TRABALHO DE HISTÓRIA
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CIVILIZAÇÕES PRÉ-COLOMBIANAS
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MAIAS, INCAS E ASTECAS
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ALUNO: FELIPE e
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7º ANO “D”
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TURNO: VESPERTINO
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PROFESSORA: JOELMA
RENAN
CIVILIZAÇÕES PRÉ-
COLOMBIANAS
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MAIAS
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ASTECAS
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INCAS
CIVILIZAÇÕES PRÉ-
COLOMBIANAS
Antes da chegada dos europeus ao continente americano, duas grandes
civilizações já se estabeleciam em diversas localidades dos territórios do
“Novo Mundo”: as civilizações meso-americanas (astecas e maias) e as
civilizações andinas (incas). A civilização asteca era estabelecida no
território do atual México; juntamente com os Maias, fixados nas regiões
da América Central; os Incas, que ocupavam as regiões adjacentes ao
longo da Cordilheira dos Andes. Cada uma dessas civilizações era
constituída de um verdadeiro mosaico de nações e tribos. Possuíam
avançada organização política, econômica e social. Teoriza-se que tais
civilizações tenham sido derivadas da migração dos mongóis asiáticos
para tais regiões, dada a grande semelhança, inclusive, dos traços
físicos comuns aos integrantes destes povos.
OS MAIAS
maias
A civilização maia foi uma cultura mesoamericana pré-colombiana,
notável por sua língua escrita (único sistema de escrita do novo
mundo pré-colombiano que podia representar completamente o
idioma falado no mesmo grau de eficiência que o idioma escrito no
velho mundo), pela sua arte, arquitetura, matemática e sistemas
astronômicos. Inicialmente estabelecidas durante o período préclássico (2000 a.C. a 250 d.C.), muitas cidades maias atingiram o
seu mais elevado estado de desenvolvimento durante o período
clássico (250 d.C. a 900 d.C.), continuando a se desenvolver
durante todo o período pós-clássico, até a chegada dos espanhóis.
No seu auge, era uma das mais densamente povoadas e
culturalmente dinâmicas sociedades do mundo.
A civilização maia divide muitas características com outras
civilizações da Mesoamerica, devido ao alto grau de interação e
difusão cultural que caracteriza a região. Avanços como a escrita,
epigrafia e o calendário não se originaram com os maias; no entanto,
sua civilização se desenvolveu plenamente. A influência dos maias
pode ser detectada em países como Honduras, Guatemala, El
Salvador e na região central do México, a mais de 1000 km da área
maia. Muitas influências externas são encontrados na arte e
arquitetura Maia, o que acredita-se ser resultado do intercâmbio
comercial e cultural, em vez de conquista externa direta. Os povos
maias nunca desapareceram, nem na época do declínio no período
clássico, nem com a chegada dos conquistadores espanhois e a
subsequente colonização espanhola das Américas.
Hoje, os maias e seus descendentes formam
populações consideráveis em toda a área antiga maia
e mantém um conjunto distinto de tradições e crenças
que são o resultado da fusão das ideologias précolombianas e pós-conquista (e estruturado pela
aprovação quase total do catolicismo romano). Muitas
linguas maias continuam a ser faladas como línguas
primárias ainda hoje; o Rabinal AchÃ, uma obra
literária na lÃngua achi, declarada uma obra-primado
Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade pela
UNESCO em 2005.
As evidências arqueológicas mostram que os maias começaram a
edificar sua arquitetura cerimonial há 3000 anos. Entre os
estudiosos, há um certo desacordo sobre os limites e diferenças
entre a civilização maia e a cultura mesoamericana pré-clássica
vizinha dos olmecas. Os olmecas e os maias antigos parecem terse influenciado mutuamente.
Os monumentos mais antigos consistem em simples montículos
remanescentes de tumbas, precursoras das pirâmides erguidas
mais tarde. Eventualmente, a cultura olmeca ter-se-ia desvanecido
depois de dispersar a sua influência na península de Iucatã, na
Guatemala e em outras regiões.
Os maias construíram as famosas cidades de Tikal, Palenque, Copán
e Calakmul, e também Dos Pilas, Uaxactún, Altún Ha, e muitos outros
centros habitacionais na área. Jamais chegaram a desenvolver um
império embora algumas cidades-estado independentes tenham
formado ligas temporárias, associações e mesmo rápidos períodos de
suserania. Os monumentos mais notáveis são as pirâmides que
construíram em seus centros religiosos, junto aos palácios de seus
governantes. Outros restos arqueológicos muito importantes são as
chamadas estelas (os maias as chamam de tetún, ou "três pedras"),
monólitos de proporções consideráveis que descrevem os
governantes da época, sua genealogia, seus feitos de guerra e outros
grandes eventos, gravados em caracteres hieroglíficos.
Os maias tinham economia preponderantemente agrícola embora
praticassem ativamente o comércio em toda a Mesoamérica e
possivelmente para além desta. Entre os principais produtos do
comércio estavam o jade, o cacau, o sal e a obsidiana.
religião
Pouco se sabe a respeito das tradições religiosas dos maias, a religião ainda não é
completamente entendida por estudiosos. Assim como os astecas e os incas, os maias
acreditavam na contagem cíclica natural do tempo. Os rituais e cerimônias eram associados a
ciclos terrestres e celestiais que eram observados e registrados em calendários separados. Os
sacerdotes maias tinham a tarefa de interpretar esses ciclos e fazer um panorama profético
sobre o futuro ou passado com base no número de relações de todos os calendários. A
purificação incluia jejum, abstenção sexual e confissão. A purificação era normalmente
praticada antes de grandes eventos religiosos. Os maias acreditavam na existência de três
planos principais no cosmo: a Terra, o céu e o submundo.
Os maias sacrificavam humanos e animais como forma de renovar ou estabelecer relações
com o mundo dos deuses. Esses rituais obedeciam diversas regras. Normalmente, eram
sacrificados pequenos animais, como perus e codornas, mas nas ocasiões muito excepcionais
(tais como adesão ao trono, falecimento do monarca, enterro de algum membro da família real
ou períodos de seca) aconteciam sacrifícios de humanos. Acredita-se que crianças eram
muitas vezes oferecidas como vítimas sacrificiais porque os maias acreditavam que essas
eram mais puras.
Os deuses maias não eram entidades separadas como os deuses gregos. Também não existia
a separação entre o bem e o mal e nem a adoração de somente um deus regular, mas sim a
adoração de vários deuses conforme a época e situação que melhor se aplicava para aquele
deus.
Nos séculos VIII e IX a cultura maia clássica
entrou em decadência, abandonando a maioria
das grandes cidades e as terras baixas centrais. A
guerra, doenças, inundações e longas secas, ou
ainda a combinação destes fatores são
frequentemente sugeridos como os motivos da
decadência.
Existem evidências de uma era final em que a
violência se expandia: cidades amplas e abertas
foram então fortemente guarnecidas por muradas,
às vezes visivelmente construídas às pressas.
Foi somente em 4 de março de 1517 que a flotilha comandada
por Francisco Hernandes de Córdoba – que estava à cata de
índios para os escravizar nas fazendas de Cuba –, fugindo a uma
tempestade que já durava dois dias, aportou no norte do Iucatã e
logo foi assediada por algumas canoas repletas de maias
vestidos em túnicas de algodão e (em razão de suas aparências)
os espanhóis logo lhes atribuíram mais razão que os habitantes
de Cuba.As sólidas e grandiosas construções ("casas de cal y
canto"), visíveis do mar, inspiraram o nome que os espanhóis
deram ao lugar: "Gran Cairo" que evocava a cultura islamita da
qual os ibéricos eram tradicionais adversários (recorrentemente
chamavam as pirâmides de mesquitas). Tratava-se do primeiro
contacto entre as duas civilizações.
Entendendo-se por sinais, os espanhóis aceitaram o convite e
desembarcaram no dia seguinte e, após duas horas de marcha continente
adentro, foram surpreendidos pelo ataque dos maias no qual, já de início,
sucumbiram 15 espanhóis. E sucumbiriam todos, se não fora o uso dos
mosquetes que, mais pelo barulho que pelo efeito fatal, pôs os atacantes em
fuga.
Selo retratando Francisco Hernandez de Cordoba, editado na Nicarágua.
Nos conta Bernal Diaz de Castilho em sua obra História da Conquista da
Nova Espanha, que ficaram horrorizados pelo grande número de ídolos de
argila, uns com cabeças monstruosas, mulheres de grande estatura, todos
em cenas e gestos diabólicos e que …Gonzales, o padre da expedição,
passou os cinco dedos em diversos deles e confiscou todo o ouro que
encontrou.
Apresando dois maias, a expedição se fez ao mar novamente e navegou a
oeste e sul até chegar na atual Campeche cujas duas grandes torres visíveis
ao longe do mar inspiraram o nome Punta de las Mujeres dado ao local.
Aí os espanhóis horrorizaram-se, pois o sacerdote local acabara de praticar
um sacrifício, e as paredes, assim como os cabelos do sacerdote, estavam
A ECONOMIA
A base econômica dos maias era a agricultura, principalmente do milho, praticada com
a ajuda da irrigação, utilizando técnicas rudimentares e itinerantes, o que contribuiu
para a destruição de florestas tropicas nas regiões onde habitavam, desenvolveram
também atividades comerciais cuja classe dos comerciantes gozavam de grandes
privilégios.Como unidade de troca, utilizavam sementes de cacau e sinetas de cobre,
material que empregavam também para trabalhos ornamentais, ao lado do ouro, da
prata, do jade, das conchas do mar e das plumas coloridas. Entretanto, desconheciam
as ferramentas metálicas.Atividades agrícolas e comerciaisOs maias cultivavam o milho
(três espécies), algodão, tomate, cacau, batata e frutas. Domesticaram o peru e a
abelha que serviam para enriquecer sua dieta, à qual somavam também a caça e a
pesca.É importante observar que por serem os recursos naturais escassos não lhes
garantindo o excedente que necessitavam a tendência foi desenvolverem técnicas
agrícolas, como terraços, por exemplo, para vencer a erosão.Os pântanos foram
drenados para se obter condições adequadas ao plantio. Ao lado desses progressos
técnicos, observamos que o cultivo de milho se prendia ao uso das queimadas. Durante
os meses da seca, limpavam o terreno, deixando apenas as árvores mais frondosas.
Em seguida, ateavam fogo para limpá-lo deixando o campo em condições de ser
semeado. Com um bastão faziam buracos onde se colocavam as sementes.Dada a
forma com que era realizado o cultivo a produção se mantinha por apenas dois ou três
anos consecutivos. Com o desgaste certo do solo, o agricultor era obrigado a procurar
novas terras. Ainda hoje a técnica da queimada, apesar de prejudicar o solo, é utilizada
em diversas regiões do continente americano.
Teoriza-se também com revoltas sociais em
que classes campesinas acabaram se
revoltando contra a elite urbana nas terras
baixas centrais.
Os estados maias pós-clássicos também
continuaram prosperando nos altiplanos do sul.
Um dos reinos maias desta área, Quiché, é o
responsável pelo mais amplo e famoso trabalho
de historiografia e mitologia maias, o "Popol
Vuh".
Sistema de escrita
O sistema de escrita maia (geralmente chamada hieroglífica por uma vaga
semelhança com a escrita do antigo Egito, com o qual não se relaciona) era uma
combinação de símbolos fonéticos e ideogramas. É o único sistema de escrita do
novo mundo pré-colombiano que podia representar completamente o idioma
falado no mesmo grau de eficiência que o idioma escrito no velho mundo.
As decifrações da escrita maia têm sido um longo e trabalhoso processo. Algumas
partes foram decifradas no final do século XIX e início do século XX (em sua
maioria, partes relacionadas com números, calendário e astronomia), mas os
maiores avanços se fizeram nas décadas de 1960 e 1970 e se aceleraram daí em
diante de maneira que atualmente a maioria dos textos maias podem ser lidos
quase completamente em seus idiomas originais. Lamentavelmente, os
sacerdotes espanhóis, em sua luta pela conversão religiosa, ordenaram a queima
de todos os códices maias logo após a conquista.
Assim, a maioria das inscrições que sobreviveram são as que foram gravadas em
pedra e isto porque a grande maioria estava situada em cidades já abandonadas
quando os espanhóis chegaram.
arte
A base da economia maia era a agricultura, principalmente de
milho, feijão e tubérculos. Suas técnicas de irrigação eram
muito avançadas. Praticavam o comércio de mercadorias com
povos vizinhos e no interior do império.Ergueram pirâmides,
templos e palácios, demonstrando um grande avanço na
arquitetura. O artesanato também se destacou: fiação de
tecidos, uso de tintas em tecidos e roupas.A religião deste
povo era politeísta, pois acreditavam em vários deuses
ligados à natureza. Elaboraram um eficiente e
complexo calendário que estabelecia com exatidão os 365
dias do ano.Assim como os egípcios, usaram uma escrita
baseada em símbolos e desenhos (hieróglifos). Registravam
acontecimentos, datas, contagem de impostos e colheitas,
guerras e outros dados importantes.Desenvolveram muito a
matemática, com destaque para a invenção das casas
decimais e o valor zero.
Os astecas
Os astecas
Os Astecas, foram um dos povos mais civilizados e poderosos da
América pré-colombiana. Ocuparam como se autodenominaram
os habitantes do Vale do México (em uma ilha do Lago Texcoco),
vieram para essa região, depois de uma longa e lenta migração.
Chegaram de um lugar chamado Aztlán, situado no sudoeste do
atual Estados unidos, onde viviam como tribos guerreiras
nômades. Desde a Era Cristã, existiam civilizações urbanas,
sedentárias e agrícolas na região a exemplo dos toltecas.
Os últimos a chegar ao refinado mundo do planalto mexicano
foram os astecas sedentarizaram-se e mesclaram-se com os
toltecas e a partir da aliança feita entre as cidades de Texcoco e
Tlacopan, surgiu o "Império Asteca", tendo como centro a cidade
asteca de Tenochtitlán. Cada uma das cidades-estados possuía o
seu próprio rei, mas os astecas tinham o comando militar na época
em que ocorreu a ocupação espanhola, o imenso império só
reconhecia um chefe: Montezuma, o imperador asteca.
incas
O Império Inca foi o maior império da América précolombiana. A Administração, Política e Centro de Forças
Armadas do Império eram todos localizados em Cusco, no
atual Peru. O Império surgiu nas terras altas do Peru em
algum momento do século XIII. De 1438 até 1533, os Incas
utilizaram vários métodos, da conquista militar a assimilação
pacifica, para incorporar uma grande porção do oeste da
América do Sul, centrado na Cordilheira dos Andes, incluindo
grande parte do atual Equador e Peru, sul e oeste da Bolívia,
noroeste da Argentina, norte do Chile e sul da Colômbia.
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felipe e Renan 7° D