Manual de Referência do MySQL 4.1
Manual de Referência do MySQL 4.1
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Resumo
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Índice
Preface ............................................................................................................................................. xvi
1. Informações Gerais ............................................................................................................................. 1
1.1. Sobre Este Manual .................................................................................................................... 1
1.1.1. Convenções Usadas Neste Manual ....................................................................................... 2
1.2. Visão Geral do Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados MySQL ..................................................... 3
1.2.1. História do MySQL ........................................................................................................ 4
1.2.2. As Principais Características do MySQL ............................................................................... 4
1.2.3. Estabilidade do MySQL ................................................................................................... 6
1.2.4. Qual o Tamanho Que as Tabelas do MySQL Podem Ter? ........................................................... 8
1.2.5. Compatibilidade Com o Ano 2000 (Y2K) .............................................................................. 8
1.3. Visão Geral da MySQL AB ......................................................................................................... 9
1.3.1. O Modelo de Negócio e Serviços da MySQL AB .................................................................... 10
1.3.2. Informações para Contato ................................................................................................ 12
1.4. Suporte e Licenciamento do MySQL ............................................................................................. 13
1.4.1. Suporte Oferecido pela MySQL AB .................................................................................... 13
1.4.2. Copyrights e Licenças Usadas pelo MySQL ........................................................................... 13
1.4.3. Licenças do MySQL ...................................................................................................... 13
1.4.4. Logomarcas e Marcas Registradas da MySQL AB ................................................................... 15
1.5. Mapa de Desenvolvimento do MySQL ........................................................................................... 16
1.5.1. MySQL 4.0 in a Nutshell ................................................................................................. 16
1.5.2. MySQL 4.1 in a Nutshell ................................................................................................. 18
1.5.3. MySQL 5.0, A Próxima Distribuição de Desenvolvimento ......................................................... 19
1.6. MySQL e o Futuro (o TODO) ..................................................................................................... 19
1.6.1. Novos Recursos Planejados Para a Versão 4.1 ........................................................................ 20
1.6.2. Novos Recursos Planejados Para a Versão 5.0 ........................................................................ 20
1.6.3. Novos Recursos Planejados Para a Versão 5.1 ........................................................................ 21
1.6.4. Novos Recursos Planejados Para a Versão em um Futuro Próximo ................................................ 21
1.6.5. Novos Recursos Planejados Para a Versão em um Futuro a Médio Prazo ......................................... 24
1.6.6. Novos Recursos que Não Planejamos Fazer ........................................................................... 25
1.7. Fontes de Informações do MySQL ................................................................................................ 25
1.7.1. Listas de Discussão MySQL ............................................................................................. 25
1.7.2. Suporte a Comunidade MySQL Atrvés do IRC (Internet Relay Chat) ............................................. 31
1.8. Qual compatibilidade aos padrões o MySQL oferece ? ........................................................................ 31
1.8.1. Qual Padrão o MySQL Segue? .......................................................................................... 32
1.8.2. Executando o MySQL no modo ANSI ................................................................................. 32
1.8.3. Extensões do MySQL para o Padrão SQL-92 ......................................................................... 32
1.8.4. Diferenças do MySQL em Comparação com o SQL-92 ............................................................. 35
1.8.5. Como o MySQL Lida com Restrições .................................................................................. 39
1.8.6. Erros Conhecidos e Deficiências de Projetos no MySQL ............................................................ 40
2. Instalação do MySQL ......................................................................................................................... 45
2.1. Instalação rápida padrão do MySQL .............................................................................................. 45
2.1.1. Instalando o MySQL no Windows ...................................................................................... 45
2.1.2. Instalando o MySQL no Linux .......................................................................................... 52
2.1.3. Instalando o MySQL no Mac OS X ..................................................................................... 54
2.1.4. Instalando o MySQL no NetWare ....................................................................................... 55
2.2. Detalhes Gerais de Instalação ...................................................................................................... 56
2.2.1. Como obter o MySQL .................................................................................................... 56
2.2.2. Verificando a Integridade do Pacote Usando MD5 Checksums ou GnuPG .................................... 57
2.2.3. Sistemas Operacionais suportados pelo MySQL ...................................................................... 58
2.2.4. Qual versão do MySQL deve ser usada ................................................................................ 60
2.2.5. Layouts de Instalação ..................................................................................................... 62
2.2.6. Como e quando as atualizações são lançadas? ........................................................................ 63
2.2.7. Filosofia das Distribuições - Nenhum Bug Conhecidos nas Distribuições ........................................ 64
2.2.8. Binários MySQL compilados pela MySQL AB ....................................................................... 65
2.2.9. Instalando uma Distribuição Binária do MySQL ..................................................................... 68
2.3. Instalando uma distribuição com fontes do MySQL ............................................................................ 71
2.3.1. Visão geral da instalação rápida ......................................................................................... 71
2.3.2. Aplicando patches ......................................................................................................... 73
2.3.3. Opções típicas do configure ......................................................................................... 74
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Manual de Referência do MySQL 4.1
2.3.4. Instalando pela árvore de fontes do desenvolvimento ................................................................ 76
2.3.5. Lidando com Problemas de Compilação ............................................................................... 78
2.3.6. Notas MIT-pthreads ....................................................................................................... 80
2.3.7. Instalando o MySQL a partir do Fonte no Windows ................................................................. 81
2.4. Configurações e Testes Pós-instalação ........................................................................................... 84
2.4.1. Problemas Executando o mysql_install_db .................................................................... 87
2.4.2. Problemas Inicializando o Servidor MySQL .......................................................................... 88
2.4.3. Inicializando e parando o MySQL automaticamente. ................................................................ 90
2.5. Atualizando/Desatualizando o MySQL ........................................................................................... 91
2.5.1. Atualizando da Versão 4.0 para 4.1 ..................................................................................... 91
2.5.2. Atualizando da Versão 3.23 para 4.0 ................................................................................... 93
2.5.3. Atualizando da versão 3.22 para 3.23 ................................................................................... 96
2.5.4. Atualizando da versão 3.21 para 3.22 ................................................................................... 98
2.5.5. Atualizando da versão 3.20 para 3.21 ................................................................................... 98
2.5.6. Atualizando a Tabela de Permissões .................................................................................... 99
2.5.7. Atualizando para outra arquitetura ...................................................................................... 99
2.5.8. Atualizando o MySQL no Windows .................................................................................. 100
2.6. Notas específicas para os Sistemas Operacionais ............................................................................. 101
2.6.1. Notas Windows .......................................................................................................... 101
2.6.2. Notas Linux (Todas as versões) ....................................................................................... 104
2.6.3. Notas Solaris ............................................................................................................. 109
2.6.4. Notas BSD ................................................................................................................ 113
2.6.5. Notas Mac OS X ......................................................................................................... 115
2.6.6. Notas de Outros Unix ................................................................................................... 116
2.6.7. Notas OS/2 ............................................................................................................... 124
2.6.8. Notas Novell NetWare .................................................................................................. 125
2.6.9. Notas BeOS .............................................................................................................. 125
2.7. Comentários de Instalação do Perl .............................................................................................. 125
2.7.1. Instalando Perl no Unix ................................................................................................. 125
2.7.2. Instalaando ActiveState Perl no Windows ........................................................................... 126
2.7.3. Problemas Usando a Interface Perl DBI/DBD ....................................................................... 126
3. Tutorial de Introdução Do MySQL ........................................................................................................ 129
3.1. Conectando e Desconectando do Servidor ..................................................................................... 129
3.2. Fazendo Consultas ................................................................................................................. 129
3.3. Criação e Utilização de um Banco de Dados .................................................................................. 132
3.3.1. Criando e Selecionando um Banco de Dados ........................................................................ 133
3.3.2. Criando uma Tabela ..................................................................................................... 133
3.3.3. Carregando dados em uma tabela ..................................................................................... 134
3.3.4. Recuperando Informações de uma Tabela ........................................................................... 135
3.4. Obtendo Informações Sobre Bancos de Dados e Tabelas .................................................................... 146
3.5. Utilizando mysql em Modo Batch ............................................................................................. 147
3.6. Exemplos de Consultas Comuns ................................................................................................. 148
3.6.1. O Valor Máximo para uma Coluna ................................................................................... 148
3.6.2. O Registro que Armazena o Valor Máximo para uma Coluna Determinada .................................... 149
3.6.3. Máximo da Coluna por Grupo ......................................................................................... 149
3.6.4. As Linhas Armazenando o Group-wise Máximo de um Certo Campo .......................................... 149
3.6.5. Utilizando Variáveis de Usuário ....................................................................................... 150
3.6.6. Utilizando Chaves Estrangeiras ....................................................................................... 151
3.6.7. Pesquisando em Duas Chaves ......................................................................................... 151
3.6.8. Calculando Visitas Diárias ............................................................................................. 152
3.6.9. Usando AUTO_INCREMENT .......................................................................................... 152
3.7. Consultas de Projetos Gêmeos ................................................................................................... 153
3.7.1. Encontrando Todos Gêmeos Não-distribuídos ...................................................................... 153
3.7.2. Mostrando uma Tabela sobre a Situação dos Pares Gêmeos ...................................................... 155
3.8. Utilizando MySQL com Apache ................................................................................................ 155
4. Administração do Bancos de Dados MySQL ............................................................................................ 157
4.1. Configurando o MySQL .......................................................................................................... 157
4.1.1. Opções de Linha de Comando do mysqld .......................................................................... 157
4.1.2. Arquivo de Opções my.cnf .......................................................................................... 164
4.2. Executando Múltiplos MySQL Servers na Mesma Máquina ................................................................ 166
4.2.1. Executando Múltiplos Servidores no Windows ..................................................................... 168
4.2.2. Executando Múltiplos Servidores no Unix ........................................................................... 170
4.2.3. Usando Programas Clientes em um Ambiente Multi-Servidor .................................................... 171
4.3. Detalhes Gerais de Segurança e o Sistema de Privilégio de Acesso do MySQL .......................................... 172
4.3.1. Segurança Geral ......................................................................................................... 172
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Manual de Referência do MySQL 4.1
4.3.2. Como Tornar o MySQL Seguro contra Crackers ................................................................... 174
4.3.3. Opções de Inicialização para o mysqld em Relação a Segurança. .............................................. 175
4.3.4. Detalhes de Segurança com LOAD DATA LOCAL ................................................................ 176
4.3.5. O Que o Sistema de Privilégios Faz .................................................................................. 176
4.3.6. Como o Sistema de Privilégios Funciona ............................................................................ 176
4.3.7. Privilégios Fornecidos pelo MySQL .................................................................................. 179
4.3.8. Conectando ao Servidor MySQL ...................................................................................... 181
4.3.9. Controle de Acesso, Estágio 1: Verificação da Conexão .......................................................... 182
4.3.10. Controle de Acesso, Estágio 2: Verificação da Requisição ...................................................... 184
4.3.11. Hashing de Senhas no MySQL 4.1 .................................................................................. 186
4.3.12. Causas dos Erros de Accesso Negado .......................................................................... 189
4.4. Gerenciamento das Contas dos Usuários no MySQL ......................................................................... 192
4.4.1. A Sintaxe de GRANT e REVOKE ...................................................................................... 192
4.4.2. Nomes de Usuários e Senhas do MySQL ............................................................................ 196
4.4.3. Quando as Alterações nos Privilégios tem Efeito ................................................................... 197
4.4.4. Configurando os Privilégios Iniciais do MySQL .................................................................... 197
4.4.5. Adicionando Novos Usuários ao MySQL ............................................................................ 198
4.4.6. Deletando Usuários do MySQL ....................................................................................... 200
4.4.7. Limitando os Recursos dos Usuários ................................................................................. 201
4.4.8. Configurando Senhas ................................................................................................... 201
4.4.9. Mantendo Sua Senha Segura ........................................................................................... 202
4.4.10. Usando Conexões Seguras ............................................................................................ 203
4.5. Prevenção de Disastres e Recuperação ......................................................................................... 207
4.5.1. Backups dos Bancos de Dados ........................................................................................ 207
4.5.2. Sintaxe de BACKUP TABLE .......................................................................................... 209
4.5.3. Sintaxe de RESTORE TABLE ......................................................................................... 209
4.5.4. Sintaxe de CHECK TABLE ............................................................................................ 210
4.5.5. Sintaxe do REPAIR TABLE .......................................................................................... 211
4.5.6. Utilizando myisamchk para Manutenção de Tabelas e Recuperação em Caso de Falhas ................... 212
4.5.7. Configurando um Regime de Manutenção das Tabelas ............................................................ 221
4.5.8. Obtendo Informações sobre as Tabelas ............................................................................... 221
4.6. Adiministração do Banco de Dados e Referência de Linguagem ........................................................... 225
4.6.1. Sintaxe de OPTIMIZE TABLE ....................................................................................... 225
4.6.2. Sintaxe de ANALYZE TABLE ......................................................................................... 225
4.6.3. Sintaxe de CHECKSUM TABLE ....................................................................................... 226
4.6.4. Sintaxe de FLUSH ....................................................................................................... 226
4.6.5. Sintaxe de RESET ....................................................................................................... 227
4.6.6. Sintaxe de PURGE MASTER LOGS ................................................................................. 227
4.6.7. Sintaxe de KILL ......................................................................................................... 227
4.6.8. Sintaxe de SHOW ......................................................................................................... 228
4.7. Localização do MySQL e Utilização Internacional ........................................................................... 244
4.7.1. O Conjunto de Caracteres Utilizado para Dados e Ordenação .................................................... 244
4.7.2. Mensagens de Erros em Outras Línguas ............................................................................. 245
4.7.3. Adicionando um Novo Conjunto de Caracteres ..................................................................... 246
4.7.4. Os Vetores de Definições de Caracteres .............................................................................. 247
4.7.5. Suporte à Ordenação de Strings ....................................................................................... 248
4.7.6. Suporte à Caracteres Multi-byte ....................................................................................... 248
4.7.7. Problemas com Conjuntos de Caracteres ............................................................................. 248
4.8. Utilitários e Scripts do Lado do Servidor MySQL ............................................................................ 248
4.8.1. Visão Geral dos Scripts e Utilitários do Lado Servidor ............................................................ 248
4.8.2. mysqld-safe, o wrapper do mysqld ............................................................................. 249
4.8.3. mysqld_multi, programa para gerenciar múltiplos servidores MySQL ..................................... 250
4.8.4. myisampack, O Gerador de Tabelas Compactadas de Somente Leitura do MySQL ........................ 253
4.8.5. mysqld-max, om servidor mysqld extendido ................................................................... 258
4.9. Utilitários e Scripts do Lado do Cliente MySQL .............................................................................. 259
4.9.1. Visão Geral dos Utilitários e Scripts do Lado do Cliente .......................................................... 259
4.9.2. mysql, A Ferramenta de Linha de Comando ....................................................................... 261
4.9.3. mysqlcc, The MySQL Control Center ............................................................................. 268
4.9.4. mysqladmin, Administrando um Servidor MySQL .............................................................. 270
4.9.5. mysqlbinlog, Executando as Consultas a Partir de um Log Binário ......................................... 272
4.9.6. Usando mysqlcheck para Manutenção de Tabelas e Recuperação em Caso de Falhas ..................... 273
4.9.7. mysqldump, Descarregando a Estrutura de Tabelas e Dados .................................................... 275
4.9.8. mysqlhotcopy, Copiando Bancos de Dados e Tabelas do MySQL .......................................... 279
4.9.9. mysqlimport, Importando Dados de Arquivos Texto .......................................................... 280
4.9.10. mysqlshow, Exibindo Bancos de Dados, Tabelas e Colunas .................................................. 282
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Manual de Referência do MySQL 4.1
4.9.11. mysql_config, Opções para compilação do cliente MySQL ................................................ 283
4.9.12. perror, Explicando Códigos de Erros ............................................................................ 284
4.9.13. Como Executar Comandos SQL a Partir de um Arquivo Texto ................................................. 284
4.10. Os Arquivos de Log do MySQL ............................................................................................... 284
4.10.1. O Log de Erros ......................................................................................................... 285
4.10.2. O Log de Consultas .................................................................................................... 285
4.10.3. O Log de Atualizações ................................................................................................ 285
4.10.4. O Log Binário .......................................................................................................... 286
4.10.5. O Log para Consultas Lentas ......................................................................................... 288
4.10.6. Manutenção do Log de Arquivo ..................................................................................... 288
4.11. Replicação no MySQL .......................................................................................................... 289
4.11.1. Introdução ............................................................................................................... 289
4.11.2. Visão Geral da Implementação da Replicação ..................................................................... 290
4.11.3. Detalhes de Implementação da Replicação ......................................................................... 291
4.11.4. Como Configurar a Replicação ...................................................................................... 294
4.11.5. Recursos de Replicação e Problemas Conhecidos ................................................................. 297
4.11.6. Opções de Inicialização da Replicação ............................................................................. 299
4.11.7. Instruções SQL para Controle do Servidor Master ................................................................ 306
4.11.8. Instruções SQL para Controle do Servidor Slave .................................................................. 307
4.11.9. FAQ da Replicação .................................................................................................... 313
4.11.10. Problemas com Replicação .......................................................................................... 317
4.11.11. Relatando Problemas de Replicação ............................................................................... 318
5. Otimização do MySQL ...................................................................................................................... 320
5.1. Visão Geral da Otimização ....................................................................................................... 320
5.1.1. Limitações do Projeto MySQL/Trocas ............................................................................... 320
5.1.2. Portabilidade ............................................................................................................. 320
5.1.3. Para que Utilizamos o MySQL? ....................................................................................... 321
5.1.4. O Pacote de Benchmark do MySQL .................................................................................. 322
5.1.5. Utilizando seus Próprios Benchmarks ................................................................................ 323
5.2. Otimizando SELECTs e Outras Consultas ..................................................................................... 324
5.2.1. Sintaxe de EXPLAIN (Obter informações sobre uma SELECT) ................................................. 324
5.2.2. Estimando o Desempenho de uma Consulta ......................................................................... 330
5.2.3. Velocidade das Consultas que Utilizam SELECT .................................................................. 330
5.2.4. Como o MySQL Otimiza Cláusulas WHERE ........................................................................ 331
5.2.5. Como o MySQL Otimiza IS NULL ................................................................................. 332
5.2.6. Como o MySQL Otimiza Cláusulas DISTINCT ................................................................... 333
5.2.7. Como o MySQL Otimiza LEFT JOIN e RIGHT JOIN ......................................................... 333
5.2.8. Como o MySQL Otimiza Cláusulas ORDER BY ................................................................... 334
5.2.9. Como o MySQL Otimiza Cláusulas LIMIT ........................................................................ 335
5.2.10. Performance das Consultas que Utilizam INSERT ............................................................... 336
5.2.11. Performance das Consultas que Utilizam UPDATE ............................................................... 337
5.2.12. Performance das Consultas que Utilizam DELETE ............................................................... 337
5.2.13. Mais Dicas sobre Otimizações ....................................................................................... 337
5.3. Detalhes sobre Locks .............................................................................................................. 339
5.3.1. Como o MySQL Trava as Tabelas .................................................................................... 339
5.3.2. Detalhes sobre Lock de Tabelas ....................................................................................... 340
5.4. Otimizando a Estrutura de Banco de Dados .................................................................................... 341
5.4.1. Opções do Projeto ....................................................................................................... 341
5.4.2. Deixando os Dados com o Menor Tamanho Possível .............................................................. 342
5.4.3. Como o MySQL Utiliza Índices ....................................................................................... 342
5.4.4. Índices de Colunas ...................................................................................................... 344
5.4.5. Índices de Múltiplas Colunas .......................................................................................... 344
5.4.6. Como o MySQL Conta as Tabelas Abertas .......................................................................... 345
5.4.7. Como o MySQL Abre e Fecha as Tabelas ........................................................................... 345
5.4.8. Desvantagem em Criar um Número Grande de Tabelas no Mesmo Banco de Dados ......................... 346
5.5. Otimizando o Servidor MySQL ................................................................................................. 346
5.5.1. Sintonia dos Parâmetros em Tempo de Sistema/Compilação e na Inicialização ................................ 347
5.5.2. Parâmetros de Sintonia do Servidor ................................................................................... 347
5.5.3. Como a Compilação e a Ligação Afetam a Velocidade do MySQL ............................................. 349
5.5.4. Como o MySQL Utiliza a Memória .................................................................................. 350
5.5.5. Como o MySQL Utiliza o DNS ....................................................................................... 351
5.5.6. Sintaxe de SET ........................................................................................................... 351
5.6. Detalhes de Disco .................................................................................................................. 355
5.6.1. Utilizando Links Simbólicos ........................................................................................... 356
6. Referência de Linguagem do MySQL .................................................................................................... 359
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Manual de Referência do MySQL 4.1
6.1. Estrutura da Linguagem ........................................................................................................... 359
6.1.1. Literais: Como Gravar Strings e Numerais .......................................................................... 359
6.1.2. Nomes de Banco de dados, Tabela, Índice, Coluna e Alias ....................................................... 361
6.1.3. Caso Sensitivo nos Nomes ............................................................................................. 363
6.1.4. Variáveis de Usuário .................................................................................................... 363
6.1.5. Variáveis de Sistema .................................................................................................... 364
6.1.6. Sintaxe de Comentários ................................................................................................. 367
6.1.7. Tratamento de Palavras Reservadas no MySQL .................................................................... 367
6.2. Tipos de Campos ................................................................................................................... 370
6.2.1. Tipos Numéricos ......................................................................................................... 374
6.2.2. Tipos de Data e Hora .................................................................................................... 375
6.2.3. Tipos String .............................................................................................................. 381
6.2.4. Escolhendo o Tipo Correto para uma Coluna ....................................................................... 384
6.2.5. Usando Tipos de Colunas de Outros Mecanismos de Banco de Dados .......................................... 385
6.2.6. Exigências de Armazenamento dos Tipos de Coluna .............................................................. 385
6.3. Funções para Uso em Cláusulas SELECT e WHERE .......................................................................... 386
6.3.1. Operadores e Funções de Tipos não Especificados ................................................................. 387
6.3.2. Funções String ........................................................................................................... 393
6.3.3. Funções Numéricas ...................................................................................................... 403
6.3.4. Funções de Data e Hora ................................................................................................ 410
6.3.5. Funções de Conversão .................................................................................................. 423
6.3.6. Outras Funções ........................................................................................................... 425
6.3.7. Funções e Modificadores para Usar com Cláusulas GROUP BY ................................................. 434
6.4. Manipulação de Dados: SELECT, INSERT, UPDATE e DELETE ......................................................... 439
6.4.1. Sintaxe SELECT ......................................................................................................... 439
6.4.2. Sintaxe de Subquery .................................................................................................... 445
6.4.3. Sintaxe INSERT ......................................................................................................... 452
6.4.4. Sintaxe UPDATE ......................................................................................................... 456
6.4.5. Sintaxe DELETE ......................................................................................................... 457
6.4.6. Sintaxe TRUNCATE ..................................................................................................... 458
6.4.7. Sintaxe REPLACE ....................................................................................................... 459
6.4.8. Sintaxe LOAD DATA INFILE ....................................................................................... 459
6.4.9. Sintaxe HANDLER ....................................................................................................... 465
6.4.10. Sintaxe DO .............................................................................................................. 466
6.5. Definição de Dados: CREATE, DROP e ALTER ............................................................................... 466
6.5.1. Sintaxe CREATE DATABASE ......................................................................................... 466
6.5.2. Sintaxe DROP DATABASE ............................................................................................ 466
6.5.3. Sintaxe CREATE TABLE .............................................................................................. 467
6.5.4. Sintaxe ALTER TABLE ................................................................................................ 474
6.5.5. Sintaxe RENAME TABLE .............................................................................................. 477
6.5.6. Sintaxe DROP TABLE .................................................................................................. 477
6.5.7. Sintaxe CREATE INDEX .............................................................................................. 478
6.5.8. Sintaxe DROP INDEX .................................................................................................. 478
6.6. Comandos Utilitários Básicos do Usuário MySQL ........................................................................... 478
6.6.1. Sintaxe USE .............................................................................................................. 478
6.6.2. Sintaxe DESCRIBE (Obtem Informações Sobre Colunas) ........................................................ 479
6.7. Comandos Transacionais e de Lock do MySQL .............................................................................. 479
6.7.1. Sintaxe de START TRANSACTION, COMMIT e ROLLBACK .................................................... 479
6.7.2. Instruções que Não Podem Ser Desfeitas ............................................................................ 480
6.7.3. Instruções que Fazem um Commit Implicito ........................................................................ 480
6.7.4. Sintaxe de SAVEPOINT e ROLLBACK TO SAVEPOINT ....................................................... 480
6.7.5. Sintaxe LOCK TABLES e UNLOCK TABLES ..................................................................... 481
6.7.6. Sintaxe SET TRANSACTION ......................................................................................... 482
6.8. Pesquisa Full-text no MySQL .................................................................................................... 482
6.8.1. Restrições Full-text ...................................................................................................... 485
6.8.2. Ajuste Fino de Pesquisas Full-text no MySQL ...................................................................... 486
6.8.3. TODO de Pesquisas Full-text .......................................................................................... 487
6.9. Cache de Consultas do MySQL .................................................................................................. 487
6.9.1. Como a Cache de Consultas Opera ................................................................................... 487
6.9.2. Configuração da Cache de Consultas ................................................................................. 488
6.9.3. Opções da Cache de Consultas na SELECT ......................................................................... 489
6.9.4. Estado e Manutenção da Cache de Consultas ....................................................................... 489
7. Tipos de Tabela do MySQL ................................................................................................................ 491
7.1. Tabelas MyISAM ................................................................................................................... 491
7.1.1. Espaço Necessário para Chaves ....................................................................................... 493
viii
Manual de Referência do MySQL 4.1
7.1.2. Formatos de Tabelas MyISAM ......................................................................................... 494
7.1.3. Problemas com Tabelas MyISAM ..................................................................................... 495
7.2. Tabelas MERGE .................................................................................................................... 497
7.2.1. Problemas com Tabelas MERGE ....................................................................................... 499
7.3. Tabelas ISAM ...................................................................................................................... 499
7.4. Tabelas HEAP ...................................................................................................................... 500
7.5. Tabelas InnoDB ................................................................................................................... 501
7.5.1. Visão Geral de Tabelas InnoDB ....................................................................................... 501
7.5.2. InnoDB no MySQL Versão 3.23 ...................................................................................... 501
7.5.3. Opções de Inicialização do InnoDB .................................................................................. 502
7.5.4. Criando Tablespaces no InnoDB ...................................................................................... 506
7.5.5. Criando Tabelas InnoDB ............................................................................................... 507
7.5.6. Adicionando e Removendo Arquivos de Dados e Log do InnoDB ............................................... 511
7.5.7. Fazendo Backup e Recuperando um Banco de Dados InnoDB ................................................... 511
7.5.8. Movendo um Banco de Dados InnoDB para Outra Máquina ..................................................... 513
7.5.9. Modelo Transacional do InnoDB ...................................................................................... 513
7.5.10. Dicas de Ajuste de Desempenho ..................................................................................... 518
7.5.11. Implementação de Multi-versioning ................................................................................. 520
7.5.12. Estrutura de Tabelas e Índices ........................................................................................ 521
7.5.13. Gerenciamento do Espaço de Arquivos e E/S de Disco .......................................................... 522
7.5.14. Tratando Erros .......................................................................................................... 524
7.5.15. Restrições em Tabelas InnoDB ...................................................................................... 524
7.5.16. Histórico de Alterações do InnoDB ................................................................................. 525
7.5.17. Informações de Contato do InnoDB ................................................................................ 539
7.6. Tabelas BDB ou BerkeleyDB .................................................................................................. 539
7.6.1. Visão Geral de Tabelas BDB ........................................................................................... 539
7.6.2. Instalando BDB ........................................................................................................... 539
7.6.3. Opções de Inicialização do BDB ....................................................................................... 540
7.6.4. Características de Tabelas BDB: ....................................................................................... 540
7.6.5. Itens a serem corrigidos no BDB num futuro próximo: ............................................................. 541
7.6.6. Sistemas operacionais suportados pelo BDB ......................................................................... 542
7.6.7. Restrições em Tabelas BDB ............................................................................................ 542
7.6.8. Erros Que Podem Ocorrer Usando Tabelas BDB .................................................................... 542
8. Introdução ao MaxDB ....................................................................................................................... 544
8.1. Historia do MaxDB ................................................................................................................ 544
8.2. Licenciamento e Suporte .......................................................................................................... 544
8.3. Conceitos Básicos do MaxDB ................................................................................................... 544
8.4. Diferenças de Recursos entre o MaxDB e o MySQL ......................................................................... 544
8.5. Interoperability Features between MaxDB and MySQL ..................................................................... 545
8.6. Links Relacionados ao MaxDB .................................................................................................. 545
8.7. Palavras Reservadas no MaxDB ................................................................................................. 545
9. Conjunto de Caracteres Nacionais e Unicode ............................................................................................ 548
9.1. Conjuntos de Caracteres e Collations em Geral ............................................................................... 548
9.2. Conjunto de Caracteres e Collations no MySQL .............................................................................. 548
9.3. Determinando o Conjunto de Caracteres e Collation Padrões ............................................................... 549
9.3.1. Conjunto de Caracteres e Collations do Servidor ................................................................... 549
9.3.2. Conjunto de Caracteres e Collation de Banco de Dados ........................................................... 550
9.3.3. O Conjunto de Caracteres e Collations de Tabela ................................................................... 550
9.3.4. Conjunto de Caracteres e Collation de Colunas ..................................................................... 551
9.3.5. Exemplos de Atribuições de Conjuntos de Caracteres e Collation ............................................... 551
9.3.6. Conjunto de Caracteres e Collation de Conexão .................................................................... 552
9.3.7. Conjunto de Caracteres e Collation de Caracter de String Literal ................................................ 552
9.3.8. Cláusula COLLATE em Várias Partes de uma Consulta SQL ..................................................... 553
9.3.9. Precedência da Cláusula COLLATE ................................................................................... 554
9.3.10. Operador BINARY ..................................................................................................... 554
9.3.11. Alguns Casos Especiais Onde a Determinação da Collation e Trabalhosa ..................................... 554
9.3.12. Collations Devem Ser para o Conjunto de Caracteres Certo ..................................................... 555
9.3.13. Um exemplo do Efeito da Collation ................................................................................. 555
9.4. Operações Afetadas pelo Suporte a Conjunto de Caracteres ................................................................ 556
9.4.1. Strings de Resultados ................................................................................................... 556
9.4.2. CONVERT() ............................................................................................................. 556
9.4.3. CAST() .................................................................................................................. 557
9.4.4. SHOW CHARACTER SET ............................................................................................. 557
9.4.5. SHOW COLLATION .................................................................................................... 557
9.4.6. SHOW CREATE DATABASE ......................................................................................... 557
ix
Manual de Referência do MySQL 4.1
9.4.7. SHOW FULL COLUMNS ............................................................................................... 558
9.5. Suporte Unicode ................................................................................................................... 558
9.6. UTF8 para Metdados .............................................................................................................. 558
9.7. Compatibilidade com Outros SGBDs ........................................................................................... 559
9.8. Novo Formato do Arquivo de Configuração do Conjunto de Caracteres .................................................. 559
9.9. Conjunto de Caracteres Nacional ................................................................................................ 559
9.10. Atualizando para o MySQL 4.0 ................................................................................................ 560
9.10.1. Conjunto de Caracteres do MySQL e o Par/Conjunto de Caracter/Collation Correspondente do MySQL 4.1
...................................................................................................................................... 560
9.11. Os conjuntos de Caracteres e Collations que o MySQL Suporta .......................................................... 561
9.11.1. O Conjunto de Caracteres Unicode .................................................................................. 562
9.11.2. Conjunto de Caracteres para Plataformas Específicas ............................................................ 562
9.11.3. Conjunto de Caracteres do Sul da Europa e Oriente Médio ...................................................... 562
9.11.4. Os Conjuntos de Caracteres Asiáticos .............................................................................. 562
9.11.5. Os Conjuntos de Caracteres Bálticos ................................................................................ 562
9.11.6. Os Conjuntos de Caracteres Cirílicos ............................................................................... 563
9.11.7. O Conjunto de Caracteres da Europa Central ...................................................................... 563
9.11.8. Os Conjuntos de Caracteres da Europa Ocidental ................................................................. 564
10. Extensões Espacias em MySQL .......................................................................................................... 566
10.1. Introdução ......................................................................................................................... 566
10.2. O Modelo Geomátrico OpenGIS ............................................................................................... 566
10.2.1. A Hierarquia da Classe Geometry ................................................................................. 567
10.2.2. Classe Geometry ..................................................................................................... 568
10.2.3. Classe Point .......................................................................................................... 568
10.2.4. Classe Curve .......................................................................................................... 569
10.2.5. Classe LineString ................................................................................................. 569
10.2.6. Classe Surface ....................................................................................................... 569
10.2.7. Classe Polygon ....................................................................................................... 570
10.2.8. Classe GeometryCollection ................................................................................... 570
10.2.9. Classe MultiPoint ................................................................................................. 570
10.2.10. Classe MultiCurve ................................................................................................ 571
10.2.11. Classe MultiLineString (Multi Linhas) .................................................................... 571
10.2.12. Classe MultiSurface (Multi Superfícies) .................................................................... 571
10.2.13. Classe MultiPolygon (Multi Polígonos) ...................................................................... 571
10.3. Formatos de Dados Espaciais Suportados .................................................................................... 572
10.3.1. Formato Well-Known Text (WKT) ................................................................................. 572
10.3.2. Formato Well-Known Binary (WKB) ............................................................................... 573
10.4. Criando um Banco de Dados MySQL Habilitado Espacialmente ......................................................... 573
10.4.1. Tipos de Dados Espaciais do MySQL ............................................................................... 573
10.4.2. Criando Valores Espaciais ............................................................................................ 574
10.4.3. Criando Colunas Espaciais ........................................................................................... 577
10.4.4. Entrando com Dados em Colunas Espaciais ....................................................................... 577
10.4.5. Buscando Dados Espaciais ........................................................................................... 578
10.5. Analisando Informação Espacial ............................................................................................... 579
10.5.1. Funções Para Converter Geometrias Entre Formatos Diferentes ................................................ 579
10.5.2. Funções de Análise das Propriedades de Geometry ............................................................ 580
10.5.3. Funções Que Criam Novas Geometrias de Outras Existentes ................................................... 585
10.5.4. Funções Para Testar Relações Espaciais Entre Objetos Geométricos .......................................... 586
10.5.5. Relações de Retângulo de Limite Mínimo (Minimal Bounding Rectangles - MBR) em Geometrias ...... 586
10.5.6. Funções que Testam Relacionamentos Espaciais Entre Geometrias ............................................ 587
10.6. Otimizando Análises Espaciais ................................................................................................. 588
10.6.1. Criando Índices Espaciais ............................................................................................. 588
10.6.2. Usando Índice Espacial ............................................................................................... 589
10.7. Compatibilidade e Conformidade com o MySQL ........................................................................... 590
10.7.1. Recursos GIS Que Ainda Não Estão Implementados ............................................................. 590
11. Stored Procedures e Funções .............................................................................................................. 592
11.1. Sintaxe de Stored Procedure .................................................................................................... 592
11.1.1. Manutenção de Stored Procedures ................................................................................... 592
11.1.2. SHOW PROCEDURE STATUS e SHOW FUNCTION STATUS ............................................... 594
11.1.3. CALL ..................................................................................................................... 594
11.1.4. BEGIN ... END Compound Statement .......................................................................... 595
11.1.5. Instrução DECLARE ................................................................................................... 595
11.1.6. Variables in Stored Procedures ....................................................................................... 595
11.1.7. Condições e Handlers ................................................................................................. 595
11.1.8. Cursors .................................................................................................................. 597
x
Manual de Referência do MySQL 4.1
11.1.9. Flow Control Constructs .............................................................................................. 597
12. Ferramentas de Clientes e APIs do MySQL ............................................................................................ 600
12.1. API C do MySQL ................................................................................................................ 600
12.1.1. Tipos de Dados da API C ............................................................................................. 600
12.1.2. Visão Geral das Função da API C ................................................................................... 603
12.1.3. Descrição das Funções da API C .................................................................................... 605
12.1.4. Instruções Preparadas da API C ...................................................................................... 638
12.1.5. Tipos de Dados de Instruções Preparadas da API C .............................................................. 639
12.1.6. Visão Geral das Funções de Instruções Preparadas da API C ................................................... 641
12.1.7. Descrição das Funções de Instrução Preparada da API C ........................................................ 643
12.1.8. Tratando a Execução de Múltiplas Consultas na API C .......................................................... 657
12.1.9. Manipulando Valores de Data e Hora na API C ................................................................... 658
12.1.10. Descrição das Funções de Threads da API C ..................................................................... 659
12.1.11. Descrição das Funções do Servidor Embutido da API C ....................................................... 660
12.1.12. Dúvidas e problemas comuns ao utilzar a API C ................................................................ 661
12.1.13. Construindo Programas Clientes ................................................................................... 662
12.1.14. Como Fazer um Cliente em Threads ............................................................................... 662
12.1.15. libmysqld, a Biblioteca do Servidor Embutido MySQL ........................................................ 663
12.2. Suporte ODBC ao MySQL ..................................................................................................... 667
12.2.1. Como Instalar o MyODBC ........................................................................................... 667
12.2.2. Como Preencher os Vários Campos no Programa de Administração do ODBC .............................. 668
12.2.3. Parâmetros de Conexão do MyODBC .............................................................................. 668
12.2.4. Como Relatar Problemas com o MyODBC ........................................................................ 669
12.2.5. Programas que Funcionam com MyODBC ........................................................................ 670
12.2.6. Como Obter o Valor de uma Coluna AUTO_INCREMENT no ODBC ......................................... 674
12.2.7. Relatando Problemas com MyODBC ............................................................................... 674
12.3. Conectividade Java (JDBC) ao MySQL ...................................................................................... 675
12.4. API PHP do MySQL ............................................................................................................. 675
12.4.1. Problemas Comuns com MySQL e PHP ........................................................................... 675
12.5. API Perl do MySQL ............................................................................................................. 675
12.5.1. DBI com DBD::mysql .............................................................................................. 675
12.5.2. A interface DBI ........................................................................................................ 676
12.5.3. Mais Informações DBI/DBD .......................................................................................... 682
12.6. API C++ do MySQL ............................................................................................................. 682
12.6.1. Borland C++ ............................................................................................................ 682
12.7. API Python do MySQL .......................................................................................................... 682
12.8. API Tcl do MySQL .............................................................................................................. 682
12.9. Eiffel Wrapper do MySQL ...................................................................................................... 682
13. Tratamento de Erros no MySQL ......................................................................................................... 684
13.1. Erros Retornados ................................................................................................................. 684
14. Estendendo o MySQL ..................................................................................................................... 707
14.1. MySQL Internals ................................................................................................................. 707
14.1.1. Threads MySQL ........................................................................................................ 707
14.1.2. Pacotes de Teste do MySQL ......................................................................................... 707
14.2. Adicionando Novas Funções ao MySQL ..................................................................................... 709
14.2.1. Sintaxe CREATE FUNCTION/DROP FUNCTION .............................................................. 710
14.2.2. Adicionando Novas Funções Definidas Por Usuário .............................................................. 710
14.2.3. Adicionando uma Nova Função Nativa ............................................................................. 716
14.3. Adicionado Novos Procedimentos ao MySQL ............................................................................... 717
14.3.1. Análise de Procedimento .............................................................................................. 717
14.3.2. Escrevendo um Procedimento ........................................................................................ 718
A. Problemas e Erros Comuns ................................................................................................................ 719
A.1. Como Determinar o Que Está Causando Problemas ......................................................................... 719
A.2. Erros Comuns Usando o MySQL ............................................................................................... 720
A.2.1. Erro: Access Denied .............................................................................................. 720
A.2.2. Erro: MySQL server has gone away ....................................................................... 720
A.2.3. Erro: Can't connect to [local] MySQL server ................................................... 721
A.2.4. Erro: Client does not support authentication protocol ................................. 722
A.2.5. Erro: Host '...' is blocked ................................................................................ 722
A.2.6. Erro: Too many connections .................................................................................. 723
A.2.7. Erro: Some non-transactional changed tables couldn't be rolled back ........ 723
A.2.8. Erro: Out of memory .............................................................................................. 723
A.2.9. Erro: Packet too large ......................................................................................... 724
A.2.10. Erros de Comunicação / Comunicação Abortada ................................................................. 724
A.2.11. Erro: The table is full ...................................................................................... 725
xi
Manual de Referência do MySQL 4.1
A.2.12. Erro: Can't create/write to file ..................................................................... 725
A.2.13. Erro no Cliente: Commands out of sync ................................................................... 726
A.2.14. Erro: Ignoring user ............................................................................................. 726
A.2.15. Erro: Table 'xxx' doesn't exist ....................................................................... 726
A.2.16. Erro: Can't initialize character set xxx ....................................................... 727
A.2.17. Arquivo Não Encontrado ............................................................................................. 727
A.3. Assuntos Relacionados a Instalação ............................................................................................ 728
A.3.1. Problemas de Ligação com a Biblioteca do Cliente MySQL ..................................................... 728
A.3.2. Como Executar o MySQL Como Um Usuário Normal ............................................................ 728
A.3.3. Problemas com Permissões de Arquivos ............................................................................ 729
A.4. Assuntos Relacionados a Administração ...................................................................................... 729
A.4.1. O Que Fazer Se o MySQL Continua Falhando ..................................................................... 729
A.4.2. Como Recuperar uma Senha de Root Esquecida ................................................................... 731
A.4.3. Como o MySQL Trata de Discos Sem Espaço ..................................................................... 732
A.4.4. Onde o MySQL Armazena Arquivos Temporários ................................................................ 732
A.4.5. Como Proteger ou AlterarHow to Protect or Change the MySQL Socket File /tmp/mysql.sock ..... 733
A.4.6. Problemas Com Fuso Horário ......................................................................................... 734
A.5. Assuntos Relacionados a Consultas ............................................................................................ 734
A.5.1. Caso-Sensitivito em Pesquisas ........................................................................................ 734
A.5.2. Problemas Usando Colunas DATE ................................................................................... 734
A.5.3. Problemas com Valores NULL ........................................................................................ 735
A.5.4. Problemas com alias ................................................................................................ 736
A.5.5. Deletando Linhas de Tabelas Relacionadas ......................................................................... 736
A.5.6. Resolvendo Problemas Com Registros Não Encontrados ......................................................... 736
A.5.7. Problemas com Comparação de Ponto Flutuante ................................................................... 737
A.6. Assuntos Relacionados ao Otimizador ......................................................................................... 738
A.6.1. Camo evitar o varredura da tabela,,, .................................................................................. 739
A.7. Assuntos Relacionados a Definições de Tabelas ............................................................................. 739
A.7.1. Problemas com ALTER TABLE. ..................................................................................... 739
A.7.2. Como Alterar a Ordem das Colunas em Uma Tabela .............................................................. 740
A.7.3. Problemas com TEMPORARY TABLE ............................................................................ 740
B. Contribuição de Programas ................................................................................................................ 741
B.1. APIs ................................................................................................................................. 741
B.2. Conversores ........................................................................................................................ 743
B.3. Utilitários ........................................................................................................................... 743
C. Colaboradores do MySQL ................................................................................................................. 745
C.1. Desenvolvedores do MySQL .................................................................................................... 745
C.2. Coolaboradores do MySQL ...................................................................................................... 748
C.3. Responsáveis pela Documentação e Tradução ................................................................................ 752
C.4. Bibliotecas usadas e incluidas com o MySQL ................................................................................ 754
C.5. Pacotes que suportam o MySQL ................................................................................................ 754
C.6. Ferramentas que são usadas para criar o MySQL ............................................................................. 755
C.7. Responsáveis pelo Suporte do MySQL ........................................................................................ 755
D. Histórico de Alterações do MySQL ...................................................................................................... 757
D.1. Alterações na distribuição 5.0.0 (Development) .............................................................................. 757
D.2. Alterações na distribuição 4.1.x (Alpha) ....................................................................................... 757
D.2.1. Alterações na distribuição 4.1.2 (not released yet) ................................................................. 758
D.2.2. Alterações na distribuição 4.1.1 (01 de Dez de 2003) ............................................................. 759
D.2.3. Alterações na distribuição 4.1.0 (03 Apr 2003: Alpha) ............................................................ 762
D.3. Alterações na distribuição 4.0.x (Production) ................................................................................. 764
D.3.1. Alterações na distribuição 4.0.17 (not released yet) ............................................................... 764
D.3.2. Alterações na distribuição 4.0.16 (17 Out 2003) ................................................................... 766
D.3.3. Alterações na distribuição 4.0.15 (03 Sep 2003) ................................................................... 767
D.3.4. Alterações na distribuição 4.0.14 (18 Jul 2003) .................................................................... 771
D.3.5. Alterações na distribuição 4.0.13 (16 May 2003) .................................................................. 773
D.3.6. Alterações na distribuição 4.0.12 (15 Mar 2003: Production) .................................................... 776
D.3.7. Alterações na distribuição 4.0.11 (20 Feb 2003) ................................................................... 778
D.3.8. Alterações na distribuição 4.0.10 (29 Jan 2003) .................................................................... 778
D.3.9. Alterações na distribuição 4.0.9 (09 Jan 2003) ..................................................................... 780
D.3.10. Alterações na distribuição 4.0.8 (07 Jan 2003) .................................................................... 780
D.3.11. Alterações na distribuição 4.0.7 (20 Dec 2002) ................................................................... 781
D.3.12. Alterações na distribuição 4.0.6 (14 Dec 2002: Gamma) ........................................................ 781
D.3.13. Alterações na distribuição 4.0.5 (13 Nov 2002) ................................................................... 782
D.3.14. Alterações na distribuição 4.0.4 (29 Sep 2002) ................................................................... 784
D.3.15. Alterações na distribuição 4.0.3 (26 Aug 2002: Beta) ............................................................ 785
xii
Manual de Referência do MySQL 4.1
D.3.16. Alterações na distribuição 4.0.2 (01 Jul 2002) .................................................................... 787
D.3.17. Alterações na distribuição 4.0.1 (23 Dec 2001) ................................................................... 790
D.3.18. Alterações na distribuição 4.0.0 (Oct 2001: Alpha) .............................................................. 791
D.4. Alterações na distribuição 3.23.x (Recent; still supported) .................................................................. 793
D.4.1. Alterações na distribuição 3.23.59 (not released yet) .............................................................. 793
D.4.2. Alterações na distribuição 3.23.58 (11 Sep 2003) .................................................................. 794
D.4.3. Alterações na distribuição 3.23.57 (06 Jun 2003) .................................................................. 794
D.4.4. Alterações na distribuição 3.23.56 (13 Mar 2003) ................................................................. 795
D.4.5. Alterações na distribuição 3.23.55 (23 Jan 2003) .................................................................. 796
D.4.6. Alterações na distribuição 3.23.54 (05 Dec 2002) ................................................................. 796
D.4.7. Alterações na distribuição 3.23.53 (09 Oct 2002) .................................................................. 797
D.4.8. Alterações na distribuição 3.23.52 (14 Aug 2002) ................................................................. 798
D.4.9. Alterações na distribuição 3.23.51 (31 May 2002) ................................................................. 798
D.4.10. Alterações na distribuição 3.23.50 (21 Apr 2002) ................................................................ 799
D.4.11. Alterações na distribuição 3.23.49 .................................................................................. 800
D.4.12. Alterações na distribuição 3.23.48 (07 Feb 2002) ................................................................ 800
D.4.13. Alterações na distribuição 3.23.47 (27 Dec 2001) ................................................................ 801
D.4.14. Alterações na distribuição 3.23.46 (29 Nov 2001) ................................................................ 801
D.4.15. Alterações na distribuição 3.23.45 (22 Nov 2001) ................................................................ 802
D.4.16. Alterações na distribuição 3.23.44 (31 Oct 2001) ................................................................ 802
D.4.17. Alterações na distribuição 3.23.43 (04 Oct 2001) ................................................................ 803
D.4.18. Alterações na distribuição 3.23.42 (08 Sep 2001) ................................................................ 803
D.4.19. Alterações na distribuição 3.23.41 (11 Aug 2001) ................................................................ 804
D.4.20. Alterações na distribuição 3.23.40 .................................................................................. 805
D.4.21. Alterações na distribuição 3.23.39 (12 Jun 2001) ................................................................. 805
D.4.22. Alterações na distribuição 3.23.38 (09 May 2001) ............................................................... 806
D.4.23. Alterações na distribuição 3.23.37 (17 Apr 2001) ................................................................ 806
D.4.24. Alterações na distribuição 3.23.36 (27 Mar 2001) ................................................................ 807
D.4.25. Alterações na distribuição 3.23.35 (15 Mar 2001) ................................................................ 808
D.4.26. Alterações na distribuição 3.23.34a ................................................................................. 808
D.4.27. Alterações na distribuição 3.23.34 (10 Mar 2001) ................................................................ 808
D.4.28. Alterações na distribuição 3.23.33 (09 Feb 2001) ................................................................ 809
D.4.29. Alterações na distribuição 3.23.32 (22 Jan 2001: Production) .................................................. 810
D.4.30. Alterações na distribuição 3.23.31 (17 Jan 2001) ................................................................. 810
D.4.31. Alterações na distribuição 3.23.30 (04 Jan 2001) ................................................................. 811
D.4.32. Alterações na distribuição 3.23.29 (16 Dec 2000) ................................................................ 812
D.4.33. Alterações na distribuição 3.23.28 (22 Nov 2000: Gamma) ..................................................... 813
D.4.34. Alterações na distribuição 3.23.27 (24 Oct 2000) ................................................................ 815
D.4.35. Alterações na distribuição 3.23.26 (18 Oct 2000) ................................................................ 815
D.4.36. Alterações na distribuição 3.23.25 (29 Sep 2000) ................................................................ 816
D.4.37. Alterações na distribuição 3.23.24 (08 Sep 2000) ................................................................ 817
D.4.38. Alterações na distribuição 3.23.23 (01 Sep 2000) ................................................................ 817
D.4.39. Alterações na distribuição 3.23.22 (31 Jul 2000) ................................................................. 819
D.4.40. Alterações na distribuição 3.23.21 .................................................................................. 819
D.4.41. Alterações na distribuição 3.23.20 .................................................................................. 820
D.4.42. Alterações na distribuição 3.23.19 .................................................................................. 820
D.4.43. Alterações na distribuição 3.23.18 .................................................................................. 820
D.4.44. Alterações na distribuição 3.23.17 .................................................................................. 820
D.4.45. Alterações na distribuição 3.23.16 .................................................................................. 821
D.4.46. Alterações na distribuição 3.23.15 (May 2000: Beta) ............................................................ 822
D.4.47. Alterações na distribuição 3.23.14 .................................................................................. 822
D.4.48. Alterações na distribuição 3.23.13 .................................................................................. 823
D.4.49. Alterações na distribuição 3.23.12 (07 Mar 2000) ................................................................ 823
D.4.50. Alterações na distribuição 3.23.11 .................................................................................. 824
D.4.51. Alterações na distribuição 3.23.10 .................................................................................. 824
D.4.52. Alterações na distribuição 3.23.9 .................................................................................... 825
D.4.53. Alterações na distribuição 3.23.8 (02 Jan 2000) .................................................................. 825
D.4.54. Alterações na distribuição 3.23.7 (10 Dec 1999) ................................................................. 826
D.4.55. Alterações na distribuição 3.23.6 .................................................................................... 826
D.4.56. Alterações na distribuição 3.23.5 (20 Oct 1999) .................................................................. 827
D.4.57. Alterações na distribuição 3.23.4 (28 Sep 1999) .................................................................. 828
D.4.58. Alterações na distribuição 3.23.3 .................................................................................... 828
D.4.59. Alterações na distribuição 3.23.2 (09 Aug 1999) ................................................................. 829
D.4.60. Alterações na distribuição 3.23.1 .................................................................................... 830
D.4.61. Alterações na distribuição 3.23.0 (05 Aug 1999: Alpha) ........................................................ 830
xiii
Manual de Referência do MySQL 4.1
D.5. Alterações na distribuição 3.22.x (Old; discontinued) ....................................................................... 832
D.5.1. Alterações na distribuição 3.22.35 .................................................................................... 832
D.5.2. Alterações na distribuição 3.22.34 .................................................................................... 832
D.5.3. Alterações na distribuição 3.22.33 .................................................................................... 832
D.5.4. Alterações na distribuição 3.22.32 (14 Feb 2000) .................................................................. 832
D.5.5. Alterações na distribuição 3.22.31 .................................................................................... 832
D.5.6. Alterações na distribuição 3.22.30 .................................................................................... 833
D.5.7. Alterações na distribuição 3.22.29 (02 Jan 2000) .................................................................. 833
D.5.8. Alterações na distribuição 3.22.28 (20 Oct 1999) .................................................................. 833
D.5.9. Alterações na distribuição 3.22.27 .................................................................................... 833
D.5.10. Alterações na distribuição 3.22.26 (16 Sep 1999) ................................................................ 833
D.5.11. Alterações na distribuição 3.22.25 .................................................................................. 834
D.5.12. Alterações na distribuição 3.22.24 (05 Jul 1999) ................................................................. 834
D.5.13. Alterações na distribuição 3.22.23 (08 Jun 1999) ................................................................. 834
D.5.14. Alterações na distribuição 3.22.22 (30 Apr 1999) ................................................................ 834
D.5.15. Alterações na distribuição 3.22.21 .................................................................................. 835
D.5.16. Alterações na distribuição 3.22.20 (18 Mar 1999) ................................................................ 835
D.5.17. Alterações na distribuição 3.22.19 (Mar 1999: Production) ..................................................... 835
D.5.18. Alterações na distribuição 3.22.18 .................................................................................. 835
D.5.19. Alterações na distribuição 3.22.17 .................................................................................. 836
D.5.20. Alterações na distribuição 3.22.16 (Feb 1999: Gamma) ......................................................... 836
D.5.21. Alterações na distribuição 3.22.15 .................................................................................. 836
D.5.22. Alterações na distribuição 3.22.14 .................................................................................. 836
D.5.23. Alterações na distribuição 3.22.13 .................................................................................. 837
D.5.24. Alterações na distribuição 3.22.12 .................................................................................. 837
D.5.25. Alterações na distribuição 3.22.11 .................................................................................. 837
D.5.26. Alterações na distribuição 3.22.10 .................................................................................. 838
D.5.27. Alterações na distribuição 3.22.9 .................................................................................... 839
D.5.28. Alterações na distribuição 3.22.8 .................................................................................... 839
D.5.29. Alterações na distribuição 3.22.7 (Sep 1998: Beta) .............................................................. 839
D.5.30. Alterações na distribuição 3.22.6 .................................................................................... 840
D.5.31. Alterações na distribuição 3.22.5 .................................................................................... 840
D.5.32. Alterações na distribuição 3.22.4 .................................................................................... 841
D.5.33. Alterações na distribuição 3.22.3 .................................................................................... 842
D.5.34. Alterações na distribuição 3.22.2 .................................................................................... 842
D.5.35. Alterações na distribuição 3.22.1 (Jun 1998: Alpha) ............................................................. 843
D.5.36. Alterações na distribuição 3.22.0 .................................................................................... 843
D.6. Alterações na distribuição 3.21.x ............................................................................................... 844
D.6.1. Alterações na distribuição 3.21.33 .................................................................................... 844
D.6.2. Alterações na distribuição 3.21.32 .................................................................................... 845
D.6.3. Alterações na distribuição 3.21.31 .................................................................................... 845
D.6.4. Alterações na distribuição 3.21.30 .................................................................................... 845
D.6.5. Alterações na distribuição 3.21.29 .................................................................................... 846
D.6.6. Alterações na distribuição 3.21.28 .................................................................................... 846
D.6.7. Alterações na distribuição 3.21.27 .................................................................................... 846
D.6.8. Alterações na distribuição 3.21.26 .................................................................................... 847
D.6.9. Alterações na distribuição 3.21.25 .................................................................................... 847
D.6.10. Alterações na distribuição 3.21.24 .................................................................................. 847
D.6.11. Alterações na distribuição 3.21.23 .................................................................................. 847
D.6.12. Alterações na distribuição 3.21.22 .................................................................................. 848
D.6.13. Alterações na distribuição 3.21.21a ................................................................................. 849
D.6.14. Alterações na distribuição 3.21.21 .................................................................................. 849
D.6.15. Alterações na distribuição 3.21.20 .................................................................................. 849
D.6.16. Alterações na distribuição 3.21.19 .................................................................................. 849
D.6.17. Alterações na distribuição 3.21.18 .................................................................................. 849
D.6.18. Alterações na distribuição 3.21.17 .................................................................................. 850
D.6.19. Alterações na distribuição 3.21.16 .................................................................................. 850
D.6.20. Alterações na distribuição 3.21.15 .................................................................................. 850
D.6.21. Alterações na distribuição 3.21.14b ................................................................................. 851
D.6.22. Alterações na distribuição 3.21.14a ................................................................................. 851
D.6.23. Alterações na distribuição 3.21.13 .................................................................................. 852
D.6.24. Alterações na distribuição 3.21.12 .................................................................................. 852
D.6.25. Alterações na distribuição 3.21.11 .................................................................................. 853
D.6.26. Alterações na distribuição 3.21.10 .................................................................................. 853
D.6.27. Alterações na distribuição 3.21.9 .................................................................................... 853
xiv
Manual de Referência do MySQL 4.1
D.6.28. Alterações na distribuição 3.21.8 .................................................................................... 854
D.6.29. Alterações na distribuição 3.21.7 .................................................................................... 854
D.6.30. Alterações na distribuição 3.21.6 .................................................................................... 854
D.6.31. Alterações na distribuição 3.21.5 .................................................................................... 855
D.6.32. Alterações na distribuição 3.21.4 .................................................................................... 855
D.6.33. Alterações na distribuição 3.21.3 .................................................................................... 855
D.6.34. Alterações na distribuição 3.21.2 .................................................................................... 856
D.6.35. Alterações na distribuição 3.21.0 .................................................................................... 856
D.7. Alterações na distribuição 3.20.x ............................................................................................... 857
D.7.1. Alterações na distribuição 3.20.18 .................................................................................... 857
D.7.2. Alterações na distribuição 3.20.17 .................................................................................... 858
D.7.3. Alterações na distribuição 3.20.16 .................................................................................... 859
D.7.4. Alterações na distribuição 3.20.15 .................................................................................... 859
D.7.5. Alterações na distribuição 3.20.14 .................................................................................... 859
D.7.6. Alterações na distribuição 3.20.13 .................................................................................... 860
D.7.7. Alterações na distribuição 3.20.11 .................................................................................... 860
D.7.8. Alterações na distribuição 3.20.10 .................................................................................... 860
D.7.9. Alterações na distribuição 3.20.9 ..................................................................................... 861
D.7.10. Alterações na distribuição 3.20.8 .................................................................................... 861
D.7.11. Alterações na distribuição 3.20.7 .................................................................................... 861
D.7.12. Alterações na distribuição 3.20.6 .................................................................................... 862
D.7.13. Alterações na distribuição 3.20.3 .................................................................................... 863
D.7.14. Alterações na distribuição 3.20.0 .................................................................................... 863
D.8. Alterações na distribuição 3.19.x ............................................................................................... 864
D.8.1. Alterações na distribuição 3.19.5 ..................................................................................... 864
D.8.2. Alterações na distribuição 3.19.4 ..................................................................................... 864
D.8.3. Alterações na distribuição 3.19.3 ..................................................................................... 864
E. Portando para Outros Sistemas ............................................................................................................ 865
E.1. Depurando um Servidor MySQL ................................................................................................ 865
E.1.1. Compilando o MYSQL para Depuração ............................................................................. 866
E.1.2. Criando Arquivos Trace (Rastreamento) ............................................................................. 866
E.1.3. Depurando o mysqld no gdb ........................................................................................... 867
E.1.4. Usando Stack Trace ..................................................................................................... 868
E.1.5. Usando Arquivos de Log para Encontrar a Causa dos Erros no mysqld ......................................... 869
E.1.6. Fazendo um Caso de Teste Se Ocorre um Corrompimento de Tabela ........................................... 869
E.2. Depurando um cliente MySQL. ................................................................................................. 870
E.3. O Pacote DBUG ................................................................................................................... 870
E.4. Métodos de Lock .................................................................................................................. 871
E.5. Comentários Sobre Threads RTS ............................................................................................... 872
E.6. Diferença en Entre Alguns Pacotes de Threads ............................................................................... 873
F. Variáveis de Ambientes do MySQL ...................................................................................................... 875
G. Sintaxe de Expressões Regulares do MySQL ........................................................................................... 876
H. GPL - Licença Pública Geral do GNU ................................................................................................... 879
Índice Remissivo ................................................................................................................................ 883
xv
Preface
Este é o Manual de Referência para o Sistema de Banco de Dados MySQL. Este versão se refere a versão 5.0.6-beta do
MySQL Server mas também se aplica a versões mais antigas (tais como 3.23 e 4.0-produção) já que as alterações são sempre indicadas. Também há referência a versão 5.0 (desenvolvimento).
xvi
Capítulo 1. Informações Gerais
O programa MySQL (R) é um servidor robusto de bancos de dados SQL (Structured Query Language - Linguagem Estruturada para Pesquisas) muito rápido, multi-tarefa e multi-usuário. O Servidor MySQL pode ser usado em sistemas de
produção com alta carga e missão crítica bem como pode ser embutido em programa de uso em massa. MySQL é uma marca registrada
da MySQL AB.
O programa MySQL é de Licença Dupla. Os usuários podem escolher entre usar o programa MySQL como um produto Open
Source/Free Software sob os termos da GNU General Public License (http://www.fsf.org/licenses/) ou podem comprar
uma licença comercial padrão da MySQL AB. See Secção 1.4, “Suporte e Licenciamento do MySQL”.
O site web do MySQL (http://www.mysql.com/) dispõe das últimas informações sobre o programa MySQL.
A seguinte lista descreve algumas seções de particular interesse neste manual:
•
Para informações sobre a empresa por trás do Servidor do Banco de Dados MySQL, veja Secção 1.3, “Visão Geral da
MySQL AB”.
•
Para discussões das capacidades do Servidor do Banco de Dados MySQL, veja Secção 1.2.2, “As Principais Características do MySQL”.
•
Para instruções de instalação, veja Capítulo 2, Instalação do MySQL.
•
Para dicas sobre a portabilidade do Servidor do Banco de Dados MySQL para novas arquiteturas ou sistemas operacionais, veja Apêndice E, Portando para Outros Sistemas.
•
Para informações sobre a atualização da versão 4.0, veja Secção 2.5.1, “Atualizando da Versão 4.0 para 4.1”.
•
Para informações sobre a atualização da versão 3.23, veja Secção 2.5.2, “Atualizando da Versão 3.23 para 4.0”.
•
Para informações sobre a atualização da versão 3.22, veja Secção 2.5.3, “Atualizando da versão 3.22 para 3.23”.
•
Para um tutorial de introdução ao Servidor do Banco de Dados MySQL, veja Capítulo 3, Tutorial de Introdução Do
MySQL.
•
Para exemplos de SQL e informações sobre benchmarks, veja o diretório de benchmarks (sql-bench na distribuição).
•
Para o histórico de novos recursos e correções de erros, veja Apêndice D, Histórico de Alterações do MySQL.
•
Para uma lista de erros atualmente conhecidos e mal-funcionamento, veja Secção 1.8.6, “Erros Conhecidos e Deficiências de Projetos no MySQL”.
•
Para projetos futuros, veja Secção 1.6, “MySQL e o Futuro (o TODO)”.
•
Para ver a lista de todos os colaboradores deste projeto, veja Apêndice C, Colaboradores do MySQL.
Importante:
Relatórios de erros (também chamados bugs), bem como dúvidas e comentários, devem ser enviados para a lista de email geral do
MySQL. See Secção 1.7.1.1, “As Listas de Discussão do MySQL”. See Secção 1.7.1.3, “Como relatar erros ou problemas”.
O script mysqlbug deve ser usado para gerar comunicados de erros no Unix. (A distribuição do Windows contém um arquivo
mysqlbug.txt no diretório base que pode ser usado como um template para um relatório de erro.
Em distribuições fonte, o script mysqlbug pode ser encontrado no diretório scripts. Para distribuições binárias, o mysqlbug pode
ser encontrado no diretório bin (/usr/bin para o pacote RMP do servidor MySQL.
Se você encontrou um erro de segurança no Servidor MySQL, você deve enviar um email para <[email protected]>.
1.1. Sobre Este Manual
Este é o manual de referência MySQL; ele documenta o MySQL até a versão 5.0.6-beta. Mudanças funcionais são sempre indicadas com
1
Informações Gerais
referência a versão, assim este manual também pode ser utilizado caso você esteja utilizando uma versão mais antiga do MySQL (como
3.23 ou 4.0-produção). Também a referências a versão 5.0 (desenvolvimento).
Sendo um manual de referência, ele não fornece instruções gerais sobre SQL ou conceitos de banco de dados relacionais.
Como o Programa da Banco de Dados MySQL está sob constante desenvolvimento, o manual também é atualizado freqüentemente. A versão mais recente deste manual está disponível em http://www.mysql.com/documentation/ em diferentes formatos, incluindo HTML, PDF, e versões HLP do Windows.
O documento original é uma arquivo Texinfo. A versão HTML é produzida automaticamente usando uma versão modificada do texi2html. A versão texto e Info são produzidas com makeinfo. A versão PostScript é produzida usando texi2dvi e dvips. A
versão PDF é produzida com pdftex.
Se você tiver dificuldades de encontrar informações no manual, você pode tentar nossa versão com busca em
http://www.mysql.com/doc/.
Se você tiver qualquer sugestão a respeito de adições e correções neste manual, por favor envie-os para a equipe de documentação em
http://www.mysql.com/company/contact/.
Este manual foi inicialmente escrito por David Axmark e Michael (Monty) Widenius. Atualmente é mantido pela Equipe de Documentação da MySQL, que conta com Arjen Lentz, Paul DuBois e Stefan Hinz. Para outros colaboradores, veja Apêndice C, Colaboradores
do MySQL.
A traduçao deste manual foi feita por Daniel Coelho Teobaldo e Carlos Henrique Paulino sob a supervisão da EAC Software.
Os direitos autorais (2003-2006) deste manual pertence a compania Sueca MySQL AB. See Secção 1.4.2, “Copyrights e Licenças Usadas pelo MySQL”.
1.1.1. Convenções Usadas Neste Manual
Este manual utiliza algumas convenções tipográficas:
•
constant
Fonte de largura fixa é usada para nomes de comandos e opções; instruções SQL; nomes de bancos de dados, tabelas e colunas; código C e Perl; e variáveis de ambiente. Exemplo: ``Para ver como o mysqladmin funciona, execute-o com a opção --help.''
•
filename
Fonte de largura fixa com aspas é usada para nomes e caminhos de arquivos. Exemplo: ``A distribuição é instalada sobre o diretório
/usr/local.''
•
‘c’
Fonte de largura constante com aspas é também usada para indicar sequências de caracteres. Exemplo: ``Para especificar um meta
caracter, use o caractere ‘%’.''
•
italic
Fonte Itálica é usada para dar ênfase, como aqui.
•
boldface
Fonte em negrito é usada em cabeçalhos de tabela e indicar ênfase especial.
Quando um comando deve ser executado por um programa, ele é indicado por um prompt antes do comando. Por exemplo, shell> indica um comando que é executado do seu shell atual e mysql> indica um comando que é executado no programa cliente mysql;
shell> digite um comando shell aqui
mysql> digite um comando mysql aqui
A ``shell'' é seu interpretador de comando. No Unix, ele é normalmente um programa como sh ou csh. No Windows, o equivalente é o
command.com ou cmd.exe, normalmente executado como um console do Windows.
2
Informações Gerais
Comandos Shell são mostrados usando a sintaxe do Shell Bourne. Se você usa um shell do estilo csh, pode ser necessário alterar algum
de seus comandos. Por exemplo, a sequência para configurar uma variável de ambiente e executar um comando se parece com o listado
abaixo na sintaxe Bourne Shell:
shell> NOMEVAR=valor algum_comando
Para csh ou tcsh, execute a sequência desta forma:
shell> setenv NOMEVAR valor
shell> algum_comando
Frequentemente, nomes de bancos de dados, tabelas e colunas devem ser substituídos nos comandos. Para indicar que as substituições
são necessárias, este manual usa nome_db, nome_tbl e nome_col. Por exemplo, você pode encontrar uma expressão assim:
mysql> SELECT nome_col FROM nome_bd.nome_tbl;
Isso significa que se você estiver trabalhando numa expressão similar, forneceria seu próprio nome de banco de dados, tabela e colunas,
talvez assim:
mysql> SELECT nome_autor FROM biblio_bd.lista_autor;
SQL keywords não caso sensitivas e podem ser escritas em maiúscula ou minúscula. Este manual utiliza letras maiúsculas.
Em descrições de sintaxe, colchetes (‘[’ e ‘]’) são usados para indicar palavras ou cláusulas opcionais. Por exemplo, na seguinte instrução, IF EXISTS é opcional:
DROP TABLE [IF EXISTS] nome_tbl
Quando elementos da sintaxe possuem mais de uma alternativa, elas são separados por barras verticais (‘|’). Quando um menbro de um
conjunto de opções pode ser escolhido, as alternativas são listadas em colchetes (‘[’ e ‘]’):
TRIM([[BOTH | LEADING | TRAILING] [remstr] FROM] str)
Quando um membro de um conjunto de opções deve ser selecionado, as alternativas são listadas dentro de chaves (‘{’ e ‘}’):
{DESCRIBE | DESC} nome_tbl {nome_col | metacar}
1.2. Visão Geral do Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados
MySQL
MySQL, o mais popular sistema de gerenciamento de banco de dados SQL Open Source, é desenvolvido, distribuído e tem suporte
da MySQL AB. A MySQL AB é uma empresa comercial, fundada pelos desenvolvedores do MySQL, cujos negócios é fornecer serviços relacionados ao sistema de gerenciamento de banco de dados MySQL. See Secção 1.3, “Visão Geral da MySQL AB”.
O web site do MySQL (http://www.mysql.com/) fornece informações mais recentes sobre e programa MySQL e a MySQL AB.
•
O MySQL é um sistema de gerenciamento de bancos de dados.
Um banco de dados é uma coleção de dados estruturados. Ele pode ser qualquer coisa desde uma simples lista de compras a uma galeria de imagens ou a grande quantidade de informação da sua rede coorporativa. Para adicionar, acessar, e processar dados armazenados em um banco de dados de um computador, você necessita de um sistema de gerenciamento de bancos de dados como o Servidor MySQL. Como os computadores são muito bons em lidar com grandes quantidades de dados, o gerenciamento de bancos de dados funciona como a engrenagem central na computação, seja como utilitários independentes ou como partes de outras aplicações.
•
O MySQL é um sistema de gerenciamento de bancos de dados relacional.
Um banco de dados relacional armazena dados em tabelas separadas em vez de colocar todos os dados um só local. Isso proporciona
velocidade e flexibilidade. A parte SQL do ``MySQL'' atenda pela ``Structured Query Language - Linguagem Estrutural de Consultas''. SQL é linguagem padrão mais comum usada para acessar banco de dados e é definida pelo Padrão
3
Informações Gerais
ANSI/ISO SQL. (O padrão SQL está vem evoluindo desde 1986 e existem diversas versões. Neste manual, ''SQL-92'' se refere ao
padrão liberado em 1992, ''SQL-99'' se refere ao padrão liberado em 1999, e ''SQL:2003'' se refere a versão do que esperamos que
seja liberado no meio de 2003. Nós usamos o termo ''o padrão SQL'' indicando a versão atual do Padrão SQL em qualquer momento).
•
O é MySQL um software Open Source.
Open Source significa que é possível para qualquer um usar e modificar o programa. Qualquer pessoa pode fazer download do
MySQL pela Internet e usá-lo sem pagar nada. Se você quiser, você pode estudar o código fonte e alterá-lo para adequá-lo às suas
necessidades. O MySQL usa a GPL (GNU General Public License - Licença Pública Geral GNU)
http://www.fsf.org/licenses, para definir o que você pode e não pode fazer com o software em diferentes situações. Se você sentir
desconforto com a GPL ou precisar embutir o MySQL em uma aplicação comercial¸ você pode adquirir a versão comercial licenciada conosco. See Secção 1.4.3, “Licenças do MySQL”.
•
Por que usar o Banco de Dados MySQL?
O servidor de banco de dados MySQL é extremamente rápido, confiável, e fácil de usar. Se isto é o que você está procurando, você deveria experimentá-lo. O Servidor MySQL também tem um conjunto de recursos muito práticos desenvolvidos
com a cooperação de nossos usuários. Você pode encontrar comparativos de performance do Servidor MySQL com outros gerenciadores de bancos de dados na nossa página de benchmark See Secção 5.1.4, “O Pacote de Benchmark do MySQL”.
O Servidor MySQL foi desenvolvido originalmente para lidar com bancos de dados muito grandes de maneira muito mais rápida
que as soluções existentes e tem sido usado em ambientes de produção de alta demanda por diversos anos de maneira bem sucedida.
Apesar de estar em constante desenvolvimento, o Servidor MySQL oferece hoje um rico e proveitoso conjunto de funções. A conectividade, velocidade, e segurança fazem com que o MySQL seja altamente adaptável para acessar bancos de dados na Internet.
•
As características técnicas do MySQL
Para informações técnicas avançadas, veja Capítulo 6, Referência de Linguagem do MySQL. O Programa de Banco de Dados MySQL é um sistema cliente/servidor que consiste de um servidor SQL multi-tarefa que suporta acessos diferentes, diversos
programas clientes e bibliotecas, ferramentas administrativas e diversas interfaces de programação (API's).
Também concedemos o Servidor MySQL como uma biblioteca multi-tarefa que você pode ligar à sua aplicação para chegar a
um produto mais rápido, menor e mais fácilmente gerenciável.
•
MySQL tem muitos softwares de colaboradores disponível.
É bem provável que sua aplicação ou linguagem favorita já suporte o Servidor de Banco de Dados MySQL.
A pronúncia oficial do MySQL é ``Mai Ess Que Ell'' (e não MAI-SEQUEL). Mas nós não ligamos se você pronunciar MAI-SEQUEL ou
de outra forma qualquer.
1.2.1. História do MySQL
Quando começamos, tínhamos a intenção de usar o mSQL para conectar às nossas tabelas utilizando nossas rápidas rotinas de baixo nível (ISAM). Entretanto, depois de alguns testes, chegamos a conclusão que o mSQL não era rápido e nem flexível o suficiente para nossas necessidades. Isto resultou em uma nova interface SQL para nosso banco de dados, mas com praticamente a mesma Interface API
do mSQL. Esta API foi escolhida para facilitar a portabilidade para códigos de terceiros que era escrito para uso com mSQL para ser portado facilmente para uso com o MySQL.
A derivação do nome MySQL não é bem definida. Nosso diretório base e um grande número de nossas bibliotecas e ferramentas sempre
tiveram o prefixo ``my'' por pelo menos 10 anos. A filha de Monty também ganhou o nome My. Qual das duas originou o nome do
MySQL continua sendo um mistério, mesmo para nós.
O nome do golfinho do MySQL (nosso logo) é Sakila. Sakila foi escolhido pelos fundadores da MySQL AB de uma enorme lista
de nomes sugeridos pelos usuários em nosso concurso "Name the Dolphin". O nome vencedor foi enviado por Ambrose Twebaze, um
desenvolvedor de programas open source de Swaziland, Africa. De acordo com Ambrose, o nome Sakila tem as suas raízes em SiSwati,
a língua local de Swaziland. Sakila é também o nome de uma cidade em Arusha, Tanzania, próxima ao país de orígem de Ambrose,
Uganda.
1.2.2. As Principais Características do MySQL
4
Informações Gerais
A seguinte lista descreve algumas das características mais importantes do Progrma de Banco de Dados MySQL. See Secção 1.5.1, “MySQL 4.0 in a Nutshell”.
•
•
•
Portabilidade e
•
Escrito em C e C++.
•
Testado com um amplo faixa de compiladores diferentes.
•
Funciona em diversas plataformas. See Secção 2.2.3, “Sistemas Operacionais suportados pelo MySQL”.
•
Utiliza o GNU Automake, Autoconf, e Libtool para portabilidade.
•
APIs para C, C++, Eiffel, Java, Perl, PHP, Python, Ruby e Tcl estão disponíveis. See Capítulo 12, Ferramentas de Clientes e
APIs do MySQL.
•
Suporte total a multi-threads usando threads diretamente no kernel. Isto significa que se pode facilmente usar múltiplas CPUs, se
disponível.
•
Fornece mecanismos de armazenamento transacional e não transacional.
•
Tabelas em disco (MyISAM) baseadas em árvores-B extremamente rápidas com compressão de índices.
•
É relativamente fácil se adicionar outro mecanismo de armazenamento. Isto é útil se você quiser adicionar uma interface SQL a
um banco de dados caseiro.
•
Um sistema de alocação de memória muito rápido e baseado em processo(thread).
•
Joins muito rápidas usando uma multi-join de leitura única otimizada.
•
Tabelas hash em memória que são usadas como tabelas temporárias.
•
Funções SQL são implementadas por meio de uma biblioteca de classes altamente otimizada e com o máximo de performance.
Geralmente não há nenhuma alocação de memória depois da inicialização da pesquisa.
•
O código do MySQL foi testado com Purify (um detector comercial de falhas de memória) e também com o Valgrind, uma ferramenta GPL (http://developer.kde.org/~sewardj/).
•
Disponível como versão cliente/servidor ou embutida(ligada).
Tipos de Coluna
•
Aceita diversos tipos de campos: tipos inteiros de 1, 2, 3, 4 e 8 bytes com e sem sinal, FLOAT, DOUBLE, CHAR, VARCHAR,
TEXT, BLOB, DATE, TIME, DATETIME, TIMESTAMP, YEAR, SET e ENUM. See Secção 6.2, “Tipos de Campos”.
•
Registros de tamanhos fixos ou variáveis.
Comandos e Funções
•
Completo suporte a operadores e funções nas partes SELECT e WHERE das consultas. Por exemplo:
mysql> SELECT CONCAT(first_name, " ", last_name)
-> FROM nome_tbl
-> WHERE income/dependents > 10000 AND age > 30;
•
Suporte pleno às cláusulas SQL GROUP BY e ORDER BY. Suporte para funções de agrupamento (COUNT(), COUNT(DISTINCT ...), AVG(), STD(), SUM(), MAX() e MIN()).
•
Suporte para LEFT OUTER JOIN e RIGHT OUTER JOIN com as sintaxes SQL e ODBC.
•
Alias em tabelas e colunas são disponíveis como definidos no padrão SQL92.
•
DELETE, INSERT, REPLACE, e UPDATE retornam o número de linhas que foram alteradas (afetadas). É possível retornar o número de linhas com padrão coincidentes configurando um parâmetro quando estiver conectando ao servidor.
•
O comando específico do MySQL SHOW pode ser usado para devolver informações sobre bancos de dados, tabelas e índices. O
5
Informações Gerais
comando EXPLAIN pode ser usado para determinar como o otimizador resolve a consulta.
•
•
Nomes de funções não conflitam com nomes de tabelas ou colunas. Por exemplo, ABS é um nome de campo válido. A única restrição é que para uma chamada de função, espaços não são permitidos entre o nome da função e o ‘(’ que o segue. See Secção 6.1.7, “Tratamento de Palavras Reservadas no MySQL”.
•
Você pode misturar tabelas de bancos de dados diferentes na mesma pesquisa (como na versão 3.22).
Segurança
•
•
•
Um sistema de privilégios e senhas que é muito flexível, seguro e que permite verificação baseada em estações/máquinas. Senhas são seguras porque todo o tráfico de senhas é criptografado quando você se conecta ao servidor.
Escalabilidade e limites
•
Lida com bancos de dados enormes. Usamos o Servidor MySQL com bancos de dados que contém 50.000.000 registros e sabemos de usuários que usam o Servidor MySQL com 60.000 tabelas e aproximadamente 5.000.000.000 de linhas.
•
São permitidos até 32 índices por tabela. Cada índice pode ser composto de 1 a 16 colunas ou partes de colunas. O tamanho máximo do índice é de 500 bytes (isto pode ser alterado na compilação do MySQL). Um índice pode usar o prefixo de campo com
um tipo CHAR ou VARCHAR.
Conectividade
•
Os clientes podem se conectar ao servidor MySQL usando sockets TCP/IP, em qualquer plataforma. No sistema Windows na família NT (NT, 2000 ou XP), os clientes podem se conectar usando named pipes. No sistema Unix, os clientes podem se conectar
usando arquivos sockets.
•
A interface Connector/ODBC fornece ao MySQL suporte a progras clientes que usam conexão ODBC
(Open-DataBase-Connectivity). Por exemplo, você pode usar o MS Access para conectar ao seu servidor MySQL. Os clientes
podem ser executados no Windows ou Unix. O fonte do Connector/ODBC está disponível. Todas as funções ODBC são suportadas, assim como muitas outras.
See Secção 12.2, “Suporte ODBC ao MySQL”.
•
•
Localização
•
O servidor pode apresentar mensagem de erros aos clientes em várias línguas. See Secção 4.7.2, “Mensagens de Erros em Outras
Línguas”.
•
Suporte total para vários conjuntos de caracteres, que incluem ISO-8859-1 (Latin1), big5, ujis e mais. Por exemplo, os caracteres
Escandinavos ‘â’, ‘ä’, ‘ö’ são permitidos em nomes de tabelas e colunas.
•
Todos os dados são armazenados no conjunto de caracteres escolhido. Todas as comparações em colunas de seqüências casoinsensitivo.
•
A ordenação é feita de acordo com o conjunto de caracteres escolhido (o modo sueco por padrão). É possível alterar isso quando
o servidor MySQL é iniciado. Para ver um exemplo de várias ordenações avançadas, procure pelo código de ordenação Tcheca.
O Servidor MySQL suporta diversos conjuntos de caracteres que podem ser especificados em tempo de compilação e execução.
Clientes e Ferramentas
•
O servidor MySQL foi construído com suporte para instruções SQL que verificam, otimizam e reparam tabelas. Estas instruções
estão disponíveis a partir da linha de comando por meio do cliente myisamcheck, O MySQL inclui também o myisamchk,
um utilitário muito rápido para realizar estas operações em tabelas MyISAM. See Capítulo 4, Administração do Bancos de Dados
MySQL.
•
Todos os programas MySQL podem ser chamados com as opções --help ou -? para obter ajuda online.
1.2.3. Estabilidade do MySQL
Esta seção discute as questões ``Quão estável é o MySQL?'' e ``Posso depender do MySQL neste projeto?''. Tentaremos deixar claro es-
6
Informações Gerais
tes assuntos e responder algumas das questões mais importantes que dizem respeito a muito de nossos usuários. A informação nesta seção é baseada em dados colhidos da lista de discussão, que é muito ativa na identificação de problemas e assim como nos relatos de tipos de uso.
Originalmente, o código vem do início dos anos 80, fornecendo um código estável e o formato de tabelas ISAM permanece compatível
com versões anteriores. Na TcX, a predecessora da MySQLAB, o MySQL vem trabalhando sem problemas em nossos projetos desde o
meio de 1996. Quando o Programa de Banco de Dados MySQL foi disponibilizado para um público maior, nossos novos usuários rapidamente encontraram algumas partes de ``código sem testes''. Desde então, cada distribuição nova teve menos problemas de
portabilidade (mesmo com os novos recursos implementados em cada uma destas versões)
Cada distribuição do Servidor MySQL foi sendo usado, e os problemas tem ocorrido somente quando os usuários começam a usar o
código das ``áreas cinzentas.'' Naturalmente, novos usuários não sabem o que são as áreas cinzentas; esta seção tenta indicar aquelas que
são conhecidas atualmente. As descrições lidam com a Versão 3.23 e 4.0 do Servidor MySQL. Todos os erros conhecidos e relatados são corrigidos na última versão, com a exceção dos bugs listados na seção de erros, os quais são relacionados ao desenho. See Secção 1.8.6, “Erros Conhecidos e Deficiências de Projetos no MySQL”.
O Servidor MySQL é escrito em múltiplas camadas com módulos independentes. Alguns dos novos módulos estão listados abaixo
com indicações de quão bem-testado foi cada um deles.
•
Replicação --- Gamma
Grandes grupos de servidores usando replicação estão em uso, com bom resultados. O trabalho no aprimoramento dos recursos de
replicação continua no MySQL 4.x.
•
Tabelas InnoDB --- Estável (na 3.23, 3.23.49)
O mecanismo de armazenamento transacional InnoDB foi declarado estável na árvore do MySQL 3.23, a partir da versão 3.23.49.
InnoDB tem sido usado em sistema de produção grandes e com carga pesada.
•
Tabelas BDB --- Gamma
O código do Berkeley DB é muito estável, mas ainda estamos melhorando a interface do mecanismo de armazenamento transacional do BDB no Servidor MySQL, assim levará algum tempo até que ele esteja tão bem testado quanto os outro tipos de tabela.
•
Pesquisas Full-text --- Beta
Pesquisa full-text funcionam mas ainda não são largamente usadas. Melhoramentos importantes forma implementados no MySQL
4.0.
•
MyODBC 3.51 (usa ODBC SDK 3.51) --- Estável
Em grande uso na produção. Alguns problemas apresentados parecem ser relacionados a aplicação e independente do driver ODBC
ou do servidor de banco de dados.
•
Recuperação automática de tabelas MyISAM --- Gamma
Este status se aplica apenas ao novo código que confere no mecanismo de armazenamento MyISAM que verifica, na inicialização, se
a tabela foi fechada corretamente e executa uma conferência/reparo automático da tabela em caso negativo.
•
Bulk-insert --- Alpha
Novo recurso nas tabelas MyISAM no MySQL 4.0 para inserções mais rápidas de vários registros.
•
Locking --- Gamma
Esse módulo é muito dependente do sistema. Em alguns sistemas existem certos problemas por utilizar o locking padrão do SO
(fcntl(). Nestes casos, você deve executar o mysqld com o parâmetro --skip-external-locking. São conhecidos alguns problemas ocorridos em alguns sistemas Linux e no SunOS quando utiliza-se sistemas de arquivos montados em NFS.
Clientes que pagam recebem suporte direto e de alta qualidade da MySQL AB. A MySQL AB também fornece uma lista de discussão
como um recurso da comunidade onde qualquer pessoa pode tirar suas dúvidas.
Erros são normalmente corrigidos com um patch; para erros sérios, normalmente é lançada uma nova distribuição.
7
Informações Gerais
1.2.4. Qual o Tamanho Que as Tabelas do MySQL Podem Ter?
A Versão 3.22 do MySQL tem suporte para tabelas com limite de tamanho até 4G. Com o novo MyISAM no MySQL versão 3.23 o tamanho máximo foi expandido até 8 milhões de terabytes (2 ^ 63 bytes). Com este tamanho de tabela maior permitido, o tamanho máximo
efetivo das tabelas para o banco de dados MySQL é normalmente limitado pelas restrições do sistema operacional quanto ao tamanho
dos arquivos, não mais por limites internos do MySQL.
A seguinte tabela lista alguns exemplos do limite do tamanho de arquivos do sistema operacional:
Sistema Operacional
Limite do tamanho do arquivo
Linux-Intel 32 bit
2G, muito mais usando LFS
Linux-Alpha
8T (?)
Solaris 2.5.1
2G (É possível 4GB com patch)
Solaris 2.6
4G (pode ser alterado com parâmetro)
Solaris 2.7 Intel
4G
Solaris 2.7 ULTRA-SPARC
8T (?)
No Linux 2.2 você pode ter tabelas maiores que 2 GB usando o patch LFS para o sistema de arquivos ext2. No Linux 2.4 já existem patches para o sistema de arquivos ReiserFS para ter suporte a arquivos maiores. A maioria das distribuições atuais são baseadas no kernel
2.4 e já incluem todos os patches Suporte a Arquivos Grandes (Large File Support - LFS) exigidos. No entanto, o tamanho máximo disponível ainda depende de diversos fatores, sendo um deles o sistema de arquivos usado para armazenar as tabelas MySQL.
Para um visão mais detalhada sobre LFS no Linux, dê uma olha na página Andreas Jaeger's "Large File Support in Linux" em
http://www.suse.de/~aj/linux_lfs.html.
Por padrão, o MySQL cria tabelas MyISAM com uma estrutura interna que permite um tamanho máximo em torno de 4G. Você pode verificar o tamanho máximo da tabela com o comando SHOW TABLE STATUS ou com o myisamchk -dv nome_tabela See Secção 4.6.8, “Sintaxe de SHOW”.
Se você precisa de tabelas maiores que 4G (e seu sistema operacional suporta arquivos grandes), a instrução CREATE TABLE permite
as opções AVG_ROW_LENGHT e MAX_ROWS. Use estas opções para criar uma tabela que possa ter mais de 4GB. See Secção 6.5.3,
“Sintaxe CREATE TABLE”. Você pode também alterar isso mais tarde com ALTER TABLE. See Secção 6.5.4, “Sintaxe ALTER TABLE”.
Outros modos se contornar o limite do tamanho do arquivo das tabelas MyISAM são os seguintes:
•
Se sua tabela grande será somente leitura, você poderá usar o myisampack para unir e comprimir várias tabelas em uma. mysisampack normalmente comprime uma tabela em pelo menos 50%, portanto você pode obter, com isso, tabelas muito maiores. See
Secção 4.8.4, “myisampack, O Gerador de Tabelas Compactadas de Somente Leitura do MySQL”.
•
Outra opção para contornar o limite de tamanho de arquivos do sistema operacional para arquivos de dados MyISAM usando a opção RAID. See Secção 6.5.3, “Sintaxe CREATE TABLE”.
•
O MySQL incluí uma biblioteca MERGE que permite acessar uma coleção de tabelas idênticas como se fosse apenas uma. See Secção 7.2, “Tabelas MERGE”.
1.2.5. Compatibilidade Com o Ano 2000 (Y2K)
O Servidor MySQL não apresenta nenhum problema com o ano 2000 (Y2K compatível)
•
O Servidor MySQL usa funções de tempo Unix que tratam datas até o ano 2037 para valores TIMESTAMP; para valores DATE
e DATETIME, datas até o ano 9999 são aceitas.
•
Todas as funções de data do MySQL estão no arquivo sql/time.cc e codificadas com muito cuidado para ser compatível com o
ano 2000.
•
No MySQL versão 3.22 e posterior, o novo tipo de campo YEAR pode armazenar anos 0 e 1901 até 2155 em 1 byte e mostrá-lo
usando 2 ou 4 dígitos. Todos os anos de 2 dígitos são considerados estar na faixa de 1970 até 2069; o que significa que se você ar-
8
Informações Gerais
mazenar 01 em uma coluna YEAR, O Servidor MySQL o tratará como 2001.
O seguinte demonstração simples ilustra que o MySQL Server não tem nenhum problema com datas até depois do ano 2030:
mysql> DROP TABLE IF EXISTS y2k;
Query OK, 0 rows affected (0.01 sec)
mysql> CREATE TABLE y2k (date DATE,
->
date_time DATETIME,
->
time_stamp TIMESTAMP);
Query OK, 0 rows affected (0.00 sec)
mysql> INSERT INTO y2k VALUES
-> ("1998-12-31","1998-12-31 23:59:59",19981231235959),
-> ("1999-01-01","1999-01-01 00:00:00",19990101000000),
-> ("1999-09-09","1999-09-09 23:59:59",19990909235959),
-> ("2000-01-01","2000-01-01 00:00:00",20000101000000),
-> ("2000-02-28","2000-02-28 00:00:00",20000228000000),
-> ("2000-02-29","2000-02-29 00:00:00",20000229000000),
-> ("2000-03-01","2000-03-01 00:00:00",20000301000000),
-> ("2000-12-31","2000-12-31 23:59:59",20001231235959),
-> ("2001-01-01","2001-01-01 00:00:00",20010101000000),
-> ("2004-12-31","2004-12-31 23:59:59",20041231235959),
-> ("2005-01-01","2005-01-01 00:00:00",20050101000000),
-> ("2030-01-01","2030-01-01 00:00:00",20300101000000),
-> ("2050-01-01","2050-01-01 00:00:00",20500101000000);
Query OK, 13 rows affected (0.01 sec)
Records: 13 Duplicates: 0 Warnings: 0
mysql> SELECT * FROM y2k;
+------------+---------------------+----------------+
| date
| date_time
| time_stamp
|
+------------+---------------------+----------------+
| 1998-12-31 | 1998-12-31 23:59:59 | 19981231235959 |
| 1999-01-01 | 1999-01-01 00:00:00 | 19990101000000 |
| 1999-09-09 | 1999-09-09 23:59:59 | 19990909235959 |
| 2000-01-01 | 2000-01-01 00:00:00 | 20000101000000 |
| 2000-02-28 | 2000-02-28 00:00:00 | 20000228000000 |
| 2000-02-29 | 2000-02-29 00:00:00 | 20000229000000 |
| 2000-03-01 | 2000-03-01 00:00:00 | 20000301000000 |
| 2000-12-31 | 2000-12-31 23:59:59 | 20001231235959 |
| 2001-01-01 | 2001-01-01 00:00:00 | 20010101000000 |
| 2004-12-31 | 2004-12-31 23:59:59 | 20041231235959 |
| 2005-01-01 | 2005-01-01 00:00:00 | 20050101000000 |
| 2030-01-01 | 2030-01-01 00:00:00 | 20300101000000 |
| 2050-01-01 | 2050-01-01 00:00:00 | 00000000000000 |
+------------+---------------------+----------------+
13 rows in set (0.00 sec)
O valor da coluna TIMESTAMP final é zero porque o ano final (2050) excede o TIMESTAMP maximo. O tipo de dados TIMESTAMP,
que é usado para armazenar a hora atual, suporta valores na faixa de 19700101000000 a 20300101000000 em máquinas 32 bits
(valor com sinal). Em máquinas de 64 bits, TIMESTAMP trata valores até 2106 (valores sem sinal).
O exemplo mostra que os tipos DATE e DATETIME não tem problemas com as datas usadas. Eles irão conseguir trabalhar com datas até
o ano 9999.
Embora o MySQL Server seja seguro em relação ao ano 2000, você pode ter problemas se você usá-lo com aplicações que não são
seguras com o ano 2000. Por exemplo, muitas aplicações antigas armazenam ou manipulam anos usando valores de 2 digitos (que são
ambíguos) em vez de 4 dígitos. Este problema pode ser aumentado por aplicações que usam valores como 00 ou 99 como indicadores
de valores ``perdidos''. Infelizmente, estes problemas pode ser difíceis de corrigir, cada um deles pode usar um conjunto diferente de
convenções e funções de tratamento de datas.
Assim, apesar do Servidor MySQL não ter problemas com o ano 2000, é de responsabilidade de sua aplicação fornecer datas que
não sejam ambíguas. Veja Secção 6.2.2.1, “Assuntos referentes ao ano 2000 (Y2K) e Tipos de Data” para as regras do Servidor
MySQL para lidar com entrada de datas ambíguas que contenham valores de ano com 2 dígitos.
1.3. Visão Geral da MySQL AB
MySQL AB é a companhia dos fundadores e principais desenvolvedores do MySQL. A MySQL AB foi estabelecida originalmente na
Suécia por David Axmark, Allan Larsson e Michael ``Monty'' Widenius.
Os desenvolvedores do servidor MySQL são todos empregados pela companhia. ny Nós somo uma organização virtual com pessoas em
uma dúzia de países. Nos comunicamos extensivamente na internet todos os dias uns com os outros e com nossos usuários, agentes de
suporte e parceiros.
9
Informações Gerais
Nós nos dedicamos a desenvolver o programa MySQL e propagar nosso banco de dados a novos usuários.A MySQL AB detém os direitos autorais do código fonte do MySQL, do logo e da marca MySQL e deste manual. See Secção 1.2, “Visão Geral do Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados MySQL”.
A ideologia do MySQL mostra nossa dedicação ao MySQL e ao Open Source.
Nós desejamos que o Programa de Banco de Dados MySQL seja:
O melhor e o mais usado banco de dados no mundo.
•
Acessível e disponível para todos.
•
Fácil de usar.
•
Melhorado continuamente, permanecendo rápido e seguro.
•
Divertido de se usar e aprimorar.
•
Livre de erros (bugs).
A MySQL AB e sua equipe:
•
Promovem a filosofia Open Source e suporte à comunidade Open Source.
•
Tem como objetivo serem bons cidadãos.
•
Tem preferência por parceiros que compartilhem nossos valores e idéias.
•
Respondem e-mails e dão suporte.
•
São uma empresa virtual, conectada com outras.
•
Trabalha contra patentes de sistemas.
O site do MySQL (http://www.mysql.com/) fornece as últimas informações sobre o MySQL e a MySQL AB.
A propósito, a parte ``AB'' do nome da companhia é o acrônimo para a palavra suéca ``aktiebolag'', ou ``sociedade anônima.'' Ela é traduzida para ``MySQL, Inc.'' De fato, MySQL Inc. e MySQL GmbH são exemplos de subsidiárias da MySQL AB. Elas estão localizadas
nos EUA e Alemanha, respectivamente.
1.3.1. O Modelo de Negócio e Serviços da MySQL AB
Uma das dúvidas mais comuns que encontramos é: ``Como você pode viver de algo que você disponibiliza sem custo?'' É assim que fazemos.
A MySQL AB ganha dinheiro com suporte, serviços, licenças comerciais e royalties. Usamos estes rendimentos para patrocinar o desenvolvimento de produtos e para expandir os negócios da MySQL.
A compania tem sido luccrativa desde de sua criação. Em Outubro de 2001, aceitamos um financiamento de risco de investidores Escandinavos e um pounhado de pessoas de negócio. Este investimento é usado para solidificarmos nosso modelo de negócio e construir
um base para o crescimento sustentável.
1.3.1.1. Suporte
A MySQL AB é gerenciada pelos fundadores e principais desenvolvedores do banco de dados MySQL. Os desenvolvedores tem o compromisso de dar suporte aos clientes e outros usuários com objetivo de manterem contato com as suas necessiades e problemas. Todo o
nosso suporte é dado por desenvolvedores qualificado. Dúvidas mais complicadas são respondidas por Michael Monty Widenius, principal autor do MySQL Server. See Secção 1.4.1, “Suporte Oferecido pela MySQL AB”.
Para maiores informações e pedido de suporte de diversos níveis, veja http://www.mysql.com/support/ ou contate nossos vendedores em
<[email protected]>.
10
Informações Gerais
1.3.1.2. Treinamento e Certificação
A MySQL AB distribui o MySQL e treinamentos relacionados mundialmente. Oferecemos tanto cursos abertos quanto fechados voltado
para a necessidade específica da sua empresa. O Treinamento do MySQL também está disponível por meio de seus parceiros, os
Centros de Treinamento Autorizados do MySQL.
Nosso material de treinamento usa os mesmos bancos de dados exemplos usados em nossa documentação e nossos exemplos de aplicativos. Ele está sempre atualizado de acordo com a última versão do MySQL. Nossos instrutores são apoiados por nossa equipe de desenvolvimento para garantir a qualidade do treinamento e o desenvolvimento contínuo do material de nossos cursos. Isto também assegura
que nenhuma questão surgida durante o curso fique sem resposta.
Fazendo nossos cursos de treinamento permitirá que você alcance os objetivos de seu aplicativo MySQL. você também irá:
•
Economizar tempo.
•
Melhorar o desempenho de seus aplicativos.
•
Reduzir ou eliminar a necessidade de hardware adicional, baixando o custo.
•
Melhorar a segurança.
•
Aumentar a satisfação dos clientes e colabloradores.
•
Preparar-se para Certificação MySQL.
Se você estiver interessado em nosso treinamento como um participante em portencial ou como um parceiro de treinamento, viste a seção de treinamento em http://www.mysql.com/training/ ou contate nos em: <[email protected]>.
Para detalhes sobre o Programa de Certificação MySQL, veja http://www.mysql.com/certification/.
1.3.1.3. Consultoria
A MySQL AB e seus Parceiros Autorizados oferecem serviços de consultoria para usuários do Servidor MySQL e àqueles
que utilizam o Servisdor MySQL embutido em seus programas, em qualquer parte do mundo.
Nossos consultores podem ajudá-lo projetando e ajustando o seu banco de dados, criar consultas eficientes, ajustar sua plataforma para
uma melhor performance, resolver questões de migração, configurar replicação, criar aplicações transacionais robustas, e mais. Também
ajudamos os nossos clientes com o Servidor MySQL embutido em seus produtos e aplicações para desenvolvimento em larga-escala.
Nossos consultores trabalham em colaboração com a nossa equipe de desenvolvimento, o que assegura a qualidade técnica de nossos
serviços profissionais. Os serviços de consultoria varia de sessões de 2 dias a projetos que gastam semanas e meses. Nosso peritos não
apenas cobrem o Servidor MySQL¯eles também conhecem sobre linguagens de programação e scripts tais como PHP, Perl e mais.
Se estiver interessado em nossos serviços de consultoria ou quiser se tornar nosso parceiro, visite a seção sobre consultaria em nosso
web site em http://www.mysql.com/consulting/.
1.3.1.4. Licenças Comerciais
O banco de dados MySQL é liberado sob a licença GNU General Public License (GPL). Isto significa que o programa MySQL
pode ser usado sem custos sob a GPL. Se você não deseja estar limitado pelos termos da GPL (tais como a exigência de que a sua aplicação também deva ser GPL), você pode comprar uma licença comercial para o mesmo produto da MySQL AB; veja
http://www.mysql.com/products/pricing.html. Desde de que a MySQL AB é dona dos direitos do código fonte do MySQL, estamos aptos
a empregar o Licenciamento Dual, que significa que o mesmo produto está disponível sob a GPL e sob uma licença comercial. Isto não afeta o nosso comprometimento com o Open Source de forma alguma. Para detalhes sobre quando uma licença comercial é
exigida, veja Secção 1.4.3, “Licenças do MySQL”.
1.3.1.5. Parcerias
A MySQL AB tem um programa de parceria mundial que cobre cursos de treinamento, consultaria e suporte, publicações, mais a revenda e distribiuição do MySQL e produtos relacionados. Os Parceiros da MySQL AB ganham visibilidade no nosso web site
(http://www.mysql.com/) e o direito de usarem versões especiais da marca MySQL para identificar seus produtos e promoverem os seus
negócios.
11
Informações Gerais
Se você está interessado em se tornar um Parceiro da MySQL AB, envie-nos um email para <[email protected]>.
A palavra MySQL e o logomarca do golfinho da MySQL são marcas registradas da MySQL AB. See Secção 1.4.4, “Logomarcas e Marcas Registradas da MySQL AB”. Estas marcas registradas representam um valor significante que os fundadores do MySQL construiram
ao longo dos anos.
O web site do MySQL (http://www.mysql.com/) é popular entre desenvolvedores e usuários. Em Outubro de 2001, obtivemos mais de
10 milhões e views. Nossos visitantes representam um grupo que tomam decisões de compra e fazem recomendções de software e hardware. Vinte por cento de nossos vistantes autorizam decisões de compra e apenas nove por cento não estão envolvidos com a área de
compras. Mais de 65% fizeram uma ou mais compras online no último semaster e 70% planejam fazer uma compra nos próximos meses.
1.3.2. Informações para Contato
O web site do MySQL (http://www.mysql.com/) fornece as últimas informações sobre MySQL e MySQL AB.
Para serviços de imprensa e questões não cobertas por nossas releases de nottícias (http://www.mysql.com/news/), envie-nos um email
para <[email protected]>.
Se você tiver um contrato de suporte válido com a MySQL AB, você receberá em tempo, respostas precisas para as suas questões técnicas sobre o programa MySQL. Para mais informações, veja Secção 1.4.1, “Suporte Oferecido pela MySQL AB”. Em nosso site na web,
veja http://www.mysql.com/support/, ou envie um e-mail para <[email protected]>.
Para informações sobre treinamento MySQL, visite a seção de treinamento em http://www.mysql.com/training/. Se você tiver acesso restrito à Internet, conte a equipe de treinamento da MySQL AB via e-mail em <[email protected]>. See Secção 1.3.1.2,
“Treinamento e Certificação”.
Para informações sobre o Progrma de Certificaço MySQL, veja http://www.mysql.com/certification/. See Secção 1.3.1.2,
“Treinamento e Certificação”.
Se você estiver interessado em consultoria, visite a seção de consultorias de nosso web site em http://www.mysql.com/consulting/. See
Secção 1.3.1.3, “Consultoria”.
Licenças comerciais podem ser compradas online em https://order.mysql.com/. Lá você também encontrará informações de como enviar
um fax da sua ordem de compra para a MySQL AB. Mais informações sobre licenças podem ser encontradas em
http://www.mysql.com/products/pricing.html. Se você tiver duvidas em relação a licenciamento ou quiser cota para negociação de um
alto volume de licenças, preencha o formulário de contato em nosso site web (http://www.mysql.com/) ou envie um email para
<[email protected]> (para questões sobre licenciamento) ou para <[email protected]> (para pedidos de compra). See
Secção 1.4.3, “Licenças do MySQL”.
Se você está interessado em fazer parceira com a MySQL AB, envie um e-mail para <[email protected]>. See Secção 1.3.1.5,
“Parcerias”.
Para mais detalhes sobre a política da marca MySQL, visite http://www.mysql.com/company/trademark.html ou envie um e-mail para
<[email protected]>. See Secção 1.4.4, “Logomarcas e Marcas Registradas da MySQL AB”.
Se você está interessado em qualquer um dos trabalhos da MySQL AB lista na seção de trabalhos
(http://www.mysql.com/company/jobs/), envie um e-mail para <[email protected]>. Não nos envie o seu CV em anexo, mas como
texto no final de sua mensagem de email.
Para discussões gerais entre nosso muitos usuários, direcione a sua atenção para a lista de discussão apropriada. See Secção 1.7.1,
“Listas de Discussão MySQL”.
Relatórios de erros (geralmente chamados bugs), assim como questões e comentários, devem ser enviados para a lista de email geral do
MySQL. See Secção 1.7.1.1, “As Listas de Discussão do MySQL”. Caso você encontre um bug de segurança importante no MySQL
Server, envie-nos um e-mail para <[email protected]>. See Secção 1.7.1.3, “Como relatar erros ou problemas”.
Se você tiver resultados de benchmarks que podemos publicar, contate-nos via e-mail em <[email protected]>.
Se você tiver sugestões a respeito de adições ou conexões para este manual, envie-os para a equipe do manual via e-mail em
http://www.mysql.com/company/contact/.
Para questões ou comentários sobre o funcionamento ou coteúdo do web site da MySQL (http://www.mysql.com/), envie um e-mail para
<[email protected]>.
12
Informações Gerais
A MySQL AB tem uma política de privacidade que pode ser lida em http://www.mysql.com/company/privacy.html. Para qualquer questões a respeito desta política, envie um e-mail para <[email protected]>.
Para todos os outros assunto, envie um e-mail para <[email protected]>.
1.4. Suporte e Licenciamento do MySQL
Esta seção descreve os contratos de licenciamento e suporte do MySQL.
1.4.1. Suporte Oferecido pela MySQL AB
O suporte técnico do MySQL AB significa respostas individualizadas as seus problemas particulares diretamente dos engenheiros de
software que codificaram o MySQL.
Tentamos ter uma visão ampla e inclusiva de suporte técnico. Qualquer problema envolvendo o MySQL é importante par nós se for importante para você. Normalmente os clientes procuram ajuda em como comandos e utilitários diferentes funcionam, remover gargalos
de desempenhos, restaurar sistemas com falhas, entender impactos do sistema operacional e rede no MySQL, configurar melhor práticas
de backup e restauração, utiluizaar APIs, e assim por diante. Nosso suporte cobre apenar o servidor MySQL e nossos próprios utilitários, e não produtos de terceirosque acessam o servidor MySQL, embora tentamos ajudar com eles quando podemos.
Informações detalhadas sobre nossas várias opções de suporte é dado em
Suporte técnico é como seguro de vida. Você pode viver felizsem ele durante anos, mas quando sua hora chegar ele é de grande importância, mas já é muito tarde para adquirí-lo. Se você utiliza o MySQL Server para aplicações importantes e encontrar dificuldades repentinas, você pode gastar horas tentando resolver os problemas sozinho. Você pode precisar de acesso imediato aos responsáveis pela
solução de problemas do MySQL dsiponíveis, contratados pela MySQL AB.
1.4.2. Copyrights e Licenças Usadas pelo MySQL
MySQL AB possui os direitos sobre o código fonte do MySQL, as logomarcas e marcas registradas do MySQL e este manual. See Secção 1.3, “Visão Geral da MySQL AB”. Diversas licenças são relevantes a distribuição do MySQL:
1.
Todo o código específico do MySQL no servidor, a biblioteca mysqlclient e o cliente, assim como a biblioteca GNU readline é coberta pela GNU General Public License. See Apêndice H, GPL - Licença Pública Geral do GNU. O texto desta
licença podee ser encontrado no arquivo COPYING na distribuição.
2.
A biblioteca GNU getopt é coberta pela GNU Lesser General Public License. Veja http://www.fsf.org/licenses/.
3.
Algumas partes da fonte (a biblioteca regexp) é coberta por um copyright no estilo Berkeley.
4.
Versões mais antiga do MySQL (3.22 e anteriror) estão sujeitos a uma licença estrita (http://www.mysql.com/products/mypl.html).
Veja a documentação da versão específica para mais informação.
5.
O manual de referência do MySQL atualmente não é distribuído sob uma licecnça no estilo da GPL. O uso deste manual está sujeito aos seguintes termos:
•
A conversão para outros formatos é permitido, mas o conteúdo atual não pode ser alterado ou editado de modo algum.
•
Você pode criar uma cópia impressa para seu próprio uso pessoal.
•
Para todos os outros usos, como venda de cópias impressas ou uso (de partes) do manual em outra publicação, é necessários um
acordo com a MySQL AB previamente escrito.
Envie-nos email para http://www.mysql.com/company/contact/ para maiores informações ou se você estiver interessado em fazer a
tradução.
Para informações sobre como as licenças do MySQL funcionam na prática, de uma olhada em Secção 1.4.3, “Licenças do MySQL”. Veja também Secção 1.4.4, “Logomarcas e Marcas Registradas da MySQL AB”.
1.4.3. Licenças do MySQL
O programa MySQL é distribuído sob a GNU General Public License (GPL), que é provavelmente a melhor licença Open
13
Informações Gerais
Source conhecida. Os termos formais da licença GPL pode ser encontrado em http://www.fsf.org/licenses/. Veja também
http://www.fsf.org/licenses/gpl-faq.html e http://www.gnu.org/philosophy/enforcing-gpl.html.
Como o programa MySQL é distribuído sob a GPL, ele pode ser usa geralmente de graça, mas para certos usos você pode querer ou precisar comprar lincenças comerciais da MySQL AB em https://order.mysql.com/. Veja http://www.mysql.com/products/licensing.html
para mais informações.
Versões mais antigas do MySQL (3.22 e anteriores) estão sujeitos a uma licença mais estrita
(http://www.mysql.com/products/mypl.html). Veja a documentação da versão específica para mais informação.
Note que o uso do programa MySQL sob uma licença comercial, GPL ou a antiga licença do MySQL não dá automaticamente o direito
de usar as marcas registradas da MySQL AB. See Secção 1.4.4, “Logomarcas e Marcas Registradas da MySQL AB”.
1.4.3.1. Usando o Programa MySQL Sob uma Licença Comercial
A licença GPL é contagiosa no sentido de que quando um programa é ligado a um programa GPL, todo o código fonte para todas as partes do produto resultante também devem ser distribuídas sob a GPL. Se você não seguir esta exigência do GPL, você quebra os termos
da licença e perde o seu direito de usar o programa GPL incluído. Você também corre riscos.
Você precisará de uma licença comercial:
•
Quando você liga um programa com qualquer código GPL do programa MySQL e não que que o produto resultante seja licenciado
sob a GPL, talvez porque você queira criar um produto comercial ou manter fechado o código não GPL adicionado por outras razões. Ao comprar a lincença comercial, você não está usando o programa MySQL sob GPL embora o código seja o mesmo.
•
Quando você distribui uma aplicação não GPL que só funciona com o programa MySQL e a entrega com o programa MySQL. Este
tipo de solução é considerada mesmo se feita em uma rede.
•
Quando você distribui cópias do programa MySQL sem fornecer o código fonte como exigido sob a licença GPL.
•
Quando você quiser dar suporte adional ao desenvolvimento do banco de dados do MySQL mesmo se você não precisar formalmente de uma licença comercial. Comprar o suporte diretamente da MySQL AB é outro bom modo de contribuir com o desenvolvimento do programa MySQL, com vantagens imediatas para você. See Secção 1.4.1, “Suporte Oferecido pela MySQL AB”.
Se você requisita uma licecnça, você precisará de uma para cada instalação do programa MySQL. Ela cobre qualquer número de CPUs
na máquina, e nãp há nenhum limite artificial no número de clientes que conectam aom servidor de qualquer modo.
Para licenças comercias, ,visite o nosso site web em http://www.mysql.com/products/licensing.html. Para contrato de suporte, veja
http://www.mysql.com/support/. Se você tiver necessidades especiais ou tiver acesso restrito a Internet, contate a nossa quipe de vendas
via email em <[email protected]>.
1.4.3.2. Usando o Programa MySQL Sem Custo Sob GPL
Você pode utilizar o programa MySQL sem custo sob a GPL se você concordar as condições do GPL. Para detalhes adicionais, incluindo
respostas a duvidas comuns sobre a GPL, veja o FAQ gencio da Free Software Foundation em http://www.fsf.org/licenses/gpl-faq.html.
Usos comuns da GPL incluem:
•
Quando você distribui sua própria aplicação e o código fonte da MySQL com o seu produto.
•
Quando você distribui o código fonte do MySQL junto com outros programas que não são ligados ou dependentes do sistema do
MySQL para suas funcionalidades mesmo se você vender a distribuição comercialmente. Isto é chamado agregação na licença GPL.
•
Quando você não está distribuindo qualquer parte do sistema do MySQL, você pode usá-lo de graça.
•
Quando você for um Provedos de Serviços de Internet (Internet Service Provider - ISP), oferecendo hospedagem web com serviodres MySQL para seus clientes. Encorajamos as pessoas a usarem provedroes que possuem suporte ao MySQL, já que isto lhes dará
a confiança qie seus provedores terão, de fato, os recursos para resolver qualquer problema que eles possam experimentar com a instalação do MySQL. Mesmo se um provedor não tiver uma licença comercial ara o MySQL Server, seus clientes devem ter acesso
de leitura ao fonte da instalação do MySQL para que seus clientes verifiquem que ela está correta.
•
Quando você usa o banco de dados MySQL em conjunto com um servidor web, você não precisa de uma licença comercial (uma vez
que este não é um produto distribuído por você). Isto é verdade mesmo se você executar um servidor web comercial que utilize
MySQL Server, pois você não está distribuindo qualquer parte do sistema MySQL. No entanto, neste caso nós gostariamos que
14
Informações Gerais
você adquirisse o suporte ao MySQL pois o MySQL está ajudandoa sua empresa.
Se o seu uso do banco de dados MySQL não exige uma licença comercial, lhe encorajamos a adquirir um suporte da MySQL AB de
qualquer forma. Deste modo você contribui com o desenvolvimento do MySQL e também ganha vantegens imediatas. See Secção 1.4.1,
“Suporte Oferecido pela MySQL AB”.
Se você utiliza o bancdo de dados MySQL em um contexto comercial e obtem lucro com o seu uso, pedimos que você ajude no desenvolvimento do MySQL adquirindo algum nível de suporte. Sentimos que se banco de dados MySQL ajudou os seus negócios, é razoável
pedirmos que você ajude a MySQL AB. (De outra forma, se você nos pedir suporte, você não só estará usando de graça algo em que colocamos muito trabalhom mas também pedindo que lhe forneçamos suporte de graça também).
1.4.4. Logomarcas e Marcas Registradas da MySQL AB
Muitos usuários do banco de dados MySQL deseja mostar o logo do golfinho da MySQL AB em seus web sites,livros ou produtos fechados. Isto é bem vindo, mas deve haver anotações indicando que a palavra MySQL e o logo do golfinho da MySQL são marcas registradas
da MySQL AB e só podem ser usadas como indicado na nossa política de marcas registradas em
http://www.mysql.com/company/trademark.html.
1.4.4.1. O Logo Original do MySQL
O logo do golfinho do MySQL foi desenhado pela Finnish advertising agency Priority em 2001. O golfinho foi escolhido como um símbolo para o baco de dados MySQL já que ele é esperto, rápido e um animal ágil, se esforándo em navegar pelos oceanos de dados. Nós
também gostamos de golfinos.
O logo original MySQL só podem ser usados pr representates da MySQL AB e aqueles que possuem um acordo escrito permitndo-os de
fazê-lo.
1.4.4.2. Logomarcas da MySQL que Podem Ser Usadas Sem Permissão de Alteração
Projetamos um conjunto de logos especiais de Uso Condicionale que podem se encontrados em nosso site web em
http://www.mysql.com/press/logos.html e usado em sites web de terceiros sem permissões de escrita da MySQL AB. O uso destas logomarcas não são totalmente irrestritas mas, como o nome indica, sujeitos a nossa política de marcas registradasque também está disponível em nosso site. Você deve ler a política de marcas registradas se plabeja usá-las. As exigências são basicamente as apresentadas aqui:
•
Use a logomarca que você preciisa como mostrado no site http://www.mysql.com/. Você pode mudar sua escala para servir as suas
necessidades, mas não pode alterar cores ou o desenho, ou alterar os graficos de forma alguma.
•
Deixe evidente que você, e não a MySQL AB, é o criado e proprietário do site que mostra a logomarca do MySQL.
•
Não use a logomarca em detrimento à MySQL AB ou ao valor das marcas registradas da MySQL AB. Nos reservamos o direito de
revogar o diretiro de uso da marcas registradas da MySQL AB.
•
Se você utilizar as maracas em um site da web, faça com que ele contenha um link para http://www.mysql.com/.
•
Se você utilizar o banco de dados MySQL sob GPL em uma aplicação, sua aplicação deve ser Open Source deve estar apta a conectar a um servidor MySQL.
Contate-nos via e-mail em <[email protected]> para saber sobre os nosso acordos especiais que sirvam as suas necessidades.
1.4.4.3. Quando Você Precisa de Permissão de Alteração para Usar as Logomarcas do
MySQL?
Você precisa de permissão escrita da MySQL AB antes de usar as logomarcas do MySQL nos seguintes casos:
•
Quando exibir qualquer logomarca da MySQL AB em qualquer lugar diferente so seu site.
•
Quando exibir qualquer logomarca da MySQL AB exceta as de Uso Condicional mencionadas anteiormente em sites ou outro lugar.
Devido a razões comerciais e legais monitoramos o so das marcas registradas do MySQL em proutos, livros e outros itens. Normalmen15
Informações Gerais
te exigimos um valor para a exibição das logomarcas da MySQL AB em produtos comerciais, já que achamos razoável que parte dos
rendimentos seja retornado para financiar o desenvolvimento do banco de dados MySQL.
1.4.4.4. Logomarcas dos Parceiros da MySQL AB
As logomarcas de parceria do MySQL podem ser usados apenas por companhias e pessoas que possuem um acordo de parceria por escrito com a MySQL AB. Parceiras incluem certificação com treinador ou consultor do MySQL. Para mais informações, Secção 1.3.1.5,
“Parcerias”.
1.4.4.5. Usando a Palavra MySQL em Texto Impresso ou Apresentação
A MySQL AB considera bem vindas as referências ao banco de dados MySQL mas deve ser indicado que a palavra MySQL é uma marca
registrada da MySQL AB. Por isto, você deve adicionar o simbolo de marca registrada (TM) ao primeiro ou mais proeminente uso da palavra MySQL em um texto e, onde apropriadom indicar que MySQL é uma marca registrada da MySQL AB. Para mais informações, veja
nossa política de marcas registradas em http://www.mysql.com/company/trademark.html.
1.4.4.6. Usando a Palavra MySQL em Nomes de Companhias e Produtos
O uso da palavra MySQL em nomes de produtos ou companias ou em dominios de Internet não é permitida sem permissão escrita da
MySQL AB.
1.5. Mapa de Desenvolvimento do MySQL
Esta seção fornece uma amostra do mapa de desenvolvimento do MySQL, incluindo principais recursos imlementados ou planejados
para o MySQL 4.0, 4.1, 5.0 e 5.1. A seguinte seção fornece informação para cada distribuição. O planejamento para alguns dos recursos
mais requisitados estão listada na tabela a seguir.
Feature
MySQL version
Unions
4.0
Subqueries
4.1
R-trees
4.1 (para tabelas MyISAM)
Stored procedures
5.0
Views
5.0 ou 5.1
Cursors
5.0
Foreign keys
5.1 (3.23 com InnoDB)
Triggers
5.1
Full outer join
5.1
Constraints
5.1
1.5.1. MySQL 4.0 in a Nutshell
Muito aguardado por nossos usuários, o MySQL Server 4.0 agora está disponível em sua versão de produção.
O MySQL 4.0 está disponível para download em http://www.mysql.com/ e nossos sites mirrors. O MySQL tem sido testado por um
grande número de usuários e está em uso em mutios sites.
Os principais novos recursos do MySQL Server 4.0 são trabalhados em conjunto com os usuários corporativos e da comunidade, melhorando o programa de banco de dados MySQL como uma solução para missões críticas e sistemas de bancos de dados de alta carga. Outros novos recursos visam os usuários de bancos de dados embutidos.
O MySQL 4.0 foi declarado estável para uso em produção a partir da versão 4.0.12 em Março de 2003. Isto significa que, no futuro,
apenas correção de erros serão feitas para a distribuição da série 4.0 e apenas correção de erros críticos serão feitas para a antiga série
3.23. See Secção 2.5.2, “Atualizando da Versão 3.23 para 4.0”.
Novos recursos para o MySQL está sendo adicionado ao MySQL 4.1 que também está disponível (versão alfa). See Secção 1.5.2,
“MySQL 4.1 in a Nutshell”.
16
Informações Gerais
1.5.1.1. Recursos Disponíveis no MySQL 4.0
•
•
Aumento da velocidade
•
O MySQL 4.0 tem uma cache de consultas que pode dar uma grande aumento na velocidade de aplicações com consutas repetitivas. See Secção 6.9, “Cache de Consultas do MySQL”.
•
A versão 4.0 aumenta a velocidade do MySQL Server em um número e áreas tais como INSERTs em bloco, buscas em índices
empacotados, criação de índices FULLTEXT, e COUNT(DISTINCT).
Introdução ao Servidor MySQL Embutido
•
•
Mecanismo de armazenamento InnoDB como padrão
•
•
•
A melhora das propriedades de busca FULLTEXT do MySQL Server 4.0 habilita indexação FULLTEXT de grandes partes de
texto com linguagem natural e binária de lógica de busca. Você pode personalizar o tamanho mínimo de palavras e definir a sua
própria lista de palavras de parasa em qualquer linguagem humana, habilitando um novo conjunto de aplicações a serem construídas no MySQL Server. See Secção 6.8, “Pesquisa Full-text no MySQL”.
Compatibilidade com os padrões, portabilidade e migração
•
Recursos para simplificar a migração de outros sistemas de banco de dados para o MySQL Server incluem TRUNCATE TABLE
(como no Oracle)
•
Muitos usuários também ficarão satisfeitos ao perceber que o MySQL Server agora suporta a instrução UNION, um recurso padrão SQL muito esperado.
•
O MySQL agora pode ser executado nativamente na plataforma Novell NetWare 6.0. See Secção 2.6.8, “Notas Novell NetWare”.
Internacionalização
•
•
O mecanismo de armazenamento InnoDB é oferecido como um recurso padrão do servidor MySQL. Isto significa suporte a
transações ACID, chaves estrangeiras com UPDATE/DELETE em cacata e lock de registro agora são recursos padrões. See
Secção 7.5, “Tabelas InnoDB”.
Novas fncionalidades
•
•
A nova biblioteca do Servidor Ebutido pode ser facilmente usada em aplicações standalone e embarcadas. O servidor embutido
fornce uma alternativa para o uso do MySQL em um ambiente cliente/servidor. See Secção 1.5.1.2, “Servidor Embutido
MySQL”.
Nossos usuários alemães, austríacos e suiços notarão que o MySQL agora suporta um novo conjunto de caracteres, latin1_de,
que assegura que a Ordenação em alemão classificará palavras com umlauts na mesma ordem das agendas telefônicas alemãs.
Aprimoramento da Usabilidade
No porcesso de construção de recursos para novos usuários, não esquecemos os pedidos de nossa leal comunidade de usuários.
•
A maioria dos parâmetros mysqld (opções de inicialização) agora podem ser definidas se finalizar o servidor. Isto é um recurso
conveniente para Administradores de Bancos de Dados (DBAs). See Secção 5.5.6, “Sintaxe de SET”.
•
Instruções DELETE e UPDATE multi-tabelas foram adicionadas.
•
Foi adicionado suporte ao mecanismo de armazenamento MyISAM para link simbólico no nível de tabela (e não apenas a nível
de banco de dados como antes) e para habilitar o tratamento de links simbólicos no Windows por padrão.
•
SQL_CALC_FOUND_ROWS e FOUND_ROWS() são novas funções que tornaram possível encontrar o números de linhas que
uma consulta SELECT que inclui uma cláusula LIMIT teria retornado se a cláusula não fosse utilizada.
A seção de novidades deste manual inclui uma lista mais aprofundada dos recursos. See Secção D.3, “Alterações na distribuição 4.0.x
(Production)”.
17
Informações Gerais
1.5.1.2. Servidor Embutido MySQL
libmysqld faz o MySQL Server adequado para uma grande área de aplicações. Usando a biblioteca do servidor MySQL embutido,
pode embarcar o MySQL Server em vários aplicativos e dispositivos eletrônicos, onde o usuário final não têm conhecimento de possuir
um banco de dados básico. O servidor MySQL embutido é ideal para uso nos bastidores em aplicações de Internet, quiosques públicos,
responsável por unidades de combinação hardware/software, servidores Internet de alta performance, banco de dados de auto-contenção
distribuídos em CDROM, e assim por diante
Muitos usuários da libmysqld se benficiarão da iLicença Dual do MySQL. Para aqueles que não desejam ser limitar pela GPL, o
software é tambem está disponível sob uma licença comercial. A biblioteca embutida do MySQL também usa a mesma interface que a
biblioteca do cliente normal, sendo então conveniente e fácil de usar. See Secção 12.1.15, “libmysqld, a Biblioteca do Servidor Embutido MySQL”.
1.5.2. MySQL 4.1 in a Nutshell
MySQL Server 4.0 prepara a criação de novos recursos como subqueries e Unicode (implementado na versão 4.1) e o funcionamento de
stored procedures do SQL-99 está sendo feito para a versão 5.0. Estes recursos estão no topo da lista de recursos desejados de muitos de
nossos clientes.
Com estas adições, os críticos do MySQL Database Server devem ser mais imaginativos que nunca para apontar as deficiências do
MySQL Database Management System. Já conhecido por sua estabilidadem velocidade e facilidade de uso, o MySQL Server estará apto a atender as necessidades de vários compradores exigentes.
1.5.2.1. Recursos Disponíveis no MySQL 4.1
Os recursos listados nesta seção estão implementados no MySQL 4.1. Outros poucos recursos estão planejados para o MySQL 4.1. See
Secção 1.6.1, “Novos Recursos Planejados Para a Versão 4.1”.
A maioria dos novos recursos em codificação, como stored procedures, estarão disponíveis no MySQL 5.0. See Secção 1.6.2, “Novos
Recursos Planejados Para a Versão 5.0”.
•
Suporte a subqueries e tabelas derivadas
•
•
•
•
Aumento na velocidade
•
Protocols binários mais rápidos com instruções preparadas e parâmetros de ligação. See Secção 12.1.4, “Instruções Preparadas
da API C”.
•
Indexação BTREE agora é suportado por tabelas HEAP, aumentando de forma significante o tempo de resposta para busca que
não são exatas.
Nova funcionalidade
•
CREATE TABLE tabela1 LIKE tabela2 lhe permite criar uma nova tabela com a estrutura exatamente igual a de uma
tabela existente, usando um único comando.
•
Suporte aos tipos espaciais OpenGIS (dados geográficos). See Capítulo 10, Extensões Espacias em MySQL.
•
A replicação pode ser feita sobre conexão SSL.
Compatibilidade aos padrões, portabilidade e migração
•
•
Uma subquery é uma instrução SELECT aninhada dentro de outras instruções. Uma tabela dericada (unnamed view) é uma subquery na cláusula FROM de outras instruções. See Secção 6.4.2, “Sintaxe de Subquery”.
O novo protocolo cliente/servidor adiciona a possibilidade de se passar múltiplos avisos ao cliente, no lugar se um único resultado. Isto faz com que o trabalho como uma grande carga de dados seja muito mais fácil de rastrear. SHOW WARNINGS exibe avisos para o último comando. See Secção 4.6.8.9, “SHOW WARNINGS | ERRORS”.
Internacionalização
•
Para suportar nossa base de usuário sempre em expansão usando linguagens locais nas aplicações, o programa MySQL agora
oferece suporte Unicode extensivo por meio dos conjunto de caracteres utf8 e ucs2.
18
Informações Gerais
•
•
Os conjuntos de caracteres agora podem ser definidos por colunas, tabelas e banco de dados. Isto permite um alto grau de flexibilidade no desenho das aplicações, particularmente para sites-web multi-linguagens.
•
Para documentação sobre este suporte a conjunto de caracters aprimorados, veja Capítulo 9, Conjunto de Caracteres Nacionais e
Unicode.
Aprimoramento da usabilidade
•
Em resposta a demanda popular, adicionamos um comando HELP com base no servidor que pode ser usado para conseguir ajuda
para comandos MySQL. A vantagem de se ter esta informação no lado do servidor é que a informação é sempre aplicável para
aquela versão do servidor em particular. Como esta informação está disponível executando uma instrução SQL, outros clientes
também poderão ser escritos para acessá-la. Por exemplo, o cliente mysql de linha de comando foi modificado para ter esta capacidade.
•
No novo protocolo cliente/servidor, várias instruções podem ser feitas com uma única chamada. See Secção 12.1.8, “Tratando a
Execução de Múltiplas Consultas na API C”.
•
O novo protocolo cliente/servidor também suporta retorno de vários resultados. Isto pode ocorrer como resultado de enviar várias instruções, por exemplo (Veja o item anterior).
•
Uma nova sintaxe INSERT ... ON DUPLICATE KEY UPDATE ... tem sido implementada. Isto lhe permite executar
um UPDATE em um registro existente se o um INSERT criasse uma chave (índice) primária (PRIMARY) ou única (UNIQUE)
(index) duplicada. See Secção 6.4.3, “Sintaxe INSERT”.
•
Projetamos uma nova função de agrupamento GROUP_CONCAT(), adicionando a capacidade de concatenar colunas de registros agrupados em uma única string de resultado, o que é extremamente útil. See Secção 6.3.7, “Funções e Modificadores para
Usar com Cláusulas GROUP BY”.
A seção de novidades neste manual incluem uma lista mais completa de recursos. See Secção D.2, “Alterações na distribuição 4.1.x
(Alpha)”.
1.5.2.2. Stepwise Rollout
Novos recursos estão sendo adicionados ao MySQL 4.1. A versão Alfa já stá disponível para download. See Secção 1.5.2.3, “Pronto para Uso em Desenvolvimento Imediato”.
O conjunto de recursos que estão sendo adicionados a versão 4.1 estão, na maioria, corrigidos. Desenvolvimento adicional já está em
andamento na versão 5.0. O MySQL 4.1 passam pelos passos de Alfa (tempo no qual os novos recursos ainda podem ser adionados/alterados), Beta (quando já implementamos todos os recursos e apenas correções de erros são realizados0) e Gamma (indicando que ima
distribuição de produção está quase pronta). No fim deste processo, o MySQL 4.1 se tornará o nova distribuição de produção).
1.5.2.3. Pronto para Uso em Desenvolvimento Imediato
O MySQL 4.1 está atualmente no estágio alfa e os binários estão disponíveis para download em
http://www.mysql.com/downloads/mysql-4.1.html. Todas as distribuições binárias passaram por nossos extensivos teste sem nenhum
erro na plataforma em que testamos. See Secção D.2, “Alterações na distribuição 4.1.x (Alpha)”.
Para aqueles que desejam usar o fonte mais recente do desenvolvimento do MySQL 4.1, deixamos nosso repositório do BitKeeper publicamente disponível. See Secção 2.3.4, “Instalando pela árvore de fontes do desenvolvimento”.
1.5.3. MySQL 5.0, A Próxima Distribuição de Desenvolvimento
O novo desenvolvimento para o MySQL está focado na distribuição 5.0, comrecursos como Stored Procedures entre outros. See Secção 1.6.2, “Novos Recursos Planejados Para a Versão 5.0”.
Para aqueles que desejam dar uma olhada no desenvolvimento do MySQL, deixamos o nosso repositórioo do BitKeeper para o MySQL
versão 5.0 disponível publicamente. See Secção 2.3.4, “Instalando pela árvore de fontes do desenvolvimento”.
1.6. MySQL e o Futuro (o TODO)
Esta seção lista os recursos que planejamos impementar no MySQL Server. As listas são apresentadas por versão, e os itens estão
aproximadamente na ordem em que serão feitos.
19
Informações Gerais
Nota: Se você é um usuário corporativo com uma necessidade urgente de um recurso particular, por favor, contate
<[email protected]> para conversarmos sobre patrocínio. Financiamento feito por uma ou mais companhias nos permite alocar recursos adicionais para aquele propósito específico. Um exemplo de um recurso patrocinado no passado é a replicação.
1.6.1. Novos Recursos Planejados Para a Versão 4.1
Os recursos abaixo ainda não estão implementados no MySQL 4.1, mass estão planejados para implementação antes que o MySQL 4.1
vá para a fase beta. Para uma lista do que já está feito no MySQL 4.1, veja Secção 1.5.2.1, “Recursos Disponíveis no MySQL 4.1”.
•
Suporte OpenSSL estável (o MySQL 4.0 tem suporte rudimentar ao OpenSSL, não testado 100%).
•
Mais teste de instruções preparadas
•
Mais testes de múltiplos conjunto de caracteres para uma tabela.
1.6.2. Novos Recursos Planejados Para a Versão 5.0
Os seguintes recursos estão planejados para inclusão no MySQL 5.0. Note que como possuimos diversos desenvolvedores que estão trabalhando em diferentes projetos, haverão também muitos recursos adicionais. Há também um pequena chance qie alguns destes recursos sejam adicionados ao MySQL 4.1. Para uma lista do que já está feito no MySQL 4.1, veja Secção 1.5.2.1, “Recursos Disponíveis no
MySQL 4.1”.
Para aqueles que desejam dar uma olhada nas novidades do desenvolvimento do MySQL, deixamos nosso repositório BitKeeper para o
MySQL versão 5.0 publicamente disponível. See Secção 2.3.4, “Instalando pela árvore de fontes do desenvolvimento”.
•
Stored Procedures
•
•
•
Nova funcionalidade
•
Suporte a cursores elementares.
•
A habilidade de especificar explicitamente para tabelas MyISAM que um índice deve ser criado como um índice RTREE. Na versão 4.1, índices RTREE são usados internamente para dados geométricos (tipos de dados GIS), mas não podem ser criados no
pedido.
•
Registros de tamanhos dinâmicas para tabelas HEAP.
Compatibilidade com o padrão, portabilidade e migração
•
•
•
Stored procedures estão sendo implementadas atualmente. Este esforço é baseado no SQL-99, o que tem m sintaxe básica similar (mas não idêntica) a do Oracle PL/SQL. Nós também implementaremos o framework do SQL-99 para enganchar em linguagens externas e (onde possível) compatibilidade com p.ex. PL/SQL e T-SQL.
Adiciona suporte real a VARCHAR (tamanho de colunas maiores que 255, e sem corte de espaços em branco extras). (Já existe
suporte para isto nos mecanismos de armazenamento do MyISAM, mas ainda não está disponível a nível de usuário).
Aumento na velocidade
•
SHOW COLUMNS FROM nome_tabela (usado pelo cliente mysql para permitir expansões de nomes de colunas) não deve
abrir a tabela, apenas o arquivo de definição. ISto exigirá menos memória e será muito mais rápido.
•
Permite que o DELETE em tabelas MyISAM usem a cache de registros. Para fazer isto, precisamos atualizar a thread da cache de
registro quando atualizarmos os arquivos .MYD.
•
Melhores tabes em memória (HEAP):
•
Registro de tamanhos dinâmoicos.
•
Tratamento de registro mais rápido (menos cópia).
Internacionalização
20
Informações Gerais
•
•
Ap usar SET CHARACTER SET devemos traduzir toda a consulta de uma vez e não apenas as strings. Isto permitirá que os
usuários usem caracteres traduzidos nos nomes de banco de dados, tabelas e colunas.
Aprimoramento da usabilidade
•
Resolver a questão de RENAME TABLE em uma tabela usada em uma tabela MERGE ativa, o que possivelmente corrompe a tabela.
1.6.3. Novos Recursos Planejados Para a Versão 5.1
•
•
•
Novas funcionalidades
•
Suporte FOREIGN KEY para todos os tipos de tabelas.
•
Restrições a nível de colunas.
•
Replicação seguro a falhas.
•
Backup online com baixa queda de desempenho. O backup online tornará mais fácil adicionar um novo slave de replicação sem
desligar o master.
Aumento de velocidade
•
Novo formato dos arquivos de definição e tabelas baseados em texto (arquivos .frm) e uma cache de tabelas para a definição
de tabelas. Isto nos permitirá fazer consultas mais rápidas da estruturas de tabela e dar um suporte a chaves estrangeiras mais eficiente.
•
Otimizar o tipo BIT para gastar 1 bit (agora BIT gasta 1 byte; e é tratado como um sinônimo para TINYINT.)
Aprimoramento da usabilidade
•
Adicionar opções ao protocolo cliente/servidor para obter notas de progresso para longos comandos em execução.
•
Implementar RENAME DATABASE. Para tornar isto seguro para todos os mecanismos de armazenamento, ele deve funcionar
como a seguir:
•
•
Cria um novo banco de dados.
•
Para cada tabelas, renomeie-a para outro banco de dados, o qual fazemos com o comando RENAME.
•
Apagar o banco de dados antigo.
Nova alteração da interface de arquivo interno. Isto fará todos os manipuladores de arquivos mais gerais e tornará mais fácil adicionar extensões tipo RAID.
1.6.4. Novos Recursos Planejados Para a Versão em um Futuro Próximo
•
Novas funcionalidade
•
Comando como do Oracle CONNECT BY PRIOR ... para estruturas de busca tipo árvore (hierárquica)
•
Adicionar todos os tipos que faltam do SQL-92 e ODBC 3.0.
•
Adicionar SUM(DISTINCT).
21
Informações Gerais
•
INSERT SQL_CONCURRENT e mysqld --concurrent-insert para fazer uma inserção concorrente no fim do arquivo
se o arquivo tiver lock de leitura.
•
Permitir a atualização de variáveis nas instruções UPDATE. Por exemplo: UPDATE TABLE foo SET @a=a+b,a=@a,
b=@a+c.
•
Alterar quando as variáveis de usuários são atualizadas e assim pode se usá-las com GROUP BY, como no exemplo a seguir:
SELECT id, @a:=COUNT(*), SUM(sum_col)/@a FROM nome_tabela GROUP BY id.
•
Adicionar a opção IMAGE a LOAD DATA INFILE para não atualizar campos TIMESTAMP e AUTO_INCREMENT.
•
Adicionar a sintaxe LOAD DATA INFILE ... UPDATE que funciona assim:
•
•
Para tabelas com chaves primárias, se o registro de entrada contém um valor de chave primária, linhas existentes correspondendo às chaves primárias são atualizadas para o restante das colunas de entrada. No entanto, colunas faltosas na inserção dos registros de entradas não são alteradas.
•
Para tabelas com chaves primárias, se um registro de entrada não contém um valor de chave primária ou estrá faltando alguma parte da chave, o registro é tratado como um LOAD DATA INFILE ... REPLACE INTO.
Fazer com que LOAD DATA INFILE entenda a sintaxe do tipo:
LOAD DATA INFILE 'file_name.txt' INTO TABLE tbl_name
TEXT_FIELDS (text_field1, text_field2, text_field3)
SET table_field1=CONCAT(text_field1, text_field2),
table_field3=23
IGNORE text_field3
Isto pode ser usado para saltar colunas extras no arquivo texto, ou atualizar colunas baseadas nas expressões dos dados lidos.
•
•
Novas funções para tyrabalhar com tipos de colunas SET:
•
ADD_TO_SET(valor,conjunto)
•
REMOVE_FROM_SET(valor,conjunto)
•
Se você abortar o mysql no meio de uma consulta, você deve abrir outra conexão e matar a consulta antiga em execução. Alternativamente, deve ser feita um tentativa de detecção deste problema no servidor.
•
Adicione um interface do mecanismo de armazenamento para informações da tabela assim que você puder usá-la como uma tabela de sistema. Isto seria um pouco mais lento se você pedisse informações sobre todas as tabelas, mas muito flexível. SHOW
INFO FROM tbl_name para informações básicas das tabelas deve ser implementado.
•
Permite SELECT a FROM crash_me LEFT JOIN crash_me2 USING (a); neste caso é considerado que a vem da
tabela crash_me.
•
Opções DELETE e REPLACE para a instrução UPDATE (isto deletará registros quando se tiver um erro de chave duplicada durante a atualização).
•
Altera o formato de DATETIME para armazenar frações de segundo.
•
Possibilitar o uso da nova biblioteca regexp GNU em vez da atual (a biblioteca GNU deve ser muito mais rápida que a antiga).
Compatibilidade com os padrões, portabilidade e migração
•
Não adicionar valores DEFAULT automáticos as colunas. Enviar um erro ao usar um INSERT que não contenha uma coluna que
não tenha um DEFAULT.
•
Adicionar as funções de agrupamento ANY(), EVERY() e SOME(). No padrão SQL isto só funciona em colunas booleanas,
mas podemos extendê-las para funcionar em qualquer coluna/expressão tratando valores 0 como FALSE e valores diferentes de
0 como TRUE.
•
Corrigir para que o tipo de MAX(coluna) seja o mesmo do tipo da coluna:
mysql>
mysql>
mysql>
mysql>
CREATE TABLE t1 (a DATE);
INSERT INTO t1 VALUES (NOW());
CREATE TABLE t2 SELECT MAX(a) FROM t1;
SHOW COLUMNS FROM t2;
22
Informações Gerais
•
Aumento de velocidade
•
Não permitir mais que um número definido de threads façam a recuperação do MyISAM ao mesmo tempo.
•
Alterar INSERT ... SELECT para usar inserções concorrentes opcionalmente.
•
Adicionar uma opção para descarregar paginas de chaves para tabelas com delayed keys se elas não forem usados por um tempo.
•
Permitir joins em partes de chaves (otimização).
•
Adicionar simulação de pread()/pwrite() no Windows para permitir inserções concorrentes.
•
Um analizador de arquivos de log que possam analizar informações sobre quais tabelas são usadas com mais frequência, a frequência com que joins multi-tables são executados, etc. Isto deve ajudar os usuários a identificar áreas ou projetos de tabelas que
podiam ser otimizados para executar consultas muito mais eficientes.
•
Internacionalização
•
Aprimoramentos de usabilidade
•
•
Retorna os tipos dos campos originais ao se fazer SELECT MIN(coluna) ... GROUP BY.
•
Possibilita especificar long_query_time com uma granularidade em microsegundos.
•
Ligue o código myisampack no servidor assim ele poderá realizar operações PACK e COMPRESS.
•
Adicionar uma cache de chaves temporária durante INSERT/DELETE/UPDATE para podermos fazer um recuperação se o índice ficar cheio.
•
Se você realizar um ALTER TABLE em uma tabela que é ligada simbolicamente a outro disco, crie tabelas tenporárias neste
disco.
•
Implementar um tipo DATE/DATETIME que trate as informações de fusos horários de forma apropriada e assim lidar com datas
em diferentes fusos horários será mais fácil.
•
Corrigir o configure para se poder compilar todas as bibliotecas (como no MyISAM) sem threads.
•
Permitir variáveis SQL em LIMIT, como em LIMIT @a,@b.
•
Saída automática do mysql para um navegador web.
•
LOCK DATABASES (com diversas opções).
•
Muito mais variáveis para SHOW STATUS. Leitura e atualização de registros. Selects em 1 tabela e select com joins. Número de
tabelas na select. Número de consultas ORDER BY e GROUP BY.
•
mysqladmin copy database novo-banco_dados; exige que o comando COPY seja adicionado ao mysqld.
•
Lista de processos deve mostar o número de consultas/threads.
•
SHOW HOSTS para xibir informações sobre a cache de nome de máquina.
•
Alterar o nome de tabelas de string vazias para NULL para colunas calculadas.
•
Não usar Item_copy_string em valores numéricos para evitar a conversão number->string->number no casos de: SELECT
COUNT(*)*(id+0) FROM nome_tabela GROUP BY id
•
Alterar aqueles ALTER TABLE que não abortam clientes que executam INSERT DELAYED.
•
Colunas referênciadas em uma cláusula UPDATE irão conter os valores antigos antes da atualização iniciar.
Novos sistemas operacioais.
•
Portar os clientes MySQL para LynxOS.
23
Informações Gerais
1.6.5. Novos Recursos Planejados Para a Versão em um Futuro a Médio Prazo
•
Implementar função: get_changed_tables(timeout,table1,table2,...)
•
Alterar leitura através de tabelas para usar mapeamento de memória quando possível. Atualmente somente tabelas compactadas
usam mapeamento de memória.
•
Tornar o código de timestamp automático melhor. Adicionar timestamps para o log de atualizações com SET TIMESTAMP=#;
•
Usar mutex de leitura/escrita em alguns lugares para obter maior velocidade.
•
Views simples (inicialmente em uma tabela, depois em qualquer expressão). See Secção 1.8.4.6, “Views”.
•
Fechar algumas tabelas automaticamente se uma tabela, tabela temporária ou arquivos temporários obtiverem o erro 23 (não pode
abrir arquivos suficientes).
•
Melhor propagação de constantes. Quando uma ocorrência de nome_col=n é encontrada em uma expressão, para algumas constantes n, substitua outras ocorrências de nome_col dentro da expressão por n. Atualmente, isto é feito somente para alguns casos
simples.
•
Alterar todas expressões const com expressões calculadas se possível.
•
Chave otimizadora = expressão. No momento somente a chave = campo ou a chave = constante são otimizadas.
•
Melhorar o código de algumas das funções de cópia
•
Alterar sql_yacc.yy para um analizador em linha para reduzir seu tamanho e obter melhores mensagems de erro (5 dias).
•
Alterar o analisador para usar somente uma regra para diferentes números de argumentos em uma função.
•
Utilizar nomes de cálculo completos na parte de ordenação. (For ACCESS97)
•
MINUS, INTERSECT e FULL OUTER JOIN. (Atualmente UNION [na 4.0] e LEFT OUTER JOIN são suportados).
•
SQL_OPTION MAX_SELECT_TIME=# para colocar um limite de tempo em uma pesquisa.
•
Fazer o log de atualizações gravar em um banco de dados.
•
LIMIT negativo para recuperar dados do fim.
•
Alarmes em funções clientes de conexão, leitura e escrita.
•
Por favor, perceba as alterações ao mysqld_safe: de acordo com o FSSTND (que o Debian tenta seguir) arquivos PID dever ir
em /var/run/<progname>.pid e arquivos de log em /var/log. Seria ótimo se você puder colocar o diretório de dados na
primeira declaração de "pidfile" e "log", para que a colocação destes arquivos possa ser alterada com uma simples instrução.
•
Permitir um cliente requisitar log.
•
Adicionar uso de zlib() a LOAD DATA INFILE, para permitir que as instruções leiam arquivos compactados com gzip.
•
Corrigir ordenação e agrupamento de colunas BLOB (parcialmente resolvida agora).
•
Alterar para o uso de semáforos quando contar threads. Devemos primeiro implementar uma biblioteca de semáforos para a MITpthreads.
•
Adicionar suporte pleno para JOIN com parênteses.
•
Como uma alternativa para uma thread / conexão gerencie uma fila de threads para manipular as pesquisas.
•
Permitir obter mais de um bloqueio com GET_LOCK. Quando isto for feito, serão, também, tratados os possíveis deadlocks que essa
alteração irá acarretar.
24
Informações Gerais
O tempo é fornecido de acordo com a quantidade de trabalho, e não tempo real.
1.6.6. Novos Recursos que Não Planejamos Fazer
•
Nada; Planejamos ser totalmente compatíveis com o ANSI 92 / ANSI 99.
1.7. Fontes de Informações do MySQL
1.7.1. Listas de Discussão MySQL
Esta seção introduz a lista de deiscussão do MySQL e dá algumas explicações sobre como a lista deve ser utilizada. Quando você se inscreve na lista de discussão, você receberá, como mensagens de email, tudo o que é enviado para a lista. Você também poderá enviar suas próprias dúvidas e respostas para a lista.
1.7.1.1. As Listas de Discussão do MySQL
Para se inscrever ou cancelar a inscrição de qualquer uma das listas de email descritas nesta seção, visite http://lists.mysql.com/. Por favor, não envie mensagem sobre inscrição ou cancelamento para qualquer das listas de emasil, porque tais mensagens são distribuídas
automaticamente para milhares de outros usuários.
Seu site local pode ter muitas inscrições para uma lista de email do MySQL. Se sim, o site pode ter uma lista de email local, assim as
mensagens enviadas para lists.mysql.com do seu site são propagadas para a lista local. Nestes casos, por favor, contate seu administrador de sistema para adicionado ou excluido da lista local do MySQL.
Se você quiser que as mensagens da lista de discussão sejam enceminhadas para uma caixa de correio separada no seu programa de
emails, configure um filtro com base nos cabeçalhos das mensagens. Você pode também usar os cabeçalhos List-ID: ou Entregar-Para: para identificar suas mensagens.
Existe também as seguintes listas de discussão sobre MySQL atualmente:
•
announce
Esta é para anuncio de novas versões do MySQL e programas relacionados. Esta é uma lista com baixo volume na qual todos usuarios do MySQL deveriam se inscrever.
•
mysql
A principal lista para discussões MySQL em geral. Note que alguns tópicos são mais bem discutidos em listas mais especializadas.
Se você enviar para a lista errada você pode não obter resposta.
•
mysql-digest
A lista mysql na forma resumida. Isto significa que você irá receber todas mensagens individuais, enviadas na forma de uma grande
mensagem uma única vez ao dia.
•
bugs
Esta lista só será do seu interesse se você quiser ficar informado sobre assuntos relatados desde a última distribuição do MySQL ou
se você quiser estar ativamente envolvido no processo de busca e correção de erros. See Secção 1.7.1.3, “Como relatar erros ou problemas”.
•
bugs-digest
Uma versão resumida da lista bugs.
•
internals
Uma lista para pessoas que trabalham no código do MySQL. Nesta lista pode-se discutir desenvolvimento do MySQL e pos-patches.
•
internals
25
Informações Gerais
Uma versão resumida da lista internals.
•
mysqldoc
Esta lista é para pessoas que trabalham na documentação do MySQL: pessoas da MySQL AB, tradutores e outros membros da comunidade.
•
mysqldoc-digest
Esta é uma versão resumida da lista mysqldoc.
•
benchmarks
Esta lista é para qualquer um interessado em assuntos de desempenho. Discussões concentradas em desempenho de banco de dados
(não limitado ao MySQL) mas também inclue categorias ,com desempenho do kernel, sistema de arquivos, sistema de disco e outros.
•
benchmarks
Esta é uma versão resumida da lista benchmarks.
•
packagers
Esta lista é para discussões sobre empacotamento e distribuição do MySQL. Este é o fórum usado pela pessoas que mantém a distribuição para troca de idéias de pacotes do MySQL e para assegurar que o MySQL esteja o mais parecido possível em todas as plataformas e sistemas operacionais suportados.
•
packagers-digest
Esta é uma versão resumida da lista packagers.
•
java
Discussão sobre o servidor MySQL e Java. É mais usada para discussões sobre o driver JDBC, incluindo MySQL Connector/J.
•
java-digest
Uma versão resumida da lista java.
•
win32
Esta é a lista para todos os tópicos relacionados ao MySQL em sistemas operacionais Microsoft, como o Win95, Win98, NT e
Win2000.
•
win32-digest
Uma versão resumida da lista win32.
•
myodbc
Lista para todos os tópicos relacionados a conectividade do MySQL com ODBC.
•
myodbc-digest
Uma versão resumida da lista myodbc.
•
mysqlcc
Esta lista é sobre todos os tópicos relativos ao cliente gráfico MySQL Control Center.
•
mysqlcc-digest
Esta lista é uma versão resumida da lista mysqlcc.
•
plusplus
26
Informações Gerais
Lista sobre todos os tópicos relacionados à programação da API C++ para o MySQL.
•
plusplus-digest
Uma versão resumida da lista plusplus.
•
msql-mysql-modules
Lista sobre o Suporte MySQL no Perl com o msql-mysql-modules que é chamado DBD-mysql.
•
msql-mysql-modules-digest
Lista resumida sobre a versão do msql-mysql-modules.
Se você não obtiver uma resposta para suas questões na lista de mensagens do MySQL, uma opção é pagar pelo suporte da MySQL AB,
que irá colocar você em contato direto com desenvolvedores MySQL. See Secção 1.4.1, “Suporte Oferecido pela MySQL AB”.
A seguinte tabela mostra algumas listas de mensagens sobre o MySQL que utilizam linguas diferentes do Inglês. Perceba que elas não
são operadas pela MySQL AB, portanto, não podemos garantir a qualidade destas.
•
<[email protected]> Lista de mensagens na
língua francesa.
•
<[email protected]> Lista de mensagens coreana.
Envie subscribe mysql [email protected] para esta lista.
•
<[email protected]> Lista de mensagens alemã.
Envie subscribe mysql-de [email protected] para esta lista. Você pode encontrar informações sobre esta lista de
mensagens em http://www.4t2.com/mysql.
•
<[email protected]> Lista de mensagens
em português Envie subscribe mysql-br [email protected] para esta lista.
•
<[email protected]> Lista de mensagens espanhola.
Envie subscribe mysql [email protected] para esta lista.
1.7.1.2. Fazendo perguntas ou relatando erros
Antes de enviar um relato de erro ou uma questão, por favor faça o seguinte:
•
Comece pesquisando o manual MySQL online em: http://www.mysql.com/doc/ Nós tentaremos manter o manual atualizado, frequentemente atualizando-o com soluções para novos problemas encontrados! O apêndice de histórico de mudanças
(http://www.mysql.com/doc/en/News.html) pode ser útil já que é bem possível que uma versão mais nova ja tenha a solução para o
seu problema.
•
Procure no banco de dados de bugs em http://bugs.mysql.com/ para ver se o erro já foi relatado/resolvido.
•
Pesquise os arquivos das listas de mensagens MySQL: http://lists.mysql.com/
•
Você pode também usar a página http://www.mysql.com/search.html para pesquisar todas as páginas Web (incluindo o manual) que
estão localizados em http://www.mysql.com/.
Se você não puder encontrar uma resposta no manual ou nos arquivos, confira com seu expert em MySQL local. Se você continua não
encontrando uma resposta para sua questão, vá em frente e leia a próxima seção para saber como enviar email para lista de email do
MySQL.
27
Informações Gerais
1.7.1.3. Como relatar erros ou problemas
Nosso banco de dados de bugs é publico e pode ser pesquisado por qualquer um em http://bugs.mysql.com/. Se você logar no sistema,
você poderá entrar novos relatórios.
Escrever um bom relatório de erro exige paciência, e fazê-lo de forma apropriada economiza tempo para nós e para você. Um bom relatório de erros contendo um teste de caso para o bug irá torná-lo muito mais fácil para corrigí-lo no próximo release. Esta seção irá ajudá-lo a escrever seu relatório corretamente para que você não perca seu tempo fazendo coisas que não irão ajudar-nos muito ou nada.
Nós encorajamos todo mundo a usar o script mysqlbug para gerar um relato de erros (ou um relato sobre qualquer problema), se possível. mysqlbug pode ser encontrado no diretório scripts na distribuição fonte, ou, para uma distribuição binária, no diretório bin
no diretório de instalação do MySQL. Se você não puder utilizar o mysqlbug (por exemplo, se você o estiver executando no Windows), é ainda de vital importância que você incluia todas as informações necessárias listadas nesta seção (o mais importante é uma descrição do sistema operacional e a versão do MySQL).
O script mysqlbug lhe ajudará a gerar um relatório determinando muitas das seguintes informações automaticamente, mas se alguma
coisa importante estiver faltando, por favor forneça-o junto de sua mensagem! Por favor leita esta seção com cuidado e tenha certeza
que todas as informações descritas aquie estão incluídas no seu relatório.
De preferência, você deve testar o problema usando a última versão de produção ou desenvolvimento do Servidro MySQL antes do envio. Qualquer um deve estar apto a repetir o erro apenas usando 'mysql test < script' no caso de teste incluido ou executando o
script sheel ou Perl que é incluído no relatório de erros.
Todos os erros enviados para o banco de dados dem bugs em http://bugs.mysql.com/ serão corrigidos ou documentados na próxma distribuição do MySQL. Se apenas pequenas mudanças de código forem necessárias enviaremos um patch para corrigir o problema.
O lugar comum para relatar erros e problemas é http://bugs.mysql.com.
Se você encontrar um erro de segurança no MySQL, envie um email para <[email protected]>.
Se você tiver um relatório de erro que possa ser repetido, relate-o no banco de dados de bugs em http://bugs.mysql.com. Note que mesmo neste caso é bom executar o script mysqlbug primeiro para ter informações sobre o sistema. Qualquer erro que pudermos repetir
tem uma grande chance de ser corrigido na próxima distribuição do MySQL.
Para relatar outros problemas, você pode usar a lista de email do MySQL.
Lembre-se que é possível responder a uma mensagem contendo muita informação, mas não a uma contendo muito pouca. Frequentemente pessoas omitem fatos porque acreditam que conhecem a causa do problema e assumem que alguns detalhes não importam. Um
bom principio é: Se você está em dúvida sobre declarar alguma coisa, declare-a ! É milhares de vezes mais rápido e menos problemático
escrever um pouco de linhas a mais no seu relatório do que ser forçado a perguntar de novo e esperar pela resposta porque você não forneceu informação sufiente da primeira vez.
Os erros mais comuns acontecem porque as pessoas não indicam o número da versão da distribuição do MySQL que estão usando, ou
não indicam em qual plataforma elas tem o MySQL instalado (Incluindo o número da versão da plataforma). Essa informação é muito
relevante, e em 99% dos casos o relato de erro é inútil sem ela! Frequentemente nós recebemos questões como, ``Por que isto não funciona para mim?'' então nós vemos que aquele recurso requisitado não estava implementado naquela versão do MySQL, ou que o erro
descrito num relatório foi resolvido em uma versão do MySQL mais nova. Algumas vezes o erro é dependente da plataforma; nesses casos, é quase impossível corrigir alguma coisa sem conhecimento do sistema operacional e o número da versão da plataforma.
Lembre-se também de fornecer informações sobre seu compilador, se isto for relacionado ao problema. Frequentemente pessoas encontram erros em compiladores e acreditam que o problema é relacionado ao MySQL. A maioria dos compiladores estão sobre desenvolvimento todo o tempo e tornam-se melhores a cada versão. Para determinar se o seu problema depende ou não do compilador, nós precisamos saber qual compilador foi usado. Note que todo problema de compilação deve ser estimado como relato de erros e, consequentemente publicado.
É de grande ajuda quando uma boa descrição do problema é incluída no relato do erro. Isto é, um bom exemplo de todas as coisas que o
levou ao problema e a correta descrição do problema. Os melhores relatórios são aqueles que incluem um exemplo completo mostrando
como reproduzir o erro ou o problema See Secção E.1.6, “Fazendo um Caso de Teste Se Ocorre um Corrompimento de Tabela”.
Se um programa produz uma mensagem de erro, é muito importante incluir essas mensagens no seu relatório! Se nós tentarmos procurar
por algo dos arquivos usando programas, é melhor que as mensagens de erro relatadas sejam exatamente iguais a que o programa produziu. (Até o caso deve ser observado!) Você nunca deve tentar lembrar qual foi a mensagem de erro; e sim, copiar e colar a mensagem
inteira no seu relatório!
Se você tem um problema com o MyODBC, você deve tentar gerar um arquivo para rastremento de erros (trace) do MyODBC. See Sec28
Informações Gerais
ção 12.2.7, “Relatando Problemas com MyODBC”.
Por favor lembre-se que muitas das pessoas que lerão seu relatório podem usar um vídeo de 80 colunas. Quando estiver gerando relatórios ou exemplos usando a ferramenta de linha de comando mysql, então deverá usar a opção --vertical (ou a instrução terminadora \G) para saída que irá exceder a largura disponível para este tipo de vídeo (por exemplo, com a instrução EXPLAIN SELECT; veja exemplo abaixo).
Por favor inclua a seguinte informação no seu relatório:
•
O número da versão da distribuição do MySQL que está em uso (por exemplo, MySQL Version 3.22.22). Você poderá saber qual
versão vocês está executando, usando o comando mysqladmin version. mysqladmin pode ser encontrado no diretório bin
sob sua instalação do MySQL.
•
O fabricante e o modelo da máquina na qual você está trabalhando.
•
O nome do sistema operacional e a versão. Para a maioria dos sistemas operacionais, você pode obter esta informação executando o
comando Unix uname -a. Se você trabalho no Windows, você pode normalmente conseguir o nome e o número da versão com
um duplo clique sobre o ícone ''Meu Computador'' e em seguida no menu ''Ajuda/Sobre o Windows''.
•
Algumas vezes a quantidade de memória (real e virtual) é relevante. Se estiver em dúvida, inclua esses valores.
•
Se você estiver usando uma distribuição fonte do MySQL, é necessário o nome e número da versão do compilador usado. Se você
estiver usando uma distribuição binária, é necessário o nome da distribuição.
•
Se o problema ocorre durante a compilação, inclua a(s) exata(s) mensagem(s) de erro(s) e também algumas linhas do contexto envolvendo o código no arquivo onde o erro ocorreu.
•
Se o mysqld finalizou, você deverá relatar também a consulta que travou o mysqld. Normalmente você pode encontrar isto executando mysqld com o log habilitado. See Secção E.1.5, “Usando Arquivos de Log para Encontrar a Causa dos Erros no mysqld”.
•
Se alguma tabela do banco de dados estiver relacionado ao problema, inclua a saída de mysqldump --nodata nome_db nome_tbl1 nome_tbl2.... Isto é muito fácil de fazer e é um modo poderoso de obter informações sobre qualquer tabela em um
banco de dados que irá ajudar-nos a criar uma situação parecida da que você tem.
•
Para problemas relacionados à velocidade ou problemas com instruções SELECT, você sempre deve incluir a saída de EXPLAIN
SELECT ... e ao menos o número de linhas que a instrução SELECT produz. Você também deve incluir a saída de SHOW CREATE TABLE nome_tabela para cada tabela envolvida. Quanto mais informação você fornecer sobre a sua situação, mais fácil
será para alguém ajudar-lo! A seguir um exemplo de um relatório de erros muito bom (ele deve ser postado com o script mysqlbug):
Exemplo de execução usando a ferramenta de linha de comando mysql (perceba o uso do instrução terminadora \G para instruções
cuja largura de saída deva ultrapassar 80 colunas):
mysql> SHOW VARIABLES;
mysql> SHOW COLUMNS FROM ...\G
<saida para SHOW COLUMNS>
mysql> EXPLAIN SELECT ...\G
<saida para EXPLAIN>
mysql> FLUSH STATUS;
mysql> SELECT ...;
<Uma pequena versão da saída do SELECT,
incluindo a hora em que a consulta foi executada>
mysql> SHOW STATUS;
<saida do SHOW STATUS>
•
Se um erro ou problema ocorrer quando estiver executando o mysqld, tente fornecer um script de entrada que irá reproduzir a anomalia. Este script deve incluir qualquer arquivo de fonte necessário. Quanto mais próximo o script puder reproduzir sua situação,
melhor. Se você puder fazer uma série de testes repetidos, você poderá postá-lo para o <[email protected]> para um tratamento de alta prioridade!
Se não puder fornecer o script, você ao menos deve incluir a saída de mysqladmin variables extended-status processlist na sua mensagem para fornecer alguma informação da performance do seus sistema.
•
Se você não puder produzir um caso de teste em algumas linhas, ou se a tabela de testes for muito grande para ser enviada por email
para a lista de mensagens (mais de 10 linhas), você deverá dar um dump de suas tabelas usando o mysqldump e criar um arquivo
README que descreve seu problema.
Crie um arquivo comprimido de seus arquivos usando tar e gzip ou zip, e use o ftp para transferir o arquivo para
29
Informações Gerais
ftp://support.mysql.com/pub/mysql/secret/. E envie uma pequena descrição do problema para <[email protected]>.
•
Se você achar que o MySQL produziu um resultado estranho para uma consulta, não inclua somente o resultado, mas também sua
opinião de como o resultado deve ser, e uma conta descrevendo o base de sua opinião.
•
Quando fornecer um exemplo do problema, é melhor usar os nomes de variáveis, nomes de tabelas, etc. utilizados na sua situação
atual do que enviar com novos nomes. O problema pode ser relacionado ao nome da variável ou tabela! Esses casos são raros, mas é
melhor prevenir do que remediar. Além disso, será mais fácil para você fornecer um exemplo que use sua situação atual, que é o que
mais importa para nós. No caso de ter dados que não deseja mostrar para outros, você pode usar o ftp para transferi-lo para
ftp://support.mysql.com/pub/mysql/secret/. Se os dados são realmente confidenciais, e você não deseja mostrá-los nem mesmo para
nós, então vá em frente e providencie um exemplo usando outros nome, mas, por favor considere isso como uma única chance.
•
Inclua, se possível, todas as opções fornecidas aos programas relevantes. Por exemplo, indique as opções que você utiliza quando
inicializa o daemon mysqld e aquelas que são utilizadas para executar qualquer programa cliente MySQL. As opções para programas como o mysqld e mysql, e para o script configure, são frequentemente chaves para respostas e são muito relevantes!
Nunca é uma má idéia incluí-las de qualquer forma! Se você usa algum módulo, como Perl ou PHP por favor forneça o número da
versão deles também.
•
Se sua questão é relacionada ao sistema de privilégios, por favor forneça a saída de mysqlaccess, a saída de mysqladmin
reload, e todas as mensagens de erro que você obteve quando tentava conectar! Quando você testar seus privilégios, você deve
primeiramente executar mysqlaccess. Depois, execute mysqladmin reload version e tente conectar com o programa
que gerou o problema. mysqlaccess pode ser encontrado no diretório bin sob seu diretório de instalação do MySQL.
•
Se você tiver um patch para um erro, isso é bom, mas não assuma que o patch é tudo que precisamos, ou que iremos usá-lo, se você
não fornecer algumas informações necessárias, como os casos de testes mostrando o erro que seu patch corrige. Nós podemos encontrar problemas com seu patch ou nós podemos não entendê-lo ao todo; se for assim, não podemos usá-lo.
Se nós não verificarmos exatamente o que o patch quer dizer, nós não poderemos usá-lo. Casos de testes irão ajudar-nos aqui. Mostre que o patch irá cuidar de todas as situações que possam ocorrer. Se nós encontrarmos um caso (mesmo que raro) onde o patch
não funcionaria, ele pode ser inútil.
•
Palpites sobre qual é o erro, porque ocorre, ou do que ele depende, geralmente estão errados. Mesmo o time MySQL não pode adivinhar antecipadamente tais coisas sem usar um debugger para determinar a causa real do erro.
•
Indique na sua mensagem de e-mail que você conferiu o manual de referência e o arquivo de mensagens para que outros saibam que
você tentou solucionar o problema.
•
Se você obter um parse error, por favor confira sua sintaxe com atenção! Se você não conseguiu encontrar nada errado com
ela, é extremamente provável que que sua versão corrente do MySQL não suporte a consulta que você está utilizando. Se você estiver usando a versão recente e o manual em http://www.mysql.com/documentation/manual.php não cobrir a sintaxe que você estiver
usando, o MySQL não suporta sua consulta. Neste caso, suas unicas opções são implementar você mesmo a sintaxe ou enviar uma
mensagem para <[email protected]> e perguntar por uma oferta para implementá-lo!
Se o manual cobrir a sintaxe que você estiver usando, mas você tiver uma versão mais antiga do MySQL, você deverá conferir o
histórico de alterações do MySQL para ver quando a sintaxe foi implementada. Neste caso, você tem a opção de atualizar para uma
nova versão do MySQL. See Apêndice D, Histórico de Alterações do MySQL.
•
Se você tiver um problema do tipo que seus dados aparecem corrompidos ou você obtem erros quando você acessa alguma tabela
em particular, você deverá primeiro checar depois tentar reparar suas tabelas com myisamchk ou CHECK TABLE e REPAIR
TABLE. See Capítulo 4, Administração do Bancos de Dados MySQL.
•
Se você frequentemente obtém tabelas corrompidas, você deve tentar encontrar quando e porque isto acontece! Neste caso, o arquivo mysql-data-directory/'hostname'.err deve conter algumas informações sobre o que aconteceu. See Secção 4.10.1,
“O Log de Erros”. Por favor forneça qualquer informação relevante deste arquivo no seu relatório de erro! Normalmente o mysqld
NUNCA deverá danificar uma tabela se nada o finalizou no meio de uma atualização! Se você puder encontrar a causa do fim do
mysqld, se torna muito mais fácil para nós fornecemos a você uma solução para o problema! See Secção A.1, “Como Determinar o
Que Está Causando Problemas”.
•
Se possível, faça o download e instale a versão mais recente do MySQL para saber se ela resolve ou não o seu problema. Todas versões do MySQL são muito bem testadas e devem funcionar sem problemas! Acreditamos em deixar tudo, o mais compátivel possível com as versões anteriores, e você conseguirá mudar de versões MySQL em minutos! See Secção 2.2.4, “Qual versão do MySQL
deve ser usada”.
Se você é um cliente de nosso suporte, por favor envio o seu relatório de erros em <[email protected]> para tratamento
30
Informações Gerais
de alta prioritário, bem como para a lista de mensagens apropriada para ver se mais alguém teve experiências com (e talvez resolveu) o
problema.
Para informações sobre relatar erros no MyODBC, veja Secção 12.2.4, “Como Relatar Problemas com o MyODBC”.
Para soluções a alguns problemas comuns, veja See Apêndice A, Problemas e Erros Comuns.
Quando respostas são enviadas para você individualmente e não para a lista de mensagens, é considerado boa etiqueta resumir as respostas e enviar o resumo para a lista de mensagens para que outras possam ter o benefício das respostas que você recebeu que ajudaram
a resolver seu problema!
1.7.1.4. Guia para responder questões na lista de discussão
Se você considerar que sua respota possa ter um amplo interesse, você pode querer postá-la para a lista de mensagens em vez de responder diretamente para a pessoa que perquntou. Tente deixar sua resposta da forma mais genérica possível para que outras pessoas além da
que postou a pergunda possam se beneficiar dela. Quando você postar para a lista, por favor tenha certeza que sua resposta não é uma
réplica de uma resposta anterior.
Tente resumir a parte essencial da questão na sua resposta, não se sinta obrigado a citar a mensagem original inteira.
Por favor não poste mensagens a partir de seu browser com o modo HTML ligado! Muitos usuários não leem e-mail com browser!
1.7.2. Suporte a Comunidade MySQL Atrvés do IRC (Internet Relay Chat)
Em adição as diversas listas de email, você pode pessoas experientes da comunidade no IRC (Internet Relay Chat). Estes são
os melhores canais atualmente conhecidos por nós:
•
•
freenode (veja http://www.freenode.net/ para servidores)
•
#mysql A princípio são questões sobre o MySQL, mas dúvidas sobre outros bancos de dados e SQL são bemvindas.
•
#mysqlphp Questões sobre MySQL+PHP, uma combinação popular.
•
#mysqlperl Questões sobre MySQL+Perl, outra combinação popular.
EFnet (veja http://www.efnet.org/ para servidores)
•
#mysql Questões sobre MySQL.
Se você está procurando por programas clientes de IRC para conectar a uma rede IRC, dê uma olhada no X-Chat
(http://www.xchat.org/). X-Chat (licença GPL) está disponível para as plataformas Unix e Windows.
1.8. Qual compatibilidade aos padrões o MySQL oferece ?
Esta seção descreve como o MySQL se relaciona aos padrões ANSI/ISO SQL. O Servidor MySQL tem muitas extensões aos padrões
SQL, e aqui você descobrirá quais são elas, e como usá-las. Você irá também encontrar informação sobre falta de funcionalidade do
Servidor MySQL, e como trabalhar com algumas diferenças.
Nosso objetivo é não restringir, sem um boa razão, a usabilidade do MySQL Server para qualquer uso. Mesmo se não tivermos os recursos para fazer o desenvolvimento para todos os usos possíveis, estamos sempre querendo ajudar e oferecer sugestões para pessoas que
estão tentando usar o MySQL Server em novos territórios.
Um dos nossos principais objetivos com o produto é continuar a trabalhar em acordo com o padrão SQL-99, mas sem sacrificar velocidade e confiança. Não estamos receosos em adicionar extensões ao SQL ou suporte para recursos não SQL se ele aumentar extremamente a usabilidade do MySQL Server para uma grande parte de nossos usuários. (A nova interface HANDLER no MySQL Server 4.0 é
um exeemplo desta estratégia. See Secção 6.4.9, “Sintaxe HANDLER”.)
Continuaremos a suportar bancos de dados transacionais e não transacionais para satisfazer tanto o uso pesado na web quanto o uso de
missão crítica 24/7.
O MySQL Server foi projetado inicialmente para trabalhar com bancos de dados de tamanho médio (10-100 milhões de registros ou cerca de 100 MB por tabela) em sistemas computacionais pequenos. Continuaremos a extender o MySQL Server para funcionar ainda melhor com banco de dados na ordem de terabytes, assim como tornar possível compilar uma versão reduzida do MySQL mais apropriadas
31
Informações Gerais
para handhels e uso embutido. O design compacto do servidor MySQL tornam ambas as direções possíveis sem qualquer conflito na árvore fonte.
Atualmente não estamos buscando suporte em tempo real (mesmo se você já puder fazer muitas coisas com nossos serviços de replicação).
Suporte a banco de dados em cluster está planejado para 2004 pela implementação de um novo mecanismo de armazenamento.
Estamos buscando melhoras no fornecimento de suporte a XML no servidor de banco de dados.
1.8.1. Qual Padrão o MySQL Segue?
Entry-level SQL-92. ODBC levels 0-3.51.
We are aiming toward supporting the full SQL-99 standard, but without concessions to speed and quality of the code.
1.8.2. Executando o MySQL no modo ANSI
Se você inicializa o mysqld com a opção --ansi ou --sql-mode=ANSI, o seguinte comportamento é alterado no MySQL:
•
|| é um oprador de concatenação de strings em vez de um sinônimo para OR.
•
‘"’ é tratado como um caracter identificados (com o caracter de aspasr ‘`’ do MySQL Server)e não um caracter de string. Você ainda pode usar ‘`’ para citar identificadores no modo ANSI. Uma implicação disto é que você não pode usar aspas duplas para citar
um string literal, porque ela será intepretada como um identificador.
•
Você pode ter qualquer número de espaços entre um nome de função e o ‘(’. Isto faz com que todos nomes de funções sejam tratadas como palavras reservadas. Como resultado, se você quiser acessar qualquer banco de dados, tabelas ou coluna que é uma palavra reservada, você deve colocá-lo entre aspas. Por exemplo, por haver a função USER(), o nome da tabela user no banco de dados mysql e a coluna User nesta tabela se torna reservada, assim você deve colocá-la entre aspas:
SELECT "User" FROM mysql."user";
•
REAL é um sinônimo para FLOAT no lugar de um sinônimo de DOUBLE.
•
O nível de isolamento padrão de um transação é SERIALIZABLE. See Secção 6.7.6, “Sintaxe SET TRANSACTION”.
•
Você pode usar um campo/expressão em GROUP BY que não está na lista de campos.
Executando o servidor em modo ANSI é o mesmo que iniciá-lo com estas opções:
--sql-mode=REAL_AS_FLOAT,PIPES_AS_CONCAT,ANSI_QUOTES, IGNORE_SPACE,ONLY_FULL_GROUP_BY --transaction-isolation=serializable
No MySQL 4.1, você pode conseguir o mesmo efeito com estas duas instruções:
SET GLOBAL TRANSACTION ISOLATION LEVEL SERIALIZABLE;
SET GLOBAL sql_mode=
"REAL_AS_FLOAT,PIPES_AS_CONCAT,ANSI_QUOTES,IGNORE_SPACE,ONLY_FULL_GROUP_BY";
No MySQL 4.1.1 a última opção sql_mode também pode ser dada com:
SET GLOBAL sql_mode="ansi";
No caso acima o sql_mode estará configurado com todas as opções que são relevantes para o modo ANSI. Você pode verificar o resultado fazendo:
mysql> SET GLOBAL sql_mode="ansi";
mysql> SELECT @@GLOBAL.sql_mode;
-> "REAL_AS_FLOAT,PIPES_AS_CONCAT,ANSI_QUOTES,IGNORE_SPACE,ONLY_FULL_GROUP_BY,ANSI"
1.8.3. Extensões do MySQL para o Padrão SQL-92
32
Informações Gerais
O MySQL fornece algumas extensões que você provavelmente não irá encontrar em alguns bancos de dados SQL. Fique avisado que se
você usá-las, seu código pode não ser mais portável para outros servidores SQL. Em alguns casos, você pode escrever código que inclui
extensões MySQL, mas continua portável, usando comentários da forma /*! ...*/. Neste caso, o MySQL irá analisar e executar o
código com o comentário como irá fazer com qualquer outra instrução MySQL, mas outros servidores SQL irão ignorar as extensões.
Por exemplo:
SELECT /*! STRAIGHT_JOIN */ nome_campo FROM table1,table2 WHERE ...
Se você adicionar um número de versão depois do '!', a sintaxe só será executada se a versão do MySQL é igual ou maior que o número de versão usado:
CREATE /*!32302 TEMPORARY */ TABLE t (a INT);
O exemplo acima significa que se você tiver uma versão do MySQL 3.23.02 ou mais nova, então o MySQL irá usar a palavra-chave
TEMPORARY
Extensões MySQL são listadas abaixo:
•
Os tipos de campo MEDIUMINT, SET, ENUM e os diferentes tipos BLOB e TEXT.
•
Os atributos de campos AUTO_INCREMENT, BINARY, NULL, UNSIGNED e ZEROFILL.
•
Todas comparações de strings por padrão são caso insensitivo, com classificação ordenada determinada pelo conjunto de caracteres
corrente (ISO-8859-1 Latin1 por padrão). Se você não gosta disso você deverá declarar suas colunas com o atributo BINARY ou
usar o operador BINARY, que fazendo com que as comparações sejam feitas de acordo com a ordem ASCII usada na máquina servidora do MySQL.
•
O MySQL mapeia cada banco de dados em um diretório sob o diretório de dados do MySQL, e tabelas internamente num banco de
dados para arquivos no diretório do banco de dados.
Isto tem algumas implicações:
•
Nomes de bancos de dados e tabelas são caso sensitivoo no MySQL em sistemas operacionais que possuem o sistema de arquivos caso sensitivoo (como na maioria dos sistemas Unix). See Secção 6.1.3, “Caso Sensitivo nos Nomes”.
•
Nomes de Bancos de dados, tabelas, índices, campos ou apelidos pode começar com um dígito (porém não podem consistir somente de digitos).
•
Você pode usar comandos padrão do sistemas para fazer backups, renomear, apagar e copiar tabelas. Por exemplo, para renomear uma tabela, renomeie os arquivos .MYD, .MYI e .frm. para o nome da tabela correspondente.
•
Em algumas instruções SQL, você pode acessar tabelas de diferentes bancos de dados com a sintaxe nome_bd.nome_tbl. Alguns servidores SQL fornecem a mesma funcionalidade mas chamam isto de User space. O MySQL não suporta tablespaces como em: create table ralph.my_table...IN minha_tablespace.
•
LIKE é permitido em campos numéricos.
•
O uso de INTO OUTFILE e STRAIGHT_JOIN em uma instrução SELECT. See Secção 6.4.1, “Sintaxe SELECT”.
•
A opção SQL_SMALL_RESULT em uma instrução SELECT.
•
EXPLAIN SELECT para obter uma descrição de como as tabelas são ligadas.
•
A utilização de nomes de índices, índices em um prefixo de um campo, e uso de INDEX ou KEY em uma instrução CREATE TABLE. See Secção 6.5.3, “Sintaxe CREATE TABLE”.
•
O uso de TEMPORARY ou IF NOT EXISTS com CREATE TABLE.
•
O uso de COUNT(DISTINCT lista) onde 'lista' é maior que um elemento.
•
O uso de CHANGE nome_campo, DROP nome_campo, ou DROP INDEX, IGNORE ou RENAME em uma instrução ALTER
TABLE. See Secção 6.5.4, “Sintaxe ALTER TABLE”.
•
O uso de RENAME TABLE. See Secção 6.5.5, “Sintaxe RENAME TABLE”.
33
Informações Gerais
•
Utilização de múltiplas cláusulas ADD, ALTER, DROP, ou CHANGE em uma instrução ALTER TABLE.
•
O uso de DROP TABLE com as palavras-chave IF EXISTS.
•
Você pode remover múltiplas tabelas com uma instrução única DROP TABLE.
•
As cláusulas ORDER BY e LIMIT das instruções UPDATE e DELETE.
•
Sintaxe INSERT INTO ... SET col_name = ....
•
A cláusula DELAYED das instruções INSERT e REPLACE.
•
A cláusula LOW_PRIORITY das instruções INSERT, REPLACE, DELETE e UPDATE.
•
O uso de LOAD DATA INFILE. Em alguns casos essa sintaxe é compatível com o Oracle LOAD DATA INFILE. See Secção 6.4.8, “Sintaxe LOAD DATA INFILE”.
•
As intruções ANALYZE TABLE, CHECK TABLE, OPTIMIZE TABLE, e REPAIR TABLE.
•
A instrução SHOW. See Secção 4.6.8, “Sintaxe de SHOW”.
•
Strings podem ser fechadas pelo ‘"’ ou ‘'’, não apenas pelo ‘'’.
•
O uso do meta-caractere de escape ‘\’.
•
A instrução SET OPTION. See Secção 5.5.6, “Sintaxe de SET”.
•
Você não precisa nomear todos os campos selecionados na parte GROUP BY. Isto fornece melhor performance para algumas consultas específicas, mas muito comuns. See Secção 6.3.7, “Funções e Modificadores para Usar com Cláusulas GROUP BY”.
•
Pode ser especificado ASC e DESC com o GROUP BY.
•
Para tornar mais fácil para usuários que venham de outros ambientes SQL, o MySQL suporta apelidos (aliases) para várias funções.
Por exemplo, todas funções de string suportam as sintaxes ANSI SQL e ODBC.
•
O MySQL entende os operadores || e && como ou(OR) e e(AND) logicos, como na linguagem de programação C. No MySQL, ||
e OR são sinônimos, assim como && e AND. Devido a esta ótima sintaxe, o MySQL não suporta o operador ANSI SQL para concatenação de strings ||; em vez disso, use o CONCAT(). Como CONCAT() aceita vários argumentos, é fácil converter o uso do operador || para MySQL.
•
CREATE DATABASE or DROP DATABASE. See Secção 6.5.1, “Sintaxe CREATE DATABASE”.
•
O operador % é um sinônimo para MOD(). Isto é, N % M é equivalente a MOD(N,M). % é suportado para programadores C e para
compatibilidade com o PostgreSQL.
•
Os operadores =, <>, <= ,<, >=,>, <<, >>, <=>, AND, OR ou LIKE podem ser utilizados em comparações de campos a esquerda do
FROM nas instruções SELECT. Por exemplo:
mysql> SELECT col1=1 AND col2=2 FROM nome_tabela;
•
A função LAST_INSERT_ID(). See Secção 12.1.3.32, “mysql_insert_id()”.
•
Os operadores extendidos REGEXP e NOT REGEXP utilizados em expressões regulares.
•
CONCAT() ou CHAR() com um ou mais de dois argumentos. (No MySQL, estas funções receber qualquer número de argumentos.)
•
As funções BIT_COUNT(), CASE, ELT(), FROM_DAYS(), FORMAT(), IF(), PASSWORD(), ENCRYPT(), MD5(), ENCODE(), DECODE(), PERIOD_ADD(), PERIOD_DIFF(), TO_DAYS() ou WEEKDAY().
•
Uso de TRIM() para cortar substrings. o SQL-99 só suporta remoção de caracteres únicos.
•
As funções do GROUP BY: STD(), BIT_OR(), BIT_AND() e BIT_XOR() e GROUP_CONCAT(). See Secção 6.3.7, “Funções
e Modificadores para Usar com Cláusulas GROUP BY”.
•
Uso de REPLACE no lugar de DELETE + INSERT. See Secção 6.4.7, “Sintaxe REPLACE”.
34
Informações Gerais
•
As instruções FLUSH, RESET e DO.
•
A possibilidade de configurar variáveis em uma instrução com :=:
SELECT @a:=SUM(total),@b=COUNT(*),@a/@b AS media FROM tabela_teste;
SELECT @t1:=(@t2:=1)+@t3:=4,@t1,@t2,@t3;
1.8.4. Diferenças do MySQL em Comparação com o SQL-92
Nós tentamos fazer com que o MySQL siguisse os padrões ANSI SQL (SQL-92/SQL-99) e o ODBC SQL, mas em alguns casos, o
MySQL realiza operações de forma diferente:
•
Para campos VARCHAR, expaços extras são removidos quando o valor é armazenado. See Secção 1.8.6, “Erros Conhecidos e Deficiências de Projetos no MySQL”.
•
Em alguns casos, campos CHAR são alterados sem perguntas para o tipo de campo VARCHAR. See Secção 6.5.3.1, “Alteração de Especificações de Colunas”.
•
Privilégios para uma tabela não são negadas automaticamente quando você apaga uma tabela. Você deve usar explicitamente um
REVOKE para negar privilégios para uma tabela. See Secção 4.4.1, “A Sintaxe de GRANT e REVOKE”.
Para uma lista priorizada indicando quando novas extensões serão adicionadas ao MySQL você deve consultar lista TODO online do
MySQL em http://www.mysql.com/doc/en/TODO.html. Esta é a última versão da lista TODO neste manual. See Secção 1.6, “MySQL e
o Futuro (o TODO)”.
1.8.4.1. Subqueries
MySQL Version 4.1 supports subqueries and derived tables (unnamed views). See Secção 6.4.2, “Sintaxe de Subquery”.
For MySQL versions prior to 4.1, most subqueries can be successfully rewritten using joins and and other methods. See Secção 6.4.2.11, “Rewriting Subqueries for Earlier MySQL Versions”.
1.8.4.2. SELECT INTO TABLE
O MySQL ainda não suporta a extensão SQL do Sybase: SELECT ... INTO TABLE .... MySQL suporta a sintaxe ANSI SQL
INSERT INTO ... SELECT ..., que é basicamente a mesma coisa. See Secção 6.4.3.1, “Sintaxe INSERT ... SELECT”.
INSERT INTO tblTemp2 (fldID)
SELECT tblTemp1.fldOrder_ID
FROM tblTemp1 WHERE tblTemp1.fldOrder_ID > 100;
De maneira alternativa, você pode usar SELECT INTO OUTFILE... ou CREATE TABLE ... SELECT para resolver seu problema.
1.8.4.3. Transações e Operações Atômicas
O MySQL Server (versão 3.23-max e todas as versões 4.0 e acima) suportam transações com os mecanismos de armazenamento transacionais InnoDB e BDB. InnoDB fornece compatibilidade total com ACID. See Capítulo 7, Tipos de Tabela do
MySQL.
Os outros tipos de tabelas não transacionais (tais como MyISAM) no MySQL Server seguem um paradigma diferente para integridade
de dados chamado ``Operções Atômicas.'' Em termos de transação, tabelas MyISAM efetivamente sempre operam em modo AUTOCOMMIT=1. Operações atômicas geralmente oferecem integridade comparável com a mais alta performance.
Com o MySQL Server suportando ambos os paradigmas, o usuário pode decidir se precisa da velocidade das operações atômicas ou se
precisa usar recursos transacionais em seu aplicativo. Esta escolha pode ser feita em uma base por tabela.
Como notado, a comparação para tabelas transacionais vs. não transacionais As noted, the trade off for transactional vs. nontransactional table se encontra em grande parte no desempenho. Tabelas transacionais tem uma exigência de memória e espaço em disco
significantemente maior e maior sobrecarga da CPU. Tipos de tabelas transacionais como InnoDB oferecem muitos recursos únicos. O
projeto modular do MySQL Server permite o uso concorrente de todas estes mecanismos de armazenamento para servir a diferentes exi35
Informações Gerais
gências e oferecer um ótimo desempenho em todas as situações.
Mas como fazer uso dos recursos do MySQL Server para manter uma integridade rigorosa mesmo com tabelas MyISAM não transacionais e como este recurso se compara com os tipos de tabelas transacionais?
1.
No paradigma transacional, se as suas aplicações são escritas de uma forma que é dependente na chamada de ROLLBACK em vez
de COMMIT em situações críticas, então transações são mais convenientes. Além disso, transações asseguram que atualizações inacabadas ou atividades corrompidas não sejam executadas no banco de dados; o servidor oferece uma oportunidade para fazer um
rollback automático e seu banco de dados é mantido.
O MySQL Server, na maioria dos casos, permite a você resolver potenciais problemas incluindo simples conferências antes das
atualizações e executando scripts simples que conferem inconsistências no banco de dados e, automaticamente, repara ou avisa caso isto ocorra. Perceba que apenas usando o log do MySQL ou mesmo adicionando um log extra, pode-se corrigir tabelas perfeitamente sem nenhuma perda de integridade.
2.
Mais do que nunco, atualizações transacionais fatais podem ser reescritas para serem atômicas. De fato podemos dizer que todos
problemas de integridade que transações resolvem podem ser feitas com LOCK TABLES ou atualizações atômicas, assegurando
que você nunca irá ter uma finalização automática da tabela, o que é um problema comum em bancos de dados transacionais.
3.
Nem mesmo transações podem prevenir todas as falhas se o servidor cair. Nestes casos mesmo um sistema transacional pode perder dados. A diferença entre sistemas diferentes é apenas em quão pequeno é o lapso de tempo em que eles podem perder dados.
Nenhum sistema é 100% seguro, somente ``seguro o suficiente.'' Mesmo o Oracle, com reputação de ser o mais seguro bancos de
dados transacionais, tem relatos de algumas vezes perder dados nestas situações.
Para estar seguro com o MySQL Server, você apenas deve fazer backups e ter o log de atualizações ligado. Com isto você pode se
recuperar de qualquer situação possível com bancos de dados transacionais. É sempre bom ter backups, independente de qual banco de dados você usa.
O paradigma transacional tem seus benefícios e suas desvantagens. Muitos usuários e desenvolvedores de aplicações dependem da facilidade com a qual eles podem codificar contornando problemas onde abortar parece ser, ou é necessário. No entanto, se você é novo no
paradigma de operações atômicas ou tem mais familiaridade ou conforto com transações, considere o benefício da velocidade que as tabelas não transacionais podem oferece, na ordem de 3 a 5 vezes da velocidade que as tabelas transacionais mais rápidas e otimizadas.
Em situações onde integridade é de grande importância, as atuais características do MySQL permitem níveis transacionais ou melhor
confiança e integridade. Se você bloquear tabelas com LOCK TABLES todos as atualizações irão ser adiadas até qualquer verificação
de integridade ser feita. Se você só obter um bloqueio de leitura (oposto ao bloqueio de escrita), então leituras e inserções poderão ocorrer. Os novos registros inseridos não poderão ser visualizados por nenhum dos clientes que tiverem um bloqueio de LEITURA até eles
liberarem estes bloqueios. Com INSERT DELAYED você pode enfileirar inserções em uma fila local, até os bloqueios serem liberados,
sem que o cliente precise esperar atá a inserção completar. See Secção 6.4.3.2, “Sintaxe INSERT DELAYED”.
``Atômico'', no sentido em que nós mencionamos, não é mágico. Significa apenas que você pode estar certo que enquanto cada atualização específica está sendo executada, nenhum outro usuário pode interferir com ela, e nunca haverá um rollback automático (que pode
acontecer em sistemas baseados em transações se você não tiver muito cuidado). O MySQL também assegura que nunca ocorrerá uma
leitura suja.
A seguir estão algumas técnicas para trabalhar com tabelas não transacionais:
•
Loops que precisam de transações normalmente pode ser codificados com a ajuda de LOCK TABLES, e você não precisa de cursores para atualizar regitros imeditamente.
•
Para evitar o uso do ROLLBACK, você pode usar as seguintes estratégias:
1.
Use LOCK TABLES ... para fazer um lock todas as tabelas que você quer acessar.
2.
Condições de teste.
3.
Atualize se estiver tudo OK.
4.
Use UNLOCK TABLES para liberar seus locks.
Isto é normalmente um método muito mais rápido que usar transações com possíveis ROLLBACKs, mas nem sempre. A única situação que esta solução não pode tratar é quando alguém mata a threads no meio de uma atualização. Neste caso, todas os locks serão
liberados mas algumas das atualização podem não ter sido execuadas.
36
Informações Gerais
•
Você também pode usar funções para atualizar registros em uma única operação. Você pode conseguir uma aplicação muito eficiente usando as seguintes técnicas:
•
Modifique campos em relação ao seus valores atuais.
•
Atualize apenas aqueles campos que realmente tiveram alterações.
Por exemplo, quando fazemos atualizações em alguma informação de cliente, atualizamoa apenas os dados do clientes que alteraram
e testamos apenas aqueles com dados alterados ou dados que dependem dos dados alterados, mudaram em comparação com o registro original. O teste dos dados alterados é feito com a cláusula WHERE na instrução UPDATE. Se o registro não foi atualizado, mandamos ao cliente uma mensagem: ''Some of the data you have changed has been changed by another user.'' Então mostramos o registro antigo versus o novo em uma janela, assim o usuário pode decidir qual versão do registro de cliente de ser usado.
Isto nos dá algo similar a lock de colunas mas que, na verdade, é melhor porque apenas atualizamos algumas das colunas, usando
valores relativos ao seu valor atual. Isto significa que instruções UPDATE comuns se parecem com estas:
UPDATE nometabela SET pay_back=pay_back+125;
UPDATE customer
SET
customer_date='current_date',
address='new address',
phone='new phone',
money_he_owes_us=money_he_owes_us-125
WHERE
customer_id=id AND address='old address' AND phone='old phone';
Como você pode ver, isto é muito eficiente e funciona mesmo se outro cliente alterar os valores nas colunas pay_back ou money_he_owes_us.
•
Em muitos casos, usuários querem fazer ROLLBACK e/ou LOCK TABLES com o propósito de gerenciarem identificadores únicos
para algumas tabelas. Isto pode ser tratado muito mais eficientemente usando uma coluna AUTO_INCREMENT e também uma função SQL LAST_INSERT_ID() ou a função da API C mysql_insert_id(). See Secção 12.1.3.32,
“mysql_insert_id()”.
Geralmente você pode codificar evitando lock de registro. Algumas situações realmente precisam disto, e tabelas InnoDB suportam
lock de regitstro. Comoo MyISAM, você pode usar uma coluna de flag na tabela e fazer algo como a seguir:
UPDATE nome_tbl SET row_flag=1 WHERE id=ID;
O MySQL retorna 1 para o número de linhas afetadas se as linhas foram encontradas e row_flag já não era 1 na linha original.
Você pode pensar nisto como se o MySQL Server tivesse alterado a consulta anterior para:
UPDATE nome_tbl SET row_flag=1 WHERE id=ID AND row_flag <> 1;
1.8.4.4. Stored Procedures e Triggers
Steored procedures estão sendo implementadas em nossa versão 5.0 na árvore de desenvolvimento. See Secção 2.3.4, “Instalando pela
árvore de fontes do desenvolvimento”.
Este esforço é baseado no SQL-99, que têm uma sintaxe básica similar (mas não idêntica) ao Oracle PL/SQL. Em adição a isto, estamoas implementando o framework SQL-99 enganchar em linguagens externas.
Uma Stored Procedure é um conjunto de comandos SQL que podem ser compilados e armazenados no servidor. Uma fez feito isso, os
clientes não necessitam reescrever toda a consulta mas podem fazer referência à stored procedure. Isto fornece melhor performance porque a query necessita ser analisada pelo servidor somente uma vez, e necessita menos informação para ser enviada entre o servidor e o
cliente. Você também pode elevar o nível conceitual tendo bibliotecas de funções no servidor. No entanto, stored procedures aumentam
a carga no servidor de banco de dados, já que grande parte do trabalho é feito do lado do servidor e menos do lado do cliente
(aplicação).
Triggers estão programados para serem implementados no MySQL versão 5.1. Um trigger é um tipo de stored procedure que é chamado
quando um evento em particular ocorre. Por exemplo, você poderia configurar uma stored procedure que é disparada toda vez que um
registro for apagado de uma tabela transacional que automaticamente apaga o cliente correspondente de uma tabela de clientes quando
todas as transações forem removidas.
37
Informações Gerais
1.8.4.5. Chaves Estrangeiras
No MySQL Server 3.23.44 e posterior, tabelas InnoDB suportam verificação de restrição de chaves estrangeiras, incluindo CASCADE,
ON DELETE, e ON UPDATE. See Secção 7.5.5.2, “Restrições FOREIGN KEY”.
Para outros tipos de tabela, o MySQL Server atualmente apenas analisa a sintaxe de FOREIGN KEY no comando CREATE TABLE,
mas não usa/armazena esta informação. Em um futuro próximo esta implementação será estendida para que assim a informação seja armazenada num arquivo de especificação de tabela e possa ser recuperado por mysqldump e ODBC. Em um estágio posterior, restrições de chaves estrangeiras serão implementadas para tabelas MyISAM.
Note que as chaves estrangeiras no SQL não são usadas para ligar tabelas, mas são usadas para verificar a integridade referencial. Se você deseja obter resultados de múltiplas tabelas de uma instrução SELECT, você pode fazer isto ligando tabelas:
SELECT * FROM table1,table2 WHERE table1.id = table2.id;
See Secção 6.4.1.1, “Sintaxe JOIN”. See Secção 3.6.6, “Utilizando Chaves Estrangeiras”.
Quando usada como uma restrição, FOREIGN KEYs não precisa ser usado se a aplicação insere duas linhas em tabelas MyISAM na ordem apropriada.
Para tabelas MyISAM, você pode contornar a falta de ON DELETE adicionando a instrução DELETE apropriada a uma aplicação quando você deletar registros de uma tabela que tem uma chave estrangeira. Na prática isto é mais rápido e muito mais portável que utilizar
chaves estrangeiras.
No MySQL Server 4.0 você pode utilizar deleções multi-tabela para apagar linha de muitas tabelas com um comando. See Secção 6.4.5,
“Sintaxe DELETE”.
A sintaxe FOREIGN KEY sem ON DELETE ... é usada geralmente por aplicacões ODBC para produzir cláusulas WHERE automáticas.
Note que chaves estrangeiras são mal usadas com frequência, o que pode causar graves problemas. Mesmo quando usado apropriadamente, o suporte a chaves estrangeiras não é uma solução mágica para o problema de integridade referêncial, embora possa ajudar.
Algumas vantagens das chaves estrangeiras:
•
Assumindo o projeto apropriado das relações, as restrições de chaves estrangeiras tornarão mais difícil para um programador introduzir uma inconsistência no banco de dados.
•
Usar atualizações e deleções em cascata pode simplificar o código do cliente.
•
Regras de chaves estrangeiras projetados apropriadamente ajudam ao documentar a relação entre as tabelas.
Desvantagens:
•
Erros, que são facéis de se ter ao projetar a relação das chaves, podem causar graves problemas¯por exemplo, regras circulares ou a
combinação errada de uma deleção em cascata.
•
Verificação adicional no banco de dados afeta o desempenho, por esta razão algumas das principais aplicações comerciais codificam
sua lógica no nível da aplicação.
•
Não é incomum para um DBA fazer uma topologia complexa de relações que torna muito difícl, e em alguns casos impossível, fazer
backup ou restaurar tabelas individuais.
1.8.4.6. Views
Views estão senda implementadas atualmente e aparecerão na versão 5.0 e 5.1 do MySQL Server.
Historicamente o MySQL Server tem sido mais usado em aplicações e sistemas web onde o desenvolvedor da aplicação tem total controle sobre o uso do banco de dados. É claro que o uso aumentou em várias vezes e então descobrimos que um crescente números de
usuários consideram views como um importante aspecto.
38
Informações Gerais
Unnamed views (derived tables, uma seubquery na cláusula FROM de uma SELECT) já estão implementadas na versão 4.1.
Views geralmente são muito úteis para permitir aos usuários acessar uma série de relações (tabelas) como uma tabela, e limitar o acesso
a apenas estas relações. Views também podem ser usadas para restringir o acesso aos registros (um subconjunto de uma tabela em particular). Mas views não são necessárias para restringir o acesso a registros já que o MySQL Server tem um sofisticado sistema de privilégios. See Secção 4.3, “Detalhes Gerais de Segurança e o Sistema de Privilégio de Acesso do MySQL”.
Muitos SGBD não permitem atualizar nenhum registro em uma view, mas você tem que fazer as atualizações em tabelas separadas.
Em nosso projeto de implemtação de views, nós buscamos (tanto quanto for possível dentro do SQL) compatibilidade com ``Codd's
Rule #6'' para sistemas de banco de dados relacionais: todos os views que são teoricamente atualizáveis, devem se atualizados também
na prática.
1.8.4.7. '--' como Início de Comentário
Outros bancos de dados SQL usam '--' para iniciar comentários. O MySQL usa ‘#’ como o caractere para início de comentário, mesmo
se a ferramenta de linha de comando mysql remover todas linhas que começam com '--'. Você também pode usar o comentário no estilo C /*isto é um comentário*/ com o MySQL Server. See Secção 6.1.6, “Sintaxe de Comentários”.
O MySQL Server versão 3.23.3 e superior suporta o estilo de comentário '--' somente se o comentário for seguido por um caractere de
espaço (ou por um caracter de controle como uma nova linha). Isto ocorre porque este estilo de comentário causou muitos problemas
com queries SQL geradas automaticamente que usavam algo como o código seguinte, onde automaticamente erá inserido o valor do pagamento para !pagamento!:
UPDATE nome_tabela SET credito=credito-!pagamento!
O que você acha que irá acontecer quando o valor de pagamento for negativo? Como 1--1 é legal no SQL, nós achamos terrível que
'--' signifique início de comentário.
Usando a nossa implementação deste método de comentário no MySQL Server Version 3.23.3 e posterior, 1-- Isto é um comentário é atualmente seguro.
Outro recurso seguro é que o cliente de linha de comando mysql remove todas as linhas que iniciam com '--'.
A seguinte discussão somente interessa se você estiver executando uma versão do MySQL inferior a versão 3.23:
Se você tem um programa SQL em um arquivo texto que contêm comentários '--' você deverá usar:
shell> replace " --" " #" < arquivo-texto-com-comentário.sql \
| mysql banco-de-dados
No lugar de:
shell> mysql banco-de-dados < arquivo-texto-com-comentario.sql
Você também pode editar o próprio arquivo de comandos alterando os comentários '--' para ‘#’:
shell> replace " --" " #" -- arquivo-texto-com-comentario.sql
Desfaça utilizando este comando:
shell> replace " #" " --" -- arquivo-texto-com-comentario.sql
1.8.5. Como o MySQL Lida com Restrições
Como o MySQL lhe permite trabalhar com tabelas transacionais e não transacionais (que não permitem rollback), o tratamento de restrições é um pouco diferente no MySQL que em outros bancos de dados.
Temos que tratar o caso quando você atualiza diversos registros com uma tabela não transacional que não pode fazer rollback em erros.
A filosofia básica é tentar obter um erro para qualquer coisa que possamos detectar em temp de compilação mas tentar recuperar de
qualquer erro que abtemos em tempo de execução. Fazemos isto na maiorioa dos casos, mas não para todos ainda. See Secção 1.6.4,
“Novos Recursos Planejados Para a Versão em um Futuro Próximo”.
39
Informações Gerais
A opção básica que o MySQL tem é parar a instrução no meio ou fazer o melhor para se recuperar do problema e continuar.
A seguir mostramos o que acontece com diferentes tipos de restrições.
1.8.5.1. Restrições de PRIMARY KEY / UNIQUE
Normalmente você receberá um erro quando tentar fazer um INSERT / UPDATE de um registro que cause uma violação de uma chave
primária, chave única ou chave estrangeira. Se você estiver usando um mecanismo de armazenamento transacional, como InnoDB, o
MySQL automaticamente fará um rollback da transação. Se você estiver usando mecanismos de armazenemento não transacionais o
MySQL irá para no registro errado e deiar o resto dos registros se processamento.
Para tornar a vida mais fácil o MySQL adicionou suporte a diretiva IGNORE para a maioria dos comandos que podem causar uma violação de chave (como INSERT IGNORE ...). Neste caso o MySQL irá ignorar qualquer violação de chave e continuará com o processamento do próximo registro. Você pode obter informação sobre o que o MySQL fez com a função da API mysql_info() API
function e em versões posteriores do MySQL 4.1 com o comando SHOW WARNINGS. See Secção 12.1.3.30, “mysql_info()”. See
Secção 4.6.8.9, “SHOW WARNINGS | ERRORS”.
Note que no momento apenas as tabelas InnoDB suportam chaves estrangeiras. See Secção 7.5.5.2, “Restrições FOREIGN KEY”.
O suporte a chaves estrangeiras nas tabelas MyISAM está programado para ser incluída na arvoré de fonte do MySQL 5.0.
1.8.5.2. Restrições de NOT NULL
Para poder suportar um fácil tratamento de tabelas não transacionais todos os campos no MySQL têm valores padrão.
Se você inserir um valor 'errado' em uma coluna como um NULL em uma coluna NOT NULL ou um valor numérico muito grande em
um campo numérico, o MySQL irá atribuir a coluna o 'melhor valor possível' em vez de dar uma mensagem de erro. Para strings este
valor é uma string vazia ou a maior string possível que possa estar na coluna.
Isto significa que se você tentar armazenar NULL em uma coluna que não aceita valores NULL, o MySQL Server armazenará 0 ou ''
(strig vazia) nela. Este último comportamento pode, para uma simples inserção de registro, ser alterado com a opção de compilação DDONT_USE_DEFAULT_FIELDS.) See Secção 2.3.3, “Opções típicas do configure”. Isto faz com que as instruções INSERT gerem um erro a menos que você explicite valores específicos para todas as colunas que exigem um valor diferente de NULL.
A razão para as regras acima é que não podemos verificar estas condições antes da consulta começar a executar. Se encontrarmos um
problema depois de atualizar algumas linahs, não podemos fazer um rollback já que o tipo de tabela não suporta isto. A opção de parar
não é tão boa como no caso em que a atualização esteja feita pela metade que é provavelmente o pior cenário possível. Neste caso é melhor 'fazer o possível' e então continuar como se nada tivesse acontecido. No MySQL 5.0 plenejamos melhorar into forncendo avisos
para conversões automáticas de campo, mais uma opção para deixar você fazer um rollback das instruções que usam apenas tabelas
transacionais no caso de tal instrução fizer uma definição de campo não permitida.
O mostrado acima significa que não se deve usar o MySQL para verificar o conteúdo dos campos, mas deve se fazê-lo por meio da aplicação.
1.8.5.3. Restrições de ENUM e SET
No MySQL 4.x ENUM não é uma restrição real, mas um modo mauis eficiente de armazenar campos que possam apenas conter um conjunto de valores dados. Isto é devido as mesmas razões pelas quais NOT NULL não é respeitado. See Secção 1.8.5.2, “Restrições de
NOT NULL”.
Se você inserir um valor errado em um campo ENUM, ele será configurado com uma string vazia em um contexto string. See Secção 6.2.3.3, “O Tipo ENUM”.
Se você inserir uma opção errada em um campo SET, o valor errado será ignorado. See Secção 6.2.3.4, “O Tipo SET”.
1.8.6. Erros Conhecidos e Deficiências de Projetos no MySQL
1.8.6.1. Erros da Versão 3.23 Corrigidos em Versões Posteriores do MySQL
Os seguintes erros/bugs conhecidos não estão corrigidos no MySQL 3.23 porque corrigí-los involveria a mudança de muito código, o
que poderia introduzir outros erros, talvez piores. Os erros são também classificados como 'não fatal' ou 'tolerável'.
•
Pode se obter um deadlock ao fazer LOCK TABLE em multiplas tabelas e então na mesma conexão fizer um DROP TABLE em
40
Informações Gerais
uma delas enquanto outra thread está tentando bloquear a tabela. Pode-se no entanto fazer um KILL em qualquer uma das threads
envolvidas para resolver isto. Corrigido na versão 4.0.12
•
SELECT MAX(campo_chave) FROM t1,t2,t3... onde uma das três tabelas está vazia não retorna NULL, mas sim o valor
máximo da coluna. Corrigido na versão 4.0.11.
•
DELETE FROM heap_table sem um WHERE não funcionam em tabelas HEAP com lock.
1.8.6.2. Open Bugs / Deficiências de Projeto no MySQL
Os seguintes problemas são conhecidos e tem prioridade muito alta para serem corrigidos:
•
FLUSH TABLES WITH READ LOCK não bloqueia CREATE TABLE ou COMMIT, que pode criar um problema com a posição do
log binário ao se fazer um backup completo de tabelas e do log binário.
•
ANALYZE TABLE em uma tabela BDB pode, em alguns, casos inutilizar a tabela até que se reinicie o servidor mysqld. Quando
isto acontecer você irá ver o seguinte tipo de erro no arquivo de erros do MySQL.
001207 22:07:56
bdb:
log_flush: LSN past current end-of-log
•
O MySQL aceita parenteses na parte FROM, mas os ignora sem aviso. A razão pela qual não são retornados erros é que muitos clientes que geram consultas automaticamente adicionam parentesis na parte FROM mesmo onde eles não são necessários.
•
Concatenar muitos RIGHT JOINS ou combinar joins LEFT e RIGHT na mesma consulta podem dar uma resposta incorreta ja que
o MySQL só gera registros NULL para tabelas que precedem um join LEFT ou antes de um join RIGHT. Isto será corrigido na versão 5.0 junto com o suporte a parentesis na parte FROM.
•
Não execute ALTER TABLE em uma tabela BDB em que você estiver executando transações multi-instruções não completadas. (A
transação provavelmente será ignorada).
•
ANALYZE TABLE, OPTIMIZE TABLE e REPAIR TABLE podem causar problemas em tabelas para as quais você estiver usando
INSERT DELAYED.
•
Fazendo um LOCK TABLE .. e FLUSH TABLES .. não garante que não existem transações não terminadas em progresso na
tabela.
•
Tabelas BDB são um pouco lentas para abrir. Se você tiver várias tabelas BDB em um banco de dados, gastará muito tempo para
usar o cliente mysql no banco de dados se você não estiver usando a opção -A ou se você estiver usando rehash. Isto é percebido
principalmente quando você tiver um cache de tabelas grandes.
•
A replicação utiliza o log a nivel de consulta: o master grava a consulta no log binário. Isto é um rápido, compacto e eficiente método de registro o que funciona perfeitamente na maioria dos casos. Embora nunca tenhamos ouvido sobre um caso ocorrido, há uma
chance teórica que o dado no master e slave sejam diferente se uma consulta é feita de tal modo que a modificação do dado é não
determinística, isto é, deixar ao desejo do otimizador de consultas (o que geralmente não é uma boa prática, mesmo fora da replicação!). Por exemplo:
•
CREATE ... SELECT ou INSERT ... SELECT que preenchem com zeros ou NULL uma coluna auto_increment.
•
DELETE se você estiver apagando registros de uma tabela que tem chaves estrangeiras com a propriedade ON DELETE CASCADE.
•
REPLACE ... SELECT, INSERT IGNORE ... SELECT se você tiver valores de chaves duplicados nos dados inseridos.
Se e somente se todos estas consultas NÃO tiverem cláusulas ORDER BY garantindo uma ordem determinística.
Na verdade, por exemplo para INSERT ... SELECT sem ORDER BY, o SELECT pode retornar registros em uma ordem diferente (no qual resultará em um registro tendo diferentes posições, obtendo um número diferente na coluna auto_increment), dependendo da escolhe feita pelo otimizador no master e slave. Uma consulta será otimizada deiferentemente no master e slave apenas
se:
•
Os arquivos usados pelas duas consultas não são exatamente a mesma; por exemplo OPTIMIZE TABLE foi executado nas tabelas master e não nas nas tabelas slave (para corrigir isto, desde o MySQL 4.1.1, OPTIMIZE, ANALYZE e REPAIR são escritos no log binário).
41
Informações Gerais
•
A tabela está armazenada em um mecanismo de armazenamento diferente no master e no slave (pode se executar diferentes mecanismos de armazenamento no metre e no slave: por exemplo, InnoDB ne master e MyISAM no slave, se o slave possuir menos espaço dispponível em disco).
•
The MySQL buffers' sizes (key_buffer_size etc) are different on the master and slave.
•
O master e slave executam versões diferentes do MySQL, e o código do toimizador é diferente entre estas versões.
Este problema também pode afetar a restauração de um banco de dados usando mysqlbinlog|mysql.
O modo mais fácil de evitar este problema em todos os casos é adicionar uma cláusula ORDER BY para tal consulta não determinística assegure que os registros são sempre armazenados/modificados na mesma ordem. Nas versões futuras do MySQL adicionaremos automaticamente uma cláusula ORDER BY quando necessário.
Os seguintes problemas são conhecidos e serão corrigidos na hora certa:
•
Ao usar funções RPAD, ou qualquer outra função string que termina adicionando espaços em branco a direita, em uma consulta que
preisa usar tabelas temporárias para ser rsolvida, todas as strings resultantes serão cortadas a direita (como em RTRIM). Este é um
exemplo de uma consulta:
SELECT RPAD(t1.field1, 50, ' ') AS f2, RPAD(t2.field2, 50, ' ') AS f1 FROM table1 as t1
LEFT JOIN table2 AS t2 ON t1.record=t2.joinID ORDER BY t2.record;
O resultado final deste erro é que o usuário não conseguira espaços em branco do lado direito do campo resultante.
O comportamento anterior existe em todas as versões do MySQL.
A razão disto é devido ao fato de tabelas HEAP, que são usadas primeiro para tabelas temporárias, não são capazes de tratar colunas
VARCHAR.
Este comportamento será corrigido em uma das distribuições da série 4.1.
•
Devido ao modo como os arquvos de definições de tabelas são armazenados não se pode usar 255 caracteres (CHAR(255)) em nomes de tabelas, nomes de colunas e enum. Isto está programado para ser corrigido na versão 5.1 quando temos novos arquivos de
formatos de definição de tabelas.
•
Quando estiver usando SET CHARACTER SET, não é permitido usar caracteres especias no nome do banco de dados, tabelas ou
campos.
•
Pode-se usar _ ou % com ESCAPE em LIKE ... ESCAPE.
•
se você tiver uma coluna DECIMAL com um número armazenado em diferentes formatos (+01.00, 1.00, 01.00), GROUP BY pode
considerar cada valor como um valor diferente.
•
DELETE FROM merge_table usado sem WHERE irá apenas apagar o mapeamento para a tabela, não apagando tudo nas tabelas
mapeadas.
•
Você não pode construir em outro diretório quando estiver utilizando MIT-pthreads. Como isto necessitaria de alterações na MITpthreads, nós não estamos aptos a corrigí-la.
•
BLOB valores não podem ser usados com confiança em GROUP BY, ORDER BY ou DISTINCT. Somente os primeiros bytes
(padrão 1024) max_sort_length são usados quando estiver comparando BLOBs nestes casos. Isto pode ser alterado com a opção -0 max_sort_lenght para mysqld. Uma forma de contornar este problema para a maioria dos casos é usar a substring:
SELECT DISTINCT LEFT(blob,2048) FROM nome_tabela.
•
Cálculos são feitos com BIGINT ou DOUBLE (normalmente, ambos tem o tamanho de 64 bits). Depende da precisão utilizada na
função. A regra geral é que funções binárias são feitas com precisão BIGINT, IF e ELT() com precisão BIGINT ou DOUBLE e o
resto com precisão DOUBLE. Devemos evitar o uso de valores sem sinal maiores que 63 bits (9223372036854775807) para qualquer
outra coisa além de campos binários!
•
Todas os campos string, exceto campos do tipo BLOB e TEXTO tem, automaticamente, todos os espaços extras removidos quando
recuperados. Para tipos CHAR, isto não tem problema, e pode ser considerado como um recurso de acordo com o ANSI SQL92. O
problema é que no MySQL, campos VARCHAR são tratados desta mesma forma.
42
Informações Gerais
•
Você só pode ter até 255 colunas ENUM e SET em uma tabela.
•
Em MIN(), MAX() e outras funções de agrupamente, o MySQL atualmente compara as colunas ENUM e SET pelo valor de suas
strings ao invés da posição relativa da string no conjunto.
•
mysqld_safe redireciona todas as mensagens de mysqld para o log mysqld. Um problema com isto é que se você executar o
mysqladmin refresh para fechar e reabrir o log, a stdout e a stderr continuam redirecionadas para o log antigo. Se você
utiliza --log extensivamente, deverá editar o mysqld_safe para logar em 'hostname'.err em vez de 'hostname'.log;
assim você pode facilmente utilizar o espaço do log antigo apagando-o e executando mysqladmin refresh.
•
Em instruções UPDATE, colunas são atualizadas da esquerda para a direita. Se você referenciar a uma coluna atualizada, você irá
obter o valor atualizado em vez do valor original, por exemplo:
mysql> UPDATE nome_tabela SET KEY=KEY+1,KEY=KEY+1;
Isto atualiza KEY com 2 no lugar de 1.
•
Você pode se referir a múltiplas tabelas em uma mesma consulta, mas você não pode se referir a qualquer tabelas temporárias dada
mais de uma vez. Por exemplo, a seguinte instrução não funciona.
mysql> SELECT * FROM temporary_table, temporary_table AS t2;
•
RENAME não funciona com tabelas temporárias (TEMPORARY) ou tabelas usadas em uma tabelas MERGE.
•
O otimizador pode lidar com o DISTINCT de forma diferente se você estiver usando colunas 'escondidas' em uma join ou não. Em
uma join, colunas escondidas são contadas como parte do resultado (mesmo se elas não são mostradas) enquanto que em queries
normais colunas escondidas não participam na comparação DISTINCT. Nós provavelmente iremos alterar isto no futuro para nunca
comparar as colunas escondidas quando executando DISTINCT.
um exemplo disto é:
SELECT DISTINCT mp3id FROM band_downloads
WHERE userid = 9 ORDER BY id DESC;
and
SELECT DISTINCT band_downloads.mp3id
FROM band_downloads,band_mp3
WHERE band_downloads.userid = 9
AND band_mp3.id = band_downloads.mp3id
ORDER BY band_downloads.id DESC;
No segundo caso, você pode obter duas linhas idênticas no MySQL 3.23.x na série do resultado (porque o campo escondido 'id' pode variar).
Perceba que isto somente acontece em consultas onde você não tem colunas ORDER BY no resultado, algo não permitido no SQL92.
•
Como o MySQL permite trabalhar com tipos de tabelas que não suportam transações (e assim não pode fazer rollback em dados)
algumas coisas funcionam um pouco diferentes de outros servidores SQL em MySQL (Isto serve para garantir que o MySQL nunca
necessitará de um rollback para um comando SQL). Porém isto pode ser um pouco estranho em casos que os valores dos campos devem ser verificados na aplicação, mas isto ira fornacer um ótimo ganho de velocidade assim como permite ao MySQL fazer algumas otimizações que de outro modo seriam muito difíceis para serem feitas.
Se você informar um valor incorreto em uma coluna, o MySQL, em vez de fazer um rollback, aramzenará o melhor valor
possível no campo.
•
Se tentar armazenar um valor fora da faixa em uma coluna numérico, o MySQL irá armazenar o menor ou maior valor possível
no campo.
•
Se tentar armazenar uma string que não comece com um número em uma coluna numérica, o MySQL irá armazenar 0 na coluna.
•
Se você tentar armazenar NULL em uma coluna que não aceita valores nulos, MySQL irá armazenar 0 ou '' (string vazia) na
coluna. (Este comportamento pode, entretanto, ser alterado com a opção de compilação -DDONT_USE_DEFAULT_FIELDS).
43
Informações Gerais
•
O MySQL permite o armazenamento de alguns valores errados de data em campos do tipo DATE e DATETIME. (Como
2000-02-31 ou 2000-02-00). A idéia é que não é serviço do servidor SQL validar datas. Se o MySQL pode armazenar uma data
e recuperar extamente a mesma data, então o MySQL armazenará a data. Se a data estiver totalmente errada, o MySQL irá armazenar a data 0000-00-00 no campo.
•
Se você especificar um valor não suportado para um campo do tipo enum, ele será alterado para o valor de erro 'empty string',
com valor numérico 0.
•
Se você definir uma coluna SET com um valor não suportado, o valor será ignorado.
•
Se você executar uma PROCEDURE em uma pesquisa que retorna uma série vazia, em alguns casos a instrução PROCEDURE não irá
transformar as colunas.
•
Criação da tabela do tipo MERGE não verifiva se as tabelas envolvidas são de tipos compatíveis.
•
O MySQL ainda não pode lidar com valores NaN, -Inf e Inf em tipos double. Usá-los causará problemas na exportação e importação de dados. Uma solução intermediária é alterar NaN para NULL (se for possível) e -Inf e Inf para o valor double mínimo
ou máximo respectivo possível.
•
Se você usar ALTER TABLE para primeiro adicionar um índice UNIQUE a uma tabela usada em uma tabela MERGE e então usar
ALTER TABLE para adicionar um índice normal na tabela MERGE, a ordem das chaves será diferente para as tabelas se existir uma
chave antiga não única na tabela. Isto é porque o ALTER TABLE coloca chaves UNIQUE antes de chaves normais para ser possível
detectar chaves duplicadas o mais cedo o possível.
Os seguintes erros são conhecidos em versões mais antigas do MySQL:
•
Você pode pendurar um processo se você fizer um DROP TABLE em uma tabela entre outras que esteja travada com LOCK TABLES.
•
No caso seguinte você pode obter um descarrego de memória para o arquivo core:
•
•
Tratamento de inserções com atraso tem deixado inserções pendentes na tabela.
•
LOCK table com WRITE
•
FLUSH TABLES
Antes da versão 3.23.2 do MySQL um UPDATE que atualizava uma chave com um WHERE na mesma chave podia falhar porque a
chave era usada para procurar por registros e a mesma linha poderia ter encontrado vários itens:
UPDATE nome_tabela SET KEY=KEY+1 WHERE KEY > 100;
Um modo de contornar este erro é utilizar:
mysql> UPDATE nome_tabela SET KEY=KEY+1 WHERE KEY+0 > 100;
Isto funcionará porque MySQL não utilizará indices em expressões com a cláusula WHERE.
•
Antes da versão 3.23 do MySQL, todos os tipos numéricos tratados como campos de pontos fixos. Isto significa que você tem que
especificar quantas casas decimais um campo de ponto flutuante deve ter. Todos os resultados eram retornados com o número correto de casas decimais.
Para erros específicos na plataforma, vejas as seções sobre compilação e portabilidade. See Secção 2.3, “Instalando uma distribuição
com fontes do MySQL”. See Apêndice E, Portando para Outros Sistemas.
44
Capítulo 2. Instalação do MySQL
Este capítulo descreve como obter e instalar o MySQL:
•
Para uma lista de sites no quais você pode obter o MySQL, veja Secção 2.2.1, “Como obter o MySQL”.
•
Para saber quais são as plataformas suportadas, veja em Secção 2.2.3, “Sistemas Operacionais suportados pelo MySQL”. Por favor
perceba que nem todas as plataformas suportadas são igualmente boas para executar o MySQL. Algumas são mais robustas e eficientes que outras - ver Secção 2.2.3, “Sistemas Operacionais suportados pelo MySQL” para detalhes.
•
Várias versões do MySQL estão disponíveis em distribuições binárias e fonte. Nós também fornecemos acesso público à nossa árvore fonte atual para aqueles que desejam ver nossos desenvolvimentos mais recentes e nos ajudar a testar novos códigos. Para determinar que versão e tipo da distribuição você deve usar, veja Secção 2.2.4, “Qual versão do MySQL deve ser usada”. Se ainda restar
dúvidas, use uma a distribuição binária.
•
Instruções de instalação para distribuições binária e fonte são descritos em Secção 2.2.9, “Instalando uma Distribuição Binária do
MySQL” e Secção 2.3, “Instalando uma distribuição com fontes do MySQL”. Cada conjunto de instruções inclui uma seção sobre
problemas específicos de sistemas que você pode precisar.
•
Para procedimentos pós-instalação, veja Secção 2.4, “Configurações e Testes Pós-instalação”. Estes procedimentos podem ser aplicados caso você use uma distribuição binária ou fonte do MySQL.
2.1. Instalação rápida padrão do MySQL
Este capítulo cobre a instalação do MySQL em plataformas onde oferecemos pacotes usando oformato de empacotamento nativo da respectiva plataforma. No entanto, as distribuições binárias do MySQL estão disponíveis para muitas outras plataformas, veja Secção 2.2.9, “Instalando uma Distribuição Binária do MySQL” para instruções gerais de instalação para estes pacotes que se aplicam a todas as plataformas.
Veja Secção 2.2, “Detalhes Gerais de Instalação” para mais informações sobre quais outras distribuições binárias estão disponíveis e como obtê-las.
2.1.1. Instalando o MySQL no Windows
O processo de instalação para o MySQL no Windows tem os seguintes passos:
1.
Instale a distribuição.
2.
Configure um arquivo de opção se necessário.
3.
Selcione o servidor que você quer usar.
4.
Inicie o servidor.
O MySQL para Windows está disponível em dois formatos de distribuição:
•
A distribuição binária contém um programa de instalação que instala que você precisa e assim possa iniciar o servidor imediatamente.
•
A distribuição fonte contém todo o código e os arquivos suportados para construir o executável usando o compilador VC++ 6.0. See
Secção 2.3.7, “Instalando o MySQL a partir do Fonte no Windows”.
Geralmente, a melhor opção é a distribuição binária. É mais simples e você não precisa de nenhuma ferramenta adicional para ter o
MySQL em execução.
2.1.1.1. Exigências do Sistema Windows
Para executar o MySQL no Windows, você precisará do seguinte:
45
Instalação do MySQL
•
Um sistema operacional Windows de 32 bits como 9x, ME, NT, 2000 ou XP. A família NT (Windows NT, 2000 e XP) lhe permite
executar o servidor MySQL como um serviço. See Secção 2.1.1.7, “Iniciando o MySQL no Windows NT, 2000, ou XP”.
•
Suporte ao protocolo TCP/IP.
•
Um cópia da distribuição binária do MySQL para Windows, o qual pode ser feito download em http://www.mysql.com/downloads/.
Nota: A distribuição de arquivos são fornecidas no formato zip e recomendamos o uso de um cliente FTP com opção de resumo para
evitar corrompimento de arquivos durante o processo de download.
•
Um programa ZIP para descompactar os arquivos da distribuição.
•
Espaço suficiente em disco para descompactar, instalar e criar o banco de dados de acordo com suas exigências.
•
Se você planeja se conectar ao servidor MySQL via ODBC, você também precisará do dirver MyODBC. See Secção 12.2, “Suporte
ODBC ao MySQL”.
•
Se você precisa de tabelas com tamanho maior que 4GB, instale o MySQL em um sistema de arquivos NTFS ou mais novo. Não se
esqueça de usar MAX_ROWS e AVG_ROW_LENGTH quando criar tabelas. See Secção 6.5.3, “Sintaxe CREATE TABLE”.
2.1.1.2. Instalando uma Distribuição Binária do Windows
Para instalar o MySQL no Windows usando uma distribuição binária, siga este procedimento:
1.
Se você estiver trabalhando em uma máquina Windows NT, 2000, ou XP, esteja certo de que você está logado com um usuário
com privileios de administrador.
2.
Se você estiver fazendo uma atualização de uma instalação MySQL mais nova, é necessário parar o servidor atual. Em máquinas
com Windows NT, 200 ou XP, se você estiver executando o servidor como um serviço, pare-o com o comando:
C:\> NET STOP MySQL
Se você planeja usar um servidor diferente depois da atualização (por exemplo, se você quiser executar o mysqld-max em vez do
mysqld), remova o serviço existente:
C:\mysql\bin> mysqld --remove
3.
Você pode reinstalar o serviço com o servidor próprio depois de atualizar.
Se você não estiver executando o servidor MySQL como um serviço, pare desta forma:
C:\mysql\bin> mysqladmin -u root shutdown
4.
Finalize o programa WinMySQLAdmin se ele estiver em execução.
5.
Descompacte os arquivos de distribuição em um diretório temporário.
6.
Execute o programa setup.exe para iniciar o processo de instalação. Se você quiser instalar em um diretório diferente do padrão
(c:\mysql), use o botão Browse para especificar seu diretório preferido. Se você não instalar o MySQL no local padrão, você
precisará epecificar o local onde você inicia o servidor. O modo mais fácil de se fazer isto é usar um arquivo de opção, como descrito em Secção 2.1.1.3, “Preparando o Ambiente MySQL do Windows”.
7.
Finalize o processo de instalação.
2.1.1.3. Preparando o Ambiente MySQL do Windows
Se você precisar especificar opções de inicialização quando executar o servidor, você pode indentifica-los na linha de comando ou colocá-los em um arquivo de opção. Par opções que são usadas sempre que o servidor iniciar, você achará mais conveniente utilizar um arquivo de opcão para especificar a configuração do seu MySQL. Isto é particularmente verdade sob as seguintes circunstâncias:
46
Instalação do MySQL
•
A localização do diretório de instalação ou dados são diferentes dos locais padrão (c:\mysql e c:\mysql\data).
•
Você precisa ajustar as configurações do servidor. Por exemplo, para usar as tabelas transacionais InnoDB no MySQL versão 3.23,
você deve criar manualmente dois novos diretórios para guardar os arquivos de dados e de log do InnoDB --- por exemplo,
c:\ibdata e c:\iblogs. Você também poderá adicionar algumas linhas extras ao arquivo de opção, como descrito em Secção 7.5.3, “Opções de Inicialização do InnoDB”. (A partir do MySQL 4.0, o InnoDB cria os seus arquivos de log e dados no diretório de dados por padrão. Isto significa que você não precisa configurar o InnoDB explicitamente. Você ainda deve fazê-lo se desejar,
e um arquivo de opção será útil neste caso.)
No Windows, o instalador do MySQL coloca o diretório de dados diretamente sob o diretório onde você instalou o MySQL. Se você
quisesse utilizar um diretório de dados em um local diferente, você deve copiar todo o conteúdo do diretórios data para a nova localização. Por exemplo, por padrão, o instalador coloca o MySQL em C:\mysql e o diretório de dados em C:\mysql\data. Se você
quiser usar um diretório de dados de E:\mydata, você deve fazer duas coisas:
•
Mova o diretório de dados de C:\mysql\data para E:\mydata.
•
Use uma opção --datadir para especificar a nova localização do diretório de dados cada vez que você iniciar o servidor.
Quando o servidor MySQL inicia no Windows, ele procura pelas opções em dois arquivos: O arquivo my.ini no diretório Windows e
o arquivo chamado C:\my.cnf. O diretório do Windows é normalmente chamado C:\WINDOWS ou C:\WinNT. Você pode determinar a sua localização exata a partir do valor da variável de ambiente WINDIR usando o seguinte comando:
C:\> echo %WINDIR%
O MySQL procura pelas opções primeiro no arquivo my.ini, e então pelo arquivo my.cnf. No entanto, para evitar confusão, é melhor se você usar apenas um destes arquivos. Se o seu PC usa um boot loader onde o drive C: não é o drive de boot, sua única opção é
usar o arquivo my.ini. Independente de qual arquivo usar, ele deve ser no formato texto.
Um arquivo de opção pode ser criado e modificado com qualquer editor de texto como o programa Notepad. Por exemplo, se o
MySQL está instalado em D:\mysql e o diretório de dados está localizado em D:\mydata\data, você pode criar o arquivo de opção e definir uma seção [mysqld] para especificar valores para os parâmetros basedir e datadir:
[mysqld]
# defina basedir com o seu caminho de instalação
basedir=D:/mysql
# defina datadir com o local do diretório de dados,
datadir=D:/mydata/data
Note que os nome de caminho do Windows são específicados em arquivos de opção usando barras normais em ves de barra invertida.
Se você usar barras invertidas, você deve usá-las em dobro.
Outro modo de se gerenciar um arquivo de opção é usar a ferramenta WinMySQLAdmin. Você pode encontrar o WinMySQLAdmin no
diretório bin de sua instalação MySQL, assim como um arquivo de ajuda contendo instruções para usá-lo. O WinMySQLAdmin tem a
capacidade de editar os seus arquivos de opção, mas note o seguinte:
•
WinMySQLAdmin usa apenas o arquivo my.ini.
•
Se o WinMySQLAdmin encontra o arquivo C:\my.cnf, ele o renomeará para C:\my_cnf.bak para disabilitá-lo.
Agora você está pronto para testar o servidor.
2.1.1.4. Selecionando um Servidor Windows
Iniciado com o MySQL 3.23.38, a distribuição Windows inclui ambos binários, normal e o MySQL-Max. Aqui está uma lista dos diferentes servidores MySQL dos quais você pode escolher:
Binario
Descrição
mysqld
Compilado com debugger integral e conferência automática de alocação de memória, links simbólicos, BDB
e tabelas InnoDB.
mysqld-opt
Binário otimizado. A partir da versão 4.0 o InnoDB está habilitado. Antes desta versão, este servidor não
47
Instalação do MySQL
tem suporte a tabelas transacionais.
mysqld-nt
Binário otimizado para NT/2000/XP com suporte para named pipes.
mysqld-max
Binário otimizado com suporte para links simbólicos, tabelas BDB e InnoDB.
mysqld-max-nt
Como o mysqld-max, porém compilado com suporte para named pipes.
Todos os binários acima são otimizados para processadores Intel modernos mas deve funcionar em qualquer processador Intel i386 ou
melhor.
Os servidores mysqld-nt e mysqld-max-nt suportam conexões named pipe. Se você usar um destes servidores, o uso de named
pipes está sujeito a estas condições:
•
Os servidores devem ser executados em uma versão do Windows que suporte named pipes (NT, 2000, XP).
•
A partir da versão 3.23.50, named pipes só estarão habilitados se você iniciar estes servidores com a opção -enable-named-pipe.
•
Os servidores podem ser executados no Windows 98 ou Me, mas o TCP/IP deve estar instalado, e as conexões named pipes não podem ser usadas.
•
No Windows 95, estes servidores não podem ser usados.
2.1.1.5. Iniciando o Servidor pela Primeira Vez
No Windows 95, 98, ou Me, cliente MySQL sempre se conecta ao servidor usando TCP/IP. Nos sistemas baseados no NT, como o Windows NT, 2000, ou XP, os clientes possuem duas opções. Eles podem usar TCP/IP, ou eles podem usar um named pipe se o servidor suportar conexões named pipes.
Para informações sobre qual servidor binário executar, veja Secção 2.1.1.3, “Preparando o Ambiente MySQL do Windows”.
Esta seção lhe dá um visão geral da inicialização de um servidor MySQL. A seguinte seção fornce informação mais específica para versões particulares do Windows.
Os exemplos nesta seção assumem que o MySQL está instalado sob a localização padrão, C:\mysql. Ajuste o caminho mostrado nos
exemplos se você tiver o MySQL instalado em um local diferente.
Fazer um teste a partir do prompt de comando do em uma janela de console (uma janela ``DOS'') é a melhor coisa a fazer porque o servidor mostra a mensagem de status que aparece na janela do DOS. Se alguma coisa estiver errado com sua configuração, estas mensagens tornarão mais fácil para você de identificar e corrigir qualquer problema.
Tenha certeza que você está no diretório onde o servidor é localizado e então entre este comando:
shell> mysqld --console
Para servidores que incluem suporte InnoDB, você deve ver as seguintes mensagens assim que o servidor iniciar:
InnoDB: The first specified datafile c:\ibdata\ibdata1 did not exist:
InnoDB: a new database to be created!
InnoDB: Setting file c:\ibdata\ibdata1 size to 209715200
InnoDB: Database physically writes the file full: wait...
InnoDB: Log file c:\iblogs\ib_logfile0 did not exist: new to be created
InnoDB: Setting log file c:\iblogs\ib_logfile0 size to 31457280
InnoDB: Log file c:\iblogs\ib_logfile1 did not exist: new to be created
InnoDB: Setting log file c:\iblogs\ib_logfile1 size to 31457280
InnoDB: Log file c:\iblogs\ib_logfile2 did not exist: new to be created
InnoDB: Setting log file c:\iblogs\ib_logfile2 size to 31457280
InnoDB: Doublewrite buffer not found: creating new
InnoDB: Doublewrite buffer created
InnoDB: creating foreign key constraint system tables
InnoDB: foreign key constraint system tables created
011024 10:58:25 InnoDB: Started
Quando o servidor finaliza sua sequência de inicialização, você deve ver algo como abaixo, que indica que o servidor está pronto para o
conexão com o cliente:
48
Instalação do MySQL
mysqld: ready for connections
Version: '4.0.14-log' socket: ''
port: 3306
O servidor continuará a gravar no console qualquer saída de diagnóstico adicional que ele produza. Você pode abrir uma nova janela de
console na qual se executará os programas clientes.
Se você omitir a opção --console, o servidor grava a saída do diagnóstico no log de erro no diretório de dados. O log de erro é o arquivo com a extensão .err.
2.1.1.6. Iniciando o MySQL no Windows 95, 98, ou Me
No Windows 95, 98 ou Me, o MySQL usa TCP/IP para conectar um cliente a um servidor. (Isto permitirá que qualquer máquina na sua
rede se conecte a seu servidor MySQL.) Por isto, você deve ter certeza de que o suporte TCP/IP está instalado na sua máquina antes de
iniciar o MySQL. Você pode encontrar o TCP/IP no seu CD-ROM do Windows.
Note que se você estiver usando uma versão antiga do Win95 (por exemplo, OSR2). É preferível que você use um pacote antigo Winsock; para o MySQL é necessário o Winsock 2! Você pode obter o Winsock mais novo em http://www.microsoft.com. O Windows 98
tem a nova biblioteca Winsock 2, portanto não é necessário atualizar a biblioteca.
Para iniciar o servidor mysqld, você deve iniciar uma janela do Prompt (Janela ``MS-DOS'') e digitar:
shell> C:\mysql\bin\mysqld
Isto irá iniciar o mysqld em segundo plano. Isto é, depois do servidor iniciar, você deve ver outro prompt de comando. (Note que se
você iniciar o servidor deste modo no Windows NT, 2000 ou XP, o servidor irá executar em segundo plano e nenhum prompt de comando aparecerá até que o servidor finalize. Por isto, você deve abrir outro prompt de comando para executar programas clientes enquanto o servidor estriver em execução.)
Você pode finalizar o servidor MySQL executando:
shell> C:\mysql\bin\mysqladmin -u root shutdown
Isto chama o utilitário administrativo do MySQL mysqladmin para conectar ao servidor e manda-lo finalizar. O comando conecta como root que é a conta administrativa padrão no sistema de permissões do MySQL. Por favor, note que o sistema de permissões do
MySQL é totalmente independente de qualquer login de usuário sob o Windows.
Se o mysqld não iniciar, por favor, verifique o log de erro para ver se o servidor escreveu alguma mensagem que possa indicar a causa
do problema. Você pode também tentar iniciar o servidor com mysqld --console; neste caso, você pode obter alguma informação
útil na tela que pode ajudar a resolver o problema.
A última opção é iniciar o mysqld com --standalone --debug. Neste caso o mysqld irá escrever em um arquivo log
C:\mysqld.trace que deve conter a razão pela qual o mysqld não inicia. See Secção E.1.2, “Criando Arquivos Trace
(Rastreamento)”.
Use mysqld --help para mostrar todas as opções que o mysqld entende!
2.1.1.7. Iniciando o MySQL no Windows NT, 2000, ou XP
Na família NT (Windows NT, 2000 ou XP) o modo recomendado de executar o MySQL é instalá-lo como um serviço do Windows. O
Windows então inicia e para o servidor MySQL automaticamente quando o Windows inicia e para. Um servidor instalado como um serviço também pode ser controlado a partir da linha de comando usando os comandos NET, ou com o utilitário gráfico Serviços.
O utilitário Serviços (o Service Control Manager do Windows) pode ser encontrado no Painel de Controle do Windows (em Ferramentas Administrativas no Windows 2000). É recomendado que se feche o utilitário Serviços enquanto
realiza a operações de instalação ou remoção do servidor a partir desta linha de comando. Isto evita alguns erros estranhos.
Para ter o MySQL funcionando com TCP/IP no Windows NT 4, você deve instalar o service pack 3 (ou mais novo)!
Antes de instalar o MySQL como um serviço, você deve primeiro parar o servidor atual em execução usando o seguinte commando:
shell> C:\mysql\bin\mysqladmin -u root shutdown
Isto chama o utilitário administrativo do MySQL mysqladmin para conectar ao servidor e mandá-lo parar. O comando conecta com
root que é a conta administrativa padrão no sistema de permissões do MySQL. Por favor, note que o sistema de permissões do
49
Instalação do MySQL
MySQL é totalmente independente de qualquer login de usuário sob o Windows.
Agora instale o servidor como um serviço:
shell> mysqld --install
Se você não definir um nome para o serviço, ele é instalado com o nome MySQL. Uma vez instalado, ele pode ser imediatamente iniciado a partir do utilitário Serviços, ou usando o comando NET START MySQL. (Este comando é caso insensitivo).
Uma vez em execução, o mysqld pode ser parado usando o utilitário de Serviços ou usando o comando NET STOP MySQL, ou o comando mysqladmin shutdown.
Se você tiver problemas instalando o mysqld como um servico usando apenas o nome do servidor, tente instalá-lo usando seu caminho
compelto:
shell> C:\mysql\bin\mysqld --install
A partir do MySQL 4.0.2, você pode especificaro nome do serviço depois da opção --install. A partir do MySQL 4.0.3, você pode
especificar uma opção --defaults-file depois do nome do serviço para indicar onde o servidor deve obter opções ao iniciar. A
regras que determinam o nome do serviço e os arquivos de opção que o servidor usa são as seguintes:
•
Se você não especificar um nome de serviço, o servidor usa o nome padrão do MySQL e o servidor lê as opções do grupo
[mysqld] no arquivo de opções padrão.
•
Se você especificar um nome de serviço depois da opção --install, o servidor ignora o grupo de opção [mysqld] em vez de
ler opções do grupo que tem o mesmo nome que o serviço. O servidor le opções do arquivo de opções padrão.
•
Se você especificar uma opção --defaults-file depois do nome de serviço, o servidor ignora o arquivo de opções padrão e lê
opções apenas a partir do grupo [mysqld] do arquivo indicado.
Nota: Antes do MySQL 4.0.17, um servidor instalado como um serviço do Windows tinha problema na inicialização se o seu caminho
ou nome do serviço possuisse espaços. Por esta razão, evite instalar o MySQL em um diretório como C:\Program Files ou usar
um nome de serviço contendo espaço.
No caso normal que você instala o servidor com --install mas nenhum nome de serviço, o servidor é instalado com um nome de
serviço de MySQL.
Como um exemplo mais complexo, considere o seguinte comando:
shell> C:\mysql\bin\mysqld --install mysql --defaults-file=C:\my-opts.cnf
Aqui, um nome de serviço é dado depois de opção --install. Se nenhuma opção --defaults-file for dada, este comando teria o efeito de fazer o servidor ler o grupo [mysql] a partir do arquivo de opções padrão. (Isto seria uma má idéia, porque aquele grupoo de opção é para ser usado pelo programa cliente mysql.) No entanto, como a opção --defaults-file está presente, o servidor lê as opções apenas a partir do arquivo indicado, e apenas do grupo de opção [mysqld].
Você também pode especificar as opções como ``Parâmetros de inicialização'' no utilitário de Serviços do Windows antes de você iniciar o serviço MySQL.
Uma vez que o servidor MySQL é instalado, o Windows irá iniciar o serviço automaticamente sempre que o Windows inicia. O serviço
também pode ser iniciado imediatamente a partir do utilitário Serviços ou usando o comando NET START MYSQL. O comando
NET não é caso sensitivo.
Note que quando executado como um serviço, o mysqld não têm acesso a um console e então nenhuma mensagem pode ser vista. Se o
mysqld não iniciar, verifique o log de erros par ver se o servidor gravou alguma mensagem lá indicando a causa do problema. O log de
erro está localizado no diretório c:\mysql\data. É o arquivo com um sufixo .err.
Quando o mysqld está executando como um serviço, ele pode ser parado usando o utilitários Serviços, o comando NET STOP
MYSQL, ou o comando mysqladmin shutdown. Se o serviçp estiver em execução quando o Windows desliga, o Windows irá parar
o servidor automaticamente.
A partir do MySQL versão 3.23.44, você pode escolher entre instalar o servidor como um serviço Manual se você não deseja que os
serviços sejam executados automaticamente durante o processo de inicialização. Para fazer isto, use a opção --install-manual em
50
Instalação do MySQL
vez da opção --install.
shell> C:\mysql\bin\mysqld --install-manual
Para remover um serviço que está instalado como um serviço, primeiro pare-o se ele estiver em execução. Então use a opção -remove para removê-lo:
shell> mysqld --remove
Um problema com a finalização automática do serviço MySQL é que, para versões do MySQL anteriores a 3.23.49, o Windows esparava apenas por alguns segundos para o desligamento completo, e matava os processos do servidor de banco de dados se o tempo limite
fosse excedido. Isto potencialmente causava problemas. (Por exemplo, o mecanimo de armazenamento InnoDB deverá fazer uma recuperação de falhas na próxima inicialização). A partir do MySQL 3.23.49, o Windows irá esperar mais para que a finalização do MySQL
Server esteja completa. Se você notar que ainda não é o suficiente para a sua instalação, não é seguro executar o MySQL Server como
um serviço. Em vez disso, execute-o a partir do prompt de comando, e finalize-o com mysqladmin shutdown.
A alteração para avisar para o Windows para esperar mais quando parar o servidor MySQL funciona apenas com o Windows 2000 e
XP, mas não para o Windows NT. No NT, o Windows espera apenas 20 segundos para que o serviço seja finalizado, e depois desso ele
mata o processo do serviço. Você pode aumentar este padrão abrindo o Editor de Registro (\winnt\system32\regedt32.exe) e
editar o valor de WaitToKillServiceTimeout em HKEY_LOCAL_MACHINE\SYSTEM\CurrentControlSet\Control
na árvore do Registro. Especifique o novo valor mais largo em milisegundos (por exemplo 12000 para que o Windows NT espere até
120 segundos).
Se você não quiser iniciar o mysqld como um serviço, você pode iniciá-lo a partir da linha de comando do mesmo modo que em versões do Windows que não são baseados no NT. Para instruções use Secção 2.1.1.6, “Iniciando o MySQL no Windows 95, 98, ou Me”.
2.1.1.8. Executando o MySQL no Windows
O MySQL suporta TCP/IP em todas as plataformas Windows. Os servidores mysqld-nt e mysql-max-nt suportam named pipes
no NT, 2000 e XP. No entanto, o padrão é usar TCP/IP, independente da plataforma:
•
Named pipes é atualmente mais lento que TCP/IP em muitas configurações do Windows.
•
Alguns usuários encontraram problemas ao finalizar o servidor MySQL quando era usado named pipes.
A partir da versão 3.23.50, named pipes só está habilitado para o mysqld-nt e mysql-max-nt se eles forem iniciados com a opção
--enable-named-pipe.
Você pode forçar que um cliente MySQL use named pipes especificando a opção --pipe ou especificando . como nome de máquina.
Use a opção --socket para especificar o nome do pipe. No MySQL 4.1, você deve usar a opção --protocol=PIPE.
Você pode testar se o MySQL está funcionando executando qualquer dos seguintes comandos:
C:\>
C:\>
C:\>
C:\>
C:\mysql\bin\mysqlshow
C:\mysql\bin\mysqlshow -u root mysql
C:\mysql\bin\mysqladmin version status proc
C:\mysql\bin\mysql test
Se o mysqld está lento para responder a suas conexões no Win95/Win98, provavelmente existe um problema com seu DNS. Neste caso, inicie o mysqld com a opção --skip-name-resolve e use somente localhost e números IP na coluna Host das tabelas
de permissões do MySQL.
Existem duas versões da ferramenta de linha de comando MySQL:
Binario
Descrição
mysql
Compilado em Windows nativo, oferecendo capacidades de edição de texto muito limitadas.
mysqlc
Compilado com o compilador Cygnus GNU, que oferece edição readline.
Se você desejar usar o mysqlc, deve ter uma cópia da biblioteca cygwinb19.dll em algum lugar que o mysqlc possa encontrá-la.
Se sua distribuição do MySQL não tiver esta biblioteca instalada no mesmo diretório que o mysqlc (o diretório bin sob o diretório
base sa dua instalação do MySQL). Se sua distribuição não tem a biblioteca cygwinb19.dll no diretório bin, olhe no diretório lib
para encontrá-lo e copiá-lo para o seu diretório de sistema no Windows. (\Windows\system ou um lugar parecido).
51
Instalação do MySQL
Os privilégios padrões no Windows dão a todos usuários locais privilégios totais para todos os bancos de dados sem necessidade de especificar uma senha. Para deixar o MySQL mais seguro, você deve configurar uma senha para todos os usuário e remover a linha na tabela mysql.user que tem Host='localhost' e User=''.
Você também deve adicionar uma senha para o usuário root. O exemplo seguinte exemplo inicia removendo o usuário anônimo que
tem todos os privilégios, e então configura uma senha para o usuário root:
C:\> C:\mysql\bin\mysql mysql
mysql> DELETE FROM user WHERE Host='localhost' AND User='';
mysql> FLUSH PRIVILEGES;
mysql> QUIT
C:\> C:\mysql\bin\mysqladmin -u root password your_password
Depois de configurar a senha, se você desejar desligar o servidor mysqld, você pode usar o seguinte comando:
C:\> mysqladmin --user=root --password=sua_senha shutdown
Se você estiver usando o servidor de uma antiga versão shareware do MySQL versão 3.21m o comando mysqladmin para configurar
uma senha irá falhar com um erro: parse error near 'SET password'. A correção para este problema é atualizar para uma
versão mais nova do MySQL.
Com as versões atuais do MySQL você pode facilmente adicionar novos usuários e alterar privilégios com os comandos GRANT e REVOKE. See Secção 4.4.1, “A Sintaxe de GRANT e REVOKE”.
2.1.2. Instalando o MySQL no Linux
O modo recomendado para instalar o MySQL no Linux é usando um arquivo RPM. Os RPMs do MySQL atualmente são construídos na
versão 7.3 do sistema Suse Linux mas deve funcionar em outras versões de Linux que suportam rpm e usam glibc.
Se você tiver problemas com um arquivo RPM (por exemplo, se você receber o erro ``Sorry, the host 'xxxx' could not
be looked up''), veja Secção 2.6.2.1, “Notas Linux para distribuições binárias”.
Na maioria dos casos, você só precisa instalar os pacotes servidor MySQL e o cliente MySQL para ter uma instalação funcional
do MySQL. Os outros pacotes não são exigidos para uma instalação padrão. Se você quiser executar um servidor MySQL Max que tenha capacidades adicionais, você deve instalar o RPM MySQL-Max depois de instalar o RPM MySQL-server. See Secção 4.8.5,
“mysqld-max, om servidor mysqld extendido”.
Se você tiver um dependência de falha ao tentar instalar os pacotes do MySQL 4.0 (ex.: ``error: removing these packages
would break dependencies: libmysqlclient.so.10 is needed by ...''), você também deve instalar o pacote
MySQL-shared-compat, o qual inclui ambas as bibliotecas para compatibilidade com versões anteriores (libmysqlclient.so.12 para MySQL 4.0 e libmysqlclient.so.10 para MySQL 3.23).
Muitas distribuições Linux ainda vêm com o MySQL 3.23 a elas normalmente ligam as aplicações dinamicamente para economizar espaço em disco. Se estas bibliotecas compartilhadas estão em pacotes separados (ex.; MySQL-shared), é suficiente simplesmente deixar estes pacotes instalados e apenas atualizar os pacotes do servidor e cliente MySQL (que são estaticamente ligados e não dependem
de bibliotecas compartilhadas). Para distribuições que incluem as bibliotecas compartilhadas no mesmo pacote que o servidor MySQL
(ex.: Red Hat Linux), você também pode instalar nosso RPM MySQL-shares 3.23 ou usar o pacote compatível com MySQL-shared.
Os seguintes pacotes RPM estão disponíveis:
•
MySQL-server-VERSION.i386.rpm
O servidor MySQL. Você ira precisar dele a não ser que você apenas queira se conectar a um servidor MySQL executando em outra
máquina. Note que este pacote era chamado MySQL-VERSION.i386.rpm antes do MySQL 4.0.10.
•
MySQL-Max-VERSION.i386.rpm
O servidor MySQL Max. Este seridor tem capacidades adicionais que o servidor no ROM MySQL-server não tem. Você deve
instalar o RPM MySQL-server primeiro, porque o RPM MySQL-Max depende dele.
•
MySQL-client-VERSION.i386.rpm
Os programas clientes padrões do MySQL. Provavelmente você sempre instalará este pacote.
52
Instalação do MySQL
•
MySQL-bench-VERSION.i386.rpm
Testes e comparativos de performances (benchmarks). Necessita do Perl e módulos do BDB-mysql.
•
MySQL-devel-VERSION.i386.rpm
As bibliotecas e arquivos include necessários se você precisa para compilar outros clientes MySQL, como nos módulos Perl.
•
MySQL-shared-VERSION.i386.rpm
Este pacote contém as bibliotecas compartilhadas (libmysqlclient.so*) que certas linguagens e aplicações nencessárias para
carregar dinâmicamente e usar o MySQL.
•
MySQL-shared-compat-VERSION.i386.rpm
Este pacote inclui o biblioteca compartilhada para MySQL 3.23 e MySQL 4.0. Instale este pacote em vez do MySQL-shared, se
você tiver aplicações instaladas que são dinâmicamente ligadas ao MySQL 3.23 mas você quer atualizar para o MySQL 4.0 sem
quebrar as dependências da biblioteca. Este pacote esta disponível desde o MySQL 4.0.13.
•
MySQL-embedded-VERSION.i386.rpm
A biblioteca do servidor embutido MySQL (MySQL 4.0).
•
MySQL-VERSION.src.rpm
Este contém o código fonte para todos os pacotes acima. Ele também pode ser usado para tentar construir RPMs para outras arquiteturas (por exemplo, Alpha ou SPARC).
Para ver todos os arquivo em um pacote RPM, (por exemplo, um RPM MySQL-server), execute:
shell> rpm -qpl MySQL-server-VERSION.i386.rpm
Para realizar uma instalação mínima padrão, execute:
shell> rpm -i MySQL-server-VERSION.i386.rpm MySQL-client-VERSION.i386.rpm
Para instalar somente o pacote cliente, execute:
shell> rpm -i MySQL-client-VERSION.i386.rpm
O RPM fornece um recurso para verificar a integridade e autenticidade dos pacotes antes de instalá-los. Se você quiser aprender mais
sobre este recurso, veja Secção 2.2.2, “Verificando a Integridade do Pacote Usando MD5 Checksums ou GnuPG”.
O RPM coloca dados sob o /var/lib/mysql. O RPM também cria as entradas apropriadas em /etc/rc.d/ para iniciar o servidor automaticamente na hora do boot. (Isto significa que se você realizou uma instalação anterior e fez alterações em seu script de inicialização, você pode desejar criar uma cópia do script para que você não perca ao instalar um RPM mais novo). Veja Secção 2.4.3,
“Inicializando e parando o MySQL automaticamente.” para mais informações sobre como o MySQL pode ser iniciado automaticamente
na inicialização do sistema.
Se você quiser instalar o RPM do MySQL em uma distribuição Linux mais antiga que não suporte scripts de inicialização no /
etc/init.d (diretamente ou via link simbólico), você deve criar um link simbólico que aponte para a localização onde o seu script
de instalação está atualmente instalado. Por exemplo, se esta localização for /etc/rc.d/init.d, use estes comandos antes de intalar o RPM para criar /etc/init.d como um link simbólico que aponte lá:
shell> cd /etc; ln -s rc.d/init.d .
No entanto, todas as distribuições de Linux atuais já devem suportar este novo layout de diretório que usa /etc/init.d já que ele é
exigido para compatibilidade LBS (Linux Standard Base).
Se o arquivo RPM que você instalar inclui o MySQL-server, o daemon mysqld deve estar pronto e em execução após a instalação.
Agora você já deve poder iniciar o MySQL. See Secção 2.4, “Configurações e Testes Pós-instalação”.
Se alguma coisa der errado, você encontrar maiores informações no capítulo de instalação. See Secção 2.2.9, “Instalando uma Distribui-
53
Instalação do MySQL
ção Binária do MySQL”.
2.1.3. Instalando o MySQL no Mac OS X
A partir do MySQL 4.0.11, você pode instalar o MySQL no Mac OS X 10.2 (``Jaguar'') usando um pacote do binário do Mac OS X
PKG em vez da distribuição binário em tarball. Note que versões mais antigas do Mac OS X (ex.: 10.1.x) não são suportadas por este
pacote.
Este pacote está localizado dentro de um arquivo de imagem de disco (.dmg). que você primeiro precisa montar com um duplo clique
em sua ícone no Finder. Ele deve então montar a imagem e exibir o seu conteúdo.
NOTA: Antes de proceder com a instalação, tenha certeza que você finalizou todas as instâncias do MySQL em execução usando o
MySQL Manager Aplication (no Mac OS X Server) ou via mysqladmin shutdown na linha de comando.
Para relamente instalar o MySQL PKG, de um duplo clique na ícone do pacote. Isto inicia o Mac OS Package Installer, que irá guia-lo
pela instalação do MySQL.
O Mac OS X PKG do MySQL irá se instalar em /usr/local/mysql-<version> e também instalrá um link simbólico /
usr/local/mysql, apontando para a nova localização. Se um diretório chamado /usr/local/mysql já existe, ele será renomeado para /usr/local/mysql.bak em primeiro lugar. Adicionalmente, ele irá instalar a tabela de permissões do banco de dados
MySQL executando mysql_install_db depois da instalação.
O layout de instalação é similar a aquele da distribuição binária, todos os binários do MySQL estão localizados no diretório /
usr/local/mysql/bin. O socket MySQL será colocado em /tmp/mysql.sock por padrão. See Secção 2.2.5, “Layouts de Instalação”.
A instalação do MySQL exige uma conta de usuário do Mac OS X chamada mysql (uma conta de usuário com este nome existe por
padrão no Mac OS X 10.2 e acima).
Se você estiver executando o MAC OS X Server, você já terá uma versão do MySQL instalado:
•
Mac OS X Server 10.2-10.2.2 vem com o MySQL 3.23.51 instalado
•
Mac OS X Server 10.2.3-10.2.6 vem com o MySQL 3.23.53
•
Mac OS X Server 10.3 vem com o MySQL 4.0.14
Esta seção do manual cobre a instalação apenas do MySQL Mac OS X PKG oficial. Leia o ajuda da Apple sobre a instalação do
MySQL (Execute o aplicativo ``Help View'', selecione a ajuda do ``Mac OS X Server'' e faça uma busca por ``MySQL'' e leia o item entitulado ``Installing MySQL'').
Note especialmente, que a versão pré-instalada do MySQL no Mac OS X Server é iniciado com o comando safe_mysqld em vez de
mysqld_safe.
Se anteriormente você usava pacotes do MySQL de Marc Liyanage para Mac OS X de http://www.entropy.ch, você pode simplesmente
seguir as intruções de atualização para pacotes usando o layout de instalação dos binário como dados em suas páginas.
Se você está atualizado da versão 3.23.xx de Marc ou do versão Mac OS X Server do MySQL para o MySQL PKG oficial, você também deve converter a tabela de privilégios do MySQL existente para o formato atual, porque alguns novos privilégios de segurança foram adicionados. See Secção 2.5.6, “Atualizando a Tabela de Permissões”.
Se você preferisse iniciar automaticamente o MySQL durante o boot do sistema, você tambén precisa instalar o MySQL Startup Item. A
partir do MySQL 4.0.15, ele é parte do disco de instalação do Mac OS X como um pacote de instalação separado. Simplesmente de um
duplo clique no ícone MySQLStartupItem.pkg e siga as instruções para instalá-lo.
Note que isto só precisa ser feito uma vez! Não há necessidade de se instalar o Startup Item toda vez que se atualizar o pacote do
MySQL.
Devido a um erro no instalador de pacotes do Mac OS X, algumas vezes você pode ver a mensagem de erro You cannot install
this software on this disk. (null) no diálogo de seleção do disco de destino. Se este erro ocorrer, simplesmente clique
no botão Go Back uma vez para retornar a tela anterior. Agora clique em Continue para avançar para a seleção do disco de destino
novamente - agora você deve estar apto a escolher o disco destino corretamente. Nós informamos este erro a Apple e eles estão investigando este problema.
54
Instalação do MySQL
O Startup Item será instalado em /Library/StartupItems/MySQL. Ele adiciona uma variável MYSQLCOM=-YES- ao arquivo
de configuração do sistema (/etc/hostconfig). Se você desejasse diasbilitar a inicialização automática do MySQL, simplesmente
altere o valor desta variável para MYSQLCOM=-NO-.
No Mac OS X Server, o script de instalação do Startup Item disabilitará automaticamente a inicialização da instalação padrão do
MySQL alterando a variável MYSQL em /etc/hostconfig para MYSQL=-NO-. Isto é para evitar conflitos na inicialização. No entanto, ele não desliga um servidor MySQL ajá em execução.
Depois da instalação, você pode iniciar o MySQL executando os seguintes comandos em um janela de terminal. Note qye você preceisa
ter privilégios de administrador para realizar esta tarefa.
Se você tiver instalado o Startup Item:
shell> sudo /Library/StartupItems/MySQL/MySQL start
(Enter your password, if necessary)
(Press Control-D or enter "exit" to exit the shell)
Se você não tiver instalado o Startup Item, digite a seguinte sequência de comandos:
shell>
shell>
(Enter
(Press
shell>
(Press
cd /usr/local/mysql
sudo ./bin/mysqld_safe
your password, if necessary)
Control-Z)
bg
Control-D or enter "exit" to exit the shell)
Agora você deve conseguir se conectar ao servidor MySQL, ex.: executando /usr/local/mysql/bin/mysql
Se você instalar o MySQL pela primeira vez, lembre-se de consigurar uma senha para o usuário root do MySQL!
Isto é feito com os seguintes comandos:
/usr/local/mysql/bin/mysqladmin -u root password <password>
/usr/local/mysql/bin/mysqladmin -u root -h `hostname` password <password>
Por favor, tenha certeza que o comando hostname na segunda linha está entre crases (`), assim a shell pode substituí-la com a saída
deste comando (o nome da máquina deste sistema)!
Você também pode querer adicionar aliases ao seu arquivo de resursos do sheel para acessar mysql e mysqladmin da linha de comando:
alias mysql '/usr/local/mysql/bin/mysql'
alias mysqladmin '/usr/local/mysql/bin/mysqladmin'
De forma alternativa, você pode simplesmente adicionar /usr/local/mysql/bin a sua variável de ambiente PATH, ex.: adicionando o seguinte ao arquivo $HOME/.tcshrc:
setenv PATH ${PATH}:/usr/local/mysql/bin
Note que instalar um novo MySQL PKG não remove o diretório de uma instalação mais antiga. Infelizmente o Mac OS X Installer ainda não oferece a funcionalidade exigida para atualizar apropriadamente pacotes instalados anteriormente.
Depois de copiar os arquivos de banco de dados do MySQL sobre os da versão anterior e inicializar o nova versão com sucesso, você
deve remover os arquivos da instalação antiga para economizar espaço em disco. Adicionalmente você também deve remover versões
mais antigas do diretório do Package Receipt localizados em /Library/Receipts/mysql-<version>.pkg.
2.1.4. Instalando o MySQL no NetWare
A partir da versão 4.0.11, o MySQL está disponível para a Novell NetWare na forma de pacote do binário. Para servir o MySQL, o servidor NetWare deve suprir estas exigências:
•
NetWare versão 6.5, ou NetWare 6.0 com Support Pack 3 instalado (Você pode obtê-lo em
http://support.novell.com/filefinder/13659/index.html). O sistema deve obedecer as exigências mínimas da Naveel para executar a
respectiva versão do NetWare.
55
Instalação do MySQL
•
Os dados do MySQL, assim com os seus binários, devem ser instalados em um volume NSS; volumes tradicionais não são suportados.
O pacote binário para o NetWare pode ser obtido em http://www.mysql.com/downloads/.
Se você estiver executando o MySL no NetWare 6.0, sugerimos que você utilize a opção --skip-external-locking na linha de
comando. Também será necessário utilizar CHECK TABLE e REPAIR TABLE em vez de myisamchk, porque myisamchk faz uso
de lock externo. Lock externo possui problemas com NetWare 6.0; o problema foi eliminado no NetWare 6.5.
2.1.4.1. Instalando o MySQL para Binários do NetWare
1.
Se você estiver atualizando de um instaação anterior, para o servidor MySQL. Isto é feito a partir do console do servidor, usando:
SERVER:
mysqladmin -u root shutdown
2.
Conecte-se no servidor alvo a partir de uma máquina cliente com acesso ao local onde você instalará o MySQL.
3.
Extraia o pacote zip binário em seu servidor. Tenha certeza de permitir que os caminhos no arquivo zip sejam usados. É seguro
simplesmente extrair os arquivos para SYS:\.
Se você estiver atualizando de uma instalando anterior, você pode precisar copiar os diretórios de dados (ex.: SYS:MYSQL\DATA)
agora, assim como my.cnf se você o tiver costumizado. Você pode então deletar a cópia antiga do MySQL.
4.
Você pode desejar renomear o diretório para algo mais consistente e fácil de usar. Recomendamos usar o SYS:MYSQL; exemplos
no manual o usarão para se referir ao diretório de instalação em geral.
5.
No console do servidor, adicione um caminho de busca no diretório contendo os NLMs do MySQL. Por exemplo:
SERVER:
SEARCH ADD SYS:MYSQL\BIN
6.
Instale o banco de dados inicial, se necessário, digitando mysql_install_db no console do servidor.
7.
Inicie o servidor MySQL usando mysqld_safe no console do servidor.
8.
Para finalizar a instalação, você também deve adicionar os seguintes comandos ao autoexec.ncf. Por exemplo, se sua instalação do MySQL está em SYS:MYSQL e você quiser que o MySQL inicie automaticamente, você pode adicionar estas linhas:
#Starts the MySQL 4.0.x database server
SEARCH ADD SYS:MYSQL\BIN
MYSQLD_SAFE
Se você estiver usando NetWare 6.0, você deve adicionar o parâmetro --skip-external-locking:
#Starts the MySQL 4.0.x database server
SEARCH ADD SYS:MYSQL\BIN
MYSQLD_SAFE --skip-external-locking
Se houver uma instalação existente do MySQL no servidor, verifique a existencia de comandos de inicialização do MySQL em autoexec.ncf, e edite ou delete-os se necessário.
2.2. Detalhes Gerais de Instalação
2.2.1. Como obter o MySQL
Confira a homepage da MySQL homepage (http://www.mysql.com/) para informações sobre a versão atual e para instruções de download.
Nosso principal espelho de download está localizado em: http://mirrors.sunsite.dk/mysql/.
Para uma lista atualizada completa dos mirrors de download da MySQL, veja http://www.mysql.com/downloads/mirrors.html. Você
também encontrará informação sobre como se tornar um mirror do MySQL e como relatar um mirror ruim ou desatualizado.
56
Instalação do MySQL
2.2.2. Verificando a Integridade do Pacote Usando MD5 Checksums ou GnuPG
Depois de fazer o download do pacote MySQL que serve às suas necessidades e antes de tentar instalá-lo, você deve ter certeza de que
ele esta intacto e não foi manipulado.
A MySQL AB oferece dois tipos de verificação de integridade: MD5 checksums e assinaturas criptografadas usando GnuPG, o GNU
Privacy Guard.
Verificando o MD5 Checksum
Depois de fazer o download do pacote, você deve verificar se o MD5 checksum corresponde a aquele fornecido na página de download
do MySQL. Cada pacote tem um checksum individual, que você pode verificar com o seguinte comando:
shell> md5sum <pacote>
Note que nem todos os sistemas operacionais suportam o comando md5sum - em alguns ele é simplesmente chamado md5, outros não
o possuem. No Linux, ele é parte do pacote GNU Text Utilities, que está disponível para uma grande faixa de plataformas. Você
pode fazer o download do código fonte em http://www.gnu.org/software/textutils/. Se você tiver o OpenSSL instalado, você também
pode usar o comando openssl md5 <pacote>. Uma implementação do comando md5 para DOS/Windows está disponível em
http://www.fourmilab.ch/md5/.
Exemplo:
shell> md5sum mysql-standard-4.0.10-gamma-pc-linux-i686.tar.gz
155836a7ed8c93aee6728a827a6aa153
mysql-standard-4.0.10-gamma-pc-linux-i686.tar.gz
Você deve verificar se o resultado do checksum corresponde a aquele impresso no página de download logo abaixo do respectivo pacote.
A maioria do sites mirrors também oferecem um arquivo chamado MD5SUMS, que também inclui o MD5 checksums para todos os arquivos incluídos no diretório Downloads. Note no entanto que é muito fácil de modificar este arquivo e ele não é um método muito
confiável. Caso esteja em dúvida, você deve consultar diferentes sites mirroers e comparar os resultados.
Verificação de Assinatura Usando GnuPG
Um método de verificação de integridade de um pacote mais confiável é o uso de assinaturas criptografadas. A MySQL AB usa o GNU
Privacy Guard (GnuPG), uma alternativa Open Source para o bem conhecido Pretty Good Privacy (PGP) de Phil Zimmermann. Veja http://www.gnupg.org/ and http://www.openpgp.org/ para mais informações sobre OpenPGP/GnuPG e como obter e
instalar o GnuPG em seus sistema. A maioria das distribuições de Linux já vêm com o GnuPG instalado por padrão.
A partir do MySQL 4.0.10 (Fevereiro de 2003), a MySQL AB começou a assinar o seus pacotes de download com GnuPG. Assinaturas
criptografadas são um método bem mais confiável de verificação da integridade e autenticidade de um arquivo.
Para verificar a assinatura de um pacote específico, você primeiro precisa obtter uma cópia da chave pública GPG da MySQL AB
(<[email protected]>). Você também pode cortá-la e colá-la diretamente daqui ou obtê-la em http://www.keyserver.net/.
Key ID:
pub 1024D/5072E1F5 2003-02-03
MySQL Package signing key (www.mysql.com) <[email protected]>
Fingerprint: A4A9 4068 76FC BD3C 4567 70C8 8C71 8D3B 5072 E1F5
Public Key (ASCII-armored):
-----BEGIN PGP PUBLIC KEY BLOCK----Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux)
Comment: For info see http://www.gnupg.org
mQGiBD4+owwRBAC14GIfUfCyEDSIePvEW3SAFUdJBtoQHH/nJKZyQT7h9bPlUWC3
RODjQReyCITRrdwyrKUGku2FmeVGwn2u2WmDMNABLnpprWPkBdCk96+OmSLN9brZ
fw2vOUgCmYv2hW0hyDHuvYlQA/BThQoADgj8AW6/0Lo7V1W9/8VuHP0gQwCgvzV3
BqOxRznNCRCRxAuAuVztHRcEAJooQK1+iSiunZMYD1WufeXfshc57S/+yeJkegNW
hxwR9pRWVArNYJdDRT+rf2RUe3vpquKNQU/hnEIUHJRQqYHo8gTxvxXNQc7fJYLV
K2HtkrPbP72vwsEKMYhhr0eKCbtLGfls9krjJ6sBgACyP/Vb7hiPwxh6rDZ7ITnE
kYpXBACmWpP8NJTkamEnPCia2ZoOHODANwpUkP43I7jsDmgtobZX9qnrAXw+uNDI
QJEXM6FSbi0LLtZciNlYsafwAPEOMDKpMqAK6IyisNtPvaLd8lH0bPAnWqcyefep
rv0sxxqUEMcM3o7wwgfN83POkDasDbs3pjwPhxvhz6//62zQJ7Q7TXlTUUwgUGFj
a2FnZSBzaWduaW5nIGtleSAod3d3Lm15c3FsLmNvbSkgPGJ1aWxkQG15c3FsLmNv
bT6IXQQTEQIAHQUCPj6jDAUJCWYBgAULBwoDBAMVAwIDFgIBAheAAAoJEIxxjTtQ
cuH1cY4AnilUwTXn8MatQOiG0a/bPxrvK/gCAJ4oinSNZRYTnblChwFaazt7PF3q
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57
Instalação do MySQL
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xaZoJYc3a6M02WCnHl6ahT2/tBK2w1QI4YFteR47gCvtgb6O1JHffOo2HfLmRDRi
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7zaD5cH9J7yv/6xuZVw411x0h4UqsTcWMu0iM1BzELqX1DY7LwoPEb/O9Rkbf4fm
Le11EzIaCa4PqARXQZc4dhSinMt6K3X4BrRsKTfozBu74F47D8Ilbf5vSYHbuE5p
/1oIDznkg/p8kW+3FxuWrycciqFTcNz215yyX39LXFnlLzKUb/F5GwADBQf+Lwqq
a8CGrRfsOAJxim63CHfty5mUc5rUSnTslGYEIOCR1BeQauyPZbPDsDD9MZ1ZaSaf
anFvwFG6Llx9xkU7tzq+vKLoWkm4u5xf3vn55VjnSd1aQ9eQnUcXiL4cnBGoTbOW
I39EcyzgslzBdC++MPjcQTcA7p6JUVsP6oAB3FQWg54tuUo0Ec8bsM8b3Ev42Lmu
QT5NdKHGwHsXTPtl0klk4bQk4OajHsiy1BMahpT27jWjJlMiJc+IWJ0mghkKHt92
6s/ymfdf5HkdQ1cyvsz5tryVI3Fx78XeSYfQvuuwqp2H139pXGEkg0n6KdUOetdZ
Whe70YGNPw1yjWJT1IhMBBgRAgAMBQI+PqMdBQkJZgGAAAoJEIxxjTtQcuH17p4A
n3r1QpVC9yhnW2cSAjq+kr72GX0eAJ4295kl6NxYEuFApmr1+0uUq/SlsQ==
=YJkx
-----END PGP PUBLIC KEY BLOCK-----
Você pode importar esta chave em seu pasta de chaves publicas GPG usando gpg --import. Veja a documentação de GPG para mais
informações de como trabalhar com chaves públicas.
Depois de fazer o download e importar a chave publica criada, faça o download do pacote MySQL desejado e da assinatura correspondente, que também está disponível na página de download. A assinatura tem a extensão .asc. Por exemplo, a assinatura de mysqlstandard-4.0.10-gamma-pc-linux-i686.tar.gz seria mysql-standard-4.0.10-gamma-pc-linux-i686.tar.gz.asc. Tenha certeza que ambos os arquivos estão armazenados no mesmo diretório e então execute o seguinte comando para verificar a assinatura para este arquivo:
shell> gpg --verify <package>.asc
Exemplo:
shell> gpg --verify
gpg: Warning: using
gpg: Signature made
gpg: Good signature
"MySQL Package
mysql-standard-4.0.10-gamma-pc-linux-i686.tar.gz.asc
insecure memory!
Mon 03 Feb 2003 08:50:39 PM MET using DSA key ID 5072E1F5
from
signing key (www.mysql.com) <[email protected]>"
A mensagem "Good signature" indica que está tudo certo.
Verificando Assinatura Usando RPM
Para pacotes RPM, não há assinaturas separadas - pacotes RPM atualmente têm uma assinatura GPG incluída e MD5 checksum. Você
pode verificá-los executando o seguinte comando:
shell> rpm --checksig <package>.rpm
Exemplo:
shell> rpm --checksig MySQL-server-4.0.10-0.i386.rpm
MySQL-server-4.0.10-0.i386.rpm: md5 gpg OK
Nota: Se você estiver usando RPM 4.1 e ele reclamar sobre (GPG) NOT OK (MISSING KEYS: GPG#5072e1f5) (mesmo se
você a importou para detro de sua pasta de chaves publicas GPG), você precisa importá-las para dentro de sua pasta de chaves RPM primeiro. RPM 4.1 não utiliza mais ias suas pastas de chaves GPG (e o próprio GPG), mas mantém sua própria pasta de chaves (porque ele
é um aplicativo do sistema e a pasta de chaves públicas do GPG é um arquivo específico do usuário). Para importar a chave pública do
MySQL em uma pasta de chaves RPM, use os seguintes comandos:
shell> rpm --import <pubkey>
Exemplo:
shell> rpm --import mysql_pubkey.asc
Caso você note que as assinaturas MD5 checksum ou GPG não coincidem, tente primeiro fazer o download do pacote respectivo mais
uma vez, talvez de outro site mirror. Se você não obter sucesso na verificação da integridade do pacote repetidas vezes, notifique-nos
sobre tais incidentes incluindo o nome completo do pacote e o site que você tem utilizado para fazer o download pelos emails
<[email protected]> ou <[email protected]>.
2.2.3. Sistemas Operacionais suportados pelo MySQL
Nós ulitizamos o GNU Autoconf, para que seja possível portar o MySQL para todos sistemas operacionais modernos com threads Posix
funcionando e um compilador C++. (Para compilar somente o código cliente, um compilador C++ é necessário mas threads não.) Nós
mesmos usamos e desenvolvemos o software primeiramente no Linux (SuSE e red Hat), FreeBSD e Sun Solaris (Versões 8 e 9).
58
Instalação do MySQL
Perceba que para alguns sistemas operacionais, o suporte nativo a thread funciona somente nas últimas versões. O MySQL compila com
sucesso nas seguintes combinações de sistema operacional/pacote de thread:
•
AIX 4.x com threads nativas. See Secção 2.6.6.4, “Notas IBM-AIX”.
•
Amiga.
•
BSDI 2.x com o pacote incluído MIT-pthreads. See Secção 2.6.4.5, “Notas BSDI Versão 2.x”.
•
BSDI 3.0, 3.1 e 4.x com threads nativas. See Secção 2.6.4.5, “Notas BSDI Versão 2.x”.
•
SCO OpenServer with a recent port of the FSU Pthreads package. See Secção 2.6.6.9, “Notas SCO”.
•
SCO UnixWare 7.0.1. See Secção 2.6.6.10, “Notas SCO Unixware Version 7.0”.
•
DEC Unix 4.x com threads nativas. See Secção 2.6.6.6, “Notas Alpha-DEC-UNIX (Tru64)”.
•
FreeBSD 2.x com o pacote incluído MIT-pthreads. See Secção 2.6.4.1, “Notas FreeBSD”.
•
FreeBSD 3.x e 4.x com threads nativas. See Secção 2.6.4.1, “Notas FreeBSD”.
•
FreeBSD 4.x com Linuxthreads. See Secção 2.6.4.1, “Notas FreeBSD”.
•
HP-UX 10.20 com o pacote incluído MIT-pthreads ou DCE threads. See Secção 2.6.6.2, “Notas HP-UX Versão 10.20”.
•
HP-UX 11.x com as threads nativas. See Secção 2.6.6.3, “Notas HP-UX Versão 11.x”.
•
Linux 2.0+ com LinuxThreads 0.7.1+ ou glibc 2.0.7+. See Secção 2.6.2, “Notas Linux (Todas as versões)”.
•
Mac OS X Server. See Secção 2.6.5, “Notas Mac OS X”.
•
NetBSD 1.3/1.4 Intel e NetBSD 1.3 Alpha (Necessita GNU make). See Secção 2.6.4.2, “Notas NetBSD”.
•
Novell NetWare 6.0. See Secção 2.6.8, “Notas Novell NetWare”.
•
OpenBSD > 2.5 com threads nativas. OpenBSD < 2.5 com o pacote incluído MIT-pthreads . See Secção 2.6.4.3, “Notas OpenBSD”.
•
OS/2 Warp 3, FixPack 29 e OS/2 Warp 4, FixPack 4. See Secção 2.6.7, “Notas OS/2”.
•
SGI Irix 6.x com threads nativas. See Secção 2.6.6.8, “Notas SGI Irix”.
•
Solaris 2.5 e superior com threads nativas nas plataformas SPARC e x86. See Secção 2.6.3, “Notas Solaris”.
•
SunOS 4.x com o pacote incluído MIT-pthreads. See Secção 2.6.3, “Notas Solaris”.
•
Tru64 Unix
•
Windows 9x, Me, NT, 2000 e XP. See Secção 2.6.1, “Notas Windows”.
Perceba que nem todas as plataformas são apropriadas para executar o MySQL. Os seguintes fatores determinam se uma certa plataforma é apropriada para uma missão crítica pesada:
•
Estabilidade geral da biblioteca thread. Uma plataforma pode ter excelente reputação, entretanto, se a biblioteca thread é instável no
código que é usado pelo MySQL, mesmo se todo o resto for perfeito, o MySQL irá ser tão estável quanto a biblioteca thread.
•
A habilidade do kernel e/ou a biblioteca thread tirar vantagem do SMP em sistemas multi-processados. Em outras palavras, quando
um proceesso cria uma thread, deve ser possível para aquela thread executar em uma CPU diferente que o processo original.
•
A habilidade do kernel e/ou a biblioteca thread executar várias threads que adiquire/libera um bloqueio mutex sobre uma pequena
região crítica frequentemente sem trocas de contexto excessivos. Em outras palavras, se a implementação de pthread_mutex_lock() requisitar a CPU muito rapidamente, isto irá afetar o MySQL tremendamente. Se esse detalhe não estiver
sendo cuidado, adicionar CPUs extras podem deixar o MySQL mais lento.
•
Estabilidade e performance geral do sistema de arquivos.
59
Instalação do MySQL
•
Habilidade do sistema de arquivos em lidar com arquivos grandes de forma eficiente, se suas tabelas forem grandes.
•
Nosso nível de experiência aqui na MySQL AB com a plataforma. Se nós conhecemos bem uma plataforma, introduzimos otimizações/correçoes específicas para ela habilitadas na hora da compilação. Nós também podemos fornecer conselhos sobre como configurar seu sistema otimizadamente para o MySQL.
•
O volume de testes feitos internamente de configurações similares.
•
O número de usuários que tem executado o MySQL com sucesso naquela plataforma em configurações similares. Se esse número
for alto, as chances de se ter alguma surpresa específica da plataforma fica muito menor.
Baseado nos critérios acima, as melhores plataformas para a execução do MySQL até este ponto são o x86 com SuSe Linux 8.2, kernel
2.4 e ReiserFS (ou qualquer distribuição Linux similar) e Sparc com Solaris (2.7-9). FreeBSD vem em terceiro, mas realmente temos
esperanças que ele irá se unir ao clube dos tops uma vez que a biblioteca thread está melhorando. Nós também acreditamos que em certo ponto iremos estar aptos para incluir todas as outras plataformas em que o MySQL compila e executa, mas não tão bem e com o mesmo nível de estabilidade e performance, na categoria superior. Isto necessitará de algum esforço da nossa parte em cooperação com os
desenvolvedores dos componentes do Sistema Operacional/Biblioteca que o MySQL depende. Se você tiver interesse em melhorar algum de nossos componentes, está em uma posição para influenciar seu desenvolvimento, e precisa de instruções mais detalhadas sobre
o que o MySQL necessita para uma melhor execução, envie um e-mail para lista de email ``insternals'' do MySQL. See Secção 1.7.1.1,
“As Listas de Discussão do MySQL”.
Por favor, perceba que a comparação acima não é para dizer que um SO é melhor ou pior que o outro em geral. Nós estamos falando sobre a escolha de um SO para um propósito dedicado: executar o MySQL, e comparamos as plataformas levando isto em consideração.
Desta forma, o resultado desta comparação seria diferente se nós incluíssemos mais detalhes. E em alguns casos, a razão de um SO ser
melhor que o outro pode ser simplesmente porque colocamos mais esforço nos testes e otimização para aquela plataforma em particular.
Estamos apenas colocando nossas observações para ajudá-lo na decisão de qual plataforma usar o MySQL na sua configuração.
2.2.4. Qual versão do MySQL deve ser usada
A primeira decisão a ser feita é se você deve usar a última versão de desenvolvimento ou a última versão estável:
•
Normalmente, se você estiver usando o MySQL pela primeira vez ou tentando portá-lo para algum sistema em que não exista distribuição binária, recomendamos o uso da versão estável (atualmente Versão 5.0.6-beta). Repare que todos os lançamentos do MySQL
são conferidos com os testes comparativos de performance e um conjunto extenso de testes antes de cada lançamento.
•
Senão, caso você esteja trabalhando com um antigo sistema e quiser atualizá-lo, mas não que correr o risco com uma atualização
sem correções, você deve faze-lo do mesmo ramo que você está usando (onde aenas o último número da versão é mais novo que o
seu). Nós temos tentado corrigir somente erros fatais e torná-los menores, com alterações relativamente seguras para aquela versão.
A segunda decisão a ser feita é se você deseja usar uma distribuição fonte ou binária. Na maioria dos casos provavelmente você deverá
usar a distribuição binária, se alguma existir para sua plataforma, será normalmente muito mais fácil para instalar do que a distribuição
em código fonte.
Nos seguites casos você provavelmente será mais bem servido com uma instalação baseada em código fonte:
•
Se você desejar instalar o MySQL em algum lugar expecífico. (O padrão das distribuições binárias é estar``pronto para rodar'' em
qualquer lugar, mas talvez você deseje ainda mais flexibilidade).
•
Para estar apto e satisfazer diferentes requisições dos usuários, estaremos fornecendo duas versões binárias diferentes; Uma compilada com os manipuladores de tabelas não transacionais (um binário rápido e pequeno) e um configurado com as mais importantes
opções extendidas como tabelas transacionais. Ambas versões são compiladas da mesma distribuição fonte. Todos clientes MySQL
nativos pode conectar com ambas versões do MySQL.
A distribuição binária extendida é marcada com o sufixo -max e é configurada com as mesmas opções de mysqld-max. See Secção 4.8.5, “mysqld-max, om servidor mysqld extendido”.
Se você deseja usar o RPM MySQL-Max, primeiramente você deve instalar o RPM MySQL-server padrão.
•
Se você deseja configurar mysqld com alguns recursos extras que NÃO estão nas distribuições binárias. Segue abaixo a lista das
opções extras mais comuns que você pode querer usar:
60
Instalação do MySQL
•
•
--with-innodb
•
--with-berkeley-db (padrão para o MySQL 4.0 e seguintes)
•
--with-raid (não disponível para todas as plataformas)
•
--with-libwrap
•
--with-named-z-lib (Isto é feito para alguns dos binários)
•
--with-debug[=full]
A distribuição binária padrão é normalmente compilada com suporte para todos conjuntos de caracteres e deve funcionar em uma
variedade de processadores para a mesma família do processador.
Se você precisar de um servidor MySQL mais rápido você pode querer recompilá-lo com suporte para somente o conjunto de caracteres que você precisa, usar um compilador melhor (como pgcc) ou usar opções de compiladores para usar otimizações para seu
processador.
•
Se você encontrar um erro e relatá-lo para o time de desenvolvimento do MySQL você provavelmente receberá um patch que será
necessário aplicá-lo para a distribuição fonte para ter o bug corrigido.
•
Se você deseja ler (e/ou modificar) o código C e C++ que é o MySQL, você pode obter uma distribuição fonte. O código fonte é
sempre o manual final. Distribuições fontes também contem mais testes e exemplos que as distribuições binárias.
O esquema de nomes do MySQL usa números de versões que consistem de tres números e um sufixo. Por exemplo, um nome de lançamento como mysql-4.1.0-alpha é interpretado da seguinte maneira:
•
O primeiro número (4) é a versão principal e também descreve o formato dos arquivos. Todas releases da Versão 4 tem o mesmo
formato de arquivo.
•
O segundo número (1) é o nível da distribuição.
•
O terceiro número (0 é o número da versão do nível de distribuição. Este é incrementado para cada nova distribuição. Normalmente
você desejará a última versão para o nível de publicação que tiver escolhido.
•
O sufixo (alpha) indica o nível de estabilidade da versão. Os possíveis sufixo são:
•
alpha indica que a versão contém grandes seções de novos códigos que não foram 100% testados. Bugs conhecidos
(normalmente não tem nenhum) devem estar documentados na seção News. See Apêndice D, Histórico de Alterações do
MySQL. Existem também novos comandos e extensões na maioria das publicações alpha. Desenvolvimento ativo que podem envolver maiores alterações no código pode ocorrer numa versão alpha, mas tudo será testado antes de fazer a publicação. Não podem existir erros conhecidos em nenhuma publicação do MySQL.
•
beta significa que todo o novo código foi testado. Não serão adicionados novos recursos que podem causar algum tipo de corrompimento. Não deve existir bugs conhecidos. Uma alteração de versão de alpha para beta ocorre quando não existir nenhum
relato de erro fatal com uma versão alpha por pelo menos um mês e não planejarmos adicionar nenhum recurso que pode deixar
algum antigo comando menos confiável.
•
gamma é o beta que já tem sido usado a algum tempo e parece funcionar bem. Apenas pequenas correções são adicionadas. Isto
é o que muitas empresas chamam de release.
•
Se não existir um sufixo, significa que esta versão já está sendo executada há algum tempo em diferentes locais sem relatos de
erros além dos específicos de certas plataformas. Somente correções de erros críticos são adicionados ao release. Isto é o que
chamamos de uma distribuição estável.
No processo de desenvolvimento do MySQL, várias versões coexistem e estão em um estágio diferente. Naturalmente, correções de erros relevantes de uma série anterior são propagados.
•
Para a antiga série 3.23 estável/de produção, novas versões só são liberadas para erros críticos.
61
Instalação do MySQL
•
A série atual (4.0) é de qualidade estável/produção. Nenhum novo recurso que possa influenciar a estabilidade do código é adicionado.
•
No ramo alpha 4.1 principal, novos recursos são adicionados. Fontes e binários estão disponíveis para uso e teste em sistemas de
desenvolvimento.
•
O ramo de desenvolvimento 5.0 só está disponível para a árvore do BitKeeper.
Todas as versões do MySQL funcionam sobre nossos testes padrões e comparativos para garantir que eles são relativamente seguros para o uso. Como os testes padrões são extendidos ao longo do tempo para conferir por todos os bugs antigos encontrados, o pacote de testes continua melhorando.
Perceba que todas publicações de versões foram testadas pelo menos com:
•
Um pacote de testes interna
Faz parte de um sistema de produção para um cliente. Ela tem diversas tabelas com centenas de megabytes de dados.
O diretório mysql-test contém um conjunto extensivo de casos de teste. Nós executamos estes testes para cada servidor binário.
•
O pacote de comparativos da MySQL
Este executa uma série de consultas comuns. É também um teste para ver se o último conjunto de otimizações fez o código mais rápido. See Secção 5.1.4, “O Pacote de Benchmark do MySQL”.
•
O teste crash-me
Este tenta determinar quais recursos o banco de dados suporta e quais são suas capacidades e limitações. See Secção 5.1.4, “O Pacote de Benchmark do MySQL”.
Outro teste é que nós usamos a versão do MySQL mais nova em nosso ambiente de produção interna, em pelo menos uma máquina.
Nós temos mais de 100 gigabytes de dados com que trabalhar.
2.2.5. Layouts de Instalação
Esta seção descreve o layout padrão dos diretórios criados pela instalção das distribuições binária e fonte.
Uma distribuição binária é instalada descompactando-a no local de instalação de sua escolha (tipicamente /usr/local/mysql) e
cria os seguintes diretórios nesses locais:
Diretório
Conteúdo do diretório
bin
Programas clientes e o servidor mysqld
data
Arquivos Log, bancos de dados
docs
Documentação, Log de alterações
include
Arquivos de cabeçalho (headers)
lib
Bibliotecas
scripts
mysql_install_db
share/mysql
Arquivos de mensagem de erro
sql-bench
Benchmarks - testes comparativos
Uma distribuição baseada em código fonte é instalada depois de você configurá-la e compilá-la. Por padrão, a instalação copia os arquivos em /usr/local, nos seguintes subdiretórios:
Diretório
Conteúdo do diretório
bin
Programas clientes e scripts
include/mysql
Arquivos de cabeçalho (headers)
62
Instalação do MySQL
info
Documentação no formato Info
lib/mysql
Bibliotecas
libexec
O servidor mysqld
share/mysql
Arquivos com mensagens de erros
sql-bench
Benchmarks e o teste crash-me
var
Bancos de dados e arquivos log
Dentro de um diretório de instalação, o layout de uma instalação baseada em fontes diferencia de uma instalação binária nas seguintes
formas:
•
The mysqld server is installed in the libexec directory rather than in the bin directory.
•
The data directory is var rather than data.
•
mysql_install_db is installed in the /usr/local/bin directory rather than in /usr/local/mysql/scripts.
•
The header file and library directories are include/mysql and lib/mysql rather than include and lib.
You can create your own binary installation from a compiled source distribution by executing the script scripts/make_binary_distribution.
2.2.6. Como e quando as atualizações são lançadas?
O MySQL está evoluindo muito rapidamente na MySQL AB e nós queremos compartilhar isto com outros usuários MySQL. Sempre
que temos alguns recursos úteis que outros acham necessáio, tentamos fazer um release.
Também tentamos ajudar usuários que solicitam recursos que são de fácil implementação. Tomamos notas do que nossos usuários licenciados gostariam de ter,especialmente do que nossos clientes com suporte extendido desejam e tentamos ajudá-los.
Não existe uma real necessidade para baixar uma nova release. A seção News irá dizer se a nova versão tem alguma coisa que você precisa. See Apêndice D, Histórico de Alterações do MySQL.
Usamos a seguinte política quando estamos atualizando o MySQL:
•
Para cada pequena atualização, o último número na versão é incrementado. Quando tiver um maior número de novos recursos ou
menor incompatibilidade com versões antigas, o segundo número na versão é incrementado. Quando o formato de arquivo altera, o
primeiro número é aumentado.
•
Versões estáveis testadas aparecem na média de uma a duas vezes por ano, mas se pequenos bugs são encontrados, uma versão será
lançada apenas com as correções dos erros.
•
Releases funcionais aparecem na média a cada 4-8 semanas.
•
Distribuições binárias para algumas plataformas será feita por nós somente para releases mais importantes. Outras pessoas podem
fazer distribuições binárias para outros sistemas mas provavelmente com menos frequencia.
•
Nós normalmente disponibilizamos os patches logo que localizamos e corrigimos pequenos bugs. Eles normalmente são imediatamente disponibilizados em nosso repositório publico do BitKeeper. Eles serão incluídos na próxima distribuição.
•
Para bugs não críticos, mas irritantes, disponibilizamos patches se eles são enviados para nós. De qualquer forma, iremos combinar
vários deles em um patch maior.
•
Se existitr, por algum motivo, um bug fatal numa versão criaremos uma nova release o mais cedo possível. Gostaríamos que outras
empresas fizessem isto também.
A versão estável atual é a 3.23; nós já mudamos o desenvolvimento em atividade para a versão 4.0. Bugs contiuarão a ser corrigidos na
versão estável. Não acreditamos em um congelamento completo, pois isto abandona a correções de bugs e coisas que ``devem ser feitas.'' ``Alguma coisa congelada'' significa que talvez possamos adicionar pequenas coisas que ``com certeza não afetará nada que já este63
Instalação do MySQL
ja funcionando.''
O MySQL usa um esquema de nomes um pouco diferente da maioria dos outros produtos. Em geral é relativamente seguro utilizar qualquer versão que tenha sido lançado a algumas semanas e que não tenham sido sustituída por uma nova versão. See Secção 2.2.4, “Qual
versão do MySQL deve ser usada”.
2.2.7. Filosofia das Distribuições - Nenhum Bug Conhecidos nas Distribuições
Colocamos muito tempo e esforço em tornar nossas distribuições livres de erros. Pelo nosso conhecimento, não liberamos uma única
versão do MySSQL com qualquer erro conhecido 'fatal'.
Um erro fatal é algo que faz o MySQL falhar com o uso normal, traz respostas erradas para consultas normais ou tem um problema de
segurança.
Nós temos documentados todos os problemas conhecidos, bugs e assuntos que são dependentes das decisões de projeto. See Secção 1.8.6, “Erros Conhecidos e Deficiências de Projetos no MySQL”.
Nosso objeto é corrigir tudo que é possível, mas sem correr o risco de tornarmos uma versão menos estável. Em certos casos, isto significa que podemos corrigir um problema na(s) versão(ões) de desenvolvimento, mas não o corrigirmos na versão estável (produção). Naturalmente, documentamos tais problemas para que o usuários esteja ciente.
Aqui está um descrição de como nosso processo de contrução funciona:
•
Monitoramos erros de nossa lista de suporte ao cliente, a lista de email externa do MySQL e o banco de dados de bugs em
http://bugs.mysql.com/.
•
Todos os erros relatados em versões usadas são inseridos nio banco de dados de bugs.
•
Quando corrigimos um erro, sempre tentamos fazer um caso de teste para ele e incluí-lo em nosso sistema de teste para assegurar
que o erro nunca retornará. (Cerca de 90% de todos os erros corrigidos têm um caso de teste.)
•
Também criamos casos de teste para todos os novos recursos adicionados ao MySQL.
•
Antes de começarmos a fazer uma nova distribuição do MySQL, asseguramos que todos os erros repetitíveis relatados para a versão
do MySQL (3.23.x, 4.0.x, etc) estão corrigidos. Se algo for impossível de corrigir (devido a alguma decisão de projeto interno no
MySQL), documentaremos isto no manual. See Secção 1.8.6, “Erros Conhecidos e Deficiências de Projetos no MySQL”.
•
Nós fazemos uma construção para todas as plataformas para as quais suportamos binários (mais de 15 plataformas) e executamos
nosso pacote de teste e benchmarks para todas elas.
•
Não publicaremos um binário para uma plataforma na qual os testes do pacote de benchmarks falharam. Se for um erro geral na fonte, o corrigimos e fazemos as contruções mais os teste em todos os sistemas novamente.
•
Se nós, durante a o porcesso de construção e teste (que leva de 2 a 3 dias) recebermos um relatório sobre um erro fatal (por exemplo,
um que cause um core dump), o corrigiremos e reiniciaremos o processo de construção).
•
Depois de publicarmos os binários em http://www.mysql.com/, enviamos um email de anúncio nas listas de email mysql e announce. See Secção 1.7.1.1, “As Listas de Discussão do MySQL”. A mensagem de anúncio contém uma lista de todas as alterações
da distribuição e qualquer problema conhecido com ela. (A seção 'problemas conhecidos' na notas das distribuições só tem sido necessária em algumas da distribuições.)
•
Para darmos acesso rapidamente aos nossos usuários dos últimos recursos do MySQL, fazemos uma nova distribuição do MySQL a
cada 4-8 semanas. Instantâneos do código finte são contruídos diariamente e estão disponíveios em
http://downloads.mysql.com/snapshots.php.
•
Se, depois da distribuição estar pronta, recebermos qualquer relatório que houve (depois de tudo) qualquer coisa criticamente errada
com a construção em uma plataforma específica, corrigiremo-na imediatamente e liberaremos um nova distribuição 'a' para aquela
plataforma. Graças aos nosso grande base de usuários, problemas são encontrados rapidamente.
•
Nosso registro para boas distribuições feitas é muito boa. Nas últimas 150 distribuições, tivemos que fazer uma nova contrução para
menos de 10 distribuições (em 3 destes casos, o erro era uma biblioteca glibc com problema em uma de nossas máquinas que levamos um longo tempo para encontrar.
64
Instalação do MySQL
2.2.8. Binários MySQL compilados pela MySQL AB
Como um serviço, nós na MySQL AB fornecemos um conjunto de distribuições binárias do MySQL que são compiladas no nosso site
ou em sites onde os clientes cordialmente nos dão acesso as suas máquinas.
Em adição aos binários forncedios em formatos de pacotes específicos da plataforma (veja Secção 2.1, “Instalação rápida padrão do
MySQL”), oferecemos distribuições binários para outras plataformas através de arquivos tar compactados (.tar.gz).
Estas distribuições são geradas usando o script Build-tools/Do-compile que compila o código fonte e cria o arquivo binário em
tar.gz usando scripts/make_binary_distribution. Estes binários são configurados e construídos com os seguintes compiladores e opções.
Binários construídos no sistema de desenvolvimento da MySQL AB:
•
Linux 2.4.xx x86 com gcc 2.95.3
CFLAGS="-O2 -mcpu=pentiumpro" CXX=gcc CXXFLAGS="-O2 -mcpu=pentiumpro -felide-constructors" ./configure --prefix=/usr/local/mysql --with-extra-charsets=complex -enable-thread-safe-client --enable-local-infile --enable-assembler --disable-shared -with-client-ldflags=-all-static --with-mysqld-ldflags=-all-static
•
Linux 2.4.xx Intel Itanium 2 com ecc (Intel C++ Itanium Compiler 7.0)
CC=ecc CFLAGS="-O2 -tpp2 -ip -nolib_inline" CXX=ecc CXXFLAGS="-O2 -tpp2 -ip -nolib_inline" ./configure --prefix=/usr/local/mysql --with-extra-charsets=complex -enable-thread-safe-client --enable-local-infile
•
Linux 2.4.xx Intel Itanium com ecc (Intel C++ Itanium Compiler 7.0)
CC=ecc CFLAGS=-tpp1 CXX=ecc CXXFLAGS=-tpp1 ./configure --prefix=/usr/local/mysql -with-extra-charsets=complex --enable-thread-safe-client --enable-local-infile
•
Linux 2.4.xx alpha com ccc (Compaq C V6.2-505 / Compaq C++ V6.3-006)
CC=ccc CFLAGS="-fast -arch generic" CXX=cxx CXXFLAGS="-fast -arch generic -noexceptions
-nortti" ./configure --prefix=/usr/local/mysql --with-extra-charsets=complex -enable-thread-safe-client --enable-local-infile --with-mysqld-ldflags=-non_shared -with-client-ldflags=-non_shared --disable-shared
•
Linux 2.4.xx s390 com gcc 2.95.3
CFLAGS="-O2" CXX=gcc CXXFLAGS="-O2 -felide-constructors" ./configure -prefix=/usr/local/mysql --with-extra-charsets=complex --enable-thread-safe-client -enable-local-infile --disable-shared --with-client-ldflags=-all-static -with-mysqld-ldflags=-all-static
•
Linux 2.4.xx x86_64 (AMD64) com gcc 3.2.1
CXX=gcc ./configure --prefix=/usr/local/mysql --with-extra-charsets=complex -enable-thread-safe-client --enable-local-infile --disable-shared
•
Sun Solaris 8 x86 com gcc 3.2.3
CC=gcc CFLAGS="-O3 -fno-omit-frame-pointer" CXX=gcc CXXFLAGS="-O3 fno-omit-frame-pointer -felide-constructors -fno-exceptions -fno-rtti" ./configure -prefix=/usr/local/mysql --localstatedir=/usr/local/mysql/data -libexecdir=/usr/local/mysql/bin --with-extra-charsets=complex -enable-thread-safe-client --enable-local-infile --disable-shared --with-innodb
•
Sun Solaris 8 sparc com gcc 3.2
CC=gcc CFLAGS="-O3 -fno-omit-frame-pointer" CXX=gcc CXXFLAGS="-O3 fno-omit-frame-pointer -felide-constructors -fno-exceptions -fno-rtti" ./configure -prefix=/usr/local/mysql --with-extra-charsets=complex --enable-thread-safe-client -enable-local-infile --enable-assembler --with-named-z-libs=no 65
Instalação do MySQL
-with-named-curses-libs=-lcurses --disable-shared
•
Sun Solaris 8 sparc 64bit com gcc 3.2
CC=gcc CFLAGS="-O3 -m64 -fno-omit-frame-pointer" CXX=gcc CXXFLAGS="-O3 -m64 fno-omit-frame-pointer -felide-constructors -fno-exceptions -fno-rtti" ./configure -prefix=/usr/local/mysql --with-extra-charsets=complex --enable-thread-safe-client -enable-local-infile --enable-assembler --with-named-z-libs=no -with-named-curses-libs=-lcurses --disable-shared
•
Sun Solaris 9 sparc com gcc 2.95.3
CC=gcc CFLAGS="-O3 -fno-omit-frame-pointer" CXX=gcc CXXFLAGS="-O3 fno-omit-frame-pointer -felide-constructors -fno-exceptions -fno-rtti" ./configure -prefix=/usr/local/mysql --with-extra-charsets=complex --enable-thread-safe-client -enable-local-infile --enable-assembler --with-named-curses-libs=-lcurses -disable-shared
•
Sun Solaris 9 sparc com cc-5.0 (Sun Forte 5.0)
CC=cc-5.0 CXX=CC ASFLAGS="-xarch=v9" CFLAGS="-Xa -xstrconst -mt -D_FORTEC_ -xarch=v9"
CXXFLAGS="-noex -mt -D_FORTEC_ -xarch=v9" ./configure --prefix=/usr/local/mysql -with-extra-charsets=complex --enable-thread-safe-client --enable-local-infile -enable-assembler --with-named-z-libs=no --enable-thread-safe-client --disable-shared
•
IBM AIX 4.3.2 ppc com gcc 3.2.3
CFLAGS="-O2 -mcpu=powerpc -Wa,-many " CXX=gcc CXXFLAGS="-O2 -mcpu=powerpc -Wa,-many felide-constructors -fno-exceptions -fno-rtti" ./configure --prefix=/usr/local/mysql -with-extra-charsets=complex --enable-thread-safe-client --enable-local-infile -with-named-z-libs=no --disable-shared
•
IBM AIX 4.3.3 ppc com xlC_r (IBM Visual Age C/C++ 6.0)
CC=xlc_r CFLAGS="-ma -O2 -qstrict -qoptimize=2 -qmaxmem=8192" CXX=xlC_r CXXFLAGS ="-ma O2 -qstrict -qoptimize=2 -qmaxmem=8192" ./configure --prefix=/usr/local/mysql -localstatedir=/usr/local/mysql/data --libexecdir=/usr/local/mysql/bin -with-extra-charsets=complex --enable-thread-safe-client --enable-local-infile -with-named-z-libs=no --disable-shared --with-innodb
•
IBM AIX 5.1.0 ppc com gcc 3.3
CFLAGS="-O2 -mcpu=powerpc -Wa,-many" CXX=gcc CXXFLAGS="-O2 -mcpu=powerpc -Wa,-many felide-constructors -fno-exceptions -fno-rtti" ./configure --prefix=/usr/local/mysql -with-extra-charsets=complex --with-server-suffix="-pro" --enable-thread-safe-client -enable-local-infile --with-named-z-libs=no --disable-shared
•
HP-UX 10.20 pa-risc1.1 com gcc 3.1
CFLAGS="-DHPUX -I/opt/dce/include -O3 -fPIC" CXX=gcc CXXFLAGS="-DHPUX -I/opt/dce /
include -felide-constructors -fno-exceptions -fno-rtti -O3 -fPIC" ./configure -prefix=/usr/local/mysql --with-extra-charsets=complex --enable-thread-safe-client -enable-local-infile --with-pthread --with-named-thread-libs=-ldce -with-lib-ccflags=-fPIC --disable-shared
•
HP-UX 11.11 pa-risc2.0 64 bit com aCC (HP ANSI C++ B3910B A.03.33)
CC=cc CXX=aCC CFLAGS=+DD64 CXXFLAGS=+DD64 ./configure --prefix=/usr/local/mysql -with-extra-charsets=complex --enable-thread-safe-client --enable-local-infile -disable-shared
•
HP-UX 11.11 pa-risc2.0 32bit com aCC (HP ANSI C++ B3910B A.03.33)
CC=cc CXX=aCC CFLAGS="+DAportable" CXXFLAGS="+DAportable" ./configure -prefix=/usr/local/mysql --localstatedir=/usr/local/mysql/data -libexecdir=/usr/local/mysql/bin --with-extra-charsets=complex 66
Instalação do MySQL
-enable-thread-safe-client --enable-local-infile --disable-shared --with-innodb
•
Apple Mac OS X 10.2 powerpc com gcc 3.1
CC=gcc CFLAGS="-O3 -fno-omit-frame-pointer" CXX=gcc CXXFLAGS="-O3 fno-omit-frame-pointer -felide-constructors -fno-exceptions -fno-rtti" ./configure -prefix=/usr/local/mysql --with-extra-charsets=complex --enable-thread-safe-client -enable-local-infile --disable-shared
•
FreeBSD 4.7 i386 com gcc 2.95.4
CFLAGS=-DHAVE_BROKEN_REALPATH ./configure --prefix=/usr/local/mysql -with-extra-charsets=complex --enable-thread-safe-client --enable-local-infile -enable-assembler --with-named-z-libs=not-used --disable-shared
•
QNX Neutrino 6.2.1 i386 with gcc 2.95.3qnx-nto 20010315
CC=gcc CFLAGS="-O3 -fno-omit-frame-pointer" CXX=gcc CXXFLAGS="-O3 fno-omit-frame-pointer -felide-constructors -fno-exceptions -fno-rtti" ./configure -prefix=/usr/local/mysql --with-extra-charsets=complex --enable-thread-safe-client -enable-local-infile --disable-shared
Os seguintes binários são contruídos em sistemas de terceiros gentilmente cedidos para a MySQL AB pou outros usuários. Pou favor,
note que eles só são fornecidos como cortesia. Uma vez que a MySQL AB não tem total controle sobre estes sistemas, nós podemos fornecer apenas suporte limitado para os binários construídos nestes sistemas.
•
SCO Unix 3.2v5.0.6 i386 com gcc 2.95.3
CFLAGS="-O3 -mpentium" LDFLAGS=-static CXX=gcc CXXFLAGS="-O3 -mpentium -felide-constructors" ./configure --prefix=/usr/local/mysql --with-extra-charsets=complex -enable-thread-safe-client --enable-local-infile --with-named-z-libs=no -enable-thread-safe-client --disable-shared
•
SCO OpenUnix 8.0.0 i386 com CC 3.2
CC=cc CFLAGS="-O" CXX=CC ./configure --prefix=/usr/local/mysql -with-extra-charsets=complex --enable-thread-safe-client --enable-local-infile -with-named-z-libs=no --enable-thread-safe-client --disable-shared
•
Compaq Tru64 OSF/1 V5.1 732 alpha com cc/cxx (Compaq C V6.3-029i / DIGITAL C++ V6.1-027)
CC="cc -pthread" CFLAGS="-O4 -ansi_alias -ansi_args -fast -inline speed -speculate all"
CXX="cxx -pthread" CXXFLAGS="-O4 -ansi_alias -fast -inline speed -speculate all noexceptions -nortti" ./configure --prefix=/usr/local/mysql -with-extra-charsets=complex --enable-thread-safe-client --enable-local-infile -with-prefix=/usr/local/mysql --with-named-thread-libs="-lpthread -lmach -lexc -lc" -disable-shared --with-mysqld-ldflags=-all-static
•
SGI Irix 6.5 IP32 com gcc 3.0.1
CC=gcc CFLAGS="-O3 -fno-omit-frame-pointer" CXXFLAGS="-O3 -fno-omit-frame-pointer felide-constructors -fno-exceptions -fno-rtti" ./configure --prefix=/usr/local/mysql -with-extra-charsets=complex --enable-thread-safe-client --enable-local-infile -disable-shared
•
FreeBSD 5.0 sparc64 com gcc 3.2.1
CFLAGS=-DHAVE_BROKEN_REALPATH ./configure --prefix=/usr/local/mysql -localstatedir=/usr/local/mysql/data --libexecdir=/usr/local/mysql/bin -with-extra-charsets=complex --enable-thread-safe-client --enable-local-infile -disable-shared --with-innodb
As seguintes opções de compilação foram usadas nos pacotes binários que a MySQL AB costumava fornecer no passado. Estes binários
67
Instalação do MySQL
não são mais atualizados, mas as opções de compilação são mantidas aqui com o propósito de referência.
•
Linux 2.2.xx sparc com egcs 1.1.2
CC=gcc CFLAGS="-O3 -fno-omit-frame-pointer" CXX=gcc CXXFLAGS="-O3 fno-omit-frame-pointer -felide-constructors -fno-exceptions -fno-rtti" ./configure -prefix=/usr/local/mysql --with-extra-charsets=complex --enable-thread-safe-client -enable-local-infile --enable-assembler --disable-shared
•
Linux 2.2.x com x686 com gcc 2.95.2
CFLAGS="-O3 -mpentiumpro" CXX=gcc CXXFLAGS="-O3 -mpentiumpro -felide-constructors fno-exceptions -fno-rtti" ./configure --prefix=/usr/local/mysql --enable-assembler -with-mysqld-ldflags=-all-static --disable-shared --with-extra-charsets=complex
•
SunOS 4.1.4 2 sun4c com gcc 2.7.2.1
CC=gcc CXX=gcc CXXFLAGS="-O3 -felide-constructors" ./configure --prefix=/usr/local/mysql
--disable-shared --with-extra-charsets=complex --enable-assembler
•
SunOS 5.5.1 (e acima) sun4u com egcs 1.0.3a ou 2.90.27 ou gcc 2.95.2 e mais novo
CC=gcc CFLAGS="-O3" CXX=gcc CXXFLAGS="-O3 -felide-constructors -fno-exceptions fno-rtti" ./configure --prefix=/usr/local/mysql --with-low-memory -with-extra-charsets=complex --enable-assembler
•
SunOS 5.6 i86pc com gcc 2.8.1
CC=gcc CXX=gcc CXXFLAGS=-O3 ./configure --prefix=/usr/local/mysql --with-low-memory -with-extra-charsets=complex
•
BSDI BSD/OS 3.1 i386 com gcc 2.7.2.1
CC=gcc CXX=gcc CXXFLAGS=-O ./configure --prefix=/usr/local/mysql -with-extra-charsets=complex
•
BSDI BSD/OS 2.1 i386 com gcc 2.7.2
CC=gcc CXX=gcc CXXFLAGS=-O3 ./configure --prefix=/usr/local/mysql -with-extra-charsets=complex
•
AIX 2 4 com gcc 2.7.2.2
CC=gcc CXX=gcc CXXFLAGS=-O3 ./configure --prefix=/usr/local/mysql -with-extra-charsets=complex
Qualquer que tenha mais opções otimizadas para qualquer das configurações listadas acima pode sempre enviá-los para a lista de email
``internals'' do MySQL. See Secção 1.7.1.1, “As Listas de Discussão do MySQL”.
Distribuições RPM que anteceda o MySQL versão 3.22 são contribuições dos usuários. Os RPMs gerados por nós da MySQL AB só
começaram a ser fornecidos a partir da versão 3.22 do MySQL.
Se você deseja compilar uma versão para depuração do MySQL, você deve adicionar --with-debug ou --with-debug=full
para as linhas de configuração acima e remover qualquer opção -fomit-frame-pointer.
Para distribuições do Windows, por favor, veja Secção 2.1.1, “Instalando o MySQL no Windows”.
2.2.9. Instalando uma Distribuição Binária do MySQL
Este capítulo cobre a instalação da distribuição binária do MySQL (.tar.gz Archives) para várias plataformas (veja MySQL binaries para uma lista detalhada).
Em adição a estes pacotes genéricos, também oferecemos binários em formatos de pacote específicos da plataforma para plataformas
selecionadas. Veja Secção 2.1, “Instalação rápida padrão do MySQL” para mais informações sobre como\ intalá-los.
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Instalação do MySQL
As distribuições genéricas do MySQL estão empacotados com arquivos GNU tar com compactação gzip (.tar.gz). Você precisa das
seguintes ferramentas para instalar um distribuição binária do MySQL:
•
GNU gunzip para descompactar a distribuição.
•
Um tar razoável para descompactar a distribuição. Sabemos que o GNU tar funciona. Algumas implementações tar que vêm
pré-instaladas como o sistema operacional (ex. Sun tar) possuem problemas (com nome de arquivos grandes, por exemplo) Neste
caso, você deve instalar o GNU tar primeiro.
Se você tiver problemas, sempre use mysqlbug ao enviar dúvidas para a lista de email do MySQL. Mesmo se o problema não for um
bug, mysqlbug colhe informações do sistema que ajudarão os outros a solucionar o seu problema. Se não usar mysqlbug, você terá
diminuída a probabilidade de conseguir a solução do seu problema. Você encontrará o mysqlbug no diretório bin depois de descompactar a distribuição. See Secção 1.7.1.3, “Como relatar erros ou problemas”.
Os comando básicos que você deve executar para instalar e usar uma distribuição binária do MySQL são:
shell>
shell>
shell>
shell>
shell>
shell>
shell>
shell>
shell>
shell>
shell>
groupadd mysql
useradd -g mysql mysql
cd /usr/local
gunzip < /path/to/mysql-VERSION-OS.tar.gz | tar xvf ln -s full-path-to-mysql-VERSION-OS mysql
cd mysql
scripts/mysql_install_db
chown -R root .
chown -R mysql data
chgrp -R mysql .
bin/mysqld_safe --user=mysql &
Se a sua versão do MySQL é mais antiga que a 4.0, substitua bin/safe_mysqld por bin/mysqld_safe no comando final.
Você pode adicionar novos usuários usando o script bin/mysql_setpermission se você instalar os módulos Perl DBI e DBDmysql.
Uma descrição mais detalhada é apresentada a seguir.
Para instalar uma distribuição binária, siga estes passos, então proceda com a Secção 2.4, “Configurações e Testes Pós-instalação”, para
a configuração da pós istalação e testes:
1.
Escolha o diretório sob o qual você deseja descompactar a distribuição e a mova para dentro dele. No exemplo a seguir, descompactamos a distribuição sob /usr/local e criamos um diretório /usr/local/mysql dentro do qual o MySQL é instalado.
(As seguintes instruções, consequentemente, assumem que você tem permissão para criar arquivos em /usr/local. Se este diretório é protegido, você precisará realizar a instalação como root.)
2.
Obtenha um arquivo de distribuição de um dos sites listados em Secção 2.2.1, “Como obter o MySQL”.
As distribuições binárias do MySQL são fornecidas como arquivos tar compactados e tem nomes como mysql-VERSÃO-SO.tar.gz, onde VERSÃO é um número (por exemplo, 3.21.15) e SO indica o tipo de sistema operacional para o qual a
distribuição é pretendida (por exemplo, pc-linux-gnu-i586).
3.
Se você ver uma distribuição binária marcada com o sufixo -max, significa que o binário tem suporte para tabelas transacionais e
outros recursos. See Secção 4.8.5, “mysqld-max, om servidor mysqld extendido”. Note que todos os binários são contruídos a
partir da mesma distribuição fonte do MySQL.
4.
Adicione um usuário e grupo para o mysqld ser executado:
shell> groupadd mysql
shell> useradd -g mysql mysql
Estes comandos adicionam o grupo mysql e o usuário mysql. A sintaxe para useradd e groupadd podem diferir um pouco
nas diversas versões de Unix. Eles tambémpodem ser chamado adduser e addgroup. Você pode desejar criar o grupo e usuário
com outro nome, diferente de mysql.
5.
Chame o diretório no qual se pretende fazer a instalação:
shell> cd /usr/local
69
Instalação do MySQL
6.
Descompacte a distribuição, que criará o diretório de instalação. Então crie um link simbólico para aquele diretório:
shell> gunzip < /path/to/mysql-VERSÃO-SO.tar.gz | tar xvf shell> ln -s full-path-to-mysql-VERSÃO-SO mysql
O primeiro comando cria um diretório chamado mysql-VERSÃO-SO. O segundo comando cria um link simbólico para o diretório. Isto torna a referência ao diretório de instalação mais fácil, chamado como /usr/local/mysql.
7.
Altere para p diretório de instalação:
shell> cd mysql
Você encontrará diversos arquivos e subdiretórios no diretório mysql. O mais importante para propósitos de instalação são os
subdiretórios bin e scripts.
•
bin
Este diretório contém o programa cliente e o servidor. Você deve adicionar o caminho completo deste diretório a sua variável
de ambiente PATH e assim a sua shell encontrará o programa MySQL de forma apropriada. See Apêndice F, Variáveis de Ambientes do MySQL.
•
scripts
Este diretório contém o script mysql_install_db usado para inicializar o banco de dados mysql contendo a tabela de
permissões que armazenam o servidor de permissões de acesso.
8.
Caso você desejasse usar o mysqlaccess e a distribuição do MySQL está em um local diferente do padrão, você deve alterar a
localização para onde o mysqlaccess espera encontrar o cliente mysql. Edite o script bin/mysqlaccess aproximadamente
na linha 18. Procure pela linha que se parece com a apresentada abaixo:
$MYSQL
= '/usr/local/bin/mysql';
# path to mysql executable
Altere o caminho para o local onde o mysql atualmente está armazaenado em seu sistema. Se você não fizer isto receberá uma
mensagem de erro Broken pipe quando executar o mysqlaccess.
9.
Crie as tabelas de permissão do MySQL (necessário apenas se você não tiver instalado o MySQL anteriormente):
shell> scripts/mysql_install_db
Note que as versões mais antigas que a 3.22.10 iniciam o servidor MySQL quando você executa o mysql_install_db. Isto
não ocorre mais.
10. Altere o proprietário dos binários para o root e o proprietário do diretório de dados para o usuário com o quel você executará o
mysqld:
shell> chown -R root /usr/local/mysql/.
shell> chown -R mysql /usr/local/mysql/data
shell> chgrp -R mysql /usr/local/mysql/.
O primeiro comando altera o atributo owner dos arquivos para o usuário root, o segundo altera o atributo owner do diretório de
dados para o usuário mysql e o terceiro altera o atributo group para o grupo mysql.
11. Se você quiser instalar o suporte para a interface Perl DBI/DBD, veja Secção 2.7, “Comentários de Instalação do Perl”.
12. Se você desejasse que o MySQL seja iniciado automaticamente quando você iniciar a sua máquina, você pode copiar support-files/mysql.server para o local onde o seu sistema tem os arquivos de inicialização. Mais informações podem ser encontradas
no script support-files/mysql.server e em Secção 2.4.3, “Inicializando e parando o MySQL automaticamente.”.
Depois de tudo estar descompactado e instalado, você deve inicializar e testar a sua distribuição.
Você pode iniciar o servidor MySQL com o seguinte comando:
shell> bin/mysqld_safe --user=mysql &
70
Instalação do MySQL
Se a sua versão do MySQl for mais antiga do que a 4.0, substitua bin/safe_mysqld por bin/mysqld_safe no comando.
Agora prossiga com Secção 4.8.2, “mysqld-safe, o wrapper do mysqld” e See Secção 2.4, “Configurações e Testes Pós-instalação”.
2.3. Instalando uma distribuição com fontes do MySQL
Antes de você continuar com as instalações dos fontes, confira antes se nosso binário está disponível para sua plataforma e se ela funcionará para você. Nós colocamos muito esforço para ter certeza que nossos binários são contruídos com as melhores opções possíveis.
Você precisa das seguintes ferramentas para contruir e instalar o MySQL a partir do código fonte:
•
GNU gunzip para descompactar a distribuição.
•
Um tar razoável para desempacotar a distribuição. Sabe-se que o GNU tar funciona. Algumas implementações tar que vêm
pré-instaladas como o sistema operacional (ex. Sun tar) possuem problemas (com nome de arquivos grandes, por exemplo) Neste
caso, você deve instalar o GNU tar primeiro.
•
Um compilador ANSI C++ funcional. gcc >= 2.95.2, egcs >= 1.0.2 ou egcs 2.91.66, SGI C++, e SunPro C++ são alguns dos
compiladores que sabemos que funcionam. A libg++ não é necessária quando o gcc for usado. gcc 2.7.x tem um bug que torna
impossível compilar alguns arquivos C++ perfeitamente corretos, como o sql/sql_base.cc. Se você possui somente o gcc
2.7.x você deve atualiza-lo para conseguir compilar o MySQL. gcc 2.8.1 é também conhecido por ter problemas em algumas plataformas portanto ele deve ser evitado se existir um novo compilador para a plataforma.
gcc >= 2.95.2 é recomendado quando compilar o MySQL Versão 3.23.x.
•
Um bom programa make. GNU make é sempre recomendado e é algumas vezes necessário. Se você tiver problemas, recomendamos tentar o GNU make 3.75 ou mais novo.
Se você estiver usando uma versão recente de gcc, recente o bastante para entender a opção -fno-exceptions, é MUITO IMPORTANTE que você a use. De outra forma, você pode compilar um binário que quebra randomicamente. Nós também recomendamos que
você use -felide-constructors e -fno-rtti juntas com -fno-exception. Se estiver com dúvidas, faça o seguinte:
CFLAGS="-O3" CXX=gcc CXXFLAGS="-O3 -felide-constructors -fno-exceptions \
-fno-rtti" ./configure --prefix=/usr/local/mysql --enable-assembler \
--with-mysqld-ldflags=-all-static
Na maioria dos sistemas você irá obter um binário rápido e estável com essas opções.
Se você tiver problemas, SEMPRE USE mysqlbug quando postar questões para a lista de email do MySQL Mesmo se o problema
não for um bug, mysqlbug recolhe informações do sistema que facilitará aos outros resolverem seu problema. Por não suar mysqlbug, você perde a vantagem de ter seu problema resolvido! Você irá encontrar mysqlbug no diretório scripts depois de desempacotar a distribuição. See Secção 1.7.1.3, “Como relatar erros ou problemas”.
2.3.1. Visão geral da instalação rápida
Os comandos básicos que você deve executar para instalar o MysQL a partir da distribuição fonte são:
shell>
shell>
shell>
shell>
shell>
shell>
shell>
shell>
shell>
shell>
shell>
shell>
shell>
groupadd mysql
useradd -g mysql mysql
gunzip < mysql-VERSION.tar.gz | tar -xvf cd mysql-VERSION
./configure --prefix=/usr/local/mysql
make
make install
scripts/mysql_install_db
chown -R root /usr/local/mysql
chown -R mysql /usr/local/mysql/var
chgrp -R mysql /usr/local/mysql
cp support-files/my-medium.cnf /etc/my.cnf
/usr/local/mysql/bin/mysqld_safe --user=mysql &
Se a sua versão do MySQL é mais antiga que a 4.0, substitua bin/safe_mysqld por bin/mysqld_safe no comando final.
71
Instalação do MySQL
Se você deseja ter suporte para tabelas InnoDB, você deve editar o arquivo /etc/my.cnf e remover o caractere # antes dos parâmetros que iniciam com innodb_.... See Secção 4.1.2, “Arquivo de Opções my.cnf”. See Secção 7.5.3, “Opções de Inicialização do
InnoDB”.
Se você iniciar de um RPM fonte, então faça o seguinte:
shell> rpm --rebuild --clean MySQL-VERSION.src.rpm
Isto irá criar um RPM binário que você pode instalar.
Você pode adicionar novos usuários utilizando o script bin/mysql_setpermission se você instalar os módulos Perl DBI e DBDmysql.
Segue uma descrição mais detalhada.
Para instalar uma distribuição fonte, siga os passos a seguir, então prossiga para Secção 2.4, “Configurações e Testes Pós-instalação”,
para inicialização do pós-instalação e testes:
1.
Escolha o diretório sobre o qual você deseja descompactar a distribuição e vá para ele.
2.
Obtenha um arquivo de distribuição de algum dos sites listados em Secção 2.2.1, “Como obter o MySQL”.
3.
Se você esta interessado em usar tabelas Berkeley DB com MySQL, você precisará obter uma versão com o patch do código fonte
do Berkeley DB. Por favor leia o capítulo sobre tabelas Berkeley DB antes de continuar. See Secção 7.6, “Tabelas BDB ou BerkeleyDB”.
Distribuições fontes do MySQL são fornecidas como arquivos tar compactados e tem nomes como
mysql-VERSION.tar.gz, onde VERSION é um número como 5.0.6-beta.
4.
Adicione um usuário e grupo para o mysql executar assim:
shell> groupadd mysql
shell> useradd -g mysql mysql
Estes comandos adicionam o grupo mysql e o usuário mysql. A sintaxe para useradd e groupadd podem mudar um pouco
em diferentes versões de Unix. Elas podem também ser chamadas adduser e addgroup. Você pode escolher outros nomes para
o usuário e grupo em vez de mysql.
5.
Descompacte a distribuição para o diretório corrente:
shell> gunzip < /path/to/mysql-VERSION.tar.gz | tar xvf -
Este comando cria um diretório com o nome mysql-VERSION.
6.
Mude para o diretório da distribuição descompactada:
shell> cd mysql-VERSION
Note que agora você deve configurar e construir o MySQL a partir deste diretório raiz da distribuição. Você não pode construí-lo
em um diretório diferente.
7.
Configure o release e compile tudo:
shell> ./configure --prefix=/usr/local/mysql
shell> make
Quando você executar configure, você pode desejar especificar algumas opções. Execute ./configure --help para uma
lista das opções. Secção 2.3.3, “Opções típicas do configure”, discute algumas das opções mais usadas.
Se o configure falhar, e você for enviar uma mensagem para lista de email do MySQL para pedir ajuda, por favor, inclua qualquer linhas de config.log que você acha que pode ajudar a resolver o problema. Também inclua as últimas linhas da saída de
configure se o configure abortar. Envie o relatório de erros usando o script mysqlbug. See Secção 1.7.1.3, “Como relatar
erros ou problemas”.
72
Instalação do MySQL
Se a compilação falhar, veja Secção 2.3.5, “Lidando com Problemas de Compilação”, para uma ajuda com um varios problemas
comuns.
8.
Instalar tudo:
shell> make install
Você deve executar este comando como root.
9.
Crie as tabelas de permissões do MySQL (necessárias só se você não tiver instalado o MySQL anteriormente):
shell> scripts/mysql_install_db
Note que as versões do MySQL anteriores à versão 3.22.10 iniciam o servidor MySQL quando você executa
mysql_install_db. Isto não acontece mais!
10. Altere o dono dos binários para root e do diretório dados para o usuário que irá executar o mysqld:
shell> chown -R root /usr/local/mysql
shell> chown -R mysql /usr/local/mysql/var
shell> chgrp -R mysql /usr/local/mysql
O primeiro comando altera o atributo de proriedade dos arquivos para o usuário root, o segundo altera o atributo de propriedade do diretório de dados para o usuário mysql, e o terceiro altera o atributo de grupo para o grupo mysql.
11. Se você deseja instalar suporte para a interface Perl DBI/DBD, veja Secção 2.7, “Comentários de Instalação do Perl”.
12. Se você deseja que o MySQL inicie automaticamente quando você ligar sua máquina, você pode copiar support-files/mysql.server para o local onde seu sistema tem seus arquivos de incialização. Mais informações podem ser encontradas
no próprio script support-files/mysql.server e em Secção 2.4.3, “Inicializando e parando o MySQL automaticamente.”.
Depois de tudo ter sido instalado, você deve iniciar e testar sua distribuição usando este comando:
shell> /usr/local/mysql/bin/mysqld_safe --user=mysql &
Se a sua versão do MySQL for mais antiga do que 4.0, substitua safe_mysqld por mysqld_safe no comando:
Se o comando falhar imediatamente com mysqld daemon ended então você pode achar alguma informação no arquivo diretório-dados-mysql/'nome_maquina'.err. A razão pode ser que você já possua outro servidor mysqld sendo executado. See
Secção 4.2, “Executando Múltiplos MySQL Servers na Mesma Máquina”.
See Secção 2.4, “Configurações e Testes Pós-instalação”.
2.3.2. Aplicando patches
Algumas vezes patches aparecem na lista de mensagens ou são colocados na área de patches do MySQL.
(http://www.mysql.com/downloads/patches.html).
Para aplicar um patch da lista de mensagens, salve a mensagem em que o patch aparece em um arquivo, mude para o diretório raiz da
sua distribuição fonte de seu MySQL e execute estes comandos:
shell> patch -p1 < patch-file-name
shell> rm config.cache
shell> make clean
Patches do site FTP são distribuídos como arquivos texto ou como arquivos compactados com gzip. Aplique um patch no formato texto como mostrado acima para patches da lista de mensagens. Para aplicar um patch compactado, mude para o diretório raiz da árvore
fonte do MySQL e execute estes comandos:
shell> gunzip < patch-file-name.gz | patch -p1
shell> rm config.cache
shell> make clean
73
Instalação do MySQL
Depois de aplicar um patch siga as instruções para uma instalação normal a partir dos fontes começando com o passo ./configure.
Depois de executar o passo make install, reinicie seu servidor MySQL.
Você pode precisar derrubar algum servidor atualmente em execução antes de executar make install. (Use mysqladmin shutdown para fazer isto.) Alguns sistemas não lhe permitem instalar uma nova versão do programa se ele substitui agum que estiver em
execução.
2.3.3. Opções típicas do configure
O script configure fornece uma grande gama de controle sobre como você configura sua distribuição MySQL. Normalmente você
faz isto usando opções na linha de comando do configure. Você também pode alterar configure usando algumas variáveis de
ambiente. See Apêndice F, Variáveis de Ambientes do MySQL. Para uma lista de opções suportadas pelo configure, execute este comando:
shell> ./configure --help
Algumas das opções mais usadas normalmente com o configure estão descritas a seguir:
•
Para compilar apenas as bibliotecas clientes do MySQL e programas clientes e não o servidor, use a opção --without-server:
shell> ./configure --without-server
Se você não possui um compilador C++, mysql não irá compilar (ele é o programa cliente que exige C++). Neste caso, você pode
remover o código no configure que testa pelo compilador C++ e executar ./configure com a opção --without-server.
O passo da compiação continuará tentaindo construir mysql, mas você pode ignorar as advertências sobre mysql.cc. (Se o make
parar, tente make -k para continuar com o resto da compilação mesmo se erros ocorrerem.)
•
Se você quiser uma biblioteca embutida do MySQL (libmysqld.a) você deve usar a opção --with-embedded-server.
•
Se você não deseja que seus arquivos de logs e diretórios de bancos de dados fiquem localizados sobre /usr/local/var, use o
comando configure; algo parecido com um destes:
shell> ./configure --prefix=/usr/local/mysql
shell> ./configure --prefix=/usr/local \
--localstatedir=/usr/local/mysql/data
O primeiro comando altera o diretório instalação para que tudo seja instalado sobre /usr/local/mysql em vez do padrão /
usr/local. O segundo comando preserva o diretório da instalação padrão, mas altera a localização padrão para diretórios de bancos de dados (normalmente /usr/local/var) e altera para /usr/local/mysql/data. Depois de ter compilado o MySQL,
você pode alterar estas opçãoes com arquivos de opções. See Secção 4.1.2, “Arquivo de Opções my.cnf”.
•
Se você estiver usando Unix e deseja que o arquivo socket do MySQL fique em um diretório diferente do padrão (normalmente no
diretório /tmp ou /var/run) use o comando configure da seguinte forma:
shell> ./configure --with-unix-socket-path=/usr/local/mysql/tmp/mysql.sock
Perceba que o arquivo fornecido deve ter um caminho absoluto ! Você também pode, mais tarde, alterar a localização de
mysql.sock usando os arquivos de opções do MySQL. See Secção A.4.5, “Como Proteger ou AlterarHow to Protect or Change
the MySQL Socket File /tmp/mysql.sock”.
•
Se você deseja compilar programas linkeditados estaticamente (por exemplo, para criar uma distribuição binária, obter mais velocidade, ou evitar problemas com algumas distribuições Red Hat Linux), execute configure desta forma:
shell> ./configure --with-client-ldflags=-all-static \
--with-mysqld-ldflags=-all-static
•
Se você estiver usando gcc e não tem libg++ ou libstdc++ instalados você pode dizer ao configure para usar o gcc como
seu compilador C++:
shell> CC=gcc CXX=gcc ./configure
Quando você usar como seu compilador C++, ele não tentará ligar com o libg++ ou libstdc++. Isto pode ser uma boa idéia
74
Instalação do MySQL
para se fazer se você tiver as bibliotecas acimas instaladas, já que algumas versões destas bibliotecas tem causado problemas estranhos para usuários do MySQL no passado.
Segue algumas configurações de variáveis de ambiente comuns, dependendo do compilador que você estiver usando:
Compiler
Recommended options
gcc 2.7.2.1
CC=gcc CXX=gcc CXXFLAGS="-O3 -felide-constructors"
egcs 1.0.3a
CC=gcc CXX=gcc CXXFLAGS="-O3 -felide-constructors -fno-exceptions -fno-rtti"
gcc 2.95.2
CFLAGS="-O3 -mpentiumpro" CXX=gcc CXXFLAGS="-O3 -mpentiumpro \ -felide-constructors fno-exceptions -fno-rtti"
pgcc 2.90.29 or newer
CFLAGS="-O3 -mpentiumpro -mstack-align-double" CXX=gcc \ CXXFLAGS="-O3 -mpentiumpro mstack-align-double -felide-constructors \ -fno-exceptions -fno-rtti"
Na maioria dos casos você pode obter um binário MySQL razoavelmente otimizado usando as opções acima e adicionar as seguintes opções para a linha de configuração:
--prefix=/usr/local/mysql --enable-assembler \
--with-mysqld-ldflags=-all-static
A linha completa de configuração deverá ser, em outras palavras, algo como o seguinte para todas as versões recentes do gcc:
CFLAGS="-O3 -mpentiumpro" CXX=gcc CXXFLAGS="-O3 -mpentiumpro \
-felide-constructors -fno-exceptions -fno-rtti" ./configure \
--prefix=/usr/local/mysql --enable-assembler \
--with-mysqld-ldflags=-all-static
Os binários que fornecemos no site Web MySQL em http://www.mysql.com são todos compilados com otimização plena e deve ser
perfeito para a maioria dos usuários. See Secção 2.2.8, “Binários MySQL compilados pela MySQL AB”. Existem algumas definições de configuração que você pode alterar para criar um binário ainda mais rápido, mas isto é somente para usuários avançados.
See Secção 5.5.3, “Como a Compilação e a Ligação Afetam a Velocidade do MySQL”.
Se a construção falhar e produzir erros sobre seu compilador ou linkeditor não estarem aptos para criarem a biblioteca compartilhada libmysqlclient.so.r# ('r#' é um número de versão), você pode evitar este problema fornecendo a opção -disable-share para o configure. Neste caso, configure não construirá uma biblioteca libmysqlclient.so.*
compartilhada.
•
Você pode configurar o MySQL para não usar valores de campos DEFAULT para campos não-NULL (isto é, campos que não podem
ser NULL). See Secção 1.8.5.2, “Restrições de NOT NULL”.
shell> CXXFLAGS=-DDONT_USE_DEFAULT_FIELDS ./configure
•
Por padrão, o MySQL usa o conjunto de caracteres ISO-8859-1 (Latin1). Para alterar o conjunto padrão, use a opção -with-charset:
shell> ./configure --with-charset=CHARSET
CHARSET pode ser um de big5, cp1251, cp1257, czech, danish, dec8, dos, euc_kr, gb2312, gbk, german1, hebrew, hp8, hungarian, koi8_ru, koi8_ukr, latin1, latin2, sjis, swe7, tis620, ujis, usa7, ou win1251ukr.
See Secção 4.7.1, “O Conjunto de Caracteres Utilizado para Dados e Ordenação”.
Se você desja converter os caracteres entre o servidor e o cliente, você deve dar uma olhada no comando SET OPTION CHARACTER SET. See Secção 5.5.6, “Sintaxe de SET”.
Cuidado: Se você alterar o conjunto de caracteres depois de ter criado qualquer tabela, você deve executar myisamchk -r -q
--set-character--set=charset em cada tabela. Seus índices podem ser ordenados incorretamente. (Isto pode acontecer se
você instalar o MySQL, criar algumas tabelas, depois reconfigurar o MySQL para usar um conjunto diferente de caracteres e reinstalá-lo).
Com a opção --with-extra-charset=LISTA você pode definir qual conjunto de caracteres adicionais deve ser compilado no
servidor.
Aqui LISTA é uma lista de conjuntos de caracteres separados por espaços, complex para incluir todos caracteres que não podem
75
Instalação do MySQL
ser carregados dinamicamente ou all para incluir todos os conjuntos nos binários.
•
Para configurar o MySQL com código para depuração, use a opção --with-debug:
shell> ./configure --with-debug
Isto inclui uma alocação segura de memória que pode encontrar alguns erros e fornecer saída sobre o que está acontecendo. See Secção E.1, “Depurando um Servidor MySQL”.
•
Se seus programas clientes usam threads, você precisará também compilar uma versão thread-safe da biblioteca cliente do MySQL
com as opções do configure --enable-thread-safe-client. Isto irá criar uma biblioteca libmysqlclient_r com o
qual você deverá ligar suas aplicações que fazem uso de threads. See Secção 12.1.14, “Como Fazer um Cliente em Threads”.
•
Opções que pertençam a sistemas particulares podem ser encontrados na seção com detalhes específicos de sistemas neste manual.
See Secção 2.6, “Notas específicas para os Sistemas Operacionais”.
2.3.4. Instalando pela árvore de fontes do desenvolvimento
CUIDADO: Você deve ler esta seção somente se você estiver interessado em nos ajudar a testar nossos novos códigos. Se você só deseja deixar o MySQL funcionando em seus sistema, você deve usar uma distribuição padrão (pode ser uma distribuição binária ou fonte).
Para obter noss mais nova árvore de desenvolvimento, use estas instruções:
1.
Faça download do BitKeeper em http://www.bitmover.com/cgi-bin/download.cgi. Você precisará do Bitkeeper 3.0 ou posterior
para acessar nosso repositório.
2.
Siga as instruções para instalá-lo.
3.
Depois que o BitKeeper estiver instalado, primeiro vá ao diretório no qual você deseja trabalhar e então use um dos seguintes comandos para clonar o ramo da versão MySQL de sua escolha:
Para clonar o ramo 3.23 (antigo), use este comando:
shell> bk clone bk://mysql.bkbits.net/mysql-3.23 mysql-3.23
Para clonar o ramo 4.0 (estável/produção), use este comando:
shell> bk clone bk://mysql.bkbits.net/mysql-4.0 mysql-4.0
Para clonar o ramo 4.1 alfa, use este comando:
shell> bk clone bk://mysql.bkbits.net/mysql-4.1 mysql-4.1
Para clonar o ramo de desenvolvimento 5.0, use este comando:
shell> bk clone bk://mysql.bkbits.net/mysql-5.0 mysql-5.0
Nos exemplos anteriores a árvore binária será configurada no subdiretório mysql-3.23/, mysql-4.0/, mysql-4.1/, ou
mysql-5.0/ do diretório atual.
Se você está atrás de um firewall e só pode iniciar conexões HTTP, você também pode o BitKeeper via HTTP.
Se vocÊ precisa usar um servidor proxy, simplesmente configure a variável de ambiente http_proxy para apontar para o seu
proxy:
shell> export http_proxy="http://seu.servidor.proxy:8080/"
Agora, simplesmente substitua o bk:// com o http:// ao fazer um clone. Exemplo:
shell> bk clone http://mysql.bkbits.net/mysql-4.1 mysql-4.1
76
Instalação do MySQL
O download inicial da árvore fonte pode demorar um pouco, dependendo da velocidade de sua conexão; seja paciente.
4.
Você precisará do GNU make, autoconf 2.53 (ou posterior), automake 1.5, libtool 1.4 e m4 para executar
o próximo conjunto de comandos. Embora muitos sistemas operacionais já venham com suas próprias implementações do make,
as chances de que a sua compilação falhe com mensagens de erros estranhas são altas. Consequentemente é altamente recomendado usar o GNU make (algumas vezes também chamado gmake).
Felizmente, um grande número de sistemas operacionais já vem com a ferramente GNU pré instalada ou são fornecidos pacotes de
instalação da mesma. De qualquer forma, elas podem ser encontradas nos seguintes locais:
•
http://www.gnu.org/software/autoconf/
•
http://www.gnu.org/software/automake/
•
http://www.gnu.org/software/libtool/
•
http://www.gnu.org/software/make/
Se você estiver tentando configurar o MySQL 4.1 você também precisará do bison 1.75. Versões mais antigas do bison podem exiobir este erro: sql_yacc.yy:#####: fatal error: maximum table size (32767) exceeded. Nota:
o tamanho máximo da tabela não é realmente excedido, o erro é causado por um bug nas versões mais novas do bison.
Versões do MySQL anteriores a 4.1 podem também compilar com outras implementações yacc (e.g. BSD yacc 91.7.30). Para
versões posteriores, GNU bison é uma exigência.
O comando comum para fazer em uma shell é:
cd mysql-4.0
bk -r edit
aclocal; autoheader; autoconf; automake
(cd innobase; aclocal; autoheader; autoconf; automake) # for InnoDB
(cd bdb/dist; sh s_all ) # for Berkeley DB
./configure # Adicione suas opções favoritas aqui
make
Caso apareçam alguns erros estranhos durantes este estágio, confira se você realmente tem a libtool instalada!
Uma coleção de nossos scripts de configuração padrões está localizada no subdiretório BUILD/. Se preferir, você pode usar
BUILD/compile-pentium-debug. Para compilar em uma arquitetura diferente, modifique o script removendo opções que
são específicas da arquitetura Pentium.
5.
Quando a construção estiver pronta, execute make install. Seja cuidadoso com isto em uma máquina de produção; o comando
pode sobrescrever sua versão atual instalada. Se você tem outra instalação do MySQL, nós recomendamos que você execute
./configure com valores diferentes para as opções prefix, tcp-port e unix-socket-path que as usadas pelo seu
servidor em produção.
6.
Seja rígido com sua nova instalação e tente fazer com que os novos recursos falhem. Inicie executando make test. See Secção 14.1.2, “Pacotes de Teste do MySQL”.
7.
Se você chegar ao estágio make e a distribuição não compilar, por favor relate-o para <[email protected]>. Se você
instalou as últimas versões das ferramentas GNU exigidas, e elas falharam tentando processar nossos arquivos de configuração, por
favor informe isto também. Entretanto, se você executar aclocal e obtêm um erro de command not found não o reporte.Tenha certeza que todas as ferramentas necessárias estejam instaladas e que sua variável PATH esteja corretamente configurada
para que sua shell possa encontrá-la.
8.
Depois da operação inicial bk clone para obter a árvore fonte, você deve executar bk pull periodicamente para obter as atualizações.
9.
Você pode examinar o histórico de alterações para a árvore com todos os diffs usando bk sccstool. Se você ver alguns diffs
estranhos ou código sobre o qual você tenha alguma dúvida, não hesite em enviar um e-mail para lista de email ``internals'' do
MySQL. See Secção 1.7.1.1, “As Listas de Discussão do MySQL”. Além disso, se você acha que tem uma idéia melhor em como
fazer algo, envie um email para o mesmo endereço com um patch. bk diffs irá produzir um patch para você após fazer as alterações no código fonte. Se você não tiver tempo para codificar sua idéia, apenas envie uma descrição.
10. BitKeeper tem um ótimo utilitário de ajudar que você pode acessar via bk helptool.
77
Instalação do MySQL
11. Note que qualquer commit (bk ci ou bk citool) irá disparar o envio da mensagem com as alterações para nossa lista de email
internos, bem como a submissão openlogging.org usual apenas com os comentários da alteração. Geralmente você não precisar
usar commit (já que o árvore pública não permitirá bk push), mas é preferível usar o método bk diffs descrito arteriormente.
Você também pode procurar alterações, comentários e código fonte online procurando por ex. http://mysql.bkbits.net:8080/mysql-4.1
para MySQL 4.1.
O manual está em uma árvore separad que pode ser clonada com:
shell> bk clone bk://mysql.bkbits.net/mysqldoc mysqldoc
Existe também um árvore pública do BitKeeper para o MySQL Control Center e Connector/ODBC. Eles podem ser clonados da seguintes forma, respectivamente:
Para clonar o MySQL Control center, use o seguinte comando:
shell> bk clone http://mysql.bkbits.net/mysqlcc mysqlcc
Para clonar o Connector/ODBC, use o seguinte comando:
shell> bk clone http://mysql.bkbits.net/myodbc3 myodbc3
2.3.5. Lidando com Problemas de Compilação
Todos programas MySQL compilam de forma limpa sem alertas no solaris usando gcc. Em outros sistemas, alertas podem ocorrer devido a diferenças em arquivos include dos sistemas. Veja Secção 2.3.6, “Notas MIT-pthreads” para avisos que podem ocorrer usando
MIT-pthreads. Para outros problemas, confira a lista abaixo.
A solução para vários problemas envolve reconfiguração. Se você precisa reconfigurar, faça notas do seguinte:
•
Se configure é executado depois dele já ter sido chamado, ele pode usar informação que foi colhida durante a chamada anterior.
Esta informação é armazenada no arquivo config.cache. Quando configure inicia, ele procura por este arquivo, lê seu conteúdo, se ele existir, assumindo que aquela informação continua correta. Essa conjetura é inválida quando você reconfigurar.
•
Cada vez que você executa configure, você deve executar make de novo para recompilar. Entretanto, você pode desejar remover primeiro antigos arquivos objeto de construções anteriores, porque eles foram compilados usando diferentes opções de configuração.
Para prevenir antigas informações de configurações ou arquivos objetos de serem usados, execute estes comandos antes de re-executar
configure:
shell> rm config.cache
shell> make clean
Uma alternativa, seria executar make distclean
A lista abaixo descreve alguns dos problemas compilando o MySQL que tem sido encontrados com mais frequencia:
•
Se você obtêm erros quando sql_yacc.cc como os mostrados abaixo, você provavelmente tem de falta de memória ou espaço de
swap:
Internal compiler error: program cc1plus got fatal signal 11
ou
Out of virtual memory
ou
Virtual memory exhausted
O problema é que gcc necessita de grande quantidade de memória para compilar sql_yacc.cc com funções inline. Tente executando configure com a opção --with-low-memory:
shell> ./configure --with-low-memory
78
Instalação do MySQL
Esta opção adiciona -fno-inline na a linha de compilação se você estiver usando gcc e -O0 se você estiver usando outro programa. Você deve tentar a opção --with-low-memory mesmo se você tiver muita memória e espaço de swap que você ache ser
suficieente para não ocorrer erros. Este problema tem ocorrido mesmo em sistemas com boas configurações de hardware e a opção
--with-low-memory geralmente corrige isto.
•
Por padrão, configure escolhe c++ como o nome do compilador e GNU c++ liga com -lg++. Se você estiver usando gcc, este comportamento pode causar problemas durante a compilação, como o seguinte:
configure: error: installation or configuration problem:
C++ compiler cannot create executables.
Você podem também ter problemas durante a compilação relacionados à g++, libg++ ou libstdc++.
Uma causa destes problemas é que você pode não ter g++ ou você pode ter g++ mas não ter o libg++ ou o libstdc++. De uma
olhada no arquivo config.log. Ele deve conter a razão exata do porque seu compilador C++ não funciona! Para trabalhar evitando estes problemas, você pode usar gcc como seu compilador C++. Tente configurar a variável de ambiente CXX para "gcc O3". Por exemplo:
shell> CXX="gcc -O3" ./configure
Isto funciona porque gcc compila código fonte C++ tão bem quanto g++ faz, mas não ifaz a ligação em libg++ ou libstdc++
por padrão.
Outra forma de corrigir estes problemas, com certeza, é instalando g++, libg++ e libstdc++. No entanto gostariamos de lhe recomendar a não usar libg++ ou libstdc++ com o MySQL já que isto irá aumentar o tamanho do binário do mysqld sem lhe trazer nenhum benefício. Algumas versões destas bibliotecas também tem causado problemas estranhos para os usuários MySQL no
passado.
Usar gcc como compilador C++ também é exigido, se você quiser compilar o MySQL com a funcionalidade RAID (veja Secção 6.5.3, “Sintaxe CREATE TABLE” para mais informações sobre tipos de tabela RAID) e você estiver usando o GNU gcc versão
3 e acima. Se você obter erros como estes abaixo durante o estágio de ligação quando você configurar o MySQL para compilar com
a opção --with-raid, tente usar o gcc como o seu compilador C++ definindo a variável de ambiente CXX mencionada acima:
gcc -O3 -DDBUG_OFF -rdynamic -o isamchk isamchk.o sort.o libnisam.a
../mysys/libmysys.a ../dbug/libdbug.a ../strings/libmystrings.a -lpthread
-lz -lcrypt -lnsl -lm -lpthread
../mysys/libmysys.a(raid.o)(.text+0x79): In function `my_raid_create':
: undefined reference to `operator new(unsigned)'
../mysys/libmysys.a(raid.o)(.text+0xdd): In function `my_raid_create':
: undefined reference to `operator delete(void*)'
../mysys/libmysys.a(raid.o)(.text+0x129): In function `my_raid_open':
: undefined reference to `operator new(unsigned)'
../mysys/libmysys.a(raid.o)(.text+0x189): In function `my_raid_open':
: undefined reference to `operator delete(void*)'
../mysys/libmysys.a(raid.o)(.text+0x64b): In function `my_raid_close':
: undefined reference to `operator delete(void*)'
collect2: ld returned 1 exit status
•
Se sua compilação falhar com erros, como um dos seguintes, você deve atualizar sua versão de make para GNU make:
making all in mit-pthreads
make: Fatal error in reader: Makefile, line 18:
Badly formed macro assignment
or
make: file `Makefile' line 18: Must be a separator (:
or
pthread.h: No such file or directory
O Solaris e o FreeBSD são conhecidos por terem alguns problemas com o make.
O GNU make versão 3.75 irá funcionar.
•
Se você deseja definir algumas opções que devem ser usadas pelo seu compilador C ou C++, adicione as opções para as variáveis de
ambiente CFLAGS e CXXFLAGS. Você pode também especificar os nomes do compilador a ser usado da mesma forma utilizando
CC e CXX. Exemplo:
shell> CC=gcc
shell> CFLAGS=-O3
79
Instalação do MySQL
shell> CXX=gcc
shell> CXXFLAGS=-O3
shell> export CC CFLAGS CXX CXXFLAGS
Olhe em Secção 2.2.8, “Binários MySQL compilados pela MySQL AB” para uma lista de definição de opções que tenham sido
úteis em vários sistemas.
•
Se você recebeu uma mensagem de erro como esta, é necessário atualizar o compilador gcc:
O gcc 2.8.1 funciona, mas recomendamos o uso do gcc 2.95.2 ou egcs 1.0.3a em seu lugar.
•
Se você obtem erros como estes vistos abaixo enquanto estiver compilando o mysqld, o configure não detectou corretamente o
tipo do último argumento para accept(), getsockname() ou getpeername():
cxx: Error: mysqld.cc, line 645: In this statement, the referenced
type of the pointer value "&length" is "unsigned long", which
is not compatible with "int".
new_sock = accept(sock, (struct sockaddr *)&cAddr, &length);
Para corrigir isto, edite o arquivo config.h (que é gerado pelo configure). Procure por estas linhas:
/* Define as the base type of the last arg to accept */
#define SOCKET_SIZE_TYPE XXX
Altere XXX para size_t ou int, dependendo de seu sistema operacional. (Perceba que você deverá fazer isto cada vez que você
executar configure, porque configure regenera config.h.)
•
O arquivo sql_yacc.cc é gerado pelo sql_yacc.yy. Normalmente o processo de construção não necessita criar
sql_yacc.cc, porque o MySQL já vem com uma cópia pré-gerada. Entretanto, se você necessita recriá-lo você pode encontrar
este erro:
"sql_yacc.yy", line xxx fatal: default action causes potential...
Isto é um indício de que sua versão do yacc é deficiente. Provavelmente você precisará instalar o bison (a versão GNU de yacc)
e usá-lo no lugar do yacc.
•
Se você necessita depurar mysqld ou um cliente MySQL, execute configure com a opção --with-debug, então recompile e
ligue seus clientes com a nova biblioteca cliente. See Secção E.2, “Depurando um cliente MySQL.”.
•
Se você tem um erro de compilação no Linux (ex. SuSE Linux 8.1 ou Red Hat Linux 7.3) parecido com o seguinte:
libmysql.c:1329: warning: passing arg 5 of `gethostbyname_r' from incompatible pointer type
libmysql.c:1329: too few arguments to function `gethostbyname_r'
libmysql.c:1329: warning: assignment makes pointer from integer without a cast
make[2]: *** [libmysql.lo] Error 1
Por padrão, o script configure tenta determinar o número correto de argumentos usando o compilador GNU C++ g++. Ele testa
os resultados errados permitidos, se o g++ não está instalado. Existem dois modos de contornar este problema:
•
Certifique-se de que o GNU C++ g++ está instalado. Em algumas distribuições Linux, o pacote exigido é chamado gpp, em outro ele é chamado gcc-c++.
•
Use o gcc como o seu compilador C++ configurando a variáavel de ambiente CXX para gcc:
export CXX="gcc"
Note que você precisa executar o configure novamente após isto.
2.3.6. Notas MIT-pthreads
Esta seção descreve alguns dos detalhes envolvidos no uso de MIT-pthreads.
Note que no Linux você NÃO deve usar MIT-pthreads mas instalar LinuxThreads! See Secção 2.6.2, “Notas Linux (Todas as versões)”.
80
Instalação do MySQL
Se seu sistema não fornece suporte nativo a thread, você precisará construir o MySQL usando o pacote MIT-pthreads. Isto inclui antigos
sistemas FreeBSD, SunOS 4.X, Solaris 2.4 e anteriores entre outros. See Secção 2.2.3, “Sistemas Operacionais suportados pelo
MySQL”.
Note que a partir do MySQL 4.0.2, MIT-pthreads não fazem mais parte da distribuição fonte. Se você precisar deste pacote, você precisa fazer o download dele separadamente em http://www.mysql.com/Downloads/Contrib/pthreads-1_60_beta6-mysql.tar.gz
Depois do download, extraia este arquivo fonte no nível mais alto do diretório de fontes do MySQL. Ele criará um novo subdiretório
mit-pthreads.
•
Na maioria dos sitemas, você pode forçar o uso de MIT-pthreads executando o configure com a opção -with-mit-threads:
shell> ./configure --with-mit-threads
Construção em um diretório não fonte não é suportado com o uso de MIT-pthreads, porque nós queremos minimizar nossas alterações para este código.
•
As verificações que determinam se MIT-pthreads será usado ou não, ocorrerá somente durante a parte do processo de configuração
que trata com o código do servidor. Se você configurou a distribuição usando --without-server para construir somente o código cliente, clientes não irão saber se o MIT-pthreads está sendo usado e irá usar conexões socket Unix por padrão. Como os sockets Unix não funcionam sob MIT-pthreads, isto significa que você precisará usar -h ou --host quando executar programas clientes.
•
Quando o MySQL é compilado usando MIT-pthreads, travas de sistema são desabilitadas por padrão por razões de performance.
Você pode dizer ao servidor para usar travas de sistema com a opção --external-locking. Isto só é necessário se você quiser
executar dois servidores MySQL no mesmo diretório de dados (no que não é recomendado)
•
Algumas vezes o comando pthread bind() falha ao ligar a um socket sem nenhuma mensagem de erro (pelo menos no Solaris). O
resultado é que todas conexões ao servidor falham. Por exemplo:
shell> mysqladmin version
mysqladmin: connect to server at '' failed;
error: 'Can't connect to mysql server on localhost (146)'
A solução para isto é matar o servidor mysqld e reiniciá-lo. Isto só aconteceu conosco quando forçamos uma queda do servidor e
fizemos uma reinicialização imediata.
•
Com MIT-pthreads, a chamada de sistema sleep() não é interrompível com SIGINT (break). Isto só é percebido quando você
executa mysqladmin --sleep. Você deve esperar pela chamada sleep() para terminar, antes da interrução ser servida e o
processo parar.
•
Na ligação, você pode receber mensagens de alerta como estes (pelo menos no Solaris); elas podem ser ignoradas:
ld: warning: symbol `_iob' has differing sizes:
(file /my/local/pthreads/lib/libpthread.a(findfp.o) value=0x4;
file /usr/lib/libc.so value=0x140);
/my/local/pthreads/lib/libpthread.a(findfp.o) definition taken
ld: warning: symbol `__iob' has differing sizes:
(file /my/local/pthreads/lib/libpthread.a(findfp.o) value=0x4;
file /usr/lib/libc.so value=0x140);
/my/local/pthreads/lib/libpthread.a(findfp.o) definition taken
•
Alguns outros alertas também podem ser ignorados:
implicit declaration of function `int strtoll(...)'
implicit declaration of function `int strtoul(...)'
•
Não colocamos readline para funcionar com MIT-pthreads. (Isto não é necessário, mas pode ser interessante para alguns.)
2.3.7. Instalando o MySQL a partir do Fonte no Windows
Estas instruções descrevem como construir o binário do MySQL a partir do fonte paras versões 4.1 e acima no Windows. As instruções
são fornecidas para construir binários a partir de uma distribuição fonte padrão ou a partir da árvore do BitKeeper que contém o fonte
81
Instalação do MySQL
do desenvolvimento mais atuais.
Nota: As instruções neste documento estão restritas aos usuários que queiram testar o MySQL no Windows a partir da última distribuição fonte ou da árvore do BitKeeper. Para uso em produção, a MySQL AB não aconselha que você utilize um servidor MySQL construído por você mesmo a partir de um fonte. Normalmente é melhor usar uma distribuição binária precompilada do MySQL que é construída especificamente para desempenho otimizado no Windows pela MySQL AB. Instruções para instalar uma distribuição binária está
disponível em Secção 2.1.1, “Instalando o MySQL no Windows”.
Para construir o MySQL no Windows a partir do fonte, você precisa dos seguintes compiladores e recursos disoníveis em seu sistema
Windows:
•
Compilador VC++ 6.0 (atualizado com o SP 4 ou 5 e pacote Pre-processador) O pacote Pre-processador é necessário para a macro
assembler. Mais detalhes em: http://msdn.microsoft.com/vstudio/downloads/updates/sp/vs6/sp5/faq.aspx.
•
Aproximadamente 45 MB de espaço em disco.
•
64 MB de RAM
Você também precisará de um distribuição fonte para o Windows. Existem dois modos de conseguir uma distribuição fonte do MySQL
versão 4.1 e acima:
1.
Obtenha um pacote de uma distribuição fonte pela MySQL AB para a versão do MySQL que você está particularmente interessado. Distribuições fontes empacotadas estão disponíveis para versões distribuídas do MySQ e podem ser obtidas em
http://www.mysql.com/downloads/.
2.
Você pode empacotar um distribuição fonte você mesmo a partir da ultima árvore fonte de desenvolvimento do BitKeeper. Se você
planeja fazer isto, você deve criar o pacote em um sistema Unix e então transfrí-lo para seu sistema Windows. (A razão para isto é
que alguns dos passos de configuração e construção exigem ferramentas que funcionam apenas no Unix.) A abordagem do BitKeeper, exige:
•
Um sistema executando Unix ou um sistema tipo Unix, como o Linux
•
BitKeeper 3.0 instalado neste sistema. Você pode obter o BitKeeper em http://www.bitkeeper.com/.
Se você estiver usando uma distribuição fonte do Windows, você pode ir diretamente para Secção 2.3.7.1, “Construindo o MySQL
Usando VC++”. Para contruir a partir da árvore do BitKeeper, vá para Secção 2.3.7.2, “Criando um Pacote Fonte do Windows a partir
da Última Fonte de Desenvolvimento”.
Se você encontrar alguma coisa que não está funcionando como esperado, ou tiver sugestões sobre o mode de melhorar o processo de
construção atual no Windows, envie uma mensagem para a lista de email win32. See Secção 1.7.1.1, “As Listas de Discussão do
MySQL”.
2.3.7.1. Construindo o MySQL Usando VC++
Nota: O MySQL 4.1 e arquivos do espeço de trabalho do VC++ são compatíveis com o Microsoft Visual Studio 6.0 e as edições acima
(7.0/.NET) e testados pela equipe da MySQL AB antes de cada distribuição.
Siga este procedimento para construir o MySQL:
1.
Crie um diretório de trabalho (ex.: workdir).
2.
Descompacte a distribuição fonte no diretório mencionado acima usando Winzip ou outra ferramenta que possa ler arquivos
.zip.
3.
Inicie o compilador VC++ 6.0.
4.
No menu File, selecione Open Workspace.
5.
Abra o workspace mysql.dsw que você encontrar no diretório de trabalho.
6.
No menu Build, selcione o menu Set Active Configuration.
82
Instalação do MySQL
7.
Clique sobre a tela selecionada mysqld - Win32 Debug e clique OK.
8.
Pressione F7 para iniciar a construção da depuração do servidor, bibliotecas e alguns aplicativos clientes.
9.
Compile as versões distribuídas que você desejar, do mesmo modo.
10. Versões depuradas dos programas e bibliotecas são colocados nos diretórios client_debug e lib_debug. Versões liberadas
dos programas e bibliotecas são colocados nos diretórios client_release e lib_release. Note que se você quiser construir tanto versões liberadas quanto depuradas você pode selecionar a opção ``build all'' do menu Build.
11. Teste o servidor. O servidor construído usando as instruções anteriores irá esperar que o diretório base e de dados do MySQL seja
C:\mysql e C:\mysql\data por padrão. Se você quiser testar o seu servidor usando o diretório raiz de uma árvore fonte e seu
diretório de dados como o diretório base e o diretório de dados, você precisará dizer ao servidor os seus caminhos. Você também
pode fazer into na linha de comando com as opções --basedir e --datadir, ou colocar opções apropriadas no arquivo de opções (o arquivo C:\my.cnf ou my.ini no diretório do Windows). Se você tiver um diretório de dados existente em qualquer lugar que você queira usar, você pode especificá-lo no se caminho.
12. Inicie o ser servidor a partir do diretório client_release ou client_debug, dependendo de qual servidor você queira usar.
O instruções gerais de inicializaão do servidor estão em Secção 2.1.1, “Instalando o MySQL no Windows”. Você precisará adaptar
as instruções de forma apropriada se você quiser usar um diretório base ou diretório de dados diferente.
13. Quando o servidor está em execução de modo independente ou como um serviço daseado em sua configuração, tente se conectar a
ele pelo utilitário interativo mysql de linha de comando que existe em seu diretório client_release ou client_debug.
Quando você estiver certo de que os programas que você construiu estão funcionando corretamente, pare o servidor. Então instale o
MySQL da seguinte forma:
1.
Crie o diretório para instalar os arquivos do MySQL. Por exemplo, para instalar dentro de C:\mysql), use estes comandos:
C:
mkdir
mkdir
mkdir
mkdir
mkdir
\mysql
\mysql\bin
\mysql\data
\mysql\share
\mysql\scripts
Se você quiser compilar outros clientes e ligá-los ao MySQL, você também deve criar diversos diretórios adicionais:
mkdir
mkdir
mkdir
mkdir
\mysql\include
\mysql\lib
\mysql\lib\debug
\mysql\lib\opt
Se você quiser fazer um benchamrk do MySQL, crie este diretório:
mkdir \mysql\sql-bench
Benchmark exigem suporte Perl.
2.
Copie do diretório workdir para o diretório c:\mysql os seguintes diretórios:
copy client_release\*.exe C:\mysql\bin
copy client_debug\mysqld.exe C:\mysql\bin\mysqld-debug.exe
xcopy scripts\*.* C:\mysql\scripts /E
xcopy share\*.* C:\mysql\share /E
Se você quiser compilar outros clientes e ligá-los ao MySQL, você também deve fazer isto:
copy
copy
copy
copy
copy
copy
copy
copy
lib_debug\mysqlclient.lib C:\mysql\lib\debug
lib_debug\libmysql.* C:\mysql\lib\debug
lib_debug\zlib.* C:\mysql\lib\debug
lib_release\mysqlclient.lib C:\mysql\lib\opt
lib_release\libmysql.* C:\mysql\lib\opt
lib_release\zlib.* C:\mysql\lib\opt
include\*.h C:\mysql\include
libmysql\libmysql.def C:\mysql\include
83
Instalação do MySQL
Se você quiser fazer um benchmark do MySQL, você também deve fazer isto:
xcopy sql-bench\*.* C:\mysql\bench /E
Configure e inicie o servidor da mesma forma que a distribuição binária do Windows. See Secção 2.1.1.3, “Preparando o Ambiente
MySQL do Windows”.
2.3.7.2. Criando um Pacote Fonte do Windows a partir da Última Fonte de Desenvolvimento
Para construir o último pacote fonte do Windows a partir da arvoré fonte atual do BitKeeper, use as seguintes instruções. Por favor, note
que este procedimento deve ser realizado em um sistema executando um sistema opercional Unix ou similar. (Sabe-se que este procedimento funciona bem com o Linux, por exemplo.)
1.
Clone a árvore fonte do BitKeeper para o MySQL (versão 4.1 ou acima, como desejado). Para mais informações sobre como clonar a árvore fonte veja as instruções em Secção 2.3.4, “Instalando pela árvore de fontes do desenvolvimento”.
2.
Configure e construa as distribuições para que você tenha um binário do servidor para trabalhar. Um modo de se fazer isto é executar o seguinte comando no diretório de mais alto nível de sua árvore fonte:
shell> ./BUILD/compile-pentium-max
3.
Depois de se certificar que o processo de construção foi completado com sucesso, execute o seguinte script utilitário a a partir do
diretório de nível mais alto da sua arvore fonte:
shell> ./scripts/make_win_src_distribution
Este script cria um pacote fonte Windows. para ser usado em seu sistema Windows. Você pode fornecer diferentes opções para o
script baseado em suas necessidades. Ele aceita as seguintes opções:
--debug
--tmp
--suffix
--dirname
--silent
--tar
--help
Depura, sem criar o pacote
Especifica a localização temporária
Nome de sufixo para o pacote
Nome do diretório onde os arquivos são copiados (intermediario)
Não apresenta uma lista dos arquivos processados
Cria um pacote tar.gz em vez de .zip
Mostra esta mensagem de ajuda
Por padrão, make_win_src_distribution cria um arquivo zipado com o nome mysql-VERSION-win-src.zip, onde
VERSION representa a versão de sua árvore fonte do MySQL.
4.
Faça uma copia ou upload para a sua máquina o pacote fonte Windows que você tiver criado. Para compilá-lo use as instruções em
Secção 2.3.7.1, “Construindo o MySQL Usando VC++”.
2.4. Configurações e Testes Pós-instalação
Uma vez instalado o MySQL (de uma distribuição binária ou fonte), você deve inicializar as tabelas de concessões, iniciar o servidor e
ter certeza que o servidor está funcionando bem. Você pode também desejar que o servidor inicie e pare automaticamente quando seu
sistema iniciar e desligar.
Normalmente você instala as tabelas de concessões e inicia o servidor assim para instalações baseadas em uma distribuição fonte:
shell> ./scripts/mysql_install_db
shell> cd diretorio_instalação_mysql
shell> ./bin/mysqld_safe --user=mysql &
Para uma distribuição binária (sem ser pacotes RPM ou PKG), faça isto:
shell> cd diretorio_instalação_mysql
shell> ./bin/mysql_install_db
shell> ./bin/mysqld_safe --user=mysql &
84
Instalação do MySQL
O script mysql_install_db cria o banco de dados mysql que irá armazenar todos privilégios do banco de dados, o banco de dados
test que você poderá usar para testar o MySQL e também entradas de privilégio para o usuário que usa o mysql_install_db e o
usuário root. As estrandas são criadas sem senhas. O script mysqld_safe inicia o servidor mysqld. (Se sua versão for anterior a
4.0, use safe_mysqld em vez de mysqld_safe.)
mysql_install_db não irá sobrescrever nenhuma tabela de privilégios antiga, então deve ser seguro executá-lo em quaisquer circunstâncias. Se você não deseja ter o banco de dados test você pode removê-lo com mysqladmin -u root drop test depois
de iniciar o servidor.
Testes são geralmente facilmente feitos de um diretório raiz da distribuição MySQL. Para uma distribuição binária, este é seu diretório
de instalação (normalmente algo como /usr/local/mysql). Para uma distrubuição fonte, este é o diretório principal da sua árvore
fonte do MySQL.
Nos comandos mostrados abaixo nesta seção e nas seguintes subseções, BINDIR é o caminho para a localização na qual os programas
como mysqladmin e mysqld_safe estão instalados. Para uma distribuição binária este é o diretório bin. Para uma distribuição
fonte, BINDIR é provavelmente /usr/local/bin, a menos que você especifique um diretório de instalação diferente de /
usr/local quando você executa configure. EXECDIR é a localização na qual o servidor mysqld está instalado. Para uma distribuição binária, isto é o mesmo que BINDIR. Para uma distribuição fonte, EXECDIR é provavelmente /usr/local/libexec.
Os testes são descritos em detalhes abaixo:
1.
Se necessário, inicie o servidor mysqld e configure as tabelas de concessões iniciais contendo os privilégios que determinam como os usuários estão permitidos a conectar ao servidor. Isto é feito normalmente com o script mysql_install_db:
shell> scripts/mysql_install_db
Normalmente, mysql_install_db precisa ser executado somente na primeira vez que você instala o MySQL. Portanto, se você estiver atualizando uma instalação existente, você pode pular este passo. (entretanto, mysql_install_db é realmente seguro
de usar e não irá atualizar nenhuma tabela que já exista, então se você não tem certeza do que fazer, você pode sempre executar
mysql_install_db.)
mysql_install_db cria seis tabelas (user, db, host, tables_priv, columns_priv e func) no banco de dados
mysql. Uma descrição dos privilégios iniciais é fornecido em Secção 4.4.4, “Configurando os Privilégios Iniciais do MySQL”. De
forma resumidao, estes privilégios permitem que o usuário root faça qualquer coisa no MySQL, e permitem a qualquer um a criar
ou usar bancos de dados com o nome de 'test' ou iniciando com 'test_' .
Se você não configurar as tabelas de concessões, o seguinte erro irá aparecer no arquivo log quando você não iniciar o servidor:
mysqld: Can't find file: 'host.frm'
O erro acima pode também ocorrer com uma distribuição binária do MySQL se você não iniciar o MySQL executando o
./bin/mysqld_safe! See Secção 4.8.2, “mysqld-safe, o wrapper do mysqld”.
Você deve precisar executar mysql_install_db como root. Entretanto, se você preferir, pode executar o servidor MySQL
como um usuário (não-root) sem privilégios, desde que o usuário possa ler e escrever arquivos no diretório de banco de dados.
Instruções para executar o MySQL como um usuário sem privilégios é detalhado em Secção A.3.2, “Como Executar o MySQL Como Um Usuário Normal”
Se você tiver problemas com o mysql_install_db, veja Secção 2.4.1, “Problemas Executando o mysql_install_db”.
Existem algumas alternativas para executar o script mysql_install_db como ele é fornecido na distribuição MySQL:
•
Você pode querer editar o mysql_install_db antes de executá-lo, para alterar os privilégios iniciais que são instalados nas
tabelas de concessões. Isto é útil se você deseja instalar o MySQL em várias máquinas com os mesmos privilégios. Neste caso,
é provável que você só precise adicionar algumas instruções INSERT extras para as tabelas mysql.user e mysql.db.
•
Se você deseja alterar o conteúdo da tabelas de concessões depois de instalá-las, você pode executar mysql_install_db,
então usar mysql -u root mysql para conectar às tabelas de concessões como o usuário root e usar instruções SQL para modificá-las diretamente.
•
É possível recriar as tabelas de permissões completamente depois delas já terem sido criadas. Você pode querer fazer isto se
você já instalou as tabelas mas deseja recriá-las depois das edições mysql_install_db.
Para maiores informações sobre estas alternativas, veja Secção 4.4.4, “Configurando os Privilégios Iniciais do MySQL”.
85
Instalação do MySQL
2.
Inicie o servidor MySQL assim:
shell> cd diretorio_instalacao_mysql
shell> bin/mysqld_safe &
Se a sua versão do MySQL for mais antiga do que 4.0, substitua bin/safe_mysqld por bin/mysqld_safe no comando:
Se você tiver problemas iniciando o servidor, veja Secção 2.4.2, “Problemas Inicializando o Servidor MySQL”.
3.
Use mysqladmin para verificar se o servidor está em execução. Os seguintes comandos fornecem um teste simples para conferir
se o servidor está em funcionamento e respondendo às conexões:
shell> BINDIR/mysqladmin version
shell> BINDIR/mysqladmin variables
A saída de mysqladmin version varia muito pouco dependendo de sua plataforma e versão do MySQL, mas deve ser similar
a esta mostrada abaixo:
shell> BINDIR/mysqladmin version
mysqladmin Ver 8.14 Distrib 3.23.32, for linux on i586
Copyright (C) 2000 MySQL AB & MySQL Finland AB & TCX DataKonsult AB
This software comes with ABSOLUTELY NO WARRANTY. This is free software,
and you are welcome to modify and redistribute it under the GPL license.
Server version
Protocol version
Connection
TCP port
UNIX socket
Uptime:
3.23.32-debug
10
Localhost via Unix socket
3306
/tmp/mysql.sock
16 sec
Threads: 1 Questions: 9 Slow queries: 0
Opens: 7 Flush tables: 2 Open tables: 0
Queries per second avg: 0.000
Memory in use: 132K Max memory used: 16773K
Para ter uma idéia do que você pode fazer com BINDIR/mysqladmin, invoque-o com a opção --help.
4.
Verifique se você pode desligar o servidor:
shell> BINDIR/mysqladmin -u root shutdown
5.
Verifique que você possa reiniciar o servidor. Faça isto usando mysqld_safe ou chamado o mysqld diretamente. Por exemplo:
shell> BINDIR/mysqld_safe --log &
Se o mysqld_safe falhar, tente executá-lo do diretório de instalação do MySQL (se você já não estiver lá). Se não funcionar,
veja Secção 2.4.2, “Problemas Inicializando o Servidor MySQL”.
6.
Execute alguns testes básicos para verificar se o servidor está funcionando. A saída deve ser similar ao mostrado abaixo:
shell> BINDIR/mysqlshow
+-----------+
| Databases |
+-----------+
| mysql
|
+-----------+
shell> BINDIR/mysqlshow mysql
Database: mysql
+--------------+
|
Tables
|
+--------------+
| columns_priv |
| db
|
| func
|
| host
|
| tables_priv |
| user
|
+--------------+
shell> BINDIR/mysql -e "SELECT host,db,user FROM db" mysql
+------+--------+------+
| host | db
| user |
+------+--------+------+
86
Instalação do MySQL
| %
| test
|
|
| %
| test_% |
|
+------+--------+------+
Também existe uma suite de benchmark no diretório sql-bench (sob o diretório de instalação do MySQL) que você pode usar
para comparar como o MySQL se comporta em diferentes plataformas. O diretório sql-bench/Results contém os resultados
de várias execuções em diferentes bancos de dados e plataformas. Os seguintes módulos Perl adicionais são necessários para executar o pacote de benchamrk:
DBI
DBD-mysql
Data-Dumper
Data-ShowTable
Estes módulos podem ser obtidos em CPAN http://www.cpan.org/. See Secção 2.7.1, “Instalando Perl no Unix”.
O diretório sql-bench/Results contém os resultados de várias execuções em diferentes bancos de dados e plataformas. Para
executar todos testes, execute estes comandos:
shell> cd sql-bench
shell> run-all-tests
Se você não possui o diretório sql-bench, você provavelmente está usando uma distribuição binária RPM. (Distribuições fontes
RPMs incluem o diretório com os benchmarks.) Neste caso, você deve primeiramente instalar a suite de benchmark antes de poder
usá-lo. A partir da versão 3.22 do MySQL, começaram a existir arquivos RPMs de benchmark chamados mysqlbench-VERSION-i386.rpm que contém código ie dados de benchmark.
Se você tem uma distribuição fonte, você também pode executar os testes no subdiretório tests. Por exemplo, para executar auto_increment.tst, faça isto:
shell> BINDIR/mysql -vvf test < ./tests/auto_increment.tst
Os resultados esperados são mostrados no arquivo ./tests/auto_imcrement.res.
2.4.1. Problemas Executando o mysql_install_db
O propósito do script mysql_install_db é gerar novas tabelas de privilégios. Ele não irá afeter nenhum outro dado! Ele também
não fará nada se você já tem a tabela de privilégio do MySQL instalada.
Se você deseja refazer suas tabelas de privilégios, você deve desligar o servidor mysqld, se ele já está executando, então faça assim:
mv diretorio-dados-mysql/mysql diretorio-dados-mysql/mysql-old
mysql_install_db
Esta seção relaciona alguns problemas que podem ser encontrados ao executar mysql_install_db:
•
mysql_install_db não instala as tabelas de permissões
Você pode descobrir que o mysql_install_db falha ao instalar as tabelas de permissões e termina depois de mostrar as seguintes mensagens:
starting mysqld daemon with databases from XXXXXX
mysql daemon ended
Neste caso, você deve examinar o arquivo de log com muito cuidado! O log deve se encontrar no diretório XXXXXX nomeado pela
mensagem de erro, e deve indicar porque mysqld não inicializa. Se você não entende o que aconteceu, inclua o log quando você
postar um relato de erro usando mysqlbug! See Secção 1.7.1.3, “Como relatar erros ou problemas”.
•
Já existe um daemon mysqld sendo executado
Neste caso, provavelmente não será necessário executar o mysql_install_db. Você deve executar o mysql_install_db
somente uma vez, quando você instalar o MySQL da primeira vez.
87
Instalação do MySQL
•
Instalair um segundo daemon mysqld não funciona quando um daemon
estiver em execução.
Isto pode acontecer quando você já tiver uma instalação do MySQL existente, mas deseja colocar uma nova instalação em um diferente lugar (por exemplo, para testes, ou talvez você simplesmente deseja executar duas instalações ao mesmo tempo). Geralmente o
problema que ocorre quando você tenta executar o segundo servidor é que ele tenta usar o mesmo socket e porta que o outro. Neste
caso você irá obter a mensagem de erro: Can't start server: Bind on TCP/IP port: Address already in
use ou Can't start server: Bind on unix socket.... See Secção 4.2, “Executando Múltiplos MySQL Servers na
Mesma Máquina”.
•
Você não tem direito de escrita no diretório /tmp
Se você não tem direito de escrita para criar um arquivo socket no local padrão (em /tmp) ou permissão para criar arquivos temporáris em /tmp, você irá obter um erro quando executar mysql_install_db ou quando iniciar ou usar mysqld.
Você pode especificar socket e diretório temporário diferentes, como segue:
shell> TMPDIR=/algum_dir_tmp/
shell> MYSQL_UNIX_PORT=/algum_dir_tmp/mysqld.sock
shell> export TMPDIR MYSQL_UNIX_PORT
See Secção A.4.5, “Como Proteger ou AlterarHow to Protect or Change the MySQL Socket File /tmp/mysql.sock”.
algum_dir_tmp deve ser o caminho para o mesmo diretório no qual você tem permissão de escrita. See Apêndice F, Variáveis
de Ambientes do MySQL.
Depois disto você deve estar apto para executar mysql_install_db e iniciar o servidor com estes comandos:
shell> scripts/mysql_install_db
shell> BINDIR/mysqld_safe &
•
mysqld falha imediatamente
Se você estiver executando RedHat Versão 5.0 com uma versão de glibc anterior a 2.0.7-5 você deve ter certeza que você instalou
todos os patches para a glibc! Existe muita informação sobre isto nos arquivos das listas de mensagens do MySQL. Links para os
arquivos de correio estão disponíveis online em http://lists.mysql.com/. Veja também Secção 2.6.2, “Notas Linux (Todas as versões)”.
Você pode também iniciar o mysqld manualmente usando a opção --skip-grant-tables e adicionar a informação de privilégios usando o mysql:
shell> BINDIR/mysqld_safe --skip-grant-tables &
shell> BINDIR/mysql -u root mysql
Do mysql, execute manualmente os comandos SQL em mysql_install_db. Tenha certeza de executar mysqladmin
flush_privileges ou mysqladmin reload após dizer ao servidor para recarregar as tabelas de permissões.
2.4.2. Problemas Inicializando o Servidor MySQL
Se você for usar tabelas que suportem transações (BDB, InnoDB), primeiro deve-se criar um arquivo my.cnf e configurar opções de inicialização para os tipos de tabelas que você planeja usar. See Capítulo 7, Tipos de Tabela do MySQL.
Geralmente, você inicia o servidor mysqld de uma das três maneiras:
•
Invocando mysql.server. Este script é usado primariamente na inicialização e finalização do sistema, e é descrito de forma mais
completa em Secção 2.4.3, “Inicializando e parando o MySQL automaticamente.”.
•
Invocando mysqld_safe, que tenta determinar as opções apropriadas para mysqld e então executá-lo com estas opções. See
Secção 4.8.2, “mysqld-safe, o wrapper do mysqld”.
88
Instalação do MySQL
•
Para o Windows NT/2000/XP, veja Secção 2.1.1.7, “Iniciando o MySQL no Windows NT, 2000, ou XP”.
•
Invocando o mysqld diretamente.
Quando o daemon mysqld inicia, ele altera o diretório para o diretório de dados. É neste diretório que ele espera gravar arquivos de
log e o arquivo pid (com o ID do processo) e onde ele espera encontrar os bancos de dados.
A localização do diretório de dados é especificada quando a distribuição é compilada. Entretanto, se o mysqld espera encontrar o diretório de dados em lugar diferente de onde ele realmente está no seu sistema, ele não funcionará corretamente. Se você tiver problemas
com caminhos incorretos você pode encontrar quais opções o mysqld permite e quais são as configurações do caminho padrão chamando o mysqld com a opção --help. Você pode sobrescrever os padrões especificando os caminhos corretos como argumentos de
linha de comando ao mysqld. (Estas opções também podem ser usadas com o mysqld_safe).
Normalmente você precisaria indicar ao mysqld somente o diretório base sob o qual o MySQL é instalado. Você pode fazer isso usando a opção --basedir. Você pode também usar --help para conferir o efeito das opeções para se alterar o caminho (perceba que -help deve ser a opção final do comando mysqld. Por exemplo:
shell> EXECDIR/mysqld --basedir=/usr/local --help
Uma vez que você determina as configurações de caminho que você deseja, inicie o servidor sem a opção --help.
Qualquer que tenha sido o método utilizado para iniciar o servidor, se houver falha na inicialização, confira o arquivo de log para ver se
você pode entender o porquê. Arquivos log estão localizados no diretório dados (normalmente /usr/local/mysql/data para uma
distribuição binária, /usr/local/var para uma distribuição fonte, \mysql\data\mysql.err no Windows.) Procure no diretório de dados por arquivos com nomes no formato nome_maquina.err e nome_maquina.log onde nome_maquina é o nome
do servidor. Então confira as últimas linhas destes arquivos:
shell> tail nome_maquina.err
shell> tail nome_maquina.log
Se você encontrar algo como o seguinte no arquivo log:
000729 14:50:10
000729 14:50:10
000729 14:50:10
bdb: Recovery function for LSN 1 27595 failed
bdb: warning: ./test/t1.db: No such file or directory
Can't init databases
Significa que você não inicializou o mysqld com --bdb-no-recover e o Berkeley DB encontrou algo errado com seus arquivos
log quando ele tentou recuperar seus bancos de dados. Para poder continuar, você deve mover o antigo arquivo log Berkeley DB do diretório do banco de dados para outro lugar, onde poderá examiná-los posteriormente. Os arquivos log são nomeados
log.0000000001, onde o número irá incrementar com o tempo.
Se você estiver executando o mysqld com suporte a tabelas BDB e o mysqld falhar no início, pode ser devido a alguns problemas
com o arquivo de recuperação BDB. Neste caso você pode tentar iniciar o mysqld com --bdb-no-recover. Se isto ajudar, então
você pode remover todos os arquivos log.* do diretório de dados e tentar iniciar o mysqld novamente.
Se você obter o seguinte erro, significa que algum outro programa (ou outro servidor mysqld) já está usando a porta TCP/IP ou socket
mysqld está tentando usar:
Can't start server: Bind on TCP/IP port: Address already in use
ou
Can't start server: Bind on unix socket...
Use ps para ter certeza que você não tem outro servidor mysqld em execução. Se você não consegue encontrar outro servidor, você
pode tentar executar o comando telnet sua_maquina numero_porta_tcp-ip e apertar ENTER várias vezes. Se você não
obter uma mensagem como telnet: Unable to connect to remote host: Connection refused, algo está usando
a mesma porta TCP/IP que o mysqld está tentando usar. Veja Secção 2.4.1, “Problemas Executando o mysql_install_db” e Secção 4.2, “Executando Múltiplos MySQL Servers na Mesma Máquina”.
Se o mysqld está atualmente em execução, você pode verificar as configurações que ele está usando executando este comando:
shell> mysqladmin variables
ou
89
Instalação do MySQL
shell> mysqladmin -h 'your-host-name' variables
Se você obter o Errcode 13, que significa Permission denied, ao iniciar o mysqld isto significa que você não pode ter o direito de leitura/criação de arquivos no diretório do banco de dados ou log. Neste caso você também deve iniciar o mysqld como usuário root ou alterar a permissão para os arquivos e diretórios envolvidos para uqe você tenha o direito de usá-los.
Se o mysqld_safe inicia o servidor mas você não consegue se conectar a ele, tenha certeza que você tem uma entrada no arquivo /
etc/hosts que parece com isto:
127.0.0.1
localhost
Este problema só ocorre em sistemas que não possuem uma biblioteca thread funcional e para o qual o MySQL deve estar configurado
para usar MIT-pthreads.
Se você não consegue iniciar o mysqld você pode tentar criar um arquivo para rastreamento de erros (trace) para encontrar o problema. See Secção E.1.2, “Criando Arquivos Trace (Rastreamento)”.
Se você estiver utilizando tabelas InnoDB, procure pelas opções especificas de inicialização do InnoDB. See Secção 7.5.3, “Opções de
Inicialização do InnoDB”.
Se você estiver usando tabelas BDB (Berkeley DB), você deve se familiarizar com as diferentes opções especificas de inicialização do
BDB. Secção 7.6.3, “Opções de Inicialização do BDB”.
2.4.3. Inicializando e parando o MySQL automaticamente.
Os scripts mysql.server e mysqld_safe podem ser usados para iniciar o servidor automaticamente na inicialização do sistema.
mysql.server também pode ser usado para parar o servidor.
O script mysql.server pode ser usado para inicializar ou parar o servidor utilizando-o com os argumentos start ou stop:
shell> mysql.server start
shell> mysql.server stop
mysql.server pode ser encontrado no diretório share/mysql sob o diretório de instalação do MySQL ou no diretório support-files da árvore fonte do MySQL.
Note que se você usa o pacote RPM do Linux (MySQL-server-VERSÃO.rpm), o script mysql.server já estará instalada como /
etc/init.d/mysql - você não precisa instalá-lo manualmente. Veja Secção 2.1.2, “Instalando o MySQL no Linux” para mais informações sobre pacotes RPM Linux.
No Mac OS X, você pode instalar um pacote do MySQL Startup Item separado para habilitar a inicialização automática do MySQL no
boot so sistema. Veja Secção 2.1.3, “Instalando o MySQL no Mac OS X” para maiores detalhes.
Antes do mysql.server iniciar o servidor, ele vai para o diretório de instalação do MySQL, e então chama o mysqld_safe. Você
pode precisar editar o mysql.server se tiver uma distribuição binária instalada em um local não-padrão. Modifique-o para chamar o
diretório (cd) apropriado antes de executar o safe_mysql. Se você deseja que o servidor seja executado com um usuário específico,
adicione uma linha user apropriada para o arquivo /etc/my.cnf, como será visto posteriormente nesta seção.
mysql.server stop desliga o servidor MySQL enviando um sinal para ele. Você pode desligar o servidor manualmente executando mysqladmin shutdown.
Você precisa adicionar estes comandos start e stop nos lugares apropriados de seus arquivos /etc/rc.* quando você quiser iniciar o
MySQL automaticamente no seu servidor.
On most current Linux distributions, it is sufficient to copy the file mysql.server into the /etc/init.d directory (or /
etc/rc.d/init.d on older Red Hat systems). Afterwards, run the following command to enable the startup of MySQL on system
bootup:
shell> chkconfig --add mysql.server
No FreeBSD o script de inicialização normalmente deve ir no diretório /usr/local/etc/rc.d/. A página do manual rc(8) também diz que os scripts neste diretório só são executados, se o seu nome de base corresponder padrão global da sheel *.sh. Qualquer
outro arquivo ou diretório presente dentro do diretório são silenciosamente ignorados. Em outra palavras, no FreeBSD você deve instalar o arquivo mysql.server como /usr/local/etc/rc.d/mysql.server.sh para habilitar a inicialização automática.
90
Instalação do MySQL
Como uma alternativa para o exposto acima, alguns sistemas operacionais também usam /etc/rc.local ou /
etc/init.d/boot.local para inicializar serviços adicionais durante o boot. Para iniciar o MySQL usando este método, você poderia poderia adicionar algo como o seguinte a ele:
/bin/sh -c 'cd /usr/local/mysql; ./bin/mysqld_safe --user=mysql &'
Você também pode adicionar opções para mysql.server em um arquivo global /etc/my.cnf. Um típico arquivo /
etc/my.cnf pode parecer com isto:
[mysqld]
datadir=/usr/local/mysql/var
socket=/var/tmp/mysql.sock
port=3306
user=mysql
[mysql.server]
basedir=/usr/local/mysql
O script mysql.server entende as seguintes opções: datadir, basedir e pid-file.
A seguinte tabela mostra quais grupos de opções cada script de inicialização lê dos arquivos de opções:
Script
Grupos de opções
mysqld
[mysqld], [server] e [mysqld-major-version]
mysql.server [mysql.server], [mysqld], e [server]
mysqld_safe
[mysql.server], [mysqld], e [server]
Para compatibilidade com versões anteriores, o mysql.server também lê o grupo [mysql_server] e mysqld_safe também
lê o grupo [safe_mysqld]. No entanto, você deve atualizar os seus arquivos de opções para usar os grupos [mysql.server] e
[mysqld_safe].
See Secção 4.1.2, “Arquivo de Opções my.cnf”.
2.5. Atualizando/Desatualizando o MySQL
Antes de fazer uma atualização, você deve fazer o backup de seus bancos de dados antigos.
Você sempre pode mover os arquivos de formato e de dados do MySQL entre diferentes versões na mesma arquitetura enquanto você
tiver versão base do MySQL. A versão base atual é 4. Se você alterar o conjunto de caracteres quando executar o MySQL, você deve
executar myisamchk -r -q --set-character--set=charset em todas tabelas. De outra forma seus índices podem não ser
corretamente ordenados, porque alterar o conjunto de caracteres também pode alterar a ordenação.
Se você tem receio de novas versões, você sempre pode renomear seu antigo mysqld para algo como mysqld'número-da-versão-antiga'. Se o seu novo mysqld comportar de maneira inesperada, você simplesmente pode desliga-lo e reiniciar
com seu antigo mysqld!
Se depois de uma atualização, você tiver problemas com programas clientes recompilados como Commands out of sync ou ``core
dumps'' inexperados, você provavelmente usou um arquivo de cabeçalho ou de biblioteca antigo na compilação de seus programas. Neste caso você deve conferir a data de seu arquivo mysql.h e da biblioteca libmysqlclient.a para verificar que eles são da nova
distribuição MySQL. Se não, por favor, recompile seus programas!
Se você tiver problemas, como na inicialização do novo servidor mysqld ou caso você não consiga conectar sem uma senha, confira se
o seu arquvo my.cnf é o mesmo da antiga instalação! Você pode conferir com isto: nome-programa --print-defaults. Se
isto não produzir outra saída além do nome do programa, você tem um arquivo my.cnf ativo que está afetando a operacionalidade do
servidor!
É uma boa idéia reconstruir e reinstalar o módulo Perl DBD-mysql sempre que instalar uma nova versão do MySQL. O mesmo se
aplica para outras interfaces MySQL, como Python MySQLdb.
2.5.1. Atualizando da Versão 4.0 para 4.1
Varias comportamentos visíveis foram alteradas entre o MySQL 4.0 e o MySQL 4.1 para corrigir erros críticos e tornar o MySQL mais
91
Instalação do MySQL
compatível com o padrão ANSI SQL. Estas alterações podem afetar à sua aplicação.
Alguns dos comportamentos do MySQL 4.1 no 4.0 podem ser testados antes de realizar uma atualização completa para a versão 4.1,
adicionamos às últimas distribuições do MySQL 4.0 (a paritr da 4.0.12) a opção de inicialização --new para o mysqld.
Esta opção lhe dá o comportamento da versão 4.1 para as alterações mais críticas. Você também pode habilitar estes comportamentos
para a conexão de uma determinado cliente com o comando SET @@new=1, ou desabilitá-lo se ele for iniciado com SET @@new=0.
Se você acredita que algumas das alterações da versão 4.1 o afetarão, recomendamos que antes de atualizar para a versão 4.1, você faça
o download da última distribuição do MySQL 4.0 e o execute com a opção --new adicionando o seguinte ao seu arquivo de configuração:
[mysqld-4.0]
new
Deste modo você pode testar o novo comportamento com seus aplicativos na versão 4.0 para certificar-se que eles funcionam. Isto o
ajudará a ter uma transição suave quando realizar uma atualização completa do MySQL 4.1. Fazendo isto do modo acima irá assegurar
que você não execute acidentalemte a versão 4.1 com a opção --new mais tarde.
A seguinte lista descreve alterações que podem afetar aplicações e que você deve observar ao atualizar para a versão 4.1:
•
TIMESTAMP agora é retornado como uma string com o formato 'YYYY-MM-DD HH:MM:SS'. (A opção --new pode ser usada a
partir da versão 4.0.12 para fazer um servidor 4.0 se comportar como 4.1 a este respeito.) Se você quiser tê-lo com um número
(como a Versão 4.0 faz) deve-se adicionar +0 a coluna TIMESTAMP a eles:
mysql> SELECT ts_col + 0 FROM tbl_name;
Tamanhos de display para TIMESTAMP não são mais suportados. Por exemplo, se você declarar um coluna como TIMESTAMP(10), o (10) é ignorado.
Esta mudança era necessária para compatibilidade com os padrões SQL. Em uma versão futura. Em uma versão futura, uma alteração adicional será feita (compatível com versões anteriores com esta mudaça), permitindo que o tamanho do timestamp indique o
número desejado de dígitos de frações de um segundo.
•
Valores binários (0xFFDF) agora são assumidos como strings em vez de números. Isto corrige o problema com conjunto de caracteres onde é conveniente colocar a string como um valor binário. Com esta alteração você deve usar CAST() se você quiser comparar
valores binários numericamente como inteiros:
SELECT CAST(0XFEFF AS UNSIGNED INTEGER) < CAST(0XFF AS UNSIGNED INTEGER)
Se você não usa CAST(), uma comparação lexicográfica da string será feita:
mysql> SELECT 0xFEFF < 0xFF;
-> 1
Usando itens binários em um contexto numérico ou comparando-os usando o operador = deve funcionar como antes. (A opção -new pode ser usado para fazer o servidor 4.0 se comportar como 4.1 a partir da versão 4.0.13.)
•
Para funções que produzem um valor DATE, DATETIME, ou TIME, o resultado retornado para o cliente agora está corrigido para ter
um tipo temporal. Por exemplo, no MySQL 4.1, você tem este resultado:
mysql> SELECT CAST("2001-1-1" as DATETIME);
-> '2001-01-01 00:00:00'
No MySQL 4.0, o resultado é diferente:
mysql> SELECT CAST("2001-1-1" as DATETIME);
-> '2001-01-01'
•
Valores DEFAULT não podem mais ser especificado para colunas AUTO_INCREMENT (Na versão 4.0, um valor DEFAULT é ignorado sem aviso, na 4.1 ocorre um erro).
•
LIMIT não aceita mais argumentos negativos. Use 18446744073709551615 em vez de -1.
92
Instalação do MySQL
•
SERIALIZE não é mais uma opção válida para sql_mode. Deve-se usar SET TRANSACTION ISOLATION LEVEL SERIALIZABLE. SERIALIZE também não é mais válido para a opção --sql-mode do mysqld. Use -transaction-isolation=SERIALIZABLE
•
Todas tabelas e colunas strings agora têm um conjunto de caracter. See Capítulo 9, Conjunto de Caracteres Nacionais e Unicode. A
informação do conjunto de caracteres é mostrada por SHOW CREATE TABLE e mysqldump. (O MySQL versão 4.0.6 e acima pode ler o novo arquivo dump; versões mais antigas não podem.)
•
O formato de definição de tabela usado nos arquivos .frm mudaram um pouco na versão 4.1. O MySQL 4.0.11 e adiante leêm o
novo formato .frm diretamente, mas versões mais antigas não podem. Se você precisa mover tabelas da versão 4.1. para uma mais
nova que a 4.0.11, você de usar mysqldump. See Secção 4.9.7, “mysqldump, Descarregando a Estrutura de Tabelas e Dados”.
•
Se você estiver executando vários servidores na mesma máquina Windows, você deve usar uma opção -shared_memory_base_name diferentes para cada máquina
•
A interface para agrupar funções UDF alterou um pouco. Você deve agora declarar uma função xxx_clear() para cada função
de agrupamento.
Em geral, atualizar para o MySQL 4.1 a partir de uma versão mais nova do MySQL envolve os serguintes passos:
•
Verifique na seção de alterações se houve alguma mudança que pode afetar a sua aplicação.
•
Leia os novos itens da versão 4.1 para ver quais itens interessantes que você pode usar na versão 4.1. See Secção D.2, “Alterações
na distribuição 4.1.x (Alpha)”.
•
Se você estiver executando o MySQL Server no Windows, veja também Secção 2.5.8, “Atualizando o MySQL no Windows”.
•
Após o upgrade, atualize a tabela de permissões para gerar uma nova coluna Password maior que é necessária para tratamento seguro de senhas. O procedimento usa mysql_fix_privilege_tables e está descrito em Secção 2.5.6, “Atualizando a Tabela
de Permissões”. Estratégias alternativas para tratamento de senhas depois de uma atualização estão descritos posteriormente nesta
seção.
O mecanismo de hashing da senha foi alterado na versão 4.1 para fornecer maior segurança, mas ele pode causar problemas de compatibilidade se você ainda tiver clientes que usam a biblioteca cliente 4.0 ou anterior. (É bastante indesejável que você tenha clientes 4.0 em
situações onde o cliente conecta de uma máquina remota que ainda não tenha sido atualizada para a versão 4.1). A seguinte lista indica
algumas estratégias possíveis de atualização. Elas representam o que se deve fazer para escolher se ter compatibilidade com clientes antigos e ter maior segurança.
•
Não atualizar para a versão 4.1. Nenhum comportamento será alterado, mas é claro que você não poderá usar qualquer um dos novos recursos fornecido pelo protocolo cliente/servidor da versão 4.1. (O MySQL 4.1 tem um protocolo cliente/servidor extendido
que oferece tais recursos como instruções preparadas e conjuntos de múltiplos resultados.) See Secção 12.1.4, “Instruções Preparadas da API C”.
•
Atualizar para a versão 4.1 e executar o script mysql_fix_privilege_tables para aumentar a coluna Password na tabela
user e assim poder guardar hashes de senhas longos. Mas execute o servidor com a opção --old-passwords para fornecer
compatibilidade com versões anteriores que premitem que clientes pre-4.1 continuem a conectar em suas contas de hash curto.
Eventualmente, quando todos os seus clientes estiverem atualizados para a versão 4.1, você pode parar de usar a opção do servidor -old-passwords. Você também pode alterar as senhas em sua conta MySQL para usar o novo formato que é mais seguro.
•
Atualizar para versão 4.1 e executar o script mysql_fix_privilege_tables para aumentar a coluna Password na tabela
user. Se você sabe que todos os clientes também foram atualizados para a versão 4.1, não execute o servidor com a opção -old-passwords. Em vez disso, altere a senha em todas as contas existentes para que elas tenham o novo formato. Uma instalação pura da versão 4.1 é o mais seguro.
Informações adicionais sobre hashing de senha em relação a autenticação no cliente e operações de alteração de senha podem ser encontrados em Secção 4.3.11, “Hashing de Senhas no MySQL 4.1”.
2.5.2. Atualizando da Versão 3.23 para 4.0
Em geral, o que você deve fazer é atualizar para a versão 4.0 um versão mais nova do MySQL:
93
Instalação do MySQL
•
Após o upgrade, atualize a tabela de permissões para adicionar novos privilégios e recursos. O procedimento usa o script
mysql_fix_privilege_tables e está descrito em Secção 2.5.6, “Atualizando a Tabela de Permissões”.
•
Edite qualquer script de inicialização ou arquivo de configuração para não utilizar nenhuma das opções obsoletas listadas posteriormente nesta seção.
•
Converta seua arquivos ISAM antigos para arquivos MyISAM com o comando: mysql_convert_table_format database.
(Este é um script Perl; ele exige que o DBI esteja instalado). Paa converter a tabela em um dado banco de dados, use este comando:
shell> mysql_convert_table_format database db_name
Note que ele deve ser usado apenas se você usar se todas as tabelas em um dado banco de dados são ISAM ou MyISAM. Para evitar
a conversão de tabelas de outros tipos para MyISAM, você pode listar explicitamente o nome de suas tabelas ISAM depois do nome
do banco de dados na linha de comando. Você também pode executar uma instrução ALTER TABLE table_name TYPE=MyISAM para cada tabela ISAM para convertê-la para MyISAM.
Para descobir o tipo de uma determinada tabela, use esta instrução:
mysql> SHOW TABLE STATUS LIKE 'tbl_name';
•
Certifique-se de que você não tem nenhum cliente MySQL que utiliza bibliotecas compartilhadas (com o Perl DBD-mysql). Se você tiver, você deve recompilá-las já que as estruturas usadas em libmysqlclient.so foram alteradas. O mesmo se aplica a outras interfaces MySQL, como Python MySQLdb.
O MySQL 4.0 funcionará mesmo se você não fizer o acima, mas você não poderá usar os novos privilégios de segurança pois o MySQL
4.0 e você podem encontrar problemas ao atualizar o MySQL para a versão 4.1 ou mais nova. O formato do arquivo ISAM ainda funciona no MySQL 4.0 mas está obsoleto e será disabilitado (não compilado por padrão) no MySQL 4.1. Em vez disso deve se usar tabelas
MyISAM.
Clientes antigos devem funcionar com um servidor versão 4.0 sem nenhum problema.
Mesmo se você fizer o indicado acima, você ainda pode voltar para o MySQL 3.23.52 ou mais novo se você encontrar problemas com o
MySQL da série 4.0. Neste caso você deve usar o mysqldump para fazer um dump de qualquer tabela que use um índice full-text e recarregar o arquivo de dump no servidor 3.23 (pois o 4.0 usa um novo formato para índices full-text).
A seguir está uma lista mais completa com o que deve ser observado para atualizar para a versão 4.0;
•
O MySQL 4.0 tem vários novos privilégios na tabela mysql.user. See Secção 4.4.1, “A Sintaxe de GRANT e REVOKE”.
Para fazer estes novos privilégios funcionarem, deve se atualizar a tabela de permissões. O procedimento está descrito em Secção 2.5.6, “Atualizando a Tabela de Permissões”. Até que este script esteja executando todos os usuários têm os privilégios SHOW
DATABASES, CREATE TEMPORARY TABLES e LOCK TABLES. Os privilégios SUPER e EXECUTE tiram o seu valor de PROCESS. REPLICATION SLAVE e REPLICATION CLIENT tiram o seu valor de FILE.
Se você tiver qualquer script que crie novos usuários, você pode querer alterá-los para usar os novos privilégios. Se você não está
usando o comando GRANT nos scripts, este é um bom momento para alterar os seus scripts e usar GRANT em vez de modificar a tabela de permissões diretamente.
A partir da versão 4.0.2 a opção --safe-show-database está obsoleta (e não faz mais nada). See Secção 4.3.3, “Opções de
Inicialização para o mysqld em Relação a Segurança.”.
Se você receber um erro Access denied para novos usuários na versão 4.0.2, você deve verificar se você precisa de alguma das
novas concessões que você não precisava antes. Em particular, você precisará REPLICATION SLAVE (em vez de FILE) para novos slaves.
•
safe_mysqld é renomeado para mysqld_safe. Para compatibilidade com versões anteriores, as distribuições binárias, irão,
por algum tempo, incluir safe_mysqld como um link simbólico para mysqld_safe.
•
Suporte para InnoDB agora está incluído na distribuição binária. Se você contruir o MySQL a partir de um fonte, o InnoDB está
configurado por padrão, Se você não usar o InnoDB e quiser economizar memória ao executar o servidor que possui suorte a InnoDB habilitado, use a opção de inicialização do servidor. Para compilar o MySQL sem suporte ao InnoDB, execute configure
com a opção --without-innodb.
94
Instalação do MySQL
•
O parâmetro de inicialização myisam_max_extra_sort_file_size e myisam_max_extra_sort_file_size são dados agora em bytes. (eram dados em megabytes antes da versão 4.0.3).
O lock de sistema externo dos arquivos MyISAM/ISAM agora está desligado por padrão. Pode se ligá-los fazendo -external-locking. (Para a maioria dos usuários isto nunca é necessário).
•
A seguintes variáveis/opções de inicializaçao foram renomeadas:
Nome Antigo
Novo Nome.
myisam_bulk_insert_tree_size
bulk_insert_buffer_size
query_cache_startup_type
query_cache_type
record_buffer
read_buffer_size
record_rnd_buffer
read_rnd_buffer_size
sort_buffer
sort_buffer_size
warnings
log-warnings
--err-log
--log-error (para mysqld_safe)
As opções de inicialização record_buffer, sort_buffer e warnings ainda funcionarão no MySQL 4.0 mas estãp obsoletas.
•
As seguintes veriáveis SQL mudaram o nome.
Nome Antigo
Novo Nome.
SQL_BIG_TABLES
BIG_TABLES
SQL_LOW_PRIORITY_UPDATES
LOW_PRIORITY_UPDATES
SQL_MAX_JOIN_SIZE
MAX_JOIN_SIZE
SQL_QUERY_CACHE_TYPE
QUERY_CACHE_TYPE
Os nomes antigos ainda funcionam no MySQL 4.0 mas estão obsoletos.
•
Você deve usar SET GLOBAL SQL_SLAVE_SKIP_COUNTER=# em vez de SET SQL_SLAVE_SKIP_COUNTER=#.
•
As opções de inicialização --skip-locking e --enable-locking foram renomeadas para -skip-external-locking e --external-locking.
•
SHOW MASTER STATUS agora retorna um conjunto vazio se o log binário não estiver habilitado.
•
SHOW SLAVE STATUS agora retorna um conjunto vazio se o slave não está inicializado.
•
O mysqld agora tem a opção --temp-pool habilitada por padrão já que isto da melhor rendimento com alguns SO
(Principalmente no Linux).
•
Colunas DOUBLE e FLOAT agora respeitam o parâmetro UNSIGNED no armazenamento (antes, UNSIGNED era ignortado por estas
colunas).
•
ORDER BY coluna DESC ordena valores NULL por último, como no MySQL 4.0.11. Na versão 3.23 e anteriores da versão 4.0,
isto nem sempre era consistente.
•
SHOW INDEX tem duas colunas a mais (Null e Index_type) que ele tinha nas versões 3.23.
•
CHECK, SIGNED, LOCALTIME e LOCALTIMESTAMP são agora palavras reservadas.
•
O resultado de todos os operadores bitwise (|, &, <<, >> e ~) agora são unsigned. Isto pode causar problemas se você estiver usando-as em um contexto onde você quer um resultado com sinal. See Secção 6.3.5, “Funções de Conversão”.
•
Nota: quando você usa subtração entre valores inteiros onde um deles é do tipo UNSIGNED, o resultado será sem sinal. Em oyras
palavras, antes de atualizar para o MySQL 4.0, você deve verificar sua aplicação para os casos onde você está subtraindo um valor
de uma entidade sem sinal e quer um número negativo como resposta ou subtraindo um valor sem sinal de uma coluna do tipo intei95
Instalação do MySQL
ro. Você pode disabilitar este comportamento usando a opção --sql-mode=NO_UNSIGNED_SUBTRACTION ao iniciar o
mysqld. See Secção 6.3.5, “Funções de Conversão”.
•
Para usar MATCH ... AGAINST (... IN BOOLEAN MODE) com suas tabelas, você precisa recontruí-las com REPAIR
TABLE nome_tabela USE_FRM.
•
LOCATE() e INSTR() são caso sensitivo se um dos argumentos é uma string binária. De outra forma elas são caso-insensitivo.
•
STRCMP() agora usa o conjunto de caracteres atual ao fazer comparações, o que significa que o comportamento padrão das comparações agora é caso-insensitivo.
•
HEX(string) agora retorna os caracteres na string convertidos para hexadecimal. Se você quiser converter um número para
hexadecimal, você deve se assugurar que você chama HEX() com um argumento numérico.
•
Na versão 3.23, INSERT INTO ... SELECT sempre tem o IGNORE habilitado. Na versão 4.0.1, o MySQL irá parar (e possívelmente fazer um roll back) por padrão no caso de mysqld_safe ser renomeado para mysqld_safe. Por algum tempo incluiremos em nossa distribuição binária o mysqld_safe como um link simbólico para mysqld_safe.
•
um erro se você não especificar IGNORE.
•
As funções antigas da API C mysql_drop_db(), mysql_create_db() e mysql_connect() não sã mais suportadas a
menos que você compile o MySQL com CFLAGS=-DUSE_OLD_FUNCTIONS. No entanto, é preferível alterar o cliente para utilizar a nova API 4.0.
•
Na estrutura MYSQL_FIELD, length e max_length foram alterados de unsigned int para unsigned long. Isto não
deve causar problemas, exceto que eles podem gerar mensagens de avisos quando quando usado como argumento em uma classe
printf() de funções.
•
Você deve usar TRUNCATE TABLE quando quiser deletar todos os registros de uma tabela e você não precisa obter uma contagen
de quantas colunas forma deletadas. (DELETE FROM table_name retorna a contagem de linhas na versão 4.0, e TRUNCATE
TABLE é mais rápido.)
•
Você receberá um erro se tiver um LOCK TABLES ativo ou transações ao tentar executar TRUNCATE TABLE ou DROP DATABASE.
•
Você deve usar inteiros para armazenar valores em colunas BIGINT (em vez de usar strings, como você fez no MySQL 3.23). Usar
strings ainda funicona, mas usar inteiros é mais eficiente.
•
O formato de SHOW OPEN TABLE alterou.
•
Clientes multi-thread devem usar mysql_thread_init() e mysql_thread_end(). See Secção 12.1.14, “Como Fazer um
Cliente em Threads”.
•
Se você quiser recompilar o módulo Perl DBD::mysql, você deve conseguir o DBD-mysql versão 1.2218 ou mais novo porque
os módulos DBD mais antigos usam a chamada obsoleta mysql_drop_db(). A versão 2.1022 ou mais nova é recomendada.
•
Na versão RAND(seed) retorna uma série de número randômicas diferente que na 3.23; isto foi feito para uma diferenciação maior
de RAND(seed) e RAND(seed+1).
•
O tipo padrão retornado por IFNULL(A,B) agora está configurado para ser o mais 'geral' dos tipos de A e B. (A ordem geral-para-específco é string, REAL ou INTEGER).
Se você estiver executando o MySQL Server no Windows, veja Secção 2.5.8, “Atualizando o MySQL no Windows”. Se você estiver
usando replicação, veja Secção 4.11.2, “Visão Geral da Implementação da Replicação”.
2.5.3. Atualizando da versão 3.22 para 3.23
A Versão 3.23 do MySQL suporta tabelas do novo tipo MyISAM e do antigo tipo ISAM. Você não necessita converter suas antigas tabelas para usá-las com a versão 3.23. Por padrão, todas novas tabelas serão criadas usando o tipo MyISAM (a menos que você inicie o
mysqld com a opção --default-table-type=isam). Você pode converterr uma tabela ISAM para uma formato MyISAM com
ALTER TABLE nome_tabela TYPE=MyISAM ou com o script Perl mysql_convert_table_format.
Os clientes versões 3.22 e 3.21 irão trabalhar sem quaisquer problemas com um servidor versão 3.23.
96
Instalação do MySQL
As seguintes listas dizem o que você deve conferir quando atualizar para a versão 3.23:
•
Todas tabelas que usam o conjunto de caracteres tis620 devem ser corrigidos com myisamchk -r ou REPAIR TABLE.
•
Se você fizer um DROP DATABASE em um banco de dados ligado simbolicamente, a ligação e o banco de dados original serão
apagados. (Isto não acontece na 3.22 porque o configure não detecta a disponibilidade da chamada de sistema readlink).
•
OPTIMIZE TABLE agora funciona somente para tabelas MyISAM. Para outros tipos de tabelas, você pode usar ALTER TABLE
para otimizar a tabela. Durante o OPTIMIZE TABLE a tabela é, agora, bloqueada para prevenir que seja usada por outras threads.
•
O cliente MySQL mysql é, agora, inicializado por padrão com a opção --no-named-commands (-g). Esta opção pode ser
desabilitada com --enable-named-commands (-G). Isto pode causar problemas de imcompatibilidade em alguns casos, por
exemplo, em scripts SQL que usam comandos sem ponto e vírgula! Comandos longos continuam funcionando.
•
Funções de data que funcionam em partes de datas (como MONTH()) não retornará 0 para datas 0000-00-00. (No MySQL 3.22
estas funções retornam NULL.)
•
Se você estiver usando a ordem de classificação de caracteres alemã para tabelas ISAM, você deve reparar todas suas tabelas com
isamchk -r, porque foram feitas alterações na sua ordem de classificação!
•
O tipo padrão de retorno de IF() irá agora depender de ambos argumentos e não apenas do primeiro argumento.
•
Colunas AUTO_INCREMENT não devem ser usadas para armazenar números negativos. A razão para isto é que números negativos
causam problemas quando o -1 passa para 0. Você não deve armazenar 0 em uma coluna AUTO_INCREMENT também; CHECK
TABLE irá reclamar sobre valores 0 porque eles podem alterar se você fizer um dump e restaurar a tabela. AUTO_INCREMENT é,
agora, tratado em um nível mais baixo para tabelas MyISAM e é muito mais rápido que antes. Para tabelas MyISAM números antigos
também não são mais reusados, mesmo se você apagar algumas linhas da tabela.
•
CASE, DELAYED, ELSE, END, FULLTEXT, INNER, RIGHT, THEN e WHEN agora são palavras reservadas.
•
FLOAT(X) agora é um tipo de ponto flutuante verdadeiro e não um valor com um número fixo de decimais.
•
Quando estiver declarando colunas usando o tipo DECIMAL(tamanho,dec, o argumento tamanho não inclui mais um lugar para
o símbolo do ponto decimal.
•
Uma string TIME agora deve estar em um dos seguintes formatos: [[[DAYS] [H]H:]MM:]SS[.fraction] ou
[[[[[H]H]H]H]MM]SS[.fraction]
•
LIKE agora compara strings usando as mesmas regras de comparação de caracteres que o operador '='. Se você precisa do antigo
compartamento, você pdoe compilar o MySQL com a opção CXXFLGAS=-DLIKE_CMP_TOUPPER.
•
REGEXP agora é caso insensitivo se nenhuma das strings forem binárias.
•
Quando for necessário dar manutenção ou reparar tabelas MyISAM .MYI deve ser usado a instrução CHECK TABLE ou o comando
myisamchk. Para tabelas ISAM (.ISM), use o comando isamchk
•
Se desejar que os arquivos mysqldump sejam compatíveis entre as versões 3.22 e 3.23 do MySQL, não deve ser usados as opções
--opt ou --full com o mysqldump.
•
Confira todas suas chamadas à DATE_FORMAT() para ter certeza que exista um ‘%’ antes de cada caractere formatador. (Versões
mais antigas que o MySQL 3.22 aceitaivam esta sintaxe.)
•
mysql_fetch_fields_direct() agora é uma função (era uma macro) e ela retorna um ponteiro para um MYSQL_FIELD no
lugar de um MYSQL_FIELD.
•
mysql_num_fields() não pode mais ser usada em um objeto MYSQL* (agora é uma função que obtem valores MYSQL_RES*
como um argumento). Com um objeto MYSQL* agora voce deve usar mysql_field_count().
•
No MySQL Versão 3.22, a saída de SELECT DISTINCT ... era na maioria das vezes ordenada. Na Versão 3.23, você deve usar
GROUP BY ou ORDER BY para obter a saída ordenada.
•
SUM() agora retorna NULL, em vez de 0 se não existir registros coincidentes. Isto é de acordo com o ANSI SQL.
•
Um AND ou OR com valores NULL agora retornam NULL no lugar de 0. Isto afetará, em grande parte, pesquisas que usam NOT em
uma expressão AND/OR como NOT NULL = NULL.
97
Instalação do MySQL
•
LPAD() e RPAD() reduzirão a string resultante se ela for maior que o tamanho do argumento.
2.5.4. Atualizando da versão 3.21 para 3.22
Nada que afetaria a compatibilidade foi alterada entre a versão 3.21 e 3.22. A única dificuldade é que novas tabelas que são criadas com
colunas do tipo DATE usarão a nova forma de armazenar a data. Você não pode acessar esses novos campos com uma versão antiga de
mysqld.
Depois de instalar o MySQL versão 3.22, você deve iniciar o novo servidor e depois executar o script
mysql_fix_privilege_tables. Isto adicionará os novos privilégios que você precisará para usar o comando GRANT. Se você se
esquecer disto, sera retornado o erro Access denied quando você tentar usar ALTER TABLE, CREATE INDEX ou DROP INDEX.
O procedimento para atualizar a tabela de permissões está descrito em Secção 2.5.6, “Atualizando a Tabela de Permissões”.
A interface API C para mysql_real_connect() foi alterada. Se você tem um programa cliente antigo que chama essa função, você deve colocar um 0 para o novo argumento db (ou recodificar o cliente para enviar o elemento db para conexões mais rápidas). Você
também deve chamar mysql_init() antes de chamar mysql_real_connect()! Esta alteração foi feita para permitir à nova
função mysql_options() salvar opções na estrutura do manipulador do MYSQL.
A variável key_buffer do mysqld foi renomeada para key_buffer_size, mas você ainda pode usar o antigo nome nos seus arquivos de inicialização.
2.5.5. Atualizando da versão 3.20 para 3.21
Se você estiver executando uma versão mais antiga que a Versão 3.20.28 e deseja mudar para a versão 3.21 você deve fazer o seguinte:
Inicie o servidor mysqld versão 3.21 com a opção --old-protocol para usá-lo com clientes de uma distribuição da versão 3.20
Neste caso, a nova função cliente mysql_errno() não irá retornar erro do servidor, somente CR_UNKNOWN_ERROR (mas isto funciona para erros de clientes) e o servidor usa a forma função password() anterior a 3.21 para verificação, ao invés do novo método.
Se você NÃO estiver usando a opção --old-protocol para mysqld, você precisará fazer as seguir alterações:
•
Todo o código cliente deve ser recompilado. Se você usa o ODBC, deve obter o novo driver MyODBC 2.x.
•
O script scripts/add_long_password deve ser executado para converter o campo Password na tabela mysql.user para
CHAR(16).
•
Todas as senhas devem ser reatribuidas na tabela mysql.user (para obter 62-bits no lugar de senhas 31-bits).
•
O formato das tabelas não foi alterado, então não é preciso converter nenhuma tabela.
A versão do MySQL 3.20.28 e superiores podem manipular o novo formato da tabela de usuários sem afetar os clientes. Se você tem
uma versão do MySQL mais nova que 3.20.28, senhas não irão mais funcionar se você converter a tabela de usuaios. Por segurança,
você primeiro deve fazer uma atualização para a versão 3.20.28, pelo menos, e então atualizar para a versão 3.21.
O novo código cliente trabalha com um servidor mysqld 3.20.x, portanto se houver problemas com 3.21.x você deve usar o antigo servidor 3.20.x sem a necessidade de recompilar os clientes novamente.
Se você não está usando a opção --old-protocol para o mysqld, antigos clientes não poderão se conectar e exibirão a seguinte
mensagem de erro:
ERROR: Protocol mismatch. Server Version = 10 Client Version = 9
A nova interface PERL DBI/DBD também suporta a antiga interface mysqlperl. A única alteração que deve ser feita se você usa o
mysqlperl é alterar os argumentos para a função connect(). Os novos argumentos são: host, database, user, password
(note que os argumentos user e password foram alterados de lugar). See Secção 12.5.2, “A interface DBI”.
As seguintes alterações podem afetar consultas em antigas aplicações:
•
HAVING deve ser especificada antes de qualquer cláusula ORDER BY.
•
Os parâmetros para LOCATE() foram trocados.
98
Instalação do MySQL
•
Agora existem algumas palavras reservadasi novas. As mais notáveis são DATE TIME e TIMESTAMP.
2.5.6. Atualizando a Tabela de Permissões
Algumas distribuições introduzem alterações a estrutura da tabelas de permissões (a tabela no banco de dados mysql) para adicionar
novos privilégios ou recursos. Para ter certeza de que as suas tabelas de permissões estão corretas quando você atualizar para uma nova
versão do MySQL, você deve atualizar a sua tabela de permissão também.
Em sistemas Unix ou semelhantes, atualize a tabela de permissões executando o script mysql_fix_privilege_tables:
shell> mysql_fix_privilege_tables
Você deve executar este script enquanto o servidor está em execução. Ele tenta se conectar ao servidor na máquina local como root.
Se sua conta root exige uma senha, indique a senha na linha de comando. Para o MySQL 4.1 e acima, especifique a senha assim:
shell> mysql_fix_privilege_tables --password=senha_root
Antes do MySQL 4.1, especifique a senha desta forma:
shell> mysql_fix_privilege_tables senha_root
O script realiza mysql_fix_privilege_tables qualquer ação necessária para converter sua tabela de permissões para o formato
atual. Você pode ver alguns avisos Duplicate column name, durante a execução, eles podem ser ignorados.
Depois de executar o script, pare o servidor e o reinicie.
No Windows, não existe uma modo fácil de se atualizar a tabela de permissões até o MySQL 4.0.15. A partir desta versão, as distribuições do MySQL incluem um script SQL mysql_fix_privilege_tables.sql que você pode executar usando o cliente mysql.
Se sua instalação do MySQL está localizada em C:\mysql, o comando se parecerá com este:
C:\mysql\bin> mysql -u root -p mysql
mysql> SOURCE C:\mysql\scripts\mysql_fix_privilege_tables.sql
Se sua instalação está localizada em algum outro diretório, ajuste o caminha apropriadamente.
O comando irá lhe pedir a senha do root; digite-a quando pedido.
Como no procedimento com o Unix, você pode ver alguns avisos Duplicate column name enquanto o mysql processa as instruções no script mysql_fix_privilege_tables.sql; eles podem ser ignorados.
Depois de executar o script, para o servidor e reinicie-o.
2.5.7. Atualizando para outra arquitetura
Se você estiver usando o MySQL Versão 3.23, você pode copiar os arquivos .frm, .MYI e .MYD para tabelas MyISAM entre diferentes arquiteturas que suportem o mesmo formato de ponto flutuante. (O MySQL cuida de cada detalhe de troca de bytes.) See Secção 7.1,
“Tabelas MyISAM”.
Os arquivos ISAM de dados e índices (*.ISD e *.ISM respectivamente) são dependentes da arquitetura e em alguns casos dependentees do Sistema Operacional. Se você deseja mover suas aplicações para outra máquina que tem uma arquitetura ou SO diferentes da sua
máquina atual, você não deve tentar mover um banco de dados simplesmente copiando os arquivos para a outra máquina. Use o
mysqldump.
Por padrão, o mysqldump irá criar um arquivo contendo declarações SQL. Você pode então transferir o arquivo para a outra máquina
e alimentá-la como uma entrada para o cliente mysql.
Utilize mysqldump --help para ver quais opções estão disponíveis. Se você está movendo os dados para uma versão mais nova do
MySQL, você deve usar mysqldump --opt com a nova versão para obter uma descarga rápida e compacta.
A mais fácil (mas não a mais rápida) forma para mover um banco de dados entre duas máquinas é executar os seguintes comandos na
máquina em que o banco de dados se encontra:
99
Instalação do MySQL
shell> mysqladmin -h 'nome da outra maquina' create nome_bd
shell> mysqldump --opt nome_bd \
| mysql -h 'nome da outra maquina' nome_bd
Se você deseja copiar um banco de dados de um máquina remota sobre uma rede lenta, pode ser usado:
shell> mysqladmin create nome_bd
shell> mysqldump -h 'nome de outra maquina' --opt --compress nome_bd \
| mysql nome_bd
O resultado pode também ser armazenado em um arquivo, depois transfira o arquivo para a máquina destino e carregue o arquivo no
banco de dados. Por exemplo você pode descarregar um banco de dados para um arquivo na máquina origem desta forma:
shell> mysqldump --quick nome_bd | gzip > nome_bd.contents.gz
(O arquivo criado neste exemplo está compactado.) Transfria o arquivo contendo o conteúdo do banco de dados para a máquina destino
e execute estes comandos:
shell> mysqladmin create nome_bd
shell> gunzip < nome_bd.contents.gz | mysql nome_bd
Também pode ser usado mysqldump e mysqlimport para ajudar na transferência do banco de dados. Para grandes tabelas, isto é
muito mais rápido do que usar simplesmente mysqldump. Nos comandos abaixo, DUMPDIR representa o caminho completo do diretório que você utiliza para armazenar a saída de mysqldump.
Primeiro, crie o diretório para os arquivos de saída e descarregue o banco de dados:
shell> mkdir DUMPDIR
shell> mysqldump --tab=DUMPDIR nome_bd
Depois transfira os arquivo no diretório DUMPDIR para algum diretório correspondente na máquina destino e carregue os arquivos no
MySQL assim:
shell> mysqladmin create nome_bd
shell> cat DUMPDIR/*.sql | mysql nome_bd
shell> mysqlimport nome_bd DUMPDIR/*.txt
# cria o banco de dados
# cria tabelas no banco de dados
# carrega dados nas tabelas
Não se esqueça de copiar o banco de dados mysql também, porque é nele que as tabelas de permissões (user, db e host) são armazenadas. Você pode ter que executar comandos como o usuário root do MySQL na nova máquina até que você tenha o banco de dados
mysql no lugar.
Depois de importar o banco de dados mysql para a nova máquina, execute mysqladmin flush-privileges para que o servidor
recarregue as informações das tabelas de permissões.
2.5.8. Atualizando o MySQL no Windows
Qaundo atualizar o MySQL no Windows, siga os passo abaixo:
1.
Faça o download do última distribuição MySQL do Windows.
2.
Escolha uma hora do dia com pouco uso, onde a parada para manutenção é aceitável.
3.
Alerte os usuários que ainda estão ativos para sua parada de manutenção.
4.
Pare o Servidor MySQL em execução (por exemplo, com NET STOP mysql ou com o utilitário de Serviços se você estiver
exeutando MySQL como um serviço, ou com mysqladmin shutdown).
5.
Finalize o programa WinMySQLAdmin se ele estiver em execução.
6.
Execute o script de instalação do arquivo de distribuição do Windows, clicando no botão "Install" no WinZip e seguindo os passos
da instalação do script.
7.
Você pode sobrescrever a sua instalação antiga do MySQL (normalmente em C:\mysql), ou instalá-la em um diretório diferente,
como C:\mysql4. Sobrescrever a instalação antiga é o recomendado.
100
Instalação do MySQL
8.
Reinicie o serviço MySQL Server (por exemplo, com NET START mysql se você executar o MySQL como um serviço, ou chamado o mysqld diretamente).
9.
Atualize a tabela de permissões. O procedimento está descrito em Secção 2.5.6, “Atualizando a Tabela de Permissões”.
Situações de erros possíveis:
A system error has occurred.
System error 1067 has occurred.
The process terminated unexpectedly.
Este erro significa que seu arquivo my.cnf (por padrão C:\my.cnf) contém uma opção que não pode ser reconhecido pela MySQL.
Você pode verificar que este é o caso tentando reiniciar o MySQL com o arquivo my.cnf renomeado, por exemplo, para
my_cnf.old para prevenirt o servidor de usá-lo. Uma vez verificado isto, você precisa identificar qual parâmetro é o culpado. Crie
um novo arquivo my.cnf e mova as partes do arquivo antigo para ele (reiniciando o servidor depois de mover cada parte) até que você
determine qual opção está fazendo a inicialização do servidor falhar.
2.6. Notas específicas para os Sistemas Operacionais
2.6.1. Notas Windows
Esta seção descreve assuntos específicos para usar MySQL no Windows.
2.6.1.1. Conectando em um MySQL Rematamente a Windows Utilizando SSH
Aqui temos notas sobre como conectar a um servidor MySQL através de uma conexão remota e segura usando o SSH (por David Carlson <[email protected]>:
1.
Instale um cliente SSH na sua máquina Windows. Como um usuário, o melhor opção paga que encontrei é o SecureCRT da
http://www.vandyke.com/. Outra opção é o f-secure da http://www.f-secure.com/. Você também pode encontrar algumas versões livres no Google em
http://directory.google.com/Top/Computers/Security/Products_and_Tools/Cryptography/SSH/Clients/Windows/.
2.
Inicie seu cliente SSH Windows. Configure Host_Name = IP_ou_Nome_servidormysql. Configure userid=seu_userid para logar no seu servidor. Este valor userid não pode ser o mesmo do nome do usuário se sua conta
MySQL.
3.
Configure a porta de acesso. E também faça um acesso remoto (Configure local_port: 3306, remote_host:
ip_ou_nomeservidormysql, remote_port: 3306 ) ou um acesso local (configure port: 3306, host: localhost, remote port: 3306).
4.
Salve tudo, senão você terá que refazer tudo da próxima vez.
5.
Logue ao seu servidor com a sessão SSH que acabou de ser criada.
6.
Na sua máquina Windows, inicie algumas aplicações ODBC (como o Access).
7.
Crie um novo arquivo no Windows e ligue ao MySQL usando o driver ODBC da mesma forma que você normalmente faz, EXCETO pelo fato de digitar localhost para a máquina servidora MySQL --- não nomeservidormysql.
Você agora deve ter uma conexão ODBC ao MySQL, criptografada com SSH.
2.6.1.2. Compilando clientes MySQL no Windows
Em seus arquivos fontes, você deve incluir my_global.h antes de mysql.h:
#include <my_global.h>
#include <mysql.h>
my_global.h inclui qualquer outro arquivo necessário para compatibilidade de Windows (como o windows.h) se o arquivo é compilado no Windows.
101
Instalação do MySQL
Você também pode ligar seu código coma biblioteca dinâmica libmysq.lib, que é apenas um wrapper para carregar em
libmysql.dll sobre demanda, ou ligar com a biblioteca estática mysqlclient.lib.
Perceba que como as bibliotecas clientes do MySQL são compiladas como bibliotecas threaded, você também deve compilar seu código
para ser multi-threaded!
2.6.1.3. MySQL para Windows Comparado com o MySQL para Unix
O MySQL para Windows tem provado ser muito estável. Esta versão do MySQL tem os mesmos recursos que sua versão correspondente Unix com as seguintes exceções:
•
Win95 e threads
O Win95 perde aproximadamente 200 bytes de memória principal para cada thread criada. Cada conexão no MySQL cria uma nova
thread, portanto você não deve executar o mysqld por um longo tempo no Win95 se seu servidor lida com várias conexões!
WinNT e Win98 não sofrem deste bug.
•
Leituras simultâneas
O MySQL depende das chamadas pread() e pwrite() para estar apto a misturar INSERT e SELECT. Atualmente nós usamos
mutexes para emular pread()/pwrite(). Nós iremos, a longo prazo, trocar o nível da interface de arquivos com uma interface
virtual para que nós possamos usar a interface readfile()/writefile() no NT/2000/XP para obter mais velocidade. A implementação atual limita o número de arquivos abertos que o MySQL pode usar para 1024, o que significa que você não conseguirá
executar tantas threads simultâneas no NT/2000/XP como no Unix.
•
Leitura de blocos
O MySQL usa uma leitura de blocos para cada conexão, que tem as seguintes implicações:
•
Uma conexão não irá ser disconectada automaticamente depois de 8 horas, como acontece com a versão Unix do MySQL.
•
Se uma conexão trava, é impossível a finaliza-la sem matar o MySQL.
•
mysqladmin kill não irá funcionar em uma conexão adormecida.
•
mysqladmin shutdown não pode abortar enquanto existirem conexões adormecidas.
Planejamos corrigir este problema quando nossos desenvolvedores Windows tiverem conseguido um boa solução.
•
DROP DATABASE
Você não pode remover um banco de dados que está em uso por alguma thread.
•
Matando o MySQL do gerenciador de tarefas
Você não pode matar o MySQL do gerenciador de tarefas ou com o utilitário shutdown no Win95. Você deve desligá-lo com
mysqladmin shutdown.
•
Nomes case-insensitivo
Nomes de arquivos não são caso sensitivo no Windows, portanto, nomes de bancos de dados e tabelas do MySQL também não são
caso sensitivo no Windows. A única restrição é que os nomes de bancos de dados e tabelas devem usar o mesmo caso em uma sentença fornecida. See Secção 6.1.3, “Caso Sensitivo nos Nomes”.
•
O caracter de diretório ‘\’
Componentes de nomes de caminho no Win95 são separados pelo caracter ‘\’ o qual também é o caractere de escape no MySQL.
Se você estiver usando LOAD DATA INFILE ou SELECT ... INTO OUTFILE, use nomes de arquivo no estilo Unix com caracteres ‘/’:
mysql> LOAD DATA INFILE "C:/tmp/skr.txt" INTO TABLE skr;
mysql> SELECT * INTO OUTFILE 'C:/tmp/skr.txt' FROM skr;
102
Instalação do MySQL
Uma alternativa é dobrar o caracter ‘/’:
mysql> LOAD DATA INFILE "C:\\tmp\\skr.txt" INTO TABLE skr;
mysql> SELECT * INTO OUTFILE 'C:\\tmp\\skr.txt' FROM skr;
•
Problems with pipes.
Pipes não funcionam com confiança na linha de comando do Windows. Se o pipe incluir o caracter ^Z / CHAR(24), o Windows
achará que ele encontrou o fim de um arquivo e abortará o programa.
Isto é um problma principalmente quando se tenta aplicar um log binário como a seguir:
mysqlbinlog binary-log-name | mysql --user=root
Se você obter um problema aplicando o log e suspeitar que seja devido a um caracter ^Z/CHAR(24) você pode usar a seguinte alternativa:
mysqlbinlog binary-log-file --result-file=/tmp/bin.sql
mysql --user=root --eexecute "source /tmp/bin.sql"
O último comando pode também ser usado para leitura em qualquer arquivo sql que contenha dados binários.
•
erro: Can't open named pipe
Se você utiliza um servidor MySQL versão 3.22 no NT com o os programas clientes MySQL mais novos, será apresentado o seguinte erro:
error 2017: can't open named pipe to host: . pipe...
Isto ocorre porque a versão do MySQL usa named pipes no NT por padrão. Você pode evitar este erro usando a opção -host=localhost para os novos clientes MySQL ou criar um arquivo de opções c:\my.cnf que contenha a seguinte informação:
[client]
host = localhost
A partir da versão 3.23.50, named pipes são habilitados somente se o mysqld-nt ou mysqld-nt-max for iniciado com a opção
--enable-name-pipe.
•
Erro Access denied for user
Se você tenta executar um programa cliente MySQL para conectar a um servidor em execução na mesma máquina, nas obtem o erro
Access denied for user: 'some-user@unknown' to database 'mysql' quando acessar um servidor MySQL
na mesma máquina, signifca que o MySQL não pode resolver seu nome de máquina corretamente.
Para corrigir isto, você deve criar um arquivo \Windows\hosts com a seguinte informação:
127.0.0.1
•
localhost
ALTER TABLE
Enquanto você está executando uma instrução ALTER TABLE, a tabela está bloqueada para ser usado por outras threads. Isto ocorre devido ao fato de que no Windows, você não pode deletar um aruivo que está em uso por outra threads. No futuro, podemos encontrar algum modo de contornarmos este problema.
•
DROP TABLE
DROP TABLE em uma tabela que está em uso por uma tabela MERGE não funcionará no Windows porque o manipulador do MER103
Instalação do MySQL
GE faz o mapeamento da tabela escondido da camada superior do MySQL. Como o Windows não permite que você delete arquivos
que estão abertos, você primeiro deve descarregar todas as tabelas MERGE (com FLUSH TABLES) ou apagar a tabela MERGE antes
de deletar a tabela. Corrigiremos isto assim que introduzirmos views.
•
DATA DIRECTORY e INDEX DIRECTORY
As opções DATA DIRECTORY e INDEX DIRECTORY para CREATE TABLE são ignoradas no Windows, porque ele não suporta
links simbólicos.
Aqui estão alguns assuntos em aberto para qualquer um que queira melhorar o MySQL no Windows:
•
Adicionar alguns ícones agradáveis para o start e shutdown na instalação do MySQL.
•
Seria muito interessante conseguir matar o mysqld do gerenciador de tarefas. Para o momento, deve ser usado o mysqladmin
shutdown.
•
Portar o readline para Windows para uso na ferramenta de linha de comando mysql.
•
Versões GUI dos clientes MySQL padrões (mysql, mysqlshow, mysqladmin e mysqldump) seria ótimo.
•
Seria muito bom se as funções de leitura e escrita no socket em net.c fosse interrompíveis. Isto tornaria possível matar threads
abertas com mysqladmin kill no Windows.
•
Adicionar macros para usar os métodos mais rápidos de incremento/decremento de threads seguras fornecidos pelo Windows.
2.6.2. Notas Linux (Todas as versões)
As notas abaixo a respeito da glibc aplicam-se somente na situação quando o MySQL é construido por você mesmo. Se você está executando Linux em uma máquina x86, na maioria dos casos é muito melhor para você usar nosso binário. Nós ligamos nossos binários
com a melhor versão alterada da glibc, podemos escolher as melhores opções do compilador, em uma tentativa de torná-la funcional para um servidor muito exigido. Para um usuário comum, mesmo para configurações com várias conexões concorrentes e/ou tabelas excedendo o limite de 2 GB, nosso binário é, na maioria das vezes, a melhor escolha. Portanto se você ler o texto abaixo, e está em dúvida
sobre o que deve fazer, tente usar o nosso binário primeiro para ver se ele preenche suas necessidades, e preocupe-se com uma construção própria apenas se você descobrir que nosso binário não é bom o suficiente para você. Neste caso, iríamos apreciar se fosse feito uma
observação sobre isto, para que possamos fazer uma melhor versão bináris da próxima vez.
O MySQL usa LinuxThreads no Linux. Se você usa uma versão do Linux que não tenha a glibc2, você deve instalar LinuxThreads
antes de tentar compilar o MySQL. Você pode obter o LinuxThreads em http://www.mysql.com/downloads/os-linux.html.
NOTA: Temos visto alguns problemas estranhos com o Linux 2.2.14 e MySQL em sistemas SMP; Se você tem um sistema SMP, recomendamos a atualização para o Linux 2.4! Seu sistema ficará mais rápido e mais estável.
Perceba que as versões da glibc iguais ou anteriores à Versão 2.1.1 tem um bug fatal no tratamento do pthread_mutex_timedwait, que é usado quando você executar instruções INSERT DELAYED. Recomendamos não usar INSERT
DELAYED antes de atualizar a glibc.
Se você planeja ter mais de 1000 conexões simultâneas, será necessário fazer algumas alterações na LinuxThreads, recompile-a e religue o MySQL ao novo libpthread.a. Aumente PTHREAD_THREADS_MAX em sysdeps/
unix/sysv/linux/bits/local_lim.h para 4096 e abaixe o STACK_SIZE no linuxthreads/internals.h para
256KB. Os caminhos são relativos à raiz da glibc. Note que o MySQL não será estável com cerca de 600-1000 conexões se o valor de
STACK_SIZE for o padrão de 2MB.
Se você tiver um problema com o MySQL, no qual ele não consiga abrir vários arquivos ou conexões, pode ser que você não tenha configurado o Linux para lidar com o número de arquivos suficiente.
No Linux 2.2 e posteriores, você pode conferir o valor para a alocação dos arquivos fazendo:
cat /proc/sys/fs/file-max
cat /proc/sys/fs/dquot-max
cat /proc/sys/fs/super-max
Se você possui mais de 16M de memória, deve ser adicionado o seguinte no seu script de boot (ex. /etc/rc/boot.local no SuSE
104
Instalação do MySQL
Linux):
echo 65536 > /proc/sys/fs/file-max
echo 8192 > /proc/sys/fs/dquot-max
echo 1024 > /proc/sys/fs/super-max
Você também pode executar os comandos acima da linha de comando como root, mas neste caso, os antigos limites voltarão a ser usados na próxima vez que o computador for reiniciado.
De forma alternativa, você pode configurar estes parâmteros durante a inicialização usando a ferramenta sysctl, que é usada por muitas distribuições Linux (No SuSE a partir da versão 8.0). Apenas grave os seguintes valores em um arquivo chamado /
etc/sysctl.conf:
# Aumente alguns valores para o MySQL
fs.file-max = 65536
fs.dquot-max = 8192
fs.super-max = 1024
You should also add the following to /etc/my.cnf:
[mysqld_safe]
open-files-limit=8192
Os parâmetros acima permitem o MySQL criar até 8192 conexões + arquivos.
A constante STACK_SIZE na LinuxThreads controla o espaçamento das pilhas threads no espaço de endereçamento. Ela necessita ser
grande o bastante para que tenha espaço o suficiente para a pilha de cada thread, mas pequena o bastante para manter a pilha de alguma
thread executando dos dados globais mysqld. Infelizmente, a implementação Linux de mmap(), como descobrimos em experiências,
irá desmapear uma região já mapeada se você solicitar o mapeamento de um endereço já em uso, zerando os dados de toda a página ao
invés de retoernar. um erro. Portanto a segurança do mysqld ou qualquer outra aplicação baseada em threads depende do comportamento gentil do código que cria as threads. O usuário deve tomar medidas para certirficar-se que o número de threads em funcionamento em qualquer hora seja suficientemente baixo para que as pilhas das threads permaneçam longe do monte global. Com mysqld você
deve reforçar este comportamento "gentil" configurando um valor razoável para a variável max_connections.
Se você mesmo construiu o MySQL e não deseja confusões corrigindo LinuxThreads, você deve configurar max_connections para
um valor máximo de 500. Ele ainda deve ser menor se você tiver uma chave grande para o buffer, grandes tabelas heap, ou outras coisas
que fazem o mysqld alocar muita memória ou se você estiver executando um kernel 2.2 com o patch de 2GB. Se você estiver usando
nosso binário ou RPM versão 3.23.25 ou posterior, você pode seguramente configurar max_connections para 1500, assumindo que
não há uma grande chave de buffer ou tabelas heap com grande quantidade de dados. Quanto mais você reduz STACK_SIZE em LinuxThreads mais threads você pode criar seguramente. Recomendamos os valores entre 128K e 256K.
Se você usa várias conexões simultâneas, você pode sofrer com um "recurso" do kernel 2.2 que penaliza um processo por bifurcar-se ou
clonar um filho na tentativa de prevenir um ataque de separação. Isto faz com que o MySQL não consiga fazer uma bom escalonamento, quando o número de clientes simultâneos cresce. Em sistemas com CPU única, temos visto isto se manifestar em uma criação muito
lenta das threads, tornando a conexão ao MySQL muito lenta. Em sistemas de múltiplas CPUs, temos observado uma queda gradual na
velocidade das consultas quando o número de clientes aumenta. No processo de tentar encontrar uma solução, recebemos um patch do
kernel de um de nossos usuários, que alega fazer muita diferença para seu site. O patch está disponível aqui
(http://www.mysql.com/Downloads/Patches/linux-fork.patch). Atualmente temos feito testes extensivos deste patch nos sistemas de desenvolvimento e produção. A performance do MySQL obtem uma melhora significativa, sem causar problemas e atualmente o recomendamos para nossos usuários que continuando trabalhando com servidores muito carregados em kernels 2.2. Este detalhe foi corrigido no
kernel 2.4, portanto, se você não está satisfeito com a performance atual do seu sistema, melhor do que aplicar um patch ao seu kernel
2.2, pode ser mais fácil simplesmente atualizar para o 2.4, que lhe dará também uma melhora em seu sistemas SMP em adição à correção do bug discutido aqui.
Estamos testando o MySQL no kernel 2.4 em uma máquina com 2 processadores e descobrimos que o MySQL escalona muito melhor virtualmente, não há nenhuma perda de desempenho no throughput das consultas até cerca de 1000 clientes, e o fator da escala do
MySQL (computado com a razão do throughput máximo para o thoughput de cada cliente.) foi de 180%. Temos observado resultados
similares em sistemas com 4 processadores - virtualmente não há perda de desempenho quando o número de clientes é incrementado até
1000 e o fator da escala foi de 300%. Portanto para um servidor SMP muito carregado nós definitivamente recomendamos o kernel 2.4.
Nós descobrimos que é essencial executar o processo mysqld com a mais alta prioridade possível no kernel 2.4 para obter performance
máxima. Isto pode ser feito adicionando o comando renice -20 $$ ao mysqld_safe. Nos nossos testes em uma máquina com 4
processadores, o aumento da prioridade nos deu 60% de aumento no throughput com 400 clientes.
Atualmente estamos tentando coletar mais informações sobre como o MySQL atua no kernel 2.4 em sistemas com 4 e 8 processadores.
Se você tem acesso a um sistema deste porte e tem feito alguns benchmarks, por favor envie um email para
http://www.mysql.com/company/contact/ com os resultados - iremos incluí-los neste manual.
105
Instalação do MySQL
Existe outro detalhe que afeta muito a performance do MySQL, especialmente em sistemas multi processados. A implementação de mutex em LinuxThreads na glibc-2.1 é muito ruim para programas com várias threads que travam o mutex por um tempo curto. Em um
sistema SMP, ironicamente, se você liga o MySQL com LinuxThreads sem modificações, removendo processadores da máquina, a
performance do MySQL é melhorada em alguns casos. Para corrigir este comportamento, disponibilizamos um patch para glibc 2.1.3,
em http://www.mysql.com/Downloads/Linux/linuxthreads-2.1-patch
Com a glibc-2.2.2, o MySQL versão 3.23.36 irá usar o mutex adaptativo, que é muito melhor,mesmo que o patch na glibc-2.1.3. Avisamos, entretando, que sobre algumas condições, o código mutex no glibc-2.2.2 overspins, que prejudica a performance do MySQL. A
chance desta condição pode ser reduzida mudando a prioridade do processo mysqld para a prioridade mais alta. Nós também corrigimos o comportamento overspin com um patch, disponível em http://www.mysql.com/Downloads/Linux/linuxthreads-2.2.2.patch. Ele
combina a correção do overspin, número máximo de threads e espaçamento das pilhas em um único patch. Você precisará aplicá-lo no
diretório linuxthreads com patch -p0 </tmp/linuxthreads-2.2.2.patch. Esperamos que seja incluído de alguma
forma nos futuros lançamentos da glibc-2.2. De qualquer forma, se você ligar com glibc-2.2.2, ainda será necessário corrigir
STACK_SIZE e PTHREAD_THREADS_MAX. Temos esperanças que os padrões serão corrigidos para valores mais aceitáveis para configurações pesadasa do MySQL no futuro, então sua construção poderá ser reduzida a ./configure; make; make install.
Recomendamos que você use os patches acima para construir uma versão estática especial de libpthread.a e use-a somente para ligações estáticas com o MySQL. Sabemos que os patches são seguros para o MySQL e pode melhorar significamente sua performance,
mas não podemos dizer nada sobre outras aplicações. Se você ligar outras aplicações coma a versão modificada da biblioteca ou construir uma versão alterada compartilhada e instalá-la no seu sistema, você estará fazendo por sua conta e risco e tenha atenção com outras
aplicações que dependem de LinuxThreads.
Se você passar por problemas estranhos durante a instalação do MySQL ou com travamentos de alguns utilitários comuns, é muito provável que eles são relacionados a problemas de bibliotecas ou compilador. Se for este o caso, o uso de nosso binário será a solução.
Um problema conhecido com a distribuição binária é que com antigos sistemas Linux que usam libc (como o RedHat 4.x ou Slackware), você obterá alguns problemas não fatais com resolução de nomes. See Secção 2.6.2.1, “Notas Linux para distribuições binárias”.
Quando estiver usando LinuxThreads você verá um mínimo de três processos em execução. Estes são de fato, threads. Existirá uma thread para o gerenciador LinuxThreads, uma thread para lidar com conexões e uma thread para tartar de alarmes e sinais.
Perceba que o kernel Linux e a biblioteca LinuxThread pode por padrão ter apenas 1024 threads. Isto significa que você pode ter até
1021 conexões ao MySQL em um sistema sem correção. A página http://www.volano.com/linuxnotes.html contém informações sobre
como contornar este limite.
Se você ver um processo mysqld daemon finalizado com ps, isto normalmente significa que você encontrou um bug no MySQL ou
que tenha uma tabela corrompida. See Secção A.4.1, “O Que Fazer Se o MySQL Continua Falhando”.
Para obter um descarga do core no Linux se o mysqld finalizar com um sinal SIGSEGV, você pode iniciar o mysqld com a opção -core-file. Perceba que provavelmente você também precisará aumentar o core file size adicionando ulimit -c
1000000 para mysqld_safe ou iniciar mysqld_safe com --core-file-sizes=1000000, See Secção 4.8.2, “mysqld-safe, o wrapper do mysqld”.
Se você estiver ligando seu próprio cliente MySQL e obter o erro:
ld.so.1: ./my: fatal: libmysqlclient.so.4:
open failed: No such file or directory
Quando executá-los, o problema pode ser evitado com um dos seguintes métodos:
•
Ligue o cliente com a seguinte opção (no lugar de -Lpath): -Wl,r/path-libmysqlclient.so.
•
Copie libmysqclient.so para /usr/lib.
•
Adicione o caminho do diretório onde libmysqlclient.so está localizado para a variável de ambiente LD_RUN_PATH antes
de executar seu cliente.
Se você estiver usando o compilador Fujitsu (fcc / FCC) você terá alguns problemas compilando o MySQL porque os arquivos de
cabeçalho Linux são muito orientados ao gcc.
A seguinte linha configure deve funcionar com fcc/FCC:
CC=fcc CFLAGS="-O -K fast -K lib -K omitfp -Kpreex -D_GNU_SOURCE \
-DCONST=const -DNO_STRTOLL_PROTO" CXX=FCC CXXFLAGS="-O -K fast -K lib \
106
Instalação do MySQL
-K omitfp -K preex --no_exceptions --no_rtti -D_GNU_SOURCE -DCONST=const \
-Dalloca=__builtin_alloca -DNO_STRTOLL_PROTO \
'-D_EXTERN_INLINE=static __inline'" ./configure --prefix=/usr/local/mysql \
--enable-assembler --with-mysqld-ldflags=-all-static --disable-shared \
--with-low-memory
2.6.2.1. Notas Linux para distribuições binárias
O MySQL necessita pelo menos do Linux versão 2.0
Aviso: Percebemos que alguns usuários do MySQL tiveram serios problemas de estabilidade com o MySQL e o kernel 2.2.14 do Linux.
Se você estiver usando este kernel você deve atualizá-lo para o 2.2.19 (ou posterior) ou para o kernel 2.4. Se você tiver um gabinete
multi-cpu, então você deve considerar seriamente o uso do kernel 2.4 uma vez que ele lhe trará uma melhora significante na velocidade.
A versão binária é ligada com -static, que significa que você normalmente não precisa se preocupar com qual versão das bibliotecas
do sistema você tem. Você não precisa instalar LinuxThreads. Um programa ligado com a opção -static é um pouco maior que um
programa ligado dinamicamente e também um pouco mais rápido (3-5%). Um problema, entretanto, é que você não pode usar funções
definidas pelo usuário (UDF) com um programa ligado estaticamente. Se você for escrever ou usar funções UDF (isto é algo para programadores C ou C++), você deve compilar o MySQL, usando ligações dinamicas.
Se você estiver usando um sistema baseado em libc (em vez de um sistema glibc2), você, provavelmente, terá alguns problemas
com resolução de nomes de máquinas e getpwnam() com a versão binária. (Isto é porque o glibc infelizmente depende de algumas
bibliotecas externas para resolver nomes de máquinas e getpwent(), mesmo quando compilado com -static). Neste caso, você
provavelmente obterá a seguinte mensagem de erro quando executar mysql_install_db:
Sorry, the host 'xxxx' could not be looked up
ou o seguinte erro quando você tentar executar mysqld com a opção --user:
getpwnam: No such file or directory
Você pode resolver este problema usando de um dos modos seguintes:
•
Obtenha uma distribuição fonte do MySQL (uma distribuição RPM ou tar.gz) e a instale.
•
Execute mysql_install_db --force; Isto não executará o teste resolveip no mysql_install_db. O lado ruim é que
você não poderá usar nomes de máquinas nas tabelas de permissões; você deve usar números IP no lugar (exceto para
localhost). Se você estiver usando uma release antiga do MySQL que não suporte --force, você deve remover o teste resolveip no mysql_install com um editor.
•
Inicie mysqld com su no lugar de usar --user.
As distribuições binárias Linux-Intel e RPM do MySQL são configuradas para o máximo de desempenho possível. Nós sempre tentamos usar o compilador mais rápido e estável disponível.
Suporte MySQL ao Perl exige Perl Versão 5.004_03 ou mais novo.
Em algumas versões 2.2 do kernel Linux,você pode obter o erro Resource temporarily unavailable quando você faz várias
novas conexões para um servidor mysqld sobre TCP/IP.
O problema é que o Linux tem um atraso entre o momento em que você fecha um socket TCP/IP até que ele seja realmente liberado pelo sistema. Como só existe espaço para um número finito de slots TCP/IP, você irá obter o erro acima se você tentar fazer muitas novas
conexões TCP/IP durante um pequeno tempo, como quando você executa o benchmark do MySQL test-connect sobre TCP/IP.
Nós enviamos emails sobre este problema várias vezes para diferentes listas de discussão Linux mas nunca conseguimos resolver este
problema apropriadamente.
A única 'correção' conhecida , para este problema é usar conexões persistentes nos seus clientes ou usar sockets, se você estiver executando o servidor de banco de dados e clientes na mesma máquina. Nós experamos que o kernel Linux 2.4 corrija este problema no
futuro.
2.6.2.2. Notas Linux x86
107
Instalação do MySQL
O MySQL exige a versão 5.4.12 ou mais nova da libc. Sabe-se que funciona com a libc 5.4.46. A versão 2.0.6 e posterior da
glibc também deve funcionar. Existem alguns problemas com os RPMs glibc da RedHat, portanto se você tiver problemas, confira
se existe alguma atualização! Sabemos que os RPMs glibc 2.0.7-19 e 2.0.7-29 funcionam.
Se você estiver usando o Red Hat 8.0 ou uma nova biblioteca glibc 2.2.x, você deve iniciar o mysqld com a opção -thread-stack=192K (Use -O thread_stack=192K antes do MySQL 4). Se você não fizer isto o mysqld finlizará em
gethostbyaddr() porque a nova biblioteca glibc exige mais de 128K de memória na pilha para esta chamada. Este tamanho de pilha é o padrão agora no MySQL 4.0.10 e acima.
Se você está usando o gcc 3.0 e acima para compilar o MySQL, você deve instalar a biblioteca libstdc++v3 antes de compilar o
MySQL; se você não fizer isto, você obterá um erro sobre um símbolo __cxa_pure_virtual perdido durante a ligação.
Em algumas distribuições Linux mais antigas, configure pode produzir um erro como este:
Syntax error in sched.h. Change _P to __P in the /usr/include/sched.h file.
See the Installation chapter in the Reference Manual.
Faça apenas o que a mensagem de erro diz e adicione um caractere sublinhado para a macro _P que tem somente um caractere sublinhado e então tente novamente.
Você pode obter alguns aviso quando estiver compilando; os mostrados abaixo podem ser ignorados:
mysqld.cc -o objs-thread/mysqld.o
mysqld.cc: In function `void init_signals()':
mysqld.cc:315: warning: assignment of negative value `-1' to
`long unsigned int'
mysqld.cc: In function `void * signal_hand(void *)':
mysqld.cc:346: warning: assignment of negative value `-1' to
`long unsigned int'
O mysql.server pode ser encontrado no diretório share/mysql sob o diretório de instalação MySQL ou no diretório supportfiles da árvore fonte MySQL.
Se o mysqld sempre descarregar um core na inicialização, o problema pode ser que você tenha um antigo /lib/libc.a. Tente renomeá-lo depois remova sql/mysqld e faça um novo make install e tente novamente. Este problema foi relatado em algumas
instalações Slackware.
Se você obter o seguinte erro quando ligar o mysqld, significa que seu libg++.a não está instalado corretamente:
/usr/lib/libc.a(putc.o): In function `_IO_putc':
putc.o(.text+0x0): multiple definition of `_IO_putc'
Você pode evitar o uso de libg++.a executando configure desta forma:
shell> CXX=gcc ./configure
2.6.2.3. Notas Linux SPARC
Em algumas implementações, readdir_r() está quebrada. O sintoma é que SHOW DATABASES sempre retorna um conjunto vazio.
Isto pode ser corrigido removendo HAVE_READDIR_R do config.h depois de configurar e antes de compilar.
2.6.2.4. Notas Linux Alpha
O MySQL Versão 3.23.12 é a primeira versão do MySQL que é testada no Linux-Alpha. Se você planeja usar o MySQL no LinuxAlpha, você deve ter certeza que possui esta versão ou mais nova.
Temos testado o MySQL no Alpha com nossos pacotes de benchmarks e testes, e ele parece funcinar muito bem.
Quando nós compilamos o binários MySQL padrões, nós estávamos usando SuSE 6.4, kernel 2.2.13-SMP, Compilador C Compaq
(V6.2-504) e compilador C++ Compaq (V6.3-005) em uma máquina Compaq DS20 com um processador Alpha EV6.
Você pode encontrar os compiladores acima em http://www.support.compaq.com/alpha-tools. Usando estes compiladores, em vez do
gcc, obtemos 9-14 % de melhora na performance com MySQL.
Note que a linha de configuração otimiza o binário para a CPU atual; isto significa que você só pode utilizar nosso binário se você tiver
um processador Alpha EV6. Nós também compilamos estaticamente para evitar problemas de bibliotecas.
108
Instalação do MySQL
A partir das próximas distribuições adicionamos o parâmetro -arch generic em nossas opções de compilação, o qual assegura que
o binário execute em todos os processadores Alpha. Nós também compilamos estaticamente para evitar problemas de bibliotecas.
CC=ccc CFLAGS="-fast -arch generic" CXX=cxx \
CXXFLAGS="-fast -arch generic -noexceptions -nortti" \
./configure --prefix=/usr/local/mysql --disable-shared \
--with-extra-charsets=complex --enable-thread-safe-client \
--with-mysqld-ldflags=-non_shared --with-client-ldflags=-non_shared
Se você deseja usar egcs a seguinte linha de configuração funcionou para nós:
CFLAGS="-O3 -fomit-frame-pointer" CXX=gcc \
CXXFLAGS="-O3 -fomit-frame-pointer -felide-constructors \
-fno-exceptions -fno-rtti" ./configure --prefix=/usr/local/mysql \
--disable-shared
Alguns problemas conhecidos quando executamos o MySQL no Linux-Alpha:
•
Debugar aplicações baseadas em threads como o MysQL não irá funcionar com gdb 4.18. Você deve fazer download e usar o
gdb 5.0!
•
Se você tentar ligar o mysqld estaticamente quando usar o gcc, a imagem resultante irá descarregar um arquivo core no início. Em
outras palavras, NÃO use --with-mysqld-ldflags=-all-static com gcc.
2.6.2.5. Notas Linux PowerPC
O MySQL deve funcionar no MkLinux com o mais novo pacote glibc (testado com glibc 2.0.7).
2.6.2.6. Notas Linux MIPS
Para ter o MySQL funcionando no Qube2. (Linux Mips), você precisará das bibliotecas glibc mais novas (Sabemos que glibc2.0.7.29C2 funciona). Você também deve usar o compilador egcs C++ (egcs-1.0.2-9, gcc 2.95.2 ou mais nova).
2.6.2.7. Notas Linux IA-64
Para conseguir compilar o MySQL no Linux Ia64, usamos a seguinte linha de compilação: Usando gcc-2.96:
CC=gcc CFLAGS="-O3 -fno-omit-frame-pointer" CXX=gcc \
CXXFLAGS="-O3 -fno-omit-frame-pointer -felide-constructors \
-fno-exceptions -fno-rtti" ./configure --prefix=/usr/local/mysql \
"--with-comment=Official MySQL binary" --with-extra-charsets=complex
No Ia64 os binários do cliente MySQL estão usando bibliotecas compartilhadas. Isto significa se você instalar nossa distribuição binárias em algum outro lugar diferente de /usr/local/mysql você precisa modificar o /etc/ld.so.conf ou adicionar o caminho
da o diretório onde está localizado o libmysqlclient.so na variável de ambiente LD_LIBRARY_PATH.
See Secção A.3.1, “Problemas de Ligação com a Biblioteca do Cliente MySQL”.
2.6.3. Notas Solaris
No Solaris, você deve ter problemas mesmo antes de descompactar a distribuição MySQL! O tar do Solaris não pode tratar grandes
nomes de arquivos, portanto você pode ver um erro deste tipo quando descompactar o MySQL:
x mysql-3.22.12-beta/bench/Results/ATIS-mysql_odbc-NT_4.0-cmp-db2,informix,ms-sql,mysql,oracle,solid,sybase, 0 bytes, 0 tap
tar: directory checksum error
Neste caso, você deve usar o GNU tar (gtar) para desempacotar a distribuição. Você pode encontrar uma cópia pré-compilada para
Solaris em http://www.mysql.com/downloads/os-solaris.html.
As threads nativas da Sun funcionam somente no Solaris 2.5 e superior. Para a versão 2.4 e anteriores, o MySQL irá automaticamente
usar MIT-pthreads. See Secção 2.3.6, “Notas MIT-pthreads”.
Se você obter o seguinte erro de configure:
109
Instalação do MySQL
checking for restartable system calls... configure: error can not run test
programs while cross compiling
Isto significa que alguma coisa está errada com a instalação de seu compilador! Neste caso você deve atualizar seu compilador para uma
versão mais nova. Você também pode resolver este problema inserindo a seguinte linha no arquivo config.cache:
ac_cv_sys_restartable_syscalls=${ac_cv_sys_restartable_syscalls='no'}
Se você está usando Solaris em um SPARC, o compilador recomendado é o gcc 2.95.2. Você pode encontrá-lo em http://gcc.gnu.org/.
Perceba que egcs 1.1.1 e gcc 2.8.1 não são estáveis no SPARC!
A linha do configure recomendado quando usando gcc 2.95.2 é:
CC=gcc CFLAGS="-O3" \
CXX=gcc CXXFLAGS="-O3 -felide-constructors -fno-exceptions -fno-rtti" \
./configure --prefix=/usr/local/mysql --with-low-memory --enable-assembler
Se você possui um ultra sparc, você pode obter 4% a mais de performance adicionando "-mcpu=v8 -Wa,-xarch=v8plusa" para a
CFLAGS e CXXFLAGS.
Se você possui o compilador Sun Workshop (Fortre) 5.3 (ou mais novo), você pode executar configure da seguinte forma:
CC=cc CFLAGS="-Xa -fast -native -xstrconst -mt" \
CXX=CC CXXFLAGS="-noex -mt" \
./configure --prefix=/usr/local/mysql --enable-assembler
Você pode criar um binário de 64 bits usando o compilador Forte da Sun com os seguintes parâmetros de compilação:
CC=cc CFLAGS="-Xa -fast -native -xstrconst -mt -xarch=v9" \
CXX=CC CXXFLAGS="-noex -mt -xarch=v9" ASFLAGS="-xarch=v9" \
./configure --prefix=/usr/local/mysql --enable-assembler
Para criar um binário de 64 bits do Solaris usando gcc, e -m64 para CFLAGS e CXXFLAGS. Note que isto só funciona com o MySQL
4.0 e acima - o MySQL 3.23 não inclui as modificações exigidas para suportar isto.
No benchmark do MySQL, conseguimos um aumento de velocidade de 4% em um UltraSPARC usando o Forte 5.0 no modo 32 bit em
comparação com o uso do gcc 3.2 com o parametro -mcpu.
Se você criar um binário de 64 bits, ele será 4$ mais lento que o binário de 32 bits, mas o mysqld poderá tratar mais threads e memória.
Se você tiver um problema com fdatasync ou sched_yield, você pode corrigir isto adicionando LIBS=-lrt para a linha de
configuração
O seguinte paragráfo é relevante somente para compiladores mais antigos que o WorkShop 5.3:
Você também pode ter que editar o script configure para alterar esta linha:
#if !defined(__STDC__) || __STDC__ != 1
para isto:
#if !defined(__STDC__)
Se você ligar __STDC__ com a opção -Xc, o compilador Sun não pode compilar com o arquivo de cabeçalho pthread.h do Solaris.
Isto é um bug da Sun (compilador corrompido ou arquivo include corrompido).
Se o mysqld emitir a mensagem de erro mostrada abaixo quando você executá-lo, você deve tentar compilar o MySQL com o compilador Sun sem habilitar a opção multi-thread (-mt):
libc internal error: _rmutex_unlock: rmutex not held
Adicione -mt a CFLAGS e CXXFLAGS e tente novamente.
110
Instalação do MySQL
Se você estiver usando a versão SFW do gcc (que vem com o Solaris 8), você deve adicionar /opt/sfw/lib a variável de ambiente
LD_LIBRARY_PATH antes de executar a configuração.
Se você estiver usando o gcc disponível em sunfreeware.com, você pode ter muitos problemas. Você deve recompilar o gcc e
GNU binutils na máquina que você o executará para evitar qualquer problema.
Se você obter o seguinte erro quando estiver compilando o MySQL com gcc, significa que seu gcc não está configurado para sua versão de Solaris:
shell> gcc -O3 -g -O2 -DDBUG_OFF -o thr_alarm ...
./thr_alarm.c: In function `signal_hand':
./thr_alarm.c:556: too many arguments to function `sigwait'
A coisa apropriada para fazer neste caso é obter a versão mais nova do gcc e compilá-lo com seu compilador gcc atual! Ao menos para o Solaris 2.5, a maioria das versões binárias de gcc tem arquivos inúteis e antigos que irão quebrar todos programas que usam threads (e possivelmente outros programas)!
O Solaris não fornece versões estáticas de todas bibliotecas de sistema (libpthreads) e libdl), portanto você não pode compilar o
MySQL com --static. Se você tentar fazer isto, receberá o erro:
ld: fatal: library -ldl: not found
ou
undefined reference to `dlopen'
ou
cannot find -lrt
Se vários processos tentar conectar muito rapidamente ao mysqld, você verá este erro no log do MySQL:
Error in accept: Protocol error
Você deve tentar iniciar o servidor com a opção --set-variable back_log=50 como uma solução para esta situação. Note que
--set-variable=nome=valor e -O nome=valor está obsoleto desde o MySQL 4.0. Use apenas --back_log=50. See Secção 4.1.1, “Opções de Linha de Comando do mysqld”.
Se você está ligando seu próprio cliente MySQL, você deve obter o seguinte erro quando tentar executá-lo:
ld.so.1: ./my: fatal: libmysqlclient.so.#:
open failed: No such file or directory
O problema pode ser evitado por um dos seguintes métodos:
•
Ligue o cliente com a seguinte opção (em vez de -Lpath): -Wl,r/full-path-to-libmysqlclient.so.
•
Copie o arquivo libmysqclient.so para /usr/lib.
•
Adicione o caminho do diretório onde libmysqlclient.so está localizado à variável de ambiente LD_RUN_PATH antes de
executar seu cliente.
Se você tiver problemas com o configure tentando ligar com -lz e você não tem a zlib instalada, você terá duas opções:
•
Se você deseja usar o protocol de comunição de compactado você precisará obter e instalar a zlib from ftp.gnu.org.
•
Configure com --with-named-z-libs=no.
Se você estiver usando o gcc e tiver problemas carregando funções UDF no MySQL, tente adicionar -lgcc para a linha de ligação para
a função UDF.
Se você deseja que o MySQL inicie automaticamente, você pode copiar support-files/mysql.server para /etc/init.d e
criar um link simbólico para ele, chamado /etc/rc.3.d/S99mysql.server.
111
Instalação do MySQL
Como o Solaris não suporta core files para aplicações setuid(), você não pode obter um core file do mysqld se você estiver usando
a opção --user.
2.6.3.1. Notas Solaris 2.7/2.8
Você pode utilizar normalmente um binário Solaris 2.6 no Solaris 2.7 e 2.8. A maioria dos detalhes do Solaris 2.6 também se aplicam ao
Solaris 2.7 e 2.8.
Note que o MySQL versão 3.23.4 e superiores devem estar aptos para autodetectar novas versões do Solaris e habilitar soluções para os
problemas seguintes!
Solaris 2.7 / 2.8 tem alguns bugs nos arquivos include. Você pode ver o seguinte erro quando você usa o gcc:
/usr/include/widec.h:42: warning: `getwc' redefined
/usr/include/wchar.h:326: warning: this is the location of the previous
definition
Se isto ocorrer, você pode fazer o seguinte para corrigir o problema:
Copie /usr/include/widec.h para .../lib/gcc-lib/os/gcc-version/include e mude a linha 41 :
#if
!defined(lint) && !defined(__lint)
para
#if
!defined(lint) && !defined(__lint) && !defined(getwc)
Uma alternativa é editar o /usr/include/widec.h diretamente. Desta forma, depois de fazer a correção, você deve remover o
config.cache e executar o configure novamente !
Se você obter erros como estes quando você executar o make, é porque o configure não encontrou o arquivo curses.h
(provavelmente devido ao erro no arquivo /usr/include/widec.h):
In file included from mysql.cc:50:
/usr/include/term.h:1060: syntax error before `,'
/usr/include/term.h:1081: syntax error before `;'
A solução para isto é fazer uma das seguintes opções:
•
Configure com CFLAGS=-DHAVE_CURSES_H CXXFLAGS=-DHAVE_CURSES_H ./configure.
•
Edite o /usr/include/widec.h como indicado acima e re-execute o configure.
•
Remova a linha #define HAVE_TERM do arquivo config.h e execute make novamente.
Se o seu ligador tiver problemas para encontrar o -lz quando ligar ao seu programa cliente, provavelmente o problema é que seu arquivo libz.so está instalado em /usr/local/lib. Você pode corrigir isto usando um dos seguintes métodos:
•
Adicione /usr/local/lib ao LD_LIBRARY_PATH.
•
Adicione um link para libz.so a partir de /lib.
•
Se você estiver usando o Solaris 8, você pode instalar a zlib opcional do CD de distribuição do Solaris 8.
•
Configure o MySQL com a opção --with-named-z-libs=no.
2.6.3.2. Notas Solaris x86
No Solaris 8 no x86, mysqld irá descarregar um core se você executar um 'strip' no mesmo.
Se você estiver usando gcc ou egcs no Solaris X86 e você tiver problemas com descarregos de core, você deve utilizar o seguinte comando configure:
112
Instalação do MySQL
CC=gcc CFLAGS="-O3 -fomit-frame-pointer -DHAVE_CURSES_H" \
CXX=gcc \
CXXFLAGS="-O3 -fomit-frame-pointer -felide-constructors -fno-exceptions -fno-rtti -DHAVE_CURSES_H" \
./configure --prefix=/usr/local/mysql
Isto irá evitar problemas com a biblioteca libstdc++ e com exceções C++.
Se isto não ajudar, você pode compilar uma versão com debug e executá-lo com um arquivo de ratreamento (trace) ou sob gdb. See
Secção E.1.3, “Depurando o mysqld no gdb”.
2.6.4. Notas BSD
Esta seção fornece informação para os vários tipos de BSD, assim como a versão específica para eles.
2.6.4.1. Notas FreeBSD
FreeBSD 4.x ou mais novo é recomendado para executação do MySQL uma vez que o pacote thread é muito mais integrado.
A mais fácil e portanto a forma preferida para instalá-lo é usar as portas mysql-server e mysql-client disponíveis em
http://www.freebsd.org.
Usando-as você obtem:
•
Um MySQL funcional, com todas as otimizações conhecidas para trabalhar na sua versão habilitada do FreeBSD.
•
Configuração e construção automática.
•
Scripts de inicialização instalados em /usr/local/etc/rc.d.
•
Habilidade para ver quais arquivos estão instalados com pkg_info -L. E para remover todos com pkg_delete se você não quiser mais
o MySQL na máquina.
É recomendado que você utilize MIT-pthreads no FreeBSD 2.x e threads nativas nas Versões 3 e superiores. É possível executar com
threads nativas em algumas versões antigas (2.2.x) mas você pode encontrar problemas ao finalizar o mysqld.
Infelizmente algumas chamadas de funções no FreeBSD ainda não são totalmente seguras com threads, principalmente a função
gethostbyname(), que é usada pelo MySQL para converter nomes de máquinas em endereços IPs. Sob certas circunstâncias, o processo mysqld irá criar repentinamente um carga de CPU de 100% e ficará sem resposta. Se você se deparar com isto, tente iniciar o
MySQL usando a opção --skip-name-resolve.
Alternativamente, você pode ligar o MySQL no FreeBSD 4.x com a biblioteca LinuxThreads, que evita uns poucos problemas que a implementação da thread nativa do FreeBSD tem. Para uma comparação muito boa do LinuxThreads vs. threads nativas dê uma olhada no
artigo "FreeBSD or Linux for your MySQL Server?" de Jeremy Zawodny em http://jeremy.zawodny.com/blog/archives/000697.html
Os problemas conhecidos usando LinuxThreads na FreeBSD são:
•
wait_timeout não está funcionando (provavemente problema de manipulação do signal em FreeBSD/LinuxThreads). Isto deveria ter sido corrigido no FreeBSD 5.0. O sintome á que conexões persistentes podem se manter por um longo tempo sem serem fechadas.
O Makefile do MySQL necessita o GNU make (gmake) para funcionar. Se você deseja compilar o MySQL, antes você precisará
instalar o GNU make.
Tenha certeza que sua configuração de resolução de nomes esteja correta. De outra forma você vai ter atrasos na resolução ou falhas
quando conectar ao mysqld.
Tenha certeza que a entrada localhost no arquivo /etc/hosts esteja correta (de outra forma você irá ter problemas conectando
ao banco de dados). O arquivo /etc/hosts deve iniciar com a linha:
127.0.0.1
localhost localhost.seu.dominio
113
Instalação do MySQL
O modo recomendado de compilar e instalar o MySQL no FreeBSD com gcc (2.95.2 e acima) é:
CC=gcc CFLAGS="-O2 -fno-strength-reduce" \
CXX=gcc CXXFLAGS="-O2 -fno-rtti -fno-exceptions -felide-constructors \
-fno-strength-reduce" \
./configure --prefix=/usr/local/mysql --enable-assembler
gmake
gmake install
./scripts/mysql_install_db
cd /usr/local/mysql
./bin/mysqld_safe &
Se você percber que o configure usará MIT-pthreads, você de ler as notas sobre MIT-pthreads. See Secção 2.3.6, “Notas MITpthreads”.
Se o make install não puder encontrar /usr/include/pthreads, é porque o configure não detectou que você precisava
de MIT-pthreads. Isto é corrigido executando estes comandos:
shell> rm config.cache
shell> ./configure --with-mit-threads
O FreeBSD é também conhecido por ter um limite muito baixo para o manipulador de arquivos. See Secção A.2.17, “Arquivo Não Encontrado”. Descomente a seção ulimit -n no mysqld_safe ou aumente os limites para o usuário mysqld no /etc/login.conf (e reconstrua-o com cap_mkdb /etc/login.conf). Também tenha certeza que você configurou a classe apropriada para este usuário no arquivo de
senhas (password) se você não estiver usando o padrão (use: chpass nome_usuario_mysqld). See Secção 4.8.2, “mysqld-safe, o
wrapper do mysqld”.
Se você tiver muita memória você deve considerar em reconstruir o Kernel para permitir o MySQL de usar mais de 512M de RAM. Dê
uma olhada na opção MAXDSIZ na arquivo de configuração LINT para maiores informações.
Se você tiver problemas com a data atual no MySQL, configurar a variável TZ provavelmente ajudará. See Apêndice F, Variáveis de
Ambientes do MySQL.
Para obter um sistema seguro e estável você deve usar somente kernels FreeBSD que estejam marcados com -STABLE.
2.6.4.2. Notas NetBSD
Para compilar no NetBSD você precisa do GNU make. De outra forma o compilador quebraria quando o make tentasse executar lint
em arquivos C++.
2.6.4.3. Notas OpenBSD
No OpenBSD Versão 2.5, você pode compilar o MySQL com threads nativas com as seguintes opções:
CFLAGS=-pthread CXXFLAGS=-pthread ./configure --with-mit-threads=no
2.6.4.4. Notas OpenBSD 2.8
Nossos usuários relataram que o OpenBSD 2.8 tem um bug nas threads que causa problemas com o MySQL. Os desenvolvedores do
OpenBSD já corrigiram o problema, mas em 25 de Janeiro de 2001 a correção foi disponível apenas no ramo ``-current''. Os sintomas
deste bug nas threads são: resposta lenta, alta carga, alto uso de CPU e quedas do servidor.
Se você obter um erro como Error in accept:: Bad file descriptor ou erro 9 ao tentar abrir tabelas ou diretórios, o
problema é provavelmente que você não alocou memória suficiente para os descritores de arquivo do MySQL.
Neste caso tente iniciar o mysqld_safe como root com as seguintes opções:
shell> mysqld_safe --user=mysql --open-files-limit=2048 &
2.6.4.5. Notas BSDI Versão 2.x
Se você obter o seguinte erro quando estiver compilando o MySQL, seu valor ulimit para memória virtual é muito baixo:
item_func.h: In method `Item_func_ge::Item_func_ge(const Item_func_ge &)':
item_func.h:28: virtual memory exhausted
make[2]: *** [item_func.o] Error 1
114
Instalação do MySQL
Tente usar ulimit -v 80000 e executar o make novamente. Se isto não funcionar e você estiver usando o bash, tente trocar para
csh ou sh; alguns usuários BSDI relataram problemas com bash e ulimit.
Se você utiliza gcc, você pode também ter de usar a opção --with-low-memory para o configure estar apto a compilar o
sql_yacc.cc.
Se você tiver problemas com a data atual no MySQL, configurar a variável TZ provavelmente ajudará. See Apêndice F, Variáveis de
Ambientes do MySQL.
2.6.4.6. Notas BSD/OS Versão 3.x
Atualize para BSD/OS Versão 3.1. Se isto não for possível, instale BSDIpatch M300-038.
Use o seguinte comando quando configurar o MySQL:
shell> env CXX=shlicc++ CC=shlicc2 \
./configure \
--prefix=/usr/local/mysql \
--localstatedir=/var/mysql \
--without-perl \
--with-unix-socket-path=/var/mysql/mysql.sock
O comeando seguinte também funciona:
shell> env CC=gcc CXX=gcc CXXFLAGS=-O3 \
./configure \
--prefix=/usr/local/mysql \
--with-unix-socket-path=/var/mysql/mysql.sock
Você pode alterar as localizações dos diretórios se você desejar, ou apenas usar os padrões não especificando nenhuma localização.
Se você tiver problemas com performance sob alta carga, tente usar a opção --skip-thread-priority para mysqld! Isto irá
executar todas as threads com a mesma prioridade; no BSDI versão 3.1, isto fornece melhor performance (pelo menos até o BSDI corrigir seu organizador de threads).
Se você obter o erro virtual memory exhausted enquanto estiver compilando, deve tentar usar ulimit -v 80000 e executar make novamente. Se isto não funcionar e você estiver usando bash, tente trocar para csh ou sh; alguns usuários BSDI relataram
problemas com bash e ulimit.
2.6.4.7. Notas BSD/OS Versão 4.x
O BSDI Versão 4.x tem alguns bugs relacionados às threads. Se você deseja usar o MySQL nesta versão, você deve instalar todas as
correções relacionadas às threads. Pelo menos a M400-23 deve estar instalada.
Em alguns sistemas BSDI versão 4.x, você pode ter problemas com bibliotecas compartilhadas. O sintoma é que você não pode executar nenhum programa cliente, por exemplo, mysqladmin. Neste caso você precisa reconfigurar o MySQL, para ele não usar bibliotecas compartilhadas, com a opção --disable-shared.
Alguns clientes tiveram problemas no BSDI 4.0.1 que o binário do mysqld não conseguia abrir tabelas depois de um tempo em funcionamento. Isto é porque alguns bugs relacionados a biblioteca/sistema fazem com que o mysqld altere o diretório atual sem nenhuma
informação!
A correção é atualizar para a 3.23.34 ou depois de executar configure remova a linha $define HAVE_REALPATH de config.h
antes de executar o make.
Perceba que com isso você não pode fazer um link simbólico de um diretório de banco de dados para outro diretório ou fazer um link
simbólico a uma tabela para outro banco de dados no BSDI! (Criar um link simbólico para outro disco funciona).
2.6.5. Notas Mac OS X
2.6.5.1. Mac OS X 10.x
O MySQL deve funcionar sem problemas no Mac OS X 10.x (Darwin). Você não precisa dos patches pthread para este SO.
115
Instalação do MySQL
Isto também se aplica ao Mac OS X 10.x Server. A compilação para a plataforma Server é a mesma para a versão cliente do Mac OS X.
No entanto note que o MySQL vem preinstalado no Servidor !
Nosso binário para Mac OS X é compilado no Darwin 6.3 com a seguinte linha de configuração:
CC=gcc CFLAGS="-O3 -fno-omit-frame-pointer" CXX=gcc \
CXXFLAGS="-O3 -fno-omit-frame-pointer -felide-constructors \
-fno-exceptions -fno-rtti" ./configure --prefix=/usr/local/mysql \
--with-extra-charsets=complex --enable-thread-safe-client \
--enable-local-infile --disable-shared
See Secção 2.1.3, “Instalando o MySQL no Mac OS X”.
2.6.5.2. Mac OS X Server 1.2 (Rhapsody)
Antes de tentar configurar o MySQL no MAC OS X server 1.2 (aka Rhapsody), primeiro você deve instalar o pacote pthread encontrado em: http://www.prnet.de/RegEx/mysql.html.
See Secção 2.1.3, “Instalando o MySQL no Mac OS X”.
2.6.6. Notas de Outros Unix
2.6.6.1. Notas HP-UX para distribuições binárias
Alguma das distribuições binárias do MySQL para HP-UX é distribuida como um arquivo depot da HP e como um arquivo tar. Para
usar o arquivo depot você deve estar executando pelo menos o HP-UX 10.x para ter acesso às ferramentas de arquivos depot da HP.
A versão HP do MySQL foi compilada em um servidor HP 9000/8xx sob HP-UX 10.20, usando MIT-pthreads. Sob esta configuração o
MySQL funciona bem. O MySQL Versão 3.22.26 e mais novas também podem ser construidas com o pacote thread nativo da HP.
Outras configurações que podem funcionar:
•
HP 9000/7xx executando HP-UX 10.20+
•
HP 9000/8xx executando HP-UX 10.30
As seguintes configurações definitivamente não funcionarão:
•
HP 9000/7xx ou 8xx executando HP-UX 10.x where x < 2
•
HP 9000/7xx ou 8xx executando HP-UX 9.x
Para instalar a distribuição, utilze um dos comandos abaixo, onde /path/to/depot é o caminho completo do arquivo depot:
•
Para instalar tudo, incluindo o servidor, cliente e ferramentas de desenvolvimento:
shell> /usr/sbin/swinstall -s /path/to/depot mysql.full
•
Para instalar somente o servidor:
shell> /usr/sbin/swinstall -s /path/to/depot mysql.server
•
Para instalar somente o pacote cliente:
shell> /usr/sbin/swinstall -s /path/to/depot mysql.client
•
Para instalar somente as ferramentas de desenvolvimento:
shell> /usr/sbin/swinstall -s /path/to/depot mysql.developer
116
Instalação do MySQL
O depot copia os binários e bibliotecas em /opt/mysql e dados em /var/opt/mysql. O depot também cria as entradas apropriadas em /etc/init.d e /etc/rc2.d para iniciar o servidor automaticamente na hora do boot. Obviamente, para instalar o usuário
deve ser o root.
Para instalar a distribuição HP-UX tar.gz, você deve ter uma cópia do GNU tar.
2.6.6.2. Notas HP-UX Versão 10.20
Existem alguns pequenos problemas quando compilamos o MySQL no HP-UX. Nós recomendamos que você use o gcc no lugar do
compilador nativo do HP-UX, porque o gcc produz um código melhor!
Nós recomendamos o uso do gcc 2.95 no HP-UX. Não utilize opções de alta otimização (como -O6) ja que isto pode não ser seguro no
HP-UX.
A seguine linha do configure deve funcionar com o gcc 2.95:
CFLAGS="-I/opt/dce/include -fpic" \
CXXFLAGS="-I/opt/dce/include -felide-constructors -fno-exceptions \
-fno-rtti" CXX=gcc ./configure --with-pthread \
--with-named-thread-libs='-ldce' --prefix=/usr/local/mysql --disable-shared
A seguinte linha do configure deve funcionar com o gcc 3.1:
CFLAGS="-DHPUX -I/opt/dce/include -O3 -fPIC" CXX=gcc \
CXXFLAGS="-DHPUX -I/opt/dce/include -felide-constructors -fno-exceptions \
-fno-rtti -O3 -fPIC" ./configure --prefix=/usr/local/mysql \
--with-extra-charsets=complex --enable-thread-safe-client \
--enable-local-infile --with-pthread \
--with-named-thread-libs=-ldce --with-lib-ccflags=-fPIC
--disable-shared
2.6.6.3. Notas HP-UX Versão 11.x
Para HP-UX Versão 11.x nós recomendamos o MySQL Versão 3.23.15 ou posterior.
Por causa de alguns bugs críticos nas bibliotecas padrão do HP-UX, você deve instalar as seguintes correções antes de tentar executar o
MySQL no HP-UX 11.0:
PHKL_22840 Streams cumulative
PHNE_22397 ARPA cumulative
Isto irá resolver um problema que tem como retorno EWOLDBLOCK de recv() e EBADF de accept() em aplicações threads.
Se você estiver usando gcc 2.95.1 em um sistema HP-UX 11.x sem correções, você obterá o erro:
In file included from /usr/include/unistd.h:11,
from ../include/global.h:125,
from mysql_priv.h:15,
from item.cc:19:
/usr/include/sys/unistd.h:184: declaration of C function ...
/usr/include/sys/pthread.h:440: previous declaration ...
In file included from item.h:306,
from mysql_priv.h:158,
from item.cc:19:
O problema é que o HP-UX não define consistentemente a pthreads_atfork(). Ela tem protótipos coflitantes em /
usr/include/sys/unistd.h:184 e /usr/include/sys/pthread.h:440 (detalhes abaixo).
Uma solução é copiar /usr/include/sys/unistd.h em mysql/include e editar unistd.h alterando-o para coincidir com
a definição em pthread.h. Aqui está o diff:
183,184c183,184
<
extern int pthread_atfork(void (*prepare)(), void (*parent)(),
<
void (*child)());
-->
extern int pthread_atfork(void (*prepare)(void), void (*parent)(void),
>
void (*child)(void));
Depois disto, a seguinte linha configure deve funcionar:
117
Instalação do MySQL
CFLAGS="-fomit-frame-pointer -O3 -fpic" CXX=gcc \
CXXFLAGS="-felide-constructors -fno-exceptions -fno-rtti -O3" \
./configure --prefix=/usr/local/mysql --disable-shared
Segue algumas inforamações que um usuário do HP-UX Versão 11.x nos enviou sobre compilação do MySQL com o compilador HPUX:
CC=cc CXX=aCC CFLAGS=+DD64 CXXFLAGS=+DD64 ./configure --with-extra-character-set=complex
Você pode ignorar qualquer erro do tipo:
aCC: warning 901: unknown option: `-3': use +help for online documentation
Se você obter o seguinte erro do configure
checking for cc option to accept ANSI C... no
configure: error: MySQL requires a ANSI C compiler (and a C++ compiler).
Try gcc. See the Installation chapter in the Reference Manual.
Confira se você não tem o caminho para o compilador K&R antes do caminho para o compilador C e C++ do HP-UX.
Outra razão para não estar compilando é você não definir o parâmetro +DD64 acima.
Outra possibilidade para o HP-UX 11 é usar o binário MySQL para HP-UX 10.20. Recebemos relatos de alguns usuários de que esses
binários funcionam bem no HP-UX 11.00. Se você encontrar problemas, verifique o nível do pacth de seu HP-UX.
2.6.6.4. Notas IBM-AIX
Detecção automática de xlC está faltando no Autoconf, portando um comando configure deste tipo é necessário quando estiver
compilando o MySQL (Este exemplo usa o compilador IBM):
export
export
export
export
export
export
CC="xlc_r -ma -O3 -qstrict -qoptimize=3 -qmaxmem=8192 "
CXX="xlC_r -ma -O3 -qstrict -qoptimize=3 -qmaxmem=8192"
CFLAGS="-I /usr/local/include"
LDFLAGS="-L /usr/local/lib"
CPPFLAGS=$CFLAGS
CXXFLAGS=$CFLAGS
./configure --prefix=/usr/local \
--localstatedir=/var/mysql \
--sysconfdir=/etc/mysql \
--sbindir='/usr/local/bin' \
--libexecdir='/usr/local/bin' \
--enable-thread-safe-client \
--enable-large-files
Acima estão as opções usadas para compilar a distribuição MySQL que pode ser encontrada em http://www-frec.bull.com/.
Se você alterar o -O3 para -O2 na linha de configuração acima, você também deve remover a opção -qstrict (isto é uma limitação
no compilador C da IBM).
Se você estiver usando gcc ou egcs para compilar o MySQL, você DEVE usar a opção -fno-exceptions, já que o manipulador
de exceções no gcc/egcs não é seguro para threads! (Isto foi testado com egcs 1.1). Existem também alguns problemas conhecidos
com o assembler da IBM que pode gerar código errado quando usado com gcc.
Nós recomendamos a seguinte linha do configure com egcs e gcc 2.95 no AIX:
CC="gcc -pipe -mcpu=power -Wa,-many" \
CXX="gcc -pipe -mcpu=power -Wa,-many" \
CXXFLAGS="-felide-constructors -fno-exceptions -fno-rtti" \
./configure --prefix=/usr/local/mysql --with-low-memory
O -Wa,-many é necessário para o compilador ser bem sucedido. IBM está ciente deste problema mas não está com pressa de corrigí-lo
devido ao fato do problema poder ser contornado. Nós não sabemos se o -fno-exceptions é necessário com gcc 2.9.5, mas como o MySQL não utiliza exceções e a opção acima gera código mais rápido, recomendamos que você sempre use esta opção com o
egcs/gcc.
Se você tiver algum problema com código assembler tente alterar o -mcpu=xxx para o seu processador. Normalmente power2, power ou
118
Instalação do MySQL
powerpc podem ser usados, de uma maneira alternativa você pode precisar usar 604 ou 604e. Não tenho certeza mas acredito que usar
"power" deve satisfazer a maioria dos casos, mesmo em uma máquina power2.
Se você não sabe qual é o seu processador, utilize o comando "uname -m", isto irá fornecer a você uma string que parece com
"000514676700", com um formato de xxyyyyyymmss onde xx e ss são sempre 0s, yyyyyy é o ID único do sistema e mm é o ID da CPU
Planar. Uma tabela destes valores podem ser encontrados em
http://publib.boulder.ibm.com/doc_link/en_US/a_doc_lib/cmds/aixcmds5/uname.htm. Isto irá lhe fornecer um tipo de máquina e um
modelo de máquina que você pode usar para determinar que tipo de cpu você tem.
Se você tiver problemas com sinais (MySQL finaliza sem notificação sob alta carga) você pode ter encontrado um bug de SO com threads e sinais. Neste caso você pode dizer ao MySQL para não usar sinais configurando-o com:
shell> CFLAGS=-DDONT_USE_THR_ALARM CXX=gcc \
CXXFLAGS="-felide-constructors -fno-exceptions -fno-rtti \
-DDONT_USE_THR_ALARM" \
./configure --prefix=/usr/local/mysql --with-debug --with-low-memory
Isto não afeta a performance do MySQL, mas tem o efeito colateral que você não pode matar clientes que estão ``dormindo'' em uma
conexão com mysqladmin kill ou mysqladmin shutdown. Neste caso, o cliente morrerá quando ele chegar no próximo comando.
Em algumas versões do AIX, ligando com libbind.a faz o getservbyname descarregar core. Isto é erro no AIX e deve ser relatado para a IBM.
Para o AIX 4.2.1 e gcc você tem que fazer as seguintes alterações.
Depois de configurar, edite o config.h e include/my_config.h e altere a linha que diz
#define HAVE_SNPRINTF 1
para
#undef HAVE_SNPRINTF
E finalmente, no mysqld.cc você precisa adicionar um protótipo para initgroups.
#ifdef _AIX41
extern "C" int initgroups(const char *,int);
#endif
Se você precisar se alocar muita memória para o processo mysqld, não é suficiente apenas definir 'ulimit -d unlimited'. Você também
deve configurar no mysqld_safe algo do tipo:
export LDR_CNTRL='MAXDATA=0x80000000'
Você pode encontrar mais sobre o uso de muita memória em:
http://publib16.boulder.ibm.com/pseries/en_US/aixprggd/genprogc/lrg_prg_support.htm.
2.6.6.5. Notas SunOS 4
No SunOS 4, é necessário a MIT-pthreads para compilar o MySQL, o que significa que você precisa do GNU make.
Alguns sistemas SunOS 4 tem problemas com bibliotecas dinâmicas e libtool. Você pode usar a seguinte linha do configure para
evitar este problema:
shell> ./configure --disable-shared --with-mysqld-ldflags=-all-static
Quando compilando readline, você pode obter alguns avisos sobre definições duplicadas que podem ser ignoradas.
Ao compilar o mysqld, vão existir alguns alertas sobre implicit declaration of function que também podem ser ignoradas.
2.6.6.6. Notas Alpha-DEC-UNIX (Tru64)
119
Instalação do MySQL
Se você está usando o egcs 1.1.2 no Digital Unix, você atualizar par o gcc 2.95.2, já que o egcs no DEC tem vários erros graves !
Quando compilando programas com threads no Digital Unix, a documentação recomenda usar a opção -pthread para cc e cxx e as
bibliotecas -lmach -lexc (em adição para -lpthread). Você deve executar o configure parecido com isto:
CC="cc -pthread" CXX="cxx -pthread -O" \
./configure --with-named-thread-libs="-lpthread -lmach -lexc -lc"
Quando compilando o mysqld, você deve ver alguns avisos como estes:
mysqld.cc: In function void handle_connections()':
mysqld.cc:626: passing long unsigned int *' as argument 3 of
accept(int,sockadddr *, int *)'
Você pode ignorar estes altertas com segurança. Eles ocorrem porque o configure só pode detectar erros e não alertas.
Se você inicia o servidor diretamente da linha de comando, você pode ter problemas com a finalização do servidor ao sair (log out).
(Quando você sai, seu processo superior recebe um sinal SIGHUP.) Se isto acontecer, tente iniciar o servidor desta forma:
shell> nohup mysqld [options] &
nohup faz com que o comando que o segue ignore qualquer sinal SIGHUP enviado pelo terminal. De forma alternativa, inicie o servidor executando mysqld_safe, o qual invoca o mysqld usando nohup por você. See Secção 4.8.2, “mysqld-safe, o wrapper do
mysqld”.
Se você tiver problemas quando compilar mysys/get_opt.c, apenas remova a linha #define _NO_PROTO do inicio do arquivo!
Se você estiver utilizando o compilador CC da Compac, a seguinte linha de configuração deverá funcionar:
CC="cc -pthread"
CFLAGS="-O4 -ansi_alias -ansi_args -fast -inline speed all -arch host"
CXX="cxx -pthread"
CXXFLAGS="-O4 -ansi_alias -ansi_args -fast -inline speed all -arch host \
-noexceptions -nortti"
export CC CFLAGS CXX CXXFLAGS
./configure \
--prefix=/usr/local/mysql \
--with-low-memory \
--enable-large-files \
--enable-shared=yes \
--with-named-thread-libs="-lpthread -lmach -lexc -lc"
gnumake
Se você tiver problemas com a libtool, ao compilar com bibliotecas compartilhadas como no exemplo acima, quando estiver ligando ao
mysqld, você deve conseguir contornar este problema usando:
cd mysql
/bin/sh ../libtool --mode=link cxx -pthread -O3 -DDBUG_OFF \
-O4 -ansi_alias -ansi_args -fast -inline speed \
-speculate all \ -arch host -DUNDEF_HAVE_GETHOSTBYNAME_R \
-o mysql mysql.o readline.o sql_string.o completion_hash.o \
../readline/libreadline.a -lcurses \
../libmysql/.libs/libmysqlclient.so -lm
cd ..
gnumake
gnumake install
scripts/mysql_install_db
2.6.6.7. Notas Alpha-DEC-OSF1
Se você tiver problemas com compilação e tem o DEC CC e o gcc instalados, tente executar o configure desta forma:
CC=cc CFLAGS=-O CXX=gcc CXXFLAGS=-O3 \
./configure --prefix=/usr/local/mysql
Se você tiver problemas com o arquivo c_asm.h, você pode criar e usar um arquivo c_asm.h 'burro' com:
touch include/c_asm.h
CC=gcc CFLAGS=-I./include \
CXX=gcc CXXFLAGS=-O3 \
./configure --prefix=/usr/local/mysql
120
Instalação do MySQL
Perceba que os seguintes problemas com o programa ld pode ser corrigido fazendo o download do último kit de atualização da DEC
(Compaq) de http://ftp.support.compaq.com/public/unix/.
Com o OSF1 V4.0D e o compilador "DEC C V5.6-071 no Digital Unix V4.0 (Rev. 878)" o compilador tem alguns comportamentos estranhos (simbolos asm indefinidos). /bin/ld também aparece estar quebrado (problemas com erros _exit undefined ocorrendo
ao ligar no mysqld). Neste sistema, temos compilado o MySQL com a seguinte linha configure, depois de substituir /bin/ld
com a versão do OSF 4.0C:
CC=gcc CXX=gcc CXXFLAGS=-O3 ./configure --prefix=/usr/local/mysql
Com o compilador da Digital "C++ V6.1-029", o seguinte deve funcionar:
CC=cc -pthread
CFLAGS=-O4 -ansi_alias -ansi_args -fast -inline speed -speculate all \
-arch host
CXX=cxx -pthread
CXXFLAGS=-O4 -ansi_alias -ansi_args -fast -inline speed -speculate all \
-arch host -noexceptions -nortti
export CC CFLAGS CXX CXXFLAGS
./configure --prefix=/usr/mysql/mysql --with-mysqld-ldflags=-all-static \
--disable-shared --with-named-thread-libs="-lmach -lexc -lc"
Em algumas versões do OSF1, a função alloca() está quebrada. Corrija isto removendo a linha no config.h que define 'HAVE_ALLOCA'.
A função alloca() pode também ter um protótipo incorreto em /usr/include/alloca.h. O alerta resultante deste erro pode
ser ignorado.
configure irá usar a seguinte biblioteca thread automaticamente: --with-named-thread-libs="-lpthread -lmach lexc -lc".
Quando usar o gcc, você também pode tentar executar configure desta forma:
shell> CFLAGS=-D_PTHREAD_USE_D4 CXX=gcc CXXFLAGS=-O3 ./configure ....
Se você tiver problemas com sinais (MySQL finalzar inesperadamente sobre alta carga), você pode ter encontrado um erro com threads
e sinais no SO. Neste caso você pode dizer ao MySQL para não usar sinais configurando-o com:
shell> CFLAGS=-DDONT_USE_THR_ALARM \
CXXFLAGS=-DDONT_USE_THR_ALARM \
./configure ...
Isto não afeta a performance do MySQL, mas tem efeitos colaterais que não permitem finalizar clientes que estão ``dormindo'' em uma
conexão com mysqladmin kill ou mysqladmin shutdown. Neste caso o cliente irá morrer quando ele receber o próximo comando.
Com gcc 2.95.2, você provavelmente encontrará o seguinte erro de compilação:
sql_acl.cc:1456: Internal compiler error in `scan_region', at except.c:2566
Please submit a full bug report.
Para corrigir isto você deve alterar para o diretório sql e fazer um ``corta e cola'' da última linha gcc, mas altere -O3 para -O0 (ou
adicione -O0 imediatamente depois de gcc se você não tiver algumas opção -O na sua linha de compilação.) Depois disto feito você
deve apenas voltar ao diretório superior e executar make novamente.
2.6.6.8. Notas SGI Irix
Se você estiver usando Irix Versão 6.5.3 ou mais novo, o mysqld só irá conseguir criar threads se você executá-lo como um usuário
com privilégios de CAP_SCHED_MGT (como root) ou dar ao servidor mysqld este privilégio com o seguinte comando shell:
shell> chcap "CAP_SCHED_MGT+epi" /opt/mysql/libexec/mysqld
Você pode precisar indefinir alguns simbolos em config.h depois de executar configure e antes de compilar.
121
Instalação do MySQL
Em algumas implementações Irix, a função alloca() está quebrada. Se o servidor mysqld morrer em alguma instrução SELECT,
remova as linhas de config.h que definem HAVE_ALLOC e HAVE_ALLOC_H. Se mysqladmin create não funciona, remova a
linha do config.h que define HAVE_READDIR_R. Você também deve precisar remover a linha HAVE_TERM_H.
A SGI recomenda que você instale todos os patches desta página: http://support.sgi.com/surfzone/patches/patchset/6.2_indigo.rps.html
No mínimo, você deve instalar o último rollup do kernel, o último rollup rld, e o último rollup libc.
Definitivamente você precisará de todos patches POSIX nesta página, para suporte pthreads:
http://support.sgi.com/surfzone/patches/patchset/6.2_posix.rps.html
Se você obter o seguinte erro quando estiver compilando o mysql.cc:
"/usr/include/curses.h", line 82: error(1084): invalid combination of type
Digite o seguinte no diretório topo da sua árvore fonte do MySQL:
shell> extra/replace bool curses_bool < /usr/include/curses.h \
> include/curses.h
shell> make
Existem relatos de problemas com organização de threads. Se somente uma thread estiver executando, o sistema fica lento. Pode se evitar isto iniciando outro cliente. Isto pode acarretar num crescimento de 2 para 10 vezes na velocidade de execução para a outra thread.
Isto é um problema não compreendido com threads Irix; você deve improvisar para encontrar soluções até que isto seja resolvido.
Se você estiver compilando com gcc, você pode usar o seguinte comando configure:
CC=gcc CXX=gcc CXXFLAGS=-O3 \
./configure --prefix=/usr/local/mysql --enable-thread-safe-client \
--with-named-thread-libs=-lpthread
No Irix 6.5.11 com Irix C nativo e compiladores C++ ver. 7.3.1.2, o seguinte irá funcionar
CC=cc CXX=CC CFLAGS='-O3 -n32 -TARG:platform=IP22 -I/usr/local/include \
-L/usr/local/lib' CXXFLAGS='-O3 -n32 -TARG:platform=IP22 \
-I/usr/local/include -L/usr/local/lib' ./configure \
--prefix=/usr/local/mysql --with-innodb --with-berkeley-db \
--with-libwrap=/usr/local \
--with-named-curses-libs=/usr/local/lib/libncurses.a
2.6.6.9. Notas SCO
A versão atual foi testado somente nos sistemas ``sco3.2v5.0.4'' e ``sco3.2v5.0.5''. A versãoo para o ``sco 3.2v4.2'' também tem tido
muito progresso.
Até o momento o compilador recomendado no OpenServer é o gcc 2.95.2. Com isto você deve estar apto a compilar o MySQL apenas
com:
CC=gcc CXX=gcc ./configure ... (opções)
1.
Para o OpenServer 5.0.X você precisa usar gcc-2.95.2p1 ou mais novo da Skunkware. http://www.SCO.com/skunkware/ e ecolher
o pacote OpenServer browser ou por ftp em ftp to ftp2.SCO.com no diretório pub/skunkware/osr5/devtools/gcc.
2.
Você precisa do GCC versão 2.5.x para este produto e do sistema de desenvolvimento. Eles são necessários nesta versão do SCO
Unix. Você não pode usar apenas o sistema GCC Dev.
3.
Você deve obter o pacote FSU Pthreads e instalá-lo primeiro. Pode ser obtido em
http://www.cs.wustl.edu/~schmidt/ACE_wrappers/FSU-threads.tar.gz. Você pode também obter um pacote precompilado de
http://www.mysql.com/Downloads/SCO/FSU-threads-3.5c.tar.gz.
4.
FSU Pthreads pode ser compilado com SCO Unix 4.2 com tcpip, ou OpenServer 3.0 ou OpenDesktop 3.0 (OS 3.0 ODT 3.0), com
o Sistema de Desenvolvimento da SCO instalado usando uma boa versão do GCC 2.5.x ODT ou OS 3.0, no qual você necessitará
de uma boa versão do GCC 2.5.x. Existem vários problemas sem uma boa versão. Esta versão do produto necessita do sistema de
Desenvolvimento SCO Unix. Sem ele, você estará perdendo as bibliotecas e o editor de ligação necessário.
122
Instalação do MySQL
5.
Para construir a FSU Pthreads no seu sistema, faça o seguinte:
a.
Execute ./configure no diretório threads/src e selecione a opção SCO OpenServer. Este comando copia Makefile.SCO5 para Makefile.
b.
Execute make.
c.
Para instalar no diretório padrão /usr/include, use o usuário root, depois mude para o diretório thread/src e execute
make install
6.
Lembre de usar o GNU make quando estiver construindo o MySQL.
7.
Se você não iniciou o mysqld_safe como root, você provavelmente só irá obter, por padrão, os 110 arquivos abertos por processo. O mysqld irá gravar uma nota sobre isto no arquivo log.
8.
Com o SCO 3.2V5.0.5, você deve usar o FSU Pthreads versão 3.5c ou mais nova. Você deve também usar o gcc 2.95.2 ou mais
novo.
O seguinte comando configure deve funcionar:
shell> ./configure --prefix=/usr/local/mysql --disable-shared
9.
Com SCO 3.2V4.2, você deve usar FSU Pthreads versão 3.5c ou mais nova. O seguinte comando configure deve funcionar:
shell> CFLAGS="-D_XOPEN_XPG4" CXX=gcc CXXFLAGS="-D_XOPEN_XPG4" \
./configure \
--prefix=/usr/local/mysql \
--with-named-thread-libs="-lgthreads -lsocket -lgen -lgthreads" \
--with-named-curses-libs="-lcurses"
Você pode ter alguns problemas com alguns arquivos de inclusão. Neste caso, você pode encontrar novos arquivos de inclusão específicos do SCO em http://www.mysql.com/Downloads/SCO/SCO-3.2v4.2-includes.tar.gz. Você deve descompactar este arquivo
no diretório include da sua árvore fonte do MySQL.
Notas de desenvolvimento SCO:
•
O MySQL deve detectar automaticamente FSU Pthreads e ligar o mysqld com -lgthreads -lsocket -lgthreads.
•
As bibliotecas de desenvolvimento SCO são re-entrantes nas FSU Pthreads. A SCO diz que suas bibliotecas de funções são reentrantes, então elas devem ser re-entrantes com as FSU-Pthreads. FSU Pthreads no OpenServer tentam usar o esquema SCO para
criar bibliotecas re-entrantes.
•
FSU Pthreads (ao menos a versão em http://www.mysql.com) vem ligada com GNU malloc. Se você encontrar problemas com
uso de memória, tenha certeza que o gmalloc.o esteja incluído em libgthreads.a e libgthreads.so.
•
Na FSU Pthreads, as seguintes chamadas de sistema são compatíveis com pthreads: read(), write(), getmsg(), connect(), accept(), select() e wait().
•
O CSSA-2001-SCO.35.2 (O patch é listado de costume como patch de segurança erg711905-dscr_remap ver 2.0.0) quebra FSU threads e deixa o mysqld instável. Você deve remove-lo se você deseja executar o mysqld em uma máquina OpenServer 5.0.6.
•
A SCO fornece Patches do Sistema Operacional em ftp://ftp.sco.com/pub/openserver5 para OpenServer 5.0.x
•
A SCO fornece correções de segurança e libsocket.so.2 em ftp://ftp.sco.com/pub/security/OpenServer e
ftp://ftp.sco.com/pub/security/sse para OpenServer 5.0.x
•
Correções de segurança pre-OSR506. També a correção do telnetd em ftp://stage.caldera.com/pub/security/openserver/ ou
ftp://stage.caldera.com/pub/security/openserver/CSSA-2001-SCO.10/ com a libsocket.so.2 e libresolv.so.1 com instruções para instalar em sistemas pre-OSR506.
É provavelmente uma boa idéia para instalar os patches acima tentando compilar/usar o MySQL.
Se você deseja instalar o DBI no SCO, você deve editar o Makefile em DBI-xxx e cada subdiretório.
123
Instalação do MySQL
Note que o exemplo abaixo considera o gcc 2.95.2 ou mais novo:
OLD:
CC = cc
CCCDLFLAGS = -KPIC -W1,-Bexport
CCDLFLAGS = -wl,-Bexport
NEW:
CC = gcc
CCCDLFLAGS = -fpic
CCDLFLAGS =
LD = ld
LDDLFLAGS = -G -L/usr/local/lib
LDFLAGS = -belf -L/usr/local/lib
LD = gcc -G -fpic
LDDLFLAGS = -L/usr/local/lib
LDFLAGS = -L/usr/local/lib
LD = ld
OPTIMISE = -Od
LD = gcc -G -fpic
OPTIMISE = -O1
OLD:
CCCFLAGS = -belf -dy -w0 -U M_XENIX -DPERL_SCO5 -I/usr/local/include
NEW:
CCFLAGS = -U M_XENIX -DPERL_SCO5 -I/usr/local/include
Isto é porque o carregador dinâmico Perl não irá carregar os módulos DBI se elas foram compiladas com icc ou cc.
Perl trabalha melhor quando compilado com cc.
2.6.6.10. Notas SCO Unixware Version 7.0
Você deve usar uma versão de MySQL pelo menos tão recente quando a Versão 3.22.13 e UnixWare 7.1.0 porque esta versão corrige
alguns problemas de portabilidade sob o Unixware.
Nós temos compilado o MySQL com o seguinte comando configure no UnixWare Versão 7.1.x:
CC=cc CXX=CC ./configure --prefix=/usr/local/mysql
Se você deseja usar o gcc, deverá ser usado o gcc 2.95.2 ou mais novo.
CC=gcc CXX=g++ ./configure --prefix=/usr/local/mysql
1.
A SCO fornece Patches do Sistema Operacional em ftp://ftp.sco.com/pub/unixware7 para UnixWare 7.1.1 e 7.1.3
ftp://ftp.sco.com/pub/openunix8 para OpenUNIX 8.0.0
2.
A SCO fornece informação sobre Security Fixes em ftp://ftp.sco.com/pub/security/OpenUNIX para OpenUNIX
ftp://ftp.sco.com/pub/security/UnixWare para UnixWare
2.6.7. Notas OS/2
O MySQL usa poucos arquivos aberto. Por isto, você deve adicionar uma linha parecida com a abaixo em seu arquivo CONFIG.SYS:
SET EMXOPT=-c -n -h1024
Se você não fizer isto, provavelmente vai ter o seguinte erro:
File 'xxxx' not found (Errcode: 24)
Quando usar o MysQL com OS/2 Warp 3, o FixPack 29 ou superior é necessário. Com OS/2 Warp 4, FixPack 4 ou acima é necessário.
Isto é uma exigência da biblioteca Pthreads. O MySQL deve estar instalado em uma partição que suporta nomes longos de arquivos como no HPFS, FAT32, etc.
O script INSTALL.CMD deve ser executado pelo próprio CMD.EXE do OS/2 e opde não funcionar com shells substitutas como o
4OS2.EXE.
O script scripts/mysql-install-db foi renomeado. Agora ele é chamado install.cmd e é um script REXX, que irá atualizar as configurações padrões de segurança do MySQL e criar os ícones na WorkPlace Shell para o MySQL.
Suporte a módulos dinâmicos é compilado mas não totalmente testado. Módulos dinâmicos devem ser compilados usando a biblioteca
run-time Pthreads.
124
Instalação do MySQL
gcc -Zdll -Zmt -Zcrtdll=pthrdrtl -I../include -I../regex -I.. \
-o example udf_example.cc -L../lib -lmysqlclient udf_example.def
mv example.dll example.udf
Nota: Devido a limitações no OS/2, o nome do módulo UDF não deve esceder 8 caracteres. Módulos são armazenados no diretório /
mysql2/udf; o script safe-mysqld.cmd irá colocar este diretório na variável de ambiente BEGINLIBPATH. Quando usando módulos UDF, extensões específicas são ignoradas --- consuidera-se que seja .udf. Por exemplo, no Unix, o módulo compartilhado deve
ser nomeado example.so e você deve carregar uma função dele desta forma:
mysql> CREATE FUNCTION metaphon RETURNS STRING SONAME "example.so";
No OS/2, o módulo deve ter o nome de example.udf, mas você não deve especificar a extensão do módulo:
mysql> CREATE FUNCTION metaphon RETURNS STRING SONAME "example";
2.6.8. Notas Novell NetWare
Portar o MySQL para NetWare foi um grande esforço da Novell. Os clientes da Novell estarão satisfeitos ao notarem que o NetWare
6.5 virá com os binários do MySQL, completa com uma licença de uso comercial automatica para todos os servidores executando esta
versão do NetWare.
See Secção 2.1.4, “Instalando o MySQL no NetWare”.
MySQL para NetWare é compilado usando um combinação do Metrowerks CodeWarrior for NetWare e uma versão especial de compilação cruzada do GNU autotools. Verifique esta seção no futuro para mais informações sobre construção e otimização do
MySQL para NetWare.
2.6.9. Notas BeOS
Nós já falamos com alguns desenvolvedores BeOS que disseram que o MySQL está 80% portado para o BeOS, mas nós não sabemos
qual a situação no momento.
2.7. Comentários de Instalação do Perl
2.7.1. Instalando Perl no Unix
O suporte Perl para o MySQL é fornecido pela interface cliente DBI/DBD. See Secção 12.5, “API Perl do MySQL”. O código do cliente
Perl DBD/DBI exige Perl Versão 5.004 ou posterior. A interface não funcionará se você tiver uma versão mais do Perl.
O suporte MySQL Perl também exige que você tenha instalado o suporte a programação do cliente MySQL. Se você instalou o MySQL
a partir de arquivos RPM, os programas cliente estão no cliente RPM, mas o suporte a programação do cliente está no RPM de desenvolvimento. Certifique de se instalar este RPM posteriormente.
Na Versão 3.22.8, o suporte Perl é distribuído separadamente do dsitribuição principal do MySQL. Se você quiser instalar o suporte
Perl, os arquivos que você precisrá pode ser obtidos em http://www.mysql.com/downloads/api-dbi.html.
As distribuições Perl são fornecidas como arquios tar compactados e são chamados MODULE-VERSION.tar.gz, onde MODULE é o
nome do modulo e VERSION é o número da versão. Você deve conseguir as distribuições Data-Dumper, DBI, e DBD-mysql e instalá-las nesta ordem. O procedimento de instalação é mostrado aqui. O exemplo mostrado é para o módulo Data-Dumper, mas o procedimento é o mesmo para todas as distribuições:
1.
Descompacte as distribuições no diretório atual:
shell> gunzip < Data-Dumper-VERSION.tar.gz | tar xvf -
Este comando cria um diretório chamado Data-Dumper-VERSION.
2.
Entre no diretório principal da distribuição descompactada:
shell> cd Data-Dumper-VERSION
3.
Contrua a dsitribuição e compile tudo:
125
Instalação do MySQL
shell>
shell>
shell>
shell>
perl Makefile.PL
make
make test
make install
O comando make test é importante porque verifica que o módulo está funcionando. Note que ao executar este comando durante a
instalação do DBD-mysql para exercitar o código da interface, o servidor MySQL deve estar em execução ou teste irá falhar.
É uma boa idéia reconstruir e reinstalar a distribuição DBD-mysql mesmo se você instalar uma nova distribuição do MySQL, particularmente se você notar simntomas como se todos os seus scripts DBI realizarem dump core depois de você atualizar o MySQL.
Se você não tem o direito para instalar os módulos Perl no diretório de sistema ou se você quiser instalar módulos Perl locais, a seguinte
referência pode ajudá-lo:
http://servers.digitaldaze.com/extensions/perl/modules.html#modules
Procure sob o título Installing New Modules that Require Locally Installed Modules.
2.7.2. Instalaando ActiveState Perl no Windows
Para instalar o módulo DBD do MySQL com ActiveState Perl no Windows, você deve fazer o seguinte:
•
Obter o ActiveState Perl em http://www.activestate.com/Products/ActivePerl/ e instalá-lo.
•
Abrir um prompt do DOS.
•
Se exigido, configurar a variável HTTP_proxy. Por exemplo, você pode tentar:
set HTTP_proxy=my.proxy.com:3128
•
Inicie o progrma PPM:
C:\> c:\perl\bin\ppm.pl
•
Se você já não o fez, instale o DBI:
ppm> install DBI
•
Se der tudo certo, execute o seguinte comando:
install \
ftp://ftp.de.uu.net/pub/CPAN/authors/id/JWIED/DBD-mysql-1.2212.x86.ppd
O acima deve funcionar pelo menos com o ActiveState Perl Versão 5.6.
Se você não puder fazer o mostrado acima funcionar, você deve instalar o driver MyODBC e conectar ao servidor MySQL através do
ODBC:
use DBI;
$dbh= DBI->connect("DBI:ODBC:$dsn",$user,$password) ||
die "Got error $DBI::errstr when connecting to $dsn\n";
2.7.3. Problemas Usando a Interface Perl DBI/DBD
Se Perl informar que não pode encontrar o módulo ../mysql/mysql.so, então o problema mais provável é que o Perl não pode localizar a biblioteca compartilhada libmysqlclient.so.
Você pode corrigir isto por qualquer um dos seguintes métodos:
126
Instalação do MySQL
•
Compile a distribuição DBD-mysql com perl Makefile.PL -static -config em vez de perl Makefile.PL.
•
Copie libmysqlclient.so para a diretório onde sua bibliotecas compartilhadas estão localizadas (provavelmente /usr/lib
ou /lib).
•
No Linux você pode adicionar o caminho do diretório onde libmysqlclient.so está localizado ao arquivo /
etc/ld.so.conf.
•
Adicione o caminho do diretório onde libmysqlclient.so está localizada à variável de ambiente LD_RUN_PATH.
Se voce receber os seguintes erros de DBD-mysql, você provavelmente está usando gcc (ou usando um binário antigo compilado com
gcc):
/usr/bin/perl: can't resolve symbol '__moddi3'
/usr/bin/perl: can't resolve symbol '__divdi3'
Adicione -L/usr/lib/gcc-lib/... -lgcc ao comando de ligação quando a biblioteca mysql.so estiver construída
(verifique a saída de make para mysql.so quando você compilar o cliente Perl). A opção -L deve especificar o caminho do diretório
onde libgcc.a está localizada no seu sistema.
Outra causa deste problema pode ser que Perl e o MySQL não são compilados com gcc. Neste caso, você pode resolver o problema
compilando ambos com gcc.
Se você receber o seguinte erro de DBD-mysql quando executar o teste:
t/00base............install_driver(mysql) failed:
Can't load '../blib/arch/auto/DBD/mysql/mysql.so' for module DBD::mysql:
../blib/arch/auto/DBD/mysql/mysql.so: undefined symbol:
uncompress at /usr/lib/perl5/5.00503/i586-linux/DynaLoader.pm line 169.
significa que você precisa adicionar a biblioteca compactada, -lz, a sua linha de ligação. Isto pode ser feito com a seguinte alteração
no arquivo lib/DBD/mysql/Install.pm:
$sysliblist .= " -lm";
Altere esta linha para:
$sysliblist .= " -lm -lz";
Depois disto, você deve executar 'make realclean' e proceder com o instalação desde o início.
Se você quiser usar o módulo Perl em um sistema que não suporta ligação dinâmica (como SCO) você pode gerar uma versão estática
do Perl que inclui DBI e DBD-mysql. O modo que isto funciona é que você gera uma versão do Perl com o çodigo DBI ligado e instalado no topo do seu Perl atual. Entao você o utiliza para construir uma versão do Perl que adicionalmente tem o código DBD ligado em
si, e instale-o.
No SCO, você deve ter as seguintes variáveis de ambiente configuradas:
shell> LD_LIBRARY_PATH=/lib:/usr/lib:/usr/local/lib:/usr/progressive/lib
ou
shell> LD_LIBRARY_PATH=/usr/lib:/lib:/usr/local/lib:/usr/ccs/lib:\
/usr/progressive/lib:/usr/skunk/lib
shell> LIBPATH=/usr/lib:/lib:/usr/local/lib:/usr/ccs/lib:\
/usr/progressive/lib:/usr/skunk/lib
shell> MANPATH=scohelp:/usr/man:/usr/local1/man:/usr/local/man:\
/usr/skunk/man:
Primeiro crie um Perl que inclui um módulo DBI ligado estaticamente executando estes comandos no diretório onde a sua distribuição
DBI está localiada:
shell>
shell>
shell>
shell>
perl Makefile.PL -static -config
make
make install
make perl
Então você deve intalar o novo Perl. A saída de make perl indicará o comando make exato que você precisará executar para realizar
127
Instalação do MySQL
a instalação. No SCO, isto é make -f Makefile.aperl inst_perl MAP_TARGET=perl.
A seguir use o Perl récem criado para criar outro Perl que também inclui uma DBD::mysql estaticamente ligado rodando estes comandos no diretório onde sua distribuição DBD-mysql está localizada:
shell>
shell>
shell>
shell>
perl Makefile.PL -static -config
make
make install
make perl
Finalmente você deve instalar este novo Perl. Novamente, a saída de make perl indica o comando a usar.
128
Capítulo 3. Tutorial de Introdução Do MySQL
Este capítulo fornece um tutorial de introdução ao MySQL demonstrando como usar o programa cliente mysql para criar e usar um
banco de dados simples. mysql (algumas vezes apresentado como o ``terminal monitor'' ou apenas ``monitor'') é um programa interativo que lhe permite conectar a um servidor MySQL, executar consultas e visualizar os resultados. mysql pode também ser executado
em modo batch: você coloca suas consultas em um arquivo, depois diz ao mysql para executar o conteúdo do arquivo. Cobrimos aqui
ambas as formas de utilizar o mysql.
Para ver uma lista de opções conhecidas pelo mysql, chame-o com a opção --help:
shell> mysql --help
Este capítulo presume que o mysql está instalado na sua máquina e que um servidor MySQL está disponível para quem puder conectar. Se isto não for verdade, contate seu administrador MySQL. (Se você é o administrador, você precisará consultar outras seções deste
manual.)
Este capítulo descreve todo o processo de configuração e uso de um banco de dados. Se você estiver interessado em apenas acessar um
banco de dados já existente, podera pular as seções que descrevem como criar o banco de dados e suas respectivas tabelas.
Como este capítulo é um tutorial, vários detalhes são necessariamente omitidos. Consulte as seções relevantes do manual para mais informações sobre os tópicos cobertos aqui.
3.1. Conectando e Desconectando do Servidor
Para conectar ao servidor, normalmente você precisará fornecer um nome de usuário quando o mysql for chamado e, na maioria dos
casos, uma senha. Se o servidor executa em uma máquina diferente de onde você está, você também precisará especificar um nome de
máquina. Contate seu administrador para saber quais parâmetros de conexão você deve usar para conectar (isto é, qual máquina, usuário
e senha usar). Uma vez que você saiba quais os parâmetros corretos, você deve estar pronto para conectar da seguinte forma:
shell> mysql -h servidor -u usuario -p
Enter password: ********
Os asteriscos (********) representam sua senha; digite-a quando o mysql mostrar o prompt Enter password:.
Se isto funcionar, você deve ver algumas informações iniciais seguidas de um prompt mysql>
shell> mysql -h host -u user -p
Enter password: ********
Welcome to the MySQL monitor. Commands end with ; or \g.
Your MySQL connection id is 25338 to server version: 4.0.14-log
Type 'help;' or '\h' for help. Type '\c' to clear the buffer.
mysql>
O prompt lhe diz que o mysql está pronto para que você digite os comandos.
Algumas instalações MySQL permitem aos usuários de se conectarem como usuários anônimos ao servidor executando na máquina local. Se isto é o caso na sua máquina, você deve conseguir conectar ao servidor chamando o mysql sem qualquer opção:
shell> mysql
Depois de você conectar com sucesso, você pode disconectar a qualquer hora digitando QUIT (ou \q) no prompt mysql>:
mysql> QUIT
Bye
No Unix, você também pode desconectar pressionando Control-D.
A maioria dos exemplos nas seções seguintes assumem que você já está conectado ao servidor. Isto é indicado pelo prompt mysql>.
3.2. Fazendo Consultas
129
Tutorial de Introdução Do MySQL
Tenha certeza que você está conectado ao servidor, como discutido na seção anterior. Isto feito, não será selecionado nenhum banco de
dados para trabalhar, mas não tem problemas. Neste momento, é mais importante saber um pouco sobre como fazer consultas do que já
criar tabelas, carregar dados para elas, e recuperar dados delas. Esta seção descreve os princípios básicos da entrada de comandos, usando diversas consultas você pode tentar se familiarizar com o funcionamento do mysql.
Aqui está um comando simples que solicita ao servidor seu número de versão e a data atual. Digite-o como visto abaixo seguindo o
prompt mysql> e digite a tecla RETURN:
mysql> SELECT VERSION(), CURRENT_DATE;
+--------------+--------------+
| version()
| CURRENT_DATE |
+--------------+--------------+
| 3.22.20a-log | 1999-03-19
|
+--------------+--------------+
1 row in set (0.01 sec)
mysql>
Esta consulta ilustra várias coisas sobre o mysql:
•
Um comando normalmente consiste de uma instrução SQL seguida por um ponto e vírgula. (Existem algumas exceções onde um
ponto e vírgula podem ser omitidos. QUIT mencionado anteriormente, é um deles. Saberemos de outros mais tarde.)
•
Quando você emite um comando, o mysql o envia para o servidor para execução e mostra os resultados, depois imprime outro
prompt mysql> para indicar que está pronto para outro comando.
•
O mysql mostra a saída da consulta em forma tabular (linhas e colunas). A primeira linha contém rótulos para as colunas. As linhas
seguintes são o resultado da consulta. Normalmente, rótulos de colunas são os nomes das colunas que você busca das tabelas do
banco de dados. Se você está recuperando o valor de uma expressão no lugar de uma coluna de tabela (como no exemplo já visto), o
mysql rotula a coluna usando a própria expressão.
•
O mysql mostra quantas linhas foram retornadas e quanto tempo a consulta levou para executar, o que lhe dá uma vaga idéia da
performance do servidor. Estes valores são impreciso porque eles representam tempo de relógio (Não tempo de CPU ou de máquina), e porque eles são afetados pelos fatores como a carga do servidor e latência de rede. (Para resumir, a linha ``rows in set'' não é
mostrada nos exemplos seguintes deste capítulo.)
Palavras Chave podem ser entradas em qualquer caso de letra. As seguintes consultas são equivalentes:
mysql> SELECT VERSION(), CURRENT_DATE;
mysql> select version(), current_date;
mysql> SeLeCt vErSiOn(), current_DATE;
Aqui está outra consulta. Ela demonstra que você pode usar o mysql como uma calculadora simples:
mysql> SELECT SIN(PI()/4), (4+1)*5;
+-------------+---------+
| SIN(PI()/4) | (4+1)*5 |
+-------------+---------+
|
0.707107 |
25 |
+-------------+---------+
As consultas mostradas até agora têm sido instruções relativamente pequenas, de uma linha. Você pode também entrar com múltiplas
instruções em uma única linha. Basta finalizar cada uma com um ponto e vírgula:
mysql> SELECT VERSION(); SELECT NOW();
+--------------+
| VERSION()
|
+--------------+
| 3.22.20a-log |
+--------------+
+---------------------+
| NOW()
|
+---------------------+
| 1999-03-19 00:15:33 |
+---------------------+
Um comando não necessita estar todo em uma única linha, então comandos extensos que necessitam de várias linhas não são um problema. O mysql determina onde sua instrução termina através do ponto e vírgula terminador, e não pelo final da linha de entrada. (Em outras palavras, o myqsl aceita entradas de livre formato: Ele coleta linhas de entrada mas não as executa até chegar o ponto e vírgula.)
130
Tutorial de Introdução Do MySQL
Aqui está uma instrução simples usando múltiplas linhas:
mysql> SELECT
-> USER()
-> ,
-> CURRENT_DATE;
+--------------------+--------------+
| USER()
| CURRENT_DATE |
+--------------------+--------------+
| joesmith@localhost | 1999-03-18
|
+--------------------+--------------+
Neste exemplo, note como o prompt altera de mysql> para -> depois de você entrar a primeira linha de uma consulta com múltiplas
linhas. Isto é como o mysql indica que ainda não achou uma instrução completa e está esperando pelo resto. O prompt é seu amigo,
porque ele fornece um retorno valioso. Se você usa este retorno, você sempre estará ciente do que o mysql está esperando.
Se você decidir que não deseja executar um comando que está no meio do processo de entrada, cancele-o digitando \c:
mysql> SELECT
-> USER()
-> \c
mysql>
Note o prompt aqui também. Ele troca para o mysql> depois de você digitar \c, fornecendo retorno para indicar que o mysql está
pronto para um novo comando.
A seguinte tabela mostra cada dos prompts que você pode ver e resume o que ele significa sobre o estado em que o mysql se encontra:
Prompt
Significado
mysql>
Pronto para novo comando.
->
Esperando pela próxima linha de comando com múltiplas linhas.
'>
Esperando pela próxima linha, coletando uma string que comece com uma aspas simples (‘'’).
">
Esperando pela próxima linha, coletando uma string que comece com aspas duplas (‘"’).
`>
Esperando pela próxima linha, coletando uma string que comece com crase (‘`’).
É muito comum instruções multi-linhas ocorrerem por acidente quando você pretende publicar um comando em uma única linha, mas
esquece o ponto e vírgula terminador. Neste caso,o mysql espera por mais entrada:
mysql> SELECT USER()
->
Se isto ocorrer com você (acha que entrou uma instrução mas a única resposta é um prompt ->), o mais provável é que o mysql está
esperando pelo ponto e vírgula. Se você não perceber o que o prompt está lhe dizendo, você pode parar por um tempo antes de entender
o que precisa fazer. Entre com um ponto e vírgula para completar a instrução, e o mysql irá executá-la:
mysql> SELECT USER()
-> ;
+--------------------+
| USER()
|
+--------------------+
| joesmith@localhost |
+--------------------+
O prompt '> e "> ocorrem durante a coleta de strings. No MySQL, você pode escrever strings utilizando os caracteres ‘'’ ou ‘"’ (por
exemplo, 'hello' ou "goodbye"), e o mysql permite a entrada de strings que consomem múltiplas linhas. Quando você ver um
prompt '> ou ">, significa que você digitou uma linha contendo uma string que começa com um caracter de aspas ‘'’ ou ‘"’ mas ainda
não entrou com a aspas que termina a string. Isto é bom se você realmente está entrando com uma string com múltiplas linhas, mas qual
é a probalidade disto acontecer ? Não muita. Geralmente, os prompts '> e "> indicam que você, por algum descuido, esqueceu algum
caracter de aspas. Por exemplo:
mysql> SELECT * FROM minha_tabela WHERE nome = "Smith AND idade < 30;
">
Se você entrar esta sentença SELECT, apertar ENTER e esperar pelo resultado, nada irá acontecer. Em vez de se perguntar o porquê
desta query demorar tanto tempo, perceba a pista fornecida pelo prompt ">. Ele lhe diz que o mysql espera pelo resto de uma string
131
Tutorial de Introdução Do MySQL
não terminada. (Você ve o erro na declaração? Falta a segunda aspas na string "Smith.)
O que fazer neste ponto ? A coisa mais simples é cancelar o comando. Entretanto, você não pode simplesmente digitar \c neste caso,
porque o mysql o intrerpreta como parte da string que está coletando! Digite o caracter de aspas para fechar (então o mysql sabe que
você fechou a string), então digite \c:
mysql> SELECT * FROM minha_tabela WHERE nome = "Smith AND idade < 30;
"> "\c
mysql>
O prompt volta para mysql>, indicando que o mysql está pronto para um novo comando.
O prompt `> é similar aos prompts '> e ">, mas indica que você começou mas não completou um identificados citado com o sinal de
crase.
É importante saber o que os prompts '>, "> e `> significam, porque se você entrar sem querer com uma string sem terminação, quaisquer linhas seguintes que forem digitadas serão ignoradas pelo mysql --- incluindo uma linha contendo QUIT! Isto pode ser um pouco
confuso, especialmente se você não sabe que você precisa fornecer as aspas finais antes poder cancelar o comando atual.
3.3. Criação e Utilização de um Banco de Dados
Agora que você já sabe como entrar com os comandos, é hora de acessar um banco de dados.
Suponha que você tenha diversos animais de estimação em sua casa (menagerie) e você gostaria de ter o registro de vários tipos de informações sobre eles. Você pode fazer isto criando tabelas para armazenar seus dados e carregá-los com a informação desejada. Depois
você pode responder diferentes tipos de questões sobre seus animais recuperando dados das tabelas. Esta seção mostrará como:
•
Criar um banco de dados
•
Criar uma tabela
•
Carregar dados na tabela
•
Recuperar dados de uma tabela de várias maneiras
•
Usar múltiplas tabelas
O banco de dados menagerie será simples (deliberadamente), mas não é difícil pensar em situações na vida real em que um tipo similar
de banco de dados pode ser usado. Por exemplo, um banco de dados deste tipo pode ser usado por um fazendeiro para gerenciar seu estoque de animais, ou por um veterinário para gerenciar registros de seus pacientes. Uma distribuição do menagerie contendo algumas
das consultas e dados de exemplos usados nas seções seguintes podem ser obtidas do site Web do MySQL. Estão disponíveis tanto no
formato tar comprimido (http://downloads.mysql.com/docs/menagerie-db.tar.gz) como no formato Zip
(http://downloads.mysql.com/docs/menagerie-db.zip).
Utilize a instrução SHOW para saber quais bancos de dados existem atualmente no servidor:
mysql> SHOW DATABASES;
+----------+
| Database |
+----------+
| mysql
|
| test
|
| tmp
|
+----------+
A lista de bancos de dados provavelmente será diferente na sua máquina, mas os bancos de dados mysql e test provavelmente estarão entre eles. O banco de dados mysql é necessário porque ele descreve privilégios de acessos de usuários. O banco de dados test é
geralamente fornecido como um espaço para que os usuários possam fazer testes.
Note que você não pode ver todos os banco de dados se você nãi tiver o privilégio SHOW DATABASES. See Secção 4.4.1, “A Sintaxe
de GRANT e REVOKE”.
Se o banco de dados test existir, tente acessá-lo:
mysql> USE test
Database changed
132
Tutorial de Introdução Do MySQL
Perceba que o USE, como o QUIT, não necessitam de um ponto e vírgula. (Você pode terminar tais declarações com uma ponto e vírgula se gostar; isto não importa) A instrução USE é especial em outra maneira, também: Ela deve ser usada em uma única linha.
Você opde usar o banco de dados test (Se você tiver acesso a ele) para os exemplos que seguem mas qualquer coisa que você criar
neste banco de dados pode ser removido por qualquer um com acesso a ele. Por esta razão, você provavelmente deve pedir permissão ao
seu administrador MySQL para usar um banco de dados próprio. Suponha que você o chame de menagerie. O administrador precisar
executar um comando como este:
mysql> GRANT ALL ON menagerie.* TO 'your_mysql_name'@'your_client_host';
onde seu_usuário_mysql é o nome do usuário MySQL atribuido a você e your_client_host é a máquina da qual você se conecta ao servidor.
3.3.1. Criando e Selecionando um Banco de Dados
Se o administrador criar seu banco de dados quando configurar as suas permissões, você pode começar a usá-lo. Senão, você mesmo
precisa criá-lo:
mysql> CREATE DATABASE menagerie;
No Unix, nomes de bancos de dados são caso sensitivo (ao contrário das palavras chave SQL), portanto você deve sempre fazer referência ao seu banco de dados como menagerie e não Menagerie, MENAGERIE ou outra variação. Isto também é verdade para nomes
de tabelas. (No Windows, esta restrição não se aplica, entiretanto você deve referenciar os bancos de dados e tabelas usando o mesmo
caso em toda a parte da consulta.)
Criar um bancos de dados não o seleciona para o uso; você deve fazer isso de forma explícita. Para fazer o menagerie o banco de dados atual, use o comando:
mysql> USE menagerie
Database changed
Seu banco de dados necessita ser criado somente uma única vez, mas você deve selecioná-lo para o uso cada vez que você iniciar uma
seção mysql. Você pode fazer isso usando a instrução USE como visto no exemplo. Uma forma alternativa é selecionar o banco de dados na linha de comando quando você chamar o mysql. Apenas especifique seu nome depois de qualquer parâmetro de conexão que
você pode precisar fornecer. Por exemplo:
shell> mysql -h servidor -u usuario -p menagerie
Enter password: ********
Perceba que menagerie não é sua senha no comando mostrado. Se você precisar passar sua senha na linha de comando depois da opção -p, você deve fazê-lo sem usar espaços (por exemplo, -pminhasenha e não como em -p minhasenha). Entretando, colocando sua senha na linha de comando não é recomendado, porque isto expõe sua senha permitindo que outro usuário utilize a sua máquina.
3.3.2. Criando uma Tabela
Criar o banco de dados é a parte fácil, mas neste ponto ele está vazio, como o SHOW TABLES mostrará:
mysql> SHOW TABLES;
Empty set (0.00 sec)
A parte mais difícil é decidir qual a estrutura que seu banco de dados deve ter: quais tabelas você precisará e que colunas estarão em cada uma delas.
Você irá precisar de uma tabela para guardar um registro para cada um de seus animais de estimação. Esta tabela pode ser chamada
pet, e ela deve conter, pelo menos, o nome de cada animal. Como o nome por si só não é muito interessante, a tabela deverá conter outras informações. Por exemplo, se mais de uma pessoa na sua família também tem animais, você pode desejar listar cada dono. Você pode também desejargravar algumas informações descritivas básicas como espécie e sexo.
Que tal a idade? Pode ser do interesse, mas não é uma boa coisa para se armazenar em um banco de dados. A idade muda à medida em
que o tempo passa, o que significa que você sempre terá de atualizar seus registros. Em vez disso, é melhor armazenar um valor fixo como a data de nascimento. Então, sempre que você precisar da idade, basta você calculá-la como a diferença entre a data atual e a data de
aniversário. O MySQL fornece funções para fazer aritmética de datas, então isto não é difícil. Armazenando datas de aniversário no lugar da idade também oferece outras vantagens:
133
Tutorial de Introdução Do MySQL
•
Você pode usar o banco de dados para tarefas como gerar lembretes para aniversários que estão chegando. (Se você pensa que este
tipo de query é algo bobo, perceba que é a mesma questão que você perguntar no contexto de um banco de dados comercial para
identificar clientes para quais você precisará enviar cartão de aniversário, para um toque pessoal assistido pelo computador.)
•
Você pode calcular a idade em relação a outras datas diferente da data atual. Por exemplo, se você armazenar a data da morte no
banco de dados, você poderá facilmente calcular qual a idade que o bicho tinha quando morreu.
Você provavelmente pode pensar em outros tipos de informações que poderão ser úteis na tabela pet, mas as identificadas até o momento são suficientes por agora: nome(name), dono(owner), espécie(species), sexo(sex), data de nascimento(birth) e data da morte(death).
Utilize a senteça CREATE TABLE para especificar o layout de sua tabela:
mysql> CREATE TABLE pet (nome VARCHAR(20), owner VARCHAR(20),
-> species VARCHAR(20), sex CHAR(1), birth DATE, death DATE);
VARCHAR é uma boa escolha para os campos name, owner, e species porque os valores da coluna são de tamanho variável. Os tamanhos destas colunas não precisam necessáriamente de ser os mesmos e não precisam ser 20. Você pode escolher qualquer tamanho
de 1 a 255, o que você achar melhor. (Se você não fizer uma boa escolha e depois precisar de um campo maior, o MySQL fornece o
comando ALTER TABLE.)
O sexo dos animais podem ser representados em várias formas, por exemplo, "m" e "f" ou mesmo "macho" e "fêmea". É mais
simples usar os caracteres "m" e "f".
O uso do tipo de dados DATE para as colunas birth e death são obviamente a melhor escolha.
Agora que você criou uma tabela, a instrução SHOW TABLES deve produzir alguma saída:
mysql> SHOW TABLES;
+---------------------+
| Tables in menagerie |
+---------------------+
| pet
|
+---------------------+
Para verificar se sua tabela foi criada da forma que você esperava, utilize a instrução DESCRIBE:
mysql> DESCRIBE pet;
+---------+-------------+------+-----+---------+-------+
| Field
| Type
| Null | Key | Default | Extra |
+---------+-------------+------+-----+---------+-------+
| name
| varchar(20) | YES |
| NULL
|
|
| owner
| varchar(20) | YES |
| NULL
|
|
| species | varchar(20) | YES |
| NULL
|
|
| sex
| char(1)
| YES |
| NULL
|
|
| birth
| date
| YES |
| NULL
|
|
| death
| date
| YES |
| NULL
|
|
+---------+-------------+------+-----+---------+-------+
Você pode usar DESCRIBE a qualquer hora, por exemplo, se você esquecer os nomes das colunas na sua tabela ou de que tipos elas
têm.
3.3.3. Carregando dados em uma tabela
Depois de criar sua tabela, você precisará povoá-la. As instruções LOAD DATA e INSERT são úteis para isto.
Suponha que seu registro de animais possa ser descrito como é abaixo: (Observe que o MySQL espera datas no formato AAAA-MM-DD;
isto pode ser diferente do que você está acostumado.)
name
owner
species
sex
birth
Fluffy
Harold
cat
f
1993-02-04
Claws
Gwen
cat
m
1994-03-17
Buffy
Harold
dog
f
1989-05-13
Fang
Benny
dog
m
1990-08-27
Bowser
Diane
dog
m
1979-08-31
134
death
1995-07-29
Tutorial de Introdução Do MySQL
Chirpy
Gwen
bird
Whistler
Gwen
bird
Slim
Benny
snake
f
1998-09-11
1997-12-09
m
1996-04-29
Como você está começando com uma tabela vazia, uma forma simples de povoá-la é criar um arquivo texto contendo uma linha para
cada um de seus animais, e depois carregar o conteúdo do arquivo para a tabela com uma simples instrução.
Você pode criar um arquivo texto pet.txt contendo um registro por linha, com valores separado por tabulações e na mesma ordem
em que as colunas foram listadas na instrução CREATE TABLE. Para valores em falta (como sexo desconhecido ou data da morte para
animais que ainda estão vivos), você pode usar valores NULL. Para representá-lo em seu arquivo texto, use \N (barra invertidam N maíusculo). Por exemplo, o registro para Whistler the bird podem parecer com isto (onde o espaço em branco entre os valores é um simples
caractere de tabulação):
name
owner
species
sex
birth
death
Whistler
Gwen
bird
\N
1997-12-09
\N
Para carregar o arquivo texto pet.txt na tabela pet, use este comando:
mysql> LOAD DATA LOCAL INFILE "pet.txt" INTO TABLE pet;
Você pode especificar o valor do separador de colunas e o marcador de final de linha explicitamente na instrução LOAD DATA se você
desejar. Mas os valores omitidos são suficientes para a instrução ler o arquivo pet.txt corretamente.
Se a instrução falhar, é desejável que a sua instalação do MySQL não tenha a capacidade do arquivo local habilitada por padrão. Veja
Secção 4.3.4, “Detalhes de Segurança com LOAD DATA LOCAL” para informações sobre como alterar isto.
Quando você desejar adicionar novos registros um a um, a instrução INSERT é usada. Na sua forma mais simples, você fornece valores
para cada coluna, na ordem em que as colunas foram listadas na instrução CREATE TABLE. Suponha que Diane tenha um novo hamster chamado Puffball. Você pode adicionar um registro utilizando uma instrução INSERT desta forma:
mysql> INSERT INTO pet
-> VALUES ('Puffball','Diane','hamster','f','1999-03-30',NULL);
Perceba que os valores de string e datas são especificados aqui como strings com aspas. Com o INSERT você também pode inserir
NULL diretamente para representar um valor em falta. Não pode ser usado \N como você fez com LOAD DATA.
A partir deste exemplo, você deverá perceber que existem várias outras formas envolvidas para carregar seus registros inicialmente utilizando diversas instruções INSERT do que uma simples instrução LOAD DATA.
3.3.4. Recuperando Informações de uma Tabela
A instrução SELECT é usada para recuperar informações de uma tabela. A forma geral da instrução é:
SELECT o_que_mostrar
FROM de_qual_tabela
WHERE condições_para_satisfazer;
o_que_mostrar indica o que você deseja ver. Isto pode ser uma lista de colunas ou * para indicar ``todas colunas.''
de_qual_tabela indica a tabela de onde você deseja recuperar os dados. A cláusula WHERE é opcional. Se estiver presente, condições_para_satisfazer especificam as condições que os registros devem satisfazer para fazer parte do resultado.
3.3.4.1. Selecionando Todos os Dados
A forma mais simples do SELECT recuperar tudo de uma tabela:
mysql> SELECT * FROM pet;
+----------+--------+---------+------+------------+------------+
| name
| owner | species | sex | birth
| death
|
+----------+--------+---------+------+------------+------------+
| Fluffy
| Harold | cat
| f
| 1993-02-04 | NULL
|
| Claws
| Gwen
| cat
| m
| 1994-03-17 | NULL
|
| Buffy
| Harold | dog
| f
| 1989-05-13 | NULL
|
135
Tutorial de Introdução Do MySQL
| Fang
| Benny | dog
| m
| 1990-08-27 | NULL
|
| Bowser
| Diane | dog
| m
| 1979-08-31 | 1995-07-29 |
| Chirpy
| Gwen
| bird
| f
| 1998-09-11 | NULL
|
| Whistler | Gwen
| bird
| NULL | 1997-12-09 | NULL
|
| Slim
| Benny | snake
| m
| 1996-04-29 | NULL
|
| Puffball | Diane | hamster | f
| 1999-03-30 | NULL
|
+----------+--------+---------+------+------------+------------+
Esta forma do SELECT é útil se você deseja ver sua tabela inteira como agora, depois de você acabar de carregá-la com os dados iniciais. Por exempo, você pode pensar que a data de nascimento do Bowser não está correta. Consultando seus papéis originais de pedigree,
descobriu que o ano correto do nascimento deve ser 1989, não 1979.
Existem pelo menos duas formas de corrigir isto:
•
Edite o arquivo pet.txt para corrigir o erro, depois limpe a tabela e recarregue-o usando DELETE e LOAD DATA:
mysql> DELETE FROM pet;
mysql> LOAD DATA LOCAL INFILE "pet.txt" INTO TABLE pet;
Entretanto, se você fizer isto, você também deve refazer a entrada para Puffball.
•
Corrigir somente o registro errado com uma instrução UPDATE:
mysql> UPDATE pet SET birth = "1989-08-31" WHERE name = "Bowser";
O UPDATE altera apenas o registro em questão e não exige que você recarregue a tabela.
3.3.4.2. Selecionando Registros Específicos
Como foi mostrado na seção anterior, é fácil recuperar uma tabela inteira. Apenas omita a cláusula WHERE da instrução SELECT. Mas
normalmente você não quer ver toda a tabela, particularmente quando a tabela ficar grande. Em vez disso, você estará mais interessado
em ter a resposta de uma questão em particular, no qual você especifica detalhes da informação que deseja. Vamos ver algumas consultas de seleção nos termos das questões sobre seus animais.
Você pode selecionar apenas registros específicos da sua tabela. Por exemplo, se você deseja verificar a alteração que fez na data de
nascimento do Bowser, selecione o registro desta forma:
mysql> SELECT * FROM pet WHERE name = "Bowser";
+--------+-------+---------+------+------------+------------+
| name
| owner | species | sex | birth
| death
|
+--------+-------+---------+------+------------+------------+
| Bowser | Diane | dog
| m
| 1989-08-31 | 1995-07-29 |
+--------+-------+---------+------+------------+------------+
A saída confirma que o ano foi gravado corretamente agora como 1989 e não 1979.
Comparações de strings normalmente são caso insensitivo, então você pode especificar o nome como "bowser", "BOWSER", etc. O
resultado da pesquisa será o mesmo.
Você pode especificar condições em qualquer coluna, não apenas no name. Por exemplo, se você deseja saber quais foram os animais
que nasceram depois de 1998, teste o campo birth:
mysql> SELECT * FROM pet WHERE birth >= "1998-1-1";
+----------+-------+---------+------+------------+-------+
| name
| owner | species | sex | birth
| death |
+----------+-------+---------+------+------------+-------+
| Chirpy
| Gwen | bird
| f
| 1998-09-11 | NULL |
| Puffball | Diane | hamster | f
| 1999-03-30 | NULL |
+----------+-------+---------+------+------------+-------+
Você pode combinar condições, por exemplo, para encontrar cadelas (dog/f):
mysql> SELECT * FROM pet WHERE species = "dog" AND sex = "f";
+-------+--------+---------+------+------------+-------+
| name | owner | species | sex | birth
| death |
+-------+--------+---------+------+------------+-------+
136
Tutorial de Introdução Do MySQL
| Buffy | Harold | dog
| f
| 1989-05-13 | NULL |
+-------+--------+---------+------+------------+-------+
A consulta anterior utiliza o operador lógico AND (e). Existe também um operador OR (ou):
mysql> SELECT * FROM pet WHERE species = "snake" OR species = "bird";
+----------+-------+---------+------+------------+-------+
| name
| owner | species | sex | birth
| death |
+----------+-------+---------+------+------------+-------+
| Chirpy
| Gwen | bird
| f
| 1998-09-11 | NULL |
| Whistler | Gwen | bird
| NULL | 1997-12-09 | NULL |
| Slim
| Benny | snake
| m
| 1996-04-29 | NULL |
+----------+-------+---------+------+------------+-------+
AND e OR podem ser misturados, embora AND tem maior precedência que OR. Se você usar ambos os operadores, é uma ótima idéia
usar parênteses para indicar explicitamente quais condições devem ser agrupadas:
mysql> SELECT * FROM pet WHERE (species = "cat" AND sex = "m")
-> OR (species = "dog" AND sex = "f");
+-------+--------+---------+------+------------+-------+
| name | owner | species | sex | birth
| death |
+-------+--------+---------+------+------------+-------+
| Claws | Gwen
| cat
| m
| 1994-03-17 | NULL |
| Buffy | Harold | dog
| f
| 1989-05-13 | NULL |
+-------+--------+---------+------+------------+-------+
3.3.4.3. Selecionando Colunas Específicas
Se você não desejar ver todo o registro de sua tabela, especifique as colunas em que você estiver interessado, separado por vírgulas. Por
exemplo, se você deseja saber quando seus animais nasceram, selecione as colunas name e birth:
mysql> SELECT name, birth FROM pet;
+----------+------------+
| name
| birth
|
+----------+------------+
| Fluffy
| 1993-02-04 |
| Claws
| 1994-03-17 |
| Buffy
| 1989-05-13 |
| Fang
| 1990-08-27 |
| Bowser
| 1989-08-31 |
| Chirpy
| 1998-09-11 |
| Whistler | 1997-12-09 |
| Slim
| 1996-04-29 |
| Puffball | 1999-03-30 |
+----------+------------+
Para saber quem são os donos dos animais, use esta consulta:
mysql> SELECT owner FROM pet;
+--------+
| owner |
+--------+
| Harold |
| Gwen
|
| Harold |
| Benny |
| Diane |
| Gwen
|
| Gwen
|
| Benny |
| Diane |
+--------+
Entretanto, perceba que a query simplesmente retornou o campo owner de cada registro, e alguns deles apareceram mais de uma vez.
Para minimizar a saída, recupere cada registro apenas uma vez, adicionando a palavra chave DISTINCT:
mysql> SELECT DISTINCT owner FROM pet;
+--------+
| owner |
+--------+
| Benny |
| Diane |
| Gwen
|
| Harold |
+--------+
137
Tutorial de Introdução Do MySQL
Você pode usar uma cláusula WHERE para combinar seleção de registros com seleção de colunas. Por exemplo, para obter a data de nascimento somente dos gatos e cachorros, utilize esta query:
mysql> SELECT name, species, birth FROM pet
-> WHERE species = "dog" OR species = "cat";
+--------+---------+------------+
| name
| species | birth
|
+--------+---------+------------+
| Fluffy | cat
| 1993-02-04 |
| Claws | cat
| 1994-03-17 |
| Buffy | dog
| 1989-05-13 |
| Fang
| dog
| 1990-08-27 |
| Bowser | dog
| 1989-08-31 |
+--------+---------+------------+
3.3.4.4. Ordenando Registros
Você deve ter percebido nos exemplos anteriores que os registros retornados não são mostrados de forma ordenada. Normalmente é
mais fácil examinar a saída da consulta quando os registros são ordenados com algum sentido. Para ordenar o resultado, utilize uma
cláusula ORDER BY.
Aqui está o dia de nascimento dos animais, ordenado por data:
mysql> SELECT name, birth FROM pet ORDER BY birth;
+----------+------------+
| name
| birth
|
+----------+------------+
| Buffy
| 1989-05-13 |
| Bowser
| 1989-08-31 |
| Fang
| 1990-08-27 |
| Fluffy
| 1993-02-04 |
| Claws
| 1994-03-17 |
| Slim
| 1996-04-29 |
| Whistler | 1997-12-09 |
| Chirpy
| 1998-09-11 |
| Puffball | 1999-03-30 |
+----------+------------+
Em colunas de tipo de caracter, ordenaição ¯ como qualquer outra operação de comparação ¯ é normalmente realizada no modo caso insensitivo. Isto significa que a ordem será indefinida para colunas que são idênticas exceto quanto ao caso da letra. Você pode forçar uma
ordenação em caso senitivo para uma coluna usando a coerção BINARY: ORDER BY BINARY(campo).
A ordenação padrão é crescente, com os valores menores em primeiro. Para ordenação na ordem reversa, adicione a palavra chave
DESC (descendente) ao nome da coluna que deve ser ordenada:
mysql> SELECT name, birth FROM pet ORDER BY birth DESC;
+----------+------------+
| name
| birth
|
+----------+------------+
| Puffball | 1999-03-30 |
| Chirpy
| 1998-09-11 |
| Whistler | 1997-12-09 |
| Slim
| 1996-04-29 |
| Claws
| 1994-03-17 |
| Fluffy
| 1993-02-04 |
| Fang
| 1990-08-27 |
| Bowser
| 1989-08-31 |
| Buffy
| 1989-05-13 |
+----------+------------+
Você pode ordenar por múltiplas colunas e você pode classificar colunas em direções diferentes. Por exemplo, para ordenar o tipo de
animal em ordem crescente, depois por dia de nascimento dentro do tipo de animal em ordem decrescente (com os mais novos primeiro), utilize a seguinte consulta:
mysql> SELECT name, species, birth FROM pet ORDER BY species, birth DESC;
+----------+---------+------------+
| name
| species | birth
|
+----------+---------+------------+
| Chirpy
| bird
| 1998-09-11 |
| Whistler | bird
| 1997-12-09 |
| Claws
| cat
| 1994-03-17 |
| Fluffy
| cat
| 1993-02-04 |
| Fang
| dog
| 1990-08-27 |
| Bowser
| dog
| 1989-08-31 |
| Buffy
| dog
| 1989-05-13 |
| Puffball | hamster | 1999-03-30 |
| Slim
| snake
| 1996-04-29 |
138
Tutorial de Introdução Do MySQL
+----------+---------+------------+
Perceba que a palavra chave DESC aplica somente para o nome da coluna precedente (birth); ela não afeta a ordenação da coluna
species.
3.3.4.5. Cálculo de Datas
O MySQL fornece várias funções que você pode usar para realizar cálculos em datas, por exemplo, para calcular idades ou extrair partes de datas.
Para determinar quantos anos cada um do seus animais tem, compute a diferença do ano da data atual e a data de nascimento (birth), depois subtraia se a o dia/mês da data atual for anterior ao dia/mês da data de nascimento. A consulta seguinte, mostra, para cada animal, a
data de nascimento, a data atual e a idade em anos.
mysql> SELECT name, birth, CURDATE(),
-> (YEAR(CURDATE())-YEAR(birth))
-> - (RIGHT(CURDATE(),5)<RIGHT(birth,5))
-> AS age
-> FROM pet;
+----------+------------+------------+------+
| name
| birth
| CURDATE() | age |
+----------+------------+------------+------+
| Fluffy
| 1993-02-04 | 2003-08-19 |
10 |
| Claws
| 1994-03-17 | 2003-08-19 |
9 |
| Buffy
| 1989-05-13 | 2003-08-19 |
14 |
| Fang
| 1990-08-27 | 2003-08-19 |
12 |
| Bowser
| 1989-08-31 | 2003-08-19 |
13 |
| Chirpy
| 1998-09-11 | 2003-08-19 |
4 |
| Whistler | 1997-12-09 | 2003-08-19 |
5 |
| Slim
| 1996-04-29 | 2003-08-19 |
7 |
| Puffball | 1999-03-30 | 2003-08-19 |
4 |
+----------+------------+------------+------+
Aqui, YEAR() separa a parte do ano de uma data e RIGHT() separa os cinco caracteres mais a direita que representam a parte da data
MM-DD. A parte da expressão que compara os valores MM-DD resulta em 1 ou 0, o qual ajusta a diferença do ano um ano abaixo se
CURDATE ocorrer mais cedo, no ano, que birth. A expressão completa é um tanto deselegante, então um apelido (age) é usado para
obter uma saída mais significativa.
A consulta funciona, mas o resultado pode ser mais compreensível se os registros forem apresentados em alguma ordem. Isto pode ser
feito adicionando uma cláusula ORDER BY name para ordenar a saída pelo nome:
mysql> SELECT name, birth, CURDATE(),
-> (YEAR(CURDATE())-YEAR(birth))
-> - (RIGHT(CURDATE(),5)<RIGHT(birth,5))
-> AS age
-> FROM pet ORDER BY name;
+----------+------------+------------+------+
| name
| birth
| CURDATE() | age |
+----------+------------+------------+------+
| Bowser
| 1989-08-31 | 2003-08-19 |
13 |
| Buffy
| 1989-05-13 | 2003-08-19 |
14 |
| Chirpy
| 1998-09-11 | 2003-08-19 |
4 |
| Claws
| 1994-03-17 | 2003-08-19 |
9 |
| Fang
| 1990-08-27 | 2003-08-19 |
12 |
| Fluffy
| 1993-02-04 | 2003-08-19 |
10 |
| Puffball | 1999-03-30 | 2003-08-19 |
4 |
| Slim
| 1996-04-29 | 2003-08-19 |
7 |
| Whistler | 1997-12-09 | 2003-08-19 |
5 |
+----------+------------+------------+------+
Para ordenar a saída por age em vez de name, é só utilizar uma cláusua ORDER BY diferente:
mysql> SELECT name, birth, CURDATE(),
-> (YEAR(CURDATE())-YEAR(birth))
-> - (RIGHT(CURDATE(),5)<RIGHT(birth,5))
-> AS age
-> FROM pet ORDER BY age;
+----------+------------+------------+------+
| name
| birth
| CURDATE() | age |
+----------+------------+------------+------+
| Chirpy
| 1998-09-11 | 2003-08-19 |
4 |
| Puffball | 1999-03-30 | 2003-08-19 |
4 |
| Whistler | 1997-12-09 | 2003-08-19 |
5 |
| Slim
| 1996-04-29 | 2003-08-19 |
7 |
| Claws
| 1994-03-17 | 2003-08-19 |
9 |
| Fluffy
| 1993-02-04 | 2003-08-19 |
10 |
| Fang
| 1990-08-27 | 2003-08-19 |
12 |
139
Tutorial de Introdução Do MySQL
| Bowser
| 1989-08-31 | 2003-08-19 |
13 |
| Buffy
| 1989-05-13 | 2003-08-19 |
14 |
+----------+------------+------------+------+
Uma consulta similar pode ser usada para determinar a idade na morte para animais que morreram. Para determinar quais são os animais, confira se o valor de death não é NULL. Depois para estes com valores não-NULL, compute a diferença entre os valores dos
campos death e birth:
mysql> SELECT name, birth, death,
-> (YEAR(death)-YEAR(birth)) - (RIGHT(death,5)<RIGHT(birth,5))
-> AS age
-> FROM pet WHERE death IS NOT NULL ORDER BY age;
+--------+------------+------------+------+
| name
| birth
| death
| age |
+--------+------------+------------+------+
| Bowser | 1989-08-31 | 1995-07-29 |
5 |
+--------+------------+------------+------+
A consulta usa death IS NOT NULL em vez de death != NULL porque NULL é um valor especial que não pode ser comparada
usando operadores comuns de comparação. Isto será explicado depois. See Secção 3.3.4.6, “Trabalhando com Valores Nulos (NULL)”.
E se você desejar saber quais animais fazem aniversário no próximo mês? Para este tipo de cálculo, ano e dia são irrelevantes; você simplesmente deseja extrair a parte do mês da coluna birth. O MySQL fornece diversas funções para extrair partes da data, como em
YEAR(), MONTH() e DAYOFMONTH(). MONTH é a função apropriada aqui. Para ver como ela funciona, execute uma consulta simples
que mostre o valor de birth e MONTH(birth):
mysql> SELECT name, birth, MONTH(birth) FROM pet;
+----------+------------+--------------+
| name
| birth
| MONTH(birth) |
+----------+------------+--------------+
| Fluffy
| 1993-02-04 |
2 |
| Claws
| 1994-03-17 |
3 |
| Buffy
| 1989-05-13 |
5 |
| Fang
| 1990-08-27 |
8 |
| Bowser
| 1989-08-31 |
8 |
| Chirpy
| 1998-09-11 |
9 |
| Whistler | 1997-12-09 |
12 |
| Slim
| 1996-04-29 |
4 |
| Puffball | 1999-03-30 |
3 |
+----------+------------+--------------+
Encontrar animais com aníversário no próximo mês também é fácil. Suponha que o mês atual é abril. Então o valor do mês é 4 e você
procura por animais nascidos em Maio (mês 5) assim:
mysql> SELECT name, birth FROM pet WHERE MONTH(birth) = 5;
+-------+------------+
| name | birth
|
+-------+------------+
| Buffy | 1989-05-13 |
+-------+------------+
Existe uma pequena complicação se o mês atual é Dezembro, é claro. Você não pode apenas adicionar um para o número do mês (12) e
procurar por animais nascidos no mês 13, porque não existe tal mês. O certo seria procurar por animais nascidos em Janeiro (mês 1).
Você pode também escrever uma consulta para que funcione sem importar qual é o mês atual. Assim você não têm quee usar um número de mês em particular na consulta. DATE_ADD() permite adicionar um intervalo de tempo para uma data fornecida. Se você adicionar um mês para o valor de CURDATE, então extrair a parte do mês com MONTH(), o resultado é o mês no qual você deseja procurar
por aniversários:
mysql> SELECT name, birth FROM pet
-> WHERE MONTH(birth) = MONTH(DATE_ADD(CURDATE(), INTERVAL 1 MONTH));
Uma maneira diferente para realizar a mesma tarefa é adicionar 1 para obter o mês seguinte ao atual (depois de usar a função módulo
(MOD) para o valor do mês retornar 0 se ele for 12):
mysql> SELECT name, birth FROM pet
-> WHERE MONTH(birth) = MOD(MONTH(CURDATE()), 12) + 1;
Perceba que MONTH retorna um número entre 1 e 12. E MOD(alguma_coisa,12) retorna um número entre 0 e 11. Então a adição
tem que ser feita depois do MOD(), senão iríamos de Novembro (11) para Janeiro (1).
140
Tutorial de Introdução Do MySQL
3.3.4.6. Trabalhando com Valores Nulos (NULL)
O valor NULL pode ser supreendente até você usá-lo. Conceitualmente, NULL significa valor em falta ou valor desconhecido e é tratado
de uma forma diferente de outros valores. Para testar o valor NULL, você não pode usar os operadores de comparações aritméticas como
em =, <, ou !=. Para demonstrar para você mesmo, tente executar a seguinte consulta:
mysql> SELECT 1 = NULL, 1 != NULL, 1 < NULL, 1 > NULL;
+----------+-----------+----------+----------+
| 1 = NULL | 1 != NULL | 1 < NULL | 1 > NULL |
+----------+-----------+----------+----------+
|
NULL |
NULL |
NULL |
NULL |
+----------+-----------+----------+----------+
Claramente você não obterá resultados significativos destas comparações. Utilize os operadores IS NULL e IS NOT NULL no lugar:
mysql> SELECT 1 IS NULL, 1 IS NOT NULL;
+-----------+---------------+
| 1 IS NULL | 1 IS NOT NULL |
+-----------+---------------+
|
0 |
1 |
+-----------+---------------+
No MySQL, 0 ou NULL significa falso e o resto é verdadeiro. O valor verdadeiro por o padrão em uma operação booleana é 1.
Este tratamento especial de NULL é porque, na seção anterior, foi necessário determinar quais animais não estavam mais vivos usando
death IS NOT NULL no lugar de death <> NULL.
Dois valores NULL são considerados como iguais em um GROUP BY.
Ao fazer um ORDER BY, valores NULL são apresentados primeiro se você fizer ORDER BY ... ASC e por último se você fizer ORDER BY ... DESC.
Note que o MySQL 4.0.2 a 4.0.10 sempre ordenam, incorretamente, valores NULL em primeiro independente da ordem escolhida.
3.3.4.7. Combinação de padrões
O MySQL fornece combinação de padrões do SQL bem como na forma de combinação de padrões baseado nas expressões regulares
extendidas similares àquelas usadas pelos utilitários Unix como o vi, grep e sed.
A combinação de padrões SQL lhe permite você usar _ para coincidir qualquer caractere simples e % para coincidir um número arbitrário de caracteres (incluindo zero caracter). No MySQL, padrões SQL são caso insensitivo por padrão. Alguns exemplos são vistos abaixo. Perceba que você não usa = ou != quando usar padrões SQL; use os operadores de comparação LIKE ou NOT LIKE neste caso.
Para encontrar nomes começando com ‘b’:
mysql> SELECT * FROM pet WHERE name LIKE "b%";
+--------+--------+---------+------+------------+------------+
| name
| owner | species | sex | birth
| death
|
+--------+--------+---------+------+------------+------------+
| Buffy | Harold | dog
| f
| 1989-05-13 | NULL
|
| Bowser | Diane | dog
| m
| 1989-08-31 | 1995-07-29 |
+--------+--------+---------+------+------------+------------+
Para encontrar nomes com o final 'fy':
mysql> SELECT * FROM pet WHERE name LIKE "%fy";
+--------+--------+---------+------+------------+-------+
| name
| owner | species | sex | birth
| death |
+--------+--------+---------+------+------------+-------+
| Fluffy | Harold | cat
| f
| 1993-02-04 | NULL |
| Buffy | Harold | dog
| f
| 1989-05-13 | NULL |
+--------+--------+---------+------+------------+-------+
Para encontrar nomes contendo um ‘w’:
mysql> SELECT * FROM pet WHERE name LIKE "%w%";
+----------+-------+---------+------+------------+------------+
| name
| owner | species | sex | birth
| death
|
+----------+-------+---------+------+------------+------------+
| Claws
| Gwen | cat
| m
| 1994-03-17 | NULL
|
| Bowser
| Diane | dog
| m
| 1989-08-31 | 1995-07-29 |
141
Tutorial de Introdução Do MySQL
| Whistler | Gwen | bird
| NULL | 1997-12-09 | NULL
|
+----------+-------+---------+------+------------+------------+
Para encontrar nomes contendo exatamente cinco caracteres, use cinco instâncias do caracter ‘_’:
mysql> SELECT * FROM pet WHERE name LIKE "_____";
+-------+--------+---------+------+------------+-------+
| name | owner | species | sex | birth
| death |
+-------+--------+---------+------+------------+-------+
| Claws | Gwen
| cat
| m
| 1994-03-17 | NULL |
| Buffy | Harold | dog
| f
| 1989-05-13 | NULL |
+-------+--------+---------+------+------------+-------+
O outro tipo de combinação de padrões fornecido pelo MySQL usa expressões regulares extendidas. Quando você testa por uma combinação para este tipo de padrão, utilize os operadores REGEXP e NOT REGEXP (ou RLIKE e NOT RLIKE, que são sinônimos).
Algumas características das expressões regulares extendidas são:
•
‘.’ combina qualquer caractere único
•
Uma classe de caracteres '[...]' combina qualquer caractere que consta dentro dos colchetes. Por exemplo, '[abc]' combina com
‘a’, ‘b’, ou ‘c’. Para nomear uma sequência de caracteres utilize um traço. '[a-z]' combina com qualquer letra e '[0-9]' combina
com qualquer dígito.
•
‘*’ combina com nenhuma ou mais instâncias de sua precedência. Por exemplo, 'x*' combina com qualquer número de caracteres
‘x’, '[0-9]*' combina com qualquer número de dígitos e '.*' combina com qualquer número de qualquer coisa.
•
Um padrão REGEXP casa com sucesso se ele ocorre em algum lugar no valor sendo testado. (Ele difere do padrão LIKE, que só obtem suceeso se eles combinarem com todo o valor.)
•
Para fazer com que um padrão deva combinar com o começo ou o fim de um valor sendo testado, utilize ‘^’ no começo ou ‘$’ no final do padrão.
Para demonstrar como expressões regulares extendidas funcionam, as consultas com LIKE mostradas acima foram reescritas abaixo
usando REGEXP.
Para encontrar nomes começando com ‘b’, utilize ‘^’ para combinar com o começo do nome:
mysql> SELECT * FROM pet WHERE name REGEXP "^b";
+--------+--------+---------+------+------------+------------+
| name
| owner | species | sex | birth
| death
|
+--------+--------+---------+------+------------+------------+
| Buffy | Harold | dog
| f
| 1989-05-13 | NULL
|
| Bowser | Diane | dog
| m
| 1989-08-31 | 1995-07-29 |
+--------+--------+---------+------+------------+------------+
Antes da versão 3.23.4 do MySQL, REGEXP era caso sensitivo, e a consulta anterior não iria retornar nenhum registro. Neste caso, para
combinar letras ‘b’ maiúsculas e minúsculas, utilize esta consulta:
mysql> SELECT * FROM pet WHERE name REGEXP "^[bB]";
A partir do MySQL 3.23.4, se você realmente deseja forçar uma comparação REGEXP com caso sensitivo, utilize a palavra-chave BINARY para tornar uma das strings em uma string binárias. Esta consulta irá combinar somente com ‘b’s minúsculos no começo de um
nome:
mysql> SELECT * FROM pet WHERE name REGEXP BINARY "^b";
Para encontrar nomes finalizados com 'fy', utilize ‘$’ para combinar com o final do nome:
mysql> SELECT * FROM pet WHERE name REGEXP "fy$";
+--------+--------+---------+------+------------+-------+
| name
| owner | species | sex | birth
| death |
+--------+--------+---------+------+------------+-------+
| Fluffy | Harold | cat
| f
| 1993-02-04 | NULL |
| Buffy | Harold | dog
| f
| 1989-05-13 | NULL |
+--------+--------+---------+------+------------+-------+
142
Tutorial de Introdução Do MySQL
Para encontrar nomes contendo um ‘w’, utilize esta consulta:
mysql> SELECT * FROM pet WHERE name REGEXP "w";
+----------+-------+---------+------+------------+------------+
| name
| owner | species | sex | birth
| death
|
+----------+-------+---------+------+------------+------------+
| Claws
| Gwen | cat
| m
| 1994-03-17 | NULL
|
| Bowser
| Diane | dog
| m
| 1989-08-31 | 1995-07-29 |
| Whistler | Gwen | bird
| NULL | 1997-12-09 | NULL
|
+----------+-------+---------+------+------------+------------+
Como uma expressão regular extendida encontra padrões coincidentes se eles ocorrem em qualquer lugar no valor comparado, não é necessário utiliar, na consulta anterior, nenhum metacaracter em nenhum dos lados do padrão para fazê-lo coincidir com todo o valor, como seria feito se fosse utilizado o padrão SQL.
Para encontrar nomes contendo exatamente cinco caracteres, utilize ‘^’ e ‘$’ para combinar com o começo e fim do nome e cinco instâncias de ‘.’ entre eles.
mysql> SELECT * FROM pet WHERE name REGEXP "^.....$";
+-------+--------+---------+------+------------+-------+
| name | owner | species | sex | birth
| death |
+-------+--------+---------+------+------------+-------+
| Claws | Gwen
| cat
| m
| 1994-03-17 | NULL |
| Buffy | Harold | dog
| f
| 1989-05-13 | NULL |
+-------+--------+---------+------+------------+-------+
Você pode também escrever a consulta anterior utilizando o operador '{n}' ``repete-n-vezes'':
mysql> SELECT * FROM pet WHERE name REGEXP "^.{5}$";
+-------+--------+---------+------+------------+-------+
| name | owner | species | sex | birth
| death |
+-------+--------+---------+------+------------+-------+
| Claws | Gwen
| cat
| m
| 1994-03-17 | NULL |
| Buffy | Harold | dog
| f
| 1989-05-13 | NULL |
+-------+--------+---------+------+------------+-------+
3.3.4.8. Contando Registros
Bancos de dados normalmente são usados para responder a perguntas, ``Qual a frequência que certo tipo de dados ocorre em uma tabela?'' Por exemplo, você deve querer saber quantos animais tem, ou quantos animais cada dono tem, ou você pode querer fazer vários outros tipos de operações de censo com seus animais.
Contando o número total de animais que você tem é a mesma questão como em ``Quantos registros existem na tabela pet?'' porque
existe um registro por animal. COUNT(*) conta o número de resultados não-NULL, portanto a pesquisa para contar seus animais parecerá com isto:
mysql> SELECT COUNT(*) FROM pet;
+----------+
| COUNT(*) |
+----------+
|
9 |
+----------+
Logo, você recuperará os nomes das pessoas que possuam animais. Você pode usar COUNT() se você desejar encontrar quantos animais cada dono possui:
mysql> SELECT owner, COUNT(*) FROM pet GROUP BY owner;
+--------+----------+
| owner | COUNT(*) |
+--------+----------+
| Benny |
2 |
| Diane |
2 |
| Gwen
|
3 |
| Harold |
2 |
+--------+----------+
Perceba o uso de GROUP BY para agrupar todos os registros para cada owner (dono). Sem ele, você teria uma mensagem de erro:
mysql> SELECT owner, COUNT(*) FROM pet;
ERROR 1140: Mixing of GROUP columns (MIN(),MAX(),COUNT()...)
with no GROUP columns is illegal if there is no GROUP BY clause
143
Tutorial de Introdução Do MySQL
COUNT() e GROUP BY são úteis para personalizar seus dados de diversas maneiras. Os seguintes exemplos mostram diferentes maneiras para realizar operações de censo nos animais.
Número de animais por espécie:
mysql> SELECT species, COUNT(*) FROM pet GROUP BY species;
+---------+----------+
| species | COUNT(*) |
+---------+----------+
| bird
|
2 |
| cat
|
2 |
| dog
|
3 |
| hamster |
1 |
| snake
|
1 |
+---------+----------+
Número de animais por sexo:
mysql> SELECT sex, COUNT(*) FROM pet GROUP BY sex;
+------+----------+
| sex | COUNT(*) |
+------+----------+
| NULL |
1 |
| f
|
4 |
| m
|
4 |
+------+----------+
(Nesta saída, NULL indica que o sexo é desconhecido.)
Número de animais combinando espécie e sexo:
mysql> SELECT species, sex, COUNT(*) FROM pet GROUP BY species, sex;
+---------+------+----------+
| species | sex | COUNT(*) |
+---------+------+----------+
| bird
| NULL |
1 |
| bird
| f
|
1 |
| cat
| f
|
1 |
| cat
| m
|
1 |
| dog
| f
|
1 |
| dog
| m
|
2 |
| hamster | f
|
1 |
| snake
| m
|
1 |
+---------+------+----------+
Não é necessário selecionar uma tabela inteira quando estiver usando COUNT(). Por exemplo, a consulta anterior, quando realizada
apenas procurando por cachorros e gatos, se parece com isto:
mysql> SELECT species, sex, COUNT(*) FROM pet
-> WHERE species = "dog" OR species = "cat"
-> GROUP BY species, sex;
+---------+------+----------+
| species | sex | COUNT(*) |
+---------+------+----------+
| cat
| f
|
1 |
| cat
| m
|
1 |
| dog
| f
|
1 |
| dog
| m
|
2 |
+---------+------+----------+
Ou se você desejar saber o número de animais por sexo somente de animais com sexo conhecido:
mysql> SELECT species, sex, COUNT(*) FROM pet
-> WHERE sex IS NOT NULL
-> GROUP BY species, sex;
+---------+------+----------+
| species | sex | COUNT(*) |
+---------+------+----------+
| bird
| f
|
1 |
| cat
| f
|
1 |
| cat
| m
|
1 |
| dog
| f
|
1 |
| dog
| m
|
2 |
| hamster | f
|
1 |
| snake
| m
|
1 |
+---------+------+----------+
144
Tutorial de Introdução Do MySQL
3.3.4.9. Utilizando Múltiplas Tabelas
A tabela pet mantém informações de quais animais você tem. Se você deseja gravar outras informações sobre eles como eventos em
suas vidas, tais como visitas ao veterinário ou sobre suas crias, você necessitará de outra tabela. Como esta tabela deve se parecer ? Ela
precisa:
•
Conter o nome do animal para que você saiba a qual animal pertence o evento.
•
Uma data para que você saiba quando ocorreu o evento.
•
Um campo para descrever o evento.
•
Um campo com o tipo de evento, se você desejar classificá-los por categoria.
Dadas estas considerações, a instrução CREATE TABLE para a tabela event deve se parecer com isto:
mysql> CREATE TABLE event (name VARCHAR(20), date DATE,
-> type VARCHAR(15), remark VARCHAR(255));
Como na tabela pet, é mais fácil carregar os registros iniciais criando um arquivo texto delimitado por tabulações contendo a informação:
name
date
type
remark
Fluffy
1995-05-15
litter
4 kittens, 3 female, 1 male
Buffy
1993-06-23
litter
5 puppies, 2 female, 3 male
Buffy
1994-06-19
litter
3 puppies, 3 female
Chirpy
1999-03-21
vet
needed beak straightened
Slim
1997-08-03
vet
broken rib
Bowser
1991-10-12
kennel
Fang
1991-10-12
kennel
Fang
1998-08-28
birthday
Gave him a new chew toy
Claws
1998-03-17
birthday
Gave him a new flea collar
Whistler
1998-12-09
birthday
First birthday
Carregue os registros usando:
mysql> LOAD DATA LOCAL INFILE "event.txt" INTO TABLE event;
Baseado no que você já aprendeu com as consultas realizadas na tabela pet, você deve estar apto para realizar pesquisas na tabela
event; os princípios são o mesmo. Mas quando a tabela event, sozinha, é insuficiente para responder às suas questões?
Suppose you want to find out the ages at which each pet had its litters. We saw earlier how to calculate ages from two dates. The litter
date of the mother is in the event table, but to calculate her age on that date you need her birth date, which is stored in the pet table.
This means the query requires both tables:
Suponha que você deseje descobrir as idades de cada animal quando eles tiveram cria. Nós vemos logo que é possível calcular a idade a
partir das duas datas. A idade dos filhotes está na tabela event, mas para calcular a idade da mãe, você precisará da data de nascimento
dela, que está armazenado na tabela pet. Isto significa que você precisará das duas tabelas para a consulta:
mysql> SELECT pet.name,
-> (YEAR(date)-YEAR(birth)) - (RIGHT(date,5)<RIGHT(birth,5)) AS age,
-> remark
-> FROM pet, event
-> WHERE pet.name = event.name AND type = "litter";
+--------+------+-----------------------------+
| name
| age | remark
|
+--------+------+-----------------------------+
| Fluffy |
2 | 4 kittens, 3 female, 1 male |
| Buffy |
4 | 5 puppies, 2 female, 3 male |
| Buffy |
5 | 3 puppies, 3 female
|
145
Tutorial de Introdução Do MySQL
+--------+------+-----------------------------+
Existem várias coisas que devem ser percebidas sobre esta consulta:
•
A cláusula FROM lista as duas tabelas porque a consulta precisa extrair informação de ambas.
•
Quando combinar (unir) informações de múltiplas tabelas, você precisa especificar como registros em uma tabela podem ser coincididas com os registros na outra. Isto é simples porque ambas possuem uma coluna name. A consulta utiliza a cláusula WHERE para
coincidir registros nas duas tabelas baseadas nos valores de name.
•
Como a coluna name ocorre em ambas tabelas, você deve especificar qual a tabela a que você está se referindo. Isto é feito usando o
nome da tabela antes do nome da coluna separados por um ponto (.).
Você não precisa ter duas tabelas diferentes para realizar uma união. Algumas vezes é útil unir uma tabela a ela mesma, se você deseja
comparar registros em uma tabela com outros registros na mesma tabela. Por exemplo, para encontrar pares entre seus animais, você pode unir a tabela pet com ela mesma para produzir pares candidatos de machos e fêmeas de acordo com as espécies:
mysql> SELECT p1.name, p1.sex, p2.name, p2.sex, p1.species
-> FROM pet AS p1, pet AS p2
-> WHERE p1.species = p2.species AND p1.sex = "f" AND p2.sex = "m";
+--------+------+--------+------+---------+
| name
| sex | name
| sex | species |
+--------+------+--------+------+---------+
| Fluffy | f
| Claws | m
| cat
|
| Buffy | f
| Fang
| m
| dog
|
| Buffy | f
| Bowser | m
| dog
|
+--------+------+--------+------+---------+
Nesta consulta, nós especificamos apelidos para os nomes das tabelas para conseguir referenciar às colunas e manter com qual instância
da tabela cada coluna de referência está associdada.
3.4. Obtendo Informações Sobre Bancos de Dados e Tabelas
E se você esquecer o nome de um banco de dados ou tabela, ou como é a estrutura de uma certa tabela (por exemplo, como suas colunas
são chamadas)? O MySQL resolve este problema através de diversas instruções que fornecem informações sobre os bancos de dados e
as tabelas que ele suporta.
Você já viu SHOW DATABASES, que lista os bancos de dados gerenciados pelo servidor. Para saber qual banco de dados está sendo
usado atualmente, utilize a função DATABASE():
mysql> SELECT DATABASE();
+------------+
| DATABASE() |
+------------+
| menagerie |
+------------+
Se você ainda não selecionou nenhum banco de dados ainda, o resultado é NULL. (ou a string vazia antes do MySQL 4.1.1).
Para saber quais tabelas o banco de dados atual contêm (por exemplo, quando você não tem certeza sobre o nome de uma tabela), utilize
este comando:
mysql> SHOW TABLES;
+---------------------+
| Tables in menagerie |
+---------------------+
| event
|
| pet
|
+---------------------+
Se você deseja saber sobre a estrutura de uma tabela, o comando DESCRIBE é útil; ele mostra informações sobre cada uma das colunas
da tabela:
mysql> DESCRIBE pet;
+---------+-------------+------+-----+---------+-------+
| Field
| Type
| Null | Key | Default | Extra |
+---------+-------------+------+-----+---------+-------+
| name
| varchar(20) | YES |
| NULL
|
|
| owner
| varchar(20) | YES |
| NULL
|
|
146
Tutorial de Introdução Do MySQL
| species | varchar(20) | YES |
| NULL
|
|
| sex
| char(1)
| YES |
| NULL
|
|
| birth
| date
| YES |
| NULL
|
|
| death
| date
| YES |
| NULL
|
|
+---------+-------------+------+-----+---------+-------+
A coluna Field (campo) indica o nome da coluna, Type é o tipo de dados para a coluna, Null indica se a coluna pode conter valores
nulos (NULL), key indica se a coluna é indexada ou não e Default especifica o valor padrão da coluna.
Se você tem índices em uma tabela, SHOW INDEX FROM tbl_nome traz informações sobre eles.
3.5. Utilizando mysql em Modo Batch
Nas seções anteriores, você usou mysql interativamente para fazer consultas e ver os resultados. Você pode também executar mysql
no modo batch. Para fazer isto, coloque os comando que você deseja executar em um arquivo, e diga ao mysqld para ler sua entrada
do arquivo:
shell> mysql < batch-file
Se você estiver executando o mysql no Windows e tiver algum caracter especial no arquivo que provocou o problema, você pode fazer:
dos> mysql -e "source batch-file"
Se você precisa especificar parâmetros de conexão na linha de comando, o comando deve parecer com isto:
shell> mysql -h host -u user -p < batch-file
Enter password: ********
Quando você utilizar o mysql desta forma, você estará criando um arquivo script, depois executando o script.
Se você quiser que o script continue mesmo se hopuver erros, você deve usar a opção de linha de comando --force.
Por que usar um script? Existem várias razões:
•
Se você executa uma query repetidamente (digamos, todos os dias ou todas as semanas), transformá-lo em um script permite que você não o redigite toda vez que o executa.
•
Você pode gerar novas consultas a partir das já existentes copiando e editando os arquivos de script.
•
O modo batch pode também ser útil quando você estiver desenvolvendo uma consulta, particularmente para comandos de múltiplas
linhas ou sequências de comandos com várias instruções. Se você cometer um erro, não será necessário redigitar tudo. Apenas edite
seu arquivo script e corrija o erro, depois diga ao mysql para executá-lo novamente.
•
Se você tem uma query que produz muita saída, você pode encaminhar a saída através de um páginador.
shell> mysql < batch-file | more
•
Você pode capturar a saída em um arquivo para processamento posterior:
shell> mysql < batch-file > mysql.out
•
Você pode distribuir seu script para outras pessoas para que elas possam executar os comandos também.
•
Algumas situações não permitem uso interativo, por exemplo, quando você executa uma consulta através de um processo automático (cron job). Neste caso, você deve usar o modo batch.
A formato padrão de saída é diferente (mais conciso) quando você executa o mysql no modo batch do que quando você o usa interativamente. Por exemplo, a saída de SELECT DISTINCT species FROM pet se parece com isto quando você o executa interativamente:
+---------+
| species |
+---------+
147
Tutorial de Introdução Do MySQL
| bird
|
| cat
|
| dog
|
| hamster |
| snake
|
+---------+
Mas fica assim quando você o executa no modo batch:
species
bird
cat
dog
hamster
snake
Se você desejar obter o formato de saída interativa no modo batch, utilize mysql -t. Para mostrar a saída dos comandos que são executados, utilize mysql -vvv.
Você também pode utilizar scripts no prompt de linha de comando mysql usando o comando source:
mysql> source filename;
3.6. Exemplos de Consultas Comuns
Aqui estão os exemplos de como resolver problemas comuns com o MySQL.
Alguns dos exemplos usam a tabela shop para armazenar o preço de cada ítem (article) para certas revendas (dealers). Supondo que cada revenda tenha um preço fixo por artigo, então (article, dealer) é uma chave primária para os registros.
Inicie a ferramenta de linha de comando mysql e selecione um banco de dados:
shell> mysql o-nome-do-seu-banco-de-dados
(Na maioria das instalações do MySQL, você pode usar o banco de dados test).
Você pode criar e popular a tabela exemplo assim:
mysql>
->
->
->
->
mysql>
->
->
CREATE TABLE shop (
article INT(4) UNSIGNED ZEROFILL DEFAULT '0000' NOT NULL,
dealer CHAR(20)
DEFAULT ''
NOT NULL,
price
DOUBLE(16,2)
DEFAULT '0.00' NOT NULL,
PRIMARY KEY(article, dealer));
INSERT INTO shop VALUES
(1,'A',3.45),(1,'B',3.99),(2,'A',10.99),(3,'B',1.45),(3,'C',1.69),
(3,'D',1.25),(4,'D',19.95);
Depois de executar as instruções a tabela deve ter o seguinte conteúdo:
mysql> SELECT * FROM shop;
+---------+--------+-------+
| article | dealer | price |
+---------+--------+-------+
|
0001 | A
| 3.45 |
|
0001 | B
| 3.99 |
|
0002 | A
| 10.99 |
|
0003 | B
| 1.45 |
|
0003 | C
| 1.69 |
|
0003 | D
| 1.25 |
|
0004 | D
| 19.95 |
+---------+--------+-------+
3.6.1. O Valor Máximo para uma Coluna
``Qual é o maior número dos ítens?''
SELECT MAX(article) AS article FROM shop;
+---------+
| article |
148
Tutorial de Introdução Do MySQL
+---------+
|
4 |
+---------+
3.6.2. O Registro que Armazena o Valor Máximo para uma Coluna Determinada
``Encontre o número, fornecedor e preço do ítem mais caro.''
No SQL ANSI isto é feito fácilmente com uma sub-consulta:
SELECT article, dealer, price
FROM
shop
WHERE price=(SELECT MAX(price) FROM shop);
No MySQL (que ainda não suporta sub-selects), faça isto em dois passos:
1.
Obtenha o valor do preço máximo da tabela com uma instrução SELECT.
mysql> SELECT MAX(price) FROM shop;
+------------+
| MAX(price) |
+------------+
|
19.95 |
+------------+
2.
Usando o valor 19.95 mostrado pela consulta anterior como o preço máximo do artigo, grave uma consulta para localizar e mostrar
o registro correspondente:
mysql> SELECT article, dealer, price
-> FROM
shop
-> WHERE price=19.95;
+---------+--------+-------+
| article | dealer | price |
+---------+--------+-------+
|
0004 | D
| 19.95 |
+---------+--------+-------+
Outra solução é ordenar todos os registros por preço de forma descendente e obtenha somente o primeiro registro utilizando a cláusula
específica do MySQL LIMIT:
SELECT article, dealer, price
FROM
shop
ORDER BY price DESC
LIMIT 1;
NOTA: Se existir diversos ítens mais caros, cada um com um preço de 19.95, a solução LIMIT mostra somente um deles !
3.6.3. Máximo da Coluna por Grupo
``Qual é o maior preço por ítem?''
SELECT article, MAX(price) AS price
FROM
shop
GROUP BY article
+---------+-------+
| article | price |
+---------+-------+
|
0001 | 3.99 |
|
0002 | 10.99 |
|
0003 | 1.69 |
|
0004 | 19.95 |
+---------+-------+
3.6.4. As Linhas Armazenando o Group-wise Máximo de um Certo Campo
``Para cada ítem, encontre o(s) fornecedor(s) com o maior preço.''
149
Tutorial de Introdução Do MySQL
No SQL-99 (e MySQL 4.1 ou superior), o problema pode ser solucionado com uma subconsulta como esta:
SELECT article, dealer, price
FROM
shop s1
WHERE price=(SELECT MAX(s2.price)
FROM shop s2
WHERE s1.article = s2.article);
Em versões anteriores a do MySQL 4.1 é melhor fazê-lo em diversos passos:
1.
Obtenha a lista de pares (article,maxprice).
2.
Para cada ítem, obtenha os registros correspondentes que tenham o maior preço.
Isto pode ser feito facilmente com uma tabela temporária e um join:
CREATE TEMPORARY TABLE tmp (
article INT(4) UNSIGNED ZEROFILL DEFAULT '0000' NOT NULL,
price
DOUBLE(16,2)
DEFAULT '0.00' NOT NULL);
LOCK TABLES shop READ;
INSERT INTO tmp SELECT article, MAX(price) FROM shop GROUP BY article;
SELECT shop.article, dealer, shop.price FROM shop, tmp
WHERE shop.article=tmp.article AND shop.price=tmp.price;
UNLOCK TABLES;
DROP TABLE tmp;
Se você não usar uma tabela TEMPORÁRIA, você deve bloquear também a tabela tmp.
``Posso fazer isto com uma única query?''
Sim, mas somente com um truque ineficiente chamado ``truque MAX-CONCAT'':
SELECT article,
SUBSTRING( MAX( CONCAT(LPAD(price,6,'0'),dealer) ), 7) AS dealer,
0.00+LEFT(
MAX( CONCAT(LPAD(price,6,'0'),dealer) ), 6) AS price
FROM
shop
GROUP BY article;
+---------+--------+-------+
| article | dealer | price |
+---------+--------+-------+
|
0001 | B
| 3.99 |
|
0002 | A
| 10.99 |
|
0003 | C
| 1.69 |
|
0004 | D
| 19.95 |
+---------+--------+-------+
O último exemplo pode, é claro, ser feito de uma maneira mais eficiente fazendo a separação da coluna concatenada no cliente.
3.6.5. Utilizando Variáveis de Usuário
Você pode usar variáveis de usuários no MySQL para lembrar de resultados sem a necessidade de armazená-las em variáveis no cliente.
See Secção 6.1.4, “Variáveis de Usuário”.
Por exemplo, para encontrar os ítens com os preços mais altos e mais baixos você pode fazer isto:
select @min_price:=min(price),@max_price:=max(price) from shop;
select * from shop where price=@min_price or price=@max_price;
+---------+--------+-------+
| article | dealer | price |
+---------+--------+-------+
|
0003 | D
| 1.25 |
|
0004 | D
| 19.95 |
+---------+--------+-------+
150
Tutorial de Introdução Do MySQL
3.6.6. Utilizando Chaves Estrangeiras
No MySQL 3.23.44 e acima, tabelas InnoDB suportam verificação de restrições de chaves estrangerias. See Secção 7.5, “Tabelas InnoDB”. Veja também Secção 1.8.4.5, “Chaves Estrangeiras”.
Você não precisa de chaves estrangeiras para unir 2 tabelas. Para outros tipos de tabela diferentes de InnoDB, As únicas coisas que o
MySQL atualmente não faz são 1) CHECK, para ter certeza que as chaves que você usa realmente existem na tabela ou tabelas referenciadas e 2) apagar automaticamente registros da tabela com uma definição de chave estrangeira. Usando suas chaves para unir a tabela
funcionará bem:
CREATE TABLE person (
id SMALLINT UNSIGNED NOT NULL AUTO_INCREMENT,
name CHAR(60) NOT NULL,
PRIMARY KEY (id)
);
CREATE TABLE shirt (
id SMALLINT UNSIGNED NOT NULL AUTO_INCREMENT,
style ENUM('t-shirt', 'polo', 'dress') NOT NULL,
colour ENUM('red', 'blue', 'orange', 'white', 'black') NOT NULL,
owner SMALLINT UNSIGNED NOT NULL REFERENCES person(id),
PRIMARY KEY (id)
);
INSERT INTO person VALUES (NULL, 'Antonio Paz');
INSERT
(NULL,
(NULL,
(NULL,
INTO shirt VALUES
'polo', 'blue', LAST_INSERT_ID()),
'dress', 'white', LAST_INSERT_ID()),
't-shirt', 'blue', LAST_INSERT_ID());
INSERT INTO person VALUES (NULL, 'Lilliana Angelovska');
INSERT
(NULL,
(NULL,
(NULL,
(NULL,
INTO shirt VALUES
'dress', 'orange', LAST_INSERT_ID()),
'polo', 'red', LAST_INSERT_ID()),
'dress', 'blue', LAST_INSERT_ID()),
't-shirt', 'white', LAST_INSERT_ID());
SELECT * FROM person;
+----+---------------------+
| id | name
|
+----+---------------------+
| 1 | Antonio Paz
|
| 2 | Lilliana Angelovska |
+----+---------------------+
SELECT * FROM shirt;
+----+---------+--------+-------+
| id | style
| colour | owner |
+----+---------+--------+-------+
| 1 | polo
| blue
|
1 |
| 2 | dress
| white |
1 |
| 3 | t-shirt | blue
|
1 |
| 4 | dress
| orange |
2 |
| 5 | polo
| red
|
2 |
| 6 | dress
| blue
|
2 |
| 7 | t-shirt | white |
2 |
+----+---------+--------+-------+
SELECT
WHERE
AND
AND
s.* FROM person p, shirt s
p.name LIKE 'Lilliana%'
s.owner = p.id
s.colour <> 'white';
+----+-------+--------+-------+
| id | style | colour | owner |
+----+-------+--------+-------+
| 4 | dress | orange |
2 |
| 5 | polo | red
|
2 |
| 6 | dress | blue
|
2 |
+----+-------+--------+-------+
3.6.7. Pesquisando em Duas Chaves
O MySQL ainda não otimiza quando você pesquisa em duas chaves diferentes combinadas com OR (Pesquisa em uma chave com diferentes partes OR é muito bem otimizadas).
SELECT field1_index, field2_index FROM test_table
151
Tutorial de Introdução Do MySQL
WHERE field1_index = '1' OR
field2_index = '1'
A razão é que nós ainda não tivemos tempos para fazer este tratamento de uma maneira eficiente no caso geral. (A manipulação do AND
é, em comparação, completamente geral e funciona muito bem).
No MySQL 4.0 e acimo, você pode solucionar este problema eficientemente usando um UNION que combina a saída de duas instruções
SELECT separadas. See Secção 6.4.1.2, “Sintaxe UNION”. Cada SELECT busca apenas uma chave e pode ser otimizada.
SELECT field1_index, field2_index FROM test_table WHERE field1_index = '1'
UNION
SELECT field1_index, field2_index FROM test_table WHERE field2_index = '1';
Em versões do MySQL anteirores a 4.0, você pode conseguir o mesmo efeito usando uma tabela TEMPORARY e instruções SELECT separadas. Este tipo de otimização também é muito boa se você estiver utilizando consultas muito complicadas no qual o servidor SQL faz
as otimizações na ordem errada.
CREATE TEMPORARY TABLE tmp
SELECT field1_index, field2_index FROM test_table WHERE field1_index = '1';
INSERT INTO tmp
SELECT field1_index, field2_index FROM test_table WHERE field2_index = '1';
SELECT * from tmp;
DROP TABLE tmp;
A maneira descrita acima para resolver esta consulta é uma união (UNION) de duas consultas.
3.6.8. Calculando Visitas Diárias
O seguinte exemplo mostra como você pode usar as funções binárias de agrupamento para calcular o número de dias por mês que um
usuário tem visitado uma página web.
CREATE TABLE t1 (year YEAR(4), month INT(2) UNSIGNED ZEROFILL, day INT(2) UNSIGNED ZEROFILL);
INSERT INTO t1 VALUES(2000,1,1),(2000,1,20),(2000,1,30),(2000,2,2),(2000,2,23),(2000,2,23);
A tabela exemplo contém valores ano-mês-dia representando visitas feitas pelos usuários a página. Para determinar quantos quantos dias
diferentes em cada mês estas visitas ocorriam, use esta consulta:
SELECT year,month,BIT_COUNT(BIT_OR(1<<day)) AS days FROM t1 GROUP BY year,month;
que retornará:
+------+-------+------+
| year | month | days |
+------+-------+------+
| 2000 |
01 |
3 |
| 2000 |
02 |
2 |
+------+-------+------+
O exemplo acima calcula quantos dias diferentes foram usados para uma combinação fornecida de mês/ano, com remoção automática
de entradas duplicadas.
3.6.9. Usando AUTO_INCREMENT
O atributo AUTO_INCREMENT pode ser usado para gerar uma identificação única para um novo registro:
CREATE TABLE animals (
id MEDIUMINT NOT NULL AUTO_INCREMENT,
name CHAR(30) NOT NULL,
PRIMARY KEY (id)
);
INSERT INTO animals (name) VALUES ("dog"),("cat"),("penguin"),
("lax"),("whale"),("ostrich");
SELECT * FROM animals;
Que retorna:
+----+---------+
| id | name
|
+----+---------+
152
Tutorial de Introdução Do MySQL
| 1 | dog
|
| 2 | cat
|
| 3 | penguin |
| 4 | lax
|
| 5 | whale
|
| 6 | ostrich |
+----+---------+
Você pode recuperar o valor AUTO_INCREMENT mais recente com a função SQL LAST_INSERT_ID() ou a função da API C
mysql_insert_id(). Nota: para uma inserção de várias linhas LAST_INSERT_ID()/mysql_insert_id() retornará atualmente a AUTO_INCREMENT chave da primeira linha inserida. Isto permite que inserções multi-linhas sejam reproduzidas corretamente em outros servidores em uma configração de replicação.
Para tabelas MyISAM e BDB você pode especificar AUTO_INCREMENT em uma coluna secundária em um índice multi-coluna. Neste
caso, o valor gerado para a coluna AUTO_INCREMENT é calculado como MAX(auto_increment_column)+1) WHERE prefix=given-prefix. Isto é útil quando você quer colocar dados em grupos ordenados.
CREATE TABLE animals (
grp ENUM('fish','mammal','bird') NOT NULL,
id MEDIUMINT NOT NULL AUTO_INCREMENT,
name CHAR(30) NOT NULL,
PRIMARY KEY (grp,id)
);
INSERT INTO animals (grp,name) VALUES("mammal","dog"),("mammal","cat"),
("bird","penguin"),("fish","lax"),("mammal","whale"),
("bird","ostrich");
SELECT * FROM animals ORDER BY grp,id;
Que retorna:
+--------+----+---------+
| grp
| id | name
|
+--------+----+---------+
| fish
| 1 | lax
|
| mammal | 1 | dog
|
| mammal | 2 | cat
|
| mammal | 3 | whale
|
| bird
| 1 | penguin |
| bird
| 2 | ostrich |
+--------+----+---------+
Note que neste caso (quando o valor AUTO_INCREMENT é parte de um índice multi-coluna), o valor de AUTO_INCREMENT será reutilizado se você deletar a linha com o maior valor AUTO_INCREMENT em qualquer grupo. Isto caontece mesmo para tabelas MyISAM,
para as quais os valores AUTO_INCREMENT normalmente não são reusados.)
3.7. Consultas de Projetos Gêmeos
Em Analytikerna e Lentus, nós estamos fazendo os sistemas e trabalho de campo para um grande projeto de pesquisa. Este projeto é
uma colaboração entre o Institudo de Medicina Ambiental em Karolinksa Institutet Stockholm e a Seção de Pesquisa Clínica em Envelhecimento e Psicologia na University of Southern California.
O projeto envolve uma parte de seleção onde todos os gêmeos na Suécia mais velhos que 65 anos são entrevistados por telefone. Gêmeos que preenchem certos critérios passam para o próximo estágio. Neste estágio posterior, gêmeos que desejam participar são visitados
por uma equipe de doutores/enfermeiros. Alguns dos consultas incluem exames físicos e neuropsicológico, testes de laboratório, imagem neural, determinação do estado psicológico e coletas de histórico familiar. Adicionalmente, dados são coletados em fatores de riscos médicos e ambientais.
Mais informações sobre o estudos dos gêmeos pode ser encontrados em: http://www.mep.ki.se/twinreg/index_en.html
A parte posterior do projeto é administrada com uma interface Web escrita utilizando a linguagem Perl e o MySQL.
Cada noite todos dados das entrevistas são movidos para um banco de dados MySQL.
3.7.1. Encontrando Todos Gêmeos Não-distribuídos
A seguinte consulta é usada para determinar quem vai na segunda parte do projeto:
SELECT
CONCAT(p1.id, p1.tvab) + 0 AS tvid,
CONCAT(p1.christian_name, " ", p1.surname) AS Name,
153
Tutorial de Introdução Do MySQL
p1.postal_code AS Code,
p1.city AS City,
pg.abrev AS Area,
IF(td.participation = "Aborted", "A", " ") AS A,
p1.dead AS dead1,
l.event AS event1,
td.suspect AS tsuspect1,
id.suspect AS isuspect1,
td.severe AS tsevere1,
id.severe AS isevere1,
p2.dead AS dead2,
l2.event AS event2,
h2.nurse AS nurse2,
h2.doctor AS doctor2,
td2.suspect AS tsuspect2,
id2.suspect AS isuspect2,
td2.severe AS tsevere2,
id2.severe AS isevere2,
l.finish_date
FROM
twin_project AS tp
/* For Twin 1 */
LEFT JOIN twin_data AS td ON tp.id = td.id
AND tp.tvab = td.tvab
LEFT JOIN informant_data AS id ON tp.id = id.id
AND tp.tvab = id.tvab
LEFT JOIN harmony AS h ON tp.id = h.id
AND tp.tvab = h.tvab
LEFT JOIN lentus AS l ON tp.id = l.id
AND tp.tvab = l.tvab
/* For Twin 2 */
LEFT JOIN twin_data AS td2 ON p2.id = td2.id
AND p2.tvab = td2.tvab
LEFT JOIN informant_data AS id2 ON p2.id = id2.id
AND p2.tvab = id2.tvab
LEFT JOIN harmony AS h2 ON p2.id = h2.id
AND p2.tvab = h2.tvab
LEFT JOIN lentus AS l2 ON p2.id = l2.id
AND p2.tvab = l2.tvab,
person_data AS p1,
person_data AS p2,
postal_groups AS pg
WHERE
/* p1 gets main twin and p2 gets his/her twin. */
/* ptvab is a field inverted from tvab */
p1.id = tp.id AND p1.tvab = tp.tvab AND
p2.id = p1.id AND p2.ptvab = p1.tvab AND
/* Just the sceening survey */
tp.survey_no = 5 AND
/* Skip if partner died before 65 but allow emigration (dead=9) */
(p2.dead = 0 OR p2.dead = 9 OR
(p2.dead = 1 AND
(p2.death_date = 0 OR
(((TO_DAYS(p2.death_date) - TO_DAYS(p2.birthday)) / 365)
>= 65))))
AND
(
/* Twin is suspect */
(td.future_contact = 'Yes' AND td.suspect = 2) OR
/* Twin is suspect - Informant is Blessed */
(td.future_contact = 'Yes' AND td.suspect = 1
AND id.suspect = 1) OR
/* No twin - Informant is Blessed */
(ISNULL(td.suspect) AND id.suspect = 1
AND id.future_contact = 'Yes') OR
/* Twin broken off - Informant is Blessed */
(td.participation = 'Aborted'
AND id.suspect = 1 AND id.future_contact = 'Yes') OR
/* Twin broken off - No inform - Have partner */
(td.participation = 'Aborted' AND ISNULL(id.suspect)
AND p2.dead = 0))
AND
l.event = 'Finished'
/* Get at area code */
AND SUBSTRING(p1.postal_code, 1, 2) = pg.code
/* Not already distributed */
AND (h.nurse IS NULL OR h.nurse=00 OR h.doctor=00)
/* Has not refused or been aborted */
AND NOT (h.status = 'Refused' OR h.status = 'Aborted'
OR h.status = 'Died' OR h.status = 'Other')
ORDER BY
tvid;
Algumas explicações:
•
CONCAT(p1.id, p1.tvab) + 0 AS tvid
154
Tutorial de Introdução Do MySQL
N queremos ordenar o id e o tvab concatenados na ordem numérica. Adicionando 0 ao resultado faz o MySQL tratar o resultado
como um número.
•
coluna id
Esta identifica um par de gêmeos. Ela é uma chave em todas as tabelas.
•
column tvab
Esta identifica um gêmeo em um par. Ela pode ter um valor de 1 ou 2.
•
column ptvab
Esta é o inverso de tvab. Quando tvab é 1 este campo é 2 e vice versa. Ela existe para poupar digitação e tornar mais fácil para o
MySQL otimizar a query.
Esta consulta demonstra, entre outras coisas, como fazer buscas em uma tabela a partir da mesma tabela com uma uniao (p1 e p2). No
exemplo, isto é usado para conferir se um par de um gêmeo morreu antes de 65 anos. Se for verdade, a linha não é retornada.
Tudo acima existe em todas as tabelas com informações relacionada aos gêmeos. Nós temos uma chave em ambos id,tvab (todas as
tabelas) e id,ptvab (person_data) para tornar as consultas mais rápidas.
Na nossa máquina de produção (Um UltraSPARC 200MHz), esta consulta retorna entre 150-200 linhas e gasta menos que um segundo.
O número atual de registros nas tabelas usadas acima:
Tabela
Registros
person_data
71074
lentus
5291
twin_project
5286
twin_data
2012
informant_data
663
harmony
381
postal_groups
100
3.7.2. Mostrando uma Tabela sobre a Situação dos Pares Gêmeos
Cada entrevista termina com um código da situação chamado event. A consulta mostrada abaixa é usada para mostrar uma tabela sobre todos pares gêmeos combinados por evento. Ela indica em quantos pares ambos gêmeos terminaram, em quantos pares um gêmeo
terminou e o outro foi recusado e assim por diante.
SELECT
t1.event,
t2.event,
COUNT(*)
FROM
lentus AS t1,
lentus AS t2,
twin_project AS tp
WHERE
/* We are looking at one pair at a time */
t1.id = tp.id
AND t1.tvab=tp.tvab
AND t1.id = t2.id
/* Just the sceening survey */
AND tp.survey_no = 5
/* This makes each pair only appear once */
AND t1.tvab='1' AND t2.tvab='2'
GROUP BY
t1.event, t2.event;
3.8. Utilizando MySQL com Apache
155
Tutorial de Introdução Do MySQL
Existem programas que lhe permite autenticar seus usuários a partir de um banco de dados MySQL e também permite gravar seus arquivos de log em uma tabela MySQL.
Você pode alterar o formato de log do Apache para ser facilmente lido pelo MySQL colocando o seguinte no arquivo de configuração
do Apache:
LogFormat \
"\"%h\",%{%Y%m%d%H%M%S}t,%>s,\"%b\",\"%{Content-Type}o\",
\"%U\",\"%{Referer}i\",\"%{User-Agent}i\""
\
Para carregar uma arquivo de log naquele formato dentro do MySQL, você pode usar uma instrução deste tipo:
LOAD DATA INFILE '/local/access_log' INTO TABLE nome_tabela
FIELDS TERMINATED BY ',' OPTIONALLY ENCLOSED BY '"' ESCAPED BY '\\'
A tabela chamada deve ser criada para ter colunas que correpondem a aquelas que a linha LogFormat gravam no arquivo de log.
156
Capítulo 4. Administração do Bancos de Dados MySQL
4.1. Configurando o MySQL
4.1.1. Opções de Linha de Comando do mysqld
Na maioria dos casos você deve gerenciar as opções do mysqld por meio dos arquivos de opções. See Secção 4.1.2, “Arquivo de Opções my.cnf”.
mysqld e mysqld.server lêem opções dos grupos mysqld e server. mysqld_safe lê as opções dos grupos mysqld, server, mysqld_safe e mysqld_safe. Um servidor MySQL embutido normalmente lê opções do grupos server, embedded e
xxxxx_SERVER, onde xxxxx é o nome da aplicação.
mysqld aceita os seguintes opções de linha de comando. Aqui está uma lista das mais comuns. Para uma lista completa execute
mysqld --help. As opções usadas para replicação estào listadas em uma seção separada, veja Secção 4.11.6, “Opções de Inicialização da Replicação”.
•
--ansi
Utilizar a sintaxe ANSI SQL no lugar da sintaxe MySQL See Secção 1.8.2, “Executando o MySQL no modo ANSI”.
•
-b, --basedir=path
Encaminho para o diretório de instalação. Todos os caminhos normalmente são resolvidos em relação a este.
•
--big-tables
Permite grandes conjuntos de resultados salvando todos os conjuntos temporários em um arquivo. Ele resolve a maioria dos erros 'table full', mas também abaixa a velocidade das consultas nas quais as tabelas em memória seriam suficientes. Desde a Versão 3.23.2,
o MySQL é capaz de resolver isto automaticamente usando memória para pequenas tabelas temporárias e trocando para o disco as
tabelas, quando for necessário.
•
--bind-address=IP
Endereço IP para ligar.
•
--console
Grava a mensagem de erro no stderr/stdout mesmo se --log-error é espeficado. No Windows o mysqld não fechará a tela de
console se esta opção é usada.
•
--character-sets-dir=path
Diretório onde estão os conjuntos de caracteres. See Secção 4.7.1, “O Conjunto de Caracteres Utilizado para Dados e Ordenação”.
•
--chroot=path
Coloca o daemon mysqld no diretorio chroot durante a inicialização. Medida de segurança recomendada desde o MySQL 4.0
(MySQL 3.23 não está apto a fornecer um chroot 100% fechado. Limita os comandos LOAD DATA INFILE e SELECT ...
INTO OUTFILE.
•
--core-file
Grava um arquivo core se o mysqld morrer. Para alguns sistemas você deve também especificar --core-file-size para
mysqld_safe. See Secção 4.8.2, “mysqld-safe, o wrapper do mysqld”. Note que em alguns sistemas, como Solaris, você
não consiguirá um arquivo core se você também estiver usando a opção --user.
•
-h, --datadir=caminho
Encaminha para o diretório raiz dos bancos de dados.
•
--debug[...]=
157
Administração do Bancos de Dados MySQL
Se o MySQL está configurado com --with-debug, você pode usar esta opção para obter um arquivo de rastreamento indicando
o que o mysqld está fazendo. See Secção E.1.2, “Criando Arquivos Trace (Rastreamento)”.
•
--default-character-set=conjunto_caracter
Configura o conjunto de caracteres padrão. See Secção 4.7.1, “O Conjunto de Caracteres Utilizado para Dados e Ordenação”.
•
--default-table-type=tipo
Configura o tipo de tabela padrão. See Capítulo 7, Tipos de Tabela do MySQL.
•
--delay-key-write[= OFF | ON | ALL]
Como o DELAYED KEYS do MyISAM deve ser usado. See Secção 5.5.2, “Parâmetros de Sintonia do Servidor”.
•
--delay-key-write-for-all-tables; No MySQL 4.0.3 você deve usar --delay-key-write=ALL.
Não descarrega buffers das chaves entre escritas em nenhuma tabela MyISAM. See Secção 5.5.2, “Parâmetros de Sintonia do Servidor”.
•
--des-key-file=filename
Read the default keys used by DES_ENCRYPT() and DES_DECRYPT() from this file.
•
--enable-external-locking (era --enable-locking)
Habilita o bloqueio do sistema. Perceba que se usar esta opção em um sistema que não possui um lockd() completamente funcional
(como no Linux) você pode fazer com que o mysqld entre em deadlock.
•
--enable-named-pipe
Habilita suporte para named pipes (somente no NT/Win2000/XP).
•
-T, --exit-info
Esta é uma máscara binária com diferêntes parâmetros que pode ser usada para depurar o servidor mysqld; Esta opção não deve ser
usada por alguém que não a conheça muito bem!
•
--flush
Atualiza todas as alterações no disco depois de cada comando SQL. Normalmente o MySQL só faz a escrita de todas as alterações
no disco depois de cada comando SQL e deixa o sistema operacional lidar com a sincronização com o disco. See Secção A.4.1, “O
Que Fazer Se o MySQL Continua Falhando”.
•
-?, --help
Mostra uma pequena ajuda e sai.
•
--init-file=arquivo
Lê comandos SQL do arquivo especificado na inicialização.
•
-L, --language=...
Mensagens de erro do cliente na língua especificada. Pode ser fornecido como um caminho completo. See Secção 4.7.2,
“Mensagens de Erros em Outras Línguas”.
•
-l, --log[=arquivo]
Log de conexões e consultas ao arquivo. See Secção 4.10.2, “O Log de Consultas”.
•
--log-bin=[arquivo]
Registra todas as consultas que alteram dados em arquivo. Usado para backup e replicação. See Secção 4.10.4, “O Log Binário”.
•
--log-bin-index[=arquivo]
158
Administração do Bancos de Dados MySQL
Arquivo de índice para nomes de arquivos de log binario. See Secção 4.10.4, “O Log Binário”.
•
--log-error[=arquivo]
Registra mensagens de erro e inicialização neste arquivo. See Secção 4.10.1, “O Log de Erros”.
•
--log-isam[=arquivo]
Log de todas alterações ISAM/MyISAM no arquivo (usado somente quando estiver depurando bancos ISAM/MyISAM).
•
--log-long-format
Registra algumas informações extras nos aruivos de log (log de atualizações, log binário de atualizações e log de consultas lentas,
independente de qual está ativado). Por exemplo, nome do usuário e timestamp são registrados para a consulta. Se você estiver usando --log-slow-queries e --log-long-format, então consultas que não estão usando índices são registradas ao log de
consultas lentas. Note que --log-long-format está obsoleto a partir do MySQL versão 4.1, quando --log-short-format
foi introduzido (--log-long-format é a configuração padrão desde a versão 4.1). Note também que a partir do MySQL 4.1, a
opção --log-queries-not-using-indexes está disponível para propósito de registro de consultas que não usam índices
para o log de consultas lentas.
•
--log-queries-not-using-indexes
Se você estiver usando --log-slow-queries, então consultas que não estão usando índices estão registradas no log de consultas lentas. Esta opções está disponível a partir do MySQL 4.1. See Secção 4.10.5, “O Log para Consultas Lentas”.
•
--log-short-format
Registra menos informações extras nos aruivos de log (log de atualizações, log binário de atualizações e log de consultas lentas, independente de qual está ativado). Por exemplo, nome do usuário e timestamp são registrados para a consulta. Esta opção foi introduzida no MySQL 4.1.
•
--log-slow-queries[=arquivo]
Log de todas as consultas que levam mais de long_query_time segundos de execução para um arquivo. Note que o padrão para
a quantidade de informação registrada alterou no MySQL 4.1. Veja as opções --log-long-format e --log-long-format
para mais detalhes. See Secção 4.10.5, “O Log para Consultas Lentas”.
•
--log-update[=arquivo]
Log de atualizações para file.# onde # é um número único se não for fornecido. See Secção 4.10.3, “O Log de Atualizações”. O
log de atualização estáobsoleto e será removido no MySQL 5.0; você deve usar o log binário em seu lugar (--log-bin). See Secção 4.10.4, “O Log Binário”. A partir da versão 5.0, usar --log-update apenar ligará o log binário.
•
--low-priority-updates
Operações de alterações das tabelas (INSERT/DELETE/UPDATE) irão ter prioridade menor do que as selects. Isto também pode ser
feito usando {INSERT | REPLACE | UPDATE | DELETE} LOW_PRIORITY ... para baixar a prioridade de somente
uma consulta, ou SET OPTION SQL_LOW_PRIORITY_UPDATES=1 para alterar a prioridade em uma única thread. See Secção 5.3.2, “Detalhes sobre Lock de Tabelas”.
•
--memlock
Bloqueia o processo mysqld na memória. Isto funciona somente se o seu sistema suportar a chamada de sistema mklockall()
(como no Solaris). Isto pode ajudar se você tiver um problema no qual o sistema operacional faz com que o mysqld faça a troca
em disco. Note que o uso desta opção exige que você execute o servidor como root, que normalmente não é uma boa idéia por razões de segurança.
•
--myisam-recover [=opção[,opção...]]] onde opção é qualquer combinação
de DEFAULT, BACKUP, FORCE ou QUICK. Você também pode configurar isto explicitamente para "" se você deseja desabilitar
esta opção. Se esta opção for usada, o mysqld irá conferir na abertura se a tabela está marcada como quebrada ou se a tabela não
foi fechada corretamente. (A última opção funciona somente se você estiver executando com --skip-locking). Se este for o ca159
Administração do Bancos de Dados MySQL
so mysqld irá executar uma conferência na tabela. Se a tabela estiver corrompida, o mysqld irá tentar repará-la.
As seguintes opções afetam no funcionamento da reparação.
Opção
Descrição
DEFAULT
O mesmo que não fornecer uma opção para --myisam-recover.
BACKUP
Se os dados da tabela foram alterados durante a recuperação, salve um backup do arquivo de dados nome_tabela.MYD como nome_tabela_dia_hora.BAK.
FORCE
Execute a recuperação mesmo se perdermos mais de uma linha do arquivo .MYD.
QUICK
Não confira as linhas na tabela se não existir nenhum bloco apagado.
Antes da tabela ser reparada automaticamente, o MySQL irá adicionar uma nota no log de erros. Se você desejar que a recuperação
da maioria dos problemas não tenha a intervenção de algum usuário, devem ser usadas as opções BACKUP,FORCE. Isto irá forçar
um reparo de uma tabela mesmo se alguns registros forem apagados, mas ele manterá o arquivo de dados antigo como um backup
para que você possa examinar posteriormente o que aconteceu.
•
--new
A partir da versão 4.0.12, a opção --new pode ser usada para fazer o servidor se comportar como 4.1 em certos aspectos, facilitando a atualização da versão 4.0 para 4.1:
•
•
TIMESTAMP é retornado com uma string com o formato 'YYYY-MM-DD HH:MM:SSS. See Secção 6.2, “Tipos de Campos”.
--pid-file=caminho
Encaminha para o arquivo pid usado pelo mysqld_safe.
•
-P, --port=...
Número da porta para conexões TCP/IP.
•
-o, --old-protocol
Utilize o protocolo 3.20 para compatibilidade com alguns clientes muito antigos. See Secção 2.5.5, “Atualizando da versão 3.20 para 3.21”.
•
--one-thread
Usa somente uma thread (para depuração sobre Linux). Esta opção está disponível apenas se o servidor está construído com a depuração habilitada. See Secção E.1, “Depurando um Servidor MySQL”.
•
--open-files-limit=
Para alterar o número de descritores de arquivos disponíveis para o mysqld. Se isto não estiver configurado com 0, então o
mysqld usará este valor para reservar descritores de arquivos para usar com setrlimit(). Se este valor é 0 então o mysqld reservará max_connections*5 ou max_connections + table_cache*2 (que é sempre é maior) número de arquivos. Você deve tentar aumentar isto se o mysqld lhe retornar o erro 'Too many open files'.
•
-O, --set-variable=name=value
Fornece um valor para uma variável. --help lista as variáveis. Você pode encontrar uma descrição completa para todas as variáveis na seção SHOW VARIABLES deste manual. See Secção 4.6.8.4, “SHOW VARIABLES”. A seção de sintonia dos parâmetros do
servidor inclui informações sobre como otimizá-los. Por favor, note que --set-variable=name=value e -O name=value
estão obsoletos desde o MySQL 4.0, apenas use --var=opção. See Secção 5.5.2, “Parâmetros de Sintonia do Servidor”.
No MySQL 4.0.2 pode-se definir uma variável diretamente com --variable-name=opção e set-variable não é mais preciso no arquivo de opções.
Se você quiser restringir o valor máximo uma opção de inicialização pode ser definida com SET, você pode definí-la usando a opção de linha de comando --maximum-variable-name. See Secção 5.5.6, “Sintaxe de SET”.
Note que quando um valor é atribuído a uma variável, o MySQL pode carrigí-lo automaticamente para permanecer dentro de uma
faixa dada e também ajusta o valor um pouco para corrigir para o algoritmo usado.
160
Administração do Bancos de Dados MySQL
•
--safe-mode
Salta alguns estágios de otimização.
•
--safe-show-database
Com esta opção, o comando SHOW DATABASES retorna apenas aqueles bancos de dados para os quais o usuário tem algum tipo de
privilégio. Desde a versão 4.0.2 esta opção esta obsoleta e não faz nada (a opção está habilitada por padrão) já que agora temos o
privilégio SHOW DATABASES. See Secção 4.4.1, “A Sintaxe de GRANT e REVOKE”.
•
--safe-user-create
Se isto estiver ativo, um usuário não pode criar novos usuários com o comando GRANT, se o usuário não ter o privilégio de INSERT na tabela mysql.user ou em alguma coluna desta tabela.
•
--skip-bdb
Disabilita o uso de tabelas BDB. Isto economizará memória e pode aumentar a velocidade de algumas operações.
•
--skip-concurrent-insert
Desliga a habilidade de selecionar e inserir ao mesmo tempo em tabelas MyISAM. (Isto só é usado se você achar que encontrou um
erro neste recurso).
•
--skip-delay-key-write;
No MySQL 4.0.3 você deve usar --delay-key-write=OFF. Ignore a opção DELAY_KEY_WRITE para todas as tabelas. See Secção 5.5.2, “Parâmetros de Sintonia do Servidor”.
•
--skip-grant-tables
Esta opção faz com que o servidor não use o sistema de privilégio. Isto dá a todos acesso pleno a todos os bancos de dados! (Você
pode dizer a um servidor em execução para iniciar a usar as tabelas de permissão novamente executando mysqladmin flushprivileges ou mysqladmin reload.)
•
--skip-host-cache
Nunca utiliza cache para nomes de máquina para resoluções de nomes mais rápidos, mas pesquisa o servidor DNS em todas conexões. See Secção 5.5.5, “Como o MySQL Utiliza o DNS”.
•
--skip-innodb
Disabilita o uso de tabelas Innodb. Isto irá economizar memória, espaço em disco e aumentar a velocidade de algumas operações.
•
--skip-external-locking (era --skip-locking)
Não utilizar bloqueio de sistema. Para usar isamchk ou myisamchk você deve desligar o servidor. See Secção 1.2.3,
“Estabilidade do MySQL”. Perceba que na Versão 3.23 do MySQL pode ser usado REPAIR e CHECK para reparar/conferir tabelas
MyISAM.
•
--skip-name-resolve
Nomes de máquinas não são resolvidos. Todos os valores da coluna Host nas tabelas de permissões devem conter números IP ou
localhost. See Secção 5.5.5, “Como o MySQL Utiliza o DNS”.
•
--skip-networking
Não escutair conexões TCP/IP. Toda interação com mysqld deve ser feito através de named pipes ou sockets Unix. Esta opção é
altamente recomendada para sistemas onde requisições locais são permitidas. See Secção 5.5.5, “Como o MySQL Utiliza o DNS”.
•
--skip-new
Não utilizar rotinas novas, possívelmente erradas.
•
--skip-symlink
161
Administração do Bancos de Dados MySQL
Opção obsoleta a partir da 4.0.13; use --skip-symbolic-links em seu lugar.
•
--symbolic-links, --skip-symbolic-links
Habilita ou desabilita suporte a link simbólico. Esta opção tem efeitos diferentes no Windows e Unix.
No Windows, habilitar links simbílicos lhe permite estabelecer um link simbólico a um diretório de banco de dadosi criando um arquivo directory.sym que contém o caminho para o diretório real. See Secção 5.6.1.3, “Usando Links Simbólicos para Bancos
de Dados no Windows”.
No Unix, habilitar links simbólicos, significa que você pode ligar uma tabela MyISAM ou um arquivo de dados em outro dirtório
com as opções INDEX DIRECTORY ou DATA DIRECTORY da instrução CREATE TABLE. Se você deletar ou renomear a tabela,
os arquivos para o qual o link simbólico aponta também será deletado/renomeado.
•
--skip-safemalloc
Se o MySQL é configurado com --with-debug=full, todos os programas verificam a memória por erros para cada operação
de alocação e liberação de memória. Esta consistência é muito lenta, assim para o servidor você pode evitá-la, quando você não precisar dela usando a opção --skip-safemalloc.
•
--skip-show-database
Não permite o comando 'SHOW DATABASE', a menos que o usuário tenha privilégio SHOW DATABASES.
•
--skip-stack-trace
Não gravar os rastreamentos de pilha. Esta opção é útil quando você estiver executando o mysqld sob um depurador. El alguns sistemas você também deve usar esta opção para conseguir um arquivo core. See Secção E.1, “Depurando um Servidor MySQL”.
•
--skip-thread-priority
Desabilita o uso de prioridade das threads para um tempo de resposta mais rápido.
•
--socket=path
No Unix, o arquivo socket para usar em conexões locais no lugar do padrão /tmp/mysql.sock. No Windows, o nome do pipe
para usar em conexões locais que usam named pipe (padrão MySQL).
•
--sql-mode=value[,value[,value...]]
Os valores de opção pode ser qualquer combinação de: REAL_AS_FLOAT, PIPES_AS_CONCAT, ANSI_QUOTES, IGNORE_SPACE, ONLY_FULL_GROUP_BY, NO_UNSIGNED_SUBTRACTION, NO_AUTO_VALUE_ON_ZERO,
NO_TABLE_OPTIONS, NO_FIELD_OPTIONS, NO_KEY_OPTIONS, NO_DIR_IN_CREATE, MYSQL323, MYSQL40, DB2,
MAXDB, MSSQL, ORACLE, POSTGRESQL, ou ANSI. O valor também pode ficar vazio (--sql-mode="") se você desejar limpála.
NO_AUTO_VALUE_ON_ZERO afeta o tratamento de colunas AUTO_INCREMENT. Normalmente, você gera a próxima sequência
de números da coluna inserindo NULL ou 0 nela. NO_AUTO_VALUE_ON_ZERO omite este comportamento para 0, assim apenas
NULL gera a próxima sequência de números. Este modo pode ser útil se 0 foi armazenado em uma coluna AUTO_INCREMENT da
tabela (isto não é recomendado). Por exemplo, se você fizer um dumpo de uma tabela com mysqldump e então recarregá-la, normalmente o MySQL ira gerar uma nova sequência de números quando encontrar valores 0, resultando em uma tabela com conteúdo
diferente daquele do qual foi feito o dump. Habilitando NO_AUTO_VALUE_ON_ZERO antes de recarregar o arquivo de dump soluciona este problema. (A partir do MySQL 4.1.1, quando este valor se tornar disponível, o mysqldump inclui automaticamente a saída do dump para habilitar NO_AUTO_VALUE_ON_ZERO.)
Diversos dos valores de opção são usados para compatibilidade com outros servidores. Se especificado, eles fazer o servidor omitir
da saída de SHOW CREATE TABLE aquelas partes da instrução que não são entendidas pelas versões anteriores do MySQL ou outros servidores de banco de dados. Usar estes valores de opções resulta em instruções CREATE TABLE que são mais portáveis para
usar com outros servidores:
162
Administração do Bancos de Dados MySQL
•
Os valores NO_TABLE_OPTIONS, NO_FIELD_OPTIONS, NO_DIR_IN_CREATE, e NO_KEY_OPTIONS causam a omissão
da tabela de opções, ou opções pertencentes a definição de colunas ou índices.
•
Os valroes MYSQL323 e MYSQL40 são para compatibilidade com o MySQL 3.23 e MySQL 4.0.
•
O valor usado para compatibilidade com outros servidores são DB2, MAXDB, MSSQL, ORACLE, e POSTGRESQL.
Estas opções também afetam a saída do mysqldump, porque este programa usa SHOW CREATE TABLE para obter a instrução de
criação da tabela a qual ele inclue em sua própria saída.
Diversos valores de opções podem ter um efeito complexo porque eles são atalhos para um grupo ou conjunto de valores. Por exemplo, você pode dizer ao servidor para executar em modo ANSI usando a opção --sql-mode=ansi (ou --ansi), que é equivalente a especificar ambas das seguintes opções de linhas de comando:
--sql-mode=REAL_AS_FLOAT,PIPES_AS_CONCAT,ANSI_QUOTES,IGNORE_SPACE,ONLY_FULL_GROUP_BY
--transaction-isolation=SERIALIZABLE
Note que especificar o modo ANSI desta forma também tem o efeito de configurar o nível de isolação da transação.
Para mais informações sobre executar o servidor em modo ANSI, veja Secção 1.8.2, “Executando o MySQL no modo ANSI”.
Outros valores de ``grupos'' são DB2, MAXDB, MSSQL, ORACLE, e POSTGRESQL. Esepcificar qualquer um dele ativa os valores
PIPES_AS_CONCAT, ANSI_QUOTES, IGNORE_SPACE, NO_TABLE_OPTIONS, NO_FIELD_OPTIONS, e
NO_KEY_OPTIONS.
A opção --sql-mode foi adicionada no MySQL 3.23.41. O valor NO_UNSIGNED_SUBTRACTION foi adicionado na versão
4.0.0. NO_DIR_IN_CREATE foi adicionado na versão 4.0.15. NO_AUTO_VALUE_ON_ZERO, NO_TABLE_OPTIONS,
NO_FIELD_OPTIONS, NO_KEY_OPTIONS, MYSQL323, MYSQL40, DB2, MAXDB, MSSQL, ORACLE, POSTGRESQL, e ANSI
foram adicionados na versão 4.1.1.
•
--temp-pool
Usar esta opção fará com que a maioria dos arquivos temporários criados pelo servidor para usarem um pequeno conjunto de nomes,
em vez de um único nome para cada novo arquivo. Isto é para contornar um problema no kernel do Linux ao tratar com a criação de
muitos arquivos novos com nomes diferentes. Com o comportamento antigo, o Linux parece ter ``perda'' de memória, já que ela é
alocada na cache de entrada do diretório em vez da cache de disco.
•
--transaction-isolation={ READ-UNCOMMITTED | READ-COMMITTED | REPEATABLE-READ | SERIALIZABLE }
Configura o nível de isolação da transação padrão. See Secção 6.7.6, “Sintaxe SET TRANSACTION”.
•
-t, --tmpdir=path
Caminho do diretório usado para criar os arquivos temporários. Ele pode ser útil se o seu diretório padrão /tmp está em uma partição muito pequena para armazenar tabelas temporárias. A partir do MySQL 4.1, esta opção aceita diversos caminhos usados do modo round-robin. Os caminhos devem ser separados por dois pontos (:) (ponto e vírgula (;) no Windows). Eles serão usados de acordo com o método round-robin.
•
-u, --user=[nome_usuário | id_usuário]
Executar o servidor mysqld como o usuário nome_usuário ou id_usário (numérica). (``User'' neste contexto se refere a
conta de login do sistema, não um usuário MySQL listado na tabela de permissões.)
Esta opção é obrigatória quando o mysqld é iniciado como usuário root. O servidor irá alterar o ID do usuário durante sua inicialização, fazendo com que ele seja executado como este usuário particular em vez de root. See Secção 4.3.2, “Como Tornar o
MySQL Seguro contra Crackers”.
A partir do MySQL 3.23.56 e 4.0.12: Para evitar um possível furo na segurança onde um usuário adiciona uma opção -user=root a algum arquivo my.cnf (fazendo o servidor executar como root, o mysqld usa apenas a primeira opção -user especificada e produz um aviso se houver múltiplas opções --user.
As opções em /etc/my.cnf e datadir/my.cnf são processadas antes de uma opção de linha de comando, assim é recomendado que você coloque uma opção --user em /etc/my.cnf e especifique um outro valor diferente de root. A opção em /
163
Administração do Bancos de Dados MySQL
etc/my.cnf será encontrada antes de qualques outra opção --user, o que assegura que o servidor não execute como root, e
que um aviso seja exibido se qualquer outra opção --user for encontrada.
•
-V, --version
Mostra a informação da versão e sai.
•
-W, --log-warnings
Imprime avisos como Aborted connection... no arquivo .err. É recomendável habilitar esta opção, por exemplo, se você
estiver usando replicação (você obterá a mensagem sobre o que está acontecendo como falhas de rede e reconexões). See Secção A.2.10, “Erros de Comunicação / Comunicação Abortada”.
Esta opção se chamava --warnings.
Pode se alterar a maioria dos valores de um servidor em execução com o comnado SET. See Secção 5.5.6, “Sintaxe de SET”.
4.1.2. Arquivo de Opções my.cnf
O MySQL pode, desde a versão 3.22, ler as opções padrões de inicialização para o servidor e para clientes dos arquivos de opções.
No Windows, o MySQL lê opções padrões dos seguintes arquivos:
Nome do Arquivo
Propósito
Windows-directory\my.ini
Opções globais
C:\my.cnf
Opções globais
Windows-directory é a localização do seu diretório Windows.
No Unix, o MySQL lê opções padrões dos seguintes arquivos:
Nome do arquivo
Propósito
/etc/my.cnf
Opções globais
DATADIR/my.cnf
Opções específicas do servidor
defaults-extra-file
O arquivo especificado com --defaults-extra-file=#
~/.my.cnf
Opções específicas do usuário
DATADIR é o diretório de dados do MySQL (normalmente /usr/local/mysql/data para instalações binárias ou /
usr/local/var para instalações de código fonte). Perceba que este é o diretório que foi especificado na hora da configuração, não o
especificado com --datadir quando o mysqld inicia! (--datadir não tem efeito sobre o local onde o servidor procura por arquivos de opções, porque ele procura pelos arquivos antes de processar qualquer argumento da linha de comando.)
Note que no Windows, você deve especificar todos os caminhos no arquivo de opção com / no lugar de \. Se for utilizado o \, será necessário digitá-lo duas vezes, pois o \ é o caractere de escape no MySQL.
O MySQL tenta ler os arquivos de opções na ordem listada acima. Se múltiplos arquivos de opções existirem, uma opção especificada
em um arquivo lido depois recebe a precedência sobre a mesma opção especificada em um arquivo lido anteriormente. Opções especificadas na linha de comando recebem a precedência sobre opções especificadas em qualquer arquivo de opções. Algumas opções podem
ser especificadas usando variáveis de ambiente. Opções especificadas na linha de comando ou nos arquivos de opção tem precendencia
sobre valores nas variáveis de ambiente. See Apêndice F, Variáveis de Ambientes do MySQL.
Os seguintes programas suportam arquivos de opções: mysql, mysqladmin, mysqld, mysqld_safe, mysql.server, mysqldump, mysqlimport, mysqlshow, mysqlcheck, myisamchk, e myisampack.
Desde a versão 4.0.2, você pode usar o prefixo loose para opções de linha de comando (ou opções no my.cnf). Se uma opção possui o
prefixo loose, o programa que a ler não finalizará com um erro se uma opção for desconhecida, mas apenas enviará um aviso:
shell> mysql --loose-no-such-option
164
Administração do Bancos de Dados MySQL
Você pode usar arquivos de opções para especificar qualquer opção extendida que o programa suporte! Execute o programa com -help para obter uma lista das opções disponíveis.
Um arquivo de opções pode conter linhas na seguinte forma:
•
#comentario
Linhas de comentário iniciam com o caractere ‘#’ ou ‘;’. Comentários podem iniciar no meio de uma linha também. Linhas vazias
são ignoradas.
•
[grupo]
grupo é o nome do programa ou grupo para o qual você irá configurar as opções. Depois de uma linha de grupo, qualquer linha de
opção ou set-variable são referentes ao grupo até o final do arquivo de opções ou outra linha de início de grupo.
•
opção
Isto é equivalente à --opção na linha de comando.
•
opção=valor
Isto é equivalente à --opção=valor na linha de comando. Por favor, note que você deve colocar um argumento entre aspas duplas, se o argumento de uma opção conter um caracter de comentário.
•
set-variable = nome=valor
Isto é equivalente à --set-variable nome=valor na linha de comando.
Por favor, notem que --set-variable está obsoleto desde o MySQL 4.0; a partir desta versão os nomes das variáveis de programa podem ser usados como nome de opções. Na linha de comando, use apenas --nome=valor. Em um arquivo de opção, use
nome=valor.
O grupo [client] permite especificar opções para todos clientes MySQL (não o mysqld). Este é o grupo perfeito de se usar para espeficar a senha que você usa para conectar ao servidor. (Mas tenha certeza que o arquivo de opções só pode ser lido e gravado por você)
Se você quiser criar opções que devem ser lidas por uma versão específica do servidor mysqld você pode fazer isto com
[mysqld-4.0], [mysqld-4.1] etc:
[mysqld-4.0]
new
A nova opção acima só será usada com o versões 4.0.x do servidor MySQL.
Perceba que para opções e valores, todos espaços em branco são automaticamente apagados. Você pode usar a sequencia de escape '\b',
'\t', '\n', '\r', '\\' e '\s' no valor da string ('\s' == espaço).
Aqui está um típico arquivo de opções globais.
[client]
port=3306
socket=/tmp/mysql.sock
[mysqld]
port=3306
socket=/tmp/mysql.sock
set-variable = key_buffer_size=16M
set-variable = max_allowed_packet=1M
[mysqldump]
quick
Aqui está um típico arquivo de opções do usuário
[client]
# A senha seguinte será enviada para todos clientes MySQL
password="minha_senha"
[mysql]
165
Administração do Bancos de Dados MySQL
no-auto-rehash
set-variable = connect_timeout=2
[mysqlhotcopy]
interactive-timeout
Se você tem uma distribuição fonte, você encontrará arquivos de exemplo de configuração chamados my-xxxx.cnf no diretório
support-files. Se você tem uma distribuição binária olhe no diretório de instalação DIR/support-file, onde DIR é o caminho para o diretório de instalação (normalmente C:\mysql ou /usr/local/mysql). Atualmente existem arquivos de configuração
para sistemas pequenos, médios, grandes e enormes. Você pode copiar my-xxxx.cnf para seu diretório home (renomeie a cópia para
.my.cnf para experimentar.
Todos os programas MySQL que suportam arquivos de opções aceitam opções:
Opção
Descrição
--no-defaults
Não lê nenhum arquivo de opções.
--print-defaults
Imprima o nome do programa e todas opções.
-defaults-file=caminho-para-arquivo-padrão
Utilize somente o arquivo de configuração específicado.
-defaults-extra-file=caminho-para-arquivo-padrão
Leia este arquivo de configuração depois do arquivo de configuração global mas antes do arquivo de configuração do usuário.
Perceba que as opções acima devem vir primeiro na linha de comando para funcionar, com exceção que --print-defaults deve
ser usado logo depois dos comandos --defaults-file ou --defaults-extra-file.
Notas para desenvolvedores: O tratamento de arquivos de opções é implementado simplesmente processando todos as opções coincidentes (isto é, opções no grupo apropriado) antes de qualquer argumento da linha de comando. Isto funciona bem para programas que
usam a última instância de uma opção que é especificada diversas vezes. Se você tem um programa antigo que trata opções especificadas várias vezes desta forma mas não lê arquivos de opções, você só precisa adicionar duas linhas para lhe dar esta capacidade. Verifique o código fonte de qualquer um dos clientes MySQL padrão para ver como fazer isto.
Nos scripts shell você pode usar o comando my_print_defaults para analisar os arquivos de opção. O seguinte exemplo mostar a
saída que my_print_defaults pode produzir quando quando pedido para mostrar as opções encontradas nos grupos [client] e
[mysql]:
shell> my_print_defaults client mysql
--port=3306
--socket=/tmp/mysql.sock
--no-auto-rehash
4.2. Executando Múltiplos MySQL Servers na Mesma Máquina
Em alguns casos você pode precisar de executar múltiplos servidores mysqld executando na mesma máquina. Você pode desejar testar
uma nova versão do MySQL enquanto a deixa a sua instalação da versão de produção existente sem perturbação. Ou você pode desejar
dar acesso a diferentes usuários em diferentes servidores mysqld gerenciados por eles mesmos. (Por exemplo, você pode seu um provedor de serviços de internet que quer fornecer instalações independentes do MySQL para clientes diferentes).
Para executar múltiplos servidores em uma única máquina, cada servidor deve ter valores únicos para diversos parâmetros operacionais.
Isto deve ser configurado na linha de comando ou em arquivos de opções. Veja Secção 4.1.1, “Opções de Linha de Comando do
mysqld” e Secção 4.1.2, “Arquivo de Opções my.cnf”.
Pelo menos as seguintes opções devem ser diferente para cada servidor:
•
--port=port_num
•
--socket=path
166
Administração do Bancos de Dados MySQL
•
--shared-memory-base-name (apenas Windows; novo no MySQL 4.1)
•
--pid-file=path (apenas Unix)
--port controla o número da porta para conexões TCP/IP. --socket controla o caminho do arquivo de socket no Unix e o nome do
named pipe no Windows. (É necessário nomes de pipes distintos no Windows apenas para aqueles servidores que suportam conexão named pipes.)
--shared-memory-base-name designa o nome da memória compartilhada por um servidor Windows para permitir que o cliente
se conecte via memória compartilhada. --pid-file indice o nome do arquivo no qual o Unix gravar a ID do seu processo.
Se você usar as seguintes opções, elas deve ser diferentes para cada servidor:
•
--log=path
•
--log-bin=path
•
--log-update=path
•
--log-error=path
•
--log-isam=path
•
--bdb-logdir=path
Se você quiser mais desempenho, você também pode especificar as seguinte opções diferentemente para cada servidor para distribuir a
carga entre vários discos físicos:
•
--tmpdir=path
•
--bdb-tmpdir=path
Normalmente, cada servidor também deve usar um diretório de dados diferentes, que é especificado usando a opção -datadir=path.
AVISO: Normalmente você nunca deve ter dois servidores que atualizam dados no mesmo banco de dados! Isto pode levar a supresas
inesperadas se seu o seu sistema operacionalnão suporta lock de sistema a prova de falhas, isto pode provocar surpresas indesejáveis! Se
(apesar deste aviso) você executar diversos servidores usando o mesmo diretório de dados e eles tiverem com o log habilitado, você usar
as opções apropriadas para especificar os nomes dos arquivos de log que são únicos em cada servidor. Senão, o servidores podem tentar
gravar no mesmo arquivo de log.
Este aviso contra o compartilhamento de arquivos de dados entre servidores também se aplica em um ambeinte NFS. Permitir vários
servidores MySQL acessarem um diretório de dados comum sobre NFS, é normalmente uma MÁ IDÉIA!
•
O primeiro problema é que o NFS se tornará um gargalo, tornando o sistema lento. Ele não se destina para este tipo de uso.
•
Outro risco com NFS é que você terá que conseguir um modo de se certificar que dois ou mais servidores não estão interferindo uns
com os outros. Normalmente o lock de arquivo é tratado pelo daemon lockd, mas no momento não existe nenhuma plataforma que
fara o locck 100% de segurança, em todas as situações.
Facilite a sua vida: esqueça sobre compartilhar um diretório de dados entre servidores sobre NFS. A solução melhor é ter um computador com um sistema operacional que manipule threads de forma eficiente threads e tenha diversas CPUs nele.
Se você tiver múltiplas instalações do MySQL em diferentes locais, normalemente você pode especificar o diretório de instalação base
de cada servidor com a opção --basedir=caminho para fazer que cada servidor use diferentes diretórios de dados, arquivos de log
e arquivos PID. (O padrão para todos estes valores são determinados em relação ao diretório base.) Neste caso, as únicas outras opções
que você precisa especificar são as opções --socket e --port. Por exempo, suponha que você instalou a versão binária do MySQL
(arquivos .tar) em diferentes locais, assim você pode iniciar o servidor usando o comando ./bin/mysqld_safe sob o diretório
base correspondente de cada instalação. mysqld_safe determinará a opção --basedir apropriada para passar para mysqld, e vo-
167
Administração do Bancos de Dados MySQL
cê precisa especificar apenas as opções --socket e --port para o mysqld_safe.
Como discutido nas seções a seguir, é possível iniciar servidores adicionais configurando variáveis de ambiente ou especificando as opções de linha de comando apropriada. No entanto, se você precisa executar múltiplos servidores em uma base mais permanente, será
mais coonveniente usar os arquivos de opções para especificar, para cada servidor, aquelas opções que devem ser únicas para ele. See
Secção 4.1.2, “Arquivo de Opções my.cnf”.
4.2.1. Executando Múltiplos Servidores no Windows
Você pode executar múltiplos servidor no Windows iniciando-os manualmente a partir da linha de comando, cada um com o parâmetro
operacional apropriado. Em sistemas baseados no Windows NT, você também tem a opção de instalar vários servidores como serviços
Windows e executá-los deste modo. Instruções gerais sobre a execucão de servidores MySQL a partir da linha de comando ou como
serviços são dados em Secção 2.6.1, “Notas Windows”. Esta seção descreve como se certificar de que você inicioou cada servidor com
valores diferentes para aquelas opções de inicialização que devem ser unicas por servidor, como o diretório de dados. (Estas opções são
descritas em Secção 4.2, “Executando Múltiplos MySQL Servers na Mesma Máquina”.)
4.2.1.1. Iniciando Múltiplos Servidores na Linha de Comando
Para iniciar vários servidores manualmente na linha de comando, você pode especificar a opção apropriada na linha de comando ou no
arquivo de opções. É mais conveniente colocar as opções em um arquivo de opção. Para fazer isto, crie uma arquivo de opção para cada
servidor e mostre ao servidor o nome do arquivo com a opção --defaults-file quando você executá-lo.
Suponha que você queira executar o mysqld na porta 3307 com um diretório de dados de C:\mydata1, e mysqld-max na porta
3308 com um diretório de dados de C:\mydata2. Para conseguir isto, crie dois arquivos de opções. Por exemplo, crie um arquivo
chamado C:\my-opts1.cnf que se pareça com isto:
[mysqld]
datadir = C:/mydata1
port = 3307
Crie um segundo arquivo chamado C:\my-opts2.cnf que se pareça com isto:
[mysqld]
datadir = C:/mydata2
port = 3308
Então inicie cada servidor com seus próprios arquivos de opção:
shell> mysqld --defaults-file=C:\my-opts1.cnf
shell> mysqld-max --defaults-file=C:\my-opts2.cnf
(No NT, o servidor iniciará em segundo plano, assim você precisará enviar estes dois comandos em janelas de console separadas.)
Para desligar o servidor, você deve conectar a porta apropriada:
shell> mysqladmin --port=3307 shutdown
shell> mysqladmin --port=3308 shutdown
Servidores configurados como descrito permitirá que clientes se conectem por TCP/IP. Se você também quiser permitir conexões named pipe, use os servidores mysqld-nt ou mysqld-max-nt e especifique as opção que habilitem o named pipe e especifique os
seus nomes. (Cada servidor que suporta conexões named pipes deve ter um nome único). Por exemplo, o arquivo C:\my-opts1.cnf
pode ser escrito da seguinte maneira:
[mysqld]
datadir = C:/mydata1
port = 3307
enable-named-pipe
socket = mypipe1
Estão inicie o servidor desta forma:
shell> mysqld-nt --defaults-file=C:\my-opts1.cnf
C:\my-opts2.cnf seria modificado de forma parecida para uso com o segundo servidor.
168
Administração do Bancos de Dados MySQL
4.2.1.2. Iniciando Múltiplos Servidores Como Serviços
Em sistemas baseados no NT, um servidor MySQL pode ser executado como um serviço Windows. O procedimento para instalação,
controle e remoção de um único serviço MySQL está descrito em Secção 2.1.1.7, “Iniciando o MySQL no Windows NT, 2000, ou XP”.
A partir do MySQL 4.0.2, você pode instalar vários servidores como serviços. Neste caso, você deve ter certeza de que cada servidor
usa um nome de serviço diferente junto com todos os outros parâmetros que devem ser único por servidor.
Para as seguintes instruções, assuma que você queira executar o servidor mysqld-nt a partir de duas versões diferentes do MySQL
que está instalado em C:\mysql-4.0.8 e C:\mysql-4.0.17, respectivamente. (Este pode ser o caso se você estiver executando
a versão 4.0.8 como seu servidor de produção, mas queira testar o 4.0.17 antes de atualizá-lo.)
Os seguintes princípios são relevantes ao instalr um serviço MySQL com a opção --install:
•
Se você não especificar o nome do serviço, o servidor usa o nome padrão do serviço (MySQL) e o servidor lê as opções do grupo
[mysqld] no arquivo de opções padrão.
•
Se você especificar um nome de serviço depois da opção --install, o servidor ignora o grupo de opção [mysqld] e lê as opções do grupo que tem o mesmo nome que o serviço. O servidor lê as opções do arquivo de opção padrão.
•
Se você especificar uma opção --defaults-file depois do nome do serviço, o servidor ignora o arquivo de opções padrão e lê
as opções apenas do grupo [mysqld] do arquivo chamado.
Este princípios também se aplicam se você intalar um servidor usando a opção --install-manual.
Baseado na informação anterior, você tem diversos de configurar vários serviços. As seguintes instruções descrevem alguns exemplos.
Antes de tentar qualquer uma delas esteja certo de que você desligou e removeu qualquer serviço MySQL existente primeiro.
•
Especifique as opções para todos os serviços em um dos arquivos de opções padrão. Para fazer isto, use um nome de serviço diferente para cada servidor. Suponha que você queira executar o mysqld-nt 4.0.8 usando o nome de serviço [mysqld1] e o
mysqld-nt 4.0.17 usando o nome de serviço mysqld2. Neste caso você pode usar o grupo [mysqld1] para o 4.0.8 e o grupo
[mysqld2] para o MySQL 4.0.14. Por exemplo, você pode configurar o C:\my.cnf desta forma:
# opções para o serviço mysqld1
[mysqld1]
basedir = C:/mysql-4.0.8
port = 3307
enable-named-pipe
socket = mypipe1
# opções para o serviço mysql2
[mysqld2]
basedir = C:/mysql-4.0.17
port = 3308
enable-named-pipe
socket = mypipe2
Instale os serviços como a seguir, usando o caminho completo para o servidor para assegurar que o Windows registra o programa
executável correto para cada serviço:
shell> C:\mysql-4.0.8\bin\mysqld-nt --install mysqld1
shell> C:\mysql-4.0.17\bin\mysqld-nt --install mysqld2
Para iniciar os serviços, use o gerenciador de serviços, ou use NET START com o nome de serviço apropriado:
shell> NET START mysqld1
shell> NET START mysqld2
Para parar os serviços, use o gerenciador de serviços, ou use NET STOP com o mesmo nome de serviço.
shell> NET STOP mysqld1
shell> NET STOP mysqld2
Nota: Antes do MySQL 4.0.17, apenas um servidor instalado usando o nome de serviço padrão (MySQL) ou instalado com um nome
de serviço de mysqld irá ler o grupo [mysqld] no arquivo de opções padrão. A partir da versão 4.0.17, todos os servidores lêem
169
Administração do Bancos de Dados MySQL
o grupo [mysqld] se eles lêem o arquivo de opções padrão, mesmo de esles estão instalados usando outro nome de serviço. Isto
permite que você use o grupo [mysqld] para opções que devam ser usadas por todos os serviços MySQL, e um grupo de opção
com o nome de cada serviço para o uso do servidor com aquele nome de serviço.
•
Especifique as opções para cada servidor em arquivos separados e use --defaults-file quando instalar os serviços para dizer
para cada servidor que arquivo usar. Neste caso, cada arquivo deve listar as opções usando um grupo [mysqld].
Com esta abordagem, para especificar as opções para o mysqld-nt 4.0.8, crie um arquivo C:\my-opts1.cnf que se pareça
com:
[mysqld]
basedir = C:/mysql-4.0.8
port = 3307
enable-named-pipe
socket = mypipe1
Para o mysqld-nt 4.0.17, crie um arquivo C:\my-opts2.cnf que se pareça com:
[mysqld]
basedir = C:/mysql-4.0.17
port = 3308
enable-named-pipe
socket = mypipe2
Instale o serviço como indicado a seguir (digite cada comando em uma única linha):
shell> C:\mysql-4.0.8\bin\mysqld-nt --install mysqld1
--defaults-file=C:\my-opts1.cnf
shell> C:\mysql-4.0.17\bin\mysqld-nt --install mysqld2
--defaults-file=C:\my-opts2.cnf
Para usar uma opção --defaults-file quando instalar um servidor MySQL como um serviço, você deve anteceder a opção
com o nome do serviço.
Depois de instalarm, inicie e para os serviços do mesmo modo que no exemplo anterior.
Para remover vários serviços, use mysqld --remove para cada um, especificando um nome de serviço depois da opção --remove
se o serviço a ser removido tiver um nome difertente do padrão.
4.2.2. Executando Múltiplos Servidores no Unix
O modo mais fácil de executar diversos servidores no Unix é compilá-los com diferentes portas TCP/IP e arquivos socket, assim cada
um está escutando em diferentes interfaces de rede. Também, compilando em diferentes diretórios bases para instalação, que automaticamente resulta em diferentes localizações de diretórios de dados, arquivos log e arquivos PID para cada um dos seus servidores.
Considere que um servidor existente está configurado para a porta e arquivo socket padrões. Para configurar um novo servidor para ter
parâmetros operacionais diferentes, use um comando configure assim:
shell> ./configure --with-tcp-port=port_number \
--with-unix-socket-path=nome_arquivo \
--prefix=/usr/local/mysql-4.0.17
Aqui número_porta e nome_arquivo deve ser diferente que o número da porta e o caminho do arquivo socket padrões e o valor -prefix deve especificar um diretório de instalação diferente daquele usado pelo servidor existente.
Você pode conferir o socket usado por qualquer servidor MySQL em execução com este comando:
Se você tem um servidor MySQL escutando em uma porta dada, você pode usar o seguinte comando para descobrir quaie parâmetros
operacionais ele está usando para diversas variáveis importantes configuráveis, incluíndo o diretório base e o nome do socket:
shell> mysqladmin --host=host_name --port=port_number variables
Com a informação exibida por aquele comando, você pode dizer quais valores de opção não usar ao configurar um servidor adicional.
Note que se você especificar ``localhost'' como o nome da máquina, mysqladmin irá por padrão usar uma conexão sockets Unix
em vez de TCP/IP. No MySQL 4.1 você também pode especificar o protocolo a ser usado com a opção --protocol={TCP |
170
Administração do Bancos de Dados MySQL
SOCKET | PIPE | MEMORY}.
Não é necessário compilar um novo servidor MySQL apenas para iniciar com uma arquivo socket ou número de porta TCP/IP diferentes. Também é possível especificar estes valores em tempo de execução. Um modo de fazê-lo é usando as opções de linha de comando:
shell> /path/to/mysqld_safe --socket=file_name --port=port_number
Para usar outro diretório de banco de dados para o segundo servidor, passe uma opção --datadir=caminho para o
mysqld_safe.
Um outro modo de conseguir este efeito é usar as variáveis de ambiente para configurar o nome do socket e o número da porta:
shell>
shell>
shell>
shell>
shell>
MYSQL_UNIX_PORT=/tmp/mysqld-new.sock
MYSQL_TCP_PORT=3307
export MYSQL_UNIX_PORT MYSQL_TCP_PORT
scripts/mysql_install_db
bin/mysqld_safe &
Este é um modo rápido para iniciar um segundo servidor para teste. O bom deste método é que a configuração das variáveis de ambiente
se aplicarão a qualquer programa cliente que você chame da shell acima. Assim, as conexões para estes clientes serão automaticamente
direcionadas para o segundo servidor!
Apêndice F, Variáveis de Ambientes do MySQL inclue uma lista de outras variáveis de ambiente que você pode usar e que afetam o
mysqld.
Para a execução automatica do servidor, seu script de inicialização que é executado no tempo de boot deve executar o seguinte comando
uma vez para cada servidor com um caminmho apropriado do arquivo de opção para cada comando:
mysqld_safe --defaults-file=path-to-option-file
Cada arquivo de opção deve conter valores específicos para um dados servidor.
No Unix, o script mysqld_multi é outro modo de de iniciar vários servidores. See Secção 4.8.3, “mysqld_multi, programa para
gerenciar múltiplos servidores MySQL”.
4.2.3. Usando Programas Clientes em um Ambiente Multi-Servidor
Quando você quiser conectar com um programa cliente a um servidor MySQL que está escutando diferentes interfaces de rede em vez
daquelas compiladas em seu programa cliente, você pode conectar usando um dos seguintes métodos:
•
Inicie o cliente com --host=nome_máquina --port=número_porta para conectar com TCP/IP a uma máquina remota,
ou com --host=localhost --socket=nome_arquivo para conectar a máquina local via um socket Unix ou um named
pipe do Windowes.
•
No MySQL 4.1, inicie o cliente com --protocol=tcp para conectar via TCP/IP, --protocol=socket para conectar via
socket Unix ou --protocol=pipe para conectar via named pipe, ou --protocol=memory para conectar via memória compartilhada. Para conexões TCP/IP, você também pode precisar especificar as opções --host e --port. Para outros tipos de conexões, você pode precisar especificar uma opção --socket para definir um nome de socket ou named pipe name, ou uma opção -shared-memory-base-name para especificar o nome da memória compartilhada.
No Unix, configure as variáveis de ambiente MYSQL_UNIX_PORT e MYSQL_TCP_PORT para apontar para o socket Unix e porta
TCP/IP antes de iniciar seus clientes. Se você normalmente utiliza uma porta ou socket específico, você pode colocar os comandos
para configurar as variáveis de ambiente no arquivo .login, assim eles serão aplicados sempre quer você logar no sistema. See
Apêndice F, Variáveis de Ambientes do MySQL.
•
Especifique o socket e porta TCP/IP padrões no grupo [clients] de um arquivo de opções. Por exemplo, você pode usar
C:\my.cnf no WIndows ou o arquivo .my.cnf em seu diretório home no Unix. See Secção 4.1.2, “Arquivo de Opções
my.cnf”.
•
Em um programa C, você pode especificar os argumentos de porta ou socket na chamada de mysql_real_connect(). Você
também pode ter o programa lendo de um arquivo de opções chamando mysql_options(). See Secção 12.1.3, “Descrição das
Funções da API C”.
•
Se você estiver usando o módulo Perl DBD::mysql você pode ler as opções dos arquivos de opções do MySQL. Por exemplo:
171
Administração do Bancos de Dados MySQL
$dsn = "DBI:mysql:test;mysql_read_default_group=client;"
. "mysql_read_default_file=/usr/local/mysql/data/my.cnf";
$dbh = DBI->connect($dsn, $user, $password);
See Secção 12.5.2, “A interface DBI”.
4.3. Detalhes Gerais de Segurança e o Sistema de Privilégio de Acesso
do MySQL
O MySQL tem um sistema de segurança/privilégios avançado mas não padrão. A próxima seção descreve como ele funciona.
4.3.1. Segurança Geral
Qualquer um usando o MySQL em um computador conectado à internet deve ler esta seção para evitar os erros de segurança mais comuns.
Discutindo segurança, nós enfatizamos a a necessidade de proteger completamente o servidor (não simplesmente o servidor MySQL)
contra todos os tipos de ataques aplicáveis: eavesdropping, altering, playback e denial of service. Não cobriremos todos os aspectos de
disponibilidade e tolerância a falhas aqui.
O MySQL utiliza a segurança baseado em Listas de Controle de Acesso (ACL) para todas conexões, consultas e outras operações que
um usuário pode tentar realizar. Existe também algum suporte para conexões criptografadasSSL entre clientes MySQL e servidores. Vários dos conceitos discutidos aqui não são específicos do MySQL; as mesmas idéias podem ser aplicadas para a maioria das aplicações.
Quando executando o MySQL, siga estes procedimentos sempre que possível:
•
nunca conceda a alguém (exceto ao usuário root do mysql) acesso à tabela user no banco de dados mysql!. Isto é perigoso.
A senha criptografada é a senha real no MySQL. Se você conhece a senha listada na tabela user para um determinado usuário,
você pode facilmente logar como este usuário se tiver acesso à máquina relacionada para aquela conta.
•
Aprenda o sistema de controle de acessos do MySQL. Os comandos GRANT e REVOKE são usados para controlar o acesso ao
MySQL. Não conceda mais privilégios do que o necessário. Nunca conceda privilégios para todas as máquinas.
Checklist:
•
Tente mysql -u root. Se você conseguir conectar com sucesso ao servidor sem a solicitação de uma senha, você tem problemas. Qualquer um pode conectar ao seu servidor MySQL como o usuário root com privilégios plenos! Revise as instruções
de instalação do MySQL, prestando atenção particularmente ao item sobre configuração da senha do usuário root.
•
Utilize o comando SHOW GRANTS e confira para ver quem tem acesso a o que. Remova aqueles privilégios que não são necessários utilizando o comando REVOKE.
•
Não mantenha nenhuma senha de texto puro no seu banco de dados. Quando seu computador fica comprometido, o intruso pode obter a lista completa de senhas e utilizá-las. Utilize a função MD5(), SHA1() ou qualquer função de embaralhamento de via única.
•
Não escolha senhas de dicionários. Existem programas especiais para quebrá-las. Mesmo senhas como ``xfish98'' não sao boas.
Muito melhor seria ``duag98'' que contém a mesma palavra 'fish mas digitada uma letra a esquerda em um teclado QWERTY convencional. Outro método seria usar ``Mhall'' que é obtido dos primeiros caracteres de cada palavra na frase ``Mary has a litle lamb''.
Isto é fácil de lembrar e digitar, mas dificulta que alguém que não a conheça a advinhe.
•
Invista em um firewall. Ele protege você de pelo menos 50% de todos os tipos de exploits em qualquer software. Coloque o MySQL
atrás do firewall ou em uma zona desmilitarizada (DMZ).
Checklist:
•
Tente examinar suas portas da Internet utilizando alguma ferramenta como o nmap. O MySQL utiliza a porta 3306 por padrão.
Esta porta não deve ser acessível para máquinas não confiáveis. Outra maneira simples para conferir se sua porta do MySQL está aberta ou não é tentar o seguinte comando de alguma máquina remota, onde nome_máquina é o nome da máquina ou o endereço IP de seu servidor MySQL:
shell> telnet nome_máquina 3306
172
Administração do Bancos de Dados MySQL
Se você obter uma conexão e alguns caracteres, a porta está aberta e deve ser fechada no seu firewall ou roteador, a menos que
você realmente tenha uma boa razão para mantê-la aberta. Se o telnet apenas parar ou a conexão for recusada, tudo está bem;
a porta está bloqueada.
•
Não confie em nenhum dado incluídos pelos seus usuários. Eles podem tentar enganar seu código entrando com caracteres especiais
ou sequencias de escape nos formulários Web, URLS ou qualquer aplicação que você construa. Tenha certeza que sua aplicação
continua segura se um usuário entrar com algo do tipo ``; DROP DATABASE mysql;''. Este é um exemplo extremo, mas grandes falhas de segurança ou perda de dados podem ocorrer como o resultado de hackers utilizando técnicas similares, se você não estiver preparado para eles.
Também lembre de conferir dados numéricos. Um erro comum é proteger somente as strings. Em alguns casos as pessoas pensam
que se um banco de dados contém somente dados disponíveis publicamente, ele não precisa ser protegido. Isto não é verdade. No
mínimo ataques do tipo denial-of-service podem ser feitos nestes bancos de dados. A maneira mais simples para proteger deste tipo
de ataque é usar apóstrofos em torno das contantes numéricas: SELECT * FROM tabela WHERE ID='234' em vez de SELECT * FROM table WHERE ID=234. O MySQL automaticamente converte esta string para um número e corta todos os
símbolos não-numéricos dela.
Checklist:
•
•
Todas aplicações Web:
•
Tente inserir ‘'’ e ‘"’ em todos seus formulários Web. Se você obter qualquer tipo de erro do MySQL, investigue o problema imediatamente.
•
Tente modificar qualquer URL dinâmica adicionando %22 (‘"’), %23 (‘#’) e %27 (‘'’) na URL.
•
Tente modificar os tipos de dados nas URLs dinâmicas de numérico para caractere contendo caracteres dos exemplos anteriores. Sua aplicação deve ser segura contra estes ataques e similares.
•
Tente inserir caracteres, espaços e símbolos especiais no lugar de número nos campos numéricos. Sua aplicação deve removê-los antes de passá-los para o MySQL ou sua aplicação deve gerar um erro. Passar valores não verificados ao MySQL é
extramente perigoso!
•
Confira o tamanho dos dados antes de passá-los ao MySQL.
•
Considere ter sua aplicação conectando ao banco de dados utilizando um usuário diferente doq ue o que é utilizado com propósitos administrativos. Não forneça às suas aplicações mais privilégios de acesso do que elas necessitam.
Usuários do PHP:
•
•
Usuários do API C do MySQL:
•
•
Confira o método quote() ou utilize aspas simples ou duplas.
Usuários do Java JDBC:
•
•
Confira os modificadores escape e quote para consultas streams.
Usuários do Perl DBI:
•
•
Confira a chamada API mysql_escape_string().
Usuários do MySQL:
•
•
Confira a função addslashes(). No PHP 4.0.3, uma função mysql_escape_string() está disponível e é baseada
na função com o mesmo nome da API C do MySQL.
Utilize um objeto PreparedStatement e aspas simples ou duplas.
Não transmita dados sem criptografia na Internet. Estes dados são acessíveis para todos que tenham o tempo e habilidade para interceptá-lo e usá-lo para seu propósito próprio. No lugar, utilize um protocolo de criptografia como o SSL ou SSH. O MySQL suporta
conexões SSL interno desde a versão 3.23.9. O repasse de portas do SSH pode ser usado para criar um tunel criptografado (e com
compressão) para a comunicação.
173
Administração do Bancos de Dados MySQL
•
Aprenda a usar os utilitários tcpdump e strings. Para a maioria dos casos você pode conferir se o fluxo de dados do MySQL está ou não criptografado utilizando um comando parecido com este:
shell> tcpdump -l -i eth0 -w - src or dst port 3306 | strings
(Isto funciona sobre Linux e deve funcionar com pequenas modificações sob outros sistemas.) Alerta: Se você não ver dados não
significa sempre que esteja criptografado. Se você necessita de alta segurança, você deve consultar um especialista em segurança.
4.3.2. Como Tornar o MySQL Seguro contra Crackers
Quando você conectar a um servidor MySQL, você normalmente deve usar uma senha. A senha não é transmitida em texto puro sobre a
conexão, porém o algorítimo de criptografica não é muito forte e com algum esforço um atacante engenhoso pode quebrar a senha se ele
conseguir capturar o tráfego entre o cliente e o servidor. Se a conexão entre o cliente e o servidor passar por uma rede não confiável, você deve usar um tunnel SSH para criptografar a comunicação.
Todas outras informações são transferidas como texto que podem ser lido por qualquer um que consiga ver a conexão. Se você se preocupa com isto, você pode usar o protocol de compressão (No MySQL versão 3.22 e superiores) para tornar o tráfico muito mais dificil
de decifrar. Para deixar tudo ainda mais seguro você deve usar ssh. Você pode encontrar um cliente ssh open source em
http://www.openssh.org, e um cliente ssh comercial em http://www.ssh.com. Com isto, você pode obter uma conexão TCP/IP critografada entre um servidor MySQL e um cliente MySQL.
Se você estiver usando o MySQL 4.0, você também pode usar o suporte interno OpenSSL See Secção 4.4.10, “Usando Conexões Seguras”.
Para deixar um sistema MySQL seguro, você deve considerar as seguintes sugestões:
•
Utilize senhas para todos os usuários MySQL. Lembre-se que qualquer um pode logar como qualquer outra pessoa simplesmente
com mysql -u outro_usuário nome_bd se outro_usuário não tiver senha. Isto é um procedimento comum com aplicações cliente/servidor que o cliente pode especificar qualquer nome de usuário. Você pode alterar a senha de todos seus usuários
editando o script mysql_install_db antes de executá-lo ou somente a senha para o usuário root do MySQL desta forma:
shell> mysql -u root mysql
mysql> UPDATE user SET Password=PASSWORD('nova_senha')
->
WHERE user='root';
mysql> FLUSH PRIVILEGES;
•
Não execute o daemon do MySQL como o usuário root do Unix. Isto é muito perigoso, porque qualquer usuário com privilégios
FILE estará apto a criar arquivos como o root (por exemplo, ~root/.bashrc). Para prevenir esta situação, mysqld irá recusar a execução como root a menos que ele seja especificado diretamente usando a opção --user=root.
O mysqld pode ser executado como um usuário normal sem privilégios. Você pode também criar um novo usuário Unix mysql
para tornar tudo mais seguro. Se você executar o mysqld como outro usuário Unix, você não precisará alterar o usuário root na
tabela user, porque nomes de usuário do MySQL não tem nada a ver com nomes de usuários Unix. Para iniciar o mysqld como
outro usuário Unix, adicione uma linha user que especifica o nome de usuário para o grupo [mysqld] do arquivo de opções /
etc/my.cnf ou o arquivo de opções my.cnf no diretório de dados do servidor. Por exemplo:
[mysqld]
user=mysql
Estas opções configuram o servidor para iniciar como o usuário designado quando você o inicia manualmente ou usando
mysqld_safe ou mysql.server. Para maiores detalhes, veja Secção A.3.2, “Como Executar o MySQL Como Um Usuário
Normal”.
•
Não suportar links simbólicos para tabelas (Isto pode ser desabilitado com a opção --skip-symlink. Isto é muito importante caso você execute o mysqld como root, assim qualquer um que tenha acesso à escrita aos dados do diretório do mysqld podem apagar qualquer arquivo no sistema! See Secção 5.6.1.2, “Utilizando Links Simbólicos para Tabelas”.
•
Verfique se o usuário Unix que executa o mysqld é o único usuário com privilégios de leitura/escrita nos diretórios de bancos de
dados.
•
Não forneça o privilégio PROCESS para todos os usuários. A saída de mysqladmin processlits mostra as consultas atualmente em execução, portanto qualquer usuário que consiga executar este comando deve ser apto a ver se outro usuário entra com
uma consulta do tipo UPDATE user SET password=PASSWORD('não_seguro').
174
Administração do Bancos de Dados MySQL
O mysqld reserva uma conexão extra para usuários que tenham o privilégio process, portanto o usuário root do MySQL pode logar e verificar a atividade do servidor mesmo se todas as conexões normais estiverem em uso.
•
Não conceda o privilégio FILE a todos os usuários. Qualquer usuário que possua este privilégio pode gravar um arquivo em qualquer lugar no sistema de arquivos com os privilégios do daemon mysqld! Para tornar isto um pouco mais seguro, todos os arquivos
gerados com SELECT ... INTO OUTFILE são lidos por todos, e não se pode sobrescrever arquivos existentes.
O privilégio FILE pode também ser usado para ler qualquer arquivo acessível para o usuário Unix com o qual o servidor está sendo
executado. Pode ocorrer abusos como, por exemplo, usar LOAD DATA para carregar o arquivo /etc/passwd em uma tabela, que
pode então ser lido com SELECT.
•
Se você não confia em seu DNS, você deve utilizar números IP no lugar de nomes de máquinas nas tabelas de permissão. De qualquer forma, você deve ter muito cuidado ao criar entradas de concessão utilizando valores de nomes de máquinas que contenham
metacaractes!
•
Se você deseja restrigir o número de conexões para um único usuário, você pode faze-lo configurando a variável
max_user_connections no mysqld.
4.3.3. Opções de Inicialização para o mysqld em Relação a Segurança.
As seguintes opções do mysqld afetam a segurança:
•
--local-infile[=(0|1)]
Se alguém usa --local-infile=0 então não de pode usar LOAD DATA LOCAL INFILE.
•
--safe-show-database
Com esta opção, SHOW DATABASES retorna somente os bancos de dados nos quais o usuário tem algum tipo de privilégio. A partir
da versão 4.0.2 esta opção está obsoleta e não faz nada (a opção está habilitada por padrão) já que agora temos o privilégio SHOW
DATABASES. See Secção 4.4.1, “A Sintaxe de GRANT e REVOKE”.
•
--safe-user-create
Se for habilitado, um usuário não consegue criar novos usuários com o comando GRANT, se o usuário não tiver privilégio de INSERT na tabela mysql.user. Se você desejar fornecer a um usuário acesso para só criar novos usuários com privilégios que o
usuário tenha direito a conceder, você deve dar ao usuário o seguinte privilégio:
mysql> GRANT INSERT(user) ON mysql.user TO 'user'@'hostname';
Isto irá assegurar que o usuário não poderá alterar nenhuma coluna de privilégios diretamente, mas tem que usar o comando GRANT
para conceder direitos para outros usuários.
•
--skip-grant-tables
Esta opção desabilita no servidor o uso do sistema de privilégios. Isto dá a todos os usuários acesso total a todos os bancos de dados! (Você pode dizer a um servidor em execução para para uar as tabelas de permissões executando mysqladmin flushprivileges ou mysqladmin reload.)
•
--skip-name-resolve
Nomes de máquinas não são resolvidos. Todos os valores da coluna Host nas tabelas de permissões devem ser números IP ou localhost.
•
--skip-networking
Não permitir conexões TCP/IP sobre a rede. Todas as conexões para mysqld devem ser feitas via Sockets Unix. Esta opção não é
possível em sistemas que usam MIT-pthreads, porque o pacote MIT-pthreads não suporta sockets Unix.
•
--skip-show-database
175
Administração do Bancos de Dados MySQL
Não permite o comando SHOW DATABASES, a menos que o usuário tenha o privilégio SHOW DATABASES. A partie da versão
4.0.2 você não deve mais precisar desta opção, já que o aceesso pode agora ser concedido especificamente com o privilégio SHOW
DATABASES.
4.3.4. Detalhes de Segurança com LOAD DATA LOCAL
No MySQL 3.23.49 e MySQL 4.0.2 (4.0.13 no Windows), adicionamos algumas novas opções para lidar com possíveis detalhes de segurança junto ao LOAD DATA LOCAL.
Exstem dois problemas possíveis com o suporte a este comando:
Como a leitura deste arquivo é iniciada por um servidor, pode-se teoricamente criar um servidor MySQL corrigido que poderia ler qualquer arquivo na máquina cliente na qual o usuário atual tenha acesso, quando o cliente envia uma consulta a tabela.
Em um ambiente web onde os clientes estão conectados a um servidor web, um usuário poderia usar LOAD DATA LOCAL para ler
qualquer arquivo no qual o processo do servidor web tenha acesso de leitura (assumindo que um usuário poderia executar qualquer comando no servidor SQL).
Existem dois arquivos separados para isto:
Se você não configurar o MySQL com --enable-local-infile, então LOAD DATA LOCAL será disabilitado por todos os clientes, a menos que se chame mysql_options(... MYSQL_OPT_LOCAL_INFILE, 0) no cliente. See Secção 12.1.3.40,
“mysql_options()”.
Para o cliente de linha de comando mysql, LOAD DATA LOCAL pode ser habilitado especificado a opção --local-infile[=1],
ou disabilitando com --local-infile=0.
Por padrão, todos os clientes e bibliotacas MySQL são compilados com --enable-local-infile, para ser compatível com o
MySQL 3.23.48 e anterior.
Pode se desabilitar todos os comandos LOAD DATA LOCAL no servidor MySQL iniciando o mysqld com --local-infile=0.
No caso em que LOAD DATA LOCAL INFILE está disabilitado no servidor ou no cliente, você receberá a seguinte mensagem de erro
(1148):
The used command is not allowed with this MySQL version
4.3.5. O Que o Sistema de Privilégios Faz
A função primária do sistema de privilégios do MySQL é autenticar um usuário a partir de uma determinada máquina e associar este
usuário com privilégios a banco de dados como como select, insert, update e delete.
Funcionalidades adicionais incluem a habilidade de ter um usuário anônimo e conceder privilégio para funções específicas do MySQL
como em LOAD DATA INFILE e operações administrativas.
4.3.6. Como o Sistema de Privilégios Funciona
O sistema de privilégios do MySQL garante que todos usuários possam fazer exatamente as operações que lhe é permitido. Quando você conecta a um servidor MySQL, sua identidade é determinada pela maquina de onde você conectou e o nome de usuário que você
especificou. O sistema concede privilégios de acordo com sua identidade e com o que você deseja fazer.
O MySQL considera tanto os nomes de máquinas como os nomes de usuários porque existem poucas razões para assumir que um determinado nome de usuário pertence a mesma pessoa em todo lugar na Internet. Por exemplo, o usuário bill que conecta de whitehouse.gov não deve necessariamente ser a mesma pessoa que o usuário bill que conecta da microsoft.com O MySQL lida
com isto, permitindo a distinção de usuários em diferentes máquinas que podem ter o mesmo nome: Você pode conceder a bill um
conjunto de privilégios para conexões de whitehouse.gov e um conjunto diferente de privilégios para conexões de microsoft.com.
O controle de acesso do MySQL é composto de dois estágios:
•
Estágio 1: O servidor confere se você pode ter acesso ou não.
176
Administração do Bancos de Dados MySQL
•
Estágio 2: Assumindo que você pode conectar, o servidor verifica cada requisição feita para saber se você tem ou não privilégios suficientes para realizar a operação. Por exemplo, se você tentar selecionar linha de uma tabela em um banco de dados ou apagar uma
tabela do banco de dados, o servidor se certifica que você tem o privilégio select para a tabela ou o privilégio drop para o banco de
dados.
Note que se os seus privilégios são alterados (tanto por você quanto por outro) enquanto você está conectado, estas alterações não irão
necessariamente ter efeito com a sus próxima consulta ou consultas. Veja Secção 4.4.3, “Quando as Alterações nos Privilégios tem Efeito” para maiores detalhes.
O servidor utiliza as tabelas user, db e host no banco de dados mysql em ambos estágios do controle de acesso. Os campos nestas
tabelas de permissão são detalhados abaixo:
Nome da Tabela
user
db
host
Campos de Escopo
Host
Host
Host
User
Db
Db
Password
User
Select_priv
Select_priv
Select_priv
Insert_priv
Insert_priv
Insert_priv
Update_priv
Update_priv
Update_priv
Delete_priv
Delete_priv
Delete_priv
Index_priv
Index_priv
Index_priv
Alter_priv
Alter_priv
Alter_priv
Create_priv
Create_priv
Create_priv
Drop_priv
Drop_priv
Drop_priv
Grant_priv
Grant_priv
Grant_priv
References_priv
References_priv
References_priv
Create_tmp_table_priv
Create_tmp_table_priv
Create_tmp_table_priv
Lock_tables_priv
Lock_tables_priv
Lock_tables_priv
Campos de Privilégio
Reload_priv
Shutdown_priv
Process_priv
File_priv
Show_db_priv
Super_priv
Execute_priv
Repl_slave_priv
Repl_client_priv
ssl_type
ssl_cypher
x509_issuer
x509_cubject
max_questions
max_updates
max_connections
No segundo estágio do controle de acesso (verificação da solicitação), o servidor pode, se a solicitação involver tabelas, consultar adicionalmente as tabelas tables_priv e columns_priv. Os campos nestas tabelas são mostrados abaixo:
Nome da tabela
tables_priv
177
columns_priv
Administração do Bancos de Dados MySQL
Campos de escopop
Host
Host
Db
Db
User
User
Table_name
Table_name
Column_name
Campos de privilégio
Table_priv
Column_priv
Column_priv
Outros campos
Timestamp
Timestamp
Grantor
Cada tabela de permissões contêm campos de escopo e campos de privilégios.
Campos de escopo determinam o escopo de cada entrada nas tabelas, isto é, o contexto no qual a entrada se aplica. Por exemplo, uma
entrada na tabela user com valores Host e User de 'thomas.loc.gov' e 'bob' devem ser usados para autenticar conexões feitas ao servidor por bob da máquina thomas.loc.gov. De maneira similar, uma entrada na tabela db com campos Host, User e
Db de 'thomas.loc.gov', 'bob' e 'reports' devem ser usados quando bob conecta da máquina thomas.loc.gov para
acessar o banco de dados reports. As tabelas tables_priv e columns_priv contem campos de escopo indicando as combinações de tabelas ou tabela/coluna para o qual cada entrada se aplica.
Para propósitos de verificação de acessos, comparações de valores Host são caso insensitivo, valores User, Password, Db e Table_name são caso sensitivo. Valores Column_name são caso insensitivo no MySQL versão 3.22.12 ou posterior.
Campos de privilégios indicam os privilégios concedidos por uma entrada na tabela, isto é, quais operações podem ser realizadas. O servidor combina as informações de várias tabelas de concessão para formar uma descrição completa dos privilégios de um usuário. As regras usadas para fazer isto são descritas em Secção 4.3.10, “Controle de Acesso, Estágio 2: Verificação da Requisição”.
Campos de escopo são strings, declaradas como mostrado abaixo; os valores padrão para cada é a string vazia:
Nome do Campo
Tipo
Host
CHAR(60)
User
CHAR(16)
Password
CHAR(16)
Db
CHAR(64)
Table_name
CHAR(60)
Column_name
CHAR(60)
(CHAR(60) para as tabelas tables_priv e columns_priv)
Nas tabelas user, db e host, todos campos de privilégios são declarados como ENUM('N','Y') --- cada um pode ter um valor de
'N' ou 'Y' e o valor padrão é 'N'.
Nas tabelas tables_ e columns_priv, os campos de privilégios são declarados como campos SET:
Nome de tabela
Nome do campo
Possíveis elementos do conjunto
tables_priv
Table_priv
'Select', 'Insert', 'Update', 'Delete', 'Create', 'Drop',
'Grant', 'References', 'Index', 'Alter'
tables_priv
Column_priv
'Select', 'Insert', 'Update', 'References'
columns_priv
Column_priv
'Select', 'Insert', 'Update', 'References'
De maneira resumida, o servidor utiliza as tabelas de permissões desta forma:
•
Os campos de escopo da tabela user determinam quando permitir ou aceitar conexões. Para conexões permitidas, qualquer privilégio concedido em uma tabela user indica o privilégio global (superusuário) do usuário. Estes privilégios se aplicam a todos os
bancos de dados no servidor.
178
Administração do Bancos de Dados MySQL
•
•
As tabelas db e host são usadas juntas:
•
Os campos de escopo da tabela db determinam quais usuários podem acessar determinados bancos de dados de máquinas determinadas. Os campos de privilégios determinam quais operações são permitidas.
•
A tabela host é usada como uma extensão da tabela db quando você quer que uma certa entrada na tabela db seja aplicada a
diversas máquinas. Por exemplo, se você deseja que um usuário esteja apto a usar um banco de dados a partir de diversas máquinas em sua rede, deixe o campo Host vazio no registro da tabela db, então popule a tabela Host com uma entrada para cada
uma das máquinas. Este mecanismo é descrito com mais detalhes em Secção 4.3.10, “Controle de Acesso, Estágio 2: Verificação da Requisição”.
As tabelas tables_priv e columns_priv são similares à tabela db, porém são mais finas: Elas se aplicam ao nível de tabelas
e colunas em vez do nível dos bancos de dados.
Perceba que os privilégios administrativos (RELOAD, SHUTDOWN e etc) são especificados somente na tabela user. Isto ocorre porque
operações administrativas são operações no próprio servidor e não são específicas e não específicas dos bancos de dados, portanto não
existe razão para listar tais privilégios nas outras tabelas de permissão. De fato, somente a tabela user necessita ser consultada para determinar se você pode ou não realizar uma operação administrativa.
O privilégio FILE também só é especificado na tabela user. Ele não é um privilégio administrativo, mas sua habilidade para ler ou escrever arquivo no servidor é independtende do banco de dados que você está acessando.
O servidor mysqld le o conteúdo das tabelas de permissões uma vez, quando é iniciado. Alterações nas tabelas de permissões tem efeito como indicado em Secção 4.4.3, “Quando as Alterações nos Privilégios tem Efeito”.
Quando você modifica o conteúdo das tabelas de permissões, é uma boa idéia ter certeza que suas alterações configuraram os privilégios da forma desejada. Para ajuda no diagnostico de problemas, veja Secção 4.3.12, “Causas dos Erros de Accesso Negado”. Para
conselhos sobre asssuntos de segurança, See Secção 4.3.2, “Como Tornar o MySQL Seguro contra Crackers”.
Uma ferramenta de diagnóstico útil é o script mysqlaccess, que Yves Carlier fornece na distribuição MySQL. Chame mysqlaccess com a opção --help para descobrir como ele funciona. Perceba que o mysqlaccess confere o acesso usando somente as tabelas user, db e host. Ele não confere privilégios no nível de tabelas ou colunas.
4.3.7. Privilégios Fornecidos pelo MySQL
Informações sobre privilégios de usuários são armazenados nas tabelas user, db, host, tables_priv e columns_priv no banco de dados chamado mysql. O servidor MySQL lê o conteúdo destas tabelas quando ele inicia e sob as circunstâncias indicadas em
Secção 4.4.3, “Quando as Alterações nos Privilégios tem Efeito”.
Os nomes usados neste manual que se referem-se aos privilégios fornecidos pelo MySQL são vistos abaixo juntos com o nome da coluna associada com cada privilégio nas tabelas de permissão e o contexto em que o privilégio se aplica. Informações adicionais sobre o
significado de cada privilégio pode ser encontrado em Secção 4.4.1, “A Sintaxe de GRANT e REVOKE”.
Privilégio
Coluna
Contexto
ALTER
Alter_priv
tabelas
DELETE
Delete_priv
tabelas
INDEX
Index_priv
tabelas
INSERT
Insert_priv
tabelas
SELECT
Select_priv
tabelas
UPDATE
Update_priv
tabelas
CREATE
Create_priv
banco de dados, tabelas, ou índices
DROP
Drop_priv
banco de dados ou tabelas
GRANT
Grant_priv
banco de dados ou tabelas
REFERENCES
References_priv
banco de dados ou tabelas
CREATE TEMPORARY
TABLES
Create_tmp_tabela_priv
administração do servidor
EXECUTE
Execute_priv
administração do servidor
FILE
File_priv
acessa a arquivos no servidor
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LOCK TABLES
Lock_tabelas_priv
administração do servidor
PROCESS
Process_priv
administração do servidor
RELOAD
Reload_priv
administração do servidor
REPLICATION CLIENT Repl_client_priv
administração do servidor
REPLICATION SLAVE
Repl_slave_priv
administração do servidor
SHOW DATABASES
Show_db_priv
administração do servidor
SHUTDOWN
Shutdown_priv
administração do servidor
SUPER
Super_priv
administração do servidor
Os priviláegios SELECT, INSERT, UPDATE e DELETE permitem realizar operações em registros nas tabelas existentes em um banco
de dados.
Instruções SELECT necessitam do privilégio select somente se ele precisar recuperar registros de uma tabela. Você pode executar certas
instruções SELECT mesmo sem permissão para acessar algum dos bancos de dados no servidor. Por exemplo, você pode usar o cliente
mysql como uma simples calculadora:
mysql> SELECT 1+1;
mysql> SELECT PI()*2;
O privilégio INDEX permite a criação ou remoção de índices.
O privilégio ALTER permite utilizar ALTER TABLE.
Os privilégios CREATE e DROP permitem a criação de novos bancos de dados e tabelas, ou a remoção de bancos de dados e tabelas
existentes.
Perceba que se for concedido o privilégio DROP no banco de dados mysql para algum usuário, este usuário pode remover o banco de
dados no qual os privilégios de acesso do MySQL estão armazenados!
O privilégio GRANT permite a você fornecer a outros usuários os privilégios que você mesmo possui.
O privilégio FILE fornece permissão para ler e escrever arquivos no servidor usando instruções LOAD DATA INFILE e SELECT
... INTO OUTFILE. Qualquer usuário que tenha este privilégio pode ler ou gravar qualquer arquivo que o servidor MySQL possa
ler ou escrever. O usuário também pode ler qualquer arquivo no diretório de banco de dados atual. O usuário não pode, no entanto, alterar qualquer arquivo existente.
Os privilégios restantes são usados para operações administrativas, que são realizadas utilizando o programa mysqladmin. A tabela
abaixo mostra quais comandos do mysqladmin cada privilégio administrativos permite a execução:
Privilégio
Comandos permitidos
RELOAD
reload, refresh, flush-privileges, flush-hosts, flush-logs, and flush-tables
SHUTDOWN
shutdown
PROCESS
processlist
SUPER
kill
O comando reload diz ao servidor para recarregar as tabelas de permissões. O comando refresh descarrega todas as tabelas e abre
e fecha os arquivos de log. flush-privileges é um sinônimo para reload. Os outros comandos flush-* realizam funções similares ao refresh mas são mais limitados no escopo e podem ser preferíveis em alguns casos. Por exemplo, se você deseja descarregar apenas os arquivos log, flush-logs é uma melhor escolha do que refresh.
O comando shutdown desliga o servidor.
O comando processlist mostra informações sobre as threads em execução no servidor. O comando kill mata threads no servidor.
Você sempre poderá mostrar ou matar suas próprias threads, mas você precisa do privilégio PROCESS para mostrar e privilégio SUPER
para matar threads iniciadas por outros usuários. See Secção 4.6.7, “Sintaxe de KILL”.
É uma boa idéia em geral conceder privilégios somente para aqueles usuários que necessitem deles, mas você deve ter muito cuidado ao
conceder certos privilégios:
180
Administração do Bancos de Dados MySQL
•
O privilégio grant permite aos usuários repassarem seus privilégios a outros usuários. Dois usuários com diferentes privilégios e
com o privilégio grant conseguem combinar seus privilégios.
•
O privilégio alter pode ser usado para subverter o sistema de privilégios renomeando as tabelas.
•
O privilégio FILE pode ser usado com abuso para ler qualquer arquivo de leitura no servidor em uma tabela de banco de dados, o
conteúdo pode ser acessando utilizando SELECT. Isto inclui o conteúdo de todos os bancos de dados hospedados pelo servidor!
•
O privilégio SHUTDOWN pode ser utilizado para negar inteiramente serviços para oturos usuários, terminando o servidor.
•
O privilégio PROCESS pode ser usado para ver o texto das consultas atualmente em execução, incluindo as consultas que configuram ou alteram senhas.
•
Privilégios no banco de dados mysql pode ser utilizado para alterar senhas e outras informações de privilégio de acesso. (Senhas
são armazenadas criptografadas, portanto um usuário malicioso não pode simplesmente lê-las para saber as senhas em texto puro).
Se fosse possível acessar a coluna password do banco mysql.user, seria possível logar ao servidor MySQL como outro usuário.
(Com privilégios suficientes, o mesmo usuário pode trocar a senha por outra diferente.)
Existema algumas coisas que você não pode fazer com o sistem de privilégios do MySQL:
•
Você não pode especificar explicitamente que um determinado usuário deve ter acesso negado. Você não pode explicitamente comparar um usuário e depois recusar sua conexão.
•
Você não pode especificar que um usuário tenha privilégios para criar ou remover tabelas em um banco de dados, mas não possa
criar ou remover o banco de dados.
4.3.8. Conectando ao Servidor MySQL
Programas clientes do MySQL geralmente necessitam de parâmetros de conexão quando você precisar acessar um servidor MySQL: a
máquina na qual você deseja se conectar, seu nome de usuário e sua senha. Por exemplo, o cliente mysql pode ser iniciado desta forma
(argumentos opcionais são colocandos entre ‘[’ e ‘]’):
shell> mysql [-h nome_máquina] [-u nome_usuário] [-psua_senha]
Formas alternativas das opções -h, -u e -p são --host=nome_máquina, --user=nome_usuário e -password=sua_senha. Perceba que não existe espaço entre -p ou --password= e a senha que deve vir a seguir.
NOTA: Especificar a senha na linha de comando não é seguro! Qualquer usuário no seus sistema pode saber sua senha digitando um
comando do tipo: ps auxww. See Secção 4.1.2, “Arquivo de Opções my.cnf”.
O mysql utiliza valores padrão para parâmetros de conexão que não são passados pela linha de comando:
•
O nome padrão da máquina (hostname) é localhost.
•
O nome de usuário padrão é o mesmo nome do seu usuário no Unix.
•
Nenhuma senha é fornecida se faltar o parâmetro -p.
Então, para um usuário Unix joe, os seguintes comandos são equivalentes:
shell>
shell>
shell>
shell>
mysql -h localhost -u joe
mysql -h localhost
mysql -u joe
mysql
Outros clientes MySQL comportam-se de forma similar.
Em sistemas Unix, você pode especificar valores padrões diferentes para serem usados quendo você faz uma conexão, assim você não
precisa digitá-los na linha de comando sempre que chamar o programa cliente. Isto pode ser feito de várias maneiras:
181
Administração do Bancos de Dados MySQL
•
Podem ser especificados parâmetros de conexão na seção [client] do arquivo de configuração .my.cnf no seu diretório home.
A seção relevante do arquivo deve se parecer com isto:
[client]
host=nome_máquina
user=nome_usuário
password=senha_usuário
See Secção 4.1.2, “Arquivo de Opções my.cnf”.
•
Você pode especificar parâmetros de conexão utilizando variáveis de ambiente. O nome de máquina pode ser especificado para o
mysql utilizando a variável MYSQL_HOST. O nome do usuário MySQL pode ser especificado utilizando USER (isto é somente para Windows). A senha pode ser especificada utilizando MYSQL_PWD (mas isto não é seguro; veja a próxima seção). See Apêndice F, Variáveis de Ambientes do MySQL.
4.3.9. Controle de Acesso, Estágio 1: Verificação da Conexão
Quando você tenta se conectar a um servidor MySQL, o servidor aceita ou rejeita a conexão baseado na sua identidade e se pode ou não
verificar sua identidade fornecendo a senha correta. Senão, o servidor nega o acesso a você completamente. De outra forma, o servidor
aceita a conexão, entra no estágio 2 e espera por requisiçiões.
Sua identidade é baseada em duas partes de informação:
•
A máquina de onde está conectando
•
Seu nome de usuário no MySQL
A conferência da identidade é feita utilizando os tres campos de escopo da tabela user (Host, User e Password). O servidor aceita
a conexão somente se uma entrada na tabela user coincidir com a máquina, nome de usuário e a senha fornecidos.
Valores dos campos escopo na tabela user podem ser especificados como segue:
•
Um valor Host deve ser um nome de máquina ou um número IP ou 'localhost' para indicar a máquina local.
•
Você pode utilizar os metacaracteres ‘%’ e ‘_’ no campo Host.
•
Um valor Host de '%' coincide com qualquer nome de máquina.
•
Um valor Host em branco significa que o privilégio deve ser adicionado com a entrada na tabela host que coincide com o nome
de máquina fornecido. Você pode encontrar mais informações sobre isto no próximo capítulo.
•
Como no MySQL Versão 3.23, para valores Host especificados como números IP, você pode especificar uma máscara de rede indicando quantos bits de endereço serão usados para o número da rede. Por exemplo:
mysql> GRANT ALL PRIVILEGES ON db.*
-> TO david@'192.58.197.0/255.255.255.0';
Isto permitirá que todos a se conectarem a partir de determinado IP cuja condição seguinte seja verdadeira:
IP_usuário & máscara_rede = ip_maquina.
No exemplo acima todos IPs no Intervalo 192.58.197.0 - 192.58.197.255 podem se conectar ao servidor MySQL.
•
Metacaracteres não são permitidos no campo User, mas você pode especificar um valor em branco, que combina com qualquer nome. Se a entrada na tabela user que casa com uma nova conexão tem o nome do usuário em branco, o usuário é considerado como
um usuário anônimo (o usuário sem nome), em vez do nome que o cliente especificou. Isto significa que um nome de usuário em
branco é usado para todos as verificações de acessos durante a conexão. (Isto é, durante o estágio 2).
•
O campo Password pode ficar em branco. O que não significa que qualquer senha possa ser usada, significa que o usuário deve
conectar sem especificar uma senha.
182
Administração do Bancos de Dados MySQL
Valores de Password que não estão em branco são apresentados como senhas criptografadas. O MySQL não armazena senhas na forma de texto puro para qualquer um ver. Em vez disso, a senha fornecida por um usuário que está tentando se conectar é criptografada
(utilizando a função PASSWORD()). A senha criptografada é então usada quando o cliente/servidor estiver conferindo se a senha é correta (Isto é feito sem a senha criptografada sempre trafegando sobre a conexão.) Perceba que do ponto de vista do MySQL a senha criptografada é a senha REAL, portanto você não deve passá-la para ninguém! Em particular, não forneça a usuários normais acesso de leitura para as tabelas no banco de dados mysql! A partir da versão 4.1, o MySQL emprega um mecanismo de senha e login diferente que
é seguro mesmo se fizerem um sniff nos pacotes TCP/IP e/ou o banco de dados mysql é capturado.
Os exemplos abaixo mostram várias combinações de valores de Host e User nos registros da tabela user aplicando a novas conexões:
Valor em host
Valor em user
Conexões casadas com o registro
'thomas.loc.gov'
''
Qualquer usuário, conectando de thomas.loc.gov
'%'
'fred'
fred, conectando a partir de qualquer máquina
'%'
''
Qualquer usuário, conectando a partir de qualquer máquina
'%.loc.gov'
'fred'
fred, conectando de qualquer máquina do domínio loc.gov
'x.y.%'
'fred'
fred, conectando de x.y.net, x.y.com,x.y.edu, etc. (Isto
provavelmente não é útil)
'144.155.166.177'
'fred'
fred, conectando da máquina com endereço IP
144.155.166.177
'144.155.166.%'
'fred'
fred, conectando de qualquer máquina na subrede de classe C
144.155.166
'144.155.166.0/255.255.255.0'
'fred'
o mesmo que no exemplo anterior
Como você pode usar valores coringas de IP no campo Host (por exemplo, '144.155.166.%' combina com todas máquinas em
uma subrede), existe a possibilidade que alguém possa tentar explorar esta capacidade nomeando a máquina como
144.155.166.algumlugar.com. Para evitar tais tentativas, O MySQL desabilita a combinação com nomes de máquina que iniciam com dígitos e um ponto. Portanto se você possui uma máquina nomeada como 1.2.foo.com, este nome nunca irá combinar com
uma coluna Host das tabelas de permissões. Somente um número IP pode combinar com um valor coringa de IP.
Uma conexão de entrada pode coincidir com mais de uma entrada na tabela user. Por exemplo, uma conexão a partir de thomas.loc.gov pelo usuário fred pode combinar com diversas das entradas vistas na tabela anterior. Como o servidor escolhe qual
entrada usar se mais de uma coincide? O servidor resolve esta questão ordenando a tabela user no tempo de inicialização, depois procura pelas entradas na ordem da classificação quando um usuário tenta se conectar. A primeira entrada que coincidir é a que será usada.
A ordenação da tabela user funciona da forma mostrada a seguir. Suponha que a tabela user se pareça com isto:
+-----------+----------+| Host
| User
| ...
+-----------+----------+| %
| root
| ...
| %
| jeffrey | ...
| localhost | root
| ...
| localhost |
| ...
+-----------+----------+-
Quando o servidor lê a tabela, ele ordena as entradas com os valores mais específicos de Host primeiro ('%' na coluna Host significa
``qualquer máquina'' e é menos específico). Entradas com o mesmo valor Host são ordenadas com os valores mais específicos de
User primeiro (um valor em branco na coluna User significa ``qualquer usuário'' e é menos específico). O resultado da tabela user
ordenada ficaria assim:
+-----------+----------+| Host
| User
| ...
+-----------+----------+| localhost | root
| ...
| localhost |
| ...
| %
| jeffrey | ...
| %
| root
| ...
+-----------+----------+-
Quando uma conexão é iniciada, o servidor procura entre as entradas ordenadas e utiliza a primeira entrada coincidente. Para uma conexão a partir de localhost feito por jeffrey, as entradas com 'localhost' na coluna Host coincide primeiro. Destas, a entrada
com o nome do usuário em branco combina com o nome da máquina e o nome do usuário. (A entrada '%'/'jeffrey' também casa183
Administração do Bancos de Dados MySQL
ria, mas ela não é a primeira entrada coincidente na tabela.
Aqui está outro exemplo. Suponha que a tabela user fosse assim:
+----------------+----------+| Host
| User
| ...
+----------------+----------+| %
| jeffrey | ...
| thomas.loc.gov |
| ...
+----------------+----------+-
A tabela ordenada pareceria com isto:
+----------------+----------+| Host
| User
| ...
+----------------+----------+| thomas.loc.gov |
| ...
| %
| jeffrey | ...
+----------------+----------+-
Uma conexão a partir de thomas.loc.gov feita por jeffrey coincide com a primeira entrada, no entanto, uma conexão de whitehouse.gov fetia por jeffrey coincidiria com a segunda entrada na tabela.
Um erro comum é pensar que para um determinado usuário, todas as entradas que citam explicitamente este usuário serão usadas primeiro quando o usuário tentar encontrar uma combinação para a conexão. Simplesmente isto não é verdade. O exemplo anterior ilustra
isto, onde uma conexão de thomas.loc.gov feita por jeffrey combina primeiro não com a entrada contendo 'jeffrey' no valor do campo user, mas sim pela entrada sem o nome de usuário!
Se você tiver problemas conectando ao servidor, imprima a tabela user e ordene-a na manualmente para ver onde se deu o primeiro
coincidência de valores. Se a conexão obtiver sucesso mas os seus privilégios não são os esperados, você pode usar a função CURRENT_USER() (nova na versão 4.0.6) para ver com qual combinação usuário/máquina a sua conexão coincide. See Secção 6.3.6.2,
“Funções Diversas”.
4.3.10. Controle de Acesso, Estágio 2: Verificação da Requisição
Uma vez estabelecida uma conexão, o servidor entra no 2o estágio. Para cada requisição que vem na conexão, o servidor verifica se você tem privilégios suficientes para realizá-la, baseado nas operações que você deseja fazer. É aqui que os campos de concessões nas tabelas de permissões entram em ação. Estes privilégios pode vir de qualquer uma das tabelas user, db, host, tables_priv ou columns_priv. As tabelas de permissões são manipuladas com os comandos GRANT e REVOKE. See Secção 4.4.1, “A Sintaxe de
GRANT e REVOKE”. (Você pode achar útil fazer referencia a Secção 4.3.6, “Como o Sistema de Privilégios Funciona”, que lista os campos presentes em cada uma das tabelas de permissões.)
A tabela user concede privilégios que são especificados por você em uma base global e que se aplicam sem importar qual é o banco de
dados atual. Por exemplo, se a tabela user concede a alguém o privilégio delete, este usuário pode apagar linhas de qualquer banco de
dados no servidor! Em outras palavras, privilégios na tabela user são privilégios de superusuário. O correto é conceder privilégios na
tabela user apenas para superusuários tais como os administradores de servidor ou de bancos de dados. Para outros usuários, você deve deixar os privilégios na tabela user configurados para 'N' e conceder privilégios somente em bancos de dados específicos, utilizando as tabelas db e host.
As tabelas db e host concedem privilégios para bancos de dados específicos. Valores nos campos de escopo podem ser especificados
como a seguir:
•
Os metacaracteres ‘%’ e ‘_’ podem ser usados nos campos Host e Db de ambas tabelas. Se você deseja usar um caracter ‘_’ como
parte de um nome de banco de dados, especifique-o como '\_' no comando GRANT.
•
O valor '%' em Host na tabela db significa ``qualquer máquina.'' Um valor em branco em Host na tabela db significa ``consulte
a tabela host para informação adicional.''
•
O valor '%' ou em branco no campo Host na tabela host significa ``qualquer máquina.''
•
O valor '%' ou em branco no campo Db de ambas as tabelas significa ``qualquer banco de dados.''
•
O valor em branco no campo User em ambas tabelas coincide com o usuário anônimo.
As tabelas db e host são lidas e ordenadas quando o servidor inicia (ao mesmo tempo que ele lê a tabela user). A tabela db é ordenada nos campos de escopo Host, Db e User e a tabela host é ordenada nos campos de escopo Host e Db. Assim como na tabela
184
Administração do Bancos de Dados MySQL
user, a ordenação coloca os valores mais específicos no início e os menos específicos por último, e quando o servidor procura por entradas coincidentes, ele usa a primeira combinação que encontrar.
As tabelas tables_priv e columns_priv concedem privilégios específicos para tabelas e campos. Valores nos campos escopo
podem ser especificados como a seguir:
•
Os meta caracteres ‘%’ e ‘_’ podem ser usados no campo Host de ambas tabelas.
•
O valor '%' ou em branco no campo Host em ambas tabelas significam ``qualquer máquina''
•
Os campos Db, Table_name e Column_name não podem conter meta caracteres ou serem brancos em ambas tabelas.
As tabelas tables_priv e columns_priv são ordenadas nos campos Host, DB e User. Isto é parecido com a ordenação da tabela db, no entanto, a ordenação é mais simples porque somente o campo Host pode conter meta caracteres.
O processo de verificação da requisição é descrito abaixo. (Se você já está familiarizado com o código de verificação de acesso, você irá
perceber que a descrição aqui é um pouco diferente do algorítimo usado no código. A descrição é equivalente ao que o código realmente
faz; ele só é diferente para tornar a explicação mais simples.)
Para requisições administrativas (SHUTDOWN, RELOAD, etc.), o servidor confere somente a entrada da tabela user, porque ela é a única tabela que especifica privilégios administrativos. O acesso é concedido se o registro permitir a operação requisitada ou negado caso o
contrário. Por exemplo, se você deseja executar mysqladmin shutdown mas a entrada em sua tabela user não lhe concede o privilégio SHUTDOWN, o acesso é negado mesmo sem consultar as tabelas db ou host. (elas não contém o campo Shutdown_priv,
portanto não existe esta necessidade.)
Para requisições relacionadas aos bancos de dados (insert, udpdate, etc.), o servidor primeiro confere os privilégios globais do
usuário consultando as entradas da tabela user. Se a entrada permitir a operação requisitada, o acesso é concedido. Se os privilégios
globais na tabela user são insuficientes, o servidor determina os privilégios específicos de banco de dados para o usuário consultando
as tabelas db e host:
1.
O servidor consulta a tabela db por uma combinação nos campos Host, Db e User. Os campos Host e User são comparados
com o nome da máquina e o nome do usuário que faz a requisição. O campo Db é comparado com o banco de dados que o usuário
deseja acessar. Se não existir entradas coincidentes para o Host e User, o acesso é negado.
2.
Se existir uma combincação com a entrada da tabela db e seu campo Host não estiver em branco, aquela entrada define os privilégios especificos do banco de dados do usuario.
3.
Se o registro coincidente da tabela db tiver o campo Host em branco, significa que a tabela host enumera quais máquinas são
permitidas acessar o banco de dados. Neste caso, uma consulta adicional é feita na tabela host para encontrar uma valores coincidentes nos campos Host e Db. Se nenhuma entrada na tabela host coincide, o acesso é negado. Se existir uma coincidência, os
privilégios específicos de bancos de dados para o usuário são computados como a interseção (não a união!) dos privilégios nas entradas das tabelas db e host, isto é, os privilégios que são 'Y' em ambas entradas. (Desta forma você pode conceder privilégios
gerais em entradas na tabela db e então restringi-los em uma base de máquina a máquina utilizando as entradas da tabela host.)
Depois de determinar os privilégios específicos do banco de dados concedido pelas entradas nas tabelas db e host, o servidor os adiciona aos privilégios globais concedidos pela tabela user. Se o resultado permitir a operação requisitada, o acesso será concedido. De
outra forma, o servidor consulta os privilégios de tabelas e campos do usuario nas tabelas tables_priv e columns_priv e os adiciona aos privilégios do usuário. O acesso será permitido ou negado baseado no resultado.
Expresso em termos booleanos, a descrição precedente de como os privilégios de um usuário são calculados podem ser resumido assim:
global privileges
OR (database privileges AND host privileges)
OR table privileges
OR column privileges
Ele pode não ser aparente porque, se os privilégios da entrada global de user são inicialmente insuficientes para a operação requisitada, o servidor adiciona estes privilégios mais tarde aos privilégios específicos de banco de dados, tabelas e colunas. A razão é que uma
requisição pode exigir mais que um tipo de privilégio. Por exemplo, se você executar uma instrução INSERT ... SELECT, você precisa dos privilégios INSERT e SELECT. Seu privilégio pode ser tal que a entrada da tabela user concede um privilégio e a entrada da
tabela db concede o outro. Neste caso, você tem os privilégios necessários para realizar a requisição, mas o servidor não pode obtê-los
de ambas as tabelas por si próprio; os privilégios concedidos pelas entradas em ambas as tabelas de ser combinados.
185
Administração do Bancos de Dados MySQL
A tabela host pode ser usada para manter uma lista dos servidores seguros.
Na Tcx, a tabela host contém uma lista de todas as máquina na rede local. A elas são concedidos todos os privilégios.
Você pode também usar a tabela host para indicar máquinas que não são seguras. Suponha que você tenha uma máquina public.your.domain que está localizada em uma área pública que você não considera segura. Você pode permitir o acesso a todas as
máquinas de sua rede exceto a esta máquina usando entradas na tabela host desta forma:
+--------------------+----+| Host
| Db | ...
+--------------------+----+| public.your.domain | % | ... (todos os privilégios configurados para 'N')
| %.your.domain
| % | ... (todos os privilégios configurados para 'Y')
+--------------------+----+-
Naturalmente, você deve sempre testar suas entradas nas tabelas de permissões (por exemplo, usar o mysqlaccess para ter certeza
que os privilégios de acesso estão atualmente configurados da forma que você imagina.
4.3.11. Hashing de Senhas no MySQL 4.1
As contas de usuários do MySQL estão lisatadas na tabela user do banco de dados mysql. Para cada conta do MySQL é definida uma
senha, no entanto o que está armazenado na coluna Password da tabela user não seja uma versão da senha em texto puro, mas um
valor hash computado para ela. Valores hash de senha são calculados pela função PASSWORD().
O MySQL usa senhas em duas fases da comunicação cliente/servidor:
•
Primeiro, quando um cliente tenta se conectar ao servidor, existe uma etapa de autenticação inicial na qual o cliente deve apresentar
uma senha que combina com o valor hash armazenado na tabela de usuários para a conta que aquele cliente deseja usar.
•
Em segundo lugar, depois que o cliente conecta, ele pode configurar ou alterar o hash da senha para as contas listadas na tabela de
usuário (se ele tiver privilégios suficientes).O cliente pode fazer isto usando a função PASSWORD() para gerar uma hash da senha
ou usando as instruções GRANT ou SET PASSWORD.
Em outra palavras, o servidor usa valores hash durante a autenticação quando um cliente tenta a primeira conexão. O servidor gera os
valores hash se um cliente conectado chama a função PASSWORD() ou usa uma instrução GRANT ou SET PASSWORD para definir ou
alterar uma senha.
O mecanismo de hash da senha foi atualizado no MySQL 4.1 para fornecer melhor segurança e reduzir os riscos de senhas serem roubadas. No entanto, Este novo mecanismo só é interpretado pelo servidor 4.1 e clientes 4.1, que podem resultar em alguns problemas de
compatibilidade. Um cliente 4.1 pode conectar a um servidor pre-4.1, porque o cliente entende tanto o antigo quanto o novo mecanismo
hash de senha. No entanto, um cliente pre-4.1 que tentar se conectar a um servidor 4.1 pode encontrar dificuldades. Por exemplo, um
cliente mysql 4.0 que tentar se conectar a um servidor 4.1 pode falhar com a seguinte mensagem de erro:
shell> mysql
Client does not support authentication protocol requested
by server; consider upgrading MySQL client
A seguinte discussão descreve a diferença entre o antigo e o novo mecanismo de senha, e o que você deve fazer se você atualizar o seu
servidor para a versão 4.1 mas precizar de manter compatibilidade com clientes pre-4.1.
Nota: Esta discussão contrasta no comportamento da versão 4.1 com o comportamento da pre-4.1, mas o da versão 4.1 descrito aqui começa relamente na versão 4.1.1. O MySQL é uma distribuição ``disferente'' porque ela tem um mecanismo um pouco diferente daquele
implementado na 4.1.1 e acima. Diferenças entre a versão 4.1.0 e as versões mais recentes são descritas posteriormente.
Antes do MySQL 4.1, o hash de senha calculado pela função PASSWORD() tem tamanho de 16 bytes. Este hash se parece com:
mysql> SELECT PASSWORD('mypass');
+--------------------+
| PASSWORD('mypass') |
+--------------------+
| 6f8c114b58f2ce9e
|
+--------------------+
A coluna Password da tabela user (na qual estes hashes são armazenados) também têm 16 bytes de tamanho antes do MySQL 4.1.
186
Administração do Bancos de Dados MySQL
A partir do MySQL 4.1, a função PASSWORD() foi modificada para produzir um valor hash de 41 bytes.
mysql> SELECT PASSWORD('mypass');
+-----------------------------------------------+
| PASSWORD('mypass')
|
+-----------------------------------------------+
| *43c8aa34cdc98eddd3de1fe9a9c2c2a9f92bb2098d75 |
+-----------------------------------------------+
De acordo com o mostrado, a coluna Password na tabela user também deve ter 41 bytes para armazeanar estes valores.
•
Se você realiza uma nova instalação do MySQL 4.1, a coluna Password será convertida para o tamanho de 41 bytes automaticamente.
•
Se você atualizar uma instalação mais antiga para a versão 4.1, você executar o script mysql_fix_privilege_tables para
atualizar o tamanho da coluna Password de 16 para 41 bytes. (O script não altera valores de senhas existentes, que continuam com
16 bytes.)
Uma coluna Password mais larga pode armazenar hashes de senha no formato novo e no antigo. O formato de qualquer valor de hash
de senha dado podeser determinado de dois modos:
•
A diferença óbvia é o tamanho (16 bytes versus 41 bytes)
•
A segunda diferença é que os hashes de senha no novo formato sempre começam com um caracter ‘*’, que as senhas no formato antigo nunca faziam.
O formato maior do hash de senha tetm melhores propriedades criptográficas, e a autenticação do cliente baseada em hashs mais longos
é mais segura que aquela baseada nos antigos hashes menores.
A diferença entre os hashs de senhas menores e maiores são relevantes em como o servidor usa as senhas durante a autenticação e como
ela gera hash de senhas para clientes conectados que realizam operações de alteração de senha.
O modo no qual o servidor usa o hash de senha durante a autenticação é afetada pela largura da coluna Password:
•
Se a coluna não for larga, apenas a autenticação de hash curto é usada.
•
Se a coluna é larga, ela pode guardar tanto hash curtas quanto hashs longas, e o servidor pode usar ambos os formatos:
•
Clientes pre-4.1 podem conectar, mas como els só conhecem o mecanismo hash antigo, eles só podem se conectar pelas contas
com hashes curtos.
•
Clientes 4.1 podem autenticar contas com hashes longos ou curtos.
Para contas com o hash curto, o processo de autenticação é na verdade um pouco mais seguro para clientes 4.1 que para clientes mais
antigos. Em termos de segurança, o gradiente do menos para o mais seguro é:
•
Clientes pre-4.1 autenticando em contas com hash de senha curto
•
Clientes 4.1 autenticando em contas com hash de senha curto
•
Clientes 4.1 autenticando em contas com hash de senha longo
O modo no qual o servidor gera hashes de senhas para clientes conectados é afetado pela largura da coluna Password e pela opção -old-passwords. Um servidor 4.1 gera hashes longos apenas se certas condicões forem encontradas: A coluna Password deve ser
grande o suficiente para armazenar valores longos e a opção --old-passwords não deve ser dada. Estas condições se aplicam da
seguinte forma:
•
A coluna Password deve ser grande o suficiente para armazenar hashes longos (41 bytes). Se a coluna não foi atualizada e ainda
tem a largura de 16 bytes (antes da 4.1), o servidor avisa que o hash não pode caber nela e gera apenas hashes curtos quando um cli187
Administração do Bancos de Dados MySQL
ente realiza a operação de troca de senha usando PASSWORD(), GRANT, ou SET PASSWORD. (Este comportamento ocoree se você tiver atualizado para a versão 4.1 mas não executou o script mysql_fix_privilege_tables para aumentar a coluna
Password.)
•
Se a coluna Password for larga, ela poderá aramazenar tanto os hashes de senha curtos quanto os longos. Neste caso, PASSWORD(), GRANT, e SET PASSWORD irão gerar hashes longos a menos que o servidor tenha sido iniciado com a opção -old-passwords. Esta opção força o servidor a gerar hashes de senha curtos.
O propósito da opção --old-passwords é permitir que você mantenha compatibilidade com clientes com versões anteriores à 4.1
sob circunstâncias nas quais os servidores gerariam hashes de senha longos. Ele não afeta a autenticação (clientes 4.1 podem ainda usar
contas que possuem hash de senha longo), mas ele não previne a criaçõa de um hash de senha longo na tabela user como resultado de
uma operação de troca de senha. Onde isto ocorrer, a conta não mais poderá ser usada por clientes pré-4.1. Se a opção -old-passwords, o seguinte cenário é possível:
•
Um cliente antigo conecta a uma conta que têm um hash de senha curto.
•
O cliente altera a senha das contas. Sem --old-passwords, isto resulta na conta que têm um hash de senha longo.
•
A próxima vez que o cliente antigo tentar se conectar à conta, ele não conseguirá, porque a conta agora exige o novo mecanismo de
hash durante a autenticação. (Uma vez que uma conta tem um hash de senha longo na tabela de usuário, apenas os clientes 4.1 poderão ser autenticados, porque clientes de versões anteriores a 4.1 não entendem o hash longo.)
Este cenário mostra que é perigoso executar um servidor 4.1 sem usar a opção --old-passwords, operações de alteração de senha
não irão gerar hashes de senha longos e assim não faz com que as contas se tornem inacessíveis para clientes mais antigos. (Estes clientes não podem bloquear eles mesmos inadivertidamente alterando suas senhas e ficando com um hash de senha longo.
A desvantagem da opção --old-passwords é que qualquer senha que você criar ou alterar usará hashes curtos, mesmo para clientes
4.1. Assim, você perde a segurança adicional fornecida pelos hashes de senha longos. Se você quiser criar uma conta qye tenha um hash
longo (por exemplom parr uso pelos clientes 4.1), você deve fazê-lo enquanto executa o servidor sem a opção --old-passwords.
Os seguintes cenários são possíveis para executar um servidor 4.1:
Cenario 1) Coluna Password menor na tabela de usuários
•
Apenas hashes curtos podem ser armazenados na coluna Password.
•
O servidor usa apenas hasghes curtos durante a autenticação do cliente.
•
Para clientes conectados, operações de geração de hash de senha envolvendo PASSWORD(), GRANT ou SET PASSWORD usa
hashes curtos exclusivamebnte. Qualquer alteração a senha de uma conta faz com que a conta tenha um hash de senha curto.
•
A opção --old-passwords pode ser usada mas é superflua porque com uma coluna Password menor, o servidor irá gerar
hashes de senha curtos de qualquer forma.
Cenário 2) Colunas Password longas; servidor não iniciado com a opção --old-passwords
•
Hashes de senha longos e curtos podem ser armazenados na coluna Password.
•
Clientes 4.1 podem autenticar contas com hashes curtos ou longos.
•
Clientes anteioriores ao 4.1 só podem autenticar contas com hash curto.
•
Para clientes conectados, operações de geração de hash de senha envolvendo PASSWORD(), GRANT, ou SET PASSWORD usam
hashes longos exclusivamente. Qualquer mudança na senha de uma conta fará com que ela possua um hash de senha longo.
•
OLD_PASSWORD() pode ser usado para gerar explicitamente um hash curto. Por exemplo, para atribuir uma senha curta a uma
conta, use UPDATE da seguinte forma:
mysql> UPDATE user SET Password = OLD_PASSWORD('mypass')
-> WHERE Host = 'some_host' AND User = 'some_user';
mysql> FLUSH PRIVILEGES;
188
Administração do Bancos de Dados MySQL
Como indicado anteriormente, o perigoso neste cenário é que é possível que contas com hashes de senha curtos se tornem inacessíveis
para cliente anteriores ao 4.1. Qualquer alteração a senha de uma conta feita via GRANT, SET PASSWORD, ou PASSWORD() faz com
que a conta tenha um hash de senha longo, e a partir deste ponto, nenhum cliente anterior ao 4.1 poderá autenticar esta conta até que ele
seja atualizado para a versão 4.1.
Cenário 3) Coluna Password longa; servidor iniciado com a opção --old-passwords
•
Hashes longos e curtos podem ser armazenados na coluna Password.
•
Clientes 4.1 podem autenticar contas que tenham hashes longos ou curtos (mas note que é possível criar hashes longos apenas quando o servidor é iniciado sem --old-passwords).
•
Clientes anteriores ao 4.1 podem autentticar apenas contas com hashes curtos.
•
Para clientes conectados, operações de geração de hash de senha envolvendo PASSWORD(), GRANT, ou SET PASSWORD usa
hashes curtos exclusivamente. Qualquer alteração em uma senha de conta faz com que a conta tenha um hash de senha curto.
Neste cenário, você não pode criar contas que tenham hashes de senha longo, porque --old-passwords previne a criação de hashes
longos. Também, se você criar uma conta com um hash longo antes de usar a opção --old-passwords, alterar a senha da conta enquanto --old-passwords está funcionando faz com que seja dada a conta uma sena curta, fazendo com que ela perca os benefícios
de segurança de um hash longo.
As disvantagens para este cenário pode ser resumido como a seguir:
Cenário 1) Você não pode tirar vantagem do hash longo que fornece mais autenticação segura.
Cenário 2) Contas com hashes curtos tornam clientes anteriores ao 4.1 inacessíveis se você alterar a senha deles sem usar
OLD_PASSWORD() explicitamente.
Cenário 3) --old-passwords evita que as contas com hashes curtos se tornem inacessíveis, mas operações de alteração de senhas
fazem com que as contas com hashes longos seja revertida para hashes curtos, e você não pode alterá-las de volta para hashes longos enquanto --old-passwords está em efeito.
Implicações de Alteração de Hashes de Senha para Aplicativos
Um atualização para o MySQL 4.1 para trazer problemas de compatibilidade para aplicações que usam PASSWORD() para gerar senha
para os seus próprios propósitos. (Aplicativos não devem fazer isto, porque PASSWORD() deve ser usado paenas para gerenciar contas
do MySQL. Mas algumas aplicações usam PASSWORD() para seus próprios propósitos.) Se você atualizar para o MySQL 4.1 e executar o servidor sob condições onde ele gera hashes de senha longo, uma aplicação que usa PASSWORD() para as suas próprias senhas irá
falhar. O curso de ação recomendado é modificar o aplicativo para usar outras funções como SHA1() ou MD5() para produzir valores
de hash. Se isto não for possível você pode utilizar a função OLD_PASSWORD(), que é fornecida para gerar hashes curtos no formato
antigo. (Mas note que OLD_PASSWORD() pode vir a não ser mais suportado.)
Se o servidor está rodando sob circuntâncias onde ele gera hashes de senha curtos, OLD_PASSWORD() está disponível mas é equivalente a PASSWORD().
Hash de senhas no MySQL 4.1.0 difere do hash no 4.1.1 e acima. As diferenças da versão 4.1.0 são as seguintes:
•
Hashes de senhas de 45 bytes em vez de 41 bytes.
•
A função PASSWORD() não é repetitível. Isto é, com um dado argumento X, successivas chamadas a PASSWORD(X) geram diferentes resultados.
4.3.12. Causas dos Erros de Accesso Negado
Se você encontrar erros de Accesso Negado (Access denied) quando tentar conectar-se ao servidor MySQL, a lista abaixo indica alguns caminhos que você pode seguir para corrigir o problema:
•
Depois de instalar o MySQL, você executou o script mysql_install_db para configurar o conteúdo inicial das tabelas de permissões ? Se não, faça isto. See Secção 4.4.4, “Configurando os Privilégios Iniciais do MySQL”. Testes os privilégios iniciais executando este comando:
189
Administração do Bancos de Dados MySQL
shell> mysql -u root test
O servidor deve deixar você conectar sem erros. Você também deve assegurar que exista o arquivo user.MYD no diretório do banco de dados do MySQL. Normalmente ele fica em CAMINHO/var/mysql/user.MYD. onde CAMINHO é o caminho para a raiz
da instalação do MySQL.
•
Depois de terminar uma instalação, você deve conectar ao servidor e configurar seus usuários e suas permissões de acesso.
shell> mysql -u root mysql
O servidor deve permitir a conexão pois o usuário root MySQL vem inicialmente configurado sem senha. Isto também é um risco
de segurança, portanto configurar a senha do usuário root é algo que deve ser feito enquanto você configura os outros usuários do
MySQL.
Se você tentar se conectar como root e obter este erro:
Access denied for user: '@unknown' to database mysql
isto significa que você não possui um registro na tabela user com o valor 'root' no campo User e que o mysqld não pode
rsolver o nome de máquina do cliente. Neste caso, você deve reiniciar o servidor com a opção --skip-grant-tables e editar
seu arquivo /etc/hosts ou o \Windows\hosts para adicionar uma entrada para sua máquina.
•
Se você obter um erro como o seguinte:
shell> mysqladmin -u root -pxxxx ver
Access denied for user: 'root@localhost' (Using password: YES)
Significa que você está usando uma senha incorreta. See Secção 4.4.8, “Configurando Senhas”.
Se você esqueceu a senha de root, você pode reiniciar o mysqld com a opção --skip-grant-tables para alterar a senha. See
Secção A.4.2, “Como Recuperar uma Senha de Root Esquecida”.
Se você obter o erro acima mesmo se não tiver configurado uma senha, significa que você tem algum arquivo my.ini configurado
para passar alguma senha incorreta. See Secção 4.1.2, “Arquivo de Opções my.cnf”. Você pode evitar o uso de arquivos de opções
com a opção --no-defaults, como a seguir:
shell> mysqladmin --no-defaults -u root ver
•
Se você atualizou uma instalação existente do MySQL de um versão anterior à versão 3.22.11 para a Versão 3.22.11 ou posterior,
você executou o script mysql_fix_privilege_tabels ? Se não faça isto. A estrutura das tabelas de permissões alteraram
com a Versão 3.22.11 do MySQL quando a instrução GRANT se tornou funcional. See Secção 2.5.6, “Atualizando a Tabela de Permissões”.
•
Se os seus privilégios parecerem alterados no meio de uma sessão, pode ser que o superusuário os alterou. A recarga das tabelas de
permissões afeta novas conexões dos clientes, mas ela também afeta conexões existentes como indicado em Secção 4.4.3, “Quando
as Alterações nos Privilégios tem Efeito”.
•
Se você não consegue fazer a sua senha funcionar, lembre-se que você deve usar a função PASSWORD() se você configurar a senha
com instruções INSERT, UPDATE ou SET PASSWORD. A função PASSWORD() é desnecessária se você especificar a senha usando a instrução GRANT ... IDENTIFIED BY ou o comando mysqladmin password. See Secção 4.4.8, “Configurando Senhas”.
•
localhost é um sinônimo para seu nome de máquina local, e é também a máquina padrão em que clientes tentam se conectar se
você não especificar explicitamente o nome da máquina. Entretanto, conexões para localhost não funcionam se você estiver
executando em um sistema que utilize MIT-pthreads (conexões localhost são feitas utilizando sockets Unix, que não são suportadas pelas MIT-pthreads). Para evitar este problema nestes sistemas, você deve utilizar a opção --host para nomear explicitamente o servidor. Isto fará uma conexão TCP/IP ao servidor myssqld. Neste caso, você deve ter seu nome de máquina real nos registros da tabela user no servidor. (Isto é verdadeiro mesmo se você estiver executando um programa cliente na mesma máquina
que o servidor.)
•
Se você obter o erro Access denied quando tentando conectar ao banco de dados com mysql -u nome_usuário
_nome_bd, você pode ter um problema com a tabela user. Verifique isto executando mysql -u root mysql e usando esta
sentença SQL:
190
Administração do Bancos de Dados MySQL
mysql> SELECT * FROM user;
O resultado deve incluir uma entrada com as colunas Host e User combinando com o nome de seu computador e seu nome de
usuário no MySQL.
•
A mensagem de erro Access denied irá dizer a você com qual usuário você está tentando se logar, a máquina que está tentando
conectar e se você está utilizando uma senha ou não. Normalmente, você deve ter um registro na tabela user que combine exatamente com o nome de máquina e o nome de usuário que forem fornecidos na mensagem de erro. Por exemplo, se você obter uma
mensagem de erro que contenha Using password: NO, isto significa que você está tentando se conectar sem uma senha.
•
Se você obter o seguinte erro quando estiver tentando conectar de uma máquina diferente da que o servidor MySQL estiver executando, então não deve existir um registro na tabela user que combine com esta máquina:
Host ... is not allowed to connect to this MySQL server
Você pode corrigir isto utilizando a ferramenta de linha de comando mysql (no servidor!) para adicionar um registro à tabela
user, db ou host para coincidir com o usuário e nome de máquina de onde você está tentando conectar, depois execute o comando mysqladmin flush-privileges. Se você não estiver executando o MySQL Versão 3.22 e você não sabe o número IP ou
o nome da máquina da qual estiver conectando, você deve colocar uma entrada com o valor '%' na coluna Host da tabela user e
reiniciar o mysqld com a opção --log na máquina onde é executado o servidor. Depois tente conectar a partir da máquina cliente, a informação no log do MySQL irá indicar como você está realmente conectando. (Então troque o '%' na tabela user com o
nome da máquina mostrado pelo log. De outra forma você teria um sistema que seria inseguro.)
Outra razão para este erro no Linux pode ser porque você está utilizando uma versão binária do MySQL que é compilada com uma
versão diferente da glibc que você está usando. Neste caso você deve atualizar seu SO/Glibc ou fazer o download da versão fonte do
MySQL e compilá-la. Um RPM fonte é, normalmente, fácil de compilar e instalar, logo, isto não é um grande problema.
•
Se você obter uma mensagem de erro onde o nome da máquina não é exibido ou, no lugar do nome da máquina existir um IP, mesmo se você tenta a conexão com um nome de máquina:
shell> mysqladmin -u root -pxxxx -h some-hostname ver
Access denied for user: 'root@' (Using password: YES)
Isto significa que o MySQL obteve algum erro quando tentava resolver o IP para um nome de maquina. Neste caso você pode executar mysqladmin flush-hosts para zerar o cache DNS interno. See Secção 5.5.5, “Como o MySQL Utiliza o DNS”.
Algumas soluções permanentes são:
•
Tente descobrir o que está errado com seu servidor DNS e corrija os erros.
•
Especifique números IPs no lugar de nomes nas tabelas de privilégios do MySQL.
•
Inicie o mysqld com --skip-name-resolve.
•
Inicie o mysqld com --skip-host-cache.
•
Conecte à localhost se você estiver executando o servidor e o cliente na mesma máquina.
•
Coloque os nomes das máquinas clientes em /etc/hosts.
•
Se mysql -u root test funciona mas mysql -h nome_servidor -u root test resultar em Access denied,
então você pode não ter o nome correto para a sua máquina na tabela user. Um problema comum é quando o valor de Host na entrada da tabela user especifica um nome de máquina não qualificado, mas as rotinas de resolução de nomes de seu sistema retornam
um nome qualificado completo do domínio (ou vice-versa). Por exemplo, se você tem uma entrada com o nome 'tcx' na tabela
user, mas seu DNS diz ao MySQL que o nome da máquina é 'tcx.subnet.se', a entrada não irá funcionar. Tente adicionar
um registro à tabela user que contenha o número IP de sua máquina como o valor da coluna Host. (Uma alternativa, seria adicionar um registro à tabela user com o valor de Host contendo um metacaracter, por exemplo, 'tcx.%'. Entretanto, o uso de nomes de máquinas terminando com ‘%’ é inseguro e não é recomendado!)
•
Se mysql -u nome_usuário test funciona mas mysql -u nome_usuário outro_bd não funconar, você não possui
uma entrada para outro_bd listado na tabela db.
•
Se mysql -u nome_usuário nome_bd funciona quando executado no próprio servidor, mas mysql -u nome_máquina
-u nome_usuário nome_bd não funciona quando executado em outra máquina cliente, você não possui o nome da máquina
191
Administração do Bancos de Dados MySQL
cliente listado na tabela user ou na tabela db.
•
Se você não estiver entendendo porque obtem Access denied, remova da tabela user todas as entradas da coluna Host que
contenham meta caracteres (entradas que contenham ‘$’ ou ‘_’). Um erro muito comum é inserir uma nova entrada com
Host='%' e User='algum usuário', pensando que isto irá permitir a você especificar localhost para conectar da mesma
máquina. A razão disto não funcionar é que os privilégios padrões incluem uma entrada com Host='localhost' e User=''.
Como esta entrada tem o valor 'localhost' em Host que é mais específica que '%', ela é usada no lugar da nova entrada
quando se conectar de localhost! O procedimento correto é inserir uma segunda entrada com Host='localhost' e
User='algum_usuário', ou remover a entrada com Host='localhost' e User= ''.
•
Se você obter o seguinte erro, você pode ter um problema com a tabela db ou a tabela host:
Access to database denied
Se a entrada selecionada da tabela db tiver um valor vazio na coluna Host, tenha certeza que exista uma ou mais entradas correspondentes na tabela host especificando quais máquinas aplicam-se à tabela db.
Se você obter o erro quando estiver utilizando comandos SQL SELECT ... INTO OUTFILE ou LOAD DATA INFILE, a entrada na tabela user provavelmente não tem o privilégio file habilitado.
•
Lembre-se que programas clientes irão usar parâmetros de conexões especificados em arquivos de configuração ou variáveis ambientais. See Apêndice F, Variáveis de Ambientes do MySQL. Se parecer que algum cliente está enviando parâmetros errados para a
conexão e você não os especificou na linha de comando, verifique seu ambiente e o arquivo .my.cnf no seu diretório home. Você
pode também conferir os arquivos de configurações do servidor MySQL, apesar de não ser interessante gravar configurações de cliente nestes arquivos. See Secção 4.1.2, “Arquivo de Opções my.cnf”. Se você obter a mensagem de acesso negado (Access
denied) quando estiver executando um cliente sem opções, tenha certeza que você não especificou uma senha antiga em nenhum
de seus arquivos de opções! See Secção 4.1.2, “Arquivo de Opções my.cnf”.
•
Se você fizer alterações para as tabelas de permissões diretamente (utilizando uma instrução INSERT ou UPDATE) e suas alterações
parecem ser ignoradas, lembre que você deve usar uma instrução FLUSH PRIVILEGES ou executar um comando mysqladmin
flush-privileges para o servidor ler novamente as tabelas com os privilégios. De outra forma, suas alterações não farão efeito
até que o servidor seja reiniciado. Lembre-se que depois de configurar a senha de root com um comando UPDATE, não será necessário especificar a senha até que você atualize os privilégios, pois o servidor ainda não saberá que você alterou a senha!
•
Se você tiver problemas de acesso com Perl, PHP, Python ou um programa ODBC, tente conectar ao servidor com mysql -u
nome_usuário nome_bd ou mysql -u nome_usuário -psua_senha nome_bd. Se você consegue conectar com o
cliente mysql, existe algum problema com seu programa e não o acesso aos privilégios (Note que não espaço entre -p e a senha;
você também pode utilizar a sintaxe --password=sua_senha para especificar a senha. Se você utilizar a opção -p sozinha, o
MySQL irá lhe solicitar a senha.)
•
Para testar, iniciae o daemon mysqld com a opção --skip-grant-tables. Então você pode alterar as tabelas de permissões
do MySQL e utilizar o script mysqlaccess para conferir se suas modificações fizeram o não o efeito desejado. Quando você estiver satisfeito com suas alterações, execute mysqladmin flush-privileges para dizer ao servidor mysqld para iniciar utilizando as novas tabelas com os privilégios. Nota: Recarregar as tabelas de permissões sobrescreve a opção -skip-grant-tables. Isto lhe permite dizer ao servidor para começar a utilizar as tabelas de permissões novamente sem reiniciá-lo.
•
Se tudo mais falhar, inicie o servidor mysqld com uma opção de depuração (por exemplo, --debug=d,general,query). Isto
irá imprimir informações de máquinas e usuários sobre tentativas de conexões, e também informações sobre cada comando disparado. See Secção E.1.2, “Criando Arquivos Trace (Rastreamento)”.
•
Se você tiver outros problemas com as tabelas de permissões do MySQL e sente que deve enviar o problema para a lista de discussão, sempre forneça um descarga das tabelas de permissões do seu MySQL. Você pode descarregar as tabelas com o comando
mysqldump mysql. Como sempre, envie seus problemas utilizando o script mysqlbug. See Secção 1.7.1.3, “Como relatar erros
ou problemas”. Em alguns casos você pode precisar reiniciar o mysqld com a opção --skip-grant-tables para executar o
mysqldump.
4.4. Gerenciamento das Contas dos Usuários no MySQL
4.4.1. A Sintaxe de GRANT e REVOKE
GRANT priv_type [(column_list)] [, tipo_priv [(column_list)] ...]
ON {tbl_name | * | *.* | db_name.*}
192
Administração do Bancos de Dados MySQL
TO user_name [IDENTIFIED BY [PASSWORD] 'password']
[, user_name [IDENTIFIED BY [PASSWORD] 'password'] ...]
[REQUIRE
NONE |
[{SSL| X509}]
[CIPHER cipher [AND]]
[ISSUER issuer [AND]]
[SUBJECT subject]]
[WITH [GRANT OPTION | MAX_QUERIES_PER_HOUR # |
MAX_UPDATES_PER_HOUR # |
MAX_CONNECTIONS_PER_HOUR #]]
REVOKE priv_type [(column_list)] [, priv_type [(column_list)] ...]
ON {tbl_name | * | *.* | db_name.*}
FROM user_name [, user_name ...]
O comando GRANT é implementado no MySQL versão 3.22.11 ou posterior. Para versões anteriores do MySQL, a instrução GRANT
não faz nada.
Os comandos GRANT e REVOKE permitem aos administradores do sistema criar usuários e conceder e revogar direitos aos usuários do
MySQL em quatro níveis de privilégios:
•
Nível Global
Privilégios globais aplicam para todos os bancos de dados em um determinado servidor. Estes privilégios são armazenados na tabela
mysql.user. GRANT ALL ON *.* e REVOKE ALL ON *.* concederão e revogarão apenas privilégios globais.
•
Nível dos bancos de dados
Privilégios de bancos de dados aplicam-se a todas as tabelas em um determinado banco de dados. Estes privilégios são armazenados
nas tabelas mysql.db e mysql.host. GRANT ALL ON db.* e REVOKE ALL ON db.* concederão e revogarão apenas
privilégios de banco de dados.
•
Nível das tabelas
Privilégios de tabelas aplicam-se a todas as colunas em uma determinada tabela. Estes privilégios são armazenados na tabela
mysql.tables_priv. GRANT ALL ON db.table e REVOKE ALL ON db.table concederão e revogarão apenas privilégios de tabelas.
•
Nível das colunas
Privilégios de colunas aplicam-se a uma única coluna em uma determinada tabela. Estes privilégios são armazenados na tabela
mysql.columns_priv.
Para as instruções GRANT e REVOKE, tipo_priv pode ser especificado como um dos seguintes:
ALL [PRIVILEGES]
Configura todos os privilégios simples exceto WITH GRANT OPTION
ALTER
Permite o uso de ALTER TABLE
CREATE
Permite o uso de CREATE TABLE
CREATE TEMPORARY TABLES
Permite o uso de CREATE TEMPORARY TABLE
DELETE
Permite o uso de DELETE
DROP
Permite o uso de DROP TABLE.
EXECUTE
Permite que o usuário execute stored procedures (MySQL 5.0)
FILE
Permite o uso de SELECT ... INTO OUTFILE e LOAD DATA INFILE.
INDEX
Permite o uso de CREATE INDEX e DROP INDEX
INSERT
Permite o uso de INSERT
LOCK TABLES
Permite o uso de LOCK TABLES em tabelas nas quais se tem o privilégio SELECT.
PROCESS
Permite o uso de SHOW FULL PROCESSLIST
REFERENCES
Para o futuro
RELOAD
Permite o uso de FLUSH
REPLICATION CLIENT
Da o direto ao usuário de perguntar onde o slave/master está.
193
Administração do Bancos de Dados MySQL
REPLICATION SLAVE
Necessário para a replicação dos slaves (para ler logs binário do master).
SELECT
Permite o uso de SELECT
SHOW DATABASES
SHOW DATABASES exibe todos os banco de dados.
SHUTDOWN
Permite o uso de mysqladmin shutdown
SUPER
Permite a conexão (uma vez) mesmo se max_connections tiverem sido alcançados e executa o
comando CHANGE MASTER, KILL thread, mysqladmin debug, PURGE MASTER
LOGS e SET GLOBAL
UPDATE
Permite o uso de UPDATE
USAGE
Sinônimo para ``sem privilégios.''
GRANT OPTION
Sinônimo para WITH GRANT OPTION
USAGE pode ser usado quando você quer criar um usuário sem privilégios.
Os privilégios CREATE TEMPORARY TABLES, EXECUTE, LOCK TABLES, REPLICATION ..., SHOW DATABASES e SUPER
são novos na versão 4.0.2. Para usar estes novos privilégios após atualizar para 4.0.2, você tem que executar o script
mysql_fix_privilege_tables. See Secção 2.5.6, “Atualizando a Tabela de Permissões”.
Em versões anteriores do MySQL, o privilégio PROCESS dá o mesmo direitos que o novo privilégio SUPER.
Para anular o privilégio grant de um usuário, utilize o valor tipo_priv de GRANT OPTION:
mysql> REVOKE GRANT OPTION ON ... FROM ...;
Os únicos valores de tipo_priv que você pode especificar para uma tabela são SELECT, INSERT, UPDATE, DELETE, CREATE,
DROP, GRANT, INDEX e ALTER.
Os únicos valores de tipo_priv que você pode especificar para uma coluna (isto é, quando você usar uma cláusula column_list)
são SELECT, INSERT e UPDATE.
O MySQL permite que você crie privilégios a nível de banco de dados mesmo se o banco de dados não existir para tornar fácil de se
preparar para o uso do banco de dados. Atualmente, no entanto, o MySQL não permite criar permissões de a nível de tabela se a tabela
não existir. O MySQL não revogará automaticamente qualquer privilégio, mesmo se você apagar uma tabela ou banco de dados.
Você pode configurar privilégios globais utilizando a sintaxe ON *.*. Você pode configurar privilégios de bancos de dados utilizando
a sintaxe ON nome_bd.*. Se você especificar ON * e estiver com algum banco de dados aberto, será configurado os privilégios somente para este banco de dados. (AVISO: Se você especificar ON * e você não tem possui um banco de dados aberto, irá afetar os privilégios globais!).
Note por favor Os metacaracteres ‘_’ e ‘%’ são permitidos na especificação dos nomes de bancos de dados em comandos GRANT. Isto
significa que se você deseja usar um caracater ‘_’ como parte de um nome de banco de dados, você deve especificá-lo como '\_' no comando GRANT, para prevenir o usuário de poder acessar bancos de dados adicionais que correspondam ao padrão do metacaracter, ex.,
GRANT ... ON `foo\_bar`.* TO ....
Para acomodar concessões de direitos para usuários de máquinas arbitrárias, o MySQL suporta a especificação do valor user_name
no formato usuário@máquina. Se você desejar especificar uma string user contendo caracteres especiais (como o ‘-’), ou uma
string contendo caracteres especiais ou meta caracteres (como o ‘%’), você pode colocar o usuário ou o nome de máquina entre aspas
(por exemplo, 'usuário-teste'@'máquina-teste').
Você pode especificar meta caracteres no nome da máquina. Por exemplo, user@"%.loc.gov" se aplica a user para qualquer máquina no domínio loc.gov, e user@"144.155.166.%" se aplica a user em qualquer máquina na subrede de classe C
144.155.166.
O formato simples user é sinônimo de user@"%".
O MySQL não suporta metacaracteres em nomes de usuários. Usuários anônimos são definidos inserindo entradas com User='' na tabela mysql.user ou criando um usuário com um nome vazio com o comando GRANT.
Nota: Se você permite o acesso de usuários anônimos ao seu servidor MySQL, você deve também concecder privilégios a todos os usuários locais como user@localhost porque, de outra forma, a entrada de usuário anônimo para a máquina local na tabela
mysql.user será usada quando o usuário tentar a conexão ao servidor MySQL da máquina local!
194
Administração do Bancos de Dados MySQL
Você pode verificar se isto se aplica a você executando a seguinte instrução:
mysql> SELECT Host,User FROM mysql.user WHERE User='';
No momento, GRANT suporta somente nomes de máquinas, tabelas bancos de dados e colunas até 60 caracteres. Um nome de usuário
pode ter até 16 caracteres.
Os privilégios para uma tabela ou coluna são formados através do OU lógico dos privilégios em cada um dos quatro níveis de privilégios. Por exemplo, se a tabela mysql.user especifica que um usuário tem um privilégio global select, isto não pode ser negado por
uma entrada no nível de banco de dados, tabela ou coluna.
Os privilégios para uma coluna podem ser calculados da seguinte forma:
privilégios globais
OR (privilégios de banco de dados AND privilégios de máquina)
OR privilégios de tabela
OR privilégios de coluna
Na maioria dos casos, os direitos a um usuário são atribuídos em apenas um dos níveis de privilégios, portanto a vida normalmente não
é tão complicada como mostrado acima. Os detalhes do procedimento de verificação dos privilégios são apresentados em Secção 4.3,
“Detalhes Gerais de Segurança e o Sistema de Privilégio de Acesso do MySQL”.
Se você concede privilégios para uma combinação de usuário e máquina que não existem na tabela mysql.user, um registro é adicionado e permanece lá até ser removido com um comando DELETE. Em outras palavras, GRANT pode criar registros na tabela user, mas
REVOKE não as removerá; para removê-las você deve usar a instrução explícita DELETE.
Na Versão 3.22.12 ou posterior do MySQL, se um novo usuário é criado ou se você possui privilégios de concessão globais, a senha do
usuário será especificada utilizando a cláusula IDENTIFIED BY, se uma for dada. Se o usuário já possui uma senha, ela é trocada pela
nova.
Se você não quiser enviar a senha em texto puro você pode usar a opção PASSWORD seguido de uma senha embaralhada da função SQL
PASSWORD() ou da função da API C make_scrambled_password(char *to, const char *password).
CUIDADO: Se você criar um novo usuário mas não especificar uma cláusula IDENTIFIED BY, o usuário não possuirá uma senha.
Isto não é seguro.
Senhas podem também ser configuradas com o comando SET PASSWORD. See Secção 5.5.6, “Sintaxe de SET”.
Se você conceder privilégios para um banco de dados, uma entrada na tabela mysql.db é criada se necessário. Quando todos os privilégios para o banco de dados forem removidos com REVOKE, este registro é removido.
Se um usuário não tem privilégios em uma tabela, a tabela não é mostrada quando o usuário solicita uma lista de tabelas (com a instrução SHOW TABLES por exemplo). O mesmo é verdade para SHOW DATABASES
A cláusula WITH GRANT OPTION dá ao usuário habilidade de fornecer à outros usuários quaisquer privilégios que ele tenha em um
nível específico de privilégio. Você deve ter cuidado ao fornecer o privilégio grant, pois dois usuários podem se unir para unir privilégios!
MAX_QUERIES_PER_HOUR #, MAX_UPDATES_PER_HOUR # e MAX_CONNECTIONS_PER_HOUR # sãp novos no MySQL versão 4.0.2. Estas opções limitam o número de consultas/atualizações e logins que o usuários pode fazer durente uma hora. Se # é 0
(padrão), então isto significa que não há limites para aquele usuário. See Secção 4.4.7, “Limitando os Recursos dos Usuários”. Nota: para especificar qualquer destas opções para um usuário existente sem adicionar outros privilégios adicionais, use GRANT USAGE ON
*.* ... WITH MAX_....
Você não pode conceder a outro usuário um privilégio que não possua; o privilégio GRANT possibilita fornecer somente os privilégios
que possuir.
Esteja ciente que quando conceder a um usuário o privilégio GRANT em um nível particular de privilégios, qualquer privilégio que o
usuário já possua (ou seja fornecido no futuro!) nesse nível também pode ser concedido por este usuário. Suponha que você conceda a
um usuário o privilégio INSERT em um banco de dados. Se você conceder o privilégio SELECT no banco de dados e especificar
WITH GRANT OPTION, o usuário além de poder repassar o privilégio SELECT poderá também repassar o insert. Se você concede o
privilégio UPDATE para o usuário no banco de dados, o usuário poderá conceder os privilégios INSERT, SELECT e UPDATE.
Você não deve conceder privilégios ALTER a um usuário comum. Se você fizer isto, o usuário pode tentar enganar o sistema de privilégios renomeando tabelas!
195
Administração do Bancos de Dados MySQL
Perceba que se você estiver utilizando privilégios de tabelas ou colunas, mesmo que para apenas um usuário, o servidor examina os privilégios de tabelas e colunas para todos os usuários e isto irá deixar o MySQL um pouco mais lento.
Quando o mysqld inicia, todos os privilégios são lidos na memória. Privilégios de bancos de dados, tabelas e colunas são iniciados um
vez, e privilégios ao nível de usuário fazem efeito na próxima vez que o usuário conectar. Modificações nas tabelas de permissões que
você realiza utilizando GRANT ou REVOKE são percebidas pelo servidor imediatamente. Se você modificar as tabelas de permissões
manualmente (utilizando INSERT, UPDATE, etc), você deve executar uma instrução FLUSH PRIVILEGES ou executar mysqladmin flush-privileges para dizer ao servidor para recarregar as tabelas de permissões. See Secção 4.4.3, “Quando as Alterações
nos Privilégios tem Efeito”.
As maiores diferenças entre o padrão SQL e versões MySQL de GRANT são:
•
No MySQL privilégios são fornecidos para uma combinação de usuário e máquina e não somente para um usuário.
•
O SQL-99 não possui privilégios no nível global ou de bancos de dados, e não suporta todos os tipos de privilégios que o MySQL
suporta. O MySQL não suporta os privilégios TRIGGER, EXECUTE ou UNDER do SQL-99.
•
Os privilégios do SQL-99 são estruturadados em uma maneira hierárquica. Se você remover um usuário, todos os privilégios do
usuário são removidos. No MySQL os privilégios concedidos não são removidos automaticamente, mas você deve removê-los se
necessário.
•
Se no MySQL você possuir o privilégio INSERT em somente parte das colunas em uma tabela, você pode executar instruções INSERT na tabela; As colunas em que você não tem o privilégio INSERT irão receber seus valores padrões. O SQL-99 necessita que
você tenha o privilégio INSERT em todas as colunas.
•
Quando você remove uma tabela no SQL-99, todos os privilégios para a tabela são removidos. Se você remover um privilégio no
SQL-99, todos os privilégios que foram concedidos baseado neste privilégio são também removidos. No MySQL, privilégios só podem ser removidos com comandos REVOKE explícitos ou manipulando as tabelas de permissões do MySQL.
Para uma descrição do uso de REQUIRE, veja Secção 4.4.10, “Usando Conexões Seguras”.
4.4.2. Nomes de Usuários e Senhas do MySQL
Existem várias diferenças entre a forma que nomes de usuários e senhas são usados pelo MySQL e a forma que são usados pelo Unix ou
Windows:
•
Nomes de usuários, como usado pelo MySQL para propósitos de autenticação, não tem nenhuma relação com os nomes de usuários
do Unix (nomes de login) ou nomes de usuários Windows. A maioria dos clientes MySQL, por padrão, tentam se conectar utilizando o nome de usuário atual do Unix como o nome de usuário no MySQL, mas isto existe somente por conveniência. Programas clientes permite especificar um nome diferente com as opções -u ou --user. Isto significa que você não pode tornar um banco de
dados seguro a menos que todos os usuários do MySQL possuam senhas. Qualquer um pode tentar se conectar ao servidor utilizando qualquer nome, e eles se conectarão com qualquer nome que não possua uma senha.
•
Nomes de usuários MySQL podem ter o tamanho de até 16 caracteres; Nomes de usuário Unix normalmente são limitados até 8 caracteres.
•
Senhas MySQL não tem nenhuma relação com senhas Unix. Não existe nenhuma associação entre a senha em que você utiliza para
logar-se a uma máquina Unix e a senha que é utilizada para acessar um banco de dados na mesma máquina.
•
O MySQL criptografa senhas utilizando um algorítimo diferente que o utilizado pelo processo de login do Unix. Veja as descrições
das funções PASSWORD() e ENCRYPT() em Secção 6.3.6.2, “Funções Diversas”. Perceba que mesmo que a senha é armazenada
'embaralhada', o conhecimento da sua senha 'embaralhada' é o suficiente para conseguir se conectar ao servidor MySQL!
A partir da versão 4.1, o MySQL emprega um mecanismo de senha e login diferentes que é seguro mesmo se for feito um sniff no
pacote TCP/IP e/ou o banco de dados mysql for capturado.
Usuários MySQL e seus privilégios são criados normalmente com o comando GRANT, See Secção 4.4.1, “A Sintaxe de GRANT e REVOKE”.
Quando você se conecta a um servidor MySQL com um cliente de linha de comando você pode especificar a senha com -password=sua-senha. See Secção 4.3.8, “Conectando ao Servidor MySQL”.
196
Administração do Bancos de Dados MySQL
mysql --user=monty --password=guess nome_do_banco
Se você deseja que o cliente lhe solicite a senha, deve ser especificado o parâmetro --password sem nenhum argumento
mysql --user=monty --password nome_do_banco
ou no formato curto:
mysql -u monty -p nome_do_banco
Perceba que no último exemplo a senha não é 'nome_do_banco'.
Se você deseja usar a opção -p para fornecer uma senha você deve fazer assim:
mysql -u monty -pguess database_name
Em alguns sistemas, a chamada da biblioteca que é utilizada pelo MySQL para solicitar por uma senha corta automaticamente a senha
para 8 caracteres. Internamente o MySQL não limita o tamanho limite da senha.
4.4.3. Quando as Alterações nos Privilégios tem Efeito
Quando o mysqld inicia, todas o conteúdo das tabelas de permissões são lidos em memória e tem efeito neste momento.
As modificações das tabelas de permissões que você realiza utilizando GRANT, REVOKE ou SET PASSWORD são imediatamente reconhecidas pelo servidor.
Se você alterar as tabelas de permissões manualmente (utilizando INSERT, UPDATE, etc), você deve executar a instrução FLUSH
PRIVILEGES ou executar mysqladmin flush-privileges ou mysqladmin reload para dizer ao servidor para recarregar
as tabelas de permissões. De outra forma suas alterações não terão efeito até que o servidor seja reiniciado. Se você alterar as tabelas de
permissões manualmente mas se esquecer de recarregar os privilégios, suas alteração vão parecer não ter feito nenhuma diferença!
Quando o servidor reconhecer que as tabelas de permissões foram alteradas, conexões existentes são afetadas da seguinte forma:
•
Alterações nos privilégios de tabelas e colunas fazem efeito com a próxima requisição do cliente.
•
Alterações nos privilégios de bancos de dados fazem efeito no próximo comando USE nome_bd.
•
Alterações nos privilégios globais e alterações de senhas fazem efeito na próxima vez que o cliente conectar.
4.4.4. Configurando os Privilégios Iniciais do MySQL
Depois de instalar o MySQL, você configura os privilégios iniciais dos acessos executando scripts/mysql_install_db. See
Secção 2.3.1, “Visão geral da instalação rápida”. O script mysql_install_db inicia o servidor mysqld, depois inicializa as tabelas
de permissões com a seguinte configuração dos privilégios:
•
O usuário root do MySQL é criado como um superusuário que pode fazer qualquer coisa. Conexões devem ser feitas através da
máquina local.
NOTA: A senha inicial de root é vazia, portanto qualquer um que conectar como root sem senha terá direito a todos os privilégios.
•
Um usuário anônimo é criado e pode fazer o que desejar com bancos de dados com nome 'test' ou iniciando com 'test_'.
Conexões devem ser feitas da máquina local. Isto significa que usuários locais podem se conectar sem senha e serem tratados como
usuários anônimos.
•
Outros privilégios são negados. Por exemplo, usuários normais não podem executar mysqladmin ou mysqladmin processlist.
NOTA: Os privilégios padrões são diferentes no Windows. See Secção 2.1.1.8, “Executando o MySQL no Windows”.
197
Administração do Bancos de Dados MySQL
Como sua instação inicialmente é parcialmente aberta, uma das primeiras coisas que você deve fazer é especificar uma senha para o
usuário root do MySQL. Você pode fazer isto como a seguir (perceba que a senha foi especificada utilizando a função
PASSWORD()):
shell> mysql -u root mysql
mysql> SET PASSWORD FOR root@localhost=PASSWORD('nova_senha');
Substitua 'nova_senha' pela senha que você deseja usar.
Se você souber o que esta fazendo, você também pode manipular diretamente a tabela privilégios:
shell> mysql -u root mysql
mysql> UPDATE user SET Password=PASSWORD('nova_senha')
->
WHERE user='root';
mysql> FLUSH PRIVILEGES;
Outra forma de configurar a senha é utilizando o comando mysqladmin:
shell> mysqladmin -u root password nova_senha
Somente usuários com acesso de escrita/atualização ao banco de dados mysql podem alterar a senha de outros usuários. Todos os usuários comuns (não os anônimos) podem alterar somente a própria senha com um dos comandos acima ou com SET PASSWORD=PASSWORD('nova_senha').
Perceba que se você atualizar a senha na tabela user diretamente utilizando UPDATE, você deve dizer ao servidor para reler as tabelas
de permissões (com FLUSH PRIVILEGES), de outra forma a alteração não seria notificada.
Uma vez que a senha de root foi configurada, você deve informar a senha quando se conectar ao servidor MySQL como root.
Você pode desejar deixar a senha de root em branco para que você não precise especificá-la quando realizar configurações adicionais
ou testes. Entretanto, tenha certeza de configurá-la antes de utilizar sua instalação para qualquer ambiente de produção.
Veja o script scripts/mysql_install_db para ver como são configurados os privilégios padrões. Você pode usar isto como
uma base para ver como adicionar outros usuários.
Se você deseja que os privilégios iniciais sejam diferentes do descrito acima, é possível modificar o script mysql_install_db antes
de executá-lo.
Para recriar as tabelas de permissões completamente, remova todos os arquivos .frm .MYI e .MYD no diretório contendo o banco de
dados mysql. (Este é o diretório chamado mysql sob o diretório do banco de dados, que é listado quando você executa mysqld -help.) Depois execute o script mysql_install_db, possivelmente depois de editá-lo para criar os privilégios desejáveis.
NOTA: Para versões do MySQL mais antigas que a versão 3.22.10, você não deve apagar os arquivos .frm. Se você fizer isso acidentalmente, você deve voltá-los a partir de sua distribuição MySQL antes de executar mysql_install_db.
4.4.5. Adicionando Novos Usuários ao MySQL
Existem duas maneiras de adicionar usuários: utilizando instruções GRANT ou manipulando as tabelas de permissões do MySQL diretamente. O método preferido é utilizar instruções GRANT, porque elas são mais concisas e menos propensas a erros. See Secção 4.4.1, “A
Sintaxe de GRANT e REVOKE”.
Existem vários programas de colaboradores (como o phpMyAdmin) que podem ser utilizados para criar e administrar usuários. See
Apêndice B, Contribuição de Programas.
Os exemplos abaixo mostram como usar o cliente mysql para configurar novos usuários. Estes exemplos assumem que privilégios são
configurados de acordo com os padrões descritos na seção anterior. Isto significa que para fazer alterações, você deve se conectar na
mesma máquina em que o mysqld está executando, você deve se conectar com o usuário root, e o usuário root deve ter os privilégios inster ao banco de dados mysql e o administrativo reload. Também, se você alterou a senha do usuário root, você deve especificá-la para os comandos mysql abaixo.
Primeiro, use o programa mysql para se conectar ao servidor como o usuário root do MySQL:
shell> mysql --user=root mysql
Você pode adicionar novos usuários utilizando instruções GRANT:
198
Administração do Bancos de Dados MySQL
mysql> GRANT ALL PRIVILEGES ON *.* TO monty@localhost
IDENTIFIED BY 'alguma_senha' WITH GRANT OPTION;
mysql> GRANT ALL PRIVILEGES ON *.* TO monty@'%'
IDENTIFIED BY 'alguma_senha' WITH GRANT OPTION;
mysql> GRANT RELOAD,PROCESS ON *.* TO admin@localhost;
mysql> GRANT USAGE ON *.* TO dummy@localhost;
Estas instruções GRANT configuram três novos usuários:
•
monty
Um superusuário completo que pode conectar ao servidor de qualquer lugar, mas deve utilizar uma senha 'alguma_senha' para
fazer isto. Perceba que devemos utilizar instruções GRANT para monty@localhost e monty@"%". Se nós não adicionarmos a
entrada com localhost, a entrada para o usuário anônimo para localhost que é criada por mysql_install_db toma precedência quando nos conectarmos da máquina local, porque ele contem um campo Host com um valor mais específico e também
vem antes na ordenação da tabela user.
•
admin
Um usuário que possa conectar de localhost sem uma senha e que é concedido os privilégios administrativos reload e process.
Isto permite ao usuário a execução dos comandos mysqladmin reload, mysqladmin refresh e mysqladmin flush*, bem como o mysqladmin processlist. Nenhum privilégio a nível de bancos de dados é concedido. (Depois eles podem
ser adicionados utilizando instruções GRANT adicionais.)
•
dummy
Um usuário que pode conectar sem uma senha, mas somente na máquina local. Não são concedidos nenhum privilégio---o tipo de
privilégio USAGE permite a criação de um usuário sem privilégios. Ele tem o efeito de criar todos os privilégios globais com 'N'.
Considera-se que você irá conceder privilégios específicos a conta posteriormente.
Também é possível adicionar a mesma informação de acesso do usuário diretamente, utilizando instruções INSERT e depois dizendo ao
servidor para recarregar as tabelas de permissões:
shell> mysql --user=root mysql
mysql> INSERT INTO user VALUES('localhost','monty',PASSWORD('alguma_senha'),
'Y','Y','Y','Y','Y','Y','Y','Y','Y','Y','Y','Y','Y','Y');
mysql> INSERT INTO user VALUES('%','monty',PASSWORD('alguma_senha'),
'Y','Y','Y','Y','Y','Y','Y','Y','Y','Y','Y','Y','Y','Y');
mysql> INSERT INTO user SET Host='localhost',User='admin',
Reload_priv='Y', Process_priv='Y';
mysql> INSERT INTO user (Host,User,Password)
VALUES('localhost','dummy','');
mysql> FLUSH PRIVILEGES;
Dependendo da sua versão do MySQL, você pode precisar utilizar um número diferente de valores 'Y' acima. (Versões anteriores à
versão 3.22.11 tem menos campos de privilégios, e posteriores a 4.02 têm mais). Para o usuário admin, a maior sintaxe legível de INSERT usando SET que está disponível a partir da versão 3.22.11 é a utilizada.
Note que para configurar um superusuário, você só precisar criar uma entrada na tabela user com os campos de privilégios configurados para 'Y'. Não é necessário gerar entradas nas tabelas db ou host.
Na última instrução INSERT (para o usuário dummy), apenas as colunas Host, User e Password nos registros da tabela user tem
valores atribuídos. Nenhuma das colunas de privilégios são definidas explicitamente, assim o MySQL atribui a todas o valor padrão de
'N'. Isto é a mesma coisa que o GRANT USAGE faz.
O seguinte exemplo adiciona um usuário custom que pode acessar o banco de dados bankaccout apenas do localhost, o banco
de dados expenses somente de whitehouse.gov e o banco de dados customer de todas de server.domain. Ele deseja utilizar a senha obscure das três máquinas.
Para configurar os privilégios deste usuário utilizando instruções GRANT, execute estes comandos:
shell> mysql --user=root mysql
mysql> GRANT SELECT,INSERT,UPDATE,DELETE,CREATE,DROP
->
ON bankaccount.*
->
TO custom@localhost
->
IDENTIFIED BY 'obscure';
mysql> GRANT SELECT,INSERT,UPDATE,DELETE,CREATE,DROP
->
ON expenses.*
->
TO custom@'whitehouse.gov'
199
Administração do Bancos de Dados MySQL
->
IDENTIFIED BY 'obscure';
mysql> GRANT SELECT,INSERT,UPDATE,DELETE,CREATE,DROP
->
ON customer.*
->
TO custom@'server.domain'
->
IDENTIFIED BY 'obscure';
Para configurar os privilégios do usuário modificiando as tabelas de permissões diretamente, utilize estes comandos (perceba o FLUSH
PRIVILEGES no final):
shell>
mysql>
->
mysql>
->
mysql>
->
mysql>
->
->
->
->
mysql>
->
->
->
->
mysql>
->
->
->
mysql --user=root mysql
INSERT INTO user (Host,User,Password)
VALUES('localhost','custom',PASSWORD('obscure'));
INSERT INTO user (Host,User,Password)
VALUES('whitehouse.gov','custom',PASSWORD('obscure'));
INSERT INTO user (Host,User,Password)
VALUES('server.domain','custom',PASSWORD('obscure'));
INSERT INTO db
(Host,Db,User,Select_priv,Insert_priv,Update_priv,Delete_priv,
Create_priv,Drop_priv)
VALUES
('localhost','bankaccount','custom','Y','Y','Y','Y','Y','Y');
INSERT INTO db
(Host,Db,User,Select_priv,Insert_priv,Update_priv,Delete_priv,
Create_priv,Drop_priv)
VALUES
('whitehouse.gov','expenses','custom','Y','Y','Y','Y','Y','Y');
INSERT INTO db
(Host,Db,User,Select_priv,Insert_priv,Update_priv,Delete_priv,
Create_priv,Drop_priv)
VALUES('server.domain','customer','custom','Y','Y','Y','Y','Y','Y');
Como no exemplo anterior que usaram as instruções INSERT, você pode precisar de usar um número diferentes de valores 'Y', dependendo de sua versão do MySQL.
As primeiras três instruções INSERT adicionam entradas na tabela user que permite ao usuário custom conectar a partir de várias
máquinas com a senha determinada, mas não concede permissões ao mesmo (todos os privilégios são configurados com o valor padrão
de 'N'). As próximas três instruções INSERT adicionam entradas na tabela db que concedem privilégios à custom para os bancos de
dados bankaccount, expenses e customer, mas só quando acessados à partir das máquinas apropriadas. Normalmente, depois
de modificar as tabelas de permissões diretamente, você deve dizer ao servidor para recarregá-las (com FLUSH PRIVILEGES) para
que as alterações nos privilégios tenham efeito.
Se você deseja fornecer a um usuário específico acesso de qualquer máquina em um determinado domínio (por exemplo, meudomínio.com), você pode utilizar uma instrução GRANT como a seguir:
mysql> GRANT ...
->
ON *.*
->
TO myusername@'%.mydomain.com'
->
IDENTIFIED BY 'mypassword';
Para realizar a mesma coisa modificando diretamente as tabelas de permissões, faça isto:
mysql> INSERT INTO user VALUES ('%.meudominio, 'meunomedeusuario'
PASSWORD('minhasenha'),...);
mysql> FLUSH PRIVILEGES;
4.4.6. Deletando Usuários do MySQL
DROP USER nome_usuario
Este comando foi adicionado ao MySQL 4.1.1.
Ele apaga um usuário que não possua nenhum privilágio.
Para deletar um usuário do MySQL você usar o seguinte procedimento, realizando os passos na ordem mostrada.
1.
Verifique quais privilégios o usuário tem com SHOW PRIVILEGES. See Secção 4.6.8.11, “SHOW PRIVILEGES”.
2.
Delete todos os privilégios do usuário com REVOKE. See Secção 4.4.1, “A Sintaxe de GRANT e REVOKE”.
3.
Delete o usuário com DROP USER.
200
Administração do Bancos de Dados MySQL
Se você estiver usando uma versão mais antiga do MySQL você deve primeiro revogar os privilégios e então deletar o usuário com:
DELETE FROM mysql.user WHERE user='username' and host='hostname';
FLUSH PRIVILEGES;
4.4.7. Limitando os Recursos dos Usuários
A partir do MySQL 4.0.2 pode se limitar certos recursos por usuários.
Até então, o único método disponível de limitação de uso do servidor MySQL era canfigurar a variável de inicialização
max_user_connections para um valor diferente de zero. Mas este método é estritamente global e não permite o gerenciamento de
usuários individuais, o que pode ser de interresse particular do Provedor de Serviços Internet.
Consequentemente, o gerenciamento de três recursos é introduzido no nível de usuário individual:
•
Número de todas as consultas por hora: Todos os comandos que podiam ser executados por um usuário.
•
Número de todas as atualizações por hora: Qualquer comando que altera qualquer tabela ou banco de dados.
•
Númeor de conexões feitas por hora: Novas conexões abertas por hora.
Um usuário no contexto mencionado acima é uma única entrada na tabela user, que é identificada unicamente por suas colunas user
e host.
Todos os usuários não são limitados por padrão no uso dos recursos acima, a menos que os limites sejam garantidos a eles. Estes limites
podem ser concedidos apenas através do GRANT (*.*) global, usando esta sintaxe:
GRANT ... WITH MAX_QUERIES_PER_HOUR N1
MAX_UPDATES_PER_HOUR N2
MAX_CONNECTIONS_PER_HOUR N3;
Pode-se especificar qualquer combinação dos recursos acima. N1, N2 e N3 são inteiros e significam contagem/hora.
Se os usuários alcançam o limite de conexões dentro de uma hora, não será aceita mais nenhuma conexão até o fim desta hora. De forma parecida se o usuário alcança o limite do número de consultas ou atualizações, consultas ou atualizações adicionais serão rejeitadas
até que a hora acabe. Em todos os casos, uma mensagem de erro apropriada é enviada.
Os valores atualmente usados por um usuário em particular pode ser descarregados (zerados) enviando uma instrução GRANT com qualquer das cláusulas acima, incluíndo uma instrução GRANT com os valores atuais.
Os valores atuais para todos os usuários para todos os usuários serão descarregados se os privilégios forem recarregados (no servidor ou
usando mysqladmin reload) ou se o comando FLUSH USER_RESOURCES é executado.
O resurso está habilitado assim que e concedido a um único usuário qualquer das cláusulas GRANT de limitação.
Como um prerequisito para a habilitação deste recurso, a tabela user no banco de dados mysql deve conter as colunas adicionais, como definido no script de criação de tabelas mysql_install_db e mysql_install_db.sh no subdiretório scripts.
4.4.8. Configurando Senhas
Na maioria dos casos você deve utilizar GRANT para configurar seus usuários e senhas, portanto, as informações exibidas a seguir são
aplicadas somentes para usuários avançados. See Secção 4.4.1, “A Sintaxe de GRANT e REVOKE”.
Os exemplos nas seções precedentes ilustram um princípio importante: quando você armazena uma senha não-vazia utilizando INSERT
ou UPDATE você deve utilizar a função PASSWORD() para criptografá-la. Isto é porque a tabela user armazena senhas na forma criptografada, e não como texto puro. Se você esquecer deste fato, é provável que você possa tentar configurar senhas desta forma:
shell> mysql -u root mysql
mysql> INSERT INTO user (Host,User,Password)
VALUES('%','jeffrey','biscuit');
mysql> FLUSH PRIVILEGES;
O resultado é que o valor 'biscuit' é armazenado como a senha na tabela user. Quando o usuário jeffrey tentar se conectar ao
201
Administração do Bancos de Dados MySQL
servidor utilizando esta senha, o cliente mysql a criptografa utilizando a função PASSWORD(), gerando um vetor de autenticação baseado em uma senha criptografada e um número randômico, obtido do servidor, e envia o resultado ao servidor. O servidor usa o valor
do campo password na tabela user (que é o valor 'biscuit' não criptografado ) para realizar os mesmos cálculos e comparar
os resultados. A comparação falha e o servidor rejeita a conexão:
shell> mysql -u jeffrey -pbiscuit test
Access denied
As senhas devem ser criptografadas quando elas são inseridas na tabela user, portanto a instrução INSERT deveria ter sido informada
no seguinte formato:
mysql> INSERT INTO user (Host,User,Password)
VALUES('%','jeffrey',PASSWORD('biscuit'));
Você deve também utilizar a função PASSWORD() quando utilizar instruções SET PASSWORD:
mysql> SET PASSWORD FOR jeffrey@"%" = PASSWORD('biscuit');
Se você configurar senhas utilizando a instrução GRANT ... IDENTIFIED BY ou o comando mysqladmin password, a função PASSWORD() é desnecessária. Ambos tomam o cuidado de criptografar a senha para você, então você deve especificar a senha
'biscuit' desta forma:
mysql> GRANT USAGE ON *.* TO jeffrey@"%" IDENTIFIED BY 'biscuit';
ou
shell> mysqladmin -u jeffrey password biscuit
NOTA: PASSWORD() é diferente da senha criptografada do Unix.
4.4.9. Mantendo Sua Senha Segura
Não é aconselhável especificar uma senha de uma forma que a exponha e possa ser descoberta por outros usuários. Os métodos que você pode usar para especificar sua senha quando executar programas clientes são listados abaixo, juntamente com as determinações de
riscos de cada método:
•
Nunca forneça a um usuário normal acesso à tabela mysql.user. O conhecimento de uma senha criptografada possibilita a conexão como este usuário. As senhas só estão embaralhadas para que não seja possível chegar à senha real que foi usada (acontece muito a utilização de senhas similares em outras aplicações).
•
Uso da opção -psua_senha ou --password=sua_senha na linha de comando. Isto é conveniente mas inseguro, porque sua
senha se torna visível para programas de informação do sistema (como no ps) que pode ser chamado por outros usuários para exibir
linhas de comando. (clientes MySQL normalmente gravam zeros em cima do argumento da linha de comando durante sua sequência
de inicialização, mas ainda existe um breve intervalo no qual o valor está visível.)
•
Uso das opções -p ou --pasword (sem especificar o valor sua_senha). Neste caso, o programa cliente solicita a senha do terminal:
shell> mysql -u user_name -p
Enter password: ********
Os caracteres ‘*’ representam sua senha.
É mais seguro digitar sua senha desta forma do que especificá-la na linha de comando porque ela não fica visível a outros usuários.
Entretanto este método de digitar uma senha é válido somente para programas que você executa de forma interativa. Se você deseja
chamar um cliente de um script que não execute interativamente, não existirá oportunidade de digitar a senha do terminal. Em alguns sistemas, você pode descobrir que a primeira linha do seu script é lida e interpretada (incorretamente) como sua senha!
•
Armazenar a sua senha em um arquivo de configuração. Por exemplo, você pode listar sua senha na seção [client] do arquivo
.my.cnf no seu diretório home:
[client]
password=sua_senha
202
Administração do Bancos de Dados MySQL
Se você armazenar sua senha em um arquivo .my.cnf, o arquivo não pode ser lido por seu grupo ou pelos outros usuários. Tenha
certeza que o modo de acesso do arquivo é 400 ou 600 See Secção 4.1.2, “Arquivo de Opções my.cnf”.
•
Você pode armazenar sua senha na variável de ambiente MYSQL_PWD, mas este método deve ser considerado extremamente inseguro e não deve ser usado. Algumas versões de ps incluem uma opção para exibir o ambiente de processos em execução; sua senha
estaria em texto puro para a leitura para todos os usuários. Mesmo em sistemas sem esta versão do ps, seria imprudência assumir
que não existe outro método para observar o ambiente de processos. See Apêndice F, Variáveis de Ambientes do MySQL.
Em resumo, os métodos mais seguros seriam que o programa cliente solicitasse a senha ou especificar a senha em um arquivo
.my.cnf corretamente protegido.
4.4.10. Usando Conexões Seguras
4.4.10.1. Conceitos Basicos
A partir da versão 4.0.0, o MySQL tem suporte a conexões cri[ptografadas com SSL. Para entender como o MySQL usa SSL, é necessário explicar alguns conceits básicos de SSL e X509. A pessoal que já estão familiarizada com eles podem saltar esta parte.
Por padrão o MySQL não usa conexões criptografadas entre o cliente e o servidor. Isto significa que qualquer um pode observar todo o
tráfico e ver os dados enviados e recebidos. Podiase até mesmo alterar os dados enquanto eles estavam em transito entre o cliente e o
servidor. Algumas vezes você precisao mover informações sobre redes públicas de um modo seguro; em tais casos, usar uma conexão
sem criptografia é inaceitável.
SSL é um protocolo que utiliza diferentes algorítimos de criptografia para assegurar que os dados recebidos por uma rede pública são
confiáveis. Ele tem um mecanismo para detectar qualquer alteração, perda ou reenvio de dados. SSL também incorpora algoritmos para
reconhecer e fornecer identidades de verificação usando o padrão X509.
Criptografia é o modo de tornar qualquer tipo de dado ilegível. De fato, as práticas de hoje precisam de muitos elementos de segurança
adicionais para algoritmos de criptografia. Eles devem resistir a muitos tipos de atques conhecidos como apenas alterando a ordem da
mensagem criptografada ou emviando o dado duas vezes.
X509 é um padrão que torna possível identificar alguém na Internet. Ele é mais comumente usado em aplicações e-commerce. Em termos básicos, deve haver algumas empresas (chamadas ``Autoridades de Certificação'') que atribuem certificados eletrônicos para qualquer um que precise deles. Os certificados se baseiam em algorítmos de criptografia assimétricos que possuem duas chaves de criptografia (uma chave pública e uma chave secreta). Um proprietário de certificado pode provar a sua identidade mostrnado este certificado
para outra parte. Um certificado consiste das chaves públicas do proprietário. Qualquer dados criptografado com esta chave pública pode ser descriptografada apenas usando a chave secreta correspondente, que é guardada pelo dono do certificado.
O MySQL não utiliza conexões criptografadas por padrão, porque fazendo isto tornaria o protocolo cliente/servidor muito lento. Qualquer tipo de funcionalidade adiocional exige que o conputador faça um trabalho adicional e a criptografia de dados é uma operação intensiva da CPU que exige tempo e pode atrasar o MySQL nas tarefas principais. Por padrão o MySQL é ajustado para ser o mais rápido
possível.
Se você precisa de mais informações sobre SSL, X509 ou criptografia, você deve usar se mecanismo de busca favorita na Internet para
procurar sobre o assunto que está interessado.
4.4.10.2. Exigências
Para conseguir conexões seguras para trabalhar com o MySQL você deve fazer o seguinte:
1.
Insatale o biblioteca OpenSSL. Testamos o MySQL com OpenSSL 0.9.6. http://www.openssl.org/.
2.
Configure o MySQL com --with-vio --with-openssl.
3.
Se você estiver usando um instalação antiga do MySQL, você tem que atualizar a sua tabela mysql.user com algumas novas
colunas relacionadas a SSL. Isto é necessário se suas tabelas de permissões são de uma versão anterior ao MySQL 4.0.0. O procedimento está descrito em Secção 2.5.6, “Atualizando a Tabela de Permissões”.
4.
Você pode verificar se um servidor mysqld em execução suporta OpenSSL examinando se SHOW VARIABLES LIKE 'have_openssl' retorna YES.
203
Administração do Bancos de Dados MySQL
4.4.10.3. Configurando Certificados SSL para o MySQL
Aqui está um exemplo para configurar certificados SSL para o MySQL:
DIR=`pwd`/openssl
PRIV=$DIR/private
mkdir $DIR $PRIV $DIR/newcerts
cp /usr/share/ssl/openssl.cnf $DIR
replace ./demoCA $DIR -- $DIR/openssl.cnf
# Crie os aarquivos necessário: $database, $serial e o diretório
$new_certs_dir (opcional)
touch $DIR/index.txt
echo "01" > $DIR/serial
#
# Geração do Certificate Authority(CA)
#
openssl req -new -x509 -keyout $PRIV/cakey.pem -out $DIR/cacert.pem \
-config $DIR/openssl.cnf
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
Saída exemplo:
Using configuration from /home/monty/openssl/openssl.cnf
Generating a 1024 bit RSA private key
................++++++
.........++++++
writing new private key to '/home/monty/openssl/private/cakey.pem'
Enter PEM pass phrase:
Verifying password - Enter PEM pass phrase:
----You are about to be asked to enter information that will be incorporated
into your certificate request.
What you are about to enter is what is called a Distinguished Name or a DN.
There are quite a few fields but you can leave some blank
For some fields there will be a default value,
If you enter '.', the field will be left blank.
----Country Name (2 letter code) [AU]:FI
State or Province Name (full name) [Some-State]:.
Locality Name (eg, city) []:
Organization Name (eg, company) [Internet Widgits Pty Ltd]:MySQL AB
Organizational Unit Name (eg, section) []:
Common Name (eg, YOUR name) []:MySQL admin
Email Address []:
#
# Create server request and key
#
openssl req -new -keyout $DIR/server-key.pem -out \
$DIR/server-req.pem -days 3600 -config $DIR/openssl.cnf
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
Saída exemplo:
Using configuration from /home/monty/openssl/openssl.cnf
Generating a 1024 bit RSA private key
..++++++
..........++++++
writing new private key to '/home/monty/openssl/server-key.pem'
Enter PEM pass phrase:
Verifying password - Enter PEM pass phrase:
----You are about to be asked to enter information that will be incorporated
into your certificate request.
What you are about to enter is what is called a Distinguished Name or a DN.
There are quite a few fields but you can leave some blank
For some fields there will be a default value,
If you enter '.', the field will be left blank.
----Country Name (2 letter code) [AU]:FI
State or Province Name (full name) [Some-State]:.
Locality Name (eg, city) []:
Organization Name (eg, company) [Internet Widgits Pty Ltd]:MySQL AB
Organizational Unit Name (eg, section) []:
Common Name (eg, YOUR name) []:MySQL server
Email Address []:
Please enter the following 'extra' attributes
to be sent with your certificate request
A challenge password []:
An optional company name []:
#
# Remove the passphrase from the key (optional)
#
openssl rsa -in $DIR/server-key.pem -out $DIR/server-key.pem
204
Administração do Bancos de Dados MySQL
#
# Assina o certificado do servidor
#
openssl ca -policy policy_anything -out $DIR/server-cert.pem \
-config $DIR/openssl.cnf -infiles $DIR/server-req.pem
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
Saída exemplo:
Using configuration from /home/monty/openssl/openssl.cnf
Enter PEM pass phrase:
Check that the request matches the signature
Signature ok
The Subjects Distinguished Name is as follows
countryName
:PRINTABLE:'FI'
organizationName
:PRINTABLE:'MySQL AB'
commonName
:PRINTABLE:'MySQL admin'
Certificate is to be certified until Sep 13 14:22:46 2003 GMT (365 days)
Sign the certificate? [y/n]:y
1 out of 1 certificate requests certified, commit? [y/n]y
Write out database with 1 new entries
Data Base Updated
#
# Create client request and key
#
openssl req -new -keyout $DIR/client-key.pem -out \
$DIR/client-req.pem -days 3600 -config $DIR/openssl.cnf
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
Saída exemplo:
Using configuration from /home/monty/openssl/openssl.cnf
Generating a 1024 bit RSA private key
.....................................++++++
.............................................++++++
writing new private key to '/home/monty/openssl/client-key.pem'
Enter PEM pass phrase:
Verifying password - Enter PEM pass phrase:
----You are about to be asked to enter information that will be incorporated
into your certificate request.
What you are about to enter is what is called a Distinguished Name or a DN.
There are quite a few fields but you can leave some blank
For some fields there will be a default value,
If you enter '.', the field will be left blank.
----Country Name (2 letter code) [AU]:FI
State or Province Name (full name) [Some-State]:.
Locality Name (eg, city) []:
Organization Name (eg, company) [Internet Widgits Pty Ltd]:MySQL AB
Organizational Unit Name (eg, section) []:
Common Name (eg, YOUR name) []:MySQL user
Email Address []:
Please enter the following 'extra' attributes
to be sent with your certificate request
A challenge password []:
An optional company name []:
#
# Remove a passphrase from the key (optional)
#
openssl rsa -in $DIR/client-key.pem -out $DIR/client-key.pem
#
# Sign client cert
#
openssl ca -policy policy_anything -out $DIR/client-cert.pem \
-config $DIR/openssl.cnf -infiles $DIR/client-req.pem
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
Saída exemplo:
Using configuration from /home/monty/openssl/openssl.cnf
Enter PEM pass phrase:
Check that the request matches the signature
Signature ok
The Subjects Distinguished Name is as follows
countryName
:PRINTABLE:'FI'
organizationName
:PRINTABLE:'MySQL AB'
commonName
:PRINTABLE:'MySQL user'
Certificate is to be certified until Sep 13 16:45:17 2003 GMT (365 days)
Sign the certificate? [y/n]:y
1 out of 1 certificate requests certified, commit? [y/n]y
Write out database with 1 new entries
Data Base Updated
#
# Create a my.cnf file that you can use to test the certificates
205
Administração do Bancos de Dados MySQL
#
cnf=""
cnf="$cnf [client]"
cnf="$cnf ssl-ca=$DIR/cacert.pem"
cnf="$cnf ssl-cert=$DIR/client-cert.pem"
cnf="$cnf ssl-key=$DIR/client-key.pem"
cnf="$cnf [mysqld]"
cnf="$cnf ssl-ca=$DIR/cacert.pem"
cnf="$cnf ssl-cert=$DIR/server-cert.pem"
cnf="$cnf ssl-key=$DIR/server-key.pem"
echo $cnf | replace " " '
' > $DIR/my.cnf
#
# To test MySQL
mysqld --defaults-file=$DIR/my.cnf &
mysql --defaults-file=$DIR/my.cnf
Você também pode testar sua configuração modificando o arquivo my.cnf acima para fazer referência aos certificados de demonstração no diretório mysql-dist-fonte/SSL.
4.4.10.4. Opções SSL do GRANT
O MySQL pode verificar atributos do certificado X509 em adição ao esquema normal de usuário/senha. Todas as opções comuns ainda
são exigidas (usuário, senha, máscara do endereço IP, noome tabela/banco de dados).
Existem diferentes possibilidades para limitarmos as conexões:
•
Sem nenhuma opção SSL ou X509, todos os tipos de conexões criptografadas/ descriptografadas são permitidas se o usuário e senha
são válidos.
•
A opção REQUIRE SSL limita o servidor para permitir apenas conexões criptografadas SSL. Note que esta opção pode ser omitida
se não houver nenhum registro ACL que permita conexões não SSL.
mysql> GRANT ALL PRIVILEGES ON test.* TO root@localhost
-> IDENTIFIED BY 'goodsecret' REQUIRE SSL;
•
REQUIRE X509 significa que o cliente deve ter um certificado válido mas não nos procupamos sobre o certificado, o emissor ou
assunto exato. A única restrição é que deve ser possível verificar a sua assinatura com um dos certificados CA.
mysql> GRANT ALL PRIVILEGES ON test.* TO root@localhost
-> IDENTIFIED BY 'goodsecret' REQUIRE X509;
•
REQUIRE ISSUER 'emissor' coloca uma restrição na tentativa de conexão: O cliente deve apresentar um certificado X509
válido emitido pelo CA 'emissor'. Usar o certificado X509 sempre implica em criptografia, assim a opção SSL é desnecessária.
mysql>
->
->
'>
•
REQUIRE SUBJECT 'assunto' exige que o cliente tenha um certificado X509 com o assunto 'assunto'. Se o cliente apresenta um certificado que é valido mas tem um 'assunto' diferente, a conexão é disabilitada.
mysql>
->
->
'>
'>
•
GRANT ALL PRIVILEGES ON test.* TO root@localhost
IDENTIFIED BY 'goodsecret'
REQUIRE ISSUER 'C=FI, ST=Some-State, L=Helsinki,
O=MySQL Finland AB, CN=Tonu Samuel/[email protected]';
GRANT ALL PRIVILEGES ON test.* TO root@localhost
IDENTIFIED BY 'goodsecret'
REQUIRE SUBJECT 'C=EE, ST=Some-State, L=Tallinn,
O=MySQL demo client certificate,
CN=Tonu Samuel/[email protected]';
REQUIRE CIPHER 'método' é necessário para assegurar que uma criptografia forte será usada. O SSL pode ser fraco se algoritmos antigos com chaves de criptografias curtas são usados. Usando esta opção, podemos pedir por algum método de criptografia
exato para permitir a conexão.
mysql> GRANT ALL PRIVILEGES ON test.* TO root@localhost
-> IDENTIFIED BY 'goodsecret'
-> REQUIRE CIPHER 'EDH-RSA-DES-CBC3-SHA';
206
Administração do Bancos de Dados MySQL
As opções SUBJECT, ISSUER e CIPHER podem ser combinadas na cláusula REQUIRE desta forma:
mysql>
->
->
'>
'>
->
'>
->
GRANT ALL PRIVILEGES ON test.* TO root@localhost
IDENTIFIED BY 'goodsecret'
REQUIRE SUBJECT 'C=EE, ST=Some-State, L=Tallinn,
O=MySQL demo client certificate,
CN=Tonu Samuel/[email protected]'
AND ISSUER 'C=FI, ST=Some-State, L=Helsinki,
O=MySQL Finland AB, CN=Tonu Samuel/[email protected]'
AND CIPHER 'EDH-RSA-DES-CBC3-SHA';
A partir do MySQL 4.0 a palavra chave AND é opcional entre opções REQUIRE.
A ordem das opções não importa, mas nenhuma opção pode ser especificada duas vezes.
4.4.10.5. Opções SSL de Linha de Comando
A seguinte tabela lista opções que são usadas para especificar o uso de SSL, arquivos de certificado e arquivos de chaves. Estas opções
estão disponíveis a partir do MySQL 4.0. Elas podem ser dadas na linha de comando ou no arquivo de opção.
•
--ssl
Para o servidor, especifica que o servidor permite conexões SSL. Para um programa cliente, permite que o cliente se conecte ao servidor usando SSL. Esta opção por si só não é suficiente para fazer uma conexão SSL ser usada. Você também deve especificar as
opções --ssl-ca, --ssl-cert, e --ssl-key.
Note que esta opção não exige uma conexão SSL. Por exemplo, se o servidor ou clienteestá compilado sem suporte SSL, uma conexão não criptografada normal será usada.
O modo seguro de de se certificar que uma conexão SSL será usada é criar uma conta no servidor que inclua uma cláusula REQUIRE SSL na instrução GRANT. Então use esta conta para se conectar ao servidor, com um servidor e cliente que tenham suporte a
SSL habilitado.
Você pode usar esta opção para indicar que a conexão não deve usar SSL. Faça isto especificando a opção como --skip-ssl ou
--ssl=0.
•
--ssl-ca=file_name
O caminho para um arquivo vom uma lista de Certifcados SSL confiáveis.
•
--ssl-capath=directory_name
O caminho para um diretório que contém certificados SSL confiáveis no formato pem.
•
--ssl-cert=file_name
O nome do arquivo de certificado SSL usado para estabelecer uma conexão segura.
•
--ssl-cipher=cipher_list
Uma lista de chaves permitidas, usado para criptografia SSL. cipher_list tem o mesmo formato que o comando openssl
ciphers.
Example: --ssl-cipher=ALL:-AES:-EXP
•
--ssl-key=file_name
O nome do arquivo de chave SSL a ser usado para estabelecer uma conexão segura.
4.5. Prevenção de Disastres e Recuperação
4.5.1. Backups dos Bancos de Dados
207
Administração do Bancos de Dados MySQL
Como as tabelas do MySQL são armazenadas como arquivos, é mais fácil realizar um backup. Para obter um backup consistente, faça
um LOCK TABLES nas tabelas relevantes seguido por FLUSH TABLES para as tabelas. See Secção 6.7.5, “Sintaxe LOCK TABLES e
UNLOCK TABLES”. See Secção 4.6.4, “Sintaxe de FLUSH”. Você só precisa de um bloqueio de leitura; isto possibilita outras threads a
continuarem a pesquisar nas tabelas enquanto você copia os arquivos no diretório do banco de dados. O FLUSH TABLE é necessário
para garantir que todas as páginas ativas de índices serão escritas em disco antes de iniciar o backup.
A partir das versões 3.23.56 e 4.0.12 BACKUP TABLE não permitirá que você sobrescreva arquivos exixtentes já que isso colocaria em
risco a segurança.
Se você desejar realizar um backup ao nível da linguagem SQL de um tabela, você pode utilizar SELECT INTO OUTFILE ou BACKUP TABLE. See Secção 6.4.1, “Sintaxe SELECT”.See Secção 4.5.2, “Sintaxe de BACKUP TABLE”.
Outra maneira de efetuar um backup de um banco de dados é utilizar o programa mysqldump ou o script mysqlhotcopy. See
Secção 4.9.7, “mysqldump, Descarregando a Estrutura de Tabelas e Dados”. See Secção 4.9.8, “mysqlhotcopy, Copiando Bancos
de Dados e Tabelas do MySQL”.
1.
Fazer um backup completo do seu banco de dados:
shell> mysqldump --tab=/path/to/some/dir --opt db_name
ou
shell> mysqlhotcopy db_name /path/to/some/dir
Você também pode simplesmente copiar os arquivos das tabelas (*.frm, *.MYD) e os arquivos *.MYI) quando o servidor não
estiver atualizando nada. O script mysqlhotcopy utiliza este método. (Mas nopte que estes métodos não funcionarão se seu banco de dados contém tabelas InnoDB. InnoDB não armazena o conteúdo das tabelas em diretórios de banco de dados, e o mysqlhotcopy funciona apenas para tabelas MyISAM e ISAM.)
2.
Interrompa o mysqld caso ele esteja em execução, depois inicie-o com a opção --log-bin[=nome_arquivo]. See Secção 4.10.4, “O Log Binário”. Os arquivos de log binário fornecem a informação necessária para replicar alterações ao banco de dados que forem feitas depois do ponto em que você executou mysqldump.
Se o seu servidor MySQL é um slave, seja qual for o método de backup que você escolha, quando você faz backup dos dados do slave,
você deve também fazer backup dos arquivos master.info e relay-log.info que são necessários para continuar a replicação
depois que você restaurar os dados do slave. Se seu slave está sujeito a replicação de comandos LOAD DATA INFILE, você também
deve fazer backup dos arquivos SQL_LOAD-* que podem existir no diretório especificado pela opção slave-load-tmpdir. (A localização padrão desta opção é o valor da variável tmpdirse não especificado.) O slave precisará destes arquivos para continuar a replicação de qualquer LOAD DATA INFILE interrompido.
Se você necessita restaurar alguma coisa, tente primeiro recuperar suas tabelas utilizando REPAIR TABLE ou myisamchk -r. Isto
deve funcionar em 99.9% de todos os caso, Se o myisamchk falhar, tente o seguinte procedimento: (Isto só irá funcionar se você iniciou o MySQL com --log-update, veja Secção 4.10.4, “O Log Binário”,):
1.
Restaure o backup original feito com o mysqldump ou backup binário.
2.
Execute o seguinte comando para re-executar as atualizações armazenadas no log binário:
shell> mysqlbinlog hostname-bin.[0-9]* | mysql
Em seu caso você pode querer re-executar apenas alguns log binários, a partir de certas posiçõs (normalmente você quer reexecutar todos os log binários a partir da data de restauração do backup, co exceção de algumas consultas erradas). Veja Secção 4.9.5, “mysqlbinlog, Executando as Consultas a Partir de um Log Binário” fpara mais informações sobre o utilitário
mysqlbinlog e como usá-lo.
Se você estiver utilizando o log atualizado, você pode executar o conteúdo do log de atualização desta forma:
shell> ls -1 -t -r hostname.[0-9]* | xargs cat | mysql
O comando ls é usado para obter todos os arquivos de log na ordem correta.
Você pode também fazer backups seletivos com SELECT * INTO OUTFILE 'nome_arquivo' FROM nome_tabela e res208
Administração do Bancos de Dados MySQL
taurar com LOAD DATA INFILE 'nome_arquivo' REPLACE.... Para evitar registros duplicados, você precisará de um chave
PRIMARY KEY ou uma UNIQUE na tabela. A palavra chave REPLACE substitui os antigos registros com os novos quando um novo registro duplica um antigo registro em uma chave de valores únicos.
Se você tiver problemas de performance realizando backups no seu sistema, você pode resolver isto configurando uma replicação e fazendo os backups na máquina slave no lugar da master. See Secção 4.11.1, “Introdução”.
Se você estiver utilizando um sistema de arquivos Veritas, você pode fazer:
1.
Executar em um cliente (perl ?) FLUSH TABLES WITH READ LOCK
2.
Bifurcar uma shell ou executar em outro cliente mount vfxs snapshot.
3.
Executar no primeiro cliente UNLOCK TABLES
4.
Copiar arquivos do snapshot
5.
Desmontar snapshot
4.5.2. Sintaxe de BACKUP TABLE
BACKUP TABLE nome_tabela[,nome_tabela...] TO '/caminho/para/diretório/backup'
Faz uma cópia de todos os arquivos de tabela para o diretório de backup que é o mínimo necessário para restaurá-lo. Atualmente só funciona para tabelas MyISAM. Para tabela MyISAM, copia os arquivos .frm (definições) e .MYD (dados). O arquivo de índice pode ser
reconstruído a partir destes dois.
Antes de utilizar este comando, por favor veja See Secção 4.5.1, “Backups dos Bancos de Dados”.
Durante o backup, o bloqueio de leitura (read lock) será usado para cada tabela, uma de cada vez, à medida que o backup é realizado. Se
você deseja fazer backup de diversas tabelas como um snapshot, você deve primeiro usar LOCK TABLES obtendo um bloqueio de leitura para cada tabela no grupo.
O comando retorna uma tabela com as seguintes colunas:
Coluna
Valor
Table
Nome da Tabela
Op
Sempre backup
Msg_type
Um dos seguintes: status, error, info ou warning.
Msg_text
A mensagem
Note que o comando BACKUP TABLE está disponível somente no MySQL versão 3.23.25 e posterior.
4.5.3. Sintaxe de RESTORE TABLE
RESTORE TABLE nome_tabela[,nome_tabela...] FROM '/caminho/para/diretório/backup'
Restaura a tabela ou tabelas utilizando o backup feito com BACKUP TABLE. Tabelas existentes não serão reescritas - se você tentar
restaurar sobre uma tabela existente, obterá um erro. A restauração demora mais tempo do que o backup pois é necessário reconstruir o
índice. Quanto mais chaves tiver, mais demorado será. Como no comando BACKUP TABLE, atualmente só funciona com tabelas MyISAM.
O comando retorna uma tabela com as seguintes colunas:
Coluna
Valor
Table
Nome da Tabela
Op
Sempre restore
Msg_type
Um dos seguintes: status, error, info ou warning
209
Administração do Bancos de Dados MySQL
Msg_text
A mensagem
4.5.4. Sintaxe de CHECK TABLE
CHECK TABLE nome_tabela[,nome_tabela...] [opção [opção...]]
opção = QUICK | FAST | MEDIUM | EXTENDED | CHANGED
CHECK TABLE funciona somente em tabelas MyISAM. Em tabelas MyISAM é a mesma coisa que executar myisamchk -medium-check nome_tabela na tabela.
Se você não especificar nenhuma opção, MEDIUM é usado.
Verifica se existem erros na(s) tabela(s). Para as tabelas MyISAM as estatísticas das chaves são atualizadas. O comando retorna uma tabela com as seguintes colunas:
Coluna
Valor
Table
Nome da Tabela.
Op
Sempre check
Msg_type
Um dos seguintes: status, error, info, or warning
Msg_text
A mensagem
Note que a instrução pode produzir várias linhas de informações para cada tabela conferida. A última linha irá ser do tipo Msg_type
status e normalmente deve estar OK. Se você não obteve OK ou Not checked, deve ser executado, normalmente, um reparo da tabela. See Secção 4.5.6, “Utilizando myisamchk para Manutenção de Tabelas e Recuperação em Caso de Falhas”. Table is already up to date significa que o gerenciador de armazenamento para a tabela indica que não há necessidade de verificar a tabela.
Os diferentes tipos de consistências são as seguintes:
Tipo
Significado
QUICK
Não busca os registros verificando ligações incorretas.
FAST
Só confere tabelas que não foram fechadas corretamente.
CHANGED
Só verifica as tabelas que foram alteradas desde a última conferência ou que não foram fechadas corretamente.
MEDIUM
Busca os registros para verificanado que ligações removidas estão ok. Isto também calcula uma chave de conferência para os registros e verifica isto com um checksum calculado para as chaves.
EXTENDED
Faz uma busca completa nas chaves para todas as chaves em cada registro. Isto assegura que a tabela está 100%
consistente, mas pode demorar muito tempo para executar!
Para tabelas MyISAM de tamanho dinâmico, uma verificação iniciada sempre fará uma verificação MEDIUM. Para registros de tamanho
estático nós saltamos a busca de registros para QUICK e FAST já que os registros estão raramente corrompidos.
Você pode combinar opções de consistência como no exemplo a seguir que faz uma verificação rápida na tabela para ve se ela foi fechada corretamente:
CHECK TABLE test_table FAST QUICK;
NOTA: em alguns casos CHECK TABLE irá alterar a tabela! Isto acontece se a tabela estiver marcada como 'corrupted' (corrompida)
ou 'not closed properly' (não foi fechada corretamente) mas o CHECK TABLE não encontrar não encontrar nenhum problema na tabela.
Neste caso, CHECK TABLE irá marcar a tabela como ok.
Se uma tabela estiver corrompida, é preferível que seja um problema nos índices e não na parte de dados. Todos os tipos de consistência
acima sempre confere os índices e deve então encontrar a maioria dos erros.
Se você só quiser conferir uma tabela que acredita estar ok, você não deve utilizar nenhuma opção para o comando check ou utilizar a
opção QUICK. O último deve ser utilizado quando você estiver com pressa e o rísco do QUICK não encontrar um erro no arquivo de dados for mínimo (Na maioria dos casos o MySQL pode encontrar, sob utilização normal, qualquer erro no arquivo de dados. Se isto ocor210
Administração do Bancos de Dados MySQL
rer, então a tabela será marcada como 'corrupted', neste caso a tabela não poderá ser utilizada até ser reparada).
FAST e CHANGED são normalmente chamados a partir de um script (um exemplo é ser executado a partir do cron) Se você desejar conferir suas tabelas de tempos em tempos. Na maioria dos casos, o FAT é uma opção melhor que CHANGED. (O único caso em que isto
não acontece é quando você suspeita que encontrou um bug no código do MyISAM.).
EXTENDED deve ser utilizado somente depois de ter executado um check normalmente, mas continuar obtendo erros de uma tabela
quando o MySQL tenta atualizar um registro ou encontrar um registro pela chave (isto seria muito difícil ocorrer caso uma conferência
normal tenha executado com sucesso!).
Alguns problemas relatados por CHECK TABLE, não podem ser corrigidas automaticamente:
•
Found row where the auto_increment column has the value 0.
Isto significa que você possui um registro na tabela onde o campo índice que utiliza o recurso auto_increment contem o valor
0. (É possível criar um registro onde a coluna de auto incremento seja 0 definindo explicitamente 0 em uma instrução UPDATE).
Isto não é exatamente um erro, mas pode causar problemas se você decidir descarregar a tabela e restaurá-la ou executar um ALTER
TABLE na tabela. Neste caso a coluna de auto incremento irá alterar seu valor, de acordo com as regras das colunas de auto incremento, que pode causar problemas como um erro de chave duplicada.
Para se livrar do alerta, basta executar uma instrução UPDATE para configurar a coluna para algum outro valor diferente de 0.
4.5.5. Sintaxe do REPAIR TABLE
REPAIR [LOCAL | NO_WRITE_TO_BINLOG] TABLE tbl_name[,tbl_name...] [QUICK] [EXTENDED] [USE_FRM]
REPAIR TABLE funciona somente em tabelas MyISAM e é a mesma coisa que executar myisamchk -r nome_tabela na tabela.
Normalmente você nunca deve executar este comando, mas se um disastre ocorrer você vai precisar recuperar seus dados de uma tabela
MyISAM utilizando REPAIR TABLE. Se as suas tabelas estiverem muito corrompidas, você deve encontrar a razão, para eleiminar a
necessidade de se usar REPAIR TABLE! See Secção A.4.1, “O Que Fazer Se o MySQL Continua Falhando”. See Secção 7.1.3,
“Problemas com Tabelas MyISAM”.
REPAIR TABLE repara uma tabela possivelmente corrompida. O comando retorna uma tabela com as seguintes colunas:
Coluna
Valor
Table
Nome da Tabela
Op
Sempre repair
Msg_type
Um dos seguintes: status, error, info ou warning
Msg_text
A mensagem
Note que a instrução pode produzir várias linhas de informações para cada tabela recuperada. A ultima linha será de Msg_type status e normalmente deve exibir OK. Se o retorno não for OK, você pode tentar reparar a tabela com myisamchk -o, já que REPAIR
TABLE ainda não implementa todas as opções de myisamchk. Futuramente iremos torná-lo mais flexível.
Se o parâmetro QUICK for especificado, REPAIR tenta reparar somente a árvore de índices.
Se você utilizar EXTENTED, o MySQL criará o índice, registro a registro em vez de criar um índice de uma vez com ordenação; Isto
pode ser melhor que a ordenação em chaves de tamanho fixo se você tiver grandes chaves do tipo char() que compactam muito bem.
No MySQL 4.0.2, existe um modo USE_FRM para REPAIR. Use-o se o arquivo .MYI estiver faltando ou o seu cabeçalho estiver corrompido. Neste modo o MySQL recriará a tabela, usando a informação do arquivo .frm. Este tipo de reparo não pode ser feito com
myisamchk.
Aviso: Se o mysqld morre durante um REPAIR TABLE, é essencial que você faça imediatamente outro REPAIR na tabela antes de
executar qualquer outro comando nela. (Claro que é sempre bom inciar com um backup). No pior caso você pode ter um novo arquivo
de índice limpo sem informação sobre o arquivo de dados e quando você executar o próximo comando o arquivo de dados pode ser sobreescrito. Isto não é um cenário desejável, mas possível.
Antes do MySQL 4.1.1, o comando REPAIR não era gravado no log binário. Desde o MySQL 4.1.1. eles são escritos no log binário a
211
Administração do Bancos de Dados MySQL
menos que a palavra chave opcional NO_WRITE_TO_BINLOG (ou seu alias LOCAL) seja usada.
4.5.6. Utilizando myisamchk para Manutenção de Tabelas e Recuperação em Caso de Falhas
A partir do MySQL versão 3.23.13 você pode mandar verificar as tabelas MyISAM com o comando CHECK TABLE. See Secção 4.5.4,
“Sintaxe de CHECK TABLE”. Pode-se reparar tabelas com o comando REPAIR TABLE. See Secção 4.5.5, “Sintaxe do REPAIR TABLE”.
Para verificar/reparar tabelas MyISAM (.MYI e .MYD) você deve utilizar o utilitário myisamchk. Para consistir/reparar tabelas ISAM
(.ISM e .ISD) você deve usar o utilitário isamchk. See Capítulo 7, Tipos de Tabela do MySQL.
No texto a seguir iremos comentar sobre o myisamchk, mas tudo também se aplica ao antigo isamchk.
Você pode utilizar o utilitário myisamchk para obter informações sobre suas tabelas de bancos de dados, verficá-las, repará-las ou otimizá-las. As seguintes seções descrevem como executar myisamchk (incluindo uma descrição de suas opções), como montar um calendário de manutenção, e como utilizar o myisamchk para executar suas várias funções.
Você pode, na maioria dos casos, utilizar o comando OPTIMIZE TABLES para otimizar e reparar tabelas, mas não é tão rápido e confiável (no caso real de erros fatais) como o mysisamchk. Por outro lado, OPTIMIZE TABLE é mais fácil de usar e você não tem que
se preocupar com a recarrega das tabelas. See Secção 4.6.1, “Sintaxe de OPTIMIZE TABLE”.
Embora os reparos realizados pelo myisamchk sejam bastante seguros, porém é sempre uma boa idéia fazer um backup dos dados
ANTES de realizar um reparo (ou qualquer coisa que fará grandes alterações em alguma tabela)
4.5.6.1. Sintaxe do myisamchk
myisamchk é chamado desta forma:
shell> myisamchk [opções] nome_tabela
As opções especificam o que você deseja que o myisamchk faça. Elas são descritas abaixo. (Você também pode obter a lista das opções com myisamchk --help.) Sem opções, o myisamchk simplesmente checa sua tabela. Para obter maiores informações ou dizer ao myisamchk para tomar ações corretivas, especifique as opções descritas abaixo e nas seções seguintes.
nome_tabela é o nome da tabela do banco de dados que você deseja verificar/reparar. Se você executar o myisamchk em algum lugar diferente do diretório do banco de dados, você deve especificar o caminho para o arquivo, porque myisamchk não faz idéia de onde seu banco de dados se encontra. Na verdade, myisamchk não se importa se os arquivos estão localizados em um diretório de banco
de dado; você pode copiar os arquivos que correspondem a uma tabela de banco de dados em outra localização e realizar neste outro lugar as operações corretivas.
Você pode nomear várias tabelas na linha de comando do myisamchk se você desejar. Você também pode especificar um nome como
um arquivo de índice (com o sufixo .MYI), que lhe permite especificar todas tabelas em um diretório utilizando o padrão *.MYI. Por
exemplo, se você está em um diretório de banco de dados, você pode checar todas as tabelas no diretório desta forma:
shell> myisamchk *.MYI
Se você não estiver no diretório do banco de dados, você pode verificar todas as tabelas existentes especificando o caminho para o diretório:
shell> myisamchk /caminho/para/banco_de_dados/*.MYI
Você pode verificar todas as tabelas em todos os bancos de dados especificando um meta caracter com o caminho para o diretório de
banco de dados do MySQL:
shell> myisamchk /caminho/para/diretório_dados/*/*.MYI
A maneira recomendada para conferir todas as tabelas rapidamente é:
myisamchk --silent --fast /caminho/para/diretório_dados/*/*.MYI
isamchk --silent /caminho/para/diretório_dados/*/*.ISM
Se você quiser conferir todas as tabelas e reparar todas que estiverem corrompidas, pode utilizar linha a seguir:
212
Administração do Bancos de Dados MySQL
myisamchk --silent --force --fast --update-state -O key_buffer=64M \
-O sort_buffer=64M -O read_buffer=1M -O write_buffer=1M \
/caminho/para/diretório_dados/*/*.MYI
isamchk --silent --force -O key_buffer=64M -O sort_buffer=64M \
-O read_buffer=1M -O write_buffer=1M /caminho/para/diretório_dados/*/*.ISM
A linha acima assume que você tem mais de 64 MB de memória livre.
Perceba que se você obter um erro do tipo:
myisamchk: warning: 1 clients is using or hasn't closed the table properly
Isto significa que você está tentando verificar uma tabela que está sendo atualizada por outro programa (como o servidor mysqld) que
ainda não fechou o arquivo ou que finalizou sem fechar o arquivo corretamente.
Se o mysqld está em execução, você deve forçar o sincronimo e fechamento de todas tabelas com FLUSH TABLES e assegurar que
ninguém mais esteja utilizando as tabelas quando for executar o myisamchk. No MySQL versão 3.23 a forma mais simples de evitar
este problema é utilizar CHECK TABLE no lugar de myisamchk para verificar as tabelas.
4.5.6.2. Opções Gerais do myisamchk
myisamchk suporta as seguintes opções.
•
-# ou --debug=debug_options
Saída do log de depuração. A string debug_options geralmente é 'd:t:o,nomearquivo'.
•
-? ou --help
Exibe uma mensagem de ajuda e sai.
•
-O nome=opção, --set-variable=nome=opção
Configura o valor de uma variável. Por favor note que as sintaxes --set-variable=nome=valor e -O name=value estão
obsoletas desde o MySQL 4.0. Use --nome=valor. As variáveis possíveis e seus valores padrões para o myisamchk podem ser
examinados com myisamchk --help
Variável
Valor
key_buffer_size
523264
read_buffer_size
262136
write_buffer_size
262136
sort_buffer_size
2097144
sort_key_blocks
16
decode_bits
9
sort_buffer_size é utilizado quando as chaves são reparadas pela ordenação das chaves, que é o caso normal quando você
utiliza --recover.
key_buffer_size é utilizando quando você estiver conferindo a tabela com --extended-check ou quando as chaves são
reparadas inserindo-as registro a registro na tabela (como com inserts normais). O reparo através de buffer de chaves (key buffer) é
utilizado nos seguintes casos:
•
Se você utilizar --safe-recover.
•
Se os arquivos temporários necessários para ordenar as chaves forem maior que o dobro do tamanho de quando se criasse o arquivo de chaves diretamente. Isto é o caso quando se tem chaves CHAR, VARCHAR ou TEXT tao grandes quanto necessário pela
ordenação para armazenar todas as chaves durante o processo. Se você tiver muito espaço temporário e puder forçar o myisamchk a reparar por ordenação você pode utilizar a opção --sort-recover.
Reparação através do buffer de chaves (key buffer) economiza muito mais espaço em disco do que utilizando ordenação, mas é mui213
Administração do Bancos de Dados MySQL
to mais lenta.
Se você deseja uma reparação mais rápida, configure as variáveis acima para cerca de 1/4 da sua memória disponível. Você pode
configurar as variáveis para valores altos, pois somente um dos buffers acima será utilizado a cada vez.
•
-s ou --silent
Modo discreto ou silencioso. Escreve a saída somente quando um erro ocorre. Você pode utilizar -s duas vezes (-ss) para deixar o
mysisamchk mais silencioso.
•
-v ou --verbose
Modo prolixo. Gera mais informação de saída. Ele pode ser utilizado com -d e -e. Utilize -v múltiplas vezes -vv, -vvv) para gerar mais saída!
•
-V ou --version
Exibe a versão do myisamchk e sai.
•
-w ou, --wait
No lugar de gerar um erro se a tabela estiver bloqueada, espere até que a tabela fique livre antes de continuar. Perceba que se você
estiver utilizando mysqld na tabela com --skip-external-locking, a tabela só pode ser trancada por outro comadno myisamchk.
4.5.6.3. Opções de Verificação do myisamchk
•
-c ou --check
Confere por erros na tabela. Esta é a operação padrão se você não estiver utilizando opções que a anulam.
•
-e ou --extend-check
Verifica a tabela de forma completa (que é bastante lento se você tiver vários índices). Esta opção deve ser usada somente em casos
extremos. Normalmente, myisamchk ou myisamchk --medium-check deve, na maioria dos casos, estar apto a encontrar
quaisquer erros na tabela.
Se você estiver utilizando --extended-check e tiver muita memória, você deve aumentar um pouco o valor de
key_buffer_size!
•
-F ou --fast
Verifica apenas tabelas que não foram fechadas corretamente.
•
-C ou --check-only-changed
Verifica apenas tabelas que foram alteradas desde a última verificação.
•
-f ou --force
Reinicia o myisamchk com -r (reparos) na tabela, se myisamchk encontrar quaisquer erros na tabela.
•
-i ou --information
Exibe informações e estatísticas sobre a tabela que estiver sendo verificada.
•
-m ou --medium-check
Mais rápido que extended-check, mas encontra somente 99.99% de todos os erros. Deve, entretando, ser bom o bastante para a maioria dos casos.
•
-U ou --update-state
214
Administração do Bancos de Dados MySQL
Armazena no arquivo .MYI quando a tabela foi verificada e se a tabela falhou. Isto deve ser utilizado para obter o benefício integral
da opção --check-only-changed, mas você não deve utilizar esta opção se o servidor mysqld esta usando a tabela e o
mysqld esta sendo executado com --skip-external-locking.
•
-T ou --read-only
Não marca as tabelas como verificadas. Isto é útil se você utiliza o myisamchk para verificar uma tabela que esteja em uso por alguma outra aplicação que não utiliza bloqueios (como no mysqld --skip-external-locking).
4.5.6.4. Opções de Reparos do myisamchk
As seguintes opções são usadas se você iniciar o myisamchk com -r ou -o:
•
-B or --backup
Faz um backup dos arquivos .MYD como filename-time.BAK
•
--correct-checksum
Correct checksum information for table.
•
-D # ou --data-file-length=#
Tamanho máximo do arquivo de dados (ao recriar arquivos de dados quando eles estão 'cheios').
•
-e ou --extend-check
Tenta recuperar todos registros possíveis do arquivo de dados. Normalmente isto irá encontrar também várias linhas com lixo. Não
utiliza esta opção a menos que esteja em desespero total.
•
-f ou --force
Sobrescreve antigos arquivos temporários (nome_tabela,TMD) em vez de abortar.
•
-k # ou --keys-used=#
Se você estiver utilizando ISAM, diz ao manipulador de tabelas do ISAM para atualizar somente os primeiros # índices. Se você estiver utilizando MyISAM, informa quais chaves usar, onde cada bit seleciona uma chave (a primeira chave possui o bit 0). Isto pode
ser utilizado para inserções mais rápidas! Índices desativados podem ser reativados utilizando myisamchk -r.
•
-l ou --no-symlinks
Não segue links simbólicos. Normalmente o myisamchk repara a tabela para qual um link simbólico aponta. Esta opção não existe
no MySQL 4.0 pois o MySQL 4.0 não irá remover links simbólicos durante os reparos.
•
-p or --parallel-recover
Usa a mesma técnica que -r e -n, mas cria todas as chaves em paralelo, em threads diferentes. A opção foi adicionada no MySQL
4.0.2. Este código é alfa. Use por sua conta e risco!
•
-r ou --recover
Pode concertar quase tudo excetos chaves únicas que não são únicas (Que é um erro extremamente indesejável com tabelas
ISAM/MyISAM). Se você deseja recuperar uma tabela, esta é primeira opção a ser tentada. Somente se o myisamchk relatar que a
tabela não pode ser recuperada pelo -r você deve tentar então a opção -o. (Perceba que no caso indesejável de -r falhar, o arquivo
de dados continuará intacto.) Se você possui muita memória, você deve aumentar o tamanho de sort_buffer_size!
•
-o ou --safe-recover
Utiliza um antigo método de recuperação (le através de todos registros na ordem e atualiza todas as árvores de índices baseado nos
registros encontrados); esta opção é muito mais lenta que -r, mas pode tratar vários casos indesejáveis que o -r não consegue tratar. Este método de recuperação também utiliza muito menos espaço em disco que -r. Normalmente sempre se deve tentar, primeiro, um reparo com -r, e somente se ele falhar, usar -o.
215
Administração do Bancos de Dados MySQL
Se você possuir muita memória, você deve aumentar o tamanho de sort_buffer_size!
•
-n ou --sort-recover
Força o uso de ordenação do myisamchk para resolver as chaves mesmo se os arquivos temporários forem muito grandes.
•
--character-sets-dir=...
Diretório onde conjuntos de caracteres são armazenados.
•
--set-character-set=name
Altere o conjunto de caracteres usado pelo índice
•
.t ou --tmpdir=path
Caminho para armazenar arquivos temporários. Se isto não for configurado, myisamchk irá usar a variável de ambiente TMPDIR
para isto. A partir do MySQL 4.1, tmpdir pode ser configurado com uma lista de caminhos separados por dois pontos : (ponto e
virgula ; no Windows). Eles serão usado da forma robin-round.
•
-q ou --quick
Reparo rápido sem modificar o arquivo de dados. Pode ser fornecido um segundo -q para forçar o myisamchk para modificar o
arquivo de dados original no caso de chaves duplicadas.
•
-u ou --unpack
Descompacta arquivo empacotado com o myisampack.
4.5.6.5. Outras Opções do myisamchk
Outras ações que o myisamchk pode fazer, alem de reparar e verificar tabelas:
•
-a or --analyze
Analiza a distribuição das chaves. Isto aumenta o desempenho de join habilitando o otimizador de joins para melhor escolher em
qual ordem ele deve unir as tabelas e quais chaves ele deve usar: myisamchk --describe --verbose table_name' ou
usar SHOW KEYS no MySQL.
•
-d or --description
Exibe alguma informação sobre tabela.
•
-A or --set-auto-increment[=value]
Força que AUTO_INCREMENT com um valor maior ou igual a este. Se nenhum valor é dado, então define o próximo valor AUTO_INCREMENT com o maior valor usado para a chave automatica + 1.
•
-S or --sort-index
Ordene o bloco da árvore índice do mais alto para o mais baixo. Isto otimizará as buscas e tornará a pesquisa em tabela através da
chave mais rápida.
•
-R or --sort-records=#
Ordena o registro de acordo com um índice. Isto faz com que seus dados estejam muito mais localizados e pode aumentar a velocidade das operações SELECT e ORDER BY neste índice. (Pode ser bem lento na primeira ordenação!) Para encontrar um número de
índices da tabela, use SHOW INDEX, que exibe os índices de um tabela na mesma ordem que o myisamchk os vê. Índices são números que se iniciam com 1.
4.5.6.6. Uso de Memória do myisamchk
216
Administração do Bancos de Dados MySQL
Alocação de memória é importante quando você executa o myisamchk. myisamchk não utiliza mais memória do que você especifica com a opção -O. Se você irá utilizar o myisamchk em grandes arquivos, você deve decidir primeiro quanta memória deseja usar. O
valor padrão é utilizar somente 3MB para correções. Utilizando valores maiores, o myisamchk pode operar mais rapidamente. Por
exemplo, se você tiver mais que 32M de memória RAM, você pode utilizar opções tais como esta (em adição às várias outras que podem ser especificadas):
shell> myisamchk -O sort=16M -O key=16M -O read=1M -O write=1M ...
Utilizando -O sort=16M provavelmente é suficiente para a maioria dos casos.
Certiffique-se que o myisamchk utiliza arquivos temporários em TMPDIR. Se TMPDIR aponta para um sistema de arquivos em memória, você pode facilmente obter erros de memória. Se isto acontecer, configure TMPDIR para apontar para algum diretório com mais
espaço e reinicie o myisamchk.
Quando reparando, o myisamchk também precisará de bastante espaço em disco:
•
Dobra-se o tamanho do arquivo de registros (o original e uma cópia). Este espaço não é necessário se for feito um reparo com -quick, já que neste caso somente o arquivo de índices será recriado. Este espaço é necessário no mesmo disco que se encontra o
arquivo de registros original!
•
Espaço para o novo arquivo de índice que substitui o antigo. O arquivo de índices antigo é truncando no início, portanto, normalmente este espaço é ignorado. Este espaço é necessário no mesmo disco que o arquivo de índice original!
•
Quando utilizando --recover ou --sort-recover (mas não quando usando --safe-recover, será necessário espaço para um buffer de ordenação de: (maior_chave + tamanho_do_ponteiro_de_registro)*número_de_registros
* 2. Você pode conferir o tamanho das chaves e o tamanho_do_ponteiro_de_registro com myisamchk -dv tabela. Este espaço é alocado no disco temporário (especificado por TMPDIR ou --tmpdir=#).
Se você tiver um problema com espaço em disco durante o reparo, pode-se tentar usar --safe-recover em vez de --recover.
4.5.6.7. Uso do myisamchk para Recuperação em Caso de Falhas
Se você executa o mysqld com a opção --skip-external-locking (que é o padrão em alguns sistemas, como o Linux), você
não pode utilizar com segurança o myisamchk para conferir uma tabela se o mysqld estiver utilizando a mesma tabela. Se você pode
ter certeza que ninguém está acessando as tabelas através do mysqld enquanto você executa o myisamchk, você só tem que executar
o mysqladmin flush-tables antes de iniciar a verificação das tabelas. Se você não tem certeza, então você deve desligar o
mysqld enquanto verifica as tabelas. Se você executa o myisamchk enquanto o mysqld estiver atualizando as tabelas, você pode
obter um altera que a tabela está corrompida mesmo se não estiver.
Se você não estiver utilizando --skip-external-locking, pode usar o myisamchk para conferir as tabelas a qualquer hora.
Enquanto você faz isto, todos os clientes que tentarem atualizar a tabela irão esperar até que o myisamchk esteja pronto, antes de continuar.
Se você utilizar o myisamchk para reparar ou otimizar tabelas, você DEVE sempre assegurar que o servidor mysqld não esteja utilizando a tabela (Isto também aplica se você utiliza --skip-external-locking). Se você não desligar o mysql, você deve, pelo
menos, fazer um mysqladmin flush-tables antes de executar o myisamchk. Suas tabelas podem estar corrompidos se o servidor e o myisamchk acessarem a tabela simultaneamente.
Este capítulo descreve como checar e lidar com dados corrompidos nos bancos de dados MySQL. Se suas tabelas corromperem com
frequência deve ser encontrada a razão para isto! See Secção A.4.1, “O Que Fazer Se o MySQL Continua Falhando”.
A seção de tabelas MyISAM contêm motivos do porque uma tabela pode estar corrompida. See Secção 7.1.3, “Problemas com Tabelas
MyISAM”.
Quando se realizar recuperação devido a falhas, é importante entender que cada tabela nome_tabela em um banco de dados corresponde a tres arquivos no diretório do banco de dados:
Arquivo
Propósito
nome_tabela.frm
Arquivo com definições da tabela (form)
nome_tabela.MYD
Arquivo de dados
nome_tabela.MYI
Arquivo de índices
217
Administração do Bancos de Dados MySQL
Cada um destes três tipos de arquivos está sujeito a corrupção de várias formas, mas problemas ocorrem mais frequentemente em arquivos de dados e índices.
O myisamchk trabalha criando uma cópia do arquivo de dados .MYD linha a linha. Ele termina o estágio de reparos removendo o antigo arquivo .MYD e renomeando o novo arquivo com nome original. Se for utilizada a opção --quick, myisamchk não cria um arquivo .MYD temporário, mas assume que o arquivo .MYD está correto e somente gera um novo arquivo índice sem mexer no arquivo de
dados. Isto é seguro, pois o myisamchk detecta automaticamente se o arquivo .MYD está corrompido e aborda o reparo neste caso.
Você pode também fornecer duas opções --quick para o myisamchk. Neste caso, o myisamchk não aborta em alguns erros (como
chaves duplicadas) mas tenta resolvê-los modificando o arquivo .MYD. Normalmente o uso de duas opções --quick é útil somente se
você tiver muito pouco espaço em disco para realizer um reparo normal. Neste caso você deve pelo menos fazer um backup antes de
executar o myisamchk.
4.5.6.8. Como Verificar Erros em Tabelas
Para conferir uma tabela MyISAM, utilize os seguintes comandos:
•
myisamchk nome_tabela
Encontra 99.99% de todos os erros. O que ele não pode encontrar é corrompimento que envolva SOMENTE o arquivo de dados
(que não é comum). Se você desejar conferir uma tabela, você deve executar normalmente o myisamchk sem opções ou com as
opções -s ou --silent.
•
myisamchk -m nome_tabela
Encontra 99.999% de todos os erros. Ele verifica primeiramente erros em todas as entradas do índice e então le todos os registros.
Ele calcula um checksum para todas as chaves nos registros e verifica se o checksum é o mesmo que o checksum das chaves na árvore de índices.
•
myisamchk -e nome_tabela
Realiza a verificação completa de todos os dados (-e significa ``conferência extendida''). Ele faz uma conferência lendo todas as
chaves de cada registro para verificar se eles realmente apontam para o registro correto. Isto pode demorar MUITO tempo em uma
tabela grande com várias chaves. myisamchk normalmente irá parar depois do primeiro erro que encontrar. Se você deseja obter
mais informações, pode adicionar a opção --verbose (-v). Isto faz o myisamchk continuar a percorrer a tabela até um máximo
de 20 erros. Em utilização normal, um simples myisamchk (sem argumentos além do nome da tabela) é suficiente.
•
myisamchk -e -i nome_tabela
Como o comando anterior, mas a opção -i diz ao myisamchk para exibir algumas informações estatísticas também.
4.5.6.9. Como Reparar Tabelas
Na seção seguinte nós só falaremos do uso do myiasmchk em tabelas MyISAM (extensões .MYI e .MYD). Se você estiver usando tabelas ISAM (extensões .ISM e .ISD), você deve usar a ferramenta isamchk.
A partir do MySQL versão 3.23.14, você pode reparar tabelas MyISAM com o comando REPAIR TABLE. See Secção 4.5.5, “Sintaxe
do REPAIR TABLE”.
Os sintomas de uma tabela corrompida incluem pesquisas que abortam inesperadamente e erros como estes:
•
nome_tabela.frm is locked against change
•
Can't find file nome_tabela.MYI (Errcode: ###)
•
Unexpected end of file
•
Record file is crashed
•
Got error ### from table handler
Para obter mais informações sobre o erro você pode executar perror ###. Aqui estão os erros mais comuns que indicam um problema com a tabela:
218
Administração do Bancos de Dados MySQL
shell> perror 126 127 132 134 135 136 141 144 145
126 = Index file is crashed / Wrong file format
127 = Record-file is crashed
132 = Old database file
134 = Record was already deleted (or record file crashed)
135 = No more room in record file
136 = No more room in index file
141 = Duplicate unique key or constraint on write or update
144 = Table is crashed and last repair failed
145 = Table was marked as crashed and should be repaired
Note que o erro 135 (não mais no arquivo de registro), não é um erro que pode ser corrigido por um simples reparo. Neste caso você
deve fazer:
ALTER TABLE tabela MAX_ROWS=xxx AVG_ROW_LENGTH=yyy;
Você também pode usar esta técnica para o erro 136 (não mais no arquivo de índice).
Em outros casos, você deve reparar suas tabelas. myisamchk pode normalmente detectar a maioria dos problemas que ocorrem.
O processo de reparo involve até quatro estágios, descritos abaixo. Antes de começar, você deve mudar para o diretório do banco de dados e conferir as permissões dos arquivos de tabelas. Tenha certeza que eles possam ser lidos pelo usuário do Unix com o qual mysqld
é executado (e para você, porque você precisa acessar os arquivos que está conferindo). Se não estiverem, você precisa alterar os arquivos, eles também devem ter a permissão de escrita para você.
Se você estiver utilizando o MySQL versão 3.23.16 e superior, você pode (e deve) usar os comandos CHECK e REPAIR para conferir e
corrigir tabelas MyISAM. See Secção 4.5.4, “Sintaxe de CHECK TABLE”. See Secção 4.5.5, “Sintaxe do REPAIR TABLE”.
A seção do manual sobre manutenção de tabelas inclui as opções para isamchk/myisamchk. See Secção 4.5.6, “Utilizando myisamchk para Manutenção de Tabelas e Recuperação em Caso de Falhas”.
A seguinte seção são para os casos onde o comando acima falhar ou se você desejar usar os recursos extendidos que o isamchk e
myisamchk fornecem.
Se você for reparar uma tabela da linha de comandos, deve primeiro desligar o servidor mysqld. Perceba que quando você executa
mysqladmin shutdown em um servidor remoto, o servidor mysqld irá continuar funcionando por um tempo depois do mysqladmin retornar, até que todas as queries parem e todas as chaves sejam descarregadas no disco.
Estágio 1: Verificando suas tabelas
Execute myisamchk *.MYI ou myisamchk -e *.MYI se você tiver tempo disponível. Utilize a opção -s (silencioso) para suprimir informações desnecessárias.
Se o servidor mysqld parar, deve ser utilizada a opção --update para dizer ao myisamchk marcar a tabela como 'checada'.
Você deve reparar somente as tabelas em que o myisamchk indicar um erro. Para tais tabelas, vá para o estágio 2.
Se você obter erros estranhos na verficação (como nos erros out of memory), ou se o myisamchk quebrar, vá para o estágio 3.
Estágio 2: Reparo simples e seguro
NOTA: Se você deseja que os reparos sejam mais rápidos, devem ser usadas as opções: -O sorf_buffer=# -O key_buffer=#
(onde # seria 1/4 da memória disponível) para todos comandos isamchk/myisamchk.
Primeiro, tente usar myisamchk -r -q nome_tabela (-r -q significa ``modo de recuperação rápida''). Ele tentará reparar o arquivo de índice sem mexer no arquivo de dados. Se o arquivo de dados estiver normal e os links apagados apontam nas localizações
corretas dentro do arquivo de dados, isto deve funcionar e a tabela será corrigida. Inicie o reparo da próxima tabela. Outra maneira seria
utilizar os seguintes procedimentos:
1.
Faça um backup do arquivo de dados antes de continuar.
2.
Utilize myisamchk -r nome_tabela (-r significa modo de ``recuperação''). Isto removerá registros incorretos e deletados
do arquivo de dados e reconstroi o arquivo de índices.
3.
Se o passo anterior falhar, utilize myisamchk --safe-recover nome_tabela. O modo de recuperação segura utiliza um
219
Administração do Bancos de Dados MySQL
metódo de recuperação antiga que trata de alguns casos que o modo de recuperação comum não consegue (porém é mais lento).
Se você obter erros estranhos no reparo (como em erros out of memory), ou se o myisamchk falhar, vá para o estágio 3.
Estágio 3: Reparo difícil
Você só deve atingir este estágio se o primeiro bloco de 16K do arquivo de índice estiver destruído ou conter informações incorretas, ou
se o arquivo de índice não existir. Neste caso, é necessário criar um novo arquivo de índice. Faça como a seguir:
1.
Mova o arquivo de dados para algum lugar seguro.
2.
Use o arquivo de descrição de tabelas para criar novos arquivos (vazios) de dados e índices:
shell>
mysql>
mysql>
mysql>
mysql nome_bd
SET AUTOCOMMIT=1;
TRUNCATE TABLE nome_tabela;
quit
Se sua versão do MySQL não possuir TRUNCATE TABLE, utilize DELETE FROM nome_tabela.
3.
Copie o antigo arquivo de dados de volta para o novo arquivo de dados criado. (Não só mova o antigo arquivo de volta para o novo
arquivo; você deve uma cópia no caso de algo der errado.)
Volte ao estágio 2. myisamchk -r -q deve funcionar agora. (Isto não deve ser um loop eterno.)
No MySQL 4.0.2 você também pode utilizar REPAIR ... USE_FRM o qual realiza todo o procedimento automaticamente.
Estágio 4: Reparo muito difícil
Você deve atingir este estágio somente se o arquivo de descrição também falhar. Isto nunca deve acontecer, porque o arquivo de descrição não é alterado depois da tabela ser criada:
1.
Restaure o arquivo de descrição de um backup e volte ao estágio 3. Você pode também restaurar o arquivo de índice e voltar ao estágio 2. No último caso, você deve iniciar com myisamchk -r.
2.
Se você não tem um backup mas sabe exatamente como a tabela foi criada, crie uma cópia da tabela em outro banco de dados. Remova o novo arquivo de dados, e então mova a descrição e arquivos de índice do outro banco de dados para o banco de dados com
problemas. Isto lhe fornece um novo arquivos índice e descrição, mas mantêm o arquivo de dados da mesma forma. Volte ao estágio 2 e tente reconstruir o arquivo de índices.
4.5.6.10. Otimização de Tabelas
Para agrupar registros fragmentados e eliminar perda de espaço resultante de remoções ou atualizações de registros, execute myisamchk no modo de recuperação:
shell> myisamchk -r nome_tabela
Você pode otimizar uma tabela da mesma forma utilizando a instrução SQL OPTIMIZE TABLE. OPTIMIZE TABLE faz o reparo de
tabelas, analisa chaves e também ordena a árvore de índices para fazer pesquisas por chave mais rápidas. Também não existem possibilidade de interação não desejável entre o utilitário e o servidor, porque o servidor faz todo o trabalho quando você utiliza OPTIMIZE
TABLE. See Secção 4.6.1, “Sintaxe de OPTIMIZE TABLE”.
myisamchk também tem um número de outras opção que podem ser usadas para melhorar a performance de uma tabela:
•
-S, --sort-index
•
-R index_num, --sort-records=index_num
•
-a, --analyze
220
Administração do Bancos de Dados MySQL
Para uma descrição completa da opção. See Secção 4.5.6.1, “Sintaxe do myisamchk”.
4.5.7. Configurando um Regime de Manutenção das Tabelas
A partir do MySQL Versão 3.23.13, você pode conferir tabelas MyISAM com o comando CHECK TABLE. See Secção 4.5.4, “Sintaxe
de CHECK TABLE”. Você pode reparar tabelas com o comando REPAIR TABLE. See Secção 4.5.5, “Sintaxe do REPAIR TABLE”.
É uma boa idéia verificar as tabelas regularmente em vez de esperar que ocorram problemas. Para propósitos de manutenção você pode
utilizar o myisamchk -s para verificar as tabelas. A opção -s (abreviação de --silent) faz com que o myisamchk execute em
modo silencioso, exibindo mensagens somente quando ocorrem erros.
É também uma boa idéia verificar as tabelas quando o servidor inicia. Por exemplo, sempre que a máquina reinicia no meio de uma atualização, você normalmente precisará conferir todas as tabelas que podem ter sido afetadas. (Isto é uma``tabela com falhas esperadas''.)
Você pode adicionar um teste ao mysqld_safe que executa myisamchk para conferir todas tabelas que foram modificadas durante
as últimas 24 horas se existir um arquivo .pid (process ID) antigo depois do último reboot. (O arquivo .pid é criado pelo mysqld
quando ele inicia e removido quando ele termina normalmente. A presença de um arquivo .pid durante a inicialização do sistema indica que o mysqld terminou de forma anormal.)
Um teste ainda melhor seria verificar qualquer tabela cuja a data da última modificação é mais recente que a do arquivo .pid.
Você também deve verificar suas tabelas regularmente durante a operação normal do sistema. Na MySQL AB, nós executamos uma tarefa agendada cron para conferir todas nossas tabelas importantes uma vez por semana utilizando uma linha com esta no arquivo
crontab:
35 0 * * 0 /diretório/do/myisamchk --fast --silent /diretório/de/dados/*/*.MYI
Isto exibe informações sobre tabelas com falhas para que possamos examiná-las e repará-las quando necessário.
Como nós não estamos tendo tabelas com falhas inesperadas (tabelas corrompidas por razões diferentes de problemas de hardware) por
vários anos (isto realmente é verdade), uma vez por semana é mais que suficiente para nós.
Nós recomendamos que para iniciar, você execute myisamchk -s a cada noite em todas as tabelas que foram atualizadas durantes as
últimas 24 horas, até que você confie no MySQL como nós confiamos.
Normalmente você não precisará de tanta manutenção em suas tabelas MySQL. Se você estiver alterando tabelas com registros de tamanho dinâmico (tabelas com colunas VARCHAR, BLOB ou TEXT) ou tem tabelas com vários registros apagados você pode desejar de
tempos em tempos (uma vez ao mês?) desfragmentar/recuperar espaço das tabelas.
Você pode fazer isto utilizando OPTIMIZE TABLE nas tabelas em questão ou se você puder desligar o servidor mysqld por um tempo faça:
isamchk -r --silent --sort-index -O sort_buffer_size=16M */*.ISM
myisamchk -r --silent --sort-index -O sort_buffer_size=16M */*.MYI
4.5.8. Obtendo Informações sobre as Tabelas
Para obter uma descrição de uma tabela ou estatísticas sobre ela, utilize os comandos mostrados abaixo, nós explicaremos algumas das
informações em mais detalhes posteriormente:
•
myisamchk -d nome_tabela Executa o myisamchk no ``modo descritivo'' para produzir uma descrição de sua tabela. Se você iniciar o servidor MySQL utilizando a opção --skip-locking, myisamchk pode relatar um erro para uma tabela que está sendo
atualizada enquanto é executado. Entretanto, como o myisamchk não altera a tabela no modo de descrição, não existem riscos de
destruição de dados.
•
myisamchk -d -v nome_tabela Para produzir mais informações sobre o que myisamchk está fazendo, adicione -v para solicitar a
execução em modo verbose.
•
myisamchk -eis nome_tabela Exibe somente as informações mais importantes de uma tabela. Ele é lento porque é necessário ler a
tabela inteira.
•
myisamchk -eiv nome_tabela Isto se parece com -eis, mas lhe diz o que está sendo feito.
221
Administração do Bancos de Dados MySQL
Exemplo da saída de myisamchk -d
MyISAM file:
Record format:
Data records:
Recordlength:
company.MYI
Fixed length
1403698 Deleted blocks:
226
table description:
Key Start Len Index
1
2
8
unique
2
15
10 multip.
3
219
8
multip.
4
63
10 multip.
5
167
2
multip.
6
177
4
multip.
7
155
4
multip.
8
138
4
multip.
9
177
4
multip.
193
1
0
Type
double
text packed stripped
double
text packed stripped
unsigned short
unsigned long
text
unsigned long
unsigned long
text
Exemplo da saída de myisamchk -d -v :
MyISAM file:
company
Record format:
Fixed length
File-version:
1
Creation time:
1999-10-30 12:12:51
Recover time:
1999-10-31 19:13:01
Status:
checked
Data records:
1403698 Deleted blocks:
0
Datafile parts:
1403698 Deleted data:
0
Datafilepointer (bytes):
3 Keyfile pointer (bytes):
3
Max datafile length: 3791650815 Max keyfile length: 4294967294
Recordlength:
226
table description:
Key Start Len Index
1
2
8
unique
2
15
10 multip.
3
219
8
multip.
4
63
10 multip.
5
167
2
multip.
6
177
4
multip.
7
155
4
multip.
8
138
4
multip.
9
177
4
multip.
193
1
Type
double
text packed stripped
double
text packed stripped
unsigned short
unsigned long
text
unsigned long
unsigned long
text
Rec/key
1
2
73
5
4840
1346
4995
87
178
Root Blocksize
15845376
1024
25062400
1024
40907776
1024
48097280
1024
55200768
1024
65145856
1024
75090944
1024
85036032
1024
96481280
1024
Exemplo da saída de myisamchk -eis:
Checking MyISAM file: company
Key: 1: Keyblocks used: 97%
Key: 2: Keyblocks used: 98%
Key: 3: Keyblocks used: 97%
Key: 4: Keyblocks used: 99%
Key: 5: Keyblocks used: 99%
Key: 6: Keyblocks used: 99%
Key: 7: Keyblocks used: 99%
Key: 8: Keyblocks used: 99%
Key: 9: Keyblocks used: 98%
Total:
Keyblocks used: 98%
Records:
1403698
Packed:
0%
Recordspace used:
100%
Blocks/Record:
1.00
Record blocks:
1403698
Recorddata:
317235748
Lost space:
0
Packed:
Packed:
Packed:
Packed:
Packed:
Packed:
Packed:
Packed:
Packed:
Packed:
0%
50%
0%
60%
0%
0%
0%
0%
0%
17%
Max
Max
Max
Max
Max
Max
Max
Max
Max
M.recordlength:
levels:
levels:
levels:
levels:
levels:
levels:
levels:
levels:
levels:
4
4
4
3
3
3
3
3
4
226
Empty space:
0%
Delete blocks:
Deleted data:
Linkdata:
0
0
0
User time 1626.51, System time 232.36
Maximum resident set size 0, Integral resident set size 0
Non physical pagefaults 0, Physical pagefaults 627, Swaps 0
Blocks in 0 out 0, Messages in 0 out 0, Signals 0
Voluntary context switches 639, Involuntary context switches 28966
Exemplo da saída de myisamchk -eiv:
Checking MyISAM file: company
Data records: 1403698
Deleted blocks:
- check file-size
- check delete-chain
block_size 1024:
index 1:
0
222
Administração do Bancos de Dados MySQL
index 2:
index 3:
index 4:
index 5:
index 6:
index 7:
index 8:
index 9:
No recordlinks
- check index reference
- check data record references
Key: 1: Keyblocks used: 97%
- check data record references
Key: 2: Keyblocks used: 98%
- check data record references
Key: 3: Keyblocks used: 97%
- check data record references
Key: 4: Keyblocks used: 99%
- check data record references
Key: 5: Keyblocks used: 99%
- check data record references
Key: 6: Keyblocks used: 99%
- check data record references
Key: 7: Keyblocks used: 99%
- check data record references
Key: 8: Keyblocks used: 99%
- check data record references
Key: 9: Keyblocks used: 98%
Total:
Keyblocks used:
9%
index: 1
Packed:
index: 2
Packed:
index: 3
Packed:
index: 4
Packed:
index: 5
Packed:
index: 6
Packed:
index: 7
Packed:
index: 8
Packed:
index: 9
Packed:
Packed:
0%
Max levels:
4
50%
Max levels:
4
0%
Max levels:
4
60%
Max levels:
3
0%
Max levels:
3
0%
Max levels:
3
0%
Max levels:
3
0%
Max levels:
3
0%
17%
Max levels:
4
- check records and index references
[LOTS OF ROW NUMBERS DELETED]
Records:
1403698
Recordspace used:
100%
Record blocks:
1403698
Recorddata:
317235748
Lost space:
0
M.recordlength:
Empty space:
Delete blocks:
Deleted data:
Linkdata:
226
0%
0
0
0
Packed:
Blocks/Record:
0%
1.00
User time 1639.63, System time 251.61
Maximum resident set size 0, Integral resident set size 0
Non physical pagefaults 0, Physical pagefaults 10580, Swaps 0
Blocks in 4 out 0, Messages in 0 out 0, Signals 0
Voluntary context switches 10604, Involuntary context switches 122798
Aqui estão os tamanhos dos arquivos de dados e índices para a tabela utilizada nos exemplos anteriores:
-rw-rw-r--rw-rw-r--
1 monty
1 davida
tcx
tcx
317235748 Jan 12 17:30 company.MYD
96482304 Jan 12 18:35 company.MYM
Explicações para os tipos de informações que o myisamchk produz são fornecidas abaixo. O ``keyfile'' é o arquivo de índices.
``Registro'' e ``linha'' são sinônimos:
•
ISAM file Nome do arquivo (índice) ISAM.
•
Isam-version Versão do formato ISAM. Atualmente sempre 2.
•
Creation time Quando o arquivo de dados foi criado.
•
Recover time Quando foi a última vez que o arquivo de índices/dados foi reconstruído.
•
Data records Quantos registros existem na tabela.
•
Deleted blocks Quantos blocos apagados continuam alocando espaço. Você pode otimizar sua tabela para minimizar este espaço.
See Secção 4.5.6.10, “Otimização de Tabelas”.
•
Datafile: Parts Para formato de registros dinâmicos, isto indica quantos blocos de dados existem. Para uma tabela otimizada sem registros fragmentados, isto é o mesmo que Data records.
•
Deleted data Quantos bytes de dados deletados não recuperados existem. Você pode otimizar sua tabela para minimizar este espaço.
See Secção 4.5.6.10, “Otimização de Tabelas”.
•
Data file pointer O tamanho do ponteiro do arquivo de dados, em bytes. Ele normalmente possui 2, 3, 4 ou 5 bytes. A maioria das tabelas trabalham com 2 bytes, mas isto ainda não pode ser controlado pelo MySQL ainda. Para tabelas fixas, isto é um endereço de
registro. Para tabelas dinâmicas, isto é um endereço de byte.
223
Administração do Bancos de Dados MySQL
•
Keyfile pointer O tamanho de um ponteiro de arquivo de índices, em bytes. Ele normalmente possui 1, 2 ou 3 bytes. A maioria das
tabelas trabalham com 2 bytes, mas isto é calculado automaticamente pelo MySQL. Ele é sempre um endereço de bloco.
•
Max datafile length Qual tamanho o arquivo de dados (arquivos .MYD) pode atingir, em bytes.
•
Max keyfile length Qual tamanho o arquivo de índices (.MYI pode atingir, em bytes.
•
Recordlength Quanto espaço cada registro ocupa, em bytes.
•
Record format O formato utilizado para armazenar as linhas da tabelas. Os exemplos anteriores abaixo utilizam Fixed length
(tamanho fixo). Outros valores possíveis são Compressed(compactado) e Packed(empacotado).
•
table description Uma lista de todas as chaves na tabela. Para cada chave, alguma informação de baixo nível é apresentada:
•
Key
O Número desta chave.
•
Start
Onde, no registro, esta parte do índice inicia.
•
Len
Qual o tamanho desta parte do índice. Para números empacotados, isto deve sempre ser o tamanho total da coluna. Para strings,
deve ser mais curto que o tamanho total da coluna indexada, porque você pode indexar um prefixo de uma coluna string.
•
Index
unique ou multip. (multiplos). Indica se um valor pode ou não exisitir várias vezes neste índice.
•
Type
Que tipo de dados esta parte do índice tem. Isto é um tipo de dados ISAM com as opções packed, stripped ou empty.
•
Root
Endereço do bloco de índice raiz.
•
Blocksize
O tamanho de cada bloco de índice. O tamanho padrão é 1024, mas o valor pode ser alterado na compilação.
•
Rec/key
Este é um valor estatístico utilizado pelo otimizador. Ele diz quantos registros existem por valor para esta chave. Uma chave única sempre tem um valor de 1. Ele pode ser atualizado depois que uma tabela é carregada (ou muito alterada) com myisamchk
-a. Se isto não for completamente atualizado, um valor padrão de 30 é fornecido.
•
No primeiro exemplo acima, a nona chave é uma chave multi partes com duas partes.
•
Keyblocks used Qual o percentual de bloco de chaves são usados. Como a tabela usada nos exemplos foi reorganizada com myisamchk, os valores são muito altos (muito próximos do máximo teórico).
•
Packed O MySQL tenta empacotar chaves com um sufixo comum. Isto pode ser usado somente para chaves CHAR/VARCHAR/DECIMAL. Para strings grandes como nomes, isto pode reduzir significativamente o espaço utilizado. No terceiro exemplo acima, a
quarta chave possui 10 caracteres e uma redução de 60% no espaço é obtida.
•
Max levels Qual a profundidade da árvore-B para esta chave. Grandes tabelas com chaves longas resultam em valores altos.
•
Records Quantos registros existem na tabela.
•
M.recordlength A média de tamanho do registro. Para tabelas com registros de tamanho fixo, isto é o tamanho exato do registro.
•
Packed O MySQL corta espaços do final de strings. O valor Packed indica o percentual de economia alcançado fazendo isto.
•
Recordspace used Qual percentual do arquivo de dados é usado.
224
Administração do Bancos de Dados MySQL
•
Empty space Qual percetual do arquivo de dados não é usado.
•
Blocks/Record Número médio de blocos por registro (isto é, de quantos links um registro fragmentado é composto). Sempre será 1
para tabelas de formato fixo. Este valor deve permanecer o mais próximo possível de 1.0. Se ele aumentar, você pode reorganizar a
tabela com myisamchk. See Secção 4.5.6.10, “Otimização de Tabelas”.
•
Recordblocks Quantos blocos (links) são utilizados. Para formatos fixos, este é o mesmo que o número de registros.
•
Deleteblocks Quantos blocos (links) foram excluídos.
•
Recorddata Quantos bytes no arquivo de dados são usados.
•
Deleted data Quantos bytes no arquivo de dados foram apagados (sem uso).
•
Lost space Se um registro é atualizado para um tamanho menor, algum espaço é perdido. Isto é a soma de todas estas perdas, em bytes.
•
Linkdata Quando o formato de tabela dinâmica é utilizado, fragmentos de registros são ligados com ponteiros (4 a 7 bytes cada).
Linkdata é a soma do montante de armazenamento utilizado por todos estes ponteiros.
Se uma tabela foi compactada com myisampack, mysiamchk -d exibe informações adicionais sobre cada coluna da tabela. Veja
Secção 4.8.4, “myisampack, O Gerador de Tabelas Compactadas de Somente Leitura do MySQL”, para um exemplo desta informação e uma descrição do que ela significa.
4.6. Adiministração do Banco de Dados e Referência de Linguagem
4.6.1. Sintaxe de OPTIMIZE TABLE
OPTIMIZE [LOCAL | NO_WRITE_TO_BINLOG] TABLE tbl_name[,tbl_name]...
OPTIMIZE TABLE deve ser usado se você apagou uma grande parte de uma tabela ou se você fez várias alterações à uma tabela com
registros de tamanho variável (tabelas que tenham campos do tipo VARCHAR, BLOB ou TEXT). Registros apagados são mantidos em
uma lista de ligações e operações INSERT subsequentes reutilizam posições de registros antigos. Você pode utilizar OPTIMIZE TABLE para reclamar o espaço inutilizado e para desfragmentar o arquivo de dados.
Na maioria da configurações você não tem que executar OPTIMIZE TABLE. Mesmo se você fizer diversas atualizações para registros
de tamanhos variáveis não é desejável que você precise fazer isto mais que uma vez por mês/semana e apenas em determinadas tabelas.
No momento OPTIMIZE TABLE só funciona em tabelas MyISAM e BDB. Para tabelas BDB, OPTIMIZE TABLE é atualmente mapeado para ANALIZE TABLE. See Secção 4.6.2, “Sintaxe de ANALYZE TABLE”.
Você pode ter a otimização de tabelas trabalhando em outros tipos de tabelas iniciando o mysqld com --skip-new ou -safe-mode, mas neste caso, OPTIMIZE TABLE é mapeado apenas para ALTER TABLE.
OPTIMIZE TABLE funciona da seguinte forma:
•
Se a tabela tem registros excluídos ou dividos, repara a tabela.
•
Se as páginas de índice não estão ordenas, ordene-as.
•
Se as estatísticas não estão atualizadas (e o reparo não pode ser feito ordenando o índice), atualize-as.
Perceba que a tabela estará bloqueada durante o tempo em que OPTIMIZE TABLE estiver executando.
Antes do MySQL 4.1.1, o OPTIMIZE comnado não gravava no log binário. Desde o MySQL 4.1.1 eles são escritos no log binário a
menos que a palavra chave opcional NO_WRITE_TO_BINLOG (ou se alias LOCAL) seja usada.
4.6.2. Sintaxe de ANALYZE TABLE
ANALYZE [LOCAL | NO_WRITE_TO_BINLOG] TABLE tbl_name[,tbl_name...]
225
Administração do Bancos de Dados MySQL
Analisa e armazena a distribuição de chaves para a tabela. Durante a análise a tabela é bloqueada com uma trava de leitura. Isto funciona em tabelas MyISAM e BDB.
Isto seria equivalente a executar myisamchk -a na tabela.
O MySQL utiliza a distribuição de chaves armazenadas para decidir em que ordem tabelas devem ser unidas quando alguém faz um join
em alguma coisa diferente de uma constante.
O comando retorna uma tabela com as seguintes colunas:
Coluna
Valor
Table
Nome da Tabela
Op
Sempre analyze
Msg_type
Um dos seguintes: status, error, info ou warning
Msg_text
A mensagem
Você pode verificar a distribuição de chaves armazenadas com o comando SHOW INDEX. See Secção 4.6.8.1, “Recuperando Informações sobre Bancos de Dados, Tabelas, Colunas e Índices”.
Se a tabela não foi alterada deste o último comando ANALYZE TABLE, a tabela não será analisada novamente.
Antes do MySQL 4.1.1, o ANALYZE comnado não gravava no log binário. Desde o MySQL 4.1.1 eles são escritos no log binário a menos que a palavra chave opcional NO_WRITE_TO_BINLOG (ou se alias LOCAL) seja usada.
4.6.3. Sintaxe de CHECKSUM TABLE
CHECKSUM TABLE tbl_name[,tbl_name ...] [ QUICK | EXTENDED ]
Reports a table checksum. If QUICK is specified, live table checksum is reported, or NULL if the table does not support live checksum.
This is very fast. In EXTENDED mode the whole table is read row by row and the checksum is calculated. This can be very slow for large tables. By default - with neither QUICK nor EXTENDED - MySQL returns live checksum if the table support it and scans the table
otherwise.
Este comando está implementado no MySQL 4.1.1.
4.6.4. Sintaxe de FLUSH
FLUSH [LOCAL | NO_WRITE_TO_BINLOG] flush_option [,flush_option] ...
Você deve utilizar o comando FLUSH se desejar limpar algum dos caches internos que o MySQL usa. Para executar FLUSH, você deve
ter o privilégio RELOAD.
opções podem ser qualquer uma das seguintes:
Option
Description
HOSTS
Esvazia as tabelas de cache de nomes de máquinas. Você deve descarregar as tabelas de nomes de
máquinas se alguma de suas máquinas receber um número IP diferente ou se você obter a mensagem
de erro Host ... is blocked. Quando mais de max_connect_erros erros occorrer em
um registro para uma determinada máquina enquanto se conecta ao servidor MySQL, o MySQL assume que algo está errado e bloqueia futuras requisições desta máquina. A descarga na tabela de nomes de máquinas permite à máquina se conectar novamente. See Secção A.2.5, “Erro: Host
'...' is blocked”.) Você pode iniciar o mysqld com -O
max_connection_errors=999999999 para evitar esta mensagem de erro.
DES_KEY_FILE
Recarrega a chave DES do arquivo que foi especificado com a opção --des-key-file durante
inicialização do servidor.
LOGS
Fecha e reabre todos os arquivos de log. Se você tiver especificado o arquivo de logs de atualizações
ou um arquivo de log binário sem uma extensão, o número de extensão do arquivo log será sempre
incrementado de um em relação ao arquivo anterior. Se você usou uma extensão no nome do arquivo, o MySQL irá fechar e reabrir o arquivo de log de atualizações. See Secção 4.10.3, “O Log de
226
Administração do Bancos de Dados MySQL
Atualizações”. Isto é a mesma coisa que enviar o sinal SIGHUP para o servidor mysqld.
PRIVILEGES
Recarrega os privilégios das tabelas de permissões no banco de dados mysql.
QUERY CACHE
Defragmenta a cache de consulta par utilizar melhor a sua memória. Este comando não remove qualquer consulta da cache, ao contrário de RESET QUERY CACHE.
TABLES
Fecha todas as tabelas abertas e força o fechamento de todas as tabelas em uso
[TABLE | TABLES] nome_tabela
[,nome_tabela...]
Descarga somente das tabelas fornecidas.
TABLES WITH READ LOCK
Fecha todas tabelas abertas e bloqueia todas tabelas para todos os bancos de dados com leitura até
que alguém execute UNLOCK TABLES. Isto é uma maneira muito conveniente para fazer backups
se você possui um sistema de arquivos, como Veritas, que pode fazer uma imagem instantânea
(snapshot) de um certo momento.
STATUS
Reinicia a maioria das variáveis de status para zero. Isto é algo que deve ser usado somente para depurar uma consulta.
USER_RESOURCES
Zera todos os recirsos dos usuários. Isto permitirá que usuários bloqueados façam login novamente.
See Secção 4.4.7, “Limitando os Recursos dos Usuários”.
Antes do MySQL 4.1.1, o FLUSH comnado não gravava no log binário. Desde o MySQL 4.1.1 eles são escritos no log binário a menos
que a palavra chave opcional NO_WRITE_TO_BINLOG (ou se alias LOCAL) seja usada, ou que o comando contenha um dos argumentos: LOGS, MASTER, SLAVE, TABLES WITH READ LOCK, pois qualquer um desses argumwentos podem causar problemas se replicados para um slave.
Você pode também acessar cada um dos comandos vistos acima com o utilitário mysqladmin, utilizando os comandos flushhosts, flush-logs, reload ou flush-tables.
Também de uma olhada no comando RESET usado com a replicação. See Secção 4.6.5, “Sintaxe de RESET”.
4.6.5. Sintaxe de RESET
RESET reset_option [,reset_option] ...
O comando RESET é usado para limpar coisas. Ele também atua como uma versão mais forte do comando FLUSH. See Secção 4.6.4,
“Sintaxe de FLUSH”.
Para executar RESET, você deve ter o privilégio RELOAD.
Opção
Descrição
MASTER
Deleta todos os logs binários listados no arquivo índice, esvaziando o arquivo de índice do log binário. Anteriormente chamado FLUSH MASTER. See Secção 4.11.7, “Instruções SQL para Controle
do Servidor Master”.
SLAVE
Faz o slave ``esquecer'' a sua posição de replicação no log binário do master. Anteriormente chamado FLUSH SLAVE. See Secção 4.11.8, “Instruções SQL para Controle do Servidor Slave”.
QUERY CACHE
Remove todos os resulatdos de consultas da cache de consultas.
4.6.6. Sintaxe de PURGE MASTER LOGS
PURGE {MASTER|BINARY} LOGS TO nome_binlog
PURGE {MASTER|BINARY} LOGS BEFORE data
Este comando é usado para deletar todos os logs binários estritamente anteriores ao binlog ou data especificada. See Secção 4.11.7,
“Instruções SQL para Controle do Servidor Master”.
PURGE BINARY LOGS está disponível como um sinônimo para PURGE MASTER LOGS a partir do MySQL 4.1.1.
4.6.7. Sintaxe de KILL
227
Administração do Bancos de Dados MySQL
KILL thread_id
Cada conexão ao mysqld executa em uma thread separada. Você pode ver quais threas estão em execução com o comando SHOW
PROCESSLIST e matar uma thread com o comando KILL thread_id.
Se você tiver o privilégio PROCESS, você pode ver todas as threads. Se você tiver o privilégio SUPER, você pode matar todas as threads. Caso contrário, você pode ver e matar somente suas próprias threads.
Você também pode usar os comandos mysqladmin processlist e mysqladmin kill para examinar e matar threads.
Nota: Atualmente você não pode utilizar KILL com a biblioteca do servidor MySQL embutido, porque o servidor embutido apenas roda dentro das threads da aplicação, ela não cria threads de conexões por si própria.
Quando você utiliza um KILL, um sinal (flag) kill especifico é configurado para a thread.
Na maioria dos casos pode levar algum tempo para a thread morrer pois o sinal kill só é checado em intervalos específicos.
•
Nos loops SELECT, ORDER BY e GROUP BY, o sinal é checado depois de ler um bloco de registros. Se o sinal kill está habilitado
a instrução é abortada.
•
Na execução de um ALTER TABLE o sinal kill é conferido antes de cada bloco de registros ser lido da tabela original. Se o sinal
kill foi habilitado, o comando é abortado e a tabela temporária apagada.
•
Ao fazer um UPDATE TABLE and DELETE TABLE, o sinal de kill é conferido depois de que cada bloco é lido e depois de cada
atualização ou remoção de registro. Se o sinal kill está habilitado, a instrução é abortada. Note que se você não estiver utilizando
transações, as alterações não irão ser desfeitas!
•
GET_LOCK() irá aborar com NULL.
•
Uma thread INSERT DELAYED irá rapidamente descarregar todos registros que estiverem em memória e morrer.
•
Se a thread estiver no manipulador de bloqueio de tabelas (status: Locked), o bloqueio de tabela será abortado rapidamente.
•
Se a thread estiver esperando por espaço livre em disco numa chamada write, a escrita é abortada com uma mensagem de espaço
em disco insuficiente.
4.6.8. Sintaxe de SHOW
ou
ou
ou
ou
ou
ou
ou
ou
ou
ou
ou
ou
ou
ou
ou
ou
SHOW
SHOW
SHOW
SHOW
SHOW
SHOW
SHOW
SHOW
SHOW
SHOW
SHOW
SHOW
SHOW
SHOW
SHOW
SHOW
SHOW
DATABASES [LIKE wild]
[OPEN] TABLES [FROM nome_bd] [LIKE wild]
[FULL] COLUMNS FROM nome_tbl [FROM nome_bd] [LIKE wild]
INDEX FROM nome_tbl [FROM nome_bd]
TABLE STATUS [FROM nome_bd] [LIKE wild]
STATUS [LIKE wild]
VARIABLES [LIKE wild]
[BDB] LOGS
[FULL] PROCESSLIST
GRANTS FOR user
CREATE TABLE nome_tbl
MASTER STATUS
MASTER LOGS
SLAVE STATUS
WARNINGS [LIMIT row_count]
ERRORS [LIMIT row_count]
TABLE TYPES
SHOW fornece informações sobre bancos de dados, tabelas, colunas ou informações do estado do servidor. Se a parte LIKE wild é
usada, a string wild pode ser uma string que usa os meta caracteres ‘%’ e ‘_’ do SQL.
4.6.8.1. Recuperando Informações sobre Bancos de Dados, Tabelas, Colunas e Índices
Você pode usar nome_bd.nome_tabela como uma alternativa para a sintaxe nome_tabela FROM nome_bd. Estas duas declarações são equivalentes:
mysql> SHOW INDEX FROM minhatabela FROM meudb;
mysql> SHOW INDEX FROM meubd.minhatabela;
228
Administração do Bancos de Dados MySQL
SHOW DATABASES lista os bancos de dados no servidor MySQL. Você também pode obter esta lista utilizando o comando
mysqlshow. Na versão 4.0.2 você verá apenas aqeules banco de dados para os quais você tem algum tipo de privilégio, se você não tiver o privilégio global SHOW DATABASES.
SHOW TABLES lista as tabelas em um banco de dados específico. Esta lista também pode ser obtida utilizando o comando
mysqlshow nome_db.
NOTA: Se um usuário não possui nenhum privilégio para uma tabela, a tabela não será mostrada na saída de SHOW TABLES ou
mysqlshow nome_db
SHOW OPEN TABLES lista as tabelas que estão abertas no cache de tabelas. See Secção 5.4.7, “Como o MySQL Abre e Fecha as Tabelas”. O campo Comment diz quantas vezes a tabela está em cached e in_use.
SHOW COLUMNS lista as colunas em uma determinada tabela. Se você especificar a opção FULL, também irá obter os privilégios que
você possui para cada coluna. Se os tipos de colunas forem diferentes do que você esperava baseando na declaração CREATE TABLE,
perceba que o MySQL algumas vezes altera os tipos das colunas. See Secção 6.5.3.1, “Alteração de Especificações de Colunas”. A partir do MySQL 4.1, a palavra chave FULL também faz com que qualquer comentário por coluna seja mostrado.
A instrução DESCRIBE fornece informação similar à SHOW COLUMNS. See Secção 6.6.2, “Sintaxe DESCRIBE (Obtem Informações
Sobre Colunas)”.
SHOW FIELDS é um sinônimo para SHOW COLUMNS e SHOW KEYS um sinônimo para SHOW INDEX. Você também pode listar as
colunas ou índices de uma tabela com mysqlshow nome_db nome_tabela ou mysqlshow -k nome_bd nome_tabela.
SHOW INDEX retorna a informação de índice em um formato que lembra bem a chamada SQLStatistics do ODBC. As seguintes
colunas são retornadas:
Coluna
Significado
Table
Nome da tabela.
Non_unique
0 se o índice não puder conter duplicidades, 1 se puder
Key_name
Nome do índice.
Seq_in_index
Número da sequência da coluna no índice, à partir de 1.
Column_name
Nome da coluna.
Collation
Como a coluna é ordenada no índice. No MySQL, pode ter valores ‘A’ (Ascendente) ou NULL (Not sorted).
Cardinality
Número de valores únicos no índice. Isto é atualizado executando isamchk -a.
Sub_part
Número de caracteres indexados se a coluna só é a indexada parcialmente. NULL se a chave inteira for indexada.
Null
Contém 'YES' se a coluna puder conter NULL.
Index_type
Método de índice utilizado.
Comment
Vários comentários. No momento, ele diz no MySQL < 4.0.2 se o índice é FULLTEXT ou não.
Perceba que como o Cardinality é contado baseado nas estatísticas armazenadas como inteiros, ele pode não ser exato para tabelas
pequenas.
As colunas Null e Index_type foram adicionadas no MySQL 4.0.2.
4.6.8.2. SHOW TABLE STATUS
SHOW TABLE STATUS [FROM nome_bd] [LIKE wild]
SHOW TABLE STATUS (introduzido na versão 3.23) funciona como o SHOW STATUS, mas fornece muitas informações sobre cada
tabela. Você também pode obter esta lista utilizando o comando mysqlshow --status nome_bd. As seguintes colunas são retornadas:
Coluna
Significado
Name
Nome da tabela.
229
Administração do Bancos de Dados MySQL
Type
Tipo da tabela. See Capítulo 7, Tipos de Tabela do MySQL.
Row_format
O formato de armazenamento do registro (Fixed (Fixo), Dynamic(dinâmico), ou Compressed
(Compactado)).
Rows
Número de registros.
Avg_row_length
Tamanho médio do registro.
Data_length
Tamanho do arquivo de dados.
Max_data_length
Tamanho máximo do arquivo de dados. Para formatos de registro fixo, este é o número maimo de registros na tabela. Para formatos de registro dinâmicos, este é o número total de bytes de dados que pode ser
armazenados na tabela, dado o tamanho do ponteiro de dados utilizado.
Index_length
Tamanho do arquivo de índice.
Data_free
Número de bytes alocados mas não utilizados.
Auto_increment
Próximo valor do auto incremento.
Create_time
Quando a tabela foi criada.
Update_time
A última vez que arquivo de dados foi atualizado.
Collation
Conjunto de caracter e collation da tabela. (novo no 4.1.1)
Checksum
Valor do checksum (se existir). (novo no 4.1.1)
Check_time
A última vez que a tabela foi verificada.
Create_options
Opções extras usadas com CREATE TABLE.
Comment
O Comentário utilizado quando a tabela é criada (ou alguma informação do porquê do MySQL não poder acessar a informação da tabela).
Tabelas InnoDB irão relatar o espaço livre no tablespace no comentário da tabela.
4.6.8.3. SHOW STATUS
SHOW STATUS fornece informações de status do servidor (como mysqladmin extended-status). A saída é parecida com o
que está exibido abaixo, apesar dos números e formatos provavelmente serem diferentes:
+--------------------------+------------+
| Variable_name
| Value
|
+--------------------------+------------+
| Aborted_clients
| 0
|
| Aborted_connects
| 0
|
| Bytes_received
| 155372598 |
| Bytes_sent
| 1176560426 |
| Connections
| 30023
|
| Created_tmp_disk_tables | 0
|
| Created_tmp_tables
| 8340
|
| Created_tmp_files
| 60
|
| Delayed_insert_threads
| 0
|
| Delayed_writes
| 0
|
| Delayed_errors
| 0
|
| Flush_commands
| 1
|
| Handler_delete
| 462604
|
| Handler_read_first
| 105881
|
| Handler_read_key
| 27820558
|
| Handler_read_next
| 390681754 |
| Handler_read_prev
| 6022500
|
| Handler_read_rnd
| 30546748
|
| Handler_read_rnd_next
| 246216530 |
| Handler_update
| 16945404
|
| Handler_write
| 60356676
|
| Key_blocks_used
| 14955
|
| Key_read_requests
| 96854827
|
| Key_reads
| 162040
|
| Key_write_requests
| 7589728
|
| Key_writes
| 3813196
|
| Max_used_connections
| 0
|
| Not_flushed_key_blocks
| 0
|
| Not_flushed_delayed_rows | 0
|
| Open_tables
| 1
|
| Open_files
| 2
|
| Open_streams
| 0
|
| Opened_tables
| 44600
|
| Questions
| 2026873
|
| Select_full_join
| 0
|
| Select_full_range_join
| 0
|
| Select_range
| 99646
|
230
Administração do Bancos de Dados MySQL
| Select_range_check
| 0
|
| Select_scan
| 30802
|
| Slave_running
| OFF
|
| Slave_open_temp_tables
| 0
|
| Slow_launch_threads
| 0
|
| Slow_queries
| 0
|
| Sort_merge_passes
| 30
|
| Sort_range
| 500
|
| Sort_rows
| 30296250
|
| Sort_scan
| 4650
|
| Table_locks_immediate
| 1920382
|
| Table_locks_waited
| 0
|
| Threads_cached
| 0
|
| Threads_created
| 30022
|
| Threads_connected
| 1
|
| Threads_running
| 1
|
| Uptime
| 80380
|
+--------------------------+------------+
As variáveis de estado listadas acima tem o seguinte significado:
Variável
Signficado
Aborted_clients
Número de conexões abortadas porque o cliente morreu sem fechar a conexão corretamente.
See Secção A.2.10, “Erros de Comunicação / Comunicação Abortada”.
Aborted_connects
Número de tentativas que falharam ao tentar a conexão ao servidor MySQL. See Secção A.2.10, “Erros de Comunicação / Comunicação Abortada”.
Bytes_received
Número de bytes recebidos por todos os clientes.
Bytes_sent
Número de bytes enviados para todos os clientes..
Com_xxxx
Número de vezes que os comandos xxx foram executados.
Connections
Número de tentativas de conexão ao servidor MySQL.
Created_tmp_disk_tables
Número de tabelas temporárias implicitas em disco criadas durante a execução de instruções.
Created_tmp_tables
Número de tabelas temporárias implicitas na memória criadas durante execuções de instruções.
Created_tmp_files
Quantos arquivos temporários o mysqld criou.
Delayed_insert_threads
Número de threads para tratamento de insertdelayed que estão em uso.
Delayed_writes
Número de registros escritos com INSERT DELAYED.
Delayed_errors
Número de registros escritos com INSERT DELAYED onde algum erro ocorreu
(provavelmente duplicate key).
Flush_commands
Número de comandos FLUSH executados.
Handler_delete
Número de vezes que um registro foi apagado da tabela.
Handler_read_first
Número de vezes que a primeira entrada foi lida de um índice. Se este valor for alto, sugere
que o servidor está fazendo várias leituras de índices, por exemplo, SELECT col1 FROM
foo, assumindo que col1 é indexado.
Handler_read_key
Número de requisições para ler um registro baseado em uma chave. Se este valor for alto, é
uma boa indicação que suas pesquisas e tabelas estão indexadas corretamente.
Handler_read_next
Número de requisições para ler o próximo registro na ordem da chave. Este valor será aumentado se você consultar uma coluna de índice com uma faixa restrita. Ele também aumentará se
forem feitas busca nos índices.
Handler_read_prev
Némro de requisições ao registros anterior na ordem da chave. Ele é principalmente usado para otimizar ORDER BY ... DESC.
Handler_read_rnd
Número de requisições para ler um registro baseado em uma posição fixa. O valor será alto se
você estiver executando várias pesquisas que exigem ordenação do resultado.
Handler_read_rnd_next
Número de requisões para ler o próximo registro no arquivo de dados. Será alto se você estiver fazendo várias buscas na tabela. Geralmente sugere que suas tabelas não estão corretamente indexadas ou que suas pesquisas não foram escritas para tirar vantagem dos índices
existentes.
Handler_rollback
Números de comandos ROLLBACK internos.
Handler_update
Número de requisições para atualizar um registro em uma tabela.
Handler_write
Número de requisições para inserir um registro em uma tabela.
231
Administração do Bancos de Dados MySQL
Key_blocks_used
O número de blocos utilizados no cache das chaves.
Key_read_requests
O número de requisições para ler um bloco de chaves do cache.
Key_reads
O número de leituras físicas de blocos de chaves do disco.
Key_write_requests
O número de requisições para gravar um bloco de chaves no cache.
Key_writes
O número de escritas físicas de um bloco de chaves para o disco.
Max_used_connections
O número máximo de conexões simultâneas que foram usadas.
Not_flushed_key_blocks
Blocos de chaves no cache de chaves que foi alterado mas ainda não foi descarregado para o
disco.
Not_flushed_delayed_rows
Número de registros esperando para serem escritos em filas INSERT DELAY.
Open_tables
Número de tabelas abertas.
Open_files
Número de arquivos abertos.
Open_streams
Número de fluxos abertos (usado principalmente para logs).
Opened_tables
Número de tabelas que foram abertas.
Rpl_status
Status de replicação segura. (Ainda não está em uso).
Select_full_join
Número de joins sem chaves (Se for 0, você deve conferir com cuidado o índice de suas tabelas).
Select_full_range_join
Número de joins onde foram usadas pesquisas segmentadas na tabela de referencia.
Select_range
Número de joins onde foram usadas faixas da primeira tabela. (Normalmente não é crítica
mesmo se o valor estiver alto.)
Select_scan
Número de joins onde fizemos uma busca completa na primeira tabela.
Select_range_check
Número de joins sem chaves onde o uso de chave foi conferido após cada registro (Se for 0, o
índice de suas tabelas deve ser conferido com cuidado)
Questions
Número de consultas enviadas para o servidor.
Slave_open_temp_tables
Número de tabelas temporárias atualmente abertas pela thread slave.
Slave_running
É ON se este slave está conectado a um master.
Slow_launch_threads
Número de threads que levaram mais tempo do que slow_lauch_time para serem criadas.
Slow_queries
Número de consultas que levaram mais tempo que long_query_time segundos. See Secção 4.10.5, “O Log para Consultas Lentas”.
Sort_merge_passes
Número de ifusões feitas pelo algorítmo de ordenação. Se este valor for alto você deve considerar o aumento de sort_buffer.
Sort_range
Número de ordenações que foram feitas com limites.
Sort_rows
Número de registros ordenados.
Sort_scan
Número de ordenações que foram feitas lendo a tabela.
ssl_xxx
Variáveis usadas por SSL; Ainda não implementado.
Table_locks_immediate
Número de vezes que um travamento de tabela foi obtido de maneira automática.
Table_locks_waited
Número de vezes que um bloqueio de tabela não pôde ser obtido imediatamente e foi preciso
esperar. Se o valor for alto, e você tiver problemas de performance, suas consultas devem ser
otimizadas e depois dividir sua tabela ou tabelas ou usar replicação. Disponível à partir da
versão 3.23.33
Threads_cached
Número de threads no cache de threads.
Threads_connected
Número de conexões atuais abertas.
Threads_created
Número de threads criadas para lidar com conexões.
Threads_running
Número de threads que não estão dormindo.
Uptime
Quantos segundos o servidor está funcionando.
Alguns comentários sobre a tabela acima:
232
Administração do Bancos de Dados MySQL
•
Se Opened_tables for grande, provavelmente sua variável table_cache está muito pequena.
•
Se key_reads for grande, provavelmente sua variável key_buffer_size provavelmente está muito pequena. O índice de
acertos do cache pode ser calculaldo com key_reads/key_read_requests.
•
Se Handler_read_rnd for grande, provavelmente você possui várias consultas que exigem do MySQL fazer busca em tabelas
inteiras ou você tem joins que não utilizam chaves corretamente.
•
Se Threads_created for grande você pode desejar aumentar a variável thread_cache_size. A taxa de acerto da cache pode ser calculada com Threads_created/Connections.
•
Se Created_tmp_disk_tables for grande, você pode querer aumentar a variável tmp_table_size par obter tabelas temporárias em memórias em vez de tabelas em disco.
4.6.8.4. SHOW VARIABLES
SHOW [GLOBAL | SESSION] VARIABLES [LIKE wild]
SHOW VARIABLES exibe os valores de algumas variáveis de sistema do MySQL.
As opções GLOBAL e SESSION são novas no MySQL 4.0.3. Com GLOBAL você obterá as variáveis que serão utilizadas para novas
conexões ao MySQL. Com SESSION você obterá os valores que estão em efeito para a conexão atual. Se você não estiver usando nenhuma opção, SESSION será usada.
Se os valores padrões não lhe servirem, você pode configurar a maioria destas variáveis usando as opções de linha de comando na inicialização do mysqld. See Secção 4.1.1, “Opções de Linha de Comando do mysqld”. Você pode alterar a maioria das variáveis com o
comando SET. See Secção 5.5.6, “Sintaxe de SET”.
A saída de SHOW VARIABLES se parece com o exibido abaixo, embora o formato e os números possam divergir. Você também pode
conseguir esta informação usando o comando mysqladmin variables.
+---------------------------------+------------------------------+
| Variable_name
| Value
|
+---------------------------------+------------------------------|
| back_log
| 50
|
| basedir
| /usr/local/mysql
|
| bdb_cache_size
| 8388572
|
| bdb_log_buffer_size
| 32768
|
| bdb_home
| /usr/local/mysql
|
| bdb_max_lock
| 10000
|
| bdb_logdir
|
|
| bdb_shared_data
| OFF
|
| bdb_tmpdir
| /tmp/
|
| bdb_version
| Sleepycat Software: ... |
| binlog_cache_size
| 32768
|
| bulk_insert_buffer_size
| 8388608
|
| character_set
| latin1
|
| character_sets
| latin1 big5 czech euc_kr
|
| concurrent_insert
| ON
|
| connect_timeout
| 5
|
| convert_character_set
|
|
| datadir
| /usr/local/mysql/data/
|
| delay_key_write
| ON
|
| delayed_insert_limit
| 100
|
| delayed_insert_timeout
| 300
|
| delayed_queue_size
| 1000
|
| flush
| OFF
|
| flush_time
| 0
|
| ft_boolean_syntax
| + -><()~*:""&|
|
| ft_min_word_len
| 4
|
| ft_max_word_len
| 84
|
| ft_query_expansion_limit
| 20
|
| ft_stopword_file
| (built-in)
|
| have_bdb
| YES
|
| have_innodb
| YES
|
| have_isam
| YES
|
| have_raid
| NO
|
| have_symlink
| DISABLED
|
| have_openssl
| YES
|
| have_query_cache
| YES
|
| init_file
|
|
| innodb_additional_mem_pool_size | 1048576
|
| innodb_buffer_pool_size
| 8388608
|
| innodb_data_file_path
| ibdata1:10M:autoextend
|
| innodb_data_home_dir
|
|
| innodb_file_io_threads
| 4
|
233
Administração do Bancos de Dados MySQL
| innodb_force_recovery
| 0
|
| innodb_thread_concurrency
| 8
|
| innodb_flush_log_at_trx_commit | 1
|
| innodb_fast_shutdown
| ON
|
| innodb_flush_method
|
|
| innodb_lock_wait_timeout
| 50
|
| innodb_log_arch_dir
|
|
| innodb_log_archive
| OFF
|
| innodb_log_buffer_size
| 1048576
|
| innodb_log_file_size
| 5242880
|
| innodb_log_files_in_group
| 2
|
| innodb_log_group_home_dir
| ./
|
| innodb_mirrored_log_groups
| 1
|
| interactive_timeout
| 28800
|
| join_buffer_size
| 131072
|
| key_buffer_size
| 16773120
|
| language
| /usr/local/mysql/share/...
|
| large_files_support
| ON
|
| local_infile
| ON
|
| locked_in_memory
| OFF
|
| log
| OFF
|
| log_update
| OFF
|
| log_bin
| OFF
|
| log_slave_updates
| OFF
|
| log_slow_queries
| OFF
|
| log_warnings
| OFF
|
| long_query_time
| 10
|
| low_priority_updates
| OFF
|
| lower_case_table_names
| OFF
|
| max_allowed_packet
| 1047552
|
| max_binlog_cache_size
| 4294967295
|
| max_binlog_size
| 1073741824
|
| max_connections
| 100
|
| max_connect_errors
| 10
|
| max_delayed_threads
| 20
|
| max_heap_table_size
| 16777216
|
| max_join_size
| 4294967295
|
| max_relay_log_size
| 0
|
| max_sort_length
| 1024
|
| max_user_connections
| 0
|
| max_tmp_tables
| 32
|
| max_write_lock_count
| 4294967295
|
| myisam_max_extra_sort_file_size | 268435456
|
| myisam_repair_threads
| 1
|
| myisam_max_sort_file_size
| 2147483647
|
| myisam_recover_options
| force
|
| myisam_sort_buffer_size
| 8388608
|
| net_buffer_length
| 16384
|
| net_read_timeout
| 30
|
| net_retry_count
| 10
|
| net_write_timeout
| 60
|
| open_files_limit
| 1024
|
| pid_file
| /usr/local/mysql/name.pid
|
| port
| 3306
|
| protocol_version
| 10
|
| query_cache_limit
| 1048576
|
| query_cache_size
| 0
|
| query_cache_type
| ON
|
| read_buffer_size
| 131072
|
| read_rnd_buffer_size
| 262144
|
| rpl_recovery_rank
| 0
|
| safe_show_database
| OFF
|
| server_id
| 0
|
| slave_net_timeout
| 3600
|
| skip_external_locking
| ON
|
| skip_networking
| OFF
|
| skip_show_database
| OFF
|
| slow_launch_time
| 2
|
| socket
| /tmp/mysql.sock
|
| sort_buffer_size
| 2097116
|
| sql_mode
|
|
| table_cache
| 64
|
| table_type
| MYISAM
|
| thread_cache_size
| 3
|
| thread_stack
| 131072
|
| tx_isolation
| READ-COMMITTED
|
| timezone
| EEST
|
| tmp_table_size
| 33554432
|
| tmpdir
| /tmp/:/mnt/hd2/tmp/
|
| version
| 4.0.4-beta
|
| wait_timeout
| 28800
|
+---------------------------------+------------------------------+
Cada opção é descrita abaixo. Valores para tamanhos de buffer, comprimento e tamanho de pilha são fornecidos em bytes. Você pode
especificar valores com sufixos ‘K’ ou M para indicar o valor em kilobytes ou megabytes. Por exemplo, 16M indica 16 Megabytes. Não
importa se os sufixos estão em letras maiúsuculas ou minúsculas; 16M e 16m são equivalentes:
234
Administração do Bancos de Dados MySQL
•
ansi_mode. Está ligado (ON) se o mysqld foi iniciado com --ansi. See Secção 1.8.2, “Executando o MySQL no modo ANSI”.
•
back_log O número de requisições de conexões que o MySQL pode suportar. Isto entra em cena quando a thread principal do
MySQL recebe MUITAS solicitações de conexões em um espaço curto de tempo. Eles tomam algum tempo (porém muito pouco)
da a thread principal para conferir a conexão e iniciar uma nova thread. O valor back_log indica quantas requisições podem ser
empilhadas durante este breve tempo antes do MySQL parar de responder a novas requisições. Você isó precisa aumentá-lo se espera um número alto de conexões em um curto período de tempo
Em outras palavras, este valor é o tamanho da fila de escuta para novas conexões TCP/IP. Seu sistema operacional tem o próprio limite para o tamanho desta fila. A página do manual Unix da chamada de sistema listen(2) deve fornecer maiores detalhes.
Confira a documentação do seus SO para saber o valor máximo para esta variável. Tentativas de configurar back_log maior do
que o limite de seu sistema operacional serão ineficazes.
•
basedir O valor da opção --basedir.
•
bdb_cache_size O buffer que é alocado para o cache de índice e registros de tabelas BDB. Se você não utiliza tabelas BDB, deve
iniciar o mysqld com a opção --skip-bdb para evitar desperdício de memória para este cache.
•
bdb_log_buffer_size O buffer que é alocado para o cache de índice e registros de tabelas BDB. Se você não utiliza tabelas
BDB, deve configurá-la com 0 ou iniciar o mysqld com a opção --skip-bdb para evitar desperdício de memória para este cache.
•
bdb_home O valor para a opção --bdb-home.
•
bdb_max_lock O número máximo de bloqueios (1000 por padrão) que podem ser feitas em uma tabela BDB. Você deve ser aumentá-la se obter erros do tipo: bdb: Lock table is out of available locks ou Got error 12 from ...
quando são necessárias longas transações ou quando o mysqld precisar examinar vários registros para calcular a pesquisa.
•
bdb_logdir O valor da opção --bdb-logdir.
•
bdb_shared_data Está ligada (ON) se você estiver utilizando --bdb-shared-data.
•
bdb_tmpdir O valor da opção --bdb-tmpdir.
•
binlog_cache_size. O tamanho do cache para armazenar instruções SQL para o log binário durante uma transação. Se você
geralmente utiliza transações grandes, multi-instruções, você pode aumentar este valor para obter mais performance. See Secção 6.7.1, “Sintaxe de START TRANSACTION, COMMIT e ROLLBACK”.
•
bulk_insert_buffer_size (era myisam_bulk_insert_tree_size) MyISAM usa uma cache especial em árvore para
fazer inserções em bloco (isto é, INSERT ... SELECT, INSERT ... VALUES (...), (...), ..., e LOAD DATA
INFILE) mais rápidos. Esta variável limita o tamanho da árvore cache em bytes por thread. Definí-la com 0 desabilitará esta otimização Nota: esta cache só é usada quando é adicionado dados a uma tabela não vazia. O valor padrão é 8 MB.
•
character_set O conjunto de caracteres padrão.
•
character_sets Os conjuntos de caracteres suportados.
•
concurrent_inserts Se ON (ligado, por padrão), o MySQL permitirá o uso de INSERT em tabelas MyISAM ao mesmo tempo
em que são executadas consultas SELECT. Você pode desligar esta opção iniciando mysqld com --safe ou --skip-new.
•
connect_timeout O número de segundos que o servidor mysqld espera para um pacote de conexão antes de responder com
Bad handshake.
•
datadir O valor da opção --datadir.
•
delay_key_write
Option for MyISAM tables. Can have one of the following values:
OFF
All CREATE TABLE ... DELAYED_KEY_WRITE são ignorados.
ON
(padrão) MySQL seguirá a opção DELAY_KEY_WRITE para CREATE TABLE.
ALL
Todas as novas tabelas abertas são tratadas como se fossem criadas com a opção DELAY_KEY_WRITE.
Se DELAY_KEY_WRITE estiver habilitado, isto siginifica que o buffer de chaves das tabelas com esta opção não serão descarrega235
Administração do Bancos de Dados MySQL
das a cada atualização do índice, mas somente quando a tabela é fechada. Isto irá aumentar bem a velocidade de escrita em chaves,
mas você deve adicionar verificação automática de todas as tabelas com myisamchk --fast --force se você usá-lo.
•
delayed_insert_limit Depois de inserir delayed_insert_limit registros, o agente que cuida de INSERT DELAYED
ira conferir se exitem instruções SELECT pendentes. Se sim, ele permite a execução destas antes de continuar.
•
delayed_insert_timeout Quanto tempo uma thread INSERT DELAYED deve esperar por instruções INSERT antes de terminar.
•
delayed_queue_size Qual tamanho deve ser alocado para a fila (em linhas) para lidar com INSERT DELAYED. Se a fila encher, algum cliente que executar INSERT DELAYED irá esperar até existir espaço na fila novamente.
•
flush É habilitado (ON) se você iniciar o MySQL com a opção --flush.
•
flush_time Se esta variável for configurada com um valor diferente de zero, então a cada flush_time segundos todas tabelas
serão fechadas (para economizar recursos e sincronizar dados com o disco). Recomendamos esta opção somente em sistemas com
Win95, Win98 ou outros sistemas com poucos recursos.
•
ft_boolean_syntax Lista de operadores suportados por MATCH ... AGAINST(... IN BOOLEAN MODE). See Secção 6.8, “Pesquisa Full-text no MySQL”.
•
ft_min_word_len O tamanho mínimo da palavra a ser incluída em um índice FULLTEXT. Nota: índices FULLTEXT devem
ser reconstruídos depois de alterar esta variável. (Esta opção é nova para o MySQL 4.0.)
•
ft_max_word_len O tamanho máximo da palavra a ser incluída em um índice FULLTEXT. Nota: índices FULLTEXT devem
ser reconstruídos depois de alterar esta variável. (Esta opção é nova para o MySQL 4.0.)
•
ft_query_expansion_limit Núnero de correspondências a usar para consulta de expansão (em MATCH ... AGAINST
(... WITH QUERY EXPANSION). (Esta opção é nova no MySQL 4.1.1)
•
ft_max_word_len_for_sort O tamanho máximo da palavra a ser incluída em um índice FULLTEXT a ser usado no método
rápido de recriação do índice em REPAIR, CREATE INDEX, ou ALTER TABLE. Palavras mais longas são inseridas de modo lento. A regra do dedão é a seguinte: com ft_max_word_len_for_sort aumentando, MySQL criará arquivos temporários maiores (tornando o processo lente, devido a E/S de disco), e colocará poucas chaves em um bloco ordenado (diminuindo a eficiência novamente). Quando ft_max_word_len_for_sort é muito pequeno, MySQL irá inserir várias palavras no índice de modo lento, mas pequenas palavras serão inseridas muito rapidamente.
•
ft_stopword_file O arquivo do qual se lê a lista de palavras de parada para pesquisa fulltext. Todas as palavras do arquivo serão usadas; comentários não são seguidos. Por padrão, a lista já incluída de palavras de parada é a usada (como definido em myisam/ft_static.c). Definir este parâmetro com uma string vazia ("") disabilitaa o filtro de palavras de parada. Nota: índices
FULLTEXT devem ser reconstruídos depois de alterar esta variável. (Esta opção é nova para o MySQL 4.0.)
•
have_innodb YES if mysqld suporta tabelas InnoDB. DISABLED se --skip-innodb é usado.
•
have_bdb YES se o mysqld suportar tabelas Berkeley DB. DISABLED se a opção --skip-bdb for usada.
•
have_raid YES se o mysqld suportar a opção RAID.
•
have_openssl YES se o mysqld suportar SSL (criptografia) no protocolo cliente/ servidor.
•
init_file O nome do arquivo especificado com a opção --init-file quando você iniciar o servidor. Este é um arquivo das
instruções SQL que você deseja que o servidor execute quando é iniciado.
•
interactive_timeout O número de segundos que o servidor espera por atividade em uma conexão antes de fechá-la. Um cliente interativo é definido como um cliente que utiliza a opção CLIENT_INTERACTIVE para mysql_real_connect(). Veja
também wait_timeout.
•
join_buffer_size O tamanho do buffer que é utilizado para full joins (joins que não utilizam índices). O buffer é alocado uma
vez para cada full join entre duas tabelas. Aumente este valor para obter um full join mais rápido quando a adição de índices não for
possível. (Normalmente a melhor forma de obter joins rápidas é adicionar índices.)
•
key_buffer_size Blocos de índices são buferizados e compartilhados por todas as threads. key_buffer_size é o tamanho
do buffer utilizado para indexar blocos.
Aumente-o para lidar melhor com os índices (para todas as leituras e escritas múltiplas) para o máximo possível 64M em uma máquina com 256M que executa, principalmente, o MySQL é bastante comum. Entretanto, se você deixar este valor muito grande
236
Administração do Bancos de Dados MySQL
(mais que 50% da sua memória total?) seu sistema pode iniciar a paginar e se tornar MUITO lento. Lembre-se que como o MySQL
não utiliza cache de leitura de dados, será necessário deixar algum espaço para o cache do sistema de arquivos para o Sistema Operacional.
Você pode verificar a performance do buffer de chaves executando SHOW STATUS e examinar as variáveis
Key_read_requests, Key_reads, Key_write_requests e Key_writes. A razão de
Key_reads/Key_read_request deve normalmente ser < 0.01. O Key_write/Key_write_requests é normalmnte
próximo de 1 se você estiver utilizando na maioria updates/deletes mas deve ser bem menor se você tender a fazer atualizações que
afetam várias outras ao mesmo tempo ou se você estiver utilizando DELAY_KEY_WRITE. See Secção 4.6.8, “Sintaxe de SHOW”.
Para obter ainda mais velocidade quando estiver gravando vários registros ao mesmo tempo, utilize LOCK TABLES. See Secção 6.7.5, “Sintaxe LOCK TABLES e UNLOCK TABLES”.
•
language A linguagem utilizada para mensagens de erro.
•
large_file_support Se o mysqld foi compilado com opções para suporte a grandes arquivos.
•
locked_in_memory Se o mysqld foi travado na memória com --memlock
•
log Se o log de todas as consultas está habilitado.
•
log_update Se o log de atualizações está habilitado.
•
log_bin Se o log binários está habilitado.
•
log_slave_updates Se as atualizações do slave devem ser logadas.
•
long_query_time Se uma consulta demorar mais que isto (em segundos), o contador Slow_queries ser incrementado. Se
você estiver utilizando --log-slow-queries, a consulta será logada ao arquivo de consultas lentas. See Secção 4.10.5, “O Log
para Consultas Lentas”. Este valor é medido em tempo real, não em tempo de CPU, assim uma consulta que pode estar pode estar
abaixo do limiar de um sistema de carga leve pode estar acima do limiar de um sistema de carga pesada. See Secção 4.10.5, “O Log
para Consultas Lentas”.
•
lower_case_nome_tabelas Se estiver configurado para 1, nomes de tabelas são armazenados em letras minúsculas no disco e
nomes de tabelas serão caso-insensitivo. Na versão .0.2, esta opção também se aplica aos nomes de banco de dados. Na versão 4.1.1
esta opção também se aplcia a alias de tabelas. See Secção 6.1.3, “Caso Sensitivo nos Nomes”.
•
max_allowed_packet O valor máximo de um pacote. O buffer de mensagens é iniciado por net_buffer_length bytes,
mas pode crescer até max_allowed_packet bytes quando for necessário. Este valor por padrão é pequeno, para obter pacotes
maiores (possivelmente errados). Você deve incrementar este valor se você estiver usando colunas BLOB grandes. Ele deve tão
grande quanto o maior BLOB que você deseja utilizar. O protocol atual limita o max_allowed_packet à 16M no MySQL 3.23 e
1G no MySQL 4.0.
•
max_binlog_cache_size Se uma transação multi-instruções necessitar de mais que este montante de memória, será obtido o
erro "Multi-statement transaction required more than 'max_binlog_cache_size' bytes of storage" ("Transação multi-instruções necessita mais que 'max_binlog_cache_size' bytes de armazenamento").
•
max_binlog_size Disponível a partir da 3.23.33. Se uma escrita ao log binário (replicação) exceder o valor fornecido, rotacione
os logs. Você não pode configurá-lo para menos de 4096 bytes (1024 na versão do MySQL anteriores a 4.0.14), ou mais que 1 GB.
O valor padrão é 1 GB. Nota se você estiver usando transações: uma transação é escrita em um bloco no arquivo de log binário, já
que ele nunca é separado entre diversos logs binários. Desta forma, se você tiver grandes transações, você pode ter logs binários
maioores que max_binlog_size. Se max_relay_log_size (disponível a partir do MySQL 4.0.14) é 0, então
max_binlog_size se aplicará bem aos relay logs.
•
max_connections O Número de clientes simultâneos permitidos. Aumentar este valor aumenta o número de descritores de arquivos que o mysqld necessita. Veja abaixo os comentários sobre os limites de descritores de arquivos. See Secção A.2.6, “Erro:
Too many connections”.
•
max_connect_errors Se houver mais que este número de conexões interrompidas a partir de uma máquina está máquina terá
as próximas conexões bloqueadas. Você pode desbloquar uma máquina com o comadno FLUSH HOSTS.
•
max_delayed_threads Não inicie mais do que este número de threads para lidar com instruções INSERT DELAYED. Se você
tentar inserir dados em uma nova tabela depois que todas as threads INSERT DELAYED estiverem em uso, o registro será inserido
como se o atributo DELAYED não fosse especificado. Se você configurá-lo com 0, o MySQL nunca criará uma thread max_delayed.
237
Administração do Bancos de Dados MySQL
•
max_heap_table_size Esta variável define o tamanho máximo que uma tabela HEAP criada pode ter. O valor da variável é
usado para calcular um valor MAX_ROWS da tabela HEAP. A definição desta variável não tem nenhum efeito sobre qualquet tabela
HEAP existente, a memos que a tabela seja recriada com uma instrução como CREATE TABLE ou TRUNCATE TABLE, ou alterada com ALTER TABLE.
•
max_join_size Joins que provavelmente forem ler mais que max_join_size registros retornam um erro. Configure este valor se os seus usuários tendem a realizar joins que não possuem uma cláusula WHERE, que tomam muito tempo, e retornam milhões
de registros.
•
max_relay_log_size Disponível a partir da versão 4.0.14. Se uma escrita ao relay log (um tipo de log usado por slaves de replicação, see Secção 4.11.3, “Detalhes de Implementação da Replicação”) exceder o valor dado, rotacione o relay log. Esta variável
lhe permite colocar diferentes restrições de tamanho no relay logs e logs binários. No entanto, configurar a variável com 0 fará o
MySQL usar max_binlog_size tanto para o log binário quanto para o relay logs. Você tem que configurar
max_relay_log_size com 0 ou mais de 4096, e menos que 1 GB. O padrão é 0.
•
max_seeks_for_key Limite do número máximo de buscas ao procurar linhas com base em uma chave. O otimizador MySQL
assumirá que quando pesquisar por linhas correspondentes em uma tabela através da varredura da chave, não faremos mais que este
número de busca de chave independente da cardinalidade da chave. Configurando este parâmetro com um valor baixo (100 ?) você
pode forçar o MySQL a preferir chaves em vez de varrer a tabela.
•
max_sort_length O número de bytes utilizados para ordenar valores BLOB ou TEXT (somente os primeiros
max_sort_lenght bytes de cada valor são usados; o resto é ignorado).
•
max_user_connections O valor máximo de conexões ativas para um único usuário (0 = sem limite).
•
max_tmp_tables (Esta opção ainda não faz nada.) Número máximo de tabelas temporárias que um cliente pode manter abertas
ao mesmo tempo.
•
max_write_lock_count Depois desta quantidade de bloqueios de escrita, permite que alguns bloqueios de leitura sejam executados.
•
myisam_recover_options O valor da opção --myisam-recover.
•
myisam_sort_buffer_size O buffer que é alocado ao ordenar o índice quando estiver fazendo um REPAIR ou estiver criando índices com CREATE INDEX ou ALTER TABLE.
•
myisam_max_extra_sort_file_size. Se a criação do arquivo temporário para criação rápida de índices fosse este valor
maior que quando for usado o cache de chaves, de preferência ao método de cache de chaves. Isto é usado principalmente para forçar que longas chaves de caracteres em tabelas grandes usem o método de cache de chaves mais lenta para criar o índice. NOTE que
este parâmetro é fornecido em megabytes!
•
myisam_repair_threads. Se este valor é maior que um, durante o processo reparo por ordenação os índices de tabels
MyISAM serão criados em paralelo - cada índice em sua própria thread. Nota reparos com multi-threads está ainda sob código de
qualidade alpha.
•
myisam_max_sort_file_size O tamanho máximo do arquivo temporário que é permitido ao MySQL usar enquanto recria os
índices (durante REPAIR, ALTER TABLE ou LOAD DATA INFILE). Se o tamanho do arquivo for maior que isto, o índice será
criado através do cache de chaves (que é mais lento). NOTE que este parâmetro é fornecido em megabytes antes da versão 4.0.3 e
em bytes a partir desta versão.
•
net_buffer_length O buffer de comunicações é configurado para este tamanho entre queries. Isto não deve ser alterado normalmente, mas se você tem muito pouca memória, pode configurá-lo para o tamanho esperado de uma consulta. (Isto é, o tamanho
experado das instruções SQL enviadas pelos clientes. Se as instruções excederem este valor, o buffer é aumentado automaticamente,
até max_allowed_packet bytes.)
•
net_read_timeout Número de segundos para esperar por mais dados de uma conexão antes de abortar a leitura. Perceba que
quando nós não esperamos dados de uma conexão, o tempo máximo de espera é definido pelo write_timeout. Veja também
slave_read_timeout.
•
net_retry_count Se uma leitura na porta de comunicações for interrompida, tente novamente net_retry_count vezes antes de parar. Este valor deve ser bem alto no FreeBSD já que interrupções internas são enviadas para todas as threads.
•
net_write_timeout Número de segundos para esperar pela escrita de um bloco em uma conexão antes de abortar a escrita.
•
open_files_limit Número de arquivos que o sistema permite que o mysqld abra. Este é o valor real dado para o sistema e pode ser diferente do valor que você passa ao mysqld como parâmetro de inicialização. Ele é 0 em sistemas onde o MySQL não pode
238
Administração do Bancos de Dados MySQL
alterar o número de arquivos abertos.
•
pid_file O valor da opção --pid-file.
•
port O valor da opcao --port.
•
protocol_version A versão do protocolo usada pelo servidor MySQL.
•
range_alloc_block_size Tamanho dos blocos que são alocados ao se fazer uma otimização da faixa.
•
read_buffer_size (era record_buffer) Cada thread que faz uma leitura sequencial aloca um buffer deste tamanho para
cada tabela lida. Se você fizer várias leituras sequenciais, você pode desejar aumentar este valor.
•
read_rnd_buffer_ae (era record_rnd_buffer) Ao ler registros na ordem depois de uma ordenação, os registros são lidos
através deste buffer para evitar pesquisas em disco. Pode melhorar bastante o ORDER BY se configurado com um valor alto. Como
esta é uma variável específica da thread, não se pode definí-la globalmente, mas apenas alterá-la ao executar alguma consulta específica grande.
•
query_alloc_block_size Tamanho dos blocos de alocação de memória que são alocados para objetos criados durante a análise e execução da consulta. Se você tiver problemas com fragmentação de memória ele pode ajudar a aumentar isto um pouco.
•
query_cache_limit Não armazena resultados que são maiores que esta variável. (Padrão 1M).
•
query_cache_size A memória alocada para armazenar resultados de consultas antigas. Se 0, a cache de consulta é desabilitada
(padrãot).
•
query_cache_type Pode ser configurado com (somente numérico)
Valor
Alias
Comentário
0
OFF
Não armazena ou recupera resultados
1
ON
Armazena todos os resultados exceto consultas SELECT SQL_NO_CACHE ....
2
DEMAND
Armazena apenas consultas SELECT SQL_CACHE ....
•
query_prealloc_size Buffer persistente para análise e execução da consulta. Não é liberado entre consultas. Em teoria, tornando-o ``grande o suficiente'' você pode fazer o MySQL executar consultas sem ter que fazer uma única chamada malloc.
•
safe_show_database Não exibe bancos de dados nos quais o usuário não tem nenhum privilégios. Isto pode melhorar a segurança se você se preocupa com o fato das pessoas estarem aptas a ver quais bancos de dados outros usuários possuem. Veja também
skip_show_databases.
•
server_id O valor da opção --server-id.
•
skip_locking Está desligado (OFF) se o mysqld usar bloqueio externo.
•
skip_networking Está ligado (ON) se somente permitimos conexões locais (socket).
•
skip_show_databases Isto previne usuários de fazerem SHOW DATABASES se eles não possuirem o privilégio PROCESS_PRIV. Isto pode aumentar a segurança se você se preocupa com o fato das pessoas poderem ver quais bancos de dados outros usuários possuem. Veja também safe_show_databases.
•
slave_net_timeout Número de segundos para esperar por mais dados de uma conexão de master/slave antes de abortar a leitura.
•
slow_launch_time Se a criação de threads demorar mais que este valor (em segundos), o contador Slow_launch_threads
será incrementado.
•
socket O socket Unix utilizado pelo servidor.
•
sort_buffer Cada thread que precisar fazer uma ordenação aloca um buffer deste tamanho. Aumente este valor para operações
ORDER BY ou GROUP BY mais rápidas. See Secção A.4.4, “Onde o MySQL Armazena Arquivos Temporários”.
•
table_cache O número de tabelas abertas para todas as threads. Aumentar este valor aumenta o número de descritores de arquivos que o mysql necessita. O MySQL precisa de dois descritores de arquivos para cada tabela única aberta. Veja abaixo os comen239
Administração do Bancos de Dados MySQL
taários sobre os limites do descritor de arquivos. Você pode conferir se necessita aumentar o cache de tabela conferindo a variável
Opened_tables. See Secção 4.6.8.3, “SHOW STATUS”. Se esta variável for grande e você não faz muitos FLUSH TABLES
(que apenas força todas as tabelas a serem fechadas e reabertas), então você deve aumentar o valor desta variável.
Para informações sobre como o cache de tabelas funciona, veja Secção 5.4.7, “Como o MySQL Abre e Fecha as Tabelas”.
•
table_type O tipo padrão de tabelas.
•
thread_cache_size Quantas threads devem ser mantidas em cache para reutilização. Quando um cliente desconecta, as threads
dos clientes são colocadas no cache se não existir mais de thread_cache_size threads que antes. Todas novas threads serão
obtidas primeiramente do cache, e só quando o cache estiver vazio uma nova thread é criada. Esta variável pode ser aumentada para
melhorar a performance se você tiver várias conexões novas. (Normalmente isto não dá uma melhora de performance notável se você possuir uma boa implementação de threads.) Examinando as diferenças entre Connections e Threads_create (see Secção 4.6.8.3, “SHOW STATUS” para maiores detalhes) pode ser visto o quão eficente é o cache de threads atual.
•
thread_concurrency No Solaris, mysqld irá chamar thr_setconcurrency() com este valor.
thdr_setconcurrency() permite que a aplicação forneça ao sistema de threads uma dica com o número desejado de threads
que devem ser executados ao mesmo tempo.
•
thread_stack O tamanho da pilha para cada thread. Vários dos limites detectados pelo teste crash-me são dependentes deste
valor. O padrão é grande o suficiente para operações normais. See Secção 5.1.4, “O Pacote de Benchmark do MySQL”.
•
timezone O fuzo horário para este servidor.
•
tmp_table_size Se uma tabela temporária em memória exceder este tamanho, o MySQL irá a convertê-la automaticamente para uma tabela MyISAM em disco. Aumente o valor de tmp_table_size se você fizer várias consultas GROUP BY avançadas e
você tiver muita memória.
•
tmpdir O diretório utilizado para arquivos temporários e tabelas temporárias. A partir do MySQL 4.1, ele pode ser definido com
uma lista de caminhos separados por dois pontos (:) (ponto e vírgula (; no Windows). Eles serão usados de modo robin-round. Este
recurso pode ser usado para dividir a craga entre diversos discos físicos.
•
transaction_alloc_block_size Tamanho dos blocos de alocação de memória que são alocados para consultas de armazenamento que são parte de uma transação que está para ser armazenada no log binário ao se fazer um commit.
•
transaction_prealloc_block_size Buffer persistente para transaction_alloc_blocks que não é liberado entre
as consultas. Tornando-o ``grande o suficiente'' para caber todas as consulta em uma transação comum você pode evitar muitas chamadas malloc.
•
version O número da versão do servidor.
•
wait_timeout O número de segundos que o servidor espera pela atividade em uma conexão antes de fechá-la. Veja também interactive_timeout.
Na inicialização da thread, SESSION.WAIT_TIMEOUT é inicializado por GLOBAL.WAIT_TIMEOUT ou GLOBAL.INTERACTIVE_TIMEOUT dependendo do tipo do cliente (como definido pela opção de conexão
CLIENT_INTERACTIVE). Veja também interactive_timeout.
A seção do manual que descreve o ajuste do MySQL contém algumas informações de como sintonizar as variáveis acima. See Secção 5.5.2, “Parâmetros de Sintonia do Servidor”.
4.6.8.5. SHOW [BDB] LOGS
SHOW LOGS exibe estatísticas sobre os arquivos log existentes. Atualmente ele só exibe informações sobre arquivos de log Berkeley
DB, assim um alias para ele (disponível a partir do MySQL 4.1.1) é SHOW BDB LOGS.
•
File exibe o caminho completo para o arquivo de log
•
Type exibe o tipo do arquivo log (BDB para arquivos de log Berkeley DB).
•
Status exibe o status do arquivo log (FREE se o arquivo pode ser removido, ou IN USE se o arquivo é necessário para o subsistema de transações)
240
Administração do Bancos de Dados MySQL
4.6.8.6. SHOW PROCESSLIST
SHOW [FULL] PROCESSLIST exibe quais threads estão em execução. Esta informação também pode ser obtida com o comando
mysqladmin processlist. Se você possuir o privilégio SUPER, poderá ver todas as threads. Senão só é possível ver as próprias
threads. See Secção 4.6.7, “Sintaxe de KILL”. Se você não utiliza a opção FULL, então somente os primeiros 100 caracteres de cada
query serião exibidos.
A partir da versão 4.0.12, o MySQL informa o nome de maquina para conexões TCP/IP no formato nome_maquina:client_port
para tornar mais fácil de se encontrar qual cliente está fazendo o que.
Este comando é muito útil caso você obtenha a mensagem de erro 'too many connections' e deseja saber o que está ocorrendo. O
MySQL reserva uma conexão extra por cliente com o privilégio SUPER para garantir que você sempre consiga logar e conferir o sistema (assumindo que este privilégio não foi concedido para todos os usuários).
Alguns estados normalmente vistos em mysqladmin processlist
•
Checking table A thread está realizando verificação [automática] da tabela.
•
Closing tables Signiifica que a thread está descarregando os dados alterados na tabela para o disco e fechando as tabelas usadas. Isto deve ser uma operação rápida. Se não, você deve verificar se o seu disco não está cheio ou que o disco não está com sobrecarga.
•
Connect Out Slave está conectando ao master.
•
Copying to tmp table on disk O resultado temporário foi maior que tmp_table_size e a thread agora está alterando
a tabela temporária na memória para o disco para economizar memória.
•
Creating tmp table A thread está criando uma tabela temporária para guardar uma parte do resultado para a consulta.
•
deleting from main table Ao executar a primeira parte de um delete multi-tabela e estamos deletando apenas da primeira
tabela.
•
deleting from reference tables Ao executar a segunda parte de um delete multi-tabela e estamos deletando o registros
correspondentes em outras tabelas.
•
Flushing tables A thread está executando FLUSH TABLES e está esperando que todas as threads fechem as suas tabelas.
•
Killed Alguém enviou um sinal para matar a thread e ela deve abortar a próxima vez que ele verificar o parâmetro kill. O parâmetro é verificado em cada loop maior no MySQL, mas em alguns casos ainda pode levar um tempo curto para a thread morrer. Se a
thread está bloqueada par outra thread, a finalização terá efeito assim que as outras threads liberarem o bloqueio.
•
Sending data A thread está processando registros para uma instrução SELECT e também está enviando dados ao cliente.
•
Sorting for group A thread está fazendo uma ordenação para satisfazer a um GROUP BY.
•
Sorting for order A thread está fazendo uma ordenação para satisfazer a um ORDER BY.
•
Opening tables Isto simplesmente significa que a thread está tentando abrir uma tabela. Este deve ser um procedimento muito
rápido, a menos que algo previna da abertura. Por exemplo um ALTER TABLE ou um LOCK TABLE pode prvenir a abertura de
uma tabela até que o comando esteja finalizado.
•
Removing duplicates A consulta estava usando SELECT DISTINCT de tal modo que o MySQL não podia otimizar o distinct em um estagio anterior. Por isto o MySQL fez um estágio extra para remover todos os registros duplicados antes de enviar o resultado ao cliente.
•
Reopen table A thread obteve um lock para a tabela, mas notificou após o lock que a estrutura da tabela alterou. Ela liberou o
lock, fechou a tabela e agora está tentando reabrí-la.
•
Repair by sorting O código de reparação está utilizando ordenamento para recriar os índices.
•
Repair with keycache O código de reparação está usando a criação de chaves uma a uma através da cache de chaves. Isto é
muito mais lento que Repair by sorting.
•
Searching rows for update A thread esta fazendo uma primeira fase pra encontrar todos os registros coincidentes antes de
atualizá-los. Isto deve ser feito se o UPDATE está alterando o índice usado para encontrar os registros envolvidos.
241
Administração do Bancos de Dados MySQL
•
Sleeping A thread está esperando que o cliente envie um novo comando a ela.
•
System lock A thread está esperando um lock de sistema externo para a tabela. Se você não está usando múltiplos servidores
mysqld que estão acessando a mesma tabela, você pode desabilitar o lock de sistema com a opção -skip-external-locking.
•
Upgrading lock O manipulador de INSERT DELAYED está tentando obter um lock para inserir registros na tabela.
•
Updating A thread está procurando por registros para atualizá-los.
•
User Lock A thread está esperando um GET_LOCK().
•
Waiting for tables A thread recebeu uma notificação que a estrutura de uma tabela foi alterada e ela precisa reabrir a tabela
para receber a nova estrutura. Para poder reabrir a tabela ela deve esperar até que todas a outras threads tenham fechado a tabela em
questão.
A notificação acontece se outra thread usou FLUSH TABLES ou um dos seguintes comando na tabela em questão: FLUSH TABLES nome_tabela, ALTER TABLE, RENAME TABLE, REPAIR TABLE, ANALYZE TABLE ou OPTIMIZE TABLE.
•
waiting for handler insert O manipulador do INSERT DELAYED processou todas as inserções e está esperado por outras.
A maioria dos estados são operações muito rápidas. Se a thread permanecer em qualquer destes estados por muitos segundos, pode haver um problema que precisa ser investigado.
Existem outros estados que não são mencionados anteriormente, mas a maioia deles só são úteis para encontrar erros no mysqld.
4.6.8.7. SHOW GRANTS
SHOW GRANTS FOR usuário lista os comandos concedidos que devem ser usados para duplicar os direitos de um usuário.
mysql> SHOW GRANTS FOR root@localhost;
+---------------------------------------------------------------------+
| Grants for root@localhost
|
+---------------------------------------------------------------------+
| GRANT ALL PRIVILEGES ON *.* TO 'root'@'localhost' WITH GRANT OPTION |
+---------------------------------------------------------------------+
Para listar as permissões da sessão atual pode-se usar a função CURRENT_USER() (nova na versão 4.0.6) para descobrir com qual usuário a sessão foi autenticada. See Secção 6.3.6.2, “Funções Diversas”.
4.6.8.8. SHOW CREATE TABLE
Exibe uma instrução CREATE TABLE que irá criar a seguinte tabela:
mysql> SHOW CREATE TABLE t\G
*************************** 1. row ***************************
Table: t
Create Table: CREATE TABLE t (
id INT(11) default NULL auto_increment,
s char(60) default NULL,
PRIMARY KEY (id)
) TYPE=MyISAM
SHOW CREATE TABLE cita os nomes de colunas e tabelas de acordo com o valor da opção SQL_QUOTE_SHOW_CREATE. Secção 5.5.6, “Sintaxe de SET”.
4.6.8.9. SHOW WARNINGS | ERRORS
SHOW WARNINGS [LIMIT row_count]
SHOW ERRORS [LIMIT row_count]
Este comando é implementado no MySQL 4.1.0.
Ele mostra os erros,a visos e notas recebidos para o último comando. Os erros/avisos são reiniciados para cada comando que utiliza uma
242
Administração do Bancos de Dados MySQL
tabela.
O servidor MySQL envia de volta o número total de avisos e erros que você recebe para o último comando; Isto pode ser retornado chamando mysql_warning_count().
Até as mensagens max_error_count são armazenadas (variáveis global e específicas da thread).
Você pode recuperar o número de erros de @error_count e avisos de @warning_count.
SHOW WARNINGS mostra todos os erros, avisos e notas que você recebeu para o último comando enquanto SHOW ERRORS lhe mostra
apenas o erro.
mysql> DROP TABLE IF EXISTS no_such_table;
mysql> SHOW WARNINGS;
+-------+------+-------------------------------+
| Level | Code | Message
|
+-------+------+-------------------------------+
| Note | 1051 | Unknown table 'no_such_table' |
+-------+------+-------------------------------+
Note que no MySQL 4.1.0 apenas adicionamos a estrutura para avisos e poucos comandos MySQL ainda geraram avisos. A versão
4.1.1 suporta todos os tipos de avisos para LOAD DATA INFILE e instruções DML tais como os comandos INSERT, UPDATE e ALTER.
Por exemplo, aqui está um caso simple que produz avisos de conversão para instruções de inserção.
mysql> create table t1(a tinyint NOT NULL, b char(4));
Query OK, 0 rows affected (0.00 sec)
mysql> insert into t1 values(10,'mysql'),(NULL,'test'),(300,'open source');
Query OK, 3 rows affected, 4 warnings (0.15 sec)
Records: 3 Duplicates: 0 Warnings: 4
mysql> show warnings;
+---------+------+---------------------------------------------------------------+
| Level
| Code | Message
|
+---------+------+---------------------------------------------------------------+
| Warning | 1263 | Data truncated for column 'b' at row 1
|
| Warning | 1261 | Data truncated, NULL supplied to NOT NULL column 'a' at row 2 |
| Warning | 1262 | Data truncated, out of range for column 'a' at row 3
|
| Warning | 1263 | Data truncated for column 'b' at row 3
|
+---------+------+---------------------------------------------------------------+
4 rows in set (0.00 sec)
O número máximo de avisos pode ser específicado usando a variável do servidor 'max_error_count', SET
max_error_count=[count]; Por padrão é 64. No caso de avisos desabilitados, simplesmente zere esta variável. No caso de
max_error_count ser 0, então o contador de avisos ainda representa quantos avisos ocorreram, mas nenhuma das mensagens são
armazenadas.
Por exemplo, considere o seguinte instrução de tabela ALTER para o exemplo acima, o qual retorna apenas um mensagem de aviso embora o total de avisos seja 3, ao definir max_error_count=1.
mysql> show variables like 'max_error_count';
+-----------------+-------+
| Variable_name
| Value |
+-----------------+-------+
| max_error_count | 64
|
+-----------------+-------+
1 row in set (0.00 sec)
mysql> set max_error_count=1;
Query OK, 0 rows affected (0.00 sec)
mysql> alter table t1 modify b char;
Query OK, 3 rows affected, 3 warnings (0.00 sec)
Records: 3 Duplicates: 0 Warnings: 3
mysql> show warnings;
+---------+------+----------------------------------------+
| Level
| Code | Message
|
+---------+------+----------------------------------------+
| Warning | 1263 | Data truncated for column 'b' at row 1 |
+---------+------+----------------------------------------+
1 row in set (0.00 sec)
mysql>
243
Administração do Bancos de Dados MySQL
4.6.8.10. SHOW TABLE TYPES
SHOW TABLE TYPES
Este comando é implementado no MySQL 4.1.0.
SHOW TABLE TYPES lhe mostra a informação de status sobre o tipo de tabela. Isto é particulamente útil para verificar se um tipo de
tabela é suportado; ou para ver qual é o tipo de tabela padrão.
mysql> SHOW TABLE TYPES;
+--------+---------+-----------------------------------------------------------+
| Type
| Support | Comment
|
+--------+---------+-----------------------------------------------------------+
| MyISAM | DEFAULT | Default type from 3.23 with great performance
|
| HEAP
| YES
| Hash based, stored in memory, useful for temporary tables |
| MERGE | YES
| Collection of identical MyISAM tables
|
| ISAM
| YES
| Obsolete table type; Is replaced by MyISAM
|
| InnoDB | YES
| Supports transactions, row-level locking and foreign keys |
| BDB
| NO
| Supports transactions and page-level locking
|
+--------+---------+-----------------------------------------------------------+
6 rows in set (0.00 sec)
A opção 'Support' DEFAULT indica se um tipo de tabela particular é é suportado, e qual é o tipo padrão. Se o servidor é iniciado com -default-table-type=InnoDB, então o campo 'Support' do InnoDB terá o valor DEFAULT.
4.6.8.11. SHOW PRIVILEGES
SHOW PRIVILEGES
Este comando é implementado no MySQL 4.1.0.
SHOW PRIVILEGES mostra a lista de privilégios de sistema o servidor MySQL suporta.
mysql> show privileges;
+------------+--------------------------+-------------------------------------------------------+
| Privilege | Context
| Comment
|
+------------+--------------------------+-------------------------------------------------------+
| Select
| Tables
| To retrieve rows from table
|
| Insert
| Tables
| To insert data into tables
|
| Update
| Tables
| To update existing rows
|
| Delete
| Tables
| To delete existing rows
|
| Index
| Tables
| To create or drop indexes
|
| Alter
| Tables
| To alter the table
|
| Create
| Databases,Tables,Indexes | To create new databases and tables
|
| Drop
| Databases,Tables
| To drop databases and tables
|
| Grant
| Databases,Tables
| To give to other users those privileges you possess
|
| References | Databases,Tables
| To have references on tables
|
| Reload
| Server Admin
| To reload or refresh tables, logs and privileges
|
| Shutdown
| Server Admin
| To shutdown the server
|
| Process
| Server Admin
| To view the plain text of currently executing queries |
| File
| File access on server
| To read and write files on the server
|
+------------+--------------------------+-------------------------------------------------------+
14 rows in set (0.00 sec)
4.7. Localização do MySQL e Utilização Internacional
4.7.1. O Conjunto de Caracteres Utilizado para Dados e Ordenação
Por padrão, o MySQL utiliza o conjunto de caracteres ISO-8859-1 (Latin1) com ordenação de acordo com o sueco/finlandês. Este também é o conjunto de caracteres aplicável nos EUA e oeste da Europa.
Todos os binários padrões do MySQL são compilados com --with-extra-charsets=complex. Isto adicionará código a todos
os programas padrões para estarem aptos a lidar com o conjuntos de caracteres latin1 e todos os multi-byte no binário. Outros conjuntos de caracteres serão carregados de um arquivo de definições de conjuntos de caracteres quando necessários.
O conjunto de caracteres determina quais são os caracteres permitidos em nomes e qual a forma de ordenação por cláusulas ORDER BY
e GROUP BY da instrução SELECT.
Você pode alterar o conjunto de caracteres com a opção --default-character-set na inicialização do servidor. Os conjuntos de
244
Administração do Bancos de Dados MySQL
caracteres disponíveis dependem dos parâmetros --with-charset=charset e --with-extra-charset= listof-charset | complex | all | none e os arquivos de configurações de conjuntos de caracteres listados em SHAREDIR/
charsets/ Index. See Secção 2.3.3, “Opções típicas do configure”.
Se o conjunto de caracteres for alterado durante a execução do MySQL (que também pode alterar a ordenação), deve-se executar o
0myisamchk -r -q --set-character-set=charset em todas as tabelas. De outra forma seus índices podem não ser ordenados corretamente.
Quando um cliente conecta a um servidor MySQL, o servidor envia o conjunto de caracteres padrão em uso ao cliente. O cliente irá alternar para o uso deste conjunto de caracteres nesta conexão.
Deve ser utilizado mysql_real_escape_string() quando desejar ignorar seguências de caracteres em uma consulta SQL.
mysql_real_escape_string() é identico à antiga função mysql_espace_string(), exceto pelo fato de usar a manipulador de conexão MySQL como o primeiro parâmetro.
Se o cliente for compilado com o caminho diferente daquele onde o servidor está instalado e o usuário que configurou o MySQL não incluiu todos os conjuntos de caracteres no binários do MySQL, deve ser especificado para o cliente onde ele pode encontrar os conjuntos
de caracteres adcicionais que serão necessários se o servidor executar com um conjunto de caracteres diferente do cliente.
Isto pode ser especificado colocando em um arquivo de opções do MySQL:
[client]
character-sets-dir=/usr/local/mysql/share/mysql/charsets
onde o caminho aponta para onde os conjuntos de caracteres dinâmicos do MySQL são armazenados.
Pode-se forçar o cliente a usar conjuntos de caracteres específicos especificando:
[client]
default-character-set=nome-conjunto-caracteres
mas normalmente isto nunca será necessário.
4.7.1.1. German character set
Para se fazer ordenação em Alemão, você deve iniciar o mysqld com --default-character-set=latin1_de. Isto lhe dará
as seguintes caracteristicas.
Ao ordenar e comparar strings, o seguinte mapeamento é feito na string antes de fazer a comparação:
ä -> ae
ö -> oe
ü -> ue
ß -> ss
Todos os caracteres acentuados, são convertidos para suas contra partes sem acentos e em letras maiúsculas. Todas as letras são convertidas para maiúsculas.
Ao compara strings com LIKE o mapeamento de caracteres de um -> dois não é feito. Todas as letras são convertidas para maiúsculas.
Acentos são removidos para todas as letras exceto: Ü, ü, Ö, ö, Ä e ä.
4.7.2. Mensagens de Erros em Outras Línguas
mysqld pode exibir mensagens de erros nas seguintes línguas: Tcheco, Dinamarquês, Holandês, Inglês (padrão), Estonian, Francês,
Alemão, Grego, Húngaro, Italiano, Japonês, Koreano, Norueguês, Norueguês-ny, Polonês, Português, Romeno, Russo, Eslovaco, Espanhol e Sueco.
Para iniciar o mysqld com uma língua particular, use uma das opções: --language=língua ou -L língua . Por exemplo:
shell> mysqld --language=swedish
ou:
shell> mysqld --language=/usr/local/share/swedish
245
Administração do Bancos de Dados MySQL
Perceba que todos as línguas são especificados em minúsculas.
Os arquivos de linguagens estão localizados (por padrão) em mysql_base_dir/share/LANGUAGE/.
Para atualizar o arquivo com mensagens de erros, deve-se editar o arquivo errmsg.txt e executar o seguinte comando para gerar o
arquivo errmsg.sys:
shell> comp_err errmsg.txt errmsg.sys
Se você atualizar o MySQL para uma versão mais nova, lembre-se de repetir as alterações no novo arquivo errmsg.txt.
4.7.3. Adicionando um Novo Conjunto de Caracteres
Para adicionar outro conjunto de caracteres ao MySQL, utilize o seguinte procedimento.
Decida se o conjunto é simples ou complexo. Se o conjunto de caracteres não necessitar do uso de rotinas especiais de classificação de
strings para ordenação e também não necessitar de suporte à caracteres multi-byte, será simples. Se ele necessitar de alguns destes recursos, será complexo.
Por exemplo, latin1 e danish são conjuntos simples de caracteres enquanto big5 ou czech são conjuntos de caracteres complexos.
Na seguinte seção, assumimos que você nomeou seu conjunto de caracteres como MYSET.
Para um conjunto de caracteres simples use o seguinte:
1.
Adicione MYSET para o final do arquivo sql/share/charsets/Index Associe um número único ao mesmo.
2.
Crie o arquivo sql/share/charsets/MYSET.conf. (O arquivo sql/share/charsets/latin1.conf pode ser utilizado como base para isto).
A sintaxe para o arquivo é muito simples:
•
Comentários iniciam com um caractere '#' e continuam até o fim da linha.
•
Palavras são separadas por quantidades arbitrárias de espaços em brancos.
•
Ao definir o conjunto de caracteres, cada palavra deve ser um número no formato hexadecimal
•
O vetor ctype obtêm as primeiras 257 palavras. Os vetores to_lower, to_upper e sort_order obtêm, cada um, as
256 palavras seguintes.
See Secção 4.7.4, “Os Vetores de Definições de Caracteres”.
3.
Adicione o nome do conjunto de caracteres às listas CHARSETS_AVAILABLE e COMPILED_CHARSETS no configure.in.
4.
Reconfigure, recompile e teste.
Para um conjunto de caracteres complexo faça o seguinte:
1.
Crie o arquivo strings/ctype-MYSET.c na distribuição fonte do MYSQL.
2.
Adicione MYSET ao final do arquivo sql/share/charsets/Index. Associe um número único a ele.
3.
Procure por um dos arquivos ctype-*.c existentes para ver o que precisa ser definido, por exemplo strings/ctype-big5.c. Perceba que os vetores no seu arquivo deve ter nomes como ctype_MYSET, to_lower_MYSET e etc. Isto corresponde aos arrays no conjunto simples de caracteres - Secção 4.7.4, “Os Vetores de Definições de Caracteres” - para um conjunto de caracteres complexo.
4.
Próximo ao topo do arquivo, coloque um comentário especial como este:
/*
* This comment is parsed by configure to create ctype.c,
* so don't change it unless you know what you are doing.
246
Administração do Bancos de Dados MySQL
*
* .configure. number_MYSET=MYNUMBER
* .configure. strxfrm_multiply_MYSET=N
* .configure. mbmaxlen_MYSET=N
*/
O programa configure utiliza este comentário para incluir o conjunto de caracteres na biblioteca MySQL automaticamente.
As linhas strxfrm_multiply e mbmaxlen serão explicadas nas próximas seções. Só as inclua se você precisar de funções de ordenação de strings ou das funções de conjuntos de caracteres multi-byte, respectivamente.
5.
Você deve então criar algumas das seguintes funções:
•
my_strncoll_MYSET()
•
my_strcoll_MYSET()
•
my_strxfrm_MYSET()
•
my_like_range_MYSET()
See Secção 4.7.5, “Suporte à Ordenação de Strings”.
6.
Adicione o nome do conjunto de caracteres às listas CHARSETS_AVAILABLE e COMPILED_CHARSETS no configure.in.
7.
Reconfigure, recompile e teste.
O arquivo sql/share/charsets/README fornece algumas instruções a mais.
Se você desejar ter o seu conjunto de caracteres incluído na distribuição MySQL, envie um email com um patch para a lista de email
``internals'' do MySQL. See Secção 1.7.1.1, “As Listas de Discussão do MySQL”.
4.7.4. Os Vetores de Definições de Caracteres
to_lower[] e to_upper[] são vetores simples que definemm os caracteres minúsculos e maísculos correspondentes a cada membro do conjunto de caracteres. Por exemplo:
to_lower['A'] deve conter 'a'
to_upper['a'] deve conter 'A'
sort_order[] é um mapa indicando como os caracteres devem ser ordenados para propósitos de comparação e ordenação. Para vários conjuntos de caracteres, isto é o mesmo que to_upper[] (que significa ordenar em caso insensitivo). O MySQL ordenará caracteres baseado no valor de sort_order[caractere]. Para regras mais complicadas de ordenação, veja a discussão sobre ordenação
de string abaixo. See Secção 4.7.5, “Suporte à Ordenação de Strings”.
ctype[] é um vetor com valores binários, com um elemento para cada caracter. (Note que to_lower[], to_upper[] e
sort_order[] são indexados pelo valor do caracter, mas o ctype[] é indexado pelo valor do caracter + 1. Este é um antigo legado
para tratamento de EOF.)
Pode-se encontrar as seguintes máscaras binárias de definições em m_ctype.h:
#define
#define
#define
#define
#define
#define
#define
#define
_U
_L
_N
_S
_P
_C
_B
_X
01
02
04
010
020
040
0100
0200
/*
/*
/*
/*
/*
/*
/*
/*
Maísculo */
Minúsculo */
Numeral (digito) */
Caractere de espaço */
Pontuação */
Caractere de controle */
Branco */
Digito heXadecimal */
A entrada ctype[] para cada caracter deve ser a união dos valores da máscara binária que descrevem o caracter. Por exemplo, 'A' é
um caracter maiúsculo (_U) bem como um dígito hexadecimal (_X), portanto ctype['A'+1] deve conter o valor:
_U + _X = 01 + 0200 = 0201
247
Administração do Bancos de Dados MySQL
4.7.5. Suporte à Ordenação de Strings
Se as regras de ordenação para a sua linguagem forem muito complexas para serem tratadas com uma simples tabela sort_order[],
será necessário o uso das funções de ordenação de strings.
No momento, a melhor documentação sobre isto são os conjuntos de caracteres que já estão implementados. Confira os conjuntos de caracteres big5, czech, gbk, sjis e tis160 para exemplos.
Você deve especificar o valor strxfrm_multiply_MYSET=N no comentário especial no topo do arquivo. N deve ser configurado
para a razão máxima que as strings podem crescer durante my_strxfrm_MYSET (ele deve ser um inteiro positivo).
4.7.6. Suporte à Caracteres Multi-byte
Se você deseja adicionar suporte para novos conjuntos de caracteres que incluem caracteres multi-byte, você precisa usar as funções para caracteres multi-byte.
No momento, a melhor documentação sobre isto são os conjuntos de caracteres que já estão implementados. Confira os conjuntos de caracteres euc_kr, gb2312, gbk, sjis e ujis para exemplos. Eles são implementados no arquivo ctype-'conj_caracter'.c
no diretório strings
Você deve especificar o valor mbmaxlen_MYSET=N no comentário especial no topo do arquivo. N deve ser configurado como o tamanho em bytes do maior caracter no conjunto.
4.7.7. Problemas com Conjuntos de Caracteres
Se você tentar usar um conjunto de caractere que não foi compilado dentro do se binário, você pode encontrar aluguns problemas:
•
Seu programa tem um caminho errado para onde o conjunto de caracter está armazenado (Padrão /
usr/local/mysql/share/mysql/charsets). Isto pode ser corrigido usando a opção --character-sets-dir para o
programa em questão.
•
O conjunto sde caracteres é multi-byte e não pode ser carregado dinamicamente. Neste caso você tem que recompilar o programa
com o suporte para o conjunto de caracteres.
•
O conjunto de caracteres é dinâmica, mas você não tem um arquivo de configuração para ele. Neste caso você deve instalar o arquivo configure para o conjunto de caracteres de uma nova distriibuição do MySQL.
•
Seu arquivo Index não contém o nome do conjunto de caracteres.
ERROR 1105: File '/usr/local/share/mysql/charsets/?.conf' not found
(Errcode: 2)
Neste caso você deve obter um novo arquivo Index ou adicionar o nome do conjunto de caracters que falta manualmente.
Para tabelas MyISAM, você pode vericifcar o nome e número do conjunto de caracteres para uma tabela com myisamchk -dvv nome_tabela.
4.8. Utilitários e Scripts do Lado do Servidor MySQL
4.8.1. Visão Geral dos Scripts e Utilitários do Lado Servidor
Todos os programas MySQL possuem várias opções diferentes, entretanto, todo programa MySQL fornece uma opção --help que pode ser usada para obter uma descrição completa das diferentes opções do programa. Por exemplo, experimente mysql --help.
Você pode sobrepor ignorar as opções padrões para todos os programas clientes com um arquivo de opções. Secção 4.1.2, “Arquivo de
Opções my.cnf”.
A lista abaixo descreve brevemente os programas MySQL.
•
myisamchk
248
Administração do Bancos de Dados MySQL
Utilitário para descrever, conferir, otimizar e reparar tabelas MySQL. Como o myisamchk tem muitas funções, eles são descritos
em seu próprio capítulo. See Capítulo 4, Administração do Bancos de Dados MySQL.
•
make_binary_distribution
Cria uma edição binária de um MySQL compilado. Isto pode ser enviado por FTP para /pub/mysql/Incoming em support.mysql.com para a conveniência de outros usuários MySQL.
•
mysqlbug
O script para relatar erros no MySQL. Este script deve sempre ser utilizado quando for necessário preencher um relatório de erros
para a lista do MySQL.
•
mysqld
O servidor (daemon) SQL. Deve sempre estar em execução.
•
mysql_install_db
Cria as tabelas de permissões do MySQL com os privilégios padrões. Este comando normalmente é executado somente na primeira
vez quando o MySQL é instalado em um sistema.
4.8.2. mysqld-safe, o wrapper do mysqld
mysqld_safe é a maneira recomendada para iniciar um daemon mysqld no Unix. mysqld_safe adiciona alguns recursos de segurança tais como reiniciar o servidor quando um erro ocorrer e log de informações de tempo de execução a um arquivo log.
Note: Antes do MySQL 4.0, mysqld_safe é chamado safe_mysqld. Para preservar a compatibilidade com versões anteriores, a
distribuição binária do MySQL para algumas vezes incluirá safe_mysqld como um link simbólico para mysqld_safe.
Se você não utilizar --mysqld=# ou --mysql-version=# o mysqld_safe irá utilizar um executável chamado mysqld-max
se ele existir. Se não, mysqld_safe irá iniciar o mysqld. Isto torna muito fácil utilizar o mysql-max no lugar do mysqld; basta
copiar mysqld-max no mesmo diretório do mysqld e ele será utillizado.
Normalmente o script mysqld_safe nunca deve ser editado, em vez disto, coloque as opções para o mysqld_safe na seção
[mysqld_safe] no arquivo my.cnf. O mysqld_safe irá ler todas as opções das seções [mysqld], [server] e
[mysqld_safe] dos arquivos de opções. (Para compatibilidade com versões anteriores, ele também lê as seções
[safe_mysqld].) See Secção 4.1.2, “Arquivo de Opções my.cnf”.
Note que todas as opções na linha de comando para o mysqld_safe são passadas para o mysqld. Se você deseja usar algumas opções no mysqld_safe que o mysqld não suporte, você deve especificá-las no arquivo de opções.
A maioria das opções para mysqld_safe são as mesmas que as do mysqld. See Secção 4.1.1, “Opções de Linha de Comando do
mysqld”.
mysqld_safe suporta as seguintes opções:
•
--basedir=caminho, --core-file-size=#
Tamanho do arquivo core que o mysqld poderá criar. Passado para ulimit -c.
•
--datadir=caminho, --defaults-extra-file=caminho, --defaults-file=caminho,
--err-log=caminho, --log-error=caminho
Gava o log de erro no caminho acima. See Secção 4.10.1, “O Log de Erros”.
•
--ledir=caminho
Caminho para mysqld
249
Administração do Bancos de Dados MySQL
•
--log=caminho, --mysqld=versão_do_mysqld
Nome da versão do mysqld no diretório ledir que você deseja iniciar.
•
--mysqld-version=versão
Similar ao --mysqld= mas aqui você só fornece o sufixo para o mysqld. Por exemplo, se você utiliza -mysqld-version=max, o mysqld_safe irá iniciar a versão ledir/mysqld-max. Se o argumento para -mysqld-version estiver vazio, ledir/mysqld será usado.
•
--nice=# (adicionado no MySQL 4.0.14), --no-defaults, --open-files-limit=#
Número de arquivos que o mysqld poderá abrir. Passado para ulimit -n. Perceba que será necessário iniciar mysqld_safe
como root para isto funcionar corretamente!
•
--pid-file=caminho, --port=#, --socket=caminho, --timezone=#
Configura a variável de fuso horário (TZ) para o valor deste parâmetro.
•
--user=#
O script mysqld_safe é gravável, portanto ele deve estar apto para iniciar um servidor que foi instalado de uma fonte ou uma versão
binária do MySQL, mesmo se o servidor estiver instalado em localizações um pouco diferentes. mysqld_safe espera uma destas
condições ser verdadeira:
•
O servidor e o banco de dados pode ser encontrado relativo ao diretório de onde o mysqld_safe foi chamado. mysqld_safe
procura dentro de seu diretório de trabalho pelos diretórios bin e data (para distribuições binárias) ou pelos diretórios libexec e
var (para distribuições baseadas em código fonte). Esta condição deve ser satisfeita se você executar o mysqld_safe a partir do
seu diretório da instalação do MySQL (por exemplo, /usr/local/mysql para uma distribuição binária).
•
Se o servidor e os bancos de dados não forem encontrados relativos ao diretório de trabalho, mysqld_safe tenta localizá-lo utilizando caminhos absolutos. Localizações típicas são /usr/local/libexec e /usr/local/var. As localizações atuais foram
determinadas quando a distribuição foi construída da qual vem o mysqld_safe. Eles dever estar corretas se o MySQL foi instalado na localização padrão.
Como o mysqld_safe tentará encontrar o servidor e o banco de dados relativo a seu diretório de trabalho, você pode instalar uma
distribuição binária do MySQL em qualquer lugar, desde de que o mysqld_safe seja iniciado a partir do diretório da instalação:
shell> cd diretório_instalação_mysql
shell> bin/mysqld_safe &
Se o mysqld_safe falhar, mesmo se invocado a partir do diretório de instalação do MySQL, você pode modificá-lo para usar o caminho para o mysqld e as opções de caminho que seriam corretas para seu sistema. Perceba que se você atualizar o MySQL no futuro,
sua versão modificada de mysqld_safe será sobrescrita, portanto, você deve fazer uma cópia de sua versão editada para que você a
possa reinstalar.
4.8.3. mysqld_multi, programa para gerenciar múltiplos servidores MySQL
mysqld_multi gerencia vários processos mysqld executando em diferentes sockets UNIX e portas TCP/IP.
O programa irá pesquisar pelos grupos chamados [mysqld#] no my.cnf (ou no arquivo fornecido no parâmetro -config-file=...), onde # pode ser qualquer número positivo a partir de 1. Este número é referenciado a seguir como número do
grupo de opções ou GNR. Números de grupos distinguem grupos de opções para um outro e são usados como argumentos para
mysqld_multi para especificar quais servidores você deseja iniciar, parar ou obter status. Opções listadas nestes grupos devem ser a
mesma que você usaria para iniciar o mysqld. (see Secção 2.4.3, “Inicializando e parando o MySQL automaticamente.”). No entanto,
para o mysqld_multi, esteja certo que cada grupo inclui opções de valores tais como a porta, socket, etc., para ser usado para cada
processo mysqld individual.
Uso: mysqld_multi [OPÇÕES] {start|stop|report} [GNR,GNR,GNR...]
ou
mysqld_multi [OPÇÕES] {start|stop|report} [GNR-GNR,GNR,GNR-GNR,...]
O GNR acima significa o número do grupo. Você pode iniciar, parar ou relacionar qualquer GNR ou vários deles ao mesmo tempo.
250
Administração do Bancos de Dados MySQL
(Veja --example). A lista dos GNR podem ser separadas por vírgulas, ou pelo sinal sinal de menos (-), sendo que o ultimo significa que
todos os GNRS entre GNR1-GNR2 serão afetados. Sem o argumento GNR todos os grupos encontrados serão iniciados, parados ou listados. Perceba que você não deve ter nenhum espaço em branco na lista GNR. Qualquer coisa depois de um espaço em branco é ignorado.
mysqld_multi suporta as seguintes opções:
•
--config-file=...
Arquivo de configuração alternativo. NOTA: Isto não irá afetar as próprias opções do programa (grupo [mysqld_multi]), mas
somente grupos [mysqld#]. Sem esta opção tudo será procurado a partir do arquivo my.cnf.
•
--example
Fornece um exemplo de um arquivo de configuração.
•
--help
Exibe esta ajuda e sai.
•
--log=...
Arquivo Log. Deve ser informado o caminho completo e o nome do arquivo log. NOTA: se o arquivo existir, tudo será anexado.
•
--mysqladmin=...
Binário mysqladmin a ser usado para o desligamento do servidor.
•
--mysqld=...
Binário mysqld a ser usado. Lembre-se que você também pode fornecer mysqld_safe a esta opção. As opções são passadas ao
mysqld. Apenas tenha certeza que o mysqld está localizado na sua variável de ambiente PATH ou corrija o mysqld_safe.
•
--no-log
Imprime na saída padrão em vez do arquivo log. Por padrão o arquivo log sempre fica ligado.
•
--password=...
Senha do usuário para o mysqladmin.
•
--tcp-ip
Conecta ao(s) servidor(es) MySQL através de porta TCP/IP no lugar de socket UNIX. Isto afeta a ação de desligar e relatar. Se um
arquivo socket estiver faltando, o servidor pode ainda estar executando, mas só pode ser acessado através da porta TCP/IP. Por padrão a conexão é feita através de socket UNIX.
•
--user=...
Usuário MySQL para o mysqladmin.
•
--version
Exibe o número da versão e sai.
Algumas notas sobre mysqld_multi:
•
Tenha certeza que o usuário MySQL, que finalizar os serviços mysqld (e.g. utilizando o mysqladmin) tem a mesma senha e usuário para todos os diretórios de dados acessados (para o banco de dados 'mysql'). E tenha certeza que o usuário tem o privilégio
'Shutdown_priv'! Se você possui diversos diretórios de dados e vários bancos de dados 'mysql' com diferentes senhas para o usuário
'root' do MySQL, você pode desejar criar um usuário comum 'multi-admin' para cada um que utilize a mesma senha (veja abaixo).
Exemplo de como fazer isto:
251
Administração do Bancos de Dados MySQL
shell> mysql -u root -S /tmp/mysql.sock -psenha_root -e
"GRANT SHUTDOWN ON *.* TO multi_admin@localhost IDENTIFIED BY 'multipass'"
See Secção 4.3.6, “Como o Sistema de Privilégios Funciona”.
Você deve fazer isto para cada servidor mysqld executando em cada diretório de dados, que você tem (Apenas altere o socket, S=...)
•
pid-file é muito importante, se você estiver utilizando mysqld_safe para iniciar o mysqld (ex. --mysqld=mysqld_safe) Todos os mysqld devem ter seus próprios pid-file. A vantagem de utilizar o mysqld_safe no lugar de executar diretamente o
mysqld é que mysqld_safe guarda todos os processos e irá reiniciá-los, se um processo do mysqld falhar devido a um sinal
kill -9, ou similar. (Como um falha de segmentação, que nunca pode acontecer com o MySQL.) Por favor note que pode ser necessário executar o script mysqld_safe de um lugar específico. Isto significa que você pode ter que alterar o diretório atual para um
diretório específico antes de iniciar o mysqld_multi. Se você tiver problemas ao iniciar, por favor veja o script mysqld_safe.
Verifique especialmente as linhas:
-------------------------------------------------------------------------MY_PWD=`pwd` Check if we are starting this relative (for the binary
release) if test -d /data/mysql -a -f ./share/mysql/english/errmsg.sys
-a -x ./bin/mysqld
--------------------------------------------------------------------------
See Secção 4.8.2, “mysqld-safe, o wrapper do mysqld”. O teste acima deve ser bem sucedido, ou você pode encontrar problemas.
•
Esteja certo do perigoso de iniciar múltiplos mysqlds no mesmo diretório de dados. Utilize diretórios de dados diferentes, a menos
que você realmente SAIBA o que está fazendo!
•
O arquivo de socket e a porta TCP/IP devem ser diferentes para cada mysqld.
•
O primeiro e quinto grupo mysqld foram intencionalmente deixados de lado no exemplo. Você pode ter lacunas no arquivo de
configuração. Isto lhe permite mais flexibilidade. A ordem na qual os mysqlds são iniciados ou desligados depende da ordem em
que eles aparecem no arquivo de configuração.
•
Quando você desejar referenciar a um grupo específico utilizando GNR com este programa, basta utilizar o número no fim do nome
do grupo ([mysqld# <==).
•
Você pode desejar utilizar a opção '--user' para o mysqld, mas para isto você precisa ser o usuário root quando iniciar o script
mysqld_multi. Não importa se a opção existe no arquivo de configuração; você receberá apenas um alerta se você não for o superusuário e o mysqlds for iniciado com a SUA conta no Unix. IMPORTANTE: Tenha certeza que o pid-file e o diretório de
dados é acessível para leitura e escrita (+execução para o diretório) para ESTE usuário UNIX que iniciará o processo mysqld.
NÃO utilize a conta de root para isto, a menos que você SAIBA o que está fazendo!
•
MAIS IMPORTANTE: Tenha certeza que você entendeu os significados das opções que são passadas para os mysqlds e porque
VOCÊ PRECISARIA ter processos mysqld separados. Iniciando múltiplos mysqlds em um diretório de dados NÃO IRÁ melhorar a performance em um sistema baseado em threads.
See Secção 4.2, “Executando Múltiplos MySQL Servers na Mesma Máquina”.
Este é um exemplo do arquivo de configuração para o funcionamento do mysqld_multi.
# Este arquivo provavelmente deve estar em seu diretório home (~/.my.cnf) ou /etc/my.cnf
# Version 2.1 by Jani Tolonen
[mysqld_multi]
mysqld
= /usr/local/bin/mysqld_safe
mysqladmin = /usr/local/bin/mysqladmin
user
= multi_admin
password
= multipass
[mysqld2]
socket
port
pid-file
datadir
language
user
=
=
=
=
=
=
[mysqld3]
socket
port
pid-file
= /tmp/mysql.sock3
= 3308
= /usr/local/mysql/var3/hostname.pid3
/tmp/mysql.sock2
3307
/usr/local/mysql/var2/hostname.pid2
/usr/local/mysql/var2
/usr/local/share/mysql/english
john
252
Administração do Bancos de Dados MySQL
datadir
language
user
= /usr/local/mysql/var3
= /usr/local/share/mysql/swedish
= monty
[mysqld4]
socket
port
pid-file
datadir
language
user
=
=
=
=
=
=
/tmp/mysql.sock4
3309
/usr/local/mysql/var4/hostname.pid4
/usr/local/mysql/var4
/usr/local/share/mysql/estonia
tonu
[mysqld6]
socket
port
pid-file
datadir
language
user
=
=
=
=
=
=
/tmp/mysql.sock6
3311
/usr/local/mysql/var6/hostname.pid6
/usr/local/mysql/var6
/usr/local/share/mysql/japanese
jani
See Secção 4.1.2, “Arquivo de Opções my.cnf”.
4.8.4. myisampack, O Gerador de Tabelas Compactadas de Somente Leitura do
MySQL
myisampack é usado para compactar tabelas MyISAM, e pack_isam é usado para compactar tabelas ISAM. Como as tabelas
ISAM estão ultrapassadas, nós iremos discutir aqui somente sobre o myisampack, mas tudo dito sobre myisampack também pode
ser verdadeiro para o pack_isam.
myisampack trabalha compactando cada coluna na tabela separadamente. A informação necessária para descompactar colunas é lida
em memória quando a tabela é aberta. Isto resulta em uma performance muito melhor quando estiver acessando registros individuais,
porque você precisará descompactar somente um registro, não um bloco muito maior do disco como faz o Stacker no MS-DOS. Normalmente, myisampack compacta o arquivo de dados 40%-70%.
O MySQL utiliza mapeamento de memória (nmap()) em tabelas compactadas e retorna ao uso normal de leitura e escrita se nmap()
não funcionar.
Por favor, note o seguinte:
•
Depois de comapctada, a tabela é somente-leitura. Isto é, normalmente, pretendido (como quando acessamos tabelas compactadas
em um CD). Permitir que se faça gravação em uma tabela compactada também está em nossa lista TODO, mas com baixa prioridade.
•
myisampack também pode compactar colunas BLOB ou TEXT. O antigo pack_isam (para tabelas ISAM) não pode fazer isto.
myisampack é chamado desta forma:
shell> myisampack [opções] nome_arquivo ...
Cada nome_arquivo deve ter o nome de um arquivo de índice (.MYI). Se você não se encontra em um diretório de bancos de dados, você deve especificar o caminho completo para o arquivo. Pode-se omitir a extensão .MYI.
myisampack suporta as seguintes opções:
•
-b, --backup
Realiza um backup da tabela como nome_tabela.OLD.
•
-#, --debug=debug_options
Log da saída de depuração. A string debug_options geralmante é 'd:t:o,nome_arquivo'.
•
-f, --force
Força a compactação da tabela mesmo se ela se tornar maior ou se o arquivo temporário existir. myisampack cria um arquivo temporário chamado nome_tabela.TMD enquanto ele compacta a tabela. Se você matar o myisampack o arquivo .TMD não pode
253
Administração do Bancos de Dados MySQL
ser removido. Normalmente, myisampack sai com um erro se ele descobrir que nome_tabela.TMD existe. Com --force,
myisampack compacta a tabela de qualquer maneira.
•
-?, --help
Exibe uma mensagem de ajuda e sai.
•
-j nome_tabela_grande, --join=nome_tabela_grande
Une todas as tabelas nomeadas na linha de comando em uma única tabela nome_tabela_grande. Todas tabelas que forem combinadas DEVEM ser idênticas (mesmos nomes de colunas e tipos, alguns índices, etc.).
•
-p #, --packlength=#
Especifica o comprimento do tamanho de armazenamento, em bytes. O valor deve ser 1, 2 ou 3. (myisampack armazena todas as
linhas com ponteiros de tamanhos 1, 2 ou 3 bytes. Na maioria dos casos normais, myisampack pode determinar o valor correto do
tamanho antes de começar a compactar o arquivo, mas ele pode notificar durante o processo de compactação que ele pode ter usado
um tamanho menor. Neste caso myisampack irá exibir uma nota dizendo que a próxima vez que você compactar o mesmo arquivo
você pode utilizar um registro de tamanho menor.)
•
-s, --silent
Modo silencioso. Escreve a saída somente quando algum erro ocorrer.
•
-t, --test
Não compacta realmente a tabela, apenas testa a sua compactação.
•
-T dir_name, --tmp_dir=dir_name
Utiliza o diretório especificado como a localização em que serão gravadas as tabelas temporárias.
•
-v, --verbose
Modo verbose. Escreve informação sobre o prograsso e resultado da compactação.
•
-V, --version
Exibe informação de versão e sai.
•
-w, --wait
Espera e tenta novamente se a tabela estiver em uso. Se o servidor mysqld foi iniciado com a opção --skip-locking, não é
uma boa idéia chamar myisampack se a tabela puder ser atualizada durante o processo de compactação.
A seqüência de comandos mostrados abaixo ilustra uma típica seção de compactação de tabelas:
shell> ls -l
-rw-rw-r--rw-rw-r--rw-rw-r--
station.*
1 monty
1 monty
1 monty
my
my
my
994128 Apr 17 19:00 station.MYD
53248 Apr 17 19:00 station.MYI
5767 Apr 17 19:00 station.frm
shell> myisamchk -dvv station
MyISAM file:
station
Isam-version: 2
Creation time: 1996-03-13 10:08:58
Recover time: 1997-02-02 3:06:43
Data records:
1192 Deleted blocks:
0
Datafile: Parts:
1192 Deleted data:
0
Datafile pointer (bytes):
2 Keyfile pointer (bytes):
2
Max datafile length:
54657023 Max keyfile length:
33554431
Recordlength:
834
Record format: Fixed length
table description:
Key Start Len Index
Type
1
2
4
unique unsigned long
2
32
30 multip. text
Root
1024
10240
Field Start Length Type
1
1
1
254
Blocksize
1024
1024
Rec/key
1
1
Administração do Bancos de Dados MySQL
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
2
6
10
11
31
32
62
97
132
167
171
187
222
226
242
262
282
302
332
336
340
341
349
357
365
367
369
373
377
378
380
388
392
396
400
404
405
409
413
417
421
425
429
449
479
480
481
560
639
718
797
805
806
807
827
831
4
4
1
20
1
30
35
35
35
4
16
35
4
16
20
20
20
30
4
4
1
8
8
8
2
2
4
4
1
2
8
4
4
4
4
1
4
4
4
4
4
4
20
30
1
1
79
79
79
79
8
1
1
20
4
4
shell> myisampack station.MYI
Compressing station.MYI: (1192 records)
- Calculating statistics
normal:
20 empty-space:
16
pre-space:
0 end-space:
12
Original trees: 57 After join: 17
- Compressing file
87.14%
shell> ls -l
-rw-rw-r--rw-rw-r--rw-rw-r--
station.*
1 monty
1 monty
1 monty
my
my
my
empty-zero:
table-lookups:
12
5
empty-fill:
zero:
11
7
127874 Apr 17 19:00 station.MYD
55296 Apr 17 19:04 station.MYI
5767 Apr 17 19:00 station.frm
shell> myisamchk -dvv station
MyISAM file:
station
Isam-version: 2
Creation time: 1996-03-13 10:08:58
Recover time: 1997-04-17 19:04:26
Data records:
1192 Deleted blocks:
0
Datafile: Parts:
1192 Deleted data:
0
Datafilepointer (bytes):
3 Keyfile pointer (bytes):
1
Max datafile length:
16777215 Max keyfile length:
131071
Recordlength:
834
Record format: Compressed
table description:
Key Start Len Index
Type
1
2
4
unique unsigned long
2
32
30 multip. text
Root
10240
54272
Field Start Length Type
Huff tree
255
Blocksize
1024
1024
Bits
Rec/key
1
1
Administração do Bancos de Dados MySQL
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
1
2
6
10
11
31
32
62
97
132
167
171
187
222
226
242
262
282
302
332
336
340
341
349
357
365
367
369
373
377
378
380
388
392
396
400
404
405
409
413
417
421
425
429
449
479
480
481
560
639
718
797
805
806
807
827
831
1
4
4
1
20
1
30
35
35
35
4
16
35
4
16
20
20
20
30
4
4
1
8
8
8
2
2
4
4
1
2
8
4
4
4
4
1
4
4
4
4
4
4
20
30
1
1
79
79
79
79
8
1
1
20
4
4
constant
zerofill(1)
no zeros, zerofill(1)
table-lookup
no endspace,
no endspace,
no empty
no endspace,
zerofill(1)
no endspace,
no endspace,
zerofill(1)
no endspace,
no endspace,
no endspace,
no endspace,
no endspace,
always zero
always zero
not_always
not_always, no empty
not_always, no empty
not_always, no empty
not_always, no empty
not_always, no empty
not_always
no empty
no empty
no empty
table-lookup
table-lookup
always zero
no zeros, zerofill(1)
no zeros, zerofill(1)
table-lookup
no zeros, zerofill(1)
no zeros
always zero
table-lookup
no zeros, zerofill(1)
no zeros, zerofill(1)
no zeros
always zero
no zeros
always zero
no zeros
always zero
no empty
no empty
no
no
no
no
no
endspace, no empty
empty
empty
endspace
empty
no empty
no zeros, zerofill(2)
no zeros, zerofill(1)
1
2
2
3
4
3
5
6
7
6
2
5
6
2
5
8
8
5
6
2
2
3
9
10
2
2
2
2
11
3
2
2
2
12
13
2
2
2
2
2
2
2
2
3
3
14
14
15
2
2
16
2
17
3
3
2
2
0
9
9
9
0
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
0
0
9
9
9
9
0
9
9
9
9
0
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
4
4
9
9
9
9
9
1
9
9
9
9
A informação exibida pelo myisampack é descrita abaixo:
•
normal
O número de colunas para qual nenhum empacotamento extra é utilizado.
•
empty-space
O número de colunas contendo valores que são somente espaços; estes ocuparão apenas 1 bit.
•
empty-zero
O número de colunas contendo valores que são somente 0's binários; ocuparão 1 bit.
•
empty-fill
O número de colunas inteiras que não ocupam a faixa completa de bytes de seu tipo; estes são alteradas para um tipo menor (por
exemplo, uma coluna INTEGER pode ser alterada para MEDIUMINT).
•
pre-space
O número de colunas decimais que são armazenadas com espaços a esquerda. Neste caso, cada valor irá conter uma contagem para
256
Administração do Bancos de Dados MySQL
o número de espaços.
•
end-space
O número de colunas que tem muitos espaços espaços extras. Neste caso, cada valor conterá uma contagem para o número de espaços sobrando.
•
table-lookup
A coluna tem somente um pequeno número de valores diferentes, que são convertidos para um ENUM antes da compressão Huffman.
•
zero
O número de colunas em que todos os valores estão zerados.
•
Original trees
O número inicial de árvores Huffman.
•
After join
O número de árvores Huffman distintas que sobram depois de unir árvores para poupar espaço de cabeçalho.
Depois que uma tabela foi compactada, myisamchk -dvv exibe informações adicionais sobre cada campo:
•
Type
O tipo de campo deve conter as seguites descrições:
•
constant
Todas linhas tem o mesmo valor.
•
no endspace
Não armazena espaços no fim.
•
no endspace, not_always
Não armazena espaços no fim e não faz compactação de espaços finais para todos os valores.
•
no endspace, no empty
Não armazena espaços no fim. Não armazena valores vazios.
•
table-lookup
A coluna foi convertida para um ENUM.
•
zerofill(n)
Os n bytes mais significativos no valor são sempre 0 e não são armazenados.
•
no zeros
Não armazena zeros.
•
always zero
Valores zero são armazenados em 1 bit.
•
Huff tree
A árvore Huffman associada com o campo.
257
Administração do Bancos de Dados MySQL
•
Bits
O número de bits usado na árvore Huffman.
Depois de ter executado pack_isam/myisampack você deve executar o isamchk/myisamchk para recriar o índice. Neste momento você pode também ordenar os blocos de índices para criar estatísticas necessárias para o otimizador do MySQL trabalhar de maneira mais eficiente.
myisamchk -rq --analyze --sort-index nome_tabela.MYI
isamchk
-rq --analyze --sort-index nome_tabela.ISM
Depois de instalar a tabela compactada no diretório de banco de dados MySQL você deve fazer mysqladmin flush-tables para
forçar o mysqld a iniciar usando a nova tabela.
Se você desejar descompactar uma tabela compactada, você pode fazer isto com a opção --unpack para o isamchk ou
myisamchk.
4.8.5. mysqld-max, om servidor mysqld extendido
mysqld-max é o servidor MySQL (mysqld) configurado com as seguintes opções de configuração:
Opção
Comentário
--with-server-suffix=-max
Adiciona um sufixo à string de versão mysqld
--with-innodb
Suporte a tabelas InnoDB
--with-bdb
Suporte para tabelas Berkeley DB (BDB)
CFLAGS=-DUSE_SYMDIR
Suporte a links simbólicos para Windows
A opção para habilitar o suporte ao InnoDB é necessário apenas no MySQL 3.23. No MySQL 4 e acima, o InnoDB já é incluído por padrão.
Você pode encontrar os binários do MySQL-max em http://www.mysql.com/downloads/mysql-max-4.0.html.
A distribuição binária Windows MySQL 3.23 inclui tanto o binário mysqld.exe padrão e o binário mysqld-max.exe.
http://www.mysql.com/downloads/mysql-4.0.html. See Secção 2.1.1, “Instalando o MySQL no Windows”.
Note que como o Berkeley DB (BDB) não está disponível para todas plataformas, alguns dos binários Max podem não ter suporte para
ela. Você pode conferir quais tipos de tabelas são suportadas executando a seguinte consulta:
mysql> SHOW VARIABLES LIKE "have_%";
+------------------+----------+
| Variable_name
| Value
|
+------------------+----------+
| have_bdb
| NO
|
| have_crypt
| YES
|
| have_innodb
| YES
|
| have_isam
| YES
|
| have_raid
| NO
|
| have_symlink
| DISABLED |
| have_openssl
| NO
|
| have_query_cache | YES
|
+------------------+----------+
O significado dos valores na segunda coluna são:
Valor
Significado.
YES
A opção está ativa e é utilizada.
NO
O MySQL não está compilado com suporte a esta opção.
DISABLED
A opção xxx está desabilitada porque o mysqld foi iniciado com --skip-xxxx ou porque não foi iniciado com
todas as opções necessárias para habilitar esta opção. Neste caso o arquivo hostname.err deve conter uma razão indicando o porque da opção estar desabilitada.
258
Administração do Bancos de Dados MySQL
NOTA: Para conseguir criar tabelas InnoDB você DEVE editar suas opções de inicialização para incluir ao menos a opção innodb_data_file_path. See Secção 7.5.2, “InnoDB no MySQL Versão 3.23”.
Para obter melhor performance para tabelas BDB, você deve adicionar algumas opções de configuração para elas também .See Secção 7.6.3, “Opções de Inicialização do BDB”.
mysqld_safe tenta iniciar automaticamente qualquer binário mysqld com o prefixo -max. Isto faz com que seja fácil testar um outro binário mysqld em uma instalação existente. Apenas execute o configure com as opções deseejadas e, então, instale o novo binário mysqld como mysqld-max no mesmo diretório onde seu antigo binário mysqld está. See Secção 4.8.2, “mysqld-safe, o
wrapper do mysqld”.
No Linux, o RPM mysqld-max utiliza o recurso mysqld_safe já mencionado. (Ele apenas instala o executável mysqld-max e o
mysqld_safe usará automaticamente este executável quando o mysqld_safe for reiniciado).
A tabela a seguir mostra quais tipos de tabelas nossos binários MySQL-Max incluem:
Sistema
BDB
InnoDB
Windows/NT
S
S
AIX 4.3
N
S
HP-UX 11.0
N
S
Linux-Alpha
N
S
Linux-Intel
S
S
Linux-IA-64
N
S
Solaris-Intel
N
S
Solaris-SPARC
S
S
SCO OSR5
S
S
UnixWare
S
S
Mac OS X
N
S
Note que a partir do MySQL 4, você não precisa de um servidos MySQL Max para o InnoDB porque ele é incluído por padrão.
4.9. Utilitários e Scripts do Lado do Cliente MySQL
4.9.1. Visão Geral dos Utilitários e Scripts do Lado do Cliente
Todos clientes MySQL que comunicam com o servidor utilizando a biblioteca mysqlclient utilizam as seguintes variáveis de ambiente:
Nome
Descrição
MYSQL_UNIX_PORT
O socket padrão, utilizado para conexões ao localhost
MYSQL_TCP_PORT
A porta TCP/IP padrão
MYSQL_PWD
A senha padrão
MYSQL_DEBUG
Opções de depuração-ratreamento durante depuração
TMPDIR
O diretório onde tabelas e arquivos temporários são criados
A utilização de MYSQL_PWD é insegura. See Secção 4.3.8, “Conectando ao Servidor MySQL”.
No Unix, o cliente mysql utiliza o arquivo nomeado na variável de ambiente MYSQL_HISTFILE para salvar o histórico da linha de
comando. O valor padrão para o arquivo de histórico é $HOME/.mysql_history, onde $HOME é o valor da variável de ambiente
HOME. See Apêndice F, Variáveis de Ambientes do MySQL.
Se você não quiser manter um arquivo que contenh um registro de suas consultas, primeiro remova .mysql_history se ele existir,
então use uma das seguintes técnicas:
259
Administração do Bancos de Dados MySQL
•
Defina a variável MYSQL_HISTFILE para /dev/null. Para que esta configuração tenha efeito a cada vez que você logar, coloque-a em um dos arquivos de inicialização da sua shell.
•
Crie .mysql_histfile como um link simbólico para /dev/null:
shell> ln -s /dev/null $HOME/.mysql_history
Você só precisa de fazer isto uma vez.
Todos os programas MySQL podem receber várias opções diferentes. Entretanto, todo programa MySQL fornece a opção --help que
você pode utilizar para obter uma descrição completa das diferentes opções do programa. Por exemplo, experimente mysql --help
Você pode sobrepor todas as opções padrões para programas cliente padrões com um arquivo de opções. Secção 4.1.2, “Arquivo de Opções my.cnf”
A lista abaixo descreve resumidamente os programas MySQL:
•
msql2mysql
Um script shell que converte programas mSQL para MySQL. Ele não lida com todos os casos, mas ele fornece um bom inicio para a
conversão.
•
mysql
A ferramenta de linha de comando para a entrada de consultas interativamente ou a execução de consultas a partir de um arquivo no
modo batch. See Secção 4.9.2, “mysql, A Ferramenta de Linha de Comando”.
•
mysqlcc
Este programa fornece uma interface gráfica para interagir com o servidor. server. See Secção 4.9.3, “mysqlcc, The MySQL Control Center”.
•
mysqlaccess
Um script que verifica os privilégios de acesso para uma combinação de nome de máquina, usuário e banco de dados.
•
mysqladmin
Utilitário para realizar operações administrativas, tais como criação ou remoção de bancos de dados, recarga das tabelas de permissões, descarga de tabelas em disco e reabertura dos arquivos log. mysqladmin também pode ser usado para exibir informações de
versão, processos e estado do servidor. See Secção 4.9.4, “mysqladmin, Administrando um Servidor MySQL”.
•
mysqlbinlog
Utilitário para leitura das consultas de um log binário. Pode ser usado para recuperação de falhas com um backup antigo. See Secção 4.9.5, “mysqlbinlog, Executando as Consultas a Partir de um Log Binário”.
•
mysqldump
Descarrega um banco de dados MySQL em um arquivo como instruções SQL ou como arquivo texto separado por tabulação. Versão aprimorada do freeware escrito originalmente por Igor Romanenko. See Secção 4.9.7, “mysqldump, Descarregando a Estrutura
de Tabelas e Dados”.
•
mysqlimport
Importa arquivos texto em suas tabelas respectivas utilizando LOAD DATA INFILE. See Secção 4.9.9, “mysqlimport, Impor-
260
Administração do Bancos de Dados MySQL
tando Dados de Arquivos Texto”.
•
mysqlshow
Exibe informações sobre bancos de dados, tabelas, colunas e índices.
•
replace
Um programa utilitário que é usado pelo msql2mysql, mas que também pode ser aplicável mais genericamente. replace altera
conjuntos de caracteres. Utiliza uma máquina de estado finito para comparar strings maiores primeiro. Pode ser usada para trocar
conjuntos de caracteres. Por exemplo, este comando troca a e b nos arquivos dados:
shell> replace a b b a -- arquivo1 arquivo2 ...
4.9.2. mysql, A Ferramenta de Linha de Comando
O mysql é uma shell SQL simples (com capacidades GNU readline). Ele suporta usos interativos e não interativos. Quando usado
interativamente, os resultados das consultas são apresentadas no formato de tabela ASCII. Quando não usado interativamente (como um
filtro por exemplo), o resultado é apresentado em um formato separado por tabulações. (O formato de saída pode ser alterado utilizando
opções da linha de comando.) Você pode executar scripts desta forma:
shell> mysql database < script.sql > saida.tab
Se você tiver problemas devido a memória insuficiente no cliente, utilize a opção --quick! Isto força o mysql a utilizar
mysql_use_result() no lugar de mysql_store_result() para recuperar o conjunto de resultados.
Utilizar o mysql é muito fáci. Inicie-o como mostrado a seguir: mysql banco_de_dados ou mysql --user=nome_usuário
--password=sua_senha banco_de_dados. Digite uma instrução SQL, termine-a com ‘;’, '\g', ou '\G' e pressione RETURN/
ENTER.
O mysql Suporta as seguintes opções:
•
-?, --help
Exibe esta ajuda e sai.
•
-A, --no-auto-rehash
Sem reprocessamento automático. O 'rehash' deve ser usado se o usuário desejar que o cliente mysql complete as tabelas e campos.
Esta opção é usada para acelerar a inicialização do cliente.
•
--prompt=...
Configura o prompt do mysql com o formato especificado.
•
-b, --no-beep
Deliga o beep nos erros.
•
-B, --batch
Exibe resultados com o caractere de tabulação como o separador, cada registro em uma nova linha. Não utiliza o arquivo de histórico.
•
--character-sets-dir=...
261
Administração do Bancos de Dados MySQL
Diretório onde os conjuntos de caracteres estão localizados.
•
-C, --compress
Utiliza compactação no protocolo cliente/servidor.
•
-#, --debug[=...]
Log de Depuração. O padrão é 'd:t:o,/tmp/mysql.trace'.
•
-D, --database=...
Qual banco de dados usar. Isto geralmente é util em um arquivo my.cnf.
•
--default-character-set=...
Configura o conjunto de caracters padrão.
•
-e, --execute=...
Executa o comando e sai. (Saída parecida com --batch)
•
-E, --vertical
Exibe a saída de uma consulta (linhas) verticalmente. Sem esta opção você também pode forçar esta saída terminando suas instruções com \G.
•
-f, --force
Continue mesmo se for obtido um erro SQL.
•
-g, --no-named-commands
Comandos nomeados serão desabilitados. Utilize somente a forma \*, ou use comandos nomeados apenas no começo da linha terminada com um ponto-e-vírgula (;). Desde a versão 10.9, o cliente agora inicia com esta opção habilitada por padrão! Com a opção -g,
entretando, comandos de formato longo continuarão funcionando na primeira linha.
•
-G, --enable-named-commands
Comandos nomeados são habilitados. Comandos de formato longo são aceitos assim como os comandos reduzidos \*.
•
-i, --ignore-space
Ignore caractere de espaço depois de nomes de funções.
•
-h, --host=...
Conectar à máquina especificada.
•
-H, --html
Produz saída HTML.
•
-X, --xml
262
Administração do Bancos de Dados MySQL
Produz saída XML.
•
-L, --skip-line-numbers
Não escreve o número da linha para os erros. Útil quando se deseja comparar arquivos com resultados que incluem mensagens de
erro.
•
--no-pager
Desabilita paginação e impressão na saída padrão. Veja também a ajuda interativa (\h).
•
--no-tee
Desabilita arquivo de saída. Veja também a ajuda interativa (\h).
•
-n, --unbuffered
Descarrega e atualiza o buffer depois de cada pesquisa.
•
-N, --skip-column-names
Não escrever nomes de colunas nos resultados.
•
-O, --set-variable nome=opção
Fornece um valor a uma variável. --help lista as variáveis. Por favor, note que as sintaxes --set-variable=name=value e
-O name=value estão obsoletas desde o MySQL 4.0, use --nome=valor.
•
-o, --one-database
Atualiza somente o banco de dados padrão. Isto é útil para evitar atualização em outros bancos de dados no log de atualizações.
•
--pager[=...]
Tipo de saída. O padrão é sua variável de ambiente PAGER. Paginadores válidos são: less, more, cat [>nome_arquivo], etc. Veja
também a ajuda interativa (\h). Esta opção não funciona no modo batch. A opção pager funciona somente no UNIX.
•
-p[password], --password[=...]
Senha a ser usada ao conectar ao servidor. Se uma senha não é fornecida na linha de comando, lhe será solicitado uma. Perceba que
se você utilizar o formato curto -p você não pode ter um espaço entre a opção e a senha.
•
-P --port=...
Número da porta TCP/IP para usar na conexão.
•
--protocol=(TCP | SOCKET | PIPE | MEMORY)
Especifica o protocolo de conexão usado. Novo no MySQL 4.1.
•
-q, --quick
Não faz cache do resultado, imprime linha a linha. Isto pode deixar o servidor mais lento se a saída for suspendida. Não usa arquivo
de histórico.
263
Administração do Bancos de Dados MySQL
•
-r, --raw
Exibe valores de colunas sem conversão de escapes. Utilizado com --batch
•
--reconnect
Se a conexão é perdida, tentar reconectar ao servidor automaticamente (mas apenas uma vez).
•
-s, --silent
Opção para ser mais silencioso.
•
-S --socket=...
Arquivo socket para ser utilizado na conexão.
•
-t --table
Saída no formato de tabela. Isto é padrão no modo não-batch.
•
-T, --debug-info
Exibe alguma informação de depuração na saída.
•
--tee=...
Anexa tudo no arquivo de saída. Veja também a ajuda interativa (\h). Não funciona no modo batch.
•
-u, --user=#
Usuário para login diferente do usuário atual do sistema.
•
-U, --safe-updates[=#], --i-am-a-dummy[=#]
Permite somente que UPDATE e DELETE utilizem chaves. Veja abaixo para maiores informações sobre esta opção. Você pode zerar
esta opção se possui-la no arquivo my.cnf utilizando --safe-updates=0.
•
-v, --verbose
Modo verbose (-v -v -v fornece o formato de saída da tabela).
•
-V, --version
Gera saída com informação de versão e sai.
•
-w, --wait
Espera e repete em vez de sair se a conexão estiver inacessível.
Você também pode configurar as seguntes variáveis com -O ou --set-variable. Por favor, note que as sintaxes -set-variable=nome=valor e -O name=value estão obsoletas desde o MySQL 4.0, use --var=option:
Nome Variável
Padrão
Descrição
264
Administração do Bancos de Dados MySQL
connect_timeout
0
Número de seguntos antes de esgotar o tempo da conexão
local-infile
0
Disabilita (0) ou habilita (1) capacidade LOCAL para LOAD DATA INFILE
max_allowed_packet
16777216
Tamanho máximo do pacote para enviar/receber do servidor
net_buffer_length
16384
Tamanho do buffer para comunicação TCP/IP e socket
select_limit
1000
Limite automático para SELECT quando utilizar --safe-updtaes
max_join_size
1000000
Limite automático para registros em uma join quando utilizar --safe-updtaes.
Se o cliente mysql perder a conexào com o servidor enquanto envia uma consulta, ele tentará se reconectar imediatamente e automaticamente uma vez e enviar a consulta novamente. Note que mesmo se ele obter sucesso na reconexão, como sua primeira conexão foi finalizada, todas seus objetos da sessão anteriores foram perdidos: tabelas temporárias, e variáveis de sessão e de usuário. Desta forma, o
comportamento acima pode ser perigoso para você, como neste exemplo onde o servidor foi desligado e reiniciado sem você saber:
mysql> set @a=1;
Query OK, 0 rows affected (0.05 sec)
mysql> insert into t values(@a);
ERROR 2006: MySQL server has gone away
No connection. Trying to reconnect...
Connection id:
1
Current database: test
Query OK, 1 row affected (1.30 sec)
mysql> select * from t;
+------+
| a
|
+------+
| NULL |
+------+
1 row in set (0.05 sec)
A variável de usuário @a foi perdida com a conexão e depois da reconexão ela é indefinida. Para se proteger deste risco, você pode iniciar o cliente mysql com a opção --disable-reconnect.
Se você digitar 'help' na linha de comando, mysql irá exibir os comandos que ele suporta:
mysql> help
MySQL commands:
help
(\h)
?
(\h)
clear
(\c)
connect
(\r)
Display this text.
Synonym for `help'.
Clear command.
Reconnect to the server.
Optional arguments are db and host.
delimiter (\d)
Set query delimiter.
edit
(\e)
Edit command with $EDITOR.
ego
(\G)
Send command to mysql server,
display result vertically.
exit
(\q)
Exit mysql. Same as quit.
go
(\g)
Send command to mysql server.
nopager
(\n)
Disable pager, print to stdout.
notee
(\t)
Don't write into outfile.
pager
(\P)
Set PAGER [to_pager].
Print the query results via PAGER.
print
(\p)
Print current command.
prompt
(\R)
Change your mysql prompt.
quit
(\q)
Quit mysql.
rehash
(\#)
Rebuild completion hash.
source
(\.)
Execute an SQL script file.
Takes a file name as an argument.
status
(\s)
Get status information from the server.
system
(\!)
Execute a system shell command.
tee
(\T)
Set outfile [to_outfile].
Append everything into given outfile.
use
(\u)
Use another database.
Takes database name as argument.
Os comandos edit, nopager, pager, e system funcionam apenas no Unix.
O comando status lhe fornece algumas informações sobre a conexão e o servidor que está utilizando. Se você estiver executando no
modo --safe-updates, status irá também imprimir os valores para as variáveis mysql que afetam suas consultas.
265
Administração do Bancos de Dados MySQL
Uma opção útil para iniciantes (introduzido no MySQL versão 3.23.11) é o --safe-updates (ou --i-am-a-dummy para usuários
que uma vez possam ter feito um DELETE FROM nome_tabela mas esqueceram da cláusula WHERE). Quando utilizar esta opção, o
mysql envia o seguinte comando ao servidor MySQL quando abrir a conexão.
SET SQL_SAFE_UPDATES=1,SQL_SELECT_LIMIT=#select_limit#,
SQL_MAX_JOIN_SIZE=#max_join_size#"
onde #select_limit# e #max_join size# são variáveis que podem ser configuradas da linha de comando mysql. See Secção 5.5.6, “Sintaxe de SET”.
O efeito da opção acima é:
•
Você não tem permissão de utilizar uma instrução UPDATE ou DELETE se você não possuir uma chave na parte WHERE. Pode-se,
entretanto, forçar um UPDATE/DELETE utilizando LIMIT:
UPDATE nome_tabela SET campo_nao_chave=# WHERE campo_nao_chave=# LIMIT 1;
•
Todos resultados maiores são limitados automaticamente a #select_limit# linhas.
•
SELECT's que provavelmente precisarão examinar mais que #max_join_size combinaçoes de linhas serão abortadas.
Algumas dicas úteis sobre o cliente mysql:
Alguns dados são muito mais legíveis quando exibido verticalmente, em vez da saída do tipo caixa horizontal comum. Por exemplo:
Textos longos, que incluem várias linhas, são muito mais fáceis de serem lidos com saída vertical.
mysql> SELECT * FROM mails WHERE LENGTH(txt) < 300 lIMIT 300,1\G
*************************** 1. row ***************************
msg_nro: 3068
date: 2000-03-01 23:29:50
time_zone: +0200
mail_from: Monty
reply: [email protected]
mail_to: "Thimble Smith" <[email protected]>
sbj: UTF-8
txt: >>>>> "Thimble" == Thimble Smith writes:
Thimble> Hi. I think this is a good idea. Is anyone familiar with UTF-8
Thimble> or Unicode? Otherwise, I'll put this on my TODO list and see what
Thimble> happens.
Yes, please do that.
Regards,
Monty
file: inbox-jani-1
hash: 190402944
1 row in set (0.09 sec)
Para o log, você pode utilizar a opção tee. O tee pode ser iniciado com a opção --tee=..., ou pela linha de comando de maneira
interativa com o comando tee. Todos os dados exibidos na tela serão anexados no arquivo fornecido. Isto também pode ser muito útil
para propósitos de depuração. O tee pode ser desabilitado da linha de comando com o comando notee. Executando tee novamente
o log é reiniciado. Sem um parâmetro o arquivo anterior será usado. Perceba que tee irá atualizar os resultados dentro do arquivo depois de cada comando, pouco antes da linha de comando reaparecer esperando pelo próximo comando.
Navegar ou pesquisar os resultados no modo interativo em algum programa do UNIX como o less, more ou outro similar, é agora possível com a opção --pager[=...]. Sem argumento, o cliente mysql irá procurar pela variável de ambiente PAGER e configurar pager para este valor. pager pode ser iniciado a partir da linha de comando interativa com o comando pager e desabilitado com o comando nopager. O comando recebe um argumento opcional e e o pager será configurado com ele. O comando pager pode ser chamado com um argumento, mas isto requer que a opção --pager seja usada, ou o pager será usado com a saída padrão. pager funciona somente no UNIX, uma vez que é utilizado a função popen(), que não existe no Windows. No Windows a opção tee pode ser
utilizada, entretanto ela pode não ser cômoda como pager pode ser em algumas situações.
Algumas dicas sobre pager:
•
Você pode usá-lo para gravar em um arquivo:
mysql> pager cat > /tmp/log.txt
266
Administração do Bancos de Dados MySQL
e os resultados irão somente para um arquivo. Você também pode passar qualquer opções para os programas que você deseja utilizar
com pager:
mysql> pager less -n -i -S
•
Note a opção -S exibida acima. Você pode achá-la muito útil quando navegar pelos resultados; experimente com a opção com saída
a horizontal (finalize os comandos com \g, ou ;) e com saída vertical (final dos comandos com \G). Algumas vezes um resultado
com um conjunto muito largo é difícil ser lido na tela, com a opção -S para less, você pode navegar nos resultados com o less
interativo da esquerda para a direita, evitando que linhas maiores que sua tela continuem na próxima linha. Isto pode tornar o conjunto do resultado muito mais legível. você pode alterar o modo entre ligado e desligado com o less interativo com -S. Veja o
'h'(help) para mais ajuda sobre o less.
Você pode combinar maneiras muito complexas para lidar com os resultados, por exemplo, o seguinte enviaria os resultados para
dois arquivos em dois diferentes diretórios, em dois discos diferentes montados em /dr1 e /dr2, e ainda exibe o resultado na tela via
less:
mysql> pager cat | tee /dr1/tmp/res.txt | \
tee /dr2/tmp/res2.txt | less -n -i -S
Você também pode combinar as duas funções acima; tenha o tee habilitado, o pager configurado para 'less' e você estará apto a navegar nos resultados no less do Unix e ainda ter tudo anexado em um arquivo ao mesmo tempo. A diferença entre UNIX tee usado
com o pager e o tee embutido no cliente mysql é que o tee embutido funciona mesmo se você não tiver o comando UNIX tee
disponível. O tee embutido também loga tudo que é exibido na tela, e o UNIX tee usado com pager não loga completamente. Por
último o tee interativo é mais cômodo para trocar entre os modos on e off, quando você desejar logar alguma coisa em um arquivo,
mas deseja estar apto para desligar o recurso quando necessário.
A partir da versão 4.0.2 é possível alterar o prompt no cliente de linha de comando mysql.
Você pode usar as seguintes opções do prompt:
Opção
Descrição
\v
versão mysqld
\d
banco de dados em uso
\h
máquina na qual está conectado
\p
porta na qual está conectado
\u
nome do usuário
\U
nome_usuário@maquina
\\
‘\’
\n
nova quebra de linha
\t
tab
\
espaço
\_
espaço
\R
hora no formato 24h (0-23)
\r
hora no formato 12h (1-12)
\m
minutos
\y
ano com dois digitos
\Y
ano com quatro digitos
\D
formato completo da data
\s
segundos
\w
dia da semana no formato com 3 letras (Mon, Tue, ...)
\P
am/pm
\o
mês no formato de número
\O
mês no formato com 3 letras (Jan, Feb, ...)
267
Administração do Bancos de Dados MySQL
\c
contador que cresce a cada comando
‘\’ seguido por qualquer outra letra apenas retorna aquela letra.
Você pode definir o prompt nos seguintes lugares:
•
Variável de Ambiente
Você pode configurar o prompt em qualquer arquivo de configuração do MySQL, no grupo mysql. Por exemplo:
[mysql]
prompt=(\u@\h) [\d]>\_
•
Linha de Comando
Você pode definir a opção --prompt na linha de comando para mysql. Por exemplo:
shell> mysql --prompt="(\u@\h) [\d]> "
(usuário@maquina) [banco de dados]>
•
Interativamente
Você também pode usar o comando prompt (ou \R) para alterar o seu prompt interativamente. Por exemplo:
mysql> prompt (\u@\h) [\d]>\_
PROMPT set to '(\u@\h) [\d]>\_'
(usuario@maquina) [banco de dados]>
(usuario@maquina) [banco de dados]> prompt
Returning to default PROMPT of mysql>
mysql>
4.9.3. mysqlcc, The MySQL Control Center
mysqlcc, o Centro de Controle do MySQL, é um cliente independente de plataforma que fornece um interface gráfica ao usuário
(GUI) para o servidor de banco de dados MySQL. Ela suporta uso interativo, incluindo destaque de sintaxe e complementação com tab.
Ele fornece gerenciamento de banco de dados e tabelas e permite a administração do servidor.
Atualmente, o mysqlcc executa em plataformas Windows e Linux.
mysqlcc não está incluído com a distribuição MySQL, mas pode ser feito o download separadamente em
http://www.mysql.com/downloads/.
mysqlcc suporta as seguintes opções:
•
-?, --help
Exibe esta ajuda e sai.
•
-b, --blocking_queries
Usa consultas em bloco.
•
-C, --compress
Usa o protocolo servidor/cliente compactado.
268
Administração do Bancos de Dados MySQL
•
-c, --connection_name=name
Este é um sinônimo para --server.
•
-d, --database=...
Banco de dados a ser usado. Isto é útil principalmente no arquivo my.cnf.
•
-H, --history_size=#
Tamanho do histórico para a janiela de consultas.
•
-h, --host=...
Conecta a uma determinda máquina.
•
-p[password], --password[=...]
Senha usada ao se conectar ao servidor. Se uma senha não for especificada na linha de comando, você deverá informá-la. Note que
se você usar a forma simplificada -p não é permitido um espaço entre a opçõa e a senha.
•
-g, --plugins_path=name
Caminho para o diretório onde os plugins do MySQL Control Center estao lacalizados.
•
-P port_num, --port=port_num
Número da porta TCP/IP para uso na conexão.
•
-q, --query
Abre uma janela de consulta na inicialização.
•
-r, --register
Abre a caixa de diálogo 'Register Server' na inicialização.
•
-s, --server=name
Nome da conexão do MySQL Control Center.
•
-S --socket=...
Arquivo socket usado na conexão.
•
-y, --syntax
Habilita destque da sintaxe e complementação
•
-Y, --syntax_file=name
Arquivo de sintaxe para complementação.
•
-T, --translations_path=name
269
Administração do Bancos de Dados MySQL
Caminho para o diretório onde as traduções do MySQL Control Center estão localizados.
•
-u, --user=#
Usuário para login se diferente do usuário atual.
•
-V, --version
Exibe a versão e sai.
Você também pode configurar as seguntes variáveis com -O ou --set-variable. Por favor, note que as sintaxes -set-variable=nome=valor e -O name=value estão obsoletas desde o MySQL 4.0, use --var=option:
Variable Name
Default
Description
connect_timeout
0
Number of seconds before connection timeout.
local-infile
0
Disable (0) or enable (1) LOCAL capability for LOAD DATA INFILE
max_allowed_packet
16777216
Max packet length to send to/receive from server
net_buffer_length
16384
Buffer for TCP/IP and socket communication
select_limit
1000
Automatic limit for SELECT when using --safe-updtaes
max_join_size
1000000
Automatic limit for rows in a join when using --safe-updates
4.9.4. mysqladmin, Administrando um Servidor MySQL
Um utilitário para realizar operações administrativas. A sintaxe é:
shell> mysqladmin [OPÇÕES] comando [opção_do_comando] comando...
Você pode obter uma lista das opção que sua versão do mysqladmin suporta executando mysqladmin --help.
O mysqladmin atual suporta os seguintes comandos:
•
create databasename
Cria um novo banco de dados.
•
drop databasename
Apaga um banco de dados e todas suas tabelas.
•
extended-status
Fornece uma mensagem extendida sobre o estado do servidor.
•
flush-hosts
Atualiza todos os nomes de máquinas que estiverem no cache.
•
flush-logs
Atualiza todos os logs.
•
flush-tables
Atualiza todas as tabelas.
•
flush-privileges
270
Administração do Bancos de Dados MySQL
Recarrega tabelas de permissões (mesmo que reload).
•
kill id,id,...
Mata threads do MySQL.
•
password
Configura uma nova senha. Altera a antiga senha para nova senha.
•
ping
Checa se o mysqld está ativo.
•
processlist
Exibe lista de threads ativas no servidor, com a instrução SHOW PROCESSLIST. Se a opção --verbose é passada, a saída é como aquela de SHOW FULL PROCESSLIST.
•
reload
Recarrega tabelas de permissão.
•
refresh
Atualiza todas as tabelas e fecha e abre arquivos de log.
•
shutdown
Desliga o servidor.
•
slave-start
Inicia thread de replicação no slave.
•
slave-stop
Termina a thread de replicação no slave.
•
status
Fornece uma mensagem curta sobre o estado do servidor.
•
variables
Exibe variáveis disponíveis.
•
version
Obtêm informação de versão do servidor.
Todos comandos podem ser reduzidos para seu prefixo único. Por exemplo:
shell> mysqladmin proc stat
+----+-------+-----------+----+-------------+------+-------+------+
| Id | User | Host
| db | Command
| Time | State | Info |
+----+-------+-----------+----+-------------+------+-------+------+
| 6 | monty | localhost |
| Processlist | 0
|
|
|
+----+-------+-----------+----+-------------+------+-------+------+
Uptime: 10077 Threads: 1 Questions: 9 Slow queries: 0
Opens: 6 Flush tables: 1 Open tables: 2
Memory in use: 1092K Max memory used: 1116K
O resultado do comando mysqladmin status possui as seguintes colunas:
Uptime
Número de segundos que o servidor MySQL está funcionando.
271
Administração do Bancos de Dados MySQL
Threads
Número de threads ativas (clientes).
Questions
Número de solicitações dos clientes desde que o mysqld foi iniciado.
Slow queries
Consultas que demoram mais que long_query_time segundos. See Secção 4.10.5, “O Log para
Consultas Lentas”.
Opens
Quantas tabelas foram abertas pelo mysqld.
Flush tables
Número de comandos flush..., refresh e reload.
Open tables
Número de tabelas abertas atualmente.
Memory in use
Memória alocada diretamente pelo código do mysqld (disponível somente quando o MySQL é compilado com --with-debug=full).
Max memory used
Memória máxima alocada diretamente pelo código do mysqld (disponível somente quando o MySQL
é compilado com --with-debug=full).
Se você executa um mysqladmin shutdown em um socket (em outras palavras, em um computador onde o mysqld está executando), mysqladmin irá esperar até que o arquivo-pid do MySQL seja removido para garantir que o servidor mysqld parou corretamente.
4.9.5. mysqlbinlog, Executando as Consultas a Partir de um Log Binário
Você pode examinad o arquivo de log binário (see Secção 4.10.4, “O Log Binário”) com o utilitário mysqlbinlog.
shell> mysqlbinlog hostname-bin.001
exibirá todas as consultas contidas no log binário hostname-bin.001, junto com outras informações (tempo da consulta, ID da thread que a executou, o timestamp de quando foi executada, etc).
Você pode colocar a saída do mysqlbinlog em um cliente mysql; isto é usado para recuperações de falhas quando você tem um
backup antigo (see Secção 4.5.1, “Backups dos Bancos de Dados”):
shell> mysqlbinlog hostname-bin.001 | mysql
ou
shell> mysqlbinlog hostname-bin.[0-9]* | mysql
Você também pode redirecionar a saída do mysqlbinlog para um arquivo texto, então modifique este arquivo texto (para excluir as
consultas que você não quer executar por alguma razão), e então execute as consultas a partir do arquivo texto dentro do mysql.
mysqlbinlog possui a opção position=# que exibirá apenas as consultas cujo offset no log binário é maior ou igual a #.
Se você tiver mais que um log binário para executar no servidor MySQL, o método seguro é fazê-lo em uma única conexão MySQL.
Aqui está o que pode ser INseguro:
shell> mysqlbinlog hostname-bin.001 | mysql # DANGER!!
shell> mysqlbinlog hostname-bin.002 | mysql # DANGER!!
Isto causará problemas se o primeiro log binário conter um CREATE TEMPORARY TABLE e o segundo contém uma consulta que utiliza esta tabela temporária: quando o primeiro mysql termina, ele apara a tabela temporária, assim a o segundo mysql relatará um
``tabela desconhecida''. Isto ocorre porque você deve executar todos os log binários que você deseja em uma única conexão, especialmente se você usa tabelas temporárias. Aqui estão dois modos possíveis:
shell> mysqlbinlog hostname-bin.001 hostname-bin.002 | mysql
shell> mysqlbinlog hostname-bin.001 > /tmp/queries.sql
shell> mysqlbinlog hostname-bin.002 >> /tmp/queries.sql
shell> mysql -e "source /tmp/queries.sql"
A partir do MySQL 4.0.14, mysqlbinlog pode preparar uma entrada para o mysql executar um LOAD DATA INFILE a partir de
um log binário. Como o log binário contém os dados para carregar (isto é verdade para o MySQL 4.0; o MySQL 3.23 não grava o dado
carregado em um log binário, assim o arquivo original era necessário quando se queria executar o conteúdo do log binário), mysql272
Administração do Bancos de Dados MySQL
binlog copiará este data para um arquivo temporário e imprime um comando LOAD DATA INFILE para o mysql carregar este arquivo temporário. O local onde o arquivo temorário é criado é o diretório temporário por padrão; ele pode ser alterado com a opção local-load do mysqlbinlog.
Antes do MySQL 4.1, mysqlbinlog não podia preaparar saída cabíveis para mysql quando o log binário continha consultas de diferentes threads usando tabelas temporárias de mesmo nome, se estas consultas eram entrelaçadas. Isto está resolvido no MySQL 4.1.
Você também pode usar o mysqlbinlog --read-from-remote-server para ler o log binário diretamente de um servidor
MySQL remoto. No entanto, isto é algo que está obsoleto já que queremos tornar fácil de se aplicar os logs binários em servidores
MySQL em execução.
mysqlbinlog --help lhe dará mais informações
4.9.6. Usando mysqlcheck para Manutenção de Tabelas e Recuperação em Caso
de Falhas
Desde o MySQL versão 3.23.38 você estará apto a usar a nova ferramenta de reparos e verificação de tabelas MyISAM. A diferença para
o myisamchk é que o mysqlcheck deve ser usado quando o servidor mysqld estiver em funcionamento, enquanto o myisamchk
deve ser usado quando ele não estiver. O benefício é que você não precisará mais desligar o servidor mysqld para verificar ou reparar
suas tabelas.
O mysqlcheck utiliza os comandos do servidor MySQL CHECK, REPAIR, ANALYZE e OPTIMIZE de um modo conveniente para o
usuário.
Existem três modos alternativos de chamar o mysqlcheck:
shell> mysqlcheck [OPÇÕES] database [tabelas]
shell> mysqlcheck [OPÇÕES] --databases DB1 [DB2 DB3...]
shell> mysqlcheck [OPÇÕES] --all-databases
Pode ser usado de uma maneira muito similar ao mysqldump quando o assunto for quais bancos de dados e tabelas devem ser escolhidas.
O mysqlcheck tem um recurso especial comparado comparado aos outros clientes; o comportamento padrão, verificando as tabelas
(-c), pode ser alterado renomeando o binário. Se você deseja ter uma ferramenta que repare as tabelas como o procedimento padrão, você deve copiar o mysqlcheck para o disco com um outro nome, mysqlrepair, ou crie um link simbólico com o nome mysqlrepair. Se você chamar mysqlrepair agora, ele irá reparar as tabelas como seu procedimento padrão.
Os nomes que podem ser utilizados para alterar o comportamento padrão do mysqlcheck são:
mysqlrepair:
A opção padrão será -r
mysqlanalyze: A opção padrão será -a
mysqloptimize: A opção padrão será -o
As opções disponíveis para o mysqlcheck estão listadas aqui, por favor verifique o que a sua versão suporta com o mysqlcheck -help.
•
-A, --all-databases
Verifica todos os bancos de dados. Isto é o mesmo que --databases com todos os bancos de dados selecionados.
•
-1, --all-in-1
Em vez de fazer uma consulta para cada tabela, execute todas as consultas separadamente para cada banco de dados. Nomes de tabelas estarão em uma lista separada por vírgula.
•
-a, --analyze
Análise as tabelas fornecidas.
•
--auto-repair
Se uma tabela checada está corrompida, ela é corrigida automaticamente. O reparo será feito depois que todas as tabelas tiverem sido checadas e forem detectadas tabelas corrompidas.
273
Administração do Bancos de Dados MySQL
•
-#, --debug=...
Log de saída de depuração. Normalmente é 'd:t:o,filename'
•
--character-sets-dir=...
Diretório onde estão os conjuntos de caracteres.
•
-c, --check
Verifca erros em tabelas
•
-C, --check-only-changed
Verifica somente tabelas que foram alteradas desde a última conferência ou que não foram fechada corretamente.
•
--compress
Utilize compressão no protocolo server/cliente.
•
-?, --help
Exibe esta mensagem de ajuda e sai.
•
-B, --databases
Para verificar diversos bancos de dados. Perceba a diferença no uso; Neste caso nenhuma tabela será fornecida. Todos os argumentos são tratados como nomes de bancos de dados.
•
--default-character-set=...
Configura o conjunto de caracteres padrão.
•
-F, --fast
Verifica somente as tabelas que não foram fechadas corretamente
•
-f, --force
Continue mesmo se nós obtermos um erro de sql.
•
-e, --extended
Se você estiver utilizando esta opção com CHECK TABLE, irá garantir que a tabela está 100 por cento consistente, mas leva bastante tempo.
Se você utilizar esta opção com REPAIR TABLE, ele irá executar um comando de reparos na tabela, que não só irá demorar muito
tempo para executar, mas também pode produzir muitas linhas de lixo.
•
-h, --host=...
Conecta à máquina.
•
-m, --medium-check
Mais rápido que verificação extendida, mas encontra somente 99.99 de todos os erros. Deve resolver a maioria dos casos.
•
-o, --optimize
Otimizador de tabelas
•
-p, --password[=...]
Senha para usar ao conectar ao servidor. Se a senha não for fornecida será solicitada no terminal.
•
-P, --port=...
274
Administração do Bancos de Dados MySQL
Número de porta para usar para conexão.
•
-q, --quick
Se esta opção for utilizada com CHECK TABLE, evita a busca de registros verificando links errados. Esta é a conferência mais rápida.
Se você estiver utilizando esta opção com REPAIR TABLE, ela tentará reparar somente a árvore de índices. Este é o método de reparo mais rápido para uma tabela.
•
-r, --repair
Pode corrigir quase tudo exceto chaves únicas que não são únicas.
•
-s, --silent
Exibe somente mensagens de erro.
•
-S, --socket=...
Arquivo socket para usar na conexão.
•
--tables
Sobrepõe a opção --databases (-B).
•
-u, --user=#
Usuário para o login, se não for o usuário atual.
•
-v, --verbose
Exibe informação sobre os vários estágios.
•
-V, --version
Exibe informação sobre a versão e sai.
4.9.7. mysqldump, Descarregando a Estrutura de Tabelas e Dados
Utilitário para descarregar um banco de dados ou uma coleção de bancos de dados para backup ou transferencia para outro servidor
SQL (Não necessariamente um servidor MySQL). A descarga irá conter instruções SQL para cria a tabela e/ou popular a tabela.
Se a idéia é backup do servidor, deve ser considerada a utilização do mysqlhotcopy. See Secção 4.9.8, “mysqlhotcopy, Copiando Bancos de Dados e Tabelas do MySQL”.
shell> mysqldump [OPÇÕES] banco_de_dados [tabelas]
OR
mysqldump [OPÇÕES] --databases [OPÇÕES] BD1 [BD2 BD3...]
OR
mysqldump [OPÇÕES] --all-databases [OPÇÕES]
Se você não fornecer nenhuma tabela ou utilizar o --databases ou --all-databases, todo(s) o(s) banco(s) de dados será(ão)
descarregado(s).
Você pode obter uma lista das opções que sua versão do mysqldump suporta executando mysqldump --help.
Perceba que se você executar o mysqldump sem a opção --quick ou --opt, o mysqldump irá carregar todo o conjunto do resultado na memória antes de descarregar o resultado. Isto provavelmente será um problema se você está descarregando um banco de dados
grande.
Note que se você estiver utilizando uma cópia nova do programa mysqldump e se você for fazer uma descarga que será lida em um
servidor MySQL muito antigo, você não deve utilizar as opções --opt ou -e.
mysqldump suporta as seguintes opções:
275
Administração do Bancos de Dados MySQL
•
--add-locks
Adicione LOCK TABLES antes de UNLOCK TABLE depois de cada descarga de tabelas. (Para obter inserções mais rápidas no
MySQL.)
•
--add-drop-table
Adicione um drop table antes de cada instrução create.
•
-A, --all-databases
Descarrega todos os bancos de dados. Isto irá ser o mesmo que --databases com todos os bancos de dados selecionados.
•
-a, --all
Inclui todas as opções do create específicas do MySQL.
•
--allow-keywords
Permite criação de nomes que colunas que são palavras chaves. Isto funciona utilizando o nome da tabela como prefixo em cada nome de coluna.
•
-c, --complete-insert
Utilize instruções de insert completas (com nomes de colunas).
•
-C, --compress
Compacta todas as informações entre o cliente e o servidor se ambos suportarem a compactação.
•
-B, --databases
Para descarregar diversos bancos de dados. Perceba a diferença no uso. Neste caso nenhuma tabela é fornecida. Todos argumentos
são estimados como nomes de bancos de dados. USE nome_bd; será incluído na saída antes de cada banco de dados novo.
•
--delayed
Insere registros com o comando INSERT DELAYED.
•
-e, --extended-insert
Utiliza a nova sintaxe multilinhas INSERT. (Fornece instruções de inserção mais compactas e mais rápidas.)
•
-#, --debug[=option_string]
Rastreia a utilização do programa (para depuração).
•
--help
Exibe uma mensagem de ajuda e sai.
•
--fields-terminated-by=..., --fields-enclosed-by=..., --fields-optionally-enclosed-by=..., -fields-escaped-by=..., --lines-terminated-by=...
Estas opções são usadas com a opção -T e tem o mesmo significado que as cláusulas correspondentes em LOAD DATA INFILE
See Secção 6.4.8, “Sintaxe LOAD DATA INFILE”.
•
-F, --flush-logs
Atualiza o arquivo de log no servidor MySQL antes de iniciar a descarga.
•
-f, --force,
Continue mesmo se obter um erro de SQL durantes uma descarga de tabela.
•
-h, --host=..
276
Administração do Bancos de Dados MySQL
Descarrega dados do servidor MySQL na máquina especificada. A máquina padrão é localhost.
•
-l, --lock-tables.
Bloqueia todas as tabelas antes de iniciar a descarga. As tabelas são bloqueadas com READ LOCAL para permitir inserções concorrentes no caso de tabelas MyISAM.
Por favor, note que ao descarregar multiplas tabelas, --lock-tables bloqueará as tabelas de cada banco de dados separadamente. Assim, usar esta opção não garantirá que suas tabelas sejam logicamente consistentes entre os banco de dados. Tabela me diferentes bancos de dados podem ser descarregadas em estados completamente diferentes.
•
-K, --disable-keys
/*!40000 ALTER TABLE nome_tb DISABLE KEYS */; e /*!40000 ALTER TABLE nome_tb ENABLE KEYS
*/; será colocado na saída. Isto fará com que a carga de dados no MySQL 4.0 server seja mais rápida já que os índices são criados
depois que todos os dados são inseridos.
•
-n, --no-create-db
'CREATE DATABASE /*!32312 IF NOT EXISTS*/ nome_bd;' não será colocado na saída. A linha acima será adicionada se a opção --databases ou --all-databases for fornecida.
•
-t, --no-create-info
Não grava informações de criação de tabelas (A instrução CREATE TABLE.)
•
-d, --no-data
Não grava nenhuma informação de registros para a tabela. Isto é muito útil se você desejar apenas um dump da estrutura da tabela!
•
--opt
O mesmo que --quick --add-drop-table --add-locks --extended-insert --lock-tables. Fornece a descarga mais rápida para leitura em um servidor MySQL.
•
-pyour_pass, --password[=sua_senha]
A senha para usar quando conectando ao servidor. Se não for especificado a parte '=sua_senha', o mysqldump irá perguntar por
uma senha.
•
-P port_num, --port=porta_num
O número da porta TCP/IP usado para conectar a uma máquina. (Isto é usado para conexões a máquinas diferentes de localhost,
na qual sockets Unix são utilizados.)
•
-q, --quick
Não utiliza buffers para as consultas, descarrega diretamente para saída padrão. Utilize mysql_use_result() para fazer isto.
•
-Q, --quote-names
Coloca os nomes de colunas e tabelas entre ‘`’.
•
-r, --result-file=...
Direcione a saída para um determinado arquivo. Esta opção deve ser usada no MSDOS porque previne a conversão de nova linha
'\n' para '\n\r' (nova linha + retorno de carro).
•
--single-transaction
Esta opção envia um comando SQL BEGIN antes de carregar os dados do servidor. Ele é mais útil com tabelas InnoDB e nível
READ_COMMITTED de isolação da transação, já que neste modo ela fará um dump do estado de consistência do banco de dados no
momento que o BEGIN for enviado sem bloquear qualquer aplicação.
Ao usar esta opção você deve manter em mente que será feito um dump no estado consistente apenas das tabelas transacionais, ex.,
277
Administração do Bancos de Dados MySQL
qualquer tabela MyISAM ou HEAP na qual for feito um dump durante está p[ção pode ainda mudar de estado.
A opção --single-transaction foi adicionada na versão 4.0.2. Esta opção é mutualmente exclusiva com a opção -lock-tables já que LOCK TABLES já faz um commit da transação anterior internamente.
•
-S /path/to/socket, --socket=/path/to/socket
O arquivo socket que será utilizado quando conectar à localhost (que é a máquina padrão).
•
--tables
Sobrepõe a opção --databases (-B).
•
-T, --tab=path-to-some-directory
Cria um arquivo nome_tabela.sql, que contém os comandos SQL CREATE e um arquivo nome_tabela.txt, que contém
os dados, para cada tabela dada. O formato do arquivo .txt é feito de acordo com as opções --fields-xxx e
--lines--xxx. Nota: Esta opção só funciona se mysqldump está sendo executado na mesma máquina que o daemon mysqld.
Você deve usar uma conta MySQL que tem o privilégio FILE, e o login de usuário/grupo com o qual o mysqld está sendo executado (normalmente usuário mysql, grupo mysql) precisa ter permissão para criar/gravar um arquivo no local especificado.
•
-u user_name, --user=user_name
O nome do usuário do MySQL para usar ao conectar ao servidor. O valor padrão é seu nome de usuário no Unix.
•
-O nome=valor, --set-variable=nome=valor
Confirgura o valor de uma variável. As variáveis possíveis são listadas abaixo. Note que a sintaxe -set-variable=nome=valor e -O nome=valor está obsoleto desde o MySQL 4.0. Use --nome=valor.
•
-v, --verbose
Modo verbose. Exibe mais informações sobre o que o programa realiza.
•
-V, --version
Exibe informações de versão e sai.
•
-w, --where='where-condition'
Faz um dump apenas dos registros selecionados. Note que as aspas são obrigatórias:
"--where=user='jimf'" "-wuserid>1" "-wuserid<1"
•
-X, --xml
Faz um dump do banco de dados no formato XML
•
-x, --first-slave
Faz um lock de todas as tabelas de todos os bancos de dados.
•
--master-data
Como --first-slave, mas também exibe algum comando CHANGE MASTER TO o qual, mais tarde, fará o seu slave iniciar a
partir da posição certa no log binário do master, se você tiver configurado o seu slave usando este dump SQL do master.
•
-O net_buffer_length=#, where # < 16M
Quando estiver criando instruções de inserções em múltiplas linhas (com a opção --extended-insert ou --opt), mysqldump irá criar linhas até o tamanho de net_buffer_length. Se você aumentar esta variável, você também deve se assegurar
que a variável max_allowed_packet no servidor MySQL é maior que a net_buffer_length.
278
Administração do Bancos de Dados MySQL
O uso mais comum do mysqldump é provavelmente para fazer backups de bancos de dados inteiros. See Secção 4.5.1, “Backups dos
Bancos de Dados”.
mysqldump --opt banco_dados > arquivo-backup.sql
Você pode ler de volta no MySQL com:
mysql banco_dados < arquivo-backup.sql
ou
mysql -e "source /path-to-backup/backup-file.sql" database
Entretanto, é muito útil também popular outro servidor MySQL com informações de um banco de dados:
mysqldump --opt banco_dados | mysql ---host=máquina-remota -C banco_dados
É possível descarregar vários bancos de dados com um comando:
mysqldump --databases banco_dados1 [banco_dados2 banco_dados3...] > meus_bancosdedados.sql
Se desejar descarregar todos os bancos de dados, pode-se utilizar:
mysqldump --all-databases > todos_bancos_dados.sql
4.9.8. mysqlhotcopy, Copiando Bancos de Dados e Tabelas do MySQL
O mysqlhotcopy é um script perl que utiliza LOCK TABLES, FLUSH TABLES e cp ou scp para fazer um backup rápido de um
banco de dados. É a maneira mais rápida para fazer um backup do banco de dados e de algumas tabelas mas ele só pode ser executado
na mesma máquina onde os diretórios dos bancos de dados estão. O mysqlhotcopy só funciona no Unix e apenas para as tabelas
MyISAM e ISAM.
mysqlhotcopy nome_bd [/caminho/para/novo_diretório]
mysqlhotcopy nome_bd_2 ... nome_bd_2 /caminho/para/novo_diretório
mysqlhotcopy nome_bd./regex/
mysqlhotcopy suporta as seguintes opções:
•
-?, --help
Exibe uma tela de ajuda e sai
•
-u, --user=#
Usuário para fazer login no banco de dados
•
-p, --password=#
Senha para usar ao conectar ao servidor
•
-P, --port=#
Porta para usar ao conectar ao servidor local
•
-S, --socket=#
Qual socket usar ao conectando a um servidor local
•
--allowold
Não aborta se o alvo já existir (renomeie-o para _old)
279
Administração do Bancos de Dados MySQL
•
--keepold
Não apaga alvos anteriores (agora renomeados) quando pronto
•
--noindices
Não inclui arquivos de índices na cópia para deixar o backup menor e mais rápido. Os índices podem ser recostruídos mais tarde
com myisamchk -rq..
•
--method=#
Metódo para copiar (cp ou scp).
•
-q, --quiet
Seja silencioso exceto em erros
•
--debug
Habilita depuração
•
-n, --dryrun
Relata ações sem realizá-las
•
--regexp=#
Copia todos bancos de dados com nomes que coincidem com a expressão regular
•
--suffix=#
Sufixo para nomes de bancos de dados copiados
•
--checkpoint=#
Insere entrada de ponto de controle um uma bd.tabela especificada
•
--flushlog
Atualiza logs uma vez que todas as tabelas estiverem bloqueadas.
•
--tmpdir=#
Diretório Temporário (em vez de /tmp).
Você pode utilizar perldoc mysqlhotcopy para obter uma documentação mais completa de mysqlhotcopy.
mysqlhotcopy lê os grupos [client] e [mysqlhotcopy] dos arquivos de opções.
Para poder executar mysqlhotcopy é necessário acesso de escrita ao diretório de backup, privilégio SELECT nas tabelas que desejar
copiar e o privilégio Reload no MySQL (para poder executar FLUSH TABLES).
4.9.9. mysqlimport, Importando Dados de Arquivos Texto
mysqlimport fornece uma interface de linha de comando para a instrução SQL LOAD DATA INFILE. A maioria das opções aceitas correspondem diretamente às opções de LOAD DATA INFILE. See Secção 6.4.8, “Sintaxe LOAD DATA INFILE”.
mysqlimport é chamado desta maneira:
shell> mysqlimport [opções] banco_de_dados arquivo_texto1 [arquivo_texto2....]
Para cada arquivo texto passadoo na linha de comando, mysqlimport remove qualquer extensão do nome do arquivo e utiliza o resultado para determinar para qual tabela os dados do arquivo serão importados. Por exemplo, arquivos chamados patient.txt, patient.text e patient serão importados para uma tabela chamada patient.
280
Administração do Bancos de Dados MySQL
mysqlimport suporta as seguintes opções:
•
-c, --columns=...
Esta opção recebe uma lista de nomes de campos separados por vírgula como um argumento. A lista de campos é utilizada para criar
um comando LOAD DATA INFILE adequado que é então passado ao MySQL. See Secção 6.4.8, “Sintaxe LOAD DATA
INFILE”.
•
-C, --compress
Compacta todas as informações entre o cliente e o servidor se ambos suportarem compressão.
•
-#, --debug[=option_string]
Rastreia o programa (para depuração).
•
-d, --delete
Esvazie a tabela antes de importar o arquivo texto.
•
--fields-terminated-by=..., --fields-enclosed-by=..., --fields-optionally-enclosed-by=..., -fields-escaped-by=..., --lines-terminated-by=...
Estas opções tem o mesmo significado que as cláusulas correspondentes para LOAD DATA INFILE. See Secção 6.4.8, “Sintaxe
LOAD DATA INFILE”.
•
-f, --force
Ignorar erros. Por exemplo, se uma tabela para um arquivo texto não existir, continue processando quaisquer arquivos restantes.
Sem --force, mysqlimport sai se uma tabela não existir.
•
--help
Exibe uma mensagem de ajuda e sai.
•
-h host_name, --host=host_name
Importa dados para o servidor MySQL na máquina referida. A máquina padrão é localhost.
•
-i, --ignore
Veja a descrição para a opção --replace.
•
--ignore-lines=n
Ignora as primeiras n linhas do arquivo de dados.
•
-l, --lock-tables
Bloqueia TODAS as tabelas para escrita antes de processar qualquer arquivo texto. Isto garante que todas as tabelas são sincronizadas no servidor.
•
-L, --local
Lê arquivos de entrada do cliente. Por padrão, é assumido que os arquivos texto estão no servidor se você conectar à localhost
(máquina padrão).
•
-pyour_pass, --password[=sua_senha]
Senha para conectar ao servidor. Se você não especificar a parte '=sua_senha', o mysqlimport irá pedir por uma senha.
•
-P port_num, --port=port_num
O número da porta TCP/IP para usar quando conectar a uma máquina.
281
Administração do Bancos de Dados MySQL
•
--protocol=(TCP | SOCKET | PIPE | MEMORY)
Para especificar o protocolo de conexão. Novo no MySQL 4.1.
•
-r, --replace
As opções --replace e --ignore controlam o tratamento de registros de entrada que duplicam registros existentes em valores
de chaves únicas. Se você especificar --replace, novos registros substituirão registros que tiverem o mesmo valor na chave unica. Se você especificar --ignore, registros de entrada que duplicariam um registro existente em um valor de chave única são saltados. Se você não especificar nenhuma das duas opções, um erro ocorrerá quando um valor de chave duplicado for encontrado e o
resto do arquivo texto será ignorado.
•
-s, --silent
Modo silencioso. Gera saída somente quando ocorrer algum erro.
•
-S /path/to/socket, --socket=/path/to/socket
O arquivo socket para usar ao conectar à localhost (máquina padrão).
•
-u user_name, --user=user_name
O nome de usuário MySQL para usar ao conectar ao servidor. O valor padrão é seu nome de usuário atual no Unix.
•
-v, --verbose
Modo verbose. Gera mais informações na saída.
•
-V, --version
Exibe informação sobre a versão e sai.
Abaixo um exemblo da utilização de mysqlimport:
$ mysql --version
mysql Ver 9.33 Distrib 3.22.25, for pc-linux-gnu (i686)
$ uname -a
Linux xxx.com 2.2.5-15 #1 Mon Apr 19 22:21:09 EDT 1999 i586 unknown
$ mysql -e 'CREATE TABLE imptest(id INT, n VARCHAR(30))' test
$ ed
a
100
Max Sydow
101
Count Dracula
.
w imptest.txt
32
q
$ od -c imptest.txt
0000000
1
0
0 \t
M
a
x
S
y
d
o
w \n
1
0000020
1 \t
C
o
u
n
t
D
r
a
c
u
l
a
0000040
$ mysqlimport --local test imptest.txt
test.imptest: Records: 2 Deleted: 0 Skipped: 0 Warnings: 0
$ mysql -e 'SELECT * FROM imptest' test
+------+---------------+
| id
| n
|
+------+---------------+
| 100 | Max Sydow
|
| 101 | Count Dracula |
+------+---------------+
0
\n
4.9.10. mysqlshow, Exibindo Bancos de Dados, Tabelas e Colunas
mysqlshow pode ser usado para exibir rapidamente quais bancos de dados existem, suas tabelas, e o nome das colunas da tabela.
Como o programa mysql você pode obter as mesmas informações com comandos SHOW. See Secção 4.6.8, “Sintaxe de SHOW”.
mysqlshow é chamado assim:
shell> mysqlshow [OPÇÕES] [banco_dados [tabela [coluna]]]
282
Administração do Bancos de Dados MySQL
•
Se nenhum banco de dados é fornecido, todos os bancos de dados encontrados são exibidos.
•
Se nenhuma tabela é fornecida, todas as tabelas encontradas no banco de dados são exibidas.
•
Se nenhuma coluna for fornecida, todas colunas e tipos de colunas encontrados na tabela são exibidos.
Note que em versões mais novas do MySQL, você só visualiza as tabelas/bancos de dados/colunas para quais você tem algum privilégio.
Se o último argumento conter uma shell ou um meta-caracter do SQL, (*, ?, % ou _) somente o que coincidir com o meta-caracter é
exibido. Se um banco de dados conter underscore (_), eles devem ser precedidos por uma barra invertida (algumas shells de Unix irão
exigir duas), para se obter tabelas/colunas apropriadamente. '*' são convertidos em metacaracteres '%' do SQL e '?' em metacaracteres '_'
do SQL. Isto pode causar alguma confusão quando alguém tentar exibir as colunas para uma tabela com um _, neste caso o
mysqlshow exibe somente os nomes de tabelas que casarem com o padrão. Isto é facilmente corrigido adicionando um % extra na linha de comando (como um argumento separador).
4.9.11. mysql_config, Opções para compilação do cliente MySQL
mysql_config lhe fornece informação útil sobre como compilar o seu cliente MySQL e conectá-lo ao MySQL.
mysql_config suporta as seguintes opções:
•
--cflags
Parâmetros de compilação para encontrar arquivos incluídos e parâmetros e definições de compiladores criticos usados ao compilar
a biblioteca libmysqlclient.
•
--include
Opções de compilador para encontrar arquivos de inclusão do MySQL. (Normalmente se usaria --cflags em vez disto)
•
--libs
Bibliotecas e opções exigidas para ligar com a biblioteca cliente do MySQL.
•
--libs_r
Bibliotecas e opções exigidas para ligar a biblioteca cliente do MySQL segura com thread.
•
--socket
O nome socket padrão, definido ao configurar o MySQL.
•
--port
O número da porta padrão, definida ao configurar o MySQL.
•
--version
Número da versão da distribuição MySQL.
•
--libmysqld-libs ou --embedded
Bibliotecas e opções exigidas para ligar com o servidor embutido MySQL.
Se você executar mysql_config sem nenhuma opção ele exibirá todas as opções suportadas mais os valores de todas elas:
shell> mysql_config
Usage: /usr/local/mysql/bin/mysql_config [OPTIONS]
Options:
--cflags
[-I/usr/local/mysql/include/mysql -mcpu=pentiumpro]
--include
[-I/usr/local/mysql/include/mysql]
--libs
[-L/usr/local/mysql/lib/mysql -lmysqlclient -lz -lcrypt -lnsl -lm -L/usr/lib -lssl -lcrypto]
--libs_r
[-L/usr/local/mysql/lib/mysql -lmysqlclient_r -lpthread -lz -lcrypt -lnsl -lm -lpthread]
--socket
[/tmp/mysql.sock]
--port
[3306]
283
Administração do Bancos de Dados MySQL
--version
[4.0.16]
--libmysqld-libs [-L/usr/local/mysql/lib/mysql -lmysqld -lpthread -lz -lcrypt -lnsl -lm -lpthread -lrt]
Você pode usá-lo para compilar o cliente MySQL como a seguir:
CFG=/usr/local/mysql/bin/mysql_config
sh -c "gcc -o progname `$CFG --cflags` progname.c `$CFG --libs`"
4.9.12. perror, Explicando Códigos de Erros
Para a maioria dos erros de sistema o MySQL irá, em adição a uma mensagem de texto interna, imprimir também o código de erro do
sistema em um dos seguintes estilos: message ... (errno: #) ou message ... (Errcode: #).
Você pode descobrir o que o código de erro significa exeminando a documentação para o seu sistema ou usar o utilitário perror.
perror exibe a descrição para um código de erro do sistema, ou um código de erro do mecanismo de armazenamento MyISAM/ISAM
(handler de tabela).
perror é utilizado assim:
shell> perror [OPÇÕES] [CÓDIGO_ERRO [CÓDIGO_ERRO...]]
Exemplo:
shell> perror 13 64
Error code 13: Permission denied
Error code 64: Machine is not on the network
Note que a mensagem de erro sã ona maioria dependente do sistema!
4.9.13. Como Executar Comandos SQL a Partir de um Arquivo Texto
O cliente mysql normalmente é usado de maneira interativa, desta forma:
shell> mysql banco_dados
Entretanto, também é possível colocar seus comandos SQL em um arquivo e dizer ao mysql para ler a entrada a partir deste arquivo.
Para fazer isto, crie um arquivo texto arquivo_texto contendo os comandos que você deseja executar. Então execute o mysql como exibido abaixo:
shell> mysql banco_dados < arquivo_texto
Você também pode iniciar seu arquivo texto com uma instrução USER nome_bd. Neste caso, não é necessário especificar o nome do
banco de dados na linha de comando:
shell> mysql < arquivo_texto
Se você já está executando o mysql, você pode executar um arquivo de script SQL usando o comando source:
mysql> source filename;
Para mais informações sobre o modo batch, Secção 3.5, “Utilizando mysql em Modo Batch”.
4.10. Os Arquivos de Log do MySQL
O MySQL tem vários arquivos de log diferentes que podem ajudá-lo a descobrir o que está acontecendo dentro do mysqld:
Log file
Description
O log de erros
Problemas encontrados iniciando, executando ou parando o mysqld.
O log isam
Documenta todas alterações a tabelas ISAM. Usado somente para depuração do código isam.
O log de consultas
Conexões estabelecidas e consultas executadas.
O log de atualizações
Desatulizado: Armazena todas as instruções que alteram dados.
284
Administração do Bancos de Dados MySQL
O log binário
Armazena todas as instruções que alteram qualquer coisa. Usada também para replicação.
O log para consultas len- Armazena todas queries que levaram mais de long_query_time segundos para executar ou que não
tas
usaram índices.
Todos logs podem ser encontrados no diretório de dados do mysqld. Você pode forçar o mysqld a reabrir os arquivos de log (ou em
alguns casos trocar para um novo log) executando FLUSH LOGS. See Secção 4.6.4, “Sintaxe de FLUSH”.
4.10.1. O Log de Erros
A arquivo de log de erro contém informações indicando quando o mysqld foi iniciado e finalizado e também qualquer erro crítico encontrado na execução.
Se o mysqld finaliza inesperadamente e o mysqld_safe precisar reiniciar o mysqld, mysqld_safe gravará uma linha restarted mysqld neste arquivo. Este log também guarda um aviso se o mysqld notificar uma tabela que precisa ser automaticamente verificada ou reparada.
Em alguns sistemas operacionais, o log de erro irá conter registros de pilha de onde o mysqld finalizou. Isto pode ser usado para saber
onde e como o mysqld morreu. See Secção E.1.4, “Usando Stack Trace”.
A partir do MySQL 4.0.10 você pode especificar onde o mysqld armazena o arquivo de log de erro com a opção -log-error[=filename]. Se nenhum nome de arquivo for dado, o mysqld usará mysql-data-dir/'maquina'.err no
Unix e \mysql\data\mysql.err no Windows.i Se você executar flush logs o arquivo antigo terá o prefixo --old e o
mysqld criará um novo arquivo de log vazio.
Em versões mais antigas do MySQL o tratamento do log de erro era feito pelo mysqld_safe o qual redirecionava o arquivo de erro
para 'maquina'.err. Pode se alterar este nome de arquivo com a opção --err-log=nome_arq.
Se você não especificar --log-error ou se você utilizar a opção --console, o erro será escrito em stderr (o terminal).
No Windows a saída é sempre feita no arquivo .err se --console não for utilizado.
4.10.2. O Log de Consultas
Se você deseja saber o que acontece com mysqld, você deve iniciá-lo com a opção --log[=arquivo]. Isto irá documentar todas
conexões e consultas no arquivo log (por padrão nomeado 'nome_máquina'.log). Este log pode ser muito útil quando você suspeitar de um erro em um cliente e deseja saber exatamente o que o mysqld acha que o cliente enviou.
Older versions of the mysql.server script (from MySQL 3.23.4 to 3.23.8) pass mysqld_safe a --log option (enable general
query log). If you need better performance when you start using MySQL in a production environment, you can remove the --log option from mysql.server or change it to --log-bin. See Secção 4.10.4, “O Log Binário”.
Versões mais antigas do script mysql.server (MySQL 3.23.4 a 3.23.8) passam ao safe_mysql uma opção --log (habilita a log
de consulta geral). Se você precisar melhorar a performance quando iniciar o uso do MySQL em um ambiente de produção, pode remover a opção --log do mysql.server ou alterá-lo para --log-bin. See Secção 4.10.4, “O Log Binário”.
As entradas neste log são escritas quando o mysqld recebe as questões. Pode estar diferente da ordem em que as instruções são executadas. Isto está em contraste com o log de atualizações e o log binário nos quais as consultas são escritas depois de serem executadas,
mas que quaisquer travas sejam liberadas.
4.10.3. O Log de Atualizações
NOTA: O log de atualizações está obsoleto e foi substituído pelo log binário. See Secção 4.10.4, “O Log Binário”. O log binário pode
fazer qualquer coisa que poderia ser feito com o log de atualizações, e mais. O log de atualização será removido no MySQL 5.0
Quando iniciado com a opção --log-update[=nome_arquivo], o mysqld grava um arquivo log contendo todos os comandos
SQL que atualizam dados. Se nenhum arquivo for fornecido, o nome da máquina é usado. Se um nome de arquivo for fornecido, mas
não possuir o caminho, o arquivo é gravado no diretório de dados. Se nome_arquivo não possuir uma extensão, o mysqld irá criar
os arquivos com os nomes desta forma: nome_arquivo.###, onde ### é um número que é incrementado cada vez que mysqladmin refresh, mysqladmin flush-logs ou a instrução FLUSH LOGS forem executados ou o servidor for reiniciado.
NOTA: Para o esquema acima funcionar, você não pode criar seus próprios arquivos com o mesmo nome que os do log de atualização
+ algumas extensões que podem ser tratadas como números, no diretório usado pelo log de atualização!
285
Administração do Bancos de Dados MySQL
Se forem utilizadas as opções --log ou -l, o mysqld escreve um log geral com o nome de arquivo nome_máquina.log, e o reinicio e a recarga não geram um novo arquivo de log (embora ele seja fechado e reaberto). Neste caso você pode copiá-lo (no Unix)
usando:
mv nome_máquina.log nome_máquina-antigo.log
mysqladmin flush-logs
cp nome_máquina-antigo.log para-diretório-backup
rm nome_máquina-antigo.log
O log de atualização é inteligente pois registra somente instruções que realmente alteram dados. Portanto, um UPDATE ou um DELETE
com uma cláusula WHERE que não encontre nenhum registro não é escrito no log. Ele salta até instruções UPDATE que atribui a uma coluna o mesmo valor que ela possuia.
O registro da atualização é feito imediatamente após uma consulta estar completa mas antes que as bloqueios sejam liberados ou que algum commit seja feito. Isto garante que o log seja escrito na ordem de execução.
Se você desejar atualizar um banco de dados a partir de arquivos de logs de atualização, você pode fazer o seguinte (assumindo que seus
logs de atualização estejam nomeados na forma nome_arquivo.###):
shell> ls -1 -t -r nome_arquivo.[0-9]* | xargs cat | mysql
ls é utilizado para obter todos os arquivos de log na ordem correta.
Isto pode ser útil se você tiver que recorrer a arquivos de backup depois de uma falha e desejar refazer as atualizações que ocorreram
entre a hora do backup e a falha.
4.10.4. O Log Binário
O log binário deve substituiu o log de atualizações. O log de atualizações será removido do MySQL 5.0. O log binário contém toda informação que está disponível no log de atualizações em um formato mais eficiente e de maneira transacionalmente segura.
O log binário, como o antigo log de atualização, apenas registra instruções que realmente atualizam os dados. Assim um UPDATE ou
um DELETE com um WHERE que não encontra nenhum registro não é gravado no log. Ele ignora mesmo instruções UPDATE que definam a uma coluna um valor que ela já tenha.
O propósito principal do log binário é poder atualizar o banco de dados durante uma operação de restauração de forma mais completa
possível, já que o log binário conteria todas as atualizações feitas depois que um backup foi realizado.
O log binário é também usado para replicar um mysqld slave a partir de um master. See Secção 4.11, “Replicação no MySQL”.
O log binário também contém informação sobre o tempo que cada consulta leva para atualizar o banco de dados. Ele não contém consultas que não modificam dados. Se você quiser registrar todas as consultas (por exemplo, para encontrar um consulta com problema)
você deve usar o log geral de consultas. See Secção 4.10.2, “O Log de Consultas”.
Quando iniciado com a opção --log-bin[=nome_arquivo], o mysqld escreve um arquivo de log contendo todos comandos
SQL que atualizam dados. Se nenhum arquivo for fornecido, ele aponta para o nome da máquina seguido de -bin. Se for fornecido o
nome do arquivo, mas ele não tiver o caminho, o arquivo é escrito no diretório de dados.
Se você fornecer uma extensão à --log-bin=nome_arquivo.extensão, a extensão será removida sem aviso.
O mysqld irá acrescentar uma extensão ao nome de arquivo do log binário que é um número que é incrementado cada vez que mysqladmin refresh, mysqladmin flush-logs, a instrução FLUSH LOGS forem executados ou o servidor for reiniciado. Um
novo log binário também será automaticamente criado quando o tamanho do log atual alcançar max_binlog_size. Nota se você estiver usando transações: uma transação é escrita em um bloco no arquivo de log binário, já que ele nunca é separado entre diversos logs
binários. Desta forma, se você tiver grnades transações, você pode ter logs binários maiores que max_binlog_size.
Você pode deletar todos os arquivos de log binário com o comando RESET MASTER (see Secção 4.6.5, “Sintaxe de RESET”), ou apenas alguns deles com PURGE MASTER LOGS (see Secção 4.11.7, “Instruções SQL para Controle do Servidor Master”).
Você pode utilizar as seguintes opções ao mysqld para afetar o que é documentado pelo log binário (tenha certeza de ler as notas que
seguem esta tabela):
Opção
Descrição
binlog-do-db=nome_banco_dados
Diz ao master que ele deve registrar atualizações no log binário se o banco de dado
atual (ex.: aquele selecionado por USE) é 'nome_banco_dados'. Todos os outros
286
Administração do Bancos de Dados MySQL
bancos de dados que não forem explicitamente mencionados são ignorados. Note
que se você utilizá-lo você deve se assegurar que você só faz atualizações no banco
de dados atual. (Exemplo: binlog-do-db=algum_bancodados) Exemplo
do que não funciona como você poderia esperar: se o servidor é iniciado com
binlog-do-db=sales, e você fizer USE prices; UPDATE sales.january SET amount=amount+1000;, esta consulta não será gravada no log binário.
binlog-ignore-db=nome_banco_dados Diz ao master que atualizações onde o banco de dados atual (ex.: aquele selecionado com USE) é 'nome_banco_dados' não deve ser gravado no log binário. Note que
se você usar esta opção você deve ter certeza que você só faz atualizações no banco de dados atual. (Exemplo: binlog-ignore-db=algum_banco_dados)
Exemplo do que não funciona como você poderia esperar: se o servidor é iniciado
com binlog-do-db=sales, e você fizer USE prices; UPDATE sales.january SET amount=amount+1000;, esta consulta será gravada no
log binário.
As regras estão avaliadas na seguinte ordem, para decidir se a consulta deve ser escrita no log binário ou não:
1.
2.
3.
Existem as regras binlog-do-db ou binlog-ignore-db?
•
Não: grave a consulta no log binário e saia.
•
Sim: Vá para o passo abaixo.
Então existe algumas regras (binlog-do-db ou binlog-ignore-db ou ambos). Existe um banco de dados atual (algum
banco de dados foi selecionado com USE?)?
•
Não: NÃO grave a consulta e saia.
•
Sim: vá para o passo abaixo.
Existe um banco de dados. Existe alguma regra binlog-do-db?
•
•
4.
Sim: O banco de dados atual se encaixa em qualquer uma das regras binlog-do-db?
•
Sim: grave a consulta e saia.
•
Não: NÃO grave a consulta e saia.
Não: Vá para o passo abaixo.
Existem algumas regras binlog-ignore-db. O banco de dados atual se encaixa em qualquer uma das regras binlog-ignore-db?
•
Sim: não grave a consulta e saia.
•
Não: grave a consulta e saia.
Então, por exemplo, um slave em execução com apenas binlog-do-db=sales não gravará no log binário qualquer consulta em
que o banco de dados atual é diferente de sales (em outras palavras, binlog-do-db pode, significar algumas vezes, ``ignore outros
bancos de dados'').
Para saber quais arquivos binários foram usados, o mysqld irá criar também um arquivo de índice para o log binário que contém o nome de todos os arquivos de log binário usados. Por padrão este arquivo tem o mesmo nome que o arquivo de log binário, com a extensão '.index'. Você pode alterar o nome do arquivo de índice do log binário com a opção -log-bin-index=[nome_arquivo]. Você não deve eduitar este arquivo manualmente enquanto o mysqld estiver em execução; fazer isto confundiria o mysqld.
Se estiver sendo usado replicação, os arquivos de log binário antigos não devem ser apagados até ter certeza que nenhum slave irá mais
precisar deles. Uma forma de fazer isto é o utilizar mysqladmin flush-logs uma vez por dia e então remover qualquer log com
mais de 3 dias. Você pode removê-los manualmente, ou de preferência usando PURGE MASTER LOGS (see Secção 4.11.7, “Instruções
SQL para Controle do Servidor Master”) o qual atualizará de forma segura o arquivo de índice do log binário para você (e que pode ter
287
Administração do Bancos de Dados MySQL
um argumento de data desde o MySQL 4.1)
Uma conexão com o privilégio SUPER pode desabilitar o registro no log binário de suas consultas usando SET SQL_LOG_BIN=0.
See Secção 4.11.7, “Instruções SQL para Controle do Servidor Master”.
Você pode examinar o arquivo de log binário com o utilitário mysqlbinlog. Por exemplo, você pode atualizar um servidor MySQL a
partir de um log binário como mostrado a seguir:
mysqlbinlog arquivo-log | mysql -h nome_servidor
Veja Secção 4.9.5, “mysqlbinlog, Executando as Consultas a Partir de um Log Binário” para mais informações sobre o utilitário
mysqlbinlog e como utilizá-lo.
mysqlbinlog --help irá lhe fornecer mais informações de como usar este programa!
Se você estiver utilizando BEGIN [WORK] ou SET AUTOCOMMIT=0, você deve utilizar o log binário do MySQL para backups no
lugar do antigo log de atualização.
O Log binário é feito imedatamente depois que uma consulta terminar mas antes que os bloqueios sejam liberados ou algum commit seja feito. Isto garante que o log seja feito na ordem de execução.
Atualizações em tabelas não transacionais são armazenadas o log binário imediatamentedepois da execução. Para tabelas tranascionais
como BDB ou InnoDB, Todas atualizações (UPDATE, DELETE ou INSERT) que alteram uma tabela transacional são armazenadas no
cache até um COMMIT. Quaisquer atualizações a uma tabela não transacional são armazenadas no log binário de uma vez. Todas as threads irão, no início, alocar um buffer de binlog_cache_size para registrar consultas. Se uma conaulta é maior que o registro, a
thread irá criar um arquivo temporário para lidar com a mesma. O arquivo temporário será apagado quando a thread terminar.
O max_binlog_cache_size (padrão 4G) pode ser usado para restringir o tamanho total usado para armazenar uma consulta multitransacional. Se uma transação é maior que isto ela falhará e fará um roll back.
Se você estiver utilizando o log de atualização ou o binário, inserções concorrentes não funcionarão juntas com CREATE ... INSERT e INSERT ... SELECT. Isto é para garantir que você possa recriar uma cópia exata de suas tabelas aplicando o log em um
backup.
4.10.5. O Log para Consultas Lentas
Quando iniciado com a opção --log-slow-queries[=file_name] o mysqld escreve em um arquivo log contendo todos os
comandos SQL que levam mais de long_query_time segundos para executar. O tempo para obter os bloqueios de tabelas iniciais
não são contados como tempo de execução.
O log de consultas lentas é gerado depois que uma query é executada e depois de todas as bloqueios serem liberados. Ela pode estar em
ordem diferente da que as instruções foram executadas.
Se nenhum nome de arquivo for fornecido, o padrão é o nome da máquina com o sufixo -slow.log. Se um nome de arquivo for especificado, mas não conter o caminho, o arquivo é gravado no diretório de dados.
O log para queries lentas pode ser usado para encontrar queries que levam muito tempo para executar e que devem ser candidatas a otimização. Com um log muito grande, isto pode ser uma tarefa difícil. Você pode utilizar o log de consultas lentas através do comando
mysqldumpslow para obter um resumo das consultas que aparecem no log.
Se a opção --log-long-format estiver sendo usada, então as consultas que não estiverem utilizando índices serão escritas. See
Secção 4.1.1, “Opções de Linha de Comando do mysqld”.
4.10.6. Manutenção do Log de Arquivo
O MySQL tem vários arquivos de log que possibilitam ver o que está ocorrendo com mais facilidade. See Secção 4.10, “Os Arquivos de
Log do MySQL”. Porém de tempos em tempos deve ser feita uma limpeza nos arquivos de logs do MySQL para que eles não ocupem
muito do espaço do disco.
Ao utilizar o MySQL com arquivos log, você necessitará de tempos em tempos remover antigos arquivos de log e dizer ao MySQL para
logar com novos arquivos. See Secção 4.5.1, “Backups dos Bancos de Dados”.
Em uma instalação Linux RedHat), você pode usar o script mysql-log-rotate para isto. Se você instalou o MySQL de uma distribuição RPM, o script deve ter sido instalado automaticamente. Perceba que você deve ter cuidado com este script se você estiver utilizando o log binário para replicação!
288
Administração do Bancos de Dados MySQL
Em outros sistemas você deve instalar um pequeno script que será executado pelo cron para lidar com os arquivos de log.
Você pode forçar o MySQL a iniciar utilizando novos arquivos de log usando mysqladmin flush-logs ou utlizando o comando
SQL FLUSH LOGS. Se você usa o MySQL Versão 3.21 deve utilizar o comando mysqladmin refresh.
O comando acima faz o seguinte:
•
Se o log padrão (--log) ou log de consultas lentas (--log-slow-queries) forem utilizados, fecha e reabre o arquivo de log.
(mysql.log e `hostname`-slow.log como padrão).
•
Se o log de atualização (--log-update) é usado, fecha o log de atualização e abre um novo arquivo log com uma sequência numérica mais alta.
Se você só estiver utilizando o log de atualização, você tem apenas que atualizar os logs e então mover os arquivos de log antigos para
um backup. Se você estiver utilizando o log normal, você pode fazer algo assim:
shell> cd diretório-dados-mysql
shell> mv mysql.log mysql.old
shell> mysqladmin flush-logs
e então fazer um backup e remover o mysql.old.
4.11. Replicação no MySQL
Capacidades de replicação permitidindo que os bancos de dados em um servidor MySQL seja duplicado em outro foram introduzidos
no MySQL versão 3.23.15. Esta seção descreve os vários recursos da replicação no MySQL. Ele serve como uma referência para as opções disponíveis na replicação. Você será introduzido a replicação e aprenderá como implementá-la. Em direção ao final, existem algumas questões mais perguntadas (FAQ), descrições de problemas e como resolvê-los.
Sugeriemos que você visite nosso website em http://www.mysql.com/ frequentemente e leia as atualizações desta seção. A replicação
esta constantemente sendo melhorada e nós atualizamos o manual frequentemente com a informação mais atual.
4.11.1. Introdução
A partir da versão 3.23.15, o MySQL suporta replicação de uma via internamente. Um servidor atua como o master, enquando o outro
atua como slave. O servidor master mantêm um log binário de atualizações (see Secção 4.10.4, “O Log Binário”). É mantido também
um arquivo de índices dos logs binários para manter os registro da rotatividade dos logs. Cada slave, na conexão, informa ao master onde parou desde a última atualização propagada com sucesso, realiza a atualização e então para e espera o master informar sobre novas
atualizações.
Um slave também pode ser um master se você condigurar uma cadeia de servidores em replicação.
Note que se você estiver usando replicação, todas atualizações nas tabelas replicadas devem ser realizadas no servidor master. Senão,
você sempre deve ter cuidados para evitar conflitos entre as atualizações que os usuários enviam ao master e aquelas que os usuários enviam ao slave.
Replicação de uma via trazem benefícios de robustez, velocidade e administração do sistema:
•
A robustez é aumentada com uma configuração master/slave. No evento de problemas com o master, você pode trocar para o slave
como um backup.
•
A velocidade extra é alcançada dividindo a carga das consultas dos clientes em processamento para entre os servidores master e slave, resultando em melhor tempo de resposta. Consultas SELECT podem ser enviadas para o slave para reduzir a carga do processamento das consultas do master. Consultas que modificam dados devem ainda ser enviados para o master e slave para não ficarem fora de sincronia. Esta estratégia de balancemento de carga é efetiva se consultas que não sejam de atualização dominarem, mas este é
o caso normal.
•
Outro benefício de utilizar replicação é que pode-se obter backups intantâneos do sistema fazendo backups no slave em vez de fazêlos no master. See Secção 4.5.1, “Backups dos Bancos de Dados”.
289
Administração do Bancos de Dados MySQL
4.11.2. Visão Geral da Implementação da Replicação
A replicação no MySQL baseia-se no fato do servidor master manter o registro de todas as alterações de seus bancos de dados
(atualizações, deleções, etc) no log binário. (see Secção 4.10.4, “O Log Binário”). Cada servidor slave recebe do master consultas salvas
no log binário, para que assim execute as mesmas consultas nos seus dados replicados.
É muito importante entender que o log binário é simplesmente um registro iniciando a partir de um ponto fixo no tempo (o momento
que você habilitou o log binário). Quaisquer slaves que você configure necessitará de cópias do banco de dados do seu master como eles
existiam no momento em que o log binário foi habilitado no master. Se você iniciar os slaves com dados diferentes daqueles do master
quando o log binário foi iniciado, seus slaves falharão.
A seguinte tabela indica a compatibilidade de replicação master/slave entre diferentes versões do MySQL.
Master
Master
Master
Master
3.23.33 e posterior
4.0.0
4.0.1
4.0.3 e posterior
Slave
3.23.33 e posterior
sim
não
não
não
Slave
4.0.0
não
sim
não
não
Slave
4.0.1
sim
não
sim
não
Slave
4.0.3 e posterior
sim
não
não
sim
Como regra geral, sempre é recomendado usar versões MySQL recentes, porque as capacidades de replicação estão sendo continuamente melhoradas. Com relação a versão 4.0, recomendamos usar a mesma versão para o master e o slave, com exceção de que o 4.0.2 não
é recomandado para replicação.
Note qye quando você atualiza um mestre do MySQL 3.23 para o MySQL 4.0 (ou 4.1) você não deve reiniciar a replicação usando o
log binário antigo da versão 3.23, porque isto infelizmente deixa o slave 4.0 confuso. A atualização pode seguramente feita deste modo,
assumindo que você tenha uma mestre 3.23 para atualizar e você tenha slaves 4.0:
1.
Bloqueie todas as atualizações no mestre (FLUSH TABLES WITH READ LOCK).
2.
Espere até que todos os slaves tenham buscados todas as alterações pelo master (use SHOW MASTER STATUS no master, e SELECT MASTER_POS_WAIT() nos slaves). Então execute STOP SLAVE nos slaves.
3.
Finalize o MySQL no master e atualize o master para o MySQL 4.0.
4.
Reinicie o MySQL no master. Grave o nome <name> do log binário mais recentemente criado do master. Você pode obter o nome
dos arquivos executando SHOW MASTER STATUS no master. Então envie estes comando em cada slave:
mysql> CHANGE MASTER TO MASTER_LOG_FILE='<name>', MASTER_LOG_POS=4;
mysql> START SLAVE;
Se você também deve atualizar seus slaves da versão 3.23 para 4.0, você deve primeiro atualizar seus slaves: Desligue cada um, atualize-os e os reinicie. Então atualize o master como descrito.
A partir da versão 4.0.0, pode se usar LOAD DATA FROM MASTER para configurar um escrao. Esteja certo que LOAD DATA FROM
MASTER funciona atualmente apenas se todas as tabelas no master são do tipo MyISAM. Além disso, estas instrução irão adquirir lock
global de leitura, assim nenhuma escrita será possível enquanto as tabelas estão sendo transferidas do master. Quando implementarmos
hot backup de tabelas sem lock (no MySQL 5.0), este lock global de leitura não será mais necessário.
Devido a estas limitações, recomendamos que você só use LOAD DATA FROM MASTER se o conjunto de dados de master for relativamente pequeno, ou se um lock de leitura prolongado no master é aceitável. Enquanto a velocidade atual do LOAD DATA FROM MASTER pode variar de sistema para sistema, uma boa regra do dedão de quanto tempo será necessário é considerar 1 segundo por 1 MB do
arquivo de dados. Você ficará próximo da estimativa se tanto o master quanto o slave forem equivalentes a um Pentium 700 Mhz e estiverem conectado a uma rede de 100 MBits/s. É claro, esta é apenas uma estimativa grosseira da ordem de magnitude.
Uma vez que o slave foi configurado corretamente e está em execução, ele simplesmente conectará ao master e esperará por atualizações nos processos. Se o master for desligado ou o slave perder conectividade com seu master, ele tentará conectar periodicamente até
conseguir reconectar e constinuar as atualizações. O intervalo de tentativa é controlado pela opção --master-connect-retry. O
padrão é 60 segundos.
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Administração do Bancos de Dados MySQL
Cada slave mantêm registro de onde parou. O servidor master não tem conhecimento de quandos slaves existem ou quais estão atualizados em um determinado momento.
4.11.3. Detalhes de Implementação da Replicação
Três threads estão envolvidas na replicação: uma no master e duas no slave. Quando START SLAVE é executado, a thread de E/S é criada no slave. Ela se conecta ao master e pede pelo envio de seus logs binários. Então uma thread (chamada Binlog dump no SHOW
PROCESSLIST no master) é criada no master para enviar estes logs binários. A thread de E/S lê o que o Binlog dump envia e simplesmente a copia para algum arquivo local no diretorio de dados do slave chamado relay logs. A última thread, a thread de SQL, é criada no slave; ela lê o relay logs e executa as consultas contidas nele.
Note que o master tem uma thread para cada servidor slave atualmente conectado.
Com SHOW PROCESSLIST você pode saber o que está acontecendo no master e no slave em relação a replicação.
O exemplo seguinte ilustra como as três threads aparecem em SHOW PROCESSLIST. O formato da saída é aquele usado por SHOW
PROCESSLIST a partir do MySQL versão 4.0.15, quando o conteúdo da coluna State foi alterado para ser mais significativo comparado com versões alterações.
No servidor master a saída se parece com isto:
mysql> SHOW PROCESSLIST\G
*************************** 1. row ***************************
Id: 2
User: root
Host: localhost:32931
db: NULL
Command: Binlog Dump
Time: 94
State: Has sent all binlog to slave; waiting for binlog to be updated
Info: NULL
No servidor slave, a saída se parece com isto:
mysql> SHOW PROCESSLIST\G
***************************
Id: 10
User: system user
Host:
db: NULL
Command: Connect
Time: 11
State: Waiting for master
Info: NULL
***************************
Id: 11
User: system user
Host:
db: NULL
Command: Connect
Time: 11
State: Has read all relay
Info: NULL
1. row ***************************
to send event
2. row ***************************
log; waiting for the slave I/O thread to update it
Aqui a thread 2 está no master. A thread 10 é a thread de E/S no slave. A thread 11 é a thread de SQL no slave; note que o valor na coluna Time pode dizer quando o slave é comparado com o master (see Secção 4.11.9, “FAQ da Replicação”).
A lista a seguir mostra os estados mais comuns que você verá na coluna State para a thread Binlog Dump do master. Se você não
ver estas threads em um servidor master, a replicação não está sendo executada.
•
Sending binlog event to slave
Logs binários consistem de eventos, onde um evento é normamente uma consulta mais alguma informação. A thread lê um evento
do log binário e ele é enviado para o slave.
•
Finished reading one binlog; switching to next binlog
A thread finalizou a leitura de um log binário e está abrindo o seguinte a ser enviado para o slave.
•
Has sent all binlog to slave; waiting for binlog to be updated
291
Administração do Bancos de Dados MySQL
A thread leu todos os log binários e está inativa. Ela está esperando por conexões no master para gravar mais dados no log binário,
se ele quiser.
•
Waiting to finalize termination
Estado muito breve que ocorre quando a thread para.
Aqui estão os estados mais comuns que você verá na coluna State para a thread de E/S de um servidor slave. A partir do MySQL
4.1.1, este estado também aparece na coluna Slave_IO_State da saída de SHOW SLAVE STATUS. Isso significa que você pode
ter uma boa visão do que está acontecendo apenas com SHOW STATUS SLAVE.
•
Connecting to master.
Conectando ao master.
•
Checking master version.
Estado muito breve que ocorre um pouco depois da conexão ser estabelecida.
•
Registering slave on master.
Estado muito breve que ocorre um pouco depois da conexão ser estabelecida.
•
Requesting binlog dump.
Estado muito breve que ocorre um pouco depois da conexão com o master ser estabelecida. A thread envia ao master um pedido para envio do conteúdo de seu log binário, iniciando a partir do log binário requisitado e sua posição.
•
Waiting to reconnect after a failed binlog dump request.
Se o pedido de dump do log binário falhar (devido a desconexão), a thread fica neste estad
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Manual de Referência do MySQL 4.1