ASSOCIAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA VITICULTURA DURIENSE
“Cluster” dos vinhos da Região do Douro
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CIRCULAR - 03
07 de maio de 2012
Evolução do míldio e oídio
MÍLDIO
Conforme previsto na circular 02, foi detetado aparecimento de míldio na
sequência das condições observadas no dia 18 de abril. Contudo as manchas
observadas, foram raras indicando uma baixa pressão das contaminações
ocorridas.
As condições meteorológicas observadas nos dias 25 de abril para o Baixo e
Cima corgo e nos dias 2, 3 e 4 de maio, para toda a região criaram a
Mancha primária de míldio, BaixoCorgo, vinha de T.Roriz à cota de
80m. C.Val/ADVID/7-05
possibilidade de ocorrência de infeções, sobretudo nas vinhas com a vegetação mais desenvolvida, cuja
estimativa para aparecimento das respectivas manchas aponta para 12-13 (precipitação de abril) e 14-16 de
maio (precipitação de maio). Considerou-se para esta estimativa o aumento significativo da temperatura
previsto pelo Instituto de Meteorologia para os próximos dias.
Figura 1 - Evolução das condições meteorológicas para a Régua e estimativa de ocorrências associadas ao míldio, neste local.
Deste modo, aconselha-se a realização de um tratamento, que deverá ser posicionado o mais próximo
possível da saída das manchas, e antes de 12 de maio. Com o previsível forte crescimento vegetativo, deve ser
dada preferência aos produtos de ação sistémica. Nas vinhas que tenham sido tratadas, deve renovar em
função da duração de persistência do fungicida utilizado.
OÍDIO
Nas vinhas que se encontrem na fase de botões florais separados, deve usar preferencialmente um fungicida
do grupo dos IBE´s. Nas vinhas com a vegetação mais atrasada aconselha-se a utilização de enxofre molhável
com recurso às formulações WG, nas doses de 8 a 12 kg/ha, juntamente com o fungicida anti míldio, para
ambos os casos.
Para orientar a estratégia de protecção a adoptar, deve consultar o respectivo técnico da ADVID.
Ter igualmente em atenção as indicações da Estação de Avisos.
ADVID, 07 de maio de 2012