Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
APRESENTAÇÃO
A MRS Estudos Ambientais apresenta ao
Departamento Nacional de Infraestrutura e
Transportes - DNIT o documento intitulado:
Inventário Florestal para obtenção da Autorização
para Supressão de Vegetação nas obras de
duplicação da Rodovia BR-290/RS trecho: entr.
BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira
Brasil/Argentina) (Ponte Internacional),
subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr.
BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km
112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão.
O presente documento está sendo entregue em
01 via impressa e 01 via digital.
Maio de 2014
Alexandre Nunes da Rosa
MRS Estudos Ambientais Ltda.
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
ÍNDICE
1
REQUERIMENTO ...................................................................................................................................... 1
2
IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO .................................................................................................. 2
3
2.1
IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR .................................................................................................... 2
2.2
IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA CONSULTORA ......................................................................................... 2
2.3
IDENTIFICAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL ............................................................................. 3
2.4
IDENTIFICAÇÃO DO EXECUTOR DO CORTE ............................................................................................. 4
CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA .................................................................................................................... 5
3.1
ASPECTOS GEOLÓGICOS......................................................................................................................... 5
3.1.1
PLANÍCIE LAGUNAR ........................................................................................................................... 5
3.1.2
PLANÍCIE ALUVIO-COLUVIONAR ........................................................................................................ 5
3.1.3
DEPRESSÃO RIO JACUÍ ....................................................................................................................... 6
3.1.4
UNIDADE GEOMORFOLÓGICA PLANALTOS RESIDUAIS CANGUÇU – CAÇAPAVA DO SUL .................. 6
3.1.5
PLANALTO REBAIXADO MARGINAL ................................................................................................... 7
3.2
HIDROLOGIA .......................................................................................................................................... 7
3.3
CARACTERIZAÇÃO DA VEGETAÇÃO ........................................................................................................ 8
3.3.1
ÁREA DE TENSÃO ECOLÓGICA ........................................................................................................... 9
3.3.2
ÁREA DAS FORMAÇÕES PIONEIRAS ................................................................................................... 9
3.3.3
REGIÃO DA ESTEPE .......................................................................................................................... 10
3.3.4
REGIÃO DA FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL ....................................................................... 10
3.3.5
REGIÃO DA FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL ............................................................................... 11
3.3.6
POSIÇÃO DA ADA EM RELAÇÃO AO BIOMA MATA ATLÂNTICA ....................................................... 11
3.4
ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA ............................................................................................................... 12
3.4.1
FORMAÇÕES HERBÁCEAS ................................................................................................................ 12
3.4.2
CAMPO............................................................................................................................................. 13
3.4.3
BANHADOS ...................................................................................................................................... 14
3.4.4
FORMAÇÕES ARBORESCENTES ........................................................................................................ 14
3.4.4.1
Capoeira ..................................................................................................................................................14
3.4.4.2
Maricazal .................................................................................................................................................15
3.4.5
4
FORMAÇÕES ARBÓREAS .................................................................................................................. 15
3.4.5.1
Floresta de Galeria ..................................................................................................................................15
3.4.5.2
Floresta de Encosta de Coxilha ................................................................................................................16
LEVANTAMENTO DA COBERTURA VEGETAL ...........................................................................................18
4.1
METODOLOGIA .................................................................................................................................... 18
4.2
COBERTURA VEGETAL NA ÁREA DIRETAMENTE AFETADA ................................................................... 20
4.2.1
LEVANTAMENTO QUALITATIVO DAS ESPÉCIES VEGETAIS NA ADA ................................................. 20
4.2.2
LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO ............................................................................................. 33
4.2.2.1
Caracterização estrutural da floresta ......................................................................................................33
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
i
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
4.2.2.2
Levantamento fitossociológico em estádio secundário médio e avançado ............................................35
4.2.2.3
Levantamento fitossociológio em estádio inicial ....................................................................................39
4.2.2.4
Inventário florestal ..................................................................................................................................42
4.2.3
4.3
CENSO DE INDIVÍDUOS ARBÓREOS ISOLADOS NA ADA ................................................................... 43
ESPÉCIES CONSIDERADAS RARAS, ENDÊMICAS, BIOINDICADORAS, AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO E
LEGALMENTE PROTEGIDAS ............................................................................................................................... 57
4.4
5
SUPRESSÃO DA VEGETAÇÃO ................................................................................................................ 77
PLANO DE CORTE ....................................................................................................................................80
5.1
DIRETRIZES OPERACIONAIS .................................................................................................................. 80
5.2
ETAPAS DA SUPRESSÃO DA VEGETAÇÃO .............................................................................................. 81
5.2.1
5.2.1.1
Plano de Trabalho ...................................................................................................................................81
5.2.1.2
Familiarização com o Empreendimento ..................................................................................................81
5.2.1.3
Treinamento dos Trabalhadores .............................................................................................................81
5.2.1.4
Segurança ................................................................................................................................................82
5.2.2
6
FASE PRÉ-SUPRESSÃO ...................................................................................................................... 81
FASE DE SUPRESSÃO ........................................................................................................................ 83
5.2.2.1
Vistoria ....................................................................................................................................................83
5.2.2.2
Demarcação das Áreas de Supressão ......................................................................................................83
5.2.2.3
Afugentamento Prévio da Fauna .............................................................................................................84
5.2.2.4
Limpeza Pré-Desmatamento ...................................................................................................................84
5.2.2.5
Caminhamento da Linha de Supressão ...................................................................................................85
5.2.2.6
Abate dos Indivíduos Arbóreos ...............................................................................................................85
5.2.2.7
Remoção e Destinação dos Produtos da Supressão ................................................................................85
PLANO DE REPOSIÇÃO/MITIGAÇÃO/COMPENSAÇÃO FLORESTAL ..........................................................87
6.1
METODOLOGIA .................................................................................................................................... 87
6.1.1
CRITÉRIOS TÉCNICOS PARA O PLANTIO ........................................................................................... 87
6.1.1.1
Isolamento da área..................................................................................................................................87
6.1.1.2
Época recomendada para a execução do projeto ...................................................................................88
6.1.1.3
Aspecto e tamanho das mudas ...............................................................................................................88
6.1.1.4
Estado fitossanitário ................................................................................................................................88
6.1.1.5
Abertura das covas ..................................................................................................................................88
6.1.1.6
Tutoramento e Amarração ......................................................................................................................88
6.1.1.7
Irrigação ..................................................................................................................................................89
6.1.1.8
Monitoramento e manutenção: ..............................................................................................................89
6.2
PROGRAMA DE REPOSIÇÃO FLORESTAL ............................................................................................... 89
6.3
PROGRAMA DE TRANSPLANTE E RESGATE DE FLORA .......................................................................... 92
6.3.1
RESGATE DE GERMOPLASMA .......................................................................................................... 92
6.3.1.1
Ações Preliminares ..................................................................................................................................92
6.3.1.1.1
Estabelecimento de colaboração com viveiros comerciais ................................................................92
6.3.1.1.2
Treinamento da equipe de coleta ......................................................................................................92
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
ii
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
6.3.1.1.3
Aquisição de material .........................................................................................................................92
6.3.1.1.4
Seleção das áreas e identificação dos espécimes para resgate ..........................................................92
6.3.1.2
6.3.1.2.1
6.3.1.3
6.3.1.3.1
6.3.1.4
7
Resgate ....................................................................................................................................................93
Coleta do material ..............................................................................................................................93
Conservação e propagação do material ..................................................................................................94
Triagem e processamento ..................................................................................................................94
Monitoramento e Manutenção...............................................................................................................95
ANEXOS ..................................................................................................................................................96
7.1
MAPA DA VEGETAÇÃO ......................................................................................................................... 96
7.2
ANOTAÇÕES DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ARTS) ....................................................................... 149
7.3
DECRETO DE UTILIDADE PÚBLICA OU DE DESAPROPRIAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO ........................ 151
7.4
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................................... 152
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
iii
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
ÍNDICE DE FIGURAS
FIGURA 1 - RECORTE DO MAPA DE APLICAÇÃO DA LEI FEDERAL 11.428/2006 (LEI DA MATA ATLÂNTICA), INDICANDO A POSIÇÃO DO
SUBTRECHO DA RODOVIA BR-290 SOB LICENCIAMENTO PARA OBRAS DE DUPLICAÇÃO. .................................................... 12
FIGURA 2 - EURYSTYLES COTILEDON (ORQUÍDEA) UMA ORCHIDACEAE. ESPÉCIE IDENTIFICADA PARA O LEVANTAMENTO FLORÍSTICO. . 19
FIGURA 3 - CORTADERIA SELLOANA (CAPIM-PENACHO) UMA POACEAE. IDENTIFICADA PARA O LEVANTAMENTO FLORÍSTICO. ........... 19
FIGURA 4 - TÉCNICO REALIZANDO A MEDIDA DO DIÂMETRO A ALTURA DO PEITO. .................................................................... 19
FIGURA 5 - TÉCNICO REALIZANDO O LEVANTAMENTO DAS ÁRVORES ISOLADAS EM MEIO AO CAMPO. ........................................... 19
FIGURA 6 - INTERIOR DE UMA UNIDADE AMOSTRAL. .......................................................................................................... 20
FIGURA 7 - INTERIOR DE UMA UNIDADE AMOSTRAL AS MARGENS DO ARROIO COLOMBO. ......................................................... 20
FIGURA 8 - CLASSES DE DIÂMETROS DOS INDIVÍDUOS ARBÓREOS EM FRAGMENTOS EM ESTÁDIO MÉDIO E AVANÇADO..................... 38
FIGURA 9 - CLASSES DE ALTURAS DOS INDIVÍDUOS EM FRAGMENTOS EM ESTÁDIO MÉDIO. ........................................................ 38
FIGURA 10 - CURVA DO COLETOR SENDO: LINHA COM PONTOS = RIQUEZA OBSERVADA E LINHA INTEIRA = RIQUEZA ESTIMADA DE
JACKKNIFE. ....................................................................................................................................................... 39
FIGURA 11 - VISTA DO INTERIOR DE UM FRAGMENTO EM ESTÁDIO MÉDIO DE REGENERAÇÃO. .................................................... 39
FIGURA 12 - VISTA DO INTERIOR DE UM FRAGMENTO EM ESTÁDIO MÉDIO DE REGENERAÇÃO ..................................................... 39
FIGURA 13 - CLASSES DE DIÂMETRO. .............................................................................................................................. 41
FIGURA 14 - CLASSES DE ALTURA................................................................................................................................... 41
FIGURA 15 - CURVA DO COLETOR SENDO: LINHA COM POTNOS = RIQUEZA OBSERVADA E LINHA INTEIRA = RIQUEZA ESTIMADA DE
JACKKNIFE. ....................................................................................................................................................... 42
FIGURA 16 - INDIVIDUO ISOLADO DE EUCALYPTUS SP......................................................................................................... 54
FIGURA 17 - AO FUNDO ALGUNS INDIVÍDUOS ISOLADOS DE PINUS ELLIOTTI. ........................................................................... 54
FIGURA 18 - EXEMPLAR DE CEIBA SPECIOSA (PAINEIRA) ISOLADO EM MEIO A MATRIZ CAMPESTRE. ............................................. 56
FIGURA 19 - EXEMPLAR DE ENTEROLOBIUM CONTORTISILIQUUN (TIMBAÚVA) ISOLOADO EM MEIO A MATRIZ CAMPESTRE. .............. 56
FIGURA 20 - EXEMPLAR DE PELLTOPHORUM DUBIUM (CANAFÍSTULA) ISOLADO EM BEIRA DE FAIXA............................................. 57
FIGURA 21 - EXEMPLAR DE ENTEROLOBIUM CONTORTISILIQUUN (TIMBAÚVA) ISOLOADO EM MEIO A MATRIZ CAMPESTRE. .............. 57
FIGURA 22 - EXEMPLAR N°05 DE BUTIA CAPITATA. ........................................................................................................... 76
FIGURA 23 - B. CAPITATA N° 20. ................................................................................................................................... 76
FIGURA 24 - EM DETALHE A MARCAÇÃO EM TINTA DE UM EXEMPLAR DE ERYTHRINA CRISTAGALLI.............................................. 76
FIGURA 25 - TÉCNICO REALIZANDO A MARCAÇÃO EM UM INDIVÍDUO DE E. CRISTAGALLI. .......................................................... 76
FIGURA 26 - EXEMPLAR DE FICUS CESTRIFOLIA. ................................................................................................................ 76
FIGURA 27 - EXEMPLAR DE FICUS LUSCHNATIANA. ............................................................................................................ 76
FIGURA 28 - EM ALGUNS CASOS EXISTEM EXEMPLARES DE F. LUSCHNATIANA SE DESENVOLVENDO SOBRE B. CAPITATA. .................. 77
FIGURA 29 - EXEMPLAR DE F. LUSCHNATIANA SE DESENVOLVENDO SOBRE UM INDIVÍDUO DE LOURO-PARDO. ............................... 77
FIGURA 30 - EXEMPLAR DE F. LUSCHNATIANA SE DESENVOLVENDO SOBRE UM INDIVIDUO DE ERYTHRINA CRISTAGALLI. .................. 77
FIGURA 31 - B. CAPITATA ISOLADO EM MEIO A FORMAÇÃO CAMPESTRE. ............................................................................... 77
FIGURA 32 - ESQUEMA DO MODULO DE PLANTIO, SEPARADO POR SEUS GRUPOS ECOLÓGICO ONDE: P=PIONEIRA; S=SECUNDÁRIA E
C=CLÍMAX. ....................................................................................................................................................... 90
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
iv
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
ÍNDICE DE QUADROS
QUADRO 1 - IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR ............................................................................................................... 2
QUADRO2 - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA CONSULTORA ....................................................................................................... 2
QUADRO 3 - IDENTIFICAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA. .............................................................................................................. 3
QUADRO 4 – UNIDADES GEOMORFOLÓGICAS QUE OCORREM NA ÁREA EM ESTUDO................................................................... 5
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
v
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
ÍNDICE DE DOCUMENTOS
DOCUMENTO 1 - CÓPIA DO REQUERIMENTO DE SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO DE SUPRESSÃO VEGETAL (ASV). .......................... 1
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
vi
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
ÍNDICE DE MAPAS
MAPA 1 – MAPA DE VEGETAÇÃO (ARTICULAÇÕES 1-51). .................................................................................................. 97
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
vii
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
ÍNDICE DE ANEXOS
ANEXO I – ART Nº 2013/11180 (BIÓLOGO).............................................................................................................. 149
ANEXO II - ART Nº 7180774 (ENGENHEIRO FLORESTAL). ............................................................................................. 150
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
viii
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
1
REQUERIMENTO
Documento 1 - Cópia do Requerimento de Solicitação de Autorização de Supressão Vegetal (ASV).
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
1
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
2
IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Objetivamente, as informações aqui apresentadas visam subsidiar o órgão ambiental federal
na análise do impacto a ser gerado sobre a flora, para viabilizar a emissão da autorização
de supressão de vegetação (ASV) para as obras de duplicação da rodovia BR-290/RS
trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte
internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão.
O documento foi elaborado tendo como roteiro os quesitos constantes na Instrução
Normativa do IBAMA nº 06/2009 e na LP N° 382/2010, de 30/12/10.
2.1
IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR
Quadro 1 - Identificação do Empreendedor
Empreendedor
Departamento Nacional de Ifraestrutura e DNIT
CNPJ:
04.892.707/0001-00
CTF-IBAMA
671.360
Endereço:
Setor de Autarquias Norte, Edifício Núcleo dos Transportes, Quadra 3, Bloco A, CEP:
70040-902
Cidade
Brasília – DF
Telefone/ Fax
(61)3315-4000
Representante Legal
Jorge Ernesto Pinto Fraxe
2.2
Contato
Aline Figueiredo Freitas Pimenta
Telefone/ Fax
(61) 3315-8465
E-mail
[email protected]
IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA CONSULTORA
Quadro2 - Identificação da empresa consultora
Empresa
Consultora
MRS ESTUDOS AMBIENTAIS LTDA.
CNPJ-MF
94.526.480/0001-72
CREA/RS
82.171
CTF-IBAMA
196.572
Matriz: Av. Praia de Belas nº 2.174, Ed. Centro Profissional Praia de Belas, 4º andar,
sala 403. Bairro Menino de Deus, Porto Alegre- RS. CEP: 90.110-001
Endereço
Fone/Fax
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
Filial 1: SRTVS Quadra 701, Bloco O, Ed. Centro Multiempresarial, entrada A, Sala
504, Brasília – DF. CEP: 70.340-000
Filial 2: Rua Dos Azulões,quadra 02, n°1, gleba b, condomínio Office Tower, sala
1304, Jardim Renascença, São Luís – MA. CEP: 65.075-060
Matriz: (51) 3029-0068
Filial 1: (61) 3201-1800
2
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Empresa
Consultora
MRS ESTUDOS AMBIENTAIS LTDA.
CNPJ-MF
94.526.480/0001-72
CREA/RS
82.171
CTF-IBAMA
196.572
Filial 2: (98) 3227-4735
E-mail
[email protected]
Alexandre Nunes da Rosa - Geólogo
Diretores
Luciano Cezar Marca - Geólogo
Representante Legal
Alexandre Nunes da Rosa (CPF: 339.761.041-91)
Contato
Adriana Trojan – Gerente Técnica
Fone/ Fax
(51) 3029-0068
E-mail
[email protected]
2.3
IDENTIFICAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL
Quadro 3 - Identificação da Equipe Técnica.
Nome
Função
Registro
Profissional
CTF/IBAMA
Assinatura
Coordenador Geral
Alexandre Nunes da
Rosa
Geólogo
66.876/D
CREA-RS
225.743
Coordenação Técnica
Adriana Soares Trojan
Bióloga
25852/03-D
CRBio
2.489.106
Equipe Meio Biótico
18.759/D
CREA/DF
277.958
Eng Florestal
15.189/D
CREA-DF
2.235.332
Janderson Brito
Pereira
Biólogo
37.854/04-D
CRBio
469.096
Julian Mauhs
Biólogo
25012/03-D
CRBio
238.725
Lízia do Lago
Murbach
Eng
Agrônoma
3729/D
CREA-RO
2.223.461
Patrícia Collin Antúnez
Bióloga
63689/03-D
5087315
Raquel Alves
Medeiros
Engª
Ambiental
16.987/D
CREA-DF
3.974.519
Giselle Paes Gouveia
Engª Florestal
Helena Maia de A.
Figueiredo
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
a
a
3
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Nome
Função
Registro
Profissional
CTF/IBAMA
Roberta Batista
Guimarães
Bióloga
44.545/04-D
CRBio
1.880.431
Samanta Balsini
Peixoto
Bióloga
25.680/03-D
CRBio
681.570
Assinatura
Equipe de Geoprocessamento e SIG
a
Juliane Chaves da
Silva
Eng
Ambiental
15.376/D
CREA-DF
1.783.367
Rafael Viana de
Sousa
Engº
Ambiental
19651/D
CREA- DF
5477400
_________________________
Luciano Cezar Marca
Coordenador Geral
2.4
IDENTIFICAÇÃO DO EXECUTOR DO CORTE
A especificar posteriormente quando da contratação das empresas construtoras para
atender o Edital de Licitação no Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) nº
041/2013-00.
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
4
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
3
CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA
3.1
ASPECTOS GEOLÓGICOS
A rodovia atravessa três Domínios Morfoestruturais, quatro Regiões Geomorfológicase
quatro Unidades Geomorfológicas, conforme Quadro 4.
Quadro 4 – Unidades Geomorfológicas que ocorrem na área em estudo.
Domínios Morfoestruturais
Regiões Geomorfológicas
Unidades Geomorfológicas
Planície Costeira Interna
Planície lagunar
Planície Continental
Planície Aluvio-Coluvionar
Depressão Central Gaúcha
Depressão rio Jacuí
I – Depósitos Sedimentares
II – Bacias e Coberturas
Sedimentares
III – Embasamentos em Estilos
Complexos
Planaltos Residuais Canguçu Caçapava do Sul
Planalto Sul rio-Grandense
Planalto Rebaixado Marginal
3.1.1
PLANÍCIE LAGUNAR
Esta unidade caracteriza-se por ser plana, homogênea, sem dissecação, com predomínio
das planícies e terraços lacustres. A Planície Fluvial do baixo curso do rio Jacuí, na área de
desembocadura da Laguna Guaíba e que está encaixada no terraço lacustre relacionado ao
Guaíba, foi incluída nesta unidade geomorfológica. Nas margens dos lagos maiores, em
alguns trechos, o retrabalhamento eólico nas praias lagunares, cujo material arenoso já
constitui retrabalhamento pelas ondas da laguna em antigas restingas, originou modelados
eólicos onde ocorrem dunas e se destaca também a presença de cordões lacustres,
localizados em alguns trechos das planícies lacustres.
O rio Jacuí passa a integrar a Planície Lagunar a partir da sua confluência com o rioJaguari,
próximo ao município de São Jerônimo, RS. Desde essa região, até desaguar na laguna
Guaíba, o rio Jacuí tem traçado retilíneo O-E, com inflexões para NE-SO e NO-SE, onde
ocorrem duas ilhas fluviais. Na foz, o rio Jacuí bifurca em braços principais e secundários, o
que configura ambiente de delta. Imagens de radar nessa área apontam para sedimentação
intensa, que promove a colmatagem na desembocadura do rio. Nessa mesma área também
desembocam os rios Caí, dos Sinos e Gravataí.
3.1.2
PLANÍCIE ALUVIO-COLUVIONAR
Esta unidade corresponde à superfície plana, rampeada suavemente para leste, em alguns
trechos descontínua, posicionada entre a Planície Lagunar a leste e os relevos das Regiões
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
5
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Geomorfológicas Planaltos das Araucárias e Sul-riograndense a oeste. O posicionamento
espacial desta unidade possibilita enquadrá-la como área de transição entre influências
continental e marinha, no que diz respeito à origem da deposição.
Nas áreas de influência continental predominam os modelos planos ou embaciados,
resultantes da convergência de leques coluviais de espraiamento, cones de dejeção ou
concentração de depósitos de enxurradas, nas partes terminais de rampas dependimentos.
Ocorrem ainda formas de topo plano ou baixos tabuleiros.
3.1.3
DEPRESSÃO RIO JACUÍ
Esta unidade caracteriza-se por apresentar um relevo sem grandes variações de altitude,
agregando à paisagem um caráter monótono, com domínio de formas alongadas de topo
convexo, denominadas de coxilhas. Ocorrem também vastas superfícies planas,
rampeadas, recobertas por colúvios com dissecação incipiente emapeadas como
Superfícies Pediplanadas. As rampas localizam-se, geralmente, a norte da unidade, entre o
sopé da escarpa da Serra Geral e as coxilhas que fazem contato com as faixas aluvionares
do rio Jacuí. Ocorrem inúmeros relevos residuais, com vertentes pedimentadas,
relacionados, ora a Serra Geral, ora aos Patamares da Serra Geral. Nesta unidade ocorrem
fenômenos de erosão e movimentos de massa generalizados, que causam sulcamentos e
ravinamentos.
A dissecação, que se processa na depressão, comandada pelo rio Jacuí, é do tipo
homogênea, cuja fácies tem densidade do tipo grosseira, e em menor extensão dos tipos
média e fina.
Os vales dos rios são largos e de fundo plano, encaixados nas cabeceiras. O rio Jacuí é o
principal curso d’água que atravessa a depressão, e ocorre com drenagem em padrão
subdendrítico.
3.1.4
UNIDADE GEOMORFOLÓGICA
CAÇAPAVA DO SUL
PLANALTOS
RESIDUAIS
CANGUÇU
–
Ocorrem nesta unidade os relevos elevados, em torno de 400 m, na RegiãoGeomorfológica
Planalto Sul-riograndense, e ocupa uma área de aproximadamente 15.070 km2. O relevo
está dissecado em formas de colinas, com ocorrência de áreas de topo plano ou
incipientemente dissecado, remanescente de antiga superfície de aplanamento. A
dissecação é homogênea em toda a área do planalto, e se enquadra nos tipos grosseira,
média e fina, com aprofundamento da drenagem variando de 34 a 92 m.
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
6
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
3.1.5
PLANALTO REBAIXADO MARGINAL
Esta unidade é uma superfície dissecada, posicionada entre 100 e 200 m de altitude,
podendo alcançar 450 m de elevação, que isola os relevos isolados dos Planaltos Residuais
Canguco – Caçapava do Sul. A Unidade Geomorfológica Planalto Rebaixado Marginal está
localizada no centro-sul do estado do rio Grande do Sul, e está limitado a norte e noroeste
pela Depressão do rio Jacuí, a oeste e a sudoeste pela Depressão rio Ibicuí – rio Negro, a
leste com a Planície Aluvio-Coluvionar, adentrando a sul em território uruguaio. O Planalto
Rebaixado Marginal estende-se por aproximadamente 31.672 km2.
O relevo encontra-se bastante dissecado em rochas pré-cambrianas do Escudo Sulriograndense, configurando colinas, interflúvios tabulares e cristas, secundariamente. As
encostas são, geralmente, íngremes, onde ocorrem matacões. Há cornijas e planos
rochosos, inclinados, onde as colinas têm topo estreito. Na área de abrangência da
Formação Guaritas, a noroeste desta unidade geomorfológica, as encostas possuem relevo
ruiniforme.
Nas áreas onde os topos são planos, configurando os interflúvios tabulares, ocorrem
pavimentos detríticos e afloramentos de rocha como lajeados. A densidade da dissecação é
homogênea, abrangendo os tipos grosseira, média e fina. O aprofundamento dos vales varia
desde 34 a até 148 m.
3.2
HIDROLOGIA
O empreendimento está inserido, em sua quase totalidade, no território da Bacia
Hidrográfica do Baixo Jacuí (G070), somente uma parte do trecho encontra-se na Bacia
Hidrográfica do Lago Guaíba (G080) – segmento km 112+300 ao km 125+300 - sub-bacia
do arroio do Conde. Ambas encontram-se inseridas na Região Hidrográfica do Guaíba.
Os principais cursos de água da Bacia Hidrográfica do Baixo Jacuí que ocorrem na área
são:

arroio da Divisa, arroio Porteira, arroio Colombo e arroio dos Ratos (sub-bacia
do arroio dos Ratos);

arroio da Porteira (sub-bacia do arroio da Porteira);

arroio Taquara e sanga da Cascata (sub-bacia do arroio Taquara);

arroio Francisquinho (sub-bacia do arroio Francisquinho);

arroio Capivari (sub-bacia do arroio Capivari);

arroio Pantano Grande e arroio Tabatingaí (sub-bacia do arroio Tabatingaí).
A Bacia Hidrográfica do Baixo Jacuí está localizada a sudeste do estado do rio Grande do
Sul, abrangendo as províncias geomorfológicas da Depressão Central e da Serra do
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
7
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Sudeste. Possui área de 17.370,48 km², abrangendo uma população urbana estimada de
264.958 habitantes e rural de 126.902 habitantes (DRH, 2007).
Com relação à caracterização das vazões, os dados da literatura indicam que a vazão
média anual é de 1.728,67 m³/s, a vazão média específica (QLP) é de 22,62 m³/s, a vazão
mínima anual (Q95%) é de 151,90 m³/s e a vazão mínima específica é de 1,99 m³/s.
Com relação aos períodos de estiagem, os dados indicam uma vazão média de verão
(janeiro) de 826,24 m³/s e uma vazão mínima de verão, para o mesmo mês, de 54,46 m³/s.
3.3
CARACTERIZAÇÃO DA VEGETAÇÃO
A Área de Influência Indireta está praticamente toda inserida na região fisiográfica da
Depressão Central Gaúcha (Fortes, 1959), de maneira que quase toda extensão do trecho
sob licenciamento percorre terrenos planos a levemente ondulados. Alguns trechos da
rodovia tangenciam a região da Serra do Sudeste. Os morros graníticos, característicos da
Serra do Sudeste, podem ser vistos ao longe, principalmente na metade sul da AII.
Fortemente relacionada ao tipo de relevo, a vegetação apresenta fisionomias distintas nos
trechos da Depressão Central e da Serra do Sudeste. Nos terrenos baixos e planos
predominam o campo nativo, as áreas úmidas e as florestas de galeria. Nas encostas dos
morros, o campo e as florestas dividem o espaço. A floresta, do tipo estacional, ocupa
principalmente as ravinas entre as coxilhas.
Segundo a classificação proposta pelo Projeto RADAMBRASIL, a vegetação da AII
enquadra-se como pertencente a cinco regiões fitoecológicas: Área de Tensão Ecológica,
Área das Formações Pioneiras, Região da Savana, Região da Floresta Estacional
Semidecidual e Região da Floresta Estacional Decidual (Teixeira et al., 1986).
Recentemente este sistema foi atualizado (IBGE, 2004),passando a ser utilizada a
denominação Estepe, em substituição a Savana. Segundo vários autores, Estepe é a
denominação mais apropriada para os campos do rio Grande do Sul (Marchiori, 2002).
Neste relatório será adotado o sistema do IBGE (2004), que difere do sistema do
RADAMBRASIL (Teixeira et al., 1986) apenas no uso da denominação Estepe, no lugar de
Savana.
Cerca de ¾ da AII está compreendida na Região da Estepe. No extremo leste do trecho,
cujo ponto central está representado pelo entroncamento da BR-290 com a BR-116, a AII
atinge as Áreas de Tensão Ecológica e das Formações Pioneiras.
A Floresta Estacional Decidual está representada nas cabeceiras de pequenas bacias
hidrográficas que drenam para o rio Jacuí, na metade norte da AII.
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
8
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
3.3.1
ÁREA DE TENSÃO ECOLÓGICA
Está representada na AII em duas porções, na extremidade leste e junto da confluência dos
rios Jacuí e Pardo. A maior delas, localizada a leste, coincide com a região metropolitana de
Porto Alegre, sendo por isso profundamente modificada. A cobertura vegetal é praticamente
toda secundária, com raros fragmentos florestais isolados.
Teixeira et al. (1986) descrevem a fisionomia do contato Savana / Floresta Estacional, o tipo
de Tensão Ecológica ocorrente na AII, como dominada pela savana nos interflúvios e
floresta nos vales e vertentes formados pelas drenagens. No campo predominam as
gramíneas (Paspalum notatum, Andropogon lateralis, Aristidapallens), compostas (Baccharis
trimera, B. coridifolia) e leguminosas (Desmodium, Trifolium e Vicia).
Para as formações florestais, os autores citam como principais espécies a guajuvira
(Patagonula
americana),
o
angico
(Parapiptadenia
rigida),
a
cabreúva
(Myrocarpusfrondosus), o louro (Cordia trichotoma), o cedro (Cedrela fissilis), a grápia
(Apuleialeiocarpa) e o açoita-cavalo (Luehea divaricata); nos trechos ribeirinhos o taquaruçu
(Guadua trinii) desempenha papel decisivo na fisionomia. Merecem ser acrescentadas à
lista o branquilho (Sebastiania commersoniana) e o gerivá (Syagrus romanzoffiana).
A outra parte da Área de Tensão Ecológica, na AII, corresponde ao ambiente de terras
baixas e aluviais que ocupam o triângulo formado pela confluência do rio Jacuí e rio Pardo.
Nestas florestas, as principais espécies citadas são: açoita-cavalo (Luehea divaricata),
guajuvira (Patagonula americana), angico (Parapiptadenia rigida), marmeleiro-do-mato
(Ruprechtia laxiflora), camboatá (Cupania vernalis), branquilho (Sebastiania brasiliensis),
sarandi (Phyllanthus sellowianus), mata-olho (Pouteria salicifolia), chá-de-bugre (Casearia
silvestris) e taquaruçu (Guadua trinii). Nos trechos de drenagem lenta, o estrato arbóreo é
aberto, dominado por corticeira-do-banhado (Erythrina cristagalli), salseiro (Salix
humboldtina), branquilho (Sebastiania commersoniana) e leiteiro (Sapium glandulosum), em
meio a uma cobertura dominada por gramíneas e ciperáceas altas (Teixeira et al., 1986).
3.3.2
ÁREA DAS FORMAÇÕES PIONEIRAS
Está representada na AII próximo do entroncamento da BR-290 com a BR-116, e ao sul da
sede municipal de Guaíba. Abrange parte do Parque Estadual do Delta do Jacuí, contando,
por isso, com importantes estudos florísticos, fisionômicos e ecológicos.
Caracteriza-se, a vegetação, por ocupar terrenos recentes (Quaternário), constantemente
rejuvenescidos por deposição fluvial. O Delta do Jacuí está constituído por áreas periódica
ou permanentemente alagadas, onde se desenvolvem vegetações herbácea, arbustiva e
florestal. Um dos primeiros estudos florísticos nesta região foi desenvolvido por Aguiar et al.
(1979).
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
9
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
3.3.3
REGIÃO DA ESTEPE
Ocupa a maior parte da AII, estando representada por cobertura vegetal herbácea (campos),
entremeada por formações florestais (Estepe gramíneo-lenhosa), geralmente na forma de
floresta de galeria ou pequenos capões nas encostas de coxilhas. Para o final do trecho, no
município de Encruzilhada do Sul, a vegetação lenhosa ocorre na forma de indivíduos
dispersos ou pouco agrupada sobre o campo (Estepe parque).
A matriz campestre pode ocorrer com diferentes fisionomias, dependendo do tipo de solo e
do relevo. Lindman (1906) os descreveu como campos gramados, campos paleáceos e
campos subarbustivos. Todos eles ocorrem na AII.
O tipo de Estepe com maior cobertura na AII é a Estepe gramíneo-lenhosa com presença de
floresta de galeria. Está situada ao sul do rio Jacuí, em ambos os lados da rodovia.
Teixeira et al. (1986) classificaram esta vegetação como Savana. A atualização do termo
para Estepe, ocorrida recentemente, não prejudica a validade das descrições. Segundo os
autores, a vegetação herbácea está composta principalmente por espécies rizomatozas e
estoloníferas,
como
a
grama-forquilha
(Paspalum
notatum),
grama-tapete
(Axonopuscompresus), grama-jesuíta (Axonopus fissifolius) e outras. Ocorrem também
espécies cespitosas, que devido ao porte se destaca na paisagem, tal como a barba-debode (Aristida jubata) e a macega-estaladeira (Saccharum angustifolium); e por espécies
subarbustivas (Baccharis, Eupatorium, Senecio). São importantes ainda os pega-pegas
(Desmodium incanum) e os caraguatás (Eryngium horridum).
Nas formações arbóreas, situadas junto das drenagens ou nas encostas de coxilhas, as
espécies mais comuns são os branquilhos (Sebastiania commersoniana e S. brasiliensis),
aroeira-salso (Schinus molle), chá-de-buge (Casearia silvestris), camboim (Myrciariatenella),
maricá (Mimosa bimucronata) e gerivá (Syagrus romanzoffiana).
3.3.4
REGIÃO DA FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL
A Floresta Estacional Semidecidual, nesta caracterização, corresponde à cobertura florestal
sobre os morros graníticos, localizados principalmente numa pequena área na metade sul
da AII.
A maior extensão desta região fitoecológica localiza-se na vertente leste da Serra do
Sudeste, sobre relevo ondulado a forte ondulado, em altitudes entre 30 e 400 m. Teixeira et
al. (1986) avaliaram remanescentes florestais nesta região fitoecológcia, encontrando
grande variação florística de um lugar para outro. De maneira geral, são comuns espécies
como a guajuvira (Patagonula americana), cangerana (Cabralea canjerana), açoita-cavalo
(Luehea divaricata), pinheiro-bravo (Podocarpus lambertii), tarumã (Vitex megapotamica),
uvá (Hirtella hebeclada), batinga (Eugenia rostrifolia). Entre as espécies arbóreas não foram
encontrados endemismos, sendo a maioria típica de regiões fisionômicas vizinhas.
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
10
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Na maior parte desta região fitogeográfica, dentro da AII, a cobertura vegetal é caracterizada
por um mosaico de campo e floresta.
3.3.5
REGIÃO DA FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL
Está representada ao norte da rodovia, acompanhando as áreas marginais ao rio Jacuí, bem
como de alguns tributários da margem direita. Uma pequena parte da Região da Floresta
Estacional Decidual é interceptada pela BR-290, na intersecção com o corredor formado
pela larga floresta de galeria do arroio Tabatingaí.
Está constituído por um estrato arbóreo emergente, descontínuo, formado por espécies
decíduas de grande porte (Apuleia leiocarpa, Parapiptadenia rigida), e um estrato arbóreo
contínuo, formado por espécies decíduas e perenifólias. Neste estrato contínuo é comum o
açoita-cavalo (Luehea divaricata), a guajuvira (Patagonula americana), o camboatá
(Cupania vernalis), o marmeleiro-do-mato (Ruprechtia laxiflora), os branquilhos (Sebastiania
brasiliensis e S. commersoniana), o gerivá (Syagrus romanzoffiana). Muitas vezes a
presença do taquaruçu (Guadua trinii) é decisiva na fisionomia local. Nas áreas mais
úmidas, entram o salseiro (Salix humboldtiana), o ingá (Inga vera) e a corticeira-do-banhado
(Erythrina cristagalli). As emergentes são atualmente raras, o que reduz consideravelmente
o aspecto decidual dos remanescentes.
3.3.6
POSIÇÃO DA ADA EM RELAÇÃO AO BIOMA MATA ATLÂNTICA
O subtrecho da rodovia BR-290 sob licenciamento para obras de duplicação tangencia
formações florestais (Floresta Estacional Decidual) pertencentes ao Bioma Mata Atlântica,
segundo o que mostra o mapa de aplicação da Lei Federal 11.428/2006 (Figura 1). Nesta
figura, a área identificada com a letra C corresponde à Floresta Estacional Decidual, inserida
no Bioma Mata Atlântica, tangenciada pela BR-290.
Estas formações florestais correspondem às matas de galeria de arroios que contribuem
para a Bacia do rio Jacuí, que se desenvolve ao norte da rodovia BR-290.
A estrutura destas matas é bastante homogênea. Apresentam um dossel contínuo e
uniforme, com altura total média inferior a 10 metros.
As espécies arbóreas mais comuns nestas florestas são o chal-chal (Allophylus edulis), cháde-bugre (Casearia sylvestris), o branquilho (Sebastiania commersoniana), os guamirins
(Eugenia hiemalis, E. uruguayensis), a pitangueira (Eugenia uniflora), o ferrinho (Myrrhinium
atropurpureum), o camboatá (Cupania vernalis) e o sarandi-mata-olho (Pouteria salicifolia);
no sub-bosque é importante a laranjeira-do-mato (Actinostemon concolor), as juruvaranas
(Psychotria carthagenensis, Faramea spp.) e o quebra-foice (Calliandra tweediei). As
espécies emergentes pertencem às seguintes espécies: açoita-cavalo (Luehea divaricata),
salseiro (Salix humboldtiana), angico (Parapiptadenia rigida), ingá (Inga vera) e gerivá
(Syagrus romanzoffiana).
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
11
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Embora estejam mapeadas como pertencentes ao Bioma Mata Atlântica, a composição e
estrutura são típicas das formações arbóreas que ocorrem no Bioma Pampa, na forma de
matas de galeria e capões.
Figura 1 - Recorte do mapa de aplicação da Lei Federal 11.428/2006 (Lei da Mata Atlântica), indicando a
posição do subtrecho da rodovia BR-290 sob licenciamento para obras de duplicação.
3.4
ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA
A cobertura vegetal na Área de Influência Direta é predominantemente herbácea, do tipo
Estepe gramíneo-lenhosa. Ao longo das laterias da rodovia, instalou-se uma vegetação
arborescente, correspondente ao estádio inicial de regeneração (capoeira). Formações
arbóreas ocorrem em menor extensão, em forma de floresta de galeria ou de capões.
A seguir são descritas as principais formações vegetais ocorrentes na Área de Influência
Direta. Uma vez que a classificação fitoecológica da vegetação foi descrita no título anterior,
nesta parte do relatório a vegetação é descrita a partir do critério fisionômico. Procurou-se
reunir as vegetações no menor número de categorias possível, a fim de cumprir com o
objetivo de sistematizar as informações.
3.4.1
FORMAÇÕES HERBÁCEAS
Incluem-se nesta categoria as formações com pouca ou nenhuma participação de espécies
arborescentes. A formação herbácea com maior representação na AID é o campo, que
apresenta diferentes composições, dependendo do tipo de relevo e condições do solo. Uma
característica que distingue os tipos de campo é a composição, especialmente das
gramíneas, pois a forma biológica (estolonífera ou cespitosa) é determinante para a
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
12
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
fisionomia. Outro fator determinante é a umidade do solo. Na AID são encontrados campos
de secos até úmidos, muitas vezes sem que se perceba uma linha de separação. Banhados,
assim entendidos como ambientes formados predominantemente por espécies higrófitas e
anfíbias, ocorrem com certa freqüência, mas atualmente estão confinados a pequenas
manchas. A maior extensão do ambiente palustre foi modificada para permitir o cultivo de
arroz.
3.4.2
CAMPO
No início do trecho estudado, próximo da intersecção com a BR-116, o terreno é
perfeitamente plano. Esta característica foi decisiva para a modificação da paisagem, pois
atualmente predominam as lavouras de arroz. Por se tratar duma cultura que se desenvolve
nos meses mais quentes do ano, durante os meses frios, as quadras ficam em pouso, ou
são aproveitadas como pastagem. Mesmo assim, as gramíneas nativas têm pouca chance
de se instalar, já que são utilizadas plantas forrageiras cultivadas ou regeneram plantas
arvenses.
Nas partes mais altas do terreno, onde as condições não favorecem a orizicultura,
desenvolvem-se os campos nativos. É a região do campo do tipo grosso, com predomínio
de gramíneas do grupo das Andropogôneas. São espécies cespitosas (em touceira), que
atingem em média 1½ metro de altura. A espécie com maior impacto na fisionomia destes
campos é o capim-rabo-de-burro (Schizachyrium microstachyum).
Na medida em que avança, a rodovia entra numa zona de coxilhas suaves, na altura do
município de São Jerônimo. A atividade que concorre por espaço passa a ser o
florestamento de eucalipto e acácia-negra.
O campo, nestas coxilhas baixas, é mantido baixo por ação do pastoreio. A matriz
graminácea é formada por espécies estoloníferas (Paspalum notatum), sobre o qual se
distribui uma malha mais ou menos uniforme e espaçada de barbas-de-bode (Aristida spp.).
Considerando a intensa atividade agrícola e pastoril que ocorre na faixa da AID, o estado de
conservação dos campos encontra-se bastante prejudicado. As observações mais frutíferas
ocorreram justamente na faixa de domínio da rodovia, onde o manejo de corte, queimada
e/ou pastoreio não atinge o campo. As espécies dominantes ao longo da maior parte do
trecho avaliado foram Andropogon lateralis, Sorghastrum setosum, Saccharum
angustifoliuse Schizachyrium microstachyum. São gramíneas cespitosas, altas, com grande
importância fisionômica.
Em meio às touceiras desenvolvem-se uma diversidade considerável de compostas,
solanáceas, leguminosas e outras espécies. Merecem destaque, pela abundância com que
ocorrem: Baccharis dracunculifolia, Eupatorium bupleurifolium, E. laevigatum, E.
polystachium, Vernonia nudiflora, Hypericum brasiliense, Desmodium adscendens, Verbena
litoralis, Eryngium horridum. Outras chamam a atenção pelo aspecto ornamental, tal como
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
13
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Turnera sidoides, Sacoila lanceolata, Waltheria douradinha, Wissadula glechomifolium,
Eupatorium tanacetifolium, Kelissa sp, Calibrachoa sp..
Espécimes de Butia capitata são encontrados com frequência neste ambiente.
No trecho final, entre Pântano Grande e Cachoeira do Sul, o campo assume um aspecto
bastante mais característico da Campanha, isto é, de campo limpo,predominantemente
gramado. As espécies mais importantes são o Paspalum notatum e Andropogon lateralis.
Corresponde à área de ocorrência da Estepe parque, atestada pela presença dispersa do
espinilho (Acacia caven).
3.4.3
BANHADOS
Em meio às coxilhas, onde o terreno é mais úmido e por vezes acumula água, formando
ambientes úmidos, totalmente vegetados por uma capa alta de gramíneas, compostas e
caraguatás.Destacam-se as espécies Eupatorium inulifolium, Senecio icoglossus, Baccharis
spicata, Baccharis megapotamica, Cunila sp.e Eryngium pandanifolium. São contínuos com
os campos adjacentes, formando uma faixa marginal de transição suave.
Os banhados também podem estar associados aos cursos d’água, fazendo uma transição
entre a borda externa das florestas de galeria e o campo. Este é um ambiente virtualmente
extinto da paisagem, visto ocupar terrenos favoráveis ao cultivo do arroz. Originalmente
estariam formados por gramíneas e ciperáceas altas (Panicum spp., Cyperus spp. e
Rhynchospora spp.), e por uma grande quantidade de caraguatás (Eryngium pandanifolium)
e margaridões (Senecio bonariensis). É o sítio preferencial das corticeiras-do-banhado, que
originalmente deveriam formam extensos parques. Amostras desta vegetação encontram-se
protegidas no Parque Estadual do Delta do Jacuí.
Algumas espécies dos banhados encontraram habitat favorável nos canais de drenagem
das lavouras e nas caixas de empréstimo da rodovia. São ambientes criados pelo homem,
que concentram plantas e animais de ambientes úmidos.
3.4.4
FORMAÇÕES ARBORESCENTES
3.4.4.1 Capoeira
Foram incluídas nesta categoria as formações lenhosas de porte arbustivo até arborescente.
A principal representante deste grupo ocupa os taludes da rodovia, principalmente nos
trechos em que esta foi elevada.
Um efeito relevante desta vegetação da beira da rodovia é sua função de corredor
ecológico. Numa região fitoecológica em que o campo é a matriz, esta vegetação marginal à
rodovia tem função muito semelhante às florestas de galeria.
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
14
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
As espécies mais freqüentes nesta comunidade são: Baccharis dracunculifolia, Eupatorium
bupleurifolium, Schinus terebinthifolius, Lithraea brasiliensis, Dodonaea viscosa, Symplocos
uniflora, Sapium glandulosum, Sapium haematospermum, Trixispraestans, Casearia
silvestris, Myrsine laetevirens, Myrsine coriacea, Zanthoxylum rhoifolium. É também o sítio
onde espécies exóticas encontram condições para se propagar, entre as quais é importante
o ligustro (Ligustrum japonicum), cinamomo (Melia azedarach), ipê-mirim (Tecoma stans),
paineira (Ceiba speciosa), uva-do-japão (Hovenia dulcis). O ipê-amarelo (Tabebuia
chrysotrycha), espécie nativa do RS, mas não nesta região fisiográfica, foi introduzida com
fins ornamentais.
Fora da faixa de domínio da rodovia, as formações arbustivas estão representadas por
vassourais. Geralmente ocorrem em composição quase pura de vassoura (Baccharis
dracunculifolia) ou vassoura-vermelha (Dodonaea viscosa). Indicam potencial à restauração
de floresta nativa, em terrenos onde havia floresta anteriormente. Pelo que parece, os
vassourais ocupam também terrenos antes de campo, cuja estrutura do solo foi alterada por
movimentação de terra.
3.4.4.2 Maricazal
Uma formação arbustivo-arborescente muito importante na região, os maricazais são
comunidades em que o maricá (Mimosa bimucronata) tem papel precursor. Estabelece-se
em terrenos úmidos, sendo o maricá a espécie lenhosa dominante, para não dizer única.
Depois de atingir a altura média (cerca de cinco metros) os espécimes adultos provêem as
condições de proteção necessárias ao estabelecimento de espécies arbóreas nativas. Tem
baixa longevidade (cerca. de 15 anos), de modo que ao final do ciclo as arvoretas nativas e
diversas do sub-bosque dão continuidade ao processo de sucessão.
Assina-la, portanto, locais com potencial para o estabelecimento de florestas palustres.
As principais espécies companheiras no maricazal são Senecio crassiflorus, Ludwigia spp.,
Cissus verticillata,Hymenachne pernambucense,Juncus spp, Polygonum hydropiperoides,
Eryngium pandanifolium no estrato herbáceo-arbustivo; Solanum maurithianum e Myrsine
laetevirens no estrato das arvoretas; Baccharis anomalae Mikania spp. entre as linas;
Salvinia herzogii e Eichhornia azurea nos trechos com lâmina d’água. Eventualmente podem
ser encontradas corticeiras-do-banhado (Erythrina cristagalli) e figueira-mata-pau (Ficus
luschnathiana) junto aos maricazais.
3.4.5
FORMAÇÕES ARBÓREAS
3.4.5.1 Floresta de Galeria
As florestas de galeria, na Área de Influência Direta, pertencem à Bacia do Jacuí, que corre
paralelo à BR-290 a cerca de 20 km ao norte.
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
15
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
As mais importantes são as florestas que acompanham o arroio dos Ratos, no município de
mesmo nome, e o arroio Tabatingaí, no município de Pantano Grande.
As galerias de mato que margeiam estes arroios se apresentam largas e bem conservadas
ao longo de todo o seu curso, constituindo importantíssimos corredores ecológicos. O arroio
Tabatingaí apresenta uma direção geral perpendicular à rodovia (sul-norte), enquanto o
arroio dos Ratos se desenvolve obliquamente, no sentido sudoeste-nordeste.
A estrutura destas matas é bastante homogênea. Apresentam um dossel contínuo e
uniforme, com altura média inferior a 10 metros, formada por várias espécies arbóreas; e um
estrato emergente, descontínuo, composto por uma meia dúzia de espécies arbóreas.
As espécies arbóreas mais comuns nestas florestas são o chal-chal (Allophylus edulis), cháde-bugre (Casearia silvestris), o branquilho (Sebastiania commersoniana), os guamirins
(Eugeniahyemalis, E. uruguayensis), a pitangueira (Eugenia uniflora), o ferrinho (Myrrhinium
atropurpureum), o camboatá (Cupania vernalis) e o sarandi-mata-olho (Pouteria salicifolia);
no sub-bosque é importante a laranjeira-do-mato (Gymnanthes concolor), as juruvaranas
(Psychotria carthagenensis, Faramea spp.) e o quebra-foice (Calliandra tweediei).
As espécies emergentes são o açoita-cavalo (Luehea divaricata), salseiro (Salix
humboldtiana), angico (Parapiptadenia rigida), ingá (Inga vera), gerivá (Syagrus
romanzoffiana) e as canelas (Nectandra megapotamica, Ocotea spp.).
Junto da calha do arroio forma-se uma comunidade de espécies anfíbias e aquáticas, com
grande importância ecológica. São marcantes na fisionomia destes trechos o marmeleiro-domato (Ruprechtia laxiflora), os sarandis (Phyllanthus sellowianus e Cephalanthus glabratus),
o veludo (Guettarda uruguensis) e, dentro da água, os aguapés (Eichhornia azurea e E.
crassipes).
3.4.5.2 Floresta de Encosta de Coxilha
Optou-se em denominar assim as outras comunidades florestais ocorrentes na AID. São
florestas com grande diversidade fisionômica e florística, dependendo do local de
ocorrência, que ocupam os terrenos mais secos desde o sopé até a meia encosta das
coxilhas.
No município de arroio dos Ratos foi localizado um importante remanescente deste tipo, cuja
estrutura e composição sugerem se tratar de floresta com trechos ainda primitivos,
evidentemente desfalcados das espécies de madeira nobre.
No estrato arbóreo participam espécies como guabijú (Myrcianthes pungens), catiguá
(Trichilia claussenii), figueiras (Ficus cestrifolia), cincho (Sorocea bonplandii), guamirim
(Myrcia glabra), mataíba (Matayba elaeagnoides), sucará (Dasyphylum spinescens), aguaída-serra (Chrysophyllum gonocarpum), louro (Cordia trichotoma), entre outras. O subbosque é aberto, devido ao grande sombreamento exercido pelo dossel fechado. Neste sítio
foi constatada a presença de Agonandra excelsa, espécie incluída na lista vermelha da flora
do RS, sob o status de “em perigo”.
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
16
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Nos demais pontos visitados, o estado de conservação se mostrou inferior, podendo ser
aplicada à classificação de secundária em estádio médio para a grande maioria deles.
Predominam espécies com ampla distribuição geográfica, típicas da Floresta Estacional
Decidual (ver descrições da Área de Influência Indireta). Freqüentemente ocorrem espécies
de origem alóctone, principalmente ligustro (Ligustrum japonicum), amoreira (Morus nigra) e
uva-do-japão (Hovenia dulcis).
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
17
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
4
4.1
LEVANTAMENTO DA COBERTURA VEGETAL
METODOLOGIA
O segmento da rodovia, objeto deste ASV, foi percorrido em toda sua extensão, com a
finalidade de observar e registrar a composição e a estrutura da cobertura vegetal existente.
O registro ocorreu em duas abordagens: uma qualitativa e outra quali-quantitativa.
No levantamento qualitativo foram consideradas as comunidades representativas da ADA,
sendo registradas as espécies vasculares (Pteridófitas e Fanerógamas) de hábito arbóreo,
arbustivo, herbáceo, epifítico e lianescente (Figura 2 e Figura 3).
O levantamento quali-quantitativo esteve focado nas espécies lenhosas, com diâmetro de
tronco (DAP) igual/maior do que oito centímetros (Figura 4), tanto em comunidades
florestais como nas que ocorrem isoladas em meio da vegetação herbácea.
As comunidades florestais foram avaliadas por amostragem, sendo empregado o método de
parcelas amostrais (Figura 6 e Figura 7). Para amostrar a comunidade florestal em estádio
médio de regeneração foram alocadas 22 parcelas retangulares, medindo 20 x 10 m (200
m2) cada uma, distribuídas de forma preferencial. A distribuição preferencial pode ser
definida como aquela onde a posição das parcelas é selecionada de forma a dar um bom
recobrimento da área que se pretende amostrar, sendo consideradas pelo técnico como
representativas da comunidade que está sendo avaliada (MATTEUCCI & COLMA 1982).
Para amostrar a comunidade florestal em estádio inicial de regeneração foram alocadas 13
unidades amostrais, com as mesmas dimensões, forma e critério de distribuição acima
citados.
O levantamento para árvores e arvoretas isoladas, ocorrentes em toda a extensão da ADA,
foi realizado por meio de censo (Figura 5).
O grupo das espécies em condição especial de conservação, de hábito arbóreo e
arborescente, foi levantado por meio de censo ao longo de todo o traçado. Além da
identificação e do registro dos dados dendrométricos, os espécimes ameaçados e/ou
imunes ao corte tiveram a posição anotada por GPS de navegação e cada um recebeu um
número de registro, marcado em campo com spray próprio para este fim (Fluo Marker
Soppec).
A partir dos dados obtidos nas amostragens foram calculados os parâmetros
fitossociológicos convencionais (densidade, freqüência e dominância, em valores absolutos
e relativos). Posteriormente os mesmos dados (parâmetros fitossociológicos) foram
utilizados para estimar o volume da supressão vegetal, por cruzamento com a área total
afetada pela obra. Na estimativa do volume de matéria-prima foi utilizado o fator de forma
0,55 para espécies latifoliadas e 0,70 para coníferas; na conversão de metro cúbico (m 3)
para estéreo de lenha (st) utilizou-se o fator 1,4. No cálculo da reposição florestal obrigatória
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
18
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
foi seguido o que determina a Instrução Normativa 01/2006 do DEFAP, ou seja, 15 mudas
para cada exemplar arbóreo com DAP>15 cm; e 10 mudas para cada estéreo de lenha,
gerado a partir da supressão de vegetação com DAP<15 cm.
A vegetação exótica, que ocorreu na forma isolada (árvores isoladas) e agrupada (plantios
ou regeneração espontânea homogênea), foi inventariada por meio de censo, sendo
estimado o volume a ser gerado na supressão, para constar na ASV. Este contingente não
foi considerado no cálculo de mudas para a reposição florestal obrigatória.
Figura 2 - Eurystyles cotiledon (orquídea) uma
Orchidaceae. Espécie identificada para o
levantamento florístico.
Figura 4 - Técnico realizando a medida do diâmetro
a altura do peito.
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
Figura 3 - Cortaderia selloana (capim-penacho)
uma Poaceae. Identificada para o levantamento
florístico.
Figura 5 - Técnico realizando o levantamento das
árvores isoladas em meio ao campo.
19
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Figura 6 - Interior de uma unidade amostral.
4.2
Figura 7 - Interior de uma unidade amostral as
margens do arroio Colombo.
COBERTURA VEGETAL NA ÁREA DIRETAMENTE AFETADA
Basicamente a cobertura vegetal na Área Diretamente Afetada (ADA) está representada por
comunidades florestais e herbáceas, todas pertencente a Floresta Estacional Decidual. Em
ambas a presença de espécies exóticas e a interferência antrópica são significativas,
descaracterizando a fisionomia e alterando os processos ecológicos das comunidades.
4.2.1
LEVANTAMENTO QUALITATIVO DAS ESPÉCIES VEGETAIS NA ADA
De maneira geral, os fragmentos florestais nativos na ADA estão localizados nas margens
dos cursos d’água seccionados pela rodovia.
O restante da cobertura de porte arbóreo se instalou na faixa de domínio da rodovia, muitas
vezes sem qualquer relação com a vegetação original do entorno, onde predominaria o
campo nativo.
Ao total, foram registrados 963 indivíduos arbóreos em fragmentos equivalentes aos
estágios inicial e médio de regeneração. Os espécimes registrados pertencem a 65
espécies, 42 gêneros e 31 famílias (Tabela 1). Destas, sete não são nativas para a flora do
rio Grande do Sul.
A Tabela 1 apresenta a lista de espécies presentes na ADA, nos estágios inicial e médio de
regeneração.
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
20
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Hábito
Dossel /
Emergente
Nome popular
Sub-bosque /
Borda
Taxa
Herbáceo /
Arbustivo
Habitat
Status de
Conservação
Tabela 1 - Lista das espécies identificadas na área diretamente afetada da BR-290 entre Eldorado do Sul e
Pântano Grande, RS. A árvore; B arusto; E erva; T Trepadeira; P epífita; H hemiparasita; Aq macrófita
aquática. Status de conservação; Ap apoiante (Im – imune ao corte pelo Código Florestal Estadual; Vu –
vulnerável e Em – em perigo, segundo Decreto Estadual 42099/02).
ACANTHACEAE
Justicia brasiliana
junta-de-cobra
X
E
Ruellia sanguinea
flor-de-fogo
X
chapéu-de-couro
X
Aq
Iresine difusa
-
X
E
Pfaffia tuberosa
ginseng-brasileiro
X
E-
x
E
ALISMATACEAE
Echinodorus grandiflorus
AMARANTHACEAE
ANACARDIACEAE
Lithraea brasiliensis
bugre, aroeira-braba
X
A
Schinus molle
aroeira-salso
X
A
Schinus polygamus
assoviadeira
X
A
Schinus terebintifolius
aroeira-vermelha
X
A
Schinus weinmaniifolius
aroeira-do-campo
x
a
ANNONACEAE
Rollinia salicifolia
araticum, quaresma
X
A
Rollinia silvatica
araticum, quaresma
X
A
Rollinia sp
araticum, quaresma
X
A
APIACEAE
Eryngium elegans
gravatá
X
E
Eryngium horridum
gravatá
X
E
Eryngium pandanifolium
gravatá
X
E
Hydrocotyle bonariensis
erva-capitão
X
E
Apium leptophyllum
aipo
X
E
Bowlesia incana
-
X
E
Asclepias sp.
leiteirinha
X
E
Oxypetalum glomeratum
-
X
E
Oxypetalum solanoides
-
X
Tassadia subulata
-
X
APOCYNACEAE
E
X
E
AQUIFOLIACEAE
Ilex dumosa
caúna
X
A
ARACEAE
Spathicarpa hastifolia
-
X
E
ARECACEAE
Butia capitata
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
butiá
X
A
EM
21
jerivá
X
Hábito
Syagrus romanzoffiana
Dossel /
Emergente
Nome popular
Sub-bosque /
Borda
Taxa
Herbáceo /
Arbustivo
Habitat
Status de
Conservação
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
X
ASPLENIACEAE
Asplenium claussenii
-
X
E
ASTERACEAE
Achyrocline satureoides
marcela
X
E
Acmela belidioides
-
X
E
Aspilia montevidensis
-
X
E
Baccharidastrum triplinervium
-
X
B
Baccharis anomala
-
X
B
Baccharis articulata
carqueja
X
B
Baccharis caprariifolia
vassoura
X
B
Baccharis cognata
vassoura
X
B
Baccharis dracunculifolia
vassoura
X
B
Baccharis megapotamica
vassoura
X
B
Baccharis pentodonta
vassoura
X
B
Baccharis spicata
vassoura
X
B
Baccharis trimera
carqueja
X
E
Bidens pilosa
picão
X
E
Callea pinnatifida
quebra-tudo
Chaptalia integerrima
língua-de-vaca
Dasyphyllum spinescens
sucará
X
X
T
E
X
A
X
E
Eclipta megapotamica
-
X
Eupatorium bupleurifolium
assa-peixe
x
E
Eupatorium inulifolium
assa-peixe
X
B
Eupatorium laevigatum
assa-peixe
X
B
Eupatorium polystachium
assa-peixe
X
B
Eupatorium tanacetifolium
-
X
B
Eupatorium trfluulum
-
X
B
Gochnatia polymorpha
cambará
Hipochaeris chilensis
-
X
E
Jungia sp.
-
X
E
Mikania sp.1
-
X
T
Mikania sp.2
-
X
Mikania sp.3
-
X
T
Mikania sp.4
-
X
T
X
A
T
Mutisia coccínea
-
X
T
Pterocaulon cordobense
-
X
E
Pterocaulon polystachyum
boldo-do-campo
X
E
Senecio bonariensis
margaridão
X
E
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
22
Hábito
Dossel /
Emergente
Sub-bosque /
Borda
Herbáceo /
Arbustivo
Habitat
Taxa
Nome popular
Senecio brasiliensis
maria-mole
X
E
Senecio cf. crassiflorus
margarida
X
E
Senecio icoglossus
margaridão
X
E
Senecio oxyphyllus
-
X
E
Senecio selloi
-
X
E
Solidago chilensis
erva-lanceta
X
E
Sonchus oleraceus
serralha
X
E
Trixis praestans
assa-peixe
X
A
Vernonia balansae
-
X
T
Vernonia nitidula
-
X
A
Vernonia nudiflora
alecrim-do-campo
X
E
Vernonia polyanthes
assa-peixe
X
E
begônia
X
E
Status de
Conservação
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
BEGONIACEAE
Begonia cucullata
BIGNONIACEAE
Amphilophium crucigerum
pente-de-macaco
X
T
Clytostoma callistegioides
cipó
X
T
Cybistax antisyphilitica
ipê-verde
X
A
Dolichandra unguis-cati
unha-de-gato
X
T
Tabebuia chrysotrycha
ipê-amarelo
X
A
Tecoma stans
ipê- mirim
X
A
BLECHNACEAE
Blechnum brasiliensis
xaxim-petiço
X
E
Blechnum binervatum
-
X
E
BORAGINACEAE
Cordia americana
guajuvira
Cordia ecalyculata
caxinguelezeiro
Cordia monosperma
cuaticanga
Cordia trichotoma
louro
X
X
A
X
A
X
B
X
A
BROMELIACEAE
Aechmea recurvata
bromélia
X
Bromelia antiacantha
banana-do-mato
Tillandsia aeranthos
cravo-do-mato
X
P
EM
Tillandsia tenuifolia
cravo-do-mato
X
P
VUL
Tillandsia usneoides
barba-de-pau
X
P
VUL
X
P
E
BUDDLAJACEAE
Buddleja elegans
-
X
A
Buddleja sp.
-
X
A
CACTACEAE
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
23
Dossel /
Emergente
Hábito
Sub-bosque /
Borda
Herbáceo /
Arbustivo
Habitat
X
A
Taxa
Nome popular
Cereus hildmannianus
tuna
Lepismium sp.
-
X
P
Rhipsalis sp.
-
X
P
Status de
Conservação
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
CANNABACEAE
Celtis iguanaea
esporão-de-galo
X
T
CANNACEAE
Canna sp.
-
X
E
CELASTRACEAE
Maytenus cassineformis
coração-de-bugre
Maytenus dasyclada
-
Maytenus muelleri
espinheira-santa
X
X
A
A
X
A
CISTACEAE
Helianthfluum brasiliense
-
X
E
-
X
E
Hypericum caprifoliatum
-
X
E
Hypericum connatum
orelha-de-gato
X
E
Hypericum myrianthum
-
X
E
sarandi
X
B
Commelinaceae sp.1
trapoeraba
X
E
Commelinaceae sp.2
trapoeraba
X
E
-
X
E
-
X
T
CLUSIACEAE
Hypericum brasiliense
COMBRETACEAE
Terminalia australis
COMMELINACEAE
CONVOLVULACEAE
Dichondra sericea
CUCURBITACEAE
Cayaponia sp.
CYPERACEAE
Carex sororia
-
X
E
Cyperus incomaus
-
X
E
Eleocharis Montana
cabelo-de-porco
X
E
Eleocharis sp.
cabelo-de-porco
X
E
Rhynchospora corymbosa
capim-navalha
X
E
Rhynchospora setigera
-
X
E
Scleria sp.
-
X
E
DIOSCORIACEAE
Dioscorea sp
batata-do-ar
X
T
DRYOPTERIDACEAE
Rumohra adiantiformis
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
samambaia-preta
X
E
24
Dossel /
Emergente
Hábito
Nome popular
Sub-bosque /
Borda
Taxa
Herbáceo /
Arbustivo
Habitat
X
A
Status de
Conservação
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
ERYTHROXYLACEAE
Erythroxylum argentinum
cocão
ESCALLONIACEAE
Escallonia sp.
canudo-de-pito
X
B
EUPHORBIACEAE
Alchornea triplinervia
tapiá, tanheiro
X
Croton sp.
-
X
X
A
B
Euphorbia sp.
-
Gymnanthes concolor
laranjeira-do-mato
E
Phyllanthus niruri
quebra-pedra
X
E
Phyllanthus sellowianus
sarandi
X
B
X
A
Sapium glandulosum
leiteiro
X
A
Sapium haematospermum
leiteiro
X
A
Sebastiania brasiliensis
branquilho
Sebastiania commersoniana
branquilho
X
A
Acacia bonariensis
unha-de-gato
X
T
Acacia caven
espinilho
X
A
Calliandra tweediei
quebra-foice
Clitoria nana
-
X
E
Collaea stenophylla
-
X
E
X
X
A
FABACEAE
X
B
Croralaria sp.
-
Dalbergia frutescens
rabo-de-bugio
E
Desmanthus virgatus
-
X
E
Desmodium adscendens
pega-pega
X
E
Desmodium incanum
pega-pega
X
E
Desmodium sp.
pega-pega
X
E
Enterolobium contortisiliquum
timbaúva
X
T
X
A
X
A
Erythrina cristagalli
corticeira-do-ba
Galactia marginalis
-
Inga vera
ingá-beira-de-rio
Lupinus sp.
trfluoço
Mimosa bimucronata
maricá
Mimosa incana
-
X
B
Mimosa pilulifera
-
X
B
X
E
X
X
A
E
X
A
Parapiptadenia rigida
angico
X
A
Parkinsonia aculeata
cina-cina
X
A
Pomarea sp.
-
Senna corymbosa
fedegoso
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
X
E
X
B
25
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Status de
Conservação
trevo
X
E
EN
-
X
E
pinheirinho-d'água
X
Aq
Dossel /
Emergente
Trifolium polymorphum
Sub-bosque /
Borda
Nome popular
Herbáceo /
Arbustivo
Taxa
Hábito
Habitat
GESNERIACEAE
Sinningia allagophylla
HALORAGACEAE
Myriophyllum aquaticum
ICACINACEAE
Citronella paniculata
congonha
X
B
IRIDACEAE
Sisyrinchium micranthum
-
X
E
Kelissa sp.
-
X
E
Juncus sp.1
-
X
E
Juncus sp.2
-
X
E
Cunilla sp.
poejo
X
E
JUNCACEAE
LAMIACEAE
Scutellaria sp.
-
X
E
Salvia procurrens
-
X
E
Peltodon longipes
-
X
E
Glechon sp.
-
X
E
Hyptis mutabilis
-
X
E
LAURACEAE
Nectandra megapotamica
canela-fedorenta
X
A
Nectandra oppositifolia
canela-ferrugem
X
A
Ocotea puberula
canela-guaicá
X
A
Ocotea pulchella
canela-lageana
X
A
LILIACEAE
Asparagus setaceus
melindre
X
T
Nothoscordum sp.1
-
X
E
Nothoscordum sp.2
-
X
E
-
X
E
-urtiga
X
E
LINACEAE
Cliococca selaginoides
LOASACEAE
Blumenbachia urens
LOGANIACEAE
Strychnos brasiliensis
-
X
T
Spigelia sp
-
X
E
Heimia salicifolia
erva-da-vida
X
E
Cuphea sp.
sete-sangrias
X
E
LYTHRACEAE
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
26
Hábito
Dossel /
Emergente
Nome popular
Sub-bosque /
Borda
Taxa
Herbáceo /
Arbustivo
Habitat
Status de
Conservação
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
MALPHIGHIACEAE
Malphighiaceae sp.1
-
X
E
MALVACEAE
Ceiba speciosa
paineira
X
A
Luehea divaricata
açoita-cavalo
Pavonia sp.
-
X
X
A
E
Sida rhombifolia
guanxuma
X
E
Wissadula glechomifolium
-
X
E
Waltheria douradinha
douradinha-d’campo
X
E
Maranta sp.
-
X
E
Thalia geniculata
-
X
E
MARANTHACEAE
MELASTOMATACEAE
B
Leandra australis
pixirica
X
B
Miconia hiflualis
pixirica
X
B
Tibouchina asperior
-
X
E
Tibouchina gracilis
-
EN
X
MELIACEAE
Cabralea canjerana
cangerana
Guarea macrophylla
pau-d’arco
Melia azedarach
cinamomo
Trichilia claussenii
catiguá
Trichilia elegans
catiguá-ervilha
X
X
A
A
X
A
X
A
X
A
MORACEAE
Ficus cestrifolia
figueira
Ficus luschnatiana
figueira
Sorocea bonplandii
cincho
X
A
IMU
X
A
IMU
X
A
PRIMULACEAE
Myrsine coriácea
caproroca
X
A
Myrsine guianensis
caproroca
X
A
Myrsine laetevirens
caproroca
X
A
Myrsine loefgrenii
caproroca
X
A
MYRTACEAE
Blepharocalyx salicifolius
murta
X
A
Calyptranthes concinna
guamirim
X
A
Calyptranthes grandifolia
guamirim
X
A
Campomanesia aurea
guabirobinha
X
A
Campomanesia rhombea
guabiroba
Campomanesia xanthocarpa
guabiroba
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
X
B
X
A
27
Hábito
Dossel /
Emergente
Sub-bosque /
Borda
Herbáceo /
Arbustivo
Habitat
Taxa
Nome popular
Eugenia hiflualis
guamirim
X
A
Eugenia rostrifolia
batinga
X
A
Eugenia schuechiana
-
X
A
Eugenia speciosa
-
X
A
Eugenia uniflora
pitanga
X
A
Eugenia cf. uruguayensis
guamirim
X
A
Eugenia sp.
-
X
A
Myrceugenia sp.
guamirim
X
A
Myrcia glabra
guamirim
X
A
Myrcia multiflora
camboim
X
A
Myrcia palustris
guamirim
X
A
Myrcia cf. selloi
camboim
X
A
Myrcianthes gigantea
araçá-do-mato
X
A
Myrcianthes pungens
guabijú
X
A
Myrciaria cuspidata
camboim
X
A
Myrciaria tenella
camboim
X
A
Myrrhinium atropurpureum
ferrinho
X
A
Myrtaceae
-
X
A
X
A
X
B
X
A
Psidium cattleyanum
araçá
Psidium luridum
araçá-do-campo
Psidium guajava
goiaba
X
Status de
Conservação
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
NYMPHAEACEAE
Nymphaea sp.
lótus
X
Aq
Oenothera sp.1
-
X
E
Oenothera sp.2
-
X
E
VUL
OENOTHERACEAE
OLEACEAE
Ligustrum vulgare
ligustro
X
A
ONAGRACEAE
Ludwigia sp.1
cruz-de-malta
X
E
Ludwigia sp.2
cruz-de-malta
X
E
OPILIACEAE
Agonandra excelsa
-
X
A
EN
ORCHIDACEAE
Oncidium
orquídea
X
P
Campylocentrum aromaticum
orquídea
X
P
Catleya intermédia
orquídea
X
Eurystyles cotyledon
orquídea
X
Sacoila lanceolata
-
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
X
VUL
P
P
28
Hábito
Dossel /
Emergente
Sub-bosque /
Borda
Herbáceo /
Arbustivo
Habitat
Taxa
Nome popular
Orchidaceae sp 1
-
X
E
Oxalis sp.1
trevo, azedinha
X
E
Oxalis sp.2
trevo, azedinha
X
E
Status de
Conservação
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
OXALIDACEAE
PASSIFLORACEAE
Passiflora alata
maracujá-doce
X
T
Passiflora caerulea
maracujá
X
T
Passiflora elegans
maracujá
X
T
Passiflora misera
maracujá
X
T
VUL
PIPERACEAE
Peperomia pereskiifolia
peperomia
X
E
Peperomia sp.1
peperomia
X
Peperomia sp.2
peperomia
X
P
Peperomia sp.3
peperomia
X
P
Piper aduncum
pariparoba
Piper cf. xylosteoides
pariparoba
E
x
b
X
P
PLANTAGINACEAE
Plantago sp.
X
E
POACEAE
Andropogon lateralis
capim-caninha
X
E
Andropogon leucostachyus
capim-mflubeca
X
E
Aristida filifolia
capim-barba-de-bode
X
E
Aristida jubata
capim-barba-de-bode
X
E
Aristida spegazzini
capim-barba-de-bode
X
E
Arundo donax
-
X
E
Brachiaria brizantha
braquiarvia
X
E
Briza minor
trflue-trflue
X
E
Briza subaristata
-
X
E
Bromus catharticus
-
X
E
Calamagrostis sp.
-
X
E
Chusquea ramosissima
criciúma
Cortaderia selloana
capim-penacho
X
E
X
Ap
Cynodon dactylon
grama-paulista
X
E
Dichantelium sabulorum
-
X
E
Elionurus sp.
capim-limão
X
E
Eragrostis plana
capim-anoni
X
E
Eragrostis sp.1
-
X
E
Eragrostis sp.2
-
X
E
Eriochloa punctata
-
X
E
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
29
Dossel /
Emergente
Hábito
Sub-bosque /
Borda
Herbáceo /
Arbustivo
Habitat
X
Ap
Taxa
Nome popular
Guadua trinii
taquara-de-espinho
Hymenachne pernambucense
-
X
E
Ichnanthus sp.
-
X
E
Leersia hexandra
grama-boiadeira
X
E
Lolium multiflorum
azevém
X
E
Melica sarmentosa
capim-capa-cachorro
X
T
Melica sp.
-
X
E
Melinis repens
capim-gafanhoto
X
E
Panicum glutinosum
-
X
E
Panicum grumosum
-
X
E
Panicum prionites
capim-santa-fé
X
E
Paspalum notatum
grama-forquilha
X
E
Paspalum plicatulum
-
X
E
Paspalum quarinii
-
X
E
Phalaris angusta
-
X
E
Piptochaetium montevidense
cabelo-de-porco
X
E
Saccharum angustifolius
macega-estaladeira
X
E
Schizachyrium microstachyum
rabo-de-burro
X
E
Setaria geniculata
-
X
E
Setaria sphacelata
-
X
E
Sorghastrum setosum
-
X
E
Stipa nutans
-
X
E
-
X
E
Polygonum cf. hydropiperoides
erva-de-bicho
X
Coccoloba cordata
-
Microgramma sp.
cipó-cabeludo
Status de
Conservação
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
POLYGALACEAE
Polygala brasiliensis
POLYGONACEAE
E
X
X
A
P
PONTEDERIACEAE
Eichhornia azurea
aguapé
X
A
Pontederia lanceolata
aguapé
X
A
PROTEACEAE
Roupala brasiliensis
carvalho-brasileiro
X
A
PTERIDACEAE
Adiantopsis chlorophylla
-
X
E
Adiantum cf. raddianum
avenca
X
E
Pteridium aquilinum
samambaia-d’tapera
X
E
Doryopteris sp.
-
X
E
RANUNCULACEAE
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
30
-
X
Hábito
Clfluatis sp.
Dossel /
Emergente
Nome popular
Sub-bosque /
Borda
Taxa
Herbáceo /
Arbustivo
Habitat
Status de
Conservação
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
T
RHAMNACEAE
Hovenia dulcis
uva-do-japão
X
A
Scutia buxifolia
coronilha
X
A
Prunus myrtifolia
pessegueiro-bravo
X
A
Rubus cf. brasiliensis
amora-do-mato
X
B
Rubus urticifolius
amora-do-mato
X
B
Cephalanthus glabratus
sarandi
X
B
Chomelia obtusa
-
X
B
Cococypselum sp.
-
X
E
Diodia brasiliensis
-
X
E
Faramea marginata
-
Galianthe cf. fastigiata
-
X
E
Galium cf. hirtum
-
X
E
Galium sp.
-
X
E
Guettarda uruguensis
veludo
X
B
Psychotria cartagenensis
juruvarana
X
B
Psychotria sp.1
-
X
B
Psychotria sp.2
-
X
B
Richardia grandiflora
-
ROSACEAE
RUBIACEAE
X
B
X
E
RUTACEAE
Zanthoxylum petiolare
mamica-de-cadela
X
B
Zanthoxylum rhoifolia
mamica-de-cadela
X
B
Banara parviflora
-
X
A
Casearia decandra
guaçatunga
X
A
SALICACEAE
Casearia silvestris
chá-de-bugre
X
A
Salix humboldtiana
salseiro
X
A
Xylosma pseudosalzmanii
sucará
X
A
Xylosma prockia
sucará
X
A
SALVINIACEAE
Salvinia herzogii
gaitinha-d'água
X
Aq
SAPINDACEAE
Allophylus edulis
chal-chal, vacum
X
A
Cupania vernalis
camboatá-brasino
X
A
Dodonea viscosa
vassoura-vermelha
Matayba elaeagnoides
camboatá-branco
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
X
B
X
A
31
-
X
Hábito
Cardiospermum sp.
Dossel /
Emergente
Nome popular
Sub-bosque /
Borda
Taxa
Herbáceo /
Arbustivo
Habitat
Status de
Conservação
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Ap
SAPOTACEAE
Chrysophyllum gonocarpum
aguaí-da-serra
X
A
Chrysophyllum marginatum
aguaí
X
A
Pouteria salicifolia
mata-olho, sarandi
X
A
Sideroxylum obtusifolium
coronilha
SCHIZAEACEAE
Aneimia phyllitidis
-
X
E
Aneimia flexuosa
-
X
E
Castilleja arvensis
-
X
E
Verbascum virgatum
-
X
E
japecanga
X
T
SCROPHULARIACEAE
SMILACACEAE
Smilax sp.
SOLANACEAE
Acnistus arborescens
-
Calibrachoa sp.
-
X
A
Cestrum cf. intermedium
coerana
Cestrum strigilatum
coerana
Nicotiana alata
-
X
E
Petunia integrifólia
petunia
X
E
Salpichroa origanifolia
-
X
E
Solanum americanum
-
X
E
Solanum commersonii
-
X
E
Solanum erianthum
fumo-brabo
X
X
E
X
A
X
A
A
Solanum jasminoides
-
X
T
Solanum pseudoquina
-
X
A
Solanum sanctaecatharinae
-
X
A
Solanum syssimbrifolium
joá
Solanum variabile
jurubeba
Solanum sp.
-
X
E
X
E
X
E
STYRACACEAE
Styrax leprosum
quebra-machado
X
A
Symplocos tetrandra
sete-sangrias
X
A
Symplocos uniflora
sete-sangrias
X
A
SYMPLOCACEAE
THELYPTERIDACEAE
Thelypteris sp.
samambaia
X
E
TILIACEAE
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
32
Hábito
Dossel /
Emergente
Sub-bosque /
Borda
Herbáceo /
Arbustivo
Habitat
Taxa
Nome popular
Triunfetta sfluitriloba
carrapicho
X
A
flubira
X
A
Status de
Conservação
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
THYMELAEACEAE
Daphnopsis racfluosa
TIPHACEAE
Tipha domingensis
taboa
X
E
-
X
E
TURNERACEAE
Turnera sidoides
ULMACEAE
Trflua micrantha
grindiúva
X
A
Cecropia pachystachya
embaúba
X
A
Parietaria debilis
-
URTICACEAE
X
E
VERBENACEAE
Aloysia gratissima
garupá, erva-luisa
Citharexylum montevidense
tarumã-de-espinho
X
B
X
X
A
Glandularia marrubioides
-
Lantana camara
camaradinha
E
Stachytarpheta cayenensis
gervão
X
E
Verbena litoralis
-
X
E
Verbena sp.
-
X
E
Vitex megapotamica
tarumã
X
A
-
X
T
Cissus striata
-
X
T
Cissus verticillata
-
X
T
X
B
VIOLACEAE
Anchietea parvifolia
VITACEAE
4.2.2
LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO
4.2.2.1 Caracterização estrutural da floresta
De maneira geral, os fragmentos florestais nativos na ADA estão localizados nas margens
dos cursos d’água seccionados pela rodovia.
O restante da cobertura de porte arbóreo se instalou na faixa de domínio da rodovia, muitas
vezes sem qualquer relação com a vegetação original do entorno, onde predominaria o
campo nativo.
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
33
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Ao total, foram registrados 963 indivíduos arbóreos em fragmentos equivalentes aos
estágios inicial e médio de regeneração. Os espécimes registrados pertencem a 65
espécies, 42 gêneros e 31 famílias (Tabela 2). Destas, sete não são nativas para a flora do
rio Grande do Sul.
Tabela 2 - Lista geral de espécies fanerogâmicas em estádio secundário médio de regeneração
identificado na área de influência direta do empreendimento, onde: ST= status de conservação; VU=
vulnerável M-A= presença da espécie nos fragmentos em estádio secundário
Família
Anacardiaceae
Annonaceae
Arecaceae
Asteraceae
Bignoniaceae
Boraginaceae
Nome científico
Nome popular
M-A
I
Lithraea brasiliensis
aroeira-brava
ST
X
X
Schinus molle
piriquiteira
X
X
Schinus polygamus
assobiadeira
X
X
Schinus terebinthifolius
aroeira-vermelha
X
X
Annona neosalicifolia
araticum
X
Butia capitata
butiazeiro
Syagrus romanzoffiana
jerivá
Baccharis sp.
vassoura
Gochnatia polymorpha
cambará
VU
X
X
X
X
X
VU
Cybistax antiphilitica
ipê-mandioca
X
Handroanthus chrysotrichus
ipê-amarelo
X
Cordia americana
guajuvira
X
Cordia trichotoma
louro-pardo
X
X
X
X
Cannabaceae
Trema micranta
grandiúva
X
Elaeocarpaceae
Sloanea monosperma
sapopema
x
Erythroxylum argentinum
cocão
X
Actinostemon concolor
laranjeira-mato
X
Sapium glandulosum
leitero
Sebastiania brasiliensis
leitero
X
X
Sebastiania commersoniana
branquilho
X
X
Enterolobium contortisiliquun
timbaúva
X
Erythrina cristagalli
corticeira-do-banhado
X
Mimosa bimucronata
maricá
X
Peltophorum dubium
Erythroxylaceae
Fabaceae
Lauraceae
Malvaceae
Melastomataceae
Meliaceae
Moraceae
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
X
X
X
canafístula
X
Cryptocarya aschersoniana
canela-fogo
X
Nectandra megapotamica
canela-amarela
Ocotea puberula
canela-guaicá
X
X
Ocotea pulchella
canela-lageana
X
X
Ceiba speciosa
paineira
X
Luehea divaricata
açoita-cavalo
X
X
X
Miconia hiemalis
pixirica
X
Melia azedarach*
cinamomo
X
Trichilia claussenii
catiguá
X
Trichilia elegans
pau-de-ervilha
X
Ficus cestrifolia
figueira
VU
X
Ficus luschnatiana
figueira-de-purga
VU
X
Soroceae bomplandii
sincho
X
X
X
34
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Família
Myrtaceae
Nome científico
Nome popular
ST
M-A
I
X
Blepharocalyx salicifolius
murta
X
Eugenia hiemalis
guamirim
X
Eugenia involucrata
cerejeira
X
Eugenia uniflora
pitangueira
X
Myrciaria tenella
camboim
X
Psidium catlleianum
araça
X
Psidium guajava*
goiabeira
X
X
Oleaceae
Ligustrum lucidum*
ligustro
Piperaceae
Piper aduncum
pariparoba
Podocarpaceae
Podocarpus lambertii
pinheiro-bravo
Myrsine coriácea
capororoca
X
Primulaceae
Myrsine guianensis
capororoca
X
Myrsine umbellata
capororoca
X
Prunus myrtifolia
pessegueirp-do-mato
Rhamnaceae
Hovenia dulcis*
uva-do-japão
X
Rubiaceae
Cephalanthus glabratus
sarandi
X
Rutaceae
Zanthoxylum rhoifolium
mamica-de-cadela
X
X
Casearia sylvestris
chá-de-bugre
X
X
Xylosma prockia
sucará
X
Allophylus edulis
chal-chal
X
X
Cupania vernalis
camboatá-vermelho
X
X
Rosaceae
Salicaceae
Sapindaceae
Sapotaceae
X
X
X
Dodonaea viscosa
vassoura-vermelha
X
Matayba elaeagnoides
camboatá-branco
X
Pouteria gardneriana
aguaí
X
Pouteria salicifolia
mata-olho
X
Styracaceae
Styrax leprosus
carne-de-vaca
X
Symplocaceae
Symplocus tetrandra
-
X
Verbenaceae
Citharexylum montevidense
tarumã-de-espinho
X
X
X
X
4.2.2.2 Levantamento fitossociológico em estádio secundário médio e avançado
Pelo levantamento fitossociológico, realizado nos fragmentos em estágio médio de
regeneração, nas 22 unidades amostrais, foram amostrados 619 indivíduos, distribuídos em
64 espécies, 52 gêneros e 31 famílias, sendo Myrtaceae a família mais representativa, com
sete espécies, valor este semelhante a outros estudos fitossociológicos, realizados no
estado do rio Grande do Sul. Em seguida vêm Anacardiaceae, Euphorbiaceae, Fabaceae e
Sapindaceae, ambas com quatro espécies cada; Meliaceae, Moraceae e Primulaceae com
três espécies; e as demais famílias estão representadas com duas ou uma espécie cada.
Foram calculados os parâmetros de densidade, frequência e dominância (valores absolutos
e relativos), também o valor de importância e cobertura de todas as espécies amostradas,
conforme Tabela 3.
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
35
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
As espécies que apresentam maior valor de importância foram Luehea divarica (açoitacavalo), Allophylus edulis (chal-chal) Lithraea brasiliensis (aroeira-brava), Casearia sylvestris
(chá-de-bugre) e Cupania vernalis (camboatá-vermelho). As espécies que melhor
representam o dossel dos fragmentos em estádio médio são L. divaricata (açoita-cavalo),
Ocotea pulchella e Matayba elaeagnoides, no sub-bosque a predominância de A. edulis,
Sebastiania brasiliensis e C. vernalis. O diâmetro médio dos troncos foi de 15,5 cm, (Figura
8) e a altura média de 6,4 m (Figura 9). A diversidade da flora segundo o Índice de
Diversidade de Shanon foi de 3,248 nats/ind, valor este coerente com outros estudos
realizados na região. O Índice de Equitabilidade de Pielou foi de 0,803, evidenciando uma
certa heterogeneidade dos fragmentos.
A curva de suficiência amostral (Figura 10) tende a apresentar uma estabilização a partir da
décima nona unidade amostral, evidenciando que as vinte e duas parcelas foram suficientes
para representar a vegetação da área de estudo.
Tabela 3 - Análise da estrutura horizontal dos fragmentos em estágio médio de regeneração, onde: DA densidade absoluta; DR - densidade relativa; FA - freqüência absoluta; FR - freqüência relativa; DoA dominância absoluta; DoR - dominânica relativa, IVC - índice de valor de cobertura; IVI - índice de valor
de importância.
Nome científico
DA
(ind/ha)
DR
(%)
FA
(%)
FR
(%)
DoA
(m²/ha)
DoR
(%)
IVC
(%)
IVI
(%)
Luehea divaricata
161,4
11,5
45,5
4,8
6,88
19,7292
15,60
12,00
Allophylus edulis
143,2
10,2
77,3
8,2
2,54
7,2962
8,74
8,55
Lithraea brasiliensis
97,7
6,9
72,7
7,7
1,92
5,5046
6,23
6,71
Casearia sylvestris
104,5
7,4
68,2
7,2
1,69
4,8472
6,14
6,50
Cupania vernalis
95,5
6,8
36,4
3,8
2,34
6,7061
6,75
5,78
Syagrus romanzoffiana
79,5
5,7
45,5
4,8
2,30
6,6083
6,13
5,68
Handroanthus chrysotrichus
104,5
7,4
13,6
1,4
1,06
3,0460
5,24
3,97
Myrsine coriácea
59,1
4,2
27,3
2,9
1,66
4,7732
4,49
3,95
Sebastiania commersoniana
54,5
3,9
40,9
4,3
0,75
2,1599
3,02
3,45
Eugenia uniflora
40,9
2,9
50,0
5,3
0,63
1,8048
2,36
3,33
Matayba elaeagnoides
34,1
2,4
31,8
3,3
1,29
3,6931
3,06
3,16
Ocotea puberula
25,0
1,8
22,7
2,4
1,83
5,2572
3,52
3,14
Erythroxylum argentinum
52,3
3,7
27,3
2,9
0,74
2,1078
2,91
2,90
Blepharocalyx salicifolius
22,7
1,6
36,4
3,8
0,66
1,9053
1,76
2,45
Mimosa bimucronata
29,5
2,1
27,3
2,9
0,79
2,2659
2,18
2,41
Zanthoxylum rhoifolium
27,3
1,9
40,9
4,3
0,32
0,9318
1,44
2,39
Erythrina cristagalli
18,2
1,3
13,6
1,4
1,51
4,3410
2,82
2,36
Ocotea pulchella
20,5
1,5
18,2
1,9
0,66
1,8916
1,67
1,75
Myrsine guianensis
29,5
2,1
18,2
1,9
0,40
1,1567
1,63
1,72
Styrax leprosus
15,9
1,1
13,6
1,4
0,21
0,6005
0,87
1,06
Ficus luschnatiana
13,6
1,0
13,6
1,4
0,27
0,7600
0,86
1,05
Schinus molle
13,6
1,0
9,1
1,0
0,37
1,0534
1,01
0,99
Melia azedarach
11,4
0,8
9,1
1,0
0,33
0,9562
0,88
0,91
Schinus polygamus
15,9
1,1
9,1
1,0
0,17
0,4926
0,81
0,86
Ficus cestrifolia
2,3
0,2
4,5
0,5
0,55
1,5652
0,86
0,74
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
36
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Nome científico
DA
(ind/ha)
DR
(%)
FA
(%)
FR
(%)
DoA
(m²/ha)
DoR
(%)
IVC
(%)
IVI
(%)
Cryptocarya aschersoniana
9,1
0,6
9,1
1,0
0,19
0,5535
0,60
0,72
Peltophorum dubium
2,3
0,2
4,5
0,5
0,51
1,4768
0,82
0,71
Pouteria gardneriana
4,5
0,3
4,5
0,5
0,43
1,2329
0,78
0,68
Cybistax antiphilitica
9,1
0,6
9,1
1,0
0,09
0,2552
0,45
0,62
Schinus terebinthifolius
6,8
0,5
9,1
1,0
0,13
0,3804
0,43
0,61
Eugenia hiemalis
6,8
0,5
9,1
1,0
0,11
0,3175
0,40
0,59
Myrsine umbellata
9,1
0,6
4,5
0,5
0,12
0,3385
0,49
0,49
Ceiba speciosa
4,5
0,3
4,5
0,5
0,21
0,6162
0,47
0,47
Pouteria salicifolia
4,5
0,3
9,1
1,0
0,04
0,1116
0,22
0,46
Dodonaea viscosa
4,5
0,3
9,1
1,0
0,03
0,0926
0,21
0,46
Sebastiania brasiliensis
9,1
0,6
4,5
0,5
0,08
0,2250
0,44
0,45
Hovenia dulcis
4,5
0,3
4,5
0,5
0,16
0,4592
0,39
0,42
Cordia trichotoma
4,5
0,3
4,5
0,5
0,15
0,4444
0,38
0,42
Gochnatia polymorpha
4,5
0,3
4,5
0,5
0,08
0,2173
0,27
0,34
Sloanea monosperma
4,5
0,3
4,5
0,5
0,07
0,1902
0,26
0,33
Symplocus tetrandra
4,5
0,3
4,5
0,5
0,04
0,1248
0,22
0,31
Trema micranta
2,3
0,2
4,5
0,5
0,09
0,2475
0,20
0,30
Cordia americana
2,3
0,2
4,5
0,5
0,08
0,2393
0,20
0,29
Soroceae bomplandii
4,5
0,3
4,5
0,5
0,02
0,0655
0,19
0,29
Enterolobium contortisiliquun
2,3
0,2
4,5
0,5
0,06
0,1601
0,16
0,27
Cephalanthus glabratus
2,3
0,2
4,5
0,5
0,04
0,1191
0,14
0,25
Citharexylum montevidense
2,3
0,2
4,5
0,5
0,04
0,1176
0,14
0,25
Myrciaria tenella
2,3
0,2
4,5
0,5
0,03
0,0947
0,13
0,24
Actinostemon concolor
2,3
0,2
4,5
0,5
0,03
0,0864
0,12
0,24
Butia capitata
2,3
0,2
4,5
0,5
0,02
0,0619
0,11
0,23
Prunus myrtifolia
2,3
0,2
4,5
0,5
0,02
0,0619
0,11
0,23
Annona neosalicifolia
2,3
0,2
4,5
0,5
0,02
0,0511
0,11
0,23
Trichilia claussenii
2,3
0,2
4,5
0,5
0,01
0,0414
0,10
0,23
Miconia hiemalis
2,3
0,2
4,5
0,5
0,01
0,0327
0,10
0,22
Eugenia involucrata
2,3
0,2
4,5
0,5
0,01
0,0327
0,10
0,22
Piper aduncum
2,3
0,2
4,5
0,5
0,01
0,0327
0,10
0,22
Xylosma prockia
2,3
0,2
4,5
0,5
0,01
0,0327
0,10
0,22
Trichilia elegans
2,3
0,2
4,5
0,5
0,01
0,0327
0,10
0,22
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
37
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Figura 8 - Classes de diâmetros dos indivíduos arbóreos em fragmentos em estádio médio e avançado.
Figura 9 - Classes de Alturas dos indivíduos em fragmentos em estádio médio.
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
38
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Figura 10 - Curva do coletor sendo: linha com pontos = riqueza observada e linha inteira = riqueza
estimada de Jackknife.
Figura 11 - Vista do interior de um fragmento em
estádio médio de regeneração.
Figura 12 - Vista do interior de um fragmento em
estádio médio de regeneração
4.2.2.3 Levantamento fitossociológio em estádio inicial
No levantamento fitossociológico da vegetação em estádio inicial foram amostrados 343
indivíduos, em um total de 13 unidades amostrais (0,26 ha), totalizando 34 espécies,
distribuídas em 30 gêneros e 21 famílias. As famílias mais representativas em número de
espécies foram Anacardiaceae, Lauraceaee Myrtaceae, com quatro espécies;
Euphorbiaceae e Sapindaceae, com três espécies; e as demais famílias com duas ou uma
espécie cada. Foram calculados os parâmetros de densidade, frequência e dominância
(valores absolutos e relativos), também o valor de importância e cobertura de todas as
espécies amostradas, conforme Tabela 4.
As espécies que apresentaram maior valor de importância foram Schinus terebinthifolius,
Casearia sylvestris, Allophylus edulis, Mimosa bimucronata e Syagrus rommanzoffiana, que
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
39
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
juntas somam 46,59% do valor de importância. O diâmetro médio dos troncos foi de 12,7 cm
(Figura 13), e a altura média de 5 ½ m (Figura 14). A diversidade da flora segundo o Índice
de Diversidade de Shanon foi de 2,821 nats/ind, valor este pouco significativo para a flora
arbórea. O Índice de Equitabilidade de Pielou foi de 0,800 evidenciando certa
heterogeneidade dos fragmentos.
O fato de não ocorrer uma estabilização nítida da curva do coletor (Figura 15) é uma
consequência da heterogeneidade florística dos fragmentos. Houve uma tendência à
estabilização a partir da décima parcela, que pode ser considerada suficiente para
caracterizar a vegetação em estágio inicial de regeneração na ADA.
Tabela 4 - Análise da estrutura horizontal dos fragmentos em estágio inicial de regeneração, onde: DA densidade absoluta; DR - densidade relativa; FA - freqüência absoluta; FR - freqüência relativa; DoA dominância absoluta; DoR - dominânica relativa, IVC - índice de valor de cobertura; IVI - índice de valor
de importância.
Nome científico
DA
(ind/ha)
DR
(%)
FA
(%)
FR
(%)
DoA
(m²/ha)
DoR
(%)
IVC
(%)
IVI
(%)
Schinus terebinthifolius
265,4
20,1
53,8
6,7
5,18
19,1311
19,62
15,33
Casearia sylvestris
161,5
12,2
69,2
8,7
2,33
8,5828
10,41
9,83
Allophylus edulis
126,9
9,6
69,2
8,7
1,50
5,5467
7,58
7,94
Mimosa bimucronata
111,5
8,5
38,5
4,8
2,35
8,6855
8,57
7,32
Syagrus romanzoffiana
65,4
5,0
46,2
5,8
2,12
7,8153
6,39
6,18
Lithraea brasiliensis
76,9
5,8
53,8
6,7
1,24
4,5665
5,20
5,71
Matayba elaeagnoides
65,4
5,0
30,8
3,8
1,95
7,1884
6,07
5,33
Cupania vernalis
50,0
3,8
46,2
5,8
1,36
4,9997
4,39
4,85
Myrsine coriacea
57,7
4,4
30,8
3,8
0,86
3,1633
3,77
3,79
Handroanthus chrysotrichus
57,7
4,4
30,8
3,8
0,50
1,8472
3,11
3,36
Zanthoxylum rhoifolium
30,8
2,3
30,8
3,8
0,77
2,8438
2,59
3,01
Butia capitata
11,5
0,9
23,1
2,9
1,22
4,4939
2,68
2,75
Psidium guajava
34,6
2,6
30,8
3,8
0,44
1,6089
2,12
2,69
Ocotea pulchella
15,4
1,2
23,1
2,9
0,87
3,1956
2,18
2,42
Melia azedarach
19,2
1,5
30,8
3,8
0,52
1,9107
1,68
2,40
Trema micranta
15,4
1,2
7,7
1,0
1,22
4,4883
2,83
2,21
Sebastiania commersoniana
30,8
2,3
15,4
1,9
0,50
1,8375
2,08
2,03
Hovenia dulcis
23,1
1,7
15,4
1,9
0,46
1,6947
1,72
1,79
Ligustrum lucidum
11,5
0,9
15,4
1,9
0,35
1,2771
1,08
1,36
Schinus molle
7,7
0,6
15,4
1,9
0,18
0,6748
0,63
1,06
Ocotea puberula
11,5
0,9
15,4
1,9
0,10
0,3619
0,62
1,05
Eugenia uniflora
7,7
0,6
15,4
1,9
0,05
0,1826
0,38
0,90
Schinus polygamus
11,5
0,9
7,7
1,0
0,16
0,5968
0,74
0,81
Luehea divaricata
3,8
0,3
7,7
1,0
0,27
1,0121
0,65
0,76
Erythroxylum argentinum
7,7
0,6
7,7
1,0
0,14
0,5278
0,56
0,69
Baccharis sp
7,7
0,6
7,7
1,0
0,08
0,3095
0,45
0,62
Blepharocalyx salicifolius
3,8
0,3
7,7
1,0
0,11
0,3986
0,35
0,55
Cordia trichotoma
3,8
0,3
7,7
1,0
0,08
0,2850
0,29
0,51
Cryptocarya aschersoniana
3,8
0,3
7,7
1,0
0,06
0,2182
0,25
0,49
Podocarpus lambertii
3,8
0,3
7,7
1,0
0,05
0,1882
0,24
0,48
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
40
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Nome científico
DA
(ind/ha)
DR
(%)
FA
(%)
FR
(%)
DoA
(m²/ha)
DoR
(%)
IVC
(%)
IVI
(%)
Sebastiania brasiliensis
3,8
0,3
7,7
1,0
0,04
0,1347
0,21
0,46
Psidium catlleianum
3,8
0,3
7,7
1,0
0,02
0,0902
0,19
0,45
Nectandra megapotamica
3,8
0,3
7,7
1,0
0,02
0,0713
0,18
0,44
Sapium glandulosum
3,8
0,3
7,7
1,0
0,02
0,0713
0,18
0,44
Figura 13 - Classes de diâmetro.
Figura 14 - Classes de altura.
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
41
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Figura 15 - Curva do coletor sendo: linha com potnos = riqueza observada e linha inteira = riqueza
estimada de Jackknife.
4.2.2.4 Inventário florestal
Na Tabela 5 são apresentados os resultados da análise estatística realizada com os dados
volumétricos estimados.
Justifica-se o erro de amostragem encontrado para fragmentos em estágio médio e inicial de
regeneração pela grande heterogenidade da vegetação na faixa de domínio. Nesta faixa a
vegetação está exposta a diferentes tipos de intervenção antrópica, variável em intensidade
e periodicidade. Os fragmentos em estágio médio apresentam ainda diferenças relacionadas
à presença de espécimes arbóreos de maior porte, que possivelmente foram preservados
em manejos pretéritos.
Tabela 5 - Análise dos dados obtidos no levantamento a campo, com base no volume estimado de
matéria-prima vegetal em cada parcela amostral; BR-290 Sub-Trecho Eldorado do Sul-Pantano Grande.
Parâmetro
Estágio Inicial de Regeneração
Estágio médio de Regeneração
n° (amostras)
13
22
n° (indivíduos)
343
619
Volume Médio (amostras)
1,841
2,928
Intervalo de confiança (95%)
0,485
0,694
Devio padrão
0,892
1,661
Variança
0,797
2,761
Coeficiente de Variação (%)
48,50
56,75
Erro Padrão
0,247
0,354
Erro de amostragem
0,539
0,736
Erro de amostragem Relativo%
29,31
25.17
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
42
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
4.2.3
CENSO DE INDIVÍDUOS ARBÓREOS ISOLADOS NA ADA
No segmento da rodovia existem espécimes arbóreos que ocorrem isolados, sem estar
inseridos numa comunidade florestal. Uma boa parte pertencente a espécies exóticas ou
alóctones (nativas de outras regiões fitoecológicas ou de outros Estados). Entre as espécies
exóticas que ocorrem em maior número estão as dos gêneros Pinus e Eucalyptus (Figura 16
e Figura 17).
Na Tabela 6 são descritos os indivíduos arbóreos exóticos distribuídos ao longo no trecho
da rodovia.
A delimitação das principais concentrações de espécies está apresentada no Mapa 1.
Tabela 6 - Espécimes arbóreos alóctones e exóticos que ocorrem isolados na ADA, e respectivos dados
dendrométricos.
o
3
Km + m
N
Espécie
∑DAP
H
AB
Vol m
112+800
1
Hovenia dulcis
20
6
0,031
0,104
0,145
113+000
1
Pinus elliottiii
45
8
0,159
0,699
0,979
113+000
4
Melia azedarach
240
5
1,13
3,109
4,352
113+600
6
Handroanthus chrysotrichus
90
5
0,106
0,291
0,408
113+600
1
Ceiba speciosa
40
7
0,126
0,484
0,677
113+700
5
Ceiba speciosa
175
7
0,481
1,851
2,592
113+900
7
Ceiba speciosa
280
8
0,879
3,868
5,416
113+900
6
Handroanthus chrysotrichus
90
5
0,106
0,291
0,408
114+500
6
Handroanthus chrysotrichus
48
4
0,03
0,066
0,093
114+500
4
Ceiba speciosa
120
8
0,283
1,243
1,741
114+700
1
Handroanthus chrysotrichus
10
6
0,008
0,026
0,036
114+800
10
Handroanthus chrysotrichus
80
4
0,05
0,111
0,155
115+000
4
Handroanthus chrysotrichus
32
3
0,02
0,033
0,046
115+200
3
Jacaranda mimosifolia
45
4
0,053
0,117
0,163
115+200
1
Peltophorum dubium
65
8
0,332
1,459
2,043
115+500
1
Ceiba speciosa
40
7
0,126
0,484
0,677
115+500
11
Handroanthus chrysotrichus
88
4
0,055
0,122
0,17
115+600
1
Melia azedarach
35
5
0,096
0,264
0,37
116+200
2
Melia azedarach
80
6
0,251
0,829
1,161
116+200
1
Melia azedarach
30
4
0,071
0,155
0,218
117+000
1
Melia azedarach
40
6
0,126
0,414
0,58
118+400
1
Ceiba speciosa
45
9
0,159
0,787
1,102
118+400
8
Handroanthus chrysotrichus
64
3
0,04
0,066
0,093
118+600
1
Psidium guajava
9
3
0,006
0,01
0,015
118+700
10
Handroanthus chrysotrichus
80
4
0,05
0,111
0,155
118+800
1
Melia azedarach
9
4
0,006
0,012
0,017
118+900
4
Melia azedarach
120
6
0,283
0,933
1,306
119+100
1
Ceiba speciosa
40
9
0,126
0,622
0,87
119+100
1
Melia azedarach
25
4
0,049
0,108
0,151
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
Vol st
43
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
o
3
Km + m
N
Espécie
∑DAP
H
AB
Vol m
119+200
1
Ceiba speciosa
35
4
0,096
0,212
0,296
119+300
20
Handroanthus chrysotrichus
200
4
0,157
0,345
0,484
Vol st
119+400
8
Peltophorum dubium
200
5
0,393
1,079
1,511
119+500
15
Handroanthus chrysotrichus
120
4
0,075
0,166
0,232
119+800
10
Handroanthus chrysotrichus
130
4
0,133
0,292
0,409
119+900
1
Tipuana tipu
40
7
0,126
0,484
0,677
119+900
4
Pinus elliottii
140
8
0,385
1,692
2,369
120+000
2
Melia azedarach
40
4
0,063
0,138
0,193
120+100
1
Pinus elliottii
25
9
0,049
0,243
0,34
120+100
1
Peltophorum dubium
50
8
0,196
0,864
1,209
120+200
1
Pinus elliottii
35
10
0,096
0,529
0,74
120+500
1
Peltophorum dubium
20
5
0,031
0,086
0,121
120+800
1
Hovenia dulcis
20
4
0,031
0,069
0,097
121+300
2
Peltophorum dubium
20
3
0,016
0,026
0,036
121+400
1
Peltophorum dubium
30
6
0,071
0,233
0,326
121+800
1
Peltophorum dubium
70
9
0,385
1,904
2,666
122+000
1
Peltophorum dubium
40
7
0,126
0,484
0,677
122+500
1
Eucalyptus sp.
20
6
0,031
0,104
0,145
122+800
3
Handroanthus chrysotrichus
30
4
0,024
0,052
0,073
123+100
1
Eucalyptus sp
20
7
0,031
0,121
0,169
123+300
2
Eucalyptus sp
40
7
0,063
0,242
0,338
123+500
1
Melia azedarach
40
6
0,126
0,414
0,58
124+000
1
Ceiba speciosa
30
6
0,071
0,233
0,326
124+700
1
Pinus elliottii
20
8
0,031
0,138
0,193
126+000
1
Psidium guajava
10
3
0,008
0,013
0,018
126+800
1
Tipuana tipu
45
4
0,159
0,35
0,49
127+000
3
Psidium guajava
36
5
0,034
0,093
0,131
128+000
2
Jacaranda mimosifolia
90
5
0,318
0,874
1,224
129+000
3
Peltophorum dubium
60
5
0,094
0,259
0,363
129+800
25
Eucalyptus sp
500
7
0,785
3,022
4,231
129+900
3
Handroanthus heptaphyllus
90
6
0,212
0,699
0,979
129+900
3
Peltophorum dubium
24
5
0,015
0,041
0,058
129+900
3
Peltophorum dubium
24
5
0,015
0,041
0,058
130+600
4
Peltophorum dubium
160
7
0,502
1,934
2,708
130+600
4
Peltophorum dubium
160
7
0,502
1,934
2,708
130+900
2
Peltophorum dubium
30
5
0,035
0,097
0,136
130+900
2
Peltophorum dubium
30
5
0,035
0,097
0,136
131+000
1
Jacaranda mimosifolia
50
6
0,196
0,648
0,907
131+200
1
Jacaranda mimosifolia
35
4
0,096
0,212
0,296
131+300
1
Eucalyptus sp
10
6
0,008
0,026
0,036
131+600
1
Acacia mearnsii
40
7
0,126
0,484
0,677
131+700
1
Eucalyptus sp
40
11
0,126
0,76
1,064
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
44
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
o
3
Km + m
N
Espécie
∑DAP
H
AB
Vol m
132+600
1
Pinus elliottii
40
10
0,126
0,691
0,967
133+300
1
Handroanthus heptaphyllus
40
10
0,126
0,691
0,967
134+000
4
Handroanthus chrysotrichus
48
4
0,045
0,099
0,139
134+100
1
Ceiba speciosa
90
13
0,636
4,546
6,365
134+300
2
Peltophorum dubium
50
6
0,098
0,324
0,453
135+000
4
Eucalyptus sp
160
7
0,502
1,934
2,708
135+600
1
Eucalyptus sp
30
6
0,071
0,233
0,326
135+700
1
Eucalyptus sp
30
6
0,071
0,233
0,326
141+800
1
Jacaranda mimosifolia
20
6
0,031
0,104
0,145
142+000
1
Acacia mearnsii
27
6
0,057
0,189
0,264
142+000
8
Pinus elliottii
120
6
0,141
0,466
0,653
142+000
4
Acacia mearnsii
40
6
0,031
0,104
0,145
143+000
6
Eucalyptus sp
240
8
0,754
3,316
4,642
143+200
3
Melia azedarach
45
4
0,053
0,117
0,163
143+500
5
Peltophorum dubium
150
9
0,353
1,749
2,448
143+600
1
Acacia mearnsii
15
6
0,018
0,058
0,082
143+700
4
Eucalyptus sp
20
5
0,008
0,022
0,03
143+700
1
Pinus elliottii
20
6
0,031
0,104
0,145
143+700
2
Eucalyptus sp
30
7
0,035
0,136
0,19
144+200
4
Eucalyptus sp
80
6
0,126
0,414
0,58
144+600
6
Eucalyptus sp
240
10
0,754
4,145
5,803
144+800
1
Tipuana tipu
30
7
0,071
0,272
0,381
144+900
1
Tipuana tipu
10
4
0,008
0,017
0,024
144+900
2
Jacaranda mimosifolia
40
6
0,063
0,207
0,29
144+900
1
Handroanthus heptaphyllus
20
6
0,031
0,104
0,145
144+900
1
Handroanthus heptaphyllus
20
7
0,031
0,121
0,169
144+900
1
Handroanthus chrysotrichus
12
6
0,011
0,037
0,052
144+900
1
Handroanthus heptaphyllus
20
6
0,031
0,104
0,145
144+900
6
Tipuana tipu
120
6
0,188
0,622
0,87
144+900
4
Eucalyptus sp
200
11
0,785
4,749
6,649
144+900
3
Peltophorum dubium
66
6
0,114
0,376
0,527
144+900
10
Peltophorum dubium
100
4
0,079
0,173
0,242
145+000
14
Eucalyptus sp
560
9
1,758
8,704
12,186
145+600
10
Pinus elliottii
200
7
0,314
1,209
1,692
145+700
10
Pinus elliottii
200
7
0,314
1,209
1,692
147+300
1
Ceiba speciosa
30
7
0,071
0,272
0,381
147+500
3
Eucalyptus sp
105
9
0,288
1,428
1,999
148+700
8
Eucalyptus sp
320
10
1,005
5,526
7,737
148+800
30
Eucalyptus sp
1200
9
3,768
18,652
26,112
148+900
20
Eucalyptus sp
800
9
2,512
12,434
17,408
149+000
9
Eucalyptus sp
270
9
0,636
3,147
4,406
149+200
20
Eucalyptus sp
600
9
1,413
6,994
9,792
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
Vol st
45
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
o
3
Km + m
N
Espécie
∑DAP
H
AB
Vol m
149+300
13
Eucalyptus sp
520
10
1,633
8,98
12,573
149+400
20
Eucalyptus sp
600
10
1,413
7,772
10,88
149+500
10
Eucalyptus sp
300
10
0,707
3,886
5,44
149+600
4
Eucalyptus sp
80
9
0,126
0,622
0,87
150+000
11
Eucalyptus sp
330
9
0,777
3,847
5,386
150+600
1
Eucalyptus sp
55
11
0,237
1,437
2,011
150+800
1
Eucalyptus sp
45
10
0,159
0,874
1,224
151+600
1
Pinus elliottii
25
8
0,049
0,216
0,302
151+600
4
Pinus elliottii
80
8
0,126
0,553
0,774
152+000
13
Tipuana tipu
390
7
0,918
3,536
4,95
152+100
1
Eucalyptus sp
25
9
0,049
0,243
0,34
152+200
1
Psidium guajava
10
7
0,008
0,03
0,042
152+400
10
Melia azedarach
300
10
0,707
3,886
5,44
152+400
25
Pinus elliottii
750
10
1,766
9,714
13,6
152+400
7
Eucalyptus sp
210
10
0,495
2,72
3,808
152+400
3
Ceiba speciosa
90
10
0,212
1,166
1,632
152+600
10
Pinus elliottii
400
8
1,256
5,526
7,737
153+200
2
Pinus elliottii
80
10
0,251
1,382
1,934
153+400
1
Handroanthus chrysotrichus
20
5
0,031
0,086
0,121
154+000
1
Pinus elliottii
30
9
0,071
0,35
0,49
154+400
3
Pinus elliottii
30
4
0,024
0,052
0,073
154+900
2
Pinus elliottii
40
6
0,063
0,207
0,29
155+000
24
Eucalyptus sp
480
6
0,754
2,487
3,482
155+600
3
Eucalyptus sp
75
7
0,147
0,567
0,793
156+000
13
Pinus elliottii
325
8
0,638
2,806
3,929
156+200
1
Pinus elliottii
20
7
0,031
0,121
0,169
156+200
1
Eucalyptus sp
20
7
0,031
0,121
0,169
157+800
1
Pinus elliottii
15
3
0,018
0,029
0,041
157+800
21
Pinus elliottii
420
7
0,659
2,539
3,554
157+900
15
Pinus elliottii
300
7
0,471
1,813
2,539
158+000
15
Pinus elliottii
300
7
0,471
1,813
2,539
158+100
8
Pinus elliottii
240
8
0,565
2,487
3,482
158+700
1
Peltophorum dubium
35
9
0,096
0,476
0,666
159+000
4
Acacia mearnsii
68
6
0,091
0,299
0,419
159+200
4
Eucalyptus sp
180
10
0,636
3,497
4,896
160+100
2
Handroanthus chrysotrichus
20
6
0,016
0,052
0,073
160+900
1
Peltophorum dubium
45
10
0,159
0,874
1,224
161+200
1
Pinus elliottii
25
7
0,049
0,189
0,264
161+300
4
Peltophorum dubium
140
9
0,385
1,904
2,666
161+700
6
Eucalyptus sp
120
9
0,188
0,933
1,306
161+800
11
Eucalyptus sp
440
11
1,382
8,359
11,702
161+800
2
Acacia mearnsii
50
7
0,098
0,378
0,529
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
Vol st
46
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Km + m
N
o
Espécie
∑DAP
H
AB
Vol m
3
Vol st
161+900
22
Eucalyptus sp
770
11
2,116
12,799
17,919
161+900
2
Araucaria columnaris
40
7
0,063
0,242
0,338
161+900
2
Acacia mearnsii
50
7
0,098
0,378
0,529
161+900
1
Peltophorum dubium
25
9
0,049
0,243
0,34
161+900
1
Peltophorum dubium
25
9
0,049
0,243
0,34
162+000
3
Acacia mearnsii
180
8
0,848
3,73
5,222
162+200
2
Peltophorum dubium
80
7
0,251
0,967
1,354
162+200
2
Peltophorum dubium
80
7
0,251
0,967
1,354
162+400
1
Eucalyptus sp
40
11
0,126
0,76
1,064
162+400
1
Pinus elliottii
20
9
0,031
0,155
0,218
162+500
1
Hovenia dulcis
15
5
0,018
0,049
0,068
162+600
2
Mimosa bimocrunata
40
6
0,063
0,207
0,29
162+600
2
Eucalyptus sp
80
11
0,251
1,52
2,128
163+000
1
Pinus elliottii
35
11
0,096
0,582
0,814
163+100
6
Eucalyptus sp
120
7
0,188
0,725
1,015
163+100
2
Pinus elliottii
60
9
0,141
0,699
0,979
164+100
5
Eucalyptus sp
150
9
0,353
1,749
2,448
164+200
7
Pinus elliottii
140
8
0,22
0,967
1,354
164+300
2
Eucalyptus sp
40
8
0,063
0,276
0,387
164+400
4
Pinus elliottii
80
8
0,126
0,553
0,774
164+400
3
Eucalyptus sp
60
6
0,094
0,311
0,435
164+400
6
Peltophorum dubium
240
10
0,754
4,145
5,803
164+400
6
Peltophorum dubium
240
10
0,754
4,145
5,803
164+800
1
Pinus elliottii
40
8
0,126
0,553
0,774
164+800
3
Eucalyptus sp
90
11
0,212
1,282
1,795
165+200
1
Peltophorum dubium
25
9
0,049
0,243
0,34
165+300
3
Pinus elliottii
60
8
0,094
0,414
0,58
165+300
4
Eucalyptus sp
140
10
0,385
2,116
2,962
166+200
50
Pinus elliottii
1500
11
3,533
21,372
29,92
166+300
22
Pinus elliottii
660
11
1,554
9,404
13,165
166+800
1
Melia azedarach
20
4
0,031
0,069
0,097
166+800
9
Melia azedarach
270
3
0,636
1,049
1,469
166+800
3
Pinus elliottii
120
11
0,377
2,28
3,191
167+000
15
Eucalyptus sp
300
8
0,471
2,072
2,901
167+400
21
Eucalyptus sp
420
9
0,659
3,264
4,57
167+500
31
Eucalyptus sp
620
9
0,973
4,818
6,746
167+600
40
Eucalyptus sp
800
9
1,256
6,217
8,704
167+700
52
Eucalyptus sp
1040
9
1,633
8,082
11,315
167+800
32
Eucalyptus sp
640
9
1,005
4,974
6,963
167+900
30
Eucalyptus sp
600
9
0,942
4,663
6,528
168+000
46
Eucalyptus sp
920
9
1,444
7,15
10,01
168+100
55
Eucalyptus sp
1100
9
1,727
8,549
11,968
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
47
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
o
3
Km + m
N
Espécie
∑DAP
H
AB
Vol m
168+200
45
Eucalyptus sp
900
9
1,413
6,994
9,792
168+300
45
Eucalyptus sp
900
9
1,413
6,994
9,792
168+400
3
Handroanthus chrysotrichus
45
4
0,053
0,117
0,163
168+600
3
Eucalyptus sp
75
10
0,147
0,81
1,133
168+600
40
Eucalyptus sp
1000
10
1,963
10,794
15,111
168+700
40
Eucalyptus sp
1000
10
1,963
10,794
15,111
168+800
40
Eucalyptus sp
1000
10
1,963
10,794
15,111
168+900
40
Eucalyptus sp
1000
10
1,963
10,794
15,111
169+000
100
Eucalyptus sp
2500
10
4,906
26,984
37,778
169+100
100
Eucalyptus sp
2500
10
4,906
26,984
37,778
169+200
100
Eucalyptus sp
2500
10
4,906
26,984
37,778
169+300
100
Eucalyptus sp
2500
10
4,906
26,984
37,778
171+700
8
Eucalyptus sp
320
10
1,005
5,526
7,737
171+900
1
Pinus elliottii
40
11
0,126
0,76
1,064
172+000
11
Eucalyptus sp
440
11
1,382
8,359
11,702
172+300
7
Eucalyptus sp
280
11
0,879
5,319
7,447
172+500
2
Eucalyptus sp
80
11
0,251
1,52
2,128
172+700
1
Peltophorum dubium
15
7
0,018
0,068
0,095
172+900
1
Eucalyptus sp
60
12
0,283
1,865
2,611
173+400
2
Eucalyptus sp
20
4
0,016
0,035
0,048
173+600
1
Eucalyptus sp
40
11
0,126
0,76
1,064
173+700
1
Eucalyptus sp
25
9
0,049
0,243
0,34
173+800
5
Eucalyptus sp
175
11
0,481
2,909
4,072
173+900
5
Eucalyptus sp
175
11
0,481
2,909
4,072
174+000
9
Eucalyptus sp
360
11
1,13
6,839
9,574
175+100
1
Eucalyptus sp
25
9
0,049
0,243
0,34
175+300
3
Eucalyptus sp
90
11
0,212
1,282
1,795
175+500
4
Eucalyptus sp
120
9
0,283
1,399
1,958
175+600
4
Peltophorum dubium
80
8
0,126
0,553
0,774
175+700
3
Melia azedarach
90
9
0,212
1,049
1,469
175+800
3
Acacia mearnsii
75
8
0,147
0,648
0,907
175+800
2
Eucalyptus sp
40
9
0,063
0,311
0,435
175+900
1
Eucalyptus sp
20
7
0,031
0,121
0,169
176+100
1
Hovenia dulcis
22
5
0,038
0,104
0,146
176+100
1
Jacaranda mimosifolia
30
6
0,071
0,233
0,326
176+800
3
Hovenia dulcis
60
6
0,094
0,311
0,435
176+900
1
Jacaranda mimosifolia
25
6
0,049
0,162
0,227
177+200
2
Pinus elliottii
60
9
0,141
0,699
0,979
177+900
1
Eucalyptus sp
40
9
0,126
0,622
0,87
178+200
1
Ceiba speciosa
35
9
0,096
0,476
0,666
178+300
1
Eucalyptus sp
35
9
0,096
0,476
0,666
178+400
9
Eucalyptus sp
360
11
1,13
6,839
9,574
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
Vol st
48
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
o
3
Km + m
N
Espécie
∑DAP
H
AB
Vol m
178+500
1
Pinus elliottii
40
9
0,126
0,622
0,87
178+600
3
Pinus elliottii
90
8
0,212
0,933
1,306
178+700
11
Pinus elliottii
110
6
0,086
0,285
0,399
178+800
15
Pinus elliottii
300
9
0,471
2,331
3,264
178+800
1
Peltophorum dubium
20
9
0,031
0,155
0,218
178+900
25
Pinus elliottii
250
8
0,196
0,864
1,209
179+500
2
Pinus elliottii
30
8
0,035
0,155
0,218
179+600
4
Pinus elliottii
60
6
0,071
0,233
0,326
179+600
3
Pinus elliottii
45
4
0,053
0,117
0,163
179+600
1
Acacia mearnsii
25
9
0,049
0,243
0,34
179+600
6
Eucalyptus sp
120
9
0,188
0,933
1,306
179+900
7
Eucalyptus sp
140
8
0,22
0,967
1,354
181+000
1
Eucalyptus sp
30
11
0,071
0,427
0,598
181+200
30
Eucalyptus sp
1050
11
2,885
17,453
24,435
181+300
2
Pinus elliottii
60
9
0,141
0,699
0,979
181+300
30
Pinus elliottii
1200
11
3,768
22,796
31,915
181+400
20
Eucalyptus sp
1000
11
3,925
23,746
33,245
181+500
20
Eucalyptus sp
400
11
0,628
3,799
5,319
182+200
1
Ceiba speciosa
30
9
0,071
0,35
0,49
182+500
2
Acacia mearnsii
80
11
0,251
1,52
2,128
182+500
2
Peltophorum dubium
40
8
0,063
0,276
0,387
182+800
1
Eucalyptus sp
45
11
0,159
0,962
1,346
183+400
10
Eucalyptus sp
400
11
1,256
7,599
10,638
183+700
20
Eucalyptus sp
400
10
0,628
3,454
4,836
183+800
8
Eucalyptus sp
320
11
1,005
6,079
8,511
183+900
6
Eucalyptus sp
240
12
0,754
4,974
6,963
184+000
1
Eucalyptus sp
50
12
0,196
1,295
1,813
184+300
1
Eucalyptus sp
60
12
0,283
1,865
2,611
184+300
5
Eucalyptus sp
200
9
0,628
3,109
4,352
184+400
8
Eucalyptus sp
200
10
0,393
2,159
3,022
184+700
1
Eucalyptus sp
20
6
0,031
0,104
0,145
184+700
1
Eucalyptus sp
20
6
0,031
0,104
0,145
184+800
1
Hovenia dulcis
30
9
0,071
0,35
0,49
185+000
4
Eucalyptus sp
100
8
0,196
0,864
1,209
185+200
30
Eucalyptus sp
900
10
2,12
11,657
16,32
185+400
29
Eucalyptus sp
870
10
2,049
11,269
15,776
185+900
2
Pinus elliottii
80
10
0,251
1,382
1,934
186+300
3
Melia azedarach
75
6
0,147
0,486
0,68
186+600
4
Eucalyptus sp
140
10
0,385
2,116
2,962
186+700
1
Jacaranda mimosifolia
50
7
0,196
0,756
1,058
186+700
1
Peltophorum dubium
30
6
0,071
0,233
0,326
187+000
1
Pinus elliottii
10
4
0,008
0,017
0,024
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
Vol st
49
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
o
3
Km + m
N
Espécie
∑DAP
H
AB
Vol m
187+100
1
Jacaranda mimosifolia
30
8
0,071
0,311
0,435
187+200
12
Pinus elliottii
240
7
0,377
1,451
2,031
187+200
2
Pinus elliottii
40
8
0,063
0,276
0,387
187+200
1
Melia azedarach
50
8
0,196
0,864
1,209
187+200
1
Handroanthus chrysotrichus
10
5
0,008
0,022
0,03
187+200
1
Melia azedarach
50
7
0,196
0,756
1,058
187+200
1
Handroanthus chrysotrichus
17
5
0,023
0,062
0,087
187+400
1
Melia azedarach
50
7
0,196
0,756
1,058
187+400
1
Handroanthus chrysotrichus
17
5
0,023
0,062
0,087
187+400
10
Pinus elliottii
250
9
0,491
2,429
3,4
188+400
2
Pinus elliottii
70
9
0,192
0,952
1,333
188+400
1
Mimosa bimocrunata
33
4
0,085
0,188
0,263
188+400
2
Ceiba speciosa
200
11
1,57
9,499
13,298
189+900
4
Pinus elliottii
160
9
0,502
2,487
3,482
190+000
10
Pinus elliottii
350
9
0,962
4,76
6,664
190+100
2
Peltophorum dubium
70
5
0,192
0,529
0,74
190+900
13
Pinus elliottii
520
12
1,633
10,776
15,087
191+100
4
Pinus elliottii
120
9
0,283
1,399
1,958
191+400
15
Eucalyptus sp
525
10
1,442
7,933
11,107
191+500
1
Pinus elliottii
25
7
0,049
0,189
0,264
191+700
1
Melia azedarach
15
5
0,018
0,049
0,068
191+800
1
Handroanthus chrysotrichus
10
2
0,008
0,009
0,012
191+800
3
Melia azedarach
45
4
0,053
0,102
0,143
192+000
4
Pinus elliottii
60
5
0,071
0,194
0,272
192+000
2
Eucalyptus sp
80
11
0,251
1,52
2,128
192+200
2
Eucalyptus sp
40
9
0,063
0,311
0,435
192+300
1
Eucalyptus sp
25
9
0,049
0,243
0,34
192+500
1
Pinus elliottii
12
4
0,011
0,025
0,035
193+300
15
Eucalyptus sp
450
12
1,06
6,994
9,792
193+400
3
Pinus elliottii
90
8
0,212
0,933
1,306
193+900
1
Melia azedarach
20
4
0,031
0,069
0,097
194+100
1
Melia azedarach
25
6
0,049
0,162
0,227
194+100
1
Mimosa bimocrunata
20
5
0,031
0,086
0,121
194+500
1
Pinus elliottii
40
7
0,126
0,484
0,677
195+000
1
Pinus elliottii
25
7
0,049
0,189
0,264
195+000
10
Eucalyptus sp
300
10
0,707
3,886
5,44
195+100
3
Pinus elliottii
90
8
0,212
0,933
1,306
196+000
2
Pinus elliottii
40
7
0,063
0,242
0,338
196+300
1
Acacia mearnsii
25
6
0,049
0,162
0,227
196+400
1
Peltophorum dubium
15
4
0,018
0,039
0,054
196+700
20
Eucalyptus sp
800
9
2,512
12,434
17,408
196+900
1
Pinus elliottii
40
9
0,126
0,622
0,87
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
Vol st
50
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
o
3
Km + m
N
Espécie
∑DAP
H
AB
Vol m
197+100
21
Eucalyptus sp
420
8
0,659
2,901
4,062
197+100
15
Pinus elliottii
135
7
0,095
0,367
0,514
197+500
1
Melia azedarach
10
4
0,008
0,017
0,024
197+800
3
Melia azedarach
30
5
0,024
0,065
0,091
197+900
13
Eucalyptus sp
390
10
0,918
5,051
7,072
197+900
1
Melia azedarach
30
6
0,071
0,233
0,326
197+900
5
Pinus elliottii
150
10
0,353
1,943
2,72
198+100
18
Pinus elliottii
540
10
1,272
6,994
9,792
198+300
3
Pinus elliottii
105
10
0,288
1,587
2,221
198+300
12
Melia azedarach
540
8
1,908
8,393
11,751
198+400
10
Pinus elliottii
400
13
1,256
8,98
12,573
198+400
1
Jacaranda mimosifolia
23
7
0,042
0,16
0,224
198+400
58
Pinus elliottii
1740
12
4,098
27,045
37,863
198+500
60
Pinus elliottii
1500
7
2,944
11,333
15,867
198+800
2
Melia azedarach
30
5
0,035
0,097
0,136
199+100
26
Eucalyptus sp
598
12
1,08
7,126
9,976
199+200
3
Eucalyptus sp
69
12
0,125
0,822
1,151
200+100
1
Pinus elliottii
30
7
0,071
0,272
0,381
200+200
1
Melia azedarach
19
5
0,028
0,078
0,109
200+400
30
Pinus elliottii
750
10
1,472
8,095
11,333
200+400
19
Pinus elliottii
475
10
0,932
5,127
7,178
200+400
4
Melia azedarach
180
5
0,636
1,749
2,448
200+500
32
Pinus elliottii
960
10
2,261
12,434
17,408
200+500
32
Pinus elliottii
960
10
2,261
12,434
17,408
200+500
1
Melia azedarach
50
6
0,196
0,648
0,907
200+500
18
Pinus elliottii
540
10
1,272
6,994
9,792
200+600
24
Pinus elliottii
720
10
1,696
9,326
13,056
200+600
29
Pinus elliottii
870
10
2,049
11,269
15,776
200+700
2
Pinus elliottii
40
6
0,063
0,207
0,29
200+800
2
Melia azedarach
44
5
0,076
0,209
0,293
201+000
7
Pinus elliottii
140
4
0,22
0,484
0,677
201+100
5
Pinus elliottii
150
10
0,353
1,943
2,72
201+400
9
Pinus elliottii
270
10
0,636
3,497
4,896
201+500
3
Pinus elliottii
60
7
0,094
0,363
0,508
201+500
6
Eucalyptus sp
72
8
0,068
0,298
0,418
201+700
7
Eucalyptus sp
140
10
0,22
1,209
1,692
201+800
5
Eucalyptus sp
70
9
0,077
0,381
0,533
201+800
1
Pinus elliottii
25
8
0,049
0,216
0,302
201+900
2
Eucalyptus sp
12
4
0,006
0,012
0,017
202+000
5
Pinus elliottii
200
9
0,628
3,109
4,352
202+400
4
Pinus elliottii
80
6
0,126
0,414
0,58
202+500
10
Pinus elliottii
100
4
0,079
0,173
0,242
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
Vol st
51
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
o
3
Km + m
N
Espécie
∑DAP
H
AB
Vol m
202+600
10
Pinus elliottii
100
4
0,079
0,173
0,242
202+700
20
Pinus elliottii
200
4
0,157
0,345
0,484
202+800
6
Eucalyptus sp
150
7
0,294
1,133
1,587
202+900
1
Pinus elliottii
30
6
0,071
0,233
0,326
203+100
4
Pinus elliottii
120
8
0,283
1,243
1,741
203+200
3
Pinus elliottii
90
9
0,212
1,049
1,469
203+400
1
Eucalyptus sp
40
9
0,126
0,622
0,87
203+700
1
Eucalyptus sp
10
6
0,008
0,026
0,036
203+800
2
Eucalyptus sp
24
6
0,023
0,075
0,104
205+000
25
Pinus elliottii
500
8
0,785
3,454
4,836
206+900
36
Pinus elliottii
720
10
1,13
6,217
8,704
207+900
1
Pinus elliottii
30
10
0,071
0,389
0,544
208+000
2
Pinus elliottii
20
7
0,016
0,06
0,085
208+000
60
Pinus elliottii
1500
9
2,944
14,572
20,4
208+100
16
Pinus elliottii
288
7
0,407
1,567
2,193
208+300
10
Pinus elliottii
100
6
0,079
0,259
0,363
208+700
10
Pinus elliottii
200
7
0,314
1,209
1,692
209+000
1
Eucalyptus sp
40
11
0,126
0,76
1,064
209+200
2
Eucalyptus sp
44
10
0,076
0,418
0,585
209+800
60
Pinus elliottii
1800
10
4,239
23,315
32,64
209+900
50
Pinus elliottii
1500
10
3,533
19,429
27,2
209+900
3
Schizolobium parahyba
90
11
0,212
1,282
1,795
210+000
100
Pinus elliottii
2500
10
4,906
26,984
37,778
210+100
90
Pinus elliottii
2250
10
4,416
24,286
34
210+200
50
Pinus elliottii
1250
10
2,453
13,492
18,889
210+300
20
Pinus elliottii
400
6
0,628
2,072
2,901
210+500
5
Pinus elliottii
100
6
0,157
0,518
0,725
210+600
2
Eucalyptus sp
50
8
0,098
0,432
0,604
210+800
27
Pinus elliottii
540
9
0,848
4,197
5,875
211+000
8
Pinus elliottii
240
8
0,565
2,487
3,482
211+100
14
Eucalyptus sp
280
9
0,44
2,176
3,046
211+200
1
Pinus elliottii
10
8
0,008
0,035
0,048
211+400
1
Pinus elliottii
40
8
0,126
0,553
0,774
212+200
15
Pinus elliottii
375
9
0,736
3,643
5,1
212+300
7
Pinus elliottii
175
9
0,343
1,7
2,38
212+700
100
Pinus elliottii
2000
10
3,14
17,27
24,178
212+800
100
Pinus elliottii
2000
10
3,14
17,27
24,178
212+900
70
Pinus elliottii
1400
10
2,198
12,089
16,925
213+200
100
Pinus elliottii
2500
10
4,906
26,984
37,778
213+300
20
Pinus elliottii
400
10
0,628
3,454
4,836
213+300
8
Pinus elliottii
200
9
0,393
1,943
2,72
213+400
1
Araucaria columnaris
20
7
0,031
0,112
0,157
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
Vol st
52
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
o
3
Km + m
N
Espécie
∑DAP
H
AB
Vol m
213+600
7
Eucalyptus sp
140
7
0,22
0,846
1,185
213+700
1
Peltophorum dubium
25
6
0,049
0,162
0,227
214+300
1
Peltophorum dubium
20
5
0,031
0,086
0,121
214+400
1
Eucalyptus sp
30
6
0,071
0,233
0,326
214+400
1
Melia azedarach
20
4
0,031
0,069
0,097
214+500
8
Eucalyptus sp
240
11
0,565
3,419
4,787
215+800
2
Tipuana tipu
60
6
0,141
0,466
0,653
215+800
4
Eucalyptus sp
160
11
0,502
3,04
4,255
215+900
1
Pinus elliottii
30
6
0,071
0,233
0,326
216+100
2
Melia azedarach
100
6
0,393
1,295
1,813
216+200
2
Syzygium cumini
50
6
0,098
0,324
0,453
216+200
2
Ligustrum lucidum
40
5
0,063
0,173
0,242
216+200
2
Ligustrum lucidum
20
4
0,016
0,035
0,048
216+700
2
Ligustrum lucidum
100
5
0,393
1,079
1,511
217+000
1
Melia azedarach
60
6
0,283
0,933
1,306
217+400
2
Peltophorum dubium
20
4
0,016
0,035
0,048
217+600
11
Tipuana tipu
440
5
1,382
3,799
5,319
217+900
2
Melia azedarach
80
4
0,251
0,553
0,774
218+000
2
Melia azedarach
20
4
0,016
0,035
0,048
219+700
3
Handroanthus chrysotrichus
54
7
0,076
0,294
0,411
219+700
1
Ceiba speciosa
38
4
0,113
0,249
0,349
219+700
2
Peltophorum dubium
60
6
0,141
0,466
0,653
220+000
3
Peltophorum dubium
90
5
0,212
0,583
0,816
220+000
3
Peltophorum dubium
90
5
0,212
0,583
0,816
220+600
1
Peltophorum dubium
40
6
0,126
0,414
0,58
220+600
1
Peltophorum dubium
40
6
0,126
0,414
0,58
220+800
20
Pinus elliottii
600
10
1,413
7,772
10,88
220+900
1
Pinus elliottii
30
10
0,071
0,389
0,544
220+900
3
Peltophorum dubium
60
8
0,094
0,414
0,58
221+100
1
Peltophorum dubium
35
7
0,096
0,37
0,518
221+300
60
Eucalyptus sp
3000
7
11,775
45,334
63,467
221+300
3
Peltophorum dubium
75
7
0,147
0,567
0,793
221+400
60
Eucalyptus sp
1500
7
2,944
11,333
15,867
221+400
2
Melia azedarach
60
7
0,141
0,544
0,762
221+400
2
Hovenia dulcis
60
6
0,141
0,466
0,653
221+400
100
Eucalyptus sp
1200
6
1,13
3,73
5,222
221+800
10
Eucalyptus sp
200
8
0,314
1,382
1,934
221+900
6
Eucalyptus sp
180
8
0,424
1,865
2,611
222+000
5
Eucalyptus sp
125
8
0,245
1,079
1,511
222+000
10
Peltophorum dubium
200
8
0,314
1,382
1,934
222+200
5
Eucalyptus sp
125
9
0,245
1,214
1,7
222+200
9
Eucalyptus sp
270
10
0,636
3,497
4,896
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
Vol st
53
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
o
3
Km + m
N
Espécie
∑DAP
H
AB
Vol m
222+300
1
Peltophorum dubium
40
11
0,126
0,76
1,064
222+400
35
Eucalyptus sp
1050
10
2,473
13,6
19,04
222+500
12
Peltophorum dubium
360
7
0,848
3,264
4,57
222+600
30
Pinus elliottii
300
5
0,236
0,648
0,907
223+000
2
Tipuana tipu
100
6
0,393
1,295
1,813
223+200
4
Melia azedarach
200
6
0,785
2,591
3,627
223+900
2
Pinus elliottii
20
4
0,016
0,035
0,048
225+000
1
Peltophorum dubium
16
5
0,02
0,055
0,077
225+100
75
Pinus elliottii
1500
10
2,355
12,953
18,134
225+200
75
Pinus elliottii
1500
10
2,355
12,953
18,134
225+500
200
Pinus elliottii
2000
6
1,57
5,181
7,253
225+600
200
Pinus elliottii
2000
6
1,57
5,181
7,253
225+700
200
Pinus elliottii
2000
6
1,57
5,181
7,253
226+000
1
Pinus elliottii
35
11
0,096
0,582
0,814
226+200
35
Pinus elliottii
700
10
1,099
6,045
8,462
226+300
2
Pinus elliottii
50
8
0,098
0,432
0,604
226+700
30
Pinus elliottii
600
7
0,942
3,627
5,077
226+800
4
Pinus elliottii
100
8
0,196
0,864
1,209
226+800
1
Handroanthus chrysotrichus
8
5
0,005
0,012
0,017
227+000
5
Pinus elliottii
100
7
0,157
0,604
0,846
227+800
2
Eucalyptus sp
80
9
0,251
1,243
1,741
227+900
2
Pinus elliottii
40
10
0,063
0,345
0,484
1356,2
1898,7
TOTAL
Figura 16 - Individuo isolado de Eucalyptus sp.
Vol st
Figura 17 - Ao fundo alguns indivíduos isolados de
Pinus elliotti.
Na Tabela 7 são descritos os indivíduos arbóreos nativos isolados distribuídos ao longo no
trecho da rodovia.
Tabela 7 - Espécimes arbóreos nativos isolados, afetados pela obra, e seus respectivos dados
dendrométricos.
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
54
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Km + m
N°
Espécie
∑DAP
H
AB
Vol m³
Vol st
113+000
3
Enterolobium contortisiliquun
186
6
0,91
2,99
4,18
113+000
1
Enterolobium contortisiliquun
35
5
0,10
0,26
0,37
113+100
1
Mimosa bimocrunata
40
7
0,13
0,48
0,68
113+800
1
Enterolobium contortisiliquun
40
7
0,13
0,48
0,68
114+000
1
Enterolobium contortisiliquun
45
8
0,16
0,70
0,98
114+100
1
Schinus terebinthifolius
10
3
0,01
0,01
0,02
114+600
1
Enterolobium contortisiliquun
35
7
0,10
0,37
0,52
114+800
3
Enterolobium contortisiliquun
90
5
0,21
0,58
0,82
115+400
1
Schinus terebinthifolius
17
3
0,02
0,04
0,05
115+500
1
Cupania vernalis
15
4
0,02
0,04
0,05
115+600
1
Inga vera
15
4
0,02
0,04
0,05
115+600
1
Cupania vernalis
35
7
0,10
0,37
0,52
118+600
1
Psidium guajava
9
3
0,01
0,01
0,02
119+800
1
Sapium glandulosum
10
3
0,01
0,01
0,02
119+800
1
Luehea divarica
50
6
0,20
0,65
0,91
121+400
4
Mimosa bimocrunata
68
4
0,09
0,20
0,28
121+700
3
Myrsine coriaceae
99
7
0,26
0,99
1,38
125+000
3
Myrsine guianensis
45
5
0,05
0,15
0,20
125+000
8
Mimosa bimocrunata
120
4
0,14
0,31
0,44
125+500
1
Myrsine coriaceae
15
4
0,02
0,04
0,05
127+600
1
Mimosa bimocrunata
35
5
0,10
0,26
0,37
133+400
1
Zanthoxylum rhoifolium
15
8
0,02
0,08
0,11
134+200
1
Cordia trichotoma
40
6
0,13
0,41
0,58
140+700
1
Schinus terebinthifolius
47
5
0,17
0,48
0,67
143+500
1
Enterolobium contortisiliquun
45
4
0,16
0,35
0,49
144+900
1
Enterolobium contortisiliquun
40
8
0,13
0,55
0,77
144+900
3
Inga vera
60
6
0,09
0,31
0,44
144+900
1
Schinus terebinthifolius
20
7
0,03
0,12
0,17
144+900
8
Inga vera
200
7
0,39
1,51
2,12
144+900
1
Schinus molle
22
6
0,04
0,13
0,18
144+900
1
Inga vera
35
7
0,10
0,37
0,52
151+700
1
Phytolacca dioica
70
7
0,39
1,48
2,07
153+000
1
Phytolacca dioica
40
9
0,13
0,62
0,87
156+200
1
Trema micantha
20
7
0,03
0,12
0,17
160+800
1
Dodoanea viscosa
10
4
0,01
0,02
0,02
162+600
2
Mimosa bimocrunata
40
6
0,06
0,21
0,29
163+000
1
Cedrela fissilis
65
9
0,33
1,64
2,30
172+900
1
Cedrela fissilis
25
7
0,05
0,19
0,26
182+300
1
Luehea divarica
40
10
0,13
0,69
0,97
188+000
1
Cupania vernalis
9
4
0,01
0,01
0,02
188+400
1
Mimosa bimocrunata
33
4
0,09
0,19
0,26
203+900
1
Enterolobium contortisiliquun
55
8
0,24
1,05
1,46
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
55
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Km + m
N°
Espécie
∑DAP
H
AB
Vol m³
Vol st
204+100
2
Enterolobium contortisiliquun
100
8
0,39
1,73
2,42
207+000
6
Parapiptadenia rigida
150
6
0,29
0,97
1,36
210+300
1
Enterolobium contortisiliquun
40
6
0,13
0,41
0,58
216+000
2
Enterolobium contortisiliquun
80
6
0,25
0,83
1,16
216+700
1
Schinus terebinthifolius
20
4
0,03
0,07
0,10
217+200
1
Enterolobium contortisiliquun
70
7
0,39
1,48
2,07
217+600
1
Schinus terebinthifolius
50
6
0,20
0,65
0,91
218+000
2
Vachellia caven
40
2,5
0,06
0,09
0,12
223+200
2
Allophylus edulis
40
4
0,06
0,14
0,19
223+200
4
Lithraea brasiliensis
60
3
0,07
0,12
0,16
223+200
1
Myrsine coriaceae
30
5
0,07
TOTAL
Figura 18 - Exemplar de Ceiba speciosa (paineira)
isolado em meio a matriz campestre.
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
0,19
0,27
26,19
36,66
Figura 19 - Exemplar de Enterolobium
contortisiliquun (timbaúva) isoloado em meio a
matriz campestre.
56
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Figura 20 - Exemplar de Pelltophorum dubium
(canafístula) isolado em beira de faixa.
Figura 21 - Exemplar de Enterolobium
contortisiliquun (timbaúva) isoloado em meio a
matriz campestre.
4.3
ESPÉCIES
CONSIDERADAS
RARAS,
ENDÊMICAS,
BIOINDICADORAS,
AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO E LEGALMENTE PROTEGIDAS
Na Tabela 8 estão listados os espécimes vegetais em situação especial de conservação,
afetados pela obra, com base no projeto executivo. Levando em consideração o porte
apresentado por alguns indivíduos de Butia capitata em fase juvenil de crescimento, não foi
possível coletar a medida referente ao diâmetro na altura do peito (1,30 macima do solo).
Todos os exemplares foram numerados e tiveram anotados as suas respectivas
coordenadas em UTM.
A coluna “Ponto” apresenta o código presente na Tabela 8 com a localização aproximada
dos exemplares.
Os espécimes inventariados, nesta condição de imunes ao corte e/ou ameaçada de
extinção, deverão ser transplantados para local fora da ADA, sem comprometer os quesitos
de segurança da rodovia.
Tendo em vista que alguns indivíduos de Ficus luschnatiana (figueira-de-purga) estão a se
desenvolver sobre exemplares de Butia capitata (butiazeiro) (Figura 28) ou sobre Erythrina
cristagalli (Figura 30), ambos devem ser mantidos juntos, a fim de evitar prejuízos a um ou
outro espécime (forófito ou epífito). Recomenda-se uma poda nos exemplares de figueiras
que ultrapassam os três metros de altura, inclusive quando epifitando butiazeiros ou
corticeiras.
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
57
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de
duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira
Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a)
(Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Tabela 8 - Relação dos espécimes considerados imunes ao corte e/ou ameaçados (Código Florestal Estadual e Decreto Estadual 42.099/02); todos em bom estado
fitossanitário. DAP - diâmetro na altura do peito; H - altura; AB - área basal; Vol m³ - volume em metros cúbicos e Vol. St - volume em estéreo.
Ponto
N° em campo
Espécie
DAP cm
A1
1
Butia capitata
A2
2
Butia capitata
A3
3
A4
DAP cm
DAP cm
DAP cm
H (m)
AB m²
Vol. m³
Vol. st
100
4,2
0,785
1,813
80
4
0,502
1,105
Ficus cestrifolia
70
6
0,385
4
Butia capitata
100
3,8
A5
5
Butia capitata
100
A8
8
A10
Coordenadas UTM
x
y
2,539
464232
6676015
1,547
464035
6675984
1,269
1,777
463872
6675995
0,785
1,641
2,297
460231
6675557
4
0,785
1,727
2,418
459984
6675529
Butia capitata
2
0,000
0,000
0,000
455252
6675037
10
Butia capitata
2
0,000
0,000
0,000
454571
6674982
A15
15
Butia capitata
2,5
0,000
0,000
0,000
451640
6674744
A16
19
Ficus luschnathiana
8
A17
20
Butia capitata
60
A18
21
A19
6
0,005
0,017
0,023
451483
6674736
2,2
0,604
0,731
1,024
451316
6674738
Butia capitata
2,5
0,000
0,000
0,000
451257
6674710
22
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
450088
6674497
A21
42
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
0,000
448625
6674267
A30
92
Butia capitata
3
0,000
0,000
0,000
447472
6674042
96
Erythrina cristagalli
35
4,5
0,096
0,238
0,333
447375
6674053
97
Erythrina cristagalli
13
3,5
0,013
0,026
0,036
447375
6674053
98
Erythrina cristagalli
13
3,8
0,013
0,028
0,039
447369
6674049
99
Erythrina cristagalli
8
2,5
0,005
0,007
0,010
447373
6674048
100
Erythrina cristagalli
14
3,5
0,015
0,030
0,041
447373
6674048
101
Erythrina cristagalli
10
8
2,3
0,013
0,016
0,023
447366
6674046
102
Erythrina cristagalli
12
10
3
0,019
0,032
0,044
447366
6674046
103
Erythrina cristagalli
8
2,7
0,005
0,007
0,010
447366
6674046
104
Erythrina cristagalli
22
4
0,081
0,178
0,250
447367
6674045
105
Erythrina cristagalli
12
3,8
0,011
0,024
0,033
447367
6674045
A31
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
50
18
40
15
58
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de
duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira
Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a)
(Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Ponto
A32
A33
A34
N° em campo
Espécie
DAP cm
106
Erythrina cristagalli
107
DAP cm
DAP cm
DAP cm
H (m)
AB m²
Vol. m³
Vol. st
13
3,2
0,013
0,023
Erythrina cristagalli
20
3,4
0,031
108
Erythrina cristagalli
12
3,2
109
Erythrina cristagalli
45
5
110
Erythrina cristagalli
9
111
Erythrina cristagalli
112
Coordenadas UTM
x
y
0,033
447367
6674045
0,059
0,082
447367
6674045
0,011
0,020
0,028
447367
6674045
0,378
1,039
1,455
447361
6674040
3
0,006
0,010
0,015
447361
6674040
12
3,7
0,011
0,023
0,032
447361
6674040
Erythrina cristagalli
14
4
0,015
0,034
0,047
447361
6674040
113
Erythrina cristagalli
60
6,5
0,283
1,010
1,414
447352
6674042
114
Erythrina cristagalli
60
6
0,283
0,933
1,306
447336
6674038
115
Erythrina cristagalli
16
3
0,020
0,033
0,046
447336
6674038
116
Erythrina cristagalli
28
118
Erythrina cristagalli
23
123
Erythrina cristagalli
36
124
Erythrina cristagalli
15
127
Erythrina cristagalli
22
128
Erythrina cristagalli
23
130
Erythrina cristagalli
143
42
4
0,087
0,191
0,268
447342
6674027
5,5
0,042
0,126
0,176
447342
6674027
7,5
0,177
0,731
1,023
447327
667327
7,5
0,018
0,073
0,102
447327
667327
16
5,2
0,058
0,166
0,233
447302
6674021
15
4,5
0,059
0,146
0,205
447287
6674034
22
7
0,038
0,146
0,205
447254
6674022
Erythrina cristagalli
11
3
0,009
0,016
0,022
447226
6674018
156
Erythrina cristagalli
22
6
0,038
0,125
0,176
447199
6674021
206
Erythrina cristagalli
14
6
0,023
0,077
0,107
447144
6674006
212
Erythrina cristagalli
14
5
0,015
0,042
0,059
447139
6674005
217
Erythrina cristagalli
12
5
0,011
0,031
0,044
447130
6674008
224
Erythrina cristagalli
4
3
0,001
0,002
0,003
447129
6674001
227
Erythrina cristagalli
30
6
0,071
0,233
0,326
447129
6674001
230
Erythrina cristagalli
15
4,5
0,018
0,044
0,061
447122
6673996
236
Erythrina cristagalli
11
2,5
0,015
0,020
0,028
447116
6673996
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
18
32
31
10
8
59
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de
duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira
Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a)
(Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Ponto
H (m)
AB m²
Vol. m³
Vol. st
88
3
0,608
1,003
Butia capitata
55
2,5
0,237
275
Butia capitata
38
1,8
276
Butia capitata
1,8
277
Butia capitata
278
A38
A39
A37
A40
N° em campo
Espécie
DAP cm
273
Butia capitata
274
DAP cm
DAP cm
DAP cm
Coordenadas UTM
x
y
1,404
446428
6673861
0,327
0,457
446428
6673861
0,113
0,112
0,157
446428
6673856
0,000
0,000
0,000
446432
6673851
2,5
0,785
1,079
1,511
446431
6673851
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
446430
6673848
281
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
446103
6673789
282
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
445775
6673726
284
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
445562
6673685
285
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
445565
6673687
100
286
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
445558
6673685
287
Ficus luschnathiana
20
6,5
0,031
0,112
0,157
445555
6673684
347
Butia capitata
63
4
0,312
0,685
0,960
442412
6672476
348
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
0,000
442412
6672473
372
Erythrina cristagalli
29
19
5
0,094
0,259
0,363
441731
6672175
376
Erythrina cristagalli
28
25
6
0,126
0,416
0,582
441340
6672987
377
Erythrina cristagalli
18
18
5
0,051
0,140
0,196
441340
6672987
378
Erythrina cristagalli
15
13
3,5
0,031
0,060
0,083
441340
6672987
379
Butia capitata
2,5
0,000
0,000
0,000
440659
6671702
380
Butia capitata
3
0,000
0,000
0,000
440640
6671692
401
Erythrina cristagalli
16
5,5
0,020
0,061
0,085
435702
6669484
402
Erythrina cristagalli
12
4,5
0,011
0,028
0,039
435705
6669487
446
Erythrina cristagalli
19
7
0,048
0,186
0,261
435662
6669462
447
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
0,000
435651
6669446
A66
450
Ficus luschnathiana
0,56
0,000
0,000
0,000
435618
6669425
A78
488
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
0,000
433592
6669213
A55
A58
A59
A60
A65
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
16
14
60
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de
duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira
Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a)
(Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Ponto
N° em campo
Espécie
A79
516
A84
DAP cm
DAP cm
DAP cm
DAP cm
H (m)
AB m²
Vol. m³
Vol. st
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
533
Butia capitata
3,5
0,000
A90
546
Butia capitata
4
A91
547
Butia capitata
2
552
Erythrina cristagalli
553
Coordenadas UTM
x
y
0,000
433412
6669226
0,000
0,000
431996
6669313
0,000
0,000
0,000
429178
6669387
0,000
0,000
0,000
428917
6669319
4,5
0,067
0,167
0,233
428245
6669164
Butia capitata
4
0,000
0,000
0,000
427440
6669108
554
Butia capitata
2,5
0,000
0,000
0,000
427291
6669126
555
Butia capitata
5
0,000
0,000
0,000
427261
6669134
556
Butia capitata
5
0,000
0,000
0,000
427261
6669134
557
Butia capitata
4
0,000
0,000
0,000
427054
6669211
558
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
0,000
426609
6669355
559
Butia capitata
3
0,000
0,000
0,000
426613
6669356
560
Ficus cestrifolia
32
7,5
0,222
0,917
1,284
426617
6669355
561
Ficus cestrifolia
38
11
0,113
0,686
0,960
426594
6669365
A95
563
Ficus luschnathiana
30
12
0,158
1,041
1,457
426508
6669366
A95
564
Ficus cestrifolia
13
16
0,013
0,117
0,163
426486
6669390
A98
575
Butia capitata
2,5
0,000
0,000
0,000
425931
6669174
A101
578
Butia capitata
2
0,000
0,000
0,000
424095
6619148
579
Butia capitata
3
0,000
0,000
0,000
423987
6669212
580
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
423987
6669212
581
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
423943
6669207
A103
582
Butia capitata
2
0,000
0,000
0,000
423787
6669189
A104
583
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
423656
6669140
589
Ficus luschnathiana
21
17
8
0,097
0,429
0,601
423450
6669081
590
Ficus luschnathiana
17
15
6,5
0,040
0,144
0,202
423450
6669081
608
Butia capitata
3
0,000
0,000
0,000
423283
6669011
A93
A94
A102
A105
A108
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
20
13
29
25
12
22
12
22
22
16
16
61
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de
duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira
Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a)
(Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Ponto
N° em campo
Espécie
609
A109
A110
A111
A112
DAP cm
DAP cm
DAP cm
DAP cm
H (m)
AB m²
Vol. m³
Vol. st
Butia capitata
1
0,000
0,000
610
Butia capitata
3
0,000
614
Butia capitata
3,5
619
Butia capitata
1,5
622
Butia capitata
623
Coordenadas UTM
x
y
0,000
423282
6669041
0,000
0,000
423361
6669038
0,246
0,474
0,663
423139
6668975
0,000
0,000
0,000
422829
6668929
1,5
0,000
0,000
0,000
422825
6668932
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
0,000
422680
6668934
624
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
0,000
422679
6668933
625
Butia capitata
5
0,322
0,884
1,238
422679
6668933
626
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
0,000
422679
6668933
627
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
0,000
422679
6668933
628
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
0,000
422679
6668933
629
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
0,000
422679
6668933
630
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
0,000
422679
6668933
631
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
0,000
422679
6668933
632
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
0,000
422693
6668937
633
Butia capitata
11
3,5
0,009
0,018
0,026
422761
6668937
634
Butia capitata
35
2
0,096
0,106
0,148
422673
6668917
635
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
0,000
422648
6668929
636
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
0,000
422648
6668929
637
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
0,000
422648
6668929
638
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
0,000
422648
6668929
639
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
0,000
422653
6668932
640
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
0,000
422662
6668930
641
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
0,000
422669
6668913
642
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
0,000
422677
6668914
643
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
0,000
422677
6668914
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
56
64
62
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de
duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira
Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a)
(Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Ponto
A113
N° em campo
Espécie
644
DAP cm
DAP cm
DAP cm
DAP cm
H (m)
AB m²
Vol. m³
Vol. st
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
645
Butia capitata
1,5
0,000
646
Butia capitata
1,5
647
Butia capitata
1,5
648
Butia capitata
649
Butia capitata
650
Butia capitata
651
Coordenadas UTM
x
y
0,000
422684
6668918
0,000
0,000
422624
6668907
0,000
0,000
0,000
422619
6668917
0,000
0,000
0,000
422619
6668917
1,5
0,000
0,000
0,000
422610
6668918
1,5
0,000
0,000
0,000
422610
6668918
4
0,322
0,707
0,990
422606
6668916
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
0,000
422606
6668916
652
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
0,000
422606
6668916
653
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
0,000
422606
6668916
654
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
0,000
422606
6668916
655
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
0,000
422602
6668919
656
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
0,000
422594
6668919
657
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
0,000
422594
6668919
658
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
0,000
422594
6668919
659
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
0,000
422594
6668919
660
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
0,000
422594
6668919
661
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
422613
6668905
662
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
422607
6668906
663
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
0,000
422604
6668907
664
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
422604
6668907
665
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
422604
6668907
666
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
422597
6668905
667
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
0,000
422596
6668905
668
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
0,000
422596
6668905
669
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
0,000
422580
6668921
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
64
63
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de
duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira
Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a)
(Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Ponto
A114
A115
A116
A117
A118
A119
A120
N° em campo
Espécie
670
DAP cm
DAP cm
DAP cm
DAP cm
H (m)
AB m²
Vol. m³
Vol. st
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
671
Butia capitata
1
0,000
672
Butia capitata
1
673
Butia capitata
1
674
Butia capitata
675
Coordenadas UTM
x
y
0,000
422580
6668921
0,000
0,000
422580
6668921
0,000
0,000
0,000
422510
6668894
0,000
0,000
0,000
422506
6668912
1
0,000
0,000
0,000
422506
6668912
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
422485
6668912
676
Butia capitata
0,5
0,000
0,000
0,000
422415
6668880
677
Butia capitata
63
3
0,312
0,514
0,720
422456
6668889
678
Butia capitata
5
1
0,002
0,001
0,002
422494
6668895
679
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
422322
6668860
680
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
422494
6668860
681
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
422494
6668860
682
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
422310
6668860
684
Butia capitata
5
0,102
0,280
0,392
422300
6668870
685
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
422300
6668870
686
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
422297
6668878
687
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
422294
6668879
688
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
422295
6668877
689
Butia capitata
2,8
0,229
0,353
0,494
422184
6668833
690
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
422179
6668819
692
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
422147
6668810
693
Butia capitata
45
4
0,159
0,350
0,490
422144
6668816
694
Butia capitata
56
6
0,246
0,812
1,137
422135
6668817
698
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
422116
6668819
721
Butia capitata
3,5
0,040
0,077
0,107
422033
6668790
724
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
422033
6668791
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
36
54
22,5
64
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de
duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira
Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a)
(Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Ponto
A125
A126
N° em campo
Espécie
DAP cm
756
Ficus luschnathiana
757
Erythrina cristagalli
48
758
Ficus luschnathiana
760
Ficus luschnathiana
761
Erythrina cristagalli
762
DAP cm
DAP cm
DAP cm
H (m)
AB m²
Vol. m³
Vol. st
1
0,000
0,000
6
0,465
42
6
20
6,5
95
Coordenadas UTM
x
y
0,000
421666
6668668
1,536
2,150
421667
6668695
0,138
0,457
0,640
421667
6668695
0,031
0,112
0,157
421656
6668683
6
0,708
2,338
3,273
421656
6668683
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
421651
6668677
763
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
421630
6666801
764
Butia capitata
2,5
0,196
0,270
0,378
421621
6668677
765
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
421585
6668670
766
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
421584
6668668
50
45
40
767
Butia capitata
55
4
0,237
0,522
0,731
421582
6668667
768
Ficus luschnathiana
3
1
0,001
0,000
0,001
421582
6668667
769
Ficus luschnathiana
6
2
0,003
0,003
0,004
421582
6668667
770
Ficus luschnathiana
13
4
0,013
0,029
0,041
421582
6668667
771
Butia capitata
47
4
0,173
0,381
0,534
421582
6668667
772
Ficus luschnathiana
12
3,5
0,011
0,022
0,030
421582
6668667
773
Ficus luschnathiana
3
1
0,001
0,000
0,001
421582
6668667
774
Butia capitata
58
4
0,264
0,581
0,813
421580
6668668
775
Ficus luschnathiana
5
2,5
0,002
0,003
0,004
421580
6668668
776
Ficus luschnathiana
2
1,5
0,000
0,000
0,000
421580
6668668
777
Ficus luschnathiana
2
1
0,000
0,000
0,000
421580
6668668
778
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
421580
6668668
779
Butia capitata
53
3
0,221
0,364
0,509
421577
6668665
780
Ficus luschnathiana
1
1
0,000
0,000
0,000
421577
6668665
781
Ficus luschnathiana
1
1
0,000
0,000
0,000
421577
6668665
783
Ficus luschnathiana
15
1
0,018
0,010
0,014
421570
6668642
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
65
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de
duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira
Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a)
(Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Ponto
A132
A133
A136
A137
N° em campo
Espécie
DAP cm
DAP cm
784
Butia capitata
785
Ficus luschnathiana
16
11
786
Ficus luschnathiana
9
7
787
Ficus luschnathiana
9
8
788
Ficus luschnathiana
789
DAP cm
DAP cm
H (m)
AB m²
Vol. m³
Vol. st
1
0,000
0,000
6
0,030
6
6
4
Ficus luschnathiana
790
Coordenadas UTM
x
y
0,000
421570
6668642
0,098
0,137
421567
6668641
0,010
0,034
0,047
421567
6668641
0,020
0,067
0,094
421563
6668641
3
0,001
0,002
0,003
421563
6668641
2
2
0,000
0,000
0,000
421563
6668641
Ficus luschnathiana
2
1,5
0,000
0,000
0,000
421563
6668641
791
Ficus luschnathiana
6
5
0,003
0,008
0,011
421563
6668641
792
Ficus luschnathiana
4
2,5
0,001
0,002
0,002
421563
6668641
793
Ficus luschnathiana
1
1
0,000
0,000
0,000
421563
6668641
794
Ficus luschnathiana
1
795
Ficus luschnathiana
9
796
Ficus luschnathiana
797
Butia capitata
822
Butia capitata
823
Butia capitata
824
8
7
1
0,000
0,000
0,000
421563
6668641
6,5
0,010
0,036
0,051
421563
6668641
1
0,5
0,000
0,000
0,000
421555
6668654
60
2
0,283
0,311
0,435
421553
6668659
1
0,000
0,000
0,000
420936
6668535
75
4,5
0,442
1,093
1,530
420936
6668549
Ficus cestrifolia
6
2
0,003
0,003
0,004
420936
6668549
825
Ficus luschnathiana
3
1,5
0,001
0,001
0,001
420808
6668517
826
Butia capitata
49
5
0,188
0,518
0,726
420719
6668509
827
Butia capitata
43
4
0,290
0,639
0,894
420816
6668518
829
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
420802
6668519
850
Butia capitata
62
4
0,302
0,664
0,929
420601
6668511
851
Ficus cestrifolia
9
3,5
0,006
0,012
0,017
420601
6668511
852
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
420595
6668512
853
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
420587
6668512
855
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
420221
6668444
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
7
43
66
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de
duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira
Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a)
(Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Ponto
N° em campo
Espécie
A139
875
Butia capitata
876
Butia capitata
877
Butia capitata
882
Butia capitata
883
Butia capitata
A143
889
Butia capitata
A144
890
A145
A147
DAP cm
DAP cm
DAP cm
DAP cm
H (m)
AB m²
Vol. m³
Vol. st
1
0,000
0,000
50
2
0,196
40
1,5
1
Coordenadas UTM
x
y
0,000
420277
6668458
0,216
0,302
419920
6668405
0,126
0,104
0,145
419923
6668405
0,000
0,000
0,000
419986
6668437
1
0,000
0,000
0,000
419986
6668437
50
2,5
0,196
0,270
0,378
419216
6668285
Butia capitata
40
1,8
0,126
0,124
0,174
419284
6668279
891
Butia capitata
44
4
0,152
0,334
0,468
418922
6668177
893
Butia capitata
36
3
0,102
0,168
0,235
418363
6667969
898
Butia capitata
32
2
0,080
0,088
0,124
417457
6667623
899
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
417425
6667612
900
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
417418
6667616
901
Butia capitata
4
0,229
0,504
0,705
417417
6667611
902
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
417404
6667605
A151
903
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
417373
6667594
A152
904
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
417328
6667575
A153
905
Butia capitata
4
0,102
0,224
0,313
417256
6667558
A154
906
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
417179
6667533
A155
910
Butia capitata
4
0,166
0,365
0,512
417012
6667470
917
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
416523
6667393
920
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
416525
6667402
922
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
416532
6667407
927
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
456490
6667390
928
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
416459
6667384
929
Butia capitata
1,3
0,196
0,140
0,196
416446
6667394
931
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
416413
6667379
A140
A142
A150
A157
A158
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
54
36
46
50
67
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de
duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira
Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a)
(Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Ponto
A159
A160
N° em campo
Espécie
DAP cm
932
Butia capitata
933
DAP cm
DAP cm
DAP cm
H (m)
AB m²
Vol. m³
Vol. st
60
4
0,283
0,622
Butia capitata
63
4,3
0,312
934
Ficus luschnathiana
10
5
935
Butia capitata
1
936
Butia capitata
937
Coordenadas UTM
x
y
0,870
416314
6667369
0,737
1,032
416368
6667364
0,008
0,022
0,030
416365
6667365
0,000
0,000
0,000
416365
6667366
1
0,000
0,000
0,000
416365
6667366
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
416365
6667368
938
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
416365
6667369
939
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
416362
6667370
940
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
416267
6667362
941
Butia capitata
65
4
0,332
0,730
1,022
416198
6667358
942
Butia capitata
60
4
0,283
0,622
0,870
416196
6667369
943
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
416196
6667369
944
Butia capitata
2,5
0,212
0,292
0,409
416197
6667373
945
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
416201
6667374
946
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
416201
6667374
947
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
416203
6667379
948
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
416206
6667379
949
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
416224
6667383
950
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
416201
6667380
951
Butia capitata
1
0,152
0,084
0,117
416198
6667380
952
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
416194
6667379
953
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
416194
6667379
954
Butia capitata
52
2,5
0,212
0,292
0,409
416194
6667372
955
Butia capitata
45
2
0,159
0,175
0,245
416995
6667376
956
Butia capitata
57
1,8
0,255
0,252
0,353
416186
6667377
957
Butia capitata
52
2
0,212
0,233
0,327
416186
6667377
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
52
44
68
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de
duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira
Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a)
(Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Ponto
N° em campo
Espécie
DAP cm
DAP cm
958
Butia capitata
50
40
959
Ficus luschnathiana
960
961
DAP cm
DAP cm
H (m)
AB m²
Vol. m³
Vol. st
6,5
0,322
1,151
14
4
0,015
Butia capitata
39
6
Butia capitata
47
6
962
Butia capitata
32
963
Butia capitata
964
Butia capitata
965
Coordenadas UTM
x
y
1,611
416186
6667377
0,034
0,047
416186
6667377
0,119
0,394
0,552
416186
6667377
0,173
0,572
0,801
416186
6667377
5
0,151
0,415
0,581
416184
6667377
50
4,5
0,196
0,486
0,680
416184
6667377
54
6
0,229
0,755
1,058
416184
6667377
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
416184
6667377
966
butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
416181
6667379
967
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
416181
6667379
968
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
416181
6667379
969
Butia capitata
3
0,000
0,000
0,000
416181
6667379
970
Butia capitata
50
5
0,196
0,540
0,756
416182
6667381
971
Butia capitata
45
2,5
0,159
0,219
0,306
416170
6667374
972
Butia capitata
71
3
0,396
0,653
0,914
416175
6667352
973
Ficus luschnathiana
10
3,5
0,008
0,015
0,021
416175
6667352
974
Butia capitata
55
4,5
0,237
0,588
0,823
416185
6667559
975
Ficus luschnathiana
6
3
0,003
0,005
0,007
416185
6667559
976
Butia capitata
49
30
5
0,259
0,713
0,998
416161
6667372
977
Butia capitata
40
40
4
0,377
0,829
1,161
416139
6667373
978
Ficus luschnathiana
5
2
0,002
0,002
0,003
416139
6667373
979
Butia capitata
58
5
0,264
0,726
1,017
416123
667357
980
Ficus luschnathiana
3
2
0,001
0,001
0,001
416123
667357
981
Butia capitata
45
2,5
0,159
0,219
0,306
416134
6667348
982
Butia capitata
50
2,5
0,196
0,270
0,378
416134
6667348
983
Butia capitata
58
3
0,264
0,436
0,610
416224
6667349
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
30
40
69
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de
duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira
Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a)
(Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Ponto
N° em campo
Espécie
DAP cm
A161
986
Butia capitata
40
1004
Butia capitata
40
1005
Butia capitata
9
1006
Butia capitata
52
1007
DAP cm
DAP cm
DAP cm
H (m)
AB m²
Vol. m³
Vol. st
3
0,126
0,207
2
0,251
3
2
Butia capitata
1008
Coordenadas UTM
x
y
0,290
416005
6667346
0,276
0,387
415840
6667322
0,006
0,010
0,015
415828
6667323
0,409
0,449
0,629
415878
6667358
1
0,000
0,000
0,000
415747
6667322
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
415739
6667322
1009
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
415736
6667324
1010
Butia capitata
2
0,000
0,000
0,000
415690
6667324
A164
1011
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
415633
6667317
A165
1013
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
415545
6667327
4,5
0,216
0,535
0,749
430872
6669407
4
0,035
0,077
0,107
438057
6670521
A162
A163
40
50
A166
1017
Erythrina cristagalli
40
24
24
A167
1017b
Ficus luschnathiana
12
10
10
A169
1020
Ficus luschnathiana
25
9,5
0,049
0,256
0,359
487832
6704023
1034
Butia capitata
40
2
0,126
0,138
0,193
415354
6667287
1035
Butia capitata
60
3
0,283
0,466
0,653
415231
6667283
1037
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
415220
6667280
1038
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
0,000
415184
6667279
1039
Butia capitata
1,3
0,000
0,000
0,000
415166
6667275
1040
Butia capitata
3
0,229
0,378
0,529
415166
6667275
1041
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
415166
6667275
1042
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
415166
6667275
1044
Butia capitata
2,5
0,057
0,079
0,110
414714
6667237
1046
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
414655
6667230
1047
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
414601
6667230
1048
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
414601
6667230
1049
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
413914
6667184
A171
A172
A173
A174
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
54
27
10
70
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de
duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira
Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a)
(Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Ponto
H (m)
AB m²
Vol. m³
Vol. st
Butia capitata
1
0,000
0,000
1051
Butia capitata
1
0,000
1052
Butia capitata
1
1053
Butia capitata
1
1054
Butia capitata
1055
Butia capitata
A176
1056
Butia capitata
A177
1057
A178
A175
A179
N° em campo
Espécie
1050
DAP cm
DAP cm
DAP cm
DAP cm
Coordenadas UTM
x
y
0,000
413873
6667197
0,000
0,000
413873
6667197
0,000
0,000
0,000
413837
6667164
0,000
0,000
0,000
413717
6667172
1
0,000
0,000
0,000
413717
6667172
51
1,8
0,204
0,202
0,283
413717
6667172
50
1,8
0,196
0,194
0,272
413420
6667139
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
413321
6667123
1058
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
413086
6667110
1061
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
412896
6667092
1062
Butia capitata
1065
Butia capitata
1066
1
0,000
0,000
0,000
412896
6667092
1,6
0,126
0,111
0,155
412795
6667084
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
412727
6667074
1067
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
412695
6667092
1068
Butia capitata
2,5
0,418
0,575
0,805
412595
6667065
1069
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
412541
6667058
1071
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
412088
6667024
1072
Butia capitata
54
2,8
0,229
0,353
0,494
412071
6667023
1080
Butia capitata
50
2
0,196
0,216
0,302
411734
6666999
1081
Butia capitata
70
1
0,385
0,212
0,296
411590
6666998
1085
Butia capitata
30
1
0,071
0,039
0,054
411590
6666989
1086
Butia capitata
24
4,6
0,045
0,114
0,160
411405
6666975
1087
Butia capitata
61
1,8
0,292
0,289
0,405
410364
6666878
A188
1088
Butia capitata
62
1,4
0,302
0,232
0,325
410248
6666872
A189
1089
Butia capitata
81
2
0,515
0,567
0,793
409581
6666824
A191
1094
Butia capitata
60
1,4
0,283
0,218
0,305
408609
6666714
A180
A181
A183
A185
A186
A187
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
40
73
71
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de
duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira
Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a)
(Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Ponto
N° em campo
Espécie
A192
1095
A193
DAP cm
DAP cm
DAP cm
DAP cm
H (m)
AB m²
Vol. m³
Vol. st
Butia capitata
1,5
0,000
0,000
1096
Butia capitata
0,4
0,000
Coordenadas UTM
x
y
0,000
408473
6666714
0,000
0,000
407195
6666502
1097
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
407195
6666502
A195
1099
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
405811
6666237
A196
1100
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
405718
6666212
A197
1101
Butia capitata
52
1,6
0,212
0,187
0,262
405654
6666215
A198
1102
Erythrina cristagalli
52
30
9
5
0,296
0,813
1,138
405457
6666166
1103
Ficus luschnathiana
4
3
3
2
0,003
0,003
0,004
405195
6666116
1104
Erythrina cristagalli
34
27
23
5
0,191
0,527
0,737
405195
6666116
A200
1105
Butia capitata
80
1,8
0,502
0,497
0,696
403788
6665804
A202
1108
Butia capitata
A206
1113
Butia capitata
60
1131
Erythrina cristagalli
20
1137
Butia capitata
1138
Ficus luschnathiana
1139
A199
9
5
1
0,000
0,000
0,000
402564
6665543
1,6
0,565
0,497
0,696
399016
6664772
4
0,031
0,069
0,097
397336
6664360
1
0,000
0,000
0,000
397337
6664336
9
2
0,006
0,007
0,010
397337
6664336
Ficus luschnathiana
8
1,5
0,005
0,004
0,006
397337
6664336
1141
Butia capitata
62
1,6
0,584
0,514
0,720
397095
6664262
1142
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
397095
6664262
A211
1144
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
395033
6663788
A214
1155
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
394205
6663672
A215
1156
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
394093
6663662
A216
1157
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
393989
6663642
1159
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
393849
6663624
1164
Erythrina cristagalli
35
10
0,096
0,529
0,740
393803
6663629
1167
Erythrina cristagalli
19
6
0,028
0,094
0,131
393795
6663634
1170
Erythrina cristagalli
34
12
0,091
0,599
0,838
393776
6663637
A208
A209
A217
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
60
60
72
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de
duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira
Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a)
(Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Ponto
N° em campo
Espécie
DAP cm
1178
Erythrina cristagalli
1179
Erythrina cristagalli
1185
1186
DAP cm
DAP cm
DAP cm
H (m)
AB m²
Vol. m³
Vol. st
30
6
0,071
0,233
30
9
0,071
Butia capitata
1
Butia capitata
1
1190
Butia capitata
1191
Butia capitata
A222
1225
Erythrina cristagalli
A228
1284
A229
Coordenadas UTM
x
y
0,326
393772
6663628
0,350
0,490
393772
6663628
0,000
0,000
0,000
393689
6663615
0,000
0,000
0,000
393689
6663615
1
0,000
0,000
0,000
393325
6663561
1
0,000
0,000
0,000
393269
6663555
6
0,221
0,728
1,019
392901
6663500
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
391596
6663197
1285
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
390878
6663013
A230
1290
Ficus luschnathiana
10
4
0,008
0,017
0,024
390817
6663004
A237
1428
Erythrina cristagalli
30
7,6
0,071
0,295
0,413
389561
6662729
1447
Erythrina cristagalli
50
10
0,352
1,936
2,711
389393
6662698
1491
Erythrina cristagalli
27
6
0,057
0,189
0,264
389343
6662695
1503
Erythrina cristagalli
30
30
5
0,141
0,389
0,544
389302
6662687
1504
Erythrina cristagalli
11
30
3
0,080
0,132
0,185
389278
6662688
1505
Erythrina cristagalli
58
6
0,264
0,871
1,220
389278
6662688
1509
Erythrina cristagalli
35
6
0,134
0,443
0,620
389272
6662678
1512
Butia capitata
51
1
0,204
0,112
0,157
389209
6662648
A218
A220
A238
A239
A240
53
32
31
22
1513
Erythrina cristagalli
30
6
0,071
0,233
0,326
389209
6662648
A241
1514
Erythrina cristagalli
40
6
0,126
0,414
0,580
389163
6662638
A242
1515
Butia capitata
50
1,8
0,196
0,194
0,272
389112
6662652
A243
1516
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
388806
6662561
A244
1517
Butia capitata
50
1,8
0,196
0,194
0,272
388714
6662543
A246
1533
Ficus luschnathiana
4
2
0,001
0,001
0,002
388229
6662430
A253
1565
Ficus luschnathiana
13
6
0,047
0,156
0,218
386992
6662175
A255
1573
Butia capitata
1,8
0,000
0,000
0,000
386294
6662032
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
12
12
12
73
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de
duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira
Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a)
(Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Ponto
A256
N° em campo
Espécie
1574
DAP cm
DAP cm
DAP cm
DAP cm
H (m)
AB m²
Vol. m³
Vol. st
Butia capitata
1
0,000
0,000
1575
Butia capitata
1
0,000
Coordenadas UTM
x
y
0,000
385330
6661949
0,000
0,000
385330
6661949
1576
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
385330
6661949
A263
1589
Butia capitata
1
0,000
0,000
0,000
378573
6661342
A264
1590
Erythrina cristagalli
25
25
20
6
0,130
0,427
0,598
377624
6661602
1593
Ficus luschnathiana
13
9
7
11
0,023
0,142
0,199
377390
6661686
1594
Erythrina cristagalli
56
8
0,246
1,083
1,516
377390
6661686
1595
Erythrina cristagalli
50
10,5
0,196
1,133
1,587
377390
6661686
1596
Erythrina cristagalli
48
10
0,261
1,437
2,012
377390
6661686
1597
Erythrina cristagalli
7
2
0,004
0,004
0,006
377381
6661678
1598
Erythrina cristagalli
12
2
0,026
0,028
0,039
377381
6661678
1600
Erythrina cristagalli
37
8
0,107
0,473
0,662
376941
6661801
1603
Erythrina cristagalli
34
10
0,129
0,708
0,991
376941
6661801
1604
Erythrina cristagalli
12
3
0,011
0,019
0,026
376941
6661801
1605
Erythrina cristagalli
12
3
0,011
0,019
0,026
376941
6661801
1606
Erythrina cristagalli
12
3
0,011
0,019
0,026
376941
6661801
1607
Erythrina cristagalli
12
3
0,011
0,019
0,026
376941
6661801
1608
Erythrina cristagalli
12
3
0,011
0,019
0,026
376941
6661801
1609
Erythrina cristagalli
12
3
0,011
0,019
0,026
376941
6661801
1610
Erythrina cristagalli
12
3
0,011
0,019
0,026
376941
6661801
1611
Erythrina cristagalli
18
4,5
0,025
0,063
0,088
376941
6661801
1612
Erythrina cristagalli
20
4,5
0,031
0,078
0,109
376941
6661801
1613
Erythrina cristagalli
20
4,5
0,031
0,078
0,109
376941
6661801
1614
Erythrina cristagalli
18
4,5
0,025
0,063
0,088
376941
6661801
1615
Erythrina cristagalli
40
6
0,251
0,829
1,161
376935
6661809
1616
Erythrina cristagalli
40
5
0,126
0,345
0,484
376935
6661809
A265
A266
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
32
10
22
40
9
74
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de
duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira
Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a)
(Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Ponto
A267
A268
A269
A270
N° em campo
Espécie
DAP cm
1617
Erythrina cristagalli
1619
H (m)
AB m²
Vol. m³
Vol. st
DAP cm
DAP cm
40
5
0,126
0,345
Erythrina cristagalli
30
6
0,071
1620
Erythrina cristagalli
31
6
1621
Erythrina cristagalli
32
6
1622
Erythrina cristagalli
40
1623
Butia capitata
1626
Coordenadas UTM
x
y
0,484
376935
6661809
0,233
0,326
376898
6661814
0,141
0,467
0,654
376898
6661814
0,080
0,265
0,371
376898
6661814
6
0,126
0,414
0,580
376898
6661814
60
1,8
0,283
0,280
0,392
376777
6661841
Butia capitata
52
1,7
0,212
0,198
0,278
375640
6662014
1627
Butia capitata
45
1,8
0,159
0,157
0,220
375640
6662014
1628
Ficus luschnathiana
14
4,5
0,015
0,038
0,053
375266
6662047
1633
Erythrina cristagalli
30
7
0,071
0,272
0,381
375121
6662062
13
1635
Ficus luschnathiana
A274
1652
Butia capitata
A291
1670
Butia capitata
50
A293
1672
Ficus luschnathiana
2
A294
1673
Butia capitata
A295
1674
Ficus luschnathiana
21
A296
1675
Butia capitata
57
1676
Erythrina cristagalli
22
1677
Ficus luschnathiana
9
1678
Erythrina cristagalli
34
A299
1680
Butia capitata
A310
1704
Butia capitata
A312
1706
A313
1707
A297
DAP cm
TOTAL
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
29
4
0,013
0,029
0,041
375113
6662062
1,5
0,000
0,000
0,000
374721
6662007
1
0,322
0,177
0,248
376949
6666543
1,8
0,000
0,000
0,000
371725
6660888
1,5
0,000
0,000
0,000
378870
6659668
1
0,045
0,025
0,034
368473
6659565
2
0,255
0,281
0,393
368275
6659516
3,8
0,099
0,206
0,289
367122
6659216
2,1
0,006
0,007
0,010
367122
6659216
5,5
0,149
0,450
0,630
367122
6659216
1,5
0,000
0,000
0,000
366230
6658979
50
2
0,196
0,216
0,302
359219
6657815
Butia capitata
50
1,8
0,196
0,194
0,272
357904
6657669
Butia capitata
50
2
0,196
0,216
0,302
357632
6657630
37,437
81,439
114,014
40
8
8
18
15
22
16
15
75
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Figura 22 - Exemplar n°05 de Butia capitata.
Figura 23 - B. capitata n° 20.
Figura 24 - Em detalhe a Marcação em tinta de um
exemplar de Erythrina cristagalli.
Figura 25 - Técnico realizando a marcação em um
indivíduo de E. cristagalli.
Figura 26 - Exemplar de Ficus cestrifolia.
Figura 27 - Exemplar de Ficus luschnatiana.
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
76
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Figura 28 - Em alguns casos existem exemplares
de F. luschnatiana se desenvolvendo sobre B.
capitata.
Figura 29 - Exemplar de F. luschnatiana se
desenvolvendo sobre um indivíduo de louro-pardo.
Figura 30 - Exemplar de F. luschnatiana se
desenvolvendo sobre um individuo de Erythrina
cristagalli.
Figura 31 - B. capitata isolado em meio a formação
campestre.
4.4
SUPRESSÃO DA VEGETAÇÃO
A reposição florestal obrigatório foi calculada com base na Instrução Normativa 01/2006 do
DEFAP, cujos parâmetros estão resumidos na Tabela 9.
Na Tabela 10 são apresentadas as áreas afetadas pela obra, com cobertura vegetal
florestal, e as estimativas de quantidade de árvores e volume de lenha que será gerado pela
supressão. As áreas afetadas foram avaliadas com base no projeto executivo e estão
representadas no mapa apresentado no Mapa 1.
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
77
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Tabela 9 - Parâmetros para cálculo da reposição florestal obrigatória, segundo a Instrução Normativa 01
do DEFAP (2006).
Porte dos espécimes arbóreos
Ocorrentes na forma de mancha de vegetação ou
isolados
Fator de multiplicação
DAP > 15 cm
15 mudas para cada espécime vegetal
DAP < 15 cm
10 mudas para cada estéreo de lenha gerado na
supressão
Tabela 10 - Quantificação do impacto de supressão da cobertura florestal na Área Diretamente Afetada
(ADA)
Volume
(estéreo de lenha)
Área Afetada (ha)
Vegetação
Nativa
em
APP
Reposição (mudas)
fora de
APP
TOTAL
DAP>15
DAP<15
Nº
Árvores
DAP>15
DAP>15
(15 mudas
X nº
indivíduos)
DAP<15
(10
mudas X
estéreo)
Estágio Inicial
45,29
3,08
48,37
4.106,6
2.128,3
15.813
237.195
21.283
Estágio Médio
2,78
18,77
21,55
3.155,1
368,5
6.269
94.035
3.685
Indivíduos isolados
Isoladas/Nativas
-
-
-
36,6
0,1
88
1.320
1
Isoladas/Exóticas
-
-
-
1.862,5
36,19
4.331
0
0
21,85
69,92
9.160,8
Somatório
48,07
2.533,1
1
Total de reposição de mudas
26.501
(332.550+24.969)
357.519
A Tabela 11 apresenta o quantitativo de mudas geradas devido ao manejo das espécies
arbóreas ameaçadas ou imunes ao corte na ADA. O gênero Ficus e Erythrina segundo a lei
de n° 9.519/92, art. 33 são imunes ao corte no estado do rio Grande do Sul, onde o corte
das espécies a que se refere o artigo anterior poderá ser autorizado pelo órgão florestal
estadual, em caráter excepcional, quando a medida for imprescindível à execução de obras
de relevante utilidade pública ou interesse social do Estado e as espécies não sejam
passíveis de transplante onde existe o risco a sua sobrevivência, sendo o total da
compensação de 15 mudas por indivíduo suprimido. Já Butia capitata é uma espécie
passível de transplante e em perigo de extinsão para o estado do Rio Grande do Sul, mas
não a nenhuma lei que especifique a reposição em caso de supressão. Neste caso foi
utilizado a Instrução Normativa 01/2006 e a reposição para o espécime foi divida para
indivíduos com mais de 15 cm de DAP (diâmetro a altura do peito) ou menos de 15 cm, de
1
Decorrente de ser um empreendimento de utilidade pública é permitida a conversão do número total ou parcial
de mudas decorrentes da reposição florestal obrigatória, mediante formalização de proposta e posterior
aprovação de projetos técnicos pela Divisão de Licenciamento Ambiental (DLF) ou AgênciasRegionais Florestais,
conforme Art. 3º, da Instrução Normativa nº 02/2013.
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
78
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
cabe resaltar que dos 209 indivíduos de B. capitata, 207 destes não chegam a 1,30 m do
solo o que inviabilizou o cálculo de volume e isso justifica o baixo número de reposição para
estes indivíduos.
Tabela 11- Quantificação da compensação para as espécies arbóreas ameaçadas na ADA.
ESPÉCIE
NORMA
DE PROTEÇÃO
REGIME/
CLASSIFICAÇÃO
REPOSIÇÃO/
COMPENSAÇÃO
Butia capitatata>15 cm
DAP
Instrução Normativa
01/2006
Imunine ao corte e
passível de transplante
15-
TOTAL Espécie: 102
Butia capitata< 15 cm de
DAP
Instrução Normativa
01/2006
TOTAL Espécie: 209
Erythrina cristagalli
Lei 9.519/92
TOTAL Espécie:94
Ficus cestrifolia
Lei 9.519/92
TOTAL Espécie:06
Ficus luschnathiana
Lei 9.519/92
TOTAL Espécie:53
TOTAL N° mudas:-1530
Imunine ao corte e
passível de transplante
10 mudas por metro
estéril de lenha
TOTAL N° mudas: 10
Imunidade de corte
15
TOTAL N° mudas:1410
Imunidade de corte
15
TOTAL N° mudas:90
Imunidade de corte
15
TOTAL N° mudas:795
TOTAL GERAL DE REPOSIÇÃO: 3835
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
79
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
5
5.1
PLANO DE CORTE
DIRETRIZES OPERACIONAIS
Este capítulo visa a apresentação de critérios e diretrizes que orientarão as atividades de
supressão e do manejo florestal, de forma a obter resultados positivos e uma operação
segura durante a execução das ações pertinentes.
Justifica-se na necessidade de sistematizar este processo com o intuito de minimizar
impactos relacionados a essa atividade. É essencial, pois minimiza os riscos de acidentes
com pessoas, otimiza a operação e permite a redução de impacto tanto para a fauna quanto
para a flora.
O corte da vegetação propriamente dito abrangerá tanto os fragmentos de vegetação como
áreas campestres presentes na AID e deverá ser realizado gradualmente, propiciando a
migração induzida da fauna silvestre, o resgate de germoplasma e de epífitas, além do
aproveitamento econômico da retirada da vegetação.
Nessa etapa, a equipe envolvida no Programa de Controle de Supressão da Vegetação
deverá realizar uma reunião com o empreendedor e com a empreiteira/responsável pela
supressão de vegetação de cada um dos lotes, para consolidação de um plano de ação,
demonstração do cronograma de atividades e troca de informações.
Cada lote será objeto de Plano de Corte, o qual deverá conter basicamente as seguintes
informações por fragmento ou grupo de fragmento a ser suprimido:

Localização e descrição da área a ser destinada à supressão,com croqui
individualizado para cada local, e tabela de localização, com caracterização da
fitofisionomia original e caracterização e quantificação da vegetação atual, bem
como metodologia de demarcação em campo;

Localização e descrição das Áreas de Preservação Permanente (APP)
destinada à supressão, com croqui individualizado para cada local, e tabela de
localização, com caracterização da fitofisionomia original e caracterização e
quantificação da vegetação atual, bem como metodologia de demarcação em
campo, visando obter maior visibilidade.

Estratégia de supressão, apresentando a projeção do ritmo de supressão, da
sequência das áreas a serem suprimidas, bem como a direção de
caminhamento das máquinas;

Estratégia de destinação final do material lenhoso, com propostade localização
das áreas destinadas ao seu depósito. Se for o caso, indicar a localização das
áreas destinadas à locação temporária de pátios de estocagem de madeira;
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
80
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
5.2

Qualificação e quantificação da equipe e equipamentos que serão utilizados nas
operações pertinentes à supressão de vegetação;

Resumo das atividades, com descrição sucinta das operações pertinentes à
supressão de vegetação;

Cronograma;

Responsável Técnico.
ETAPAS DA SUPRESSÃO DA VEGETAÇÃO
O processo de supressão de vegetação resume-se basicamente em duas fases:
5.2.1

Fase Pré-Supressão

Fase de Supressão
FASE PRÉ-SUPRESSÃO
5.2.1.1 Plano de Trabalho
Nessa etapa, a equipe envolvida no Programa de Controle de Supressão da Vegetação
deverá realizar uma reunião com o empreendedor para consolidação do Plano de Trabalho,
demonstração do cronograma completo de atividades e troca de informações sobre a
supressão de vegetação. Essa reunião tem como objetivo a consolidação do início das
atividades deste programa e do início das obras, assim como o de programas relacionados.
5.2.1.2 Familiarização com o Empreendimento
A análise dos documentos legais (LP, LI, EIA, Inventário Florestal e PBA), pela equipe
envolvida com as obras de duplicação da rodovia torna-se importante no sentido de
promover a familiarização com o empreendimento. Todos os envolvidos com a supressão
precisam conhecer as características do meio físico e biótico, os impactos ambientais e os
programas propostos para mitigar e compensar esses impactos.
Além disso, a equipe precisa estar ciente sobre as permissões e condicionantes
relacionadas ao empreendimento, bem como esclarecer as atividades propostas pelo
Programa de Controle de Supressão da Vegetação e de outros programas relacionados.
5.2.1.3 Treinamento dos Trabalhadores
Os trabalhadores que executarão a supressão de vegetação deverão receber treinamento
apropriado para que atuem em conjunto com a equipe responsável pela supervisão da
supressão. Este treinamento deverá ser realizado no âmbito do Programa Ambiental de
Construção (PAC), ministrado por um responsável técnico, preferencialmente, antes do
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
81
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
início dos trabalhos em campo, podendo aproveitar o tempo destinado aos diálogos de
segurança já consolidados na empresa, que deverá abordar os seguintes tópicos:

Estabelecer uma relação de comprometimento da equipe de corte com as
atividades da equipe de supervisão, promovendo o encontro e apresentação
entre as equipes, de modo a incitar colaboração entre todos;

Esclarecer sobre os programas ambientais que serão realizados para mitigar os
impactos sobre a biota em função da supressão de vegetação, em especial o
Programa de Monitoramento e Conservação da Flora;

Orientar quanto à retirada e destinação de qualquer espécime da flora e fauna
existentes na área, sem a devida autorização;

Esclarecer o respeito à execução do afugentamento de fauna anteriormente à
supressão propriamente dita, e apresenta os materiais e técnicas de manejo de
fauna e as espécies da fauna de ocorrência na região, que provavelmente serão
encontradas durante a supressão, bem como as etapas e importância do
trabalho.

Informar sobre os procedimentos específicos em casos de encontro de animais
silvestres;

Alertar sobre os cuidados com animais peçonhentos e informar sobre os locais
onde será disponibilizado atendimento médico.
5.2.1.4 Segurança
Visando evitar acidentes com trabalhadores e demais pessoas no entorno do
empreendimento recomenda-se que as atividades de supressão ocorram somente durante o
dia, sob boas condições de iluminação solar. Além disso, deverão ser implantadas nas
imediações de cada frente de trabalho placas de advertência e restrição de acesso aos
locais de desmatamento.
A equipe envolvida com a supressão deve estar munida de seus equipamentos de proteção
individual (EPIs) (botas antiderrapantes com bico de aço, calça de nylon ou macacão,
capacete, luvas de couro, protetor auricular em formato de concha, óculos de proteção ou
viseira, etc.). Os trabalhadores envolvidos com o corte, transplante, resgate, baldeio e
empilhamento de espécimes e matéria-prima vegetal não poderão fumar cigarros ou
assemelhados, enquanto estiverem nas áreas manejadas, a fim de evitar incêndio
acidentais.
Quanto ao uso de motosserras, todos os operadores (mesmo os que já possuem
experiência) deverão receber um treinamento onde serão passadas as instruções básicas
sobre os cuidados e técnicas de utilização.
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
82
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Todas as motosserras utilizadas deverão estar em perfeito estado de conservação e
deverão apresentar os seguintes dispositivos de segurança: freio manual de corrente, pino
pega corrente, protetor de mão direita e esquerda, trava de segurança do acelerador.
Os equipamentos deverão ser examinados diariamente para que se possa ter certeza de
suas condições de uso. Deverá ser dada especial atenção para a verificação da tensão da
correia, lubrificação, ventoinha, entre outras. Equipamentos que apresentarem danos
deverão ser inutilizados até que se realize sua manutenção.
O uso de combustíveis e lubrificantes para o abastecimento de veículos e de motosserras
deverá ser realizado somente nas áreas destinadas para tal função, sempre tomando os
devidos cuidados para evitar incêndios.
5.2.2
FASE DE SUPRESSÃO
A execução da supressão da vegetação será realizada pela equipe de corte contratada pelo
empreendedor, a qual deverá ser coordenada por 01 Engenheiro Florestal, sendo
acompanhada por técnicos da equipe de supervisão, e se dará somente mediante a
emissão da Autorização de Supressão de Vegetação (ASV) pelo órgão ambiental
licenciador.
5.2.2.1 Vistoria
Esta etapa consiste na execução de vistorias em toda a área destinada à supressão,
visando verificar se os procedimentos de demarcação das espécies identificadas como
ameaçadas, protegidas ou raras, passíveis de transplantes ao longo da ADA foram
realizados conforme descritos no Programa de Monitoramento e Conservação da Flora –
Subprograma de Transplantes de Espécies Arbóreas.
Nesse momento deverão ser identificadas também a presença de ninhos, árvores ocas e
covas, e tomadas as providências de proteção mais adequadas.
Apenas uma vez concluída esta etapa, em cada fragmento florestal, poderão prosseguir as
atividades de supressão vegetal. Para evitar o corte em áreas não vistoriadas, o executor da
supressão deverá obter a anuência das equipes responsáveis pelo resgate e transplante e
da supervisão ambiental, antes de iniciar o corte raso.
5.2.2.2 Demarcação das Áreas de Supressão
A cota de desmatamento será determinada considerando os limites da faixa de domínio da
rodovia. A demarcação dessa área deverá ser realizada com precisão por meio da
implantação de marcos e piquetes. As áreas destinadas ao corte isolado de árvores deverão
ser circunscritas com fita de sinalização.
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
83
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Em especial, as Áreas de Preservação Permanente (APP), deverão ser demarcadas em
campo com grande visibilidade, previamente à supressão, visando a execução das ações de
mitigação e prevenção de impactos nestas áreas.
5.2.2.3 Afugentamento Prévio da Fauna
Diariamente, durante a etapa de supressão de vegetação, deverá estar presente a equipe
de afugentamento coordenada por 01 biólogo, a qual fará uma varredura previa à passagem
das máquinas de supressão. A varredura deverá estabelecer os melhores locais para
instalação de barreiras que direcionem a fuga dos animais para as áreas adequadas,
considerando principalmente a ausência de estradas, de áreas urbanizadas, vegetação,
corpos d’água, entre outros critérios, que sejam considerados pertinentes.
Apenas após concluída esta etapa poderão prosseguir as atividades de supressão vegetal.
Para evitar o corte em áreas não vistoriadas, o executor da supressão deverá obter a
anuência das equipes responsáveis pelo afugentamento da fauna.
5.2.2.4 Limpeza Pré-Desmatamento
Essa etapa consiste na retirada do sub-bosque (descapoeiramento) e dos cipós que
frequentemente dificultam as operações de corte e aumentam os riscos de acidentes
durante as atividades de supressão. A limpeza pré-desmatamento também contribui para o
afugentamento natural da fauna devido à intensa movimentação e emissão de ruídos no
local.
Esta atividade deverá ser realizada utilizando instrumentos convencionais de corte (facão e
foice) e roçadeira mecânica, tomando o cuidado de manter íntegros os espécimes imunes
ao corte e sujeitos a transplante ou coleta de germoplasma, demarcados previamente.
Ressalta-se que estes espécimes deverão ser manejados (transplantados ou ter o
germoplasma coletado) concomitantemente ou logo após a limpeza do sub-bosque,
conforme as instruções descritas no Programa de Monitoramento e Conservação da Flora.
O material resultante dessa etapa deve ser depositado às margens da rodovia para que
possa ser removido e posteriormente armazenado em local apropriado, podendo ser
utilizado no enleiramento de galharia previsto para a recuperação das áreas degradadas.
A limpeza final das áreas de intervenção com a remoção completa da cobertura herbácea e
camada orgânica deve ser restrita ao off-set da rodovia, a fim de evitar a ocorrência de
processos erosivos. A remoção completa da cobertura herbácea deverá ocorrer
concomitantemente, e somente quando necessário, ao avanço da obra.
É terminantemente proibido o uso de fogo, herbicidas ou assemelhados para a limpeza das
áreas.
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
84
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
5.2.2.5 Caminhamento da Linha de Supressão
O caminhamento da frente de supressão é um aspecto decisivo para o deslocamento e
afugentamento da fauna. Nesse sentido, a supressão, sempre que possível, deverá
direcionar o caminhamento de sua frente visando conduzir o deslocamento dos animais
existentes no raio de ação da atividade no sentido dos remanescentes florestais.
As atividades de supressão devem iniciar de forma gradual e unidirecional, evitando partir
de sentidos opostos (em duas frentes) em direção a um ponto central. Recomenda-se que a
supressão seja realizada no sentido da margem da rodovia para o interior da faixa de
domínio.
Para os fragmentos com continuidade fora da faixa de domínio recomenda-se seu corte
apenas na fase final das atividades, ou seja, somente após a supressão dos fragmentos
menores e isolados.
5.2.2.6 Abate dos Indivíduos Arbóreos
Devem ser utilizadas técnicas de corte que favoreçam o direcionamento da queda e que
também minimizem os danos no fuste, facilitem o arraste e principalmente proporcione mais
segurança para o operador.
Anteriormente a derrubada de um indivíduo arbóreo deverá ser observada características
quanto ao tamanho, diâmetro, estado e posição em relação aos indivíduos vizinhos, para
que se possa empregar a técnica de corte adequada. Além disso, deverá ser considerada a
inclinação do tronco, distribuição da copa, escolha da direção do tombamento, escolha de
uma rota para possível fuga, presença de linhas de energia próximas ou mesmo de frutos ou
galhos que possam cair causando transtornos.
Após o abate, os indivíduos deverão ser desgalhados e traçados. Esta operação é feita pelo
mesmo operador. Os galhos devem ser traçados, retirados e empilhados como lenha. O
traçamento do fuste deve estar de acordo com o possível uso da tora, definidos por
critérioscomo espécie, classe diamétrica e qualidade do fuste.
5.2.2.7 Remoção e Destinação dos Produtos da Supressão
Mediante assinatura de Termo de Doação entre o empreendedor e proprietário de imóvel
afetado pelo empreendimento, o material lenhoso oriundo da supressão na propriedade
poderá ser depositado nela mesma, evitando assim o armazenamento temporário em pátios
de estocagem.
Para os casos em que as partes não firmarem o Termo de Doação junto a outras situações
excedentes, o material lenhoso gerado pela supressão da vegetação deverá ser
transportado para os pátios de estocagem previamente definidos.
Para a alocação dos pátios de estocagem de madeira e resíduos da supressão recomendase a verificação de critérios como, dimensão e capacidade de estocagem, proximidade às
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
85
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
frentes de supressão, acesso, declividade e proximidade a corpos d’água e/ou áreas
úmidas, visando um sítio com menor geração de impacto possível.
Para o enleiramento nos pátios de estocagem, recomenda-se a disposição de toras, toretes
e moirões em leiras uniformes com até 50 m de comprimento e altura homogênea de até 2
m. Já para os resíduos, como os galhos e indivíduos de pequeno porte, recomenda-se a
disposição empilhas com até 5 m de altura. As leiras e pilhas deverão ser dispostas de
forma a viabilizar o tráfego de veículos.
O material só poderá ser transportado a partir destes locais após a realização de cubagem e
emissão de DOF (Documento de Origem Florestal). A cubagem deverá ser realizada para
todo material lenhoso, sendo discriminado o volume por espécie vegetal (romaneio).
Após o término da retirada do material lenhoso deverá ser realizada a limpeza final da área
através de roçadas para a eliminação da cobertura herbácea e de todo o rejeito florestal
gerado. Os resíduos vegetais (serrapilheira e galharias finas)deverão ser tratados como
resíduos da supressão e adequadamente armazenados para futura utilização no Programa
de Recuperação de Áreas Degradas.
Atenção especial deverá ser dada aos cursos d’água, onde não será permitida a deposição
de detritos ou restos de materiais provenientes do desmatamento.
Os produtos da supressão serão destinados de forma a cumprir com os aspectos legais,
garantindo seu uso de forma sustentável. Recomenda-se que, quando possível, a matériaprima vegetal (toras e lenha) seja doada aos moradores lindeiros à rodovia, já com o
depósito imediato na propriedade ou previamente armazenado em pátios de estocagem, no
entanto, conforme mencionado acima, somente mediante assinatura de Termo de Doação.
Produtos não madeireiros como orquídeas, bromélias, cactáceas, sementes e mudas de
espécies de relevante interesse ecológico, poderão ser destinados para viveiros, conforme
previsto pelo Programa de Monitoramento e Conservação da Flora, para posterior
realocação nas áreas de recuperação ambiental.
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
86
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
6
PLANO DE REPOSIÇÃO/MITIGAÇÃO/COMPENSAÇÃO FLORESTAL
Com vistas a atender as determinações da Instrução Normativa 01/06 do DEFAP, para a
Reposição Florestal Obrigatória, deverão ser plantadas 357.519 mudas de espécies nativas
da região, sendo 500 destas, obrigatoriamente, de espécies consideradas ameaçadas de
extinção e/ou imunes ao corte.
O presente projeto de reposição florestal objetiva atender a esta modalidade de
compensação ambiental, dando diretrizes para sua implementação.
Todavia, cabe ressaltar que, de acordo com o que preconiza a Instrução Normativa 02/2013
do DEFAP, empreendimentos de utilidade pública poderãoconverter o número total ou
parcial de mudas decorrentes da reposição florestal obrigatória, mediante formalização de
proposta e posterior aprovação de projetos técnicos pela Divisão de Licenciamento
Ambiental (DLF) ou Agências Regionais Florestais.
6.1
METODOLOGIA
Sugere-se que o plantio compensatório seja realizado nas APPs dos corpos hídricos
interceptados pela rodovia.
O plantio corresponde à compensação pelo corte de espécies nativas e/ou
ameaçadas/imunes, devendo ser observadas as especificidades de cada sítio de plantio,
evitando modificar a relação natural existente entre o número destas espécies e as demais
espécies florestais.
Sugere-se a utilização das espécies nativas do estado do Rio Grande do Sul, listadas na
Tabela 2 do presente estudo, respeitando-se, na medida do possível, a proporção da
presença de cada uma na composição natural ocorrente na região.
6.1.1
CRITÉRIOS TÉCNICOS PARA O PLANTIO
Objetivando-se a eficácia do plantio, sugere-se que os procedimentos listados a seguir
sejam seguidos desde o preparo das covas até a fase de manutenção do plantio.
6.1.1.1 Isolamento da área
A tarefa preliminar e essencial consiste em cercar a área de plantio, para evitar ações que
comprometam o sucesso do plantio, como o acesso de gado, por exemplo.
De preferência o cercamento destas áreas deve ser total, o que facilitará também as ações
de monitoramento, que deverão se estender por quatro anos a partir do plantio inicial.
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
87
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
6.1.1.2 Época recomendada para a execução do projeto
Recomenda-se que o plantio seja realizado entre os meses de maio a agosto, considerando
que as temperaturas mais baixas proporcionam a redução do metabolismo das plantas,
fazendo com que entrem dormência vegetativa.
6.1.1.3 Aspecto e tamanho das mudas
Preferencialmente, as mudas devem ter o fuste retilíneo, com altura superior a 0,5 m e
apresentar de 2 a 4 ramos laterais superiores para formação da copa, sem brotações
inferiores, além de sistema radicular bem distribuído.
6.1.1.4 Estado fitossanitário
As mudas deverão ter bom estado fitossanitário, não apresentando injúrias mecânicas nem
ataque de pragas ou doenças. As raízes danificadas deverão ser eliminadas.
6.1.1.5 Abertura das covas
A projeção do tamanho da cova deve considerar o tamanho do sistema radicular da muda.
Recomenda-se sejam abertas com profundidade de 50 cm, garantindo assim um
desenvolvimento satisfatório das plantas. Além disso, a disposição da muda na cova deve
continuar a mesma do viveiro e durante o preenchimento da cova o colo da muda deve
permanecer no nível do solo, formando-se bordas mais elevadas, que atuarão como bacia
de captação de água.
Durante a escavação das covas, a metade superior do solo deve ser separada, colocada no
fundo no momento do plantio (inversão de perfil). Para cada muda pode-se acrescentar um
punhado de calcáreo, para reduzir a acidez do solo e facilitar a absorção de nutrientes pela
muda.
As embalagens das mudas devem ser removidas por completo, tomando-se o cuidado de
não intervir sob a integridade do torrão. A muda preparada deve ser acondicionada na cova
sob a mistura de terra e adubo anteriormente preparada, completando-se com o restante da
mistura e compactando adequadamente ao seu redor.
6.1.1.6 Tutoramento e Amarração
Para garantir a sustentação das mudas plantadas, nos primeiros meses, serão utilizados
tutores de bambu, com cera de 1,5 m de comprimento. Os tutores devem ser enterrados
antes das mudas, em profundidade suficiente para que permaneçam estáveis (cerca de 0,50
m).
A amarração deverá ser feita em forma de oito, de modo que um dos elos envolva o caule e
o outro o tutor. A amarração deverá ser realizada em dois pontos equidistantes da muda, um
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
88
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
no terço inferior e outro no terço superior. Recomenda-se a utilização de materiais
biodegradáveis como corda de sisal ou cordão de algodão nessa técnica.
6.1.1.7 Irrigação
Após o plantio, as mudas devem ser irrigadas abundantemente. Na primeira semana após o
plantio, o responsável deverá avaliar a necessidade de repetir a rega. Após esse período, a
necessidade de irrigação deve ser monitorada semanalmente, pelo menos até completar um
mês.
6.1.1.8 Monitoramento e manutenção:
A manutenção e o monitoramento após o plantio compreendem atividades de manutenção e
cuidados que inclui a irrigação, controle de pragas e revisão das escoras. Recomenda-se a
inspeção de todas as mudas após 40 dias do plantio. Após a primeira vistoria, deverão ser
realizadas visitas com periodicidade trimestral, até que se completem quatro anos do plantio
inicial.
A reposição das mudas que por ventura não vingarem, deverá ser realizada seguindo os
mesmos critérios indicados para o plantio.
O aparecimento de manchas foliares, anomalias na forma ou redução do vigor do
crescimento geralmente é verificado quando da deficiência de nutrientes disponíveis no solo.
Nesse caso, recomenda-se a utilização de adubo químico NPK (formulação 5-20-20).
Devem ser realizadas roçadas ao redor das covas para desbaste de gramíneas
competidoras sempre que esta vegetação superar a altura da muda.
6.2
PROGRAMA DE REPOSIÇÃO FLORESTAL
Em relação à questão de que conceitos utilizar na tentativa de recompor a vegetação,
muitas propostas têm sido feitas, podendo-se organizá-las em ordem cronológica
daseguinte forma: a) inicialmente, NOGUEIRA (1977) propõe a mistura ao acaso das
plântulas das espécies nativas de uma região; b) KAGEYAMA et al (1986) propõem o uso
da combinação das espécies de diferentes grupos ecológicos, segundo a sucessão
secundária; c) JOLY (1987) propõe o uso do levantamento fitossociológico de florestas
remanescentes da região como modelo para a recomposição. Outros autores contribuíram
para essa discussão, porém, considerando detalhes da grande discussão que era qual o
conceito melhor a ser utilizado.
A discussão ampla permitiu que essas propostas fossem miscigenadas, avançando para o
aperfeiçoamento de modelos a serem utilizados na prática de campo. quais sejam: a) é
considerado fundamental o uso de pioneiras no início do trabalho de recomposição, muito
embora se tenha dúvidas sobre quais sejam de fato as verdadeiras pioneiras; b) as
diferentes classificações dos grupos ecológicos ainda não são definitivas, devendo-se
explicitar à qual se refere e como se está interpretando a mesma; c) a sucessão secundária
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
89
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
ou outro conceito deve ser somente um guia para a experimentação e não um dogma a ser
seguido. Nesse sentido, a recomposição do ecossistema pode ser entendida como uma
utopia a ser perseguida, mesmo sabendo que ela é impossível. Porém, abranger o maior
número possível de processos considerados essenciais a um ecossistema florestal natural,
como requisitos a serem preenchidos para um trabalho de restauração de uma vegetação,
parece ser um modelo a ser seguido.
A seleção das espécies indicadas para o programa de reposição florestal teve como ponto
de partia o levantamento floristico realizado nos fragementos florestais em torno da rodovia
visando manter os elementos floristicos da região.
As espécies foram selecionadas com base em três características principais: rápido
crescimento; atratividade da fauna dispersora e disponibilidade de frutos e sementes para
produção de mudas. A separação das espécies em grupos ecológicos foi baseada na
observação do comportamento das espécies no campo (tipo de ambiente de ocorrência,
posição no estrato arbóreo) e em dados de literatura. As mudas das espécies selecionadas
foram separadas por grupos ecológicos e distribuídas no campo de acordo com um modelo
sucessional (Figura 32). Uma vez que uma das principais metas foi a de inibir o
desenvolvimento das gramíneas pelo seu sombreamento, o modelo prevê que pelo menos
70% das mudas sejam espécies de rápido crescimento (pioneiras), que promoveriam
condições para o desenvolvimento das espécies de estágios sucessionais tardios,15% de
espécies secundárias e 15% de espécies tardias (clímax).
Figura 32 - Esquema do modulo de plantio, separado por seus grupos ecológico onde: P=pioneira;
S=secundária e C=clímax.
A nominativa das espécies e seu respectivo grupo ecológico das espécies indicadas para a
reposição florestal seguem na Tabela 12.
Tabela 12 - GE=grupo ecológico: P=pioneira, S=secundária, C=clímax ou tardia.
FAMÍLIA
Espécie
Nome popular
GE
ANACARDIACEAE
Lithraea brasiliensis
aroeira-braba
P
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
90
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
FAMÍLIA
ANONACEAE
BIGNONIACEAE
BORAGINACEAE
Espécie
Nome popular
GE
Schinus molle
aroeira-salso
P
Schinus polygamus
assoviadeira
P
Schinus terebintifolius
aroeira-vermelha
P
Rollinia silvatica
araticum, quaresma
S
Cybistax antisyphilitica
ipê-verde
S
Jacaranda micrantha
caroba
C
Cordia americana
guajuvira
S
Cordia trichotoma
louro-pardo
S
CANNABACEAE
Trema micrantha
grandiúva
P
CELASTRACEAE
Maytenus muelleri
espinheira-santa
S
ERYTHROXYLACEAE
Erythroxylum argentinum
coção
S
Alchornea triplinervia
tapiá, tanheiro
P
Gymnanthes concolor
laranjeira-do-mato
P
Sapium glandulosum
leiteiro
P
EUPHORBIACEAE
FABACEAE
LAURACEAE
MALVACEAE
MELIACEAE
MYRTACEAE
PRIMULACEAE
SALICACEAE
SAPINDACEAE
ROSACEAE
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
Acacia caven
espinilho
S
Calliandra tweediei
quebra-foice
S
Dalbergia frutescens
rabo-de-bugio
P
Enterolobium contortisiliquum
timbaúva
P
Inga vera
ingá-beira-de-rio
P
Parapiptadenia rígida
angico
C
Parkinsonia aculeata
cina-cina
S
Nectandra megapotamica
canela-fedorenta
S
Nectandra oppositifolia
canela-ferrugem
S
Ocotea puberula
canela-guaicá
C
Ocotea pulchella
canela-lageana
C
Luehea divaricata
açoita-cavalo
S
Cedrela fissilis
cedro-rosa
C
Cabralea canjerana
cangerana
S
Guarea macrophylla
pau-de-arco
S
Blepharocalyx salicifolius
murta
C
Campomanesia rhombea
guabiroba
S
Campomanesia xanthocarpa
guabiroba
S
Eugenia involucrata
cerejeira
S
Eugenia rostrifolia
batinga
S
Eugenia uniflora
pitanga
P
Psidium cattleianum
araçá
P
Myrcianthes pungens
guabijú
P
Myrsine coriacea
caproroca
P
Myrsine guianensis
caproroca
P
Casearia silvestris
chá-de-bugre
P
Allophylus edulis
chal-chal
P
Cupania vernalis
camboatá-vermelho
P
Matayba elaeagnoides
camboatá-branco
P
Prunus myrtifolia
pessegueiro-bravo
S
91
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
6.3
6.3.1
FAMÍLIA
Espécie
Nome popular
GE
RUBIACEAE
RUTACEAE
Cephalanthus glabratus
sarandi
P
Zanthoxylum rhoifolia
mamica-de-cadela
P
PROGRAMA DE TRANSPLANTE E RESGATE DE FLORA
RESGATE DE GERMOPLASMA
Os procedimentos recomendados a seguir visam o resgate e a propagação de sementes,
estacas e plântulas de espécies raras, endêmicas, ameaçadas de extinção, além de
espécies chaves para recomposição de habitats como uma das formas de mitigar o impacto
causado pelo empreendimento proposto.
6.3.1.1 Ações Preliminares
6.3.1.1.1 Estabelecimento de colaboração com viveiros comerciais
A fim de garantir a destinação do germoplasma coletado e outros propágulos resgatados da
área diretamente afetada, deverão estar firmadas parcerias com viveiros comerciais da
região.
A aquisição de mudas para a reposição florestal obrigatória e a recuperação de áreas
degradadas, em função da duplicação deste segmento da BR-290, também far-se-á a partir
destas parcerias.
Esta medida substitui a proposta anteriormente ventilada, de conceber um ou mais viveiros
de mudas nativas, no âmbito das prefeituras dos municípios beneficiados com a obra.
6.3.1.1.2 Treinamento da equipe de coleta
A equipe de trabalho envolvida com o resgate de germoplasma deverá ser informada sobre
os objetivos e procedimentos necessários para a execução da coleta. Outro aspecto a ser
ressaltado é que as atividades só poderão ser iniciadas mediante a autorização de coleta do
órgão ambiental competente.
6.3.1.1.3 Aquisição de material
Para o resgate de germoplasma devemser utilizados: podão extensível, tesoura de poda,
facão, pá de jardineiro, EPIs, sacos plásticos, caixas forradas, etiquetas adesivas, fita
zebrada, caneta tipo marcador permanente, binóculos, prancheta, peneiras, GPS, mapa de
supressão, licença de coleta, potes plásticos, e máquina fotográfica.
6.3.1.1.4 Seleção das áreas e identificação dos espécimes para resgate
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
92
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
A seleção das áreas para a coleta de propágulos deverá ser realizada através de varreduras
nas áreas onde a supressão da vegetação será realizada.
Deverão ser priorizadas a localização e identificação das espécies protegidas por lei,
ameaças ou imunes ao corte (Butia capitata, Erythrina cristagalli, Ficus spp.). Além de
espécies arbóreas e arbustivas com potencial para o reflorestamento de áreas degradadas,
especialmente espécies que ofereçam atrativos para a fauna e de interesse econômico para
as comunidades indígenas.
Ressalta-se a importância da escolha de uma boa matriz, ou seja, os propágulos deverão
ser extraídos de uma planta mãe sadia e produtiva.
A localização dos espécimes potenciais para coleta deverá ser realizada com auxílio de
GPS e sua marcação poderá ser feita com fita zebrada com seu respectivo número de
identificação.
6.3.1.2 Resgate
6.3.1.2.1 Coleta do material
A coleta de material deverá ser iniciada antes das atividades de supressão e de acordo com
a oferta de sementes das espécies de interesse. Além dos frutos e sementes será coletado
também material vegetativo (estacas, plântulas ou mudas) viável para a propagação.
O esforço da equipe de coleta deverá atingir o maior número de propágulos possível em
cada área e assim que esgotada a coleta o local poderá ser liberado para o desmatamento.
Após o inicio da supressão de acordo com a necessidade poderá ser coletado material das
árvores abatidas.
Todo o material coletado deverá ser armazenado em recipientes apropriados e devidamente
identificados com etiquetas contendo o nome da espécie coletada e sua localização, além
de informações adicionais como aspecto geral e tipo de ambiente encontrado.
Frutos e sementes: a coleta poderá ser realizada com auxílio de podão extensível, tesoura
de poda, facão, ou ainda diretamente no solo, nesse caso recomenda-se que as sementes
sejam peneiradas para a retirada de sedimento em excesso, em seguida devem ser
armazenados em sacos plásticos distintos para cada caso e de acordo com a espécie
coletada.
Plântulas e mudas: a extração do solo poderá ser realizada com auxílio de uma pá de
jardinagem, sempre com o máximo de cautela para não causar danos às raízes. Depois de
retiradas do solo, deverá ser realizado o destorroamento (limpeza) das raízes e sua
deposição em baldes ou sacos plásticos devidamente vedados e com água. As plântulas e
mudas permanecerão assim até sua realocação para o viveiro, que não poderá ultrapassar
36 horas após sua retirada do solo.
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
93
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Estacas: o corte da estaca deve ser em diagonal gerando uma maior área de contado para
a emissão de raízes, com 10 cm de comprimento, podendo variar de acordo com a espécie.
Após retiradas da matriz, as estacas devem ser armazenadas em baldes ou sacos plásticos
com água até sua alocação no viveiro.
Quando a opção for armazenar as plântulas, mudas e estacas em sacos plásticos, o
cuidado durante o transporte deverá receber atenção especial. Nesse caso, recomenda-se
que os sacos sejam colocados em caixas e que permaneçam abertos para permitir a
respiração das plantas, entretanto os mesmos devem permanecer com água.
6.3.1.3 Conservação e propagação do material
Após coletado o material deverá ser encaminhado para o viveiro onde passará pelos
procedimentos necessários para sua propagação quais sejam:
6.3.1.3.1 Triagem e processamento
6.3.1.3.1.1 Material Reprodutivo
Frutos: para os frutos, sejam eles secos ou carnosos, o primeiro passo é a retirada das
sementes de seu interior. Em alguns casos, dependendo da espécie não há a necessidade
da remoção da semente, o fruto pode ser plantado diretamente, no entanto recomenda-se
pesquisas mais aprofundadas de acordo com as necessidades.
Sementes: deverão ser eliminadas as sementes que apresentarem injurias como má
formação, predação, doentes ou imaturas.
Após a limpeza das sementes, deverá ser verificada na bibliografia a necessidade de quebra
de dormência, em seguida poderão ser semeadas na sementeira. Assim que as mudas
atingirem de 10 a 12 cm de altura deverá ser realizada a repicagem. Para as sementes
maiores, como as de araucária, recomenda-se que sejam semeadas diretamente nos
saquinhos já com substrato (uma por saquinho) que serão levados diretamente para o
canteiro.
6.3.1.3.1.2 Material vegetativo
Plântulas, mudas e estacas: assim que chegarem ao viveiro as plântulas, mudas e estacas
passarão pelo processo de repicagem, que será detalhado no item 6.3.1.3.1.3.
6.3.1.3.1.3 Plantio e repicagem
A repicagem consiste na alocação das plântulas e mudas em saquinhos de polietileno
(10x15 cm) com substrato previamente preparado. No caso das estacas o processo é o
plantio que poderá seguir a mesma metodologia.
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
94
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
O substrato deverá ser composto de material orgânico podendo ser utilizada a proporção de
60% de terra, 20% de esterco curtido e 20% de bagaço de cana curtido, todos bem
misturados e peneirados para eliminação de torrões, ou então, substratos preparados
indicados para o cultivo de mudas.
Para facilitar o preenchimento dos saquinhos sugere-se a utilização de um tubo de PVC
cortado, que aderido ao saquinho direciona a entrada de substrato. Após o preenchimento
deverá ser feito um buraco no substrato (mais ou menos 1 cm de diâmetro) com auxílio de
um tubete ou com os dedos para que as raízes da planta possam ser inseridas.
A planta deve ser inserida no buraco feito no saquinho, e em seguida os espaços fazios
serão preenchidos com substrato. Ao término desse procedimento, o saquinho deve ser
levado para o canteiro, onde permanecerá até seu transplante para as áreas de
recuperação ambiental.
6.3.1.4 Monitoramento e Manutenção
As atividades de monitoramento e manutenção devem ser constantes, desde a semeadura
até a repicagem ou plantio. Entre as ações necessárias nessa etapa destaca-se:
-
Irrigação diária, uma vez ao dia e de preferência no final de tarde, quando a
incidência de raios solares é mais amena (exceto em dias de chuva);
-
Eliminação manual de plantas daninhas;
-
Substituição dos saquinhos quando necessário;
-
Observar a ocorrência de sintomas de deficiência nutricional;
-
Observar a incidência de ataque por insetos.
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
95
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
7
7.1
ANEXOS
MAPA DA VEGETAÇÃO
De acordo com o Termo de Referência fica pendente a informação, em mapa, das áreas de
Reserva Legal existentes na área de estudo. O levantamento desta informação está no
escopo do Projeto de Desapropriação, incluído no conjunto de serviços contratados pelo
RDC nº 041/2013-00, item 19, subitem 19.1.3, letra j, o qual fornecerá os dados relativos às
propriedades atingidas pelo empreendimento, na constituição da nova faixa de domínio,
para fins de desapropriação dos imóveis necessários à execução de obras e serviços na
rodovia BR-290.
Salienta-se que, no caso da identificação de reserva legal averbada em matrícula de imóvel
atingido pelo projeto de desapropriação, o DNIT tem como premissa a indenização direta ao
proprietário para que o mesmo proceda (sob sua responsabilidade) na averbação de nova
área em sua propriedade.
As informações geradas no levantamento dessas informações serão, posteriormente,
encaminhadas para a ciência deste Instituto.
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
96
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
Mapa 1 – Mapa de Vegetação (Articulações 1-51).
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
97
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
7.2
ANOTAÇÕES DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ARTS)
ANEXO I – ART nº 2013/11180 (Biólogo).
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
149
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
ANEXO II - ART nº 7180774 (Engenheiro Florestal).
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
150
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
7.3
DECRETO DE UTILIDADE PÚBLICA OU DE DESAPROPRIAÇÃO DA FAIXA DE
DOMÍNIO
Conforme previsto na Fase Declaratória da Desapropriação2, a Declaração de Utilidade
Pública (DUP), para fins de desapropriação dos imóveis necessários à execução de obras e
serviços na rodovia BR-290, somente será obtido quando da apresentação e aprovação do
Projeto de Desapropriação o qual fornecerá os dados relativos às propriedades atingidas
pelo empreendimento, na constituição da nova faixa de domínio. Este projeto está incluído
no conjunto de serviços contratados pelo RDC nº 041/2013-00, item 19, subitem 19.1.3, letra
j, e consitirá em levantamento de propriedades, levantamento de benfeitorias, identificação
de proprietários, pesquisa de valores e cálculo de áreas.
2
BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte. Diretoria Geral. Diretoria de Planejamento e
Pesquisa. Divisão de Supervisão/Desapropriação. Diretrizes Básicas para Desapropriação, Rio de Janeiro: IPR,
2011. 186 pg. (IPR. Publ. 746), 29pg. – 33pg.
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
151
Inventário Florestal para obtenção da Autorização para
Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia
BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b)
(fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr.
BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul),
segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão
7.4
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGUIAR, L.W.; MARTAU, L.; BUENO, O.L.; MARIATH, J.E.; KLEIN, R.M. Estudo preliminar
da flora e vegetação dos morros graníticos da região da grande Porto Alegre, rio Grande do
Sul, Brasil. Iheringia, Série Botânica 34: 3-38. 1986.
FORTES, A.B. Geografia Física do rio Grande do Sul. Porto Alegre, Ed. Livraria do Globo.
1959.
FILGUEIRAS, T. S.; NOGUEIRA, P. E.; BROCHADO, A. L.; GUALA II, G. F. Caminhamento:
um método expedito para levantamentos florísticos qualitativos. Cadernos de Geociências
IBGE, 12: 39-43. 1994.
TEIXEIRA, M.B., COURA NETO, A.B., PASTORE, U. & RANGEL FILHO, A.L.R. Vegetação.
As regiões fitoecológicas, sua natureza e seus recursos econômicos. Estudo fitogeográfico.
In: Levantamento de recursos naturais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, rio
de Janeiro, v. 33, p.541-632. 1986.
LINDMAN, C.A.M. A vegetação no rio Grande do Sul (Brasil Austral). Porto Alegre, Typ.
Universal. 356p. 1906.
MARCHIORI, J.N.C. Considerações Terminológicas sobre os Campos Sulinos. Ciência &
Ambiente, Santa Maria, vol. 24, p. 139-150. 1990.
MRS Estudos Ambientais Ltda
www.mrsambiental.com.br
152
Download

APRESENTAÇÃO A MRS Estudos Ambientais apresenta ao