ECOSSISTEMAS
TERRESTRES
ECOSSISTEMAS
Comunidade Biótica + Ambiente Físico
(biocenose)
(biótopo)
interagindo numa determinada área
produzindo um fluxo de energia e a
ciclagem de materiais entre as partes vivas
e não vivas.
ECOSSISTEMAS
Propriedades dos Ecossistemas:
• capacidade de auto-regulação até certos limites
– são capazes de resistir a modificações;
• sistemas abertos – mantém intercâmbios de
matéria, energia e organismos com o meio;
• seguem as leis da termodinâmica.
ECOSSISTEMAS
• Matéria e Energia (E): em qualquer
sistema natural, ambas são conservadas,
ou seja não se criam nem se destroem.
Lei da Conservação de Massa
1ª Lei da Termodinâmica
ECOSSISTEMAS
Lei da Conservação de Massa
• Explica a poluição ambiental – por não ser
possível consumir a matéria até sua aniquilação
– geração de resíduos em todas as atividades
dos seres vivos.
• Resíduos indesejados por quem os eliminou, mas que
podem ser reincorporados ao meio para serem reutilizados
através da reciclagem – ocorre na natureza por meio dos
ciclos biogeoquímicos.
ECOSSISTEMAS
1ª Lei da Termodinâmica
• a E pode ser transformada de uma forma em
outra, mas não pode ser criada ou destruída.
• E solar é transformada pelos vegetais na
fotossíntese em E química (moléculas
complexas), quebradas durante a respiração em
moléculas menores, liberando a E que é
utilizada nas funções vitais do organismo.
ECOSSISTEMAS
1ª Lei da Termodinâmica
• A transformação da E ocorre da mais
nobre para uma menos nobre (menor
qualidade) – embora a quantidade de E
seja preservada (1ªLei), a qualidade é
sempre degradada – parte da E utilizada é
dispersa, em geral, na forma de calor (“E
inaproveitável”).
ECOSSISTEMAS
Ecossistemas Terrestre (1) X Aquático (2)
• 1 água muitas vezes é o fator limitante, em 2, a
luz é que se torna limitante;
• Variações de Tº são mais pronunciadas em 1 do
que em 2 – alto calor específico da água;
• Grande disponibilidade de gases em 1, em 2, O2
pode ser limitante;
• Biomassa vegetal muito maior em 1 do que em 2.
SERVIÇOS DOS ECOSSISTEMAS
Serviços naturais essenciais à nossa vida
• Ecossistemas e Alguns dos Serviços que
Provêm: as populações humanas obtêm
diferentes combinações de serviços dos vários
tipos de ecossistemas, cuja capacidade provedora
depende de complexas interações biológicas,
químicas e físicas afetadas pelas atividades
humanas.
SERVIÇOS DOS ECOSSISTEMAS
VIVENDO ALÉM DOS NOSSOS MEIOS - O CAPITAL NATURAL E O BEM-ESTAR HUMANO.
Documento encomendado pela ONU. (2005). (http://www.cebds.org.br/cebds/docnoticia/vivendo-alemdos-nossos-meios.pdf)
SERVIÇOS DOS ECOSSISTEMAS
VIVENDO ALÉM DOS NOSSOS MEIOS - O CAPITAL NATURAL E O BEM-ESTAR HUMANO.
Documento encomendado pela ONU. (2005). (http://www.cebds.org.br/cebds/docnoticia/vivendo-alemdos-nossos-meios.pdf)
SAÚDE DOS ECOSSISTEMAS
• Todos nós dependemos da natureza e dos
serviços providos pelos ecossistemas para
termos condições a uma vida decente,
saudável e segura.
• Nas últimas décadas, para atender a
crescentes demandas por alimentos, água,
fibras e energia, os seres humanos
causaram alterações sem precedentes nos
ecossistemas.
SAÚDE DOS ECOSSISTEMAS
• Estas alterações ajudaram a melhorar a vida
de bilhões de pessoas, mas ao mesmo tempo,
enfraqueceram a capacidade da natureza de
prover outros serviços fundamentais, como a
purificação do ar e da água, proteção contra
catástrofes naturais e remédios naturais.
Prejudicando os serviços dos ecossistemas.
FATOS E NÚMEROS DAS MUDANÇAS NOS
ECOSSISTEMAS
Redução no nível das águas
• A redução no nível das águas de rios e lagos para
os fins de irrigação, consumo doméstico e
industrial dobrou nos últimos 40 anos.
• Os seres humanos usam atualmente de 40% a
50% da água doce corrente à qual a maior parte
da população tem acesso.
• Impactos dos reservatórios.
FATOS E NÚMEROS DAS MUDANÇAS NOS
ECOSSISTEMAS
Conversão e degradação
• Mais áreas de terra foram convertidas em lavouras
desde 1945 do que nos séculos XVIII e XIX somados,
- aproximadamente 24% da superfície terrestre foi
transformada em sistemas de cultivo.
• Desde 1980, foram perdidos o equivalente a 35% dos
manguezais, 20% dos recifes de coral do mundo e
outros 20% estão em estado de alta degradação ou
destruídos.
FATOS E NÚMEROS DAS MUDANÇAS NOS
ECOSSISTEMAS
Uso e níveis dos nutrientes
• As atividades humanas produzem agora mais
nitrogênio biologicamente utilizável do que é
produzido por todos os processos naturais
somados;
• Mais da metade de todos os fertilizantes à base
de nitrogênio até hoje fabricados (a partir de
1913) foi aplicada a partir de 1985.
FATOS E NÚMEROS DAS MUDANÇAS NOS
ECOSSISTEMAS
• O influxo de nitrogênio para os oceanos dobrou a
partir de 1860.
• O uso de fertilizantes à base de fósforo e a taxa
de acúmulo de fósforo em solos agrícolas quase
que triplicou entre 1960 e 1990. Apesar desta
taxa ter diminuído um pouco desde então, o
fósforo pode permanecer no solo por décadas
antes de ser absorvido por todo o meio ambiente.
FATOS E NÚMEROS DAS MUDANÇAS NOS
ECOSSISTEMAS
Atividade pesqueira
• Pelo menos um quarto dos cardumes marinhos sofre
com a pesca excessiva.
• O volume de atividade pesqueira aumentou até a
década de 1980, mas está em declínio agora devido à
diminuição dos cardumes.
• Em algumas áreas marítimas, o peso total do
pescado equivale a um décimo do que era pescado
antes da implantação da pesca industrial.
ECOSSISTEMAS
TERRESTRES
ECOSSISTEMAS TERRESTRES
Características:
• Elevada biomassa vegetal;
• Vegetais providos de raízes:
- principais produtores desse meio;
- abrigo a outras espécies;
- alteram solo e clima.
ECOSSISTEMAS TERRESTRES
Solo
• Definição: porção superficial da crosta terrestre
formado pela interação de processos físicos,
químicos e biológicos sobre as rochas
(intemperismo) – em mistura com matéria
orgânica em decomposição, contendo ainda
água e ar em proporções variáveis e
organismos vivos.
ECOSSISTEMAS TERRESTRES
• Em termos médios:
– 45% de elementos minerais;
– 25% de ar;
– 25% de água;
– 5% de matéria orgânica.
ECOSSISTEMAS TERRESTRES
• Parte líquida – proveniente das precipitações (chuva,
orvalho, sereno, neblina, degelo);
• Parte gasosa – proveniente do ar na superfície e
gases da biodegradação da MO, como o CO2
(aeróbia) e metano (anaeróbia);
• Parte orgânica – queda de folhas, galhos e ramos,
restos de animais, excrementos e outros resíduos –
biodegradação dessa MO resulta em húmus do solo.
ECOSSISTEMAS TERRESTRES
– Principais ações que provocam desagregação;
• Físicas: erosão pela água e pelo vento, variações
bruscas de Tº, congelamneto e dilatação da água;
• Químicas: principalmente em rochas calcáreas –
atacadas por águas que contenham CO2.
ECOSSISTEMAS TERRESTRES
• Usos do solo:
 Fixação e nutrição da vida vegetal;
 Fundação para edificações, aterros,
sistemas de disposição de resíduos, etc;
estradas,
 Extração para ser transformado em material de
construção e na manufatura de objetos diversos;
 Armazenamento de combustíveis fósseis;
 Armazenamento de água – manancial.
POLUIÇÃO DO SOLO
• Uso do solo intensificado com o crescimento
populacional e o progressivo domínio da energia
(fogo, queimadas, ferramentas para manejo da
terra) – criando condições para romper
equilíbrios ecológicos milenares.
Resultado: redução da fertilidade e da
produtividade natural dos solos.
POLUIÇÃO DO SOLO
• Principais Fontes:
• Disposição inadequada de resíduos sólidos;
• Resíduos líquidos sanitários e industriais;
• Urbanização e ocupação do solo;
• Atividades agropastoris;
• Atividade extrativas;
• Acidentes no transporte de cargas.
POLUIÇÃO DO SOLO
• Resíduos Sólidos
• Segundo a NBR 10004
• Todos os resíduos, nos estados sólido e semisólido, que resultam das atividades da
comunidade de origem: industrial, doméstica,
hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de
varrição – incluindo lodo de ETA e outros
líquidos cujas características impedem que
sejam lançados na rede de esgoto.
POLUIÇÃO DO SOLO
• Resíduos Sólidos: material, substância, objeto ou bem
descartado resultante de atividades humanas em
sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe
proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados
sólido ou semissólido, bem como gases contidos em
recipientes e líquidos cujas particularidades tornem
inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou
em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica
ou economicamente inviáveis em face da melhor
tecnologia disponível;
(Política Nacional de Resíduos Sólidos - Art. 3º, Inciso XVI)
POLUIÇÃO DO SOLO
• Domiciliar: restos de alimentos, jornais, garrafas,
embalagens em gerais, etc. - prefeituras;
• Comercial: grande quantidade de
plásticos, etc. - prefeituras até 50 Kg;
papel,
• Público: resíduos de varrição de ruas, limpeza de
praias, limpeza de galerias, etc. - prefeituras;
• Serviços de Saúde e Hospitalar: agulhas,
seringas, algodões, luvas descartáveis, etc. Gerador;
POLUIÇÃO DO SOLO
• Aeroportos, portos, terminais rodoviários e
ferroviários: materiais de higiene, asseio pessoal,
restos de alimentos, etc. - Gerador;
• Industrial: cinzas, lodos, óleos, fibras, madeiras
borrachas, etc. - Gerador;
• Entulhos: resíduos provenientes da construção
civil - Gerador;
• Agrícola: embalagens de fertilizantes, rações,
restos de colheitas, etc. - Gerador;
POLUIÇÃO DO SOLO
POLUIÇÃO DO SOLO
Lançado
em
qualquer
lugar
ou
inadequadamente tratado e disposto – fonte
dificilmente igualável de poluição do solo e
também de águas superficiais e subterrâneas;
• Alternativas adequadas mais comuns:
- aterro sanitário;
- compostagem;
- incineração.
POLUIÇÃO DO SOLO
• Fertilizantes e Defensivos
- Antes:uso de restos vegetais e excrementos de
animais;
- Produtores em maior escala – produtos a partir do
guano (Costa do Peru e do Chile);
produtos
naturais,
biodegradáveis,
rapidamente incorporados às cadeias alimentares
– não havia desequilíbrios.
POLUIÇÃO DO SOLO
• Uso de fertilizantes e defensivos em praticamente
todas as terras cultiváveis – temos que reconhecer
a necessidade para uma população que continua a
crescer (2/3 tem problemas de desnutrição);
se não é possível abolir é urgente limitar ao
estritamente necessário – usar os ambientalmente
mais seguros e empregar técnicas de aplicação
que diminuam os riscos de acumulação e
propagação nas cadeias alimentares.
POLUIÇÃO DO SOLO
- Defensivos – de acordo com o tipo de praga que
combatem:
– inseticidas;
– fungicidas;
– herbicidas, etc.
1939 – DDT – primeiro inseticida organoclorado
(elevada resistência à decomposição no ambiente)
– desde então grande nº eles são sintetizados, mas
com a preocupação de torná-los mais específicos e
menos duradouros.
cientista suíço Nobel de Medicina em 1948.
POLUIÇÃO DO SOLO
- Início DDT usado até em ações de saúde pública
(combate a malária, tifo e outras);
- Eficiente e resultou em aumento da produtividade
agrícola.
-
pesquisas mostraram a presença do DDT
nas calotas polares e em tecidos de animais em
regiões bem distantes dos locais de aplicação, em
concentrações muito elevadas.
- Banido de alguns países na década de 70 –
Primavera Silenciosa – e do Brasil em 1985.
POLUIÇÃO DO SOLO
• Erosão:
- Principal dano decorrente da má utilização do
solo – ação das águas e do vento – remove
partículas do solo podendo causar:
- alterações de relevo;
- riscos às obras civis;
- redução da fertilidade;
- provocar assoreamento de rios.
POLUIÇÃO DO SOLO
- Prevenção da Erosão:
manutenção
da
cobertura
vegetal,
especialmente, em áreas de declive acentuado e
nas margens de corpos de água;
- preparo do solo para plantio em curvas de nível;
- execução de canaletas para desvios das águas
pluviais;
- construção de muros de arrimo;
- controle de voçorocas.
POLUIÇÃO DO SOLO
- Controle da Erosão:
- Viável economicamente, quando a erosão
restringe-se a laminar ou pequenos sulcos ou
para recuperar terras produtivas altamente
valorizadas e proteger áreas ameaçadas de
serem destruídas pela erosão.
- Episódios mais graves têm sido objeto de
programas federais, estaduais e municipais.
POLUIÇÃO DO SOLO
• Salinização
- Freqüente em solos naturalmente susceptíveis –
pela aridez do clima ou condições do relevo local;
- Pode ocorrer pela ação antrópica – irrigação –
superfície do lençol freático é elevada – água com
sais – a água evapora e deixa no solo os sais.
Vinhaça – subproduto da destilação da
cana-de-açúcar.
SALINIZAÇÃO
ATRATIVIDADE TURÍSTICA
Ecossistemas Terrestres Naturais:
• Parque Nacional de Yellowstone
• Parques Nacionais e Estaduais Brasileiros
• Savanas Africanas
• Ilhas
Parque Nacional de Yellowstone
• É o mais antigo parque nacional no mundo.
• Fundado em 1872, parque Nacional de Yellowstone
é o primeiro dos Estados Unidos.
• Habitat de grande variedade de vida selvagem,
incluindo ursos, lobos, bisões e alces.
• O parque é famoso por, entre outras atrações, seus
gêiseres, suas fontes termais.
http://www.nps.gov/YELL/
Parque Nacional de Yellowstone
• O parque é famoso seus gêiseres e suas
fontes termais.
http://www.nps.gov/YELL/
Parques Nacionais Brasileiros
Fonte: http://www.icmbio.gov.br/images/stories/o-que-fazemos/revistafinal.pdf
Parques Nacionais Brasileiros
• Brasil: 67 parques nacionais
• 31 são abertos ao público,
• Em 2009, receberam quase
visitantes.
4 milhões
de
• Em 2006, foram 1,8 milhões.
• Para se ter uma ideia, só o Parque do Iguaçu
emprega diretamente 700 pessoas.
Dados de setembro de 2010.
Fonte: http://www.turismo.gov.br/turismo/noticias/todas_noticias/20100922-5.html
Parques Nacionais Brasileiros
• Enquanto parques nos EUA, por exemplo,
recebem mais de 190 milhões de turistas
anualmente,
os
parques
nacionais
brasileiros recebem 3,5 milhões de
turistas por ano
Parque Nacional do Iguaçu.
Parques Nacionais Brasileiros
• O MTur apresentou em setembro de 2010 o
Projeto de Fomento do Turismo no Entorno dos
Parques.
• O objetivo é aumentar a competitividade de
destinos turísticos localizados em cinco parques
nacionais, por meio da aproximação entre a
cadeia produtiva e os gestores das unidades de
conservação.
• O investimento do MTur é de R$ 500 mil.
Fonte: http://www.turismo.gov.br/turismo/noticias/todas_noticias/20100922-5.html
Parques Nacionais Brasileiros
• O projeto integra o Programa Turismo nos
Parques e prevê:
- realização de pesquisas,
- diagnóstico dos produtos turísticos,
- mapeamento dos produtos turísticos oferecidos
nos parques e entornos.
• Inicialmente são cinco, os parques participantes:
Programa Turismo nos Parques
Municípios
Estados
Alto Paraíso, Vila São Jorges
e Cavalcante
GO
Parque Nacional da Serra
dos Orgãos
Petrópolis, Teresópolis, Nova
Friburgo
RJ
Parque Nacional Aparados
da Serra
Cambará do Sul e Praia
Grande
RS e SC
Parque Nacional de
Anavilhanas
Novo Airão e Manaus
AM
Ilha de Fernando de Noronha
PE
Destinos
Parque Nacional da
Chapada dos Veadeiros
Parque Marinho de
Fernando de Noronha
Programa Turismo nos Parques
• Os parques escolhidos
critérios, entre eles:
atenderam
a
vários
- Possuir plano de manejo ambiental,
- Integrar os 65 Destinos Indutores do Turismo,
- Estar próximo a uma das 12 sedes da Copa de
2014,
- Onde a visitação turística já é realizada de
maneira sustentável.
Rosiane Rockenbach - Coordenadora de Serviços Turísticos do MTur,,
TURISMO NA ANTÁRTICA
• Apesar do turismo na Antártica ser ainda muito
caro, nos últimos 35 anos, várias operadoras se
aventuram na região antártica a cada ano. No
momento, 35 operadoras de 10 países diferentes
atuam na Antártica com navios de turismo.
http://ambientes.ambientebrasil.com.br/agua/programa_
antartico_brasileiro/turismo_na_antartica.html
TURISMO NA ANTÁRTICA
• Os pontos mais visitados são ilhas e baías na
região da península Antártica, o braço que se
projeta em direção à América do Sul. Nem 1% das
visitas chega ao continente, menos ainda nos
pontos históricos como a região da baía de
McMurdo
• A maioria dos turistas vem de países mais ricos,
como EUA (36%), Reino Unido (16%) e Alemanha
(11%).
TURISMO NA ANTÁRTICA
• Turismo na Antártida, além de riscos para
ecossistemas ainda pouco conhecidos, traz
também perigo para o próprio visitante.
TURISMO NA ANTÁRTICA
• Nos últimos três verões, o fluxo cresceu mais de
50% e já começa a preocupar pelo impacto
ambiental.
• Embora haja regras estritas sobre retirada de lixo e
dejetos e trato com animais selvagens, não há
fiscalização no continente.
TURISMO NO HIMALAYA
• As contínuas visitas de turistas são um perigo
para o frágil ecossistema do Himalaya,
cordilheira situada no continente asiático.
• O rápido crescimento do turismo tem se
mostrado uma ameaça para a saúde de suas
montanhas, de cujos recursos milhares de
pessoas são dependentes.
Fonte: wwf.panda.org (novembro de 2010).
TURISMO NO HIMALAYA
• Mais alta cadeia de montanhas do Planeta.
• São cerca de 110 picos com mais de 7300m de
altura, culminando com o Monte Everest (8850m).
• Estende-se por 5
países: Índia, China,
Butão, Nepal,
Paquistão.
Foto extraída do World Wind, NASA http://www.asia-turismo.com/fotos/everestregiao.htm.
Foto:International Space Station (ISS) tirada em janeiro de 2004 /
http://www.asia-turismo.com/fotos/everest-regiao.htm
TURISMO NO HIMALAYA
Entre os Serviços Ecossistêmicos Ameaçados:
• Papel fundamental no controle das cheias de
rios como o Ganges, o Brahmaputra, o Indo e o
Yangtsé.
• Habitat de dezenas de aves raras, peixes,
mamiferos.
IMPACTOS DO TURISMO
Alterações diversas:
• Retirada da vegetação – destruição de habitats
• Redução da biodiversidade
• Erosão
• Pisoteio: Compactação do solo;
redução da capacidade de regeneração de
plântulas;
• Fragilidade dos ambientes insulares e outros,
como a Antártica, ambientes montanhosos.
Impactos do pisoteio humano na fauna de
um costão rochoso do litoral de São Paulo,
no sudeste brasileiro
• Braz. J. Biol., 69(4): 993-999, 2009
• Palavras-chave: costão rochoso, comunidades
intertidais, pisoteio, impactos turísticos.
Resumo
– O aumento da atividade turística em áreas costeiras nas últimas
décadas faz necessária a adoção de estratégias de manejo para
reduzir os impactos gerados às comunidades de costões rochosos.
A região costeira do sudeste brasileiro possui bons exemplos de
degradação causada pelo turismo e desenvolvimento industrial.
Dentre os diferentes distúrbios causados pela visitação, o pisoteio
têm sido estudado de forma intensa e pode representar uma fonte
significativa de impactos para as comunidades da zona entremarés.
– O estudo avaliou os efeitos do pisoteio na riqueza, diversidade,
densidade, recobrimento e biomassa da fauna de um costão situado
na praia do Obuseiro, no município do Guarujá, São Paulo, Brasil.
– Os resultados concordam com estudos anteriores e sugerem que
mesmo baixas intensidades do distúrbio podem causar impacto às
comunidades bentônicas. Estratégias de manejo devem envolver o
isolamento de áreas sensíveis, a construção de passarelas, a
educação dos visitantes e o monitoramento das comunidades
impactadas.
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