2
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BT

Materiais e componentes elétricos essenciais ao
funcionamento de circuitos e sistemas;

Projetos de acordo com normas e regulamentos;

A elaboração depende de outros projetos;

Os projetos de instalações elétricas consiste em:



Selecionar,
Dimensionar,
Localizar.
3
CHOQUE ELÉTRICO

Aumento das aplicações com eletricidade
Crescimento dos riscos de acidentes por choque
elétrico


Atividades biológicas são controladas por
variações de potenciais elétricos.
Variações de potencial podem ser medidas
externamente por eletrodos:
Eletrocardiograma
 Eletroencefalograma

4
CHOQUE ELÉTRICO


Choque elétrico: sensação experimentada pelo
corpo quando percorrido por corrente elétrica;
Corrente elétrica externa pode causar alterações
nas funções vitais. Elas dependem:







Do percurso da corrente pelo corpo;
Da intensidade da corrente;
Do tempo de duração;
Das condições orgânicas;
Da espécie (CC ou CA): ICC = 2 A 4*ICA
Da frequência: Alta frequência é menos perigosa que
60Hz
Da superfície de contato.
5
CHOQUE ELÉTRICO

Zona Tempo x Corrente – Gráfico
6
CHOQUE ELÉTRICO

Zona Tempo x Corrente – Zonas de gravidade
Zona 1– Normalmente, nenhum efeito perceptível.
 Zona 2 – Sente-se a passagem da corrente, mas não
se manifesta qualquer reação do corpo humano.
 Zona 3 – Zona em que se manifesta o efeito de
agarramento. Todavia, não há sequelas após
interrupção da corrente.
 Zona 4 – Probabilidade, crescente com a intensidade
e duração da corrente, de ocorrência do efeito mais
perigoso do choque elétrico, que é a fibrilação
ventricular.

7
CHOQUE ELÉTRICO

Fibrilação ventricular:

Causas: contato indireto ou direto
8
CHOQUE ELÉTRICO

Tensão de contato ou toque:

Tensão de passo:
9
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS DE BT

São especificadas na NBR 5410:
Partes vivas perigosas não devem ser acessíveis; e
 Massas ou partes condutivas não devem oferecer
perigo.


Os dois tipos de proteção contra choques elétricos
são:
1.
2.
Proteção básica (proteção contra contatos diretos) e
Proteção supletiva (proteção contra contatos
indiretos).
10
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS DE BT

Exemplos de proteção básica:
Isolação básica ou separação básica;
 Uso de barreira ou invólucro;
 Limitação da tensão.


Exemplos de proteção supletiva:
Equipotencialização e seccionamento automático da
alimentação;
 Isolação suplementar;
 Separação elétrica.

11
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS DE BT



Isolação básica: aplicada às partes vivas,
destinada a assegurar proteção básica contra
choques elétricos;
Isolação suplementar: independente e adicional
à isolação básica, destinada a assegurar proteção
na falha da isolação básica;
Dupla isolação: corresponde simultaneamente a
isolação básica e suplementar.
12
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS DE BT




Equipotencialização de proteção: as partes que
compõem a massa do equipamento constitui um
conjunto equipotencializado;
Ligação equipotencial: evita diferenças de
potencial entre massas e entre massas e
condutivos estranhos à instalação;
Separação da proteção: o circuito deve ser
separado dos outros;
Blindagem de proteção: blindagem entre as
partes vivas e o objeto da proteção.
13
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS DE BT

Combinações mais comuns visando proteção
contra choques elétricos (equipamento +
instalação ou só o equipamento)
14
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS DE BT



Todas as massas de uma instalação devem estar
ligadas a condutores de proteção;
Em cada edificação deve ser realizada uma
equipotencialização principal;
Todas as massas da instalação situadas numa
mesma edificação devem estar vinculadas à
equipotencialização principal.
15
PROTEÇÃO CONTRA SOBRE
CORRENTES (NBR 5410:2004):




Condutores vivos devem ser protegidos por um ou
mais dispositivos de seccionamento automático;
A proteção contra sobrecargas e contra curtosciruitos devem ser coordenadas;
Dispositivos previstos para interromper
sobrecorrentes devem atuar antes que seus
efeitos térmicos e mecânicos danifiquem os
circuitos
Nota: A proteção dos condutores não garante a
proteção dos equipamentos
16
ATERRAMENTO ELÉTRICO

Um sistema de aterramento visa à:
a)
b)
c)
d)

Segurança da atuação da proteção;
Proteção das instalações contra descargas atmosféricas;
Proteção do indivíduo contra contatos com partes
metálicas energizadas
Uniformização do potencial em toda área do projeto.
Devem ser ligados à malha de terra:
a)
b)
c)
d)
e)
f)
Neutro do transformador de potência;
Pára-raios;
Carcaça metálica dos equipamentos elétricos;
Suportes metálicos;
Estruturas dos quadros de distribuição;
Estruturas metálicas em geral
17
ESQUEMAS DE ATERRAMENTO
ELÉTRICO

Utiliza-se a seguinte simbologia para
classificação dos esquemas de aterramento:

Primeira letra – Situação da alimentação em
relação à terra


T = ponto diretamente aterrado;
I = isolação de todas as partes vivas em
relação à terra ou aterramento de um ponto
através de uma impedância
18
ESQUEMAS DE ATERRAMENTO
ELÉTRICO

Segunda letra – Situação das massas da
instalação elétrica em relação à terra;


T = massas diretamente aterradas,
independentemente do aterramento eventual
de um ponto de alimentação;
N = massas ligadas diretamente ao ponto de
alimentação aterrado (em corrente
alternada, o ponto aterrado é normalmente o
ponto neutro)
19
ESQUEMAS DE ATERRAMENTO
ELÉTRICO

Outras letras (eventuais) – disposição do
condutor neutro e do condutor de proteção:


S = funções de neutro e de proteção
asseguradas por condutores distintos;
C = funções de neutro e de proteção
combinadas num único condutor ( condutor
PEN)
20
ESQUEMAS DE ATERRAMENTO
ELÉTRICO

A seguinte simbologia será adotada nos próximos
diagramas:
21
ESQUEMAS DE ATERRAMENTO
ELÉTRICO

Esquema TN:
 Alimentação diretamente aterrada, sendo as
massas ligadas a esse ponto através de
condutores de proteção:

São considerados 3 tipos de esquemas TN;

Os tipos são diferenciados de acordo com a
disposição do condutor neutro e do condutor de
proteção.
22
ESQUEMAS DE ATERRAMENTO
ELÉTRICO

Esquema TN-S:
 O condutor neutro e o condutor de proteção são
distintos.
23
ESQUEMAS DE ATERRAMENTO
ELÉTRICO

Esquema TN-C:
 O condutor neutro e o condutor de proteção são
combinados num único condutor (PEN).
24
ESQUEMAS DE ATERRAMENTO
ELÉTRICO

Esquema TN-C-S:
 O condutor neutro e o de proteção são
combinados numa parte da instalação e
separados na outra parte.
25
ESQUEMAS DE ATERRAMENTO
ELÉTRICO

Esquemas TT:
 Alimentação diretamente aterrada, estando as
massas da instalação ligadas a eletrodos de
aterramento distintos da instalação.
26
ESQUEMAS DE ATERRAMENTO
ELÉTRICO

Esquema IT:
 Alimentação isolada ou aterrada através de
uma impedância. As massas são aterradas em
eletrodos distintos ou num eletrodo comum.
27
ESQUEMAS DE ATERRAMENTO
ELÉTRICO

O uso do esquema IT deve ser restrito a casos
específicos:
a) Instalações industriais de processo contínuo;
b) Instalações alimentadas por trafo com LBT
inferior a 1000V;
c) Circuitos de alimentação separada em
instalações hospitalares;
d) Instalações exclusivamente para alimentação
de fornos industriais;
e) Instalações para retificação destinada
exclusivamente a acionamentos de velocidade
controlada.
28
SISTEMAS ELÉTRICOS DE
POTÊNCIA


Conjunto de equipamentos e instalações para
geração e transmissão de energia;
Dividido em 3 subsistemas:
Geração,
 Transmissão,
 Distribuição.


Representação através de diagramas trifilares,
bifilares e unifilares.
29
SISTEMAS ELÉTRICOS DE
POTÊNCIA

Sistema de geração, transmissão e distribuição:
30
NORMAS


NBR 5410 – Instalações elétricas em baixa
tensão;
Normas complementares:
NBR 5456 – Eletrotécnica e eletrônica geral;
 NBR 5444 – Símbolos gráficos para instalações
elétricas prediais;
 NBR 13570 – Instalações elétricas em locais de
afluência de público;
 NBR 13543 – Instalações elétricas em
estabelecimentos de saúde;

31
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS I