PROJETO CURRICULAR DE ESCOLA ANO LETIVO 2011/2012 DOCUMENTO APROVADO EM CONSELHO PEDAGÓGICO DE 26 DE OUTUBRO DE 2011 ÍNDICE INTRODUÇÃO 01 PARTE I 1 – Enquadramento 02 02 1.1 – Articulação do PCE com o PEE/TEIP 1.2 – Identificação de debilidades no Contexto Escolar 1.3 – Prioridades Educativas 1.4 – Principais Objetivos a Atingir 1.5 – Metodologias de Ensino – Aprendizagem 1.6 – Avaliação dos Alunos 1.6.1 – Modalidades de Avaliação 02 03 04 04 04 05 05 2 -­‐ ENSINO BÁSICO 07 2.1 – Ensino regular – Pressupostos gerais 2.1.1 – Temas e aprendizagens transversais às várias áreas disciplinares 2.1.2 – Operacionalização transversal das competências específicas 2.1.3 – Articulação das competências essenciais com os respetivos conteúdos disciplinares 2.1.4 – Matriz curricular -­‐ 3º ciclo ( Anexo III do Decreto-­‐Lei Nº94/2011 de 3 de agosto) 2.1.5 – Gestão Curricular/ oferta formativa 2.1.6 – Área Curricular não disciplinar 2.1.7 – Orientações para a elaboração do PCT 2.1.8 – Modelo para a elaboração do PCT 2.2 – Atividades de Reforço das Aprendizagens 2.2.1 – Atividades de Acompanhamento e Estudo 2.2.2 – Reforço de 45 minutos semanais 2.2.3 – Apoio Pedagógico Personalizado 2.2.4 – Planos de Recuperação, Planos de Acompanhamento e Planos de Desenvolvimento 2.2.5 – Apoio Psicológico Individual 2.2.6 – Orientação Escolar e Profissional 2.3 – Oferta formativa no Ensino Básico -­‐ Cursos de Educação e Formação (CEF) 2.3.1 – CEF -­‐ Tipo 2 -­‐ Acompanhante de Crianças 2.3.2 – CEF -­‐ Tipo 2 -­‐ Operador de Informática 2.3.3 – CEF -­‐ Tipo 2 -­‐ Empregado de Mesa e Bar 2.3.4 – CEF, Tipo 3 – Práticas administrativas 07 07 08 08 09 09 10 12 12 14 14 14 14 14 15 15 15 16 17 18 19 3 -­‐ ENSINO SECUNDÁRIO 20 3.1 – Ensino regular e qualificante -­‐ Pressupostos gerais 3.1.1– Competências transversais às várias áreas disciplinares 3.1.2 – Operacionalização transversal das competências específicas 3.1.3 – Matriz curricular – Cursos Científico-­‐Humanísticos 3.2 – Matrizes curriculares dos Cursos Profissionais 3.2.1 – Curso Profissional Técnico de Turismo 3.2.2 – Curso Profissional de Técnico de Restauração, variante de Restaurante -­‐ Bar 3.2.3 – Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos 3.2.4 – Curso Profissional de Técnico de Apoio à Infância 3.2.5 – Curso Profissional de Técnico de Secretariado 3.2.6 – Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 3.2.7 – Curso Profissional de Técnico Auxiliar de Saúde 3.2.8 – Curso Profissional de Técnico de Proteção Civil 3.2.9 – Curso Profissional de Técnico de Multimédia 3.3 – Critérios de seleção dos candidatos a incluírem nos Cursos Qualificantes 20 21 22 22 26 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 4 -­‐ ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR / ESPAÇOS FORMATIVOS 36 4.1 – Biblioteca Escolar integrada na Rede de Bibliotecas Escolares 4.2 – Clubes 4.2.1 – Clube : “ Núcleo da Amnistia Internacional” 4.2.2– CLUBE DA 7ª ARTE 4.2.3 – Clube de Fotografia 4.2.4 – Clube de Inglês 36 37 37 38 38 39 4.2.5 – Clube Japonês 4.2.6 – Clube de Debate 4.2.7 – Clube de Proteção Civil 4.2.8 – Clube de Teatro Contrarregra 4.3 – Projeto decojovem 4.4 – Coro das Estrelas – ESIC 4.5 – Desporto Escolar 4.6 – Espaço MIMO (Mais Integração, Melhores Oportunidades) 4.7 – GAIA – Gabinete de Atendimento e Informação ao Aluno (Lei 60/2009, 6 de agosto – Educação Sexual em Meio Escolar) 4.8 – Gabinete de Atendimento ao Aluno 4.9 – Equipas Multidisciplinares de Intervenção Pedagógica 4.10 – Jornal Escolar, O Desalinhado 4.11 – Laboratório de Matemática 4.12 – Laboratório de Física e Química 4.13 – Rádio ESIC 4.14 – RotaESIC 4.15 – ESIC online 4.16 – Canal Interno de Televisão 4.17 – Sala de Estudo 4.18 – Aprender Sem Fronteiras (ASF) 4.19 – Krânius 39 40 40 40 42 42 42 44 44 5 -­‐ CENTRO NOVAS OPORTUNIDADES (CNO) -­‐ Pressupostos Gerais 49 5.1 -­‐ Processo de Validação e Certificação de Competências 49 6 -­‐ OCUPAÇÃO PLENA DOS TEMPOS LETIVOS 7 -­‐ CRITÉRIOS PARA A CONSTITUIÇÃO DE TURMAS 8 -­‐ ELABORAÇÃO DOS HORÁRIOS 9 -­‐ ORGANIZAÇÃO/DISTRIBUIÇÃO DO SERVIÇO DOCENTE 10 – Conselho de Supervisão Pedagógica 11-­‐ Comissão de Avaliação Interna 12 -­‐ AVALIAÇÃO DO PROJETO CURRICULAR DE ESCOLA 50 51 52 53 56 57 59 44 45 45 46 46 46 47 47 47 47 48 48 PARTE II 1 – 3º Ciclo do Ensino Básico 60 60 1.1 – Ensino Regular e Qualificante – Critérios Gerais de Avaliação por Competências 1.2 -­‐ Critérios Específicos de Avaliação 1.2.1 – Departamento de Línguas 1.2.1.1 – Língua Portuguesa 1.2.1.2 – Francês 1.2.1.3 – Inglês 1.2.2 – Departamento de Ciências Sociais e Humanas 1.2.2.1 – Geografia 1.2.2.2 – História 1.2.3 – Departamento de Matemática e Ciências Experimentais 1.2.3.1 – Matemática 1.2.3.2 – Ciências Físico-­‐Químicas 1.2.3.3 – Ciências Naturais 1.2.3.4 – Informática 1.2.4 – Departamento de Expressões 1.2.4.1 – Educação Visual 1.2.4.2 – Educação Tecnológica 1.2.4.3 – Expressão Plástica 1.2.4.4 – Oficina Multimédia 1.2.4.5 – Oficina de Teatro e Expressão Corporal 1.2.4.6 – Educação Física 60 63 63 63 65 66 67 67 68 69 69 70 71 72 74 74 75 76 77 78 79 2 – Ensino Secundário – Regular e Profissional – Critérios Gerais de Avaliação 80 INTRODUÇÃO As opções e prioridades educativas eleitas neste Projeto Curricular de Escola (PCE) assentam na dimensão organizacional e na cultura de cooperação, baseada na reflexão e na ação coletiva. A Escola Secundária Inês de Castro (ESIC), com a sua realidade circundante e as suas caraterísticas específicas – condicionada pelos recursos humanos e materiais disponíveis –, assume uma identidade própria, e é a partir dela que definimos um rumo a seguir. As orientações do Projeto Educativo de Escola/Território Educativo de Intervenção Prioritária (PEE/TEIP) são, neste contexto, instrumentos fundamentais para a elaboração deste projeto. Baseámo-­‐nos ainda nos seguintes documentos: Legislação em vigor, Competências definidas no Currículo Nacional, Orientações do Conselho Pedagógico e Relatório da Avaliação Externa (abril de 2007), Projeto Curricular de Escola em vigor. Neste PCE, o currículo é gerido de modo não determinista e o desenvolvimento curricular entendido como um processo contínuo e dinâmico, entre a teoria e a prática, entre o currículo desejável e o currículo possível. Demonstra a necessidade de sobrepor à perspetiva centrada no ensino, uma outra, centrada na aprendizagem. Evidencia a importância da aprendizagem cooperativa e a construção dos saberes, rentabilizando todo o tipo de conhecimentos. São privilegiados, por isso, os processos de interpretação, investigação, reflexão e decisão, a vários níveis e dimensões de atuação. O PCE apresenta-­‐se como uma referência para o Projeto Curricular de Turma (PCT), elaborado para corresponder às especificidades da turma e que deverá permitir: um nível de articulação – horizontal e vertical – que só as situações reais tornam possível concretizar, bem como o romper com a mera acumulação de conhecimentos, propiciando uma visão interdisciplinar e integradora do saber. 1 PARTE I 1 – Enquadramento 1.1 – Articulação do PCE com o PEE/TEIP A Reorganização Curricular dos ensinos Básico e Secundário continua a ser um desafio para toda a comunidade educativa. Desafio à sua autonomia, à sua responsabilização e, em última instância, ao seu espírito de investigação/ação subjacente ao processo de desenvolvimento curricular. O PEE é um documento que traduz a ideologia de uma escola concretizada nas metas e objetivos gerais que o integram. O PCE é um instrumento de trabalho que dá corpo a esses valores, operacionalizando-­‐os, na ESIC, através de uma grande diversidade na oferta de escola. Acolher toda a diferença inerente aos vários públicos que recebe é um dos pressupostos desta escola que assume o seu papel formativo como prioritário na sua atuação quotidiana. Formar e preparar para a vida é o caminho a seguir como resposta às solicitações tão variadas que chegam à ESIC. Os diferentes percursos escolares que oferece, respeitando percursos de vida próprios e os níveis etários da sua população discente, corporiza a filosofia do PEE/TEIP. Ao assumirmos uma conceção de currículo como um conjunto de aprendizagens significativas, consideradas por nós necessárias e socialmente desejáveis, num determinado contexto espaço/tempo que é o nosso, os docentes são incentivados às práticas de gestão curricular mais diversificadas, mais adequadas aos alunos. À luz da autonomia das escolas, vê-­‐se reforçada uma maior capacidade de decisão na gestão do currículo, na articulação entre as suas diversas componentes, no trabalho colaborativo entre os vários agentes educativos e na avaliação dos alunos, entendida esta como um processo formativo, contínuo e regulador. Em síntese, pretendemos que o presente PCE, cuja estrutura foi aprovada em Conselho Pedagógico, se constitua como um instrumento de trabalho eficaz para o encaminhamento que os alunos esperam obter ao frequentarem a ESIC. Para atingir este pressuposto, o PCE deverá tornar-­‐se, como já foi referido, um recurso norteador para cada projeto curricular de turma e ainda, a par do PEE/TEIP -­‐ Plano Anual e Plurianual de Atividades. 1.2 – Identificação de debilidades no Contexto Escolar Decorrente de estudos realizados para a elaboração do Projeto Educativo desta escola, da caracterização inserida no Relatório da Avaliação Externa sobre esta realidade escolar, do PCE, agora em revisão, ressalta um conjunto de debilidades de particular importância. Dada a sua relevância, consideramos prioritária a intervenção nas seguintes situações/problema: • Falta alguma motivação aos alunos para a aprendizagem e continuam a ter reduzidas expetativas futuras; 2 • Existência de alguma indisciplina, que condiciona os resultados escolares; • Debilidade de consciência cívica, por parte dos alunos; • Baixo nível sociocultural e económico de grande parte das famílias; • Desvalorização, por parte destas, do papel da Escola e dos professores; • Falta algum tempo/empenhamento da parte dos pais/encarregados de educação para participar na vida e na atividade escolar dos seus educandos; • Fragilidades no fluxo comunicativo da ESIC. 1.3 – Prioridades Educativas Como resposta às debilidades encontradas e na procura da sua inversão, foram definidas as seguintes prioridades educativas, para implementação e/ou desenvolvimento: • Criar ambientes motivadores e facilitadores da aprendizagem, com a utilização de métodos e processos de trabalho que conduzam ao sucesso escolar, valorizando o saber como fonte de enriquecimento pessoal e coletivo; • Adotar procedimentos de combate à indisciplina, valorizando o “saber ser” e o “saber estar” com os outros; • Promover, em especial no espaço-­‐aula, o desenvolvimento da consciência cívica e da cidadania; • Incentivar a adoção de estilos de vida mais saudáveis; • Fomentar o gosto pela leitura; • Desenvolver a utilização das tecnologias de informação e comunicação; • Criar percursos escolares alternativos ao ensino regular, minimizando situações de abandono escolar ou saída precoce da escola; • Adotar a continuidade pedagógica, ressalvando-­‐se apenas as situações em que tal continuidade não seja positiva para o processo de ensino/aprendizagem ou para a relação com pais e encarregados de educação; • Promover o reforço da qualificação das práticas pedagógicas e do trabalho docente em equipa; • Privilegiar a prática da avaliação diagnóstica e da avaliação formativa como meios de otimização do processo ensino/aprendizagem; • Reforçar a articulação entre a escola e a comunidade, concebida como interesse para ambas as partes; • Corresponsabilizar todos os intervenientes na ação educativa. 3 1.4 – Principais Objetivos a Atingir A partir das debilidades identificadas e das prioridades educativas delas decorrentes, elegeram-­‐se os seguintes objetivos: 1-­‐ Promover o sucesso escolar. 2-­‐ Reduzir a taxa de abandono escolar. 3-­‐ Melhorar o nível e a qualidade das aprendizagens. 4-­‐Definir procedimentos comuns que orientem uma prática pedagógica/didática conducente à melhoria das aprendizagens. 5-­‐ Desenvolver formação adequada à melhoria do desempenho profissional. 6-­‐ Valorizar a diversidade formativa com o intuito de preparar para o mundo do trabalho e promover a aprendizagem ao longo da vida. 7-­‐ Dinamizar/participar nas atividades da escola. 1.5 – Metodologias de Ensino – Aprendizagem A escola retrata um contexto social complexo com uma diversidade de necessidades, de interesses e de ritmos de aprendizagem dos alunos. O produto final visado é fundamentalmente a melhoria das aprendizagens e, em consequência, dos resultados. Assim sendo, o ensino-­‐aprendizagem deve centrar-­‐se nos alunos: no erro, no questionamento, na pesquisa, na investigação, na resolução de problemas… A aquisição progressiva de conhecimentos só é relevante quando se integra num mundo mais vasto de aprendizagens. São as competências que permitem mobilizar os conhecimentos, aplicando-­‐os nas diversas situações problemáticas. Igualmente importante, é a responsabilização dos alunos no ato de aprender, devendo estar conscientes que o processo é realizado com recuos e avanços, mas sempre com empenhamento pessoal, perseverança, autonomia, desenvolvendo a solidariedade, a partilha e a tolerância no diálogo interpessoal. Aos professores, conscientes das múltiplas competências que, atualmente, lhes são exigidas, caberá criar ambientes propícios à aprendizagem, o lançamento de propostas de trabalho, desafios, sempre partindo do concreto para o abstrato, do nível de conhecimento do “real” já interiorizado pelos alunos, para um nível mais aprofundado. Neste percurso, caberá também aos professores coordenar as atividades, incentivando ao trabalho de grupo, à criatividade e a orientação e apoio na superação da adversidade. Nesta perspetiva, algumas técnicas poderão ser valorizadas: •
Técnicas de motivação/dinamização. •
Utilização da metodologia de projeto. 4 Trabalhos de pesquisa com tratamento de informação e posterior comunicação à turma do processo e •
resultados obtidos. •
Trabalhos práticos de aplicação, individuais ou em grupo. •
Técnicas de estudo. •
Elaboração de portefólios e dossiês temáticos. 1.6 – Avaliação dos Alunos As principais disposições relativas à avaliação dos alunos constam das orientações legais de referência . A avaliação visa conferir uma melhor articulação entre o nível das aprendizagens alcançado: competências adquiridas, capacidades e atitudes desenvolvidas. Deve, aqui, ser entendida como um processo regulador que orienta o percurso dos alunos cujo fim é o seu sucesso escolar. Apoia-­‐se em instrumentos e critérios adequados e diversificados que sustentam uma tomada de decisões relativas à qualidade das aprendizagens. Os critérios de avaliação definidos em Conselho Pedagógico constituem referenciais comuns, operacionalizados pelos conselhos de turma, no âmbito do respetivo Projeto Curricular. Os resultados da avaliação das aprendizagens dos alunos devem ser objeto de análise e reflexão e disponibilizada à comunidade educativa, no sentido de proporcionar o desenvolvimento de práticas de autoavaliação, implicando todos os intervenientes neste processo. 1.6.1
– Modalidades de Avaliação A avaliação, continuada e transparente, sempre adequada à diversidade das aprendizagens, reveste as seguintes formas: •
Avaliação diagnóstica. •
Avaliação formativa. •
Avaliação sumativa, interna e externa. A avaliação diagnóstica é realizada no início de cada sequência didática, com o objetivo de desenvolver estratégias de diferenciação pedagógica e de superação de eventuais dificuldades. Permite verificar se a planificação está ou não adequada à situação dos alunos a que se destina, e possibilita aos professores ajustamentos a introduzir nas planificações. Correspondendo à ideia de perfil de partida, é de toda a utilidade a sua aplicação no início de uma unidade de ensino. O modo de recolha dos dados necessários à avaliação diagnóstica é variado: observação, entrevista, fichas de avaliação diagnóstica, tabelas de avaliação e de autoavaliação. A avaliação formativa consiste na recolha e tratamento dos dados relativos aos vários domínios da aprendizagem, de uma forma sistemática e contínua: competências adquiridas, capacidades e atitudes interiorizadas, destrezas desenvolvidas. Tem como objetivo contribuir para melhorar a aprendizagem em curso, informando tanto professores como alunos sobre as condições em que essa aprendizagem está a decorrer. Ligadas 5 à função geral de ajuda na aprendizagem, encontram-­‐se as seguintes: segurança, pois consolida a confiança dos alunos em si próprios; marca etapas, dá pontos de apoio para progredir; o feedback por parte dos professores permite uma informação útil, sobre as etapas vencidas e as dificuldades encontradas; permite um diálogo fundamentado professor/aluno; estimula o sucesso educativo. A avaliação sumativa, interna e externa, utiliza a informação recolhida no âmbito da avaliação formativa, traduzindo-­‐a na formulação de um juízo globalizante, com uma finalidade certificativa. Ocorre no final de cada período letivo, de cada ano letivo e de cada ciclo. 6 2 -­‐ ENSINO BÁSICO 2.1 – Ensino regular – Pressupostos gerais O Currículo Nacional do Ensino Básico define as competências essenciais deste nível de ensino, distinguindo as gerais das específicas próprias de cada área disciplinar. A definição de competência integra «conhecimentos, capacidades e atitudes» e «pode ser entendida como um saber em ação». A expressão “competências essenciais procura salientar os saberes que se consideram fundamentais para que os alunos desenvolvam uma compreensão da natureza e dos processos de cada uma das disciplinas, assim como uma atitude positiva face à atividade intelectual e ao trabalho prático que lhes são inerentes. O Projeto Curricular de Escola deve incluir as competências gerais porque estas correspondem a um perfil à saída do ensino básico e constituem-­‐se como um elemento de trabalho central no processo de desenvolvimento do currículo. Com o objetivo de implementar as competências enunciadas, é necessário que haja convergência na atuação das diversas áreas curriculares, respeitando os modos de «operacionalização transversal e específica» estabelecida no Currículo Nacional do Ensino Básico em «Competências essenciais», para cada área disciplinar/disciplina. Em cada Departamento Curricular e em cada Conselho de Turma é função dos professores definir essa operacionalização transversal, o modo como se concretiza e se implementa nas várias áreas específicas do saber adequando-­‐a à situação de aprendizagem do aluno. 2.1.1
-­‐ Temas e aprendizagens transversais às várias áreas disciplinares São os seguintes, considerados essenciais: 1-­‐ Valorização da língua portuguesa como suporte básico de todas as aprendizagens. 2-­‐ Promoção de uma educação em função de valores universais e proteção do meio. 3-­‐ Formação para a responsabilização e autonomia. 4-­‐ Educação sexual em meio escolar, para a saúde e prevenção de situações de risco/prevenção rodoviária e prevenção para o consumo de substâncias psicotrópicas. 5-­‐ Desenvolvimento de capacidades de compreensão, interpretação e resolução de problemas. 6-­‐ Utilização das tecnologias de informação comunicação. 7-­‐ Educação para uma cultura de segurança. 8-­‐ Desenvolvimento de estratégias para a inclusão/integração social; 9-­‐ Valorização da escola nas suas vertentes do Conhecimento e do Desenvolvimento. 7 No Projeto Curricular de Turma (PCT) para além dos temas e aprendizagens transversais enunciados, podem ser trabalhados outros de acordo com o perfil do grupo/turma e considerando o seu percurso escolar. A metodologia de trabalho subjacente aos temas transversais incidirá não só sobre a implementação de projetos de natureza interdisciplinar e identificação/resolução de problemas, mas também de aprendizagens específicas das várias áreas disciplinares, tendo como objetivo estimular no aluno a capacidade intrínseca a um ser empreendedor. 2.1.2
-­‐Operacionalização transversal das competências específicas O Currículo Nacional do Ensino Básico enumera as dez competências gerais deste nível de ensino, a saber: 1-­‐ Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para abordar situações e problemas do quotidiano. 2-­‐Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e tecnológico para se expressar. 3-­‐Usar corretamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para estruturar pensamento próprio. 4-­‐ Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do quotidiano e para apropriação de informação. 5-­‐ Adotar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas a objetivos visados. 6-­‐ Pesquisar, selecionar e organizar informação para a transformar em conhecimento mobilizável. 7-­‐ Adotar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões. 8-­‐ Realizar atividades de forma autónoma e criativa. 9-­‐ Cooperar com outros em tarefas e projetos comuns. 10-­‐Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspetiva pessoal e interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida. No âmbito das várias áreas disciplinares, as respetivas competências específicas devem ser estabelecidas em articulação com as dez competências gerais do Ensino Básico. 2.1.3
-­‐ Articulação das competências essenciais com os respetivos conteúdos disciplinares Os docentes das várias áreas disciplinares, sob a responsabilidade dos respetivos Coordenadores de Departamento, procedem à articulação das competências essenciais do ensino básico com os conteúdos disciplinares específicos. 8 2.1.4
-­‐ Matriz curricular -­‐ 3º ciclo ( Anexo III do Decreto-­‐Lei Nº94/2011 de 3 de agosto) 2.1.5
-­‐ Gestão Curricular/ oferta formativa No âmbito da Educação Artística a escola oferece: Oficina Multimédia Esta disciplina tem como objetivos gerais gerir e gerar informação relativa a novas formas de gestão de textos, de gráficos e de imagens estáticas ou em movimento representados, armazenados e transmitidos sob forma digital. 9 Expressão Plástica Esta disciplina tem como primordial objetivo a aprendizagem do «ver», designadamente o desenvolvimento da perceção e expressão plástica/gráfica, que permitirá o conhecimento de diversos movimentos artísticos e autores de artes plásticas, concretamente no contexto português, o que induzirá o desenvolvimento da sensibilidade estética e da criatividade. Estes objetivos são operacionalizados através do conhecimento de técnicas e experimentação de materiais, quer a nível bidimensional, quer a nível tridimensional, permitindo a consolidação da aprendizagem de uma forma lúdica e apelativa. Oficina de Teatro e Expressão Corporal Esta disciplina tem como objetivos utilizar a expressão como elemento de comunicação mobilizador de comportamentos afetivos, emotivos e sociais, assim como promover o desenvolvimento harmónico do indivíduo no seu todo. Danças Urbanas Sendo a ESIC uma escola secundária, não dispõe de uma formação na área das Danças Urbanas que possa responder aos interesses e expectativas dos alunos e que dê continuidade ao projeto iniciado em 2010/2011. Desta forma, a escola vai continuar a ocupar 45 minutos semanais, por turma, em atividades extracurriculares, e abrangendo todos os alunos do 7º ano de escolaridade, para a formação em expressões corporais dando resposta às intenções formativas dos alunos manifestamente comprovadas. Assim, semanalmente, serão valorizadas competências e despertas capacidades ocultas, este encontro semanal funcionará como escape para os alunos que frequentam a escola e em regime de frequência facultativa. 2.1.6
-­‐ Área Curricular não disciplinar Integrada obrigatoriamente no desenho curricular, a área não disciplinar prevista pelo Decreto-­‐Lei nº 94/2011 de 3 de agosto foi estruturada de acordo com as caraterísticas dos alunos que frequentam a escola, de modo a garantir a sua adequação à respetiva faixa etária, pretendendo-­‐se que tenha grande expressão no currículo. Formação Cívica Esta área curricular não disciplinar, trabalhada no ensino básico e no 10º ano do ensino regular, deverá constituir um local de diálogo e reflexão sobre a comunidade, a sociedade, onde as preocupações sociais e comunitárias dos alunos encontrem respostas e os consensos sejam construídos. O objetivo principal desta área consiste no desenvolvimento da consciência cívica dos alunos, através da educação para a cidadania. O aluno 10 desenvolverá competências indispensáveis ao exercício responsável da cidadania. Serão finalidades desta área a promoção de atitudes de autoestima, respeito mútuo e regras de convivência que conduzam à formação de cidadãos autónomos, participativos e civicamente responsáveis. Esta área terá a duração semanal de 45 minutos e estará a cargo do Diretor de Turma. De acordo com cada ano de escolaridade serão, no entanto, desenvolvidos planos específicos. * Trabalhar as competências sociais através da dinamização de um conjunto de atividades para aplicar a alunos de 7º ano. Esta necessidade surgiu na sequência da identificação das várias dificuldades de integração dos alunos deste ano de escolaridade. * Para os 8º e 9º anos esta área não curricular será dinamizada pelo Diretor de Turma que deverá trabalhar temas diversificados de acordo com as especificidades da turma e o Projeto Curricular de Turma. •
O Diretor de Turma deverá trabalhar temas diversificados de acordo com as especificidades da turma e o Projeto Curricular de Turma. Serão abordados os seguintes temas: •
Programa de Educação Sexual em meio escolar ( abrangente ao terceiro ciclo do ensino básico) •
Viver em sociedade •
Educar para a cidadania •
Educar para a saúde •
Educação para a segurança •
Educação sexual em meio escolar (Lei 60/2009 de 6 de agosto) A avaliação desta área tem como referência a evolução do aluno, a partir do diagnóstico inicial orientado pelo Diretor de Turma, baseando-­‐se num processo de autoavaliação e progressão do aluno e assume a forma qualitativa – descritiva. Critérios de avaliação para a Área Curricular não Disciplinar de Formação Cívica: Revela interesse e empenho nas tarefas propostas; Revela autonomia e responsabilidade na realização das atividades; Manifesta respeito pela escola e sua comunidade; Revela uma atitude promotora da saúde e respeitadora do meio ambiente; Reflete e é capaz de capacidade de reflexão e emissão de opiniões face a situações do seu quotidiano; Envolvimento e comprometimento em projetos de intervenção comunitária. 11 2.1.7
-­‐ Orientações para a elaboração do PCT A operacionalização das estratégias educativas mais adequadas ao contexto de cada turma serão definidas no respetivo Projeto Curricular de Turma, a elaborar no início de cada ano letivo de modo a responder às suas especificidades e tendo como referente as orientações estabelecidas neste Projeto. Uma vez que o P.C.T. constitui o último e decisivo passo no sentido da contextualização da ação educativa, cabe a cada Conselho de Turma, sob a coordenação do respetivo D.T. a responsabilidade de reforçar ou criar uma verdadeira cultura de gestão curricular e interdisciplinaridade, ou seja, cada Conselho de Turma definirá as competências transversais a desenvolver na turma em causa. Assim, no quadro do P.C.T., é o Conselho de Turma o órgão responsável pela planificação e orientação do trabalho a realizar em todos os domínios, tendo como referência as aprendizagens e competências gerais e específicas previamente definidas. Deste modo, a equipa de professores que o compõe deverá definir claramente as metodologias a utilizar, assim como escolher as estratégias que permitam aos alunos adquirir conhecimentos (saber), destrezas e competências (saber fazer), valores e atitudes (saber ser/ saber estar). Tendo em conta o lema do PEE/TEIP – Acolher, Formar e Preparar para a Vida – deve o conselho de turma elaborar o P.C.T. imbuído nesta perspetiva. 2.1.8
-­‐ Modelo para a elaboração do PCT 1-­‐ Introdução * Horário da turma * Lista de Professores e Diretor de Turma * Lista de alunos, Delegado e Subdelegado de Turma * Planta da turma, na sala de aula * Síntese do retrato da turma 2 -­‐ Caraterização da Turma e dos Alunos (Nº de alunos; alunos repetentes; alunos com Necessidades Educativas Especiais; alunos que beneficiem de Ação Social Escolar) -­‐ Grelhas de caracterização da turma / Perfil da turma: * Nível etário * Média de Idades * Alunos do sexo masculino/ feminino 12 *Contexto socioeconómico e cultural (profissão, situação profissional e habilitações literárias dos pais e encarregados de educação) * Percurso escolar dos alunos (retenções, situações específicas a destacar) * Disciplinas preferidas/disciplinas com mais dificuldades * Hábitos e métodos de trabalho e estudo * expectativas de futuro, motivações e interesses dos alunos 3-­‐ Identificação de Problemas * Problemas reais da turma (explicitar as questões que surgiram aquando da caracterização da turma) * Dificuldades de integração da turma * Problemas comportamentais/ atitudinais * Dificuldades de aprendizagem * Alunos merecedores de atenção especial 4 -­‐ Definição de prioridades e de Competências * Competências gerais a desenvolverem nos alunos (devem aparecer e numeradas caso se privilegiem umas em detrimento de outras) * Competências transversais a privilegiar em cada período (de acordo com as necessidades) * Conteúdos (tópicos) de cada disciplina/período (com eventuais alterações face ao P.C.E.) * Análise das áreas curriculares não disciplinares, tendo em vista possível a interdisciplinaridade. 5 -­‐ Definição de uma Estratégia Educativa Global * Estratégias/metodologias de aula a privilegiar (refletir sobre o trabalho que cada professor desenvolve dentro da sua área curricular por forma a encontrar, sempre que possível, formas comuns ou complementares de atuação para minimizar situações de insucesso) * Critérios/instrumentos de avaliação a privilegiar (reflexão conjunta para que se estabeleçam critérios comuns de atuação consistentes com as aprendizagens e desenvolvimento de competências previstas no PCT) * Referência às competências transversais a trabalhar por todos os docentes de todas as áreas curriculares disciplinares e nau disciplinares e que podem ser alteradas de período para período, conforme as necessidades da turma * Interdisciplinaridade de atitudes 6-­‐ Planificação das Atividades não Letivas Específicas, tendo em vista o Enriquecimento curricular da turma * Participação da turma nas atividades do Plano Anual de Atividades * Outras atividades 13 7-­‐ Avaliação das estratégias / Metodologias Adotadas * Aproveitamento de cada período/Pautas * Avaliação/Reflexão sobre PCT 8-­‐ Reflexão final do Projeto Curricular de Turma * Pertinência do PCT * Dificuldades detetadas ao longo da sua elaboração e da sua operacionalização 2.2 – Atividades de Reforço das Aprendizagens 2.2.1
-­‐Atividades de Acompanhamento e Estudo Dando cumprimento ao decreto-­‐lei 94/2011, anexo 3, alínea f, a ESIC atribuiu 90 minutos de Atividades de Acompanhamento e Estudo ao 7º ano e 8º anos de escolaridade. Para facilitar a operacionalização da distribuição de serviço, a Direção cativou áreas disciplinares para os respetivos anos. Assim, no 7º ano estão envolvidos os docentes das áreas disciplinares de Ciências Naturais e Geografia ( códigos: 520 e 420 ) e no 8º ano de escolaridade estão envolvidos os docentes das áreas disciplinares de Inglês e História ( códigos 330 e 400 ). 2.2.2
-­‐ Reforço de 45 minutos semanais Para os alunos do nono ano de escolaridade de acordo com o anexo 3 do decreto-­‐lei nº 94 de 2011. 2.2.3
-­‐ Apoio Pedagógico Personalizado Nos casos que, ao abrigo do Decreto – lei nº 3/ 2008, o aluno seja proposto para apoio na aquisição de competências/ conteúdos por antecipação ou reforço, de acordo com o seu Programa Educativo Individual, deverá beneficiar de apoio pedagógico personalizado pelo docente de Educação Especial e/ou por um professor da área disciplinar. 2.2.4
-­‐ Planos de Recuperação, Planos de Acompanhamento e Planos de Desenvolvimento (Despacho normativo nº 50 / 2005) Os alunos do 3º Ciclo do Ensino Básico, que apresentam características que exijam acompanhamento especial, podem usufruir de um conjunto de respostas, que visam a promoção do seu sucesso escolar, nomeadamente a criação/ frequência de cursos de educação e formação (Despacho conjunto nº453/2004), 14 constituição, a elaboração de planos de recuperação, de acompanhamento e de desenvolvimento (Despacho normativo nº 50 / 2005), entre outras. 2.2.5
– Apoio Psicológico Individual Apoio ao aluno com dificuldades de ordem afetiva ou comportamental que estão a comprometer e/ou impedir o seu desenvolvimento pessoal e/ou académico. Numa ótica mais preventiva do que remediativa, são objetivos desta atividade ajudar o aluno a desenvolver estratégias que potenciem a maximização dos seus pontos fortes e a minimização dos seus fatores de risco, tendo em vista, não só a promoção do seu sucesso académico, como também o seu desenvolvimento global, procurando apoiá-­‐lo no planeamento da sua carreira e na organização do seu projeto de vida. Esta atividade é desenvolvida pelo Psicólogo colocado no âmbito do Projeto TEIP que desenvolve as suas funções integrado em equipa multidisciplinar, sendo que a planificação da sua intervenção geral bem como dos restantes elementos da equipa passará pela elaboração em contexto de trabalho de grupo. 2.2.6
-­‐ Orientação Escolar e Profissional A Orientação Escolar e Profissional (OEP) deve incentivar a autoformação, deve promover o desenvolvimento de projetos profissionais ajudando os indivíduos, principalmente os jovens, na construção dos seus projetos pessoais. A Orientação Vocacional é um processo interdisciplinar de avaliação do indivíduo do ponto de vista das suas várias capacidades, com o objetivo de identificar uma alternativa otimizada para esse indivíduo. O Técnico Superior de Psicologia colocado na escola no âmbito do Projeto TEIP irá desenvolver: •
Um Programa de Orientação para o 9º ano de escolaridade; •
Divulgação de oferta formativa de outras escolas; •
Orientação para Cursos de Educação e Formação. 2.3 -­‐ Oferta formativa no Ensino Básico -­‐ Cursos de Educação e Formação (CEF's) Os Cursos de Educação e Formação (CEFs) -­‐ tipo 2 e tipo 3 -­‐ nível II integram um currículo específico de acordo com o referencial de cada perfil profissional. Os conteúdos são privilegiados respeitando as características dos formandos. Os tempos letivos devem ser lecionados integralmente de acordo com a respetiva matriz curricular (tipo 2 ou tipo 3) e aplicando os princípios orientadores subjacentes ao processo avaliativo. Estes cursos destinam-­‐se a jovens com idade igual ou superior a 15 anos, em risco de abandono escolar ou que já abandonaram antes de concluírem a escolaridade obrigatória. 15 2.3.1
-­‐ CEF -­‐ Tipo 2 -­‐ Acompanhante de Crianças Área de Formação -­‐ 761 Serviços de Apoio a Crianças e Jovens Itinerário de Formação -­‐ 76101 -­‐ Práticas da Ação Educativa Saída Profissional -­‐ Designação: Acompanhante de Ação Educativa Nível de Qualificação – 2 Condição de ingresso -­‐ idade mínima 15 anos Observações -­‐O presente referencial preenche um dos requisitos necessários para o exercício profissional da atividade de ama, de acordo com o nº1 da Norma IV do Despacho Normativo nº 5/85, de 18 de janeiro. Perfil de saída -­‐ A/O Acompanhante de Ação Educativa é a/o profissional que, no respeito de imperativos de segurança e deontologia profissional, cuida de crianças até aos 12 anos durante as suas atividades, refeições e horas de repouso, vigiando e orientando, e cuidando da higiene, vestuário, alimentação e acompanhamento em passeios, excursões e visitas, promovendo o desenvolvimento integral e harmonioso das crianças, incluindo as com necessidades especiais de educação. Matriz curricular do curso Prática Tecnológica Científica Sociocultural Componentes de Formação Total de horas (ciclo de formação) Língua Portuguesa 192 Língua Estrangeira 192 Cidadania e Mundo Atual 192 Tecnologias da Informação e Comunicação 96 Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho 30 Educação Física 96 Matemática Aplicada Psicologia 333 Acompanhamento de crianças Assistência a crianças no domicílio Abordagem sociofamiliar e atividades de tempos livres 768 Acompanhamento em creches e jardins de infância Formação em Contexto de Trabalho Total 210 2019 16 2.3.2
-­‐ CEF -­‐ Tipo 2 -­‐ Operador de Informática Área de Formação -­‐ 481 Ciências Informáticas Itinerário de Formação -­‐ 48101 Instalação e Operação de Sistemas Informáticos Saída Profissional -­‐ Designação: Operador de Informática Nível de Qualificação -­‐ 2 Perfil de saída -­‐ O/A Operador/a de Informática é o/a profissional que, de forma autónoma de acordo com as orientações técnicas, instala, configura e opera software de escritório, redes locais, Internet e outras aplicações informáticas, bem como efetua a manutenção de microcomputadores, periféricos e redes locais. Matriz curricular do curso Componentes de Formação Total de horas (ciclo de formação) Língua Portuguesa 192 Língua Estrangeira 192 Cidadania e Mundo Atual 192 Tecnologias da Informação e Comunicação 96 Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho 30 Educação Física 96 Matemática Aplicada 333 Tecnológica Ciências Físico-­‐Químicas Instalação e manutenção de computadores Aplicações Informáticas de escritório Sistemas de Gestão de Bases de Dados Instalação e Configuração de Computadores em Redes Locais e à Rede Internet 768 Prática Científica Sociocultural Formação em Contexto de Trabalho 210 Total 2019 17 2.3.3
-­‐ CEF -­‐ Tipo 2 -­‐ Empregado de Mesa Área de Formação -­‐ 811 Hotelaria e Restauração Itinerário de Formação -­‐ 81103 Serviço de Mesa Saída Profissional -­‐ Designação: Empregado/a de Mesa Nível de Qualificação -­‐ 2 Perfil de saída -­‐ O/A Empregado/a de Mesa é o/a profissional que, no respeito das normas de higiene e segurança, organiza/prepara o serviço de restaurante, acolhe e atende os clientes, efetua o serviço de mesa, aconselhando na escola de pratos e bebidas, executa serviços especiais e procede à faturação do serviço prestado em estabelecimentos de restauração e bebidas, integrados ou não em unidades hoteleiras. Matriz curricular do curso Componentes de Formação Total de horas (ciclo de formação) Língua Portuguesa 192 Língua Estrangeira 192 Cidadania e Mundo Atual 192 Tecnologias da Informação e Comunicação 96 Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho 30 Educação Física 96 Matemática Aplicada 333 Tecnológica Francês Serviço de cafetaria, balcão e mesa na restauração Serviço de mesa e bar na restauração e hotelaria Serviços especiais de mesa 768 Prática Científica Sociocultural Formação em Contexto de Trabalho 210 Total 2019 18 2.3.4
-­‐ CEF, Tipo 3 – Práticas Administrativas Área de Formação – 346 Secretariado e Trabalho Administrativo Itinerário de Formação -­‐ 34601 Práticas Administrativas Saída Profissional -­‐ Designação: Assistente Administrativo/a Nível de Qualificação -­‐ 2 Perfil de saída -­‐ O/A Assistente Administrativo/a é o/a profissional que, com base nos procedimentos e técnicas adequados, bem como nas normas de segurança, higiene, saúde e ambiente, executa tarefas administrativas relativas ao funcionamento das organizações (empresas ou serviços públicos) seguindo com as normas e as orientações previamente estabelecidas. Matriz curricular do curso Componentes de Formação Total de horas (ciclo de formação) Língua Portuguesa 45 Língua Estrangeira 45 Cidadania e Mundo Atual 21 Tecnologias da Informação e Comunicação 21 Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho 30 Educação Física 30 Matemática Aplicada 66 Tecnológica Atividades Económicas Correspondência Comercial e Arquivo Atendimento e Documentação Rotinas de Contabilidade e Informática 732 Prática Científica Sociocultural Formação em Contexto de Trabalho 210 Total 1200 19 3 -­‐ ENSINO SECUNDÁRIO 3.1 .-­‐ Ensino regular e qualificante -­‐ Pressupostos gerais O currículo global do ensino secundário norteia-­‐se por princípios orientadores que se regem pela preocupação com a formação e a qualificação dos jovens, perante os desafios da sociedade atual. O insucesso e abandono escolares têm na sociedade portuguesa uma expressão indesejável que urge combater. A alteração desta tendência passa necessariamente pela promoção da “qualidade das aprendizagens”, considerada indispensável para um melhor desempenho e qualificação” cultural, técnica, profissional e pessoal dos alunos, “favorecendo a aprendizagem ao longo da vida”, como consta no Decreto-­‐lei nº 74/2004 do Ministério da Educação. Nesta sequência a escola oferece cursos diversificados, tentando abranger as necessidades das populações que serve. Assim, estabeleceram-­‐se Cursos Científico-­‐Humanísticos vocacionados para o prosseguimento de estudos de nível superior, de caráter universitário ou politécnico que têm a duração de 3 anos letivos e conferem um diploma de conclusão do ensino secundário. São destinatários destes cursos os jovens que, tendo concluído o 9º ano ou equivalente, pretendam obter uma formação de nível secundário. Os planos de estudo decorrem do conceito de currículo nacional, traduzido numa matriz que integra a componente de formação geral, a componente de formação específica, a Formação Cívica e a disciplina de Educação Moral e Religiosa. A avaliação concretiza-­‐se de uma forma qualitativa ao longo do ano, quantitativa no final de cada período e quantitativa no final dos 11º e 12º anos concretizada na realização de exames nacionais. Critérios de avaliação para Formação Cívica: Revela interesse e empenho nas tarefas propostas; Revela autonomia e responsabilidade na realização das atividades; Manifesta respeito pela escola e sua comunidade; Revela uma atitude promotora da saúde e respeitadora do meio ambiente; Reflete e é capaz de capacidade de reflexão e emissão de opiniões face a situações do seu quotidiano; Envolvimento e comprometimento em projetos de intervenção comunitária. Paralelamente implementaram-­‐se Cursos Profissionais vocacionados para o ingresso no mercado de trabalho que têm a duração de 3 anos letivos e conferem um diploma profissional de nível IV, dando acesso ao mercado de trabalho e ao ensino superior. São destinatários destes cursos os jovens que, tendo concluído o 9º ano ou equivalente, pretendam obter uma formação profissional de nível secundário. Os planos de estudo decorrem do conceito de currículo nacional, traduzido numa matriz que integra a componente de formação sociocultural, a componente de formação científica e a componente de formação técnica. A avaliação nos cursos profissionais 20 assume caráter modular quantitativa no final de cada módulo e qualitativa no início e durante o módulo. No final do terceiro módulo terá lugar uma prova de aptidão profissional. Os jovens que concluído com êxito o terceiro ano do curso profissional pretendam candidatar-­‐se ao ensino superior farão os exames nacionais de 12º ano exigidos pelos cursos de ensino superior a que querem candidatar-­‐se. A escola oferece os seguintes Cursos profissionais: •
Técnico Gestão e Programação de Sistemas Informáticos •
Técnico de Apoio à Infância •
Técnico de Secretariado •
Técnico de Apoio à Gestão Desportiva •
Técnico Auxiliar de Saúde •
Técnico Multimédia •
Técnico de Proteção Civil •
Técnico de Turismo •
Técnico de Restauração 3.1.1-­‐ Competências transversais às várias áreas disciplinares A – De Comunicação: •
Linguística •
Discursiva/textual •
Sociolinguística •
Estratégica. B – Estratégica: •
Processos de consulta e pesquisa em diferentes suportes. •
Processos de organização da informação. •
Conhecimentos informáticos na ótica do utilizador. C – Formação para a Cidadania •
Construção da identidade pessoal, social e cultural. •
Conhecimento de direitos e deveres. •
Desenvolvimento de espírito crítico. •
Respeito pelos outros. •
Participação na vida comunitária. 21 3.1.2-­‐ Operacionalização transversal das competências específicas Os Departamentos Curriculares estabelecem os seus domínios de competências que serão referência na operacionalização transversal das competências gerais e específicas de cada disciplina, tendo em conta quer as competências de alto nível que o ensino deve desenvolver, quer as competências de alto nível exigidas pelo ensino superior. 3.1.3-­‐ Matriz curricular – Cursos Científico-­‐Humanísticos 22 23 24 25 3.2 – Matrizes curriculares dos Cursos Profissionais 3.2.1 – Curso Profissional Técnico de Turismo Saída profissional: Técnico de Turismo Família profissional: Hotelaria e Turismo Área de educação e formação: 812 – Turismo e Lazer Portaria nº 256/2005, de 16 de março. Matriz curricular do curso Técnica Científica Sociocultural Componentes de Formação Total de horas (ciclo de formação) Português 320 Inglês 220 Área de Integração 220 Tecnologias da Informação e Comunicação 100 Educação Física 140 Geografia 200 Matemática 100 História 200 Comunicar em Alemão 18 Turismo – Informação de Animação Turística 402 Técnicas de Comunicação em Acolhimento Turístico 240 Operações Técnicas em Empresa 420 Formação em Contexto de Trabalho 420 Total 3100 Perfil de desempenho à saída do curso O Técnico de Turismo é o profissional que executa serviços de informação, animação e organização de eventos em empresas de turismo, de reservas em agências de viagens e de receção e acolhimento em unidades turísticas. 26 3.2.2. -­‐ Curso Profissional de Técnico de Restauração, variante de Restaurante -­‐ Bar Saída profissional: Técnico de restaurante-­‐bar Família profissional: Hotelaria e Turismo Área de educação e formação: 811 -­‐ Hotelaria Portaria nº 1319/2006 de 23 de novembro Matriz curricular do curso Técnica Científica Sociocultural Componentes de Formação Total de horas (ciclo de formação) Português 320 Inglês 220 Área de Integração 220 Tecnologias da Informação e Comunicação 100 Educação Física 140 Economia 200 Matemática 200 Psicologia 100 Tecnologia Alimentar 140 Gestão e Controlo 140 Comunicar em Alemão 90 Serviços de Restaurante-­‐Bar 810 Formação em Contexto de Trabalho 420 Total 3100 Perfil de desempenho à saída do curso O técnico de restaurante-­‐bar é o profissional que, no domínio das normas de segurança e higiene alimentar, planifica, dirige e efetua o serviço de alimentos e bebidas à mesa e ao balcão, em estabelecimentos de restauração e bebidas integrados ou não em unidades hotel 27 3.2.3 -­‐ Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos Saída profissional: técnico de gestão e programação de sistemas informáticos Família profissional: Informática Área de educação e formação: 481 -­‐ Ciências Informáticas Portaria nº 916/2005 de 26 de setembro Matriz curricular do curso Técnica Científica Sociocultural Componentes de Formação Total de horas (ciclo de formação) Português 320 Inglês 220 Área de Integração 220 Tecnologias da Informação e Comunicação 100 Educação Física 140 Matemática 300 Físico-­‐Química 200 Sistemas Operativos 144 Arquitetura de Computadores 152 Redes de Comunicação 252 Programação de Sistemas de Informação 632 Formação em Contexto de Trabalho 420 Total 3100 Perfil de desempenho à saída do curso O técnico de gestão e programação de sistemas informáticos é o profissional qualificado apto a realizar, de forma autónoma ou integrado numa equipa, atividades de conceção, especificação, projeto, implementação, avaliação, suporte e manutenção de sistemas informáticos e de tecnologias de processamento e transmissão de dados e informações. 28 3.2.4 -­‐ Curso Profissional de Técnico de Apoio à Infância Saída profissional: Técnico de Apoio à Infância Família profissional: Serviços de Apoio Social Área de educação e formação: 761 – Trabalho Social Portaria nº 1283/2006 de 21 de novembro Matriz curricular do curso Técnica Científica Sociocultural Componentes de Formação Total de horas (ciclo de formação) Português 320 Inglês 220 Área de Integração 220 Tecnologias da Informação e Comunicação 100 Educação Física 140 Psicologia 200 Sociologia 200 Matemática 100 Saúde Infantil 240 Expressão Plástica 360 Expressão Corporal, Dramática e Musical 450 Técnica Pedagógica e Intervenção Educativa 340 Formação em Contexto de Trabalho 420 Total 3100 Perfil de desempenho à saída do curso O técnico de processamento e controlo de qualidade alimentar é o profissional qualificado para coordenar, organizar e executar as operações relativas ao processamento dos produtos alimentares, aplicando as técnicas e métodos analíticos e estatísticos no controlo total da qualidade dos géneros alimentícios frescos e transformados, sob os aspetos sensorial, higiossanitário, nutricional e legal. 29 3.2.5 -­‐ Curso Profissional de Técnico de Secretariado Saída profissional: Técnico de Secretariado Família profissional: Administração Área de educação e formação: 346 -­‐ Secretariado e Trabalho Administrativo Portaria nº 915/2005 de 26 de setembro Matriz curricular do curso Técnica Científica Sociocultural Componentes de Formação Total de horas (ciclo de formação) Português 320 Inglês 220 Área de Integração 220 Tecnologias da Informação e Comunicação 100 Educação Física 140 Psicologia e Sociologia 200 Economia 200 Matemática 100 Técnicas de Secretariado 680 Francês 220 Legislação Comercial, Fiscal e Laboral 140 Técnicas de Cálculo e Contabilidade 140 Formação em Contexto de Trabalho 420 Total 3100 Perfil de desempenho à saída do curso O Técnico de Secretariado é o profissional qualificado apto a assegurar a organização e execução de atividades de secretariado no apoio à chefia/ direção, bem como de atividades de secretariado relativas ao funcionamento geral de uma empresa ou serviço público. 30 3.2.6 -­‐ Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Saída profissional: Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Família profissional: Desporto Área de educação e formação: 813 -­‐ Desporto Portaria nº176/2011 de 28 de abril Matriz curricular do curso Perfil de desempenho à saída do curso O técnico de apoio à gestão desportiva é o profissional que colabora na gestão e manutenção de instalações e de equipamentos desportivos e que participa na conceção, desenvolvimento e avaliação de programas, atividades e eventos desportivos em diversos contextos organizacionais. 31 3.2.7 -­‐ Curso Profissional de Técnico Auxiliar de Saúde Saída profissional: Técnico Auxiliar de Saúde Família profissional: Tecnologias da Saúde Área de educação e formação: 729 -­‐ Saúde Portaria nº1041/2010 de 7 de outubro Matriz curricular do curso Perfil de desempenho à saída do curso O técnico auxiliar de saúde é o profissional que, sob a orientação de profissionais de saúde com formação superior, auxilia na prestação de cuidados de saúde aos utentes, na recolha e transporte de amostras biológicas, na limpeza, higienização e transporte de roupas, materiais e equipamentos, na limpeza e higienização dos espaços e no apoio logístico e administrativo das diferentes unidades e serviços de saúde. 32 3.2.8 -­‐ Curso Profissional de Técnico de Proteção Civil Saída profissional: Técnico de Proteção Civil Família profissional: Serviços de Proteção e Segurança Área de educação e formação: 861 – Proteção de Pessoas e Bens Portaria nº1204/2008 de 17 de outubro Matriz curricular do curso Perfil de desempenho à saída do curso O técnico de proteção civil é o profissional qualificado que, sob orientação do técnico superior da área, está apto para desenvolver atividades de prevenção de riscos coletivos inerentes a situações de acidente grave ou catástrofe, assim como participar no planeamento de atividades de atenuação dos seus efeitos, de proteção, socorro e assistência às pessoas e bens em perigo quando aquelas situações ocorram. 33 3.2.9 -­‐ Curso Profissional de Técnico de Multimédia Saída profissional: Técnico de Multimédia Família profissional: Comunicação, Imagem e Som Área de educação e formação: 213 – Audiovisuais e Produção dos Média Portaria nº1315/2006 de 23 de novembro Matriz curricular do curso Perfil de desempenho à saída do curso O técnico de multimédia é o profissional qualificado, capaz de conceber e desenvolver produtos multimédia interativos; captar, digitalizar e tratar imagens, som e texto; editar conteúdos com vista à criação de soluções de comunicação; integrar conteúdos utilizando ferramentas de autor; programar aplicações multimédia; animar objetos para aplicações multimédia e desenhar conteúdos multimédia. 34 3.3 -­‐ Critérios de seleção dos candidatos a incluírem os Cursos Qualificantes 1-­‐ Responder às preferências dos alunos da ESIC. 2-­‐ Considerar o percurso escolar dos candidatos, incluindo o seu perfil comportamental (assuntos / ocorrências de natureza disciplinar). 3-­‐ Analisar as retenções do ensino secundário e as respetivas preferências (alunos do secundário que manifestem intenção de mudar de curso) – critério a aplicar somente aos alunos candidatos aos cursos profissionais. 4-­‐ Incluir alunos do ensino básico -­‐ 9º ano -­‐ que tenham uma aprendizagem com alguma irregularidade. Estes candidatos podem ser encaminhados para um curso de Educação e Formação (tipo 3) se apenas frequentaram o 9º ano. Caso tenham concluído o terceiro ciclo então reúnem condições para ingressarem num curso de natureza profissional. 35 4 -­‐ ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR / ESPAÇOS FORMATIVOS Aproveitando os recursos da escola e no sentido de promover o desenvolvimento de outras competências, destrezas e atitudes, os alunos poderão, ainda frequentar autonomamente, usufruindo do acompanhamento de professores destacados para o efeito: 4.1 -­‐ Biblioteca Escolar integrada na Rede de Bibliotecas Escolares BIBLIOTECA A BE/CRE é um espaço de livre acesso, onde se concentram diversos recursos educativos, de forma a criar um contexto facilitador e incentivador das aprendizagens dos utilizadores. Plano de Ação • Promoção da leitura, através da realização de diversas atividades, a saber: -­‐ Continuação da implementação do projeto Escola a Ler+ -­‐ Realização da Feira do Livro; -­‐ Dinamização de encontros com escritores e ilustradores; -­‐ O livro vai à sala de aula; -­‐ Ilustração de excertos de obras, na sala de aula; -­‐ Ilustração e produção de marcadores, na sala de aula, com base em Haikus; -­‐ Sessões de leitura em voz alta; -­‐ Concursos interturmas; -­‐ Dinamização da Semana da Leitura; -­‐ Operacionalização da rotação, pelas diferentes turmas, dos kits de leitura, no âmbito do PNL; -­‐ Participação no Concurso Nacional de Leitura; -­‐ Promoção da apresentação das leituras efetuadas, no ensino secundário, no âmbito dos contratos de leitura; -­‐ Top+ do leitor. •
Apoio ao currículo ( docentes e discentes). •
Apoio ao estudo. •
Apoio às atividades de substituição. •
Empréstimo domiciliário e para aula. •
Desenvolvimento de competências, no âmbito das diversas áreas das literacias, tendo em vista a aprendizagem ao longo da vida. •
Ocupação dos tempos livres e de lazer dos alunos. 36 •
Comemoração de efemérides significativas. •
Desenvolvimento dos valores e da cidadania, em colaboração com os Diretores de Turma, com base na leitura de pequenos contos e exposição dos trabalhos realizados. •
Atualização e tratamento do fundo documental, tendo em vista a criação do documento Política de Desenvolvimento da Coleção; •
Continuação da informatização do fundo documental. •
Disponibilização do catálogo coletivo da RBEP ( Rede de Bibliotecas Escolares do Porto). •
Dinamização do Blogue da BE. •
Colaboração com a RBEP com a qual se estabeleceu um protocolo, tendo em vista a criação do catálogo coletivo, o empréstimo interbibliotecas e o trabalho colaborativo. •
Assinatura, a 30 de abril de 2011, com a Junta de Freguesia de Canidelo e Gaianima. •
Promoção/dinamização de atividades e empréstimo de documentos, em parceria com a Biblioteca Municipal de Vila Nova de Gaia, à luz do protocolo estabelecido com a Gaianima. O Plano de Atividades da biblioteca escolar consta do Plano Anual e Plurianual de Atividade de escola. Horário de Funcinamento A BE está aberta à comunidade. De 2ª a 5ª feira – 8.15h – 22.00h 6ªfeira – 8.15h – 18.30h 4.2 -­‐ Clubes 4.2.1 -­‐ Clube : “ Núcleo da Amnistia Internacional” O Núcleo da Amnistia Internacional está inserido no eixo dois do PEE/TEIP e pretende ser um projeto que inclui atividades diversificadas, tais como palestras, exposições e campanhas propostas pela Amnistia Internacional e proporciona aos alunos um espaço de formação ao nível das atitudes e de enriquecimento cultural. A Amnistia Internacional é um movimento global de 3,2 milhões de membros, apoiantes e ativistas em mais de 150 países e territórios que luta para pôr fim aos abusos dos Direitos Humanos. Esta organização independente de qualquer Governo, ideologia política, interesse económico ou religião luta para que todos acreditem que a violação dos Direitos Humanos é um problema de todos. A Amnistia Internacional é um movimento que congrega pessoas de todo o mundo que se envolvem em campanhas para que os Direitos Humanos internacionalmente reconhecidos sejam respeitados e protegidos. 37 A sua missão consiste em trabalhar para melhorar a vida das pessoas através de campanhas e de solidariedade internacional e em investigar e agir de modo a prevenir e apor fim a abusos de Direitos Humanos, exigindo justiça para aqueles cujos direitos tenham sido violados. Este Clube trabalhará de acordo e em colaboração com a Secção Portuguesa da Amnistia Internacional e terá como público-­‐alvo alunos, professores, funcionários e famílias dos alunos. 4.2.2-­‐ CLUBE DA 7ª ARTE Inserido no eixo dois do PEE/TEIP é um projeto dinamizado por docentes do Departamento de Humanidades e Educação Visual, de âmbito inter e transdisciplinar destinado prioritariamente para os discentes da ESIC ( 7º ao 12ª anos, CEF´s, e Cursos Profissionais). Semanalmente realizar-­‐se-­‐ão projeções temáticas que pretendem respeitar os seguintes critérios: •
Temática adequada aos interesses/gostos dos alunos; •
Interdisciplinaridade e transversalidade de conteúdos; •
Caráter lúdico propiciador do desenvolvimento cognitivo e psicossocial, de forma a potenciar a integração escolar e social dos alunos; •
Adequação ao Projeto Educativo da Escola; O projeto Clube da 7ª Arte tem por base as dez competências gerais do Ensino Básico. 4.2.3 -­‐ Clube de Fotografia Inserido no eixo dois do PEE/TEIP, este clube existe como forma de ocupação de tempos letivos onde a aprendizagem dos conteúdos da técnica fotográfica é efetuada de forma lúdica e atrativa. São trabalhadas várias propostas ao longo do ano letivo, muitas vezes em interação com outros clubes, nomeadamente o Clube de Teatro e o Jornal da Escola. Os membros do clube têm uma participação ativa em diferentes atividades escolares na cobertura dos registos das turmas e na cobertura fotográfica de eventos escolares diversificados. Os alunos que frequentam o clube têm vindo a participar em diferentes concursos fora da escola e obtido prémios nacionais. O clube pretende efetuar o arquivo fotográfico da ESIC (em suporte digital e quando solicitado em álbum), que confere identidade à nossa escola, evidenciada e imortalizada através de registos fotográficos. 38 4.2.4 -­‐ Clube de Inglês Inserido no eixo um do PEE/TEIP -­‐ Apoio às Aprendizagens -­‐ é um espaço atrativo, não só pela oferta diversificada de materiais do interesse dos alunos, como por exemplo, visualização de filmes, jogos didáticos, como também outras ofertas variadas dos diversos espaços similares existentes na escola. O Clube de Inglês, aberto a todos os alunos desta escola, é um espaço lúdico de aprendizagem da língua inglesa que pretende: •
De uma forma lúdica e apelativa incentivar os alunos à aprendizagem e consolidação da Língua Inglesa; •
Complementar as aprendizagens de sala de aula, ajudando os alunos a atingir sucesso na disciplina; •
Trabalhar com os alunos de forma variada e apelativa, levando-­‐os a adquirir as competências do ciclo em que estão inseridos; •
Colaborar com os professores titulares das turmas, informando-­‐os, aquando das reuniões de avaliação, do progresso e da assiduidade dos alunos.( através de uma ficha criada para tal); •
Promover a autonomia dos alunos na aprendizagem da Língua Inglesa; •
Desenvolver / aperfeiçoar a oralidade; •
Participar em concursos a nível local e nacional: Concurso Traduzir (Universidade Católica) entre outros; •
Organizar atividades de forma a dar a conhecer as tradições dos países de língua inglesa: Halloween, Christmas, Valentine, Easter, etc; •
Organizar uma viagem a um dos países de expressão inglesa; •
Organizar, ao longo do ano, concursos com atribuição de prémios. 4.2.5 -­‐ Clube Japonês O Clube Japonês inserido no eixo dois do PEE/TEIP -­‐ prevenção do abandono e absentismo escolares -­‐ pretende divulgar a cultura japonesa, a língua falada e escrita (Hiragana, Katakana e alguns Kanji simples), a gastronomia ( degustação e confeção), o cinema, a banda desenhada (Manga) -­‐Origami e outros trabalhos em papel e ainda as artes marciais. Acresce referir que este clube é uma experiência quase inédita a nível nacional e tem articulado as suas atividades com o Curso Profissional Técnico de Restauração. 39 4.2.6 -­‐ Clube de Debate O Clube de Debate da ESIC insere-­‐se no eixo dois do projeto educativo TEIP – “ Valoriza-­‐te pela Escola” -­‐ ação três -­‐ em colaboração com a ação 4 – “ ESIC em família –Educação Parental”. Tendo como lema orientador o da escola “ Acolher, formar e preparar para a Vida”, o Clube do Debate, criado no ano letivo de 2010/2011 visa contribuir para o desenvolvimento de competências pessoais e sociais, nomeadamente ao nível da argumentação, da intervenção ativa e assertiva enquanto alunos e futuros cidadãos. Neste seguimento, o Clube irá dinamizar diversas atividades que, partindo de temas e campos de ação, possam contribuir para que os intervenientes, oriundos da comunidade escolar, reflitam e debatam, de forma democrática e segunda as regras, sobre determinada temática, intervindo em consonância. É neste contexto que se insere o projeto Parlamento dos Jovens, no qual a Escola tem participado e registado o envolvimento ativo dos alunos e da restante comunidade escolar. 4.2.7 -­‐ Clube de Proteção Civil O clube de Proteção Civil visa, sob proposta da Autoridade Nacional de proteção Civil e da Direção Regional de Educação, contribuir para a formação de uma cultura interventiva na área da Segurança nos diferentes contextos que envolvem o cidadão. É neste contexto que o Clube de Proteção civil da Escola Secundária Inês de Castro, se insere na ação três do projeto educativo TEIP – “ Valoriza-­‐te pela Escola”. Neste âmbito ,e, respondendo ao Lema da Escola “ Acolher, formar e preparar para a Vida”, o Clube, promove atividades de forma a promover uma cultura de prevenção e de segurança, dentro e fora dos espaços escolares. Uma cultura que acompanhe os nossos educandos ao longo da vida. Assim sendo, o clube, dinamiza, entre outras atividades, ações de Sensibilização, comemoração de efemérides e simulacros no sentido de proporcionar a interiorização dos princípios da Proteção civil. Para o efeito, tem estabelecido parcerias diversas, com o objetivo de diversificar o seu âmbito de ação favorecendo o desenvolvimento de competências de cidadania. 4.2.8 -­‐ Clube de Teatro Contrarregra O mundo inteiro é um palco, e todos os homens e todas as mulheres são apenas atores. William Shakespeare O Contrarregra, Clube de Teatro, é um projeto com oito anos de existência que tem como objetivos incentivar os alunos para uma nova visão de Escola enquanto espaço aberto a novas experiências, utilizando a expressão dramática enquanto exploração criativa de si próprio, do "outro" e do mundo, criando assim mais um espaço lúdico e cultural na Escola. 40 Contando com a participação de cerca de quarenta pessoas, entre alunos e professores, desenvolve as suas atividades na área do Teatro, contribuindo para: o
Incentivar os alunos para uma nova visão de Escola enquanto espaço aberto a novas experiências que integrem e desenvolvam, na sua prática, atitudes de responsabilidade, cooperação e solidariedade, criando laços afetivos e, por conseguinte, combatendo o abandono escolar. o
Utilizar a expressão dramática enquanto exploração criativa de si próprio, do “outro” e do mundo, apelando aos recursos de ordem física, emotiva e intelectual do aluno, desenvolvendo também competências ao nível da língua materna. o
Criar um espaço lúdico e cultural, contribuindo para tornar a Escola mais “viva”. o
Dar a conhecer, principalmente aos alunos, diferentes manifestações culturais, estimulando particularmente o gosto pelo Teatro. o
Desenvolver o sentido crítico construtivo e o espírito de cooperação, combatendo a indisciplina e todas as formas de violência. O contrarregra pretende estimular os alunos de forma a contribuir para o desenvolvimento das competências essenciais que os transformarão em adultos equilibrados e competentes. Assim, pretende proporcionar-­‐lhes um espaço de aprendizagem em que: o
descubram e/ou explorem o prazer da Língua Portuguesa e da Expressão Dramática; o
descubram e/ou explorem as suas diversas capacidades e interesses de uma forma lúdica, mas participativa; o
desenvolvam atitudes de colaboração, no sentido da concretização de um objetivo comum, responsabilizando-­‐os para tarefas a cumprir, e fomentando a tolerância e a aceitação da diferença. Dinamiza espetáculos de Teatro, participa, a convite, em diversas atividades ligadas a esta Arte, e desenvolve durante todo o ano letivo uma atividade regular de ensaios e um trabalho criativo de encenação e de realização plástica de espetáculo: o
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Encenação de textos dramáticos, e respetivo trabalho de realização plástica do espetáculo. Várias apresentações públicas do espetáculo “O Beijo no Asfalto” e participação em diversos projetos. Participação no Festival CALE-­‐SE Colaborações diversas Várias dinamizações dentro do espaço da Escola, durante o ano letivo. Participação nos XXXIII ETE Participação no Projeto Escolas no Teatro do TNSJ Projeto Brasil 2012 (em fase de planeamento) 41 4.3 -­‐ Projeto decojovem Este projeto assume vários miniprojectos “Gerir e Poupar”; Campanha Gerir e Poupar; A educação financeira para os jovens; Dia Mundial dos direitos do Consumidor e ainda a participação no Concurso Nacional. Pretende: -­‐ Sensibilizar os jovens para o conhecimento do dinheiro; -­‐ Sensibilizar os jovens para a necessidade de saber gerir o dinheiro de forma a satisfazer as exigências; -­‐ Dar a conhecer aos jovens como administrar o dinheiro com inteligência; -­‐ Reconhecer a importância de poupar para o futuro. -­‐ Promover a criatividade; -­‐ Gerir o consumo energético. Respeitando os objetivos propostos desenvolver-­‐se-­‐ão projetos individuais promotores de um uso sustentável e eficiente da energia elétrica junto da comunidade educativa, entre outros. 4.4 -­‐ Coro das Estrelas – ESIC O Coro das Estrelas – ESIC é constituído por professoras, assistentes técnicas e técnicas da Escola Secundária Inês de Castro e tem como objetivo a aprendizagem e o desenvolvimento de técnicas de relaxamento e de colocação de voz, a estimulação da descontração e do divertimento e a animação dos espaços escolares. O Coro tem catorze anos e retomou a sua atividade sob a direção artística da Animadora Sociocultural, colocada na escola no âmbito do projeto T.E.I.P. A agenda cultural do Coro das Estrelas – ESIC inclui várias atuações com públicos diversificados e tem tido alguma solicitação na comunidade educativa como representante da ESIC, no âmbito sociocultural. 4.5 -­‐ Desporto Escolar A prática desportiva nas escolas, para além de um dever decorrente do quadro normativo vigente no sistema de ensino, constitui um instrumento de grande relevo e utilidade no combate ao insucesso escolar e de melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem. Complementarmente, o Desporto Escolar promove estilos de vida saudáveis que contribuem para a formação equilibrada dos alunos e permitem o desenvolvimento da prática desportiva em Portugal. Assim sendo a E.S.I.C. vai desenvolver um projeto que oferece a oportunidade, a alunos de meios sociais mais desfavorecidos, de poderem experimentar modalidades que dificilmente teriam acesso. 42 Assim sendo estas são as atividades que se vão desenvolver: Surf/Bodyboard Todas as semanas vamos ter grupos de alunos de diferentes faixas etárias e género, que vamos transportar até à praia de Matosinhos ou Leça, consoante as condições de mar. Ténis O ténis favorece a concentração, a visão e a coordenação de pés e mãos, desperta o reflexo e promove a socialização. Além disso, beneficia o jovem nos sentidos social psíquico, físico e emocional. Golfe Durante as aulas serão desenvolvidos exercícios de alongamento, orientação sobre postura corporal, como segurar o taco, o movimento para o swing e toda a linguagem técnica do golfe. O Golfe é um desporto recomendado para todas as idades e traz muitas vantagens para a saúde: combate o stress, ajuda na concentração e é um ótimo exercício de caminhada. Voleibol Modalidade muito popular no meio envolvente da ESIC pelo investimento que tem sido realizado ao longo dos anos. Esta prática desportiva regista um número crescente de adeptos que integram o grupo turma de elementos femininos. B a d m i n t o n Modalidade muito requisitada pelos alunos que permite o desenvolvimento de competências ao nível motor, nomeadamente da destreza e coordenação óculo-­‐motora e pelas suas características vai ao encontro dos alunos que buscam numa modalidade individual realização, prazer e competência motora. Futsal Modalidade coletiva muito apelativa teve a sua origem no futebol e tem a grande vantagem de ser realizada em recinto fechado. A competição baseada nos valores fundamentais do jogo e constitui um meio de fortalecer a valorização pessoal favorecendo o desenvolvimento gradual e harmonioso da personalidade. 43 4.6 -­‐ Espaço MIMO (Mais Integração, Melhores Oportunidades) O Espaço M.I.M.O. (Mais Integração Melhores Oportunidades) desenvolve atividades lúdico-­‐pedagógicas, que funcionam em espaço específico, tais como: Guitarra Clássica; Dança e Movimento; Atelier de Pintura; Manualidades; Canto; Dança Hip-­‐Hop, tuna da ESIC e Coro ESIC. O MIMO Valoriza o enquadramento social, histórico e artístico, a troca de informações permanente entre todos os envolvidos no projeto – professores, alunos, pais e população em geral que são elementos fundamentais deste projeto ao enaltecer os contactos intergeracionais e as tradições culturais da área geográfica onde a escola se insere. O Espaço M.I.M.O. está aberto a toda a população escolar funcionando de acordo com os interesses e disponibilidades, principalmente dos alunos. Todas as atividades propostas pretendem promover a integração das pessoas na escola e na sociedade e desencadear mecanismos indutores do seu bem-­‐estar. No presente ano letivo este espaço de talentos vai abraçar o projeto ASF –Aprender Sem Fronteiras – no domínio da guitarra, pois são os alunos mais velhos e experientes que vão ensinar aos mais novos essa arte de dedilhar uma guitarra. 4.7 GAIA – Gabinete de Atendimento e Informação ao aluno (Lei 60/2009, 6 de agosto – Educação Sexual em Meio Escolar) Em contexto escolar, Educar para a Saúde consiste em dotar as crianças e os jovens de conhecimentos, atitudes e valores que os ajudem a fazer opções e a tomar decisões adequadas à sua saúde e ao bem-­‐estar físico, social e mental, assim com esta atividade pretende-­‐se o desenvolvimento de espaços educativos e de sensibilização neste âmbito. A atividade inclui ainda todas as intervenções que visam a implementação da Educação Sexual em Meio Escolar (Lei n.º 60/2009 e Portaria 196-­‐A 2010 de 9 de abril), nomeadamente a aplicação do Programa de Educação Sexual em Meio escolar e a criação de um Gabinete de Atendimento e Informação ao Aluno – GAIA. 4.8 -­‐ Gabinete de Atendimento ao Aluno Este espaço formativo recebe alunos convidados a sair da sala de aula por comportamentos desadequados e, não pretendendo ter uma vertente punitiva, visa essencialmente a prevenção. Este gabinete pretende sensibilizar o aluno para a autorregulação das suas atitudes dentro e fora da sala de aula, privilegiando a aquisição de princípios cívicos que se deverão multiplicar na vida adulta. Neste espaço, o aluno é sempre recebido por um docente que toma conta da ocorrência e conduz o aluno para o local mais adequado (biblioteca, sala de estudo,...) de acordo com as instruções prévias do seu professor. 44 Após a realização da tarefa atribuída, o aluno será levado a refletir sobre a desadequação do seu comportamento e a desculpar-­‐se perante o seu professor, integrando as atividades letivas com toda a normalidade. 4.9 -­‐ Equipas Multidisciplinares de Intervenção Pedagógica As Equipas Multidisciplinares de Intervenção Pedagógica – EMIP’s -­‐ são grupos de trabalho constituídos pelo diretor de turma, técnicos TEIP e o coordenador e/ou subcoordenador dos diretores de turma do 3º ciclo, que analisam os casos dos alunos com necessidade de acompanhamento, definem o programa de intervenção, os intervenientes e os tempos de execução. As EMIP´s, no presente ano letivo, para além de acompanharem os alunos do ensino básico (7º e 8º anos de escolaridade) pretendem abranger igualmente os formandos dos Cursos de Educação e Formação. Esta intervenção acompanhará também qualquer turma que seja sinalizada com alguma irregularidade comportamental. As E.M.I.P.’s já são sentidas pela comunidade educativa da ESIC como um apoio permanente para a resolução das diversas problemáticas. 4.10 -­‐ Jornal Escolar, O Desalinhado O projeto do Jornal Escolar surgiu em1996 e, desde o início, teve como objetivo incentivar o gosto pela leitura e pela escrita entre os diversos membros da comunidade educativa. Procura-­‐se, com este projeto, fomentar a participação ativa na vida escolar e desenvolver o espírito crítico e a criatividade, educando para a cidadania de forma a contribuir para a formação cívica dos alunos. Com a periodicidade de um número por trimestre letivo, o Jornal permite, ainda, registar os momentos mais significativos da vida escolar e divulgar as atividades promovidas pelos diferentes clubes; procura, igualmente, aproximar a Escola do meio envolvente. Este projeto é dinamizado por uma equipa de docentes, utilizando os recursos materiais disponibilizados pela Escola, sendo a distribuição do Jornal assegurada pelos alunos. O Desalinhado pretende dar voz a toda a comunidade educativa, estando, por isso, aberto à participação de alunos, professores, funcionários e Associação de Pais e Encarregados de Educação. Com o intuito de dar mais visibilidade a este jornal escolar as suas publicações serão inseridas na página oficial da escola para posterior consulta. 45 4.11 -­‐ Laboratório de Matemática O Laboratório de Matemática é um espaço que se destina ao esclarecimento de dúvidas no decorrer do estudo da disciplina de Matemática. Os alunos podem estudar as matérias lecionadas diariamente, resolver exercícios, recuperar outras e consolidar conhecimentos com acompanhamento de professores da disciplina. O laboratório está aberto praticamente em todos os tempos letivos e destina-­‐se a todos os alunos do Ensino Básico e do Secundário. 4.12 – Laboratório de Física e Química Laboratório de Física e Química – Espaço de apoio pedagógico que os alunos frequentam com regularidade com o objetivo de esclarecer dúvidas na área da Física e Química. Este espaço pedagógico coabita com o Laboratório de Matemática e pretende dar resposta às inúmeras solicitações da comunidade educativa no sentido de criar um local de apoio desta área disciplinar, que ocupa um lugar de destaque no currículo escolar. O funcionamento do Laboratório de Física e Química é similar ao do Laboratório de Matemática e a respetiva operacionalização faz um percurso semelhante com o intuito de se estreitar a articulação pedagógica entes os dois espaços pedagógicos do departamento das Ciências. Para além da frequência proposta pelos vários conselhos de turma, o regime de frequência voluntária pretende ser cada vez mais estimulado, para desta forma o gosto pela disciplina ser mais consistente e favorável à melhoria dos resultados escolares. 4.13 -­‐ Rádio ESIC Meio de comunicação com um alinhamento definido, constituído por reportagens, notícias, pensamentos do dia, diversidade de músicas, divulgação de atividades da Escola e Comunidade. Em 2010/2011, no caso específico da rádio registou-­‐se um atraso neste projeto devido a anomalias detetadas na instalação sonora da exclusiva responsabilidade do Parque Escolar, que limitaram as atividades desta estrutura. No presente ano letivo este circuito de comunicação será ativado e funcionará, em simultâneo, como laboratório para o Curso Profissional Técnico de Multimédia. 46 4.14 -­‐ RotaESIC Folheto em formato digital de divulgação das diferentes atividades a realizar mensalmente na Escola Secundária Inês de Castro. Este boletim informativo surge para responder à necessidade de reunir todas as atividades que se desenvolvem na ESIC e que, desta forma, têm a respetiva divulgação. Em 2010/2011 foi mensalmente inserido na página da escola, perfazendo um total de 11 publicações que retrataram as diversas atividades realizadas na ESIC, todas elas com visibilidade para o exterior através deste circuito de comunicação. A APESCA participou colaborativamente nesta edição mensal. 4.15 -­‐ ESIC online Página da Internet – www.esic.pt – veículo fundamental para o fluxo de informação entre as várias estruturas da Escola e da Comunidade. As estatísticas de navegação demonstram que o projeto tem sido um sucesso e que o número de visitas se mantém a um nível elevado. 4.16 -­‐ Canal Interno de Televisão Reinstalação de um canal interno de televisão onde é definida uma programação que integra as várias estruturas da Escola e da Comunidade. Esta atividade de reativação do canal interno de televisão ficou suspensa, desde o início do ano letivo 2010/2011, devido às evidentes dificuldades e impedimentos decorrentes da obra de remodelação a que a escola tem sido sujeita. 4.17 -­‐ Sala de Estudo A Sala de Estudo é um espaço fundamental na ESIC e está instituído como um espaço pedagógico privilegiado para os discentes estudarem. Aqui podem encontrar um conjunto de meios materiais e humanos, que os pode ajudar a ultrapassar as dificuldades que, por vezes, não conseguem resolver na sala de aula. Este espaço é frequentado por alunos de todos os anos de escolaridade. No ensino básico, e em articulação com o despacho 50, os alunos usufruirão de um acompanhamento delineado pelo seu plano (Acompanhamento, Recuperação ou Desenvolvimento). Este trabalho exigente é encaminhado pelo Conselho de Turma e implementado neste espaço formativo, que oferece a cada aluno a possibilidade de ultrapassar as suas dificuldades de aprendizagem. No presente ano letivo a localização da Sala de Estudo foi transferida para junto da Biblioteca e integra projetos inovadores na escola, tais como: Aprender sem Fronteiras/CriAtivos -­‐ O voluntariado ditará a integração neste Projeto -­‐ e ainda o projeto Krânius/alunos excelentes. 47 4.18 – Aprender Sem Fronteiras (ASF) "Temos que encontrar um caminho ou fazer um.” Albert Einstein Aprender sem Fronteiras (ASF) é uma estrutura na qual um estudante mais experiente e reconhecidamente promotor de Boas Práticas desempenha o papel de Monitor de outros estudantes, facilitando a sua integração na realidade escolar. O ASF funciona em regime de voluntariado. O projeto ASF tem como grandes objetivos: -­‐ Favorecer aprendizagens significativas a nível académico, pessoal e social; -­‐ Acolher, acompanhar e integrar estudantes, promovendo o seu sucesso (ajudando-­‐os a encontrar o “caminho”) -­‐ Promover o espírito de entreajuda e coesão entre colegas, desenvolvendo estratégias de empowerment nos estudantes e favorecendo o ambiente académico em geral. 4.19-­‐ Krânius Projeto que pretende estimular as aprendizagens dos alunos excelentes da ESIC. O perfil do aluno que integra o Projeto é aquele que se destaca por competências acima da média em qualquer área ou disciplina. Este projeto integra um grupo de docentes das várias áreas disciplinares que tentarão dar resposta aos desafios dos alunos excelentes da escola. 48 5 -­‐ CENTRO NOVAS OPORTUNIDADES (CNO) -­‐ Pressupostos Gerais O Centro de Novas Oportunidades (CNO), instituição acreditada pela ANQ (Agência Nacional para a Qualificação) possui uma equipa de técnicos habilitados e tem por missão promover a educação e formação de adultos, reconhecendo, validando e certificando as competências (escolares e profissionais) adquiridas ao longo da vida em diferentes contextos. Tal projeto visa promover processos subsequentes de educação e formação, numa perspetiva de Aprendizagem ao Longo da Vida. Numa fase inicial, a equipa técnica do CNO procede a um trabalho de diagnóstico e triagem, proporcionando a cada adulto ocasiões de reflexão e avaliação da sua experiência de vida. É definido o perfil do adulto, identificando as suas necessidades, motivações e expectativas de formação e de níveis de certificação, bem como as competências por si previamente adquiridas. Depois da fase de triagem, o adulto é encaminhado para a oferta educativa e/ ou formativa mais adequada ao seu perfil: formação modular certificada (Unidades de Formação de Curta Duração – U.F.C.D.); para cursos E.F.A (Educação e Formação de Adultos) que proporcionam uma certificação escolar e profissional correspondente à escolaridade básica de 4, 6 ou 9 anos ou à escolaridade de nível secundário (12º ano) e aos níveis 1 e 2 ou 3 de qualificação profissional; ou para uma certificação de competências (R.V.C.), tanto ao nível básico (9º ano) como ao secundário (12ª ano). Para ajudar a suprir as dificuldades , a formação complementar , as ” work shops” e as sessões de leitura na biblioteca completam o apoio que o CNO disponibiliza a todos os que o procuram. Por fim, as competências adquiridas pelo adulto através da sua formação e/ ou da sua experiência são validadas, obtendo uma certificação formal. 5.1 -­‐ Processo de Validação e Certificação de Competências 49 6 -­‐ OCUPAÇÃO PLENA DOS TEMPOS LETIVOS A ocupação plena dos tempos livres assenta no art.º 13º do Despacho nº 19 117/2008 de 17 de julho e aplica-­‐se da seguinte forma: Em caso de ausência do docente titular da turma às atividades letivas programadas, a Direção executiva da escola organiza atividades de enriquecimento e complemento curricular que possibilitam a ocupação educativa dos alunos, a saber: a) Atividades em sala de estudo; b) Atividades de uso de tecnologias de informação e comunicação; c) Pesquisa bibliográfica orientada. Durante o tempo da respetiva aula, os docentes em serviço na sala de estudo e/ou biblioteca verificarão, através do registo de faltas, no livro de ponto, a presença dos alunos nos espaços referidos e escreverão igualmente as atividades desenvolvidas. Só após o toque de saída , os alunos em causa poderão abandonar os respetivos espaços de complemento curricular. No âmbito das visitas de estudo, o procedimento descrito tem igual aplicabilidade 50 7 -­‐ CRITÉRIOS PARA A CONSTITUIÇÃO DE TURMAS A constituição de turmas rege-­‐se, em qualquer ano de escolaridade, pelo seguinte: •
Critérios de homogeneidade. •
Dentro do possível, um equilíbrio entre o número de indivíduos do sexo masculino e feminino. •
Consideração pelas opções dos alunos e pedidos formulados pelos Encarregados de Educação, desde que devidamente fundamentados e entregues no ato de matrícula. •
Consideração pelas indicações dadas nos conselhos de turma em relação à constituição das turmas. •
Distribuição dos alunos estrangeiros por várias turmas; •
Integração dos alunos com comportamentos disfuncionais nas várias turmas, evitando os conflitos interpessoais entre os discentes sinalizados como problemáticos. •
Caso se verifique a necessidade de juntar turmas, os diretores de turma deverão ser consultados. •
As turmas funcionam em regime normal. 51 8 -­‐ ELABORAÇÃO DOS HORÁRIOS (Horário do docente-­‐ sem redução pela idade ( art.º 79º -­‐ ) = 25 tempos;-­‐com redução pela idade = 26 tempos.) A elaboração dos horários obedece aos seguintes critérios: a) funcionamento da escola em regime normal; b) a prioridade será dada aos horários dos alunos; c) respeitar-­‐se-­‐á a funcionalidade da escola. Os horários serão elaborados pela Direção e serão distribuídos na primeira semana de setembro. 52 9 -­‐ ORGANIZAÇÃO/DISTRIBUIÇÃO DO SERVIÇO DOCENTE A organização/distribuição do serviço letivo far-­‐se-­‐á de acordo com os pressupostos seguintes: A distribuição do serviço letivo será efetuada, considerando a ficha individual preenchida por cada docente em reunião de departamento/ área disciplinar. • A continuidade pedagógica será uma prioridade, salvaguardando casos excecionais. • A distribuição de serviço, exclusivamente, com turmas de ensino secundário regular está reservada às áreas disciplinares apenas com esse nível de ensino. •Nos casos especiais, devidamente fundamentados pelos responsáveis pelas áreas disciplinares, poderá haver situações de distribuição de serviço só com 3º Ciclo ou só com Secundário. • A distribuição de serviço deverá ser equilibrada e racional; Respeitando as orientações do Decreto-­‐lei nº15/2007 de 19 de janeiro e as propostas do Conselho Pedagógico, a ordem profissional aprovada corresponde à seguinte: -­‐Professor do Quadro de Escola -­‐Professor Destacado do Quadro de Escola -­‐Professor Destacado do Quadro de Zona Pedagógica -­‐Professor Contratado Profissionalizado. Os docentes orientadores de estágio poderão lecionar qualquer ano de escolaridade, devendo ter a atribuição de dois níveis de ensino correspondentes ao 3º Ciclo e Secundário. Sempre que um docente solicite a sua aposentação, não lhe deverá ser atribuído: . serviço letivo com disciplinas em anos sujeitos a exames nacionais; disciplinas de cursos qualificantes; . cargos de gestão intermédia e de orientação educativa. A componente não letiva de estabelecimento deve ser distribuída tendo em conta que: • Para os docentes com horário completo sem redução ao abrigo do art.º 79 do ECD não deverá ultrapassar as três horas semanais, que deverão ser preferencialmente destinadas a atividades de apoio educativo e enriquecimento curricular, bem como ao acompanhamento dos alunos nos diferentes espaços escolares e outras atividades no âmbito do projeto educativo da escola. • Para os docentes que já beneficiam da redução da componente letiva ao abrigo do art.º 79º do ECD, as horas para trabalho a nível de estabelecimento são acrescidas dos tempos supervenientes determinados na tabela constante do art.º 3º do Despacho nº19117/2008, de 17.07, os quais são preferencialmente destinados a atividades 53 de apoio educativo e enriquecimento curricular complementar, e a estas adicionam-­‐se as horas de redução da componente letiva ao abrigo do art.º 79º do ECD as quais são utilizadas prioritariamente para o desempenho das seguintes funções e de acordo com as seguintes prioridades: -­‐ Avaliação do desempenho do pessoal docente. -­‐Coordenação de estruturas de coordenação educativa supervisão pedagógica, conforme previsto nos artºs 42º a 46º do Decreto-­‐Lei nº 75/2008, de 22.04. -­‐ Coordenação pedagógica no âmbito do desporto escolar, sem prejuízo do disposto na alínea c) do nº7. -­‐ Apoio individual de alunos. (Despacho nº 19117/2008, de 17.07, art.º 7º, nº2) Na componente não letiva a nível de estabelecimento, as horas a atribuir aos docentes oscilam entre uma e duas horas de acordo com: • O número de níveis e de programas lecionados. • O caráter teórico-­‐prático da disciplina. • As cargas horárias das disciplinas atribuídas. • A diversidade de anos de escolaridade. • O número de alunos por turma. • A tipologia da turma no que concerne à sua diversidade cultural, étnica e de problemas de aprendizagem. Relativamente aos cargos de serviço de coordenação, respeitar-­‐se-­‐á a seguinte distribuição de créditos horários da componente não letiva: •
2,5 blocos -­‐ para o Coordenador dos Diretores de Turma do 3º Ciclo. •
1,5 blocos -­‐ para o Coordenador dos Diretores de Turma do Secundário. •
0,5 Blocos -­‐ para os Diretores de Instalações. •
1,5 blocos -­‐ para a Coordenação da Sala de Estudo. •
1 bloco -­‐ para o Coordenador dos Projetos de Desenvolvimento Educativo/ Clubes. •
0,5 blocos -­‐ para o Coordenador de Ano. •
1 bloco -­‐ para a coordenação do Lab Mat •
0,5 ( se necessário – (se + de que 1 docente) ) para o Coordenador de Ciclo (Área Artística). Coordenador de Departamento – redução da Componente Não letiva ( art.º 79º ) : 1-­‐ até 15 docentes = 6 h( 3B ); 2-­‐ de 16 a 30 = 7 h( 3,5 B ) ; 3-­‐ mais de 30 = 8 h( 4 B ) )-­‐ Despacho nº 9744/2009, de 8/4 •
1,5 bloco -­‐ para o Coordenador do Grupo Disciplinar. •
1,5 bloco -­‐ para o Assessor do Coordenador dos Diretores de Turma. •
1,5 bloco -­‐ para o Coordenador PAM. 54 •
1,5 bloco -­‐ Coordenador da Equipa de Saúde •
1,5 bloco -­‐ para o Coordenador do Gabinete do Aluno. •
1 bloco -­‐ para o Assessor do Coordenador do Gabinete de Apoio ao Aluno. •
1,5 bloco -­‐ para o Coordenador do Novo Programa de Português -­‐ 3º ciclo. = CNL •
1,5 bloco -­‐ para o Coordenador do Novo Programa de Matemática – 3º Ciclo. = CL ASPETOS A TER EM CONTA NA DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇO: a) Equipas Pedagógicas; b) Impedimentos ( art. 79º do ECD – sem horas extraordinárias; c) Projetos que implicam equipas de continuidade; d) Necessidade de atribuir aos docentes mais experientes os 7º anos e os 10º anos ; e) Não acumulação de cargos de gestão intermédia; g) Continuidade da Coordenação de ano / ciclo ( oferta de escola); h) Continuidade do Coordenador de disciplina. 55 10 – Conselho de Supervisão Pedagógica Contribuindo para a implementação de novas práticas pedagógicas, a escola complementa o seu trabalho de formação/especialização, proporcionando estágio pedagógicos em diferentes áreas, em parceria com diversas instituições de Ensino Superior. Deste modo, alunos de Cursos/ Mestrados das áreas disciplinares de Ciências Físico-­‐Químicas, Educação Física, História, Geografia, Educação visual e Português/Latim iniciam a sua formação profissional na ESIC. Um núcleo de professores orientadores com formação especializada na área da Supervisão integra o designado Conselho de Supervisão Pedagógica da ESIC. Um professor orientador assume anualmente a coordenação e tem assento em Conselho Pedagógico. O Conselho de Supervisão Pedagógica tem como objetivos sensibilizar para o caráter formativo da Supervisão Pedagógica; contribuir para a reflexão sobre práticas pedagógico-­‐didáticas; divulgar recursos pedagógicos para otimizar o processo ensino-­‐aprendizagem e refletir sobre práticas pedagógicas de forma a contribuir para a Avaliação do Desempenho Docente. Anualmente, o Conselho de Supervisão Pedagógica apresenta um plano de intervenção tendo em vista a dinamização de seminários pedagógicos/ ações de formação abertos à comunidade docente. 56 11-­‐ Comissão de Avaliação Interna Competências e Missão A Lei nº 31/2002, de 20 de dezembro, aprovou o sistema de avaliação dos estabelecimentos de educação pré-­‐escolar e dos ensinos básico e secundário, definindo orientações gerais para a autoavaliação e para a avaliação externa. Por sua vez, o programa do XVII Governo Constitucional estabelece o lançamento de «programa nacional de avaliação das escolas básicas e secundárias que considere as dimensões fundamentais do seu trabalho». No âmbito da sua autonomia, a escola propõe-­‐se, através desta Comissão, desenvolver em permanência a autoavaliação entendida como instrumento de diagnóstico, regulador e promotor da qualidade e também como instrumento de reflexão crítica partilhada que conduz à dinamização da ação educativa, tendo em vista a melhoria do sucesso. O processo de autoavaliação pressupõe o envolvimento e corresponsabilização de todos os elementos da comunidade escolar, abrangendo as seguintes vertentes: *Plano de ação educativa/processo de ensino-­‐aprendizagem; *Clima e ambiente educativo; *Liderança/funcionamento das estruturas escolares/gestão de recursos; *sucesso escolar/resultados; *Colaboração/envolvimento dos membros da comunidade educativa. O processo de avaliação externa, já realizado, apenas conduz a uma superação contínua do desempenho da escola alicerçando-­‐se numa autoavaliação rigorosa e eficaz, implicando convergência total entre práticas de avaliação externa a práticas de autoavaliação. Esta é obrigatória e permanente, sendo que deverá assentar nos seguintes aspetos: -­‐Sensibilizar os vários elementos da comunidade educativa para a participação ativa no processo educativo, valorizando o seu papel neste processo; -­‐ Promover a melhoria da qualidade do ensino e dos seus níveis de eficiência e eficácia; -­‐Assegurar o sucesso educativo: sucesso escolar, avaliado através da capacidade de promoção da frequência escolar e dos resultados do desenvolvimento das aprendizagens escolares dos alunos; -­‐Garantir a credibilidade do desempenho da Escola: desempenho do órgão de administração e gestão; -­‐Promover uma cultura de melhoria continuada do Projeto Educativo de Escola, acompanhando o grau de concretização; -­‐Procurar certificar os padrões (avaliação externa) de qualidade da Escola; -­‐Praticar uma cultura de colaboração entre membros da comunidade educativa. 57 Esta Comissão entende que é importante que todos os órgãos da Escola, se envolvam: Direção pessoal docente e não docente; estruturas de orientação educativa e serviços especializados; alunos e Pais/Encarregados de Educação, perspetivando as grandes finalidades da Escola: -­‐Finalidade cultural: como prepara a escola, culturalmente, os indivíduos para uma melhor compreensão da sociedade em que vivem? -­‐Finalidade social: como forma a escola o indivíduo para a participação nos direitos e deveres da cidadania? -­‐Finalidade de formação profissional: como prepara a escola os alunos para uma vida produtiva, capaz de se valer efetivamente das oportunidades económicas e ocupacionais? -­‐Finalidade humanística: como promove a escola o desenvolvimento intelectual, emocional e integral do aluno? A análise conjunta pela comunidade escolar destas finalidades levará à identificação das que precisam ser reforçadas, das que estão relegadas para um segundo plano e de como elas poderão ser detalhadas segundo as áreas, os cursos, as diversas disciplinas e os conteúdos programáticos. 58 12 -­‐ AVALIAÇÃO DO PROJETO CURRICULAR DE ESCOLA Como em qualquer projeto, a avaliação constitui uma condição fundamental para aferir da eficácia das estratégias nele delineadas, do seu aperfeiçoamento. É através da reflexão continuada sobre a sua concretização que se torna possível reformular e reorientar o projeto. Esta avaliação não pode dirigir-­‐se apenas aos alunos e às suas aprendizagens, como se torna evidente pelo que foi referido atrás, nem apenas à comparação dos produtos obtidos. Terá de abranger a realidade escolar em todas as suas dimensões, no sentido da compreensão integrada da sua globalidade. Caberá à Comissão de Avaliação Interna o acompanhamento deste projeto através de instrumentos de avaliação, assentes em indicadores de qualidade. As práticas de avaliação a utilizar serão de natureza qualitativa e quantitativa. Sugerimos a definição de quatro áreas fundamentais: 1-­‐ Os resultados académicos (de natureza essencialmente quantitativa -­‐% de sucesso, abandono, absentismo). 2– O processo de ensino/aprendizagem (de natureza qualitativa e quantitativa – atas de conselhos de turma, relatórios, nº de alunos excelentes, nº de alunos que ultrapassaram o insucesso, inquérito aos professores sobre as condições materiais e humanas com que desempenharam as suas atividades, grau de satisfação…). 3 -­‐ A Oferta Educativa da Escola (de natureza essencialmente qualitativa – relatórios diversos, incluindo os dos serviços especializados educativos, inquéritos aos alunos sobre o grau de satisfação da oferta formativa da escola…). 4 – Formação do pessoal docente e não docente (de natureza qualitativa). Este projeto irá desenvolver-­‐se durante o ano letivo 2011/2012. A sua avaliação irá permitir uma revisão, atualização e adaptação às necessidades educativas que irão emergir nesta comunidade escolar, mas também as insuficiências, as lacunas, os obstáculos encontrados e formas de superá-­‐los. Sempre ligado ao Projeto Educativo desta escola, as reformulações das opções educativas deste irão igualmente refletir-­‐se no PCE. 59 PARTE II 1 – 3º Ciclo do Ensino Básico 1.1 – Ensino Regular e Qualificante – Critérios Gerais de Avaliação por Competências Este documento não dispensa uma leitura atenta dos Despachos Normativos a seguir mencionados: • Despacho nº 1/2005 de 5 de janeiro -­‐ Estabelece os princípios e os procedimentos a observar na avaliação das aprendizagens e competências dos alunos dos três ciclos do Ensino Básico. Despacho Normativo nº50/2005 de 20 de outubro -­‐ Define princípios de atuação e normas orientadoras com vista ao sucesso • educativo dos alunos do Ensino Básico. • Despacho Normativo nº1/2006 de 6 de janeiro -­‐ Regulamenta a constituição, funcionamento e avaliação de turmas com percursos curriculares alternativos. Despacho Normativo nº18/2006 de 14 de março -­‐ Altera o Desp.Norm.1/2005 de 5/01. Estabelece os princípios e os • procedimentos a observar na avaliação das aprendizagens e competências dos alunos do Ensino Básico. • Despacho Normativo nº19308/2008 de 21 de julho – Define os princípios orientadores a que deve obedecer a organização e gestão do currículo. Definição e divulgação dos critérios de avaliação: *ferramentas aliadas para um resultado final claro e transparente; *facilitadores de um processo avaliativo eficaz. Exigem: *rigor; *articulação com os instrumentos de verificação. Instrumentos de verificação: *recolha de informação de acordo com os referenciais definidos; *diversificados de forma a promover a justiça e a imparcialidade; *do conhecimento dos alunos e Encarregados de Educação. Competências Gerais a desenvolver pelo aluno ao longo do Ensino Básico G1. Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para abordar situações e problemas do quotidiano; G2. Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e tecnológico para se expressar; G3. Usar corretamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para estruturar pensamento próprio; G4. Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do quotidiano e para apropriação de informação; G5. Adotar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas a objetivos visados; G6. Pesquisar, selecionar e organizar informação para a transformar em conhecimento mobilizável; G7. Adotar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões; G 8. Realizar atividades de forma autónoma, responsável e criativa; G 9. Cooperar com outros em tarefas e projetos comuns; G10. Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspetiva pessoal e interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida. 60 AVALIAÇÃO no Modelo por Competências Competências Gerais Instrumentos de Verificação Critérios de Referência G 1 Testes (teórico-­‐práticos) a Trabalhos escritos Individuais; Pares; Grupo. Apresentações orais G10 •
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Relatórios específicos 50 Rigor científico e técnico; Mobilização de saberes; Tratamento da informação; Estruturação lógica; Capacidade discursiva; Demonstração de método no trabalho; • Capacidade criativa e espírito crítico; • Comunicação. •
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% Observação direta Rigor científico e técnico; Clareza de ideias e expressão; Interpretação de dados; Relação de conceitos. •
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Participação; Procedimentos técnicos; Pertinência; Interação discursiva. a)* • Rigor científico e técnico; • Articulação e mobilização de conhecimentos; • Espírito crítico. a)* 50% serão distribuídos de acordo com a especificidade dos instrumentos de verificação de cada área disciplinar. Pressupostos • As competências específicas enquadram-­‐se nas competências gerais; • Os instrumentos a utilizar estão de acordo com a avaliação das competências gerais; • O número de instrumentos está de acordo com as experiências de aprendizagem ; • Os descritores e critérios para cada instrumento são, obrigatoriamente, do conhecimento do aluno/encarregado de educação. 61 Para a avaliação das competências expressas no currículo nacional é fundamental ter em conta o grau de desenvolvimento demonstrado pelos alunos relativamente às competências específicas definidas para cada disciplina. Nível 1 O aluno não desenvolveu as competências definidas. Nível 2 O aluno não desenvolveu a maioria das competências definidas. Nível 3 Nível 4 O aluno desenvolveu satisfatoriamente a maioria das competências definidas. O aluno desenvolveu, com facilidade, a maioria das competências definidas. Nível 5 O aluno desenvolveu plenamente todas as competências definidas. 62 1.2 -­‐ Critérios Específicos de Avaliação 1.2.1 – Departamento de Línguas 1.2.1.1 – Língua Portuguesa Os critérios de avaliação constituem ferramentas que tornam possível uma avaliação final eficaz. Os critérios são divulgados junto dos alunos e dos Encarregados de Educação através dos meios disponibilizados pela escola. A aplicação dos critérios de avaliação exige do docente:  rigor;  ponderação;  equidade;  imparcialidade;  articulação com os instrumentos de verificação. Os instrumentos de verificação a aplicar  permitem a recolha de informação de acordo com os descritores das competências específicas das várias disciplinas;  devem ser diversificados de forma a promover a equidade e a imparcialidade;  facilitam a autorregulação do processo. Pressupostos:  As competências específicas enquadram-­‐se nas competências gerais;  Os instrumentos de verificação a utilizar estão de acordo com a avaliação das competências gerais e com as experiências de aprendizagem realizadas. COMPETÊNCIAS GERAIS A DESENVOLVER PELO ALUNO AO LONGO DO ENSINO BÁSICO G1. Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para abordar situações e problemas do quotidiano; G2. Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e tecnológico para se expressar; G3. Usar corretamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para estruturar pensamento próprio; G4. Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do quotidiano e para apropriação de informação; G5. Adotar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas a objetivos visados; G6. Pesquisar, selecionar e organizar informação para a transformar em conhecimento mobilizável; G7. Adotar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões; G8. Realizar atividades de forma autónoma, responsável e criativa; G9. Cooperar com outros em tarefas e projetos comuns; G10. Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspetiva pessoal e interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida. 63 PORTUGUÊS AVALIAÇÃO por COMPETÊNCIAS Competências Específicas  Leitura (G1, G2, G4, G5, G6, G7, G8, G10)  Escrita (G1, G2, G3, G4, G6, G7, G8, G9, G10)  Conhecimento explícito da Língua (G3, G4, G5, G6, G7)  Compreensão e expressão oral (G1, G2, G3, G4, G8, G10)  Conhecimento explícito da Língua (G3, G4, G5, G6, G7)  Leitura (G1, G2, G4, G5, G6, G7, G8, G10)  Escrita (G1, G2, G3, G4, G6, G7, G8, G9, G10) Instrumentos de Verificação Critérios de Referência Testes/Fichas •
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Rigor científico e técnico; Clareza de ideias e expressão; Interpretação de dados; Relação de conceitos. Trabalhos escritos (Individuais; Pares; Grupo Portefólio) •
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Rigor científico e técnico; Articulação e mobilização de saberes; Tratamento da informação; Estruturação lógica; Espírito crítico. Apresentações / Exposições orais (Individuais; Pares; Grupo) •
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Capacidade discursiva; Capacidade criativa e espírito crítico; Estrutura lógica da apresentação; Comunicação. Observação direta (Registos de trabalho de aula e sentido de responsabilidade) •
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Participação; Pertinência; Interação discursiva; Leitura; TPC; Postura/comportamento Assiduidade e pontualidade. VALORES DE REFERÊNCIA* 50% 15/10% 10/15% 25% * 50% a atribuir, OBRIGATORIAMENTE, a Testes/Fichas de avaliação e os restantes 50% a distribuir de acordo com a especificidade dos instrumentos de verificação de cada turma/docente. (O que aqui se apresenta é uma proposta, a definir de modo mais concreto em reunião de Grupo). Para a avaliação das competências expressas no currículo nacional, é fundamental ter em conta o grau de desenvolvimento demonstrado pelos alunos relativamente às competências específicas definidas para cada disciplina. Nível 1 O aluno não desenvolveu as competências definidas. Nível 2 O aluno não desenvolveu a maioria das competências definidas. Nível 3 Nível 4 Nível 5 O aluno desenvolveu satisfatoriamente a maioria das competências definidas. O aluno desenvolveu facilmente a maioria das competências definidas. O aluno desenvolveu plenamente todas as competências definidas. Esta organização permite traduzir a avaliação de competências para um nível de 1 a 5. 64 1.2.1.2 – Francês Ensino Básico – Critérios de Avaliação -­‐ Francês AVALIAÇÃO por COMPETÊNCIAS Competências Específicas  Compreender ( ouvir / ler) (G1, G2, G4, G5, G6, G7, G8, G10)  Interagir (G1, G4, G5, G7, G8, G9, G10)  Produzir (escrever) (G3, G4, G5, G6, G7)  compreender ( ouvir/ler) (G1, G2, G3, G4, G8, G10)  Produzir ( falar) (G1, G2, G4, G5, G6, G7, G8, G9,G10)  Interagir (G1 ,G4, G5, G7, G8, G9, G10) Instrumentos de Verificação Critérios de Referência Testes/ mini-­‐testes Trabalhos escritos (Individuais; Pares; Grupo/ Portefólio/Caderno Diário) Apresentações / Participações orais (Individuais; Pares; Grupo) Observação direta (Registos de trabalho de aula e sentido de responsabilidade) •
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Rigor científico e técnico; Clareza de ideias e expressão; Interpretação de dados; Relação de conceitos. •
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Rigor científico e técnico; Articulação e mobilização de saberes; Tratamento da informação; Estruturação lógica; Espírito crítico. •
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Capacidade discursiva; Demonstração de método no trabalho; Capacidade criativa e espírito crítico; Comunicação. Participação; Pertinência; Interação discursiva; Leitura; TPC; Postura/comportamento Assiduidade / pontualidade •
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VALORES DE REFERÊNCIA 50% 5%-­‐10% 15% 25%-­‐30% 65 1.2.1.3 – Inglês Ensino Básico – Critérios de Avaliação -­‐ Inglês AVALIAÇÃO por COMPETÊNCIAS Competências Específicas  Compreender ( ouvir / ler) (G1, G2, G4, G5, G6, G7, G8, G10)  Interagir (G1, G4, G5, G7, G8, G9, G10)  Produzir (escrever) (G3, G4, G5, G6, G7)  compreender (ouvir/ler) (G1, G2, G3, G4, G8, G10)  Produzir ( falar) (G1, G2, G4, G5, G6, G7, G8, G9,G10)  Interagir (G1 ,G4, G5, G7, G8, G9, G10) Instrumentos de Verificação Critérios de Referência VALORES DE REFERÊNCIA* •
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Rigor científico e técnico; Clareza de ideias e expressão; Interpretação de dados; Relação de conceitos. •
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Rigor científico e técnico; Articulação e mobilização de saberes; Tratamento da informação; Estruturação lógica; Espírito crítico. 10% Apresentações / Participações orais (Individuais; Pares; Grupo) •
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Capacidade discursiva; Demonstração de método no trabalho; Capacidade criativa e espírito crítico; Comunicação. 15% Observação direta (Registos de trabalho de aula e sentido de responsabilidade) •
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Participação; Pertinência; Interação discursiva; Leitura; TPC; Postura/comportamento Assiduidade / pontualidade Testes/ mini-­‐testes Trabalhos escritos (Individuais; Pares; Grupo Portefólio) 50% 25% 66 1.2.2 – Departamento de Ciências Sociais e Humanas 1.2.2.1 – Geografia Competências Gerais G 1 a G10 * Fornecidos pelo/a Diretor/a de Turma Competências Específicas do Ensino da Geografia 7º 8º 9º A LOCALIZAÇÃO a)
X X X X X X X X Comparar representações diversas da superfície da Terra, utilizando o conceito de escala; b) Ler e interpretar globos, mapas e plantas de várias escalas, utilizando a legenda, a escala e as coordenadas geográficas; c) Localizar lugares, Portugal e a Europa no Mundo, utilizando plantas e mapas de diferentes escalas; d) Descrever a localização relativa do lugar onde vive, utilizando como referência a região do país onde se localiza, o país, a Europa e o Mundo. O CONHECIMENTO DOS LUGARES E REGIÕES e)
f)
g)
h)
i)
j)
k)
l)
m)
n)
o)
Formular e responder a questões geográficas pertinentes, utilizando atlas, fotografias aéreas, bases de dados e internet; Comparar distribuições de fenómenos naturais e humanos, utilizando planisférios e mapas de diferentes escalas; Discutir aspetos geográficos dos lugares/regiões/assuntos em estudo, recorrendo a programas de televisão, filmes, videogramas, notícias da imprensa escrita, livros e enciclopédias; Selecionar as características dos fenómenos geográficos responsáveis pela alteração das localizações; Analisar casos concretos e refletir sobre soluções possíveis, utilizando recursos, técnicas e conhecimentos geográficos. Problematizar as situações geográficas, formulando conclusões e apresentando-­‐as em descrições escritas e/ou orais simples e ou em material audiovisual; Realizar pesquisas documentais sobre a distribuição irregular dos fenómenos naturais e humanos a nível nacional, europeu e mundial, utilizando um conjunto de recursos que incluem material audiovisual, CD-­‐ROM, internet, notícias da imprensa escrita, gráficos e quadros de dados estatísticos; Utilizar técnicas e instrumentos adequados de pesquisa em trabalho de campo (mapas, entrevistas, inquéritos), realizando o registo da informação geográfica; Ordenar e classificar as características dos fenómenos geográficos, enumerando os que são mais importantes na sua localização; Desenvolver a utilização de dados/índices estatísticos, tirando conclusões a partir de exemplos reais que justifiquem as conclusões apresentadas; Selecionar e utilizar técnicas gráficas, tratando a informação geográfica de forma clara e adequada em gráficos, mapas e diagramas; O DINAMISMO DAS INTER-­‐RELAÇÕES ENTRE ESPAÇOS p) Interpretar, analisar e problematizar as inter-­‐relações entre fenómenos naturais e humanos evidenciadas em trabalhos realizados, formulando conclusões e apresentando-­‐as em descrições escritas e ou orais simples e ou material audiovisual; q) Analisar casos concretos de impacte dos fenómenos humanos no ambiente natural, refletindo sobre as soluções possíveis; r) Refletir criticamente sobre a qualidade ambiental do lugar/região, sugerindo ações concretas e viáveis que melhorem a qualidade ambiental desses espaços; s) Analisar casos concretos de gestão do território que mostrem a importância da preservação e conservação do ambiente como forma de assegurar o desenvolvimento sustentável. Instrumentos de Verificação* Critérios de Referência % • Rigor científico; • Clareza de ideias e expressão; Testes escritos • Interpretação de (teórico-­‐práticos) dados; 50 • Relação de conceitos; • Mobilização de saberes. X X X X X X X X G1; G2; G3; G8. X X X X • Rigor científico; Relatórios e • Articulação e trabalhos escritos: mobilização de X X -­‐ Individuais saberes; -­‐ Pares X X • Sistematização da -­‐ Grupo informação; 20 X X -­‐ Específicos • Clareza de ideias e expressão; Apresentações •
Criatividade; X X orais • Cooperação. G1; G2; G3; G4; G5; G6; G7; G8; G9. X X • Participação pertinente; X X • Responsabilidade; • Empenho X X Observação direta • Atenção/ Concentração; • Relacionamento X X interpessoal; • Espírito crítico. X X X X X X X 30 G1; G2; G3; G5; G8; G9; G10. *Na ausência da aplicação de qualquer um dos instrumentos a sua respetiva ponderação será distribuída pelos restantes. 67 1.2.2.2 – História COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE HISTÓRIA Tratamento da Informação Temporalidade Espacialidade Compreensão Histórica: Estabelece relações entre o passado e o presente Localiza no espaço recorrendo a diferentes formas de representação espacial, diferentes aspetos das sociedades humanas em evolução e interação; Estabelece relações entre a organização do espaço e os condicionalismos físicos e naturais Comunicação em História Seleciona a informação adequada ao tema em estudo; Interpreta documentos; Realiza trabalhos de pesquisa Situa no tempo eventos e processos Distingue numa dada realidade aspetos de ordem demográfica, económica, política e social; Interpreta o papel dos indivíduos e Contextualização dos grupos na dinâmica social; Relaciona a História nacional com a História europeia e mundial. Utiliza diferentes formas de comunicação oral e escrita; Produz narrativas, sínteses, relatórios e pequenos trabalhos temáticos; Utiliza o vocabulário específico da História. Instrumentos de Verificação Sempre que não se utilize um dos instrumentos a sua ponderação será distribuída pelos restantes utilizados 1-­‐Testes 2 – Tarefas escritas 3 – Caderno diário (Inclui trabalhos escritos, relatórios específicos) 4 – Participação adequada (Inclui apresentações orais, observação direta) % Critérios de Referência Rigor científico Mobilização de saberes Clareza de ideias e 50 expressão Interpretação de dados; Relação de conceitos Rigor científico Mobilização de saberes 30 Tratamento da informação Estruturação lógica. Capacidade discursiva; Criatividade 20 Participação; Pertinência; Interação discursiva Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 O aluno não desenvolveu as competências definidas. O aluno não desenvolveu a maioria das competências definidas. O aluno desenvolveu satisfatoriamente a maioria das competências definidas. O aluno desenvolveu, com facilidade, a maioria das competências definidas. O aluno desenvolveu plenamente todos as competências definidas. 68 1.2.3– Departamento de Matemática e Ciências Experimentais 1.2.3.1 – Matemática Competências Instrumentos de Critérios de Referência Gerais Verificação • Rigor científico e técnico; Testes • Raciocínio; (teórico-­‐práticos) • Comunicação; G 1 • Resolução de problemas; Trabalhos escritos • Rigor científico e técnico; a (Questão aula, trabalho • Mobilização de saberes; de investigação/pesquisa) • Tratamento da informação; • Estruturação lógica; • Capacidade discursiva; • Demonstração de método no Apresentações orais trabalho; G10 • Capacidade criativa e espírito crítico; • Comunicação; Observação direta (tarefas realizadas em sala de aula) •
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Participação; Procedimentos técnicos; Pertinência; Interação discursiva. % 50 50 Para a avaliação das competências expressas no currículo nacional é fundamental ter em conta o grau de desenvolvimento demonstrado pelos alunos relativamente às competências específicas definidas para cada disciplina. 69 1.2.3.2 – Ciências Físico-­‐Químicas AVALIAÇÃO POR MODELO DE COMPETÊNCIAS Competências Gerais G 1 a G 10 Instrumentos de Verificação Trabalho em aula Trabalho em casa (teórico-­‐práticos) -­‐ Questão aula -­‐ Trabalhos escritos (Individuais, pares, grupo) -­‐ Apresentações orais -­‐Relatórios específicos -­‐ Observação direta -­‐ Trabalhos escritos grupo) -­‐Relatórios específicos •
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Rigor científico; Clareza de ideias expressão; Interpretação de dados; Relação de conceitos. •
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Rigor científico; Mobilização de saberes; Tratamento da informação; Estruturação lógica; Capacidade discursiva; Criatividade. Espírito crítico. •
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-­‐ Testes (Individuais, pares, Critérios de Referência % 50% 40% e • Participação; • Pertinência; • Interação discursiva. •
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Rigor científico; Mobilização de saberes; Tratamento da informação; Estruturação lógica; Capacidade discursiva; Criatividade. Espírito crítico. 10% 70 1.2.3.3 – Ciências Naturais Competências Gerais G1. Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para abordar situações e problemas do quotidiano; G2. Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e tecnológico para se expressar G3. Usar corretamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para estruturar pensamento próprio; G4. Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do quotidiano e para apropriação de informação; G5. Adotar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas a objetivos visados; G6. Pesquisar, selecionar e organizar informação para a transformar em conhecimento mobilizável; G7. Adotar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões; G8. Realizar atividades de forma autónoma, responsável e criativa; G9. Cooperar com outros em tarefas e projetos comuns; G10. Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspetiva pessoal e interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida. Instrumentos de Verificação competências gerais a testar Critérios de Referência Testes (teóricos, teórico-­‐práticos e práticos) G1, G2, G3, G6 e G7 Rigor científico; Clareza de ideias e expressão; Interpretação de dados; Relação de conceitos. Compreensão de conceitos Aplicação de conhecimentos Trabalhos escritos (Individuais, pares, grupo) G1, G2, G3, G4, G5, G6, G7, G8, G9 Rigor científico; Mobilização de saberes; Pesquisa de informação; Diversidade das fontes Envolvimento nas tarefas Tratamento da informação; Estruturação lógica; Cumprimento de prazos; Criatividade Apresentações orais G1, G2, G3, G6, G7, G8 e G9 Aplicados em Aula Capacidade discursiva; Criatividade. Aplicação de linguagem cientificamente correta Diversidade de recursos utilizados. Capacidade de argumentação Observação direta G2, G3, G10 Qualidade da Participação; Pertinência; Interação discursiva. Relatórios específicos G1, G2, G3, G5, G6, G7, G8 e G9 Rigor científico; Articulação e mobilização de conhecimentos; Espírito crítico. Cumprimento de prazos Registo rigoroso de observações Tratamento de dados Os instrumentos de verificação a aplicar são os mesmos exceto os testes , a observação direta e as apresentações orais. G5, G6, G8, Todos os anteriores exceto os critérios de referência relativos Realizados aos testes , à observação direta e em casa às apresentações orais. % 50% 40% 10% 71 1.2.3.4 – Informática Os critérios de avaliação constituem ferramentas que tornam possível uma avaliação final eficaz. Os critérios são divulgados junto dos alunos e dos Encarregados de Educação através dos meios disponibilizados pela escola. A aplicação dos critérios de avaliação exige do docente: 
rigor; 
ponderação; 
equidade; 
imparcialidade; 
articulação com os instrumentos de verificação. Os instrumentos de verificação a aplicar 
permitem a recolha de informação de acordo com os descritores das competências específicas das várias disciplinas; 
devem ser diversificados de forma a promover a equidade e a imparcialidade; 
facilitam a autorregulação do processo. Pressupostos: 
As competências específicas enquadram-­‐se nas competências gerais; 
Os instrumentos de verificação a utilizar estão de acordo com a avaliação das competências gerais e com as experiências de aprendizagem realizadas. Competências Gerais a desenvolver pelo aluno ao longo do Ensino Básico. G1. Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para abordar situações e problemas do quotidiano; G2. Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e tecnológico para se expressar; G3. Usar corretamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para estruturar pensamento próprio; G4. Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do quotidiano e para apropriação de informação; G5. Adotar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas a objetivos visados; G6. Pesquisar, selecionar e organizar informação para a transformar em conhecimento mobilizável; G7. Adotar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões; G 8. Realizar atividades de forma autónoma, responsável e criativa; G 9. Cooperar com outros em tarefas e projetos comuns; G10. Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspetiva pessoal e interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida. 72 AVALIAÇÃO no Modelo por Competências Competências Gerais Instrumentos de Verificação Trabalhos (Individuais ou Grupo) •
•
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Rigor científico e técnico; Clareza de ideias e expressão; Interpretação de dados; Relação de conceitos; Mobilização de saberes; Estruturação lógica. Rigor científico e técnico; Mobilização de saberes; Tratamento da informação; Estruturação lógica. Apresentações orais •
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Capacidade discursiva; Demonstração de método no trabalho; Criatividade; Comunicação. Observação direta •
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Procedimentos técnicos; Participação; Pertinência; Interação discursiva. 1
Testes escritos/ Trabalhos (teórico-­‐práticos) G 1 a G10 Peso
% Critérios de Referência 2
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50 3
50 Para a avaliação das competências expressas no currículo nacional é fundamental ter em conta o grau de desenvolvimento demonstrado pelos alunos relativamente às competências específicas definidas para cada disciplina. Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 O aluno não desenvolveu as competências definidas. O aluno não desenvolveu a maioria das competências definidas. O aluno desenvolveu satisfatoriamente a maioria das competências definidas. O aluno desenvolveu, com facilidade, a maioria das competências definidas. O aluno desenvolveu plenamente todas as competências definidas. 1
Neste instrumento englobamos Testes de avaliação ou Trabalhos avaliativos de acordo com a especificidade da disciplina. No caso de o professor avaliar através de um trabalho em vez de um teste, mencionado no ponto 1, poderá ainda reforçar a sua avaliação com mais este instrumento para verificação dos critérios de referência. 3
Cada docente distribuirá esta percentagem pelos instrumentos de verificação utilizados de acordo a especificidade da disciplina. 2
73 1.2.4– Departamento de Expressões 1.2.4.1 – Educação Visual AVALIAÇÃO no Modelo por Competências Competências Instrumentos Gerais de Verificação G 1 a G10 Testes (teórico-­‐práticos) Trabalhos práticos (Individuais; Pares; Grupo) Apresentações orais (Individuais; Pares; Grupo) Observação direta Critérios de Referência Rigor científico e técnico; Clareza de ideias e expressão; Interpretação de dados; Relação de conceitos. Rigor científico e técnico; Mobilização de saberes; Tratamento da informação; Estruturação lógica; Capacidade discursiva; Demonstração de método no trabalho; Capacidade criativa e espírito crítico; Comunicação. Participação; Procedimentos técnicos; Pertinência; Interação discursiva. Competências Específicas a Desenvolver % Entender o desenho como um meio para a representação expressiva e rigorosa de formas. Conceber projetos e organizar com funcionalidade e equilíbrio os espaços bidimensionais e tridimensionais. 50 Criar composições a partir de observações diretas e de realidades imaginadas utilizando os elementos e os meios da expressão visual. 1) Conhecer os conceitos e terminologias das Artes Visuais. Utilizar diferentes meios expressivos de comunicação. Reconhecer a permanente necessidade de desenvolver a criatividade de modo a integrar novos saberes; Realizar produções plásticas usando os elementos de comunicação e da forma visual. Rigor científico e técnico; Registos de Reconhecer a importância das artes Articulação e mobilização de aulas/conteúdos visuais como valor indispensável ao conhecimentos; Portefólio desenvolvimento do ser humano. Espírito crítico. 1) Dependendo dos conteúdos a abordar, poder-­‐se-­‐ão contemplar outras competências. 30 20 74 1.2.4.2 – Educação Tecnológica AVALIAÇÃO no Modelo por Competências Competências Instrumentos Gerais de Verificação Testes (teórico-­‐práticos) G 1 a G10 Trabalhos práticos (Individuais; Pares; Grupo) Apresentações orais (Individuais; Pares; Grupo) Observação direta Registos de aulas/conteúdos Portefólio Critérios de Referência Rigor científico e técnico; Clareza de ideias e expressão; Interpretação de dados; Relação de conceitos. Rigor científico e técnico; Mobilização de saberes; Tratamento da informação; Estruturação lógica; Capacidade discursiva; Demonstração de método no trabalho; Capacidade criativa e espírito crítico; Comunicação. Participação; Procedimentos técnicos; Pertinência; Interação discursiva. Rigor científico e técnico; Articulação e mobilização de conhecimentos; Espírito crítico. Competências Específicas a Desenvolver % Conhecer a importância da Tecnologia como resposta às necessidades humanas. Comparar entre processos naturais e processos Técnicos. Representar e explorar graficamente ideias de objetos ou sistemas, usando diversos métodos e meios para explorar a viabilidade de alternativas. Exprimir o pensamento e as propostas Técnicas através de esboços e esquemas gráficos. 50 Conhecer que a evolução da Tecnologia é o resultado do processo histórico. Utilizar diferentes meios de Comunicação. Aplicar Conceitos e Terminologias de Educação Tecnológica Utilizar os materiais tendo em conta o impacto ambiental e social. Reconhecer a importância da Tecnologia na qualidade de vida do ser humano. Aplicar técnica e rigor na apresentação dos trabalhos. 30 20 75 1.2.4.3 – Expressão Plástica AVALIAÇÃO no Modelo por Competências Competências Instrumentos Critérios de Referência Gerais de Verificação Competências Específicas a Desenvolver %  Reconhecer, através da experimentação G 1 a G 10 Trabalhos práticos (Individuais; Pares; Grupo) Rigor científico e técnico; Interpretação de dados; Relação de conceitos. Mobilização de saberes; Tratamento da informação; Estruturação lógica; Capacidade criativa e espírito crítico; plástica, a arte como expressão do senti-­‐
mento e do conhecimento.  Conhecer e aplicar corretamente os diferentes suportes e materiais visuais.  Escolher os materiais a utilizar na resolução de problemas de design, em função das suas propriedades físicas.  Relacionar a forma dos objetos com as medidas e os movimentos do homem.  Compreender as relações do homem com o espaço e com os objetos.  Compreender os efeitos da cor na perceção do mundo envolvente.  Utilizar os efeitos da cor na melhoria da qualidade do ambiente.  Distinguir as fases de desenvolvimento no processo de Design, Arquitetura, Pintura e Escultura.  Compreender noções de Ergonomia e Antropometria e sua aplicação aos objetos – processo design/arquitetura.  Conhecer e aplicar diferentes tecnologias na realização plástica bi e tridimensional. 50  Reconhecer a noção de património Observação direta Participação; Comunicação; Interação discursiva; Pertinência; Procedimentos técnicos; Demonstração de método no trabalho; Articulação e mobilização de conhecimentos; artístico e cultural, no sentido de promover noções de civismo e de salvaguarda.  Reconhecer a importância das imagens no comportamento das pessoas.  Compreender a importância da comunicação visual como forma de expressão.  Executar projetos de comunicação visual.  Intervir analítica e criteriosamente no processo artístico. 50 76 1.2.4.4 – Oficina Multimédia AVALIAÇÃO no Modelo por Competências Competências Instrumentos Critérios de Referência Gerais de Verificação G 1 a G10 Testes (teórico-­‐práticos) Rigor científico e técnico; Clareza de ideias e expressão; Interpretação de dados; Relação de conceitos. Trabalhos práticos (Individuais; Pares; Grupo) Rigor científico e técnico; Mobilização de saberes; Tratamento da informação; Estruturação lógica. Apresentações orais (Individuais; Pares; Grupo) Observação direta Registos de aulas/conteúdos Portefólio Capacidade discursiva; Demonstração de método no trabalho; Capacidade criativa e espírito crítico; Comunicação. Participação; Procedimentos técnicos; Pertinência; Interação discursiva. Rigor científico e técnico; Articulação e mobilização de conhecimentos; Espírito crítico. Competências Específicas a Desenvolver Entender o potencial expressivo e comunicativo dos diversos meios. Entender o potencial expressivo e comunicativo dos diversos meios. Conceber projetos aplicando as potencialidades narrativas da imagem. Criar composições tipográficas através de variações no tamanho de letra na imagem, nos espaçamentos e na cor. Aplicar linguagens visuais articulando meios e tecnologias. Através de esboços e esquemas gráficos. % 50 Utilizar o texto não só como conteúdo mas também enquanto forma e estrutura informativa. Utilizar diferentes meios de Comunicação. Dominar os processos de análise e síntese de informação tendo em vista a comunicação eficaz. Produzir imagens e texto e trabalhá-­‐las num contexto narrativo. Reconhecer a importância da Tecnologia na qualidade de vida do ser humano. Aplicar técnica e rigor na apresentação dos trabalhos. 30 20 77 1.2.4.5 – Oficina de Teatro e Expressão Corporal AVALIAÇÃO no Modelo por Competências Competências Gerais G1. Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para abordar situações e problemas do quotidiano; G2. Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e tecnológico para se expressar; G3. Usar corretamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para estruturar pensamento próprio; G4. Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do quotidiano e para apropriação de informação; G5. Adotar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas a objetivos visados; G6. Pesquisar, selecionar e organizar informação para a transformar em conhecimento mobilizável; G7. Adotar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões; G8. Realizar atividades de forma autónoma, responsável e criativa; G9. Cooperar com outros em tarefas e projetos comuns; G10. Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspetiva pessoal e interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida. Instrumentos de Verificação Apresentações individuais Apresentações de grupo Observação direta Critérios de Referência % Rigor científico e técnico; Clareza de ideias e expressão; Interpretação de dados; Relação de conceitos; Capacidade discursiva; Demonstração de método no trabalho; Capacidade criativa e espírito crítico; Comunicação; Mobilização de saberes; Estruturação lógica; Tratamento da informação. 50 Participação; Procedimentos técnicos; Pertinência; Comunicação; Interação discursiva; Capacidade criativa e espírito crítico. 50 78 1.2.4.6 – Educação Física AVALIAÇÃO no Modelo por Competências Competências Gerais G 1 a G10 Instrumentos de Verificação Testes (teórico-­‐práticos) Observação direta Critérios de Referência Competências Específicas a Desenvolver % A 50 B e C 50 Rigor científico e técnico; Clareza de ideias e expressão; Interpretação de dados; Relação de conceitos. Participação; Procedimentos técnicos; Pertinência; Interação discursiva. A Nível 1 2 3 4 5 Nível 1 2 3 4 5 CONHECIMENTOS / COMPETÊNCIAS MOTORAS – 50% CONHECIMENTOS Critérios de Avaliação Revela total desconhecimento teórico/ prático a nível de regras, e da execução técnica e tática das atividades abordadas. Revela algum conhecimento a nível de regras e aplica alguns dos conhecimentos técnico/táticos das várias matérias. Conhece as regras e aplica os conhecimentos técnico / táticos, da maioria das atividades abordadas de uma forma correta. Revela algum domínio e espírito criativo ao nível dos conhecimentos técnico/táticos das várias atividades Domina os conhecimentos técnico / táticos e regras de todas as atividades abordadas, revelando espírito criativo. COMPETÊNCIAS MOTORAS Critérios de Avaliação Não executa as tarefas motoras propostas nas varias matérias Executa com dificuldade as tarefas motoras propostas nas várias matérias. Executa de forma satisfatória as tarefas motoras propostas das varias matérias. Executa com bom nível de execução as tarefas motoras propostas nas várias matérias. Executa todas as tarefas motoras propostas das varias matérias, com bom nível de execução. B Nível 1 2 3 4 5 ASSIDUIDADE / PONTUALIDADE -­‐ 10% Critérios de Avaliação Nunca traz equipamento, embora apresente justificações pouco convenientes; não revela preocupações com a pontualidade . Traz equipamento, embora não revele preocupações com a pontualidade. Apenas esporadicamente e com justa causa não faz a aula revelando algumas preocupações com a pontualidade. Raramente falta ou por não trazer equipamento. Preocupa-­‐se com a pontualidade. Nunca falta por não trazer o equipamento; é sempre pontual. C Nível 1 2 3 4 5 PARTICIPAÇÃO / EMPENHO -­‐ 40% Critérios de Avaliação Não revela nenhum interesse nas atividades propostas contribuindo para um clima de desmotivação. Manifesta algum interesse nas atividades propostas, empenhando-­‐se com pouco entusiasmo. Manifesta interesse nas atividades propostas empenhando-­‐se com algum entusiasmo. Participa com empenho em todas as atividades propostas, mantendo um clima de motivação. Colabora intensamente em todas as atividades propostas e contribui para a criação de um clima de motivação FORMULA DE APLICAÇÃO 5 A + 1 B + 4 C = Nível Final de Período 10 OBS. -­‐ Na nota atribuída no parâmetro A, sugerem-­‐se as seguintes % : Conhecimentos 10% e Competências Motoras 40% ; Nos alunos com a Atestado Médico de Longa Duração o parâmetro A terá a percentagem de 50 % sendo ainda necessário realizar um Plano Educativo Individual definindo as tarefas a realizar pelo aluno em função da prescrição médica. 79 2 – Ensino Secundário -­‐ Regular e Profissional Critérios Gerais de Avaliação Competências Cognitivas: Ensino Regular: 80% Ensino Profissional:70% Competências Atitudinais/Valores: Ensino Regular:20% Ensino Profissional:30% Responsabilidade: − Assiduidade; − Pontualidade; − Cumprimento de regras e de prazos; − Apresentação do material necessário; − Elaboração do trabalho de casa e das tarefas propostas; − Organização do trabalho; − Respeito pelo património. Participação e Autonomia: − Intervenção adequada na sala de aula; − Participação no trabalho individual e de grupo; − Espírito de iniciativa; − Empenho e persistência na concretização das tarefas; − Atitude crítica e criativa; − Capacidade de iniciativa na resolução de problemas. Relacionamento Interpessoal: − Saber escutar; − Saber cooperar; − Respeitar os colegas, os professores e pessoal não docente; − Ser tolerante e ter capacidade de diálogo, face a opiniões diferentes; − Respeitar as normas estabelecidas na sala de aula; − Responsabilizar-­‐se pelas suas opiniões. 80 
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parte i - Escola Secundária Inês de Castro