CLUBE EDUCACIONAL GESTAR NA ESCOLA
TRAJETÓRIA II – Atividades da III Unidade
7º ano / 6ª série
ATIVIDADE 3 - LÍNGUA PORTUGUESA
IMPRIMA ANTES O FORMULÁRIO DE RESPOSTAS! Ao concluir as atividades e tendo
certeza de suas escolhas, marque as respostas no formulário.
Vamos começar?
01. Leia o texto para responder a questão abaixo:
Linguagem Publicitária
[...]
Ao contrário do panorama caótico do mundo apresentado nos noticiários dos jornais, a mensagem
publicitária cria e exibe um mundo perfeito e ideal [...] Tudo são luzes, calor e encanto, numa beleza
perfeita e não perecível.
[...]
Como bem definiu certa vez um gerente de uma grande agência francesa, publicidade é “encontrar algo de
extraordinário para falar sobre coisas banais”.
[...]
CARVALHO, Nelly de. A linguagem da sedução.São Paulo: Ática, 1996.In: CEREJA,William Roberto e MAGALHÃES, Thereza.
Português Linguagens. São Paulo: Atual, 2006.
No trecho “Ao contrário do panorama caótico do mundo apresentado nos noticiários dos jornais, a
mensagem publicitária cria e exibe um mundo perfeito e ideal [...]”, a palavra destacada está no mesmo
campo de significado de:
A) confuso.
B) perfeito.
C) ideal.
D) encanto.
02. Leia o texto abaixo.
Encontro de ansiedades
O pai Irineu, a mãe Florinda e os filhos Lúcia, Eliana e Ronaldo (...) tiveram uma experiência bastante
inusitada. A família de índios Guarani, do Pontal do Paraná, litoral do Estado, foi convidada para visitar os
alunos da Escola Atuação em Curitiba.
Foi um encontro de ansiedades: de um lado, as crianças indígenas amedrontadas com tanta gente para
recebê-las no ginásio da escola; de outro, os alunos curiosos e inquietos com a presença de novos
visitantes.
No fim das contas, tudo terminou bem: as crianças índias não falam português, mas receberam toda a
atenção dos novos amigos e voltaram para a sua aldeia com muitas cestas de frutas e outros presentes. A
turminha da escola adorou a experiência e garante que aprendeu muito com a atividade. A troca de
ansiedades acabou se tornando troca de carinhos.
Gazeta do Povo. Curitiba, 29 abr. 2000. Gazetinha, p.5.
A principal informação desse texto está expressa:
A) na iniciativa de uma família de Curitiba.
B) na aceitação do convite pela família guarani.
C) no resultado do encontro dos dois grupos.
D) no grau de ansiedade dos dois grupos.
03. Leia o texto abaixo e responda.
Sinceridade de criança
Era uma época de “vacas magras”. Morava só com meu filho, pagando aluguel, ganhava pouco e fui
convidada para a festa de aniversário de uma grande amiga. O problema é que não tinha dinheiro
messmoooooo.
Fui a uma relojoaria à procura de uma pequena joia, ou bijuteria mesmo, algo assim, e pedi à balconista:
– Queria ver alguma coisa bonita e barata para uma grande amiga!
Ela me mostrou algumas peças realmente caras, que na época eu não podia pagar.
Então eu pedi:
– Posso ver o que você tem, assim... alguma coisa mais baratinha?
E a moça me trouxe um pingente folheado a ouro... bonito e barato. Eu gostei e levei.
Quando chegamos ao aniversário, (eu e meu filho) fomos cumprimentar minha amiga, que, ao abrir o
presente, disse:
– Nossa, muito obrigada!!! Que coisa linda!!!
E meu filho, na sua inocência de criança bem pequena, sem saber bem o que significava a expressão
“baratinha” completou:
– E era a mais baratinha que tinha!!!.
Disponível em: <http://recantodasletras.uol.com.br/infantil/610758>. Acesso em: 22 mar. 2010.
O enredo desse texto se desenvolve a partir:
A) da chegada ao aniversário.
B) da inocência da criança.
C) do convite para o aniversário.
D) do presente comprado.
04. Leia o texto abaixo.
Disponível em: <http://www.meninomaluquinho.com.br.html>
A expressão ― “vou matar dois coelhos com uma só cajadada!” indica que o menino conseguiu:
A) deixar a mãe tranquila.
B) desobedecer às ordens da mãe.
C) fugir do banho no chuveiro.
D) tomar banho e brincar.
05. Leia o texto abaixo.
A gansa dos ovos de ouro
(Fábula de Esopo recontada por Ana Maria Machado)
Era uma vez um casal de camponeses que tinha uma gansa muito especial. De vez em quando, quase
todo dia, ela botava um ovo de ouro. Era uma sorte enorme, mas em pouco tempo ele começaram achar
que podiam ficar muito mais ricos se ela pusesse um ovo daqueles por hora ou a todo momento que eles
quisessem.
Falavam nisso sem parar, imaginando o que fariam com tanto ouro.
- Que bobagem a gente ficar esperando que todo dia saia dessa gansa um pouquinho... Ela deve ter
dentro dela um jeito especial de fabricar ouro. Isso era o que a gente precisava.
- Isso mesmo. Deve ter uma maquininha, um aparelho, alguma coisa assim. Se a gente pegar pra nós, não
precisa mais da gansa.
- E... Era melhor ter tudo de uma vez. E ficar muito rico.
E resolveram matar a gansa para pegar todo o ouro.
Mas dentro não tinha nada diferente das outras gansas que eles já tinham visto – só carne, tripa, gordura...
E eles não pegaram mais ouro. Nem mesmo ganharam um ovo de ouro, nunca mais.
A palavra Isso marcada no texto se refere a:
A) Um pouquinho de tempo de que o casal precisava para cuidar da gansa.
B) A bobagem de achar que dentro da gansa tinha ouro.
C) Um modo de produzir ouro.
D) Uma maneira menos cruel de matar a gansa.
06. Leia os textos para responder a questão abaixo:
Texto I
Soltar Pipas
Hoje quando eu estava voltando para casa, e passando por um bairro mais afastado do centro, vi dois
meninos soltando pipa, ou papagaio como alguns chamam. Nesse instante me veio uma série de
recordações da infância em que brincávamos de soltar pipa com os amigos da vizinhança.
Até mesmo participei uma vez de um concurso de pipas, onde tinha vários critérios como beleza, tipo e
voar mais alto. Na época fiz um modelo conhecido por Bidê que lembra um pouco o 14 bis, foi muito
divertido e ainda levei a medalha para casa. [...]
Hoje as brincadeiras mudaram bastante, hoje as crianças preferem os brinquedos eletrônicos,
videogames, computadores…
http://www.extravase.com/blog/soltar-pipas/
Texto II
Soltar Pipas
As férias escolares vêm chegando e, com elas, as brincadeiras ganham as ruas. [...] É preciso ter cuidado
quando a turma resolve soltar pipas.
O primeiro vilão é o cerol, aquela mistura de cola e vidro, que os garotos passam na linha para disputar a
pipa do outro. Embora pareça divertido, inúmeros casos de morte são registrados por cortes da linha.
Segundo dados da Associação Brasileira de Motociclistas, são mais de 100 acidentes por ano, sendo que
25% deles são fatais.
[...]
Os animais também correm riscos, principalmente, aqueles que voam mais alto, como urubus, gaviões e
corujas. As aves de médio porte, como pombas e passarinhos, quando sofrem uma lesão, raramente
conseguem sobreviver.
www.acessa.com/infantil/arquivo/dicas
Em relação aos textos I e II, pode-se afirmar que
(A) o texto I apresenta uma visão saudosista da brincadeira de pipas e o texto II mostra os perigos desta
brincadeira.
(B) o texto I apresenta formas diferentes de soltar pipas e o texto II mostra as consequências negativas da
brincadeira.
(C) o texto I narra casos perigosos sobre o ato de soltar pipas e o texto II alerta para a necessidade do uso
de cerol.
(D) o texto I compara as brincadeiras antigas com as novas e o texto II ressalta o comportamento das
pessoas que soltam pipas.
07. Leia o texto abaixo.
Caminhos da realeza
A Estrada Real ligava, inicialmente, a antiga Villa Rica, hoje Ouro Preto, ao porto de Paraty, no Rio de
Janeiro. Com o tempo, mais dois caminhos foram abertos. O primeiro passou a ligar Ouro Preto à cidade
do Rio de Janeiro.
Depois a estrada se estendeu até a atual Diamantina.
Além de percorrer diversos ecossistemas, como Mata Atlântica e Cerrado, a estrada passa por várias
unidades de conservação estaduais e federais.
CHAVES, Lucas; SOARES, Jéssica. Caminhos da Realeza. Revista Manuelzão, Belo Horizonte, n. 46, ano 11, julho de 2008.
Na frase “Depois a estrada se estendeu até a atual Diamantina.”, o termo destacado indica:
A) dúvida.
B) lugar.
C) modo.
D) tempo.
08. Leia o texto abaixo.
A ONÇA DOENTE
A onça caiu da árvore e por muitos dias esteve de cama seriamente enferma. E como não pudesse caçar,
padecia de fome das negras.
Em tais apuros imaginou um plano.
– Comadre irara – disse ela – corra o mundo e diga à bicharia que estou à morte e exijo que venham visitar-me.
A irara partiu, deu o recado e os animais, um a um, principiaram a visitar a onça.
Vem o veado, vem a capivara, vem a cutia, vem o porco-do-mato.
Veio também o jabuti.
Mas o finório jabuti, antes de penetrar na toca, teve a lembrança de olhar para o chão.
Viu na poeira só rastos entrantes, não viu nenhum rasto sainte. E desconfiou:
– Hum!... Parece que nesta casa quem entra não sai. O melhor, em vez de visitar a nossa querida onça doente,
é ir rezar por ela...
E foi o único que se salvou.
LOBATO, Monteiro. Fábulas. São Paulo: ed. Brasiliense, 1998.
Da leitura do texto, pode-se entender que a onça encontrava-se doente por quê?
A) havia caído da árvore.
B) estava com muita fome.
C) não podia caçar.
D) estava em apuros.
09. Leia o texto abaixo.
O galo e a raposa
O galo e as galinhas viram de longe uma raposa que chegava.
Empoleiraram-se na árvore mais próxima para escapar da inimiga.
Usando de esperteza, a raposa chegou perto da árvore e dirigiu-se a eles:
– Ora, meus amigos, podem descer daí. Não sabem que foi decretada a paz entre os animais? Desçam e
vamos festejar este dia tão feliz!
Mas o galo, que também não era tolo, respondeu:
– Que boas notícias! Mas estou vendo daqui de cima alguns cães que estão chegando. Decerto eles
também vão querer festejar...
A raposa mais que depressa foi saindo:
– Olha, é melhor que eu vá andando... Os cães podem não saber da novidade e me matar...
ROCHA, Ruth. Fábulas de Esopo. São Paulo: FTD, 1999, p. 7.
O galo e as galinhas subiram na árvore por quê?
A) gostam de ficar empoleirados.
B) queriam escapar da raposa.
C) seus amigos estavam lá em cima.
D) um cachorro vinha na direção deles.
10. Leia o texto abaixo.
O REFORMADOR DO MUNDO
Américo Pisca-Pisca tinha o hábito de pôr defeito em todas as coisas. O mundo para ele estava errado e a
natureza só fazia asneiras.
– Asneiras, Américo?
– Pois então?!... Aqui mesmo, neste pomar, você tem a prova disso. Ali está uma jabuticabeira enorme
sustendo frutas pequeninas, e lá adiante vejo colossal abóbora presa ao caule duma planta rasteira. Não
era lógico que fosse justamente o contrário? Se as coisas tivessem de ser reorganizadas por mim, eu
trocaria as bolas, passando as jabuticabas para a aboboreira e as abóboras para a jabuticabeira. Não
tenho razão?
LOBATO, Monteiro. O reformador do mundo. In: Obra Infantil Completa. São Paulo: Brasiliense, s.d.
Quando falou sobre a reforma da natureza, Américo estava:
A) num pomar.
B) num rio.
C) numa floresta.
D) numa praça.
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