CONSELHO DE ARBITRAGEM
Testes Físicos
Documento Orientador
Época 2015 - 2016
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Testes Físicos Regulamentares e Complementares – 2015/16
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Testes Físicos Regulamentares e Complementares – 2015/16
INTRODUÇÃO
A realização de provas físicas na arbitragem acontece em todos os Países e, em
particular, no âmbito da UEFA e da FIFA. Estas Organizações têm vindo a estudar a
eficácia dos testes enquanto metodologia de aferição do nível de desempenho físico
dos árbitros. Deste modo, reconhece-se a importância dos testes físicos porque
permitem:
1. Aferir a condição física dos árbitros;
2. Adaptar ao processo de treino com base na análise dos resultados;
3. Constituir um elemento de avaliação regulamentar.
O presente documento tem como objetivos:
A. Ser um instrumento orientador para as Associações Distritais e Regionais;
B. Reforçar a importância da realização dos testes físicos;
C. Garantir o respeito pelas etapas de crescimento biológico dos árbitros;
D. Ser um fator facilitador da retenção na atividade;
E. Incentivar a progressividade na dificuldade ao longo da carreira;
F. Sintonizar com os organismos de tutela internacional.
A IMPORTÂNCIA DOS TESTES FÍSICOS

Como garantia da qualidade do desempenho e avaliação da condição física
Os objetivos de uma avaliação física nem sempre são claramente entendidos. Tratase de um processo que, por exemplo, pode servir para diagnosticar e verificar o
progresso do indivíduo, classificar e selecionar indivíduos, manter padrões de
performance física e motivar o indivíduo para as necessidades da competição. Neste
contexto, os testes físicos devem ser realizados periodicamente e, para além da
eventual importância avaliativa, devem ser utilizados para comparar os resultados
entre períodos diferentes para se perceber se ocorreram melhorias ou perdas.
No processo de desenvolvimento desportivo direcionado para a procura da
excelência, a avaliação física é um parâmetro fundamental. Entre os vários objetivos
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referidos, a medição e avaliação da condição física do indivíduo permite adequar o
programa de treino para, se necessário, se reverem os processos realizados durante
um período de tempo pré-estabelecido pelo respetivo treinador.
No contexto da arbitragem, temos tido, nos últimos anos, uma grande dinâmica de
investigação na vertente física, proporcionando às organizações europeias e
mundiais (UEFA e FIFA) o suporte científico para as alterações que se têm verificado
nos testes físicos (regulamentares e complementares) que têm sido implementados.
Diversos autores têm-se debruçado sobre estas temáticas. De um modo sucinto,
apresentamos algumas informações relevantes para a questão em análise:

Segundo Castagna et al., (2005a), a realização de testes fisiológicos
exaustivos aos árbitros de futebol é altamente recomendável ao nível da elite
pois permite observar possíveis pontos fracos e fortes do desempenho que,
seguidamente, poderão ser tratados através da adoção de estratégias de
formação adequadas.

A aplicação de métodos objetivos de avaliação física, utilizando o Yo-Yo
Intermitent Test (YYIT), e associado ao desempenho no jogo, permite ter um
perfil detalhado da componente física dos árbitros (Vescovi et al., 2010).

Segundo Castagna et al., (2005b), o YYIT pode ajudar a diferenciar os níveis
aeróbios dos árbitros de elite de futebol. Em relação à sua validade
diferenciadora do desempenho no jogo, o YYIT pode ser considerado um
teste relevante para avaliar a resistência aeróbia dos árbitros de futebol
experientes e uma ferramenta útil na seleção de talentos. Portanto, e
segundo Castagna et al., (2005b), o YYIT pode ser considerado uma
ferramenta valiosa para a avaliação da aptidão específica de árbitros de
futebol.

Billat et al., (2000) começaram a estudar os benefícios do treino intervalado,
alternando períodos de corrida de 30 segundos com períodos de completo
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descanso de 30 segundos. Neste estudo, foram comparados programas de
treino intervalados e programas de treino contínuos (Billat et al., 2000).

Segundo Weston et al. (2009), existe uma forte correlação entre os
resultados obtidos nos novos testes regulamentares da FIFA, e a exigência
física dos árbitros no jogo.
De realçar, no entanto, que a investigação científica tem procurado saber mais sobre
os testes físicos dos árbitros de elite mas pouco se sabe sobre a adequação desses
testes a outros árbitros como, por exemplo, os candidatos jovens.

Conceção da base ao topo
Face à necessidade de ajustar a avaliação da condição física dos árbitros de
futebol às necessidades atuais, torna-se imperioso que se adequem os níveis de
exigência dos testes físicos aos diferentes níveis de competição. O aumento
progressivo do grau de dificuldade dos referidos testes vai permitir ao árbitro de
futebol um similar processo de adaptação intrínseco ao natural aumento da
intensidade de jogo. Deste modo, cada árbitro terá a possibilidade de desenvolver as
suas competências físicas ajustadas ao nível de competição e grau de exigência física
onde está a arbitrar, até chegar à categoria internacional.

Os testes físicos como fator de retenção na carreira
Em diferentes países e, em particular, em Portugal, o recrutamento e a
retenção dos árbitros de futebol tem sido uma dificuldade sentida por todas as
Associações Distritais, o que motivou o Conselho de Arbitragem da Federação
Portuguesa de Futebol a estruturar o Plano Nacional de Recrutamento e Retenção
que, paulatinamente, se começa a implementar.
Apesar de não existir uma relação comprovada entre o abandono e o grau de
dificuldade dos testes físicos, este último fator deve ser objeto de análise
aprofundada pelos responsáveis da Arbitragem Nacional. Na verdade, sabemos que
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o estabelecimento de metas muito ambiciosas ao nível da realização de testes físicos
no início da carreira de um árbitro, além de desajustadas ao nível de competição, à
prática desportiva de muitos candidatos e, por ventura, à idade, pode ser um fator
de desmotivação que leve ao abandono.

Progressão da dificuldade ao longo da carreira
Analisando a atual situação, perguntamo-nos:

Será que faz sentido exigir aos árbitros das várias categorias (jovem, distrital,
nacional e internacional) a realização dos mesmos testes físicos, e com o
mesmo grau de exigência?

Com a realização de testes físicos iguais, será que estão a ser respeitadas as
várias etapas de desenvolvimento e maturação biológica?

A diferenciação dos testes físicos por género deve ser considerada?
Como acontece em qualquer atividade, o fracasso ou o grau de exigência
desajustado às necessidades leva à desmotivação e ao abandono – e o caso da
Arbitragem não é diferente.

Respeito pelas etapas de desenvolvimento e pelo género
No início da atividade, em CJ ou C4, julgamos que mais importante do que
estabelecer objetivos ambiciosos é estabelecer objetivos físicos que sejam
considerados mínimos e que proporcionem prazer na respetiva realização.
Acreditamos que, desta forma, poderemos criar melhores condições de adaptação e
motivação intrínseca para a carreira de árbitro de futebol.

O teste realizado em árbitros e árbitras CJ
Como base nestas preocupações, e para começarmos a ter dados concretos
das diferentes categorias, foi realizado, em 2012/13, no Estádio 1º de Maio, em
Braga, um estudo com os árbitros CJ do género masculino e feminino.
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Na realização dos testes físicos, todos os árbitros CJ utilizaram um relógio
Polar RS400 e foram utilizados os mesmos instrumentos de medição utilizados em
testes anteriores para que se poderem comparar os resultados da resposta
cardiovascular desses árbitros, concretamente células fotoelétricas na prova de
velocidade e aparelhagem sonora com o protocolo FIFA na prova de resistência.
O valor de referência da FCmáx utilizado para cada árbitro foi definido em
função da fórmula “220 – idade”.
Na prova de velocidade foram realizados 6 sprints de 40 metros.
Na prova de resistência, cada grupo de Árbitros, em função do escalão e
género realizou, apenas, as voltas indicadas na proposta inicial.
Comparando os resultados obtidos com a resposta cardiovascular, constatase que o valor médio da FCmáx e FCméd obtido é idêntico aos valores obtidos pelos
árbitros C1 portugueses, confirmando a correlação que estava a ser avaliada e
validando a proposta apresentada.
Para as restantes categorias (C4 e C3), os tempos de referência nos testes
físicos regulamentares é diretamente proporcional à redução que a FIFA estabeleceu
entre os árbitros de categoria internacional e nacional.

Na categoria CF
Também no género feminino foi respeitado o mesmo pressuposto de
ajustamento dos tempos de referência pelas diferentes categorias.
Salienta-se ainda que as árbitras CF que pretendam integrar a categoria C2
terão que realizar os mesmos testes físicos que os colegas do género masculino.
Assim, esta transição de categoria necessitará de mais uma evolução qualitativa nas
suas competências físicas, ajustando a avaliação do nível de aptidão física ao
respetivo nível da competição.
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SINTONIA COM UEFA E FIFA

Nas categorias de topo
Com base nas diferentes considerações, e numa perspetiva da base ao topo,
é proposto um modelo que visa o aumento progressivo dos tempos de referência
pelas diversas categorias. Para além dos tempos de referência é ainda proposta uma
valorização positiva para os árbitros que atinjam o número máximo de voltas
proposto pela FIFA.
Após a criação de um modelo sequencial pelas diversas categorias nacionais,
outra preocupação é considerada pelo CA no que concerne à sintonia com os testes
físicos dos árbitros e árbitros assistentes C1 com o que está a ser exigido pela
FIFA/UEFA. É fundamental que todos os testes físicos (regulamentares/
/complementares)
realizados
nos
cursos
internacionais
sejam,
também,
reconhecidos e realizados em Portugal.
Atualmente nos cursos internacionais, para além dos testes físicos
regulamentares (Resistência e Velocidade), são ainda realizados os seguintes testes
físicos:

Yo-Yo – IRT Level 1 (Árbitros)

Yo-Yo – IET – Level 2 – ARIET (Árbitros Assistentes)

T’Dril (Árbitros e Árbitros Assistentes)

Dynamic Yo-Yo (Árbitros)

CODA (Árbitros Assistentes)
Face a esta realidade internacional, considera-se fundamental a realização
destes testes físicos para o processo evolutivo dos nossos árbitros e árbitros
assistentes C1. Estamos convictos que, deste modo, se proporcionará maiores níveis
de conforto físico e mental aos árbitros e árbitros assistentes quando têm que
realizar provas semelhantes em cursos internacionais.
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MOMENTOS DE AVALIAÇÃO RECOMENDADOS
Reforçando ainda a diferenciação entre as várias categorias, o número de
testes físicos regulamentares ou complementares que agora se sugere por época
desportiva é também progressivo, recomendando-se assim duas vezes nas
categorias CJ, C4 e C3, três vezes nas categorias CF, C3N2 e C2 e quatro vezes nas
categorias C2N3, C1 e AAC1.
Estes testes físicos deverão ainda ser introduzidos na planificação semanal de
treino, com níveis de execução mais baixos, e ajustados aos diversos momentos da
época desportiva.
Entende-se por prova física ou teste físico «regulamentar» o teste dito
formal, ou seja, que está inscrito na regulamentação e normas de classificação em
vigor e por teste «complementar» o teste físico que é efetuado como mero
elemento do processo de treino ou como fator de aferição da condição física.
Salienta-se que cada ADR tem competência para adequar o teste físico à sua
realidade e especificidade.
(Documento elaborado por João Dias, João Pina e Vítor Pereira e aprovado pelo Conselho de
Arbitragem, com base nos testes efetuados na FIFA e UEFA e na regulamentação da FPF e Associações
Distritais).
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- NO ÂMBITO DAS COMPETIÇÕES DISTRITAIS ÁRBITRO JOVEM CJ A – 14/15 ANOS
TESTE FÍSICO REGULAMENTAR
Masculino
1º VELOCIDADE
- 6 X 40 M SPRINTS, COM UTILIZAÇÃO DAS CÉLULAS FOTOELÉTRICAS
- TEMPO DE REFERÊNCIA: < 6,8’’
2º RESISTÊNCIA
- 6 A 8 VOLTAS
- PERCURSOS: 2X (150M + 50M) – 1 VOLTA
- TEMPOS DE REFERÊNCIA: 30’’ – 40’’
Feminino
1º VELOCIDADE
- 6 X 40 M SPRINTS, COM UTILIZAÇÃO DAS CÉLULAS FOTOELÉTRICAS
- TEMPO DE REFERÊNCIA: < 7,2’’
2º RESISTÊNCIA
- 6 A 8 VOLTAS
- PERCURSOS: 2X (150M + 50M) – 1 VOLTA
- TEMPOS DE REFERÊNCIA: 35’’ – 45’’
ÁRBITRO JOVEM CJ B – 16/17 ANOS
Masculino
1º VELOCIDADE
- 6 X 40 M SPRINTS, COM UTILIZAÇÃO DAS CÉLULAS FOTOELÉTRICAS
- TEMPO DE REFERÊNCIA: < 6,6’’
2º RESISTÊNCIA
- 8 A 10 VOLTAS
- PERCURSOS: 2X (150M + 50M) – 1 VOLTA
- TEMPOS DE REFERÊNCIA: 30’’ – 40’’
Feminino
1º VELOCIDADE
- 6 X 40 M SPRINTS, COM UTILIZAÇÃO DAS CÉLULAS FOTOELÉTRICAS
- TEMPO DE REFERÊNCIA: < 7,0’’
2º RESISTÊNCIA
- 8 A 10 VOLTAS
- PERCURSOS: 2X (150M + 50M) – 1 VOLTA
- TEMPOS DE REFERÊNCIA: 35’’ – 45’’
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ÁRBITROS C4
TESTE FÍSICO REGULAMENTAR
1º VELOCIDADE
- 6 X 40 M SPRINTS, COM UTILIZAÇÃO DAS CÉLULAS FOTOELÉTRICAS
- TEMPO DE REFERÊNCIA: < 6,4’’
2º RESISTÊNCIA
- 10 A 12 VOLTAS
- PERCURSOS: 2X (150M + 50M) – 1 VOLTA
- TEMPOS DE REFERÊNCIA: 30’’ – 40’’
ÁRBITROS C3
TESTE FÍSICO REGULAMENTAR
1º VELOCIDADE
- 6 X 40 M SPRINTS, COM UTILIZAÇÃO DAS CÉLULAS FOTOELÉTRICAS
- TEMPO DE REFERÊNCIA: < 6,2’’
2º RESISTÊNCIA
- 10 A 15 VOLTAS
- PERCURSOS: 2X (150M + 50M) – 1 VOLTA
- TEMPOS DE REFERÊNCIA: 30’’ – 40’’
TESTE FÍSICO COMPLEMENTAR
YO-YO TEST
- REGISTO SONORO: INTERMITTENT RECOVERY TEST – LEVEL 1
- DESLOCAMENTOS: 20M (ALTA INTENSIDADE) + 5M (ANDAR)
- DISTÂNCIA A PERCORRER: NÍVEL 17.5 (40 REPETIÇÕES)
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- NO ÂMBITO DAS COMPETIÇÕES NACIONAIS ÁRBITROS CF
TESTE FÍSICO REGULAMENTAR
1º VELOCIDADE
- 6 X 40 M SPRINTS, COM UTILIZAÇÃO DAS CÉLULAS FOTOELÉTRICAS
- TEMPO DE REFERÊNCIA: < 6,6’’
2º RESISTÊNCIA
- 10 A 15 VOLTAS
- PERCURSOS: 2X (150M + 50M) – 1 VOLTA
- TEMPOS DE REFERÊNCIA: 35’’ – 40’’
TESTE FÍSICO COMPLEMENTAR
YO-YO TEST
- REGISTO SONORO: INTERMITTENT RECOVERY TEST – LEVEL 1
- DESLOCAMENTOS: 20M (ALTA INTENSIDADE) + 5M (ANDAR)
- DISTÂNCIA A PERCORRER: NÍVEL 16.6 (33 REPETIÇÕES)
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ÁRBITROS C2 E C3N2
TESTE FÍSICO REGULAMENTAR
1º VELOCIDADE
- 6 X 40 M SPRINTS, COM UTILIZAÇÃO DAS CÉLULAS FOTOELÉTRICAS
- TEMPO DE REFERÊNCIA: < 6,0’’
2º RESISTÊNCIA
- 10 A 15 VOLTAS
- PERCURSOS: 2X (150M + 50M) – 1 VOLTA
- TEMPOS DE REFERÊNCIA: 30’’ – 35’’
TESTE FÍSICO COMPLEMENTAR
1º VELOCIDADE
- 6 X 40 M SPRINTS, COM UTILIZAÇÃO DAS CÉLULAS FOTOELÉTRICAS
- TEMPO DE REFERÊNCIA: < 6,0’’
2º T’DRILL, COM SPRINTS EM FRENTE (2 REPETIÇÕES)
- NA 2ª REPETIÇÃO, O ÁRBITRO INICIA O DESLOCAMENTO
NO LADO ESQUERDO, EM RELAÇÃO AO CONE DE PARTIDA
- TEMPO CONTROLADO COM AS CÉLULAS FOTOELÉTRICAS
- TEMPOS DE REFERÊNCIA: < 9,8’’
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3º YO-YO TEST
- REGISTO SONORO: INTERMITTENT RECOVERY TEST – LEVEL 1
- DESLOCAMENTOS: 20M (ALTA INTENSIDADE) + 5M (ANDAR)
- DISTÂNCIA A PERCORRER: NÍVEL 18.2 (45 REPETIÇÕES)
3º YO-YO TEST - ARIET
- REGISTO SONORO: INTERMITTENT ENDURANCE TEST – LEVEL 2
- DESLOCAMENTOS: ALTERNAR
- 20M (ALTA INTENSIDADE) + 2,5M (ANDAR)
- 12,5M (CORRIDA LATERAL) + 2,5M (ANDAR)
- DISTÂNCIA A PERCORRER: NÍVEL 16.3 (45 REPETIÇÕES)
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- NO ÂMBITO DAS COMPETIÇÕES PROFISSIONAIS ÁRBITROS C1 E C2N3
TESTE FÍSICO REGULAMENTAR
1º VELOCIDADE
- 6 X 40 M SPRINTS, COM UTILIZAÇÃO DAS CÉLULAS FOTOELÉTRICAS
- TEMPO DE REFERÊNCIA: < 5,8’’
2º RESISTÊNCIA
- 10 VOLTAS
- PERCURSOS: 2X (150M + 50M) – 1 VOLTA
- TEMPOS DE REFERÊNCIA: 30’’ – 30’’
TESTE FÍSICO COMPLEMENTAR
1º VELOCIDADE
- 6 X 40 M SPRINTS, COM UTILIZAÇÃO DAS CÉLULAS FOTOELÉTRICAS
- TEMPO DE REFERÊNCIA: < 5,8’’
2º T’DRILL, COM SPRINTS EM FRENTE (2 REPETIÇÕES)
- NA 2ª REPETIÇÃO, O ÁRBITRO INICIA O DESLOCAMENTO
NO LADO ESQUERDO, EM RELAÇÃO AO CONE DE PARTIDA
- TEMPO CONTROLADO COM AS CÉLULAS FOTOELÉTRICAS
- TEMPOS DE REFERÊNCIA: < 9,8’’
3º YO-YO TEST
- REGISTO SONORO: INTERMITTENT RECOVERY TEST – LEVEL 1
- DESLOCAMENTOS: 20M (ALTA INTENSIDADE) + 5M (ANDAR)
- DISTÂNCIA A PERCORRER: NÍVEL 18.2 (45 REPETIÇÕES)
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ÁRBITROS ASSISTENTES C1
TESTE FÍSICO REGULAMENTAR
1º VELOCIDADE
- 6 X 40 M SPRINTS, COM UTILIZAÇÃO DAS CÉLULAS FOTOELÉTRICAS
- TEMPO DE REFERÊNCIA: < 5,8’’
2º RESISTÊNCIA
- 10 A 12 VOLTAS
- PERCURSOS: 4X (75M + 25M) – 1 VOLTA
- TEMPOS DE REFERÊNCIA: 4X (15’’ – 20’’)
TESTE FÍSICO COMPLEMENTAR
1º CODA – DRILL (2 REPETIÇÕES)
- PERCURSOS: 10M (SPRINT EM FRENTE) – 8M (CORRIDA LATERAL)
8M (CORRIDA LATERAL) – 10M (SPRINT EM FRENTE)
- NA 2ª REPETIÇÃO, A CORRIDA LATERAL É REALIZADA A OLHAR
PARA O LADO OPOSTO
- TEMPO CONTROLADO COM AS CÉLULAS FOTOELÉTRICAS
- TEMPO DE REFERÊNCIA: < 9,8’’
2º T’DRILL, COM SPRINTS EM FRENTE (2 REPETIÇÕES)
- NA 2ª REPETIÇÃO, O ÁRBITRO INICIA O
DESLOCAMENTO NO LADO ESQUERDO, EM RELAÇÃO AO
CONE DE PARTIDA
- NOS PERCURSOS VERDES, SPRINT EM FRENTE
- NOS PERCURSOS VERMELHOS, CORRIDA LATERAL
- 1º A OLHAR PARA A PARTIDA
- 2º A OLHAR PARA O LADO OPOSTO
- TEMPO CONTROLADO COM AS CÉLULAS FOTOELÉTRICAS
- TEMPOS DE REFERÊNCIA: < 11,2’’
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QUADROS RESUMO
- NO ÂMBITO DAS COMPETIÇÕES NACIONAIS E PROFISSIONAIS -
Árbitro C1 e C2N3
Sprint
< 5,8''
T-Drill
< 9,8''
Yo-Yo
Nível 18.2
Interval - 30''/30''
10 voltas
Árbitro Assistente C1
CODA
< 9,8''
T-Drill
< 11,2''
ARIET
Nível 16.3
Sprint
< 5,8''
Interval - 75m+25m
10 voltas
Árbitro C2 e C3N2
Sprint
< 6,0''
Interval - 30''/35''
10 a 15 voltas
T-Drill
< 9,8''
Árbitro CF
Sprint
< 6,6''
Interval - 35''/40''
10 a 15 voltas
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Yo-Yo
Nível 16.6
Yo-Yo
Nível 18.2
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- NO ÂMBITO DAS COMPETIÇÕES DISTRITAIS -
Árbitro C3
Sprint
< 6,2''
Interval - 30''/40''
10 a 15 voltas
Yo-Yo
Nível 17.5
Árbitro C4
Sprint
< 6,4''
Interval - 30''/40''
10 a 12 voltas
Árbitro Jovem CJ B – 16/17 Anos
Masculino
Feminino
Sprint
< 6,6''
Sprint
< 7,0''
Interval - 30''/40''
8 a 10 voltas
Interval - 35''/45''
8 a 10 voltas
Árbitro Jovem CJ A – 14/15 Anos
Masculino
Feminino
Sprint
< 6,8''
Sprint
< 7,2''
Página 18
Interval - 30''/40''
6 a 8 voltas
Interval - 35''/45''
6 a 8 voltas
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