UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
ALEXSANDRO VALDEZ ROSPIDE CAPRA
MIRATAN LEHMKUHL DA SILVA
FERRAMENTA WEB DE APOIO AO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Palhoça
2014
ALEXSANDRO VALDEZ ROSPIDE CAPRA
MIRATAN LEHMKUHL DA SILVA
FERRAMENTA WEB DE APOIO AO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado
ao Curso de Graduação em Sistemas de
Informação da Universidade do Sul de Santa
Catarina, como requisito parcial à obtenção do
título de Bacharel em Sistemas de Informação.
Orientador: Profª. Daniella Vieira, MEng.
Palhoça
2014
ALEXSANDRO VALDEZ ROSPIDE CAPRA
MIRATAN LEHMKUHL DA SILVA
FERRAMENTA WEB DE APOIO AO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Este Trabalho de Conclusão de Curso foi
julgado adequado à obtenção do título de
Bacharel em Sistemas de Informação e
aprovado em sua forma final pelo Curso de
Graduação em Sistemas de Informação da
Universidade do Sul de Santa Catarina.
Dedico este trabalho à minha mãe, a maior
responsável pela minha formação acadêmica e
que sempre esteve presente nos momentos
decisivos da minha vida.
Alexsandro Valdez Rospide Capra
Dedico este trabalho à minha mãe, que apoioume desde o início na decisão pela graduação
em Sistemas de Informação e é a maior
responsável por mais esta conquista.
Miratan Lehmkuhl da Silva
AGRADECIMENTOS
Alexandro Valdez Rospide Capra agradece a:
Agradeço a Deus pela saúde e força de vontade ao longo desta caminhada.
À minha Noiva Barbara Gasperin companheira de todas as horas, que em muitos
momentos realizou seus afazeres e os meus, para que eu me dedicasse integralmente a este
trabalho.
Ao meu sogro, Rogerio Gasperin e à minha sogra Susana Gasperin, que
respeitaram meus momentos de ausência e sempre me motivaram e apoiaram para que eu
desse o meu melhor.
Ao Dr. Vinicius Ramos pela orientação na primeira etapa do projeto e a MEng.
Daniella Vieira pela orientação na segunda etapa do projeto.
À Drª, Maria Inés Castiñera, professora e coordenadora da cadeira de TCC I e II
pelas orientações, por sempre escutar nossos desabafos e com sabedoria soube botar nossos
pés no chão. Mas principalmente pelo companheirismo durante esta etapa tão importante.
Ao professor Ivo Zimmermann pela colaboração na correção ortográfica e
gramatical que foi de fundamental importância na valorização desta obra.
A todos os professores que tiveram sua parcela na construção da nossa formação
acadêmica.
Ao colega e amigo Miratan Lehmkuhl pela parceria neste trabalho tão importante.
Aos familiares e amigos de modo geral pela compreensão e apoio.
Miratan Lehmkuhl da Silva agradece a:
Agradeço aos meus amigos de trabalho que foram muito importantes não só pela
colaboração na superação de algumas dificuldades encontradas durante o desenvolvimento.
Mas por terem motivado, respeitado e apoiado de todas as formas.
Ao Dr. Vinicius Ramos pela orientação na primeira etapa do projeto e a MEng.
Daniella Vieira pela orientação na segunda etapa do projeto.
À Drª, Maria Inés Castiñera, professora e coordenadora da cadeira de TCC I e II
pelas orientações.
Ao colega e amigo Alexandro Rospide pela parceria neste trabalho tão importante.
Aos familiares e amigos que entenderam minha ausência durante este ciclo.
“Computadores são como bicicletas para nossas mentes.” (Steve Jobs, 1955 – 2011).
RESUMO
Diversos cursos de graduação encerram seu ciclo com um Trabalho de Conclusão de Curso, o
qual tem como objetivo em incentivar os alunos no estudo de problemas locais, regionais ou
nacionais, buscando apontar possíveis soluções no sentido de integrar universidade e
sociedade. Neste contexto o Trabalho de Conclusão de Curso do curso de Sistemas de
Informação da Universidade do Sul de Santa Catarina foi escolhido como base para o
desenvolvimento da Ferramenta Web de Apoio ao Trabalho de Conclusão de Curso. Ao longo
da construção do trabalho de conclusão de curso é gerado uma grande quantidade de material,
no seu processo ocorrem inúmeras reuniões entre os participantes, também são feitas
anotações sobre cada nova versão do trabalho, bem como durante a própria construção do
conhecimento. O registro dessas informações serve para dar suporte os acadêmicos na
elaboração do projeto e auxiliar no caminho até os objetivos pretendidos. O sistema proposto
por esta monografia é uma ferramenta para auxiliar a elaboração dos Trabalho de Conclusão
de Curso, disponibilizando recursos tecnológicos para o apoio a integração, comunicação e
compartilhamento de arquivos no decorrer do desenvolvimento. Foi desenvolvida uma
ferramenta web implementada na linguagem JAVA, utilizando banco de dados MySQL. A
metodologia adotada para o desenvolvimento do sistema foi a AMDD – Agile modeling
Driven Development, que ressalta a agilidade do desenvolvimento com base nas necessidades
de uma pequena equipe de desenvolvimento. O sistema foi validado de forma satisfatória por
dois tipos de usuários, usuários do meio acadêmico e fora do meio acadêmico, totalizando 10
usuários. Os resultados da validação do sistema, a ferramenta proposta mostrou seu potencial
e seus benefícios no auxílio da comunicação e no gerenciamento dos arquivos gerados
durante a construção do conhecimento.
Palavras-chave: Trabalho de Conclusão de Curso. Ferramenta Web. Agile Model Driven
Development.
ABSTRACT, RÉSUMÉ OU RESUMEN
Several graduate courses contain their cycle with a course conclusion work, which is to
encourage students in the study of local, regional or national problems, seeking to identify
possible solutions to integrate university and society. In this case the course conclusion work
of Information Systems, University of Southern Santa Catarina – UNISUL, was chosen as the
basis for the development of the Support Web Tool to course conclusion work. Throughout
the construction of the course conclusion work is generated a large amount of material, in the
process occur numerous meetings between the participants, are also made notes on each new
version of the work, as well as during the actual construction of knowledge. The record of this
information serves to support the students in the project design and assist in route to the
intended goals. The system proposed by this paper is a tool to assist the development of the
course conclusion work, providing technology to support the integration, communication and
file sharing during the development. A web tool implemented in Java language, using
MySQL database was developed the methodology adopted for the development of the system
was the AMDD -. Agile modeling Driven Development, which emphasizes the development
agility based on the needs of a small development team. The system was validated
satisfactorily by two types of users, academia and users outside of academia, totaling 10
members. System validation results, the proposed tool has shown its potential and its benefits
in helping the communication and management of files generated during the construction of
knowledge.
Keywords: Course conclusion work. Web tool. Agile Model Driven Deveopment.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1- Esquema geral dos aspectos de suporte a grupos ..................................................... 25
Figura 2 - Diagrama de controle de versão local. ..................................................................... 35
Figura 3- Diagrama de controle de versão centralizado. .......................................................... 36
Figura 4 - Diagrama de controle de versão distribuído ............................................................ 37
Figura 5 - O ciclo de vida AMDD: Modelagem de atividades durante todo o ciclo de vida de
um projeto. ................................................................................................................................ 39
Figura 6 – Gerenciamento de requisitos ................................................................................... 40
Figura 7 – Tipos de pesquisa .................................................................................................... 42
Figura 8 – Proposta da solução ................................................................................................. 45
Figura 9 – Requisitos funcionais .............................................................................................. 50
Figura 10 – Requisitos não funcionais ..................................................................................... 52
Figura 11 – Diagrama de casos de uso ..................................................................................... 54
Figura 12 –Tela Cadastro de usuário ........................................................................................ 55
Figura 13 - Tela de efetuar login. ............................................................................................. 56
Figura 14 - Tela novo projeto. .................................................................................................. 57
Figura 15 - Tela upload download de versões .......................................................................... 58
Figura 16 – Tela meus projetos. ............................................................................................... 59
Figura 17 – Tela projeto. .......................................................................................................... 60
Figura 18 - Atores do sistema ................................................................................................... 61
Figura 19 – Modelo de entidade e relacionamento................................................................... 62
Figura 20 – Ferramentas utilizadas........................................................................................... 64
Figura 21 – Meus projetos ........................................................................................................ 70
Figura 22 - Projeto .................................................................................................................... 71
Figura 23 – Permissões ............................................................................................................. 72
Figura 24 – Upload de arquivos ............................................................................................... 72
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Classificação da pesquisa ....................................................................................... 43
Quadro 2 - Descrição do ator administrador ............................................................................ 61
Quadro 3 - Descrição do ator usuário líder do projeto ............................................................. 61
Quadro 4 - Descrição do ator usuário integrante do projeto..................................................... 61
Quadro 5 - Cronograma de atividades ...................................................................................... 87
Quadro 6 - UC01 Cadastro de usuário...................................................................................... 91
Quadro 7 - UC02 Efetuar login ................................................................................................ 92
Quadro 8 - UC03 Novo projeto. ............................................................................................... 93
Quadro 9 - UC04 Upload de versões ........................................................................................ 94
Quadro 10 - UC05 Meus projetos............................................................................................. 95
Quadro 11 - UC08 Projeto ........................................................................................................ 96
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 – Desempenho do sistema ........................................................................................ 74
Gráfico 2 – Usabilidade do sistema .......................................................................................... 74
Gráfico 3 - Comunicação do sistema........................................................................................ 75
Gráfico 4 - Gestão de arquivos do sistema ............................................................................... 76
Gráfico 5 - Processo do sistema ............................................................................................... 76
Gráfico 6 - Aplicabilidade do sistema ...................................................................................... 77
Gráfico 7 - Satisfação do usuário em relação ao sistema ......................................................... 78
LISTA DE SIGLAS
AM – Agile Modeling
AMDD – Agile Model Driven Development
AUP – Agile Unified Process
AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem
CSCL – Computer Suported Collaborative Learning
CSCW – Computer-supported Collaborative Work
CVCS – Centralized Version Control System
DVCS – Distributed Version Control System
FDD – Feature Driven Development
LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação
LMS – Learning Management System
MB – Mega Bytes
MDD – Model Driven Development
RCS – Revision Control System
SGBD – Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados
TIC – Tecnologia da Informação e Comunicação
UCDD – Use Case Driven Development
VCS – Version Control System
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 15
1.1 PROBLEMA.................................................................................................................................16
1.2 OBJETIVOS .................................................................................................................................17
1.2.1 Objetivo Geral ..........................................................................................................................17
1.2.2 Objetivos Específicos ...............................................................................................................18
1.3 JUSTIFICATIVA .........................................................................................................................18
1.4 ESTRUTURA DA MONOGRAFIA ............................................................................................19
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ..................................................................................................... 21
2.1 AMBIENTE DIGITAL DE APRENDIZAGEM ..........................................................................21
2.1.1 Integração de Tecnologias na Educação ................................................................................23
2.1.2 Groupware .................................................................................................................................24
2.1.3 Moodle – Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment ..................................26
2.2 APRENDIZAGEM COLABORATIVA ......................................................................................28
2.2.1 Base Histórica do Computer Suported Collaborative Learning (CSCL)...............................28
2.2.2 Aprendizagem colaborativa com suporte computacional ....................................................30
2.2.3 Ambientes de Aprendizagem Colaborativa Apoiados por Computadores .........................32
2.2.4 Edmodo .....................................................................................................................................33
2.3 SISTEMA DE CONTROLE DE VERSÃO .................................................................................34
2.3.1 Sistemas de Controle de Versão Locais..................................................................................34
2.3.2 Sistemas de Controle de Versão Centralizados .....................................................................35
2.3.3 Sistemas de Controle de Versão Distribuídos........................................................................36
2.4 AGILE MODEL DRIVEN DEVELOPMENT ................................................................................37
2.5 CICLO DE VIDA AMDD ............................................................................................................38
3 MÉTODO DE PESQUISA ........................................................................................................... 41
3.1 CARACTERIZAÇÃO DO TIPO DE PESQUISA. ......................................................................41
3.2 ETAPAS METODOLÓGICAS ....................................................................................................43
3.3 PROPOSTA DA SOLUÇÃO .......................................................................................................44
3.4 DELIMITAÇÕES .........................................................................................................................46
4 MODELAGEM DO SISTEMA ................................................................................................... 47
4.1 MODELO ATUAL DO DESENVOLVIMENTO DE MONOGRAFIAS ...................................47
4.2 REQUISITOS ...............................................................................................................................49
4.2.1 Requisitos Funcionais ..............................................................................................................49
4.2.2 Requisitos Não-Funcionais ......................................................................................................52
4.3 DIAGRAMA DE CASO DE USO ...............................................................................................53
4.3.1 UC01 – Cadastro de usuário ...................................................................................................55
4.3.2 UC02 – Efetuar Login..............................................................................................................56
4.3.3 UC03 – Novo Projeto ...............................................................................................................56
4.3.4 UC04 – Upload de versões de arquivos ..................................................................................57
4.3.5 UC05 – Meus Projetos .............................................................................................................58
4.3.6 UC06 – Projeto .........................................................................................................................59
4.3.7 Identificação dos atores do sistema ........................................................................................60
4.4 MODELO DE ENTIDADE E RELACIONAMENTO ................................................................62
4.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS DA MODELAGEM ......................................................................63
5
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA ..................................................................................... 64
5.1
5.1.1
5.1.2
5.1.3
5.1.4
5.1.5
5.1.6
5.1.7
5.2
5.3
5.3.1
5.3.2
5.3.3
5.3.4
5.4
5.5
6
AMBIENTES DE DESENVOLVIMENTO .................................................................................64
Draw.io ......................................................................................................................................65
DbDesigner ...............................................................................................................................65
MySQL ......................................................................................................................................66
Apache Tomcat ........................................................................................................................66
Suíte de Ferramentas Spring ..................................................................................................67
Java ...........................................................................................................................................67
Balsamiq Mockups ..................................................................................................................68
HISTÓRICO DE DESENVOLVIMENTO ..................................................................................68
APRESENTAÇÃO DO SISTEMA ..............................................................................................70
Meus Projetos ...........................................................................................................................70
Projeto .......................................................................................................................................70
Permissões.................................................................................................................................71
Upload e Download de Arquivos .............................................................................................72
VALIDAÇÃO DO SISTEMA ......................................................................................................73
CONSIDERAÇÕES FINAIS DO DESENVOLVIMENTO ........................................................79
CONCLUSÕES E TRABALHOS FUTUROS............................................................................ 80
APÊNDICES........................................................................................................................................ 86
APÊNDICE A – CRONOGRAMA .................................................................................................... 87
APENDICE B - QUESTIONÁRIO DE VALIDAÇÃO DO SISTEMA ......................................... 89
APENDICE C – DOCUMENTAÇÃO DE CASOS DE USO .......................................................... 91
ANEXOS .............................................................................................................................................. 97
ANEXO A – REGULAMENTO PARA A ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO
DE CURSO DE SISTEMAS DA INFORMAÇÃO .......................................................................... 98
15
1
INTRODUÇÃO
O projeto pedagógico do curso de Sistemas de Informação tem o intuito de
definir normas visando sintonizar os acadêmicos com as demandas atuais do mercado de
trabalho.
Neste contexto, no curso de sistemas da informação existe a disciplina de
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). A qual é responsável por auxiliar o aluno na
construção de sua monografia de conclusão de curso. O TCC é desenvolvido em duas etapas
subsequentes, correspondente a dois semestres letivos realizados nas disciplinas de TCC em
Sistemas de Informação I e de TCC em Sistemas de Informação II. Como resultado das
disciplinas deve-se produzir um trabalho técnico-cientifico.
Neste processo de construção, na primeira etapa, definem-se: o orientador; a
problemática e o tema; os objetivos do trabalho; a justificativa para realização do projeto;
revisão da literatura; e, a metodologia da pesquisa que será aplicada em segunda etapa do
projeto. Já na segunda etapa da disciplina, o acadêmico deverá realizar o projeto conforme a
metodologia técnico-científica escolhida.
Na conclusão do projeto, o TCC deve ser avaliado por pelo menos dois
avaliadores, além do próprio orientador. Por fim, o trabalho é defendido pelos autores em
solenidade aberta ao público e com participação da banca avaliadora.
Durante o desenvolvimento do TCC há interações constantes entre os alunos, o
orientador e o coordenador das disciplinas. Estas interações podem ser feitas através de meios
de comunicação digitais, ou de reuniões presenciais com o intuito de cumprir a agenda das
sessões de orientação.
Nem sempre estes encontros são possíveis de serem realizados presencialmente,
por isso ocorrem com maior frequência por meio digital através de e-mails, comunicadores
instantâneos ou também por vídeo conferência. A comunicação entre os envolvidos durante as
reuniões realizadas serve para alinhamento e acompanhamento do progresso da construção da
monografia. Os registros das reuniões servem para aprimorar o projeto, visando atingir o
objetivo proposto. Neste aspecto observa-se que a tecnologia contribui para a condução destas
interações.
16
A tecnologia exerce um papel essencial tanto na comunicação e armazenamento dos
dados, das informações e dos conhecimentos como na integração dos tomadores de
decisão. Exerce também enorme potencial para o compartilhamento do
conhecimento. De qualquer parte do mundo, o tomador de decisão pode acessar a
experiência passada de outras pessoas e aprender com elas (JOHNSON, 1997 apud
ANGELONI, 2003).
Também, durante o andamento das disciplinas ocorrem as fases de entrega do
projeto nas quais o orientador e o coordenador avaliam e fazem colocações sobre
inconsistências, possíveis ajustes e implementações. Estas interações visam promover o ciclo
de melhoria contínua dos acadêmicos.
Levando em consideração a constante troca de informações para a elaboração dos
capítulos da monografia, a comunicação direta e clara aproxima e facilita a construção do
conhecimento. Para tal existem os ambientes digitais de aprendizagem que são ferramentas
capazes de auxiliar a comunicação, inclusive controlando os arquivos gerados com as
colocações realizadas durante o andamento do projeto.
Ambientes digitais de aprendizagem são sistemas computacionais disponíveis na
internet, destinados ao suporte de atividades mediadas pelas tecnologias de
informação e comunicação. Permitem integrar múltiplas mídias, linguagens e
recursos, apresentar informações de maneira organizada, desenvolver interações
entre pessoas e objetos de conhecimento, elaborar e socializar produções tendo em
vista atingir determinados objetivos. As atividades se desenvolvem no tempo, ritmo
de trabalho e espaço em que cada participante se localiza, de acordo com uma
intencionalidade explícita e um planejamento prévio (CAMPOS, 1998 apud
ALMEIDA, 2003).
Diante do exposto, o objetivo deste trabalho de conclusão de curso é desenvolver
um sistema web para atender a disciplina de TCC que seja aplicável ao curso de Sistemas de
Informação, visando auxiliar os atores envolvidos no processo de elaboração das
monografias. Assim, espera-se proporcionar uma melhoria na interação entre os envolvidos
no processo, diminuindo o tempo de resposta entre as atividades e aprimorando o
compartilhamento de informações.
1.1
PROBLEMA
17
Durante a escolha do tema constatou-se que não havia disponível uma ferramenta
capaz de auxiliar os acadêmicos na construção da monografia. Além disso, havia uma
dificuldade de manter o histórico das interações entre os acadêmicos e o orientador. O
controle dos arquivos gerados era feito de forma individual e o registro do feedback para os
autores muitas vezes se perdia frente a tantas interações.
Esta dificuldade também foi identificada em outros cursos de graduação, os quais
também utilizam o mesmo processo de construção do TCC. Contudo, diante do escopo este
projeto limitou-se em analisar o contexto do curso de Sistemas de Informação.
Este trabalho propõe o desenvolvimento de uma aplicação web para uso na
disciplina de Trabalho de Conclusão de Cursos do curso de Sistemas de Informação da
UNISUL – Universidade do Sul de Santa Catarina. A ferramenta proposta visa a auxiliar na
elaboração dos projetos de conclusão de curso, oferecendo recursos que apoiam a integração,
e promovem a interação entre alunos e orientadores.
Portanto, formulou-se a questão que norteia esta pesquisa: “É possível que uma
Ferramenta Web de Acompanhamento e Versionamento de Trabalhos Acadêmicos auxilie os
envolvidos no processo de elaboração da pesquisa nas disciplinas de Trabalho de Conclusão
de Curso? ”
1.2
OBJETIVOS
A seguir, são apresentados o objetivo geral e os objetivos específicos deste
trabalho.
1.2.1
Objetivo Geral
O objetivo geral deste trabalho é desenvolver um sistema Web que permita
contribuir no processo de comunicação entre os integrantes, e oferecer um modo de gerenciar
os arquivos produzidos durante o TCC do curso de Sistemas de Informação da Universidade
do Sul de Santa Catarina.
18
1.2.2
Objetivos Específicos
Para alcançar o objetivo geral, têm-se os seguintes objetivos específicos:
a) Identificar os requisitos para o desenvolvimento de uma ferramenta de
auxílio ao processo de construção de projeto de conclusão de curso;
b) Desenvolver uma aplicação Web capaz de, auxiliar os atores no processo
de comunicação, de gerenciamento de arquivos e comentários do TCC de
Sistemas de Informação.
c) Disponibilizar e apontar a contribuição da ferramenta web de apoio ao
trabalho de conclusão de curso através de um questionário aplicado à
usuários selecionados dentro do que se propõe o presente trabalho.
1.3
JUSTIFICATIVA
De acordo com Tapscott, 1995, citado por Freitas 2003, é possível notar uma
constante evolução tecnológica sobre os ambientes pessoais de trabalho, tornando-os cada vez
mais informatizados e disponíveis no tempo e ambiente de cada ator, com fluxo de
informação e comunicação constantes. De modo ágil e fácil, possibilitam um melhor
aproveitamento, quanto ao tempo investido e a maneira de execução das tarefas a fim de
proporcionar a melhoria dos processos.
Nesta nova sociedade, a TI pode proporcionar um diferencial nas organizações que
souberem utilizá-la de forma adequada, sendo um recurso que elas têm para
competir e continuar operando em seus mercados. A TI está sendo aplicada a todos
os aspectos de um negócio, desde a produção de um bem ou serviço até a sua
comercialização e distribuição (TAPSCOTT, 1995, apud FREITAS, 2003).
Diante destes diferenciais proporcionados pela evolução da TI, o ambiente
acadêmico também é beneficiado com fenômenos tecnológicos que estão fazendo cada vez
mais parte do dia a dia de alunos e professores como por exemplo, a ferramenta Moodle, vem
sendo utilizado como ferramenta de Learning Management Systems e está traduzido em mais
de 100 idiomas. O uso de tecnologias busca facilitar a assimilação do conteúdo de forma
19
integrada dentro de uma plataforma capaz de auxiliar na comunicação entre os atores
envolvidos.
Para Mercado (1999 apud FUGIMOTO, 2010) "As novas modalidades de uso do
computador na educação apontam para o uso desta tecnologia como ferramenta educacional
de complementação, de aperfeiçoamento e de possível mudança na qualidade de ensino."
O ambiente virtual de ensino e aprendizagem poderá constituir-se em instrumento
potencializador dos processos interativos de aprendizagem, criação e
compartilhamento de conhecimento, independente do perfil do usuário. Nessa
direção, o foco está centrado na criação e no uso de tecnologias avançadas que
priorizem e, de certa forma, minimizem as dificuldades que ainda permeiam o
acesso, a navegação e a comunicação entre usuários (RIBAS, 2007. p. 64).
Também constatou-se que no curso de Sistemas de Informação não havia
disponível uma ferramenta capaz de auxiliar os acadêmicos na construção da monografia,
exigindo dos acadêmicos uma maior atenção para armazenar o histórico de interações entre os
acadêmicos e o orientador, bem como o controle dos arquivos gerados.
Por isso, justifica-se a importância do presente trabalho em desenvolver um
ambiente Web com foco no auxílio dos atores no processo de construção e avaliação de
projeto de conclusão de curso, visando à melhora na qualidade de ensino.
1.4
ESTRUTURA DA MONOGRAFIA
O trabalho está organizado conforme segue:
Consta no capítulo 1 da Introdução: a descrição do problema, objetivos (gerais e
específicos), justificativa e solução proposta como trabalho. No capítulo 2 da Revisão
Bibliográfica: São apresentados conceitos de ambientes digitais de aprendizagem,
aprendizagem colaborativa, sistemas de controle de versões e a metodologia de
desenvolvimento Agile Model Driven Development. No capítulo 3 do Método de Pesquisa: é
apresentado o tipo de pesquisa a ser desenvolvido, as atividades a serem realizadas, a proposta
da solução e as delimitações.
Consta no capítulo 4 de Modelagem do Sistema: As etapas da modelagem do
sistema por meio da metodologia de desenvolvimento ágil AMDD, bem como os artefatos
gerados durante a modelagem.
20
Já no capitulo 5 de Desenvolvimento do Sistema: São apresentadas as ferramentas
tecnológicas utilizadas, algumas considerações sobre o desenvolvimento, o sistema
implementado e a avaliação do mesmo.
Por fim no capítulo 6 de Conclusões e trabalhos futuros: São apresentados as
considerações finais sobre o desenvolvimento do sistema e as ações futuras de continuidade
para a ampliação do mesmo.
21
2
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Para tratar o problema de pesquisa, busca-se apresentar os principais conceitos e
abordagens teóricas relacionadas ao escopo deste trabalho, Inicia-se apresentando uma
abordagem sobre os ambientes digitais de aprendizagem e suas evoluções em seguida
apresenta-se o contexto da aprendizagem colaborativa após, é abordado sobre sistemas de
controle de versão e, por fim, detalha-se a metodologia de desenvolvimento Agile Model
Driven Development – AMDD, que foi utilizada para o desenvolvimento do sistema que este
projeto propõe .
Para Silva e Menezes (2001), uma das etapas mais importantes de um projeto de
pesquisa é a revisão bibliográfica, tendo em vista que esta a fundamentação teórica que será
adotada para tratar o tema e o problema da pesquisa que fará a estruturação conceitual e dará
sustentação ao desenvolvimento do projeto.
2.1
AMBIENTE DIGITAL DE APRENDIZAGEM
Ambientes digitais de aprendizagem (ADA) são compostos por sistemas
computacionais acessíveis por meio da internet que permitem a expansão do processo de
ensino-aprendizagem, no qual, por mediação de tecnologias, a informação pode ser
apresentada de várias formas. (VASCONCELOS et al, 2013).
Devido à rapidez na emissão e distribuição de conteúdos por extenso, relação com
informações, recursos e pessoas, nota-se uma tendência ao emprego da Tecnologia da
Informação e Comunicação (TIC) como suporte na realização de atividades à distância,
variando em termos de modalidades e temas de estudo ou cursos regulares, no contexto dos
sistemas de ensino, tendo estrutura dos recursos telemáticos. (SILVA, 2003).
O homem, na constante busca do conhecimento de sua natureza, de seus processos
de adaptação e sobrevivência, e também do conforto ou da segurança, vem a cada
dia buscando novas formas de aprender, novas metodologias e novos processos
fundamentados em novos paradigmas da ciência. Esse desafio está apoiado no uso
de novas tecnologias e de representações do seu meio (VALENTINI, 2005).
Assim, os ambientes digitais de aprendizagem, apoiados no uso das novas
tecnologias, possibilitam que os locais de aprendizagens possam ser as casas, os escritórios, as
22
salas de aulas, entre outros. Diante disso, vivencia-se um período em que as barreiras de
tempo e de espaço diminuem com o exercício das tecnologias, e tornam mais ágeis as
interações entre os atores. (VALENTINI, 2005)
Com base em Sartori e Roesler (2005), o material online é vantajoso em relação
ao material impresso visto que o primeiro possibilita uma atualização imediata, acarretando
um olhar contínuo no desenvolvimento do planejado, ocasionando dessa maneira possíveis
correções imediatas. No entanto, nem sempre o professor tem condições de identificar
instantaneamente os aspectos que afloram no processo de desenvolvimento dos estudantes e,
passando algum tempo, perde-se exatamente o que ocorreu. A recuperação e análise dos
registros digitais de desenvolvimento dos alunos permitem ao professor mapear o caminho
epistemológico, identificando dificuldades, demandas e produções, favorecendo a aplicação
de mediações específicas, de acordo com as necessidades do aluno, seu ritmo de trabalho,
propensão de aprendizagem e características particulares do próprio aluno, que o impulsiona a
ultrapassar as próprias dificuldades, atingindo novos estágios de desenvolvimento
(CAVELLUCCI; VALENTE, 2007 apud ALMEIDA, 2007).
De igual modo, os registros digitais possibilitam ao aluno processos de auto
avaliação através da identificação de equívocos e descobertas, a revisão de processos
e a reformulação de produções, assim como a criação de um espaço relacional de
aceitação e convite aos pares para a participação no desenvolvimento de produções
colaborativas (ALMEIDA, 2007).
Isso demonstra a capacidade do uso da TIC no âmbito educacional, em que os
recursos se caracterizam como uma nova modalidade de comunicação que permite romper
com a linearidade e a unidirecionalidade entre emissor e receptor, a limitação espaçotemporal, e potencializam a comunicação multidirecional, promovendo, dessa forma, o
suporte aos diversos níveis de relacionamentos entre pessoas, desde simples interações a
processos complexos de cooperação.
A seguir serão descritas algumas ferramentas que compõem os ambientes digitais
de aprendizagem, também será abordado a utilização de tecnologias em software e em
hardware voltado ao suporte aos diversos níveis de relacionamento entre pessoas e por fim
apresenta-se um exemplo de um ambiente digital de aprendizagem.
23
2.1.1
Integração de Tecnologias na Educação
Existem diversos tipos de ferramentas, síncronas e assíncronas que são capazes de
compor um ADA. As síncronas são aquelas a que os atores estão conectados no ambiente
simultaneamente, e as assíncronas são o oposto, e os atores interagem em momentos
diferentes (CORRÊA, 2007).
Entre
as
ferramentas
comumente
utilizadas
em
ambiente
digitais
de
aprendizagem, verificam-se as seguintes:

chats (Internet Relay Chat) oportunizam a discussão entre duas ou mais
pessoas concomitantemente, sendo realizada por softwares específicos ou ser
integrado em páginas Web (GONZALEZ, 2005);

os fóruns que, segundo Pereira e Giani (2009), permitem a comunicação online
através de mensagens que são colocadas no fórum durante um determinado
período de tempo. Nesta, portanto, os atores não precisam estar presentes ao
mesmo tempo durante o processo;

listas de discussões, ferramenta assíncrona de comunicação, interação e
cooperação, podendo utilizá-la na consumação de conversas individuais, não
moderadas, ou conversas em grupo, moderadas ou não (CORRÊA, 2007);

o portfólio compõe todos os trabalhos realizados pelo estudante durante um
determinado período estabelecido. Utiliza-se esse recurso ferramental na
análise da evolução do(s) aluno(s). Tal aplicação é acessível e/ou comentada
apenas pelo tutor ou qualquer outro ator, tudo dependendo de como o sistema
foi programado (CORRÊA, 2007);

controles de e-mails que, de acordo com Pimentel (2006), é "indicado para
enviar e receber arquivos anexados às mensagens, esclarecer dúvidas, dar
sugestões etc.".
As ferramentas acima expostas são as mais comuns de serem encontradas em um
ADA na busca de torná-lo confortável e dinâmico, possibilitando vários recursos aos usuários
a fim de promover a interatividade. As possibilidades de aprendizagem colaborativa surgem
como uma resposta à tradicional estrutura estática da internet, baseada em poucos emissores e
muitos receptores, começando a adotar uma nova plataforma na qual as aplicações e seus
recursos se tornam fáceis de usar e permitem que haja muitos emissores, muitos receptores e
uma quantidade significativa de intercâmbios e cooperações. (BARROS, 2003)
24
2.1.2
Groupware
Groupware engloba aplicações que facilitam tanto o encontro e comunicação de
indivíduos como o apoio a atividades complexas, por exemplo a realização de reuniões ou a
construção de produtos em conjunto. Segundo Freitas Júnior (2003, p. 81), os sistemas de
groupware “permitem que as pessoas trabalhem de forma cooperativa e colaborativa,
compartilhando dados e informações em tempo real, de modo a criar o conhecimento coletivo
associado ao negócio”.
Resumidamente, groupware é a tecnologia em software e hardware voltada para
dar suporte aos diversos níveis de relacionamento entre pessoas, engloba as aplicações que
facilitem tanto o encontro e comunicação entre indivíduos, como o apoio a atividades
complexas, como, por exemplo, reunir os colegas para fazer um grupo de estudos.
Uma tecnologia computacional que auxilie grupos na realização de suas tarefas, em
diversos contextos de colaboração e comprometimento, oferecendo níveis distintos
de comunicação, colaboração, coordenação e percepção de suas atividades, de
acordo com as necessidades e objetivos de interação de cada grupo (ARAÚJO,
2000, apud CAMPOS, 2003).
Além de propiciar maior liberdade na forma de expressar a informação,
acrescentando valor a interação e a participação entre os atores, contribui para obtenção de um
objetivo comum. Atividades em grupos, como: reuniões, troca de informações, gerência de
tempo e compromissos, discussões, treinamento e aprendizagem, são todas capazes de serem
realizadas com suporte computacional.
Uma das primeiras classificações sugeridas na literatura aborda as aplicações
cooperativas do ponto de vista de duas dimensões: tempo e espaço (ELLIS, 1991 apud
CAMPOS, 2003). Segundo essa classificação, atores interagindo no mesmo local (face a face)
ou geograficamente disseminados (distribuídos).
Sistemas de coautoria têm o objetivo de oferecer um espaço de trabalho
compartilhado em que os participantes podem visualizar o objeto sendo construído e
manipulá-lo simultaneamente. A coordenação nesses sistemas é priorizada para
oferecer recursos que auxiliem os participantes a trabalhar sobre o objeto em
construção sem obstruir ou destruir as contribuições alheias. (CAMPOS, 2003).
25
Campos (2003) afirma que o principal objetivo de uma aplicação cooperativa está
em oferecer compartilhamento a um determinado espaço de trabalho. O mesmo autor afirma
ainda que quatro elementos são responsáveis por disponibilizar compartilhamento em espaços
de trabalho: comunicação, coordenação, memória de grupo e percepção, assim apresentado na
figura 1.
Figura 1- Esquema geral dos aspectos de suporte a grupos
Fonte: Campos (2003).
- Coordenação: o trabalho cooperativo frequentemente requer a gerência de
dependências entre atividades em grupo e individuais, além do acompanhamento de seus
progressos. O processo de coordenação tem esse acompanhamento como objetivo principal.
- Comunicação: a comunicação entre os membros de um grupo depende da
existência de técnicas ou canais de comunicação que permitam que os atores troquem
informações diretamente. Essa comunicação direta pode ser formal ou informal. Os canais de
comunicação estabelecem recursos para a realização de interações síncronas ou assíncronas,
remotas ou distribuídas.
- Memória do grupo: durante o trabalho num projeto de cooperação, os
participantes compartilham não só documentos e produtos gerados durante as interações,
como também ideias e pensamentos acerca do trabalho sendo produzido. A memória de grupo
é o registro completo do processo de interação entre o grupo, incluindo as comunicações e
tarefas realizadas, bem como os produtos gerados e seus históricos.
26
- Percepção: pode ser definida como o entendimento das atividades realizadas
pelos outros membros do grupo. Os participantes de um grupo de trabalho devem ser capazes
de perceber e contextualizar o andamento de uma determinada tarefa e as contribuições
geradas por cada indivíduo ao longo de sua realização. Com os mecanismos de percepção, é
possível para um membro do grupo visualizar em qual contexto seu trabalho e o dos outros
membros do grupo está inserido.
Sob o ponto de vista adotado por Campos (2003), ao analisar a figura 1 pode-se
perceber características pedagógicas que um ambiente digital de aprendizagem deve conter,
como, por exemplo, um usuário responsável por coordenar o grupo na construção do
conhecimento, bem como o próprio ambiente, a comunicação deve ser fácil entre os usuários,
possibilitando exposição do conhecimento de forma clara, a memória do grupo pode ser
associada ao histórico da troca de mensagens ou também a um fórum, a percepção está ligada
à forma de como a informação será exibida, sendo um fator crucial para um ambiente digital
de aprendizagem.
2.1.3
Moodle – Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment
Para Dall'Oglio (2013),"Moodle é um sistema de gerenciamento de cursos ou
ambiente digital de aprendizagem de distribuição gratuita que ajuda os educadores a criar
comunidades de aprendizagem online [...]".
O Moodle (Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment) é um
ambiente virtual de aprendizagem (AVA) a distância, regido pela GLP e
desenvolvido inicialmente pelo australiano Martin Douglas em 1999. Foi
desenvolvido sob a teoria construtivista social, a qual defende a construção de ideias
e conhecimentos em grupos sociais de forma colaborativa, uns para com os outros,
criando assim uma cultura de compartilhamento de significados. (ALENCAR, 2011)
O desenvolvimento do sistema de gerenciamento de aprendizagem (LMS) Moodle
está sendo realizado em plataforma aberta, ou seja, é um software gratuito que pode ser
baixado, utilizado e modificado por qualquer usuário. Toda e qualquer instituição que utiliza
o Moodle está contribuindo de alguma forma para o seu crescimento, seja na divulgação,
identificar problemas e até mesmo implementar novas funcionalidades.
Conforme Grupo A (1997) o Moodle segue a ideia base de outros LMS existentes
no mercado, como por exemplo o Blackboard, que além das ferramentas LMS também
oferece serviços aos usuários.
27
De acordo com Alencar (2011), a vasta gama de ferramentas e a possibilidade de
customizar o ambiente virtual de aprendizagem permite ao professor gerenciar um curso a
distância, provendo o planejamento, implementação e gestão do aprendizado à distância,
permitindo inclusive o uso em cursos semipresenciais ou para a publicação de materiais que
complementem os recursos presenciais.
Disponibiliza aos alunos e professores um espaço de aprendizagem com técnica
dinâmica, a qual possibilita a cooperação mútua dos participantes, a troca de
compartilhamento de materiais, retificação de tarefas, avaliação e registro de notas
(ALENCAR, 2011).
A ferramenta possui recursos limitados quanto a perfis de acesso diferenciados,
controle de versões dos documentos, bem como comentários e discussões relacionados com o
desenvolvimento do conteúdo. Diante disso, diferencia-se da atual proposta.
Há de se reconhecer algumas dificuldades que precisam ser supridas, como a falta de
socialização entre o corpo docente e o aluno devido a separação física, as respostas
às dúvidas são mais lentas, as orientações e correções das atividades são mais
complexas e a evasão escolar é mais significativa para a EAD do que a Educação
Presencial, porque o esforço para se manter a atenção do aluno é maior. [...] Buscase de certa forma, uma ferramenta mais eficaz, que possibilite uma interatividade
maior entre os alunos-alunos, alunos-professores e professores-professores.
(NODARI et al., 2010).
Os ambientes digitais de aprendizagem possibilitam a integração da tecnologia na
educação. Assim através das ferramentas tecnológicas engloba-se as necessidades estudantis
em um único ambiente.
Esta integração possibilita a construção o conhecimento de forma conjunta,
permite aos estudantes adquirir experiência enquanto o trabalho é desenvolvido e não somente
após sua conclusão. A ação de construir o conhecimento em conjunto é chamada de
aprendizagem colaborativa, sendo tratado com mais profundidade na próxima seção.
28
2.2
APRENDIZAGEM COLABORATIVA
Atualmente está cada vez mais comum na sociedade a realização de trabalhos na
forma colaborativa por intermédio de ferramentas e recursos capazes de auxiliar e facilitar a
comunicação, integração e interação dos atores envolvidos neste processo. Segundo Tijiboy
(1999), o termo colaboração é a "interação de um indivíduo com outro, existindo ajuda mútua
e unilateral".
O trabalho combinado em um projeto onde atuam diversos colaboradores, sob uma
boa gerência, possui um resultado melhor do que se o projeto fosse realizado
individualmente, isto porque as ideias sofrem um processo de depuração, por meio
de críticas e sugestões (TUROFF, 1982).
2.2.1
Base Histórica do Computer Suported Collaborative Learning (CSCL)
Segundo Sthal (2006), três projetos preliminares foram os precursores naquilo que
posteriormente ascenderia como a área que compreende a Computer Suported Collaborative
Learning – CSCL. Todos exploram o uso da tecnologia com o intento de melhorar a
aprendizagem relacionada à literatura. São Eles:

Projeto Electronic Networks for Instruction (ENFI) 1985, da Universidade
Gaulladet, situada em Washington, D.C. - produziu alguns dos primeiros
exemplos de programas para composição literária com suporte computacional
ou “CSC Writing”. Aalunos da universidade Gaulladet são surdos ou têm
pouca audição. O objetivo desse projeto foi engajar os alunos em escrever de
duas novas maneiras: introduzi-los à ideia de escrever, mentalizando uma voz e
escrever tendo uma audiência em mente.

Projeto Computer Supported International Learning Environments (CSILE)
1993, da Universidade de Toronto – Posteriormente esse projeto foi chamado
de Knowledge Forum. Nesse projeto foram desenvolvidas tecnologias e
pedagogias para tornar as salas de aula em comunidades de construção de
conhecimento e possibilitava aos alunos arquivarem os textos produzidos assim
como na literatura escolar tradicional.

Projeto Fifh Dimension 1986, da Universidade de San Diego, Califórnia –
propõe um sistema integrado de atividades baseadas no computador,
29
selecionadas para aumentar a habilidade de leitura e de resolução de problemas
dos alunos.
Todos esses projetos compartilham o objetivo de orientar a educação à construção
de significado. Todos os três usaram computadores e tecnologias da informação como
recursos para atingir esse objetivo e introduziram novas formas de atividade social na
instrução, desse modo, eles fundaram as bases para a subsequente ascensão da CSCL.
Koshmann (1996a), apud Sthal (2006), compararam a área de CSCL com as
iniciativas anteriores do uso de computadores na educação e puderam identificar a seguinte
sequência histórica de iniciativas:

Instrução assistida por computador: foi uma abordagem behaviorista,
comportamental,
que
dominou
os
primeiros
anos
das
aplicações
computacionais educacionais, iniciadas nos anos 1960. Nessa visão, a
aprendizagem confundia-se com a memorização de fatos e apresentados aos
alunos
numa
sequência
lógica
através
de
repetições
e
práticas
computadorizadas.

Sistemas tutores inteligentes: Eram baseados numa filosofia cognitivista que
analisa a aprendizagem de cada aluno através de modelos mentais e de
representações mentais potencialmente equivocadas. Rejeitaram a visão
behaviorista de que poderia haver um suporte à aprendizagem sem levar em
conta como os alunos representam e processam o conhecimento. Considerada
particularmente promissora, nos anos 1970, essa abordagem criou modelos
computacionais do entendimento dos alunos e, então, respondeu às suas ações
com base em ocorrências de erros típicos identificados nos modelos.

Logo: esforços nos anos 1980, exemplificados pelo ensino da linguagem de
programação Logo, foram uma tentativa construtivista, cuja argumentação se
baseava no fato de que os alunos deveriam construir o seu conhecimento por
eles mesmos. Essa abordagem ofereceu ambientes estimulantes para alunos
explorarem e descobrirem o poder do raciocínio, como ilustrado nos elementos
de programação: funções, sub-rotinas, loops, variáveis, recursão.

CSCL: Durante a metade dos anos 1990, as abordagens CSCL começaram a
explorar como computadores poderiam agrupar os alunos para aprender
colaborativamente em pequenos grupos e em comunidades de aprendizagem.
30
As iniciativas motivadas pelo construtivismo social e teorias de diálogo, buscaram
oferecer e dar suporte, para que, juntos, os alunos construíssem conhecimento compartilhado.
2.2.2
Aprendizagem colaborativa com suporte computacional
De um modo geral, a aprendizagem colaborativa com suporte computacional, é
um ramo emergente das ciências da aprendizagem que estuda como as pessoas podem
aprender em grupo com o auxílio do computador (Sthal, 2006).
Na busca pelo saber, criam-se tecnologias as quais modificam a forma de
aprender através do uso das mesmas. Nesse sentido cresce a demanda por sistemas que deem
suporte à formas de educação on-line. De acordo com Hardin e Ziebarth (1995 apud Campos,
2003), a aprendizagem, baseada na internet, deve aproveitar o que há de melhor nas redes de
computadores – a possibilidade de comunicação e cooperação entre as partes.
A definição de aprendizagem colaborativa é baseada diretamente nos conceitos de
aprender e colaborar. Segundo Michaelis (1998), o significado de aprender vem do latim
apprehendere que significa ficar sabendo, reter na memória ou tomar conhecimento e
colaborar do latim collaborare significa trabalhar com, trabalhar em comum na mesma obra,
cooperar para a realização de qualquer coisa, ou seja, cooperar para tomar conhecimento.
Para Campos (2013), a aprendizagem colaborativa é uma técnica ou proposta
pedagógica na qual estudantes se ajudam no processo de aprendizagem, atuando como
parceiros entre si, e o professor com o objetivo de adquirir conhecimento sobre um dado
objeto.
A CSCL ampara a construção do conhecimento, proporcionando a cooperação
como apoio ao processo de aprendizagem, enfatiza a participação ativa e a interação tanto dos
alunos como dos professores. Essa aproximação proporciona ao aprendiz uma base de apoio
para o desenvolvimento de suas atividades, sendo a comunidade uma das principais fontes de
apoio.
De acordo com Barros (1994 apud CAMPOS, 2003), pode-se identificar seis
elementos importantes na definição do campo de aprendizagem colaborativa:
1. aprendizagem é um processo inerentemente individual, não-coletivo, que é
influenciado por uma variedade de fatores externos, incluindo as interações em
grupo e interpessoais;
31
2. as interações em grupo e interpessoais envolvem o uso da linguagem (um
processo social) na reorganização e na modificação dos entendimentos e das
estruturas de conhecimento individuais, e, portanto, a aprendizagem é
simultaneamente um fenômeno privado e social;
3. aprender cooperativamente implica a troca entre pares, a interação entre iguais
e o intercâmbio de papéis, de forma que diferentes membros de um grupo ou
comunidade podem assumir diferentes papéis (aprendiz, professor, pesquisador
de informação, facilitador) em momentos diferentes, dependendo da
necessidade;
4. a cooperação envolve sinergia e assume que de alguma maneira “o todo é
maior do que a soma das partes individuais”, de modo que aprender,
desenvolvendo cooperativamente um trabalho, pode produzir ganhos
superiores à aprendizagem solitária;
5. nem todas as tentativas de aprender cooperativamente serão bem sucedidas, já
que, sob certas circunstancias, pode levar à perda do processo, falta de
iniciativa, mal-entendidos, conflitos, e descrédito: os benefícios potenciais não
são sempre alcançados;
6. aprendizagem cooperativa não significa necessariamente aprender em um
grupo, mas o contrário implica a possibilidade de poder contar com outras
pessoas para apoiar sua aprendizagem e dar retorno, se e quando necessário, no
contexto de um ambiente não-competitivo.
Com base nessas definições apresentadas pode-se a perspectiva da aprendizagem
colaborativa, em que existem os atores envolvidos na construção do conhecimento, que são os
alunos e os professores, juntos formam um grupo que, através de um objetivo em comum,
constroem o conhecimento interagindo uns com os outros de uma maneira em que todos
possam compartilhar o que já foi aprendido.
Aprender em um processo colaborativo é planejar; desenvolver ações; receber,
selecionar e enviar informações; estabelecer conexões; refletir sobre o processo em
desenvolvimento em conjunto com os pares; desenvolver a inter aprendizagem, a
competência de resolver problemas em grupo e a autonomia em relação à busca e ao
fazer por si mesmo(SILVA, 2000 apud ALMEIDA, 2005).
32
A aprendizagem colaborativa destaca a participação ativa e a interação entre
alunos e professores. O conhecimento é adquirido através da construção social, nesse sentido,
o processo educativo é favorecido pela participação social em ambientes que proporcionem a
interação, a colaboração e a avaliação. Ambientes de aprendizagem auxiliam na partilha do
conhecimento através de possibilidades, favorecendo o crescimento do grupo, provendo a
participação dinâmica e a definição de objetivos comuns ao grupo, como pretende propor o
presente projeto.
Tecnologias colaborativas permitem a construção de formas comuns de ver, agir,
conhecer, ou seja, são ferramentas que habilitam indivíduos a se engajarem
conjuntamente na atividade de produção do conhecimento compartilhado
(CAMPOS, 2003).
Harasim (1997, apud QUEIROZ, 2007), evidencia algumas características ligadas
à prática pedagógica de aprendizagem colaborativa: "Os processos de conversação, múltiplas
perspectivas e argumentação que ocorrem nos grupos de aprendizagem colaborativa podem
explicar porque é que este modelo de aprendizagem promove um maior desenvolvimento
cognitivo do que é realizado em trabalho individual pelos mesmo indivíduos".
2.2.3
Ambientes de Aprendizagem Colaborativa Apoiados por Computadores
A realização de trabalhos utilizando a metodologia colaborativa está cada vez
mais comum na sociedade. Esse crescimento se dá pelo fato de que as habilidades individuais
necessitam ser complementadas para produzir resultados mais completos, com maior
qualidade em menor tempo.
Segundo Campos (2003), o suporte dado por computadores à aprendizagem
cooperativa tem como objetivo dinamizar esse processo por meio de sistemas que
implementam um ambiente de cooperação que tem papel ativo na análise e controle dessa. As
tecnologias colaborativas permitem a construção de formas comuns de ver, agir e conhecer,
são ambientes que habilitam indivíduos a se engajarem na atividade de produção de
conhecimento, compartilhando.
A integração entre a educação e a tecnologia está envolvida diretamente na
construção e implementação de ambientes de CSCL, portanto, o conjunto de características de
um ambiente irá determinar a sua aplicação e eficácia.
33
Campos (2003) afirma que há duas áreas de pesquisa que norteiam o estudo dos
ambientes de suporte à implementação de técnicas de aprendizagem colaborativa, são elas:

trabalho cooperativo, apoiado por computadores: discute tecnologias e
mecanismos de suporte à interação e colaboração;

aprendizagem cooperativa, apoiada por computadores: relaciona as questões
educacionais e pedagógicas na construção e implementação de ambientes
computacionais para suporte aos processos de aprendizagem em grupo.
O Computer-Supported Cooperative Work (CSCW) também é chamado de uma
área de pesquisa que estuda o uso de sistemas colaborativos, ou seja, tecnologia
computacional para apoio ao trabalho de grupos de indivíduos por meio de aplicações
groupware.
A diferença entre CSCW e Computer-Supported Colaborative Learning (CSCL) é
que o CSCW é uma área de estudos que tem foco em técnicas de comunicação empregadas
para prover suporte à cooperação, principalmente em negócios; enquanto que CSCL é uma
subtarefa de CSCW, em que o trabalho é a educação e, portanto, tem foco naquilo que está
sendo comunicado, visando a tornar a aprendizagem mais efetiva. (CAMPOS, 2003).
2.2.4
Edmodo
O ambiente de aprendizagem Edmodo, ou rede social de aprendizagem, permite
ao educador criar um ambiente virtual restrito, no qual os alunos, professores e também os
pais interagem em um ambiente privado e seguro. O ambiente possibilita a hipertextualidade,
devido a sua tecnologia, baseada em Web 2.0, em que os usuários podem interagir e
compartilhar recursos educacionais, como fotos, músicas, textos e vídeos. (PURGLY 2013),
dessa forma, favorecendo a participação, comunicação, compartilhamento e colaboração entre
usuários, permitindo o desenvolvimento do processo de produção de conhecimento dinâmico
e atrativo para os alunos.
"Nosso objetivo é ajudar educadores a aproveitar o poder das mídias sociais para
customizar a sala de aula para cada estudante", conforme Edmodo em seu site sobre sua
missão.
Portanto, o ambiente Edmodo possibilita ao aluno interagir de forma dinâmica e
construir um espaço virtual com informações e posicionamentos reflexivos sobre
34
conhecimentos que são pertinentes a eles. Os alunos podem selecionar o que acreditam ser
importante sobre um dado conteúdo e, a partir deste momento, estabelecem relações com
outras informações acerca do assunto, ilustrando suas opiniões e construções de conhecimento
através de suas publicações, envolvendo texto, imagem ou vídeo.
Purgly (2013), evidencia alguns pontos negativos encontrados pelos professores
durante o uso da ferramenta, tais como: falta de mensagens instantâneas ou de comunicação
síncrona (enquanto os usuários estão online), e limitações quanto a disponibilidade do
ambiente virtual (no caso de um usuário não ter computador na sua residência o ambiente não
irá servir o aluno fora da escola).
2.3
SISTEMA DE CONTROLE DE VERSÃO
Trata-se de um sistema que fixa as mudanças realizadas em um arquivo ou um
conjunto de arquivos ao longo do tempo, possibilitando o resgate de versões específicas
(CHACON, 2009). A partir disso, torna-se possível gerenciar histórico, alterações e versões
simultâneas diferentes de um mesmo projeto, trazendo, dessa forma, maior organização e
controle sobre o mesmo, permitindo que duas ou mais pessoas trabalhem no mesmo projeto
simultaneamente, ampliando a produtividade e auxiliando o gerenciamento de conflitos
introduzidos pelas mudanças.
Segundo Asklund et. al. (2001, apud SILVA, 2005)" a propriedade mais
importante de uma versão é a imutabilidade, pois quando uma versão é congelada, seu
conteúdo não pode ser modificado, tornando necessária a criação de uma nova versão".
As versões devem ser controladas a partir de ferramentas, que têm a função de
armazená-las de maneira que seja possível a construção e correção, a partir destas versões,
sem alterá-las, porém efetuando a criação de outras novas versões (SOMMERVILLE, 2003
apud SILVA, 2005).
2.3.1
Sistemas de Controle de Versão Locais
O Sistema de Controle de Revisão (Review Control System - RCS) foi uma das
mais populares Ferramentas de Controle de Versões (Version Control System - VCS).
Basicamente ela tem como função manter conjuntos de patches, isto é, os pacotes de
atualizações entre cada mudança em um formato especial. Alguns programadores
35
desenvolveram VCS's locais que armazenavam todas as alterações dos arquivos sob controle
de revisão, demonstrado na figura 2. (CHACON, 2009).
Figura 2 - Diagrama de controle de versão local.
Fonte: Chacon (2009). Tradução dos autores.
2.3.2 Sistemas de Controle de Versão Centralizados
A partir da necessidade de trabalhar em conjunto com desenvolvedores ligados na
construção do mesmo projeto, desenvolveu-se o Sistema de Controle de Versão Centralizado
(CVCS), possuindo um único servidor central e possibilitando o resgate dos arquivos por
vários usuários, conforme evidencia a figura 3 de CHACON, 2009.
36
Figura 3- Diagrama de controle de versão centralizado.
Fonte: Chacon (2009). Tradução dos autores.
Entretanto, imagina-se a seguinte situação, na qual o servidor fique indisponível
por determinado período de tempo acarretando, dessa forma, a não possibilidade do trabalho
em conjunto ou o armazenamento de novas versões dos arquivos. (CHACON, 2009).
O controle de versão centralizado mostrou-se capaz de atender o que o presente
projeto propunha a desenvolver, por isso foi utilizado como base para o desenvolvimento das
funcionalidades de gerenciamento de arquivos.
O sistema será um centralizador dos arquivos gerados durante o desenvolvimento
do projeto, com o objetivo de organiza-los e torna-los disponíveis a todos os integrantes do
projeto, permitindo-os efetuar o upload ou o download destes arquivos em qualquer momento
e lugar.
2.3.3 Sistemas de Controle de Versão Distribuídos
Com a utilização de Sistemas de Controle de Versão Distribuídos, os usuários não
fazem apenas cópias das últimas versões dos arquivos. Com uso do DVCS, os usuários
passam a ter cópias completas do repositório. Portanto, caso ocorra falha no servidor,
qualquer um dos repositórios dos usuários pode ser copiado de volta ao servidor para restaurá-
37
lo. Como representa a figura 4, a seguir, cada checkout, é, na prática, um backup completo de
todos os dados (CHACON, 2009).
Figura 4 - Diagrama de controle de versão distribuído
Fonte: Chacon (2009). Tradução dos autores.
Na próxima etapa, busca-se descrever a metodologia de desenvolvimento utilizada
na construção da ferramenta proposta por esta monografia.
2.4
AGILE MODEL DRIVEN DEVELOPMENT
As metodologias ágeis juntamente com sua modelagem flexível auxiliam desde
projetos de desenvolvimento de software até projetos industriais, por exemplo, o modelo de
produção enxuta da Toyota que é uma forma ágil de produção, evitando o desperdício.
De acordo com Beck et al. (2001) várias metodologias existem mas somente em
2001 que um grupo formado por Kent Beck e mais dezesseis renomados desenvolvedores
assinaram o manifesto para desenvolvimento ágil de software. Este documento consolida a
fusão das boas práticas de desenvolvimento com o foco em resultado.
A engenharia de software ágil combina filosofia com um conjunto de princípios de
desenvolvimento. A filosofia defende a satisfação do cliente e a entrega de
incremental prévio; equipes de projetos pequenas e altamente motivadas; métodos
informais; artefatos de engenharia de software mínimos e, acima de tudo,
38
simplicidade no desenvolvimento geral. Os princípios de desenvolvimento priorizam
a entrega mais que a análise e projeto (embora essas atividades não sejam
desencorajadas); também priorizam a comunicação ativa e contínua entre
desenvolvedores e clientes. (PRESSMAN, 2011)
Contempla Ambler (2007), líder do desenvolvimento ágil da IBM, Agile Model
Drive Development (AMDD), conforme está implícito no próprio nome, é a versão ágil do
Model Driven Development (MDD). MDD é uma abordagem para o desenvolvimento de
software ao qual os modelos extensivos são criados antes do código fonte ser escrito. Com o
MDD o objetivo é a criação de modelos abrangentes e, em seguida, gerar o software a partir
desses modelos. O objetivo principal é descrever como os desenvolvedores e interessados
podem trabalhar de forma cooperativa para criar modelos que são bons o suficiente.
A possibilidade de realizar pouca modelagem e partir para a codificação, do ponto
de vista do design, faz com que a AMDD diferencia-se do desenvolvimento tradicional, neste
sendo necessário modelar primeiro e programar depois. Já na modelagem AMDD, voltar para
a modelagem assim que necessário é algo comum para a resolução de uma problemática
emergente além de contar com uma estratégia fundamental para a expansão do
desenvolvimento ágil de software para equipes de pequeno e médio porte.
Conforme Ambler (2012), “AMDD é diferente de técnicas como a Feature Driven
Development (FDD) ou no Use case Driven Development (UCDD) estilos de EUP e Agile
Unified Process (AUP) na medida em que não especifica o tipo de modelo(s) para serem
criados”.
Toda AMDD sugere que você aplique o artefato certo, mas a metodologia não
insiste em qual artefato usar. Por exemplo FDD insiste que funcionalidades são a sua
exigência principal dentre os artefatos, enquanto UCDD insiste que sejam os casos de uso.
AMDD funciona bem tanto com um uma abordagem UCDD ou FDD porque as mensagens
são similares, todas as três abordagens estão dizendo que são uma boa ideia a modelagem
antes da programação..
2.5
CICLO DE VIDA AMDD
A AMDD é uma metodologia ágil devido a sua flexibilidade, ao invés de criar
modelos extensivos antes de escrever o código fonte do sistema, são criados modelos
suficientes apenas para nortear o desenvolvimento e caso necessário é flexível o suficiente
39
para retornar a etapa de modelagem e redirecionar o desenvolvimento, atendendo com
totalidade pequenas equipes de desenvolvimento.
Seu ciclo de vida é baseado em iterações de previsão divididas por iterações de
desenvolvimento. A figura 5 apresenta estas iterações de maneira macro, evidenciando seu
ciclo de vida.
Figura 5 - O ciclo de vida AMDD: Modelagem de atividades durante todo o ciclo de vida de
um projeto.
Fonte: Ambler, (2007). Tradução dos autores.
Cada caixa representa uma atividade de desenvolvimento, a primeira caixa
representa a iteração 0 a qual é composta por duas atividades, previsão inicial de requisitos e
previsão inicial da arquitetura, são passos padrões antes de começar o desenvolvimento
utilizando AMDD.
No início de cada iteração de desenvolvimento a equipe deve planejar o trabalho
que será realizado na iteração. Equipes ágeis implementam os requisitos por ordem de
prioridade de acordo com a figura 6, cria-se uma pilha com as iterações do projeto, a tarefa
com maior prioridade ficará no topo da pilha junto de sua modelagem detalhada, já a com
menor prioridade embaixo junto de sua macro modelagem, a ordem pode ser alterada
40
conforme o desenvolvimento do projeto, o andamento é garantido com o planejamento de
cada iteração a ser feita.
Figura 6 – Gerenciamento de requisitos
Fonte: Ambler, (2014). Tradução dos autores.
A segunda caixa, iteração 1: Desenvolvimento, é composto por iterações de
modelagem, Storming de Modelagem e Teste dirigido ao desenvolvimento, estas ações podem
ser realizadas a qualquer momento do projeto, pode-se utilizar um papel e uma caneta para
desenhar a modelagem e logo em seguida escrever códigos até que esteja concluído o
desenvolvimento da modelagem. De acordo com Ambler (2007), as sessões de Storming de
modelagem não devem demorar mais do que 15 a 20 minutos, caso contrário, não estará de
acordo com a AMDD.
O método Agile Modeling (AM) define um conjunto de valores, princípios e
práticas que descrevem como otimizar seus esforços de modelagem e
documentação. (AMBLER, 2007).
Ao analisar a figura 6, não faz sentido ter pessoas alocadas apenas para a
modelagem no time de desenvolvimento. Para Ambler (2012), o que o time de
desenvolvimento precisa é de um profissional generalista com qualidades aplicáveis durante
todo o ciclo do projeto capaz de modelar e programar quando necessário.
O próximo capítulo apresenta o método de pesquisa, o qual aborda como o
trabalho foi conduzido e explorado através dos tipos de pesquisa definidos.
41
3
MÉTODO DE PESQUISA
Neste capítulo apresentam-se os métodos de pesquisa utilizados para o
desenvolvimento do presente trabalho, abordam-se as características do tipo de pesquisa,
etapas metodológicas, a proposta da solução e ainda as delimitações da pesquisa
Nas palavras de Acevedo e Nohara (2009, apud RAABER, 2010), a metodologia
ou método científico é o capítulo que irá abordar o estudo científico, tendo como objetivo
explicar como o trabalho foi conduzido e explorado pelo autor, permitindo que o mesmo seja
avaliado, replicado ou contestado por outros pesquisadores.
Método científico é o conjunto de processos ou operações mentais que se devem
empregar na investigação. É a linha de raciocínio adotada no processo de pesquisa.
Os métodos que fornecem as bases lógicas à investigação são: dedutivo, indutivo,
hipotético-dedutivo, dialético e fenomenológico. (GIL,1999; LAKATOS;
MARCONI, 1993, apud SILVA,2001).
Assim, descreve-se a seguir a caracterização do tipo de pesquisa que definem e
propõem o melhor entendimento do método da pesquisa.
3.1
CARACTERIZAÇÃO DO TIPO DE PESQUISA.
Na afirmação de Lopes (2005), "toda a pesquisa científica apoia-se
necessariamente na definição do tema, ou do objetivo, continuando na coleta e sistematização
dos dados colhidos".
Cabe ressaltar que este trabalho tem como objetivo aplicar as teorias vistas através
da pesquisa bibliográfica para proporcionar respostas aos problemas propostos no Capítulo 1.
Os autores pesquisados, durante a construção do presente trabalho, foram de grande auxílio
para a definição e estruturação das ideias principais a serem realizadas. Nesse contexto, a
fundamentação teórica, Capítulo 2 deste trabalho, foi estruturada com base em livros, artigos
e, também, em materiais disponíveis na internet.
Na concepção de Silva e Menezes (2001), existem diferentes formas de classificar
uma pesquisa. As formas clássicas de classificações dependem dos seguintes fatores: da
natureza, da abordagem do problema, dos seus objetivos e dos procedimentos técnicos. A
Figura 7 apresenta os tipos de pesquisas.
42
Figura 7 – Tipos de pesquisa
Fonte: JUNG (2003).
Quanto a natureza, a pesquisa pode ser básica ou aplicada. Parafraseando Silva e
Menezes (2001), a pesquisa básica tem como objetivo gerar conhecimentos novos úteis para o
avanço da ciência sem aplicação prática prevista, e a pesquisa aplicada gera conhecimentos
para aplicação prática dirigidos à solução de problemas específicos. Dessa forma, a pesquisa
aplicada se enquadra com o propósito deste trabalho.
Aborda Jung (2003) sobre o tipo de pesquisa quanto aos objetivos, que se podem
subdividir os objetivos em três tipos de pesquisa:
● Pesquisa Exploratória: tem por finalidade a descoberta de práticas ou diretrizes
que precisam ser modificadas e obtenção de alternativas ao conhecimento
cientifico existente. Tem por objetivo principal a descoberta de novos
princípios para substituírem as atuais teorias e leis científicas;
● Pesquisa Descritiva: tem por finalidade observar, registrar e analisar os
fenômenos sem, entretanto entrar no mérito do seu conteúdo. Visa a descrever
determinadas características de populações ou fenômenos ou o estabelecimento
de relações entre variáveis. Basicamente, consiste na coleta de dados através de
um levantamento.
● Pesquisa Explicativa: visa a identificar os fatores que contribuem para a
ocorrência dos fenômenos. Explica o "porquê das coisas". Nas ciências naturais
43
exige a utilização de métodos experimentais e, nas ciências sociais, o método
observacional.
De acordo com o conteúdo exposto, a pesquisa exploratória permite traçar um
melhor caminho até os objetivos propostos, portanto, fará parte da metodologia de pesquisa
deste trabalho.
Em relação ao tipo de pesquisa quanto os procedimentos, Gil (1991, apud SILVA;
MENEZES, 2001) e Jung (2003) afirmam sobre a Pesquisa Bibliográfica que:
quando
elaborada a partir de material já publicado, constituído, principalmente, de livros, artigos de
periódicos e, atualmente, com material disponibilizado na Internet.
Para fundamentar e permitir o desenvolvimento de uma Ferramenta Web de
Acompanhamento e Versionamento de Trabalhos Acadêmicos capaz de auxiliar na
construção do conhecimento, foram definidas as seguintes metodologias de pesquisa,
conforme explica o quadro abaixo:
Quadro 1 - Classificação da pesquisa
Classificação da Pesquisa
Categoria
Quanto a Natureza
Pesquisa Aplicada
Quanto aos Objetivos
Pesquisa Exploratória
Fonte: Elaboração dos autores, 2014
Tendo definido a classificação da pesquisa, a seção, a seguir, apresenta as etapas
metodológicas e a metodologia de modelagem que será aplicada para atingir os objetivos
deste trabalho.
3.2
ETAPAS METODOLÓGICAS
Este trabalho fez o uso do universo da pesquisa aplicada. Foi necessário buscar
conhecimentos teóricos e analisar as ferramentas existentes no mercado como, por exemplo o
Moodle, para o levantamento dos requisitos do sistema, em conjunto com o entendimento das
reais necessidades da matéria de Trabalho de Conclusão de Curso. Desta forma, este trabalho
pretende desenvolver, a partir da pesquisa realizada bibliograficamente, um sistema para
auxiliar os envolvidos no processo de elaboração da pesquisa.
44
Para a construção e desenvolvimento da ferramenta, precisou-se estudar e fazer
uso do AMDD que ressalta a agilidade do desenvolvimento com base nas necessidades de
uma pequena equipe de desenvolvimento.
O AMDD, devido a sua flexibilidade, permite criar modelos suficientes apenas
para nortear o desenvolvimento e caso necessário é flexível o suficiente para retornar a etapa
de modelagem e redirecionar o desenvolvimento.
3.3
PROPOSTA DA SOLUÇÃO
Este trabalho tem como proposta o desenvolvimento de um sistema para auxiliar
os envolvidos no processo de elaboração da pesquisa na disciplina de TCC.
O sistema pretende ajudar na melhoria da comunicação de seus usuários, na
elaboração do projeto, no controle de versões dos arquivos, e consequentemente na
aprendizagem colaborativa dos autores envolvidos na construção da monografia.
A figura a seguir representa a Ferramenta Web de Apoio ao Trabalho de
Conclusão de Curso a ser desenvolvida.
45
Figura 8 – Proposta da solução
Fonte: Elaboração dos Autores, 2014
Para um melhor entendimento da Figura 8, esta detalha-se nos itens subsequentes:
● View: ponto de partida dos atores para a interação com a Ferramenta Web de
Apoio ao Trabalho de Conclusão de Curso. Nesta camada o usuário interage
diretamente através de páginas JSP (JavaServer Pages), das entradas
realizadas, a partir da existência de sincronismo com o servidor da aplicação,
contextualizam as informações;
● Controller: contempla as funcionalidades e regras de negócio do sistema. Não
sendo visível ao usuário como a camada de aplicação. Nela serão tratadas as
requisições e entradas de informações feitas pelo usuário na camada anterior,
tratando-as com a lógica de como o sistema trabalha. Utiliza-se nessa camada a
funcionalidade dos Controllers, que permitem responder a quaisquer tipos de
requisições. Em resumo, é a controladora que executa uma regra de negócio
(model) e repassa a informação para a visualização (view);
46
● Model: é utilizado para manipular informações de forma mais detalhada.
Recebe as requisições da camada de negócio e seus métodos construídos na
linguagem Java. É o modelo que tem acesso a toda e qualquer informação
sendo essa vinda do banco de dados, sendo definido para esse projeto o
MySQL, disponibilizado em uma infraestrutura servidora por meio da internet.
Todas essas camadas atuando em conjunto numa única aplicação modelada e
desenvolvida para fim de disponibilizar os recursos propostos nos capítulos anteriores,
formam a Ferramenta Web de Acompanhamento e Versionamento de Trabalhos Acadêmicos.
3.4
DELIMITAÇÕES
A ferramenta desenvolvida terá como objetivo o auxílio da matéria de Trabalho de
Conclusão de Curso, buscando facilitar, organizar e disponibilizar os trabalhos acadêmicos.
O sistema a ser desenvolvido terá como base sistemas já existentes no mercado,
como por exemplo, Moodle. Diante disso, existem algumas delimitações, apresentadas logo a
seguir como:

o sistema não terá sincronização local de arquivos;

não possibilitará a edição online dos documentos;

não haverá a possibilidade de atribuir notas aos trabalhos acadêmicos
através da ferramenta;

o sistema não permite a criação de segmentos para agrupar pessoas com
características comuns. Há apenas a possibilidade de criar grupos para
realização de trabalhos;

o sistema não irá armazenar os arquivos definitivamente.
47
4
MODELAGEM DO SISTEMA
Segundo Falbo (2005), um processo de desenvolvimento "pode ser visto como o
conjunto de atividades, métodos, práticas e transformações que guiam pessoas na produção de
software".
4.1
MODELO ATUAL DO DESENVOLVIMENTO DE MONOGRAFIAS
A equipe pedagógica da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL,
unidade Pedra Branca, Grande Florianópolis, elaborou o Projeto Pedagógico do Curso de
Sistemas de Informação. Nele constam informações pertinentes ao curso em sua totalidade,
desde o contexto que está inserido, a organização curricular até as condições necessárias para
o funcionamento do mesmo.
Consta também no Apêndice 2 do Projeto Pedagógico, informações referentes a
estrutura das disciplinas do Trabalho de Conclusão de Curso I e II, quanto as
responsabilidades do professor orientador, do aluno, do professor coordenador da disciplina,
também critérios de avaliação e critérios para a formação da banca examinadora.
A partir do projeto pedagógico a coordenação do curso de Sistemas de informação
preparou um regulamento para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (em sua
totalidade no apêndice B deste trabalho), com o intuito de padronizar seu desenvolvimento,
nortear os acadêmicos em sua jornada e principalmente afirmar as competências das partes
envolvidas. A obtenção do Grau de Bacharel em Sistemas de Informação requer o
cumprimento das exigências do regulamento em questão.
O trabalho de conclusão de curso só poderá ser iniciado após a escolha do tema,
do Orientador e após a aprovação da Proposta de Trabalho pelo Orientador e Coordenação da
disciplina.
O coordenador da disciplina é encarregado de auxiliar os estudantes na confecção
e na organização das monografias, segundo as normas vigentes da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT).
O Trabalho de Conclusão de Curso é executado em duas etapas subsequentes,
correspondente a dois semestres letivos, no contexto das disciplinas TCC em Sistemas de
Informação I e TCC em Sistemas de Informação II, oferecidas nos dois últimos semestres do
curso.
48
Na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso I, define-se o tema e um
orientador, prepara-se uma proposta para o projeto sob a supervisão do orientador escolhido.
Assim que o tema esteja definido, inicia-se a pesquisa de referências
bibliográficas e desenvolvimento das etapas impostas através do cronograma da disciplina,
que estipula as datas para entrega e as divisões dos conteúdos para correção e avaliação,
visando o feedback para o acadêmico por parte do coordenador. Esse podendo, através das
etapas, fazer colocações úteis sobre erros, inconsistências e possíveis ajustes.
Além disso, o projeto deve apresentar a revisão bibliográfica da literatura de
acordo com a área escolhida e também a metodologia da pesquisa, que será utilizada para
embasar a segunda etapa do projeto. Ao final apresenta-se um relatório contendo o tema
proposto, o problema que norteará o trabalho, os objetivos e uma justificativa para firmar a
realização do projeto.
Na segunda etapa, na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso II, continuase com a documentação do projeto, condicionado ao modelo de projeto escolhido segue-se na
sequência com a modelagem da proposta conforme a metodologia de desenvolvimento
definida, desenvolve-se a aplicação prática com base na modelagem ou realiza-se uma
pesquisa científica conforme definido na primeira etapa, descreve-se o cenário em que o
problema está inserido, então apresenta-se o processo de desenvolvimento e por fim os
resultados obtidos, ou seja, a apresentação do sistema, caso a proposta tenha por objetivos o
desenvolvimento de uma ferramenta.
Ao final do projeto, este deve ser avaliado por, pelo menos, dois avaliadores,
além do próprio orientador. Logo em seguida, o trabalho deve ser defendido pelos autores em
solenidade aberta ao público e com participação dos avaliadores.
Durante a elaboração do projeto que ocorre nas cadeiras de Trabalho de
Conclusão de Curso I e II, há inúmeras interações entre os alunos, orientador e coordenador
da disciplina devido à extensão do projeto às correções das entregas e também às dúvidas que
surgem durante a construção do conhecimento.
Através das interações, as etapas de entrega, os ciclos de correções, revisões e
feedback do orientador e do coordenador da disciplina, são criados documentos com tais
registros, ou seja, arquivos que contém informações importantes para os acadêmicos, a partir
destas informações que a construção do conhecimento irá proporcionar a todos os envolvidos
a obtenção dos resultados esperados. Estas interações podem ser feitas através de qualquer
meio de interação, seja ela por meio presencial ou digital.
49
Essa comunicação faz-se necessária também no processo de escrita colaborativa
executada pelos autores, gerando versões que são enviadas aos orientadores. Cada versão
enviada à correção retorna para os alunos com um feedback. Ao relacionar todos os atores,
nesse processo, a comunicação torna-se ainda mais complexa e, portanto, ela deve ser mais
precisa e facilitadora do entendimento e da organização dos alunos quanto aos comentários
dos orientadores.
A comunicação deve ser um fator multiplicador de oportunidades, buscando
aproximar e facilitar a troca de informações. O registro das comunicações e o controle destes
arquivos permitem aos acadêmicos agregar todo o valor que foi criado durante as interações
ao projeto, cabe aos acadêmicos gerenciar e controlar tais informações.
Visando auxiliar os atores envolvidos no processo de elaboração do Trabalho de
Conclusão de Curso, bem como melhorar a comunicação entre as partes envolvidas no
processo, diminuir o tempo de resposta entre as atividades, melhorar o compartilhamento e
organização dos arquivos do trabalho no processo e também propor uma aplicação Web como
ferramenta para a disciplina, tem-se o objetivo deste trabalho.
4.2
REQUISITOS
Esta etapa corresponde a compreensão do problema aplicado ao desenvolvimento
do software, tendo como principal objetivo o entendimento dos usuários e desenvolvedores.
Requisito é uma condição ou capacidade que deve ser alcançada ou possuída por um
sistema ou componente deste para satisfazer um contrato, padrão, especificação ou
outros documentos formalmente impostos. (MACIASZEK, 2000, apud BEZERRA
2002).
Ainda de acordo com Bezerra (2002), os requisitos podem ser definidos em duas
categorias: requisitos funcionais e requisitos não funcionais. Apresentados a seguir.
4.2.1
Requisitos Funcionais
Os requisitos funcionais definem as funcionalidades do sistema, ou seja, o
conjunto de funcionalidades que deverá fazer parte do sistema. (BEZERRA, 2002).
50
Sendo assim, os requisitos funcionais têm como propósito abordar as
funcionalidades de:
Figura 9 – Requisitos funcionais
Fonte: Elaboração dos Autores (2014).

RF01 - Acesso ao sistema
o O sistema deverá permitir o acesso através de login e senha.

RF02 - Cadastro de usuários
o O sistema deverá possibilitar a inclusão e alteração no Cadastro de
Usuários.
51

RF03 – Convidar usuários para o projeto
o O sistema deverá possibilitar ao usuário habilitar outros usuários
para participarem do projeto.

RF04 – Permissões de usuários
o O sistema deverá permitir a escolha de permissões para os usuários
colaboradores dos projetos.

RF05 – Cadastro de projeto
o O sistema deverá permitir o cadastro, exclusão e alteração dos
projetos.

RF06 - Upload/download de arquivo
o O
sistema
deverá
prover
funcionalidade
que
permita
o
upload/download de arquivos.

RF07 - Comentários nas versões dos trabalhos
o O sistema deverá prover funcionalidade que permita a adição de
comentários nos trabalhos.

RF10 - Versionamento de arquivos
o O sistema deverá permitir o controle das versões dos arquivos
adicionados pelo usuário ao sistema.

RF11 - Acompanhamento do projeto
o O sistema deverá permitir o acompanhamento (view) da construção
dos trabalhos.
52
4.2.2 Requisitos Não-Funcionais
Os requisitos não-funcionais declaram as características de qualidade que o
sistema deve possuir e que estão relacionadas às suas funcionalidades, ou seja, os requisitos
não-funcionais estão ligados diretamente aos funcionais, impondo limites e delimitando
especificações quanto às funcionalidades. (BEZERRA, 2002).
São declaradas nestes requisitos, as características referentes à qualidade do
sistema, com relação às suas funcionalidades, apontando as restrições sobre serviços ou
funções oferecidas pelo sistema.
Então, o sistema possui os seguintes requisitos não-funcionais:
Figura 10 – Requisitos não funcionais
Fonte: Elaboração dos Autores (2014).
● RNF01 – Limite de tamanho para upload de arquivos
o O sistema terá capacidade máxima na armazenagem por arquivo de
200MB, não tendo limite no número de arquivos. Sugere-se que ao
atingir o limite máximo de armazenagem o usuário faça o
53
download dos arquivos mais antigos, deixando somente a versão
mais recente, disponibilizado assim o espaço para novas inserções.
● RNF02 - Compatibilidade com navegadores
o O sistema deverá funcionar nos principais navegadores atuais que
são: Firefox, Safari e Google Chrome.
● RFN03 – Informações Pessoais
o O sistema não permitirá que as informações pessoais dos usuários
sejam exibidas publicamente.
● RFN04 – Manutenabilidade
o O sistema será produzido em camadas facilitando possíveis
atualizações de versão.
● RFN05 – Banco de Dados
o O banco de dados a ser utilizado será o MySQL 6.1.
● RFN06 – Linguagem de programação
o A linguagem de programação utilizada será Java (por ser orientada
a objetos e baseada no uso de Controllers e model and view).
● RFN07 – Desempenho das consultas
o As consultas devem ter um tempo de resposta rápido, por ser um
sistema web.
● RFN08 – Idioma base do sistema será a língua portuguesa
o Todas as informações exibidas nas telas do sistema serão feitas em
português.
4.3
DIAGRAMA DE CASO DE USO
54
Os casos de uso representam uma parte importante da modelagem. Servem para
descrever as interações típicas entre os usuários de um sistema e o próprio sistema,
fornecendo uma narrativa de como o sistema é utilizado. Por representar uma visão externa do
sistema, o diagrama de casos de uso é uma ferramenta valiosa para auxiliar o entendimento
dos requisitos funcionais de um sistema.
Na compreensão de Bezerra (2002), caso de uso (do inglês use case) é a
especificação de uma sequência de interações entre um sistema e os agentes externos que
utilizam esse sistema. Um caso de uso deve definir o uso de uma parte da funcionalidade de
um sistema, sem revelar a estrutura e o comportamento interno desse sistema.
Durante o desenvolvimento deste projeto, os casos de uso foram modelados para
atender os requisitos, mostrando uma visão de como será o sistema e suas funcionalidades. Na
figura a seguir estão representados o diagrama de casos de uso e a prototipação das telas.
Figura 11 – Diagrama de casos de uso
Fonte: Elaboração dos Autores (2014).
Com a modelagem dos casos de uso concluída a próxima etapa é descrevê-los,
com o objetivo de clarear o seu propósito e também garantir de que tal funcionalidade atenda
às necessidades levantadas na modelagem.
A descrição do caso de uso demonstra a sua importância para o sistema como um
todo, uma vez que, identifica de maneira textual o seu fluxo de funcionamento, suas restrições
e interações ou dependências de outros casos de uso. A descrição é composta pelas seguintes
informações: nome, identificador, pré-condições, fluxo básico, fluxo alternativo, condições e
pós condições. Pode-se visualizar a descrição dos casos de uso no anexo B
55
As informações que compõem a descrição do caso de uso possibilitam a
visualização de como será sua interface, possibilitando a construção de um protótipo. Este
protótipo é apenas uma ideia inicial de como será a interface final do sistema. Auxilia também
na pré-visualização de como será o fluxo principal do usuário dentro do sistema, o que
possibilita ao desenvolvedor realizar alterações antes mesmo de codificar a interface,
influenciando diretamente na experiência do usuário em relação ao sistema.
A seguir encontra-se as prototipações das telas de acordo com os casos de uso
modelados no projeto
4.3.1 UC01 – Cadastro de usuário
O caso de uso UC01 - Cadastro de Usuário é a primeira interação do usuário com
o sistema, é a interface que o aluno irá criar seu usuário na ferramenta para então poder
usufruir de suas funcionalidades com totalidade.
A partir da descrição do caso de uso criou-se o protótipo da interface visando
elucidar suas funcionalidades e características. Este protótipo pode ser visualizado na figura
12.
Figura 12 –Tela Cadastro de usuário
Fonte: Elaboração dos Autores (2014).
56
4.3.2 UC02 – Efetuar Login
O caso de uso UC02 - Efetuar Login demonstra como o usuário irá acessar o
sistema, sendo esta a única porta de entrada do sistema. A figura 13 representa o protótipo da
interface do caso de uso.
Figura 13 - Tela de efetuar login.
Fonte: Elaboração dos Autores (2014).
4.3.3 UC03 – Novo Projeto
O caso de uso apresenta as funcionalidades referente ao projeto que será inserido
no sistema, contendo todas as informações. Também é a interface que será realizado o convite
a outros usuários para participar do projeto.
57
O protótipo da interface do caso de uso UC03 - Novo Projeto pode ser visualizado
na figura 14, demonstrando as características descritas acima.
Figura 14 - Tela novo projeto.
Fonte: Elaboração dos Autores (2014).
4.3.4 UC04 – Upload de versões de arquivos
O caso de uso UC04 - Upload de Versões de Arquivos descreve como o usuário
irá interagir com o sistema em relação aos arquivos do projeto.
Esta funcionalidade permite ao usuário realizar o upload de novas versões do
projeto. A organização dos arquivos se dá pela ordem do arquivo mais antigo primeiro e o
mais novo por último, o que possibilita visualizar de maneira rápida e intuitiva a versão mais
nova.
Também permite ao usuário realizar o download de versões anteriores, caso
necessário fazer alguma verificação ou simplesmente por questões de backup.
A figura 15 demonstra o protótipo da interface de upload/download de arquivos, a
ideia principal deste protótipo de tela é demonstrar que todos os arquivos estão agrupados em
um único lugar, permitindo ao usuário visualizar seu processo de construção do
conhecimento.
58
Figura 15 - Tela upload download de versões
Fonte: Elaboração dos Autores (2014).
4.3.5 UC05 – Meus Projetos
O caso de uso UC05 - Meus Projetos é onde o usuário pode visualizar todos os
seus projetos e também os projetos dos quais participa, agrupados em uma única seção da
ferramenta permitem que o usuário visualize e navegue entre os projetos de maneira rápida e
fácil.
A partir do caso de uso UC05 - Meus Projetos gerou-se o protótipo da interface. E
nela em que o usuário irá navegar entre os projetos que estão em andamento. Trata-se de uma
interface simples, porém considera-se uma das mais importantes do sistema, podendo ser
visualizada na figura 16.
59
Figura 16 – Tela meus projetos.
Fonte: Elaboração dos Autores (2014).
4.3.6 UC06 – Projeto
O caso de uso UC06 - Projeto é a funcionalidade em que o usuário irá gerenciar
seu projeto, através do acesso direto a informações básicas (como: assunto, palavras chave,
data de entrega e descrição do projeto) e também informações avançadas (como: versões dos
arquivos e a visualização dos integrantes do projeto. Possibilitando um gerenciamento amplo,
com o controle de acesso das versões dos arquivos.
A comunicação assíncrona referente ao projeto também pode ser visualizada nesta
funcionalidade. Este tipo de comunicação auxilia no aproveitamento do tempo e auxilia os
usuários na construção do conhecimento, pois todas as mensagens ficam registradas para
consulta posterior.
A partir do caso de uso UC06 gerou-se o protótipo da interface, é composta por
todas as informações pertinentes ao projeto, a qual proporciona uma visão sistêmica do
projeto em si.
A disposição das informações foi definida para melhorar a experiência do usuário
em relação ao projeto, exibindo o título, descrição, e data de entrega como primeira
informação que o usuário irá visualizar, em seguida uma lista com todos os integrantes.
60
Abaixo encontra-se a seção de comentários e ao lado uma lista para o gerenciamento dos
arquivos do projeto.
Esta interface apresenta o projeto em sua totalidade, o protótipo desta interface
pode ser visualizado na figura 17.
Figura 17 – Tela projeto.
Fonte: Elaboração dos Autores (2014).
4.3.7 Identificação dos atores do sistema
Segundo Blaha (2006), um ator representa um conjunto coerente de papéis que os
usuários de casos de uso desempenham quando interagem com esses casos de uso.
Tipicamente, um ator representa o papel que um ser humano ou um dispositivo de hardware
desempenha no sistema.
61
Para o sistema proposto os seguintes atores foram definidos, conforme figura 18.
Em seguida, nos quadros 1, 2 e 3 são descritos os atores através de uma definição e suas
permissões de acesso.
Figura 18 - Atores do sistema
Fonte: Elaboração dos Autores (2014).
Quadro 2 - Descrição do ator administrador
Ator
Definição
Permissões de Acesso
Administrador
O administrador será o responsável por
realizar backup da base de dados. Também
terá acesso a todas as funcionalidades do
sistema, bem como realizar a manutenção de
do mesmo.
Terá acesso a todas as funcionalidades do
sistema.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2014.
Quadro 3 - Descrição do ator usuário líder do projeto
Usuário
Ator
Líder do projeto
Tipo
O usuário líder do projeto define quem irá
Definição
fazer parte do projeto, bem como suas
permissões.
Terá acesso a todas as permissões de acesso
Permissões de Acesso
referentes ao projeto.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2014.
Quadro 4 - Descrição do ator usuário integrante do projeto
Usuário
Ator
Integrante do projeto
Tipo
O usuário integrante do projeto terá acesso às
Definição
funcionalidades de acordo com as permissões
dadas pelo Líder do projeto.
Permissões de Acesso
Terá acesso a todas as funcionalidades
62
referentes ao projeto, mas de acordo com
suas permissões poderá realizar o download e
upload de arquivos, ou não.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2014.
4.4
MODELO DE ENTIDADE E RELACIONAMENTO
O modelo de entidade e relacionamento é um modelo abstrato cuja finalidade é
representar um modelo de dados de implementação. Ele resulta no esquema do banco de
dados usado pelo SGBD. A figura, a seguir descreve as entidades, seus atributos e os
relacionamentos existentes entre as entidades no sistema:
Figura 19 – Modelo de entidade e relacionamento
Fonte: Elaboração dos Autores (2014).
63
4.5
CONSIDERAÇÕES FINAIS DA MODELAGEM
A modelagem possibilitou uma visualização mais ampla do sistema. Auxiliando a
esclarecer o rumo a ser tomado quanto ao desenvolvimento. Observou-se o quão
imprescindível é para um sistema o uso de uma metodologia de desenvolvimento de software
adequada ao seu tamanho e propósito. A AMDD, metodologia de modelagem e
desenvolvimento selecionada cumpriu seu papel a modelagem ocorreu de forma ágil e os
diagramas criados foram essenciais ao desenvolvimento, que será o próximo passo deste
projeto.
64
5
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA
Neste capítulo, serão apresentadas as tecnologias que foram empregadas na
criação do sistema, as ferramentas utilizadas, e as etapas de desenvolvimento. Na sequência,
apresenta-se também o sistema proposto juntamente com as principais telas de interface,
demonstrando como foi realizada a validação do sistema. Por fim, os objetivos alcançados e
as considerações finais sobre o desenvolvimento do sistema.
5.1
AMBIENTES DE DESENVOLVIMENTO
Com relação ao ambiente de desenvolvimento, foram utilizadas ferramentas de
banco de dados MySQL, juntamente com o servidor Apache Tomcat que permite a
comunicação através da Web. As ferramentas draw.io e DbDesigner foram utilizadas para
modelar o sistema segundo a metodologia AMDD.
A linguagem de programação Java para Web juntamente com a suíte de
ferramentas de desenvolvimento Spring foram utilizadas com o objetivo de manusear o
código fonte do sistema em questão. Para elaborar a prototipação das telas foi utilizado o
Balsamiq Mockups. A figura 20 ilustra o descrito acima.
Figura 20 – Ferramentas utilizadas
Fonte: Criação Própria. Elaborada pelos autores, 2014.
65
A arquitetura definida tem por objetivo trazer ao projeto boas práticas de escrita
de código fonte, como por exemplo, auxiliar na reutilização de códigos e diminuir impactos
na expansão do sistema.
Com base em Martin (2009), a lógica deve ser direta para dificultar o
encobrimento de bugs, as dependências mínimas para facilitar a manutenção, o tratamento de
erros completo de acordo com uma estratégia clara e o desempenho próximo do eficiente de
modo a não incitar as pessoas a tornarem o código confuso.
Ao analisar a arquitetura como um todo, percebe-se que as ferramentas
comunicam-se de maneira direta e sem complicações, o que possibilita desenvolver o sistema
com maior aproveitamento dos benefícios que elas oferecem em conjunto. Em seguida
apresentam-se as ferramentas utilizadas no desenvolvimento do sistema que a presente
monografia propõe.
5.1.1
Draw.io
O Draw.io é um editor de diagramas gratuito e online, desenvolvido para trabalhar
em conjunto com o computador local ou diretamente com o Google Drive contendo recursos
de colaboração em tempo real.
Pode ser acessado através do site www.draw.io, a modelagem pode ser
desenvolvida sem a necessidade de instalar nenhum programa no computador, totalmente
web.
A ferramenta Draw.io contribuiu para a elaboração do diagrama de casos de uso e
na identificação dos atores do sistema. Por ser uma ferramenta gratuita e com grande
usabilidade atendeu as necessidades de modelagem para o presente projeto.
5.1.2
DbDesigner
O DbDesigner é uma ferramenta de código livre que permite a modelagem do
banco de dados. Possui a vantagem de gerar códigos MySQL, bem como oferece suporte para
outros bancos de dados.
66
Esta ferramenta permite a construção de bancos de dados com uma interface
intuitiva e um ambiente de fácil utilização, o qual se tem uma representação visual das tabelas
e dos relacionamentos do banco.
Adequou-se com perfeição à metodologia de desenvolvimento proposta neste
projeto, pois permitiu aos desenvolvedores a visualização da estrutura do banco de dados de
maneira que facilitasse a construção dos relacionamentos no código do sistema.
5.1.3
MySQL
De acordo com Soares (2001), uma forma de armazenar e gerenciar dados é
através de um gerenciador como o MySQL. Esta é uma ferramenta gratuita e fácil de ser
utilizada e gerenciada.
Disponibiliza comandos para manipulação dos dados, permitindo de forma
portável a gerência para qualquer outro sistema operacional. Possui compatibilidade com a
linguagem Java e seu processamento é de baixa exigência. O MySQL é considerado seguro
em termos de conectividade, por este motivo foi escolhido como base de dados para o sistema
web em questão.
5.1.4
Apache Tomcat
Segundo D'Avila (2009), Tomcat é um servidor web, que permite a execução de
aplicações Java para Web. É um software livre e de código aberto, possui um projeto de
desenvolvimento independente sendo considerado eficiente e robusto, assim permite o uso em
um ambiente de produção.
O Apache Tomcat é uma implementação open source das tecnologias Servlets
Java e Java Server Pages, sendo que sua especificação é definida pela Java Comunity Process
(APACHE, 2012).
Desta forma possibilitou disponibilizar o sistema na internet e ainda suportar a
demanda de usuários simultâneos, assim atendeu as expectativas de um servidor web para o
projeto.
67
5.1.5
Suíte de Ferramentas Spring
O Spring Framework (plataforma) baseada em código aberto que contém controle
sobre a plataforma Java. O núcleo desta plataforma pode ser utilizado por qualquer aplicação
Java, mas existem extensões para construção de aplicações web com base na plataforma Java
EE.
Embora a plataforma não imponha nenhum modelo específico de programação,
tornou-se popular na comunidade Java como uma alternativa de substituição do modelo
Enterprise JavaBean (EJB). Esta ferramenta foi utilizada para desenvolver o código Java Web
do presente projeto.
5.1.6
Java
Segundo Deitel (2001), Java é uma linguagem que atrai pelo fato de ser
totalmente orientada a objeto, tem evoluído muito nestes últimos tempos pois está em
constante atualização e vem sendo muito utilizada para criação de páginas web de forma
dinâmica e interativa. O mesmo autor afirma ainda que, é recomendado utilizar a biblioteca de
classes e métodos ao invés de escrever as próprias versões obtendo um ganho em desempenho
significativo.
A linguagem Java possui funcionalidades significativas. Por ser orientada a
objetos permite a reutilização de código, como por exemplo, partes do código do cadastro do
usuário foram reutilizados no código do cadastro de projetos. Possui tratamento de exceções,
possibilitando a manipulação de erros de execução de forma organizada, por exemplo,
validação do usuário antes de realizar o login. O Garbage Collector é executado
automaticamente, recuperando recursos de memória de objetos que não estão mais sendo
utilizados. Estas e outras funcionalidades facilitam o desenvolvimento de sistemas robustos
com Java (O’ NEIL, 1999).
A aplicação foi baseada em Controllers que são uma tecnologia que insere
recursos no servidor web, permitindo ao programador Java utilizá-los como uma camada de
controle entre o servidor e o navegador.
Estes Controllers permitem desenvolver uma aplicação robusta e ao mesmo
tempo leve em desempenho. Com a utilização da metodologia modelo e visualização, do
inglês model and view, os usuários tem contato apenas com a interface. O trabalho pesado que
68
é buscar a informação ou leva-la até a base de dados fica por trás da visualização por conta do
modelo.
Java é uma linguagem de programação, e com ela é possível desenvolver sistemas
que são independentes de plataforma ou sistema operacional, e que são executados
em uma grande variedade de ambientes de hardware e software (O’ NEIL, 1999).
5.1.7
Balsamiq Mockups
Balsamiq Mockups é um software proprietário de prototipação de tela criado pela
Balsamiq Studios. Trata-se de uma aplicação robusta que contém vários elementos de
interface de usuário “desenhados a mão”, tanto para modelagem de interfaces de aplicativos
Desktop, Web, até aplicativos para smartphone. Isso permite que protótipos de tela sejam
produzidos de forma limpa e profissional, mantendo a aparência de como se tivessem sidas
desenhadas a mão (WOOLDRIDGE, 2010).
O Balsamiq Mockups possui 75 componentes de tela prontos para desenhar os
mais variados tipos de tela, sendo que os mesmos têm a aparência de terem sido desenhados à
mão de forma proposital, para que o usuário não fique preso a algum tipo de tema ou cor em
específico, e também para evitar que este pense que existe código desenvolvido por trás da
tela e que o sistema está praticamente pronto (BALSAMQ STUDIOS, 2010).
Além da licença que é desktop com todas as funcionalidades, o Balsamiq
Mockups pode ser utilizado na forma de demonstração diretamente no site do produto, a qual
atendeu as necessidades do presente projeto, sendo que as interfaces projetadas podem ser
exportadas em formato PNG ou XML para futuras alterações.
5.2
HISTÓRICO DE DESENVOLVIMENTO
Um grande desafio encontrado durante a fase de desenvolvimento refere-se a
busca e configuração das tecnologias adotadas na implementação da ferramenta. Com a
escolha da criação do projeto com Maven trouxe a configuração do Project Object Model
(POM), tarefa na qual dificuldades fizeram-se presentes, não só pela organização, mas
também pela preocupação com a escolha das propriedades e características do projeto. A
partir da realização de pesquisas em fóruns, comunidades e sites relacionados a área de
69
desenvolvimento de aplicações web, e pelo contato com profissionais que já atuam na área e
detêm forte conhecimento, houve a possibilidade de superar a dificuldade e seguir adiante na
construção.
Aspectos relacionados a atualidade do recurso, seu desempenho ser mais eficiente
e a flexibilidade de seu uso foram fundamentais na escolha das melhores formas (tecnologias)
para chegar ao resultado esperado sem que houvesse a necessidade de replicar muitas vezes as
mesmas linhas de código.
Durante o período de desenvolvimento a busca por melhores tecnologias para
chegar ao resultado esperado, considerando aspectos importantes como a atualidade do
recurso, seu desempenho ser mais favorável e a possível flexibilidade de seu uso, para que
não houvesse a necessidade de replicar muitas vezes as mesmas linhas de códigos.
O uso do Bootstrap para a aplicação foi referente a parte estética, com a utilização
de Controllers com o jQuery Ajax para a comunicação da camada de interface com a
servidora e com o JPA para persistir objetos. No momento da comunicação entre UI e camada
de controle foi necessário a busca de conteúdos que auxiliassem, principalmente para
resolução do envio e o recebimento das informações. Neste momento a solução adotada
tornou-se clara, passou a ser o envio e recebimento através de JavaScript Object Notation.
Gerar uma aplicação rápida, com o código fonte estruturado e com visual
moderno foi base para nortear a progressão da ferramenta permitindo seu crescimento sem
maiores impactos.
O compartilhamento de projetos, ou seja, o controle de permissões não estava
funcionando de maneira correta, não sendo possível determinar os usuários e suas permissões
naquele projeto. Para solucionar este problema, foi necessário alterar na interface o modo que
são habilitadas ou desabilitadas as permissões e as entidades e seus relacionamentos na parte
servidora resultando em uma reestruturação da base de dados.
Próximo da finalização da ferramenta, o gerenciamento de arquivos mostrou-se
mais complicado do que o esperado, levando um tempo considerável do desenvolvimento.
Para solucionar os problemas com o upload e download de arquivos fez-se necessário utilizar
tecnologias direcionadas para a manipulação de arquivos, como a classe Commons Multi part
Resolver, provendo métodos necessários para o upload e o download de arquivos.
Todos os problemas encontrados de certa forma contribuíram para o resultado
final, aumentando assim o conhecimento nas tecnologias utilizadas e possibilitando a
construção de uma ferramenta acima do que imaginava-se possível de ser elaborada pelos
autores.
70
5.3
APRESENTAÇÃO DO SISTEMA
O sistema proposto foi desenvolvido com base na modelagem elaborada. Nos
itens elencados a seguir, é possível visualizar as principais telas da interface e o fluxo de
funcionamento do sistema.
5.3.1 Meus Projetos
A tela possibilita o usuário visualizar a lista com todos os projetos criados por ele,
bem como os projetos que foi convidado a fazer parte.
De acordo com o UC 05 - Meus Projetos apresenta-se um conteúdo específico
fazendo que o usuário localize-se de maneira mais eficiente ao utilizar a ferramenta.
Figura 21 – Meus projetos
Fonte: Elaboração dos Autores (2014).
5.3.2 Projeto
A tela de visualização do projeto possibilita uma visão panorâmica do projeto,
com o intuito de mostrar o projeto como um todo. De acordo com o UC 06 - Projeto permitese aos usuários visualizar de maneira intuitiva a evolução da construção do conhecimento
mostrando os arquivos anexados ao projeto e a possibilidade de leitura dos comentários
elaborados pelos utilizadores.
71
Figura 22 - Projeto
Fonte: Elaboração dos Autores (2014).
5.3.3 Permissões
Na interface de controle de permissões do projeto, o sistema exibe uma lista com
todos os usuários cadastrados no sistema. Possibilita a seleção do usuário e suas permissões
para o projeto em questão.
Buscou-se de várias maneiras a implementação na parte relacionada as permissões
dos projetos e esta foi uma preocupação emergente, pois não havia sido bem definida no
escopo inicial do projeto.
72
Figura 23 – Permissões
Fonte: Elaboração dos Autores (2014).
5.3.4 Upload e Download de Arquivos
Na interface de upload e download os arquivos ficam disponíveis para todos os
colaboradores, permitindo aos usuários a utilização dos arquivos criados durante o
desenvolvimento do projeto.
O caso de uso UC 04 - Upload/Download de Arquivos tornou-se a parte mais
complexa de todo o desenvolvimento elaborado pelos autores.
Figura 24 – Upload de arquivos
Fonte: Elaboração dos Autores (2014).
73
5.4
VALIDAÇÃO DO SISTEMA
A validação do sistema ocorreu em duas etapas. A primeira ocorreu durante o
desenvolvimento da ferramenta, sendo esta validada pelos próprios desenvolvedores. Já a
segunda etapa foi realizada por usuários convidados.
Na primeira etapa, a avaliação aconteceu durante o desenvolvimento do sistema
por necessidade de realizar testes nas funcionalidades implementadas e para validação da
usabilidade do mesmo. Com isso o sistema apresentou-se capaz de auxiliar os
desenvolvedores na comunicação e na organização dos arquivos, a interface do projeto foi
bastante prática para a visualização do projeto, agrupando todas as informações em uma única
tela, organizadas e de fácil visualização.
Na segunda etapa o sistema foi validado e avaliado por 10 usuários em potencial
(escolhidos de forma aleatória) que foram convidados a testá-lo e avaliá-lo através de um
questionário. Esta validação ocorreu dentro do próprio sistema, através de uma página Web
que continha o questionário em si.
Elaborou-se este questionário com o intuito de avaliar as características do
sistema, como usabilidade, desempenho, comunicação, controle de arquivos e gerenciamento,
ao final possibilita ao convidado registrar críticas ou sugestões.
O questionário de validação do sistema consiste em duas partes. A primeira com o
objetivo de identificar o usuário através de perguntas sobre faixa etária, profissão, curso,
disciplina e instituição de ensino. A segunda parte trata da percepção do sistema estando
estruturada em forma de afirmações, as quais deverão ser analisadas conforme a experiência
do convidado. Estas afirmações se referem as características do sistema e foram avaliadas
entre 5 alternativas: discordo totalmente, discordo parcialmente, indiferente, concordo
parcialmente ou concordo totalmente. Sendo que o convidado poderia escolher somente uma
alternativa para cada afirmação. O questionário pode ser visualizado no Apêndice C.
A primeira seção de perguntas do questionário envolveu o desempenho do
sistema. O gráfico 1 apresenta a avaliação deste contexto de acordo com as alternativas de
respostas possíveis.
74
Gráfico 1 – Desempenho do sistema
Desempenho do Sistema
90%
10%
O sistema responde rapidamente aos meus comandos
100%
Encontro rapidamente as informações que procuro no
sistema
Concordo totalmente
Concordo parcialmente
Discordo parcialmente
Discordo totalmente
Indiferente
Fonte: Elaboração dos autores, 2014
Ao analisar os dados do gráfico 1, verifica-se que a maioria dos usuários que
participaram da validação considerou o desempenho do sistema adequado.
O gráfico 2 apresenta os resultados da validação referentes à usabilidade do
sistema.
Gráfico 2 – Usabilidade do sistema
Usabilidade do Sistema
80%
20%
Considero descomplicado criar um novo usuário
Consigo facilmente criar um novo projeto
Consigo adicionar integrantes no projeto sem
dificuldade
10%
Adiciono comentários ao projeto de forma
descomplicada
10%
Concordo totalmente
Concordo parcialmente
Discordo parcialmente
Discordo totalmente
Fonte: Elaboração dos autores, 2014
90%
10%
40%
50%
90%
Indiferente
75
Analisando-se os resultados apresentados no gráfico 2, observa-se que a maioria
dos usuários considerou a usabilidade do sistema relevante.
O gráfico 3 apresenta os dados quanto ao quesito comunicação do sistema.
Gráfico 3 - Comunicação do sistema
Comunicação do Sistema
100%
Visualizo as informações facilmente
Considero descomplicado utilizar o Fórum
10%
70%
20%
30%
A comunicação entre acadêmico e orientador é simples
A comunicação entre os integrantes do projeto é
simples
Concordo totalmente
Concordo parcialmente
Discordo parcialmente
Discordo totalmente
50%
20%
40%
60%
Indiferente
Fonte: Elaboração dos autores, 2014
De acordo com os resultados apresentados n gráfico 3, a maioria dos usuários
considerou positivo o quesito comunicação do sistema.
O gráfico 4 apresenta a avaliação referente as perguntas sobre o manejo de
arquivos do sistema.
76
Gráfico 4 - Gestão de arquivos do sistema
Gestão de Arquivos do Sistema
20%
20%
Consigo disponibilizar os arquivos do trabalho para
todos os integrantes
Consigo visualizar os arquivos existentes
80%
20%
Posso controlar facilmente as versões dos arquivos.
Consigo realizar Upload e Download de arquivos sem
dificuldade
60%
90%
10%
10%
Concordo totalmente
Concordo parcialmente
Discordo parcialmente
Discordo totalmente
60%
30%
Indiferente
Fonte: Elaboração dos autores, 2014
De acordo com os resultados apresentados no gráfico 4, a maioria dos usuários
avaliou a gestão de arquivos de fácil interação.
A tabela 5 apresenta os resultados referentes ao processo que o usuário deve
percorrer no sistema.
Gráfico 5 - Processo do sistema
Processo do Sistema
70%
30%
Este sistema oferece todas as informações necessárias
para eu gerenciar meu projeto
Concordo totalmente
Concordo parcialmente
Discordo parcialmente
Discordo totalmente
Fonte: Elaboração dos autores, 2014
Indiferente
77
De acordo com os resultados apresentados no gráfico 5, a maioria dos usuários
considerou o processo que as informações necessárias para gerenciar o projeto constam no
sistema.
O gráfico 6 apresenta a validação referente a aplicabilidade do sistema, neste caso
se o sistema avaliado poderia ser útil para outros projetos.
Gráfico 6 - Aplicabilidade do sistema
Aplicabilidade do sistema
80%
20%
Com certeza este sistema seria útil para outros projetos
acadêmicos
Concordo totalmente
Concordo parcialmente
Discordo parcialmente
Discordo totalmente
Indiferente
Fonte: Elaboração dos autores, 2014
De acordo com os resultados do gráfico 6, não existiram respostas 1, 2 e 3. Todos
os usuários responderam entre as alternativas 4 e 5, facilmente se presume que o sistema seria
útil aos usuários para outros projetos.
O gráfico 7 apresenta a validação referente a satisfação do usuário quanto ao
sistema de modo geral.
78
Gráfico 7 - Satisfação do usuário em relação ao sistema
Satisfação do usuário em relação ao sistema
70%
20%
Eu recomendaria a outros colegas
10%
90%
10%
De forma geral, estou satisfeito com o sistema
Concordo totalmente
Concordo parcialmente
Discordo parcialmente
Discordo totalmente
Indiferente
Fonte: Elaboração dos autores, 2014
O gráfico 7 demonstra que, de forma geral, que o Web TCC foi considerado como
um sistema bom, facilmente recomendado para outros colegas e com grande satisfação dos
usuários.
Na sua totalidade, os resultados apresentados demonstram que o sistema Web
TCC foi bem aceito pelos usuários, pois 90% dos usuários ficaram satisfeitos com o sistema
principalmente pelas funcionalidades implementadas que auxiliam na comunicação e no
versionamento dos arquivos gerados durante o desenvolvimento do projeto, das quais se
destacam:

Adicionar arquivos maiores que 100 MB ao projeto.

Compartilhar o projeto com quantos usuários for necessário.

Manter os arquivos armazenados em um servidor online.

Possibilitar a interação direta com o orientador e os acadêmicos.

Manter o histórico da construção do conhecimento.
Durante a avaliação do sistema os usuários registraram seus comentários, críticas
e sugestões. Algumas foram:

Trabalhar mais a parte de interação com o usuário;
79

Houve erro ao salvar o projeto sem data de conclusão (tratar as
informações requeridas);

Envio de e-mails;

Adicionar campo para identificar a versão do arquivo;

Realmente é uma ferramenta de grande auxilio para os
acadêmicos, devido a correria do dia a dia e os compromissos que
dificultam que todos os integrantes possam se reunir para discutir
sobre o projeto;

5.5
Adicionar campo de busca.
CONSIDERAÇÕES FINAIS DO DESENVOLVIMENTO
Nesta etapa, após a conclusão do desenvolvimento do sistema, foi possível
observar todas as suas funcionalidades e como o mesmo se comporta diante do usuário final, a
partir dos resultados obtidos através do questionário foi possível evidenciar a aplicação do
sistema, visualiza-lo como um todo e também identificar possíveis melhorias que ao ser
implementadas irá tornar o sistema melhor e mais robusto no que se propõe.
Com estas observações, foi possível obter as conclusões referentes a proposta
inicial deste projeto.
80
6
CONCLUSÕES E TRABALHOS FUTUROS
O presente Trabalho de Conclusão de Curso teve por objetivo desenvolver um
sistema web para auxiliar os acadêmicos na comunicação e no controle das versões dos
arquivos gerados durante as disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso I e II.
Até pouco tempo atrás, a comunicação entre os integrantes do projeto era feita de
maneira informal (sem registro) e os arquivos gerados durante as disciplinas eram
organizados sem controle individual. Hoje essa comunicação pode ser feita através de um
sistema web, que por meio de ferramentas tecnológicas é capaz de diminuir distancias e
organizar os arquivos gerados durante a construção do conhecimento.
Através da aplicação da metodologia AMDD, obteve-se maior entendimento
sobre as necessidades e formas de uso do sistema. Com os protótipos iniciais das telas foi
possível entender melhor as definições dos requisitos e dos casos de uso. Os requisitos
propostos inicialmente foram implementados seguindo o padrão de desenvolvimento
escolhido.
As funcionalidades propostas inicialmente foram atendidas e durante a validação
o sistema apresentou um bom desempenho. Houve um aumento na produtividade, pois o
acesso às informações, é feito de forma online e organizada. Antes era preciso consultar
anotações feitas em papel ou até mesmo na própria monografia, quando impressa. Os
resultados práticos obtidos pelos testes auxiliaram no desenvolvimento do Trabalho de
Conclusão de Curso.
A ferramenta foi desenvolvida para ser acessada através de qualquer browser web,
não havendo a necessidade de instalação de software nos computadores. A aplicação proposta
oferece aos usuários a possibilidade de acesso ao projeto e aos arquivos a partir de qualquer
computador conectado à internet.
As sugestões de melhorias realizadas pelos usuários serão implementadas em
ações futuras, em uma nova etapa de desenvolvimento do sistema.
Outros destaques são apresentados para serem analisados e desenvolvidos como
trabalhos futuros:
● Possibilidade de exclusão/alteração de comentários e arquivos;
● Módulo de envio de e-mail, para enviar notificações de comentários, arquivos
adicionados ou atualizado, quando um novo usuário é adicionado ao projeto,
81
confirmação de cadastro de usuário e enviar um alerta sobre o prazo do projeto
para todos os integrantes;
● Blind Review;
● Adicionar validação ReCaptcha na interface de cadastro de usuário;
● Fórum para todos os usuários cadastrados;
● Relatórios estatísticos sobre o projeto;
● Agenda;
● Módulo para organização;
● Sincronização de arquivos locais;
● Editar documentos online;
● Compatibilidade com dispositivos móveis.
O desenvolvimento deste trabalho de conclusão de curso, assim como a
construção desta ferramenta Web, proporcionaram grande aprendizado para os autores. Sendo
assim, pode-se considerar que tanto os objetivos propostos por este trabalho quanto os
objetivos do curso de Sistemas de Informação, foram alcançados.
82
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Perspectiva Histórica. Disponível em: <http://www.fe.unb.br/quem-equem/docentes/l/lucioteles/publicacoes-recomendadas/aprendizagem-colaborativa-comsuporte-computacional-uma-perspectiva-historica/view>. Acesso em 01 de Maio de 2014.
TIJIBOY, Ana Vilma et al. Aprendizagem cooperativa em ambientes telemáticos.
Informática na Educação: teoria & prática, Porto Alegre, v. 2, n. 1, p. 19-29, maio 1998.
Disponível em:
<http://seer.ufrgs.br/index.php/InfEducTeoriaPratica/article/view/6267/3735>. Acesso em: 23
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TUROFF, M.; HILTZ S.R., Computer Support for group versus individual Decisions.
IEEE Transactions on Communications, USA, 1982
UNISUL. Curso de Ciências da Computação e Sistemas de Informação. Regulamento para a
elaboração do trabalho de conclusão de curso (TCC). Universidade do Sul de Santa
Catarina. Florianópolis, 2004.
VALENTINI, Carla Beatriz; SOARES, Eliana Maria. Aprendizagem em ambientes
virtuais: compartilhando ideias e construindo cenários. Caxias do Sul: Educs, 2005.
VASCONCELOS, Maria Gorete Lucena, Góes, Fernanda dos Santos Nogueira, Fonseca,
Luciana Mara Monti, Ribeiro, Laiane Medeiros, Scochi, Carmen Gracinda Silvan. Avaliação
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Disponível em:<http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=307026771008>. Acesso em 08 de
Maio de 2014.
WOOLDRIDGE, Dave. The Business of IPhone App Development: Making and
Marketing Apps that Succeed. USA: Apress, 2010.
86
APÊNDICES
87
APÊNDICE A – Cronograma
No quadro 4 encontra-se o cronograma de atividades proposto para o
desenvolvimento do presente projeto, o “X” representa quando a atividade será realizada.
Quadro 5 - Cronograma de atividades
Cronograma de
Fev Mar Abr Mai Jun
Atividades 2014
Escolha do tema
X
X
e do orientador
Encontros com o
X
X
X
X
orientador
Pesquisa
X
X
X
Bibliográfica
preliminar
Leituras e
X
X
X
X
X
elaboração de
resumos
Elaboração do
X
X
X
Projeto
Entrega do
X
projeto de
pesquisa
Revisão
X
bibliográfica
complementar
Redação da
X
X
X
Monografia
Análise e
X
X
levantamento de
Requisitos
Modelagem do
X
Sistema
Configuração do
Ambiente do
Desenvolvimento
Desenvolvimento
– UC 01 –
Cadastro de
Usuário
Desenvolvimento
– UC 02 –
Efetuar Login
Desenvolvimento
– UC 03 – Novo
Projeto
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
88
Desenvolvimento
– UC 04 –
Upload de
Arquivos
Desenvolvimento
– UC 05 – Meus
Projetos
Desenvolvimento
– UC 06- Projeto
Testes do
Desenvolvimento
Avaliação 1 –
Entrega do
Cronograma
Avaliação 2 –
Correções
Avaliador
Externo
Avaliação 3 –
Entrega
Impressa
Avaliação 4 –
Verificação do
Desenvolvimento
Avaliação 5 –
Desenvolvimento
da Proposta
Avaliação 6 –
Verificação
norma ABNT
Entrega da
Monografia
Entrega Final da
Monografia
Fonte: Elaboração dos Autores (2014).
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
89
APENDICE B - QUESTIONÁRIO DE VALIDAÇÃO DO SISTEMA
Caso estudante, qual curso:
(
) Sistemas da (
) Ciências
Informação
Computação
da ( ) Outros: ______________
Está cursando a disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso?
( ) Sim
( ) Não
Agora, gostaríamos de saber sobre a sua percepção quanto ao sistema. Por favor, avalie o
sistema WEB TCC analisando as afirmações abaixo, tendo como referência nas seguintes
opções:
1 - Discordo totalmente
2 - Discordo parcialmente
3 - Indiferente
4 - Concordo parcialmente
5 - Concordo totalmente
Considerações
1
Desempenho do sistema:
O sistema responde rapidamente aos meus comandos
(clicar em links, botões, opções de menu, etc).
Encontro rapidamente as informações que procuro no
sistema.
Usabilidade:
Considero descomplicado criar um novo usuário.
Consigo facilmente criar um novo projeto.
Consigo adicionar integrantes no projeto sem
dificuldade.
Adiciono comentários ao projeto de forma
descomplicada.
Comunicação:
A comunicação entre os integrantes do projeto é
simples.
A comunicação entre acadêmico e orientador é simples.
Considero descomplicado utilizar o Fórum.
Visualizo as informações facilmente.
Arquivos:
Consigo disponibilizar os arquivos do trabalho para
todos os integrantes.
Posso controlar facilmente as versões dos arquivos.
Consigo realizar Upload e Download de arquivos sem
dificuldade.
Consigo visualizar os arquivos existentes.
Processo:
2
3
4
5
90
Este sistema oferece todas as informações necessárias
para eu gerenciar meu projeto.
Aplicabilidade:
Com certeza este sistema seria útil para outros projetos
acadêmicos.
Em relação ao sistema
Eu recomendaria a outros colegas.
De forma geral, estou satisfeito com o sistema.
Caso você tenha algum comentário, critica, e/ou sugestão sobre este sistema,
registre-o neste espaço.
91
APENDICE C – DOCUMENTAÇÃO DE CASOS DE USO
A seguir, é apresentada a documentação de cada Caso de Uso proposto para o
sistema.
Quadro 6 - UC01 Cadastro de usuário
Nome: Cadastro de Usuário
Identificador: UC01
Pré-condições
1. O caso de uso inicia quando o usuário deve acessa a Tela Cadastro de Usuário.
Fluxo Básico
1. O usuário digita os dados referentes ao cadastro:
2. Usuário: texto, obrigatório;
 Senha: alfanumérico, obrigatório;
 Nome: texto, obrigatório;
 Data de Nascimento: data;
 País: texto;
 E-mail: alfanumérico, obrigatório;
 Universidade: texto, obrigatório;
 Curso: texto, obrigatório.
1. Usuário clica no botão “Criar Usuário” para submeter as informações do
formulário ao sistema.
2. Sistema valida e persiste os dados no banco.
3. O sistema apresenta mensagem "Dados cadastrados com sucesso".
 Usuário clica no botão "Ok" e é redirecionado a Tela de Login.
4. Fluxo de Exceção
3.a. Se o sistema identificar que um campo obrigatório não foi preenchido, os
seguintes passos são executados:
1. O sistema emite uma mensagem de “Campo não preenchido” ao lado do campo.
2. O sistema retorna para a etapa 2 do fluxo básico.
Nome: Cadastro de Usuário
Identificador: UC01
Pré-condições
O caso de uso inicia quando o usuário deve acessa a Tela Cadastro de Usuário.
1. Fluxo Básico
Fonte: Elaboração dos Autores (2014).
92
Quadro 7 - UC02 Efetuar login
Nome: Efetuar Login
Identificador: UC02
Pré-condições
2. O usuário deve ter uma conta já cadastrada no sistema de acordo com o UC01.
Fluxo Básico
1. Usuário acessa a página de login do Sistema. Esta página quando carregada, deve ter
inicialmente o campo “Usuário” com foco.
2. Usuário digita seu nome de usuário da ferramenta.
3. O usuário seleciona o campo "Senha" clicando sobre esse campo ou pressionando a
tecla "Tab".
4. O usuário digita sua senha.
5. O usuário clica no botão "Login" e depois no botão "Enter" ou pressiona a tecla
"Enter" diretamente.
6. O sistema valida a Senha para o Nome de Usuário especificado.
7. Usuário é direcionado para a página principal da ferramenta.
Fluxo de Exceção
2.a. Caso o usuário não tenha uma conta, poderá acessar a página de cadastro de usuário
através do botão “Cadastro de Usuário”, disposto no menu do sistema.
7.a. Caso a senha seja incorreta, o sistema deve indicar a seguinte mensagem “Usuário/Senha
incorretos, favor digitar novamente.” E retornar a etapa 1.
Fonte: Elaboração dos Autores (2014).
93
Quadro 8 - UC03 Novo projeto.
Nome: Novo Projeto
Identificador: UC03
Pré-condições
3. 1. O usuário deve estar cadastrado no sistema.
Fluxo Básico
1. O usuário acessa a página Novo Projeto.
2. Informa os dados do projeto de acordo com a Tela Novo Projeto.
3. Usuário clica no botão "Salvar".
4. Sistema valida as informações.
5. O sistema apresenta mensagem "Projeto cadastrado com sucesso."
6. Usuário clica no botão "Ok" e é redirecionado a Tela Meus Projetos.
Fluxo de Exceção
No passo 4 do fluxo básico, se o sistema identificar que um campo obrigatório não foi
preenchido, os seguintes passos são executados:
4. O sistema emite uma mensagem ao lado do campo de “Campo não preenchido”.
1. O sistema apresenta mensagem com o campo requerido e volta ao passo 2 do fluxo básico.
Pós Condições
1. Após o usuário submeter o formulário o sistema deve atualizar o grid com os projetos
do usuário.
2. Nome: Novo Projeto
Identificador: UC03
1. Pré-condições
2. 1. O usuário deve estar cadastrado no sistema.
Fonte: Elaboração dos Autores (2014).
94
Quadro 9 - UC04 Upload de versões
Nome: Upload de Versões
Identificador: UC04
Pré-condições
4. O usuário deve estar cadastrado no sistema de acordo com o UC01.
5. O projeto deve estar cadastrado no sistema de acordo com o UC03.
Fluxo Básico
1. Usuário seleciona a função “Escolher arquivo".
2. Usuário informa o nome do arquivo.
3. Usuário insere comentários, referente ao documento que está inserindo ao sistema.
4. Usuário submete o formulário ao sistema clicando em “Salvar”.
5. O sistema salva o arquivo e atualiza o Grid com a versões dos arquivos do projeto.
Fluxo de Exceção
No passo 2 do fluxo básico, se o sistema identificar que um campo obrigatório não foi
preenchido, os seguintes passos são executados:
1. O sistema emite uma mensagem ao lado do campo de “Campo não preenchido”.
2. O sistema retorna para o passo 2 do fluxo básico.
Nome: Upload de Versões
Identificador: UC04
Pré-condições
O usuário deve estar cadastrado no sistema de acordo com o UC01.
O projeto deve estar cadastrado no sistema de acordo com o UC03.
3. Fluxo Básico
4. Usuário seleciona a função “Escolher arquivo".
Fonte: Elaboração dos Autores (2014).
95
Quadro 10 - UC05 Meus projetos
Nome Relatórios
Identificador: UC05
Pré-condições
1. O usuário deve estar cadastrado no sistema
2. O usuário deve fazer parte do projeto.
Fluxo Básico
1. Usuário seleciona a Tela Meus Projetos no menu do sistema.
2. Sistema lista todos os projetos que o usuário tem acesso.
3. Usuário seleciona a exclusão do projeto já cadastrado no sistema.
4. Sistema verifica se o usuário tem permissão para excluir projeto.
5. O sistema exibe a mensagem “Confirmar exclusão do projeto e seus arquivos?".
6. Usuário clica no botão "Ok".
7. O sistema deleta todos os registros relacionados aquele projeto.
8. O sistema redireciona o usuário para a Tela Meus Projetos.
9. Fluxo Alternativo
No passo 4 do fluxo básico caso usuário não tenha permissão de exclusão, os seguintes
passos são executados:
1. O sistema exibe a mensagem "Você não tem permissão para excluir este projeto"
durante 5 segundos.
O sistema retorna para o passo 2 do fluxo básico.
No passo 5 do fluxo básico, o usuário pode clicar no botão “Cancelar”, os seguintes passos
são executados:
2. 1. O sistema retorna para o passo 2 do fluxo básico.
3. Nome Relatórios
Identificador: UC05
Pré-condições
O usuário deve estar cadastrado no sistema
O usuário deve fazer parte do projeto.
Fluxo Básico
10. Usuário seleciona a Tela Meus Projetos no menu do sistema.
2. Sistema lista todos os projetos que o usuário tem acesso.
Fonte: Elaboração dos Autores (2014).
96
Quadro 11 - UC08 Projeto
Nome Projeto
Identificador: UC06
Pré-condições
1. O usuário deve estar cadastrado no sistema
2. O usuário deve fazer parte do projeto.
Fluxo Básico
1. Usuário seleciona a função edição na Tela Meus Projetos.
2. Sistema redireciona o usuário para Tela Projeto.
3. Sistema verifica qual a permissão do usuário e habilita os recursos.
4. Usuário altera as informações do projeto e adiciona comentários.
5. O usuário clica no botão "Enviar".
6. Sistema persiste as informações.
7. O sistema apresenta a mensagem "Projeto atualizado com sucesso" durante 5
segundos.
7. O sistema carrega a Tela Projeto com as informações atualizadas.
Fluxo Alternativo
No passo 5 do fluxo básico, o usuário pode clicar no botão “Cancelar”, os seguintes passos
são executados:
1. Sistema redireciona o usuário a Tela Meus Projetos.
Fluxo de Exceção
No passo 3 do fluxo básico, se o sistema identificar que o usuário não possui permissões de
editar informação do projeto ou adicionar comentários:
1. O sistema exibe uma mensagem “Você não possui permissão para edição do projeto e
inserção de comentários” durante 5 segundos.
2. Sistema redireciona o usuário a Tela Meus Projetos.
Fonte: Elaboração dos Autores (2014).
97
ANEXOS
98
ANEXO A – Regulamento para a elaboração do trabalho de conclusão de curso de
sistemas da informação
UNISUL - UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
Campus Grande Florianópolis
CURSOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E CIÊNCIA DA
COMPUTAÇÃO
REGULAMENTO PARA A ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE
CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º - O presente Regulamento se aplica à formação dos Bacharéis em Sistemas
de Informação
/ Ciência da Computação.
Parágrafo Único – a obtenção do grau de Bacharel em Sistemas de Informação/
Ciência da
Computação requer o cumprimento das exigências deste Regulamento.
Art. 2º - O tema do Trabalho de Conclusão de Curso deverá estar relacionado com
a Computação,
Sistemas de Informação, suas áreas afins e/ou de suas aplicações.
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
Art. 3º - São objetivos do TCC:
• Oportunizar ao acadêmico a iniciação à pesquisa;
• Sistematizar o conhecimento adquirido no decorrer do curso tendo como base à
articulação teórico-prática;
• Incentivar os alunos no estudo de problemas locais, regionais e nacionais,
buscando
apontar possíveis soluções no sentido de integrar universidade e sociedade.
• Subsidiar o processo de ensino, contribuindo para a realimentação dos conteúdos
programáticos das disciplinas integrantes do currículo.
99
CAPÍTULO III
DA MATRÍCULA, DO INÍCIO E DA CONCLUSÃO
Art. 4º - O TCC poderá ser desenvolvido por no máximo dois alunos;
Art. 5º - O trabalho de conclusão de Curso só poderá ser iniciado:
• Após a escolha do tema e do Orientador;
• Após aprovação da Proposta de Trabalho pelo Orientador e Coordenador da
disciplina.
Art. 6º - O TCC será desenvolvido em duas etapas subseqüentes, correspondentes
a dois
semestres letivos, no contexto das disciplinas Projeto de Conclusão de Curso
(PCC) em Sistemas
de Informação I e Projeto em Sistemas de Informação II (Projeto em Ciência da
Computação I e II),
oferecidas nos dois últimos semestres do curso.
Art. 7º - Em cumprimento a etapa um, primeiro semestre, o aluno deverá
matricular-se na disciplina
de PCC I, na qual deverá definir o tema, escolher um orientador e preparar uma
proposta para o
TCC sob a supervisão do orientador escolhido. Espera-se no final da etapa1, como
produto final, a
apresentação de relatório contendo, no mínimo, apresentação do tema, problema,
objetivos e
justificativa, além de todo o embasamento teórico do TCC, incluindo a
modelagem conceitual da
aplicação prática a ser implementada ou projeto de pesquisa do estudo
teórico/prático a ser
desenvolvido.
Art. 8º- Em cumprimento da etapa dois, segundo semestre, o aluno deverá
desenvolver a aplicação
prática/pesquisa já prevista na etapa um, completar a sua documentação conforme
metodologia
escolhida, e defender o TCC perante a banca examinadora. O produto final
esperado desta etapa
100
inclui o relatório na sua forma final o qual constitui uma monografia com os
resultados da aplicação
teórica/prática.
Art. 9º - A monografia correspondente, deverá ser entregue à Coordenação para
distribuição à
Banca Examinadora, conforme cronograma de eventos definido para o semestre
letivo.
CAPÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO
Art. 10º - A administração global da elaboração dos Trabalhos de Conclusão de
Curso será feita
pelo Coordenador da Disciplina auxiliado pelos Orientadores designados.
Art. 11º - Aos Orientadores de TCC será computada uma carga horária de 1 (uma)
hora-aula
semanal, por aluno orientando.
Parágrafo Único – A Coordenação do Curso determinará semestralmente o
número máximo
de orientandos por professor orientador.
Art. 12º - O Orientador deverá ser professor da Unisul, atuante na área de
Sistemas de Informação,
ou Computação, com no mínimo, Curso de Mestrado ou com qualificação
reconhecida pela
Coordenação do Curso.
CAPÍTULO V
DAS COMPETÊNCIAS
Art. 13º - Compete ao Coordenador:
I. Administrar e supervisionar de forma global a elaboração dos TCC de acordo
com este
Regulamento;
II. Mediar as relações entre alunos e orientadores;
III. Participação direta na avaliação de propostas de TCC;
IV. Orientar os acadêmicos na escolha de professores orientadores;
V. Determinar a estrutura e apresentação do TCC e submeter à aprovação do
Colegiado
101
do Curso;
VI. Informar a estrutura e apresentação do TCC ao Orientador;
VII. Cumprir os procedimentos administrativos referentes à disciplina, perante a
Secretaria
de Ensino da UNISUL e a Coordenação do Curso;
VIII.Manter contato com os Orientadores do TCC, visando o aprimoramento e
solução de
problemas relativos ao seu desenvolvimento;
IX. Coordenar o processo de constituição de Bancas Examinadoras definindo um
cronograma de apresentação dos TCC´s bem como coordenar as demais
avaliações
necessárias ao desenvolvimento dos trabalhos;
X. Apresentar este Regulamento aos alunos e aos Orientadores de TCC;
XI. Coordenar a apresentação dos TCC’s;
XII. Gerenciar o Laboratório de Projetos e arquivar documentos referentes aos
TCC’s.
Art. 14º - Compete ao Orientador:
I. Conduzir o desenvolvimento do TCC, ou seja, orientar, acompanhar e avaliar o
desenvolvimento do trabalho em todas as suas fases;
II. Participar na elaboração da Proposta de TCC em conjunto com o orientando,
assim
como a sua aprovação junto ao Coordenador da Disciplina;
III.Orientar e revisar o trabalho escrito;
IV.Orientar o aluno em todas as suas dificuldades;
V. Acompanhar o desenvolvimento dos projetos conforme metodologia
estabelecida
pelo Coordenador da Disciplina junto ao Colegiado;
VI. Se informar, acatar (fazer o aluno seguir essa metodologia) e, quando
necessário,
participar da elaboração/estabelecimento da metodologia proposta
VII. Contactar o Coordenador para solucionar possíveis dificuldades para o bom
andamento do trabalho;
VIII. Participar de seminários e integrar as bancas de avaliação relativos aos
projetos
102
sob sua orientação;
IX. Disponibilizar uma hora-aula semanal para cada aluno orientado a fim de
realizar
as atividades de orientação (sendo que a incompatibilidade de horários entre
alunos
e orientador impossibilitará essa orientação);
X. Avaliar o trabalho final e aprovar ou não o envio de cópias para a banca
examinadora. Ao conceder esta aprovação o Professor Orientador estará
avalizando
o trabalho realizado pelo acadêmico.
XI. Garantir a correção de eventuais alterações solicitadas pela banca
examinadora,
quando da apresentação final, relativas ao projeto sob sua orientação.
Art. 15º - Espera-se que o aluno considere o PCC como um trabalho de suma
importância e que
ajudará a compor sua carta de apresentação profissional ao mercado de trabalho.
Compete ao aluno:
I.Escolher o tema, conforme artigo 2º deste Regulamento;
II.Escolher o Orientador; conforme artigo 11º deste Regulamento;
III.Elaborar uma proposta de trabalho, desenvolver essa proposta e a monografia,
sob
a supervisão do Orientador, com critérios de ética e autenticidade, respeitando, no
uso de citações, as normas autorais e da ABNT;
IV.apresentar, no prazo determinado pela Coordenação do Curso, o trabalho
escrito,
dentro dos padrões exigidos.
V.Cumprir as normas deste Regulamento;
VI.Participar de reuniões e outras atividades para as quais for convocado pelo
Orientador ou pelo Coordenador da Disciplina;
VII.Respeitar o cronograma de trabalho de acordo com o plano aprovado pelo
Orientador;
VIII.Respeitar o horário de atendimento estabelecido com o Orientador,
justificando
eventuais ausências e confirmando orientações recebidas.
103
CAPÍTULO VI
DA AVALIAÇÃO
Art. 16º - A avaliação do TCC será feita por etapas de desenvolvimento, em
conformidade com os
artigos 6º, 7º e 8º, assim constituída:
I.Na Disciplina Projeto em Sistemas de Informação I serão realizadas pelo menos
duas avaliações: a primeira abrangerá a revisão bibliográfica sobre o assunto do
TCC e a segunda à modelagem conceitual da aplicação prática, compondo ao final
da disciplina um documento único.
II.Na Disciplina de Projeto em Sistemas de Informação II o TCC será apresentado
para
uma Banca Examinadora que fará a avaliação final.
III.Parágrafo Único - Só poderá participar da apresentação pública, o aluno que
obtiver
aprovação preliminar do trabalho, pelo respectivo Orientador e Coordenador da
disciplina.
Art. 17º - A avaliação será feita numericamente em escala de 0 (zero) a 10 (dez).
Será considerado
aprovado, o aluno que obtiver média 7 (sete), no mínimo.
Art. 18º - O trabalho será avaliado em função de:
· observância das normas de apresentação de trabalhos técnico-científicos e
metodologia
em conformidade com as normas atuais da ABNT;
· assiduidade aos encontros com o orientador;
· Linguagem, clareza e objetividade do texto escrito;
· boa fundamentação teórica e pesquisa bibliográfica adequada;
· lógica da apresentação dos conteúdos (ordenação interna do conteúdo do
trabalho);
· cumprimento dos objetivos descritos na monografia;
· criatividade, ideias inovadoras, capacidade de argumentação, pertinência e/ou
relação com
temas relacionados à temática do curso.
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
104
Art. 19º - A estrutura e apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso deverá
seguir as
orientações aprovadas pelo Colegiado de Curso;
Art. 20º - Na apresentação pública, o aluno terá pelo menos 25 (vinte e cinco)
minutos para
exposição do Trabalho de Conclusão de Curso.
Parágrafo Único - A apresentação pública será organizada pela Coordenação das
disciplinas,
com definição de cronograma e nomeação de bancas.
Art. 21º - A Banca Examinadora, nomeada pela Coordenação das disciplinas,
deverá ser composta
por, pelo menos, três profissionais.
Art. 22º - Após a aprovação final do trabalho de conclusão de curso pela Banca
Examinadora, o
aluno entregará a Coordenação da disciplina um exemplar da monografia com as
correções
sugeridas pela banca e aprovadas pelo orientador no meio (impresso ou
magnético) solicitado.
Art. 23º - Os casos omissos serão analisados e resolvidos pelo Colegiado de
Curso, ouvidas as
partes envolvidas.
Art. 24º - Este Regulamento entrará em vigor a partir de 20/09/2004.
Download

universidade do sul de santa catarina alexsandro valdez rospide