MINICURSOS E OFICINAS – 4 HORAS 23 DE OUTUBRO – SEGUNDA-FEIRA 1 - A outra literatura norte-americana Sala: 205 Coordenador: Adriane Ferreira Veras Resumo: Minicurso de 4 horas sobre literatura Chicana e Nuyorican nos Estados Unidos. A visão do "outro", introduzindo conceitos de alteridade, hibridismo e mestiçagem, na literatura de autores estado-unidenses de origem mexicana e porto-riquenha, apresentada nas obras de autores como Miguel Piñero, Sandra Cisneros, Tato Laviera, Sandra Maria Esteves, entre outros. O curso percorre o caminho da diáspora de tais autores até sua condição de outro, híbrido, fronteiriço, tanto fisicamente como literariamente. Número de vagas: 2 - Aprendendo a ouvir música erudita Sala: Laboratório de Línguas – s. 214 Coordenadoras: Profª Elsa Maria N. Ortiz e Profª Elisabete Peiruque Resumo: Terceira edição nas Semanas de Letras, o mini-curso Aprendendo a ouvir música erudita propõe uma audição comentada de peças representativas da música ocidental num panorama que vem do Renascimento aos dias de hoje. As professoras ministrantes partem do princípio de que apreciar tal música é uma questão de aprender a ouvir. Número de vagas: 24 3 - Aspectos práticos da interpretação consecutiva e simultânea para iniciantes Sala: Laboratório de Línguas - Sala 210 Coordenador: Vincent Leclercq (Setor de Francês) Colaboradores: Gabriela Petit Flamand Resumo: Esta oficina procura orientar tradutores na prática da interpretação consecutiva e simultânea em congressos, conferências, entrevistas, acompanhamento, etc. Serão desenvolvidas diversas atividades visando conscientizar os participantes de processos de escuta, compreensão e memorização. Serão discutidos aspectos técnicos, emocionais e organizacionais que envolvem as habilidades necessárias ao desempenho desta prática. Os exercícios serão realizados, preponderantemente, em língua 1 (português), prevendo-se algumas atividades orientadas em língua 2 (língua estrangeira), conforme a demanda dos participantes. Número de vagas disponíveis: 24 4 - Atividades lúdicas para o ensino da língua espanhola Sala: 212 (laboratório de vídeo) Coordenadores: Aline Noimann; Ivonne Jordan de Mogendorff , Monica Nariño; Patricia Hastenteufel Fuhr Público- alvo: alunos licenciatura em espanhol Número de vagas: 5 - Leituras da Poesia de Drummond Sala: 105 Coordenador: Antônio Sanseverino Colaboradores: Alexandre Nell Schimdtke, Dante Gonzatto, Lucilene Silveira Silva e Cesar Gemelli. Resumo:O minicurso tem como proposta a leitura comentada de poemas de Carlos Drummond de Andrade, indo de "Alguma Poesia" (1930) a "Claro Enigma" (1951). Seu primeiro eixo é a relação de Drummond com Charles Baudelaire, na chave da poesia moderna. Quanto à tradição local, é considerada uma possível aproximação com Álvares de Azevedo. A seguir, é apresentada a leitura de poemas em que a temática da família é perpassada pela melancolia. E, por fim, alguns poemas que mostram como o lirismo de Drummond traz para dentro de si os elementos da vida cotidiana, em que o estilo alto e baixo vêm a se mesclar. Número de Vagas: a critério da organização. 6 - O Ensino com foco na forma e feedback corretivo: pesquisas e prática Sala 120 Pós (Administração) Coordenador: Magali de Moraes Menti Resumo: Esta oficina tem como objetivo brevemente revisar estudos recentes feitos sobre o ensino com foco na forma diferenciando-o do ensino com foco nas formas e foco no sentido e pesquisas sobre tratamento corretivo, discutir a importância de feedback corretivo para a aprendizagem de uma língua estrangeira, relatar os resultados de duas pesquisas realizadas pela aprensentadora sobre o efeito de diferentes tipos de feedback corretivo e os fatores que norteiam as escolhas sobre o tratamento corretivo por professores de Inglês como LE, e argumentar a favor do ensino de gramática e do tratamento corretivo dentro de um contexto comunicativo e autêntico para o aluno. Número de vagas: Não é necessário limitar o número de participantes 7 - O popular como intertexto da literatura Sala: a confirmar Coordenadr: Profa. Ana Lúcia Liberato Tettamanzy Ministrantes: Alessandra Bittencourt Flach (mestranda), Luciano Fussieger e Daniela Severo de Souza Scheifler (graduandos) Resumo: O curso pretende problematizar os limites e os cruzamentos entre textos da tradição popular e textos literários. São discutidos conceitos apropriados para analisar o corpus em questão. Número de vagas: 24 DE OUTUBRO – TERÇA-FEIRA 1 - A elaboração de tarefas de leitura e produção textual para o ensino de LE a partir de uma noção sociointerativa de gênero discursivo Sala: 212 (Lab. Vídeo) Coordenador: Letícia Grubert dos Santos, Mestranda em Lingüística Aplicada – UFRGS e Maíra da Silva Gomes, Mestranda em Lingüística Aplicada - UFRGS Resumo: Discutiremos, nesta oficina, as implicações teóricas da noção de gênero discursivo para o ensino de língua estrangeira em sala de aula. Em um primeiro momento, apresentaremos a definição de gênero de alguns autores como Bakhtin e Charaudeau, salientando alguns aspectos sobre a conceitualização de tal tema. Posteriormente, discutiremos as implicações que as diferentes concepções de gênero trazem para o ensino, apresentando alguns exemplos de tarefas de leitura e produção de texto a partir de uma concepção sociointerativa de aprendizagem. Número de vagas: 30 2 - Aspectos da Cultura Grega Antiga Sala: 106 Coordenadores: José Carlos Baracat Júnior, Fernando Zorrer e Marta Barbosa Castro Colaboradores: Alunos do curso de grego (podemos mandar depois os nomes completos) Resumo: Apresentação e discussão de pesquisas desenvolvidas, ou em desenvolvimento, por professores e alunos do curso de Grego do Instituto de Letras Número de vagas disponíveis: não propomos limite 3 - Atividades lúdico-pedagógicas para o ensino de línguas estrangeiras Sala 120 – Pós (administração) Coordenador: profa. Jussara Maria Zilles (inglês), profa. Karen Pupp Spinassé (alemão) e Rosa Maria Graça (francês). Colaboradores: Aline de Oliveira Mello (inglês); Caroline Seberino (inglês); Cláudia Helena Dutra da Slva (inglês); Lciane Faga (alemão), Cntia Vos Kspary (francês). Resumo:A equipe do NAP-RS do Instituto de Letras da UFRGS vem desenvolvendo materiais didáticos simples, de baixo custo, adequados à realidade das escolas públicas, na tentativa de encorajar o ensino-aprendizagem de língua estrangeira. O objetivo desta oficina é apresentar algumas atividades desenvolvidas no NAP-RS e demonstrar sua aplicabilidade para professores e interessados no ensino de língua estrangeira na escola pública. Essas atividades têm um caráter essencialmente lúdico, visando proporcionar ao aluno um maior contato com a língua estrangeira e uma aprendizagem mais prazerosa. Serão apresentadas atividades desenvolvidas nas línguas alemã e inglesa, mas essas são adaptáveis a qualquer que seja a língua alvo da aprendizagem. Número de vagas disponíveis (quando for necessário limitar o número de participantes). Ilimitado 4 - Contação de histórias Sala: Solarium Coordenador: profa. Ana Lúcia Liberato Tettamanzy Ministrantes: membros do Grupo Quem Conta um conto - Projeto de Extensão do IL Resumo: Contação de histórias de origem tradicional. Apresentação de técnicas de trabalho vocal e corporal. Sugestão de repertório. Número máximo: 5 - De Hispania a al-Andalus: apogeo y agonía de un Império Sala 109 Coordenador: Hugo Retamar (professor substituto setor de espanhol) Resumen: Tras la muerte de Mahoma el imperio musulmán sigue su expansión por regiones nunca antes imaginadas. El Oriente llega a occidente con una sed de victoria que se nota por la rapidez de las conquistas y divulgación de la cultura mahometana. En 711 un imperio visigótico en decadencia se convertirá en un gran centro de riqueza, de cultura, un emblema de poder del Imperio de Oriente. Hispania ya no será la misma. OBS: Será ministrada em espanhol Número de vagas: 6 - Dois olhares sobre o drama contemporâneo Sala: 217 Coordenador: Seleste Michels da Rosa Colaborador: Fábio Gomes Resumo: O curso propõe uma visão da criação dramática contemporânea através de dois olhares; um sobre a construção e outro sobre a crítica dramatúrgica. O primeiro momento será composto de relatos sobre a maneira de produção de alguns dramaturgos; o segundo contará com uma introdução a aspectos teóricos de crítica e aplicação desses tópicos aos textos contemporâneos anteriormente relatados. Número de vagas: 7 - Elaboração de material audio-visual para o ensino da língua japonesa Sala: 108 Carga horária: 4h Coordenador: Tomoko Kimura Gaudioso Colaboradores: Ricardo da Silva Machado; Fernando Garcia da Rocha; Tiago Gonçalves Lima Resumo: Os participantes elaborarão roteiro de diálogo em japonês, de nível elementar, sob orientação da coordenadora, com posterior encenação e filmagem. Como etapa final, o material elaborado será exibido para que possa ser analisados e avaliados para possível utilização em salas de aula. Número de vagas disponíveis (quando for necessário limitar o número de participantes): 10 vagas OBS: O participante deve ter conhecimento do japonês IV ou mais 8 - Metodologia de pesquisa interpretativa na microetnografia da escola pública cidadã de Porto Alegre Sala: Sala do pesquisador ILEA Coordenador: Pedro M. Garcez Colaboradores: Alexandre do Nascimento Almeida, Lia Schulz, Luanda Sito, Luciana E. da Conceição, Paloma da Silva Melo Resumo: A oficina discutirá a metodologia de pesquisa interpretativa mediante a apresentação das práticas do projeto de pesquisa "Interação Social e Etnografia do Projeto Político-Pedagógico da Escola Pública Cidadã". Tendo por objetivo maior desenvolver o conhecimento acerca das ações que se realizam na fala-em-interação em cenários escolares de uma escola da rede pública municipal de Porto Alegre, o referido projeto de pesquisa conta com apoio do CNPq. para examinar a construção da participação dos alunos na fala-em-interação que sedimenta o projeto político-pedagógico dessa instituição, na salas de aula e além delas, bem como a construção de identidades masculinas nesses mesmos cenários, tema de interesse também da própria escola. Serão discutidos os procedimentos de negociação de entrada na comunidade escolar, observação participante, redação de notas de campo, registro audiovisual de interação social e transcrição de fala-em-interação institucional com múltiplos participantes, bem como providências para a redação e obtenção de consentimento para observação e registro audiovisual de interação social. Número de vagas: 20 9 - Minioficina de minicontos Sala: 104 Proponente ou coordenador: Marcelo Spalding Resumo: Oficina de criação e discussão sobre o miniconto, gênero bastante em voga na contemporaneidade. A oficina, já realizada em locais privados, consiste na apresentação da trajetória do gênero ao longo do século XX, leitura de clássicos do miniconto, produção e discussão. Número de vagas disponíveis (quando for necessário limitar o número de participantes). Número de vagas: 20 a 25 10 - O mito do falante nativo no ensino e aprendizagem de LE: implicações para a avaliação da oralidade em sala de aula Sala: 225 ?? Ministrantes: Profa. Fernanda Martins Wasserman, mestranda em Lingüística Aplicada do Programa de Pós-Graduação da UFRGS e profa. Letícia Grubert dos Santos, mestranda em Lingüística Aplicada do Programa de Pós-Graduação da UFRGS Público alvo: acadêmicos da graduação, em especial da licenciatura, interessados no ensino de LE Resumo: Esta oficina tem como objetivo discutir “o mito do Falante–Nativo” no ensino de línguas estrangeiras e suas implicações para a prática avaliativa da oralidade em sala de aula. Para tanto, trataremos das noções de proficiência, competência lingüística e competência interacional que subjazem ao entendimento do que seja ensinar e avaliar a produção oral em LE. Por fim, pretendemos demonstrar a relevância da elaboração de tarefas cujo pressuposto seja a interação dos participantes em diferentes contextos de uso da linguagem. Número de vagas: até 30 11 - O texto cinematografico e a critica cultural contemporânea Sala: 205 Proponente: Prof. Dr. Ricardo Araújo Barberena1 Colaborador : Prof. Anselmo Peres Alós2 O objetivo desta oficina é o de operacionalizar conceitos referentes à crítica cultural contemporânea sobre a narrativa fílmica, tomada aqui como objeto de análise. O texto cinematográfico e o texto literário aproximam-se, na medida em que compartilham o caráter narrativo como um de seus pontos fundamentais de funcionamento, e se afastam, dado que se configuram como materialidades artísticas distintas e, conseqüentemente, como artefatos culturais diferenciados. No intuito de fornecer ferramentas para que os alunos possam trabalhar com a análise do texto fílmico tanto em sua especificidade quanto no que tem em comum com o texto literário, esta oficina centra seus objetivos tanto em aspectos formais (seqüência, enquadramento, fotografia) quanto em aspectos culturais amplamente discutidos pela crítica cultural contemporânea (estudo das representações de raça, gênero, sexualidade e nacionalidade, entre outros). Número de vagas: 12 - Sistema Jefferson de transcrição de fala-em-interação social: convenções, tecnologias e multimodalidade Sala: a confirmar Letícia Ludwig Loder (Mestre em Lingüística Aplicada, PPG Letras/UFRGS) Gabriela da Silva Bulla (Mestranda em Lingüística Aplicada, PPG Letras/UFRGS) Destinada a pesquisadores interessados em análise de dados de fala-em-interação social, com ênfase na estrutura seqüencial, esta oficina tem o objetivo de introduzir e oferecer exercícios de prática conjunta de transcrição segundo o sistema Jefferson. Tal sistema é um instrumento analítico fundamental na metodologia da Análise da Conversa Etnometodológica, conferindo um padrão para as transcrições em estudos na área. Seguindo tendências mais contemporâneas, que buscam maior agilidade e precisão na realização desse trabalho analítico, as atividades do curso serão desenvolvidas com a utilização de um software especializado na edição e no processamento de registros em áudio. Após uma breve discussão sobre os propósitos a que esse tipo de transcrição atende, serão apresentadas e comentadas as convenções de transcrição jeffersonianas e, ao final do curso, serão mencionados alguns softwares com potencial de otimizar o trabalho de transcrição e algumas alternativas de transcrição multimodal disponíveis na literatura. Para a participação na oficina, é necessário conhecimento de língua inglesa. Número de vagas: 16 13 - Temas de literatura portuguesa: das origens à contemporaneidade Sala: a confirmar Ministrantes: alunos de disciplinas d0o Setor de Literatura Portuguesa, coordenados pelas professoras Ana Lúcia Tettamanzy, Elisabete Peiruque e Jane Tutikian. Número máximo: 40 1 2 Doutor em Estudos de Literatura - Literatura Brasileira pela UFRGS. Doutorando em Estudos de Literatura - Literatura Comparada pela UFRGS. Oficinas e minicursos de 8 horas 1 - A Gramática Tradicional - GT, esta Velha Senhora Sala: segunda sala 119 e terça sala 213 Coordenadora: Profa. Nayr Tesser Resumo: Desenvolvimento de um esquema gramatical construido a partir dos componentes da GT - Fonologia, Morfologia e Sintaxe, mostrando as conseqüências e o significado dessa imbricação no estudo da Língua Portuguesa. Examinar a GT como um recurso necessário para o conhecimento da própria língua e uma base sólida na iniciação dos diferentes enfoques teóricos. Número de vagas: 2 - Diálogo(s) com a(s) Teoria(s) Literária(s) Sala: a confirmar Coordenador: André Corrêa Rollo RESUMO e TÓPICOS: -O que são ? -Para que servem ? -Como funcionam ? -História-Crítica-Teoria -Lições de René Wellek nos anos 1980 -A(s) Teoria(s) precisa(m) ser difícil(eis)? -Ecletismo ou purismo ? -Cânone literário e cânone da teoria -E agora,José ? Para onde vão as teorias ? O curso propõe-se a fomentar o interesse dos alunos de graduação pela Teoria Literária. Os tópicos adequam-se tanto os estudantes que já cursaram disciplinas teóricas, quanto para os alunos em início de graduação. O conteúdo do curso também é útil para os bacharelandos em Letras interessados em Literatura, visto que o currículo da Tradução carece de disciplinas de Teoria Literária.O curso consiste de exposição oral e da leitura e discussão de pequenos textos concernentes aos tópicos apresentados. 3 - Estudar na Alemanha: intercâmbio universitário e interação com a cultura alemã Sala: a confirmar Coordenadores: Cléo V. Altenhofen e Christoph Schamm Resumo: A presente proposta de minicurso objetiva orientar estudantes e potenciais candidatos a um estágio de estudos na Alemanha sobre os diferentes aspectos acadêmicos e interculturais envolvidos. O programa divide-se em dois encontros e inclui as seguintes etapas: 1.° DIA (4 horas-aula): 1. Antes da ida à Alemanha • Fase de preparação e construção de um projeto de estudos na Alemanha • Formas de viabilizar o estudo no esxterior (bolsas, contatos, intercâmbio etc.). 2. Vida acadêmica e sistema universitário 2.° DIA (4 horas-aula): 3. Vida cotidiana e diálogo intercultural • Relatos de experiências • Espelho dos aspectos práticos da vida social do dia-a-dia 4. Depois da volta para o Brasil • Contribuições do estudo na Alemanha para a formação e o trabalho no Brasil • Mudanças de comportamento e do modo de ver as culturas brasileira e alemã • Continuidade do intercâmbio Número de vagas disponíveis: sem limite de vagas 4 - Iniciação ao estudo histórico sobre a origem das línguas românicas Sala: 115 (Administração) Coordenadora: Maria Cristina Martins Resumo: Caracterização da variedade do latim (latim vulgar) que deu origem às línguas românicas. Fatores que propiciaram o aparecimento de várias línguas a partir desse latim. Fases de evolução das principais línguas românicas. Número de vagas: livre 5 - Literatura nas artes plásticas: o texto como motivo para imagem Sala: Auditório Luft Coordenador: Prof. Enéias Farias Tavares Colaborador: Prof. Dr. Lawrence Flores Pereira (Orientador) Resumo: Num cenário globalizado em que as distâncias entre idéias, expressões e culturas se tornam cada vez mais próximas, é pertinente o estudo comparativista não apenas no que concerne a formas de expressão sinônimas, como também em suas formas dissidentes. Há, em igual medida, a necessidade de um alargamento nesses estudos para que se possa perceber, de forma mais pontual, as relações e as inter-relações de diferentes ações artísticas no decorrer do tempo. Esse mini-curso visa apresentar aos participantes possibilidades teóricas e críticas de se trabalhar as influências do texto literário em obras de artes plásticas. Sua metodologia seguirá os parâmetros dos modernos estudos lingüísticos que pensam toda e qualquer imagem como uma forma de linguagem. As pinturas que escolhemos analisar apresentam um diálogo entre sua representação pictórica e os textos literários que lhe serviram de motivo em três diferentes momentos da história: Primeiramente, as relações da imagética bíblica na figuração demoníaca medieval num afresco de Giotto e numa iluminura dos irmãos Limbourg. Após, as influências da cultura literária judaica e grega em dois afrescos de Michelangelo, artista marco do Renascimento. Por fim, duas visões do texto de William Shakespeare em sua interpretação romântica na pintura do pré-rafaelita inglês, John Everett Milleis e na obra do simbolista francês Paul Steck. A revisão da literatura a ser usada nesse mini-curso segue os teóricos, críticos e estudiosos de arte e literatura que nos auxiliaram na escritura de três artigos nos quais essas relações da Literatura na Arte são analisadas mais detalhadamente. O objetivo desse minicurso é de prover aos participantes utensílios teóricos e metodológicos para que possam aprofundar suas pesquisas no assunto, além de organizar essa pesquisa para futuras publicações. Palavras-chave: Literatura, Artes Plásticas, Interdisciplinaridade, Idade Média, Renascimento, Romantismo Número de vagas: Não há um número máximo de participantes. Recursos: Seria interessante que houvesse um Multimídia no local do mini-curso, pois como se trata de um trabalho relacional entre literatura e artes plásticas, o uso do DataShow facilitaria a reprodução das imagens a serem analisadas. Como serão, no mínimo, três momentos literários/artísticos distintos, o mini-curso poderá, havendo possibilidade, ser estendido para dois turnos de 4 horas, totalizando 8 horas de trabalhos. 6 - Tradução da Ironia: uma proposta de análise discursiva do processo tradutório do discurso irônico em crônicas de Ícaro, a revista de bordo da VARIG Sala: 233A Coordenador: GARCIA, Tirza Myga. Mestre em Teorias do Texto e do Discurso (UFRGS, 2000); Bel. Letras (Tradutor Inglês/Port., UFRGS, 1986); Professora, Redatora e Revisora Port./Inglês; Analista do discurso; Resumo: pretendo apresentar e discutir com o grupo uma proposta de análise da tradução do discurso irônico (como acontecimento interdiscursivo e gesto intradiscursivo, cf. GARCIA, 2000) a partir dos postulados teóricos inaugurados por Pêcheux (1988, 1990) e Bakhtin (1993, 1995). A partir da(s) leitura(s) dos textos de partida em "português brasileiro" (L1), constituídos por crônicas assinadas por Luís Fernando Verissimo em crônicas da revista Ícaro, vis-a-vis a(s) leitura(s) dos textos de chegada em "inglês brasileiro" (L2) - mediados pelo processo tradutório / função-tradutor -, proponho partir de saliências discursivas (ou seja, pistas lingüísticas a produzirem certos efeitos de sentidos pelos atravessamentos ideológicos) para proceder à análise de alguns funcionamentos discursivos relevantes ao estudo da heterogeneidade no processo tradutório do discurso irônico (por exemplo, o silenciamento - quando, no texto traduzido para L2 "simplesmente" não constam passagens ou trechos do "original", justamente os que ironizam, por ex., os EUA e o Príncipe */Charles (como em "Old, Strange Albion" x "Velha e estranha Albion"), ou então a predominância de processos parafrásticos ou polissêmicos quando da passagem de L1 para L2, diluindo, ou eventualmente criando, o efeito de sentido irônico (por ex., registro menos formal em L1 teaduzido em mais formal em L2: "Acontece que..." e 0 (zero, nada) em "No Clos Normand" x "At the Clos Normand"). Outras saliências a serem analisadas discursivamente são a assimetria quanto ao uso de tempos verbais (presente em "Memórias opaladares" e passado em "Taste Bud Memories") e de estruturas nominais no lugar das verbais do "original" por ex., "Para começar" em "Memórias paladares" e "For starters" em "Taste Bud Memories"). Os participantes terão assim oportunidade de avaliar a qualidade discursiva das traduções existentes, bem como propor outras, confrontando-se com a complexidade da práxis tradutória (saber-fazer & saberes, processo & produto). Número de vagas: compatível c/ auditório (Celso P. Luft ou outro), ou, alternativamente, c/ sala de reuniões ou de aula