SILVA, ML; BEZERRA NETO, F; LINHARES, PCF; LIMA, JSS; BARROS-JÚNIOR, AP; SÁ, JR; BEZERRA, AKH;
Produção classificada de beterraba adubada com jitirana sob diferentes
PEREIRA, MFS; OLIVEIRA, MKT; FERNANDES, YTD. Produção classificada de beterraba adubada com jitirana
quantidades e tempos de incorporação ao solo.
sob diferentes quantidades e tempos de incorporação ao solo. 2010. Horticultura Brasileira 28: S1779-S1786.
Produção classificada de beterraba adubada com jitirana sob diferentes quantidades e tempos de incorporação ao solo.
Maiele Leandro da Silva¹; Francisco Bezerra Neto¹; Paulo Cesar Ferreira Linhares¹;
Jailma Suerda S. de Lima¹; Aurélio Paes Barros Júnior²; José Roberto de Sá¹; Anne
Katherine de Holanda Bezerra; Maria Francisca Soares Pereira; Mychelle Karla Teixeira
de Oliveira1; Ykesaky Terson D. Fernandes.
¹UFERSA – Universidade Federal Rural do Semiárido, Km 47 da BR 110 – Bairro Presidente Costa e Silva
CEP: 59625-900 – C. postal 137 ¹UFERSA – Universidade Federal Rural do Semiárido, Km 47 da BR 110 –
Bairro Presidente Costa e Silva CEP: 59625-900 – C. postal 137 email: [email protected],
[email protected], [email protected], [email protected], [email protected],
[email protected],
RESUMO
ABSTRACT
Este trabalho teve por objetivo avaliar
a produção classificada de beterraba adubada
com jitirana sob diferentes quantidades e
tempos de incorporação ao solo. Um
experimento foi conduzido na Fazenda
Experimental Rafael Fernandes da
Universidade Federal Rural do Semi-Árido –
UFERSA, no período de julho a novembro de
2009. O delineamento experimental utilizado
foi em blocos completos casualizados, com
os tratamentos arranjados em esquema fatorial
4 x 4 + 1 com 3 repetições, sendo o primeiro
fator constituído pelas quantidades de jitirana
-¹
(5,4; 8,8; 12,2 e 15,6 t ha em base seca) o
segundo, pelo tempos de sua incorporação ao
solo (0, 10, 20, e 30 dias após a semeadura DAS) e o tratamento adicional da adubação
-¹
de 80 t ha de esterco bovino. A cultivar de
beterraba plantada foi a Early Wonder. As
características avaliadas foram: produtividade
comercial de raízes e produtividade
classificada de raízes. A maior performance
produtiva da beterraba foi obtida na quantidade
-¹
de 15,6 t ha de jitirana incorporada ao solo
no tempo 0 dia da incorporação.
Production for sugar beet unders scarlet
starglory sugar beet fertilized with
scarlet starglory under different amounts
and times of incorporation into the soil.
This study aimed to evaluate the production
for sugar beet scarlet starglory under fertilized with
different amounts and and timing of soil
incorporation. An experiment was conducted at
the Fazenda Experimental Rafael Fernandes da
Universidade Federal Rural do Semi-Arida UFERSA in the period from July to November
2009. The experimental design was randomized
complete block with treatments arranged in a 4 x
4 +1 with 3 replications, the first factor consists of
the amounts of scarlet starglory (5.4, 8.8, 12.2 and
15, 6 t ha-¹ on dry basis) the second time by its
incorporation into the soil (0, 10, 20, and 30 days
after sowing - DAS) and the additional treatment
of manure 80 t ha-¹ cattle manure. The sugar beet
was planted Early Wonder. The characteristics
evaluated were: yield and productivity of
commercial roots classified as roots. The highest
performance was obtained for beet production in
the amount of 15.6 t ha-¹ scarlet starglory
incorporated into the soil at time 0 days of
incorporation.
Palavras-chaves: Beta vulgaris. Merremia
aegyptia. Adubação verde.
Keywords: Beta vulgaris. Merremia aegyptia.
Green manure.
Hortic. bras., v. 28, n. 2 (Suplemento - CD Rom), julho 2010
S 1779
Produção classificada de beterraba adubada com jitirana sob diferentes
quantidades e tempos de incorporação ao solo.
A beterraba é uma olerícola de raiz tuberosa originária da Europa e Norte da África,
pertencente à família Quenopodiácea, do gênero Beta e nome específico vulgaris (Beta
vulgaris L.) (FERREIRA et al. 1993; LINNAEUS, 1753). É uma hortaliça amplamente cultivado
de forma convencional, com uso intensivo de adubos minerais e agrotóxicos, porem novas
práticas de cultivo desta e de outras hortaliças estão sendo estudada. Umas das práticas é
o cultivo orgânico de hortaliças.
O uso de estercos animais, compostos orgânicos e resíduos agroindustriais têm sido
amplamente utilizados no sistema orgânico de hortaliças, mas são insuficientes para alicerçar
e exponenciar a agricultura orgânica mundial (ALMEIDA, 1991; KHATOUNIAM, 2001). Vários
estudos com adubação verde em hortaliças foram realizados com resultados satisfatórios
para diferentes culturas e tipos de adubos. Castro et al. (2005) estudando a adubação verde
como fonte de N na cultura da berinjela, verificaram que o uso de leguminosas na adubação
verde em pré-cultivo e em consórcio contribuiu significativamente para o fornecimento de N
para a cultura da berinjela.
Além das leguminosas, espécies espontâneas como Convolvuláceas (jitirana) e
Asclepiadáceas (flor-de-seda) (LINHARES et al., 2008; LINHARES et al., 2009a) também
têm demonstrado bons resultados como adubo verde em hortaliças folhosas e tuberosas.
Posto isso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a produção classificada da beterraba adubada
com jitirana sob diferentes quantidades e tempos de incorporação ao solo.
MATERIAL E MÉTODOS
O estudo foi conduzido na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Universidade
Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), localizada no distrito de Alagoinha, distante 20
km da sede do município de Mossoró (5º 11' S e 37º 20' W, 18 m de altitude) no período de
agosto a novembro de 2009, em solo classificado como Latossolo Vermelho Amarelo
Argissólico franco arenoso (EMBRAPA, 2006). O clima nessa região, pela classificação de
Köppen, é BsWh, ou seja, seco, muito quente e com estação chuvosa no verão, temperatura
média máxima entre 32,1 e 34,5ºC e média mínima entre 21,3 e 23,7ºC, sendo junho e
julho os meses mais frios e a precipitação média anual em torno de 825 mm (CARMO
FILHO; OLIVEIRA, 1989). Da área experimental, foram retiradas amostras de solo, as
quais foram processadas e analisadas no Laboratório de Química e Fertilidade de Solos
da UFERSA, fornecendo os seguintes valores: pH (água) = 6,00; Ca = 2,00 cmol dm ³; Mg
c
= 0,50 cmol dm ³; Al = 0,00 cmol dm ³; K = 44,8 mg dm ³; Na = 44,7 mg dm ³; P = 7,7 mg
c
c
dm ³.
O delineamento experimental utilizado foi de blocos completos casualizados, com os
tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 4 + 1 com 3 repetições. Os tratamentos
consistiram da combinação de quatro quantidades de jitirana incorporadas ao solo (5,4; 8,8;
-1
12,8 e 15,6 t ha em base seca) com quatro tempos de sua incorporação ao solo (0; 10; 20
-1
e 30 dias após a semeadura - DAS) mais a testemunha de 80 t ha de esterco bovino
(PENTEADO, 2007). Cada parcela constou de seis fileiras de plantas, sendo as linhas laterais
e as plantas de cabeceira de cada linha da área útil considerada bordaduras. As parcelas
tinham uma área total de 1,44 m² e uma área útil de 0,80 m². O espaçamento foi de 0,20 m
x 0,10 m. A cultivar de beterraba plantada foi “Early Wonder”, recomendada para as condições
semi-árida do nordeste brasileiro.
Hortic. bras., v. 28, n. 2 (Suplemento - CD Rom), julho 2010
S 1780
Produção classificada de beterraba adubada com jitirana sob diferentes
quantidades e tempos de incorporação ao solo.
O preparo do solo da área experimental consistiu de uma gradagem seguida de
levantamento dos canteiros e de uma solarização de 45 dias, para reduzir a população de
fitopatógenos do solo. A jitirana utilizada foi coletada de uma área de aproximadamente 2,0
ha, completamente ocupada com jitirana no início do período chuvoso. Após a colheita,
plantas foram trituradas em máquina forrageira convencional, onde se obteve partículas de
2,0 a 3,0 cm, que foram secas ao sol, até atingir o teor de umidade de 10% e analisadas
obtendo-se os seguintes resultados: N = 24,6 g kg ¹; P = 10,5 g kg ¹ e K = 10,3 g kg ¹.
Foram avaliadas as seguintes características: produtividade comercial de raízes,
rendimento de massa seca de raízes e produtividade classificada de raízes, determinada
através da classificação do diâmetro das raízes (DR) em extra (DR: > 4 e < 5 cm); extra A
(DR: e” 5 e < 6 cm); extra AA (DR: e” 6 e < 7 cm) e graúdas (DR: > 7), sendo considerada
refugo todas as raízes danificadas, rachadas, bifurcadas e menores de 4 cm de diâmetro
(HORTA et al. 2001).
Análises de variância foram realizadas nas características avaliadas. Para os fatores
quantitativos foram realizadas análises de regressão com a finalidade de ajustar curvas de
resposta para as características avaliadas, através do software Table Curve (JANDEL
SCIENTIFIC, 1991). O teste t de student foi utilizado para comparar a testemunha com a
média proveniente do fatorial.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Não houve interação significativa entre as quantidades de jitirana incorporadas ao
solo e seus tempos de incorporação para nenhuma das características avaliadas na beterraba
(FIGURAS 1 a 6). Isso significa que o comportamento das características avaliadas na
beterraba em função das quantidades de jitirana incorporadas ao solo foi semelhante em
cada tempo de incorporação da jitirana ao solo e vice-versa.
Para a produtividade comercial de raízes de beterraba observou-se um comportamento
crescente em função das quantidades de jitirana incorporadas ao solo, com maior
produtividade comercial de 9,80 t ha ¹ obtida na quantidade de jitirana de 15,6 t ha ¹ (FIGURA
1A). Essa produtividade difere da encontrado por Alves et al. (2004), avaliando hortaliças
orgânicas após a incorporação de biomassa de guandu, com uma produtividade comercial
de 22,9 t ha ¹ de beterraba na presença de faixa de guandu incorporada. Os baixos valores
de produtividade comercial de raízes de beterraba podem ser explicados pelas quantidades
de adubos verdes incorporadas ao solo, observando que não houve um ponto máximo com
conseqüente diminuição até a quantidade mais elevada testada.
Em relação ao tempo de incorporação foi observado um decréscimo da ordem de
65,8 % com a produtividade comercial máxima de 14,93 t ha ¹ obtida no tempo de 0 dia da
incorporação da jitirana (FIGURA 1B). Este comportamento pode ter sido devido à época de
maior exigência da beterraba por nutrientes se concentrar ao redor dos 40 a 60 dias. Segundo
Grangeiro et al. (2007) a exigência da beterraba por N está no período de 50 a 60 dias e por
K de 30 a 40 dias após a sua semeadura.
Para a porcentagem de raízes extra de beterraba não foi possível ajustar nenhuma
equação de regressão em função das quantidades de jitirana incorporadas ao solo,
observando-se uma porcentagem de raízes extra de beterraba de 27,25 % e 30,14 % nas
Hortic. bras., v. 28, n. 2 (Suplemento - CD Rom), julho 2010
S 1781
Produção classificada de beterraba adubada com jitirana sob diferentes
quantidades e tempos de incorporação ao solo.
-
-
quantidades de jitirana de 5,4 t ha ¹ e 15,6 t ha ¹ (FIGURA 2A).
Um comportamento decrescente na porcentagem de raízes extra foi observado em
função dos tempos de incorporação de jitirana, com um decréscimo da ordem de 5,5% entre
o tempo de 0 dia e 30 dias (FIGURA 2B).
Para a porcentagem de raízes extra A não foi possível ajustar nenhuma equação de
regressão em função das quantidades de jitirana incorporadas ao solo, observando-se uma
porcentagem de raízes extra A de 10,85 % e 16,45 % nas quantidades de jitirana de 5,4 t ha
¹ e 15,6 t ha ¹ (FIGURA 3A).
Comportamento decrescente na porcentagem de raízes extra A foi observado em
função dos tempos de incorporação da jitirana ao solo, com um decréscimo da ordem de
11,88 % entre o tempo 0 dia e de 30 dias da incorporação da jitirana ao solo (FIGURA 3B).
Para a porcentagem de raízes extra AA não foi possível ajustar nenhuma equação de
regressão em função das quantidades de jitirana incorporadas ao solo, observando-se uma
porcentagem de raízes extra AA de beterraba de 3,85 % e 7,85 % nas quantidades de
jitirana de 5,6 t ha ¹ e 15,6 t ha ¹ (FIGURA 4A).
Comportamento decrescente na porcentagem de raízes extra AA foi observado em
função dos tempos de incorporação da jitirana, com um decréscimo da ordem de 9,3 %
entre o tempo 0 dia e de 30 dias da incorporação da jitirana ao solo (FIGURA 4B).
Para a porcentagem de raízes graúdas de beterraba não foi possível ajustar nenhuma
equação de regressão em função tanto das quantidades de jitirana incorporadas ao solo
como dos tempos de incorporação (FIGURAS 5A e 5B). Uma porcentagem de raízes graúdas
de beterraba entre 0,77 % e 2,45 % foi observada nas quantidades de jitirana de 5,4 t ha ¹ e
15,6 t ha ¹ (FIGURA 5A). Em relação aos tempos de incorporação da jitirana, a porcentagem
de raízes graúdas decresceu até o tempo de 20 dias de incorporação (FIGURA 5B). Estes
baixos valores de raízes graúdas podem ser explicados pelo curto tempo de colheita desta
cultura neste trabalho (68 dias). De acordo com Horta et al. (2001), o prolongamento da
colheita de beterraba aumenta a produtividade comercial de raízes, e as cultivares de
beterraba podem prolongar seu ciclo e parcelar a colheita em três vezes para obtenção do
ponto ideal ao mesmo tempo (FILGUEIRA, 2003).
Observou-se um comportamento decrescente para porcentagem de raízes refugo em
função das quantidades de jitirana incorporadas ao solo, com uma porcentagem de raízes
refugo de 57,25 % e 45,11 % nas quantidades de jitirana de 5,4 t ha ¹ e 15,6 t ha ¹ (FIGURA
6A). Em relação aos tempos de incorporação da jitirana, a porcentagem de raízes refugo
cresceu até tempo de 30 dias de incorporação após a semeadura da beterraba, atingindo
uma porcentagem de 59,37 % no tempo de 30 dias (FIGURA 6B).
Para porcentagem de raízes graúdas foram observadas diferenças significativas entre
os valores médios da testemunha e dos tratamentos provenientes do fatorial, com os maiores
valores registrados na testemunha (200 % superior). Não se observou qualquer diferença
significativa entre os valores médios da testemunha e dos provenientes dos tratamentos do
fatorial na produtividade comercial de raízes, porcentagem de raízes extra, extra A, extra AA
e porcentagem de raízes refugo (TABELA 1).
-¹
A maior performance produtiva da beterraba foi obtida na quantidade de 15,6 t ha de
jitirana incorporada ao solo no tempo 0 dia da incorporação.
Hortic. bras., v. 28, n. 2 (Suplemento - CD Rom), julho 2010
S 1782
Produção classificada de beterraba adubada com jitirana sob diferentes
quantidades e tempos de incorporação ao solo.
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Hortic. bras., v. 28, n. 2 (Suplemento - CD Rom), julho 2010
S 1783
Produção classificada de beterraba adubada com jitirana sob diferentes
quantidades e tempos de incorporação ao solo.
LINNAEUS, C. Species Plantarum, Ed. 1, Stockholm, 1753.
PENTEADO, SR. Cultivos de hortaliças ecológicas. Edição do Autor. Campinas-SP. 2007.
253p.
Tabela 1. Valores médios da testemunha e das médias dos tratamentos provenientes do
fatorial na produtividade comercial de raízes (PC), porcentagem de raízes extra (E),
porcentagem de raízes extra A (EA), porcentagem de raízes extra AA (EAA), porcentagem
de raízes graúda (G) e porcentagem de raízes refugo (R) de beterraba em função de
quantidades de jitirana e de seus tempos de incorporação ao solo. Mossoró-RN, UFERSA,
2009.
TRAT
Testemunha¹
Fatorial
-1
PC(t ha )
E(%)
EA(%)
EAA (%)
G(%)
R(%)
8,6 a
8,3 a
24,2 a
28,4 a
13,4 a
14,6 a
7,7 a
5,7 a
*5,4 a
1,8b
49,2 a
49,3 a
Médias seguidas de letra diferente na coluna diferem entre si pelo teste t de Student, ao nível de 5% de
probabilidade.
* Médias da testemunha significativamente diferente da média dos tratamentos provenientes do fatorial
pelo teste
t de Student, ao nível de 5% de probabilidade.
1
Testemunha esterco bovino.
Figura 1. Produtividade comercial de raízes de beterraba em função de quantidades de jitirana (A) e de
seus tempos de incorporação ao solo (B). Mossoró-RN, UFERSA, 2009.
Hortic. bras., v. 28, n. 2 (Suplemento - CD Rom), julho 2010
S 1784
Produção classificada de beterraba adubada com jitirana sob diferentes
quantidades e tempos de incorporação ao solo.
Figura 2. Porcentagem de raízes extra de beterraba em função de quantidades de jitirana (A) e de seus
tempos de incorporação ao solo (B). Mossoró-RN, UFERSA, 2009.
Figura 3. Porcentagem de raízes extra A de beterraba em função de quantidades de jitirana (A) e de seus
tempos de incorporação ao solo (B). Mossoró-RN, UFERSA, 2009.
Figura 4. Porcentagem de raízes extra AA de beterraba em função de quantidades de jitirana (A) e de seus
tempos de incorporação ao solo (B). Mossoró-RN, UFERSA, 2009.
Hortic. bras., v. 28, n. 2 (Suplemento - CD Rom), julho 2010
S 1785
Produção classificada de beterraba adubada com jitirana sob diferentes
quantidades e tempos de incorporação ao solo.
Figura 5. Porcentagem de raízes graúdas de beterraba em função de quantidades de jitirana (A) e de seus
tempos de incorporação ao solo (B). Mossoró-RN, UFERSA, 2009.
Figura 6. Porcentagem de raízes refugo de beterraba em função de quantidades de jitirana (A) e de seus
tempos de incorporação ao solo (B). Mossoró-RN, UFERSA, 2009.
Hortic. bras., v. 28, n. 2 (Suplemento - CD Rom), julho 2010
S 1786
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RESUMO Este trabalho teve por objetivo avaliar a produção