CUB NOVEMBRO
0,116%
REVISTA MENSAL DO
SINDICATO DA INDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO NO ESTADO
DE GOIÁS - SINDUSCON-GO
ANO I1, Nº 18
JANEIRO/2012
Segurança
do Trabalho
Cultura de prevenção de
acidentes gera qualidade
e produtividade nas obras
Pág. 18
entrevista com o VICE-GOVERNADOR DO ESTADO
DE GOIÁS, José Eliton de Figuerêdo Júnior Pág. 6
E
DITORIAL
Adeus ano velho,
feliz 2012
Como em todas as edições mensais da revista Construir
Mais, convidamos o leitor a acompanhar o conteúdo que
preparamos para o primeiro número de 2012. A matéria
de capa aborda a responsabilidade dos empresários da indústria da construção, no sentido de preservarem a vida
e a saúde de seus trabalhadores. Para tanto, é notório o
constante investimento que as empresas realizam na área de
segurança do trabalho. Muitas são as regras e normas que
regem o quesito segurança nas construtoras: NR-01, NR-05,
NR-07, NR-17, NR-18, entre outras. Em entrevista à nossa
reportagem, o superintendente regional do Trabalho e Emprego em Goiás, Heberson Alcântara, afirma que a segurança e saúde no setor da construção civil melhorou, pois hoje
grande parte das empresas do ramo utilizam equipamentos
de proteção, seguindo os programas de prevenção de riscos
ambientais e de condições e meio ambiente do trabalho.
Ele ressalta que a atuação da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) acontece de duas formas: preventiva e fiscalizadora. A primeira, com palestras,
esclarecimentos por meio do Plantão Fiscal e reuniões com
representantes da categoria. A segunda, com fiscalizações
in loco, que podem resultar em notificações e autuações,
bem como interdições e embargos, nas situações de grave
e iminente risco.
Mas, nada melhor para ilustrar a preocupação do setor com a segurança do trabalho, do que exemplificar com
boas práticas e experiências exitosas, cujos resultados são
percebidos pelos próprios trabalhadores. Nesta edição, mostramos os cases da Dinâmica Engenharia e da Construtora
Sousa Andrade.
Na área econômica, o doutor em Ciências Empresariais,
coordenador técnico da Fieg e professor na PUC Goiás, Welington da Silva Vieira, em artigo, faz balanço da economia
em 2011 e projeta o que podemos esperar em 2012. Ele
relata que Goiás é um estado de industrialização recente e
economia bastante dinâmica, que vem crescendo em taxas
superiores à média brasileira, mas seu ritmo de expansão
“
Goiás é um estado
de industrialização
recente e economia
bastante dinâmica,
que vem crescendo
em taxas superiores
à média brasileira”
também vem se desacelerando, como demonstram recentes
pesquisas da Fieg e do IBGE. Os empregos estão crescendo,
tanto na indústria quanto nos demais setores da economia,
mas o resultado final de 2011 deverá ficar abaixo do obtido
no ano anterior.
Esta edição traz entrevista com o vice-governador do Estado de Goiás, José Eliton. À frente da presidência da Celg,
ele ressalta que recuperar as finanças da empresa é um dos
maiores desafios do Governo do Estado.
Ao iniciar mais um ano, aproveitamos para desejar em
nome de toda a diretoria e dos colaboradores do Sinduscon-GO, um feliz 2012, com muita saúde, esperança e garra
para encarar todos os desafios que estão por vir.
JUSTO OLIVEIRA D´ABREU CORDEIRO
Presidente do Sinduscon-GO
DIRETORIA EXECUTIVA DO SINDUSCON-GO (2010/2013)
PRESIDENTE: Justo Oliveira d’Abreu Cordeiro - 1º Vice-Presidente: Carlos Alberto de Paula Moura Júnior - 2º Vice-Presidente: Eduardo Bilemjian Filho - Diretor Administrativo: Manoel
Garcia Filho - Diretor Adjunto Administrativo: Daniel Jean Laperche - Diretor Financeiro e Patrimonial: José Rodrigues Peixoto Neto - Diretor Adjunto Financeiro e Patrimonial: Rodrigo
Campos Ferreira - Diretor da Comissão de Economia e Estatística: Ibsen Rosa - Diretor Adjunto da Comissão de Economia e Estatística: Dinésio Pereira Rocha - Diretor da Comissão
da Indústria Imobiliária: Roberto Elias de Lima Fernandes - Diretor Adjunto da Comissão da Indústria Imobiliária: Mário Andrade Valois - Diretora da Subcomissão de Habitação:
Maria Amélia Alves e Silva - Diretor da Subcomissão de Legislação Municipal: Ilézio Inácio Ferreira - Diretor de Materiais e Tecnologia: Sarkis Nabi Curi - Diretor Adjunto de Materiais
e Tecnologia: Renato de Sousa Correia - Diretor da Comissão de Concessão, Privatização e Obras Públicas: Valdivino Dias de Oliveira - Diretor Adjunto da Comissão de Concessão,
Privatização e Obras Públicas: José Carlos Gilberti - Diretor de Qualidade e Produtividade: Humberto Vasconcellos França - Diretor Adjunto de Qualidade e Produtividade: Marcelo Alves
Ferreira - Diretor de Construção Pesada: Carmerindo Rodrigues Rabelo - Diretor Adjunto de Construção Pesada: Jadir Matsui - Diretor da Construção Metálica: Cezar Valmor Mortari
- Diretor Adjunto da Construção Metálica: Joaquim Amazay Gomes Júnior - Diretor de Assuntos Jurídicos: Ricardo José Roriz Pontes - Diretora Adjunta de Assuntos Jurídicos: Patrícia
Garrote Carvalho - Diretor da Subcomissão de Política e Relações Trabalhistas e Sindicais: Jorge Tadeu Abrão - Diretor de Saúde e Meio Ambiente: Moacyr Soares Moreira - Diretor
Adjunto de Saúde e Meio Ambiente: José Augusto Florenzano - Diretor de Setor Elétrico e Telefonia: Carlos Vicente Mendez Rodriguez - Diretor Adjunto de Setor Elétrico e Telefonia:
Osney Valadão Marques Júnior - Diretor Social e de Comunicação: Darci Moreira de Lima - Diretora Adjunta Social e de Comunicação: Eliane Carvalho Lima - CONSELHO CONSULTIVO:
José Alves Fernandes Filho, Paulo Afonso Ferreira, Mário Andrade Valois, Joviano Teixeira Jardim, Sarkis Nabi Curi, José Rodrigues Peixoto Neto, Roberto Elias de Lima Fernandes, Alan Alvarenga Menezes,
Marcos Alberto Luiz de Campos e Álvaro Castro Morais. SUPLENTES: Élbio Braz Moreira, Marco Antônio de Castro Miranda e João Arthur Rassi. CONSELHO FISCAL: Amós Vieira, Wilson Luiz
da Costa e André Luiz Baptista Lins Rocha. SUPLENTES: Doriel Natalício da Fonseca, Célio Eustáquio de Moura e Naldo Alves Mundim. REPRESENTANTES
JUNTO À FIEG: Roberto Elias de Lima Fernandes e Justo Oliveira d’Abreu Cordeiro. SUPLENTES: Marcos Alberto Luiz de Campos e Guilherme Pinheiro de
Lima. REPRESENTANTE JUNTO À CBIC: Justo Oliveira d’Abreu Cordeiro. SUPLENTES: Carlos Alberto de Paula Moura Júnior e Mário Andrade Valois.
JANEIRO 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO
3
S UMÁRIO
18 Matéria de Capa
Conscientes da sua
responsabilidade em
preservar a vida e a
saúde dos trabalhadores,
empresas da indústria da
construção se preocupam
e investem cada vez mais
em segurança do trabalho.
5
17
Artigo
“O que esperar em 2012?” é o tema do
artigo do coordenador técnico da
Federação das Indústrias do Estado de
Goiás (Fieg), Dr. Welington da Silva Vieira.
6
13
Construção Sustentável
Avanço nas questões ambientais e de
saúde e segurança dependem também
dos fornecedores é o tema tratado
nesta edição.
16
CMO celebra jubileu de prata
preparada para os próximos 25 anos.
22
Registro de Eventos
32
Viva com Saúde
Entrevista
O vice-governador José Eliton de
Figuerêdo Júnior, afirma que um dos
maiores desafios do governo Marconi
Perillo é recuperar a Celg.
Inovar é Preciso
Passado & Presente
Acompanhe os últimos acontecimentos
ocorridos no Sinduscon-GO.
Atestado de Saúde Ocupacional não
é ausência de doença. Acompanhe as
orientações do Seconci-GO sobre o assunto.
33
Eu Recomendo
34
Indicadores Econômicos
Elevadores de cremalheira e gruas
ganham espaço no céu de Goiânia.
REVISTA CONSTRUIR MAIS - Revista mensal do Sindicato
da Indústria da Construção no Estado de Goiás (Sinduscon-GO)
Sinduscon-GO - Filiado à CBIC e FIEG. Rua João de Abreu, n° 427,
Setor Oeste, Goiânia-Goiás - CEP 74120-110.Telefone: (62) 3095-5155 /
Fax: (62) 3095-5177 - Portal: www.sinduscongoias.com.br | Presidente:
Justo Oliveira d’Abreu Cordeiro | Diretor Social e de Comunicação: Darci Moreira de Lima
Gerente Executiva: Sebastiana Santos | Edição: Joelma Pinheiro | Reportagem: Aymés
Beatriz B. Gonçalves ([email protected]), Joelma Pinheiro (joelma@sinduscongoias.
com.br) e Valdevane Rosa ([email protected]) | Fotografia: Assessoria de
Comunicação Social do Sinduscon-GO e Sílvio Simões | Projeto Gráfico e Diagramação:
Robson Duarte | Publicidade: Sinduscon-GO - Telefone: (62) 3095-5155 | Impressão:
Gráfica Art3 | Tiragem: 6.000 exemplares | Publicação dirigida e distribuição
gratuita. *As opiniões contidas em artigos assinados são de responsabilidade de seus autores.
Para superar crises, invista em comunicação
interna. Esta é a recomendação da jornalista
Sirlene Milhomem.
Confira o valor do Custo Unitário Básico
(CUB) referente ao mês de novembro.
ESPAÇO EMPRESARIAL
Consciente das questões ambientais e sociais, o Sinduscon-GO trabalha em
parceria com a gráfica Art3, que utiliza papéis com certificação FSC (Forest
Stewardship Council) na impressão dos seus materiais.
INFORME-SE: (62) 3095-5155
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SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • JANEIRO 2012
A
RT I G O
O que esperar em
2012?
Há mais de três anos o mundo sofre os efeitos das crises
econômicas que são, cada vez mais, imprevisíveis e nômades. Elas reduzem a previsibilidade dos cenários futuros e
exigem grande flexibilidade das organizações em geral. As
médias e grandes organizações empresariais, entretanto, sofrem graves consequências das incertezas e indefinições do
cenário de negócios.
A economia brasileira tem sólidos fundamentos macroeconômicos, mas não está imune às ameaças que vêm do
Hemisfério Norte. Da previsão inicial de crescimento econômico acima de 5% no início de 2011, nos contentaremos
com algo em torno de 3%. Para 2012, as previsões são de
crescimento em ritmo mediano, a uma taxa próxima de 4%.
Goiás é um estado de industrialização recente e economia bastante dinâmica, que vem crescendo em taxas
superiores à média brasileira, mas seu ritmo de expansão
também vem se desacelerando, como demonstram recentes
pesquisas da Fieg e do IBGE. Os empregos estão crescendo,
tanto na indústria quanto nos demais setores da economia,
mas o resultado final de 2011 deverá ficar abaixo do obtido
no ano anterior.
A construção civil é um dos setores priorizados pelo Governo Federal para a aplicação de medidas anti crises, pelo
seu grande potencial na geração de empregos e pela extensão da cadeia de suprimentos, que inclui vários segmentos:
minerais não metálicos, produtos metálicos, madeira e mobiliário, materiais elétricos e serviços, dentre outros.
Goiás atrai grande número de migrantes que mantêm
seu mercado de construção aquecido, ancorado na geração
de renda pela indústria, agropecuária, comércio e serviços.
Ocorrerão em Goiás reflexos positivos da política de
“
Goiás atrai grande
número de migrantes
que mantêm seu
mercado de construção
aquecido, ancorado
na geração de renda
pela indústria,
agropecuária, comércio
e serviços”
governo para redução do déficit habitacional, por meio do
programa Minha Casa Minha Vida e da disponibilidade de
recursos para financiamento dos segmentos de renda mais
alta. Deve-se levar em conta também que o setor da construção será beneficiado pelas obras de preparação do País
para receber a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas
em 2016.
Até setembro de 2011, Goiás gerou 14.815 novos empregos formais no setor da construção, mas este número
deverá reduzir-se até o fim do ano devido à sazonalidade
típica do setor, fechando dezembro com um saldo anual
próximo de 8 mil novas vagas criadas.
A boa perspectiva para o mercado continuar aquecido
traz como preocupações a dificuldade de contratação de
novos trabalhadores e a tendência de aumento dos preços
dos insumos. Para equacionar esse tipo de dificuldade é preciso planejar, definindo o ritmo desejado de crescimento,
os instrumentos de retenção dos trabalhadores, os mecanismos de inovação dos processos produtivos e as estratégias
de mercado para enfrentar a concorrência.
Que o setor da construção em Goiás tenha um ótimo
2012 e que continuemos sendo referência para outros estados brasileiros. É esperar para ver e agir para que tudo
corra bem.
WELINGTON DA SILVA VIEIRA
é administrador, doutor em Ciências Empresariais,
coordenador técnico da Fieg e professor na PUC Goiás
JANEIRO 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO
5
E
N T R E V I S TA
José Eliton de Figuerêdo Júnior
Recuperar a Celg
é a nossa missão e o nosso maior
desafio, afirma José Eliton
O que a atual gestão tem feito para
O vice-governador José Eliton de Figuerêdo Júnior nasmelhorar a relação com as empresas
ceu no dia 27 de agosto de 1972, em Rio Verde (GO).
da área elétrica terceirizadas,
Formou-se em Direito pela Universidade Católica de Goiás
principalmente as goianas?
em 1996. É destaque como advogado atuante no DireiDesde o início do atual governo uma das metas esto Eleitoral. Integrou a Comissão de Juristas do Senado
tabelecidas foi a de regularizar o pagamento dos nossos
Federal para elaboração do anteprojeto de reformulação
terceirizados, colocando-os em dia. A regra estabelecida e
do Código Eleitoral Brasileiro. Foi membro e tesoureiro do
adotada foi a ordem cronológica destes pagamentos. No
Instituto Goiano de Direito Eleitoral (IGDEL) e da Comissão
início de janeiro estávamos com fatura em atraso de até
de Direito Político e Eleitoral da OAB/GO. O vice-governa310 dias. Hoje, na diretoria financeira, a fatura é liquidada
dor é membro do Diretório Estadual de Goiás do DEM, se
em no máximo 8 dias.
tornando presidente estadual do Democratas Empreendedor, órgão de estudos e planejaQuais são as metas
mento do DEM.
A empresa vive uma
de trabalho da Celg
Quando o movimento da
para 2012?
sucessão estadual, em 2010,
situação delicada.
Para Celg D vai continuar
cresceu, o nome de José EliQuando avaliamos os
sendo a conquista do equilíton foi lançado para reforçar a
créditos a receber do
brio econômico e financeiro,
campanha de Marconi Perillo ao
Estado, da União e de
tornando-a adimplente com o
Governo de Goiás. Logo após a
outros, o crescimento
setor elétrico e aplicando o reaposse, aceitou convite do gode sua receita mesmo sem
juste tarifário. Para Celg GT será
vernador para dirigir a Celg, a
de crescer e expandir o negócio
maior empresa do Estado de
ter aplicado qualquer
de geração e transmissão.
Goiás, cargo que ocupou até dereajuste tarifário nos
zembro/2011. Confira, a seguir,
últimos anos o seu
À frente da
a entrevista que José Eliton concusto operacional e
presidência da Celg
cedeu à revista Construir Mais.
o seu fluxo de caixa,
quais foram os
fica evidente a sua
principais desafios
Em linhas gerais
da sua gestão?
quais são as principais
viabilidade econômica”
Recuperar a Celg D é a
linhas de atuação
nossa missão e o nosso maior
da Celg?
desafio. Possibilitando a realização dos investimentos neO grupo Celgpar é uma empresa de economia mista
cessários para que esta empresa figure como uma das
composta por duas subsidiárias integrais, Celg D – Distrimais eficientes do país, para que possa voltar a induzir o
buição e a Celg GT – Geração e Transmissão, que atuam
desenvolvimento do Estado de Goiás, e fornecer energia
como concessionárias de serviços públicos de eletricidade.
de qualidade aos consumidores. É para isso que trabalhamos, diuturnamente.
Como a Celg esta estruturada?
Quantos profissionais possui (quadro e
Como o senhor avalia a situação
terceirizados)? Em que área atua?
econômico-financeira da empresa?
A Celg D conta com quatro diretorias, a vice-presidênA empresa vive uma situação delicada. Quando avacia e a presidência. Na Celg GT são duas diretorias, viceliamos os créditos a receber do Estado, da União e de
-presidência e a presidência. A Celg D conta com uma
outros, o crescimento de sua receita mesmo sem ter apliforça de trabalho de 6.514 colaboradores, sendo 2.377
cado qualquer reajuste tarifário nos últimos anos o seu
empregados próprios e 4.137 terceirizados e prestadores
custo operacional e o seu fluxo de caixa, fica evidente a
de serviço. A Celg GT conta com 67 empregados próprios
sua viabilidade econômica, desde que encontre a equação
e 84 terceirizados.
“
6
SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • JANEIRO 2012
José Eliton de Figuerêdo Júnior,
vice-governador do estado de goiás
O regime climático de Goiás influencia de forma substancial no número de interrupções de energia. A Celg
D vem realizando manutenções no sistema e efetuando
também a poda de árvores, no sentido de minimizar estes
impactos. Vem realizando, ainda, a substituição gradativa
das redes de alta tensão por protegida e a baixa tensão
por isolada. Para o período da chuva são reforçados o
número de equipes para agilizar o atendimento e minimizar os problemas aos nossos consumidores. Somente este
ano, a Celg D já investiu na manutenção do sistema mais
de 130 milhões de reais.
Na área de qualificação profissional,
o que a Celg tem feito para aprimorar a
capacitação dos seus profissionais?
A empresa tem um quadro técnico de excelente capacidade. Estes profissionais participam continuamente
de treinamentos visando aprimorar seus conhecimentos
técnicos e se atualizarem com as novas tecnologias. Existe um Plano Anual de Treinamentos, que é elaborado e
aprovado previamente e então a área de Recursos Humanos acompanha o cumprimento deste Plano.
“
que venha a equilibrar a dívida, os
créditos e a aplicação de uma tarifa
de energia justa.
A rede das usinas
da região norte
do País – Rondônia
(Santo Antônio e
Jirau) beneficiará a
Celg? A empresa terá
que fazer algum
investimento?
Estas Usinas na Região Norte do País são consideradas
fundamentais para o suprimento de energia no País. Elas irão
reforçar o SIN – Sistema Interligado Nacional. Como o Sistema da Celg D é interligado,
evidentemente teremos mais
disponibilidade de energia, todavia, não há investimentos previstos em função de tais usinas, mesmo porque a
energia por ela produzida estará disponível, como afirmado, no SIN.
A empresa tem um
quadro técnico de
excelente capacidade.
Estes profissionais
participam
continuamente de
treinamentos visando
aprimorar seus
conhecimentos técnicos
e se atualizarem com
as novas tecnologias”
E como está a relação
com o Ministério
das Minas e Energia?
Recursos Federais virão
para Goiás?
As negociações do ponto de vista técnico para a busca do equilíbrio econômico-financeiro estão bastante adiantadas. Em relação às obras necessárias para garantia do suprimento de energia a Goiás e
ao Distrito Federal foi constituído um grupo de trabalho
formado entre o ONS, MME, Celg GT, Celg D, CEB e Furnas para monitoramento e acompanhamento do cronograma destas obras de forma a garantir a confiabilidade
da demanda requerida pelo mercado Celg. Estas obras
estão sendo feitas por consórcios vencedores dos leilões
de transmissão.
Constantemente, têm ocorrido quedas
setoriais no fornecimento de energia.
Quais são as principais causas dessas
quedas e o que a empresa tem feito para
solucionar este problema?
A concessão para a construção de
pequenas usinas está desaquecida. A
Celg tem algum plano para retornar
estes investimentos nessa área?
A Celg GT tem aprovado pela Aneel o projeto de repontecialização da Usina de Rochedo, mais que duplicando sua capacidade instalada, sem o aumento do reservatório. Possui, ainda, vários projetos com a iniciativa
privada, já licenciados e em fase de estudos de viabilidade, nas bacias do Rio Claro, Meia Ponte e Rio Mosquito,
totalizando 385 MW só em PCH’s.
JANEIRO 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO
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N
OT Í C I A S D O S PA R C E I RO S
EBM lança o Metropolitan Business & LifeStyle
Já pensou em morar ao lado do trabalho e ter à disposição todos os serviços
de conveniência, no estilo de hotéis de luxo? É isso que proporciona um mixed-use (multiuso), complexo imobiliário erguido em bairros nobres, que une em um
mesmo espaço construções voltadas para moradia, trabalho e comércio. Comuns
em diversos países e presentes em alguns bairros de grandes capitais brasileiras,
como São Paulo e Rio de Janeiro, empreendimentos mixed-use tornaram-se uma
tendência no mercado.
E Goiânia não está por fora desse movimento. A EBM Incorporações lançou
o terceiro empreendimento do tipo na cidade, o primeiro com estilo premium.
Trata-se do Metropolitan Business & LifeStyle, projetado com diferenciais voltados para o público de alto padrão. Localizado no Jardim Goiás, o complexo
imobiliário possui 16 mil metros quadrados. São três ideias em um só produto:
Corporate Building (salas comerciais e conjuntos corporativos), Residence Service
(apartamentos de um quarto ou um quarto mais office) e Open Mall (centro de
serviços e conveniências com lojas térreas).
O empreendimento oferece vários diferenciais exclusivos, como oferta de serviços pay-per-use, lazer completo na cobertura, boulevard com praças e previsão
de heliponto, além da maior laje da cidade para funcionamento de corporações.
O complexo também disponibilizará serviços de conveniência, alimentação, lojas
e academia de ginástica.
Iphan entrega em Corumbá de Goiás o Cine Teatro
Esmeralda completamente requalificado
O Insituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan),
do Ministério da Cultura, por meio da sua Superintendência em
Goiás finalizou os serviços de requalificação do Cine Teatro Esmeralda, localizado na Praça da Matriz, nº 35, no Centro da cidade de
Corumbá de Goiás. Em parceria com o Governo do Estado de Goiás
e a Prefeitura Municipal de Corumbá de Goiás, o Iphan promoveu
no dia 09 de dezembro, a cerimônia de entrega pública desse espaço para a comunidade. Esta é mais uma das obras inseridas no
Programa de Aceleração do Crescimento – Cidades Históricas (PAC).
O Cine Teatro Esmeralda é parte integrante do Núcleo Tombado
de Corumbá de Goiás pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e pelo Município e a sua requalificação representa
um significativo reforço no processo de preservação e revitalização
do patrimônio cultural. O projeto teve por objetivo a conclusão do
processo de recuperação iniciado pela Agência Goiana Pedro Ludovico Teixeira do Governo do Estado de Goiás (Agepel). A requalificação é classificada pelo Iphan como fundamental para a melhoria da
qualidade de vida da comunidade, pois além do bem-estar cultural
e material, ele representa a garantia do exercício da memória e da
cidadania. A partir do uso das dependências do edifício, várias atividades comunitárias poderão ser realizadas no local.
Dentre os serviços que foram executados no Cine Teatro Esmeralda destacam-se a restauração arquitetônica da cobertura, das
alvenarias, das esquadrias, do forro e do piso. Também foram realizadas instalações elétricas e hidrossanitárias, instalações de sistema
de som e segurança, climatização, pinturas e revestimentos.
Fotos: Acervo do Iphan/GO
8
SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • JANEIRO 2012
C
OMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO
Adesão ao
6º ciclo de ações está aberta
Aproveitando o início de mais um ano que promete
Para o 6º ciclo, que tem previsão de início em fevereiro
muitas realizações, a coordenação da Comunidade da Consde 2012 e término em fevereiro de 2014, o tema proposto
trução de Goiânia está convidando todas as empresas do
foi Sistemas Inovadores Habitacionais, com foco na gestão
segmento a fazerem parte deste movimento que cresce a
de projetos, capacitação de gestores de obra bem como cacada ciclo, tendo como objetivo principal a integração de
pacitação de mão de obra direta, elementos fundamentais
todos os agentes da cadeia produtiva para monitorar e aprique possibilitam tanto a troca de experiências quanto a dimorar os processos construtivos à base de cimento e confusão de boas práticas de engenharia. O tema de discussão
creto, elementos que constituem a maioria das edificações
foi elaborado tendo em vista a crescente demanda de edificonstruídas no Brasil. Sua missão é fortalecer técnica e gecações habitacionais, agora inserida na segunda edição do
rencialmente estes processos, enfatizando qualidade e tecPrograma Minha Casa, Minha Vida, que tem como meta a
nologia, com a finalidade de obter
construção de 2 milhões de unidaa melhoria de desempenho nas
des habitacionais em todo o territóPARA O 6º CICLO O
obras, ganho na produtividade e
rio brasileiro.
TEMA PROPOSTO FOI
redução de custos, fatores decisiO período de adesões ao 6º
vos que garantem a longevidade
Ciclo do Programa já está correnSISTEMAS INOVADORES
dos projetos e a satisfação plena
te e é importante que sejam feitas
HABITACIONAIS, COM
dos envolvidos. Isso se dá por
o quanto antes, a fim de se obter
FOCO NA GESTÃO DE
meio das ações promovidas pela
maior aproveitamento das atividaPROJETOS, CAPACITAÇÃO
Comunidade e pela organização,
des realizadas pela Comunidade ao
sistematização e disponibilização
longo dos próximos 12 meses de
DE GESTORES DE OBRA E
de todos os seus dados, através de
trabalho. A participação das consMÃO DE OBRA DIRETA”
veículos de comunicação distintos
trutoras, mediante a adesão com o
como um sítio na internet, publipagamento de uma pequena taxa
cações diversas e divulgação via mídia digital/eletrônica do
mensal, é aberta ao mercado goiano, assim como são aberconteúdo que é produzido em seu seio.
tos aos profissionais dessas empresas todos os eventos proLiderada pela Associação Brasileira de Cimento Portland
movidos pela Comunidade. Para mais informações, acesse o
(ABCP) desde 2002, a Comunidade da Construção de Goiâsite www.comunidadedaconstrucao.com.br ou entre em contato
nia, que conta com o apoio do Sinduscon-GO, chega ao ficom a arquiteta Carolina Chendes, telefone (62) 3095-5178,
nal de mais uma etapa com a capacitação de cerca de 2.500
[email protected].
profissionais em 70 ações promovidas, dentre elas cursos,
seminários, fóruns permanentes, workshops, cafés da manhã em obra, intercâmbios, reuniões técnicas e consultorias.
No 5º ciclo, a participação efetiva de 26 empresas de grande importância para a indústria da construção garantiu o
sucesso do movimento, presente em todo o país.
“
JANEIRO 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO
9
E
S PA Ç O J U R Í D I C O
A ASSESSORIA JURÍDICA DO
SINDUSCON-GO RESPONDE
Carlos Roberto Machado Sousa,
gerente financeiro da Construtora Regional Ltda.
A empresa está obrigada a exigir a apresentação de
documento que comprove a regularidade da situação de
candidato a emprego com o serviço militar?
h) Atestado de Situação Militar, quando necessário, para
A legislação trabalhista não contém nenhum dispositivo
aqueles que estejam prestando o serviço militar, válido apeque exija que o candidato a emprego comprove a regularinas durante o ano em que for expedido;
dade da sua situação com o serviço militar. Entretanto, a lei
i) Atestado de desobrigação do serviço militar, até a data
que dispõe sobre o serviço militar estabelece que nenhum
da assinatura do termo de opção pela nacionalidade brasibrasileiro, entre 1º de janeiro do ano em que completar 19
leira, no registro civil das pessoas naturais, para aquele que
anos e 31 de dezembro do ano em que completar 45 anos,
o requerer;
poderá, sem fazer prova de estar em
j) Cartão ou Carteira de Identidia com as suas obrigações militares,
ingressar como funcionário, empreEstabelece a legislação dade fornecido para os militares
da ativa, da reserva remunerada
gado ou associado em instituição,
do serviço militar que
e reformados das Forças Armaempresa ou associação, oficializada,
os brasileiros que não
das ou fornecidos por órgão
subvencionada ou cuja existência ou
estiverem em dia com
legalmente competente para os
funcionamento dependa de autoricomponentes das corporações
zação ou reconhecimento do goveras suas obrigações
consideradas como reserva das
no federal, estadual ou municipal.
militares não poderão
Forças Armadas.
Estabelece a legislação do serviobter carteira
Está em dia com o serviço
ço militar que os brasileiros que não
profissional”
militar o brasileiro que possuir
estiverem em dia com as suas obrium dos documentos mencionagações militares não poderão obter
dos nas letras de “a” a “j” e tiver
carteira profissional, ficando as autoa sua situação militar atualizada com o atendimento das
ridades ou responsáveis pelas repartições incumbidas da fisconvocações e o cumprimento dos deveres determinados
calização do exercício profissional proibidas de concedê-la,
pela Lei do Serviço Militar.
bem como de registrar diplomas de profissões liberais que
Assim, a Assessoria Jurídica do Sinduscon-GO entende
não comprovem a sua regularidade com o serviço militar.
que a empresa está obrigada a exigir a apresentação de doAs empresas, companhias e instituições de qualquer
cumento que comprove a regularidade da situação de cannatureza participarão da execução da lei do serviço militar.
didato a emprego com o serviço militar.
Essa participação consistirá na responsabilidade de exigir,
nos limites de sua competência, o cumprimento das dispoFonte: IOB Manual de Procedimentos – Legislação
sições legais referentes ao serviço militar e, em especial, a
Trabalhista e Previdenciária, Fascículo nº 41/2011
comprovação da regularidade da situação do cidadão com
esse serviço.
Os documentos que comprovam a regularidade da situação militar do candidato a emprego são:
a) Certificado de Alistamento Limitar – nos limites de sua
validade, comprova a apresentação para a prestação de serviço militar inicial, o que deve ocorrer no ano em que o
candidato a emprego completar 18 anos de idade;
b) Certificado de Reservista – comprova a inclusão do cidadão na reserva do Exército, da Marinha ou da Aeronáutica;
c) Certificado de Dispensa de Incorporação;
d) Certificado de Isenção;
e) Certidão de Situação Militar;
f) Carta-Patente, para oficial da ativa, da reserva e reformado das Forças Armadas ou de corporações consideradas
suas reservas;
g) Provisão de Reforma, para as praças reformadas;
“
10
SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • JANEIRO 2012
Comemoração
de feriados no
calendário
de 2012
Os feriados – em que pese às controvérsias existentes sobre os seus benefícios sociais – visam promover as festividades cívicas ou religiosas de determinado povo, incentivando
o resgate a acontecimentos históricos mais marcantes.
A proibição do trabalho em dias comemorativos dependerá sempre de lei. Os feriados civis ou nacionais são declarados em lei federal. Os de âmbito estadual correspondentes
às datas magnas dos Estados são declarados na legislação
estadual. Os de âmbito municipal (os religiosos e os dias de
início e término do ano do centenário de fundação do município) constam de lei municipal, a qual deve ser verificada
segundo tradição local (Lei nº 9.093/1995 e 9.335/1996).
Para que os departamentos de pessoal das empresas possam
melhor organizar eventuais compensações de jornada de trabalho, divulgamos abaixo o calendário para o ano de 2012
com base na legislação em vigor, considerando os feriados
nacionais, do Estado de Goiás e do município de Goiânia.
Esclarecemos ainda que se tratando de empresa prestadora de serviços que ceda seus empregados para trabalhar
em empresas sediadas em outro(s) município(s), entendemos
que deverão ser observados os feriados do local da prestação
de serviço.
Datas
Dias da semana
Significado
Base Legal
1º de Janeiro
Domingo
Confraternização Universal
Lei Federal nº 662/1949
21 de Fevereiro
Terça-Feira
Carnaval
Convenção Coletiva de Trabalho
2010/2012
21 de Abril
Sábado
Tiradentes
Lei Federal nº 662/1949, com
redação dada pela Lei nº 10.607/2005
06 de Abril
Sexta-Feira
Paixão de Cristo
Lei Federal nº 9.093/1995
e Lei Municipal nº 100/951
1º de Maio
Terça-Feira
Dia do Trabalho
Lei Federal nº 662/1949.
24 de Maio
Quinta-Feira
Dia da Padroeira de Goiânia,
Lei Municipal nº 701/1956
Nossa Senhora Auxiliadora
07 de Junho
Quinta-Feira
Corpus Christi
Lei Municipal nº 100/1951
07 de Setembro
Sexta-Feira
Independência do Brasil
Lei Federal nº 662/1949
12 de Outubro
Sexta-Feira
Nossa Senhora Aparecida
Lei Federal nº 6.802/1980
24 de Outubro
Quarta-Feira
Aniversário de Goiânia
Lei Municipal nº 6.968/1981
02 de Novembro
Sexta-Feira
Finados
Lei Federal nº 662/1949, com
redação dada pela Lei nº 10.607/2005
15 de Novembro
Quinta-Feira
Proclamação da República
Lei Federal nº 662/1949
20 de Novembro
Terça-Feira
Dia da Consciência Negra *
Lei Municipal nº 8.786/2009
25 de Dezembro
Terça-Feira
Natal
Lei Federal nº 662/1949
*O feriado do Dia da Consciência Negra está suspenso devido a liminar concedida em Ação Direta de Inconstitucionalidade pelo Tribunal
de Justiça do Estado de Goiás no processo de número 200994566417.
AMANDA GRAZIELLA MIOTTO NUNES
é advogada e assessora jurídica do Sinduscon-GO
JANEIRO 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO
11
C
ONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL
Avanço
nas questões
ambientais e de saúde
e segurança depende
também dos fornecedores
O cumprimento das exigências das legislações de meio
ambiente e saúde e segurança no trabalho é um desafio para
a indústria da construção, pois depende também da adesão de toda a cadeia da construção civil e não apenas das
construtoras. Enquanto as construtoras buscam se adequar
na implantação desses sistemas de gestão, o atendimento
à legislação vigente por parte dos prestadores de serviços e
fornecedores de materiais ainda precisa avançar.
O fato se tornou mais perceptível com a criação da Norma
de Desempenho NBR 15.575, que estipula conceitos técnicos
mínimos aceitáveis para o conforto do usuário nas habitações e alcançar o patamar exigido depende não só das técnicas de execução das obras e dos projetos elaborados com
estes conceitos normativos, mas também da produção de
insumos conformes. Nesse quesito, a indústria da construção
tem procurado se adequar e discutido formas de cooperação
entre todas as áreas para qualificação da cadeia produtiva
com foco em atender à Norma de Desempenho. Projetos já
estão sendo desenvolvidos com a participação do Sinduscon-GO, por meio de sua Comissão de Materiais e Tecnologia, da
Comunidade da Construção, entre outros parceiros.
Uma ferramenta importante para auxiliar a seleção de
fornecedores e insumos com critérios sustentáveis são os Seis
Passos, elaborados pelo Comitê Temático de Materiais do
Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS), disponíveis no site www.cbcs.org.br. Construtoras goianas também
já se adiantam neste processo como a Toctao Engenharia,
que está implantando o Sistema de Gestão Integrado (SGI),
que inclui a gestão ambiental, de responsabilidade social e
gestão em saúde e segurança no trabalho e tem percebido
a necessidade dos fornecedores investirem em mudanças na
mesma direção.
Para contribuir com o desenvolvimento de seus parceiros,
a construtora realizou o I Encontro de Fornecedores Toctao.
Cerca de 80 parceiros compareceram para receber informações sobre as exigências do SGI ligadas a meio ambiente,
responsabilidade social, saúde e segurança do trabalho, além
de esclarecimentos da área de contabilidade. “Com o SGI,
precisamos garantir que usaremos em nossas obras serviços e
produtos que sigam todas as especificações da lei, nas questões relativas ao meio ambiente e também da saúde e segurança dos trabalhadores nestas empresas”, esclareceu Ana
Clara Schreiber, representante da direção e coordenadora do
ana clara schreiber, rd
e coordenadora do sgi
da toctao engenharia
SGI da Toctao Engenharia. Ela ressalta que os fornecedores
têm papel fundamental no crescimento da cadeia da construção civil e, por isso, devem também atender à legislação.
Entre as exigências da construtora estão, por exemplo, a
solicitação da licença ambiental para fornecedores de suprimentos e de alguns serviços. A construtora também já supervisiona a destinação correta dos resíduos. No caso dos
fornecedores que estão dentro dos canteiros de obra, serão
verificadas as condições de trabalho e a utilização dos equipamentos de proteção individual. Outro aspecto importante
é o compromisso da empresa juntamente com a sua cadeia
de fornecedores na erradicação da contratação de trabalho
forçado e de mão de obra infantil.
Uma das empresas que participou do Encontro de Fornecedores da Toctao e já está se adequando aos requisitos
da construtora é a Carvalho Alimentos, que fornece cerca
de 1.500 refeições diárias, em sistema de self service nos
próprios canteiros de obra, o que representa cerca de 80%
de toda sua produção. O sócio-proprietário do restaurante,
Diego Carvalho Andrade, afirmou que a modalidade de fornecimento da alimentação foi adotada para atender à solicitação do cliente. Ele ressalta que os administradores da
atualidade devem pensar em primeiro lugar na qualidade do
produto oferecido. “Hoje isso é um diferencial, podemos sair
na frente, mas daqui a algum tempo será um requisito mínimo”, destacou.
Ainda segundo o empresário, é necessário investir em
melhoria contínua, pois os clientes estão cada dia mais exigentes. “O diálogo com a Toctao, nos abriu a visão para
pensarmos em certificação, apesar de já termos os procedimentos documentados e controlados, chamados de Pops
- Procedimentos Operacionais Padrão, que seguimos para
oferecer qualidade na alimentação, mas algumas coisas viemos a conhecer por meio desta parceira”. Dentre as ações
implementadas por sugestão da construtora, Diego Carvalho
ressaltou a criação de um projeto que será iniciado ainda este
ano, quando levarão aos colaboradores dicas de alimentação
saudável, o treinamento dos funcionários do restaurante que
atendem os trabalhadores nas obras, também o cumprimento dos itens da NR-18 pertinentes à atividade, além de buscar
a licença ambiental, entre outros. Para Carvalho, atender aos
requisitos do cliente é uma forma de fidelizá-lo. (Colaboração: Assessoria de Imprensa da Toctao Engenharia)
JANEIRO 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO
13
S
EGURANÇA DO TRABALHO
Perda
auditiva
induzida pelo ruído
Em nosso cotidiano, seja em
casa ou no trabalho, existem inúmeras situações nas quais estamos
expostos ao ruído. O trabalho se
apresenta como a situação mais
perigosa em função das muitas máquinas e equipamentos ruidosos e
do tempo em que passamos sob
tais condições.
Destacamos a importância da
BERTILHA
construção civil, no âmbito social
RODRIGUES
que se deve, em parte, à sua granDE MELO
de absorção de mão de obra e ao
desenvolvimento econômico que
é representada pela sua participação no Produto Interno
Bruto (PIB). A alta rotatividade de mão de obra é uma das
principais características que influenciam no treinamento e
na conscientização eficaz do trabalhador quanto à prevenção de acidentes.
O ruído é um agente frequente e está presente no
ambiente de trabalho. Por sua enorme ocorrência e visto
que os efeitos à saúde dos indivíduos expostos são consideráveis, é um dos maiores focos de atenção dos higienistas e profissionais voltados para a segurança e saúde
do trabalhador.
De acordo com a legislação brasileira, Portaria nº
3.214/1978 do Ministério do Trabalho (NR-15), Anexo 1,
os limites de tolerância para exposição a ruído contínuo ou
intermitente são representados por níveis máximos permitidos, segundo o tempo diário de exposição, ou aceitabilidade por tempo máximo de exposição diária em função dos
níveis de ruídos existentes. Para quantificar tais exposições
utiliza-se o conceito da Dose (dosimetria). Em grande parte,
o ruído nos canteiros de obras podem ser atenuados ou
eliminados com medidas preventivas, como fazer uso contínuo de Equipamento de Proteção Individual (EPI), conforme
orientações do setor de Engenharia de Segurança e Medicina Ocupacional e realizar exames periódicos.
Além disso, tais medidas de controle podem ser encaradas como um investimento, pois delas derivam um retorno
financeiro graças à melhoria de produtividade dos trabalhadores, melhor performance das máquinas e maior ganho à
saúde do trabalhador. As medidas prévias de controle de
ruído para instalações do canteiro de obras visam conseguir
os menores níveis possíveis de ruído em todo o ambiente de
trabalho, tais como: especificação de máquinas e ferramentas, seleção de métodos operacionais e materiais emprega14
SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • JANEIRO 2012
dos, fixação das máquinas, manutenção das máquinas e
arranjo físico.
O ruído é um som prejudicial à saúde, pois causa sensação desagradável e irritante, que depende de alguns fatores: frequência e intensidade, tempo de exposição, tipo de
ruído – contínuo (sem parar), intermitente (ocorre de vez
em quando) ou de impacto (ocorre de repente), distância
da fonte, sensibilidade individual que pode variar em função da idade e da resistência do organismo de cada um
e lesões no aparelho auditivo que podem ser anteriores a
exposição (infecções e inflamações).
Vantagens de eliminar o ruído – Melhoria do ambiente de trabalho, qualidade de produtos e serviços, cumprimento dos procedimentos operacionais e administrativos,
equilíbrio físico e mental, qualidade de vida do trabalhador,
produtividade e segurança no trabalho, evitando assim a
Perda Auditiva Induzida pelo Ruído (PAIR).
BERTILHA RODRIGUES DE MELO
é técnica de Segurança do Trabalho e
graduanda em Gestão de Recursos Humanos
“
Em grande parte, o ruído
nos canteiros de obras
podem ser atenuados ou
eliminados com medidas
preventivas, como
fazer uso contínuo de
Equipamento de Proteção
Individual (EPI)”
A
RT I G O
TI na construção civil:
ERP’s desenvolvidos para empresas do setor
A indústria da construção civil,
o mercado da construção civil melhoraram em muito. Conconsiderada tradicional e conservasultores especializados e com formação acadêmica adequadora, com a popularização da interda são incorporados nas empresas durante o período de
net, a globalização e com o aumenimplantação, melhorando os conceitos de gestão, revendo
to da competitividade no setor tem
processos internos e otimizando rotinas com vistas ao maior
procurado inovar para obter maior
aproveitamento possível dos recursos do software.
produtividade, qualidade e redução
É importante e salutar esclarecer que um software por si
dos custos. Com este cenário, emsó não produz “milagres”. O comprometimento da empresa
presas que desenvolvem softwares
em implantar um sistema passa por mudanças culturais, de
específicos para a construção civil
processos e, em algumas vezes, de pessoas. O objetivo final
tem tido papel fundamental e uma
nunca deve ser esquecido, tornar a empresa mais eficiente
oportunidade única de aumentar
e eficaz.
MARLLOS KRATKA
seu volume de negócios.
O mercado goiano tem acesso às melhores opções atuOs ERP’s (Enterprise Resource
ais de softwares de gestão para construção civil. RepresenPlanning) desenvolvidos para a construção civil têm marcatantes e consultores tem dado o suporte necessário para
do positivamente a história de emque o mercado tenha acesso às
presas, até então com a necessidade
soluções. O momento não pode aumentar suas estruturas admideria ser melhor para investir
É importante e salutar
nistrativas, sempre que o negócio
em sua empresa.
esclarecer que um
estava aquecido. Segurança de dasoftware por si só não
dos confidenciais, controles manuMARLLOS KRATKA
ais, informações imprecisas, muitas
produz “milagres”. O
é administrador de empresas
vezes difíceis de serem apuradas e
comprometimento da
com pós-graduações nas áreas
agilidade da informação para a tofinanceira, controladoria e negóempresa
em
implantar
mada de decisão, sempre foram as
cios, e diretor da PSA Sistemas,
um sistema passa por
principais queixas e preocupações
representante autorizado do
software SiengeWeb
de empresários ligados ao mercado
mudanças culturais, de
da construção.
processos e, em algumas
Existem no mercado atual fervezes, de pessoas”
ramentas de gestão robustas e desenvolvidas com foco exclusivo na
construção civil. A integração de
processos como viabilidade econômica, prospecção, vendas, orçamento, planejamento, acompanhamento de obras,
compras, administração de prestadores de serviços, financeiro, contabilidade, qualidade, entre outros, enchem os
olhos de gestores que conhecem as ferramentas. O presente
momento de inúmeras empresas permite que o acesso aos
ERP’s disponíveis no mercado seja feito com investimentos,
até então, inviáveis, principalmente para micro e pequenas
empresas. O mercado mudou muito e alguns sistemas permitem que o próprio cliente monte sua solução com a escolha apenas das partes que interessam no software. Mas,
talvez a principal característica que já vemos no mercado de
softwares para construção civil, e tendência mundial para
qualquer produto desta área, é a versão Web. Já é uma realidade, por exemplo, acessar o software de um smartphone
e realizar diversas rotinas, com necessidade apenas de acesso à internet.
Paralelamente ao produto, os serviços oferecidos por
“software house” (empresa que desenvolve software) para
“
JANEIRO 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO
15
I
N OVA R É P R E C I S O
Elevador de cremalheira:
equipamento moderno e
de alta tecnologia
Elevadores
de cremalheira
e gruas ganham espaço
no céu de Goiânia
Nem sempre as inovações tecde adquirir algo em torno de 30 unidades para as construtonológicas chegam ao Brasil e são
ras de Goiânia, adianta o engenheiro Paulo Marcelo Torres,
absorvidas de imediato, devido ao
gestor da Coopercon-Goiás.
paradigma do conservadorismo a
“Quem investe em equipamentos e tecnologia está um
ser quebrado. Um bom exemplo
passo a frente, adquirindo competitividade em um mercado
são os equipamentos empregados
cada vez mais disputado. Obstáculos como indisponibilidade
no transporte de pessoas e made espaço, cronograma apertado, falta de mão de obra e fisteriais dentro de um canteiro de
calizações cada vez mais frequentes, reforçam a necessidade
obra. Elevadores de cremalheira
de inovação nos canteiros de obra, sem falar no conforto e
paulo marcelo
são utilizados há décadas em ouna segurança dos operários”.
modesto torres,
tros países, sendo que no Brasil
Conforme o engenheiro Paulo Marcelo, os elevadores
gestor da
apenas recentemente começaram
de cremalheira são de fácil manutenção e proporcionam socoopercon-go
a ganhar mercado, inicialmente
luções seguras, práticas e definitivas dentro de uma obra,
nas capitais e nas grandes cidades.
com a versatilidade para o transporte de materiais e pessoas.
Os primeiros elevadores de cremalheira foram importaEstes equipamentos são resultantes da combinação de plados, sendo que hoje já existem algumas empresas nacionais
taformas motorizadas, que deslizam verticalmente em uma
fabricando o produto. Em Goiânia, estes equipamentos inotorre, com transmissão através de um conjunto de cremavadores já começam a decolar. Há
lheira e pinhão.
quatro anos, por exemplo, existiam
Os elevadores de cremalheira
Elevadores de
apenas duas gruas na capital, e não
possibilitaram uma gama de inose tem notícia de nenhum elevador
vações, principalmente quanto à
cremalheira são
de cremalheira à época. Somente
rapidez, segurança e conforto
utilizados há décadas
em 2011 a Coopercon-Goiás negodos operários. Alguns modelos
em outros países,
ciou sete gruas, e está concluindo
chegam a ser equipados com
sendo que no Brasil
um pacote de compras de elevadoconversor de frequência e elevares de cremalheira com a expectativa
do grau de automação, podenapenas recentemente
do, ainda, operar uma ou duas
começaram a ganhar
cabines na mesma torre.
mercado, inicialmente
“O Programa de Inovação
nas capitais e nas
Tecnológica da CBIC avalia magrandes cidades”
teriais, equipamentos e serviços
existentes e que estão sendo colocados no mercado, destacando
a sua contribuição e custo benefício para as obras. Uma vez
aprovada uma inovação ou equipamento, o mesmo é direcionado às cooperativas, com o objetivo de desenvolver os
aspectos comerciais e empregabilidade nas obras, disponibilizando todas as vantagens para as construtoras”, explica
o gestor.
A Coopercon-Goiás e seus cooperados são parte ativa nesse contexto e estende as oportunidades de negócios
para todas as empresas filiadas e associadas ao Sinduscon-GO e Centro-Oeste brasileiro. O empresário interessado em
conhecer os benefícios da Coopercon-Goiás e adquirir esses
equipamentos deve ligar para (62) 3095-5166, ou entrar em
contato pelo e-mail [email protected].
“
16
SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • JANEIRO 2012
P
ASSADO & PRESENTE
CMO celebra
jubileu de prata preparada
para os próximos 25 anos
Portal dos Parques,
Negrão de Lima
“Hoje somos responsáveis por 7% do mercado em GoiâA CMO Construtora foi fundada no dia 07 de outubro de
1986. No início, a empresa trabalhava principalmente com
nia e queremos continuar crescendo. Mas queremos, acima
de tudo, crescer com sustentabilidade, atendendo sempre os
obras públicas, passando a focar a sua atuação no mercado
imobiliário. Sediada em Goiânia, a empresa foi fundada pelos
clientes dentro das suas expectativas e colaborando com a
preservação do meio ambiente e com a qualidade de vida na
sócios Moacyr Moreira e Antonio Guerino Ortence, especialinossa cidade”, afirma o diretor-fundador da CMO, engenheiro
zando-se nas áreas de construção e incorporação imobiliária.
Moacyr Moreira.
Inicialmente, a construtora foi batizada com os nomes das
famílias dos fundadores, mostrando confiança e pensando na
Solidez e respeito
continuidade futura. A partir de 2011, com a mudança no orO desempenho positivo e crescente da empresa solidificou
ganograma da empresa, passou a assinar com a marca CMO.
os princípios básicos da CMO, alicerçados na missão de plaA empresa realizou obras em vários municípios do Estanejar e construir moradias que atendam as necessidades do
do de Goiás e no Distrito Federal, concentrando sua atuação
cliente e gerem satisfação aos colaboradores. “Acreditamos
na capital goiana, acentuadamente nos bairros Eldorado e
que a compra de um imóvel não é como outras negociações
Negrão de Lima. A CMO está estruturada atualmente em dez
do mercado. Sabemos que estamos oferecendo o sonho da
departamentos, trabalhando com um contingente de aproximoradia para as famílias e queremos continuar a participar
madamente mil profissionais das mais variadas áreas, sendo
deste momento tão importante na
800 deles funcionários e 200 colavida de cada uma delas com resboradores indiretos.
A CMO tem grande
ponsabilidade e compromisso”,
Na virada para o Plano Real,
comenta o engenheiro.
em 1995, a construtora teve que
atenção com o seu
Não há uma obra que possa
adaptar-se ao novo momento ecopúblico interno.
ser descrita como “a mais difínômico do País. Mudou então a
Preocupada com
cil”, de acordo com ele, pois tosua estratégia de mercado, quando
o futuro de seus
das tiveram o seu desafio, “mas
passou a atuar somente com a infuncionários, investe na aprendemos e crescemos com
corporação imobiliária, uma escolha
cada uma delas, desde a primeique a performance da construtora
formação profissional
ra, em 1986, quando reformademonstrou ter sido muito acertada
disponibilizando cursos
mos o Centro Comunitário do
ao longo de sua evolução.
de alfabetização,
Bairro Feliz, até a última entregue
ensino fundamental
por nós” (o condomínio de salas
Residencial Santa Rita
comerciais Plaza D’Oro Shopping,
e inclusão digital nos
no Bairro Eldorado).
canteiros de obras”
“Em 2011 completamos 25
anos de trajetória. Ao longo de
nossa história entregamos 45 empreendimentos (ou 4.360
unidades entregues), perfazendo 417.025,58 m² construídos.
Chegamos hoje à marca de duas vendas por dia, sendo que
atualmente a CMO possui 1.120 unidades imobiliárias em
construção. Para celebrar este período, construímos uma nova
sede mais ampla no Setor Aeroporto em busca de melhorar o
nosso atendimento e a relação com os nossos colaboradores”.
A CMO tem grande atenção com o seu público interno.
Pedra do Sol, Res. Eldorado
Preocupada com o futuro de seus funcionários, investe na formação profissional disponibilizando cursos de alfabetização,
ensino fundamental e inclusão digital nos canteiros de obras.
Também ajuda o seu quadro de pessoal investindo no custo de
cursos do ensino superior e pós-graduação. “Sabemos a diferença que a formação pode ter na vida de cada um e buscamos
participar deste processo ativamente”, conclui Moacyr Moreira.
“
JANEIRO 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO
17
M
AT É R I A D E C A PA
Segurança
do trabalho
A cultura de prevenção de acidentes, motivada
pela conscientização e qualificação, gera
resultados positivos nas obras
representantes da categoria, etc. A segunda com fiscalizaSão muitas as regras e normas que regem o quesito seções in loco, que podem resultar em notificações e autuagurança do trabalho nas construtoras como, por exemplo,
ções, bem como interdições e embargos, nas situações de
a NR-01, NR-05, NR-07, NR-17, NR-18, etc. Na indústria da
construção, os investimentos na área são constantes, visangrave e iminente risco.
do fazer o possível para não ocorrerem falhas nos sistemas
Durante as fiscalizações nos canteiros, são observados todos os critérios constantes nas NR’s (Norma Regulamentadode segurança e proteção ao trabalhador, pois vidas depenras). “Não são casos ou correções pontuais que as empresas
dem disso.
devem ter como objetivos, mas programas que vejam a quesSegundo o superintendente regional do Trabalho e Emprego em Goiás, Heberson Alcântara, é notório que a segutão como um todo. Desde o momento em que o trabalharança e saúde no setor da construção
dor entra na empresa para receber
a capacitação de uma operação até
civil melhorou no Estado, pois hoje
Segundo o
a própria execução. O que faz um
grande parte das empresas do ramo
ambiente seguro é o planejamenutilizam equipamentos de proteção,
superintendente
to. As situações de grave e iminente
seguem o Programa de Prevenção de
regional do
Riscos Ambientais (PPRA) e o Prograrisco que forem constatadas levam
Trabalho e Emprego
às interdições de máquinas e equima de Condições e Meio Ambiente
em Goiás, Heberson
pamentos, ou ao embargo total ou
do Trabalho na Indústria da ConstruAlcântara, é notório parcial da obra”, explicou Alcântara.
ção (PCMAT).
O superintendente afirmou que
A atuação da Superintendência
que a segurança e
o
número
absoluto de acidentes no
Regional do Trabalho e Emprego
saúde no setor da
(SRTE) acontece de duas formas: presetor cresceu, mas, se for consideraconstrução civil
da proporcionalmente ao crescimenventiva e fiscalizadora. A primeira,
melhorou no Estado”
to da construção civil, a quantidade
com palestras, esclarecimentos por
diminuiu, devido à conscientização
meio do Plantão Fiscal, reuniões com
“
18
SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • JANEIRO 2012
superintendente regional
do Trabalho e Emprego,
Heberson Alcântara
do empresariado acerca da necessidade de se investir em treinamento dos trabalhadores e prevenção de acidentes. Em sua
opinião, para que as empresas construtoras possam tornar
seus sistemas de segurança no trabalho mais eficazes, ainda
precisam de um bem elaborado Programa de Condições e
Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT), independente do número de funcionários nas obras,
com cuidados especiais no treinamento dos trabalhadores,
encarando-o como sistema de gestão e a efetiva implementação de ações previstas no programa.
Mas, diante de tanta (justa) cobrança, o que e como fazer para cumprir as normativas, implementar os programas
legais como o PPRA, o PCMAT, o Programa de Controle do
Meio Ambiente do Trabalho (PCMSO), o Laudo Ergonômico
(LE), o Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho
(LTCAT), a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa)
e eficazmente oferecer ambientes de trabalho seguros?
Vários caminhos podem ser seguidos, de acordo com a
visão e política de cada empresa. O Sinduscon-GO, principalmente por meio da coordenação do Comitê Permanente
Regional sobre Saúde e Segurança no Trabalho (CPR-Goiás),
vem desenvolvendo nos últimos anos várias ações no sentido
de orientar as empresas e qualificar seus colaboradores com
foco na prevenção dos acidentes. Participam do CPR-Goiás:
Sinduscon-GO, Serviço Social da Indústria da Construção (Seconci-GO), Serviço Social da Indústria (Sesi), Serviço Nacional
da Aprendizagem Industrial (Senai), a Fundação Jorge Duprat
Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Goiânia, o Ministério do Trabalho
e Emprego e a Secretaria Estadual de Cidadania e Trabalho.
O superintendente regional do Trabalho e Emprego, Heberson Alcântara, ressaltou a importância da ação empreendedora do CPR-Goiás, tendo o Sinduscon-GO à frente de sua
coordenação. Para ele, ao assumir a condução do Comitê, o
Sinduscon-GO ampliou o debate acerca das medidas a serem
implementadas para evitar acidentes de trabalho. “Vem-se
conduzindo com base na ideia de que a convivência feita de
diálogos abertos e de objetivos em comum elimina a velha
mentalidade de o patrão ser contra o empregado e o empregado ser contra o patrão. Nas questões de segurança estamos
todos no mesmo barco”, destacou.
“
para que as empresas
construtoras possam
tornar seus sistemas
de segurança no
trabalho mais eficazes,
ainda precisam de um
bem elaborado PCMAT,
independente do
número de funcionários
nas obras”
Durante os anos 2010 e 2011, foram promovidos pelo
CPR-Goiás diversos cursos, palestras, seminários, como o 15°
Seminário sobre Saúde e Segurança no Trabalho (SST) da
Construção Civil; o 17º Encontro dos Mestres de Obras, Encarregados, Almoxarifes e Apontadores da Indústria da Construção sobre Saúde e Segurança do Trabalho; o 12° Encontro
de Engenheiros e Empreendedores sobre Saúde e Segurança no Trabalho; o curso Instalações Elétricas no Canteiro de
Obra; o 8° Encontro de Técnicos de Segurança do Trabalho,
entre outros.
Também foi desenvolvido durante este ciclo o Manual
para Pequenas Obras, uma iniciativa do Sinduscon-GO com
o apoio e participação do Crea-GO, Seconci-GO, Secovi-GO,
Sintracom, Senai-GO, SRTE e Prefeitura Municipal de Goiânia.
Ele aborda de maneira simples, clara e objetiva os requisitos
de segurança do trabalho obrigatórios, desde as providências
JANEIRO 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO
19
M
AT É R I A D E C A PA
preliminares da obra, passando por recrutamento e seleção,
contratação, execução das obras, condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção, documentação,
programas legais, Cipa, Sesmt, Equipamentos de Proteção
Individual (EPI’s), Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC’s),
seguro de vida em grupo, até o encerramento das obras. O
manual deve ser lançado ainda no primeiro semestre de 2012.
Um dos fatores que gera impacto prejudicial à segurança
do trabalho nas obras, segundo o diretor de Política e Relações Trabalhistas e Sindicais do Sinduscon-GO e coordenador
do CPR-Goiás, Jorge Tadeu Abrão, é a informalidade. De acordo com ele, dessa forma, geralmente, não há preocupação
com as condições do trabalho e nem investimentos na área
como acontece nas empresas formais. “O que ocorre é que o
contratante não se preocupa com a segurança do trabalhador por achar que é responsabilidade do contratado, o que
também acontece no sentido inverso”, comentou o diretor.
Outro problema da informalidade é que o empreendedor
deixando de recolher os encargos, prejudica diretamente o
trabalhador, que fica desamparado, pois é esta a verba que é
destinada para ações de conscientização quanto à prevenção
de acidentes, educação e até mesmo fornecimento de auxílios
em casos de ocorrências de acidentes. O instrumento para
mitigar esse problema seria a conscientização e a qualificação
específica para a execução das atividades laborais de maneira
segura, o que deve ser constante e voltada para a manutenção do bem-estar e qualidade de vida do trabalhador.
Para o superintendente regional do Trabalho e Emprego,
Heberson Alcântara, no contexto de valorizar e de promover
a utilização correta dos equipamentos de segurança, o papel
da qualificação da gestão empresarial e da mão de obra é
JORGE TADEU ABRÃO,
COORDENADOR
DO CPR-GOIÁS
“
Um dos fatores
que gera impacto
prejudicial à
segurança do
trabalho nas obras
é a informalidade”
fundamental. “Os profissionais precisam estar sempre atualizados quanto às legislações vigentes e atentos aos riscos das
atividades laborais. É importante que o gestor empresarial
possa orientar e treinar adequadamente os trabalhadores sobre o valor da cultura prevencionista e as consequências dos
acidentes de trabalho. Quanto mais a empresa criar uma cultura de segurança, menos acidentes de trabalho”, orientou.
Bons exemplos
Dinâmica Engenharia
Na Dinâmica Engenharia trabalha-se com a segurança preventiva. “Desenvolvemos um Programa de Gestão de Saúde e
Segurança do Trabalho e possuímos uma equipe de técnicos
de segurança e coordenador de segurança, que atuam como
multiplicadores desse programa, tanto nos canteiros quanto
fora dele, promovendo a segurança, saúde e bem-estar dos
colaboradores”, informou a engenheira Patrícia Garrote. Para
tanto, aplicam várias ações prevencionistas, que atuam na
prevenção dos riscos, na eliminação de acidentes e doenças do
trabalho, favorecendo para que as atividades laborais ocorram
de forma segura e com a produtividade aumentada.
A construtora realiza procedimentos como: aplicação
mensal de check list da NR-18, em todos os canteiros de obras;
aplicação mensal de check list sobre documentações inerentes
à segurança e saúde ocupacional; aplicação de check list em
máquinas e equipamentos; diálogos diários de segurança;
análise preliminar de riscos; permissão para trabalho de risco.
Além disso, implementaram nos canteiros o PCMAT, o PCMSO
e programa de manutenção preventiva e corretiva para elevadores de obras e máquinas e equipamentos em geral.
A empresa adota um Programa Semestral de Treinamen20
SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • JANEIRO 2012
tos, onde são inseridos temas com foco em segurança e saúde ocupacional, em atendimento às normas, aos programas
prevencionistas aplicáveis e com o objetivo de qualificar e
capacitar os colaboradores, deixando-os aptos para execução
de suas atividades. Os treinamentos são aplicados conforme
programação e continuamente de acordo com a necessidade levantada pela administração e pelo Serviço Especializado
em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt).
“Acreditamos que a qualificação da gestão empresarial e da
engenheira
patrícia garrote
mão de obra está inserida dentro de um processo amplo de
educação continuada, sendo fundamental para a formação
de um profissional mais crítico e ciente das suas responsabilidades com relação à sua segurança no trabalho e qualificado
para a utilização dos equipamentos de segurança”, afirmou a
engenheira da construtora, Patrícia Garrote.
Para incentivar a observação dos conceitos de SST nas
obras, a empresa conta com um sistema de sinalização eficaz:
placas orientativas, de sensibilização e de advertência sobre os
riscos existentes no canteiro; realizam contínua e periodicamente palestras e treinamentos diversos; Semana Interna de
Prevenção de Acidentes (Sipat); Semana da Qualidade (Sequali), etc.
Segundo Garrote, atuando de forma responsável visando
o trabalho de forma segura e saudável, a Dinâmica Engenharia
obtém:
• Diminuição das faltas decorrentes de doença ou acidente do trabalho;
• Diminuição dos índices de acidente do trabalho;
• Diminuição dos índices de doença ocupacional;
• Menor rotatividade da mão de obra;
• Aumento de produtividade;
• Satisfação do colaborador.
“
a qualificação da
gestão empresarial
e da mão de obra
está inserida dentro
de um processo
amplo de educação
continuada”
Construtora Sousa Andrade
Além de implementar em todas as obras os programas como PCMAT, PPRA e PCSMO, a Sousa Andrade desenvolve, mensalmente, a
educação do trabalhador. A educação engloba o treinamento para
desempenho da função (técnico e de segurança), orientação de higiene e saúde, uso e costumes para o bom relacionamento interpessoal.
De acordo com o diretor da empresa, Ibsen Rosa, norma não se
discute, se cumpre. “O cumprimento das normas, em especial as de
segurança, faz parte dos procedimentos de execução dos serviços e
temos o sentimento de devolver o trabalhador para a família melhor
do quando entrou na empresa. Assim, a orientação é contínua sobre
segurança no trabalho desde uso dos EPI’s como o comportamento
de segurança na obra”, ressaltou o empresário.
A estratégia utilizada pela empresa para incentivar a observação
dos conceitos de SST nas obras é promover a sensibilização para a
necessidade de cumprimento das normas, mas usa também um expediente técnico, o de incluir no valor do tarefamento o zelo pelas
ferramentas, pelos equipamentos, pela limpeza, higiene e segurança
do trabalho.
engenheiro ibsen rosa
Vantagens de se
investir em segurança
no trabalho:
Importância de ações prevencionistas:
1) É um investimento e não custo;
3) A prevenção trás maior produtividade para o trabalhador;
2) Gera mais lucro para a empresa;
4) A prevenção aumenta a qualidade dos serviços;
3) Melhora a imagem da empresa tanto
5) A prevenção dá mais tranquilidade ao canteiro de obra;
externa como interna;
4) Segurança trás padrão e qualidade.
1) A prevenção é a melhor arma contra o acidente de trabalho;
2) A prevenção é menos onerosa para a empresa;
6) A prevenção aumenta o moral da equipe e trás satisfação;
7) Prazer em trabalhar é fundamental para a realização profissional.
JANEIRO 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO
21
R
E G I S T RO D E E V E N TO S
Canal de comunicação
aberto com o TCU
No dia 21 de novembro, o presidente do Tribunal de
Contas da União (TCU), Benjamin Zymler, recebeu, em
Brasília, comitiva de empresários atuantes na Comissão
de Obras Públicas da Câmara Brasileira da Indústria da
Construção (COP/CBIC), composta pelo vice-presidente da
CBIC, José Carlos Martins; o presidente da COP, Arlindo
Moura; o presidente do Sinduscon-GO, Justo Cordeiro,
acompanhado do conselheiro da AGE, João Geraldo Maia,
e o diretor executivo da Apeop (SP), Carlos Eduardo Lima
Jorge. Os visitantes solicitaram a participação do segmento na revisão do acórdão 2369/11 que trata, dentre outras
coisas, da fixação de tetos para o BDI (Bonificação de Despara ser concluída; segundo, com a análise da melhoria
pesas Indiretas) das obras. O engenheiro e professor Mados requisitos do Projeto Básico para que ele seja elaboraçahico Tisaka, autor de proposta de uma nova metodolodo de uma forma mais eficaz e, ainda, revendo as referêngia para o cálculo do BDI e do livro “Como Evitar Prejuízos
cias da composição dos custos unitários, este último com
em Obras de Construção Civil”,
a possibilidade de contratação
da editora Pini, foi convidado
de consultoria externa, para o
Benjamin Zymler afirmou
pela CBIC para prestar esclarequal já buscam fontes de refeque o órgão está aberto
cimentos técnicos.
rência como a FGV e a USP.
Benjamin Zymler afirmou
O presidente do TCU acresao diálogo público por
que o órgão está aberto ao dicentou que a ideia de que o órentender a importância
álogo público por entender a
gão é inflexível se tornou uma
de se atentar para as
importância de se atentar para
“lenda urbana”, pois na verdarelações empresariais que
as relações empresariais que
de há abertura para se avaliar
sustentam a economia capitaas externalidades que influensustentam a economia
lista do País. Ele ressaltou que
ciam nos preços. Ele convidou
capitalista do País”
a entidade fiscalizadora busca
o setor a participar dos Grupos
constantemente melhorar seus
de Trabalho, contribuindo com
processos e que avalia todas as sugestões/críticas feitas
seu conhecimento mercadológico, e já convocou a primeipelos setores envolvidos, sendo que atualmente o TCU
ra reunião com os técnicos da casa, quando o especialista
está trabalhando em três frentes. Em primeiro lugar, a reMaçahico Tisaka apresentará os pontos do acórdão que,
visão do acórdão 2369/11, que tem o prazo de 180 dias
sob a ótica empresarial, precisam ser revistos.
“
22
SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • JANEIRO 2012
Rodada de Discussão conscientiza sobre a
Norma de Desempenho
Por aproximadamente quatro horas um público atento
acompanhou, no dia 22 de novembro, a Rodada de Discussão
sobre a Norma de Desempenho de Edificações NBR 15.575,
em revisão desde janeiro de 2011, e cuja vigência está prevista
para 12 de março do próximo ano. Promovido pela Comunidade da Construção, o encontro teve por finalidade conscientizar
os profissionais da cadeia da construção quanto à necessidade de atendimento aos requisitos da Norma de Desempenho.
Após a abertura pelo presidente do Sinduscon-GO, Justo Cordeiro, falou o engenheiro Oswaldo Cascudo em nome da Comunidade da Construção, agradecendo o apoio do Sindicato
“neste importante momento da engenharia e do advento da
Norma, que estabelece parâmetros de desempenho a serem
observados no processo construtivo, atendendo as aspirações
de um consumidor cada vez mais exigente e dos novos usuários de habitações econômicas”. O evento teve explanação inicial do engenheiro Renato Correia (foto), que esclareceu que a
Norma de Desempenho estabelece critérios finais aceitáveis em
vários requisitos, como habitabilidade, manutenção e segurança das edificações, definindo parâmetros principalmente em
relação a conforto térmico, acústica, luminosidade, ventilação
e vida útil da construção. “A Norma está em revisão, e ainda é
possível apresentarmos sugestões”, destacou. As engenheiras
Lilian Dias, do Centro Cerâmico do Brasil (CCB), e Inês Battagin,
consultora da ABCP e membro do conselho técnico e deliberativo da ABNT, discorreram, respectivamente, sobre “Requisitos
para o Sistema de Pisos Internos” e sobre os “Impactos da Norma de Desempenho na Construção Habitacional Brasileira”.
Encontro de RD’s e empresários da qualidade
discute a certificação como ferramenta para o
alcance da sustentabilidade
No dia 17 de novembro, o ICQ Brasil realizou em Brasília, no Auditório José Carlos
Gomes Carvalho da Confederação Nacional da Indústria, o VI Encontro de Representantes da Direção e Empresários da Qualidade, com o tema “Certificação como ferramenta
para o alcance da sustentabilidade”. O evento consistiu em um workshop com palestras
e mesas redondas que teve como proposta o esclarecimento sobre certificação, destaque da certificação como diferencial do negócio, ferramenta para o alcance da sustentabilidade, atualizações relacionadas a requisitos normativos e resultados e práticas
dos sistemas de gestão da qualidade, ambiental, de responsabilidade social e saúde e
segurança do trabalhador. O presidente do Sinduscon-GO, Justo Cordeiro, que também
é diretor do ICQ Brasil abriu o evento e foi o mediador da mesa redonda que debateu
os temas abordados. Ele destacou a importância da gestão da qualidade nas empresas,
ressaltando que para o consumidor da atualidade o preço do produto não deixa de
ser parâmetro para a compra, mas ele não é exclusivo. De acordo com o presidente,
o consumidor também busca desempenho, qualidade e critérios de sustentabilidade.
Esquerda para direita: Marcos
Aurélio Lima de Oliveira, diretor
Geral de Acreditação do INMETRO;
Tatiana Jucá, superintendente do ICQ
Brasil; Justo Cordeiro e José Sérgio
Passos, assessor Técnico do PBQP-H Ministério das Cidades
Fatesg promove
qualificação em estruturas metálicas
A Faculdade de Tecnologia Senai de Desenvolvimento Gerencial (Fatesg), em
Goiânia, iniciou no dia 17 de novembro, a pós-graduação em Projetos de Estruturas
de Aço para Edificações, direcionada à capacitação de recursos humanos para atender
ao mercado em expansão. A aula inaugural foi ministrada pelo empresário Orlando
Carlos da Silva Júnior, vice-presidente do Grupo Jorlan, que falou sobre as vantagens
da utilização de estruturas metálicas na construção das concessionárias da empresa. Ao todo, 40 alunos integram a primeira
turma da especialização. O diretor da Construção Metálica do Sinduscon-GO, Cezar Valmor Mortari, prestigiou a aula inaugural.
Para ele este curso é um ganho para a engenharia como um todo, pois foca em projetos que é hoje o “nó górdio” da atividade.
“Há um blackout. Faltam projetistas e qualidade nos projetos e isso se acentua na área de estruturas metálicas, pois é mais
complexa”. Na opinião do diretor, esse curso é fantástico, indo ao encontro das necessidades do mercado goiano e de todo o
país, ajudando a suprir a lacuna existente.
JANEIRO 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO
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R
E G I S T RO D E E V E N TO S
Caixa apresenta
opções de crédito imobiliário
para empresários
O Sinduscon-GO sediou encontro com a Caixa Econômica
Federal sob o tema: “Conversando sobre Crédito Imobiliário”,
em 29 de novembro. O Sindicato recebeu dois convidados que
abordaram o assunto: o gerente regional de Negócios na Área
da Construção Civil da Caixa, Cleomar Ferreira, que falou sobre
“Produtos e Crédito Imobiliário para as Empresas” e o supervisor
técnico do Crédito Imobiliário da Caixa, Rogério do Carmo, que
tratou sobre “Análise de Engenharia nas Operações de Crédito
Imobiliário”. Na oportunidade, os empresários presentes também expressaram suas expectativas quanto ao atendimento do
agente financeiro às demandas do setor da construção no Estado. O evento foi proposto pela própria Caixa, visando esclarecer dúvidas sobre a análise de engenharia feita pelo financiador
com foco na melhoria dos processos e agilizar o atendimento,
além de apresentar aos empresários as diversas linhas de financiamentos disponíveis. O presidente do Sinduscon-GO, Justo
Cordeiro, salientou que o mercado goiano chama a atenção
positivamente pelo ritmo de sua produção imobiliária e velocidade de vendas em relação à maioria dos estados brasileiros. Ele
considerou que deveria ser reduzida a burocracia, simplificados
os processos, reduzidas as exigências de tantas certidões para
a concessão do crédito. O supervisor técnico do Crédito Imobiliário da Caixa, Rogério do Carmo, alegou que a finalidade da
documentação exigida é garantir legalidade do imóvel para o
consumidor final e que as leis vigentes não permitem grandes
simplificações. Outra pontuação do supervisor técnico foi a qualidade dos projetos que deve indicar, por meio de especificações
técnicas, que atenderá os requisitos de qualidades nas edificações. Ele lembrou que em breve entrará em vigência a Norma de
Desempenho de Edificações (NBR 15.575) e que deverá ser cumprida por todos os construtores que pleitearem financiamento
pelo banco. Essa ação integra iniciativa da Caixa para promover
mais aproximação com o mercado e atender maior parcela possível das empresas que utilizam o crédito imobiliário em suas
diversas modalidades. O primeiro evento deste ciclo aconteceu
no dia 11 do mesmo mês, em um café da manhã, no Papillon
Hotel, em Goiânia, quando foram apresentadas as linhas de créditos específicas para construções de médio e alto padrão.
Comitiva italiana visita Sinduscon-GO
Executivos do grupo italiano que comanda a Bruni Construttori realizaram visita ao Sindicato, no dia 28 de novembro. Na oportunidade, os empresários apresentaram proposta de parceria com empresas locais para atuar
no ramo de construção habitacional, aplicando tecnologia denominada pelo
grupo de eco-compatível e eco-sustentável. Mais informações no Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Estado de Goiás
(CIN/Fieg), telefone (62) 3219-1486.
24
SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • JANEIRO 2012
Roberto Elias apresenta balanço de
ações na Seplam
Durante a reunião da Diretoria do Sinduscon-GO, realizada
no dia 06 de dezembro, o ex-secretário Municipal de Planejamento e Urbanismo, Roberto Elias Fernandes, apresentou o
balanço de suas ações frente à Seplam no decorrer dos últimos 10 meses, expressando seu desejo de compartilhar com
os demais empresários presentes a rica experiência que obteve
no órgão. Ele relatou que ao assumir esta função, tinha três
objetivos em mente: dar prosseguimento à elaboração e envio à Câmara Municipal de projetos a serem convertidos em
leis complementares do Plano Diretor, colaborar para a diminuição da burocracia no setor público e contribuir com ideias
para melhorias do sistema viário, trânsito e transporte coletivo
da cidade.
Seguindo esta ideologia, Roberto Elias elencou diversas
ações como a finalização do novo Código de Parcelamento
do Solo, com simplificação do processo de remembramento;
o término da atualização do Plano Diretor que está sendo discutido com os vereadores; o projeto do Código de Águas e
Drenagem Urbana do município de Goiânia, já em fase adiantada; a revisão do Código de Posturas do Município, feito em
parceria com outras secretarias, em fase final; o projeto para
criação do Pólo Industrial
de Reciclagem na área do
entorno do aterro sanitário de Goiânia, etc. Mas o principal gargalo apontado pelo
ex-secretário e ex-presidente do Sinduscon-GO, é o sistema
viário de Goiânia. Ele citou várias iniciativas desenvolvidas em
sua gestão na Seplam, como o Projeto do Macro Sistema Viário de Goiânia até o ano 2050, com a definição dos traçados
de todas as vias que ligarão os diversos municípios da região
metropolitana. Segundo ele, outro ponto fundamental para o
município é o aprimoramento da sinalização da cidade, cujo
edital se encontra na Secretaria de Compras e Licitações que,
de forma inédita e exemplar, será realizada com o apoio da
iniciativa privada a custo zero para o erário público. De acordo
com Roberto Elias o trânsito só apresentará melhorias quando houver reais avanços no transporte coletivo. Ele citou a
necessidade dos corredores exclusivos e preferenciais e a importância do o BRT (Bus Rapid Transit) no Eixo Norte-Sul e da
implantação de uma central de informatização para o trânsito
de Goiânia, que já estão com recursos liberados e deverão ser
licitados em breve.
CPR-goiás realiza
8° Encontro de Técnicos
de Segurança do Trabalho
O Comitê Permanente Regional sobre Condições e Meio
Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (CPR-Goiás), coordenado pelo Sinduscon-GO, realizou no dia 07 de
a conscientização e a prevenção nas empresas. De acordo
dezembro, o 8° Encontro de Técnicos de Segurança do Tracom ela, a dependência química causa diversos impactos no
balho, no auditório do Sindicato. No encontro, com o tema
ambiente profissional, como redução da capacidade produ“Indústria da Construção com mais Saúde e Qualidade de
tiva, dificuldades de relacionamenVida”, foram apresentadas palestras
to, aumento em até cinco vezes do
sobre prevenção ao uso de drogas
A dependência
risco de acidentes, etc.
e às doenças silenciosas, além de
química causa
A prevenção às doenças silenapresentação teatral do Sesi sobre
ciosas
foi tema abordado pela enPrevenção de Acidentes.
diversos impactos no
fermeira
do trabalho, Ana Cecília
A gestora de Recursos Humanos,
ambiente profissional,
Coelho. A palestrante explanou
Sirlene Nascimento, ministrou a pacomo redução da
sobre algumas dessas enfermidalestra sobre a prevenção ao uso de
capacidade produtiva
des, como a hipertensão arterial,
drogas. Ela esclareceu que as drogas
o diabetes, o colesterol e triglicélícitas, como tabaco e álcool, são as
e dificuldades de
rides e mostrou de que forma elas
que mais matam no Brasil e por isso
relacionamento”
prejudicam o organismo humano
seu uso deve ser evitado e combatie as relações de trabalho. Segundo
do como de todas as outras. Seguna enfermeira as escolhas fazem muita diferença, pois a maiodo ela, o tabaco é responsável pela morte de cerca de 200
ria dos casos poderia ser evitada se as pessoas adotassem um
mil brasileiros por ano. Sirlene transmitiu ao público presenestilo de vida preventivo, como, por exemplo, a prática de
te informações quanto às características, sintomas, efeitos e
atividades físicas e alimentação saudável.
danos provocados no organismo, com o intuito de promover
“
JANEIRO 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO
25
R
E G I S T RO D E E V E N TO S
Entidades da construção realizam confraternização conjunta
No último dia 02 de dezembro, no Clube Antônio Ferreira Pacheco, em Goiânia, os presidentes do Sinduscon-GO, Justo Cordeiro; da Ademi-GO, Ilézio Inácio Ferreira; da AGE, Célio de Oliveira, e do Seconci-GO, Moacyr Soares Moreira, reuniram cerca de
450 convidados durante jantar de confraternização de fim de ano. Entre os presentes, autoridades do poder público estadual e
municipal, representantes de entidades de classe e dos meios de comunicação, diretores das quatro entidades anfitriãs e demais
empresários da indústria da construção se reuniram na tradicional festa, que este ano contou com a animação de equipe de lazer.
Confira, a seguir, alguns momentos da confraternização e, na sequência, a relação de empresas patrocinadoras do evento.
01
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SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • JANEIRO 2012
09
10
11
12
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15
16
01. Um dos anfitriões, Justo Cordeiro, presidente do Sinduscon-GO,
agradeceu a presença de todos.
02. Ilézio Inácio Ferreira, presidente da Ademi-GO, falou sobre as
principais conquistas do setor.
03. Célio de Oliveira, presidente
da AGE, conclamou a união do
empresariado.
04. Moacyr Soares Moreira, presidente do Seconci-GO, enalteceu
a ampliação da sede da entidade.
05. O salão foi caprichosamente
decorado.
09. Anselmo Pereira, Agenor Mariano, José Peixoto e Paulo Vargas.
13. Tânia e Luis Alberto Pereira,
Justo Cordeiro e Célio de Oliveira.
06. Paulo Afonso Ferreira (diretor
secretário da CNI), Ilézio Ferreira e
Justo Cordeiro.
10. Justo Cordeiro, Cassim Zaidem, Ilézio Ferreira, Célio de
Oliveira, Paulo Afonso e Joaquim
Craveiro.
14. O diretor Social e de Comunicação do Sinduscon-GO, Darci
Moreira, atuou como mestre de
cerimônia do evento.
11. Helenir Queiroz e seu esposo
Adalberto Queiroz, Lúcia e Sarkis
Nabi Curi, Lucita e Marcos Alberto
Luiz de Campos.
15. Justo Cordeiro, padre Éverson
de Faria Mello (representado o arcebispo de Goiânia Dom Washington Cruz) e Regina Cordeiro.
12. Paulo Afonso, Eduardo Bilemjian
Filho, Francisco Júnior e Ilézio Ferreira.
16. A confraternização foi animada
por equipe especializada em lazer.
07. Sebastiana Santos, José Peixoto, Sarkis Nabi Curi, Justo Cordeiro
e sua esposa Regina Cordeiro.
08. O ex-presidente da Fieg, Paulo Afonso Ferreira, com o atual
presidente da entidade, Pedro
Alves de Oliveira.
JANEIRO 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO
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Empresas patrocinadoras da Confraternização da Construção 2011
28
SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • JANEIRO 2012
BANCO DE EMPREGOS DA CONSTRUÇÃO
Está precisando contratar colaboradores para sua empresa?
Por meio do Banco de Empregos da Construção, o Sinduscon-GO disponibiliza para as empresas associadas e filiadas,
a preços abaixo dos praticados pelo mercado, cadastros de profissionais de várias categorias. Confira, a seguir, algumas
opções de profissionais que poderão integrar a sua equipe de trabalho.
ENGENHEIRO CIVIL
MESTRE DE OBRAS
T. R. M. O.
Formação: Universidade Estadual de Goiás - UEG (2010).
Experiência: Alvenaria estrutural, preenchimento de fichas de
verificação de serviços, check-list, medição, cronograma, orçamento
e gerenciamento de obras.
A. M. A.
Formação: Ensino Médio completo.
Experiência: Execução de obras vertical e horizontal, orçamento,
fundação e acabamento.
L. C. S. G.
Formação: Universidade Católica de Goiás - UCG (2008).
Experiência: Gerenciamento, fiscalização e execução de obras,
medições, elaboração de projetos, orçamento e gerenciamento de
equipe.
L. P. T.
Formação: Fundação Armando Álvares Penteado - FAAP (1980).
Experiência: Incorporação imobiliária, reforma e ampliação de
escolas e lojas, gestão administrativa e financeira de empreendimentos
e acompanhamento do sistema de gestão da qualidade.
G. H. A. C.
Formação: Universidade Federal de Uberlândia (1997).
Experiência: Gerente administrativo de obra, implantação de
canteiro, execução de obra, medições, compras, negociação com
fornecedor e contrato de empreiteiros.
R. C. B.
Formação: Ensino Médio completo.
Experiência: Coordenação de equipes, orçamento, cotação,
compras, auxílio no controle do sistema de gestão da qualidade,
análise de projetos e controle de produção.
S. J. R. S.
Formação: Ensino Médio completo.
Experiência: Serviço de locação, fundação, execução total com
acabamento e telhado, terraplanagem e escavação.
J. A. S. S.
Formação: Ensino Médio completo.
Experiência: Coordenação de equipe de pedreiros, carpinteiros
e auxiliar de obras civis, fundação e ferragem de obra vertical e
horizontal.
PSICÓLOGO ORGANIZACIONAL
RECEPCIONISTA/TELEFONISTA
J. C. M. C.
Formação: Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUC (2010).
Experiência: Atendimento ao cliente, recrutamento e seleção,
levantamento de perfil profissional, elaboração de parecer, anúncio
de vagas, dinâmicas de grupo e treinamentos.
J. F. A. S.
Formação: Ensino Médio completo.
Experiência: Atendimento ao cliente, atendimento telefônico,
arquivamento de documentos, auxílio em atividades administrativas
e atendimento ao cliente no departamento de pós-vendas.
C. D. B.
Formação: Universidade Paulista - UNIP (2005).
Experiência: Implantação do departamento de Recursos Humanos,
seleção, recrutamento, entrevistas de seleção e desligamento,
aplicação de testes psicológicos, elaboração de pesquisa de clima,
dinâmicas de grupo e treinamentos.
A. M. C.
Formação: Ensino Médio completo.
Experiência: Atendimento telefônico, controle de agenda da
diretoria, vendas, contas a pagar e a receber, atendimento ao
cliente, elaboração de contratos e emissão de ordens de serviço.
D. C. A. B.
Formação: Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUC.
Experiência: Seleção, recrutamento e treinamento de
colaboradores, aplicação e correção de testes psicológicos e
implantações de serviços prestados pela equipe.
N. C. S. P.
Formação: Universidade Federal de Uberlândia (2005).
Experiência: Elaboração do planejamento estratégico,
desenvolvimento de projetos, recrutamento, seleção, avaliação de
desempenho, confecção de pesquisas de clima e entrevistas de
seleção e recrutamento.
P. R. M.
Formação: Ensino Médio completo.
Experiência: Emissão de notas fiscais, atendimento ao cliente,
atendimento telefônico, arquivamento de processos, digitação de
documentos e controle de planilhas do Excel.
P. R. C.
Formação: Superior completo.
Experiência: Atendimento ao público, solicitação de serviços,
revisão e expedição de serviços, confecção de relatórios
operacionais e supervisão de equipes.
OBSERVAÇÃO:
Também dispomos no Banco de Empregos cadastros de profissionais formados pelo Senai-GO em áreas operacionais. Para mais informações procure
a Comissão de Qualidade e Produtividade/Desenvolvimento Humano do Sinduscon-GO, telefone (62) 3095-5170 (Juliana Maciel ou Fabiano Santiago).
JANEIRO 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO
29
CONTRIBUIÇÃO
SINDICAL
PATRONAL 2012
O prazo para o recolhimento da Contribuição
Sindical Patronal encerra-se no dia 31 de janeiro de 2012
Senhor empresário, segue as instruções para o recolhimento da Contribuição Sindical Patronal 2012
1
Contribuição Sindical
2
Tabela para cálculos da Contribuição Sindical Patronal 2012
A Contribuição Sindical é prevista na Constituição
Federal. Da mesma forma, dispõe o art. 579 da
CLT: “A Contribuição Sindical é devida por todos
aqueles que participarem de uma determinada
categoria econômica ou profissional, ou de
uma profissão liberal, em favor do sindicato
representativo da mesma categoria ou
profissão...”. Portanto, é uma contribuição
instituída pela constituição e por lei ordinária,
com caráter tributário e, assim, COMPULSÓRIA.
Decorre também da CLT, a forma de recolhimento
desta Contribuição Sindical Patronal, nos seguintes
termos: “ Art. 580 - A Contribuição Sindical será
recolhida, de uma só vez, anualmente, e consistirá:
......................................................................................................
III - para os empregadores, numa importância
proporcional ao capital social da firma ou empresa,
registrado nas respectivas Juntas Comerciais ou
órgãos equivalentes, mediante a aplicação de
alíquotas, conforme tabela progressiva”.
A Contribuição Sindical Patronal devida será determinada pelo Capital Social em reais
de sua empresa, conforme enquadramento na tabela abaixo:
FAIXAS
VALOR DA CONTRIBUIÇÃO
SINDICAL A PAGAR EM REAIS (R$)
CAPITAL SOCIAL
EM REAIS (R$)
01
DE
0,01
A
10.746,89
Contribuição Sindical = 85,98
02
DE
10.746,90
A
21.493,79
Contribuição Sindical = capital social
125,00
03
DE
21.493,80
A
214.937,90
Contr. Sindical = capital social + 128,96
500,00
04
DE
214.937,91
A
21.493.789,65
Contr. Sindical = capital social + 343,90
1.000,00
05
DE
21.493.789,66
A 114.633.544,80
Contr. Sindical = capital social + 17.538,93
5.000,00
06
DE
114.633.544,81
A
Em diante
Notas: 1) As empresas ou entidades cujo capital social
seja igual ou inferior a R$ 10.746,89 são obrigadas ao
recolhimento da Contribuição Sindical mínima de R$ 85,98,
de acordo com o disposto no § 3º do art. 580 da CLT;
30
SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • JANEIRO 2012
Contr. Sindical = 40.465,64
2) As empresas ou entidades com capital social igual ou
superior a R$ 114.633.544,81 recolherão a Contribuição
Sindical máxima de R$ 40.465,64 de acordo com o
disposto no § 3º do art. 580 da CLT.
3
Modo de calcular a Contribuição Sindical Patronal 2012
I – Enquadre o capital social na faixa de “Capital Social em Reais R$” correspondente (ver tabela);
II – Divida o capital social pelo denominador correspondente a faixa onde for enquadrado o capital;
III – Adicione ao resultado encontrado o valor fixado na tabela, correspondente a faixa onde o capital social foi enquadrado.
EXEMPLOS:
1) Capital Social de
I – Classe de enquadramento
II – Contribuição devida
III – Parcela a adicionar
IV – Valor da Contr. Sindical a pagar
2 ) Capital Social de
I – Classe de enquadramento
II – Contribuição devida
III – Parcela a adicionar
IV – Valor da Contr. Sindical a pagar
4
5
6
R$ 20.500,00
R$ 10.746,90 a R$ 21.493,79 (2ª faixa)
Capital Social dividido por R$ 125,00
onde R$ 20.500,00 ÷ 125,00 = R$ 164,00
0,00
R$ 164,00
R$ 25.000.000,00
R$ 21.493.789,66 a R$ 114.633.544,80 (5ª faixa)
Capital Social dividido por R$ 5.000,00
Onde R$ 25.000.000,00 ÷ 5.000,00 = R$ 5.000,00
R$ 17.538,93
R$ 5.000,00 + R$ 17.538,93 = R$ 22.538,93
Nota de esclarecimento - A quem recolher a Contribuição Sindical Patronal 2012?
A Contribuição Sindical Patronal deve ser recolhida ao respectivo sindicato de classe, no caso, ao Sinduscon-GO.
Somente na hipótese da ausência de sindicato representativo da categoria econômica na base territorial em que a
empresa está estabelecida, é que se recolhe a favor da correspondente Federação. Observe-se, que tal determinação
emana do art. 591 da CLT. Assim, a Contribuição Sindical Patronal deve ser recolhida a favor do Sinduscon-GO, sindicato
representativo da categoria econômica da Indústria da Construção, base territorial todo o Estado de Goiás, exceto o
município de Anápolis. A Contribuição Sindical Patronal é paga de uma vez e anualmente, no dia 31 de janeiro
de cada ano ou por ocasião da constituição da empresa.
Arrecadação da Contribuição
Sindical Patronal 2012
A Contribuição Sindical Patronal é rateada entre
a Confederação (CNI), a Federação (FIEG), o
Sindicato (Sinduscon-GO) e o Ministério do
Trabalho e Emprego (destinada à Conta Especial
Emprego e Salário - conta/vinculada).
Local de pagamento da
Contribuição Sindical
Patronal 2012
A Contribuição Sindical Patronal 2012 poderá
ser paga até o vencimento (31/01/2012), nas
casas lotéricas (respeitando os limites de valores
recebidos nesses agentes), nas agências da Caixa
Econômica Federal ou em qualquer agência
bancária pertencente à rede arrecadadora
dos tributos federais, através da Guia de
Recolhimento de Contribuição Sindical Urbana
(GRCSU). As guias GRCSU’s para o pagamento
estão sendo enviadas às empresas, via correio.
7
8
Recolhimento em atraso
O recolhimento da Contribuição Sindical Patronal fora
do prazo só poderá ser efetuado nas agências da Caixa
Econômica Federal, com os acréscimos previstos no
Art. 600 da CLT conforme segue: “O recolhimento da
contribuição sindical efetuado fora do prazo referido
neste Capítulo, quando espontâneo, será acrescido da
multa de 10% (dez por cento), nos 30 (trinta) primeiros
dias, com o adicional de 2% (dois por cento) por mês
subsequente de atraso, além de juros de mora de 1%
(um por cento) ao mês e correção monetária, ficando,
nesse caso, o infrator, isento de outra penalidade”.
Penalidades
As empresas que não efetuarem o recolhimento
da Contribuição Sindical estão sujeitas a multa
administrativa imposta pela Superintendência Regional
do Trabalho e Emprego, que pode variar entre 378,20
a 3.782 UFIR’s conforme Art. 598 da CLT bem como
propositura de Ação Judicial perante a Justiça do
Trabalho conforme Art. 606 da CLT: “Às entidades
sindicais cabe, em caso de falta de pagamento da
contribuição sindical, promover respectiva cobrança
judicial, mediante ação executiva...”.
OBSERVAÇÃO:
Para quaisquer informações adicionais sobre o pagamento da Contribuição Sindical Patronal 2012, solicitamos entrar em contato com o
SINDUSCON-GO, através dos telefones (62) 3095-5164 / 3095-5182 / 3095-5155, pelo fax (62) 3095-5176 / 3095-5177. Informações também
disponíveis no site: www.sinduscongoias.com.br - email: [email protected], [email protected] ou [email protected]
JANEIRO 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO
31
V
I VA C O M S A Ú D E
RH
& VOCÊ
Cultura
organizacional
Atestado
de Saúde
Ocupacional
não é ausência
de doença
Diferente do que muitos pensam, os exames ocupacionais (admissional, periódico, mudança de função, retorno
ao trabalho e demissional) não têm a missão de identificar
todos os problemas de saúde do trabalhador, mas sim de
verificar se essa pessoa possui condições de saúde para desenvolver seu trabalho.
Portanto, o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) não
significa que o trabalhador não tenha alguma doença, e sim
que seu estado de saúde permite que o mesmo exerça ou
não determinada função.
Há funções que podem ser exercidas com algumas restrições, o que dependendo do caso, podem ser anotadas pelo
Médico do Trabalho no campo de observações do ASO. Sendo assim, o objetivo desses exames dentro do Programa de
Controle Médico da Saúde Ocupacional (PCMSO) é promover
e preservar a saúde dos trabalhadores, adotando medidas
para manter em alto nível o bem-estar físico, mental e social
dos mesmos, nos variados ambientes de trabalho.
“Os exames ocupacionais auxiliam a empresa a reduzir os
custos de seguro contra acidentes, as despesas com indenizações, o absenteísmo, a renovação de mão de obra; alcançar maior eficiência profissional; aumentar a duração da vida
útil do empregado e melhorar o aproveitamento das suas
capacidades profissionais”, afirma o Dr. Antônio Euzébio,
médico coordenador do Departamento de Medicina do Trabalho
do Seconci-GO.
Fonte:
32
SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • JANEIRO 2012
A cultura organizacional é um fator importante a ser
considerado pelos gestores de uma instituição. Ela possibilita
grandes avanços como, também, representa grandes entraves. Os elementos que a constitui influenciam diretamente
no clima organizacional, tornando-a culturalmente fraca ou
forte e como consequência, mais ou menos competitiva no
mercado. No decorrer deste artigo veremos como o fator
cultural dentro das corporações impacta na gestão de resultados de um grupo.
Das diversas abordagens existentes na literatura sobre
definições de cultura, Goodenough (1957) a define como
um sistema de conhecimento, de padrões de percepção,
crenças, avaliação e ação de um grupo. Refere-se ao modelo
de percepção, de relacionamento e de como os objetos ou
fenômenos são interpretados. Como um produto de aprendizado humano, cultura consiste das maneiras com as quais
as pessoas organizaram suas experiências no mundo real de
forma a lhes dar estrutura que se tornem modelos e conceitos do mundo.
As organizações como expressão de um grupo social,
também
constroem
suas políticas pautaA cultura
das em valores, costuorganizacional
mes, normas, crenças,
hábitos, tecnologia,
orienta o
dentre outras, que
comportamento
se tornam um sistedas pessoas como
ma de significados
também exprime
compartilhados por
a identidade de
todos os membros da
corporação. Constitui
uma corporação”
o modo institucionalizado de pensar
e agir que distingue uma empresa das demais, percebido
pela forma como ela realiza seus negócios, trata seus clientes
e funcionários, pelo grau de autonomia ou liberdade que
existe em suas unidades e, também, pelo nível de satisfação
corrente entre seus colaboradores.
A cultura organizacional representa, ainda, acordos informais que orientam o comportamento das pessoas como
também exprime a identidade de uma corporação. Cada
uma cultiva e mantém sua própria cultura e se tornam reconhecidas por suas peculiaridades.
Segundo Robbins (2010) uma cultura forte proporciona
estabilidade para uma organização. Mas, para algumas delas, também pode ser uma importante barreira à mudança.
Na próxima edição abordaremos sobre a influência da cultura nas atitudes e comportamentos de seus membros.
“
Fabiano Santiago Costa,
coordenador de Desenvolvimento Humano da
Comissão de Qualidade e Produtividade do Sinduscon-GO
[email protected]
E
Sirlene Milhomem
U RECOMENDO
Para superar crises, invista em
comunicação interna
A frase acima pode parecer um pouco pretensiosa, mas
ou menos assim: a empresa informa, o colaborador comprenunca antes o empresário brasileiro precisou tanto conversar
ende e dá seu feedback. Retroalimentada a empresa consegue perceber onde pode melhorar e principalmente, como
com seus funcionários como agora para atingir seus objetivos. Os colaboradores são os primeiros porta-vozes em casos
evitar uma crise no futuro. São os colaboradores as primeiras
pessoas capazes de sinalizar se algo vai mal em sua empresa.
de crises ou conquistas, e são eles também que confirmam ou
desmentem as políticas sociais da empresa. Tudo depende de
Mas se eles não têm canais de comunicação com a diretoria
como percebem a realidade interna.
ou com seus subordinados, é mais certo que essa empresa
esteja entre aquelas que vivem apagando fogueira, ao invés
Manter o colaborador informado e atualizado sobre os
procedimentos e rotina da empresa é importante, mas não é
de prevenir o fogo.
Por isso, é tão importante “intudo. É preciso mais. É preciso envestir” em comunicação interna e
gajar as pessoas no compromisso
A comunicação interna
com os resultados corporativos,
não “gastar” com comunicação
ajuda a criar um
interna. Além do informativo,
sem esquecer que ouvir é parte
existem várias outras ferramenessencial da comunicação interambiente de confiança
tas para ampliar esse contato. As
na. Essa dinâmica funciona mais
mútua entre empresa
campanhas internas são um bom
e colaboradores.
exemplo. Mesmo que sua emAfinal, a insegurança
presa não possua uma verba milionária para comunicação, para
parte muito da falta
manter um canal de TV interna,
de informação oficial”
por exemplo, ainda assim existem
recursos para campanhas internas.
Talvez seu problema possa ser resolvido com cartazes, cartilhas e muita conversa.
As campanhas internas também são usadas tanto para
envolver os colaboradores em algum processo, como a certificação, quanto para a mudança de hábitos de higiene, saúde
e segurança, entre outros. Quando bem feitas, elas resultam
em melhoria do ambiente de trabalho e até mesmo da qualidade de vida e produtividade dos funcionários. Por isso é
importante perceber que a comunicação interna não é um
gasto ou um “algo mais” que a empresa faz pelos empregados, mas um investimento, cujo retorno é a melhoria das
condições de trabalho, da imagem da empresa e, portanto é
a blindagem perfeita para se evitar crises.
“
SIRLENE MILHOMEM
é jornalista e diretora da Oficina de Comunicação
NOVOS ASSOCIADOS
VILA RICA ENGENHARIA LTDA.
A empresa foi fundada em 27/03/2007 pelos diretores Pedro Ivo Nunes de Freitas Miranda e
João Paulo Nunes de Freitas Miranda. A Vila Rica Engenharia Ltda. atua no ramo de construção
civil. Sua sede está instalada na Rua 226, nº 264, no Setor Leste Universitário, em Goiânia (GO).
JANEIRO 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO
33
CUB
CUSTOS UNITÁRIOS
BÁSICOS DE CONSTRUÇÃO
NBR 12.721:2006 – CUB 2006
PADRÃO RESIDENCIAL
PROJETOS
ANO 2011
NOVEMBRO
0,116%
PADRÃO BAIXO
PADRÃO NORMAL
PADRÃO ALTO
R-1
843,49
R-1
1.035,00
R-1
1.246,58
PP-4
765,19
PP-4
975,30
R-8
1.004,03
R-8
727,46
R-8
847,66
R-16
1.079,94
PIS
557,05
R-16
818,31
PADRÃO COMERCIAL*
PROJETOS
PADRÃO NORMAL
PADRÃO ALTO
CAL-8
968,76
CAL-8
1.033,80
CSL-8
846,70
CSL-8
928,00
CSL-16
CSL-16
1.128,62
PROJETOS
1.234,70
PADRÃO
RESIDÊNCIA POPULAR (RP1Q)
866,41
PADRÃO
GALPÃO INDUSTRIAL (G1)
466,18
*CAL: Comercial Andares Livres - CSL: Comercial Salas e Lojas
VALOR REFERENCIAL (R$/m²) R-16A
VARIAÇÃO MÊS %
VARIAÇÃO ANO %
VARIAÇÃO 12 MESES %
1.079,94
0,116
9,877
9,941
MATERIAIS
MÃO DE OBRA
EQUIPAMENTO
DESPESAS ADMINISTRATIVAS
TOTAL
509,19
528,66
5,75
36,34
1.079,94
MÃO DE OBRA*
PEDREIRO DE MASSA
*Custo médio R$/hora
h
5,15900
SERVENTE
h
3,76200
ENGENHEIRO
h
41,3600
PROJETOS-PADRÃO QUE COMPÕEM A NORMA NBR 12.721:2006
Padrão Baixo:
Residência Unifamiliar (RI)
Prédio Popular (PP)
Residência Multifamiliar (R8)
Projeto de Interesse Social (PIS)
Padrão Normal:
Residência Unifamiliar (RI)
Prédio Popular (PP)
Residência Multifamiliar (R8)
Residência Multifamiliar (R16)
Padrão Alto:
Residência Unifamiliar (RI)
Residência Multifamiliar (R8)
Residência Multifamiliar (R16)
Comercial Normal:
Comercial Andar Livre (CAL-8)
Comercial Salas e Lojas (CSL-8)
Comercial Salas e Lojas (CSL-16)
Comercial Alto:
Comercial Andar Livre (CAL-8)
Comercial Salas e Lojas (CSL-8)
Comercial Salas e Lojas (CSL-16)
Residência Popular (RP1Q)
Galpão IndustriaL (GI)
Os valores acima referem-se aos Custos Unitários Básicos de Construção (CUB/m²), calculados de acordo com a Lei Fed. nº. 4.591, de 16/12/64 e com a Norma Técnica NBR 12.721:2006 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e são correspondentes ao mês de NOVEMBRO DE 2011. “Estes custos unitários foram calculados conforme disposto na ABNT NBR 12.721:2006, com base em novos
projetos, novos memoriais descritivos e novos critérios de orçamentação e, portanto, constituem nova série histórica de custos unitários, não comparáveis com a anterior, com a designação de CUB/2006”.
“Na formação destes custos unitários básicos não foram considerados os seguintes itens, que devem ser levados em conta na determinação dos preços por metro quadrado de construção, de acordo com o
estabelecido no projeto e especificações correspondentes a cada caso particular: fundações, submuramentos, paredes-diafragma, tirantes, rebaixamento de lençol freático; elevador(es); equipamentos e instalações, tais como: fogões, aquecedores, bombas de recalque, incineração, ar-condicionado, calefação, ventilação e exaustão, outros; playground (quando não classificado como área construída); obras e serviços
complementares; urbanização, recreação (piscinas, campos de esporte), ajardinamento, instalação e regulamentação do condomínio; e outros serviços (que devem ser discriminados no Anexo A - quadro III);
impostos, taxas e emolumentos cartoriais, projetos: projetos arquitetônicos, projeto estrutural, projeto de instalação, projetos especiais; remuneração do construtor; remuneração do incorporador”.
INDICADORES ECONÔMICOS
ÍNDICES ECONÔMICOS
VARIAÇÃO
MÊS
ANO
INCC (FGV) / NOVEMBRO
487,221
0,716
7,372
INPC (IBGE) / NOVEMBRO
3.480,52
0,57
5,54
IGP-M (FGV) / NOVEMBRO
473,808
0,497
5,220
12 MESES
8,088
6,18
5,948
INFORMAÇÕES: (62) 3095-5162 | www.sinduscongoias.com.br | e-mail: [email protected] (Comissão de Economia e Estatística)
34
SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • JANEIRO 2012
LOCAGYN
FABRICADA
COMPLETA LINHA DE MÁQUINAS PEÇAS E ACESSÓRIOS JCB
LOCAGYN
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