CIÊNCIA E CULTURA - Revista Científica Multidisciplinar do Centro Universitário da FEB
v. 11, nº 1, jan/jun - 2015 - ISSN 1980 - 0029
Transmigração de canino inferior: relato de caso clínico
Transmigration lower canine: a clinical case report
Monyk dos Santos Braga1, Joseane Mary de Queiroz Nascimento1, Eric Barbosa de Camargo1,2,
José Maurício de Souza Cruz Veloso Filho1,2, Elizangela Partata Zuza1, Juliana Rico Pires1
Curso de Mestrado em Ciências Odontológicas, Centro Universitário da Fundação Educacional de
Barretos (UNIFEB) – Barretos (SP), Brasil.
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Faculdade de Odontologia, Instituto Amazônia de Ensino Superior (IAES) – Manaus (AM), Brasil.
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Resumo
Introdução: A impactação de caninos inferiores é frequentemente observada na prática clínica odontológica,
porém quando esses dentes atravessam a linha mediana para o lado oposto do hemiarco mandibular denomina-se transmigração. Assim, diversos tipos de tratamentos são propostos com o objetivo de promover uma
harmonia estética e funcional por meio do reposicionamento do dente comprometido. Objetivo: O objetivo
deste trabalho foi apresentar um caso clínico com diagnóstico e tratamento de transmigração de canino inferior impactado na região de sínfise mandibular. Material e método: Paciente de 15 anos de idade, gênero
feminino, melanoderma, natural de Manaus, Amazonas, apresentou canino inferior esquerdo (dente 33)
localizado horizontalmente na região mentual. Embora a paciente estivesse em idade óssea aceitável para o
tracionamento ortodôntico, optou-se pela exodontia em razão de o dente apresentar angulação desfavorável
e estar em estágio de formação radicular completo. Resultado: O procedimento cirúrgico ocorreu tecnicamente de forma adequada. No pós-operatório não houve relato de dor nem alterações de sensibilidade
nervosa, e a paciente apresentou mínimo edema. Após 60 dias, a paciente apresentou completa cicatrização
tecidual, ausência de inflamação ou sintomatologia. Conclusão: É de fundamental importância a abordagem
multidisciplinar, envolvendo o planejamento ortodôntico e/ou cirúrgico, para a escolha mais adequada do
tratamento de casos de transmigração. Dessa forma, a remoção cirúrgica de canino impactado transmigrado
e o acompanhamento longitudinal são essenciais para o sucesso do caso clínico.
Palavras-chave: dente impactado; dente canino; cirurgia bucal.
Abstract
Introduction: The lower canines impaction is often seen in the dental practice, but when these teeth cross
the midline to the opposite side of the mandibular hemi-arch it is called transmigration. Thus, various kinds
of treatments are proposed, which aims to promote an aesthetic and functional harmony by repositioning
the affected tooth. Objective: The objective of this paper was to present a clinical case with diagnosis and
treatment of impacted mandibular canine transmigration in the mandibular symphysis region. Material and
method: A15-years-old patient, female, melanoderm, from Manaus, Amazonas, presented lower left canine
(tooth 33) located horizontally in symphysis chin. Although this patient was acceptable in bone age for
orthodontic traction, it was decided for the tooth extraction due to unfavorable angle and complete stage of
Autor para correspondência: Monyk dos Santos Braga – Rua Prof. Roberto Frade Monte, 389 –
Aeroporto – CEP: 14783-226 – Barretos (SP), Brasil – E-mail: [email protected]
Recebido em: 10/04/2015
Aceito para publicação em: 16/09/2015
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Transmigração de canino inferior: relato de caso clínico
BRAGA et al.
root formation. Result: The surgical procedure was properly technically performed. In the postoperative,
there was no report of pain, nor nerve sensitivity or changes, and the patient presented minimal swelling.
After 60 days, the patient experienced complete wound healing and presented absence of inflammation or
of symptoms. Conclusion: It is vital a multidisciplinary approach, involving orthodontic planning and/or
surgical, for the most appropriate choice of treatment of cases of transmigration. Thus, the surgical removal
of impacted canine transmigrated and the longitudinal follow-up are essential to the success of the case.
Keywords: impacted tooth; canine tooth; oral surgery.
Introdução
Um dos grandes desafios enfrentados pela Odontologia é o tratamento de
caninos impactados por serem de grande
relevância na estética e na função. Nos casos em que o canino impactado atravessa a
linha média, trata-se de uma transmigração
(ARAS et al., 2008). O canino permanente
inferior é o único dente da arcada relatado
como sendo capaz de cruzar a linha média
(BATRA, 2003; CAMILLERI e SCERRI,
2003). Autores consideraram que a ocorrência de transmigração em caninos
superiores é rara por causa da barreira que
a sutura palatina mediana oferece (BATRA
e LEYLAND, 2005).
A incidência de impactação de caninos superiores varia de 0,92 a 2,2%,
sendo a ocorrência de caninos impactados
na maxila 20 vezes mais comum que na
mandíbula (BATRA e LEYLAND, 2005;
TUESTA et al., 2003), o que demonstra
que a falha do irrompimento de canino
inferior é pouco comum. A prevalência
de caninos inferiores transmigrados foi de
0,33% na população previamente pesquisada, sendo mais comum nas mulheres do
que nos homens (TUESTA et al., 2003;
AULUCK et al., 2006).
As etiologias da falha do irrompimento de dentes permanentes podem
ser primárias e secundárias. Dentre as
etiologias primárias, destacam-se: reabsorção radicular do dente decíduo, trauma
dos germes dos dentes decíduos, falta de
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disponibilidade de espaço no arco, rotação dos germes dos dentes permanentes,
fechamento prematuro dos ápices radiculares e irrupção de caninos em área de
fissuras palatinas. As etiologias secundárias incluem pressão muscular anormal,
doenças febris, distúrbios endócrinos e
deficiência de vitamina D (ALMEIDA
et al., 2001; MOYERS, 1963)
As causas mais comuns da impactação são geralmente localizadas e
resultam da combinação de um ou mais
fatores, dentre eles discrepância do comprimento do arco, retenção prolongada de
dentes decíduos, posição anormal do germe dentário, presença de fissura alveolar,
anquilose, cisto ou formação neoplásica,
dilaceração radicular, origem iatrogênica
e condição idiopática (BISHARA, 1992;
MAAHS e BERTHOLD, 2004; LEWIS
et al., 2005). Outro fator etiológico relacionado à impactação que também tem
sido mencionado na literatura refere-se
à trauma na região anterior dos maxilares (ALMEIDA et al., 2001; MAAHS e
BERTHOLD, 2004).
A escolha do tipo de tratamento
depende de alguns fatores, como a idade
do paciente, estágio de desenvolvimento da dentição, posição do canino não
erupcionado, evidência de reabsorção
dos incisivos permanentes, percepção do
problema pelo próprio paciente e predisposição e prognóstico do paciente ao
tratamento (TITO et al., 2008).
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O cirurgião-dentista dispõe de várias possibilidades de tratamento, como
acompanhamento clínico nos casos
em não será realizado nenhum tipo de
tratamento, apenas a proservação para verificação de possível alteração patológica;
autotransplantação do canino; extração do
canino impactado associado à movimentação do pré-molar para a região do canino;
extração do canino e posterior osteotomia
para movimentar o seguimento posterior e
fechar o espaço residual; exposição cirúrgica do canino e posterior tracionamento
ortodôntico; e a prótese para substituição
(ALMEIDA et al., 2001).
A avaliação da posição e angulação do canino, bem como a relação com
os dentes vizinhos, observando a presença de espaço suficiente na arcada e a
ausência de obstrução no trajeto em que se
pretende movimentar o canino, são fatores
que devem ser analisados para obtenção de
um tratamento favorável (WILLIANS et al.,
1997; BECKER, 2004). Diante dessas considerações, o objetivo deste trabalho foi
apresentar um caso clínico de transmigração de canino inferior impactado na região
de sínfise mandibular, com enfoque no planejamento ortodôntico e/ou cirúrgico.
Relato de caso
Paciente de 15 anos de idade, gênero feminino, melanoderma, natural de
Manaus, Amazonas, procurou tratamento por motivo ortodôntico no curso de
Odontologia na Faculdade do Amazonas.
Durante o exame clínico, foi observada
a presença de canino decíduo inferior do
lado esquerdo (dente 73) não esfoliado.
O exame radiográfico confirmou a presença do canino permanente (dente 33)
incluso do lado esquerdo da mandíbula
em posição horizontal (transmigração)
e com toda a sua coroa voltada para o
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quarto quadrante, cruzando a linha média mandibular (Figura 1A). Em razão da
angulação e do estágio de formação do
dente, foi proposta, como tratamento, a
remoção cirúrgica do dente transmigrado,
com utilização de instrumental e materiais adequados.
A paciente apresentava boas condições de saúde bucal, com baixo índice de
placa visível (IPV=15%) e de sangramento
gengival (ISG=7%). No pré-operatório, foi
prescrito protocolo medicamentoso com 1 g
de Amoxicilina e 4 mg de Dexametazona
uma hora antes do procedimento cirúrgico.
A paciente foi submetida à anestesia local, através do bloqueio bilateral
dos nervos alveolares inferiores e anestesia bilateral dos nervos mentuais e
incisivos. Inicialmente, foi realizada
uma incisão linear em fundo de sulco
vestibular à 5 mm de distância da linha
mucogengival, com extensão de canino
esquerdo decíduo (dente 73) a canino
direito permanente (dente 43). Um retalho mucoperiosteal parcial foi obtido e o
osso da região anterior da mandíbula foi
acessado (Figura 1B).
Foi realizada osteotomia no osso
da mandíbula na região da coroa do dente transmigrado, por meio de utilização
de broca esférica multilaminada (carbide
nº 6) para ter acesso ao dente, sob irrigação abundante em solução de cloreto de
sódio 0,9% estéril (Figura 1C).
Para remoção do dente, foi realizada odontossecção no nível da junção
amelocementária com utilização de uma
broca cirúrgica multilaminada (zecrya)
em alta rotação, também em abundante irrigação. A coroa foi removida com
alavanca seldin reta 2, sendo em seguida
a raiz odontosseccionada em duas partes para preservação do osso cortical, de
maneira que o elemento transmigrado
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Transmigração de canino inferior: relato de caso clínico
foi removido com sucesso (Figura 1D),
procedendo-se então à curetagem com
remoção do capuz pericoronário, sob irrigação abundante com solução de cloreto
de sódio 0,9% estéril.
BRAGA et al.
A sutura da ferida cirúrgica foi feita em planos. O plano muscular foi
suturado com fio absorvível do tipo Poliglactina 910 (Vicryl 5.0). Em seguida,
a mucosa foi suturada com fio de nylon
A
B
C
D
E
F
G
H
Figura 1. (A) Radiografia panorâmica. (B) Incisão linear e sindesmotomia de tecido
para acesso ao osso da região mentoniana. (C) Osteotomia para remoção de canino
impactado. (D) Dente removido. (E) Sutura festonada. (F) Pós-operatório com 10 dias.
(G) Pós-operatório com 60 dias. (H) Radiografia panorâmica, após 60 dias.
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4.0 (Figura 1E). A paciente foi orientada no pós-operatório quanto à utilização
de compressa de gelo na parte externa
da face, a cada 15 minutos, durante a
primeira hora após a cirurgia; quanto à
alimentação de consistência pastosa e/
ou amolecida, com temperatura de fria a
gelada; e quanto aos cuidados durante a
higienização. A prescrição medicamentosa envolveu antibiótico (Amoxicilina
500 mg 8/8 horas por 5 dias), anti-inflamatório (Nimesulida 100 mg de 12/12 horas
por 3 dias) e analgésico (Dipirona Sódica
500 mg de 6/6 horas nas primeiras 24 horas, em caso de dor).
No pós-operatório de 10 dias
(Figura 1F), a paciente compareceu à
clínica sem queixas e sem alterações de
sensibilidade nervosa. O edema era mínimo, a sutura encontrava-se em posição,
não havia sinais de infecção, e o tecido
apresentava-se com boa condição de reparo tecidual. Após 60 dias, clinicamente,
a paciente apresentou completa cicatrização tecidual, ausência de inflamação ou
sintomatologia (Figura 1G). No exame radiográfico, foi possível observar início do
processo de reparo ósseo na região onde
se encontrava a raiz dentária, mostrando
ainda rarefação óssea entre os elementos
42 e 43, com menor extensão da loja cirúrgica (Figura 1H).
Discussão
A transmigração de dentes é uma
anomalia rara de ser encontrada (0,33%),
ocorrendo apenas na dentição permanente,
sendo mais comum em caninos inferiores
(AYDIN e YILMAZ, 2003). A literatura tem demonstrado que a incidência de
caninos transmigrados é maior nas mulheres (TANAKA et al., 2000; ALMEIDA
et al., 2001; BATRA, 2003; CAMILLERI
e SCERRI, 2003; MUPPARAPU, 2002),
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em concordância com o presente caso.
Da mesma forma, tem-se observado que o
lado esquerdo é mais comumente acometido que o direito (DHOORIA et al., 1986),
fato também verificado neste relato.
Não existe consenso entre os autores
em relação à etiologia da transmigração.
Como normalmente os pacientes não relatam sintomas, os dentes impactados são
descobertos por meio dos exames radiográficos, sendo um dos motivos da procura
ao cirurgião-dentista a demora da esfoliação do canino decíduo (HYPPOLITO
et al., 2011). Porém, alguns autores especulam quanto às causas e origens da
impactação e da transmigração dos caninos inferiores, entre as quais citam:
impactação vestibular, geralmente impactados verticalmente; impactação lingual,
geralmente impactados horizontalmente;
reabsorção radicular de dentes adjacentes;
infecção das impactações parciais, resultando em dor e trismo; cisto dentígero
que pode tornar-se um ameloblastoma; e
reabsorção do próprio dente (ALMEIDA
et al., 2001).
A terapêutica proposta foi a remoção
cirúrgica do elemento transmigrado,
sendo esta a conduta mais comumente
indicada quando não há possibilidade do
tratamento conservador, porém existem
outras opções de tratamento, como
tracionamento ortodôntico e transplante,
que não se aplicaram ao presente caso.
Alguns autores consideraram a remoção
cirúrgica o melhor tratamento para a
transmigração do canino em relação ao
tracionamento ortodôntico (CAMILLERI
e SCERRI, 2003).
No caso clínico apresentado, embora a paciente estivesse em idade óssea
aceitável para o tracionamento ortodôntico, essa opção foi descartada durante o
planejamento, optando-se pela exodontia,
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Transmigração de canino inferior: relato de caso clínico
em razão de alguns fatores como a angulação desfavorável (90° com o plano
sagital), o estágio de formação radicular
completo e a localização do dente, uma
vez que a densidade óssea na região
mentual dificultaria uma possível movimentação. Esse tratamento está de acordo
com relatos anteriores dos autores Joshi
(2001), Camilleri e Scerri (2003).
Conclusão
O diagnóstico clínico e radiográfico
são imprescindíveis para um prognóstico
favorável e seleção de tratamento adequado de transmigração de caninos inferiores.
Dessa forma, a remoção cirúrgica de
canino incluso transmigrado e o acompanhamento longitudinal são essenciais para
o sucesso do caso clínico.
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