IM­PRES­SO
Impresso fechado.
Pode ser aberto pela ECT
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Pu­bli­ca­ção men­sal
maio de 2012
ano 9 – nú­me­ro 109
Fórum de infraestrutura
defende modelo de concessões
aprovado pelo Conselhão
Sin­di­ca­to da In­dús­tria
da Cons­tru­ção de Es­tra­das,
Pa­vi­men­ta­ção e Obras
de Ter­ra­ple­na­gem em ge­ral
no Es­ta­do do Rio Gran­de do Sul
Corsan vai investir
R$ 2,8 bilhões
até 2015
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Si­ce­pot | maio de 2012
EDI­TO­RIAL
O custo de não fazer
A ampliação sistemática da atuação
dos organismos de controle tanto do
legislativo quanto do judiciário em relação aos órgãos executivos do setor de
infraestrutura, em todos os âmbitos,
municipal, estadual e federal, além das
intermináveis disputas políticas – legítimas, porém quando sistemáticas vão
contra os interesses da sociedade – têm
agravado a conclusão de diversos projetos, com custos crescentes, ainda não
explicitados corretamente à opinião pública, a qual precisa dimensionar efetivamente a repercussão desses entraves.
Temos a certeza de que a sociedade
gaúcha e porto-alegrense agradeceria
jubilosamente aos seus governantes o
conforto e o prazer que a sua conclusão
traria a todos os cidadãos. Entre esses,
podemos citar a modernização do Cais
do Porto de Porto Alegre, a urbanização da orla do Guaíba, a duplicação de
diversas rodovias federais no estado,
como a BR-116, BR-290, BR-386 e BR392, além de várias rodovias estaduais
importantes, como a RS-118 e a RS-324
e a execução da nova ponte do Guaíba
interligando o sul e oeste do estado sem
interrupções diárias. Todos idealizados
há décadas e protelados indefinidamente pelos fatores citados.
Três desses projetos, pela sua importância, foram analisados em relação
aos custos advindos da sua inexecução,
Pra­ça Os­val­do Cruz, no 15 – cj. 1414
90.038-900 - Por­to Ale­gre/RS
Fo­ne: (51)3228-3677
Fax: (51)3228-5239
E-mail: di­re­to­[email protected]
Pu­bli­ca­ção men­sal
desconsiderando-se o custo da vida
humana, cujos índices de mortalidade aumentam continuamente e não
são considerados adequadamente por
quem não permite o início ou o desenvolvimento normal dos processos. São
os seguintes:
1) Concessão do acesso norte a
Porto Alegre (Polão)
Previsto para o final dos anos 1990,
a concessão à iniciativa privada do acesso
norte a Porto Alegre, incluindo a BR-116/
RS, com todas as obras complementares
previstas, inclusive a BR-448, RS-010 e RS118, representaria, após sua implantação,
uma economia mensal em relação ao atual
quadro de R$ 52 milhões, ou em um ano o
valor total da implantação da BR-448.
2) BR-116/RS Sul-Guaíba-Pelotas
O processo licitatório da BR 116 / RS SUL,
de 240 km, ocorrido em 2010 e sistematicamente adiado por imposição do TCU e sua
relação conturbada com o DNIT, já atrasou
pelo menos em dois anos a conclusão dos
serviços. Cálculos da Agenda 2020, baseado
na diferença dos níveis de serviço, entre a
pista simples atual e a duplicada, em função
dos custos horários dos veículos, remetem a
um valor total adicional, por conta do atraso ocorrido, de no mínimo R$ 600 milhões,
quase o suficiente para a implantação do
mesmo projeto protelado.
Pre­si­den­te
Nelson Sperb Neto
Vice-Presidente
Athos Roberto Albernaz Cordeiro
Di­re­tor Ad­mi­nis­tra­ti­vo-Fi­nan­cei­ro
Nilto Scapin
Di­re­to­res Exe­cu­ti­vos
An­dré Loi­fer­man
Caetano Alfredo Silva Pinheiro
Jandir dos Santos Ribas
Júlio Carlos Comin
Odilon Alberto Menezes
Orgel de Oliveira Carvalho Filho
Ricardo Lins Portella Nunes
Vilson Flores Busnello
3) Segunda ponte do Guaíba
Proposta feita pela Concepa em meados dos anos 2000 ao governo federal, por
intermédio da ANTT, propunha a troca da
execução da nova ponte pela ampliação
de 10 anos do prazo de concessão, sem
aumento de tarifa de pedágio, hoje aceita
pela maioria da sociedade, pelos serviços
prestados pela concessionária.
Cálculos conservadores, somente em
relação aos custos adicionais de paralisação da atual estrutura por quase 20 dias
no ano, remetem a um impacto direto
da ordem de duas vezes o preço de sua
construção, desconsiderando o custo adicional ao PIB da região sul do estado.
Os exemplos por si só parecem enfatizar
a necessidade de tornar mais céleres a decisão do estado em relação às questões de
infraestrutura. Os valores envolvidos são representativos e capazes de motivar atitudes
olhando para o futuro. Quem, assim como
nós, mora e trabalha no Rio Grande, idealiza uma logística de transporte com rodovias
duplicadas e seguras e tempos de percurso
compatíveis com as distâncias percorridas.
A sociedade anseia por melhoria nas
condições logísticas de seu transporte, evitando congestionamentos crescentes, aumento no tempo dos percursos, acidentes
e mortes sistemáticas.
Con­se­lho Fis­cal
Ti­tu­la­res
Alexandre César Beck de Souza
Augusto Luiz Petzhold Tozzi
Hélio Antônio Amaral Militz
Su­plen­tes
Carlos Englert
Cylon Fernandes Rosa Neto
Renan Schaeffer
De­le­ga­dos – Re­pre­sen­tan­tes jun­to à FIERGS
Ti­tu­la­res
Hum­ber­to Cé­sar Bus­nel­lo
Ri­car­do Lins Por­tel­la Nu­nes
Su­plen­tes
Jorge Vasconcellos Bastian
Paulo Eduardo Nunes Ponte
Nelson Sperb Neto
Presidente do SICEPOT-RS
Pro­du­ção e Edi­ção
MW Co­m
Av. Chi­ca­go, 92
Fo­ne (51) 3264-7932
Edi­tor – Mil­ton Wells
[email protected]
Edi­to­ra­ção
La­vo­ro C&M
Fo­ne (51) 3407-5844
Ti­ra­gem: mil exem­pla­res
maio de 2012 | Si­ce­pot
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INFRAESTRUTURA
A Companhia Rio-Grandense
de Saneamento (Corsan) planeja
investir, no período 2012-2015,
cerca de R$ 2,5 bilhões, dos quais
R$ 1 bilhão de recursos próprios
e o restante de linhas de financiamento da Caixa Econômica Federal, BNDES, Funasa e Orçamento
Geral da União (OGU), que fazem
parte do PAC 1 e 2.
Do total, 80% serão aplicados em esgotamento sanitário,
e o restante em água potável,
segundo informou seu presidente, Arnaldo Luiz Dutra, em
apresentação na Sociedade de
Engenharia do RS (Sergs).
“Graças a esses investimentos,
vamos poder aumentar o índice de
esgotamento sanitário em cidades
de porte médio e grande do estado”, destacou Dutra. “Com isso,
o Rio Grande do Sul deverá ultrapassar a marca de 50% de esgoto
tratado e coletado, o que representa um grande avanço. Hoje, o
índice médio é de 15%, o que é
muito baixo, em comparação ao
restante do país”.
De acordo com Dutra, a expectativa da atual diretoria é de reduzir
custos por meio da gestão, o que
viabilizaria o aumento dos investimentos próprios. Há também uma
busca de alternativas, como as
parcerias público-privadas.“Hoje,
estamos na fase de estudos técnicos, a fim de delinear modelagens.
O que valerá é a questão técnica e
o equilíbrio econômico-financeiro.
A principal questão das PPPs é a
modelagem, porque o setor público acaba ficando desequilibrado,
correndo riscos”.
Um dos cacifes da Corsan,
segundo seu presidente, é a exis-
Foto: Divulgação
Corsan investirá R$ 2,8 bilhões até
2015; 80% em esgotamento sanitário
Dutra: “ A expectativa da atual diretoria é de reduzir custos por meio da
gestão, o que viabilizaria o aumento dos investimentos próprios”
tência de um “banco de projetos”,
com obras estimadas em R$ 100
milhões. “Quando surgirem as
oportunidades de financiamento,
esse dado nos concederá uma
grande vantagem, tanto na questão relacionada à aprovação de
contratos pelo agente financiador,
quanto na obra em si”, explicou.
De acordo com Dutra, devido à
Lei 11.445, que trata da política nacional de saneamento, quem faz o
plano é o próprio município, a cujas
regras as companhias precisam se
adequar. Nessa linha, destacou o
processo de descentralização da empresa por meio de superintendências regionais. “Em seus 46 anos, a
• 58% das mortes de crianças no país são causadas por doenças associadas à falta de saneamento.
• A cobertura dos domicílios com renda acima de 10 salários
mínimos mensais continua 50% maior no acesso a redes de
abastecimento de água e 100% maior no caso das redes de
coleta de esgotos.
• Apenas 13% dos municípios possuem aterros sanitários. O país
gera 154 mil toneladas de lixo por dia.
• O país necessita de R$ 200 bilhões nos próximos 20 anos para
atender ao universo da população com serviços de saneamento.
companhia sempre operou de forma centralizada. Precisamos reverter
essa lógica e colocar a Corsan mais
próxima dos municípios. Nos primeiros dias de nossa gestão, foram criadas 10 superintendências, que agora serão instrumentalizadas com as
estruturas necessárias”, acrescentou.
A Corsan também avança na
área de resíduos sólidos, informou
o dirigente. Segundo ele, graças aos
contratos de programas com 325
municípios, será possível oferecer
mais esse serviço. “A ideia é oferecer
alternativas regionais no tratamento de resíduos, quer seja de aterro
sanitário ou de geração de energia.
Hoje, o RS carece de uma política
estadual para resíduos sólidos”.
Em 2011, a Corsan teve uma
receita bruta de R$ 1,5 bilhão e um
lucro líquido de R$ 240 milhões.
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Si­ce­pot | maio de 2012
INFRAESTRUTURA
Ratificar o programa de investimentos em rodovias do
governo do estado, de R$ 2,8
bilhões no período 2012-2014,
além de propor a continuidade
das concessões e efetivar a parceria público-privada da RS 010,
de modo a torná-la uma espécie de embrião de uma série de
investimentos em infraestrutura.
Foram esses os principais pontos
apresentados pelo presidente do
Fórum de Infraestrutura das Entidades de Engenharia do RS,
Cylon Rosa Neto, no café da manhã promovido pela presidência
da Assembleia Legislativa, com
a participação de parlamentares
e de representantes do setor de
infraestrutura do estado, em 16
de maio.
Em uma rápida apresentação no Salão Júlio de Castilhos,
que dá acesso ao plenário da
Assembleia, Rosa Neto destacou que, além de confirmar os
investimentos programados pelo governo do estado, é preciso
trabalhar pela modernização
e melhoria de gestão do Daer,
para que as metas do governo
sejam de fato alcançadas. Isso
porque, segundo ele, existem
dificuldades de operação desses
investimentos, atrasos de pagamentos e não cumprimento
de convênios com municípios.
Isso torna o governo do estado
e os municípios inadimplentes,
paralisando empresas, algumas
com trabalhos concluídos e não
faturados.
O presidente do Fórum destacou ainda os efeitos do pro-
Fotos: Divulgação
Fórum apresenta prioridades da
infraestrutura do RS aos deputados
Postal: "Sou 100% contrário à criação de uma empresa pública
para administrar os pedágios”
grama de concessões rodoviárias, que desobrigou o Executivo
desses investimentos no período
de 15 anos. Nessa linha, propôs
a continuidade do programa e
lembrou que já existem modelos
de edital e formas de contratação que poderiam ser utilizados
em novas concessões.
A necessidade de criar-se um
“banco de projetos”, na esfera
administrativa do governo do
estado, também foi mencionada
por Rosa Neto, lembrando que a
alternativa poderia constituir-se
em uma permanente fonte de
captação de recursos nas áreas
de saneamento (Corsan), infraestrutura (Daer) e irrigação (Secretaria de Obras).
Ao concluir, Rosa Neto citou
a necessidade de o governo dar
prioridade à conclusão das barragens do Jaguari e Taquarembó,
consideradas estratégicas em irrigação, que foram interrompidas
por questões contratuais. Criado
em dezembro de 2009, o Fórum
de Infraestrutura busca o debate
e o planejamento de ações conjuntas entre entidades públicas,
privadas e da sociedade civil. A
intenção é realizar diagnósticos e
promover iniciativas para a resolução dos gargalos de infraestrutura do Rio Grande do Sul. Suas
entidades apoiadoras são: Sergs,
SICEPOT-RS, Crea-RS, Coinfra,
Sinaenco, Senge-RS, Ageos e
Abes-RS.
Cylon Rosa, presidente do Fórum de
Infraestrutura, elencou sugestões do setor
maio de 2012 | Si­ce­pot
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Presidente da Assembleia Legislativa pede
mais informações sobre o setor
O presidente da Assembleia
Legislativa, deputado Alexandre Postal (PMDB), em sua manifestação durante o café da
manhã com as entidades de
infraestrutura do estado, disse
compartilhar da necessidade
de promover mais debates sobre o tema. Postal afirmou que
a Assembleia Legislativa precisa
de mais informações sobre infraestrutura, e que os técnicos
do Fórum são os mais indicados para fornecê-las.
Em sua manifestação, o
deputado voltou a criticar a
intenção do governo estadual
de criar uma estatal para gerir
os pedágios. “Sou 100% contrário a essa posição do governador Tarso Genro de criar
uma empresa pública para
administrar os pedágios. Isso
não vai dar certo. Isso é uma
bobagem”, disse o deputado.
E acrescentou: “Ao contrário,
“O papel do parlamento é pressionar, fiscalizar
e votar. Por isso, ficamos agradecidos pela
presença dos senhores em nossa Casa”
nós temos é que abrir um pouco mais. O próprio governo federal, que era contra, instituiu
as concessões nas rodovias”.
Prosseguiu afirmando que
o Fórum de Infraestrutura pre-
cisa interagir mais com o parlamento. “É preciso estar mais
presente, porque a Assembleia
é carente de informações. Não
podemos nos guiar somente pela imprensa. A imprensa
cumpre papel fundamental,
mas não podemos nos basear
somente por meio dela, precisamos de informações dos
senhores. É isso que importa
para nós, pois somente assim
ficamos sabendo de dados que
podem servir de subsídios para
pressionar o Executivo. O papel
do parlamento é pressionar, fiscalizar e votar. Por isso, ficamos
agradecidos pela presença dos
senhores em nossa Casa”.
Participaram do encontro
na Assembleia os deputados
Frederico Antunes (PP), Edson
Brum (PMDB), Marco Alba
(PMDB), Alceu Barbosa Velho
(PDT), Adão Villaverde (PT) e
Raul Pont (PT). A próxima reunião do Fórum de Infraestrutura das Entidades de Engenharia do RS com os deputados
está prevista para o dia 13 de
junho, tendo como local a sede do Crea-RS.
Genro acena com parceria público-privada
Em reunião do pleno
do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES-RS), o governador Tarso Genro apresentou balanço da missão
promovida pelo Executivo
gaúcho à Europa entre
os dias 30 de abril e 10
de maio. Ao afirmar que
ações como essa fortalecem as relações políticas,
econômicas e financeiras
do estado com o exterior,
Tarso destacou o encontro com representantes
da City of London, na
Inglaterra, quando foram
apresentadas as políticas
de desenvolvimento e as
oportunidades de investimentos em parcerias público-privadas no estado.
"Esse encontro abre uma
relação direta e um espaço importante de diálogo
para questões relacionadas a financiamentos",
ressaltou.
Também presente à
missão à Europa, o presidente da Agência Gaú-
cha de Promoção do Investimento (AGDI), Marcus Coester, destacou a
parceria firmada com a
empresa British Gas, que
prevê o desenvolvimento
de pesquisa na área de
petróleo e gás, juntamente com a UFRGS. "Essas
missões abrem caminho
para um processo de relações em longo prazo,
dentro de um processo
de visibilidade e inserção
do Rio Grande do Sul no
mercado internacional".
Em seu pronunciamento, o governador
apresentou um índice
de 9,2% de crescimento
da economia no primeiro quadrimestre do ano
em relação ao mesmo
período do ano passado.
Segundo o governador, a
arrecadação cresceu 5%
em relação ao ano anterior. "Nós vamos ter uma
taxa de crescimento superior a do país, apesar
da infelicidade da estiagem", afirmou.
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Si­ce­pot | maio de 2012
Fotos: Prefeitura de Porto Alegre
INFRAESTRUTURA
Obras da Beira-Rio foram as primeiras a serem iniciadas pela SMOV
SMOV destaca papel do Ciergs
nas obras da Copa 2014
Com as licitações das obras
que estavam pendentes – o
que deve ocorrer até 30 de junho próximo –, a Prefeitura de
Porto Alegre prevê para o final
de 2013, a conclusão de todas
aquelas planejadas para a Copa 2014, declarou ao informe
do SICEPOT-RS o engenheiro
Adriano Borges Gularte, titular da Secretaria Municipal de
Obras e Viação (SMOV).
De acordo com Gularte,
com os novos empreendimentos, a mobilidade urbana
de Porto Alegre deverá dar um
salto de 20 anos em três, o que
atribui à oportunidade criada
pela Copa e que resultou na
disponibilidade de recursos da
Caixa Econômica Federal para
as cidades-sede.
Além disso, segundo o secretário, somente foi possível
realizar o plano de obras em
razão da capacidade de endividamento da prefeitura, que
viabilizou a captação de linhas
de crédito. De outra parte, se
o poder público não contasse
com a colaboração do Centro
das Indústrias do Estado do Rio
Grande do Sul (Ciergs), entidade responsável pela elaboração
dos 11 projetos básicos das
obras, nada poderia ser realizado no prazo previsto. “Se não
tivéssemos a ajuda do Ciergs,
levaríamos muito tempo para
poder realizá-las”, destacou
Gularte. “Foi, sem dúvida,
uma parceria muito bem-sucedida e que poderá, inclusive,
servir de referência para outros
projetos na cidade”.
Com o convênio firmado
ainda na gestão de José Fogaça, o Ciergs doou projetos
à prefeitura estimados em um
total de R$ 24 milhões.
Segundo o secretário, todos
os estudos que envolveram in-
Previsão das últimas licitações de obras da Copa 2014
• Avenida Severo Dulius: até 20 de junho
• Rua Voluntários da Pátria: até 30 de junho
• Viaduto Plínio Brasil Milano: até 20 de junho
• Corredor da Avenida Padre Cacique: até 20 de junho
• Estações BRTs: até 15 de junho
fraestrutura, desenho dos traçados, soluções de engenharia
e impacto na mobilidade foram
moldados pelas empresas selecionadas pelo Ciergs em contato direto com secretarias, como
a Smov, a de Planejamento e
até da Fazenda, além da EPTC.
“Esse cuidado permitiu nivelar
as propostas dos engenheiros
com as normas e preceitos do
Plano Diretor para cada região
envolvida nas intervenções de
mobilidade”, afirmou.
“A integração entre a prefeitura e o Ciergs foi essencial
para antecipar eventuais impasses na hora de gerar as referências para as licitações por
parte das secretarias. Todos os
dados foram muito precisos e
contribuíram de forma decisiva para a rápida liberação dos
empréstimos”.
maio de 2012 | Si­ce­pot
7
Além dos mais de 80 mil pontos de
iluminação pública, o programa Porto
Alegre + Luz, encerrado recentemente,
abrangeu 82 bairros da cidade, com investimento de R$ 40,5 milhões, tendo
substituído mais de 200 postes metálicos comprometidos e trocado cerca de
500 postes de madeira. Somado a isso,
implantou nova iluminação em cerca de
200 praças de diferentes regiões da cidade e instalou iluminação de destaque em
importantes pontos da capital, informou
o secretário Adriano Borges Gularte, titular da Secretaria Municipal de Obras e
Viação (SMOV).
Iniciada em 2009, a renovação dos
80.569 pontos de iluminação pública
representa 100% dos equipamentos
cadastrados da cidade. O secretário informou que os novos equipamentos de
vapor de sódio e vapor metálico são ambientalmente adequados, 60% mais duráveis, 30% mais eficientes e 38% mais
econômicos.
O programa Porto Alegre + Luz atende às especificações do programa federal
Reluz, que institui a troca da iluminação.
Com recursos da Eletrobrás (finan-
Fotos: Prefeitura de Porto Alegre
Prefeitura conclui programa de iluminação pública
Porto Alegre recebeu nova iluminação em 82 bairros
ciamento por convênio com a CEEE)
no valor de R$ 19,2 milhões e próprios
da prefeitura de R$ 6,4 milhões, os
novos equipamentos devem propor-
cionar uma economia de R$ 620 mil
por mês. O restante do investimento
é proveniente do Fundo Municipal de
Iluminação Pública.
Secretaria investe em revitalização asfáltica
Além das obras da Copa 2014, a
SMOV, com investimento de R$5,9
milhões, está recuperando mais 20
quilômetros das principais ruas e avenidas da cidade. Desde 2007, durante
as outras três etapas do programa de
Revitalização Asfáltica, a prefeitura investiu R$ 30 milhões no recapeamento
de 183 trechos, em 102 das principais
vias da capital, totalizando mais de 84
quilômetros de recapeamento asfáltico
onde se concentra maior fluxo de trânsito. Em todas as vias, foi retirado o asfalto antigo e colocado material totalmente novo, garantindo mais 15 anos
de durabilidade do pavimento com boa
O prefeito Fortunati em uma
das reuniões do OP
qualidade de tráfego. O programa existe desde 2007, período em que foram
investidos cerca de R$ 33 milhões de
recursos próprios da SMOV, informou o
secretário Adriano Borges Gularte.
Sobre o Orçamento Participativo,
o secretário informou que, até o final
deste ano, serão concluídas todas as
pavimentações comunitárias que se
encontravam pendentes desde 2002,
num total de R$ 9 milhões. “Dada a
necessidade de focar os investimentos
do OP em saúde, educação e habitação, todas as demandas de infraestrutura ficaram para trás. Neste ano, em
função da deliberação do prefeito José
Fortunati, zeramos todos os projetos
desde 2002 até 2011. Os de 2012 ficarão para o próximo ano.
8
Si­ce­pot | maio de 2012
INFRAESTRUTURA
Até o final desta edição de Construção
Pesada, ainda não havia a confirmação da ordem de serviço para o início das obras de duplicação da BR-116, desde o entroncamento
com a RS-703, que dá acesso a Guaíba (km
300,5), até o acesso ao município de Pelotas
(km 511). Em princípio, a própria presidente
Dilma Rousseff deveria fazer o anúncio de
início das obras no dia 1° de junho, mas o
Planalto acabou não confirmando a agenda.
Segundo a superintendência do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), falta apenas a homologação do
acórdão pelo Tribunal de Contas da União
(TCU) para que sejam iniciados os trabalhos. O
processo de licitação havia sido suspenso em
maio pelo Tribunal de Contas da União (TCU),
por meio de medida cautelar. Entre as condições impostas pelo TCU, estão a alteração de
preço dos nove lotes do item indenização de
jazida, a mudança nos orçamentos dos nove
lotes na composição de serviços de escavação
e carga de material de jazida, e a realização de
sondagens para avaliar o real volume de solo
mole projetado para as obras de alguns lotes.
Do total do número de lotes, apenas
sete foram liberados. Os dois restantes, em
função da alteração de preços solicitada pelo TCU, somente serão liberados depois de
uma nova licitação, por meio da confirmação
dos consórcios que apresentaram preços de
acordo com os fixados por aquela corte.
O custo da obra de 211 quilômetros é
estimado em R$ 968,7 milhões, em nove
lotes mais a ponte de Camaquã ainda não
licitada. A ordem de serviço para o início das
obras de duplicação da BR-116, entre Guaíba-Pelotas, deverá ocorrer praticamente dois
anos depois de lançado o edital de licitação
pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e
o ex-ministro dos Transportes, Paulo Sérgio
Passos, ocorrido em julho de 2010.
A duplicação inclui a construção de 25
novas pontes, 14 viadutos e 4 passarelas para
pedestres na extensão de 211 quilômetros.
Além disso, as áreas urbanas da rodovia serão contempladas com a construção de ruas
laterais. Tais medidas darão mais segurança
para os municípios cruzados pela rodovia,
separando o fluxo local do de longa distância, formado em sua maioria por veículos de
Fotos Dilvulgação
Ordem de início da duplicação da
BR-116 deve sair em junho
Dilma deverá anunciar início das obras da BR-116
Empresas licitadas do lote 1 a 9
1 - Constran
2 - Constran
3 - J. Malucelli-Artelete
4 - Trier-Ctesa
5 - Brasília-Guaíba-Ribas
6 - Pelotense-CC
7 - Sultepa
8 - SBS
9 - MAC-Tardelli
Porto do Rio Grande será beneficiado com a duplicação da rodovia
cargas na rota do Porto de Rio Grande.
A expansão da BR-116, segundo o superintendente regional do Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transporte no
Rio Grande do Sul (Dnit-RS), Vladimir Casa,
beneficiará a logística gaúcha, criando um
corredor duplicado que ligará Torres, Osório,
Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande. A obra
ainda será complementada pela duplicação
da BR-392, entre Pelotas e Rio Grande, e pela
duplicação da BR-101, no Litoral Norte gaúcho e em Santa Catarina.
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