Medicina ABC 2014
GABARITO OFICIAL E
CoMENTÁRIOS feitO pelos
professores do Intergraus.
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
VESTIBULAR da Faculdade de Medicina do ABC/2014


Gabarito da Prova do dia 19/01/2014
Língua Port
1 D
2 B
3 E
4 E
5 C
Física
16 E
17 B
18 A
19 D
20 B
História
31 E
32 D
33 A
34 C
35 B
Literatura
6 A
7 E
8 C
9 D
10 B
Química
21 A
22 B
23 C
24 D
25 D
Geografia
36 B
37 D
38 C
39 A
40 B
Matemática
11 E
12 B
13 A
14 C
15 D
Biologia
26 E
27 D
28 A
29 C
30 B
Inglês
41 D
42 C
43 B
44 B
45 C
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FACULDADE MEDICINA ABC 2014
QUESTÕES DISSERTATIVAS
BIOLOGIA E QUÍMICA
01. Através do xilema incorporados à seiva bruta.
02. É recessivo.
m = gene que indica a presença da mutação (cad 1)
M = gene que condiciona a resistência.
P: MM* × mm
F1: Mm (100% resistentes)
Mm × Mm
F2: 1 MM
2 Mm
1 mm → 25% de descendentes mutantes.
* genótipo mais provável, já que não houve descendentes mutantes.
03. • Fórmula molecular: C10H17O6N3S
• Funções orgânicas: ácido carboxílico, amina, amida, tiol.
H2 H2
H
• HOOC — C — C — C — COOH
;
NH 2
H
H2N — C — C — OH
;;
;
CH 2 O
;
HS
H2
H2N — C — COOH
04.
3−
c As O 4 m
x
−2
x–8=–3
x=5
Nox As = +5
fórmula: Na3AsO4
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FÍSICA E MATEMÁTICA
a) alcance: x = 98 m
v02
v02
$ sen (2 $ 45c)
x=
sen (2θ) & 98 =
g
9, 8
v02 = 98 ⋅ 9,8 & v0 - 31 m/s
b) massa do dardo do homem: mD = 800 g = 0,800 kg
km
m
velocidadefinaldodardo:vf = 108
= 30
h
s
m
I = mD ⋅ ∆v = 0,800 kg ⋅ 30
s
I
= 24 kg ⋅
m
= 24 N ⋅ s
s
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HISTÓRIA E GEOGRAFIA
Cada indivíduo é parte de um todo — da sociedade e do ambiente onde vive — e constrói, com os demais,
a história dessa sociedade, legando às gerações futuras, por meio dos produtos criados e das intervenções
no ambiente, registros capazes de propiciar a compreensão da história humana pelas gerações futuras.
Assim, a noção de Patrimônio Histórico pode ser entendida como um conjunto de bens materiais que estão
intimamente relacionados com a identidade, a cultura ou o passado de uma coletividade, ou seja, que sejam
instrumentos para que uma sociedade compreenda seu caráter e sua evolução ao longo do tempo.
Este conceito apresenta duas categorias distintas: uma mais antiga e tradicional refere-se ao patrimônio
material, que engloba construções, obeliscos, esculturas, acervos documentais e museológicos, e outros
itens das belas-artes (artístico). Paralelamente, temos o chamado patrimônio imaterial, que abrange regiões,
paisagens, comidas e bebidas típicas, danças, manifestações religiosas e festividades tradicionais.
Manter tal patrimônio significa preservar os referenciais culturais que identificam e dão sentido a uma sociedade, ou seja, manter as marcas de sua história ao longo do tempo e, assim, assegurar a possibilidade da
construção dinâmica da identidade e de sua diversidade cultural.
A preocupação com a preservação do patrimônio histórico nacional, principalmente dos bens imóveis fora
do âmbito dos museus, começa a ter um significado mais relevante a partir da década de 1920, visto que a
falta de preservação destes bens estava comprometendo sua conservação, chamando assim a atenção de
intelectuais, que denunciavam o descaso com as cidades históricas e a dilapidação do que seria um “tesouro”
Nacional. As cidades e os núcleos históricos representam as referências urbanas do Brasil. Nelas é possível
vivenciar os processos de transformação do País, por meio da preservação de expressões próprias de cada
período histórico.
Contudo, são os governos que, de um modo geral, assumem o papel de preservar e determinar a construção dos patrimônios de uma sociedade. No Brasil, há uma gama de instituições públicas ou estatais, criadas
durante a década de 1930, que se valem do trabalho de técnicos, acadêmicos e funcionários empenhados na
função de proteger tais itens e garantir o acesso às memórias e experiências do nosso povo, como o Instituto
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN – ligado ao Ministério da Cultura) e o CONDEPHAAT
(Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico – ligado à Secretaria de
Cultura do Estado de SP). Isto deve ser entendido como uma preocupação em democratizar os saberes e
fortalecer a noção de cidadania.
O IPHAN, por exemplo, se preocupa com a preservação e conservação do patrimônio edificado (casas,
igrejas, mercados, comércios) e, também, com a qualidade ambiental e urbanística da cidade. Para isso, desenvolve projetos de acessibilidade e mobilidade urbana, reabilitação de áreas degradadas, normatização e
produção de planos de desenvolvimento locais.
Assim, além das tarefas de fiscalização e do estabelecimento de medidas legais de proteção, é importante
o entendimento do Estado como incentivador, fomentador, definidor de referências técnicas, irradiador e criador de oportunidades de acontecimento e financiamento, difusor de métodos e ações de proteção, apoiando
e orientando os agentes culturais, instituições e comunidades até mesmo para uma maior abrangência e
eficiência de suas ações.
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FACULDADE MEDICINA ABC 2014
COMENTÁRIO DA REDAÇÃO
Assunto que correu o curso de Redação do Intergraus, a Impressora 3D finalmente apareceu
num tema de Redação. A proposta deste ano, da Faculdade de Medicina do ABC, trata dessa impressora e trouxe uma discussão pertinente, adequada e atualíssima: vantagens e desvantagens
dos projetos esperados pelos próximos anos. A impressora não criou arma, criou órgão.
Antes de tratar da proposta de fato, é importante lembrar que várias das discussões que
surgiram no Curso de Redação do Intergraus poderiam servir de subsídio para a realização
desta prova. A venda de órgãos para suprir a falta de doações, o uso de cadáveres artificiais, o
uso de animais em pesquisas, as experiências, a cura de doenças, a evolução tecnológica e tantas outras tratadas no Intergraus poderiam ajudar o estudante a discutir os impactos da tecnologia
na vida dos seres humanos.
Como sempre, o vestibulando poderia adotar uma postura mais otimista, em que tratasse
de um futuro muito mais vantajoso em termos de combate às doenças e de qualidade de vida.
O tempo médio de vida, a qualidade dessa vida, a vitória sobre doenças que, em outros momentos, devastaram a humanidade: tudo isso pode compor um cenário de esperança em relação ao futuro.
O vestibulando, por outro lado, poderia, também, observar, com algum pessimismo, que as
grandes descobertas e as grandes vitórias da humanidade demoraram um pouco para tornar-se
populares, ou seja, para que beneficiassem as maiorias. Questões econômicas, que limitariam o
acesso aos benefícios dessa tecnologia, discriminações, eugenia — como no caso de 1984, de
Orwell, ou do filme Gattaca — etc. comporiam um futuro pouco desejável.
Poderia, ainda, equilibrar vantagens e desvantagens, considerando mais (ou menos) vantajosa
a evolução tecnológica que abraçou a medicina e as áreas afins. A proposta foi muito bem escolhida pela Banca e merece elogios. Os alunos do Intergraus, também. Certamente usaram
as aulas e fizeram ótimos textos.
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