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RELIGIÃO
Jornal DA Madeira
Quarta-feira, 22 julho 2015
Apresentados livros de Atas
do Congresso dos 500 anos
Aspeto da apresentação das Atas do Congresso dos 500 anos da Diocese do Funchal.
Manuel Gama
[email protected]
Foi celebrada ontem à tarde,
no Salão Nobre da Universidade
da Madeira, a sessão de lançamento da obra “Diocese do Funchal: a Primeira Diocese Global”
que reúne os textos das conferências, estudos e comunicações
apresentadas ao Congresso Internacional dedicado aos 500
anos da Diocese do Funchal, realizado em setembro de 2014.
A obra está editada em dois
volumes de cerca de duas mil páginas, e foi dirigida pelos Professores José Eduardo Franco e João
Paulo Oliveira e Costa. A apresentação foi feita pelo Professor
Dr. João Relvão Caetano, viceReitor da Universidade Aberta.
D. ANTÓNIO RELEVA A
IMPORTÂNCIA DE QUE SE REVESTIU O CONGRESSO DOS
500 ANOS DA DIOCESE, PELA
VASTIDÃO DA TEMÁTICA TRATADA QUE INTERESSA A
TODOS OS NÍVES DA SOCIEDADE.
Antes da apresentação propriamente dita foi exibido um vídeo que percorreu diversas etapas da celeberação dos 500 anos
da Diocese. O “Batente” grupo
de música tradicional madeirense
abrilhantou a sessão e ao final foi
servido um Madeira de Honra.
A assistência estava confor-
mada pelas altas autoridades regionais e locais, civis e militares
e por um numeroso grupo de
congressitas que levantaram os
seus exemplares, de acordo com
os regulamentos.
Entrevistado pela comunicação
social, D. António Carrilho, sublinhou a importância de que se
revestiu a grande iniciativa do
Congresso dos 500 anos da Diocese do Funchal, a primeira diocese global. Importância tanto
mais relevante, quanto “tudo o
que diz respeito ao homem e à
sociedade, interessa à Igreja. Por
isso a visão histórica, a visão cultural, as diversas implicações de
tudo aquilo que é a vida humana,
estiveram presentes, estiveram
patentes no Congresso”. E acrescenta o bispo: “nessa medida foi
um acontecimento extraordinário, que despertou o interesse da
sociedade em geral, pela qualidade dos trabalhos e pela amplitude dos estudos científicos realizados”.
Quanto à temática tratada, D.
António releva que “há qui uma
obra que fica, por um lado, com
as descobertas feitas, mas com
dinamismo para novas descobertas, porque há elementos
que servem, sem dúvida, para
um aprofundamento das realidades, para abrir também novos
caminhos, para questões que se
põem e que se punham e porventura não tenham sido caminhos nem portas abertas. D. António manifesta a sua total
satisfação pela obra empreendida: “Estou contente. Felicito
quem se empenhou no Congresso, em primeiro lugar, e nas
diversas formas de participação,
e agora, nesta obra que é deixada como uma memória cultural, extremamente importante
para a Igreja nesta Diocese, e
para toda esta nossa região. Porque náo há duvida nenhuma
que os elementos tocam tantos
aspectos da vida humana, social,
cultural, espiritual, religiosa, que
dificilmente quererá estudar a
nossa história aqui e além fronteiras sem que se tenha em atenção aquilo que foi estudado projetado e lançado no nosso
Congresso dos 500 anos da Diocese».
Em relação ao futuro, D. António é perentório: “Continuar a trabalhar e a trabalhar muito, tendo
em atenção as necessidades reais
e concretas da nossa gente, das
pessoas, das instituições, da cultura do ambiente. A Igreja é evangelizadora. A sua missão fundamental é anunciar a Boa Nova do
Evangelho. Nada se impõe, mas
também não se pode calar e deixar de propor aquilo que é a
nossa missão, que acreditamos
no Evangelho de Cristo”.
DIA LITÚRGICO
Quarta-Feira da 16.ª Semana do Tempo
Comum
Santa Maria Madalena
Memória
Missa: Da Memória. Pf da Memória ou do
Comum.
Leituras
Ex 16, 1-5. 9-15; sal 7 (78), 18-19. 23-24. 2526. 27. 28
O Evangelho de Hoje!... (Jo 20, 1. 11-18)
No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi
ao túmulo logo de manhã, ainda escuro e viu
retirada a pedra que o tapava.
Maria estava junto ao túmulo, da parte de fora,
a chorar. Sem parar de chorar, debruçou-se
para dentro do túmulo e contemplou dois anjos
vestidos de branco, sentados onde tinha estado
o corpo de Jesus, um à cabeceira e o outro aos
pés.
Perguntaram-lhe: «Mulher, porque choras?» E
ela respondeu: «Porque levaram o meu Senhor
e não sei onde o puseram.»
Dito isto, voltou-se para trás e viu Jesus, de pé,
mas não se dava conta que era Ele. E Jesus
disse-lhe: «Mulher, porque choras? Quem procuras?» Ela, pensando que era o encarregado
do horto, disse-lhe: «Senhor, se foste tu que o
tiraste, diz-me onde o puseste, que eu vou
buscá-Lo. Disse-lhe Jesus: «Maria!» Ela,
aproximando-se, exclamou em hebraico:
«Rabbuni!» - que quer dizer: «Mestre». Jesus
disse-lhe: «Não me detenhas, pois ainda não
subi para o Pai; mas vai ter com os meus irmãos e diz-lhes: «Subo para o meu Pai, que
é vosso Pai, para o meu Deus que é vosso
Deus.» Maria Madalena foi e anunciou aos
discípulos o que Ele lhe tinha dito.
Pontos de Reflexão
Madalena torna-se discípula fiel de Jesus
Cristo. Porque muito amou, muito se lhe perdoou. Maria Madalena recebe missão apostólica na manhã da Ressurreição. A exemplo de
Madalena, a mulher deverá pensar cada vez
mais no seu papel dentro da Igreja, que se torna
cada vez mais preponderante, em diversos ministérios, sobretudo no anúncio da Palavra.
MG
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