Maria Paulete Pereira Jorge
Rauda Lúcia Mariani
O ser humano consome cerca de:
15,0 Kg de ar por dia
2,0 Kg de água e
1,5 Kg de alimentos.
Ele pode viver 5 ou mais semanas sem alimento,
5 dias sem água,
não sobrevive a mais de 5 minutos sem ar.
Ele pode recusar água ou alimento suspeito,
porém não consegue fazer o mesmo em
relação ao ar poluído.
Poluição do Ar
www2.nature.nps.gov/ air/AQBasics/sources.htm
Interações entre Fontes poluentes
e
Processos atmosféricos
(Diluição e/ou reações químicas)
Nível de qualidade do ar
Efeitos negativos sobre a saúde humana e o
ambiente em geral
Efeitos sobre a saúde
CO
Monóxido de Carbono
Interferência na capacidade do sangue de oxigenar os tecidos e
órgãos vitais como o coração e o cérebro. Danos à percepção, à
acuidade visual, à atividade mental e aos reflexos.
Irritação às vias respiratórias, aos olhos, danos à pele e às plantas.
SO2
Dióxido de Enxofre
NOx
Óxidos de Nitrogênio
Debilita o sistema imunológico, aumentando a suscetibilidade à
contaminação por vírus e bactérias, podem provocar desconforto
respiratório e alterações celulares.
COV
Compostos Orgânicos Voláteis
Irritações no trato respiratório, nos olhos, nariz e pele, efeitos
narcóticos, mal-estar, dor de cabeça e sonolências. Responsáveis
pelo aumento de incidência de câncer no pulmão.
O3
Ozônio
Irritação nos olhos, no nariz e garganta, dores de cabeça, redução
das funções pulmonares, envelhecimento precoce, diminuição da
capacidade do organismo de resistir a infecções respiratórias.
MP
Material Particulado
As partículas maiores ficam retidas no nariz e na garganta,
causando irritação nas vias respiratórias e facilitando a
propagação de infecções virais e bacterianas. Partículas menores
atingem o pulmão e podem causar alergias, asma e bronquite,
aumentando as doenças pulmonares e cardíacas.
Padrões Nacionais de Qualidade do Ar
(resolução CONAMA no 03 de 28/06/90)
Padrão Primário
Atenção
Partículas Inalávies (MP10)
média de 24h
150µg/m3
250µg/m3
Dióxido de Enxofre (SO2)
média de 24h
365µg/m3
800µg/m3
Monóxido de Carbono (CO)
média móvel de 8h
9ppm
15ppm
Dióxido de Nitrogênio (NO2)
média horária
320µg/m3
1130µg/m3
Ozônio (O3)
média horária
160µg/m3
200µg/m3 *
Outros efeitos causados pela poluição
Efeitos sobre os materiais
Efeitos sobre a visibilidade
Efeitos sobre a vegetação
Atividades
Industriais
As atividades industriais
emitem:
SO2 – Óxidos de Enxofre
NOx – Óxidos de Nitrogênio
MP – Material Particulado
Emissões Veiculares
Queima incompleta de combustíveis
como a gasolina e o diesel,
emitem os seguintes poluentes:
-
CO - Monóxido de Carbono
NOx - Óxidos de Nitrogênio
COVs - Compostos Orgânicos
Voláteis
MP - Material Particulado
Evaporação e (re) distribuição de
combustíveis:
COVs - Compostos Orgânicos
Voláteis
As queimadas lançam na atmosfera um grande volume de fumaça,
material particulado e diversos poluentes que dependem do que está
sendo queimado: vegetação, lixo, madeira, pneus, carvão e outros.
Os prejuízos causados são sentidos,
na saúde:
- com o aumento das doenças respiratórias;
- inalação de partículas que podem ser cancerígenas.
no meio ambiente:
- pela emissão CO2, contribuindo ao efeito estufa;
- pela emissão de partículas e fumaça, diminuindo a
visibilidade e causando acidentes;
- pelo aumento da produção de ozônio.
O que as fontes de São José dos Campos emitem:
* Emissão veicular = escapamento do veículo e evaporação de combustíveis
Fonte: Relatório da Cetesb 2004.
O que temos em São José dos Campos
600 mil habitantes
900 indústrias
202 mil veículos
80 mil veículos/dia na Dutra
Fontes: Denatran; Cetesb e Nova Dutra
1 estação de monitoramento incompleta
Material particulado, dióxido de enxofre e ozônio
Concentrações de Ozônio (µg.m-3 )
2003 - Cetesb
26-dez
14-dez
2-dez
20-nov
8-nov
27-out
15-out
3-out
21-set
9-set
28-ago
16-ago
4-ago
23-jul
11-jul
29-jun
17-jun
5-jun
24-mai
12-mai
30-abr
18-abr
6-abr
25-mar
13-mar
1-mar
18-fev
6-fev
25-jan
13-jan
1-jan
Concentrações de Ozônio (µg.m-3 )
2004 - Cetesb
240
200
160
120
80
40
0
Tipos de monitoramento

Biomonitoramento




Técnicas específicas



Plantas
Animais
Seres humanos
Passivas
Ativas
Técnicas automáticas
BIOMONITORAMENTO

O biomonitoramento é a avaliação da qualidade
ambiental de uma determinada área, utilizando
organismos vivos que respondem á poluição
ambiental alterando suas funções ou acumulando
toxinas. As respostas das plantas bioindicadoras aos
poluentes podem ser observadas tanto em nível
macroscópico, através do aparecimento de cloroses,
necroses, queda de folhas ou diminuição no seu
crescimento, como podem ocorrer em nível genético,
estrutural, fisiológico ou bioquímico.
Duas espécies vegetais:
Tradescantia pallida e
Nicotiniana tabaco
O tabaco é um bioindicador do ozônio, padronizado e utilizado internacionalmente.
Após exposição na região de interesse, as folhas são analisadas visualmente quanto á
presença de necroses foliares, padrão de crescimento e teor de clorofila. Esses sintomas
são resultantes da interação do ozônio com alguns componentes da célula do tecido
foliar; colapso da célula e água concentrada na vizinhança da interação; branqueamento
da clorofila dentro da célula injuriada e colapso da estrutura foliar em torno da célula
danificada. Essa espécie desenvolve primeiramente lesões bifaciais e mostram
diferenças nas quantidades de injúrias agudas e crônicas, quando expostas à diferentes
doses de exposição em ambientes controlados e sob condições de campo
Bioacumulador
- muito sensível porém pouco específica
A espécie Tradescantia pode indicar o grau de concentração de poluentes oxidantes de
duas formas: primeiro através da contagem dos micronúcleos que são separados
(“refugados”) pelas células mãe de grãos de pólen, caso a planta esteja sob efeitos de
poluentes. Ou seja, o número de micronúcleos separados na célula é proporcional a
concentração de poluentes.
Foto mostrando dois micronúcleos bem separados dos
núcleos(portanto contáveis) e um micronúcleo onde não há
separação com o núcleo, mais à direita, na mesma tétrade
(portanto descartável na contagem)
Caracterização da Qualidade do AR em
São José dos Campos
40 pontos
Biomonitoramento
10 pontos
Análise de Benzeno
(Tubos passivos)
3 pontos
Estações de
monitoramento
Tradescantia e
Nicotiana tabaco
Petrobrás, Unicamp e INPE
Nós participamos da Campanha de
BIOMONITORAMENTO
Projeto: Caracterização da qualidade do ar em
São José dos Campos
PROPOSTAS DE PROJETOS
Envolvimento das escolas (Quais as
necessidades?) na continuidade do projeto
 Envolvimento das Secretarias de Meio
Ambiente, Saúde e Transportes
 Inventário de fontes no entorno da escola
(Mapa verde)
 Levantamento da contribuição dos veículos e
do clima na poluição do ar.

Se não existisse o efeito de estufa, a temperatura da superfície terrestre
seria, em média, cerca de 34° C mais fria do que é hoje. O efeito de estufa gerado
pela natureza é, portanto, não apenas benéfico, mas imprescindível para a
manutenção da vida sobre a Terra. Se a composição dos gases raros for alterada,
para mais ou para menos, o equilíbrio térmico da Terra sofrerá conjuntamente
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Palestra de Biomonitoramento - MARSP