José M on se r r a t Filh o
Ch e fe da Asse ssor ia de Coope r a çã o I n t e r n a cion a l
Agê n cia Espa cia l Br a sile ir a
José M on se r r a t Filh o
Head, International Cooperation Office
Brazilian Space Agency
" A Te r r a é o be r ço da h u m a n ida de ,
m a s n e n h u m se r h u m a n o pode vive r
n o be r ço e t e r n a m e n t e !"
Kon st a n t in Tsiolk ovsk y,
Pion e ir o da Ast r on á u t ica ( 1 8 5 7 - 1 9 3 5 )
Kon st a n t in Tsiolk ovsk y, pa i dos fogu e t e s a t u a is
e dos voos e spa cia is.
Jove m doe n t e , qu a se su r do, n ã o pôde ir à
e scola e foi e du ca do e m ca sa a t é os 1 6 a n os.
Au t odida t a , t or n ou - se pr ofe ssor de m a t e m á t ica
e e st u dou a pr opu lsã o dos fogu e t e s e cá lcu los
de voos e spa cia is.
Fe z o pr im e ir o cá lcu lo de e sca pe da gr a vida de
t e r r e st r e , com a ve locida de de 8 Km / se gu n do.
D e scobr iu qu e pa r a de ix a r a Te r r a u m fogu e t e
t e r ia qu e t e r vá r ios e st á gios e u sa r com bu st ive l
de ox igê n io e h idr ogê n io líqu idos.
Su a t e or ia foi pr a t ica m e n t e con fir m a da .
O jipe-robot Curiosity já busca sinais de vida em Marte .
I m a ge m r e cé m e n via da pe lo Cu r iosit y
E j á com e ça m os a e x plor a r
o Un ive r so pr ofu n do.
H oj e , n a Te r r a , u m sé cu lo a pós
os cá lcu los de Tsiolk ovsk y,
j á n ã o pode m os vive r se m os
be n e fícios do e spa ço.
Toda y, on Ea r t h , a bou t a ce n t u r y
a ft e r t h e st u die s of Tsiolk ovsk y,
w e a lr e a dy ca n n ot live w it h ou t
t h e ou t e r spa ce be n e fit s.
O Tr a t a do do Espa ço, de 1 9 6 7 , o código m a ior
da s a t ivida de s e spa cia is, r a t ifica do por m a is de
1 0 0 pa íse s, in clu sive o Br a sil, e st a be le ce e m
se u Ar t igo 1 º :
“A e x plor a çã o e o u so do e spa ço cósm ico,
in clu sive da Lu a e de m a is cor pos ce le st e s,
de ve r ã o t e r e m m ir a o be m e in t e r e sse de
t odos os pa íse s, qu a lqu e r qu e se j a o
e st á gio de se u de se n volvim e n t o e con ôm ico
e cie n t ífico, e sã o in cu m bê n cia de t oda a
h u m a n ida de .”
Espa ço com o be m com u m de t oda a
h u m a n ida de .
Espa ço livr e de pe r igos a r t ificia is.
Espa ço só pa r a a t ivida de s pa cífica s.
Espa ço livr e de qu a lqu e r t ipo de a r m a s.
Espa ço livr e de gu e r r a s e con flit os.
Espa ço livr e de lix o e colisõe s.
Espa ço gove r n a do com t r a n spa r ê n cia ,
se gu r a n ça e r a cion a lida de .
O Br a sil de ve cu ida r , por t a n t o,
de u m e spa ço t e r r e st r e e
m a r ít im o de qu a se 1 3 m ilh õe s
de k m ² , com 1 9 0 m ilh õe s de
h a bit a n t e s, se u s be n s, cida de s,
via s de t r a n spor t e , m e ios de
pr odu çã o, r e cu r sos e r iqu e za s
n a t u r a is e t c.
Agê n cia Espa cia l Br a sile ir a
Cr ia da e m 1 9 9 4 , pa r a su bst it u ir a Com issã o
Br a sile ir a de At ivida de s Espa cia is ( COBAE) ,
e x e cu t a r a polít ica e spa cia l br a sile ir a e
coor de n a r t oda s a s in st it u içõe s qu e
e x e r ce m a t ivida de s e spa cia is n o Br a sil.
Au t a r qu ia de n a t u r e za civil, vin cu la da
a o M in ist é r io da Ciê n cia , Te cn ologia
e I n ova çã o ( M CTI ) .
Qu a is sã o os se u s pr in cipa is
obj e t ivos?
1 ) Or ie n t a r a polít ica e spa cia l pa r a o u so pa cífico
do e spa ço e pa r a a t in gir m e t a s m a is a m pla s e
e fe t iva s e m fa vor da s polít ica s n a cion a is.
2 ) Re or ga n iza r o se t or e spa cia l, a com e ça r pe la
AEB e se u Con se lh o Su pe r ior , cr ia n do u m Con se lh o
liga do dir e t a m e n t e à Pr e sidê n cia da Re pú blica .
3 ) Aplica r o pode r de com pr a do Est a do e m
be n e fício de u m a polít ica in du st r ia l com a t iva
pa r t icipa çã o da s e m pr e sa s pr iva da s ( n a cion a is e
e st r a n ge ir a s) e r e su lt a dos de lon go pr a zo.
4 ) Pr om ove r u m a m bicioso pr ogr a m a de
in ve st im e n t os e m ca pa cit a çã o e de se n volvim e n t o
de t e cn ologia s cr ít ica s, e n volve n do ce n t r os de
pe squ isa , a ca de m ia e in dú st r ia
5 ) Cr ia r e im pla n t a r pr ogr a m a s de for m a çã o e
ca pa cit a çã o de r e cu r sos h u m a n os.
6 ) I n cr e m e n t a r pla n e j a da m e n t e a coope r a çã o
in t e r n a cion a l, com in t e n sa pa r t icipa çã o da s
u n ive r sida de s e e m pr e sa s pu blica s e pr iva da s
Domínio de
Tecnologias
Críticas
Programa de Domínio de Tecnologias Críticas:
sensores inerciais: giroscópios, acelerômetros
sensores ópticos
radar de abertura sintética
propulsão líquida
navegação e guiagem
Programa de Satélites Científicos e Tecnológicos
Programa Suborbital
Pr o g r a m a ç ã o d e I nve s t i m e n t o s
I n st a la çõe s de D e se n volvim e n t o de Sa t é lit e s
LIT - SJCampos
Centro de Missão - C. Paulista
Sede do INPE - SJCampos
Rastreio e Controle - Cuiabá
Manuf. Eletrônica.- SJCampos
Recepção de Dados - Cuiabá
Processamento de Imagens - CPaulista
Centro de Controle - SJCampos
Localização do Ce n t r o de La n ça m e n t o de Alcâ n t a r a
( CLA) com pa r a da a dos Ce n t r os Estrangeiros
CLA situa- se
a apenas 2º de
Latitude Sul
Ce n t r o de
La n ça m e n t o
de Alcâ n t a r a
( CLA)
Nova Torre Móvel de Integração
Centro Técnico
Novo Centro de Controle
Plataforma do Cyclone-4
Pr in cípios ge r a is:
1 ) Ca da ve z m a is in dispe n sá ve l
2 ) Se m im posiçõe s ou pr e ssõe s
3 ) N ã o é só ve n de r e com pr a r
4 ) D e se n volvim e n t o con j u n t o
5 ) Foco de fin ido, obj e t ivo cla r o,
6 ) I n t e r e sse m ú t u o, e sfor ço
com u m e be n e fícios com pa r t idos
Gove r n a n ça da N ova Polít ica Espa cia l
Presidência da
República
Conselho Nacional de Política Espacial
(Integrado por todos os Ministérios com Projetos Espaciais)
MD
Demais
Ministérios
MCTI
ComAer
DCTA
ACS
AEB
CTC
Conselho
Técnico-Cientifico
INPE
IAE
CLA
CLBI
Indústria
Academia
N ovo a r r a n j o do Sist e m a N a cion a l de At ivida de s Espa cia is ( SI N D AE)
MCTI
Vinculação
&
Supervisão
CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA ESPACIAL
(Pres. República, MCT, Defesa, SAE, MPOG,CNI,
CNA, SBPC, ABC...)
CNPES
CTC
AEB
GAB
INPE
DIR. P,D&I
Atividade:
Pesquisa
Científica e
Desenvolviment
o
Tecnológico
AUD. INT.
CONS. JUR.
ASS. COOP.
INT
ASS. PLAN. E
ACOMP.
DIR. INFRAEST
ESPACIAL
Atividade:
Desenvolvimento,
Operação e Manutenção
de
Recursos
de
Infraestrutura básicos e de
uso
geral:
Testes,
Segmento
Solo
e
Certificação
e
Licenciamento
DIR. PROG. E
PROJETOS
ESPACIAIS
Atividade: Definição de
Missões e Projetos;
Contratação da
Execução
e Gestão dos
Contratos; Gestão da
Operação de Serviços
de Satélites e
Lançamentos.
DIR. ADM.
Atividade:
Administraçã
o Geral, de
Recursos
Humanos e
Financeira.
DCTA
1 2 Sa t é lit e s a se r e m la n ça dos
CBERS-4
2014
CBERS-3
2012
Amazonia-1
2014
Amazonia-1B
2015
Sabia-MAR
2016
Amazonia-2
2018
ITASAT
2013
IBAS
2014
GEO-COM
2014
GEO-MET
2018
SAR
2018
GEO-COM-2
2019
La n ça dor e s e m de se n volvim e n t o
1600kg @
GTO
800kg @
800km
140kg @
300km
VLM
2015
250kg @
700km
VLS-1
2013
2014
2015
500kg @
750km
VLS-Alfa
2018
VLS-Beta
2020
Cyclone-4
2014
Et a pa de Con solida çã o ( 2 0 1 1 - 2 0 1 4 )
Projeto Mobilizador
Impactos na Política Espacial
Satélite Geoestacionário Brasileiro de
Telecomunicações (SGB), em 2015.
A empresa Visiona Tecnologias Espaciais vai
integrar os sistemas do SGB e estruturar melhor a
cadeia produtiva do setor espacial do país.
Lançamento do foguete Cyclone-4, em 2014.
O empresa Alcantara Cyclone Space (ACS)
começará a funcionar, provendo o Brasil com real
capacidade de acesso autônomo ao espaço
Lançamentos do Veículo Lançador de Satélite
(VLS), em 2014, e Veículo Lançador de
Microssatélite (VLM), em 2015.
Domínio das tecnologias de navegação e controle de
atitude, graças aos lançadores de satélite nacionais e
da Plataforma Multimissão (PMM).
Lançamento do satélite Amazonia-1, com a
conclusão da Plataforma Multimissão, em 2014.
Lançamento dos satélites Cbers-3, em 2012, e
Cbers-4, em 2014.
Assegurada, junto com o Amazonia-1, a
capacidade de observação e monitoramento do
território nacional
Estabelecimento de um Programa de Satélites
Científicos e Tecnológicos.
Aumenta a capacidade de articulação entre governo,
academia e indústria de modo a contribuir para um
maior grau de autonomia tecnológica do Brasil.
Estabelecimento de um Programa de Domínio de
Tecnologias Críticas.
Et a pa de Ex pa n sã o ( 2 0 1 5 - 2 0 2 0 )
Continuar programa Amazonia (lançar o AMZ- 1B, em 2015, e o
AMZ- 2, em 2018).
Desenvolver satélite meteorológico geoestacionário e lançar
em 2018.
2018.
Lançar o 2º satélite de t e le com u n ica çõe s ( SGB- 2), 2019.
Desenvolver satélite com radar de abertura sintética, em 2019.
Dominar a tecnologia de propulsão líquida.
Desenvolver lançadores de maior porte, para atender
demandas do Programa Espacial e da Estratégia Nacional de
Defesa (END).
Ampliar a cooperação espacial com a China – Plano Decenal.
Ca r a ct e r íst ica s do SGD C
Satélite h íbr ido, com 2 ba n da s:
•
Banda X (uso militar)
•
Banda Ka (uso em comunicações estratégicas e PNBL).
Cobertura N a cion a l, At lâ n t ico, Ca r ibe e pa r t e da Áfr ica
Coberturas estimadas
Pr ogr a m a de Ba n da La r ga – Ár e a s de Cobe r t u r a
Gove r n a n ça do Pr oj e t o SGD C
Comitê Diretor
do Projeto (CDP)
Escritório de Projeto
(EP)
Empresa Nacional
Defesa
49%
49%
Aprovações
. Requisitos, Planos,
Cronogramas,
Orçamento, Repasse de
recursos Financeiros
SGDC
51%
Visiona
Definições e
Acompanhamento
. Requisitos do Sistema,
Gerenciamento físico
financeiro, Transferência
de tecnologia, Relatórios
trimestrais para CDP
Aquisição do sistema e
absorção de tecnologia
Aquisição, Lançamento,
Construção de Infra terrestre,
Capacitação de Operação,
Relatórios para EP
Operação do
sistema
satelital
Em pr e sa n a cion a l in t e gr a dor a :
Vision a ( Te le br a s + Em br a e r )
Telebrás: Validação da especificação /contratação /seguro;
Lançamento/entrada em operação; Instalação das estações terrenas,
infraestrutura; Capacitação da equipe de operação; Absorção de
tecnologia para a base industrial brasileira.
Te le br á s e M in ist é r io da D e fe sa : operações espaciais e terrestres.
Embraer Defesa Participações: integração sistêmica de produtos de
alta complexidade tecnológica
Defesa
49%
51%
Visiona
Download

José Monserrat Filho