2.ª edição do festival cultural “FDUL Experience”
Setembro de 2015
Caio Ventura
918 588 350
[email protected]
http://caioaventura.wix.com/
caioventura
Simbiose I
38.3 x 27.6 x 90.6 cm
Gesso Cerâmico, Ferro, Vidro,
Objeto e Planta
2014
Simbiose III ou Além da visão
periférica
34.6 x 33.6 x 23.3 cm
Gesso Cerâmico, Ferro, Vidro,
Objeto e Planta
2014
Simbiose IV
43 x 78 x 48 cm
Gesso Cerâmico, Ferro, Vidro,
Objeto e Planta
2014
2.ª edição do festival cultural “FDUL Experience”
Setembro de 2015
Caio Ventura
Simbiose V
37 x 130 x 30 cm
Gesso Cerâmico, Ferro, Vidro,
Objeto e Planta
2015
Memória Descritiva
O Projecto “Simbiose” está sendo produzido ao longo do estudo do Mestrado de Escultura da
FBAUL, tendo como conceito a relação do ser humano contemporâneo com a natureza.
Nas esculturas, todo este conceito se dá de forma direta e adversa, com a composição de elementos
sem vida e com. Mantém uma harmonia de movimento, forma e volume, independente de serem
materiais diferentes, se conectam no deslizar das linhas e faces.
Uma experiência transcendental do redescobrimento de si no íntimo da natureza.
2.ª edição do festival cultural “FDUL Experience”
Setembro de 2015
Carolina Quintela
914 836 544
[email protected]
Memória
100 x 90 x100 cm
Pedra
2013
Racionalismo Emotivo
250 x175 x 20 cm;
175 x 30 x 0.15 cm
Madeira, aço e tecido;
Ferro pintado
2014
Memória Descritiva
2.ª edição do festival cultural “FDUL Experience”
Setembro de 2015
Diogo Gonçalves
918 420 088
[email protected]
Inerente 1
24 x 27 x 45 cm
Resina de Poliéster , Pó de
Traçador, Fibra de Vidro e
Arduino
2015
Memória Descritiva
O objecto (Inerente) ao Homem, não carece da sua presença. Com o intuito de criar uma
relação dupla, nasce negativamente dentro do sólido que nele anteriormente acentou.
Activa­se a quando do movimento de Alguém e todo o ruído se faz movimentar. A partir de
uma dimensão instalacional (De carácter instalatório ­participativo), o espectador é
convidado a movimentar­
se em torno do objecto, interagindo com o mesmo, delineando o
percurso do ruído, e alterando o espaço negativo existente na área circundante.
2.ª edição do festival cultural “FDUL Experience”
Setembro de 2015
Fábio Colaço
964 262 476
[email protected]
Palco (Haldol 5mg)
400 x 200 x 70 cm
Instalação áudio, palco
2015
Memória Descritiva
O observador é convidado a subir ao palco, para ouvir um som.
Esse som resulta de um folheto informativo, também conhecido como bula, do Haldol 5mg,
ou haloperidol, um dos medicamentos mais antigos, usado no controlo de doenças como a
esquizofrenia ou a paranóia. Uma voz que lê, um assobio que lê, e um eco que se prolonga.
2.ª edição do festival cultural “FDUL Experience”
Setembro de 2015
Jéssica Andrade Burrinha
969 620 263
[email protected]
Sem Título
25 peças (± 15 cm de lado)
Cimento e ramos de videira
2015
Memória Descritiva
O cubo de cimento remete-nos para a industrialização, as cidades e a urbanização, que cada vez
mais destrói a natureza e o espaço que ela ocupa.
Mas mesmo assim ela não se deixa abater e tenta escapar, vivendo no meio da poluição e das
casas. Há uma certa vontade de escapar à sujidade do ambiente e à sua destruição permanente. O
cimento apropria-se do espaço que outrora era do ramo. Há um certo esmagamento do espaço que
o ramo ocupa.
O que pretendo transmitir com o meu trabalho é a realidade de hoje em dia, cada vez mais as
pessoas deixam de cuidar do ambiente e preservá-lo, mesmo sendo um sociedade avançada,
cheio de informações, esquecem-se que as árvores produzem a boa parte do oxigénio existente
na atmosfera e reciclam o dióxido de carbono, purificam as águas doces e regulam o clima, entre
muitos outros efeitos benéficos que contribuem para o equilíbrio da Terra, e mesmo para o bemestar e sobrevivência do Homem.
2.ª edição do festival cultural “FDUL Experience”
Setembro de 2015
João de Carvalho Madureira
Pedro da Silva
918 945 422
joao.madureira.silva17@
gmail.com
Registo Sobre Rodas
150 x 150 x 45 cm
Chapa de metal e Ferro
2015
Memória Descritiva
Registo Sobre Rodas
É o nome da performance feita com o intuito de finalizar as peças, o trabalho procura uma relação
entre andar de skate e fazer escultura. Usando geometria como estudo e processo de captação
de formas, foram feitas três esculturas, por si só semelhantes a obstáculos de skate parque, mas
pensadas com ângulos diferentes, para criar uma nova dinâmica e explorar as possibilidades que
se pode fazer com um skate nos pés. Na escultura como no skate, ambas deixam o seu registo sobre
a matéria, usando tinta e a acção de andar de skate para realçar o registo que o skate deixa sobre
as esculturas.
A ideia surge de um acaso com pequenas peças feitas de tábuas recicladas de skate, onde se
descolaram pequenos fragmentos de formas geométricas, muito semelhantes a grandes rampas
de skate. É depois então aplicado um processo de desenho geométrico descritivo para captar
novas formas, achar a verdadeira grandeza das suas dimensões e ângulos (testadas nas maquetes),
inspirados e recriados em obstáculos de skate.
O trabalho também possui um registo videográfico, onde o vídeo vai ao encontro das semelhanças
de esculpir e de andar de skate. Foi filmado o processo das esculturas, as práticas de skate, uma
primeira experiencia de andar sobre a tinta, um teste das esculturas e por fim a performance. O
espaço escolhido para o teste foi muito significativo, vai à busca da minha natureza pessoal, onde
não só, aprendi e cresci como skater mas também como pessoa. A obra é muito influenciada pelo
próprio espaço (pátio em Alfornelos), e foi lá que foram testadas e filmadas as esculturas. E porquê
filmar na rua? A sociedade vive de muitos preconceitos com o skate e os skaters, o mesmo acontece
com a arte e os artistas. Ao colocar estas obras, carregadas de estudos geométricos, simbologias
e preconceitos, está também a interagir com o observador (cidadão), que ali reside, e a obriga-lo
a aturar e reflectir sobre isso. Transmitindo métodos geométricos, que por si só, também vivem o
preconceito de que são inúteis, dando utilidade, e dando também, a esta contradição, a hipótese
de retirar o observador do preconceito e a desenvolver a inteligência abstractiva e criativa.
2.ª edição do festival cultural “FDUL Experience”
Setembro de 2015
Liliana Alcaria
968 806 705
[email protected]
Sem Título
23 x 63 x 40 cm
Pregos
2014
Memória Descritiva
Este objecto foi criado a partir do estudo das nervuras de uma folha de figueira seca. Esta mesma
folha acabou por se partir algumas vezes e um desses pedaços partidos foi ampliado nesta peça.
Sendo assim este objecto é uma trama formada por pregos na tentativa de se aproximar mais possível
das nervuras de uma folha.
Sem Título
55 x 101 x 26 cm
Pregos
2014
Memória Descritiva
No seguimento do primeiro objecto temos este. Este tem uma trama mais aberta e abre-se em
forma de V, como as asas de uma borboleta. A borboleta tal como a folha tem nervuras nas asas, e tal
como as folhas são leves, dado essas semelhanças foi criada esta espécie de asas.
2.ª edição do festival cultural “FDUL Experience”
Setembro de 2015
Luísa Barros Amaral
964 998 259
[email protected]
Alegoria do Fragmento
40.5 x 46.5 x 51 cm
Fundição em gesso e
estrutura em ferro
2015
Memória Descritiva
Tendo como base um exercício que consistia na representação do modelo a uma escala mais pequena,
este projeto desenvolve-se a partir de um fragmento que sobra desse mesmo exercício. Como um colosso
romano, do qual apenas sobra uma porção da totalidade representada (como uma alegoria, uma
representação de uma realidade abstrata através de uma realidade concreta, por meio de analogias,
metáforas, imagens e comparações; é uma representação simbólica), surge assim a ideia da repetição e
estudo desse mesmo fragmento.
A cabeça simboliza o espirito manifestado, em relação ao corpo, que é uma manifestação da matéria.
Pela sua forma esférica, a cabeça humana é comparável, segundo Platão, a um universo: é um microcosmos.
Todos estes sentidos convergem para o simbolismo do uno e da perfeição, do sol e da divindade. A
estrutura da cabeça insere-se assim dentro de outra estrutura, proporcional à sua área. Esta aliança das
linhas curvas do cimo e das rectas da base simboliza a união do céu (o inteligível) e da terra (físico, palpável).
2.ª edição do festival cultural “FDUL Experience”
Setembro de 2015
Pedro Serrano
969 537 312
[email protected]
Sem Título
Dimensões variáveis
Tubo e chapa de aço
2014
Memória Descritiva
As esculturas evocam as qualidades estruturais, na relação dos objectos com o corpo. Neste
contexto foram recriadas esculturas que contrastam com o espaço onde inseridas, mas respeitando o
mesmo… Desta forma o trabalho desenvolto vai preencher espaço, ganhar forma e lugar, entrar em
concordância e criar peso. Dizer que como escultura, está lá. Assim nestas obras existe a condição
forte de tridimensionalidade e escala. As esculturas são constituídas de perfis, criando espaços
em aberto, fisicamente fortes e imponentes na conivência com o publico, deixando uma ideia de
monumentalidade e de peso, na relação entre estes objectos e destes objectos com o espectador.
Estas esculturas podem ser de pequenas dimensões, contudo transparecem uma relação
de analogia espacial com o corpo humano. Essa noção de escala dá uma nova envolvência, uma
constante cumplicidade quando o espectador faz parte da obra.
2.ª edição do festival cultural “FDUL Experience”
Setembro de 2015
Ricardo Contramestre Miguel
913 183 194
[email protected]
O rapaz que olha
170 x 55 x 25 cm
Madeira pinho
2015
Memória Descritiva
Escultura figurativa em madeira, onde se procura utilizar o corpo humano como forma de
expressão e tratar a “ condição Humana” como tema. Esta obra vive no contexto social e económico
actual, representa um rapaz tranquilamente sentado a olhar para o futuro, construindo e idealizando
mentalmente o amanhã, alheado da realidade que o rodeia.
2.ª edição do festival cultural “FDUL Experience”
Setembro de 2015
Samuel Ferreira
912 606 475
[email protected]
Estudos para “Auto-observação”
25 x 25 x 170 cm
25 x 25 x 170 cm
25 x 25 x 170 cm
Gesso e ferro
2014
Memória Descritiva
“Estudos para Auto-Observação” é como o próprio nome indica um estudo para a cabeça da
obra “Auto-observação”, escultura essa em execução.
Representa não só o “olhar para dentro”, mas também o ciclo da própria vida e pelo qual todos
vamos passar. Assim, palavras-chave como memória, recordação ou passado são exploradas de
modo a simbolizar a parte mais envelhecida da população .
2.ª edição do festival cultural “FDUL Experience”
Setembro de 2015
Sérgio João Fonseca de Matos
961 828 893
[email protected]
“Prudência” (As Virtudes
Humanas)
32 x 26 x 23 cm
Fundição (Liga de Alumínio e
Zinco)
2015
Memória Descritiva
A memória de uma inquietude, de uma força hipostasiada presente num tempo eternamente
cíclico e reminiscente…
Uma vontade que procura contrariar a constante visão hedonista da vida e do mundo, que pauta
este tempo refém da previsibilidade do seu próprio âmago…
Uma apologia ao passado e às Virtudes que compõem a transversalidade poética e metafísica do
Ser humano…
Uma evocação à Prudência, à Sabedoria e à Honestidade da moral estética de outrora…
“Sabedoria” (As Virtudes
Humanas)
70 x 50 x 30 cm
Cimento e granito
2015
Memória Descritiva
A memória de uma inquietude, de uma força hipostasiada presente num tempo eternamente cíclico e reminiscente…
Uma vontade que procura contrariar a constante visão hedonista da vida e do mundo, que pauta
este tempo refém da previsibilidade do seu próprio âmago…
Uma apologia ao passado e às Virtudes que compõem a transversalidade poética e metafísica do
Ser humano…
Uma evocação à Prudência, à Sabedoria e à Honestidade da moral estética de outrora…
2.ª edição do festival cultural “FDUL Experience”
Setembro de 2015
Susana Moreira
914 613 854
[email protected]
Discussão sobre a
corporeidade
170 x 45 x 24 cm
Gesso e metal
2015
Memória Descritiva
É como uma planta serena, com um desenvolvimento tranquilo, a figura delicada que partilhas.
Existe algo mais nessa montra onde os vidros pouco te protegem. Ignora o princípio mau que
originou o caos e as trevas, onde a ordem não reina e alguém te faz acreditar que o corpo está
sozinho na guerra, sem nenhum crédito oferecido. Esse contorno sensível, da falsa oposição ao
conhecimento, compõe uma unidade com a realidade racional. É frágil, a matéria apurada pelo
tacto meigo, mas ganha força e identidade pelo caminho percorrido. És a planta delicada sim, és o
animal temperamental também.
2.ª edição do festival cultural “FDUL Experience”
Setembro de 2015
Tiago Miguel Oliveira Costa
919 358 029
[email protected]
“A posse do mundo exige uma
espécie de olfacto táctil”
22.7 x 28.5 x 15.4 cm
Mármore (Ruivina escuro e
rosa com venado esverdeado)
2014
Memória Descritiva
A mão como representante directa da materialização de uma acção e construtora de uma cadeia
simbólica tendo em conta aquilo que representa em algumas culturas orientais é o que se apresenta
neste trabalho através de um exercício de proximidade entre o trabalho na pedra e a linguagem dos
desenhos feitos para esta mesma peça.
A mão esquerda, que na filosofia chinesa Tao-te King tem um significado atribuído relativo à nãoacção contrariamente à direita, pode aqui ser pensada como a mão que equilibra a acção através do
pensamento, que medeia o desenho e o posterior talhe na pedra.
O título deste trabalho é uma frase do texto “O Elogio da Mão” de Henri Focillon.
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2.ª edição do festival cultural “FDUL Experience”