TABELAS TÉCNICAS
Lisboa - Portugal
TABELAS TÉCNICAS
CONDUTORES ELÉCTRICOS
ÍNDICE
Ref.
Tabelas Técnicas
Pag.
15.1
Intensidades Máximas Admissíveis
15.01
- BT - PVC – CU
15.01
- BT - XLPE – CU
15.02
- BT - EPR – CU
15.03
- BT - PVC – AL
15.04
- BT - XLPE - AL
15.05
- MT – Mono / Tripolares – CU / AL
15.06
Código de Cores
15.07
- Cabos Rígidos / Multifilares, de Potência e Sinalização
- Cabos Flexiveis, de Potência e Sinalização
- Cabos Datax Par e Data Cel Par
- Cabos segundo as Normas DIN 47.100
- Alteração na identificação dos condutores isolados
15.07
15.07
15.07
15.08
15.08
15.3
Ponderação de Almas
15.09
15.4
Esforços de Tracção Máxima Admissível
15.10
15.5
15.11
15.7
Comportamento ao Fogo
Raios Mínimos de Curvatura dos Cabos Rígidos
BT e MT
Designação Harmonizada
15.8
Capacidade das Bobines
15.17
15.9
Composição Filástica
15.18
15.10
Factores de Conversão
15.22
15.11
Condições de Instalação de Cabos
15.23
15.12
Características dos Materiais Isolantes
15.27
15.13
Dimensionamentos de Cabos
15.29
- Cálculo de Intensidade de Corrente
- Dimensionamento de um condutor
- Cálculo da Queda de Tensão
15.29
15.30
15.31
15.14
Curto Circuitos
15.35
15.15
Correntes de Motores
15.41
15.16
Nomenclatura
15.42
15.17
Normas
15.43
15.2
15.6
15.13
15.14
I
cc
=
P
cc
3 *U
Temos à disposição dos nossos
clientes:
CATÁLOGO DE CONDUTORES
ELÉCTRICOS
- Energia
- Telecomunicações
- Especiais
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Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos– Versão: Mai.06 Versão: Mai.06
TABELAS TÉCNICAS
15.1
- INTENSIDADES MÁXIMAS ADMISSÍVEIS
TABELAS
CONTEÚDO
I
BT – CU – PVC - Cabos VV e VAV
II
BT – CU – XLPE – Cabos XV e XAV
III
BT – CU – EPR
IV
BT – AL– PVC – Cabos LVV e LSVV
V
BT – AL – XLPE ~ Cabos LXV e LXSV
VI
MT – Monopolares / Tripolares – CU / AL - PEX
Tabela I – (BT-CU-PVC)
Características Eléctricas dos Cabos: VV, VAV
Baixa Tensão – Condutor em Cobre - Revestimento em PVC
34
45
60
75
105
135
180
225
260
345
410
485
550
630
740
855
1015
1170
30
40
50
65
90
120
155
185
220
280
335
380
435
490
570
640
760
-
10
13,5
14,5
19
26
35
44
61
83
110
132
158
198
237
268
308
343
400
448
536
-
34,800
23,300
14,300
8,940
6,000
3,600
2,300
1,480
1,080
0,822
0,589
0,443
0,368
0,313
0,265
0,218
0,188
0,164
-
25
35
45
60
80
110
135
165
190
245
295
340
390
445
515
590
700
-
9
12
13
17
24
31
42
57
79
96
114
132
171
206
237
272
312
360
413
492
-
Queda de Tensão
∆U=V / AKm
Cos φ = 0,8
Instalação Ao Ar (3)
Intensidade
A
Instalação
Subterrânea (2)
Intensidade
A
3, 4 e 4+T Condutores (6)
Queda de Tensão
∆U=V / AKm
Cos φ = 0,8
20,200
12,400
7,770
5,220
3,140
2,020
1,310
0,963
0,734
0,533
0,406
0,340
0,299
0,250
0,210
0,183
0,160
0,140
Instalação Ao Ar (3)
Intensidade
A
12
15
18
23
31
42
52
74
96
127
158
184
242
290
343
387
444
523
602
721
822
Instalação
Subterrânea (2)
Intensidade
A
Queda de Tensão
∆U=V / AKm
Cos φ = 0,8
(4)
0,5
0,75
1
1,5
2,5
4
6
10
16
25
35
50
70
95
120
150
185
240
300
400
500
2 Condutores (5)
Instalação ao Ar (3)
Intensidade
A
Instalação
Subterrânea (2)
Intensidade
A
Secção Nominal
2
mm
1 Condutor
30,100
20,200
12,400
7,740
5,190
3,120
1,990
1,280
0,946
0,718
0,520
0,393
0,326
0,279
0,238
0,198
0,172
0,150
-
(1) - As intensidades de corrente são indicadas para um cabo monopolar sem influências térmicas exteriores. No caso de
associações de cabos monopolares (ternos juntivos por exemplo) multiplicar os valores indicados por 0,80.
(2) - Temperatura do solo de 20°C.
(3) - Temperatura ambiente de 30°C.
(4) - As quedas de tensão são indicadas para canalização trifásica.
(5) - As intensidades e quedas de tensão são indicadas para canalização monofásica.
(6) - As intensidades e quedas de tensão são indicadas para uma canalização trifásica.
Para um número superior de condutores aplicar aos valores da coluna “2 condutores”, os seguintes coeficientes de redução.
Nº
Condutores
6e7
8e9
10 e 11
12 e 13
14 a 16
17 a 20
20 a 24
24 a 28
Coef. Red.
0,70
0,63
0,60
0,56
0,53
0,50
0,45
0,43
>
28
0,40
15.01
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos - Versão Mai.06
TABELAS TÉCNICAS
15.1
- INTENSIDADES MÁXIMAS ADMISSÍVEIS
(cont.)
Tabela II – (BT-CU-XLPE)
Características Eléctricas dos Cabos: XV, XAV
Baixa Tensão – Condutor em Cobre - Revestimento em XLPE
32
43
55
68
90
115
149
178
211
259
310
352
396
449
521
-
30
40
52
64
86
111
143
173
205
252
303
346
390
441
511
-
18
24
32
42
53
73
96
130
160
195
247
305
355
407
469
551
-
Queda de Tensão
∆U=V / AKm
Cos φ = 0,8
37,000
24,800
15,200
9,510
6,380
3,830
2,440
1,570
1,150
0,870
0,623
0,469
0,387
0,329
0,227
0,228
-
Instalação Ao Ar (3)
Intensidade
A
20
26
35
45
58
80
105
143
176
215
270
335
390
447
514
610
-
Instalação
Subterrânea (2)
Intensidade
A
Queda de Tensão
∆U=V / AKm
Cos φ = 0,8
32,100
21,500
13,200
-8,270
5,600
3,340
2,140
1,360
1,020
0,776
0,562
0,427
0,356
0,306
0,261
0,218
0,189
0,165
0,144
3 , 4 e 4+T Condutores (6)
Instalação Ao Ar (3)
Intensidade
A
24
32
43
57
72
99
131
177
218
266
338
416
487
559
648
779
902
1100
1246
Instalação
Subterrânea (2)
Intensidade
A
Queda de Tensão
∆U=V / AKm
Cos φ = 0,8
(4)
48
63
82
103
137
177
229
275
327
402
482
550
618
701
819
931
1073
1223
2 Condutores (5)
Instalação ao Ar (3)
Intensidade
A
1
1,5
2,5
4
6
10
16
25
35
50
70
95
120
150
185
240
300
400
500
Instalação
Subterrânea (2)
Intensidade
A
Secção Nominal
2
mm
1 Condutor
32,000
21,400
13,100
8,240
5,530
3,310
2,110
1,350
1,010
0,774
0,559
0,425
0,353
0,303
0,259
0,215
-
(1) - As intensidades de corrente são indicadas para um cabo monopolar sem influências térmicas exteriores. No caso de associações
de cabos monopolares (ternos juntivos por exemplo) multiplicar os valores indicados por 0,80.
(2) - Temperatura do solo de 20°C.
(3) - Temperatura ambiente de 30°C.
(4) - As quedas de tensão são indicadas para canalização trifásica.
(5) - As intensidades e quedas de tensão são indicadas para canalização monofásica.
(6) - As intensidades e quedas de tensão são indicadas para uma canalização trifásica.
Para um número superior de condutores aplicar aos valores da coluna “2 condutores”, os seguintes coeficientes de redução.
Nº
Condutores
5e6
7e8
9 e 10
11 e 12
13 a 16
17 a 20
20 a 24
24 a 28
> 28
Coef. Red.
0,70
0,62
0,59
0,55
0,51
0,48
0,43
0,41
0,37
15.02
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos - Versão Mai.06
TABELAS TÉCNICAS
15.1
- INTENSIDADES MÁXIMAS ADMISSÍVEIS
(cont.)
Tabela III – (BT-CU-EPR)
Baixa Tensão – Condutor em Cobre - Revestimento em EPR
21
28
39
48
67
91
121
145
174
218
261
295
229
377
440
493
28
17
10
6,9
3,8
2,5
1,70
1,28
0,872
0,64
0,520
0,728
0,363
0,325
0,258
0,228
19
26
34
46
63
87
106
125
145
188
227
261
299
343
396
454
Queda de
Tensão
∆U=V / AKm
Cos φ = 0,8
24
14
9,0
6,0
3,5
2,2
1,5
1,1
0,77
0,57
0,46
0,38
0,32
0,28
0,23
0,20
Intensidade
A
Intensidade
A
24
33
45
58
80
107
142
175
212
270
327
379
435
496
584
665
Queda de
Tensão
∆U=V / AKm
Cos φ = 0,8
Queda de
Tensão
∆U=V / AKm
Cos φ = 0,8
1,5
2,5
4
6
10
16
25
35
50
70
95
120
150
185
240
300
3,4 e 4+T
Condutores
2 Condutores
Intensidade
A
Secção Nominal
2
mm
1 Condutor
26,0
15,5
9,5
6,45
3,65
2,35
1,6
1,15
0,80
0,61
0,48
0,40
0,34
0,29
0,24
0,21
Para um número superior de condutores aplicar aos valores da coluna “ 2 condutores”, os seguintes coeficientes de redução.
Nº
Condutores
5e6
7e8
9 e 10
11 e 12
13 a 16
17 a 20
20 a 24
24 a 28
> 28
Coef. Red.
0,70
0,62
0,59
0,55
0,51
0,48
0,43
0,41
0,37
15.03
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos - Versão Mai.06
TABELAS TÉCNICAS
15.1
- INTENSIDADES MÁXIMAS ADMISSÍVEIS
(cont.)
Tabela IV (BT-AL-PVC)
Características Eléctricas dos Cabos: LVV e LSVV
Baixa Tensão – Condutor em Alumínio - Revestimento em PVC
16
25
35
50
70
95
120
150
185
240
280
300
380
400
480
500
600
630
740
110
145
180
210
275
330
390
440
505
590
640
685
780
810
910
935
1050
1080
1190
80
102
129
151
196
236
276
311
360
423
463
490
561
583
650
668
748
774
854
3,300
2,110
1,550
1,180
0,834
0,626
0,512
0,432
0,363
0,296
0,273
0,253
0,219
0,215
0,190
0,185
0,169
0,161
0,149
95
125
150
175
225
270
305
350
390
455
510
610
-
67
89
107
129
160
191
218
249
276
325
365
436
-
3,760
2,390
1,750
0,310
0,927
0,687
0,558
0,467
0,387
0,312
0,263
0,236
-
90
110
130
150
195
235
270
310
355
410
470
560
-
62
80
93
107
138
169
191
222
254
294
334
401
-
Queda de Tensão
∆U=V / AKm
Cos φ = 0,8
Instalação Ao Ar
(3) Intensidade
A
Instalação
Subterrânea (2)
Intensidade
A
3 ,4 e 4+TCondutores (6)
Queda de Tensão
∆U=V / AKm
Cos φ = 0,8
Instalação Ao Ar
(3) Intensidade
A
Instalação
Subterrânea (2)
Intensidade
A
2 Condutores (5)
Queda de Tensão
∆U=V / AKm
Cos φ = 0,8
(4)
Instalação ao Ar (3)
Intensidade
A
Instalação
Subterrânea (2)
Intensidade
A
Secção Nominal mm
2
1 Condutor
3,280
2,090
1,530
1,150
0,821
0,614
0,502
0,424
0,354
0,288
0,245
0,204
-
(1) - As intensidades de corrente são indicadas para um cabo monopolar sem influências térmicas exteriores. No caso de associações
de cabos monopolares (ternos juntivos por exemplo) multiplicar os valores indicados por 0,80.
(2) - Temperatura do solo de 20°C.
(3) - Temperatura ambiente de 30°C.
(4) - As quedas de tensão são indicadas para canalização trifásica.
(5) - As intensidades e quedas de tensão são indicadas para canalização monofásica.
(6) - As intensidades e quedas de tensão são indicadas para uma canalização trifásica.
15.04
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos - Versão Mai.06
TABELAS TÉCNICAS
15.1
- INTENSIDADES MÁXIMAS ADMISSÍVEIS
(cont.)
Tabela V (BT-AL-XLPE)
Características Eléctricas dos Cabos: LXV e LSXV (a)
Baixa Tensão – Condutor em Alumínio - Revestimento em XLPE
104
133
160
188
233
275
314
359
398
458
520
-
91
108
135
164
211
257
300
346
397
470
543
-
4,000
2,550
1,860
1,390
0,984
0,728
0,590
0,494
0,371
0,328
0,293
-
87
110
134
160
197
234
266
300
337
388
440
-
79
98
122
149
192
235
273
316
363
430
497
-
Queda de Tensão
∆U=V / AKm
Cos φ = 0,8
Instalação Ao Ar (3)
Intensidade
A
Instalação
Subterrânea (2)
Intensidade
A
3, 4 e 4+T Condutores (6)
Queda de Tensão
∆U=V / AKm
Cos φ = 0,8
3,500
2,240
1,650
1,290
0,883
0,662
0,540
0,455
0,381
0,315
0,285
0,271
0,228
0,224
0,197
0,191
0,174
0,160
0,138
Instalação Ao Ar (3)
Intensidade
A
105
135
166
205
260
321
375
432
500
603
658
697
810
829
936
963
1015
1050
1175
Instalação
Subterrânea (2)
Intensidade
A
Queda de Tensão
∆U=V / AKm
Cos φ = 0,8
(4)
180
215
257
315
377
430
482
545
640
690
725
820
835
922
950
1005
1035
1150
2 Condutores (5)
Instalação ao Ar (3)
Intensidade
A
16
25
35
50
70
95
120
150
185
240
280
300
380
400
480
500
600
630
740
Instalação
Subterrânea (2)
Intensidade
A
Secção Nominal
2
mm
1 Condutor
3,490
2,230
1,630
1,220
0,870
0,651
0,530
0,447
0,372
0,303
0,248
-
(1) - As intensidades de corrente são indicadas para um cabo monopolar sem influências térmicas exteriores. No caso de associações
de cabos monopolares (ternos juntivos por exemplo) multiplicar os valores indicados por 0,80.
(2) - Temperatura do solo de 20°C.
(3) - Temperatura ambiente de 30°C.
(4) - As quedas de tensão são indicadas para canalização trifásica.
(5) - As intensidades e quedas de tensão são indicadas para canalização monofásica.
(6) - As intensidades e quedas de tensão são indicadas para uma canalização trifásica.
(a) Para os cabos tipo LXS as Intensidades Máximas Admissíveis ao ar livre são as mesmas que constam da
Tabela V.
15.05
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos - Versão Mai.06
TABELAS TÉCNICAS
15.1
- INTENSIDADES MÁXIMAS ADMISSÍVEIS
(cont.)
TABELA VI (MT-CU/AL-PEX-MONO/TRI)
Intensidades Máximas Admissíveis em Regime Permanente
Cabos Monopolares e Tripolares de Média Tensão com almas em CU e AL
Isolamento em PEX
Cabos MONOPOLARES
Média Tensão com almas em CU e AL
Isolamento em PEX
Intensidades Máximas Admissíveis
Secção
Nominal
mm2
Instalação
Subterrânea
Cabos TRIPOLARES
Média Tensão com almas em CU e AL
Isolamento em PEX
Intensidades Máximas Admissíveis
Instalação ao Ar
Livre
Secção
Nominal
mm2
AL (A)
CU (A)
AL (A)
CU (A)
35
150
190
25
200
25
50
180
230
35
240
70
220
270
50
300
95
260
330
70
120
300
380
150
330
185
240
Instalação
Subterrânea
Instalação ao Ar
Livre
AL (A)
CU (A)
AL (A)
CU (A)
-
165
-
160
35
-
200
-
195
50
180
235
175
230
360
70
225
285
220
280
95
430
95
270
345
265
345
430
120
490
120
305
390
305
395
380
480
150
570
150
340
435
345
450
440
560
185
670
185
385
490
395
310
300
490
630
240
760
240
445
570
470
600
400
570
720
690
890
500
650
820
810
1020
630
750
930
950
1180
800
840
1030
1090
1340
1000
950
1150
1250
1510
NOTA IMPORTANTE:
- Temperatura Máxima ao ar livre, 30° C
- Temperatura Máxima do solo, 20° C.
NOTA IMPORTANTE: As intensidades são indicadas para
uma canalização trifásica, 3 cabos em trevo juntivo.
- Temperatura máxima ao ar livre, 30°C.
- Temperatura máxima do solo, 20°C.
15.06
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos - Versão Mai.06
TABELAS TÉCNICAS
15.2
- CÓDIGOS DE CORES
TABELAS
I
CONTEÚDO
Cabos Rígidos / Multifilares, de Potência e
Sinalização
II
Cabos Flexiveis, de Potência e Sinalização
III
Cabos Datax Par e Data Cel Par
IV
Cabos segundo as Normas DIN 47.100
V
Alteração na identificação dos condutores isolados
TABELA I
Cabos Rígidos / Multifilares, de
Potência e Sinalização
Nº
Com condutor Sem Condutor de
Condutores de Protecção
Protecção
2
3
4
5
6
TABELA II
Cabos Flexiveis, de Potência e
Sinalização
Nº
Condutores
Cores
2
Azul / Castanho
3
Azul / Castanho / Amarelo-Verde
4
Castanho / Preto / Amarelo-Verde / Cinza
5
Azul / Castanho / Preto / Amarelo-Verde /
Cinza
6 ou mais
Preto numerado / Amarelo-Verde
---
Azul
---
Preto
Amarelo-Verde
Azul
Preto
Castanho
Azul
Preto
Amarelo-Verde
Azul
Preto
Castanho
Cinzento
Preto
Castanho
Cinzento
Amarelo-Verde
Preto -Amarelo
Preto
-
Castanho
-
Cinzento
-
Nº
Pares
Cores
Nº
Pares
Cores
Amarelo-Verde
Preto numerado
1
Preto-Vermelho
7
Preto-Laranja
Preto numerado e
Amarelo-Verde
Preto-Vermelho
2
Preto-Branco
8
Vermelho-Branco
3
Preto-Verde
8
Vermelho-Verde
4
Preto-Azul
10
Vermelho-Azul
5
Preto-Amarelo
11
Vermelho-Amarelo
6
Preto-Castanho
12
Vermelho-Castanho
TABELA III
Cabos Datax Par e Data Cel Par
15.07
Eurocabos / Lisboa – Catálogo de Cabos de Energia, Telecomunicações e Especiais – Versão: Mai.06
TABELAS TÉCNICAS
- CÓDIGOS DE CORES
(cont.)
TABELA IV
Cabos segundo as Normas DIN 47.100
Nº
Condutores
Cores
Nº
Condutores
Cores
1
Branco
14
Castanho-Verde
2
Castanho
15
Branco-Amarelo
3
Verde
16
Amarelo-Castanho
4
Amarelo
17
Branco-Cinzento
5
Cinzento
18
Cinzento-Castanho
6
Rosa
19
Branco-Rosa
7
Azul
20
Rosa-Castanho
8
Vermelho
21
Branco-Azul
9
Preto
22
Castanho-Azul
10
Violeta
23
Branco-Vermelho
11
Cinzento-Rosa
24
Castanho-Vermelho
12
Vermelho-Azul
25
Branco-Preto
13
Branco-Verde
--------
-------
TABELA V
Alteração na identificação dos condutores isolados
A aplicação da nova edição do documento CENELEC HD 308 implicou alterações nas cores dos isolamentos dos
cabos de baixa tensão.
No quadro seguinte consta a correspondência entre os a ntigos e os novos códigos de cores:
Nº
Condut
ores
NOVO
ANTIGO
2x
Az / Pt
Ct / Az
3x
Az / Pt / Ct
Ct / Pt / Cz
3G
Az / Pt / AmVd
Ct / Az / AmVd
3,5x
Az / Pt / Pt / Ct
Ct / Pt / Cz / Az
4x
Az / Pt / Pt / Ct
Ct / Pt / Cz / Az
4G
Az / Pt / Ct / AmVd
Ct / Pt / Cz / AmVd
5x
Az / Pt / Pt / Pt / Ct
Ct / Pt / Cz / Pt / Az
5G
Az / Pt / Pt / Ct /
AmVd
Ct / Pt / Cz / AmVd / Az
Nota: A implementação destas alterações implicará uma correcção gradual nos condutores eléctricos, sendo de
momento permitida a utilização de ambos os códigos.
15.08
Eurocabos / Lisboa – Catálogo de Cabos de Energia, Telecomunicações e Especiais – Versão: Mai.06
TABELAS TÉCNICAS
15.3
- PONDERAÇÃO DE ALMAS
Ponderação de Almas
Secção
mm2
Cobre
kg / km
Alumínio
metro / kg
kg / km
metro / kg
0,20
1,74
574,00
-----
-----
0,30
2,61
383,00
-----
-----
0,50
4,35
230,00
-----
-----
0,75
6,52
153,00
-----
-----
1,00
8,70
115,00
-----
-----
1,50
13,0
77,00
-----
-----
2,50
21,0
47,60
-----
-----
4,00
34,8
28,70
-----
-----
6,00
51,5
19,10
-----
-----
10,00
86,0
11,50
26,00
38,50
16,00
137,0
7,30
43,00
23,20
25,00
215,0
4,70
66,00
15,10
35,00
298,0
3,35
90,00
11,10
50,00
404,0
2,44
120,00
8,33
70,00
584,0
1,71
176,00
5,68
95,00
808,0
1,24
240,00
4,16
120,00
1.020,0
1,00
306,00
3,26
150,00
1.260,0
0,79
380,00
2,63
185,00
1.576,0
0,64
470,00
2,13
240,00
2.070,0
0,48
610,00
1,64
300,00
2.610,0
0,38
760,00
1,32
NOTA: Os valores indicados são aproximados, variam de fabricante para fabricante
bem como são função da condutividade dos metais cobre e alumínio
15.09
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos – Versão: Mai.06
TABELAS TÉCNICAS
15.4
- ESFORÇOS DE TRACÇÃO
MÁXIMOS ADMISSÍVEIS NOS CABOS
Tipo de Cabo
Modo de Aplicação do esforço
Esforço de tracção
admissível por mm² do
metal condutor da N
Esforço Admissível durante a colocação dos Cabos Rígidos
Cabos BT de secção
≤ 4 mm²
Cabos BT e MT
isolados a PEBD ou
PEX
Cabos MT e AT
isolados a papel
impregnado
Cabos AT isolados
a PEBD ou PEX
Sobre o conjunto dos condutores do
cabo, agrupados sob o mesmo
aparelho de tracção. O esforço
deverá ser aplicado aos vários
revestimentos e bainhas.
Sobre a alma condutora, por meio de
um aparelho de tracção apropriado,
munido de um dinamómetro.
É desaconselhável o uso exclusivo
de mangas de tracção.
1 a 10 condutores: 7
11 a 20 condutores 6
› 20 condutores: 5
- cabos de alumínio: 3
- cabos de cobre: 5
3
- cabos de alumínio: 6
- cabos de cobre: 8
Esforço Admissível durante o Funcionamento, em Engenhos Móveis, para os
Cabos especialmente concebidos para essa aplicação
Cabos Flexíveis
BT e MT
O esforço de tracção deve ser aplicado
de maneira uniforme ao conjunto dos
elementos do cabo, em particular as
almas condutoras e os revestimentos
exteriores.
2
Com este fim, as mangas e
braçadeiras autoblocantes deverão
ser aplicados em pontos fixos.
15.10
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos – Versão: Mai.06
TABELAS TÉCNICAS
15.5
- COMPORTAMENTO DOS CONDUTORES
E CABOS ELÉCTRICOS NA PRESENÇA DO FOGO
O comportamento dos condutores e cabos eléctricos, na presença do fogo, tem uma importância particular,
nomeadamente em virtude da concentração urbana e de desenvolvimento industrial actual. Esta evolução traduzse, com efeito, pela realização de grandes complexos habitacionais, hospitalares e industriais, por vezes com
alturas significativas, nos quais um incêndio pode tomar rapidamente proporções consideráveis e provocar
gravíssimas consequências.
Sendo difícil a prevenção total contra os riscos de incêndio, é necessário que, a construção destes complexos
habitacionais e industriais, assim como, a escolha dos equipamentos a instalar sejam realizadas de modo a:
- Minimizar a extensão do sinistro e dos estragos que ele provoca;
- Facilitar a intervenção dos meios de combate a incêndios e de evacuação dos locais;
- Assegurar, em certos casos, a manutenção dos serviços de importância vital.
No que diz respeito às canalizações eléctricas que geralmente ocupam um lugar importante nas construções
consideradas, estes resultados serão obtidos pela escolha:
- Da(s) especificação(ões) dos condutores e cabos, de maneira a assegurar as características de
comportamento na presença do fogo e/ou fumos libertados que em ceda caso venham a ser exigidas;
- Das condições de instalação.
Classificação dos Cabos segundo o seu comportamento na presença do Fogo
Neste domínio e de acordo com as várias características de comportamento quando expostos ao fogo, os cabos
são classificados do seguinte modo:
a) Cabos sem características específicas quanto ao seu comportamento ao fogo
Tratam-se de cabos que na sua concepção não é definida qualquer característica especial quer de não
propagação quer de resistência ao fogo.
Não definido qualquer tipo de ensaio neste âmbito.
b) Cabos não propagadores de fogo
Neste âmbito tratam-se os cabos que apresentam um comportamento retardante à chama e ao fogo, isto é, de
não propagação para além de uma determinada distância do ponto de ataque da chama.
c) Cabos resistentes ao fogo
A qualidade de resistência ao fogo aplica-se aos cabos que apresentam a propriedade de continuarem a
assegurar o seu serviço, durante um tempo limitado quando sujeitos a incêndio.
d) Características dos fumos libertados na combustão
Podemos citar algumas características a que devem satisfazer os fumos libertados durante a sua combustão:
- Opacidade
- Corrosividade
- Toxicidade
e) Compostos à base de halogéneos
Aos compostos à base de halogéneos – cloro, flúor, bromo, etc – está associada a eventual e perigosa
capacidade dos fumos libertados na sua combustão libertarem gases ácidos, quando estão em contacto com
a humidade atmosférica ou água.
Tornam-se assim fumos corrosivos habitualmente designados por chuvas ácidas quando se precipitam sobre
a terra.
Todos esses tipos de comportamento e características dos cabos na presença do fogo, estão sintetizados na
tabela seguinte, onde se reproduz a simbologia associada e as normas que suportam os ensaios de verificação
das mesmas.
15.11
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos – Versão: Mai.06
TABELAS TÉCNICAS
- COMPORTAMENTO DOS CONDUTORES
E CABOS ELÉCTRICOS NA PRESENÇA DO FOGO
(cont.)
Tabela de Comportamento ao Fogo de Cabos Eléctricos
Características
Comportamento
Simbologia
Retardante à chama
-
Propagação
do fogo
(fire
Retardant)
IEC
UNE
EN 50265-1
EN 50265-2-1
IEC 60332-1 Ed.3
UNE-EN 50265-1
UNE-EN 50265-2-1
EN 50266-2-1
IEC 60332-3-10
Ed.1.0
IEC 60332-3-21 25
Ed.1.0
UNE 20-432 Parte 3b)
IEC 60331-11
Ed.1.0
frs
Resistência ao
fogo
Resistente ao fogo
Opacidade dos
fumos
Baixa opacidade
(densidade) dos
fumos libertados
(Low
Smoke)
Toxidade
Baixa quantidade de
gases tóxicos dos
fumos libertados
(Low
Toxicity)
(Acidez dos
fumos
libertados)
EN / HD
frt
Retardante ao fogo
Corrosividade
Normas
Baixa quantidade de
halogéneos
Grau de acidez dos
gases desprendidos
na combustão (pH e
condutividade)
Grau de acidez dos
gases desprendidos
na combustão (média
ponderada pH e
condutividade)
(fire
Resistant)
ls
EN 50266-2-4
IEC 60331-21
Ed.1.0 a)
UNE 20-431 c)
EN 50268-1
EN 50268-2
IEC 61034-1 Ed.2.0
IEC 61034-2 Ed.2.0
UNE-EN 50268-1
UNE-EN 50268-2
a)
b)
c)
EN 50267-1
EN 50267-2-1
IEC 60754-1 Ed.2.0
UNE-EN 50267-1
UNE-EN 50267-2-1
EN 50267-1
EN 50267-2-2
IEC 60754 Ed.1.0
UNE-EN 50267-1
UNE-EN 50267-2-2
EN 50267-1
EN 50267-2-3
----
UNE-EN 50267-1
UNE-EN 50267-2-3
lt
la
(Low Acid)
Notas:
a) Só BT (0,6/1kV).
b) Em fase de substituição pela UNE-EN266-2-4.
c) Não existe normalização. Está em
preparação.
15.12
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos – Versão: Mai.06
TABELAS TÉCNICAS
15.6
– RAIOS MÍNIMOS DE CURVATURA
DOS CABOS RÍGIDOS BT E MT
Os quadros seguintes indicam os raios de curvatura mínimos que poderão ser aplicados aos condutores e cabos
em permanência, após a colocação nas condições normais de temperatura ambiente:
15.6.1 - Raio de Curvatura dos Cabos Rígidos BT
(d = diâmetro exterior do cabo)
Tipo de Cabo
1 Condutor
2 a 5 Condutores
Cabos Armados
18 d
12 d
Cabos não Armados
15 d
12 d
Cabos com bainha de chumbo
(2)
20 d
Cabos com armadura em fios de aço
(2)
20 d
Cabos em troçada
(2)
12 d (1)
(1) Diâmetro aparente do feixe
(2) Cabos fora da gama normal de fabrico
15.6.2 - Raios mínimos de Curvatura dos Cabos Rígidos MT e AT
(d = diâmetro exterior do cabo)
Tipo de Cabo
1 Condutor
3 Condutores
Média Tensão
Isolante seco
PEDB ou PEX
Isolado a papel impregnado
26 d
30 d
16 d
20 d
Alta tensão
Isolante seco
PEDB ou PEX
20 d
15.13
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos – Versão Mai.06
TABELAS TÉCNICAS
15.7
- DESIGNAÇÕES HARMONIZADAS
DOS CONDUTORES E CABOS ELÉCTRICOS
Introdução
O Sistema de Designação dos Condutores Isolados e Cabos Eléctricos é regido pela Norma Portuguesa NP-236
(1984). Esta norma resulta da tradução do Documento de Harmonização HD 361 e substitui a NP - 665 no que se
refere a condutores isolados e cabos contemplados nas publicações NP - 2356 e NP - 2357. Refira-se igualmente
que na sua versão original, aquele documento tem por finalidade definir e uniformizar o sistema de designação dos
condutores isolados e cabos em todos os países da U.E.. Em conformidade com a referida Norma Portuguesa NP
- 2361 ( HD 361 ) a designação de um condutor isolado ou cabo é constituída por três partes, nomeadamente:
PARTE I
Em que se faz a correspondência com a norma a que obedece o condutor isolado ou cabo e onde consta
igualmente o valor nominal da tensão U.
PARTE II
Explica-se a construção do condutor isolado ou cabo.
- Estas duas primeiras partes constituem a designação do " tipo de cabo ".
PARTE III
Que se escreve somente quando é necessário fornecer informações especificas quanto ao número e secção dos
condutores.
Parte I
Correspondência com Normas
Utilizam-se três símbolos, respectivamente:
- H - Quando os condutores isolados ou cabos são do "Tipo Harmonizado" e estão em conformidade com
os Documentos de Harmonização.
- A - No caso de serem condutores isolados ou cabos do "Tipo Nacional Reconhecido" mencionados e
definidos em suplemento dos documentos de Harmonização.
- CC-N (*) - Para condutores isolados ou cabos do "Tipo Nacional" em que a informação completa sobre
requisitos de construção só pode ser obtida em Normas Nacionais.
( * ) Por exemplo um cabo do "Tipo Nacional" em conformidade com uma Norma Portuguesa teria a sua
designação começada por: CC-PT.
Tensão Nominal
Com a inclusão do valor nominal da tensão U na designação do condutor isolado ou cabo, procurou-se dar uma
indicação imediata dos limites de tensão para os quais os condutores isolados ou cabos são constituidos da
seguinte forma:
03 - indica que os valores nominais das tensões Uo/U não devem exceder 300/300 V
05 - 300/300 V < Uo/U < 300/500 V
07 - 300/500 V < Uo/U < 450/750 V
15.14
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos – Versão Mai.06
TABELAS TÉCNICAS
15.7
- DESIGNAÇÕES HARMONIZADAS
DOS CONDUTORES E CABOS ELÉCTRICOS
(cont.)
Parte II
Construção do condutor isolado ou cabo
Esta parte precede geralmente a Parte I sem qualquer traço de separação. Nela se referenciam por símbolos
alfanuméricos os materiais componentes do cabo, numa sequência radial, desde o isolamento até à bainha e
incluindo construções especiais, caso existam. Após um traço de separação constará a indicação referente ao
material e à forma da alma.
Isolamento e Baínhas não metálicas
Os símbolos de uso mais frequentes são,
respectivamente :
Revestimentos metálicos e condutores concêntricos:
L
Bainha em liga de chumbo sobre o conjunto
L4
Bainha em liga de chumbo sobre os condutores individuais
E
Polietileno
A2
Bainha de alumínio extrudida
E7
Polipropileno
A5
Enfitamento de alumínio
Trança de fibra de vidro
C2
Bainha de cobre
Composto livre de Halogéneos
A
Condutor concêntrico em alumínio
J
Z1
N
Policloroprene
C
Condutor concêntrico em cobre
P
Papel impregnado
A7
Ecran em alumínio
R
Borracha
A8
Ecran individual em alumínio
S
Borracha silicone
C4
Ecran em trança de cobre
V
Policloreto de Vinil
C5
Ecran individual em trança de cobre
X
Polietileno recticulado
O símbolo repete-se tantas vezes quantas as camadas, à
excepção da armadura de fitas de aço Z4 que pressupõem a
aplicação de duas fitas.
Z2
Armadura em fios de aço
Z3
Armadura em barrinhas de aço
Z4
Armadura em fitas de aço
Z5
Armadura em trança de aço
Y2
Armadura em fios de alumínio
Y3
Armadura em barrinhas de alumínio
Armadura
Construções Especiais
Não se indicando qualquer símbolo significa que o cabo é de construção circular.
H
H2
H4
Cabos de construção plana de condutores paralelos separáveis não envolvidos
por uma bainha exterior.
Cabos de construção plana, com condutores paralelos, envolvidos por uma
bainha exterior.
Idêntico a H2 mas com um condutor não isolado.
Não se indicando qualquer símbolo significa que o cabo é de construção circular.
15.15
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos – Versão Mai.06
TABELAS TÉCNICAS
15.7
- DESIGNAÇÕES HARMONIZADAS
DOS CONDUTORES E CABOS ELÉCTRICOS
(cont.)
Material
Estes símbolos, quando necessários, devem seguir os símbolos anteriores antecedidos de um traço.
A ausência de símbolo indica que a alma do condutor é constituida por cobre, neste caso o traço antecede os
símbolos indicados em 3.6.
A condutor isolado ou cabo constituido por alma em alumínio. Z alma condutora de material e/ou forma especial
Forma dos condutores
F
Alma flexível ( classe 5 )
H
Alma extra-flexível ( classe 6 )
K
Alma flexível para cabo de instalações
R
Condutores rígidos multifilares ( classe 2 )
U
Condutores maciços ( classe 1 )
Y
Condutor tinsel
Exemplo:
H-05-V-V-F
H - Cabo Harmonizado
05 - Tensão Nominal 300/300 V < Uo/U < 300/500 V
V - Isolamento em Policloreto de vinilo
V - Bainha em Policloreto de vinilo F - Condutor flexivel ( classe 5 )
PARTE III
Precede a parte anterior sem qualquer traço de separação e só se escreve quando necessário indicar o número e
secção dos condutores. O símbolo X ( vezes ) antecede geralmente um número, inteiro ou decimal, que representa
a secção.
Quando precede um algarismo, indica o número de vezes que aquele condutor se repete no cabo e que nenhum
deles é o condutor de terra.
O símbolo G tem o mesmo significado que o símbolo X, à excepção de que indica que um dos condutores tem a
coloração do isolamento verde/amarelo
15.16
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos – Versão Mai.06
TABELAS TÉCNICAS
15.8
- CAPACIDADE DAS BOBINES
Tipo de Bobina
Diâmetro Ext. (D) (cm)
Diâm. Núcleo (d) (cm)
Largura útil (L) (cm)
Peso Apróx. (Kg)
R60
R80
R100
R120
R140
R160
R180 R200 R220
60
30
40
17
80
40
40
28
100
48
51
56
120
50
59
85
140
70
75
154
160
80
90
225
180
95
100
261
20
11
10
40
220
130
112
560
3096
2150
1580
1210
956
774
640
538
458
395
344
302
268
239
214
194
176
160
146
134
124
115
106
4147
2880
2116
1620
1280
1037
857
720
613
529
461
405
359
320
287
259
235
214
196
180
166
153
142
132
123
115
10411
8604
7229
6160
5311
4627
4066
3602
3213
2883
2602
2360
2151
1968
1807
1665
1540
1428
1327
1237
1156
1083
1016
956
900
849
803
760
720
684
650
590
537
492
451
416
385
357
331
309
289
270
254
239
7890
6803
5926
5208
4613
4115
3693
3333
3023
2754
2520
2314
2133
1972
1829
1700
1585
1481
1387
1302
1224
1153
1088
1028
974
923
876
833
755
688
630
578
533
493
457
425
396
370
346
325
306
7214
6340
5616
5010
4496
4058
3680
3353
3068
2818
2597
2401
2226
2070
1930
1803
1649
1553
1585
1490
1404
1325
1252
1185
1124
1067
1014
920
838
767
704
649
600
554
517
482
450
422
396
372
6374
5721
5163
4683
4267
3904
3585
3304
3055
2833
2634
2455
2294
2149
2017
1896
1786
1686
1593
1506
1430
1357
1290
1170
1066
976
896
826
763
708
658
613
573
537
504
474
Diâmetro do
Cabo (mm)
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
42
44
46
48
50
52
54
56
58
60
62
64
66
2866
2322
1919
1612
1374
1184
1032
907
803
717
643
580
526
480
439
403
371
343
318
296
276
258
242
227
213
201
190
3089
2632
2270
1977
1738
1539
1373
1232
1112
1009
919
841
772
712
658
610
567
529
494
463
434
408
385
363
343
325
308
292
278
9917
7836
6347
5245
4407
3755
3238
2821
2479
2196
1959
1758
1586
1439
1311
1199
1101
1015
938
870
809
754
705
660
619
582
549
518
489
463
439
417
396
359
327
299
275
253
234
217
202
15.17
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos – Versão Mai.06
TABELAS TÉCNICAS
15.9
- COMPOSIÇÃO FILÁSTICA AWG
15.9.1 - Conversão entre Galga AWG e mm2
Conversão entre Galga AWG e mm2
Galga AWG
0000
000
00
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
Diâmetro
(mm)
11.684
10.404
9.266
8.253
7.348
6.543
5.827
5.189
4.620
4.415
3.665
3.264
2.906
2.588
2.304
2.052
1.829
1.628
1.450
1.290
1.151
1.024
0.912
0.813
0.724
0.642
0.574
0.510
0.455
0.404
0.361
0.320
0.287
0.254
0.226
0.203
0.180
0.160
0.142
0.127
0.112
0.102
Secção
(mm2)
107.17
84.97
67.40
53.47
42.38
33.61
26.65
21.14
16.76
13.29
10.54
8.35
6.63
5.26
4.17
3.30
2.63
2.08
1.65
1.30
1.04
0.82
0.65
0.52
0.41
0.323
0.260
0.204
0.160
0.128
0.100
0.080
0.065
0.050
0.040
0.032
0.025
0.020
0.016
0.013
0.0099
0.0082
Resistência
Ohm/Km
0.18
0.23
0.29
0.37
0.47
0.57
0.71
0.91
1.12
1.44
1.78
2.36
2.77
3.64
4.44
5.41
7.02
8.79
11.20
14.70
17.80
23.00
28.30
34.50
44.00
54.80
70.10
89.20
111
146
176
232
282
350
446
578
710
899
1125
1426
1800
2255
15.18
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos – Versão: Mai.06
TABELAS TÉCNICAS
15.9
- COMPOSIÇÃO FILÁSTICA AWG
(cont.)
15.9.2 - Filásticas Classe I, Norma UNE-21.022
Filásticas Classe I, Norma UNE-21.022
Secção
(mm2)
Composição
0.5
0.75
1
1.5
2.5
4
6
10
1 x 0,80
1 x 0,98
1 x 1,13
1 x 1,38
1 x 1,78
1 x 2,25
1 x 2,76
1 x 3,56
16
1 x 4,51
Resistência
Ohm/Km
Diâmetro
(mm)
Cu
CuSn
0.80
0.98
1.13
1.38
1.78
2.25
2.76
3.56
36.0
24.5
18.1
12.1
7.41
4.61
3.08
1.83
36.7
24.8
18.2
12.2
7.56
4.70
3.11
1.84
4.51
1.15
1.16
Peso Apróx.
Cobre Kg/Km
4,35
6,52
8,70
13
21
34,8
51,5
86
137
15.9.3 - Filásticas Classe I I, Norma UNE-21.022
Filásticas Classe I I, Norma UNE-21.022
Secção
(mm2)
Composição
Diâmetro
(mm)
Resistência
Ohm/Km
Cu
CuSn
Peso Apróx.
Cobre
Kg/Km
0.5
0.75
7 x 0,30
7 x 0,42
0.90
1.10
36.0
24.5
36.7
24.8
1
7 x 0,47
1.26
18.1
18.2
1.5
7 x 0,50
1.50
12.1
12.2
2.5
7 x 0,67
2.01
7.41
7.56
21
4
7 x 0,85
2.55
4.61
4.70
34,8
6
7 x 1,04
3.12
3.08
3.11
51,5
10
7 x 1,35
4.05
1.83
1.84
86
16
7 x 1,70
5.10
1.15
1.16
137
25
7 x 2,14
6.40
0.727
0.734
215
35
7 x 2,52
7.60
0.524
0.529
298
50
19 x 1,78
9.15
0.387
0.391
404
70
19 x 2,14
10.85
0.268
0.270
584
95
19 x 2,52
12.60
0.193
0.195
808
120
37 x 2,03
14.50
0.153
0.154
1020
150
37 x 2,25
15.89
0.124
0.126
1260
185
37 x 2,52
17.70
0.0991
0.100
1576
240
61 x 2,25
20.30
0.0754
0.0762
2070
4,35
6,52
8,70
13
15.19
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos – Versão: Mai.06
TABELAS TÉCNICAS
15.9
- COMPOSIÇÃO FILÁSTICA AWG
(cont.)
15.9.4 - Filasticas Classe V, Norma UNE-21.022
Filasticas Classe V, Norma UNE-21.022
Secção
(mm2)
Composição
Diâmetro
(mm)
Resistência
Ohm/Km
Cu
CuSn
Peso Apróx.
Cobre
Kg/Km
0.5
0.75
16 x 0,15
24 x 0,20
0.9
1.1
39
26
40.1
26.7
4,35
6,52
1
32 x 0,20
1.26
19.5
20
8,70
1.5
30 x 0,25
1.6
13.3
13.7
13
2.5
50 x 0,25
2.2
7.98
8.21
21
4
56 x 0,30
2.55
4.95
5.09
34,8
6
84 x 0,30
3.4
3.3
3.39
51,5
10
77 x 0,40
4.6
1.91
1.95
86
16
126 x 0,40
5.5
1.21
1.24
137
25
196 x 0,40
6.7
0.78
0.795
215
35
273 x 0,40
8.4
0.554
0.565
298
50
396 x 0,40
10
0.386
0.393
404
70
361 x 0,50
13
0.272
0.277
584
95
475 x 0,50
14.5
0.206
0.21
120
608 x 0,50
16
0.161
0.164
150
756 x 0,50
17
0.129
0.132
1260
185
925 x 0,50
20.5
0.106
0.108
1576
240
1184 x 0,50
22.7
0.0801
0.0817
2070
808
1020
15.20
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos – Versão: Mai.06
TABELAS TÉCNICAS
15.9
- COMPOSIÇÃO FILÁSTICA AWG
(cont.)
15.9.5 - Prefixos Sistema Internacional
Prefixos Sistema Internacional
Factor
Prefixo
Símbolo
10
1015
1012
109
106
103
102
101
10-1
10-2
10-3
10-6
10-9
10-12
10-15
exa
peta
tera
giga
mega
kilo
hecto
deca
deci
centi
mili
micro
nano
pico
femto
10-18
ato
E
P
T
G
M
k
h
da
d
c
m
m
n
p
f
a
18
15.9.6 - Medidas de Conversão
Comprimento
Polegada
Milímetro
Pé
Metro
Milha
Kilómetro
Mil
X
X
X
X
X
X
X
25,4
0,3937
0,3048
3,281
1,609
0,6214
0,0254
=
=
=
=
=
=
=
milímetros
polegada
metros
pés
kilómetros
milhas
milímetros
grama
Massa
Onça
X
28,35
=
Grama
X
0,03527
=
onça
Libra
X
0,4536
=
kilograma
Kilograma
X
0,205
=
libra
Kilograma/Km
X
0,6214
=
Libras/1000 pés
Libras/1000 pés
X
1,4881
=
kilograma/Km
15.21
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos – Maio.06
TABELAS TÉCNICAS
15.10
- FACTORES DE CONVERSÃO
Volume
Polegada cúbica
Centímetro cúbico
Pé cúbico
Metro cúbico
X
X
X
X
Polegada quadrada
Centímetro
d d
Pé quadrado
Metro quadrado
Milha quadrada
Kilómetro quadrado
Circular Mil
Circular Mil (CM)
MCM
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Libra/polegada
Kp/metro quadrado
Libra/pé quadrado
Kp/metro quadrado
X
X
X
X
B.T.U.
Watt . Hora
B.T.U.
H.P. x hora
Joule
B.T.U.
Joule
Caloria
X
X
X
X
X
X
X
X
H.P.
Kwatt
C.V.
H.P.
C.V.
Kwatt
X
X
X
X
X
X
16,39
0,6102
0,2832
35,31
=
=
=
=
centímetro
polegada cúbica
metro cúbico
pé cúbico
=
=
=
=
=
=
=
=
=
centímetro
polegada
d d
metro quadrado
=
=
=
=
Kp/metro
libra/polegada
d d
Kp/metro
d d
libra/pé
d d
=
=
=
=
=
=
=
=
watt . hora
B.T.U.
H.P. x hora
B.T.U.
B.T.U.
Joule
Caloria
Joule
Superfície
6,452
0,1550
0,929
10,76
2,590
0,3861
0,7854
0,507 x 10
3
0,5067
Pressão
703
0,0014
0,15
6,66
Energia
0,2930
3,413
0,0003929
2545,17
0,000948
1054,8
0,2389
4,18
pé quadrado
kilómetro
d d
milha quadrada
Mil quadrada
milímetros
d d
milímetros
d d
Potência
0,746
1,34
0,9863
1,013
0,7353
1,36
=
=
=
=
=
=
KWatt
H.P.
(H H.P.
P
)
C.V.
KWatt
C.V.
Unidades Eléctricas
microfarad/milha
microfarad/Km
MegaOhms/milha
Decibel/milha
Neper
Decibel
Ohms/Km
Ohms/1000 pés
Decibel/100 pés
X
X
X
X
X
X
X
X
X
0,62
1,612
1,61
71,5
8,686
0,1151
0,3048
3,281
3,27
=
=
=
=
=
=
=
=
=
microfarad/Km
microfarad/milha
MegaOhms/Km
mNeper/Km
Decibel
Neper
Ohms/1000 pés
Ohms/Km
Decibel/100
t
15.22
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos – Maio.06
TABELAS TÉCNICAS
15.11
– CONDIÇÕES DE INSTALAÇÃO DE CABOS
15.11.1 - Cabos instalados ao ar
Cabos instalados ao ar em ambientes de temperatura diferente de 40 ºC. Coeficientes de correcção para te
mperatura ambiente diferente de 40 ºC.BT – PVC – CU
Temperatura (0C)
15
20
25
30
35
40
45
50
55
Cabos isolados a
PVC
1.35
1.29
1.22
1.15
1.08
1
0.91
0.81
0.71
Cabos isolados a
XLPE e EPR
1.22
1.18
1.14
1.1
1.05
1
0.95
0.9
0.84
15.11.2 - Cabos instalados ao ar em canais ou galerias
Constata-se que em certas condições de instalação (em canais, galerias,etc.), o calor dissipado pelos cabos não
pode evacuar-se livremente e provoca um aumento da temperatura do ar. A magnitude deste aumento depende de
muitos factores e deve ser determinado em cada caso.
Para a sua determinação aproximada deve ter-se presente, que a sobreelevação da temperatura é da ordem de 15
ºC; a intensidade admissível em condições de regime deverá, assim, ser reduzido tendo em conta os coeficientes
da tabela anterior.
15.11.3 - Cabos trifásicos ou trio de cabos instalados ao ar e agrupados
Cabos trifásicos ou trio de cabos instalados em tabuleiros contínuos (a circulação do ar é restringida), com
separação entre os cabos igual a um diâmetro "d". Distancia à parede maior 2 cm.
Factores de correcção
Nº de
Tabuleiros
Nº de cabos ou trios
1
2
3
6
9
1
0.95
0.90
0.88
0.85
0.84
2
0.90
0.85
0.83
0.81
0.80
3
0.88
0.83
0.81
0.79
0.78
6
0.86
0.81
0.79
.077
0.76
Nota: Quando a separação entre os cabos é maior que "2d" não é necessário correcção
15.23
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos – Versão: Mai.06
TABELAS TÉCNICAS
15.11
– CONDIÇÕES DE INSTALAÇÃO DE CABOS
(cont.)
Cabos trifásicos ou trios de cabos instalados sobre tabuleiros perfurados com separação de cabos igual a um
diâmetro "d". Distancia à parede maior 2 cm.
Factores de correcção
Nº de cabos ou trios
Nº de
tabuleiros
1
2
3
6
9
1
1
0.98
0.96
0.93
0.92
2
1
0.95
0.93
0.9
0.89
3
1
0.94
0.92
0.89
0.88
6
1
0.93
0.9
0.87
0.86
Nota: Quando a separação entre os cabos é maior que "2d" não é necessário correcção
Cabos trifásicos ou trios de cabos em contacto entre si dispostos sobre estruturas ou sobre a parede.
Factores de correcção
Nº de cabos ou trios
1
2
3
6
0.85
0.78
9
0.73 0.68 0.66
Agrupamento de cabos trifásicos ou trios de cabos, com uma separação inferior a um diâmetro e superior a
um quarto de diâmetro, supondo a sua instalação sobre prateleira perfurada, isto é, de forma que o ar possa
circular livremente entre os cabos.
Factores de correcção
Nº de Cabos
colocados
verticalmente
1
1
1
2
Nº de cabos ou trios
2
3
0.89 0.83 0.79
3
0.8
6
0.75
>3
0.93 0.87 0.83
0.76 0.72
0.7
0.66
0.75
0.69
0.64
15.24
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos – Versão: Mai.06
TABELAS TÉCNICAS
15.11
– CONDIÇÕES DE INSTALAÇÃO DE CABOS
(cont.)
Cabos Enterrados
Cabos enterrados em terrenos com temperatura diferente de 25 ºC.
Coeficiente de correcção para temperatura ambiente diferente de 25 ºC.
Temperatura
Cabos isolados em PVC
Cabos isolados em XLPE e
EPR
10
15
20
25
30
35
40
45
50
1.15 1.109 1.05
1
0.94 0.88 0.81 0.74 0.66
1.11 1.07
1
0.96 0.92 0.88 0.83 0.78
1.04
Cabos directamente enterrados ou em condutas enterradas em terrenos de resistividade térmica diferente de 100
ºC por cm/w.
Resistividade térmica do terreno ºC * cm/w
Coeficiente de
Correcção
80
100
120
150
200
250
Unipolares
1.09
1
0.93 0.85 0.75 0.68
Tripolares
1.07
1
0.94 0.87 0.78 0.71
Cabos trifásicos ou trios de cabos agrupados debaixo de terra
Factores de correcção
Nº de cabos em vala
Disposição dos Cabos
2
Com Separação de
7cm
0.85
Em Contacto
0.8
3
4
5
0.75 0.68 0.64
0.7
0.64
0.6
6
0.6
8
10
12
0.56 0.53
0.5
0.56 0.53
0.5
0.47
15.25
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos – Versão: Mai.06
TABELAS TÉCNICAS
15.11
– CONDIÇÕES DE INSTALAÇÃO DE CABOS
(cont.)
Cabos enterrados em vala a diferentes profundidades
Para um cabo tripolar ou um trio de cabos directamente enterrado, a intensidade admissível será corrigida pela
aplicação de um coeficiente de correcção em função da profundidade da instalação.
Na tabela abaixo são relacionados os coeficientes a aplicar partindo de uma profundidade de instalação tipo, de
70 cm ou de 100 cm.
Recomenda-se que se instale um cabo unipolar ou um tripolar por cada tubo.
A relação do diâmetro do tubo em relação á do cabo será igual ou superior a 2.
Quando seja necessário instalar um trio por tubo, a relação entre do diâmetro do tubo e o diâmetro aparente do trio
deverá ser igual ou superior a 2.
Profundidade da Instalação (cm)
Coeficiente de Correcção
70
100
1.03
1
1
120
150
200
0.98 0.96 0.94
0.97 0.95 0.93 0.91
Cabos enterrados numa vala, no interior de tubos ou similares, de pequeno comprimento.
Entende-se por de pequeno comprimento as instalações tubolares que não ultrapassem o comprimento de 15 m
(cruzamentos de caminhos, estradas, etc.).
Neste caso não será necessário aplicar qualquer coeficiente corrector de intensidade.
Cabos enterrados numa vala, no interior de tubos ou similares, de grande comprimento.
O coeficiente de correcção que deverá ser aplicado a estes cabos, dependerá do tipo de agrupamento empregue e
variará para cada cabo segundo este esteja colocado num tubo central ou na periferia.
Cada caso deverá estudar-se individualmente. Recomenda-se que se instale um cabo unipolar ou tripolar por tubo.
A relação do diâmetro do tubo em relação ao do cabo será igual ou superior a 2.
Quando seja necessário instalar um trio por tubo, a relação entre o diâmetro do tubo e o diâmetro aparente do trio
deverá ser igual ou superior a 2.
Como orientação, recomenda-se a aplicação de um coeficiente corrector de 0,8 no caso de se tratar de uma linha
com três cabos unipolares, uma linha com cabo tripolar ou com um trio de cabos unipolares no interior do mesmo
tubo.
Se se trata de uma linha com três cabos unipolares instalados em tubos individuais poderá aplicar-se um
coeficiente corrector de 0,9.
15.26
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos – Versão: Mai.06
TABELAS TÉCNICAS
15.12
- CARACTERÍSTICAS
DOS MATERIAIS ISOLANTES
- Isolamento
É o envolucro de material isolante contínuo e uniforme em toda a longitude do condutor com uma espessura
adequada para a tensão de trabalho do cabo.
Os cabos de baixa tensão podem ser isolados com vários tipos de materiais isolantes.
Quando existe o risco de fogo, as misturas dos materiais utilizados são ignifugas.
Características
Unidades
Denominação Normalizada
Policloreto de Vinil
PVC-A
Designação Genérica
PVC-B
V
V
Etileno
Propileno
EPR
R
Polietileno
Reticulado
XLPE
X
Temperatura máx. de serviço
ºC
70
70
60
90
Temp. máx. de Curto Circuito
ºC
160
160
200
250
Características Mecânicas
Originais. S/Envelhecimento
Carga de ruptura
Distenção à ruptura
N/mm2
%
mín. 12,5
mín. 12,5
mín. 4,2
mín. 12,5
mín. 150
mín. 125
mín. 200
mín. 200
C/Envelhecimento em estufa de ar
Temperatura de tratamento
ºC
100
100
135
Duração do tratamento
dias
7
7
7
Carga de ruptura
N/mm2
Variação máxima do valor inicial
%
Distensão à ruptura
%
Variação máxima do valor inicial
%
mín. 12,5
mín. 12,5
+ 25
mín. 150
+ 25
mín. 125
+ 25
+ 25
135
7
---
---
+ 30
+ 25
---
---
+ 30
+ 25
C/Envelhecimento em bomba de ar
Temperatura de tratamento
Duração do tratamento
ºC
horas
---
---
127
---
---
---
40
---
---
+ 30
---
---
+ 30
---
Carga de ruptura
Variação máxima do valor inicial
%
Variação máxima do valor inicial
%
--Distensão à ruptura
---
Características Eléctricas
Resistividade transversal a 20 ºC
W . cm
13
mín. 10
10
mín. 10
mín. 10
Resistividade à tempe. de serviço
W . cm
Constante de isolamento (Ki)
MW . Km
mín. 36,7
Constante de isol. à temp. serviço
MW . Km
mín. 0,0367
Perdas dieléctricas à temperatura
-4
ambiente máx. tag d a U0 x 10
---
Variação máx.
-4 tag d entre 0,5 U0 e
2 U 0 x 10
Perdas dieléctricas à temperatura
-4
ambiente máx. tag d a U
0 x 10
---
14
---
mín. 10
11
mín. 10
mín. 367
mín. 3670
12
--mín. 10
12
---
0.367
3.67
3.67
1.000
200
40
65
25
20
---
400
80
Continua na página seguinte
15.27
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos – Versão: Mai.06
TABELAS TÉCNICAS
- CARACTERÍSTICAS
DOS MATERIAIS ISOLANTES
(cont.)
Continuação da página anterior
Características
Unidades
Policloreto de Vinil
Etileno
Propileno
Polietileno
Reticulado
Termoestável
Termoestável
Características Físicas / Químicas
Termoplasticidade Método A
Temperatura
Duração
Variação máxima do valor inicial
ºC
horas
%
80
80
4
4
"
"
50
50
"
"
150
150
"
"
1
1
"
"
Variação máxima do valor inicial
Ensaio de choques térmicos
Temperatura
Duração
ºC
horas
Resistência a baixas temperaturas
Dobrado em frio
Distensão a frio
ºC
-15
-5
"
"
ºC
-15
-5
"
"
Resistência ao ozono
Concentração volume
Duração
ºC
---
---
horas
0,025 a 0,030
---
24
Distensão a quente
Temperatura de tratamento
Duração da carga
ºC
minutos
---
---
250
200
---
---
15
15
Distensão máxima
%
---
---
175
175
Distensão permanente em frio máx.
%
---
---
15
15
---
---
130
Ensaio de contracção
Temperatura
Duração
Contracção máxima
ºC
horas
%
-----
---
---
1
---
---
---
4
Absorção de água (mét. ponderal)
Temperatura
---
85
85
85
Duração
dias
%
---
14
14
14
Variação máxima
mg/cm2
---
10
5
1
Designação
V - Isolamento de Policloreto de Vinil ( PVC )
R - Isolamento de Borracha Etileno-Propileno ( EPR )
X - Isolamento de Polietileno Recticulado ( XLPE )
15.28
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos – Versão: Mai.06
TABELAS TÉCNICAS
15.13
- DIMENSIONAMENTOS
16.13.1 - Cálculo da Intensidade de Corrente numa Canalização
Quando se efectua o cálculo de uma intensidade de corrente é necessário encontrar, antes de mais, o valor da
Potência que irá passar na canalização.
Ora esse valor de Potência é diferente consoante o tipo de instalação que estamos perante.
Assim, se o transporte de energia for em corrente continua monofásica a intensidade de corrente é a razão entre o
valor da Potência Activa “P” e o valor da Tensão que normalmente é de U=230V (figura 1).
Mas em Portugal e na maior parte do Mundo, o transporte e distribuição de energia eléctrica não é efectuado em
corrente continua monofásica e por isso esta fórmula (figura 1) é apenas usada para instalações muito especiais
como por exemplo motores de corrente contínua ou outros circuitos que utilizem este tipo de corrente.
Através da fórmula (figura 2) pode-se calcular a intensidade de corrente alternada trifásica que é transportada por
um qualquer condutor ou cabo desde que dimensionado para o efeito.
Assim, depois de se saber qual o valor de Potência Aparente que é necessário transportar e visto que o valor da
Tensão é sempre constante (U=230/400 V), é imediato saber o valor da intensidade de corrente.
É necessário referir que é com este valor de corrente que se vai escolher o cabo ou condutor a utilizar, visto que
os cabos são fabricados para diferentes níveis de intensidade de corrente admissível.
I=
P
I=
U
S
3 *U
S – Potência Aparente (VA)
U – Tensão Nominal (V)
I – Intensidade de Corrente (A)
Exemplo da Escolha de um Condutor Para Canalização
Dimensionamento de um Cabo:
S = 200 kVA
S
I=
3U c
⇔I=
200 *103
3 * 400
=288,68 A
→ Escolher o cabo aT = 25°C
LVAV3 * 150 → I AD = 295 A
I = 288,68 A
VAV3 * 95
I
I<
AD
→
⇒
I
AD
= 295 A
Nota:
1) Valores da Potência Aparente (S), do comprimento da
OK
Cálculo da Queda de Tensão ΔU <5 %
Linha → L = 70 Km
I = 288,68 A
S = 200 kVA
σ
σ
= 35
AI
= 54
CU
S
AI
canalização (L) são apenas exemplificativos de um
possível dimensionamento.
2) Estes Cálculos são apenas efectuadas para o
Dimensionamento de Canalizações e não para o
Dimensionamento de Linhas deTransporte
= 150 mm2
L*I
70 * 288,68
⇔ ΔU =
=3,84V
δ *S
35 *150
ΔU =
ΔU
*100 =1,67%
230
1,67% < 5 %
⇒
OK
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos – Versão de Mai.06
15.29
TABELAS TÉCNICAS
- DIMENSIONAMENTOS
(cont.)
16.13.2 - Dimensionamento de um condutor
15.30
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos – Versão de Mai.06
TABELAS TÉCNICAS
- DIMENSIONAMENTOS
(cont.)
16.13.3 - Cálculo da Queda de Tensão numa Linha de Transporte
Para efectuar o cálculo da queda de tensão numa linha de transporte de energia é necessário ter em conta alguns
factores como a Potência a transportar, o tipo de material do condutor (cobre ou alumínio) e claro, o comprimento
da linha. Ora, quando falamos de Potência, obrigatoriamente falamos também de Corrente Eléctrica.
Pela seguinte fórmula (figura 1) entende-se a relação entre a Potência, a Corrente e naturalmente, a Tensão da
rede. Como se percebe, o valor da Tensão é considerado sempre constante ao longo do comprimento da linha
variando apenas o valor da Potência e Corrente injectada na rede.
Assim, para efectuar o cálculo da queda de tensão (cálculo de dimensionamento de cabos) é necessário saber o
valor da Potência Aparente (S) que é transportada na linha, sendo por isso, um valor dependente de cálculos
anteriores de dimensionamento.
Utilizando a fórmula acima indicada (para um sistema trifásico alternado) pode calcular-se o valor da Corrente para
o valor de Potência, (este calculado anteriormente pelo projectista da rede).
Com este valor de Corrente, e sabendo que tipo de condutor a utilizar (cobre ou alumínio), através da seguinte
fórmula (figura 2), pode encontrar-se o valor da queda de tensão (E).
É importante referir que o “S” desta fórmula representa o valor da Secção do condutor utilizado, e não o valor da
Potência Aparente.
Sabe-se, no entanto, que existem duas restrições regulamentares para os valores de queda de tensão Esses
valores estão indicados para dimensionamentos de iluminação de 3% (AU=3%) e para os outros tipos de
instalação de 5% (AU=5%).
Ambos os valores limitam o dimensionamento da instalação. Ou seja, se o valor da queda de tensão calculado
pela fórmula acima indicada for superiora 3%, caso se trate, por exemplo, do dimensionamento de uma instalação
de iluminação, depara-se com um problema de queda de tensão que não é regulamentar. Isto significa que há
necessidade de voltara dimensionar o condutor (cabo), isto é, escolher uma nova secção para o condutor em
questão.
O mesmo se passa se o valor da queda de tensão encontrado for superiora 5% conforme o tipo de instalação.
I=
S
3 *U
S – Potência Aparente (VA)
U – Tensão Nominal (V)
I – Intensidade de Corrente (A)
L* I
E=
δ *S
Nas linhas eléctricas, a existência de resistência e reactância em série, origina uma diferença entre as tensões
no extremo do troço e as tensões no troço considerado, diferença que recebe o nome de queda de tensão. No seu
valor numérico influi a natureza e intensidade da corrente que percorre a linha, o comprimento, dimensões e
disposição dos condutores. Nas linhas constituídas por cabos isolados não se leva em conta, salvo em caso de
comprimento muito elevado, a influência da capacidade entre condutores ou entre eles e a terra, para efeitos de
queda de tensão, o que não significa perdictância.
A linha pode representar-se segundo um circuito equivalente(Fig. 1), no qual R é a resistência da linha, XL a sua
reactância indutiva e na qual supomos que metade da capacidade da linha está concentrada nos extremos. O
diagrama vectorial equivalente de tensões e correntes é o indicado na fig.2.
No entanto, dado que na prática Ic1 e Ic2, são bastantes inferiores a I1 e I2 utiliza-se o diagrama simplificado que
é indicado na fig.3.
15.31
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos – Versão de Mai.06
TABELAS TÉCNICAS
- DIMENSIONAMENTOS
(cont.)
Praticamente as fórmulas que se utilizam para o cálculo da Queda de Tensão são as seguintes
1 - Corrente alterna trifásica
2 - Corrente alterna monofásica
ΔU = 3 * I * L( r * cos(ϕ ) + x * sen (ϕ ))
ΔU =2 * I* ( R * cos(ϕ ) + X * sen (ϕ ))
= 3 * I * L ( R * cos(ϕ ) +
R * P + X *Q
U
2* I
δU =
* ( R * cos(ϕ ) + X * sen (ϕ ))
U
R* P+ X * Q
δU =
2
ΔU =
δU =
L
* sen (ϕ ))
( R * P) + ( X L * Q)
U
3*I *L
* ( r * cos(ϕ ) + x * sen (ϕ )) =
U
3*I
* ( R * cos(ϕ ) +
U
δU =
X
X
L
ΔU =
U
* sen (ϕ ))
( R * P ) + ( X L * Q)
U
2
ΔU = Queda de Tensão entre Fases
δU = Queda de Tensão Percentual entre Fases
Sendo:
R - Resistência total de um conductor
r - Resistência por unidade de comprimento
XL - Reactância indutiva total de um conductor
x - Reactância por unidade de comprimento
L - Comprimento da linha
P - Potência activa
Q - Potência reactiva
U - Tensão composta
Fig.1 - Representação simplificada de uma linha de transporte Fig.2 e Fig. 3 - Diagramas fasoriais
No cálculo da reactância indutiva e a queda de tensão nos cabos unipolares considerou-se uma distribuição
trifásica mediante um trio com configuração de um triângulo equilátero, em contacto mútuo. Para o cálculo da
queda de tensão nos cabos bipolares, considerou-se uma distribuição em corrente alternada monofásica. No
cálculo da resistência considerou-se o cabo à temperatura máxima admissível em regime permanente para cada
tipo de isolamento.
FORMULAS GERAIS DE CÁLCULO PARA QUEDA DE TENSÃO
Corrente Alternada Trifásica:
Corrente Continua:
U =2 * I * L
Corrente Aternada Monofásica:
U =2 * I* L(Rt cos ϕ +
X
L
senϕ )
U = 3 * I* L( Rt cos ϕ +
X
L
senϕ )
O valor obtido expressa-se em
V/A.Km.
15.32
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos – Versão de Mai.06
TABELAS TÉCNICAS
- DIMENSIONAMENTOS
(cont.)
Condição da Queda de Tensão
15.33
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos – Versão de Mai.06
TABELAS TÉCNICAS
- DIMENSIONAMENTOS
(cont.)
Determinação das Condições de Temperatura
15.34
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos – Versão de Mai.06
TABELAS TÉCNICAS
15.14
- CURTO - CIRCUITOS
16.14.1 - Generalidades
As redes eléctricas devem ser capazes de suportar sem dano aparente, não somente as correntes nominais, mas
também as intensas correntes que se produzem em condições de defeito (curto-circuito) na própria rede ou nos
receptores a ela ligados. Estas correntes de curta duração (alguns segundos), provocam efeitos térmicos devido à
intensidade de corrente de curto-circuito, nestas condições, ser um múltiplo elevado da corrente nominal e
depender da produção de calor por unidade de tempo e do quadrado da intensidade da corrente. Nas redes
trifásicas os curto-circuitos podem ser de diversos tipos, dependendo dos condutores que entram em contacto
acidentalmente. Na maioria dos pontos de um sistema eléctrico, o caso mais desfavorável é o curto-circuito
trifásico franco, no sentido de que é neles que se desenvolvem as intensidades de corrente mais elevadas.
Só em situações muito próximas de geradores ou transformadores com neutro ligado à terra pode ser superior à
intensidade de defeito monofásico ou difásico à do trifásico. A intensidade neste ultimo tipo (trifásico) é, por outro
lado, é mais facilmente calculável, já que corresponde a um estado simétrico na rede, enquanto que nos casos não
simétricos torna-se necessário o uso de métodos mais complexos para o cálculo (método das componentes
simétricas, método das componentes de Clarke, etc.). O cálculo da corrente de curto-circuito em geral, não é o
tema deste catálogo, todavia para o caso de um curto-circuito tripolar, dá-se a forma de cálculo da secção do
condutor adequada.
16.14.2 - Curto - Circuito Tripolar
A corrente de curto-circuito é necessária para determinar as solicitações térmicas e mecânicas que vão estar
submetidas as instalações e por conseguinte, os cabos. Para determinar as solicitações térmicas deve-se ter em
conta o tempo de solicitação e o desenvolvimento da corrente na forma mais completa possível, tanto melhor,
quanto mais curta for a duração prevista do fenómeno. O desenvolvimento da corrente depende da corrente do
curto-circuito permanente no ponto considerado, das reactâncias sub transitória, transitória e síncrona do curtocircuito em questão, e do momento em que se produz. Para as solicitações térmicas indica-se a corrente eficaz
equivalente térmica do fenómeno.
t
I
2
1
2
= * ∫ i dt
t 0
Para valores de "t" da ordem de 1,5 segundos basta considerar a corrente de curto-circuito permanente. A corrente
permanente simétrica do curto-circuito tripolar, em valor eficaz, pode ser calculada através da seguinte fórmula.
I cc =
P
cc
3 *U
Sendo: Pcc – Potência permanente de curto-circuito
U – Tensão nominal entre fases
Esta fórmula vem reflectida no gráfico 1 para o campo de aplicação normal dos cabos.
As solicitações dinâmicas são proporcionais ao quadrado do impulso da corrente de curto-circuito (valor de crista);
este valor depende das reactâncias citadas e do momento do curto-circuito, que se considera normalmente, para
os casos mais severos igual a 1,8 raiz quadrada de Icc. As solicitações dinâmicas submetem os cabos e terminais
a elevados esforços mecânicos. Nos cabos tripolares estes esforços são absorvidos por o efeito da cablagem,
cobertura ou armadura. Os cabos unipolares devem fixar-se adequadamente ao longo do seu traçado.
15.35
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos – Versão: Mai.06
TABELAS TÉCNICAS
- CURTO – CIRCUITOS
(cont.)
Gráfico 1
16.14.3 - Corrente de Curto-Circuito
Nos gráficos seguintes estão indicadas as intensidades do curto-circuito admissíveis para os cabos com
condutores em cobre ou alumínio, em função do tempo (segundos) de duração do curto-circuito e da secção
nominal do condutor. Estas intensidades foram calculadas supondo:
1.
Fenómeno de duração limitada
2.
A temperatura antes do curto-circuito, é a máxima admissível em regime permanente, para cada tipo de
isolamento.
3.
A temperatura ao final do curto-circuito é a máxima admissível para o isolamento para este regime.
4.
Todo o calor gerado acumula-se na massa do condutor incrementando a sua temperatura e por
conseguinte o o que se transmite ao exterior é nulo (processo adiabático). Nestas condições pode aplicarse a formula:
I cc =S *
C
t
Sendo: Icc – Corrente de curto-circuito admissível em A.
S – Secção geométrica do condutor em mm2
t – Tempo de duração do curto circuito, em segundos.
C – Coeficiente que depende da natureza do condutor e das
suas temperaturas ao inicio e final do curto-circuito.
15.36
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos – Versão: Mai.06
TABELAS TÉCNICAS
- CURTO – CIRCUITOS
(cont.)
Coeficiente C
Condutor
Isolamento
PVC
EPR e XLPE
Cu
115
142
Al
75
93
COBRE:
tipo: VV, VAV
15.37
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos – Versão: Mai.06
TABELAS TÉCNICAS
- CURTO – CIRCUITOS
(cont.)
ALUMÍNIO:
tipo: LVV, LVAV
15.38
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos – Versão: Mai.06
TABELAS TÉCNICAS
- CURTO – CIRCUITOS
(cont.)
COBRE:
tipo: XV, XAV
15.39
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos – Versão: Mai.06
TABELAS TÉCNICAS
- CURTO – CIRCUITOS
(cont.)
ALUMÍNIO:
tipo: LXV, LXAV
15.40
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos – Versão: Mai.06
TABELAS TÉCNICAS
15.15
- CORRENTES DOS MOTORES
Correntes à carga nominal dos motores assíncronos de rotor em curto-circuito
Motores Trifásicos 4 pólos 50/60 Hz
Potência
kW
HP
0,37
0,55
0,75
1,1
1,5
2,2
3,0
4,0
5,5
7,5
9,0
11,0
15,0
18,5
22,0
30,0
37,0
45,0
55,0
75,0
90,0
110,0
132,0
160,0
200,0
220,0
250,0
0,5
0,75
1,0
1,5
2,0
3,0
5,0
7,5
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
40,0
50,0
60,0
75,0
100,0
125,0
150,0
200,0
250,0
300,0
350,0
220V
380V
660V
750V
1.000V
A
A
A
A
A
0,6
0,9
1,1
1,5
2,0
2,8
3,8
4,9
6,6
6,9
10,6
14,0
17,3
21,9
25,4
54,6
42,0
49,0
61,0
82,0
98,0
118
140
152
170
200
215
235
274
11,0
15,0
18,5
22,0
30,0
36,0
42,0
52,0
69,0
85,0
103
123
136
150
185
204
230
0,4
0,6
0,75
1,0
1,3
1,9
2,5
3,0
3,3
4,5
6,0
7,0
9,0
12,0
14,5
17,0
23,0
28,0
33,0
40,0
53,0
65,0
78,0
90,0
100
115
138
150
160
200
1,8
2,75
3,5
4,4
6,1
8,7
11,5
14,5
20,0
27,0
32,0
39,0
52,0
64,0
75,0
103
126
150
182
240
295
356
425
472
520
626
700
800
1,03
1,6
2,0
2,6
3,5
5,0
6,6
8,5
11,5
15,5
18,5
22,0
30,0
37,0
44,0
60,0
72,0
85,0
105
138
170
205
233
273
300
370
408
460
Estes valores são indicativos e variam
consoante o tipo de motor, a sua
polaridade e o construtor
15.41
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos - Versão: Mai.06
TABELAS TÉCNICAS
15.16
- NOMENCLATURA
15.16.1 - Nomenclatura dos cabos harmonizados, segundo as actuais normas CENELEC e as anteriores normas
portuguesas NP 665 e NP 992.
H05RR-F
H07RN-F
H05RN-F
H05V-K/H07V-K
H05VV-H/H07VV-H
H05VVH2-F
=
=
=
=
=
=
FBB
FBBN
FBN
FV
FVV
FVVD
H05V-U/H07V-U/H07V-R
H1VZ4-U/H1VZ4-R
PT-N07VA7V-U
H1VV-U/H1VV-R
PT-N05VVHZ-U
PT-N05VV-U(A05VV-U)
=
=
=
=
=
=
V
VAV
VHV
VV
VVD
VV (300/500 V)
15.16.2 - Nomenclatura segundo as normas portuguesas NP 665 e NP 992 e as correspondentes, anteriormente
usadas:
PCIAJ
PCIAV
PCIMJ
PCIMV
PCJ
PCMJ
PCMV
PCRJ
PCRV
PCV
PHC
PHCAJ
PHCAV
PHCJ
PHCMJ
PHCMV
PHCRJ
PHCRV
PHCV
TEE
T E H E A V ou E
T E H E V ou E
T E H V S ou E S
TFFVV
TPC
TPCAJ
TPCAV
TPCV
TV
TVD
TVHV
TVV
V
VA V
VHIAV
VHIMV
VHIRV
VHIV
VHV
VIAV
VMV
VRV
VV
VVD
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
NEKBA
NEKBY
NEKFGbA
NEKFGbY
NKA
NKFGbA
NKFGbY
NKRA
NKRY
NKY
NHK
NHKBA
NHKBY
NHKA
NHKGbA
NHKGbY
NHKRA
NHKRY
NHKY
PET
PET armado
PT / Q
P E T / Q auto-suport.
CORDÃO TELEF.
NPC
NPR
NPRP
NPCP
FC/ PU / JUMPER
FIT / ZP
ZPP
Z 49
PBT
NYBY
NYSEBY
NYSEFGbY
NYSERY
NYSEY
PBMR
NYB (Al) Y
NYFGbY
NYRY
NYY
PBC
BCV
FBB
FBBN
FBN
FBT
FBV
FFB
FV
FVD
FVV
FVVD
LPC
LPCAJ
LPCAV
LPCRY
LPCIAJ
LPCIAV
LPCIMJ
LPCIMV
LPCJ
LPCMJ
LPCMV
LPCRV
LPCV
LPHC
LPHCAJ
LPHCAV
LPHOJ
LPHCMJ
LPHCMV
LPHCRJ
LPHCRV
LPHCV
LVAV
LVHIAV
LVHIMV
LVHIRV
LVHIV
LVMV
LVRV
LVV
PC
PCAJ
PCAV
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
BCRP
CBE/CBN
CBFN
CBN c/neo
CR
Cabo Elevador
CBE
CBEP / PCT
PCBP
PCN
PPF
NAK
NAKBA
NAKBY
NAKRA
NAEKBA
NAEKBY
NAEKFGbA
NAEKFGbY
NAKA
NAKFGbA
NAKFGbY
NAKRY
NAKY
NAHK
NAHKBA
NAHKBY
NAHKA
NAHKFGbA
NAHKFGbY
NAHKRA
NAHKRY
NAHKY
NAYBY
NAYSEBY
NAYSEFGbY
NAYSERY
NAYSEY
NAYFGbY
NAYRY
NAYY
NK
NKBA
NKBY
15.42
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos –Versão: Mai.06
TABELAS TÉCNICAS
15.17
- NORMAS
INDICATIVO
ABREVIATURA
PAÍS
American National Standards Institute
ANSI
USA
BS
British Standards Institution
BSI
Grã-Bretanha
CEI
Comitato Electtrotechnico Italiano
CEI
Itália
DIN/VDE
Verband Deutscher Electrotechniker
VDE
Alemanha
EN
Comité Européen de Normalisation
CENELEC
Europa
GOST
Gosudarstvenne Komitet Standard
GOST
Rússia
ANSI
ORGANISMO DE NORMALIZAÇÃO
IEC
International Electrotechnical Commission
IEC
Mundo
JIS
Japanese Industrial Standard
JISC
Japão
NBN
Institut Belge de Normalisation
IBN
Bélgica
NEN
Nederlands Normalisatie Institut
NNI
Países- Baixos
NFC
Union Tecnhique de l' Electricité
UTE
França
SAA
Standards Association of Australia
SAA
Austrália
UNE
Instituto Nacional de Racionalizacion e Normalizacion
IRANOR
Espanha
Sociedades de Classificação de Navios Mercantes
Indicativo
BV
Sociedade de Classificação
Bureau Veritas
País
França
DNV
Det Norske Veritas
Noruega
GL
Germanischer Lloyd
Alemanha
LROS
Lloyd's Register of Shipping
NKK
Nippon Kaiji Kyokai
RINA
Registro Italiano Navale
RRS
Register of Shipping
Reino Unido
Japão
Itália
Rússia
15.43
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos – Versão: Mai.06
TABELAS TÉCNICAS
- NORMAS
(cont.)
15.44
Eurocabos / Lisboa – Tabelas Técnicas – Condutores Eléctricos – Versão: Mai.06
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Tabela técnica de condutores eléctricos