Unidades de Isolamento
Respiratório:
A experiência no Estado de
Pernambuco
Antecedentes
 Portaria/GM nº 3.523, de 28/08/98
Art. 1º . - Aprovar Regulamento Técnico contendo medidas
básicas referentes aos procedimentos de verificação visual
do estado de limpeza, remoção de sujidades por métodos
físicos e manutenção do estado de integridade e eficiência de
todos os componentes dos sistemas de climatização, para
garantir a Qualidade do Ar de Interiores e prevenção de riscos
à saúde dos ocupantes de ambientes climatizados.
Antecedentes
 Resolução – RE nº 176, de 24/10/00
Estabelece os Padrões Referenciais de
Qualidade do Ar Interior, em ambientes
climatizados
artificialmente
de
uso
público e coletivo.
Antecedentes
 Resolução – RE nº 09, de 16/01/03

Atualiza a Resolução RE 176

O Padrão Referencial de QAI é o marcador
qualitativo e quantitativo da QAI, utilizado
como sentinela para determinar a necessidade
de busca das fontes poluentes ou das
intervenções ambientais.
Antecedentes
 Consulta Pública nº 109, de 11/12/03
Art. 1º . Determinar a publicação de Orientação Técnica
referente a Indicadores de Qualidade do Ar Interior em
Ambientes de Serviços de Saúde, no que diz respeito à
definição de parâmetros biológicos, químicos e físicos do ar
interior, a identificação das possíveis fontes poluentes de
natureza biológica, química e física e métodos analíticos .
Ações da VISA/PE
 Ano 2.000 – Contratação de consultor

Capacitar engenheiros e arquitetos na análise de
projetos de climatização de EAS (NBR 7256)

Capacitação de técnicos para inspeção em
sistemas de climatização (Port. 3.523/98);

Capacitação de técnicos para coleta de amostras
e avaliação da qualidade do ar em ambientes
interiores (RE’s 176/00 e 09/03)
Ações da VISA/PE
 Ano 2.000 – Diagnóstico de Grandes Estabelecimentos

Parceria ANVISA – INMETRO – VISA/PE
(Programa Fantástico Rede Globo)
o Estabelecimentos inspecionados
• Shopping center ...... 04
• Supermercados ........ 04
• Cinema ..................... 03
Ações da VISA/PE
 Ano 2.002 – RDC 50 – Exigência do Projeto de
climatização
7.5.1 - Ar condicionado (AC)
 Os setores com condicionamento para fins de conforto,
como salas administrativas, quartos de internação, etc.,
devem ser atendidos pelos parâmetros básicos de projeto
definidos na norma da ABNT NBR 6401.
 Os setores destinados à assepsia e conforto, tais como
salas de cirurgias, UTI, berçário, nutrição parenteral, etc.,
devem atender às exigências da NBR-7256.
Ações da VISA/PE
 Ano 2.004 – Gripe Aviária - Nota Técnica da FUNASA
Ações de Engenharia em Saúde Pública para o Atendimento
de Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave - SRAG






Fluxo unidirecional (aparelho instalado do lado contrário a porta)
Pressão negativa
Troca de ar em intervalos constantes (12 trocas por hora)
Sistema de exaustão com filtro HEPA
Janelas e aberturas vedadas
1 leito em cada quarto
Ações da VISA/PE
 Ano 2.009 – Gripe A (H1N1)
Protocolo de Atendimento MS – 06/05/09

O isolamento no ambiente hospitalar deve ser realizado
em um quarto privativo com vedação na porta e boa
ventilação. Se houver disponibilidade no hospital, o
isolamento deve ser realizado em uma unidade de
isolamento respiratório com pressão negativa e filtro
HEPA
Ações da VISA/PE
 Ano 2.009 – Gripe A (H1N1)
Protocolo de Manejo Clínico MS – 24/08/09
9. Orientações para isolamento no ambiente hospitalar
a) Isolamento em quarto privativo dos casos de doença
respiratória aguda grave
O isolamento, quando indicado, deve ser realizado
em um quarto privativo com vedação na porta e bem
ventilado.
b. Isolamento por coorte
Isolamento x Isolamento Respiratório
 Parâmetros de Projeto – NBR 7256
AMBIENTES
(a)
Nível
de rísco
(b)
Situação
a
controlar
(c)
Temp. Umidad
(°C)
e
(d)
relativa
(%)
(d)
Ar Ext.
Troca
mín. total mín. Nível de
(ren/h)
(ren/h) pressão
(e)
(f)
Filtragem Nível de
mínima
ruido
Insuflam
dB(A)
(g)
(h)
ATENDIMENTO IMEDIATO
45
Atendimento de urgências e
emergências
Sala de isolamento
2
AgB
21 - 24
-
6
G4
INTERNAÇÃO
40
Quarto para isolamento de TMO e
outros transplantados
3
AgB
21 - 24 40 – 60
Quarto para isolamento de
paciente com infecção
transmitida pelo ar
3
AgB
21 - 24 40 – 60
2
12
(+)
6
(-)
G4 + F7
+ A3
G4
Gripe A (H1N1)
O ar condicionado é o vilão?
Transmissão
 Aerossóis

Partículas aerodispersas, inferiores a 5 micra, provenientes de
gotículas desidratadas

Podem permanecer em suspensão no ar por longos períodos de
tempo, contendo agente infeccioso viável

Podem ser dispersos para longe, pelas correntes de ar podendo
ser inalados por um hospedeiro susceptível, dentro do mesmo
quarto ou em locais situados a longa distância do paciente-fonte
(dependendo dos fatores ambientais)

Ex. de agentes etiológicos: tuberculose, varicela (catapora) e
sarampo
Transmissão
 Gotículas

Partículas maiores de 5 micra;

originam-se de um indivíduo fonte, sobretudo durante a tosse, o
espirro, a conversação, e em certos procedimentos, tais como a
aspiração ou a broncoscopia;

A transmissão de gotículas requer um contato próximo, entre o
indivíduo e o receptor, visto que, tais gotículas não permanecem
suspensas no ar e geralmente se depositam em superfícies a uma
curta distância;

Ex. de agentes etiológicos: Haemophilus influenzae e Neisseria
meningitidis;
Endereço na Internet
www.apevisa.pe.gov.br
[email protected]
 (81) 3181.6425 fax: 3181.6355
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Eng. Jaime Brito de Azevedo (Apevisa/PE)