Teste de Hipóteses
VÍCTOR HUGO LACHOS DÁVILA
Teste De Hipóteses.
Exemplo 1. Considere que uma industria compra de um certo
fabricante, pinos cuja resistência média à ruptura é especificada
em 60 kgf (valor nominal da especificação). Em um determinado
dia, a indústria recebeu um grande lote de pinos e a equipe
técnica da industria deseja verificar se o lote atende as
especificações.
H0: O lote atende as especificações
H1: O lote não atende as especificações
(Hipóteses nula)
(Hipóteses alternativa)
Seja a v.a X : resistência à ruptura
X~N(; 25)
H0:  = 60
H1:  ≠ 60
(Hipóteses simples)
(Hipóteses Composta bilateral)
2
Definição: Uma hipóteses estatística é uma afirmação ou conjetura
sobre o parâmetro, ou parâmetros, da distribuição de probabilidades
de uma característica, X, da população ou de uma v.a.
Definição: Um teste de uma hipóteses estatística é o procedimento
ou regra de decisão que nos possibilita decidir por H0 ou Ha, com
base a informação contida na amostra.
Suponha que a equipe técnica da indústria tenha decidido retirar uma amostra
aleatória de tamanho n=16, do lote recebido, medir a resistência de cada pino
e calcular a resistência média X (estimador de )
 25 
X ~ N  , 
 16 
Para quais valores de X a equipe técnica deve rejeitar Ho e
portanto não aceitar o lote?
3
Definição: Região crítica (Rc) é o conjunto de valores assumidos pela
variável aleatória ou estatística de teste para os quais a hipótese
nula é rejeitada.
Se o lote está fora de especificação , isto é , H1:≠60, espera-se
que a média amostral seja inferior ou superior a 60 kgf
Suponha que equipe técnica tenha decidido adotar a seguinte
regra:rejeitar Ho se X for maior que 62.5 kgf e ou menor que 57.5
kgf.
Rc  X  62,5 ou X  57,5
Região de rejeição de Ho.
Rc  Ra  57,5  X  62,4
Região de aceitação de Ho.
4
Procedimento (teste)
Se x  Rc  Rejeita - se H 0
Se x  Rc  Aceita - se H 0
5
Tipos de Erros
Erro tipo I: Rejeitar H0 quando de fato H0 é verdadeiro.
Erro tipo II: Não rejeitamos H0 quando de fato H0 é falsa.
Exemplo 2: Considere o exemplo 1.
H0: Aceitar o lote
H1: Não aceitar o lote
Erro tipo I: Não aceitar o lote sendo que ela está dentro das
especificações.
Erro tipo II:Aceitar o lote sendo que ela está fora das
especificações.
Situação
Decisão
Ho verdadeira
Ho falsa
Não rejeitar Ho
Rejeitar Ho
Decisção correta
Erro I
Erro II
Decisão correta
6
P(Erro tipo I)= (nível de significância)
  P(Rejeitar H 0 | H 0 verdadeira)
P( Erro II )    P( Não rejeitar H 0 | H 0 falso).
1    P(Rejeitar| H 0 é falso).
Poder do teste
Exemplo 3: Considerando as hipóteses do exemplo 1: H0:  = 60 contra
H1:  ≠ 60.
  PX  62,5 ou X  57,5 | H 0 :   60
 Sob H 0 , X ~ N (60,25 / 16).
  PX  62,5 | H 0 :   60  P X  57,5 | H 0 :   60 
 X  60 57,5  60 
 X  60 62,5  60 
P

P





25 / 16 
25 / 16 
 25 / 16
 25 / 16
PZ  2  PZ  2  0,02275  0,02275  0,0445
7
8
  P(Aceitar H 0 | H1 verdadeiro)  P57,5  X  62,5 | H1 :   60
Para o cálculo de  considerar H1:=63,5. Sob H1,
25 

X ~ N  63,5; .
16 

  P57,5  X  62,5 | H 1 :   63,5  PX  62,5  PX  57,5
 PZ  0,8  PZ  4,8  0,21186  0,00  0,21186.
9
Testes bilaterais e unilaterais
Se a hipótese nula e alternativa de um teste de hipóteses são:
H 0 :   0
H1 :   0
onde o é uma constante conhecida, o teste é chamada de teste
bilateral.
Em muitos problemas tem-se interesse em testar hipótese do tipo:
H 0 :   0
H1 :   0
o teste é chamado de teste unilateral esquerdo. E quando
H 0 :   0
H1 :    0
o teste é chamada de teste unilateral direito.
10
Exemplo 4: Uma região do país é conhecida por ter uma população
obesa. A distribuição de probabilidade do peso dos homens dessa
região entre 20 e 30 anos é normal com média de 90 kg e desvio
padrão de 10 kg. Um endocrinologista propõe um tratamento para
combater a obesidade que consiste de exercícios físicos, dietas e
ingestão de um medicamento. Ele afirma que com seu tratamento o
peso médio da população da faixa em estudo diminuirá num período
de três meses.
Neste caso as hipóteses que deverão ser testados são:
H 0 :   90
H 1 :   90
onde  é a média dos pesos do homens em estudo após o
tratamento.
11
Exemplo 5: Um fabricante de uma certa peça afirma que o tempo
médio de vida das peças produzidas é de 1000 horas. Suponha que os
engenheiros de produção têm interesse em verificar se a modificação
do processo de fabricação aumenta a duração das peças
H 0 :   1000
H 1 :   1000
sendo  o tempo médio das peças produzidas pelo novo processo.
12
Procedimento básico de teste de hipóteses
O procedimento básico de teste de hipóteses relativo ao parâmetro 
de uma população, será decomposto em 4 passos:
(i) Definição as hipóteses:
H 0 :  0
H1 :    0 ou    0 ou    0
(ii) Identificação
distribuição.
da estatística do teste e caracterização da sua
(iii) Definição da regra de decisão, com a especificação do nível de
significância do teste.
(iv) Cálculo da estatística de teste e tomada de decisão.
13
Teste de hipóteses para uma média populacional
Considere uma amostra aleatória de tamanho n de uma população
normal com média  (desconhecida) e variância 2(conhecida)
Inicialmente, considera-se o caso do teste unilateral esquerdo.
Suponha que tem-se interesse em verificar as seguintes hipóteses:
(i )
H 0 :   0
H1 :   0
(ii) A estatística do teste é a média amostral X . Se população é
normal (ou se amostra é grande n  30, mesmo que a população não é
2
normal) a distribuição de X é N  ,  / n e a variável aleatória sob
H0


X  0
Z
~ N (0,1)

n
14
(iii) É razoável, rejeitar H0 em favor de H1, se a média amostral X
é demasiado pequena em relação 0. A região crítica, então poderia
ser obtido, selecionando um k da média amostral, de maneira que
Rc={ X  k } onde k é tal que P(X  k | H0 :   0 ) =. Ou seja sob H0
 X  0 k  0 
k  0 

  P z 
P

  
/ n

/ n / n
k  0

 z  k   0  z  


n
n

 
 Rc   X   0  z 

n

(iv) Conclusão: se

 
x  Rc   X   0  z 
,
n

rejeita-se H0 em caso contrário
não se rejeita H0.
15
Método alternativo
Um método alternativo prático é trabalhar diretamente na escala Z
(i ) H 0 :    0 contra H 1 :    0
(ii) A estatística de teste
X  0
Z
~ N (0,1)

sob H 0
n
(iii) A região crítica para um nível de significância  fixado
Rc  z  R; Z  z 
iv) se z  Rc  Z  z  , rejeitase H0 em caso contrário não
se rejeita H0.
obs

z
16
Exemplo
Um comprador de tijolos acha que a qualidade dos tijolos está
diminuindo. De experiências anteriores, considera-se a resistência
média ao desmoronamento de tais tijolos é igual a 200 kg, com um
desvio padrão de 10 kg. Uma amostra de 100 tijolos, escolhidos ao
acaso, forneceu uma média de 195 kg. Ao nível de significância de
5%, pode-se afirmar que a resistência média ao desmoronamento
diminuiu?
(i ) As hipóteses de interesse são :
H 0 :   200 Kg
H 1 :   200 Kg
(ii) A estatística do teste é a média amostral X . Já que n=100  30,
100 

N
200
,

tem-se que sob H0 X ~ 
100  .
(iii) A região crítica, então poderia ser obtido, selecionando um k da
média amostral, de maneira que Rc={ X  k } onde k é tal que
P(X  k | H0 :   0 ) ==0,05. Ou seja sob H0
17
 X  200
k  200 
k  200 

  P z 

P
    0,05  k  200  1,64  k  198,36
1 

 10 / 100 10 / 100 
 Rc  X  198,36
(iv) Do enunciado tem-se x  195  Rc  X  198,36, rejeita-se H0 ao
nível de 5% de significância.
18
Método alternativo
(i ) H 0 :   200 contra H 1 :   200
(ii) A estatística de teste
Z
X  200
~ N (0,1)

sob H 0
n
(iii) A região crítica para um nível de significância =0,05 fixado
Rc  z  R; R  1,64
iv) Do enunciado temos:
z obs 
195  200
 5  R c
10
100
 rejeita-se H0. ao nível de
5% de significância.
19
Procedimento Geral
A seguir é apresentado o procedimento geral de teste de hipóteses
procedimento
para uma média populacional considerando o
alternativo descrito acima.
(i )
H 0 :    0 (ou   0 ) H 0 :    0 (ou   0 ) H 0 :    0
H :  
10
H :  
10
H :  
10
U . Esquerdo
U .Direito
Bilateral
(ii) A estatística de teste
(a) Quando a variância e conhecida
Z
X  0

n
~
N (0,1)
sob H 0
20
(b) Quando a variância é desconhecida e amostra pequenas
X  0
T
~ t (n  1)
S
sob H 0
n
(iii) A região crítica para um nível de significância  fixado
Rc( Z )  z  R; Z  c R ( Z )  z  R; Z  c R ( Z )  z  R; Z  c
c
c
Rc(T )  z  T ; T  c Rc(T )  z  T ; T  c R (T )  z  T ; T  c
c
(iv) Se a ETobs RC., rejeita-se Ho em caso contrário não se rejeita H0.
21
Exemplo
Os registros dos últimos anos de um colégio atestam para calouros
admitidos uma nota média 115 (teste vocacional). Para testar a
hipóteses de que a média de uma nova turma é a mesma das
turmas anteriores, retirou-se, ao acaso, uma amostra de 20 notas,
obtendo-se média 118 desvio padrão 20. Use =0,05
Supondo que as notas dos novos calouros tem distribuição
normal com média  e desvio padrão 
(i ) As hipóteses de interesse são :
H 0 :   115
H 1 :   115
(ii) A estatística de teste
X  115
T
~ t (n  1)
S
sob H 0
n
22
(iii) A região crítica para um nível de significância =0,05 fixado
Rc  z  T ; T  2,093
118  115
iv) Do enunciado temos: T  20
obs
 0,67  Rc  não rejeita-se H0.
20
ao nível de 5% de significância.
23
Teste de hipóteses para uma proporção populacional
O procedimento para os testes de hipóteses para proporção
populacional é basicamente igual ao procedimento para o teste para
uma média populacional. Considere o problema de testar a hipótese
que a proporção de sucessos de um ensaio de Bernoulli é igual a
valor especifico, p0. Isto é, testar as seguintes hipóteses:
(i )
H 0 : p  p 0 (ou  p 0 ) H 0 : p  p 0 (ou   0 ) H 0 : p  p 0
H :p p
10
H :p p
10
H :p p
10
U . Esquerdo
U .Direito
Bilateral
(ii) A estatística de teste
Z
pˆ  p o
p 0 (1  p o )
n
~
N (0,1)
sob H 0
24
Exemplo
Um estudo é realizado para determinar a relação entre uma certa
droga e certa anomalia em embriões de frango. Injetou-se 50 ovos
fertilizados com a droga no quarto dia de incubação. No vigésimo dia
de incubação, os embriões foram examinados e 7 apresentaram a
anomalia. Suponha que deseja-se averiguar se a proporção verdadeira
é inferior a 25% com um nível de significância de 0,05.
(i ) As hipóteses de interesse são :
H 0 : p  0, 25
H 1 : p  0, 25
(ii) A estatística de teste
Z
pˆ  0,25
0,25(1  0,25)
50
~
N (0,1)
sob H 0
25
(iii) A região crítica para um nível de significância =0,05 fixado
Rc  z  R; R  1,64
iv) Do enunciado temos n=50,
pˆ 
0,14  0,25
7
 1,7963  Rc
 0,14 : z obs 
025  0,75
50
50

rejeita-se H0. ao nível de 5% de significância.
26
Inferência Para Duas Amostras
População 1
População 2
X 1 ,, X n
  12
X ~ N  1 ,
n




Y1 , , Ym

 m2
Y ~ N   2 ,
m






 12  22 


X  Y ~ N  1   2 ,
n
m 

27
1   2
Teste de hipóteses e intervalo de confiança para
Suponha que X1,,Xn é uma amostral aleatória de tamanho n
de uma população com característica X, que tem distribuição
2
normal com média 1 e variância  1 . Considere que Y1,,Ym é
uma amostra aleatória de tamanho m, de uma população
com característica Y que tem distribuição normal com média
2
2 e variância  2 , alem disso, X e Y são independentes.
Suponha que tem-se interesse em verificar se existe ou não uma
diferença significativa entre as médias populacionais 1 e 2. O
procedimento básico de teste, neste caso é a seguinte:
(i )
H :      (ou   ) H :    (ou  ) H :     
0
1
2
0
0
0
1
2
H :   

H :   

H :   

U . Esquerdo
U .Direito
Bilateral
1
1
2
1
1
2
1
onde  é constante conhecida no caso =0, temos
hipóteses para a igualdade de 2 médias populacionais
1
2
teste de
28
(ii) A estatística de teste
(a) Quando  , e  são conhecidos
2
2
1
2
X Y  
Z
 

n m
2
1
(b) Quando     
2
2
1
2
2
2
~
sob H 0
N (0,1)
2
desconhecidos
X Y  
T
1 1 
S   
n m
~
sob H 0
t ( n  m  2)
2
p
( n  1) S  ( m  1) S
onde S 
nm2
2
2
1
2
2
p
29
Exemplo 1: Estuda-se o conteúdo de nicotina de duas marcas de
cigarros (A e B), obtendo-se os seguintes resultados.
A: 17; 20; 23; 20
B: 18; 20; 21; 22; 24
Admitindo que o conteúdo de nicotinas das duas marcas tem
distribuição normal e que as variâncias populacionais são iguais,
com =0,05, pode-se afirmar que existe alguma diferença
significativa no conteúdo médio de nicotina nas duas marcas?
Sejam X: O conteúdo de nicotina da marca A
X ~ N ( , )
Y: : O conteúdo de nicotina da marca B
Y ~ N ( , )
2
1
1
2
2
2
Nosso interesse é testar as seguintes hipóteses:
(i)
H :  
0
1
H :  
1
1
2
2
H :  0
0
1
2
H :   0
1
1
2
30
Boxplots do Conteúdo de Nicotina por Marca
24
n  4, X  20 S  6
2
23
Conteúdo Nicotina
1
22
m  5, Y  21 S  5
2
2
21
20
19
18
B
Marca
A
17
A estatística de teste é dada por:
(ii)
X Y
T
1 1 
S   
n m
~
sob H 0
t ( n  m  2)
2
p
31
(iii) A região crítica, para =0,05, (parte achurada) representa os
valores correspondente da distribuição t-Student com n+m2=4+5-2=7 graus de liberdade com mostra a figura
Rc  t  t (7); | T | 2,365
32
(iv) Dos dados do exemplo temos:
(n  1) S  (m  1) S
(4  1)(6)  (5  1)5 38
S 


nm2
452
7
2
2
2
1
2
p
Daí temos, que estatística observada ou calculada é:
T 
obs
X Y
20  21

 0,641
38  1 1 
1 1 
S   
  
7  4 5
n m
2
p
Como T  Rc  Não se rejeita H
obs
0
33
Y1 , , Ym
X 1 ,, X n
p (1  p ) 

pˆ ~ N  p ,

2


p (1  p ) 

pˆ ~ N  p ,

n


1
1
2
2
2
1
p (1  p ) p (1  p


pˆ  pˆ ~ N  p  p ,
n
m

1
1
2
1
2
2
2
1
2
2
)


34
Teste de hipóteses para
p p
1
2
Suponha que tem-se duas amostras independentes de tamanhos n
e m suficientemente grandes (n>30 e m>30), de duas populações
Bernoulli, com probabilidades de sucessos p1 e p2 respectivamente.
E sejam X: o número de sucessos na amostra de tamanho n e Y: o
número de sucessos na amostra de tamanho m. Portanto, X~B(n,p1
e Y~ B(m,p2). Há interesse em verificar as seguintes hipóteses
estatística:
(i )
H 0 : p1  p2 (ou  p2 ) H 0 : p1  p2 (ou  p2 ) H 0 : p1  p2
H : p1  p2
1

H : p1  p2
1

H : p1  p2
1

U . Esquerdo
U .Direito
Bilateral
(ii) A estatística de teste
Z
pˆ  pˆ
~ N (0,1)
1 1 
p (1  p )  
n m
1
2
Sob H 0
35
x
y
x  y npˆ  m pˆ
onde pˆ  , pˆ  ; p 

n
m
nm
nm
1
1
2
2
Os passos (iii) e (iv) são equivalentes ao procedimento de teste
para uma média populacional.
Exemplo 3: Dois tipos de solução de polimento estão sendo avaliados
para possível uso em uma operação de polimento na fabricação de
lentes intra-oculares usadas no olho humano depois de uma operação
de catarata. Trezentas lentes foram polidas usando a primeira
solução de polimento e, desse número 253 não tiveram defeitos
induzidos pelo polimento. Outras 300 lentes foram polidas, usando a
segunda solução de polimento sendo 196 lentes consideradas
satisfatórios. Há qualquer razão para acreditar que as duas soluções
diferem? Use =0,01.
36
X: o número de lentes sem defeito das 300 polidas com a 1ª
solução, X~B(300,p1)
Y: o número de lentes sem defeito das 300 polidas com a 2ª
solução Y~B(300,p2).
Nosso interesse é testar as seguintes hipóteses:
H :p p
0
1
H :p p
1
1
2
2
(ii) A estatística de teste
Z
pˆ  pˆ
~ N (0,1)
1 1 
p (1  p )  
n m
1
2
Sob H 0
37
(iii) A região crítica, para =0,01, (parte achurada) representa os
valores correspondente da distribuição norma padrão com
mostra a figura
Rc  t  Z ; | Z | 2,58
(iv) Dos dados do exemplo temos:
253
196
253  196
pˆ 
 0,8433; pˆ 
; n  m  300; p 
 0,7483
300
300
300
pˆ  pˆ
0,8433  0,6533
Z 

 5,36
1 
1 1 
 1
p (1  p )  
0,7483(0,2517)


n m
 300 300 
1
2
1
2
obs
Como Z  Rc  rejeita - se H
obs
0
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Teste de Hipóteses