FAPEPE- FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
Projeto Pedagógico
Curso: Ciências Biológicas
Presidente Prudente
2015
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
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SUMÁRIO
1 DADOS DA INSTITUIÇÃO .............................................................................................. 4
1.1 Mantenedora...................................................................................................... 4
1.2 Mantida .............................................................................................................. 4
1.2.1 Breve histórico da IES .................................................................................... 7
1.2.2 Missão ............................................................................................................ 7
1.2.3 Princípios e Objetivos da Instituição ............................................................... 7
1.2.4 Dirigentes da FAPEPE.................................................................................... 7
1.2.5 Responsabilidade Sócio-ambiental ................................................................. 8
1.3 Programas e Projetos Sociais.......................................................................... 10
1.3.1 FAPEPE E UNIESP Solidária ....................................................................... 10
1.3.1.1 Bolsa Escola Municipal Para o Ensino Superior ........................................ 10
1.3.1.2 Universitário Cidadão................................................................................. 11
1.3.1.3 Programa Fidelidade UNIESP ................................................................... 11
1.3.2 Governo Federal ........................................................................................... 12
1.3.2.1 PROUNI – Programa Universidade para Todos ........................................ 12
1.3.3 Governo Estadual ......................................................................................... 12
1.3.3.1 Bolsa Escola da Família ............................................................................ 12
1.3.4 Programa de Financiamento de Estudos ...................................................... 13
1.3.4.1 Plano100.................................................................................................... 13
1.3.4.2 Novo FIES ................................................................................................. 13
1.4 Instituições Parceiras ....................................................................................... 14
1.4.1 Associações.................................................................................................. 14
1.4.2 Clubes de Serviços ....................................................................................... 14
1.4.3 Cooperativas ................................................................................................. 15
1.4.4 Empresas...................................................................................................... 15
1.4.5 Entidades ...................................................................................................... 15
1.4.6 Fundações .................................................................................................... 15
1.4.7 Hospital ......................................................................................................... 15
1.4.8 Igrejas ........................................................................................................... 15
1.4.9 Órgãos Públicos ........................................................................................... 16
2 INSERÇÃO REGIONAL................................................................................................. 16
2.1 Justificativa do Curso ....................................................................................... 18
2.2 Estabelecimento do Curso de Ciências Biológicas da FAPEPE ...................... 19
2.3 Políticas Institucionais no âmbito do curso ...................................................... 19
2.4 Articulação com o PPI e PDI............................................................................ 21
3 CONCEPÇÃO DO CURSO ............................................................................................ 22
3.1 Missão do Curso de Ciências Biológicas da FAPEPE......................................24
3.2 Aspectos Legais .............................................................................................. 25
3.3 Identificação do Curso ..................................................................................... 25
3.4 Objetivos .......................................................................................................... 25
3.4.1 Geral ............................................................................................................. 25
3.4.2 Específicos ................................................................................................... 26
3.5 Perfil do Egresso ............................................................................................. 26
3.5.1 Competências Gerais: .................................................................................. 28
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3.5.2 Competências e Habilidades Específicas: .................................................... 29
3.5.3 Competências Adicionais:............................................................................. 30
3.6 Metodologia do Curso ...................................................................................... 32
3.7 Campos de Atuação Profissional ..................................................................... 33
3.8 Estrutura do Curso e Conteúdo Curricular ....................................................... 33
3.8.1 Currículo ....................................................................................................... 34
3.8.2 Matriz Curricular ........................................................................................... 34
3.8.2.1 Integralização Final .................................................................................... 35
3.9 Ementa e Bibliografia ....................................................................................... 36
3.10 Avaliação Ensino
Aprendizagem ........................................................... 63
3.11 Auto-Avaliação do Curso ............................................................................... 65
3.11.1 Ações decorrentes dos processos de avaliação ......................................... 67
3.12 Estágio Supervisionado ................................................................................. 68
3.12.1 Base Legal .................................................................................................. 68
3.12.2 Concepção e organização .......................................................................... 69
3.12.3 Objetivos gerais .......................................................................................... 69
3.12.4 Abrangência ................................................................................................ 70
3.12.5 Supervisão e avaliação ............................................................................... 70
3.13 Trabalho de Conclusão de Curso .................................................................. 71
3.14 Atividades complementares ........................................................................... 73
3.15 Práticas Curriculares...................................................................................... 74
3.16 Coordenação e Colegiado de Curso .............................................................. 75
3.17 Núcleo Docente Estruturante – NDE ............................................................. 78
3.18 Apoio aos Discentes ...................................................................................... 79
3.18.1 Pedagógico ................................................................................................. 79
3.18.2 Iniciação Científica ...................................................................................... 80
3.18.3 Monitoria ..................................................................................................... 81
3.18.4 Participação de alunos em atividades de extensão .................................... 82
3.18.5 Nivelamento ................................................................................................ 83
3.18.6 Orientação referente a dificuldades de aprendizagem................................ 84
3.18.7 Apoio psicológico ........................................................................................ 84
3.18.8 Apoio técnico-administrativo ....................................................................... 85
4 INFRAESTRUTURA ...................................................................................................... 85
4.1 Institucional ...................................................................................................... 85
4.2 Infraestrutura Planejada Para Deficientes ....................................................... 86
4.3 Biblioteca ......................................................................................................... 86
4.4 Recursos Audio-Visuais ................................................................................... 87
4.5 Laboratórios de Informática ............................................................................. 87
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1 DADOS DA INSTITUIÇÃO
1.1 Mantenedora
A Faculdade de Presidente Prudente (FAPEPE) é mantida pelo Instituto
Educacional do Estado de São Paulo (IESP) com sede na Rua Conselheiro
Crispiniano, 116 – complemento 120/124 – Centro, São Paulo-SP, inscrito no
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) n° 63.083.869/0001-67, registrado no
1º Oficial de Registro de Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica.
O Instituto Educacional do Estado de São Paulo (IESP) foi fundado em
20/09/1969, assumiu a mantenedora da Faculdade de Presidente Prudente em
16/11/2009, por meio do processo de transferência de mantença autorizado pela
Portaria nº 1.620 de 13 de novembro de 2009.
Presidente: José Fernando Pinto da Costa
Vice-Presidente: Cláudia Aparecida Pereira
1.2 Mantida
A FAPEPE – Faculdade de Presidente Prudente (Figura 1) é uma Instituição
Isolada Particular de Ensino Superior, com sede e dependências administrativas à
Avenida Presidente Prudente, n° 6093 – Jardim Aeroporto. Fone: (18) 3918-4700,
CEP 19053-210, Presidente Prudente/SP.
A IES foi criada em 08 de maio de 2000. Nasceu da iniciativa de contribuir
para a formação de profissionais e especialistas nas diferentes áreas de
conhecimento, oferecendo cursos com diferencial que agreguem dinâmica ao
mercado de trabalho e atendam às necessidades da sociedade, iniciando suas
atividades com o curso de MBA Executivo, em outubro de 2000, sob a coordenação
do Prof. Dr. Takeshy Tachizawa (USP).
Em maio de 2001 foi credenciada a Faculdade de Presidente Prudente FAPEPE, criada para proporcionar a formação profissional com atendimento às
demandas do mercado de trabalho, objetivando um conjunto de princípios em
direção à qualidade do ensino superior.
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Figura 1 – FAPEPE
Fonte: Arquivo próprio (2012)
A Faculdade de Presidente Prudente foi credenciada pela Portaria nº 911
(17/05/2001, publicada no DOU em 21/05/2001) e recredenciada pela Portaria nº
359 (05/004/2012, publicada no DOU em 10/04/2012).
Da sua criação até os dias atuais oferece à comunidade de Presidente
Prudente e região os cursos de:
CURSO
SITUAÇÃO
Administração
Reconhecido
Ciências Biológicas
Autorizado
Ciências Contábeis
Reconhecido
Comunicação Social – Jornalismo
Reconhecido
Comunicação Social – Publicidade e Propaganda
Reconhecido
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Design de Moda
Reconhecido
Direito
Em reconhecimento
Educação Física
Em reconhecimento
Enfermagem
Autorizado
Engenharia Ambiental e Sanitária
Autorizado
Engenharia Civil
Autorizado
Engenharia de Produção
Autorizado
Física
Autorizado
Letras
Reconhecido
Matemática
Autorizado
Pedagogia
Reconhecido
Química
Autorizado
Secretariado Executivo
Reconhecido
Serviço Social
Reconhecido
Sistemas de Informação
Reconhecido
Turismo
Reconhecido
Oferece ainda à comunidade acadêmica, os Núcleos de Apoio:
NUCLEOS DE APOIO
Pesquisa e Extensão
Apoio Didático Pedagógico
Apoio Psicológico
Prática Jurídica
Projetos e Pesquisas Ambientais
Empresa Junior
Revista “Saber Acadêmico”
Atividades Complementares e Estágio
Representação Estudantil
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1.2.1 Breve histórico da IES
1.2.2 Missão
“Formar profissionais, objetivando a inserção social, com valores e princípios
éticos, senso de justiça e igualdade, capazes de exercer a cidadania em sua
plenitude”.
1.2.3 Princípios e Objetivos da Instituição
A Faculdade de Presidente Prudente estabeleceu quatro grandes objetivos
relacionados à Instituição, ao Corpo Docente, ao Corpo Discente e à Comunidade,
para o cumprimento de sua missão:
Instituição: Proporcionar o desenvolvimento sustentável da instituição
através de um sistema de ensino competitivo, planejando, coordenando,
acompanhando e avaliando suas ações administrativas e pedagógicas.
Docentes: Investir na qualificação do corpo docente, através de uma política
de recursos humanos que garanta o seu aprimoramento contínuo e sua
satisfação profissional.
Discentes: Oferecer aos alunos um ensino de qualidade garantindo-lhes a
sua inserção na sociedade, profissional e culturalmente.
Comunidade: Fortalecer a política sócio-educacional voltada ao contínuo
relacionamento da instituição para com a sociedade.
1.2.4 Dirigentes da FAPEPE
DEPARTAMENTO
RESPONSÁVEL
Diretoria Geral
Maria Helena de Carvalho e Silva Bueno
Assistente de Diretoria
Lizete Vara de Aquino Servantes
Pesquisadora Institucional
Fabiana Alessandra Sueko Tsunoda
Secretaria Acadêmica
Yoshio Ussami Junior
Tesouraria
Junior Cesar Silva
Projetos Sociais
Daniele Cano das Neves
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Biblioteca
Silvia Cristiane de Paiva
Informática
Rodrigo Ferreira Capistano
Comunicação Interna
Flávia Arenales Varjão Matricardi
Publicidade e Propaganda
Lilian Regina Moreira Gualda
Manutenção
Dema Jose de Oliveira
Engenharia
Afonso Jeronymo
Recursos Humanos
Rosangela Aparecida Coelho de Oliveira
Apoio Professores
Alessandra Cristina Silgueiro
Apoio Coordenadores
Ana Lucia Ávila Augusto
1.2.5 Responsabilidade Sócio-ambiental
A FAPEPE considera o ensino superior como o grande responsável pela
construção
do
conhecimento,
que
incita
a
crítica
da
realidade
e
que,
consequentemente, por despertar o aluno para os problemas da sociedade o
incentiva ao exercício da cidadania. Portanto, não só preparar o acadêmico para o
exercício profissional, mas para a formação de um cidadão atuante em todos os
âmbitos da sociedade.
Sem perder de vista os objetivos que norteiam a formação de profissionais
cidadãos, a linha metodológica da Instituição procura formar profissionais capazes
do exercício pleno de todas as atribuições que lhe são conferidas pela legislação e
pela própria evolução social e tecnológica.
O profissional, que se pretende graduar, deverá ser imbuído de capacidade e
iniciativa de buscar soluções inovadoras, estar aberto a mudanças, sendo articulador
e líder dos ambientes em que atuará, participando e auxiliando na tomada de
decisões. Para isso, precisa estar apto ao ato de comunicar, possuir aptidão
analítica e numérica, possuir comportamento equilibrado, alto senso crítico e ético, e
atenção e disponibilidade para ações de responsabilidade social.
Nesse sentido, além da formação profissional, a IES, desde 2006
complementa dentro de sua área de atuação de responsabilidade social o campo da
responsabilidade ambiental, como um conjunto de atitudes da Instituição e de seus
alunos, voltado para o desenvolvimento sustentável do planeta. Ou seja, estas
atitudes devem levar em conta o crescimento econômico ajustado à proteção do
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meio ambiente na atualidade e para as gerações futuras, garantindo a
sustentabilidade.
Para isso implantou o projeto de Revitalização Ambiental do Córrego do
Cedro, onde para cada aluno da Faculdade é plantada uma árvore para cada ano de
sua vida acadêmica, nas áreas verdes compreendidas pela bacia hidrográfica onde
se encontra a FAPEPE.
Criou ainda, uma parceria com a COOPERLIX – Cooperativa de Reciclagem
de Presidente Prudente visando a reciclagem de lixo (resíduos sólidos). Implantou a
campanha intitulada de “Não jogue óleo de cozinha no sistema de esgoto” coletando
dos alunos e encaminhando este material para a reciclagem.
A IES segue o preceito de nunca adotar ações que possam provocar danos
ao meio ambiente como, por exemplo, poluição de rios e desmatamento em sua
área de atuação a nível regional. Objetivando com sua conduta ambiental
sensibilizar seus discentes, docentes e comunidade em geral à preservação
ambiental.
Isto posto, a FAPEPE proporciona ao aluno a oportunidade de exercer a
plena cidadania, contribuindo com sua parcela de esforço para a solução dos
problemas sociais e ambientais da comunidade na qual está inserida.
Ciente que as instituições são por excelência o veículo natural de
disseminação de responsabilidade social, pois são as responsáveis pela formação
do cidadão, a Faculdade de Presidente Prudente proporciona aos jovens carentes a
possibilidade de ingresso ao ensino superior, e para tanto ao longo da sua existência
firmou parcerias Órgãos Governamentais, Instituições e com a UNIESP SOLIDÁRIA,
através da qual oferece à comunidade projetos sociais, programas facilitadores para
o acesso de jovens e adultos carentes no Ensino Superior, concedendo bolsas de
estudos de até 100%.
UNIESP SOLIDARIA é uma instituição, filantrópica, de cunho social e
educacional, constituída em 1999 e que é consciente de que o fator embrionário da
pobreza, da exclusão social e da criminalidade se encontra na falta ou escassez da
educação.
Acreditando que, em Responsabilidade social, na área educacional, não pode
existir doação e sim reciprocidade, a Faculdade exige dos alunos contemplados bom
desempenho acadêmico e contrapartida social através da prestação de serviços em
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creches, asilos, hospitais, associação de produtores rurais, escolas municipais e
estaduais e Instituições beneficentes.
Dentro dos Projetos Sociais da UNIESP Solidaria firmou convênios com
prefeituras, sindicatos, empresas, associações, fundações, cooperativas, entre
outras.
Para os mais de 150 parceiros, os convênios promovem a valorização do
funcionário associado por proporcionar um elemento facilitador para ingresso no
ensino superior. Além disso, esse incentivo acarreta na melhoria da motivação do
funcionário, e, consequentemente, no aumento da produtividade. Com isso, este
passa a aplicar o conhecimento adquirido na faculdade em seu dia-dia, o que pode
representar um trabalho de maior qualidade, visto que há um maior conhecimento.
Nesse sentido, apresentamos uma síntese dos Projetos Sociais, e ainda as
parcerias com os Governos Federais e Estaduais.
1.3 Programas e Projetos Sociais
1.3.1 FAPEPE E UNIESP Solidária
1.3.1.1 Bolsa Escola Municipal Para o Ensino Superior
O Projeto Bolsa Escola Municipal para o ensino superior é uma
parceria com as prefeituras municipais, e tem como objetivo
proporcionar a promoção do desenvolvimento local e sustentável
através da inserção de estudantes carentes no ensino superior. Nesse projeto cabe
a FAPEPE a concessão de 50% de Bolsa de Estudo a estudantes ingressantes no
Ensino Superior, residentes nos municípios das prefeituras conveniadas. Caberá à
prefeitura municipal conveniada promover a concessão de Bolsa de Estudo para o
Ensino Superior em sua municipalidade, de no máximo 50% da mensalidade escolar
da Faculdade e o transporte do aluno de acordo com o convênio firmado.
O principal objetivo do Projeto é propiciar a Integração Faculdade X
Município, para a promoção do desenvolvimento local, integrado e sustentável.
Podemos dizer ainda que este projeto visa fixar o estudante no seu local de origem,
melhorando a qualificação da mão-de-obra local e fazendo com que este estudante,
participe ativamente como cidadão nos segmentos públicos de sua cidade.
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1.3.1.2 Universitário Cidadão
Consiste na contemplação de bolsa de até 50% tendo como
proposta a prestação de serviço voluntário do aluno bolsista em
instituições filantrópicas, asilos, creches, hospitais, ONGS e
instituições sociais, transformando-as em centros comunitários, voltados para o
exercício da cidadania. Com o objetivo de inserir o jovem no ensino superior e,
consequentemente incentivar o voluntariado, o Universitário Cidadão é sem dúvida
uma criativa e contundente política social implementada em nossa região, de
extraordinária dimensão social, pois atende diretamente a classe social menos
favorecida através da mais nobre ação social que uma instituição pode conceber: a
educação aliada à consciência de cidadania e dever cívico.
Este benefício é válido até o final do curso de graduação, desde que o aluno
mantenha um desempenho acadêmico satisfatório e também mantenha a entrega
mensal do relatório de projetos sociais.
1.3.1.3 Programa Fidelidade UNIESP
O Programa Fidelidade UNIESP é uma iniciativa da UNIESP Solidária que
tem como proposta a parceria entre as escolas públicas e particulares, de Ensino
Médio e a Faculdade de Presidente Prudente, cujo intuito é reverter para as escolas
parceiras uma parcela de valores recebidos por meio das mensalidades pagas pelos
alunos matriculados, que foram indicados pelas mesmas.
A UNIESP Solidária concede 5% (cinco por cento) do valor pago pelo aluno, a
título de mensalidade à escola parceira que o encaminhou, que serão convertidos
em compra de computadores, retroprojetores, material didático, enfim, tudo o que
auxilie o rendimento pedagógico da escola.
Os professores da escola parceira também são beneficiados. Eles podem
receber bolsas de estudo integrais nos cursos de Licenciaturas e parciais nos cursos
de bacharelado das faculdades parceiras do grupo, ou ainda ser contemplado com
uma bolsa de 50% nos cursos de pós-graduação da área de educação. A seleção
destes professores cabe à escola, e de acordo com o interesse.
O estudante do ensino médio deverá procurar a diretora da escola em que
estuda e pedir para que ela entre em contato com o Grupo Educacional UNIESP
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para que ele se torne um Pré-Universitário. Após assinatura do convênio, um
representante da IES irá até as salas de aula, entregará uma ficha para cadastro,
em que o aluno que desejar poderá preenchê-la com seus dados. Depois, é só
colocar no correio e em alguns dias receberá um kit com a carteirinha que dará
direito a usufruir os benefícios de um pré-universitário.
1.3.2 Governo Federal
1.3.2.1 PROUNI – Programa Universidade para Todos
O Programa Universidade para Todos, denominado de PROUNI é
destinado à concessão de bolsas de estudo integrais e bolsas de
estudo parciais de cinquenta por cento (meia-bolsa) para cursos
de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições privadas de
ensino superior, com ou sem fins lucrativos e oferece ainda a implementação de
políticas afirmativas de acesso ao ensino superior aos auto-declarados indígenas ou
negros e aos portadores de deficiência. A Faculdade, diante do lançamento do
PROUNI pelo Ministro da Educação e ciente da carência social existente no Oeste
Paulista, apoiou o Secretário Executivo do MEC - Fernando Haddad e foi à primeira
das 35 instituições que aderiram ao programa, quando do lançamento pelo Ministro
da Educação disponibilizando 10% de suas vagas iniciais, para ingresso de alunos
ao ensino superior. Para o aluno concorrer a bolsa é necessário realizar o Exame
Nacional do Ensino Médio – ENEM e conseguir uma nota satisfatória na prova.
1.3.3 Governo Estadual
1.3.3.1 Bolsa Escola da Família
Visando a contribuir para o desenvolvimento de uma cultura de paz, o
Programa Bolsa Escola da Família, elaborado pelo Governo do Estado
de São Paulo proporciona a abertura, aos finais de semana, de várias
escolas da Rede Estadual de Ensino no Oeste Paulista transformandoas em centro de convivência, com atividades voltadas às áreas esportiva, cultural,
de saúde e de qualificação para o trabalho. Os alunos inseridos neste programa
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desenvolvem atividades ligadas à Família, Saúde, Cultura, Esporte, lazer e
Qualificação para o Trabalho nas escolas da Rede Estadual aos finais de semana e
em contrapartida o aluno estuda com bolsa de 100%.
1.3.4 Programa de Financiamento de Estudos
A Faculdade de Presidente Prudente é consciente de que uma grande parcela
de seus alunos, principalmente aqueles provenientes das classes C e D, são
trabalhadores por vezes braçais que não dispõem de tempo e disposição para se
dedicar a um dos projetos sociais que a IES oferece, é pensando nestes alunos que
a FAPEPE oferece ainda a possibilidade de financiar o seu estudo. Por meio de
financiamento próprio e também parceria com o Governo Federal através do FIES.
1.3.4.1 Plano100
O Plano 100 é uma das iniciativas mais ousadas e inovadoras do ensino
superior privado brasileiro porque proporciona ao ingressante por vestibular ou
transferência a oportunidade de frequentar a Faculdade usufruindo de condições
muito especiais, através de um plano próprio sem necessidade de fiador. Oferece a
possibilidade de estudos, realizando o pagamento mensal de R$ 100,00, R$ 150,00
ou R$ 300,00 durante todo o curso, conforme a renda per capita do candidato.
O pagamento de cada parcela até o dia 10 de cada mês garantirá o bônus do
mesmo valor, creditado no saldo final. Assim, quando terminar o curso, o crédito
total do aluno poderá ser o dobro do valor pago.
Após o término do curso, as parcelas pagas e os bônus concedidos serão
somados e amortizados do valor total do curso. O saldo devedor poderá ser
financiado em até 6 vezes o tempo de duração do curso. O plano possui vagas
limitadas, conforme regulamento do programa.
1.3.4.2 Novo FIES
O Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES) é
um programa do Ministério da Educação destinado a financiar a
graduação na educação superior de estudantes matriculados em
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instituições não gratuitas. O FIES foi criado em 1999 e a partir de 2010 passou a
funcionar com importantes mudanças que facilitaram ainda mais a contratação do
financiamento por parte dos estudantes. Dentre as maiores mudanças está na
questão do fiador, pois em alguns casos a figura do fiador não é mais uma
obrigatoriedade. Além disso, as taxas de juros diminuíram para 3,4% a.a e o prazo
de amortização foi alterado para até três vezes o tempo do curso.
1.4 Instituições Parceiras
1.4.1 Associações
AA
Associação dos Aposentados da Fundação Cesp
AC
Associação Comercial e Industrial de Presidente Prudente
AFI
Associação dos Funcionários do Instituto de Terras do Estado de São Paulo
AF
Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo
AM
Associação dos Médicos Veterinários de Presidente Prudente e Região
ACI
Associação Comercial Industrial e Agropecuária de Santo Anastácio
AR
Associação Regional dos Servidores da Polícia Federal do Oeste Paulista
AS
Associação dos Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar do Estado de São
FC
CIP
TESP
PESP
VET
ASA
SEF
SPM
Paulo;
AT
EFFA
Associação dos Técnicos de Fiscalização Federal Agropecuária do Estado de
São Paulo;
AVI
ESP
Associação das Agências de Viagens Independentes do Interior do Estado de
São Paulo;
CO
Associação Recreativa Funcionários etc. Interior Estado de São Paulo
RREIOS
CP
Centro do Professorado Paulista de Presidente Prudente
P
1.4.2 Clubes de Serviços
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Rotary Clube de Martinópolis
Rotary Clube de Presidente Prudente Leste
Rotary Clube de Presidente Prudente Sudoeste
1.4.3 Cooperativas
COO
PERTEL
Cooperativa de Economia e Crédito Mútuos dos Empregados do grupo
Telefônica
COO
PMIL
Cooperativa de Economia e Créditos Mútuo dos Policiais Militares e
Servidores da Secretaria dos Negócios da Segurança Pública do Estado de São
Paulo
1.4.4 Empresas
Andorinha Cargas
Bebidas Wilson
Casas Pernambucanas
Fraternidade São Damião
Grupo Rede Energia
Grupo Segurança
Jandaia Transporte e Turismo
Rosa Cruz Presidente Prudente
Regina Festas
SEST-SENAT
UNIMED
1.4.5 Entidades
GOSP
Grande Oriente Loja Maçônica do Estado de São Paulo
VICENTINOS
Sociedade São Vicente de Paula de Presidente Prudente
1.4.6 Fundações
Fundação Mirim
Fundação Mirim de Desenvolvimento Social, Educacional e
Profissional do Adolescente de Presidente Prudente
FUNDAP
Fundação de Desenvolvimento Administrativo
1.4.7 Hospital
Hospital Yamada
1.4.8 Igrejas
Assembléia de Deus
Igreja Cristã Presbiteriana
Igreja Batista no Mario Amato
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1.4.9 Órgãos Públicos
DER - 12° Divisão do Estado de São
Paulo
UNSP - União Nacional dos Servidores
Públicos do Brasil
Aeronáutica
Marinha do Brasil
Polícia Civil
Polícia Federal
Polícia Militar
1.4.10 Prefeituras
Alfredo Marcondes
Álvares Machado
Alvorada do Sul
Anhumas
Bataguassu
Caiabú
Centenário do Sul
Emilianópolis
Estrela do Norte
Euclides da Cunha
Iepê
Indiana
João Ramalho
Marabá Paulista
Martinópolis
Mirante do Paranapanema
Nantes
Narandiba
Piacatu
Piquerobi
Pirapozinho
Presidente Bernardes
Presidente Prudente
Presidente Venceslau
Rancharia
Regente Feijó
Ribeirão dos Índios
Sandovalina
Santo Anastácio
Santo Expedito
Santo Inácio
Taciba
Tarabai
Teodoro Sampaio
2 INSERÇÃO REGIONAL
A FAPEPE (Faculdade de Presidente Prudente) está sediada no
município de Presidente Prudente, cidade sede da 10ª Região Administrativa do
Estado de São Paulo, localizada na região oeste do Estado, composta por 54
municípios e conhecida também como Pontal do Paranapanema. A região
defronta-se com mazelas da questão social articuladas com contexto mais
amplo, tornando-se um desafio o enfrentamento às situações sociais
provocadas por tal realidade. Dados mostram certas características da região:
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segundo a Fundação Seade (2010) a região possui 1.561 indústrias, que geram
42.212 empregos e um total de 178.398 vínculos empregatícios entre os
trabalhadores da agropecuária, serviços, funcionários públicos, isso para uma
população total de 806.954 habitantes (IBGE, 2010).
Segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística a
população em 2010 era de 207.610 habitantes, sendo o 36º mais populoso do
Estado e primeiro de sua microrregião, apresentando uma densidade
populacional de 367,7 habitantes por km². Segundo o censo de 2000, 48,22% da
população eram homens (91.797 habitantes) e 51,78% (97.389 habitantes)
mulheres. Cerca de 97,91% (185.229 habitantes) viviam na zona urbana e
2,09% (3.957 habitantes) na zona rural. Ainda de acordo com o IBGE,
Presidente Prudente possuía 148.705 eleitores em 2006.
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Presidente
Prudente é considerado elevado pelo Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD). Seu valor no ano de 2010 era de 0,846, sendo o 14º
maior do Estado. No ano de 2007, considerando apenas a educação, o valor do
índice é de 0,882, enquanto o do Brasil é 0,849.
Presidente Prudente está estrategicamente localizada, o município possui
fácil acesso à SP-270 (Rodovia Raposo Tavares), ligando São Paulo a
Presidente Prudente e Presidente Epitácio ao Estado do Mato Grosso do Sul;
SP-501 (Rodovia Júlio Budisk Ligando) Presidente Prudente à SP-294 Comandante João Ribeiro de Barros. (Alta Paulista - Osvaldo Cruz, Dracena,
Adamantina); e SP-425 (Rodovia Assis Chateaubriant) ligando Presidente
Prudente com Santo Inácio no Estado do Paraná, e posteriormente à São José
do Rio Preto e divisa com Minas Gerais. Além disso, tem acesso às rodovias de
importância estadual e até nacional através de rodovias vicinais pavimentadas e
com pista dupla. A cidade conta também com o Aeroporto Dr. Adhemar de
Barros. Possui capacidade para 178.926 passageiros e é considerado como o
terceiro maior do estado de São Paulo.
A região de Presidente Prudente como um todo, abrange 53 municípios, que
detém uma proporção bem dividida de homens e mulheres. Do total de 833.336
habitantes, 416.843 (50,02%) são homens e 416.493 (49,98%) são mulheres. Possui
ainda 91 assentamentos rurais, que contemplam mais de 5,5 mil famílias distribuídas
nos municípios de pequeno porte da região. Por esta razão, Presidente Prudente se
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
18
coloca como um centro educacional regional pronto para atender a demanda
reprimida no ensino superior regional.
Tal demanda foi ampliada pela obrigatoriedade da Educação estendida (4 aos
17 anos) e outros esforços dos governos locais e estaduais, o que fez surgir duas
frentes de oportunidades: uma na ampliação da demanda de professores para a
Educação Básica e a outra, pela procura dos egressos do Ensino Médio por cursos
de formação técnica e, em especial, ensino superior.
Estas demandas apresentadas anteriormente se caracterizam, em parte, por
egressos do Ensino Médio, mas também, por aqueles que na idade adequada não
podiam e, agora, dadas as formas de financiamento estudantil, podem realizar o
sonho e a necessidade de conclusão do Ensino Superior.
2.1 Justificativa do Curso
Desta forma, busca-se no cotidiano do curso cumprir o papel de formar
profissionais competentes para o mercado de trabalho e, sobretudo, com um olhar
voltado para as características da realidade na qual estão inseridos, visando sempre
contemplar mecanismos específicos para que se permita ao graduando, que
também devemos considerar enquanto “docente em processo de formação inicial”,
ter acesso a ferramentas teórico-práticas que garantam uma interpretação da
realidade adequada e compatível com as possibilidades da cidade e da região,
sobretudo para que no exercício futuro de sua docência se possibilite a construção
de seres humanos que sejam capazes de realizar uma intervenção mais consciente
e emancipatória frente aos desafios colocados atualmente por este modelo de
sociedade injusto e excludente.
A Faculdade de Presidente Prudente é, certamente, uma das instituições
privadas do país que mais contribui para a inserção do estudante carente no ensino
superior. Oferece ao alunado amplas condições de obtenção de bolsas de estudos
(do Governo, de Entidades Privadas e até mesmo da própria Instituição), bem como
descontos que minimizam o impacto do custo das despesas com educação no
orçamento doméstico e oferece, ainda, programas de financiamento próprio e do
Governo Federal.
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
19
2.2 Estabelecimento do Curso de Ciências Biológicas da FAPEPE
Considerando que a missão institucional da FAPEPE viabiliza uma formação
profissional que possibilite a seu licenciado exercer com eficiência, competência e
profissionalismo a função docente; ponderando sobre a realidade regional e
nacional, estruturado com base nas normas e pressupostos da Resolução CNE/CP
nº1 de 18/02/02 que institui DCNs para a Formação de Professores da Educação
Básica – Licenciatura, da Resolução nº7, de 31/03/2004 que institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais (DCNs) para o curso de Licenciatura em Ciências Biológicas,
do Parecer CNE/CES nº 058/2004, homologado e publicado no Diário Oficial da
União de 19/3/2004 nos termos da Lei nº 9131/95, que trouxe em seu bojo as
Diretrizes Curriculares do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, foram
utilizados como normativas para o estabelecimento deste Projeto Pedagógico.
2.3 Políticas Institucionais no âmbito do curso
A Faculdade de Presidente Prudente constitui, como toda e qualquer IES, um
conjunto de fatores com diversas atribuições, expectativas e convicções. Essa
característica demonstra evidente diversidade proporcionada pelo debate constante
e, por sua natureza, a evolução das ideias e propostas.
Dentro desse contexto, a FAPEPE se relaciona com a Entidade Mantenedora
através da sua Diretoria. É dependente da entidade mantenedora apenas quanto ao
respeito a sua natureza e finalidade e quanto à manutenção de seus serviços, não
havendo interferência, por parte daquela, em decisões que envolvam o processo
educacional, de pesquisa ou de extensão, salvo quando as decisões impliquem
novos ônus, não inscritos em orçamentos aprovados.
Conforme o Regimento da IES o Diretor Geral é designado pela mantenedora
para mandato de 4 (quatro) anos, permitida a recondução. A FAPEPE, por meio de
sua Diretoria Geral é responsável perante as autoridades em geral, incumbindo-lhe
tomar as medidas necessárias ao bom funcionamento, respeitados os limites da lei,
do Regimento Geral, da liberdade acadêmica de seus corpos docente e discente e a
autoridade própria de seus órgãos superiores.
Compete à Faculdade de Presidente Prudente prover os meios necessários
ao seu pleno funcionamento, solicitando à Mantenedora apenas a aprovação anual
do seu plano orçamentário e financeiro. As decisões dos Órgãos Colegiados que
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
20
importem aumento de despesas não previstas no plano orçamentário e financeiro
anual dependem para sua execução de prévia aprovação pela Mantenedora.
A integração entre Gestão Administrativa, Órgãos Colegiados de cursos é
possibilitada através da inclusão de representantes da comunidade acadêmica nas
instâncias
da
Faculdade.
A
comunidade
acadêmica,
através
das
suas
representações dos Corpos Docente e Discente, participa dos Órgãos Superiores.
Esta participação se dá nos níveis do Conselho Superior, Colegiados de Cursos e
Representações Acadêmicas.
A gestão dos cursos está aos Coordenadores em parceria com o seu Núcleo
Docente Estruturante, no que tange a implantação, melhoria e consolidação do seu
Projeto Pedagógico. O projeto pedagógico do curso de Licenciatura em Ciências
Biológicas está em comum acordo com o que reza a Faculdade de Presidente
Prudente em seu Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI, nos diversos
aspectos acadêmicos.
O PDI descreve que os cursos de Licenciatura, como cursos formadores de
docentes, adotarão o regime semestral e serão ministrados no período diurno e
noturno e as turmas terão dimensão de aproximadamente 50 alunos.
O objetivo dos Cursos de Licenciatura, desmembram-se em alguns
direcionamentos:
Promover o conhecimento sistemático e interativo da linguagem e do
processo educativo em curso regular de graduação;
Possibilitar
o
intercâmbio
com
instituições
nacionais
e
estrangeiras
adequadas a uma realidade emergente;
Incrementar a integração com a comunidade, por meio de suas atividades de
ensino, pesquisa e extensão;
Atender a demanda, em expansão, do mercado de trabalho e
Interagir com a rede oficial de ensino, mediante proposta de trabalho,
orientação e acompanhamento no ensino de línguas e metodologias.
Considerando esta postura do corpo docente dos cursos de Licenciatura, o
objetivo da instituição é a forte necessidade de uma linguagem adequada à nova
realidade que se avizinha, a finalidade destes cursos não é serem meros
transmissores de informação via docente, mas um veículo de aproximação entre
emissor (escola e receptor (sociedade).
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
21
2.4 Articulação com o PPI e PDI
O Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da
FAPEPE mantém articulação com o Projeto Institucional (PPI) e o Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI). Enquanto atende às políticas voltadas para a
graduação, buscando a qualificação, a dinamização, a diversificação e a ampliação
de oportunidades que resultem na melhoria da qualidade acadêmica e de sua
contribuição ao desenvolvimento científico, tecnológico e social nas regiões de sua
abrangência.
A FAPEPE, para atender de modo cada vez mais satisfatório à realidade
social e profissional, local e regional, trabalha com currículos flexíveis, possibilitando
aproveitamento de estudos e de competências, bem como a inserção do aluno na
vida profissional, enquanto dá continuidade à sua formação acadêmica.
Algumas políticas definidas para a área acadêmica são:
Priorizar a integração do ensino, da pesquisa e da extensão;
Priorizar a formação de profissionais cidadãos socialmente responsáveis e
empreendedores nas diferentes áreas do conhecimento, aptos à participação no
desenvolvimento da sociedade em que interagem;
Estabelecer áreas preferenciais para o desenvolvimento de cursos,
orientando-os para responder às demandas do mercado de trabalho local, regional e
nacional;
Aprimorar a qualidade do estudante universitário, no que se refere à formação
da atitude científica, que se reflita no preparo profissional capacitado a enfrentar os
desafios que se impõem à sociedade contemporânea;
Implementar ações que contribuam para o desenvolvimento social e para o
desenvolvimento da investigação científica e tecnológica.
Buscando atender de forma especial à articulação preconizada, o Curso de
Licenciatura em Ciências Biológicas da FAPEPE proporciona ao aluno, além da
formação profissional para o exercício de docência, sua formação como cidadão
participativo.
Ainda de acordo com o seu PDI a IES têm transmitido conhecimentos
específicos nas últimas etapas da vida universitária, sendo que seu papel principal é
o de orientadora, motivadora e conselheira de atitudes e atividades, sendo
fundamental o fortalecimento da personalidade do aluno, de maneira harmônica e
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
22
equilibrada, num contexto de liberdade, profunda responsabilidade e consciência
social e ética, assim como reza este projeto pedagógico no que diz respeito à sua
metodologia de ensino e postura do professor em relação ao alunado.
Isto posto, as políticas de ensino, pesquisa e extensão institucionais norteiam
as políticas do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, sem, entretanto,
engessá-las.
Os objetivos de cada disciplina são alcançados por meio de aulas teóricas e
práticas, com intensa participação dos estudantes, através de mecanismos que os
incentivem a participar efetivamente do elenco de disciplinas inter-relacionadas.
Para efetivação do ensino, a metodologia aplicada sofre variações
decorrentes da necessária adequação para o atendimento às exigências
educacionais da comunidade. As metodologias implementadas em todos os
programas das disciplinas estão vinculada às necessidades contextuais, às
possibilidades didáticas, além de estarem comprometidas com o pluralismo
metodológico, o que possibilita aos alunos a aquisição do conhecimento das várias
correntes e paradigmas de forma interdisciplinar e transdisciplinar. Para que as
metas e objetivos do curso sejam plenamente atingidas, além das salas de aula,
existe o uso de laboratórios e a ocupação de espaços próprios para o
desenvolvimento de aulas práticas (pequeno fragmento de mata secundária), que
propiciam experiência profissional por meio de trabalhos que são executados nesses
ambientes especiais.
Os alunos também se envolvem em projetos desenvolvidos pela instituição,
os quais têm como objetivos a integração faculdade/comunidade.
No que se refere às atividades acadêmicas, visam à integração com a
pesquisa e a extensão, por meio da orientação de grupos de estudos, organizado
pelos
respectivos
núcleos
de
pesquisa
e
com
monitores,
permitindo
desenvolvimento amplo do potencial do educando, que são sempre orientados pela
qualidade do processo científico e acadêmico.
3 CONCEPÇÃO DO CURSO
O Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Faculdade de Presidente
Prudente é organizado de modo a formar profissionais eticamente comprometidos e
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
23
tecnicamente competentes para o correto exercício da docência na Escolar.
Pretende-se ainda que o Licenciado Pleno em Ciências Biológicas seja portador de
uma base humanista imprescindível para o desempenho de suas atribuições.
Considerando a realidade regional e nacional, os licenciados são capacitados para
atender as exigências apontadas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, referentes
à formação de professores para a Educação Básica CNE/CP nº 1/2002, bem como
às Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Licenciatura em Ciências
Biológicas CNE/CES nº 7/.
Os conteúdos curriculares do curso de Ciências Biológicas da FAPEPE são
guiados pelo critério da orientação científica, da integração teoria e prática e do
conhecimento do homem e sua corporeidade, da cultura, da sociedade, da natureza
e das possibilidades de interação desses conceitos que permitam a intervenção
profissional, com ênfase na docência, tendo em vista que se trata de um curso de
Licenciatura. Eles possibilitam uma formação abrangente para a competência
profissional de um trabalho com seres humanos em contextos histórico-sociais
específicos, promovendo um contínuo diálogo entre as áreas de conhecimento
científico e as especificidades da Biologia Escolar. Nesta formação, a educação é
objeto de estudo e investigação, e a escola, a instituição na qual as relações políticopedagógicas definem o processo ensino-aprendizagem.
O objetivo da estrutura curricular é contemplar fundamentos filosóficohistóricos, sociológicos, pedagógicos e psicológicos que auxiliem na compreensão
dos fenômenos educacionais e na especificidade do trabalho docente considerando
a dinâmica existente entre a relação pedagógica e a formação profissional especifica
nas diferentes áreas do conhecimento que completam a formação oferecida pelo
curso.
Além do conjunto das disciplinas, o Estágio Supervisionado, o Trabalho de
Conclusão de Curso, as Atividades Complementares e as Práticas Curriculares
compõem a estrutura curricular do curso.
O presente Projeto Pedagógico fomenta, deste modo, uma inter-relação entre
o âmbito acadêmico e o profissional, buscando uma aproximação entre o ensino e a
pesquisa, a fim de fazer frente aos desafios contemporâneos que serão encontrados
pelos egressos no mercado de trabalho. Compreende-se que é no intercruzamento
do ensino com a pesquisa que se garantem as condições de atuação do futuro
profissional, tendo em vista o papel social da escola e o papel do professor como
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
24
elemento mediador do processo educativo e no exercício da função social de
educador.
Ao buscar operacionalizar esses princípios a proposta curricular ora
apresentada objetiva mostrar de forma transparente, qual a estrutura do curso, como
se integram estes elementos no interior do currículo e de que forma eles se
concretizam na ação acadêmico-profissional, no avanço da ciência e na
transformação da realidade do ensino de Biologia na rede educacional. Diante
destes pressupostos, defendemos que as disciplinas de conteúdos devem ser
concebidas como espaços temáticos de conhecimentos, não pela ótica dos prérequisitos, mas na perspectiva da complexidade do saber e da relação desses
conhecimentos com a realidade prática. Assim, cada disciplina esta articulada com
o eixo do currículo e com as demais disciplinas, tendo em vista os objetivos do
projeto
pedagógico
de
formação.
Cada
conteúdo-temático
assume
uma
característica especial em virtude das suas especificidades, mas também articula-se
com as demais disciplinas do contexto da formação e integrar-se ao eixo nuclear do
curso. Isto significa não estabelecer relações de dependências com outras
disciplinas, mas apontar as ligações e os desdobramentos nas diversas áreas do
conhecimento dos quais provêm e nos quais se insere aquele conteúdo particular.
A concepção do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da FAPEPE
apoia-se, dentre outras referências, nas lições do grande educador Paulo Freire para
o qual “é indispensável, primeiramente, a visão total do contexto para, depois,
separar seus elementos”.
3.1 Missão do Curso de Ciências Biológicas da FAPEPE
O curso de Ciências Biológicas da FAPEPE tem como missão viabilizar uma
formação humana e profissional que possibilite exercer com ética, eficiência e
competência o papel do professor de Biologia. Considerando a realidade regional e
nacional, os licenciados são capacitados para atender as novas exigências
apontadas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, referentes à formação de
professores para a Educação Básica.
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
25
3.2 Aspectos Legais
O Curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas é estruturado com
base nas normas e pressupostos da Resolução CNE/CP nº1 de 18/02/02 que institui
DCNs para a Formação de Professores da Educação Básica – Licenciatura, da
Resolução nº7, de 31/03/2004 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais
(DCNs) para os cursos de Ciências Biológicas, do Parecer CNE/CES nº 058/2004,
homologado e publicado no Diário Oficial da União de 19/3/2004 nos termos da Lei
nº 9131/95, que trouxe em seu bojo as Diretrizes Curriculares do Curso de Ciências
Biológicas, foram utilizados como normativas para o estabelecimento deste Projeto
Pedagógico.
3.3 Identificação do Curso
•
Nome do Curso:
Ciências Biológicas
•
Modalidade:
Licenciatura
•
Local de Oferta:
Cidade de Presidente Prudente – SP
•
Regime:
Seriado/Semestral
•
Turnos de Funcionamento:
Matutino
•
Nº de vagas por período/por
turno de funcionamento:
Matutino: 50
•
Nº de entradas anuais:
02
•
Duração:
6 períodos letivos
•
Carga Horária:
3270
3.4 Objetivos
3.4.1 Geral
O objetivo geral do curso de licenciatura da FAPEPE está definido nos
mesmos termos do objetivo geral da Graduação: “formação de um profissional
competente, socialmente crítico e responsável pelos destinos de uma sociedade que
se deseja justa, igualitária, democrática e auto-sustentável”. Assim, o desígnio
fundamental do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da FAPEPE é oferecer
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
26
uma formação qualificada, contribuindo socialmente aos anseios da comunidade,
por meio de uma atuação pautada no ensino, pesquisa e extensão, como processos
integrantes da qualificação profissional.
No ensejo de formar licenciados como sujeitos de transformação da realidade
brasileira, comprometidos com a busca de respostas aos desafios e problemas
existentes em nossas escolas, especialmente nas da rede pública, decorre um
conjunto de objetivos que devem nortear a formação do licenciando:
3.4.2 Específicos
Compreender o contexto da realidade social da escola brasileira (seus
valores, representações, história e práticas institucionais) de modo a poder assumir
uma postura crítica e responsável de transformação dessa realidade, contribuindo
para o desenvolvimento de novas formas de interação e trabalho escolar.
Orientar suas escolhas e decisões profissionais por princípios éticos, pela
superação de preconceitos, pela aceitação da diversidade dos alunos, partindo do
princípio de que todo aluno é capaz de aprender, independentemente da condição
social a que pertence.
Compreender os processos de ensaio e aprendizagem, (re)construindo os
saberes disciplinares e as atividades de ensino, considerando a realidade social, os
objetivos da escola básica e o cotidiano e as experiências dos alunos.
Criar, programar, avaliar e aperfeiçoar projetos de ensino e aprendizagem,
articulando-os com outras áreas do conhecimento, estimulando uma escola coletiva
e multidisciplinar, de modo a caracterizar um novo ethos profissional.
Investigar o contexto educativo na sua complexidade e analisar sua prática
profissional, bem como as práticas escolares, tornando-as como objeto de reflexão,
de modo a poder criar soluções mais apropriadas aos desafios específicos que
enfrenta e dar prosseguimento ao processo de sua formação continuada.
3.5 Perfil do Egresso
O Profissional de Ciências Biológicas formado pela FAPEPE dispõe de uma
formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, qualificada para o exercício
profissional com base no rigor científico e intelectual, pautada em princípios éticos. É
formado para estudar, pesquisar, esclarecer e intervir profissional e academicamente
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
27
no contexto específico e histórico-cultural, a partir de conhecimentos de natureza
técnica, científica e cultural.
O campo de atuação do profissional de Biologia é pleno na área da
Licenciatura e nas suas diversas formas de manifestações no âmbito da cultura e do
movimento Humano intencional.
No ensejo de formar licenciados como sujeitos de transformação da realidade,
como indicado nos objetivos do curso, decorre um conjunto de objetivos que
norteiam a formação do licenciando constituindo o seu perfil como sendo um
profissional:
Capacitado a compreender o contexto da realidade social da escola brasileira
(seus valores, representações, história e práticas institucionais) de modo a poder
assumir uma postura crítica e responsável de transformação dessa realidade,
contribuindo para o desenvolvimento de novas formas de interação e trabalho
escolar.
Preparado para orientar suas escolhas e decisões profissionais por princípios
éticos, pela superação de preconceitos, pela aceitação da diversidade dos alunos,
partindo do princípio de que todo aluno é capaz de aprender, independentemente da
condição social a que pertence.
Capaz de compreender e avaliar os processos de ensaio e aprendizagem,
(re)construindo os saberes disciplinares e as atividades de ensino, considerando a
realidade social, os objetivos da escola básica e o cotidiano e as experiências dos
alunos.
Embasado para criar, programar, avaliar e aperfeiçoar projetos de ensino e
aprendizagem, articulando-os com outras áreas do conhecimento, estimulando uma
escola coletiva e multidisciplinar, de modo a caracterizar um novo ethos profissional.
Impelido a investigar o contexto educativo na sua complexidade e analisar sua
prática profissional, bem como as práticas escolares, tornando-as como objeto de
reflexão, de modo a poder criar soluções mais apropriadas aos desafios específicos
que enfrenta e dar prosseguimento ao processo de sua formação continuada.
Compreende-se que para efetivar uma formação que atenda a construção de
tal perfil profissional faz-se necessário respaldar o ensino a partir da busca do
desenvolvimento de uma série de competências intrinsecamente necessárias e
coerentes com tal perfil, quais sejam:
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
28
3.5.1 Competências Gerais:
Atenção à educação: o trabalho dos Profissionais de Ciências Biológicas no
âmbito escolar deve estar norteado nos fins e objetivos estabelecidos na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Nas Diretrizes Curriculares, nos Projetos
Pedagógicos de cada Instituição de Ensino e nas Políticas e Planos de cada
localidade.
Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de Ciências Biológicas
deve estar fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso
apropriado de recursos humanos, de equipamentos, de materiais, de procedimentos
e de práticas. Para este fim, os profissionais devem possuir habilidades e
conhecimentos atualizados para avaliar, sistematizar e decidir a conduta mais
apropriada no seu campo de atuação;
Comunicação: Os profissionais de Ciências Biológicas devem ser acessíveis
e devem tratar com ética a confidencialidade das informações a eles confiadas na
interação com outros profissionais de saúde e o público em geral. A comunicação
envolve as diferentes formas de linguagem, a comunicação verbal, não verbal e
habilidades de escrita e leitura e o domínio das tecnologias e informação e
comunicação;
Liderança: No trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de
Ciências Biológicas deverão estar aptos a assumirem posições de liderança, sempre
tendo em vista o bem estar da comunidade. A liderança envolve compromisso,
responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e
gerenciamento de forma efetiva e eficaz no seu campo de atuação;
Atenção à saúde: como profissional da área de saúde, dentro do âmbito da
Biologia Escolar, deve estar apto a promover ações de prevenção, conscientização,
orientação e promoção da saúde individual e coletiva no ambiente escolar. O
profissional de Biologia Escolar deve assegurar que sua prática seja realizada de
forma segura, integrada e continua com as demais instâncias do sistema de saúde.
Devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos
princípios da ética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não
encerra com o ato pedagógico, mas sim, com o pleno esclarecimento do problema
de saúde, tanto de natureza individual como coletivo;
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
29
Planejamento, Supervisão, e Gerenciamento: Os profissionais de Ciências
Biológicas devem estar aptos a fazer o gerenciamento, administração e orientação
dos recursos humanos, das instalações, equipamentos e materiais técnicos, bem
como de informação no seu campo de atuação escolar-administrativo.
3.5.2 Competências e Habilidades Específicas:
O profissional formado será competente para exercer atividades como:
- Possuir uma formação sólida, com adequada fundamentação teórico-prática,
incluindo o conhecimento do padrão da diversidade dos seres vivos, bem como sua
organização em diferentes níveis, suas relações filogenéticas e evolutivas, suas
respectivas distribuições e relações com o ambiente em que vivem.
- Pautar sua conduta profissional no magistério em critérios humanísticos e de
rigor científico, consciente da realidade e de sua responsabilidade na preservação
da biodiversidade como patrimônio da humanidade.
- Orientar escolhas e decisões em valores e pressupostos metodológicos
alinhados com a democracia, com o respeito à diversidade étnica e cultural, às
culturas autóctones e à biodiversidade.
- Atuar como profissional de Biologia com uma visão holística das Ciências
Biológicas, familiarizado com o desenvolvimento das ideias e com a metodologia
científica, em seus múltiplos aspectos teórico-práticos.
- Aplicar a metodologia científica para o planejamento, gerenciamento e
execução de processos e técnicas para os quais necessita de uma prática docente e
científica desde o início de seu curso de formação.
- Acompanhar a evolução do pensamento científico, além de desenvolver
estratégias e ideias inovadoras.
- Desenvolver ações estratégicas capazes de ampliar e aperfeiçoar as formas
de atuação profissional, preparando-se para a inserção no mercado de trabalho em
contínua transformação.
-
Atuar
multi
e
interdisciplinarmente,
interagindo
com
diferentes
especialidades, e particularmente no magistério da Educação Básica, com diversos
profissionais, de modo a estar preparado para a contínua mudança do mundo
produtivo.
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
30
- Atuar em pesquisa básica e aplicada nas diferentes áreas das Ciências
Biológicas, interpretando, analisando, elaborando e executando projetos de pesquisa
e/ou extensão, comprometendo-se com a divulgação dos resultados das pesquisas
em veículos adequados para ampliar a difusão e ampliação do conhecimento.
- Utilizar o conhecimento sobre organização, gestão e financiamento da
pesquisa e sobre a legislação e políticas públicas referentes à área.
- Estabelecer relações entre ciência, tecnologia e sociedade.
- Avaliar o impacto potencial ou real de novos conhecimentos/tecnologias/
serviços e produtos resultantes da atividade profissional, considerando os aspectos
éticos, sociais e epistemológicos.
3.5.3 Competências Adicionais:
Desenvolver formação técnico-científica que confira qualidade ao exercício
profissional;
Estabelecer novas relações com o contexto social, reconhecendo a estrutura
e as formas de organização social, suas transformações e expressões;
Promover estilos de vida saudáveis, conciliando as necessidades tanto dos
seus beneficiários quanto às de sua comunidade, atuando como agente de
transformação social;
Desenvolver e aplicar métodos e técnicas de ensino em sua área de atuação;
Atuar em políticas e programas de educação, segurança e vigilância sanitária,
visando a promoção da saúde em âmbito local, regional e nacional;
Compreender a política de saúde, de educação e de esporte no contexto das
políticas sociais;
Atuar em diferentes níveis de atendimento à saúde, com ênfase nos
atendimentos primários e secundários;
Atuar em equipes multiprofissionais destinadas a planejar, coordenar,
supervisionar, implementar, executar e avaliar atividades na área de educação,
esporte e de saúde;
Realizar com proficiência a anamnese bem como dominar a arte e a técnica
do exame físico;
Dominar os conhecimentos científicos básicos da natureza bio-psico-sócioambiental subjacentes à prática do Profissional de Ciências Biológicas e ter
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
31
raciocínio crítico na interpretação dos dados, na identificação da natureza dos
problemas da prática do Profissional de Ciências Biológicas e na sua Resolução;
Atuar na proteção e na promoção da saúde e na prevenção de doenças, bem
como no tratamento e reabilitação dos problemas de saúde;
Conhecer os princípios da metodologia científica, possibilitando-lhe a leitura
crítica de artigos técnico-científicos e a participação na produção de conhecimentos;
Lidar criticamente com a dinâmica do mercado de trabalho e com as políticas
de saúde, educação e meio ambiente;
Ter visão do papel social do Profissional de Ciências Biológicas;
Atuar como sujeito no processo de formação de recursos humanos;
Responder às especificidades regionais de saúde, educação e meio ambiente
através de intervenções planejadas estrategicamente, em níveis de promoção,
prevenção e reabilitação à saúde, dando atenção integral à saúde dos indivíduos,
das famílias e das comunidades;
Gerenciar o processo de trabalho na Biologia com princípios de Ética e de
Bioética, com resolutividade tanto em nível individual como coletivo em todos os
âmbitos de atuação profissional;
Planejar e implementar programas de educação e promoção à saúde,
considerando as especificidades dos diferentes grupos sociais e dos distintos
processos de vida, saúde e trabalho;
Desenvolver, participar e aplicar pesquisas e/ou outras formas de produção
de conhecimento que objetivem a qualificação da prática profissional;
Respeitar e zelar pelos princípios éticos, legais e humanísticos da profissão;
Interferir na dinâmica de trabalho institucional, reconhecendo-se como agente
desse processo;
Participar da composição das estruturas consultivas e deliberativas do
sistema de educação, esporte e saúde;
Assessorar órgãos, empresas e instituições em projetos de saúde, educação
e meio ambiente;
Reconhecer o papel social do Profissional de Ciências Biológicas para atuar
em atividades de política e planejamento em saúde, educação e meio ambiente;
Investigar e aplicar conhecimentos com visão holística do ser humano
integrando equipes multiprofissionais.
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
32
3.6 Metodologia do Curso
As metodologias de ensino e avaliação utilizadas no âmbito do curso são
diversificadas
e
são
disciplinas/conteúdos
eleitas
trabalhados,
tendo
bem
em
vista
como,
a
especificidade
buscando
considerar
das
as
necessidades e possibilidades dos respectivos alunos.
Incentiva-se aos docentes o emprego de estratégias de ensino aprendizagem
dinâmicas que estimulem a utilização de tecnologias, dentre outros elementos
considerados mediadores, a fim de subsidiar uma inserção ativa do aluno ao
processo de ensino-aprendizagem.
Dentre outras formas de abordagem dos conteúdos elencados nas disciplinas
e a título de exemplificação destacamos a utilização de:
Aulas expositivas, dialogadas, problematizadoras e dinâmicas, respaldadas
em princípios pedagógicos sólidos e coerentes para com os objetivos de formação
propostos no PPC,
Seminários, debates e demais formas de trabalho e estudo, individual ou em
grupo, que visem à construção e socialização dos conhecimentos científicos
abordados;
Elaboração de textos, artigos, relatórios, portfólios e demais modalidades de
produção textual, a fim de estimular a escrita e desenvolver a capacidade de
síntese, argumentação e organização das ideias;
Construção de projetos, visando estimular a formação do pensamento lógicocrítico em um ambiente cooperativo possibilitando modos de interação social por
meio de planos que atendam aos diversos segmentos sociais e despertem a
autonomia intelectual do acadêmico.
Desenvolvimento de atividades práticas que possibilitem a apreensão e
domínio de habilidades e capacidades específicas necessárias ao exercício da
profissão nos seus diversos níveis e espaços de atuação;
Utilização de filmes, curtas e documentários que abordam problemáticas
sociais ou educacionais a fim de ilustrar, exemplificar, problematizar e refletir a
realidade circundante;
Organização de eventos, festivais, semanas e demais atividades que
envolvam planejamento, organização, disciplina, comprometimento e trabalho
coletivo.
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
33
3.7 Campos de Atuação Profissional
O profissional egresso será capaz de atuar diretamente no mercado de
trabalho, sua formação permite exercer atividades no magistério público e privado,
no magistério superior, em institutos de pesquisa, indústrias, laboratórios; usinas,
museus, herbários, biotérios, empresas de consultoria, órgãos de saneamento e
preservação do ambiente, parques, jardins zoológicos, jardins botânicos, órgãos
governamentais e não governamentais.
Embora o magistério público e privado ainda seja o principal campo de
atuação, outras funções têm sido oferecidas ao biólogo. No campo da pesquisa cada
vez mais se faz necessária a atuação de biólogos que possam atuar de forma
independente ou como parte de equipes multidisciplinares. O biólogo egresso
poderá constituir parte fundamental nas equipes de estudo de impacto ambiental de
empreendimentos públicos e privados, adequação e gestão ambiental de obras de
grande porte como instalações industriais, barragens, canais, estradas, usinas
hidrelétricas e projetos diversos.
3.8 Estrutura do Curso e Conteúdo Curricular
O Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas estabelece uma
estrutura curricular que elenca e organiza as disciplinas oferecidas objetivando
comtemplar as dimensões do conhecimento nos seus aspectos Gerais e Específicos.
As disciplinas estão distribuídas em períodos semestrais. A matriz curricular
do curso comtempla ainda os Estágios Supervisionados no Ensino Fundamental I e II
e Ensino Médio, além das Práticas Curriculares, Atividades Complementares e do
Trabalho de Conclusão de Curso. O Trabalho de Conclusão de Curso, a ser
realizado individualmente ou em duplas pelos alunos e com orientação docente,
busca promover o incentivo à pesquisa como necessário prolongamento da atividade
de ensino e como instrumento à iniciação científica.
O Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Faculdade de Presidente
Prudente, na modalidade presencial, tem a duração de 2.400 horas, com
integralização de no mínimo 3 (três) anos, ou seja, 06 (seis) semestres letivos, e no
máximo de 05 (cinco) anos, ou seja, 10 (dez) semestres letivos. O regime escolar
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
34
será seriado/semestral, com 50 (cinquenta) vagas semestrais para as turmas do
diurno.
Assim, o currículo do Curso de Ciências Biológicas da FAPEPE está em
perfeita consonância com as diretrizes curriculares proporcionando ao lado da
formação técnico-profissional e da prática, uma formação sócio-política ou
humanística. Além dos conteúdos profissionalizantes, em que se desdobra a
Ciências Biológicas, o curso propicia a sólida fundamentação interdisciplinar, que
permita ao aluno situar-se como cidadão e pessoa humana, na sociedade em
mudanças, para melhor compreender as transformações históricas, políticas,
ideológicas e econômicas.
3.8.1 Currículo
Como critério orientador da constituição desses princípios, o conjunto dos
conteúdos organizados ao longo do curso deve explicitar, por meio de suas
ementas, o objetivo do ensino e da aprendizagem. Os procedimentos didáticos e os
significados de cada disciplina ou atividade, no contexto do currículo e na
intervenção social, devem estar sob a forma de pesquisa, transmissão de saberes e
de extensão.
Ressalta-se que um projeto de formação docente e a matriz curricular que
dará os contornos à sua execução foram discutidos coletivamente na busca de sua
legitimidade histórico-social. Isto implica, dentre vários aspectos, pensar os
conteúdos temáticos ou projetos de trabalho; programar atividades complementares
e práticas curriculares, definir espaços de aprofundamentos de conhecimentos como
um momento especial de verticalização dos conhecimentos, fortalecer áreas
emergentes de pesquisas e a formação pessoal dos alunos, incentivar debates e
reflexões coletiva de professores e alunos da Faculdade.
A matriz curricular proposta para a Licenciatura em Ciências Biológicas da
Faculdade de Presidente Prudente, contendo a distribuição dos componentes
curriculares por semestre letivo, é apresentada a seguir.
3.8.2 Matriz Curricular
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
35
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
COMPONENTE CURRICULAR
Linguagem e Interpretação de Texto
Organização e Políticas da Educação Básica
Ecologia Geral
Citologia e Histologia
Embriologia e Anatomia
Saúde e Ambiente
Práticas Laboratoriais em Morfologia
Práticas Curriculares I
SUBTOTAL
CH
Semanal
o
1 SEMESTRE
4
4
2
4
2
2
2
Presencial
360
20
O
3 SEMESTRE
Fundamentos e Práticas do Ensino de Ciências Naturais
4
Bioquímica
4
Bioética e Biossegurança
4
Biologia Molecular
4
Botânica II
4
Estágio Supervisionado no Ensino de Ciências Naturais - 6º
e 7º anos do Ensino Fundamental
SUBTOTAL
20
o
4 SEMESTRE
Fundamentos e Práticas do Ensino de Biologia
4
Psicologia da Educação
4
Invertebrados
4
Genética
4
Imunologia e Microbiologia
2
Física e Biofísica
2
Estágio Supervisionado no Ensino de Ciências Naturais - 8º
e 9º anos do Ensino Fundamental
SUBTOTAL
20
5º SEMESTRE
Avaliação Educacional
4
Vertebrados
4
Ecologia Vegetal e Animal
4
Evolução
2
Fisiologia Humana e Animal I
4
TCCI
2
400
Estágio Supervisionado no Ensino de Ciências Naturais - 8º
e 9º anos do Ensino Fundamental
SUBTOTAL
18
6º SEMESTRE
Fisiologia Humana e Animal II
4
Parasitologia
2
Recursos Naturais e Legislação Ambiental
2
Fundamentos de Geologia e Paleontologia
2
Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS
4
Educação Ambiental
2
Biotecnologia
2
PI:Cidadania e Responsabilidade Social
Estágio Supervisionado no Ensino de Biologia - Ensino
Médio
SUBTOTAL
18
Total
Hora
Relógio
40
65
105
80
80
40
80
40
40
40
65
465
66.66
66.66
33.33
66.66
33.33
33.33
33.33
65
398.33
80
80
80
80
80
65
465
66.66
66.66
66.66
66.66
66.66
65
398.33
80
80
80
80
80
66.66
66.66
66.66
66.66
66.66
80
80
40
80
40
40
20
o
2 SEMESTRE
4
4
4
4
4
Fundamentos da Didática
Metodologia da Pesquisa e do Trabalho Científico
Química
Botânica I
Matemática aplicada à Biologia e Bioestatística
Práticas Curriculares II
SUBTOTAL
Práticas
80
60
60
60
80
20
20
20
65
125
80
80
80
80
80
100
320
80
400
433.33
80
80
80
80
80
40
40
66.66
66.66
66.66
66.66
33.33
33.33
80
80
80
40
40
100
320
80
80
80
80
40
80
40
400
433.33
80
80
80
40
80
40
66.66
66.66
66.66
33.33
66.66
33.33
100
300
60
360
460
60
40
40
40
60
40
40
20
80
40
40
40
80
40
40
66.66
33.33
33.33
33.33
66.66
33.33
33.33
60
200
340
560
300
20
40
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
36
3.8.2.1 Integralização Final
ATIVIDADES
Disciplinas curriculares presenciais
Estágio Supervisionado Obrigatório
Atividades Complementares
Práticas Curriculares
Total
Total Geral
HORA
AULA
2.400
2.400
HORA
RELÓGIO
1.999
400
200
270
2.869
3.270
3.9 Ementa e Bibliografia
EMENTÁRIO - CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
1º SEMESTRE
CÓDIGO
DISCIPLINA
C/H
SEMANAL
C/H ANUAL
LINGUAGEM E INTERPRETAÇÃO DE
TEXTO
4 aulas
80 h/a
OBJETIVOS: Dominar a comunicação escrita e falada numa sociedade de informação e de
conhecimento. Saber comunicar-se com eficácia na comunicação acadêmica e no atual
mercado de trabalho. Absorver e transformar informações em conhecimento para o êxito do
profissional da educação.
EMENTA: Aspectos linguístico-gramático-discursivo com enfoque no uso da língua.
Estratégias de leitura. Estudos dos aspectos da produção textual: articulação dos
parágrafos nos textos, coerência e coesão, progressão do repertório de textos
representativos de cada modalidade, argumentação do texto e o seu planejamento, revisão
e avaliação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P.Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo:
Ática, 1999.
-GARCIA, O. Comunicação em prosa moderna: aprendendo a escrever,
aprendendo a pensar. 20. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2001.
-GNERRE, M. Linguagem, escrita e poder. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
-SERAFINI, M. T. Como escrever textos. 11 ed. São Paulo: Globo, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
-BARBOSA, S. A. Redação: escrever é desvendar o mundo. 12. ed. Campinas:
Papirus, 1991.
-FARACO, C. A.; TEZZA, C.Oficina de texto. Petrópolis:Vozes, 2003.
-MARTINS, M. H. O que é leitura. São Paulo: Brasiliense, 1994. PERISSÉ, G. Ler,
pensar e escrever. 2. ed. São Paulo: Arte e Ciência, 1998.
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
CÓDIGO
37
DISCIPLINA
C/H
SEMANAL
C/H ANUAL
ORGANIZAÇÃO E POLÍTICAS DA
EDUCAÇÃO BÁSICA
4 aulas
80 h/a
OBJETIVOS: Promover a compreensão do sistema organizacional, normativo e
legal da educação brasileira numa visão crítica-histórica. Possibilitar o
entendimento e a reflexão sobre a atual situação da educação e o papel do
educador.
EMENTA: Estudo do sistema educacional brasileiro, de seus aspectos
organizacionais, de suas políticas e das variáveis intervenientes na gestão da
educação básica. Análise teórica- prática da legislação vigente, aplicada à
organização escolar em seus aspectos administrativo-pedagógicos na perspectiva
da transformação da realidade social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
- GADOTTI, M.; ROMÃO, J. C. Autonomia da escola: princípios e propostas. São
Paulo: Cortez, Instituto Paulo Freire, 2002.
- LIBÂNEO, J. C. Democratização da escola pública. São Paulo: Loyola, 1985.
LUCK, H. et al. A escola participativa: o trabalho do gestor. Rio de Janeiro:
UNICEF/DF, CONSED, 1998.
- SILVA, J.M. A autonomia da escola pública. V.20.Campinas, SP: Papirus, 1996.
- TRAGTENBERG, M. Relações de poder na escola. Educação e sociedade. São
Paulo: Cortez, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
-BARROSO, J. O estudo da escola. Porto: Porto Editora, 1996.
-GHANEM, E. Democracia: uma grande escola. São Paulo: UNICEF/Fundação Ford,
1999.
-NÓVOA, A. As organizações escolares em análise. Lisboa: Ed. Dom Quixote, 1992.
-PELEGRINI, M. Z. Administração participativa: teoria e prática. Porto Alegre: Revista
Brasileira de Administração e Educação, 1996.
-PENIN, S. Cotidiano e escola: a obra em construção. São Paulo: Cortez, /s.d./.
ROSSI, W. G. Pedagogia do trabalho. São Paulo: Moraes, 1980.
-VIEITEZ, C. G. Os professores e a organização da escola. São Paulo: Cortez, 1982.
CÓDIGO
DISCIPLINA
ECOLOGIA GERAL
C/H
SEMANAL
2 aulas
C/H ANUAL
40 h/a
OBJETIVOS: Possibilitar ao aluno a compreensão dos conceitos e processos
funcionalmente básicos estudados no âmbito da ecologia geral. Subsidiar
disciplinas posteriores nas áreas da zoologia, botânica e evolução.
EMENTA: Apresentação dos aspectos básicos da ecologia. Estudo da história da
ecologia. Apresentação das condições para a compreensão do método científico
aplicado à ecologia. Definições dos conceitos de ecossistema, hábitat, nicho
ecológico, fluxo de energia, ciclos da matéria, relações ecológicas, sucessão
ecológica, dinâmica de populações. Discussão dos aspectos que envolvem
poluição e ecologia humana.
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
38
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-RICKLEFS, R. E.A economia da natureza. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1996.
-ODUM, E. P. Ecologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1988.
-ODUM, E. Fundamentos de Ecologia. Calouste Gulbenkian, 2004.
- DAJOZ, R. Princípios de Ecologia. ARTMED, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
-RICKLEFS, R. E. Economia da natureza. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
-PINTO-COELHO, R. Fundamentos em Ecologia. ARTMED, 2000.
-TOWNSEND, C. R.; BEGON, M.; HARPER, J. L. Fundamentos em Ecologia.
ARTMED, 2006.
CÓDIGO
DISCIPLINA
CITOLOGIA E HISTOLOGIA
C/H
SEMANAL
4 aulas
C/H ANUAL
80 h/a
OBJETIVOS: Compreender o funcionamento celular estabelecendo uma relação
entre as organelas e os processos celulares. Compreender o ciclo e diferenciação
celular, organização e função dos tecidos. Estudar a estrutura, a função e a
localização dos componentes celulares. Analisar a inter-relação entre os diversos
sistemas e componentes celulares.
EMENTA: Conceitos de biologia celular, com ênfase ao funcionamento da célula,
das organelas envolvidas nos processos celulares e das relações existentes entre
elas. Estudo do ciclo celular. Estudo das especializações celulares com ênfase na
formação nas funções dos tecidos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-CARLSON, B. M. 1994. Embriologia Humana e Biologia do Desenvolvimento. 1ª
ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro.
-GARCIA, S. M. L.; JECKEL, E. N.; GARCIA F. C. 1991. Embriologia. 1ª ed. Artes
Médicas. Porto Alegre.
-FATTINI, C. A. Anatomia Básica dos Sistemas Orgânicos. São Paulo: Editora
Atheneu, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
-TORTORA, G. J. Fundamentos de Anatomia e Fisiologia. Porto Alegre: ARMED
EDITORA, 2001.
-SOBOTTA, A. J. Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro: Editora Guanabara
Koog, 1996.
CÓDIGO
DISCIPLINA
EMBRIOLOGIA E ANATOMIA
C/H
SEMANAL
2 aulas
C/H ANUAL
40 h/a
OBJETIVOS: Consolidar e aprofundar os conhecimentos sobre as fases do
desenvolvimento embrionário e fetal. Comparar aspectos gerais da reprodução e do
desenvolvimento dos grandes grupos de animais. Verificar os princípios da
embriogênese. Estudar morfologicamente os sistemas e órgãos do corpo humano.
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
39
EMENTA: Conhecimento dos princípios da embriogênese animal. Estudo da
reprodução e do desenvolvimento dos principais filos animais. Conhecimento das
fases do desenvolvimento embrionário e fetal humano. Estudo anatômico dos
sistemas e órgãos do corpo humano.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-CARLSON, B. M. 1994. Embriologia Humana e Biologia do Desenvolvimento. 1ª
ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro.
-GARCIA, S. M. L.; JECKEL, E. N.; GARCIA F. C. 1991. Embriologia. 1ª ed. Artes
Médicas. Porto Alegre.
-FATTINI, C. A. Anatomia Básica dos Sistemas Orgânicos. São Paulo: Editora
Atheneu, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
-TORTORA, G. J. Fundamentos de Anatomia e Fisiologia. Porto Alegre: ARMED
EDITORA, 2001.
CÓDIGO
DISCIPLINA
SAÚDE E AMBIENTE
C/H
SEMANAL
2 aulas
C/H ANUAL
40 h/a
OBJETIVOS: Adquirir conhecimentos sobre os problemas de natureza ambiental e
seus efeitos à saúde. Compreender a especificidade dos métodos utilizados para
investigação na área ambiental. Capacitar o aluno à discussões no ambiente
escolar sobre meio ambiente.
EMENTA: Compreensão dos aspectos da saúde humana, incluindo a qualidade de
vida: fatores físicos, químicos, biológicos, sociais e psicológicos do ambiente.
Avaliação, correção, redução e prevenção dos fatores prejudiciais ao meio
ambiente.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-PHILIP, A. J. Saneamento, saúde e ambiente - Fundamentos para um
desenvolvimento sustentável. Editora Manole. 2005.
-SISINNO, C. L. S. Resíduos Sólidos, ambiente e saúde: uma visão
multidisciplinar. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2000.
-RIGOTTO R. M. Desenvolvimento, Ambiente e Saúde: implicações da
(des)localização industrial. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
-BRASIL, Ministério da Saúde. Plano Nacional de saúde e ambiente no
desenvolvimento sustentável. Brasília, 1995. (www.ambientes.gov.br)
-Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento.
Agenda 21. Curitiba: IPARDES, 2001. (NIMAD).
-Constituição 1988. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada
em 05 de outubro de 1988. Brasília: Senado Federal, 1988. Ministério do Meio
Ambiente. Secretaria de Recursos Hídricos. Política Nacional de Recursos. Revista
de Saúde Pública – USP.
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
CÓDIGO
40
DISCIPLINA
C/H
SEMANAL
C/H ANUAL
PRÁTICAS LABORATORIAIS EM
MORFOLOGIA
2 aulas
40 h/a
OBJETIVOS: Oferecer ferramentas práticas para compreensão dos conceitos
abordados nas demais disciplinas do curso.
EMENTA: Estudo prático de técnicas laboratoriais aplicadas aos aspectos gerais
da morfologia. Apresentação de materiais laboratoriais. Normas de conduta no
ambiente laboratorial.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-ALMEIDA, M.F.C. Boas práticas de laboratório. São Paulo: Difusão, 2009.
-BARKER, Kathy Na bancada ‐ manual de iniciação científica em laboratórios de
pesquisa biomédica. Porto Alegre: Artmed, 2002.
-HARMENING D. Administração de laboratórios ‐ princípios e processos. 2. ed.
São Paulo: Medica Paulista, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
-WHITE, E. H. 1988. Fundamentos de química para as Ciências Biológicas. ED.
Edgard Blücher, 187p.
-MARZZOCO, A.; BAYARDO B. T. Bioquímica Básica. 3ª ed. São Paulo:
Guanabara Koogan, 2007.
-OKUNO, E. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas. São Paulo: Ed. Harper
CÓDIGO
DISCIPLINA
PRÁTICAS CURRICULARES I
C/H
SEMANAL
C/H ANUAL
65 h/r
OBJETIVOS: Oportunizar a participação dos alunos em atividades de caráter
científico, cultural, acadêmico e social. Fortalecer a articulação teoria/prática.
Produzir novos saberes. Preparar sujeitos capazes de deliberar sobre a própria
prática. Fornecer aos alunos técnicas de coleta em campo.
EMENTA: Realização de atividades que ultrapassem o espaço de sala de aula para
o conjunto do ambiente escolar e da própria educação formal, respeitando a
articulação teoria/prática. Participação em atividades de caráter científico, em
atividades voltadas à pesquisa, reflexão e intervenção em situações-problema.
Produção de novos saberes. Atividades de coleta e registro formal de todas as
atividades.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-FIORIN, J.; SAVIOLI, F. P.Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo:
Ática, 1999.
-GARCIA, O. Comunicação em prosa moderna: aprendendo a escrever,
aprendendo a pensar. 20. ed. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2001.
-SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23 ed. São Paulo: Cortez,
2007.
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
41
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRUYNE,P.; HERMAN, J.; SCHOUTE, M. Dinâmica da pesquisa em ciências sociais.
Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977.
KOCHE, J. C. Fundamentos de Metodologia Científica: teoria da ciência e prática da
pesquisa. 15 ed. Petrópolis: Vozes, 1997.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de Metodologia Científica. 3 ed.
São Paulo: Atlas, 1991.
2º SEMESTRE
CÓDIGO
DISCIPLINA
FUNDAMENTOS DA DIDÁTICA
C/H
SEMANAL
4 aulas
C/H ANUAL
80 h/a
OBJETIVOS: Apresentar subsídios teóricos e metodológicos para atuação do
professor no ensino fundamental e médio, incluindo métodos e técnicas específicos
ao ensino de ciências e de biologia. Compreender as estratégias para a elaboração
de planos de ensino. Analisar as características e peculiaridades do professor e a
respectiva prática pedagógica.
EMENTA: Conceito histórico da didática. Estudo da didática como área que trata do
ensino. Concepções de didática em diferentes tendências. Habilidades e
competências da profissão docente. Formação docente a relação entre educação e
didática. Princípios da avaliação da aprendizagem. Comparação entre os métodos
de ensino. Orientação sobre o planejamento na organização e sistematização do
processo ensino-aprendizagem. Discussão sobre a relação professor-aluno.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: terceiro e quarto ciclo do ensino fundamental: introdução aos
parâmetros curriculares nacionais / Secretaria de Educação Fundamental.
Brasília: MEC/SEF, 1998.
-GUIRALDELLI JUNIOR, P. Didática e Teorias Educacionais. Rio de Janeiro:
DP&A, 2002.104p.
-MASETTO, M. Didática: a aula como centro. São Paulo: FTD, 1997.115p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FEKDMAN, Daniel. Ajudar a ensinar: relações entre didática e ensino. Porto
Alegre: Artmed, 2001.
OLIVEIRA, Maria Rita N. S. A reconstrução da didática: elementos teóricometodológicos. Campinas/SP: Papirus, 1991.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. (coord.). Repensando a didática. Capinas/SP:
Papirus, 1991.
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
CÓDIGO
42
DISCIPLINA
C/H
SEMANAL
C/H ANUAL
METODOLOGIA DA PESQUISA E DO
TRABALHO CIENTÍFICO
4 aulas
80 h/a
OBJETIVOS: Descrever a abordagem histórico-filosófica da ciência e do método
científico. Planejar e desenvolver um projeto de pesquisa. Aplicar corretamente as
técnicas de leitura, resumo e esquemas para a preparação de exposições e
trabalho de conclusão de curso de graduação. Identificar os procedimentos para a
realização de uma pesquisa científica.
EMENTA: Estudo sobre o método de pesquisa científica. Tipos de pesquisa. A
natureza da leitura: tipos de leitura, entendimento do significado do estudo, análise
de textos, pesquisa bibliográfica. Estabelecimento de relações entre métodos e
técnicas de pesquisa empíria. Investigação sobre a natureza do conhecimento
científico. O método científico e suas aplicações na pesquisa. Estruturação de um
projeto. Normas da ABNT. Diretrizes para elaboração de seminários. Elementos
constitutivos de uma monografia científica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-KOCHE, J. C. Fundamentos de Metodologia Científica: teoria da ciência e prática
da pesquisa. 15 ed. Petrópolis: Vozes, 1997.
-LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de Metodologia Científica. 3
ed. São Paulo: Atlas, 1991.
-SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 18. Ed. São Paulo: Cortez,
1992.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
-GIL, A. C. Como elaborar Projetos de Pesquisa. 4 ed. São Paulo:Atlas, 2002.
-KOCHE, J.- DEMO, P. Pesquisa. Princípio Científico e Educativo. Cortez Editora,
1991.
-TOBAR, F. & YALOUR, M. R. Como fazer teses em saúde pública: conselhos e
ideias para formular projetos e redigir teses e informes de pesquisas. Rio de
Janeiro: Editora Fiocruz, 2001.
CÓDIGO
DISCIPLINA
QUÍMICA
C/H
SEMANAL
4 aulas
C/H ANUAL
80 h/a
OBJETIVOS: Apresentar conhecimentos da química para compreensão dos
fenômenos biológicos. Proporcionar atividades práticas em laboratórios de
pesquisas: em análises químicas e em análises ambientais.
EMENTA: Estudo das definições e propriedades da matéria. Estabelecimento de
relações entre substâncias químicas e misturas. Caracterização de: estrutura
atômica e tabela periódica. Definição de ligações químicas: iônica, covalente e
metálica e ligações intermoleculares. Orientação sobre cálculos: Mol, concentração
e de diluição. Estudo das funções inorgânicas: ácidos, bases, sais e óxidos.
Experimentação sobre constante de ionização; pH e pOH e titulação. Oxirredução.
Equilíbrio químico. Cinética química. Aprofundamento sobre as funções orgânicas:
hidrocarbonetos, álcoois, fenóis, aldeídos, cetonas, ácidos carboxílicos, aminas e
amidas. Isomeria plana, espacial e óptica.
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
43
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-EBBING, D.D., "Química Geral". Tradução Horácio Macedo; Rio de Janeiro; LTC
Editora S.A., Vol. 1 e 2 (1998).
-MASTERTON, W.L., SLOWINSKI, E.J.; STANITSKI, C. L. "Princípios de
Química". Tradução Jossyl de S. Peixoto. 6a Edição; Rio de Janeiro; Editora
Guanabara koogan S. A. (1990).
-RUSSELL, J. B., "Química Geral". Tradução Márcia Guekezian e colaboradores;
2ª Edição; São Paulo; Makron Books Editora do Brasil Ltda (1994).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
-BENSAUDE-VICENT, B.; STENGERS, I. História da Química. Lisboa: Edições
70, 1995.
-CHASSOT, A. A Ciência Através dos Tempos. Vol. 1. São Paulo: Moderna, 1994.
CÓDIGO
DISCIPLINA
BOTÂNICA I
C/H
SEMANAL
4 aulas
C/H ANUAL
80 h/a
OBJETIVOS: Conhecer a diversidade de morfologia externa e a taxonômica das
criptógamas e das fanerógamas. Compreender as principais características dos
variados grupos vegetais. Discutir a importância ecológica de cada grupo e,
especialmente, as relações evolutivas entre esses diferentes grupos. Desenvolver
técnicas para o uso correto das regras estabelecidas nos estudos taxonômicos.
EMENTA: Propostas de classificação dos organismos em domínios e reinos.
Estudo das características gerais dos domínios e dos reinos; relações evolutivas
entre eles. Noções básicas sobre classificação e nomenclatura botânica.
Comparação entre os padrões de reprodução vegetal. Teorias sobre a origem dos
eucariotos fotossintetizantes. Caracterização e evolução das cianobactérias,
diatomáceas, dinoflagelados, “algas”: pardas, vermelhas e verdes; briófitas, plantas
vasculares sem sementes, “gimnospermas”, “angiospermas”.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
- BEZERRA, P. & FERNANDES, A. Fundamentos de taxonomia vegetal.
Fortaleza, ed. UFC, 1984.
-FERRI, M.G. Botânica: morfologia externa das plantas. São Paulo. EDUSP, 1974.
-RAVEN, P.H.; EVERT, R.F. & EICHHORN, S.E. Biologia Vegetal. (7ª Ed). Editora
Guanabara Koogan S.A., Rio de Janeiro, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
-JUDD, W. S.; CAMPBELL, C. S.; KELLOG, E.A.; STEVENS, P. F.; DONOGHUE,
M. J. Sistemática Vegetal - um enfoque filogenético. 3ª. ed. Artmed, Porto Alegre,
2009.
-SOUZA, V. C.; LORENZI, H. Botânica Sistemática. Instituto Plantarum, Nova
Odessa, 2005.
-VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R. Botânica-organografia. 3a Ed. Viçosa. 1984.
CÓDIGO
DISCIPLINA
C/H
SEMANAL
C/H ANUAL
MATEMÁTICA APLICADA À
BIOLOGIA E BIOESTATÍSTICA
4 aulas
80 h/a
OBJETIVOS: Apresentar ao aluno métodos matemáticos e estatísticos e suas
implicações nas áreas da biologia. Habilitar o aluno a ler e interpretar tabelas e
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
44
gráficos publicados em jornais e revistas, especialmente os da área de biológicas.
EMENTA: Detalhamento dos conceitos de matemática básica: porcentagem, regra
de três, notação científica, arredondamento, função exponencial e logarítmica,
probabilidade. Estudo sobre a bioestatística: população e amostra; técnicas de
amostragem e preparação de estudos; organização de dados em tabelas;
apresentação gráfica de dados; medidas de tendência central; medidas de
dispersão. Distribuição de probabilidade: qui-quadrado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. Vol. 1, Ed. LTC, 5ª edição, 2001.
-MEYER, P. L. Probabilidade:aplicações à estatística, Rio de Janeiro: LTC editora,
1983.
-MOTTA, V. T.; Wagner, Mário B. Bioestatística. Caxias do Sul, Educs, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
-BOYCE, W. E.; DIPRIMA, R. C. Equações Diferenciais Elementares e Problemas
de Valores de Contorno. 8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
-HAZZAN, S. Fundamentos da Matemática Elementar. Volume 5. São Paulo: Atual
Editora. 1993.
-SANTOS, M. A. Matemática, Temas e Metas. Vol. 3 São Paulo: Atual Editora,
1996.
CÓDIGO
DISCIPLINA
PRÁTICAS CURRICULARES II
C/H SEMANAL
C/H ANUAL
50 h/r
OBJETIVOS: Oportunizar a participação em atividades de caráter científico, cultural,
acadêmico e social. Fortalecer a articulação teoria/prática. Produzir novos saberes.
Preparar sujeitos capazes de deliberar sobre a própria prática. Fornecer aos alunos
técnicas de coleta em campo.
EMENTA: Realização de atividades que ultrapassem o espaço de sala de aula
para o conjunto do ambiente escolar e da própria educação formal, respeitando a
articulação teoria/prática. Participação em atividades de caráter científico, em
atividades voltadas à pesquisa, reflexão e intervenção em situações-problema.
Produção de novos saberes. Proporcionar o conhecimento de métodos estatísticos
para análises de dados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-FIORIN, J.; SAVIOLI, F. P.Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo:
Ática, 1999.
-GARCIA, O. Comunicação em prosa moderna: aprendendo a escrever,
aprendendo a pensar. 20. ed. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2001.
-SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23 ed. São Paulo: Cortez,
2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
-BRUYNE, P.; HERMAN, J.; SCHOUTE, M. Dinâmica da pesquisa em ciências
sociais. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977.
-KOCHE, J. C. Fundamentos de Metodologia Científica: teoria da ciência e prática
da pesquisa. 15 ed. Petrópolis: Vozes, 1997.
-LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de Metodologia Científica. 3
ed. São Paulo: Atlas, 1991.
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
45
3º SEMESTRE
CÓDIGO
DISCIPLINA
C/H
SEMANAL
C/H ANUAL
FUNDAMENTOS E PRÁTICAS NO
ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS
4 aulas
80 h/a
OBJETIVOS: Elaborar propostas de aplicabilidade das ciências no cotidiano,
relacionando os conteúdos do currículo ao ensino fundamental. Valorizar a
observação e a investigação como meio para obter informações e aprimorar o
aprendizado.
EMENTA: Definições e elaboração do conteúdo de ciência. Discussão teórica da
natureza do conhecimento científico e do currículo científico escolar. Abordagem
prática das modalidades didáticas para o ensino de ciências em sala de aula.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-ARRUDA, S. M.; LABURÚ, C. E. Considerações sobre a função do experimento
no ensino de Ciências. In: NARDI, R. (Org.). Questões atuais no ensino de
Ciências. Escrituras Editora, 1998.
-CARRAHER, T. N. Ensino de ciências e desenvolvimento cognitivo. Coletânea do
II Encontro "Perspectivas do Ensino de Biologia". São Paulo, FEUSP, 1986.
-KRASILCHIK, M. O professor e o currículo das ciências. São Paulo, EPU/EDUSP,
1987.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
-BRASIL. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: Ciências Naturais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília:
MEC/SEF, 1998.
-FRACALANZA, H. et al. O Ensino de Ciências no 1º grau. São Paulo: Atual. 1986.
p.124.
-LIMA, M. E. C. C.; JÚNIOR, O. G. A.; BRAGA, S. A. M. Aprender ciências – um
mundo de materiais. Belo Horizonte: Ed. UFMG. 1999. 78p.
CÓDIGO
DISCIPLINA
BIOQUÍMICA
C/H
SEMANAL
4 aulas
C/H ANUAL
80 h/a
OBJETIVOS: Capacitar o aluno a identificar as transformações moleculares que
sofrem os compostos nos processos metabólicos. Identificar compostos
bioquímicos, seu metabolismo e sua regulação. Reconhecer a origem, o
armazenamento e os intercâmbios de energia.
EMENTA: Estabelecimentos de relações entre a estrutura e propriedades dos
aminoácidos e das proteínas. Estudo sobre a bioenergética: enzimas; vitaminas;
metabolismo anaeróbico de carboidratos; metabolismo aeróbico de carboidratos:
cadeia respiratória e fosforilação oxidativa; metabolismo de lipídios; metabolismo de
proteínas. Aprofundamento sobre a integração metabólica.
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
46
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-CAMPBELL, M. K. Bioquímica. 3.ed. Rio Grande do Sul: ArtMed, 2006.
-CHAMPE, P. C.; HARVEY, R. A. & FERRIER, D. R. Bioquímica Ilustrada. 3.ed. Rio
Grande do Sul: ArtMed, 2006.
-KOOLMAN, J.; ROHM, K. H. Bioquímica: Texto e Atlas. 3.ed. Rio Grande do Sul:
ArtMed, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
-LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L. ; COX, M. M. Princípios de Bioquímica. 3.ed. .
Rio Grande do Sul: ArtMed, 2005.
-MOTTA, V. T. Bioquímica. São Paulo: EDUCS, 2005. STRYER, L.; TYMOCZKO, J. L.
; BERG, J. M. Bioquímica. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2004.
CÓDIGO
DISCIPLINA
BIOÉTICA E BIOSSEGURANÇA
C/H
SEMANAL
2 aulas
C/H ANUAL
40 h/a
OBJETIVOS: Desenvolver a compreensão dos fundamentos da bioética
mostrando a importância para a prática profissional no âmbito das ciências
biológicas. Analisar o código de ética dos biólogos e saber interpretá-lo de forma
crítica para conhecer seus deveres e direitos profissionais. Mostrar ao aluno a
necessidade de conhecer as normas de biossegurança e ações de prevenção
de acidentes voltada as atividades de pesquisa, produção, ensino e
desenvolvimento tecnológico.
EMENTA: Estudo dos fundamentos e princípios da bioética em diversas
dimensões: pessoal (pessoa, liberdade e bem comum), social, econômica e política
(biotecnologia, genoma e ética das patentes), e ecológica (ética e ecologia).
Estudos de segurança química e biológica em laboratório. Conhecimento dos níveis
de risco e de biossegurança. Conduta em laboratório. Proteção individual e coletiva.
Prevenção de acidentes. Manuseio, armazenamento e descarte de agentes
químicos e biológicos potencialmente patogênicos. Aprofundamento sobre o
impacto ambiental e sobre as normas de segurança em áreas de manipulação de
materiais contagiosos, químicos e radioativos. Análise de legislação em
biossegurança.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-BELLINO, Francesco. Fundamentos de bioética: aspectos
antropológicos,ontológicos e morais. Tradução de Nelson Souza Canabarro.
Bauru, SP:EDUSC, 1997.
-GARRAFA, Volnei; COSTA, Sérgio Ibiapina. A bioética no século XXI. Brasília:
Editora Universalidade de Brasília, 2000.
-TEIXEIRA, P e VALLE, S. (Eds.). Biossegurança: uma Abordagem Multidisciplinar.
1ª Edição. Editora Fiocruz, Rio de Janeiro, 362 p., 2000 (2º reimpressão).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
-COSTA, Sérgio; DINIZ, Débora. Bioética: Ensaios. Brasília: Letras Livres, 2001.
-JUNGES, José Roque. Bioética: perspectivas e desafios. São Leopoldo: Editora
UNISINOS, 1999. -TEIXEIRA, P e VALLE, S. (Eds.). Biossegurança: uma
Abordagem Multidisciplinar. 1ª Edição. Editora Fiocruz, Rio de Janeiro, 362 p.,
2000 (2º reimpressão).
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
CÓDIGO
47
DISCIPLINA
C/H
SEMANAL
C/H ANUAL
HISTÓRIA E CULTURA AFROBRASILEIRA E INDÍGENA
2 aulas
40 h/a
OBJETIVOS: Propiciar condições para os alunos discutirem a presença da
diversidade na escola em uma abordagem pluriétnica, multicultural e
multidisciplinar. Divulgar e produzir conhecimentos bem como posturas, atitudes e
valores que fortaleçam a condição de cidadãos que respeitam a pluralidade étnicosocial.
EMENTA: Constituição da realidade contemporânea, suas instabilidades, conflitos
e poder. Abordagem das epistemologias mono e multicultural. Estudo da
diversidade étnico-racial com ênfase nas histórias e culturas da África, dos
africanos e dos indígenas. Reflexão sobre a presença da diversidade na formação
da cultura negra e indígena brasileira. Análise das contribuições dos negros e
indígenas na formação da sociedade nacional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-MUNANGA, K. Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo,
identidade e etnia. Cadernos PENESB. N. Edufe, 2004.
-GUIMARÃES, A. S. Democracia Racial. In: Cadernos Penesb, n. 4, 2002.
-SCHWAARCZ, L. Nem preto nem branco, muito pelo contrário: cor e raça na
intimidade. In: NOVAIS, Fernando A.; SCHWAARCZ, L. (Orgs.) História da Vida
Privada no Brasil. V.4, São Paulo, Companhia das Letras, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
-BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações ÉtnicoRaciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília:
MEC/SEPRIR, 2004.
-MUNANGA, K. (Org.). Superando o racismo na escola. Brasília: Ministério da
Educação, 2005.
-SILVA, A.; GRUPIONI, L.(Orgs.). A temática indígena na escola: novos subsídios
para professores de 1º e 2º graus. Brasília: MEC/MARI/UNESCO, 1995.
CÓDIGO
DISCIPLINA
BIOLOGIA MOLECULAR
C/H
SEMANAL
4 aulas
C/H ANUAL
80 h/a
OBJETIVOS: Apresentar ao aluno uma visão dinâmica dos processos moleculares
e funcionais da célula. Abordar as semelhanças do funcionamento celular e
molecular que são comuns à maioria dos seres vivos.
EMENTA: Estudo dos conceitos básicos da biologia molecular: replicação do DNA.
transcrição e tradução. Estabelecimento de relações entre os processos associados
com a mutação e o reparo. Aprofundamento sobre os conceitos avançados em
biologia molecular: RNA de interferência; príons; processamento de RNA; apoptose
e ciclo celular.
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
48
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-DE ROBERTIS, Eduardo M. F.; HIB, José; PONZIO, Roberto. Biologia Celular e
Molecular. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2003. 3 exe.
- KAMOUN, Pierre; LAVOINNE, Alain; VERNEUIL, Humbert de. Bioquímica e
Biologia Molecular. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan,2006.
-NEPOMUCENO, Maria de Fátima; RUGGIERO, Ana Célia. Manual de
Bioquímica. Rio de Janeiro, TECMEDD, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
-LEHNINGER, Albert L. Bioquímica. V.1. São Paulo, Edgard Blucher, 1976.
-LEHNINGER, Albert L. Bioquímica. V.3. São Paulo, Edgard Blucher, 1976.
-LEHNINGER, Albert L. Bioquímica. V.4. São Paulo, Edgard Blucher, 1976.
CÓDIGO
DISCIPLINA
BOTÂNICA II
C/H
SEMANAL
4 aulas
C/H ANUAL
80 h/a
OBJETIVOS: Conhecer o funcionamento, fisiologia e a morfologia dos vegetais.
Relacionar a importância da preservação dos vegetais para a manutenção da vida
no planeta Terra.
EMENTA: Estudo das células e tecidos vegetais. Detalhamento dos processos de
absorção, transporte de água e transpiração. Estudo sobre a fotossíntese.
Caracterização dos processos de translocação de solutos no floema e nutrição
mineral. Descrição dos hormônios vegetais e dos processos de fotoperiodismo,
fotomorfogênese, germinação de sementes, tropismos e nastismos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-BENINCASA, M. M. P. Fisiologia vegetal. Jaboticabal: FUNEP, 2002.
-ESAU. K. Anatomia das plantas com sementes. São Paulo: Edusp. 1974.
-FERRI, M. G. Fisiologia Vegetal, volumes 1 e 2. São Paulo: EDUSP. 1974.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
-KERBAUY,G. Fisiologia Vegetal. Rio de Janeiro. Ed. Guanabara - Koogan. 2007.
-RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHHORN, S.E. Biologia Vegetal. Rio de
Janeiro:Guanabara-Koogan , 2001, 906 p.
-TAIZ,L.; ZEIGER,E. Fisiologia Vegetal. ArtMed. 2004.
CÓDIGO
DISCIPLINA
PRÁTICAS CURRICULARES III
C/H
SEMANAL
C/H ANUAL
70 h/r
OBJETIVOS: Oportunizar a participação em atividades de caráter científico,
cultural, acadêmico e social. Fortalecer a articulação teoria/prática. Produzir novos
saberes. Preparar sujeitos capazes de deliberar sobre a própria prática. Fornecer
aos alunos técnicas de estudos biológicos.
EMENTA: Realização de atividades que ultrapassem o espaço de sala de aula para
o conjunto do ambiente escolar e da própria educação formal, respeitando a
articulação teoria/prática. Participação em atividades de caráter científico, em
atividades voltadas à pesquisa, reflexão e intervenção em situações-problema.
Produção de novos saberes. Atividades de coleta e registro formal de todas as
atividades. Produção de conhecimento e análise utilizando técnicas ecológicas e
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
49
produção de artigo científico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-FIORIN, J.; SAVIOLI, F. P.Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo:
Ática, 1999.
-GARCIA, O. Comunicação em prosa moderna: aprendendo a escrever,
aprendendo a pensar. 20. ed. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2001.
-SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23 ed. São Paulo: Cortez,
2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
-BRUYNE, P.; HERMAN, J.; SCHOUTE, M. Dinâmica da pesquisa em ciências
sociais. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977.
-KOCHE, J. C. Fundamentos de Metodologia Científica: teoria da ciência e prática
da pesquisa. 15 ed. Petrópolis: Vozes, 1997.
-LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de Metodologia Científica. 3
ed. São Paulo: Atlas, 1991.
4º SEMESTRE
CÓDIGO
DISCIPLINA
C/H
SEMANAL
C/H
ANUAL
FUNDAMENTOS E PRÁTICAS DO ENSINO
DE BIOLOGIA
4 aulas
80 h/a
OBJETIVOS: Articular os conhecimentos adquiridos na disciplina teórica com a
realidade vivenciada na prática do estágio supervisionado. Adequar as propostas
de aprendizagem considerando as diferentes modalidades didáticas de acordo com
os objetivos planejados. Relacionar o ensino de biologia com as aplicações
científicas, as questões éticas e culturais e com o cotidiano do estudante.
EMENTA: Descrição do ensino de biologia na etapa do ensino médio. Análise do
currículo e fundamentos do ensino de biologia na formação do cidadão.
Detalhamento das modalidades didáticas. Concepções e implicações na educação
de positivismo e construtivismo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-DELIZOICOV, D. et al. Metodologia do ensino de ciências. Editora Cortez, São
Paulo, 1994.
-KRASILCHIK, M. Prática de ensino de biologia (3ª Ed). Editora EDUSP, São
Paulo, 2004.
-PIAGET, J. Biologia e conhecimento (2ª Ed). Editora Vozes, Petrópolis, 1996.
BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
-CAPELETTO, A. J.Biologia e educação ambiental. (Coleção na sala de aula).
Editora Ática, São Paulo, 1992.
-CARVALHO, A. M. P. Formação de professores de ciências. Editora Cortez, São
Paulo, 2003. -FRACALANZA, H. et. al. O ensino de ciências no 1º grau. Editora Atual,
São Paulo, 1986.
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
CÓDIGO
DISCIPLINA
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
C/H
SEMANAL
4 aulas
50
C/H ANUAL
80 h/a
OBJETIVOS: Compreender o processo histórico da psicologia enquanto ciência.
Identificar os conceitos centrais das principais escolas psicológicas e relacionar
esses conceitos com a prática pedagógica. Identificar fundamentos da psicologia
geral.
EMENTA: Abordagem da psicologia como conhecimento científico. Estudo das
principais escolas psicológicas: objeto de estudo; métodos e campos de atuação.
Investigação da psicologia no contexto da educação. Análise do desenvolvimento
humano e a da aprendizagem. Caracterização dos aspectos psicossociais da
constituição humana. Reflexão da adolescência e das implicações no contexto
escolar. Investigação sobre o fracasso escolar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-BOCK. A. M. B.; FURTADO, O. TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias: uma introdução ao
estudo da psicologia. São Paulo: Saraiva 1995.
-FONTANA, R.; CRUZ, N. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo: Atual, 1997.
-OLIVEIRA, M. K. Vygotsky - aprendizagem e desenvolvimento: um processo histórico
e social. São Paulo: Scipione, 1997.
-PIAGET, J. Seis estudos de Psicologia. Rio de janeiro: Forense Universitária, 1980.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
-BIAGGIO, A. M. B. Psicologia do Desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 1990.
-CAMPOS, D. M. S. Psicologia da Aprendizagem. Petrópolis: Vozes, 1987.
-PIAGET, J. A linguagem e o pensamento da criança. 4 ed. São Paulo: Martins
Fontes, 1986.
CÓDIGO
DISCIPLINA
INVERTEBRADOS
C/H
SEMANAL
4 aulas
C/H ANUAL
80 h/a
OBJETIVOS: Conhecer as características e as relações filogenéticas dos animais e
dos filos estudados. Compreender os tipos de adaptações e interações que
ocorrem entre os animais dos diferentes filos e o ambiente. Construir e aplicar o
conhecimento da biologia dos invertebrados com os projetos de conservação
ambiental e desenvolvimento sustentável.
EMENTA: Estudo das noções básicas de nomenclatura e classificação zoológica.
Estudos filogenéticos, anatômicos e fisiológicos. Descrição das relações
filogenéticas entre os grupos animais estudados. Práticas sobre a biologia dos
invertebrados na conservação ambiental.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-BARNES, R. D., CALOW, P. & OLIVE, P. S. W. Os invertebrados – uma nova
síntese. São Paulo: Atheneu, 1995.
-BRUSCA, RICHARD C. & GARY J. BRUSCA. Invertebrados 2ª ed. São Paulo:
Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2007, 1098p.
-RUPERT; FOX & BARNES. Zoologia dos invertebrados:Uma Abordagem
Funcional Evolutiva 7ª ed. Rio de Janeiro: Roca, 2005, 1145
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
51
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
- MARGULIS, L. & SCHWARTZ, K. V. Cinco reinos: um guia ilustrado dos filos da
vida na Terra. 3a edição, Ed. Guanabara/Koogan, 2001, 497p.
-PAPAVERO, N. Fundamentos práticos de taxonomia zoológica. 2ª ed. São Paulo:
Ed USP, 1994.
-VERA, A. H. Atlas de Zoologia (invertebrados). EdicionesJover/Livro IberoAmericano, RJ, 1987, 90p.
CÓDIGO
DISCIPLINA
GENÉTICA
C/H
SEMANAL
4 aulas
C/H ANUAL
80 h/a
OBJETIVOS: Apresentar ao aluno os princípios básicos da genética e suas
aplicações em todas as áreas da biologia e da saúde. Habilitar o aluno a formular
hipóteses e resolver problemas utilizando a metodologia básica em análises
genéticas.
EMENTA: Descrição dos aspectos gerais da genética: leis de Mendel; cálculos de
probabilidades; alelos múltiplos; genes letais; interação gênica; padrões típicos e
atípicos de herança. Estudo da ligação entre genes, da recombinação e do
mapeamento genético. Investigação sobre a base cromossômica da
hereditariedade: estrutura cromossômica e cariótipo; alterações cromossômicas
numéricas e estruturais. Caracterização da determinação sexual na espécie
humana e em outras espécies.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-BROWN, T. A. Genética. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
-BURNS, G. W. Genética. Uma Introdução à Hereditariedade. 6ª ed. Rio de
Janeiro: Interamericana, 1991.
-GRIFFITHS, A. J. F. Introdução à Genética. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
-GARDNER, E. J., SNUSTAD, D. P. Genética. Guanabara Koogan S/A. 7. ed.Rio
de Janeiro, 1986.
-OSORÍO, M. R. B. & ROBINSON, W. M. Genética Humana. Porto Alegre: Artes
Médicas, 2002.
-ZAHA, A. Biologia Molecular Básica. São Paulo: Mercado Aberto, 1996.
D
CÓDIGO
IMUNOLOGIA E
MICROBIOLOGIA
2 aulas
40 h/a
OBJETIVOS: Organizar informações e conhecimentos para aplicá-las na prática
ambiental, clínica e de análise de alimentos. Elaborar propostas de aplicabilidade
da imunologia e da microbiologia no cotidiano.
EMENTA: Estudo dos aspectos gerais relacionados ao estudo dos
microrganismos e as implicações práticas sobre a microbiologia.
Estabelecimento de relações entre a atividade de microrganismos e o meio
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
52
ambiente. Caracterização das interações bióticas e abióticas. Estudo sobre o
sistema imunológico humano e comparado. Descrição dos princípios básicos da
regulação imunológica do organismo humano. Busca de compreensão dos
mecanismos envolvidos na imunologia in vitro.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-BIER, O. G. Microbiologia e Imunologia. São Paulo: Melhoramentos, 1992.
-RIBEIRO, M.C. Microbiologia prática: roteiro e manual: bactérias e fungos. São
Paulo: Atheneu, 2002.
-ROITT, I.; BROSTOFF, J. & MALE, D. Imunologia. 4ª ed. São Paulo: Manole, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
- LARPENT, J. P. & GOURGNAD, M. L. Microbiologia prática. São Paulo: Edgard
Blucher, Ed. da USP, 1975.
-LENNETE, E. H. & SHADOMU, H. J. Manual de microbiologia clínica. 4ª ed. Buenos
Aires: Ed. Médica Pan-americana 1985.
-ROITT, I. et al. Imunologia. 6ª ed. São Paulo: Manole, 2003.
CÓDIGO
DISCIPLINA
FÍSICA E BIOFÍSICA
C/H
SEMANAL
2 aulas
C/H ANUAL
40 h/a
OBJETIVOS: Possibilitar o conhecimento da bioeletricidade, da bio-óptica, da
bioacústica, da biotermologia e da biomecânica. Compreender os equilíbrios ácidobásicos e hidroeletrolítico do organismo. Estudar as radiações e as suas aplicações
para a área da biologia.
EMENTA: Estudo da união dos conceitos de física e de biologia: fenômenos
elétricos; térmicos; ópticos; mecânicos e acústicos do organismo. Equilíbrios ácidobásicos e hidroeletrolítico do organismo. Determinação dos processos físicos e
biológicos de: geração e transmissão do impulso nervoso; contração muscular;
contração do músculo cardíaco.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-ALONSO, M. Física.São Paulo: Ed. Addison – Wesley, 1999.
-DURAN, J. E. R. Biofísica – Fundamentos e Aplicações. São Paulo: Ed. Prentice
Hall, 2003.
-GARCIA, E. A. C. Biofísica. São Paulo: ED. Sarvier, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
-HENEINE, I. F. Biofísica Básica. São Paulo: Ed. Atheneu, 2000.
-OKUNO, E. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas. São Paulo: Ed. Harper
& Row do Brasil, 1992.
-HALLIDAY, D. Fundamentos de Física. V. I, II, III e IV. LTC. Livros Técnicos e
Científicos. Ed. S.A, 2002.
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
CÓDIGO
DISCIPLINA
C/H
SEMANAL
PRÁTICAS CURRICULARES IV
53
C/H
ANUAL
70 h/r
OBJETIVOS: Oportunizar a participação em atividades de caráter científico e
acadêmico. Fortalecer a articulação teoria/prática. Produzir novos saberes.
Preparar sujeitos capazes de deliberar sobre a própria prática. Fornecer aos
alunos técnicas para transposição do saber sábio para o saber ensinado.
EMENTA: Realização de atividades que ultrapassem o espaço de sala de aula
para o conjunto do ambiente escolar e da própria educação formal, respeitando a
articulação teoria/prática. Participação em atividades de caráter científico, em
atividades voltadas à pesquisa, reflexão e intervenção em situações-problema.
Produção de novos saberes. Criação de métodos de divulgação da produção
acadêmica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-FIORIN, J.; SAVIOLI, F. P.Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo:
Ática, 1999.
-GARCIA, O. Comunicação em prosa moderna: aprendendo a escrever,
aprendendo a pensar. 20. ed. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2001.
-SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23 ed. São Paulo: Cortez,
2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
-BRUYNE,P.; HERMAN, J.; SCHOUTE, M. Dinâmica da pesquisa em ciências
sociais. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977.
-KOCHE, J. C. Fundamentos de Metodologia Científica: teoria da ciência e prática
da pesquisa. 15 ed. Petrópolis: Vozes, 1997.
-LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de Metodologia Científica. 3
ed. São Paulo: Atlas, 1991.
CÓDIGO
DISCIPLINA
Estágio Supervisionado no Ensino de
Ciências Naturais – 60 e 70 anos do
Ensino Fundamental.
C/H
SEMANAL
C/H
ANUAL
100 h/r
EMENTA: Aplicação de um projeto de ensino no Ensino Fundamental a luz dos
princípios teórico-metodológicos norteadores do ensino de Ciências no Ensino
Fundamental nos 6º e 7º anos,no contexto nacional. Execução da proposta
metodológica, contida no projeto, para o Ensino Fundamental considerando-se os
princípios metodológicos para o ensino de Ciências Naturais e as Diretrizes
Curriculares Nacionais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-CARVALHO, Anna, M. Pessoa de C. Ensino de Ciências: unindo a pesquisa à
prática. São Paulo, Thomson Pioneira, 2003.
-PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação dos professores. São Paulo,
Cortez, 1997.
-PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro. Estágio e Docência. São Paulo,
Cortez, 2004.
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
54
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
-BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares
nacionais: Ciências Naturais. Brasília MEC/ SEF, 1998. Vol. 4.
-BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares
nacionais: Temas
Transversais. Brasília MEC/ SEF, 1998. Vol. 10
-KRASILCHIK, M. Prática de Ensino de Biologia. 4ª ed. São Paulo, EDUSP, 2004.
-LUDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas.
São Paulo, Papirus, 1986.
5º SEMESTRE
CÓDIGO
DISCIPLINA
AVALIAÇÃO EDUCACIONAL
C/H
SEMANAL
4 aulas
C/H ANUAL
80 h/a
OBJETIVOS: Compreender o significado e a importância da avaliação na educação
em contextos escolares e não escolares. Confrontar diferentes conceitos de
avaliação e posicionar-se criticamente diante deles. Selecionar, organizar,
relacionar e interpretar diferentes informações fornecidas nos textos trabalhados ao
longo da disciplina. Construir uma argumentação consistente no que se refere à
avaliação da aprendizagem escolar, tendo em mente as diferentes funções que as
avaliações podem ocupar em uma situação de ensino-aprendizagem.
EMENTA: Reflexões sobre a avaliação da aprendizagem. Investigação sobre as
vantagens e os limites dos diferentes instrumentos de avaliação. Planejamento de
atividades de ensino de ciências e de biologia e instrumentos para avaliação dos
resultados. Estudo das políticas públicas importantes para o cenário educacional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-DEMO, Pedro. Avaliação qualitativa. 9 ed. Campinas. São Paulo: Autores
Associados, 2008.
-HOFFMANN, Jussara. Avaliação mediadora: uma prática em construção da
pré‐escola à universidade. 28 ed. Porto Alegre: Editora Mediação, 2009.
-SANTANNA, I. M. Por que avaliar? Como avaliar? Critérios e instrumentos. 13 ed.
Petrópolis: Vozes, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
-DEMO, P. Universidade, aprendizagem e avaliação: horizontes reconstrutivos. 3
ed. Porto Alegre: Mediação, 2008.
-HOFFMANN, J. Avaliação: mito e desafio. 39 ed. Porto Alegre: Mediação, 2008.
-LUCKESI, C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 19 ed.
São Paulo: Cortez, 2008.
CÓDIGO
DISCIPLINA
C/H
SEMANAL
C/H
ANUAL
VERTEBRADOS
4 aulas
80h/a
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
55
OBJETIVOS: Conhecer as características animais e dos filos estudados;
compreender as relações filogenéticas entre eles; estudar os tipos de adaptações e
interações que ocorrem entre os diferentes filos e o ambiente; relacionar o
conhecimento da biologia dos vertebrados com os projetos de conservação
ambiental e desenvolvimento sustentável.
EMENTA: Detalhamento das informações sobre a morfologia, morfogênese,
aspectos fisiológicos e adaptações dos cordados. Estudo das relações de
parentesco dentro de cada grupo. Conceitos fundamentais de origem, evolução e
relações filogenéticas dos grupos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-POUGH, J. H.; JANIS, C. M.; HEISER, J. B. A vida dos vertebrados. 6a ed., S.
Paulo, Atheneu. 2003.
-ROMER, A.S.; PARSONS, T. S. Anatomia comparada dos vertebrados. S. Paulo:
Atheneu. 1985.
-HOFLING, E.; OLIVEIRA, A. M. S.; RODRIGUES, M. T.; TRAJANO, E.; ROCHA,
P. L. B. 1995. Chordata: manual para um curso prático. S. Paulo: EDUSP, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
-PAPAVERO, N. (Org.) Fundamentos práticos de taxonomia zoológica: coleção,
taxonomia e nomenclatura. 2a ed. S. Paulo: EDUSP, 285 p.
-SICK, H. Ornitologia brasileira. Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteira,2001. Sites:
Sociedade Brasileira de Herpetologia; Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos.
CÓDIGO
DISCIPLINA
C/H
SEMANAL
C/H
ANUAL
ECOLOGIA VEGETAL E ANIMAL
4 aulas
80 h/a
OBJETIVOS: Desenvolver os principais conceitos e fundamentos da ecologia
aplicados aos animais e as plantas; contribuir na formação de profissionais capazes
de diagnosticar e atuar de forma consciente sobre as ações ambientais e
ecológicas.
EMENTA: Estudo dos processos ecológicos em animais e plantas. Fundamentação
sobre a ecologia de populações. Detalhamento sobre a ecologia de comunidades e
da paisagem: abrangendo os fatores de estruturação espacial e temporal das
comunidades ecológicas. Descrição da biogeografia e das interações adaptativas
das espécies. Descrição da passagem de matéria e energia nos diversos
ecossistemas terrestres e aquáticos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-RICKLEFS, R. E. A economia da natureza. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1996.
-FUTUYMA, D. J. Biologia Evolutiva. 2. ed. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de
Genética, 1992.
-ODUM, E. P. Ecologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1988.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
-BEGON, M.; HARPER, J.L.; TOWNSEND, C.R. Ecology: individuals, populations
and communities. 3. ed. Oxford: Blackwell Science, 1996.
-LANDA, G. G. . Ecologia Geral. Belo Horizonte: PUC, 2002. 187 p.
-TOWNSEND, C. R. ; BEGON, M. ; HARPER, J. L. Fundamentos em ecologia. 3.
ed. PortoAlegre: Artmed, 2010. 576 p., il.
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
CÓDIGO
DISCIPLINA
EVOLUÇÃO
56
C/H
SEMANAL
2 aulas
C/H
ANUAL
40 h/a
OBJETIVOS: Apresentar ao aluno os princípios básicos da teoria da evolução e
suas implicações em todas as áreas da biologia; habilitar o aluno a analisar
processos evolutivos, tanto do ponto de vista de modelos teóricos, como com o uso
de características fenotípicas e moleculares de organismos atuais ou fósseis.
EMENTA: Estudo das origem e do histórico das ideias sobre evolução biológica.
Caracterização da teoria da evolução de Darwin e da síntese moderna. Descrição
dos processos evolutivos: adaptação, seleção natural, tipos de seleção, conceitos
de espécie, especiação, extinção. Caracterização dos tópicos especiais em
evolução: coevolução, macroevolução, evolução humana. Panorama das pesquisas
na área específica de ensino de evolução.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-FUTUYMA, D. J. Biologia Evolutiva. , 2 ed., São Paulo: Editora Sociedade
Brasileira de Genética,1992.
-MEYER, D.; El-Hani C. N. Evolução o sentido da biologia. São Paulo: Editora
Unesp, 2005.
-ZIMMER C. O Livro de Ouro da Evolução: o triunfo de uma idéia. 2 ed., Rio de
Janeiro: Ediouro, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
-SANTOS, S. Evolução Biológica: Ensino e a Aprendizagem no cotidiano da sala
de aula. São Paulo: Annablume, 2002.
-STEARNS, S. C.; HOEKSTRA R. F. Evolução: uma introdução. São Paulo:
Atheneu, 2003.
-STEFOFF, R. CHARLES DARWIN: A Revolução da Evolução. São Paulo:
Companhia das Letras, 2007.
CÓDIGO
DISCIPLINA
FISIOLOGIA HUMANA E ANIMAL I
C/H
SEMANAL
4 aulas
C/H ANUAL
80 h/a
OBJETIVOS: Introduzir o conhecimento da anatomia funcional dos sistemas
orgânicos: sistemas de controle (nervoso e endócrino), sistema imunitário e
movimentos (sistema muscular), abordados em suas subunidades lógicas de
informação e em escala filogenética. Compreender o processo evolutivo envolvido
nas inter-relações da fisiologia com o meio ambiente.
EMENTA: Estudo dos conceitos de fisiologia humana e animal. Conhecimento e
análise da estrutura e funcionamento dos sistemas orgânicos, subunidades lógicas
morfofuncionais. Estabelecimento de relações entre a fisiologia com o meio
ambiente. Desenvolvimento e organização do sistema nervoso na escala
filogenética. Estudo da organização do Sistema Nervoso Central dos Vertebrados e
das áreas de associações funcionais com o funcionamento víscero-somáticos.
Busca de compreensão da fisiologia dos músculos. Descrição e estudo do sistema
endócrino. Análise do sistema imunitário.
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
57
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-AIRES, M. M. 2008. Fisiologia. 3ª edição. Editora Guanabara Koogan Rio de
janeiro, RJ. 312pp.
-GUYTON, A. C. 1988. Fisiologia Humana. Editora Guanabara Koogan S.A RJ
564pp.
-RANDALL, D.; BURGGREN, W.; FRENCH, K. 2000. Fisiologia Animal.
Mecanismos e adaptações. 4a.ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, RJ, 729pp.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
-COSTANZO, L. S. 2005. Fisiologia. 3ª edição. Editora Guanabara Koogan Rio de
janeiro, RJ. 312pp.
-KLINKE, R. & SILBERNAGL, S. 2006. Tratado de Fisiologia. 4ª edição. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 786pp.
-SCHMIDT- NIELSEN, K. Fisiologia animal. Adaptação e Meio ambiente. 5ª
edição, Santos: Livraria Editora, 2002, 611pp.
CÓDIGO
DISCIPLINA
ESTÁGIO
SUPERVISIONADO
NO
ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS – 8º
e 9º ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
C/H
SEMANAL
C/H ANUAL
100
OBJETIVOS:
EMENTA: Aplicação de um projeto de ensino no Ensino Fundamental a luz dos
princípios teórico-metodológicos norteadores do ensino de Ciências no Ensino
Fundamental nos 8º e 9º anos, no contexto nacional. Execução da proposta
metodológica, contida no projeto, para o Ensino Fundamental considerando-se os
princípios metodológicos para o ensino de Ciências Naturais e as Diretrizes
Curriculares Nacionais.
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
58
6º SEMESTRE
CÓDIGO
DISCIPLINA
FISIOLOGIA HUMANA E ANIMAL II
C/H
SEMANAL
4 aulas
C/H ANUAL
80 h/a
OBJETIVOS: Desenvolver a compreensão dos mecanismos fisiológicos e
anatômicos responsáveis pela transferência de gases, manutenção do meio
interno, nutrição, transformações energéticas, dinâmica da membrana capilar e
regulação da composição e do volume de líquidos corporais.
EMENTA: Estudo da fisiologia dos sistemas orgânicos: circulatório, respiratório,
digestório, metabólico e renal. Fundamentação do controle da temperatura corporal
e da regulação térmica. Estudo da fisiologia do exercício. Estabelecimento de
relações entre a fisiologia animal comparada.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-GANNONG, W. F. Fisiologia Médica. 10ª Ed., Rio de Janeiro: Editora Prentice-Hall do
Brasil Ltda, 1998, 578pp.
-GUYTON, A. C. Tratado de Fisiologia Humana. Rio de Janeiro: Editora Guanabara
Koogan S/A, 2002, 764pp.
-RANDALL, D. ; BURGGREN, W.; FRENCH, K. Fisiologia Animal. Mecanismos e
adaptações. 4a.ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
-AIRES, M. M. Fisiologia. 2a.ed., Rio de Janeiro: Editora Guanabara-Koogan S/A. RJ.
1999.
-KANDELL, E. R. ; SCHARTZ, J. H. ; JESSELL, T. M. Fundamentos da Neurociência
e do comportamento. São Paulo: Prentice-Hall do Brasil. 1997.
-SCHMIDT-NIELSEN, K. Fisiologia Animal – adaptação e meio ambiente. 5ª Ed.,
Santos: Livraria Editora, 2002.
CÓDIGO
DISCIPLINA
PARASITOLOGIA
C/H
SEMANAL
2 aulas
C/H ANUAL
40 h/a
OBJETIVOS: Reconhecer e diferenciar os parasitas e seus vetores e localizá-los
na sistemática biológica. Conhecer o ciclo de vida dos agentes etiológicos, bem
como sua forma de reprodução e patogenicidade. Aplicar os conceitos aprendidos
na prática clínica.
EMENTA: Estudo da relação entre parasita e hospedeiro de interesse médico.
Descrição das principais parasitoses humanas: morfologia, epidemiologia,
diagnóstico, profilaxia e tratamento. Caracterização da sistemática dos grupos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-CIMERMAN, B. & CIMEMAN, S. Parasitologia humana e seus fundamentos gerais. Rio
de Janeiro: Atheneu, 1999. 375p.
-NEVES, D. P.; MELO, A. L.; GENARO, O.; LINARDI, P.M. Parasitologia humana. 11ª
ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2005. 491p.
-REY, L. Parasitologia: parasitos e doenças parasitárias do homem nas Américas e na
África. 3. ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001 856 p.
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
59
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
-NEVES, D. P. Parasitologia dinâmica. 2. ed. São Paulo : Atheneu, 2006.
-PENA, G. O. et al. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso. 8 ed. rev.
Brasilia: Ministério da Saúde, 2010.
-PESSOA, S. B. & MARTINS, A. V. Parasitologia medica. 10 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1977.
CÓDIGO
DISCIPLINA
C/H
SEMANAL
C/H ANUAL
RECURSOS NATURAIS E
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
2 aulas
40 h/a
OBJETIVOS: Reconhecer a importância da conservação dos recursos naturais e
dos processos ambientais que os disponibilizam. Reconhecer os diversos recursos
naturais e identificar os interesses econômicos atribuídos. Analisar os impactos
socioambientais decorrentes do uso e exploração dos mesmos. Conhecer e discutir
a atual legislação ambiental brasileira que permite a exploração comercial.
Entender o contexto na política nacional.
EMENTA: Conhecimento da diversidade dos recursos naturais, assim como os
impactos causados pelo uso e exploração dos mesmos. Estudo da legislação
ambiental e das políticas públicas voltadas ao meio ambiente.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-VIEIRA, J. L. Código florestal e legislação complementar –1a ed. São Paulo:
Edipro. 2012.
-MOTA. J. A. 2001. O valor da Natureza - economia e política dos recursos
naturais. Ed. Garamond. 198 p.
-VIEIRA, P. F. Gestão de recursos naturais renovação e desenvolvimento. Ed.
Cortez. 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
-BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA.
Legislação
ambiental.
Disponível
em:
<http://www.mma.gov.br/port/conama/legi.cfm>: Acesso em: 21 julh. 2014.
-CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, 1988. Coleções de
Leis Rideel. M. C. Acquaviva (ed.). Ed. Rideel. 492 p.
-EMPERAIRE, L. (Org.) A Floresta em jogo. O Extrativismo na Amazônia Central.
Ed. UNESP, 2000, 223p.
CÓDIGO
DISCIPLINA
C/H
SEMANAL
C/H ANUAL
FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA E
PALEONTOLOGIA
2 aulas
40 h/a
OBJETIVOS: Explicar o funcionamento da Terra e da biosfera como partes
interativas de um sistema dinâmico estabelecido nos primórdios da história do
planeta. Apresentar os princípios e conceitos que regem a geologia e a
paleontologia moderna. Caracterizar os principais processos e produtos da
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
60
dinâmica interna e externa do planeta (rochas, fósseis). Demonstrar a importância
do conhecimento de noções do tempo geológico e da interação entre processos
geológicos e biológicos para compreender o passado, presente e o futuro do
planeta.
EMENTA: Estudo dos conceitos fundamentais de geologia e suas aplicações na
biologia. Estudo da origem e evolução (macroevolução) da vida na Terra. Estudo
dos vestígios fósseis como indicadores paleoambientais. Estudo dos processos
tafonômicos: processos bioestratinômicos e de fossildiagênese.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-HENRIQUE, J. P. Geologia geral. Ed. 6a. São Paulo: LTC. 2010.
-TEIXEIRA, W.; FAIRCHILDS, T. R. Decifrando a terra. Ed. 2a Ed. Nacional. 2009.
-CARVALHO, I. S. Paleontologia: conceitos e métodos. 3aEd. V.1. Ed.
Interciências. 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
-DAWKINS, R. O maior espetáculo da Terra. Trad. Laura Motta. São Paulo: Cia.
das Letras, 2009. -TEIXEIRA, W. ; TOLEDO, M. C. M.; FAIRCHILD, T. R.; TAIOLI,
F. Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2000, 557.
-CARVALHO, I. S. PALEONTOLOGIA - Volume 3: Paleovertebrados e
Paleobotânica. 3aEd. V.1. Ed. Interciências. 2011.
CÓDIGO
DISCIPLINA
C/H
SEMANAL
C/H ANUAL
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS –
LIBRAS
4 aulas
80h/a
OBJETIVOS: Apresentar ao aluno a estrutura básica da Língua de Sinais
Brasileira. Possibilitar que o aluno se comunique utilizando a Língua Brasileira de
Sinais.
EMENTA: Introdução aos aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos
da surdez. A Língua Brasileira de Sinais - Libras: características básicas da
fonologia. Noções básicas de léxico, de morfologia e de sintaxe com apoio de
recursos audiovisuais. Noções de variação. Praticar Libras: desenvolver a
expressão visual-espacial.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-GOES, M. C. R. Linguagem, surdez e educação. Campinas: Autores Associados,
1996.
-QUADROS, R. M. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais. BRASÍLIA:
SEESP/MEC, 2004.
-SACKS, O. Vendo vozes: uma jornada pelo mundo dos surdos. Rio de Janeiro:
Imago, 1990.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
-FERREIRA BRITO, L. Por uma gramática das línguas de sinais. Rio de Janeiro:
Tempo Brasileiro, 1995.
-SEGALA, R. S.; KOGIMA, C. K. LIBRAS – A Imagem do Pensamento. Vol I. Ed.
Escala. 2010.
-SEGALA, R. S.; KOGIMA, C. K. LIBRAS – A Imagem do Pensamento. Vol II. Ed.
Escala. 2010.
-SEGALA, R. S.; KOGIMA, C. K. LIBRAS – A Imagem do Pensamento. Vol III. Ed.
Escala. 2010.
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
CÓDIGO
DISCIPLINA
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
C/H
SEMANAL
2 aulas
61
C/H ANUAL
40 h/a
OBJETIVOS: Promover o senso crítico do aluno e capacitá-lo para compreender e
atuar de forma ativa nas questões envolvendo o meio ambiente. Enfatizar a
construção da cidadania como resposta à complexidade das questões ambientais e
a responsabilidade do educador perante essa construção. Evidenciar a importância
do educador como agente multiplicador atuante no processo de transformação das
ações ambientais de seus futuros educandos.
EMENTA: Conhecimento e aplicabilidade da Educação Ambiental no contexto
atual. Estudo histórico da Educação Ambiental e suas relações interdisciplinares.
Reflexão sobre as problemáticas ambientais e busca de propostas de ações para
minimizar os distúrbios provocados pela interferência humana. Análise holística do
meio ambiente. Apresentação e análise das políticas da educação ambiental.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-DIAS, G. F. – Ecopercepção. São Paulo: Gaia, 2004.
-CARVALHO, I. C. de M. Educação Ambiental e formação do sujeito ecológico.
São Paulo: Cortez, 2006.
-REIGOTA, M. O que é Educação Ambiental. São Paulo: Brasiliense, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
-BERNA, V. Como fazer educação ambiental. São Paulo: Paulus, 2004.
-DIAS, G. F. Atividades Interdisciplinares de Educação Ambiental. 2a São Paulo:
Ed. Gaia. 2006.
-PORTILHO, F. – Sustentabilidade ambiental, consumo e cidadania. São Paulo:
Cortez, 2005.
CÓDIGO
DISCIPLINA
BIOTECNOLOGIA
C/H
SEMANAL
2 aulas
C/H ANUAL
40 h/a
OBJETIVOS: Compreender o progresso da biologia com finalidade de melhorar a
qualidade de vida do homem. Demonstrar a importância do melhoramento genético,
manipulação de DNA e uso de células afim de gerar novos produtos e aumentar a
qualidade das atividades humanas. Entender os princípios básicos de
biossegurança, bem como as formas de manipulação ética e de proteção da
propriedade intelectual gerados em biotecnologia.
EMENTA: Estudo dos princípios básicos de biotecnologia enfatizando o uso de
técnicas de biologia molecular e organismos geneticamente modificados. Aplicação
da biotecnologia na agricultura, pecuária e indústria farmacêutica: o melhoramento
genético e suas implicações econômicas e ecológicas. Aplicação industrial da
biotecnologia, proteção intelectual do conhecimento gerado em biotecnologia.
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
62
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-BROWN, T. A. Clonagem Gênica e Análise de DNA. Artmed, editora 4a.edição,
Porto Alegre, Brasil. 2003.
-LIMA, N.; MOTA, M. Biotecnologia – Fundamentos e aplicações. 1a Ed. São
Paulo: Lidel-Zamboni. 2003.
-NERO, P. A. D. Biotecnologia. 1a Ed. Editora Rt. 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
-BUIATII, M. Biotecnologias – Col. Para saber mais 14. 1a Ed. Loyola. 2004.
-MEYERS, R. A. Molecular Biology and Biotechnology: a comprehensive desk
reference. Wiley-VCH, 1a.edição, EUA. 1995.
-MOSER, A. Biotecnologia e bioética – para onde vamos? 1a Ed. São Paulo.
Vozes. 2001.
CÓDIGO
DISCIPLINA
ESTÁGIO
SUPERVISIONADO
NO
ENSINO DE BIOLOGIA – ENSINO
MÉDIO
C/H
SEMANAL
C/H ANUAL
200
EMENTA: Inserção do licenciando na realidade educacional por meio de vivência
em situações de docência. Formação de professores e a Prática de Ensino. Estágio
supervisionado em escolas de Ensino Médio para o desenvolvimento de um
trabalho pedagógico com tópicos ligados a área de Ciências Biológicas
(planejamento, execução e avaliação contínua). Observações, regência e produção
de textos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-CHIAPPINI, L. (org.) Aprender e ensinar com textos não escolares. São Paulo,
Cortez Editora, 3a.edição. 2000.
-MARANDINO, M.; SELLES, S. E.; FERREIRA, M. S. Ensino de Biologia: Histórias
e Práticas em diferentes espaços educativos. 1 ed. São Paulo: Cortez. 2009.
-KRASILCHIK, M. Prática de ensino de biologia. 4. ed. rev. e ampl. São Paulo:
EDUSP.2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
-CANIATO, R. Com (ns) ciência na educação. Campinas, Ed. Papirus. 1987.
-FROTA-PESSOA, O. Como ensinar Ciências. São Paulo, Ed. Nacional. 1995.
-GIACOMANTONIO, M. O ensino através dos audiovisuais. São Paulo, SummusEDUSP.1981.
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
3.10 Avaliação Ensino
63
Aprendizagem
Considerando a missão de formar cidadãos com domínio de conteúdos,
competências e habilidades relacionadas não somente com a atuação profissional
competente, mas também, com as necessidades da sociedade que irá receber seus
graduados, a avaliação não fica restrita tão somente a que ocorre nas salas de
aulas. Os critérios específicos de cada disciplina e atividade são estabelecidos em
discussões realizadas pelo conjunto de professores das áreas específicas e
organizadas juntamente com os professores de cada período em reuniões de
colegiado de curso.
As avaliações dos alunos do Curso de Ciências Biológicas, em sala de aula,
são realizadas em cada uma das disciplinas componentes da matriz curricular, por
meio de diferentes tipos de atividades, as quais incluem provas escritas (de natureza
teórica ou prática), trabalhos individuais e/ou em equipe, relatórios de atividades
realizadas em aulas práticas, apresentação de seminários, publicações, painéis,
entrevistas e arguições; atividades práticas; resoluções de situações-problemas;
participação em projetos; relatórios referentes a trabalhos e visitas técnicas, dentre
outras.
A composição da média final sofre variações conforme a disciplina em função
de sua natureza, carga horária, relação teoria/prática e exigências específicas
envolvidas com as aulas e com os processos de avaliação. A fórmula de cálculo da
média final fica por conta do professor responsável pela disciplina, que deve
submeter um plano de avaliação, juntamente com o programa da disciplina, ao início
de cada período letivo.
O acompanhamento do rendimento escolar do aluno é objeto de constante
reflexão na FAPEPE, considerando sua importância no desenvolvimento acadêmico
e social dos seus alunos. O perfil do egresso do Curso de Ciências Biológicas da
FAPEPE atende ao que dispõe a Portaria 10.861, de 14 de abril de 2004, que
instituiu o SINAES e criou o ENADE - Exame Nacional de Desempenho dos
Estudantes, “como parte integrante do sistema de avaliação da educação superior,
no que se refere aos cursos de Ciências Biológicas”.
A aferição do rendimento escolar de cada disciplina é feita através de notas
inteiras de zero a dez, permitindo-se a fração de 5 décimos. E em qualquer
disciplina, os alunos que obtiverem média semestral de aprovação igual ou superior
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
64
a sete (7,0) e frequência igual ou superior a setenta e cinco por cento (75%) são
considerados
aprovados.
Independente
dos
demais
resultados
obtidos
é
considerado reprovado na disciplina o aluno que não obtiver frequência de, no
mínimo de 75% das aulas e demais atividades realizadas. Sendo que as frequências
são de responsabilidade do professor e seu controle.
É promovido ao semestre seguinte, o aluno aprovado em todas as disciplinas
do período cursado, admitindo-se ainda a promoção com dependência de até três
disciplinas no semestre.
Ao longo dos anos, a avaliação vem sendo discutida devido a sua relevância
no processo pedagógico e aos equívocos de seu emprego no âmbito educativo.
Estudos revelam que, comumente, a avalição era e ainda é utilizada como
mecanismo de punição ou premiação, a qual se evidencia os mais capacitados e se
rechaça os menos preparados, servindo essencialmente para seleção dos
indivíduos.
Em nosso curso de graduação, a avaliação é encarada como um elemento
fundamental do processo de ensino-aprendizagem, que possibilita a identificação do
atendimento mínimo das finalidades educativas propostas pelos docentes e o
estabelecimento de parâmetros para melhoria da didática e da qualidade da
formação dos discentes. Nessa perspectiva, compactuamos com Munhoz Palafox,
Terra e Pirollo, ([1993], p.5 apud MUÑOZ PALAFOX, 1992) ao conceberem “a
avaliação como um processo integrado que tem funções de diagnóstico,
retroalimentação (parcial ou final), prognóstico e/ou indicação de evolução dos
sujeitos e do sistema de trabalho adotado.
Desse modo, acreditamos que o processo avaliativo é frutífero tanto para o
professor como para o aluno. O professor munido das informações desse sistema
pode refletir e reorganizar sua prática pedagógica e os alunos, em contrapartida, têm
um parecer de seus avanços e dificuldades, podendo dimensionar estratégias de
reparação das possíveis lacunas de aprendizagem. Segundo Depresbiteris (1989,
p.45):
A avaliação no seio da atividade de aprendizagem é uma
necessidade, tanto para o professor como para o aluno. A avaliação
permite ao professor adquirir elementos de conhecimentos que o
tornem capaz de situar, do modo mais correto e eficaz possível, a
ação do estímulo, de guia ao aluno.
A forma de avaliação adotada usualmente pelo colegiado de Biologia é a
processual, utilizando-se, para tanto, de diferentes instrumentos, tais como
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observação,
avaliação
diagnóstica,
auto-avaliação,
65
resolução
de
problemas/conflitos, debates e discussões, seminários, trabalhos, avaliações
práticas e teóricas e organização de eventos, com o intuito de respeitar as formas
singulares de expressão dos sujeitos. Os principais critérios empregados são
domínio mínimo dos conhecimentos e habilidades necessários para o pleno
exercício da profissão de professor da área de biologia, participação crítica e
reflexiva durante as discussões em sala de aula, pontualidade e qualidade na
produção dos trabalhos, dentre outros.
A diversificação de procedimentos metodológicos, conteúdos e ferramentas
de avaliação denota uma concepção de educação embasada numa relação
horizontal entre professor e aluno, no respeito às particularidades de aprendizagem,
na participação efetiva dos discentes no processo educativo, visando uma formação
significativa que transcenda o âmbito acadêmico.
Todo procedimento de avaliação pressupõe a escolha de critérios
para definir como será aplicada, de que forma se dará a participação
dos sujeitos e quais serão os critérios de classificação e julgamento.
Todos esses critérios têm como referencial as visões de homem,
mundo e sociedade, que foram construídas pelo professor e
denotam, em última instância, sua concepção, nível de compromisso
e postura ético-política no contexto escolar. (MUNHOZ PALAFOX.;
TERRA.; PIROLLO, [1993], p.07)
Por fim, destacamos que a avaliação deve ser concebida como um recurso
para manutenção ou progresso da qualidade do ensino oferecido e não como meio
para rotulação dos sujeitos, pois como pontuam Munhoz Palafox, Terra e Pirollo
([1993], p.03) “[...] não existem procedimentos de avaliação capazes de ‘dar conta’
da compreensão da realidade educativa na sua totalidade, assim como também não
é possível definir um único procedimento avaliativo que sirva eficientemente para
toda e qualquer situação educativa”.
3.11 Auto-Avaliação do Curso
A FAPEPE possui um Plano de Avaliação Institucional que prevê princípios,
procedimentos e critérios das dimensões relevantes do processo de ensinoaprendizagem, do processo de gestão, da avaliação de desempenho de funcionários
e docentes, embasado em duas lógicas: processo de avaliação interno que contará
com a participação de toda a comunidade acadêmica e; processo de avaliação
externa por meio de indicadores de avaliação institucionalizados pelo MEC, além da
opinião regular e periódica de uma comissão de especialistas em Gestão
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66
Acadêmica. Os desdobramentos institucionais advindos desta proposta são
discutidos e aprovados por conselhos competentes que tratam dos seguintes
aspectos:
Organização didático-pedagógica: administração acadêmica, projeto do curso,
atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação;
Corpo docente: formação acadêmica e profissional, condições de trabalho;
atuação e desempenho acadêmico e profissional;
Infraestrutura: instalações gerais, biblioteca, instalações e laboratórios
específicos.
No curso de Ciências Biológicas, a avaliação se dá por diversos processos
que permitem um diagnóstico periódico, tais como: reuniões de colegiado; reuniões
com representação discente; acompanhamento da execução do plano de ensino
pelos docentes e coordenação de curso.
O Coordenador do curso e o Núcleo Docente Estruturante (NDE)
acompanham o desenvolvimento do Projeto Pedagógico do curso no contato direto
com docentes e discentes. Os representantes de sala mantêm contato permanente
com o Coordenador e com os docentes. Sendo assim, problemas e dificuldades dos
alunos podem ser acompanhados, encaminhados e, sempre que possível, atendidos
prontamente.
O Projeto Pedagógico do Curso consiste em um documento dinâmico,
constantemente aperfeiçoado promovendo: atualizações no conteúdo das disciplinas
e atividades; forma de abordagem didática dos assuntos e a inter-relação nas
abordagens
tratadas
por
diferentes
disciplinas;
proposição
de
atividades
contextualizadas e mais próximas das situações e dos problemas locais e regionais;
organização de atividades extra-classe com os alunos.
As propostas que impliquem modificações nas bases do Projeto Pedagógico
do Curso são efetuadas com a implantação de atualização curricular objeto de
discussão junto ao NDE. Este processo ocorreu na atualização do Projeto
Pedagógico vigente efetuando alterações da carga horária de disciplinas;
modificações de conteúdos de disciplinas; supressão e substituição de disciplinas e
início do estágio supervisionado obrigatório.
Na qualidade de processo permanente, a avaliação é utilizada como um
instrumento para identificar problemas, corrigir erros e introduzir as mudanças que
signifiquem uma melhoria imediata da qualidade do ensino e da instituição.
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
67
3.11.1 Ações decorrentes dos processos de avaliação
As ações realizadas em decorrência dos processos de avaliação do curso se
inter-relacionam com as medidas levadas a cabo pela coordenação do curso no
cotidiano do trabalho de gestão desempenhado pela coordenação, ou seja, os
problemas e sugestões levantados pelos discentes são, primeiramente, debatidos
entre discentes, coordenação e professores do curso, a fim de viabilizar sua
resolução da maneira mais simples, justa e tranquila possível. Todavia, na
impossibilidade de implementar as medidas necessárias à resolução do problema, a
questão é levada à direção para que as medidas institucionais necessárias possam
ser tomadas.
Deste modo, muitos problemas são resolvidos cotidianamente e não chegam
a aparecer nos processos de auto avaliação institucional, como é o caso da CPA
(comissão própria de avaliação), por exemplo. As reivindicações mais frequentes
que constaram nos relatórios da CPA eram de ordem infraestrutural, como por
exemplo, melhorias e reparos nas instalações da Faculdade. Estas solicitações são
prontamente avaliadas pela direção da FAPEPE e as medidas necessárias para a
sua resolução são encaminhadas. Podemos citar como exemplo o caso da
construção de mais uma quadra poliesportiva para o curso, a instalação de
bebedouros, transferência do curso para bloco de sala de aula mais próximo dos
espaços de realização das atividades práticas, aquisição de materiais didáticopedagógicos e a disponibilização de espaço para a instalação de laboratórios e
brinquedoteca.
Quanto às reclamações de ordem didático-pedagógica, ou demais possíveis
conflitos entre discentes e docentes, o procedimento padrão adotado pela
coordenação do curso em conjunto ao NDE é questionar se o problema já foi
debatido entre discente(s) e professor, para que, posteriormente, caso o problema
persista, tentar a solução por intermédio da coordenação do curso. Apenas no caso
do insucesso de todas estas medidas é que o problema pode ser levado às
instâncias superiores, como a direção ou abertura de procedimentos administrativos
internos (sindicância). O que se tem observado pela experiência de trabalho que é a
grande maioria dos casos trazidos ao conhecimento da coordenação são resolvidos
de maneira tranquila sem a necessidade de procedimentos mais drásticos,
promovendo a satisfação das partes envolvidas.
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68
3.12 Estágio Supervisionado
O Estágio Supervisionado Curricular divide-se em 3 momentos a saber: 1)
Estágio Supervisionado no Ensino Fundamental I, 100 horas; 2) Estágio
Supervisionado no Ensino Fundamental II, 100 horas e 3) Estágio Supervisionado no
Ensino Médio, 100 horas.
O Estágio é acompanhado pelo professor coordenador de Estágio, que conta
com a colaboração dos professores das disciplinas de Fundamentos e Práticas do
Ensino de Ciências Biológicas do Fundamental I, Fundamental II e Ensino Médio no
que diz respeito à orientação e reflexão acerca do planejamento, seleção de
conteúdos, metodologias de ensino e avaliação das atividades realizadas, contudo,
é o professor coordenador do estágio o responsável por orientar, supervisionar e
avaliar os relatórios produzidos pelos alunos no decorrer da realização dos estágios.
3.12.1 Base Legal
O Estágio Supervisionado, previsto no Art. 82 da Lei 9.394/96 - Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional - que procede à Lei 11.788 de 25/09/2008,
que compreende num momento de formação profissional que supõe uma relação
pedagógica entre um profissional já habilitado e um formando em situações reais de
trabalho.
Assim, à luz da Resolução CNE/CP Nº 1, de 18 de fevereiro de 2002, que
institui Diretrizes Nacionais para a Formação de Professores de Biologia em nível
superior, esse momento deverá contemplar a relação teoria e prática social em
atividades articuladas com a Prática de Ensino e com as atividades de trabalho
acadêmico, propiciando ao futuro professor, no desenvolvimento de suas
habilidades e competências de educador, um alto teor de excelência formativa
através do princípio ação-reflexão-ação.
Nesse contexto, Estágio Supervisionado é, então, obrigatório a todas as
licenciaturas e habilitações desta I.E.S. e está afeto ao setor de Coordenação de
Estágios, incumbido de supervisionar, através das atividades de planejamento,
acompanhamento e fiscalização, a sua execução pelo formando, garantindo-lhe, em
interação com a Coordenação do Curso, orientação adequada a (à) sua formação
profissional.
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69
Com o objetivo de garantir a realização de tal atividade a FAPEPE mantém
parceria/convênio com a SEESP através da Diretoria de Ensino Regional e SEDUC
de Presidente Prudente e Região.
3.12.2 Concepção e organização
No curso de Ciências Biológicas - Licenciatura, o Estágio Supervisionado
constitui-se em parte integrante do currículo com Noções Teóricas e experiências de
Regência num total de 400 horas assim distribuídas:
I - Estágio Supervisionado na rede de ensino pública e/ou privada, nas
atividades no Ensino Fundamental I (100 horas), Ensino Fundamental II (100 horas)
e Ensino Médio (100 horas). As horas deverão ser cumpridas em três modalidades:
Observação, Acompanhamento e Atuação.
1 – Observação:
Ensino Fundamental I: 50 horas
Ensino Fundamental: 50 horas
Ensino Médio: 60 horas
2 – Acompanhamento ou regência:
Ensino Fundamental I: 20 horas
Ensino Fundamental: 20 horas
Ensino Médio: 10 horas
3 – Relatório e planejamento da regência: 30 horas
3.12.3 Objetivos gerais
Com fim precípuo de dirigir (encaminhar/direcionar) o futuro professor a
uma vivência de sua profissão, seu lugar na sociedade e na educação, o Estágio
Supervisionado objetiva:
1.
preparar professores conscientes reflexivos e investigadores
2.
interagir teoria com prática;
3.
equacionar problemas e propor soluções;
4.
avaliar procedimentos;
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5.
unir técnicas de ensino com praticidade e realidade;
6.
discernir sobre o nível dos alunos e encontrar o ponto de equilíbrio;
7.
desenvolver atividade científica no trabalho docente;
8.
introduzir a aprendizagem através da investigação;
70
9.- desenvolver a consciência crítica dos alunos - estagiários levando-os à
concretização dos fatos.
Esses objetivos direcionam o aluno a encontrar a realidade escolar identificarse com ela e conduzir sua observação, compreensão, análise e crítica.
3.12.4 Abrangência
O Estágio Supervisionado realiza-se em Instituições de Escolas de Ensino
Fundamental e/ou Médio das Redes Estadual, Municipal ou Particular de Ensino,
indicadas pelo próprio estagiário; Instituições desportivas comunitárias, creches,
condomínios, desde que caracterize oferta de disciplinas ciências ou biologia sob
supervisão/orientação de um profissional graduado em Ciências Biológicas.
Estágio Supervisionado é realizado em anos/séries do Ensino Fundamental e
Médio em Escolas da Rede Estadual, Municipal ou Particular de Ensino
jurisdicionada às Diretorias de Ensino Regional, bem como instituições sociais,
Instituições desportivas comunitárias, creches, condomínios, desde que caracterize
oferta de disciplinas de ciências ou biologia sob a supervisão/orientação de um
profissional graduado em Ciências Biológicas, conforme indicação do próprio
estagiário, e sob a orientação e Supervisão da coordenação de Estágios desta I.E.S.
3.12.5 Supervisão e avaliação
É da competência do professor coordenador de estágios, em conformidade
com o Regimento e a coordenação dos Cursos desta I.E.S, as seguintes atividades:
a) Planejamento: Fixação do período para a realização dos estágios de acordo com
o ano letivo previsto no calendário escolar, definição e organização das atividades e
dos respectivos números de horas a serem cumpridos pelo estagiário, elaboração
dos formulários específicos para o registro das atividades previstas, elaboração de
Plano de Estágio discente; b) Acompanhamento: orientação aos estagiários acerca
de sua opção de escola(s) para a realização dos estágios, elaboração e
encaminhamento de Ofícios que solicitem autorização para a realização do Estágio
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
71
Supervisionado junto aos diretores das escolas, de acordo com a opção feita pelos
estagiários. Os ofícios conterão informações sobre o número de estagiários,
atividades e respectivo número de horas, disciplinas e séries estipuladas para o
cumprimento adequado dos estágios, orientação, em sala de aula e nos Plantões de
Atendimento, acerca dos procedimentos adequados ao cumprimento dos estágios
em relação: às atividades a serem realizadas, ao preenchimento dos formulários, ao
comportamento e atitudes necessários ao bom desempenho e relacionamento dos
estagiários nas escolas, visita às U.Es. para esclarecimentos e trocas de
experiências e sugestões, visando atingir os objetivos propostos; c) Fiscalização
constatação da presença dos estagiários nas escolas, mediante os registros nos
formulários respectivos, verificação sobre o correto preenchimento dos formulários e
demais documentos entregues pelos estagiários, análise das Pastas com ratificação
e/ou retificação referente ao preenchimento dos formulários, publicação e
encaminhamento
à
secretaria
das
Faculdades
para
proceder
respectivo
processamento, d) Avaliação recebida a orientação sobre o estágio e o
esclarecimento do coordenador do mesmo, este somente será considerado
efetivamente realizado após atender os seguintes itens:
atendimento aos objetivos estabelecidos pelo plano;
relatório em que comprova a realização da experiência (sintético);
apreciação do trabalho realizado;
entrega no prazo previsto.
3.13 Trabalho de Conclusão de Curso
Apoiados em Severino (2000), entende-se a monografia científica como um
“texto que relata dissertivamente os resultados de uma pesquisa numa determinada
área”. De acordo com Inácio Filho (1995), muitos professores universitários
acreditam que reprovando um grande número de alunos que possuem um baixo
nível cultural estão melhorando a qualidade da educação. O modelo de aluno que
tais professores desejam coincide com o “padrão burguês”, isto é, o aluno que teve a
oportunidade de obter uma formação cultural na escola privada.
De fato, a fim de que se concluísse um curso universitário com excelência,
far-se-ia conveniente a dedicação integral do aluno. Entretanto, como a maior parte
da população não se pode dar ao “luxo” de somente estudar, pois precisam trabalhar
para sobreviver, é necessário que nos ocupemos com a realidade que está posta e
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
72
não com um modelo ideal. Com efeito, torna-se um desafio à universidade conciliar
uma educação de qualidade com a aspiração ao diploma universitário dos filhos da
classe trabalhadora (INÁCIO FILHO, 1995).
Nesse sentido, o corpo docente do curso de Ciências Biológicas da FAPEPE,
através do NDE, define que o trabalho pedagógico deve partir do nível cultural em
que os alunos se encontram, para, paulatinamente, elevá-los aos níveis mais
elaborados do pensamento científico. Vale ressaltar que não se trata de oferecer
uma forma pedagógica e um conteúdo cultural que simplesmente se adaptem ao
nível do aluno; trata-se, por sua vez, de proporcionar uma forma e um conteúdo que
propulsionem o processo de desenvolvimento do aluno.
De acordo com Inácio Filho (1995), entende-se que estudar não consiste em
apenas ler um livro ou artigo. Mais do que isso, estudar é uma atitude complexa que
envolve a participação nas “aulas, palestras, conferências, seminários, congressos,
enfim, tudo que disser respeito à vida da universidade”.
Nesse sentido, embora as disciplinas “Metodologia da Pesquisa”, “TCC I” e
“TCC II” se responsabilizem, prioritariamente, pela coordenação dos trabalhos de
conclusão de curso, todas as demais disciplinas não devem somente enfocar nas
questões do ensino, visto que também devem amparar, articuladamente, os
processos de pesquisa e de extensão.
Baseando-nos em Demo (1985), defendemos uma postura intermediária, isto
é, procuraremos trabalhar tanto métodos que fundamentam pesquisas na área das
ciências humanas e sociais, quanto métodos que fundamentam investigações na
área das ciências naturais. Entretanto, considerando a especificidade de um curso
de formação de professores que trabalharão nas escolas, daremos relativa
preferência aos métodos das ciências humanas e sociais.
A disciplina “Metodologia da Pesquisa” tratará de introduzir os alunos no
universo da pesquisa científica. Para tanto, buscar-se-á desenvolver as noções de
problema, objetivo e justificativa da pesquisa, bem como trabalhar os possíveis
caminhos, isto é, os possíveis métodos da investigação científica. Ademais,
introduzir-se-ão as noções de referenciação, citação, fichamento etc. Ao final da
disciplina, os alunos deverão entregar um pré-projeto de pesquisa no formato de
pôster acadêmico, no qual se avaliará a qualidade dos primeiros passos da
pesquisa, quais sejam, a formulação do problema, a definição dos objetivos, o
levantamento bibliográfico e os métodos a serem empregados.
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
73
A disciplina “TCC I” trabalhará todos os itens de formulação do projeto de
pesquisa. Nesse estágio, os alunos já deverão ter feito leituras sobre o problema de
pesquisa escolhido anteriormente e, portanto, serão capazes de melhor delinear e
desenvolver a hipótese da pesquisa. Como parte do processo avaliativo desta
disciplina, os discentes ficarão incumbidos de elaborar o capítulo inicial do trabalho
científico, estruturar os demais capítulos e apresenta-los a uma banca científica.
Quanto à disciplina Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II), propõe-se
uma breve revisão das estruturas que compõem o trabalho, bem como a
organização, formatação e conclusão do trabalho com base nas normas ABNT, no
sentido de coordenar os retoques finais da redação das monografias. A forma de
avaliação deverá ocorrer respeitando as seguintes normas:
O Trabalho de Conclusão de Curso tem como objetivos:
Possibilitar o conhecimento da Ciências Biológicas e áreas afins, bem como
sua aplicação visando o aprimoramento e a complementação dos conhecimentos
teórico-práticos adquiridos ao longo do curso de graduação;
Despertar a reflexão crítico-profissional motivando o enriquecimento de sua
formação científica;
Propiciar a ampliação do interesse pela pesquisa científica relacionada aos
problemas peculiares das áreas de atividade com as quais tenha afinidade;
Propiciar o crescimento acadêmico e sua auto-avaliação da aprendizagem por
meio da pesquisa e elaboração do TCC.
Considera-se importante salientar que o Trabalho de Conclusão de Curso é
regido por regulamento próprio, construído coletivamente pelo Núcleo Docente
Estruturante do Curso, disponível no sitio da Faculdade de Presidente Prudente,
pagina do Curso de Ciências Biológicas e trabalhado pelo professor da respectiva
disciplina junto aos alunos do curso.
3.14 Atividades complementares
As
Atividades
Complementares
estão
inseridas
durante
todo
o
desenvolvimento do Curso de Ciências Biológicas, segundo a orientação da
Resolução CNE/CES nº 07/2007 de 4 de outubro de 2007 que altera o § 3º do art.
10 da Resolução CNE/CES nº 7, de 31 de março de 2004.
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74
As atividades complementares possibilitam o aproveitamento, por avaliação,
de atividades, habilidades, conhecimentos e competências do aluno, incluindo,
dentre outras atividades:
a) Palestras,
b) Semanas de curso,
c) Eventos integrados entre os professores, alunos e a comunidade interna e
externa
d) Produção técnico-científica; e
e) Estudos e práticas independentes realizadas sob formas distintas como
monitorias.
Está definido em Regulamento específico, disponível no sitio do curso, que o
aluno deverá participar das atividades propostas, que serão oferecidas ao longo do
Curso, desenvolvidas no ambiente acadêmico ou fora deste, especialmente em
meios científicos e acadêmicos e no contexto docente-pedagógico totalizando às
200 horas de Atividades Complementares.
3.15 Práticas Curriculares
Considerando o parágrafo 1º do Art. 10º da Resolução CNE nº 7 de
31/03/2004, que estabelece “a prática como componente curricular [que] deverá ser
contemplada no projeto pedagógico, sendo vivenciada em diferentes contextos de
aplicação acadêmico-profissional, desde o início do curso”, compreende-se que as
Práticas Curriculares consubstanciam-se através da realização de estudos,
trabalhos, práticas, organização de eventos, apresentações e demais atividades
extraclasses, sempre buscando estimular a criatividade, a autonomia, bem como
objetiva ainda fomentar um processo educacional ativo por parte do corpo discente.
As Práticas Curriculares do Curso de Ciências Biológicas da FAPEPE/IESP
tem por objetivos:
I)
Respaldar o aprimoramento teórico-prático do futuro professor de
Biologia, através do desenvolvimento de atividades extraclasses cientificamente
fundamentadas;
II)
Contribuir para o desenvolvimento das habilidades e competências
profissionais previstas no PPC (Projeto Pedagógico do Curso);
III)
Promover um processo de formação constantemente atualizador tendo
em vista as demandas postas pela sociedade hodierna.
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
75
O cumprimento da carga horária total das Práticas Curriculares estabelecidas
para o curso é requisito indispensável e obrigatório para a conclusão do Curso de
Ciências Biológicas da FAPEPE. Deverão ser cumpridas 45 horas por semestre
letivo, totalizando, ao final do Curso, 270 horas de Práticas Curriculares. As Práticas
Curriculares referentes a cada semestre letivo do Curso de Licenciatura em Ciências
Biológicas estão vinculadas a uma ou mais disciplinas a serem apresentadas a
seguir.
As
práticas
curriculares
são
desenvolvidas
respaldando-se
a
interdisciplinaridade em dois níveis, quais sejam: 1) através da participação de todos
os períodos letivos do curso, tanto no planejamento, construção e execução das
atividades, quanto da participação enquanto espectador das atividades realizadas
pelos discentes dos demais períodos letivos; 2) através da realização de algumas
atividades sob a responsabilidade de mais de uma disciplina.
Os professores das respectivas disciplinas constituintes das Práticas
Curriculares em cada termo do curso ficam responsáveis por coordenar e orientar a
elaboração/desenvolvimento e avaliação das Práticas Curriculares referentes àquele
semestre letivo. O professor coordenador das Práticas Curriculares fica responsável
por reunir e sistematizar o conjunto de materiais produzidos em cada semestre na
forma de um relatório que será arquivado para fins de comprovação da realização
das atividades.
3.16 Coordenação e Colegiado de Curso
Atualmente o Curso de Ciências Biológicas da FAPEPE é Coordenado pelo
Professor Pós-Doutor João Paulo Morselli, Licenciado Pleno em Biologia pela
Universidade do Sagrado Coração (USC), realizou Mestrado e Doutorado em
Zoologia, na área de Sistemática de Grupos Recentes pela UNESP - Universidade
Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”, Campus de Botucatu e Pós-Doutorado
pela Universidade Federal do Recôncavo Baiano – UFRB.
No seu cotidiano de trabalho o coordenador do Curso acompanha e
supervisiona a execução dos planos de ensino das disciplinas verificando sua
compatibilidade com o projeto pedagógico, propondo ao colegiado do curso
alterações quando se fazem necessárias; estabelece os planos de adaptação
curricular, de acordo com as normas estabelecidas pelo Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão, para alunos transferidos; avalia o desempenho docente,
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
76
sempre dialogando a fim de maximizar a qualidade do trabalho; convoca e preside
as reuniões do colegiado do curso e NDE; delibera sobre aproveitamento de estudos
e adaptação de disciplinas, solicitando parecer do professor responsável pela
disciplina, se necessário; distribui encargos de ensino, pesquisa e extensão aos
professores, respeitadas as respectivas especialidades; elabora a proposta de
aquisição de material didático - pedagógico e equipamentos necessários ao
desenvolvimento das atividades dos cursos; exerce a coordenação da matrícula no
âmbito do curso, em articulação com a administração da Faculdade; exerce a
coordenação das atividades didáticas e o planejamento do curso; exerce ação
disciplinar no âmbito de sua competência; exerce outras funções que lhe forem
atribuídas pela Direção da FAPEPE; mantem articulação permanente com os
professores designados para as disciplinas do currículo do curso de forma a garantir
a interdisciplinaridade curricular, estimulando o desenvolvimento de metodologias
próprias para o ensino das disciplinas que compõem o currículo do Curso; realiza
seleção e contratação de docentes de acordo com as necessidades das atividades
de ensino, pesquisa e extensão do Curso; orienta a biblioteca na aquisição de obras
necessárias para o desenvolvimento das atividades acadêmicas do Curso; promove
a avaliação do curso, na forma definida pelo Conselho Superior e Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão com o acompanhamento e apoio dos órgãos
administrativos da Faculdade; Propõe ao colegiado do curso alterações no projeto
pedagógico do curso, assim como modificações curriculares a serem encaminhadas
ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão; Subsidia a administração na
elaboração do calendário acadêmico, inclusive quanto ao período de provas e
demais atividades acadêmicas do curso e sugere à diretoria medidas para o
aperfeiçoamento das atividades da coordenadoria e gestão do Curso.
O curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas da FAPEPE possui
colegiado composto por docentes que atuam no referido curso e sob a presidência
do coordenador do mesmo.
Considera-se a participação no Colegiado do Curso uma função de grande
relevância dentro do ambiente universitário, pois contribui para a gestão do Curso na
perspectiva de melhoria dos processos educativos e acadêmicos. As reuniões
ordinárias são bimestrais sendo previamente agendadas e a pauta do dia enviada a
todos os membros com antecedência, sendo obrigatória a participação. Quando
necessária é convocada reunião extraordinária. Normalmente as reuniões do
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
77
Colegiado iniciam-se com informes advindos da Direção ou da Coordenação do
Curso, mas sempre há espaço para que os professores coloquem os demais
docentes a par dos acontecimentos que consideram relevantes ao coletivo. A pauta
das reuniões do Colegiado é sempre aberta, podendo receber a inclusão de itens a
qualquer momento, contudo, em alguns momentos, é necessário estabelecer ordem
de prioridade a fim de que se possa dar conta de determinadas tarefas mais
urgentes. Quando não é possível dar conta do cumprimento da pauta em uma
reunião ordinária convoca-se uma reunião extraordinária.
Nas reuniões de Colegiado de Curso são colocadas em pauta diversas
situações relativas ao andamento do curso. O Colegiado de Curso tem buscado
trabalhar de maneira conjunta ao Núcleo Docente Estruturante do Curso, levantando
questões e apontando alternativas frente às problemáticas debatidas.
As reuniões do Colegiado configuram-se enquanto momentos impares para
troca de experiências, diálogo coletivo, homogeneização das linhas de trabalho,
definição de metas, objetivos e estratégias para a consolidação de um curso de
qualidade. Consideramos ainda que tais momentos de reflexão e debate, devido à
pluralidade constituinte do corpo docente, acabam tornando-se espaços de
formação continuada, devido à troca de experiências e conhecimentos adquiridos no
processo de formação atuação de cada docente.
As reuniões de colegiado também são oportunidade para o estabelecimento
de uma aproximação contínua e recíproca entre coordenação de curso e corpo
docente, possibilitando a melhoria da qualidade do trabalho de ambos.
O Colegiado também busca estar atento a todas as manifestações do corpo
discente, tanto as diretas como as indiretas, para que seja possível agir
preventivamente na resolução de conflitos. Como resultado deste tipo de
intervenção, espera-se diminuir a evasão do curso e acompanhar o desenvolvimento
dos acadêmicos.
As deliberações tomadas nas reuniões do colegiado são registradas em ata e
as medidas necessárias à sua efetivação são tomadas de acordo com a instância a
que se compete. Por exemplo, se uma ação debatida e deliberada é de ordem
didático-pedagógica, os professores e a coordenação do curso se comprometem em
trabalhar para viabiliza-la e avaliar sua execução e eficácia; quando diz respeito a
ações relativas à Direção da instituição a coordenação do curso encaminha as
solicitações, verbalmente ou por escrito, à Direção para que as medidas necessárias
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
78
possam ser tomadas e ainda fica a cargo do acompanhamento e auxílio na
efetivação da tarefa; quando as ações são de competência do Núcleo Docente
Estruturante do Curso elas são encaminhadas como propostas de pauta para as
reuniões do NDE e são debatidas por este órgão. As atas das reuniões são
socializadas para conferência e posterior arquivamento, podendo ser utilizadas
como fontes de consulta.
3.17 Núcleo Docente Estruturante – NDE
O Núcleo Docente Estruturante do curso de Licenciatura em Ciências
Biológicas é composto por, 5 docentes com formação, titulação e atuação que os
capacitam para a realização desta atribuição. Todos os docentes que compõe o
NDE possuem regime de trabalho com dedicação parcial ou integral à instituição.
As reuniões do NDE ocorrem ordinariamente a cada bimestre, mas reuniões
extraordinárias também são convocadas se necessário. Ademais, os professores do
NDE, bem como os demais professores do curso, encontram-se com a mesma
periodicidade em reuniões de Colegiado de Curso e ainda cotidianamente no
decorrer das aulas ou em outros espaços para debater os projetos coletivos que
vem sendo realizados no âmbito do curso.
O Núcleo Docente Estruturante é responsável ainda por planejar, articular,
coordenar, supervisionar e avaliar as atividades cotidianas do curso, tendo sempre
em vista a busca pela coerência teórico-prática e didático-pedagógica, respaldandose no Projeto Pedagógico do Curso. Ainda é tarefa do NDE zelar pelo
aprimoramento e atualização continuados do Projeto Pedagógico do Curso, o qual é
estimulado através de reuniões de estudos e debates acerca do referido projeto.
3.18 Apoio aos Discentes
O corpo discente da Faculdade é constituído de alunos regulares e alunos
especiais, categorias que se distinguem pela natureza dos cursos a que são
vinculados. O aluno regular é aquele matriculado em qualquer um dos cursos de
graduação ministrados pela Faculdade. O aluno especial é aquele inscrito em cursos
de pós-graduação, sequenciais e de extensão, bem como em disciplinas isoladas de
cursos de graduação.
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79
Os alunos podem organizar diretórios ou centros acadêmicos, nos termos da
legislação vigente, e são representados em todos os órgãos colegiados da
Faculdade. Os direitos e deveres dos estudantes estão disciplinados no Regimento
da Faculdade. Os alunos têm à sua disposição núcleo de assistência
psicopedagógico, destinado a oferecer o suporte necessário ao bom desempenho
acadêmico e ao melhor aproveitamento no processo ensino-aprendizagem, este,
também, disciplinado no Regimento.
O processo seletivo é disciplinado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão. A Faculdade possui um núcleo destinado aos egressos, para orientação
ao trabalho, à colocação e recolocação profissional, ao acompanhamento de suas
atividades e para a oferta de programas de educação continuada.
Cabe ao coordenador de curso orientar alunos e professores quanto às
peculiaridades do curso, o sistema de avaliação e promoção, a execução dos
programas de ensino, calendário escolar de aulas, provas, estágios e outras
atividades.
Há acompanhamento do desempenho acadêmico, da evasão escolar e dos
índices de aproveitamento e de frequência às aulas e demais atividades. Os alunos
podem gozar de outros serviços, como bolsas de monitoria e de iniciação científica.
3.18.1 Pedagógico
A Instituição conta com o órgão NADP – Núcleo de Apoio DidáticoPedagógico e o NAPD - Núcleo de Apoio Psicopedagógico aos Discentes, de caráter
permanente e interdisciplinar, tendo como objetivo desenvolver estudos e atividades
ligados ao fazer docente. Sob a coordenação de Professora Doutora em didática e
orientação
de
apoio
e
amparo
psicológico
e
didático
orientando
por
Professora/Doutoranda em Psicologia.
Objetivos:
a)
Desenvolver estudos, atividades, reuniões, orientações e cursos
práticos relativos aos procedimentos didáticos;
b)
Orientar o discente com vistas na melhoria das práticas relacionadas
ao seu aprendizado;
c)
Promover palestras aos alunos iniciantes de conscientização sobre
educação e ensino superior;
d)
Sensibilizar e despertar o discente para a pesquisa;
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e)
80
Analisar e diagnosticar deficiência no aprendizado, orientando ou
encaminhando para o setor competente;
f)
Articular-se com todos os cursos que compõem a FAPEPE.
O Núcleo de Apoio Didático aos docentes tem caráter permanente e
interdisciplinar, com o objetivo de desenvolver estudos e atividades ligadas ao fazer
docente. Tem como objetivos desenvolver estudos, atividades, reuniões, orientações
e cursos práticos relativos aos procedimentos didáticos e promover sua difusão;
articular-se com a comunidade docente da FAPEPE para a difusão dos temas
direcionados à didática e prática do ensino; articular-se com todos os cursos que
compõem a FAPEPE e desenvolver outras atividades e ações em favor de um
conhecimento cada vez mais amplo do fazer docente.
As ações pretendidas pelo Núcleo consistem em fornecer subsídios a
professores com dificuldades didáticas com textos e orientações técnicas sobre o
processo de condução de classe e vivência de atividades escolares.
Com relação aos alunos, o Núcleo tem como objetivos encaminhar aqueles
com dificuldade de adaptação a disciplinas, professores ou processos de avaliação;
trabalhar em conjunto com o Núcleo de Apoio aos Discentes em âmbito psicológico
e com o Setor de Comunicação.
3.18.2 Iniciação Científica
A FAPEPE propõe políticas que incentivam o desenvolvimento da pesquisa
em todas as áreas do conhecimento, com vistas ao avanço científico, a promoção da
inovação tecnológica, ao intercâmbio e à divulgação científica e tecnológica,
contribuindo significativamente para a formação de recursos humanos.
A iniciação científica envolve o aluno com os fundamentos da ciência e com
as formas de construção dessa ciência, preparando-o para a futura atuação
profissional e, mais do que isso, para uma atuação profissional crítica e autônoma,
dando-lhe condições de enfrentar, com maiores chances de sucesso, as novidades
científicas.
A prática pedagógica que possibilita ao aluno, além do conhecimento
acumulado de uma área, o acesso ao método de construção desse conhecimento,
contribui para a formação de um profissional capaz de identificar um problema de
pesquisa, procurando equacioná-lo com instrumentos conceituais adequados e com
matrizes teóricas que ajudem a resolvê-lo ou a avançar na sua formulação. O
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81
espaço da sala de aula, no entanto, não é o bastante para a formação de alunos que
desejam se aprofundar no universo da pesquisa. Condições adicionais são
necessárias para iniciar cientificamente os alunos que tenham vocação para a
pesquisa, permitindo-lhes participar ativamente em projetos de investigação de
docentes.
Nesse sentido, é imprescindível o apoio à iniciação científica para a
concretização do projeto acadêmico da Faculdade, propiciando o engajamento do
aluno no desenvolvimento de projetos de pesquisa conduzidos por docentes e
grupos de pesquisadores experientes. A busca do incentivo à atividade da iniciação
científica conduz a uma melhor articulação do grupo de pesquisa, aumenta o
impacto do trabalho e o efeito multiplicador dessa atividade, além de diminuir a
possibilidade de acomodação institucional, contribuindo para que a sala de aula
tenha novo significado enquanto espaço de aprendizagem de habilidades teóricas e
práticas e de convivência social eticamente qualificadas.
Além disso, contribui para formar futuros pesquisadores, encaminhar os
alunos para programa de pós-graduação e diminuir seu tempo de permanência
nesse programa.
3.18.3 Monitoria
O Programa de Monitoria tem por objetivo promover o desenvolvimento dos
alunos por meio de diversas atividades relacionadas ao processo ensinoaprendizagem, tais como o atendimento aos colegas, esclarecendo dúvidas,
orientando a realização de exercícios, acompanhando experiências nas aulas
práticas, auxiliando em trabalhos de grupo, etc. A monitoria é exercida por Monitor
Voluntário e o mesmo tem a certificação com validade na formação profissional.
3.18.4 Participação de alunos em atividades de extensão
A extensão como prática acadêmica interliga a Faculdade nas suas atividades
de ensino e de pesquisa com a sociedade civil e define como política nessa área o
desenvolvimento de ações que possibilitem a formação do profissional-cidadão.
Embora os conceitos sobre extensão sejam diversos e existam diferentes
propostas para sua prática no mundo universitário, a integração do aprimoramento
FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
82
do saber com o exercício da cidadania parece definir a verdadeira vocação
extensionista da FAPEPE.
É a extensão que propicia a integração participativa e produtiva da Instituição
com a comunidade e permite, por meio dos projetos da educação continuada, de
divulgação científica, de ações culturais, artísticas, de lazer, de preservação
ambiental, comunitárias e de cursos em geral, expandir, transmitir e definir o
potencial de conhecimentos acumulados por meio do ensino, da pesquisa e da
produção científica.
Na FAPEPE, a extensão se caracteriza pelo desenvolvimento algumas
vertentes de ação:
Cursos;
Projetos Comunitários;
Atividades extracurriculares;
Serviços;
A promoção de eventos diferenciados como palestras, debates, mini-cursos,
mesas redondas etc. tem sido a forma mais ágil e flexível encontrada pela FAPEPE
para, proporcionar aos acadêmicos, professores e pesquisadores da instituição o
exercício da prática e buscar o aprimoramento dos diferentes segmentos da
sociedade.
Para dar suporte aos docentes e discentes nas atividades de extensão a
Faculdade de Presidente Prudente possui o Núcleo de Pesquisa e de Extensão
(NUPE) que objetiva auxiliar os cursos de graduação no desenvolvimento das
atividades de pesquisa e de extensão universitária, procurando direcionar,
dinamizar, gerenciar e auxiliar a instauração de um ambiente científico e acadêmico,
complementando as atividades ensino. Tais atividades contribuem para promover o
desenvolvimento profissional e pessoal dos discentes. Para isso, o NUPE incentiva,
organiza, promove e registra atividades como: monitoria, curso de extensão, projeto
de extensão e projeto de iniciação científica.
3.18.5 Nivelamento
O Processo Seletivo é o primeiro ato pedagógico da Instituição e, por isso, é
visto como um momento de análise diagnóstica do perfil do ingressante. Da mesma
forma, a avaliação em sala de aula é vista como um instrumento diagnóstico que
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83
aponta e corrige os rumos do processo de ensino e aprendizagem. A partir disso, é
planejado o nivelamento dos alunos.
A Faculdade de Presidente Prudente adota uma série de mecanismos que
têm por finalidade superar as deficiências dos alunos ingressantes. De uma maneira
geral elas são as seguintes:
Atividades didáticas preventivas e/ou terapêuticas, presenciais ou não,
coordenadas por professores e executadas por alunos monitores ou estagiários de
licenciaturas;
Dedicação para sanar as dificuldades detectadas pelo processo seletivo, em
sala de aula, nas disciplinas do primeiro bimestre do semestre letivo;
Acompanhamento e orientação didática, de moda prioritário, aos alunos
ingressantes com dificuldades de aprendizagem;
Estímulo aos alunos do primeiro período, ingressantes na Faculadade, a
participarem de eventos promovidos pela Instituição que vislumbrem a integração
dos alunos e seu desenvolvimento; e
Outros que os professores acharem interessantes, desde que aprovados pelo
Colegiado de Curso.
O Programa Institucional de Nivelamento da FAPEPE é concebido como um
Projeto de Apoio a alunos com deficiências de conteúdos do ensino fundamental e
médio. O programa tem como finalidade a de acompanhar os alunos com
dificuldades nas áreas de Humanas (Língua Portuguesa) e Exatas (Matemática), a
priori, eleitas como essenciais para a compreensão dos demais conteúdos pelos
discentes dos vários cursos quando do ingresso na instituição.
3.18.6 Orientação referente a dificuldades de aprendizagem
O apoio pedagógico ao discente é realizado por meio de reuniões regulares
com os representantes de classe, que relatam as ocorrências em sala de aula,
desde os fatos referentes às questões materiais, como a condição de conservação
das salas, ventilação, iluminação e capacidade, até os referentes a problemas
didático-pedagógicos, como os procedimentos de avaliação, a metodologia de
ensino, a postura do professor. Tal diálogo permite ao Coordenador do Curso a
tomada de decisões. Além disso, há um permanente contato direto da comunidade
discente com o Coordenador que, dentro da informalidade, tem colhido opiniões
sobre o andamento de cada Curso.
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84
Para o acompanhamento pedagógico dos discentes são estabelecidas
atividades/projetos/programas,
visando
a
dinâmica
do
processo
ensino-
aprendizagem, a formação global e a realização profissional do aluno, facilitando,
dessa forma, a integração à vida universitária e social. Procura-se fazer feedback
entre as necessidades do aluno e as possibilidades da FAPEPE proporcionando,
através do planejamento, a expansão dos programas de acompanhamento que
visem à adaptação e à permanência do aluno no curso escolhido e na Instituição.
O Coordenador do Curso também mantém franco e constante diálogo com o
Colegiado do Curso, órgão de representanção estudantil, com o objetivo de
implementar ações que tenham por objetivo minimizar as dificuldades encontradas
pelos alunos durante o processo ensino-aprendizagem.
Atividades como Conselho de Classe, realizadas ao final do período letivo e
semana de planejamento, são de grande relevância para, junto com Setor de
Ensino,
desenvolver
discussões
principalmente
para
professores
com
responsabilidade crítica, que buscam sempre seu próprio aprimoramento como
educador.
Assim, periodicamente serão realizadas reuniões para descrição da realidade,
reflexão crítica desta realidade e criação coletiva de propostas para o Curso.
Eventualmente, se necessário, professores, pedagogos ou psicólogos, externos ao
Curso poderão participar, com o intuito de enriquecer as discussões.
3.18.7 Apoio psicológico
É realizado atendimento individualizado nas questões pessoais que interferem
na vida acadêmica do discente, bem como do docente. O psicólogo ajudará a
identificar situações e comportamentos que afetem o modo de ser do aluno, ou do
professor, buscando outras possibilidades para novas atuações através de reflexões
e discussões sobre a dificuldade apresentada. O conhecimento de si conduz a
facilitação de ações para o aluno crescer enquanto ser individual e coletivo.
Realiza apoio e orientação nas questões específicas e encaminhamento nas
questões extra-acadêmicas. Através do núcleo, relatórios são analisados e levados
para conhecimento da direção e do corpo docente. O trabalho do núcleo objetiva
fundamentalmente o crescimento pessoal e uma melhor integração no processo
educacional. A psicologia contribui de forma diferenciada à educação, ao mesmo
tempo sem divergir da proposta central da mesma: o desenvolvimento do indivíduo.
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3.18.8 Apoio técnico-administrativo
A FAPEPE conta com o suporte acadêmico, departamento encarregado da
ligação entre os setores oficiais e a Faculdade. Atua junto aos cursos, informando e
esclarecendo diretores, coordenadores e docentes sobre a legislação em vigor e
supervisionando a adequação dos projetos pedagógicos às portarias, resoluções, e
legislações do Ministério da Educação.
Esse setor é o orientador acadêmico situado junto a mantenedora atuando de
forma online e mantendo um responsável no apoio da unidade.
A IES conta ainda com a Secretaria Acadêmica, onde são concentradas as
informações discentes, atende aos professores recebendo as informações sobre
frequência e aproveitamento discente e fornecendo as informações que os
Coordenadores e professores possam necessitar.
Cabe à Secretaria orientar os alunos nos assuntos pertinentes à sua vida
acadêmica, especialmente no que tange à matrícula, avaliação do rendimento
escolar, frequência às aulas, expedição de documentos, etc.
A Coordenação do Curso será sempre o elo entre os discentes e os demais
setores administrativos da Universidade, contando ele com o apoio: do Núcleo de
Pesquisa e Extensão, setor de Estágios e Projetos Sociais, da infraestrutura e
Laboratórios específicos do curso e das Atividades Complementares e de Pesquisa.
4 INFRAESTRUTURA
4.1 Institucional
A Faculdade de Presidente Prudente se beneficia de sua localização
geográfica (próxima a avenidas principais e acesso à rodovias).
À área atual oferece bom ambiente de ensino e aprendizagem. Saliente-se
que as salas de aula foram projetadas segundo as exigências específicas do ensino
superior, particularmente para as aulas noturnas. São arejadas, com iluminação
natural e artificial adequadas, amplas, comportando turmas de, até, 60 alunos.
Dispõem de instalações próprias para a utilização dos recursos audiovisuais
disponíveis, além do quadro branco.
O Curso conta com a disponibilidade de salas de aulas específicas e
especializadas para as aulas, biblioteca, laboratório de Práticas, instalações
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86
administrativas, instalações para professores (sala de professores, sala de reuniões,
gabinetes de trabalhos), instalações sanitárias, instalações para a Coordenação do
Curso, laboratórios de informática equipado com computadores, multimídia, ligados
em rede de conexão à internet, condições de acesso para portadores de
necessidades especiais, infraestrutura de segurança e plano de expansão física.
Os equipamentos de Informática, os equipamentos audiovisuais (projetores de
multimídia, notebooks, retroprojetores, telas reflexivas) também estão disponíveis na
Instituição para servir aos alunos do Curso de Ciências Biológicas.
Os serviços de conservação das instalações gerais e dos equipamentos são
mantidos de forma satisfatória por um quadro de funcionários e técnicos com
responsabilidade setorizada na instituição, para que possa ser oferecido amplo
atendimento aos corpos docente e discente.
4.2 Infraestrutura Planejada Para Deficientes
O prédio está adaptado e preparado para que deficientes não tenham
dificuldades de locomoção, sendo que recursos para deficientes visuais e auditivos
estão disponíveis na instituição (quando necessário), atendendo ao que determina a
legislação específica.
Entre os requisitos exigidos para atender as deficiências físicas estão os
seguintes: rampas de acesso, vagas marcadas no estacionamento, adaptação de
portas dos banheiros, barras de apoio. As instalações compõe-se de edificações,
espaços livres, áreas de esportes e lazer, serviços e apoios, podendo apresentar um
bom índice de aproveitamento das dependências nos dois turnos, além de
infraestruturas de apoio ao aluno.
4.3 Biblioteca
A FAPEPE possui uma Divisão de Biblioteca e computadores para serem
utilizados pelos alunos na pesquisa à base de dados local e outras bases nacionais
e internacionais na procura de referências bibliográficas, incluídos no portal da
CAPES.
O acesso à Biblioteca é restrito a alunos, professores e funcionários por meio
de identificação do registro institucional e aberta para consulta à comunidade
externa.
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Estes serviços estão disponíveis aos alunos de Ciências Biológicas para a
realização de suas atividades acadêmicas.
Horário de funcionamento:
De segunda a sexta: 07h30h às 22h. Sábados: 08h às 12h
Serviços oferecidos:
Empréstimo domiciliar e local, levantamento (pesquisa) bibliográfico via
internet, interbibliotecas com outras instituições da rede, orientação bibliográfica e
auxilio a pesquisa, elaboração de ficha catalográfica e videoteca.
4.4 Recursos Audio-Visuais
O Curso de Ciências Biológicas tem livre acesso aos equipamentos de
multimídia para complementar as atividades em sala de aula, disponíveis com prévio
agendamento para o corpo docente e discente em caso de apresentação de trabalho
entre outros.
Tais equipamentos correspondem a Aparelhos de som, DVD, Microfone, Data
Show entre outros para que os professores possam incrementar e diferenciar suas
aulas.
4.5 Laboratórios de Informática
Os Laboratórios de Informática da FAPEPE permitem a inclusão digital
melhorando a qualidade do processo ensino-aprendizagem, uma vez que os
conteúdos são transmitidos por meio de softwares e sites, facilitando o aprendizado
dos alunos.
O Laboratório de Informática conta com aplicativos e softwares específicos
para a educação para que os alunos percebam a informática como importante
ferramenta a serviço do processo ensino-aprendizagem; editor de texto para criação
de aplicativos como planilhas, listas de exercícios, jogos educativos, entre outros, e
internet para pesquisa de sites, blogs e vídeos educacionais.
A Faculdade de Presidente Prudente, conta com 8 laboratórios de Informática,
além de áreas de estudos na Biblioteca, utilizáveis para: trabalhos e tarefas
acadêmicas a serem efetuadas por docentes e discentes, destinando–se, portanto a
quaisquer áreas de conhecimento envolvidas no curso; treinamento das disciplinas
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ligadas a computação, e com horário de funcionamento de 2ª a 6ª feira das 7h30h às
22h e aos sábados das 8h às 12h.
Os professores e alunos têm livre acesso aos equipamentos de informática
seja nos Laboratórios, bem como em terminais instalados na Biblioteca.
Os laboratórios de informática em período de acesso livre, contam com
monitores para auxílio de alunos e professores.
Os laboratórios de informática estão sob responsabilidade de uma equipe de
Tecnologia da Informação, que atuam na conservação, manutenção e atualização
dos equipamentos
Download

realizar