PERFIL DO EMPREENDEDOR DO ESTADO DO PARANÁ
DELAI, Josefa M.1
ANZOATEGUI, Rodrigo.2
TOCCOLINI, Jeferson.3
RAIMUNDO, Wéverson Willian.4
SCHUMACHER, Alexandre José 5
RESUMO
O presente artigo tem como intuito apresentar o perfil do empresário empreendedor do estado do Paraná. Para tanto,
inicialmente, a contribuição teórica apresenta uma investigação sobre a divisão territorial do estado, com ênfase para a
Região Oeste do Paraná, destaca-se que a Mesorregião do Oeste Paranaense é formada por cinquenta municípios
agrupados em três microrregiões geográficas: Foz do Iguaçu, Cascavel e Toledo. Por fim apresenta-se a síntese as
conclusões da terceira edição do estudo Estatísticas de Empreendedorismo realizados pelo Endeavor e IBGE com os
resultados do Estado do Paraná. A publicação é um importante reforço aos instrumentos disponíveis para a análise das
características do empreendedorismo do Paraná, além de reunir informações essenciais para a elaboração, e condução,
de políticas públicas para fomento a empresas que geram empregos e renda, como impulsionadoras do
desenvolvimento econômico e regional do Estado do Paraná. Empreendedores são pessoas, necessariamente donos de
negócios, que buscam gerar valor por meio da criação ou expansão de alguma atividade econômica, identificando e
explorando novos produtos, processos e mercados e a atividade empreendedora: é a ação humana empreendedora que
busca gerar valor, por meio da criação ou expansão da atividade econômica, identificando novos produtos, processos e
mercados.
PALAVRAS-CHAVE: Iniciativa, Empreendedorismo, e desenvolvimento regional.
ABSTRACT
The present article has the objective to profile enterprising businessman from the state of Paraná. For this purpose,
initially, the theoretical contribution presents an investigation into the territorial division of the state, with emphasis on
the Western Paraná, it is emphasized that the Meso West Paranaense consists of fifty municipalities grouped into three
microregions: Foz do Iguaçu , Cascavel and Toledo. Finally it presents the summary findings of the third edition of
Statistics Entrepreneurship study conducted by IBGE, Endeavor and with the results of the State of Paraná. The
publication is a significant enhancement to the tools available for the analysis of the characteristics of entrepreneurship
Paraná, besides gathering essential information for the preparation and conduct of public policies to promote the
businesses that create jobs and income, as drivers of economic development and regional state of Paraná. Entrepreneurs
are people necessarily business owners who seek to generate value through the creation or expansion of any economic
activity, by identifying and exploiting new products, processes and markets and entrepreneurial activity: is the
enterprising human action that seeks to create value through the creation or expansion of economic activity, identifying
new products, processes and markets.
KEY-WORDS: Initiative, entrepreneurship, and regional development
1. INTRODUÇÃO
O Estado do Paraná está localizado na Região Sul do Brasil, é o décimo quinto Estado do país em área, o sexto
em população e o quinto na economia nacional. O PIB do Estado respondeu, em 2013 por 5,9% do PIB nacional,
apresentou IDH-M de 0,749 (2010). Possui uma área de 199.880 Km² em que se distribuem em 399 municípios, 39
1
Faculdade Assis Gurgacz. E-mail: [email protected]
Faculdade Dom Bosco. E-mail: [email protected]
3
Acadêmico do Curso Superior de Tecnologia em Marketing da Faculdade Dom Bosco. E-mail: [email protected]
4
Acadêmico do Curso Superior de Tecnologia em Marketing da Faculdade Dom Bosco. E-mail: [email protected]
5
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Mato Grosso – IFMT. E-mail: [email protected]
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microrregiões e 10 mesorregiões, possuí 10.444.526 habitantes (2013), sendo que 85,3% residiam na zona urbana, com
densidade demográfica 55,2 hab/km² (IPARDES, 2014). O Paraná faz divisa com os estados de São Paulo, Santa
Catarina e Mato Grosso do Sul, fronteira com a Argentina e o Paraguai e limite com o Oceano Atlântico.
As atividades econômicas do Estado são bastante variadas, em consequência disso o Paraná está entre as maiores
economias do Brasil. A economia paranaense está alicerçada na agricultura, pecuária, mineração, extrativismo vegetal e
indústria. O Produto Interno Bruto (PIB) do estado cresceu 1,8% em 2012, comparativamente a 5,7% em 2011,
(IPARDES, 2013). Essa moderação refletiu, em grande parte, os impactos diretos e indiretos da estiagem sobre o
desempenho da agropecuária e da indústria, respectivamente. Nesse contexto, a participação do PIB paranaense no PIB
brasileiro, em 2012, foi de 5,8%.
O PIB estadual aumentou 4,7% em 2013, em relação a igual período de 2012 (expansão de 2,3% no país). Esse
desempenho refletiu, em parte, a recuperação da produção de grãos, que se encontra em cenário favorável para os
preços das commodities agrícolas nos mercados internacionais (IPARDES, 2013).
O Índice de Atividade Econômica Regional do Paraná (IBCR-PR) cresceu 4,2% ao ano no quinquênio
encerrado em 2012, resultado 1% e 1,2% superior aos demais Estados da região Sul e do País. A variação acumulada no
período de doze meses encerrado em novembro de 2013 atingiu 4,4% (5,4% no Sul e 2,4% no país), essa elevação é
explicada, em partes, pela atividade agrícola, pela produção industrial e pelo mercado de trabalho. O Paraná assumiu a
liderança entre os três Estado da região, com expansão com 6,4% na comparação com igual período de 2012. No Estado
de São Paulo, essa taxa foi de 2,1%, em Santa Catarina de 4,5% e no Rio Grande do Sul de 5,5% (Banco Central, 2014).
Em 2013, a participação do Estado do Paraná no Produto Interno Bruto foi de 5,9%, o que corresponde a R$
217.290 milhões de reais os destaques desse crescimento são para a indústria que expandiu 5,6% (contra 1,2% em nível
nacional), tendo como motor a produção de veículos automotores (18,3%), máquinas e equipamentos (13,7%) e
produtos químicos (4,4%). Já as vendas no varejo subiram 7% (no país, foram 3,6%), com destaque para os ramos de
combustíveis (11,9%), itens farmacêuticos e de perfumaria (11%) e eletrodomésticos (10,2%) (IPARDES, 2014; IBGE,
2014).
2.
DIVISÃO TERRITORIAL DO ESTADO DO PARANÁ
O Estado do Paraná foi divisão em mesorregiões geográficas, essa divisão foi realizada pelo (IBGE ) em 1976,
considerando a estrutura produtiva dos municípios, formando assim, regiões de características comuns. (IPARDES,
2004), Essas divisões, por sua vez, visam traduzir, ainda que de maneira sintética, as diferenças na organização do
território nacional quanto às questões sociais e políticas. A figura 2 apresenta o mapa do Estado com a divisão das dez
mesorregiões.
FIGURA 01- MESORREGIÕES DO ESTADO DO PARANÁ
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Fonte: IPARDES, 2004
Conforme pode ser observado no mapa anterior, O Estado foi dividido em dez mesorregiões: 2 - Mesorregião do
Noroeste Paranaense; 2 - Mesorregião do Centro Ocidental Paranaense; 3 - Mesorregião do Norte Central Paranaense; 4
- Mesorregião do Norte Pioneiro Paranaense; 5 - Mesorregião do Centro Oriental Paranaense; 6 - Mesorregião do Oeste
Paranaense; 7 - Mesorregião do Sudoeste Paranaense; 8 - Mesorregião do Centro-Sul Paranaense; 9 - Mesorregião do
Sudeste Paranaense; 10 - Mesorregião da Região Metropolitana de Curitiba (IPARDES, 2008).
A seguir, apresenta-se a mesorregião do Oeste do Paraná, objeto de estudo deste trabalho, que contempla 50
municípios, agrupados em três microrregiões: Microrregião Geográfica de Foz do Iguaçu, Microrregião Geográfica de
Toledo e Microrregião Geográfica de Cascavel. A Mesorregião Oeste do Paraná representa 12,5% do total dos
municípios do Estado. De acordo com Dias et al (2007), o Oeste do Paraná se configura como uma mesorregião devido
aos municípios de Cascavel, Foz do Iguaçu e Toledo serem considerados núcleos urbanos de grande importância e que
norteiam a economia de suas microrregiões.
3. MESORREGIÃO OESTE PARANAENSE
A Mesorregião do Oeste Paranaense é formada por cinquenta municípios agrupados em três microrregiões
geográficas: Foz do Iguaçu, Cascavel e Toledo. Juntos esses três municípios, possuem 661.606 habitantes (2010),
aproximadamente 54% do total da população da mesorregião (1.219.558 habitantes), ou seja, 12,11% da população do
Estado, a partir daí, observa-se uma forte concentração populacional na região. A divisão territorial se dá de forma
heterogênea entre as microrregiões, mas não se aplica aos municípios, pois à microrregião de Foz do Iguaçu tem a
menor área, como também um menor número de municípios (IPARDES, 2012).
A Microrregião Geográfica de Cascavel possui 18 municípios, 520 km2 distante da Capital Curitiba, possui
432.805 habitantes e IDHM (0,782), está na 4ª posição no ranking do Estado, Cascavel é o município mais populoso da
microrregião. Já a Microrregião Geográfica de Foz do Iguaçu, possui 11 municípios, apresenta uma população de
408.785 habitantes, o IDHM (0,751) em (2010), aparece na 29ª posição do ranking do Estado, é o principal município
da microrregião e a mais populosa da mesorregião Oeste e a Microrregião Geográfica de Toledo, com 21 municípios,
com 359.397 habitantes, o IDHM (0,768). Juntas, formam o 3º espaço de maior relevância estadual (IPARDES, 2010).
FIGURA 2 – MESORREGIÃO GEOGRÁFICA DO OESTE DO PARANÁ
Fonte: IPARDES (2012).
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A mesorregião Oeste têm limites fronteiriços com a Mesorregião Sudoeste, com a Mesorregião CentroOcidental, com a Mesorregião Noroeste, com o Estado do Mato Grosso do Sul e com os países vizinhos: Paraguai e
Argentina. Lembrando que, a Mesorregião Oeste do Paraná possui como principais divisas os rios Piquiri, Paraná e
Iguaçu. A figura 1 apresenta o Mapa do Estado do Paraná com destaque para a localização das três microrregiões
Geográficas de Toledo, de Cascavel e de Foz do Iguaçu (IPARDES, 2012).
3.1. BREVE HISTÓRIA: FORMAÇÃO DAS CIDADES POLO DO OESTE DO PARANÁ
A Historia da região Oeste do Paraná está relacionada aos movimentos migratórios do Sul do Brasil,
principalmente do (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e outra regiões do Paraná) por imigrantes europeus (alemães,
italianos, ucranianos e poloneses). A primeira etapa de ocupação teve início na década de 1950, de acordo com Colodel
(2003), com a chegada de colonizadores oriundos dos Campos de Guarapuava e de Laranjeiras do Sul, dentre outros. O
principal eixo de penetração ocorreu através da estrada ligando Guarapuava a Foz do Iguaçu. Esse fluxo migratório
encontrou espaço nos atuais territórios de Cascavel, Catanduvas, Guaraniaçu e Foz do Iguaçu (Tschá; Rippel e Lima,
2010).
A segunda etapa de ocupação teve início por volta de 1960, pela atuação de quatro grandes empresas
colonizadoras: a Industrial Madeireira Rio Paraná – MARIPÁ, a Rio Paraná, a Pinho e Terras e a Norte do Paraná, as
quais foram fundamentais para o crescimento e o desenvolvimento regional (Padis, 1981; Rippel, 2005; Tschá; Rippel e
Lima, 2010). Além de explorar os recursos naturais, em destaque a madeira, tinha como objetivo explorar e colonizar a
região, no sentido de criar cidades e povoar o campo. Estas colonizadoras passaram a vender lotes agrários divididos em
pequenas propriedades, ocasionando uma significativa mudança na estrutura fundiária e paisagem da região (IPARDES,
2004).
A terceira etapa teve inicio na década de 1970, marcado pelo fluxo populacional, oriundos dos Estados de São
Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e também do nordeste brasileiro (Tschá; Rippel e Lima, 2010). Formando os
municípios de Guaíra, Palotina, Terra Roxa, Assis Chateaubriand, Formosa do Oeste, Nova Aurora, Vera Cruz do
Oeste, Ouro Verde do Oeste, Cafelândia, Tupãssi, Corbélia, Braganey e outros (IPARDES, 2003; Colodel, 2003).
A partir da década de 1960, ocorreu a modernização da agricultura, assim a região encerrou o ciclo de ocupação
e entrou na fase de reestruturação da base produtiva; que estimulada principalmente, pela modernização da base técnica
de produção agropecuária, o aumento da produtividade da agropecuária regional, a ocupação intensiva do espaço
regional e as grandes obras de infraestrutura (usinas hidroelétricas e estradas). O resultado econômico foi o
fortalecimento da economia e o social a urbanização acelerada pelo êxodo rural (PIFFER, 1999).
De acordo com o IPARDES (2003), a construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu Binacional, entre as décadas de
1970 e 1980, gerou vários impactos naturais e implicações sociais e econômicas, sobretudo estimulou ainda mais a
intensa atração migratória e a mobilidade espacial da população. Durante essa década, a população rural do Oeste
diminuiu, enquanto que o ritmo de crescimento da população urbana atingiu 12,5% ao ano, considerado o mais elevado
dentre as mesorregiões do Estado e o dobro da média paranaense.
Ainda de acordo com o IPARDES (2003), nas décadas de 1970 e 1980, o crescimento da população total de
alguns dos municípios dessa mesorregião estabeleceu-se entre os mais altos do Estado, como Foz do Iguaçu (13,9%
a.a.) e Cascavel (4,6% a.a.). Esses municípios continuaram crescendo, nas décadas seguintes, a taxas bem superiores à
média do Estado e da própria região, tanto que, em 2000, concentravam, em conjunto, 44,3% do total da população
regional. O processo de urbanização, além de ter provocado grande transformação na distribuição geográfica da
população da Mesorregião Oeste, gerou intensos impactos na estrutura urbana e nas condições de gestão das cidades,
que passaram a administrar um súbito crescimento das demandas.
A partir da década de 1990, após a estabilidade monetária e o retorno do crescimento da economia Brasileira, o
Estado retomou o crescimento que havia percorrido na década de 1970 e interrompido na década de 1980 (Hersen,
Lima, Santos e Lima, 2010). Intensificou-se, após implantação do Plano Real, uma desconcentração interregional da
indústria manufatureira no Brasil, sistematizada e planejada estrategicamente, pela decisão de construção de novas
unidades produtivas em centros de porte médio e grande, ou seja, equipando o interior, com infraestrutura (física,
tecnológica e científica) adequada e situada estrategicamente fora do eixo, saturado, formado por Rio e São Paulo
(Lourenço, 2005).
A urbanização, acompanhando as fases de ocupação do território da Região Oeste, impulsionou a estruturação de
uma rede de cidades que dá suporte à dinâmica produtiva regional. Essa rede articula um conjunto de 50 municípios,
tendo como principais centros Foz do Iguaçu e Cascavel, únicos municípios do interior com população urbana e total
superior a 200 mil habitantes, e Toledo, na classe subsequente, com mais de 100 mil habitantes, tendo atingido esse
patamar apenas na Contagem da População de 2007 (IPARDES, 2008).
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Desta forma para o IPARDES, (2008) o município de Cascavel é considerado um polo regional,
estrategicamente situado no acesso às fronteiras internacionais, comandando um subsistema urbano com vínculos muito
estreitos ao principal polo do Estado, Curitiba. Destaca-se pelo desempenho de funções de alta e média complexidades
para o atendimento das demandas regionais. Sua localização geográfica e a extensão da área de influência de sua
centralidade atribuem-lhe a condição de articular em sua rede de centros, além de cidades da própria mesorregião e de
mesorregiões vizinhas, centros do Estado de Mato Grosso do Sul, compartilhando sua influência com Dourados (Moura
e Werneck, 2001). Reolon (2007) amplia esse entendimento, apontando a bipolarização pelos núcleos Cascavel e
Toledo, e o espaço aglomerado com os municípios de Corbélia, Ouro Verde do Oeste e Santa Tereza do Oeste – espaço
denominado pelo autor como “aglomeração urbana da soja”.
Já o munícipio de Foz do Iguaçu participa de um fluxo de relações urbanas internacionais, destacando-se pelo
acúmulo das funções comerciais e de serviços, intensificadas pela presença do comércio fronteiriço e de um dos mais
importantes polos turísticos nacionais. Conta com um aeroporto internacional e uma estrutura hoteleira de nível
internacional, e beneficia-se pela posição fronteiriça, que lhe assegura a possibilidade do desempenho de funções
importantes nas relações internacionais, estreitando vínculos do Paraná com os países vizinhos (IPARDES, 2008).
Esse centro integra-se em uma espacialidade internacional, desenvolvendo estreitas relações com as cidades
vizinhas de Puerto Iguazu, na Argentina, e Ciudad del Este, no Paraguai. Destaca-se o movimento entre todos os
municípios que compõem essa aglomeração, além de Foz do Iguaçu e Santa Terezinha de Itaipu, Ciudad del Este,
Minga Guazu, Presidente Franco e Hernandarias, do lado paraguaio, e Puerto Iguazu e do lado argentino (IPARDES
(2008).
Assim as duas aglomerações identificadas formam o que IPARDES (2005; 2006b; 2006c; 2008) aponta como
“pontas de eixos”, tendo Cascavel como “vértice” de vetores de dinamismo da região, de onde partem/convergem
“eixos” com atividades relacionadas/articuladas na direção de Foz do Iguaçu e Marechal Cândido Rondon para Palotina
ou Guaíra.
Para o IPARDES, (2008) esse movimento dá destaque a Foz do Iguaçu como o município com o mais elevado
número de pessoas envolvidas no movimento populacional, (censo 2007), considerando origem e destino: 16.195
pessoas se deslocam no município para trabalho e/ou estudo, sendo que 80% (12.900) corresponde a saídas
majoritariamente para o Paraguai e 20% (3.295) corresponde a entradas em grande parte vindas de Santa Terezinha de
Itaipu (1.518 pessoas).
Cascavel, com aproximadamente a metade do fluxo observado em Foz do Iguaçu, é o segundo município em
movimentação da população na mesorregião, com o fluxo de 8.577 pessoas (censo 2007). Apresenta um perfil
diferenciado, ou seja, mais recebe (5.238) do que envia (3.338). Toledo, o terceiro município quanto ao total de fluxos,
tem entradas e saídas mais equilibradas, respectivamente 1.859 e 1.749 pessoas. São estes três municípios que recebem
fluxos do maior número de municípios: Cascavel recebe de 167 municípios, Foz do Iguaçu de 92, e Toledo de 69
(IPARDES, 2008). Não por acaso, estes são os municípios do Oeste do Paraná que são histórica e atualmente os
detentores das maiores populações e economias da região. Como se pôde perceber o desenvolvimento da região de
modo geral vinculou à dinâmica populacional e à organização do capital na área, isto porque foram estes fatores os
principais responsáveis pela transformação das condições “ambientais locais”, moldando-as segundo seu interesse
(IPARDES, 2008).
Conforme supramencionamos a rede de cidades da Mesorregião Oeste articula um conjunto de cinquenta
centros. Dentre estes, apenas dois, Foz do Iguaçu (256.081 mil habitantes) e Cascavel (286.172 mil habitantes),
apresentam índices de população urbana e total superior a 200 mil habitantes, e Toledo, na classe subsequente, com
(119.353 mil habitantes) de acordo com o censo do IBGE de 2010. Juntos estes municípios concentram 54,2% da
população total e 61,0% da população urbana mesorregional. Do restante da população, 45,8% localiza-se em
municípios com índice populacional inferior a 50 mil habitantes. Além disso, destaca-se que 78% da população total
desta mesorregião se encontram distribuída em municípios com menos de 20 mil habitantes (IBGE censo 2010).
O Crescimento econômico da Região Oeste do Paraná foi expressivo no início do século XXI. Conforme dados
do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEADATA (2010), o Produto Interno Bruto (PIB) regional cresceu
32% entre 1998 e 2008, perfazendo uma média anual acima de 3%. Esse crescimento foi estimulado pelas atividades de
transformação, baseadas principalmente na agroindústria, e na produtividade das propriedades rurais (até 50 hectares),
que produzem soja, milho, trigo e a pecuária (aves e porcos, gado leiteiro).
4.
PERFIL DO EMPREENDEDOR DO ESTADO DO PARANÁ
No final de 2013, o Endeavor e IBGE apresentaram as conclusões da terceira edição do estudo Estatísticas de
Empreendedorismo. A publicação é um importante reforço aos instrumentos disponíveis para a análise das
características do empreendedorismo do Paraná, além de reunir informações essenciais para a elaboração, e condução,
de políticas públicas para fomento a empresas que geram empregos e renda, como impulsionadoras do
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desenvolvimento econômico e regional do Estado do Paraná. A seguir apresenta-se a síntese da pesquisa, com os
resultados do Estado do Paraná.
No Paraná, em 2011, existiam 1,3 milhão de donos de negócio, divididos em: 445 mil empresários (33%); 624
mil potenciais empresários com negócio (47%); e 269 mil Produtores Rurais (20%).
No conjunto dos donos de negócio existentes, 70% eram homens e 30% mulheres. Entre as mulheres, a maior
parte encontra-se no grupo dos Potenciais Empresários, não jovens e brancos.
Por faixa etária, 26% eram jovens com até 34 anos e 74% tinham 35 anos ou mais (não-jovens). A maior
quantidade de donos de negócio que pertence às faixas etárias mais jovens é verificada no grupo dos Potenciais
Empresários, homens e dos brancos. Em termos de raça/cor, verificou-se que 72% eram brancos, 26% pretos ou pardos
e 2% pertenciam a outras raças (amarelos e indígenas). No grupo dos pretos e pardos, a maior parte pertence ao grupo
dos Potenciais Empresários, homens e dos não jovens.
Sobre o tipo de ocupação, verifica-se que 20% são Empregadores e 80% trabalham por conta própria (não tem
empregados). No grupo dos empregadores, a maior parte é composta por empresários, homens, não jovens e dos
brancos. No grupo dos conta própria, a maior parte é composta por potenciais empresários, homens, não jovens e
brancos.
No conjunto dos donos de negócio, 63% são chefes de domicílio, 23% são cônjuges, 10% filho (a), 3% têm
outros tipos de parentesco. Em termos de posição no domicílio, a maior proporção de chefes de domicílio está no grupo
dos produtores rurais, homens, não jovens e pretos e pardos.
Em termos de escolaridade, 41% tinham no máximo o fundamental incompleto, 12% tinham o fundamental
completo, 30% tinham o ensino médio completo (ou incompleto), 4% tinham o ensino superior incompleto, 14% tinham
o ensino superior completo ou mais. No grupo dos que têm superior completo ou mais, a maior parte é composta por
empresários, homens, não jovens e brancos.
A maioria dos donos de negócio ingressou no mercado de trabalho muito cedo. cerca de 87% começou a
trabalhar com até 17 anos de idade, 11% entre 18 e 24 anos e 2% com 25 anos ou mais. Em termos de faixa de idade
que começou a trabalhar, a maior proporção dos que começou a trabalhar até 17 anos é encontrada no grupo dos
produtores rurais, homens, não jovens e pretos e pardos.
A maioria dos donos de negócio trabalha na atividade atual há mais de 5 anos. Cerca de 63% está no trabalho
atual há mais de 5 anos, 18% está no trabalho atual entre 2,1 e 5 anos e 19% até 2 anos. Em termos de tempo no
trabalho atual, a maior proporção dos que está há mais de 5 anos no trabalho atual é encontrada no grupo dos Produtores
Rurais, dos homens, dos não jovens e dos brancos.
Quanto à carga de trabalho semanal, 32% dos donos de negócio trabalha 49 horas semanais ou mais, 10% de 45
a 48 horas semanais, 32% de 40 a 44 horas, 19% de 15 a 39 horas e 7% até 14 horas semanais. No grupo dos que
trabalham 49 horas ou mais, a maior parte é composta por Empresários, homens, não jovens e brancos.
Em termos de local de trabalho, 39% dos donos de negócio trabalha em local fixo urbano (loja, oficina, fábrica
ou escritório), 19% em estabelecimento rural (fazenda, sítio, granja ou chácara), 15% em local designado pelo cliente,
13% no domicílio em que morava, 6% em domicílio do sócio ou freguês, 4% em veículo automotor e 2% em via ou
área pública.
No grupo que trabalham em local fixo urbano, predominam empresários e homens. No grupo dos que trabalham
em estabelecimento rural, predominam produtores rurais e homens. No grupo dos que trabalham em local designado
pelo cliente, a maior parte é potencial empresário e homem. E no grupo dos que trabalham no próprio domicílio, a
maior parte é potencial empresário e mulher. Em todos os grupos citados, predominam não jovens e brancos.
Na análise por setor de atividade, 24% dos donos de negócio trabalham no comércio, 20% na agropecuária, 19%
nos serviços, 17% na construção, 11% na indústria e 8% em setores não identificados.
No comércio, é alta a proporção de empresários. Nos setores de serviços, da construção e da indústria é alta a
proporção de potenciais empresários. A agropecuária é dominada por produtores rurais. Em todos os setores
predominam não jovens, brancos e homens (exceto na indústria, onde a proporção de mulheres é maior, puxada por
potenciais empresárias das áreas de alimentação e vestuário) (IBGE; ENDEAVOR 2013).
4.1.
ABERTURA DE EMPRESAS
O Paraná encerrou o primeiro trimestre de 2014 com um aumento de 11,42% no número de aberturas de
empresas, na comparação com o mesmo período de 2013. De acordo com pesquisa realizada pela (JUCEPAR, 2014), de
janeiro a março de 2014 foram criados 28.051 empreendimentos, contra 25.176 dos três primeiros meses do ano
passado. Segundo o relatório estatístico da Jucepar, do total do número de aberturas de empreendimentos entre os meses
de janeiro e março deste ano, 22,3% delas foram registradas em Curitiba. Os municípios de Londrina, Maringá, Ponta
Grossa e Cascavel também foram destaque (JUCEPAR, 2014).
Os dados da Junta Comercial mostram, também, que só no mês de março 335 empresas foram registradas em
média por dia, entre microempreendedores individuais, aqueles que se registraram diretamente no portal do
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empreendedor (MEI) e registros protocolados na Junta Comercial do Paraná, o equivalente a uma empresa formalizada
a cada quatro minutos. Entre os setores que apresentaram maior atividade nos três primeiros meses de 2014, constata-se
que, nas cinco principais cidades do Estado: Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel e Ponta Grossa, houve a liderança
do setor de comércio de varejo e atacado, responsável pela abertura de 3.782 novas empresas. Os seguimentos da
construção civil e alimentício também estão entre os setores que mais abriram empresas nestes municípios, com 664 e
248 novos empreendimentos respectivamente (Jucepar, 2014) (JUCEPAR, 2014).
De acordo com a revista exame na edição de n.1064, de 28 de abril de 2014, publicou estudo elaborado pela
consultoria Urban Systems, sobre as melhores cidades para negócios no Brasil. Três delas são da mesorregião Oeste:
Cascavel, que aparece na posição de número 34, Toledo, na de 49, e Foz do Iguaçu, na colocação 77. A capital Curitiba
é o município paranaense melhor situado, aparece em terceiro lugar, atrás apenas da capital do Espírito Santo, Vitória, e
da surpreendente Parauapebas, no Pará (EXAME, 2014).
Do Paraná ao todo são dez cidades citadas no ranking saber: Curitiba (3º lugar geral), Maringá (15º), Cascavel
(34º), São José dos Pinhais (39º), Londrina (40º), Toledo (49º), Foz do Iguaçu (77º), Ponta Grossa (79º), Umuarama
(86º) e Araucária (91º). A apuração feita pela Urban Systems abrangeu 293 municípios brasileiros que têm mais de cem
mil habitantes. A pontuação final foi dada conforme o desempenho de cada um em 27 indicadores (EXAME, 2014).
As cidades do Oeste que aparecem entre as cem melhores para investir em negócios, segundo pesquisa da Urban
Systems, são as que detêm as maiores populações da região. Cascavel é a terceira do Estado, atrás apenas de Curitiba e
Maringá (3ª e 15ª colocadas gerais), na posição de número 34. O município tem 305.615 habitantes. Em seguida, vem
Toledo, situada em 49º, que tem 128.448 moradores. Já Foz do Iguaçu, na colocação 77, tem 263.508 habitantes.
Embora as três estejam em um raio aproximado de 150 quilômetros, têm características peculiares. Cascavel, embora
ainda tenha forte dependência do agronegócio, cresce como grande prestadora de serviços e por reunir, principalmente
na saúde, clínicas, hospitais e laboratórios que são referência a todo o País. Foz do Iguaçu, que abriga as Cataratas do
Iguaçu e Itaipu, entre outros atrativos, é o terceiro principal destino turístico do País. Já Toledo, por sua vez, acumula
um dos maiores Índices de Valores Brutos da Produção Agropecuária do Brasil, superior a R$ 1 bilhão (EXAME,
2014).
De acordo com a FIEP (2014), somado aos bons momentos econômicos, a força do empreendedor paranaense,
esses foram os principais fatores que levaram o Paraná a registrar, o maior número de abertura de empresas de sua
história. Destaca-se o fato de que responde a Região Oeste paranaense por mais de 12% deste total, ou seja, a região
cresce impulsionada pela agricultura, o que estimula, além do setor agroindustrial, vocação natural ao Estado, também
os serviços e o comércio, criando um círculo virtuoso de crescimento nos demais setores, trazendo novas divisas a
região, além de não poder deixar de mencionar os setores educacionais e saúde (FIEP, 2014).
5.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente artigo apresenta as conclusões da terceira edição do estudo estatístico do Endeavor e IBGE. No
Paraná, em 2011, eram 1,3 milhão de donos de negócio, divididos em: 445 mil empresários (33%); 624 mil potenciais
empresários com negócio (47%); e 269 mil Produtores Rurais (20%). Dentre os donos de negócio 70% eram homens e
30% mulheres. Entre as mulheres, a maior parte encontra-se no grupo dos Potenciais Empresários, não jovens e
brancos. A idade de 26% eram jovens com até 34 anos e 74% tinham 35 anos ou mais). A maior quantidade de donos de
negócio que pertence às faixas etárias mais jovens é verificada no grupo dos Potenciais Empresários, homens e dos
brancos. Em termos de raça/cor, verificou-se que 72% eram brancos, 26% pretos ou pardos e 2% pertenciam a outras
raças (amarelos e indígenas). No grupo dos pretos e pardos, a maior parte pertence ao grupo dos Potenciais
Empresários, homens e dos não jovens. No comércio, é alta a proporção de empresários. Nos setores de serviços, da
construção e da indústria é alta a proporção de potenciais empresários. A agropecuária é dominada por produtores
rurais. Em todos os setores predominam não jovens, brancos e homens (exceto na indústria, onde a proporção de
mulheres é maior, puxada por potenciais empresárias das áreas de alimentação e vestuário).
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