POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Fique por dentro: Brasil sem miséria Page 2 BRASIL SEM MISÉRIA: O QUE SERÁ FEITO Aumentar de três para cinco o número máximo de benefícios variáveis pagos pelo Bolsa Família. O benefício variável vale para crianças e jovens de até 15 anos, no valor de R$32 por filho. Com isso, serão incluídos mais 1,3 milhão de crianças. O valor do benefício mensal do Bolsa Família passa a variar de R$32 a R$306. O custo anual da ampliação será de R$500 milhões. Page 3 BRASIL SEM MISÉRIA: O QUE SERÁ FEITO Localizar e incluir 800 mil família que estão fora do Bolsa Família. Bolsa Verde: pagar R$300, a cada três meses, para moradores de áreas de conservação que preservem o meio ambiente. A meta inicial é beneficiar 70 mil famílias. Não há data para o início do pagamento. Page 4 BRASIL SEM MISÉRIA: O QUE SERÁ FEITO Incorporar 145 mil idosos ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), que paga um salário mínimo mensal à população idosa e a deficiente de baixa renda. Qualificar 1,7 milhão de pessoas entre 18 e 65 anos. Page 5 BRASIL SEM MISÉRIA: O QUE SERÁ FEITO Capacitar e fortalecer a participação na coleta seletiva de 60 mil catadores de lixo, em parceria com governos estaduais e municipais. E viabilizar a infraestrutura para 280 mil catadores, apoiando cem redes de comercialização de resíduos. Aumentar em quatro vezes, elevando para 255 mil, o número de agricultores familiares em situação de extrema pobreza atendidos pelo Programa de Aquisição de Alimento (PAA). Page 6 BRASIL SEM MISÉRIA: O QUE SERÁ FEITO Criar equipes de 11 técnicos para cada mil famílias de agricultores. As equipes prestarão auxílio técnico. Começa este mês para dez mil famílias. Pagamento de R$2,4 mil por família, durante dois anos – R$600 por semestre - , para apoiar a produção e a comercialização excedente de alimentos. Começa em novembro. A meta inicial é atender cem mil famílias. Page 7 BRASIL SEM MISÉRIA: O QUE SERÁ FEITO 253 mil famílias receberão sementes e insumos. Construir cisternas para 750 mil famílias nos próximos dois anos e meio. Construir 600 mil cisternas para produção (irrigação de hortas), até 2013. Page 8 BRASIL SEM MISÉRIA: O QUE SERÁ FEITO 257 mil receberão energia elétrica. Construir sistemas complementares e coletivos de abastecimento de água para 272 mil famílias. Page 9 EXTREMA POBREZA Censo 2010: resultados preliminares do Universo por UF sobre renda domiciliar per capita até R$70. Acesse em: www.ibge.gov.br/home Page 10 Resolução Nº 145/2004 Page 11 RESOLUÇÃO Nº 145, DE 15 DE OUTUBRO DE 2004 O Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS, considerando a apresentação de proposta da Política Nacional de Assistência Social - PNAS pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome - MDS em 23 de junho, considerando a realização de Reuniões Descentralizadas e Ampliadas do Conselho para discussão e construção coletiva do texto final da PNAS ocorridas respectivamente em 21 e 22 de julho de 2004 na cidade de Aracaju e em 21 e 22 de setembro de 2004, no Distrito Federal e, considerando o disposto no artigo 18, incisos I, II, IV da Lei 8.742 de 7 de dezembro de 1993, RESOLVE: Page 12 RESOLUÇÃO Nº 145, DE 15 DE OUTUBRO DE 2004 Art. 1º - Aprovar, em reunião do Colegiado de 22 de setembro de 2004, por unanimidade dos Conselheiros a Política Nacional de Assistência Social. Art. 2º - Aprovar, na reunião do Colegiado de 14 de outubro de 2004, por unanimidade dos Conselheiros o texto final discutido e elaborado pelo grupo de trabalho – GT/PNAS constituído pela Resolução N.º 78, de 22 de junho de 2004, publicada no D.O.U., de 02 de julho de 2004. Page 13 RESOLUÇÃO Nº 145, DE 15 DE OUTUBRO DE 2004 Art. 3º - O texto da Política Nacional aprovado constituirá o Anexo I da presente Resolução. Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário. Art. 5º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Page 14 Marcos Importantes Page 15 MARCOS IMPORTANTES No ano de 1988, com a Constituição define-se o grande marco regulatório da Política de Assistência Social (PAS) como política pública de seguridade social não contributiva e com direito do cidadão; Em 1993, com a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), são regulamentados os artigos da Constituição que trata da questão; Em 1995, é implantado o Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) em substituição ao Conselho Nacional de Serviço Social; Page 16 MARCOS IMPORTANTES Em 1995, é realizada a I Conferência Nacional de Assistência Social, precedida de conferências municipais, regionais e estaduais; Em 1996, experimenta-se o processo de estadualização dos repasses dos recursos do Fundo Nacional de Assistência Social como etapa de transição para sua municipalização; Em 1997, inicia-se a municipalização das ações e dos recursos na PAS; Page 17 MARCOS IMPORTANTES Em 1997, é aprovada, no CNAS, a primeira Norma Operacional Básica; Em 1998, é aprovada a Política Nacional de Assistência Social (PNAS), no CNAS; Em 1998, é aprovada Operacional Básica; Em 1999, Intergestores (Estaduais); Page 18 a segunda Norma são instaladas as Comissões Tripartite (Nacional) e Bipartite MARCOS IMPORTANTES Em 2003, na IV Conferência Nacional de Assistência Social, é aprovado o Sistema Único de Assistência Social (SUAS); Em 2004, é aprovada pelo CNAS a segunda Política Nacional de Assistência Social, instituindo o SUAS; Em 2005, a Norma Operacional Básica foi pactuada na Comissão Intergestores Tripartite (CIT) e aprovada no CNAS após consulta pública e ampla discussão no pais; Page 19 MARCOS IMPORTANTES Em 2005, as Comissões Intergestores Bipartite (CIBs) habilitam os municípios aos novos modelos de gestão (inicial, básica e plena) e é aprovado o Plano Decenal - SUAS e também os critérios e metas nacionais para o Pacto de Aprimoramento da Gestão Estadual; Em 2005 ocorre a V Conferência Nacional da Assistência Social Page 20 MARCOS IMPORTANTES Em 2006, é aprovada a Norma Operacional de Recursos Humanos do SUAS e também os critérios e metas nacionais para o Pacto de Aprimoramento da Gestão Estadual; Em 2007, os Estados assinam com o Governo Federal os Pactos de Aprimoramento da Gestão Estadual de Assistência Social; Em 2007 ocorre a VI Conferencia Nacional de Assistência Social; Page 21 MARCOS IMPORTANTES Em 2009 é Publicada a Resolução 109 – Tipificação Nacional de Serviços Sócio Assistenciais Em 2009 ocorre a VII Conferência Nacional de Assistência Social. Page 22 A Política Nacional de Assistência Social e os Municípios Page 23 POLÍTICA PÚBLICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL A Constituição Federal de 1988 traz uma nova concepção para a Assistência Social brasileira. Incluída no âmbito da Seguridade Social e regulamentada pela Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS – em dezembro de 1993, como política social pública, a assistência social inicia seu trânsito para um campo novo: o campo dos direitos, da universalização dos acessos e da responsabilidade estatal. Page 24 POLÍTICA PÚBLICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL A proteção social deve garantir as seguintes seguranças: segurança de sobrevivência (de rendimento e de autonomia); de acolhida; e, convívio ou vivência familiar. Page 25 PRINCÍPIOS Em consonância com o disposto na LOAS, capítulo II, seção I, artigo 4º, a Política Nacional de Assistência Social rege-se pelos seguintes princípios democráticos: I – Supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica; II - Universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas; Page 26 PRINCÍPIOS III - Respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade; IV - Igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais; Page 27 PRINCÍPIOS V – Divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão. Page 28 DIRETRIZES A organização da Assistência Social tem as seguintes diretrizes, baseadas na Constituição Federal de 1988 e na LOAS: I - Descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social, garantindo o comando único das ações em cada esfera de governo, respeitando-se as diferenças e as características socioterritoriais locais; Page 29 DIRETRIZES II - Participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis; III - Primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera de governo; IV - Centralidade na família para concepção e implementação dos benefícios, serviços, programas e projetos. Page 30 OBJETIVOS A Política Pública de Assistência Social realiza-se de forma integrada às políticas setoriais, considerando as desigualdades socioterritoriais, visando seu enfrentamento, à garantia dos mínimos sociais, ao provimento de condições para atender contingências sociais e à universalização dos direitos sociais. Sob essa perspectiva, objetiva: Prover serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica e, ou, especial para famílias, indivíduos e grupos que deles necessitarem; Page 31 OBJETIVOS Contribuir com a inclusão e a eqüidade dos usuários e grupos específicos, ampliando o acesso aos bens e serviços socioassistenciais básicos e especiais, em áreas urbana e rural; Assegurar que as ações no âmbito da assistência social tenham centralidade na família, e que garantam a convivência familiar e comunitária; Page 32 USUÁRIO Constitui o público usuário da política de Assistência Social, cidadãos e grupos que se encontram em situações de vulnerabilidade e riscos, tais como: famílias e indivíduos com perda ou fragilidade de vínculos de afetividade, pertencimento e sociabilidade; ciclos de vida; identidades estigmatizadas em termos étnico, cultural e sexual; desvantagem pessoal resultante de deficiências; exclusão pela pobreza e, ou, no acesso às demais políticas públicas; uso de substâncias psicoativas; diferentes formas de violência advinda do núcleo familiar, grupos e indivíduos; inserção precária ou não inserção no mercado de trabalho formal e informal; estratégias e alternativas diferenciadas de sobrevivência que podem representar risco pessoal e social. Page 33 PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA A proteção social básica tem como objetivos prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Page 34 CRAS O que é e o que não é? Page 35 O QUE NÃO É UM CRAS? Não é Salão para Casamentos ou Aniversários; Não é Sede da Associação de Moradores; Não é local para Atividades Voluntárias; Não é Centro Comunitário; Não é Local para implantar Gabinete Dentário; Não é Local para Consultório Médico; Não é Local para Atividades Religiosas como Curso para Casais; Page 36 O QUE NÃO É UM CRAS? Não é um Espaço para atividades Partidárias; Não é um Clube de Serviços; Não é Sede de ONGs; Não é Centro de Capacitação Profissional; Não é local para Programas de Educação; Não é o Quartel General de espera; Não é polo de cadastramento do Bolsa Família; Não é um local de atuação apenas dos Assistentes Sociais; Não é um Espaço para Psicólogos fazerem Clínica. Page 37 O QUE É UM CRAS? É um espaço ESTATAL (do ESTADO); É o espaço Institucional de Garantir de Referência para o Atendimento de Famílias para as Demais Políticas; É um espaço de coordenação do mapeamento de possibilidades do Território; É um espaço de coordenação e investigação das ausências de um Território; É um espaço Multidisciplinar; Page 38 O QUE É UM CRAS? É um espaço de Vigilância Sócio Assistência e territorial; Deve ter estratégias de Busca Ativa de Atendimento Assistencial; Deve organizar grupos de debates sobre temas urgentes e fortalecimento da Família; É um Espaço que deve construir Resultado para as Famílias em suas privações sociais. Page 39