ECONOMIA DO MAR
ENERGIA
AERONÁUTICA, ESPACIAL E DEFESA
AUTOMÓVEL E TRANSPORTES
SAÚDE
SERVIÇOS
AMBIENTE
BENS DE EQUIPAMENTO
RELATÓRIO
DE ATIVIDADES
E CONTAS
Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial | Relatório de Atividades e Contas 2012
MENSAGEM DO
PRESIDENTE DA DIREÇÃO
Face aos múltiplos desafios que se apresentam ao INEGI e face ao contexto económico-financeiro nacional e europeu, o ano
de 2012 caracterizou-se por uma política interna de contenção de despesas, de racionalização da estrutura, de aumento da
produtividade interna e de procura de novos mercados e desafios. Com estas reformas estruturais iniciadas em 2010, para
fazer face aos desafios e dar uma melhor resposta ao tecido empresarial, foi conseguido um aumento da produtividade
em 2012 e um resultado do exercício positivo. Com a diminuição do peso dos custos de estrutura, a manutenção da massa
salarial e o aumento do valor acrescentado por colaborador, foi possível melhorar a sustentabilidade das contas do Instituto.
Em 2012, o volume de negócios sofreu uma ligeira redução de 0,7%, com uma redução de 11,3% na componente facturação
e um aumento de 15,2% na componente de financiamentos.
Apesar de ser necessário manter um modelo de gestão rigoroso, com um controle de gestão muito apertado, o INEGI não
deve esquecer a sua missão de perseguir novas apostas e novos desafios científicos e tecnológicos e deve reservar uma
parcela significativa do seu orçamento para todas novas oportunidades que tem pela frente. É o caso do conhecimento e
economia do MAR, das energias renováveis “offshore”, da robótica submarina, mas também de novos processos tecnológicos
como o “Electromagnetic Forming” ou dos novos materiais e processos tecnológicos como o “Fiber Forging”. Só assim o
INEGI terá liderança tecnológica e será um parceiro que traz valor acrescentado às empresas.
Em 2012 o INEGI deu um passo importante na sua internacionalização, através da criação da INEGI TURQUEY RENEWABLES,
uma empresa sediada em Istambul e dedicada à Energia Eólica. É importante o reforço deste posicionamento de
internacionalização e as Ilhas dos Açores, o Brasil, Moçambique e África do Sul são mercados que estão na mira do INEGI.
Será também importante reforçar o alinhamento interno da organização por forma a ter o envolvimento de todos no
processo de exploração de novos produtos, tecnologias emergentes e mercados.
O INEGI enfrenta atualmente grandes desafios ao nível interno, particularmente o de conciliar crescimento com equilíbrio
financeiro, e, ao nível externo, o de saber lidar com o clima de grande incerteza da envolvente macro económica. É vital que
todos os quadros e colaboradores do INEGI interiorizem estes novos desafios, num modelo de organização interno com
uma cadeia de comando clara e desburocratizada e com um modelo de gestão corrente ágil e flexível que se adapte em
tempo real aos múltiplos desafios que se vislumbram no horizonte. Com efeito o INEGI dispõe já de um conjunto de grandes
projetos aprovados para 2013, que exigem uma reorganização estrutural e das próprias Unidades, e um reforço significativo
de recursos humanos (Projeto ON2, Projeto HYPERTURB e Projeto AUTOFLY, este já com parecer positivo da ADI e AICEP), de
modo a conseguir uma adaptação organizativa em tempo real, para dar uma resposta eficiente a estes enormes desafios.
Estou confiante no futuro, pelas oportunidades que já temos garantidas, apesar de consciente das ameaças com que todos
os dias nos confrontamos. Este continua a ser o momento de ter coragem para mudar, de adaptar o modelo organizativo
aos novos desafios, melhorando a sua adequação a um funcionamento eficiente e desburocratizado da organização. É o
momento de apostar nos melhores, de reformar e de não ter medo de mudar, de repensar o futuro e de tomar decisões
estratégicas. É tempo de consolidar mas sobretudo de apostar em novas áreas estratégicas e novos desafios. É tempo de
alinhar a organização aos desafios do Horizonte 2020 e à SMART SPECIALIZATION PLATFORM da UE. Estou confiante nestes
desafios porque sei que o INEGI pode contar com a lealdade, dedicação e competência dos seus colaboradores.
Augusto Barata da Rocha
Presidente da Direção
ÍNDICE
01.
02.
03.
04.
RESUMO DA
OUTRA
CARACTERIZAÇÃO ATIVIDADES
ESTRUTURANTES ATIVIDADE DE IDI ATIVIDADE
DO INEGI
E CONSULTORIA
05.
VOLUME DE
NEGÓCIOS
06
70
22
32
64
6
01.
7
CARACTERIZAÇÃO
DO INEGI
9
NATUREZA E OBJETIVO
O INEGI é um Instituto de novas tecnologias vocacionado para a realização de atividade de inovação de base tecnológica e
transferência de tecnologia. Nasceu em 1986 no seio do Departamento de Engenharia Mecânica da Faculdade de Engenharia
da Universidade do Porto (FEUP). Mantém ainda hoje essa ligação insubstituível à FEUP, em particular com os Departamentos de Engenharia Mecânica e de Engenharia Industrial e Gestão, que constitui uma das principais fontes de conhecimento
e competências científicas e tecnológicas. Ao longo dos seus 26 anos de existência desenvolveu e consolidou uma posição
de parceiro da indústria em projetos de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI), sendo que presentemente cerca de
60% da sua atividade resulta de projetos de IDI e Consultoria contratados por empresas. Com a figura jurídica de Associação
Privada Sem Fins Lucrativos e com o estatuto de “Utilidade Pública” assume-se como um agente com responsabilidade no
desenvolvimento do tecido económico e social nacional, contribuindo para o desenvolvimento e consolidação de um modelo
competitivo baseado no conhecimento, densidade tecnológica dos produtos e processos e na inovação de base tecnológica.
MISSÃO
O INEGI participa ativamente no desenvolvimento da indústria nacional contribuindo com conhecimento e competências
distintas na área da Engenharia Mecânica e Gestão Industrial, assumindo a missão de: “Contribuir para o aumento da competitividade da indústria nacional através da investigação e desenvolvimento, demonstração, transferência de tecnologia e
formação nas áreas de conceção e projeto, materiais, produção, energia, manutenção, gestão industrial e ambiente”.
VISÃO
Ser uma Instituição de referência, a nível nacional, e um elemento relevante do Sistema Científico e Tecnológico Europeu,
com mérito e excelência na Inovação de base Tecnológica e Transferência de Conhecimento e Tecnologia.
10
EIXOS DE INTERVENÇÃO
O INEGI consubstancia a sua missão através do desenvolvimento de atividade nas seguintes vertentes:
▪▪ Projetos de investigação que visam a criação de conhecimento e desenvolvimento tecnológico a montante da aplicação
industrial, tipicamente financiados por programas de apoio à investigação científica e tecnológica como os promovidos
pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e Comissão Europeia;
▪▪ Projetos de IDI em parceria com empresas utilizando os programas de incentivo ao desenvolvimento da economia, nomeadamente o QREN, Programas Quadro da UE e os programas regionais;
▪▪ Projetos de IDI financiados pelas empresas, numa lógica de parceria, através da qual o Instituto se constitui como parceiro
das empresas nas atividades de IDI, promovendo a transferência de conhecimento e tecnologia para o tecido económico
e contribuindo para o desenvolvimento de novos produtos, processos e modelos de negócio;
▪▪ Consultoria científica e tecnológica nas áreas de engenharia e desenvolvimento de produtos, processos tecnológicos,
energia, ambiente e gestão industrial;
▪▪ Realização de ações de formação especializada desenhadas à medida das necessidades das empresas;
▪▪ Participação em redes de cooperação no âmbito do Sistema Nacional e Europeu de Inovação que visem a promoção do
desenvolvimento científico e tecnológico e a promoção da inovação;
▪▪ Participação em Polos de Competitividade e Clusters, no âmbito das Estratégias de Eficiência Coletivas que visam inovação, qualificação e modernização de vários setores, estimulando a cooperação e o funcionamento em rede entre as
empresas e entre estas e os centros de conhecimento e formação;
▪▪ Colaboração com organismos públicos, nacionais e regionais, de promoção da investigação, do desenvolvimento tecnológico e da inovação;
▪▪ Participação em Comissões Técnicas de Normalização em domínios adstritos à atividade da Instituição;
▪▪ Apoio à criação de empresas para exploração e desenvolvimento comercial de tecnologias desenvolvidas ou em desenvolvimento no Instituto.
11
MODELO DE GOVERNO E
ÓRGÃOS SOCIAIS
O INEGI é governado por uma Direção constituída por cinco elementos, dos quais, três são representantes dos Associados
Privados e dois representam a Universidade do Porto, garantindo assim, um modelo de governo consistente com o seu posicionamento de Instituição vocacionada para a valorização económica e social do conhecimento e da tecnologia. A Direção
reporta a uma Assembleia Geral constituída pelos Associados públicos e privados.
1
2
3
4
5
DIREÇÃO
1. Professor Doutor Augusto Duarte Campos Barata da Rocha | UP [Presidente]
2. Professor Doutor Alcibíades Paulo Soares Guedes | UP [Vogal]
3. Eng. Rui Manuel Macedo Ferreira Marques | AIMMAP [Vogal]
4. Eng. Jorge Vasco Cerqueira Pinto | CAETANOBUS [Vogal]
5. Eng. José Luis Pedroso Pacheco | BOSCH [Vogal]
1
2
3
ASSEMBLEIA GERAL
1. Professor Doutor José Marques dos Santos | UP [Presidente]
2. Professor Doutor Sebastião José Cabral Feyo de Azevedo | FEUP [1º Secretário]
3. Eng. António Lobo Gonçalves | ENERNOVA [2º Secretário]
1
2
3
CONSELHO FISCAL
1. Dr. António Manuel Paranhos Ferreira da Silva | BPI [Presidente]
2. Professor Doutor António Torres Marques | UP [Relator]
3. Eng.º Mário Emanuel Hermann Pais de Sousa | APGEI [Vogal]
12
ASSOCIADOS
O Instituto conta com 62 Associados nos quais estão representadas todas as partes interessadas, Universidade, Associações Empresariais de sectores afins com a atividade do INEGI, entidades públicas e empresas privadas.
ASSOCIADOS FUNDADORES
1
2
3
4
UNIVERSIDADE DO PORTO
ADEMEC – Associação dos Antigos Alunos do Departamento de Engenharia Mecânica
APGEI – Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial
AIMMAP – Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal
ASSOCIADOS EFECTIVOS
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA
FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO
EDP Renováveis Portugal, S.A.
Banco BIC Português, S.A.
APDL – Administração dos Portos do Douro e Leixões, SA
BANCO BPI, SA
CORTICEIRA AMORIM, SGPS, SA
PORTCAST – Fundição Nodular, SA
AMTROL-ALFA – Metalomecânica, SA
SOCITREL – Sociedade Industrial de Trefilaria, SA
EDF EN Portugal, Lda
CMP - Câmara Municipal do Porto
BOSCH TERMOTECNOLOGIA, SA
CIFIAL – Centro Industrial de Ferragens, SA
FAMO – Indústria de Mobiliário de Escritório, Lda
TOYOTA CAETANO PORTUGAL, S.A
QUOTA
33,00%
16,23%
2,50%
2,37%
QUOTA
7,44%
6,76%
4,23%
3,38%
1,69%
1,69%
1,69%
1,69%
1,35%
1,35%
1,01%
0,80%
0,68%
0,68%
0,68%
0,68%
21 ZOLLERN & COMANDITA
22 CITEVE – Centro Tecnológico do Têxtil e do Vestuário
23 IAPMEI
0,68%
0,44%
0,41%
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
ADIRA, SA
ALSTOM PORTUGAL, SA
ANTÓNIO MEIRELES, SA
CAETANO BUS – Fabricação de Carroçarias, SA
CIN – Corporação Industrial do Norte, SA
FERPINTA – Indústrias de Tubos de Aço de Fernando Pinho Teixeira, SA
FICOSA Internacional, Lda
FLUPOL – Aplicações Técnicas de Polímeros Fluorados, Lda
FREZITE – Ferramentas de Corte, SA
F. RAMADA - Aços e Indústrias, SA
LÚCIO DA SILVA AZEVEDO & FILHOS, SA
METRO DO PORTO, SA
SILAMPOS – Sociedade Industrial de Louça Metálica Campos, SA
STCP – Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, SA
0,34%
0,34%
0,34%
0,34%
0,34%
0,34%
0,34%
0,34%
0,34%
0,34%
0,34%
0,34%
0,34%
0,34%
38
39
40
41
42
SUNVIAUTO – Indústria de Componentes de Automóveis, SA
FERREIRA MARQUES & IRMÃO, Lda
PALVIDRO – Plásticos Reforçados da Bairrada, Lda
QUINTAS & QUINTAS - Condutores Eléctricos, SA
AEP – Associação Empresarial de Portugal
0,34%
0,34%
0,30%
0,24%
0,17%
13
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
CLEVER REINFORCEMENT IBÉRICA
EMEF – Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário, SA
EMÍLIO DE AZEVEDO CAMPOS, SA
FELINO – Fundição e Construções Mecânicas, SA
FUCHS Lubrificantes, Unipessoal, Lda
GENERG – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA
M. J. AMARAL – Equipamentos Industriais, Lda
PLASTICUM – Tecnologia de Plásticos, Lda
FERESPE – Fundição de Ferro e Aço, Lda
A. BRITO – Indústria de Engrenagens, Lda
FASE – Estudos e Projectos, SA
OPT – Optimização e Planeamento de Transportes, SA
PLASTIDOM – Plásticos Industriais e Domésticos, SA
VIDROPOL – Estratificados de Fibra de Vidro, SA
A. SILVA MATOS – Metalomecânica, SA
ENERVENTO – Energias Renováveis, SA
TEGOPI – Indústria Metalomecânica, SA
TOMORROW OPTIONS – Microelectronics, SA
61 ALCO – Indústria de Óleos Alimentares, SA
62 ARTAME - Indústria Metalúrgica, SA
SÓCIOS HONORÁRIOS
Professor Doutor Albertino Santana
Professor Doutor Luís Valente de Oliveira
Dr. Jorge Sampaio
Professor Doutor Rui Guimarães
0,17%
0,17%
0,17%
0,17%
0,17%
0,17%
0,17%
0,17%
0,15%
0,14%
0,14%
0,14%
0,10%
0,10%
0,07%
0,07%
0,07%
0,07%
0,03%
0,03%
14
PARTICIPAÇÃO EM
INSTITUIÇÕES, REDES
DE COOPERAÇÃO, PÓLOS
DE COMPETITIVIDADE E
CLUSTERS
O Instituto mantém uma intensa atividade de cooperação com outras entidades do Sistema Nacional e Europeu de Inovação
com vista a potenciar o seu impacto. Apresenta-se de seguida a lista das principais entidades com as quais o INEGI colabora
no âmbito do exercício da sua missão.
INSTITUIÇÕES NACIONAIS
AdEPorto – Agência de Energia do Porto
APGEI – Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial
CATIM – Centro de Apoio Tecnológico à Indústria Metalomecânica
CITEVE – Centro Tecnológico da Indústria Têxtil e do Vestuário de Portugal
DANOTEC – Associação das Empresas de Defesa, Armamento e Novas Tecnologias
IDCEM – Instituto para o Desenvolvimento do Conhecimento e Economia do Mar
NET – Novas Empresas e Tecnologias, SA
PeMA – Associação de PMEs para a Área Aeroespacial
APREN – Associação Portuguesa de Energias Renováveis
RELACRE – Associação de Laboratórios Acreditados de Portugal
PRIA - Portuguese Railway Industry Association
IPES - Instituto Português de Energia Solar
Centro de Biomecânica da UP
INSTITUIÇÕES INTERNACIONAIS
EARTO – European Association of Research and Technology Organizations
EWEA – The European Wind Energy Association
VTI – Virtual Tribology Institute
REDES DE COOPERAÇÃO NACIONAIS
FORUM MANUFUTURE PORTUGAL
REDIA – Rede de Excelência para a Indústria Automóvel
15
REDES DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAIS
HARMONAC – Rede Temática de Auditorias Energéticas
MIT PORTUGAL
MNAA – Networked Centre of Excellence in Materials for the Development of the Atlantic Area
RICAI – Rede Ibérica de Centros de Apoio à Inovação
COST - European Cooperation in Science and Technology
European Concept – Rede europeia de colaboração com vista à criação de uma plataforma tecnológica na área do desenvolvimento de
produto.
IBM CAS PORTUGAL - O Centro de Estudos Avançados (CAS) em Engenharia e Gestão de Empresas (EEM) da IBM em Portugal tem
como objectivo ser um centro de pesquisa aplicada de excelência em Ciência, Gestão e Engenharia de Serviços (SSME).
PARTICIPAÇÃO EM PÓLOS DE COMPETITIVIDADE E CLUSTERS COMO ASSOCIADO
PRODUTECH – Associação para as Tecnologias de Produção Sustentáveis
Pool-net – Pólo de Competitividade Engineering & Tooling
OCEANO XXI - Cluster do Conhecimento e da Economia do Mar
Health Cluster Portugal - Pólo de Competitividade da Saúde
ENERGYIN – Pólo da Competitividade e Tecnologia da Energia
AIFF – Associação para a Competitividade da Indústria da Fileira Florestal
TICE.PT – Pólo das Tecnologias de Informação, Comunicação e Electrónica
PARTICIPAÇÃO EM PÓLOS DE COMPETITIVIDADE ATRAVÉS DE REDES DE COOPERAÇÃO
Pólo de Competitividade e Tecnologia das Indústrias da Mobilidade
16
ESTRUTURA ORGANIZATIVA
A estrutura organizativa está assente em três pilares de especialização da atividade: Investigação, Inovação e Transferência
de Tecnologia e Consultoria e Serviços. A gestão é assegurada por uma Comissão Executiva constituída por quatro elementos. Uma Comissão Científica dá o suporte necessário na vertente de gestão da atividade de investigação.
A estrutura organizativa possui um forte pendor matricial. Tem na sua base um conjunto de unidades especializadas por
tipo de área científica e tecnológica, suportando a atividade de investigação. Transversalmente a estas funciona a atividade
de IDI e Consultoria direcionada ao desenvolvimento de soluções para as empresas. Esta estrutura organizacional revela-se
particularmente ajustada a projetos de desenvolvimento e Inovação cuja complexidade tecnológica requer a integração de
conhecimentos e competências multidisciplinares.
A atividade de investigação científica abrange as áreas de novas tecnologias e processos avançados de produção, a mecânica experimental, a mecânica aplicada, a energia e os novos materiais e está enquadrada no LAETA – Laboratório Associado
de Energia, Transportes e Aeronáutica. Este Laboratório Associado integra também o Instituto de Engenharia Mecânica Polo IST, o Instituto de Engenharia Mecânica - Polo FEUP, o Centro de Ciência e Tecnologia em Aeronáutica e Espaciais do IST,
o Laboratório de Aeronáutica Industrial da Universidade de Coimbra e a Universidade da Beira Interior.
O Instituto mantém ainda relações privilegiadas com outras Unidades de Investigação nomeadamente o CEsA – Centro de
Estudos de Energia Eólica e Escoamentos Atmosféricos sedeados na FEUP.
Assembleia Geral
Conselho Fiscal
Direcção
Comissão Científica
Comissão Executiva do INEGI
ABR + APG
JCS + RS
Recursos Humanos
(EB)
JCS
JCS
ABR/JCS
APG
Serviços Informáticos e
Sistemas
(AA)
Comunicação
(NP)
Serviços
Administrativos e
Financeiros
(SC)
ABR
Projectos Especiais
INOVAÇÃO E TRANSFERÊNCIA
DE TECNOLOGIA
JCS
LAETA
CETECOFF
(JL)
EXPMAT
(MV)
SUPORTE
(AR)
(AF)
CETECOFF
(RN)
LAB. Prototipag/ Rápida
LAB. Ens. Poliméricos
RS
(NC)
DPS - Desenvolvimento de
Produto e Sistemas (JPP)
LAB. Ens. Mecânicos
CETECOP
ABR
Projectos MAR
JCS
Proj. SAIECT
(TM)
CONSULTORIA E SERVIÇOS
RS
(SG)
MATCOMP
(RN)
(RP)
JCS
UMEC
NOTEPAP
Gestão de Instalações
Qualidade
APG
INVESTIGAÇÃO
Outros
APG
Saúde, Higiene e Segurança
no Trabalho
(JR)
LAB. Ens. Materialográf.
LOME
(MV)
CETRIB
(JS)
UMAPO
UAI
LAB. ENS. Metrológ. &
Normalização
Energia Eólica
(JCM)
Energia e Ambiente
(RS)
Ensaios FF
(JR)
Gestão e Engenharia
Industrial
(HN)
Formação
(FF)
1
Organograma do INEGI
17
RECURSOS HUMANOS
O conjunto de colaboradores do INEGI e constituído por 275 pessoas, das quais, cerca de 28% são Quadros Universitários
que colaboram na atividade do INEGI a tempo parcial, ao abrigo de protocolos estabelecidos entre o INEGI e a respetiva
Universidade. Uma parte dos Colaboradores universitários desenvolve a sua atividade de investigação no INEGI, nomeadamente no âmbito do LAETA.
Do quadro próprio de 154 colaboradores, (a 31.12.2012) cerca de 64% possuem um contrato de trabalho e os restantes 36%
desenvolvem a sua atividade em projetos de I&D ao abrigo de contratos de Bolsas de Investigação atribuídas pelo INEGI,
pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) ou no âmbito de projetos de I&D cofinanciados pelo QREN e União Europeia.
Contratados
98
Bolseiros de Investigação
56
154
TOTAL DO QUADRO
Colaboradores Universitários
78
232
SUB-TOTAL
Outros (estágios, avenças e acolhimentos)
43
275
TOTAL
CONJUNTO DE COLABORADORES DO INEGI
O INEGI possui um quadro composto por três categorias principais de colaboradores que dão resposta às necessidades do
Instituto nas suas áreas fundamentais de atividade. O quadro de contratados garante uma dinâmica de resposta adequada às
necessidades das empresas e os Bolseiros de Investigação suportam a atividade nos projetos de investigação sob orientação
dos quadros contratados ou dos colaboradores universitários. Os colaboradores universitários são, na sua maioria, investigadores do Departamento de Engenharia Mecânica e do Departamento de Engenharia e Gestão Industrial da FEUP. Contudo,
o INEGI conta também com a participação regular de colaboradores universitários de outros departamentos da FEUP, outras
faculdades da Universidade do Porto e de outras Universidades e Institutos Politécnicos. O Instituto acolhe ainda estudantes
QUADRO PRÓPRIO
dantes que estão a frequentar o ensino superior, quer do primeiro quer do segundo ciclo, que pretendem iniciar-se na atividade
(excluindo os colaboradores universitários e
científica e tecnológica. Um número significativo destes estudantes encontra-se
a realizar
tese de Mestrado no INEGI.
QUADRO
PRÓPRIO
Outros)
CONJUNTO DOS COLABORADORES
(excluindo os colaboradores universitários e
finalistas de cursos universitários ou cursos tecnológicos, para a realização de estágios curriculares ou profissionais, e estu-
CONJUNTO DOS COLABORADORES
CONJUNTO DOS COLABORADORES
QUADRO
PRÓPRIO
Outros)
(excluindo os colaboradores
universitários)
16%
36%
16%
36%
28%
Contratados
36%36%
Bolseiros de Investigação
Contratados
Colaboradores
Colaboradores
UniversitáriosUniversitários
28%
20%
20%
Contratados
Bolseiros de Investigação
Outros Outros
(mestrandos,
estágios,
(mestrandos,
avenças e acolhimentos)
estágios,
avenças e acolhimentos)
64%
64%
Contratados
Bolseiros de Investigação
Bolseiros de Investigação
18
Considerando apenas o quadro próprio do INEGI, verificamos que o corpo de doutorados representa 12% do seu total, cerca
de 60% dos colaboradores possuem formação pós-graduada, Especializações ou Mestrados, cerca de 14% possuem o grau
de licenciatura ou bacharelato, e os restantes 14%, tem habilitações académicas ao nível da especialização profissional,
ensino secundário ou outro. Tendo em consideração a participação dos colaboradores universitários na atividade do INEGI,
o corpo de doutorados aumenta substancialmente passando de 12 para 35%.
A média etária dos colaboradores do quadro da Instituição encontra-se nos 34 anos. Grande parte dos colaboradores tem
menos de 35 anos, faixa etária onde se regista uma elevada rotação, fruto de um número significativo de jovens graduados
que, iniciando a sua vida profissional no INEGI, decidem, enveredar por uma carreira profissional nas empresas. O INEGI
funciona também como plataforma de formação e lançamento de técnicos superiores para a indústria, sendo esta mais
uma forma de consubstanciar a sua missão.
No final de 2012 o quadro QUALIFICAÇÕES
próprio regista um aumento de cerca
8,45% em relação a Dezembro
de 2011, com mais oito
DE COLABORADORES
DO
UALIFICAÇÕES
DO QUADRO
DO INEGI DOdeCONJUNTO
contratados e mais quatro Bolseiros.
INSTITUTO
(EXCLUINDO OS COLABORADORES
QUALIFICAÇÕESEDO
QUADRO
QUALIFICAÇÕES DOUNIVERSITÁRIOS)
CONJUNTO DE
(INCLUI OS COLABORADORES
UNIVERSITÁRIOS
OUTROS)
PRÓPRIO
(excluindo os colaboradores universitários)
COLABORADORES
DO INSTITUTO
(inclui os colaboradores universitários)
12%
14%INEGI
DO QUADRO DO
QUALIFICAÇÕES
DO QUADRO DO12%
INEGI
COLABORADORES(EXCLUINDODoutoramento
OS COLABORADORES 35%
14%
19%
Mestrado/Pós-Graduação/MBA
RIOS E OUTROS)
UNIVERSITÁRIOS
E OUTROS)
%
Doutoramento
Mestrado/Pós-Graduação
Licenciatura
Licenciatura
Outras
Outras
60%
12%
34%
12%
14%
87
Doutoramento
Doutoramento
14%
Mestrado/Pós-Graduação/MBA
Mestrado/Pós-Graduação/MBA
Licenciatura
75
Licenciatura
Outras
60%
100
50
Outras
60%
EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE COLABORADORES
25
100
75
87
92
93
98
90
70
61
50
63
60
52
56
74
77
78
59
25
2
0
0
8
0
Contratados
Bolseiros
Colaboradores Universitários
2008
2009 0
2010
2011
2012
9
19
COMPETÊNCIAS, SETORES,
OFERTA DE IDI E SERVIÇOS
A capacidade de resposta do INEGI, no desenvolvimento de soluções para as empresas, está suportada num conjunto alargado de competências ligadas à área da Engenharia Mecânica e Gestão Industrial e à inovação de produtos e processos.
Sempre que necessário, incorpora competências externas, numa lógica de complementaridade, por via da participação de
quadros de outros departamentos da FEUP, de outras Faculdades da UP ou de outras Instituições de investigação e ensino
superior. Frequentemente realiza parcerias com outras Instituições de I&D complementares em termos de competências.
Na sua relação com as empresas, normalmente são criadas equipas de projeto com participação de quadros das empresas
de modo a maximizar a partilha de conhecimento.
COMPETÊNCIAS
.Análise de Vibrações e Ruído
.Materiais e Estruturas Compósitas
.Análise Experimental de Tensões e Ensaios não Destrutivos
.Medição e Tratamento de Efluentes Industriais
.Combustão
.Metodologias e Ferramentas de Desenvolvimento de Produto
.Desenho Técnico
.Novas Tecnologias de Fundição
.Energia e Térmica Industrial
.Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de Ferramentas
.Energias Renováveis
.Reação dos Materiais ao Fumo e Fogo
.Gestão de Energia
.Simulação Processos de Fabrico
.Gestão e Engenharia Industrial
.Tribologia e Manutenção Industrial
.Integridade e Simulação Estrutural
Para além das capacidades científicas e tecnológicas, o Instituto possui outras capacidades igualmente importantes para
ser bem sucedido na sua missão, nomeadamente no domínio das auditorias tecnológicas e gestão da inovação, quer ao
nível das empresas, quer ao nível de agregados de maior dimensão, como o setorial ou regional.
O INEGI é ainda Organismo de Normalização Setorial (ONS) para a área do Desenho Técnico (CT1) e Elementos de Ligação
(CT9). Como ONS, realiza atividade em duas vertentes principais: elaboração de versões portuguesas de normas europeias
e internacionais e colaboração na criação de novas normas.
20
O Instituto tem uma intervenção transversal abrangendo um grande leque de setores industriais. Há, contudo, alguns setores em relação aos quais o INEGI tem tido uma ação mais expressiva e que são considerados estratégicos para o desenvolvimento do tecido económico. Estão neste grupo os setores da ENERGIA, METALOMECÂNICA, BENS DE EQUIPAMENTO,
AUTOMÓVEL E TRANSPORTES, AERONÁUTICA ESPACIAL E DEFESA, ECONOMIA DO MAR, AMBIENTE, SETOR PÚBLICO, SETOR DOS SERVIÇOS e SAÚDE.
OFERTA
INVESTIGAÇÃO
• Projetos de Investigação (europeus
e nacionais)
• Investigação Contratualizada para
Clientes
MERCADOS/SETORES
INOVAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE
TECNOLOGIA
• Desenvolvimento de Produtos e
Sistemas
• Estruturas em Compósitos
• Processos de Fabrico de Materiais
Compósitos
• Novos Materiais
• Desenvolvimento de Equipamentos
• Processos de Fabrico de Metais e
Cerâmicos
• Sistemas de Energia
• Construção de Protótipos e Pré-Series
CONSULTORIA E SERVIÇOS
CONSULTORIA
• Energias Renováveis
• Gestão e Engenharia Industrial
• Formação à Medida
• Auditorias Ambientais e Eficiência Energética
• Auditorias Tecnológicas
SERVIÇOS
Prototipagem rápida
Caraterização dos Materiais e Estruturas
Análise de Vibrações e Ruído
Caraterização Ambiental
Análise de lubrificantes
Sala Limpa (10K – ISO7)
Comportamento dos Materiais ao Fumo e Fogo
•
•
•
•
•
•
•
ENERGIA
METALOMECÂNICA
BENS DE EQUIPAMENTO
AUTOMÓVEL E TRANSPORTES
AERONÁUTICA, ESPACIAL E DEFESA
ECONOMIA DO MAR
AMBIENTE
SETOR PÚBLICO
SETOR DOS SERVIÇOS
SAÚDE
OUTROS
Quadro de Oferta e Setores de Atividade
21
MEIOS DE SUPORTE À
ATIVIDADE
O INEGI possui um conjunto muito completo de meios para suportar a sua atividade, nomeadamente laboratórios, destinados à realização de trabalho experimental, oficinas para desenvolvimento de componentes e pré-séries e um vasto conjunto
de ferramentas informáticas para suportar o trabalho de engenharia como sejam CAD 3D (Computer Aided Design), CAE
(Computer Aided Engineering), ferramentas de simulação estrutural, IDEAS, COSMOS e ABACUS, simulação de processos
de fundição, conformação plástica, injeção de polímeros, CAM (Computer Aided Manufacturing) e ferramentas de suporte ao
trabalho do Instituto na área da energia eólica, simulação de escoamentos atmosféricos (WAsP e WindFarmer) e sistemas
de informação geográfica (ArcGIS).
LABORATÓRIOS
— Aerodinâmica e Calibração
— Automação Industrial
— Metrologia
— Ensaios Mecânicos de Metais, Cerâmicos, Polímeros
e Compósitos
— Sala Limpa
— Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de Ferramentas
— Tribologia e Manutenção Industrial
— Materialografia
— Ótica e Mecânica Experimental
— Combustão
— Pilhas de Combustível
— Polímeros
— Energia Eólica
— Caracterização Ambiental (acreditado pelo IPAC)
— Reação ao Fumo e Fogo (acreditado pelo IPAC)
FERRAMENTAS INFORMÁTICAS
— CAD (Computer Aided Design) 3D: modelação em
sólidos e superfícies avançadas, SOLIDWORKS e CATIA
— CAE (Computer Aided Engineering): simulação
estrutural linear e não linear, IDEAS, COSMOS, ABAQUS
— Simulação de processos de produção: fundição, injeção
de Polímeros, conformação plástica e maquinagem.
— Simulação de escoamentos atmosféricos (WAsP e
WindFarmer)
— SIG (Sistema de Informação Geográfica): ArcGIS
MEIOS OFICINAIS PARA O
DESENVOLVIMENTO E FABRICO DE
PRÉ-SÉRIES
— Processos Avançados de Fundição
— Trabalho de Metais em Chapa
— Maquinagem CNC por arranque de apara
— Produção de Materiais Compósitos
22
02.
23
ATIVIDADES
ESTRUTURANTES
24
25
MELHORIA DOS
PROCESSOS E
FERRAMENTAS DE GESTÃO
DA ATIVIDADE DE IDI
Prosseguiu o investimento no desenvolvimento de ferramentas informáticas específicas de suporte aos processos de gestão da atividade de IDI com o objetivo de, por um lado, aumentar a eficiência da organização e, por outro, melhorar a eficácia
dos processos de promoção e gestão de atividade de IDI com o meio empresarial em 2012. Concluíram-se os módulos
fundamentais do novo sistema que está já em operação.
26
PROJETO DE INVESTIMENTO
NA ATUALIZAÇÃO DA
INFRAESTRUTURA
TECNOLÓGICA E DAS
FERRAMENTAS DE
SUPORTE À ATIVIDADE
Prosseguiu a execução do projeto de investimento cofinanciado pelo Sistema de Apoio às Infraestruturas Científicas e
Tecnológicas (SAIECT), gerido pela CCDRN, que contempla uma atualização e/ou reforço dos meios técnicos de suporte
à atividade de investigação e desenvolvimento. Desde o início do projeto já foram concretizados investimentos em novas
áreas tecnológicas nomeadamente:
▪▪ Criação de um laboratório de energia solar.
▪▪ Criação de um Laboratório de Aerodinâmica e Calibração.
▪▪ Novos processos tecnológicos de trabalho em chapa – conformação eletromagnética, tecnologia laser e conformação
incremental.
Por outro lado foi possível atualizar e melhorar as capacidades em Laboratórios já existentes:
▪▪ Eficiência energética;
▪▪ Caracterização Ambiental nomeadamente para efeitos de avaliação de ruído.
▪▪ Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de Ferramentas;
▪▪ Mecânica Experimental, especialmente em ensaios não destrutivos;
▪▪ Materiais Poliméricos e Materiais Compósitos;
27
PROJETOS EUROPEUS
Com o objetivo de aumentar a participação do Instituto em projetos Europeus, em 2012 deu-se um forte impulso no investimento nesta área com a criação de um grupo trabalho dedicado a fortalecer as capacidades do Instituto neste domínio.
Paralelamente desenvolveram-se ações com vista ao estabelecimento de parcerias internacionais e à participação em
redes de colaboração. Como resultado aumentou-se significativamente o número de candidaturas a projetos Europeus.
Neste âmbito foi estabelecido um acordo de colaboração com a AIMEN – Asociación de Investigación Metalúrgica de Noroeste, de Espanha, da qual resultou já um projeto Europeu conjunto aprovado.
PARTICIPAÇÃO NO
LABIOMEP – LABORATÓRIO
DE BIOMECÂNICA DO PORTO
No âmbito do reforço das capacidades na área da Biomecânica, o INEGI aderiu ao projeto de criação do Laboratório de Biomecânica da Universidade do Porto. Trata-se de um projeto que reúne o contributo de várias áreas do conhecimento científico da Universidade do Porto, provenientes das Faculdades de Ciências, Desporto, Engenharia, Medicina, Medicina Dentária
e o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar.
Pretende-se promover a investigação e desenvolvimento de soluções em áreas como a segurança, medicina ortopédica e
medicina de reabilitação, entre outras.
APOSTA ESTRATÉGICA NO
MAR
A exploração das oportunidades ligadas ao conhecimento e economia do mar continua do topo das prioridades do Instituto.
Em 2012, prosseguiu uma intensa atividade com vista à consolidação de capacidades internas para o aproveitamento das
oportunidades neste mercado nomeadamente nos setores da indústria naval, transporte marítimo, energia e aquacultura.
Paralelamente o Instituto tem sido um ator muito relevante num conjunto de redes de cooperação nesta área, quer nacionais quer internacionais com o objetivo de constituir redes de valor para melhor responder aos desafios que o setor do mar
nos coloca. São exemplos disso o papel desempenhado no âmbito do Cluster do Mar Oceano XXI, a partiocipação no Atlantic
Power Cluster e o forte emprenho na iniciativa da Universidade do Porto com o Polo do Mar da UPTEC.
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POLOS DE COMPETITIVIDADE
E TECNOLOGIA
Os Pólos de Competitividade e Tecnologia (PCT) são elementos principais na estrutura de gestão e promoção dos investimentos em IDI nos setores considerados estratégicos para o desenvolvimento da economia nacional. O INEGI mantem-se
fortemente envolvido na atividade dos PCT que se enquadram na sua esfera de ação, com particular destaque para o PRODUTECH, Pool_net, Cluster do Mar - OCEANOS XXI e ENERGYIN - PCT da Energia. O envolvimento ativo nos PCT requer um
investimento muito significativo em termos de meios humanos e materiais mas tem um impacto estruturante no sentido
em que envolve todas as áreas tecnológicas da Instituição e proporciona a participação em redes de criação de valor, envolvendo as empresas, que são essenciais para a sustentabilidade do Instituto e para a definição da sua oferta.
Destacam-se no âmbito da participação do Instituto nos PCT os seguintes Projetos Mobilizadores:
TOOLING_EDGE
O projeto Tooling_Edge visa o desenvolvimento de tecnologias nucleares e desenvolvimento de casos de estudo, na área
Aeronáutica e da Saúde para o sector dos Moldes, envolvendo um consórcio de 20 empresas do setor dos moldes e 7
entidades do SCTN.
PRODUTECH
O INEGI participa no PRODUTECH - Pólo das Tecnologias de Produção – o qual consiste numa rede de fornecedores de tecnologias de produção capazes de responder aos desafios e aos requisitos de competitividade e sustentabilidade da indústria
transformadora, com soluções inovadoras, flexíveis e integradas. O Programa de Ação integra dois Projetos Mobilizadores:
PRODUTECH PSI - Novos Produtos e Serviços para a Indústria Transformadora e PRODUTECH PTI - Novos Processos e Tecnologias Inovadoras para a Fileira das Tecnologias de Produção.
O consórcio global é constituído por 42 entidades (19 empresas da fileira das tecnologias de produção, 6 empresas de sectores utilizadores e 17 entidades do sistema científico e tecnológico nacional) e partilha uma visão estratégica baseada na
prossecução de atividades inovadoras, orientada para o desenvolvimento de projetos de elevada intensidade tecnológica e
com forte orientação para o mercado e visibilidade internacional. Dos dois projetos são esperados impactos significativos ao
nível da competitividade e da internacionalização, resultantes do desenvolvimento da oferta de produtos e serviços inovadores por parte da fileira nacional das tecnologias de produção e também da transformação e modernização dos processos
produtivos dos setores utilizadores.
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INSTITUTO PORTUGUÊS DE
ENERGIA SOLAR
Em 2012 foi criado o Instituto Português de Energia Solar (IPES), uma associação para o desenvolvimento e promoção do
setor da energia solar e que tem por objetivo agregar as competências dos seus associados, no que toca à energia solar. O
INEGI assumiu-se como Associado fundador deste Instituto que reúne ainda também como Associados Fundadores as seguntes entidades: ADENE, Lógica, AREANATejo, ISQ, EDP Inovação, MARTIFER Solar, EFACEC, TUV, DREEN/DeVIRIS, Siemens,
MAGPOWER, Open Renewables, GENERG, Schreder, WS-Energia, Enercoutim, Yunit, ENERGYIN e a Sun Aid.
O INEGI foi eleito para a primeira direção deste novo instituto que visa servir de interlocutor do Governo em aspetos relevantes
da política energética na área da Energia Solar, procurando igualmente ir desafiando e integrando outros atores e competências, no sentido de se constituir como uma entidade de referência nesta área em Portugal e no exterior, criando e explorando
oportunidades para a transferência de conhecimentos, tecnologia e equipamentos desenvolvidos pelos seus associados.
INTERNACIONALIZAÇÃO
O processo de internacionalização do Instituto atingiu um novo patamar em 2012 com a criação de uma empresa na Turquia, iNEGi Turkey Renewables, em parceria com uma empresa local. Numa primeira fase esta empresas atuará essencialmente na área das energias renováveis mantendo-se contudo no horizonte a exploração de outros setores.
O esforço no aumento do volume de atividade fora do mercado doméstico prossegue na Europa de Leste, América do
Sul e África.
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APOIO À CRIAÇÃO DE
EMPRESAS
Embora não possua uma atividade estruturada e direcionada para a criação de empresas, o INEGI tem, sempre que a oportunidade se revela, apoiado a criação e desenvolvimento de novas empresas. Apresentamos alguns exemplos de colaborações bem sucedidas na criação e desenvolvimento de empresas que se estabeleceram para fomentar negócios a partir de
tecnologias dominadas ou desenvolvidas no Instituto.
APOIO COM PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL SOCIAL
OPT – Optimização e Planeamento de Transportes, SA | Negócio: Informática, Investigação Operacional, Sistemas de Informação
HPS (Portugal) – High Performance Structures, Gestão e Engenharia, Lda | Negócio: Soluções estruturais de para aplicações aeroespaciais
PETsys – Medical PET Imaging Systems, SA | Negócio: Sistemas de diagnóstico por emissão de positrões
PREWIND, Lda | Negócio: Serviços de previsão de produção de electricidade baseada em fontes renováveis de energia
HELIOS EVOSUL, Lda | Negócio: Exploração de Parques Solares
APOIO SEM PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL SOCIAL
MERCATURA – Tecnologia de Informação, Lda | Negócio: Informática e Sistemas de Informação
Clever Reinforcements Iberica | Negócio: Produção de perfis em fibra de carbono
ALTO – Perfis Pultrudidos | Negócio: Estruturas em perfis pultrudidos
31
32
03.
33
RESUMO DA
ATIVIDADE DE IDI
E CONSULTORIA
34
Apresenta-se de seguida uma visão sintética da atividade de IDI e consultoria desenvolvida pelo Instituto no período em
apreço. Tentamos transmitir uma visão tão completa quanto possível sobre a atividade desenvolvida, através da apresentação dos projetos mais representativos das capacidades do Instituto. Contudo, a divulgação dos projetos que estão em curso
está limitada por compromissos de confidencialidade, particularmente no que respeita a projetos com empresas, que nos
impede de divulgar alguns dos projetos que seriam bons exemplos das capacidades da Instituição.
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AERONÁUTICA, ESPACIAL
E DEFESA
A participação do INEGI em projetos de investigação e desenvolvimento no setor Aeronáutico, Espacial e Defesa tem tido
um crescimento consistente nos últimos anos, encontrando-se alicerçada essencialmente nas competências na área dos
Materiais Compósitos, Mecânica Experimental, e Desenvolvimento de Produto. Apresenta-se de seguida uma descrição de
alguns dos projetos mais representativos da intervenção do Instituto neste setor.
COMPÓSITOS REFORÇADOS COM ESTRUTURAS NÃO-CONVENCIONAIS DE
NANOTUBOS DE CARBONO PARA APLICAÇÕES ESPACIAIS
Consórcio: HPS (DE), INEGI (PT), FutureCarbon (DE), ACC (AT), Universiy of Patras (GR) and INVENT (DE).
Cliente: ESA – European Space Agency
O projeto NACO 2 é a continuação do trabalho realizado no âmbito do projecto NACO - “Non-conventional Matrix/Carbon
Nanotubes Reinforced Composite for Applications in Space”, contrato com a Agência Espacial Europeia (ESA) no período de
2007-2009.
O objetivo principal destes projetos é o desenvolvimento de nanocompósitos de nanotubos de carbono, através da infusão
de pré-formas destes nanomateriais (skeletons ou buckypapers) com matrizes orgânicas e inorgânicas. Os skeletons ou
buckypapers de nanotubos de carbono são estruturas que possuem um elevado teor de nanotubos e que podem ser utilizadas para obter compósitos poliméricos com um elevado teor em nanotubos bem dispersos na matriz.
Aspecto e flexibilidade de um filme polimérico com alto teor de nanotubos
fabricado no INEGI.
Observação em microscópico electrónico da estrutura deste filme polimérico
(uma “falésia” de nanotubos).
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NEXA FOR HDRM - SPACE QUALIFICATION TEST CAMPAIGN OF A GENERIC
ULTRA-LOW SHOCK NON-EXPLOSIVE ACTUATOR FOR HOLD-DOWN AND
RELEASE MECHANISM
Consórcio: Spin.Works (PT) e INEGI (PT)
Cliente: ESA – European Space Agency
Atuadores não-explosivos (NEXAs) para mecanismos de fixação e libertação (HDRMs) são tecnologias críticas de importância estratégica em que a Agência Espacial Europeia (ESA) tem promovido um grande esforço de investigação e desenvolvimento. HDRMs são componentes standard amplamente utilizados em veículos espaciais para atingir funções críticas
relacionadas com a missão, como sejam garantir a fixação de payloads móveis, apêndices destacáveis e elementos de
missão, separáveis durante o lançamento ou aquando em órbita.
O projeto NEXA for HDRM é um projeto realizado conjuntamente pela Spin.Works e INEGI com o objetivo de desenvolver uma
solução de HDRM de muito-baixo choque, completamente operacional e qualificada para utilização no espaço. As atividades
do INEGI consistem no planeamento e execução de uma campanha de testes de qualificação do protótipo para o espaço. Em
particular, as atividades de teste atualmente em curso no INEGI são verificar a conformidade do design de protótipo e a sua
capacidade para ser incorporado em missões espaciais, simulando o conjunto completo de condições ambientais (mecânicas e térmicas) que o mecanismo enfrenta nas diferentes fases da sua utilização durante uma missão espacial.
AEROVAC
Cliente: Zollern & Comandita
Co-financiamento: QREN
Este projeto contempla investigação e desenvolvimento de processos de fundição por cera perdida de escudos térmicos em
superligas de níquel, “inconel” para isolamento de câmaras de combustão para turbo reatores.
A cargo do INEGI está o desenvolvimento deste sofisticado processo de fundição e a sua posterior transferência para a
empresa cliente.
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INNOVATIVE MATERIALS – IMPACT DETECTION BY FUNCTIONAL COATINGS
Consórcio: INEGI (PT), CASSIDIAN (DE) e EADS Innovation Works (DE)
Cliente: EDA – European Defence Agency
O projeto IMFC é um projeto financiado pela Agência de Defesa Europeia (EDA) e liderado pelo INEGI em consórcio com as
empresas Alemãs CASSIDIAN e EADS Innovation Works. O objetivo geral do projeto é o estudo de materiais multi-funcionais
e tecnologias emergentes e competitivas para a deteção de impacto e dano em estruturas compósitas. Em particular,
estudam-se os desenvolvimentos recentes na utilização de: (1) Self-Sensing Multi-Functional Nano-Engineered Technologies, tirando partido das capacidades piezoelétricas e piezoresistivas de materiais nano-estruturados; (2) Passive Coating
Technologies, através da utilização de microcápsulas, revestimentos piezocrómicos e tintas sensíveis à pressão; e (3) Smart
Sensing and Actuating Technologies, em que se utilizam transdutores piezoelécticos e/ou fibras óticas embebidos ou montados na superfície do sistema estrutural com vista à sua monitorização. As tecnologias estudadas deverão ser capazes
de indicar/auxiliar na identificação do dano sofrido na estrutura devido a solicitações de impacto e de contribuir para a
prognóstico da vida residual do sistema estrutural após ter sido danificado.
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AUTOMÓVEL E
TRANSPORTES
O impacto do Instituto no setor dos transportes tem crescido de forma sustentada nos últimos anos. Estão em curso projetos
de desenvolvimento de novas soluções para o setor dos transportes púbicos (autocarros e comboios) e para o setor automóvel.
A intervenção do Instituto é alicerçada nas suas competências no desenvolvimento de novas soluções estruturais, de base
metálica, materiais compósitos ou híbridas, procurando melhorar o desempenho estrutural e funcional reduzindo ao mesmo
tempo a massa das referidas estruturas. As competências no desenvolvimento de novos materiais e novas soluções estruturais de elevado desempeno, bem como as capacidades de engenharia avançada (ao nível do desenvolvimento estático, do
desenvolvimento dinâmico e dos processos de fabrico) estão na base desta oferta. A capacidade de efetuar testes, validações
e ensaios não destrutivos permitem que o Instituto cubra todo o ciclo de desenvolvimento das novas soluções.
PROJETO COMPINTEGRA
Cliente: Zollern & Comandita Portugal
Co-financiamento: QREN
Este projeto consiste no desenvolvimento do processo de brasagem de impulsores em ligas de alumínio para sistemas de
ar condicionado, nomeadamente para a Dunfoss. O projeto contempla ainda o desenvolvimento de processos de maquinagem e de equilibragem dinâmica de impulsores em aço, ligas de alumínio e ligas de titânio.
Paralelamente foram desenvolvidos processos de fundição de impulsores em ligas de titânio, aço e de fusão e vazamento
de peças em inconel e em aluminetos de titânio.
Este projeto terminou no fim de 2012 e já em 2013 a Zollern e Comandita tem uma produção prevista de peças fundidas e
vazadas em vácuo, numa instalação cuja implementação foi iniciada durante o projeto, de cerca de 3M de Euros, incluindo
o fabrico de peças em inconel para a indústria automóvel, para a industria aeronáutica e peças em ligas de cobalto crómio
para prótese de joelho.
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CAETANO SC01 - DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA DE CHASSIS SOLDADO
PARA AUTOCARRO CAETANOBUS
Cliente: CaetanoBus
Co-financiamento: QREN / Compete
O projeto CAETANO SC01 visa a colaboração com a CAETANOBUS, inserido num projeto I&D Individual, em que o INEGI é
subcontratado para a participação em algumas das atividades do projeto de desenvolvimento de um chassis soldado de
um autocarro de aeroporto o qual cumpra todas as homologações requeridas para circular na via pública. O INEGI estará
envolvido através do trabalho nas componentes técnico-científicas de cálculo estático, fadiga e pelas componentes de cálculo dinâmico e de vibrações do chassis. Irão ser realizados ensaios físicos estáticos e em pista para validar o novo chassis.
40
NGHFT - “NEW GENERATION HYBRID FUEL TANK”
Cliente: SODECIA
Co-financiamento: QREN
O projeto NGHFT (New Generation Hybrid Fuel Tank) surgiu com o intuito de dotar o grupo SODECIA de uma vantagem competitiva no produto Tanques de Combustível, tendo em conta as suas especificações técnicas, situação de mercado atual e
futuro, garantindo o cumprimento da legislação futura. Para o efeito contou com a larga experiência do INEGI ao nível da
investigação e desenvolvimento, transferência de tecnologia e em áreas de projeto, materiais e de processos produtivos.
O papel do INEGI consistiu na investigação e desenvolvimento de novas soluções construtivas (conceitos, materiais, revestimentos e processos de fabrico) de tanques de combustível híbridos de metal/plástico. Para além do desenvolvimento dos
tanques o INEGI desenvolveu os equipamentos para a realização dos ensaios de validação final dos protótipos produzidos.
41
ECONOMIA DO MAR
O Mar constitui um imenso valor para o nosso futuro, repleto de oportunidades e benefícios se o soubermos explorar de forma sustentada. São os casos do aproveitamento das energias renováveis offshore, do cultivo de algas para biocombustíveis,
da aquacultura offshore e da prospeção e exploração dos fundos marinhos para obtenção de novos georecursos naturais,
designadamente minerais e metais. Portugal dispõe de uma das maiores zonas económicas exclusivas (ZEE) da Europa,
com 1.727.408 km2 de extensão geográfica, o que corresponde a 1,25% de toda a área oceânica sob jurisdição de países.
A exploração da ZEE está a ser equacionada a vários níveis, incluindo atividades tais como a conversão da energia das ondas, da energia eólica, da exploração dos recursos minerais e da aquacultura. A utilização do espaço marítimo, associado
ao desconhecimento do mar profundo, torna prioritário e indispensável o desenvolvimento e a instalação de uma vasta rede
de observação oceanográfica.
Neste sector, o INEGI continuou em 2012 a sua ação com vista à consolidação de um núcleo de competências e capacidades especificamente direcionadas para projetos de investigação e desenvolvimento de soluções para aplicação no setor da
Economia do Mar.
POWER CLUSTER
Consórcio:
SODERCAN (ES); FUAC (ES); Galway County Council (IR); BRETAGNE INNOVATION (FR); FAEN (ES); Conseil Regionale Basse-Normandie (FR); CRPM (FR); Cork Institute of Technology (IR); EVE (ES); INEGI (PT); Scottish European Green Energy Centre-SEGEC (UK); POLE
ECO INDUSTRIES POITOU CHARENTES (FR); Société publique régionale des Pays de la Loire (FR); Conseil Régional d’Aquitaine (FR);
CIEMAT (ES); REGEN SW (UK); WavEC (PT).
As regiões do Atlântico têm um enorme potencial em energia renovável, que pode ser útil para a UE cumprir os objetivos da
sua estratégia energética, contribuindo simultaneamente para a prosperidade das suas indústrias e populações, cumprindo com os objetivos de coesão económica, social e territorial.
O projeto “Atlantic Power Cluster” baseia-se no grupo de trabalho de Energia Marinha criado na CRPM (Comissão Arco
Atlântico) e destina-se a aplicar uma estratégia transnacional de energias marinhas. Assim as regiões parceiras podem
encontrar complementaridades para enfrentar os desafios cruciais no desenvolvimento das energias marinhas no
Espaço Atlântico.
Além disso, o projeto visa desenvolver a cooperação e abordagens conjuntas para facilitar a identificação de novos nichos
de mercado no sector das energias renováveis e a redefinição de programas de educação e formação conforme as necessidades do sector da energia offshore e renováveis marinhas no EA. Também é esperado que contribua para um modelo de
desenvolvimento energético mais “verde”, ao mesmo tempo melhorar as capacidades de competitividade e inovação nas
regiões do Espaço Atlântico.
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OPERACIONALIDADE E ESFORÇOS EXTREMOS EM TURBINAS EÓLICAS
FLUTUANTES
Parceiros: IST, WavEC, EDP Inovação, INEGI, OneOcean
Cofinanciamento: FCT
O objetivo deste projeto é investigar a operacionalidade de turbinas eólicas flutuantes (TEF) em vento e ondas e os esforços
extremos induzidos na amarração e estrutura. Vão ser desenvolvidas ferramentas numéricas para calcular as respostas
relacionadas.
A tecnologia das turbinas eólicas (TE) em mar, fixas no fundo, já é fiável, no entanto os locais disponíveis são limitados, logo
a tecnologia vai migrar para águas profundas. A mais de 50m de profundidade a melhor solução é utilizar um flutuador
como estrutura de suporte para a TE. Este conceito está a dar os primeiros passos. A Noruega está a testar o primeiro protótipo, enquanto a EDP, que é parceira neste projeto, está a construir o seu próprio conceito que será instalado a curto prazo.
Não há regras empíricas baseadas na experiência passada para apoiar o projeto destes novos conceitos, portanto é necessário desenvolver ferramentas numéricas para o projeto seguro e economicamente viável. Estas ferramentas têm que ser
baseadas em princípios da física e entrar em conta com a natureza estocástica das solicitações induzidas pelo ambiente.
Estas ferramentas existem no âmbito da indústria offshore de gás e petróleo. Nos anos recentes houve bons desenvolvimentos também na área da TE offshore fixas, no entanto os métodos estão ainda em desenvolvimento para a TEF.
O objetivo do INEGI é utilizar ferramentas existentes para desenvolver e implementar um modelo de simulação do vento, incluindo
as características estocásticas do campo de velocidade e da turbulência, ao nível do rotor de uma Turbina Eólica Flutuante.
A turbulência sobre a superfície do mar (com agitação) é um assunto relativamente pouco estudado. A atividade do INEGI deve
incluir os efeitos de estratificação e os processos turbulentos na interface oceano – atmosfera. Para um modelo adequado
de desenvolvimento e validação pretende-se utilizar dados de túnel de vento. Os campos de vento devem ter o detalhe suficiente para a escala do rotor da turbina e análise estrutural da turbina.
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ENERGIA
O INEGI tem procurado, desde a sua criação, fomentar e empenhar-se no estudo da utilização das fontes de energia não convencionais, e na poupança e utilização racional da energia. Pretende-se apoiar o desenvolvimento das energias renováveis, contribuindo para a diversificação dos recursos primários usados na geração de eletricidade e para a preservação do meio ambiente.
PROJETO MCHP4HOME
Cliente: Renovenergy
Co-financiamento: QREN
No presente projeto foi realizado o desenvolvimento e validação de um conceito de uma unidade de cogeração híbrida com
capacidade para a produção de energia elétrica e térmica a partir de diferentes fontes de energia, que proporcione uma
solução de abastecimento energético fidedigna.
A gestão deste sistema será levada a cabo através do desenvolvimento de sistemas integradores, permitindo operá-los de
forma ótima em função da tipologia do recurso e da demanda de energia.
O sistema de geração de energia produzirá eletricidade mediante um módulo de motores (gás e biocarburante) e/ou sistemas geradores (painéis fotovoltaicos, micro-turbinas eólicas, microhídricas, ou outras) bem como calor pelo aproveitamento dos fumos de saída do motor e seus fluidos de refrigeração.
O sistema permitirá a integração de diferentes módulos (para upgrades ou modificações da fonte energética), possibilitando
a sua instalação em diferentes localizações e a utilização do melhor recurso energético aí disponível.
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PRODUTECH PSI – PPS 5
Consórcio: INEGI, ACONTROL, SILAMPOS, SISTRADE, SONAE INDUSTRIA, TEGOPI, CTIC
Co-financiamento: QREN
Este projeto visa criar ferramentas para incrementar a ecoeficiência dos processos produtivos. Consiste na implementação de
um projeto de demonstração com intuito de validar a utilização de tecnologias solares térmicas com concentração em processos industriais consumidores de calor. Em paralelo e para sustentar o projeto da unidade piloto, realizar-se-ão estudos
referentes a hibridação com outras fontes de energia renováveis e desenvolvimento de sistemas de armazenamento de
energia térmica.
PROJETO ECOQUEIMA
Cliente: Felino - Fundição e Construções Mecânicas, S.A.
Co-financiamento: QREN
Inclui o desenvolvimento de Sistemas Avançados e Inovadores para a Queima Controlada de Biomassa para Aplicação em
Sistemas de Aquecimento de Água.
Neste projeto propõe-se desenvolver um sistema avançado e inovador para a queima controlada de biomassa de modo a
fornecer calor a processos industriais.
Este projeto integra uma equipa pluridisciplinar do INEGI que atua em áreas tão diversas como combustão e transporte de
fluidos, fundição, desenvolvimento de produto, design industrial e controlo e automação, em contínua colaboração com a
entidade promotora do projeto.
O sistema de queima a desenvolver contará com estruturas inovadoras tais como sistema de limpeza de cinzas e de
alimentação de combustível automatizados, interface com o utilizador, possibilidade de hibridação entre fontes de energia e flexibilidade derivada da modularidade prevista, inovações que conduzirão à sua diferenciação face aos produtos
atualmente comercializados.
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METALOMECÂNICA E BENS
DE EQUIPAMENTO
O INEGI dispõe de competências em Engenharia Mecânica, quer na vertente de Desenvolvimento de Produto e sua abordagem
metodológica, quer no domínio das ferramentas e competências para a realização técnica do Desenvolvimento de Produto. O INEGI
tem como um dos seus pontos fortes a capacidade para reunir um conjunto alargado de competências tecnológicas no domínio
da engenharia. Essa característica permite-lhe constituir equipas multidisciplinares de projeto à medida das necessidades dos
clientes e possibilita o desenvolvimento de produtos que integram várias especialidades tecnológicas de engenharia e de produção.
Assim, o INEGI encontra-se qualificado para o desenvolvimento de produtos, desde a especificação até ao lançamento em produção
e para prestar serviços de consultoria especializada na área do Desenvolvimento de Produto. Nesta área, as competências do INEGI
vão desde a conceção e projeto de sistemas mecânicos, eletromecânicos, pneumáticos e hidráulicos, cálculo por elementos finitos
recorrendo ao PEM, simulação estrutural de processos, análise de mecanismos, até ao fabrico e teste de protótipos.
ANÁLISE E OTIMIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE SUPORTE E MOTORIZAÇÃO DE
ESTANTES MÓVEIS
Cliente: RAMADA
Co-financiamento: QREN
Este projeto teve como principal objetivo a criação de conhecimento sobre as bases móveis da RAMADA e a sua otimização. A
empresa pretende consolidar a posição do seu produto atualmente mais representativo no mercado, tornando-o mais competitivo relativamente à concorrência, do ponto de vista do seu custo e desempenho, obtendo ganhos por via da otimização.
O INEGI realizou estudos que envolveram a consideração de diversas condições fronteira, a fim de conhecer o comportamento das bases móveis nas várias situações de funcionamento com a identificação de pontos críticos. Este estudo conduziu à geração de várias linhas possíveis de desenvolvimento do produto, tendo sido identificadas áreas de intervenção e feitas sugestões de modificações, cuja implementação prevê, na maior parte da gama, melhorias de desempenho e reduções
significativas de custos de produção associados. Este projeto envolveu uma abrangência de temáticas que compreendem a
análise estrutural macro e micro, o controlo, a tribologia e a mecânica do contato.
Foi ainda construído um protótipo funcional do produto modificado, com a materialização das alterações propostas, e apresentado aos parceiros internacionais da empresa. Está previsto para breve a construção de uma instalação, onde as novas
bases modificadas serão sujeitas a condições reais de funcionamento para a sua validação.
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PROJETO FLEXIOPTIMA
Cliente: Tecmacal
Co-financiamento: QREN
O projeto FLEXIOPTIMA teve como principal objetivo o desenvolvimento de um conceito inovador de sistemas de maquinagem,
que integrasse operações de fresagem, gravação, corte tangencial, entre outros processos.
Os dois equipamentos desenvolvidos no âmbito do presente projeto: sistema de maquinagem de comando numérico de 3 eixos
(2D) e sistema de maquinagem de comando numérico de 5 eixos (3D), foram concebidos numa óptica flexível e modular, por
forma a dar resposta a diferentes mercados e diferentes setores de atividade. A concretização destes dois equipamentos constitui também a materialização deste conceito inovador de sistemas de maquinagem denominado FLEXI-OPTIMA - Sistema CNC
(Computer Numerically Controlled) Flexível de Funções Modulares. Estes equipamentos possuem capacidade para trabalhar
materiais de naturezas, espessuras e volumes diversificados desde materiais macios, ligas leves, ligas de alumínio, madeira e
outros com elevada garantia na sua relação flexibilidade - custo - performances. O sistema de maquinagem de comando numérico de 3 eixos (2D) tem ainda a capacidade para trabalhar com materiais como pele, sintéticos e tecidos.
O desenvolvimento destes dois bens de equipamentos transacionáveis, permitiu à empresa TECMACAL, fortalecer as suas competências em I&DT, fruto da parceria e do trabalho conjunto com uma entidade do SCTN como o INEGI e com centro tenológico
CTCP, entrar em novos nichos de mercado emergentes, dando continuidade à sua estratégia de internacionalização e acima de
tudo demarcar a sua posição como um dos principais players no desenvolvimento e construção de bens de equipamento flexíveis, modulares e capazes de dar resposta às exigências dos mercados nacionais e internacionais.
O INEGI esteve envolvido em todas as fases do projeto: conceção, projeto mecânico, dimensionamento estrutural (recorrendo
a ferramentas computorizadas), projeto de automação e controlo, fabricação de protótipos, teste e validação da solução final.
47
SAÚDE
TOOLING EDGE
Consórcio: 20 empresas do setor de moldes e 7 entidades do SCTN nomeadamente INEGI, Centimfe, IST, U. Minho, IPN, IPL e CENI.
Co-financiamento: QREN – Projeto Mobilizador
Desenvolvimento de tecnologias nucleares e desenvolvimento de casos de estudo, na área Aeronáutica e da Saúde para o
sector dos Moldes.
Desenvolvimento de metodologias de projeto e fabrico de prótese de anca e de próteses maxilo faciais á medida do paciente
usando a fundição, o forjamento e a conformação plástica de ligas de titânio associadas ao acabamento final por maquinagem convencional e por maquinagem química.
Este projeto está a decorrer desde Novembro de 2010 até Abril de 2014 e destina-se a desenvolver capacidades de projeto
e execução de próteses à medida.
a)
Projeto de prótese de
anca à medida.
b)
c)
Projeto de prótese
maxilo facial à medida
de anca.
d)
Estereolitografia Prótese standard de anca em titânio.
de prótese de
anca à medida.
Próteses maxilo faciais à medida obtidas por obtidas por:
1)
“Incremental spin forming” de titânio
2)
Fundição e maquinagem química de titânio
3)
Conformação plástica de redes
de titânio.
48
CONSULTORIA E SERVIÇOS
Aproveitando a sua infraestrutura laboratorial e competências tecnológicas, o INEGI disponibiliza também uma oferta alargada de
serviços de consultoria e ensaios com vista a satisfazer necessidades do tecido empresarial. Apresentam-se de seguida alguns
exemplos da oferta nesta área.
ENERGIA EÓLICA
Com uma equipa dedicada exclusivamente a esta área desde 1991, o Instituto tem vindo a prestar desde então um conjunto
alargado de serviços de apoio a promotores, fabricantes, entidades financiadoras e outras envolvidas em projetos de aproveitamento da energia eólica para a produção de energia eléctrica.
Desde que iniciou as suas atividades na área, e fruto da confiança depositada pelos seus clientes, o INEGI tem vindo a construir a mais extensa rede de medições das características meteorológicas em território nacional, através das várias campanhas de medição das características do vento que efetua. Trata-se de uma fonte assinalável de experiência que permite,
inclusive, que o INEGI opere estações no estrangeiro. Atualmente e para além do território nacional, o INEGI opera estações
localizadas em Espanha, França, Itália, Hungria, Sérvia, Bulgária, Turquia, Brasil e África do Sul.
No campo das medições, destacam-se os processos “site calibration” de medição da curva de potência, conduzidos de
acordo com a norma IEC elaborada para esse efeito e com as indicações da rede MEASNET, que em 2012, tal como em anos
anteriores, tiveram um contributo muito significativo para o volume de atividade nesta área. Destaca-se ainda a execução
de algumas campanhas desta natureza, com requisitos mais exigentes em conformidade com as indicações provenientes
das Comissões Técnicas Internacionais responsáveis pela elaboração e revisão das normas aplicáveis.
Registou-se, novamente, uma expansão na internacionalização das medições das características do vento e da
atividade de consultoria consolidando atividade em países como o Brasil, a África do Sul e o México. Neste aspecto,
merece particular destaque a abertura de uma sucursal do INEGI, vocacionada exclusivamente para o tema das
energias renováveis, em Istanbul, Turquia. Este empreendimento, fruto de uma parceria local, é a face mais visível
de uma aposta clara do INEGI numa das economias mais fulgurantes da atualidade.
Prosseguiu o trabalho com vista ao aumento da capacidade de intervenção na fase de operação dos parques, com o amadurecimento dos serviços de acompanhamento e avaliação do desempenho de parques eólicos que abrange cerca de 500
MW. Em matéria de processos de verificação das garantias
de produção e de acompanhamento de parques eólicos,
o INEGI possui uma experiência única com uma carteira
de 800 MW, cerca de um quinto da potência instalada em
Portugal. Em 2012, este serviço foi mantido em geografias
distintas, nomeadamente França e Polónia.
Assinala-se uma marca indelével no Grupo de Energia
Eólica: a inauguração do LAC - Laboratório de Aerodinâmica e Calibração. O LAC, cujo equipamento mais proeminente é um túnel de vento, pretende constituir-se como
O Conselho de Administração da İNEGİ Turkey Yenilenebilir Enerji Ticaret Limited Şirketi:
Sr. Vedat Bozan, Prof. Alcibiades Paulo Guedes e Prof. Augusto Barata da Rocha.
49
uma instalação laboratorial de referência no panorama nacional, tanto para efeitos de verificação e calibração de equipamentos específicos do domínio da anemometria como para efeitos de ensaios aerodinâmicos. Neste sentido, o túnel foi
projetado juntamente com a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto para estar em conformidade não só com
os requisitos em vigor tal como expostos nas normas mais relevantes para o efeito como também para as atualizações
que se adivinham para os anos vindouros. Presentemente, o LAC tem em curso a acreditação de calibrações junto do
IPAC, objectivo que se pretende atingir em até ao final de 2013.
Seleção de áreas
ENERGIA EÓLICA
CADEIDA DE VALOR
Medições das caraterísticas do vento
Avaliação do recurso
Projeto de parques eólicos
Seleção da tecnologia
Avaliação de projetos
Construção de parques eólicos
Gestão de ativos eólicos
Dando seguimento a uma estratégia de reforço das capacidades de investigação e na sequência da aprovação de diversas
candidaturas no âmbito da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e no âmbito do QREN, 2012 foi um ano marcado pela
consolidação da dinâmica na Unidade de Eólica na matéria da investigação e desenvolvimento. Os projetos atualmente em
curso garantem, por um lado, ainda mais visibilidade ao instituto no tema da energia eólica e, por outro lado, permitem a
aquisição de novas competências que permitirão à Unidade de Eólica estender a sua atividade a áreas diferentes da cadeia
de valor da energia eólica.
50
AUDITORIAS ENERGÉTICAS
O INEGI manteve uma forte aposta na área da eficiência energética, procurando reforçar a diferenciação da sua oferta através da incorporação de competências científicas e tecnológicas avançadas e de uma abordagem sistémica na procura das
soluções mais eficientes. Esta oferta pretende dar resposta às necessidades das empresas e outras entidades no campo da
eficiência energética, desde o cumprimento da legislação vigente até ao desenvolvimento de novas soluções tecnológicas.
No que concerne a serviços de promoção de eficiência energética em ambiente industrial, em 2012 concluíram-se as auditorias energéticas e elaboração do PREn – Plano de Racionalização dos Consumos de Energia que o INEGI estava a realizar,
no âmbito do SGCIE – Sistema de Gestão de Consumidores Intensivos de Energia, nas instalações da AMCOR Flexibles Porto,
da Pinewells, S.A. e da ETAR de Vila Real, tendo-se entretanto iniciado diversos outros trabalhos como, por exemplo, Realização de Auditoria Energética às instalações da Nanium, SA, e elaboração do PREn no âmbito do SGCIE.
Ainda neste âmbito, o INEGI continuou a realizar, em 2012, diversos REP – Relatórios de Execução e Progresso dos ARCE –
Acordos de Racionalização de Consumos Energéticos, subscritos por empresas consumidoras intensivas de energia e pela
DGEG – Direção-Geral de Energia e Geologia. Estes Relatórios traduzem-se numa análise crítica, bianual, sobre a forma
como estão a ser implementados os planos de racionalização de consumos energéticos aprovados por estas empresas.
Para além dos trabalhos referidos realizou-se ainda uma Auditoria Energética às instalações da Cortadoria Nacional de
Pêlo, análise do comportamento térmico da caldeira, e estudo de sistemas alternativos mais eficientes de geração de calor.
Já no que concerne ao trabalho realizado no âmbito da eficiência energética e gestão de energia de edifícios de serviços,
concluíram-se as avaliações do Desempenho Energético e Qualidade do Ar Interior do edifício de serviços Hotel Moliceiro e
do edifício Torre do Lidador da Camara Municipal da Maia no âmbito da Certificação Energética, tendo-se igualmente iniciado processo idêntico para o edifício do IPATIMUP – Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto.
Ainda neste contexto desenvolveu-se um estudo do desempenho energético do Edifício da LÓGICA, E. M.
51
FORMAÇÃO
O INEGI manteve a sua oferta na área da formação profissional que consiste na realização de ações de formação desenhadas à medida das necessidades das empresas. Para além desta oferta na área da formação profissional, o INEGI tem
mantido a colaboração com Instituições de ensino superior nomeadamente Institutos Politécnicos e Universidades.
Formação profissional
Decorreram quatro ações de formação profissional desenhadas à medida com a empresa WIPRO Portugal SA na área de Logistics Management e Supply Chain Management e uma ação de formação na empresa Caetanobus na área dos materiais.
Colaboração no Ensino Universitário e cursos de especialização técnica
Para além da colaboração regular em várias unidades curriculares dos Mestrados Integrados em Engenharia Mecânica e
em Engenharia Industrial e Gestão e do Mestrado em Design Industrial da Faculdade de Engenharia da Universidade do
Porto, o INEGI mantém também uma colaboração regular com a Universidade Lusíada na Licenciatura em Design Industrial,
nas disciplinas de Oficinas II, Prototipagem e Design e com o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave.
LABORATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL
No âmbito do Regulamento dos Sistemas Energéticos e de Climatização nos Edifícios (RSECE) foram realizadas três auditorias à qualidade do ar de edifícios de serviços. Foi realizada uma auditoria interna da qualidade aos requisitos técnicos da
NP EN ISO/IEC 17025 a um laboratório que realiza ensaios de caracterização de efluentes gasosos.
Foi elaborado um plano de gestão de solventes numa empresa utilizadora de solventes orgânicos e cuja atividade se encontra abrangida pelo Decreto-Lei n.º 242/2001, que tem por objetivo a redução dos efeitos diretos e indiretos das emissões de
compostos orgânicos voláteis.
Foram realizados vários estudos de determinação das alturas das chaminés, tendo em conta as características dos efluentes gasosos e a existência de obstáculos na sua vizinhança.
O Laboratório de Caracterização Ambiental manteve a acreditação pelo Instituto Português de Acreditação para a realização de
ensaios nas áreas do ar ambiente laboral (poeiras totais e poeiras respiráveis), efluentes gasosos, ruído ambiente e ruído laboral.
Durante o ano de 2012 foram realizados cerca de 2200 ensaios incluídos no âmbito da sua acreditação. Foram ainda
realizados vários ensaios não acreditados: avaliação dos níveis de iluminância, determinação dos índices de conforto
térmico, avaliação da exposição dos trabalhadores a diversos agentes químicos, avaliação das emissões difusas de
partículas e a determinação da concentração de alguns poluentes atmosféricos, como dioxinas e compostos orgânicos
voláteis não metânicos.
Ainda no âmbito da colaboração com a Produtech, o LCA do INEGI participou na atividade “Eficiência energética e ambiental
dos sistemas de produção – instalações experimentais e validação dos resultados”, a qual se iniciou no último quadrimestre
do ano com visitas à IDEPA para levantamento da situação relativa aos descritores ambientais efluentes líquidos e emissões
gasosas associados à unidade de tinturaria da empresa.
52
LABORATÓRIO DE REACÇÃO AO FUMO E FOGO
No âmbito da sua atividade regular, enquanto laboratório acreditado, o LFF mantem a colaboração em projetos de investigação do INEGI e na prestação de serviços à indústria nas vertentes de certificação e desenvolvimento de produto, nomeadamente nas áreas da construção civil e dos transportes.
O LFF está acreditado para a realização dos ensaios de Classificação Europeia de Reação ao Fogo dos Produtos de Construção e dispõe de equipamento para a determinação dos seguintes parâmetros:
· Tempo de Ignição;
· Velocidade de Libertação de Calor;
· Velocidade de Propagação de Chama;
· Calor de Combustão;
· Densidade/Opacidade de Fumos;
· Toxicidade de Gases Libertados.
53
INDICADORES DE
NATUREZA CIENTÍFICA
O Pilar de Investigação é atualmente constituído por cerca de 110 investigadores e técnicos, dos quais, cerca de 70 são
doutorados.
Para além do contributo que o Pilar de Investigação dá nos projetos de IDI com as empresas, tem também uma produção
científica de elevado nível, quer em termos de publicações científicas, quer ao nível formação avançada de recursos humanos, nomeadamente de Mestrados e Doutoramentos. Apresenta-se de seguida uma imagem sintética da atividade científica
desenvolvida no âmbito do Pilar de Investigação.
PUBLICAÇÕES 2012
Livros
Capítulos de livros
Publicações em Revistas Internacionais
Publicações em Revistas Nacionais
Artigos em Conferências Internacionais
Artigos em Conferências Nacionais
Patentes
PARTICIPAÇÃO EM COMISSÕES EDITORIAIS E DE REVISÃO DE REVISTAS
Applied Mathematical Modelling
Applied Sciences (MDPI)
Archives of Civil and mechanical Engineering
ASME – Journal of Vibration and Noise
Ciência & Tecnologia dos Materiais
Composite Structures
Composites Part A
Computers and Structures
Eco-Design for New Products
Ecodesign of Energy-Using Products” (EuP) - Sustainable Industrial
FUEL
Industrial Lubrication and Tribology (Emerald)
International Journal of Manufacturing, Materials and Mechanical Engineering,
International Journal of Materials and Product Technology
International Journal of Surface Science and Engineering
J. Research Updates in Polymer Science (LIFESCIENCE)
Jornal Tribologia
Journal of Advanced Research in Mechanical Engineering
12
16
196
30
260
26
1
54
Journal of Cleaner Production (ELSEVIER)
Journal of Engineering
Journal of Engineering Manufacture (IMechE, Part B)(SAGE)
Journal of Engineering Tribology (IMechE, Part J)
Journal of Intelligent Material Systems and Structures
Journal of Materials Design and Applications
Journal of Materials Engineering Innovation
Journal of Nanoscience and Nanotechnology (ASP)
Journal of Sandwich Structures and Materials
Journal of Sound and Vibration
Journal of the American Ceramic Society
Lubrication Science
Manutenção (APMI, Portugal)
Materials and Manufacturing Processes
Mecânica Experimental (APAET, Portugal)
Mechanical Engineering Research
Mechanics of Advanced Materials and Structures
Open Journal of Composite Materials, Scientific Research Publishing
Proceedings of the IMechE Part B, Journal of Engineering Manufacture
Proceedings of the Institution of Mechanical Engineers, Part C, Journal of Mechanical Engineering Science
Rapid Prototyping Journal
Scientific Research and Essays (SRE)
The Open Industrial and Manufacturing Engineering Journal, Bentham Science Publishers
Thin Solid Films (ELSEVIER)
Tribology International
Tribology Transactions (STLE, Taylor & Francis)
Wear (ELSEVIER)
WIT Transactions on Engineering Sciences
DOUTORAMENTOS E MESTRADOS EM CURSO EM 2012
Teses de Doutoramento
39
Teses de Mestrado
51
55
ORGANIZAÇÃO DE CONFERÊNCIAS, SIMPÓSIOS E SEMINÁRIOS
Seminário Brinquedo Tradição Inovação, ESTG do IPVC de Viana do Castelo, Portugal, 29 maio 2012.
Workshop Brinquedos Mecânicos. Modelação e Animação Paramétrica”, Jornadas de Computação Gráfica e Multimédia,
ESTG do IPVC de Viana do Castelo, Portugal, 17 de abril de 2012
Symposia Coordinator, “Mechanical Design and Product Development”, Symposia 05, 15th International Conference on
Experimental Mechanics (ICEM15), FEUP, 22-27 July 2012.
Member Program Committee, Reviewer, Special Session IT’s and Engineering Pedagogy (ITEP’12), International
Conference IEEE Educon, Marrakesh, Morocco, 17-20 April 2012.
Member of the International Scientific Committee of the 5th Edition of PMI 2012 – Polymers & Moulds Innovations,
Ghent, Belgium, 12-14 September 2012.
Member of Scientific Committee of the IDEMI 2012 – User Centered Design, Florianopolis, Santa Catarina, Brazil, 21-23
October 2012.
Program Committee of the Special Session at IGIP - International Conference on Engineering Pedagogy, Villach, Austria,
26-28 September 2012.
IJSI 2012 – Member of the organizing committee of 1st International Conference of the International Journal of
Structural Integrity, FEUP, Portugal, June 25-28, 2012
Member of the scientific committee of 15th International Conference on Experimental Mechanics (ICEM15), Faculty of
Engineering, University of Porto, 22-27 July 2012
Member of the organizing committee - II LAETA Young Researchers Meeting, FEUP, Porto, 10 - 11 April 2012
Comissão Organizadora das XXIII Jornadas de Medicina Dentária do Porto, 17-18 de Março de 2012.
Membro da Comissão Científica do XXXII Congresso Anual da SPEMD. Lisboa, 12 e 13 de Outubro de 2012.
Membro da Comissão Organizadora e Científica do II International Conference on Biodental Engineering – BIODENTAL – 8
e 9 de Dezembro de 2012.
Comissão Científica do II International Conference on Biodental Engineering – BIODENTAL – 8 e 9 de Dezembro de 2012.
Symposium on Tribology in Mechanical Components and Machine Elements, in conjunction with the 15th International
Conference on Experimental mechanics – ICEM 15
15th International Conference on Experimental mechanics – ICEM 15
Mini-Symposium MS23 on Constitutive behaviour of construction materials and dynamics of composite structures, in
conjunction with the Ninth European Conference on Structural Dynamics EURODYN 2014
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LISTA DE PROJETOS EM
CURSO EM 2012
COM CO-FINANCIAMENTO
PÚBLICO
PROJETOS FINANCIADOS PELA FCT – FUNDAÇÃO PARA CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Designação do Projeto:
Fisiologia da regulação de iões e ferro na lampreia marinha (Petromyzon marinus) – um parasita
Coordenador:
João Paulo Pereira
Instituições:
INEGI; CIMAR
Designação do Projeto:
Simulação Computacional do sistema cardiovascular tendo em vista aplicação hospitalar
Coordenador:
João Tavares
Instituições:
INEGI, IDMEC Porto
Designação do Projeto:
Metodologias para Análise de Órgãos a partir de Imagens Médicas Complexas – Aplicações à Cavidade
Pélvica Feminina
Coordenador:
João Tavares
Instituições:
INEGI; IDMEC Porto
Designação do Projeto:
Estudo bio-computacional do zumbido
Coordenador:
João Tavares
Instituições:
INEGI; IDMEC Porto
Designação do Projeto:
Desenvolvimento de uma ferramenta de aplicação geral para a caracterização global do dano em
laminados compósitos
Coordenador:
Hernani Lopes
Instituições:
INEGI
Designação do Projeto:
Influência da actividade física na qualidade do tecido ósseo de ratos fêmea Wistar com deficiência estrogénica
Coordenador:
Mário Vaz
Instituições:
INEGI; IDMEC Porto
Designação do Projeto:
SFL, optimização e previsão do comportamento mecânico de juntas através do método de Taguchi e Redes
Neuronais
Coordenador:
Pedro Moreira
Instituições:
INEGI
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Designação do Projeto:
Compósitos Multiestaveis para aplicação em estruturas aeronauticas morfologicas
Coordenador:
Pedro Camanho
Instituições:
INEGI; IST
Designação do Projeto:
SensEFil - Monitorização de Reservatórios Produzidos por Enrolamento Filamentar Usando Sensores
Ópticos Embebidos no Reforço
Coordenador:
António Torres Marques
Instituições:
INEGI; INESC PORTO
Designação do Projeto:
Sistemas de protecção ao fogo para perfis Pultrudidos de GFRP - FIRE-FRP
Coordenador:
Celeste Pereira
Instituições:
INEGI; IST
Designação do Projeto:
Desenvolvimento do método sem malha das funções de base radial com aplicação a materiais compósitos
Coordenador:
Carla Roque
Instituições:
INEGI
Designação do Projeto:
Propriedades ao longo prazo do compósitos adaptativos com fios de ligas de memória de forma embebidas
Coordenador:
Rui Oliveira
Instituições:
INEGI
Designação do Projeto:
SMARTCOAT - Utilização das propriedades do material anfitrião para realçar capacidades de sensorização
de redes de Bragg em fibra óptica
Coordenador:
Rui Oliveira
Instituições:
INEGI; INESC
Designação do Projeto:
Desenvolvimento de sistemas microelectromecânicos por gelcasting - GELMENS
Coordenador:
Jorge Lino
Instituições:
INEGI; U. Aveiro
Designação do Projeto:
Modelação multi-escala de materiais com estrutura cristalográfica hexagonal compacta (HCP)
Coordenador:
Abel Santos
Instituições:
INEGI; U. Aveiro
Designação do Projeto:
Engrenagens e lubrificantes de elevada eficiência para multiplicadores planetários de turbinas eólicas”
Coordenador:
Ramiro Martins
Instituições:
INEGI
Designação do Projeto:
AMIC - A transição climática no Séc. XXI: contribuição para um ensemble de simulações decadais globais
e regionais
Coordenador:
José Carlos Matos
Instituições:
INEGI; FCUL
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Designação do Projeto:
COMPNAT - Caracterização Experimental e Numérica de Materiais Compósitos de Fibras Naturais Longas
Coordenador:
José Esteves
Instituições:
INEGI; IST
Designação do Projeto:
STEERLAM - Tolerância ao Dano de Painéis Compósitos de Fibras Curvas
Coordenador:
Claudio Lopes
Instituições:
INEGI; Delft University of Technology
Designação do Projeto:
NANOCRETE - Desenvolvimento e optimização de betões poliméricos nanocompósitos de elevado
desempenho frente ao fogo e a elevadas temperaturas de serviço
Coordenador:
Cristina Ribeiro
Instituições:
INEGI; Innovnano - Materiais Avançados, S.A.
Designação do Projeto:
Produção e simulação numérica de materiais poliméricos com gradiente funcional
Coordenador:
Carla Roque
Instituições:
INEGI
Designação do Projeto:
Desenvolvimento de Reforços para tecidos ligamentosos com fibras compósitas biodegradáveis de PCL/
PLA/PBG
Coordenador:
Rui Miranda Guedes
Instituições:
INEGI; ARCP; UM;UA
Designação do Projeto:
ModTOP - Modelação Numérica do Processo de Tow Placement
Coordenador:
Torres Marques
Instituições:
INEGI
Designação do Projeto:
Caracterização do comportamento constitutivo de chapas metálicas a partir de um único ensaio
experimental multi-trajectória por análise inversa
Coordenador:
Abel Santos
Instituições:
INEGI; U Coimbra; U. Aveiro
Designação do Projeto:
AB+FSW - Técnica inovadora híbrida de soldadura por fricção linear com adesivo
Coordenador:
Pedro Moreira
Instituições:
INEGI; IDMEC
Designação do Projeto:
IR - Metodologia numérico-experimental para determinação do factor intensidade de tensão
Coordenador:
Pedro Moreira
Instituições:
INEGI
Designação do Projeto:
Osso_MM - Comportamento à fractura do tecido ósseo cortical sob solicitações de modo misto I+II
Coordenador:
Marcelo Moura
Instituições:
INEGI; CHUC, EPE; UTAD
Designação do Projeto:
RST_Grease - Reologia, Alimentação e Tribofilmes em Rolamentos Lubrificados com Massa
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Coordenador:
Armando Vilaça
Instituições:
INEGI
Designação do Projeto:
FWT - Operacionalidade e esforços extremos em turbinas eólicas flutuantes
Coordenador:
Tiago Morais
Instituições:
INEGI; IST; Centro de Energia das Ondas; EDP Inovação, SA; One Ocean, Lda
PROJETOS CO-FINANCIADOS PELO QREN
Designação do Projeto:
NGHTF - New Generation Hibrid Fuel Tank
Coordenador:
João Paulo Pereira
Instituições:
SODÉCIA; INEGI
Designação do Projeto:
COMPINTEGRA - Desenvolvimento de um processo integrado de produção de impulsores em ligas de
alumínio, aços e ligas de titânio
Coordenador:
Rui Neto
Instituições:
INEGI; Zollern & Comandita
Designação do Projeto:
ECOPISCIS - Gestão e controlo de emissões: tecnologia aplicada à aquicultura
Coordenador:
Nuno Correia
Instituições:
INEGI; Quinta do Salmão; ICBAS-UP; Palvidro
Designação do Projeto:
FLEXI OPTIMA - Sistema CNC flexível de funções modulares.
Coordenador:
João Paulo Pereira
Instituições:
INEGI; Tecmacal; CTCP
Designação do Projeto:
WindMeter - Sistema de Monitorização Estrutural para Aerogeradores de Elevada Potência
Coordenador:
José Carlos Matos
Instituições:
INEGI; FIBERSENSING
Designação do Projeto:
TOOLING EDGE - Produção sustentável de elevado desempenho
Coordenador:
Rui Neto
Instituições:
INEGI;F. RAMADA; ANÍBAL H. ABRANTES; CENTIMFE; IPL- Instituto Politécnico de Leiria, outros
Designação do Projeto:
ONS - Apoio á actividade de Normalização do Organismo de Normalização Sectorial
Coordenador:
João Paulo Pereira
Instituições:
INEGI
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Designação do Projeto:
FLASERPRO - Cocepção de uma Nova Máquina para Processamento de Materiais recorrendo à Tecnologia
de Laser de Fibra Óptica com plena Integração de Práticas de EcoDesign
Coordenador:
João Paulo Pereira
Instituições:
INEGI; ADIRA
Designação do Projeto:
SYSMAP - Sistemas de Produto Modular e Adaptável
Coordenador:
João Paulo Pereira
Instituições:
INEGI; ADIRA; INESC Porto
Designação do Projeto:
MEP - Módulos de Energia Portátil
Coordenador:
Nuno Correia
Instituições:
INEGI; TEKEVER ASDS, LDA; Almadesign
Designação do Projeto:
PRODUTECH PTI
Coordenador:
João Paulo Pereira
Instituições:
INEGI; TEGOPI, ADIRA, EFACEC, CITEVE, IST, outros
Designação do Projeto:
PRODUTECH PSI
Coordenador:
João Paulo Pereira/Ricardo Barbosa
Instituições:
INEGI; TEGOPI, ADIRA, Acontrol,CATIM, BRESIMAR, outros
Designação do Projeto:
SOBREINJECTA
Coordenador:
Rui Neto
Instituições:
INEGI; SONAFI
Designação do Projeto:
EVE - Optimização do autocarro eléctrico C5el
Coordenador:
Ricardo Barbosa
Instituições:
INEGI; Caetano Bus; EFACEC; Universidade do Porto
Designação do Projeto:
SUNVITECH - Integração de novos materiais e processos de conformação no fabrico de bancos para os
veículos para uma mobilidade mais eco-eficiente
Coordenador:
Ana Reis
Instituições:
INEGI; SUNVIAUTO
Designação do Projeto:
TICE - Mobilidade
Coordenador:
João Falcão e Cunha
Instituições:
INEGI; Meticube, OPT, EFACEC, CEIIA, INESC, outros
Designação do Projeto:
OTEO - Observatório Tecnológico para as Energias Offshore
Coordenador:
Tiago Morais
Instituições:
INEGI; Wave Energy Centre, Energyn, OCEANOXXI
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Designação do Projeto:
GIST - Resource Manager - EscalAMENTO Integrado de Viaturas e Tripulantes
Coordenador:
João Falcão e Cunha
Instituições:
INEGI; OPT
Designação do Projeto:
INTRAIN - Investigação e Desenvolvimento de Componentes para Interiores Ferroviários
Coordenador:
Nuno Correia
Instituições:
INEGI; SETSA,Optimal Structural Solutions; Almadesign; Active Space Technologies
Designação do Projeto:
DESAIR - Design of Environmentally-friendly Structures for Aircrafts
Coordenador:
Nuno Correia
Instituições:
INEGI; Amorim Cork Composites S.A.; UBI - Universidade da Beira Interior; Almadesign, Conceito e
Desenvolvimento de Design, Lda.
Designação do Projeto:
XAS - XAeroStructures
Coordenador:
Nuno Correia
Instituições:
INEGI; Spin.Works; Active Space Technologies; Critical Materials; SETSA; PIEP
Designação do Projeto:
New Face - Future Aircraft Configurations for Eco-Efficiency
Coordenador:
Nuno Correia
Instituições:
INEGI; Almadesign; SETSA; EC Estruturas em Compósitos
PROJETOS EUROPEUS
Designação do Projeto:
WASIS - Composite fuselage section Wafer Design Approach for Safety
Coordenador:
Hugo Faria
Instituições:
INEGI, CIDAUT, KHA,I PATRAS,IVW, PIAGGIO, MERL, AOES
Designação do Projeto:
EUCARBON - European Space Qualified Carbon Fibres and Pre-Impregnated Based Materials
Coordenador:
Celeste Pereira
Instituições:
INEGI, FISIPE, EADS CASA Espacio, CTL
Designação do Projeto:
SHEFAE - Surface Heat Exchangers For Aero-Engines
Coordenador:
Pedro Camanho
Instituições:
ROLLS-ROYCE PLC; GKN AEROSPACE SWEDEN AB; SWEREA SICOMP AB; SUMITOMO SEIMITSU KOGYO
KABUSHIKI KAISHA; University of Tokyo
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PROJETOS COM O CO-FINANCIAMENTO DO PROGRAMA INTERREG
Designação do Projeto:
RAIA - Observatorio oceánico del margen ibérico
Coordenador:
Nuno Correia
Instituições:
MeteoGalicia; INTECMAR; Instituto Español de Oceanografía (IEO); Instituto de Investigaciones Mariñas
(CSIC-IIM); CETMAR; Univ. Vigo; Puerto de Vigo/Puertos del Estado; CIIMAR; INESC; Univ. Porto; IH; Univ.
Aveiro
Designação do Projeto:
E4R - Ferramentas de Avaliação de Eficiencia Energética de Edificios
Coordenador:
Rui Sá
Instituições:
AIDICO, ITG, FCBA, Junta Extremadura
Designação do Projeto:
GE2C’S - EFICIENCIA, COGENERACIÓN Y GESTIÓN ENERGÉTICA
Coordenador:
Rui Sá/Ricado Barbosa
Instituições:
INEGI, INEGA, IPVC, ITG
Designação do Projeto:
ATLANTIC POWER
Coordenador:
Tiago Morais
Instituições:
SODERCAN; EVE; FAEN; FUAC; CIEMAT; CORK INSTITUTE OF TECHNOLOGY; GALWAY COUNTY COUNCIL;
REGION PAYS DE LA LOIRE; REGION POITOU CHARENTES; REGION BASSE NORMANDIE; BRETAGNE
INNOVATION; CPMR; SCOTTISH EUROPEAN GREEN ENERGY CENTRE; WAVE ENERGY CENTRE; AQUITAINE;
REGEN
PROJETOS COM O CO-FINANCIAMENTO DO PROGRAMA CYTED
Designação do Projeto:
HIBRELEC - Prototipo de Generación de Energía Eléctrica y Térmica en Nucleos Aislados de Iberiamérica
Coordenador:
Rui Sá
Instituições:
Fundación Cartif, CIEMAT, Centro para la Gestión de la Información y el Desarrollo de la Energía, Universidad
Nacional de Colombia
OUTROS
Designação do Projeto:
Novo Ciclo - Reforço da Infraestrutura Laboratorial e Tecnológica da Instituição
Coordenador:
José Coutinho Sampaio
Entidade Financiadora:
CCDRN
Instituições:
INEGI
63
64
04.
65
OUTRA
ATIVIDADE
66
67
EVENTOS, FEIRAS E
EXPOSIÇÕES
CONFERÊNCIA DE ENCERRAMENTO DAS COMEMORAÇÕES DOS 25 ANOS INEGI
No âmbito do encerramento das comemorações dos 25 anos do INEGI, decorreu a 2 de março de 2012 a conferência: A
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA COMO MOTOR DO DESENVOLVIMENTO DA ECONOMIA NACIONAL.
Este encontro contou com várias personalidades representativas do setor empresarial, das instituições de interface, da
Universidade do Porto e a intervenção de Sua Excelência o Sr. Secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade
e Inovação, Carlos Nuno Oliveira.
Na conferencia foram abordados temas como o papel das Instituições de Interface/SCTN na competitividade da Indústria
Nacional, o Impacto na criação de novos negócios e a Inovação Empresarial. Paralelamente à conferência foi realizada uma
exposição com vários projetos de I&D realizados pelo INEGI.
68
O INEGI MARCOU PRESENÇA NA SEGUNDA EDIÇÃO DO FÓRUM DO MAR
O 2.º Fórum do Mar, um evento aberto à participação dos profissionais dos diferentes setores que integram a economia do mar,
à comunidade científica e à sociedade em geral, de forma, a contribuir para o desenvolvimento da economia do Mar e para
a sensibilização do público quanto aos benefícios que podem ser obtidos a partir da exploração sustentável do recurso Mar.
O Instituto marcou presença em mais um evento de grande relevância, sendo já um agente ativo no desenvolvimento e
internacionalização da Economia do Mar.
INEGI PRESENTE NA EMAF 2012
O INEGI marcou mais uma vez presença na EMAF – Feira Internacional de Maquinas Equipamentos e Serviços para a Indústria, de 21 a 24 de novembro. A EMAF é uma exposição de referência no contexto das tecnologias de produção, sendo
seguramente uma das mais importantes feiras industriais em toda a Península Ibérica.
O INEGI esteve ainda presente nos stands da Adira e da Tecmacal com 2 projetos desenvolvidos em parceria com estas
empresas, a quinadora Greenbender e a CNC FlexiOptima. Estes projetos são exemplos da capacidade do Instituto no desenvolvimento de máquinas e equipamentos para a indústria. O Instituto também apresentou um protótipo laboratorial, no
stand da Produtech, que visa desenvolver soluções de armazenamento de energia térmica que viabilizem a utilização de
tecnologias de energia solar térmica com concentração em processos produtivos.
69
PRÉMIOS E DISTINÇÕES
PROJETO L.I.F.E. VENCEU O PRINCIPAL PRÉMIO INTERNACIONAL CRYSTAL
CABIN AWARD
O LIFE (Lighter, Integrated, Friendly and Eco-Efficient aircraft cabin) foi desenvolvido pelo consórcio português Amorim Cork
Composites, Couro Azul, INEGI, SETSA e contou com a participação da Almadesign e da empresa brasileira de aeronáutica
Embraer.
O projeto L.I.F.E. é uma visão para a aviação executiva do futuro resultando na conceção daquilo que será o interior de um
jato privado dentro de alguns anos, combinando soluções e tecnologia de ponta com materiais naturais e sustentáveis como
o couro e a cortiça.
PROJETO INEGI PREMIADO PELA APLOG
A empresa MEDLOG foi distinguida com o prémio de “Excelência Logística” no congresso anual da APLOG – Associação
Portuguesa de Logística. A importância desta distinção vai mesmo além-fronteiras, visto que este projeto vencedor irá
representar o melhor que se faz em Logística, em Portugal, no Prémio Europeu de Excelência Logística organizado pela
prestigiada organização ELA - European Logistics Association.
O projeto premiado, teve como objectivo principal conceber, desenvolver e implementar um modelo inovador de estruturação da cadeia de abastecimento de medicamentos, dispositivos médicos e outros produtos farmacêuticos, como base de
suporte à logística do mercado hospitalar, procurando, em simultâneo, melhorar o modelo atualmente implementado na
cadeia de abastecimento do mercado ambulatório.
Este projeto foi desenvolvido numa parceria entre o INEGI, a MEDLOG, o Kaizen Institute, a KNAPP e a CreativeSystems, contando ainda com o apoio das unidades de saúde Hospital São João, Unidade Local de Saúde de Matosinhos e a Trofa Saúde. 70
05.
71
VOLUME DE
NEGÓCIOS
72
73
MAIORES CLIENTES EM 2012
No conjunto dos 30 maiores clientes de 2012 estão representadas as áreas de atividade do INEGI com maior expressão
em termos de volume de atividade, a saber:
▪▪Novos processos de produção;
▪▪Novos materiais e soluções estruturais
▪▪Novos produtos;
▪▪Bens de equipamento;
▪▪Energia eólica, eficiência energética e desenvolvimento de novas tecnologias para produção de energia.
Lista dos 30 maiores clientes do INEGI em 2012 por volume de faturação:
Caetanobus - Fabricação de Carroçarias SA
Zyevolution - Investigação e Desenvolvimento SA
Zollern Comandita
Universidade do Porto
ADIRA SA
Ventominho -Energias Renováveis SA
Enercon Sucursal Portugal
Servtec Investimentos e Participações, Ltda.
Felino - Fundição Construções Mecânicas SA
Eólica da Arada-Empreendimentos Eólicos da Serra
Lactogal -Produtos Alimentares SA
HPS High Performance Space Structure Systems GmbH
Ciemat Centro de Investigaciones Energeticas
SpinWorks Lda.
OPT - Optimização e Planeamento de Transportes SA
European Defence Agency
Colep Portugal SA
Eólica da Cabreira SA
EDP Renováveis Portugal SA
Wipro Portugal SA
Eólica da Coutada
EDPR PT - Promoção e Operação SA
STA-Sociedade Transformadora de Alumínios SA
HPS Lda.
Generventos do Pinhal Interior
ENEOP 2 - Exploração de Parques Eólicos SA
Arsopi Thermal - Equipamentos Térmicos SA
Airbus Operations SAS
Eólica do Centro Empreendimentos Eólicos SA
Amândio Silva & Sousa Lda.
74
VOLUME DE NEGÓCIOS
Volume de Negócios
Volume de Negócios
Volume de Negócios por Atividade
ITT, Consultoria
7,00
7,0
7,0
6,0
6,0
5,0
5,0
4,0
4,0
3,00
3,0
3,0
2,00
2,0
2,0
1,00
1,0
1,0
0,00
0,0
0,0
Milhões
Milhões de
de Euros
Euros
6,00
5,00
5,93
5,47
5,89
4,89
4,00
2009
2009
2011
2012
Area de Actividade
Formação
Contratos de I&D
ITT, Consultoria
Formação
Contratos de I&D
2009
2009
2010
2010
2011 2011
2012 2012
Tipo de Actividade (% Volume de Negocios)
Anos
5%
23%
22%
Ambiente
Desenvolvimento de Produtos e Tecnologias
47%
Energia
52%
Compósitos(% Volume de Negocios)
Tipo de Materiais
Actividade
11%
Area de Actividade
Novos Processos de Fundição
18%
Outros
21%
5%
1%
23%
22%
Ambiente
47%
Desenvolvimento de Produtos e Tecnologias
52%
Energia
Novos Processos de Fundição
18%
Serviços Formação
IDI Financiada
Materiais Compósitos
%
Serviços & Consultoria
Outros
21%
1%
Serviços & Consultoria
Serviços Formação
IDI Financiada
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