PARTE
2
Para tanto, a Igreja terá que:
-se
a si mesma
Aparecida assume que:
“A Igreja é chamada a REPENSAR
profundamente e a relançar com FIDELIDADE e
AUDÁCIA sua missão nas novas circunstâncias
latino-americanas e mundiais.”(DAP 11)
Re-lançar
Lançar a rede
para as águas
mais profundas”.
(Jesus a Pedro)
FIDELIDADE À ENCARNAÇÃO DE JESUS
É desfazer-se das mediações ontem necessárias e
apropriar-se de novas mediações à transmissão da
Boa Nova hoje.
Isso só dará na audácia da mudança.
há que se ter a coragem de
se repensar no todo
Doc.Ap./215/Bento XVI
Por isso, a Igreja precisa de uma
NECESSÁRIA
Novas
perguntas,
novas questões, novas
visões de mundo
exigem novas
estruturas eclesiais
REESTRUTURAÇÃO
MUNDO URBANO: eis a Seara que o
Cristianismo precisa transformar em Messe
Pessoas que querem decidir
Que querem se relacionar
Com uma fé atrelada às respostas de suas inquietações
aqui e agora.
Com a vivência dos preceitos religiosos se estiverem
plenos de significados.
Nestas circunstâncias reforçamos :
Uma Igreja Comunhão,
Deus é Pai/ Mãe pois se fez humano no sim
feminino.
O masculino e o feminino, a exemplo da
Encarnação constituem o humano.
Aprender com a autonomia e
independência terrestre.
Dialogar sem excluir, sem dividir.
UMA IGREJA POBRE COM OS POBRES
2 Cor, 8-9
PORQUE
 Assim Deus o fez em Jesus de
Nazaré
 A Esperança só pode partir dos que
não tem
 Por isso Só se constrói o Novo, partir
do pobre. Só ele e os que optarem
por ele poderão ser sujeitos de uma
nova realidade, uma Igreja
totalmente acolhedora;
 Esta opção pelos pobres significa:
embasar toda a nossa estrutura e
as nossas práticas pastorais nela,
evitando atitude paternalista
EIS aí o horizonte para a
qual a Igreja deve caminhar
se desfazendo de tudo
aquilo que impede de ser o
sinal do Espírito e torne
real o Reino de Deus.
Uma
CRISTOLOGIA
para os dias
de hoje
a partir da
prática de
Jesus
“Homens da Galiléia, que
estais aí a contemplar o céu?
Esse Jesus, que foi
arrebatado, virá do mesmo
modo que para o céu o vistes
partir.” (At 1,11)
A prática de Jesus de Nazaré deve ser
o paradigma de toda e qualquer prática dos
cristãos e da pp. Igreja.
O Cristo da fé é uma
conquista da reflexão feita
pela comunidade primitiva
em cima da prática de Jesus.
Ela é, mais que exaltação ao
seguimento, uma exaltação
do mistério que está presente
na Encarnação “humano
assim como Jesus, só Deus
mesmo”
No último século, porém, a
Cristologia valorizou mais o
mistério, o abandono ao
mundo, as práticas
devocionais Jesus e sua
prática foram eclipsados pelo
Cristo da fé,
O Cristo da fé ilumina a
prática de Jesus.
Sem a prática de Jesus não
se pode entender o Cristo
da fé.
O cristão que segue a prática de Jesus Cristo
torna Deus presente ali onde parece
impossível.
•A nossa prática, bem como a prática da Igreja, não
podem ser outra senão aquela que revive a busca por
um mundo novo. É desta prática que o mundo precisa
e que espera que através dela anunciaremos o Novo.
ENTENDIDA A PARTIR DE JESUS
“Como discípulos
de Jesus Cristo,
sentimo-nos
desafiados a
discernir os sinais
dos tempos, à luz
do Espírito, para
nos colocar a
serviço do Reino,
anunciado por
Jesus...” (DA 33
•Jesus e sua Encarnação é o grande sinal do Espírito para
o Homem: o próprio Deus se faz humano
Deus em Jesus mostra-nos
que o humano tem um só
objetivo – chegar a Ele.
Este é o sentido do Jesus
Histórico.
NÃO CALAR O ESPÍRITO
Somos desafiados a ver
nos acontecimentos a
presença do Espírito que
fala através deles para
que o Evangelho seja
uma realidade
continuamente
anunciada e transmitida
na palavra e na prática.
O grande problema estar em deixar o Espírito falar e não fazê-Lo
dizer o que queremos.
Frente aos sinais do Espírito
precisamos tomar cuidado
para não corrermos os
seguintes riscos:
De não sentirmos a presença
do Espírito nos
acontecimentos históricos;
De colocamos na “boca” do
Espírito as palavras que
acreditamos corretas.
De fazer o Espírito se
acomodar historicamente.
Agir sem estarmos atentos aos sinais dos tempos,
agir na contra mão do Espírito é nos condenarmos aos
museus da História,
é perdermos o rumo, o sentido, a direção
A prática
eclesial nos
leva a uma
visão do
Espírito como
aquele
que pousou
sobre a
Igreja.
Vivemos o
tempo do
Espírito.
(Joaquim de Fiore, séc. XI)
O Espírito é
a ação de
Deus,
presente na
criação,
Na denúncia
dos profetas
e
na missão
de Jesus
Todo o Universo é ação do
Espírito
Na concepção grecoromana Espírito separa-se
da matéria.
Na concepção aramaica,
Espírito é sopro
vivificante, que perpassa
o todo, age por dentro,
insufla o agir histórico
Jesus é Deus, mas ao mesmo tempo Homem.
É o sinal máximo que nos aponta a realização que ele
denominou de Reino de Deus
Sinais dos tempos”/ “Sinais do
Espírito”
“
A presença da Igreja como sinal-sacramento e
instrumento do Reino se dará só com a participação
dos leigos e leigas como cristãos atentos aos sinais
do Espírito.
TORNAR REALIDADE A
VOCAÇÃO À
CONCÍLIO VATICANO II
REVÊ
A QUESTÃO DO
SAGRADO/PROFANO
•Antes do
Vaticano II,
as realidades
externas à
Igreja só
tinham
sentido em
sua relação
com o
sagrado.
O profano só
tinha sentido
se fosse
trabalhado
num sentido
religioso.
Na Modernidade
O Mundo
religioso
tinha seu campo próprio.
A religião era individual.
Não tinha nada a ver com
um mundo mais justo.
A fé era vista como
separada da vida
.
E o mundo sócio-políticoeconômico tinha suas
próprias leis.
TEMOS, ENTÃO, O ESTADO
LAICO
Proibia as
manifestações
religiosas em assuntos
políticos, econômicos,
sociais ou culturais,
pois isto era romper
com o Estado Laico.
É uma atitude
preconceituosa que
nega a manifestação
dos homens e
mulheres como
sujeitos de seu livre
pensar e agir. Isto
também ocorre na
Igreja.
“As coisas criadas e
as mesmas sociedades
gozam de leis e
valores próprios, a
serem conhecidos,
usados e ordenados
gradativamente pelo
homem”. (GS,36)
Não cabe à religião
determinar legislações
que vão reger o todo da
sociedade.
A Igreja tem no
mundo a missão de
anunciar, ser sinal,
sacramento do Reino.
A laicidade da Igreja é vivenciada pela vocação
laical: “o campo próprio de sua atividade
evangelizadora é o mesmo mundo vasto e
complicado da política, da realidade social e da
economia, como também o da cultura, das ciências e
das artes...” (EN,70)
Os leigos e as leigas devem se entender como
sujeitos e promotores da laicidade da Igreja.
A Igreja deve assumir sua laicidade como aspecto
vital de sua ação evangelizadora e empoderar os
leigos e leigas para que ela não deixe de ser
fermento do Reino.
Para que a Igreja seja mais
plenamente evangelizadora.
Para que o leigo e a leiga
encontre o seu ser eclesial
e a fundamentação de sua
vocação.
Para constituir-se sujeito da
comunhão eclesial com os
demais Organismos
tornando a Igreja
plenamente habilitada à
sua missão.
CNLB – pólo fundamental na
construção do sujeito eclesial laical
Pela pluralidade de
carismas;
Agrega todas as
especificidades;
Tem como objeto
específico o ser leigo
enquanto sujeito
eclesial.
Responsabilidade eclesial só se adquire com
um sólido processo de formação
Como é a formação do
laicato em nossa
realidade?
Para que servem as
formações orientadas
para o agente de
pastoral?
A quem a Igreja
destina especial atenção
na formação eclesial e
teológica?
Como é o olhar da hierarquia sobre o mundo?
Como é o olhar do laicato sobre o mundo?
A ausência de um torna incompleto o ver,
julgar, agir.
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