PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
CLASSIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
PeçaFacial
Filtrante e Fuga
DEPENDENTES DA ATMOSFERA
AMBIENTE:
Não
Motorizados
Com Filtro
Químicoe
RESPIRADORES
PURIFICADORES DE AR
Com Filtro
Mecânico
Motorizados
Com Filtro Combinado
EQUIPAMENTO DE
PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA
Fluxo contínuo
Respirador de Linha de Ar
Comprimido
Respirador de Linha de Ar
Comprimido
Com Cilindro Auxiliar
INDEPENDENTES DA
ATMOSFERA AMBIENTE:
Máscara
Autônoma
RESPIRADORES DE
ADUÇÃO DE AR
Circuito
Aberto
Circuito
Fechado
De
Demanda
De Demanda com Pressão
Positiva
De
Demanda
De Demanda com Pressão
Positiva
Sem Ventoinha
Respirador de
Ar Natural
Com ventoinha
manual
Com ventoinha
motorizada
A IMPORTÂNCIA DO USO DO
RESPIRADOR
O que é um respirador sem manutenção?
Um respirador sem manutenção, como o próprio nome diz, é
um tipo de respirador em que não deve ser realizado nenhum tipo
de manutenção ou reparo; a própria peça facial é fi ltrante. Deve
ser trocado sempre que se encontrar saturado (entupido),
perfurado, rasgado ou com elástico solto ou rompido, ou quando o
usuário perceber o cheiro ou gosto do contaminante
O que é um respirador com manutenção?
Um respirador com manutenção, como o próprio nome diz, é um
tipo de respirador em que é possível e devem ser realizadas
manutenção, higienização e limpeza na peça facial. Os filtros e
cartuchos são acoplados à peça facial e devem ser trocados conforme
planos pré-estabelecidos ou conforme indicações do fabricante.
COMO HIGIENIZAR
Qual o tempo de vida útil dos respiradores
utilizados em ambiente hospitalar?
A vida útil do respirador é variável. Deve ser descartado quando se
encontrar danificado, perfurado, com elásticos soltos ou rompidos,
quando a respiração do usuário tornar-se difícil, se for contaminado por
sangue ou outros fluidos corpóreos, ou se houver deformações na
estrutura física que possa prejudicar a vedação facial. Caso contrário,
pode ser guardado e reutilizado de acordo com as normas de controle de
infecções hospitalares da instituição. Quando utilizado no controle da
exposição ocupacional a patógenos transmitidos também por contato,
recomenda-se o descarte do produto imediatamente após cada uso. Não
deve ser feito nenhum tipo de reparo ou manutenção no produto.
TESTE DE VEDAÇÃO DO
RESPIRADOR
Pressão negativa
Pressão positiva
RESPIRADORES PURIFICADORES DE AR
(Exemplos)
NÃO MOTORIZADOS
PEÇA SEMIFACIAL
FILTRANTE (PFF1, PFF2 E
PFF3) COM OU SEM VÁLVULA
DE EXALAÇÃO
RESPIRADORES PURIFICADORES DE AR
(Exemplos)
NÃO MOTORIZADOS
PEÇA SEMIFACIAL
COM FILTROS
MECÂNICOS E/OU
QUÍMICOS
RESPIRADORES PURIFICADORES DE AR
(Exemplos)
NÃO MOTORIZADOS
PEÇA FACIAL INTEIRA
COM FILTROS
MECÂNICOS E/OU
QUÍMICOS
RESPIRADORES PURIFICADORES DE AR
MOTORIZADOS
TIPOS DE COBERTURAS DAS VIAS RESPIRATÓRIAS
RESPIRADORES PURIFICADORES DE AR
MOTORIZADOS
PEÇA FACIAL INTEIRA
Filtros Para Partículas -Teoria de Filtração
• Um filtro é uma estrutura aberta de fibras
poliméricas orientadas aleatoriamente
• As partículas são capturadas nas fibras do
interior do filtro
TIPOS DE FILTROS - PLANOS
Geralmente os filtros mecânicos classe P1 e P2 possuem este formato.
São os mais comuns no mercado. Geralmente são de feltro de lã
impregnado com resina.
TIPOS DE FILTROS - ONDULADOS
Este formato proporciona grande área filtrante e redução da resistência à
respiração. Geralmente, os filtros classe P2 e P3, possuem este formato.
Devido sua pequena espessura e baixa resistência mecânica são quase
sempre montados dentro de cartuchos. Geralmente são de fibra sintética
com cargas elétricas geradas no processo de fabricação.
Qual a diferença dos cartuchos classe 1, 2 e 3?
Como são classificados os filtros P1, P2, P3, PFF1, PFF2 e PFF3. De
acordo com recomendações contidas PPR (Programa de Proteção
Respiratória) da FUNDACENTRO, segue abaixo as classificações
dos filtros e para quais contaminantes são recomendados:
- PFF1 / P1: Poeiras e/ou Névoas (aerossóis mecanicamente gerados).
- PFF2 / P2: Fumos (aerossóis termicamente gerados) e/ou Agentes
Biológicos.
- PFF3 / P3: Particulados altamente tóxicos(LT menor que
0,05mg/m3) e/ou de toxidez desconhecida.
PFF significa peça facial filtrante, pois o próprio respirador é um
meio filtrante. Os filtros P1, P2 ou P3 são utilizados em respiradores
com manutenção e os PFF1, PFF2 E PFF3 são os respiradores sem
manutenção.
CLASSES
CLASSES
FILTRO DE BAIXA
CAPACIDADE (FBC)
(com cartucho ou PFF
peça facial filtrante)
CLASSE 1
(Cartucho pequeno)
TIPOS
TIPOS
Vapores orgânicos
Gases e vapores ácidos
Vapores orgânicos
Amônia
Gases e vapores ácidos
CLASSE 2
(Cartucho médio)
CLASSE 3
(Cartucho grande)
Vapores orgânicos
Amônia
Gases e vapores ácidos
Vapores orgânicos
Amônia
Gases e vapores ácidos
RESPIRADOR PURIFICADOR DE AR
FILTRO QUÍMICO
FILTRO COMBINADO
CLASSE 2 ( OU CARTUCHO MÉDIO) MAIS
FILTRO MECÂNICO P3
FILTRO QUÍMICO
MECANISMOS DE RETENÇÃO DE GASES
E VAPORES EM UM FILTRO QUÍMICO
ADSORÇÃO
As moléculas de certos gases e vapores são atraídas por forças de superfície
existentes num carvão ativo e acabam se fixando na sua superfície. O carvão
partícula
de
ativo utilizado
nos filtros químicos possuem área superficial de 1000 a 2000 m2/g.
carvão ativo
capilares
responsáveis
A maioria dos vapores orgânicos
são
retidos por este mecanismo.
pela grande área
A umidade também
superficial é adsorvida.
Ex.: vapor de acetato de etila, benzeno, tetracloreto de carbono.
molécula adsorvida
na superfície do
carvão ativo
FILTRO QUÍMICO
MECANISMOS DE RETENÇÃO DE GASES
E VAPORES EM UM FILTRO QUÍMICO
ABSORÇÃO
O carvão ativo é impregnado com substâncias apropriadas que reagem
quimicamente com as moléculas dos gases e vapores que chegam ao
filtro. Os gases ácidos, a amônia são retidos por este mecanismo. Ex.:
cloro, anidrido sulfuroso, amônia, aminas.
CATÁLISE
O catalisador é uma substância que influi na velocidade da reação entre
substâncias. Nos filtros contra monóxido de carbono é usado o catalisador
hopcalite, mistura de grãos porosos feitos de óxido de cobre e manganês. Esse
catalisador acelera a reação entre o monóxido de carbono, tóxico, e o oxigênio,
formando o gás carbônico, menos tóxico. A umidade do ar destrói a capacidade
de catálise no hopcalite, e por isso fica sempre entre duas camadas do agente de
secagem. Enquanto a capacidade de Adsorção, Absorção, ou catálise não é
ultrapassada, o filtro é 100% eficiente.
RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR
(Exemplos)
LINHA DE AR COMPRIMIDO DE
FLUXO CONTÍNUO COM CAPUZ
LINHA DE AR NATURAL
RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR
(Exemplos)
LINHA DE AR COMPRIMIDO DE FLUXO CONTÍNUO COM
CAPACETE
RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR
(Exemplos)
MÁSCARA AUTÔNOMA DE CIRCUITO ABERTO DE
DEMANDA COM PRESSÃO POSITIVA
RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR
LINHA DE AR COMPRIMIDO DE DEMANDA COM PRESSÃO
POSITIVA COMBINADO COM CILINDRO AUXILIAR (Exemplo)
Válvula de
demanda
Conexão tipo engate rápido
com a mangueira de ar
comprimido respirável
Peça facial inteira com
válvula de exalação especial
Cilindro com ar
comprimido respirável
para aproximadamente 10
minutos (escape)
RESPIRADOR DE ADUÇÃO DE AR
MÁSCARA AUTÔNOMA DE CIRCUITO FECHADO
TIPOS: De demanda e de demanda com pressão positiva
Na máscara autônoma de circuito fechado o gás
carbônico e o vapor de água, gerados no ciclo
respiratório, são removidos, o oxigênio é reposto, e o ar
exalado é então reinalado.
A reposição do oxigênio é feita por:
- cilindro de oxigênio gasoso comprimido;
- cilindro de oxigênio líquido;
- oxigênio gerado quimicamente:
CO2 + 2K2O + H2O
K2CO3 + 1,5O2 +H2O
Qual o tempo de vida útil dos respiradores
utilizados em ambiente hospitalar?
A vida útil do respirador é variável. Deve ser descartado quando se
encontrar danificado, perfurado, com elásticos soltos ou rompidos,
quando a respiração do usuário tornar-se difícil, se for contaminado por
sangue ou outros fluidos corpóreos, ou se houver deformações na
estrutura física que possa prejudicar a vedação facial. Caso contrário,
pode ser guardado e reutilizado de acordo com as normas de controle de
infecções hospitalares da instituição. Quando utilizado no controle da
exposição ocupacional a patógenos transmitidos também por contato,
recomenda-se o descarte do produto imediatamente após cada uso. Não
deve ser feito nenhum tipo de reparo ou manutenção no produto.
O que é um respirador sem manutenção?
Um respirador sem manutenção, como o próprio nome diz, é
um tipo de respirador em que não deve ser realizado nenhum tipo
de manutenção ou reparo; a própria peça facial é fi ltrante. Deve
ser trocado sempre que se encontrar saturado (entupido),
perfurado, rasgado ou com elástico solto ou rompido, ou quando o
usuário perceber o cheiro ou gosto do contaminante
O que é um respirador com manutenção?
Um respirador com manutenção, como o próprio nome diz, é um
tipo de respirador em que é possível e devem ser realizadas
manutenção, higienização e limpeza na peça facial. Os filtros e
cartuchos são acoplados à peça facial e devem ser trocados conforme
planos pré-estabelecidos ou conforme indicações do fabricante.
COMO HIGIENIZAR
TESTE DE VEDAÇÃO DO
RESPIRADOR
Pressão negativa
Pressão positiva
Conjunto de Saneamento para
Aplicação de defensivos (agrotóxicos)
OBJETIVO
Proteção do usuário contra a ação de defensivos em forma de
neblina.
DESCRIÇÃO
Vestimenta para aplicação de Defensivos agrícolas confeccionada
em tecido de algodão, impermeabilizada. Gramatura mínima de
162g/m2, tratado na parte externa do tecido para a garantia de fácil
transpiração do usuário e conforto térmico.
Blusão de mangas longas, fechamento através de costuras
rebatidas, com elástico nos punhos ou outro dispositivo de
vedação. Cordão ou cinto de ajuste na cintura, abertura frontal tipo
pólo com fechamento através de velcro.
Calça comprida com reforço de PVC nas pernas à meia altura (no
mínimo), do joelho para baixo.
Avental de PVC forrado 90 x 60 cm para proteção do usuário no
preparo da calda.
Boné ou capuz tipo árabe conjugado à blusa, do mesmo tecido com
saia de 30 CM de comprimento e fechamento frontal em velcro.
IDENTIFICAÇÃO E DOCUMENTOS
Identificação: o EPI deve ser identificado com tamanho da peça e o
número do Certificado de Aprovação (CA) do MTE.
Documentos: apresentar cópia do laudo do CA.
Conjunto “Agrotóxico”
Armazenamento:
Condições construtivas e de colocação dos locais de armazém
Evitar que os locais se situem em zonas com risco de inundação e
procurar o distanciamento do armazém dos cursos de água.
Situar o local de armazenamento fora de zonas urbanas habitadas.
Os materiais de construção do local devem ser ignífugos (betão, aço,
ferro, chão de cimento, etc.).
Igualmente os materiais devem ser isolantes da humidade e a coberta
do local impermeável.
O piso ou chão deve estar impermeabilizado, de limpeza fácil, sem
gretas e com rebordos estanques de pelo menos 20 cm de altura, para
conter e evitar filtrações e derrames acidentais dos pesticidas.
O local disporá de uma rede de esgoto com fossa impermeabilizada e
nunca ligada à rede de esgoto público ou cursos de água.
Nunca se poderá armazenar numa cave, ou em locais sem janelas.
Armazenamento:
Se não existe ventilação natural adequada, dispor de equipamentosde
ventilação forçada.
A temperatura no armazém deve estar mais ou menos
constante,evitando grandes oscilações desta.
Evitar sítios muito húmidos (acelera o processo de deterioraçãodas
embalagens, oxidação de embalagens metálicas e facilita o
desprendimento das etiquetas).
Nunca armazenar este tipo de produtos em casas particulares.
O armazenamento deve realizar-se em locais não habitados e
preferivelmente no rés-do-chão.
As habitações destinadas ao armazém de produtos fitossanitários
devem estar separadas, mediante uma parede, das habitações
destinadas a outros fins.
Medidas de Segurança
Dispor de um fecho adequado do local de armazenamento para
impedir o acesso não desejado de pessoas.
Dispor de medidas de protecção contra incêndios, cumprindo com a
normativa em vigor ao respeito. Situar e sinalizar os extintores, dispor
de portas contra incêndios que abrem para fora, etc.
Dotar o local da iluminação necessária.
A instalação eléctrica deve ser a adequada ao risco que representa o
armazenamento destes produtos.
Os corredores, portas, acessos e saídas devem estar livres de
obstáculos.
Aplicar as medidas necessárias para conseguir a organização e
limpeza adequados no local.
Sinalização: proibição de fumar, fazer fogo, comer e beber, etc...
Antes da mistura:
Consultar a etiqueta da embalagem e a
ficha de segurança do produto, para
conhecer doses, medidas de precaução,
riscos, protecção pessoal, compatibilidade
com outros produtos, etc.
A zona escolhida para realizar a mistura
deve estar ao ar livre e bem ventilada,
evitando locais ou espaços fechados e mal
ventilados.
Nunca manipular pesticidas dentro das
habitações ou zonas próximas a correntes
de água, fontes, poços, ascentes,
bebedouros, zonas habitadas, etc..
Utilizar os EPI recomendados nas fichas
de segurança do produto.
Calcular o caldo de tratamento que vai ser
necessário empregar, para que não sobre.
Respeito aos equipamentos e utensílios a empregar:
Usar equipamentos de aplicação adequados e em
perfeitas condições.
Usar recipientes (baldes ou bidões) e medidores
graduados, assim como funis, filtros ou ralos que permitam
uma dosificação correcta e evitem derrames e salpicos.
Usar água limpa, para evitar a obturação dos
equipamentos.
Usar paletes ou recolhedores com o cabo o mais
comprido possível para evitar entrar em contacto com o
produto (exemplo: ao meter a mão em sacas ou sacos que
contêm pesticidas em forma de pó).
Limpar adequadamente todas as ferramentas e utensílios
empregues que serão guardados em lugar seguro depois da
sua utilização.
Nunca deixar utensílios, equipamentos e embalagens
abandonados na zona de aplicação.
Nunca empregar as mãos nem braços para o cálculo da
quantidade a empregar e também não para remover a
mistura
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para a Seção de Parques, Jardins e Fazenda, ministrado