METEOROLOGIA
TER
CONHECIMENTOS APROFUNDADOS
SOBRE A METEOROLOGIA E SABENDO
SERVIR-SE DELA, CORRESPONDE A UMA
DIFERENÇA CRUCIAL, DO QUE VAI DA
VIDA À MORTE,
DO SUCESSO
AO
INSUCESSO, DO LUCRO AO PREJUIZO,
DA PROSPERIDADE À MISÉRIA ! ! !.
“ISTO É A MODERNIZAÇÃO “
PROF. HIROSHI YOSHIZANE
INTRODUÇÃO
ESTE MATERIAL DIDÁTICO, TEM POR
OBJETIVO, INFORMAR
DE MANEIRA
SIMPLES E COMPLETA ALGO QUE POUCOS
SE
MANIFESTAM
INTERESSADOS, E
AINDA JULGAM A METEOROLOGIA COMO
UMA MERA ADVINHAÇÃO, MAS, QUEM
ESTUDA E ALMEJA SUCESSO, NOTARÁ
QUE A METEOROLOGIA FAZ PARTE DO
HOMEM MODERNO, E QUE NADA MAIS É
DO QUE UMA FÍSICA AMBIENTAL.
OS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO SÃO
OS QUE MAIS NECESSITAM, E DEPENDEM
DO TEMPO,
POIS TÊM DE FAZER DE
FORMA MAIS RÁPIDA POSSÍVEL, NUMEROSAS
TRANSFORMAÇÕES, ADAPATAÇÕES E AINDA
ADEQUAÇÕES, JÁ EFETIVADAS EM PAÍSES
DESENVOLVIDOS,
SEMPRE
VISANDO A
PROSPERIDADE,
E
A
SUSTENTBILIDADE
PRINCIPALMENTE.
“ É UMA FORMA TAMBÉM DE UM D.S. “
NA ATUAL CONJECTURA DA ECONÔMIA
MODERNA MUNDIAL, ONDE O TEMPO
CRONOLÓGICO ¨CRONOGRAMA¨ É BÁSICO
E FUNDAMENTAL EM TUDO, CONHECER E
PREVER A DINÂMICA DA ATMOSFERA
TERRESTRE ¨TEMPO METEOROLÓGICO ¨A
LONGO PRAZO, NÃO É MAIS UM MERO
CHUTE, PREMONIÇÃO OU LOTERIA, MAS
SIM, UMA FERRAMENTA PROGRESSIVA
FUNDAMENTAL PARA O PLANEJAMENTO
E DESENVOLVIMENTO DE FORMA GERAL
EM TODO O MUNDO.
VAMOS PORTANTO, DAQUÍ A DIANTE,
PROCURAR CONCEITUAR, ENUMERAR E
ENXERGAR O QUANTO A METEOROLOGIA
MODERNA NOS AJUDARÁ, EM NOSSA
VIDA COTIDIANA DOMÉSTICA , SOCIAL
E PROFISSIONAL.
1-O MEU COTIDIANO DOMÉSTICO;
2-O MEU COTIDIANO SOCIAL;
3-O MEU COTIDIANO PROFISSIONAL;
E U = ( 1 + 2 + 3 )
S _ _ _ _ _ O
I. TEMPO ATMOSFÉRICO
É A CONDIÇÃO DINÂMICA E FÍSICA DA
ATMOSFERA NUMA REGIÃO OU LOCAL.
DESCREVE-SE
PELOS
FENÔMENOS
MOMENTÂNEOS
ATMOSFÉRICOS
OU
PELOS ELEMENTOS BÁSICOS DO CLIMA:
TEMPERATURA,
PRESSÃO,
VENTO,
UMIDADE ATMOSFÉRICA, ÉPOCA
DO
ANO E PRECIPITAÇÕES ( COMO CHUVA,
GRANIZO E NEVE ).
ESSES FENÔMENOS TENDEM A VARIAR
FREQÜENTEMENTE, ATÉ NUMA HORA
OU PERÍODO DO DIA, NUM DIA, NUMA
NOITE, PORTANTO GENÉRICAMENTE,
PODEMOS
AFIRMAR QUE O TEMPO
ATMOSFÉRICO
TAMBÉM VARIA
DE
FORMA CONSTANTE, TUDO DURANTE A
EVOLUÇÃO CRONOLÓGICA.
ENTÃO :
SERÁ CORRETO UTILIZAR A EXPRESSÃO
¨ TEMPO BOM ????? ¨
TEMPO BOM M M ! ! !...?..
É MUITO FÁCIL DIZER !........
MAS ! ! ! ....
O CORRETO É DIZER :
TEMPO :
QUENTE, FRIO, ÚMIDO, SECO,
CHUVOSO,NUBLADO,VENTOSO.
II. FORMAÇÃO DOS VENTOS
SÃO
DESLOCAMENTOS DO AR ATMOSFÉRICO,
CAUSADOS PELA DINÂMICA ATMOSFÉRICA SOBRE
DETERMINADAS ÁREAS OU REGIÕES.
SÃO OCASIONADOS PELA DIFERENÇA DA PRESSÃO
ATMOSFÉRICA, POR ALTERAÇÕES NA TEMPERATURA,
CONFORME ESTA REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA:
Patm. 1020mb
Patm. 1010mb
Patm. 1000mb
CAP
CBP
Patm. 1030mb
Patm. 1020mb
atm. 1010mb
ANTICICLONAL
CICLONAL
FURACÃO ELENA
FURACÃO ELENA
–
FLÓRIDA
1985
OLHO
CBP
É O EXTREMO DA MOVIMENTAÇÃO ATMOSFÉRICA
IMAGEM DE UM FURACÃO
MASSAS DE AR
As massas de ar podem se
movimentar
de
maneira
semelhante à dos ventos, em
geral de locais mais frios para
os mais quentes, ou ainda de
locais com maior pressão para os
de pressão menor pressão.
O ar atmosférico está em constante
circulação devido as diferenças de
pressão.
É no interior dessa circulação geral que
se estabelece a dinâmica das massas de
ar, responsáveis pela definição dos
diferentes tipos climáticos.
O QUE É UMA MASSA DE AR?
É uma grande porção da
atmosfera, com milhares
de quilômetros quadrados
de extensão, que abrangem
regiões.
QUANDO SE FORMA?
Quando um grande volume de ar
permanece em repouso ou se
move
lentamente
sobre
superfícies continentais
ou
oceânicas.
REGIÕES DE ORIGEM?
Local em que a massa de ar se
forma
adquirindo
as
características de temperatura,
pressão e umidade, que serão
praticamente as mesmas em
toda a sua extensão.
COMO SE DESLOCAM?
Principalmente em função das
diferenças
de
pressão
atmosférica e do movimento de
rotação da Terra.
O QUE INFLUI NO DESLOCAMENTO ?
O aquecimento
solar é uma
verdadeira "máquina climática":
Aquece a Terra e a atmosfera
e provoca a evaporação da água
dos oceanos, rios, lagos e
mares.
Calcula-se que no Golfo do
México, num dia de verão, a
energia
calorífica do Sol
provoque
a
evaporação de
2.300.000 litros de água por
hora.
Ela é
também responsável pelo
movimento das massas de ar (vento).
Sendo assim, é correto afirmar que a
"energia solar é o motor de toda a
circulação
atmosférica
de nosso
planeta".
Entre a zona intertropical e a zona de
média e de alta latitude, ocorrem
trocas térmicas.
O ar quente das zonas tropicais chega
até os pólos e o ar frio destes
alcança as zonas tropicais e a região
equatorial, mas, em ambos os casos, as
qualidades de origem das massas de ar
chegam alteradas.
Os movimentos do ar massas de ar e
ventos resultam da distribuição desigual
de energia solar nas zonas de baixas,
médias e altas latitudes.
Se na natureza atmosférica isso não
ocorressem, certamente, o clima no
planeta terra seria bem diferente, até
a nível da não habitabilidade dos seres.
Assim o ecossistema seria
bem
diferente,
e
quem sabe até a
inexistência do ser humano.
A diferença de temperatura do ar
atmosférico exerce uma função muito
importante na formação de áreas de
baixa e alta pressão atmosférica e,
conseqüentemente, no movimento das
massas de ar e dos ventos, pois os
deslocamentos do ar ocorrem de uma
zona
de
alta pressão ( baixa
temperatura ) para uma área de baixa
pressão ( temperatura alta ).
O ar aquecido das zonas de baixas
latitudes próximas ao equador se
expande,
torna-se
leve e sobe
(ascende), criando uma área de baixa
pressão ou ciclonal.
O ar mais frio e denso das áreas de
médias
e altas latitudes, desce,
fazendo surgir uma área de
alta
pressão.
Uma vez que há tendência das massas
de ar
igualar
essas pressões,
estabelece-se, assim, uma dinâmica
atmosférica, ou seja, uma circulação
geral de ar quente entre os trópicos e
os pólos passando pelas zonas de
médias latitudes.
As áreas de alta pressão, como as
polares, e as subtropicais ou de
latitudes médias são dispersoras de
massas de ar e ventos e recebem
o nome de áreas anticiclonais.
Com o predomínio de um centro de alta
pressão, e consequentemente gerando
um vórtice do centro para fora.
As áreas baixa pressão atmosférica
( de baixa latitude ), como
as
equatoriais, são receptoras de massas
de ar e ventos e recebem o nome de
áreas ciclonais.
Com o predomínio de um centro de
baixa
pressão no seu núcleo e
responsável por uma sucção do ar
atmosférico, gerando na superfície do
solo, tendências de forte movimentação
em forma de vórtice ou redemoinho.
1010
1000
990
1030
1020
1010
ANTICICLONAL
CICLONAL
No deslocamento, as massas de ar se
encontram.
Nesse contato, elas não se misturam:
A zona
de contato entre duas
diferentes massas de ar são
denominados de frente ou superfície
frontal.
Em um mapa do tempo, a posição na
superfície é representada por uma linha
com semi-círculos estendidos para o ar
mais frio.
Assim que o ar frio retrocede, a
fricção com a terra reduz
extremamente o avanço da posição na
superfície da frente comparando com a
sua posição no alto.
DIAGNÓSTICO EÓLICO
PREVISÃO DOS VENTOS
CIRCULAÇÃO ATMOSFÉRICA
GLOBAL
ESQUEMAS BÁSICOS
OROGRÁFICO
CONVECTIVO
FRONTAL
REPRESENTAÇÃO SINÓTICA
IMAGEM DE SATÉLITE
DESCRIÇÃO SINÓTICA
www.tucupi.ceptec.inpe.br
Na análise das 00:00Z do dia
22/08/05 observa-se um
sistema frontal no Oceano
Atlântico Sul, já distante do
continente. No Oceano
Pacífico Sul nota-se um
ciclone extratropical e um
pulso a leste da Argentina
que formará uma onda
frontal nas próximos horas.
Ao norte da Argentina notase uma baixa pressão termoorográfica. O jato subtropical
estende-se pelo Oceano
Paícfico, parte do continente
e Oceano Atlântico na altura
do ES. Os jatos polares norte
e sul encontram-se
praticamente acoplados no
Atlântico Sul. Sobre o centro
do Brasil nota-se uma região
de cavado em altos níveis
atmosféricos.
FRENTE FRIA
APROXIMAÇÃO DA FRENTE FRIA
A passagem da frente fria provoca
queda de temperatura, pois
o ar
aquecido é deslocado, e, em seu lugar,
predomina o ar mais frio.
À medida que o ar se esfria, diminui a
sua capacidade de conter vapor de
água, ( diminui o ponto de saturação ).
Consequentente, com a diminuição do
ponto de saturação da atmosfera,
passam a ocorrer as precipitações.
As frentes frias rápidas provocam
precipitação do tipo pancadas, enquanto
as frentes frias lentas ( estacionárias )
provocam precipitação de caráter
contínuo ( chuvas intermitentes ).
LINHA DE INSTABILIDADE
Forma como uma linha de instabilidade
atmosférica muito severa, com muitas
descargas elétricas e trovoadas.
Às vezes se associam à uma frente
fria, e muitas vezes elas ultrapassam a
frente fria de 100km a 300km.
As trovoadas de linha de instabilidade
que antecedem de uma frente fria
podem ser causadas pelo ar no alto,
sobrepondo-se a frente fria.
Observe na figura, o cavado da onda (setas) que
inibem a formação de nuvens, enquanto que a
crista da onda, a 100km antes da frente fria,
favorecem a elevação do ar onde as nuvens e
trovoadas se formam sessando a instabilidade.
Imagem: Alexander Markham
A aproximação da linha de instabilidade é, às vezes,
precedida por céu do mammatus constituídas de nuvens
escuras, enroladas com malotes descendentes.
[Imagem: Foto de nuvens mammatus (17K)]
As correntes de ar descendentes das
células de descargas elétricas e de
trovoadas produzem um avanço em
forma cunha de ar frio.
A borda principal deste avanço de ar
frio é típica de uma frente de rajadas.
A elevação do ar quente que acompanha
a frente de rajada inicia o desenvolvem
novas células antes da efetiva linha de
instabilidade dominar.
Assim, a linha de instabilidade geralmente atua antes ou paralelo à frente
fria numa velocidade maior que a da
frente fria.
As linhas de instabilidade podem ser
tão severas quanto as trovoadas de
supercélulas.
NUVEM VERTICAL
BIGORNA
(SUPERCÉLULAS)
Veja uma linha de instabilidade, vista no espaço (NASA).
Uma súbita mudança de direção de vento, temperaturas
mais frias, e pés de ventos podem ocasionar muitos danos,
e também são muito comuns (múltiplas instabilidades).
CHUVA COM RAJADAS
DESCARGAS ELÉTRICAS
FRENTE QUENTE
Quando o ar quente avança sobre o ar
frio temos uma frente quente.
Assim, o ar frio recua a baixa altitude,
pois é mais denso, ao passo que o ar
quente, sendo mais leve, toma uma
forma de rampa deixada pelo ar frio.
ESQUEMA DE UMA FRENTE QUENTE
FRENTE
QUENTE
FRENTE QUENTE
O domínio de uma frente quente
abrange uma
área extensa, e na
vanguarda, além de provocar aumento
de temperatura, deixa predominar uma
intensa nebulosidade.
Nos mapas
sinóticos, as frentes
quentes são representadas por uma
linha com semi-círculos, direcionados
para o ar mais frio.
Assim que o ar frio retrocede, e o
atrito com a terra reduz extremamente
o avanço da posição na superfície da
frente comparando com a sua posição
no alto ( rugosidade da superfície ).
Assim, o limite separando estas massas
de ar requer uma inclinação muito
gradual.
A inclinação média de uma frente
quente é somente 1 : 200.
¨ 200 km. na horizontal equivale a 1 km.
metros na vertical ¨.
A velocidade média de deslocamento de
uma frente quente é de 25 km/h, ou
metade do que a frente fria. Durante o
dia, quando a mistura ocorre nas duas
faces da frente, o movimento desta
frente pode ser mais rápida.
Frentes quentes movem em uma série
de saltos rápidos, mas durante a noite,
radiação resfriada cria ar mais frio e
denso na superfície atrás da frente.
Na medida em que o ar quente ascende
sobre a cunha recuada de ar frio, ele
se expande, se resfria e se condensa
em nuvens com precipitações.
A evidência de uma típica frente quente
em aproximação, são as nuvens cirrus
(Ci). ¨ Rabo de égua – Rabo de galo ¨
Assim que o ar quente ascende sobre a
cunha recuada
de ar frio, ele se
expande, esfria e condensa formando
nuvens onde é muito tendenciosa a
precipitação.
O primeiro sinal de uma típica frente
quente em aproximação é a presença de
nebulosidade com nuvens ¨CIRRUS¨ ( Ci ).
Quando se nota a presença de nuvens
deste tipo, em pouco tempo, podemos
afirmar que haverá mudanças.
N U V E N S
As nuvens se formam pela condensação
do vapor d'água do ar atmosférico
na troposfera acima da superfície do
solo.
A condensação se dá quando o ar
atmosférico torna-se saturado
e
consequentemente
pela
redução
adiabática da temperatura.
Quando uma massa de ar úmido com
temperatura de 26ºC se torna saturado
quando a temperatura cair para 19ºC.
Essa massa de ar sendo forçada a se
elevar na atmosfera, evidencia-se esse
efeito.
Na medida em essa massa que se eleva
o ar se resfria adiabaticamente,
se saturando
ao
atingir o nível
altimétrico local de 700 m.
Desse nível então inicia-se a formação
de uma nuvem (flocos) continuando
então daí a crescer.
Se a massa de ar continuar a se
elevar, mais vapor d'água irá passar
para o estado líquido.
Formada então a nuvem, ela tende a se
evoluir, crescendo cada vez mais, ou
até mesmo se dissipar.
A dissipação da nuvem é resultado da
evaporação das gotículas d'água que a
compõem, ativada pelo aumento da
temperatura da mistura do ar pela
proximidade de outra massa de ar
adjacente mais quente, e também pelo
aquecimento adiabático ou, ainda em
razão da mistura com uma massa de
ar seco.
Uma nuvem pode surgir quando uma
massa de ar é forçada a deslocar-se
para
cima devido ao relevo do
terreno.
Essas nuvens, conhecidas como “nuvens
orográficas" também
resultam da
condensação do vapor d'água devido ao
resfriamento adiabático do ar.
Fonte: www.inmet.gov.br
Após o estágio da formação das nuvens
estas podem ser transportadas pela
ação do vento, gerando correntes de ar
ascendentes ou descendentes.
Quando a nuvem é forçada a se elevar
e, devido ao resfriamento, as gotículas
d'água sofrem até congelamentos de
forma total e ou parcial.
Quando a nuvem
se dissipa pela
evaporação das gotículas d'água, é consequência da ação descendente.
Portanto, as nuvens podem se constituem de gotículas d'água e cristais de
gelo ou,até exclusivamente por cristais
de gelo em suspensão no ar úmido.
Então a constituição da nuvem depende
da temperatura própria, e da altura
onde a nuvem se localiza.
NUVENS CIRRUSFORMES
CIRROS FIBRATUS
RABO DE ÉGUA
CIRROS FIBRATUS
HALO
CIRROS STRATUS
CAMADAS
CIRROS CUMULOS
CÉU ENCARNEIRADO
Estas nuvens se formam à 1000
quilômetros ou até mais adiante de uma
frente quente.
As nuvens cirrus então se graduam em
nuvens cirrostratus (Cs) e altostratus
(As).
Perto de 300 quilômetros adiante da
frente, nuvens do tipo stratus (St) e
nimbostratus (Ns) aparecem e começam
as precipitações em forma de (neve,
chuva ou garoa).
A precipitações associadas com uma
frente quente antecede a posição na
superfície da frente.
Algumas precipitações que ocorrem no
ar mais frio logo abaixo dessas nuvens
se evaporam.
O ar atmosférico abaixo da base das
nuvens se saturam rápidamente e dão
origem a nuvens denominadas stratus.
Estas nuvens crescem rapidamente para
baixo e podem causar problemas para
as as navegações aéreas pequenas que
requerem especial atenção.
Ás vezes os pilotos experimentam uma
boa visibilidade em breve tempo, e
logo mais adiante um nevoeiro frontal
exigindo certos cuidados especiais,
como o controle defensivo de pilotagem.
Assim, a navegação aérea próximo de
uma frente quente em atividade é muito
perigoso.
Devido aos movimentos lentos e as
inclinações baixas, as frentes quentes
geralmente causam precipitações leves
a moderadas sobre uma vasta área por
um longo período.
Assim sendo, a pilotagem aérea tem
uma série de surpresas.
As frentes quentes portanto, às vezes
estão associadas às nuvens denominadas
cúmulonimbus e com trovoadas quando o
ar quente ascendido assumem uma
grande instabilidade com temperaturas
nas duas faces contrastando de forma
repentina.
Assim sendo, as nuvens cirros são
geralmente sucedidas de nuvens do tipo
cirrocumulus (Cc).
Uma frente quente associada com
massa de ar seco às vezes passam
sem ser notado na superfície.
Quando uma frente quente ultrapassa,
a temperatura e a umidade, tendem a
elevar a pressão atmosférica, e
consequentemente, os ventos mudam de
direção gradualmente para o lado
quente.
Este efeito é conhecido, e pode ser
denominado como sucção atmosférica,
o que é muito tendencioso a vendavais.
As mudanças de tempo meteorológico
devido a passagem de uma frente
quente são menos pronunciada quanto a
passagem de uma frente fria.
As precipitações cessam e o ambiente
se apresenta claro ou aberto de forma
predominante após a passagem uma
frente.
Assim sendo, logo após a passagem da
frente quente, o tempo fica bom.
A umidade e a estabilidade da massa
de ar quente básicamente determinam o
período de tempo requerido para o
retorno e predomínio de um firmamento
claro.
A massa de ar quente ocasiona às
vezes algumas condições e tendências
para o nevoeiro.
S I N O P S E
F R O N T A L
M A S S A D E A R
É importante lembrar que ela carrega
ou arrasta
consigo todas
as
características de sua região de
origem.
Quando de origem polar, normalmente
é muito fria.
Se de origem tropical, é bastante
quente.
F R E N T E
F R I A
É uma faixa de transitória, que separa
duas massas de ar com características
meteorológicas diferentes, onde norMalmente vem acompanhada de chuvas
e descargas elétricas atmosféricas.
SINOPSE
TERMAL
Quando a temperatura máxima de um
determinado dia for de 35º C e ocorrer a entrada
de uma frente fria,
nem sempre, significa que na retaguarda teremos a predominância de ar frio.
Assim, poderá ocorrer precipitações
e a temperatura cair apenas 5º C,
registrando, a máxima do dia seguinte
com 30º C.
Assim, momentaneamente refrescará
um pouco, mas o tempo ainda
permanecerá bastante quente.
A B R A N G Ê N C I A
A zona frontal, carregada de nuvens,
chuvas, ventos e trovoadas, predomina
a superfície, numa largura de cerca de
100 km.
A nebulosidade associada a ela pode ter
cerca de 300 km de largura;
P Ó S
F R O N T A L
Após o domínio da frente fria, na
retaguarda, as condições do tempo
meteorológico torna se ameno, e a
pressão atmosférica diminui de forma
lenta.
Há a aparição do Sol de forma um
pouco tímida porém entre espessas
nuvens do tipo nimbos-estratos, que
vão se tornando em estratos-cúmulos, e
aos poucos, há a aparição do céu.
FRONTOGÊNESE
NUVENS CIRROS
ESTRATO CÚMULOS
M A S S A S
D E
A R
PERCEBE-SE RAJADAS
DE VENTOS MÉDIOS
NO SENTIDO OPOSTO
AR
FRIO
CHUVAS
AR QUENTE
REPRESENTAÇÃO DE UMA FRENTE ESTACIONÁRIA
FRENTES
ESTACIONÁRIAS
• É uma frente semi estacionária onde o fluxo de
ar em ambos os lados da frente não se dirigem
para a massa de ar fria ou para a massa de ar
quente, mas é paralelo à linha da frente, fica
canalizada ou presa entre massas de ar frias.
• Formam-se quando uma frente que estava
avançando se retarda ou pára sobre uma região,
ocasionando chuvas,a qualquer hora, de forma
intermitente e de média a baixa intensidade,
denomina-se nos meios meteorológicos como
“AGUACEIRO ”.
FRENTES
ESTACIONÁRIAS
• É representada em CARTAS CINÓTICAS por uma linha
com triângulos estendidos para o ar mais quente “ baixa
pressão atmosférica” de um lado e semi-círculos
estendidos para o ar mais frio “ alta pressão
atmosférica” no outro, por convenção da ¨ OMM ¨.
• Observam-se mudanças na temperatura e na direção dos
ventos, diagnosticáveis quando um observador atravessa
de um lado para o outro da frente, isto é, instáveis, com
algumas descargas elétricas, com nuvens cúmulos,
estratus e até neblinas.
• É muito comum, acontecer na nossa região ( S.P.) de
Outubro à Maio, principalmente entre o Verão,
pemanecendo por tres a quatro dias, atingindo até a
regiões físicas.
FRENTES
ESTACIONÁRIAS
As frentes estacionárias sempre predominam
sobre uma região, e dissipam-se lentamente.
A frente pode ativar seu movimento se os ventos
nos níveis mais altos mudarem de direção, no
sentido perpendicular à frente.
Uma frente estacionária pode tornar-se em uma
frente fria ou uma frente quente dependendo
que massa de ar
Quando a massa de ar frio avança,
fazendo o ar quente recuar, trata-se
de uma frente fria.
Como a massa de ar frio é mais densa,
pois o ar frio é mais pesado, ela obriga
o ar quente a subir, provocando a
formação de nuvens.
FRENTES
ESTACIONÁRIAS
É muito comum a ocorrência de frentes estacionárias nas
estações transitórias ou sejam na primavera e no outono.
Ocorrem na com maior frequência a partir de meados da
primavera antecedendo as frentes frias que ainda entram
vindas da região Sul e Sudoeste do Brasil.
Quando estes eventos ocorrem, são precedidos de rajadas
de ventos de média a alta intensidade, com descargas
elétricas, e chuvas com pluviosidade variável de média a
alta.
Na dissipação, ocorrem ainda queda na temperatura, e
persistem com nebulosidades por alguns dias.
Estas ocorrências, servem como motriz da reposição da
água no solo, importantíssimo ambientalmente,
caracterizando o revegetatividade das plantas .
FRENTES
ESTACIONÁRIAS
Se ambas as massas de ar ao longo de uma frente
estacionária são secas, pode existir céu claro, com
poucas nuvens, e nuvens estratiformes sem a
ocorrência de precipitação.
Quando ar úmido e quente em forma de corrente
atingir o ar frio das camadas atmosféricas mais
altas, a nebulosidade aumenta e ocasionam
precipitações leves vindo abranger uma vasta
superfície (acima de 60 km).
CICLONES que se formam ao longo de uma frente
estacionária podem despejar grandes quantidades de
precipitações fortes, precedidas de ventos médios a
fortes, causando enchentes ao longo da frente.
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FRONTOGÊNESE