Museu da Inconfidência
Ouro Preto – Minas Gerais
Caderno do Professor
Museu: Lugar de Memória
Caro Professor,
Antiga Casa de Câmara e Cadeia de Vila Rica, o
Museu da Inconfidência é um espaço consagrado à
preservação da memória da Inconfidência Mineira
(1789-1792) e da sociedade colonial como instrumentos
de identidade na formação da cultura brasileira.
Ao percorrer as rotas temáticas da exposição, o
visitante é convidado a estabelecer um diálogo com o
Museu. A própria grandiosidade da edificação, de seu
entorno e a coleção de objetos de seu acervo impõem-se
ao visitante, instigando-o a fazer uma verdadeira
viagem no tempo, vislumbrando as conexões que atam o
presente ao passado.
No intuito de promover reflexões sobre os
museus como ambientes culturais e educativos, o
Caderno do Professor Museu:
Lugar
apresenta
prática
subsídios
para
a
de
Memória
pedagógica,
oferecendo orientações para que a visita ao Museu seja
uma experiência agradável e estimulante.
Setor de Educação Museal
A Casa de Câmara e Cadeia de Vila Rica
Em cima de espaçosa escadaria
Se forma do edifício a nobre entrada
Por dois soberbos arcos dividida:
Por fora destes arcos se levantam
Três jônicas colunas, que se firmam
Sobre quadradas bases, e se adornam
De lindos capitéis, aonde assenta
Uma formosa, regular varanda.
Seus balaústres são de lisas pedras,
Que brandos ferros cortam sem trabalho.
Debaixo da cornija, ou projetura,
Estão as armas deste Reino abertas
No liso centro de vistosa tarja.
Do meio desta frente sobe a torre,
E pegam deste frente para os lados
Vistosas galerias de janelas,
Que enfeitam as douradas negras grades.
Tomás Antônio Gonzaga
Cartas Chilenas
A Casa de Câmara e Cadeia nas
“Cartas Chilenas”
poemas satíricos que circularam anonimamente,
CARTA 3ª: “Em que se contam as injustiças e
violências que Fanfarrão executou por causa de
uma cadeia, a que deu princípio”
em Vila Rica, poucos anos antes da Inconfidência
(...)
Mineira.
Pretende, Doroteu, o nosso chefe
Erguer uma cadeia majestosa,
Que possa escurecer a velha fama
Da torre de Babel, e mais dos grandes,
Custosos edifícios que fizeram
Para sepulcros seus os Reis do Egito.
Talvez, prezado amigo, que imagine
Que neste monumento se conserve
Eterna a sua glória: bem que os povos
Ingratos não consagrem ricos bustos,
Nem montadas estátuas ao seu nome.
Desiste, louco chefe, desta empresa:
Um soberbo edifício levantado
Sobre ossos de inocentes, construído
Com lágrimas dos pobres, nunca serve
De glória ao seu autor; mas sim de opróbrio.
De autoria atribuída a Tomás Antônio
Gonzaga, Cartas Chilenas é um conjunto de
Em cartas endereçadas ao amigo Doroteu,
Critilo, habitante de Santiago de Chile (na
verdade,
Vila
Rica),
ironiza
desmandos,
prepotência e desrespeito às leis, praticados pelo
governador
chileno
Fanfarrão
Minésio
(na
realidade, uma alusão ao governador da Capitania
de Minas Gerais, Luís da Cunha Meneses).
Os
facilmente
fatos
narrados
identificados
por
pelos
Critilo
são
leitores
contemporâneos. É interessante observar na obra
a configuração do ambiente de Vila Rica e os
acontecimentos que antecederam a Inconfidência
Mineira, como a construção da Casa de Câmara e
Cadeia.
A construção da Casa de Câmara e Cadeia
Para substituir a antiga cadeia de pau-apique, o rei de Portugal ordenou, em 1730, a
construção de uma nova cadeia de pedra e cal em
Vila Rica.
Em 1863, o edifício foi concluído, com
algumas alterações no projeto inicial de Luís da
Cunha Meneses.
Da primeira arrematação para a obra,
ocorrida em 1732, não se obteve resultado
prático. Coube então ao brigadeiro José
Fernandes Pinto Alpoim, engenheiro das obras
reais, organizar plantas e apontamentos para uma
nova arrematação em 1745.
Fracassados os projetos anteriores, o
governador da Capitania de Minas Gerais, capitãogeneral Luís da Cunha Meneses, deu início em
1785 à construção da Casa de Câmara e Cadeia de
Vila Rica, a partir de um projeto de autoria
própria.
Para a construção foram até mesmo
empregados recursos de uma loteria criada para
esse fim e mão de obra de prisioneiros, vadios e
escravos fugidos, submetidos a trabalho forçado.
Planta da Casa de Câmara e Cadeia de Vila Rica
Projeto: Luís da Cunha Meneses
Fonte: Arquivo Histórico Nacional (Lisboa)
A arquitetura da Casa de Câmara e Cadeia
O programa das Casas de Câmara e Cadeia
Os cômodos destinados à cadeia são
tinha como finalidade satisfazer necessidades de
referidos como casas para presos. Costumavam-
serviços
administrativos
e
judiciais,
penitenciários e religiosos.
O projeto original da Casa de Câmara e
Cadeia
de
Vila
Rica
contemplava
todas
as
necessidades desse tipo de edificação: a torre
sineira para convocação do povo, relógio público,
se subdividir-se em enxovias para diferentes
sexos, raças e categorias sociais: sala livre para
figuras
de
menagem,
ou
seja,
de
maior
qualificação social; aljube para os clérigos;
segredo ou moxinga, sala de torturas, sem
salas de audiência e administrativas, cárcere,
qualquer abertura para o exterior; enfermaria,
enfermaria, oratório, cozinha, tribunas, pátios.
designada como hospital; oratório, com seu altar
Não
faltavam,
no
projeto
de
Cunha
e duas janelas gradeadas, compartimento em que
ou
os condenados à morte passavam seus últimos
mercado, localizadas no andar térreo, em área
dias. Secretas e pia servidas por calhas de pedra
posterior ao edifício, mas que não chegaram a ser
complementavam as dependências destinadas aos
Meneses,
instalações
para
o
“açougue”
construídas.
No
detentos. Para o carcereiro estavam previstos
pavimento
superior,
as
salas
destinavam-se a reuniões da Câmara. Ainda, neste
andar, as salas de audiência comunicavam-se com
as prisões, alçapões e escadas móveis.
amplos cômodos, dos quais um era a cozinha,
contígua à enfermaria.
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Detalhes interessantes
Estilo: O edifício revela um estilo clássico que se
Prudência (3): colocada à esquerda da parte
sobrepõe a elementos barrocos e rococós.
central, está representada por uma donzela
segurando uma serpente. Simboliza a qualidade de
Torre sineira (1): retilínea e elevada, acentua a
verticalidade do prolongamento do eixo central.
Colaboram nesse sentido os pináculos (2) que
ladeiam a torre, onde estão o sino e o relógio;
também o fazem as estátuas situadas nos quatro
ângulos do edifício.
quem age com cautela e precaução. Para ser
prudente, deve-se especular e, por isso, é natural
que essa virtude segure também o espelho
(símbolo da verdade e sinceridade), instrumento
divinizatório capaz de revelar a verdade para que
não haja erros nas decisões.
Estátuas das virtudes: De autoria atribuída a
Antônio José da Silva Guimarães, representam a
Prudência (3) , a Justiça (4), a Fortaleza (5) e a
Temperança (6). São importantes pelas posições
de destaque, estrategicamente planejadas, que
assumem e pelo significado ético que configura
uma Casa de Câmara e Cadeia.
Prudência
Justiça
Justiça (4): instalada à direita da parte frontal da
Temperança (6): situada à esquerda, nos fundos do
edificação, está representada com seus atributos
prédio. Quase sempre representada como uma
tradicionais: uma donzela segurando uma balança e
donzela segurando dois copos ou potes em atitude
a espada. Na configuração tradição, a Justiça tem
de derramar o conteúdo de um em outro, em Vila
olhos vendados, mas esse detalhe foi omitido pelo
artista em Vila Rica. Como inovação, ele apresenta
a
alegoria
com
capacete
militar.
A
balança
simboliza a pesagem dos atos e do julgamento
preciso, sabedoria de quem sabe pesar atos e
obrigações. O equilíbrio simbolizado pela balança
indica retorno à unidade, fim da desordem. A
espada é símbolo destruidor da injustiça, força
Rica, o artista idealizou essa virtude como uma
criada usando uma touca típica de serviçal, um
freio real pendente na mão esquerda e apenas um
copo sobre a bandeja sustentada pela mão direita.
A Temperança é qualidade de quem é comedido,
significando o domínio do desejo, a moderação, a
medida. O freio é também símbolo de controle. Os
vasos significam a ação de discernir entre o prazer
e a medida certa.
mantenedora da paz.
Fortaleza (5): colocada ao fundo do edifício, à
direita, é representada por um homem forte
segurando a clava. Símbolo da vitória da alma
humana sobre suas fraquezas, a alegoria pode ser
vista como um castelo fortificado, refúgio interior
e abrigo.
Fortaleza
Temperança
Cronologia
1785 – Início da construção da Casa de Câmara e Cadeia de Vila Rica.
1863 – Funcionamento do prédio apenas como prisão do Estado, pois a Câmara muda-se para a sede definitiva
na Praça Tiradentes.
1907 – Adaptações no prédio para transformar-se em Penitenciária Estadual.
1938 – Doação do prédio à União, durante o governo de Getúlio Vargas, a fim de ser criado o Museu da
Inconfidência (Decreto-Lei 965).
1940 – Obras de restauração e adaptação do prédio, administradas pelo Serviço do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional.
1942 – Inauguração do Panteão, em 21 de abril, data do transcurso de 150 anos da sentença proferida
contra os réus da Inconfidência.
1944 – Abertura do Museu da Inconfidência, em 11 de agosto, comemorando o bicentenário de nascimento de
Tomás Antônio Gonzaga.
O Museu e sua história
A
ideia
de
criação
do
Museu
da
Inconfidência surgiu com a chegada das ossadas de
alguns dos inconfidentes falecidos no degredo,
transferidas da África para o Brasil, em 1936, por
determinação do Presidente Getúlio Vargas.
Em 1937, a construção da Penitenciária
Estadual no município de Neves (MG) esvaziou o
edifício da Casa de Câmara e Cadeia e o prédio
recém-desocupado foi restaurado e adaptado para
abrigar
os
restos
mortais
de
alguns
dos
inconfidentes.
Assim, o ponto de partida da organização do
Museu foi a inauguração, em 1942, do Panteão dos
Inconfidentes, entendido como um verdadeiro
Sob as lápides repousam os restos mortais
de dezesseis dos vinte e quatro sentenciados
pela coroa portuguesa.
A sala anterior ao Panteão rememora duas
altar da pátria, lugar de memória, ponto de
importantes mulheres: nela estão os restos
referência.
mortais de Maria Doroteia Joaquina de Seixas, a
Projetado pelo arquiteto José de Sousa
Marília, de Dirceu (Tomás Antônio Gonzaga), e o
Reis, o Panteão foi materializado em cantaria de
cenotáfio de Bárbara Heliodora, esposa de
quartzito da região de Ouro Preto.
Alvarenga Peixoto.
Visitando o Museu...
No percurso pelo Museu da Inconfidência, o visitante é convidado a guiar-se pelas rotas temáticas.
Cada sala agrupa coleções das peças mais representativas em temáticas comuns, propiciando múltiplas
formas de aproximação do público com a diversidade do acervo.
Os textos-totem e quiosques multimídia ancoram informações essenciais sobre as especificidades de
cada uma dessas salas. Outra opção é alugar audioguias, disponíveis no Saguão de Recepção do Museu.
É importante o professor salientar para os alunos não apenas a relevância do movimento da
Inconfidência Mineira, mas igualmente de Vila Rica como centro administrativo da Capitania de Minas Gerais no
século XVIII, síntese de um momento histórico marcante: o mercantilismo (metalismo). Nesse contexto,
merecem especial atenção a reforma protestante e o padroado.
Funcionamento: de terça a domingo, incluindo a maioria dos feriados nacionais.
Na segunda-feira, o Museu fica fechado.
Horário para visitação: de 12h às 18h.
Ingressos: R$6,00 (inteira)
R$3,00 (meia) – estudantes e maiores de 60 anos
Gratuidade: somente com autorização formalizada do Diretor do Museu.
Ingressos vendidos até às 17h30min. Às 18h, termina o horário de visitação.
Audioguias: R$8,00 (versão trilíngue: português, inglês e espanhol)
Orientações ao Professor
•
A
aquisição
dos
ingressos
é
feita
na
•
recepção, no Saguão do Museu. Para cada
audioguias para orientar sua visita. Os
grupo de vinte alunos pagantes, é concedido
aparelhos oferecem textos narrativos em
um
português, espanhol e inglês, com duração
ingresso
de
cortesia
para
entrada
gratuita do professor.
•
de 80 minutos (tempo médio da visitação).
Use o guarda-volumes para deixar bolsas,
O manejo é simples, a narração pode ser
mochilas, alimentos, água ou outras bebidas,
interrompida a qualquer momento, e os
etc.
•
No Saguão, há um serviço de aluguel de
usuários podem ouvi-la em qualquer ordem,
Por razões de segurança, não é permitido
apenas teclando o número correspondente à
fotografar, filmar ou gravar em vídeo no
vitrine da exposição.
interior do Museu.
•
Funcionam, no primeiro piso do Museu, um
•
Não é permitido tocar as peças expostas.
•
O serviço de Guarda do Museu disponibiliza
Café e uma loja onde o visitante pode
atendimento especializado a visitantes com
encontrar livros, artesanato e souvenirs.
dificuldades de locomoção. O acesso é feito
utilizando cadeira especial. Para o segundo
piso, utiliza-se o elevador.
Exposição Permanente
A exposição, no primeiro piso, apresenta a infraestrutura da cidade, das origens até o período
imperial. Objetos da construção civil, meios de transporte, mineração, vida social documentam a evolução de
um agrupamento humano que iria pensar a independência brasileira. O segundo piso revela a superestrutura da
criação artística, pondo em evidência a importância da Igreja. Há também duas salas destinadas ao mobiliário
típico e objetos tradicionais de uso residencial.
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PRIMEIRO PISO
Sala das Origens
Sala da Construção Civil
Sala dos Transportes
Sala da Mineração
Sala da Inconfidência
Panteão
Sala da Vida Social
Sala do Império
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SEGUNDO PISO
Sala Arte e Religião
Sala do Triunfo Eucarístico
Sala das Associações Leigas
Salas do Mobiliário (I e II)
Sala dos Oratórios
Sala Aleijadinho
Sala Ataíde
Sala da Pintura e Esculturas
Exposição Permanente
Planta baixa – 1º. piso
Planta baixa – 2º. piso
Rotas Temáticas
Rota 1. Anos Inorgânicos
Tombamento
Ocupação inicial: momento de provisoriedade,
nomadismo, incipiência, desordem e indefinição
da sociedade das Minas, caminhos e bandeiras,
mineração,
capelas
primitivas,
edificações
da
sesmaria,
novo
padrão
de
edificação, novos equipamentos, a exemplo da Casa
de Câmara e Cadeia, vida social: a casa, a rua,
cultura barroca (festas e solenidades, Irmandades,
arte).
provisórias.
Rota 3. Inconfidência
Rota 2. Cidade do Poder
Acontecimentos, visões e versões.
Consolidação do espaço e vida urbana: instalação
efetiva da máquina administrativa, estabilização
da sociedade mineradora, conformação de uma
Rota 4. Vila Rica: séculos XIX e XX
estrutura urbana. Presença efetiva da Coroa
Imagens urbanas, mudança da Capital de Ouro
Portuguesa, criação de órgãos administrativos,
Preto para Belo Horizonte, redescoberta de Ouro
consolidação do poder religioso, consolidação da
Preto como patrimônio, modernistas, barroco,
estrutura urbana.
identidade nacional, Museu da Inconfidência.
Interdisciplinaridade
•
Filosofia
•
Sociologia
•
Música
•
Higiene e saúde
•
Meios de transporte
•
Meios de comunicação
•
Indumentária
•
Mobiliário
•
Arquitetura: estilos, padrões decorativos
•
Artes em geral: pintura, escultura, talha...
•
Formas de governo, sistemas econômicos e políticos
•
Diferenças culturais, étnicas, de religião, costumes, gêneros
•
Relações de trabalho entre indivíduos e classes
•
Vida e obra dos inconfidentes
•
Sistemas de abastecimento de água
•
Mineração e meio ambiente
A leitura de objetos museais
•
A preparação prévia dos alunos em sala de aula
deverá despertar a curiosidade pelo que irão ver.
A palavra memória pode ser um caminho para
promover reflexões sobre a importância dos
museus e da preservação do patrimônio cultural.
•
A consciência histórica e crítica a partir da
leitura dos objetos museais deverá ser aguçada
nos alunos. Eles deverão ser estimulados a traçar
comparações
entre
os
contextos
social,
econômico e político dos séculos XVIII e XIX e
os dias atuais.
•
Se possível, o educador deverá visitar antes o
Museu
para
conhecê-lo,
explorar
as
rotas
temáticas, além de traçar os objetivos da visita
posterior com os alunos.
Museu de Ideias
O projeto Museu de Ideias funciona na
Casa
do
Pilar,
em
Ouro
Preto,
atendimento voltado para
e
oferece
escolas e diversas
instituições sociais.
São
promovidas
atividades
dedicadas
Outro evento de destaque é o Ciclo de
Debates:
Museus
e
Educação.
Com
agenda
trimestral, os debates propiciam aos participantes
reflexões sobre a prática educativa em museus.
especialmente aos professores e disponibilizadas
Na Casa do Pilar, o professor pode contar
gratuitamente publicações relativas ao Museu para
também com uma biblioteca especializada para
bibliotecas escolares.
consulta.
O Museu da Inconfidência valoriza e apoia
projetos educacionais, desenvolvidos a partir de
visitas dos alunos ao Museu. Para tanto, promove o
concurso Projeto Educativo no Museu.
Como
reconhecimento
à
iniciativa
do
professor e para divulgar práticas educacionais
inovadoras,
concederá
a
cinco
projetos,
Ciclo de Debates
Museus e Educação
Próximo encontro
Maio: dia 17, terça-feira, às 15h40min
Local: Auditório do Museu da Inconfidência
selecionados por uma comissão julgadora, Menção
Honrosa
ao
acontecerá,
Professor,
no
em
Auditório
solenidade
do
Inconfidência, no mês de dezembro.
Museu
que
Será conferido certificado de participação.
da
Inscrições: [email protected]
Fone: (31) 3551-1378
Projeto Educativo no Museu
Regulamento
1.
Para participar do concurso Projeto Educativo
no Museu, podem se inscrever professores,
vinculados a instituições educacionais, que
tenham visitado o Museu da Inconfidência com
seus alunos em 2011 e desenvolvido práticas
educativas relacionadas.
5. Somente serão aceitos projetos postados nas
agências dos Correios até 30/11/2011, com
aviso de recebimento (AR).
6. O projeto deverá conter:
a) Identificação da instituição de ensino e do(s)
professor(es) responsável(is) pela elaboração.
b) Identificação da etapa/seriação dos alunos
participantes e número de alunos envolvidos.
2. O período de inscrição do concurso Projeto
Educativo no Museu inicia-se em 01/05/2011 e
encerra-se em 30/11/2011.
c) Objetivos
3. Somente serão aceitas inscrições enviadas no
prazo, com documentação completa:
d)
Ações educativas realizadas (se julgar
pertinente, o professor poderá ilustrar o texto
com fotos ou imagens).
a) Cópia da carteira de identidade e CPF do(s)
professor(es) participante(s);
e) Local, data e assinatura do(s) professor(es)
responsável(is) pela elaboração do projeto.
b) Documento que ateste vínculo profissional;
c) Endereço completo da instituição de ensino;
d) Projeto.
4. Deverá ser apresentada uma cópia impressa do
projeto em papel A4, fonte arial, tamanho 12,
margens 3 cm. A correspondência deverá ser
encaminhada para Projeto Educativo no
Museu, Rua do Pilar, 76. Bairro: Pilar. Ouro
Preto. Minas Gerais. Cep 35400-000.
7.
A Comissão Julgadora selecionará cinco
projetos, que serão contemplados com Menção
Honrosa, em solenidade que acontecerá, em
dezembro, no Auditório do Museu da
Inconfidência.
8. Será divulgada na mídia a cobertura do evento,
os projetos premiados e seus autores.
Espaço de Ideias
O projeto Espaço de Ideias funciona na Casa
do Pilar, em Ouro Preto.
A cada semestre, o Setor de Educação Museal
lança temas para oficinas culturais, relacionados
com os objetivos institucionais do Museu da
Inconfidência.
O professor pode utilizar o Espaço de Ideias
para realizar oficinas e/ou expor trabalhos de seus
alunos. Para participar, basta fazer a inscrição,
preenchendo a Ficha de Solicitação e a Ficha de
Autorização, disponíveis neste caderno, e enviá-las
para o e-mail do Setor de Educação Museal:
[email protected]. O professor receberá e-mail, confirmando a solicitação feita,
além de informações adicionais.
No dia agendado para a oficina, os alunos
deverão trazer o kit de materiais para produzir os
trabalhos. A coordenação do grupo e das
atividades é de responsabilidade do próprio
professor. Sugere-se que o professor incentive
seus alunos a trazer materiais recicláveis para o
trabalho na oficina.
Ao final, será oferecida a possibilidade de a
escola/instituição utilizar o próprio espaço cultural
do Setor de Educação Museal para expor os
trabalhos produzidos pelos alunos.
Como contrapartida, a exposição, de curta
duração (15 dias úteis), deverá ser divulgada pelos
alunos para visitação pela comunidade escolar.
Relação de oficinas do primeiro semestre
• OFICINA DE ORATÓRIOS
Destinada ao público infantojuvenil, na oficina
deverão
ser
confeccionados
oratórios,
utilizando materiais recicláveis.
• OFICINA DE BANDEIRAS DEVOCIONAIS
Destinada ao público infantojuvenil, na oficina
deverão ser produzidas bandeiras devocionais.
• OFICINA LITERÁRIA
Voltada ao público infantojuvenil, a oficina tem
como foco a obra poética de Tomás Antônio
Gonzaga, com destaque para a leitura e produção
de textos poéticos sobre a história do pastor
Dirceu e sua musa, Marília.
Ficha de Solicitação
De
preenchimento
obrigatório
para
participar de atividades do Espaço de Ideias, a
Ficha de Solicitação e a Ficha de Autorização
deverão ser encaminhadas ao Setor de Educação
2. Perfil do público atendido
a) Quantidade de alunos agendados: _______
b) Faixa Etária: _________________
Museal, que entrará em contato com o responsável
c) Nível de ensino: _______________
pela instituição e/ou escola para repassar maiores
d) Ciclo/período/série: _____________
informações sobre a atividade selecionada.
e) Número de responsáveis pelo grupo _______
Ressalta-se que todas as solicitações são
respondidas via e-mail pelo Setor de Educação
Museal com confirmação do dia, local e horário da
atividade agendada
FICHA DE SOLICITAÇÃO
1. Dados institucionais
a) Nome da instituição ou escola: ________
b) Endereço completo (Rua/Avenida, número,
Bairro, Cep, Cidade, Estado) __________
c) Telefone: ______
d) Fax: _______
e) E-mail: ________________
f) Há algum visitante portador de necessidades
especiais? ( ) Não ( ) Sim. Qual? ________
3. Atividade a ser realizada no Espaço de Ideias
(
) Oficina _________________
(
) Exposição de trabalhos de alunos
4. Data pretendida: ___/____/2011
5. Horário pretendido: De _____ às ______horas.
6. Objetivos do grupo para a atividade selecionada:
___________________________________
f) Profissional(is) responsável(is): ______
7. Outros comentários e/ou sugestões: ________
g) Nível de formação/vínculo institucional do(s)
profissional(is) responsável(is) : ______
8. Já visitou o Museu da Inconfidência? Quando?
____________________________
Ficha de Autorização
1. Nome da escola/instituição: ______________
2. Data da visita: ___/___/2011
3. Atividade escolhida do Espaço de Ideias
( ) Oficina: _______ ( ) Exposição
4. a) Quantidade de alunos agendados: _______
b) Faixa Etária: _________________
c) Nível de ensino: _______________
d) Ciclo/período/série: _____________
e) Número de responsáveis pelo grupo: ______
5. Identificação do(s) responsável(is) pelo grupo:
Nome: _________ Vínculo institucional: ______
Nome: _________ Vínculo institucional: ______
6. Local: ___________________
7. Data: ____/_____/2011
8. Assinatura do Diretor da Escola/Instituição ___
O(s) responsável(is) compromete(m)-se a informar
aos integrantes do grupo as normas para utilizar o
Espaço de Ideias.
1. A confirmação da inscrição para participar do
Espaço de Ideias é feita por e-mail do Setor de
Educação Museal.
2. O cancelamento da atividade agendada deverá ser
feito com antecedência de, pelo menos, 24h.
Encaminhe e-mail ao Setor de Educação Museal.
3. Para cada grupo de 20 alunos, deverá haver um
professor ou responsável acompanhando a turma.
4. A coordenação do grupo, das atividades e do
material utilizado é de inteira responsabilidade do
professor.
5. O professor também poderá solicitar o Espaço de
Ideias para divulgar os trabalhos de seus alunos,
responsabilizando-se
pela
montagem
e
desmontagem da exposição.
6. A exposição terá curta duração: 15 dias úteis. Ao
final do período da exposição, o prazo para
retirada dos trabalhos produzidos pelos alunos é
de apenas três dias úteis.
7. Como contrapartida para utilização do Espaço de
Ideias, a escola deverá divulgar a exposição para a
comunidade escolar.
Questionário de Avaliação
1. Nome da instituição: __________________
7. Em sua opinião, durante a oficina
os alunos se
2. Data da visita: ___/___/2011
mostraram atentos, interessados e participativos?
3. Atividade escolhida do Espaço de Ideias
(
(
) Oficina: _______ ( ) Exposição
de atividades no Museu da Inconfidência?
) Sim
(
) Não
6.
(
) Precisa melhorar
A
escola
) Bom
desenvolveu
) Sim
(
(
) Não
o projeto educativo desenvolvido em sua escola para
participar do Concurso:
Projeto
Educativo
Museu, promovido pelo Museu da Inconfidência?
(
algum
tipo
de
preparação antes da atividade com os alunos?
(
) Sim
9. Gostaria de encaminhar ao Setor de Educação Museal
e atendimento do Setor de Educação Museal?
) Ótimo (
) Não
os alunos depois da atividade?
(
5. Houve facilidade para agendamento da visita
(
(
8. Pretende desenvolver algum projeto educativo com
4. É a primeira vez que seus alunos participam
(
) Sim
) Não
) Sim
(
) Não
10. Registre aqui suas sugestões e observações.
___________________________________
no
Conheça o Museu da Inconfidência!
MUSEU DA INCONFIDÊNCIA
Praça Tiradentes, 139. Centro. Ouro Preto. MG. Cep 35400-000. Telefones: (31) 3551-1121 ou 3551-6023
E-mail: [email protected]
MAIORES INFORMAÇÕES SOBRE A CIDADE DE OURO PRETO
Prefeitura Municipal de Ouro Preto
Secretaria Municipal de Cultura e Turismo
Rua Cláudio Manuel, 61. Centro. Ouro Preto. MG. Cep 35400-000. Telefone: (31) 3559-3341
Homepage: www.ouropreto.mg.gov.br
A reprodução deste Caderno está autorizada desde que citada a fonte.
Fotos: Aldo Araújo e Tatiana Toledo. Arquivo institucional.
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Caderno do Professor - Museu da inconfidência