Conexão Anglo
Publicação interna da Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil
fevereiro/março >> nº 05 >> ano 02
Aplausos!
Programa Global de Reconhecimento destaca quatro categorias:
Colaboração, Inovação, Segurança e Sustentabilidade >> Pág. 6
Conceição do Mato Dentro
Aceleração das obras gera
Contrapartida
Projetos sociais beneficiam
sete mil pessoas no Amapá >> Pág. 5
oportunidades para moradores >> Pág. 9
índice
editorial
Prazer em conhecer
Planejamento de lavra: viabilidade
econômica, tecnologia e
sustentabilidade >> 04
Quem merece
seu aplauso?
O sistema Amapá está muito bem representado nesta edição
do Conexão Anglo, a começar por um tema em que evoluímos
bastante nos últimos anos: a segurança. Obtivemos uma
excelente performance neste quesito ao longo de 2009, o que
teve um impacto positivo no PPR da unidade. O Programa de
Participação nos Resultados, aliás, é um dos assuntos desta
edição de nosso jornal. Segurança também foi o tema de mais
uma reportagem da série Valores em Ação, na qual divulgamos
uma medida com impacto direto na qualidade de trabalho de
nossos colaboradores: a instalação de retrovisores eletrônicos
nos veículos fora de estrada e equipamentos pesados.
Outra ação com impacto altamente positivo no sistema Amapá
foi a chegada, agora em definitivo, do APM Polab – equipamento
que monitora a qualidade de nossa planta de beneficiamento,
otimizando a rotina produtiva, acelerando a tomada de decisões
e diminuindo o risco de produção fora das especificações
contratadas por nossos clientes. Não deixe de ler também a
matéria sobre os investimentos socioambientais da empresa
no estado do Amapá. Somados, eles atingem a casa dos R$ 4
milhões, beneficiando diretamente cerca de sete mil pessoas.
Ainda nesta edição, falaremos sobre outra etapa fundamental do
processo de mineração – o Planejamento de Lavra – e veremos
como os desafios de instalação do Minas-Rio são superados
com uma perspectiva sustentável, com respeito socioambiental
e incorporando as comunidades locais de maneira harmônica
e inteligente. Por falar em perspectiva sustentável, o Eu Sou
Anglo deste mês enfoca um belo exemplo de atitude cidadã:
analista de Desenvolvimento Sustentável do sistema MinasRio Andréa Amaral. E nossa matéria de capa fala do Aplausos,
o Programa Global de Reconhecimento que destacará as ações
mais marcantes de colaboradores – individualmente ou em
grupos – nas categorias Inovação, Colaboração, Segurança e
Sustentabilidade.
A todos, uma boa leitura!
Valores em ação
Câmeras em veículos off-road
aumentam a segurança >> 10
Vida
A água é preciosa.
cuide bem dela >> 11
eu Sou Anglo
Ela não perde uma chance de
mudar o mundo >> 11
Receita:
Bacalhau
com
tomates
e
pimentões
assados
Família
Três receitas de colaboradores
e familiares >> 12
>> expediente
Coordenação >> Luciana Teixeira (RJ) - Departamento
de Comunicação Interna
Contribuição >> Alexandra de Luca (AP), Diogo Costa (AP), Kelly
Paulino (AP), Luciana Macêdo (AP), André Elesbão (MG) , Astrid
Hoffmann (MG), Cristina Ho (MG), Fernanda Zebral (MG), Priscila Souza
(MG), Silvia Nunes (MG), Mariana Hingel (RJ) E Comitês de Comunicação
Interna
Realização e edição >> Ventana Projetos em Comunicação
Arte e Projeto Gráfico >> Híbrida
Jornalista responsável >> Gustavo de oliveira (Mtb RJ 18.876)
Revisão ortográfica >> Ana Cristina Sá
Fotos >> Ronaldo Guimarães (BH), Luciana Macêdo (AP) e Fabiano
Meneses (AP)
Foto de capa >> Ronaldo Guimarães
Legenda de capa >> Raquel Barbosa, Leoni Rocha, Anderson Dias, Geisa
Viana e Vinícius Chamone, do sistema Minas-Rio
Dúvidas/sugestões >> [email protected]
Impressão >> Stamppa
Tiragem >> 1505
Proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo desta
publicação sem autorização prévia da Unidade de Negócio
Minério de Ferro Brasil.
Jornal impresso em papel certificado.
José Luiz Martins,
diretor do sistema Amapá
conexão anglo >> fevereiro / março >> 02
Empresa associada à
mundo
KUMBA
Líder mundial em minério de ferro
K
umba Iron Ore Limited (Kumba) está entre as sete unidades de negócios
da Grupo Anglo American, que possui 62,76% de suas ações. A empresa,
sediada na África do Sul, produz minério de ferro e detém reservas de mais
de um bilhão de toneladas de hematita de alta qualidade.
Kumba é o quarto maior fornecedor de minério de ferro exportado no mundo.
Em 2009, as exportações totalizaram 34,2 milhões de toneladas, um aumento
de 37% em relação ao ano anterior, apesar da recessão global. As vendas para
a China cresceram 130% e foram responsáveis por 75% das exportações da
Kumba. Todo o minério exportado veio de sua principal mina, a Sishen - localizada
na Província de Northern Cape, uma das maiores minas a céu aberto do planeta.
A escavação hoje tem 14 km de extensão, 3 km de largura e 400 metros de
profundidade. No atual ritmo de crescimento, será a maior mina do mundo em 5
anos.
O minério de Kumba é conhecido por conter alto teor de ferro, baixo teor de
umidade, baixo índice de desintegração e consistência de tamanho das pelotas.
Atualmente, a empresa está desenvolvendo uma mina nova a 100 km ao sul da
Sishen. A Mina Kolomela deverá entrar em produção no primeiro semestre de
2012, alcançando produção de 9 milhões de toneladas/ano em 2013. A terceira
mina da companhia, a Thabazimbi, na Província de Limpopo, iniciou operações em
1931 e tem uma vida útil estimada em mais sete anos. Em 2009, a mina produziu
2,5 Mt de mineiro.
Kumba emprega mais de 12 mil profissionais. Em 2009, a empresa reduziu a
freqüência de tempo perdido por acidentes (LTIFR) de uma margem de 42%, para
apenas 0,07%. A empresa acredita que é possível trazer para o zero os impactos
negativos e está permanentemente empenhada em alcançar esta meta. G
T
Preocupação e Respeito
ratar as as pessoas com respeito, dignidade e cortesia está entre os valores
do Grupo Anglo American. E é assim que a Unidade de Negócio Minério de Ferro
Brasil enxerga os trabalhadores envolvidos nas obras que serão realizadas na
região de Conceição do Mato Dentro, Alvorada de Minas e Dom Joaquim (MG). Para
recebê-los, serão construídos quatro alojamentos nos moldes do que foi montado pela
construtora ARG para as obras de terraplenagem da estação de bombas EB-1 (à margem
da rodovia MG-010). Equipados com refeitório, área de lazer completa, ambulatório,
dormitórios e lavanderia, os alojamentos oferecem conforto e comodidade aos
trabalhadores contratados.
Décio Brasil Melo, coordenador de apoio técnico de obras da Implantação, esclarece que,
como previsto em contrato, a construção dos alojamentos é de responsabilidade (custo
e construção) das empresas contratadas para a execução de cada etapa das obras. “A
capacidade dos alojamentos será em função dos contratos, que ainda estão em licitação”,
conta o coordenador. Ele acrescenta que os alojamentos representam uma vantagem
logística, já que facilitam o transporte dos trabalhadores para a obra, além de diminuir
muito o impacto social na região. “A maioria das cidades vizinhas às obras não tem
estrutura para receber tantos trabalhadores de uma vez”, comenta Décio, reforçando o
respeito, também, às comunidades. G
Pioneirismo
e economia
O
laboratório da usina do sistema
Amapá conta com um novo e
importante equipamento desde
dezembro de 2009. Trata-se da máquina
APM Polab, construída originalmente pela
empresa alemã Polysius AG para a indústria
cimenteira e que está sendo usada pela
primeira vez no mundo – e com sucesso –
na atividade de mineração.
Antes da entrega definitiva, um equipamento
semelhante foi cedido por oito meses à
nossa empresa em regime de comodato
(empréstimo). Esse período serviu para que
fosse comprovada a eficácia da máquina
e para que fossem feitas as adaptações
necessárias para o uso com minério de ferro.
“Já que era uma nova aplicação, fizemos as
observações e estudos em parceria com os
fabricantes. Depois dos testes, recebemos
outra unidade própria e definitiva, com as
modificações solicitadas”, conta Audi Viero,
técnico em Laboratório. O equipamento é
utilizado no monitoramento da qualidade
em todas as etapas de produção na planta
de beneficiamento e reduz de duas horas
para 45 minutos o tempo de resposta
para análise das amostras de minério. O
menor tempo de resposta nos resultados de
qualidade contribui para tomadas de decisão
mais rápidas, e diminui o risco de produção
fora das especificações , além de otimizar a
rotina produtiva.
Para realizar a análise, as amostras são
introduzidas na máquina, pulverizadas e
transformadas na pastilha prensada que
será analisada no raio X. A capacidade
de produção da máquina é superior a de
análise, pois pode criar uma nova pastilha a
cada 7 minutos, cerca de 205 unidades por
dia, mas apenas 150 são lidas diariamente,
respeitando a capacidade de leitura do
aparelho de raio X. A redução dos custos
também é significativa. “Antes realizávamos
todas as análises pelo método de pastilha
fundida, no qual cada unidade custava R$
65. Com a atual pastilha prensada esse
valor cai para aproximadamente R$ 45 por
unidade”, explica Audi. G
notas
prazer em
conhecer
A partir da esquerda: Paulo
Costa, Antônio Coelho, Liliane
Stela, José Cláudio, Julio
Bittencourt, Conceição Mendes
e Márcio Rizério, da equipe
de Planejamento de Lavra do
sistema Minas-Rio
O caminho das pedras
Planejamento de Lavra define a melhor maneira para lavrar
uma reserva de minério
A
reserva foi descoberta pela equipe de Exploração, analisada
e confirmada pela Sondagem, qualificada e quantificada pelo
Modelamento Geológico. Agora é hora da equipe de Planejamento de Lavra entrar em cena e cuidar da viabilidade econômica,
levantando tudo o que é necessário para que a lavra possa começar
– mas seu trabalho não termina aí.
O trabalho dos planejadores começa com a visualização no computador do modelo geológico, elaborado pela Geologia. “É como
se trouxéssemos a mina para o monitor”, conta Antônio Carlos
Coelho, engenheiro de Minas do sistema Minas-Rio. “A partir daí
projetamos as cavas e planejamos como serão lavradas, com segurança operacional e ambiental”, diz. “Indicamos as melhores
opções para o desenvolvimento e exploração da mina. Para isso,
levamos em conta os objetivos da empresa e também os custos da
operação, a maneira ideal para se produzir, as licenças necessárias, as facilidades operacionais, o preço de venda dos produtos e
o meio ambiente”, explica Elmer Shikama, engenheiro de Minas do
sistema Amapá. “Nosso objetivo é buscar a maximização da vida
e da rentabilidade do empreendimento, mostrando um modo de se
extrair a maior quantidade possível de minério ao menor custo,
com as características que atendam às necessidades dos clientes”,
relata Elmer. O projeto das cavas leva em conta sua situação ao
longo do tempo, depois de dias, meses ou anos de lavra. Por isso,
o planejamento é dividido em longo, médio e curto prazos.
conexão anglo >> fevereiro / março >> 04
Os planos de longo prazo visam ao melhor aproveitamento de uma
operação de mineração, obtendo os melhores resultados. No médio
prazo, o foco são custos, vida útil de equipamentos, análise de novas alternativas de acessos e qualidade dos materiais para atendimento dos clientes. “No planejamento de curto prazo são definidas
as melhores estratégias para a extração dos minérios e remoção
dos estéreis, ao menor custo possível, com a devida qualidade e
com segurança”, enumera Elmer.
“Além de indicar o potencial das reservas, projetamos as operações que deverão ser feitas na lavra para atender às necessidades
da usina, que irá, então, gerar os produtos que serão comercializados pela empresa”, complementa Antônio Carlos.
No estudo de determinação de quais estratégias serão adotadas,
existe uma parte destinada à análise das estruturas da mina e dos
locais onde serão colocados os estéreis (material retirado da mina
e que não será aproveitado na usina). “Esse conhecimento ajuda a
evitar deslizamentos, assoreamentos e outros possíveis danos materiais que, além de aumentar os custos, poderiam causar grandes
prejuízos aos ecossistemas e pessoas”, explica Elmer.
“É muito interessante quando o planejamento feito em computador
é executado na mina. Você planeja aquilo tudo ‘virtualmente’, e
depois confere o resultado no local. É bem gratificante e mostra o
compromisso do trabalho e a integração das áreas operacionais”,
afirma Antônio Carlos. G
Canteiro de obras do mineroduto
em Conceição do Mato Dentro (MG)
Grandes razões para ficar
Desafio de transportar e gerir peças de grandes proporções gera oportunidades
para os moradores de Conceição de Mato Dentro
C
om 53 anos de idade, 46 deles em Conceição de Mato
Dentro, Maria Juscelina Silva de Oliveira faz planos
para os filhos. “Espero que os jovens não saiam mais
daqui em busca de emprego e de uma vida melhor. Agora eles
têm mais um motivo para ficar”, aposta a técnica de enfermagem, que tem dois dos cinco filhos morando em São Paulo,
onde, segundo ela, há mais oportunidades de emprego.
Como Maria Juscelina, boa parte dos 18 mil habitantes de
Conceição de Mato Dentro observa a instalação do Mineroduto do Projeto Minas-Rio pela perspectiva do desenvolvimento local. Para garantir a sustentabilidade desse desenvolvimento, a Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil
estabeleceu critérios rígidos ao definir e contratar os seus
parceiros (empresas terceirizadas) na construção de seu
complexo minerador. “As exigências abrangem aspectos
como técnicas de construção, segurança, respeito ao meio
ambiente e relações com comunidades locais”, explica o coordenador de Obras e Engenharia João Eloy Portugal.
“Neste último quesito, uma das orientações é buscar mão
de obra local e adquirir matérias-primas na própria região do
empreendimento”, esclarece o coordenador. Outro aspecto
fundamental diz respeito ao trânsito. Além de orientar seus
motoristas sobre os cuidados ao trafegar nas estradas municipais, evitando o trânsito de veículos pesados em áreas
urbanas, a empresa fez melhorias no revestimento primário
de algumas estradas locais e investiu na sinalização e na
contratação de operadores de trânsito.
O desafio fica mais claro quando pensamos nos equipamentos que serão transportados para a construção da Estação
de Bombas 1 – EB1, por exemplo. “Cada bomba da estrutura
compressora pesa aproximadamente 80 toneladas”, explica
João Eloy. Como serão oito bombas, estamos falando de
640 toneladas.
Os equipamentos chegarão de navio da Holanda, onde são
fabricados, desembarcarão no Rio de Janeiro e serão transportados em carretas ao longo de 590 quilômetros até Conceição de Mato Dentro, atravessando trechos de estradas
de terra.
A empreitada exigirá grande precisão logística, cuidados especiais de segurança e, claro, uma grande área para armazenar os equipamentos até sua utilização em uma etapa posterior das obras na EB1, que passa agora pela terraplanagem.
Para receber todo esse material, Antônio José Tavares, coordenador de Projetos e Obras, se orgulha em dizer que 25
dos 28 colaboradores que irão trabalhar no almoxarifado são
moradores da cidade. Gente que poderia ir para São Paulo,
como os dois filhos de Dona Maria Juscelina, mas que em
função destas grandes peças e do futuro complexo minerador ficarão em Conceição de Mato Dentro. G
contribuição
capa
Aplausos para as
A partir da esquerda: Jordane Barbosa,
Rosenildo Santos, Walace Murta,
Erivelton Paixão e Wellington Silveira,
em Conceição do Mato Dentro (MG)
A Anglo American vai reconhecer as
ações mais marcantes de indivíduos
e equipes nas categorias Inovação,
Colaboração, Segurança
e Sustentabilidade.
O
nome do Programa Global de Reconhecimento da Anglo
American não poderia ser mais sugestivo: Aplausos. O gesto com que distinguimos ações marcantes e de grande valor
traduz com perfeição o espírito do programa lançado em abril. Por
meio dele, a Anglo American divulgará e reconhecerá as ações extraordinárias mais alinhadas com suas prioridades estratégicas e seus
valores, com destaque para Colaboração, Inovação e Segurança. O
Programa terá edições anuais e, para cumprir com seus principais
objetivos (leia o box), conta com um ingrediente fundamental: a
participação do colaborador.
Pelo regulamento do Aplausos, a indicação dos nomeados ao reconhecimento é feita espontaneamente pelos próprios colegas de
trabalho. Em nossa Unidade de Negócio, as indicações se encerraram
Elienay Pinto, Andréa Silva, Antonio Carlos de Sousa, Francisca D´Ávila de Sousa, Tâmara Cunha
e Emanuel Augusto de Vilhena (AP), Paula Lino, Hemerson Vaz, Gisele Vieira (MG)
conexão anglo >> fevereiro / março >> 06
nossas pessoas!
no dia quatro de maio, até quando nossas pessoas tiveram a oportunidade de indicar as ações mais notáveis de seu colega ou grupo
de colegas de trabalho nas categorias Inovação, Colaboração, Segurança e Sustentabilidade (leia os boxes). Cada colaborador pôde
fazer quantas indicações quisesse, lembrando que as ações destacadas deveriam ter sido implantadas entre abril de 2009 e março
2010 – ou antes, desde que os resultados demonstráveis tenham
surgido no período mencionado.
Segundo a gerente de Comunicação Interna, Luciana Teixeira, responsável pela implantação do Aplausos em nossa Unidade de Negócio, o Programa ganha ainda mais importância se o alinhamos
com nossa recente Pesquisa de Clima. “Embora o Aplausos seja
um programa global, ele vem ao encontro de uma forte demanda
local identificada na Pesquisa de Clima, em que os colaboradores
cobram ações voltadas para o reconhecimento”, recorda Luciana.
“Além disso, localmente estimulamos maior integração entre as
pessoas, ponto também sinalizado na Pesquisa de Clima, recomendando que o preenchimento do formulário de nomeação fosse feito
em parceira com o colega indicado”, complementa Luciana.
O Programa Aplausos possui duas etapas: uma local, e outra
global. Na primeira, as indicações de nossos colaboradores foram
agrupadas por categoria (Inovação, Colaboração, Sustentabilidade e Segurança) e modalidade (individual e equipe) e avaliadas
por quatro Comitês de Avaliação Locais – um por categoria –, que
recomendarão ao nosso Comitê Executivo (ExCo) três finalistas
por categoria e modalidade.
Destes, 16 serão escolhidos (dois por categoria e modalidade)
pelo Comitê Executivo Local e reconhecidos em cerimônia prevista para ser realizada em junho, mês em que terá início a etapa
global do Aplausos. No dia 25 de junho, as iniciativas vencedoras
de todas as Unidades de Negócio do Grupo Anglo American serão
enviadas para análise dos Comitês de Avaliação Globais, que
definirão os finalistas e encaminharão para que o ExCo Global
escolha os vencedores.
Para encerrar a primeira edição do Aplausos, a premiação Global
acontecerá em uma importante cerimônia durante o Encontro Global
de Lideranças do Grupo Anglo American, que ocorrerá outubro, no
Rio de Janeiro. G
Conheça os principais objetivos do Aplausos:
• Estimular e reconhecer iniciativas relevantes que tenham sido
implementadas e gerado ganhos para a empresa;
• Reconhecer realizações extraordinárias, individuais ou em
equipes, que estejam alinhadas com as prioridades estratégicas
da empresa, e que demonstrem a prática de nossos valores,
em especial Colaboração, Inovação e Segurança;
• Garantir foco no que é realmente necessário para ser líder
global em mineração;
• Garantir o comprometimento com “Zero Lesão”;
• Promover melhor entendimento e prática do tema
sustentabilidade;
• Apoiar comportamentos e conquistas fundamentais para
nosso sucesso;
• Estimular e facilitar a troca de boas práticas e o aprendizado.
Detalhamento das categorias:
• SEGURANÇA: reconhecer realizações de vulto e excelência
na melhoria de processos, performance e cultura de segurança
da Anglo American;
• SUSTENTABILIDADE: destacar as grandes e excelentes
realizações que apoiam o compromisso de desenvolvimento
de sustentabilidade da Anglo American;
• INOVAÇÃO: destacar realizações importantes e excelentes
com base em inovações significativas que impulsionam
resultados positivos tangíveis para a Anglo American, e as
pessoas envolvidas no contexto;
• COLABORAÇÃO: reconhecer excelentes projetos que gerem
resultados de negócio por meio de novos processos, práticas e
sistemas, que tenham sido executados de forma colaborativa
e/ou compartilhada com toda a empresa.
João Ricardo Guerra, Érika Schiavo, Juliana Dias (MG), Alair Mariano, Flávio Ferreira,
Gabriel Silva Neto, Chiang Cunha, Mario Antonio Lopes e Rui Barbosa Neto (AP)
capa
Transparência
e alinhamento
PPR
O PPR 2009 refletiu a performance dos três
primeiros trimestres do ano passado
Resultado Acumulado Jan a Dez 2009 - RJ
Segurança
Segurança
Financeiro
Financeiro
Produção /
Crescimento
Produção /
Crescimento
Legenda
Objetivos do Programa
Meta alvo Jan a Dez
Resultado Final
Atingimento Final de metais
Zero acidentes fatais na AFB
0 Acidentes Fatais
1
0%
Taxa de frequência
de acidentes
com afastamento (LTIFR)
na Anglo Ferrous Brazil
LTIFR AFB de 0,767
0.02
20%
EBIT da Anglo Ferrous Brazil
Resultado negativo de
US$138.784.000
Resultado negativo de
US$158.655.000
0%
Despesas Administrativas
do Escritório Corporativo - RJ
US$30.348.000
US$30.269.000
33.3%
Produção de Minério
de Ferro
no Sistema Amapá
3.800 Milhares de
Toneladas
2.653 Milhares de
Toneladas
0%
Concessão de Licenças Minas-Rio:
a) Licença de Instalação da Mina
- Conceição do Mato Dentro;
b) Licença de Instalação - Linha
de Transmissão Porto do Açu;
c) Licença de Instalação da Mina
- Serro
Concessão de Licenças
Minas - Rio:
a) Entre 19/06
e 09/07/09
b) Entre 01/07
e 31/07/09
c) Entre 19/06
e 09/07/09
Licença concedida em
17/12/09
b) Licença concedida
em 29/06/09
c) Licença ainda não
concedida
RUIM
a) 0%
b) 4,5
c) 0%
TOTAL:
57.8%
Nº de salários:
1.44
BOM
Resultado Acumulado Jan a Dez 2009 - MR
Segurança
Segurança
Financeiro
Financeiro
Produção /
Crescimento
Produção /
Crescimento
Legenda
Objetivos do Programa
Meta alvo Jan a Dez
Resultado Final
Atingimento Final de metais
Zero acidentes fatais no Minas-Rio
0 Acidentes Fatais
1
0%
Taxa de frequência de acidentes
com afastamento (LTIFR) do
Minas-Rio
LTIFR Minas-Rio de
0,748
0.03
25%
EBIT da Anglo Ferrous Brazil
Resultado negativo de
US$138.784.000
Resultado negativo de
US$158.655.000
0%
Despesas Administrativas do
Sistema Minas-Rio
US$76.955.000
US$80.238.000
15.7%
Investimento do Sistema
Minas-Rio (Capex)
US$ 383.216.000
US$ 299.179.000
20%
Concessão de Licenças Minas-Rio:
a) Licença de Instalação da Mina Conceição do Mato Dentro;
b) Licença de Instalação - Linha
de Transmissão Porto do Açu;
c) Licença de Instalação da
Mina - Serro
a) Entre 19/06
e 09/07/09
b) Entre 01/07
e 31/07/09
c) Entre 19/06
e 09/07/09
Licença concedida em
17/12/09
b) Licença concedida
em
29/06/09
c) Licença ainda não
concedida
RUIM
BOM
a) 0%
b) 7,5
c) 0%
TOTAL:
68.2%
Nº de salários:
1.71
Resultado Acumulado Jan a Dez 2009 - AP
Segurança
Segurança
Financeiro
Financeiro
Produção /
Produção
Crescimento
Crescimento
Legenda
Objetivos do Programa
Meta alvo Jan a Dez
Resultado Final
Atingimento Final de metais
Zero acidentes fatais no Amapá
0 Acidentes Fatais
Zero
15
Taxa de frequência de acidentes
com afastamento (LTIFR)
do Amapá
LTIFR Amapá de 0,805
0.04
25%
EBIT do Sistema Amapá
Resultado negativo de
US$42.318.000
Resultado negativo de
US$51.642.000
0%
EBIT da Anglo Ferrous Brazil
Resultado negativo de
US$138.784.000
Resultado negativo de
US$158.655.000
0%
Despesas Gerais do Sistema
Amapá (Sem Depreciação)
US$ 136.509.000
US$ 93.649.000
20%
Produção de Minério de Ferro
no Sistema Amapá
3.800 Milhares de
Toneladas
2.653 Milhares de
Toneladas
0%
RUIM
BOM
conexão anglo >> fevereiro / março >> 08
TOTAL:
60%
Nº de salários:
1.5
O
resultado final do Programa de Participação em Resultados 2009 revelou
diferentes níveis de aproveitamento
nos principais eixos de desempenho – segurança, financeiro e produção/crescimento –, refletindo a performance da Unidade de Negócio
Minério de Ferro Brasil nos três primeiros trimestres do ano. A forte recuperação do último
trimestre não impactou de modo significativo o
resultado acumulado de janeiro a dezembro de
2009, mas abre boas perspectivas para 2010.
Como o PPR e os contratos de desempenho de
gerentes e diretores compartilham boa parte
de seus indicadores, o resultado de ambos foi
bastante parecido, o que revela o alinhamento corporativo e a coerência dos medidores de
desempenho com o atual momento da Anglo
American e, em especial, da Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil.
O destaque do período foi para o eixo segurança, especialmente o item “Taxa de frequência
de acidentes com afastamento”, que obteve
excelentes resultados nas três unidades. “O
desempenho neste item superou as expectativas, o que reflete nossos esforços de gestão e
a conscientização dos colaboradores em relação
ao valor que norteia todas as ações do Grupo
Anglo American”, explica o gerente de Recursos
Humanos do escritório do Rio de Janeiro Wagner
Silva. “Como não poderia deixar de ser, lamentamos profundamente o acidente fatal ocorrido
em uma das obras do sistema Minas-Rio em
junho de 2009, o que impactou os resultados
do Minas-Rio e do escritório do Rio de Janeiro”,
frisa Wagner.
No eixo financeiro, os esforços das três unidades com relação ao controle de custos foi
evidenciado pelo bom desempenho global no
item “Despesas gerais/administrativas”, mas
nos demais itens as metas não foram atingidas,
assim como boa parte das metas estabelecidas
no eixo produção/crescimento. “Tivemos dificuldades para regularizar a produção de minério
de ferro no sistema Amapá e obter as Licenças de Instalação para o sistema Minas-Rio ao
longo de quase todo o ano de 2009, mas os
resultados alcançados no último trimestre nos
permitem encarar 2010 com otimismo”, explicou Wagner. Veja nos gráficos o desempenho
de cada Unidade. G
Ainda em Pedra Branca, a empresa construiu
uma quadra poliesportiva e, em parceria com
o Sesi e a Prefeitura Municipal, mantém o Projeto Atletas do Futuro (PAF), atendendo a 150
crianças e adolescentes. “O projeto contribui
com o desenvolvimento escolar, uma vez
que um dos critérios é o bom rendimento na
escola. Vários são os depoimentos de mães
manifestando essas melhorias”, relata Maria
Gorete dos Santos, coordenadora do PAF.
Obra do Mineroduto (EB1)
em Conceição do Mato Dentro
Também no campo da educação, os projetos Leitura sem Fronteiras e de Alfabetização merecem destaque. O primeiro receberá
da empresa um investimento de R$ 52 mil
destinados à compra de 900 livros paradidáticos para a Escola Estadual Helena Cordeiro. “Indicados por nossos professores, serão
usados em atividades complementares e no
incentivo ao hábito da leitura”, diz Ezequiel
Leão de Carvalho, diretor da instituição, que
atende a 1.500 alunos entre crianças, jovens
e adultos.
Participante do projeto Horta Comunitária
Por uma
vida melhor
O projeto de Alfabetização, por sua vez,
envolve funcionários da nossa Unidade de
Negócio. Reunidos no Grupo de Voluntários
Atitude, eles dedicam parte de seu tempo
livre para alfabetizar alunos de empresas
terceirizadas e da comunidade. “É uma satisfação vê-los progredindo, empolgados”,
conta Chiang Cunha, coordenadora do grupo
e voluntária. A empresa disponibiliza instalações e fornece aos alunos material escolar
e jantar. Parceiro do projeto, o Sesi presta
consultoria e emite certificados de conclusão
para os participantes, além de ter capacitado
os professores voluntários.
No Amapá, projetos sociais beneficiam sete mil pessoas
Esporte e capacitação
C
Em Serra do Navio, a empresa está investindo mais de R$ 1 milhão em seis projetos
sociais, que têm como meta a inclusão social
por meio do esporte, da informática e da capacitação profissional para costura industrial,
serigrafia e fabricação de produtos ecológicos
que usam o bambu como matéria-prima. Já no
distrito de Fazendinha, no município de Macapá, nossa Unidade de Negócio investiu cerca
de R$ 20 mil na construção de um galpão e
em cinco máquinas de costura industrial para
a Associação Educacional Irmã Marisa Nicolodi. O projeto beneficia 60 famílias da localidade do Vale Verde e já rende frutos. Depois de expostas no Encontro de Secretariado
Executivo e, em evento do Sesi, no Estado
de Minas Gerais, 50 ecobags (sacolas de
compras reutilizáveis) fabricadas em Fazendinha foram enviadas a Londres para evento
beneficente e distribuídas como lembranças a
clientes e parceiros pela presidente mundial
do Grupo Anglo American, Cynthia Carroll. G
ontribuir para a melhoria da qualidade de vida nas comunidades vizinhas ao sistema Amapá, por meio
da qualificação profissional e do incentivo ao
empreendedorismo, é um dos principais objetivos dos projetos sociais desenvolvidos pela
Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil no
estado. Os investimentos sociambientais da
empresa somaram na região, em 2009, cerca
de R$4 milhões e beneficiaram aproximadamente sete mil pessoas diretamente.
Em Pedra Branca do Amapari, oito projetos
sustentáveis são apoiados pela empresa. O
primeiro deles é uma horta comunitária no
Assentamento Pedra Branca, que envolve
10 famílias. As hortaliças ali produzidas são
vendidas na cidade e abastecem o refeitório de Pedra Branca do Amapari. Uma das
responsáveis pelo projeto é Nelielma Miranda dos Santos: “Pessoas sem perspectivas,
que tinham problemas como o alcoolismo,
hoje trabalham gerando seu próprio sustento”, comemora.
Outro grupo, formado por 25 mulheres, participa do Projeto de Costura Industrial. Elas
trabalham em prédios construídos e equipados
com ajuda da nossa empresa, que também
apoiou na capacitação de todas. “A empresa
é parceira de iniciativas locais cujo foco seja a
sustentabilidade e está pronta para apoiar projetos que possam colaborar para seu alcançe.
São necessários a união e o cooperativismo
para que o empreendimento tenha sucesso”,
afirma Osiani Ephina, analista de Relações
com Comunidades do sistema Amapá”. Já na
Escola Família Agrícola da Perimetral Norte –
EFAPEN, os beneficiados são 280 filhos de
agricultores, que aprendem técnicas de manejo
de peixes e abelhas, participando respectivamente de projetos de piscicultura e de apicultura, para os quais a empresa contribuiu com a
infraestrutura e aquisição de equipamentos.
resp.
social
valores
em ação
O CEO Rick Waddell com a estagiária
Michelle Calife, à sua direita, e outros
participantes do Café da Anglo
José Ivan Santana,
instrutor de equipamentos
Visibilidade e segurança
Câmeras instaladas em veículos off-road no sistema Amapá aumentam
a segurança dos colaboradores
A
Unidade de Negócio Minério de
Ferro Brasil está investindo na
instalação de um sistema eletrônico anticolisão nos caminhões off-road
(fora de estrada) e equipamentos pesados da empresa. O sistema é composto
por câmeras, cabos e monitores de LCD
que, instalados em locais estratégicos dos
veículos, auxiliam os operadores nas manobras, diminuindo os chamados “pontos
cegos” e aumentando a segurança. Devido à grande altura e largura dos veículos,
sem esse recurso o operador teria visão
limitada em alguns pontos na dianteira,
traseira ou nas laterais a uma distância
de até 20 metros.
Embora exista uma vantagem lógica para
a empresa, ao cumprir as diretrizes de segurança e reduzir o risco de acidentes, os
operadores são os maiores beneficiados.
Auxiliando as manobras, o sistema contribui para o equilíbrio emocional do operador, diminuindo a tensão ao realizar conversões transportando toneladas de carga.
“As câmeras melhoraram a qualidade do
trabalho. Nós ganhamos agilidade na execução das manobras e mais confiança para
realizá-las também”, afirma Joacir Cavalcante, operador de equipamento de mina
do sistema Amapá, com nove anos de
experiência na função. “Os pontos cegos
eram sempre discutidos nas reuniões e é
uma vitória para nós a diminuição desse
problema”, comemora.
A aplicação do sistema eletrônico anticolisão obedece ao protocolo de prevenção de
riscos fatais do Grupo Anglo American denominado Anglo Fatal Risk Standards , que
estabelece requisitos para a prevenção
dos acidentes fatais historicamente mais
comuns, além de melhorar a execução de
atividades de risco elevado. No sistema
Amapá, o recurso está sendo instalado nos
15 caminhões 777F e nas três carregadeiras 992G utilizadas para o carregamento
e transporte de estéril e minério na mina.
Já no sistema Minas-Rio, o programado é
utilizá-lo em todos os veículos pesados,
máquinas e equipamentos de mina (escavadeiras, caminhões, tratores de esteira,
tratores de pneu e motoniveladoras, por
exemplo). “Os veículos e equipamentos
com as câmeras instaladas estão em fase
de aquisição e entrarão em funcionamento
com o início das atividades da mina, previstas para 2012”, explica Clayton Nascimento Brito, instrutor de equipamentos do
sistema Minas-Rio. Ele reforça que a im-
conexão anglo >> fevereiro / março >> 10
portância do sistema vai além do benefício
aos operadores. “Os níveis de segurança
em geral aumentam, diminuindo os riscos,
e refletem em um ambiente de trabalho
mais saudável”, explica. G
Segurança
• Colocamos a segurança
em primeiro lugar em tudo
que fazemos
• Fazemos da segurança uma
forma de vida, dentro e fora
de nosso local de trabalho
• Nos consideramos responsáveis
e nos preocupamos de verdade
por nossa segurança e a dos
outros
• Acreditamos firmemente que
TODAS as lesões são evitáveis
• Reavaliamos os riscos de
maneira contínua e cumprimos
as normas e procedimentos
doenças de pele e cárie (água sem tratamento com flúor)”, explica
Kátia Berto, enfermeira do Trabalho do sistema Amapá.
Com tantos motivos para preservar este bem tão preciso, seguem
abaixo algumas dicas de como armazenar, consumir e tratar a água
de maneira correta. G
Confira abaixo:
Fonte da Vida
Água é o bem mais precioso do planeta
P
ara muitos, o planeta Terra também poderia se chamar planeta Água, afinal de contas são 1,6 bilhões de Km3 do líquido
em todo o mundo. Apesar do número impressionante, apenas
3% desse total é de água doce, por isso é preciso um cuidado todo
especial para mantê-la e tratá-la.
Na Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil, uma boa gestão
dos recursos hídricos, além da conscientização de sua utilização
entre seus colaboradores, é preponderante para o sucesso de suas
operações. No Amapá, a preocupação se volta para a dificuldade
de acesso pelos colaboradores, já que apenas 51% das residências
do estado recebem água encanada.
A água é a nossa maior fonte de vida e é extremamente importante
para a nossa saúde, pois mantém o corpo hidratado e o organismo
regular. “Quando usada sem tratamento, a água pode transmitir
doenças como verminoses, cólera, hepatite infecciosa tipo A, febre
tifoide, diarreias, leptospirose, gastroenterites, esquistossomose,
• O local para a construção da cisterna ou poço deve ser situado
longe de lixões, currais, fossas ou outros pontos de poluição;
• É essencial a colocação de sangradouro na cisterna para
permitir o escoamento do excedente da água armazenada;
• Para evitar o contato direto com a água, deve ser instalada
uma bomba manual. Esta água pode ser bombeada diretamente
para um reservatório menor localizado na cozinha da casa;
• A cisterna deve ser lavada uma vez por ano, sempre antes do
início das novas chuvas. É importante não deixá-la sem água,
pois isso pode provocar rachaduras e possíveis infiltrações;
• A água deve ser filtrada ou fervida e tratada com cloro antes
do consumo. Os filtros podem ser os comumente encontrados no
comércio. A recomendação para cloração é de 01 colher de chá
de água sanitária para cada 20 litros de água armazenada. Após
30 minutos, a água já pode ser consumida;
• Economize! Regule torneiras e descargas. Conserte os
vazamentos assim que forem notados. Feche a torneira
enquanto escova os dentes. Não tome banho demorado. Use
vassoura ao invés de água para limpar a calçada.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
qualidade
de vida
Atitude cidadã
S
abe aquelas pessoas que não perdem uma oportunidade de contribuir e fazer a sua parte? Andréa Amaral, analista de Desenvolvimento Sustentável do sistema Minas-Rio, é assim. Andréa
cultiva hábitos que beneficiam tanto sua vida como a de quem está
em sua volta. O que ela define como relações de alteridade – noção de
que suas atitudes influenciam negativa ou positivamente os outros.
Há anos, Andréa, o marido e a filha separam seu lixo doméstico para reciclagem. Seguindo a orientação de cooperativas especializadas no assunto e da prefeitura de Belo Horizonte, onde mora, eles separam todos os
materiais reaproveitáveis em um mesmo recipiente para que o caminhão
da limpeza urbana os recolha semanalmente. “Vidro, plástico, papel, alumínio podem estar todos juntos. Basta que estejam limpos”, ensina.
As caixas de leite e suco do tipo “longa vida” são levadas para o sítio
da família próximo à Belo Horizonte e transformadas em recipientes
para a criação de mudas. Além do pequeno viveiro com espécies típicas da região e árvores frutíferas, o local é equipado com placas de
energia solar e uma geladeira a gás.
“São escolhas do dia a dia que fazem muita diferença para o meio ambiente. Até mesmo nos negócios, as iniciativas sustentáveis têm sido
apontadas como a forma mais inteligente e que podem ser associadas
ao lucro”, descreve Andréa.
Andréa também se programa para doar sangue duas ou três vezes
por ano. A primeira doação aconteceu há cerca de 15 anos e hoje
a atividade faz parte de sua rotina. “Também fiz meu cadastro no
banco nacional de doadores de medula óssea”, afirma ela, que irá
propor uma campanha de cadastro entre seus colegas de trabalho.
“Andréa afirma que sua postura não passa de “hábito e atitude;
qualquer pessoa pode fazer”. G
Andréa
Amaral
“Atitudes sustentáveis são as
que beneficiam o maior número
de pessoas”
eu sou
anglo
Dicas de receitas
família
Nossos colaboradores e seus familiares reviraram seus livros de receita familiares e
nos ensinam a preparar três pratos que fizeram em suas refeições em família, durante
o tradicional almoço de Páscoa. Do sistema Minas-Rio e do escritório do Rio de Janeiro
vieram duas diferentes maneiras de preparar o tradicional bacalhau. Já do sistema Amapá, a
sugestão foi um combinado com pratos típicos da culinária local. Uma festa para o paladar.
Saboreie!
Minas - Rio
>> Carol Haddad é filha de Ulisses
Haddad, da Engenharia de Beneficiamento
e Filtragem, e sócia do Basílico Espaço
Gourmet, escola de culinária e centro de
treinamento profissional, que busca aliar a
boa gastronomia às necessidades cotidianas
de seus alunos.
Receita:
Bacalhau com tomates e pimentões assados
Ingredientes para 4 porções:
• 600-800 g de postas de bacalhau dessalgadas
• 4 dentes de alho descascados e amassados
levemente
• 4 tomates italianos maduros partidos ao meio
• 1 pimentão vermelho em tiras largas
• Manjericão fresco que baste
• Ervas frescas (tomilho, sálvia, orégano) a gosto
• Azeite que baste
• Sal e pimenta do reino a gosto
• 1 colher (chá) de açúcar
Para a crosta:
• 2 colheres (sopa) de farinha de rosca
• 2 colheres (sopa) de parmesão ralado em ralo fino
• Salsinha picada finamente a gosto
Modo de fazer:
Leve os tomates e os pimentões ao forno baixo (150 180 C) com azeite, sal, pimenta do reino e açúcar.
Deixe até que estejam macios, mas não murchos.
Junte as ervas frescas e reserve.
Grelhe as postas de bacalhau em azeite. Passe um
lado sobre a mistura de farinha de rosca, parmesão
e salsinha. Disponha as postas sobre os tomates
e pimentões e leve ao forno médio (200 C) para
dourar a crosta.
Sirva acompanhado de purê de batata baroa ou
arroz branco e salada de folhas.
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Escritório
Rio de Janeiro
>> Renata Gonçalves, analista de
Tesouraria, indicou a receita criada por sua
avó, indispensável na mesa da família.
Receita:
Bacalhau ao Forno
Ingredientes
• 1 Kg de bacalhau
• 1 1/2 Kg de batata
• 2 pimentões verdes
• 1 pimentão vermelho
• 4 cebolas
• 4 tomates
• 2 ovos
• Azeitona preta a gosto
• Azeite
Modo de fazer
Dessalgar o bacalhau fervendo bastante. Desfiá-lo
em pedaços médios. Cortar as batatas em rodelas
grossas e os pimentões, as cebolas e os tomates em
rodelas finas. Arrumar em um refratário grande em
camadas alternando batata, bacalhau e os temperos,
A última camada deve ser de bacalhau. Regar com
bastante azeite e levar ao forno baixo para cozinhar.
Não adicione água em nenhum momento.
Bater a clara de dois ovos e adicionar por cima do
bacalhau já cozido. Levar ao forno novamente para
gratinar.
Servir com arroz branco e salada verde
Amapá
>> Ana Cleide é esposa de Reginaldo
Santos, assistente de suprimentos. Ela
nos ensina duas receitas com ingredientes
deliciosos da região amazônica.
Receita:
Filhote ao tucupi e jambu
Ingredientes
• 1 1/2 kg de filhote
• 1 litro de tucupi
• 1 tomate
• 1 cebola
• 2 pimentas de cheiro
• 1 maço de jambu
• 2 colheres de azeite de dendê
• 3 limões
Sal e cheiro verde a gosto
Modo de fazer
Lave o peixe com limão e deixe na água com sal
e limão por uma hora. Após, lave bem. Refogue
o tomate, a cebola e a pimenta de cheiro em duas
colheres de azeite de dendê. Coloque o peixe e mexa
com cuidado para não desmanchar. Acrescente o
tucupi e deixe ferver por 20 minutos. Desligue e junte
o jambu e o cheiro verde. Sirva em seguida com arroz
amapaense.
Arroz Amapaense
• 300g de arroz tipo 1
• 500g de camarão seco (descascado)
• 1/2 maço de jambu
• 1/2 litro de tucupi
• 1 tomate
• 1 cebola
• 1 pimenta de cheiro
• 2 colheres de óleo de soja
cheiro verde a gosto
Modo de fazer
Cozinhe o arroz e reserve. Dessalgue o camarão e
refogue com o tomate, a cebola e a pimenta de
cheiro em duas colheres de óleo de soja. Coloque
o tucupi e deixe reduzir um pouco. Misture o
arroz, o jambu e sirva ainda quente.
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