Sumário
Pagina: 01 - Homofobia é crime
Pagina: 02 - Diário de um Homossexual
Pagina: 03 - Depoimento de colegas do trabalho:
Pagina: 04 – Gays nas forças Armadas
Pagina: 05 e 06 – Forças Armadas Brasil / Luta Contra o Preconceito
Pagina: 07 – Eles fizeram História / A História de Militares Homossexuais
Pagina: 08 - Cantores e Compositores
Pagina: 09 - Escritores e Jornalistas
Pagina: 10 – Filósofos/ Coreógrafos/ Atores/ Diretores/ Dramaturgos/ Cineastas / Jornalistas
Pagina: 11 – Muitos outros
Pagina: 12 – Pesquisa
Pagina: 13 - Homofobia na área Siderúrgica/ Trechos de uma conversa no MSN.
Pagina: 14 – A visão de uma gestoras
Pagina: 15 - Brasil Sem Homofobia / Conclusão
Homofobia (homo= igual, fobia=do Grego φόβος
"medo"), é o termo utilizado, quando nos
referimos ao odio e discriminação de uma ou mais
pessoas a homossexuais ou a homossexualidade,
em qualquer contexto, expressão, critica,
questionamento ao modo de conduta do
homossexual gay, lésbicas, bissexuais, travestis e
transexuais (GLBTs).
A homofobia especificamente retrata o medo e o desprezo pelos homossexuais que
parte da sociedade sente e menospreza. Para muitos é fruto de um medo, provocado
por um pensamento constante de preconceito e intolerancia a qual carrega a
“fantasia” de que se estiver ao lado de um homossexual o individuo também podera se
tornar um homossexual ou então que ele vai ser “seduzir”, esse tipo de pensamento
distorcido sem opnião sem base ou fundamento torna um forte arma de preconceito
para a população homossexual a qual é discriminada implacavelmente chegando ao
nivel de agreção e execução de homossexuais de tal forma que obriga aos
homossexuais a esconderem seu modo de vida de seus parentes e até mesmo seu
familiares mais proximos ( Pai e mãe), sua opção sexual, a qual nunca sera
definitivamente suprida e realizada por viver a sombra de uma mentira, causando
assim depreção em muitos para chegar ao a tentativa de suicidio.
Os psicólogos afirmam normalmente a homofobia se manifesta de diversas formas, em
sua forma mais cruel é ações onde o individuo pratica a violência verbal e física,
estando o homossexual suscetível a ser assassinado ou espancado, neste caso a
homofobia é considerada uma doença, que pode ser involuntária e impossível de
controlar, em reação à atração, consciente e inconsciente, por uma pessoa do mesmo
sexo. Ao matar a pessoa GLBT, a pessoa que tem este medo esta fobia procura “matar”
a sua própria homossexualidade, como se tivesse que provar a todo tempo a sociedade
que ele é de fato um heterossexual. A homofobia também é responsável pelo
preconceito e discriminação a GLBTs, por exemplo na escola, local de trabalho, na
igreja, nas ruas, nos postos de saúde e na falta de políticas publicas que auxiliem aos
GLBTs.
De acordo com o levantamento do Grupo Gay da Bahia, os travestis respondem pela
metade dos 49 assassinatos de homossexuais cometidos neste ano no país. O
representante da SEDH atesta que a violência afeta principalmente os travestis, mas
está presente em todas as classes sociais.
Diário de um Homossexual.
Fernando Rolim
Empresa P4 Promoções e Eventos Ltda
Cargo: Gestor da equipe de cenografia.
Atualmente comando uma equipe de 40 profissionais,
entre marceneiros, tapeceiros, pintores,
eletricistas...
Um breve trecho!
Nasci em uma família onde a maioria era policial, minha mãe foi investigadora de policia.
Tive uma educação normal, estudei em colégios bacanas e sempre estive envolvido com
movimentos de arte na escola, percebia que tinha uma sensibilidade maior e isso me
atrapalhava no colégio, pois ouvi dos 7 aos 15 anos que eu era meio delicado, gostava de
coisas que eram de meninas, mas por algum motivo aquilo não me incomodava, vivi esse tempo
com a sensação que era deslocado, que a vida dos meninos era mais corporal, bruta, guerrinhas
e lutinhas que não me encantavam em nada.
Vivi com esses pensamentos, tive algumas namoradinhas, mas aquilo não me interessava. Com
16 anos sai de casa para estudar e depois de dois anos de conhecimento pessoal percebi que
minha diferença era uma: Sou gay.
Contei para minha mãe na data de seu aniversario e ela apenas respondeu que já sabia!
Vivi uma realidade que poucos vivem, minha mãe sabia e me apoiava e meu pai não questionava
Estudei teatro e também era um ambiente onde me respeitavam.
Quando virei homem grande, meu pai faleceu e eu tive que realmente entrar no mercado de
trabalho e obviamente as coisas começaram a mudar de figura.
Trabalhar em lugares alternativos, para poder administrar o teatro, quando fui convidado para
gerenciar uma danceteria nos jardins.
O dono sabia de toda a situação e não se importava mas a equipe que eu comandava não me
respeitava por perceber minha homossexualidade, ouvi muito barman pelos cantos dizendo: Quem
aquela bicha pensa que é? Ela gosta de dar ré no quibe e vem com aquela viadagem de blá blá
blá.
É engraçado que o que ele discutia com o barman não o motivo da bronca que eu dei e sim como
aquela bicha pode me dar sermão?
Como era jovem e também tinha receios da reação, eu ouvi várias vezes comentários de
seguranças, cozinheiros e uma vez ate do próprio dono fazendo piadinhas sobre a minha
sexualidade.
Aos poucos fui percebendo que a minha função com as pessoas era mostrar que minha opção
(natureza), de gostar de homens, não pode ser maior do que a minha competência e a minha
natureza de ser apenas diferente deles.
Fiz questão de conquistar um a um e com o tempo conversávamos sobre homens, sexo, mulheres
e a fins abertamente, inclusive disse que não se pode perder a chance de conhecer uma pessoa
por suas diferenças.
Eu entendo completamente quando os “machos” se irritam com os viadinhos, eles olham, não
entendem só que os viadinhos não ajudam, mostrando a eles que antes de ser gay eu sou um ser
que posso acrescentar em você e ele em mim.
A discriminação é um fato onde ambos os lados tem culpa, os gays não se colocam e os heteros
não se esforçam.
Beijos.
Passei por vários trabalhos, conheci todo tipo de pessoas, ouvi mais um
monte de merda mas meu exercício sempre foi: Você vai aprender a gostar de
mim, mesmo eu gostando de homem e você gostando de mulher. Há há há. E
deu certo!
Hoje tenho 30 anos, trabalho e, um ambiente onde absolutamente todos
sabem que eu sou gay, adoro as piadas de bixas, monas, travestis e todo o
pacote.
Sei que nesse trabalho atual algumas pessoas ainda estão aprendendo a ter
um gay por perto e isso me estimula, é só mostrar a elas que você é gay sim
mas também é um bom profissional, um bom colega, um ser humano cheio de
medo e frustrações como todos e que você esta apenas buscando seu lugar e
sua felicidade.
Quem consegue compreender e ter um gay por perto, vai aprender coisas
novas, visões diferentes do mundo e ter um cabelo lindo, porque nem todo
cabeleireiro é gay, mas todo gay é cabeleireiro.
Acho que é isso!
Depoimento de colegas do trabalho:
Edson Minoru
Designer – cenografia
P4 Promoções e Eventos Ltda
O deslocamento em uma nova empresa me gerava menos aflição que a possibilidade
de parecer preconceituoso diante de alguém que me recebeu tão profissionalmente.
Com o tempo percebi que era ridícula minha preocupação, já que uma pessoa tão
centrada e convicta de si, não se abalaria com simples comentários ou brincadeiras.
Hoje, aprendo muito com sua sensibilidade e humor, sendo muito relevante pra mim,
que veio da área de exatas. Por essa postura, ele tem meu respeito e amizade.
Paula Gonçalves
Coordenadora de Produção – cenografia
P4 Promoções e Eventos Ltda
- Adoro trabalhar com o Fe. Além de ele ser meu amigo é um ótimo profissional, um
maravilhoso chefe. Competente, dedicado e procura sempre me escutar antes de
tomar qualquer atitude. Acho que a opção sexual dele não influencia em nada. È uma
pessoa divertida, amorosa, dramatiquérrima mas porque ele é assim, porque a
essência dele é assim, gostando de homem ou de mulher!!!!
Marinês da Rocha
Diretora Adm e Financeiro
Power4 Marketing Promocional Ltda
A Power4 é uma agência de promoções e eventos.
Em nosso meio, estamos acostumados à informalidade. Postura, atitude e estilo
são sempre avaliados.
Temos uma manual de procedimentos onde esclarecemos que a empresa não
admite qualquer tipo de discriminação seja racial, religiosa ou de opção sexual.
Em nosso time temos alguns homossexuais assumidos.
Nunca houve qualquer reclamação ou problema de integração.
Eles são alegres, bem-humorados, cultos, profissionais, sensíveis.
O Fernando tem todas as qualificações exigidas pela
Power, profissionalismo, ética, competência, honestidade,
comprometimento, e tantos outros bons adjetivos que o
fazem ser uma pessoa querida e respeitada por todos.
GAYS NAS FORÇAS ARMADAS
Dois militares “saem do armário” e levantam a discussão sobre o preconceito.
Eles são do Exército, parceiros e gays
A história do primeiro casal de militares brasileiros que
assumem a homossexualidade.
Os sargentos Laci Marinho de Araújo e Fernando Alcântara de
Figueiredo são parceiros e vivem uma relação amorosa desde
1997 quando se mudaram do alojamento do exercito para um
apartamento.
Este caso veio a público por meio de uma entrevista
para revista época. É o primeiro caso de militares da
ativa do Exercito Brasileiro que, além de assumirem
ser homossexuais, admitem uma relação estável e,
mais que isso, mostraram a cara.
Abaixo trechos da entrevista do casal para revista época.
“Nós somos um casal e mantemos uma relação estável há mais de dez
anos”, diz Laci, hoje aos 36 anos.
“Nós não assumíamos nossa relação antes, mas com certeza os vizinhos
desconfiavam”, afirma Fernando.
Ele diz não ter duvidas de que o exercito, pelas particularidades da vida no
quartel, se torna atraente para os homossexuais. (Fernando)
“Existe coisa melhor para um homossexual do que tomar banho com um
monte de homem pelado e sarado? Para um gay, as Forças Armadas são
um paraíso”. (Fernando)
Apesar da opção sexual, em 13 anos de Exercito Laci e Fernando passaram
por funções típicas do militar-padrão.
A DECISÃO DE “SAIR DO armário”, termo usado para definir o momento em
que se admite publicamente ser homossexual, é duríssima e exige muita
coragem. Em algumas áreas, como na moda e na arte, o preconceito é
menor. Tende-se a associar mais facilmente a sensibilidade característica
desses criadores à feminilidade. Um cantor ou ator assumir que é gay choca
bem menos do que um político ou militar. A imagem de virilidade e
masculinidade se opõe ao estereótipo do homossexual efeminado.
LUTA CONTRA O PRECONCEITO
Ao logo das últimas décadas, a sociedade tem mudado
a percepção das diferentes orientações sexuais. Isso
tem refletido na aprovação de leis que garantem aos
homossexuais os mesmos direitos dados aos héteros.
Por trás dessas conquistas há um histórico de batalha.
O primeiro levante conhecido contra o preconceito aos
homossexuais ocorreu na Alemanha, em 1869. Uma
carta do médico húngaro Karoly Benkert ao Ministério
da Justiça alemão criticava o artigo 175 do código
Penal do país, que classificava como delito o ato sexual
entre homens. A carta de Benkert é considerada o
primeiro registro da luta contra a discriminação sexual.
Ali nascia o primeiro movimento organizado de estudos
da homossexualidade.
Índices que espanta a população durante a segunda
guerra mundial, mais de 50 mil homossexuais foram
enviados aos campos de concentração, para serem
“tratados”, o que incluía a castração, ou simplesmente
exterminados.
NAS FORÇAS ARMADAS, recorrer a justiça comum tem sido uma prerrogativa
de militares que reclamam do tratamento recebido por seus superiores.
FORÇAS ARMADAS BRASIL
TERCEIRO -SARGENTO FABIANO DE BARROS PORTELA.
No mês de maio de 2008, o terceiro-sargento Fabiano
de Barros Portela, de 28 anos, conseguiu na justiça o
direito de ser reintegrado, pelo menos
temporariamente, ao quadro do Exército. Ele havia
sido expulso em abril porque os médicos da tropa o
consideraram “incapaz definitivamente para o exercício
das funções militares”. Segundo o Exército, há dois
anos Portela “passou a apresentar um quadro de
depressão profunda” e o problema de saúde
prejudicava “seu desempenho profissional”. Lotado no
17º Batalhão de Logística de Juiz de Fora, Minas
Gerais, Portela trabalhava no Hospital Militar. De
acordo com o advogado José Carlos Stephan, a
depressão do sargento DECORRENTE DA
DISCRIMINAÇÃO SOFRIDA NO BATALÃO.
“Portela tentou suicídio três vezes.
Vivia insatisfeito com o próprio corpo, mas não sabia por quê. Então
ele procurou ajuda psicológica e descobriu que era uma mulher num
corpo de homem”, afirma
A juíza federal Renata Volatão, de Juiz de fora,
determinou que um perito médico independente examine
Portela. Nas avaliações feitas pelo Exército, o sargento foi
diagnosticado como portador de transtorno de
personalidade, com instabilidade emocional, e de
transtorno de identidade sexual. São definições que
figuram no código Internacional de Doenças. Por isso, o
advogado Stephan entende que ele não poderia ter sido
expulso. Deveria, ao máximo, ter sido reformado, o que no
jargão militar equivale à aposentadoria. Portela que já foi
casado com uma mulher hoje, quer voltar atuar no
exército. Mas agora faz questão de ser chamado de
Fabiane.
Stephan. Recentemente o sargento se submeteu a
uma cirurgia para mudança de sexo.
O código penal militar não proíbe nem condena a presença de homossexuais
nas Forças Armadas, afirma o promotor de justiça militar Jorge César de Assis.
Segundo o artigo 235, “Praticar, ou permitir o militar que com ele se pratique ato
libidinoso, homossexual ou não, em lugar sujeito a administração militar” é crime
sujeito a detenção de seis meses a uma ano. Isso significa que, em tese, fora
da caserna os homossexuais não poderiam ser perseguidos.
A polemica existe porque no artigo 235 há a palavra homossexual. Mas, mesmo
que o ato libidinoso seja praticado com uma mulher, também é crime, diz o
promotor Assis. O supremo Tribunal Federal já se manifestou dizendo que o
Código não ofende a intimidade dos militares. “Fora do quartel, não há problema
nenhum. Mas lá dentro comprometer a disciplina da tropa”, afirma Assis. Se um
militar é pego se relacionando com outro em dependências das Forças
Armadas, ele é julgado e preso.
A expulsão não é automática. Os militares de carreira sofreram processo
administrativo. Os que estão no serviço militar obrigatório normalmente
cumprem o tempo de prisão e são liberados.
A HISTÓRIA DE LIDERES MILITARES HOMOSSEXUAIS
A historia registra casos de lideres militares homossexuais que
obtiveram sucesso em suas campanhas. O mais conhecido foi
Alexandre, O GRANDE, que viveu três séculos antes da era cristã e
ainda hoje ocupa lugar de honra na galeria dos maiores generais de
todos os tempos. Ele teria sido amante de seu general Heféstion. Ao
logo dos séculos, a visão sobre homossexualidade mudou, mas ele
sempre existiu nas Forças Armadas, como em qualquer área da
sociedade.
No longa-metragem Beleza Americana, o clímax dramático envolve um
coronel da reserva do Exército dos Estado Unidos que camufla sua
homossexualidade. A passagem revela tensão sexual que pode existir
em uma personalidade encurralada pelo rigor da disciplina militar. Na
trama, o coronel Frank Fitts é um ex-fuzileiro naval que coleciona armas
e até pratos usados por oficiais nazistas, com suásticas impressas. Ao
espionar uma visita noturna do filho à casa do visinho, Fitts acredita que
os dois fazem sexo. O rapaz é expulso de casa e o militar parte
enfurecido para a casa do visinho. Tremendo, parece lutar contra uma
pulsão interior. Por fim, atira-se sobre quem julga ser o amante do filho
e o beija na boca. Minutos depois, volta para mata-lo com um tiro na
cabeça. Essa cena retrata como a rígida cultura militar rejeita a
homossexualidade. A atitude corajosa dos sargentos Fernando e Laci é
um primeiro passo para tentar mudar essa cultura no Brasil.
ELES FIZERAM HISTÓRIA
Desde a Antiguidade, há exércitos liderados
por homossexuais. Alguns eram quase invencíveis.
Alcebíades (450-404 a.C)
Chefe ateniense na Guerra do
Peloponeso. Em o Banquete.
Platão diz que Alcebíades,
Bêbado, se interessou por Sócrates,
seu professor e herói. Na batalha de
Potidea. Sócrates teria salvado sua vida
e ganho eterna gratidão
Alexandre, O Grande (356-323 a.C)
Um dos comandantes militares de maior
sucesso, teria sido amante de seu amigo e
general, o macedônio Heféstion.
Julio César (100-44 a.C)
Líder militar e político de Roma,
foi definido pelo biografo Suetônio
como o homem de todas as
mulheres
e a mulher de todos os homens.
Ernst Rõhm (1887-1934)
Criador da Stabswache, a guarda pessoal dos
lideres nazistas, e conselheiro de Hitler, pagava
jovens alemães para ter sexo. Sua morte, sob
acusação de traição, marcou o inicio da caçada aos
homossexuais.
(Informações extraídas da revista Época.)
Cantores e Compositores
Joan Baez (cantora e compositora) - David Bowie ,Cazuza, Cássia
Eller,
Josephine Baker (atriz e cantora) - Laura Finocchiaro , Aaron
Copland Ney Matogrosso (cantor) - Elton John ( cantor e
compositor) - Renato Russo (cantor e compositor) - RuPaul
(cantora ) - George Michael (cantor e compositor) - John Cage
(músico) - Melissa Etheridge (cantora e compositora) - David
Geffen (produtor musical) - k.d. lang (cantora e compositora) Franz Schubert (compositor) - Bessie Smith (cantora) - Sommerville
(cantor) - Vange Leonel (cantora e compositora) - Phranc (cantora) Peter Tchaikovsky (compositor)
Thaikovsky
POETAS
Mário de Andrade (poeta) — Elizabeth Bishop
Francis Bacon (pintor) Lord Byron, Frederico
Garcia Lorca (poeta), Emily Dickinson (poeta) —
Allen Ginsberg (poeta) - Safo (poeta)
Shakespeare
Oscar Wilde
Mario
Andrade
Escritores e Jornalistas
Colette ( escritor) - William Burroughs, Willa Cather,
Radclyff Hall
( escritor) - Jean Genet (escritor e dramaturgo) - Marcel
Proust (escritor) Henry James (escritor) - Camille Paglia
(escritora) - Walt Whitman (escritor) - Gertrude Stein
(escritor ) - Oscar Wilde (escritor, poeta e dramaturgo) João Silvério Trevisan (escritor) - Gore Vidal (escritor) Madame de Stael (escritora) - W. Somerset Maugham
(escritor) - Yukio Mishima (escritor) - Luiz Mott (escritor
e antropólogo) - lCaio Fernando Abreu (escritor) James Baldwin (escritor) - Djuna Barnes (escritora e
jornalista) - Virginia Woolf (escritora E.M. Foster
(escritor).
de
Filósofos
Roland Barthes (filósofo e ensaísta) - Michel Foucauld (filósofo) - Sócrates
(filósofo) - Platão (filósofo)
Coreógrafos
— BeMichael nnett (coreógrafo)
Atores, Diretores, Dramaturgos, cineastas
Montgomery Cliff (ator) - José Celso Martinez Corrêia (diretor e ator) James
Dean (ator) - Greta Gabro (atriz) - Rock Hudson (ator) - Sir John Gielgud(
ator) - Ellen de Generis (atriz) - Sandra Bernhardt (comediante) - George
Cukor (cineasta) - Rupert Everett (ator) - Harvey Fierstein (dramaturgo) Errol Flynn (ator) - Ziembinsky (diretor de teatro) - Luiz Carlos Lacerda
(cineasta) - Sir Lawrence Olivier (ator) - Tennessee Williams (dramaturgo) Tony Kushner (dramaturgo) - Rudolf Valentino (ator) - Jean Cocteau
(romancista, dramaturgo e poeta) — Edward Albee (dramaturgo) - Pedro
Almodovar (cineasta).
James Dean
Mazaroppi
Pintores e Artista
Frieda Kahlo (pintora), Leonílson (artista) , Leonardo da Vinci (artista)
Andy Warhol (pintor), Michelangelo (artista) Georgia O'Keefe (pintora.)
Salvador Dali
Leonardo da Vince
Muitos Outros
Júlio César (estadista, general e imperador romano)
Brian Epstein (empresário dos Beatle)
Frederico o Grande (Imperador)
Santos Dumont
Eleanor Roosevelt
Tiradentes
Zumbi dos Palmares
PESQUISA:
Pesquisa realizada entre 50 funcionários (homens e mulheres) das áreas de
publicidade e Siderúrgica. Responda você também.
Você acredita que EXISTE
PRECONCEITO HOMOSSEXUAL no
ambiente onde trabalha?
78% Metalúrgicos SIM
28% Publicitários SIM
Você É PRECONCEITUOSO dentro
do ambiente de trabalho ?
ADMITEM :
57% Metalúrgicos admitem
8% Publicitários admitem
De certo modo isso mostra que
julgamos o preconceito de outras
pessoas, sem admitir o nosso. Alguns
admitem que não são preconceituosos,
mesmo fazendo uso de piadas
relacionadas ao homossexualismo.
Você TRABALHARIA SUBORDINADO a um homossexual?
67% Metalúrgicos / 12%Publicitários
Não
19% Metalúrgicos / 04%Publicitários
Se não houvesse opção
14% Metalúrgicos / 84%Publicitários
Sim
Você considera a classe LGBT Menos capacitada para exercer funções
estratégicas dentro da sua empresa?
As mesmas pessoas que responderam que são preconceituosas,admitiram
que a classe não esta capacitada, praticamente todos citaram a “moral” como
principal fator.
Verificamos que a área Publicitária tem maior envolvimento com o
homossexual, tanto na contratação, como na aceitação. O maior preconceito
parte dos homens, o constrangimento feminino é muito pequeno quando se
trata de dividir o ambiente de trabalho com homossexuais, já os homens, a
homofobia está fortemente ligada a ameaça que o homossexual representa
para a virilidade masculina.
HOMOFOBIA NA ÁREA SIDERÚRGICA
(Conversa entre heteros)
Entrevistado: Marcelo Teixeira – Vendedor da Aços Leal – Casado – 46 anos – 2
filhos.
Entrevistador: Cristiam Lamonica – Vendedor da Aços Leal – Casado anos
– 1 filho.
Trechos de uma conversa no MSN.
Marcelo
Cristiam: Aqui na Aços Leal trabalharia um homossexual?
Marcelo: Não seria possível, pelo que conheço do pessoal
eles não admitiriam trabalhar ao lado de um.
Cristiam: Agora pensando no ambiente de trabalho, na visão
de seus colegas eles aceitariam?
Marcelo: Por serem preconceituosos eles iriam ignorá-lo e até
ser hostil no dia a dia.
Cristiam: De nossas brincadeiras, você acha que iria
constranger um homossexual aqui no nosso departamento?
Marcelo: Com certeza, em algum momento essas brincadeiras
iriam constranger.
Cristiam: Nossa empresa é um tanto quanto preconceituosa, e o que você acha
sobre o assunto, se você fosse o diretor da empresa. Comente.
Marcelo: Sim, mas devido ao ramo que trabalhamos (distribuidora de ferro e aço)
praticamente de homens. Eu em particular não tenho preconceito, mas seria
difícil contratar um homossexual sabendo que ele teria problemas no ambiente de
trabalho com os demais, acredito que hoje a menos preconceito e o que interessa
é a competência profissional e não a opção sexual.
Cristiam: Você acha que existe algum homossexual aqui na
empresa?
Marcelo: Certeza eu não tenho, mas desconfio do baixinho da
produção.
Cristiam: Mas o baixinho! Por quê? (risos)
Marcelo: Você já reparou como ele passa óleo no tarugo e nos anéis.
(risos)
Cristiam: Muito obrigado.
Marcelo: De nada querido. (risos)
A visão de uma gestora.
Fabiane, 31 anos,
Diretora de Recursos Humanos há 8
anos, na LCS ASSESSORIA
CONTÁBIL – Rua Henrique Carnicelle, 78 – Jd. Aricanduva – SP/SP
Formada em Ciências Contábeis com especialização em auditoria pela
Universidade São Judas Tadeu
A homofobia é um ato criminoso, inaceitável e deve ser punida. Na minha
gestão como diretora de recursos humanos, lidando diretamente com
funcionários diariamente, deixo bem claro que esse tipo de atitude é por mim
e pela empresa considerado um ato de discriminação, gerando advertência,
suspensão e em casos mais extremos dispensa do funcionário.
É totalmente inaceitável qualquer tipo de discriminação dentro da minha
empresa, ferindo assim a ética profissional que implantei no meu escritório.
Todas as empresas, sejam elas, de pequeno porte, médio e grande porte,
devem assumir essa postura e coibir qualquer ato de homofobia, de maneira
firme e objetiva, pois só assim, iremos conseguir enfrentar, corrigir e terminar
de com a discriminação no trabalho.
Ressaltando que não seria necessário criar lei para casos de homofobia nem no trabalho
e em qualquer outro lugar, pois as leis podem ser determinadas pelas próprias empresas,
por diretores, gerentes ou encarregados, assim coagindo esse ato. Mas para isso
precisamos dentro das empresas profissionais qualificados e de ótima conduta para
presidir essas regras e passar para os seus subordinados, dando fim a homofobia no
trabalho.
Brasil Sem Homofobia
Programa de Combate à Violência e à
Discriminação contra GLTB e de Promoção da
Cidadania HO Programa de Combate à Violência
e à Discriminação contra GLTB (Gays, Lésbicas,
Transgêneros e Bissexuais) e de Promoção da
Cidadania de Homossexuais “Brasil sem
Homofobia”, é uma das bases fundamentais para
ampliação e fortalecimento do exercício da
cidadania no Brasil. O Programa “Brasil sem
Homofobia” é uma articulação bem sucedida
entre o Governo Federal e a Sociedade Civil
Organizada, que durante aproximadamente seis
meses se dedicou a um trabalho intenso. Um dos
objetivos centrais deste programa é a educação
e a mudança de comportamento dos gestores
públicos.
Conclusão:
Mesmo com as diferenças, temos direitos iguais. E a
cada dia que passa os homossexuais estão conquistando
seu espaço, mostrando a todos suas opções sem medos
ou receios, muitas vezes não se preocupando com o que
as outras pessoas vão pensar ou dizer, mas como
qualquer outro profissional, eles também podem ser
muito competentes. Sendo assim devemos deixar o
preconceito, ou seja, o medo daquilo que é diferente de
lado e tentar viver em harmonia. Aprender sempre é uma
evolução, devemos aprender sobre o que nos é
desconhecido, pois o “pré – conceito” nos faz ter uma
visão que normalmente é errada. A lei contra
descriminação não impede o preconceito, ainda
apontamos os defeitos dos outros sem olhar os nossos,
as pessoas admitem haver o preconceito, mas não
admitem que o tenham. A homofobia independe da classe
social, sexo ou educação, para existir. Somos
preconceituosos quando não conseguimos aceitar o que
é diferente, e só achamos que é um problema nosso,
quando passa da nossa porta para dentro, quando de
algum modo se torna uma ameaça
A opção sexual, é apenas uma preferência física, não nos torna mais ricos,
poderosos, inteligentes, capacitados ou melhores que outras pessoas. As
empresas precisam avaliar melhor suas posturas com relação à homofobia,
porque existem grandes profissionais no mercado de trabalho, porem para
algumas áreas eles não servem devido a opção sexual. Os gestores devem agir
com equilíbrio, entre razão e emoção, devem analisar o “profissional”, suas
habilidades, capacidade de liderança, espírito de equipe, postura e inteligência.
Infelizmente a homofobia é um problema que atravessa fronteiras, está nas
empresas, escolas, famílias, forças armadas, está por todo mundo. No
depoimento feito por Fernando, ele afirma que enfrentar e assumir sua opção
sexual foi difícil até porque seu pai era policial e sua mãe investigadora de
polícia, uma área onde a grande maioria dos profissionais são homofóbicos. No
seu primeiro emprego sofreu homofobia por parte de seus colegas e gestores,
mas no decorrer de sua carreira, foi conquistando seu espaço e hoje é um líder
respeitado e admirado, como pessoa e como profissional, independente da sua
opção sexual. Por isso homossexuais de todo mundo, continuem fazendo suas
manisfestações com bastante harmonia, sempre pacífica, sem agredir a opinião
de ninguém. Vão em busca de suas idéias, seja igualdade ou liberdade de
expressão ou os dois ao mesmo tempo. Façam como as mulheres do Sec XX,
que desde então conquistam dia a dia seu espaço.
Hoje os homossexuais já conseguiram ampliar seus objetivos,
tivemos como exemplo Clodovíll Hernandes, estilista, que foi eleito
deputado federal, o mais votado da historia, esse acontecimento foi
uma vitória, uma quebra de fronteiras preconceituosas, e a tendência
é que esse fato aumente, pois as manifestações, ONGs e outras
vem crescendo a cada ano que passa, e cada vez com mais
pessoas que são a favor de uma sociedade mais livre, justa e que
são contra a qualquer tipo de preconceito.Portanto não vamos julgar
quem ou o que não conhecemos, mesmo porque muitos de nós não
sabíamos que a humanidade teve e tem grandes líderes, artistas,
gênios, seres humanos homossexuais que mudaram ainda mudam
o rumo da humanidade com descobertas, atitudes e conhecimentos
que foram e são passados a todos nós.
Professor
Rodrigo Medina Zagni
Turma:
Ciências Contábeis 1D – CCO - AF NOTURNO
Alunos
• Maralucia da Rocha - 181056
• Elaine Cristina de sales - 169820
• João dos Santos Cassiano - 185795
• Cristiam Ferreira Lamonica - 166618
• Anderson da Silva Iza – 175111
• Romario Macedo Barchi - 177024
• Edinéia Gonsalves Andrade – 179698
• Aline de Lourdes Soares - 171221
• Tiago santos lemos – 174882
Trabalho sobre:
Homofobia
Fonte:
• Internet/
• Agência Power4
• Siderurgica Aços Leal
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