Cursos
GRADUAÇÃO, BACHARELADO, GESTÃO,
LICENCIATURA E TECNOLOGIA
Disciplina
METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO
ACADÊMICO
Santo André
2012
UNIESP
IESA – INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR “SANTO ANDRÉ”
MANUAL DE METODOLOGIA DA PESQUISA E DO
TRABALHO ACADÊMICO: ORIENTAÇÃO PARA A
ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Santo André
2012
2
UNIESP
IESA – INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR “SANTO ANDRÉ”
MANUAL DE METODOLOGIA DA PESQUISA E DO
TRABALHO ACADÊMICO: ORIENTAÇÃO PARA A
ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Organizadores:
Prof. Ms. Adilson Ferreira da Silva
a
Prof Ms. Carla Adriana Basseto da Silva
Profa Ms. Érika Rosana Barbosa
Prof. Ms. João Carlos Lopes Fernandes
Prof. Ms. Manoel Carlos da Silva
a
Prof Ms. Márcia Célia Galinski Kumschlies
Prof. Tarsis Eduardo Gonzalez Lopes Ferreira
Revisão: Prof. Ronaldo Lasakoswitsck
Santo André
2012
3
APRESENTAÇÃO
O
Trabalho
aprimoramento
intelectual
profissionalmente,
competitivo.
de
Conclusão
dos
introduzindo-os
alunos,
em
um
de
no
Curso
( TCC)
sentido
mercado
de
de trabalho
visa
ao
capacitá-los
altamente
É o primeiro passo da atividade científica do pesquisador e é,
também, uma exigência para obtenção de grau ao final do Curso.
Por ser de natureza científica, o TCC possui algumas características quanto
à sua organização e apresentação de forma e conteúdo. Assim, este manual tem
como objetivo fornecer subsídios às várias tarefas com que os estudantes se
defrontam durante o desenvolvimento do trabalho intelectual (levantamento
bibliográfico, coleta de dados, análises) e à redação do texto dissertativo, expondo
os resultados da pesquisa em uma determinada área.
É fundamental que o aluno-autor tenha a compreensão da importância do
TCC como
parte de sua
formação acadêmica, incorporando-a
ao
seus
conhecimentos científicos, o que lhe permitirá alcançar a vivência na área específica
de trabalho e desenvolver as habilidades técnicas que o credenciarão para ascender
profissionalmente.
A experiência que
a pesquisa proporcionará ao
aluno,
certamente,
contribuirá para a ampliação das suas habilidades, desenvolvendo seu espírito
crítico, sua capacidade de julgamento e independência, sem esquecer de seu
crescimento pessoal.
4
O TCC E ALGUMAS RECOMENDAÇÕES GERAIS
O trabalho de elaboração do TCC implica muito mais uma atividade de
extração do que produção de conhecimento. Extração não significa mera
compilação ou transcrição de texto, sem análise crítica ou sem reflexão; pois
um TCC envolve, obrigatoriamente, meticulosa investigação do assunto, uma
análise crítica por meio da pesquisa bibliográfica.
O TCC, como um trabalho técnico-científico, expõe, por escrito, a
reconstrução racional e lógica de um único tema, em que a qualidade será
evidenciada na originalidade e criatividade quando da leitura e interpretação do
conteúdo tematizado. Trata-se de um estudo específico, particular, com valor
representativo, cujos procedimentos obedecem rigorosamente ao Método Científico
de Trabalho.
O QUE O TCC NÃO PODE APRESENTAR:
a) repetição de ideias e análises que já foram
expostas por outros
pesquisadores, não apresentando inovações quanto ao enfoque, ao
desenvolvimento e às conclusões;
b) um questionário, semelhante aos deveres escolares;
c) manifestações com opiniões pessoais, sem a devida fundamentação por
meio de dados e argumentos organizados de acordo com o raciocínio lógico;
d) ideias abstratas e vagas, alheias às preocupações científicas relacionadas ao
tema;
e) uma erudição artificial, extraída de livros, mencionando frases irrelevantes e
de efeito, sem conteúdo direcionado ao tema;
f) uso de gírias ou chavões;
5
g) utilização de provérbios ou ditos populares;
h) emprego da primeira pessoa do singular ou expressões de cunho emocional;
i) utilização da monografia/trabalho para propagar doutrinas religiosas;
j) análise dos temas propostos, movidos por emoções exageradas;
k) uso de exemplos, expondo fatos ocorridos com terceiros, que não sejam de
domínio público ou que não estejam citados nas referências bibliográficas;
l) emprego de abreviaturas – use-as apenas quando necessário;
m) repetição, várias vezes, da mesma palavra ou a mesma expressão;
n) inovação, por conta própria, de vocabulário da língua portuguesa;
o) análise dos assuntos propostos de forma tendenciosa, abordando-os apenas
sob um dos ângulos da questão;
p) desvio do tema proposto.
O QUE O TCC DEVE APRESENTAR:
a) um trabalho de observações que acumula informações relevantes;
b) organização das informações e observações;
c) identificação das relações e regularidades que possam existir entre os fatos
observados;
d) indagações sobre os porquês envolvidos no tema;
e) dados obtidos por meio de experiências e a possibilidade de leitura crítica das
análises efetuadas;
f) permitir a comunicação dos resultados às outras pessoas.
Atenção: O cuidado no emprego do nível adequado da Língua Portuguesa é
indispensável, pois o texto técnico-científico exige precisão e clareza. Estas só
podem ser obtidas quando são deixadas de lado muitas expressões
consideradas consagradas, já incorporadas em nossa “fala” e “escrita”
cotidianas, mas não aceitas pela norma culta-padrão, isto é, pela Gramática
Normativa da Língua Portuguesa, responsável pela uniformidade linguística
que garante a compreensão exata do texto.
A elaboração de um TCC requer alguns cuidados na escolha do tema, no
levantamento bibliográfico e na construção lógica do trabalho. Abordaremos a
seguir alguns pontos que merecem uma atenção especial.
6
ESCOLHA O TEMA
O tema é de livre escolha do aluno (grupo), observadas as áreas de
concentração relacionadas ao curso.
É comum o aluno-autor querer desenvolver um trabalho científico, mas não
saber ao certo sobre o que escrever. A busca do assunto/tema a ser focalizado pelo
TCC, deve ser orientada de forma que se sinta algum tipo de “atração” pelo objeto
de estudo.
Para uma adequada seleção do tema, faz-se necessário responder às
seguintes questões:
a) tenho algum conhecimento ou experiência relacionada ao tema?
b) de que documentação ou experimentação necessito?
c) posso obter a documentação com facilidade?
d) existem técnicas adequadas de experimentação?
e) que possíveis enfoques prevejo?
f) interesso-me pela procura de soluções para o problema?
g) tenho possibilidade de conseguir a orientação de um especialista no assunto?
Definido o tema, a primeira coisa a fazer é procurar conhecer o que as
conquistas científicas da atualidade oferecem, para não cair no erro de apresentar
como novo o que já é conhecido há tempos, de demonstrar o óbvio ou de
preocupar-se em demasia com detalhes sem grande importância, desnecessários
ao estudo.
7
Quanto
ao
assunto
escolhido,
deve-se
ainda
observar
algumas
recomendações importantes:
a) elaborar uma abordagem proporcional dos vários aspectos pertinentes ao
tema;
b) respeitar o teor científico da proposta implícita no tema;
c) não ser extenso demais ou muito restrito;
d) ser claro e preciso ao formular o tema.
Este trabalho prévio abrange três aspectos:
a) orientação geral sobre a matéria que vai ser desenvolvida;
b) conhecimento da bibliografia pertinente;
c) reunião, seleção e ordenação do material levantado.
LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO E PROJETO DE PESQUISA
A Revisão Bibliográfica, isto é, um levantamento minucioso dos trabalhos
científicos publicados sobre o tema, é uma etapa fundamental do TCC. A partir
dessa revisão, é necessário selecionar os textos mais adequados ao tema
escolhido, começando pelos trabalhos mais gerais, para, a seguir, iniciar os estudos
mais específicos. É preciso consultar essas publicações e fichá-las cuidadosamente,
com espírito crítico, de modo a indicar relações que possam encaminhar as
análises.
Estabelecido e delimitado o tema do trabalho, formulada a hipótese, o
próximo passo é este levantamento da documentação existente sobre o assunto.
Trata-se de uma série de procedimentos para a localização dos documentos que
possam interessar ao tema discutido, uma busca metódica desses documentos.
Esses documentos são definidos, levando em conta a natureza dos temas
estudados, a procedência dos dados fornecidos e das análises efetuadas, a forma
de abordagem e as áreas em que os trabalhos estão situados.
8
Terminado o levantamento bibliográfico, é chegado o momento de iniciar a
pesquisa propriamente dita, o momento da leitura e da documentação.
No entanto, antes de começar a leitura dos textos selecionados, o aluno
deve elaborar um projeto contendo:
a) tema;
b) justificativa
c) objetivos;
d) metodologia;
e) referências bibliográficas básicas– mínima de cinco autores;
f) sumário;
g) cronograma provisório baseado nas datas fixadas pela Coordenação.
O tema refletirá uma “problematização”, ou seja, representará um meio de
levantar questões para o desenvolvimento da pesquisa.
A problematização do
tema, significa a análise da questão proposta sob uma ótica crítica, contemplando
todos os ângulos e interfaces da pesquisa.
A problematização conduz a preocupações relativas à forma de elaborar a
pesquisa, bem como à forma de elaborar a redação do texto.
A justificativa representa uma pequena explicação sobre a importância do
tema, contemplando o problema e a hipótese, quando necessário.
Nesse item
devemos apontar a relevância da pesquisa.
Os objetivos estão vinculados à importância do tema, demonstrando o que
se pretende alcançar. Os objetivos pessoais serão demonstrados no decorrer do
trabalho. Nesse momento devemos demonstrar o que de fato desejamos alcançar
com a pesquisa.
No item metodologia iremos eleger os meios pelos quais pretendemos
realizar a pesquisa, tais como pesquisa bibliográfica; pesquisa de campo, dentre
outros.
9
O projeto de Pesquisa corresponde a uma primeira estruturação do trabalho,
imprescindível para ordenar as muitas ideias que, certamente, surgirão durante o
desenvolvimento do TCC.
É preciso estabelecer pontos, ideias, que exerçam a função de balizas,
dando diretrizes às descobertas que surgem no decorrer do processo de pesquisa
científica. É necessário que as grandes linhas estejam presentes, antes mesmo de
começar a leitura e fichamento dos textos selecionados na bibliografia.
O pesquisador deve guiar sua intuição para que esta caminhe a seu favor,
impedindo-a de dispersar ou desviar os trabalhos dos objetivos inicialmente
propostos.
De posse do projeto de pesquisa, ou seja, desse roteiro de ideias, é preciso
então analisar os documentos em busca dos elementos importantes para o trabalho.
A leitura da bibliografia selecionada exige o fichamento, as anotações de
dados importantes e observações pertinentes, elementos úteis, que precisam estar
disponíveis para as futuras análises.
Esses apontamentos servem de norteadores para o trabalho e funcionam
como o primeiro estágio, como um rascunho.
ETAPAS DA ELABORAÇÃO
A estrutura do TCC compreende: elementos pré-textuais, elementos textuais
e elementos pós-textuais:
Pré-textuais:
a) Capa (obrigatório)
b) Lombada (opcional)
c) Folha de rosto (obrigatório)
10
d) Errata (opcional)
e) Folha de aprovação (obrigatório apenas para TCC e Projeto)
f) Dedicatória(s) (opcional)
g) Agradecimento(s) (opcional)
h) Epígrafe (opcional)
i) Resumo na língua vernácula (obrigatório)
j) Resumo na língua estrangeira (obrigatório)
k) Lista de ilustrações (opcional)
l) Lista de tabelas (opcional)
m) Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
n) Lista de símbolos (opcional)
o) Sumário (obrigatório)
Textuais:
a) Introdução
b) Desenvolvimento
c) Conclusão
Pós-textuais:
a) Referências (obrigatório)
b) Glossário (s) (opcional)
c) Apêndice(s) (opcional)
d) Anexo(s) (opcional)
e) Índice (opcional)
DESCRIÇÃO DE CADA ETAPA
Capa: nome da instituição, nome do autor (responsável intelectual do trabalho – até
três nomes); título; local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado e ano de
depósito (entrega).
11
Lombada: Parte da capa do trabalho que reúne as margens internas das folhas,
sejam elas costuradas, grampeadas, coladas ou mantidas juntas de outra maneira
(sobrenome do autor, organizador, tema, instituição e ano).
Folha de rosto: nome do autor (responsável intelectual do trabalho – todos os
autores); título; natureza do trabalho; local (cidade) da instituição onde deve ser
apresentado e ano de depósito, nome do orientador e, se houver. do coorientador,
local (cidade) da instituição onde ver ser apresentado e ano do depósito (para TCC
nomes em ordem alfabética, para trabalhos acadêmicos ordem crescente de RM).
Errata: consiste em uma lista das folhas e linhas em que ocorrem erros, seguida
das devidas correções.
Exemplo:
Folha Linha Onde se lê
Leia-se
32
publicação
3
publicacao
Folha de aprovação: contém nome do autor, título, instituição, local e data de
aprovação, nome e assinatura e instituição dos membros componentes da banca
examinadora (obrigatória apenas para TCC e Projeto).
Dedicatória: a dedicatória, além de opcional, é extremamente subjetiva. O autor do
trabalho pode dedicá-lo a quem desejar, podendo ser a várias pessoas. Por ser
opcional, a estética desta página não tem regra de apresentação, assim a
dedicatória pode localizar-se em qualquer lugar na página. No entanto, é comum ver
o oferecimento localizado à direita inferior da página.
Agradecimentos: é a manifestação de gratidão àqueles que, de alguma maneira,
contribuíram para a elaboração do trabalho. Deve-se agradecer ao orientador, aos
órgãos de pesquisa que contribuíram para a elaboração da monografia, às
instituições que abriram espaço para pesquisa de campo (se houve). Enfim a todos
que auxiliaram para que o trabalho pudesse se concretizar.
12
Epígrafe: Folha onde o autor apresenta uma citação (trecho de um poema ou e uma
música, p.ex.), seguida de indicação de autoria, relacionada com a matéria tratada
no corpo do trabalho.
Resumo na língua vernácula: refere-se a uma apresentação breve do objetivo e
conteúdo do texto. Deve ser informativo, de caráter descritivo, expondo o tema
pesquisado com clareza e concisão. A extensão não deve ultrapassar a 15 linha e,
ao final, deve-se destacar de 3 a 5 palavras-chave que definam o tema pesquisado.
Resumo em língua estrangeira: corresponde à versão do resumo em idioma de
divulgação internacional. Por exemplo: em inglês Abstract; em francês Résumé, em
espanhol Resumem. Deve ser seguido das palavras-chave.
Lista de Ilustrações: deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no
texto, com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do
respectivo número da página (Exemplificar desenhos, esquemas, fluxogramas,
fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros).
Lista de tabelas: deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto,
com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo
número da página.
Lista de abreviaturas: consiste na relação alfabética das abreviaturas utilizadas no
texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso.
Lista de siglas: consiste na relação alfabética das siglas utilizadas no texto,
seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso.
Exemplo:
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Lista de símbolos: deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no
texto, com o devido significado.
13
Sumário: é a enumeração (em números arábicos) das principais divisões, seções,
partes ou capítulos, na mesma ordem em que se sucedem no texto. Devem ser
inseridas as principais divisões do TCC, de forma esquemática, devendo indicar a
página em que cada divisão se encontra (neste caso podem ser incluídas as listas,
as tabelas e a bibliografia). Apenas os títulos dos capítulos devem estar em negrito.
Introdução: a função da introdução é a de apresentar, de forma breve e objetiva, o
tema tratado no texto, contextualizá-lo, dizer qual é o seu objetivo e como o texto
será desenvolvido (apresentação do conteúdo de cada capítulo).
Alguns autores indicam que a introdução deve ser a última coisa a ser elaborada no
texto, ou seja, depois que o texto estiver pronto é que se elabora a introdução. Isso
é necessário para garantir e fidelidade de sua função. Outros, porém, afirmam que
deve-se começar pela introdução a fim de que esta sirva de plano de orientação
para o desenvolvimento do texto. O importante é que ela cumpra a sua função de
apresentação do conteúdo do texto.
A Introdução é a formulação clara e simples do tema de investigação; é a
apresentação sintética da questão, sua justificativa, objeto e objetivos, importância
da metodologia utilizada e rápida referência a trabalhos anteriores realizados sobre
o mesmo assunto.
Desenvolvimento: o desenvolvimento é a apresentação dos capítulos, itens e
subitens do texto, ou seja, é a elaboração do corpo do trabalho propriamente dito.
No desenvolvimento, pode-se levar em consideração três fases ou estágios:
explicação, discussão e demonstração.
a) Explicação é o ato pelo qual se faz explícito o implícito, claro o escuro,
simples o complexo. Explicar é apresentar o sentido de uma noção, é analisar
e compreender, procurando suprimir o ambíguo ou obscuro.
b) Discussão é o exame, a argumentação e a explicação da pesquisa: explica,
discute, fundamenta e enuncia as proposições.
14
c) Demonstração é a dedução lógica do trabalho; implica o exercido do
raciocínio. Demonstra que as proposições, para atingirem o objetivo formal do
trabalho e não se afastarem do tema deve obedecer a uma sequência lógica.
Conclusão: A conclusão será breve e visará recapitular sinteticamente os
resultados da pesquisa elaborada até então. Deverá retomar o objetivo inicial,
quando o texto for reflexivo para expor um questionamento, ou abrir para uma nova
problematização sobre o tema.
Referências: refere-se a um conjunto padronizado de elementos descritivos,
retirados de um documento, que permite sua identificação individual. Elemento
obrigatório, elaborado conforme a ABNT NBR 6023.
Glossário: consiste em uma lista, em ordem alfabética, de palavras ou expressões
técnicas, utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas definições.
Apêndice: consiste em um texto ou documento elaborado pelo autor a fim de
complementar sua argumentação. Os apêndices são identificados por letras
maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.
Exemplo:
APÊNDICE A – Avaliação numérica de células totais aos quatro dias
de evolução.
APÊNDICE B – Avaliação de células musculares presentes nas
caudas em regeneração.
Anexo: consiste em um texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de
fundamentação, comprovação e ilustração. São identificados por letras maiúsculas
consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.
Exemplo:
ANEXO A – Representação gráfica de contagem de células
inflamatórias presentes nas caudas em regeneração – Grupo de
controle I.
15
ANEXO B – Representação gráfica de contagem de células
inflamatórias presentes nas caudas em regeneração – Grupo de
controle II.
Índice: lista de palavras ou frases, ordenadas segundo determinado critério, que
localiza e remete para as informações contidas no texto, conforme ABNT NBR 6034.
REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO
Papel
Os trabalhos devem ser digitados em folhas de papel branco, formato A4 (21 cm x
29,7 cm), impressos na cor preta, podendo utilizar outras cores de tinta para a
impressão das ilustrações.
Utilizar fonte Arial 12 para todo o texto, excetuando-se as citações de mais de três
linhas, notas de rodapé, paginação e legendas das ilustrações e das tabelas que
devem ser digitadas em tamanho Arial 10.
Em caso de citações de mais de três linhas, deve-se observar também um recuo de
4 cm da margem esquerda e espaço simples.
Digitação
A digitação do trabalho deve prever:
a) utilização de um só lado do papel;
b) espaço entrelinhas de 1,5cm, com exceção das citações diretas, em
recuo, cuja apresentação deve ser em espaço simples;
16
c) texto justificado; os parágrafos devem iniciar-se a 1,5 cm para dentro em
relação à margem esquerda;
d) no corpo do trabalho, os títulos de capítulos são escritos em letras
maiúsculas (caixa alta e negrito); títulos de seções e subseções levam
maiúsculas apenas na letra inicial da primeira palavra. Os capítulos devem
sempre ser iniciados em uma nova página, mesmo que sobre espaço
suficiente na página que termina o capítulo anterior, situando-se os títulos,
em maiúsculas.
e) Os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede e
que os sucede por 2 espaços de 1,5 cm.
f) Os marcadores para todo o corpo do trabalho deverão ser padronizados da
seguinte forma: a), b), c) etc.
Margens
margem superior: 3 cm;
margem inferior: 2 cm;
margem esquerda: 3 cm;
margem direita: 2 cm.
Numeração das páginas
Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto (a capa não conta), devem ser
contadas sequencialmente, mas não numeradas.
As páginas devem ser numeradas sequencialmente, em algarismos arábicos, no
canto superior direito, a partir da INTRODUÇÃO até o final do trabalho.
17
Encadernação
Após a aprovação dos orientadores responsáveis, deverá ser entregue um exemplar
em capa dura, onde serão gravadas, em letras douradas, as mesmas informações
da capa. (verificar a cor da capa com o coordenador (a) do curso).
1 CITAÇÕES
Segundo a ABNT, NBR 10520 (2002), citação é a menção, no texto ou em nota
de rodapé, de uma informação colhida em outra parte. Pode ser uma transcrição ou
paráfrase, direta ou indireta, de uma fonte escrita ou oral. A transcrição é uma
reprodução das próprias palavras do texto citado e a paráfrase é a expressão da
ideia de outro com palavras próprias do autor do trabalho. Quando fiel à fonte, é
geralmente preferível a uma longa citação direta.
Em regra geral nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição
responsável ou título incluído na sentença devem ser em letras maiúsculas e
minúsculas e, quando estiverem entre parênteses, devem ser em letras maiúsculas.
Exemplos:
A ironia seria assim uma forma implícita de heterogeneidade mostrada,
conforme a classificação proposta por Authier-Reiriz (1982).
“Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é uma
psicanálise da filosofia [...]”. (DERRIDA, 1987, p. 293).
1.1 As citações diretas, no texto, de até três linhas (autor, ano e página), devem
estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para
indicar citação no interior da citação. Exemplos:
Barbour (1971, p. 35) descreve: “O estudo da morfologia dos terrenos [...] ativos
18
[...]”
“Não se mova, faça de conta que está morta.” (CLARAC; BONNIN, 1985, p.72).
Segundo Sá (1995, p. 27): “[...] por meio da mesma ‘arte de conversação’ que
abrange tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana [...]”.
Conforme Souza (2001, p. 5) as marcas são “símbolos que, além de cumprir uma
função referencial, também sugerem significação em relação ao objeto, seja uma
instituição social, uma empresa, do comércio ou de algum tipo de produto.”
1.2 As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser
destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor (Arial 10)
que a do texto utilizado e sem as aspas.
Exemplos:
A telecomunicação permite ao indivíduo participar de um encontro nacional
ou regional sem a necessidade de deixar seu local de origem. Tipos comuns
de teleconferência incluem o uso da televisão, telefone e computador.
Através de áudio-conferência, utilizando a companhia local de telefone, um
sinal de áudio pode ser emitido em um salão de qualquer dimensão.
(NICHOLS, 1993, p. 181).
De acordo com Kanaane e Ortigoso (2001, p. 57):
Diversos elementos devem ser cuidadosamente avaliados, entre eles, a
forma como a organização interage com as pessoas, com a tecnologia, com
os processos, com a interconexões (redes formais e informais de
comunicação), assim como suas interfaces com o clima e a cultura
organizacional e os recursos presentes no cenário empresarial.
O autor ressalta que:
As empresas podem fazer da cor o principal elemento de sua identidade
utilizando uma cor exclusiva ou uma variedade de cores como parte de sua
identidade visual. Se uma cor for usada de maneira consistente em vários
elementos de identidade, torna-se parte da rubrica da empresa; o amarelo da
Kodak, o vermelho da Coca-Cola e o amarelo vivo do McDonald’s. (PEREZ,
2002, p. 99).
19
1.3 As citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados num
mesmo ano, são distinguidos pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem
alfabética, após a data e sem espacejamento, conforme a lista de referências.
Exemplos:
De acordo com Reeside (1927a)
(REESIDE, 1927b)
1.4 Nas citações diretas e indiretas que houver coincidência de sobrenomes
de autores, acrescentam-se as iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir
coincidência, colocam-se os prenomes por extenso.
Exemplos:
(BARBOSA, C., 1958)
(BARBOSA, Cássio, 1965)
(BARBOSA, O., 1959)
(BARBOSA, Celso, 1965)
1.5 As citações indiretas de diversos documentos da mesma autoria,
publicados em anos diferentes e mencionados simultaneamente, têm as suas datas
separadas por vírgula.
Exemplo:
(DREYFUSS, 1989, 1991, 1995)
1.6 As citações indiretas de diversos documentos de vários autores,
mencionados simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em
ordem alfabética.
Exemplos:
Ela polariza e encaminha, sob a forma de “demanda coletiva”, as necessidades de
todos (FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997).
20
Diversos autores salientam a importância do “acontecimento desencadeador” no
início de um processo de aprendizagem (CROSS, 1984; KNOX, 1986; MEZIROW,
1991).
1.7 As subsequentes citações da mesma obra podem ser referenciadas de forma
abreviada, utilizando as seguintes expressões, abreviadas quando for o caso:
a) Idem – mesmo autor – Id.;
Exemplo: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1989, p. 9.
Id., 2000, p. 19.
b) Ibidem – na mesma obra – Ibid.;
Exemplo: DURKHEIM, 1925, p. 176.
Ibid., p. 190.
c) Opus citatum, opere citato – obra citada – op. cit.
Exemplo: ADORNO, 1996, p. 38.
ADORNO, op. cit., p. 40.
OBS: Os itens a, b e c só podem ser usados na mesma página ou folha da
citação a que se referem.
d) A expressão apud – citado por, conforme, segundo – pode, também, ser usada
no texto.
Exemplos:
Segundo Silva ( 1983 apud ABREU, 1999, p. 3) diz ser [...]
21
“[...] o viés organicista da burocracia estatal e o antiliberalismo da
cultura política de 1937, preservado de modo encapuçado na carta de
1946.” ( VIANNA, 1989, p. 172 apud SEGATTO, 1995, p. 214-215).
No modelo serial de Gough (1972 apud NARDI, 1993), o ato de ler
envolve um processamento serial que começa com uma fixação ocular
sobre o texto, prosseguindo da esquerda para a direita de forma linear.
Notas de Rodapé
A numeração das notas de referência é feita por algarismos arábicos, devendo ter
numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se inicia a
numeração a cada página. O texto do rodapé deve ser justificado, conforme a ABNT
NBR 10520 agosto 2002.
As notas de rodapé devem ser usadas com atenção. Elas podem ser usadas com
diferentes propósitos, como por exemplo, nota de rodapé bibliográfica, exploratória,
explicativa, histórica, etc.
Exemplo: No rodapé da página:
¹ FARUA, José Eduardo (Org.). Direitos humanos, direitos sociais e justiça. São
Paulo: Malheiros, 1994.
22
2 REFERÊNCIAS
Relação das obras consultadas, com referência bibliográfica seguindo a
ABNT, NBR 6023. A indicação deve estar em ordem alfabética, sem justificar e
alinhamento a esquerda. Somente os autores mencionados no corpo do trabalho
devem estar relacionados nas referências.
Os elementos essenciais no caso de livros são:
a) Sobrenome do autor em letras maiúsculas, seguido de vírgula e os outros
nomes em letras minúsculas. No caso de mais de um autor, separar por
ponto e vírgula.
b) Título da obra, grafado em itálico;
c) Edição, somente a partir da 2ª em diante;
d) Local da publicação;
e) Editora;
f) Ano da publicação.
2.1 Artigo e/ou matéria de revista, boletim etc.
Inclui publicações periódicas (volumes, fascículos, números especiais e
suplementos, com título próprio), comunicações, editorial, entrevistas, recensões,
reportagens, resenhas e outros.
REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939-. Trimestral.
Absorveu Boletim Geográfico, do IBGE. Índice acumulado, 1939-1983. ISSN 0034723X.
AS 500 maiores empresas do Brasil. Conjuntura Econômica, Rio de Janeiro, v. 38,
n.9, set. 1984. Edição especial.
23
GURGEL, C. Reforma do Estado e Segurança Pública. Política e Administração,
Rio de Janeiro, v. 3, n. 2, p. 15-21, set. 1997.
MÃO-DE-OBRA e previdência. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios,
Rio de Janeiro, v. 7, 1983. Suplemento.
TOURINHO NETO, F. C. Dano ambiental. Consulex, Brasília, DF, ano 1, n. 1, p. 1823, fev. 1997.
COSTA, V. R. À margem da lei: o Programa Comunidade Solidária. Em Pauta:
revista da Faculdade de Serviço Social da UERJ, Rio de Janeiro, n. 12, p. 131-148,
1998.
2.2 Artigo e/ou matéria de revista, boletim etc. em meio eletrônico
As referências devem obedecer aos padrões indicados para artigo e/ou
matéria de revista, boletim etc., acrescidas das informações relativas à descrição
física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.).
VIEIRA, Cássio Leite; LOPES, Marcelo. A queda do cometa. Neo Interativa, Rio de
Janeiro, n. 2, inverno 1994, 1 CD-ROM.
SILVA, M. M. L. Crimes da era digital. NET, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção
Ponto de Vista. Disponível em:
<http://www.brazilnet.com.br/contexts/brasilrevistas.htm>. Acesso em: 28 nov. 1998.
RIBEIRO, P. S. G. Adoção à brasileira: uma análise sociojurídica. Dataveni@, São
Paulo, ano 3, n. 18, ago. 1998. Disponível em:
<http://www.datavenia.inf.br/frame.artig.html>. Acesso em: 10 set. 1998.
2.3 Artigo e/ou matéria de jornal
24
Inclui
comunicações,
editorial,
entrevistas,
recensões,
reportagens,
resenhas e outros.
COSTURA x P.U.R. Aldus, São Paulo, ano 1 n. 1, nov. 1997. Encarte técnico, p. 8.
NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de S. Paulo, São Paulo, 28
jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13.
KEAL, L. N. MP fiscaliza com autonomia total. Jornal do Brasil, rio de Janeiro, p. 3,
25 abr. 1999.
MCINNIS, D. J; PRICE, L. L. The role of imagery in information processing
review and extensions. Journal of Consumer Research. v. 13, p. 473-491, March,
1987.
2.4 Artigo e/ou matéria de jornal em meio eletrônico
As referências devem obedecer aos padrões indicados para artigo e/ou
matéria de jornal, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio
eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.).
SILVA, Ives Gandra da Pena de morte para o nascituro. O Estado de S. Paulo,
São Paulo, 19 set. 1998. Disponível em:
<http://www.providafamilia.org/penademorte_nascituro.htm>. Acesso em: 19 set.
1998.
KELLY, R. Eletronic publishing at APS; its not just online journalism. APS News
Online, Los Angeles, Nov. 1996. Disponível em:
<http://www.aps.org/apsnews/1196/11965.html>. Acesso em: 25 nov. 1998.
ARRANJO tributário. Diário do Nordeste Online, fortaleza, 27 nov. 1998.
Disponível em: <http://www.diariodonordeste.com.br.>. Acesso em: 28 nov. 1998.
25
2.5 Documento Jurídico (Legislação)
Compreende a Constituição, as emendas constitucionais e os textos legais
infraconstitucionais.
SÃO PAULO (Estado). Decreto nº 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Lex: coletânea
de legislação e jurisprudência, São Paulo, v. 62, n. 3, p. 217-220, 1998.
BRASIL. Código civil. Organização dos textos, notas remissivas e índices por
Juarez de Oliveira. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
2.6 Documento Jurídico em meio eletrônico
As informações devem obedecer aos padrões indicados no documento
Jurídico, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico
(disquetes, CD-ROM, online etc.).
BRASIL. Lei nº 9.887, de 7 de dezembro de 1999. Altera a legislação tributária
federal. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 8 dez.
1999. Disponível em: <http://www.in.gov.br/mp_leis/leis_texto.asp?Id=LEI%209887>.
Acesso em: 22 dez. 1999.
2.7 Documento de acesso exclusivo em meio eletrônico
Inclui bases de dados, listas de discussão, BBS (site), arquivos em disco
rígido, programas, conjuntos de programas e mensagens eletrônicas entre outros.
MICROSOFT Project for Windows 95: project planning software. Version 4.1 [S.I.]:
Microsoft Corporations, 1995. 1 CD-ROM.
26
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas.doc.: normas
para apresentação de trabalhos. Curitiba 1998. 5 disquetes, 3 ½ pol. Word for
Windows 7.0.
ÁCAROS no Estado de São Paulo. In: FUNDAÇÃO TROPICAL DE PESQUISAS E
TECNOLOGIA “ANDRE TOSELLO”. Base de Dados Tropical. 1983. Disponível
em: <http://www.bdt.fat.org.br/acaro/sp/>. Acesso em: 30 maio 2002.
AVES do Amapá: Banco de dados. Disponível em:
<http://www.bdt.org/bdt/avifauna/aves>. Acesso em: 30 maio 2002.
OBS: As mensagens que circulam por intermédio do correio eletrônico devem
ser referenciadas somente quando não se dispuser de nenhuma outra fonte
para abordar o assunto em discussão. Mensagens trocadas por e-mail têm
caráter informal, interpessoal e efêmero, e desaparecem rapidamente, não
sendo recomendável seu uso como fonte científica ou técnica de pesquisa.
2.8 Autor Pessoal
Indica(m)-se o(s) autor(s), de modo geral.
2.8.1 Quando existir 1 (um) Autor
VERGARA,
Sylvia
Constant.
Projetos
e
Relatórios
de
Pesquisa
em
Administração. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
FACHIN, Odília. Fundamentos de metodologia. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2001.
ALVES, Roque de Brito. Ciência criminal. Rio de Janeiro: Forense, 1995.
KAPFERER, J. N. Strategic brand management. New York: Free Prees, 1992.
27
KELLNER, Douglas. A cultura da mídia. São Paulo: EDUSC, 2001.
2.8.2 Quando existirem até 2 (dois) Autores
BUZZELL, Robert D.; GALE, Bradley T. O impacto das estratégias de mercado no
resultado das empresas. São Paulo: Pioneira, 1987.
PEREZ, Clotilde; BAIRON, Sérgio. Comunicação & Marketing: teorias da
comunicação e novas mídias. São Paulo: Futura, 2002.
DAMIÃO, Regina Toledo; HENRIQUES, Antonio. Curso de direito jurídico. São
Paulo: Atlas, 1995.
2.8.3 Quando existirem até 3 (Três) Autores
PASSOS, L. M. M.; FONSECA, A.; CHAVES, M. Alegria de Saber: matemática,
segunda série, 2, primeiro grau: livro do professor. São Paulo: Scipione, 1995 136 p.
2.8.4 Quando existirem mais 3 (Três) Autores
Indica-se apenas o primeiro autor, acrescentando-se a expressão et alii (e
outros), ou sua abreviação et al.
URANI, A et alii.Constituição de uma matriz de contabilidade social para o
Brasil. Brasília, DF: IPEA, 1994.
DAY, S. George et alii. A dinâmica da estratégia competitiva. Rio de Janeiro:
Campus, 1999.
28
2.8.5 Quando houver indicação explicita de responsabilidade pelo conjunto da
obra, em coletâneas de vários autores
A entrada deve ser feita pelo nome do responsável, seguida da abreviação,
no singular, do tipo de participação (organizador, compilador, editor, coordenador
etc.) entre parênteses.
FERREIRA. L’sslie Piccolotto (Org.). O fonoaudiólogo e a escola. São Paulo:
Summus, 1991.
MARCONDES, E.; LIMA, I.N. de (Coord.) Dietas em pediatria clínica. 4 ed. São
Paulo: Servier, 1993.
MOORE, W. (Ed). Construtivismo del movimiento educacional: soluciones.
Córdoba, A|R.: [s.n.], 1960.
LUJAN, Roger Patron (Comp.). Um presente especial. Tradução Sonia da Silva. 3.
ed. São Paulo: Aquariana, 1993. 167 p.
2.8.6 Obra publicada sob pseudônimo
Deve ser adotado na referência, desde que seja a forma adotada pelo autor.
DINIZ, Julio. As pupilas do senhor reitor. 15 ed. São Paulo: Ática, 1994. 263 p.
(Série Bom Livro).
2.8.7 Outros tipos de responsabilidades
(tradutor, revisor, ilustrador entre outros) podem ser acrescentados após o título,
conforme aparecem no documento. Quando existem mais de três nomes exercendo
o mesmo tipo de responsabilidade, aplica-se et al.
29
DANTE ALIGHIERI. A divina comédia. Tradução, prefácio e notas: Hernani Donato.
São Paulo: Círculo do Livro, [1983]. 344 p.
GOMES, Orlando. O direito de família. Atualização e notas de Humberto Theodoro
Júnior. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1995. 562 p.
ALBERGARIA, Lino de. Cinco anos sem chover. História de Lino de Albergaria.
Ilustrações de Paulo Lyra. 12. ed. São Paulo: FTD, 1994. 63 p.
CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. Dicionário de símbolos. Tradução Vera
da Costa e Silva et al. 3 ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1990.
2.8.8 Autor entidade
As obras de responsabilidades de entidade (órgãos governamentais,
empresas, associações, congressos, seminários etc.) têm entrada, de modo geral,
pelo seu próprio nome, por extenso.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e
documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Catálogo de teses da Universidade de São
Paulo, 1992. São Paulo, 1993. 467 p.
CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 10.,
1979, Curitiba. Anais... Curitiba: Associação Bibliotecária do Paraná, 1979. 3 v.
INSTITUTO DE ENSINO SANTO ANDRÉ. Manual de metodologia da pesquisa e
do trabalho científico. Santo André, 2008.
30
2.8.9 Quando a entidade tem uma denominação genérica
Seu nome é precedido pelo nome do órgão superior, ou pelo nome da
jurisdição geográfica à qual pertence.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Diretrizes para a política
ambiental do estado de São Paulo. São Paulo, 1993. 35 p.
BRASIL. Ministério da Justiça. Relatório de Atividades. Brasília, DF, 1993. 28 p.
2.8.10 Quando a entidade, vinculada a um órgão maior
Tem uma denominação específica que a identifica, a entrada é feita
diretamente pelo seu nome.
BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Relatório da Diretoria-Geral: 1984. Rio de
Janeiro, 1985 4 p.
BIBLIOTECA NACIONAL (Portugal). O 24 de julho de 1983 e a guerra civil de
1829-1834. Lisboa, 1983. 95 p.
2.8.11 Autoria Desconhecida
Em caso de autoria desconhecida, a entrada é feita pelo título. O termo
anônimo não deve ser usado em substituição ao nome do autor desconhecido.
DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro,
1993. 64 p.
31
2.8.12 Título e Subtítulo
O título e subtítulo (se for usado) devem ser reproduzidos tal como figuram
no documento, separados por dois-pontos.
PASTRO, Cláudio. Arte sacra. São Paulo: Loyola, 1993. 343 p.
PASTRO, Cláudio. Arte sacra: espaço sagrado hoje. São Paulo: Loyola, 1993. 343
p.
2.8.13 Título e Subtítulo demasiadamente longos
O título e subtítulo demasiadamente longos, podem-se suprimir as últimas
palavras, desde que não seja alterado o sentido. A supressão deve ser indicada por
reticências.
ARTE de furtar... Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1992.
LEVI, R. Edifício Columbus...: n. 1930-33. 1997. 108 f. Plantas diversas. Originais
em papel vegetal.
2.8.14 Quando não existir título
Deve-se atribuir uma palavra que identifique o conteúdo do documento,
entre colchetes.
SIMPÓSIO BRASILEIRO DE AGRICULTURA, 1., 1978, Recife. [Trabalhos
apresentados]. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências, 1980. ii, 412 p.
32
2.8.15 Quando houver uma indicação de edição
Esta deve ser transcrita, utilizando-se abreviaturas dos numerais ordinais e
da palavra edição, ambas na forma adotada na língua do documento.
SCHAUM, Daniel. Schaum’s outline of theory and problems. 5th ed. New York:
Schaum Publishing, 1956. 204 p.
PEDROSA, Israel. Da cor à cor inexistente. 6 ed. Rio de Janeiro: L. Cristiano,
1995. 219 p.
2.8.16 Quando houver duas editoras
Indicam-se ambas, com seus respectivos locais (cidades). Se as editoras
forem três ou mais, indica-se a primeira ou a que estiver em destaque.
ALFONSO-GOLDFARB, Ana Maria; MAIA, Carlos A. (Coord.) História da ciência: o
mapa do conhecimento. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura; São Paulo: EDUSP,
1995. 968 p. (América 500 anos,2).
2.8.17 Quando a editora não puder ser identificada
Deve-se indicar a expressão sine nomine, abreviada, entre colchetes [s.n.].
FRANCO, I. Discursos: de outubro de 1992 a agosto de 1993. Brasília, DF: [s.n.],
1993. 107 p
2.8.18 Quando o local e o editor não puderem ser identificados na publicação
Utiliza-se as seguintes expressões, abreviadas e entre colchetes [S.I.: s.n.].
GONÇALVES, F. B. A história de Mirador. [S.I.: s.n.], 1993.
33
2.8.19 Quando se utiliza mais de uma obra do(s) mesmo(s) autor(es)
Autor(es) referenciados sucessivamente, na mesma página, pode(m) ser
substituído(s), nas referências seguintes à primeira, por um traço sublinear
(equivalente a seis espaços) e ponto.
KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary. Princípios de marketing. 7. ed. Rio
de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1998.
. Marketing. São Paulo: Atlas, 1996.
2.8.20 Teses e Dissertações ou outros trabalhos acadêmicos
Devem ser indicados em nota o tipo de documento (tese, dissertação,
trabalho de conclusão de curso etc.), o grau, a vinculação acadêmica, o local e a
data de defesa, mencionada na folha de aprovação (se houver)
MORGADO, M. L. C. Reimplante dentário. 1990. 51 f. Trabalho de conclusão de
Curso (Especialização)-Faculdade de Odontologia, Universidade Camilo castelo
Branco, São Paulo, 1990.
ARAUJO, U. A. M. Máscaras inteiriças Tukúna: possibilidades de estudo de
artefatos de museu para o conhecimento do universo indígena, 1985. 102 f.
Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais)-Fundação Escola de Sociologia e
Política de São Paulo, São Paulo, 1986.
ALENTEJO, Eduardo. Catalogação de postais. 1999. Trabalho apresentado como
requisito parcial para aprovação na Disciplina Catalogação III, Escola de
Biblioteconomia, Universidade do rio de Janeiro, rio de Janeiro, 1999.
34
RESUMO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
ESTRUTURA
PARTE
EXTERNA
PRÉTEXTUAIS
PARTE
INTERNA
PRÉTEXTUAIS
TEXTUAIS
PÓSTEXTUAIS
ELEMENTO
Capa
Lombada
Folha de rosto
Errata
Folha de aprovação
Dedicatória(s)
Agradecimentos
Epígrafe
Resumo na língua vernácula
Resumo em língua estrangeira
Lista de ilustrações
Lista de tabelas
Lista de abreviaturas e siglas
Lista de símbolos
Sumário
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
Referências
Glossário
Apêndice(s)
Anexo(s)
Índice(s)
OPÇAO
Obrigatório
Opcional
Obrigatório
Opcional
Obrigatório
Opcional
Opcional
Opcional
Obrigatório
Obrigatório
Opcional
Opcional
Opcional
Opcional
Obrigatório
Obrigatório
Obrigatório
Obrigatório
Obrigatório
Opcional
Opcional
Opcional
Opcional
AS NORMAS SÃO ATUALIZADAS PERIODICAMENTE. QUAISQUER DÚVIDAS EM
RELAÇÃO À FORMATAÇÃO OU À ADEQUAÇÃO DO TRABALHO PODERÃO SER
ESCLARECIDAS CONSULTANDO A NORMALIZAÇÃO DA ABNT, A SABER: NBR
10520/2002 PARA AS CITAÇÕES; NBR 6023 PARA AS REFERÊNCIAS; NBR 6027
PARA O SUMÁRIO; NBR 6028 PARA O RESUMO/ABSTRACT; NBR14724 PARA O
TRABALHO ACADÊMICO; NBR 6022 PARA ARTIGOS CIENTÍFICOS.
SEGUEM ABAIXO OS MODELOS DE CAPA, FOLHA DE ROSTO, FOLHA DE
APROVAÇÃO, DEDICATÓRIA, AGRADECIMENTO, EPÍGRAFE E SUMÁRIO
ADEQUADOS PARA A INSTITUIÇÃO IESA/UNIESP.
35
UNIESP
IESA – INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR “SANTO ANDRÉ”
(Fonte Arial 18, com negrito)
Adilson Ferreira da Silva Carla
Adriana Basseto da Silva Érika
Rosana Barbosa
(Fonte Arial 14 sem negrito; nome do organizador – até 3 alunos)
MANUAL DE METODOLOGIA DA PESQUISA E DO
TRABALHO CIENTÍFICO
(Fonte Arial 16 com negrito)
Santo André
2012
(fonte Arial 14 sem negrito)
36
UNIESP
IESA – INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR “SANTO ANDRÉ”
(Fonte Arial 18, com negrito)
Adilson Ferreira da Silva Carla
João Carlos Lopes Fernandes
Manoel Carlos da Silva Márcia Célia
(Fonte Arial 14 sem negrito; nome de todos os alunos na ordem crescente de RM
para trabalhos acadêmicos e sem RM e em ordem alfabética para TCC)
(Por que está na ordem alfabética? Não é melhor inverter?)
FATORES DE COMPETITIVIDADE NO VAREJO DE AUTOSERVIÇO
(Fonte Arial 16 com negrito)
Trabalho de Conclusão do Curso (Projeto, Pesquisa ou
Resenha) apresentado ao curso de (completar com o nome
do curso) do Instituto de Ensino Superior “Santo André” –
Faculdade IESA/UNIESP, como exigência parcial para a
obtenção d(a) (o) (nota, Bacharelado, Licenciado, Título de
Gestor, etc) (em Administração, em Letras, em Gestão de
Recursos Humanos, etc).
Orientador(a): Professor Ms. Marcos Alves da Silva Xavier.
(Fonte Arial 12, justificado
esquerda e sem negrito)
a
Santo André
2012
(Fonte Arial 14 sem negrito)
37
UNIESP
IESA – INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR “SANTO ANDRÉ”
(Fonte Arial 18 com negrito)
O (Trabalho de Conclusão de Curso ou Projeto) dos alunos Arlete Vasconcelos,
Marcelo Macedo, Maria da Silva, Ricardo Souza e Rita de Cássia, com o título:
, enquanto parte integrante do processo
avaliativo, preencheu os requisitos necessários para a conclusão do curso de
.
(Fonte Arial 12 sem negrito)
Prof. Ms. Sérgio Santos
Presidente
Profª. Xxxxxxxxxxx (convidado(a))
Prof. Xxxxxxxx (orientador(a))
Professores Banca Examinadora
(Fonte Arial 12 sem negrito)
Santo André
2012
(Fonte 14 sem negrito)
38
DEDICATÓRIA
(Fonte Arial 14 com negrito)
Dedico este estudo à minha
esposa e filhos, pais e amigos
pelo apoio recebido durante a
elaboração deste trabalho.
(Fonte Arial 12 sem negrito)
39
AGRADECIMENTOS
(Fonte Arial 14 com negrito)
Ao Professor Ms. Sérgio Santos pela orientação no decorrer desta pesquisa,
sempre apresentando observações importantes em seus comentários.
À Profª. Ms. Carmem Silva por compartilhar comigo seus conhecimentos.
Ao Prof. Dr. XXXXXXXXXXXX pela contribuição valiosa neste trabalho.
Aos diretores e gerentes da Instituição XYZ pela colaboração e fornecimento
dos dados que tanto enriqueceram este trabalho.
A XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX que auxiliou na revisão e digitação do texto.
(Fonte Arial 12 sem negrito)
40
“Você pode sonhar, criar e construir a idéia mais
maravilhosa do mundo, mas são necessárias pessoas
para fazer o sonho virar realidade”.
Walt Disney
(Fonte Arial 12 sem negrito; com autoria, sem data e sem página)
41
SUMÁRIO
(Fonte Arial 14 com negrito)
INTRODUÇÃO........................................................................................................ 09
1 COMÉRCIO VAREJISTA....................................................................................12
1.1 Evolução histórica............................................................................................. 17
1.2 Atividade varejista brasileira............................................................................. 19
1.2.1 Tipos de lojas................................................................................................. 20
1.3 Auto-serviço brasileiro...................................................................................... 23
1.31 Estrutura do setor........................................................................................... 27
2 COOPERATIVISMO........................................................................................... 36
2.1 Tipos de cooperativismo................................................................................... 40
2.2 O símbolo do cooperativismo............................................................................ 43
3 PROJETO DE IMPLEMENTAÇÃO DE UMA COOPERATIVA......................... 50
3.1 Descrição do projeto......................................................................................... 51
3.2 Projeção financeira........................................................................................... 51
CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................... 60
REFERÊNCIAS.......................................................................................................61
GLOSSÁRIO........................................................................................................... 64
APÊNDICE.............................................................................................................. 65
ANEXOS................................................................................................................. 66
Anexo A – Projeto completo de uma cooperativa................................................... 66
Anexo B – Contrato Social de uma cooperativa..................................................... 67
42
Download

manual de metodologia da pesquisa e do trabalho acadêmico