Filosofia
II MVA
Isaquel Silva
Limoeiro, 17/05/2012
N°: ____ Série: 1º/EM
*Respostas corretas
1. O mito consiste numa primeira leitura feita pelo o
homem em relação aos aspectos que cercam o seu
cotidiano. Na letra da música, a seguir, Biafra
relembra uma passagem mítica: o sonho e Ícaro.
Leia e depois responda o que se pede.
Voar, voar
Subir, subir
Ir por onde for
Descer até o céu cair
Ou mudar de cor
Anjos de gás
Asas de ilusão
E um sonho audaz
Feito um balão...
Turma: 1
c)
significa o conjunto das religiões de uma
sociedade ou cultura;
d) significa o conjunto de brincadeiras de uma
sociedade;
e) significa o conjunto de rituais de uma religião.
3. (UPE) Analise o texto abaixo:
Foi embora igual uma criança.
Urrei na escuridão, com medo, com receio,
magoado.
Eu chorei em vão.
Mas sorriu pra mim, de novo a esperança.
Vou continuar.
A busca desse mito que me faz sentir.
O que é amar
(Mito - Jorge e Mateus)
No ar, no ar
Eu sou assim
Brilho do farol
Além do mais
Amargo fim
Simplesmente sol...
Disponível em http://letras.terra.com.br/biafra/44571/. Acesso em
14 de maio de 2012.
(FCC) O mito é uma forma de conhecimento
radicalmente distinta do conhecimento filosófico e
científico. É INCORRETO afirmar que o mito
a) tem a função de criar uma compensação
simbólica e imaginária para dificuldades,
tensões e lutas reais da realidade social que são
tidas como insolúveis.
b) constitui uma lógica da compensação de
conflitos reais que permite a conservação da
sociedade, de modo a ocultar a experiência
concreta da história.
c) contém sempre uma estrutura singular, de
modo que é impossível estabelecer uma
estrutura universal da cultura através da
comparação de diferentes mitos.
d) opera, segundo Lévi-Strauss, pelo mecanismo
da bricolage, isto é, ela é um arranjo e uma
construção com pedaços de narrativas já
existentes.
e) é um relato sobre a origem do mundo, dos
homens, dos saberes e das coisas em geral.
2. (BIORIO) Em relação ao termo “mito” é correto
afirmar que:
a) tem sua origem no termo grego “mythos”;
b) significa o mesmo que o termo português
“imitar”;
Neste verso da música MITO, os autores interpretam
o amor como um algo inexplicável. Constatam que
essa
dolorosa experiência causa medo, receio,
mágoa, choro, mas apesar de tudo, vale a pena
buscá-lo. Chamam esse fenômeno, essa situação
amorosa inexplicável, de mito.
IFixar modelos exemplares de todos os ritos e
de todas as atividades humanas significativas.
II- Afirmar o ser humano real que existe em
determinado contexto histórico-social.
III- Sustentar que a verdadeira realidade se
encontra no mundo das ideias.
IV- Acomodar e tranquilizar o homem em um
mundo assustador e desconhecido.
VRejeitar explicitamente a concepção de uma
natureza humana universal
Após a leitura, pode-se afirmar que:
a) Estão corretos apenas II e V.
b) Estão correto I, II e IV.
c) Todos estão incorretos.
d) Apenas I está correto.
e) Estão corretas I, IV e V.
4. (UPE) Coloque V nas afirmativas verdadeiras e F
nas falsas, referentes ao pensamento mítico.
(
) Os relatos míticos firmam os elos de aliança
dos homens entre si e com o seu meio ambiente.
Um povo sem mitos, por suposição, é um povo que
perdeu o senso concreto.
(
) A mitologia grega, embora não se tenha
desenvolvido nos mesmos esquemas lógicoracionais
da filosofia posterior ocidental, não deixou de
explicitar uma rica significação lógica, embutida em
formas alegóricas de pensar.
(
) O pensamento mítico está muito ligado à
magia, ao desejo, ao querer que as coisas
aconteçam de um determinado modo. O mito nasce
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Colégio 3° Milênio – Uma história de grandes resultados!
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do desejo de poder dominar o mundo para
afugentar o medo e a insegurança.
(
) Em todos os povos, o mito sempre teve (e
ainda tem em muitas culturas) um papel muito
importante ao transmitir o conhecimento de pais
para filhos, ao garantir a segurança dos indivíduos
e a continuidade dos valores sociais, unindo as
pessoas de um mesmo grupo.
( ) O mito explica a origem do mundo; é, portanto,
uma compreensão reflexiva da realidade.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência
CORRETA.
a) F, F, F, F, V.
b) V, V, V, F, F.
c) F, F, F, V, V.
d) V, V, V, V, F.
e) V, V, F, F, F.
5. (UPE) É CORRETO afirmar que o mito no mundo
atual
a) ainda tem força para inflamar paixões, como no
caso dos artistas, políticos e esportistas, quando
transformados em modelos exemplares, pois
não se apresenta mais com o caráter existencial
que tinha o mito primitivo.
b) é utilizado para explicar o início da história de
uma comunidade ou como fundamento da
origem do mundo e da espécie humana sobre a
face da terra.
c) expressa a capacidade inicial do homem de
compreender o mundo.
d) é a repetição dos atos dos deuses que foram
executados no início dos tempos e que devem
ser imitados e repetidos, para que as forças do
bem e do mal se mantenham sob controle.
e) surge como modelo explicativo para satisfazer a
curiosidade e as exigências da mente primitiva.
Embora desprovido de conteúdo, é passível de
convencer a razão humana.
6. (UPE) Apesar de toda modernidade presente na
cultura atual, o mito ainda faz parte da nossa vida
cotidiana como uma das formas importantes do
existir humano. Assim, o mito não é exclusividade
de povos primitivos, mas continua, em todos os
tempos, presente nas diversas sociedades. Sobre
mito, é correto afirmar que
Item como critério de verdade a sensibilidade.
II- é um conhecimento, um modo de compreender
a realidade.
III- traz uma verdade instruída, sem exigir
comprovação.
IV- é verdade que tem como critério a crença.
Vé verdade que tem como critério a evidência.
Estão CORRETAS apenas
a) I, II, III e IV.
b) II, III e IV.
c) I e IV.
d) I, II, IV e V.
e) IV e V.
7. (ASPERHS) “... quando acaba de nascer, a criança
só dispõe de uma existência física, não é ainda
reconhecida pela família nem recebida pela
comunidade. São os ritos que se efetuam
imediatamente após o parto que conferem ao
recém-nascido o estatuto de „vivo‟ propriamente
dito; é somente graças a estes ritos que ele fica
integrado na comunidade dos vivos. (...) Para certos
povos, (...) a morte de uma pessoa só é reconhecida
como válida depois da realização das cerimônias
funerárias, ou quando a alma do defunto foi
ritualmente conduzida à sua nova morada, no outro
mundo, e lá embaixo, foi aceito pela comunidade
dos mortos.”
ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano. Lisboa: Livros do Brasil.
s.d.p. 143-144.
Concernente ao pensamento mítico, avalie as
proposições a seguir:
0-0)
É uma narrativa tradicional com caráter
explicativo e/ou simbólico, profundamente
relacionado com uma dada cultura e/ou
religião. V
1-1)
Procura
explicar
os
principais
acontecimentos da vida, os fenômenos
naturais, as origens do Mundo e do Homem
por meio de deuses, semideuses e heróis
(todas elas são criaturas sobrenaturais). V
2-2)
É uma primeira tentativa de explicar a
realidade. V
3-3)
O termo "mito" é, por vezes, utilizado de
forma pejorativa para se referir às crenças
comuns (consideradas sem fundamento
objetivo ou científico, e vistas apenas como
histórias de um universo puramente
maravilhoso) de diversas comunidades. V
4-4)
O mito é a primeira forma de dar significado
ao mundo: fundada no desejo de segurança,
a imaginação cria histórias que nos
tranqüilizam, que são exemplares e nos
guiam dia-a-dia. V
8. (UEL) O mito é um sistema de explicação fantasioso
do mundo, expresso em narrativas fabulosas
referentes a deuses, forças da natureza e seres
humanos. Em contrapartida, a Filosofia:
a) Admite contradições, fabulações e coisas
incompreensíveis;
b) Narra a origem das coisas por meio de
genealogias e rivalidades ou alianças entre
forças sobrenaturais;
c) Apresenta princípios simbólicos que fornecem
explicações para a realidade universal;
d) Exige que a explicação seja coerente, lógica e
racional;
e) Tolera a imaginação como instrumento de
interpretação para a realidade.
9. (USCS) Para os gregos, o mito era um discurso
pronunciado para pessoas que acreditam ser
verdadeira a narrativa apresentada. Os cantores
ambulantes davam forma poética aos relatos
populares e os recitavam de cor em praça pública.
Sobre os mitos é correto afirmar-se que:
a) O mito fazia um apelo à razão do ouvinte.
b) O mito era considerado uma narrativa sagrada.
c) A narrativa mítica não trazia sabedoria sobre o
universo humano, pois colocava em cena deuses
e heróis.
d) No mito, a razão se sobrepõe ao elemento
fantástico.
e) O pensamento mítico tem ínfima importância na
sociedade atual.
10. (MSCONCURSOS) Leia o texto: “ Faxina nos mitos”
, de Lya Luft para responder à questão 1
“Faxina nos mitos”
Boa parte de nossa infelicidade ou aflição nasce do
fato de vivermos rodeados (por vezes esmagados ou
algemados) por mitos. Nem falo dos belos,
grandiosos ou enigmáticos mitos da Antiguidade
grega. Falo, sim, dos mitinhos bobos que inventou
nosso inconsciente medroso, sempre beirando
precipícios com olhos míopes e passo temeroso.
Inventam-se os mitos, ou deixamos que aflorem, e
construímos em cima deles a nossa desgraça. Por
exemplo, o mito da mãe-mártir.
Primeiro engano: nem toda mulher nasce para ser
mãe, e nem toda mãe é mártir. Muitas são algozes,
aliás. Cuidado com a mãe sacrificial, a grande
vítima, aquela que desnecessariamente deixa de
comer ou come restos dos pratos dos filhos, ou,
ainda, que acorda às 2 da manhã para fritar (cheia
de rancor) um bife para o filho marmanjo que chega
em casa vindo da farra. Cuidado com a mãe
atarefada que nunca pára, sempre arrumando,
dobrando roupas, escarafunchando armários e
bolsos alheios sob o pretexto de limpar, a mãe que
controla e persegue como se fosse cuidar, não
importa a idade das crias. Essa mãe certamente há
de cobrar com gestos, palavras, suspiros ou
silêncios cada migalhinha de gentileza. Eu, que me
sacrifiquei por você, agora sou abandonada,
relegada, esquecida? E por aí vai...
Ou o mito do bom velhinho: nem todo velho é bom
só por ser velho. Ao contrário, se não acumularmos
bom humor, autocrítica, certa generosidade e cultivo
de afetos vários, seremos velhos rabugentos que
afastam família e amigos. Nem sempre o velho ou
velha estão isolados porque os filhos não prestam
ou a vida foi injusta. Muitas vezes se tornam tão
ressequidos de alma, tão ralos de emoções, tão
pobres de generosidade e alegria que espalham ao
seu redor uma atmosfera gélida, a espantar os
outros.
E o mito do homem fortão, obrigado a ser poderoso,
competente, eterno provedor, quando esconde como
todos nós um coração carente, uma solidão fria, a
necessidade de companhia, de colo e de abraço –
quando é, enfim, apenas um pobre mortal.
Falemos ainda no mito da esposa perfeita, aquela da
qual alguns homens, enquanto pulam valentemente
a cerca, dizem: "Minha mulher é uma santa". Sinto
muito, mas nem todas são. Eu até diria que, mais
vezes do que sonhamos, somos umas chatas.
Sempre reclamando, cobrando, controlando, não
querendo
intimidades,
ocupadas
em
limpar,
cozinhar, comandar, irritar, na crença vã de que boa
mulher é a que mantém a casa limpa e a roupa
passada. Seria bem mais humano ter braços
abertos, coração cálido, compreensão, interesse e
ternura. O mito de que a juventude é a glória
demora a ruir, mas deveria. Pois jovem se deprime,
se mata, adoece, sofre de perdas, angustia-se com
o mercado de trabalho, as exigências familiares, a
pressão social, as incertezas da própria idade. A
juventude – esquecemos isso tantas vezes – é
transformação por vezes difícil, com horizontes
nublados e paulatina queda de ilusões. É fragilidade
diante de modelos impossíveis que nos são
apresentados clara ou subliminarmente o tempo
todo. Enfim, a lista seria longa, mas, se a gente
começar a desmitificar algumas dessas imagens
internalizadas,
começaremos
a
ser
mais
sensatamente felizes. Ou, dizendo melhor: capazes
de alegria com aquilo que temos
e com o que podemos fazer numa vida produtiva,
porque real.
No texto, Faxina nos mitos, Lya Luft:
a) Descreve uma série de mitos que nos levam à
infelicidade.
b) Argumenta que devemos nos livrar de certos
mitos para nos tornarmos mais felizes.
c) Refere-se à mitologia grega para demonstrar a
inutilidade dos mitos de nosso inconsciente.
d) Afirma que os mitos da mãe-mártir é o pior, pois
também faz o filho sofrer.
e) consiste em leituras sem referenciais para as
temporalidades contemporâneas.
11. (FCC) A respeito da relação entre Mitologia Grega e
Filosofia, considere as afirmações a seguir.
IO Mito não se importa em cair em contradições
ao explicar a origem do mundo por meio da
fantasia, do fabuloso e do incompreensível.
II- A Filosofia não admite contradições, fabulações
e coisas incompreensíveis e exige uma
explicação coerente, lógica e racional.
III- O Mito fala em Urano, Ponto e Gaia; a Filosofia
fala em céu, mar e terra.
IV- O Mito narra a origem por meio de genealogias
e disputas entre os deuses, enquanto a
Filosofia explica a origem das coisas por
elementos e causas naturais e impessoais.
VO Mito procura narrar como as coisas teriam
sido num passado imemorial e longínquo
enquanto a Filosofia se preocupa em explicar
como e por que as coisas são como são em
qualquer momento do tempo.
Está correto o que se afirma em
a) I, II, III, IV e V.
b) I e II, apenas.
c) II e III, apenas.
d) III e IV, apenas.
e) V, apenas.
12. (FUNCAB) O surgimento e desenvolvimento da
Filosofia provocaram uma ruptura com o mytos,
modificando o privilégio existente da religião como
visão única de mundo. Esse rompimento é possível
porque a Filosofia:
a) é um pensamento conceitual e abstrato.
b) busca explicar a origem do mundo e dos homens
a partir da subjetividade e do imaginário.
c) fundamenta-se na observação das realidades
aparentes do mundo sensível.
d) afirma que tudo pode ser compreendido pela
razão, suprimindo e explicando as contradições.
e) pauta-se no uso da especulação racional a fim
de compreender e explicar, exclusivamente, o
mundo natural.
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Filosofia Isaquel Silva II MVA Limoeiro, 17/05/2012 *Respostas