ÍNDICE
2009 - O ANO DE ALEXANDRE PATO............................................... 2
SEDE PRÓPRIA - CARTÃO DE VISITA ............................................. 3
PATRONAGEM DO CTG ALEXANDRE PATO ................................... 4
ATA DE FUNDAÇÃO DO CTG ALEXANDRE PATO .......................... 5
O TRADICIONALISTA ALEXANDRE PATO ....................................... 6
A FAMÍLIA PATO ................................................................................
7
IMAGENS DA VIDA DE ALEXANDRE PATO...................................... 9
FRANCISCO DIMORVAN DUTRA VIEIRA ........................................ 10
RÁDIO CACIQUE 60 ANOS................................................................ 13
CHAMA CRIOULA EM LAGOA VERMELHA ...................................... 15
DEPOIMENTO GUARACI FEIJÓ VIEIRA .......................................... 16
DEPOIMENTO PAIXÃO CÔRTES ..................................................... 18
DEPOIMENTO LEDA MARIA BORGES MOREIRA ........................... 21
DEPOIMENTO FERNANDA LISBOA VIEIRA .................................... 22
DEPOIMENTO JOÃO HORÁCIO BARRETO DA COSTA .................. 24
FINALISTAS DO CONCURSO LITERÁRIO 2009 .............................. 27
CHICO FIALHO .................................................................................. 33
PERSONALIDADES LAGOENSES ................................................... 36
EVOLUÇÃO TERRITORIAL DE LAGOA VERMELHA ....................... 44
BR470 ................................................................................................. 45
PONTE DO BARRACÃO .................................................................... 48
NÍVIO CASTELLANO ......................................................................... 50
ALMIR MOOJEN NÁCUL ................................................................... 53
FOTOS DO RODEIO DE LAGOA VERMELHA .................................. 56
EFEMÉRIDES DE LAGOA VERMELHA ............................................ 57
PREFEITOS E EX-PREFEITOS ........................................................ 61
SOCIEDADE ORGANIZADA .............................................................. 63
30
Praça Marechal Deodoro, 101 –11º Andar
Fone: (51)3210-1180 Fax: (51)3210-2536
(51)935-11222
10 de maio de 2009
PARABÉNS LAGOA VERMELHA
Ao resgatarmos a vida e a história de
Alexandre de Góes Vieira – ALEXANDRE
PATO - recuperamos alguns dos momentos
históricos de grande relevância e exemplos
de dedicação e devotamento ao interesse
público.
A edição comemorativa aos 128 anos de
Lagoa Vermelha, inclui trajetórias pessoais
de Almir Nacul, Archimedes Almeida, Cesar
Muliterno, Chico Fialho, Eunice Castelano,
Nelson Berthier, Nivio Castellano, e vitórias
coletivas de vereadores, prefeitos,
deputados, líderes sindicais e instituições.
Mas foi na “Revoada dos Patos” que extraímos as melhores provas e
exemplos de que por uma boa causa, todos
se unem. Na publicação você encontrará
textos, ainda em aperfeiçoamento, o que
virá depois através do e-mail
[email protected]
Este trabalho é uma ação parlamentar de
quem defende os mais legítimos interesses
coletivos de Lagoa Vermelha e responde
pelos constantes desafios desta terra, no
que nos cabe. Não encontrará promessas
de um cenário utópico, mas relatos
concretos e o renovado compromisso de
ser mais um na frente de batalha.
CARTÃO DE VISITA - A inauguração da nova sede do CTG Alexandre
Pato, às margens da BR285 em Lagoa Vermelha, transformou o local em
ponto turístico e centro da cultura gaúcha regional. Junto ao Parque de
Rodeios é o símbolo da união do público com privado, de chimangos e
maragatos, acima de eventuais diferenças, unidos pelo mesmo ideal
pregado por Paixão Côrtes, Barbosa Lessa e seguidores, desde 1947.
Vitória coletiva dos lagoenses, triunfo pessoal das patronagens de Volmir
Vieira de Carvalho, Nicanor Lima, Dirceu Rosa, Élio Moreira, Paulo Vieira
de Carvalho e dezenas de tradicionalistas de bons costumes. Destaque
para o arquiteto/engenheiro Flávio Castelano, autor e executor do projeto
e para os que
conseguiram
recursos para a
magnífica obra.
Leia sobre a obra e
a vida de Alexandre
Pato, suplemento
comemorativo aos
128 anos de Lagoa
Ve r m e l h a , d e
distribuição gratuita
o u a c e s s e
www.appio.com.br
FAMÍLIA PATO - Os descendentes de Alexandre de Góes Vieira
adotaram o apelido PATO como sobrenome. Joaquim Vieira Pato, filho de
Alexandre, casado com Benta Ávila Pato, é pai de Maria Vieira Oliveira
(Nininha) e Leonel Vieira Pato. Eles fizeram questão de registrar o
sobrenome em cartório, bem como no nome dos filhos e netos.
Maria Vieira Oliveira, casada com Perry Quadros Oliveira, tem 7 filhos,
Maria Celeste Pato Oliveira, Joaquim Fortunato Pato Oliveira, Luiz
Fernando Pato Oliveira, Maria Cristina Pato Oliveira, Jânio Pato Oliveira,
João Francisco Pato Oliveira e Maria Edelmira Pato Oliveira.
Seu irmão Leonel Vieira Pato, casado com Terezinha Goulart Vieira, tem
uma filha, Rita Pato Hoffman, e três netos: Karine Pato Hoffman, Alex
Pato Hoffman e Kiele Pato Hoffman.
O SONHO NÃO ACABOU - Enquanto as obras prosseguem de
Barracão/Pontão, o impasse continua no lote Pontão/Lagoa Vermelha.
Os recursos administrativos e judiciais da Construtora Brasil, contra ato
do TCU que determinou a rescisão do contrato, podem servir de pretexto
para a “falta de vontade política “do governo federal com a principal
rodovia da região, não pavimentada. “Os produtores não aguentarão
outra safra escoada sobre pedras. Pelo menos um grande produtor
jogou a toalha e foi para o Mato Grosso, em busca de cenários
menos pessimistas”.
AGENDA POSITIVA - Lagoa Vermelha
completou 128 anos (10/05), André da
Rocha 21 anos (12/05) e Caseiros também
21 anos (09/05). Integram os Coredes
Nordeste e Campos de Cima da Serra,
vinculados a BR470. Na Consulta Popular, o
asfaltamento de André da Rocha/Nova
Prata, deve ser prioridade para a maioria dos municípios, bem como a
RS126 Ibiraiaras/São Jorge/Guabijú/Nova Araçá. Com a palavra os
vereadores, prefeitos, deputados, sindicatos, cooperativas,
universidade e a nossa imprensa. Precisamos de um grande acordo
Amunorg/Amucser com os Coredes.
RESERVA LEGAL - Considerar as áreas de Reserva Permanente na
exigida Reserva Legal, prevista em lei, é a solução mais rápida para o
impasse criado pelos Decretos Leis do Ministro do Meio Ambiente. A
suspensão dos decretos evitará a revolta dos produtores rurais, cada
vez em maior escala. No Estado, o ato legislativo poderá demorar mais
de 6 meses, se de iniciativa parlamentar, ou trinta dias se for do
Executivo. Estamos correndo contra o relógio. A governadora Yeda
decidiu encaminhar o projeto, igual ao de Santa Catarina.
NÓS PODEMOS - Plagiando Obama "é irresistível a sensação de
que unidos, somos mais fortes". Só não funciona onde preponderam
os interesses pessoais, partidários e não republicanos. Pensando
assim, defendemos a união em torno das administrações municipais
na busca de soluções para a nossa BR470, trecho norte e saída sul.
Isso afirmamos na inauguração da nova sede do CTG Alexandre
Pato, símbolo vitorioso da união de esforços. Se na cultura nativista é
possível, o que estamos esperando?
2009 É O ANO DE ALEXANDRE PATO
A conclusão de sua sede própria, obra monumental na entrada norte de
Lagoa Vermelha, coincide com um dos maiores rodeios já realizados,
juntamente com o consolidado Festival do Churrasco e o 128º
aniversário de Lagoa Vermelha neste 10 de maio.
Este é o melhor momento do nosso Centro de Tradições Gaúchas,
casamento perfeito entre a cultura, tradicionalismo, turismo e a
economia da região, consagrando a união entre o privado e o público.
Este suplemento contém informações sobre o patrono, entidade, sede
em construção, história de sua formação, depoimentos de
descendentes do homenageado. O concurso literário abriu o debate
sobre o personagem e estimulou a pesquisa, leitura e escrita. O
folclorista Paixão Côrtes, um dos Notáveis do RS, julgou e premiou as
crônicas classificadas, publicadas nas páginas 27/32.
As listagens das Personalidades, Efemérides e Sociedade
Organizada, poderão ser completadas com novas informações para
[email protected]. Ajude-nos a completar esta reportagem.
Fizemos o maior Rodeio de todos os tempos. O prazer do tiro de laço e
o espetáculo da gineteada misturou-se com as invernadas campeiras,
trovas, declamações, gaita e violão. A nova sede no parque de rodeios
é uma vitória da união do poder público com o privado.
Lagoa Vermelha apresenta o melhor do Churrasco e da Comida
Campeira. Famoso pelo corte alongado com todos os tipos de carne,
gorda/magra, com osso/sem osso, agarradas ao espeto de guamirim,
tem a tradição da escola de Celso Telles e Chico Fialho, página 33.
Com habilidade na faca, desossa uma vaca inteira, resultando em
manta de charque sem qualquer furo. Na qualidade da carne e no corte
especial que Lagoa Vermelha faz a diferença.
O CTG Alexandre Pato, sob o comando do Patrão Volmir Vieira de
Carvalho e do vice-patrão Dirceu Rosa da Silva, abre as porteiras de
sua nova sede. Volmir, descendente dos pioneiros que ocuparam a
região, Dirceu casado com uma bisneta de Alexandre Pato, garantem o
empenho da comunidade lagoense para o sucesso do grande evento,
sempre com a orientação segura de Nicanor Lima, um dos maiores
responsáveis por estas transformações.
2
CARTÃO DE VISITA
A nova sede na BR-285, no
Parque de Rodeios, é uma
magnífica obra de engenharia,
que harmoniza em suas várias
faces e entradas, salão de
bailes, restaurante,
churrascaria, administração e
lazer. Ampla, moderna e quando
concluída somará 1.600 m², de
acordo com o projeto assinado
pelo arquiteto Flávio Castellano.
Ao transacionar o antigo salão da avenida Presidente Vargas, a
patronagem garantiu parte dos recursos para a obra. A contrapartida foi
decisiva para assegurar a tramitação de emendas federais. Em nosso
primeiro ano de mandato federal indicamos R$ 240 mil reais em
emendas, parte delas já paga, distribuídas nos anos de 2004, 2005 e
2006.
Foi o esforço extraordinário e a contínua mobilização do patrão atual
Volmir Vieira de Carvalho, e do patrão anterior Nicanor Lima, com suas
patronagens, que materializou o antigo projeto dos associados do CTG
Alexandre Pato.
3
PATRONAGEM CTG
A patronagem atual (2009) :
Patrão: Volmir Vieira de Carvalho
Vice-Patrão: Dirceu Rosa da Silva
1º Tesoureiro: Paulo C. V. de Carvalho
2º Tesoureiro: João Henrique Cunha
3º Tesoureiro: Juarez F. Moreira
Secretário Geral: Rony Diogo Roman
Sec. Executivo: Ivanir M. de Lima
Conselho Fiscal:
João Carlos Ferri
Augusto Reginato Pereira de Andrade
Miguel Pereira Ramos
Suplentes do Conselho Fiscal:
Antonio Jacques Machado Leite
Cassiano Zanin Zamim
Alberto Soares da Silva
Dpto. de Projetos e Verbas:
Elio Moreira de Souza
Dpto. Campeiro:
Joaquim Floresmindo N. Hoffmann
Nicanor Alves de Lima
Pedro Pinto de Oliveira
José Carlos Leal da Silva
Valeriano de Oliveira
Marcos Avila
Luis Ori Nunes
Lauvir Marques
Dpto. Artístico:
Joscelaine C. L. Lima
Dpto. Cultural:
Marilia Dornelles
Dpto. Social:
Dirceu Rosa da Silva
Dpto. de Cavalgadas:
Eduardo Mello
Dpto. de Marketing:
Silvano Cavagnolli
Arthur Lindones Nunes
Jean Carlo Gobatto
4
Everton Rech
Auriomar Ramos
Leandro Lourenço de Lima
Silvana Cavagnoli
Maria Celita Madalozzo
Maria Stela Bortoncello
Delio Appio
Paulo Silva
Altamir Souza
Marta Lima
Cleomar Matheus da Silva
Marilia Dornelles
Ivanir Mignoni de Lima
Luiz Fernando Carvalho
Ricardo Salvadori
Samir de Avila
Renato Spode
Evandro da Silva
Rudimar Galvan
Diretor de Patrimônio:
Elio Moreira de Souza
José Vieira de Carvalho
Adair Manto
Dionizio Gomes
José Otávio Telles
Dpto. de Comida Campeira:
Cassiano Castellano
Oscar Grau
Miguel Accorsi
José Adele Alves Campos
Leopoldo Spode
Dpto. do Doce Campeiro:
Romaira Branco da Silva
Nora Vieira da Silva
Janete Barros Carvalho
Lara Simone Carvalho
Clarice Oliveira
Agregado das Leis:
Luis Filipe Zonta
Cassiano Castellano
Joao Carlos Chiesa
ATA DE FUNDAÇÃO
O documento abaixo, de grande valor histórico, confirma a fundação do
CTG em 30 de setembro de 1953. Reunião de tradicionalistas presidida
por Archimedes Almeida decidiu pela fundação do Centro de Tradições
Gaúchas. O nome escolhido, Alexandre Pato, fazia parte de uma lista
de sugestões que incluiam os nomes de Teodoro Teles, Gustavo
Berthier e Alberto Berthier. Pela Ata abaixo referida, Archimedes
Almeida, Nelson Berthier e Cézar Muliterno foram designados para a
organização jurídica da entidade. Coube a Nelson Berthier o cargo de
1º Patrão do CTG Alexandre Pato.
Documento cedido por Thadeu Berthier, filho de Nelson Berthier - 1º Patrão do
CTG Alexandre Pato (1953 a 1956).
5
A esquerda, o atual Patrão do CTG
Alexandre Pato, Volmir Vieira de
Carvalho e a direita o Vice-Patrão
Dirceu Rosa da Silva
Nova Geração
Prendas e peões do
CTG Alexandre Pato
ALEXANDRE DE GÓES VIEIRA
ALEXANDRE PATO
Ao estimular estudantes de todos os níveis, na
pesquisa e resgate da vida do patrono do CTG
Alexandre Pato, contribuímos com a divulgação e
promoção de nossa gente.
Quem foi Alexandre Pato? Quais as razões do nome
que lhe deram? O que fez para ser homenageado?
Quais os seus descendentes? Qual a sua origem e
árvore de costados?
Alexandre Pato é um nome enigmático, cuja vida simples, voltada à
comunidade lagoense, fez dele um símbolo da união, generosidade e
devotamento às causas comunitárias.
Desde sua Fazenda do Posto no Capão Bonito, contribuiu na formação
de uma das mais respeitadas entidades tradicionalistas da região.
Leia as crônicas participantes do concurso, os depoimentos de alguns
convidados e estimule a divulgação deste suplemento, como
contribuição à cultura e história de nossa Lagoa Vermelha.
6
A FAMÍLIA PATO
Alexandre Pato e Francisca Borges Vieira tiveram 15 filhos, gerando
descendência em várias famílias, entre as quais Vieira, Machado e
Berthier.
FILHOS : Henrique Vieira (Freguês), Vitor Antonio Vieira (Caixeiro),
Joaquim Vieira Pato, Otávio Vieira (Zébinho), Leandro de GóesVieira,
José Bernardino Vieira Pato (Tio Guri), Etelvina Vieira Pato, Malvina
(Chininha), Virgulina Vieira, Avelina (Viluca), Maria Elisa Vieira,
Francisca Vieira Borges (Nininha), Maria Gertrudes Vieira (Tuquinha),
Analia Vieira (Pequena) e Maria Inácia Vieira (Negrinha).
UMA FILHA casou com o tropeiro paulista e deixou grande
descendência em Salto - Sorocaba.
Entre os netos mais conhecidos, destacamos os irmãos Augusto,
Nelson e Nei Berthier, filhos de Gustavo Berthier (Cel. Tida).
AUGUSTO BORGES BERTHIER, foi Chefe da Casa Civil.
NELSON BERTHIER Diretor da CINTEA e o primeiro patrão do CTG.
NEI BERTHIER residente em Lagoa Vermelha, pai de Laercio Berthier,
juiz aposentado, advogando em Vacaria.
Os irmãos Elvira, Tio Pedrinho e Tio Góes, filhos de Vitor de Góes
Vieira (Tio Caixeiro), casado com Leonor de Carvalho Vieira.
TIO PEDRINHO – Pedro Augusto Carvalho Vieira.
TIO GÓES- João Alexandre de Góes Vieira, nascido em 23/12/1907,
músico, casado com Nair Berthier (Filhos: Nara Berthier Vieira, João
Alberto Berthier Vieira - Professor Betinho, Nora Berthier Vieira da Silva
e Jorge Berthier Vieira - Jorginho).
LAURA VIEIRA FEIJÓ, nascida em 11/06/1922, casada com Raul
Feijó, não tiveram filhos.
CELESTE FEIJÓ VIEIRA, filha de Maria Elisa Vieira e de Arthur Feijó
casou-se com Pedro Góes Vieira.
7
AMBROSINA FEIJÓ casada com Israel Farrapo Machado, Diretor de
Terras do Estado, mãe de Arthur e Tancredo Feijó Machado.
RAUL FEIJÓ, casado com Laura Ávila Pato, teve 5 irmãos: Noêmia,
Ambrosina, Francisca (Chiquinha), Celeste e Carlos Feijó.
LEDA MOREIRA, casada com Pedro Moreira, mãe de Júlio Cesar, Tito
Lívio, Tasso Flávio Moreira e Maria Amélia.
BISNETOS DE ALEXANDRE PATO
JORGE FEIJÓ MACHADO, gerente regional da CEEE em Vacaria.
JORGE BERTHIER VIEIRA, assessor na Casa Civil.
JOÃO ALBERTO BERTHIER VIEIRA, professor da UCS.
TADEU BERTHIER funcionário aposentado da Caixa Estadual.
ARIOSTO BERTHIER funcionário da CINTEA, falecido.
NORA VIEIRA DA SILVA casada com o vicepatrão Dirceu Rosa da Silva é bisneta de
Alexandre Pato, mãe de Rogério e Sabrina,
avó de João Pedro (filho de Sabrina e Ivo
Carvalho) tetraneto, na foto ao lado.
GUARACI FEIJÓ VIEIRA, gerente do
Banrisul, residente em Passo Fundo,
organizador da 1ª Revoada dos Patos(2003).
JACIRA, casada com Edson Ubiratan Pinto,
gerente aposentado do Banrisul, residente em Sapiranga.
JOSÉ VIEIRA BUENO, pecuarista, residente em Vacaria.
INDALÉCIO VIEIRA BUENO, pecuarista residente em Lagoa
Vermelha, uma das lideranças de Capão Bonito.
CACILDA VIEIRA BUENO VOLPATO ex-primeira dama do município.
FRANCISCO DIMORVAN DUTRA VIEIRA, prefeito pela segunda vez
de Capão Bonito, onde residiu seu bisavô Alexandre Pato.
JUSSARA DUTRA VIEIRA, líder nacional da educação.
ARISTOTE DUTRA VIEIRA, funcionário da Caixa Estadual.
8
Capela da Fazenda da Ramada,
onde tudo começou para
Alexandre Pato e Francisca
Borges Vieira.
Fazenda do Posto em Capão
Bonito do Sul, onde Alexandre
Pato criou seus filhos e seus
negócios. Na foto abaixo a sua
casa, hoje reformada por Eraldo
Pacheco, atual proprietário.
Uma longa jornada entre a
Ramada, Fazenda do Posto e a
última morada na Estância.
Sua última morada em Clemente
Argolo. No cemitério local
repousam seus restos mortais
desde 1913, ao lado da esposa e
maioria dos filhos.
No meio do caminho, o jazigo de Plauto Abreu,
deputado e grande batalhador pela BR-470.
9
FRANCISCO DIMORVAN DUTRA VIEIRA
O prefeito de Capão Bonito do Sul faz parte da
sétima geração dos descendentes de Antônio
Borges Vieira, patriarca dos Borges Vieira e um dos
fundadores da Vacaria dos Pinhais, casado com
Teresa Rodrigues de Jesus, foi um dos primeiros
povoadores de toda a região nordeste, em 1765. O
Francisco Dimorvan Dutra Vieira é casado com
Marlise Marcantonio Vescovi, pais de Débora e
Fabiana, oitava geração dos fundadores da região.
DIMORVAN – Eleito para a administração do antigo distrito lagoense,
hoje município de Capão Bonito do Sul, lugar escolhido pelo seu bisavô
Alexandre Pato que comprou e desenvolveu a Fazenda do Posto.
Filho de Alexandre Eurico Vieira e Iná Carneiro Dutra, e neto de Otávio
de Góes Vieira e Ana Amarante da Luz, bisneto de Alexandre de Góes
Vieira e Francisca Borges Vieira, tataraneto de Bernardino de Góes
Vieira e Firmiana Ferreira de Jesus.
BORGES VIEIRA - A partir do bisavô Alexandre Pato, casado com
Francisca Borges Vieira, ascendência conhecida. Tataraneto de
Joaquim Genital Batalha, casado com Gertrudes Borges Vieira, quarto
neto de Manoel Borges Vieira e Gabriela Correa de Almeida, de CastroPR, quinto neto de João Borges Vieira e Francisca Xavier Ribeiro, de
Curitiba-PR, sexto neto de Antônio Borges Vieira (Lisboa) e Teresa
Rodrigues de Jesus (Laguna).
INÁ CARNEIRO DUTRA (1927-2009) – A ascendência materna é
conhecida. Francisco Dimorvan Dutra Vieira é quinto neto de Manoel
de Sousa Duarte, da Ilha da Madeira e tronco da família Sousa Duarte e
Borges Duarte. A mãe de Dimorvan, Iná Carneiro Dutra, nasceu em 184-1927 em Esmeralda, casada com Alexandre Eurico Vieira, também
nascido em 1927, no dia 31 de maio, neto de Alexandre Pato. O casal
teve oito filhos: Aristote, Admir, Francisco Dimorvan, Jeanice Beatriz,
Carlos Ubiratan, Cleber Oiran, Joana Maria, Otávio Dutra Vieira e
Jussara Maria Dutra Vieira, esta alcançou notoriedade no movimento
sindical do magistério, liderança nacional da educação, integrante do
Conselho do presidente Lula. Iná era filha de Sebastiana Carneiro
Duarte. A senhora Iná Carneiro Dutra faleceu em 17/02/09 em Vacaria.
10
SEBASTIANA CARNEIRO DUARTE (1907-1978), casada com
Francisco da Silva Dutra, funcionário público que faleceu em Clemente
Argolo em 1958. O casal teve quatro filhos, Iná (avó de Dimorvan e
Jussara), Teresinha, casada com o dr. Valdemar Alves da Cunha,
advogado residente em Novo Hamburgo, Diná, casada com Nei
Berthier (pais de Laercio Berthier) e Noé Carneiro Dutra, advogado em
Lagoa Vermelha, casado com Alfa Domingues Duarte (pais de Leandro
e Leonardo Duarte Dutra).
TEODORO CARNEIRO DUARTE – Sebastiana, Onésimo e João
Carneiro eram irmãos de Teodoro Carneiro Duarte, funcionário público,
com estudos em genealogia, membro do Instituto Genealógico
Brasileiro, residente em São Leopoldo, autor da Genealogia da
Família Borges Duarte, de onde extraímos estas informações.
Onésimo Carneiro Duarte (1905-1928), casado com Honorina Borges
Pinto, pais do tradicionalista Onésimo Carneiro Duarte. Sebastiana,
Onésimo, Teodoro e João Carneiro Duarte eram filhos de Maria
Teodora Borges Duarte.
MARIA TEODORA BORGES DUARTE (1880-1958), casada com
Egídio Carneiro Borges, capitão da Guarda Nacional, pecuarista de
Vacaria (1875-1958). Morreu em 1958, em Clemente Argolo, onde
criou os filhos João, Onésimo, Teodoro, Sebastiana, Virginia, Amândio
e Anatólio Carneiro Duarte. Maria era filha de João Teodoro de Sousa
Duarte.
JOÃO TEODORO DE SOUSA DUARTE (1846-1917), Tenente Coronel
da Guarda Nacional, pecuarista, político, Conselheiro Municipal,
casado com Emerenciana Borges Pereira (1859 - 21/12/1932), filha de
Pedro Borges Pereira e Felisberta Teles de Sousa, neta de Francisco
Borges Pereira e Ana Joaquina Rodrigues de Jesus e de Felisberto
Teles de Sousa e Inácia Borges Pereira. João e Emerenciana tiveram
10 filhos: Antônia, Maria Teodora, Felisbina, Joana, Felisberta,
Herculana, Inácia, Ana, Virgínia e Misael. João Teodoro de Sousa
Duarte era filho do Major Teodoro de Sousa Duarte.
11
TEODORO DE SOUSA DUARTE (1804-1884) Major da Guarda
Nacional, Delegado de Polícia, chefe do Partido Conservador, era
casado com Herculana Borges Vieira, filha de Francisco Borges Vieira
e Inácia Rodrigues de Jesus, neta de Antônio Borges Vieira, o
patriarca. Tiveram 10 filhos: Marciana, casada com Paulino Antônio
Alves – Maximília, casada com Claro José de Sousa – Teodoro de
Sousa Duarte Junior, casado com Felisbina de Camargo – Marcolina,
casada com Barnabé Soares Borges – Virginia, casada com Francisco
da Silva Costa – Amândio, casado com Maria de Lima, filha de Fidélis
José Ramos – Amabília, casada com Eduardo Borges Pereira – Inácia,
casada com Fábio de Sousa Duarte - Adolfo, casado com Rosalina
Borges dos Santos e João Teodoro de Sousa Duarte, casado com
Emerenciana Borges Pereira. O Major Teodoro de Sousa Duarte, era
filho de Manoel de Sousa Duarte.
MANOEL DE SOUSA DUARTE (1760-1830), Natural da ilha da
Madeira, de onde chegou em 1780 e fixou residência em Vacaria, onde
adquiriu grande propriedade. Casou em 1786 com Maria Rodrigues de
Jesus, filha de Clara Jorge da Silva e Manoel Rodrigues de Jesus, ela
neta de José Campos de Bademburgo, natural de Itú-SP, reconhecido
como Pai Adão de Vacaria, onde instalou a primeira propriedade rural,
após Tratado de Madri (1750), a Fazenda Nossa Senhora do Perpétuo
Socorro. O casal teve cinco filhos, entre os quais Manoel de Sousa
Duarte, líder político, casado com Prudência Ana de Jesus e em
segundas núpcias com Gertrudes Leme de Sousa Vieira, pai de 16
filhos - Major Teodoro de Sousa Duarte, casado com Herculana
Borges Vieira, pai de 10 filhos – Alberto de Sousa Duarte, casado com
Inês Ribeiro, pai de José e Augusta Ribeiro de Sousa – Inácia de Sousa
Rodrigues, casada com Urbano Antonio de Morais e Manoela de Sousa
Rodrigues, casada com José Antônio de Castilhos, pais de Vitorino
Antônio de Sousa Castilhos.
Da família Sousa Duarte, destacou-se o advogado, Intendente de
Vacaria, Deputado Federal de 1946/1951, Presidente da Comissão de
Redação da Constituição de 1947 e escritor Manoel de Sousa Duarte
(nasceu em 18/09/1883 e morreu em 06/11/1957), autor de “NO
PLANALTO, 1930” – disponível em nosso site www.appio.com.br onde
também pode ser encontrada a GENEALOGIA DA FAMÍLIA BORGES
DUARTE, por Theodoro Carneiro Duarte, janeiro de 1981 (São
Leopoldo), de onde extraímos as informações acima referidas.
12
RÁDIO CACIQUE 60 ANOS
Registramos na Assembleia
Legislativa os 60 anos da
Rádio Cacique. “Tarde de
domingo, 22/11/1963, não
perco de vista a bola, nem
mesmo quando levanta poeira
na área do Estudantil, atacado
pelo Guarani, no clássico da
cidade, no Estádio Tapete
Vermelho, que pela ausência
de gramado, fazia jus ao
nome. Engulo um soluço de
emoção, quando o plantão
informa o assassinato de John Fitzgerald Kennedy, em Dallas-Texas. A
morte do presidente americano, que notabilizara-se com a Aliança para
o Progresso (Brasil-EEUU), calou as torcidas que ouviam o narradoraprendiz, nas suas primeiras incursões, numa profissão da qual se
afastou 40 anos depois”.
PRIMEIRO JOGO do locutor-esportivo que chamava a partida de
"porfia", o gol de "moldura", o árbitro de "mediador", centro-avante de
"center-fower" e o goleiro de "goal-keeper". Os craques desfilavam
entre o Chilo na zaga, o Tim e o Marioti no meio campo, os irmãos Lima
(Jarbas, Egeu, Léo e Jair) todos na linha de frente. O Edson Pinto fazia
reportagens e revezava nas narrações, juntamente com o Aldoir
Nepomuceno e o carioca Cid Jorge, com intervenções do Isac Chedid e
comentários de quem "mais entendia de leis e de bola, Dr. César
Muliterno".
SAUDOSOS TEMPOS - Emissora era "estação", o narrador “Speaker”
e a Estação, a Rádio Cacique, cujo símbolo, a cabeça de um coroado,
tinha tudo a ver com a sua fundação juntamente com o Cinema
Guairacá. Ao fazer o Grande Expediente do dia 21, prestei
homenagem as 7.543 emissoras do país, das quais 360 no Rio Grande
do Sul, verdadeiras trincheiras da liberdade e direitos do homem, da
luta pela qualidade, resistindo aos opressores, aos que ameaçam
cortar propaganda, quando o comentário ou opinião não lhes agrada. A
retidão do caráter, destes "guardas das garantias individuais", atentos
nas coxilhas ou nas serras, nos fazem crer mais ainda na justiça.
13
A FORÇA DA VOZ - Sem a força da imagem, que vale por mil palavras,
mas com o fascínio da voz que faz companhia aos solitários, consola
enfermos, faz rir ou chorar, o rádio (modelo Rádio Cacique) atravessou
60 anos e consolidou-se como uma instituição. Trata-se do mais
avançado e poderoso instrumento para "erguer templos à virtude,
cavar masmorras aos vícios", combatendo as desigualdades,
universalizando e democratizando o acesso à informação. Da velha
"galena" aos rádios à bateria no interior, a luz ou à pilha, aos
transistores que nos levam à qualquer lugar, o rádio aumentou sua
importância e papel na sociedade, sem perder espaço para a TV,
celular ou internet.
O GRANDE EXPEDIENTE – A sessão da Assembléia Legislativa
comemorativa ao 60º Aniversário da Rádio Cacique foi um tributo aos
radialistas do Estado, operários da informação e do lazer, que optaram
por este serviço, nem sempre com a remuneração adequada, mas
quase sempre com portas e janelas abertas às oportunidades mais
preciosas que a sociedade pode oferecer. Francisco Appio
Appio, com os
casais Marina e
Paixão Cortês,
Eunice
Castelano e
Archimedes
Almeida.
Eunice Castellano, Appio e
Archimedes Almeida.
14
MAISNOVA LAGOA VERMELHA 104,3 Mhz - Inaugurada no dia 24 de
fevereiro de 2009 a emissora integra a
Rede Maisnova FM de orientação
católica. É a oitava emissora da
organização. Na foto, a equipe da
Maisnova FM 104,3.
CHAMA CRIOULA EM LAGOA VERMELHA
FRANCISCO APPIO (setembro/2008) - “Finalmente, depois de sete
dias no lombo do cavalo na Encosta Superior do Nordeste, chegou ao
final a missão do Piquete 35, que transladou a chama crioula por 160
km (Caxias/Lagoa Vermelha). Os cavalarianos atravessaram dois rios
por balsa (Antas e Turvo), percorreram caminhos íngremes e
tortuosos, passaram por oito municípios (Caxias do Sul, Flores da
Cunha, Nova Pádua, Nova Roma, Antônio Prado, Protásio Alves,
André da Rocha e Lagoa Vermelha). Em cada uma das cidades
ocorreu ato público da Revolução Farroupilha.
A ROTA traçada por tradicionalistas, entre os quais o prefeito Ademir
Zanotto (André da Rocha), repetiu o caminho dos imigrantes italianos,
ao final do século 19, quando chegaram ao Brasil. A primeira parada foi
em Caxias do Sul, mas logo deslocaram-se até Lagoa Vermelha.
O Piquete 35 de Lagoa Vermelha, liderado pelo patrão Eduardo Mello,
fez a cavalgada pela rota destes imigrantes italianos. Na chegada em
Lagoa Vermelha, os cavalarianos foram recepcionados pela gaita e
canto de Xiru Pereira. Eduardo Mello repetiu o ritual do ex-patrão
Nicanor Lima entregou a cada prefeito e CTG uma lembrança do
Piquete 35 e um convite para o Rodeio Nacional de Lagoa Vermelha e
Festival Nacional do Churrasco”.
ÉLIO MOREIRA - O tradicionalista foi homenageado na Semana
Farroupilha de Lagoa Vermelha. Com vínculo com
as atividades artísticas, faz parte da mobilização
do CTG Alexandre Pato, cuja sede social
encontra-se em construção adiantada. A obra
conta com recursos próprios (associados) e
federais, através de emendas parlamentares de
Francisco Appio e do senador Sérgio Zambiasi.
15
Depoimentos de netos e bisnetos de Alexandre Pato.
PRIMEIRA REVOADA DOS PATOS
GUARACÍ FEIJÓ VIEIRA (21/01/2003) - “Alexandre de Góes Vieira,
filho de Bernardino Antônio de Jesus e de Bernardina de Góes Vieira,
nasceu em 29 de março de 1843, na Fazenda da Ramada, no
Município de Vacaria, dois anos antes da fundação do Município de
Lagoa Vermelha.
Alexandre Pato, como foi imortalizado pela história, foi casado com
Francisca Borges Vieira, com a qual teve 15 filhos, 95 netos, em torno
de 300 bisnetos, sendo estimados mais de 1000 descendentes, entre
os quais a maioria aqui presente.
Sua esposa era uma mulher dinâmica, que gostava muito da
atualidade, da modernidade. Uma mulher despachada, coisa rara
naquela época.
Alexandre viveu muitos anos em Vacaria, foi comerciante, tropeiro,
agropecuarista arrendatário de terras, até que em meados de 1897
comprou a Fazenda do Posto, neste município , onde trabalhou, foi
tropeiro, agropecuarista, líder e morreu em 1913. Uma de suas
lavouras de arroz localizava – se no Lageado dos Ivos, e as outras,
também de arroz, localizavam – se na própria Fazenda do Posto.
Existem duas versões sobre o apelido ''PATO''.
Uma delas, é a de que o apelido ''PATO'' teria sua origem na vinda da
família da região da Lagoa dos Patos.
A outra versão, é de que Alexandre herdou o apelido ''PATO'' pelo
motivo de que seu pai tinha em frente a sede da fazenda uma lagoa, na
qual muitos patos se banhavam.
16
Esta lagoa foi denominada “Lagoa dos Patos”, tendo sido ponto
de referência para muitos tropeiros que diziam: “Vamos acampar
e pernoitar na Lagoa dos Patos, nas terras de Bernardino Pato,
pai do cantor e tocador Alexandre Pato”. Esta versão é
considerada a correta.
E, diga-se de passagem, muitos de seus descendentes
mantiveram a tradição da família, pois a história já nos conta que
vários deles foram e são músicos dos mais exímios, muitos
também são laçadores, tropeiros, dançarinos, atributos estes
que eram umas das virtudes de Alexandre Pato.
Daí resultou Alexandre “Pato”, o qual muito orgulha nossa
cidade, nossa família, e vem estampado com nome de um dos
mais antigos CTG’s do Estado.
Alexandre de Góes Vieira, ou melhor dizendo, Alexandre Pato foi
um gaúcho e é um imortal que muito nos orgulha”.
Guaraci Feijó Vieira, 21/01/2003.
CERTIDÃO DE CASAMENTO DE ALEXANDRE PATO
17
UM PASSADO, PRESENTE
J.C. PAIXÃO CÔRTES (16/01/2009) - “Ao fim da década de 1940
explodiu no Rio Grande do Sul um movimento que visava preservar e
vitalizar as manifestações de caráter folclórico ligado ao homem do
campo.
Teve sua inspiração em programa desenvolvido em 1947 por jovens
estudantes do Colégio Júlio de Castilhos, e sua ação se fez através do
Departamento de Tradições Gaúchas daquele educandário
portoalegrense, com o que se chamou de “Ronda Crioula”.
Decorrente desse acontecimento, nove meses depois, fundava-se o 35
Centro de Tradições Gaúchas. Nascia pioneiramente no universo de
clubes da sociedade rio-grandense a primeira sigla no mundo: CTG.
De moda figurativa, tal qual o sebo que caía da vela do lendário
Negrinho do Pastoreio campeando sua “tropilha perdida”, foram
nascendo por pagos longínquos e perdidas plagas nossas, entidades
luzentes que refletiam a preocupação de projetar nossa identidade
gauchesca através de figuras comunitárias que mereciam ser
enobrecidas pela sua representatividade histórica.
Aqui, ali; de rincão em rincão foram brotando dezenas de Centros de
Tradições, até que em 1954 fez-se importante definir os rumos
fundamentais que iriam melhor iluminar os horizontes das entidades,
dada a alta e profunda responsabilidade cultural, histórica e cívica que
os CTGs desempenhariam, não só no nosso Estado, como também no
panorama brasileiro. Assim, nesse ano, instalou-se em Santa Maria o Iº
Congresso Tradicionalista, tendo como anfitrião o CTG Ponche Verde.
E lá, sob a presidência do destacado escritor, poeta e historiador
Manoelito de Ornellas, fraternalmente “bateram estribo”, as mais
variadas e representativas expressões do regionalismo pampeano.
Eu estava lá como um dos “8 históricos” do Julinho e também como
fundador do Conjunto Folclórico Tropeiros da Tradição, primeiro grupo
artístico profissional de danças regionais nascido no Rio Grande do
Sul. Trazia como jovem minhas inquietudes e postava-me ao lado de
vaqueanos gaúchos de inúmeras querências.
18
Líderes de facções políticas também fizeram preseça e discutiu-se os
elementos basilares do novel Movimento e a filosofia de seus rumos.
Foi um notável acontecimento do mais puro e fraternal conviver;
debates nobres e de salutar definição do que norteariam os princípios
do ser gaúcho.
Fazia-se presente, entre os congressistas, José Bernardino Vieira
Pato, ou melhor, Seu Guri Pato, lidimamente enroupado com a
distinção de um campechano.
Singelo gaúcho dos Campos de Cima da Serra, representava com toda
a sua autenticidade o CTG Alexandre Pato, nome este que a
comunidade do Município de Lagoa Vermelha escolhera para
homenagear aquele tido como patrono da gauchada do município.
Seu Guri Pato, fazendo parte do elenco dos 15 filhos do patrono,
guardava as heranças campestres que dignificavam seu falecido pai,
que nascera embalado por clarinadas farroupilhas na centúria de XIX.
Homem maduro, mas acolhedor no trato para com os jovens como eu.
Por três dias mateamos juntos. Em uma dessas oportunidades, tomei a
liberdade respeitosa de lhe perguntar do porquê do seu sobrenome
Pato. Ele me respondeu, com um sorriso de honorífica satisfação: Eu
descendo dos primitivos da Lagoa dos Patos – a maior do Brasil – e que
subiram a Serra tropeando e se fizeram fazendeiros de “milhões de
campos”, lá por aquelas terras vermelhas, povoadas de franqueiros,
pingos “pêlo duro” e mulas de birivas abrigados com “bitangos”.
Hoje, passado mais de meio século, em pleno janeiro de 2009, esta
versão me foi confirmada pelo neto de Alexandre Pato, a notável figura
do “tio Pedrinho” (Pedro Augusto Carvalho Vieira), que com seus 87
anos continua folheiro com sua gaita, tocando com a maior fidelidade,
as “marcas das modas dos antigamentes”, quando ele alegrava os
“festos” do mais genuíno folk.
Ao “tio Pedrinho” – precioso informante – devo-lhe a oportunidade de
conhecer inúmeras fontes nativistas autóctones, das quais recolhi
diversas músicas e danças típicas de outrora, até então temas inéditos
no cenário lítero-musi-coreográfico gaúcho – tais como “Chico
Sapateado”, “João Fernandes”, “Havaneira Marcada”,
“Queromaninha”, “Bichinho Graxain”, “Valsaviana”, hoje enriquecendo
19
o Curso que ministrei e que tem por título “100 (cem) Danças”,
destinado ao universo tradicionalista.
Aliás, “tio Pedrinho” e seu irmão “tio João de Góes” (no bandôneo)
juntos como musicistas, preservaram com redobrada altivés, a veia
artística do tronco do seu avô Alexandre Pato.
Prezado Deputado Francisco Appio
Estas expressivas relembranças me vieram a mente, no momento em
que Vossa Senhoria mais uma vez, de forma incansável, procura
enaltecer figuras, fatos e acontecimentos que mereçam o devido
destaque, especialmente do ser humano, e que tenham contribuído
para a preservação de nossas tradições e cultura do povo riograndense”. J. C. Paixão Côrtes - Folclorista, 16/01/ 2009.
Na foto, Paixão Côrtes
pesquisa e ouve Tio Pedrinho
florear sua gaita
Foto no 1º Congresso
Tradicionalista do Rio
Grande do Sul em Santa
Maria (02/07/1954) da
direita para a esquerda:
Nelson Berthier, Rosa,
José Bernardino Vieira
Pato, Miguel Guezel
Lima, Osmar e Tio
Fermino
20
LEDA MARIA BORGES MOREIRA
NETA DE ALEXANDRE PATO
LEDA MARIA BORGES MOREIRA (17/01/2009) – “Sou neta, pelo
lado materno, de Alexandre Pato e Francisca Borges Vieira. Minha
mãe Amália Borges tinha residência em Clemente Argolo, onde
casou com Alcides Alves Moreira. Naquele distrito, onde morava
meu avô, nasci no ano de 1930, no dia 30 de dezembro. Meus avós
paternos eram João Alves da Cruz e Inácia Maria Moreira. Conheci
e casei com Pedro Moreira, natural de Muitos Capões, após sua
faculdade de direito na Universidade Federal, em 1957. Meus
sogros eram João Francisco Moreira e Venância Paula Melo, por
sua vez filhos de Bernardino Moreira Leite e Julia Francisca
Moreira e do casal Benedite Manoel de Paula e Maria Antunes.
Deus nos deu a graça de quatro filhos César Augusto, Tito Livio,
Tasso Flávio Moreira, Maria Amélia e nove netos”.
Ouvida por Cassiano Paim, contou que sabia pouco sobre a história de
Alexandre Pato. Tem certeza que o nome é Alexandre de Góes Vieira e
sabe que o apelido do avô tem origem na Lagoa dos Patos. (O Dr.
Pedro afirma que não havia família Góes antes da chegada de
Alexandre Pato na região).
Dona Leda contou que quando ela nasceu, o avô Alexandre Pato já era
falecido. Explicou que sua avó disse que Alexandre Pato sempre
transmitiu os valores da honestidade, trabalho e união familiar.
Outra informação importante é que mantinha os filhos sempre unidos,
com a obrigação dos irmãos se visitarem. Quando era pequena, sua
mãe visitava a todos os irmãos, havendo reciprocidade de
preocupação com o bem estar dos membros da família.
Não recorda de qualquer desavença, pois todos eram unidos e
conversavam sempre sobre o valor do trabalho. O avô era conhecido
pela nobreza dos gestos e por ter sido muito trabalhador e talentoso
com as lides do campo. Sempre soube que Alexandre Pato era nascido
em alguma região da Lagoa dos Patos.
Dona Leda lembrou que “Alexandre Pato teria chegado da região da
Lagoa dos Patos, que seus pais eram paulistas ou catarinenses, e
teriam vindo com os tropeiros, ou por conta das tropeadas”.
21
Logo após chegarem na região da Lagoa dos Patos, teriam vindo a
Santo Antônio da Patrulha, depois a Fazenda do Segredo e só mais
tarde a Lagoa Vermelha, onde adquiriram terras, na região de Capão
Bonito e Estância. (Leda Maria Borges Moreira - 17/01/2009).
O neto do casal Leda e Pedro Moreira foi um dos
premiados do Concurso sobre Alexandre Pato.
A redação de Pedro Henrique Rizzon Moreira (foto ao
lado) está na página 31.
Depoimento:
FAMÍLIA DE GÓES VIEIRA (PATO)
FERNANDA LISBOA VIEIRA (10/01/2009) - “A história da família De
Góes Vieira, mais conhecida pela alcunha “Pato”, provavelmente tem
sua origem nos Açores, na Ilha São Jorge. Emigraram para o Brasil,
estabelecendo-se primeiro em São Paulo, onde nasceu o casal
Bernardino Antônio de Jesus e Firmiana Ferreira Vieira, que
posteriormente vieram para a Lagoa dos Patos, provavelmente venha
daí o apelido Pato, e finalmente estabeleceram-se em Vacaria. O casal
Bernardino Antônio e Firmiana tiveram dez filhos, três homens e sete
mulheres. Os filhos homens eram os seguintes: Alexandre Antônio,
Ozório Antônio e Jerônimo Antônio, das filhas consegui o nome de
apenas duas: Amélia Antônia e Gertrudes Antônia de Jesus. Todos os
filhos do casal tinham como segundo nome Antônio para os homens e
Antônia para as mulheres, homenagem a Santo Antônio o padroeiro da
família, costume muito comum nas famílias lusas.
Conforme
pesquisas realizadas na Cúria Diocesana, descobri algumas
informações sobre os dois filhos do casal Bernardino e Firmiana.
O filho Ozório Antônio de Góes Vieira, que era meu tataravô, nasceu
em 1852, provavelmente em Vacaria. Foi casado com Firmiana Maria
Alves, no dia 21 de novembro de 1874, tendo apenas um casal de filhos
Ivo e Virgolina. O capitão Ivo de Góes Vieira, em pesquisa ainda em
andamento, participou de várias revoluções, pertencia assim como seu
pai do Partido Republicano, era pai de Joaquim de Góes Vieira
(Quinca) meu saudoso avô paterno. A família residia na Fazenda da
Ramada em Vacaria, até hoje existe o cemitério da família com os dois
jazigos intactos do casal Ozório Antônio e Firmiana.
22
Segundo relatos orais, Ozório Antônio tinha campos na serra do Rio
Pelotas, e sempre levava o gado no inverno para esta região, quando
numa manhã fria de junho veio a falecer subitamente. Conforme
contam os peões, tiveram que colocar seu corpo sobre um cavalo para
cruzarem o rio que no dia chovia muito, levando três dias para
chegarem até sua Fazenda na Ramada.Como de costume na época, o
velório durava três dias, pois não se enterrava o ente querido sem a
presença dos parentes que residiam longe. Era servido durante o
velório café com bolo frito, e a noite churrasco.
Sempre presentes nos funerais, as senhoras rezadeiras do terço, pois
na falta do padre eram elas que faziam seu papel, confortando a família
naquele momento difícil. Era nessas ocasiões que os parentes se
encontravam e conversavam sobre tudo, desde a perda do falecido até
a venda de gado, permutas de campos, etc.
Em relação ao outro irmão do meu tataravô Ozório, o Alexandre
Antonio de Góes Vieira (Alexandre Pato), obtive na Cúria sua certidão
de casamento, conforme anexo, onde o mesmo casou-se no dia 21 de
agosto de 1880, às duas horas da tarde, na antiga Igreja da Vila, sua
esposa chamava-se Francisca Umbelina Borges Vieira, filha do
ourives Joaquim Genital Batalha e de Gertrudes Borges Vieira. O casal
teve os seguintes filhos: Etelvina, Henrique, Vitor, Virgolina, Avelina,
Malvina, Joaquim, Elisa, Francisca, Otávio, Inácia, Leandro, Maria
Gertrudes, Amália e José Bernardino. Segundo informações,
Alexandre Antônio estabeleceu-se com sua família em Clemente
Argolo, emancipado de Lagoa Vermelha, e está sepultado no cemitério
da família naquela localidade, segundo sua bisneta Joara.
Existem muitas lacunas ainda sobre a história da família De Góes
Vieira, não se sabe se todos os filhos do casal Bernardino Antônio e
Firmiana nasceram em Vacaria, muitos relatos orais dizem que todos
nasceram na Fazenda da Ramada, mas segundo o óbito de Firmiana
ela foi sepultada no cemitério do Morro Agudo no dia 13 de janeiro de
1872, com 50 anos de idade. Ainda há muitos aspectos a serem
pesquisados sobre esta família, que com certeza foi uma das pioneiras.
A história vive e sobrevive da memória de quem a faz ou a percorre. Os
testemunhos vivos dos acontecimentos provam não poder haver o hoje
sem o ontem. E assim, na história de sua evolução, o homem não pode
deixar de lado seu passado, pois este o diferencia dos demais”.
FERNANDA LISBOA VIEIRA - Acadêmica de História, 10/01/2009.
23
HOMENAGEM A ALEXANDRE PATO
JOÃO HORÁCIO BARRETO DA COSTA (06/06/1982) - “Relembramos
nesta noite a luta pela capatazia da velha Estância de São Pedro do Rio
Grande. Convocou-se, por todas as coxilhas riograndenses, a
gauchada, para a grande campereada, para reunir, dentro de uma
mesma volteada, os princípios e os costumes da gente riograndense.
Criou-se o Movimento Tradicionalista.
Que não fique ninguém nos ranchos, foi a ordem, e a gente da pousada
dos tropeiros, com a cavalhada gorda e delgada, casco aparado, cola
atada a cantagalo, tosada de cogotilho, de laço nos tentos, alçou a
perna e saiu reunindo nas encostas e nos banhados, direto ao Rodeio
que batizaram de Alexandre Pato, peão ilustre desta querência.
Reunida a gauchada, de imediato, escolheu-se o Patrão, coube ao seu
Nelson Berthier. Montou a cavalo cerrou as chilenas no pingo e gritou
com a peonada, pedindo “uma mão” para o serviço. Esse apelo de
trabalho foi correspondido, como aquele do famoso “Boi Barroso”, da
nossa toada tradicional, “que berra em cima da serra e vai se ouvir na
Vacaria”. Enquanto isto Dona Anita cuidava do Rancho e da piazada.
Encerrou-se a primeira volteada, e Nelson do Tida pediu para dar uma
descansada. No segundo terno da ronta outro Patrão foi indicado.
Como não poderia deixar de ser, se o primeiro foi chimango, por certo, o
segundo deveria ser maragato, e foi. Filho dileto do Coronel Teodóro
Telles, da mais nobre estirpe lagoense, assumiu a patronagem o
coronel Octaviano Telles, a quem, com tanta saudade, relembramos.
Gaúcho, velho acostumado a lidar com boi roceiro, com manada
gaviona, mas que com jeito sempre recolhia no seguro. Gostava do
chimarrão, gostava do charque gordo, mas gostava mais de seus
amigos. Se esta querência tem o apelido de TERRA DA
HOSPITALIDADE muito deve a este peão, e a dedicada patroa
Edelvira Fialho Telles – Dona Lelé – que nesta noite muito nos honra
aqui comparecendo.
De bombacha, tirador, e o pingo bem aperado, disposto a pegar em
qualquer ponta, e topar qualquer parada, pela felicidade da fazenda,
chegou, da Estância Velha, um gauchão filho do Patrono.
24
Era o José Bernardino Vieira, Guri Pato e/ou Tio Guri. Ele e sua patroa
Dona Tiquinha, de inesquecível memória, tem muito a receber da
gauchada lagoense. Saido da encosta da serra, carneador e assador
igual ao Tio Anastácio, chegou ensinando a peonada de como se assa
um churrasco, se declama uma poesia e se dança um chotes: Patrão
Cezar Muliterno e patroa Gladis, em dia de Rodeio, sempre faz a ponta.
Chefe da Guarda Nacional da “Pousada dos Tropeiros” da Lagoa
Vermelha, admirador do que é nosso e de nossa gente, vindouro de
outras estâncias, aqui trouxe e recebeu o calor de uma amizade que só
ele e esta peonada sabem dar. Entreverado conosco, gineteando o
mesmo ideal, o major Esmeraldino Salatino e dona Ezice, começaram
a recorrer a sede da estância e viram que o rancho não tinha “quincha”
e nem galpão. Com decisão e firmeza, puzeram mãos a obra e
levantaram este galpão que nos abriga. Obrigado Salatino e Ezice.
Das bandas do Capão Bonito, invernada onde a peonada diz ter
sentido o cheiro da pólvora dos combates de chimangos e maragatos,
veio, para chefiar a lida, o grande campeiro Patrão Raul Feijó e a patroa
Dona Laura. Nas invernadas do nordeste da “Pousada dos Tropeiros”,
invernando boi e domando potro chucro, estavam os filhos do major
Joaquim Nunes, descendentes da Biriva, amantes da lida de campo.
Foi convocado, para prestar serviço, o seu Amantino Nunes de Freitas
e sua patroa dona Maria Joana. Já fez com que a peonada usasse o
laço que carregava nos tentos desde o pealo de “sobre-lombo” até a
armada de quatro braças.
Os primeiros precisavam de um descanso, mas havia uma rapaziada
pedindo serviço. Tinha muito terneiro de sobre-ano sem tabuleta e
muito terneiro novo precisando chiqueiro. Foi convocado Ubirajara
Índio do Brasil Muliterno, mais conhecido por Bira, que teve a seu lado a
patroa dona Maria de Lourdes.
Continuou a campereada um vaqueano destes de tirar Boi-do-mato
sem cachorro, com jeito e calma sempre reunia, sempre a dar serviço,
mesmo em outras lutas, estava disposto. Refiro-me ao Podalírio de
Góes Vieira, “Tio Poda”, e a patroa Carlinda.
25
Moço e impetuoso, sempre disposto a qualquer campereada, por mais
demorada que fosse, refiro-me ao Patrão Celso Lima, que,
desastrosamente, na luta do dia a dia, tanta falta faz a patroa Ivone, a
piazada e a seus amigos.
Continuou lidas do campo, sem se descuidar da acordeona, da dança e
da poesia, lutando para que a gurizada gostasse das coisas da terra o
patrão Luiz Ori Nunes e a patroa Leonilde Emília.
Capataziou a nossa Estância, mas foi chamado a prestar serviço na
vizinhança, onde vem de longa data auxiliando e orientando a peonada
da 8ª Região Tradicionalista, patrão Rui Godinho e patroa Cleci. Destes
de que quando a gente vê, já começa a querer bem. Ensinou a peonada
a fazer churrasco cuja fama atravessou divisas. Foi entrando meio de
agregado da Intendência Municipal e foi levantando as mangueiras
para Rodeios e Gineteadas. Anda agora, recorrendo invernadas lá pela
Província de Goiás. Falo no Patrão Celso Telles e a patroa Leonilde.
Recém saído da escola do garrão deste Rio Grande – da velha
Uruguaiana –, voltou para a querência, chegou disposto a ajudar no
cuidado dos alambrados para que o aparte fosse feito com segurança,
enquanto a patroa ensinava a a piazada a dançar a chimarrita e a chula.
Patrão Eraldo Pacheco e patroa Ana Catarina.
Também, numa casereada, por motivos de saída do Patrão,
assumiram a Estância os vice patrões Joaquim Floresmindo Nunes
Hoffmann, patroa Vanilde e Gil Teles Cordeiro e patroa Terezinha. Esta
Estância ficou aos nossos cuidados, Patrão Sebastião Vilson. Esteja
certo que pode contar com a peonada da Lagoa Vermelha. Abra a
porteira e deixe correr a tropa. Não quebre a ponta. Faça o fiador sem
susto, e ponteie no mais...
Ao seu grito de “venha”, nos empurraremos a “culatra” nessa tropeada
eterna do Rio Grande que carrega o passado e o presente para o
futuro”. JOÃO HORÁCIO BARRETO DA COSTA (06/06/1982)
CONCURSO LITERÁRIO - Realizamos o concurso sobre Alexandre
Pato para premiarmos as pesquisas sobre a história de Lagoa
Vermelha no ano do seu 128º aniversário, destacando fatos
históricos e pessoas. A seguir as crônicas premiadas.
26
ALEXANDRE PATO GAÚCHO POR EXCELÊNCIA
(Roselle Karoline Pereira dos Santos) - 1ª COLOCADA
Para ser gaúcho não basta ter nascido no Rio Grande, ou habitar estes
pampas. Para ser gaúcho, tem que ser altaneiro, guerreiro,
desbravador, leal, hospitaleiro, companheiro, bonachão, amar o pago,
gostar de lidar com o gado, e também com a plantação e cevar um bom
chimarrão em volta do fogo de chão; ser devoto de São Pedro
Padroeiro deste rincão.
Com muito orgulho e profundo respeito, todo o filho desta terra tira o
chapéu fazendo reverências a grandes homens que assinaram seus
nomes plantando a tradição neste pago sem porteira. E, que hoje
servem de exemplo para essa geração, pois foram gaúchos de alma e
coração. É assim que pode ser definido o ilustre senhor Alexandre de
Góis Vieira.
Alexandre de Góis Vieira conhecido como Alexandre Pato,
descendente direto dos primeiros açorianos, nasceu em 29 de março
de 1843, nos campos de Vacaria, mais precisamente na Fazenda da
Ramada, hoje vizinho município de Muitos Capões.
Filho de Bernardinho ou Bernardino Antônio de Jesus, natural da
Província de São Pedro, o qual nasceu na Fazenda Lagoa dos Patos,
motivo que rendeu-lhe o apelido de Bernardino dos Patos. A mãe de
Alexandre Pato era natural de São Paulo/SP. Chamava-se Bernardina
de Góis Vieira.
Alexandre pato foi casado com Francisca Borges Vieira, descendente
de uma tradicional família vacariana. Com quem teve uma numerosa
prole, há quem diga que foram quinze filhos, mas, existem dados
27
registrados que mencionam dezesseis, ramificaram-se em mais de
seiscentas pessoas que fazem parte de diversas famílias reconhecidas
nacionalmente.
Sua paixão pela tradição gaúcha se fez presente em todos os dias da
sua vida, de modo que o levou á ser um ótimo tropeiro e exímio laçador
atividades do cotidiano, destacando-se ainda como agro-pecuarista,
desta forma foi um grande colaborador no desenvolvimento da
sociedade lagoense.
Alexandre Pato faleceu em Lagoa Vermelha no dia 10 de março de
1913, aos setenta anos de idade. Seus restos mortais repousam em
Clemente Argolo.
Pouco depois, em 30 de setembro de 1953 um grupo de tradicionalistas
formado por Nelson Berthier, Demétrio Dias de Morais, Archimedes de
Almeida, Esmeraldino Salatino, Círio José Nácul, Ênio Carvalho, José
Bernardino Vieira e Mário Castellano Rodrigues fundaram o Centro de
Tradições Gaúchas (CTG) Alexandre Pato.
E elegeram este nobre Gaúcho para ser o patrono, de tão importante
Instituição tradicionalista nos dias atuais. (Roselle Karoline Pereira dos
Santos - 25/01/2009)
Roselle Karoline Pereira dos Santos, 13
anos, aluna da 8ª série da escola Rainha
da Paz (Lagoa Vermelha) é a autora da
crônica vencedora do Concurso
Literário Alexandre Pato.
28
UM HOMEM CHAMADO ALEXANDRE PATO
(Eduardo Borges de Abreu) - 2ª COLOCADO
Gaudério, de vida simples e modesta, nasceu Alexandre Pato na
Fazenda de Ramada nas proximidades de Vacaria RS.
Era filho de Bernardino Antônio de Jesus, o qual nasceu na Fazenda
Lagoa dos Patos e sua mãe Bernardina de Góes Vieira era natural de
São Paulo.
Alexandre foi casado com Francisca Borges Viera, mulher dinâmica e
despachada com quem teve quinze filhos.
Viveu em Vacaria por muitos anos. Era homem trabalhador, fabricante
de socados, fazia laços trançados e, por ter vida campeira, mais tarde
mudou-se para Lagoa Vermelha onde adquiriu uma fazenda, tornandose um grande fazendeiro a ali permaneceu até a sua morte.
Existem duas versões sobre o tal apelido Pato. A primeira foi o fato de
sua família ter vindo da Lagoa dos Patos, e a outra seria por seu pai
possuir uma lagoa onde muitos patos se banhavam e onde os tropeiros
posavam quando viajavam pela campanha.
De um carácter retilínio e um coração generoso, soube respeitar as
pessoas sem distinção. Todos que dele se acercavam, logo se
cativavam pela sua extrema amabilidade e também por sua franqueza
e sinceridade.
Por seu legado campeiro, recebeu muitas homenagens, a maior delas
tem seu nome gravado no Centro de Tradições Gaúchas em Lagoa
Vermelha, fundado em 30 de setembro de 1953.
Centro de tradições que a sociedade desfruta, promove a cultura
gaúcha, sendo um dos mais importantes e antigo do Estado.
Assim sendo homenageado até hoje por tais virtudes e grandes valores
deixados para seus descendentes, que se reúnem para não deixar
morrer sua história chamando assim de a Revoada dos Patos. (Eduardo
Borges de Abreu - 25/01/2009)
29
SONHO DE UMA REALIDADE
(Marcina Abreu de Vargas) - 3ª COLOCADA
Olá! Tudo bem? Eu nasci, na Fazenda da Ramada em 29 de março de
1843, sou descendente dos primeiros açorianos, que povoaram a
nossa região. Sou filho de Bernardino Antônio de Jesus, que era natural
de, São Pedro, nasceu na Fazenda Lagoa dos Patos, minha mãe se
chamava Bernardina de Gois Vieira, nome parecido com o do meu pai,
ela nasceu em São Paulo.
Ah! Ia me esquecendo começaram a me chamar de Alexandre Pato
porque meus pais moravam na Fazenda Lagoa dos Patos.Segui o
exemplo deles, fui aprendendo a ter amor peal terra e pela pecuária.
Logo me casei com a Francisca Borges Vieira, que era natural de
Vacaria. Fomos morar em Capão Bonito do Sul e tivemos 16 filhos.
Sempre procurei ensiná-los a amar e respeitar a terra.
Sabes menina, o tropeirismo fez parte da minha existência, a tradição
gaúcha que corria em minhas veias era na maior parte demonstrada
através do laço. A agropecuária, também fez parte de mim, mas nunca
deixei de preservar e de cultuar a tradição, me sentia como um herói,
quando estava no lombo de um cavalo e com o laço na mão.
Em 1913, quando tinha 70 anos, Deus me chamou, mas mesmo assim
estou atento aos acontecimentos. Fiquei muito orgulhoso, com a
criação do CTG em Lagoa Vermelha em 30 de setembro de 1953, um
dos fundadores, Nélson Berthier, em minha homenagem colocou o
nome de CTG Alexandre Pato.
Pois é, coincidência ou nãosei que há um jogador com nome de
Alexandre Pato, e que faz muito sucesso.
Menina aproveitando o momento quero que transmitas a todos os
jovens, que tiverem a oportunidade, que façam parte de um CTG e que
aprendam a cultuar e preservar, corretamente a nossa cultura gaúcha,
rica em detalhes e invejável por todo mundo, usando a bombacha e
saboreando um chimarrão.
-Marcina, acorde...Era minha mãe me chamando, pois adormeci
quando iniciei a leitura e a pesquisa sobre a vida de Alexandre de Gois
Vieira. Sonhei que o Alexandre Pato assim chamado, estava sentado
em um banco, tomava um chimarrão e conversava comigo por um
longo tempo. (Marcina Abreu de Vargas - 23/01/2009)
30
O SEGREDO DA FELICIDADE
(Pedro Henrique Rizzon Moreira) - REDAÇÃO DESTAQUE
Sou Pedro Henrique Rizzon Moreira, trineto de Alexandre Pato, não
estou certo de que este trabalho possa concorrer ao premio do
Concurso Literário, mas não resisti à vontade de conhecer mais meu
trisavô e pedi a minha avó que me contasse tudo o que lembrava dessa
pessoa tão importante para toda nossa família que foi “Alexandre Góis
Vieira”, também chamado de “Alexandre Pato”. Portanto, agora tudo o
que está escrito são palavras de minha avó Leda Maria Borges
Moreira, neta dessa importante figura, pois, ela pode falar com o
coração.
“Como expôs meu neto, minhas palavras são ditadas por vagas
lembranças e muitas emoções. Quando nasci, meu avô já era falecido,
mas convivi muito com minha avó Francisca Borges Vieira, que ao ficar
viúva, arcou com a responsabilidade de uma família numerosa de 13
filhos, um nome a zelar e uma grande fortuna que pedia trabalho e
braço forte.
O que posso dizer é que fui criada ouvindo da minha avó e vendo o
exemplo dela em relação a família, é que para ser feliz é preciso
dedicação ao trabalho, respeito ao próximo e muito amor às pessoas
que Deus colocou em nosso caminho, todos fazem parte do nosso dia a
dia, enfim pais, filhos, netos e todos com quem convivemos,durante
nossa existência. Infelizmente, parece que o vírus da discórdia e da
maldade está disseminado no mundo, contaminando as pessoas com
a ambição desmedida, o ciúme, a preguiça, a falta de respeito e o
desamor; não foi isso que aprendi com minha avó tão querida e
respeitada por toda a família, que nos ensinou a viver o amor.
31
Naquele tempo ela nos ensinou a importância da união familiar, o
respeito, a dedicação à terra e ao que ela nos proporcionava, pois, dela
saia principalmente o alimento. Meu avô cuidou da terra e das
atividades pastoris com dedicação.
Minha avó continuou seu trabalho, congregou a família até hoje, pelo
que todos nós temos um carinho especial para com os parentes. Temos
um legado a zelar, que gostaria de transmitir a meus filhos e netos que é
um pouco da felicidade que sinto ao ser reconhecido o mérito do meu
avô tão querido, que teve uma família tão numerosa e soube conduzi-la
com acerto.
Na minha lembrança e no meu coração tenho a feliz lembrança da
minha infância que foi maravilhosa, cheia de carinho de toda a família
onde nunca houve desavenças, nem falta de amor. Todos eram muito
unidos e trabalhavam seguindo o exemplo de Alexandre Pato.
Gostaria de transmitir à minha descendência, esse segredo: trabalho,
respeito, compreensão, muito amor e ser feliz.”.
Não é nossa pretensão ganhar o premio que é oferecido, mas a grande
oportunidade de publicar meu pensamento, o orgulho de ter herdado
alguma coisa do meu trisavô, pois, gosto da terra, do gado e não perco
rodeio, acampamento no Parque, logo no primeiro dia. Também
pretendo estudar e me formar, trabalhar com dedicação como nos
ensinou Alexandre Pato. (Pedro Henrique Rizzon Moreira - 25/01/2009)
32
CHICO FIALHO
Nascido em 03 de abril de 1932
em Morro Grande, município de
Vacaria, filho de João Júlio Fialho
e Adelina Moreira Fialho,
Francisco Moreira Fialho
conhecido nos meios
tradicionalistas por CHICO
FIALHO.
É famoso por seus saborosos
churrascos, é exclusivo também
na feitura das mantas de charque,
descarneando um boi quase que
por inteiro.
Já aos 5 anos de idade tropeava com cargueiros para Torres
acompanhando seu pai, levando farinha de mandioca, fumo, ervamate, açúcar mascavo e rapadura. Mudou-se para Turvo (Lagoa
Vermelha) em 1941, já com 9 anos de idade.
Trabalhou desde cedo nas lavouras e quando acabava as lides
gostava de acampar nos matos, passava até 3 meses tirando
taboinhas para cobrir casas, trabalhou na olaria do pai de onde saíram
os tijolos para a construção da Escola Duque de Caxias.
Em 1971 mudaram-se para Lagoa Vermelha, para que os filhos
pudessem continuar os estudos, mas não se adaptou a vida da cidade
e começou a trabalhar como carpinteiro, trabalhou também nos
parques de rodeios construindo mangueiras e cercas.
Foi laçador em vários quadros de laço, entre eles Chaleira Preta, por 30
anos no Rodeio da Defesa, 1 ano no Rincão dos Maragatos e encerrou
laçando para Os Campeiros, parando de laçar em virtude de uma
fratura no braço.
Resolveu, por conta própria, fazer uma manta de charque de uma rês
inteira e teve sucesso já na primeira tentativa.
33
Em 1983 concorreu na Festa Nacional do Churrasco e Comida
Campeira, realizado em Lagoa Vermelha, onde obteve a 1ª colocação,
sendo vitorioso em outras duas oportunidades.
Requisitado por todo o Estado pela sua arte de carnear, também é
famoso por sua bem preparada lingüiça campeira, na foto acima,
acompanhado de sua filha Léia Fialho, Chico prepara a iguaria
enquanto toma seu chimarrão.
Hoje com 76 anos, tem 17 netos e 7 bisnetos, viúvo por duas vezes,
atualmente vive com Lurdes dos Santos.
UM REGALO EM RIMAS
Pouca prosa gestos simples
Leal com a própria vida
Uma jornada comprida
Na rude lida campeira
Homem de campo e mangueira
De vivência bem rural
Mas na alma um cabedal
De respeito e inteligência
Nunca renegou a querência
Do velho pago natal
Uma faca bem chairada
Muita destreza na mão
Lá vai cumprir sua missão
De charquear um inteiro
Amigo, fiel, companheiro
Sempre chamado pra festa
Chapéu tapeado na testa
Nunca procurou atalho
Este é taura Chico Fialho
Que nesta arte ninguém,
ninguém o contesta
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Seu Chico quando mais moço
Sabia fazer proesa
No rodeio da defesa
Sempre confirmou a armada
Oito metros bem botada
Laçou, domou, botou pialo
Sempre mui bem a cavalo
Encilhou o pensamento
Seu Chico, receba neste momento
Meus versos como um regalo
Casamentos, aniversários
Festa de igreja e rodeio
Seu Chico não tem receio
Pois entende da função
Vala grande aberta no chão
Carne gorda bem cortada
Com capricho bem assada
Com a lenha pura nativa
Que conserva a brasa viva
Numa picanha bem oreada
Um exemplo de gaúcho
Está na Lagoa Vermelha
Na carne de gado ou ovelha
E linguiça picada a mão
Esta é a rica profissão
De quem conhece esta lida
E na estrada da vida
Vai charqueando corredores
Temperando seus amores
Nas taipas retas compridas
Cabelos brancos que o tempo
A despacito tingiu
Que o rude inverno cobriu
Na cor da lua – a melena
Seu Chico monarca torena
Seu Fialho como é chamado
Retrato do nosso Estado
Esta rica criatura
Que merece uma moldura
Pra proteger seu legado
Rogo ao Pai Criador
Que lhe dê paz e saúde
Sei que por traz do seu jeito rude
Existe muita bondade
Um manancial de verdade
Tens em sua prosa franca
Por dentro uma alma branca
E um coração companheiro
Por fora um homem campeiro
Um guapo de pátria e pampa
Uma família formada
De gente séria e batuta
E sempre com muita luta
Mostrou o caminho certo
Hoje uns longe outros mais perto
Não esqueceram o caminho
De poder lhe dar carinho
No brete grande da idade
Pois Deus a maior santidade
Jamais o deixara andar sozinho
Um livro seria pouco
Pra dissertar seu trabalho
Mas creia Seu Chico Fialho
Que o mundo bem lhe conhece
Eu sei que o senhor merece
Muito mais do que o meu verso
Porque és um universo
De cultura e gauchismo
Exemplo ao tradicionalismo
Do nosso mundo perverso
E por aqui arremato
Meu verso simples e rubro
E em cada frase eu descubro
Tropas e corredores
Quem sabe tropas de amores
Perdidas nestas coxilhas
Mas a sua raça Farroupilha
É a brasa do gauchismo
És o tição do civismo
Da velha pampa caudilha
Os versos “UM REGALO EM RIMAS” são uma composição de XIRU
PEREIRA. Tornaram-se um regalo que foi artesanalmente escrita e
entregue a grande personalidade que é o senhor CHICO FIALHO.
35
PERSONALIDADES LAGOENSES
Lagoenses que notabilizaram-se em suas atividades, além do
município. Os nomes estão em ordem alfabética. Para acrescentar
novos nomes, informe pelo e-mail [email protected] para
inclusão na próxima edição.
ALBERTO BERTHIER – Radicado há muitos anos em Vacaria, é
reconhecido pelo seu talento como chefe de gastronomia, dirigindo
vários e respeitados restaurantes. Único da família Berthier que
elegeu-se vereador em Lagoa Vermelha.
ALDEMIR APPIO – Nasceu no distrito de Tupinambá, formou-se em
agronomia em Pelotas. Em Brasília, pelas mãos do então Ministro da
Agricultura Pedro Simon, assumiu a presidência do PROAGRO por
vários anos. Hoje executa projetos de agricultura e pecuária no norte
da África.
ALDOIR NEPOMUCENO - Advogado, radialista, narrador esportivo,
locutor e apresentador; dirigiu por muitos anos a Rádio Cacique, jornal
Gazeta Popular e agora a Folha do Nordeste.
ALGEMIRO TRINDADE VIEIRA – O LAGOA, como é
conhecido o mais popular locutor nas emissoras de rádio
de Vacaria, fez sua vida profissional incentivando
cantores e conjuntos, valorizando pessoas e estimulando
a vida artística. Aos 76 anos, anima as madrugadas da
Rádio Esmeralda, com criatividade e bom humor.
ALMIR NÁCUL – Famoso cirurgião, notabilizou-se em todo o mundo
científico da cirurgia plástica pela invenção da Bioplastia, que refaz e
corrige sem o uso evasivo do bisturí. Em
Guadalajara, no México, presidiu o Encontro Mundial
da Bioplastia, que reuniu os maiores nomes do
mundo. Fez a conferência de abertura do Simpósio.
Famoso por sua habilidade em aperfeiçoar a beleza
feminina, é reconhecido pela ajuda que deu a várias
misses do Brasil e do Mundo. Sua Clínica em Porto
Alegre é freqüentada por celebridades da Moda,
Cinema e da Televisão Brasileira.
36
ANA AMÉLIA LEMOS - A mais conhecida e respeitada
jornalista gaúcha, está radicada há muitos anos em
Brasília, onde instalou e dirigiu a Sucursal da RBS.
Mantém Coluna diária na Zero Hora e participações
especiais no Canal Rural, RBS TV e Rádio Gaúcha,
tanto no Rio Grande do Sul como em Santa Catarina.
Reconhecida pelos profundos conhecimentos do
Agronegócio é interlocutora do setor produtivo, uma
espécie de Embaixadora dos Negócios do Rio Grande do Sul em
Brasília.
ANITA VIEIRA BERTHIER – Assessora parlamentar, atuou com
desenvoltura em Brasília, representando sua terra e sua gente.
ANTÔNIO CARLOS LACERDA – Jornalista, implantou a Rede Vida de
Televisão no Rio Grande do Sul.
ARABY NÁCUL FILHO – Renomado especialista em
transplante de fígado, atua em Passo Fundo, onde
coordena uma das equipes mais destacadas do Estado,
na luta contra a Hepatite.
ARAMIS GARCEZ - Delegado de polícia e Procurador do Estado.
Atualmente exerce advocacia em Porto Alegre.
ARCHIMEDES ALMEIDA – Nascido em
Vacaria, viveu praticamente toda a sua vida
entre Lagoa Vermelha e Porto Alegre. Foi
Diretor do Banco do Estado do Rio Grande do
Sul, integrou a Comissão especial que criou o
Banco Central. Na sua gestão, foi um dos
criadores da Fundação Banrisul. Advogado
renomado, ocupa-se atualmente com a causa
de mais de 200 mil pessoas, os herdeiros e
sócios minoritários do Banco Sulbrasileiro, já
na fase de Liquidação de Sentença.
ARTUR LEMOS – Administrador de empresas, exerce função pública
na Assessoria Jurídica do Banrisul, em Porto Alegre.
37
AUGUSTO BERTHIER – Foi Chefe da Casa Civil, no governo Jair
Soares, função que exerceu com competência e habilidade política,
fazendo-se respeitar na mais delicada secretaria de governo.
BENITO ARGENTA – Arquiteto/engenheiro, manteve por vários anos a
empresa criada por Francisco Argenta, mas optou pela construção
civil. Assinou vários projetos importantes na região, especialmente em
Caxias do Sul, onde executou muitas obras, por concorrência pública.
CARLOS ALBERTO DEFAVERI - Ex-funcionário da Secretaria da
Fazenda, é Delegado de Polícia em Vacaria. Nasceu no Tupinambá.
CLÁUDIO DAMIN JR – Participa ativamente de movimentos
políticos. Autor da obra que resgata a forte nevasca de 1965.
Com vocação pela literatura, inicia cedo uma bem sucedida
carreira pública.
DAVINO NEPOMUCENO – Advogado, professor e escritor, dá grande
contribuição ao debate cultural, escrevendo sobre as origens de Lagoa
Vermelha e região. Foi destaque na obra Raízes, que resgatou os
municípios emancipados de Santo Antônio da Patrulha. Dirigiu por
muitos anos o jornal Gazeta Popular de Lagoa Vermelha.
EDSON UBIRATÃ PINTO – Funcionário aposentado do Banrisul, foi
gerente em várias agências até aposentar-se na função em Sapiranga,
onde reside. Foi um dos brilhantes narradores esportivos da Cacique.
ELOY LENZI – Deputado Federal em Brasília, exerceu seu
mandato no período de março de 1971 à janeiro de 1975. Na
década de 70 foi um dos que manteve viva a luta pela
anistia, sendo um dos 23 integrantes do grupo “autênticos”
da “Anticandidatura” de Ulisses Guimarães.
ÉLIO TEODORO – Homem simples, fruto do meio rural, autor de letras
de temas regionais e tocador de violão. Entre suas composições
destacou-se pelo tema Lagoa Vermelha, que mais tarde tornou-se o
hino popular gravado por vários artistas de renome na música e cultura.
ÊNIO MELLO – O saudoso jornalista e comentarista foi uma das vozes
mais respeitadas durante mais de trinta anos no rádio-esportivo
gaúcho e brasileiro.
38
EUNICE CASTELLANO – Radicada em Porto Alegre,
faz constantes incursões sobre Agroturismo, o desafio
que enfrenta há vários anos, para dotar sua terra Lagoa
Vermelha de projetos que divulguem a cultura e o
turismo da região. Está empenhada atualmente na
defesa da Rota das Araucárias.
FIDÉLIS DALCIN BARBOSA – Embora nascido em
Montenegro, foi em Lagoa Vermelha que exerceu o
magistério, o sacerdócio e iniciou sua vida de escritor. A
família de Fidélis realizará um encontro no mês de
outubro de 2009 em Carlos Barbosa.
FRANCISCO FIALHO – Chico Fialho, como é conhecido,
conquistou fama e respeito pela nova forma de cortar e
espetar a carne, que faz escolas com vários seguidores.
Sempre requisitado para rodeios em CTG’s e Cabanhas.
GUARACI FEIJÓ VIEIRA – Funcionário do Banrisul, foi gerente de
várias agências. Bisneto de Alexandre Pato, reside em Passo Fundo,
mas mantém suas raízes em Capão Bonito e Lagoa Vermelha.
HAROLDO GARCEZ – Advogado, promotor público, fez carreira
política em Caxias do Sul, onde concorreu em vários pleitos eleitorais.
HELENA LACERDA – Líder comunitária, reúne anualmente os
lagoenses radicados em Porto Alegre, para encontros de
confraternização.
IBERÊ DE MESQUITA ORSI - Nascido em Lagoa Vermelha,
formado em Direito, foi Secretário substituto da Agricultura e
Abastecimento do Estado. Concorreu a deputado estadual.
IDIVAR FRANCISCO APPIO – Radialista, funcionário do Banco do
Brasil, foi eleito deputado estadual por 4 vezes, mais um mandato de
deputado federal. Representa a região na Assembleia Legislativa.
INÉLVIS ALEGRETTI DUARTE – Ex-coordenadora regional da
Educação e seu marido Luiz Fernandes Duarte residem em Brasília e
apoiam as iniciativas regionais junto ao governo federal.
ISAACK CHEDID – Radialista na Rádio Cacique nos anos 60, formouse em Direito e exerce a profissão em Passo Fundo.
39
JAIR LIMA - Ex-presidente do MTG (Movimento Tradicionalista
Gaúcho). Reside em Farroupilha.
JARBAS DE MELO E LIMA – Deputado Estadual por 4
mandatos e Federal em duas legislaturas, uma como titular e
outra como suplente, promotor público, presidiu o
Internacional e dirigiu a Faculdade de Direito da PUC.
JOABEL PEREIRA - Radialista, fez carreira na Rádio Guaíba
como repórter esportivo e locutor. Mais tarde, assessor de
imprensa do TRE e atualmente da Governadora Yeda Crusius.
JOÃO ALBERTO BERTHIER VIEIRA – Na UCS, exerce funções no
Corpo Docente da Universidade, além de funções administrativas.
JOÃO BATISTA DE MELO FILHO – Um dos mais respeitados da
imprensa gaúcha como jornalista, radialista e comentarista esportivo.
Vice-presidente da Associação Riograndense de Imprensa - ARI , em
Porto Alegre.
JOÃO CESAR FORMIGHIERI – Fez carreira militar em Santa Catarina,
onde integrou o Tribunal de Justiça Militar, depois de comandar a PM
daquele Estado. Reside em Florianópolis.
JOÃO FRANCISCO SILVEIRA – Diretor de Mercado da nova empresa
OI/BRT no Rio de Janeiro.
JOÃO DE GÓES VIEIRA – Da dupla Tio Pedrinho e Tio Góes, neto de
Alexandre Pato, excelente tocador de bandoneon.
JOÃO PANTALEÃO - Radicado atualmente em Passo Fundo, é autor
de muitas músicas, poesias e contos, com criatividade artística que o
faz reconhecido como poeta contemporâneo.
JOÃO PEDRO STÉDILE - Nasceu em 25 de dezembro de
1953 em Lagoa Vermelha. Foi um dos fundadores e é um dos
líderes do Movimento dos Sem Terra (MST).
LAÉRCIO BERTHIER – Juiz de Direito, exerceu suas funções em
várias cidades gaúchas, mas foi em Vacaria que fez vida
pública.Presidiu o Partido Progressista e foi pré-candidato a Prefeito.
40
LANEI LÂNGARO – Jornalista, colunista social e promotor de eventos.
LEO GOMES ALMEIDA – Cantor e compositor, atua em Porto Alegre,
onde também advoga.
LEO LIMA – Desembargador, presidiu o Tribunal Regional
Eleitoral. Cogitado para ser presidente do Tribunal de Justiça
do Estado.
LUIS CARLOS RECH – Jornalista esportivo, apresentador de TV.
NELLY LACERDA – Colunista social, empenhada na valorização das
pessoas e sua terra.
MANOEL ANDRÉ DA ROCHA – Primeiro juiz de Lagoa Vermelha e o
primeiro Reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
MARCELO SGARBOSSA - Concorreu a vereador por Porto
Alegre e atualmente é assessor do Ministro Tarso Genro em
Brasília.
MILTON ANDRÉ STELLA - Filho do ex-prefeito Milton Stella, é
subchefe da Casa Civil do Governo Yeda Crusius.
MOACYR SCHMIDT – Radicado como empresário no litoral
catarinense, acaba de ser reeleito vereador em Balneário Camboriú.
NANCY ANDRIGHI – Dona de uma das mais brilhantes carreiras na
magistratura federal, chega ao topo da função, como integrante do
Superior Tribunal de Justiça, em Brasília.
NEY GARCEZ DE ALMEIDA – Bacharel licenciado em Geografia pela
UPF, autor do trabalho “Evolução Territorial de Lagoa Vermelha”.
NEREU LIMA – Um dos mais respeitados advogados em Porto Alegre,
onde mantém uma das mais procuradas bancas advocatícias.
NYLSON PAIM DE ABREU – Embora nascido em Muitos
Capões, fez sua vida profissional em Lagoa Vermelha,
como estudante bacharel em Direito. Posteriormente em
Erechim e, finalmente, em Porto Alegre. Em brilhante
carreira na magistratura, foi presidente do TRF da 4ª
região, antes de aposentar-se. Advoga em Porto Alegre.
41
OLÍVIA OSÓRIO – Com seu irmão forma a dupla dos Irmãos Osório,
com atuação no Estado e fora dele.
PAULO GILVANE – Jornalista/radialista, criou a Radioweb.
Com o advento da Internet e com núcleos de geração de
áudio em Porto Alegre e Brasília, presta serviços a mais de
mil emissoras de rádio, com informações atualizadas e
competente equipe de trabalho.
PEDRO DE GÓES VIEIRA – Exímio tocador de gaita de
botão, marcou sua vida como grande artista regional,
ao lado do seu irmão João que tocava bandoneon. A
dupla Tio Pedrinho e Tio Góes notabilizou-se também
fora da região.
PEDRO INCERTI - Lagoense, bancário de profissão, licenciado desde
1983, vereador em Caxias do Sul, presidente da Câmara Municipal de
Vereadores em 2006.
PÉRCIO DE MORAES BRANCO – Pesquisador, escritor, radicado em
Porto Alegre, autor de várias obras, a maioria de pesquisa histórica.
PERI SILVA – Radialista e cantor, continua atuando em rádio.
Notabilizou-se na administração de emissoras na região de Nova
Prata. Fez sucesso nos anos 60 e 70 com seu violão.
PORCA VÉIA - Élio da Rosa Xavier nasceu em Lagoa
Vermelha (Pontão), hoje distrito de São José do Ouro,
no dia 2 de março de1952. Filho mais novo do produtor
rural Lauro Nunes Xavier e Julieta da Rosa Xavier,
ajudou seus pais no campo até os dezesseis anos.
Começou a atividade artística com seis anos de idade,
por influência de seu pai e de seus tios paternos. Tem 16 CD's
gravados. Recebeu o título de Cidadão Lagoense em 2007 e o prêmio
João Palma da Silva em 2008. Por telefone comentou que teve a
oportunidade de tocar com Tio Pedrinho e Tio Góes em acampamentos
e rodeios.
REINALDO CHERUBINI – Deputado Estadual de março
de 1963 a janeiro de 1967. Avô da atual Procuradora
Geral de Justiça Simone Mariano da Rocha.
42
RONALDO SANTINI - Advogado, assessor do Senador Sérgio
Zambiasi em Brasília. Nas eleições de 2006 concorreu a uma
vaga na Câmara Federal.
ROSALINO VIEIRA – Leiloeiro requisitado em vários
estados, é um dos mais respeitados nos remates do turfe
brasileiro. Vereador reeleito em Lagoa Vermelha. É
presidente da Comissão Parlamentar Pró BR470.
RUBEM LUDWIG – Nasceu em Clemente Argolo, foi Ministro no
Governo Militar.
SALETE CAMOZZATO – Nasceu em Lagoa Vermelha, radicada em
Sananduva, onde faz vida pública. Foi primeira dama do município na
administração de Osvaldo Camozzato, vice-prefeita e atualmente
vereadora. No governo Britto foi secretária-adjunta do Ensino
Profissionalizante da SEC.
SILVANA FIALHO – Assessora Especial do Ministro das Cidades,
Márcio Fortes, em Brasília.
VALDOMIRO GIARETTA – Embora nascido em Veranópolis, em Lagoa
Vermelha exerceu sua vida profissional no Banco do Brasil, por duas
vezes candidato a prefeito. Uma de suas últimas funções públicas foi a
presidência estadual da CINTEA, na década de 90.
VALDIR COLATTO - Nascido em Lagoa Vermelha em 15
de outubro de 1949, Engenheiro Agrônomo, pai de dois
filhos. Se elegeu deputado federal pelo PMDB/SC, pela
primeira vez em 1989 e atualmente na 4ª legislatura. Foi
superintendente do INCRA e atualmente é presidente da
Frente Parlamentar da Agropecuária no Congresso
Nacional.
XIRU PEREIRA – Nasceu no Distrito de Pizzamiglio,
mas foi em Caxias do Sul que construiu sua carreira
de radialista, apresentador de TV, cantor e gaiteiro
dos mais requisitados.
43
EVOLUÇÃO TERRITORIAL DE LAGOA VERMELHA
NEY GARCEZ DE ALMEIDA – Bacharel licenciado em Geografia pela
UPF, pós-graduado em Práticas Pedagógicas Interdisciplinares pela
Portal Faculdades Instituto Educar Brasil, acaba de publicar a mais
completa pesquisa sobre a “Evolução Territorial de Lagoa Vermelha” –
Méritos Editora-2008, como conclusão do curso de Geografia. O
assunto foi abordado em nossa coluna no jornal Folha do Nordeste de
08/01/2009.
DESCENDÊNCIA AÇORIANA – Ney é filho de Jocelin Miguel de
Almeida (in memórian) e de Norma Garcez de Almeida, é grato à irmã
Laura Helena Garcez de Almeida, pelo apoio e incentivo. Trata-se de
uma fonte importante de pesquisas para os interessados nos prêmios
do concurso literário sobre Alexandre Pato, o Patrono de nosso Centro
de Tradições Gaúchas de Lagoa Vermelha. Leia regulamento e
informações em www.appio.com.br
ZELIA GUARESCHI FIOREZE, sua professora de Geografia, elogia o
trabalho na apresentação do livro, “Ney teve a habilidade de circular
pelo tempo e pelo espaço: trouxe a presença do índio, o tropeiro, do
imigrante e centrou no território, sua principal preocupação, sem
perder de vista o contexto do Nordeste Riograndense”. Zélia tem razão,
o trabalho de Ney Garcez abre o foco em Lagoa Vermelha, mas suas
lentes alcançam o antigo território, hoje formado por 29 municípios em
mais de 8 mil km². Reconhece que Ney está cumprindo o seu papel de
geógrafo e de cidadão. Num esforço bem sucedido, brinda-nos com um
rico texto para reflexão, destinado aos estudantes e estudiosos, além
de constituir-se num desafio para gestores e cidadãos quanto às ações
no espaço geográfico.
LAGOA VERMELHA foi o município da região que mais se fragmentou
ao gerar 9 municípios filhos (Veranópolis, Sananduva, Machadinho,
São José do Ouro, Barracão, André da Rocha, Ibiraiaras, Caseiros e
Capão Bonito do Sul). Mais 11 municípios netos (Nova Prata, Cotiporã,
Fagundes Varela, Vila Flores, Ibiaçá, Paim Filho, Cacique Doble, Santo
Expedito do Sul, Tupanci do Sul, Muliterno) e 8 bisnetos (Nova Araçá,
Nova Bassano, Paraí, Guabiju, São Jorge, Protásio Alves, Vista Alegre
do Prata, São João da Urtiga). Além de mapas são informadas as datas
de emancipação.
44
O DESAFIO DA BR470
PARA PREFEITOS ELEITOS NA REGIÃO
Em Nova Prata, André da Rocha, Lagoa
Vermelha e Barracão, a BR470 subiu no
palanque. As obras estão em andamento no lote
Barracão/Pontão, mas paradas nos demais
trechos. No lote entre Pontão/Lagoa Vermelha
há necessidade de nova licitação. O trecho sul
Barretos/André da Rocha não tem projeto e foi
estadualizado nos governos FHC/Olívio Dutra,
pela MP82.
AOS TRANCOS E SOLAVANCOS - Os
moradores de Lagoa Vermelha e outros 10
municípios têm razões para pensar “que
enterraram cabeça de burro” na BR470. Entre
trancos, solavancos e avanços, mudou pouco.
RODOVIA TRANSVERSAL - Esta demanda
histórica (Nova Prata/André da Rocha/Lagoa
Vermelha/Capão Bonito/Barracão) é uma
transversal estratégica para escoamento da
produção gaúcha, para os portos de Santa
Catarina e do Paraná. Neste trecho não há mais
do que 5 km asfaltados, o privilégio é de
Barracão, na saída asfaltada para o Pontão. A
BR470 inicia no Pólo de Triunfo (RS) e em SC liga Campos Novos a
Itajaí.
PONTE DO BARRACÃO - Na década de 90, a conclusão da ponte do
Barracão (Governo Britto), apesar de obra federal ainda não ressarcida
pela União, viabilizou o projeto, licitação e contratação dos lotes
Barracão/Pontão (ERGO) e Pontão/Lagoa Vermelha (Construtora
Brasil) com menos de 80 quilômetros.
45
O MELHOR FICOU FORA - Na saída sul Barretos / Turvo / Tupinambá /
André da Rocha / Nova Prata, a situação é pior. Parte da estrada foi
transferida ao Estado na negociação FHC/Olívio Dutra (MP82 12/2002). Os 15 km contratados pelo Estado em 1998 (André da
Rocha/Nova Prata-Construtora Busnello) não foram asfaltados.
BANCADA GAÚCHA - Nos últimos anos, as obras da saída Norte
viabilizaram-se por Emendas da Bancada Gaúcha. O DNIT não
priorizou recursos, alegando impedimento do Tribunal de Contas. Este
pretexto foi usado, mesmo quando o TCU levantou o embargo. O
Diretor Hideraldo Caron, através dos jornalistas Ana Amélia Lemos
(Zero Hora) e Ronaldo Santini (Folha do Nordeste), garante que
indicou recursos para Barracão/Pontão.
LOTE DE LAGOA ESTÁ FORA – O DNIT não contemplou
Pontão/Lagoa Vermelha pela inadimplência da empresa no TCU. Nas
denúncias das relações promíscuas entre empreiteiras e funcionários
do antigo DNER noticiou a rescisão do contrato.
A ESPERANÇA É A ÚLTIMA QUE MORRE - Conclusão: “A retomada
das obras é vital para uma das últimas fronteiras agrícolas do
Estado, ainda não servida por asfalto. A esperança é que seja
agilizado o processo de rescisão e nova licitação. O atual Diretor
Geral do DNIT, Luiz Pagot, conhece muito bem a BR470. Reside no
Mato Grosso, mas nasceu em Veranópolis, às margens da
reclamada rodovia”.
DENÚNCIA NA BR470 - “O TCU aplicou multa de R$15.000,00 ao
superintendente do DNIT, que descumpriu a determinação para
retificar valores firmados em contrato com a empresa Construtora
Brasil SA, para a execução de obras na BR470, no trecho entre
Barracão/Lagoa Vermelha. Uma inspeção constatou acréscimo de
19,39% no valor do contrato, de R$29,9 milhões e passou a R$34
milhões. Além da multa, o TCU determinou a anulação do
contrato”, noticiou Zero Hora. O contrato foi rescindido e atualmente o
trecho aguarda licitação.
46
Barracão - Pontão
Obras em andamento com asfalto na BR-470
Pontão - Lagoa Vermelha
Avanços e recuos
Limeira: parou a galeria e o britador
Brita em Clemente Argolo
Dúvidas e Protestos:
fim de linha no Lajeado
dos Ivos. Trecho sem
contrato, promessa de
nova licitação em
fevereiro de 2009
47
PONTE DO BARRACÃO
Em 6 de junho de 1996 foi inaugurada a Ponte do Barracão, concluída
pelo Governo do Estado. Coube ao governador Antonio Britto e ao
governador Paulo Afonso de Santa Catarina, com a presença do
ministro Odacir Klein, cortar a fita simbólica da Ponte que mudou o
mapa da região.
Os deputados da região Achylles Braghirolli e Francisco Appio
destacaram-se na luta pela obra e foram lembrados pelos esforços
pela construção, que se arrastou por 14 anos. A região ganhou saída
para o norte, pois viabilizou a RS 343, sua conexão com a RS 126.
A ponte sobre o rio Uruguai tem 600 m de comprimento, seção
transversal de 13 m de largura total, constituída por uma pista de 7,20
m de largura, dois acostamentos de 2,50 m cada um e dois guardarodas, cada um com 0,40 m de largura.
A estrutura da ponte é constituída de duas partes, sendo o corpo
principal com 510 m de extensão (dois vãos de 75 m, um vão de 100 m,
outro com 120 m e o central com 140 m de comprimento) e o
secundário um viaduto, com 90 m de extensão, constituído por uma
viga contínua de dois vãos iguais de 45 m.
A obra com esconsidade de 45º em relação ao rio foi construída em
concreto protendido pelo processo de "avanços sucessivos" ou
"balanços sucessivos". Os pilares de seção retangular vazada, foram
construídos com formas deslizantes, dois destes pilares foram
executados dentro do leito do rio, com uma altura de 46,63 m cada um.
As fundações dos dois pilares executados no leito do rio são em blocos
de transição apoiados em tubulões. Os tubulões têm fuste com 1,20 m
e base alargada na rocha com 3,60 m.
48
A partir de 1º/06/95 - data do Convênio de Delegação PG-045/95 para
execução de obras e serviços em rodovia federal integrante do Plano
Nacional de Viação (PNV) - a obra foi delegada ao DAER/RS.
Os serviços de supervisão das obras foram desempenhadas pela firma
ETEL. Face ao enorme prazo de execução da obra (cerca de 14 anos),
período este em que a moeda brasileira sofreu diversas variações de
grandeza e da unidade, é difícil de fazermos uma análise aprimorada
do custo da obra.
Entretanto, como ordem de grandeza, podemos dividir o valor
realizado a preços iniciais no mês da proposta pelo valor médio do
dólar comercial, no último dia desse mês, obtendo-se assim o valor
total de aproximadamente US$ 11.0000.000,00.
Na fase final, o Governo do Estado investiu R$ 2.215.264,00 através do
DAER/RS, graças ao convênio de delegação de julho de 1995, entre o
Ministro Odacir Klein e o Governador Antônio Britto (discurso do
Deputado Francisco Appio na Assembléia Legislativa em 10/06/2008).
Na foto Nelson Jobim, Antônio Britto, Paulo Afonso Vieira,
Francisco Appio e Waldemar Menon. (foto de 06/06/1996).
49
NÍVIO CASTELLANO
NÍVIO CASTELLANO, autor do livro EFEMÉRIDES
VERMELHENSES, nasceu em Lagoa Vermelha no
dia 23 de junho de 1907, filho de José Castellano e
Eliza Moojen Castellano. Ingressou na vida pública,
em 31 de dezembro de 1924, quando foi nomeado
para o cargo de Auxiliar do Secretário do Município
de Lagoa Vermelha. Em 26 de dezembro de 1930,
por ato do Prefeito Dr. Eurico Lustoza, foi nomeado
Secretário do Município. Por mais de vinte anos
dirigiu a Secretaria Geral da Prefeitura Municipal.
Tomou parte na Revolução de 1930, no posto de 1º tenente ocupou o
cargo de Secretário do 2º Destacamento, unidade organizada em 6 de
outubro sob o comando do Coronel Gibrail Tigre e integrante da coluna
do Nordeste comandada pelo General Valdomiro Lima. Após a vitória
da Revolução reassumiu suas funções no Município.
Na qualidade de sub-prefeito assumiu a chefia do Governo Municipal,
em 14/04/1947, por motivo da renúncia do Prefeito Dr. Abelardo José
Nácul. Em 29 de agosto foi confirmado no cargo pelo Governador
Walter Jobim permanecendo até 29 de outubro quando exonerou-se
para concorrer a vereador.
Em 25 de novembro de 1947 foi eleito vereador na legenda o Partido
Social Democrático – PSD. Escolhido para Presidente da Câmara
Municipal de Vereadores, ocupou o cargo por 4 anos. Reeleito em
sucessivas eleições exerceu a vereança por dezessete anos ao longo
dos quais, em diferentes legislaturas, ocupou os cargos de Secretário,
Vice-presidente e Presidente do Legislativo Municipal.
Este último cargo exerceu-o sete vezes. Reeleito pela última vez em
1963 exerceu efetivamente o mandato até 31 de janeiro de 1969. Sua
atividade na vereança foi intensa e profícua.
Enquanto esteve na Câmara Municipal foi o vereador que apresentou o
maior número de projetos de lei e de indicações. Nos arquivos do
legislativo municipal encontraram-se inúmeros pareceres seus
proferidos em processos que ali tramitaram durante seus vários
mandatos.
50
Ajudou a dirigir o PSD de Lagoa Vermelha desde a fundação até a
extinção, foi Secretário por vários anos. Em 1962 foi eleito Presidente
do Diretório Municipal.
Estava no exercício do cargo quando em conseqüência do golpe militar
de 1º de abril de 1964 os partidos políticos foram dissolvidos no Brasil e
substituídos por dois partidos oficiais a ARENA (situação) e MDB
(oposição).
No ano de 1929 iniciou o exercício da profissão de advogado, na qual
atuou de forma efetiva durante quarenta anos. Em 23 de dezembro de
1932 foi inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Rio
Grande do Sul, Quadro B, sob nº 322.
Em 30 de abril de 1981, Nívio Castellano foi agraciado pela Ordem dos
Advogados do Brasil Secção Rio Grande do Sul, com a medalha
Osvaldo Vergara “em reconhecimento pelos serviços prestados à
Ordem e à Classe”.
Além de EFEMÉRIDES VERMELHENSES, objeto da presente
publicação, Nívio Castellano deixou uma coletânea de discursos,
muitos dos quais de rememoração de fatos da história de Lagoa
Vermelha, coletânea esta ainda inédita.
Também foi colaborador assíduo da imprensa local e correspondente,
por muitos anos, do jornal Diário de Notícias de Porto Alegre.
Em 9 de dezembro de 1930, Nívio contraiu matrimônio com Suely
Ferreira Moojen, filha de Alfredo Augusto Moojen e de Maria Luíza
Ferreira Moojen. O casal Nívio e Suely teve um filho e duas filhas: José
Carlos Castellano, advogado, casado com Eunice Mello Castellano;
Yara Castellano Silveira, casada com João Carlos Silveira, Inspetor
aposentado do Banco do Brasil; Rosa Maria Castellano Tramontini,
falecida, foi casada com Luiz Antônio Bonotto Tramontini, agropecuarista.
51
São netos: Maria Cristina, professora, casada com Everton Formigheri
Tochetto, filha de José Carlos e Eunice; Luiz Roberto, Cláudia e Luiz
Fernando, filhos de Rosa Maria e Luiz Antônio; Carlos, médico, e
Marilúcia, farmacêutica, filhos de Yara e João Carlos.
São bisnetos: Juliano, Rafael, Rodrigo filhos de Maria Cristina e
Everton; Felipe, Ricardo e Luiza filhos de Carlos e Maria Cristina;
Louise, Letícia e Mateus filhos de Luiz Roberto e Juliana. Nívio
Castellano faleceu em Lagoa Vermelha no dia 2 de janeiro de 1982.
1974 - Visita a Lagoa Vermelha do candidato a Governador do
Estado Synval Guazelli. Da esquerda para a direita: Breno Vieira,
prefeito de Machadinho, Luiz Dal Prá, escrivão em Barracão,
Nívio Castellano, Guazelli e Olavo Augusto Moojen.
Dr. João Pereira Neto, presidente da Subsecção OAB - Lagoa
Vermelha lendo o termo de outorga da Comenda Osvaldo
Vergara ao Sr. Nívio Castellano.
52
ALMIR MOOJEN NÁCUL
Revoluciona a cirurgia plástica
O lagoense Almir Nácul é um dos
cirurgiões plásticos mais conhecidos no
mundo pela criação da técnica
revolucionária da Bioplastia (plástica
sem cortes).
Em sua Clínica Nácul, situada na Rua
Quintino Bocaiúva, em Porto Alegre,
instalou o Centro Mundial da Bioplastia,
onde orienta profissionais e recebe
personalidades do mundo artístico e
literário.
Sua filosofia de trabalho:
Se puder embelezar, embelezo
Se não puder embelezar, melhoro
Se não puder melhorar, opero
Se não puder operar, consolo. (Almir Nácul)
A BIOPLASTIA (PLÁSTICA SEM CORTES)
A cirurgia plástica convencional é atualmente o recurso mais usado
para correções do corpo humano, só que apresenta um problema, ela é
uma cirurgia e como toda cirurgia tem cortes e gera cicatrizes,
necessitando de cuidados pós-operatório. Pensando na questão, o
Prof. Dr Almir Moojen Nácul, cirurgião plástico, desenvolveu a técnica
de BIOPLASTIA, que é uma plástica realizada por meio de implante de
biomateriais, em níveis profundos, por processo minimamente
invasivo.
A revolução - O maior feito da nova tecnologia está na solução simples
de problemas de difícil solução por métodos convencionais, como
casos de sequelas de poliomielite, de HIV e atrofia facial. A Bioplastia
está sendo considerada “A Plástica do Terceiro Milênio”. É uma
tecnologia revolucionária desenvolvida no Brasil e que está se
espalhando, com grande sucesso, pelo mundo inteiro. Através dela,
pode-se transformar uma pessoa feia em bonita.
53
Assim como, deixar uma bonita, mais bonita ainda, como foi o caso da
miss Rio Grande do Sul, Juliana Borges, que gerou grande polêmica
por ter se submetido a 19 plásticas, tendo se elegido Miss Brasil. Assim
como ela, mais 7 outras candidatas, com a ajuda da Bioplastia,
ganharam o título máximo da beleza brasileira.
Através da Bioplastia, podemos devolver o volume perdido pelo
processo de envelhecimento, dando um rejuvenescimento muito
natural e, pelo jogo de volumes, nós podemos dar equilíbrio e
embelezamento. Além disso, hoje, através da técnica do “suspensório
nasal de Nácul, cerca de 95% das plásticas de nariz podem ser feitas
sem cirurgia.
Segundo Dr. Nácul, a Bioplastia, além de rejuvenescer e embelezar,
retarda o processo de envelhecimento pela sustentação que é gerada
a nível muscular. Vale ressaltar que a técnica também está sendo
utilizada com grande sucesso para aumentar ou empinar o bumbum,
engrossar as pernas e aumentar o pênis, sem o incômodo de semanas
de pós–operatório da cirurgia convencional. Após o procedimento é
possível, no mesmo dia, dirigir e até viajar por terra, ar ou mar. “A
bioplastia é uma grande contribuição científica para casos que
antigamente eram vistos pela comunidade médica como de difícil
solução”, lembra Dr. Nácul.
A técnica - A Bioplastia não requer internação hospitalar, é um
procedimento como ir ao dentista e, após a aplicação, o retorno para
casa é imediato. Ela revolucionou a ciência por meio do implante de
biomateriais (NewPlastic -microesferas de polimetilmetacrilato). São
micropartículas que estimulam a formação de colágeno da própria
pessoa. No lugar do bisturi, microcânulas que penetram sem lesar os
tecidos, para implantação do biomaterial.
O cirurgião utiliza anestesia local (a mesma utilizada pelos dentistas)
para fazer um botão anestésico na pele por onde a microcânula
penetra conduzindo o biomaterial sem lesionar os tecidos. É possível
fazer uma face inteira e o nariz, em uma hora e meia. Pode-se tratar
várias regiões em uma só sessão. A microcânula não lesa vasos e
nervos, evitando hematomas e equimoses (manchas roxas). O
biomaterial não é reabsorvido pelo organismo nem se desloca para
outras áreas do corpo, não é alérgico, não se faz necessário o uso de
antibióticos.
54
A Bioplastia não tem risco de rejeição e poderá ser aplicada em
diversas regiões.A Bioplastia é considerada uma plástica interativa - o
paciente pode acompanhar acordado, passo a passo, o desenrolar do
processo através de um espelho, podendo participar, opinar e interagir
com o cirurgião, durante o procedimento. Além disso, quando o
paciente não está seguro daquilo que quer, tem o recurso do teste
simulado no qual é aplicada uma substância reabsorvível que permite
que o paciente veja o resultado antes da aplicação definitiva.
O brasileiro - Dr Nácul é um cientista brasileiro, foi professor
assistente na disciplina de Cirurgia Plástica na Universidade de
Ciências Médicas ( UCS ). Gaúcho, residente em Porto Alegre, criador
desta revolucionária técnica. Cirurgião Plástico, Membro titular da
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e Membro de International
Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS), Membro da Federação
Ibero-latino-americana de Cirurgia Plástica.
DADOS - A Bioplastia é uma técnica criada por um brasileiro e está
sendo difundida no mundo inteiro. Dr. Nácul é o professor de todos os
médicos plásticos que estão começando a praticar a Bioplastia.
- A Bioplastia também exige cuidados por ser um material de implante
(micropróteses), portanto, as pessoas devem ter cautela e procurar um
profissional habilitado para fazer o procedimento.
- A Bioplastia está sendo usada em outras áreas, como odontologia,
andrologia, otorrinolaringologia e urologia, na correção de
incontinência urinária e no aumento do pênis.
O cirurgião lagoense foi
admitido na Sociedade
Espanhola de Cirurgia Plástica
como Membro Honorário.
Lançou seu livro BIOPLASTIA,
interagindo com o homem. Um
dos prefácios é do Dr. Fausto
Viterbo, radicado em SP onde
exerce a medicina em cirurgia
plástica e como professor na
Universidade de Botucatu.
55
IMAGENS DO RODEIO
08/02/2009 LAGOA VERMELHA
Tio Pedrinho, neto de
Alexandre Pato, e Paixão
Côrtes no debate sobre a
importância dos Rodeios
na cultura gaúcha. Foto de
08/02/2009 no Parque do
CTG Alexandre Pato.
Paixão Côrtes, um dos
notáveis do Rio Grande do
Sul com um grupo de
estudantes do Colégio
Julinho (Porto Alegre)
criou a Semana
Farroupilha, a Ronda
Crioula e a Chama Crioula
em setembro de 1947.
No encerramento do Rodeio Crioulo
do CTG Alexandre Pato, foi
proclamado o resultado do
Concurso Literário sobre a vida do
Patrono do tradicionalismo
lagoense. Appio justificou a
iniciativa como ação Parlamentar
pela cultura da região e do Estado.
No ato, a presença do deputado
lagoense ao lado de familiares do
homenageado e do convidado
especial Paixão Côrtes.
Colaboradores do
Concurso Literário
Alexandre Pato:
Dirceu Rosa,
Francisco Appio,
Guarací Feijó Vieira
e Edson Pinto.
As crônicas premiadas
encontram-se nas
páginas 27 a 32.
56
EFEMÉRIDES DE LAGOA VERMELHA
1750 – TRATADO DE MADRI - Região passa ao domínio português.
1780 - REGISTRO do Passo de Santa Vitória instalado no rio Pelotas.
1842 – JOSÉ FERREIRA BUENO tomou posse junto à lagoa.
1843– JOSÉ FERREIRA BUENO – Construiu a 1ª casa de Lagoa.
1845 – JOSÉ FERREIRA BUENO - Construiu a Capela de São Paulo.
1850 – VACARIA DOS PINHAIS emancipou-se de S. A. da Patrulha.
1857 – LAGOA VERMELHA passou a ser sede do município.
1857 – ESCOLAS ESTADUAIS são criadas em Lagoa Vermelha.
1857– FREGUESIA SÃO PAULO criada com sede em L. Vermelha.
1857 – ASSEMBLEIA LEGISLATIVA extinguiu o município.
1876 – NOVA EMANCIPAÇÃO com sede em L. Vermelha em 12/04.
1878 – SEDE transferida para Vacaria dos Pinhais, em 01 de abril.
1825 – CASEIROS é instalada como sede da Colônia Militar.
1830 – FUNDAÇÃO DO PONTÃO na BR470 em Barracão.
1857 – FREGUESIA DE SÃO PAULO é criada em 17 de fevereiro.
1881 – LAGOA VERMELHA - emancipação definitiva em 10/05/1881.
1883 –CÂMARA DE VEREADORES foi instalada.
1883 – MUNICIPIO dividido em 3 distritos: Vila, Barracão e Turvo.
1890 – COMARCA instalada pelo juiz Manoel André da Rocha.
1892 – ALFREDO CHAVES (Veranópolis) foi desmembrado da região.
1893 – INSTALADO o município de Lagoa Vermelha em 23/01/1893.
1894 – BARRACÃO passou para Distrito em 16/11/1894.
1898 – ALFREDO CHAVES desmembrou-se definitivamente.
1900 – RIO PASSINHO FUNDO primeira ponte em 12/12/1900.
1904 – SÃO JOSÉ DO OURO rota de tropeiros, acolhe imigrantes.
1906 – LINHA TELEFÔNICA ligação da sede e Capoeiras 09/04/1906.
57
1907 – SANANDUVA é promovida a Distrito, em 06/11/1907.
1910 – IGREJA MATRIZ SÃO PAULO foi inaugurada em 15/01/1910.
1910 – PAIM FILHO acolhe imigrantes italianos.
1914 – ESTÂNCIA foi reconhecida como Distrito em 29/04/1914.
1914 – ESTAÇÃO CLIMATOLÓGICA foi instalada em 06/06/1914.
1916 – CACIQUE DOBLE é criado como distrito em 01/01/1916.
1916 – TURVO denominou-se ANDRÉ DA ROCHA em 14/11/1916.
1918 – FORQUILHA tornou-se Paim Filho, distrito em 02/02/1918.
1919 – CASEIROS foi reconhecido como Distrito em 31/10/1919.
1920 – ESCOLA RAINHA DA PAZ é fundada em 05/02/1920.
1924 – NOVA PRATA emancipa-se oficialmente.
1926 – MACHADINHO Distrito de Lagoa Vermelha em 24/6/1926.
1927 – MAXIMILIANO DE ALMEIDA Distrito em 12/04/1927.
1927 – SÃO JOSÉ DO CARREIRO (Ibiraiaras) distrito em 15/04/1927.
1928 – BANCO DO ESTADO DO R.G. DO SUL fundado em 02/09/28.
1930– BRIGADA MILITAR instalada em L. Vermelha em 06/11/1930.
1932 – PROTÁSIO ALVES 7ºdist. de L. Vermelha, ligado a Nova Prata.
1932 – PARAÍ, 13º distrito de Lagoa Vermelha, anexado a Nova Prata.
1934 – SÃO JOSÉ DO OURO distrito de L. Vermelha em 25/05/1934.
1938 – ASSOCIAÇÃO COMERCIAL foi fundada em 28/06/1938.
1938 – ESTAÇÃO RODOVIÁRIA foi inaugurada em 27/09/1938.
1943 – HOSPITAL SÃO PAULO, funcionamento em 06/02/1943.
1945 – CIRCULO OPERÁRIO LAGOENSE fundado em 01/01/1945.
1945 – MAXIMILIANO DE ALMEIDA, distrito 1927, ligado a M.Ramos.
1948 – SÃO JOÃO DA URTIGA reconhecido distrito em 05/01/1948.
1948 – IBIAÇÁ é criado como Distrito em 15/05/1948.
1948 – RÁDIO CACIQUE fundada em 26/05/1948.
58
1950 – SOC. RECREATIVA LAGOENSE fundada em 07/01/1950.
1952 – ECO LAGOENSE circula como jornal em 09/05/1952.
1954 – BANCO DO BRASIL inaugurou agência em 21/11/1954.
1954 – SANANDUVA teve sua autonomia em 15/12/1954.
1956 – IGREJA SÃO PAULO APÓSTOLO construída e inaugurada.
1957 – COOPERATIVA LAGOENSE fundada em 27/09/1957.
1958 – AEROPORTO inaugurado em 29/09/1958.
1959 - MACHADINHO conquista sua emancipação em 16/02/1959.
1959 – SÃO JOSÉ DO OURO emancipa-se de Lagoa Vermelha.
1963 – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL abriu agência em 20/09/1963.
1961 – PAIM FILHO emancipou-se de Machadinho.
1964 – AABB fundada em Lagoa Vermelha.
1964 – CACIQUE DOBLE emancipou-se em 01/06/1964.
1964 – BARRACÃO passou de distrito a município em 30/05/1964.
1964 – NOVA BASSANO emancipado em 1964.
1964 – NOVAARAÇÁ emancipou-se em 1964.
1965 – IBIRAIARAS promovida a município em 09/07/1965.
1965 - PARAÍ conquistou sua autonomia em 19/07/1965.
1965– IBIAÇÁ, neto de Lagoa Vermelha, emancipou-se.
1965 – DISTRITOS de Chimarrão, Santa Luzia e Tupinambá, criados
em 12/08/1965.
1966 – IBIRAIARAS instala o novo município em 29 de maio de 1966.
1970 – AGÊNCIA DO INSS instalada em Lagoa Vermelha, 13/03/1970.
1970 – CORPO DE BOMBEIROS instalado em 24/11/1970.
1970 – CORSAN instalada em Lagoa Vermelha.
1972 – CRT foi instalada em Lagoa Vermelha em 07/07/1972.
1978 – PRIMEIRO RODEIO CRIOULO DE LAGOA VERMELHA.
1980 – CAPÃO BONITO é elevado à Distrito em 5 de fevereiro.
59
1981 – IGREJA DE SANTO ANTÔNIO inaugurada em 21/11/1981.
1982 – COTIPORÃ, neto de Lagoa Vermelha, emancipou-se.
1987 – SÃO JOÃO DA URTIGA conquista sua emancipação.
1987 – FAGUNDES VARELA, neto de L.Vermelha, emancipou-se.
1987 – SÃO JORGE, bisneto de Lagoa Vermelha, emancipou-se.
1987 – GUABIJU, bisneto de Lagoa Vermelha, emancipou-se.
1988 – VILA FLORES, neta de Lagoa Vermelha, emancipou-se.
1988 – PROTÁSIO ALVES emancipou-se em 1988.
1988 – CASEIROS conquista sua emancipação em 9 de maio.
1988 – ANDRÉ DA ROCHA emancipa-se em 12 de maio de 1988.
1988 – VISTAALEGRE DO PRATA emancipou-se.
1991 – FOLHA DO NORDESTE iniciou sua circulação em 10/05/1991.
1992 – SANTO EXPEDITO DO SUL emancipou-se.
1992 – TUPANCI DO SUL, neto de Lagoa Vermelha, emancipou-se.
1992 – MULITERNO, neto de Lagoa Vermelha, emancipou-se.
1996 – CAPÃO BONITO DO SUL é aprovado como município.
2001 – CAPÃO BONITO DO SUL é instalado em 1º de janeiro.
A homenagem a Lagoa Vermelha pelo seu
aniversário em maio de 2000, gerou a
publicação, cuja capa ao lado apresenta em
primeiro plano a lagoa que deu nome à cidade.
O suplemento literário é uma reportagem
sobre a história do município e o seu maior
desafio, o asfaltamento da BR470.
Acesse a homenagem do deputado Francisco
Appio no link PUBLICAÇÕES no site:
www.appio.com.br
60
TODOS OS PREFEITOS DE LAGOA VERMELHA
Assim que foi criado em 1857, pela lei nº1018, o Município de Lagoa
Vermelha e como primeiro passo para a organização administrativa,
nomeou uma Câmara de Vereadores que ficou composta dos
seguintes membros: Sinfrônio Olímpio Barreto do Amaral; Jorge
Guilherme Moojen; Inácio Bueno Candeia; Antônio Rodrigues de
Oliveira Diogo; Francisco Pereira de Sousa; Francisco Henrique de
Carvalho; Venâncio Antônio Coelho de Moraes Abreu.
Em 1878 o Município de Lagoa Vermelha foi suprimido. A Câmara de
Vereadores foi recriada quando o Município emancipou-se
definitivamente em 10 de maio de 1881, tendo os seguintes membros:
Ovídio Guilherme Moojen; João Dias de Carvalho Guimarães; João
Antônio Machado; Francisco Pereira de Sousa; Fortunato Xavier de
Castro; Antônio Luiz de Matos; Antônio de Oliveira Lemes.
Ainda sem candidato ao cargo de Intendente, e até que isto fosse
resolvido, foi eleita para governar o Município outra Câmara de
Vereadores, intalada no dia 28 de janeiro de 1883, cujos componentes
foram: Francisco Ferreira Leão Sobrinho; Alfredo Dias de Moraes;
Augusto Edemundo Nunes; Eduardo de Souza Marques; Heleodoro de
Moraes Branco; Lopo da Silva Carrão; Elias José de Oliveira.
Em 16 de abril de 1890, foi nomeado para o cargo de Intendente, um
triunvirato constituído pelos cidadãos: Jorge Guilherme Moojen, José
Muliterno e Napoleão Cezar Bueno. Pouco tempo depois retirou-se o
Sr. Jorge Guilherme Moojen, sendo substituído pelo Sr. João Lúcio
Nunes.
No dia 26 de outubro de 1891 foi eleita nova Câmara de Vereadores
para administrar o Município, com os seguintes cidadãos: Cândido
Dias de Carvalho Guimarães; Zeferino Sales de Bittencourt; ·Afonso
Crispim Dias; João Lúcio Nunes; ·Francisco Gentil; Luiz Alves de
Souza Marques.
61
Em 03 de junho de 1892, realizou-se a eleição do primeiro Intendente
efetivo e assim, sucessivamente, foram eleitos prefeitos até os dias de
hoje, conforme mostra a tabela abaixo:
NOME
Heleodoro de Moraes Branco
Adolfo Paim de Andrade
Maximiliano de Almeida
Francisco Dias de Moraes
Sylvio Barbedo
Alberto Marques Berthier
Maximiliano de Almeida
Gabriel Tigre
Eurico de Souza Leão Lustoza
Firmino Jacques
Carlos Aguirre
Major Gervásio Rodrigues
Libório Pimentel
Mário Moreira
Libório Pimentel
Abelardo José Nácul
Hugo Stivalet Pires
Sacrovir do Canto Lisboa
Adolfo Stella
Raul José de Campos
Adão Castellano
Manuel Vieira da Fonseca
Milton José Stella
José Carlos Prestes Vieira
Manuel Vieira da Fonseca
Oscar Menna Barreto Grau
Paulo Moysés de Andrade
Eli Pegoraro
Paulo Moysés de Andrade
Moacir Volpato
Getúlio Cerioli
Fonte: Site Prefeitura Municipal de Lagoa Vermelha
62
PERÍODO
1892 / 1912
1912 / 1914
1914 / 1916
1916 / 1920
1920 / 1924
1924 / 1928
1928 / 1932
1928 / 1930
1930 / 1933
1933
1933 / 1938
1938
1938
1938
1946 / 1947
1948 / 1952
1952 / 1956
1955 / 1956
1956 / 1960
1960 / 1964
1964 / 1968
1969 / 1973
1973 / 1976
1976 / 1980
1983 / 1988
1987 / 1988
1989 / 1992
1992 / 1996
1997 / 2000
2001 / 2004 – 2005 / 2008
atual prefeito
SOCIEDADE ORGANIZADA
Atual composição do Poder Executivo e Legislativo de Lagoa Vermelha
para o período de 2009 a 2012.
Prefeito
Getúlio Cerioli
Vice-Prefeito
Partido
PDT
Germano Ferri
PV
Vereador
Partido
Antônio Valdecir Luz Favaro
Clóvis Rech
João Jairo Pimentel
Luis Carlos Kramer
Nestor Pereira Barreto
Nívio Chaves
Rosalino Etevaldo Vieira
Sérgio Menegaz
Valdir Pomatti
PMDB
PR
PV
PP
PDT
PDT
PP
PDT
PTB
63
AUTORIDADES JURÍDICAS
Drª Greice Pratavieira Grazziotin
Juíza de Direito da 1ª Vara
Dr. Marcos Braga Salgado Martins
Juíz de Direito da 2ª Vara
Dr. Gerson Lira
Juíz de Direito 3ª Vara
Drª. Paula Bittencourtte Orsi
Promotora de Justiça da 3ª Vara
Drª. Danusa Ceccato
Defensora Pública
AUTORIDADES MILITARES
Dr. Celso Rigatti
Delegado de Polícia DPPA
Drª. Alessandra Matielo Crestani
Delegada Regional de Polícia
Capitão Rodrigo Schwaab da Silva
Comandante da 3ª CIA da Brigada Militar
Tenente Adão Dondone Gomes
Comandante do Corpo de Bombeiros
PRESIDENTES DE ENTIDADES COMERCIAIS
Bel. Victor Hugo Muraro Filho
Presidente da OAB
João Francisco Heineck
Presidente da CDL
Paulo Cezar Vieira de Carvalho
Presidente da CICAS
Rogério V. Ferreira Müller
Presidente do SICOM
João Batista dos Santos
Presidente do SINTRACOM
Almeri Finger de Castro
Pres. Sind. dos Empregados do Comércio
Romeu Maurício Benetti
Presidente do SINDILOJAS
José Otávio Ferreira Telles
Pres. Sind. dos Empregadores Rurais
Lindomar do Carmo Moraes
Pres. Sind. dos Trabalhadores Rurais
Eraldo Domingues
Presidente da Camila
Aldoir Rodrigues Nepomuceno
Presidente do Lions Clube
Tail Salman
Presidente do Rotary Clube
Henrique Roso Júnior
Presidente do Leo Clube
Leonardo Zanin
Presidente da ALU
Luiz Henrique Zonta
Presidente da AABB
Lúcia Solange Talamini Pinto
Presidente do CEPERS
Éderson Nepomuceno
Presidente do SIMLA
Maria Beloni Antunes Hartmann
Presidente da AFUPUMLAVE
Sônia Brancher Tonato
Presidente da Assoc. dos Deficientes
Físicos de Lagoa Vermelha
Clóvis Rech
Presidente do Círculo Operário Lagoense
Loreni Terezinha Alves Padilha
Presidente da ALPM
Lori Teixeira da Costa
Presidente da Assoc. dos Aposentados e
Pensionistas
Flori Jandir Trevisan
Presidente da Assoc. dos Motoristas
Ilides Salete Baggio dos Santos
Presidente da APAE
Miguel Gilberto dos Passos
Presidente do UAB
Bráulio Joarez Guedes
Presidente da ABAMF
Marli Salete S. Webber
Presidente do Centro Espírita Terezinha
de Jesus
64
Márcia Silvana do Carmo
Terezinha de Lourdes V. Gerevini
Antônio Carlos Lima Ribeiro
Oscar Menna Barreto Grau
Ivolmir Minozzo
Presidente do Centro Cultural Lagoense
Presidente da SAMLAVE
Presidente da Assoc. Nordeste dos Eng.
Agrônomos – ANEA
Presidente da Assoc. dos Médicos
Veterinários
Presidente da Assoc. dos Técnicos Agrícolas
Drª. Carmensita Rech
Dr. Leonardo Vieira Graziotin
Gilson Antônio Teles Cordeiro
Lígia Denise Ladwige Muraro
Élio Foscarini
Presidente da Assoc. dos Odontólogos
Presidente da Assoc. Médica de L. V.
Presidente da SOPALV
Presidente do Grupo Esoteiros Guaianás
Presidente da COOPERLAVE
CLUBES SOCIAS
Clayton Argenta Garcez
Presidente do Clube Comercial
Leni Maria do Carmo Accorsi
Presidente do SER Lagoense
PRESIDENTES DE PARTIDOS
Ivo Matuela
Presidente do PTB
Rosalino Etevaldo Vieira
Presidente do PP
Antônio Valdecir Luz Fávaro
Presidente do PMDB
Rogério Caetano Dolzan
Presidente do PSDB
Ivan José Galvani Barreto
Presidente do DEM
Luiz Henrique Zonta
Presidente do PDT
Ari Bernardi
Presidente do PT
Osmar Terres
Presidente do PSB
Antônio Abelardo Teixeira
Presidente do PPS
Antônio Araby Abrão
Presidente do PHS
IGREJAS
Pe. Antônio Pilatti
Pároco da Igreja Santo Antônio
Pe. Cláudio Antônio Prescendo
Pároco da Igreja Matriz S. Paulo Apóstolo
DIRETORES DE ENTIDADES
Bel. Paulo César Sgarbossa
Diretor da FENORG
Maria Stela Bortoncelo
Diretora do Campus UPF LV
Onésio Miclei Soares de Oliveira
Diretor do Centro Social Urbano
JORNAIS
Aldoir Rodrigues Nepomuceno
Diretor da Folha do Nordeste
Renata Abrão
Diretora do Jornal O Regional
RÁDIOS
Jorge Fantinel
Diretor da Rádios Cacique e Mais Nova FM
Frei Celestino Mazzarolo
Gilmar Angelo Zamarchi
Altamir da Silva
Flávio Antônio Hoffmann
Rogério Dolzan
Helena Pimentel Argenta
Superintendente da Rádio Cacique
Diretor da Rádio Lagoa FM
Diretor da Rádio Esperança FM
Diretor da Rádio Alternativa
COORDENADORES
Coordenador da Fundação Gaúcha do
Trabalho
Coordenadora do Lar da Menina
65
GERENTES (BANCOS)
Iraci Antoninho Moresco
Gerente do Banco do Brasil
Jari Barreto dos Santos
Gerente do Banco Santander
Amarildo da Silva Helmut
Gerente do Banco Bradesco
Luizmar Zanotto
Gerente do Banco Banrisul
Luiz Fernando Lindner
Gerente da Caixa Econômica Federal
Ênio Leal
Gerente do Banco Sicredi
Norberto Antônio Camargo
Gerente da CESA
Clodir Osmar Neuman
Gerente da ECT
GRUPOS TRADICIONALISTAS
João Carlos Ferri
Coordenador do Grupo Bombacha Branca
Sidemar dos Passos
Coordenador do Grupo Bombacha Preta
Luiz Filipe Zonta
Patrão do Grupo de Arte Nativa
Eduardo Melo
Patrão do Piquete 35
Volmir Vieira de Carvalho
Patrão do CTG Alexandre Pato
Maria Raquel Rates
Patroa do DCT Herança Gaúcha
ADMINISTRADORES
Álvaro Bagatini
Administrador da Fundação Araucária
Antônio Névio Cardoso Lopes
Administrador do Presídio Regional
CHEFES
José Aldoir da Luz Costa
Chefe da Unidade de Saneamento da
CORSAN LV
Gilson Antônio Teles Cordeiro
Chefe da EMATER
Luiz Antônio Ribas
Chefe do IPE
João alberto Bernardi
Chefe do IBGE
Leni Maria do Carmo Accorsi
Chefe do INSS (Setor Benefício)
Osmar Schimidt
Chefe da Inspetoria Veterinária
Oscar Carbonara
Chefe da Fiscalização ICMS
Manassés da Costa Toledo
Chefe da Agência da Receita Federal
Sérgio Bazzo
Chefe do Posto da Polícia Rodoviária Federal
Paulo Cezar Jacoby dos Santos
Assistente Chefe do Posto da Justiça do
Trabalho de LV
Nestor Pereira Barreto
Responsável da Empresa Nova Era
ENTIDADES ESPORTIVAS
Hildebrando Aramis Bitencourt
Presidente da A. A. Portuguesa
Paulo Roberto Bossoni Moura
Presidente da SER Auri Verde
Osvaldo Muller
Presidente da SER Santos
Irval Dal Castelli
Presidente da Assoc. de Veteranos Vasco da
Gama
66
CONSELHOS MUNICIPAIS
Cácio Fernando Vieira Andrade
Pres. Cons. Municipal da Saúde - CMS
Mário Miguel da Rosa Muraro
Pres. Cons. da Criança e do
Adolescente – COMDICA
Salate Terezinha Soares de Lima
Pres. Cons. Municipal de Educação CME
Lenira Bombassaro
Pres. Cons. Municipal de Alimentação
Escolar - CAE
Ivan Melo
Pres. Cons. Munic. De
Desenvolvimento – COMUDES
Cleocir Antônio Chilanti
Pres. Cons. Munic. de Agropecuária
Edeivilson Vigo
Pres. Cons. Munic. de Desporto - CMD
João Vicente Barreto da Costa
Pres. Cons. Munic. de Turismo
José Carlos Muraro
Pres. Cons. Munic. de Assistência
Social
Rosângela Vasques Nezello
Presidente do Lar da Menina
Helena Pimentel Argenta
Coord. Cons. Munic. da Comunidade
Getúlio Dutra
Pres. Cons. Munic. de Trânsito
EDUCAÇÃO INFANTIL – CRECHES/PRÉ-ESCOLA
Lemária Ferreira Bueno
Coord. Creche Munic. Conceição Pires
Cloreci Bonaldi Betoni
Coord. Creche Munic. Éderson Leite
Zeli Salete Tassi
Resp. Creche Munic. Mônica Bonotto
Jeane Maria Pegoraro Zago
Coord. Esc. Ed. Inf. Cantinho do Saber
DIRETORES - ESCOLAS ESTADUAIS
Ezonéa Pereira Kramer
E.E.E.F. Alda de Lourdes Sebem
Leoni Santos Machado
E.E.E.F. João Evangelista Saraiva
Lúcia Regina Bernardi
E.E.E.M. Dr. Araby Augusto Nácul
Nelson Mauro Kartabil
E.E.E.F. Trajano Machado
Selma Inês Bitencourt Tormen
E.E.E.F. Duque de Caxias
Olinda Moreira e Silva
E.E.E.F. Diógenes E. da Cunha - CIEP
Ruth Beatriz Bussolotto
E.E.E.F. Delfina Loureiro
Inês Antonieta I. Biazus
E.E.E.M. Presidente Kennedy
Rita de Cássia Noé Borges da Costa
E.E.E.F. José Ferreira Bueno
Andréa Dalcastelli da Luz
E.E.E.M. Francisco Argenta
Maria de Lourdes Piccoli Bassani
E.E.E.F. Dr. Silveira Neto
Antônio Abelardo Teixeira
E.E. Téc. Agrícola Desidério Finamor
DIRETORES – ESCOLAS ESTADUAIS NO INTERIOR
Edaniomar Castro de Ávila
E.E.E.F. Orozimbo Tondello
Sueli de Fátima Fagundes
E.E.E.F. Monteiro Lobato
Diva Helena Colle
E.E.E.F. Luis Sorgato
Cleonice Izabel Zotti Mignoni
E.E.E.F. João Anselmo Ferreira
67
DIRETORES – ESCOLAS PARTICULARES
César Luis Farias
Escola Rainha da Paz/Garra
Laureci Rosa Stormovski de Andrade Escola CECLEA/UNOPAR
Maria Stella Bortoncello
UPF Campus de Lagoa Vermelha
Loiva Helena Schwantes Stafforti
Esc. Ed. Especial Cantinho Esperança APAE
PRESIDENTES DAS ASSOCIAÇÕES DE BAIRROS
Miguel Gilberto dos Passos
União das Assoc. de Bairros -UAB
João Batista Pereira de Oliveira
Bairro Alto Pedregal
Elvisto Pereira de Matos
Bairro Boa Vista
Jorge Alencar Ferreira
Bairro Ernani Dias de Moraes
Lorinda Hanke da Rosa
Bairro Floresta
Paulo Dias Barbosa
Bairro Fraternidade
Neosa Reginatto
Bairro Gentil
João Francisco do Nascimento
Bairro Industrial
Agenor Nunes de Mello
Bairro Medianeira
Sebastião Gabriel Merib
Bairro Manoel Vieira da Fonseca
Antônio Lourenço Borges da Cunha
Bairro Nunes
André Luiz Fim
Bairro Nossa Senhora Aparecida
Adimir Carlos Lemos da Rosa
Bairro Nossa Senhora Consoladora
Luiz Antônio Pereira de Souza
Bairro Operário
Ilide Baggio dos Santos
Bairro Oliveira
Pedro Padilha dos Santos
Bairro Rodrigues
Marcos Aurélio de Oliveira
Bairro São José
Neiva Consoladora Rodrigues Moreira Bairro Suzana
Dioroci José Xavier
Bairro São Sebastião
Abrahão de Jerusalém F. do Amaral
Clemente Argolo
Américo Bittencourt de Souza
Santa Luzia
PROJETOS
Silvinha Seganfredo
AABB Comunidade
Onésio Miclei Soares de Oliveira
Centro Social Urbano
Irmã Rosangela Stefenon
Bombeiro Mirim
Ana Lúcia Bolsonelo
Pastoral do Menor
DIRETORES – ESCOLAS MUNICIPAIS
Roselene Bozza Dalemolle
E.M.E.F. Léa Beatriz Q. Dolzan
Lenira Bombassaro
E.M.E.F. Marcílio José Machado
Rosa de Fátima Scheidt do Prado
E.M.E.F. Clóvis Pestana
Ivanete de Fátima Dal’Olmo
E.M.E.F. Antônio Carlos A. Nácul
Marilene Gomes de Oliveira
E.M.E.F. João Protásio da Luz
DIRETORES – ESCOLAS MUNICIPAIS DO INTERIOR
Nilde Pastorello Carneiro
E.M.E.F. Adão Castellano
Áurea Maria de Fitueiredo Machado
E.M.E.F. Antonio Sales
Sueli Minozzo Omizzollo
E.M.E.F. Avelina Refosco Gomes
Marileide Brandão Pinto
E.M.E.F. Assis Brasil
Sueli Minozzo Omizzollo
E.M.E.F. Casemiro de Abreu
Maria Aparecida Ferreira Gurdal Bem E.M.E.F. Francisco Gonçalves de Souza
Jeane Maria Pegoraro Zago
E.M.E.F. Eulália Maria Damasceno
Maria Helena Mecca Koike
E.M.E.F. Professor Saraiva
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