D ire tor-P ro prie tório
Sérgio Fleury M oraes
CIRCULAÇÃO
SEMANAL
Uma voz livre em sua defesa
( A n o 8 - NQ 2 ^ 6 - R e d a ç ã o e O fic in a s : A v . T ir a d e n te s , 877 - C x . P.
1
v iú v a de W a ld o m iro , na homenagem ao v e lh o m é d ic o ..
Santa Casa homenageia
memória do Dr. Waldomiro
A d ir e t o r ia da S a n ta
C a sa de M is e r ic ó r d ia
de
S a n ta C r u z do R io
P a rd o
p re s to u na ú l t i m a
s e x ta f e ir a u m a h o m e n a g e m
à
m e m ó r ia do D r . W a ld o m iro
F e r r e ir a N e v e s ,
fa le c id o
e m f e v e r e ir o d e s te an o
e
q u e p o r m u ito s an os
e s te ­
v e à f r e n t e do c o r p o
c lí ­
n ic o d a q u e le h o s p ita l, o c u ­
p a n d o a in d a o c a rg o
de
P ro v e d o r o n d e , ju n ta m e n te
c o m J o a q u im M a c h a d o , f o i
u m dos re s p o n s á v e is
p e la
c o n s tru ç ã o do p a v ilh ã o a n ­
t ig o d a q u e le n o s o c ô m io .
Com a
hom enagem ,
D r . W a ld o m iro F e r r e ir a N e
ves te m a g o ra a sua im a ­
g e m d e f in it iv a m e n t e
v in ­
c u la d a à S a n ta C a s a lo c a l:
lo g o na e n tra d a
de u m de
seus p a v ilh õ e s , e n c o n tr a - s e
u m b u s to do v e lh o
m é d i­
c o , c o m a in s c r iç ã o " o h o ­
m e m é im o r t a l
quando
a
sua m is s ã o se r e a liz o u " .
Aumento
vigora
O p r o je to
a p ro v a d o
no f in a l de a g o s to p e la Câ^
m a ra M u n ic ip a l de Ip a u ç u ,
que m a jo r o u os
v e n c im e n ­
to s d o p r e f e it o d a q u e la c i ­
d a d e , A n t o n io A lo n s o S o b n
nh o (P M D B ), te m e f e it o re
t r o a t iv o a ja n e ir o d e s te a no, e c o m isso o c h e fe do
e x e c u t iv o t e r á d i r e it o a r e ­
c e b e r to d a a d ife r e n ç a sa­
la r ia l no p e río d o . A p ro p o s ­
ta , a p ro v a d a p o r
6
v o to s
a 4, e le v a de 4
p a ra
10
s a lá rio s m ín im o s a v e r b a de
re p re s e n ta ç ã o de A lo n s o , e
é o s e g u n d o a u m e n to
sa­
la r ia l de um p r e f e it o ,
na
p re s e n te le g is la t u r a , e m t o ­
da a nossa r e g iã o ,
d e p o is
qu e O n o fr e R o sa
o b te v e ,
no a n o p a ssad o, um re a ju s ­
te de 100% , g ra ç a s
a
um
m a n d a d o de s e g u ra n ç a m o ­
v id o c o n tr a
o
le g is la t iv o
de S a n ta C ru z .
N u m a c a r t a e n v ia d a
à re d a ç ã o d e s te jo r n a l (p u ­
b lic a d a na p á g in a 6 ), o p re
7 2 -2 3 5 8 - S A N T A
CRUZ
DO
R IO
P A R D O , 8 DE SETEM BRO
DE
1985)
CONVÊNIO DA FACULDADE COM
A OSEC PODE NÃO SAIR
i
D. F i l i n h a ,
- FONE
D u r a n te a
s o le n id a ­
d e , fo r a m d is tr ib u íd o s
d i­
p lo m a s d e " s ó c io s b e n e m é ­
r it o s " à q u e le s q u e , de u m a
f o r m a o u de o u tr a , e s t iv e ­
r a m lig a d o s à S a n ta C a s a ".
V á ria s pessoas f iz e r a m
uso
da p a la v r a , d e n tr e e la s
o
a tu a l P ro v e d o r do h o s p ita l,
P e d ro L u iz R e n ó fio
(fo to
a b a ix o ).
( P Á G IN A 6)
E m o f í c io e n v ia d o à
C â m a ra M u n ic ip a l na ú l t i ­
m a q u in t a - f e ir a ,
o p r e f e i­
t o O n o fr e R o sa d e
O liv e i­
ra a d m ite q u e o
c o n v ê n io
e n t r e o e x e c u t iv o e a
O r­
g a n iz a ç ã o S a n ta m a re n s e de
E d u c a ç ã o e C u lt u r a (O se c)
c o r r e o r is c o de
não
se
e f e t i v a r , d e v id o às
denún­
c ia s a tr a v é s
da im p re n s a ,
de ir r e g u la r id a d e s
n a q u e la
in s t it u iç ã o .
P a ra o c h e fe d o
ex e c u t iv o , "a e la b o r a ç ã o de
C o n v ê n io , n o c a s o e m
fo ­
c o , a in d a n ã o se de u e
só
se d a rá se e q u a n d o
asse­
g u ra d o o in te re s s e
m a io r ,
c o m lis u r a , h o n e s tid a d e , se
r ie d a d e " .
A s s im , a P r e f e i­
t u r a e n v io u a o s r.
C h a fic
J á b a li, p r e s id e n te d a
San­
ta m a re n s e e a c u s a d o
por
in ú m e ra s ir r e g u la r id a d e s , cc)
p ia d a d e c is ã o , " p a ra
que
c o n h e ç a as lim it a ç õ e s
e
r e s tr iç õ e s qu e t e r á
a en­
f r e n t a r , se v o l t a r
ao
as­
s u n to F a c u ld a d e " .
E n q u a n to is s o , p ro s ­
seg ue na ju s tiç a a
b a ta lh a
e n t r e a O S E C e o I n s t it u t o
S a n to A n to n io , c o m tro c a s
de a c u s a ç õ e s e n tr e
C h a fic
J á b a li e E n e id a
T a b a r e lli,
m a s a b r ig a já a t in g iu
os
a lu n o s da in s titu iç ã o :
e le s
e s tã o e m g re v e há 30 d ia s ,
d e ix a r a m de p a g a r as m e n ­
s a lid a d e s e c o n s e g u ira m , a t r a v é s do M in is t é r io d a E d u c a ç ã o , a a b e r tu r a
de
u m a c o m is s ã o de in q u é r ito
p a ra a n a lis a r o c a s o .
De­
p o is d is s o , o m in is t r o M a r ­
c o M a c ie l d e v e rá
a d o ta r
m e d id a s p a ra a c a b a r
com
o im p a s s e .
( P Á G IN A - U - )
A
Na
festa
da
a volta do Desfile
D e p o is de an os
de
a u s ê n c ia de nossas ru a s ,
o
t r a d ic io n a l d e s f ile
c í v ic o
em c o m e m o ra ç ã o à S em a­
na d a P á t r ia f o i
r e a liz a d o
o n te m n a a v e n id a T ir a d e n ­
te s , c o m a p re s e n ç a
de
e s tu d a n te s , a t ir a d o r e s
do
T ir o de G u e rr a ,
fa n fa rra
m u n ic ip a l, b a n d a
m a r c ia l,
s e g m e n to s d o c o m é r c io
e
in d ú s tr ia e t c .
A s s o le n id a des d e o n te m t iv e r a m
in í ­
c io às 8 :0 0 h o ra s , c o m
o
h a s te a m e n to o f i c i a l
das
b a n d e ira s na E s c o la
"L e ô n id a s d o A m a r a l
V ie ir a " ,
o n d e o o r a d o r o f i c i a l , M ag a
l i J u h q u e ir a , d is s e q u e "e s ­
ta m a n ife s ta ç ã o c í v ic a
é
e x t r e m a m e n te
im p o r t a n te
p a ra a c o r d a r e m nós o es­
p í r i t o p a t r i ó t ic o , o s e n tid o
p r o fu n d o d o c iv is m o , a t i t u ­
des e s ta s tã o o fu s c a d a s pe
la s lu z e s d o a r b í t r io ,
da
in to le r â n c ia , d a
a lie n a ç ã o ,
q u e s o b re v o a ra m os
cé u s
da v e lh a r e p ú b lic a " . S e g u n ­
do M a g a li, "d e n a d a a d ia n ­
t a r á o 7 de S e te m b ro
se
c o m p re e n d e rm o s a indepen_
d ê n c ia a p e n a s c o m o
g e s to
h is t ó r ic o e lo n g ín q u o ,
às
m a rg e n s d e u m d e s c o n h e c i­
do Ip ir a n g a ; o u se c o m p r e ­
e n d e rm o s a p e n a s
com o
c o n s c iê n c ia d e
lib e r t a ç ã o
das p re s s õ e s
e c o n ô m ic a s ,
F M I e o u tr a s
c o n tin g ê n ­
c ia s . U m p o v o ja m a is
po­
d e rá se r in d e p e n d e n te
se
o in d iv íd u o n ã o b u s c a r sua
p r ó p r ia lib e r d a d e , sua p ró ­
p r ia lib e r t a ç ã o ,
lib e r t a n d o
dos nossos c o t id ia n o s la ç o s
d e p r e c o n c e it o " .
O d e s f ile p e la
ave­
n id a T ir a d e n te s f o i o p o n to
a l t o da f e s t iv id a d e ,
sendo
u m a das p r in c ip a is
a tra ­
r i
In
ç õ e s a a p r e s e n ta ç ã o
do
n o v o c a r r o d a V o lk s w a g e n ,
o S a n ta n a Q u a n tu m .
N o p r ó x im o
n ú m e ro
d e s te jo r n a l,
p u b lic a r e m o s
n o v a s f o t o s a lu s iv a s
ao
d e s f ile d e 7 d e S e te m b ro .
,
d
desde
f e i t o A n t o n io A lo n s o S o b ri­
n h o c o r r ig e a n o t í c ia
de
q u e seu s u b s íd io s e ria m a io r
q u e a v e rb a de re p r e s e n ta ­
ç ã o : na v e rd a d e , o p r e f e i­
t o de Ip a u ç u re c e b e ,
a lé m
d a v e rb a , m a is 6
s a lá rio s
m ín im o s c o m o s u b s íd io . "P a
ra um p r e f e it o q u e
tr a b a ”
lh a to d o s os d ia s (e às v e ­
zes à n o ite ) , e q u e a té ho
je s e q u e r t ir o u f é r ia s ,
não
é m u ito " , d iz A lo n s o . A r e ­
p o r ta g e m d o D E B A T E ,
no
e n ta n to , p r o c u r o u A lo n s o es
ta se m a n a , p a ra u m a
en­
t r e v is t a s o b re o
a s s u n to ,
m as nã o c o n s e g u iu
l o c a li­
z á - lo .
O n te m , o
v e re a d o r
N e lv y José S iq u e ira (P D S ),
qu e v o to u c o n t r a o p r o je to
d e a u m e n to s a la r ia l
p a ra
o p r e f e it o , d isse q u e
con­
s id e ra o e f e it o
r e t r o a t iv o
da p ro p o s ta " i n c o n s t it u c io ­
n a l" , e v a i p r o c u r a r se in ­
t e ir a r m a is s o b re o a s s u n ­
to nos m e io s ju r íd ic o s .
0 d e s f i l e f o i a b e r to p e la f a n f a r r a do T i r o de G u e rra e c o n c lu íd o
com a banda m a r c ia l de S a n ta C ru z ( a b a ix o ) .
'
I
COMO SE PEGA UM JAU
NA
P Á G IN A
-7 -, A
VO LTA
D E J A C IN T O
Q. TO R R A
-2- opinião
D C M Tf
PASSADO X FUTURO
H.KHANPO MORAIS
Falta pouco mais de dois
meses para que 17 milhões
de
brasileiros matem uma fome an­
cestral: a de eleger pelo voto
os prefeitos das capitais e das
chamadas "areas de segurança".
Esse direito, conquistado nas
ruas, nos sindicatos, em tribu
nas e palanques, e parte inte­
grante de um projeto maior,
o
de redemocratizar de uma
vez
por todas o pais. F. uma das ci
dades vai se transformando aos
poucos no barômetro desse pro­
jeto: Sao Paulo.
Nao apenas
por ser a maior cidade do con­
tinente, mas porque aqui nasce
ram e floresceram as primeiras
batalhas pelo fim do arbítrio,
a eleição de 15 de novembro em
Sao Paulo passou a simbolizar
a consecução da luta pela demo
cracia — e i nesse dia que va
mos dizer se queremos que o aviao da liberdade e da justiça
social decole para valer.
A campanha está polariza^
da nao apenas entre dois nomes,
mas entre dois tempos: o passa
do e o futuro. De um lado, Jâ­
nio Quadros, o ex-presidente
fujao, o histriao que acredita
que a fome se combate com cas­
setete e policia na rua, e não
com mais empregos, com um novo
modelo econoraico. Para julgalo, bastaria o sábio ditado po^
pular — "diz-me com quem an­
das e dir-te-ei quem es":
ele
é apoiado por Delfim Neto, pe­
lo coronel Erasmo Dias,
por
Paulo Maluf, pelo general Newton Cruz, o Mussolini tropical
(surpreende apenas que
ainda
nao tenha recebido alguma bri­
lhante contribuição do ex-mi­
nistro Abi-Ackel). Para saber
se ele merece o nosso voto, se
ria suficiente tentar
buscar
uma sô, uma única manifestaçao
de protesto que ele tivesse fei
to contra os abusos dos 21 anos de regime militar.
Será
uma pesquisa va: Jânio calouse quando baixaram o pacote de
abril; escondeu-se quando seu
amigo Delfim fraudou os índi­
ces de inflaçao para esfaquear
o salario do trabalhador;
si­
lenciou quando mataram Vladimir Herzog e Manuel Fiel Filho;
sumiu do mapa quando o regime
comprou o acordo nuclear Bra­
sil- Alemanha, quando os escân­
dalos financeiros
explodiam
por todo o pais.
Fernando Henrique Cardo­
so nao é o meu candidato ape­
nas porque somos do mesmo par­
tido (sou peemedebista e
no
Recife apóio Jarbas Vasconcel-
v jA V A
los, no Rio apoio Marcelo Cerqueira, ambos do PSB).
Voto
nele e peço votos para ele co­
mo reconhecimento por sua lu­
ta. Um homem que, como tantos,
poderia ter colocado sua cultu
ra a serviço dos poderosos de
plantao, mas que optou pela lu
ta popular e democrática —
o
que lhe custaria a cassaçao do
direito de trabalhar, dando au
ias, e um exílio de tantos anos. Fernando Henrique teve a
lucidez de perceber que as for
ças do arbítrio afogariam a lu
ta pelas diretas e que chegava
o momento de enfrentar a dita­
dura no corpo-a-corpo do Colé­
gio Eleitoral, com Tancredo â
cabeça. É possível que Fernan­
do Henrique e Jânio Quadros t£
nham se cruzado alguma vez nas
ruas de Paris e de Londres: um
amargando o sal do exílio,
o
outro fazendo turismo â custa
de seus inquilinos, enquanto a
Naçao penava as conseqüências
de sua renúncia.
Eleger Fernando Henrique
Cardoso prefeito de Sao Paulo
nao é algo que diga respeito jj
penas a ele, a mim, a Montoro
ou ao PMDB. Elegê-lo signifi­
ca sepultar para sempre os zum
bis que tentam ressuscitar através da figura de Jânio Qua­
dros e impedir o avanço em di­
reção à democracia. Eleger Fejr
nando Henrique é botar cimento
de boa qualidade no alicerce
que custou a pele e a vida de
tantos democratas. É votar no
futuro. É antepor, â treva,
a
luz.
mifEcuiiu CAPITÃO
COMERCIO E REPRESENTAÇÃO DE PRODUTOS
PARA AGRICULTURA E PECUÁRIA
Santa Cruz do Rio P a r d o , 8 d<- s«■tembro d<
-D IC A S -
•
O e c o n o m is ta
s a n ta c ru zense M ig ue l M oyses A be che N e ­
to fo i p re te rid o da in d ic a ç ã o p a ­
ra a p re s id ê n c ia do GEER - G ru ­
po E x e c u tiv o de E le tr ific a ç ã o Ru
r ^ l —, em fun ção da escolha de
um ve lh o p o lític o do e sta do
de
E s p írito Santo. Um d e ta lh e : a es­
c o lh a de A beche fo i
s o lic ita d a
pela un a n im id a d e dos
fu n c io n á ­
rio s da a u ta rq u ia , a tra v é s
de
um a b a ixo -a ssin a d o e n v ia d o
ao
M in is tro da A g r ic u ltu r a
Pedro
Sim on, en q u a n to que o o u tro fo i
a p on ta do por p a rla m e n ta re s
de
in flu ê n c ia no g o vern o
fe d e ra l...
Será que e x is te m re a lm e n te
d i­
fe re n ç a s e n tre a "n o v a " e a "v e ­
lh a " re p ú b lic a ? ...
[7
d£
•
O p r e fe ito de S anta
C ru z
O n o fre Rosa de O liv e ir a (P M D B )
fo i a p on ta do pela
O rg a n iz a ç ã o
B ra s ile ira de Assessoria e P ro ­
m oções L td a . c o m o um dos
50
m elho re s p re fe ito s do
Estado
de São P aulo, e d e v e rá
re c e b e r
um tro fé u na B o a te R e g in e 's , no
p ró x im o d ia 2 de o u tu b ro . C om o
p o lític o e x p e rie n te , O n o fre de ve­
r ia saber que esta lá u re a
p r a ti­
c a m e n te não va le nada e q u a l­
qu er p r e fe ito pode ga nh ar.
Em
1982, por e x e m p lo , fo i a vez do
e x - p r e fe ito A n ic e to
G onçalves
(que segundo os p e em e deb istas de
hoje fe z um a a d m in is tra ç ã o a c é ­
fa la ) re c e b e r o t í t u lo de um dos
10 m elho re s p re fe ito s do B ra s il...
S E T E M B to
OfO -
D£S
T
e c n íc a
:
m
o
/
s s a
fA S S o u
c u l
P £ ní
c h a
m
o
e
pela
p
e
h
Pb L a , F a
KGE:
d
í n
c
l h a
S oc/çe
í a
w
ã
a
o
CENSi/fiA D o F M J . .
•
S alvad or e em B elo H o riz o n te , os c a n d id a to s a p r e fe ito e s tã o ap rese ntan do um a id é ia nova nas
cam panhas p o lític a s : ao invés de g a s ta re m com c a rta z e s e propagandas d ive rsa s, os c a n d id a to s e s tã o p re ­
fe rin d o d e s tin a r os re cu rso s (que, c o m o todos sabem , são en orm e s) pa ra a p re s ta ç ã o de se rv iç o s à c o m u ­
nidade. A ssim , v á rio s b a irro s e s tã o sendo b e n e fic ia d o s , co m os buracos sendo tapados, as c alçad as
sendo
re fo rm a d a s e, em c e rto s casos, as ruas sendo a té p a v im e n ta d a s ... Se a m oda pegasse, Santa C ru z do R io
P ardo, que se'mpre te v e um a das m ais cara s cam panhas p o lític a s da re g iã o , e s ta ria bem nas p ró x im a s
ele iç õ e s ... Q uem sabe???...
•
O senador e n tre g u is ta R o b e rto C am pos (PDS), que vin ha e lo g ia n d o a a tu a çã o e co n ô m ica da
"N ova
R e p ú b lic a ", d e c la ra -s e agora p e s s im is ta em re la ç ã o à m udança no M in is té r io da Fazenda, c o loca ndo em dú
v id a o sucesso da nova p o lític a e c o n ô m ic a do país. Em v is ta da ir r ita ç ã o de "B o b", parece que agora
coisa v a i!!!...
•
Segundo o jo r n a lis ta F e rd y C a rn e iro , "abuso de poder é o m in is tr o usar a balança da J u s tiç a
pesar pedras p re c io s a s ". Vide A b i- A c k e l...
para
•
E s tiv e ra m em v is ita à re d a ç ã o do D E B A T E esta sem ana do is enge nh eiro s da T elesp de O u n n h o s, que
não co n c o rd a m co m as c r ític a s d e s ta colun a
à d e s a tiv a ç ã o da c a b in e que a te n d ia o p ú b lic o em
Santa
C ru z do R io P ardo. P ara o e n g e n h e iro A n to n io , por e x e m p lo , o te r m in a l da Telesp em nossa cid ad e é um
dos m ais s o fis tic a d o s do E stado, não e x is tin d o o u tro se m e lh a n te em to d a a re g iã o . Segundo e le , o p ro b le ­
m a de f a lt a de lis ta s te le fô n ic a s de o u tra s lo ca lid a d e s é fá c ilm e n te solucio na do com o "a u x ílio à lis ta ",
um dos se rv iç o s p re sta do s pela T elesp em todas as cidades b ra s ile ira s , onde e x is te m te le fo n is ta s ap tas
a
fo rn e c e r qu a lq u e r in fo rm a ç ã o s o lic ita d a .
•
Segundo um a piada an u n cia d a pe la im p rensa , um a em presa de p u b lic id a d e está pensando no sr. Jâ
n io Q uadros pa ra o la n ç a m e n to de um a nova m arca de ca ch a ça . Nom e da m alvad a: L a b ir in tite . A cam pa
nha c o n s ta ria da c o la g e m de c a rta z e s de o u t-d o o r em que o e x -p re s id e n te fu jâ o a p a re c e ria ao lado
da
g a rra fa d izen do: "A esta eu não re n u n c io "...
«
O fu jã o da V ila M a ria , c a n d id a to pe lo PTB à P r e fe itu r a da c a p ita l, v o lto u a a ta c a r esta semana o
jo rn a l "F o lh a de São P a u lo ", fa ze n d o aind a um a am eaça: "P u b lic id a d e da P re fe itu ra , a F olh a não vai
ver
nem com o te le s c ó p io de M o n te P a lm o n a r". Nada c o m o um bom d e m o c ra ta que assegura to ta lm e n te a l i ­
berdade de expressão e da im p re n s a ...
•
M u ito b o n ito o d e s file re a liz a d o o n te m , na ave n id a T ira d e n te s em S. C ru z , p a rte dos fe s te jo s de 7
de s e te m b ro . D epois de v á rio s anos, parece que está v o lta n d o o s e n tim e n to p a trió tic o nesta N ação.
Já
não e ra sem te m p o e sabe-se que a v o lta do p a trio tis m o deve-se m u ito à cam panha das d ire ta s , em 84!...
•
A C â m a ra M u n ic ip a l lo c a l a p rovo u esta semana p ro je to que o u to rg a títu lo s de c id a d a n ia aos senho­
res Sidnei Sanches, A n to n io C lá u d io M a ris de O liv e ira e José Eduardo L o u re iro , fig u ra s de grande
d e s ta ­
que nos m eios ju d ic iá rio s . T ra ta -s e de m ais um e s fo rç o do p re s id e n te da sub-seção da O A B
s a n ta c ru z e n se, H é lio Assad, para te n ta r im p la n ta r a 2§ V ara no fo ru m de Santa C ru z do R io Pardo.
•
A P r e fe itu r a de Santa C ru z c o n tra to u , há dias, um novo assessor ju ríd ic o , que já m ilito u pelas
li­
des da Seplan e fo i p r e fe ito de N ovo H o riz o n te . Não seria m e lh o r que o posto t it u la r da assessoria fosse
ocupado pe lo filh o do p r e fe ito , advogado W a lte r Rosa de O liv e ira , que a tu a lm e n te reside na c a p ita l? A e x ­
p lic a ç ã o é sim p le s : caso fosse in d ic a d o , W a lte r te r ia que re s id ir em Santa C ru z ...
Carros usados. Para serem ainda muito bem usados.
RAÇOES,
SAL M IN ER A L,
SEMENTES,
UMA VEÍCULOS
SELAS E
A R R E IO S .
C O M É R C IO DE VEÍCULO S
NOVOS E USADOS
mw
198 '<
t a « t a oo m o pm soi * m
U - FWE 72-11$*
n i u rvo«o oo tuovoi
*ue Ferrei rs de S ilv e , nf 353
AV. T IR A D E N T E S , 825 - FONE 72-1336
S A N T A C R U Z DO R IO PA R D O
T R A N S - N A R D O
= T R A N S P O R T E S LTDA. =
M A TR IZ: - RUA CATAR IN A ETSUKO UM EZU. 917 - FONE (0143) 72-1666
SANTA CRUZ DO RIO PARDO - SP
FILIA IS: - RUA A N H A IA . 1236 - BOM RETIRO - FONE (01 1) 2 2 2 -5 6 67
SAO PAULO - SP
RUA PARANÁ. 114 - FONE: (0143) 2 2-3223 - OURINHOS - SP
—
C A R G A S - EN C O M EN D AS
M UDANÇAS
S a n ta Cruz do Rio Pardo, 8 de setembro de 1985
ESPIRITO SANTO 00 TURVO:
Faça o que eu mando...
E s p írito Santo do T urvo,
por in c rív e l que pareça, em p le ­
na N ovíssim a R epú blica, é te rra
de ninguém . A C ú ria de B otucatu . I*á quase um século afastada
daquela área, arrogou-se
a
si
p ro p rie tá ria do chão, mesmo sem
nele te r um m a rco de p ro p rie d a ­
de, um sinal de presença te m p o ­
ra l ou e s p iritu a l (um p iqu ete ou
um padre).
Os moVadores da v ila ,
de
fa to , são os verd ad eiro s
donos.
Lá residem há tr in ta ,
quarenta,
cin qü enta anos ou m ais,
caben­
do-lhes a área pelo seu uso pa­
c ífic o e in in te rru p to
da
coisa
du ran te ta n to tem po. As terras,
co n q u ista ra m -n a seus moradores,
pelo tem po, obrando sobre elas,
c o n stru in d o , zelando.
Assim tod avia não entende
a C ú ria de B o tu ca tu e m u ito me
nos seu p re c la ro t it u la r , o Bispo
Dom V ice n te Z io n i.
O p r e fe ito a tu a l, há
a l­
gum tem po , com o in tu ito
de
f a c ilit a r as coisas, deu o seu ao
seu dono por m eio de uma desa­
p ro p ria çã o a preços
sim bólicos,
tra n s fo rm a n d o um caso de fa to
em de d ire ito .
Mas a m edida do A lca id e
ir r ito u as ira s do Senhor
Bispo,
apesar deste em suas
p rá tica s
(com o a m a io ria do c le ro ) pregar
à bandeira desfra ld ada a
d is tr i­
buição das te rra s ... dos outros.
É la m e n tá ve l que
isso
o c o rra em p re ju íz o da
com una
esp irito santen se.
O P re fe ito re c rim in a a ação bispai; o Bispo, por seu t u r ­
no, excom unga o P re fe ito , a rro ­
la -o no "ín d e x".
O Prelado te ria d ito
que
se a P re fe itu ra asfaltasse
Espí­
rito Santo do T urvo e le ,
com
Z lo n l: d e v e ria dar o exem plo..
sua in fin ita bondade e com p ree n­
são. a b riria mão da venda
pura
e sim ples, cedendo
as
terras,
nada m ais. Isso é vôo de ícaro
com sol ab rasa dorr...
A P re fe itu ra , apesar
dos
dm h eiro s a juros que tem , jam ais
poderia fa ze r ta l obséquio,
ta l
dádiva. O a s fa lta m e n to da vila
c u s ta ria uma fá b u la e ela, Pre­
fe itu ra , não pode ria a rc a r
com
os ônus.
Desta m aneira o r e lig io ­
so c ria um problem a,
ou
me­
lh o r, to rn a -o m ais in trin c a d o , es­
ta b e le ce o impasse.
A ig re ja em g e ra l,
dos
E varisto s, dos Ivos e ou tro s, quer
dar te rra s à ge ntam a ,
p ro vê -la
bem, d a r-lh e piso,
sustentação.
Quer ver todo m undo com o
pé
no chão. Mas na hora de
to ca r
no seu. de com e çar em
casa
(na p ró p ria Ig re ja ) o
exem plo,
ela o m ite -s e , safa-se, escafedese.
Faça o que eu mando, não
fa ça o que eu fa ç o ...
VENDE-SE um SOBRADO localizado à Rua José A fon so
N ascimento? no 33; . D is trito de E s p írito Santo do T u rvo .
TRATAR
no local com Rubens Cqquetti (o popular "R ubã o").
DEDATE
política -3-
CASO DAS CONCORRÊNCIAS
CHEGA À CAMARA
Na sessão da C âm ara Mu­
n ic ip a l re a liza d a na ú ltim a quinta -fe ir a , o vereador
A nto nio
F rancisco Z a n e tte (PM DB) tro u ­
xe novam ente à tona o episódio
da co n co rrê n cia pú blica
e fe tu a ­
da pela P re fe itu ra , e depois
anulada, onde as g rá fic a s de San­
ta C ru z ap resentaram preços ac im a do n o rm a l do m ercado. Z a­
n e tte c r itic o u a omissão dos ve­
readores no caso, mas fo i
ta ­
chado de "m e n tiro s o " pelo
líder
do PMDB, Israel B en ed ito de O liv e ira , que por sua vez
apre­
sentou aos dem ais pares um le ­
va n ta m e n to sobre os preços
da
c o n co rrê n cia e deixou o
docu­
m e n to à disposição do le g is la ti­
vo santacruzense.
A n to n io Z a n e tte
in icio u
seu p ro nu ncia m en to lem brando a
da ta da independência,
"quando
fo i pre ciso a b ra vura de um po r­
tuguês, que às m argens do
rio
Ipiranga, lib e rto u este país
dos
dom ínios de P o rtu g a l". "H á pou­
cos dias fo i descoberto o e n vo l­
v im e n to de um e x -m in is tro
da
Ju s tiç a em negociatas e c o n tra ­
bandos de pedras preciosas, g ra ­
ças a uma Suprema C o rte
dos
Estados U nidos". C o ntinuando seu
ra c io c ín io , Z a n e tte la m en to u que
aqui em Santa C ru z do R io Par­
do "ta m b é m o co rre m estas om is­
sões, onde alguns vereadores
ocupam a trib u n a não para fa ze r
jus ao que recebe da com unidade
lo c a l, mas para me acusar
de
v o ta r c o n tra este ou aquele p ro ­
je to , ou de ser p ro ib id o de aden­
tr a r o g a binete do sr.
p re fe ito
m u n ic ip a l, ou ainda de re le m b ra r
fa to s passados ou casos a té p a r­
tic u la re s ".
Segundo o vere ad or peeme
de bista , "qual não fo i o meu de­
sapontam ento ao ve r que
cin co
g rá fic a s de Santa C ru z se
uni­
ram para p ra tic a r um
esbulho
c o n tra o e rá rio de nossa cidade.
E com o sou acostum ado a
dar
nomes aos bois, quero c ita r
os
nomes das g rá fic a s
envolvidas:
Associadas, São Paulo,
C açula,
Ramos e Santa C ru z ". O verea­
dor Z a n e tte denunciou ainda que
a g rá fic a "Santa C ru z " pertence
a elem entos que fazem p a rte do
gabinete do che fe do e xe cu tivo .
"E ste c a rte l queria, para dize r
numa linguagem c la ra ,
roubar o
bolso do povo da cidade,
apre­
sentando propostas na co n co rrê n ­
cia do e x e c u tiv o que
foram
d a tilo g ra fa d a s numa mesma m á­
quina. Os preços desses
papéis
tip o g rá fic o s fo ra m orçados
em
m ais de Cr$ 40 m ilhões de c ru ­
zeiros, mas nenhum vereador to ­
mou con he cim en to , e quem
le ­
vantou esta vergonha fo i o c i­
dadão lo cal João R odrigues
da
Silva. E esta mesma co n co rrê n ­
c ia fo i vencida depois por uma
g rá fic a de O urinhos, com um o r­
ça m e n to de pouco m ais de
Cr$
12 m ilhões, com uma
d ife re n ça
de Cr$ 30 m ilhõe s". Em seguida,
Z a n e tte fo i in te rro m p id o
pelo
presidente da C â m ara, sob a alegação de que seu tem po
para
p ro nu ncia m en to já havia se es­
gotado.
A o ocupar a trib u n a
logo
depois, o líd e r do PMDB
Israel
— % ó
B en ed ito de O liv e ira
q u a lific o u
o discurso de Z a n e tte com o "uma porção de m e n tira s,
bestei­
ras e asneiras". Israel disse que
"Z a n e tte está querendo t ir a r fo ­
to g ra fia p e rto da onça,
quando
tam pouco e le conhece o a n im a l",
apresentando em seguida o re la ­
tó rio das co n corrê ncia s
para
impressos do e x e c u tiv o , deixando
o mesmo à disposição dos edis.
O líde r do PM DB lem brou
ainda que o e x e c u tiv o tom ou as
providências cabíveis no episó­
dio, anulando a c o n co rrê n cia . "A lém disso — disse ele — o caso
fo i am p la m e nte n o tic ia d o
pelo
sem anário D E BATE".
T ER R EN O P A R A SIN D IC A TO
O vereador L u iz C ló vis Ma
xim ia n o apresentou indicação ao
p re fe ito m un icip al s o lic ita n d o es
tudos sobre a v ia b ilid a d e de doa~
ção de um te rre n o ao S indicato
R ural de Santa C ru z para
a
co n stru çã o de uma sede
p ró pria
daquela entida de . A proposta re ­
cebeu apoio de todos os vereado­
res e, caso se c o n c re tiz e ,
C ló ­
vis disse que o b e n e fício
será
dos traba lh ado res ru ra is do
mu­
n ic íp io , "que são tã o bem s e rvi­
dos pelo seu sin d ic a to ".
£skliíca
P lo c o i eletrônicos, d e p ilo ç õ o d e fin itiv o (e le tro d io te rm o -c o o g u lo ç õ o ), c rio te ro p io te rm a l (g o rd . lo c o h z o d o , c e lu lite ), mossote ro p io , g n o s tic o m o d e lo d o ro isó m etnca e fo rta le c im e n to ,
exercícios esp e cia liza d o s Pré e Pós p o rto e Pós c iru rg ia
p ló stica , re e d u c a ç ã o p o stu ro l.
dítlê Q'leya fjar,
F is io te r a p e u ta
C R E F IT O 3 / IS O » FPF
TELEFO NE
7 2 -1 9 7 2
ELETRÔNICAS BAREL1A
DR» PAULO DE TARSO R. SIQUEIRA
c ir u r g iA o - d e n t is t a
C L ÍN IC O G E R A L
CONSERTOS DE TELEVISORES A CORES E PRETO E B R A N C O
C R O SP (P ro t.) 1655/85
V E N D A DE RÁD IO S, A N T E N A S , T O C A -F IT A S ,
AD U LTO S E C R IA N Ç A S - XTEN D IM EN TO DE
M A N H Ã , A TA R D E E A NO ITE.
A U T O -F A L A N T E S , C A IX A S A C Ú S TIC A S E M U IT O M AIS ...
C O N S U LT Ó R IO
EM S AN TA C R U Z : Rua C onse lhe iro D antas, 615 - FONE 72-2199
RU A CO N SELH EIR O A N T O N IO P R A D O (ao lado do
C ine São Pedro) - SC R P A R D O - SP -
EXCURSÕES PITOLTUR: 0 SUCESSO CONTINUA
Foz do Iguaçu
e Paraguai
— SAÍDAS EM SETEMBRO—
D IA 19 (Q U IN T A ) A D IA 22 (D O M IN G O )
D IA 27 (S E X T A ) A D IA 29 (D O M IN G O )
MANAUS
O U T U B R O : 16 a 20
k
EXCURSÕES PITO LTU R
VIAGENS COM SUCESSO!!!.
GRANDES EXCURSÕES PELO BRASIL
PITOLTUR - Agência dc Viaqcnó Ltda
crnbratur 03093-00-42-2
^
R U A C O N S E LH E IR O D A N T A S , 322
TE LE FO N E (0143) 72-2273
S AN TA C R U Z DO R IO P A R D O - SP
- 4 - lo c a l
DCBftTf
Santa Cruz do Rio Pardo, 8 de setembro de 1985
CONVÊNIO DA FACULDADE COM A OSEC PODE NÃO SAIR
E m o fíc io e n v ia d o à
C â­
m a ra M u n ic ip a l na ú ltim a
q u in ­
t a - f e ir a , o p r e fe ito O n o fre
Rosa
de O liv e ir a d e ix a c la r o que
o
c o n v ê n io a ser firm a d o e n tre
o
e x e c u tiv o e a OSEC — O rg a n iz a ­
ção S antam are nse de E ducação e
C u ltu r a —, c o n fo rm e p ro je to
já
a p ro v a d o pe lo le g is la tiv o
lo c a l,
só se d a rá após o fim das h o s ti­
lid a d e s , e n tre a in s titu iç ã o
e o
In s t it u t o S anto A n to n io ,
que
tro c a m g ra ves acusações na Jus­
t iç a p a u lis ta .
N o o fíc io e n v ia d o em re s ­
po sta à in d ic a ç ã o dos v e re a d o ­
res A n to n io F ra n c is c o Z a n e tte e
José A ld e v in o da S ilv a
(P M D B ),
O n o fre Rosa r e ite r a que "a e la ­
b o ra ç ã o de C o n v ê n io , no
caso
em fo c o , a in d a não se deu e só
se d a rá se e quando
assegurado
o in te re s s e m a io r, co m
lis u ra ,
h o n e s tid a d e e se rie d a d e .
Esse é
o nosso d e v e r e nossa v o n ta d e ".
N o e n ta n to , o c h e fe
do
e x e c u tiv o s a n ta c ru z e n s e a d ia n to u
que "n a o p o rtu n id a d e , pesarem os
ta m b é m as razõ es e
ju s t if ic a t i­
vas da p a rte acusada (no caso o
sr. C h a fic J á b a li, p re s id e n te
da
O S E C ), p o rqu e n in g u é m pode ser
con denado sem d e fe s a ".
E con­
c lu i: "M a s não serem os, sem dú­
v id a , os d e fe n s o re s g r a tu ito s
do
acusado, a quem c o m p e te
sua
p ró p ria d e fe s a , se q u is e r".
O p r o je to a u to riz a n d o
o
c o n v ê n io e n tre o e x e c u tiv o e a
OSEC fo i a p ro v a d o pe la C â m a ­
ra de S anta C ru z do R io
Pardo
em ju n h o d e s te ano, e
a tra v é s
do m esm o a in s titu iç ã o de e n s i­
no c on seg uiu a concessão,
pe lo
p ra z o de 20 anos, do p ré d io
do
a n tig o C o lé g ia C o m p a n h ia
de
M a n a , onde se ria in s ta la d a
a
fa c u ld a d e de a g ro n o m ia
e v e te ­
r in á r ia em nossa c id a d e . U m mês
após a a p ro v a ç ã o do
p ro je to ,
v e io à to n a a b rig a ju d ic ia l t r a ­
vada e n tre a OSEC e o In s titu to
S anto A n to n io , onde o p re s id e n te
da S a n ta m a re n se , C h a fic
Já b a li,
é acusado a té de c r im e de e s te ­
lio n a to p o r E neida
T a b a re lli. O
im passe te v e in íc io em de ze m b ro
de 84, quando C h a fic ced eu
ao
In s t it u t o S anto A n to n io as fa c u l­
dades de M e d ic in a e O d o n to lo g ia ,
a lé m do h o s p ita l, num a n e g o c ia ­
ção de Cr$ 3,5 b ilh õ e s , m as E ne i­
da T a b a re lli e n tro u co m um a ação na J u s tiç a aleg and o não te r
F a c u ld a d e no " C ia de M a r ia " :
con seg uid o to m a r posse das u n i­
dades e que C h a fic t e r ia d e svia ­
do o d in h e iro da c o m p ra
para
sua c o n ta b a n c á ria p a r tic u la r . As
s im , apesar do p ro je to do e x e c u ­
t iv o t e r tr a m ita d o no le g is la tiv o
c o m um a c e r ta u rg ê n c ia , o c o n ­
v ê n io a in d a não fo i e la b o ra d o em
v is ta das denúncias e as
p a rte s
in te re ssa d a s se c a la m .
A in d ic a ç ã o dos v e re a d o ­
res Z a n e tte e A ld e v in o
fo i
ap re se n ta d a no in íc io de agosto,
s o lic ita n d o um a re v is ã o no c o n ­
v ê n io a ser e la b o ra d o , "b e m c o ­
m o se c e r c a r de to d a
g a ra n tia ,
pois se t r a t a de um a fir m a c o n ­
sid e ra d a in ed ône a".
A resposta
da P r e fe itu r a M u n ic ip a l e s c la re ­
ce que será re m e tid o ao
sr.
C h a fic J á b a li c ó p ia da
decisão,
pa ra que con he ça as "lim ita ç õ e s
e re s triç õ e s que te r á a
e n fre n ­
ta r , se v o lta r ao assu nto
F a c u l­
dade".
IM PASSE PRO SSEG UE
A c o m p lic a d a h is tó r ia
da
O rg a n iz a ç ã o
S antam arense
de
E nsino, que fo i v e n d id a , a rre n d a ­
da e tra n s fe rid a sem m ud ar
de
dono, já a tin g iu seus alunos:
eles e s tã o em g re v e já há
c e rc a
de 30 d ia s, d e ix a ra m de pagar as
m en salida de s e c o n s e g u ira m
que
o M in is té r io da E ducação
a b ris ­
se um a c om issão de in q u é rito pa
ra a n a lis a r o caso.
A r e v o lta dos
e s tu d a n te s
c o m e ç o u em o u tu b ro do ano pas­
sado, quando, segundo o advoga­
do L u iz E du ard o G re e n h a lg h , uma
asse m b lé ia dos sócios da
OSEC
d e te rm in o u a m udança de
toda
s e rá que a in d a s a i? ? ?
a d ir e to r ia , m udou o
e s ta tu to ,
que p ro ib ia a venda de seu
pa­
tr im ô n io e a u to riz o u o
c o n tra to
de a rre n d a m e n to do cam pus com
a "N a c io n a l L e a s in g ". P ara o ad­
vogado, a a sse m bléia não fo i re ­
g is tra d a em c a r tó r io e nem
o
M E C f o i in fo rm a d o da a lte ra ç ã o
de e s ta tu to , que e ra
c o m p le ta ­
m e n te ile g a l. Os onze sócios da
a n tig a d ir e to r ia aind a
te n ta ra m
e v ita r a a lte ra ç ã o do e s ta tu to ,
mas a c a b a ra m pedindo dem issão.
No lu g a r deles, e n tro u um a
d i­
r e to r ia da qu a l q u a tro
pessoas
e ra m d ire ta m e n te lig a d a s a uma
o u tra e n tid a d e de ensino
secun­
d á rio , c u jo p ro p r ie tá r io ,
C h a fic
J á b a li, se to rn o u o novo
p re s i­
d e n te da OSEC.
Mas a h is tó r ia fic o u
a in ­
da m ais c o m p lic a d a em
de zem ­
b ro de 84, quando C h a fic
J á b a li
cedeu ao I n s titu to S anto A n to n io ,
de E neida T a b a re lli, as fa c u ld a ­
des de M e d ic in a e O d o n to lo g ia , a
a lé m da e s c o la -h o s p ita l. A tr a r v
sação fic o u por Cr$ 3,5
bilhões
de c ru z e iro s , mas E neida a fir m a
que não con seg uiu to m a r
posse
das unidades e e n tro u com
um a
ação ju d ic ia l, a ca rg o do advoga­
do M á rc io T hom a z B astos
(exp re s id e n te da O A B /S P ), acusando
C h a fic pela p r á tic a de e s te lio n a ­
to . E neida alega ta m b é m
que
d e ix o u de pagar Cr$ 1 b ilh ã o res­
ta n te em v is ta do im passe.
Já C h a fic J á b a li, segundo
seus advogados, d iz
que Eneida
to m o u posse, mas não quis
pa­
g a r e assim , segundo o c o n tra to
assinado, o ne g o cio fic a v a a u to ­
m a tic a m e n te sem e fe ito . O caso
EM NOSSAS LOIAS
VOCÊ
ENCONTRA TUDO...
será re s o lv id o agora na 15^ Vara
C ív e l de São P aulo.
E sta sem ana, o
advogado
de C h a fic , A d ib S alom ão,
negou
as denúncias de
irre g u la rid a d e s
na OSEC, g a ra n tin d o que o co ji
t r a t o de a rre n d a m e n to
do c a m ­
pus da O rg a n iz a ç ã o S an tam are n­
se de E ducação e C u ltu r a
"é
n o rm a l e os re g is tro s
c o n tá b e is
são re g u la re s ".
O M in is tr o da Educação,
M a rc o M a c ie l, ta m b é m se m a n i­
fe s to u sobre o im passe, a fir m a n ­
do que "s o m e n te após as
con­
clusões da com issão de
in q u é ri­
to , o M E C poderá d e c id ir
sobre
as m edidas a serem adotadas no
caso da O SEC".
Q U E M SAO
A pe sar da in te n sa
b a ta lh a
ju d ic ia l e n tre a OSEC e o In s ti­
tu to S anto A n to n io , nenhum a das
pessoas e n v o lv id a s podem
ser
c o n sid erad as to ta lm e n te idôneas:
C h a fic J á b a li fo i condenado
a
dois anos de p ris ã o em
1980,
acusado de f a c il it a r a fu g a
de
um a pessoa presa e p o r
f a ls if i­
caçã o e uso de d o c u m e n to s
pú­
b lic o s . Não c u m p riu pena na c a ­
de ia por ser p r im á r io .
Já E neida T a b a r e lli,
p re ­
s id e n te do ISO, é casada
com
M ig u e l João C o c ic o v , condenado
a q u a tro anos de p ris ã o p o r
es­
te lio n a to e fa ls ific a ç ã o de d ip lo ­
mas do In s t it u t o de E nsino Supe­
r io r da R e g iã o B ra g a n tin a ,
m ais
ta rd e I n s titu to S anto
A n to n io .
C o c ic o v chegou a c u m p r ir
pena
na Casa de D e te n ç ã o
de
São
P aulo.
BIERRENBACH É CONTRA AUMENTO
PARA VEREADORES
Depois de um a prolongada
ausência, o de putado fe d e ra l F lá v io B ie rre n b a c h (P M D B ), re la to r
da em enda que convoca a
A s­
se m b lé ia C o n s titu in te , e s te v e v i­
s ita n d o suas bases p o lític a s
na
re g iã o , que c u lm in o u co m
uma
p a le s tra em O urin ho s, na
n o ite
da ú ltim a q u in ta - fe ir a . Em Santa
C ru z do R io P ardo, o p a rla m e n ­
ta r e s te v e na re s id ê n c ia do
ve­
re a d o r pe em e deb ista A n to n io Z a ­
n e tte , onde p ro c u ro u se in te ir a r
dos p ro blem as do p a rtid o m a jo r i­
tá r io em nossa cid ad e.
N um a c u rta e n tre v is ta ao
D E B A T E , F lá v io a firm o u que vo­
to u c o n tra a em enda
aprovada
na sem ana passada pe lo C ongres­
so, de a u to ria de seu com p a n h e i­
ro de p a rtid o H erm es
Z a n e tti,
que m a jo ro u em a té
300%
o
s a lá rio dos ve re a d o re s: "E u v o te i
c o n tra a p ro p o s ta , porque preten^
do ser c o e re n te co m a q u ilo
que
venho pregando há anos. Sou a
fa v o r da a u to n o m ia m u n ic ip a l, en
ten den do que o m u n ic íp io
deve
ser a u tô n o m o para pagar o salá­
r io que bem e n te n d e r ao seu ve­
re a d o r. E ntã o, o m u n ic íp io pobre
pagará m enos ao v e re a d o r, e v i­
c e -v e rs a ". N o m esm o s e n tid o ,
o
d e pu ta do ta m b é m
m a n ife s to u -s e
c o n trá r io ao p a ga m ento de je to n
aos p a rla m e n ta re s ausentes
do
C ongresso, le m bran do que
este
p a ga m ento deve se d e s tin a r
ex­
c lu s iv a m e n te aos que
c o m p a re ­
cem ao p le n á rio . "H o je , por
ex e m p lo — disse — está
havendo
sessão em B ra s ília e eu estou aqui em S anta C ru z . P o rta n to , es­
to u perdendo m eu je to n , e acho
que isso é c o r r e to ".
Sobre as e le iç õ e s
m u n ic i­
pais em São P aulo,
B ie rren bach
le m b ra sua e x p e riê n c ia de
trê s
e le iç õ e s d ire ta s v ito rio s a s (verea^
d o r, de putado esta dua l e d e p u ta ­
do fe d e ra l) para g a ra n tir que o
c a n d id a to pe em e deb ista F ernando
H e nriq ue C ardoso será o p ró x im o
p r e fe ito da c a p ita l.
No e n ta n to ,
a d m ite que o "já ganhou" ou o
"já pe rd e u " acabam d e rro ta n d o o
c a n d id a to : "E m hipó te se
algum a
quero d iz e r que F ernando já ga­
nhou o p le ito , mas as
pesquisas
de o p in iã o m o s tra m que a c u rv a
do nosso c a n d id a to é ascendente
e c o n s ta n te , en quanto que Jânio
Q uadros te m um a c u rv a decres­
c e n te e c o n s ta n te . Em duas pala­
vras, eu d ir ia que
a d ife re n ç a
que e x is te e n tre os
can didato s
do P M D B e do PTB é a seguin­
te : F ernando H e n riq u e
te m
a
re p u ta ç ã o ilib a d a , e n qu an to
que
Jâ n io te m re p u ta d a lib a ç ã o ".
F lá v io B ie rre n b a c h c on sid £
ra "n a tu ra is " as c r ític a s que tem
re c e b id o de setores do P M D B da
re g iã o sobre sua prolo nga da
au­
sência das bases e le ito ra is , a f ir ­
m ando que "isso se deve porque
eu ainda não consegui o dom da
o b iq uid ad e, pois com o sou
um
dos m ais assíduos da C â m ara,n ão
dá para e s ta r em dois lugares ao
m esm o te m p o . Na verdade,
po­
ré m , la m e n to que não seja
pos­
sível fa z e r v is ita s m ais fre q ü e n ­
tes a esta re g iã o ,
pois
venho
m ais do que posso e menos
do
que g o s ta ria ".
Na q u in ta - fe ir a
à
n o ite
o d e pu ta do p a rtic ip o u de
uma
p a le s tra em O urinhos sobre
o
te m a " C o n s titu in te " , mas
ta m ­
bém não de ixo u de fa la r
sobre
p o lític a . A o ser indagado sobre o
fu tu r o da A lia n ç a
D e m o c rá tic a ,
B ie rre n b a c h disse que o acordo,
após a m o rte de T ancredo
Ne­
ves, "s o fre u um processo de en­
v e lh e c im e n to pre coce , en viu vou e
está m o rib u n d o ".
Jaú C o m ercial e D istribu idora
DISTR IBU ID O R
Ltda.
3M
FITAS INDUSTRIAIS
MATERIAL A U T O M O T IV O
SUPERM ERCADOS
SAO S E B A S T IÃ O
S.
Pi m OrUvIwm BotelhodeSwzs. 173
fe*e (0143)72-1706-Stâ.C R Fefdo
BOTELHO & CI A.
U III,)
■!£
• F ita s para re fo rç o de calçados
• Bonecas dobradas - L ix a s em geral
• M áscara f iltr a d o r a in d u s tria l a granel ou em c a rte la s
• F ita s para e m p a c o ta m e n to em geral
LTDA.
30 ANOS DE TRADIÇAO
Jll
E ABRASIVOS
I ÍIM U IU n U
Rua Lourenço Pradt. 122
Avenida Cel.ClementlnoGon<ei»ee 437
C£P 16.900 Ion. 72.038•SCFP.dO
.
JA U
- Cen.,0
- Te.. (0146) 22-6137
■. CEF 1720C
Estado de Sao Paulc
Santa Cruz do Rio Pardo, 8 de setembro de 1985
DCBATE
SANTANA
QUANTUM
A medida inteligente da elegância.
A SASEL APRESENTA O MAIS
NOVO LANÇAMENTO DA
VOLKSWAGEN. O VEICULO QUE
VOCÊ ESPERAVA; ESPAÇO COMO
VOCÊ QUERIA: AMPLO,
RACIONAL, VERSÁTIL, MOTOR
1.8. EXCLUSIVO NA VERSÃO
4 PORTAS. ELA ESTÁ A SUA
DISPOSIÇÃO EM NOSSA AGÊNCIA
VÁ E CONFIRA VOCÊ MESMO A
MAIS ALTA TECNOLOGIA EM
VEÍCULOS.
S SASEL VEÍCULOS E MOTORES LTDA.
RUA M A RECHAL B ITEN C O U R T, 555 - FONES 7 2 -1789 E 72-1775 - SANTA C R U Z DO R IO PARDO - SP. -
•6- diversos
DEBATE
Santa Cruz do Rio Pardo, >' d,
i . m b f de 1985
Santa Casa homenageia Cartas â Redação
memória do Dr. Waldomiro
Prezado Senhor;
A d ir e to r ia da Santa Casa
de M is e ric ó rd ia de Santa C ru z do
R io P ardo p re s to u na ú ltim a sex
t a - f e ir a um a m e re c id a e
como”
v e n te hom enagem
à
m e m ó ria
do D r. W a ld o m iro F e r r e ir a
N e­
ves, fa le c id o em fe v e re ir o deste
ano e que por m u ito s anos
es­
te v e à fr e n te do c o rp o
c lín ic o
d a qu ele h o s p ita l. Chegou tam bé m
a ser P ro v e d o r da Santa Casa e,
ju n ta m e n te co m J o a q u im M ach a­
do, um dos responsáveis
pela
c o n s tru ç ã o do p a v ilh ã o
a n tig o
d a qu ele no so cô m io . C o m a hom e­
nagem , o D r. W a ld o m iro F e rre i­
ra N eves te m agora a sua im a ­
gem lig a d a d e fin itiv a m e n te
à
S anta Casa de M is e ric ó rd ia : logo
na e n tra d a de um de seus p a v i­
lhões e n c o n tra -s e um bu sto
do
v e lh o m é d ic o , co m
a
in s c riç ã o
"o ho m em é im o r ta l quando
a
sua m issão se re a liz o u " .
A hom enagem te v e in íc io
às 17:00 horas, co m a
c e le b ra ­
ção de um a m issa no p a v im e n to
s u p e rio r do h o s p ita l, esta ndo p re ­
sentes a d ir e to r ia da
e n tid a d e ,
m é d ico s, fu n c io n á rio s ,
a u to rid a ­
des m u n ic ip a is , fa m ilia r e s do D r.
W a ld o m iro e de m ais con vid ado s.
Lo g o de po is, já no p a v i­
m e n to in fe r io r , o D r.
A p a re c id o
R o d rig u e s M ouco, que
s u b s titu i
na d ire ç ã o c lín ic a o D r. W ald om i
ro F e r r e ir a N eves, pro ced eu
ã"
e n tre g a de d ip lo m a s de
"sócios
b e n e m é rito s " a pessoas que
de
um a fo rm a ou de o u tra
e s tiv e ­
ra m lig a d a s à S anta Casa. R ece­
b e ra m a ho m en age m , a lé m
da
v iú v a do D r. W a ld o m iro , D. M a ria
da C o n c e iç ã o Neves (D ona F ilinha), as s e g u in te s pessoas: Bene­
d ito C a v a lh e iro . C ló v is
C oelho.
A p a re c id o R o d rig u e s M ou co, J o ­
sé M a ria S antos, F ra n c o
P eleg rin o , José O z iris P ie da de,
Joa­
q u im M ach ad o (p o s -m o rte n ), M é rc io de Souza. João V ila s
Boas
(p ó s -m o rte n ), S am uel M a rtin s F i­
g u e ira e P edro L u iz R e n ó fio .
O
f r e i S é rg io ta m b é m re ce be u uma
lá u re a da Santa Casa, c o m o ho­
m enagem ao a p o io e s p ir itu a l que
sem pre p re s to u aos e n fe rm o s .
L m seguida, D.
M a ria da
C o n c e iç ã o Neves e o D r. Sam uel
M a rtin s F ig u e ira p ro c e d e ra m
o
d e s c e rra m e n to do bu sto do
D r.
W a ld o m iro . F a la nd o em
nom e
da S anta C asa, o advogado A m au
r y C é sar disse que
"W a ld o m iro
F e r r e ir a N eves, em v id a , fo i um
e x e m p lo p a lp ita n te de a m o r
ao
p ró x im o e à sua p ro fis s ã o ".
Am a u ry e lo g io u a hom enagem
ideaJizada pe la d ir e to r ia do
hos­
p ita l, "fa z e n d o co m que
aqui
fosse e rig id o o bu sto daquele que
fo i o p io n e iro , o a r t í f ic e , o cons
t r u t o r de ste e s ta b e le c im e n to ".
Em nom e do e x e c u tiv o lo ­
c a l, discurso u o P ro fe sso r M aga­
li J u n q u e ira , D ir e to r de Educação
e C u ltu r a do m u n ic íp io ,
ressa l­
ta n d o que o D r. W a ld o m iro c a r­
re g a va no c o ra ç ã o , "e n tre
ta n ­
to s sonhos, o sonho de
d im in u ir
a dor hu m an a". "E fo i na v iv ê n ­
c ia da p ró p ria d o r — c o n tin u o u —
e na dor de ta n to s que v iv e ra m ,
que o D r. W a ld o m iro F e rre ira Ne
ves se em penhou co m ta n to s
ê
ta n to s s a c rifíc io s na exe cu çã o e
fu n c io n a m e n to desta ob ra m onu­
m e n ta l: a S anta Casa de
M ise­
ric ó r d ia " .
O e x -d e p u ta d o L ú c io Casanova N e to ta m b é m se m a n ife s to u
na hom enagem ,
le m b ra n d o
que
W a ld o m iro Neves sem pre p ro c u ­
ro u a m e n iz a r a dor das
pessoas
pobres e c a re n te s .
P or sua vez,
o responsável pe lo s e to r
de
R a io -X da Santa Casa, D r. José
V AU , CHICO ! O U T R O ? !
A fim de que^a verdade seja restabelecida, solicito de V.
1 1■» a P°bl -1 içio desti bri v< r< uno:
1 - Lm uma ediçao passada, vosso prestigioso jornal publi
cou que eu era o novo coronel do PMDB de Ipauçu, pois, para g a ­
nhar a convenção local do partido, dei ura churrasco aos conven­
cionais, e o que e pior, com numerário da Prefeitura.
Esse propalado churrasco jamais existiu, se V.Excia.
nao
r®ditar em mim, basta vir a Ipauçu e conferir com og iquní L.. teci que aqueles que perdem, sempre projetara nos
ou­
|(
tros a culpa pela derrota. Freud explica!
2 - Na ediçao n9 245, de 1/9/85, V.Excia. novamente se e—
quivocou, dizendo que meu subsídio e maior que a v e r b a de r e p r e
sentaçao. Para satisfazê-lo aqui vai o real:
........................ 06 salários m ínim os
Verba de representação......... 10 salários mínimos
Total de 16 salários mínimos.... Cr$ 5.329.920
Descontando o imposto de renda, sobra pouco mais de Cr$..
4.000.000 o que^convenhamos, para um prefeito que trabalha to­
dos os dias (e às vezes à noite) e que até hoje sequer tirou fé
rias, nao é muito.
1
da L u z , in c lu iu o D r.
W a ld o m iro
e n tre os p io n e iro s da
m e d ic in a
em nossa re g iã o ,
e xe rc e n d o a
p ro fis s ã o num a época em
que
os m eios de tra n s p o rte e os m e­
d ic a m e n to s e ra m p re c á rio s . F a la -"
ram aind a o p re s id e n te da C â m a ­
ra M u n ic ip a l, v e re a d o r A p a re c id o
P e re ira B orges, e a sra.
W ilm a
Neves, n o ra do D r.
W a ld o m iro ,
que eu nom e da fa m ília a g ra d e ­
ceu as hom enagens.
No fin a l, fa lo u o P rovedor
da S anta Casa de
M is e ric ó rd ia ,
v e re a d o r P edro L u iz R e n ó fio , que,
em o cio n a d o , d is c o rre u sobre
as
qu alida de s de W a ld o m iro F e rre ira
Neves: "E le não fo i ú t il à com u­
nidade apenas em v id a , pois a in ­
da ir á p re s ta r m u ito s b e n e fício s
a esta Santa Casa,
e
a tra v é s
de seu s e m b la n te aqui p e rp e tu a ­
do, s e rv irá de e x e m p lo pa ra seus
seguidores".
M a gali J u n q u e ira fa lo u em nome do e x e c u tiv o , enquanto o ex-deputado L ú c io Casanova N eto lem brou oue Waldomiro não se esq uecia dos pobres.
TOPO 6 R A F I A
MEDIÇÕES «
EFAZENDAS
LEVANTAMENTOS
T0P06RAFIC 0 S
PARA
-U S U C A P IÃ O
-
LOTE AUSENTO S
-
-
CURVAS
D IV IS Õ E S
PAPA
MAIOR
UTILIZAMOS
P R E C IS Ã O
MIC RO
NOS
DE
- DEMARCAÇÕES
DE
Projetus
Rua
C O M P O T A BOM
Baaj ami a C o a t t a a l
470
FOI
n - t 0 4 g -
B êlllnatl
STA C R U Z
<e
R. P.
Dr Jeffere>on Ribeiro
cirurgi
Ao
dentista
CRO SP 28.351
C L IN IC O G E R A L , O R T O D O N T IA P R E V E N T IV A ,
E N D O N T IA , PRÓTESE.
A T E N D E -S E C O M H O R A M A R C A D A
H O R Á R IO C O M E R C IA L : de segunda a sábado.
À N O IT E : de segunda à sexta , e x c e to q u a rta s
C O N S U L T Ó R IO : R U A B A T IS T A B O T E L H O , 428 - S C R P A R D O
T E L E F O N E 72-2744
'—
PUXA! — ■
VOCÉ É O MAIOR
PESCADOR QUE
EU J Á V I ! .__ -•
E D IT A L DE C ITA C Ã O
0 DOUTOR J U IZ DE DIREITO DESTA COMARCA DE SANTA CRUZ
RIO PARDO, ESTADO DE SAO PAULO, E T C . . .
AREA
R icardo
N O T A D A R E D A Ç Ã O : A chapa com andada pelo p r e fe ito A n to ­
nio A lo nso S obrinho venceu a convenção do PM DB de Ipauçu, no dia
7 de^ ju lh o ú ltim o , por um a d ife re n ç a de apenas 12 votos (149 a 137
s u frá g io s), um dia depois do c h e fe do e x e c u tiv o p ro m o v e r um a gra n­
de " c o n fra te rn iz a ç ã o " e n tre os peem edebistas daquela cid a d e ,
re a ­
liz a n d o um a fe s tiv id a d e com bebidas e salgadinhos. Este jo rn a l pode
te r se eq uivocad o ao n o tic ia r o e v e n to com o um "c h u rra s c o ",
ma*
a acusação de a lic ia m e n to p a rtiu não deste sem anário, mas dos p ró ­
p rio s c om p an heiros de p a rtid o de A lonso, in te g ra n te s da chapa
dis­
sid e n te . Logo após a e le iç ã o , por exe m plo, o c a n d id a to à presidente
pela oposição, A u g u sto M olo, d e cla ro u ao jo rn a l ipauçuense
"Ilh a
G rand e" que, apesar de sua chapa te r sido d e rro ta d a , " fo i uma v itó ­
r ia nossa, sem c o n ta r os salgadinhos, chopps e fe stin h a s
prom ovidas
pela m áquina da P r e fe itu r a " . R e a lm e n te , um típ ic o caso de
co ro n e lis m o ...
Q ua nto ao a u m e n to de seu s a lá rio , o sr. A lo nso d e ixa de ap re c ia r o m é r ito da questão: não estam os a firm a n d o que o
s a lá rio
do p r e fe ito de Ipauçu é e x o rb ita n te , mas c ritic a m o s , is to sim , a in ­
coe rên cia do m esm o, pois em várias ocasiões (in c lu s iv e em e n tre v is ­
tas ao p ró p rio D E B A T E ) o sr. A lonso a rro go u-se em fe rre n h o d e fe n ­
sor do e rá rio p ú b lic o , descartando qualquer possib ilidad e de receber
uma m a jo ra ç ã o de seu ordenado. "In c lu s iv e se a A ssem bléia ap rova r
um a le i neste s e n tid o ", com o gostava de re s s a lta r. Q ua nto a n o tíc ia
de que o seu subsídio seria m a io r que a verba de rep rese ntaçã o,
o
engano é c o m p re e n s ív e l: Ipauçu passa a ser um a das poucas cidades
do E stado onde um p r e fe ito recebe uma verba de rep rese ntaçã o m a i­
o r que o p ró p rio ordenado.
C u rio s a m e n te , no e n ta n to , o p r e fe ito A n to n io A lonso de ixa de
" le m b ra r" um o u tro eq uívoco deste jo rn a l: deixam os de n o tic ia r
na
ú ltim a semana que o p ro je to aprovado pela C â m ara de Ipauçu, m ajoran do os v e n c im e n to s do p re fe ito , te m e fe ito r e tr o a tiv o a
ja n e iro
deste ano, e o sr. A lonso, ne^te caso, de verá rece be r um a
polpuda
d ife re n ç a s a la ria l...
dos i n t e r e s s a d o s a u s e n t e s , i n c e r t o s e d e s c o n h e c i d o s ,
nos
autos
da A ç ã o de U s u c a p i ã o r e q u e r i d a p o r R o s á r i o P e g o r e r e s u a m u l h e r
e o u t r o s , com o p r a z o de t r i n t a ( 3 0 ) d i a s . -
N IV EL
CÁLCULOS
Como há quase um ano V.Excia. aqui nao vem, tirando-me o
prazer que sua presença sempre me causou e, infelizmente,
sub­
traindo-me a oportunidade de divulgar pelo seu jornal nosso tra
balho em prol da maioria de nossos munícipes, agradeço desde jlí
a publicaçao do acima exposto, desejando a V.Excia., votos
de
sucesso pleno pela missão de bem informar o público da região,
e aproveito para enviar aos amigos e companheiros de Santa Cruz
do Rio Pardo, desejos sinceros de paz, harmonia, sucesso e feli
cidades.
—
(a) - ANTONIO ALONSO SOBRINHO
Prefeito Municipal de Ipauçu
D0
FAZ SABER, q u e e s t á em a n d a m e n to p e r a n t e e s t e J u í z o
e
2?
C a r t ó r i o os t e r m o s de uma A ç ã o de U s u c a p i ã o n? 5 5 6 / 8 5 ,
re q u e ri­
da p o r ROSAR 10 PEGORER e s / m . NA IR PELLISS0NI PEGORER, e ANTONIO
PEGORER e s / m . METILHE SONEGO PEGORER, t o d o s b r a s i l e i r o s ,
casa­
dos s o b o r e g i m e da comunhão u n i v e r s a l de bens a n t e s
da
Lei
6 . 5 1 5 / 7 7 , r e s i d e n t e s no B a i r r o Agua das P e d r a s , os q u a i s
a le g a m
na i n i c i a l o s e g u i n t e : " q u e os r e q u e r e n t e s , p o r s i e seus
a n te ­
c e s s o r e s I t a l o C a m i l o t i e sua m u l h e r , mantêm p o s s e mansa e p a c í ­
f i c a , há m a i s de v i n t e anos i n i n t e r r u p t o s , sem o p o s i ç ã o de v i z i ­
nhos ou quem q u e r que s e j a , s o b r e o i m ó v e l r u r a l com a á r e a
de
8 ,6 42 7 a l q u e i r e s p a u l i s t a s , ig u a is a 20,915334 h a . ,
d enom rnado
S í t i o G rum ix a m a, s i t u a d o no B a i r r o Grum ixa ma n e s t e m u n i c í p i o
e
c o m a r c a , c o n f r o n t a n d o - s e com F e r n a n d o M i g l i l i a n i ,
J o ã o Raimundo
de L i m a , P a u l o C o r a z a , D o r o t y Q u a g l i a t o , INCRA 6 2 8 . 1 1 5 . 0 1 4 . 8 4 2 ,
c u j o im ó v e l tem as d i s t â n c i a s c o n s t a n t e s da p l a n t a
e
m e m o r ia l
d e s c r i t i v o de f l s ; que o im ó v e l não se a c h a r e g i s t r a d o
em nome
de quem q u e r que s e j a no C. R. I m ó v e i s e tam pouco é o b j e t o de a ç õ e s p o s s e s s õ r i a s ou r e i v i n d i c a t ó r i a s ; que é de e s c l a r e c e r
que
os r e q u e r e n t e s a d q u i r i r a m a p o s s e v i n t e n i r i a de I t a l o
C a m ilo tti
e su a m u l h e r , j á com o c a r á t e r " a d u s u c a p i o n e m " . FAZ SABER MAIS
que f o i d e s i g n a d o o p r ó x i m o d i a 08 de o u t u b r o de 1985, às
1 4 ,0 0
h o r a s , p a r a a u d i ê n c i a de j u s t i f i c a ç ã o da p o s s e . A s s i m s e n d o p e l o
p r e s e n t e e d i t a l , f i c a m t o d o s os e v e n t u a i s i n t e r e s s a d o s a u s e n t e s ,
i n c e r t o s e d e s c o n h e c i d o s , bem como s e u s r e s p e c t i v o s c ô n j u g e s , se
c a s a d o s f o r e m , CITADOS, p a r a q u e r e n d o re s p o n d e re m aos t e r m o s
da
p r e s e n t e a ç ã o , a c o m p a n h á - l a a t é f i n a l , sob pena de REVELIA, c i e j i
t i f i c a d o s de que não s e n d o c o n t e s t a d a a a ç a o , no p r a z o de 15 d i ­
a s , c o n t a d o s da i n t i m a ç ã o do d e s p a c h o que d e c l a r a r j u s t i f i c a d a a
p o s s e , p re s u m i r - s e - ã o a c e i t o s como v e r d a d e i r o s os f a t o s a r t i c u l j s
dos p e l o s r e q u e r e n t e s ( a r t . 285 e 319 do C . P . C . ) , f i c a n d o
por
o u t r o l a d o i n t i m a d o s -dos de m a is p r a z o s e t e r m o s p r o c e s s u a i s ( a r t
9 4 2 , I I § 19 CPC) , bem como p a r a i n t e r v i r e m na a u d i ê n c i a r e f e r i ­
d a . P a s s a d o n e s t a c o m a rc a de S a n t a C r u z do R i o P a r d o , aos 06 de
s e t e m b r o / 1 9 8 5 . Eu, M a rc o A n t o n i o L u i z , E s c r e v e n t e A u t o r i z a d o , es^
c re v i.
PEDRO DE ALCANTARA LUST0SA GOULART
J U I Z DE DIREITO
__________________
S an ta Cruz do Rio Pardo, 8 de setembro de 1985
DEBATE
COMO SE PEGA UM JAU
MAQUINAS SUZUKI s / f l .
Çjl£. c .
n°
?6.6oq.7?l/0001->?
Ofl ftSSCMBL l I ' CCRflL EX T R f l ÜR OI N A Bl n .
it f . A l t &C 1 . 9 b > *
RCflLI-
Aos 31 ( t r i n t a e u e ) d i e a do a ã s de e e i o de 1985
à s l ü i ü ü h o r b s , n a a e d e s o c i a l è Hua J o e á Z e c y
r s , 2 2 3 1 em L e n t a C r u z do R i o P a r d o , E s t a d o de
Sao P a u l o , r e u n i r a m - s e se A s s e a b l á i a C e r e l Ex­
t r a o r d i n á r i a os a c i o n i s t a a r e p r e s e n t a n d o e t o t a l i d e u e do c a p i t a l a o c l e l , c o n f o rm a e e e i n a t u r a e c o n s t a n t e s d o " L i v r o de R e g i s t r o de P r e s e j }
çe d e A c i o n i a t a a " , s e n d o d i e p e n e e d e a p u b l i c a ­
ç ã o de E d i t e i a de C o n v o c a ç ã o , n o a t e r m o s da f a
c u l d e d e c o n t i d a n o § 4iC do a r t i g o 1 2 4
de
le i
6 4 0 4 / 7 6 . C o m p o s t a a musa d os t r a b a l h o s , m e d l e j i
t o e l e i ç ã o do K I C H I Y C S H I SUZ UKI p a r a P r e s i d e n ­
t e e ZILLC S U Z U K I, p a r a S e c r e t á r i o , in f o r m o u o
S r * P r e s i d e n t e i.ue a p r e s e n t e a s s e m b l á l a t i n h a
por e x c lu s iv a fin a lid a d p a r e - r a t if ic a ç ã o
da
d e c i s ã o a p r o v a d a nc aGO/ AGE Ue 3 0 de a b r i l
p*
p a s s a d o , r e l a t i v a a o s h o n u r á r i o e de D i r e t o r i a t
A preciada a m a t á r i a , re s u lta ra m aprovados
oe
h o n o r á r i o s oo D i r e t o r i a p a r a o e x e r c í c i o de 1985,
e s t a b e l e c i d ca e n H$ 1 4 . 1 0 0 . 0 0 0 ( Q u a t o r z e M l l h ã e e
e Cem M i l C r u z e i r o s ) p a r a o p e r í o d o de t a n e i r o
a m a i o e 25 3 8 . C U C . 0 0 0 ( T r i n t a e O i t o M i l h l S e a de
C r u z e i r o s ) p a r a o p e r í o d o de J u n h o e d e z e m b r o ,
c u ja v erb a menaa1 g l o b a l s e rá d i s t r i b u í d a , i n ­
d i v i d u a l m e n t e , m o d i a n t o a t o da p r ó p r i a D i r e t o ­
r i a a a e r t o m a d o em r e u n i ã o , da q u a l eb l a v r a ­
r á a o t a p r ó p r i a . E s g o t a d a a Or d e m d o D i a ,
os
t r a b a lh o s foram e n c e r ra d o s , tendo s id o
lid a ,
aprovada e a s s in a d a a p ru s e n te A ta . Santa Cruz
do R i o P a r d o , 3 1 do m e i o de 1 9 8 5 . ( a . a . ) K l CHI
Y L 5 H I S U Z U K I - P r e s i d e n t e » Z I L L 0 SUZUKI - S e c r e
t á r i o . A c lo n iü ta ü P r e s e n t e s » K ic h ly o s h i S uzuki,
T e r u i c h i S u z u k i , Shõzo S u z u k i , Z i l l c S u z u k i , K £
zu h iko S u z u k i, T q p ízg s h i r a i e h i , Y o i t i S u z u k i,
Henry Kaoru S u z u k i , D ln e h C am arinha Q u e ir ó z ,S £
g i y u Guekumfa, Y o s h i n i f oe kee at t/ s, A u r o r u m a r u j a
B r e n d i n i , A m a e llia M a r t in s R i b e i r o , Adauto
e
Laurindo P e g o re r, C afu u ira B r e e íli e L t d a . , re ­
p r e s e n ta d a n e a to a t o p e lo s eeus d i r e t o r e s . J o ­
eá G a b r i e l U o t e l h o , João P e d r o , João
V a lá rlo
L a d e ir a , C Íc ero R ib u iro , c ô lio Fernandes,
Os­
v a ld o C i e c o m l n l , A t í l i o G ozzo, U t e c í l i o A nto­
n i o F i g u e i r a , L e u o l d o A d o r n o da S i l v a ,
M ário
F i g u e i r a , Joaá Eduardo P. C e t a l a n o . Declaram os
q u e a p r e s e n t e é c ó p i a f i e l de A t a
tra n s c rita
no l i v r o p r ó p r i o . n i C H I Y L S H I SUZUKI - P r o e l d e n
t e » Z I L L C SUZUKI - S e c r e t á r i o . JUCESP - L C R T I re g ie D^L - C e r t i f i c o q ue e s t e d o c u m e n t o f o i
de
i r a d o s o b n - 9 6 . 4 9 0 o n d a t a d e 19 do J u l h o
1 98 5 * e s t a m p a d o s m e c a n i c a m e n t e . R u b e n s A b u t a r a
- S e cretário G eral.
'
r *
4t
' ' \NT6TA
SOI
SAN71STA
variedades -7-
O rio P ira cica b a , anos atrás, p o de r-se-ia ch a m á -lo
de
piscoso. N ele então se pegava a
m a io ria dos peixes nobres da Ba­
c ia do P ra ta , com exceção
do
pacu-guaçu, incapaz de vencer os
obstáculos que se lhe o fe re c ia m
à subida, na piracem a.
A tem pos passados
pega­
va-se peixe a té no s alto que en­
fe ita a cidade de Sud
M in uci.
Não ra ro podia-se ver e n tre
os
pedrouços e as águas re v o lta s do
salto, pintados, algum as p ira c a n jubas e o re lu z e n te dourado.
Com o ad ven to das indús­
tria s rib e irin h a s , as usinas de açu ca r, o v in h o to à socapa a tir a ­
do ao m an an cial, o rio em pobre­
ceu-se, os peixes desapareceram ,
o rio en feiou-se.
A nte s que essa tra g é d ia ecológ ica ocorresse, no lim ia r de­
la, um beira corgo de lá, cham a­
do M ilic o , s itia n te às m argens do
rio , m ais pescador que o fam oso
A ugusto Negrão (C o ru jã o para os
íntim os), fo ra in fo rm a d o de
que
um jaú andava dando
sopa
na
pa rte do rio que fa z ia fundo na
sua propriedade.
O peixe, segundo c o m e n tá ­
rio s, tin h a m ora dia no poção, es­
tr e it o mas fundo, logo abaixo da
casa de Seu M ilic o . A li ele anda
va pintan do e bordando: ora a r­
rastava um pescador à b e ira
do
poço, ob rig and o-o a la rg a r a linhada; ou tra s vezes a b ria anzóis
de aço norueguês de fin a fe itu ra
e quejandas e strep olias.
Um dia o c ab oclo resolveu
dar cabo do jaú, pegá-lo, e s c la re ­
cer a lenda.
As linhas de na ilo n com e­
çaram a p in ta r no pedaço. C om ­
prou um c a rre te i alem ão,
cem
m etros, duzentos m ilím e tro s
de
espessura. A chou no fundo
dum
a rm á rio um anzol Sobey, grande,
em voga na época. R e tiro u
da
borda de um pneu um cabo
de
aço, fazendo com e le o encastoo
do anzol; in tro d u z iu
na
linha
chum bada de q u a tro c e n to s
g ra ­
mas, s u fic ie n te para c o n te r o an­
zol no fundo das águas.
Nesta a ltu ra
Seu
M ilic o
disse de si para consigo:
— Hoje eu ensino esse cor^
no!!!
Tão logo escureceu
apa­
nhou a tra lh a e cham ou um cea-
Lucro
certo
em
qualquer
situação.
JA C IN T O O . TO R R A
T É A tfÉ
rensezinho de nome A z a ria s , que
c ria v a , ambos p a rtin d o para o po
ção.
Chegando à barranca a r r i­
ou a tra lh a , c o rto u um bom pe­
daço de cora ção para isca,
en­
volveu com e le o anzol,
soltou
uns c in qü enta m e tro s de
linha,
arrum an do-a no chão de ta l a rte
que pudesse a rre m e tê -la bem lon
ge, sem d ific u ld a d e s .
Com a m ão esquerda
se­
gurou p a rte da lin h a , com a d i­
r e ita g iro u o an zo l, com
toda
fo rç a , para s o ltá -lo depois.
— C uidado com a cabeça
A za ria s. — O m oleque escondeuse por de trá s de um a estaca.
A
lin h a desenhou uma h ip é rbole e
sumiu na escuridão.
D u ra n te um tem pão dana­
do nada to c a ra na linha , o que
causava espécie, dado que o pon­
to tin h a ta n ta fam a.
Depois de uma hora
ou
m ais de pescaria, quando Seu M ilic o já pensava em re c o lh e r a l i ­
nha, fis c a liz a r a isca, recebe um
trem en do de um puxão, coisa de
louco com o ele d iz ia .
A to con tín u o Seu
M ilic o
m ete uma fisgada daquelas.
— A z a ria s cabra da peste,
liga a la n te rn a , a lu m ia , o
bicho
ta na linha, fe rra d o .
E vai prá lá, e vem prá
cá, algum as
vezes xingando o
peixe, o u tra s o cearensezinno.
— A lu m ia o peixe, pra ga’
Se ele escapar você
v o lta prô
n o rte , tra n q u e ira '
O pobre do m enino não sa
bia o que fa z e r com a la n te rn a .
— Apaga a la n te rn a nojen­
to , que o peixe vê a lu z escapa'
— Sim
— A lu m ia de novo.
O m oleque acendeu a la n ­
te rn a , g rita n d o in c o n tin e n ti:
— C h i, Seu M ilic o ! O se­
nhor pegou o c a c h o rro do
Nho
S irva, da cha cra p u ta banda
do
rio !...
É que quando Seu
M ilic o
g irou a linha para a tir á - la , fê -lo
com ta n ta fo rç a que o a n zo l is­
cado com o co ra ç ã o fo i
te r do
o u tro lado do rio , pegando
um
cão f ila que la fa z ia guarda.
DR. JOSE ROBERTO VUOLO
CRM
GINECOLOGIA - OBSTCTRICTA - ULTRASS0N0GRAFIA
DH JORGE ROSA DE OLIVEIRA
CRM 30841
PEDIATRIA - PUERICULTURA
DR. WALTER HENARES F
CRM 35573
CAR 0I0L0G IA - ERG0METRIA
DR. OTACÍLIO PARRAS ASSIS
CRM 31771
ORTOPEDIA - DOENÇAS REUMÁTICAS
ATENDE-SE COM HORA MARCADA
Rua Saldanha Marinho, 555 - FONE 72-2377- SCRPARDO
O FE R TA S D A SEM ANA
B is c o ito C rean C ra k e r: Cr$ 3.300
Sabão Orno pc. 600 g r.: 0 $ 4.280
Toddy v id ro 400 g r.: Cr$ 4.950
SUPERMERCADO PEGORER
TEM M A N IA DE VENDER MAIS BARATO
Praça Dep. Leôm das C a m arin ha , 381 - TELEFONE 72-2100 - Santa C ru z do R io Pardo - SP
POR TRAS DESSA MARCA ESTA 0 NOME CAMARINHA
COM MAIS DE 30 ANOS NO RAMO DE CONSTRUÇÕES
POR TODA A REGIÃO E NORTE DO PARANA.
CAMARSIHA
EKEJUWU C0W8O0 E Q T itÇ tS LIO*.
-
A N O 8 -------
ESPORTE
N ° 246
H A R 0 L 0 0 DE A N D R A D E
S A N T A C R U Z DO RIO P A R D O ,
8 DE SETEM BRO DE 1985
AMIGO CAMIONEIRO
A CAMINHÕES
Calotas3 sofã-cama, para-choques3 cortinas3 chinil
para-barros e equipamentos em geral para
caminhao
voce encontra na
AEESSMOS CONESSA U M .
Rod.
HOJE TEM AMADOR
Em v is ta do fe ria d o
na­
c io n a l de 7 de S e te m b ro , o c e r ­
ta m e am a d o r de Santa C ru z
do
R io P ardo te v e dois jogos
on­
te m , no "L e ô n id a s
C a m a rin h a ".
O S uzuki nào
conseguiu
passar pela e q uipe da Sobar,
e
o b te v e novo e m p a te na
tabeJa,
pela c o n ta g e m m ín im a .
C h in a ,
co b ra n d o p ê n a lti, fe z
o
te n to
do v e rd ã o , e n q u a n to J o a ri
des­
c o n to u pa ra a S obar.
A p a rtid a
não chegou a te r m in a r , pois os
jo ga dore s da Sobar p ra tic a m e n te
im p e d iu o S uzuki de c o b ra r uma
p e n a lid a d e a ssina lad a p e lo
á r b i­
tr o , e o caso a g o ra deve ir para
ju lg a m e n to na L ig a M u n ic ip a l.
O S uzuki jogou c o m : A d e ­
m ir , O liv e ir a (H e lin h o ),
V a ld ir,
F ern a n d o e S a lva d o r, N ilto n , Z e z in h o e C h in a , O c im a r,
N iv a ld o
e Nando. A Sobar jo go u
com :
M a rq u in h o , N a ta l, L a tã o ,
Z in h o
e J o à o z in h o , D a n o , J o a ri e
Luc io ; C a rlin h o s , Z e z in h o e Sabiá.
Na o u tra p a rtid a do a m a ­
d o r, a e q uipe do J a b u ti d ? rro to u
a À gua das P edras por 3 a
2,
go ls de B ra z , R ô m u lo (2) pa ra o
ja b u t i e N e ls in h o e C id o C a ch o e i
ra (c o n tra ) pa ra o E C A P .
O Ja­
b u ti fo rm o u c o m : Dagô, N e ls in h o ,
M irã o , M a n a n o e B e to . C a c h o e i­
ra , M a rtin s e B ra z ,
M a rte lo z o ,
R o m u lo e G ibã o (B e th ). A E C A P
perdeu c o m : X é, P a u lin h o
( X ia pa). M iro , A u ri e P elé,
N e lsin ho
(Z in h o ), N om e A b e la rd o , P e d rinho, D o n iz e tte e N ils in h o .
A renda da rodada som ou
LABORATORIO DE PATOLOGIA CLINICA
DR. MÁRCIO BERTIN
T E L E F O N E 72-1222 - R A M A L
32 -
JUNTO AO POSTO P A I OMA
TEM TUDO
C o m é rc io de jó ia s em ou ro 18k - a lia n ç a s de p é ro la e b rilh a n te ,
anéis, b rin c o s e p ing ente s, pu lse iras e c o rre n te s .
R E LÓ G IO S : O r ie n t, C itiz e n , C h a m p io n , M ondaine, T echnos, C a sio
V A R IA D O S M O D ELO S DE D E S P E R TA D O R E S
V ID E O G A M E C C E E C A R T U C H O S ...
B R IN Q U E D O S E S T R E L A , B A N D E IR A N T E S , E L K A , M A R IT E L ,
V IR , G R A S L L IT E , G U L L IV E R , C O L U N A , L ID IC E , H E R IN G , ETC.
A R T IG O S P A R A PRESENTES EM G E R A L
AURÉLIO ALVARES
N-embro da Sociedade B r a s ile ir a
de A n á lis e s C lín ic a s
km.
COMERCIAL ITAMACAY
SANTA CASA DE MISERICÓRDIA —
Té cnico de L a b o ra tó rio
B in ó cu lo s, ba rb e a d o r, m áquina fo to g r á fic a , c a ix a m úsica, secado­
res pa ra c a b e lo , c a lc u la d o ra , v io lã o , p a n d e iro , c a v e ta s ,
c in ta s ,
c a rte ira s , isq u e iro s, e tc . A rtig o s pa ra p e s c a ria e p a p e la ria
e
tu d o para c o s tu ra s .
G rande V ariedades e m a io r estoque
para
bem s e rv i-lo . M E LH O R C R E D IÁ R IO D A C ID A D E E R E G IÃ O ...
P ro d u to s: C o lo re x , D u ra le x , T ra m o n tin a , M u n d ia l e C im o
Rua C o n s e lh e iro D antas, 502 - S anta C ru z do R io Pardo
33 - S C R P A R D O - SP.
Jogos Regionais
Faltou jornal?
Disque: 7 2 - 2 3 5 8
A E L E T R O E L E T R Ô N IC A V ID E O LE Y S E R
V E N H A C A M IN H A R
Cr$ 897.000.
H o je à ta rd e o
cam peo­
n a to am a do r de S anta C ru z te rá
p ro s s e g u im e n to com os
jogos
e n tre S uperm ercados São Sebas­
tiã o e V a lm e t, e C ru z e iro e Sod re lie n s e
Ip a u ç u -B a u ru ,
0 Comite de Jogos Aber­
tos do Interior, através
da
Coordenadoria de
Cerimonial,
esta preparando cerca de 6.800
pessoas que participarao de ce
rimonia de abertura no próximo
dia 2 de outubro, às
16h30,
quando terá inicio a comemora­
ção do Jubileu de Ouro dos Jo­
gos Abertos do Interior, na cú
dade de Santo André. A cerimô­
nia, que tera duraçao aproxima
da de quatro horas, está divi­
dida em três partes:
saudaçao
às autoridades e publico, o ce
rimonial propriamente
dito,
com hasteamento de bandeiras,
desfile e tocha, e, finalmente,
a homenagem para os participan
tes.
A B R E SUAS P O R T A S P A R A VO CÊ.
C O N O S C O NO M U N D O M A R A V IL H O S O D A E L E T R Ô N IC A .
0 desfile será
aberto
com evolução de 600 alunos da
FEFISA Faculdade de
Educaçao
Física de Santo André, cujo te
or está sendo mantido em sigi­
lo e foi criado pelos profess£
res da cadeira de
ginástica.
Em seguida será feita a apre­
sentação de três mil alunos da
pré-escola municipal, que mos­
trarão coreografia criada pela
professora Nilza Monte Garcia
e de 700 alunos do 19
e
29
graus, de 12 a 15 anos, que £a
rao evolução de ginástica rit­
ma criada pelos
professores
Wladimir Lunardi e Edgar Romanik, trabalhada sobre
música
de ritmo marcado.
G K t V t DOS B A N C Á R IO S
Os 700 m il ba ncá rios do B ra s il estão em cam panha
s a la ria l.
A ssim com o todos assalariados do país, os ba ncá rios
vêm
e n fre n ta n d o sérias d ific u ld a d e s . Seus s a lá rio s vêm s o fre n d o
b ru ta l
a c h a ta m e n to , a tin g in d o níve is in s u p o rtá v e is , em conseqüência
das
p o lític a s s a la ria is a té e n tã o vig en te s.
D ia n te disso, a c a te g o ria está re iv in d ic a n d o , ju n to aos bancá­
rio s , o se g u in te :
1 - In c o rp o ra ç ã o ao s a lá rio dos 2 5 % do a d ia n ta m e n to con ce­
did o em J u lh o /A g o s to .
2 - R e aju stes trim e s tra is ;
3 - A bono p ro d u tiv id a d e de 10%;
4 - E s ta b ilid a d e no em prego.
Na p ró x im a te r ç a - fe ir a , d ia 10, às 20 horas, a c a te g o ria re a ­
liz a rá nova asse m bléia , onde se d e c id irá sobre a p a ra lis a ç ã o
das
a tiv id a d e s nos dias I I , 12 e 13 do c o rre n te .
Os b a n cá rio s de Santa C ru z pedem a to d a população que co­
la b o re co m sua cam panha, com preendendo e apoiando sua r e iv in d i­
cação.
(a) - B A N C Á R IO S S A N TA C R U ZE N S E S
C O N H E Ç A NOSSOS SERVIÇO S T É C N IC O S EM ;
M ic ro -c o m p u ta d o r, v id e o K 7, v id e o -g a m e s, a p are lho s e le tro m é d ic o s , te le fo n e s sem
ras, brinq ued os e le trô n ic o s , a p are lho s de som , t o c a - fita s , rá d io s A M e F M , e n fim ,
trô n ic o s em g e ra l.
fio , c a lc u la d o ­
ap are lho s e le ­
ELETRO ELETRÔNICA VIDEOLEYSER
E S P E R A M O S POR VO C Ê N O S E G U IN T E E N D E R Ê Ç O :
R U A Q U IN T IN O B O C A IÚ V A ,
1
165-A - S A N T A C R U Z DO R IO P A R D O - SP. -
DR.
flIL ò O N
R O D R IG U E Ô
ADVOGADO
C ÍV E L , C R IM IN A L , T R A B A L H IS T A , P R E C A T Ó R IA S ,
PROCESSOS NOS T R IB U N A IS .
— C A P IT A L E A B C D —
R U A M A R T IM T E N Ó R IO , 76 - 29 andar - c j. 23 - LA P A
C E P : 05074 - SAO P A U L O - SP TELEFO N ES: 260-6178
265-6160 (residên cia )
o AUTO POSTO KAFE
RESTAURANTE E LANCHONETE
•
<
«1
• •
R O D O V IA IP A U Ç U - B A U R U - K M . 25
S A N T A C R U Z DO RIO P A R D O - SP. -