18.09.14 Quinta-feira
Jornal Literário
O grande movimento Literário Brasileiro
O modernismo Brasileiro foi um
grande movimento cultural que
repercutiu no campo da literatura e
artes plásticas, na sociedade brasileira no século XX.
A Semana da Arte Moderna, em
1922, foi considerada o ponto de
partida para o modernismo dando
a possibilidade de aproximação de
vários artistas com idéias modernas
e diferentes, dando força ao movimento.
O modernismo obteve três fases,
que foram muito importantes para
este movimento. A primeira fase foi
caracterizada pelo compromisso dos
artistas com a renovação estética
inspirada nas vanguardas européias
como o cubismo, o futurismo, o
surrealismo, entre outros.
Na segunda fase os ideais difundidos na fase anterior se espalharam
e normalizam os esforços de antes
para redefinir a linguagem artística,
que acaba por se unir a um grande
interesse pelas temáticas nacionalistas.
Já na terceira fase foi criado um
grupo de escritores que se autodenominaram de “geração 45”, seus
membros procuravam por uma poesia equilibrada e séria.
O movimento possibilitou que diversos autores e gênios da literatura
brasileira, criassem suas obras mostrando a realidade brasileira, sendo
rica em manifestos e publicações em
revistas de circulação efêmera.
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02 Mundo
Os acontecimentos da época
A segunda fase do modernismo durou
entre 1930 á 1945, o marco inicial dessa geração foi à publicação de “Alguma
Poesia” de Carlos Drummond de Andrade.
Esta geração passou por muitos acontecimentos políticos, sociais e econômicos, e
que se tornou um período bem conturbado.
Em 1929 o mundo sofreu com a quebra
da bolsa de Nova York, que agravou problemas sociais de inúmeros países, em
seguida teve um colapso no sistema financeiro internacional, denominada A Grande
Depressão, em que houve paralisação de
fábricas, falências bancárias, um índice
muito alto de desemprego, fome e miséria.
O nazifascismo se expandiu pela Europa
com o crescente militarismo e armamentismo, que somou a derrota da I Guerra
Mundial, a deflagração da II Guerra Mundial (1939-1945), e as explosões atômicas
em Hiroshima e Nagasáqui.
No Brasil, em 1930 iniciou a Era Vargas,
que é compreendida como a ditadura do
Estado Novo, de 1937 a 1945. Vargas iniciou essa ditadura, que caracterizou o
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o espírito antidemocrático, a repressão
ao comunismo, o nacionalismo conservador e o populismo.
Durante a Era Vargas, a burguesia
industrial se fortaleceu, a classe média
e o operariado começaram a participar
da vida política, foi daí que começou a
surgir o salário mínimo, os sindicatos,
a legislação trabalhista.
Em 1934 foi inaugurada a primeira
universidade do Brasil, a USP (Universidade de São Paulo), e em 1935 a
Universidade do Distrito Federal. As
universidades passariam a influenciar
e redefinir a pesquisa e a crítica Literária.
Em 1930 surgiram novos e brilhantes
romancistas da época, como Graciliano
Ramos, José Lins do Rego, Rachel de
Queiroz e Jorge Amado.
Surgiram importantes editoras como
José Olympio. Entre 1936 a 1944 o
número de editoras cresceu em 50%,
por volta de 1950 no Brasil foram produzidos cerca de 20 mil exemplares e
quatro mil títulos por ano.
A grande geração de 30
A segunda fase do modernismo
foi caracterizada, no campo da
poesia, pelo amadurecimento e
pela ampliação das conquistas dos
primeiros modernistas, pois a geração de 30 fez uma ligação com a
geração de 22. Assim, nos anos de
1930 a 1945 a poesia modernista
se consolida e alarga seus horizontes temáticos.
Foi valorizados e conciliados a
tradição com os novos tempos,
pois era possível dilatar o campo de experimentações poéticas
pesquisando formas, utilizando
técnicas de escolas da época.
Os gêneros literários como,
lírico, épico, dramático, o soneto,
formas poéticas fixas, e estilos tradições voltaram a aparecer no Neossimbolismo de Cecília Meireles,
o Neorromantismo de Vinicius de
Moras e no Neoparnasianismo de
Jorge de Lima.
Na segunda fase os artistas passaram a se questionar como indiv-
tradicionais da poesia sempre havia, prescrito a seleção dos temas
poéticos.
Alguns dos grandes poetas
tanto na primeira geração quanto
da segunda geração, usavam os
momentos do dia-a-dia como inspiração para utilizarem nas suas
poesias.
Os poetas dessa época eram chamados de poetas de cosmovisão,
porque possuíam uma grande percepção do tempo em que vivem e
da necessidade de transformá-lo,
pelos caminhos escolhidos por sua
sensibilidade poética.
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duos, e como artistas
eles tentariam explorar e interpretar
o estar no mundo,
nisso o resultado foi
o surgimento de uma
literatura mais politizada que não quer se
afastar dos
acontecimentos da
época. É o tempo em
que é aprofundada a
relação entre o “eu”
e o mundo.
Na temática da
época, temos a retratação do cotidiano,
mas os poetas tamb-
Entretenimento 03
ém abordam problemas sociais e
históricos, além de
manifestarem inquietações existentes
e religiosas. Os fatos
cotidianos eram
registrados muito
próximos as
04 Cotidiano
Os grandes artistas do movimento modernista
“Se você sabe explicar o que sente, não
ama, pois o amor foge de todas as explicações possíveis.”
Agora iremos falar sobre
a vida desses grandes artistas, que fizeram parte do
movimento modernista, na
sua segunda geração.
Carlos Drummond de
Andrade (1902-1987) foi
um dos maiores poetas
Brasileiros do século XX.
Nasceu no interior de
Minas Gerais, é filho de
Carlos de Paula Andrade e
Julieta Augusta Drummo-
nd de Andrade uma família simples.
Em 1921 começou a
publicar artigos no diário de minas. Em 1922 é
premiado com 50 mil reis
em um concurso de novela
mineira, com o conto Joaquim do telhado. Em 1925
conclui o curso de farmácia e se casa com Dolores
Dutra de Morais.
Drummond sai de Itabira
no interior e vai para Belo
Horizonte em que se emprega como redator no diário
de minas. Em 1928 publica
“ No Meio do Caminho”, na
revista antropofagia de São
Paulo, tornando-se alvo de
vagas criticas da imprensa.
Em 1946, foi premiado
pela Sociedade Felipe de
Oliveira, pelo conjunto de
Obras. Suas poesias eram
facilmente entendidas pelo
público tornando-o um poeta popular.
Em 1950 nasce seu primeiro neto e em 1962 se
aposenta do serviço público
e sua produção poética continua. Em 1987 escreve seu
último poema “Elegia de
um tucano morto”. Carlos
Drummond morre em 1987
no Rio de Janeiro.
“O inferno não existe, mas não funciona.”
Murilo Mendes (19011975) nasceu em 1901
em Juiz de Fora, Minas
Gerais. Em 1920, muda-se para a capital e
participa do movimento
Antropofágico.
Em 1930 lança seu
primeiro livro “Poemas”, e foi publicando
várias poesias e prosas,
com isto foi convidado
para lecionar literatura
brasileira em Lisboa.
De 1953 a 1955 percorre diversos países
da Europa, divulgando
conferencias á cultura brasileira. Murilo
Monteiro Mendes morre em 1975 em Estoril,
Portugal.
Cotidiano 05
“Não procureis qualquer nexo naquilo
que os poetas pronunciam acordados.”
Jorge de Lima (1893-1953)
nasceu em União dos Palmares,
Alagoas, mudou-se para Maceió em 1902 e com apenas 17
anos escreveu o poema “Acendedor de Lampiões”.
Estuda medicina no Rio de Janeiro, mais foi em 1914 que foi
sua estréia no mundo literário
com a publicação “XIV Versos
Alexandrinas”
Jorge de Lima iniciou-se no
Parnasianismo e no final da
década de XX acercou-se de
técnicas do modernismo. Jorge
Matheus de Lima morreu no
Rio de Janeiro, no dia 15 de
Novembro de 1953.
“É preciso amar as pessoas e usar as coisas
e não, amar as coisas e usar as pessoas.”
Cecília Meireles (19011964) professora, jornalista,
pintora e poeta. Foi à primeira
mulher de grande expressão
na literatura brasileira, produziu mais de 50 obras. Inicia-se
na literatura com 18 anos com
o livro “Espectros”.
Cecília nasceu, no Rio de
Janeiro onde foi criada pela
avó materna, Jacinta Garcia
Benevides.
Casa-se em 1922 com o
artista Fernando Correia Dias
com quem teve três filhos, casa-se pela segunda vez com o
engenheiro Heitor Vinícius da
Silva Grilo, falecido em 1972.
Fundou no Rio de Janeiro
a primeira biblioteca infantil em 1934. Realiza várias
viagens aos Estados Unidos,
Europa, Ásia, África, fazendo
conferências sobre literatura e
educação. Cecília Benevides
de Carvalho Meireles morreu
no Rio de Janeiro em 1964.
“A vida é a arte do encontro, embora
haja tantos desencontros nesta vida.”
Vinicius de Moraes (19131980) nasceu no Rio de Janeiro,
filho de Clodoaldo Pereira da
Silva e de Lídia Cruz.
Em 1933, ano de sua formatura, publica “O caminho para a
distância”, trabalhou como censor cinematográfico, até 1938,
quando recebeu uma bolsa de
estudos e foi para Londres. Estudou Inglês e literatura e trabalhou na BBC Londrina até 1939.
Casou-se nove vezes e teve
cinco filhos, voltou ao Brasil
para se dedicar á poesia e a música brasileira, compondo a trilha
sonora do filme Orfeu Negro.
06 Cotidiano
Marcus Vinicius de
Mello Moraes morreu
no Rio de Janeiro,
no dia 09 de Julho de
1980, devido os problemas decorrentes de
isquemia cerebral.
“Para mim a humanidade se divide em
dois grupos: os que concordam e os
equivocados.”
Graciliano Ramos
(1892-1953) foi o prosador mais importante da
segunda fase do modernismo.
Nasceu na cidade de
Quebrangulo, Alagoas,
no dia 27 de outubro de
1892. Filho de uma fa-
mília de classe média do
sertão nordestino, primogênito de quinze filhos.
Em 1910 foi morar em
Palmeira Índios, Alagoas.
Em 1914 foi para o Rio
de Janeiro trabalhar como
revisor de jornais correio,
da manhã e da tarde. Em
1927 foi eleito a prefeito
na cidade Palmeira dos
Índios. Em 1930 mudou-se
para Maceió.
Graciliano Ramos iniciou
na literatura em 1933 com
o romance “Caetés”. Foi
preso em 1936 e libertado
em janeiro de 1937 após
sofrer muita humilhação
que foi retratada no livro
“memórias do cárcere”.
Em 1951 foi eleito o
presidente da Associação
Brasileira de Escritores.
Graciliano Ramos morreu
no Rio de Janeiro, no dia
20 de março de 1953.
“Gosto de palavras na casa. De frases que doem. De verdades ditas
(benditas!). Sou prática em determinadas questões: ou você quer ou
não.”
Rachel de Queiroz (19102003) foi à primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de Letras,
foi também jornalista,
romancista, cronista, tradutora e teotróloga.
Nasceu em Fortaleza
capital do Ceará, em 17 de
novembro de 1910. Filha
de Daniel de Queiroz Lima
e Clotilde Franklin de
Queiroz. Em 1917 foi para
o Rio de Janeiro junto com
a família, foram para Belém do Pará e voltaram à
fortaleza. Em 1927 estreou
no jornalismo no jornal “O
Ceará”. Em 1930 publica
seu primeiro romance “O
Quinze”.
Cultura 07
Trecho de Poemas
Poema: No meio do caminho
Carlos Drummond de Andrade
Poema: Motivo
Cecília Meireles
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do
caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
( Drummond.Carlos. Nova reunião:
23 livros de poesia volume 1)
Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.
Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
— não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
— mais nada.
(www.revista.agulha.nom.br/ceciliameireles.html)
Poema: Amiga minha, hoje no céu a
lua...
Vinicius de Moraes
Amiga minha, hoje no céu a Lua
Tem uma face que me lembra a tua
A Lua é sempre assim, ou é teu rosto
Que dorme no céu posto, amiga minha?
Ah, desce do teu nicho, rosto puro
E vem iluminar meu leito escuro.
Astro solitário, ó Sol
Ilumina meu poema da tua claridade
matinal
Transfunde-lhe nas veias o éter com
o azul
E torna-o simples.
(www.viniciusdemoraes.com.br)
Poema: Geometria dos ventos
Rachel de Queiroz
Eis que temos aqui a Poesia,
a grande Poesia.
Que não oferece signos
nem linguagem específica, não respeita
sequer os limites do idioma. Ela flui,
como um rio.
como o sangue nas artérias,
tão espontânea que nem se sabe como
foi escrita.
E ao mesmo tempo tão elaborada feito uma flor na sua perfeição minuciosa,
um cristal que se arranca da terra
já dentro da geometria impecável
da sua lapidação.
Onde se conta uma história,
onde se vive um delírio; onde a condição
humana exacerba,
até à fronteira da loucura,
junto com Vincent e os seus girassóis de
fogo,
à sombra de Eva Braun, envolta no
mistério ao
mesmo tempo
fácil e insolúvel da sua tragédia.
Sim, é o encontro com a Poesia.
08 Cultura
Poema: Murmúrio
Cecília Meireles
Poema: Pelo Silêncio
Jorge de Lima
Poema: Bom dia, tristeza
Vinicius de Moraes
Poema: Mulher Proletária
Jorge de Lima
Traze-me um pouco das sombras
serenas
que as nuvens transportam por cima
do dia!
Um pouco de sombra, apenas,
- vê que nem te peço alegria.
Pelo silêncio que a envolveu, por essa
aparente distância inatingida,
pela disposição de seus cabelos
arremessados sobre a noite escura:
Bom dia, tristeza
Que tarde, tristeza
Você veio hoje me ver
Já estava ficando
Até meio triste
De estar tanto tempo
Longe de você
Mulher proletária — única fábrica
que o operário tem, (fabrica filhos)
tu
na tua superprodução de máquina
humana
forneces anjos para o Senhor Jesus,
forneces braços para o senhor burguês.
Traze-me um pouco da alvura dos
luares
que a noite sustenta no teu coração!
A alvura, apenas, dos ares:
- vê que nem te peço ilusão.
Traze-me um pouco da tua lembrança,
aroma perdido, saudade da flor!
- Vê que nem te digo - esperança!
- Vê que nem sequer sonho - amor!
(www.revista.agulha.nom.br/ceciliameireles.html)
pela imobilidade que começa
a afastá-la talvez da humana vida
provocando-nos o hábito de vê-la
entre estrelas do espaço e da loucura;
pelos pequenos astros e satélites
formando nos cabelos um diadema
a iluminar o seu formoso manto,
vós que julgais extinta Mira-Celi
observai neste mapa o vivo poema
que é a vida oculta dessa eterna infanta.
(www.jornaldapoesia.jor.br)
Se chegue, tristeza
Se sente comigo
Aqui, nesta mesa de bar
Beba do meu copo
Me dê o seu ombro
Que é para eu chorar
Chorar de tristeza
Tristeza de amar
(www.viniciusdemoraes.com.br)
Mulher proletária,
o operário, teu proprietário
há de ver, há de ver:
a tua produção,
a tua superprodução,
ao contrário das máquinas burguesas
salvar o teu proprietário.
(www.jornaldapoesia.jor.br)
Classificados 09
Livros
“Alguma Poesia”
Andrade, Carlos Drummond de.
“Gabriela, Cravo e Canela”
Jorge Amado
Companhia das Letra
Por R$ 34,00
Livraria Saraiva
Por R$31,00
Livraria da Folha
“Vidas Secas”
Ramos, Graciliano.
“As Metamorfoses”
Murilo Mendes.
Record
Por R$ 24,50
Livraria Saraiva
Por R$28,00
Livraria da Folha
“Um Certo Capitão
Rodrigo”
Veríssimo, Erico.
Companhia das Letras
Por R$ 29,00
Livraria da Folha
10 Classificado
Invenção de Orfeu
Jorge de Lima
Por R$59,90
Livraria da Folha
Box José Lins do Rego - Cinco Romances do Ciclo da
cana-de-açúcar.
Jose Olympio
Por R$ 170,00
Acompanha:
Menino de Engenho
Doidinho
Banguê
Usina
Fogo Morto
Livraria Saraiva
O Quinze
Rachel de Queiroz
Criança Meu Amor - 3ª Ed.
2013 - Nova Ortografia
Por R$25,00
Livraria da Folha
Meireles, Cecília
Global
Por R$ 39,00
Livraria Saraiva
Classificado 11
Vinicius de Moraes: O Poeta da
Paixão
Castello, Jose
Cia das Letras
Por R$ 67,00
Livraria Saraiva
Caixa - Vinicius de Moraes (4
Vols.)
Uma Seleção do Melhor de
Vinicius de Moraes - Em Prosa
e Verso.
Por R$99,90
Livraria da Folha
O Box acompanha:
Livro de Sonetos;
Poemas Esparsos;
Para Uma Menina Com Uma
Flor;
Para Viver Um Grande Amor.
12 Entrevista
Entrevista com Carlos Drummond
de Andrade
Entrevistador: Senhor Drummond
poderia revelar o seu nome completo.
Drummond: Claro! De forma concreta o meu nome completo nada
mais é que Carlos Drummond de
Andrade.
Entrevistador: Onde e quando o
senhor nasceu?
Drummond: Eu nasci numa região
rural, no interior de Minas Gerais,
filho de uma família simples e humilde.
Entrevistador: Qual foi o seu primeiro emprego fora do interior?
Drummond: Assim que sai da casa
de meus pais, parti para Belo Horizonte, onde consegui um emprego
como redator no diário minas.
Entrevistador: Em 1928 você publicou sua primeira contribuição na
revista antropofagia de São Paulo à
“no meio do caminho”. Como essa
contribuição foi aceita na sociedade.
Drummond: Minha primeira publicação foi aceita com várias críticas
pela imprensa, mas a partir do ano
de 1946 fui premiado pela Sociedade
Felipe de Oliveira, pelo conjunto de
obras e me tornei um poeta popular a
partir de poemas funcionais.
Entrevistador: Qual o nome do último poema a ser composto após a sua
aposentadoria?
Drummond: Meu último poema foi
“Elegia de um Tucano Morto”.
Entrevistador: Obrigada, Senhor
Drummond foi muito bom saber
mais sobre suas contribuições, seus
trabalhos, e entender mais sobre a
sua vida pessoal.
Drummond: Foi um prazer lhe conceder essa entrevista, Obrigado.
Grupo
Nome: Mateus Santos
Nome: Matheus Mota
Nome: Raphaela de Brito
Nome: Taís Blenda
Nome: Thatyane Lima
Série: 3°B
Disciplina: Português
Tema: Modernismo
N°: 12
N°: 13
N°: 18
N°: 23
N°: 28
Finalizando 13
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