Sugestões de atividades
Unidade 2
Sociedades antigas no
Oriente Médio e na África
6
HISTÓRIA
1
História
Cotidiano dos babilônicos
Leia os textos a seguir e responda às questões.
Texto 1
“Os babilônicos comiam pouco. A alimentação era à base de vegetais e frutas, raramente comiam carne.
Abundava também o peixe. Mas a maior parte dos pratos e travessas vinham cheios de maçãs e peras, laranjas
e limões, pepinos, melões e talvez uvas; e, evidentemente, tâmaras e figos, assim como hortaliças em grande
variedade e prodigiosa quantidade. A manteiga, o leite e os ovos eram quase sempre servidos às refeições.
Também comiam mel; quanto ao pão, davam-lhe uma forma semelhante ao do bolo de cevada. [...] Bebidas?
Leite, evidentemente de cabra e vaca; vinho de cevada ou de tâmaras. [...] Se o nosso anfitrião fosse rico, talvez
tivesse uma ou duas garrafas de vinho. [...]”
Royston E. Pike. Os babilônicos. Barcelos (Portugal): Livraria Civilização Editora, 1975. p. 93.
Texto 2
“Para assírios e babilônicos, a religião só interessava aos vivos. A situação dos mortos era desoladora.
A outra vida nada oferecia de compensador. [...]
Nada existia no além que lembrasse uma recompensa pelas boas ações praticadas em vida ou um castigo
pelos pecados cometidos. A recompensa pelas boas ações era distribuída durante a vida [...]”.
Mário Curtis Giordani. História da Antiguidade oriental. Petrópolis: Vozes, 2003. p. 165.
1. Compare a alimentação dos babilônicos com a sua. Em que se assemelham?
2. Dos alimentos citados na alimentação dos babilônicos, alguns são considerados hoje imprescindíveis para uma dieta saudável. Quais são eles?
3. Qual era a visão dos assírios e babilônicos sobre a morte?
História
A vida do camponês egípcio
Leia os textos a seguir sobre os egípcios e responda às questões.
Texto 1
“Deixa que te recorde o estado miserável do camponês quando chegam os funcionários para fixar a
taxa da colheita e as serpentes levaram metade do cereal e o hipopótamo comeu o resto. O pássaro voraz é
uma calamidade para os camponeses. O trigo que restava na eira desapareceu, os ladrões levaram-no. Não
pode pagar o que deve pelos bois que pediu emprestado: além disso, os bois morreram de tanto lavrarem e
debulharem. E já o escriba atraca à margem do rio para calcular o imposto sobre a colheita, com um séquito
de servos armados de bastões e de núbios com ramos de palmeira. Dizem: ‘Mostra-nos o trigo!’ Mas não há
nenhum trigo e o camponês é espancado sem dó nem piedade. É preso e lançado de cabeça para baixo
num charco, ficando ensopado em água. A mulher é presa na sua presença e os filhos são agrilhoados. Mas
o escriba manda em todos. Quem trabalha escrevendo não paga impostos; não é obrigado a pagar. Lembra-te
bem disso.”
Sátira dos Ofícios apud Sérgio Donadoni (Dir.). O homem egípcio. Lisboa: Editorial Presença, 1995. p. 27.
Texto 2
“A vida do camponês egípcio não era só de sofrimentos e calamidades, conforme observou Diodoro da
Sicília*: ‘O povo, que durante esse tempo, não tem trabalho para fazer, abandona-se aos prazeres, aos festins,
a toda espécie de divertimentos’.”
Gustavo de Freitas. 900 textos e documentos de História. Lisboa: Plátano, s.d. v. 1. p. 44.
*Diodoro da Sicília visitou o Egito, já sob o domínio romano, no século I a.C., quando o país não era independente.
1. Os dois textos descrevem a vida do camponês da mesma maneira? Justifique.
2. É possível que ambos os textos estejam corretos? Defenda seu ponto de vista.
História
Cleópatra
Observe e compare as duas imagens abaixo. A primeira pertence a um filme de Hollywood, Cleópatra,
lançado em 1934. A segunda é de uma estátua feita durante o Antigo Império, no Egito.
Imagem 2
Hulton Archive/Getty Images
Werner Forman Archive/Glowimages
Imagem 1
1. Quais são as diferenças e semelhanças entre elas?
2. Levando em conta o contexto em que as imagens foram criadas, qual pode ser considerada mais
próxima da aparência de Cleópatra? Por quê?
História
Sociedades antigas
Associe as imagens à sociedade correspondente e ressalte as principais características de cada uma das
construções mostradas nelas.
Essam al-Sudani/AFP/Other Images
Imagem 1
Essam al-Sudani/AFP/Other Images
Imagem 2
História
Relações entre egípcios e cuxitas
Leia o texto a seguir e responda às questões.
A vingança dos faraós negros
“[...]
No ano de 715 a.C., o rei negro Shabaka, do povo cush do sul do Nilo, invadiu o Egito, derrotou os
inimigos e coroou-se faraó (como eram chamados os soberanos egípcios) na capital, Tebas. Começava ali
a 25a dinastia dos faraós — a dinastia cushita —, que iria durar 52 anos. Nada mau para quem foi escravo
durante dois milênios.
Os gregos chamavam os cush de ethiope, que quer dizer 'rosto tisnado'. Eles eram negros africanos
que absorveram a cultura egípcia, misturaram com a sua e retomaram, com estilo próprio, a construção de
pirâmides, mil anos depois de elas terem sido abandonadas pelos egípcios. Napata, a capital cush no pé da
montanha sagrada de Gebel Barkal, chegou a ter 94 pirâmides.
Os faraós negros governaram o Egito da cidade de Tebas até o ano 663 a.C. Mas a cidade de Meroe, no
sul do Nilo, o centro econômico do Império Cush, durou 900 anos. Foi tão influente que deu origem à cultura
meroíta (de Meroe), como prolongamento da civilização cush. Só foi destruída no século III da nossa era pelos vizinhos da Núbia. Os cush viraram núbios. No século III, os romanos incorporaram e cristianizaram todos
os povos da região. Depois, no século XIV, os núbios foram convertidos ao islamismo.
Sabe-se pouquíssimo sobre essa cultura ancestral, que evoluiu paralelamente à egípcia. O inglês F. L.
Griffith descobriu os hieróglifos cush em 1911. E as ruínas de Gebel Barkal só foram encontradas em 1923,
pelo arqueólogo inglês G. A. Reisner. Mas [...] pesquisadores espanhóis da Fundação Jordi Clos, de Barcelona,
começaram a escavar o local e desenterraram vestígios sensacionais.
Novas descobertas
‘Procuramos túmulos em toda a área perto da montanha’, diz a arqueóloga Francesca Berenger, ‘e não
apenas nas pirâmides. Em 1996, a equipe localizou o túmulo, magnificamente decorado, de um faraó
desconhecido, Semesu Uhemu. Em janeiro passado, achou o de uma rainha. [...]’
Os computadores têm ajudado os arqueólogos na reconstrução das ruínas. Baseados em gravuras
e desenhos antigos, ou cópias de estátuas, os pesquisadores produziram perfeitas fotos do passado em
estúdios de computação gráfica. Os desenhos das pirâmides de Gebel Barkal, feitos pelo francês Fréderic
Caillaud no século XIX, orientaram a reconstrução integral dos monumentos [...]. Os computadores também
ajudam a decifrar os hieróglifos cush comparando-os com as escrituras de outros mausoléus".
Disponível em: ‹http://super.abril.com.br/superarquivo/1997/conteudo_51609.shtml›. Acesso em: abr. 2012.
1. Pela leitura do texto, é possível entender a escolha do título? Explique.
2. Em que a informática auxilia os pesquisadores? Explique a importância desse recurso.
História
Comércio transaariano
Leia o texto a seguir e faça o que se pede.
O comércio transaariano
“[...] Com o tempo, os habitantes de uma comunidade começaram a vender aos vizinhos de outras
aldeias as mercadorias excedentes. Alguns viajavam grandes distâncias para comerciar. Os berberes do
norte da África viajavam para o sul para vender suas mercadorias aos povos da África Ocidental. Como
nessas viagens eles atravessavam o Deserto do Saara, essa atividade passou a ser conhecida como comércio
transaariano. Ninguém sabe quando esse comércio começou; alguns dizem que ele existe desde que existem
habitantes na África.
Rotas pelo Saara
No auge do comércio transaariano havia três rotas principais que cruzavam o deserto e terminavam em
importantes cidades comerciais. Uma delas ia de Marrakech até as minas de sal de Taghaza, de onde o sal e
o cobre eram transportados para Timbuktu e para o antigo Império de Gana. A segunda rota ligava Túnis a
Hausaland e Gao, e a terceira ia de Trípoli às minas de sal de Bilma e de lá seguia até o antigo Império Bornu.
Ambas levavam sal e cobre. O sal era muito importante, pois era usado para cozinhar e também para
conservar a carne nesse clima quente. Existiam ainda rotas secundárias, que atravessavam as principais.
Havia, por exemplo, uma trilha de caravanas que ia desde o Cairo, a leste, até Gao, a oeste."
Isimeme Ibazebo. Explorando a África. São Paulo: Ática, 1997. p. 7.
1. Como começou o comércio entre os povos africanos?
2. Explique o que significa comércio transaariano.
3. Pela descrição das rotas, é possível dizer que o comércio servia de integração e de transmissão de
conhecimentos entre diferentes grupos? Explique.
História
Povos e costumes da África Antiga
Ligue as colunas de acordo com as características de cada povo ou cultura listados.
gamarantes •
berberes •
• Uma das mais antigas culturas da África
Subsaariana, desenvolvida na região da
atual Nigéria.
• Povos que compartilham a mesma matriz
linguística, expandida da África Central para
o sul do continente.
bantos •
• Povos com características sociais e linguísticas
distintas que viviam no Magreb.
nok •
• Estado organizado e fundado na região onde
atualmente se localiza a Líbia.
História
Zoroastrismo
Vladimir Melnik/Dreamstime.com
O Faravahar (ou Farohar) é um dos principais símbolos do zoroastrismo. De acordo com seus conhecimentos, responda às questões a seguir.
1. Onde ele surgiu?
2. Quais são as principais características dessa religião?
História
Costumes e cotidiano das sociedades antigas
Observe os termos indicados na tabela e utilize-os para preencher o quadro com as palavras relacionadas a cada povo citado.
deuses Baal e Baalat
Ciro
Abraão
Dez Mandamentos
cidade de Persépolis
Davi
Reino de Judá
Dario
surgimento do alfabeto
cidade de Tiro
judaísmo
tapetes milenares famosos e tradicionais
Sátrapas
monoteísta
inspetor itinerante
Templo de Salomão
Persas
Hebreus
Fenícios
História
Gabarito
Cotidiano dos babilônicos
1. Resposta pessoal.
2. Principalmente vegetais e frutas.
3. A morte era vista como um fim. Nada existia de bom ou ruim após a morte.
A vida do camponês egípcio
1. Não. O primeiro descreve o camponês com uma vida difícil, de sacrifícios e exploração; e o segundo
descreve uma vida alegre e de divertimentos, apesar dos sofrimentos.
2. Espera-se que os alunos respondam sim, pois cada relato apenas descreve uma visão sobre o mesmo
assunto, portanto, as opiniões podem divergir e, mesmo assim, estar corretas.
Cleópatra
1. Ambas representam a rainha egípcia Cleópatra, no entanto ela aparece retratada com aparências diferentes
nas duas imagens, tanto no que diz respeito às roupas quanto à cor do cabelo e da pele.
2. A segunda imagem, tendo em vista que foi produzida na época de Cleópatra e no Egito, onde ela vivia,
o que a torna mais verossímil que a imagem 1. Além disso, o padrão estético representado na imagem
2 aproxima-se bastante do padrão estético que os historiadores acreditam ser do egípcio na época.
Sociedades antigas
Imagem 1: Mesopotâmicos.
Os zigurates eram importantes templos religiosos, construídos com adobe. Os sumérios acreditavam
que as divindades habitassem regiões elevadas, por isso os zigurates buscavam alcançar as alturas.
Imagem 2: Egípcios.
As pirâmides, por sua vez, foram construídas em razão da crença na vida após a morte. Nelas, os faraós
mortos eram enterrados e seus corpos, preservados junto a seus pertences, que, segundo se acreditava,
seriam usados por eles na outra vida. As pirâmides também serviam como locais de culto. Até hoje, não se sabe
ao certo como foram construídas.
Relações entre egípcios e cuxitas
1. Sim. Os cuxitas foram dominados e escravizados pelos egípcios e depois dominaram o Egito.
2. Na reconstrução de imagens de monumentos com base nas pesquisas e informações dos pesquisadores.
Esse recurso pode oferecer mais informações visuais sobre os povos que nos antecederam e, assim,
mostrar a grandiosidade dessas culturas.
Comércio transaariano
1. Alguns grupos começaram a vender a outras aldeias as mercadorias excedentes.
2. É o comércio realizado principalmente pelos berberes do norte da África que, para praticá-lo, precisavam
atravessar o Deserto do Saara.
3. Sim, o comércio integrava regiões e também, por meio dele, levavam-se produtos importantes para
outros lugares.
1
Povos e costumes da África Antiga
gamarantes •
•U
ma das mais antigas culturas da África Subsaariana,
desenvolvida na região da atual Nigéria.
berberes •
• P ovos que compartilham a mesma matriz linguística,
expandida da África Central para o sul do continente.
bantos •
• P ovos com características sociais e linguísticas distintas
que viviam no Magreb.
nok •
• E stado organizado e fundado na região onde atualmente se localiza a Líbia.
Zoroastrismo
1. O zoroastrismo surgiu no Império Persa, com Zaratustra, que teria vivido entre 628 e 551 a.C.
2. O zoroastrismo era uma religião de caráter dualista, ou seja, haveria um deus do Bem e da Luz, Ahura
Mazda, e um deus das Trevas, Ahriman. Segundo o zoroastrismo, o homem é livre para escolher entre
fazer o bem e o mal. Após 12 mil anos, o bem triunfaria sobre o mal, o messias chegaria, os mortos
ressuscitariam e seriam julgados, com recompensas para os bons e castigos para os maus.
Costumes e cotidiano das sociedades antigas
Persas
Hebreus
Fenícios
Sátrapas
inspetor itinerante
Ciro
Dario
cidade de Persépolis
tapetes milenares famosos e tradicionais
Abraão
Dez Mandamentos
Templo de Salomão
Reino de Judá
Davi
judaísmo
monoteísta
surgimento do alfabeto
cidade de Tiro
deuses Baal e Baalat
2
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Unidade 2 Sociedades antigas no Oriente Médio