Ricardo Moreira - Silvânia CONSTRUINDO A AGENDA 21 ESCOLAR Programa de Educação Ambiental da UHE Corumbá IV Água Sinônimo de Vida. Conheço um lugar Lindo de se viver Cheio de belezas E tem água pra beber Mas o homem Com sua ganância Não parece reconhecer Fazendo tudo errado Virá a desaparecer. A água é um bem de todos, Mas devemos preservar Pra que um dia, não muito longe Não venha nos faltar. Por causa da mão do homem Na maioria inconsequente Alguns morrem de sede Outros morrem na enchente. Cleide Francisco Lopes de Camargo - Silvânia Apresentação O Programa da Educação Ambiental da UHE Corumbá IV tem como objetivo principal colaborar com a conservação e preservação das suas áreas de influência, essas ações devem ter caráter participativo e promover à sustentabilidade socioambiental local, a melhoria da qualidade de vida da população residente e a preservação/conservação da biodiversidade e dos recursos e elementos naturais e histórico-culturais na região. Portanto, entende-se que ações que contribuam no fomento para a formação dos professores municipais serão de grande alcance para um processo de multiplicação da Educação Ambiental dentro e fora da escola em busca de transformações na realidade de todos e melhoria da qualidade de vida. Para desenvolver o trabalho partimos da premissa que o processo de ensino e aprendizagem deve valorizar metodologias que favoreçam não só o trabalho individual, mas também o coletivo, estimulando o desenvolvimento do espírito crítico, da criatividade, da autonomia, entre outras habilidades. Deve-se também possibilitar a participação dos alunos em relações sociais, políticas e culturais diversificadas que são condições fundamentais para uma ação cidadã na construção de uma sociedade democrática e não excludente. Nessas perspectivas, verificou-se que no cenário atual, o professor ainda encontra dificuldade em inserir a educação ambiental na rotina da sala de aula, independentemente da disciplina, e considerando que a escola precisa dinamizar o processo de inserção da Educação Ambiental como prática interdisciplinar, conforme o estabelecido na Lei nº 9.795/99, que dispõe sobre a Educação Ambiental e institui a Política Nacional de Educação Ambiental, citamos Mininni-Medina (1997) que diz: 2 “A Educação Ambiental apresenta-se como uma das alternativas de transformação da educação, no marco do novo paradigma da sociedade e do conhecimento, capaz de superar a visão positivista e tecnocrática que caracteriza a civilização ocidental, hoje em crise geral e global.” Nesse contexto, o Programa de Educação Ambiental da UHE Corumbá IV, propôs para as secretarias e Educação dos Municípios o desenvolvimento de ações que pudessem levar a organização de uma Agenda 21 Escolar, cuja proposta foi aceita. Para tanto utilizamos como material de referência o projeto COM-VIDA dos Ministérios de Educação (MEC) e de Meio Ambiente (MMA) para dar início nesse processo. Com a colaboração de mais de 130 professores foi possível traçar diretrizes gerais e elaborar propostas de planos de ação que podem ser aplicados nas escolas dos municípios de Luziânia, Novo Gama, Santo Antonio do Descoberto, Alexânia, Abadiânia, Corumbá de Goiás, Gameleira de Goiás e Silvânia e, claro em qualquer outra sala de aula do país. Assim, temos que agradecer aos professores, coordenadores e educadores que nos ajudaram a construir esta publicação e às centenas de alunos das escolas públicas desses municípios que nos ajudaram com seus desenhos, poesias e textos, para que pudéssemos ilustrar o “Construindo a Agenda 21 Escolar”. Ressaltamos que, o propósito desta publicação não é apresentar uma “receita pronta” e sim abrir um leque de opções que possibilitem ao professor condições de criar outras atividades relacionadas com sua disciplina sobre as questões ambientais. 3 EDUCAÇÃO AMBIENTAL – Histórico A expressão “Educação Ambiental” surgiu por volta dos anos 70, porém a educação ambiental está presente na vida humana desde sempre, afinal a relação de dependência entre os recursos naturais e o Homem sempre existiu, no início como sobrevivência, hoje como superexploração. Na nossa linha do tempo, o início é marcado pela extração do mínimo necessário, e a humanidade vive a mercê do comportamento do Planeta, com o passar dos anos, as ciências evoluem e os fenômenos naturais começam a ser compreendidos. O homem passa a ter uma relação de exploração e dominação com a natureza. Por volta das décadas de 50 e 60, do século XX, surgem no mundo vários problemas ambientais com proporções alarmantes. Episódios como a contaminação do ar em Londres e Nova York, entre 1952 e 1960, os casos fatais de intoxicação com mercúrio em Minamata e Niigata, entre 1953 e 1965, a diminuição da vida aquática em alguns dos grandes lagos norteamericanos, a morte de aves provocada pelos efeitos secundários e imprevistos do DDT e outros pesticidas, bem como a contaminação do mar provocada pelo petroleiro Torrey Canyon, em 1966, deram o alerta e estimularam as organizações internacionais a promoverem discussões sobre questões ambientais. Em 1972 realiza-se a Conferência de Estocolmo (Suécia), que contou com representantes de 113 países. Nesta conferência foi elaborado o Plano de Ação Mundial e estabelecidas as diretrizes para um Programa Internacional de Educação Ambiental. Em 1975, a UNESCO, em colaboração com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), em resposta à recomendação 96 da Conferência de Estocolmo, cria o Programa Internacional de Educação Ambiental (PIEA). No congresso de Belgrado, a Carta de Belgrado estabelece as metas e princípios da Educação Ambiental. Em 1977, em Tbilisi (Geórgia, antes URSS), acontece a I° Conferência Internacional em Educação Ambiental onde foram definidos objetivos e estratégias, em níveis nacionais e internacionais. Postulou-se que a Educação Ambiental é um elemento essencial para uma educação formal e não formal, e que dela resultarão benefícios para a humanidade. 4 Em 1987 realiza-se o Congresso Internacional sobre Educação e Formação Relativa ao Meio Ambiente, em Moscou, promovido pela UNESCO. No documento final, Estratégia internacional de ação em matéria de educação e formação ambiental para o decênio de 90, realiza a avaliação dos avanços desde Tbilisi, reafirma os princípios de Educação Ambiental, assinala a importância e necessidade da pesquisa, e da formação em Educação Ambiental. Em 1992 realiza-se a Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, UNCED, Rio/92, com a participação de 170 países, cujas preocupações são os problemas ambientais globais e as questões do desenvolvimento sustentável. Neste evento são lançados os desafios fundamentais às políticas dos governos das nações para o próximo milênio. Entre os vários documentos produzidos na conferência, destacam-se: Agenda 21, Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis, FORUM das ONG’s - compromissos da sociedade civil com a Educação Ambiental e o Meio Ambiente e a Carta Brasileira para a Educação Ambiental. A partir das conferências mundiais deve-se ter como premissa que a educação ambiental deve ser disseminada e aplicada para toda a população e que cada segmento social possa participar das ações que levem a melhoria da qualidade do meio natural, social e cultural. As razões históricas que levaram à necessidade da educação ambiental continuam válidas na atualidade. O Homem continua a depender do meio ambiente para encontrar alimento, água e adaptar-se ao clima. Estas razões são mais do que suficientes para que o Homem seja ele próprio, o guardião desse ambiente, protegendo-o. Cleiton Abrantes - Gameleira de Goiás 5 DA AGENDA 21 BRASILEIRA PARA A AGENDA 21 ESCOLAR A prioridade para a elaboração da Agenda 21 foi estabelecida primeiramente em 1987, no relatório Brundtland, publicado pela Comissão Mundial sobre Ambiente e Desenvolvimento (WCED). Posteriormente, a partir da Rio/92 este processo de planejamento foi implementado. A primeira etapa de construção da Agenda 21 brasileira foi desenvolvida no período entre 1996 a 2002, trabalho sob a coordenação da Comissão de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Nacional que contou com a participação de cerca de 40.000 pessoas de todo o Brasil. A Rio/92 apresentou como um de seus resultados um documento denominado Agenda 21, o qual foi definido, como um plano de ação que contém os compromissos assumidos por 179 países com o objetivo de elaborar um novo modelo de desenvolvimento para que se alcance melhor qualidade de vida. A segunda etapa iniciou-se com a implementação das ações. A partir de 2003, a Agenda 21 Brasileira foi elevada a categoria de Programa do Plano Plurianual, PPA 2004-2007, alcançando maior força política e tornando-se um instrumento necessário a construção de um país mais sustentável, de forma que, suas estratégias foram utilizadas como suporte para outros eventos nacionais de planejamento e de políticas públicas, como a Conferência Nacional de Meio Ambiente, Conferência das Cidades e Conferência da Saúde. A estrutura da Agenda 21 foi organizada em 40 capítulos, com um preâmbulo e quatro seções, a saber: Dimensões sociais e econômicas, Conservação e gestão dos recursos para o desenvolvimento, Fortalecimento do papel dos grupos principais e Meios de Execução. Para se alcançar a meta do Desenvolvimento Sustentável é necessária a execução de algumas ações elencadas como prioritárias, entre as quais, destaca-se o planejamento dos sistemas de produção e o consumo sustentável de forma a combater o desperdício. Portanto, deve-se classificar a Agenda 21 como um plano de ação prioritário para combater o impacto das ações humanas ao meio ambiente, cujo processo de construção é todo participativo. 1 - Fazer com que todas as diretrizes e ações definidas como prioritárias sejam do conhecimento de todos, a partir do trabalho de divulgação desenvolvido pela Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e Agenda 21 Brasileira – CPDS, criar mecanismos de implementação e monitoramento, integração das políticas públicas e promoção da inclusão das propostas da Agenda 21 Brasileira nos Planos das Agendas 21 Locais. Como consequência deste processo cada país se comprometeu em construir sua própria Agenda 21, conforme as especificidades de cada um e no caso do Brasil, foi criada a Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Nacional (CPDS). 2 - Direcionar para a elaboração e implementação das Agendas 21 locais, a partir da articulação com demais projetos e atividades de responsabilidade do governo e/ou da sociedade. Todo este processo deve envolver a análise, iden tificação e promoção de instrumentos financeiros, difusão e intercâmbio de experiências e definição de indicadores de desempenho. A Agenda 21 Brasileira apresenta como diretriz principal o desenvolvimento de programas objetivando o acesso da população a melhores condições de vida, ou seja, a inclusão social da população e o direito a serviços de educação, de saúde e a distribuição de renda mais justa. Dessa forma é possível contribuir para a sustentabilidade urbana e rural, a preservação dos recursos naturais e minerais e o desenvolvimento da política de planejamento visando alcançar o desenvolvimento sustentável. Ana Beatriz Silva - Novo Gama 6 Nesta segunda etapa destacam-se as seguintes estratégias: 3 - Promover a educação para a sustentabilidade por meio da disseminação e intercâmbio de informações e experiências por meio de cursos, seminários, workshops e material didático. O processo de implementação da Agenda 21 parte do regional para o local, isto é, iniciou-se com a elaboração do documento nacional para em etapa posterior serem desenvolvidas as Agendas 21, estadual, regional, municipal, local e a escolar. 7 Caminhou nesta linha, a proposta para a elaboração da Agenda 21 Escolar que é um dos resultados da Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente (2003) responsável pela criação da Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida – COM-VIDA. Participaram deste evento cerca de 6 milhões de pessoas representando cerca de 300 unidades de ensino, entre as quais, escolas indígenas, ribeirinhas, caiçaras, de assentamento, de pescadores e de portadores de necessidades especiais. A Agenda 21 Escolar é um processo em que a comunidade escolar, busca o consenso na elaboração de um Plano de Ação visando a melhoria na qualidade de vida no meio escolar. O ponto de partida para a elaboração deste documento é definido pela própria escola e realizado de forma participativa por um grupo de trabalho, onde um dos participantes é definido como o coordenador responsável pela condução dos demais. O objetivo principal do COM-VIDA é a construção da Agenda 21 Escolar dessa forma são estabelecidos alguns objetivos específicos como, acompanhar a Educação Ambiental na escola; organizar a Conferência de Meio Ambiente na escola e promover intercâmbios entre os COM-VIDAs municipais, regionais ou estaduais. Semelhante ao método utilizado para a construção da Agenda 21 Brasileira, para o desenvolvimento da Agenda 21 Escolar o COM-VIDA adotou a metodologia, “Oficina do Futuro” COM VIDA – MMA/MEC. A Oficina do Futuro é dividida em três etapas, que são: Árvore dos Sonhos, As Pedras no Caminho e Jornal Mural. A “Árvore dos Sonhos” é a primeira etapa para se refletir sobre a escola. Utilizando a Árvore como base de crescimento e desenvolvimento, desenha-se um esboço de árvore e distribui-se para os participantes um papel recortado no formato de folha. Este papel será utilizado para responder duas perguntas: • Como é a escola dos nossos sonhos? • Como é a comunidade dos nossos sonhos? Cada participante terá que sintetizar seu sonho em poucas palavras. Cada um terá que explicar seu sonho para os demais e em seguida colocar sua folha na árvore. Após todos contribuírem com as folhas da árvore, iniciam-se a discussão para se chegar ao sonho comum da escola e consequentemente os objetivos da Agenda 21 na Escola. 8 A segunda etapa é denominada “As Pedras no Caminho” e tem como objetivo provocar a reflexão critica dos participantes diante do caminho que irão percorrer para atingir seus sonhos, ou seja, um momento de identificação dos problemas e ponderação. Neste momento a pergunta é: • Quais são os problemas que dificultam chegarmos aos nossos sonhos? Depois que todas as “pedras” estão identificadas, é definida a sequência de prioridades para a resolução dos problemas e qual a sequência de execução. A terceira etapa é o “Jornal Mural: viagem ao passado e ao presente”, o objetivo desta etapa é identificar como os problemas surgiram, uma forma de compreender o presente é a compreensão do passado, quais tentativas foram feitas, quais foram boas quais não, entre outros. Nesta etapa as perguntas são três: • Como esses problemas surgiram? • Como era a escola e a comunidade antes? • Que experiências interessantes já aconteceram por aqui? Com o resultado destes questionamentos o grupo tem um diagnóstico da sua escola, e entendendo melhor a escola, parte-se para a organização das ações e elaboração de um passo importante para a transformação da situação atual e alcançar o sonho do grupo. Passa-se então para a elaboração do Plano de Ação, que deve ser construído baseado nas seguintes perguntas: • Quais ações devem ser realizadas? • O que será necessário para realizá-las? • Quando cada ação será realizada? • Quem se responsabiliza por elas? • Como avaliar se o grupo conseguiu realizar o que planejou? Com as ações prontas não se deve esquecer de aplicá-las. Cleiton Alves - Alexânia 9 A METODOLOGIA DE TRABALHO No segundo semestre de 2009, os professores das escolas da rede municipal dos municípios de Abadiânia, Alexânia, Gameleira de Goiás, Luziânia, Novo Gama, Santo Antônio do Descoberto e Silvânia, participaram do Curso de Formação de Professores: “Construindo a Agenda 21 Escolar no Município”. A base metodológica foi o COM-VIDA, afinal este é um programa federal merece o apoio de todo programa de educação ambiental nas escolas. A Agenda 21 Escolar é um processo que se relaciona diretamente com a educação para a sustentabilidade, focada na comunidade escolar, e prepara um plano de ação para atingir a sustentabilidade à escala da própria instituição e do meio envolvente. A metodologia utilizada no curso teve como principal diretriz a construção participativa da Agenda 21 Escolar nos municípios da área de influência da UHE Corumbá IV para que os professores e coordenadores pedagógicos das escolas participantes construíssem um cenário de futuro sustentável para a escola e comunidade. O momento de desenvolvimento para cada tema de abordagem, a definição de recursos didáticos e estratégias avaliativas para a Agenda 21 Escolar tiveram como foco central a Oficina de Futuro realizada como primeira atividade. As primeiras atividades realizadas utilizaram a metodologia do COM-VIDA direcionadas a construção da Agenda 21 Escolar são elas: Árvore dos Sonhos, As Pedras no Caminho e no lugar o Mural utilizamos o Teatro. Estas atividades foram desenvolvidas com o objetivo de propor aos participantes uma reflexão a respeito da atual situação da educação ambiental no município e para provocar uma reflexão a respeito do sonho que a comunidade escolar tem. Além disso, quais são os obstáculos que precisam ser vencidos para que esta meta seja atingida, ou seja, como fazer educação ambiental de forma efetiva e contínua. Intercaladas às atividades específicas direcionadas para a construção da Agenda 21 Escolar foi trabalhada a parte teórica, ou seja, os conceitos de educação ambiental, seus principais pensadores, a legislação, o histórico no Brasil e no mundo. Além de temáticas ambientais, como por exemplo, recursos hídricos, saneamento básico, biodiversidade, entre outros. Esta parte conceitual é importante como um preparo para a fase de elaboração dos grupos de trabalho, pois o aprofundamento teórico permite um maior conhecimento e o despertar da criatividade para a prática da educação ambiental. Como os princípios da educação ambiental estão baseados no sensibilizar para a mudança de hábito, este processo é um trabalho contínuo, onde as temáticas foram trabalhadas em diferentes momentos, repetidas vezes. Uma ferramenta de trabalho que foi amplamente utilizada no curso foi o uso de dinâmicas relacionadas a cada um dos temas trabalhados, visando a fixação do conteúdo e também incentivando à criatividade dos professores para a realização de atividade em sala de aula. Para o desenvolvimento dos Planos de Ação foram formados quatro Grupos de Trabalho (GT), cujos temas chaves foram: gestão escolar, recursos hídricos, biodiversidade e saneamento básico. O objetivo principal da formação do GT é a elaboração de ações práticas de educação ambiental com cada um destes temas de forma que, os professores desenvolvam uma metodologia de trabalho adequada à realidade da sua escola, a faixa etária dos estudantes e principalmente que promovam ações de educação ambiental multidisciplinares, visando o envolvimento de toda a comunidade escolar. Cada grupo de trabalho desenvolveu diversas ações relacionadas ao seu tema, essa construção foi apresentada, discutida e recebeu diversas contribuições de todos os participantes. Além disso, a equipe de execução do programa também fez revisões e contribuições as quais foram apresentadas, discutidas e novamente receberam contribuições nos encontros mensais posteriores. Como muitas temáticas se repetem os resultados das atividades desenvolvidas ao longo dos cursos com a contribuição de professores de sete municípios estão apresentadas em conjunto. Agora vamos conhecer um pouco mais do trabalho realizado em cada município! Dandara Marques - Silvânia 10 11 CONSTRUINDO A AGENDA 21 ESCOLAR DE ALEXÂNIA CONSTRUINDO A AGENDA 21 ESCOLAR DE ABADIÂNIA MISSÃO Transformar a realidade da comunidade escolar por meio da Educação Ambiental OBJETIVO Buscar soluções para os problemas para melhorar a qualidade de vida por meio da educação Criar um município sustentável, sensibilizar a comunidade de Alexânia em prol do meio ambiente. OBJETIVO Conscientizar e sensibilizar a comunidade escolar a serem cidadãos com valores sustentáveis GRUPO GESTOR: GRUPO GESTOR: Gestão Escolar: Rosilene Nascimento, Vera Leal, Claudia Sousa, Érica Batista, Vânia Márcia Almeida, Luciana Ferreira, Marly Viana, José Bonfim, Maria Alice Borges, Idelma dos Santos. Recursos Hídricos: Ely Assunção, Joelma Dutra, Maria Gomes Pereira, Waldirene Cruz, Vânia Lúcia Oliveira, Walciene Prado Biodiversidade: Adelson Araujo, Jovanilda Ramos, Cristiane Lima, Flavine Faria, Kátia Santos, Sidinéia Faria Saneamento Básico: Nádia Pereira, Nadine Souza, Rosiane Amaral, Selma Lima, Pollianna Lima, Ilma Vaz, Gisilene Morais PARTICIPANTES Professores, alunos, diretores, comunidade, funcionários das escolas, secretário de educação DIRETRIZES GERAIS 12 MISSÃO Gestão Escolar: Nilza Primo, Ana de Fátima Fernandes, Iraci Vieira, Cidilene Rego, Nilda da Silva, Ivanilda de Oliveira, Yolanda Silva Recursos Hídricos: Marcelo dos Santos, Graziella Silva, Ilane Costa, Vilcilene da Rocha, Eliane Silvestre, Luiz Gambá Biodiversidade: Maria Lúcia da Silva, Rosana Silva, Karyne Ferreira, Alcídia Lobo, Celma Lima, Ana Cristina Lucena, Dinalva Freire Saneamento Básico: Elizabeth dos Santos, Vanusa Farias, Deniciara de Souza, Maria Gonçalves, Marly Silva PARTICIPANTES Professores, alunos, diretores, comunidade, funcionários das escolas, secretário de educação DIRETRIZES GERAIS Gestão Escolar: - Implantar projetos paisagísticos e de arborização; - Conscientizar e sensibilizar a comunidade escolar em relação à conservação do bem público; - Desenvolver hortas orgânicas; - Desenvolver sistemas de coleta seletiva; - Efetivar a Agenda 21 Escolar nas 5 escolas municipais; Biodiversidade: - Conhecer a biodiversidade local; - Conhecer as espécies endêmicas e ameaçadas de extinção; - Desenvolver atividades para reduzir a caça predatória na região e o tráfico de animais; - Conhecer os ecossistemas do Cerrado; - Promover ações de extrativismo sustentável no Cerrado. Gestão Escolar: - Envolver e sensibilizar os pais em atividades relativas às temáticas ambientais; - Adotar práticas sustentáveis nas escolas; - Melhorar a comunicação entre os professores da Agenda 21 Escolar; - Conscientizar e sensibilizar a comunidade escolar em relação ao uso racional de água e energia. Biodiversidade: - Conhecer e conservar a biodiversidade do Cerrado; - Desenvolver projetos de recomposição da biodiversidade do Cerrado; - Valorizar o respeito à biodiversidade do Cerrado; - Pesquisar e difundir usos sustentáveis da biodiversidade do Cerrado; - Conscientizar e Sensibilizar da importância do Cerrado para a sociedade. Recursos Hídricos: - Conhecer e divulgar os recursos hídricos regionais; - Conhecer os usos dos recursos hídricos regionais; - Promover o consumo racional de água nas escolas; - Desenvolver ações para preservar os recursos hídricos regionais. Saneamento Básico: -Promover trabalho de campo (visitas às infraestruturas de saneamento - ETE; ETA; Lixão); - Produzir vídeo sobre saneamento; - Promover mutirão de conscientização; - Desenvolver projetos de reaproveitamento visando à construção de materiais didáticos e educativos; - Desenvolver atividades sobre doenças causadas pela falta de saneamento básico. Recursos Hídricos: - Conhecer e divulgar hábitos sustentáveis de utilização da água e seus diversos meios de captação e reutilização; - Conscientizar e sensibilizar sobre a importância da água para a vida; - Conhecer e divulgar as formas de contaminação dos recursos hídricos; - Conhecer os recursos hídricos da região. Saneamento Básico: - Sensibilizar sobre a produção dos resíduos sólidos e suas formas de disposição final; - Disseminar os conceitos de saneamento básico na comunidade escolar; - Conhecer e difundir as doenças de veiculação hídrica; - Firmar parceiras para obter os materiais didáticos relacionados ao tema. 13 CONSTRUINDO A AGENDA 21 ESCOLAR DE LUZIÂNIA E NOVO GAMA MISSÃO Proporcionar às escolas do município a implementação, efetivação e multiplicação da educação ambiental. MISSÃO Criar um município sustentável, sensibilizar a comunidade de Santo Antônio do Descoberto em prol do meio ambiente. OBJETIVO Formar cidadãos críticos, responsáveis, voltados para a preservação e conservação das riquezas naturais e culturais. Orientar e sensibilizar a comunidade escolar quanto ao respeito, envolvimento e compromisso com o meio ambiente. OBJETIVO Conscientizar e sensibilizar a comunidade escolar a serem cidadãos com valores sustentáveis Gestão Escolar: Andréia Lima, Eliane Marba, Socorro, Ana Lucia Garcia, Luciana da silva, Edilma de Castro, Cleude Rocha, Silvania Oliveira, Cristina Ribeiro. Gestão Escolar: Nair da Silva, Helisy Ataides, Elizabeth de Souza, Ricardo de Souza, Anne Karla Caldeira, Márcia Moraes, Nilcélia Santos Recursos Hídricos: Orineide Araujo, Elaine Marques, Maria do Carmo da Costa, Edith Chaveiro, Rita de Cássia Moreira, Maria de Fátima da Costa, Maria Nilva Santos. Recursos Hídricos: Sara Moreira, Francimeira Rodrigues, Aurecy Barros, Vanuzia da Silva, Samara Nascimento Biodiversidade: Leila Damasceno, Liliane Borges, Patricia da Silva, Viviane de Oliveira, Marli Ferreira Biodiversidade: Maria Isabel Saavedra, Luíza da Silva, Cintia Morais, Firlângia Dias, Ana Claudia de Macedo, Romilda Fernandes, Sara Melo, Cristina Sanches, Marcos de Lima, Saneamento Básico: Cleuzimar Siqueira, Tatiane de Souza, Cristiane Lopes, Elizabete Alencar, Solange Dias, Sandra Laima, Maria de Fátima Coelho Saneamento Básico: Margarida Moreira, Joelma Soares, Jailda Matias, Sheila Pires, Edna Gonçalves, Kelle Roriz, Nailza Ribeiro, Célia Rodrigues PARTICIPANTES Professores, alunos, diretores, comunidade, funcionários das escolas, secretário de educação PARTICIPANTES Professores, alunos, diretores, comunidade, funcionários das escolas, secretário de educação GRUPO GESTOR: Gestão Escolar: - Pesquisar e sensibilizar sobre o tema; - Integrar o PAR e a Agenda 21 Escolar - Promover a arborização e o paisagismo (parceria com a Escola Aberta) - Desenvolver o projeto educando com a horta - Articular e sensibilizar a comunidade escolar para educação socioambiental - Promover tratamento alternativo para o esgoto da escola - Desenvolver manutenção periódica - Efetivar educação ambiental de forma interdisciplinar na comunidade escolar. GRUPO GESTOR: DIRETRIZES GERAIS DIRETRIZES GERAIS Recursos Hídricos: - Pesquisar e sensibilizar sobre o tema; - Adotar hábitos para economia de água (captação da água da chuva e reaproveitamento da água, irrigação racional e eficiente); - Cuidar da qualidade da água. Biodiversidade: - Pesquisar e resgatar o histórico do Bioma Cerrado - Valorizar o Bioma Cerrado (conservação dos parques). Saneamento Básico: - Pesquisar e sensibilizar sobre o tema; - Implantar coleta seletiva em todas as escolas; 14 CONSTRUINDO A AGENDA 21 ESCOLAR DE SANTO ANTÔNIO DO DESCOBERTO Gestão Escolar: - Desenvolver projetos de arborização paisagismo, - Fazer mutirão para limpeza e higienização das escolas: Implementar o Projeto da Secretaria Municipal de Educação – Higiene e conservação do Espaço Escolar, - Criar certificado de escola modelo concedido pela secretaria da educação, - Inserir atividades de compostagem no Projeto Horta na Escola. - Fazer projeto de sensibilização dos funcionários quanto ao desperdício de material didático, - Desenvolver parcerias para a escola, - Estimular a participação das famílias nas atividades escolares, - Desenvolver projeto sobre comunicação entre escolas (rádio, informativos da SME sobre ações nas escolas), - Desenvolver atividade sobre alimentação nas escolas e incorporar os alimentos da Horta na Escola. Biodiversidade: - Observar a Biodiversidade no ambiente escolar, - Desenvolver o Projeto Cerrado (tratar temas como: tráfico de animais, animais em cativeiro, tipos de cerrado, animais em extinção, queimadas no cerrado, árvores frutíferas, sementes do cerrado, biodiversidade no cerrado) - Desenvolver atividade com plantas medicinais (classificação das árvores e plantas), - Promover trabalhos de campo, como por exemplo, fazer trilha (orientada). Recursos Hídricos: - Fazer campanha de redução do uso da água e energia nas escolas, - Orientar os alunos para trabalhar como fiscais da campanha de redução do uso da água, - Conhecer a qualidade das águas que é utilizada nas escolas, - Desenvolver materiais didáticos para explicar a produção de energia, - Desenvolver projetos nas feiras de ciências relacionadas aos recursos hídricos, apresentação dos projetos na feira pedagógica. Saneamento Básico: - Conscientizar sobre a higiene dos alunos, - Realizar coleta seletiva e planejar meios para disposição (escoamento) desses resíduos, - Conscientizar os funcionários da escola e a comunidade envolvida, - Desenvolver projetos contra queima de lixo na escola, - Desenvolver projetos contra esgotamento sanitário irregular, - Desenvolver projetos sobre a qualidade da água potável disponível. 15 CONSTRUINDO A AGENDA 21 ESCOLAR DE SILVIÂNIA E GAMELEIRA DE GOIÁS MISSÃO Sensibilizar a comunidade escolar para sustentabilidade do meio ambiente. OBJETIVO Identificar os problemas ambientais procurando as possíveis soluções; Promover ações que amenizem os impactos causados pelas ações humanas na comunidade escolar; Despertar a comunidade escolar para adotar hábitos ecologicamente corretos. GRUPO GESTOR: Gestão Escolar: Aires Gomes, Elaine Morais, Marta Vitor, Márcia Carvalho, Neide Siqueira, Lourdes Silva, Maria Eleusa Siqueira, Dalia Oppermann Recursos Hídricos: Elisângela Tavares, Letícia Cotrim, Wilaene Araujo, Claide Correia, Maria Damião dos Santos, Divina Gomes Biodiversidade: Florita Duarte, Denise Gomes, Denise Farias, Maria Iraides Peixoto, Déria Alcântara, Karita Silva, Renildes Paula, Márcia Gonçalves Saneamento Básico: Maria Filomena Souza, Andréia Barroso, Irone Cardoso, Maria Divina Souza, Maria Cristina marques, Wanuza Freitas Kelly Bueno PARTICIPANTES Professores, alunos, diretores, comunidade, funcionários das escolas, secretário de educação DIRETRIZES GERAIS: Gestão Escolar: - Dar continuidade e melhorar os projetos desenvolvidos nas escolas; - Integrar os projetos atuais e a Agenda 21 Escolar; - Articular parcerias e divulgação da Agenda 21 Escolar; - Sensibilizar a comunidade escolar para conservar o patrimônio e o ambiente escolar; - Sensibilizar para o uso sustentável de materiais pedagógicos; - Melhorar área verde (arborização e jardinagem); - Melhorar a iluminação (telha de vidro e lâmpadas); - Sensibilizar para o uso consciente de energia; - Desenvolver programa de manutenção escolar; - Melhorar da merenda escolar. Recursos Hídricos: - Sensibilizar para o consumo moderado da água - Promover o reaproveitamento da água na escola - Fazer o resgate histórico dos recursos hídricos locais (antes e depois) - Trabalhar o tema qualidade da água - Colaborar com as ações de preservação das margens do córrego Caidor e Retiro (parceria com a Secretaria de Meio Ambiente) 16 Biodiversidade: - Conhecer a biodiversidade do Cerrado para conservar; - Parceria com o coletivo educador (FLONA de Silvânia ,viveiro Flor do Cerrado e a Escola do Aprendizado Marista-escola ambiental e Secretaria Municipal do Meio Ambiente); - Estimular a discussão sobre extrativismo no cerrado (ilegal e sustentável); - Conhecer a legislação ambiental com foco em crimes ambientais; - Conhecer animais e plantas em extinção para preservar. Saneamento Básico: - Promover ações para reduzir a produção de lixo, - Implantar coleta seletiva na escola (colocar coletores adequados de lixocoleta periódica na escola rural), - Conscientizar e sensibilizar para o consumo sustentável, - Esclarecer sobre os cuidados com a emissão dos resíduos domésticos no sistema de tratamento de esgoto. Jonatas Fernandes - Silvânia 17 PLANOS DE AÇÃO As ações propostas nas próximas páginas é resultado do trabalho dos (as) professores (as) que trabalharam ao longo do curso de capacitação “Construindo a Agenda 21 Escolar”. Foram mais de 130 pessoas pensando, articulando, discutindo, escrevendo, ou seja, construindo ações que possam ser aplicadas nas salas de aula da região. Estas atividades refletem a criatividade, o entusiasmo e a dedicação desses educadores, sempre adaptada às características e condições locais e regionais das escolas. Para a apresentação dos Planos de Ação, para cada grupo de trabalho (GT) foi feito uma integração e revisão das atividades, assim ao lado do título de cada atividade foram identificados os municípios que apresentaram as ideias centrais da atividade, mas o resultado é a soma da participação de todos. GRUPO DE TRABALHO SOBRE GESTÃO ESCOLAR 1) INTRODUÇÃO Para a construção da Agenda 21 é obrigatório o desenvolvimento de um grupo de trabalho com temática Gestão Escolar. Esta temática é um assunto coordenado pelo diretor e coordenadores pedagógicos, mas que envolve a participação dos professores. O Grupo de Trabalho sobre Gestão Escolar é responsável pela divulgação do processo de construção da Agenda 21 Escolar, para a comunidade escolar. E posteriormente, pelo suporte a implantação das ações da Agenda, acompanhando de perto todo o processo. 2) DIRETRIZES: 1. Divulgar e efetivar a Agenda 21 Escolar para a sensibilização da comunidade escolar. (Luziânia, Novo Gama, Alexânia , Silvânia e Gameleira de Goiás) 2. Promover a comunicação e troca de experiências entre as escolas participantes da Agenda 21 Escolar. (Santo Antonio Descoberto e Alexânia) 3. Desenvolver Programas de Manutenção e Conservação do Patrimônio Escolar. (Luziânia, Novo Gama, Santo Antonio Descoberto, Silvânia e Gameleira de Goiás) 4. Adotar práticas sustentáveis nas escolas. (Alexânia, Luziânia, Novo Gama, Silvânia, Gameleira de Goiás, Santo Antonio Descoberto) 18 Edson Melo - Silvânia 2.1) AÇÕES RELACIONADAS À DIRETRIZ: PESQUISAR SOBRE A AGENDA 21 ESCOLAR PARA A SENSIBILIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR. Titulo: Agenda 21 Escolar “Conhecer para cuidar” (Luziânia, Novo Gama, Alexânia, Abadiânia e Santo Antônio do Descoberto). Justificativa: Para viabilizar a construção e efetivação da Agenda 21 Escolar, os componentes do grupo de gestão escolar consideraram importante atuarem como multiplicadores do conceito de Agenda 21 Escolar e das etapas necessárias para sua consolidação para toda a comunidade escolar. Dessa forma será possível divulgar o projeto e ao mesmo tempo atrair parcerias para a gestão da implantação da Agenda 21 Escolar. • Execução de palestras e dinâmicas para sensibilizar a comunidade escolar quanto à importância da implantação nas escolas da Agenda 21 Escolar. Sugestão de dinâmicas que poderão ser realizadas: pegada ecológica e teia de barbante; • Informar aos pais a respeito da Agenda 21 Escolar e suas temáticas, por meio de reuniões, palestras, mini - oficinas, seminários, gincanas e outras ações que terão como objetivo principal sensibilizá-los sobre a importância de um meio ambiente sustentável. As reuniões com os pais serão feitas na escola onde será apresentada a Agenda 21 Escolar; • Busca de parceiros relacionados às temáticas ambientais, para esclarecimento aos pais por meio de palestras e seminários; • Identificar as ações relativas à Agenda 21 Escolar que estão sendo desenvolvidas nas escolas e incentivar o alinhamento dessas iniciativas. Apesar da Agenda 21 Escolar ser composta por Planos de Ações distintos e organizados de acordo com as 4 temáticas trabalhadas (Recursos Hídricos, Saneamento Básico, Biodiversidade e Gestão Escolar), pode-se considerar que as temáticas se interrelacionam. O Plano de ação proposto pretende contribuir para o desenvolvimento das diversas atividades presentes na Agenda 21 Escolar da seguinte forma: Material: materiais contendo informações sobre Agenda 21 Escolar; data show; apresentações realizadas em Power Point; acesso à internet; CD, folder, papel sulfite; material adquirido com a pesquisa realizada; Descrição da ação: Público alvo: Diretor, assistente de diretor, coordenador pedagógico, professores e demais funcionários. • Divulgar a Agenda 21 em sua totalidade e atrair parceiros; • Identificar um fio condutor entre as atividades que estão sendo desenvolvidas, de modo que as ações não sejam pontuais e isoladas; • Fazer apresentação do conceito de Agenda 21 Escolar para a equipe escolar e secretaria municipal de educação; • Reunião com o prefeito e outros secretários, vereadores para estabelecer parceria, solicitar apoio propiciando a implementação da Agenda 21 Escolar; • Acrescentar a Agenda 21 Escolar no Projeto Político Pedagógico - PPP das escolas municipais; • Pesquisar artigos acadêmicos, publicações e periódicos sobre Agenda 21 Escolar; • Pesquisa na Internet: (www.escolasverdes.org/pegada www.ibama.com.br, www.wwf.org.br); • Reproduzir material de divulgação (CDs, folders e apresentações em Power Point) e distribuir para os professores; • Formar grupos de estudo para troca de ideias e experiências entre os professores; Custo: Os materiais utilizados são os de uso comum das escolas e, portanto não implicam em custos específicos. Parcerias: Verificar na região se existem empresas, associações, ONGs e OSCIPs vinculadas a temas ambientais para a realização de palestras e roda de conversas nas escolas, visando a discussão dos temas ambientais relacionados à implantação da Agenda 21 Escolar. Prazo: Início no ano letivo de 2010. Salienta-se que, a identificação de ações da Agenda 21 Escolar que estão sendo aplicadas, assim como, o incentivo para alinhamento dessas ações são de caráter permanente. Responsáveis: Supervisora Escolar; equipe gestora e equipe escolar. Avaliação: Observação durante todo o processo de participação dos envolvidos com de ficha avaliativa, materiais reproduzidos, questionários e relatórios. 19 2.2) AÇÕES RELACIONADAS À DIRETRIZ: PROMOVER A COMUNICAÇÃO E TROCA DE EXPERIÊNCIAS ENTRE AS ESCOLAS PARTICIPANTES DA AGENDA 21 ESCOLAR. Prazo: Um ano para o cumprimento de todas as etapas. Titulo: Fique ligado na comunicação: www.agenda21escolar.edu.br (Santo Antônio do Descoberto, Alexânia). Avaliação: Participação do corpo docente e discente, reconhecimento pela comunidade do trabalho desenvolvido, funcionamento do site e da difusão dos projetos relacionados ao meio ambiente, jornal impresso, avaliação ou enquete dos leitores no blog. Justificativa: As escolas precisam de um instrumento que possibilite a divulgação de trabalhos e troca de experiências, pensando nisso, decidiu-se criar um jornal a ser distribuído na rede de escolas municipais e um site de comunicação. Descrição da ação: • Criar uma rede de comunicação na internet (um blog) como um fórum para a discussão, relatos e trocas de experiências entre os professores participantes da Agenda 21. Esta ferramenta possibilitará a rápida divulgação das ações, a troca de experiências, o esclarecimento de dúvidas, e a interação entre os professores; • A cada três meses, todas as escolas que integram o projeto de comunicação ficarão responsáveis pela elaboração e entrega de um jornal na Secretaria de Educação que descreva e apresente seus projetos e ações relacionadas ao Meio Ambiente; • A Secretaria de Educação do município organizará essas informações apresentadas pelas escolas e fará uma compilação de informações a cada 6 meses contendo os projetos e ações mais interessantes para serem divulgados em todas as escolas participantes e no site; • A divulgação da compilação realizada a cada 6 meses pela secretaria poderá ser divulgada para todas as escolas participantes e mídia em geral. Para essa divulgação a secretaria poderá utilizar o blog de comunicação da Agenda 21 Escolar, jornais informativos e parcerias com emissoras de rádios e televisões locais. Material: Papel, tinta e computador. Dentro do site da Secretaria Municipal de Educação, será criado um link da Agenda 21 Escolar. Usar os serviços do responsável pela alimentação do site da prefeitura para montagem do link na página da SME. Custo: Os materiais são de uso permanente do colégio. Público alvo: Escolas participantes da rede. Parcerias: Parceria com as Secretarias de Educação dos municípios. 20 Responsáveis: Coordenador do projeto e Secretaria de Educação 2.3) AÇÕES RELACIONADAS À DIRETRIZ: DESENVOLVER PROGRAMAS DE MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO ESCOLAR. Titulo: “João Limpão na escola e comunidade” (Santo Antonio Descoberto e Silvânia e Gameleira de Goiás) Justificativa: O ambiente limpo nas escolas e o uso consciente de seus recursos são práticas indispensáveis para fortalecer a ideia dentro da comunidade escolar que os bens públicos são de todos os cidadãos e devem ser cuidados e respeitados por todos. Descrição da ação: • Realizar reuniões de sensibilização com a comunidade escolar em relação à manutenção da limpeza nas escolas e utilização adequada dos bens públicos; • Produzir um boneco cujo nome será “João limpão” e faixas de sensibilização, utilizar esses instrumentos para difundir as boas práticas de limpeza e uso adequado da infraestrutura escolar; • Confecção de lixeiras com materiais reaproveitados (garrafas pet, jornais, caixas de papelão, entre outros) e disponibilizá-las em locais adequados; • Arrecadação de óleo para a oficina de sabão e utilização do sabão produzido nas oficinas para a limpeza dos estabelecimentos da escola; • Sempre que observado algum lugar específico da escola que a manutenção da limpeza não está sendo realizada, utilizar o boneco João Limpão e das faixas para sensibilização da comunidade escolar; • Tirar fotos da evolução do estado de higiene das escolas para verificar posteriormente a eficácia da ação, pode ser montado um mural na escola; • Colocar no blog sobre Agenda 21 Escolar os resultados obtidos com essa ação e para trocar informações com outras escolas que possuem problemas com limpeza e higiene. Ítalo Vitor - Gameleira de Goiás 21 Material: Faixas, boneco, galões, materiais pedagógicos e computador. Material: Custo: Utilizar somente materiais reaproveitados para produção do boneco e das faixas. • Torneiras, fios elétricos, lâmpadas, reatores, pás, enxadas, vassouras, rodos, produtos de limpeza, cimento, areia, pedriscos, mudas de grama, fertilizantes em geral; • Vigas de madeira, pregos, martelo; • Lâmpadas frias, reatores, fiação. Público alvo: Comunidade Escolar. Prazo: Um ano, porém salienta-se que a utilização dos instrumentos de sensibilização pode ser permanente. Responsáveis: Coordenador do projeto e o corpo discente e docente. Avaliação: Fotos da situação antes e depois para fazer a constatação que a escola ficou mais limpa após a implantação da ação. Titulo: Programa de manutenção da escola. (Silvânia, Gameleira de Goiás, Novo Gama e Luziânia). Justificativa: a execução de manutenção periódica nos edifícios escolares pode contribuir para a melhoria de desempenho dos alunos auxiliando no processo de ensino aprendizagem, ou seja, no processo de educação dos alunos, por exemplo, a falta de uma iluminação adequada poderá gerar problemas futuros na saúde ocular de nossos alunos, a falta de manutenção nos vidros da janela pode ferir um aluno, a falta de manutenção do piso da escola, entre tantos outros problemas. Descrição da ação: • Formar um comitê com 01 representante de cada escola. O comitê será responsável pela execução dos seguintes levantamentos: Fazer levantamento dos todos os problemas de manutenção observado na escola • Após a elaboração dos levantamentos de materiais e escolas, o comitê encaminhará memorando à Secretaria Municipal de Educação solicitando a manutenção nas escolas relacionadas; • Mobilizar a comunidade nas reuniões de pais e convocá-los como parceiros para um mutirão a fim de solucionar problemas relacionados a instalações elétricas, hidráulicas, limpeza no geral, troca de vidros, portas e outros que se fizerem necessários; • Solicitar, por meio de oficio, à Secretaria Municipal de Educação os materiais necessários para a realização do mutirão de manutenção das escolas. Custo: Os materiais e a mão de obra necessária deverão ser levantados através das possíveis parcerias anteriormente citadas. Estimativa do valor de R$ 10.000,00. Público alvo: Comunidade Escolar, Escolas Municipais Parcerias: Pais de alunos, Secretaria Municipal de Educação, Iniciativa privada. Prazo: Um mês para formação do comitê, levantamento das necessidades e solicitação ao departamento de compras. E três meses para o cumprimento de todas as atividades. Executar esse programa pelo menos uma vez ao ano. Responsáveis: Diretores das escolas e conselhos escolares, comitê das escolas; Secretaria Municipal de Educação pela realização das melhorias e manutenção nas escolas. Avaliação: Verificar se as ações voltadas para a manutenção das escolas foram realizadas e quais os resultados alcançados. Verificar os levantamentos realizados nas escolas e encaminhamento das solicitações a Secretaria de Educação. Inventário fotográfico para comparação da situação antes e depois. Relatório das benfeitorias realizadas. Titulo: Cuidando do patrimônio escolar (Silvânia e Gameleira de Goiás) Justificativa: Sensibilizar para a valorização do patrimônio e o ambiente escolar, entendendo-os como bem comum a todos. Conservar e recuperar o patrimônio e o ambiente escolar Henrique Santos - Alexânia 22 23 Descrição da ação: • Diagnosticar a atual e real situação dos patrimônios escolares do município através de fotografia, filmagens e levantamento de dados; • Apresentação do diagnóstico para sua comunidade escolar e buscar juntos alternativas, sugestões e encaminhamentos para o uso consciente do patrimônio escolar; • Sugerir a elaboração de um contrato didático com toda a comunidade escolar onde se estabeleça normas de uso consciente dos materiais permanentes e de consumo; • Contemplar nos projetos a serem desenvolvidos nas escolas que visam conservar e preservar o patrimônio; • Oficializar o diagnóstico junto à Secretaria Municipal de Educação e monitorar o andamento do processo periodicamente; • Promover e incentivar eventos intermunicipais utilizando-se de materiais reutilizáveis como gincanas, oficinas, eventos musicais e concursos. Material: Máquina fotográfica, filmadora digital, aparelho de DVD, sulfite A4, data-show, pincel atômico. Custo: Os materiais eletro-eletrônicos não serão adquiridos e sim emprestados de algum membro que participe do projeto ou da Secretaria Municipal de Educação. Público alvo: Comunidade escolar. Parcerias: Secretaria Municipal de Educação. Prazo: O tempo necessário para o cumprimento das atividades é de 6 meses. Responsáveis: Cada escola deve identificar um professor responsável pelo projeto e este poderá convidar outros professores para comporem uma equipe. Avaliação: Através de fotografias, filmagens, registros escritos (relatórios). 24 2.4) AÇÕES RELACIONADAS À DIRETRIZ: ADOÇÃO DE PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS NAS ESCOLAS. Titulo: Merenda saudável – Comer, comer para melhor aprender (Alexânia, Silvânia, Gameleira de Goiás e Santo Antônio do Descoberto). Justificativa: Os hábitos saudáveis de alimentação devem ser incentivados e praticados desde a primeira infância. É nesta fase da vida que as crianças necessitam de substâncias (proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e sais minerais) contidas nos alimentos para seu desenvolvimento cognitivo, motor e físico. Quando o consumo destes nutrientes é adequado, e ajustado às necessidades individuais, as crianças terão melhor desempenho escolar e maior facilidade de assimilação dos conhecimentos. Com isto o entendimento é maior e o aprendizado se dá de uma forma mais eficiente. A alimentação equilibrada poderá prevenir uma série de doenças e favorecer o crescimento adequado. A escola deve estar sintonizada com os pais no sentido de reforçar e incentivar os hábitos saudáveis e a importância da alimentação, e com isto colaborar para um rendimento escolar mais adequado. Descrição da ação: • Implantar hortas nas escolas participantes da Agenda 21 Escolar com a participação da comunidade escolar objetivando o enriquecimento nutritivo da merenda. Para isso, será formado um grupo com a participação de um representante de cada segmento da comunidade escolar (a saber, alunos, professores, pais, funcionários administrativos e gestor escolar), que será responsável em adquirir os materiais necessários para realização da atividade. As escolas que não dispõe de espaços para a implantação dos canteiros de horta poderá optar pela horta suspensa; • Para as escolas que já possuem horta, continuar com o projeto adicionando a compostagem; • Como atividade de sala de aula o professor pode confeccionar junto com seus alunos cartazes explorando diversos tipos de alimentos, citando vários tipos de vitaminas, suas funções e importância para a melhoria da saúde; • Palestra com nutricionistas para professores e funcionários da escola com o objetivo de enriquecer o conteúdo; • Oficinas de reaproveitamento, evitando desperdício de alimentos e feira alimentar; • Oficinas de artes com sementes e outros materiais naturais; • Montagem de um livro de receitas em parceria com os pais (reaproveitamento de alimentos); • Discutir em conjunto com a Secretaria Municipal de Educação a melhor forma de melhorar o cardápio da merenda escolar juntamente com a nutricionista responsável; • Promover palestras para a comunidade em caráter educativo, visando uma alimentação saudável nessa fase de desenvolvimento da criança; • Solicitar também curso de aperfeiçoamento, aptidão física e uniforme adequado para as merendeiras; • Propor que os professores desenvolvam projetos com seus alunos que contemplem uma alimentação saudável, evitando o desperdício. A ação previamente descrita trabalhará com os alunos de forma interdisciplinar, conforme apresentado a seguir: • Ciências: Os alunos terão a possibilidade de trabalhar com conceitos de biologia, tais como: morfologia, crescimento (fotossíntese) e nutrição das plantas, desenvolvimento e nutrição de animais e do homem. Em relação à química, poderá ser trabalho com os alunos a composição do solo, seus nutrientes a necessidade de luz para fotossíntese, entre outros; • Matemática: Poderá ser trabalhado com os alunos conceito de área e volume: por exemplo, Qual é a área necessária para o plantio de 50 pés de alface? Qual o volume necessário de adubo para iniciar a horta? Gráficos poderão ser desenvolvidos relacionando as quantidades de sementes plantadas e as quantidades de legumes e hortaliças colhidas; • Artes: Desenvolver junto aos alunos cartazes e ilustrações sobre a horta; • Português: Desenvolver produções textuais e leituras sobre o tema. Material: 3 a 4 canteiros com medidas aproximadas de 4 metros por 80 centímetros; mudas e sementes de hortaliças; adubo orgânico; enxada, enxadão, pá, pregos, martelo, madeiras, tela, pets; resíduos de alimentos (cascas, sementes e outros), papel, gravura, papel pardo, cola giz de cera, pincel atômico, revistas e jornais. Uniformes adequados para as merendeiras. Custo: para desenvolver esse projeto poderá se comprar os materiais ou solicitar a doação de parceiros como adubo orgânico, madeiras, mudas e sementes para os produtores rurais da região, enxada, enxadão, pregos para o comércio local, as sementes, PETs para os alunos. No entanto, se não for possível a doação de todo o material, foi estimado que materiais como sementes (4 pacotes de cada hortaliça) custaria aproximadamente R$24,00, enxada, enxadão e pá: R$50,00, pregos e martelo: R$25,00. Público alvo: alunos do 4º ao 9º ano. Salienta-se o incremento de hortaliças e legumes será para alunos de todas as idades. Parcerias: Comunidade escolar (eventos escolares para arrecadação de fundo para o projeto). Sindicato rural, agropecuaristas, comércio local. Prazo: O cronograma previsto para esta atividade será de aproximadamente 6 meses até a implantação da horta sendo que sua manutenção e utilização devem ser permanentes. Responsáveis: Comitê da escola: 01 representante da gestão escolar; 01 representante do corpo docente; 01 representante de higiene e alimentação; 01 representante dos pais de alunos. E Comitê Municipal: 01 representante dos diretores das escolas participantes; 01 representante dos professores das escolas participantes; 01 representante dos pais das escolas participantes e 01 representante de higiene e alimentação das escolas participantes. Avaliação: Observação e registro da aceitação da merenda enriquecida com a produção sustentável da escola. Titulo: Gestão dos materiais de consumo da escola (Silvânia e Gameleira de Goiás). Justificativa: A gestão escolar encontra dificuldade na aquisição de materiais de consumo, por falta de verba, entre outros. Foi detectada a existência de desperdício no uso desses materiais pelo uso indevido ou falta de informação. Considera-se que se faz necessário realizar uma ação de sensibilização de toda a comunidade escolar para o uso sustentável desses materiais. Descrição da ação: • Realização de uma dinâmica, onde a Árvore da Vida será relacionada ao uso adequado dos materiais pedagógicos, as pedras representarão o desperdício e as folhas representarão o uso sustentável dos materiais. Participará dessa reunião a gestão (diretor, assistente de diretor, coordenadores pedagógicos), professores e agentes escolares. Após, será realizado um momento de reflexão, definição e elaboração de propostas sobre o uso adequado desses materiais. Essas propostas farão parte do Contrato Pedagógico. Este contrato conterá também normas, parâmetros e procedimentos para o uso dos materiais, exemplos: reutilização e aproveitamento constante de materiais cota de cópias para 25 fotocópias de documentos e atividades, revisão por outra pessoas dos materiais a serem fotocopiados, levantamento da real necessidade das cópias, conservação dos livros e materiais pedagógicos, entre outros. • Sugerir aos professores a aplicação da dinâmica (Árvore da Vida) em sua sala de aula, abordando diversos temas, como a Agenda 21 Escolar e elaborarem um contrato pedagógico com seus alunos no início do ano letivo. • Sugerir aos professores que utilizem projetos que resultem independentemente do conteúdo da sua disciplina, em ações e atividades de Educação Ambiental voltadas para o contexto de vida do aluno, exemplos: cuidado com os materiais escolares de uso pessoal e coletivo, evitar o desperdício e uso inadequado desses materiais, refletir sobre o incentivo ao consumismo, e outras ações e atividades de educação ambiental que propiciem e incentivem a reflexão sobre o respeito ao meio ambiente em todas as disciplinas. • Desenvolver oficinas de reciclagem e reaproveitamento de papel para obtenção de papel cartão para a confecção de lembrancinhas. Material: Materiais reaproveitados, papel pardo, papel sulfite colorido, pincel atômico, caneta esferográfica, fita crepe. Custo: Todos os materiais citados são de uso comum nas escolas. Público alvo: Professores, alunos e funcionários da escola. Prazo: Sugere-se que o desenvolvimento de todas as atividades sejam realizados em 5 meses. Responsáveis: direção; coordenação pedagógica; conselho escolar; equipe participante do curso da Agenda 21 Escolar. Avaliação: Será realizada observação do controle de materiais que entra e sai do almoxarifado. Comparar estes dados com os dados dos bimestres anteriores e divulgar para todos com cartazes. Titulo: Economizar e Preservar (Alexânia, Silvânia e Gameleira de Goiás). Justificativa: O crescimento da demanda por água e energia exige uma atitude imediata por parte de todos. Um consumo consciente de água e energia elétrica produz benefícios imediatos ao reduzir gastos, que se transformam em sinônimo de economia extra no orçamento familiar. Além disso, a economia não reflete apenas no bolso de cada um, mas também para um maior equilíbrio ecológico. Em tempos de sustentabilidade tudo está interligado e atitudes mais 26 econômicas e seguras se unem ao desenvolvimento de uma consciência comprometida com a preservação da vida e do planeta. Descrição da ação: • Promover a conscientização e sensibilização da comunidade escolar em relação ao uso racional da água e da energia com campanhas educativas que mostram alternativas para o uso racional e os prejuízos causados pelo uso abusivo. • Palestras realizadas por funcionários da CELG e da SANEAGO, explicando o que podemos fazer para economizar; • Campanha dentro da escola envolvendo os alunos e todos os funcionários com o objetivo de baixar o consumo de água e energia, através de panfletos, cartazes, spot sobre o assunto para divulgação na rádio; • Adotar práticas sustentáveis como: – Reaproveitar a água da chuva com coleta da água em tambores para posterior uso na limpeza da escola; – Não deixar luzes acessa quando não for preciso; – Reaproveitar a água dos filtros que os alunos jogam fora para fazer a limpeza da escola; – Não utilizar a mangueira para lavar as salas e o pátio; – Promover o uso racional de água sensibilizando e monitorando os responsáveis pela limpeza da escola; – Não deixar ligados os equipamentos que não estiverem sendo usados no momento. • Visitas a Usinas Hidrelétricas da região (UHE Corumbá IV); • Realizar experiências com o uso de energia, apresentar os materiais não condutores e condutores de energia, apresentar as diversas formas de geração de energia e seus princípios. • Trabalhar com os alunos na criação de frases estimulantes sobre o tema que visem à sensibilização quanto ao consumo consciente de água e energia. Material: Transporte e lanches para a visita a usina; papel, canetas e materiais para as experiências, caixa d’água, tambores, torneiras, calhas, canos, dentre outros. Custo: Alguns dos materiais utilizados serão de uso comum das escolas e não implicarão em custos. O transporte e o lanche para a realização da visita a usina deverá ser viabilizado através de parcerias com a Secretaria Municipal de Educação e iniciativa pública e privada. Alguns itens podem ser necessários a compra, sendo estimado custo de R$ 8.000,00 se for necessário a compra de caixa d’água, tambores, torneiras, calhas, canos entre outros. Público alvo: Alunos de 4° ao 9° ano. Parcerias: Secretaria Municipal de Educação; CELG; SANEAGO; Corumbá Concessões e Comunidade escolar. Prazo: O tempo necessário para o cumprimento das atividades é de 5 meses, considerando que a adoção de práticas para o uso sustentável deve ser permanente. Responsáveis: Professores e gestores escolares. Avaliação: Participação e desempenho dos alunos no decorrer das atividades. Titulo: Ocupação e/ou adequação de espaços ociosos na escola - Arborização e Paisagismo. (Luziânia, Silvânia, Gameleira de Goiás, Alexânia e Novo Gama). Justificativa: Verificou-se que nas escolas existem vários espaços que poderiam ser transformados em jardins, com a execução de paisagismo. Outros espaços poderiam ser utilizados para o plantio de mudas de árvores para melhorar a qualidade ambiental da escola, pois regularizam a umidade atmosférica e a temperatura. As árvores também servem de refúgio e provêem alimento para aves e insetos. Descrição da ação: • Estabelecer parceria com a Secretaria do Meio Ambiente e verificar quais espécies de plantas do Cerrado que podem ser utilizadas nas escolas; • Adquirir as mudas em parcerias com a Secretaria do Meio Ambiente e comunidade escolar; • Promover gincanas com os alunos para arrecadação de mudas de plantas para paisagismo e jardinagem nas escolas; • Plantio das mudas e identificação das mesmas por meio de placas informando nome popular e científico e data do plantio; • Manutenção e conservação das mudas por parte dos alunos conforme a realidade de cada unidade de ensino; • Campanha de incentivo a coleta de sementes do cerrado e frutíferas a serem enviadas aos viveiros locais, onde as escolas interessadas poderão adquirir mudas a custo zero; • Propor atividades de pesquisa que possibilitem o conhecimento sobre a flora local. Wallef Roberto - Gameleira de Goiás 27 GRUPO DE TRABALHO SOBRE RECURSOS HÍDRICOS Material: mão-de-obra; mudas, sementes, terra, adubo e ferramentas para plantio. placas de identificação (de preferência material reaproveitado), tinta, pincel, barbante. Água, regador, ferramentas para manutenção, adubo e terra. Bancos e vasos 1) INTRODUÇÃO A água é um tema importante dentro da educação ambiental por se tratar de um recurso natural vital para o Planeta. Custo: As mudas e adubo orgânico poderão ser adquiridos em parcerias com a Secretaria do Meio Ambiente e comunidade escolar. As ferramentas para manutenção também poderão ser adquiridas através das parcerias com o comércio local e agricultores da região. O material restante é de uso comum nas escolas. A água é necessária para a preservação da vida, seja na forma de consumo para homens, animais e plantas, seja na a manutenção da biota aquática, ou para a produção de bens necessários para a população humana como a geração de energia (usinas hidrelétricas) e o uso industrial, além disso, pode ser meio de transporte e local de lazer. Público alvo: Comunidade Escolar, todas as pessoas que frequentam as escolas. Parcerias: Secretaria do Meio Ambiente, comércio local, agricultores e comunidade escolar. Cabe salientar que, embora exista muita água no planeta Terra, o maior volume, 97,5%, está nos oceanos e é salgada, apenas 2,5% é de água doce, mas está concentrada nas regiões polares, congelada. Portanto, resta à humanidade 0,7% da água doce no planeta, armazenada no subsolo, o que dificulta sua utilização. Somente 0,007% está disponível em rios e lagos superficiais. Prazo: O estabelecimento de parcerias e plantio de mudas serão realizados dentro de 3 meses enquanto que a manutenção e conservação das árvores será permanente. Responsáveis: equipe gestora e comunidade escolar. Na região da bacia do rio Corumbá parece não ser problema a quantidade de água disponível, no entanto, fatores como poluição das águas por lançamentos de esgotos, degradação de nascentes e o desperdício, aliado ao período de estiagem longo pode levar a escassez de água na região e faltar água nas torneiras de casa. Avaliação: termo de adesão dos parceiros, fotos de antes e depois, número de espécies identificadas e mudas plantadas X mudas sobreviventes. 2) DIRETRIZES: 1. Conhecer e sensibilizar sobre a importância dos Recursos Hídricos na vida (Alexânia, Abadiânia, Santo Antônio do Descoberto, Luziânia, Novo Gama, Silvânia, Gameleira de Goiás); 2. Conhecer e preservar os recursos hídricos da região (Alexânia, Abadiânia, Santo Antônio do Descoberto, Silvânia, Gameleira de Goiás); 3. Adotar hábitos para uso sustentável de água e energia (Luziânia e Novo Gama) 28 Jucelino Cunha - Luziânia 1.1) AÇÕES RELACIONADAS À DIRETRIZ: CONHECER E SENSIBILIZAR SOBRE A IMPORTÂNCIA DOS RECURSOS HÍDRICOS NA VIDA Titulo: Água, o início da vida (Alexânia, Abadiânia, Santo Antônio do Descoberto, Luziânia e Novo Gama). Justificativa: A água é fundamental para o planeta. Nela, surgiram as primeiras formas de vida, e a partir dessas, originaram-se as formas terrestres, as quais somente conseguiram sobreviver na medida em que puderam desenvolver mecanismos fisiológicos que lhes permitiram retirar água do meio e retê-la em seus próprios organismos. A evolução dos seres vivos sempre foi dependente da água. Portanto, a utilização sustentável desse recurso torna-se essencial para preservação da vida em nosso planeta. Descrição da ação: • Promover encontros com toda equipe escolar para troca de experiências sobre o consumo de água; • O professor irá solicitar aos alunos que tragam contas de água de sua casa no início do projeto e nos meses seguintes após a discussão e o levantamento de atividades para reduzir o consumo de água. Os alunos deverão se atentar para os volumes consumidos e os valores das contas e deverão elaborar um gráfico detalhando do consumo de sua casa ao longo do tempo, os gráficos serão fixados na sala de aula e as evoluções dos mesmos serão monitoradas e discutidas. Depois será realizada análise comparativa entre as contas; • Monitorar mensalmente o consumo de água da escola, fazendo o mesmo procedimento descrito acima com a conta de água da escola; • Palestra com funcionário da Saneago com o seguinte tema: A captação e tratamento da água utilizada no município – realizada no pátio da escola com a participação de pais e alunos; • Com o apoio da Secretaria de Educação e Vigilância Sanitária do município será feita uma análise da qualidade da água utilizada na escola e os resultados serão expostos em mural, para a comunidade escolar ficar informada; • Pesquisar vídeos sobre água. Cada semana uma turma irá assistir ao vídeo e realizar roda de conversa sobre o que assistiu; • Construção, junto com a comunidade escolar, do contrato didático para a redução do consumo de água da escola; • Realizar caminhada envolvendo a comunidade escolar, (e também os pais dos alunos), com o tema água. 29 Para conscientizar e sensibilizar os alunos sobre a importância dos recursos hídricos propõe-se a realização das seguintes atividades: Para os alunos da Educação Infantil e do 1º e 2º anos: Avaliação: Verificar a evolução da utilização de água nas casas dos alunos e na escola. Espera-se constatar a redução da utilização de água durante e após as atividades propostas no plano de ação. • Teatro realizado pelos professores para explicar o ciclo da água; • Historias com fantoches, dedoches e figuras ilustrativas visando ensinar as possíveis fontes de capitação de água doce; • Produção de desenho livre sobre o tema; • Trabalhar com cantigas populares relacionadas à água (exemplo: Fui no Itororó, A canoa virou); • Trabalhar com os alunos a produção de frases que enfatizem a importância de preservar os Recursos Hídricos. 1.2) AÇÕES RELACIONADAS À DIRETRIZ: CONHECER E PRESERVAR OS RECURSOS HÍDRICOS DA REGIÃO. Alunos do 3º ao 9º ano: Justificativa: Possui a mesma justificativa que a ação intitulada “Água o Início da Vida”. • Estudo detalhado do ciclo da água, com a apresentação de filmes, cartazes e aulas expositivas, os alunos construirão uma maquete com o auxílio do professor sobre o ciclo da água; • Apresentar para os alunos o potencial hídrico brasileiro, enfatizar a grande costa brasileira, suas bacias hidrográficas e principais rios e seus principais aquíferos. Como instrumento de sala de aula, pode-se utilizar vídeos educativos com documentários sobre os recursos hídricos no Brasil (exemplo: TV escola Meio Ambiente Vol. II Item 20); • Em história pode-se trabalhar com as grandes navegações, onde os alunos conhecerão os grandes desbravadores e suas descobertas, além mar; • Também em história, pode-se trabalhar a importância dos recursos hídricos regionais para o nascimento e desenvolvimento das cidades; • Trabalhar com apresentação e interpretação de músicas sobre o tema (Exemplos: Asa Branca de Luiz Gonzaga; Terra planeta água de Guilherme Arantes; Planeta Água de Zezé de Camargo e Luciano). Material: Televisão, DVD e vídeo, fantoches, dedoches, papel, cartolinas, tinta guache, pincéis, cola, som e filmes. Custo: Os materiais são de uso permanente de escola. Prazo: O tempo necessário para o cumprimento das atividades de sensibilização são 5 semanas, o trabalho de acompanhamento do consumo de água pode ser realizado ao longo de um semestre ou um ano. 30 Responsáveis: Professores e alunos Titulo: Água de nossa terra – preserve para não faltar (Alexânia, Abadiânia, Santo Antônio do Descoberto, Silvânia e Gameleira de Goiás). Descrição da ação: Para os alunos do 1º e 2º anos: • Produção de uma caixa intitulada “Caixa dos Recursos Hídricos”. Essa caixa será confeccionada pelo professor e conterá textos e gravuras diversas para despertar a curiosidade dos educandos sobre informações dos recursos hídricos da região (quais são os rios e córregos mais importantes da região, qual é o estado de preservação dos rios e córregos da região; se a mata ciliar desses rios está sendo bem preservada; quais as possíveis fontes de contaminação desses rios; onde se localizam as nascentes desses rios; • Realizar uma dinâmica com os alunos utilizando a “Caixa dos Recursos Hídricos”. Nessa dinâmica, os alunos sortearão da caixa textos e gravuras e terão que desenvolver juntamente com os professores frases sobre as informações sorteadas; • Confeccionar um livro no qual os alunos produzirão desenhos a partir das frases desenvolvidas na dinâmica da “Caixa dos Recursos Hídricos”. Para os alunos do 3º ao 9º ano: • Trabalhar conceitos: O que é nascente? O que é rio? O que é córrego? O que é uma barra (foz)? Esses conceitos poderão ser trabalhados por meio de: ilustrações e figuras (pesquisadas da internet ou outras fontes) que os representem, cruzadinhas, caças-palavras e produção textual; • Os docentes deverão pesquisar na internet, livros e revistas informações sobre as bacias hidrográfica da região; Larissa Leal - Gameleira de Goias 31 • Verificar a possibilidade de estabelecer parcerias com entidades que estudem e lutem pela a preservação dos recursos hídricos do Cerrado. Organizar palestras para que essas entidades possam transmitir seus conhecimentos para os alunos; • Motivar os alunos para que eles realizem pesquisas para explorar os seguintes temas: Quais são os rios e córregos mais importantes da região, qual é o estado de preservação dos rios e córregos da região; se a mata ciliar desses rios está sendo bem preservada; quais as possíveis fontes de contaminação desses rios; onde se localizam as nascentes desses rios; • Fazer um resgate histórico dos recursos hídricos superficiais regionais. Levantar fotos antigas e recentes dos cursos d’água da região para comparar a evolução do nível de preservação dos rios; • Debater os resultados pesquisados, motivar os alunos para produzirem textos, frases e ilustrações fundamentados nas pesquisas e discussões realizadas sobre a preservação dos recursos hídricos; • Confecção de livro com o tema “Recursos Hídricos Regionais” utilizando-se da produção textual e desenhos realizados pelos alunos; • Fazer um concurso entre todas as escolas com os desenhos e textos produzidos. Selecionar os doze melhores desenhos para compor um calendário. O calendário apresentaria os doze melhores desenhos e as seguintes informações adicionais: nome do aluno, e as frases sobre a preservação. A primeira página do calendário possuirá um resumo sobre a Agenda 21 Escolar. Material: Papel, canetinha, lápis de cor, caixa de papelão. Título: Visitando e Conhecendo os recursos hídricos de nossa região. (Silvânia, Abadiânia, Santo Antonio do Descoberto e Gameleira de Goiás) Justificativa: O conhecimento dos múltiplos usos dos recursos hídricos regionais ajuda com que os alunos compreendam sua importância para o desenvolvimento da região e passem a valorizá-los e respeitá-los. Descrição da ação: • Trabalho de campo: fazer visitas em diferentes locais da Bacia Hidrográfica na qual o município está inserido, tais como: nascentes, córregos, rios, lagos e barras (encontros de dois rios). Para realização do trabalho de campo propõem-se as seguintes atividades prévias: • Pesquisar com os alunos informações sobre o local da visita e definir os itens que serão observados e estudados; • Estabelecer parceria com um profissional que conheça os recursos hídricos regionais para acompanhar a visita e dar explicação sobre as características do local; • Determinar qual será o vestuário e equipamentos necessários para a realização da atividade: tênis ou bota; calça cumprida; filtro solar, repelente natural, garrafa d’água, lanche, entre outros; • Durante o trabalho de campo, identificar quais são os usos dos recursos hídricos visitados e quais são os atores sociais diretamente relacionados. Segue exemplo no quadro abaixo: Usos Atores Sociais Custos: Não há custos, pois é material de uso comum da escola. Caso a escola queira que a publicação do calendário seja feita por uma gráfica, buscar patrocínio e parcerias. Abastecimento residencial Poder Público Indústria Empresas privadas Agricultura Pequenos e grandes produtores Prazo: O tempo necessário para o cumprimento das atividades são 5 meses. Sugere-se que seja realizado no segundo semestre do ano para ter a publicação do calendário para o ano seguinte. Geração de Energia Responsáveis: Professores e alunos Avaliação: Verificar o envolvimento dos alunos, a qualidade dos trabalhos desenvolvidos e a publicação do calendário. Poder Público ou empresa privada • Discutir com os alunos em rodas de conversas questões relacionadas ao uso da água, tais como: Todos usam água da mesma forma? Há conflitos pelo uso da água por diferentes atores sociais? Quais os meios possíveis para resolver esses conflitos? • Após a visita de campo, localizar as nascentes, córregos, rios, lagos e barras (foz), visitados em um mapa regional. Nesse mesmo mapa, identificar quais são os diferentes tipos de uso dos recursos hídricos identificados no trabalho de campo. Material: Ônibus para transporte dos alunos; canetas e lápis de cor para localização dos locais visitados e identificação dos diferentes tipos de usos; mapas regionais. Lee Rosa - Santo Antônio do Descoberto 32 Prazo: O tempo necessário para o cumprimento das atividades é de três semanas. 33 Responsáveis: Professores e alunos Avaliação: Verificar o envolvimento dos alunos e a compreensão dos mesmos em relação à localização dos recursos hídricos superficiais regionais e os usos múltiplos da água. Título: Plantio de árvores na margem dos córregos e rios existentes nos municípios. (Silvânia e Gameleira de Goiás) Descrição da ação: • Identificar quais cursos d’água necessitam de recomposição de sua mata ciliar; • Identificar o proprietário das margens dos cursos d’água a serem revitalizadas (áreas públicas ou privadas), estabelecer parceria com o proprietário da terra para viabilizar o plantio para recomposição da mata ciliar; • Pesquisar com os alunos quais as melhores espécies para serem plantadas a margem dos córregos e rios presentes nos municípios e qual a importância deste plantio; verificar a possibilidade de parceira com um técnico ou engenheiro agrônomo para validar a pesquisa; • Articular parceria para doação de mudas com Secretarias Municipais, empresas com responsabilidade socioambiental que atuam na região, ONGs, OSCIPs, comunidade escolar, entre outras; • Estabelecer parceria com um técnico ou engenheiro agrônomo para acompanhar a atividade e orientar os alunos durante o plantio; • Realizar o plantio das mudas nas margens do curso d’água escolhido; • Estabelecer parceria com a Prefeitura para o cuidado e manutenção das mudas plantadas; • Realizar um debate com os alunos que participaram da ação, focando na importância da mata ciliar e da área de preservação permanente (APP) das margens dos rios, córregos, ribeirões, lagos, represas da região. Material: Mudas, ônibus, adubo orgânico e ferramentas (enxadão, boca de lobo). Prazo: O tempo necessário para o cumprimento das atividades é de 5 semanas. Responsáveis: Gestores das escolas, comunidade escolar e parceiros. Avaliação: Verificar a compreensão dos alunos sobre a importância da preservação das matas ciliares para preservar a qualidade das águas e a vida dos córregos, lagos e rios. 34 1.3. AÇÕES RELACIONADAS À DIRETRIZ: ADOTAR HÁBITOS PARA USO SUSTENTÁVEL DE ÁGUA E ENERGIA. Título da ação: Reaproveitamento de água na escola (Silvânia, Gameleira de Goiás, Abadiânia, Novo Gama e Luziânia) Descrição das ações: • Realizar campanha de economia de água e energia dentro da escola por meio de cartazes; • Pesquisar sobre sistema alternativo de captação da água da chuva; • Construir o melhor sistema de captação de água da chuva buscando parcerias locais para sua implantação; • Coletar a água que é descartada pelos alunos de suas garrafas e copos, colocando-a em um balde localizado próximo ao filtro. Todos os dias ao final da aula mensurar a quantidade de água e anotar em uma planilha de dados. Após medir o desperdício semanal/mensal, montar um cartaz com gráfico explicando a quantidade de água que foi desperdiçada e fixar próximo ao bebedouro. Toda água coletada nos baldes serão reutilizadas para jardinagem ou limpeza da escola; Material: Balde, cartolina e material escolar. Para o sistema de captação de água da chuva, deve ser estabelecida parceria com técnico para auxiliar no projeto para a definição dos materiais, além disso, a escola deve buscar parcerias para viabilizar a montagem do sistema de captação de água da chuva. Prazo: O tempo necessário para o cumprimento das atividades são cinco meses, considerando que as atividades didáticas podem ser executadas ao longo do primeiro mês, posteriormente deve-se fazer o acompanhamento de consumo. Responsáveis: Comunidade escolar. Avaliação: Verificar nas contas de água e energia se houve redução de consumo e de quanto foi a redução. Com os dados diários fazer gráficos semanais. Título da Ação: Água para todos (Santo Antônio do Descoberto). Descrição da ação: • Promover uma campanha com os alunos de fiscalização dos desperdícios de água na escola. Realizar debate sobre o desperdício da água com professores, alunos e funcionários; • Convidar os agentes da Secretaria de Saúde que trabalham no combate à Dengue para sensibilizar os alunos sobre os perigos com a água parada e os cuidados que se deve ter com a mesma; • Criar uma comissão com alunos voluntários de terão a função de monitorar o uso da água na escola. Este comitê deverá ter um professor tutor. O comitê poderá criar uma logomarca do grupo que será colocado no crachá. O comitê deve observar se há locais com água parada (criadouros de larvas dos mosquitos que transmitem a Dengue) na escola e verificar se há vazamentos em torneiras, bebedouros e descargas, em caso positivo, deve avisar os gestores escolares. Este comitê pode difundir informações sobre a importância ecológica do uso consciente da água; • Incentivar as turmas mais participativas nas ações desenvolvidas na escola (Ex: passeios ecológicos); • Monitorar o consumo de água das escolas e verificar se houve o declínio do mesmo durante a aplicação do plano. Ressalta-se que a ação está associada às disciplinas: Língua Portuguesa, Matemática, Educação Artística, Ciências, História e Geografia. Materiais: Papel cartão ou cartolina, barbante, pincel atômico e canetinhas, papel pardo, materiais reaproveitados, fita crepe e fita adesiva. Custo: Os materiais são de uso permanente da escola e a palestra será realizada em parceria com os agentes de saúde que trabalham no combate ao mosquito transmissor da Dengue. Prazo: O Plano de Ação será aplicado durante todo o ano letivo, porém o prazo de implantação estimado é de 5 meses. Responsáveis: Equipe escolar. Avaliação: Observar a diminuição na conta de água da escola e sensibilização sobre o uso adequado da água. Weberson Moreira - Gameleira de Goiás 35 GRUPO DE TRABALHO SOBRE BIODIVERSIDADE 1) INTRODUÇÃO: O termo Biodiversidade é definido como a diversidade biológica de uma região, ou seja, a grande variedade das formas de vida na Terra. Portanto, refere-se à grande variedade na quantidade de espécies em determinados locais e o papel ecológico que cada uma desempenha na comunidade em que esta inserida. A preocupação com o tema Biodiversidade e principalmente com sua perda surgiu na Conferência da Rio-92, a partir da criação de instrumento legal denominado Convenção da Diversidade Biológica (CDB), com a participação de 152 países. O Bioma Cerrado é considerado a savana mais rica do mundo em biodiversidade (cerca de 76.000 espécies). É classificado como um dos Hotspots do mundo, isto é, uma das áreas identificadas pelo ecólogo inglês Norman Myers, em 1988, como uma daquelas que concentravam os índices mais altos de biodiversidade e onde as ações de conservação são prioritárias. Dessa forma, a importância de se trabalhar o tema biodiversidade como um grupo de trabalho da Agenda 21 Escolar consiste em divulgar o conhecimento a respeito do bioma Cerrado para a comunidade escolar de forma a construir uma rede de multiplicadores de informações a cerca da importância da preservação deste bioma que é considerado o segundo em extensão do país. O estudo da biodiversidade do Cerrado engloba o conhecimento da flora e da fauna da região, identificando as principais espécies, aquelas ameaçadas de extinção e a possibilidade de usos das espécies da flora. 2) DIRETRIZES: 1. Conhecer e difundir a biodiversidade do Cerrado para melhor preservá-la (Santo Antonio do Descoberto, Abadiânia, Silvânia, Gameleira de Goiás, Novo Gama, Luziânia, Alexânia); 2. Valorização do Cerrado e sensibilização sobre o uso sustentável desse bioma (Santo Antonio do Descoberto, Abadiânia, Silvânia, Luziânia, Gameleira de Goiás, Novo Gama, Alexânia). Leonardo da Costa - Silvânia 36 2.1) AÇÕES RELACIONADAS À DIRETRIZ: CONHECER E DIFUNDIR A BIODIVERSIDADE DO CERRADO PARA MELHOR PRESERVÁ-LA. Titulo: Xô inseto. (Santo Antônio do Descoberto). Justificativa: A fauna constituída por insetos compõe o grupo mais diverso e abundante entre os animais, mas apesar desta característica, não são amplamente conhecidos pela maior parte da população. Os insetos são excelentes polinizadores e essenciais para o equilíbrio dos ecossistemas. Há também um número considerável de produtos comercializados que são obtidos a partir de insetos, como, mel, própolis, ceras, tinturas, tecidos, servindo até mesmo como itens alimentares de consumo direto em diversas culturas. Descrição da ação: • Os professores irão pesquisar, utilizando diversas fontes de pesquisa (internet, vídeos, revistas, livros entre outros), sobre os insetos, identificando suas funções no ecossistema; • Apresentar os resultados das pesquisas para os alunos com vídeos e palestras de forma que eles conheçam as espécies regionais e exóticas, quais podem ser perigosas para o homem e quais são prejudiciais para as plantas da horta; • Realizar observação de campo com os alunos. Fazer uma visita na horta escolar para identificar os insetos. Levar como material de apoio a visita de campo uma ficha para diagnosticar os insetos contendo seu nome popular, nome científico e ilustração. Durante a visita, os alunos terão que marcar com um “X” as espécies identificadas; • Após a identificação dos insetos na horta, produzir com os alunos inseticidas naturais não poluentes para controle biológico, tais como: solução de água e sabão, solução de água e fumo curtido, solução de água e urina de vaca, solução de água com pimenta malagueta (obter receitas na internet). O controle biológico também poderá ser realizado plantando espécies vegetais que afugentem os insetos não desejáveis; • Aplicar as técnicas de controle biológico com os alunos e monitorar a eficiência das aplicações. A ação previamente descrita trabalhará com os alunos de forma interdisciplinar, conforme apresentado a seguir: • Ciências: Os alunos terão a possibilidade de trabalhar com conceitos de biologia, aprender um sobre a classe Insecta, importância dessa classe para o ecossistema e vivenciar a influência dos insetos no meio em que eles vivem. A produção das 37 soluções de controle biológico também pode ser classificada em ciências por misturar elementos químicos. • Matemática: Apresentar para os alunos mais novos conceitos de formas e tamanhos (maior, menor, mais e menos), realizar gráficos com os insetos identificados pelos alunos, trabalhar proporções e porcentagens na produção de soluções de controle biológico. • Literatura/artes: Pesquisar músicas ou histórias infantis que citem os insetos pesquisados, ou pedir para os alunos produzirem um texto, ou criarem uma peça de teatro que tenha os insetos como personagens principais Material: Água, sabão neutro em barra, garrafa pet, papel sulfite e borrifadores. Custo: Os materiais são de uso permanente do colégio, exceto os borrifadores que custam aproximadamente 5 reais a unidade. Público alvo: Alunos do Ensino Fundamental II. Prazo: O prazo para implantação da ação é de aproximadamente 5 semanas. Responsáveis: Professores e Alunos. Avaliação: Atingir o maior número possível de participantes da comunidade escolar, verificar o entusiasmo da participação dos alunos envolvidos, verificar a compreensão dos conceitos abordados através de rodas de conversas e produções textuais. Reduzir as espécies de insetos que são prejudiciais a horta. ÁGUA DE SABÃO: 1 sabão em pedra, 1 litro de água. Raspar o sabão até obter 1 colher de chá que será colocada em 1 litro de água até total dissolução. Colocar a solução no regador e aplicar. SOLUÇÃO DE PIMENTA MALAGUETA: 1 colher (sopa) de pimenta malagueta, 1 litro de água, 1 colher (sopa) de sabão líquido ou em pó. Secar bem a pimenta malagueta ou bater no liquidificador com água. Depois de batida e coada a pimenta, acrescentar um pouco de sabão ou em pó. Borrifar as plantas com o pulverizador. Não esquecer de proteger as mãos, olhos e narinas. Titulo: Sombra e fruta fresca. (Santo Antônio do Descoberto, Luziânia, Novo Gama e Alexânia). Justificativa: As espécies frutíferas nativas do cerrado são ótimas opções para compor hortas e jardins, pois possuem alto potencial ornamental e frutos dos mais variados sabores. Essas plantas têm a vantagem de ser totalmente adaptadas às condições da região, são perenes e depois que atingem a fase adulta resistem aos longos períodos de seca sem a necessidade de irrigação. 38 Leonardo Rodrigues - Gameleira de Goiás Descrição da ação: A disciplina de maior correlação com a ação será as Ciências, conforme descrito a seguir: • Verificar juntamente com a direção da escola o espaço disponível e a necessidade de se plantar árvores frutíferas regionais e/ou criar um jardim; • Divulgar a ação na comunidade escolar; • Ensinar aos alunos o manejo adequado para realização de coleta de sementes de forma sustentável, sem prejudicar as plantas matrizes que serão as fornecedoras das sementes; • Adquirir sementes e mudas junto à comunidade escolar (pais de alunos, funcionários); • Criar uma composteira na escola, próxima a horta. Os insumos de compostagem serão os materiais orgânicos provenientes do refeitório e da área verde da escola. A composteira poderá ser elaborada conforme os seguintes passos: • Ciências: Os alunos terão a possibilidade de conhecer as espécies regionais plantadas que serão identificadas pelo nome popular e científico. Os professores poderão ilustrar a morfologia vegetal através das espécies plantadas; • Matemática: o professor poderá trabalhar a espacialização das mudas para o plantio, a quantidade de compostagem para cada muda, quantificar a geração de material orgânico da escola e a produção de compostagem, entre outros. 1. Criar um espaço no solo cercando a área com garrafas pet, sendo que estas devem ser enterradas de ponta cabeça de modo que fiquem fixas; 2. Distribuir o capim, casca de alimentos e folhas, cobrindo-os com uma fina camada de terra, repetir as camadas até encher a composteira, a última camada deve ser de terra; 3. Regar a composteira diariamente até fermentar os resíduos orgânicos; 4. Monitorar a temperatura da composteira, controlar a temperatura com água, caso a composteira apresente temperatura elevada; 5. Fazer um rodízio (virar a compostagem) a cada 15 dias; 6. Após 60 dias, retirar a terra contendo o material orgânico decomposto e deixá-lo descansar durante 30 dias. • Adquirir embalagens junto à comunidade escolar que possam ser reutilizadas para o plantio de sementes (garrafas pet, caixas de tetra pak); • Plantar as sementes e formar as mudas, utilizar o produto da compostagem para a realização do plantio das sementes, apresentar para os alunos o conceito de dormência das sementes e verificar se há necessidade de utilização de técnicas para quebrar a dormência das sementes que serão utilizadas; • Quando as mudas atingirem aproximadamente 30 centímetros, plantá-las nos lugares adequados e definitivos no pátio da escola, proporcionando assim um ambiente fresco e agradável; • Identificação das mudas plantadas com seus nomes populares e científicos; • Utilizar os produtos de compostagem e esterco (se disponível) para nutrir as espécies vegetais plantadas; • Reflorestar áreas degradadas: pesquisar áreas degradadas fora da escola em que seja possível fazer o plantio. Solicitar a parceria da secretaria do meio ambiente para o acompanhamento e cuidado com as mudas plantadas. Material: Garrafa pet, mangueira com regulador de pressão, 1 enxada, resíduos orgânicos, sementes, mudas de árvores frutíferas ou ornamentais. Custo: Os materiais são de uso permanente do colégio, exceto a enxada e a mangueira com regulador de pressão que custarão aproximadamente 35 reais cada. Público alvo: Alunos do Ensino Fundamental II. Parcerias: Secretaria do Meio Ambiente. Prazo: O prazo para implantação da ação é de aproximadamente 8 meses porém, ressalta-se que as atividades de compostagem e utilização das árvores para fins paisagísticos e educativos possuem tempo indefinido. Responsáveis: Professores ou coordenadores que iniciarem a ação. Avaliação: Verificar a quantidade de mudas plantadas e a preservação das mudas após plantio. Verificar a assimilação do conteúdo trabalhado pelos alunos através de produções textuais, desenhos e rodas de conversas. Titulo: Os animais também sentem... (Santo Antônio do Descoberto, Silvânia, Luziânia, Gameleira de Goiás, Novo Gama, Alexânia e Abadiânia). Justificativa: O Cerrado é a savana de maior biodiversidade do mundo abrigando cerca de 76 mil espécies, dentre estas espécies, o Cerrado abriga um grande número de animais. Mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes fazem parte de cerca de 2.500 espécies de vertebrados identificados e que vivem nesse bioma. Embora o Cerrado apresente essa riqueza de diversidade de vida impar, as espécies desse bioma sofrem com ameaças constantes de extinção devido a ações do homem. Conhecimento e sensibilização sobre a importância das espécies desse bioma pode ser o primeiro passo para preservação da vida no Cerrado. 39 Descrição da ação: Público alvo: Alunos do Ensino Fundamental II. • Conhecer as espécies de animais do Cerrado através de pesquisas em jornais, livros, revistas e internet, ressalta-se que essa atividade deve ser orientada para os docentes; • Realizar junto com os alunos fichas diagnósticas da fauna do Cerrado previamente levantada considerando os seguintes dados: Parcerias: Secretaria Municipal da Educação e a Secretaria do Meio Ambiente. 1. Nomes populares e científicos; 2. Se a espécie se encontra ameaçada de extinção; 3. Verificar se a espécie é endêmica do cerrado; 4. Tipo de alimentação; 5. Características, hábitos e curiosidades; 6. Classificação no reino animal. • Conscientizar e sensibilizar os alunos sobre rinhas de galo e pássaros, tráfico de animais e animais em cativeiro. Como instrumento de conscientização, poderá ser utilizado uma sala de aula para criar a “Sala do Futuro”, que possuirá gravuras de animais mantidos em cativeiro, extintos e ameaçados de extinção. Caso a sala não seja disponível, um mural poderá ser produzido para atingir o mesmo objetivo; • Promover o debate em sala de aula sensibilizando os alunos para a preservação das espécies. Motivar os alunos para realização de pesquisas sobre os animais do cerrado através de diferentes fontes de informações. Quando possível, trazer um estudioso sobre o tema para conversar com os alunos sobre a problemática; • Trabalhar com os alunos a criação de fábulas, poemas, paródias e repentes sobre os animais ameaçados de extinção; • Realizar uma visita dirigida ao zoológico para consolidar e ilustrar as informações levantadas nas fichas diagnósticas dos animais realizadas previamente; • Promover palestras sobre os temas tratados nessa ação, com o auxílio da Secretaria do Meio Ambiente. • A disciplina de maior correlação com a ação será as Ciências, onde os alunos terão a possibilidade de conhecer as espécies regionais da fauna e refletir sobre a importância da conservação da biodiversidade da fauna do bioma Cerrado. Prazo: O prazo para implantação da ação é de aproximadamente 5 meses. Responsáveis: Os professores envolvidos na ação serão responsáveis por estudar as espécies da fauna do cerrado e desenvolver as atividades previstas com os alunos. Os diretores e coordenadores pedagógicos poderão ser responsáveis pelo estabelecimento das parcerias necessárias para a efetivação das palestras com especialistas e a ida ao zoológico. Avaliação: Verificação se todas as atividades propostas foram cumpridas, avaliação dos produtos gerados pelos alunos durante as atividades previstas e análise qualitativa quanto à conscientização e sensibilização da comunidade escolar envolvida na ação. Título: Mostra Cultural do Cerrado (Silvânia e Gameleira de Goiás) Justificativa: Essa ação possui o objetivo de divulgar todas as atividades relacionadas ao bioma Cerrado que foram desenvolvidas durante o ano escolar. Descrição da Ação: Material: Internet, Livros pesquisados nas bibliotecas municipais, cola, tesoura, papel sulfite e jornal, ônibus da Secretaria da Educação para visitar o zoológico. • Planejar detalhadamente a Mostra Cultural (definir local, definir temas específicos para cada turma, responsáveis, dividir tarefas, entre outras); • Como esta atividade tem como objetivo expor a produção escolar sobre o tema Cerrado durante o ano letivo, deve-se coletar todos os trabalhos realizados pelos alunos durante um ano e todos os resultados de projetos desenvolvidos na escola (textos, cartazes, objetos, poemas, vasos com plantas medicinais do Cerrado, entre outros); • Organizar para exposição todos os trabalhos nas diversas atividades de educação ambiental; • Dividir tarefas - cada turma fica responsável por um determinado espaço; • Fazer a divulgação e a mobilização da comunidade; • Realizar a Mostra Cultural e avaliar os resultados. Custo: Os materiais são de uso permanente do colégio, o ônibus será disponibilizado através de parceria. Material: Cartolina, cola, pincel, fita adesiva, tinta, móveis (mesa, estante, cadeira) animais empalhados, plantas ornamentais, frutos do Cerrado. Marcos Vieira - Silvânia 40 41 Custo: Os materiais são de uso permanente do colégio. Animais empalhados e vasos com plantas do cerrado poderão ser disponibilizados através de parceria. Público alvo: Alunos do Ensino Fundamental II. Parcerias: Zoológico de Goiânia e Universidades da Região. Prazo: O prazo para implantação da ação é de aproximadamente 3 meses. Avaliação: Ficha avaliativa individual. Titulo: Apresentação da diversidade do Cerrado, explorando a flora e a fauna. (Abadiânia, Gameleira de Goiás e Silvânia). Responsáveis: Os professores envolvidos na ação serão os responsáveis. Justificativa: Desenvolver atividades lúdicas que objetivam o conhecimento do bioma Cerrado. Avaliação: Verificação do envolvimento da comunidade escolar na mostra cultural. Descrição da Ação: Título: Formação de professores (Silvânia, Gameleira de Goiás e Abadiânia). • Propor pesquisa de figuras em livros, revistas, jornais e publicações de plantas e frutos do Cerrado, para confecção de jogos como quebra-cabeça, jogo da memória, dominós, entre outros; • Montar um mural de curiosidades, em que cada aluno deverá pesquisar figuras de plantas e frutos do Cerrado com informações relacionadas a eles, como nome popular, tipo de uso, época de produção; divulgar também essas curiosidades utilizando radio-escola, panfletos, jornal, site da escola e roda peão; • Realizar aulas com atividades de campo. Levar os alunos para visita de campo onde receberão informações de educadores e biólogos (locais sugeridos: Viveiro de mudas, escolas ambientais, trilhas ecológicas, museus, unidades de conservação, entre outros); • Realizar debates, onde os educandos do 1º e 2º anos relatem suas observações, apreensões e conclusões dos trabalhos realizados; • Realizar produções textuais, junto aos educandos do 3º, 4º, e 5º anos, onde o educando irá relatar o que observou, apreendeu e concluiu do trabalho realizado. Justificativa: Difundir informações e conhecimentos sobre biodiversidade entre os professores das escolas participantes da Agenda 21 Escolar. Descrição da ação: • Promover formação para educadores dos municípios envolvidos no projeto sobre biodiversidade na própria instituição em parceria com o Coletivo Educador Estrada de Ferro; • Adquirir junto a EMBRAPA CERRADO em Brasília, livros, revistas e catálogos de espécies do cerrado para estudo e aprofundamento; • Fotografar e pesquisar espécies da região para posterior catalogação e gravação de CD, com nomes populares e científicos para divulgação das espécies entre os professores; • Pleitear junto a Secretaria Municipal de Educação, uma reunião com todos os professores para capacitação, divulgação e compartilhamento de informações sobre a biodiversidade do Cerrado, no planejamento anual. Material: CDs, Internet, televisão, DVD, Máquina Fotográfica, Pen Drive, Livros, revistas e publicações – EMBRAPA Público alvo: Professores de todos os municípios. Parcerias: Coletivo Educador Estrada de Ferro, EMBRAPA CERRADO, Secretaria Municipal de Educação Prazo: deve-se dedicar 2 meses para a organização das informações e do curso de capacitação e, mais um mês para se aplicar o curso de formação. 42 Responsáveis: Equipe Gestora e Coletivo Educador. Materiais e custos: Cartolinas, cola, livros, jornais, revistas para recorte, papel sulfite, papel contact transparente, caixa de som, recursos tecnológicos, ônibus escolar. 1.2) AÇÕES RELACIONADAS À DIRETRIZ: VALORIZAÇÃO DO CERRADO E CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE O USO SUSTENTÁVEL DESSE BIOMA. Titulo: Queimar pra que? (Santo Antônio do Descoberto). Responsáveis: Professores e Alunos. Avaliação: Verificar a quantidade e qualidade dos desenhos e paródia apresentados, análise qualitativa da participação dos alunos da atividade. Justificativa: Em Goiás, único estado da federação completamente inserido no bioma Cerrado, a taxa de queimadas anuais ainda continua elevada, sobretudo pelas características do clima seco em alguns meses do ano (maio a setembro) e pelos descuidos do homem em relação ao uso do fogo. Aprender sobre os cuidados que devem ser tomados para evitar queimadas indesejáveis é de grande valia para a preservação do Cerrado. Titulo: Visitando o Cerrado (Santo Antônio do Descoberto, Silvânia, Luziânia, Abadiânia, Alexânia, Gameleira de Goiás e Novo Gama). Descrição da ação: Descrição da ação: • Pesquisar em jornais e internet informações sobre as queimadas recentes ocorridas no estado de Goiás. Salienta-se que o site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais pode ser uma fonte importante para levantamento desses dados. Essa atividade deverá ser realizada pelos professores com o objetivo de consolidar informações que possam ser transferidas posteriormente para os alunos; • Palestras informativas com profissionais qualificados (bombeiros e brigadistas) para alunos do 1° ao 5° ano sobre as técnicas utilizadas e a dificuldade para controlar incêndios em matas e florestas; • Promover um concurso de paródias e desenhos que deverão ser desenvolvidos utilizando-se das informações e conhecimentos adquiridos nas pesquisas e palestras; • Divulgar via rádio à melhor paródia; divulgar no panfleto da Secretaria Municipal de Educação o melhor desenho; • A ação previamente descrita trabalhará com os alunos de forma interdisciplinar, como, em português - Produção textual para composição das paródias e artes - elaboração de desenhos. • Os professores pesquisarão sobre trilhas existentes na região e possibilidades de coleta de sementes e plantas medicinais do cerrado. Essa pesquisa pode ser realizada através da internet, livros, associações, empresas locais envolvidas com o Meio Ambiente, centros de informações turísticas da região, entre outros; • Estipular qual trilha ecológica pode ser utilizada para trabalho educacional e fazer um reconhecimento in loco para verificação da viabilidade da realização da atividade; • Caso a trilha seja em uma Unidade de Conservação Ambiental de proteção integral, solicitar o acompanhamento de um monitor ou guia do local; • Determinar quantos alunos poderão realizar a trilha de forma segura e pedir autorização dos pais para participação dos alunos envolvidos; • Determinar qual será o vestuário e equipamentos necessários para a realização da atividade: tênis ou bota; calça cumprida; filtro solar, repelente natural, garrafa d’água, lanche, saquinhos para coletar as sementes e plantas medicinais, entre outros; • Orientar os alunos sobre o comportamento que eles devem ter durante a atividade em prol da segurança; • Após a realização da trilha ecológica, será realizada a identificação das sementes e plantas medicinais coletadas; • Montar uma oficina de artes para desenvolvimento de bijuterias e peças ornamentais com as sementes coletadas; • Verificar a possibilidade de trazer pessoas experientes da área rural para difundir conhecimentos sobre as diversas plantas medicinais do cerrado através de rodas de conversas com os alunos; • Fazer uma pesquisa com os alunos para identificar as possíveis utilizações das plantas medicinais coletadas; Público alvo: Alunos do Ensino Fundamental I. Material: Papel sulfite, cartucho de tinta para a impressora, giz de cera, lápis de cor, borracha, TNT, fita PVC. Prazo: realizar a atividade em 2 meses. Custo: Os materiais são de uso permanente do colégio. Responsáveis: Professores Público alvo: Alunos do Ensino Fundamental I. Como avaliar: verificar a produção textual, de cartazes; observar as argüições e debates; refletir com os alunos sobre os temas trabalhados; verificar a participação, assiduidade e desempenho nas atividades propostas. Parcerias: Corpo de Bombeiros e Secretaria Municipal de Educação. Prazo: O prazo para implantação da ação é de aproximadamente 3 semanas. Justificativa: O trabalho de campo com os alunos pode ser uma ferramenta importante para identificar as características do bioma Cerrado proporcionando a vivência. 43 • Confeccionar um livro de receitas medicinais utilizando as plantas do cerrado; • Fazer um folder para divulgação da exposição final que conterá os produtos resultantes da atividade; • Realização da exposição final dos materiais confeccionados, as peças artesanais e os livros de receitas medicinais. A exposição será orientada para toda comunidade escolar sendo acompanhada pelos alunos. A ação previamente descrita trabalhará com os alunos de forma interdisciplinar, conforme apresentado a seguir: • Ciências: Identificação de espécies da flora do Cerrado; • Artes: Elaboração de artesanato. • Português: Produção textual Material: um ônibus (possibilidade de parcerias para viabilizar esse serviço, como, por exemplo, a Secretaria Municipal de Educação); papel sulfite; tinta; cola; cola quente; máquina fotográfica; linha de Nylon; kit para Bijuteria; tesoura; verniz; pincel; kit de primeiros socorros para trilha; arames para as bijuterias; furadeira elétrica para furar as sementes. Custo: O custo estará concentrado principalmente na disponibilidade do ônibus (caso não seja possível a parceria) e nos matérias para confecção de artesanato e bijuteria: linha de náilon, arames para bijuteria e verniz.. Público alvo: Alunos do Ensino Fundamental II. (5° a 9° ano). Parcerias: Secretaria Municipal de Educação. Título: Conhecendo a legislação ambiental (Lei de crimes ambientais) (Silvânia e Gameleira de Goiás). Justificativa: A constituição garante que o meio ambiente ecologicamente equilibrado é bem de uso comum do povo e atribui ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as gerações presentes e futuras. Portanto, é fundamental o conhecimento da legislação ambiental brasileira. Descrição da ação: • Pesquisar sobre os crimes mais comuns referentes à Lei de Crimes Ambientais; • Pesquisar sobre a fauna e flora do Cerrado em extinção; • Convidar técnicos do IBAMA, batalhão da Polícia Florestal, promotores públicos da área ambiental, técnicos de órgãos ambientais (estadual e municipal) para falar sobre a lei de crimes ambientai e sobre animais e plantas em extinção, tráficos de animais. Solicitar para que levem cartazes, panfletos ou cartilhas sobre o tema para distribuir aos alunos; • Pedir para os alunos entrevistarem parentes mais velhos e pesquisarem as atividades de pesca, caça e extração vegetal antes da publicação da lei de crime ambiental. Depois promover uma discussão sobre o que mudou, porque mudou; • Realizar junto com os alunos a confecção de panfletos informativos com os telefones do disque denuncia e distribuir pela escola motivando os alunos a denunciar crimes ambientais ocorridos na região. Material: Cartolina, pincel atômico, canetinha, tinta, máquina fotográfica e projetor de multimídia. Prazo: Sugere-se que a atividade seja desenvolvida em 30 dias. Custo: Os materiais são de uso comum na escola, portanto não haverá custos específicos para desenvolvimento dessa ação. Responsáveis: Professores que desenvolverão a ação. Público alvo: Alunos do Ensino Fundamental II. Avaliação: Observação da participação e motivação da comunidade escolar nas atividades descritas no plano de ação, analisar a qualidade das peças artesanais e do livro de receitas que será gerado, desenvolver produções textuais e rodas de conversa com os alunos após o término do plano de ação para verificação de assimilação do conteúdo trabalhado. Parcerias: IBAMA, Batalhão da Polícia Florestal, promotores públicos da área ambiental, técnicos de órgãos ambientais (estadual e municipal). Prazo: essa atividade pode ser desenvolvida dentro de um bimestre. Responsáveis: Professores que desenvolverão a ação. Avaliação: Participação e envolvimento dos alunos e confecção de relatórios. Registros produzidos pelos alunos. 44 Nayson Souza - Silvânia 45 Título: Extrativismo no cerrado (Ilegal X sustentável) (Silvânia e Gameleira de Goiás). Justificativa: Extrativismo significa resumidamente todas as atividades de coleta e extração de produtos naturais, sejam estes de origem animal, vegetal ou mineral, onde os recursos são retirados da sua área de ocorrência natural para produzir bens. No extrativismo, se a velocidade da extração for igual à velocidade de recuperação do ambiente haverá equilíbrio no processo. No entanto, se a extração não respeitar a velocidade de recuperação natural, o ambiente entrará em desequilíbrio e será degradado. Esse plano de ação visa apresentar quais são as práticas sustentáveis de extrativismo e as práticas devastadoras e quais são as mais utilizadas no bioma Cerrado. Descrição da ação: • Propor aos alunos que pesquisem sobre o histórico do extrativismo no Cerrado; • Construir juntamente com os alunos uma linha do tempo fazendo um comparativo da evolução da preservação/degradação do bioma Cerrado. Expor a linha do tempo no mural da escola em seguida; • Pesquisar e mostrar para os alunos informações sobre a conservação do Cerrado, tais como: vídeos, mapas, imagens sobre a degradação no cerrado. Explanar sobre o tema e fazer debate; • Levar os alunos para o laboratório de informática para pesquisarem sobre o extrativismo sustentável no Cerrado. Material: Papel pardo, canetinha, pincel atômico, fotos, vídeos, DVD. Custo: Os materiais são de uso comum na escola, portanto não haverá custos específicos para desenvolvimento dessa ação. Título: Receitas do Cerrado (Alexânia). Justificativa: O potencial de uso de plantas do Cerrado na alimentação é vasto, e utilização das espécies que ocorrem na região pode aumentar a ingestão de nutrientes e melhorar a qualidade da alimentação dos alunos e suas famílias, principalmente para os alunos da zona rural. Assim, estaremos valorizando a cultura culinária do Cerrado. Descrição da ação: • Organizar palestras e conversas sobre árvores frutíferas do Cerrado, os valores nutricionais dessas plantas e receitas de culinária relativas a essas árvores. Essas palestras poderão ter a participação de pessoas mais experientes da comunidade que viveram/vivem na área rural e conhecem as plantas do Cerrado; • Após as palestras e rodas de conversa, incentivar os alunos a continuarem o levantamento de informações sobre a culinária com plantas do Cerrado em suas comunidades, bairros, família, internet, livros, entre outros; • Organizar um dia de festa com os pais e alunos para saborear as receitas culinárias previamente aprendidas e produzidas nas casas dos alunos, tais como: bolo de jatobá, compota de cajuzinho do cerrado e mangaba, sorvete de murici, entre outras; • No final do evento, realizar um concurso para premiação do melhor prato produzido. Material: Mesas para dispor os pratos trazidos pelos alunos, cartolinas para identificar as receitas utilizadas para produção dos pratos. Custo: As palestras e rodas de conversa serão viabilizadas através de parcerias. As mesas e cartolinas são matérias de uso comum nas escolas e não implicarão em custos específicos. Público alvo: Alunos do Ensino Fundamental II. Público alvo: Alunos do Ensino Fundamental II. Parcerias: Pesquisar possíveis parceiros. Prazo: esta atividade pode ser desenvolvida em 30 dias. Responsáveis: Professores, dinamizador do laboratório de informática e alunos. Noemi Costa - Gameleira de Goiás 46 Avaliação: Envolvimento na construção e socialização da linha do tempo. Pesquisa realizada. Parcerias: Comunidade, pais de alunos. Prazo: Esta atividade pode ser desenvolvida em um mês. Responsáveis: Professores, pais de alunos e alunos. Avaliação: Participação e envolvimento dos alunos e suas famílias no dia da festa sobre receitas do Cerrado. Número de pratos disponíveis no dia do evento. 47 GRUPO DE TRABALHO SOBRE SANEAMENTO BÁSICO Saneamento básico segundo a legislação brasileira (Lei Ordinária n°1.445 de 05 de janeiro de 2007) é o “conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais”. Ou seja, é um conjunto de estruturas e ações que devem ser feitas para evitar a degradação do ambiente. A falta de saneamento básico, que significa falta de água tratada, tratamento de esgoto e disposição correta do lixo, são as principais causas de doenças em todo o mundo. Em 2008, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou relatório informando que aproximadamente 3,5 milhões de mortes poderiam ser evitadas a cada ano no mundo apenas com investimentos básicos para melhorar o saneamento e o acesso à água potável. Para se ter uma ideia da importância do saneamento básico, a falta de um sistema para tratamento de água e esgoto é responsável por 88% dos casos de diarreia no mundo. Estes casos resultam em 1,5 milhões de mortes a cada ano, a maioria delas de crianças. No Brasil as mortes causadas por problemas relacionados à água não potável, saneamento precário (falta de tratamento de esgoto e coleta/disposição correta do lixo) e a falta de higiene pessoal mataram aproximadamente 29 pessoas a cada mil, ou seja, 2,3% do total de mortes no país em 2002. Além disso, a falta de saneamento pode elevar significativamente os custos dos sistemas de saúde. 1) DIRETRIZES: 1. Conhecer e sensibilizar sobre a importância da higiene na comunidade escolar; (Santo Antônio do Descoberto, Abadiânia, Silvânia e Gameleira de Goiás); 2. Conhecer, sensibilizar e promover os cuidados com os resíduos sólidos (Santo Antônio do Descoberto, Luziânia e Alexânia); 3. Compreender, valorizar e promover práticas ambientalmente corretas relativas à utilização da água e esgotamento sanitário (Alexânia e Santo Antônio do Descoberto); 4. Conceituar e aprofundar o conhecimento sobre saneamento básico (Luziânia e Novo Gama). 48 1.1) AÇÕES RELACIONADAS À DIRETRIZ: CONHECER E SENSIBILIZAR SOBRE A IMPORTÂNCIA DA HIGIENE NA COMUNIDADE ESCOLAR. Material: Televisão, DVD, fantoches, papel, tesoura, cola, papel crepom, fita crepe, cola quente e barbante. Material: Sabão em barra, sabão líquido, sabão em pó, rodo, vassoura, panos, álcool, desinfetante, água sanitária e esponjas e lã de aço. Titulo: Hora da Limpeza (Santo Antônio do Descoberto, Abadiânia). Custo: Os materiais são de uso permanente do colégio, a palestra será realizada em parceria. Custo: Será feito parcerias com os pais para arrecadar os materiais de limpeza. A mão de obra será toda voluntária. Prazo: Estimativa de 6 semanas para realização das atividade propostas. Prazo: A cada trimestre, mas salienta-se que à medida que os cuidados com a manutenção da limpeza aumentar, a frequência de realização de mutirão também pode ser mais espaçada. Justificativa: As doenças oriundas da falta de saneamento básico são decorrentes tanto da quantidade como da qualidade das águas de abastecimento, do afastamento e destinação adequada dos esgotos sanitários, do afastamento e destinação adequada dos resíduos sólidos, da ausência de uma drenagem adequada para as água pluviais e principalmente pela falta de uma educação sanitária. Essa ação visa, sobretudo, difundir a educação sanitária por toda Comunidade Escolar. Descrição da ação: • Buscar parcerias junto a Secretaria de Saúde para realizar palestras sobre doenças adquiridas pela falta de higiene e saneamento básico. O público alvo dessa palestra será os pais e funcionários. O objetivo dessa primeira atividade será instruir os colaboradores e pais sobre o tema apresentado; • Para os alunos de 6° ao 9° ano, desenvolver as seguintes atividades: – Trabalhar com o conceito de saneamento básico e higiene, apresentar as doenças mais comuns relacionadas à falta de saneamento básico e higiene (doenças infecciosas relacionadas com a água, esgoto e resíduos sólidos); – Trabalhar com os alunos a obra “Urupês” de Monteiro Lobato que possui como personagem principal o Jeca Tatu. Relacionar as doenças do Jeca Tatu com a falta de saneamento básico e higiene; – Complementar o estudo da obra “Urupês” com o filme “Jeca Tatu” estrelado por Mazzaropi; – Montar uma peça teatral com os próprios alunos para desenvolver uma nova história do Jeca Tatu em um cenário diferente do retratado por Monteiro Lobato, ou seja, um cenário que houvesse saneamento básico e educação sanitária. • Para os alunos de 1° ao 5° ano, estes assistirão a apresentação da peça teatral desenvolvida pelos alunos de 6° ao 9°. Após a apresentação, falar livremente sobre a peça teatral em uma roda de conversa com os alunos de 1° ao 5° ano. Responsáveis: Os responsáveis serão os professores alunos e colaboradores que participarão do plano de ação. Avaliação: Análise qualitativa sobre a participação da Comunidade Escolar e sua compreensão dos temas abordados. Será verificado também se frequência dos mutirões de limpeza diminuiram devido a mudanças de comportamento da comunidade escolar. Verificar se houve diminuição de produção de resíduos sólidos na escola decorrente da sensibilização sobre o tema. Título: Escola de Cara Limpa. (Santo Antônio do Descoberto, Silvânia e Gameleira de Goiás). Justificativa: Essa ação visa trabalhar com a comunidade escolar a importância da preservação e organização do patrimônio público, considerando que um local limpo e organizado é um ambiente mais propício para aprendizagem. Descrição: • Promover um mutirão de limpeza. Cada turma ficará responsável por sua sala. Os funcionários da limpeza limparão os pátios e banheiros e auxiliarão a limpeza e organização da biblioteca. Os professores e coordenadores farão a limpeza e organização de suas próprias salas. As merendeiras farão a limpeza da cozinha. Os funcionários administrativos farão a limpeza e organização da secretaria. O Bibliotecário junto com os funcionários da limpeza organizará os livros nas prateleiras e os livros da biblioteca. O guarda limpará o portão e a guarita. O Diretor (a) auxiliará todo grupo de limpeza e registrará o antes e depois com fotos; • Ao fim do mutirão de limpeza será realizado um mural para divulgar os resultados obtidos. Será apresentando as fotos das condições anteriores e posteriores à ação; • Para finalizar essa ação, será realizada uma roda de conversa em frente do mural visando à sensibilização para diminuição da produção de resíduos e aumento dos cuidados com o patrimônio público. Responsáveis: Os responsáveis serão os professores alunos e colaboradores que participarão do plano de ação. Avaliação: Serão observadas fotografias antes e depois das atividades de limpeza. Será verificado também se a necessidade de realização de mutirões estará diminuindo devido a mudanças de comportamento da comunidade escolar. 1.2) AÇÕES RELACIONADAS À DIRETRIZ: CONHECER, SENSIBILIZAR E PROMOVER OS CUIDADOS COM OS RESÍDUOS SÓLIDOS. Título: O que é feito com o nosso lixo? (Santo Antônio do Descoberto, Silvânia e Gameleira de Goiás). Justificativa: Conhecer as possibilidades de reciclar, reaproveitar e reduzir materiais, assim como compreender como o município trata seus resíduos sólidos é de grande importância para que a sociedade se sensibilize e desperdice menos e pense em novas maneiras para destinar seus resíduos. Descrição da ação: • Buscar parcerias junto a empresas públicas e privadas para realização de palestra sobre reciclagem, reaproveitamento e disposição final dos resíduos sólidos. O público alvo será composto por professores, colaboradores das escolas e pais de alunos. O objetivo é esclarecer quais são as possibilidades técnicas existentes para lidar com os resíduos sólidos gerados; • Mostrar que com a reciclagem e o reaproveitamento um objeto pode ser transformado em outros que podem ter várias funções diferentes; • Realizar visita ao aterro ou lixão da cidade onde são depositados o lixo produzido pela população, registrar o local com fotos; 49 • Para os alunos de 1º ao 3º ano, apresentar um filme sobre o tema (Ex: Capitão Planeta) e trabalhar em sala o reconto do filme com desenhos. Para os alunos do 4º ao 9º ano, apresentar um filme (Ex: Ilha das Flores) e trabalhar com o ciclo de vida dos produtos que consumimos. Despertar nos alunos indagações como: O que acontece com um material que jogamos em nossa lixeira? O que podemos fazer para diminuir a geração de lixo?; • Desenvolver dinâmicas que levem o grupo a refletir sobre o tema: “O que consideramos como Lixo?”. Exemplos de possíveis dinâmicas aplicáveis para esse assunto: o Levantar com os alunos uma lista de materiais que eles consideram lixo e em seguida trabalhar como esses materiais poderiam ser reutilizados; o Realizar a dinâmica com um objeto reciclável, (exemplos: garrafa pet, embalagem de sapato, bandeja de isopor, saco plástico, entre outros), formar uma roda com os alunos e passar o objeto, em sentido horário, cada aluno deve dizer o como pode reutilizar ou reciclar o objeto, usando de imaginação e criatividade. O objetivo desta dinâmica é mostrar que os seres humanos têm a capacidade dar diferentes interpretações e destino para o mesmo material e, que isso é importante na redução da produção de lixo; • Trabalhar produções textuais com os alunos do 4º ao 9º ano, desenvolvendo o tema “Lixo”; • Montar um varal literário com os trabalhos realizados pelos alunos do 1º ao 9º ano (reconto, fotos e produção de texto) e convidar todos os colaboradores e alunos para apreciarem. Material: Papel, barbante, clipes ou pregadores de roupa, jornal, lápis, lápis de cor, borracha, TV e DVD. Custo: Os materiais são de uso permanente da escola ou de fácil acesso e a palestra será realizada através de parcerias. Prazo: sugere-se que esta atividade seja desenvolvida em três semanas. Responsáveis: Equipe escolar. Avaliação: Para avaliar a palestra sobre reciclagem e aterros sanitários, será entregue aos participantes uma ficha de avaliação. Para as outras atividades junto aos alunos, será verificado a participação e desenvolvimento das produções. Título: Brinque reaproveitando (Alexânia, Santo Antônio do Descoberto, Silvânia, Gameleira de Goiás, Abadiânia, Luziânia e Novo Gama). Justificativa: O reaproveitamento de materiais é uma forma muito interessante para reduzir os resíduos destinados para os lixões e aterros. Porém, o reaproveitamento demanda muita imaginação e uma pitada de trabalho. A ação “Brinque Reaproveitando” tem como objetivo principal desenvolver a criatividade dos participantes para enxergarem novas formas de utilização em materiais que são simplesmente descartados pela maioria das pessoas. Descrição da ação: • Realizar pesquisa junto à direção da escola e coordenação pedagógica a fim de averiguar a quantidade de materiais comprados anualmente na escola para uso geral como: materiais pedagógicos, materiais de limpeza e produtos alimentícios. Fazer uma pesquisa e verificar a relação entre materiais adquiridos e lixo produzido pela escola mensalmente; • Planejar uma oficina de materiais e brinquedos pedagógicos confeccionados a partir de materiais reaproveitados; • Fazer uma gincana com as turmas para coleta de materiais a serem utilizados na oficina como: garrafas pet de vários tamanhos, tampas de garrafa, cartelas vazias de ovos, caixas Tetra Pak de vários tamanhos, caixa de papelão, baldes vazios de tinta, livros, revistas velhas para recorte e bolinhas de desodorante roll-on; • Realizar a oficina com alunos e professores na qual serão confeccionados os seguintes produtos: Lixeiras para coleta seletiva (serão colocadas cinco lixeiras em cada ambiente da escola – papel, metal, vidro, plástico e resíduos orgânicos), jogos e brinquedos pedagógicos como bingos, dominós, resta um, boliche, tabuada, casa de boneca, dama, xadrez, vai-vem, jogo de argolas, bilboquê, sacolinhas de embalagem de resma para uso na escola e outros a serem utilizados como material de apoio para os professores; • Organizar evento com uma Exposição com os jogos e brinquedos produzidos pelos alunos nas oficinas, apresentação de paródias e teatros com fantoches feitos com materiais reaproveitados, convidar toda a comunidade escolar para o evento; • Estabelecer parcerias com cooperativas de catadores e usinas de reciclagem para recolhimento e futuro aproveitamento do lixo seco que será coletado seletivamente na escola; • As sobras de materiais recicláveis das oficinas serão doadas para cooperativas de catadores ou usinas de reciclagens da região. Pedro Paulo - Abadiânia 50 51 Todas as disciplinas estão associadas à ação, uma vez que os jogos e brinquedos podem ser utilizados de maneiras diversas. Material: Tesoura, cola, tinta guache, barbante, fita adesiva, garrafas pet de vários tamanhos, tampas de garrafa, cartelas vazias de ovos, caixas Tetra Pak de vários tamanhos, caixa de papelão, baldes vazios de tinta ou produtos alimentícios, bolinhas de desodorante roll-on, livros e revistas velhas para recorte. Custo: Os materiais utilizados são de uso permanente da escola e coletados pelos alunos na gincana. Prazo: Sugere-se que a atividade seja desenvolvida em seis meses. Responsáveis: Comunidade Escolar. Avaliação: Avaliar o resultado da gincana e da utilidade dos materiais confeccionados na oficina. Será verificado também se a escola diminuiu a produção de lixo de forma geral e se a coleta seletiva e parceria com as cooperativas de catadores e usinas de reciclagem estão funcionando. Título: Sacola Ecológica para a família (Alexânia). Justificativa: O uso indiscriminado das sacolas plásticas distribuídas no comércio local tem gerado problemas na região, aumentando o lixo produzido, acumulando lixo nos rios e represas, causando acidente com o gado e com animais silvestres que mastigam esses materiais confundindo-os com alimento. A ação “Sacola Ecológica para a família” propõe atividades que proporcione integração entre o aluno e sua família como atividade pedagógica e incentiva a reflexão sobre os hábitos de consumo, além de ter como objetivo reduzir o consumo de sacolas plásticas na cidade. 52 após suas utilizações. Essas informações serão levadas para sala de aula onde haverá um debate (4º e 5º ano) objetivando levantar se as famílias realizam reaproveitamento das sacolas; • Montar um texto coletivo sobre o cinco R (Repensar, Recusar, Reduzir, Reutilizar, Reciclar) (1º ao 5º ano); • Buscar parcerias com comércio local para conseguir os materiais usados para confeccionar a sacola de compra que deverão substituir o uso das sacolas plásticas; • Promover um concurso para criação de um slogan para estampa da sacola (4º e 5º ano); • Convidar artesãos da cidade para falarem sobre sua arte e como utilizam os materiais da natureza e materiais reciclados (1º ao 5º ano); • Em matemática trabalhar com as medidas e o formato da sacola (4º e 5º ano); • Organizar uma oficina com a comunidade escolar para costurar as sacolas; • Pintar as sacolas com o slogan previamente determinado, este slogan será trabalhado em uma estamparia; de forma que será disponibilizado um espaço onde os alunos deverão fazer as pinturas nas atividades em sala de aula; • Entrega das sacolas para a família; • Após um mês da entrega das sacolas, fazer novamente a pesquisa para levantamento do uso de sacolas plásticas nas famílias dos alunos. Materiais e custos: Tecidos (algodão cru) R$ 9,70 o metro (1m de largura), Linha pequena R$0,80/ grande R$2,30; Tinta para tecido R$ 1,50 (37 ml); Tinta dimensional R$ 1,80 (alto relevo) e Pincéis R$ 1,50 a unidade. Prazo: Sugere-se que esta atividade seja desenvolvida em 6 meses. Responsáveis: Atividades em sala de aula: professor regente; Estabelecer a parceria: Gestão escolar; Costurar as sacolas: Mães da comunidade escolar e; Entrega das sacolas: Gestão escolar. Público alvo: Os alunos e toda comunidade escolar. Descrição da ação: Parceiros: Comerciantes locais, comunidade e Secreta do Meio Ambiente. • O projeto será iniciado com uma palestra de sensibilização sobre a necessidade de reduzir os resíduos sólidos, para isso será convidado um funcionário da Secretaria do Meio Ambiente (1º ao 5º ano); • Será feita uma pesquisa quantitativa de sacolas plásticas utilizadas em cada família (4º e 5º ano) durante um mês. Após esse levantamento serão realizados gráficos comparando as informações advindas dos alunos; • Os alunos irão fazer um levantamento sobre o destino das sacolas plásticas Avaliação: Envolvimento das pessoas (alunos, professores, coordenadores, funcionários em geral, comunidade escolar e parcerias), redução da utilização de sacolas plásticas nas residências dos alunos. Rayane Coneline - Gameleira de Goiás 53 Título: Coleta seletiva nas escolas (Luziânia, Novo Gama, Sivânia e Gameleira de Goiás). Justificativa: A coleta seletiva é uma das ações que pode contribuir para a redução do lixo depositado no aterro (lixão) da cidade, além disso, atualmente a presença de cooperativa de catadores pode auxiliar essa comunidade no aumento de renda. Além disso, iniciar a atividade de coleta seletiva pode despertar a discussão sobre a redução da geração de lixo por cada um. O objetivo dessa ação e estabelecer práticas de coleta seletiva dentro das escolas. Descrição da ação: • Demonstrar com vídeos educativos e palestras como é feita a coleta seletiva e a sua importância, verificar se as palestras podem ser realizadas com a participação de profissionais parceiros com experiência em coleta seletiva, reaproveitamento e reciclagem; • Verificar quais os tipos de lixo mais comuns na escola. Definir quais serão coletados; • Buscar parceria com a comunidade para adquirir coletores para a coleta seletiva; • Fazer juntamente com os alunos a identificação dos coletores para os resíduos; • Confecção de gráficos retratando o volume de lixo produzido em cada sala durante o período em que a atividade for realizada; • Criar mural com materiais recicláveis que explique sua origem e usos (papel, plástico, vidro e metal), sendo construídos com os alunos após discussão dos gráficos; • Utilizar o material orgânico para compostagem, preparar o local adequado em área disponível da escola para a compostagem do resíduo orgânico; • Realizar campanha de arrecadação de resíduos sólidos reaproveitáveis com os alunos da escola, envolvendo seus familiares; • Buscar parcerias na comunidade e órgãos competentes para o recolhimento e reaproveitamento dos resíduos sólidos coletados – cooperativas e associações. Materiais: Computador, data show, televisão e DVD, Cartazes, contêineres, luvas, cavadeira de terra, enxadas e pás, papel A4 e envelopes. Prazo: Sugere-se que a coleta seletiva seja implantada ao longo de um ano. Ao final do ano, fazer uma avaliação da efetivação da coleta seletiva, fazer ajustes, se necessário e mantê-la permanente. Responsáveis: Coordenador, professores, parceiros, comunidade escolar, alunos, gestão escolar Daniel Martins - Luzânia 54 Avaliação: Redações, porcentagem de material arrecadado, fotos e registros manuscritos. Título: Diga não ao desperdício (Silvânia e Gameleira de Goiás) Justificativa: Mesmo contando com a reciclagem e reaproveitamento dos resíduos sólidos, a melhoria do problema relacionado ao excesso de lixo urbano depende em grande parte da redução da geração de resíduos sólidos. Portanto, essa ação visa sensibilizar a comunidade escolar para melhorar a utilização de seus insumos, diminuindo assim a geração dos resíduos sólidos provenientes de suas atividades. Descrição da ação: • Fazer um diagnóstico do uso inadequado do material de consumo nas escolas, verificar se há desperdícios de material escolar e de alimentos; utilizar a máquina fotográfica para registras situações de desperdício; • Organizar o material (fotos) em mural ou apresentação em data show; • Fazer reunião com os pais e alunos para sensibilizar sobre a conservação dos livros e materiais escolares informando-os sobre os procedimentos utilizados no manuseio do material pedagógico; • Projetar e promover debate do filme “A história das coisas” (baixar o filme da internet, do Youtube); • Fazer reunião para sensibilizar funcionários para orientar sobre o melhor uso e aproveitamento do material usado na escola (promover o Consumo consciente); • Incentivar o uso das folhas em frente e verso do material impresso e constante atualização do número de alunos para retirada racional das cópias utilizadas para as provas, textos e atividades; • Produzir lembretes para fixar nas paredes da secretaria para sensibilizar o funcionário responsável pela impressão; • Realizar novamente o diagnóstico do uso inadequado do material de consumo para verificar se as práticas mudaram após as atividades de sensibilização sobre consumo consciente. Material: Data show, TV, DVD, máquina fotográfica, filme, cartolina, cola, fita crepe. Fotos, filme, café da manhã. Prazo: Sugere-se que esta atividade seja desenvolvida em 6 meses , e a cada seis meses reavaliar as ações e fazer os ajustes necessários. Responsáveis: Participantes da Agenda 21 Escolar e professores representantes de cada sala de aula, funcionários administrativos da escola. Avaliação: Verificar a redução da geração de resíduos sólidos com novo diagnóstico realizado no final do semestre. 55 1.3) AÇÕES RELACIONADAS À DIRETRIZ: COMPREENDER, CONHECER, CONSCIENTIZAR, VALORIZAR E PROMOVER PRÁTICAS AMBIENTALMENTE CORRETAS RELATIVAS À UTILIZAÇÃO DA ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO. Título: Conhecendo e agindo (Abadiânia, Silvânia e Gameleira de Goiás). Descrição da ação: • Levantamento prévio do professor com os alunos identificando o sistema de tratamento de esgoto da cidade (se existe ou não, qual a porcentagem da cidade é tratada, como é feito o tratamento), se há problemas na rede de esgoto, verificar onde são lançados os efluentes da estação de tratamento de esgotos, e quais os problemas que os resíduos domésticos podem causar; • Promover palestras e projeção de vídeo para os pais dos alunos sobre o assunto; • Solicitar aos alunos que realizem pesquisa sobre os problemas que ocorrem ao lançar resíduos domésticos em locais impróprios (exemplo, óleo de cozinha usado na pia, papel higiênico no vaso sanitário, entre outros); • Trabalhar com a produção de desenhos, cartazes e informativos para apresentação a comunidade escolar e maquetes sobre a cidade e seu sistema de esgoto. Materiais: material impresso, internet, cartolina, material para recorte, cola, tesoura, pincel, sucatas e outros. • Trabalhar o tema esgoto doméstico em sala com material audiovisual (TV, DVD, revistas, jornais e livros) mostrando ilustrações e gráficos sobre o percentual do esgoto tratado nas cidades; • Mostrar as diferenças e os impactos ambientais entre fossa negra e fossa séptica com ilustrações e maquetes; • Fazer levantamento junto com os alunos sobre o tipo de fossa mais utilizado no município e após, produzir planilhas e gráficos com os resultados alcançados; • Orientar os alunos sobre os cuidados que devemos ter com os resíduos que podem entupir o encanamento (papel higiênico, absorventes, embalagens plásticas, tampas e outros); • Realizar pesquisas e apresentar para os alunos as doenças de veiculação hídrica; • Pesquisar o uso de produtos biodegradáveis em casa com o estudo das marcas adotadas pela família; • Estudar a possibilidade de realizar pesquisa de campo com os alunos em uma Estação de Tratamento de Esgoto -ETE através de parcerias; • Fazer dinâmica GVGO (Grupo de verbalização e grupo de observação) para discussão do tema em sala. Desenvolver com os alunos desenhos e maquetes sobre o tema, utilizando materiais reaproveitados. Prazo: Sugere-se que esta atividade seja desenvolvida em 4 meses. Materiais: Revistas, jornais, livros, papel ofício, caneta hidrográfica, pincel atômico, fita adesiva, embalagens vazias de produtos de limpeza, DVD, TV, lápis, borracha, cola, tesoura, tinta e caneta. Responsáveis: Todos os professores. Custo: Os materiais são de uso permanente da escola ou de fácil acesso. Avaliação: Por meio de exposição dos trabalhos realizados pelos alunos. Prazo: Previsão de um trimestre Título: Esgotando com consciência (Alexânia e Santo Antônio do Descoberto). Responsáveis: Equipe escolar. Justificativa: O lançamento in natura de esgoto nos recursos hídricos provoca muitos problemas, resultando em impactos negativos de cunho econômico, ambiental e social. Os potenciais impactos ambientais estão relacionados com a perda de qualidade das águas quando estas recebem cargas de esgoto, podendo gerar problemas graves como transmissão de doenças de veiculação hídrica, morte dos organismos aquáticos e assoreamento dos cursos d’água. Portanto esse tema mostra-se muito relevante para ser tratado em sala de aula. 56 Descrição da ação: Avaliação: Verificar o resultado dos trabalhos realizados pelos alunos em sala e durante a pesquisa de campo. 1.4. AÇÕES RELACIONADAS À DIRETRIZ: CONCEITUAR E APROFUNDAR O CONHECIMENTO SOBRE SANEAMENTO BÁSICO. Título: Pesquisa dos dados na região sobre saneamento básico (Luziânia e Novo Gama). Descrição da ação: • Desenvolver atividade de observação do meio ambiente rural; • Desenvolver atividade de observação de como e feita à coleta dos resíduos da comunidade escolar; • Desenvolver atividade para observar o destino final dos resíduos da comunidade escolar; • Realizar visita ao órgão responsável pela coleta dos resíduos do bairro; • Realizar pesquisa didática sobre resíduos sólidos; • Criar maquete do caminho percorrido pelos resíduos (lixo) até seu destino final; • Promover entrevista com os moradores mais antigos da comunidade escolar para investigar o que se fazia com o lixo antigamente e o que mudou ao longo dos anos; • Produzir relatório/documentário com os dados levantados na entrevista e registro de fotos das observações realizadas em campo. Material: Máquina fotográfica, lápis de cor, tinta guache, cartolinas/papel pardo, transporte, maquina fotográfica, caneta/lápis, livros, internet, jornais, revistas, bloco de notas, folhas de isopor, tinta, sucata, tesoura, papeis diversos, cola, pó de serragem, papel A4 e questionário. Custo: Os materiais são de uso permanente da escola ou de fácil acesso. Prazo: Sugere-se que esta atividade seja desenvolvida em quatro semanas. Responsáveis: Os responsáveis pelo desenvolvimento das atividades serão os professores e alunos das escolas. Avaliação: Fotos e relatórios, painel de desenhos e redação, entrevista com responsável do órgão, fotos e debate em sala de aula, pesquisa realizada, exposição das maquetes e debates, produção de texto e painel de exposição de fotos. Tainara Aguiar - Silvânia 57 A água cristalina que nasce lá na mina E corre o rio abaixo formando riacho Não se deve desperdiçar para um dia não faltar. REALIZAÇÃO Corumbá Concessões S.A. Marconi Melquíades de Araújo - Presidente A água é a nossa maior riqueza Senão fosse a água o que seria da natureza O mundo seria uma tristeza. EXECUÇÃO Walm Engenharia e Tecnologia Ambiental Ltda. Jacinto Costanzo Junior – Sócio-Diretor Ai que saudade do lugar onde nasci do Cantar da seriema do piar da Juriti Do meu velho pé de angico e da palmeira, Do sabiá que cantava no galho da Laranjeira COORDENAÇÃO TÉCNICA Walm Engenharia e Tecnologia Ambiental Ltda. Sueli Harumi Kakinami Que saudade lá da mata, o macaco é um bicho ingrato e Esperto, mas o coitado Esta em extinção se não fosse os que Preservam ele não existiria não. Alunos Luciene e Jessé - Silvânia EQUIPE: Sueli Harumi Kakinami - Bióloga Bruno Costanzo – Engenheiro de Produção Célia Feltrin - Pedagoga Laura Rocha Lopes - Arquiteta Mary Lima - Publicitária Patrícia Sahium - Pedagoga Todos os professores listados nos grupos de trabalho de cada município PROJETO GRÁFICO Roberta Aquino Fernando Luiz dos Santos 58 59 Execução Realização