N.º 2040
14 de Dezembro de 2015
MOZAL FOI A MAIOR EMPRESA EM MOÇAMBIQUE ANO PASSADO
11-12-2015 in Notícias ao Minuto
A moçambicana Mozal foi a maior empresa em Moçambique em 2014, num ranking em que a empresa de capitais
portugueses Mota Engil Engenharia ocupa a nona posição na lista das dez maiores companhias no país, indica um
relatório da KPMG.
A pesquisa, que vai já na sua 17.ª edição, analisou durante seis meses o desempenho das maiores empresas do país
durante 2014, avaliando critérios como o crescimento do volume de negócios, a rentabilidade da empresa e a autonomia
financeira, num ranking que visava escolher o maior e a melhor grupo empresarial no país.
Além da Mozal, reeleita como a maior empresa, o relatório aponta a moçambicana Grindrod como a melhor companhia
do país, com um crescimento de 43,14% entre 2013 e o ano passado.
"Trata-se de uma ocasião para reconhecer o desempenho das empresas moçambicanas", disse o diretor-geral da
KPMG, Filipe Mandlate, falando durante a apresentação do relatório hoje em Maputo.
Da lista das dez maiores empresas em Moçambique segundo a KPMG, destacam-se a Petromoc, na segunda posição,
as Cervejas de Moçambique, na terceira, e a brasileira Vale, na quarta, e a Eletricidade de Moçambique, em quinto
lugar.
A lista inclui também os bancos de capitais portugueses Millennium bim, no 11.º lugar, e o BCI, na 15.ª posição.
As 100 maiores empresas no país contribuem com 26% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo o relatório a KPMG,
uma das principais empresas de auditoria que atua em Moçambique.
A iniciativa, levada a cabo anualmente, pretende aumentar a competitividade do mercado moçambicano, contribuindo
para a criação de um ambiente de negócios transparente, segundo Filipe Mandlate.
"Queremos reconhecer o sucesso das empresas usando, principalmente, o volume de negócios", afirmou Filipe
Mandlate, elogiando a prestação das empresas vencedoras num contexto económico de "extrema complexidade como o
de 2014".
Por sua vez, o primeiro-ministro moçambicano, Carlos Agostinho do Rosário, disse, durante o evento, que a pesquisa
constitui um dos mais preciosos instrumentos colocados à disposição do Governo para a adoção de políticas no que
respeita ao ambiente de negócios.
"A pesquisa sobre as 100 maiores empresas é um sistema cooperativo em que se ilustra a forma como cada empresa
rentabiliza os seus capitais e contribui para riqueza global do país" afirmou o primeiro-ministro, apontando a iniciativa
como um "forte alicerce" para a criação de um mercado mais competitivo e m Moçambique.
Carlos Agostinho do Rosário desafiou ainda aos grupos empresariais que atuam no país a aprimorarem o seu processo
de gestão para gerar benefícios para as comunidades em que estão inseridos.
"O Governo reitera o compromisso de fortalecer continuamente a parceria com o setor privado, como forma de criar um
ambiente de negócios saudável", defendeu, apontando o acesso ao crédito como um dos principais problemas das
iniciativas empreendedoras no país.
EMPRESA MOÇAMBICANA EXPORTA MAIS DE 100 TONELADAS DE CHÁ PARA CHINA
14-12-2015 in O País
A empresa Chá Magoma, que funciona na província da Zambézia, exportou este ano para a China mais de 100
toneladas de uma variedade de chá denominada “Ortodoxa”, disse um responsável da empresa à Rádio Moçambique.
Valdemiro Varinde disse que a variedade de chá exportada é muito nutritiva e aromática, permitindo à empresa que tem
sede no distrito do Gurué, o centro da produção de chá no país, obter a moeda estrangeira necessária à prossecução da
sua actividade.
Esta variedade de chá foi recentemente introduzida por solicitação do mercado, depois de 45 anos de abandono devido
aos elevados custos de produção, uma vez que de cada arbusto são colhidas folhas apenas da parte superior, enquanto
nas outras variedades podem ser colhidas folhas da zona intermédia.
TAXAS DE CÂMBIO – 14-12-2015
Moeda
EUR
Compra
57,07
Venda
57,28
USD
ZAR
52,53
3,59
52,73
3,60
EDP GARANTE FINANCIAMENTO PARA ELECTRIFICAÇÃO RURAL EM MOÇAMBIQUE
10-12-2015 in Diário Económico
O projecto, realizado em parceria com a UNEP, Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, obteve 1,7 milhões
de euros para viabilizar o investimento.
Destinado à aldeia de Titimane, situada no norte do país e com cerca de quatro mil habitantes, a iniciativa encontra-se
agora na fase de licenciamento, após a qual se dará início à construção de uma rede eléctrica autónoma.
Em causa está a implementação de uma mini-rede híbrida a partir de energia solar (fotovoltaica) e gasificação de
biomassa (através da utilização de pellets de resíduos de algodão fornecidos localmente), armazenamento em baterias e
back-up a gasóleo.
“Esta mini-rede terá um modelo operacional totalmente comercial. Desta forma, cria-se uma oportunidade para testar um
novo modelo de negócio (mini-utility com fee-for-service através de pré-pagamento) com um conjunto inovador de
tecnologias, permitindo demonstrar um modelo de negócio sustentável para mini-redes isoladas, oferecendo um serviço
de energia elétrica duradouro e acessível às populações de comunidades mais remotas”, refere a EDP em comunicado.
Este projecto enquadra-se no âmbito do programa da UNEP - Aplicações Descentralizadas de Energia – e configura
uma High Impact Opportunity (HIO) da iniciativa das Nações Unidas, Sustainable Energy for All (SE4All), para a
promoção de mini-redes de energias limpas.
A aposta nas mini-redes de energia limpa integra as propostas que um grupo de grandes empresas do sector, reunidos
na Low Carbon Technology Partnership Iniative da World Business Council for Sustainable Development vai apresentar
no âmbito da Cimeira do Clima COP 21, a decorrer em Paris.
JAPÃO DOA FUNDOS A MOÇAMBIQUE PARA PROJECTOS EDUCATIVO E AGRÍCOLA
11-12-2015 in Macauhub/MZ
O Japão vai doar 164 mil dólares para financiar dois projectos nos sectores da educação e agricultura, nas províncias de
Inhambane e Cabo Delgado, sul e norte de Moçambique, nos termos de um acordo quinta-feira assinado em Maputo.
Daquele montante, 81 mil dólares serão aplicados na expansão da Escola Primária de Mangalisse em Vilanculos
(província meridional de Inhambane), enquanto o remanescente servirá para expandir o fornecimento de água ao sector
agrícola de Cabo Delgado.
Com este segundo projecto pretende-se alargar as áreas da produção e bem como a produtividade agrícola em dois
distritos da província, melhorar os sistemas de irrigação com vista a tirar o máximo proveito das águas pluviais e dar
formação sobre a produção de adubos biológicos.
O embaixador do Japão em Moçambique, Akira Mizutani, disse esperar que esta doação permita levar a cabo os dois
projectos a fim de que possam ser atingidos os objectivos do desenvolvimento sustentável de Moçambique, de acordo
com a agência noticiosa AIM.
MOÇAMBIQUE COMERCIALIZA 487 MIL TONELADAS DE MILHO POR ANO
14-12-2015 in O País
As transacções médias anuais de milho feitas pelos principais intervenientes da comercialização agrária atingiram as
487 mil toneladas, o que representa um valor global de 3,1 mil milhões de meticais, o equivalente a 106 milhões de
dólares americanos.
Segundo o director dos Serviços Centrais de Fomento da Comercialização Agrícola no Ministério do Comercio (MIC),
Jorge Foquisso, no período 2006/14, a actividade registou um crescimento com o maior incremento tendo sido alcançado pelo milho, numa média de cerca de 14,1 por cento.
Foquisso, que falava na VII Reunião Nacional dos Governos Locais a decorrer em Nacala Porto, destacou que o milho,
arroz, trigo, mapira, feijão, amendoim, mandioca, soja, girassol, copra, castanha de caju, tabaco, algodão e gergelim
constituem actualmente os principais produtos da comercialização agrícola.
Segundo explicou a fonte, o incremento de produtos comercializados, quer nas culturas de rendimento, quer nas culturas
alimentares resulta das compras realizadas pelos operadores da comercialização agrícola que incluem as indústrias de
agro-processamento.
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