Segunda Etapa
’
’
’
’
’
’
’
’
’
’
’
’
’
’
’
Física 1
Física 2
Física 3
Matemática 1
Matemática 2
Matemática 3
Biologia 1
Biologia 2
Geografia
Português 2
Literatura
Inglês
Espanhol
Francês
Teoria Musical
COMISSÃO DE PROCESSOS
SELETIVOS E TREINAMENTOS
Física - 1
Dados numéricos
Aceleração da gravidade: 10 m/s
2
3
Densidade da água: 1,0 g/cm
8
Velocidade da luz no vácuo: 3,0 x 10 m/s
5
1 atm = 1,0 x 10 N/m
k0 =
2
2
1
9 N.m
= 9,0 x 10
4 π ∈o
C2
01. O gráfico da velocidade em função do tempo de um ciclista, que se move ao
longo de uma pista retilínea, é mostrado abaixo. Considerando que ele mantém
a mesma aceleração entre os instantes t = 0 e t = 7 segundos, determine a
distância percorrida neste intervalo de tempo. Expresse sua resposta em
metros.
v (m/s)
12
8
4
0
0
1
2
3
4
t (s)
02. Um veículo em movimento sofre uma desaceleração uniforme em uma pista
reta, até parar. Sabendo-se que, durante os últimos 9,0 m de seu
deslocamento, a sua velocidade diminui 12 m/s, calcule o módulo da
2
desaceleração imposta ao veículo, em m/s .
03. Um objeto de massa m = 0,25 kg, em queda na atmosfera terrestre, tem
aceleração constante. Sua velocidade aumenta 2 m/s a cada segundo. Calcule
o módulo da força F, em newtons, da resistência do ar que atua no objeto.
04. Um bloco de madeira de massa m = 0,8 kg está em repouso sobre uma
superfície horizontal lisa. Uma bala colide com o bloco, atravessando-o. O
gráfico mostra a força média exercida sobre o bloco, durante os 6,0 ms que
durou a colisão. Considerando que o bloco não perdeu massa, qual a
velocidade do bloco, imediatamente após a colisão, em m/s?
3
F (10 N)
2,0
bloco
bala
0,0
0,0
3,0
6,0
-3
t (10 s)
05. Um bloco de massa m = 0,1 kg comprime uma mola ideal, de constante
elástica k = 100 N/m, de 0,2 m (ver figura). Quando a mola é liberada, o bloco
é lançado ao longo de uma pista lisa. Calcule a velocidade do bloco, em m/s,
quando ele atinge a altura h = 1,2 m.
k
m
h = 1,2 m
0,2 m
06. Um sistema de polias, composto de duas polias móveis e uma fixa, é utilizado
para equilibrar os corpos A e B. As polias e os fios possuem massas
desprezíveis e os fios são inextensíveis. Sabendo-se que o peso do corpo A é
igual a 340 N, determine o peso do corpo B, em newtons.
B
A
07. A figura abaixo mostra um dispositivo constituído de um suporte sobre o qual
uma trave é apoiada. Na extremidade A, é suspenso um objeto, de massa 95
kg, enquanto se aplica uma força vertical F na extremidade B, de modo a
equilibrar o objeto. Desprezando o peso da trave, em relação ao peso do
objeto, calcule o módulo da força F necessária para equilibrar o objeto, em N.
0,5 m
5m
A
B
trave
suporte
08. Um bloco homogêneo e impermeável, de densidade ρ = 0,25 g/cm3, está em
repouso, imerso em um tanque completamente cheio de água e vedado, como
mostrado na figura a seguir. Calcule a razão entre os módulos da força que o
bloco exerce na tampa superior do tanque e do peso do bloco.
tampa
água
09. Uma caixa cúbica metálica e hermeticamente fechada, de 4,0 cm de aresta,
contém gás ideal à temperatura de 300 K e à pressão de 1 atm. Qual a
variação da força que atua em uma das paredes da caixa, em N, após o
sistema ser aquecido para 330 K e estar em equilíbrio térmico? Despreze a
dilatação térmica do metal.
10. Um mol de um gás ideal passa por transformações termodinâmicas indo do
estado A para o estado B e, em seguida, o gás é levado ao estado C,
pertencente à mesma isoterma de A. Calcule a variação da energia interna do
gás, em joules, ocorrida quando o gás passa pela transformação completa
ABC.
p (atm)
isoterma
7
C
5
B
3
A
1
1
3
5
7
V (L)
11. A figura abaixo mostra esquematicamente as ondas na superfície d’água de um
lago, produzidas por uma fonte de freqüência 6,0 Hz, localizada no ponto A. As
linhas cheias correspondem às cristas, e as pontilhadas representam os vales
em um certo instante de tempo. Qual o intervalo de tempo, em segundos, para
que uma frente de onda percorra a distância da fonte até o ponto B, distante 60
cm?
2,0 cm
60 cm
A
B
12. Um espelho côncavo tem um raio de curvatura R = 2,0 m. A que distância do
centro do espelho, em centímetros, uma pessoa deve se posicionar sobre o
eixo do espelho para que a ampliação de sua imagem seja A = +2?
13. Nos vértices de um triângulo eqüilátero de lado L = 3,0 cm, são fixadas cargas
q pontuais e iguais. Considerando q = 3,0 μC, determine o módulo da força, em
N, sobre uma carga pontual q0 = 2,0 μC, que se encontra fixada no ponto
médio de um dos lados do triângulo.
q
L
L
q
L/2
q0
L/2
q
14. O gráfico mostra o potencial elétrico em função da distância ao centro de uma
esfera condutora carregada de 1,0 cm de raio, no vácuo. Calcule o potencial
elétrico a 3,0 cm do centro da esfera, em volts.
V (V)
186
0
0
1,0
2,0
3,0
d (cm)
15. Uma partícula de massa m = 20 mg e carga q = +400 μC em movimento
circular uniforme, na presença de um campo magnético uniforme B = 1,0 T, tem
velocidade escalar v = 5,0 m/s. Considere que o movimento ocorre no vácuo e
que a ação da força peso é desprezível em relação à força magnética que atua
na partícula. Calcule o raio, da trajetória circular, em centímetros.
m,q
R
B
16. Um astronauta é colocado a bordo de uma espaçonave e enviado para uma
estação espacial a uma velocidade constante v = 0,8 c, onde c é a velocidade
da luz no vácuo. No referencial da espaçonave, o tempo transcorrido entre o
lançamento e a chegada na estação espacial foi de 12 meses. Qual o tempo
transcorrido no referencial da Terra, em meses?
Física – 2
Dados numéricos
Aceleração da gravidade: 10 m/s
2
8
Velocidade da luz no vácuo: 3,0 x 10 m/s
Índice de refração do ar: 1
5
1 atm = 1,0 x 10 N/m
k0 =
2
2
1
9 N.m
= 9,0 x 10
4 π ∈o
C2
θ
sen θ
30°
0,500
45°
0,707
60°
0,866
cos θ
0,866
0,707
0,500
01. O gráfico abaixo mostra uma parábola que descreve a posição em função do
tempo, de uma partícula em movimento uniformemente variado, com
aceleração a = - 8,0 m/s2. Calcule a velocidade da partícula, no instante t = 0,
em m/s.
x
xmax
0
0
2,0
4,0
6,0
8,0
t (s)
02. Um trem de 200 m está em repouso em uma estação. A extremidade dianteira
do trem coincide com um poste de sinalização luminosa. No instante t = 0, o
trem parte com aceleração constante de 25,0 m/min2. Qual a velocidade do
trem, em km/h, quando a sua extremidade traseira estiver cruzando o sinal
luminoso?
03. Um bloco de massa m1 = 100 g comprime uma mola de constante elástica k =
360 N/m, por uma distância x = 10,0 cm, como mostra a figura. Em um dado
instante, esse bloco é liberado, vindo a colidir em seguida com um outro bloco
de massa m2 = 200 g, inicialmente em repouso. Despreze o atrito entre os
blocos e o piso. Considerando a colisão perfeitamente inelástica, determine a
velocidade final dos blocos, em m/s.
k
m1
m2
10 cm
04. Um projétil é lançado obliquamente no ar, com velocidade inicial v0 = 20 m/s, a
partir do solo. No ponto mais alto de sua trajetória, verifica-se que ele tem
velocidade igual à metade de sua velocidade inicial. Qual a altura máxima, em
metros, atingida pelo projétil? (Despreze a resistência do ar.)
05. Um bloco de massa m = 20 kg é escorado contra o teto de uma edificação,
através da aplicação de uma força oblíqua F, como indicado na figura abaixo.
3
Sabendo-se que este escoramento deve suportar o peso p = 8,8 x 10 N,
3
devido ao teto, calcule o valor mínimo de F, em unidades de 10 N.
m
teto
F
60°
06. Uma barra horizontal de massa desprezível possui uma de suas extremidades
articulada em uma parede vertical. A outra extremidade está presa à parede por
o
um fio que faz um ângulo de 45 com a horizontal e possui um corpo de 55 N
pendurado. Qual o módulo da força normal à parede, em newtons, que a
articulação exerce sobre a barra?
fio
o
45
07. Um tubo em U, aberto em ambas as extremidades e de seção reta uniforme,
contém uma certa quantidade de água. Adiciona-se 500 mL de um líquido
3
imiscível, de densidade ρ = 0,8 g/cm , no ramo da esquerda. Qual o peso do
êmbolo, em newtons, que deve ser colocado no ramo da direita, para que os
níveis de água nos dois ramos sejam iguais? Despreze o atrito do êmbolo com
as paredes do tubo.
líquido
êmbolo
água
08. Um cilindro de 20 cm2 de seção reta contém um gás ideal comprimido em seu
interior por um pistão móvel, de massa desprezível e sem atrito. O pistão
repousa a uma altura h0 = 1,0 m. A base do cilindro está em contato com um
forno, de forma que a temperatura do gás permanece constante. Bolinhas de
chumbo são lentamente depositadas sobre o pistão até que o mesmo atinja a
altura h = 80 cm. Determine a massa de chumbo, em kg, que foi depositado
sobre o pistão. Considere a pressão atmosférica igual a 1 atm.
antes
depois
Temperatura constante
A
h = 0,8 m
h0 = 1,0 m
A
Temperatura constante
09. Um mol de um gás ideal passa por uma transformação termodinâmica indo do
estado A, pertencente à isoterma 1, para o estado B, pertencente à isoterma 2,
como indicado no diagrama p - V abaixo. Em seguida, o gás é levado ao estado
C, pertencente também à isoterma 1. Calcule a variação da energia interna do
gás, em joules, ocorrida quando o gás passa pela transformação completa
ABC.
p (atm)
1
2
7
C
5
B
3
A
1
1
3
5
7
V (L)
10. Duas fontes sonoras pontuais F1 e F2, separadas entre si de 4,0 m, emitem em
fase e na mesma freqüência. Um observador, se afastando lentamente da fonte
F1, ao longo do eixo x, detecta o primeiro mínimo de intensidade sonora, devido
à interferência das ondas geradas por F1 e F2, na posição x = 3,0 m. Sabendose que a velocidade do som é 340 m/s, qual a freqüência das ondas sonoras
emitidas, em Hz?
y
Primeiro mínimo
F2
4,0 m
F1
3,0 m
x
11. Um objeto é colocado a uma distância p de uma lente convergente, de distância
focal f = 5,0 cm. A que distância o objeto deve estar da lente, para que sua
imagem real e invertida tenha o dobro da altura do objeto? Expresse sua
resposta em mm.
Objeto
p
Lente
12. Uma pedra preciosa cônica, de 15,0 mm de altura e índice de refração igual a
1,25, possui um pequeno ponto defeituoso sob o eixo do cone a 7,50 mm de
sua base. Para esconder este ponto de quem olha de cima, um ourives
deposita um pequeno círculo de ouro na superfície. A pedra preciosa está
incrustada numa jóia de forma que sua área lateral não está visível. Qual deve
ser o menor raio r, em mm, do círculo de ouro depositado pelo ourives?
r
ar
círculo de ouro
15,0 mm
7,50 mm
defeito
13. Nos vértices de um triângulo isósceles, de lado L = 3,0 cm e ângulo de base
30°, são colocadas as cargas pontuais qA = 2,0 μC e qB = qC = 3,0 μC. Qual a
intensidade da força elétrica, em N, que atua sobre a carga qA?
qA
L
L
30°
30°
qB
qC
14. Três capacitores C1 = C2 = 1,0 μF e C3 = 3,0 μF estão associados como mostra
a figura. A associação de capacitores está submetida a uma diferença de
potencial de 120 V fornecida por uma bateria. Calcule o módulo da diferença de
potencial entre os pontos B e C, em volts.
C1
B
A
C3
C
C2
120 V
15. O gráfico mostra a dependência com o tempo de um campo magnético
espacialmente uniforme que atravessa uma espira quadrada de 10 cm de lado.
Sabe-se que a resistência elétrica do fio, do qual é formada a espira, é 0,2
ohm. Calcule a corrente elétrica induzida na espira, em mA, entre os instantes
t = 0 e t = 2,0 s.
B (T)
1,0
0
0
1,0
2,0
3,0
4,0 t (s)
16. Um astronauta é colocado a bordo de uma espaçonave e enviado para uma
estação espacial a uma velocidade constante v = 0,8 c, onde c é a velocidade
da luz no vácuo. No referencial da espaçonave, o tempo transcorrido entre o
lançamento e a chegada na estação espacial foi de 12 meses. Qual o tempo
transcorrido no referencial da Terra, em meses?
Física - 3
Dados numéricos
Aceleração da gravidade: 10 m/s
2
3
Densidade da água: 1,0 g/cm
Calor específico da água: 1 cal/goC
8
Velocidade da luz no vácuo: 3,0 x 10 m/s
k0 =
2
1
9 N.m
= 9,0 x 10
4 π ∈o
C2
θ
sen θ
30°
0,500
45°
0,707
60°
0,866
cos θ
0,866
0,707
0,500
01. Um corredor A está em repouso quando observa um corredor B que passa em
movimento retilíneo uniforme. Depois de transcorridos 2,0 s da passagem do
corredor B, o corredor A inicia a sua corrida em uma raia paralela à raia do
corredor B, com aceleração constante de 0,50 m/s2. O gráfico mostra a posição
dos corredores em função do tempo, desde o instante em que o corredor B
passou até o instante em que foi ultrapassado pelo corredor A. Calcule o
intervalo de tempo, em segundos, transcorrido desde o instante em que o
corredor A iniciou a sua corrida até o instante da ultrapassagem.
x (m)
400
B
A
0
0
2,0
t (s)
02. A equação horária, durante os primeiros 8 segundos, de um ciclista que se
move ao longo de uma pista reta é dada por x = 4t + t2, com x medido em
metros e t em segundos. Qual a sua velocidade no instante t = 8,0 s?
Expresse sua resposta em km/h.
03. Uma caixa de massa mc = 10 kg é ligada a um bloco de massa mb = 5,0 kg,
por meio de um fio fino e inextensível que passa por uma pequena polia sem
atrito, como mostra a figura. Determine o valor da força horizontal F, em N, que
deve ser aplicada à caixa de modo que o bloco suba, com aceleração a = 2,0
2
m/s . O coeficiente de atrito cinético entre a caixa e o piso é μc = 0,10.
mc
F
mb
04. Um bloco de madeira de 5,0 kg, está em repouso sobre uma superfície
horizontal lisa. Uma bala colide com o bloco, atravessando-o. Após a colisão o
bloco desliza e comprime a extremidade livre de uma mola ideal horizontal de
constante elástica k = 2,0 x 103 N/m. O gráfico mostra a força média exercida
pela bala sobre o bloco, durante os 2,0 ms que durou a colisão. Considerando
que o bloco não perdeu massa, qual a compressão máxima atingida pela mola,
em mm?
3
F (10 N)
2,5
bala
bloco
k
0
0
-3
2,0
t (10 s)
05. Um projétil é lançado obliquamente no ar, com velocidade inicial v0 = 20 m/s, a
partir do solo. Desprezando a resistência do ar, a quantos metros do solo, a
sua energia cinética é reduzida à metade do seu valor inicial?
06. Uma força F, perpendicular ao plano inclinado, é aplicada a um corpo de
6,0 kg, mantendo-o em repouso, como mostra a figura. Calcule o módulo da
força de atrito estático, em newtons, que atua no bloco.
F
°
30
07. A figura mostra uma barra homogênea, de comprimento L = 1,0 m, presa ao
teto nos pontos A e B por molas ideais, iguais de constante elástica k = 1,0 ×
102 N/m. A que distância do centro da barra, em centímetros, deve ser
pendurado um jarro de massa m = 2,0 kg, de modo que a barra permaneça na
horizontal?
B
A
h = 0,1 m
centro
k1
08.
k2
k1 = k2 = k
m
A figura mostra dois recipientes, cujas bases têm áreas que satisfazem à
relação A1 = 3A2. Coloca-se 33 litros de água nestes recipientes, até atingir o
nível h. Determine a força exercida pela água sobre a base do recipiente 2, em
kgf. Despreze o efeito da pressão atmosférica.
recipiente 1
recipiente 2
h
A1
A2
09. O gráfico mostra a variação de temperatura em função do tempo, de uma certa
massa de água que está sendo aquecida por uma fonte de calor cuja potência é
35 cal/s. Supondo que todo o calor gerado pela fonte seja absorvido pela água,
calcule a massa da água, em gramas, que foi aquecida.
T (oC)
30
25
0
10
0
t (s)
10. Uma máquina térmica executa o ciclo descrito no diagrama p-V abaixo. O ciclo
se inicia no estado A, vai para o B, seguindo a parte superior do diagrama, e
retorna para A, passando por C. Sabendo-se que poVo = 13 J, calcule o
trabalho realizado por esta máquina térmica ao longo de um ciclo, em joules.
p
B
3p0
2p0
A
p0
C
V0
3V0
V
11. A figura representa uma parte de uma corda, em um dado instante, por onde
se propaga uma onda de freqüência 4,0 Hz. Qual a velocidade de propagação
da onda, em cm/s?
4
2
0
x (cm)
-2
-4
0
8
16
24
12. Para estimar a altura de um poste, um estudante posiciona no chão um
pequeno espelho E e um anteparo vertical AB, como indicado na figura. Um
raio de luz proveniente da lâmpada, atinge o anteparo no ponto P, após ser
refletido no espelho. Qual a altura h da lâmpada, em metros?
h
B
1,5 m
P
1,0 m
0,5 m
E
0
15 cm
30 cm
45 cm
A
60 cm
75 cm
13. A figura mostra um triângulo isósceles, de lado L = 3 cm e ângulo de base 30°.
Nos vértices da base temos cargas pontuais q1 = q2 = 2 μC. Deseja-se colocar
uma outra carga Q = 8 μC, a uma distância Y verticalmente acima do vértice A,
de modo que o campo elétrico total em A seja igual a zero. Qual o valor de Y,
em centímetros?
Q
Y
A
L
L
30°
30°
q1
q2
14. O gráfico a seguir mostra a corrente elétrica i em um elemento X, de um circuito
elétrico, em função da diferença de potencial U sobre o elemento X. Supondo
que a resistência elétrica deste elemento não dependa da diferença de
potencial nele aplicada, determine a corrente elétrica, em amperes, que
circularia se uma diferença de potencial de 96 V fosse aplicada ao elemento.
i (A)
5,00
3,75
2,50
1,25
0
0
10
20
30
40
U (V)
15. Quando uma corrente elétrica i = 0,2 A circula por um dado solenóide ideal,
gera um campo magnético de intensidade B = 1,0 mT aproximadamente
-3
uniforme, em seu interior. O solenóide tem N = 1000 espiras com área a = 10
2
m , cada. Calcule a indutância do solenóide em milihenry.
16. Um astronauta é colocado a bordo de uma espaçonave e enviado para uma
estação espacial a uma velocidade constante v = 0,8 c, onde c é a velocidade
da luz no vácuo. No referencial da espaçonave, o tempo transcorrido entre o
lançamento e a chegada na estação espacial foi de 12 meses. Qual o tempo
transcorrido no referencial da Terra, em meses?
Matemática 1
17. Admita que a valorização anual do preço de certo objeto é constante. Cinco
anos atrás, o objeto custava R$ 1.170,00, e o preço atual (em 2003) do objeto é
de R$ 1.230,00. Determine qual será o preço, em reais, do objeto em 2006 e
assinale a soma de seus dígitos.
18. Diluindo, em água, três copos de concentrado de laranja, podemos fazer sete
copos de suco. Para produzirmos treze copos de refresco, diluímos cinco
copos de concentrado em água. Quantos ml de água devemos adicionar a
700ml de suco para obtermos refresco?
19. O índice de confiabilidade na economia é um número entre 0 e 100 que mede a
confiança dos empresários na economia brasileira. Os gráficos abaixo ilustram
os valores destes índices para grandes e para médios empresários, de outubro
de 2002 a outubro de 2003, em dados trimestrais.
Índice de confiança na economia.
65
60
55
50
45
out/02
jan/03
abr/03
jul/03
out/03
Grandes
52
61
62
55
59
Médios
48
58
55
50
54
Analise a veracidade das afirmações seguintes, acerca dos índices de
confiabilidade na economia brasileira dos grandes e médios empresários,
representados no gráfico acima. O crescimento e decrescimento citados nas
afirmações são relativos ao trimestre anterior.
0-0) O índice dos médios empresários sempre cresceu, de jan/2003 a
out/2003.
1-1) Quando o índice dos médios empresários cresceu, o mesmo ocorreu com
o índice dos grandes empresários.
2-2) Quando o índice dos grandes empresários decresceu, o índice dos
médios empresários cresceu.
3-3) O índice dos grandes empresários sempre foi superior ao índice dos
médios empresários .
4-4) Em outubro, o crescimento percentual do índice dos grandes empresários
foi igual ao dos médios empresários.
20. Uma peça de mármore na forma de um paralelepípedo reto com comprimento
de 3m, largura de 40cm e espessura de 2,5cm pesa 75kg. Quantos quilos
pesa uma peça do mesmo mármore, com a forma de um paralelepípedo reto, e
2m de comprimento, 50cm de largura e 1cm de espessura?
21. Uma loja oferece duas opções de pagamento:
Primeira opção: à vista, com desconto de 15% no valor da compra;
Segunda opção: em duas parcelas iguais, a primeira paga no momento da
compra e a segunda, passados dois meses da data da compra.
Indique o inteiro mais próximo do valor percentual da taxa de juros mensais
simples embutidos na segunda opção.
22. Um feirante comprou maçãs por R$ 0,20 a unidade e as revendeu por R$ 0,30
a unidade, ficando com uma sobra de 30 maçãs, que foram descartadas.
Indique quantas dezenas de maçãs o feirante comprou, sabendo que seu lucro
foi de R$ 30,00.
23. Uma pesquisa sobre o consumo de bebida alcoólica de um grupo de 20
estudantes, em um período de 30 dias, produziu o seguinte resultado:
Número de unidades de bebida alcoólica
Número de estudantes que consumiram
De 0 a 10
12
De 11 a 20
8
Acima de 20
0
Qual o valor máximo que a média do número de unidades alcoólicas
consumidas pelos estudantes no período pode atingir?
24. Quando x e y variam no conjunto dos números reais, qual o menor valor
assumido pelo polinômio
3x2 + 2y2 – 6x + 8y + 30 = 3(x-1)2 + 2(y+2)2 +19 ?
25. A figura abaixo ilustra um prisma ABCDEFGH de base retangular de
dimensões 4 e 7. A face ABFE é perpendicular ao plano da base do prisma e a
o
face BCGF forma um ângulo de 30 com o plano da base do prisma. Qual o
volume do prisma , se a aresta BF mede 6?
H
G
E
F
D
A
C
B
26. De quantas maneiras podemos classificar os 4 empregados de uma microempresa nas categorias A ou B, se um mesmo empregado pode pertencer às
duas categorias?
27. Um economista apresenta proposta de trabalho às empresas X e Y, de modo
que: a probabilidade de ele ser contratado pela empresa X é de 0,61, a de ser
contratado pela empresa Y é de 0,53 e a de ser contratado pelas duas
empresas é de 0,27. Determine a probabilidade (p) de o economista não ser
contratado por nenhuma das empresas e indique 100p.
As informações seguintes referem-se às duas próximas questões.
O PIB (Produto Interno Bruto, que representa a soma das riquezas e dos serviços
produzidos por uma nação) de certo país, no ano 2000+x, é dado, em bilhões de
dólares, por
P(x) = 500+0,5x+20cos(πx/6)
onde x é um inteiro não negativo.
28. Determine, em bilhões de dólares, o valor do PIB do país em 2004 e assinale a
soma de seus dígitos.
29. Em períodos de 12 anos, o PIB do país aumenta do mesmo valor, ou seja,
P(x+12)-P(x) é constante. Determine esta constante (em bilhões de dólares).
30. O mapa abaixo representa a divisão do Brasil em suas regiões. O mapa deve
ser colorido de maneira que regiões com uma fronteira em comum sejam
coloridas com cores distintas. Determine o número (n) de maneiras de se colorir
o mapa, usando-se 5 cores. Indique n/10.
31. Uma pesquisa sobre a relação entre o preço e a demanda de certo produto
revelou que: a cada desconto de R$ 50,00 no preço do produto, o número de
unidades vendidas aumentava de 10. Se, quando o preço do produto era R$
1.800,00 o número de unidades vendidas era de 240, calcule o valor máximo,
em reais, que pode ser obtido com a venda das unidades do produto, e indique
a soma dos seus dígitos.
32. Suponha que a taxa de juros de débitos no cartão de crédito seja de 9% ao
mês, sendo calculada cumulativamente. Em quantos meses uma dívida no
cartão de crédito triplicará de valor? (Dados: use as aproximações ln(3) ≅ 1,08
e ln(1,09) ≅ 0,09.)
Matemática 2
01. Pedro tem 6 bolas de metal de mesmo peso p. Para calcular p, Pedro colocou 5
bolas em um dos pratos de uma balança e a que restou, juntamente com um
cubo pesando 100g, no outro prato, e observou que os pratos da balança
ficaram equilibrados (veja figura abaixo). Indique p, medido em gramas.
100
02. Uma circunferência de raio 12, tendo AB e CD como diâmetros, está ilustrada
na figura abaixo. Indique a área da região hachurada.
A
o
135
C
D
B
03. Indique o comprimento do intervalo das soluções da desigualdade
0 ≤ 2x – 7 ≤ 70.
04. Uma elipse é obtida interceptando um cilindro reto com um plano que forma um
o
ângulo de 30 com o eixo do cilindro, como ilustrado abaixo. Se o raio do
cilindro mede 6, quanto mede o eixo maior da elipse?
o
30
05. Um provedor de acesso à internet cobra R$ 0,20 por hora de acesso durante o
dia, e R$ 0,08 por hora de acesso durante a noite. Se um usuário pagou
R$ 4,64 por 28 horas de uso, indique quantas horas de acesso foram usadas
durante a noite.
06. Os segmentos VA, VB e VC são dois a dois perpendiculares no espaço, como
ilustrado a seguir. Se VA = 5, VB = 6, VC = 7, qual o volume da pirâmide
triangular ABCV?
A
V
B
C
07. Uma companhia fabricava barras de chocolate de 200g que eram vendidas a
R$ 3,20 a unidade e passou a fabricar barras de 180g que são vendidas a
R$ 3,60 a unidade. Indique o aumento percentual no preço do grama de
chocolate.
08. Indique o inteiro mais próximo da área do trapézio PQRS de altura 4, ilustrado
na figura abaixo, sabendo que ABCD é um quadrado de lado 10, M é o ponto
médio de AB e de PQ, e N é o ponto médio de BC e de RS. (Dado: use
aproximação
2 ≅ 1,41).
A
P
M
Q
B
R
N
S
C
D
09. Para qual valor de m, as retas de equações
3x + 4y = -1, 5x + 8y = 1 e mx + 7y = -1,
são concorrentes em um mesmo ponto?
10. Sejam A, B e G vértices de um cubo de aresta 10 6 , como ilustrado abaixo.
Qual a distância do vértice B a diagonal AG?
G
A
B
11. Uma escola comprou computadores das empresas X e Y. Quarenta por cento
dos computadores foram comprados da empresa X e os demais da empresa Y.
A probabilidade de um computador fabricado por X apresentar defeito no
primeiro ano de uso é 0,10 e se fabricado por Y é de 0,15. Se um destes
computadores é escolhido aleatoriamente, qual a probabilidade percentual de
ele não apresentar defeito no primeiro ano de uso?
As informações e a figura abaixo referem-se às três questões a seguir.
Na ilustração seguinte, ABCD é um paralelogramo e I é a interseção de suas
diagonais. Os pontos E, F, G, H e J são as respectivas projeções ortogonais dos
pontos A, B, C, D e I sobre o plano π (ou seja, os segmentos AE, BF, CG, DH e IJ
são perpendiculares ao plano π).
D
C
I
A
B
π
H
G
J
E
F
12. Analise as afirmações a seguir, referentes à configuração acima.
0-0)
1-1)
2-2)
3-3)
4-4)
IJ é a base média do trapézio ACGE.
IJ é a base média do trapézio BDHF.
J é a interseção das diagonais do quadrilátero EFGH.
O quadrilátero EFGH é um paralelogramo.
AE + CG = BF + DH
13. Suponha que AE = CG = 6 e que BF = 5. Qual a medida de DH?
14. Usando os dados da questão anterior e sabendo que a área de EFGH é 13,
determine o volume do sólido ABCDEFGH.
15. Sejam a e b números reais tais que
a
b
14 x + 4
+
= 2
x +1 x −1
x −1
para todo número real x, diferente de 1 e -1. Indique ab.
16. Os cientistas de um navio de pesquisa mediram o ângulo de elevação do pico
de uma ilha vulcânica obtendo 25,6o. Avançando o navio mais 1.100m na
direção do pico, efetuaram outra medida do ângulo de elevação, obtendo
31,2o, como representado na figura a seguir. Indique a soma dos dígitos da
altura do pico da ilha, em metros, em relação ao nível do mar. Despreze a
curvatura da terra. (Dados: use as aproximações cotg(31,2o) ≅ 1,65 e
cotg(25,6o) ≅ 2,09.)
o
25,6
1.100m
o
31,2
17. Trabalhando juntos, dois operários executam certa tarefa em 6 horas. Para
executarem a mesma tarefa, isoladamente, o primeiro deles precisaria de
5 horas a mais que o segundo. Em quantas horas o segundo executaria,
sozinho, a tarefa?
18. Na figura abaixo, uma esfera está inscrita em um cilindro reto. O raio da base
do cilindro tem a mesma medida do raio da esfera e um diâmetro da esfera
coincide com o eixo do cilindro (veja a ilustração a seguir).
Analise as afirmações seguintes, acerca das áreas das superfícies e dos
volumes da esfera e do cilindro:
0-0)
1-1)
2-2)
3-3)
4-4)
A área lateral do cilindro é metade da área da superfície da esfera.
O volume do cilindro é três meios do volume da esfera.
A área da superfície da esfera é dois terços da área total do cilindro.
O volume do cilindro é o produto da área da superfície da esfera pela metade do raio.
O volume da região interna ao cilindro e exterior à esfera é um terço do volume do cilindro.
19. Qual o número mínimo de pessoas que devem fazer parte de um grupo, para
que se possa garantir que existam, pelo menos, 7 pessoas do grupo nascidas
no mesmo mês?
20. A figura abaixo ilustra uma viga na forma de um arco de parábola AB (com
escalas horizontal e vertical diferentes). O eixo da parábola contendo o arco AB
é a reta passando por O e C, a qual é perpendicular ao segmento AB. Se E é o
ponto médio de OB, ED = 6m e OE = 14m, calcule, em metros, a altura OC.
C
D
A
O
E
B
21. A figura abaixo ilustra uma circunferência dividida em regiões por três arcos de
120o de circunferências de mesmo raio que a anterior. A região hachurada
pode ser dividida em partes que podem ser acopladas de maneira a formar um
retângulo. Se a circunferência tem raio 30, qual o comprimento de um menor
lado do retângulo?
22. Um conjunto de números naturais consiste de treze múltiplos de 6, dezenove
múltiplos de 10, sete múltiplos de 30 e três números primos. Quantos são os
números no conjunto?
23. Na figura abaixo, o ângulo BAC mede 60o e AB = AC. Se a circunferência tem
raio 6, qual o inteiro mais próximo da área da região hachurada? (Dados: use
as aproximações: π ≅ 3,14, 3 ≅ 1,73 .)
B
C
o
60
A
24. Para quantos valores inteiros de m o sistema x + 7y = m e 3x + 5y = 8 admite
solução x, y em números reais positivos?
25. O trapézio isósceles ABCD da figura abaixo tem AB e CD paralelos e os
pontos E, F e G são tais que AE = EB = DF = FG = GC = 60. Se AD = 191,
calcule AC e indique a soma de seus dígitos.
A
D
B
E
F
G
C
26. O número N = 63.104.15x, sendo x um inteiro positivo, admite 240 divisores
inteiros e positivos. Indique x.
27. A figura abaixo ilustra um hexágono regular de lado 10 e a circunferência
inscrita ao hexágono. Qual o inteiro mais próximo da área da região
hachurada? (Dados: use as aproximações
3 ≅ 1,73 e π ≅ 3,14.)
28. Para quantos valores de a o sistema
2
⎧⎪
x2 = y
⎨ 2
⎪⎩x + ( y − a)2 = 1
admite precisamente três soluções?
29. O poliedro convexo ilustrado abaixo tem 32 faces, sendo 20 faces triangulares e
12 faces pentagonais. Quantos são os seus vértices?
30. Analise as afirmações a seguir referentes aos números reais positivos que são
medidas associadas aos triângulos equiláteros.
0-0) Se o lado de um triângulo equilátero é racional, então, a altura do
triângulo é irracional.
1-1) Se a mediana de um triângulo equilátero é irracional, então, o lado do
triângulo é irracional.
2-2) Se o lado de um triângulo equilátero é racional, então, a área do triângulo
é irracional.
3-3) Se a altura de um triângulo equilátero é racional, então, o perímetro do
triângulo é racional.
4-4) Se o perímetro de um triângulo equilátero é racional, então, a área do
triângulo é irracional.
31. Ao interceptarmos uma esfera com três planos, qual o número máximo de
regiões em que a esfera fica dividida?
32. O paralelogramo ABCD ilustrado na figura abaixo tem área 210. Os pontos M,
N, P e Q são pontos médios respectivos dos lados AB, BC, CD e DA. Indique a
área do quadrilátero hachurado.
A
M
B
Q
N
D
P
C
MATEMÁTICA 3
17. Uma ponte deve ser construída sobre um rio, unindo os pontos A e B, como
ilustrado na figura abaixo. Para calcular o comprimento AB, escolhe-se um
ponto C, na mesma margem em que B está, e medem-se os ângulos CBA =
o
o
57 e ACB = 59 . Sabendo que BC mede 30m, indique, em metros, a distância
AB. (Dado: use as aproximações sen(59o) ≅ 0,87 e sen(64o) ≅ 0,90)
A
C
59°
57°
B
18. A probabilidade de um estudante de certo colégio ser aprovado na primeira
etapa do vestibular é de 5/6. Tendo sido aprovado na primeira etapa, a
probabilidade de ele ser aprovado na segunda etapa é de 3/5. Escolhendo,
aleatoriamente, um estudante deste colégio, qual a probabilidade percentual de
ele ser aprovado nas duas etapas do vestibular? (Suponha que os eventos “ser
aprovado na primeira etapa” e “ser aprovado na segunda etapa” são
independentes.)
19. O preço da corrida de táxi na cidade R é calculado adicionando um valor fixo de
R$ 2,50 a R$ 1,30 por cada quilômetro rodado, enquanto na cidade S o preço é
obtido adicionando um valor fixo de R$ 3,40 a R$ 1,25 por quilômetro rodado. A
partir de quantos quilômetros rodados, o táxi da cidade R deixa de ser mais
barato que o da cidade S?
20. Se a taxa acumulada de inflação em 2 anos foi de 56% e no primeiro ano a
taxa foi de 20%, determine seu valor percentual no segundo ano.
21. As duas pirâmides ilustradas abaixo têm base quadrada e faces laterais
formadas por triângulos equiláteros de lado 10 3 . As bases das pirâmides
estão no mesmo plano, têm pares de lados opostos paralelos e distâncias
indicadas na figura. Qual a menor distância a ser percorrida para se ir do vértice
A de uma das pirâmides ao vértice B da outra, caminhando ou sobre a
superfície das pirâmides ou pelo plano?
B
A
15
6
Sugestão: Planifique as faces a serem percorridas para se obter a menor
distância como a seguir.
22. Na figura ilustrada abaixo, os segmentos AB, BC, CD, DE e EA são
congruentes. Determine, em graus, a medida do ângulo CAD.
A
B
E
D
C
23. O preço de venda de um automóvel é de R$ 20.000,00. Este valor pode ser
dividido em 40 prestações iguais calculadas da seguinte maneira: adiciona-se
ao valor do automóvel juros mensais e cumulativos de 1% durante 40 meses e
divide-se o montante por 40. Determine o valor da prestação, em reais, e
indique a soma de seus dígitos. (Use as aproximações 1,0140 ≅ 1,5.)
24. Segundo o regulamento de uma companhia de transporte, a bagagem de mão
de um passageiro, na forma de um paralelepípedo reto, deve ter altura de no
máximo 45cm e a soma da largura e do comprimento não pode ultrapassar
80cm. Para qual valor da largura, medida em cm, o volume da bagagem de
mão será máximo?
25. Os 80 candidatos aprovados em Matemática em um vestibular foram divididos
em duas turmas: na turma A ficaram os 40 possuidores das maiores notas de
classificação e na turma B ficaram os demais. As médias das notas dos alunos
das turmas A e B foram então mA e mB , respectivamente. Foi decidido a
transferência do aluno com maior nota da turma B para a turma A e as novas
médias foram MA e MB, respectivamente, para as turmas A e B. Supondo que
as notas dos 80 alunos foram diferentes, analise a veracidade das afirmações
seguintes:
0-0) mA = MA
1-1) MA < mA
2-2) mB < MB
3-3) MB = mB
4-4) mA > mB
26. Na figura abaixo, o triângulo ABC é equilátero de lado 12, os arcos DE, EF, FD
estão contidos em circunferências de raio 6, e a circunferência de menor raio é
tangente aos três arcos. Qual o inteiro mais próximo da área da região
hachurada? (Dados: use as aproximações π ≅ 3,14 e
3 ≅ 1,73).
C
F
D
A
E
B
27. Quantas soluções a equação
sen2 x +
sen 4 x sen 6 x
+
+ ... = 2 ,
2
4
cujo lado esquerdo consiste da soma infinita dos termos de uma progressão
geométrica, de primeiro termo sen2x e razão
sen 2 x
, admite, no intervalo [0,20π]?
2
28. Um plano que passa pelo vértice de um cone reto intercepta o círculo da base
deste em uma corda de comprimento 6. Este plano forma com o plano da base
º
do cone um ângulo de 40 e a altura do cone é 3,36. Indique o inteiro mais
próximo do volume do cone. (Dado: use as aproximações tg(40º) ≅ 0,84 e
π ≅ 3,14).
29. A figura abaixo ilustra parte do gráfico de um polinômio quadrático p(x) = ax2 +
bx + c com coeficientes a, b e c reais.
25
20
15
10
5
-3
-2
-1
0
-5
1
x
2
3
Analise a veracidade das afirmações seguintes:
0-0)
1-1)
2-2)
3-3)
4-4)
p(x) admite duas raízes reais.
b>0
p(x) define uma função decrescente para todo real x.
p(x) < 30 para todo real x.
c > 0.
30. Qual a inclinação da reta que passa pelo ponto (2,4) e que intercepta a
2
parábola y = x em um único ponto?
31. O sólido ilustrado na figura abaixo foi obtido perfurando-se um cubo de aresta 4
com uma broca circular de raio 1, cujo o eixo passou pelos pontos médios de
duas faces adjacentes do cubo. Indique o inteiro mais próximo do volume do
cubo perfurado. (Dados: use as aproximações π ≅ 3,14 e
2 ≅ 1,41).
32. Sejam x1, x2 e x3 as raízes da equação x3 - 6x2+3x–1=0. Determine o
polinômio x3+ax2+bx+c que tem raízes x1x2, x1x3 e x2x3 e indique o valor do
produto abc
Biologia - 1
17. A molécula de RNAm é sintetizada no núcleo,
transcrevendo a seqüência de bases de uma cadeia
de DNA. O RNAm no citoplasma, se liga ao
ribossomo, onde se dá a produção de cadeias
peptídicas. Considerando esse tema, analise a figura
e as proposições a seguir.
Proteínas em formação
I
RNAt
II
UA
C
III
Aminoácidos
Ribossomo
IV
Códon Códon
Códon Códon Códon Códon
5
2
3
4
6
1
1-1) nicotinamida-adenina-dinucleotídeo-fosfato
participa da etapa química da fotossíntese
como redutor, isto é, como fornecedor de
átomos de hidrogênio.
2-2) no ciclo de Calvin, cada molécula de ácido
difosfoglicérico formada perde um grupo
fosfato, convertendo-se em ácido fosfoglicérico,
que é oxidado a gliceraldeído-3-fosfato.
3-3) cinco moléculas de gliceraldeído-3-fosfato,
geradas em cada volta do cíclo de Calvin, irão
reconstruir três moléculas de ribulose-difosfato,
utilizáveis em um novo cíclo.
4-4) em cada ciclo de Calvin, é produzido um
composto com três átomos de carbono, o
gliceraldeído-3-fosfato, precursor utilizado pela
célula na produção de glicose.
19. Quando dois genes estão em um mesmo
V
Códon
n
cromossomo, existe uma ligação gênica. A taxa de
recombinação entre eles dependerá do quanto
estiverem afastados um do outro, no cromossomo. A
esse propósito, analise a figura e as afirmações
feitas a seguir.
Sentido de deslocamento no ribossomo
0-0) O aminoácido metionina (I) é trazido ao
ribossomo pelo RNAt cujo anticódon é UAC (II),
complementar ao códon AUG do RNAm.
1-1) Na etapa seguinte da tradução, um segundo
RNAt (III), cujo anticódon é complementar ao
segundo códon do RNAm geralmente onde há
uma trinca UAA, UAG ou UGA, encaixa-se no
sítio destinado à entrada de aminoácidos na
cadeia peptídica.
2-2) Quando se estabelece uma ligação peptídica
entre os dois primeiros aminoácidos, o RNAt do
primeiro aminoácido é liberado (IV) no
citoplasma.
3-3) O final da tradução ocorre quando, na leitura da
mensagem genética, se chega a um códon de
parada (V), a saber, UUG, UUA ou GUA, para
os quais não há aminoácido correspondente.
4-4) 61 códons correspondem aos aminoácidos que
compõem as proteínas. Sabendo-se que os
códons 5 e 6 trazem a informação para um
mesmo aminoácido, para o qual existe apenas
uma trinca de codificação, podemos afirmar que
os códons 5 e 6 codificam, ou para a metionina
ou para o triptofano.
18. As reações que ocorrem na etapa química da
fotossíntese, as quais compõem o ciclo das
pentoses, são dependentes de nicotina-adeninadinucleotídeo-fosfato e de trifosfato de adenosina,
gerados na etapa fotoquímica. Com relação a esse
assunto, podemos afirmar que:
0-0) o ciclo de Calvin, que ocorre no estroma dos
cloroplastos, é iniciado com a incorporação de
seis moléculas de gás carbônico, as quais
reagem com
seis moléculas de ribulosedifosfato.
ab
N
ab
AB
ab
ab
AB
a b
Ab
aB
A B
a b
Ab
aB
a b
a b
ab
ab
959
944
202
195
0-0) A freqüência de recombinação entre os locos A
e B é de 17%.
1-1) A probabilidade do aparecimento de um
indivíduo AB//ab, a partir do cruzamento acima
indicado, é de aproximadamente 42%.
2-2) Se, em l00% das células germinativas da
fêmea, ocorrer permutação entre os locos A e
B, cada tipo de gameta recombinante (Ab e aB)
aparecerá com freqüência de 25%.
3-3) Se, em 50% das células produtoras de
gametas, ocorrer permutação entre os locos A
e B, os gametas não recombinantes e os
recombinantes
surgirão
nas
proporções
esperadas de 1:1:1:1.
4-4) Considerando o cruzamento ilustrado na figura,
pode–se inferir que ocorreu permutação (ou
crossing-over),
em
8,5%
das
células
formadoras de gametas.
20. Os protozoários apresentam membrana plasmática,
citoplasma e núcleo, o qual contém o material
genético e é circundado pela carioteca. Os
protozoários podem ser estudados, considerando-se
suas características locomotoras. Analise cada
proposição apresentada na tabela abaixo.
Filo
0-0)
Sarcodina
Estrutura
locomotora
pseudópodes
1-1)
Mastigophora
flagelos
2-2)
Ciliophora
cílios
3-3)
Sporozoa
ausentes
4-4)
Rhizopoda
falsos pés
Exemplificação
amebas e
foraminíferos
tripanossomo e
giárdia
foraminíferos e
tripanossomo
toxoplasma e
plasmódio
giárdia e
plasmódio
0-0) o tecido ósseo esponjoso mostrado em (I) e o
tecido ósseo compacto mostrado em (II).
1-1) o tecido ósseo encontra-se disposto em
camadas circulares e concêntricas, ao redor
dos canais de Volkman (III), distribuídos
longitudinalmente no osso.
2-2) os canais de Havers (IV), ou canais perfurantes,
têm distribuição transversal no osso e
intercomunicam entre si os canais de Volkman
(III).
3-3) os ossos constituem uma estrutura inervada e
irrigada (V). Apresentam grande sensibilidade,
alto metabolismo e capacidade de regeneração.
4-4) as células ósseas adultas são chamadas
osteoclastos (VI), ao lado dos osteoblastos,
ricos em lisossomos, cujas enzimas podem
digerir a parte orgânica da matriz óssea e
permitir sua regeneração.
21. O controle do ritmo involuntário da respiração é
23. No coração dos vertebrados, há dois tipos de
exercido pelo Centro Respiratório (CR), no bulbo
raquidiano, e devido, principalmente, à percepção da
concentração de gás carbônico no sangue. Daí,
podermos afirmar que:
câmaras: a aurícula (A) e o ventrículo (V). Com
relação à circulação em diferentes grupos de
animais, analise as figuras e as proposições dadas.
0-0) quando o CR é excitado aumentam a
freqüência respiratória e a amplitude da
respiração.
1-1) se a concentração de CO2 no sangue aumenta,
e o plasma se torna mais ácido (pH abaixo do
normal), o CR é excitado e há aumento do ritmo
respiratório.
2-2) se aumenta a concentração de CO2 no sangue,
e o pH do plasma fica acima do normal
(alcalose), ocorre excitação do CR e diminuição
da freqüência respiratória.
3-3) a diminuição da concentração de CO2 no
sangue conduz à elevação do pH do plasma a
valores acima do normal (alcalose) e determina
a excitação do CR.
4-4) a concentração alta de CO2 no sangue excita o
CR.
I
II
A
V
A
V
A
III
IV
22. Abaixo é mostrada uma figura, com detalhe ampliado
de um osso humano. Com relação ao tecido ósseo,
podemos afirmar que:
A
I
A
A
A
VV
V
V
II
III
IV
VI
0-0) Nos peixes, a circulação se dá no sentido:
coração → brânquias → tecidos do corpo →
coração, como mostrado em I, e é classificada
como simples.
1-1) Nos anfíbios, a circulação é dupla e incompleta,
havendo mistura de sangue arterial com sangue
venoso no único ventrículo que apresentam.
Esse tipo de circulação está ilustrado em II.
2-2) Os répteis crocodilianos apresentam circulação
simples e completa, ocorrendo, no ventículo,
mistura de sangue arterial e venoso, como nos
anfíbios. Este tipo é ilustrado em II.
3-3) As aves apresentam circulação dupla mas
incompleta, havendo mistura de sangue arterial
com sangue venoso. Este tipo de circulação é
ilustrado em III.
4-4) Nos mamíferos, a circulação é dupla e não há
mistura do sangue venoso com o arterial no
coração Este tipo de circulação é ilustrado em
IV.
24. O impulso nervoso é um fenômeno de natureza
eletroquímica, autopropagado, que caminha pela
membrana do neurônio. Com relação a este assunto,
podemos afirmar que:
0-0) ao ser estimulada, a membrana de um neurônio
em repouso se despolariza. Na área
estimulada, ocorre uma alteração momentânea
na permeabilidade da membrana plasmática e a
entrada de íons sódio.
1-1) ao período de despolarização, segue-se um
período de repolarização, em que o potássio se
difunde
para
o
meio
extracelular.
Posteriormente, a bomba de sódio e potássio
restabelece os gradientes normais destes íons
na célula.
2-2) se o estímulo for de baixa intensidade, inferior
ao limiar de excitação, as alterações sofridas
pelo neurônio serão suficientes apenas para
gerar um impulso nervoso de baixa
propagação.
3-3) a membrana do neurônio em repouso é
polarizada como uma pilha elétrica. Sua face
interna representa o pólo negativo, e a face
externa funciona como pólo positivo.
4-4) axônios amielínicos transmitem o impulso
nervoso mais rapidamente que os mielinizados.
25. Considerando as estruturas abaixo, relacionadas ao
desenvolvimento embrionário de cordados, analise a
figura e as proposições apresentadas.
IV
V
VI
III
II
VII
I
0-0) O ectoderma (I) forma o tubo neural (tubo
nervoso) (IV).
1-1) O endoderma (II) delimita o celoma (VI),
estrutura presente nos platelmintos e outros
animais.
2-2) O mesoderma (III) é diferenciado a partir de
células da notocorda (V) e dá origem ao
arquêntero.
3-3) Os cordados são animais que possuem
notocorda (V), a qual é substituída pela coluna
vertebral em diferentes animais, como anfíbios,
répteis, aves e mamíferos.
4-4) o arquêntero, mostrado em (VII), representa o
intestino primitivo do animal.
26. Todas as células de uma planta derivam dos
meristemas. Os meristemas podem ser primários
(originam-se diretamente de células embrionárias) e
secundários. Com relação a esse tema, podemos
afirmar:
0-0) as plantas vasculares jovens são revestidas
pela epiderme, que é formada por células
justapostas, achatadas e com grande vacúolo.
1-1) a periderme, revestimento que substitui a
epiderme (quando há crescimento secundário),
é constituída pelo felogênio, pelo feloderma e
pelo súber.
2-2) os meristemas secundários, como por exemplo
o felogênio, surgem por desdiferenciação de
tecidos diferenciados, geralmente parênquimas.
3-3) o câmbio vascular origina vasos liberianos
(floema) para a região interna do caule, e vasos
lenhosos (xilema) para a região externa do
mesmo.
4-4) o parênquima aqüífero ocorre principalmente
em plantas que vivem em ambiente seco ou
salino, enquanto o parênquima aerífico ocorre
principalmente em plantas aquáticas.
27. A evolução biológica pode ser entendida como o
conjunto de mudanças cumulativas que ocorrem ao
longo do tempo e que se relacionam com as formas
de adaptação dos seres vivos ao ambiente. Com
relação a este assunto, analise as proposições
abaixo.
0-0) Por mais diferenciados que sejam os
ambientes, sempre existem os mesmos fatores
de seleção natural; o que justifica a ocorrência
de irradiação adaptativa durante a evolução.
1-1) Dois animais de ancestralidades diferentes, que
apresentam estruturas adaptadas a uma
mesma função, evidenciam um caso de
homologia, o qual conduz à convergência
adaptativa.
2-2) Rãs, crocodilos e hipopótamos, embora
descendam
de
ancestrais
diferentes,
desenvolveram comportamentos similares e
podem manter os olhos e as narinas alinhados,
rente à superfície da água. Representam um
caso de homologia adaptativa.
3-3) A asa da abelha é desprovida de estruturas
ósseas internas, diferentemente das asas do
morcego; ambas, adaptadas ao vôo. Como são
animais
de
ancestralidades
diferentes,
constituem um exemplo de analogia adaptativa.
4-4) A semelhança entre a estrutura interna da asa
do morcego e a do membro superior humano,
mamíferos que descendem de um ancestral
comum, evidencia um caso de homologia
adaptativa.
28. O esquema abaixo mostra uma célula animal, vista
ao microscópio eletrônico, com algumas estruturas
em destaque. Analise-o conjuntamente com as
proposições dadas.
II
III
2-2) a cisticercose é contraída pelo ser humano,
quando ele assume o papel de hospedeiro
intermediário, ao ingerir ovos de Taenia solium
presentes em água ou em alimentos.
3-3) na esquistossomose mansônica, as larvas
infectantes (miracídios) penetram ativamente
através da pele humana e, pelo sangue,
chegam às veias do fígado.
4-4) a toxoplasmose é uma doença causada por um
parasita heteroxênico, e a contaminação ocorre
pela ingestão de cistos do parasita, um
protozoário esporozoário.
30. Analise a figura abaixo, relativa ao tema crescimento
das populações biológicas, correlacionando-a com
as proposições dadas.
A
IV
I
nº de indivíduos
C
0-0)
V
0-0) O retículo endoplasmático liso (I) é bem
desenvolvido em células que sintetizam e
excretam lipídeos.
1-1) Células caliciformes da mucosa intestinal
produzem um líquido lubrificante e protetor, o
muco, que é secretado pelo complexo de Golgi
(II).
2-2) As enzimas hidrolíticas, produzidas no retículo
endoplasmático rugoso, passam ao complexo
de Golgi para “empacotamento” e são liberadas
sob a forma de lisossomos (III).
3-3) Em geral, há dois centríolos (IV) por célula,
dispostos perpendicularmente e que ficam
localizados no centrossomo.
4-4) As mitocôndrias (V), pequenos orgânulos
presentes nas células e relacionados com
processos energéticos, devido ao seu tamanho
reduzido, são visíveis apenas ao microscópio
eletrônico.
29. Com relação a doenças causadas no homem por
diferentes parasitas, podemos afirmar que:
0-0) o agente etiológico da doença de Chagas é o
tripanossomo,
um
protozoário,
parasita
heteroxênico, que pode ser encontrado no
hospedeiro vertebrado (mamífero), na forma
flagelada e aflagelada.
1-1) a ascaridíase, parasitose freqüente no Brasil, é
causada por vermes da espécie Ascaris
lumbricoides, um parasita monoxênico.
1-1)
2-2)
3-3)
4-4)
B
Tempo
A curva A ilustra o crescimento de uma
população biológica avaliado em ambiente que
impõe restrições ao desenvolvimento da
mesma.
A curva sigmóide, mostrada em B, ilustra o
potencial biótico de uma população biológica.
C indica o tamanho populacional que o
ambiente suporta.
A curva B ilustra o crescimento real de uma
população biológica, considerando a resistência
ambiental.
A curva A ilustra o potencial biótico de uma
população. Fatores como disponibilidade de
alimento, parasitismo, predatismo etc. não
influenciam.
31. Para o controle das infecções, o organismo humano
dispõe de diferentes mecanismos de defesa. Com
relação a este tema, podemos afirmar que:
0-0) nos nódulos linfáticos e no baço, são
produzidas
células
apresentadoras
de
antígenos, os macrófagos; estes estimulam os
linfócitos B a produzirem interferons, muito
ativos no combate a patógenos externos.
1-1) os linfócitos B transformam-se em plasmócitos,
células produtoras de anticorpos, proteínas que
se ligam especificamente a determinados
antígenos.
2-2) contra patógenos extracelulares, como a
maioria das bactérias, o organismo ativa seus
linfócitos T citotóxicos.
3-3) as chamadas “células de memória” surgem da
diferenciação de linfócitos T e B; perduram no
organismo e podem desencadear a resposta
imune com mais rapidez.
4-4) linfócitos T podem adquirir ação citotóxica e
destruir células infectadas por vírus, ou ainda
células como as cancerosas, por exemplo (Y).
32. Com relação à respiração celular aeróbica, analise
as afirmações abaixo.
0-0) A fase aeróbica da respiração compreende o
ciclo de Krebs, que ocorre no citosol, e a cadeia
respiratória,
que
ocorre
nas
cristas
mitocondriais.
1-1) Todas as etapas do ciclo de Krebs ocorrem
duas vezes por molécula de glicose degradada.
2-2) Para cada molécula de glicose degradada, são
liberadas seis moléculas de CO2, quatro por
meio do ciclo de Krebs e duas na conversão de
duas moléculas de ácido pirúvico (produzido na
glicólise) em acetil Co-A.
3-3) Em cada ciclo do ácido cítrico, tem-se um
rendimento energético de doze moléculas de
ATP.
4-4) A falta de oxigênio na célula interrompe a
cadeia respiratória e a fosforilação oxidativa,
podendo levar à morte.
Biologia - 2
4-4) 61 códons correspondem aos aminoácidos que
compõem as proteínas. Sabendo-se que os
códons 5 e 6 trazem a informação para um
mesmo aminoácido, para o qual existe apenas
uma trinca de codificação, podemos afirmar que
os códons 5 e 6 codificam, ou para a metionina
ou para o triptofano.
02. A figura abaixo faz referência a uma genealogia que
ilustra a ocorrência de uma determinada doença
genética. Analise-a e avalie as proposições dadas.
I
1
2
II
1
2
1
2
3
4
5
4
5
6
III
3
01. A molécula de RNAm é sintetizada no núcleo,
transcrevendo a seqüência de bases de uma cadeia
de DNA. O RNAm no citoplasma, se liga ao
ribossomo, onde se dá a produção de cadeias
peptídicas. Considerando esse tema, analise a figura
e as proposições a seguir.
Proteínas em formação
I
RNAt
II
UA
C
III
Aminoácidos
Ribossomo
IV
Códon Códon
Códon Códon Códon Códon
5
2
3
4
6
1
V
Códon
n
Sentido de deslocamento no ribossomo
0-0) O aminoácido metionina (I) é trazido ao
ribossomo pelo RNAt cujo anticódon é UAC (II),
complementar ao códon AUG do RNAm.
1-1) Na etapa seguinte da tradução, um segundo
RNAt (III), cujo anticódon é complementar ao
segundo códon do RNAm geralmente onde há
uma trinca UAA, UAG ou UGA, encaixa-se no
sítio destinado à entrada de aminoácidos na
cadeia peptídica.
2-2) Quando se estabelece uma ligação peptídica
entre os dois primeiros aminoácidos, o RNAt do
primeiro aminoácido é liberado (IV) no
citoplasma.
3-3) O final da tradução ocorre quando, na leitura da
mensagem genética, se chega a um códon de
parada (V), a saber, UUG, UUA ou GUA, para
os quais não há aminoácido correspondente.
e
e
manifestam a doença
não manifestam a doença
0-0) A característica mostrada no heredograma é
determinada por uma série polialélica de genes
autossômicos.
1-1) O loco gênico determinante deste caráter deve
estar localizado na porção não-homóloga do
cromossomo X.
2-2) Observando-se que a maioria dos machos (I1,
II4, III2, III4 e III5) manifestam a característica em
consideração, pode-se concluir que se trata da
herança de genes localizados no cromossomo
Y.
3-3) Os descendentes III4 e III5 apresentam o
mesmo genótipo.
4-4) A identidade genotípica é também observada
entre II1 e II3.
03. Duas curvas de crescimento, traçadas a partir de
dados obtidos em diferentes animais, do nascimento
até a fase adulta, são mostradas abaixo. Com base
nesses
dados,
analise
as
proposições,
correlacionando os animais exemplificados com as
curvas de desenvolvimento apresentadas nos
gráficos A e B.
Tamanho
Adulto
B
A
Tempo
0-0) O crescimento do gafanhoto é compatível com
a curva mostrada em A.
1-1) O crescimento da aranha é compatível com a
curva mostrada em A.
2-2) O crescimento do lagarto é compatível com a
curva mostrada em B.
3-3) O crescimento do sapo é compatível com a
curva mostrada em B.
4-4) o crescimento da estrela-do-mar é compatível
com a curva mostrada em A.
04. Na tabela abaixo, observe algumas características
de diferentes animais, identificados como I, II, III, IV e
V e correlacione os dados da tabela com as
proposições apresentadas.
CARACTERÍSTICAS
deuterostômio, com endoesqueleto calcário, simetria
radial secundária, sexos separados (dióicos).
II triblástico, acelomado, sistema nervoso composto por
dois gânglios cerebrais ligados a dois cordões
nervosos.
III animais marinhos, notocorda, desde a fase
embrionária até a adulta, sexos separados.
IV triblástico, sistema nervoso e sensorial desenvolvidos
e “pés” modificados que partem da região cefálica.
V presença de quelíceras e pedipalpos, respiração
filotraqueal e traqueal.
I
0-0) A estrela-do-mar exemplifica o animal (I).
1-1) As características descritas para o animal (II)
são observadas em planárias.
2-2) No anfioxo, observa-se o descrito para o animal
(III).
3-3) O polvo exemplifica o animal (IV).
4-4) Nas aranhas, observam-se as características
enumeradas para o animal (V).
05. Abaixo é mostrada uma figura, com detalhe ampliado
de um osso humano. Com relação ao tecido ósseo,
podemos afirmar que:
I
0-0) o tecido ósseo esponjoso mostrado em (I) e o
tecido ósseo compacto mostrado em (II).
1-1) o tecido ósseo encontra-se disposto em
camadas circulares e concêntricas, ao redor
dos canais de Volkman (III), distribuídos
longitudinalmente no osso.
2-2) os canais de Havers (IV), ou canais perfurantes,
têm distribuição transversal no osso e
intercomunicam entre si os canais de Volkman
(III).
3-3) os ossos constituem uma estrutura inervada e
irrigada (V). Apresentam grande sensibilidade,
alto metabolismo e capacidade de regeneração.
4-4) as células ósseas adultas são chamadas
osteoclastos (VI), ao lado dos osteoblastos,
ricos em lisossomos, cujas enzimas podem
digerir a parte orgânica da matriz óssea e
permitir sua regeneração.
06. O impulso nervoso é um fenômeno de natureza
eletroquímica, autopropagado, que caminha pela
membrana do neurônio. Com relação a este assunto,
podemos afirmar que:
0-0) ao ser estimulada, a membrana de um neurônio
em repouso se despolariza. Na área
estimulada, ocorre uma alteração momentânea
na permeabilidade da membrana plasmática e a
entrada de íons sódio.
1-1) ao período de despolarização, segue-se um
período de repolarização, em que o potássio se
difunde
para
o
meio
extracelular.
Posteriormente, a bomba de sódio e potássio
restabelece os gradientes normais destes íons
na célula.
2-2) se o estímulo for de baixa intensidade, inferior
ao limiar de excitação, as alterações sofridas
pelo neurônio serão suficientes apenas para
gerar um impulso nervoso de baixa
propagação.
3-3) a membrana do neurônio em repouso é
polarizada como uma pilha elétrica. Sua face
interna representa o pólo negativo, e a face
externa funciona como pólo positivo.
4-4) axônios amielínicos transmitem o impulso
nervoso mais rapidamente que os mielinizados.
07. Considerando as estruturas abaixo, relacionadas ao
V
desenvolvimento embrionário de cordados, analise a
figura e as proposições apresentadas.
IV
V
VI
II
III
II
I
III
IV
VI
VII
0-0) O ectoderma (I) forma o tubo neural (tubo
nervoso) (IV).
1-1) O endoderma (II) delimita o celoma (VI),
estrutura presente nos platelmintos e outros
animais.
2-2) O mesoderma (III) é diferenciado a partir de
células da notocorda (V) e dá origem ao
arquêntero.
3-3) Os cordados são animais que possuem
notocorda (V), a qual é substituída pela coluna
vertebral em diferentes animais, como anfíbios,
répteis, aves e mamíferos.
4-4) o arquêntero, mostrado em (VII), representa o
intestino primitivo do animal.
08. Com
relação
aos
mecanismos
fisiológicos
responsáveis pela condução de água e de nutrientes
em plantas, podemos afirmar que:
0-0) a seiva elaborada é conduzida das folhas para
as diversas partes da planta, através dos
elementos crivados do floema ou líber.
1-1) no
caule
das
dicotiledôneas
e
das
gimnospermas, os vasos liberianos localizamse mais externamente, enquanto os vasos
lenhosos localizam-se mais internamente.
2-2) a teoria mais aceita para explicar o
deslocamento da seiva elaborada na planta é a
de que esta seiva move-se ao longo de um
gradiente decrescente de concentração, desde
o local onde é produzida até o local onde é
consumida.
3-3) o floema apresenta os traqueídeos, células que
se dispõem em feixes condutores, desde as
folhas até as raízes.
4-4) em plantas xeromórficas, nativas de regiões
quentes, com solos ricos em sais minerais, o
excesso da seiva elaborada é eliminado através
de hidatódios.
10. A evolução biológica pode ser entendida como o
conjunto de mudanças cumulativas que ocorrem ao
longo do tempo e que se relacionam com as formas
de adaptação dos seres vivos ao ambiente. Com
relação a este assunto, analise as proposições
abaixo.
0-0) Por mais diferenciados que sejam os
ambientes, sempre existem os mesmos fatores
de seleção natural; o que justifica a ocorrência
de irradiação adaptativa durante a evolução.
1-1) Dois animais de ancestralidades diferentes, que
apresentam estruturas adaptadas a uma
mesma função, evidenciam um caso de
homologia, o qual conduz à convergência
adaptativa.
2-2) Rãs, crocodilos e hipopótamos, embora
descendam
de
ancestrais
diferentes,
desenvolveram comportamentos similares e
podem manter os olhos e as narinas alinhados,
rente à superfície da água. Representam um
caso de homologia adaptativa.
3-3) A asa da abelha é desprovida de estruturas
ósseas internas, diferentemente das asas do
morcego; ambas, adaptadas ao vôo. Como são
animais
de
ancestralidades
diferentes,
constituem um exemplo de analogia adaptativa.
4-4) A semelhança entre a estrutura interna da asa
do morcego e a do membro superior humano,
mamíferos que descendem de um ancestral
comum, evidencia um caso de homologia
adaptativa.
11. O esquema abaixo mostra uma célula animal, vista
ao microscópio eletrônico, com algumas estruturas
em destaque. Analise-o conjuntamente com as
proposições dadas.
II
09. G. H. Hardy e W. Weinberg postularam que, em uma
população, sob condições especiais, as freqüências
dos alelos, e de cada genótipo, permanecem
constantes, geração após geração. Para que isso
ocorra, segundo os referidos autores, é necessário
que:
0-0) não haja pressão de seleção natural, uma vez
que esta tende a selecionar determinados
alelos em detrimento de outros, que podem
desaparecer.
1-1) não ocorram fluxos migratórios, os quais
acarretam troca de alelos entre populações
diferentes.
2-2) os cruzamentos, nas populações, ocorram ao
acaso; ou seja, as populações sejam
panmíticas.
3-3) os novos alelos, que surjam por mutação, se
incorporem rapidamente ao estoque gênico.
4-4) nas populações demasiadamente pequenas,
os cruzamentos sejam ao acaso, a partir de seu
estabelecimento.
III
IV
I
V
0-0) O retículo endoplasmático liso (I) é bem
desenvolvido em células que sintetizam e
excretam lipídeos.
1-1) Células caliciformes da mucosa intestinal
produzem um líquido lubrificante e protetor, o
muco, que é secretado pelo complexo de Golgi
(II).
2-2) As enzimas hidrolíticas, produzidas no retículo
endoplasmático rugoso, passam ao complexo
de Golgi para “empacotamento” e são liberadas
sob a forma de lisossomos (III).
3-3) Em geral, há dois centríolos (IV) por célula,
dispostos perpendicularmente e que ficam
localizados no centrossomo.
4-4) As mitocôndrias (V), pequenos orgânulos
presentes nas células e relacionados com
processos energéticos, devido ao seu tamanho
reduzido, são visíveis apenas ao microscópio
eletrônico.
3-3) na esquistossomose mansônica, as larvas
infectantes (miracídios) penetram ativamente
através da pele humana e, pelo sangue,
chegam às veias do fígado.
4-4) a toxoplasmose é uma doença causada por um
parasita heteroxênico, e a contaminação ocorre
pela ingestão de cistos do parasita, um
protozoário esporozoário.
14. Nas plantas, há mais de um tipo de ciclo reprodutivo.
Com relação aos ciclos mostrados abaixo, podemos
afirmar que:
Ciclo Haplonte
A
I
II
12. Os ciclos biogeoquímicos na natureza vêm sofrendo
a interferência da ação humana, caracterizada pela
exploração excessiva dos recursos naturais e pela
emissão descontrolada de resíduos. Com relação a
esse assunto, podemos afirmar que:
0-0) em alguns ecossistemas, como em grande
parte
da
floresta
amazônica,
a
evapotranspiração é a principal fonte de vapor
d’água atmosférico.
1-1) como as folhas das copas das árvores da
floresta amazônica refletem parte da radiação
solar, com o desflorestamento, há redução
dessa reflexão, o que acarreta aquecimento do
solo e acelera a evaporação.
2-2) a atividade humana tem promovido um
aumento da concentração de CO2 na
atmosfera, pelo consumo exagerado de
combustíveis fósseis, pela derrubada e queima
de plantas e pela poluição dos mares.
3-3) embora não se constitua no principal fator do
aumento de CO2 atmosférico, a queima de
florestas compromete o equilíbrio ecológico,
pois favorece o processo de desertificação e
elimina
espécies
cujas
potencialidades
genéticas podem não ter sido avaliadas.
4-4) um exemplo da atuação humana no ciclo do
nitrogênio é a liberação de óxido nitroso (N2O),
poluente gerado na produção e na aplicação de
fertilizantes agrícolas e na queima de
combustíveis fósseis.
Gameta
Gameta
III
Ciclo Diplonte
B
I
II
III
0-0) no ciclo A, (I) indica o zigoto, que sofre meiose
(II), e origina quatro células haplóides, cada
uma capaz de formar um novo organismo n, por
mitose (III).
1-1) o ciclo reprodutivo, mostrado em A, é
observado em briófitas.
2-2) no ciclo ilustrado em B, o indivíduo adulto (II),
2n, através de divisão meiótica (III) forma
gametas, que após a fecundação originam o
zigoto (I).
3-3) o ciclo de vida mostrado em B ocorre em
praticamente todos os animais.
4-4) o ciclo de vida ilustrado em B é típico das
pteridófitas (plantas vasculares).
15. O caule, estrutura adaptada à função de sustentação
da planta e condução de seiva, pode-se apresentar
sob diferentes tipos morfológicos. Com relação a
este assunto, analise as afirmações feitas a seguir.
13. Com relação a doenças causadas no homem por
diferentes parasitas, podemos afirmar que:
0-0) o agente etiológico da doença de Chagas é o
tripanossomo,
um
protozoário,
parasita
heteroxênico, que pode ser encontrado no
hospedeiro vertebrado (mamífero), na forma
flagelada e aflagelada.
1-1) a ascaridíase, parasitose freqüente no Brasil, é
causada por vermes da espécie Ascaris
lumbricoides, um parasita monoxênico.
2-2) a cisticercose é contraída pelo ser humano,
quando ele assume o papel de hospedeiro
intermediário, ao ingerir ovos de Taenia solium
presentes em água ou em alimentos.
A
B
C
D
E
0-0) Em (A), temos caule aéreo e ereto, conhecido
como colmo, cujas folhas emergem de sua
extremidade superior.
1-1) Em (B), temos um caule subterrâneo (rizoma),
que se desenvolve paralelamente à superfície e
de onde podem emergir folhas aéreas, como
acontece, por exemplo, em samambaias e
bananeiras.
2-2) Cladódio (C) é um caule aéreo, achatado e
verde, com crescimento indefinido, observado
em alguns cactos, como a palma ou o figo-daíndia.
3-3) Em (D), ilustra-se um tipo de caule que
armazena nutrientes e no qual cada camada
equivale a um bulbo simples.
4-4) (E) representa um caule aéreo, rente ao chão
(estolho), que, de espaço em espaço,
apresenta gemas que formam raízes e folhas,
ou mesmo uma nova planta. É o caso do
morangueiro e da grama comum de jardim.
Geografia
01. Examine, com atenção, a figura a seguir. Ela nos
permite afirmar que:
A
B
500
400
300
200
100
16. Com relação à respiração celular aeróbica, analise
300
200
100
0
0
as afirmações abaixo.
0-0) A fase aeróbica da respiração compreende o
ciclo de Krebs, que ocorre no citosol, e a cadeia
respiratória,
que
ocorre
nas
cristas
mitocondriais.
1-1) Todas as etapas do ciclo de Krebs ocorrem
duas vezes por molécula de glicose degradada.
2-2) Para cada molécula de glicose degradada, são
liberadas seis moléculas de CO2, quatro por
meio do ciclo de Krebs e duas na conversão de
duas moléculas de ácido pirúvico (produzido na
glicólise) em acetil Co-A.
3-3) Em cada ciclo do ácido cítrico, tem-se um
rendimento energético de doze moléculas de
ATP.
4-4) A falta de oxigênio na célula interrompe a
cadeia respiratória e a fosforilação oxidativa,
podendo levar à morte.
500
400
0-0) nela estão representadas, esquematicamente,
linhas que unem pontos os quais possuem a
mesma pressão atmosférica.
1-1) a situação A corresponde a uma topografia
colinosa e simétrica.
2-2) nas situações A e B estão representadas linhas
que unem pontos que têm a mesma cota.
3-3) a declividade de um terreno pode ser indicada
pelas chamadas "curvas de nível".
4-4) a situação B indica uma colina assimétrica, com
área de convergência de fluxos d’água.
02. No mapa a seguir, estão indicadas as correntes
oceânicas, que se deslocam no Atlântico e no
Pacífico. Identifique aquelas indicadas pelas letras A,
B, C, D e E.
Círculo Polar Oceano Glacial Ártico
Ártico
E
América do
Norte
Oceano
Atlântico
D
Trópico de
Câncer
Equador
América
Central
C
América do
Sul
Trópico de
Capricórnio
A
Oceano
Pacífico
0-0)
1-1)
2-2)
3-3)
4-4)
Corrente A- Corrente "EI Niño"
Corrente B- Corrente Sul-Equatorial
Corrente C- Corrente das Guianas
Corrente D- Corrente do Labrador
Corrente E- Corrente do Golfo.
B
03. São apresentadas a seguir algumas considerações
sobre a ciência geográfica. Analise-as.
0-0) O objeto da Geografia, tradicionalmente, tem
sido a localização dos fatos na superfície
terrestre, a relação entre os fatos de ordem
natural e as inter-relações entre os homens e o
meio natural.
1-1) O determinismo geográfico deve ser entendido
como a corrente da Geografia que defende a
possibilidade de a ação humana vencer as
determinações do meio natural.
2-2) A Geografia entende, por organização do
espaço, o arranjo do meio ambiente ao
desenvolvimento das potencialidades da
sociedade, segundo a sua cultura.
3-3) Para a Geografia, os problemas da degradação
ambiental passam a ter um sentido expressivo
no momento em que abrange área suficiente
para alterar os padrões usuais de organização
do espaço.
4-4) A Geopolítica é o ramo da Geografia
Econômica que busca explicar a expansão,
peIa superfície terrestre, da influência dos
grandes grupos econômicos e dos países a
eles ligados, em função dos recursos naturais
existentes.
04. “Em regiões subdesenvolvidas, compreende-se,
como
uma
das
características
do
subdesenvolvimento, que as diversificações do
quadro natural, especialmente as de clima e solos,
constituem os fatores principais das diferenciações
das formas de uso da terra." (MELO, Mário Lacerda
de. Regionalização Agrária do Nordeste. SUDENE).
Sobre esse tema, é correto dizer que:
0-0) no
Nordeste
brasileiro,
as
condições
fisiográficas
constituem
um
dos
condicionadores básicos dos sistemas agrários
existentes.
1-1) a repartição geográfica dos efetivos humanos
sofre, muitas vezes, a influência dos fatores
referidos, pois esses efetivos, sobretudo nas
regiões subdesenvolvidas, apóiam seu sustento
nas atividades primárias.
2-2) as formas de uso da terra, que apresentam nas
regiões
subdesenvolvidas
uma
maior
produtividade,
são
exatamente
aquelas
situadas em solos litólicos, como, por exemplo,
o sul da Bahia.
3-3) as condições climáticas ambientais não
representam um obstáculo ao uso do solo, nas
regiões subdesenvolvidas, porque estas
apresentam climas mesotérmicos favoráveis à
agricultura.
4-4) no Nordeste brasileiro, à adversidade climática
soma-se o baixo potencial de solos, sobretudo
nos pediplanos secos.
05. "Com relação à Amazônia, é necessária uma política
inovadora e corajosa, que implique uma ruptura,
tanto com o desenvolvimento predatório das décadas
de 1970-80 quanto uma superação da desorientação
defensiva do Estado federal na década de 1990."
(Eduardo Viola).
Dentre as principais dimensões de uma política de
preservação e desenvolvimento sustentável da
região referida no texto, é correto citar:
0-0) a proteção das comunidades indígenas.
1-1) o estimulo às migrações para a região.
2-2) o combate ao garimpo predatório.
3-3) o fortalecimento do Estado de Direito, com o
aumento da presença da União.
4-4) o estímulo à extração de madeira de lei, apenas
nas encostas e nos topos das elevações.
06. Sobre os movimentos migratórios ocorridos no Brasil,
até a década de 70 do século passado, analise as
afirmativas a seguir.
0-0) A partir dos anos 30, do século XX, as
migrações internas, no País, começaram a
ganhar força, refletindo, de certa maneira, a
diferenciação socioeconômica regional.
1-1) O período pós-30 do século passado foi
marcado por duas tendências redistributivas da
população: uma centrífuga, apoiada na
ocupação e abertura de fronteiras agrícolas, e
outra, centrípeta, que implicou a ocupação das
cidades.
2-2) Após a década de 50 do século XX, há um
notável freio nos processos migratórios internos
no País; isso foi uma decorrência do processo
de industrialização.
3-3) As
migrações
pendulares,
nas
áreas
metropolitanas do País, só passaram a ocorrer
a partir da década de 70 do século XX, em face
do "Milagre Brasileiro".
4-4) A crise do café marca o início do processo de
industrialização, no período pós-década de 30,
que estimulou consideravelmente a migração
interna.
07. Leia as definições a seguir relativas a feições de
relevo verificadas
costeiros.
em
ambientes
marinhos
e
0-0) Arco insular, como, por exemplo, as Aleutas,
corresponde a uma cadeia curva de ilhas,
formadas quando duas placas litosféricas
oceânicas se encontram em uma zona de
subdução.
1-1) Costa de ria é aquela zona costeira
caracterizada por vales fluviais que foram
invadidos pelo mar.
2-2) Delta é um depósito sedimentar exclusivamente
marinho,
originado
pelo
acúmulo
de
sedimentos,
pelas
correntes
marinhas
secundárias, na foz de um rio.
3-3) Tômbolo é uma feição sedimentar litorânea que
se desenvolve paralelamente à linha da costa,
provocando o fechamento de lagunas costeiras.
4-4) Terraço costeiro é um antigo relevo, situado
acima do nível marinho atual, que representa
uma paleolinha de praia.
08. Observe atentamente a figura a seguir. Sobre o
fenômeno físico-geográfico nela esquematicamente
representado, é correto dizer que:
A
B
09. Sobre a circulação atmosférica da América do Sul, é
correto afirmar que:
0-0) essa parte do planeta é atingida pelos
anticiclones tropicais do Atlântico e do Pacífico,
além dos anticiclones migratórios polares.
1-1) nos ventos alísios, que agem sobre o
continente sul-americano, a temperatura
aumenta
da
base
para
o
topo,
conseqüentemente, diminui a umidade numa
proporção direta.
2-2) a ação da massa de ar Equatorial Continental
provoca, no Nordeste brasileiro, tempo estável
e semi-aridez.
3-3) do Anticiclone semifixo existente entre a África
e o Brasil, partem ventos alísios de sudeste,
que atingem a costa oriental do país.
4-4) durante o inverno, no Centro-Oeste brasileiro, a
entrada da Frente Polar Atlântica ocasiona
mudanças na direção dos ventos e no quadro
térmico.
10. Considerando as dimensões conceituais de alguns
elementos que compõem a natureza, analise as
afirmativas a seguir.
C
0-0) A ação dos raios solares na superfície terrestre
e os diferentes índices de reflexão exemplificam
relações entre fatores climáticos.
1-1) A inversão térmica é um fenômeno natural, que
se torna problema ambiental e de saúde,
quando verificado sobre as grandes cidades.
2-2) O ciclo da água e os ventos respondem pela
transferência de uma parte da água para o
interior dos continentes.
3-3) Existe uma série de relações entre os padrões
de
drenagem
verificados
nas
áreas
continentais, as rochas e as condições
climáticas ambientais.
4-4) O deslocamento de grandes massas de ar,
verificado na troposfera, tem o seu mecanismo
genético associado à energia solar.
11. Sob a ótica dos investidores, diversos aspectos
0-0) as situações B e C correspondem aos efeitos
geomorfológicos dos processos neotectônicos
atuantes na área cristalina.
1-1) a situação A representa um relevo desenvolvido
em estruturas falhadas submetidas a processos
de assoreamento.
2-2) a situação B indica os processos de dissecação
fluvial operantes numa estrutura tabular.
3-3) a situação C corresponde a um estágio de
senilidade do relevo de uma bacia sedimentar,
com presença de morros-testemunhos.
4-4) as situações A e B inexistem no Brasil, pois
esse país situa-se em terrenos de escudo, de
caráter cristalino.
podem justificar um maior investimento na região
nordeste do Brasil. Dentre esses aspectos, é correto
citar:
0-0) a localização estratégica da região, que reduz
os custos de exportação.
1-1) a baixa influência sindical nas empresas.
2-2) os baixos custos com mão-de-obra.
3-3) o potencial de consumo regional
4-4) o domínio de clima semi-árido, na porção
oriental, que facilita o extrativismo vegetal.
12. A retomada das exportações de manufaturados, no
ano de 2003, com recorde de 27,4% em setembro,
em relação ao mesmo mês de 2002, pode explicar
boa parte da recuperação econômica da produção
industrial do Brasil, em agosto. Sobre esse assunto,
é correto afirmar que:
0-0) os itens que mais contribuíram para o
crescimento da indústria em 2003 foram
automóveis, produtos siderúrgicos e celulose.
1-1) o Brasil passou, em 2003, à posição de
importante exportador de tratores e máquinas
agrícolas para a Argentina.
2-2) em 2003, houve uma redução considerável da
venda de tratores para o mercado interno
brasileiro, em face da retração da safra de
grãos no país.
3-3) os materiais de transporte foram praticamente
os únicos a mostrar crescimento de produção
no agregado industrial de bens de consumo
duráveis.
4-4) o mercado externo foi o destino de grande parte
da produção brasileira de automóveis no
período considerado.
13. A ação geomorfológica do vento se manifesta em
diversas zonas climáticas do planeta, mas a sua
atuação é particularmente intensa nas regiões de
clima seco. Sobre esse assunto, pode-se dizer que:
0-0) nas regiões desérticas, o vento origina grandes
feições
deposicionais
denominadas
"inselbergues".
1-1) os processos de transporte e dispersão
realizados pelo vento, em ambientes semiáridos, são designados, universalmente, como
"processos de deflação".
2-2) os sedimentos arenosos eólicos apresentam,
em geral, uma estratificação irregular e oblíqua.
3-3) a acumulação de partículas finas, depositadas
pelo vento, origina um material conhecido como
"loess".
4-4) o vento desempenhou um papel muito
importante na Zona da Mata do Nordeste,
abrindo amplos vales, durante o Cenozóico.
14. Nas afirmativas a seguir são feitas algumas
considerações acerca da ocupação da região dos
cerrados.
0-0) A cultura de soja, nas áreas de cerrado,
introduziu o uso da mecanização, de
agrotóxicos, calagem dos solos ácidos e
correção destes com fertilizantes.
1-1) A urbanização, ao contrário da agropecuária,
não exerceu papel importante na degradação
do cerrado, no Planalto Central, particularmente
no Distrito Federal e no Mato Grosso.
2-2) A partir da década de 50, do século XX, com a
construção de Brasília e, posteriormente, na
década de 70, quando ocorreram grandes
incentivos à agricultura, houve uma maior
ocupação da região dos cerrados.
3-3) A maior dificuldade que há para uma melhor
ocupação da área de cerrados, no Brasil
Central, é a predominância do clima tropical de
altitude, cuja característica mais marcante é a
ocorrência freqüente de geadas no inverno.
4-4) A região dos cerrados, no Centro-Oeste, tem
sido o roteiro preferencial de acesso à
Amazônia, através de grandes eixos rodoviários
e da implantação de projetos de colonização.
15. Leia a notícia abaixo:
"O granizo, que atingiu parte do Rio Grande do Sul, no
final da tarde de quarta-feira (8 de outubro), causou
prejuízos em pelo menos duas lavouras de fumo, no vale
do Rio Pardo, Rio Grande do Sul".
Sobre esse fenômeno, é correto dizer que:
0-0) só acontece, no Brasil, nas áreas que se
encontram ao sul do Trópico de Capricórnio.
1-1) ocorre somente nas áreas montanhosas do Rio
Grande do Sul.
2-2) acontece, quando a temperatura da superfície
terrestre atinge o ponto de congelamento.
3-3) se verifica, por ocasião de tempestades em
algumas áreas do Brasil, independente da
latitude.
4-4) se origina devido às fortes correntes
convectivas, que transportam as gotas de água
condensadas para as camadas mais elevadas e
frias.
16. O geógrafo Aziz Nacib Ab´Saber identificou e
mapeou,
no
Brasil,
os
vários
domínios
morfoclimáticos e as faixas de transição entre esses
domínios. Sobre esse assunto, é correto dizer que:
0-0) o domínio amazônico possui climas quentes e
úmidos, formações florestais caducifólias e
relevo de amplas planícies
1-1) o domínio das caatingas individualiza-se pela
presença de amplos pediplanos, com relevos
residuais do tipo “inselbergue” e chãos
pedregosos.
2-2) o Domínio do “Mar de Morros” caracteriza-se
por apresentar relevo mamelonizado, vertentes
dominantemente convexas e solos bem
desenvolvidos.
3-3) o domínio do cerrado possui uma vegetação
xerófila, especialmente no fundo dos vales e
relevo colinoso de idade pré-cambriana.
4-4) as faixas de transição são espaços situados
entre domínios morfoclimáticos diversos; são
paisagens geomorfológicas complexas.
PORTUGUÊS
TEXTO 1
É um mito a pretensa possibilidade de comunicação
igualitária em todos os níveis. Isso é uma idealização. Todas
as línguas apresentam variantes: o inglês, o alemão, o
francês, etc. Também as línguas antigas tinham variações. O
português e outras línguas românicas provêm de uma
variedade do latim, o chamado latim vulgar, muito diferente
do latim culto. Além disso, as línguas mudam. O português
moderno é muito distinto do português clássico. Se fôssemos
aceitar a idéia de estaticidade das línguas, deveríamos dizer
que o português inteiro é um erro e, portanto, deveríamos
voltar a falar latim. Ademais, se o português provém do latim
vulgar, poder-se-ia afirmar que ele está todo errado.
A variação é inerente às línguas, porque as
sociedades são divididas em grupos: há os mais jovens e os
mais velhos, os que habitam numa região ou noutra, os que
têm esta ou aquela profissão, os que são de uma ou outra
classe social e assim por diante. O uso de determinada
variedade lingüística serve para marcar a inclusão num
desses grupos, dá uma identidade para seus membros.
Aprendemos a distinguir a variação. Quando alguém começa
a falar, sabemos se é do interior de São Paulo, gaúcho,
carioca ou português. Sabemos que certas expressões
pertencem à fala dos mais jovens, que determinadas formas
se usam em situação informal, mas não em ocasiões
formais. Saber uma língua é conhecer variedades. Um bom
falante é "poliglota" em sua própria língua. Saber português
não é aprender regras que só existem numa língua artificial
usada pela escola.
As variantes não são feias ou bonitas, erradas ou
certas, deselegantes ou elegantes; são simplesmente
diferentes. Como as línguas são variáveis, elas mudam.
"Nosso homem simples do campo" tem dificuldade de
comunicar-se nos diferentes níveis do português não por
causa da variação e da mudança lingüística, mas porque lhe
foi barrado o acesso à escola ou porque, neste país, se
oferece um ensino de baixa qualidade às classes
trabalhadoras e porque não se lhes oferece a oportunidade
de participar da vida cultural das camadas dominantes da
população.
(FIORIN, José Luiz. In: Atas do I Congresso Nacional da
ABRALIN. Excertos.)
17. Pela compreensão global do texto 1, podemos
afirmar que o autor:
0-0) critica, no português moderno, o fato de ele terse modificado ao longo do tempo, distanciandose de sua forma clássica.
1-1) considera que o bom falante do português é
aquele que, tendo freqüentado a escola,
domina as regras da gramática normativa.
2-2) estabelece uma relação entre um fato
lingüístico - a existência de variantes
lingüísticas - e um fato social - a divisão das
sociedades em grupos.
3-3) considera a variação lingüística como um
fenômeno típico das línguas românicas, o que
as diferencia das outras línguas.
4-4) percebe o uso de determinada variante
lingüística como um dos meios através dos
quais o indivíduo se identifica como membro de
um grupo.
18. Sobre a relação entre o conhecimento lingüístico e o
ensino escolar, a posição do texto 1 é a de que:
0-0) a escola é o lugar onde esse conhecimento é
sistematizado e apreendido em sua totalidade.
1-1) a escola possibilita ao aluno o conhecimento de
normas gramaticais, mas isso não significa
necessariamente o domínio de todos os usos
de uma língua.
2-2) há um conjunto de regras que apenas se
mantém na língua ensinada na escola. ‘Saber
português’ é algo que se esgota pelo
conhecimento dessas regras.
3-3) é do ensino escolar que restringe a gramática
da língua ao uso padrão que resulta o ‘indivíduo
poliglota em sua própria língua’.
4-4) é no ambiente escolar que as variantes são
evidenciadas e trabalhadas.
19. A análise feita no texto 1, sobre a variação
lingüística, permite ao leitor inferir que:
0-0) a existência da língua portuguesa é uma prova
da não-estaticidade das línguas, neste caso do
latim.
1-1) as línguas não somente variam com o passar
do tempo mas também com as diferenças de
grupos sociais.
2-2) algumas variantes, mais populares, são
amostras de como o português é falado fora de
um padrão que é correto, bonito e elegante.
3-3) a variação das línguas não é um fenômeno
exclusivamente lingüístico; é também um
fenômeno social.
4-4) o fato de um camponês apresentar dificuldade
de comunicar-se nos diferentes níveis do
português deve-se prioritariamente às variantes
lingüísticas.
20. Sobre as relações semânticas estabelecidas entre
alguns segmentos do texto 1, analise as afirmações
a seguir.
0-0) Em "Se fôssemos aceitar a idéia de
estaticidade das línguas, deveríamos dizer que
o português inteiro é um erro", a parte
destacada tem a função de levantar uma
hipótese.
1-1) Embora o conectivo ‘se’ funcione, na maioria
das vezes, para explicitar uma relação
condicional, em "Ademais, se o português
provém do latim vulgar, poder-se-ia afirmar que
ele está todo errado", esse conectivo pode ser
substituído por ‘uma vez que’.
2-2) O trecho "Quando alguém começa a falar,
sabemos se é do interior de São Paulo, gaúcho,
carioca ou português" é introduzido por uma
referência temporal.
3-3) No trecho "Como as línguas são variáveis, elas
mudam", apresenta-se a causa e a
conseqüência de um fenômeno.
4-4) No último parágrafo, o autor apresenta uma
seqüência de causas para o fato de o "nosso
homem simples do campo” ter dificuldade de
comunicar-se nos diferentes níveis do
português.
21. Considerando o valor semântico de algumas
palavras do
seguintes.
texto
1,
analise
os
comentários
0-0) “É um mito essa pretensa possibilidade de
comunicação igualitária em todos os níveis.”
Isto é, essa ‘suposta’, ou essa ‘presumida
possibilidade de comunicação’.
1-1) “Se fôssemos aceitar a idéia da estaticidade
das línguas”; quer dizer: ‘Se fôssemos aceitar
que as línguas são inflexíveis, imutáveis’.
2-2) “A variação é inerente às línguas.” Isto é, ‘A
variação é inseparável, é constitutiva das
línguas.’
3-3) “um falante poliglota” é um falante que sabe se
expressar
bem,
conforme
as
normas
aprendidas na escola.
4-4) “participar da vida cultural das camadas
dominantes” restringe-se a ‘inserir-se nas
atividades intelectuais das classes que
administram o poder.’
0-0) ao referir-se a um "sotaque nordestino", o texto,
naturalmente, diferencia os falares próprios do
Nordeste dos falares das outras regiões.
1-1) ambos os gráficos revelam que há uma
pequena quantidade de entrevistados que não
se posicionaram em relação à pesquisa.
2-2) a maioria dos entrevistados não se reconhece
nos jeitos de falar dos personagens retratados
nas novelas televisivas.
3-3) a pesquisa revela que, apesar de a mídia não
conseguir reproduzir com fidelidade o sotaque
do Nordeste, a maioria dos espectadores se
diverte com programas cujos personagens são
nordestinos.
4-4) a figura no canto superior do texto, aliada à
expressão “oxente, mermão”, está em
convergência com o título escolhido, pois
ambos
remetem
para
contextos
de
informalidade.
23. Relacionando-se as informações dos textos 1 e 2,
podemos afirmar que:
TEXTO 2
Sotaque arretado
OXENTE,
MERMÃO!
A mídia descobriu, e não é
de hoje, o filão de
novelas ambientadas no
Nordeste.
Mas
as
emissoras
não
conseguem acertar no
sotaque
nordestino.
Veja o que a população do
Ceará acha do jeito de falar
dos personagens nordestinos
de uma novela.
41%
46%
0-0) o ‘sotaque arretado’ a que o texto 2 se refere
identifica uma das variantes do português
brasileiro.
1-1) os personagens da mídia não conseguem
acertar o sotaque nordestino. Conseguiriam
mais, se fossem exemplos típicos de ‘poliglotas
em sua própria língua’.
2-2) o sotaque típico do Nordeste é conseqüência
do ensino de baixa qualidade que se oferece,
no Brasil, às classes trabalhadoras.
3-3) o fato de 87% dos entrevistados considerarem
que a mídia fracassa ao tentar imitar o sotaque
nordestino é revelador de que essa variedade é
muito difícil.
4-4) o fato de haver um sotaque típico de uma
região do Brasil é indicativo de que, nessa
região, a língua permaneceu estática.
TEXTO 3
11%
Memórias de um aprendiz de escritor
2%
pouco parecido
não sabem/não responderam
muito parecido
totalmente diferente
Já a maneira como os nordestinos são retratados na
novela desperta reações mais moderadas. Veja como
eles se sentem.
22%
36%
19%
13%
divertem-se
não sabem/não responderam
identificam-se
5%
5%
orgulhosos
indiferentes
ridicularizados
(Veja, 27 de agosto de 1997. Adaptado).
22. Analisando os dados verbais e não-verbais do texto
2, podemos afirmar que:
Escrevo há muito tempo. Costumo dizer que, se
ainda não aprendi – e acho mesmo que não aprendi, a
gente nunca pára de aprender -, não foi por falta de
prática. Porque comecei muito cedo. Na verdade, todas
as minhas recordações estão ligadas a isso, a ouvir e
contar histórias. Não só as histórias dos personagens que
me encantaram, o Saci-Pererê, o Negrinho do Pastoreio,
a Cuca, Hércules, Tarzan, os piratas. Mas também as
minhas próprias histórias, as histórias de meus
personagens, essas criaturas reais ou imaginárias, com
quem convivi desde a infância.
Na verdade, eu escrevi ali em cima. Verdade é
uma palavra muito relativa para um escritor de ficção. O
que é verdade, o que é imaginação? No colégio onde fiz o
segundo grau, havia um rapaz que tinha fama de
mentiroso. Fama, não; ele era mentiroso. Todo mundo
sabia que ele era mentiroso. Todo mundo, menos ele.
Certa vez, o rádio deu uma notícia alarmante: um
avião em dificuldades sobrevoava Porto Alegre. Podia cair
a qualquer momento. Fomos para o colégio, naquele dia,
preocupados; e conversávamos sobre o assunto, quando
apareceu ele, o Mentiroso. Pálido:
- Vocês nem podem imaginar!
Uma pausa dramática, e logo em seguida:
- Sabem esse avião que estava em perigo? Caiu
perto da minha casa. Escapamos por pouco. Gente, que
coisa horrível!
E começou a descrever o avião incendiando, o
piloto gritando por socorro... Uma cena impressionante. Aí
veio um colega correndo, com a notícia: o avião acabara
de aterrizar, são e salvo. Todo mundo começou a rir.
Todo mundo, menos o Mentiroso:
- Não pode ser! – repetia, incrédulo, irritado. – Eu
vi o avião cair! Agora, quando lembro este fato, concluo
que não estava mentindo. Ele vira, realmente, o avião
cair. Com os olhos da imaginação, decerto; mas para ele
o avião tinha caído, e tinha incendiado, e tudo o mais. E
ele acreditava no que dizia, porque era um ficcionista.
Tudo que precisava, naquele momento, era um lápis e um
papel. Se tivesse escrito o que dizia, seria um escritor;
como não escrevera, tratava-se de um mentiroso. Uma
questão de nomes, de palavras.
(Moacyr Scliar. Memórias de um aprendiz de escritor. São Paulo:
Ed. Nacional, 1984, p. 9-11. Fragmento adaptado.)
24. Segundo o autor do texto 3, o trabalho do escritor,
sobretudo daquele que se dedica a “contar histórias”,
é um trabalho:
0-0) que supõe a convivência, de certa forma
prematura, com criaturas que povoam o mundo
real ou o mundo da fantasia.
1-1) cujos parâmetros de definição da verdade são
relativizados pela própria natureza do ofício de
criar um universo de ficção.
2-2) que presume uma aprendizagem contínua, pelo
que o escritor não se sente inteiramente apto
para o exercício da criação literária.
3-3) que dispensa a fidelidade aos fatos da
experiência empírica; basta que se projete um
mundo e que se creia na força da expressão.
4-4) cujo funcionamento se restringe ao valor das
palavras, uma vez que a arte literária supõe o
concurso das unidades lingüísticas.
25. Na construção de seu texto, Moacyr Scliar optou
pelas estratégias de:
0-0) recorrer a uma linguagem formal e a uma
seleção de palavras eruditas, a fim de
emprestar maior credibilidade a seu relato.
1-1) inserir em seu relato autobiográfico uma
narrativa que, aparentemente, quebra a
unidade do texto e parece fugir a seus
propósitos.
2-2) juntar, à sua perspectiva pessoal de narração,
considerações de ordem geral acerca do ponto
em discussão.
3-3) centrar-se em fatos, embora esses fatos
careçam de objetividade e apenas envolvam
personagens fictícios.
4-4) usar o recurso da narrativa, como suporte e
tática textual, para alicerçar uma perspectiva
teórica acerca do ofício do escritor.
26. A inserção da figura do “mentiroso” no relato de
Moacyr Scliar tem como finalidade:
0-0) ressaltar o aspecto antiético da falsidade ou da
mentira na condução das relações sociais.
1-1) mostrar que é verdadeiro o aforismo popular
quando diz que “A mentira tem pernas curtas”.
2-2) enfatizar a natureza da autêntica ficção literária,
que se constitui como idealização do real.
3-3) chamar a atenção para o risco do ridículo que o
mentiroso, freqüentemente, pode correr.
4-4) ilustrar a força da subjetividade, que é capaz de
dar existência a fatos apenas presumidos ou
figurados.
27. Analisando certas passagens do texto 3, podemos
admitir que:
0-0) Em “Costumo dizer que, se não aprendi – e
acho mesmo que não aprendi, a gente nunca
pára de aprender”-, o autor faz um comentário
acerca de sua própria fala.
1-1) Em “O que é verdade, o que é imaginação?”, o
autor interroga, simplesmente, como estratégia
didática de motivar o leitor para o que vai ser
dito adiante.
2-2) Em “Certa vez, o rádio deu uma notícia
alarmante: um avião...”, a expressão sublinhada
é uma indicação de que se vai dar início a um
segmento descritivo.
3-3) Em “- Sabem esse avião que estava em perigo?
Caiu perto da minha casa. Escapamos por
pouco. Gente, que coisa horrível!”, o trecho
sublinhado expressa uma opinião de um dos
narradores.
4-4) Em “Se tivesse escrito o que dizia, seria um
escritor; como não escrevera, tratava-se de um
mentiroso. Uma questão de nomes, de
palavras.”, o fragmento em destaque resume,
muito concisamente, a questão em análise.
28. Para regular a flexão dos verbos, a norma padrão
estabelece certos paradigmas que devem ser
mantidos nos usos formais da língua. Com base
nesse princípio, analise a adequação das formas
verbais usadas abaixo aos referidos paradigmas.
0-0) O mentiroso interviu na conversa para noticiar
que o avião tinha caído. Os olhos da
imaginação também têem poder de visibilidade.
1-1) O escritor que impuser sua própria visão da
realidade não convém à estética da arte
literária. A imaginação é que provê tudo!
2-2) Os colegas se manteram crédulos diante dos
fatos imaginados e narrados. Eles crêm na
força da expressão.
3-3) Para a criação literária, quem propor a
supremacia do real sobre o imaginado está
equivocado. Convêm que todos não se
esqueçam disso!
4-4) Não esperem que creamos apenas na
realidade. Passeiamos pela ficção e esperamos
que o sonho se adeque às nossas pretensões.
29. Em relação à concordância verbal, conforme as
30. Sobre as características morfológicas de algumas
regras da norma padrão, analise as observações que
são feitas a seguir.
palavras utilizadas no texto 3, analise as afirmações
abaixo.
0-0) Em “Escrevo há muito tempo”, o autor também
poderia ter dito: “Escrevo fazem muitos anos”.
1-1) Em “Todo mundo sabia que ele era mentiroso.”,
o autor também poderia ter dito: “A maioria das
pessoas sabia que ele era mentiroso”, ou,
ainda, “A maioria das pessoas sabiam...”.
2-2) Em “Vocês nem podem imaginar!”, o autor
também poderia ter dito: “Nenhum de vocês
podem imaginar.”
3-3) Em “No colégio (...) havia um rapaz que tinha
fama de mentiroso”, o verbo ‘haver’ ficaria no
plural, caso se tratasse de mais de ‘um rapaz’.
4-4) Em “Aí veio um colega correndo”, como o
sujeito aparece depois do verbo, não há
obrigatoriedade de concordância. Logo, poderia
ser: ‘Aí veio de longe alguns professores’, por
exemplo.
0-0) O sufixo presente em ‘escritor’ equivale
semanticamente ao sufixo presente em
‘ficcionista’.
1-1) Na expressão ‘o rádio’, a escolha do artigo
masculino é aleatória, pois essa expressão tem
o mesmo valor semântico de ‘a rádio’.
2-2) Ao grafar ‘Mentiroso’ com inicial maiúscula, o
autor muda a função dessa palavra no texto,
que passa a nomear um personagem.
3-3) A palavra ‘aterrizar’ é formada pelo acréscimo
de prefixos e sufixos ao substantivo ‘terra’, e
tem, como variante, a forma ‘aterrissar’.
4-4) O prefixo presente em ‘incrédulo’ está presente
também em ‘irritado’; em ambos os casos, tem
valor de negação.
TEXTO 4
A pátria.
Ama, com fé e orgulho, a terra em que nasceste!
Criança! Não verás país nenhum como este!
Olha que céu! Que mar! Que rios! Que floresta!
A natureza, aqui, perpetuamente em festa. É um seio de mãe a transbordar carinhos,
Vê que vida há no chão! Vê que vida há nos ninhos,
Que se balançam no ar, entre os ramos inquietos!
Vê que luz, que calor, que multidão de insetos!
(Olavo Bilac.)TEXTO 5
“AMA, COM FÉ E
ORGULHO A TERRA
EM QUE
NASCESTE...
...DINOSAURINHO,
NÃO VERÁS
NENHUM PANTANO
COMO ESTE!”
Ziraldo
EU VOU DECLAMAR PARA VOCÊS
UM POEMA DO FAMOSO
POETA DINOLAVO
BILACOSAURO!
“OLHA QUE CÉU...
QUE
MAR...
QUE RIOS E QUE
“A NATUREZA AQUI PREHISTORICAMENTE
EM FESTA...
FLORESTAS!”
“VÊ QUE VIDA HÁ NO CÉU...
VÊ QUE V IDA HÁ NOS
NINHOS... QUE SE
BALANÇAM NO AR
ENTRE RAMOS
INQUIETOS”...
O QUE ATRAPALHA ESSE
POEMA...
...”É COMO UM PESÃO DE MÃE A
TRANSBORDAR
CARINHO”...
... É ESSA MULTIDÃO DE INSETOS! ...
31. Confrontando a temática e os gêneros dos textos 4 e
5, podemos admitir que:
0-0) a tira de Ziraldo constitui uma apropriação do
poema de Bilac, o que deixa os dois textos
numa condição de inter-relação explícita.
1-1) na tira, se encena uma recitação do poema e se
procura manter seu caráter ufanista em relação
aos atributos da terra “cantada”.
2-2) o texto do poema é mantido na íntegra no texto
da tira, cujo tom humorístico resulta, sobretudo,
das imagens que expõe.
3-3) na tira, o encanto das referências poéticas e
simbólicas é neutralizado pelo grotesco e
prosaico da própria realidade.
4-4) os dois textos são exemplares do tipo narrativo,
embora o primeiro se revista de um caráter
poético e de uma função estética.
32. Analisando o texto 4 (o poema) de um ponto de vista
mais especificamente lingüístico, reconhecemos que:
0-0) a reincidência de sinais de exclamação aponta
para a intenção do poeta de exaltar os pontos
positivos do objeto tematizado.
1-1) a repetição do ‘que’, no terceiro verso da
primeira estrofe, embora tenha uma função
enfática, atenua o caráter poético do texto.
2-2) o uso do verbo ‘haver’ em “Vê que vida há no
chão! Vê que vida há nos ninhos!” caracteriza,
atualmente, um nível mais formal de linguagem.
3-3) no segundo verso da primeira estrofe, o
conectivo ‘como’ tem o mesmo sentido que em:
‘Como o país é lindo, vivemos perpetuamente
em festa’.
4-4) no segundo verso da segunda estrofe, os dois
termos que expressam localização estabelecem
também uma oposição espacial.
Literatura
Memorial de Maria Moura
“Naquele dia, na igreja, eu mesma
nunca entendi por que fui me confessar.
Talvez só para tomar coragem. De certa
forma, quem sabe para ter Deus do meu
lado. Era uma espécie de recurso
desesperado, eu não sabia que fazer de
mim. Só sabia que tinha de matar o
Liberato.”
Rachel de Queiroz
01. Sobre Memorial de Maria Moura, de Rachel de
Queiroz, pode-se afirmar que:
0-0) o romance é ambientado na zona rural do
Nordeste. Conta a trajetória de uma mulher que,
perdendo os pais e tendo problemas com o
padrasto, a quem manda matar, e com primos,
que querem tomar-lhe a propriedade, foge, com
alguns capangas e auxiliares, para o sertão. Lá
na serra, constrói uma Casa Forte, de onde
domina a região, transformando-se numa
espécie de fora-da-lei, chefe de um bando que
obedece às suas ordens cruéis e autoritárias.
1-1) os capítulos da obra dão voz a vários
personagens; por isso, cada um deles tem suas
diferenças de estilo.
2-2) o personagem que abre o romance é o padre,
que ouve a confissão de Maria Moura, ainda
jovem de 17 anos. Ao aderir ao bando, ele toma
o nome de Beato Romano.
3-3) a narradora central é a própria Maria Moura. No
entanto, também tem voz na narrativa, fazendo
o contraponto, o Beato Romano, os primos
Irineu, Tonho e Marialva, mulher de Valentim.
João Rufo, o fiel empregado e protetor, não
aparece como narrador em nenhum dos
capítulos, não tendo, portanto, voz própria.
4-4) a linguagem do romance é forte, crua e
descreve personagens bem delineados. Ao
final, Maria Moura se envolve em luta com a
polícia e morre cercada pelo bando.
2-2) Ambos propõem um retorno à natureza: o
Arcadismo, no sentido de uma natureza
equilibrada e bucólica, harmoniosa e pacata; o
Romantismo, no sentido de uma natureza
exuberante, selvagem e tropical, identificada
com os estados de espírito, a grandeza e as
potencialidades físicas do país.
3-3) O indianismo, em ambos os movimentos, já
surge como símbolo do povo brasileiro: o índio
é o herói que paira acima dos valores dos
colonizadores, feito à imagem e semelhança
dos cavaleiros medievais.
4-4) A obra dos poetas arcádicos já ganha contornos
românticos, expressando a subjetividade dos
autores,
quando
descreve
os
amores
arrebatados, em linguagem sentimental e
emotiva.
03. Sobre o surgimento e as características do
Romantismo, analise as seguintes afirmações.
0-0) O movimento coincide com a democratização
da arte, gerada pelas mudanças sociais,
políticas e econômicas do fim do século XVIII.
Tornou-se a expressão artística de uma nova
sociedade burguesa, em oposição à arte
neoclássica da aristocracia.
1-1) O Romantismo literário absorveu tendências do
liberalismo, que propiciou a liberdade nas artes
e, conseqüentemente, a expressão fora dos
rígidos modelos precedentes.
2-2) Foi inspirado pelas obras do francês Rousseau
e pelo movimento alemão Sturm und Drag, que
valorizava o folclórico, o popular e o nacional,
em oposição ao universalismo clássico.
3-3) Consolidou-se junto ao público europeu, em fins
do século XVIII, com o romance Werther, de
Goethe. O sucesso do romance, que culmina
com o suicídio, por amor, do jovem
personagem, desencadeia uma onda de
suicídios na Europa.
4-4) Apenas nos primeiros anos do século XIX é que
o Romantismo se sedimenta na Europa, quando
sua estética é introduzida no Brasil, coincidindo,
portanto, com a nossa independência política.
04. Sobre o romance romântico no Brasil, analise as
02. O Arcadismo foi um movimento literário que teve
lugar em Vila Rica, Minas Gerais, acompanhando o
ciclo do Ouro, no século XVIII. Sobre as semelhanças
e diferenças com o movimento que o seguiu
historicamente,
o
Romantismo,
analise
as
proposições abaixo.
0-0) Ambos portam as marcas de submissão e
servilismo aos padrões estéticos europeus.
1-1) Predominou, nestes movimentos, o plágio, a
imitação e a cópia, sem nenhum traço de
originalidade.
proposições abaixo.
0-0) Não houve influência dos autores europeus na
criação de uma narrativa romântica no Brasil,
pois, além dos temas e das linguagens diferirem
muito, as obras estrangeiras não eram
divulgadas, nem traduzidas no Brasil.
1-1) Em 1844, surgiu o primeiro romance brasileiro,
A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo, o
qual ultrapassou a condição das narrativas
européias, pela temática e pela adaptação a
cenários brasileiros.
2-2) Inserido na linha nacionalista do Romantismo,
José de Alencar lança, em 1856, seu primeiro
romance, Cinco Minutos. Daí em diante,
procurou construir uma obra romanesca que
abrangesse todo o Brasil. Escreveu romances
históricos, regionalistas e indianistas - a maioria
situados na era colonial - e romances urbanos,
em torno do cotidiano do Rio de Janeiro, entre
os quais se situa Iracema (1865).
3-3) Manuel Antonio de Almeida, autor de Memórias
de um Sargento de Milícias (1853), seguiu a
tradição sentimental do tipo de narrativa
praticado na época. Nos seus textos, adota a
estética romântica na proposta de uma narrativa
de costumes.
4-4) Entre os objetivos do movimento romântico no
Brasil, estava o de revelar o país, pela criação
de uma literatura de expressão nacional e pela
valorização de uma língua brasileira.
07. Como escola literária, o Simbolismo:
0-0) apresenta-se como uma estética oposta à
poesia objetiva, plástica e descritiva, praticada
pelo Parnasianismo, e como uma recusa aos
valores burgueses.
1-1) define-se pelo antiintelectualismo e mergulha no
irracional, descobrindo um mundo estranho de
associações, de idéias e sensações.
2-2) propõe uma poesia pura, hermética e
misteriosa, que usa imagens, e não conceitos.
3-3) foi um movimento de grande receptividade e
repercussão junto ao público brasileiro.
4-4) revolucionou a poesia da época, com o uso de
versos livres e de uma temática materialista.
08. Nas duas primeiras décadas do século XX, surgiu, no
Brasil, o Pré-Modernismo. Sobre esse tema, analise
as proposições abaixo.
0-0) As transformações econômicas, científicas e
ideológicas possibilitaram a revolução industrial,
na qual os valores burgueses e capitalistas
suplantaram os valores românticos: a fantasia e
o mito da natureza entram, assim, em crise.
1-1) Surge, na literatura, o Realismo, movimento em
que o artista é, ao mesmo tempo, um
participante e um observador do mundo. Esse
aspecto conduz à representatividade históricosocial e à análise psicológica dos personagens,
examinados à luz do racionalismo e da
contemporaneidade.
2-2) Entre as características do Realismo brasileiro,
estão a objetividade, a impessoalidade e o uso
da linguagem regional.
3-3) O Naturalismo é um prolongamento do
Realismo,
pois
acrescenta
uma
visão
cientificista da existência, a qual inclui o
determinismo do meio ambiente, do instinto e
da hereditariedade.
4-4) O Realismo teve sua primeira manifestação
importante com a publicação de Memórias
Póstumas de Brás Cubas, de Machado de
Assis, e o Naturalismo, com Dom Casmurro, do
mesmo autor, ambos em 1881.
0-0) Foi um movimento com ideário estético rígido,
com linguagem altamente formal e cuja temática
dominante era a defesa do regime republicano
recém-instalado (1889).
1-1) Surgiu num período em que, em termos gerais,
predominava a estética parnasiana na poesia,
com sua valorização do mundo greco-latino e a
concepção de literatura como elaboração
formal.
2-2) Nesta época, início do século XX, foi
contemporâneo
de
alguns
simbolistas
remanescentes, que sonhavam com sensações
inefáveis, distantes da realidade.
3-3) Contrastando
com
os
simbolistas
e
parnasianos, Euclides da Cunha escreveu Os
Sertões, documento amargurado e realista,
sobre a guerra de Canudos, da qual participou
como enviado do jornal O Estado de São Paulo.
Descreveu, numa mescla de romance e ensaio
científico, uma epopéia às avessas, que foi
publicada em 1902.
4-4) Lima Barreto, outro autor da época, tem como
principal obra: O triste fim de Policarpo
Quaresma. Em seu livro, abandonou o mundo
helênico, perfeito e imaginário, descrevendo a
tristeza dos subúrbios e revelando preocupação
com fatos históricos e costumes socais. Seu
estilo era semelhante ao de Machado de Assis,
pelo refinamento lingüístico, pela forma
trabalhada, limpa e perfeita.
06. O Parnasianismo pode ser descrito como um
09. O erotismo e o amor sensual podem estar presentes
05. A estética anti-romântica iniciou-se na segunda
metade do século XIX, com o Realismo e
aprofundou-se com o Naturalismo. Sobre esses
movimentos, analise as proposições abaixo.
movimento:
0-0) essencialmente poético, que reagiu ao
sentimentalismo romântico.
1-1) cuja poesia é, sobretudo, forma que se
sobrepõe ao conteúdo e às idéias.
2-2) cuja arte tinha um sentido utilitário e um
compromisso social.
3-3) cuja verdade residia na beleza da obra, e essa,
na sua perfeição formal.
4-4) que revela preferência pela objetividade, pelos
temas greco-latinos e por formas fixas, como o
soneto.
na poesia de vários movimentos literários, como se
pode ver nos versos citados abaixo.
0-0) Ornemos nossas testas com as flores
e façamos de feno um brando leito
Prendamo-nos, Marília, em laço estreito,
gozemos do prazer de sãos amores.
(Tomás Antonio Gonzaga, árcade)
1-1) O amor é finalmente
um embaraço de pernas
um breve tremor de artérias
uma união de barrigas
Uma confusão de bocas
um batalha de veias
um reboliço de ancas
quem diz outra coisa, é besta.
(Gregório de Matos, barroco).
2-2) Enfim te vejo! - enfim posso,
Curvado a teus pés dizer-te,
que não cessei de querer-te
Pesar de quanto sofri.
“São Paulo é um palco de bailados russos,
Sarabandam a tísica, a ambição, a inveja, os crimes,
E também as apoteoses da ilusão”.
(Mário de Andrade)
(Gonçalves Dias, romântico).
3-3) Carnais, sejam carnais tantos desejos,
carnais, sejam carnais tantos anseios,
palpitações e frêmitos e enleios,
das harpas da emoção tantos arpejos...
“Alguns anos vivi em Itabira
Principalmente nasci em Itabira.
Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro.
...........................................................
Itabira é apenas uma fotografia na parede.
Mas como dói!”
(Cruz e Souza, simbolista)
4-4) Nua, de pé, solto o cabelo às costas,
Sorri. Na alcova perfumada e quente.
..........................................................
Sobe...cinge-lhe a perna a longamente;
Sobe... e que volta sensual descreve
Para abranger todo o quadril.
(Olavo Bilac, parnasiano)
“Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa e fácil;
Em que espelho ficou perdida a minha face?”
(Cecília Meireles)
“Vou-me embora pra Pasárgada,
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que quero
na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada.”
(Manuel Bandeira)
10. Sobre Cecília Meireles e Manuel Bandeira, podemos
afirmar que:
0-0) ambos são poetas que aderiram ao
Modernismo, embora tenham experimentado
outras tendências estéticas anteriores.
1-1) Bandeira eliminou posteriormente os resíduos
parnasianos e simbolistas de sua poesia, os
quais podem ser observados em Cinza das
Horas e Carnaval. Como se lê em sua poesia,
predominam o lirismo do eu e o subjetivismo.
2-2) Bandeira empresta à sua poesia um caráter
confidencial, mas, ao contrário dos poetas
românticos, observa-se que ironiza seus
próprios desejos, considerando-os ilusões.
3-3) Cecília Meireles, considerada uma neosimbolista, é, contudo, bastante objetiva na
construção de sua temática poética.
4-4) apesar da delicadeza de suas imagens e da
propriedade de seus símbolos, como no texto
transcrito, a poesia de Cecília tem caráter
inovador e futurista.
(Carlos Drummond de Andrade)
11. Algumas semelhanças e diferenças podem ser
observadas entre Carlos Drummond de Andrade e
Mário de Andrade. Analise-as.
0-0) Enquanto Mário de Andrade foi da geração de
22, que deu início ao Modernismo, Drummond é
considerado como sendo da geração de 30, a
qual, embora seguindo o que preconizava a
geração anterior, consolidou a liberdade da
forma poética e usou tanto temas universais
como intimistas.
1-1) Ambos celebram sua cidade natal (São Paulo e
Itabira), embora desencantados e sem o
ufanismo dos parnasianos.
2-2) A obra de ambos abrange prosa e poesia:
Drummond escreveu crônicas, contos e
poemas, e Mário de Andrade escreveu poemas,
contos, romances e uma rapsódia, como ele
classificou, Macunaíma, o Herói Sem Nenhum
Caráter.
3-3) Mário de Andrade, em Clã do Jabuti, inicia uma
fase de nacionalismo estético e pitoresco, que
reflete a busca do primitivismo, do ingênuo, do
folclórico, da alma nacional. A mesma tendência
pode-se verificar em Drummond, a partir de A
Rosa do Povo.
4-4) Ambos, como última fase de sua poesia,
apresentaram como novidade poemas de temas
eróticos, reunidos em livros: O Amor Natural, de
Drummond, e Amar, Verbo Intransitivo, de Mário
de Andrade.
12. Acerca do Romance de 30, analise as proposições
abaixo.
0-0) O ciclo do Romance Regional de 30 é um dos
principais da prosa dessa geração. É o
regionalismo
nordestino,
abordando
a
decadência da região, tendo como tema único o
êxodo rural provocado pela seca.
1-1) Graciliano Ramos, alagoano, iniciou-se na
literatura com Caetés. Tem como obras
principais Vidas Secas, São Bernardo e
Angústia, nas quais analisa a realidade da vida
rural do nordeste, com aspereza, linguagem
rigorosa, precisa e despojada, sem nenhuma
concessão sentimental.
2-2) José Lins do Rego, paraibano, aborda, em seus
livros do Ciclo da Cana-de-Açúcar, o esplendor
e a decadência dos engenhos do Nordeste e do
patriarcalismo rural. Em suas obras, mistura
biografia com ficção. Nelas predomina a
linguagem espontânea e repetitiva.
3-3) Rachel de Queiroz, cearense, escreveu como
livro de estréia, O Quinze. Sua narrativa
sintoniza-se com o regionalismo da geração de
30, em que se pode notar a pré–consciência do
subdesenvolvimento. Nesta fase de sua obra,
destaca-se, ainda, Caminho de Pedra. Mais
tarde, a escritora abandonou os temas de
denúncia social.
4-4) Jorge Amado, baiano, em um realismo precário,
mas pitoresco, descreve, em Jubiabá, as
agruras da seca do sertão baiano.
13. Moço: Toda saudade é uma espécie de velhice”.
“Amar é reconhecer-se incompleto”.
“Viver é muito perigoso”.
(Guimarães Rosa)
Os frases acima são de autoria de Guimarães Rosa.
Sobre esse autor, podemos afirmar que:
0-0) fez parte da geração de 45, cujo diferencial foi a
expansão do regionalismo, um regionalismo
universal e cósmico.
1-1) em suas narrativas, retrata o sertão das Gerais,
e a gente que lá vive: matutos, vaqueiros,
crianças, velhos, feiticeiros e loucos, sem
priorizar questões regionais.
2-2) como se vê nas frases acima, a sua linguagem
incorpora o falar coloquial dos sertanejos, com o
uso de aforismos.
3-3) não conseguiu atingir o objetivo de renovação
da linguagem literária, tendo sua obra um
caráter passadista e pouco inovador.
4-4) no conjunto de sua obra, destacam-se
Sagarana, seu livro de estréia, Corpo de Baile,
Tutaméia e um único romance, considerado sua
obra-prima, Grande Sertão: Veredas.
14. “Vivo no quase, no nunca e no sempre. Quase,
quase - e por um triz escapo.”
(Clarice Lispector)
Sobre a autora e sua obra, analise as proposições
abaixo.
0-0) Clarice
causou
impacto
pelas
novas
perspectivas em que desloca o olhar do leitor
para
novos
ângulos
de
paisagens
deslumbrantes e exóticas.
1-1) Escreveu romances, contos e crônicas, em
linguagem
límpida
e
clara,
de
fácil
compreensão, pela ausência de conotações ou
metáforas.
2-2) Descrevia os processos interiores do ser em
relação consigo mesmo e com o mundo. Os
personagens são compelidos a uma dolorosa
viagem
interior,
que
resultará
numa
transformação íntima radical, como observada
no texto acima.
3-3) Em A Hora da Estrela, toma como personagem
principal uma figura desprezada pela sociedade
brasileira: a imigrante nordestina.
4-4) Influenciada pela obra de autores como Joyce e
Faulkner, a autora guarda desses modelos o
predomínio do monólogo interior e o fluxo da
consciência.
15. Sobre
contemporâneo,
o
teatro
brasileiro
examinemos três autores, em relação a algumas de
suas obras e características.
0-0) João Cabral de Melo Neto tem como obra mais
conhecida o auto de Natal, Morte e Vida
Severina, narrando a trajetória de um sertanejo
que abandona o agreste, rumo ao litoral. Ele
encontra, nesta migração, somente morte.
1-1) O auto de João Cabral, cujo título denuncia a
influência do teatro medieval, foi levado à cena
com música de Chico Buarque. Está dividido em
duas partes: a viagem para o litoral e a chegada
ao Recife, onde o protagonista, Severino,
encontra o mestre carpina José.
2-2) João Cabral também escreveu Auto do Frade,
uma peça sobre frei Caneca, considerado herói
de revoluções libertárias.
3-3) Ariano Suassuna foi buscar nas fontes
populares o motivo de sua dramaturgia. A sua
peça mais famosa é também um auto, Auto da
Compadecida, que tem a dimensão de uma
farsa, apresenta personagens burlescos e
ambiente circense.
4-4) Dias Gomes, autor de O Pagador de
Promessas, O Bem Amado e O Santo Inquérito,
utiliza em suas obras um tom dramático e
nacionalista; não concede espaço a tipos
caricaturais nem a temas de denúncia social.
Enfunando os papos
Saem da penumbra
Aos pulos, os sapos
A luz os deslumbra
Em ronco que aterra
Berra o sapo-boi
-Meu pai foi à guerra!
-Não foi!-Foi!-Não foi!
O sapo-tanoeiro
Parnasiano aguado
Diz –Meu cancioneiro
É bem martelado!
Vede como primo
Em comer os hiatos!
Que arte! e nunca rimo
Os termos cognatos
Manuel Bandeira. Os Sapos
16. Leia o poema acima e analise as proposições
inferidas do mesmo.
0-0) Faz parte da fase parnasiana do poeta e exalta
o movimento no qual se iniciou.
1-1) A preocupação dos parnasianos com detalhes
formais sem valor estético está afirmada na
quarta estrofe.
2-2) A segunda estrofe procura repetir, com
linguagem onomatopaica, o coaxar dos sapos,
comparando-o à poesia parnasiana.
3-3) Os versos transformam os sapos em símbolo da
natureza brasileira.
4-4) O poema marca o início da Semana de Arte
Moderna, e por isso faz
a apologia do
Movimento Modernista.
Inglês
OUR AMERICA
Happy Days
“Our parish in Lindenhurst, New York, was called Our Lady
of Perpetual Help, and God knows we needed it. We didn’t
have enough money to go to Catholic school, but my
brother and I went to cathecism on Saturdays. It was like
crossing over to an alien universe. I was pretty convinced
that the nuns had no feet. I mean, you never saw their
feet. They seemed to glide across the floor.
The best part of Saturday after cathecism and Sunday
after church was walking across the street to Patsy’s.
Patsy’s was an Italian bakery that made the best Italian ice
on earth. When he first saw my hometown, my husband
said it looked like the set of the TV show “Happy Days.”
Everyone got along unless your dog ran free and pooped
on your neighbor’s lawn, which was not okay. We had
parades and Christmas tree lightings. The women helped
out and watched each other’s kids, and if someone’s
husband was out of work or ill, they would bring a covered
dish to your house. They gossiped at their front gates,
drank endless pots of coffee at their kitchen tables, and
cared about each other. A lot of times we didn’t have two
pennies to rub together. But we had a rich life. So much of
who I am was cultivated in that little town. They say you
can never go home again. I don’t believe it. By the way,
Patsy’s still makes the best Italian ice on earth.”
(From OUR AMERICA, HAPPY DAYS, Reader’s Digest, July
2003, pages 56 and 58 .)
17. As the young girl saw the nuns during cathecism
school she imagined they had no feet because they
0-0) used to wear a kind of gown which was rather
tight but not very short.
1-1) seemed to be quiet and strange creatures from
another planet.
2-2) moved noiselessly in a smooth continuous
manner.
3-3) looked like her own teachers at elementary
school.
4-4) only showed their lowest body members in
special occasions.
18. This American family story in Lindenhurst, New York,
is characterized by
0-0)
1-1)
2-2)
3-3)
4-4)
kindness
anger.
character.
jealousy.
coming together.
19. The expression “A lot of times we didn’t have two
pennies to rub together” is a clear statement that
0-0)
1-1)
2-2)
3-3)
4-4)
everyday they had lots of pennies to spend.
very often they didn’t have any money at all.
they had to count their pennies every single day.
they were short of money only a few times.
most of the time they hardly had a penny.
20. It was routine for the women in their town to
0-0) chat about other people’s actions and private
lives.
1-1) take care of each other’s children.
2-2) help each other in any difficult situation.
3-3) take some coffee during their kitchen work.
4-4) work all day long at their front gate and sell
homemade stuff.
AS ILLEGAL LOGGERS CLOSE IN, THE RACE IS ON
TO SAFEGUARD THE HOME OF BORNEO’S
IMPERILED ORANGUTANS !.
Cheryl Knott, Anthropologist, Gunung Palung National
Park, Indonesia
“At the current rate of habitat destruction, orangutans
could be extinct in the wild in 10 to 20 years.”
“Marissa had a baby!” The good news arrived with my field
assistant Rhanda as he dashed into our research camp in
Borneo’s Gunung Palung National Park. For three days we
hadn’t seen Marissa, one of about 50 orangutans I’ve
studied in the wild since 1994. Rhanda found Marissa
eating fruit from a Gnetum vine with the newborn female
clinging to her mother’s side. Orangutans bear young only
about once every eight years (thought to be the longest
span of any mammal), so there was much to celebrate.
That was in 1998, shortly after I first reported on my
research for NATIONAL GEOGRAPHIC. In several
successive trips to Borneo, I’ve been relieved to find that
Martina (as we named the new arrival ) and the other
orangutans at our site are doing well, despite the ever
expanding reach of illegal logging.
But the threat of deforestation cannot be ignored. While
our work continues to reveal new secrets about these
apes, we’re redoubling our efforts to protect their fragile
habitat.
I and my team of field assistants, managers, and students
have spent more than 50,000 hours over the past decade
observing orangutan behavior and documenting the apes’
physiology. Our work investigates how the boom-and-bust
cycle of rain forest fruits affects birth intervals and the
length of juvenile dependency.
Recently we participated in a joint effort with other
scientists to look at orangutan ‘culture’ -- customs passed
from one generation to the next and often unique to
particular populations. For example, Martina will grow up
threatening strangers by making kiss-squeaking sounds
into a handful of leaves -- a behavior seen regularly only at
our site. Some 500 miles west of Borneo in Sumatra,
orangutans use sticks to find out about calorie-rich seeds
from hard-to-eat Neesia fruits, a clever trick that
youngsters pick up from the adults -- and one that
Borneo’s apes have not developed.
Populated with about 2,500 orangutans, Gunung Palung is
one of their last strongholds. Overall, however, orangutan
numbers are falling: the 15,000 to 24,000 remaining apes
(endemic to Borneo and Sumatra) could vanish within the
next 20 years.
(Adapted from CODE RED, National Geographic Research and
Exploration, October 2003, pages 76, 78 and 79.)
21. Mrs. Knott and her research team
0-0) haven’t been travelling much to Borneo, that is,
to Gunung Palung National Park.
1-1) have been satisfied that not only Martina but
also the other orangutans at Gunung Palung are
all right.
2-2) have had an ongoing concern about the
orangutans’ survival in Borneo.
3-3) have investigated whether Borneo’s apes have
been endangered by illegal logging.
4-4) have unfortunately failed in their attempt to save
the Indonesia orangutans’habitat.
22. The text mentions that Rhanda
0-0) is one of Mrs Knott’s field assistants.
1-1) gave the anthropologist the exciting news about
Marissa having had a baby.
2-2) is mainly responsible for keeping the orangutans
inside Gunung Palung National Park.
3-3) one day saw Marissa feeding herself and caring
for Martina.
4-4) has spent over fifty thousand hours studying
orangutans’ behavior.
23. According to Mrs Knott, Martina
0-0) was moved to Borneo, ever since she was two
years old, together with her mother Marissa.
1-1) like other Sumatra’s orangutans will attract
unknown people by making a short low noise.
2-2) is growing up all by herself and uses to fight with
other orangutans especially the males.
3-3) has her unique group behavior. She frightens
unfamiliar people by making short, very highpitched noises.
4-4) is a grown-up and independent ape now and is
not very pleased with her mom’s interfering in
her life.
24. The anthropologist, Mrs Knott has been trying to
0-0) put aside her fieldwork, because of her
parenthood activities.
1-1) do research on fully developed adult male
orangutans that stay in top physical condition
only for a few years.
2-2) ensure that the orangutans living at Borneo and
Sumatra will have enough food as natural plant
cycles cause severe fluctuations in fruit
production.
3-3) help preserve Gunung Palung’s overall
orangutans population of 15,000 to 24,000
remaining apes.
4-4) find out in what ways the rapid growth and fail of
jungle fruits influence birth intermissions and the
span of youngster dependence.
New enlightenment
Astronomy has undergone a revolution over the past few
decades. The more obvious part of this revolution has
been caused by the introduction of telescopes that use
mirrors of previously unthinkable dimensions to collect
light. Several, such as the two Keck telescopes on the
peak of Mauna Kea, in Hawaii, have (or will have) mirrors
that are ten metres across. The bigger the mirror, the
easier it is to see faint (ie, distant) objects.
Less obvious, but more profound, is the replacement of
photographic film by charge-coupled devices (CCDS) as
the preferred way of detecting the light that is collected.
Film gets saturated, so the real difference in magnitude
between bright and faint objects is lost. CCDS (the
detection elements used in video and digital cameras)
capture every photon. Telescope area is doubling every 25
years. The number of CCD “pixels” is doubling every two
years.
Telescopes are gregarious instruments. They need special
conditions (an absence of city lights; reliably clear skies;
and still air, to reduce twinkling). Where one settles, others
often follow. At the moment, the most fashionable places
on earth for telescopes to hang out are the Atacama
desert of northern Chile, and Mauna Kea. Being in
opposite hemispheres, these two sites allow the whole sky
to be observed. For a telescope called Gemini, that
advantage has been exploited by building identical
instruments (with eight-metre mirrors) in both places.
Such toys are not cheap. Gemini cost $184m; the Kecks
were more than $140m. However, the Kecks, and many
others, are paid for not by taxpayers but by rich individuals
or charitable foundations. This tradition goes back at least
as far as the Yerkes Observatory in Wisconsin (the best in
the world, a century ago), which was paid for by the builder
of the Chicago elevated railway.
The best place of all to put a telescope for observing outer
space, though, is outer space itself. Increasingly, earthbound observations are being backed up by satellite
telescopes of various kinds.
The best-known is probably the Hubble Space Telescope,
which operates at optical frequencies. X-rays are served
by Chandra, an American satellite, and XMM, a European
one. Cosmic gamma rays, which are even more energetic,
have been invisible to science since the Compton GammaRay Observatory was “desorbited” in June 2000. But June
2001 saw the launch of what is, cosmologically, the most
important telescope in orbit now: the Microwave
Anisotropy Probe (MAP), which will examine the cosmic
microwave background.
MAP’s predecessor, COBE, was a relatively crude
instrument. It could map the kinks in the background with
an accuracy of only 7º of arc; MAP should manage 0.2º.
The detailed geography of the early universe, including the
layout of the ripples suspected of seeding the formation of
galactic superclusters will thus be laid bare when MAP
reports later this year.
Mapping the modern distribution of these superclusters is
one of the tasks of the Sloan Digital Sky Survey (another
foundation-funded instrument, based in New Mexico),
which is scanning a quarter of the sky in unprecedented
detail. It should pinpoint the positions of 1m galaxies, and
has already produced a map of their local distribution.
The database produced by the Sloan survey will form one
element of the so-called Virtual Observatory. When this is
complete, it will link the Sloan’s database with those of
Hubble, Chandra and several other sky surveys now being
conducted. Soon astronomers may no longer need to look
at the sky at all. They will have an unbeatable
representation of the universe a mere mouse-click away.
(From New enlightenment, a survey of the universe, The
Economist, January 5th, 2002, page 50.)
3-3) the American satellite Chandra.
4-4) outer space itself.
29. The characteristics that apply to the Sloan Digital Sky
Survey are:
0-0) It is a relatively crude instrument whose base is
located in Mexico city.
1-1) It has produced a somewhat incomplete
description of the 1m galaxies.
2-2) It possesses high data-collecting capacity.
3-3) It has mapped the modern distribution of
superclusters.
4-4) It has depicted the universe in a highly complete
way.
30. Concerning the monetary value of the telescopes
25. According to the text, “Astronomy has undergone a
revolution over the past few decades.” This revolution
has definitely been characterized by:
0-0) the substitution of photographic film for chargecoupled devices.
1-1) the capture of every photon by CCDS as the
preferred way of detecting light.
2-2) the emergence of telescopes that use mirrors of
greater dimensions.
3-3) the surge of telescopes that are bigger, better
and more accurate.
4-4) the loss of the real difference in magnitude
between bright and faint objects.
26. Regarding telescopes, it is clear in the text that they:
0-0) need special environmental conditions to work
out.
1-1) are highly effective instruments, independently
of the site’s conditions.
2-2) attract crowds when they are installed at city
lights.
3-3) tend to be installed on desert areas and on
peaks.
4-4) are produced in large scale for big cities.
27. The peak of Mauna Kea and the Atacama desert are
now considered the best places to put a telescope as:
0-0) their telescope area is doubling every twentyfive years.
1-1) they are located in opposite directions, northern
and southern, respectively.
2-2) together they allow observations of the entire
sky.
3-3) they both use identical telescopes to exploit
outer space.
4-4) their number of CCD “pixels” is doubling every
two years.
28. Throughout
times, several sites have been
considered as the best places to hang out telescopes.
In fact, the best site of all is:
0-0) the Yerkes Observatory in Wisconsin.
1-1) the Microwave Anisotropy Probe.
2-2) the Compton Gamma-Ray Observatory.
Kecks and Gemini, one can say that:
0-0)
1-1)
2-2)
3-3)
4-4)
the former is cheaper than the latter.
the latter is cheaper than the former.
the former is not so expensive as the latter.
the latter is as expensive as the former.
the former is more expensive than the latter.
31. In the sentence “Film gets saturated, so the real
difference in magnitude between bright and faint
objects is lost.”, “so” has a meaning similar to:
0-0)
1-1)
2-2)
3-3)
4-4)
consequently.
thereabouts.
thus.
likewise.
therefore.
32. Earth-bound observations are being financed by
0-0)
1-1)
2-2)
3-3)
4-4)
tax-funds.
well-off people.
government budgets.
astronomy associations.
charitable organizations.
ESPANHOL
Texto 1
La gente de mi generación se dispersa, en exilio. Del ramo
vivo de nuestra juventud no quedan más que dos o tres
pétalos empalidecidos. La muerte, la política, el
matrimonio, los viajes, han ido separándonos con silencio,
cárceles, posesiones, océanos. Años atrás, nos
reuníamos en patios florecidos y charlábamos hasta el
amanecer. Recorríamos la ciudad a paso lento, de las
calles iluminadas del centro al río oscuro, al abrigo en el
silencio de los barrios adormecidos, en las veredas
frescas de los cafés, bajo los paraísos de la casa natal.
Fumábamos tranquilos bajo la luna.
De esa vida pasada no nos quedan hoy más que noticias
o recuerdos. Pero todo eso no es nada, si se compara con
lo que les sucede a los que no se han marchado. Entre
ellos el exilio es más grande. Cada uno ha ido
hundiéndose en su propio mar de lava endurecida. Todo
el mundo tiene los ojos vueltos hacia adentro, pero esos
ojos no miran más que un mar mineral, liso y grisáceo,
refractario a toda determinación. Y si, por casualidad, uno
logra contemplar sus pupilas, alcanza a ver como el reflejo
de un desierto desde el cual el Sahara ha de tener sin
duda los atributos de la Tierra Prometida.
(Juan José Saer, “La dispersión”, 1982).
17. Podemos decir que el texto de Juan José Saer tiene
por objetivo
0-0) presentar algunas virtudes del matrimonio.
1-1) esbozar una comparación entre el presente y el
pasado.
2-2) comentar el destino de una generación.
3-3) describir la ciudad en que el autor nació.
4-4) enumerar algunos atributos de la Tierra
Prometida.
18. El texto de Saer se titula “La dispersión” porque
0-0) narra los caminos que la lava traza antes de
endurecerse.
1-1) narra los caminos recorridos por el autor en su
ciudad natal.
2-2) alude a la diversa suerte corrida por algunas
personas.
3-3) menciona distintos factores que provocaron la
separación de las personas.
4-4) menciona un rio oscuro, que avanzaba a paso
lento.
20. En el primer párrafo del texto, los verbos
“reuníamos”, “recorríamos” y “fumábamos” están en
pretérito imperfecto de indicativo
0-0) porque expresan una acción que irá a ocurrir.
1-1) porque expresan una acción reiterada en el
pasado.
2-2) porque expresan una determinada probabilidad.
3-3) porque expresan una determinada necesidad
subjetiva.
4-4) porque expresan estrategias de cortesía.
21. Analizando las relaciones de significado que vinculan
los dos párrafos del texto, podemos decir que estos
crean marcada contraposición entre:
0-0)
1-1)
2-2)
3-3)
4-4)
la gente de una y de otra generación.
la gente que ha muerto y la que ha viajado.
la gente que se ha ido y la que se ha quedado.
la gente joven y la gente adulta.
la gente que se ha casado y la que permanece
soltera.
22. En el segundo párrafo, encontramos la frase “Todo el
mundo tiene los ojos vueltos hacia adentro, pero esos
ojos no miran más que un mar mineral, liso y
grisáceo, refractario a toda determinación”. Allí, “Todo
el mundo” se refiere
0-0) a todos los habitantes del mundo.
1-1) a ciertos miembros de la generación del autor.
2-2) a todos los que han recorrido la ciudad del
autor.
3-3) a todos los que han viajado alguna vez por mar.
4-4) a ciertas personas que no se han marchado.
23. La última frase del texto “Y si, por casualidad, uno
logra contemplar sus pupilas, alcanza a ver como el
reflejo de un desierto desde el cual el Sahara ha de
tener sin duda los atributos de la Tierra Prometida"
significa
0-0) que uno suele tener una visión deformada de la
realidad.
1-1) que el Sahara es un lugar privilegiado.
2-2) que la Tierra Prometida puede ser contemplada
a lo lejos.
3-3) que el desierto puede estar en el interior de las
personas.
4-4) que algunos desiertos pueden ser peores que el
Sahara.
24. Ante la dispersión evocada por el autor, podemos
19. En el texto, la frase “Del ramo vivo de nuestra
juventud no quedan más que dos o tres pétalos
empalidecidos” se refiere
0-0) a las mudanzas provocadas por el paso del
tiempo.
1-1) a los jóvenes que optaron por la militancia
política.
2-2) a las flores ya marchitas que adornaban las
veredas.
3-3) a las consecuencias del exilio.
4-4) a los jóvenes que optaron por el matrimonio.
decir que en el texto predomina un tono
0-0)
1-1)
2-2)
3-3)
4-4)
optimista.
elegíaco.
triste y resignado.
cómico y burlón.
satírico.
Texto 2
Cuando yo empecé a publicar libros, en 1954,
continuamente escuchaba unas ominosas palabras: “La
novela ha muerto”. Lamento, profecía o lápida, esta
sentencia no era la más propicia para animar a un
novelista en ciernes.
Las razones que se nos daban a los escritores de mi
generación eran, en primer lugar, que la novela, cuyo
nombre proclama su función, ya no era, como en sus
orígenes, la portadora de novedades. Lo que la novela
decía, se nos dijo, era dicho ahora, de manera más veloz
y más eficiente, y a un número inmensamente mayor de
personas, por el cine, la televisión, el periodismo, o por la
información histórica, psicológica, política y económica.
Los antiguos territorios de la novela habían sido anexados
por el universo de la comunicación inmediata. La
imaginación del mundo ya no acompañaba al novelista. El
entusiamo, la curiosidad, tampoco. Hoy la proliferación
misma de la información nos invita a pensar que estamos
supremamente bien informados, sin necesidad de un
esfuerzo añadido de nuestra parte. La información nos
llega. No necesitamos buscarla. Mucho menos, crearla.
Estos hechos no lograron, sin embargo, empañar la
voluntad de escribir de mi generación. Más bien, nos
obligaron a reflexionar que, si era cierto que nunca
habíamos estado mejor informados, mejor comunicados o
más instantáneamente relacionados, nunca, tampoco, nos
habíamos sentido tan incompletos, tan apremiados, tan
solos y, paradójicamente, más ayunos de información.
(Carlos Fuentes. “¿Ha muerto la novela?”, 1993).
25. Después de leer el texto, podemos afirmar que, para
2-2) no cree que la novela haya muerto.
3-3) prefiere las novelas históricas.
4-4) defiende la importancia de la novela.
29. Al decir que “Los antiguos territorios de la novela
habían sido anexados por el universo de la
comunicación inmediata”, el autor
0-0)
1-1)
2-2)
3-3)
4-4)
esboza una evolución histórica.
esboza un perfil psicológico.
realiza un comentario peyorativo.
enuncia una profecía.
ensaya una ironía.
30. En “Estos hechos no lograron, sin embargo, empañar
la voluntad de escribir de mi generación. Más bien,
nos obligaron a reflexionar que, si era cierto que
nunca habíamos estado mejor informados, mejor
comunicados
o
más
instantáneamente
relacionados....”, el pronombre nos hace referencia a:
0-0)
1-1)
2-2)
3-3)
4-4)
estos hechos.
la voluntad de escribir.
ciertos escritores.
miembros de una misma generación.
ciertas reflexiones.
31. En la frase “Estos hechos no lograron, sin embargo,
empañar la voluntad de escribir de mi generación”, el
verbo empañar podría ser reemplazado por
0-0)
1-1)
2-2)
3-3)
4-4)
incentivar.
reducir.
cobijar.
disipar.
reproducir.
Carlos Fuentes,
0-0)
1-1)
2-2)
3-3)
ya no tiene sentido escribir novelas.
la novela es un género en plena decadencia.
la televisión ha matado a la novela.
la novela no ha sido aniquilada por el aumento
de la información.
4-4) la novela es un género que continua vigente.
26. “Un novelista en ciernes” es
0-0)
1-1)
2-2)
3-3)
4-4)
un novelista al final de su carrera.
un novelista mediocre.
un novelista iniciante.
un novelista reconocido.
un novelista que ha publicado mucho.
27. El autor dice “la novela, cuyo nombre proclama su
función” porque
0-0)
1-1)
2-2)
3-3)
4-4)
la palabra “novela” ha caído en desuso.
la palabra “novela” está asociada con lo nuevo.
la palabra “novela” está asociada al periodismo.
la palabra “novela” tiene un matiz ominoso.
la palabra “novela” tiene un sentido oculto.
28. El texto nos indica que Carlos Fuentes
0-0) lamenta ser escritor.
1-1) desde 1954, es considerado un gran escritor.
32. Al escribir que “Lo que la novela decía, se nos dijo,
era dicho ahora, de manera más veloz y más
eficiente, y a un número inmensamente mayor de
personas, por el cine, la televisión, el periodismo, o
por la información histórica, psicológica, política y
económica”, el autor
0-0) relativiza en cierta forma la veracidad de la
afirmación.
1-1) alude a una hipótesis defendida por otras
personas.
2-2) defiende que la novela debe llegar a un público
más amplio.
3-3) comenta las relaciones entre la novela y los
medios masivos de comunicación.
4-4) resume las principales características textuales
de la novela contemporánea.
Francês
4-4) la participation effective dans le monde des
sports et de la culture.
Lisez le texte et répondez les questions 17 à 24:
19. La société moderne
Ce ne sont plus tout à fait des enfants ni encore
vraiment des adultes, et nous les appelons les "jeunes". Ils
recouvrent une tranche d'âge qui s'étend, dans les études
statistiques, de quatorze à vingt-cinq ans, l'adolescence
tendant à devenir à la fois plus précoce et plus longue. Les
frontières qui les séparent, d'un côté, de l'enfance,
caractérisée par une dépendance matérielle et affective
vis-à-vis des parents, et, de l'autre, de l'âge adulte,
synonyme d'autonomie et de prises de responsabilité, sont
par ailleurs de plus en plus floues. L'allongement des
études et une entrée dans la vie active plus précaire et
plus progressive contribuent à retarder leur émancipation.
Âge transitoire de déconstruction et de
reconstruction
de
la
personnalité,
l'adolescence
commence de plus en plus tôt. L'affirmation de
l'individualité des jeunes à travers la prise en compte de
leurs désirs et de leurs goûts est largement encouragée
par l'essor d'un vaste marché de consommation, allant de
la mode vestimentaire aux pratiques alimentaires, en
passant par l'explosion du secteur des loisirs notamment
sportifs ou culturels. Par ailleurs, depuis la fin des années
1960, la "culture jeunes" a pénetré la société, entraînant,
dans les pays occidentaux, la préeminence des valeurs de
liberté, de plaisir, d'épanouissement individuel et de loisirs
sur celles d'autorité, de hiérarchie ou de devoir. Rester
"jeune" est ainsi un idéal largement partagé.
Phase clé de l'existence de chacun, la jeunesse
demeure pourtant l'âge de tous les clichés. À la fois
idéalisée et stigmatisée, recherchée et redoutée, perçue
comme un espoir et un facteur de dynamisme, mais aussi
comme une menace et un élément d'insécurité, elle est
souvent considérée comme "le plus bel âge" alors qu'elle
est la période où le taux de suicides est le plus élevé. Elle
est, en définitive, souvent mal connue et reconnue par la
société adulte. Objet de discours contradictoires, de
généralisations abusives, de projections irrationnelles,
l'identité juvénile n'est pas aisée à cerner. (Extrait de Label
FRANCE, n° 51-juillet-septembre)
17. L'auteur de l'article définit "les jeunes" comme
0-0) des enfants qui font des études statistiques.
1-1) des personnes qui ont plus de treize et moins de
vingt-six ans.
2-2) ceux qui ne sont plus de petits enfants et pas
encore des adultes.
3-3) des adolescents tout à fait émancipés.
4-4) des adolescents encore soumis à l'autorité de
leurs parents.
18. Ce qui caractérise la jeunesse aujourd'hui c'est
0-0) son exigence envers la société.
1-1) le désir de participer activement de la vie
sociale.
2-2) la prise de conscience des problèmes de la faim
dans le monde.
3-3) son indépendance professionnelle.
0-0) conçoit l'adolescence comme un âge de
réorganisation de la personnalité.
1-1) critique les parents et l'autonomie qu'ils donnent
aux enfants.
2-2) perçoit les adolescents comme une ménace
mais en même temps comme un espoir.
3-3) envisage un avenir désastreux pour la
génération actuelle.
4-4) voit l'adolescence comme un processus du
développement individuel.
20. L'âge adulte est reconnu par
0-0) sa capacité de résoudre entièrement les
problèmes des jeunes.
1-1) son autonomie et sa responsabilité.
2-2) une certaine mauvaise volonté par rapport aux
jeunes.
3-3) son indépendance matérielle.
4-4) son autorité abusive .
21. Aujourd'hui, on aperçoit que (qu')
0-0) les jeunes ne se laissent pas influencer par le
marché de consommation.
1-1) l'insertion professionnelle des jeunes se fait plus
lentement.
2-2) l´adolescence est chaque fois plus précoce.
3-3) l'identité juvénile est facile à saisir.
4-4) dans l´adolescence le pourcentage de suicides
est petit.
22. Dans les dernières décennies, on remarque
0-0) qu´il n´y a pas de contradiction dans le discours
des jeunes.
1-1) que les adolescents quittent plus tôt la maison
de leurs parents.
2-2) que l'expansion du marché de consommation et
des loisirs influe sur le comportement des
jeunes.
3-3) que la "culture jeunes" s'est impregnée dans
toute la société entraînant la valorisation de
l'épanouissement individuel des jeunes.
4-4) qu´on peut comprendre facilement les jeunes.
23. Les jeunes suivent de plus en plus l'avis du marché
de consommation pour
0-0)
1-1)
2-2)
3-3)
4-4)
acheter les vêtements qu'ils doivent porter.
savoir les résultats de plusieurs matchs sportifs.
choisir ce qu´ils doivent manger.
savoir les sports qui sont à la mode.
s'informer sur les pays occidentaux.
24. Signalez les expressions atribuées à la phase de vie
des personnes dont parle le texte:
0-0) l'âge transitoire.
1-1) la phase clé de l'existence.
2-2) l'adolescence.
3-3) la jeunesse.
4-4) le plus bel âge.
Signalez les alternatives
paragraphes ci-dessous:
30. Quelles expressions interrogatives pourraient être
utilisées dans ces trois phrases?
qui
complètent
les
25. La famille et l'amitié: deux valeurs ________ pour les
jeunes.
0-0)
1-1)
2-2)
3-3)
4-4)
sûres
indispensables
différents
sûrs
nécessaires
26. L'autoroute du Nord et l'axe Metz-Lyon risquent d'être
particulièrement ____ et la circulation d´autant plus
____ que la météorologie prévoit un temps ____ sur
l'ensemble du pays.
0-0)
1-1)
2-2)
3-3)
4-4)
chargée, nombreuse, froid et frais
dangereux, difficile, gris et froid
obstruées, souple, douces et frais
périlleuses, difficile, grise et agité
chargés, compliquée, pluvieux et froid
27. Les amis que tu _____ chez moi _____ un accident
et moi, je ____ les visiter. On _____ après au
restaurant.
0-0)
1-1)
2-2)
3-3)
4-4)
trouves, voient, peux, irons
as vus, ont eu, dois, se verra
as rencontrés, ont eu, vais, va se rencontrer
vois, as vu, dois, se verront
as trouvés, as eu, vais, se verra
28. Tous les jours, je téléphone à mon fils qui _____
Nancy. Ça me ____ plaisir de l'entendre. Mais, jeudi,
c'est un répondeur automatique qui me ____ savoir
que "Monsieur"____ absent.
0-0)
1-1)
2-2)
3-3)
4-4)
habite, fait, fait, était
étudie, fait, fait, sont
habite, fais, fais, est
habitent, fait, fait, était
étudient, fait, fais, était
29. Il y a deux mois que j'ai fini mon service militaire.
Maintenant, je cherche un travail.
L'expression soulignée dans cette phrase peut être
remplacée par:
0-0)
1-1)
2-2)
3-3)
4-4)
dès
voilà
depuis
ça fait
dans
Pouvez-vous m' expliquer ______ est-il parti?
Tu sais ______ sont-ils venus?
Papa, ______ Nadine est-elle arrivée de Paris?
0-0) pourquoi
1-1) avec qui
2-2) quand
3-3) quel
4-4) quelqu'un
31. Signalez les réponses possibles pour cette phrase:
Aujourd'hui, c'est l'anniversaire de Patrick? Tu as
déjà acheté un cadeau pour lui?
0-0)
1-1)
2-2)
3-3)
4-4)
Non, je n'y ai pas pensé!
Non, je n'ai pas envie de la voir.
Non, je ne la connais pas.
Non, je ne lui ai rien acheté.
Non, je ne lui fais jamais de cadeaux.
32. Completez les phrases avec la série de verbes
convenable:
On est ______ ensemble.
Elle est _______ à midi et demie.
Je pense _______ demain soir.
On va ______ à Paris tout seul.
0-0) sortis, sortie, sortir, sortir
1-1) arrivés, arriver, arriver, sortie
2-2) sorties, partie, arriver, se promener
3-3) parti, sortie, me promener, parti
4-4) partis, partie, partir, partir
Teoria Musical
Todas as questões estão baseadas no período musical abaixo, extraído do
Magnificat, BWV 243, de J. S. Bach.
7
01. Qual a fórmula de compasso correta para o período musical?
0-0)
1-1)
2-2)
3-3)
4-4)
3/4
2/8
3/8
2/4
3/16
02. Retirando as barras de compasso ou travessões ímpares, que tipo de
compasso resulta?
0-0)
1-1)
2-2)
3-3)
4-4)
Binário composto.
Binário simples.
Ternário composto.
6/8
6/16
03. A linha curva no segundo compasso tem a função de:
0-0)
1-1)
2-2)
3-3)
4-4)
embelezar.
unir as duas notas em uma só.
indicar um toque mais ligado, expressivo.
indicar um toque mais destacado, agressivo.
tocar mais forte.
04. O ponto sob a última nota desse mesmo compasso tem a função de:
0-0)
1-1)
2-2)
3-3)
4-4)
aumentar a metade do valor da nota.
prolongar a nota, omitindo a pausa seguinte.
reforçar o som.
atacar a nota mais suavemente.
diminuir o valor da nota, tornando-a mais destacada.
05. Qual o tom do período musical?
0-0)
1-1)
2-2)
3-3)
4-4)
Si menor.
Ré maior.
Lá maior.
Dó maior.
Sol maior.
06. A armadura de tom do período musical corresponde aos tons de:
0-0)
1-1)
2-2)
3-3)
4-4)
Lá maior/Fá# menor.
Ré maior/Si menor.
Dó maior/Lá menor.
Sol maior/Mi menor.
Mi maior/Dó# menor.
07. As alterações contidas nos compassos 6 e 7 provocam, respectivamente,
modulações (ou tonicalizações) para os seguintes tons:
0-0)
1-1)
2-2)
3-3)
4-4)
Sol maior e Mi maior.
Dó maior e Lá maior.
Dó maior e Mi maior.
Sol maior e Lá maior.
Dó maior e Sol# maior.
08. Baseado na Questão 7, qual a relação desses tons, respectivamente, com o
tom do período musical.
0-0)
1-1)
2-2)
3-3)
4-4)
Subtônica e submediante.
Dominante e subdominante.
Relativo menor e dominante.
Subdominante e relativo maior.
Subdominante e dominante.
09. Ainda com base na Questão 7, esses dois tons, relacionados ao tom do período
musical, são considerados, respectivamente, vizinhos:
0-0)
1-1)
2-2)
3-3)
4-4)
ambos diretos.
indireto e direto.
ambos indiretos.
direto e indireto.
não são vizinhos.
10. Qual o tom homônimo do tom do período musical?
0-0)
1-1)
2-2)
3-3)
4-4)
Si menor.
Si maior.
Ré maior.
Ré menor.
Lá maior.
11. O ponto à direita do dó# no compasso 11 tem a função de:
0-0)
1-1)
2-2)
3-3)
4-4)
diminuir um ½ do valor da nota.
aumentar um ½ do valor da nota.
aumentar um ¼ do valor da nota.
aumentar um valor de uma semicolcheia.
diminuir um valor de uma semicolcheia.
12. Qual o tom relativo do tom do período musical?
0-0)
1-1)
2-2)
3-3)
4-4)
Ré maior.
Fá# menor.
Ré menor.
Si maior.
Si menor.
13. A letra “f” no primeiro compasso indica:
0-0)
1-1)
2-2)
3-3)
4-4)
que o período musical é fácil de tocar.
um sinal de dinâmica.
que deve ser tocado forte.
que deve ser tocado fraco.
que deve ser tocado forte apenas nesse compasso.
14. As três primeiras notas do período musical, quando superpostas, formam um
acorde:
0-0)
1-1)
2-2)
3-3)
perfeito maior.
perfeito menor.
quinta aumentada.
quinta diminuta.
4-4) nenhum acorde.
15. Utilizando o mesmo processo com as três notas do compasso 7, mais a
primeira do compasso 8, o acorde formado é:
0-0)
1-1)
2-2)
3-3)
4-4)
Sétima da sensível do modo maior (meio diminuto).
Sétima diminuta.
Sétima da dominante
Menor com sétima menor.
Maior com sétima maior.
16. Escreva a escala cromática do tom do período musical. Associe as letras às
notas alteradas e identifique onde elas têm origem.
0-0)
1-1)
2-2)
3-3)
4-4)
A Mi menor, e C Lá maior.
B Fá# maior, e D Si menor.
C Lá maior, e E Sol maior.
A Mi maior, e D Si maior.
B Fá# menor, e C Lá maior.