Simbolismo
simbolismo
Coexistência
Realismo
Naturalismo
Parnasianismo
≠
Dissidência
Simbolismo
simbolismo
ANTIPOSITIVISTA
ANTINATURALISTA
ANTICIENTIFISTA
RETORNO À ATITUDE DO ESPÍRITO
ASSUMIDA PELOS ROMÊNTICOS
EGOCENTRISMO – “EU”
simbolismo
Área Temática: Transcendência/espiritualismo
Condição humana sofrida e oprimida:
O sonho como condicionante para a libertação do
homem.
Valores espirituais
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Tema: Esoterismo, Satanismo, Goticismo.
“Como fantásticos signos,
erram demônios malignos.
Na brancura da ossadas
gemem as almas penadas.
Lobisomens, feiticeiras
gargalham no luar das eiras.
Os uivos dos enforcados
uivam nos ventos irados”.
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Crepusculismo: Sugestões vagas, Indefiníveis,
confusas.
Leia este fragmento de um poema de Cruz e
Souza:
Indefiníveis músicas supremas
Harmonias da Cor e do Perfume...
Horas do Ocaso, trêmulas, extremas,
Réquiem do Sol que a Dor da luz resume...
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O Plano Poético
Busca
palavras luz
límpidas
e castas,
Derrama
e
cânticos
e
poemas
Novas e raras, de clarões ruidosos,
No verso,
musical
e doce
Dentre
as ondas torna-o
mais pródigas,
mais vastas
Dos sentimentos mais maravilhosos.
Como se o coração nessas supremas
Preserva o formalismo e
Enche de estranhas vibrações sonoras
Estrofes, puro e diluído fosse.
A tua estrofe, majestosamente...
intelectualismo dos
Põe nela todo o incêndio das auroras
Faze
estrofes
E após,parnasianos:
na chama
Para
torná-la
emocionalassim!
e ardente.
Do amor,
de fecundá-las
e
Derrama
luz e cânticos
e poemas
No
verso, torna-o
musical
e lágrimas,
doce
Derrama
em
cima
Como se o coração nessas supremas
Como as
das
Estrofes,
puroeflorescências
e diluído fosse.
acendê-las,
• Rima
derrama,
• Métrica
Estrelas.
• Vocabulário Rico,
signo: palavras
Nobre,
Invulgar.
Faze estrofes assim! E após, na chama
• Recusa a materialidade do
Do amor, de fecundá-las e acendê-las,
abstratas,
vagas,
etéreas.
Derrama em
cima lágrimas,
derrama,
Como as eflorescências das Estrelas.
• A linguagem busca a interioridade do “EU”.
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O Plano Poético – realidade sensorial
Busca palavras límpidas e castas,
Novas e raras, de clarões ruidosos,
Dentre as ondas mais pródigas, mais vastas
Dos sentimentos mais maravilhosos.
Enche de estranhas vibrações sonoras
A tua estrofe, majestosamente...
Põe nela todo o incêndio das auroras
Para torná-la emocional e ardente.
Derrama luz e cânticos e poemas
No verso, torna-o musical e doce
...
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O Plano Poético
Como se o coração nessas supremas
Estrofes, puro e diluído fosse.
Faze estrofes assim! E após, na chama
Do amor, de fecundá-las e acendê-las,
Derrama em cima lágrimas, derrama,
Como as eflorescências das Estrelas.
•
Recupera-se a
subjetividade
romântica.
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Recursos Típicos do Simbolismo
Vozes veladas, veludosas vozes
Volúpia dos violões, vozes veladas
Vagam nos velhos vórtices velozes
Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas
ALITERAÇÃO
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Recursos Típicos do Simbolismo
“Palpitando os mastros
Ao som vermelho da canção de guerra”
“Como a doçura quente de um carinho”
“Mas uma voz de súbito gemendo
Sob o silêncio côncavo dos astros”
SINESTESIA
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Recursos Típicos do Simbolismo
“Sou
como um Réu de celestial Sentença,
Condenado do Amor, que se recorda
Do Amor e sempre no Silêncio borda”
INICIAS
MAIÚSCULAS
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Cruz e Sousa
Cruz e Souza foi especialista na
utilização de imagens ousadas com
efeito de sugestão. Angústia sexual e
erotismo misturam-se na exaltação
de uma mulher que parece devorar
os homens
1861 - 1898
A obsessão pela cor branca
O erotismo e sua sublimação
O sofrimento da condição negra
A espiritualização
ANTÍFONA
Ó Formas alvas, brancas, Formas claras
De luares, de neves, de neblinas!
Ó Formas vagas, fluidas, cristalinas...
Incensos dos turíbulos das aras
Formas do Amor, constelarmante puras,
De Virgens e de Santas vaporosas...
Brilhos errantes, mádidas frescuras
E dolências de lírios e de rosas ...
Indefiníveis músicas supremas,
Harmonias da Cor e do Perfume...
Horas do Ocaso, trêmulas, extremas,
Réquiem do Sol que a Dor da Luz resume...
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Alphonsus de Guimaraens
A morte da amada
A religiosidade litúrgica
1870 - 1921
Morte
A CATEDRAL
Entre brumas, ao longe, surge a aurora,
O hialino orvalho aos poucos se evapora,
Agoniza o arrebol.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Aparece na paz do céu risonho
Toda branca de sol.
E o sino canta em lúgubres responsos:
"Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!"
O astro glorioso segue a eterna estrada.
Uma áurea seta lhe cintila em cada
Refulgente raio de luz.
A catedral ebúrnea do meu sonho,
Onde os meus olhos tão cansados ponho,
Recebe a benção de Jesus.
E o sino clama em lúgubres responsos:
"Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!"
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