XIV Encontro Regional dos Estudantes de Biblioteconomia, Documentação, Ciência da
Informação e Gestão da Informação - Região Sul - Florianópolis - 28 de abril a 01 de maio de
2012
EXPERIÊNCIA NA DIGITALIZAÇÃO DO ACERVO DO EDUCADOR
PASCHOAL LEMME
Lucas Santanna de Pinho1
Resumo: Relato de experiência a respeito do projeto de digitalização do
acervo pessoal do Paschoal Lemme, um dos mais importantes e conceituados
educadores brasileiros, desenvolvido no Laboratório de Memória das Artes e
da Cultura (LAMAC) da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
(UNIRIO). O artigo descreve todas as etapas do projeto de preservação e
acesso ao acervo, começando pela sua organização e higienização até a sua
disponibilização na internet, além de apresentar e avaliar as principais etapas
envolvidas no processo. Ressalta fatores essenciais aos trabalhos de
digitalização, tais como a valorização do planejamento antecipado do projeto, a
avaliação do acervo a ser digitalizado e a importância do conhecimento de
normas técnicas inerentes à manipulação do equipamento utilizado e ao
tratamento dos representantes digitais. Finalizando com os resultados obtidos
no processo e compreendendo que a digitalização de documentos impressos é
atualmente um dos meios mais eficientes para a sua preservação.
Palavras-chave: Relato de experiência. Digitalização. Preservação.
1 INTRODUÇÃO
Paschoal Lemme (Rio de Janeiro, 1904 – Rio de Janeiro, 1997) foi um
dos mais importantes e conceituados brasileiros, responsável por inovar a
visão sociológica da educação e o papel da escola na sociedade. Paschoal
atuou como professor e administrador na rede pública de educação e foi
idealizador de profundas mudanças no sistema de ensino. Seu nome figura em
1
Graduando do 4° período de Biblioteconomia (Bacharelado) da Universidade Federal
do Estado do Rio de Janeiro e Bolsista Extensão do Laboratório de Memória das Artes e da
Cultura. Orientadora: Dra. Adriana Olinto Ballesté. E-mail: [email protected]
importantes reformas da educação brasileira do século XX: participou
ativamente da reforma da educação pública juntamente com Fernando de
Azevedo e Anízio Teixeira; foi pioneiro na educação para adultos; promoveu os
cursos supletivos na União Trabalhista; e foi um dos autores do Manifesto dos
Inspetores de Ensino do Estado do Rio de Janeiro.
Trocou correspondências com importantes educadores franceses,
poloneses, russos e de outras nacionalidades. Através da leitura de suas cartas
pode-se recuperar parte importante tanto da história da educação no Brasil
quanto da própria história política e social da república brasileira, do
Tenentismo à Nova República, passando pela Era Vargas, época na qual
Paschoal era diretor da Superintendência da Educação de Adultos e foi preso
acusado de ministrar curso com orientação marxista aos operários.
Apesar do inevitável impacto político de suas idéias, Paschoal Lemme
nunca foi um ativista de partidarismos políticos. Suas convicções e
engajamentos eram fundamentalmente educacionais e sociológicos. E foi neste
sentido que trabalhou e deixou como principal legado uma consciência
sociológica do papel da educação na sociedade, tendo sido um dos primeiros a
questionar a opinião até então estabelecida, que considerava a educação como
agente modificador da sociedade.
Paschoal
Lemme
não
escreveu
uma
obra
sistemática,
muito
provavelmente devido ao período de grande repressão política em que viveu,
entretanto deixou um vasto material documental que inclui livros, artigos,
correspondências e fotografias, que resgatam e revelam um período
fundamental da história do Brasil.
Seu acervo, no entanto, é muito representativo e está dividido entre a
Universidade Federal do Rio de Janeiro, a Universidade de Campinas e a
biblioteca de sua família, no Rio de Janeiro, o que dificulta o acesso, a consulta
e até a elaboração de um inventário que permita o conhecimento integral dos
documentos de Paschoal Lemme.
Com o objetivo de promover à preservação, a organização, a
digitalização e o acesso ao acervo de forma unificada através de um catálogo
na internet, foi concebido o Projeto Paschoal Lemme. Os demais documentos
que não puderam ser disponibilizados, por questões de direitos autorais, não
foram digitalizados e poderão ser acessados diretamente em sua forma física.
Neste artigo relato minhas experiências com a digitalização de
documentos, descrevendo as etapas, atividades e métodos utilizados durante o
projeto2. Expresso também minhas opiniões a respeito do uso da digitalização
como medida de preservação e disponibilização de documentos.
2 ARQUIVOS PESSOAIS
Arquivos pessoais já “nascem” como arquivos permanentes, e têm por
finalidade a preservação dos documentos de valor cultural, pessoal, jurídico ou
histórico. A Lei brasileira 8.159/91 determina que a instituição que se
responsabilizar pela guarda destes deve reparar a documentação que estiver
danificada e, ainda, obrigatoriamente, fornecer acesso de modo a preservar a
integridade documental, por meio da microfilmagem e/ou da digitalização.
Porém, ao pensar no exercício dessa lei, nos leva a refletir.
Estes documentos pessoais, na maioria das vezes, tendem a
desaparecer, pois caso os familiares não tenham capacidade
econômica ou interesse em manter esta documentação
preservada, dificilmente as administrações públicas terão
interesse ou condições de fazê-lo. Porém, com o aumento
gradual do interesse por investigações históricas neste tipo de
documento, há uma maior consciência de sua importância.
(FUJISAWA, 2009, p.14).
Outros pontos importantes que devem ser levados em consideração são
os princípios existentes na Arquivologia: o de respeito à ordem original e o da
proveniência.
3 DIGITALIZAÇÃO
A digitalização de documentos vem se tornando um instrumento de
fundamental importância para a conservação e disseminação da informação de
2
O projeto foi desenvolvido por uma equipe multidisciplinar formada por Maria Lucia Lemme
Weiss, Adriana Olinto Ballesté, Rodrigo De Sanctis, Ruby Yallouz, Lucas Santanna de Pinho e
Gleise Cruz.
forma universal. Essa afirmativa nos leva a pensar em qual a finalidade da
digitalização.
A principal vantagem da representação digital reside na
universalidade da própria representação. A partir do momento
em que todo meio, texto, imagem ou som é codificado num
formato único convertível para uma sequência de bits, todos os
diferentes tipos de informação podem ser tratados da mesma
maneira e pelo mesmo tipo de equipamentos. (FLUCKIGER,
1995, p.21 apud SALARELLI, 2008, p.11).
As novas tecnologias nos levam a pensar não só na representação
digital para a preservação, mas também nas vantagens inerentes ao suporte e
a salva-guarda das informações contidas nos mesmos. Uma das grandes
vantagens desse processo é a redução do desgaste do suporte original, já que
temos um representante digital que não sofre com esse tipo de deterioração e
ainda pode ser acessado ao mesmo tempo por vários usuários não só
localmente, pois estando ele disponibilizado na rede, poderá ser acessado
remotamente. Outra característica importante é a rápida recuperação da
informação, otimizando sua transmissibilidade, ou seja, transmissão dos
arquivos digitalizados pela rede de computadores, e sua reprodutibilidade –
produção de cópias tanto para difusão da informação, quanto para a segurança
do conteúdo (backup) – pois devemos ter também políticas de conservação
voltadas para o objeto digital, garantindo que sua utilidade seja prolongada pelo
máximo de tempo, devido as constantes atualizações de software e hardware,
segundo (SALARELLI, 2008, p.16) “a capacidade de um documento digital
sobreviver no tempo é diretamente proporcional à sua fácil reprodutibilidade e
inversamente proporcional à instabilidade dos suportes até hoje utilizados”.
Há novas técnicas e equipamentos sendo desenvolvidas para melhorar
tanto o processo de digitalização de obras, que poderíamos reproduzir
fisicamente um fac-símile de uma determinada obra importante para a
instituição ou humanidade. Porém isso não substitui, nem torna o suporte físico
original desnecessário, a digitalização passa a ser um novo mecanismo de
acesso ao conteúdo. Sendo assim, quando alguns estudiosos referem-se à
redução do acervo pelo processo de conversão digital, entende-se que é pelo
fato desse acervo poder ser armazenado em um local menor, como estantes
compactas, que são instaladas em trilhos, entre outros.
4 DESCRIÇÃO GERAL DAS ATIVIDADES
Além da digitalização, foram estabelecidas algumas etapas do trabalho:

Levantamento dos documentos pertencentes ao acervo;

Organização e higienização dos documentos;

Catalogação;

Digitalização;

Criação de um website para disseminação do acervo digitalizado.
4.1 LEVANTAMENTO DOS DOCUMENTOS PERTENCENTES AO ACERVO
Foi realizado o levantamento dos documentos efetuando-se um exame
nos mesmos, e identificando o seu estado de conversação. Observou-se a de
danos mecânicos, ondulações e rasgos, folhas soltas e amareladas, desgastes
gráficos entre outros.
O levantamento relevou inicialmente os tipos de documentos que
encontramos no acervo, mostrados na Tabela 1.
Tabela 1: Tipos de documento encontrados no acervo Paschoal Lemme
1
Coleção bibliográfica
2
Recortes de imprensa
3
Correspondência
4
Documentos pessoais
5
6
Historiografia
Produção literária
7
Documentos de trabalho
Livros e folhetos
Originais
Periódicos
Separatas
Catálogos
Boletins
Diversos
Recortes sobre educação
Recortes diversos
Correspondências enviadas
Correspondências recebidas
Bilhetes
Cartões
Outras correspondências
Documentos pessoais de Paschoal
Lemme
Documentos pessoais de terceiros
História da Educação
Projetos
Textos diversos
8
9
10
Entrevistas
Pesquisa
Audiovisual
11
Iconografia
12
Divulgação
13
Suporte
14
15
16
Legislação
Miscelânea
Objetos
Fitas cassete
Fitas de rolo
Fitas de vídeo
Slide
Fotografia
Cartaz
Negativos
Cromo
Contatos
Cartões postais
Imagens diversas
Folhetos/Folders
Convites
Envelopes
Pastas
Capas
Caixas
Invólucros
Fonte: Elaborado pelo autor
4.2 ORGANIZAÇÃO E HIGIENIZAÇÃO DOS DOCUMENTOS
Após a primeira identificação feita durante o levantamento o acervo foi
higienizado, ou seja, retirado as sujidades depositadas sobre os documentos,
como poeira e partículas sólidas, além de ser feito pequenos reparos no
suporte como medida de conservação corretiva. Simultaneamente, os
documentos foram sendo separados e organizados de acordo com sua
tipologia e acondicionados em caixas. Itens com formato especial foram
armazenados em pastas especiais de acordo com critérios arquivísticos
definidos na Norma geral internacional de descrição arquivística definida pelo
Conselho Internacional de Arquivos (2000).
Visando o preparo dos documentos para a posterior digitalização, foram
removidos todos os grampos, clips ou materiais similares que poderiam
atrapalhar tanto a ação de escanear o documento, quanto aos próprios
documentos, pois enferrujam e oxidam, provocando manchas e quebrando a
fibra do papel, prejudicando assim a sua preservação.
4.3 CATALOGAÇÃO
A descrição de todo o material do acervo foi realizada antes do processo
de digitalização, pois dessa maneira podíamos iniciar a criação de uma base
de dados informatizada para o catálogo. Foram observados os seguintes
campos para a descrição do acervo: notação, localização, série, sub-série,
título, autor, autor institucional, autor secundário, destinatário, resumo, notas,
data do documento ou período, local (da produção do documento), idioma,
quantidade de documentos, folhas, quantidade de imagens digitais, dimensões,
descrição física, estado de conservação, tipo de acesso (público ou restrito),
anexo e metadado.
Figura 1: Imagem de um registro no catálogo automatizado
Fonte: Tela capturada do programa de computador Microsoft Acess
Pela
importância
da
recuperação
do
conhecimento,
os
itens
documentais foram identificados por um código, chamado ‘notação’ que
expressa o nome do acervo, o numero caixa, o tipo de documento e o número
sequencial, como, por exemplo: ‘PLcx9dv016’. O campo ‘quantidade de
documentos’ totaliza os documentos pertencentes a um mesmo item
documental. O campo ‘quantidade de imagens’ totaliza a quantidade de
imagens que devem ser digitalizadas. No final da catalogação atingimos um
total de 1.650 documentos agrupados em um total 330 itens documentais
distribuídos entre os tipos documentais mostrados acima na Tabela 1. Foi
contabilizado um total de 7.456 páginas que no final da digitalização geraram
aproximadamente 7.000 imagens digitais.
4.4 DIGITALIZAÇÃO
Toda a digitalização dos documentos foi feita apenas com um scanner
de mesa, modelo HP Scanjet N9120, com base plana de vidro que pode
digitalizar documentos de até 30 cm por 43,2 cm e alimentador automático para
tamanhos até A3 (frente e verso). O programa utilizado para a transferência
analógico-digital foi o HP Smart Document Scan Software, versão 2.5, que vem
com o próprio scanner. Seguindo as recomendações do Conselho Nacional de
Arquivos - CONARQ (2010) as imagens foram digitalizadas com resolução de
300 p.p.i. (pixels per inch), em modo de cor 24 bits (colorida), com escala de
1:1.
Para fins de preservação e fidelidade nas imagens, as mesmas foram
digitalizadas no formato TIFF (Tagged Image File Format) com alta resolução e
sem compressão, depois convertida para o formato JPG (Joint Photographic
Group), que tem menor tamanho visando um acesso mais rápido e visualização
na Internet. Após as imagens terem sido passadas pelo devido tratamento,
com o auxilio do programa de computador para edição de imagens Adobe
Photoshop CS4, foram gerados arquivos no formato PDF (Portable Document
Format) para otimizar a visualização no Website.
4.5 CRIAÇÃO DE UM WEBSITE PARA DISSEMINAÇÃO DO ACERVO
DIGITALIZADO
Os arquivos digitais estão sendo armazenados no servidor do
Laboratório de Memória das Artes e da Cultura (LAMAC) da Universidade
Federal do Estado do Rio de Janeiro, onde são feitos back-ups periódicos,
tanto das cópias de segurança, quanto dos arquivos para veiculação na
internet. Além disso, foram feitas cópias de todos os arquivos e seus formatos
em DVD-R e em um HD Externo.
Foi desenvolvido um Website para permitir a disseminação do acervo,
permitindo o acesso ao catálogo incluindo uma busca temática e textual e a
visualização das imagens digitais. O acervo pode ser acessado no endereço
www.paschoallemme.com.br .
5 RELATO DE EXPERIÊNCIA
Compartilhando do ideal de tornar o acesso às informações digitais e
com a orientação da professora Adriana Olinto Ballesté, pudemos trazer o
projeto de digitalização do acervo do educador Paschoal Lemme para o
Laboratório de Memória das Artes e da Cultura (LAMAC), da Universidade
Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO.
Com a intenção de dar inicio a etapa de digitalização, previamente foi
feito um planejamento, tendo como referência as Recomendações para
Digitalização de Documentos Arquivísticos Permanente (CONARQ, 2010),
foram definidas todas as medidas e técnicas a serem adotadas durante o
processo, como a captura digital por um único scanner de mesa, a adoção dos
formatos de arquivos digitais, o armazenamento e as cópias de segurança,
além dos requisitos mínimos que garantam a preservação e a acessibilidade a
curto, médio e longo prazo dos representantes digitais.
O acervo foi transportado por partes até o laboratório – já que o mesmo
estava acondicionado em caixas para arquivo e devidamente separados por
sua tipologia – onde demos inicio ao trabalho com o scanner, em ambiente
climatizado, com mesas para acomodação onde era possível manusear os
documentos livremente e computadores para realização de pesquisas e
armazenamento dos arquivos já digitalizados. Usavam-se luvas e máscaras
para proteção tanto dos documentos, quanto do aluno que os manipulava.
Os documentos eram retirados das pastas, que por sua vez se encontravam
dentro de caixas, eram colocados no scanner para digitalizar e depois
novamente guardados em suas pastas.
Foi definido que os arquivos gerados inicialmente pelo scanner
deveriam ser no formato TIFF sem compressão e já sairiam nomeados com a
notação correspondente. Devido ao acervo ser composto por diferentes
tamanhos e formatos de papel, não era possível ajustar o equipamento ao
tamanho exato das folhas, tendo que posteriormente os representantes digitais
serem passados por um processamento técnico, que consistia no recorte da
imagem, a fim de dimensioná-la ao seu tamanho original, colocar marguem
preta de 0,2 cm ao redor do documento, e gerar dois formatos de arquivos
diferentes, que foram o JPG e o TIFF. Pensando na otimização do
processamento técnico, abandonamos a etapa de por margem preta nos
representantes digitais – logo no início do projeto – devido a pouca demanda
de tempo e pessoal especializado, e observar que como o acervo físico
também foi alvo de medidas de preservação e conservação, facilmente
poderíamos comprovar a veracidade da digitalização, consultando somente o
documento que gerou a incerteza.
Como a catalogação e o banco de dados foram feitos previamente a
digitalização, ao pensarmos na inserção dos metadados descritivos – que são
utilizados para descobrir e interpretar o objeto digital – não tivemos problemas,
já que optamos por inseri-los diretamente no catalogo automatizado.
Ao final do projeto e antes que o acervo tenha sido disponibilizado na
internet, foi feito um controle da qualidade do processamento técnico, com o
propósito de efetuar a verificação da fidelidade do representante digital em
relação ao documento original, e se foram obtidas as características técnicas
requeridas. Somente após essa inspeção, as imagens em JPG foram reduzidas
e encadernadas no formato PDF com a ajuda do programa de computador
Adobe Acrobat Create, sendo agrupadas levando-se em consideração a raiz da
notação que as identificava. Somente os arquivos encadernados e em PDF
foram disponibilizados para consulta na internet, pelo site do projeto, onde
podemos obter informações bibliográficas e descritivas sobre o documento, e
visualizá-lo.
6 CONCLUSÃO
Com o Projeto Paschoal Lemme acreditamos estar contribuindo para a
preservação e o acesso a um acervo raro, pois a digitalização permite que a
informação chegue a lugares onde o acesso a documentos físicos é restrito,
facilitando assim a sua usabilidade e salvaguardando o material físico ou
original que esteja com um grau de desgaste acentuado, e prevenindo outros
que possam ser danificados.
Foi bastante interessante aprender a manejar um equipamento novo e
com vários recursos, além de observar e contribuir com algo novo e de grande
importância para a preservação cultural do país. Com a oportunidade de
colaborar neste projeto, pudemos pesquisar e aprender mais sobre um
conhecimento novo e que ainda esta sendo desenvolvido que é a digitalização
de acervos.
Pode-se concluir que o projeto obteve os resultados esperados, pois
toda a documentação foi digitalizada corretamente e desta maneira mantém
disponível um acervo de extrema importância não só para pesquisadores da
área de educação, como para historiadores e também pesquisadores de outras
áreas do conhecimento.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 1.159, de 08 de janeiro de 1991. Dispõe sobre a política
nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências. Brasília, DF,
1991. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8159.htm>.
Acesso em: 20 fev. 2012.
Conselho Internacional de Arquivos. ISAD(G). Norma geral internacional de
descrição arquivística.
Rio de Janeiro,
2000.
75p. Disponível em:
<http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/Media/publicacoes/isad_g_2001.pdf
>. Acesso em: 10 fev. 2012.
Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ (Brasil). Recomendações para
digitalização de documentos arquivísticos permanentes. Brasil, 2010. 28p.
Disponível
em:
<http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/media/publicacoes/recomenda/reco
mendaes_para_digitalizao.pdf> . Acesso em: 10 fev. 2012.
FLUCKIGER, François. Understanding networked multimedia: applications
and technology. Londres: Prentice Hall, 1995. p. 21.
FUJISAWA,
Vivian
Eiko
Nunes.
Arquivos
pessoais:
proposta
de
organização do acervo do cartunista Santiago. Trabalho de conclusão do
curso de graduação em arquivologia, Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, Porto Alegre, 2009.
TAMMARO, Anna Maria; SALARELLI, Alberto. A biblioteca digital. Tradução:
Antonio Agenor Briquet de Lemos. Brasília, DF: Briquet de Lemos / Livros,
2008.
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Artigo EREBD Floripa