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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
A motocicleta não possui carroceria, por isso, o motociclista deve sempre usar os equipamentos
de segurança aqui apresentados.
CAPACETE
É essencial. Em acidentes com motociclistas a maioria dos ferimentos letais são na cabeça.
Tamanho e peso
O tamanho adequado permite que o capacete não se mova com o vento e, sendo leve,
não incomodará mesmo em uso prolongado.
Cor clara
Cores claras e vivas tornam o motociclista mais visível aumentando sua segurança.
Resistência a impactos
O capacete é um produto perecível. Tem prazo de validade. Os capacetes que atendem
às normas brasileiras possuem um selo de qualidade do INMETRO e o prazo de validade
descrito. Quando um capacete sofre um impacto, deve ser substituído, pois não é possível
avaliar os danos internos em sua estrutura.
Alças de fixação
Um capacete mal fixado, certamente vai voar longe no caso de um acidente,
comprometendo sua segurança.
Adesivo retroreflexivo
Faz com que o motociclista fique mais visível, principalmente durante a noite. Mesmo que
seu capacete tenha pintura personalizada, o refletor deve ter sempre presença marcante.
Para selecionar um bom capacete, é importante que você conheça muito bem suas partes.
Você vai ver que cada parte do capacete tem uma finalidade relacionada à segurança.
Superfície do casco
Deve ser lisa, para facilitar o deslizamento do capacete no solo, em um caso de queda.
Isso é importante porque o deslizamento impede a concentração do impacto
num único ponto;
Concha ou casco do capacete
É importante que o material usado na concha tenha rigidez e flexibilidade, em doses equilibradas.
Se a rigidez e a flexibilidade forem bem dosadas, quando o capacete cair, a força do impacto se
dispersará pela superfície do capacete, amortecendo o choque. Mas, se a parte da concha que
receber o impacto for rígida, ela se quebrará. A força do choque estará concentrada apenas no
ponto de colisão. Preocupe-se com a qualidade do material da concha do capacete. A fibra de
vidro é o material mais comumente usado;
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Amortecedor
Tem como finalidade absorver o impacto de queda. Os materiais mais utilizados são
o poliestireno ou o poliuretano (isopor);
Almofadas/forro
Geralmente são de espuma, cobertas com tecido.
Facilitam retirar ou colocar o capacete, absorvem a transpiração e dão conforto ao usuário.
O protetor de orelhas
Cria um espaço entre a orelha e o casco, permitindo uma boa audição. A aba ou pala protege
do sol. Deve soltar-se facilmente, para não interferir no deslizamento do capacete, em caso
de queda.
Os padrões e os testes
Os capacetes protegem a sua cabeça de duas maneiras. As lâminas externas resistem
a penetrações e abrasões. O acolchoamento interno absorve o que restou da pancada,
cedendo ao impacto.
Tanto a camada externa como o acolchoamento essencialmente se autodestroem, distribuindo
as forças do impacto pelo material do capacete inteiro. É por isso que, em muitos casos,
se o capacete foi danificado em um acidente, ele terá pouca utilidade de proteção no futuro.
Quando você se propõe a comprar um capacete, fique atento à etiquetas localizadas dentro
ou fora do mesmo, obedecendo aos padrões estabelecidos por um dos seguintes órgãos:
nos nacionais, o INMETRO; e nos importados US Department of Transportation (DOT), a Snell
Memorial Foundation ou o American National Standards Institute (ANSI), entre outros.
Cada uma destas organizações estabeleceu os seus próprios procedimentos rígidos
de controle para avaliar:
• Impactos – a capacidade do capacete de absorver choques;
• Penetrações – a capacidade do capacete de agüentar uma pancada desferida com algum
objeto afiado;
• Retenção – a capacidade da cinta jugular se manter apertada sem quebrar ou alargar;
• Visão periférica – o capacete deve oferecer um ângulo mínimo de visão para cada lado.
A visão da maioria das pessoas é de cerca de 90 graus para cada lado.
Department of Transportation (DOT) e INMETRO:
A etiqueta aparece na parte externa traseira do capacete, junto à borda inferior.
Snell Memorial Foundation:
A etiqueta é normalmente encontrada do lado de dentro, na parte posterior e inferior do capacete.
American National Standards Institute (ANSI):
O padrão Ansi z 90.1 de 1979 é mais exigente que os padrões da DOT, mas menos exigente que
os padrões usados pela Snell Foundation, em termos de impacto e resistência a penetrações.
A etiqueta da ANSI pode normalmente ser encontrada dentro do capacete.
Para uso no Brasil, todos os capacetes devem receber a certificação INMETRO, sendo passível
de sanções previstas em lei aqueles que não atenderem essa determinação.
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A escolha do capacete
O capacete que cobre o rosto inteiro oferece o maior grau de proteção. Melhorias de projeto
recentes quanto ao material da camada exterior, e quanto à ventilação, melhoraram o conforto.
A próxima escolha quanto ao capacete é o assim chamado capacete de três quartos.
Não oferece a mesma proteção para o rosto e o queixo que os capacetes que cobrem toda a face,
mas, mesmo assim, alguns motociclistas preferem este modelo.
As partes externas dos capacetes são essencialmente fabricadas de um dos dois materiais:
fibras de vidro ou plástico injetado e moldado.
Os fabricantes de capacetes estão sempre tentando desenvolver capacetes mais baratos
e mais fortes, fabricados com materiais mais leves, como kevlar e fibra de carbono.
O capacete fabricado por meio da injeção e moldagem de plástico é normalmente o mais leve
e o mais barato existente no mercado hoje. Mas talvez o seu ciclo de vida útil seja mais curto.
Capacetes fabricados com fibra de vidro podem ser mais caros do que os capacetes de plástico
injetado e moldado, particularmente se as camadas de fibra de vidro forem laminadas à mão.
Todos os capacetes para motociclismo foram projetados para absorver o impacto resultante
de uma pancada, e o capacete deveria servir para isso uma única vez.
Capacetes de fibra de vidro foram projetados para permitir a separação das suas lâminas sob
impacto e para absorver o choque da pancada. Devido ao seu projeto, tanto os capacetes de
plástico injetado e moldado como os capacetes de fibra de vidro racharão ou quebrarão se
sofrerem um impacto muito forte, uma queda, ou mesmo se forem derrubados sobre uma
superfície dura. É sempre aconselhável substituir um capacete questionável.
O acolchoamento do capacete é feito de poliestireno ou de poliuretano. O acolchoamento
de poliestireno não é elástico e se espalha por igual com o primeiro impacto em um acidente.
O acolchoamento de poliuretano é elástico e é mais apropriado em quedas múltiplas, já que
continua a se espalhar sob as forças do impacto.
A parte exterior do capacete e o acolchoamento podem sofrer danos se forem armazenados perto
de gasolina, líquidos usados para limpeza, emissões dos escapamentos dos carros ou expostos a
fontes de calor. Parte destes danos pode ser invisível a olho nu, mas mesmo assim enfraquecem
a estrutura do capacete e as suas qualidades protetoras.
Esta é uma das razões para não se colocar o capacete em cima do tanque de gasolina da sua
moto, deixá-lo perto do escapamento ou guardá-lo em uma garagem quente cheia de vapores.
Os capacetes necessitam de cuidados especiais para se manterem eficazes.
Procurando um capacete que se encaixe bem
O problema de fazer com que um capacete se encaixe bem é mais complicado
do que simplesmente achar um que tenha o mesmo tamanho do seu chapéu.
Meça a sua cabeça no ponto onde a circunferência é a maior – geralmente este ponto se encontra
imediatamente acima de suas sobrancelhas na frente, sobre as orelhas e na parte posterior da
cabeça. Você deverá tirar várias medidas para obter a que for maior. Se o tamanho da sua cabeça
estiver entre os números que foram relacionados, use o próximo tamanho maior.
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Eis a melhor maneira de colocar o seu capacete:
1. Segure-o pelas tiras. A parte anterior do capacete deverá estar voltada para você, com a parte
superior apontando para baixo;
2. Coloque os seus dedões na parte interior das tiras, equilibrando o capacete com os seus dedos;
3. Arregace levemente os lados do capacete e escorregue-o sobre a sua cabeça.
O capacete deverá encaixar de maneira justa e pode aparentar estar apertado até que se encaixe
em seu lugar. Assegure-se de que está posicionado corretamente sobre a sua cabeça. Se o seu
capacete estiver grande demais, deixará o vento entrar e poderá se soltar, além de transmitir um
barulho maior.
Uma vez que o capacete foi colocado na sua cabeça, faça outros testes antes de apertar a tira em
volta do queixo:
- As almofadas protetoras devem tocar as maçãs do rosto, sem pressioná-las de uma maneira
desconfortável;
- Não devem existir vãos entre as suas têmporas e as almofadas protetoras da testa;
Com o capacete ainda em sua cabeça e bem apertado, mova-o de um lado para outro e de cima
para baixo com as suas mãos. Se ele encaixar direito, a sua pele deve mover-se junto com o
capacete. Você deverá sentir uma pressão muito leve, exercida sobre a sua cabeça pelo capacete.
Lembre-se também que o capacete vai “amaciando” na medida em que você o usa. Portanto, um
capacete novo deve ficar tão apertado quanto você puder agüentar.
Então, com a tira bem apertada e com a cabeça reta, tente rolar o capacete para frente
e removê-lo da sua cabeça. Se conseguir fazer isso, o capacete é grande demais para você.
Ao remover o capacete, note se sua cabeça está dolorida, se existem manchas vermelhas sobre a
sua testa e se os pontos de pressão podem ser desconfortáveis e podem causar dores de cabeça
após um percurso longo.
Assegure-se que o seu capacete não está sujeito a quaisquer pontos de pressão. Sempre aperte
bem a tira do capacete ao redor do seu queixo.
Substituindo o seu capacete
Planeje substituir o seu capacete se ele esteve envolvido em algum acidente.
Alguns fabricantes concordarão em inspecioná-lo e, sempre que possível, efetuarão a troca
em caso de defeito de fabricação. A maioria dos fabricantes de capacetes recomenda que você
substitua o capacete de dois a quatro anos.
Segundo a norma do INMETRO, os capacetes certificado possuem validade de três anos.
Se você observar sinais de danos antes disso, substitua-o.
As qualidades protetoras do capacete se deterioram com o decorrer do tempo.
O acolchoamento interno se comprime e oferece menos proteção. A tira do queixo pode se
desgastar ou se soltar em seus pontos de fixação e a camada exterior pode estar lascada ou
batida.
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A melhor razão, todavia, são as constantes melhorias nos projetos, bem como as qualidades
protetoras dos capacetes. As probabilidades são que dentro de dois anos você consiga comprar
um capacete que é melhor do que o capacete que você possui agora, mesmo que o custo se
mantenha o mesmo!
Hoje, todos os fabricantes de capacetes são obrigados a indicar o mês e o ano de fabricação
no interior do capacete. Se você não está lembrado de quando comprou o seu capacete atual,
verifique essa marcação.
Dicas de como cuidar do capacete
• Siga as instruções do fabricante. Use somente o sabão mais suave. Evite todos os líquidos de
limpeza à base de petróleo, particularmente se o seu capacete for do tipo de plástico injetado e
moldado. Exposição prolongada a agentes de limpeza fortes podem fazer com que o capacete de
plástico injetado e moldado se decomponha e perca o seu valor protetor.
• Nunca pendure o seu capacete nos espelhos retrovisores da sua moto, nas barras de pisca-pisca
ou na alça traseira da motocicleta. O acolchoamento interno pode ser facilmente danificado por
tal manuseio e pode perder as suas qualidades protetoras.
• Evite levar o capacete do garupa sobre a moto, a não ser que este tenha sido cuidadosamente
protegido.
• Antes de decorar o seu capacete (como por exemplo, pintar desenhos, tiras ou aplicar decalques
sobre ele), verifique as recomendações do fabricante.
• Se você tem a intenção de usar o seu rádio CB quando está pilotando, procure um modelo que
não exija perfuração para alto falante no seu capacete. Um orifício pequeno pode danificar seu
capacete.
Capacetes retroreflexivos
Hoje se exige que uma certa quantidade de materiais retroreflexivos sejam usados em todos os
capacetes. Verifique se o capacete que irá comprar atende a essas exigências, ou se não sofrerá
danos caso aplique uma fita retrorefletida sobre ele.
Os capacetes com aprovação do INMETRO têm materiais retroreflexivos que são exigidos por sua
legislação.
Existem vários pontos a considerar quando se está tentando decidir que capacete comprar. Para
obter informações adicionais sobre capacetes e o seu uso, entre em contato com o fabricante.
ÓCULOS DE PROTEÇÃO
A 60 km/h, uma motocicleta percorre 50 metros em três segundos. Imagine um cisco no olho do
motociclista e o estrago que pode causar em 50 metros ou três segundos. Esta é a importância
dos óculos de proteção.
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Características principais
• Envolventes, para proteção da cavidade ocular, incluindo sobrancelhas e parte inferior dos
olhos;
• Leves, para não dificultar a respiração;
• Inquebráveis e flexíveis, para não machucar em caso de queda;
• Entrada de ar para evitar embaçamento das lentes.
VISEIRAS
Normalmente usadas em capacetes do tipo integral, podem ser utilizadas em capacetes abertos
(3/4), independente do material.
Evite deixá-la ao sol para não ressecar o material, tornando-o opaco.
Mantenha a viseira sempre limpa e sem riscos, para não distorcer a imagem.
Use-a sempre fechada ou fixada, evitando, assim, que ela se abra com o vento.
Cores das lentes
As mais utilizadas são:
- Marrom, cinza ou verde escuro: para dias ensolarados e de luz intensa;
- Branca: para ocasiões de pouca luz (noite, chuva, neblina);
- Amarela: para ocasiões de pouca luz e que precisem de mais contraste (noite, neblina).
Hoje só é permitido o uso de lentes claras (cristal) e sem películas no período noturno.
Além do capacete, dos óculos e da viseira, a roupa também pode favorecer a sua segurança.
LUVAS
Luvas de couro protegem as mãos do vento, sol e frio e até mesmo bolhas.
Se você cair da moto, as luvas vão ajudá-lo a evitar cortes e escoriações nas mãos.
Luvas justas ajudam você a manter a “pegada” firme no guidão.
Se as luvas forem volumosas demais, você terá problemas em manejar os controles da moto.
Se forem apertadas demais, a circulação do sangue em suas mãos será prejudicada e as suas
mãos vão ficar geladas.
Luvas sem costuras prevenirão a formação de bolhas. Canos longos vão evitar que o ar frio suba
pelas suas mangas. Luvas leves são boas para serem usadas no verão. Luvas mais pesadas, bem
isoladas, devem ser usadas durante o inverno.
BOTAS
Prefira botas que alcançam acima dos tornozelos e protegem o condutor de uma série de riscos.
Elas protegem os tornozelos das pedras do calçamento e de queimaduras diversas. Botas com
solas de borracha e saltos baixos permitirão que você obtenha um apoio firme sobre o piso e
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ajudarão a manter os pés sobre os seus apoios.
Em caso de acidentes ou quedas, as botas vão lhe assegurar uma proteção valiosa contra lesões
nos pés e nos tornozelos.
Cuidados especiais devem ser tomados com os cadarços dos calçados para evitar que enrosquem
na moto.
ROUPAS
Roupas de boa qualidade vão ajudá-lo a se manter confortável enquanto estiver pilotando sob
condições desfavoráveis.
Em caso de acidentes ou quedas, roupas de boa qualidade vão evitar ou reduzir os ferimentos.
As roupas vendidas especialmente para pilotar motocicleta, oferecerão a você a melhor
combinação de corte e proteção. Elas são projetadas para terem um bom caimento quando
estiver pilotando. São mais compridas nas mangas e nas pernas, e são mais cheias sobre os
ombros. Abas e colchetes isolam o corpo do vento, enquanto acolchoamento extra o protege em
caso de uma queda.
Roupas de couro são as favoritas porque duram, são resistentes ao vento e oferecem proteção
contra o frio. Existem outros tecidos no mercado que oferecem proteção adequada e são menos
caros que o couro. Assegure-se que o material é forte o suficiente para resistir ao desgaste.
Calças tipo boca de sino, cachecóis que esvoaçam ao vento e itens similares devem ser evitados
porque podem enroscar na motocicleta.
Uma jaqueta com zíper na frente resistirá ao vento melhor que uma jaqueta com botões ou
colchetes. Uma aba sobre o zíper da jaqueta oferece proteção adicional contra o vento. Jaquetas
com punhos e cintura justas são recomendáveis para evitar que vento penetre por dentro delas.
Uma gola grande e solta pode ficar abanando enquanto estiver pilotando e poderá irritar a sua
pele ou até mesmo distraí-lo.
Lembre-se de que mesmo quando faz calor, a exposição constante ao vento pode causar
hipotermia (temperatura abaixo do normal do corpo).
Hipotermia pode fazer com que você perca a sua habilidade de concentração. Em um dia quente,
um motociclista pilotando a moto em velocidades entre 70 km/h e 90 km/h sem proteção vai
sentir um esfriamento equivalente a quase 9º C.
Roupas adequadas para o frio podem se tornar quentes demais quando você estiver parado. Para
evitar este tipo de situação, vista-se com várias camadas sobrepostas, de tal forma que possa
removê-las se necessário.
Vários pares de calças, camisas e jaquetas devem ser sobrepostos de uma maneira a permitir que
o calor do corpo forme uma camada quente de isolamento contra o frio.
Conjuntos isolantes oferecem uma alternativa adicional para pilotar moto em dias de baixas
temperaturas. Esses conjuntos de pouco peso e isolantes oferecem o calor necessário para evitar
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a hipotermia. Uma outra opção são conjuntos aquecidos eletricamente. A melhor opção ainda é a
roupa feita especialmente para a pilotagem de motocicletas. Independentemente da temperatura,
uma jaqueta de pouco peso deve ser usada. Fique longe de jaquetas feitas com materiais
extremamente finos. Elas sacodem com o vento.
Quando os dias estão quentes e ensolarados, a melhor coisa a fazer é usar roupas de cores
claras. Cores claras refletem os raios solares em lugar de absorvê-los como acontece com as
roupas escuras. Isso pode fazer uma diferença de 10º C ou mais em dias quentes. O uso de uma
jaqueta, ou até mesmo uma camisa de mangas longas, vai reduzir a probabilidade de você ficar
desidratado quando estiver pilotando em um dia quente. O vento soprando contra uma pele
exposta acelera o processo de desidratação.
As roupas que você usa ao pilotar a moto também servem para torná-lo mais visível no trânsito.
Escolha roupas de tons claros sempre que possível. Se você usar roupas com tonalidades
escuras, coletes retroreflexivos de baixo custo podem ser usados sobre a jaqueta ao pilotar a
moto. Isto também se aplica a roupas de tonalidades fortes usadas durante o dia. A não ser que
elas reflitam a luz, as roupas não oferecerão a mesma visibilidade durante a noite. Jaquetas
fabricadas com material retroreflexivo vão também torná-lo mais visível à noite.
Roupas contra chuva
Roupas contra a chuva são sempre recomendáveis. São compostas de uma ou duas peças e
fabricadas de diversos materiais, o mais comum é o cloreto de polivinil e nylon. São roupas que
podem ser encontradas em diversas cores.
As cores laranja e amarela são as melhores, devido a maior visibilidade.
As diferenças de estilo para este tipo de vestimenta são pequenas. As calças à prova de chuva
normalmente têm um elástico na cintura e elásticos nas pernas das calças, para se prenderem por
baixo das botas. A jaqueta deve sempre ter uma gola alta. As aberturas dos punhos devem ser
mantidas apertadas com elásticos ou com sistemas ajustáveis.
Os revestimentos para luvas e botas são importantes. A maioria dos revestimentos para as luvas
é grande o suficiente para se encaixar bem sobre luvas e manoplas, sem interferir na flexibilidade
da mão.
Para quem utiliza a motocicleta todos os dias, um conjunto à prova de chuva é obrigatório.
Um motociclista seco vai se sentir muito mais confortável e ficar muito mais alerta do que um
motociclista molhado e gelado.
Mais algumas recomendações para a sua segurança:
• Não transporte objetos cortantes ou metálicos. Eles podem ferir você gravemente, em caso
de queda;
• O garupa deve seguir os mesmos padrões de vestimenta e equipamentos de segurança
que o condutor.
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