do Espírito Santo | # 03/2014
de bem com seus pés
Cuidar da saúde começa de baixo
Revista Calçados do Espírito Santo
1
O Brasil possui
mais de
8,2 mil fabricantes que empregam
345 mil
pessoas. A produção nacional
864 milhões de pares, gerando divisas
de U$ 12,2 bilhões. O país é o
mundial, respondendo por 4,4%
da produção mundial, e o 10º maior exportador
supera os
produtor
3° maior
com 1% do comércio global. Em 2013, a balança comercial do
superávit de US$
522,9 milhões,
Estados
setor registrou
sendo que
Unidos, Argentina e França foram os principais
compradores dos nossos produtos. O consumo per
capita no Brasil é de 4,1 pares, chegando
ao total de 786,7 milhões de pares. Da produção brasileira,
56% é voltada para o público feminino, enquanto 21%
masculino e 20,2% para o público infantil/
bebê. Os investimentos do setor para aquisição de
para o
máquinas e equipamentos e em P&D chegaram a
US$ 584,4
O Espírito Santo
possui 196 fábricas
milhões.
especializadas na produção dos
segmentos infantil (40%), feminino (40%) e masculino (20%). Elas
empregam quase 4000 pessoas de forma
direta e indireta,
produzindo diariamente, mais de
39 mil pares
de calçados.
Fonte: Dados de 2013 do Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI), da Associação Brasileira da Indústria de Calçados
(Abicalçados), e do Sindicato da Indústria de Calçados do Espírito Santo (Sindicalçados).
ARTIGO
PALAVRA DO
PRESIDENTE
EXPEDIENTE
SINDICALÇADOS – Sindicato da
Indústria de Calçados do Espírito Santo
Av. Nossa Sra. da Penha, 2.053 – Ed.
Findes – 3º andar – Santa Lúcia, Vitória/ES
CEP: 29.056-913
Telefone: (27) 3334-5686 / (27) 3334-5635
Fax: (27) 3225-1833
www.sindicalcados-es.com.br
Edição encerrada no dia 06/02/2014
Produção: Iá! Comunicação
(27) 3314-5909
Jornalista Responsável: Eustáquio Palhares
[email protected]
Edição: Thiago Lourenço
[email protected]
Textos: Camilla Caldeira, Lui Machado e
Thiago Lourenço
Colaboração: Altamir Alves Martins, Bruna
Lozer, Leidiana Peçanha, Louize Lima,
Mayra Camilo, Fernanda Gomes, Caroline
Csaszar, Priscila Norbim e Assessorias de
Comunicação dos Apoiadores
Projeto Gráfico e Diagramação: Mayelle Silva
Fotos: Iá! Comunicação, Arquivo e Divulgação
Impressão: Gráfica GSA
Tiragem: 1000 exemplares
Distribuição gratuita
DIRETORIA 2011-2014
Presidente: Altamir Alves Martins
Secretário: João José Augusto
Tesoureiro: José Augusto Rocha
Suplentes
José Tavares Azevedo Brito
Antonio Tavares Azevedo Brito
Jorge Ernani Barcellos da Costa
Conselho Fiscal
Efetivos
Edson Mendes Lopes
Olnei Campanha Roseira
Ricardo Silva Tavares Brito
Suplentes
Eloysio Cuzzuol
Fernando T. Brito Monteiro
Rômulo Raulino Pinheiro
Delegados Representantes Junto à Findes
Efetivos
Altamir Alves Martins
Antonio Tavares Azevedo Brito
Suplentes
José Augusto Rocha
José Tavares Azevedo Brito
Altamir Alves Martins
Presidente do Sindicalçados
Os pés. Em nossas edições anteriores da “Revista Calçados do Espírito Santo”, falamos sobre tendências em calçados, mostramos como
o produto influencia no comportamento das pessoas e se tornou
objeto de adoração, destacamos o
que ele diz sobre a personalidade
de quem o utiliza e também demos
dicas para você saber o que usar
em determinada ocasião.
Dessa vez, resolvemos ir além e
falar diretamente sobre essas duas
partes fundamentais para o funcionamento da máquina humana.
Mais que se preocupar com o design, o valor agregado, os insumos
utilizados e o que cada calçado representa, o calçadista tem também
a preocupação de garantir conforto e bem estar para quem adquire um de seus produtos. Por isso,
nesta edição resolvemos dar a nossa contribuição e passar algumas
dicas para que você também possa
fazer a sua parte e tomar atitudes
simples que, ao serem adotadas na
rotina diária, podem fazer com que
seus pés fiquem sempre saudáveis.
Trazemos ainda boas notícias
do setor calçadista capixaba, mas
dessa vez na área de negócios.
Em 2013, as indústrias do Espírito
Santo ampliaram sua participação
no mercado externo e conseguiram aumentar suas exportações no
mesmo patamar que a média brasileira, além de registrar resultado
ligeiramente superior em valores.
Isso significa que nossos produtos
estão mais valorizados e contribuindo com bons resultados para a
balança comercial brasileira.
Essa conquista, além de beneficiar as indústrias diretamente
envolvidas e seus colaboradores,
reforça positivamente a política
desenvolvida pelo Sindicalçados.
A instituição sai à campo nacionalmente para levar o que há de
melhor sendo produzido no Estado e incentiva suas associadas a
fazerem o mesmo. O produto capixaba está ‘na rua’, cada vez mais
conhecido e sendo prospectado
em diferentes partes do mundo.
De norte a sul, do Chile à China,
temos condições de atender as
demandas mais diversificadas e de
fazer com que o calçado made in
Espírito Santo se torne referência
mundial em conforto, qualidade,
design e sofisticação.
Tenha uma boa leitura!
Nesta edição
22
exportação
de calçados capixabas
cresce 8% em 2013
28
diagnóstico
do Sebrae-ES contribui com atualização profissional e empresarial em
Cachoeiro de Itapemirim
38
57
48
Saúde
começa nos pés e é
importante para manter
corpo e mente em dia
escola
68
tendências
em calçados que você vai
usar em 2014
de Corte e Costura
capacita mais de 640
pessoas em quatro anos
entrevista
Heitor Klein - Presidente-executivo da Abicalçados
Balança comercial de
calçados pode zerar
nos próximos anos
“A Abicalçados não se posiciona contra as importações, que para nós é uma condição essencial
para o livre mercado”. Esta é a posição do presidente-executivo da Associação Brasileira das
Indústrias de Calçados (Abicalçados), Heitor Klein, sobre a concorrência de produtos importados,
principalmente de países asiáticos como a China, que está crescendo no país e ameaçando a
indústria nacional, a partir de práticas como triangulação e circunvenção para burlar as medidas
antidumping adotadas pelo governo brasileiro. Nesta entrevista para a “Revista Calçados do
Espírito Santo”, Klein faz um diagnóstico do setor em 2013, comenta os diferenciais do calçado
brasileiro no mercado externo e fala o que o ES precisa fazer para se tornar um polo calçadista
como São Paulo, Rio Grande do Sul e Ceará.
Nos últimos anos, a Abicalçados acabou se tornando
o símbolo maior da defesa
da competitividade brasileira
em relação à importação de
produtos orientais, principalmente da China. Este é um
fantasma que ainda assusta a
indústria nacional?
A Abicalçados não se posiciona contra as importações,
que para nós é uma condição
essencial para o livre mercado.
A nossa reivindicação é de que
sejam acionados os mecanismos de defesa comercial já existentes para coibir processos de
elisão fiscal, como a circunvenção e triangulação das importações. Depois de 2010, com a
adoção do antidumping contra
o calçado chinês – quando o
calçado daquele país foi taxado
em US$ 13,85 por par -, os importadores de produtos asiáticos adotaram outra estratégia,
passando a importar os mesmos calçados através de países
6
Revista Calçados do Espírito Santo
vizinhos como Vietnã, Indonésia, Malásia, Camboja e até via
Paraguai, sem pagar qualquer
imposto já que este é membro
do Mercosul. Eles só levam o
carimbo de outro país, mas é o
mesmo produto.
Também identificamos, e
alertamos o Governo, de que
os produtos chineses entram
desmontados no Brasil, pagando imposto menor do que o
de importação de calçados – o
imposto para importação de
calçados é 35% e o de importação de componentes 18%. O
sistema de defesa brasileiro não
tem sido eficiente em coibir tais
práticas de elisão fiscal, o que
tem prejudicado enormemente a indústria brasileira, que vê
todo o potencial de consumo
do brasileiro ser aproveitado
pelos importadores. A triste
tendência que identificamos
é de que, mantidas as condições atuais de perda de competitividade do nosso produto
e aumento das importações, a
balança comercial de calçados
pode chegar a zero nos próximos anos.
A queda das importações
chinesas foi acompanhada
pelo crescimento das importações provenientes de outros países, como Vietnã e Indonésia. Esta é uma evidência
da prática conhecida como
triangulação?
Sim, é um caso que temos
alertado as autoridades brasileiras. Temos um mecanismo de
defesa comercial muito importante, o problema é que não
tem sido aplicado.
Que iniciativas deveriam
ser adotadas pelo Governo
Federal e também pelo setor
produtivo para garantir competitividade neste cenário de
concorrência desleal?
Acionar os mecanismos de
defesa comercial já existentes e
estender o antidumping contra
os países que violam as regras
comerciais e exportam produtos com preços muito abaixo
dos praticados no mercado internacional.
A Argentina, outrora principal parceiro comercial do
Brasil no Mercosul, tem dificultado a entrada de diversos
produtos brasileiros no país,
entre eles os calçados. O que
leva o Governo argentino a
adotar essas barreiras comerciais? Somos como uma China para eles?
A Argentina tem enfrentado
um sério problema econômico,
com dificuldades de acesso ao
crédito internacional, quedas
consecutivas na balança comercial e de reservas internacionais. A inflação é outro problema grave no país vizinho. Neste
contexto, nosso comércio bilateral com a Argentina teve um
superávit de US$ 1,5 bilhão em
2012. A forma que o Governo
de Cristina Kirchner tem encontrado para a resolução dos
problemas econômicos, que
não são poucos, é o aumento
do protecionismo, inclusive no
contexto do Mercosul, o que
para nós é inadmissível. Não
estamos fazendo um julgamento político, queremos apenas a
manutenção do nosso segundo
principal mercado. Não podemos arcar com mais este ônus
para a indústria brasileira.
Por outro lado, o argumento
argentino de controle de fluxos
não é utilizado para a contenção das importações de calçados chineses, por exemplo,
que têm aumentado. Em 2013
vimos nossas exportações cair,
em dólares, 13% para a Argen-
tina. Já as importações de calçados
de outros países,
com destaque para
os asiáticos, cresceram 8,5%. Perguntamos, então, qual
é o papel do Mercosul? De toda forma, a Abicalçados
tem
trabalhado
junto ao governo
brasileiro para uma
solução do impasse
o mais breve possível, por enquanto
sem sucesso.
O calçado brasileiro possui diferenciais no mercado externo? Quais?
O calçado brasileiro é reconhecido
internacionalmente
por unir qualidade e moda. O
Brasil é um dos poucos países
do mundo que é autossuficiente na produção de calçados,
temos toda a cadeia aqui. O
que nos atrapalha é a constante perda de competitividade, tanto no mercado interno
como externo, decorrente da
alta carga tributária, da legislação trabalhista arcaica, problemas logísticos, entre outros,
que formam o chamado “Custo
Brasil”.
No cenário de ampliação
do déficit no saldo da balança comercial do setor calçadista, qual a importância do
mercado interno para a sobrevivência do setor?
As oscilações cambiais e a
crise internacional que abalou
os principais mercados mundiais a partir de 2009 fizeram
com que o calçadista brasileiro se voltasse mais ao mercado interno. Atualmente, cerca
de 15% da nossa produção é
exportada, número que já foi
superior a 25%. Poderíamos
estar melhor posicionados no
mercado interno se não fosse,
além da perda de competitividade atribuída ao Custo Brasil,
as importações predatórias de
produtos subfaturados e que
entram no País, em muitos casos, através de processos fraudulentos.
Em 2013, a exportação de
calçados cresceu 8,5% em
pares, chegando a 122,9 milhões exportados e de 0,2%
em valores, atingindo movimentação total de US$ 1,095
bilhão na comparação com
2012. Por que o crescimento
em valores não acompanha
o volume? Isso indica que o
calçado brasileiro está menos valorizado no mercado
externo?
O fato é que a cotação do
>>
Revista Calçados do Espírito Santo
7
BBN BRASIL | ITAPUÃ
entrevista
Heitor Klein - Presidente-executivo da Abicalçados
dólar em patamares mais elevados faz com que os exportadores brasileiros consigam
trabalhar com um preço mais
acessível, tornando o produto
mais atrativo para os importadores. Na mesma direção, as
iniciativas de desoneração das
exportações que foram implementadas pelo Governo Federal
têm possibilitado a redução de
nossos custos e, por extensão,
dos preços aos compradores.
Então, a redução observada
deveu-se à transferência destes
benefícios aos compradores,
gerando maiores volumes, o
que era precisamente o objetivo perseguido. No sentido contrário, o dólar mais elevado tem
um efeito importante sobre as
importações, encarecendo os
produtos estrangeiros.
O Nordeste, principalmente o Ceará, vem crescendo
sua participação na produção
brasileira de calçados. Quais
as especificidades da região
que estão colaborando com
esse avanço?
Os Governos do Nordeste
trabalham com fortes incentivos para a atração de indústrias, não só de calçados, mas
de outros segmentos econômicos. Além das desonerações fiscais, a mão de obra mais barata
acaba sendo determinante para
os empresários migrarem para
a região. A produção dos Estados do Nordeste, com destaque
para o Ceará, vem crescendo,
o mesmo vale para as exportações, especialmente de produtos de verão.
Que investimentos precisam ser feitos para tornar o
Espírito Santo um polo nacio-
nal de expressão como Rio
Grande do Sul, São Paulo e
Ceará?
Acredito que o caminho é o
mesmo que poderá devolver a
competitividade para a indústria nacional. O investimento
em qualificação de mão de
obra, a contínua desoneração
tributária, reforma trabalhista,
melhoria na logística – tanto
em custos como em qualidade
– entre outros pontos.
O Brasil é um país fantástico para se produzir
e vender calçados, mas
precisamos de condições
favoráveis. Finalmente,
no caso particular do
Espírito Santo, penso
ser importante definir e
implementar uma política industrial voltada à
indústria calçadista, em
ação conjunta das forças vivas da sociedade.
questões pontuais que de alguma forma afetem a competitividade da indústria calçadista.
Merecem destaque, de forma
particular, as ações do Programa Brazilian Footwear (promoção comercial do calçado brasileiro no mercado internacional),
do Programa Calçado Brasileiro
(capacitação das empresas de
pequeno e médio portes),além
da investigação de práticas de
dumping nas importações.
Quantas empresas a
Abicalçados representa
no Brasil?
O Brasil possui mais
de 8,2 mil indústrias de
calçados. A Abicalçados
é a associação do setor e
tem como principal objetivo o desenvolvimento do segmento.
Quais são as principais ações realizadas
pela Associação?
A Abicalçados tem
como principais pilares
de sua atividade a representação institucional,
o desenvolvimento da
competitividade, a promoção comercial e a defesa comercial, além de
Revista Calçados do Espírito Santo
9
www.pimpolho.com.br
Esses pezinhos vão ganhar o mundo.
ARTIGO
Cenários, desafios e
oportunidades
Mesmo sem nenhum estudo ou levantamento estatístico sobre o fechamento
da produção física industrial
brasileira e capixaba, infelizmente, podemos adiantar um
cenário ainda nebuloso para
a indústria. Medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE), a produção industrial nacional tende
encerrou 2013 registrando
leve alta. Já a produção capixaba fechou em queda, uma
vez que é constituída, em
boa parte, por commodities,
caracterizada pelo alto grau
de dependência de poucas e
grandes empresas, as quais,
por sua vez, dependem do
mercado internacional, que
segue instável.
Projetos, ações e avanços
em sintonia com governos
federal e estadual revelam o
baixo desempenho do setor
industrial e o tímido crescimento de nossa economia.
A desoneração da folha de
pagamentos, a redução de
impostos para alguns produtos de setores específicos,
somados aos investimentos
anunciados em infraestrutura,
entre outros, não surtiram o
efeito necessário para estimular o setor produtivo.
A indústria tem pressa e precisamos de política industrial
de curto, médio e longo prazo
por parte do governo federal,
pois estudos comprovam que
o Brasil e o Espírito Santo perdem em competitividade por
falta de infraestrutura, principalmente em logística; nossa
produtividade é baixa, os juros
altos, a carga tributária escorchante e a burocracia, excessiva, enquanto, em contrapartida, o Governo gasta alto para
oferecer serviços públicos de
baixa qualidade, sobretudo em
educação, saúde, segurança e
transporte.
Para tentar contornar os
desafios, em 2013 realizamos
intensos contatos com diferentes esferas do poder público e privado, comprovando
que podemos, juntos, fazer
um Espírito Santo ainda mais
forte. Essa consolidação pode
gerar importantes resultados,
entre eles, a inovação, desburocratização, linhas de crédito específicas, ampliação da
qualificação da mão de obra,
diversificação da indústria e
interiorização do desenvolvi-
mento, com mais oportunidades para os capixabas.
Em 2014, temos que ser
ousados, criativos e estratégicos. Vamos trabalhar para
transformar os desafios em
oportunidades, a exemplo do
“dragão chinês”. A identidade de um Estado se consolida por uma indústria forte,
diversificada e em diferentes
regiões. Lutamos pela consolidação de um ambiente mais
favorável aos negócios e por
um país melhor. Entendemos
que a indústria gera inovação,
desenvolvimento tecnológico
e emprego de qualidade. É essencial, portanto, ao progresso brasileiro e capixaba.
Divulgação Findes
Marcos Guerra é presidente da Federação das
Indústrias do Espírito Santo (FINDES)
Revista Calçados do Espírito Santo
11
Estão abertas as
inscrições para
um futuro melhor.
AULAS DE EMPREENDEDORISMO
E EDUCAÇÃO FINANCEIRA
Matrículas abertas, vagas limitadas.
LEGO ZOOM E LEGO ROBÓTICA
Valor de mensalidade diferenciado para o trabalhador da indústria.
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
EQUIPADO COM LOUSA DIGITAL
Sesi: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.
O Sesi é uma escola completa, que além de oferecer da Educação
Infantil ao Ensino Médio, também prepara o seu filho para o
mundo do trabalho, em parceria com o Senai. Com 11 unidades
em oito municípios, o Sesi é uma escola aberta para toda a
comunidade. Matricule seu filho e dê a ele a chance de ter uma
grande formação e um grande futuro.
Vitória: Jardim da Penha e Maruípe
Vila Velha: Araçás e Cobilândia
Serra: Laranjeiras
Cariacica: Porto de Santana e Campo Grande
Interior: Aracruz, Cachoeiro de Itapemirim, Colatina e Linhares
12
Revista Calçados do Espírito Santo
LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS FIXO E
MÓVEL
PROJETO INTENSIVO ENEM
CURSO TÉCNICO DO SENAI
ARTICULADO COM ENSINO MÉDIO
DO SESI (INTEGRAL)
www.sesi-es.org.br
ARTIGO
Sebrae-ES e o desenvolvimento
dos pequenos negócios
As micro e pequenas empresas (MPE) ocupam posto fundamental na história da economia
do Brasil. São elas que ajudam
a manter o equilíbrio econômico do país, sendo responsáveis
pela totalidade dos empregos
líquidos – resultado total das
admissões menos as demissões
– gerados.
Dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged) mostram que as MPE brasileiras
contribuíram, em outubro de
2013, com 101.747 postos de
trabalho no país, enquanto as
médias e grandes empresas
geraram um saldo negativo de
7.486. A Administração Pública, por sua vez, registrou saldo
positivo de 632 postos.
No Espírito Santo, as MPE
também têm se destacado na
geração de empregos. Apenas
em outubro, os pequenos negócios foram responsáveis pela
geração de 3.318 postos de trabalho, enquanto as médias e
grandes empresas geraram um
saldo negativo de 771 e a administração pública, 2.
Como principal agente de
apoio aos pequenos negócios,
o Serviço de Apoio às Micro e
Pequenas Empresas do Espírito
Santo (Sebrae-ES) desenvolve
projetos para promover e estimular o desenvolvimento e a
sustentabilidade das MPE, contribuindo para melhores resultados e fomentando a cultura
do empreendedorismo em solo
capixaba.
Por meio de projetos, cursos, palestras, consultorias,
promoção e acesso ao mercado e a serviços financeiros a
quem deseja abrir o seu próprio
negócio ou garantir condições
de se manter no mercado, o
Sebrae ES contribui de forma
significativa para o fomento da
economia capixaba e para a geração de empregos e benefícios
claramente voltados para a sociedade.
Outro fator fundamental
para o desenvolvimento das
MPE no Estado foi a descentralização dos atendimentos,
com a criação das Agências de
Desenvolvimento Regional do
Sebrae (ADRs), que nasceram
para levar dinamismo econômico às microrregiões do Estado.
Atualmente, o Sebrae conta
com oito ADRs, além de Vitória: Aracruz, Linhares, Anchieta,
Colatina, Cachoeiro de Itapemi-
rim, São Mateus, Nova Venécia
e Venda Nova do Imigrante.
Além dessa interiorização,
o Sebrae-ES também intensificou o atendimento a pequenos comércios com o projeto
Comércio Total, desenvolvido
pioneiramente pela instituição.
Desde 2009, quando o projeto
teve início, 10.944 empresas
foram atendidas, em 68 municípios capixabas. Para essa tarefa, contamos com parceria do
governo do Estado.
E é com esses números positivos que esperamos esperançosos por um 2014 melhor e por
uma economia crescente, com
o desenvolvimento constante
das micro e pequenas empresas
capixabas.
Divulgação Sebrae-ES
José Eugênio Vieira é diretor superintendente do Serviço Brasileiro de
Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo (Sebrae-ES)
Revista Calçados do Espírito Santo
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www.cindes.org.br
UMA HISTÓRIA DE
SUCESSO COM UM
FUTURO PROMISSOR
Depois de quarenta anos não é
possível pensar na indústria capixaba
sem lembrar a atuação do Cindes.
Trabalhando lado a lado com o setor,
integrando e promovendo debates
que transformaram nossa indústria no
que ela é hoje, exemplo de sucesso,
desenvolvimento e sustentabilidade.
Case de sucesso, sempre com os olhos
voltados para o futuro, o Cindes
formou gerações inteiras de líderes
empresariais e aposta no Cindes
Jovem para dar continuidade a essa
história.
Arte mkt findes Mjoaquim
CINDES.
Uma entidade do Sistema Findes.
Criado pela indústria. Feito para você.
www.cindesjovem.org.br
14
Revista Calçados do Espírito Santo
ARTIGO
Caminhos trilhados
para o desenvolvimento
Há pouco mais de dez anos,
as incertezas eram muitas
quando se pensava em políticas de governo para microempresas. No início da década de
90, tínhamos somente sinais
de que as coisas poderiam
melhorar, pois o Estatuto das
Microempresas e Empresas de
Pequeno Porte acabara de ser
aprovado e sancionado. Até
então, era somente um conjunto de boas intenções que
partiram da instância federal
e logo surgiu uma primeira
versão da simplificação tributária: o simples nacional, que
reuniu todos os tributos federais em uma única guia de
pagamento.
Em meados desta década
surgem fatos mais concretos
com a Lei Geral das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte e, em 2007, surge o
tão esperado Supersimples,
unindo e simplificando todos
os tributos federais, estaduais
e municipais, enfim, um posicionamento mais afirmativo
em direção a esse segmento
econômico.
Não foi fácil, enquanto de
um lado quase 5000 empreendedores de todo o Brasil
estavam em Brasília para pressionar o Congresso Nacional
a aprovar a Lei Geral, do outro, auditores fiscais estaduais
distribuíam panfletos dizendo
que uma Lei Federal não poderia tirar receitas dos Estados e
Municípios.
Tudo isso faz parte da recém-história de luta de milhares de empreendedores brasileiros que buscam construir
um país melhor e mais empreendedor, com menos desigualdade social. Porém, é importante salientar que o avanço
da Lei Geral e o Supersimples
não estão sendo suficientes
para determinar o tratamento
diferenciado a essas empresas.
Muitos burocratas de carteirinha, postulados em seus cargos, continuam agindo como
se nada disso existisse, criando regras complicadas para
resolver questões rotineiras,
ou seja, transformam o óbvio
em calvário.
Para o meu alívio, as conquistas dos últimos anos estão servindo de motivação
para uma boa parcela dos
gestores públicos em nosso
país que procuram respeitar
a Constituição Federal, preci-
samente em seu artigo 179,
que determina um tratamento
diferenciado e favorecido às
Microempresas e Empresas de
Pequeno Porte.
O governador Renato Casagrande, quando deputado
federal, foi o relator responsável por incluir, por meio
de emenda constitucional, a
possibilidade do nosso Supersimples. O Espírito Santo tem
a sua Lei Geral Estadual aprovada e sancionada desde 2012
e executa políticas importantes para esse setor produtivo,
como políticas bem definidas
de compras públicas, capacitação de empreendedores, incentivo à formalização, entre
tantas outras que vem sendo
desenvolvidas.
Divulgação Aderes
Pedro Rigo é diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento das
Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes).
Revista Calçados do Espírito Santo
15
econômicas
Setor calçadista capixaba em números:
Número de empresas: 196
Empregos gerados: 1900 diretos e 2000 indiretos
Faturamento: R$ 215 milhões, referente a 2012
Produção diária: média de 39 mil pares
Produção anual: cerca de 14,2 milhões de pares
Especialidades: infantil (40%), feminino (40%) e masculino (20%)
Principal polo: Cachoeiro de Itapemirim - 40% das indústrias do setor
Inflação do vestuário cai em 2013
A inflação do setor de vestuário caiu em 2013 e reduziu seu impacto no total do Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em dezembro, a variação acumulada nos doze meses foi de 5,38%, índice 7,08% menor que o registrado
em 2012 (5,79%). A taxa também ficou 3,23% inferior à inflação total do período, que foi de 5,91%. O impacto no setor foi de 0,36 pontos percentuais, redução de 7,69% em relação ao impacto causado em 2012.
Hermanos Hermanos,
negócios à parte
Mesmo com a política protecionista do Governo de Cristina Kirchner, a Argentina foi o segundo
maior comprador de calçados brasileiros. Segundo a Abicalçados, foram 8,9 milhões de pares de
sapato comercializados em 2013, US$ 118,8 milhões em valores, perdendo apenas para os Estados Unidos. O mercado argentino continua tendo
grande importância para o setor calçadista brasileiro, a despeito de todas as barreiras comerciais
impostas ao longo dos últimos anos.
O país vizinho adotou uma postura de liberar
ou proibir lotes de produtos brasileiros de forma aleatória. Em 2013, 700 mil pares de calçados negociados foram impedidos de entrar na Argentina, acarretando prejuízos da ordem de US$ 13 milhões.
No mês de dezembro, o assunto foi pauta de uma reunião entre representantes da Abicalçados e o
ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimental, realizada em Brasília
(DF). Na ocasião, Pimentel revelou que esteve com uma equipe econômica do Governo argentino para
solucionar o impasse. No aguardo.
Outra ameaça
chinesa
Não é só a indústria de calçados que sofre com a concorrência chinesa. Fabricantes de
bolsas e assessórios também
estão tentando inibir a importação irregular desses produtos provenientes da China. A
Associação Brasileira da Indústria de Artefatos de Couro e
Artigos de Viagens (Abiacav)
e a Associação Brasileira das
Empresas de Componentes
para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) criaram
o Grupo Setorial de Bolsas,
Artefatos de Couro e Artigos
de Viagem, para apresentar
à Receita Federal do Brasil o
pedido de adoção de licença
não-automática para produtos
provenientes da China. A medida é semelhante à adotada
pela Argentina para controlar
a entrada de calçados e outros
produtos brasileiros.
Dados da Assintecal indicam que bolsas de material sintético fabricadas na China entram nas fronteiras brasileiras
ao preço de US$ 1,66. Porém,
no próprio mercado de origem
custa entre US$ 8 e US$ 9. Dos
US$ 101,24 milhões de bolsas de plástico importadas em
2011, 84% foram de produtos
chineses, o equivalente a US$
84,90 milhões.
Razão ou emoção?
Esse é um questionamento que passa longe da cabeça
de grande parte dos compradores de calçados. É o que revela um estudo divulgado pelo Núcleo de Inteligência de
Mercado do Instituto de Estudos e Marketing Industrial
(IEMI) sobre o Comportamento de Compra do Consumidor de Calçados – veja mais detalhes na coluna “Louca por
Calçados”, na página 70. Mais de 61% dos entrevistados
apontaram a emoção como motivo para a compra de um
sapato, graças a itens como proximidade do cliente com o
produto e o encantamento provocado pela vitrine e pelo
bom atendimento prestado na loja. Motivos práticos como
substituição de peça antiga ou aquisição para uma festa e
evento especial, totalizam os outros 37,8% dos casos.
A pesquisa do IEMI foi baseada na última compra dos
3.260 entrevistados. A amostra é composta por consumidores voluntários de ambos os sexos, com idade acima de
15 anos, de todas as classes sociais e residentes em diferentes Estados do país.
REPRESENTANTES REPRESENTADOS
No dia 16 de janeiro DE 2014, enquanto participava da Couromoda, em São Paulo, o Sindicalçados integrou a reunião que resultou na fundação da Associação Brasileira dos Representantes de Calçados, Bolsas e
Acessórios (Abrecal). Entre os objetivos da instituição, está o de ser uma via de acesso para as reivindicações
da categoria, como a aprovação do projeto de Lei Complementar que está na Câmara dos Deputados e
trata da inclusão da atividade de Representante Comercial no Simples Nacional. Na ocasião, ainda foram
escolhidos os representantes que formarão a comissão para escolha da chapa de toda diretoria.
2013 | EM AÇÃO
Um balanço do que o Sindicalçados faz ou apoia
O calendário nacional de
eventos do setor calçadista começa logo em janeiro, com a Couromoda,
que recebe tradicionalmente o Sindicalçados.
Na foto, o presidente do
Sindicato, Altamir Martins, ao lado do gerente
nacional de vendas da Itapuã Calçados, João Luiz
Gimenes.
O Vitória Moda 2013,
realizado de 23 a 25 de
julho, gerou movimentação financeira de R$
12 milhões. O Sindicalçados marcou presença,
ao lado de outros Sindicatos filiados à Federação
das Indústrias do Espírito
Santo (Findes). Na foto,
Martins e a presidente
do Sindicato da Indústria
de Confecções de Roupas
em Geral (Sinconfec), Clara Orlandi.
A diretoria do Sindicalçados se reúne
periodicamente para acompanhar as
metas estabelecidas no Planejamento
Estratégico da Instituição. Este encontro aconteceu em março de 2013.
Na 26ª Espírito Santo
Calçados, que aconteceu
de 13 a 15 de agosto de
2013, o Sindicalçados
apoiou as empresas associadas presentes no
evento, além de participar com seu estande corporativo apresentando os
produtos e serviços que a
instituição oferece. A foto
do estande da Pimpolho,
ao lado do representante
comercial da empresa,
Renato Antunes.
De 23 a 26 de julho, aconteceu a Mec
Show – feira voltada para o setor metalmecânico, que contou com a participação da Ducouro. O presidente do
Sindicalçados esteve no evento para
apoiar a associada e aparece na foto
ao lado do diretor industrial da empresa, José Augusto Rocha. Em 2014,
o evento acontecerá de 22 a 25 de julho, no Pavilhão de Carapina.
Como parte das comemorações dos 55 anos da Findes, foi lançado o livro “Associativismo para uma Indústria Forte”, que conta a história
da Federação pelo ponto de vista dos Sindicatos – entre eles, o Sindicalçados. O lançamento da publicação aconteceu durante cerimônia
realizada no Itamaraty Hall, em Vitória, no dia 26 de julho de 2013.
Em 2013, o tradicional Encontro de Integração dos Sindicatos, realizado pelo
Centro de Apoio aos Sindicatos (CAS)
da Findes chegou a sua 5ª edição. O
evento aconteceu no dia 08 de novembro, no cerimonial Itamaraty Hall, em
Vitória, e reuniu 550 convidados, entre
eles os diretores do Sindicalçados Antonio Brito, José Tavares Brito e José
Augusto Rocha (da esquerda para a direita), na foto ao lado de Martins.
No dia 06 de dezembro, o Sindicalçados
promoveu um almoço de confraternização entre sua diretoria e funcionários do
Sistema Findes e do CAS, que ao longo
do ano contribuem nas ações promovidas pelo Sindicato. O evento aconteceu
no Salão da Indústria, que fica no 1º andar do edifício Findes, em Vitória.
O Sindicalçados tem acompanhado de perto as demandas dos calçadistas de
Cachoeiro de Itapemirim,
principal polo produtor do
Espírito Santo. No dia 13
de novembro, foi realizada
uma reunião entre empresários da região, Sindicato
e Sebrae-ES, onde foi possível detectar as ações que
serão prioritárias em 2014.
Entre as demandas identificadas, está a missão empresarial para a Fimec, que
acontece em março.
Altamir Martins e o
presidente da Findes,
Marcos Guerra, durante o 8º Enai, em
Brasília.
Um grupo de 60 empresários e líderes sindicais
do Espírito Santo estiveram no 8º Encontro
Nacional da Indústria
(Enai), realizado em Brasília nos dias 11 e 12 de
dezembro. Na foto, o
presidente do Sindicalçados, Altamir Martins,
com presidentes de sindicatos industriais de
setores como borracha
e recauchutagem de
pneus, cerâmica vermelha, marcenaria e indústria mecânica.
criatividade
Prêmio Francal Top de
Estilismo leva designer para
estudar de graça em Milão
Eders Ovídio Kunrath, designer de São Leopoldo (RS), estudará três meses
na escola italiana Moda Pelle Academy
A festa do 19º Prêmio Francal
Top de Estilismo, realizada no dia
28 de outubro de 2013, em São
Paulo, marcou uma guinada na
carreira do designer Eders Ovídio
Kunrath, de São Leopoldo (RS).
Além do prêmio em dinheiro e
troféu referente à terceira colocação na categoria “Bolsa”, o
gaúcho foi contemplado com o
prêmio máximo da noite ao ser
sorteado para estudar três meses na Moda Pelle Academy, de
Milão, uma das mais importantes escolas de design em calçados e bolsas do mundo.
Kunrath não fez questão de
esconder a emoção e revelou
que ainda não assimilou todas
as vitórias conquistadas por
meio do Prêmio. “A ficha mal tinha caído com o troféu, quanto
mais a bolsa de estudos em Mi-
lão. Quero aprender e absorver
tudo o que puder nesses meses
de viagem. Vou de mente aberta”, contou.
Para ter a oportunidade de
estudar três meses na Itália, foi
necessário que Eders ficasse
entre os três primeiros de sua
categoria e ainda tivesse seu
nome sorteado ao final da cerimônia de premiação.
Na abertura, o presidente
da Francal Feiras, Abdala Jamil
Abdala, destacou a importância
e representatividade do concurso no âmbito nacional, ao citar
que esta edição contou com
182 amostras inscritas por participantes de 17 estados.
“O que realmente vende é
aquilo que agrada às pessoas.
E o que agrada nasce na criatividade. Neste ano, 141 pessoas
Divulgação Francal
Categoria Calçado Feminino:
1º Lugar: Erick Cardoso dos
Santos (Buritizal/SP)
2º Lugar: Marília Dultra
(Orlândia/SP)
3º Lugar: Clécio Jose de Lacerda
Lima (Belo Jardim/PE)
Vencedores do 19º Prêmio Francal Top de Estilismo, que contou
com 182 amostras inscritas por participantes de 17 Estados
20
depositaram seus sonhos no
Prêmio Francal Top de Estilismo,
que há 19 edições lança novos
talentos ao mercado e ajuda a
promover a moda que ocupa
vitrines por todo o Brasil e também no exterior”, disse Abdala
na abertura da premiação.
Durante a festa também
foram premiados outros onze
participantes. Os primeiros colocados em cada uma das quatro categorias levaram prêmio
em dinheiro de R$ 2.250,00 e
assinatura de 12 meses do portal de pesquisa online e da revista impressa UseFashion. Os
segundos e terceiros colocados
receberam R$ 1.750,00 e R$
1.250,00, respectivamente.
Confira a relação de vencedores do 19ª Prêmio Francal
Top de Estilismo:
Revista Calçados do Espírito Santo
Categoria Calçado Masculino:
1º Lugar: Cesar Fernandes
Sousa (Franca/SP)
2º Lugar: Giovanni Feliciano
(Franca/SP)
Divulgação Francal
Sorteio foi realizado entre os três primeiros colocados nas quatro categorias
3º Lugar: Lincoln Stéfano de
Oliveira (Franca/SP)
Categoria Bolsa:
1º Lugar: Antonio Cláudio
Pereira (Rio de Janeiro/RJ)
2º Lugar: Caroline Marry
Cavazzana (Londrina/PR)
3º Lugar: Eders Ovídio Kunrath
(São Leopoldo/RS)
Categoria Calçado ou Bolsa
em Material Reciclado:
1º Lugar: André Luís Garlet
Denardin (Porto Alegre/RS)
2º Lugar: Samuel Pasqual Xavier
(Franca/SP)
3º Lugar: Aulameides Pedrosa
da Silva Costa (Denise/MT)
Realizada na “00 São Paulo”, no bairro Jardins, em São
Paulo, a cerimônia de premiação do 19º Prêmio Francal Top
de Estilismo contou com a presença de empresários, designers, modelistas e dirigentes
ligados à indústria da moda em
calçados e acessórios, como o
presidente e diretor executivo
da Associação Brasileira das Indústrias de Artefatos de Couro
e Acessórios de Viagem (Abiacav), Vidal Veicer e Mário Frassati; o presidente-executivo da
Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados),
Heitor Klein; o presidente da
Associação Brasileira dos Estilistas de Calçados e Afins (Abeca),
Valdemar da Silva; o presidente do Sindicato da Indústria de
Calçados de Franca (Sindifranca), José Carlos Brigagão do
Couto; a proprietária da Felipe
Krein, Ineide Krein; e José Rivera, da Moda Pelle Academy.
Parceria
Por sua importante colaboração à moda nacional em calçados e acessórios, o Prêmio Francal Top de Estilismo conta com
a colaboração das principais
entidades representativas do
setor: Abeca, Abiacav, Abicalçados, e Associação Brasileira de
Empresas de Componentes para
Couro Calçados e Artefatos (Assintecal), além da parceria com
a Moda Pelle Academy (MPA).
Especializada no design italiano, a MPA é uma das mais
conceituadas escolas de estilismo de calçados e acessórios do
mundo. Os cursos estimulam a
criatividade e a fantasia dos estudantes sem deixar de orientar
quanto aos parâmetros comerciais, fabris e de marketing. Ao
longo do período de estudos, os
participantes desenvolvem seus
projetos na prática, num ambiente que simula as condições
reais de trabalho de um estúdio
de design e preparam suas coleções tanto do ponto de vista
estético quando comercial. O
corpo de instrutores da Moda
Pelle Academy é formado por
qualificados profissionais que
reúnem não só o conhecimento acadêmico, mas também a
experiência em consultoria para
marcas líderes no segmento na
Itália e em outros países.
Revista Calçados do Espírito Santo
21
Comércio Exterior
Por Lui Machado
Exportação de calçados
capixabas cresce 8% em 2013
Jorge Luiz Sagrilo
Foram comercializados mais de 282 mil pares que geraram uma
movimentação financeira de quase US$ 3,5 milhões
Exportações representam cerca de 4% do faturamento da Pimpolho, mas tendência é de crescimento
Os calçados capixabas continuam ampliando seu espaço
no exterior. Em 2013, a exportação das indústrias do Espírito
Santo cresceu 8% em número
de pares, na comparação com
2012, chegando a mais de 282
mil produtos comercializados.
O resultado acompanha o crescimento médio nacional do período, que foi de 8,5% na quantidade de pares exportados.
Essas informações constam em
22
Revista Calçados do Espírito Santo
relatório elaborado pela Associação Brasileira da Indústria
de Calçados (Abicalçados), com
dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).
O volume de dólares comercializado pelas empresas no
Espírito Santo também cresceu
neste período, mas em menor
proporção. Se entre janeiro e
dezembro de 2012 as expor-
tações movimentaram US$
3.389.962, em 2013 o montante passou para US$ 3.453.791,
aumento de 1,9% e pouco mais
que o crescimento de 0,5% na
média brasileira. Os principais
compradores dos produtos capixabas foram Equador (22%),
Colômbia (10,3%), Arábia Saudita (7,4%), Angola (7,3%) e
Bolívia (6,3%). Outros países
como Estados Unidos, Peru,
México e Paraguai também
aparecem na lista de principais
consumidores.
Na avaliação do presidente
do Sindicalçados, Altamir Martins, esse aumento é explicado
pelos investimentos que as indústrias locais têm realizado nas
fábricas e em design. “Os calçados capixabas estão mais valorizados tanto no mercado interno
quanto externo”, analisa.
De modo geral, o setor
calçadista brasileiro registrou
resultados positivos em 2013.
Ao longo do ano passado,
foram exportados 122,9 milhões de pares, gerando movimentação financeira de US$
1,095 bilhão. Entretanto, as
importações cresceram 9,8%
em volume e 12,5% em dólares, uma vez que os brasileiros
compraram 39 milhões de pares pelos quais foram pagos
US$ 572,37 milhões.
Desde 2010, a balança comercial brasileira de calçados
vem registrando queda. Naquele ano, o saldo ficou positivo em
US$ 1,2 bilhão, mas caiu 56,4%
e fechou 2013 em US$ 522,9
milhões, o pior da história.
Quem exporta
Uma das empresas capixabas que faz negócios no mercado externo é a Itapuã Calçados, como explica o gerente
de exportação da marca, Saulo
Altoé. A participação da fábrica em exposições e feiras como
a Micam, em Milão, Itália, e a
MosShoes, em Moscou, Rússia,
contribui com a notoriedade
necessária para fomentar as
vendas, possibilitando negócios
com países como Itália, Rússia,
Equador, Espanha, Estados Unidos e Arábia Saudita.
“As vendas tem aumentado
anualmente, o que mostra boa
aceitação dos nossos produtos
nesses países. Em 2013, desenvolvemos coleções especiais
atendendo as demandas e expectativas dos nossos clientes
e como resultado, conseguimos
superar as vendas em comparação ao ano de 2012 em cerca
de 10%”, afirma Altoé.
Entretanto, o gerente da
Itapuã revela que 2013 não foi
apenas de maravilhas para as
exportações, visto que a variação do dólar provocou instabilidade e, consequentemente, dificultou o fechamento de
alguns contratos. Em 2014,
porém, a expectativa é de continuar crescendo. “Nosso compromisso com os clientes/consumidores não pode parar, que
é oferecer estilo, moda e conforto”, afirma Altoé.
As exportações também têm
sido um ponto importante para
a Itapuã. De acordo com Saulo Altoé, durante os últimos 17
anos, a empresa que também
está presente no Rio de Janeiro
e Minas Gerais, já vendeu cerca
de 10 milhões de pares de calçados. “As exportações representam cerca de 10% do nosso
faturamento”, finaliza.
Outra empresa que está encontrando nas exportações uma
forma de ampliar suas vendas é
a Pimpolho, embora esta ainda
não seja uma receita significativa. “Em 2013, as exportações
representaram cerca de 4% do
faturamento da Pimpolho, mas
a tendência é de crescimento”,
afirma o diretor comercial da
empresa, Ricardo Brito. Todo
o portfólio disposto no Brasil,
como sapatos, sandálias, tênis,
bolsas maternidades, brinquedos e bodies infantis – uma
novidade para 2014 - também
são comercializados no exterior.
Entre os destinos dos produtos
estão Paraguai, Uruguai, Costa
Rica, Estados Unidos, Angola,
Líbia e Emirados Árabes.
Segundo Brito, mesmo diante de um dólar instável e o mercado internacional incerto, a
Pimpolho conseguiu atingir os
objetivos traçados. “Algumas
barreiras comerciais de países vizinhos, como Argentina
e Venezuela, impediram um
maior crescimento prospectado
previamente. Em contrapartida, atingimos crescimento em
mercados com grande potencial como os Estados Unidos e
entramos em outros que não
esperávamos, como Cingapura que está bem próximo da
China, um de nossos principais
concorrentes no mercado internacional”, avalia.
Para Ricardo Brito, a tendência é que haja um grande
crescimento no próximo ano,
uma vez que serão feitos mais
investimentos em viagens internacionais e campanhas de
vendas para os distribuidores.
Uma das oportunidades que
devem surgir em 2014 é a realização da Copa do Mundo no
Rio de Janeiro. “O evento atrairá as atenções para o Brasil. Já
tivemos um potencial cliente do
Japão, que nos contatou justamente porque muitos produtos brasileiros estão sendo comercializados no país graças a
Copa”, conclui Brito.
Principais destinos
das exportações
capixabas de
calçados
(nº de pares / movimentação
financeira)
Equador
56.802/US$ 764.627
Colômbia
29.688/US$ 355.777
Arábia Saudita
17.760/US$ 255.249
Angola
30.151/US$ 251.656
Bolívia
14.289/US$ 219.291
Revista Calçados do Espírito Santo
23
21
NA MESA, NA COZINHA, NA SUA CASA.
A INDÚSTRIA ESTÁ EM TODO LUGAR.
É por isso que um dos grandes apoiadores
da indústria não sai da sua memória.
1 LUGAR
O Senai conquistou o 1º lugar no Recall de Marcas de A Gazeta e no Marcas Ícones da Rede Vitória,
porque apoia a indústria e é líder em Inovação e Tecnologia a Serviço da Educação Profissional.
O Senai apoia a indústria. Apoia a sua vida.
24
Revista Calçados do Espírito Santo
Instituição
Arces: fortalecimento da
cadeia calçadista
Thiago Lourenço
Criada em 1993, Associação dos Representantes de Calçados do Espírito
Santo (Arces) contribui para o fortalecimento e o crescimento da atividade
Messias Altoé, presidente da
Arces: “Atendemos as melhores
marcas do país e com a
maioria dos profissionais sendo
residentes no Estado”
Propiciar o fortalecimento
de representantes e lojistas de
calçados no Estado e fomentar
o crescimento da atividade.
Foram estes os objetivos da
criação da Associação dos Representantes de Calçados do
Espírito Santo (Arces), há 21
anos, em 1993. Com 58 membros associados, a entidade
sediada em Vitória conquistou projeção em nível nacional
por sua boa sua organização
e ações voltadas à integração
entre seus associados.
A Arces oferece diversos
convênios, como hotéis e autopeças, para facilitar o trabalho e reduzir custos operacionais dos representantes. De
acordo com o presidente da
Arces, Messias de Jesus Altoé,
a instituição surgiu a partir da
necessidade de dar competitividade aos representantes
capixabas e torná-los mais fortes diante da concorrência de
outros Estados. “Hoje, com a
Arces, atendemos as melhores
marcas do país e o que é mais
importante: com a maioria dos
profissionais sendo residentes
no Estado, uma vez que antes
tínhamos muitas pessoas do
Rio de Janeiro e Minas Gerais
que estavam disputando mercado com os representantes
locais”, explica.
ES Calçados
A Arces também é a idealizadora do principal evento
de exposição de produtos do
setor calçadista do Espírito
Santo. A feira Espírito Santo
Calçados se tornou uma das
principais do país, sendo realizadas duas vezes ao ano: uma
no 1º semestre para abastecer
as lojas com as tendências outono-inverno, e no 2º semestre
para apresentar as novidades
de primavera-verão.
Com cerca de 400 marcas
do Brasil inteiro e tendo uma
média de 1500 visitantes por
evento, a Espírito Santo Calçados está entre as maiores
do país, atrás apenas da Couromoda e da Francal - ambas
realizadas em São Paulo -, da
Fenova, em Minas Gerais, e da
Zero Grau, em Porto Alegre.
“As melhores marcas do país
estão presentes todos os anos
no evento, o que mostra a força desta feira tão importante
para o segmento calçadista do
Estado”, diz Altoé.
Serviço: Arces
Associação dos Representantes de Calçados do Espírito
Santo
(27) 3227-6300
www.arces.com.br
Revista Calçados do Espírito Santo
25
Incentivo, formalização e capacitação.
A Aderes tem tudo que o pequeno
empreendedor precisa para crescer.
O Governo do Espírito Santo promove o crescimento do Estado investindo
no desenvolvimento humano e profissional dos capixabas. Por meio da
Aderes, capacita e qualifica o cidadão, bem como incentiva e fortalece o
empreendedorismo entre os micro e pequenos negócios. Assim, gera
oportunidades, ajuda a ampliar a inclusão produtiva e social e
contribui para dinamizar e diversificar a economia capixaba.
26
Para participar dos cursos e obter mais informações,
procure a Aderes:
Av. Nossa Senhora da Penha, 714 - 5º andar - Ed. RS Trade
Tower - Praia do Canto - Vitória/ES - CEP: 29055-130
(27) 3636-8552
| www.aderes.es.gov.br
Revista Calçados doTel:
Espírito
Santo
Conheça as áreas de
atuação da Aderes
 Micro e Pequenas Empresas
e Empreendedores Individuais
 Artesanato Capixaba
 Inclusão Produtiva
 Cooperativismo
 Agroindústria Familiar
 Bancos Comunitários
 Economia Solidária
lançamento
Portfólio Pimpolho 2014:
beleza, conforto e ousadia
Empresa sediada na Glória, em Vila Velha (ES) prevê expansão de vendas
com lançamentos arrojados e esportivos
O portfólio 2014 da Pimpolho, empresa especializada na
fabricação de produtos para
bebês e crianças, conta com
uma combinação de beleza,
conforto e ousadia. Nessa nova
safra, a marca oferece novas
linhas para a próxima temporada fria inspirada na grande
obra-prima brasileira de Toquinho, “Aquarela”.
Em design diferenciado,
chega a série “dois em um”
que abrange até os quatro meses e pode ser usado nos dois
lados com estampas fincadas
na aquarela tão retomada pelo
artista Toquinho. Já a
coleção de slipper
para as meninas
com numerações de 20 a
25,
mostra
cabedais em veludo cheios de
detalhes de coroas, enquanto a
linha eco traz a alpargata feita
com insumos naturais para as
pequeninas de quatro a oito
meses. E a série esportiva apresenta o tema “Viagem Urbana”
com o tênis masculino com
tonalidades acinzentadas bem
ao estilo dos skatistas, além da
Nação Baby com referências à
Copa do Mundo de 2014 que
traz estampas com a bandeira
brasileira e atinge as crianças
até oito anos.
A expectativa da Pimpolho
é que essas novidades sejam
grande sucesso em vendas.
Os lançamentos chegam num
período de grande expansão
para a companhia. “Nossa expectativa é crescer focando em
inovações, mas sempre com
estabilidade e maturidade” diz
Ricardo Brito, diretor comercial da Pimpolho.
No ano de 2013 a empresa
aumentou uma faixa na sua
escala de numeração padrão,
que agora abrange também o
número 25. “Sentimos a necessidade de aumentar a grade em
um número para acompanhar
a mudança do tamanho das
crianças, que estão cada vez
maiores”, explica Brito.
Localizada no bairro Glória,
em Vila Velha (ES), a Pimpolho
fabrica 20 mil pares de calçados por dia e está presente em
todo Brasil por meio de mais
de 100 escritórios de representação. Fora do território
nacional, a marca
está em mais de
40 países.
Revista Calçados do Espírito Santo
27
Thiago Lourenço
Oficinas treinam funcionários
de onze indústrias em
Cachoeiro de Itapemirim
Cursos de logística de produção atendem demanda de empresários das
fábricas de calçados da região
Profissionais mais capacitados e empresas com seus setores de produção mais organizados. Este foi o saldo deixado
pela consultoria realizada pelo
Sebrae-ES nas indústrias calçadistas de Cachoeiro de Itapemirim em 2013, com o objetivo de promover o aumento da
competitividade e inovação de
grupo de empresas inseridas no
polo industrial, por meio de capacitações e assessorias tecnológicas. Onze empresas participaram do programa que teve
apoio do Sindicalçados.
Para George Silveira Hemmerly, um dos empresários
que participou do programa,
28
Revista Calçados do Espírito Santo
a consultoria veio ao encontro
de uma necessidade antiga de
várias empresas da região, principalmente no que tange a qualificação de seus funcionários.
“Precisávamos treinar melhor e
capacitar a nossa mão de obra
para ocupar cargos de chefia,
como a de supervisão de fábrica, por exemplo. Ao invés de
levar os trabalhadores para municípios como Vitória, onde a
capacitação já é oferecida, decidimos trazer as oficinas para
Cachoeiro”, disse.
O empresário revela que
esta não é a única ação de consultoria e capacitação que sua
empresa, a Vestige Calçados,
esteve envolvida, mas a parceria
entre Sindicalçados e Sebrae-ES
tem gerado boas oportunidades para a atividade. “Trazemos
cursos para Cachoeiro sempre
que possível. Em 2014, pretendemos fortalecer o trabalho realizado em 2013, com a
segunda parte da consultoria e
início do curso de Recursos Humanos”, contou.
A oficina
Segundo a gestora do projeto Desenvolvimento do Setor de Vestuário Capixaba do
Sebrae-ES, Carla Bessetti, a
demanda surgiu dos próprios
Empresários do polo de Cachoeiro de Itapemirim tem participado efetivamente
das ações realizadas pelo Sindicalçados e parceiros como o Sebrae-ES
empresários da região, através
da representação do Sindicalçados, interessados em tornar
a gestão de suas organizações
mais bem preparadas. Foram
realizadas reuniões para identificar as maiores necessidades
das indústrias e elaborado um
diagnóstico do setor. A partir
daí, o Sebrae-ES montou um
programa para realizar visitas às
empresas do polo calçadista de
Cachoeiro de Itapemirim, entrevistar gestores e colaboradores,
bem como execução de observações locais identificando os
pontos fortes existentes, as necessidades de melhoria e emissão de um relatório final individual para execução do trabalho.
Após os estudos preliminares, que contou com subsídio
de 80% do valor do programa
para funcionários de empre-
sas associadas, deu-se início
às oficinas que duraram dez
meses. “O papel do projeto é
de desenvolver melhorias nas
gestões das empresas e aprimorar seus profissionais”, diz
a coordenadora.
O projeto foi realizado à
noite, após o horário de trabalho dos funcionários das
onze empresas participantes.
As oficinas foram promovidas
semanalmente nos seus próprios parques fabris, separadas
por temas/módulos (turno da
noite), conforme as assessorias
tecnológicas aplicadas durante o dia nas mesmas empresas. A duração das assessorias
tecnológicas, assim como as
capacitações puderam sofrer
variações de acordo com a necessidade do grupo de empresas e temas abordados.
Temas
As oficinas abordaram temas
como Otimização Industrial, Indicadores de Desempenho, Cronometragem/Cronoanálise (Métodos e Processos), Processos de
Fabricação, Troca Rápida de Modelos, Gestão da Produção e Micro Lay-Out. Todos eles foram definidos a partir da demanda dos
empresários durante as reuniões.
Cada um dos assuntos foi dividido nas fases de “Assessoria Tecnológica” e “capacitação”, sendo
a primeira abordando a teoria,
como orientações, identificação
de setores e indicadores atuais; e
a segunda relativa à parte prática
do curso, em que os funcionários
aplicam o aprendizado com o
objetivo de solucionar as problemáticas apresentadas.
Empresas que participaram das Oficinas de Logística de produção
1. Aviabras Indústria E Comércio Ltda.
2. Gm Calçados Indústria E Comercio Ltda. – Epp.
3. J. E. B. Da Costa Me
4. J. Vieira Calçados
5. Lune Calçados Indústria Ltda. – Epp.
6. Marb Indústria E Comercio de Calçados Ltda.
7. Mic Calçados Indústria E Comercio Ltda. - Epp.
8. Millennium Calçados Ind. E Com.ltda. – Epp.
9. Stilos Indústria E Com. De Calçados Ltda. – Me.
10. Top Calçados Ltda – Epp
11. Vestige Calçados Indústria E Comércio Ltda
Revista Calçados do Espírito Santo
29
negócios
Feiras no ES movimentam
mais de R$ 14 milhões
Lui Machado
Lojistas do setor de calçados e acessórios contam com a Espírito Santo
Calçados e a Feira de Material Escolar para abastecer seus estabelecimentos
Presidente do Sindicalçados, Altamir Martins, faz tour pela ‘Espírito Santo Calçados’ para se manter antenado com o setor
Expor tendências e novidades do segmento e reunir fabricantes e varejistas em um
mesmo espaço, para aproximação, troca de informações
e futuros contatos. Esses são
apenas alguns dos motivos que
atraem anualmente centenas
de empresários a participar das
principais feiras de calçados e
acessórios do Espírito Santo: a
‘Feira de Material Escolar’ e as
duas edições da ‘Espírito Santo
Calçados’. Os eventos realizados em 2013 contaram com a
30
Revista Calçados do Espírito Santo
presença estimada de 5 mil pessoas, entre lojistas e visitantes,
reunindo 520 marcas e gerando negócios da ordem de R$ 14
milhões.
Considerado um dos principais eventos do país e com 400
marcas de todo o Brasil expostas, a Espírito Santo Calçados
teve a 25ª edição no mês de
fevereiro de 2013, no Centro
de Convenções de Vila Velha.
As cerca de 1500 pessoas que
visitaram os estandes das empresas presentes puderam ver
de perto as tendências para a
estação outono-inverno 2013,
como botas, sapatos fechados
e flats. Já a 26ª edição da Feira, ocorrida no mês de agosto
do mesmo ano, reuniu produtos provenientes de 70 fábricas
de todo o Brasil, voltados para
a estação primavera-verão de
2014 expostos produtos.
Com isto, as duas edições
movimentaram em 2013, cerca
de R$ 9 milhões, com aproximadamente 112 mil pares de
sapato comercializados e au-
Materiais
escolares
custa R$ 2 milhões, por exemplo. Por isso, vale mais a pena
investir em feiras regionais, em
que se tem um contato maior
com o cliente, sabendo das necessidades do mercado e tendo um custo menor para isso”,
afirma Borgo.
Equipe da Pimpolho, empresa que vem percebendo
crescimento da ‘Espírito Santo Calçados’
Thiago Lourenço
Outro evento importante foi
a VI Feira de Material Escolar do
Espírito Santo, que ocorreu entre os dias 10 e 12 de setembro,
também no Centro de Convenções de Vila Velha. A feira reuniu expositores com produtos
como mochilas, pastas, materiais para escritórios, artigos de
Natal e brinquedos e contou
com a presença de empresários, distribuidores atacadistas
e varejistas.
O evento movimentou cerca
de R$ 5 milhões, aumento de
25% nas vendas e no número de participantes, segundo
a empresa organizadora. De
acordo com o organizador Sérgio Borgo, a feira é essencial
para as empresas do setor por
abastecer o período de volta às
aulas, que chega a representar
90% das vendas do ano inteiro.
Além disso, vale mais a pena
participar das feiras regionais,
que das de maior porte. “As feiras a nível nacional estão ficando muito caras para as empresas. Em São Paulo, o estande
Lui Machado
mento de 8% em relação ao
volume de negócios no ano
anterior. “As vendas do final de
ano proporcionaram esse crescimento, com os lojistas já se
abastecendo para as próximas
estações, mesmo com a economia brasileira não indo bem”,
analisa o presidente da Associação dos Representantes de Calçados do Espírito Santo (Arces),
Messias de Jesus Altoé.
Uma das empresas que participam do evento é a Pimpolho.
A companhia tradicionalmente
expõe seus produtos na feira e,
segundo seu diretor comercial,
Ricardo Brito, tem obtido bons
resultados. “Já participamos há
alguns anos e percebemos que
a feira vem crescendo sempre
em número de visitantes e de
pedidos. Além disso, ela representa a vitrine ideal para negócios dentro do Espírito Santo
e um instrumento importante
para fortalecer o relacionamento com o cliente”, afirma.
Além de novidades e tendências em calçados, feiras do ES são oportunidades
para troca de informações e realização de contatos comerciais
Revista Calçados do Espírito Santo
31
ROTSEN COM. DE COUROS E PLÁSTICOS LTDA.
Rua João dos Santos Neves, 85 - Vila Rubim
Vitória/ES - CEP: 29025-023
32
Revista Calçados do Espírito Santo
consolidação
Calçados Itapuã, uma empresa
genuinamente nacional
Há quase 60 anos, a empresa se consolidou nos mercados nacional e
internacional com o reconhecimento e qualidade de seus produtos
Fundada em 1956, em Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo, pelo empresário
Severino Matias de Souza, a
Calçados Itapuã é fruto de sua
dedicação, honestidade e simplicidade. Tudo começou com
uma lojinha e uma pequena fábrica de calçados ao fundo, que
mais tarde se tornou a Indústria
Itapuã.
Em 1976, a empresa
chamou a atenção do
setor calçadista brasileiro inaugurando a
sua primeira grande
fábrica Itapuã. Na
década de 80, fez da
fábrica um grande
complexo industrial
e não parou mais de
crescer. As sandálias
masculinas ganharam
grande reconhecimento de lojistas e consumidores de todo o
Brasil, tornando-se “a sandália
masculina do Brasil”.
A Itapuã comercializa três
marcas para lojistas do Brasil e
do exterior: Sandálias Itapuã,
New Face e ItSandal. Desse
modo, os calçados e sandálias
Itapuã chegam aos consumidores do Brasil e do mundo. Os
calçados da Itapuã, hoje, já podem ser encontrados nos Estados Unidos, Portugal, Espanha,
Grécia, Árabia Saudita, Rússia e
Itália, centro da moda no mundo.
Segundo o diretor comercial
da empresa, Carlos Paganini, os
resultados continuam surpreendendo, a despeito da situação econômica internacional.
A Itapuã participa de todas as
principais feiras nacionais do
setor. Em 2013,
a empresa
também
participou de eventos internacionais com as feiras Mosshoes
na Rússia, Mican na Itália e de
show room na Arábia, na cidade de Djedah. “A produção,
atualmente, chega à casa dos
300 mil pares de calçados por
mês e deve aumentar em função dos lançamentos de novos
modelos”, revela.
O sonho de Severino, fundador da empresa, tornou-se a realidade de milhares de colaboradores, fornecedores, clientes
lojistas do Brasil e do mundo,
além de milhões de consumidores. O sucesso foi conquistado com a competência e dedicação da empresa nos seus
quase 60 anos de existência.
Revista Calçados do Espírito Santo
33
34
Revista Calçados do Espírito Santo
Valéria Couros: negócio
Familiar que deu certo
Lui Machado
Com mais de 20 anos de atuação, empresa planeja expandir mercado em 2014
A Valéria Couro possui dez funcionários e oferece mais de 5000 itens
A Valéria Couros existe há 20
anos e surgiu para dar seguimento a um negócio da família
de Valéria Melo Barroca, que já
possuía experiência com a produção e revenda de produtos
de couros em Minas Gerais. Mas
foi o marido, Marcus Tullius Barroca, que deu o empurrãozinho
necessário para abrir a primeira
loja, em Santo Antônio.
No início da década de 1990,
a crise financeira resultou em
cortes em diversas grandes empresas, entre elas a antiga CST,
em que Barroca atuava como
engenheiro. Na contramão, a
loja ia bem e ganhava cada vez
mais espaço no mercado. Foi o
momento ideal que ele encontrou para entrar de cabeça e
ajudar a esposa a tocar um negócio que já parecia ser promissor. “As vendas estavam indo
bem e minha esposa não estava
dando mais conta de suprir todas as demandas. Foi quando
eu também entrei definitiva-
mente para o negócio”, afirma.
A partir daí, com foco maior
na loja, o casal resolveu entrar
de cabeça nos negócios. Primeiro, veio a compra de um local
maior para ampliar o atendimento aos clientes. O espaço
escolhido foi um antigo prédio
comercial localizado na Vila
Rubim, no centro de Vitória.
Outro investimento feito posteriormente foi a aquisição de um
terreno para servir como estacionamento dos clientes.
Hoje, empregando dez funcionários e oferecendo aos consumidores cerca de 5000 itens
como couros, adesivos, plásticos e linhas, a loja possui de
tudo um pouco para atender a
demanda de fábricas de todos
os tamanhos que produzem
desde sapatos e estofamentos
a selas para cavalos. “Não focamos em apenas um produto.
Oferecemos um leque variado
de opções para conseguirmos
satisfazer as mais diversas ne-
cessidades”, diz Barroca.
Esta variedade de clientes
tem sido fundamental para
manter a empresa firme, mesmo após a crise de 2008 deflagrada nos EUA, que afetou
vários setores da indústria,
influenciando a produção e
consequentemente as vendas. Mesmo assim, a empresa
se manteve bem, chegando a
crescer cerca de 5% em 2013. O
segredo, diz Barroca, é a forma
com que a empresa se apresenta no mercado. “O diferencial
da Valéria Couros está no bom
preço, no atendimento e no estoque variado, sempre pronto a
atender as demandas” afirma.
Para 2014, os planos envolvem uma troca no comando da
loja e a expansão da empresa
no mercado, que já abrange
clientes no Rio de Janeiro, Bahia
e Minas Gerais. “Pretendo dar
lugar à minha filha. Ela tem
boas ideias e vai injetar sangue
novo na Valéria Couros”, revela.
Revista Calçados do Espírito Santo
35
Ensino
Sesi: educação empreendedora
para um futuro melhor
Além de oferecer educação de qualidade, instituição também preza pela
saúde, lazer e atividades sociais
Tatiana Ribeiro-Comunicação Findes
Com cerca de 11.500 alunos nas unidades da Grande Vitória e interior, o Sesi oferece educação desde o infantil ao ensino médio
Em 2014, a Rede Sesi de Ensino completa 63 anos de história
no Espírito Santo, consolidada
como uma das maiores redes de
ensino privado do Estado, com
cerca de 11.500 alunos na Grande Vitória e interior, chegando a
mais de 13 mil se somados os
estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA). São seis
décadas de atuação sempre
com olhar para o futuro.
Além de oferecer uma educação com qualidade, a entidade também preza pela saúde,
lazer e atividades sociais, com o
envolvimento da escola, alunos
e comunidade. “É um conjunto
que faz da instituição uma referência. Esse resultado positivo
aumenta nossa responsabilida-
36
Revista Calçados do Espírito Santo
de de fazermos nosso trabalho
cada vez melhor”, destaca a
superintendente do Sesi-ES, Solange Siqueira.
Na educação básica, o Sesi
oferece desde a Educação Infantil até o Ensino Médio articulado com a Educação Profissional, além do Projeto Intensivo
para o Enem – Exame Nacional
do Ensino Médio. “Nos nove
anos do ensino fundamental, o
Sesi segue as Diretrizes e Parâmetros Curriculares Nacionais.
A entidade também contempla
outros princípios, como a importância da saúde, da qualidade de vida, da cultura e do
exercício da cidadania”, explica
a gerente do Departamento de
Educação de Sesi-ES e Senai-
-ES, Lucia Helena Cunha.
Estímulo
O estudante é estimulado a
desenvolver o empreendedorismo e habilidades como trabalho
em equipe, liderança e autonomia desde a Educação Infantil
até o Ensino Fundamental II. “O
material de empreendedorismo
é próprio do Sesi e a disciplina
faz parte do currículo do aluno.
No ensino médio o tema é trabalhado transversalmente por
meio de projeto específico”,
ressalta a gerente da Divisão de
Educação Básica do Sesi-ES, Josefina Prezentino.
“Como forma de estimularmos também a responsabilida-
de e o bom uso dos recursos
financeiros, incluímos no material de empreendedorismo da
Rede Sesi ações e atividades de
educação financeira.”, completa a gerente.
mundo do
trabalho
Também faz parte da proposta da Rede Sesi de Ensino
formar pessoas para o mundo
do trabalho. Nessa direção, o
Sesi optou por começar a reforma de seu currículo pelo Ensino
Médio. “Queremos preparar os
alunos para o vestibular, mas
também dar a eles a oportunidade de ter uma profissão ao
final do Ensino Médio”, enfatiza
Lucia Helena Cunha.
Tal objetivo é alcançado por
meio da parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial (Senai) no programa
Educação Básica Articulada
com Educação Profissional, o
Ebep, que permite aos alunos
da Ensino Médio complementar
os estudos com um curso técnico. “Assim, ao cursar a Educação Básica com um curso profissionalizante, jovens e adultos
se qualificam para ingressar no
mercado de trabalho”, finaliza
a gerente.
Lousas digitais e
robótica
Atualmente, o Sesi conta
com 11 escolas no Estado. Todas possuem lousas digitais e
também desenvolvem trabalhos com o projeto Lego Zoom,
que oferece kits educacionais
Escolha a
unidade do Sesi
mais próxima
da sua casa
e garanta a
matrícula do
seu filho!
aos alunos, assessoria às escolas e capacitação
de educadores,
sendo
voltado
para alunos do
Ensino
Fundamental e Ensino
Médio. O objetivo é preparar os
alunos para não
serem
apenas
Fábio Martins-Comunicação Findes
usuários de ferO projeto Sesi Robótica utiliza princípios de engenharia para
ramentas tecnológicriar e programar um robô de um material desenvolvido
cas, mas capazes de
pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT)
criar, solucionar problemas e usar vários
tipos de tecnologias de forma
ras sobre o tema em questão.
eficiente, efetiva e significatiAmbos projetos passam por
va. “O Lego possibilita trabaseletivas dentro das escolas
lho em equipe, organização,
do Sesi, podendo se classificar
raciocínio lógico, solução dos
para etapas nacionais e mesmo
desafios, expressão escrita e
internacionais. Além disso, os
oral. É um ótimo recurso para
projetos desenvolvidos são exiinteragir e desenvolver diverbidos anualmente na Mostra
sas competências, desde peInova Findes, que faz parte da
queno”, explica a analista de
Semana Estadual de Ciência e
Programas Institucionais do
Tecnologia.
Departamento de Sesi-ES e Senai-ES, Olivia Costa de Oliveira.
Já o Sesi Robótica, que utiProjetos e
liza a metodologia Lego Zoom,
diferenciais
do Sesi
promove junto aos alunos da
7ª e 8ª séries do Ensino FundaEbep:
Educação
Básica
mental e estudantes do Ensino
Articulada com Educação
Médio projetos de Robótica e
Profissional;
de Pesquisa. O primeiro utiliza
Empreendedorismo
e
princípios de engenharia para
educação Financeira a partir
da Educação Infantil;
criar e programar um robô
Lego Zoom e Lego Robótica;
de um material desenvolvido
Projetos como:
pelo Massachusetts Institute
- Consciência Cidadã
of Technology (MIT) em par- Feira de Negócios dos
ceria com o Lego Group, que
Alunos Empreendedores
terá de cumprir várias tarefas
- Sesi ONU (estímulo à
e soluções ligadas ao tema
diversidade cultural
selecionado para cada ano. O
- Semana das Profissões
projeto de Pesquisa, por sua
- Olimpíada de Matemática
- Jogos Interclasses
vez, envolve a busca de soluções inteligentes e inovado-
Informações
Sesi Jardim da Penha | (27) 3334-7300
Sesi Araçás | (27) 3329-8656
Sesi Porto de Santana | (27) 3336-4573
Sesi Campo Grande | (27) 3336-6738
Sesi Cobilândia | (27) 3326-4156
Sesi Maruípe | (27) 3134-9305
Sesi Laranjeiras | (27) 3328-3896
Sesi Aracruz | (27) 3256-2333*
Sesi Colatina | (27) 3722-5070
Sesi Linhares | (27) 3264-1591
Sesi Cachoeiro de Itapemirim | (28) 3521-3055
*Nesta unidade, as inscrições são realizadas por meio de processoRevista
seletivoCalçados do Espírito Santo
37
Fique em dia com a
saúde dos seus pés
Sapatos bonitos combinam com pés saudáveis. Conheça e saiba como
driblar os inimigos dos seus pés
38
Revista Calçados do Espírito Santo
capa
Por Camilla Caldeira
Um pé saudável é indispensável para manter a qualidade
de vida de qualquer pessoa. Por
se encontrarem na base do corpo, os pés acabam sendo deixados em último plano, quando
na verdade merecem o máximo
de atenção para que possam
desempenhar suas funções corretamente. Nos pés também
estão localizados pontos sensoriais que remetem a outros
órgãos e regiões do corpo humano. Um sapato inadequado,
uma caminhada mal executada
ou até mesmo um calo que passou despercebido leva a problemas graves e prejuízos à saúde.
Muitas vezes o ritmo do
dia-a-dia, ou até mesmo a falta de conhecimento, leva ao
abuso da capacidade dos pés
e os problemas só chamam a
atenção quando o caso já ficou
sério. Basta uma pequena lesão
para prejudicar todo o sistema
locomotor, causando um gasto
extra de energia e sobrecarga
das articulações. O ideal é ficar
atento e não desprezar a menor
dor ou anomalia.
Ficar em dia com os cuidados básicos já é percorrer boa
parte do caminho para manter
os pés saudáveis. Uma boa dica
é cortar rente as unhas a cada
15 dias para evitar que encravem e evitar lixar muito a sola
para que o pé não engrosse e
forme calosidades. Mas, cuidado! O uso de objetos contaminados, deixar os pés úmidos e
andar descalço próximo a áreas
não higiênicas são atitudes que
abrem as portas para germes e
bactérias causadoras de sérias
micoses.
A podóloga Sandra Machado chama a atenção para a necessidade de hidratação para
evitar a formação de racha-
duras na planta do pé. “Assim
como as mãos, os pés precisam
de hidratação especial, pois
possuem pele mais fina e propensa ao ressecamento. É importante procurar por produtos
que contenham ureia ou lanolina, que são reconstrutores.
Manter a maciez evita a formação de fissuras, que podem
dar margem para infecções ou
micoses”, afirma.
Sandra alerta ainda para o
descuidado com a umidade.
“Os pés precisam se manter
sempre secos e os calçados
também. A umidade facilita a
formação de fungos que propiciam o aparecimento de micoses. Se o pé for do tipo que
transpira muito, opte por produtos em pó ou spray. O abuso
dos hidratantes também pode
ser perigoso. Abuse da quantidade, mas não deixe que o produto se acumule entre os dedos
ou no canto das unhas”, afirma
Machado.
De olho no
salto alto
Agulha, cone, quadrado,
Anabela, plataforma, meia-pata, não importa. O salto alto
é um dos principais aliados da
beleza feminina, pois acrescenta centímetros à altura, modela a silhueta e empina o bumbum. Para algumas, o desejo
de comprar é influenciado pelo
tamanho do salto. Porém, especialistas advertem para lesões e
danos permanentes causados
pelo uso contínuo destes ‘agentes da beleza’.
Saltos muito altos mantêm
os músculos da panturrilha
sempre contraídos, chegando
ao encurtamento devido ao
Revista Calçados do Espírito Santo
39
capa
Por Camilla Caldeira
uso prolongado. A diminuição
destas fibras causam dores e ao
longo do tempo desencadeia
um desequilíbrio na estrutura
corporal, levando a lesões principalmente nas coxas e coluna.
Mas, com algumas dicas e cuidados é possível se manter na
moda sem prejudicar a saúde.
O ortopedista e professor
Ruy Rocha Gusman diz que as
precauções começam desde a
compra do calçado – veja box
da Página X. “Ao se fazer uma
compra muitos aspectos devem
ser considerados, mas a prioridade deve ser para o conforto e
estabilidade. Obviamente, se a
mulher procura algo para uma
festa de gala ela vai optar por
um salto. Neste caso é bom pen-
sar em quanto tempo ficará em
pé no evento e escolher um calçado que a sustente e valorize a
caminhada”, aponta o médico.
A ex-modelo Esthela Barbará, 21, passou a moderar o uso
contínuo dos saltos assim que
deixou as passarelas. “Mesmo
sendo muito alta a função me
obrigava a usar sapatos com
saltos acima de 10 centímetros
todos os dias. Sempre chegava
ao fim do dia com dores nas
panturrilhas e calcanhar, sem
falar nas bolhas. Hoje só uso
salto em eventos que exijam o
traje, assim acho que faço bem
melhor pela minha saúde”,
conta Barbará.
A boa notícia é que os saltos
não precisam ser completamente abolidos do universo feminino. “Se uma mulher compra
um sapato de salto para usar
durante algumas horas não há
prejuízos, mas se uma mulher
usa salto de 15 centímetros
para trabalhar todos os dias aí
sim temos um problema. Para
o dia a dia o ideal é não usar
saltos acima de 5 centímetros
e dar preferência para os sapatos tipo Anabela, que apesar do
salto mais elevado, não apontam grandes diferença entre a
parte anterior e posterior dos
pés”, afirma Gusman.
Fique por
dentro dos
riscos
Aborpos adios porehendem lame quatibus
ilitiis simpos dolut laborestin endant.
40
Revista Calçados do Espírito Santo
É comum a aparição de doenças e deformidades em quem
tem o uso habitual de calçados
inadequados. O uso exagerado
de sapatos que deixam os dedos espremidos ou que sobrecarreguem a parte anterior dos
pés leva a ocorrência do hálux
valgo, popularmente conhecido como joanete. “Esta anomalia consiste em uma calosidade
óssea que se forma próxima ao
dedão e não tem idade certa
para começar a aparecer. Apesar de ser de difícil tratamento,
é indicado o procedimento cirúrgico para lidar com boa parte dos casos, mas produtos da
ortopedia técnica também são
amplamente utilizados na profilaxia”, indica Gusman.
Os joanetes são mais comuns entre as mulheres e podem ficar piores com o passar
do tempo e sem os devidos cuidados. “Comecei a usar salto
muito cedo e sou apaixonada
por modelos scarpin e bico-fino, mas com o passar do tempo
começou a formação do joanete nos dois pés. Foram ficando
mais salientes e tive que trocar
os modelos que gosto por sapatilhas e sandálias baixas”,
afirma a universitária Rayane
Kiefer, de 22 anos.
Outro problema comum
causado pela sobrecarga nos
pés é a fascite plantar, ou esporão de calcâneo. Esta doença está relacionada à falta de
alongamento nos membros inferiores e o uso de sapatos inadequados. O problema aparece
quando há inflamação pelo uso
excessivo do tecido que liga o
calcanhar aos dedos do pé e
não deve ser ignorado.
Para evitar o surgimento da
doença e de outras dores é recomendado exercícios de alongamento nos pés e panturrilhas
sempre antes e depois de usar
os sapatos. “As medidas para
aliviar as dores são de fácil acesso. Quando o problema já foi
diagnosticado, recomenda-se
que o paciente evite esforços
foto 2
Aborpos adios porehendem lame quatibus ilitiis simpos
dolut laborestin endant.
na região por algumas semanas, realize alongamentos no
calcanhar, aplique gelo nas áreas doloridas e utilize proteção
nos tornozelos. Nos casos mais
graves já é necessário o uso de
calçados e acessórios ortopédicos”, recomenda Ruy Gusman.
Ortopedia
técnica no
Estado
Alguns pacientes possuem
danos estruturais mais complexos e precisam recorrer aos
produtos da ortopedia técnica. Esta área busca suprir a
demanda por órteses, que são
5 passos para ficar de bem com os pés
Confira o ritual de beleza para manter os pés saudáveis e longe de infecções.
1º Passo – Limpo e seco
Na hora de higienizar, lave bem com
espoja, água e sabão. Depois de lavar,
seque bem sem esquecer a parte interna dos dedos, cantos e unhas para evitar aparição de fungos causadores de
micoses. Se seu pé transpira muito, use
talco ou antitranspirantes em spray.
2º Passo – Bem hidratado
Mantenha a pele dos pés bem hidratada e macia para evitar rachaduras.
Após higienizar, use um bom hidratante e certifique-se de que o produto foi
bem espalhado e absorvido antes de
usar um calçado. Use produtos à base
de lanolina ou ureia, que são ativos reconstrutores.
3º Passo – Unhas bem aparadas
Não deixe de cortar as unhas. O recomendado é mantê-las aparadas a cada
15 dias. O corte deve ser rente, evitando as bordas para que não corra o risco
de que a unha encrave.
4º Passo - Conforto é prioridade
Ainda que o sapato seja lindo na prateleira, na hora de comprar o conforto
tem de estar em primeiro lugar. Opte
sempre pelo calçado mais maleável e
flexível. Se busca um sapato de salto
para o dia-a-dia, prefira saltos de até
cinco centímetros e que ofereçam estabilidade ao andar.
5º Passo - Fique de olho neles
Sempre observe seus pés no fim do dia
e não deixe de dar atenção a qualquer
aparência anormal. Manchas avermelhadas, calos, feridas e outras anomalias devem ser bem observados. Se
o caso se agravar, não tente resolver
tudo sozinho, procure um médico ou
especialista.
Revista Calçados do Espírito Santo
41
capa
Por Camilla Caldeira
Aborpos adios porehendem lame quatibus ilitiis simpos
dolut laborestin endant.
aparelhos e acessórios de uso
temporário ou não, que têm o
objetivo de dar suporte, alinhar,
prevenir, melhorar ou corrigir
deformidades das partes móveis do corpo, caso das muletas
e andadores.
Há mais de 40 anos, a Gonçalves Pereira Ortopedia Técnica surgiu no Estado como pioneira no ramo e hoje beneficia
mais de 6 mil clientes, dentre
pessoas física e jurídica, com os
produtos e serviços. O principal
objetivo da empresa é melhorar
a qualidade de vida do ser humano. “Hoje há um fator preocupante que é a compra muitas
vezes desnecessária dos produtos. O resultado é um material
de boa qualidade usado de
forma incorreta, gerando insatisfação. Mas para um cliente que perdeu uma perna, por
exemplo, oferecer a ele uma
perna mecânica para que possa
recuperar pelo menos boa parte das funções que perdeu, isso
não tem preço”, afirma o dire-
42
Revista Calçados do Espírito Santo
tor técnico da empresa, Pedro
Paulo Gonçalves Pereira.
Diabéticos,
cuidado!
Pessoas com diabetes precisam de cuidado redobrado
com os pés. O açúcar elevado
no sangue pode afetar os nervos do pé, levando a uma perda
lenta de sensibilidade. A pele se
torna seca, sem transpiração e
sujeita ao aparecimento de fissuras. Além disso, os vasos que
levam a circulação para os pés
também são prejudicados, dando aparência pálida e fria. Com
a falta de circulação, estes pés
se tornam mais suscetíveis a
infecções e feridas. De acordo
com estimativa do Ministério
da Saúde, atualmente há cerca de 8 milhões de brasileiros
entre 30 e 60 que sofrem com
diabetes, e até 2025 este número deve duplicar. Segundo o
órgão, no desenvolvimento do
pé diabético está entre os principais motivos de amputações
no Brasil.
A prevenção acaba sendo
o melhor remédio para evitar
o desenvolvimento do ‘pé diabético’. É importante observar
diariamente a aparência dos
pés, notando se há alteração
de cor, feridas ou inchaços. “É
imprescindível manter a higiene
básica dos pés, mantendo-os
limpos, secos e com as unhas
bem aparadas. Não é recomendado que o paciente trate sozinho suas lesões, é preferível
que sempre procure um médico ou especialista. Na hora de
comprar o sapato procure um
que seja confortável e que não
aperte ou ofereça muitas pressões ao pé. Além disso, fumar
prejudica a circulação sanguínea e se o fumante for diabético, essa é a hora de parar”,
alerta o ortopedista Ruy Rocha
Gusman.
capa
Por Camilla Caldeira
Saltos que você pode confiar
Três modelos que oferecem mais conforto, sem afetar a elegância.
Salto Anabela – O modelo Anabela completo, com plataforma
e salto, é o mais indicado para a
saúde. Dá mais estabilidade e é
mais recomendado para quem vai
passar muitas horas em pé.
Salto quadrado – Este modelo
oferece uma base de apoio maior
para o calcanhar e diminui a pressão sobre os dois primeiros dedos
do pé. Além de confortável, este
salto está entre as maiores tendências de 2014.
Salto meia-pata – Este salto é uma
variação do salto plataforma. Apesar de haver modelos muito altos,
quando encontrado com um salto
mais grosso e uma boa plataforma dianteira, este salto também
oferece boa estabilidade.
Revista Calçados do Espírito Santo
43
ATM do Sambão do Povo ofereceu cursos como almoxarife,
aderecista, costureiro industrial e soldador eletrodo
Sistema Findes investe em
capacitação no interior do ES
Agência de Treinamento Municipal (ATM) leva serviços profissionalizantes
do Sistema Sesi/Senai/IEL através de parcerias com governos locais
Com objetivo de avançar na
qualificação da mão de obra
para a indústria capixaba, a
Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes)
lançou em 2013 o projeto das
Agências de Treinamento Municipal (ATM’s).
A ATM é um novo conceito
para a educação tecnológica
e profissional, que se baseia
na grande demanda por mão
de obra qualificada no Estado.
44
Revista Calçados do Espírito Santo
Por meio dela, municípios têm
acesso aos serviços profissionalizantes oferecidos pelo sistema
Sesi/Senai/IEL, em parceria com
os governos locais. Já foram
inauguradas as Agências de Ibiraçu, São Gabriel da Palha e Vitória, no Sambão do Povo. Para
2014, está prevista a implantação de mais cinco ATMs: Castelo, Guaçuí, Itarana–Itaguaçu,
Santa Teresa e Vila Pavão.
De acordo com dados do
Sistema Findes, a demanda por
mão de obra, que já era crescente, nos próximos anos será
de 152,9 mil profissionais capacitados. “Queremos avançar
em parcerias com os municípios para progredirmos na articulação e mobilização junto
à sociedade, pois estamos trabalhando com foco na interiorização do desenvolvimento para
tornarmos nossa indústria mais
forte, diversificada e com maior
valor agregado” afirma o presidente do Sistema Findes, Marcos Guerra.
Segundo Guerra, o modelo
da ATM é mais rápido, barato,
eficaz e flexível para atender as
demandas específicas de cada
município. “Nossa meta é avançar na qualificação. O formato da Agência de Treinamento
permite aproveitar um espaço
subutilizado pela gestão municipal para ofertar cursos e serviços para sociedade. É uma parceria de benefícios múltiplos”,
disse.
Para a implantação de uma
ATM é necessário realizar a avaliação da demanda local, por
meio de um estudo de viabilidade no município. Uma vez
comprovada a possibilidade da
iniciativa, a prefeitura encaminha um projeto de lei para a
Câmara Municipal, para garantir o amparo legal necessário.
Para a avaliação da demanda
serão considerados critérios
como: a demanda industrial
de profissionais qualificados; o
nível de formação profissional
dos trabalhadores residentes
no município; e as perspectivas
de crescimento industrial do
município e região.
As Agências de Treinamentos podem ficar no município
por tempo indeterminado. Porém, o mais provável é que caminhem não só para a manutenção como para a ampliação
dos projetos, pois a formação
e qualificação de mão de obra
são processos contínuos, em
função da evolução tecnológica e da busca por melhor remuneração.
A ideia é que as Agências de
Treinamento sejam o passo inicial de um processo evolutivo,
de acordo com o desenvolvimento do município.
Revista Calçados do Espírito Santo
45
sucesso
Cresce participação de
capixabas na FIMEC
Divulgação
Feira realizada em Novo Hamburgo (RS) é uma das mais importantes do
mundo e apresenta novidades em máquinas e insumos
Cerca de 1200 marcas estarão expostas na 28ª Fimec, que acontece em março
No mês de março, empresários do setor calçadista do Espírito Santo tem destino certo
para conhecer novidades em
máquinas e insumos para a fabricação de calçados e bolsas. É
que no período acontece a Feira
Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes,
Máquinas e Equipamentos para
Calçados e Curtumes (Fimec),
em Novo Hamburgo (RS), segundo evento mais importante
do mundo voltado para o complexo coureiro-calçadista. Em
46
Revista Calçados do Espírito Santo
2014, o evento chega a sua 38ª
edição e está marcado para os
dias 18, 19, 20 e 21, quando
todos os espaços dos pavilhões
da Fenac – Centro de Eventos e
Negócios, receberão cerca de
1200 marcas.
Algumas novidades estão
sendo preparadas para a 38ª
Fimec e começam a movimentar expositores e profissionais
envolvidos com o setor coureiro-calçadista. Entre as ações já
confirmadas para o evento está
o Estúdio Fimec, espaço aberto
que reunirá a capacidade de
criação e design das empresas
ligadas aos setores de componentes e matérias primas.
Nos últimos anos, o Espírito
Santo tem marcado presença
na Fimec, visto que este já se
tornou um evento consagrado
no calendário internacional,
reunindo ainda milhares de visitantes de outros Estados e de
países como Estados Unidos,
Argentina e Portugal. Em 2013,
a feira voltada para tecnologia
do segmento de calçados, con-
Divulgação
sucesso
Setor de calçados e bolsas está entre os atendidos pela feira
que tem recebido empresários do Espírito Santo
tou com a exposição de produtos como couros e peles, passando por produtos químicos,
componentes, máquinas e tecnologias para calçados e curtumes. Dessa forma, os visitantes
puderam acompanhar de perto
as principais tendências do setor, além de condições adequadas a agilidade e a velocidade
com que o mercado vem trabalhando.
De acordo com Jorge Ernane, diretor comercial da JB
Calçados, e que participou do
grupo do Sindicalçados que
visitou a feira em 2013, a experiência não poderia ter sido
melhor, pois essa é a grande
oportunidade para que técnicos, empresários e profissionais de toda cadeia produtiva
tenham contato com o que há
de mais moderno no mercado.
“Essa é uma das melhores feiras
do país, então é extremamente
importante atualizarmos nossos conceitos a respeito do que
está sendo produzido no Brasil
e no mundo”, afirmou.
Entre as novidades que chamaram sua atenção, Ernane
destaca a cola a base de água,
utilizada em várias empresas e
que é bem menos agressiva que
a normalmente utilizada pela
indústria. Ele revela ainda que
chegou a fechar negócios na
feira. “Adquiri uma máquina de
costura eletrônica que deverá
otimizar bastante a produção
de sapatos de couro”, disse.
Novidades
Segundo o diretor do Sindicalçados e diretor industrial da
Ducouro Calçados, José Augusto Rocha, além da possibilidade
de levar algumas das máquinas
expostas para sua própria empresa, o evento permite aos
industriais verem novos conceitos que podem ser aplicados dentro de suas realidades.
“Às vezes você se interessa por
algo, mas ele não atende exatamente a sua necessidade ou
é muito caro para fechar negócio. Porém, se você vê com um
pouco de criatividade, pode tirar o conceito do equipamento
e desenvolver uma tecnologia
própria capaz de atender sua
demanda”, explicou.
Rocha ainda destaca a variedade de novos produtos expostos. “Algumas coisas chamam
muita atenção pela qualidade,
como couros com curtimentos
diferenciados, forros de qualidade que deixam o pé transpirar
dentro do calçado e materiais
sintéticos que imitam perfeitamente o couro verdadeiro, inclusive o cheiro”, revela.
“O importante é que a FIMEC está sempre se atualizando,
acompanhado as necessidades
do setor, de seus expositores e
também do público visitante.
Este é um evento que, como diz
o próprio slogan, é o único que
tem tudo. Certamente teremos
um cenário positivo para o lançamento de produtos, a troca de informações e o encaminhamento
de negócios”, destaca o diretor-presidente do Centro de Eventos
e Negócios (Fenac), Elivir Desiam.
Serviço
38ª Fimec
Feira Internacional de Couros,
Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos
para Calçados e Curtumes
Quando:
18 a 21 de março de 2014
Onde:
Novo Hamburgo, no Rio
Grande do Sul
Informações:
www.fimec.com.br
Revista Calçados do Espírito Santo
47
Thiago Lourenço
Já foram oferecidos cursos como costureiro de calçados, montagem e acabamento de calçados e manutenção
em máquinas de costura e calçados
Escola de Corte e Costura
capacita mão de obra no
sul do Estado
Iniciativa que reúne Sindicalçados, Findes e Senai já matriculou 641
pessoas em quatro anos
Qualificar e aperfeiçoar a
mão de obra para a indústria
de calçados do sul do Espírito
Santo. Este é o objetivo do projeto Escola de Corte e Costura,
idealizado pelo Sindicalçados e
oferecido pelo Sistema Findes,
através do Senai-ES, nos municípios de Cachoeiro de Itapemirim
e Atílio Vivacqua, região sul do
Estado. Desde 2010, o projeto
já matriculou 641 pessoas em
48
Revista Calçados do Espírito Santo
cursos como costureiro de calçados, montagem e acabamento
de calçados e manutenção em
máquinas de costura e calçados.
Cachoeiro é o município que
mais recebeu os cursos, com
547 alunos passando pelas salas
de aula nos últimos três anos,
a grande maioria para Corte e
Montagem de Calçados. Segundo a gerente da Divisão de Educação Profissional do Sesi/Senai,
Zilka Teixeira, além de muito
oportuna, a ação tem se revelado bastante produtiva. “Para
2014, a tendência é que o projeto se expanda mais, atendendo
o setor calçadista e de confecção
em Cachoeiro de Itapemirim e
nos arredores”, diz.
Zilca explica que a demanda
pela qualificação profissional
foi oficializada ao Senai no ano
de 2010 e que imediatamente
buscou-se a elaboração de um
plano de cursos que atendesse a demanda de formação de
mão de obra para o setor.
Necessidade
Na visão do
aluno
Tarsis Ribeiro, 28 anos, foi
uma das funcionárias da GM
Calçados que participou do curso de Costureira na Escola de
Corte e Costura. Há alguns anos
na empresa, ela viu nas aulas de
capacitação uma oportunidade
para crescer profissionalmente.
“Eu tinha muita vontade e queria evoluir no emprego, ter uma
profissão com salário melhor.
A empresa me perguntou se tinha interesse e eu logo aceitei
fazer”, diz.
Hoje atuando como costureira de produção, Tarsis diz que
já sabia costurar, mas o curso
deu outra visão para o trabalho
e ajudou a desenvolver a técnica que já possuía. “Depois que
eu fiz as aulas, sinto que melhorei 100% a minha costura
porque aprendi várias regras e
técnicas que eu não conhecia”,
afirma Tarsis.
Um dos motivos do sucesso do curso, destaca Tarsis, é
a estrutura e a qualidade dos
professores. Segundo ela, a
forma com que o curso é conduzido e oferecido, possibilita
aos alunos tirarem o melhor de
si e adquirirem o conhecimento
necessário para se qualificar. “É
tudo excelente, os professores
são muito atenciosos, prestativos, tinha muita paciência
conosco, o que é fundamental
para quem está aprendendo.
Além disso, toda a estrutura foi
bem montada, com segurança,
uniforme e equipamentos em
ótima qualidade”, conta.
Divulgação
A necessidade de mão de
obra qualificada não é nenhuma novidade para o setor calçadista. O déficit de profissionais
capacitados é apontado como
uma das principais dificuldades
que a indústria capixaba possui
em viabilizar um maior crescimento da indústria no Espírito
Santo, que produz em média
39 mil pares por dia, chegando
a mais de 14 milhões de pares
por ano. O segmento, que gera
1900 empregos diretos e 2000
indiretos, é uma das principais
atividades econômicas da região sul do Estado.
De acordo com Sebastião
Ailton Marques, da empresa
GM Calçados, a Escola de Corte
e Costura está sendo essencial
para a qualificação de seus funcionários, tanto que a empresa
participa em média de quatro
cursos por ano. “A capacitação
atende o nosso maior gargalo
que é a falta de pessoal com
qualificação específica para o
trabalho. Sem essa ação, ficaria
inviável levar os funcionários
para se prepararem melhor”,
explica ele. Marques revela que
atualmente possui 12 funcionárias que passaram de armadeiras para costureiras em sua
fábrica e outras três que são
recém-formadas nos cursos.
Marques conta ainda que o
aproveitamento dos alunos que
participam é bom, com cerca
de apenas 20% de desistência,
mas lembra aos empresários
que é importante ter paciência
com os alunos que participam
do projeto. “É fundamental
lembrar que são pessoas que
estão aprendendo e não se
deve colocar tanta cobrança
neles. Não dá para aproveitar
100% dos funcionários, mas
é o melhor caminho e é o que
tem nos abastecido, servindo
como um importante ponto de
apoio”, afirma.
Tarsis Ribeiro, funcionária da GM Calçados, percebeu
melhora em sua costura após buscar qualificação na Escola
de Corte e Costura do Sindicalçados
Revista Calçados do Espírito Santo
49
evento
Couromoda 2014 abre ano
com vendas expressivas
Expectativa de crescimento do setor em 2014 é de 3,5% em relação ao
ano anterior
A 41ª edição da Couromoda, maior feira de calçados e
acessórios de moda das Américas, teve seu encerramento no
dia 16 de janeiro, em São Paulo, marcado por vendas positivas para o setor. O evento abriu
o calendário 2014 de negócios
do setor de calçados e recebeu
79 mil lojistas (35 mil visitantes
únicos) de todo o Brasil, importadores e empresários, que puderam conhecer as novidades
de 2.000 coleções de calçados,
bolsas e acessórios – veja flashes na página 52.
Levando-se em conta o momento econômico do início de
2014, os negócios fechados e
encaminhados durante os quatro dias do evento revelaram
uma visitação expressiva e de
alta qualidade. Para o presidente da Couromoda, Francisco Santos, “este cenário abre
perspectivas de um bom ano
de negócios, com possibilidade
de crescimento de 3,5% sobre a
produção do ano anterior, que
foi de 864 milhões de pares”.
A valorização do dólar frente
ao real também contribuiu para
aguçar novamente o interesse de
compradores internacionais, e a
Couromoda registrou nesta edição importadores de 66 países,
o que demonstra sinal positivo
para as exportações de produtos
50
Revista Calçados do Espírito Santo
com maior valor agregado.
Negócios
Empresas expositoras de
todas as regiões do País comemoraram bons negócios fechados na Couromoda. Do Espírito
Santo, partiu uma comitiva de
450 pessoas, a bordo de quatro ônibus. Na avaliação do
presidente do Sindicalçados,
Altamir Martins, a Couromoda
contribui com o setor capixaba
por apresentar as tendências e
os lançamentos para o inverno
2014, que deverão chegar nas
lojas a partir do mês de maio,
além de repor o estoque de produtos da moda verão. “Cerca de
35% das vendas anuais do setor
são iniciadas ou encaminhadas
durante o evento. Trata-se do
pontapé inicial do ano para os
lojistas, visto que na Couromoda se inicia o ano produtivo das
principais marcas brasileiras.
Em termos de negócios e lançamentos de tendências, apresenta um panorama geral do setor
e nos permite projetar o restante do ano”, explica.
Com 100% de suas expectativas atingidas, o empresário
Jorge Bischoff, dono da marca
de mesmo nome, bateu recorde de vendas já no primeiro dia.
“Atendemos lojistas de todo o
país e também garantimos exportações para os cinco continentes, fortalecemos laços
com vários dos 40 países com
os quais trabalhamos. A Couromoda é uma feira efetiva para
fechar negócios e vender sapatos”, definiu Bischoff.
Com estande sempre movimentado, a marca Luiza Barcelos também registrou alto
número de pedidos durante a
Couromoda. “Fizemos novos
clientes, fechamos muitas vendas, inclusive para os Estados
Unidos e Rússia. Acredito que o
fechamento das vendas da feira
vai revelar um crescimento considerável em relação à edição
de 2013”, disse Marina Trivelatto, coordenadora de estilo da
Luiza Barcelos.
Para a Wirth, marca com 60
anos de tradição na produção
de calçados, as vendas também
foram aquecidas. “O crescimento de negócios girou em torno
de 20%”, comemorou o diretor
Fernando Wirth.
Já a Beira Rio, uma das
maiores indústrias de calçados
do país, aproveitou a feira para
consolidar suas posições de
vendas e confirmar a entrada
em operação, no 2º semestre,
de uma nova unidade industrial
na cidade de Candelária (RS).
Divulgação
Feira que abre o calendário de eventos de 2014 do setor calçadista recebeu 35 mil visitantes
“Utilizando mão de obra de
excelente qualidade, a fábrica
acrescentará um volume significativo de pares à já alta produção da empresa, disse Maribel
Silva, diretora de marketing da
Beira Rio”.
A próxima edição da Couromoda já está confirmada para
11 a 14 de janeiro de 2015.
Retomada das
exportações
A alta do dólar e a continuidade das ações de promoção
comercial devem oportunizar
a retomadas das exportações
brasileiras de calçados em
2014. Com isso, é possível que
a receita dos embarques volte a
aproximar-se de US$ 2 bilhões
ao ano nos próximos anos.
A boa notícia foi dada pelo
presidente-executivo da Associação Brasileira das Indústrias
de Calçados (Abicalçados), Heitor Klein, durante entrevista co-
letiva realizada no dia 15 de janeiro, na Couromoda, que teve
a presença de jornalistas estrangeiros. Conforme Klein, a atual
cotação do dólar (considerada
adequada pela entidade, mas
que deve melhorar, segundo
previsões dos economistas)
permite a formação de preços
competitivos para as operações
dos calçadistas no mercado internacional, o que deve resultar
no imediato fechamento de novos negócios.
O presidente-executivo da
Abicalçados aposta num crescimento linear das exportações
para mais de 150 países, que,
mesmo tendo reduzindo os volumes, não deixaram de comprar do Brasil nos últimos anos.
“Isso é algo positivo, pois indica
uma certa fidelidade por parte
dos clientes internacionais, que
apenas diminuíram as compras
em função dos preços mais altos praticados pelos fornecedores brasileiros”, afirma.
Heitor Klein destaca que o
ímpeto exportador dos empresários calçadistas este ano será
favorecido pelo trabalho de
promoção comercial que vem
sendo realizado há 12 anos, que
privilegia a venda de produtos
com marcas próprias e de maior
valor agregado, a diversificação
de mercados e a valorização da
imagem institucional do Brasil
como fornecedor de calçados
para o mercado global. Atualmente, os produtos made in
Brasil são comercializados em
mais de 150 países, número cerca de 50% superior ao do início
das ações de marketing no exterior, o que indica a assertividade
das estratégias que vêm sendo
adotadas.
Reserve a data
A Couromoda 2015 está
marcada para acontecer de
11 a 14 de janeiro, nos pavilhões do Expo Center Norte, em São Paulo (SP).
Revista Calçados do Espírito Santo
51
Fotos: StudioF Imagem/ Agência Preview / JR Comodo.
Abertura Couromoda 2014: Importância do setor calçadista para a economia
do país foi destaque nos pronunciamentos.
Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, participou da Abertura Oficial da
Couromoda e foi recebido pelos dirigentes da feira, Waleska e Francisco Santos.
Em jantar que reuniu expositores da Couromoda e lideranças setoriais,
Carlos Ajita (diretor do Grupo Ajita), Roberto Argenta (presidente da Beira
Rio), Marconi Mathias (Calçados Itapuã - indústria e rede de lojas) e Antoniel
Lordelo (presidente da Ablac).
Cônsules Couromoda no jantar que reuniu representantes comerciais de
todo Brasil.
Heitor Klein, presidente da Abicalçados, fala para os jornalistas brasileiros e
Revista
Calçados
do Espírito
estrangeiros sobre
os desafios
e conquistas
do Santo
setor calçadista.
Gabriela Baumgart (diretora do Complexo Cidade Center Norte), Waleska
Santos (vice-presidente da Couromoda) e Kirsten Deutemolser (diretora da
feira GDS - International Event for Shoes & Accessories).
52
Revista Calçados do Espírito Santo
53
Iniciativa criada em 2010 já recebeu personalidades como
Jonice Tristão (segundo, da esquerda para a direita)
Contando Histórias que
ajudaram a construIR o ES
Projeto do Cindes faz um resgate histórico da construção do Estado a
partir do ponto de vista de personalidades capixabas
O projeto Contando Histórias é realizado pelo Centro da
Indústria do Espírito Santo (Cindes) e tem o objetivo de fazer
um resgate histórico sob o ponto de vista de pessoas que vivenciaram e participaram da construção do Estado, mediante suas
referências e seu imaginário.
De outubro de 2010 a novembro de 2012, dez personalidades passaram pelo projeto
para contar suas lembranças.
Do político ao jornalista, do escritor ao empresário e executivo, todos eles fizeram e fazem
parte da memória viva do Espírito Santo. Foram nomes como
Gerson Camata, Cacau Monjar-
54
Revista Calçados do Espírito Santo
dim e Élcio Álvares. Todos os
depoimentos da primeira temporada foram gravados e estão
registrados num livro que tem
o mesmo nome do projeto, lançado em junho de 2013.
Com novo cenário e o formato descontraído que fez sucesso na primeira temporada, a
nova edição do projeto começou em 2013, com o jornalista
Hélio Dorea. O segundo contador foi o empresário Jonice
Tristão.
Ao final de cada evento, o
“contador de histórias” da noite recebe uma homenagem do
Sistema Findes. A obra, intitulada “O Contador de Histórias”
é uma escultura em bronze do
renomado artista plástico Penithência.
Idealizado pelo ex-presidente da Findes, Lucas Izoton,
e mantido na gestão Marcos
Guerra, o Contando Histórias é
realizado por meio do Cindes.
A entidade integra socialmente os empresários, propiciando
troca de informações, debates,
lazer e cultura, difundindo o
conhecimento e intercâmbio de
ideias e informações, auxiliando assim o desenvolvimento de
empreendedores para o futuro
e se posicionando frente aos diversos projetos voltados para a
indústria local.
Cecilia Milaneze
Elcio Alvares
QUEM CONTOU HISTÓRIAS
Fotos: Comunicação Findes
Helcio Rezende Dias
José Armando
Helio Dorea
Guia
empresarial
Indústria de Calçados e Acessórios do Espírito Santo
Revista Calçados do Espírito Santo
57
A
ABT Tudo em Brindes Ltda.
ABT Tudo em Brindes Ltda.
Aviabras Indústria e Comércio Ltda.
ADB Bergamini - Indústria e Comércio de
Bolsas
Blue Leather Bag Comércio e Artesanatos
Ltda.
Av. Carlos Lindenberg, 3165, Pavimento 1 - Sala 101,
Nossa Senhora da Penha
Cep: 29110-175, Vila Velha
Rua Campos do Jordão, 32 Quadra 44 - 2º Pavimento,
Marcílio de Noronha
Cep: 29135-000, Viana
Ademar Guss
Rua Soldado Antônio Faria, 31 - Pavimentos 1 e 2,
Parque Moscoso
Cep: 29018-150, Vitória
Ademir de Souza Fernandes Com. e Ind. de
Bolsas HAD
Rua Apóstolo São Paulo, 410, Santo André
Cep: 29032-312, Vitória
Contato: Ademir de Souza Fernandes
Telefone: (27) 3322-2926
E-mail: [email protected]
Adilson Luiz Tozatto
Avenida Ibiraçu, 192, Shell
Cep: 29901-510, Linhares
Rua Judith Castelo Leão, 85, São Lourenço
Cep: 29176-860, Serra
Boni Indústria de Comércio Ltda.
Avenida Ministro Salgado Filho, 1183 B, Soteco
Cep: 29106-010, Vila Velha
Contato: Juliano
Telefone: (27) 3229-4494
E-mail: [email protected]
Site: www.bonibolsas.com.br
Brasluvas Indústria e Comércio Ltda.
Rua Santa Priscila, 28, Maria Ortiz
Cep:29070-590, Vitória
Contato: Eloyzio Cuzzuol
Telefone: (27) 3327-5270
E-mail:[email protected]
Brito e Cia Ltda.
Alexandre Nonato de Oliveira
Rua Valdivino Vieira, 153, Glória
Cep: 29122-010, Vila Velha
Contato: Antônio Tavares Azevedo
Telefone: (27) 2104-0555
E-mail: [email protected]
Site: www.pimpolho.com.br
All Bag - Indústria e Comércio de Bolsas e
Brindes Ltda.
BYL E KA Bolsas Indústria Confecção Ltda.
Rua São Pedro, 100, Alvorada
Cep: 29117-350, Vila Velha
Rua Campos do Jordão, 32, Quadra 44, 1º pavimento,
Marcílio de Noronha
Cep: 29135-000, Viana
Altoé e Vargas Ltda.
Avenida Goiânia, 08, Chac. 08 e 10, Serra Dourada II
Cep: 29171-201, Serra
AS Lima - J A Bolsas
Rua Monte Belo, 18 A, Cruzeiro do Sul
Cep: 29144-230, Cariacica
58
Rua Aristóteles Menicucci, 43, Fundos, Waldir
Furtado Amorim
Cep: 29313-185, Cachoeiro de Itapemirim
Revista Calçados do Espírito Santo
Rua Cláudio Saqueto, 354 B, Sala 01, Nossa Senhora
Aparecida
Cep: 29703-740, Colatina
C.L. Bahia Areza Calcados
Rua Sete de Julho,120, Térreo, Bela Vista
Cep: 29027-410, Vitória
C.R.Z Confecções Ltda.
Avenida Vitória, 471, Subsolo, Maria das Graças
Cep: 29705-115, Colatina
D
Deide Aparecida
Bergamim Dutra
Fernandes
Calçados Itapuã S/A
Avenida Aristides Campos, 250, Gilberto Machado
Cep: 29300-900, Cachoeiro de Itapemirim
Contato: Adalton Leoncio Júnior
Telefone: (27) 2124-7775
E-mail: [email protected]
Calçados Itapuã S/A
Copertine Industria Ltda.
Avenida Ângelo Altoé, 2040, Bananeiras
Cep: 29375-000, Venda Nova do Imigrante
Contato: Marllus Axer
Telefone: (28) 3546-6276
E-mail: [email protected]
Site: www.protercapas.com.br
Avenida Aristides Campos, 250, Fundos, Gilberto
Machado
Cep: 29300-900, Cachoeiro de Itapemerim
Couro Come Comércio Indústria Ltda.
Capixaba Couros Ltda.
Couroada Comercial e Representações
Ltda.
Rua Projetada, 30, Industrial
Cep: 29730-000, Baixo Guandu
Contato: Fernando Moura
Telefone: (27) 3732-1251
E-mail: [email protected]
CAS Confecção do Vestuário e Acessórios
Ltda.
Avenida Ministro Salgado Filho, 1192, Andar 1,
Soteco
Cep: 29106-010, Vila Velha
Catiana T da Silva Paula Confecções de
Bolsas
Rua Romano Paschoal, 125, Andar Alto, São
Sebastião
Cep: 29460-000, Bom Jesus do Norte
Célio Alvarenga de Freitas
Rua São Pedro, 160, Novo Horizonte
Cep: 29163-300, Serra
Sítio Juparana, s/n, Córrego da Saúde
Cep: 29927-000, Sooretama
Couronorte Ind. e Com. Exportação e
Importação Ltda.
Rua Projetada, s/n, Distrito Industrial
Cep: 29730-000, Baixo Guandu
Curtume Juparanã Ltda.
Sítio Juparana, s/n, Córrego da Saúde
Cep: 29927-000, Sooretama
D. O. Shiavo
Rua Rosa Ribeiro, 01 B, Vila Rica
Cep: 29301-280, Cachoeiro de Itapemirim
D Boldrini
Rua Frederico Arthur Loss, 133, Moacir Brotas
Cep: 29701-690, Colatina
Rua Horácio Piassi, 320, Lotes 27, 28, 29 e 30 - Loja
02, Santa Bárbara
Cep: 29360-000, Castelo
Clima Indústria de Calçados Eireli
Delically Calçados Finos Ltda.
Rodovia 489, Amapa, Centro
Cep: 29490-000, Atilio Vivacqua
Contato: Carlos Alexandre Correa
Telefone: (28) 3538-1323
E-mail: [email protected]
Comércio de Couros Venova Ltda.
Rodovia Pedro Cola, 1667, Providencia
Cep: 29375-000, Venda Nova do Imigrante
Rua Santa Cruz, 55, loja B, Glória
Cep: 29102-930, Vila Velha
Deide
Aparecida
Fernandes
Bergamim
Dutra
Rua Martinho José dos Reis, 217, Centro
Cep: 29770-000, Mantenópolis
Revista Calçados do Espírito Santo
59
d
Donatti e Castagna
Ltda.
Donatti e Castagna Ltda.
Avenida Carlos Lindemberg, 3165, Sala 201, Nossa
Senhora da Penha
Cep: 29108-335, Vila Velha
Duarte Villar Indústria de Artefatos Ltda.
Rua Pedro Pereira Fonseca, 24, Sala 201, Santa Lúcia
Cep: 29056-280, Vitória
Ducouro Industrial e Comercial S/A
Rodovia BR 262, s/n, km 3, Pavimento 1, Campo
Grande
Cep: 29146-901, Cariacica
Contato: Dalzira Barbosa
Telefone: (27) 3089-0422
E-mail: [email protected]
Site: www.ducouro.com.br
E de Oliveira Hammer Confecções
Rua Manoel Bandeira, 520, Ataíde
Cep: 29119-210, Vila Velha
E Teixeira Machado
Rua Honorina de Oliveira Silva, 15, Ferroviários
Cep: 29308-060, Cachoeiro de Itapemirim
Edson Mendes Lopes
Rua Joaquim Miranda Silva, 20, 1º andar, Itanguá
Cep: 29149-780, Cariacica
Contato: Edson Mendes Lopes
Telefone: (27) 3336-9137
E-mail: [email protected]
Elaine de Oliveira Pereira
Rua Tenente Antônio Pereira, 160, Vila Garrido
Cep: 29116-220, Vila Velha
Elmar Confecções Ltda.
Rua Aimorés, 20, loja 02, Aquidaban
Cep:29308-370, Cachoeiro do Itapemirim
Elton Rodrigues Torres
Rua Beira Alta, 44, São Marcos I
Cep: 29177-121, Serra
60
Revista Calçados do Espírito Santo
Evabras Indústria e Comércio Ltda.
Rua Joacyr Pereira, s/n, Zona Rural
Cep: 29480-000, Muqui
Contato: Acácio Esquetine
Telefone: (28) 3521-5080
E-mail: [email protected]
Exoticapergaminho Couros e Peles Ltda.
Rua 2, lote 16, Distrito Industrial
Cep: 29285-000, Piúma
Contato: João José
Telefone: (28) 3520-3008
E-mail: [email protected]
Site: www.exoticapergaminho.com
Fabiana Carvalho Almeida Neves
Rua Aymorés, 66 Frente, Lagoa do Meio
Cep: 29904-130, Linhares
Felipe Alves Mota
Rua Romero Lofego Botelho, 151, Loja 01, Praia da
Costa
Cep: 29101-063, Vila Velha
Flor do Campo Indústria e Comércio de
Estofados Ltda.
Rua do Lirios, 110, Santo André
Cep: 29144-666, Cariacica
Forms Indústria e Comércio de Calçados
Ltda.
Rua Projetada, s/n, Quadra Poliesportiva, Caixa Postal
031, Alto Niterói
Cep: 29490-000, Atílio Vivácqua
Contato: Christiano Marques da Rocha
Telefone: (28) 3521-4119
E-mail: [email protected]
Francoase A. T. Sian Bolsas e Acessorios do
Vestuário
Rua Castro Alves, 210, Andar 1, Adélia Giuberti
Cep: 29702-805, Colatina
j
J. J. Ferreira
Confecções
Frassi Indústria de Calçados Ltda.
Rua Belas Artes, 40, Aribiri
Cep: 29120-305, Vila Velha
Contato: Eusana Sílvia
Telefone: (27) 3339-1437
E-mail: [email protected]
GM Calçados Indústria e Comércio Ltda.
Rua Aristoteles Menicucci, 62, bloco 01, Waldir
Furtado Amorim
Cep: 29313-810, Cachoeiro de Itapemirim
Contato: Sebastião Ailton
Telefone: (28) 3521-4119
E-mail: [email protected]
[email protected]
Gabilu Indústria e Comércio de Bolsas e
Acessórios Ltda.
Avenida Olívio Lira, 96 Térreo, Centro
Cep: 29100-450, Vila Velha
Garra Indústria e Comércio Ltda.
Rodovia BR 262, s/n, km 03, 1º pavimento, Campo
Grande
Cep:29146-901, Cariacica
Contato: José Augusto
Telefone: (27) 3089-0422
E-mail: [email protected]
Genedyr Correia
Rua Cristóvão Colombo, 130, Térreo, Vila Amélia
Cep: 29706-330, Colatina
Girlane Vieira dos Santos
Rua Vasco Fernandes Coutinho, 65, Pavimento 3,
Novo Porto Canoa
Cep: 29167-589, Serra
H & H Indústria e Comércio de Bolsas Ltda.
Rua Ana Toledo, 6, Andar 2, São Francisco
Cep: 29145-460, Cariacica
HG Indústria e Comércio de Bolsas Ltda.
Avenida Abdo Saad, 3080, Jacaraípe
Cep: 29173-510, Serra
Indústria de Calçados Linha Livre Ltda.
Avenida Cariacica, 20, Prolar
Cep: 29154-840, Cariacica
Indústria de Calçados Sabrina Ltda.
Avenida Padre Acácio Valentim de Moraes, 1500,
Ayrton Senna
Cep: 29705-590, Colatina
Indústria de Calcados Tendencia Ltda.
Rua Um, 290, Pro Lar II
Cep: 29154-754, Cariacica
Indústria e Comércio de Artefatos de
Couro Simonassi Ltda.
Avenida Doutor Valério, s/n, Quadra 017, Lote 0106,
Unidade 1, Centro
Cep: 29785-000, Vila Valério
Indústria e Comércio de Calçados Eplana
Ltda.
Rua Antero Santos França, 01, Nova Brasília
Cep: 29301-818, Cachoeiro de Itapemirim
Iraci Cordeiro Costa
Sítio Cupido, s/n, Juerana A
Cep:2997-000, Sooretema
J E B da Costa
Rua Walter Schuwan, 10, 2º piso, Vila Rica
Cep: 29310-260, Cachoeiro de Itapemirim
Contato: Ernane Barcelos
Telefone: (28) 3522-0777
E-mail: [email protected]
[email protected]
J. C. O. dos Santos
Córrego Trevo de Iúna, s/n, BR 262, km 170, Zona
Rural
Cep: 29395-000, Ibatiba
J. J. Ferreira Confecções
Rua Aimorés, 20, Aquidaban
Cep: 29308-370, Cachoeiro de Itapemirim
Revista Calçados do Espírito Santo
61
j
J Vieira Calçados Vieira
J Vieira Calçados Vieira
Rua Walter Shwan, 23/31, Vila Rica
Cep: 29301-015, Cachoeiro de Itapemirim
Contato: Joel Vieira
Telefone: (28) 3522-7387
E-mail: [email protected]
J.A. Indústria e Comércio Ltda.
Avenida Rio Branco, 1083, Loja 01, Praia do Canto
Cep: 29055-642, Vitória
JBS S/A
Rua Projetada, 40, Distrito Industrial
Cep: 29730-000, Baixo Guandu
Jeniffer F. Villar Coelho Indústria de
Artefatos
Rua Pedro Pereira Fonseca, 24, sala 201, Santa Lúcia
Cep: 29056-280, Vitória
Jodefi Indústria e Comércio de Calçados
Ltda.
Rua Virgílio José Alves, 13, Ibitiquara
Cep: 29307-172, Cachoeiro de Itapemirim
Contato: Degazito Fideles
Telefone: (28) 3517-0641
José Aníbal Fernandes
Rodovia Serafim Derenze, 3530, 2º andar, Fundos,
Conduza
Cep: 29033-020, Vitória
Contato: José Aníbal
Telefone: (27) 3233-2547
Julião & Chaves Ltda.
Rua Sete de setembro, 170, Centro
Cep: 29015-000, Vitória
Contato: João Julião
Telefone: (27) 3223-2158
E-mail: [email protected]
Kleaner indústria e Comércio de Calçados Ltda.
Avenida Alexandre Buaiz, 182, Ilha do Príncipe
Cep: 29020-300, Vitória
62
Revista Calçados do Espírito Santo
L. C. Brumatti
Avenida São Paulo, 180, fundos, Aviso
Cep: 29901-150, Linhares
Laboratório de Prótese Dentária VIP
Avenida Nossa Senhora da Penha, 565, Loja 22,
Santa Lúcia
Cep: 29055-131, Vitória
Lebana Acessórios Ltda.
Rua Oswaldo de Andrade, 7, Pavimento 2, Boa Vista I
Cep: 29102-670, Vila Velha
Legg’s Indústria e Comércio de Bolsas Ltda.
Avenida Rufino de Carvalho, 314, Loja B, Shell
Cep: 29901-505, Linhares
Linda Bolsas Indústria e Comércio Ltda.
Rua Francisco Assumpção de Carvalho, 87, Santa Inês
Cep: 29123-600, Vila Velha
Lindalva Alves Ramos
Rua São Carlos, 03, São Francisco
Cep: 29145-390, Cariacica
Lindinalva Rodrigues dos Santos
Avenida João XXIII, 680, Dom José Dalvit
Cep: 29931-180, São Mateus
Luceni do Espírito Santo Pessoa
Avenida Duarte Lemos, 211, Sala 107, Vila Rubim
Cep: 29025-220, Vitória
Lune Calçados Indústria e Comércio Ltda.
Rua João Bosco Fiório, 4, Marbrasa
Cep: 29313-655, Cachoeiro de Itapemirim
Contato: Neurisete Ferreira
Telefone: (27) 3517-8576
E-mail: [email protected]
M & M Benevenuto Ltda.
Rua Nossa Senhora dos Milagres, 27, Zumbi
Cep: 29302-020, Cachoeiro de Itapemirim
Mundo do Cavalo
Indústria e Comércio
Ltda.
M A M Saes - Indústria e Comércio
Rua B5, 171, 3º Andar, Conjunto Carapina I
Cep: 29160-307, Serra
M. C. Almeida Gomes
Rua Santa Terezinha, 757, 2º andar, Cristóvão
Colombo
Cep: 29106-570, Vila Velha
m
Maridith Indústria e Comércio de Calçados
Ltda.
Rua Walter Schuwam, 10, Vila Rica
Cep: 29301-260, Cachoeiro de Itapemirim
MIC Calcados Indústria e Comércio Ltda.
Rua São Roque, 09, Térreo, São Francisco
Cep: 29145-387, Cariacica
Rua Aristóteles Menecucci, 62, Bloco 02, Waldir
Furtado Amorim
Cep: 29313-810, Cachoeiro de Itapemirim
Contato: Marilza Rios Teixeira
Telefone: (28) 9991-4363 / 3521 4119
E-mail: [email protected]
M.J Sanches Canoa Quebrada
Michely Vieira Santos
M. da Penha R. Dias
Rua Eduardo dos Santos, s/n, Sala 5B, Loja 4, Andar
1, Vila Rubim
Cep: 29025-160, Vitória
Marb Indústria e Comércio de Calçados
Ltda.
Rua Rosa Ribeiro, 04, Vila Rica
Cep: 29301-280, Cachoeiro de Itapemirim
Contato: Alessandro Neves Bandeira
Telefone: (28) 3511-4424
E-mail: [email protected]
Maria Aparecida Thomazini
Rodovia Boa Esperanca a Santo Antônio, s/n, Polo
Industrial
Cep: 29845-000, Boa Esperança
Maria Pimenta Comércio e Calçados Ltda.
Ladeira Doutor Gerson da Silva Freire, 202, Ipiranga
Cep: 29201-070, Guarapari
Contato: Leandro Lemos
Telefone: (27) 3362-6870
E-mail: [email protected]
Mariane de Souza Rodrigues
Rua Alcebíades Sarmento, 25, Fundos/Térreo, Luiz T.
da Fonseca
Cep: 29303-160, Cachoeiro de Itapemirim
Rua Duarte Carino de Freitas, 73, Térreo, Nossa
Senhora da Penha
Cep: 29110-120, Vila Velha
Contato: Roberta Miranda Vieira Santos
Telefone: (27) 3391-1889
E-mail: [email protected]
Millenium Art, Bolsas Personalizadas Ltda.
Rua Mafalda Galimberti, 201, Vila Lenira
Cep: 29702-370, Colatina
Millennium Calçados Indústria e Comércio
Ltda.
Rua Walter Schuwan, 10, Térreo, Vila Rica
Cep: 29301-260, Cachoeiro de Itapemirim
Contato: Solange Machado Costa
Telefone: (28) 3511-1397
E-mail: [email protected]
Monte Carlo Indústria e Comércio do
Vestuário Ltda.
Rua Dona Maria Rosa, 327, Bomba
Cep: 29045-370, Vitória
Mundo do Cavalo Indústria e Comércio
Ltda.
Avenida João XXIII, 680, Dom José Dalvit
Cep: 29931-180, São Mateus
Revista Calçados do Espírito Santo
63
n
N A Dian
N A Dian
Rua Aristóteles Menicucci, s/n, BNH
Cep: 29308-843, Cachoeiro de Itapemirim
Navalhas Cachoeiro Ltda.
Rua Deca Correia 20 Nossa Senhora da Glória
Cep: 29310-000, Cachoeiro de Itapemirim
Contato: Jorge Marcos
Tel: (28) 3522-1163
Nillu’s Indústria Ltda.
Avenida Ademar Vieira da Cunha, 1215, Vila Nova
Cep: 29390-000, Iúna
Nova Aliança Ltda.
Avenida Theodorico Ferraço, 33, Gilson Carone
Cep: 29310-566, Cachoeiro de Itapemirim
Oceania Indústria e Comercio de Calçados
Ltda.
Rua Manoel Fonseca, 22, Fundos, 4 andar B,
Ferroviários
Cep: 29308-010, Cachoeiro de Itapemirim
Ortopedia Alexandrina Ltda.
Rua Bernardino Monteiro, 34, Centro
Cep: 29018-080, Vitória
Contato: Sérgio Ventura
Telefone: (27) 3222-7519
E-mail: [email protected]
64
Revista Calçados do Espírito Santo
Ortopedia Gonçalves Pereira Indústria e
Comércio Ltda.
Rua Hermes Curry Carneiro, 576, Pavimento 01,
Monte Belo
Cep: 29053-202, Vitória
Contato: Pedro Paulo
Telefone: (27) 3222-4563
E-mail: [email protected]
Paraíso Bordados Ltda.
Rua Pedro Rizzo, s/n, Lote 70, Paraiso
Cep:29304-064, Cachoeiro de Itapemirim
Contato: Cleotônio
Tel: (28) 3517-5043
E-mail: [email protected]
Pimpolho Produtos Infantis Ltda.
Rua Fernando Antônio, 13, Dom Bosco
Cep: 29147-330, Cariacica
Contato: José Tavares de Azevedo de Brito
Tel: (27) 2104-0591
E-mail: [email protected]
P. R. de Souza Calçados
Avenida Santa Leopoldina, 2300, Coqueiral de
Itaparica
Celp: 20102-040, Vila Velha
Contato: Paulo Roberto de Souza
Tel: (27) 3319-4221
e-mail: [email protected]
s
Subene Indústria
e Comércio de
Calçados Ltda.
Protercapas Ltda.
Sapataria Paulista
R. A. de Souza Indústria
SBP Indústria e Comércio Ltda.
Avenida Ângelo Altoé, 2040, Loja 01, Bananeiras
Cep: 29375-000, Venda Nova do Imigrante
Contato: Eliana Clemente Machado
Telefone: (28) 3546-6276
E-mail: [email protected]
Rua Antônio Pereira, 18, Andar 03, Vila Garrido
Cep: 29116-220, Vila Velha
Contato: Renato
Tel: (27) 3326-4531
Email: [email protected]
Realce Representações Ltda.
Rua Frederico Ozanan, 519, Santa Tereza
Cep: 29026-846, Vitória
Contato: Altamir Alves Martins
Telefone: (27) 3343-0449 / 3323-3692
Email: [email protected]
Record Couros Ltda.
Sítio São José, s/n, Córrego da Saúde
Cep: 29927-000, Sooretama
Revaro Indústria e Comercio Ltda.
Rua Projetada, s/n, Aeroporto
Cep: 29312-178, Cachoeiro de Itapemirim
Risioneth Guariza Ribeiro
Avenida João Quiuqui, s/n, Centro
Cep: 29795-970, Águia Branca
Rosilda Kinake Nogueira Mirra Essência da
Moda
Rua São Jorge, 62, 1º andar, Itacibá
Cep: 29150-140, Cariacica
SAES Indústria e Comércio de Material
Esportivo Ltda.
Rua Rio Itabapoana, 42, Hélio Ferraz
Cep: 29160-548, Serra
Contato: Ademir Saes
Telefone: (27) 3238-0057
E-mail: [email protected]
Avenida Brasil, 310, loja 03, Novo Horizonte
Cep: 29163-331, Serra
Contato: Felipe Carias
Email: [email protected]
Telefone: (27) 3218-6114
Rua Goiânia, 05, Itapoã
Cep: ,29101-780, Vila Velha
Schettini Indústria e Comércio de Calçados
Ltda.
Fazenda São Francisco, s/n, Zona Rural
Cep: 29480-000, Muqui
Sebastião Cerqueira Gomes
Rua Monteiro da Gama, 455, Centro
Cep: 29500-000, Alegre
Contato: Sebastião Gomes
Selaria Arlu Ltda.
Avenida Carlos de Medeiros, 590, Sede
Cep: 29730-000, Baixo Guandu
SMC Calçados Ltda.
Rua Walter Shwan, 23/31, 1º andar, Vila Rica
Cep: 29301-015, Cachoeiro de Itapemirim
Stampo Industrial Ltda.
Rua Maria Francisca de Oliveira, 80, Sala 01, Centro
Cep: 29560-000, Guaçuí
Stilos Indústria e Comércio de Calçados Ltda.
Avenida Jones dos Santos Neves, 1062, Agostinho
Simonato
Cep: 29311-743, Cachoeiro de Itapemirim
Contato: Romário Abílio
Telefone: (28) 3521-5226
E-mail: [email protected]
Subene Indústria e Comércio de Calçados Ltda.
Rua Manoel Fonseca, 22, 4º Andar, R V J Alves 13,
Ferroviário
Cep: 29308-010, Cachoeiro de Itapemirim
Revista Calçados do Espírito Santo
65
t
Taisan Calçados Ltda.
Taisan Calçados Ltda.
Vice Versa Confecções Ltda.
Top Calçados Ltda.
Viflex Indústria e Comércio Ltda.
Avenida Nossa Senhora da Consolação, 166, 3º piso,
Vila Rica
Cep: 29303-212, Cachoeiro de Itapemirim
Rua Aristóteles Menicucci, 40, Bloco 04, Waldir
Furtado Amorim
Cep: 29313-810, Cachoeiro de Itapemirim
Contato: Assis Gonçalves Ferreira
Telefone: (28) 3526-7988
E-mail: [email protected]
V S Indústria e Comercio Ltda.
Rua August Saint Hilaire, 748, Manguinhos
Cep: 29173-000, Serra
Valmir Oliveira de Melo
Rua Tabelião Manoel Moraes, 29, subsolo, Pito
Cep: 29390-00, Iúna
Valdirene de Souza Coutinho Hilário
Rua São João, 31, Comercial 3, Pavimento 1, Itacibá
Cep: 29149-370, Cariacica
Vestige Calçados Indústria e Comércio
Ltda.
Rua Aristóteles Menicucci, 40, Bloco 03, Waldir
Furtado Amorim
Cep: 29313-185, Cachoeiro de Itapemirim
Contato: Georges Silveira Hemerly
Telefone: (28) 3518-6230
E-mail: [email protected]
Vestsul Indústria de Calçados Ltda.
Rua Aristóteles Menicucci, 62, Bloco 3-A, Waldir
Furtado Amorim
Cep: 29313-810, Cachoeiro de Itapemirim
Contato: Elysangela Assis Vale
Telefone: (28) 3518-6230
E-mail: [email protected]
66
Revista Calçados do Espírito Santo
Rua Duarte Carino de Freitas, 73, Térreo, Nossa
Senhora da Penha
Cep: 29110-120, Vila Velha
Rodovia BR 262, s/n, km 04, Campo Grande
Cep: 29157-405, Cariacica
Contato: Túlio
Telefone (27) 3336-7066
W F Indústria Ltda.
Rua Silva Savier, 42, 2º andar, Cristóvão Colombo
Cep: 29106-460, Vila Velha
Welder de Aquino Silva
Rua Planalto, 133, 1º andar, Mata da Serra
Cep: 29168-138, Serra
Witangela S Francisco
Av Carlos de Medeiros, 590 A, Centro
Cep: 29730-000, Baixo Guandu
Zarrano Indústria e Comércio de Calçados
Ltda.
Rua Castelândia, 251, Cobilândia
Cep: 29111-310, Vila Velha
associe-se
O Sindicalçados oferece uma série de benefícios
a seus associados, como:
Assessoria jurídica, trabalhista e consultorias;
Atendimento médico e odontológico (Sesi);
Laboratório de análises clínicas a preços
diferenciados;
Capacitações;
Escolas de ensino fundamental e médio,
pós-graduação, entre outros.
Informe-se sobre as vantagens que o Sindicalçados
oferece a você e à sua família. Torne-se já um sócio
da entidade. Mais informações pelo telefone (27)
3334-5686 e www.sindicalcados-es.com.br
moda
Por Camilla Caldeira
Tendências em
calçados para 2014
Certa vez, a apresentadora norte-americana Oprah Winfrey disse: “Eu
ainda mantenho meus pés no chão,
apenas uso sapatos melhores”. E não
há nada de errado em querer mais e
mais sapatos, mas são tantas lojas com
prateleiras lotadas de modelos e grifes
de todos os estilos que até mesmo a
atriz Cláudia Raia poderia sentir que
os 300 pares de sapato que possui não
são o suficiente. Também não é um
crime querer o melhor, o grande lance é que quando se trata de sapato e
mulher-fã-de-sapato, não tem jeito: o
melhor é sempre o da próxima coleção.
Pensando em confortar o coração (ou
melhor, os pés!) das indecisas, a ‘Revista Calçados do Espírito Santo’ traz um
pouco do que as coleções de 2014 reservam para os seus pés.
Assim como o sol ilumina o verão,
os modelos que vêm na estação mais
quente do ano estão bem coloridos e
trazendo para os pés tendências que
em 2013 marcaram as roupas, caso das
estampas étnicas e o tropical, mas sem
deixar de fora o tradicional e estiloso
preto e branco. Quem promete mar-
car presença nos pés das moças são os
modelos metalizados, que trarão cores
marcantes desde o verde-esmeralda às
cores neon e tons pastéis. Os sapatos
também ganharam destaque nos detalhes, que deram espaço para bordados, adornos e aplicações em pedraria.
Ah, e os saltos? Quem vai pisar lindos e
confortáveis nas calçadas e salões são
os saltos-grossos. Mas calma, pois ainda tem muito mais.
Enquadrado por muito tempo como
‘sapato da vovó’, os saltos mais grossos
e quadrados foram se remodelando ao
longo dos anos e conquistando cada vez
mais espaço entre mulheres de todas as
idades. Apesar de darem uma aparência mais ‘pesada’ à estética do calçado,
esses modelos priorizam o conforto e
a estabilidade. Por isso, são os aliados
de quem tem o salto alto como peça
obrigatória no look profissional, além
de se tornarem verdadeiros salva-vidas
das mulheres em festas e eventos sociais por várias horas. Nas coleções de
inverno de 2013, esses ‘idosos’ se mostraram jovens tomando conta das passarelas e prometem se manter firmes e
fortes durante este verão.
O inverno 2014 traz algumas ten-
dências que já tinham espaço no gosto
das moças, mas que voltaram repaginadas este ano. Um velho e glamouroso conhecido que retorna este ano é o
Scarpin, que sob o talento do estilista
brasileiro Lino Villaventura pisou com
ousadia no São Paulo Fashion Week
– Coleções 2014, trazendo uma combinação harmônica nas estampas étnicas, principalmente indígenas, além
de bordados em pedrarias tchecas.
Outros modelos indicados são os de
bico-fino em acabamento acetinado
adotado pelo estilista Rodrigo Rosner.
Outra marca deste inverno é a beleza selvagem, que trará estampas
animalescas em vários estilos e ainda
dará prioridade para a mescla de texturas como as peles de cobra, pelos
de onça e listras de zebra. Pensando
em suportar os dias mais frios e úmidos, quem aparece em todas as cores
e saltos são os Botins e Botas Altas, os
quais algumas empresas optaram por
acabamentos em camurça. As slippers
e sabrinas, que tiveram destaque nas
coleções de 2013, acompanharão a
moda com aplicações de fivelas laterais e estampas variadas. De estilo
básico e raso, estes calçados também
adotaram os acabamentos em metal e
cores vivas para o inverno.
Durante todo o ano, quem também dominará as prateleiras são
sandálias de tiras finas, largas, com
saltos mais grossos ou gladiadoras.
Sapatos sem salto em tons coloridos e
alegres, que podem ser usados em diversas ocasiões. Os calçados em modelo plataforma e Anabela também
não ficaram de fora por serem casuais
e modernos. E ainda, este ano os detalhes em transparência entraram em
todos os modelos.
Eles na moda
O verão traz sapatos também para eles.
Apesar dos tons básicos e formas clássicas
não ficarem de fora do guarda-roupa, as
coleções masculinas para este ano vêm
com cores vivas e modelagens diferenciadas que transformam o visual sério dos
homens e dão espaço para um look mais
moderno e divertido, principalmente para
o verão. Abotinados, tênis, chinelos, sandálias, mocassins, dock sides, oxfords e loafers
estão no topo da lista de opções para eles.
O sol e o calor ampliam o leque de
possibilidades para uma série de materiais
que irão compor os looks masculinos. Os
tecidos e couros, juntamente com as fitas, jeans e materiais vinílicos fazem parte
dos modelos que predominam na estação. Outra valorização será a presença de
trabalhos manuais como o tressê.
Os solados da temporada priorizaram
o conforto e flexibilidade para os pés,
apostando na tendência das ‘solas coloridas’. As modelagens para a estação
trazem dianteiras arredondadas desde
os modelos mais largos aos mais estreitos. Além disso, a ousadia nos adornos
também não ficou de fora e apostou nos
pelos, spikes, correntes e fechos.
lOUCA POR
SAPATOS
Ludmylla Altoé é jornalista,
personal stylist e editora do
blog www.loucapormoda.com
Que tipo de consumidor você é?
Que tipo de consumidor de calçados é você: multiplicador, seguidor, funcional ou independente?
Em 2013, o Núcleo de Inteligência
de Mercado do Instituto de Estudos
e Marketing Industrial (IEMI) divulgou um estudo sobre o Comportamento de Compra do Consumidor
de Calçados. O material foi feito
a partir de entrevistas com 3.260
pessoas para que fabricantes e varejistas do setor possam adotar ou
rever suas estratégias de negócios.
A partir das informações coletadas,
foram elaborados quatro perfis. Veja
abaixo em qual caso você se enquadra:
FUNCIONAL (53,6%)
O consumidor funcional é
aquele que escolhe seus sapatos
de acordo com o que já possui.
Prático, busca realizar compras em
épocas de liquidações.
SEGUIDOR (25,1%)
Esse grupo adquire os produtos
no auge de sua venda e gosta de estar na moda. Consome por impulso.
INDEPENDENTE (20%)
O consumidor independente é
aquele que consome calçado em
último caso, impulsionado pela
necessidade.
MULTIPLICADOR (1,3%)
Desse grupo fazem parte as
pessoas que adoram novidades,
buscam status e identidade por
meio dos calçados que possuem.
São promotores do crescimento de
vendas de produtos inovadores.
A tabela a seguir mostra o peso
que diversas motivações tem em
cada grupo. Para conhecer o estudo completo, acesse o site www.
iemi.com.br.
MOTIVO DE COMPRA
MULTIPLICADOR
FUNCIONAL
SEGUIDOR
INDEPENDENTE
Substituir uma peça antiga
5,6%
26,6%
20,1%
36,8%
Queria me dar um presente
22,2%
22,7%
21,7%
18,7%
Faltava um produto como este em meu armário
27,8%
18,6%
16,3%
21,0%
Vontade de me sentir bonito(a)/ bem vestido(a)
25,0%
13,8%
22,6%
9,1%
Uma festa ou um evento especial (viagem, casamento, etc.)
13,9%
12,0%
13,3%
11,1%
Comprei por impulso
5,5%
5,8%
5,4%
2,9%
Um(a) amigo(a) comprou e eu quis igual
0,0%
0,5%
0,6%
0,4%
Fonte: IEMI
70
Revista Calçados do Espírito Santo
Calçados fazem
um bilionário
Ao ouvirem o nome Grendene,
é bem provável que a maioria dos
brasileiros o relacione a uma marca de sapatos ou à modelo Gisele
Bündchen. A partir de 2014, o sobrenome que batiza a empresa de
capital aberto sediada no Rio Grande do Sul também será associado
à uma fortuna bilionária. É que a
Revista Forbes, publicação americana que divulga uma lista com os
bilionários do mundo, identificou
seis novos integrantes brasileiros
e um deles é Alexandre Grendene
Bartelle, dono de 41% da empresa.
Mesmo não tendo a fábrica de
calçados como seu único negócio,
visto que o empresário
também atua nos
setores de móveis, hotéis e
produção
de açúcar,
é inegável
a contribuição da
Grendene
na construção de
seu patrimônio – estimado
em US$ 1,4 bilhão.
Só a linha de sandálias
assinada por Gisele vende até
25 milhões de pares por ano e responde por 60% das exportações
anuais, que em 2013 geraram US$
250 milhões para a empresa.
O consumo
Se confirmadas as estimativas do Pyxis Consumo, ferramenta de dimensionamento de mercado do
Ibope Inteligência, os brasileiros gastaram mais de R$ 40 bilhões com calçados em 2013, crescimento de
10% em relação a 2012. De acordo com o instituto, o consumo per capita é de cerca de R$ 245, sendo a
classe C a maior consumidora, respondendo por 42% do consumo total, seguida pelas classes B (40%),
A (10%) e D e E (8%).
Curiosidade
Quantas cevadas você calça, 35 ou 36? A pergunta parece estranha à primeira
vista, mas foi assim que surgiu a numeração de calçados, na Inglaterra, durante
o século 14. Na época, o rei Eduardo I decretou que fosse considerada como
uma polegada a medida de três grãos secos de cevada colocados lado a lado.
A partir daí, os sapateiros ingleses passaram a fabricar sapatos em tamanho
padrão, baseados no grão de cevada. Assim, um calçado infantil que media
13 grãos de cevada, passou a ser conhecido como tamanho 13.
Atualmente, existem três sistemas básicos universais: inglês, americano e
francês. Os dois primeiros são baseados na polegada, que corresponde a 1/3
do pé, ou 2,54 cm. Entre um número e outro há uma diferença de 8,466 mm.
Já o francês, baseia-se no centímetro, com uma diferença entre um número
e outro de 6,666 mm. O padrão que utilizamos no Brasil é modificado a partir
da escala francesa. Alguém que calça 37 na França, corresponde a um pé 35 no
modelo brasileiro.
A revistA
que vale
uma fortunA
“o mais importante na comunicação é ouvir o que não foi dito”.
Peter Drucker.
Não temos ideia da quantidade de informações que
apenas uma revista carrega, além, é claro, dos negócios
que ela gera. Às vezes não damos valor a certas coisas por
parecerem de pouco valor ou por não apresentarem soluções, mas é aí que nos enganamos. A propaganda reforça
nossa marca e, como disse Drucker, diz o que não ouvimos
todos os dias, ela fixa a imagem, grava um pensamento em
nós. Nem sempre as pessoas dizem que viram seu anúncio
na revista, mas uma coisa é certa: a propaganda fica na
mente das pessoas.
Muitas coisas são feitas pelo simples passar de uma
página, relacionamentos são estabelecidos, parcerias são
solidificadas e no final nem paramos para pensar que tudo
começou por uma mensagem publicada em uma página de
revista. Nestas mensagens temos um tesouro nas mãos,
basta saber utilizá-lo.
A Risa se solidificou e se tornou referência na mídia
como meio de divulgação e de busca de informações sobre o setor calçadista. A única revista segmentada do setor além da “Revista do Calçado”, publica a “Máquinas e
Componentes” e a “Revista do Comércio”. São três publicações que com seriedade e eficiência divulgam marcas e
produtos e trazem benefícios para os leitores e anunciantes com geração de negócios e obtenção de informações.
Uma história de empreendedorismo, sabedoria, honestidade e persistência que cria oportunidades, dá ênfase à
qualidade do que é propagado, envolve e orienta
o consumidor já por dezesseis anos.
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Revista Calçados do Espírito Santo
“Nunca deixe alguém
convencer você –
principalmente se esse
alguém for do sexo
masculino – de que o
saltinho com menos
de 5 cm é sexy”
Camila Morton, jornalista e
autora do livro “Como Andar de Salto Alto”
ROTSEN COM. DE COUROS E PLÁSTICOS LTDA.
Sindicato da Indústria de Calçados do
Estado do Espírito Santo
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