Introdução
Breve história da Academia da Guarda
............................. 15
1º de Dezembro: grande festa dos estudantes ............................ 19
Parte I
Disposições Gerais sobre a Academia e suas Regras
ARTIGO 1
Definição de Praxe
........................................................... 27
ARTIGO 2
Hierarquia da Praxe
........................................................... 27
ARTIGO 3
Aplicação da Praxe
........................................................... 35
ARTIGO 4
Patrulhas, Esquadrões e afins
............................................ 37
ARTIGO 5
Casos Específicos .......................................................................... 41
ARTIGO 6
Deveres e Obrigações do caloiro
............................................ 43
ARTIGO 7
Padrinhos/ Afilhadas
Madrinhas/ Afilhados
........................................................... 45
ARTIGO 8
Sanções Específicas
........................................................... 47
Real Academia da Guarda - Índice
CÓDIGO DE PRAXE
REAL ACADEMIA DA GUARDA
Edição actualizada em 2002
Introdução
Breve história da Academia da Guarda
............................. 15
1º de Dezembro: grande festa dos estudantes ............................ 19
Parte I
Disposições Gerais sobre a Academia e suas Regras
ARTIGO 1
Definição de Praxe
........................................................... 27
ARTIGO 2
Hierarquia da Praxe
........................................................... 27
ARTIGO 3
Aplicação da Praxe
........................................................... 35
ARTIGO 4
Patrulhas, Esquadrões e afins
............................................ 37
ARTIGO 5
Casos Específicos .......................................................................... 41
ARTIGO 6
Deveres e Obrigações do caloiro
............................................ 43
ARTIGO 7
Padrinhos/ Afilhadas
Madrinhas/ Afilhados
........................................................... 45
ARTIGO 8
Sanções Específicas
........................................................... 47
Real Academia da Guarda - Índice
Parte II
Eventos Tradicionais na Academia
Dia 1 de Dezembro
Quarta-Feira Académica
........................................................... 55
........................................................... 55
SEMANA DO CALOIRO
Actividade Alternativa
........................................................... 57
Rally das Tascas .......................................................................... 57
Auditório
.......................................................................... 57
Desfile do caloiro .......................................................................... 59
Baptismo
.......................................................................... 59
Baile do caloiro .......................................................................... 61
Enterro do caloiro.......................................................................... 61
SEMANA ACADÉMICA
Inspecção ao Traje na noite da Serenata Monumental .............. 63
Serenata Monumental
........................................................... 63
Missa da Benção das Pastas
............................................ 65
Baile de Gala
.......................................................................... 67
O Desfile Académico
........................................................... 67
Parte III
O Traje e afins
TRAJE ACADÉMICO ........................................................... 75
Como usar a Capa Académica
............................................ 75
Rasgões da Capa .......................................................................... 79
O TRAJE ACADÉMICO MASCULINO
............................. 81
O TRAJE ACADÉMICO FEMININO É COMPOSTO POR 83
Real Academia da Guarda - Índice
Directrizes
.......................................................................... 85
DISTINTIVOS PERMITIDOS NA CAPA ACADÉMICA
87
A Colher de Pau .......................................................................... 89
As fitas da lapela .......................................................................... 91
As Fitas na Capa Académica
............................................ 95
A Bengala e a Moca
........................................................... 97
Parte IV
Órgãos da Academia
REAL CONSELHO DE VETERANOS
............................. 103
COMISSÂO DE PRAXE ........................................................... 109
Real Tribunal Académico ordinário ............................................ 115
Real Tribunal Académico extraordinário
............................. 117
TUNAS ......................................................................................... 125
ESTATUTOS DAS REPÚBLICAS ............................................ 129
Real Academia da Guarda - Índice
Parte VI
Anexos e ilustrações
Anexo I - Certificado de Patrulha ............................................ 139
Anexo II - Certificado de Praxe de Curso
............................. 141
Anexo III - Exemplo de Convocatória
............................. 143
Ilustrações
Pasta Académica .......................................................................... 145
Capa à Gala
.......................................................................... 147
Capa de Cerimónia
........................................................... 149
Capa Traçada
.......................................................................... 151
Capa de Luto
.......................................................................... 153
Rasgões da Capa .......................................................................... 155
Traje Masculino .......................................................................... 157
Traje Femenino .......................................................................... 159
Colher de Pau
.......................................................................... 161
Fitas da Lapela .......................................................................... 163-165
Fitas da Capa
.......................................................................... 167
Simbolos do Real Conselho de Veteranos
............................. 169-171
Símbolos da Comissão de Praxe
............................................ 169-173
Real Academia da Guarda - Índice
INTRODUÇÃO
BREVE HISTÓRIA DA ACADEMIA DA GUARDA
Perde-se na memória dos tempos o ano em que nasceu a Academia
da Guarda. Sabe-se, contudo que a tradição terá mais de cem anos e que a
Real Academia da cidade teria sido uma das primeiras a serem criadas no
País, instituida, segundo se pensa em 1856 por Foral Real, daí o nome de
Real Academia da Guarda (pois com esta designação apenas existem duas,
Guarda e Coimbra).
Era por alturas do Primeiro de Dezembro que decorriam as festas
que consistiam, fundamentalmente, na ceia, serenata monumental, cortejo
e baile. Em 1988, os Estudantes do IPG procuraram retomar a tradição,
interrompida nos anos setenta e assim se criou a moderna Academia.
Longe vão os tempos em que se iniciaram na Guarda as festas dos
estudantes. Apesar de ser difícil calcular uma data certa, sabe-se contudo
que no ex-Liceu Nacional da Guarda existiam fitas que teriam mais de
cem anos e uma delas teria mesmo sido oferecida pela Rainha D. Amélia.
As manifestações culturais de índole académica, interrompidas em 1973,
pouco ou quase nada tinham a ver com o que actualmente fazem os
estudantes, com excepção das Praxes. Era em Setembro que os caloiros
chegavam à Guarda e enchiam, num ápice, as muitas casas de granito do
Centro Histórico. A Feira de S. Francisco, nos princípios de Outubro, atraía
os jovens estudantes que não conseguiam resistir ao carrocel, aos
«carrinhos» e às barracas de jogos e farturas. E era nesta altura que não
faltavam clientes às trupes, grupos organizados nunca inferior a três
elementos cada um, sempre vestidos a rigor, e chefiados por um Veterano
(indivíduo com, pelo menos, oito matrículas). Membros da antiga Academia
contam que «o cerimonial do “rapanço” tinha então lugar em recanto
15
Real Academia da Guarda - Introdução
próximo, protegido de olhares indiscretos». Era então que o chefe de “trupe”,
«munido de uma tesoura de pontas boleadas, iniciava o castigo, dando um
número ímpar de tesouradas no cabelo do novato. A seguir, todos os outros
repetiam a manobra, através de um número ímpar de golpes de tesoura,
inferior ao praticado pelo chefe». Se um caloiro fugia após ter sido tocado,
«era posto “debaixo de trupe”, podendo vir a ser rapado em qualquer lugar
e a qualquer hora do dia». O caloiro tinha, no entanto, o direito de sair à
noite sem ser importunado pelas trupes, desde que fosse acompanhado, de
braço dado, por uma dama.
Segundo reza a história, a “trupe” era formada junto a um
monumento nacional, após o toque de recolher dos soldados do velho
quartel, sendo obrigatório todos os elementos trajarem a rigor de preto
(sapatos lisos, meias, calças, colete, batina e capa), e camisa de cor branca.
«As mangas da camisa deveriam ser arregaçadas e a capa traçada sobre o
ombro à D’Artagnan, por forma a ocultar, totalmente a brancura da camisa.»
O desrespeito por estas condições poderia levar o caloiro a recusar ser rapado
e a desfazer mesmo a “trupe”.
Mas se o caloiro desrespeitava os «sacrossantos princípios da
Praxe» era julgado. «Recebia a convocatória escrita em papel higiénico, o
noviço teria que ser julgado em presença de um “juíz” e dos “advogados”,
de defesa e de acusação.» Varrer ou medir com um palito a escadaria da Sé
Catedral eram algumas das penas mais vulgares aplicadas aos caloiros.
Mas também poderia ser obrigado a aparecer à saída missa, envergando
apenas um pijama e transportando uma mala havia quem fosse obrigado a
levar, num domingo, durante a saída da missa, em pijama, uma grande
mala de viagem, da qual retiraria uma carta que deveria ser introduzida no
marco do correio fronteiro à igreja (Sé ou Igreja da Misericórdia).
17
Real Academia da Guarda - Introdução
Mas, apesar de serem implacáveis, as «trupes» de Veteranos tinham
um grande sentido de cavalheirismo, chegando mesmo ao ponto de fazer o
«enterro» ao estabelecimento comercial que não tratasse bem os estudantes.
Era nesta ocasião que vinham a lume os maus serviços da cidade, através
das reivindicações dos estudantes. «Arrium, porrium, catanórium, est», era
a ‘lenga-lenga’ da altura, em latinório e que também já foi esquecida.
1º DE DEZEMBRO: GRANDE FESTA DOS
ESTUDANTES
Era por alturas do Primeiro de Dezembro que decorria a grande
festa dos estudantes, «cada vez mais espevitadas, movimentadas e
escalfadas», como era frisado numa das capas do programa das festas de
1969. O pequeno folheto, de 26 páginas de diversas cores, revelava a
essência dos principais momentos da festa, desde a serenata monumental,
passando pela ceia, tarde desportiva, baile e, claro, o «kurtêjo». «Às horas
tantas lá pras tais/Teremos os nossos cumezais/Galinaceas roubadas não
serão!...» Era a chamada ceia, que decorria durante o período áureo da
Praxe, e na qual se comiam galinhas e coelhos «pilhados nos quintais da
cidade, sendo particularmente apetecida a carne roubada nas capoeiras dos
professores... A orgia era bem regada, consumindo-se o vinho doado na
véspera, durante a saída com fitas». E era nesse dia que os estudantes, de
capa e batina, percorriam as ruas da Guarda com as mocas e colheres de
madeira, guarnecidas de fitas de várias cores, oferecidas pelas raparigas.
«Pintadas com dedicatórias e motivos a condizer, as fitas tinham cores
geralmente relacionadas com os sentimentos das ofertantes. Assim o amarelo
19
Real Academia da Guarda - Introdução
significava desespero; o vermelho, “desprezo”, o roxo, paixão; o cor-derosa, amor; o verde, esperança; o preto, ódio e o branco, amizade.»
A marcha, que apenas se detinha nas tabernas para pedir vinho, ía
sendo animada com os gritos de ordem do EFE-ERRE-A e as canções
maliciosas, como o «Pingó», «Ai solidão» e «Ó Laurinda». «O cortejo era
constituído por carros decorados a preceito, estudantes feitos Sancho Pança,
galhardamente montados em burros (roubados, momentaneamente, aos
homens do campo que vinham vender à praça) e outros folgazões a pé. Uns
levavam altas cartolas, outros iam vestidos de sopeira, com bojudos seios
e, os restantes, eram sugestivos gigantones.» Integrados no cortejo seguiam
também os caloiros, em pijama, de toalha ao pescoço e com um grande
lençol branco pelos ombros. Eram depois «purificados» através do baptismo,
celebrado no pio do Chafariz de Santo André. Com um penico de esmalte
era-lhe lançada a água fria na nuca.
Foi num destes sacrifícios, considerado por alguns como
«desumano mas indispensável à admissão do novato», que um estudante,
envergando as vestes de bispo e de anel no dedo, se lembrou de andar a
benzer as pessoas com “mijo”. A brincadeira, segundo contou um dos
antigos estudantes, ficou cara nesse ano. A polícia não esteve com meias
medidas e decidiu proibir a realização do cortejo.
Pequenas peripécias que fazem o historial da Academia da Guarda
e das festas dos estudantes, interrompidas em 1973 e recomeçadas, com
nova versão, 15 anos depois pelos alunos do IPG.
21
Real Academia da Guarda - Introdução
PARTE I
DISPOSIÇÕES GERAIS SOBRE A
ACADEMIA E SUAS REGRAS
ARTIGO 1
DEFINIÇÃO DE PRAXE
Constitui Praxe Académica, o conjunto de usos e costumes tradicionais
existentes entre os membros da Real Academia da Guarda.
ARTIGO 2
HIERARQUIA DA PRAXE
A hierarquia da Praxe, em escala ascendente é a seguinte:
Besta
caloiro
Pára-quedista
Inferior
Superior
Veterano
Sendo dentro de cada escalão a hierarquia medida pelo número de
matrículas. Acima destes, independentemente do seu estatuto hierárquico
estão os membros dos órgãos da Academia:
27
Real Academia da Guarda - Regras
Comissão de Praxe
Real Conselho de Veteranos
Dux Veteranorum
É de lembrar que os membros da Comissão de Praxe, Conselho de Veteranos
e o Dux Veteranorum têm os mesmos direitos e deveres que todos os outros
membros da Academia, sendo o seu “título” e respectivo lugar nesta
hierarquia dependentes de estarem ou não em funções. Com isto lembramos
que todos os membros da Real Academia da Guarda devem respeito não
aos membros dos referidos órgãos mas ao cargo que estes ocupam, visto
serem a autoridade máxima da Academia.
Ca1oiros ou bestas
Pertencem a esta categoria os alunos do I.P.G. que estejam matriculados
pela primeira vez no IPG, sem que antes se tenham matriculado em qualquer
estabelecimento de Ensino Superior. Sendo estes designados por bestas antes
do baptismo e por caloiros após a cerimónia. (As bestas têm uma designação
específica todos os anos e que muda de ano para ano)
caloiro Imigrante ou Pára-quedista
Pertencem a esta categoria os alunos que tenham estado matriculados noutro
estabelecimento de Ensino Superior e tenham sido transferidos para o I.P.G.
no decorrente ano lectivo. Estes alunos poderão optar por duas directrizes,
ou são caloiros e serão tratados como qualquer besta, ou são Pára-quedistas
29
Real Academia da Guarda - Regras
e têm um estatuto especial, usualmente descrito por “traja mas, não praxa”
Nota 1 – Só são considerados Pára-quedistas alunos que tenham estado matriculados no Ensino Superior em anos lectivos anteriores ao
da transferência para o IPG. As matrículas que trazem de outro estabelecimento, após a sua segunda matrícula no IPG, serão somadas às da nossa Academia, passando a partir deste momento a ser
Superiores ou Veteranos com n+2 matrículas (onde n=matrículas
no ensino superior fora do IPG)
Nota 2 – Em caso algum, podem realizar a Praxe e, se a efectuarem,
ficam sujeitos a sanções.
Inferior
Todo o aluno, não caloiro, que apenas tem uma matrícula no IPG
Superior
Todo o aluno com duas ou mais matrículas neste Instituto.
Veterano
Todo o aluno com mais matrículas do que as necessárias para terminar o
seu curso. Neste grupo estão também incluídos alunos que já tenham estado
matriculados noutros estabelecimentos de Ensino Superior, incluindo as
instituições Superiores Militares, ou que tenham sido transferidos de outro
curso desde que perfaçam o número de matrículas acima referido.
31
Real Academia da Guarda - Regras
CASOS ESPECÍFICOS
Finalista
Todo o aluno que frequente o último ano do seu curso. Esta designação é
apenas “informativa” pois não dá mais ou menos autoridade aos que a
ostentam, ou seja, por exemplo, nunca um Superior, finalista ou não, tem
prioridade sobre um Veterano
Inadaptado
Todo o aluno do I.P.G. que permuta de curso dentro da mesma escola.
Desertor
Todo o aluno do I.P.G. que seja transferido para outro curso pertencente a
outra escola do I.P.G.
NOTA – Os alunos que se declarem anti-Praxe, não estão aqui mencionados pois a partir do momento em que não se sujeitam às tradições
da Real Academia da Guarda optam por não pertencer à mesma,
não tendo deveres para com a mesma mas... também não podem
usufruir de eventuais direitos como sendo o Traje, exercer a Praxe
ou mesmo ter direito de opinião, podendo mesmo, visto não serem
membros da Academia da Guarda, ser-lhes vedado o acesso à Recepção aos caloiros e Semana Académica assim como todas as
actividades Académicas (Estes alunos podem, no entanto, mais tarde redimir-se e ser caloiros).
33
Real Academia da Guarda - Regras
ARTIGO 3
APLICAÇÃO DA PRAXE
1. Nenhum caloiro está livre da Praxe, nem mesmo por vontade do Padrinho/
Madrinha. A protecção dos mesmos, pura e simplesmente, não existe na
nossa Academia. Estes, única e exclusivamente, zelarão para que nenhum
abuso seja perpetrado na pessoa do seu afilhado(a).
2. O Real Conselho de Veteranos poderá isentar uma besta da Praxe, em
raras excepções, devidamente justificadas pelo Padrinho.
3. Todos os meios persuasivos para aplicar a Praxe são válidos, desde que
não firam a integridade moral e física da besta. Todos os casos que possam
ser considerados abusos deverão ser notificados ao Real Conselho de
Veteranos ou à Comissão de Praxe, cabendo a estes, após cuidada análise,
uma decisão.
4. À quarta-feira, dia Académico por excelência, após o pôr do Sol, apenas
podem aplicar a Praxe os alunos que se apresentem devidamente Trajados.
35
Real Academia da Guarda - Regras
ARTIGO 4
PATRULHAS, ESQUADRÕES E AFINS
1. Patrulhas
As Patrulhas são grupos de três ou mais estudantes, subordinados a um
chefe, devidamente trajado, Veterano e munido da sua Colher de Pau.
Qualquer patrulha terá de ser autorizada pelo Real Conselho de Veteranos,
autorização essa que terá obrigatoriamente de ser escrita e assinada por,
pelo menos, dois membros do referido Conselho (Certificado de Patrulha).
Estas têm como finalidade zelar pela observância da Praxe após o Pôr do
Sol fora das instalações do IPG.
a) A besta, pode exigir a autenticidade da Patrulha, sendo suficiente a
apresentação da prova de identidade (Certificado de Patrulha), na posse do
chefe da mesma.
b) Nenhum caloiro do I.P.G. se permitirá ser praxado por alunos de outros
Estabelecimentos de Ensino Superior (nem mesmo da Escola Superior de
Enfermagem da Guarda) caso em que será sujeito às devidas sanções.
c) Modelo de certificado de Patrulha – ver anexos
37
Real Academia da Guarda - Regras
2. Esquadrões
Os Esquadrões têm as mesmas características da Patrulha mas com a
particularidade de só poderem actuar nos domínios do I.P.G. (Quinta do
Zambito, Área da A.E. e Residências de Estudantes) .
a) Dentro dos domínios do I.P.G. nenhuma besta tem direito de pedir a
prova de identidade a um Veterano ou Superior devidamente trajado.
3. Rondas
As Rondas são convocatórias, feitas exclusivamente pela Comissão de Praxe
em que as bestas são convocadas, pessoalmente ou por escrito, para
comparecerem em determinado local e hora, onde será efectuada Praxe em
grupo
4. Praxes de Curso
São Praxes organizadas pelos próprios cursos, onde apenas podem participar
alunos do curso em causa. O conteúdo destas Praxes fica ao critério de
cada curso, devendo no entanto reger-se pelo presente código e a sua
realização tem de ser notificada ao Real Conselho de Veteranos para sua
oficialização.
5. Praxes de Residências
As residências de estudantes do IPG, têm um código próprio de conduta
que, no entanto, apenas é vigente dentro das instalações das mesmas. A
39
Real Academia da Guarda - Regras
única excepção é o tradicional Desfile das Residências em que os respectivos
caloiros são apresentados à cidade.
5. Praxes de Tunas
As Tunas IPG, têm um código próprio de conduta vigente em actividades
oficiais das mesmas (actuações e ensaios). Os caloiros das Tunas estão
assim, durante estes eventos, vedados à Praxe do resto da Academia,
devendo manter o respeito formal por todos os Veteranos e Superiores.
Terminando a actividade da Tuna os caloiros voltam a adquirir o estatuto
normal dentro da Academia.
ARTIGO 5
Casos Específicos
1. Aos Veteranos, e apenas a estes, é permitido mobilizarem bestas para
trabalhos domésticos, se estes se efectuarem em suas casas e em proveito
próprio, cabendo a estes o dever de alimentar as bestas.
2. Durante os jantares de Curso, de Turma, ou das Tunas considera-se que
os caloiros estão sob Praxe.
3. Os caloiros que notoriamente não estejam em posse de todas as suas
faculdades (como por exemplo: excessivamente embriagados, violentos ou
evidentemente doentes) estão isentos da Praxe, sujeitando-se, no entanto,
41
Real Academia da Guarda - Regras
às consequências e sanções que tal condição lhes possa acarretar, devendo
o caso ser notificado ao Real Conselho de Veteranos para análise.
ARTIGO 6
DEVERES E OBRIGAÇÕES DO CALOIRO
1. O caloiro deve, acima de tudo, respeitar a Academia e os seu dignos
representantes (Superiores e Veteranos), bem como todas as tradições
académicas vigentes na Academia da Guarda.
2. Ao caloiro impõe-se a obrigação de seguir o conjunto de regulamentos e
deveres definidos pelo Real Conselho de Veteranos, bem como todas as leis
presentes neste código e/ou vigentes no I.P.G, devendo ter sempre em sua
posse identificação regulamentar (Passaporte de caloiro).
3. Nenhum caloiro poderá permanecer na via pública depois das 21:30 h,
salvo se estiver integrado num grupo de alunos do I.P.G. onde terá de,
obrigatoriamente, estar presente um Veterano. Em caso de infracção as
Patrulhas zelarão para que a besta seja devidamente punida.
4. Ao caloiro está vedado o uso do Traje Académico até ao início da Semana
Académica, altura em que deixa de ser caloiro. (Os caloiros poderão usar
Traje Académico a partir do pôr do sol do dia da Serenata Monumental –
início da Semana Académica – devendo levar a capa ao ombro (à gala) e
apenas a mudando quando se inicia a Serenata, altura em que a Madrinha/
Padrinho lhe traçará a capa pela 1ª vez)
43
Real Academia da Guarda - Regras
NOTAS COMPLEMENTARES
Estão a salvo das Patrulhas os caloiros que:
- Se refugiarem debaixo de um taxi
- Trouxerem pendurado ao pescoço um badalo com os ditos “made
in IPG”
- Se refugiarem debaixo das arcadas da praça velha
- Tragam as cuecas suficientemente frisadas por vapores do rego sendo a análise feita pelo chefe de patrulha
- Estejam devidamente integrados num grupo de alunos do IPG consoante o artº 6, nº 3.
- Tenham sido convocados pelo Real Conselho de Veteranos ou Comissão de Praxe, estejam sob Praxe (LEGAL) de curso, de Tuna ou
de Residência.
ARTIGO 7
PADRINHOS/ AFILHADAS
MADRINHAS/ AFILHADOS
1 - Todo o Superior tem o dever de escolher um, e um só afilhado(a),
excepção feita aos Veteranos que poderão ter dois(duas) afilhados(as).
a) o(s) afilhado(s) terão que ser obrigatoriamente, do sexo oposto.
2 - Cabe ao Real Conselho de Veteranos fazer respeitar o disposto no número
anterior.
3 - É o Veterano ou Superior que escolhe o afilhado(a), tendo prioridade
sobre outro com menor número de matrículas.
45
Real Academia da Guarda - Regras
4 - Nas 48 horas precedentes ao Baptismo nenhum Superior poderá reclamar
para si o afilhado(a) de outro Veterano ou Superior alegando um maior
número de matrículas. (Caso permitido mas não aconselhado pelo Real
Conselho de Veteranos)
ARTIGO 8
SANÇÕES ESPECÍFICAS
1. Todos os caloiros que recorrerem a qualquer tipo de violência física ou
verbal, desrespeitarem um Veterano/Superior ou que de uma forma geral
não acatem a Praxe, serão devidamente castigados estando sujeitos a ser
enviados ao Real Tribunal Académico.
O Real Tribunal Académico, se assim entender, poderá proibir a besta ou
qualquer outro Superior ou Veterano do I.P.G. de participar na Praxe, ou
mesmo de envergar o traje, no corrente ano ou nos anos vindouros.
2. A Colher de Pau é o castigo mais recomendado durante a Praxe. Ao
caloiro transgressor e após a sua imobilização deverão ser ministradas umas
colheradas nas nádegas em doses e intensidade adequadas, com o objectivo
de punir uma atitude ou comportamento menos correcto.
3. O Real Conselho de Veteranos afixará num placar destinado ao efeito, a
lista de nomes, alcunhas, fotografia e curso dos caloiros, Superiores ou
Veteranos que, pela sua má conduta, se destacaram durante a Praxe.
47
Real Academia da Guarda - Regras
4. Nenhum caloiro está autorizado a propor um Veterano ou Superior ao
Real Tribunal Académico. Só o Padrinho do queixoso o poderá fazer por
escrito expondo sucintamente os motivos da queixa, o nome dos envolvidos
e das eventuais testemunhas. Esta queixa será endereçada ao Real Conselho
de Veteranos que, após uma análise detalhada e aprofundada a remeterá ao
Real Tribunal Académico, se os motivos forem considerados
suficientemente válidos.
5.O comportamento de um Academico Trajado deve-se reger pela mais
correcta educação e cortesia. Estando sujeitos a sanções todos aqueles que
denegrirem a imagem e bom nome da Academia.Em casos extremos o Real
Conselho de Veteranos poderá desautorizar qualquer membro da Academia
e mesmo mandar destrajar qualquer elemento que pela sua má conduta
esteja a desrespeitar o Traje que enverga.
49
Real Academia da Guarda - Regras
PARTE II
EVENTOS TRADICIONAIS NA
ACADEMIA
DIA 1 DE DEZEMBRO
É o dia da Academia, a tradição de comemorar o dia da Academia da
Guarda remonta à Antiga Academia, perdendo-se na história a razão de tal
dia mas segundo os dados colhidos terá sida a 1 de Dezembro que foi
concedido Foral à Academia da Guarda.
QUARTA-FEIRA ACADÉMICA
A quarta-feira é o dia Académico por excelência. É o dia em que se celebram
a maioria das festas e convívios Académicos. Neste dia especial os
estudantes devem, sempre que possível, usar o Traje Académico. É de
lembrar que nas quartas-feiras após o por do sol a Praxe apenas pode ser
exercida por estudantes devidamente Trajados.
SEMANA DO CALOIRO
É a Semana em que os Superiores e os Veteranos dão as boas vindas às
bestas , ao fim da qual estas adquirem o estatuto de caloiro. A primeira
Semana do caloiro decorreu no ano de 87/88 com apenas alguns cursos.
Dessa data até hoje têm-se conhecido alguns progressos nomeadamente
com a introdução do Rally das tascas e do “Auditório”.
55
Real Academia da Guarda - Eventos
ACTIVIDADES TRADICIONAIS NA SEMANA DO
CALOIRO
1º Dia
Actividade Alternativa
Estas actividades variam de ano para ano, cabendo à Comissão de Praxe
decidir o que fazer em cada ano. Já se fizeram várias versões em anos
transactos (Caça ao Tesouro, Jogos Tradicionais, etc.)
2º Dia
Rally das Tascas
a) O percurso deverá ter início no Bar da Associação de Estudantes, local
onde deverá terminar.
b) O objectivo do rally não é o famoso “Coma Alcoólico” mas sim o
conhecimento, por parte das bestas, das tasquinhas tradicionais frequentadas
pelos Académicos.
3º Dia
Auditório
Por excelência a grande “Praxe em Grupo”, onde participam todos os
caloiros. É realizado habitualmente num dos auditórios do IPG e pode
incluir variadíssimas actividades, desde as mais simples pinturas até
“Novelas teatrais” realizadas pelos caloiros. Esta actividade é,
57
Real Academia da Guarda - Eventos
simbolicamente, um presente que as bestas oferecem aos seus Veteranos e
Superiores antes da sua passagem a caloiros.
4º Dia
Tarde
Desfile do caloiro
As bestas devem ir vestidas de acordo com o nome que lhes é atribuído em
cada ano.
Devem as bestas levar ao peito a sua identificação de curso.
Toda a roupa das bestas deverá ir do avesso, com excepção da “lingerie”
que deverá ir por fora.
Baptismo
1. É a cerimónia presidida pelo Dux Veteranorum e coordenada pelo Real
Conselho de Veteranos e Comissão de Praxe na qual terão de estar presentes
os Padrinhos e Madrinhas com as(os) respectivas( os) Afilhadas( os).
2. O Baptismo decorrerá, na Alameda de Sto. André, em hora e data a
estipular pelo Real Conselho de Veteranos, no final do desfile do caloiro.
3. O Real Conselho de Veteranos baptizará, em nome da Academia, todas
as bestas que até ao momento não tenham caído na graça de um Padrinho/
Madrinha.
a) É dever dos Veteranos e Superiores que ainda reunam condições para
apadrinhar, escolher a besta que mais lhe agrade.
59
Real Academia da Guarda - Eventos
4. Após o início da cerimónia, anunciado pelo Dux Veteranorum, deverá a
besta, ordeiramente aproximar-se do local de purificação, onde o Padrinho
verterá sobre ele a água purificadora. De seguida, o caloiro agradecerá
humildemente tão nobre gesto, a que o Padrinho responderá com um beijo
na testa, demonstrando misericórdia.
5. Os “afilhados” do Real Conselho de Veteranos e Comissão de Praxe
serão baptizados no inicio da cerimónia, antes das outras bestas.
Noite
Baile do caloiro
Esta é a actividade Académica que finaliza a Semana do caloiro, e onde as
bestas têm direito a festejar a sua ascenção a caloiro com o bolo e uma
bebida que os Superiores e Veteranos prepararão especialmente para eles.
ENTERRO DO CALOIRO
Talvez a mais importante actividade para um caloiro. É a última Praxe do
ano, sendo nesta cerimónia que os caloiros deixam de o ser e passam a
Inferiores. A cerimónia tem lugar na Alameda de Stº André (local do
baptismo) logo após as 0.00 horas do dia em que se inicia a Semana
Académica. Os caloiros são “enterrados” simbolicamente, representando
este acto a sua passagem a membros efectivos da Academia.
61
Real Academia da Guarda - Eventos
SEMANA ACADÉMICA
A Semana ACADÉMICA por excelência.
Durante esta semana os Finalistas comemoram o terminus do seu curso.
É importante sublinhar que a ideia de que, é no decorrer desta Semana que
se revelam os verdadeiros Académicos, enebriados pela Praxe e Academia,
participando energicamente em todas as actividades com a irreverência e a
alegria que lhes é inerente.
ACTIVIDADES TRADICIONAIS NA SEMANA
ACADÉMICA
1. INSPECÇÃO AO TRAJE NA NOITE DA SERENATA
MONUMENTAL:
É nessa noite que o Real Conselho de Veteranos, a partir das 22.00 horas,
se digna sair em Patrulha para aconselhar os caloiros e os digníssimos
Superiores e Veteranos em possíveis falhas que possam surgir no seu Traje
Académico.
Deverá, ainda, o Real Conselho de Veteranos aconselhar sobre o melhor
comportamento a adoptar durante a Serenata Monumental.
2. SERENATA MONUMENTAL NAS ESCADARIAS DA
SÉ DA GUARDA
Tem, esta actividade início às 24:00 horas, hora a que todos os trajados já
deverão estar sentados na escadaria com a capa devidamente traçada, a
63
Real Academia da Guarda - Eventos
única excepção a esta regra serão os caloiros, que, ao trajarem pela 1ª vez,
esperarão pacientemente que a madrinha/padrinho lhes vá traçar a capa,
devendo até aí mantê-la ao ombro.
Não deverão, nem os trajados nem a assistência, bater palmas no final de
cada música, pois o silêncio é o mais eloquente dos aplausos.
3. MISSA DA BENÇÃO DAS PASTAS
A Missa da Benção das Pastas é uma cerimónia religiosa celebrada em
honra dos Finalistas dos diversos cursos.
Os familiares dos Finalistas têm um lugar primordial durante esta cerimónia.
É a sua presença que a toma bastante emocionante, em especial, quando se
faz referência ao apoio concedido pelos familiares no decorrer da vida
académica dos ilustres colegas que estão de partida.
Todos os alunos e, especialmente os finalistas, que se apresentem Trajados
devem usar capa à Cerimónia (aberta sobre os ombros com três dobras)
Os Finalistas devem fazer-se acompanhar das respectivas Pastas;
As Pastas devem conter as Fitas na disposição correcta (Ilustração 1)
Não são permitidas fitas de outras cores;
Durante a cerimónia, as Fitas devem permanecer dentro da Pasta, serão
unicamente exibidas no momento em que Sua Reverência o Bispo declara
a sua Benção.
É também no decorrer desta cerimónia que são benzidas e entregues
oficialmente as bengalas aos mais recentes membros do Real Conselho de
Veteranos.
65
Real Academia da Guarda - Eventos
4. BAILE DE GALA
O Baile de Gala é uma cerimónia na qual os Finalistas e respectivos
familiares se juntam para convívio.
A abertura do Baile é feita pelo Presidente do I.P.G. e respectivo par.
Os estudantes devem apresentar-se no Baile de Gala vestidos com o Traje
Académico ou fato de gala sem esquecer, no entanto que se devem fazer
sempre acompanhar da capa, mesmo que não vão trajados.
5. O DESFILE ACADÉMICO
(Kurtêjo)
O Desfile Académico é a última actividade da Semana Académica que
consiste no envolvimento activo entre os alunos do I.P.G. e a cidade da
Guarda.
A construção criativa dos carros alegóricos é da responsabilidade dos
caloiros, orientados pelos diversos Núcleos de Curso.
Os Finalistas poderão usar o Traje Académico e, adicionar-lhe, a Cartola,
a Bengala, o Laço e a Roseta das cores do respectivo curso.
67
Real Academia da Guarda - Eventos
PARTE III
O TRAJE E AFINS
TRAJE ACADÉMICO
O TRAJE ACADÉMICO é usado pela primeira vez na noite da
SERENATA MONUMENTAL, primeira actividade da SEMANA
ACADÉMICA.
A capa deverá estar à Gala, ou seja, dobrada e no ombro esquerdo e com as
extremidades viradas para o pescoço.
Chegados à escadaria da Sé e pouco antes do badalar da meia-noite, deverse-à retirar a capa do .ombro fazendo-se seguidamente três dobras no
colarinho da capa, colocando-se pelas costas, traçando-a o(a)
Padrinho(Madrinha), da direita para a esquerda.
Durante toda a SERENATA não poderá estar visível qualquer parte da
camisa em situação alguma.
Nenhum Superior ou Veterano poderá traçar a capa posteriormente, sem
que antes o tenha feito na Serenata Monumental.
COMO USAR A CAPA ACADÉMICA
O TRAJE ACADÉMICO é um símbolo da Academia que nos eleva
espiritualmente em situações de Praxe e em situações Solenes, devendo ser
usado de maneira diferente nas diferentes situações:
Situações de Praxe: “Capa à Gala”
Ilustração 2
Capa dobrada no ombro esquerdo (dobra-se a capa “ao meio” 3 vezes pelo
avesso e ficando as abas viradas para o pescoço, com os símbolos, caso
existam, para cima)
75
Real Academia da Guarda - Traje e afins
-
Recepção ao caloiro
Semana do caloiro
Semana Académica
Situações solenes: “Capa de Cerimónia”
Ilustração 3
Capa pelos ombros com 3 dobras feitas para dentro
Quando se cumprimenta uma entidade elevada
Missa da Benção das Pastas
Sessões Solenes
Cerimónias em geral
Capa traçada
Ilustração 4
Capa corrida pelos ombros com 3 dobras (como na capa de cerimónia) e
posteriormente “traçada” da direita para a esquerda, ou seja a ponta direita
é atirada para trás do ombro esquerdo
Serenatas
Capa de Luto
Ilustração 5
Capa corrida sobre os ombros, sem dobras e com o colchete (caso exista)
apertado
Situações de Luto pessoal
Luto Académico
77
Real Academia da Guarda - Traje e afins
Estes modos (exceptuando o luto que apenas se pode usar nas situações
descritas) podem, no entanto, ser usados no dia a dia de um Académico
trajado.
RASGÕES A REALIZAR NA CAPA
Os rasgões devem ser feitos pela ordem seguinte:
Rasgão central - rasgão feito pelo próprio e que deve ser o primeiro ou o
último.
Lado direito - Amigos.
Lado esquerdo - Família.
A 10 cm para o lado esquerdo - Noivo(a)
A 10 cm para o lado direito - Namorado(a)
(Terminada a relação deve-se cozer o rasgão com linha vermelha em ponto
de cruz)
Ilustração 6
Tendo-se orgulho e um grandioso sentimento pela Academia poder-se-á
envergar o TRAJE ACADÉMICO com a responsabilidade que lhe é
inerente, respeitando, assim, a tradição e sendo necessário uma determinada
CONDUTA em Academia consoante as situações que se lhe deparem.
79
Real Academia da Guarda - Traje e afins
O TRAJE ACADÉMICO MASCULINO É
COMPOSTO POR
Calça preta de pinças e sem dobras
Colete preto não sendo de abas ou de cerimónia mas com botões em número
ímpar (5 ou 7)
Batina que não seja de modelo eclesiástico e com botões em número ímpar
Camisa branca e lisa com punhos, com colarinho (sem botões) de modelo
comum, gomado ou não
Gravata preta
Laço preto e liso na situação pontual de Baile de Gala
Capa preta com ou sem cortes na parte inferior e com ou sem distintivos na
parte interior, do lado esquerdo posta pelo ombros
Meias pretas
Sapatos pretos de atacadores, de biqueira redonda, lisos e sem feitios (de
“sola” tipo clássico)
Ilustração 7
81
Real Academia da Guarda - Traje e afins
O TRAJE ACADÉMICO FEMENINO É
COMPOSTO POR
Saia preta com comprimento abaixo do joelho (nunca passando mais que 5
centimetros) e com macho ou racha traçada
Casaco preto de modelo simples e linhas direitas com botões em número
ímpar (1 ou 3)
Colete femenino (facultativo)
Camisa branca tipo homem
Gravata ou laço preto liso
Capa preta com ou sem cortes na parte inferior e com ou sem distintivos na
parte interior do lado esquerdo quando colocada pelos ombros
Collant preto de vidro ou de licra fina e não brilhante
Sapatos pretos de modelo clássico, de biqueira redonda, lisos e com salto
até 3,5 cm de altura.
Ilustração 8
83
Real Academia da Guarda - Traje e afins
EM RELAÇÃO AO TRAJE DEVERÁ TER-SE,
AINDA EM CONTA, AS SEGUINTES
DIRECTRIZES
Não se pode usar quando trajado
lenço visível no bolso do peito
“Pins” ou alfinetes (nem mesmo os de gravata)
luvas
óculos de sol
anéis (excepto aliança de compromisso ou de casamento)
boinas ou chapéus
adornos no cabelo (excepto elástico preto ou gancho preto)
Brincos
Pulseiras
“colares ou fios de pescoço” visíveis
Relógio de pulso (podendo no entanto ser usado relógio de bolso
com ou sem corrente)
Não se pode usar maquilhagem
Não é permitido o uso de guarda-chuva, carteiras ou qualquer
adereço que pelas suas características constituam urna ofensa
ao uso do Traje
Não é permitido, às raparigas, despir o casaco nem desapertálo, a não ser que use colete.
Não é permitido despir o colete (O colete usa-se com todos os
botões apertados excepto o último)
Os rapazes deverão usar cinto preto com fivela de modelo
clássico.
85
Real Academia da Guarda - Traje e afins
DISTINTIVOS PERMITIDOS NA CAPA
ACADÉMICA
-
Portugal
I.P.G.
U.E.
Pais Natal
Cidade Natal
Guarda
Cidade(s) onde estudou anteriormente
Locais onde o aluno esteve em representação do I.P.G., em
actividades desportivas e culturais
Locais onde o aluno esteve, trajado, em actividades académicas
e/ou em representação da Academia.
Uma ou duas pequenas colheres de pau (cruzadas com ou sem
fitas)
NOTA:
É expressamente proibido o uso de emblemas desportivos, políticos,
religiosos, de marcas, clubes e associações não Académicas.
Não é permitido o uso de adornos, enfeites, bem como insígnias oferecidas por amigos ou familiares e que, consequente não tenham qualquer significado académico, não estando, portanto, em consonância com os itens anteriores.
É expressamente proibido o uso de “pins”.
87
Real Academia da Guarda - Traje e afins
A COLHER DE PAU
A Colher de Pau simboliza a Praxe na Cidade da Guarda.
A tradição de seu uso remonta ao tempo da Real Academia da Guarda,
uma das primeiras Academias do País.
O seu uso está reservado, exclusivamente, a Finalistas e Veteranos.
Ilustração 9
1. A COLHER DE PAU DEVE
a) Ser preta ou da cor da madeira;
b) Ter o símbolo do Instituto pintado ou gravado na parte côncava da colher;
c) Ter Madrinha, quer esta pertença à Academia ou não.
2. AS FITAS DA COLHER DE PAU
a) De cor Branca, oferecida pelo dono da colher à madrinha para ser pintada
e assinada. É esta fita que ata todas as outras sendo a única obrigatória.
b) As outras fitas são oferecidas e muitas vezes pedidas pelo dono da colher
de pau, sendo de igual modo dedicadas e assinadas.
3. CÓDIGO DE CORES DAS OUTRAS FITAS
BRANCA - Amizade pura e sincera
COR DE ROSA - Amor angelical
VERMELHO - Paixão
89
Real Academia da Guarda - Traje e afins
ROXO - Paixão impossível
AZUL - Ciúme
VERDE - Esperança
AMARELO - Desprezo
PRETO – ÓDIO
4. O SEU USO
Em situações de Praxe como por exemplo a Recepção ao caloiro, Desfile
do caloiro ou o Desfile Académico.
É proibido o seu uso em Serenatas, Missas e Cerimónias Solenes.
AS FITAS DA LAPELA
Em 1998, o Real Conselho de Veteranos decidiu recuperar uma antiga
tradição da Academia da Guarda. Desde os primórdios da nossa Academia
e até à década de 70 usaram-se umas fitas na lapela direita que indicavam
o ano em que cada aluno estava. É importante referir que estamos a falar
da velha Academia, ou seja uma Academia de Liceu. Usava-se uma fita
verde por cada passagem de ano e uma branca por cada “chumbo”. A
tradição, infelizmente perdeu-se e com a recuperação da Academia surge
de novo a hipótese de se recuperarem velhas tradições, assim surgiram as
actuais fitas na lapela.
91
Real Academia da Guarda - Traje e afins
1. Significado das fitas
Fita azul clara – 1ª matrícula no IPG
Fita verde – Passagem de ano
Fita vermelha – Reprovação
Fita branca – Anulação de matrícula (estas não contam como matrícula,
são meramente informativas)
Fita cinzento claro – Pára-quedista
2. Como se usam
As fitas (facultativas) usam-se sempre na lapela direita e contam-se de
cima para baixo, evidentemente vão-se colocando do mesmo modo. São
usadas fitas semelhante às da capa, em cetim ou seda e devem ter 4 a 5 mm
de espessura.
1ª fita – fita azul claro (a cor do IPG, significa a entrada do aluno na nossa
Academia)
2ª fita – verde ou vermelha (consoante a passagem ou reprovação do aluno)
3ª fita e seguintes – seguem sempre a mesma ordem como a 2ª
Ilustração 10
No caso de se anular uma matrícula, ou haver algum ano em que não se
esteve matriculado usa-se uma branca.
Caso específico dos Pára-quedistas
Os Pára-quedistas usam as fitas de um modo semelhante apenas com uma
pequena diferença:
93
Real Academia da Guarda - Traje e afins
1ª fita – cinza claro – 1ª matrícula no Ensino Superior
as restantes fitas são colocadas de modo idêntico ao referido em cima
diferenciando apenas o ano em que se entrou no IPG, essa fita será azul
clara pois não passou nem reprovou o ano.
Ilustração 11
AS FITAS NA CAPA ACADÉMICA
1. Qual o seu significado
Estas fitas, que se usam apenas na nossa Academia, são usadas em dois
pares cada um com o seu significado específico:
Par Azul claro/Branco – fitas da Academia
Par de outra(s) cor(es) – fitas de curso
2. Como se usam
Dependendo da opção de cada aluno podem-se cozer por baixo dos seguintes
emblemas:
IPG
Guarda
Curso
Portugal
Sendo mais usual as do IPG e as do curso nos respectivos emblemas.
Podem usar-se também as fitas nas colheres de pau.
Ilustração 12
95
Real Academia da Guarda - Traje e afins
A BENGALA E A MOCA
São dois dos símbolos dos órgãos da Academia, a Bengala (bastão com
cabeça de ave de rapina) do Real Conselho de Veteranos e a Moca
(tradicional serrana) da Comissão de Praxe. O seu uso é exclusivo dos
elementos destes órgãos e é expressamente proibido o seu uso a qualquer
outro membro da Academia
Ilustração 13
97
Real Academia da Guarda - Traje e afins
PARTE IV
ÓRGÃOS DA ACADEMIA
REAL CONSELHO DE VETERANOS
O Real Conselho de Veteranos foi criado em Assembleia Geral de Alunos
no ano lectivo 91/92 com base num projecto nascido na República
Maravilha e na necessidade de haver uma entidade responsável pela
organização, manutenção e divulgação da Academia. Nessa Assembleia
foi criado o 1º Conselho de Veteranos a quem foram concedidos poderes
para legislar e tomar todas as decisões necessárias para a dignificação e
manutenção das tradições Académicas e da Academia em geral.
1. DEFINIÇÃO
O Real Conselho de Veteranos é uma Assembleia constituída
exclusivamente por Veteranos em número mínimo de dez e presidida pelo
Dux Veteranorum. São elementos fixos, não eleitos mas sim escolhidos
pelo próprio Conselho no seio da Academia (facilmente identificáveis pelas
bengalas, prateada para o Dux Veteranorum e dourada ou acobreada para
os restantes membros). Este Conselho é a autoridade máxima da Academia.
2. DEFINIÇÃO DE DUX-VETERANORUM
Tem a categoria de Dux Veteranorum o Veterano que tenha sido eleito
como tal pelo Real Conselho de Veteranos.
103
Real Academia da Guarda - Órgãos
3. SÍMBOLOS
São símbolos do Real Conselho de Veteranos o Brasão e a Bengala, bengala
essa que todos os membros do Conselho devem usar quando Trajados.
Ilustração 14
4. COMPETÊNCIA
a) Ao Real Conselho de Veteranos compete tomar todas as decisões
relacionadas com
a Praxe, que ache oportunas e aconselháveis como por exemplo:
Decidir sobre casos de infracção ao Código de Praxe e sanções a aplicar
Decidir sobre possíveis casos omissos ao código
Regulamentar, aconselhar e acompanhar a aplicação da Praxe
Decidir sobre isenções e restrições de Praxe
Presidir ao Baptismo dos caloiros
Realizar o Real Tribunal Académico Extraordinário quando necessário
Realizar periódicas inspecções ao Traje para zelar pelo bom uso deste
Zelar para que a Real Academia da Guarda seja sempre respeitada e
enaltecida pelos seus membros
5. ADMISSÃO
É feita por Auto Proposta ou por Convite do Real Conselho de Veteranos.
Em ambos os casos as propostas são analisadas minuciosamente pelos
membros constituintes do Conselho e serão admitidos como novos membros
105
Real Academia da Guarda - Órgãos
os elementos que se comprovar serem merecedores de tal título. Ao Real
Conselho de Veteranos é reservada qualquer decisão a este respeito e as
suas decisões não são discutíveis.
6. DEVERES
Todo o elemento do Real Conselho de Veteranos deverá acatar os estatutos
internos do Real Conselho de Veteranos;
Estão sujeitos a sanções que poderão incluir a sua exclusão, todos os
elementos que pela sua conduta ou negligência não honrem o dito Conselho
ou a Academia;
O comportamento a ter no dia a dia não deve denegrir a imagem dos ilustres
representantes da academia.
Todos os elementos do Real Conselho de Veteranos devem ser exemplo
tanto no bem Trajar como na conduta a ter como membros da Academia.
Os membros do Real Conselho de Veteranos poderão escolher entre os
membros da Academia um Ajudante de Campo passando a ser seu
“Mestre”. As funções do Ajudante são:
Transportar a Colher de Pau do seu “Mestre”
Praxar caloiros pelo “Mestre”
Realizar trabalhos menores que pela sua pouca importância poderão
ser incompatíveis com o estatuto do “Mestre”
107
Real Academia da Guarda - Órgãos
COMISSÃO DE PRAXE
A Comissão de Praxe foi criado pelo Real Conselho de Veteranos no ano
lectivo 96/97 devido à necessidade de um órgão que zelasse pela boa
aplicação do Código de Praxe na Real Academia da Guarda e ajudasse o
Real Conselho de Veteranos na organização dos eventos da Semana do
caloiro. Inicialmente esta Comissão era escolhida no início de cada ano
lectivo e dissolvida após a Semana do caloiro, com o passar dos anos tornouse evidente que a experiência de cada membro desta Comissão aumentava
quando estes se mantinham em anos consecutivos, pelo que foi decidido
que deixaria de ser uma Comissão provisória e passaria a permanente.
Assim surge a actual Comissão de Praxe, esta já com deveres e obrigações
específicos e definidos, sendo identificados os seus membros pela “Moca
Académica”, zelando no dia a dia para que a nossa grande Academia se
mantenha grande e respeitável.
1. DEFINIÇÃO
A Comissão de Praxe é o “Braço direito do Conselho de Veteranos”. É
constituída exclusivamente por membros da Academia, com um mínimo
de três matrículas, sendo estes em número mínimo de dez.
3. SÍMBOLOS
São símbolos da Comissão de Praxe o Brasão e a Moca, Moca essa que
109
Real Academia da Guarda - Órgãos
todos os membros da Comissão devem usar quando Trajados.
Ilustração 15
4. COMPETÊNCIA
À Comissão de Praxe compete zelar para que todas as regras existentes
neste código sejam cumpridas no dia a dia da Academia devendo notificar
o Conselho de Veteranos sobre qualquer infracção cometida. A Comissão
de Praxe deve evitar qualquer infracção ou abuso perpetrado por um
membro da Academia, devendo aconselhar sobre o modo correcto de agir
e em caso de necessidade impedir as atitudes incorrectas.
5. ADMISSÃO
É feita por Auto Proposta ou por Convite da própria Comissão. Em ambos
os casos as propostas são analisadas minuciosamente pelos membros
constituintes da Comissão de Praxe e posteriormente, em caso de serem
aceites, levadas a aprovação pelo Real Conselho de Veteranos.
6. DEVERES
Todo o elemento da Comissão deverá acatar os estatutos internos da
Comissão de Praxe;
Estão sujeitos a sanções que poderão incluir a sua exclusão, todos os
elementos que pela sua conduta ou negligência não honrem a dita Comissão
ou a Academia;
111
Real Academia da Guarda - Órgãos
O comportamento a ter no dia a dia não deve denegrir a imagem dos ilustres
representantes da academia.
Todos os elementos da Comissão de Praxe devem ser exemplo tanto no
bem Trajar como na conduta a ter como membros da Academia.
A Comissão de Praxe deve aconselhar e aplicar a Praxe como modo de dar
o exemplo e manter as tradições da Academia.
113
Real Academia da Guarda - Órgãos
REAL TRIBUNAL ACADÉMICO
ORDINÁRIO
Real Tribunal Académico Ordinário: Todo o julgamento realizado numa
República Oficializada, sala de aulas, átrio, corredores e casas de banho
do I.P.G. ou instalações da A.E., sendo condição necessária e suficiente a
presença do queixoso, do réu e um Juiz (Veterano, devidamente trajado)
que decidirá a pena a aplicar ao transgressor. Este tipo de julgamento, assim
como a decisão aí tomada, deverá ser sempre notificado ao Real Conselho
de Veteranos.
Sempre que possível deve estar presente no tribunal um membro do Real
Conselho de Veteranos ou da Comissão de Praxe.
Nenhum Veterano ou Superior poderá ser julgado em Real Tribunal
Académico Ordinário.
115
Real Academia da Guarda - Órgãos
REAL TRIBUNAL ACADÉMICO
EXTRAORDINÁRIO
Os julgamentos são actos solenes e devem ser respeitados como tal. Este
tribunal é presidido pelo Real Conselho de Veteranos e apenas é reunido
quando a gravidade das acusações o justifiquem.
A sala onde se realizam os julgamentos extraordinários deve preencher os
seguintes requisitos:
Ser o menos iluminada possível, sendo válido o recurso a velas e lamparinas;
Ter, pelo menos, uma mesa destinada aos digníssimos Juizes;
Ter as mesas cobertas por capas sem que fiquem visíveis as insígnias;
Ter uma Colher de Pau em cima da mesa, simbolizando a Praxe;
Ter como banco de réus um assento adequado ao estatuto do réu.
Constituição do Real Tribunal Académico Extraordinário
O Presidente do Real Tribunal Académico (Membro do Real Conselho de
Veteranos);
Dois Juizes, Veteranos;
Seis a doze Jurados. Consoante a importância do julgamento ou a gravidade
da acusação, todos eles apresentando-se encarapuçados;
Um Advogado de Acusação (Promotor Público);
Um Advogado de Defesa;
117
Real Academia da Guarda - Órgãos
Um Oficial de Diligências;
Um Carrasco ( com indumentária apropriada).
Na ausência de algum membro do Real Tribunal Académico, compete ao
seu Presidente, nomear entre os Veteranos, que reunam as condições
exigidas, um que seja digno do lugar vago.
Acesso à Sala de Audiências
O acesso à Sala de Audiências apenas é permitido ao Real Conselho de
Veteranos, Comissão de Praxe, aos Veteranos e Superiores Trajados, aos
constituintes do Real Tribunal Académico (todos devidamente trajados),
réus e testemunhas.
Após o início da Audiência, o Presidente do Real Tribunal Académico
ordenará o encerramento das portas, a partir do qual, só será facultada a
entrada de elementos do Real Conselho de Veteranos ou alunos considerados
de importância vital para o prosseguimento do julgamento.
Todos os envolvidos no julgamento serão avisados verbalmente ou por
escrito, mas sempre pessoalmente, com uma antecedência mínima de 24
horas.
É obrigatória a presença de todo o réu convocado a tribunal, estando o
faltoso sujeito às sanções decididas no julgamento à revelia.
A ausência do réu não impossibilita o Tribunal, de tomar conhecimento
das acusações, que sobre ele pesem, e após o julgamento à revelia, de proferir
a respectiva sentença.
119
Real Academia da Guarda - Órgãos
As Testemunhas
1. As Testemunhas de Acusação e de Defesa deverão estar inscritas como
tal
2. Os caloiros não podem ser testemunhas abonatórias no caso do réu ser
um(a) caloiro(a).
Conduta no Real Tribunal Académico Extraordinário
1. A entrada dos Juizes é feita quando os Senhores Jurados já estiverem
convenientemente instalados. O Oficial de Diligências anuncia a entrada
dos digníssimos, pedindo a todos os presentes que se levantem, só
autorizando que se sentem após aqueles terem ocupado os respectivos
lugares.
2. Todos os intervenientes no Processo devem dirigir-se aos Senhores Juizes
apenas quando a situação o exigir e num tom de voz cordial e afável. Os
tratamentos mais adequados para os Senhores Juizes serão: Excelência(s),
Meritíssimo e Digníssimo(s).
3. Aberta a sessão, e estando presente, o réu, este procederá ao juramento
após o qual o Juiz Presidente dá a palavra ao Promotor Público.
a) O Juramento far-se-á nos seguintes termos: “Em nome da Soleníssima
Praxis juro dizer a verdade, toda a verdade e nada mais que a verdade”.
121
Real Academia da Guarda - Órgãos
Signatur
e Not
Verified
Tiago
Mota
Almeida
Digitally
signed by
Tiago Mota
Almeida
DN: cn=Tiago
Mota Almeida,
o=Conselho
de Veteranos,
c=PT
Date:
2002.09.11
11:32:19 Z
4. Finda a acusação, o Juiz Presidente concederá a palavra ao Advogado
de Defesa.
5. Sempre que achar necessário, e com a devida autorização dos Juizes, o
Promotor Público poderá interrogar o réu ou as testemunhas intervenientes
do processo.
a) Os Juizes também o podem fazer sempre que seja necessário.
6. No fim das alegações dos advogados, o Presidente dos Juizes suspenderá
a sessão dizendo: “Em nome da Soleníssima Praxis, a Audiência será
interrompida enquanto o Júri delibera”.
7. Feita a deliberação à porta fechada entre os Membros do Júri, o Presidente
dos Juizes reabre a Audiência dizendo:
“O Júri, após breves considerações, achou por bem considerar o réu
Culpado/Inocente”.
Os Juizes basear-se-ão no número de votos Culpado/Inocente para decidir
a sanção a aplicar.
Sanções a aplicar
1. Fica ao critério e imaginação dos Juizes a pena a aplicar ao culpado, que
será escrupulosamente respeitada, valendo-se, o carrasco, de todos os meios
para a pôr em prática.
2. Não pode ter início um novo julgamento antes de a pena ter sido aplicada
e comprovada pelos Juizes, excepção feita nos julgamentos feitos à revelia.
As sentenças não são passíveis de recurso
123
Real Academia da Guarda - Órgãos
TUNAS
As Tunas são dos mais representativos orgãos da nossa Academia. Devido
aos espectáculos em que participam, são quem leva a mais pessoas o viver
e sentir tão especial que existe na Academia da Guarda.
Os Tunos, no seu dia a dia na Academia regem-se pelas mesmas regras que
todos os Académicos e que constam nas páginas deste nobre código mas,
com duas pequenas excepções:
Quando em actuações (devido a vários factores) têm uma certa
“liberdade” ao trajar sendo-lhes aceite pequenas alterações.
Na sua capa, um Tuno, pode usar distintivos que outros não
podem como são símbolos de Tunos, de outras Tunas, festivais,
etc.
125
Real Academia da Guarda - Órgãos
ESTATUTOS DAS REPÚBLICAS
ARTIGO 1º
Definição
República é um conjunto de estudantes vendo em comunidade doméstica e
subdividem-se em:
Oficializadas
Não oficializadas.
ARTIGO 2º
Requisitos
1. Constitui República oficializada a que reunir os seguintes requisitos:
Ter um PAI
Estar instalada em casa cuja admissão compita exclusivamente aos
Repúblicos
Ter cozinha própria
Ter uma casa de banho com duche
Ter um nome, lema e estatutos próprios aprovados pelo Conselho de
Repúblicas
Ter bebida e prato gastronómico
Ter estandarte onde conste o símbolo, o nome e eventualmente o lema
Ter sido inaugurada com a presença de todos os repúblicos que a constituem
e representantes das repúblicas que constituem o Conselho de Repúblicas,
ou na sua impossibilidade, na presença da República Mãe
127
Real Academia da Guarda - Órgãos
Ter condições mínimas de salubridade e de higiene
Ser constituída por elementos do mesmo sexo
Serem estudantes matriculados no I.P.G. .
ARTIGO 3º
Definição de PAI
1. PAI é todo o indivíduo escolhido unicamente por cada república, para o
desempenho de tal função, merecendo o respeito e a dedicação de todos os
repúblicos.
2. Ao PAI cabe a direcção e a orientação de toda a actividade doméstica da
República bem como a sua representação em actividades que lhe são
inerentes.
ARTIGO 4º
Aprovação
1. As repúblicas que pretendam oficializar-se e que reunam os requisitos
descritos no artigo anterior, devem elaborar um requerimento no qual
mencionarão as suas aptidões.
2. Ao Conselho de Repúblicas ou à República Mãe, em sua representação,
cabe-lhe o direito e o dever de, após minuciosa inspecção às instalações
das repúblicas a oficializar, aprovar ou não a sua oficialização.
129
Real Academia da Guarda - Órgãos
ARTIGO 5º
Direito de Representação
1. A República Mãe usufrui do direito de representar o Conselho de
Repúblicas no acto de aprovação em reunião de todo o processo necessário
à sua concretização.
ARTIGO 6º
Uso do Nome República
1. Só às repúblicas oficializadas é permitido do nome “República”.
2. A inobservância do ponto anterior sujeitará aos infractores em causa as
sanções definidas nos estatutos do Conselho de Repúblicas.
3. Às repúblicas não oficializadas está vedada a participação em actividades
inerentes às mesmas e usufruir dos direitos e regalias a elas reservadas.
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Real Academia da Guarda - Órgãos
PARTE V
ANEXOS E ILUSTRAÇÕES
Anexo I
Certificatum Patrulha
formata est a XXII horas de
Decembrus, XXV de Ano
gratia MMII. Patrulha est
convocatum per Lider João
Passos Dias Aguiar Mota,
alugno number MCMXII de
Eng. De Copus.
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Anexo II
Certificatum Praxis Cursalis
autorizata de XIV a XIX horas
de Decembrus, XXV de Ano
gratia MMII. Praxis est
convocatum per Lider João
Passos Dias Aguiar Mota,
alugno number MCMXII de
Eng. De Copus.
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Real Academia da Guarda - Anexos
Anexo III
Exemplo:
TODOS OS CALOIROS
devem, a partir deste momento,
considerar−se convocados para
comparecerem no ˆBacalhau˜
(Bar da A.E.) Terça−feira, dia
27 de Novembro, pelas 22.30,
devidamente acompanhados
pelos respectivos
ˆpassaportes˜.
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Real Academia da Guarda - Anexos
Ilustração 1
145
Real Academia da Guarda - Anexos
Ilustração 2
147
Real Academia da Guarda - Anexos
Ilustração 3
149
Real Academia da Guarda - Anexos
Ilustração 4
151
Real Academia da Guarda - Anexos
Ilustração 5
153
Real Academia da Guarda - Anexos
Ilustração 6
Amigos
Família
Lado de dentro
Noiva(o)
Próprio
Namorada(o)
155
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Ilustração
157
Real Academia da Guarda - Anexos
Ilustração 8
159
Real Academia da Guarda - Anexos
Ilustração 9
161
Real Academia da Guarda - Anexos
Ilustração 10
Fita Azul
Fita verde ou
vermelha, consoante
passagem ou reprovação
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Real Academia da Guarda - Anexos
Ilustração 11
Fitas verde ou vermelha
(matrículas noutra escola)
Fita Cinza
Fita Azul
Fitas verde ou vermelha
(matrículas no IPG)
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Ilustração 12
167
Real Academia da Guarda - Anexos
Ilustração 13
169
Real Academia da Guarda - Anexos
Ilustração 14
171
Real Academia da Guarda - Anexos
Ilustração 15
173
Real Academia da Guarda - Anexos
ESPERAMOS QUE ESTE
“NOVO” CÓDIGO AJUDE TODOS A
MANTER VIVA ESTA NOSSA TÃO
NOBRE ACADEMIA.
LEMBREM-SE SEMPRE QUE
TODOS ESTAMOS CÁ PARA
CUMPRIR AS CENTENÁRIAS
TRADIÇÕES DA REAL ACADEMIA
DA GUARDA E PRAXAR SEMPRE
AO SOM DO NOSSO GRITO DE
GUERRA “ARRIUM, PORRIUM,
CATANÓRIUM, EST”
O Real Conselho de Veteranos
Guarda, Setembro de 2002
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Introdução Parte I Disposições Gerais sobre a Academia e suas