Cartografia
é a arte e ciência de graficamente
representar
uma área geográfica
em uma superfície plana
como por exemplo um mapa
Origem dos mapas
A arte de traçar mapas começou com os
gregos que, no século VI a.C.
Em função de suas expedições militares e de
navegação, criaram o principal centro de
conhecimento geográfico do mundo ocidental.
O mais antigo mapa já encontrado foi
confeccionado na Suméria, em uma pequena
tábua de argila, e representa um Estado.
Na antiga Polinésia, mapas de
navegação entre as ilhas
mostravam o movimento das
ondas e o arquipélago por meio de
hastes de coqueiros e conchas de
praia.
Mapa de pescadores
da Polinésia
Este mapa foi encontrado na região da
Mesopotâmia.
É uma pequena estela de barro cozido que
cabe na palma da mão e que foi descoberta
perto da cidade de Harran, no nordeste do
Iraque atual.
Representa o rio Eufrates que se divide em
três afluentes e que desembocam no Golfo
Pérsico, com os Montes Zagros, à Leste.
Nota-se que o mapa deve ser lido de
“cabeça para baixo”.
MAPA DE GA-SUR
(3.800 a 2.500 AC)
Nota-se que a representação do hemisfério Norte para
cima é uma convenção feita a posteriore.
Homero acreditava que
a Terra era esférica, e
que o ecúmeno - a
parte habitada da Terra
- era uma “ilha”
cercada pelo Mar
Oceano.
No centro da Terra
ficava localizada a
Hellas - a Hélade, a
Grécia -, e em torno o
resto do mundo
conhecido:
a Trácia, a Fenícia, o
Egito e a Líbia.
Também estão
representados
o Mar Egeu,
o Mar Mediterrâneo,
e as
Colunas de Hércules
ou Estreito de
Gibraltar.
Em meados do século VI a.C.,
Anaximandro (610 a.C. - 540 a.C.,
aproximadamente), de Mileto
acreditava que a Terra tinha a forma
de um cilindro cujo ecúmeno,
cercado pelo Oceano, estaria
localizado num topo plano, que
flutuava no ar, circundado por três
rodas cósmicas de fogo.
A Lua e o Sol eram grandes furos na
segunda e na terceira roda cósmica,
assim como as estrelas eram
pequenos furos na primeira roda
cósmica - que se localizava mais
perto da Terra do que as da Lua e do
Sol - por onde passavam a luz e o
calor.
As três rodas cósmicas eram móveis e giravam, o que
explicava a translação e as quatro estações do ano, a
revolução da Lua em torno da Terra, as quatro fases da Lua
e a trajetória elíptica das estrelas.
Hecateu (550 a.C. - 475 a.C., aproximadamente), de Mileto, acreditava que a Terra
tinha a forma de um disco, plano, suspenso no ar, cujo ecúmeno era cercado pelo
Rio Oceano.
Para ele, a Terra era dividida em duas partes:
Europa e Ásia - que englobava a África -, delimitadas pelo Mar
Mediterrâneo, pelo Ponto Euxino (nome grego de uma cidade a beira do Mar
Negro, também denominado Mar Euxino), e pelo Lago Meotis (nome grego do Mar
de Azov), que desaguavam no Rio Oceano através das Colunas de Hércules.
No mapa, estão representados o Rio Istros (o Danúbio) e o Rio Nilo.
Em 220 a.C., aproximadamente, Eratóstenes de Cirene desenhou um mapa-múndi
encomendado pela corte Egípcia.
O mapa representa todo o mundo conhecido até então: a Grã-Bretanha, a Líbia e a
Etiópia, e o Rio Nilo, a Ariana (a parte oriental do Império Persa), e os rios Tigre e
Eufrates, a Índia e a Taprobana (o Sri Lanka), e os rios Indo e Ganges, e os
Montes Taurus (na Capadócia, Ásia Menor).
No mapa, também estão representados o Mar Mediterrâneo, o Golfo Arábico (o
Mar Vermelho), o Golfo Persa e o Mar Cáspio. Eratóstenes também desenhou um
meridiano (longitude) e um paralelo (latitude).
Crates de Malo acreditava
que a Terra era esférica, e
que o mundo era dividido
em quatro “ilhas”
separadas pelo Oceano,
intransponível, o que
impossibilitava a
comunicação entre elas.
Devido à ascendência comum da humanidade,
oriunda de Adão e Eva, o ecúmeno estava
limitado a uma delas, e o autor negava a
possibilidade das outras serem habitadas por
humanos.
Uma curiosidade é que o mapa está
desenhado sobre o corpo de Jesus,
crucificado. Vê-se a cabeça de Cristo
na parte superior do mapa, perto do
lugar do paraíso terrestre, voltada para
Leste. As suas mãos apontam o Norte
e o Sul, enquanto os seus pés
encontram-se na parte inferior,
indicando o oeste.
Os mapas atuais tem a parte de cima
voltada para o Norte e não para o
Leste, mas as ordens místicas em
geral ainda consideram o Leste nascer do sol - o ponto cardeal
principal.
O corpo de Cristo identifica-se com a superfície da Terra. Domina todos os
conhecimentos do mapa. É o inventor da infinita diversidade do mundo. No
centro do mapa figuram Jerusalém - representado por um recinto quadrado
de 12 voltas - e Jesus ressuscitado. Ver o mapa, é ver Cristo, meditar sobre
a criação e a vida eterna. Essa foi a intenção do cartógrafo Tilbury.
O mapa ao lado ficou conhecido como mapa T. O.
(Orbis terrarum).
• O que também representa uma circunferência que
envolve todo o mapa e significa a Terra.
• T porque representa a Cruz de Cristo e as três águas
(Mar Mediterrâneo, Mar Negro e rio Nilo), três “rios”
que saiam do paraíso terrestre separando as terras
(Europa, Ásia Ocidental e Norte de África).
• Jerusalém está representada no alto do mapa.
Representação cartográfica
1 - TIPOS DE REPRESENTAÇÃO
I. POR TRAÇO
a) GLOBO - representação cartográfica sobre uma superfície esférica,
em escala pequena, dos aspectos naturais e artificiais de uma figura
planetária, com finalidade cultural e ilustrativa.
b) MAPA (Características):
-representação plana;
- geralmente em escala pequena;
- área delimitada por acidentes naturais (bacias, planaltos, chapadas,
etc.), político-administrativos;
- destinação a fins temáticos, culturais ou ilustrativos.
A partir dessas características pode-se generalizar o conceito:
" Mapa é a representação no plano, normalmente em escala
pequena, dos aspectos geográficos, naturais, culturais e artificiais
de uma área tomada na superfície de uma figura planetária,
delimitada por elementos físicos, político-administrativos,
destinada aos mais variados usos, temáticos, culturais e
ilustrativos.“
IBGE – Noções básicas de cartografia
CARTA (Características):
- representação plana;
- escala média ou grande;
- desdobramento em folhas articuladas de maneira sistemática;
- limites das folhas constituídos por linhas convencionais, destinada
à avaliação precisa de direções, distâncias e localização de pontos,
áreas e detalhes.
Da mesma forma que da conceituação de mapa, pode-se generalizar:
" Carta é a representação no plano, em escala média ou grande,
dos aspectos artificiais e naturais de uma área tomada de uma
superfície planetária, subdividida em folhas delimitadas por
linhas convencionais - paralelos e meridianos - com a finalidade
de possibilitar a avaliação de pormenores, com grau de
precisão compatível com a escala."
IBGE – Noções básicas de cartografia
PLANTA - a planta é um caso particular de carta. A representação se
restringe a uma área muito limitada e a escala é grande,
consequentemente o nº de detalhes é bem maior.
"Carta que representa uma área de extensão suficientemente
restrita para que a sua curvatura não precise ser levada em
consideração, e que, em consequência, a escala possa ser
considerada constante.“
IBGE – Noções básicas de cartografia
Projeções cartográficas
A representação mais precisa da superfície da Terra é o globo.
É representado por meio de mapas, que sempre terão distorções.
Não existem projeções melhores ou piores. Cada uma se adapta a
determinadas finalidades. Mas nenhuma resolve o problema da
representação da curvatura da Terra numa superfície plana.
Para ser feita, a representação emprega um sistema de projeções
cartográficas baseadas em relações matemáticas e geométricas.
O uso deste artifício geométrico das projeções consegue reduzir
as deformações, mas nunca eliminá-las.
Apesar dos problemas que todas apresentam, sem essas
projeções seria impossível a reprodução plana do globo terrestre.
As três projeções mais usadas são:
a cilíndrica, a cônica e a azimutal.
Projeções cartográficas
Sempre que os cartógrafos se propõem a empregar um tipo de
projeção deve-se considerar as seguintes relações.
Equivalência: Respeitar as proporções reais entre as diversas
superfícies, conservando as áreas e a conformidade.
Conformidade: É manter os ângulos da superfície terrestre
representada embora alterando a área dos continentes, mas
conservando a sua forma.
A decisão sobre o tipo e o grau de distorção a privilegiar é
condicionada por fatores técnicos mas não deixa de ser baseado
na ideologia do cartógrafo e no uso específico a que o mapa se
destina. Por exemplo, durante a Guerra Fria, os meios de
comunicação ocidentais popularizaram a União Soviética num
mapa-mundo desenhado segundo a projeção cilíndrica de
Mercator.
Projeção cilíndrica - Gerard Mercator
(1512-1594)
Mercator utiliza a projeção cilíndrica conforme, que é como
se um cilindro de papel fosse colocado em volta de um globo
e sobre o papel refletissem as coordenadas.
A linha do Equador é a única coordenada que mantém a
dimensão original; não se preocupa com as áreas e com as
distâncias; nas áreas mais distantes do Equador as
distorções são maiores.
Observe as distorções e deformações da figura.
É o mesmo rosto em duas projeções diferentes.
Projeção
de
Mercator
Na projeção de Mercator os meridianos e os paralelos são linhas retas que
se cortam em ângulos retos.
Nela as regiões polares aparecem muito exageradas.
Os mapas-múndi são feitos em projeções cilíndricas.
Na projeção de Mercator, a ilha da Groenlândia está duas vezes maior
do que a América do Sul, quando na verdade é a América do Sul que é
oito vezes mais extensa que a Groenlândia.
O continente europeu aparece numa posição de destaque no mapa,
bem maior do que seu tamanho real.
Essa projeção, portanto, tem tudo a ver com a época e o lugar em que
foi criada, quando a Europa expandia seu território por meio das
navegações, conquistando novas terras e dominando a economia do
planeta.
Projeção cilíndrica - Mollweide
Nesta projeção (cilíndrica equivalente, pois mantém a
proporcionalidade das áreas) os paralelos são linhas retas e os
meridianos, linhas curvas. Sua área é proporcional à da esfera
terrestre, tendo a forma elíptica.
As zonas centrais apresentam grande exatidão, tanto em área
como em configuração, mas as extremidades apresentam grandes
distorções.
Projeção cilíndrica - Peters
O cartógrafo alemão Arno
Peters (1916-2002)
considerava que os
mapas eram uma das
manifestações simbólicas
da submissão dos países
do Terceiro Mundo.
Criada em 1952, essa
projeção foi publicada
pela primeira vez somente
em 1973.
Peters combateu a imagem de superioridade dos países do Norte
representada nos planisférios derivados da projeção de Mercator. Seu
pressuposto de que todos os países deveriam ser retratados no mapamúndi de forma fiel a sua área.
Dá destaque aos países subdesenvolvidos.
Sua projeção cilíndrica equivalente se aproxima das reais proporções das
terras emersas do planeta.
Projeção cônica
Um cone imaginário
em contato com a
esfera é a base para a
elaboração do mapa.
Os meridianos
formam uma rede de
linhas retas
convergentes nos
polos e os paralelos
formam círculos
concêntricos.
Somente um dos hemisférios pode ser cartografado.
As terras próximas dos polos e do equador sofrem as maiores
distorções.
Os meridianos
convergem para os
polos e os paralelos são
arcos concêntricos
situados a igual
distância uns dos
outros.
São utilizados para
mapas de países de
latitudes médias.
Projeção Azimutal ou plana
Imagine uma folha de papel
plana, que toca o globo
terrestre em apenas um
ponto.
Sobre a folha são
projetadas as coordenadas
dos outros pontos do
globo.
Na parte central, aquela
onde a folha "toca" o
globo, não há distorção.
O mesmo não acontece
para os outros pontos, que
aparecem distorcidos,
"menores" em relação à
parte central.
O mapa da Organização
das Nações Unidas (ONU)
tem o Polo Norte no
centro e em volta os
continentes e oceanos.
Trata-se de uma projeção
azimutal equidistante.
Anamorfoses
São mapas esquemáticos,
sem escala cartográfica.
São representações em
que as áreas sofrem
deformações
matematicamente
calculadas, tornando-se
diretamente proporcionais
a um determinado critério
que se está considerando.
Vejamos exemplos:
PIB das Unidades da federação brasileira - 1990
Potencial de biodiversidade
COLÔMBIA
INDONÉSIA
PERU
BOLIVIA
BRASIL
CONGO
Mapa anamórfico
elaborado pelo
Instituto Geográfico
de Estrasburgo em
1991.
Representa os
entroncamentos
ferroviários entre 55
cidades europeias,
com as posições
geográficas mapeadas
de acordo com o
tempo percorrido
entre as mesmas.
Distribuição da população mundial
Sensoriamento remoto
Quase a totalidade da coleta de dados físicos para cartógrafos, geólogos e
oceanógrafos é feita através de sensoriamento remoto por meio de satélites
especializados que tiram fotos da Terra em intervalos fixos.
Estas imagens podem ser gerar milhares de possibilidades de informações
sobre minerais, concentrações de vegetação, tipos de vegetação, entre outros.
Alguns satélites, especialmente os de uso militar, conseguem enxergar um
objeto de até vinte centímetros na superfície da Terra, quando o normal são
resoluções de vinte metros.
Várias empresas internacionais existem com o fim de vender imagens de
satélite sob encomenda. No Brasil, algumas agências estão presentes, sendo
que o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisa Espacial) possui instalações
completas que vem fornecendo imagens para vários fins.
Outra forma de sensoriamento remoto é a aerofotometria, que se utiliza de vôos
altos para tirar fotos de dentro de aviões adaptados, artifício muito usado em
agricultura e instalações de fábricas e complexos industriais, porque produz
uma resolução melhor do terreno em questão.
GPS
Sistema de Posicionamento Global
Sistema de navegação por satélite que fornece a um aparelho receptor
móvel a posição do mesmo, assim como informação horária, sob todas
quaisquer condições atmosféricas, a qualquer momento e em qualquer
lugar na Terra, desde que o receptor se encontre no campo de visão de
quatro satélites GPS.
Orientação e localização geográfica
Enquanto os pontos cardeais, colaterais e subcolaterais nos proporcionam
as condições necessárias para uma adequada orientação geográfica (direção
exata), as coordenadas geográficas nos permitem localizar o ponto exato.
Os paralelos nos dão a medida da latitude – distância em graus de um
ponto qualquer da superfície terrestre até a linha do Equador.
No Equador a latitude é igual a 0°, nos polos é igual a 90° tanto para o
norte como para o sul.
Os meridianos são linhas traçadas sobre a esfera terrestre unindo
ambos os polos e perfazendo um total de 360°, sendo 180° em cada
um dos hemisférios leste e oeste.
A contagem é feita a partir do meridiano inicial ou de Greenwich
tanto para leste como para oeste, determinando as longitudes.
Convenções
Linhas,
símbolos
e
cores
em
um
mapa
Linhas
Tipos
Unem pontos de
igual
Isoalinas
Salinidade
Isóbaras
Pressão atmosférica
Isóbatas
Profundidade
Isóclinas
Inclinação magnética
Isoietas
Pluviosidade
Isoípsas
Altitude
Isotermas
Temperatura
Curvas de nível
São linhas que
unem pontos de
mesma altitude.
Representam num
plano as
elevações de um
terreno.
Quando o relevo se
apresenta muito
abrupto, as curvas
aparecem no mapa
muito próximas
umas das outras.
Quando o relevo se
apresenta suave,
as curvas
aparecem mais
distanciadas umas
das outras.
Curvas de nível
Ilha do Corvo
Arquipélago dos Açores
As cores em um mapa
As seguintes cores (geralmente seis ou sete) são as utilizadas em mapas
de Orientação:
- CASTANHO temos tudo o que está relacionado com diferenças de
altitude: montanhas, ravinas, depressões, pontos de cota, etc;
-BRANCO representam Floresta Limpa (árvores mas sem vegetação
rasteira);
-AMARELO representa áreas abertas: campos abertos, clareiras, etc;
-VERDE representa áreas ou objetos relacionados com vegetação;
-AZUL aparecem as áreas ou objetos relacionados com água;
- PRETO é a cor mais utilizada e representa variados objetos e
características do terreno, geralmente artificiais ou rochosos: estradas,
caminhos, linhas de alta-tensão, edifícios, rochas e precipícios.
Escala
Escala é definida como a relação existente entre as dimensões das
linhas de um desenho e as suas homólogas.
É a escala de projeção menor, empregada para reduções, em que as
dimensões no desenho são menores que as naturais ou do modelo.
ESCALA NUMÉRICA
Indica a relação entre os comprimentos de uma linha na carta e o
correspondente comprimento no terreno, em forma de fração com a
unidade para numerador.
Sendo:
E = escala
d = distância medida na carta
D = distância real (no terreno)
Caso o mapa seja confeccionado na escala 1 300, cada 1cm no
mapa representa 300 cm ou 3 m. Para fazer estas transformações é
necessário aplicar a escala métrica decimal:
Para fazer estas transformações é necessário aplicar a escala
métrica decimal:
As escalas mais comuns têm para numerador a unidade e para
denominador, um múltiplo de 10.
Isto significa que 1cm na carta corresponde a 25.000 cm ou 250 m,
no terreno.
OBS: Uma escala é tanto maior quanto menor for o denominador.
Ex: 1:50.000 é maior que 1:100.000
As questões que envolvem o uso da escala estão geralmente relacionadas
a três situações:
1. Calcular a distância real entre dois pontos, separados por 5 cm (d), num
mapa de escala (E) 1: 300 000.
2. Calcular a distância no mapa (d) de escala (E) 1: 300 000 entre dois
pontos situados a 15 km de distância (D) um do outro.
3. Calcular a escala (E), sabendo-se que a distância entre dois pontos
no mapa (d) de 5 cm representa a distância real (D) de 15 km.
ESCALA GRÁFICA
É a representação gráfica de várias distâncias do terreno sobre uma linha
reta graduada.
A Escala Gráfica nos permite realizar as transformações de dimensões
gráficas em dimensões reais sem efetuarmos cálculos.
Para sua construção, entretanto, torna-se necessário o emprego da escala
numérica.
Grande e pequena escala
Para a elaboração de mapas de superfícies muito extensas é
necessário que sejam utilizadas escalas que reduzam muito os
elementos representados. Esses mapas não apresentam detalhes e
são elaborados em pequena escala. Portanto, quanto maior o
denominador da escala, maior é a redução aplicada para a sua
elaboração e menor será a escala.
As escalas grandes são aqueles que reduzem menos o espaço
representado pelo mapa e, por essa razão, é possível um maior
detalhamento dos elementos existentes. Por isso, são aquelas cujo
denominador é menor. As escalas maiores normalmente são
denominadas de plantas que podem ser utilizadas num projeto
arquitetônico ou para representar uma cidade.
De acordo com os exemplos já citados a escala 1: 300 é maior do
que a escala 1: 300 000.
Escala
pequena
Escala
Grande
A escolha da escala é fundamental ao propósito do mapa e ao tipo de
informação que se pretende destacar.
Numa pequena escala o mais importante é representar as estruturas
básicas dos elementos representados e não a exatidão de seu
posicionamento ou os detalhes que apresentam. Aliás, o detalhamento
neste tipo de mapa compromete a sua qualidade e dificulta a sua
leitura.
Numa grande escala, como plantas de uma casa ou de uma cidade,
existe uma maior preocupação com os detalhes, mas assim mesmo as
informações devem ser selecionadas para atender apenas o objetivo
pelo qual foram elaboradas.
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de escala (E) 1