PPGCI – IBICT – UFF
Linha de Pesquisa:
Representação, Gestão e Tecnologia da Informação
Componentes:
Aldo de Albuquerque Barreto, Isa Maria Freire, Maria Luiza
Campos, Maria Odila Fonseca, Rosa Inês Cordeiro, Rosali
Fernandez de Souza, Sandra Rebel Gomes
EMENTA
Estudo das diferentes formas de mediação dos processos
cognitivos, comunicacionais e sociais, considerando a
informação como objeto de uma ação de intervenção.
Investigação dos fluxos, processamento e gestão da
informação em contextos distintos. Estudos de
necessidades e usos da informação em seus diferentes
contextos. Ênfase na organização de domínios de
conhecimento, na representação da informação e nas
tecnologias de informação e comunicação.
O campo da Ciência da Informação
“... princípios e práticas da produção, organização
e distribuição da informação. Assim como com o
estudo da informação desde sua geração até a sua
utilização, e a sua transmissão em uma variedade
de formas através de uma variedade de canais.”
The Institute of Information Scientists apud Barreto, 1997
“... fenômenos, processos, construções, sistemas,
redes e artefatos de informação, enquanto
“informação” for definida por ações de informação,
as quais remetem aos atores que as agenciam, aos
contextos e situações em que acontecem e aos
regimes de informação em que se inscrevem.”
González de Gómez, 2003
Rubem Alves diz que os cientistas são
caçadores do “invisível” na realidade visível.
Eles caçam através de um processo denominado
pesquisa.
Pesquisa é entendida por DEMO tanto como
procedimento de fabricação do conhecimento,
quanto como procedimento de aprendizagem
(princípio científico educativo), sendo parte
integrante de todo processo reconstrutivo de
conhecimento.
As teorias e os construtos são fios da urdidura que
os cientistas usam para tecer a teia da rede para
caçar o invisível.
A tese
Nosso propósito foi tecer, no tear da ciência da
informação, uma rede conceitual para apreender um
evento de comunicação no campo científico na perspectiva
da consciência possível, de Lucien Goldmann.
Um atrator conceitual facilita a revelação de um padrão
que relaciona as atividades do campo científico ao
desenvolvimento das forças produtivas e a emergência da
Ciência da Informação a uma visão de mundo baseada no
conhecimento científico, na sociedade capitalista.
Metodologia
Tear
Interdisciplinaridade da ciência da informação
Mikhailov, Borko, Farradane, Saracevic,
Foskett, Wersig, Mostafa, Pinheiro ...
Conceitos metodológicos
Bunge: o quadro teórico [contexto]
Demo: a reconstrução do conhecimento
Bourdieu: o campo científico
Os fios do texto [construtos]
Wersig: a rede conceitual como modelo
Goldmann: a consciência possível como atrator conceitual
Ginzburg: o salto indutivo a partir dos indícios
A consciência possível
para comunicação da informação
“Trata-se ... do fato de que, ... em uma transmissão de
informações, não existe apenas um homem ou aparelho
emissor das informações e um mecanismo transmissor,
mas, ... existe também um ser humano que as recebe ...
e sabemos que sua consciência não pode ‘deixar passar’
qualquer coisa de qualquer modo.
Esta consciência receptora é opaca a toda uma série de
informações que não passam, devido a sua própria
estrutura, ao passo que outras informações passam e
outras ainda passam, mas de maneira deformada.”
Lucien Goldmann
Visão de Mundo
Consciência possível
As visões do mundo são expressões individuais e coletivas
ao mesmo tempo, constituindo um
“sistema de pensamento que, em certas condições, se
impõe a um grupo de homens que se encontram em
situações econômicas e sociais análogas ... Os
filósofos ... o escritor [e os cientistas] pensam ou
sentem esta visão até suas últimas conseqüências e a
expressam, através da linguagem, no lado conceitual
ou sensível.
... para isso, é necessário que [esta visão] exista
ou que, pelo menos, esteja em curso de
nascimento ...”
Uma visão de mundo representa, também, o máximo de
consciência possível para um grupo social em um
dado tempo histórico.
O território
Nosso campo de pesquisa foi representado pelo artigo
The phenomena of interest to Information Science, de
Wersig e Neveling, publicado no número 4 do volume 9
do periódico inglês The Information Scientist. O texto
“Apresenta as várias visões de ciência da
informação, [suas relações] com outras disciplinas,
e conclui com uma proposta de definição da ciência
da informação baseada na necessidade social ...
Hoje em dia [1975] o problema de transmissão
do conhecimento para aqueles que dele
necessitam é uma responsabilidade social, e
esta responsabilidade social parece ser o real
fundamento da ‘ciência da informação’.”
O paradigma indiciário
″... O caçador teria sido o primeiro a ‘narrar
uma história’ porque era o único capaz de ler,
nas pistas mudas ... uma série coerente de
eventos. ... ‘Decifrar’ ou ‘ler’ as pistas dos
animais são metáforas.”
Ginzburg compara as variáveis que compõem
uma pesquisa desenvolvida sob o paradigma
indiciário aos fios de um tapete.
Definido o campo onde se realiza a investigação o
caçador/tecelão busca os indícios de um padrão que
[re]una as informações em uma interpretação que,
por sua vez, encontre seu significado no contexto
teórico [tear] sustentado pela urdidura dos fios.
Os indícios: consciência possível
No texto de Wersig e Neveling, encontramos
indícios da abordagem de autores socialistas que
participaram da coletânea On theoretical problems
of informatics [FID 435], publicada em 1969, em
comum com pesquisadores soviéticos: a
perspectiva dialética, o método estruturalista e o
fundamento social da Ciência da Informação.
Entretanto, a proposta de responsabilidade social
de Wersig e Neveling amplia o campo de interesse
e atuação da ciência da informação para além do
campo científico — expressando a visão de um
grupo de cientistas que começavam a olhar o
mundo e a sua profissão com outros olhos.
A visão de mundo de Wersig
A idéia de uma visão social para o campo da
ciência da informação já fazia parte do
discurso de Wersig, desde o início da década
de 1970. Sua abordagem se aproxima da
proposta de Goldmann sobre a consciência
possível para comunicação da informação:
“... na comunicação humana somente
[podemos aceitar] um processo de
transmissão de sinais como processo de
comunicação se o receptor decodifica a
mensagem com os mesmos, ou quase os
mesmos, conceitos que o comunicador
utilizou na codificação.”
A consciência real atual
“... se a informação é a mais poderosa força
de transformação do homem [o] poder da
informação, aliado aos modernos meios de
comunicação de massa, tem capacidade
ilimitada de transformar culturalmente o
homem, a sociedade e a própria humanidade
como um todo”. Araújo, 1994
Na sociedade do conhecimento caberia aos
cientistas da informação o papel de
facilitadores da comunicação, de modo que os
recursos de informação possam serm
utilizados por todos que deles necessitam.
Nesse contexto, o conhecimento voa nas asas
da informação e a Ciência da Informação
assume a ‘responsabilidade social’ de facilitar
sua comunicação para aqueles que dele
necessitam, no processo de produção social.
Em decorrência,
“É fundamental que a ciência da informação
aproxime-se do fenômeno que pretende
estudar: o encontro da mensagem com o
receptor, ou seja, informação, seu uso,
implicações e conseqüências.” Vânia Araújo
A abordagem de Barreto
“A informação sintoniza o mundo, pois
referencia o homem ao seu semelhante e
ao seu espaço vivencial.”
Definição de INFORMAÇÃO:
“Estruturas significantes com a
competência de gerar conhecimento no
indivíduo em seu grupo, ou na
sociedade.”
Nesta perspectiva,
“A informação é qualificada como um
instrumento modificador da consciência do
homem e de seu grupo social. Deixa de ser,
unicamente, uma medida de organização por
redução de incerteza, para ser a própria
organização em si.”
“A relação entre informação e conhecimento só
se realiza, se a informação é percebida e
aceita como tal, colocando o indivíduo em um
estágio melhor, consciente consigo mesmo e
dentro do mundo onde se realiza a sua
odisséia individual.”
Conceito de assimilação da informação
“... um processo de interação entre o indivíduo
e uma determinada estrutura de informação,
que vem gerar uma modificação em seu
estado cognitivo produzindo conhecimento,
que se relaciona corretamente com a
informação recebida.”
“Conhecimento é toda alteração provocada no
estado cognitivo do indivíduo, isto é, no
estoque mental de saber acumulado,
proveniente de uma interação positiva com
uma estrutura de informação.”
Agregados de informação
“As estruturas de informação são
armazenadas ou estocadas no que
denominamos de agregados de
informação ... seu destino final, o
objetivo da informação e de seus
agregados, é promover o
desenvolvimento do indivíduo, de seu
grupo e da sociedade.”
A função de produção de informação (1)
– acumula estoques estáticos de informação
(que por si só não criam conhecimento);
– possui racionalidade técnica, com padrões
estabelecidos internacionalmente e
homogêneos no tratamento e formatação
da informação [estruturas significantes];
– é parte de um sistema maior, que é o
sistema de produção de conhecimento.
Função de transferência ou distribuição
– possui uma racionalidade contextual e
cognitiva relacionada a um determinado
espaço social;
– na interação desta função com uma
determinada realidade, realiza-se a produção
de conhecimento, na qual acontece a essência
do fenômeno da informação;
– a relação informação/conhecimento
substitui a relação revocação/precisão:
uma é quantitativa a outra é qualitativa.
O PROCESSO DE ATUALIZAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA DO
PROFESSOR DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RIO DE
JANEIRO. UM ESTUDO EXPLORATÓRIO NA ÁREA DE
TRANSFERÊNCIA DA INFORMAÇÃO.
Armando Carvalho Pereira
Mestre em Ciência da Informação (IBICT – UFRJ)
O professor é abordado na perspectiva da transferência da informação
para um usuário que dela necessita, na sociedade. Por sua vez,
enquanto estoque de informação, o professor necessita atualizar
seu estoque de conhecimento sobre sua área de atuação. As
questões principais, neste estudo, são onde e como o professor
atualiza seu estoque de conhecimento. Os resultados indicam que o
professor reconhece sua necessidade de atualização mas é um
usuário tradicional, que usa muito bibliotecas particulares e muito
pouco a Internet. Todavia, os professores da amostra podem ser
definidos como "não-usuários", por desconhecerem os serviços
formais de informação; e como usuários de fontes não-científicas,
especialmente jornais e revistas informativos de circulação
nacional. As formas de atualização profissional sugeridas como
"mais adequadas", entretanto, reforçam o aspecto "não-usuário"
dos professores consultados na pesquisa de campo.
AGREGADOS DE INFORMAÇÃO: O CASO DO INFORMAM
Telma Socorro Silva Sobrinho
Mestre em Ciência da Informação (IBICT – UFRJ)
Relata os resultados de pesquisa que avaliou o papel do
Informam na relação informação/conhecimento, segundo o
modelo teórico de Barreto, por meio do levantamento de
ocorrências de assimilação da informação entre
pesquisadores da Amazônia Paraense. Trata, no referencial
teórico, dos temas: a Informação na abordagem da Ciência
da Informação, Pesquisa na Amazônia, Sistemas de
Informação da Amazônia. Para o levantamento dos dados
foram realizadas entrevistas, sendo que esta foram coletadas
a partir de áudio ou por e-mail. Conclui que durante o
período estudado, 1998-1999, houve ocorrências de
assimilação da informação em 43% da população estudada,
porém devido a amostra ser pequena não podem ser
consideradas representativas do número de usuários do
sistema. Sem aprofundar-se, aponta algumas diretrizes para
a melhoria da qualidade do sistema.
DEMANDA DE INFORMAÇÃO NA INDÚSTRIA BRASILEIRA
DE PETRÓLEO.
Heloisa Maria Otoni
Mestre em Ciência da Informação (IBICT – UFRJ)
Este estudo visa identificar o perfil de comportamento
informacional do segmento industrial do Petróleo,
detalhando, através de pesquisa de campo junto aos
associados da ONIP (Organização Nacional da Indústria do
Petróleo), as demandas que envolvem necessidades,
expectativas e sugestões sobre o uso da informação para
finalidades de melhoria do desempenho produtivo.
Contextualizando o tema demanda de informação, o estudo
apresenta uma abordagem teórico-conceitual e
levantamento de pesquisas realizadas na década de 90 no
Brasil. Informa também sobre a evolução histórica do Setor
industrial do petróleo no Brasil, destacando a área de
pesquisa, desenvolvimento e uso da informação, com
conteúdo atualizado até a criação da ONIP, incluindo seu
desempenho junto ao segmento brasileiro.
ESTUDOS DE USUÁRIOS: O PADRÃO QUE UNE TRÊS
ABORDAGENS.
Isa Maria Freire. Bruno Nathansohn; Carla Tavares;
Carmelita do Espírito Santo
Apresenta três projetos de pesquisa em andamento no Programa de
Pós-graduação em Ciência da Informação – IBICT/UFRJ. O primeiro
objetiva um estudo de usuários como uma experiência de
interatividade na Internet, tendo como objeto de estudo o
informativo www.clippirata.com.br. O segundo aposta no papel da
informação na educação ambiental. Para tanto, objetiva demonstrar
como oficinas de reciclagem artesanal de papel podem funcionar
como agregados de informação para a produção de conhecimento.
O último tem como objetivo a construção de um instrumento digital
sobre informação cultural, com base na estrutura do hipertexto. A
responsabilidade social da ciência da informação é a base
conceitual que une as três abordagens. O fator comum aos três
projetos é a participação dos usuários de informação no
desenvolvimento de cada um deles, um pressuposto básico da
metodologia participante adotada nas pesquisas.
ESTUDO DE USUÁRIOS ON LINE: BARREIRAS NO
PROCESSO DE INTERATIVIDADE.
Bruno Macedo Nathansohn
Apresenta um estudo de usuários baseado na perspectiva da
responsabilidade social da Ciência da Informação, considerando
um agregado de informação disponível na Internet. O objetivo foi o
levantamento do perfil dos usuários, para detectar suas
preferências em relação ao sítio, assim como a investigação sobre
o uso que se faz de um espaço que produz informação política,
econômica e social. Para tanto, foram desenvolvidos mecanismos
de interatividade para que, ao mesmo tempo em que houvesse a
coleta de dados por parte do profissional da informação
proporcionasse a participação, por parte dos usuários, para a
possibilidade de transformar a estrutura desse agregado. Processo
que se baseou na metodologia da Pesquisa-Ação, identificando e
apresentando as barreiras na comunicação, como resultado final
do processo de intervenção científica.
LUGAR DO LIXO É NO LIXO: ESTUDO DE CASO DE
ASSIMILAÇÃO DA INFORMAÇÃO.
Carla Tavares
Mestre em Ciência da Informação (IBICT – UFRJ)
Investiga a assimilação da informação: “lugar do lixo é no lixo”
através da análise de depoimentos textuais e gráficos de três
grupos de alunos da 4ª série do ensino fundamental. Para isso,
foram utilizadas como base as oficinas de reciclagem artesanal de
papel do Projeto Recicloteca da ONG Ecomarapendi, transformadas
em agregado de informação e denominadas de oficinas
experimentais. Esse tipo de abordagem define sua inserção na
Ciência da Informação e sua responsabilidade social na
comunicação do conhecimento, tendo sido tecido uma rede
conceitual unindo fios da informação e da educação ambiental.
Além da constatação da presença de barreiras de comunicação, os
resultados da pesquisa apontaram que a informação foi assimilada
por um número significativo de crianças revelando a coerência e
atualidade dessa pesquisa na problemática dos resíduos sólidos
[lixo].
“QUISSAMÃ SOMOS NÓS!”: CONSTRUÇÃO PARTICIPATIVA
DE HIPERTEXTO.
Carmelita do Espírito Santo
Mestre em Ciência da Informação (IBICT – UFRJ)
Trata-se de pesquisa participante realizada em conjunto com a
comunidade de Quissamã, RJ, representada pelos alunos,
professores e outros agentes educacionais de seis escolas do
município. Objetivou a construção de um hipertexto digital, aqui
considerado como parte integrante do regime de informação e
estrutura significante [informação] para a produção do
conhecimento. Parte do princípio de que, para atingir este fim, é
necessário a socialização da informação, como parte da
responsabilidade social da Ciência da Informação. O hipertexto é
visto como um instrumento para produzir e organizar informações
visando sua disponibilização na Internet, espaço potencial de
socialização da informação. O conteúdo informacional do hipertexto
reflete um regime de informação sobre a identidade cultural de
Quissamã, que tem no folclore um dos elementos mais expressivo.
COMUNICAÇÃO DA INFORMAÇÃO
EM REDES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM.
Gustavo Henrique de Araujo Freire
Doutor em Ciência da Informação
A sociedade contemporânea tem na informação e no conhecimento os
seus pilares, sustentados pelas tecnologias digitais. Para os
usuários, isto implica em novas atitudes e na aquisição de novas
competências, principalmente no processo de comunicação de
informação. Por sua vez, estas novas atitudes e competências
resultam em uma necessidade de aprendizado contínuo e no uso de
tecnologias intelectuais. Este processo ocorre em todos os níveis da
sociedade, envolvendo atividades de treinamento e capacitação e,
principalmente, produção e gestão de informação. Neste sentido, as
redes virtuais de aprendizagem são fundamentais para facilitar a
comunicação de informação em uma sociedade que se estrutura
cada vez mais de forma não-hierarquizada. Estas redes digitais se
apresentam em um novo canal de comunicação de informação: o
ciberespaço. Nesse processo, os professores e profissionais de
informação são vistos como facilitadores, sendo que o profissional
da informação pode atuar também como um gestor de redes de
comunicação da informação em ambiente virtual.
MESTRADO
Produção e uso da informação
A informação como recurso estratégico em
diferentes contextos sociais. Os agregados de
informação: estoques, funções, produtos e
serviços. Tipos de usuários e princpais
características na busca da informação. As
barreiras na comunicação da informação.
Metodologias para estudos de necessidades e
usos da informação. Usuários como
produtores de informação.
DOUTORADO
Produtores e usuários da informação
Produtores e usuários na perspectiva da
Sociedade da Informação. A nova relevância de
um fenômeno antigo e a responsabilidade social
da Ciência da Informação. A cadeia produtiva da
informação. Comportamentos do usuário na
busca da informação: o campo de possibilidades
de comunicação da informação. Modelos de
pesquisa sobre necessidades e usos da
informação em diferentes contextos. Usuários
como produtores de informação.
Grata pela atenção.
Isa Maria Freire
www.isafreire.kit.net
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Semináriono PPGCI UFF nov. 2004 - Isa Freire