Revista
Ano 9 - Edição 63 | Outubro - Novembro 2014
GENTE DE CASA
Página 10
Hugo Benedini,
tradição no agronegócio
VEJA TAMBÉM
Página 06
ESPECIAL
Conheça a SIPAG - Soluções Integradas de Pagamentos
1
Expediente
EDITORIAL
SICOOB CREDICOONAI EM REVISTA
Cooperativa de Crédito dos Pequenos Empresários,
Microempresários e Microempreendedores Sicoob
Credicoonai
Rua Capitão Salomão, 121 – CEP.: 14.080-210
Campos Elíseos – Ribeirão Preto – SP
Fone:16 3636-3240 Fax: 16 3632-9039
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Diretoria Executiva do Sicoob Credicoonai
Henrique Castilhano Vilares – Dir. Presidente
Marcelo Marcos de Souza – Dir. Operacional
CONSELHEIROS
João Luiz de Freitas
Luís Cláudio Cunha
CONSELHEIROS FISCAIS
Aristeu Lespinasse Filho
Dannilo Castaldi de Faria
Edirrelton Zanella
COMISSÃO EDITORIAL
Flávia Perone de Freitas
Manoel Fernando Pain
COLABORADORES
Edmilson Carvalho - PA Ribeirão Preto
José Maurício Bidinelo - Sede
CONTEÚDO JORNALÍSTICO
Toque de Letra Comunicação
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JORNALISTA RESPONSÁVEL
Márcio Javaroni – Mtb. 47.278/SP
COLABORAÇÂO
Caroline Azenha - Mtb. 55.494/SP
PROJETO GRÁFICO
OS3 - Soluções | www.os3ti.com
[email protected]
DIRETOR DE ARTE E DIAGRAMAÇÃO
Vitor Laurindo
IMPRESSÃO
Gráfica e Editora Lima
Feliz 2015, se conseguires...
Caros (as) amigos (as),
E
nquanto na Credicoonai acabamos de receber
a chancela do Banco Central aprovando nossa
transformação em cooperativa de Livre Admissão, concordando com todo o novo Estatuto
aprovado em Assembleia pelos cooperados, as
perspectivas para o Novo Ano são um misto de
indecisão e preocupação pelo cenário econômi-
co que se delineia pela mídia.
Com inflação subindo, desemprego crescendo e escândalos de corrupção surgindo por todos os lados, a economia mostra-se num estado de
letargia que a muito não se via, com o investimento atrofiado e números
pífios de crescimento do PIB.
Com a posse do quarto mandato petista, o futuro ministro da Fazenda,
oriundo do Bradesco, dá sinais de corte no investimento público, diminuição pela metade do Seguro-Desemprego e ajustes até mesmo no
Bolsa Família, medidas impensáveis no plano de governo apresentado
na campanha pelos marqueteiros da reeleição.
As eleições se tornaram um faz de conta em que as pessoas acreditam
em armadilhas toscas, em gravações de “Alice no País das Maravilhas”
que prenunciam um país sem problemas, com pessoas felizes nos hospitais, crianças aprendendo na escola e até que os mecanismos criados
por decreto contra a impunidade da corrupção estão funcionando.
A COERÊNCIA é a palavra cada vez menos usada no Brasil.
As pessoas preferem ser politicamente corretas, evitam manifestações
sinceras e vivem num mundo de faz de conta entre mentiras e bajulações, que provocam alianças sem valores morais e com muitos valores
em dinheiro.
De nossa parte, haveremos de continuar coerentes, firmes e defendendo
nossas ideias, lutando pelo nosso cooperado, pelo nosso povo e pelo
Brasil que sonhamos deixar aos nosso filhos e netos, felizmente na companhia de bons brasileiros que diariamente encontramos pelo caminho.
Nosso dia chegará, tenham certeza!
Ouvidoria Sicoob: 0800 725 0996
Textos assinados são de responsabilidade dos
seus autores
Tiragem: 4.500 exemplares. Edição bimestral
2
Henrique Castilhano Vilares
Diretor Presidente do Sicoob Credicoonai
Diretor Presidente do Sicoob SP
Presidente do Conselho de Administração do Sicoob Confederação
ÍNDICE
Sua cooperativa na Internet
www.credicoonai.com.br
ENTREVISTA
Roberto Shinyashiki..........................................04
ESPECIAL
Chegou a SIPAG, soluções integradas de
pagamentos.......................................................06
NA MÍDIA
TV Globo destaca cooperativismo de
crédito..................................................................08
Nova Sede ganha evidência na
imprensa..............................................................09
FUTEBOL
EM PAUTA
Dia Internacional do Cooperativismo de
Crédito.................................................................12
Cooperativismo Financeiro amplia
participação de mercado................................13
PA Conquista recebe visita de Nossa Senhora
da Abadia............................................................13
AGRODICAS
Como ter uma horta vertical..........................14
OPINIÃO
Compartilhar e Colaborar: O Caminho para
Conquistar. Por Dalton S.P. Marques.............15
BALANCETES
Credicoonai tem bons resultados com
patrocínio............................................................09
Julho...................................................................16
Agosto..................................................................17
GENTE DE CASA
GASTRONOMIA
Hugo Benedini, tradição no
agronegócio...................................................10
Caipirinha 100% Brasil......................................18
3
D
ENTREVISTA
Roberto S
e origem humilde, o médico-psiquiatra Roberto Shinyashiki é doutor em Administração de Empresas pela Universidade de São Paulo. Como consultor e palestrante, é um dos mais requisitados
do Brasil, sendo também autor de 16 livros. Nesta entrevista, Roberto Shinyashiki fala sobre a
formação dos campeões, realização de sonhos, liderança, vitórias e fracassos.
Quem são os verdadeiros campeões?
Roberto Shinyashiki - Os campeões são aquelas pessoas que sabem que a vida
é um campeonato, que em alguns momentos nós vamos perder, em outros
nós vamos ganhar, mas o sentido da vida faz com que essas pessoas tenham a
consciência de que é uma sucessão de eventos.
Esses campeões já nascem prontos ou há uma forma de formá-los?
Roberto Shinyashiki - São três coisas: os campeões têm uma carga
de estrutura da personalidade que vêm com eles. Também têm
a necessidade de um mentor. Para mim foi muito importante
ter tido a minha mãe e uns dois ou três professores que foram meus mentores, ajuda muito alguém que abre
a sua cabeça. Por fim, é importante ter tecnologia,
conhecimento. Se você ficar em uma máquina de
datilografar você nunca vai chegar mais longe.
Como citou a sua mãe, vou tomar a liberdade
de usar uma frase dela que o senhor usou
algumas vezes durante a palestra: é fácil
realizar os sonhos?
Roberto Shinyashiki - É fácil, desde que você
se instrumentalize para isso. Na palestra, eu
falei como minha mãe: é fácil, estude mais
que os outros. Não é fácil porque é fácil. Por
exemplo, quando eu tenho uma meta eu sei
que eu vou conseguir. Por que eu sei que eu
vou conseguir? Porque eu vou estudar, eu
vou pesquisar, eu vou perseverar. Aí, então,
se transforma em uma conquista fácil.
Por que algumas pessoas conseguem alcançar os sonhos e outras não?
Roberto Shinyashiki - Eu vejo que tem duas
coisas fundamentais: a falta de um mentor, de
alguém que abra o caminho e dê perspectiva da
vida, e a falta do conhecimento. Às vezes eu vejo
4
Shinyashiki
“
...Os campeões são aquelas pessoas que sabem que a
vida é um campeonato, que em alguns momentos nós
vamos perder, em outros nós vamos ganhar...
pessoas que têm cargos muito simples aos 60 anos e
penso: poxa, se ela tivesse feito uma faculdade ou se
alguém abrisse os olhos dela para aquilo teria ido longe,
mas, dentro daquele contexto limitado, ela fez o máximo.
”
O senhor também afirma que o sucesso é um grande
causador de fracassos. Por quê?
Roberto Shinyashiki - Porque algumas pessoas se iludem
com o momento e não têm essa dimensão do campeonato. Há um momento na nossa sociedade que é dramático. Por exemplo, para o atleta juvenil o pessoal fala:
“você é bom”, então, ele fica arrogante e para de treinar.
É preciso dar a exata dimensão de que você está bom e
para ficar verdadeiramente bom você vai ter que continuar trabalhando. Quando a pessoa se acomoda, principalmente no esporte de alta performance, falamos que
não importa o resultado. Pode ser uma derrota ou uma
vitória, aquilo tem que ficar para trás depois de 24 horas.
Você não pode ficar apaixonado com a sua vitória.
Nos dias de hoje, como deve ser e agir um líder?
Roberto Shinyashiki - O líder primeiro deve ter noção da
lição. É necessário ter noção do público dele, das pessoas com as quais ele se relaciona para que seja líder de
um grupo. Precisa entender o grupo para poder verdadeiramente liderá-lo.
Como os problemas podem ser encarados no mundo
corporativo?
Roberto Shinyashiki - No mundo corporativo (isso está
no meu livro Problemas? Oba!) é preciso entender que
o profissional tem que ajudar a resolver problemas. A
empresa tem que ajudar o cliente a resolver problemas,
porque cliente feliz dá mais lucro.
5
ESPECIAL
Bancoob lança sua “maquininha” de c
Chegou a Sipag
Soluções Integradas de Pagamentos
C
ada vez menos a população tem
usado dinheiro em espécie ou
cheques para pagar suas contas.
Cédulas e moedas estão sendo
substituídas, principalmente, pelos cartões
plásticos. Além de mais seguros, pois são
protegidos por senhas e evitam o incômodo
de transportar notas na carteira, eles ainda
trazem consigo, na opção crédito, a facilidade de se parcelar os pagamentos.
Segundo a ABECS – Associação Brasileira
das Empresas de Cartão de Crédito, estima-se que, em 2014, serão movimentados em
todo o Brasil cerca de R$ 1 trilhão no mercado de cartões.
6
Os cartões, tanto de débito quanto de crédito, são emitidos, geralmente, por bancos
e são vinculados a bandeiras. No caso dos
cartões emitidos pelo Bancoob, eles podem
ser de bandeira Cabal, Mastercard ou Visa.
Para utilizá-los como forma de recebimento, os lojistas devem contratar o serviço
de uma credenciadora (adquirente), que
é como são chamadas as instituições responsáveis pela administração das famosas
“maquininhas”.
Até agora, o Sicoob atuava apenas na emissão dos cartões. Pois bem, até agora...
A grande novidade deste final de ano é a
chegada da Sipag - Soluções Integradas
cartões, oferecendo benefícios exclusivos aos cooperados
de Pagamentos. Por meio de uma parceria
entre o Bancoob e a americana First Data,
com reconhecida expertise internacional
no negócio de adquirência (presente em
35 países), o Sicoob chega a esse mercado
apresentando sua “maquininha” e, como de
costume, oferecendo benefícios exclusivos
aos cooperados.
Com a Sipag o cooperado vai ter acesso a
um serviço de adquirência compatível aos
melhores que existem disponíveis hoje no
mercado brasileiro, mas em condições mais
vantajosas. “Ao priorizar a maquininha Sipag o cooperado estará contribuindo com
o resultado da sua cooperativa, que automaticamente volta a ele na forma de distribuição das sobras”, explica Cláudio Halley,
superintendente de Gestão Estratégica do
Bancoob.
A maquininha Sipag já aceita as principais
bandeiras de mercado: Cabal, Mastercard e
Visa. A tendência, porém, é que nos próximos meses ela passe a permitir a aceitação
de outras bandeiras, uma vez que todas as
bandeiras sejam aceitas em todas as maquininhas (interoperabilidade) é um dos objetivos do Banco Central com a regulamentação do mercado de meios eletrônicos de
pagamentos.
“Na Sipag são aceitos cartões de débito, crédito e, no caso da bandeira Cabal,
que é do próprio sistema Sicoob, também
os voucheres, como o vale-refeição, vale-alimentação e outros cartões pré-pagos”,
revela Halley.
Outra vantagem é que o associado pode
fazer a antecipação desses recebíveis na
própria maquininha, podendo ajustar o seu
fluxo de caixa. “E é mais uma ferramenta
para gerar negócios e concentrar operação
na cooperativa que ele já sabe muito bem
como funciona”, completa.
Tá esperando o quê? Converse já com seu
gestor e saiba como adquirir mais esse benefício de sua cooperativa!
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NA MÍDIA
TV Globo destaca
cooperativismo de crédito
Você conhece as cooperativas de crédito? Deveria. Se você será um cooperado ou
não é outra história, mas conhecer este agente financeiro ajudará bastante nas suas
negociações com seu banco. Por que? Porque as cooperativas costumam trabalhar
com taxas bem mais em conta do que você encontra nos bancos tradicionais.
“
D
essa forma, a jornalista especializada
em finanças pessoais Mara Luquet levou ao ar durante o Jornal da Globo,
apresentado pela TV Globo no dia
03/11, os benefícios do cooperativismo de crédito a milhares de brasileiros.
Ela destacou que atualmente as cooperativas
de crédito “têm uma prateleira de produtos
muito semelhante a dos bancos e com a livre
admissão ficou bem mais fácil encontrar uma
cooperativa para chamar de sua. Você não
precisa pertencer a uma determinada categoria ou ter uma atividade agropecuária, pois são
muitas as cooperativas que não fazem restrição ao perfil do cooperado”.
“O sistema cooperativo avançou muito nos úl-
8
”
timos anos e a governança e transparência é
muito bem avaliada pelo Banco Central, que
acompanha de perto a evolução deste sistema. Elas (as cooperativas) contam, inclusive,
com a cobertura do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), que funciona nos mesmos moldes do Fundo Garantidor
de Crédito (FGC) para os bancos. Ou seja, cobre até 250 mil reais de depósitos que o cliente
tem com a instituição”, completou Mara Luqet.
Para assistir a matéria completa acesse
http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2014/11/conheca-melhor-cooperativas-de-credito-para-reduzir-custos-financeiros.html
ou clique no link em nossa página no Facebook
(www.facebook.com/SicoobCredicoonai)
NA MÍDIA
Nova sede ganha evidência na imprensa
A
construção da nova sede do Sicoob
Credicoonai ganhou destaque no
Jornal A Cidade, o mais tradicional
veículo impresso de Ribeirão Preto e
região. Na coluna “GIRO”, a jornalista Juliana
Rangel ressaltou o ritmo adiantado das obras
na Avenida Francisco Junqueira, um dos principais corredores da cidade, e outros aspectos
importantes do Sicoob Credicoonai, como a
recente transformação em cooperativa de Livre Admissão e números do último exercício.
“Constituída em Ribeirão Preto há 30 anos, a
instituição financeira tem 30 mil cooperados e
40 pontos (Nota de Redação: Postos de Atendimento) espalhados pelos estados de São
Paulo e Minas Gerais”, afirma o texto.
FUTEBOL
Credicoonai tem bons resultados com patrocínio
D
urante a temporada 2014, o Sicoob Credicoonai
foi o patrocinador oficial do Botafogo Futebol
Clube, equipe da cidade de Ribeirão Preto (SP).
E logo no primeiro ano, a parceria rendeu excelentes resultados.
Considerado um dos times mais tradicionais do interior,
o Pantera (como é conhecido pelos torcedores) conquistou os títulos dos Jogos Abertos do Interior e dos
Jogos Regionais, ambos representando Ribeirão Preto,
e foi vice-campeão paulista Sub-20 e também da Copa
Paulista.
No Campeonato Paulista, o Botafogo eliminou o Corinthians e venceu times tradicionais, como o Palmeiras,
terminando entre os oito primeiros colocados.
Esses bons resultados permitiram uma grande divulgação do Sicoob Credicoonai, levando nossa logo às capas
de jornais e telas de TV, aumentando a exposição da
marca e gerando novos negócios para a cooperativa.
9
GENTE DE CASA
Hugo Benedini, tradi
R
ibeirão Preto já foi a capital nacional do café.
Do final do século XIX até a quebra da Bolsa
de Nova York, em 1929, grande parte da produção nacional saía dos cafezais da cidade. Depois disso, nos anos 70, a expansão da cana-de-açúcar
deu início a um novo ciclo de crescimento econômico
na região, que se tornou a maior produtora de açúcar e
álcool do Brasil.
A maioria dessa produção, porém, vem de cidades da
região. Em Ribeirão Preto, não há mais nenhuma usina
desde 2011, quando a última delas deixou de operar. O
pouco que ainda é produzido na cidade, de quase 600
mil habitantes, vem de produtores artesanais, como o Sr.
Hugo Evaristo Benedini.
Filho de uma família na qual o gosto pelas coisas do
campo está no sangue, ele vive em uma vistosa fazenda,
a Santa Esília, situada às margens da rodovia que liga
Ribeirão Preto a Araraquara. “Aqui criei meus quatro filhos”, conta ele, ao lado da esposa, dona Rosy.
A centenária propriedade é uma das poucas áreas que
sobreviveram ao avanço do mercado imobiliário local,
que a cercou de condomínios residenciais e praticamente extinguiu a zona rural da cidade.
Adquirida pelo pai, Cleofindo Benedini, na década de 60
e rebatizada em homenagem à avó paterna (até então
era chamada de Fazenda União), a Santa Esília viu os
negócios da família prosperarem. Nela, a plantação de
cana-de-açúcar iniciada anos antes em Cravinhos, cidade vizinha a Ribeirão Preto, e destinada às usinas da Pedra e Santa Clara evoluiu.
Naquela época, lembra o seu Hugo Benedini, tudo “virava açúcar”, pois ainda não havia produção de álcool
na região. E na Santa Esília a cana inicialmente dividia
espaço com outras culturas, como o café e o leite. “Eu
fiz vários tipo de plantação: café, milho, arroz, feijão e
quase todos os cereais. Mas a base era sempre o leite. A
cana ou o leite pagavam as despesas, e o resto era para
a gente juntar um dinheiro”.
Mas, aos poucos, a cana foi ganhando a batalha. Para
implementar o negócio, seu Hugo Benedini começou a
fabricar cachaça no engenho montado na fazenda, com
a cana cultivada na própria Santa Esília.
Batizada com o nome da filha, a Cachaça Gabriela é feita
de forma artesanal, com o diferencial de ser orgânica, ou
seja, produzida de forma responsável e comprometida
com o meio ambiente, como faz questão de ressaltar o
Sr. Hugo Benedini.
Mais tarde, há cerca de quatro anos, veio a produção
de açúcar mascavo, que cresce a cada ano segundo ele,
ressaltando que toda a produção é orgânica.
Ao mesmo tempo em que iniciou a fabricação de açúcar
10
mascavo, começou a mexer com ovinocultura para corte,
para fugir da monocultura. Hoje, são cerca de 650 animais
no rebanho. “Fui um dos primeiros a fazer inseminação
artificial na região”, orgulha-se.
Primazia, aliás, é uma palavra que o seu Hugo Benedini
conhece muito bem. Ao lado do primo Nélio Benedini, ele
foi um dos primeiros a utilizar ordenha mecânica na região. Outra inovação do produtor rural foi o minilaticínio
instalado na Fazenda Santa Esília para pasteurizar leite.
Professor universitário
Além de uma vida ligada ao agronegócio, a biografia de
Hugo Benedini tem outros pontos marcantes. Um deles é a carreira como farmacêutico bioquímico, na qual
atuou por quase dez anos como professor na conceituada USP - Universidade de São Paulo.
Ele conta que a vontade do pai era que fizesse Medicina,
mas “como já tinha uma namorada queria acabar logo o
curso e voltar para a fazenda”. “Prestei vestibular e entrei
em Farmácia, em primeiro lugar, mas até o terceiro ano
da faculdade ele ainda me obrigava a prestar vestibular
para Medicina”, relembra.
Formado, voltou para a fazenda. Mas logo retornaria à
USP. “Um ex-professor me convidou para voltar como
professor assistente, isso em 1970, fui e prestei um concurso; passei e fiquei na universidade até meu pai falecer”.
Cooperativismo
“Eu tenho espírito cooperativista e olho muito pelo agricultor, porque ninguém dá valor pra ele”. A frase define
com perfeição o pensamento do seu Hugo Benedini, titular de uma das primeiras contas do Sicoob Credicoonai: “a número 47”!
Ele lembra que era produtor de leite na época da cons-
ição no agronegócio
Mas logo que me contaram sobre a cooperativa eu
quis participar e até hoje todas as minhas atividades
bancárias são voltadas para a Credicoonai.
“
”
tituição da cooperativa. “Não participei da primeira reunião da Credicoonai porque naquela época o meu pai é
que cuidava dos negócios, eu trabalhava na fazenda e
não tinha tempo para essas coisas”, conta. “Mas logo que
me contaram sobre a cooperativa eu quis participar e até
hoje todas as minhas atividades bancárias são voltadas
para a Credicoonai”.
O produtor rural diz que sempre acreditou no futuro da
cooperativa. “O grupo que estava à frente era de pessoas
de peso, então não tinha como errar”, afirma. “Naquela
época não existiam leis específicas como hoje, por isso sei
que foi muito difícil, mas desde o começou eu depositei
toda confiança”, ressalta.
Família tem forte ligação com
o agronegócio
Tradicional família da região, os Benedini’s
tem uma longa história ligada ao campo. Seu Hugo conta que os familiares ao
chegarem ao Brasil se instalaram em Altinópolis, onde foram colonos.
A primeira propriedade adquirida foi um
sítio em São Joaquim da Barra, de onde
passaram depois por Batatais e Sales
Oliveira, onde Hugo Benedini nasceu na
Fazenda Engenho. “Meu pai era retireiro,
daí passou para carroceiro e depois para
administrador”, lembra.
11
EM PAUTA
Banco Central do Brasil comemora o Dia Internacional do
Cooperativismo de Crédito
O
Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito, celebrado em todo o mundo sempre na terceira quinta-feira do mês de outubro (neste ano a data caiu no dia
16), foi lembrado em diversas partes do mundo.
No Brasil, ele foi comemorado pelo Banco Central com a abertura da exposição “Serviço local. Bem global”, tema da celebração
de 2014. Na mostra, que permanecerá em cartaz até o dia 5 de
janeiro do ano que vem, através de fotos e vídeos é relembrada
a história do cooperativismo de crédito no país.
“As cooperativas de crédito não são instituições financeiras convencionais, mas empresas que, além de oferecer produtos e serviços do mercado, trazem aos seus cooperados uma proposta
diferente: a de serem não somente clientes, mas donos do seu
próprio banco. E o mundo realmente tem ansiado por um novo
modelo, diferente daquele que nos apresenta o chamado ‘capitalismo selvagem’. Tanto é assim que hoje são mais de 200
milhões de associados”, afirmou o presidente do Sistema OCB,
Márcio Lopes de Freitas, durante a abertura da exposição.
“O cooperativismo de crédito, tanto no Brasil quanto no mundo,
tem trilhado por um caminho sustentável, sólido e muito promissor.
Aqui, as cooperativas de crédito mostram ao país, todos os dias,
sua força, competência e segurança”, completou Sidnei Corrêa
Marques, diretor de Organização do Sistema Financeiro e Controle
de Operações do Crédito Rural do Banco Central do Brasil.
Números do cooperativismo de
crédito no Brasil
Cooperativas singulares: 1.154 (data base: dez/13);
Pontos de Atendimento: 4.959;
Associados: 7 milhões;
Ativos totais: R$ 118 bilhões (data base: dez/13);
Participação total no volume de Ativos (2,44%);
Colocação no ranking das maiores instituições
financeiras: 6ª;
Operações de Crédito: R$ 54 bilhões (data base: dez/13);
Em relação ao Sistema Financeiro Nacional, o valor
das operações de crédito corresponde a 2,3%;
O ramo cresceu 23% em relação ao ano anterior (2012);
A taxa média de crescimento é 25% ao ano;
R$ 55 bilhões foi o total de depósitos (data base: dez/13);
Em relação ao Sistema Financeiro Nacional, o valor de depósitos corresponde a 2,4%;
Meta: ter uma participação de 10% no volume de crédito, em relação ao Sistema Financeiro Nacional;
(Fontes: Sistema OCB / Banco Central do Brasil / Portal do
Cooperativismo de Crédito)
Principais motivos da expansão do
setor de crédito cooperativo
Confiança do quadro de associados;
Estabilidade da carteira de crédito quando da crise de 2008;
História
O Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito é promovido
pelo Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito desde 1948,
com o objetivo de relembrar a história de sucesso do cooperativismo de crédito e disseminar os seus diferenciais para toda a
sociedade.
O tema deste ano – Serviço Local, Bem Global – enfatiza o impacto positivo das cooperativas de crédito não apenas em suas
comunidades, mas também ao redor do mundo, como um movimento organizado.
Atualmente existem 57 mil cooperativas de crédito espalhadas por
103 países, congregando cerca de 208 milhões de cooperados.
12
Modelo sustentável;
Incentivador de arranjos locais;
Taxas competitivas e abaixo das praticadas no mercado bancário;
Gestão moderna e participativa;
(Fontes: Sistema OCB / Banco Central do Brasil / Portal do Cooperativismo de Crédito)
Cooperativismo Financeiro segue
ampliando participação no mercado
O
Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, formado por cerca de
1.100 cooperativas de crédito singulares, suas centrais, confederações e os dois bancos cooperativos, voltou
a apresentar crescimento significativo no terceiro trimestre de 2014, atingindo participação de mercado de 5% nos depósitos totais
e também no volume de patrimônio líquido.
No ano de 2014, enquanto o SFN (Sistema
Financeiro Nacional) cresceu 2,6% no volume de depósitos, as cooperativas financeiras
cresceram 20,5%. Com relação às operações
de crédito, o SFN cresceu 7,9% em 2014 e as
instituições integrantes do cooperativismo financeiro cresceram 12,9%.
Elaboração: Portal do Cooperativismo Financeiro; Fonte: BACEN - 50 maiores bancos e consolidado
do Sistema Financeiro Nacional - posição set/2014; *Consideradas apenas as instituições financeiras
de varejo (que possuem agências para atendimento aos clientes; ** Incluindo os Bancos Cooperativos
EM PAUTA
EM PAUTA
PA Conquista recebe visita de Nossa
Senhora da Abadia
O
Posto de Atendimento do Sicoob
Credicoonai em Conquista (MG)
recebeu em outubro as bênçãos
e a visita da imagem peregrina
de Nossa Senhora da Abadia. A santa possui
muitos devotos na região do Triângulo Mineiro, onde está situado o PA. Em Uberaba,
a 45 km de Conquista, a Festa de Nossa Senhora da Abadia, realizada em agosto, atrai
cerca de 100 mil pessoas todos os anos.
13
OPINIÃO
Por Dalton S. P. Marques
Professor de marketing da pós-graduação da FAAP Ribeirão Preto; consultor de empresas;
gerente de desenvolvimento da FIPASE, entidade gestora do Supera Parque de Inovação e
Tecnologia de Ribeirão Preto; doutor em engenharia de produção.
COMPARTILHAR E COLABORAR:
O CAMINHO PARA CONQUISTAR
P
or mais que a palavra “compartilhar” nos remeta ao facebook ou outras mídias sociais,
não é especificamente sobre marketing digital
que falo aqui. Lembrar do facebook, porém,
ajuda a entender a essência deste artigo: quando
alguém gosta de uma foto ou texto no face, pode
“curtir” ou “compartilhar”; ao curtir, dá apenas um sinal de que concorda e valoriza aquela postagem; o
compartilhar, porém, é mais forte. Ao compartilhar,
a pessoa engaja-se na idéia, participa diretamente
daquele conteúdo e difunde-o para seus contatos.
A lógica do compartilhar deve fazer parte da gestão de qualquer empresa, seja no trato dos gestores com sua equipe, seja no trato da equipe com os
clientes. Compartilhar significa envolver-se, engajar-se, difundir. A estratégia da empresa precisa estar
difundida entre seus funcionários, para que se envolvam nos objetivos maiores da organização. Ao mesmo tempo, é preciso conseguir o engajamento dos
consumidores, que vão colaborar com a empresa e
difundi-la. Don Tapscott, escritor canadense, fala que
vivemos na era da colaboração, a era da inteligência
conectada.
A empresa inteligente, que aprende e por isso atinge
14
o sucesso, é aquela que consegue conectar-se com
os clientes. Os clientes têm mais voz e mais força do
que nunca. A força vem do grande poder de escolha diante de tantas opções de produtos e serviços
disponíveis. A voz vem do megafone chamado internet, que amplifica o alcance de suas opiniões. À
empresa cabe lamentar esse ambiente mais competitivo ou usar a seu favor o que seria contra ela. Usar
a seu favor é a melhor escolha!
Como conseguir isso? Relacionando-se com o cliente! Para relacionar-se, é preciso conhecê-lo, escutá-lo, entendê-lo, encantá-lo. Ao fazer isso, você terá
conquistado o cliente, um cliente que compartilha e
colabora. Ele lhe fornecerá idéias de produtos, lhe
avisará quando existirem falhas no serviço e poderá
até defender a empresa diante de outros clientes
insatisfeitos.
Compartilhar é a essência do marketing colaborativo. O marketing colaborativo, na definição de Kotler, maior referência da área, é quando empresas
desenvolvem produtos e serviços junto com seus
consumidores para gerar valor, ao cliente e à empresa. Quer conquistar clientes? Adote a lógica do
compartilhar e do colaborar!
AGRODICAS
COMO TER UMA HORTA VERTICAL
T
er temperos frescos à mão é o que todo
cozinheiro quer. Para isso, uma opção é
a horta vertical: prática, fácil de fazer e
pode ser colocada tanto em casas como
em apartamentos utilizando pequenos espaços.
O local a ser escolhido deve ser arejado e com
boa luminosidade, de preferência que pegue o
sol da manhã, tendo no mínimo seis horas de sol.
Ela pode ser feita de vasos de barro, garrafas pets,
sapateiras de plástico ou utilizando materiais que
você tem em casa, usando sua criatividade.
Após ter escolhido o local e o tipo de recipiente
onde vão ser cultivados seus temperos, vamos
preparar o “vaso” e o substrato.
Coloque no fundo do “vaso” pedaços de tijolo,
telhas, brita ou argila expandida, para que o mesmo tenha uma boa drenagem e preserve as raízes das plantas. Em seguida coloque o substrato,
que pode ser comprado pronto (encontrado em
lojas especializadas) ou feito em casa, misturando cinco partes de terra vegetal, uma parte de
esterco de curral curtido e uma parte de areia.
Escolha os temperos, lembrando que não devemos plantar aqueles que possuem raízes grandes e profundas. Os mais indicados são salsinha,
cebolinha, orégano, tomilho, manjericão, alecrim,
sálvia e coentro. Também podemos ter algumas
hortaliças, como alface, rúcula, almeirão, tomate
cereja e couve de folha.
O ideal é comprar as mudas prontas. Elas devem
ser colocadas no centro do “vaso”, lembrando-se
de dar uma apertadinha ao redor para que elas
fiquem bem fixas. Após o plantio é necessário fazer a rega até que comece sair água por baixo
do “vaso”.
Importante ressaltar que se deve regar o “vaso”
diariamente. Nos dias ensolarados, às vezes será
necessário regar até duas vezes. Dica: colocar o
dedo na terra e verificar se ela está molhada ou
seca é a melhor forma de verificar a necessidade
de uma nova rega.
Quando perceber que as plantas estão parando
de produzir ou estão ficando feias é necessário
fazer o replantio, lembrando que neste caso o
substrato deve ser trocado por um novo.
15
BALANCETE JULHO
EM 31/07/2014. EXPRESSO EM REAIS
ATIVO
Circulante e Realizável a Longo Prazo
PASSIVO
761.859.192,45
Circulante e Exigivel a Longo Prazo
655.184.929,60
Disponibilidade
3.057.803,53
Depósitos
312.615.983,01
Aplicações Financeiras de Liquidez
7.468.757,06
Depósitos a Vista
68.261.907,85
Depósitos a Prazo
244.354.075,16
Relações Interfinanceiras
280.781.095,41
Repasses Interfinanceiros
280.781.095,41
Titulos e Valores Mobiliários
Relações Inerfinanceiras
134.042.227,61
11.256.478,16
Operações de Crédito
518.026.139,44
Operações de Crédito
535.864.629,89
(Provisão para Operações de Crédito)
(17.838.490,45)
Outros Créditos
26.799.805,85
Outros Valores e Bens
61.207.980,80
Bens Não de Uso Próprio
Despesas Antecipadas
Permanente
61.112.230,36
95.750,44
Obrigações por Emprestimos e Repasses
Repasses - outras instituições
Outras Obrigações
Sociais e Estatutárias
Fiscais e Previdenciarias
Diversas
34.601.655,03
34.601.655,03
27.186.196,15
5.652.162,93
2.161.035,19
19.372.998,03
47.191.150,29
Patrimonio Liquido
151.884.889,17
Investimentos
15.510.467,48
Capital Social
99.089.473,73
Imobilizado de Uso
30.368.341,06
Reserva de Reavaliação
Intangível
TOTAL DO ATIVO
1.312.341,75
809.050.342,74
Reserva Legal
928.593,61
38.822.110,93
Outras Reservas
4.117.193,28
Sobras ou Perdas Acumuladas
8.927.517,62
Contas de Resultado
1.980.523,97
Receita
10.170.620,54
Despesa
(8.190.096,57)
TOTAL DO PASSIVO
809.050.342,74
COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS PEQUENOS EMPRESÁRIOS, MICROEMPRESÁRIOS E MICROEMPREENDEDORES SICOOB CREDICOONAI
HENRIQUE CASTILHANO VILARES
DIRETOR PRESIDENTE
CPF 091.133.928-08
16
ELY MARTIM VIEIRA BRENTINI
DIRETOR ADMINISTRATIVO
CPF 046.848.308-02
MARCELO MARCOS DE SOUZA
DIRETOR OPERACIONAL
CPF 458.218.606-87
SIRLENE A. FORTUNATO OLIVEIRA
CONTABILISTA
CRC 1SP 154834/O-5
BALANCETE AGOSTO
EM 31/08/2014. EXPRESSO EM REAIS
ATIVO
Circulante e Realizável a Longo Prazo
PASSIVO
783.223.884,63
Circulante e Exigivel a Longo Prazo
674.067.590,94
324.903.341,00
Disponibilidade
1.785.177,08
Depósitos
Aplicações Financeiras de Liquidez
5.612.207,75
Depósitos a Vista
71.154.826,80
Titulos e Valores Mobiliários
139.712.039,75
Depósitos a Prazo
253.748.514,20
Relações Inerfinanceiras
23.825.804,40
Relações Interfinanceiras
287.737.415,61
Operações de Crédito
523.171.880,98
Repasses Interfinanceiros
287.737.415,61
Operações de Crédito
541.249.860,25
Obrigações por Emprestimos e Repasses
(Provisão para Operações de Crédito)
(18.077.979,27)
Repasses - outras instituições
Outros Créditos
27.683.961,27
Outros Valores e Bens
61.432.813,40
Sociais e Estatutárias
Bens Não de Uso Próprio
61.353.879,18
Fiscais e Previdenciarias
Despesas Antecipadas
Permanente
78.934,22
Outras Obrigações
Diversas
33.968.214,66
33.968.214,66
27.458.619,67
5.626.625,29
2.160.116,26
19.671.878,12
51.422.388,18
Patrimonio Liquido
152.292.015,03
Investimentos
19.507.405,13
Capital Social
99.466.984,06
Imobilizado de Uso
30.622.991,03
Reserva de Reavaliação
Intangível
TOTAL DO ATIVO
1.291.992,02
834.646.272,81
Reserva Legal
925.452,77
38.854.867,30
Outras Reservas
4.117.193,28
Sobras ou Perdas Acumuladas
8.927.517,62
Contas de Resultado
8.286.666,84
Receita
24.185.760,50
Despesa
(15.899.093,66)
TOTAL DO PASSIVO
834.646.272,81
COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS PEQUENOS EMPRESÁRIOS, MICROEMPRESÁRIOS E MICROEMPREENDEDORES SICOOB CREDICOONAI
HENRIQUE CASTILHANO VILARES
DIRETOR PRESIDENTE
CPF 091.133.928-08
ELY MARTIM VIEIRA BRENTINI
DIRETOR ADMINISTRATIVO
CPF 046.848.308-02
MARCELO MARCOS DE SOUZA
DIRETOR OPERACIONAL
CPF 458.218.606-87
SIRLENE A. FORTUNATO OLIVEIRA
CONTABILISTA
CRC 1SP 154834/O-5
17
GASTRONOMIA
Caipirinha
100 %
BRASIL
A
Caipirinha é uma bebida típica do Brasil,
mundialmente conhecida. Apesar disso, não
há um consenso sobre a sua criação, embora alguns relatos sejam mais famosos do que
outros.
Entre as muitas histórias contadas, a mais conhecida é
a de que a Caipirinha teria sido inventada na cidade de
Piracicaba, no interior de São Paulo, pelo fazendeiro
Paulo Vieira, para tratar seus trabalhadores que adoeciam com a gripe espanhola.
O álcool era um ingrediente muito utilizado nos remédios, e a Caipirinha teria começado com a combinação
de limão, mel, alho e cachaça. Com o tempo o mel e o
alho foram tirados da receita e acrescentados o açúcar
e o gelo. Logo, a bebida caiu no gosto popular!
A versatilidade dessa bebida também impressiona, ela
pode ser feita substituindo o limão por frutas como o
morango, o maracujá, o abacaxi e o kiwi; e a cachaça
pode ser trocada por vodka, rum, vinho, tequila, saquê
e até mesmo cerveja.
Mas, a versão original continua sendo a mais consumida. Vamos a ela?!
18
Ingredientes
1 limão-taiti
2 colheres (daquelas de sopa) de açúcar
5 cubos de gelo
1 dose de 50 ml de cachaça branca
Modo de Preparo
Corte as pontas do limão
Corte o limão ao meio
Faça um corte em V e retire a parte central para evitar
que a bebida fique com sabor amargo
Corte o limão em pedaços menores
Misture o limão e o açúcar em um copo
Amasse suavemente a mistura com um pilão
Acrescente o gelo
Complete com a cachaça
HUMOR
Joãozinho e a Professora...
- Luizinho, do que você tem mais medo?
- Da Mula-sem-cabeca, professora.
- Mas, Luizinho, a Mula-sem-cabeca não existe. É apenas uma lenda... Você não precisa ter medo!
- Mariazinha, do que você tem mais medo?
- Do Saci-Pererê, professora.
- Mariazinha, o Saci-Pererê também não existe. E somente outra lenda... Você não precisa ter medo!
- E você, Joãozinho? Do que tem mais medo?
- Do “Mala Men”, professora.
- “Mala Men”? Nunca ouvi falar... Quem é esse tal de “Mala Men”?
- Quem é eu também não sei, professora. Mas toda noite minha mãe diz na oração: “Não nos deixes cair em tentação, mas livrai-nos do “Mala Men”.
Em outra aula, a professora volta a perguntar para o Joãozinho:
- Vamos ver Joãozinho! O que acontece se eu cortar uma orelha?
- A senhora fica meio surda!
- E se cortar a outra orelha?
- Aí fica cega, professora!
- Cega??? Por quê?
- Uai, porque aí não vai ter mais onde segurar seus óculos...
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